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Projecto Educativo de Escola
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1 - INTRODUÇÃO
O Projecto Educativo é um instrumento reconhecido na lei e que está no centro das
estratégias da fomentação da autonomia da Escola. Pretende-se que este documento reflicta
a especificidade da própria escola e, simultaneamente, reúna os princípios subjacentes à
identidade da mesma, enquanto espaço de partilha de responsabilidades.
O Projecto Educativo tem como principal finalidade definir princípios orientadores
que promovam o desenvolvimento pessoal e social dos alunos, independentemente da idade
ou do nível de ensino. Neste sentido, a ideia de que a educação e a formação se fazem ao
longo da vida está não só no centro das nossas preocupações, como também é defendido na
Lei de Bases do Sistema Educativo, no artigo 7.º da alínea i: proporcionar a aquisição de
atitudes autónomas, visando a formação de cidadãos civicamente responsáveis e
democraticamente intervenientes na vida comunitária.
O conceito de educação ao longo da vida só pode ser entendido como uma
construção contínua da pessoa humana, dos seus saberes, aptidões, da sua capacidade de
discernir e agir e de fazer opções em liberdade.
Hoje, à Escola compete fazer de si mesma um espaço mais atraente para os alunos e
fornecer-lhes as chaves para uma compreensão das mudanças que se vêm operando e para o
tipo de sociedade para que apontam: a da informação e do conhecimento.
Por isso, o conceito de educação deve evoluir, ultrapassando as fronteiras de espaço
e tempo em que o aluno faz o seu período de escolarização, para dar lugar a um processo de
aprendizagem durante toda a vida, isto é, possibilitando a cada um a capacidade de saber
conduzir a sua vida num mundo onde a rapidez das mudanças se alia ao fenómeno da
globalização, no qual se requer um alto grau de competitividade que, mais do que nunca,
exigirá a disposição para aprender mais e sempre.
A Escola desempenha um papel fundamental no processo de formação de cidadãos
responsáveis, livres e aptos para enfrentarem os desafios da sociedade da informação e do
conhecimento. Os professores, enquanto actores de mudança, têm um papel fundamental
nesse processo, dado que contribuem de modo determinante para a formação de atitudes e
para o sucesso das aprendizagens. Destes espera-se mais do que a simples transmissão de
conhecimentos, cabendo-lhes ensinar a pesquisar e a relacionar entre si informações
diversas.
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Espera-se ainda que despertem a curiosidade, promovam a autonomia e estimulem o
rigor intelectual. Só assim, estarão a criar condições para o “saber aprender a aprender”,
pilar fundamental para uma educação ao longo da vida.
Delinear um Projecto Educativo é traçar uma rota, é saber por e para onde se
caminha, envolvendo toda a comunidade educativa. É no Projecto Educativo que podemos
encontrar a orientação que nos permitirá construir o caminho para atingir de forma
consciente as metas a que nos propomos.
O Decreto – lei de 6/2001 sugere que as metas estabelecidas no Projecto Educativo
de Escola sejam anualmente concretizadas através do Projecto Curricular de Escola, no qual
a escola, dentro dos limites estabelecidos pelo currículo nacional, fará escolhas necessárias a
uma organização e gestão das aprendizagens adequadas ao seu contexto.
Decidimos em conjunto que este Projecto Educativo de Escola terá a duração de
quatro anos, que vai desde 2008 a 2012, bem como as opções curriculares e organizativas
que servirão de suporte para o ano 2008/2009 (Projecto Curricular de Escola), visando o
Sucesso Escolar através da fomentação de um bom Ambiente de Trabalho com foco para
os seguintes parâmetros: Eu e os Outros, Eu e o Espaço e, por fim, Eu e o Conhecimento.
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2 - VALORES E FINALIDADES DA ESCOLA
Tendo em conta que a Educação deve contribuir para o desenvolvimento integral da
pessoa, esta não se centra apenas na aquisição de conhecimentos, mas também no
desenvolvimento de diferentes competências, nomeadamente as que envolvem o sentido
estético e crítico. Assim, aquando da construção deste Projecto Educativo tiveram-se em
conta três pilares do conhecimento, definidos no relatório da Comissão Internacional sobre
Educação para o Século XXI:
■ Aprender a ser, o que pressupõe o desenvolvimento da autonomia, do
discernimento e da responsabilidade pessoal;
■ Aprender a conhecer, o que também significa aprender a aprender, exercitando a
memória, a atenção e o pensamento;
■ Aprender a viver juntos, o que implica compreender o outro, as diferenças e
percepcionar as interdependências.
Ao associar estes pilares do conhecimento estão contemplados neste Projecto
Educativo alguns princípios fundamentais da Lei de Bases do Sistema Educativo, mais
concretamente:
▪ Proporcionar uma formação integrada e harmoniosa a cada aluno, que transmita
uma herança cultural, socialize para uma ordem participativa, criadora e crítica, e
desenvolva as suas capacidades individuais com vista à aquisição de competências que o
habilitem, de forma consciente, a poder construir o seu projecto de vida;
▪ Promover igualdade de oportunidades na construção de uma escola inclusiva;
▪ Fomentar o bem-estar da comunidade escolar através da clarificação dos papéis e
humanização das relações entre os diferentes agentes no processo educativo e de uma maior
consciencialização da sua identidade como um colectivo;
▪ Promover um envolvimento eficaz da família na vida escolar dos seus educandos;
▪ Estabelecer uma relação dinâmica e articulada com os diferentes parceiros sociais,
capaz de responder às necessidades e ensejos da comunidade;
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▪ Proporcionar qualidade nos serviços prestados, respeitando critérios ambientais, de
segurança e combatendo o desperdício.
O Projecto Educativo visa fundamentalmente o envolvimento e a participação de
cada um e de todos na construção de uma Escola que se quer dinâmica, humanizada,
participada/ participante e, sobretudo, inclusiva.
Por razões de cariz operacional, decidiu-se estabelecer três grandes áreas ou
domínios prioritários a saber: eu e os outros; eu e os espaços; eu e o conhecimento.
A escola que pretendemos deve promover o desejo pela descoberta do outro, do
próprio e do espaço físico e organizacional. Esta é a escola que responde a cada um e a
todos, abrindo horizontes para a formação de cidadãos mais conscientes.
Eu e os Outros
A Escola deve ser entendida como um espaço privilegiado de partilha de saberes e de
experiências entre todos os intervenientes da comunidade educativa. Reconhecer, respeitar e
valorizar os diferentes contributos, leva à construção de uma escola onde todos têm o seu
lugar, onde todos são necessários. Entender a escola como espaço de diálogo e de
construção de consensos é fundamental para que ela também possa ser um lugar privilegiado
para a aquisição e desenvolvimento de competências a nível da cidadania.
Dos diferentes intervenientes da comunidade educativa salienta-se a importância que
uma cooperação activa entre a escola e a família pode assumir no percurso escolar dos
alunos ao nível do aproveitamento, da autonomia e no estabelecimento das relações
interpessoais.
Eu e os Espaços
A relação que cada pessoa estabelece com o espaço físico e organizacional em que se
insere é determinante para o desenvolvimento de uma consciência ambiental e para a
compreensão de si mesmo e dos outros. Mais, a consciência das interdependências que se
estabelecem com o espaço que se habita e com os outros que connosco o partilham
determina o modo como nos construímos enquanto seres complexos.
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Viver a escola implica partilhar de forma responsável os espaços físicos e os tempos
lectivos e não lectivos com todos aqueles que aqui estudam ou trabalham.
Desenvolver uma relação afectiva com este espaço permite ao sujeito apropriar-se
dele e, mais facilmente, sentir-se em segurança.
Estar consciente do papel interveniente que cada um desempenha neste espaço,
permite que a organização escola cumpra os objectivos a que se propõe, como entidade
formadora.
Eu e o Conhecimento
É missão da Escola educar e formar alunos, visando o desenvolvimento harmonioso
das suas capacidades intelectuais e físicas, bem como o sentido estético, habilitando-os a
exercer, de forma responsável e empreendedora, a sua cidadania ao serviço do
desenvolvimento da sociedade.
Na Escola que ambicionamos, o processo de ensino-aprendizagem centra-se no aluno
e numa lógica de pesquisa, autonomia e rigor científico. Atingir o Saber pressupõe passar
por diferentes etapas. Numa primeira fase, é essencial trabalhar competências metodológicas
ao nível da recolha, do tratamento e da organização da informação. Numa fase posterior, é
através da interiorização da informação e da sua articulação com as experiências pessoais,
que se geram novos conhecimentos e que se promove a curiosidade intelectual.
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3 - CARACTERIZAÇÃO DO MEIO
“…O desenvolvimento humano constitui
um processo dinâmico de relação com o
meio, em que o indivíduo é influenciado,
mas também influencia o meio em que
vive.”
In Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, p.31.
A Freguesia de Gaula
O Concelho de Santa Cruz é um pequeno município com 81,52 km² de área e 29 721
habitantes (Censos 2001), subdividido em 5 freguesias: Camacha, Caniço, Gaula, Santa
Cruz e Santo António da Serra.
As ilhas Desertas, localizadas a sul da Ilha da Madeira, fazem parte deste município.
O Aeroporto Internacional da Madeira localiza-se, também, no Concelho de Santa Cruz.
O Concelho foi criado em 26 de Junho de 1515, sendo elevado à categoria de cidade
a 2 de Agosto de 1996.
Gaula é, então, uma das cinco freguesias do Concelho, com 7,07 km² de área e 3 092
habitantes (censos 2001). Densidade: 437,3 hab/km². Localiza-se a uma latitude 32.667
(32°40') Norte e a uma longitude 16.81667 (16°49') Oeste, estando a uma altitude de 202
metros. É banhada pelo Oceano Atlântico a sul e tem montanhas a norte. A Freguesia de
Gaula tem vindo a sofrer, nos últimos tempos, um grande desenvolvimento, fruto dos novos
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focos habitacionais. A população divide-se, assim, por dezassete sítios: Pico Norte, Pico Sul,
Achada de cima, Achada de Baixo, Contenda, Farrobo, Levadas, Porto Novo, Lombo,
Lombas, Sítio do Povo, Fazendinha, São João, Aldonça, Furtados, Beatas e Fazenda.
A actividade principal é a agricultura, no entanto, conta também com um núcleo
industrial de conserva de peixe e aviários.
O nome “Gaula” provém de duas novelas de cavalaria da Idade Média: “A Demanda
do Santo Graal” e “O Amadis de Gaula”, inseridas do Ciclo Bretão ou Arturiano.
O nome “Gaula” é o vocábulo francês Gaule que quer significar Gales, a
extremidade sudoeste da Britânia onde se refugiaram os bretões quando, no século VI d. C.,
a sua terra foi invadida pelos anglo-saxões, povos bárbaros europeus de origem germânica.
Daí, os bretões passaram para a Armorica, extremidade nordeste da França, chamada a
Bretanha, donde parece, ter origem as novelas de cavalaria do Ciclo Arturiano.
As mais antigas referências documentais respeitantes à freguesia de Gaula remontam
ao ano de 1509, altura em que o rei D. Manuel I concede a esta localidade a criação da
Capelania de Santa Maria da Luz.
Actualmente, a Freguesia possui duas paróquias com distintos oragos: a paróquia de
Gaula, a sul, com o orago de Nossa Senhora da Luz e a norte, a paróquia da Achada de
Gaula com o orago de Nossa Senhora da Graça.
A festa de Nossa Senhora da Luz, a padroeira da paróquia de Gaula, concelho de
Santa Cruz, decorre no terceiro Domingo do mês de Setembro.
No percurso das levadas podemos constatar, em sítios definidos, uma rede de
fontanários públicos, lavadouros e moinhos de água, elementos arquitectónicos que devem a
sua existência e funcionalidade à abundância de água.
A Freguesia de Gaula, tanto a norte como a sul, possui uma arqueologia industrial
caracterizada pelos moinhos de água.
Integradas na paisagem, as levadas conduzem a água para a sua laboração, estes
engenhos que ocupam o rés – do – chão das moradias, que foram em tempos áureos, as
grandes “indústrias” de moagem do cereal, garantindo o sustento e “ganha pão” do povo de
Gaula.
O povoamento das terras de Gaula foi-se fazendo a gosto daqueles que iam chegando
entre 1450 e 1509. As zonas abrangentes foram as da Ribeira do Porto Novo, as Lajes de
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Baixo e Lombadinha, o Pico da Amoreira, o Cabeço da Fazendinha; o Logo de Gaula, as
Achadas e os sítios do Pico.
Património Histórico e Cultural
Esta freguesia possuía alguns monumentos de valor arquitectónico tais como:
1. A Antiga Igreja Matriz de N.ª SR.ª Da Luz
Depois do terramoto de 1 de Abril de 1848 a matriz foi restaurada dos danos
causados por este cataclismo e sujeita a várias reparações, modificações e ampliações.
Várias obras se seguiram até que a 20 de Setembro de 1964, um pavoroso incêndio acabou
por devorar novamente a igreja, deixando de pé apenas as paredes e a torre construída em
1915. Desta Igreja restou ainda uma cruz em prata oferecida pelo Rei D. Manuel I que
actualmente se encontra no Museu de Arte Sacra do Funchal.
2. O Campo Santo
Antigo chão onde os antepassados eram sepultados.
A partir de 1855, devido à epidemia da cólera – morbus, as inumações foram
proibidas dentro da igreja, passando a ter lugar no adro que nesse tempo era de terra batida e
tinha plantado dois carvalhos seculares. A partir de 1856 as inumações passaram a ser feitas
no Cemitério Municipal do Jogo do Malhão e a partir de 1898 no Cemitério das Beatas.
3. A Capela de S. Brás
Esta capela existiu no lado esquerdo na antiga matriz de Gaula até 1714, ano em que
foi desmantelada e no seu lugar construída a capela de Santo António.
Estava voltada para o ocidente e o seu corpo, em jeito de capela de duas águas, saía
para fora do corpo principal da igreja.
Meio Comunitário
Na Freguesia de Gaula concentram-se algumas instituições e serviços tais como:
Comércio, pequenas Indústrias de Confecção de Vestuário, Oficinas Mecânicas, Correios
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(inseridos no edifício da Junta de Freguesia), Casa do Povo, Centro Cívico, Mercado
Agrícola, Centro de Saúde, Lar da 3ª Idade – Refúgio, Igrejas, Cemitérios, Centro de
Formação, Farmácia, Escola EB1/PE Dr. Clemente Tavares – Achada e a nossa escola, os
Centros Educativos da Apresentação de Maria – Gaula.
A nível cultural, existem alguns núcleos dos quais se destacam: o Clube Desportivo
de Gaula, a Associação de Futebol da Madeira, a Archais – Associação de Arqueologia e
Defesa do Património da Madeira, a Associação Cultural e Recreativa de Gaula Malta do
Furor, os Escoteiros de Gaula, a Tuna “Amadis de Gaula”, o Grupo Folclórico de Gaula,
Grupos Corais e Grupos de Jovens.
Por fim, é de referir os vários espaços de lazer existentes nesta freguesia: Parque
Infantil, Fonte do cabeço do Maio, Miradouro da Bela Vista, Miradouro das fontes, Levada
dos tornos e a Praia das Fontes.
Eventos culturais
Na vertente socio-económica revestem-se de grande importância as manifestações
culturais, desportivas e religiosas, que se repetem anualmente e que contam com forte
adesão da população da freguesia.
Anualmente na Páscoa é feita a visita das insígnias do Espírito Santo às casas de toda
a Freguesia.
Aliado à profunda manifestação de fé e devoção religiosa, o povo criou os festivos
arraiais repletos de música, folclore e comes e bebes. Com a chegada do Verão traz os
enfeites característicos dos arraiais madeirenses sobretudo, por alturas das festas do Senhor
em Agosto e da Senhora da Graça na Achada, e também da Nossa Senhora da Luz,
padroeira da Freguesia, realizada no mês de Setembro. No mesmo mês, a Junta de Freguesia
organiza a festa do aniversário da Freguesia.
Contudo, não são só estas festas que se realizam pela altura do Verão, temos também
a tão conhecida festa de São João realizada em finais de Junho.
A freguesia de Gaula apresenta sempre o corso carnavalesco, trazendo consigo
variadas trupes carnavalescas e também a adesão das escolas do 1º Ciclo.
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4 - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
Das origens à actualidade
Os Centros Educativos da Apresentação de Maria – Gaula, designação actual da
Instituição, funcionaram em tempos como uma pequena escola, que tinha como proprietária
uma professora conhecida entre o povo da freguesia como a “Senhora Mestra”.
Em 1928, a escola encontrava-se encerrada uma vez que a sua proprietária se
encontrava muito doente, altura em que o reverendo Padre João Bettencourt, Pároco da
freguesia de Gaula, havia já manifestado ao Bispo da Diocese do Funchal, D. António
Ribeiro, o desejo de entregar a escola a uma congregação religiosa.
Assim sendo, D. António Ribeiro comunicou à Irmã Trindade, fundadora da
Congregação da Apresentação de Maria na Região Autónoma da Madeira, o desejo do
Reverendo Padre João Bettencourt, que era por sua vez uma das grandes aspirações da Irmã
Trindade, ter uma casa de Irmãs no campo.
Foi no dia 29 de Setembro de 1928 que as Irmãs da Congregação da Apresentação de
Maria tomaram posse da obra e assumiram o compromisso da escola. Esta foi beneficiada
pela Diocese do Funchal, com o nome de “Obra de S. Francisco de Sales”, que naquela
época apoiou muitos outros Estabelecimentos de Ensino na Região.
A escola era um local envolvido por espaços verdes e um ambiente calmo, dando a
sensação de se estar num espaço familiar. O recreio era constituído por duas áreas distintas:
dois campos para jogos e dois espaços cobertos com bancos fixos à parede, para
proporcionar, ao mesmo tempo, descanso e segurança aos alunos.
Com o evoluir dos tempos, a escola sentiu indigência de dar resposta às necessidades
da população, fazendo parte de uma rede de escolas a tempo inteiro. No ano 2002, a escola
sofreu obras de ampliação e melhoramentos internos e externos. Foi
construída, então, uma nova estrutura, capaz de suportar o actual esquema de trabalho:
Escola a Tempo Inteiro (ETI), altura em que começou a funcionar, também, a valência do
Pré-Escolar.
Durante o ano lectivo de 2004/2005 foi alterada a designação de “Externato de São
Francisco de Sales” para “Centros Educativos da Apresentação de Maria -Associação –
Gaula”, devido a razões fiscais.
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A Escola é um edifício de área fechada, com cinco salas de aulas para o 1º-ciclo,
uma biblioteca, um gabinete onde é dado apoio às crianças com necessidades educativas
especiais pela docente especializada, uma sala de informática, espaço onde são realizadas,
também, as reuniões de professores, uma arrecadação, uma cozinha com refeitório, uma
secretaria, um polivalente onde são realizadas as aulas de expressão musical e motora, casa
de banho com oito sanitas para as crianças e três casas de banho para o pessoal docente e
não docente. Existe, ainda, um espaço destinado ao pessoal não docente do 1ºCiclo com uma
casa de banho, duches e cacifos.
No que diz respeito ao Pré-Escolar conta com três salas, uma copa com serviço de
arrecadação, uma sala para reuniões, casas de banho para as crianças e uma casa de banho
para o pessoal referente ao Pré-Escolar.
No exterior existe um pátio coberto na parte dianteira da escola e dois campos
destinados à prática das actividades desportivas, incluindo duas casas de banho, duas pias
exteriores e um bebedouro. Existe, ainda, um parque infantil de piso sintético com
equipamentos lúdicos: um escorrega, dois cavalinhos de mola, a "casinha dos sonhos” e um
conjunto com diferentes funções: escalada, escorrega e túnel.
Comunidade Educativa
Pessoal Docente
Directora Subdirectora
5 Professores titulares de turma 5 Professores de actividades extra-curriculares 5 Educadoras de Infância 1 Professor de Expressão Musical 1 Professor de Cordofones 1 Professor de Expressão Motora 1 Professora de Apoio NEE
Pessoal Não Docente
4 Auxiliares de Acção Educativa 1 Administrativa 1 Cozinheira 1 Empregada de Refeitório
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3 Empregadas de Limpeza 2 Vigilantes
Composição das turmas
A Instituição funciona com duas valências: três turmas do Pré-escolar, a sala dos
Golfinhos, a sala das Joaninhas e a sala das Estrelinhas Mágicas, e cinco turmas do 1º Ciclo.
Horário de Funcionamento
No que diz respeito ao 1.º Ciclo, a escola comporta dois horários de funcionamento
distintos. O horário das aulas curriculares abrange o turno da manhã, que começa às 8h10m
e termina às l3h10m. Relativamente ao horário da tarde, as aulas de enriquecimento
curricular têm início às 13h10m e terminam às 18h10m.
Relativamente ao Pré-Escolar, tem início às 8h00 e termina às 18h10m.
Proposta Religiosa
“Se me curares, hei-de juntar muitas crianças e ensinar-lhes a amarem-te muito”.
Maria Rivier
Intuição, profecia, divina inspiração que Nossa Senhora segredou à pequenina
Marinette, enferma e curada, e que ela veio a concretizar na sua vida e para além dela,
através das suas “filhas”, as Irmãs da Apresentação de Maria.
Os Centros Educativos da Apresentação de Maria – Gaula é uma Instituição
particular Católica que tem como fim último “a Educação das crianças e dos jovens”. Este
foi o carisma deixado por Ana Maria Rivier, fundadora da Congregação. Neste sentido,
procura-se através de práticas pedagógicas e educativas, transmitir os valores do Ideário que
orienta todo o trabalho da comunidade escolar. Desta forma, pretendemos criar um ambiente
de vida e de testemunho cristão que leve à formação integral da pessoa.
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5 - IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS A RESOLVER
“ Não há ventos favoráveis para quem não sabe que direcção tomar”
Provérbio
Os constrangimentos que nos limitam a acção, os recursos de que dispomos, as
metas e prioridades que estabelecemos, que em grande parte são condicionadas pela nossa
realidade, são a marca que nos diferencia de outros contextos educativos, e que dão origem a
um Projecto Educativo que queremos que seja o reflexo da nossa identidade.
Para que o trabalho a desenvolver se enquadre efectivamente na realidade que é a
nossa, e para que a resposta educativa seja a mais eficaz, procurámos, em conselho escolar,
fazer um diagnóstico sério e que fosse o reflexo das verdadeiras necessidades dos alunos,
face aos grandes objectivos educativos nacionais.
A problemática que apresentamos procura ser o retrato, tão fiel quanto possível, da
realidade que estamos a vivenciar, certos de que, com uma acção concertada ao nível do
papel de todos os intervenientes, será possível, a breve trecho, inverter alguns processos, e
introduzir melhorias no funcionamento da escola.
Assim, indo ao encontro dos três pilares definidos no relatório da Comissão
Internacional sobre Educação para o Século XXI, identificamos as seguintes necessidades,
aos níveis:
Aprender a ser
▪ Do desenvolvimento da auto-estima
▪ Da aquisição de conhecimentos importantes para a compreensão do funcionamento
da sociedade e das suas instituições;
▪ Da promoção do auto conhecimento;
▪ Do desenvolvimento das capacidades de comunicação e intervenção.
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Aprender a viver juntos
▪ Da promoção do desenvolvimento da auto-estima, de regras de convivência e do
respeito mútuo que contribuam para a formação de cidadãos autónomos, participativos,
tolerantes e civicamente responsáveis;
▪ Do desenvolvimento dos valores da solidariedade e do respeito pela diferença;
▪ Da promoção de momentos de reflexão sobre a vida da turma, da escola e da
comunidade, bem como os princípios democráticos que orientam o seu funcionamento;
▪ Da aquisição de conhecimentos importantes para a compreensão do funcionamento
da sociedade e das suas instituições.
Aprender a conhecer
▪ Do desenvolvimento a nível da leitura, tanto na compreensão como na fluência da
mesma;
▪ Do desenvolvimento a nível da produção de textos, no que respeita à utilização do
vocabulário que é pobre e pouco diversificado, à pouca diversificação de textos produzido
pelos alunos e à utilização da pontuação;
▪ Do desenvolvimento a nível da ortografia/ caligrafia;
▪ Do desenvolvimento na oralidade;
▪ Do desenvolvimento ao nível da resolução de problemas não rotineiros;
▪ Do desenvolvimento na explicitação de raciocínios;
▪ Do desenvolvimento de estratégias pessoais de resolução de problemas;
▪ Da justificação das suas opiniões e descrever processos utilizados na realização de
actividades.
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6 - OBJECTIVOS/PRIORIDADES DE ACÇÃO
O Projecto Educativo, sendo o documento fundamental da política interna da escola,
tem como finalidade principal apresentar e explicar as linhas orientadoras da sua actividade
educativa.
Apresentam-se quatro linhas orientadoras que irão dar sentido à acção educativa para
os próximos quatro anos:
1- Aumentar o sucesso escolar;
2- Melhorar a qualidade de vida escolar;
3- Dinamizar as relações escola/meio;
4- Inovar e crescer.
Em cada linha orientadora definem-se objectivos próprios.
Para a consecução dos objectivos apresentam-se algumas actividades (no plano de
acção) que, não sendo únicas, serão, pelo menos, um ponto de partida. É sempre útil ter-se
em consideração que o PEE é um processo em construção.
1- Aumentar o sucesso escolar
ENQUADRAMENTO
Todas as decisões tomadas na escola vão, mais tarde ou mais cedo, e de forma
directa ou indirecta influenciar o sucesso escolar. Pretende-se, ao eleger esta linha
orientadora, actuar nos factores que, mais directamente condicionam tal sucesso bem como a
sua qualidade.
OBJECTIVOS
A nível dos alunos
▪ Criar as condições para o desenvolvimento global e harmonioso da personalidade,
mediante a descoberta progressiva de interesses, aptidões e capacidades que proporcionem
uma formação pessoal, na sua dupla dimensão individual e social;
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▪ Melhorar o resultado das aprendizagens escolares dos alunos;
▪ Melhorar o nível cultural e de formação cívica dos alunos;
▪ Promover o gosto pelas aprendizagens e pela procura autónoma dos saberes;
▪ Combater as fracas expectativas dos alunos;
▪ Aumentar o sucesso escolar nas áreas curriculares de Matemática e de Língua
Portuguesa;
▪ Incrementar a participação e responsabilização dos alunos no seu processo de
aprendizagem;
▪ Desenvolver o espírito de autonomia, observação e intervenção no meio;
Ao nível do pessoal docente
▪ Estimular a consciência do papel decisivo de uma cultura de rigor e exigência, com
vista à qualidade da escola na formação/educação dos alunos;
▪ Promover a operacionalização dos Projectos Curriculares de Turma;
▪ Fomentar a diversificação de metodologias no processo de ensino-aprendizagem,
promovendo a aplicação das novas tecnologias da informação e da comunicação na sala de
aula;
▪ Incrementar a concepção e utilização de instrumentos e processos de avaliação
diversificados;
▪ Fomentar a implicação dos alunos no processo de avaliação das aprendizagens,
incrementando e valorizando a auto-avaliação crítica;
▪ Capacitar os alunos para relacionar as diversas áreas do saber numa perspectiva
interdisciplinar;
▪ Contribuir para a formação pessoal e social dos alunos.
Ao nível do pessoal não docente
▪ Consciencializar do papel decisivo que assumem no desenvolvimento de uma
cultura de rigor e exigência, com vista à qualidade do funcionamento da escola.
Ao nível dos pais e encarregados de educação
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▪ Promover o envolvimento e a participação de pais e encarregados de educação nas
actividades desenvolvidas pela escola e incentivar as actividades de iniciativa dos pais e
Encarregados de Educação.
2- Melhorar a qualidade de vida escolar
ENQUADRAMENTO
A construção de um bom contexto físico e psicológico para aprender é um dos
objectivos prioritários da Escola, porque ninguém aprende quando não estão reunidas as
condições mínimas para o seu bem-estar. Ou seja, vamos “trabalhar em segurança, num
sítio agradável, informado e em instalações adequadas”.
OBJECTIVOS
▪ Fomentar o envolvimento da comunidade escolar e educativa no desenvolvimento
de atitudes concertadas de preservação dos espaços interiores e exteriores;
▪ Aumentar a qualidade dos espaços escolares existentes através da sua
requalificação, recuperação/beneficiação;
▪ Fazer da escola um espaço formativo, acolhedor e de bem-estar;
▪ Promover a aplicação do Regulamento Interno;
▪ Consciencializar para o cumprimento das regras e do respeito pelas normas, quer
no espaço da sala de aula, quer fora dela.
3- Dinamizar as relações escola/meio
ENQUADRAMENTO
A educação é uma responsabilidade social. Consequentemente a Escola tem de se
articular com outros órgãos e entidades locais, no sentido de rentabilizar recursos e esforços
que garantam uma melhor e mais eficaz prestação do serviço educativo.
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OBJECTIVOS
▪ Aumentar e promover a cooperação e a articulação entre o meio e a escola;
▪ Formar alunos participativos, conscientes dos seus direitos e deveres e
interventivos na vida da comunidade;
▪ Consciencializar a comunidade educativa e local para a importância do sucesso
educativo;
▪ Promover a visibilidade da escola na comunidade;
▪ Fomentar a revalorização dos valores culturais, locais e regionais.
4- Inovar e crescer
ENQUADRAMENTO
Pretende-se implantar uma prática educativa de inovação e crescimento;
A Escola pode e deve inovar/experimentar em variados domínios;
É ainda desejável que a Escola crie os alicerces para o seu próprio crescimento de
forma sustentada e provavelmente negociada.
OBJECTIVOS
▪ Promover uma cultura de inovação/experimentação visando adaptar as práticas bem
sucedidas ao processo ensino/aprendizagem;
▪ Sensibilizar os vários órgãos e estruturas da Escola para a participação activa em
iniciativas que visem práticas de inovação/experimentação;
▪ Desenvolver valores, atitudes e práticas que contribuam para a formação de
cidadãos conscientes e participativos numa sociedade democrática;
▪ Promover a valorização da escola enquanto principal veículo e motor da educação
nos seus diferentes domínios;
▪ Criar fontes de motivação e inovação para favorecer o sucesso educativo;
▪ Promover os valores de respeito, disciplina e trabalho, fazendo da escola um espaço
de cultura e de preparação para a vida em sociedade;
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▪ Criar projectos com o objectivo de desenvolver hábitos de trabalho e métodos de
estudo.
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7 - PLANO DE ACÇÃO
Este plano de acção, a desenvolver nos próximos quatro anos, através dos Planos de
Actividades Anuais, que congregam iniciativas do Pré-escolar e do 1.º Ciclo, nos diferentes
níveis, procurará alcançar as metas e os objectivos já enunciados.
Com vista à viabilização dos objectivos propostos delineiam-se algumas
actividades/estratégias gerais a desenvolver.
ACTIVIDADES/ESTRATÉGIAS
▪ Recepção aos alunos;
▪ Divulgação do Regulamento Interno a toda a comunidade educativa;
▪ Promoção do debate e reflexão em torno das regras definidas no Regulamento
Interno;
▪ Promoção de aulas de investigação na Biblioteca da escola;
▪ Disponibilização de tempos de apoio indispensáveis aos alunos com Necessidades
Educativas Especiais;
▪ Selecção rigorosa dos alunos para Apoio Educativo;
▪ Promoção de tempos de Apoio Educativo individualizado;
▪ Diversificação das modalidades de Apoio Pedagógico;
▪ Criação de espaços e de situações motivadoras de aprendizagem da Língua
Materna;
▪ Exploração da Internet como fonte de conhecimento;
▪ Apresentação de um discurso motivador e realista por parte dos professores;
▪ Enriquecimento do trabalho pedagógico com materiais didácticos;
▪ Promoção da explicação individual;
▪ Criação de clubes da Matemática e da Língua Portuguesa;
▪ Promoção da pesquisa e da elaboração de cartazes e trabalhos de investigação;
▪ Divulgação dos trabalhos dos alunos em jornais e revistas;
▪ Promoção de concursos internos e concelhios;
▪ Criação de quadros de mérito em cada sala;
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Quadriénio 2008/2012 23
▪ Criação do prémio Matemática e do prémio Língua Portuguesa;
▪ Promoção de acções de formação para os pais;
▪ Promoção de reuniões periódicas de sensibilização para aspectos pedagógicos e
educacionais;
▪ Criação da Semana da Matemática, da Semana da Língua Portuguesa e da Semana
do Estudo do Meio;
▪ Promoção de visitas de estudo e aulas no exterior;
▪ Realização de actividades conducentes à melhoria do saber estar e saber interagir
em grupo;
▪ Dinamização de actividades culturais, desportivas e lúdicas, envolvendo toda a
comunidade;
▪ Dinamização de encontros entre a escola e a família;
▪ Melhoramento da qualidade do processo de aprendizagem-ensino;
▪ Valorização do património cultural, ambiental e económico da região;
▪ Promoção da actualização dos professores e funcionários em áreas essenciais da
sua actividade;
▪ Melhoramento das condições de segurança na escola;
▪ Rentabilização dos recursos materiais;
▪ Optimização do tempo de permanência das turmas na escola;
▪ Valorização da autonomia;
▪ Incentivo à construção dos saberes em função dos ritmos de cada um;
▪ Promoção da interdisciplinaridade;
▪ Fomentação da participação dos alunos;
▪ Optimização das relações alunos/alunos/professores;
▪ Intensificação da ligação entre as várias estruturas da escola (alunos, professores e
meio envolvente);
▪ Definição de critérios para aferição do sucesso;
▪ Sensibilização dos alunos para a frequência nas aulas de Estudo;
▪ Incrementação de hábitos de leitura e de investigação;
▪ Aumento da qualidade e da quantidade do material audiovisual existente;
▪ Criação de um ambiente agradável, entusiástico e propício ao desenvolvimento
integral do aluno;
Projecto Educativo de Escola
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▪ Utilização da Língua Portuguesa com correcção e facilidade nas suas diferentes
expressões;
▪ Diversificação de recursos e estratégias tornando os conteúdos mais interessantes e
mais vivos;
▪ Aproveitamento dos conhecimentos/vivências dos alunos como uma base para o
seu desenvolvimento cognitivo;
▪ Incentivo ao respeito pelos outros.
O projecto educativo operacionalizar-se-á através do Regulamento Interno, do
projecto Curricular de Escola, do Plano Anual de Escola e do projecto Curricular de Turma.
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8- AVALIAÇÃO DO PROJECTO
Avaliar trata-se de um processo de reflexão sistemático, orientado fundamentalmente
para a melhoria da qualidade da acção educativa.
Ferreira e Santos refere “A riqueza da avaliação contínua é situar cada aluno no
currículo e favorecer uma detecção precoce das dificuldades ou das potencialidades de cada
um, permitindo, por um lado um ensino individualizado e, por outro não deixar alargar
demasiado o leque de diferenças de saber entre os alunos.”
Assim, a avaliação pressupõe não apenas avaliar os alunos mas também, todo o
processo educativo, garantindo uma maior eficácia no ensino e no desenvolvimento
profissional e pessoal do professor.
O Projecto Educativo é um espaço de construção inacabado, o que implica uma
dinâmica para a qual concorre determinadamente, o contributo dado pela avaliação, tendo
como referência a operacionalização do projecto, de forma a manter a actualidade e o valor
de documento orientador de toda a comunidade educativa.
O Projecto Educativo deverá, assim, contemplar duas dimensões: o desenvolvimento
do próprio projecto e os resultados alcançados.
A avaliação, a realizar anualmente sob a forma de relatório, deverá fornecer
informações sobre a concretização do Projecto, focando, entre outros, os seguintes aspectos:
▪ A realização das actividades previstas e não previstas no Plano
Anual e os participantes envolvidos;
▪ Grau de pertinência face aos objectivos do Projecto, bem como o grau de
consecução desses objectivos;
▪ A apresentação de sugestões para a etapa seguinte de desenvolvimento do Projecto.
O relatório deverá ser analisado em Conselho Escolar, no final do ano lectivo.