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PBEÇOS:MO RIO,«SOO MOS E5TAD 0.....*60O i__ #jí*^, I li I M/á-WL x_fe>\ .^1 !IL< ^_ J)^ ANNO XXXII.RIO DE JANEIRO, 20 DE MAIO DE 1936N. 1598 ,III III 1 ,i F"j t -VAUAO .RE™ æ ALLÔI... ALLÔI... ¦ æ[ IIT1J",J. i i ¦¦ T _-_-___-_^--_______________________________________ ª|B ~v i j i ii >___ R' O Dr. Sarácura, conhecido jorna- lista e escriptor theatral ao sahir para attender um caso urgente recommen- dou ao seu novo empregado Bocó: "Tome nota do que te digo. Tele- phone para estas ires pessoas que têm os nomes escriptos neste papel. Com o livro dos assignante. nâo poderá se enganar. Bocó toma... ...o livro dos assignantes e começa a telephonar. Allô! Allô! Eseripto- rio Dr. Sarácura ... Está bem! Fale mais alto. Sim, perfeitamente, nu- mero 28,6600. (Era o numero do tele- phone do fornecedor de movei, do Dr. Sarácura a quem o pedido não era des- tinado) Para esta noite, duas pol- tronas e duas cadeiras das melhores... ...— Está bem! Tenho justamente duas a vender e que agradaram ao Dr. Está certo! disse Bocó. que pas- sa a fazer a segunda chamada. O pe- dido feito ao homem dos moveis era para um director de theatro a quem Bocó, em logar desse pedido, fez a seguinte reclamação merecida pelo ai- faiate do Dr. Sarácura. ... ¦ I ív~ . ,_1__1 .. .Quando não se escolhe suas peças, se deve plantar batatas! Bocó está furioso. Por fim, uma cliente do Dr.. muito faladeira e ncurausthenica é chçmada ao telephone! Alio!... Allô!... Não quero ouvir mais falar tão velho papagaio. E não quero vel-a .enão emoalhado. E bateu o phone... ?\ l ¦ ?<_-_~-~^-iUmm\. ;- \_J__ ' 8V / ___ ' _ _L_HE» <___í'_ ' " ¦ I 19r"- _. Wji I III WUa_«i___l________j_aK__IH_l_IE_É_baH B__rWiJtiMms rr.rn__-r_rri WHWil^IH__*__^_HHl__W,' ¦ - j ...— A noite quando o Dr. Sarácura entrou em casa, encontrou duas bellas poltronas e duas elegantes cadeiras acompanhada de uma factura de 1:600$000! Depois duas testemunhas do director do theatro vieram lhe exi- g;r desculpas pelo ultrage feito e por fim a cliente apparece furiosa... ...ameaçando-a com a sombrinha! Finalmente tudo se acommodou. O Dr. Sarácura pagou a conta dos mo- veis, pediu desculpas ao director do. theatro e convenceu a sua cliente da injustiça e engano delia provocados pela estupidez de -seu empregado a quem poz immediatamente na rua!

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PBEÇOS: —MO RIO, «SOOMOS E5TAD 0.....*60Oi__ #jí*^, I li I M/á-WL x_fe>\ .^1 !IL< ^_ J)^

ANNO XXXII. RIO DE JANEIRO, 20 DE MAIO DE 1936 N. 1598III II I 1 i F" j t -VAUAO .RE™

ALLÔI... ALLÔI..."¦ ¦ IIT1J" J. i i ¦¦ T _-_-___-_^--_______________________________________|B ~v i j i ii >___ R'

O Dr. Sarácura, conhecido jorna-lista e escriptor theatral ao sahir paraattender um caso urgente recommen-dou ao seu novo empregado Zé Bocó:— "Tome nota do que te digo. Tele-phone para estas ires pessoas que têmos nomes escriptos neste papel. Como livro dos assignante. nâo poderá seenganar. Zé Bocó toma...

...o livro dos assignantes e começaa telephonar. — Allô! Allô! Eseripto-rio Dr. Sarácura ... — Está bem! Falemais alto. — Sim, perfeitamente, nu-mero 28,6600. (Era o numero do tele-phone do fornecedor de movei, do Dr.Sarácura a quem o pedido não era des-tinado) — Para esta noite, duas pol-tronas e duas cadeiras das melhores...

...— Está bem! Tenho justamenteduas a vender e que agradaram ao Dr.— Está certo! disse Zé Bocó. que pas-sa a fazer a segunda chamada. O pe-dido feito ao homem dos moveis erapara um director de theatro a quem ZéBocó, em logar desse pedido, fez aseguinte reclamação merecida pelo ai-faiate do Dr. Sarácura. — ...

¦ I ív~ . ,_1__1

.. .Quando não se escolhe suas peças,se deve plantar batatas! Zé Bocó estáfurioso. Por fim, uma cliente do Dr..muito faladeira e ncurausthenica échçmada ao telephone! — Alio!...Allô!... Não quero ouvir mais falartão velho papagaio. E não quero vel-a.enão emoalhado. E bateu o phone...

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...— A noite quando o Dr. Sarácuraentrou em casa, encontrou duas bellaspoltronas e duas elegantes cadeirasacompanhada de uma factura de1:600$000! Depois duas testemunhasdo director do theatro vieram lhe exi-g;r desculpas pelo ultrage feito e porfim a cliente apparece furiosa...

...ameaçando-a com a sombrinha!Finalmente tudo se acommodou. ODr. Sarácura pagou a conta dos mo-veis, pediu desculpas ao director do.theatro e convenceu a sua cliente dainjustiça e engano delia provocadospela estupidez de -seu empregado aquem poz immediatamente na rua!

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O TICO-TICO a§ — M;iio — mm

É que iodo mundo uso LüCALQL. Ora, como Bk filfcW^vV^VW^H

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ÚAA-Ê3 n^\fe r9

Impurezas do sangue ?TOME

Elülr de NogueiraDo PI,. C!i. - TOAO DA SILVA SILVEIRA

Assim provam os valiosissimos attestados cxhl-fcic;: . nte. acompanhados de photogra-

So só de illustrcs médicos como de c ..dos — (Senhoras, senhoritas, cavalheiros c cre-

até dc tenra edade)

UMA TEMPESTADE<) oca aaatea de um i ui| i;.> puro, torna-se nubla-

(3o. nuvens pardaccirl n o finA (revoada ri bomba ao longe. Os pa i i bandos

ni em revoada, a procura de sens ninhos, de omabrigo seguro <p*e os proteja contra a tormenta rjuo seprenuncia. As ruas estão desertas. Os transeuntes retar-dada rm-se em demanda de sins laves. Ouve-se oestrondo dos trovões, ii sihilar doe ventos. Raios se cru-¦/..ni no céu, coriscos atravessam a atmosphera. Grossas

ns desfasem-se em violento aguacetro, que parecei uei ei- inundar a terra. As arvores contorcem-sc, d

na luta contra o furor du temporal Como .sem-pre, a procella foi de breve durada >. e em pouco tempo

»u por completo a borrasca.

.1/ rr/n Luiza Guimarães (11 annos)

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20 Maio — 1936 O T I C TICO

UMA BORBOLETAUm dia destes estava eu á janeHa do meu quarto,

quando vi na rua, cahida sobre o asphalío, uma bor-boleta; estava morta.

Um grupo de meninos approximou-se delia, e umdelles, o que mais levado parecia, apanhou-a e poz-s_a jogaba para o ar; breve estaria toda escangalhada i

Eu amo as borboletas e aquella logo me despertoua cobiça, um louco desejo de possuil-a.

Era grande e não era feia; aquelles garotos iriam,sem duvida, cstragal-a toda; que pena !

Ah ! se eu a pudesse apanhar! — exclameiansiosa.

Provisoriamente eu estou residindo num hotçl emamãe não me deixa ir sozinha á rua.

Que fazer ?Entretanto, Ciléa, uma camaradínha ininha, veiu

salvar a situação; eila appareceu quasi de improvisosob a minha janella, na calçada.

Chamei-a e logo que ella olhou para cima, pedi-lhe.Ciléa, queres apanhar essa borboleta e trazer-

m'a aqui em cima ?Ella, boazinha, attendeu promptameníe ao meu

pedido e yciu entregar-me o/lindo insecto.Agradeci-lhe muito essa gentileza e cila retirou-se.

Logo que tive a borboleta entre as mãos puz-me acxaminal-a com attenta curiosidade.

Tinha dois pares de asas amarellas, com as bordaslevemente franjadas de negro, e alguns estrios irisadosde uma cer marron escura. Sobre as asas, tinha um

<yrf^

& 0tfJfr ytf/fr'

Esscrexpressiva physionomia d_ umgaroto intelligente, cheio de

:_de. apto para ser Homemcminhâ. so consegue com poucosvidros de elixir de inhame.queprovoca augmento de peso. iacilita adigestão, dá cor roçada. ro3*!o maial.-esco e melhor disposição para otrabalho, mais resistência á fadiga onoiavcl sensação de bem estar.

ELIXIR DE INHAME. -EP.HATIVO SABOROSO

¦

m3> ___53_.¦.

v OS »eu8_-"-ereta

certas .« ea_ vi-

^!aS-oücos mesesf l\°edcfr um né-

lecor,íS±13tanut^frfcoemri rtdffo ftlimcuto *gyigaio de-^*s_r*£ç__

3_29-*-,

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_j6_ril:»":^':íl_»4*í*atti4pb5_,»"','A!'y' Í^L* V2w ^odo5* _-_

pózinho brilhante e uma leve pennugèm somente per-cebida pelo tacto ou com o auxilio de uma lente. Ocorpo era dividido cm 3 partes — a cabeça, o peito oucouraça c o v

Na cabeça tinha duas aatennas que, quand.viva, lhe serviam dc orientarão e no legar da bocc.»uma pequenina tromba que lhe servia para sugar onectar das flores, seu principal alimento. Seus olhosnegros c pequenos estavam embaciados.

Aquella borboleta não era das mais bellas, porémguardei-a com todo o carinho dentro duma caixinha;ainda está perfeitinha, e si eu arranjar mais outra;,farei com ellas ura trabalho artístico — úm lindo cjua»dro de borboletas.

nosso paiz, o Brasil, existe uma immensavariedade de borboletas, cada qual mais linda, princi-palmente ás margens dos rios. onde ellas apparec.aiem profusão, destacando os seus brilhantes matizeisobre o verde dos relvados.

Ha homens que se dedicam especialmente «á caçadesse; formosos alados que, na Historia Natural, têma classificação de "lepolooteros",

para com elles forma-rem artísticos quadros]

Vo\ >NO. Barros Freire

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V TICO-TICO __. 4 — *. —. iiiaid — 1Í):IG

Concorram todas as creanças ao

Grande Concurso Patriótico d'0 TICQ-TIGOQUADROS DA NOSSA PATRíA

500 prêmios no valor total de 50:000$000O TICO-TICO prosegue hoje na publicação do "Grande Concurso Patriótico — Quadros da noss.x

Pai ria", destinado a alcançar enorme suecesso entre as creanças, principalmente entre as que freqüentam asescolas do Brasil, por isso que, de finalidade altamente patriótica, cívica e educativa, é elle o certamen aque concorrerão todos os jovens estudantes do paiz. O culto professorado brasileiro, que já emprestou suavaliosa adhesão ao concurso, encontrará no certamen a mais suggestiva opportunidade de fazer conhecer aosjovens alumnos os factos históricos do paiz. A esse professorado O TICO-TICO entrega, assim, para aJiecessaria diffusão, uma tarefa, cujos propósitos altamente cducacionacs e cívicos não carecem ser apregoa-rio_. De tal maneira foi organizado o

Grande Concurso Patriótico d 0 TICO-TICOt}uc todas as creanças nelle poderão tomar parte, coin a maior facilidade.

O QUE E' PRECISO PARA SER CONCURRENTE - Desde o dia 1 de Abril que nas bancaside jornaes, postos de vendas de jornaes e revistas, n:;s agencias e nos jornaleiros ambulantes, tanto destaCapital como de todas as cidades do interior do paiz, é encontrada, para distribuição gratuita a todosque adquirirem um exemplar d'0 TICO-TICO, uma bellissima capa do álbum "Quadros da nossa Pa-tria", dentro da qual também figurarão um quadro colorido da historia do Brasil c um mapp. no qual deverãoser collados os "coupons"

que, semanalmente, O TICO-TICO publicará. De posse da capa do álbum e domappa, deverão os concurrentes collar rleste ultimo os sete "coupons"

que foram publicados nas sete ultimasBcmanas e o que figura nesta pagina e aguardar a semana vindoura, quando collará também o "coupon'

n. 9, que O TICO-TICO publicará juntamente com uma pagina solta, colorida, com um novo quadro da his-toria pátria. Essa pagina solta deverá ser colleccciona da dentro da capa do álbum que será distribuída gra-íuitamente aos que adquirirem O TICO-TICO,

Finda a publicação dos quadros, os concurrentes enviarão á redacção d'0 TICO-TICO o mappaCompleto, no qual deverão ser collados os "coupons"

que acompanham cada quadro sahido n'0 TICO-TICO.O mappa enviado receberá um numero, com o qual os concurrentes entrarão em sorteio para a posse dos

^500 valiosos prêmios a serem sorteados.O álbum completo ficará cm poder do concurrente e constituirá a mais bella e suggestiva historia do

Jnosso torrão natal.•

O primeiro prêmio desse importante concurso consta de uma matricula gratuita, para qualquer curso•completo primário, gymnasial ou commercial. com o enxoval também completo, no acreditado educandarioInstituto La-Fayette. Outros prêmios valiosos, como .cjarn apólices, bicyclettas, bonecas, patins serão distri-buidos entre os concurrentes. Os prêmios, como já di ssemos, são em numero dc 500, no valor approximadoide 50:000$000. O 2." prêmio, de grande interesse, _ uma apólice de seguro dotal, da acreditada CompanhiajSul America, no valor dc 10:000S.OO. Esse prêmio é um verdadeiro dote, um almejado pecúlio anciadoipela infância.

Com este numero <I'0 TICO-TICO distribuiremosnina pagina solta, colorida, com quadros da historiapátria. Essa pagina deve ser colleccionada dentro doálbum já di-liibuldo.

I >

Na redacejo d'0 TICO-TICO, á Travessa do Ouvidor,Bi, Rio, estio reservados os primeiros números destarevisi., nus quaes foram publicados os "coupons" dans. 1 a 7, bem como a capa do Álbum dos quadros da,nossa Pátria. .\s rreaneas que, por qualquer motivo,nüo puderam adquirir esses exemplarei d'0 TICO-

TICO podem agora compral-os.

GRANDE CONCURSO PATRIÓTICOD'"0 TICO-TICO"

O l:\dros da

nossa Pátria

fe

COUPONWmm 8

Collem etc coupon no logar próprio domappá que, Juntamente com a capa do álbum, foi

| distribuído gratuitamente <*>m o O TICO TICO.

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Redactor -Chefe: Carlos Manhães — Dircctoi-Gerente: A. de Souza e Silva3

_^^o.pg©BQ bb yy

AÔUA E VAPOR DÁGUAMeus netinhos :

A força da água e a produzida pelo vapor destaé de formidável poder tão formidável, meus netinhos.que o vapor produzido por uma só gotta dágua seriacapaz de gerar energia bastante para elevar um pesode sessenta kilos. Decomposta chimicamente dariauma gotta d'agua — quantidade de oxigênio suffici-ente para a formação do sangue vital na dose de umagramma.

Quando, para o futuro, o engenho humano des—cobrir meios capazes de captar e ampliar a força quereside na microscópica gotta d'agua, ver-se-á, então,meus netinhos, que ella não levantará um peso desessenta kilos, mas, centuplicando a força, accionarámotores que impulsionarão possantes comboios efarão navegar enormes transatlânticos, com grandefacilidade.

A sabedoria dos velhos creou o rifão :"Água molle em pedra dura tanto bate até quefura."

E uma verdade que vocês já devem ter consta-tado, se tiverem oceasião de observar os sulcos produ-zidos nas pedras que ficam sob as bicas de água.

Essa força destruidora na pedra tem a pequenagotta apenas batendo, pela queda repetida. Imaginemos meninos de que poder se revestirá a minúsculaquantidade de liquido, quando aproveitada sabiamentepela intelligencia humana.

O volume de um objecto, meus netinhos, nãopôde, de modo algum, revelar o poder que nelle residenem a força de que elle é dotado.

V ò V ô

Quatro rádios no]valor de quatro \contos dc réis j

a__ í

Um apparclho de radio jconstitue hoje uma necessi-dade no lar moderno. O custodesse útil apparelho nemsempre está ao alcance detodos os bolsos. O TICO-TICO, porém, offerece op-portunidade de se obter gra-tuitamente quatro primorososapparelhos de radio, marcaPhilco, a todos que tomaremparte no seu monumentalGrande Concurso Patriótico,que está sendo publicado se-manalmente. Ess-es quatrorádios constituem os 3.°, 4.°,5.° e 6.° prêmios dos quinhen-tos que serão distribuídos em (sorteio.

Concorram, pois, quenuosamiguinhos, ao "Grande

Concurso Patriótico do OTICO-TICO — Quadros danossa Pátria", que esta re-vista está publicando. Os pre-mios são tentadores e cons-tam de matricula por cincoannos no Instituto La Fayet-te, apólice dotal de_0:000$000 e uma infinida-de de outros brindes de valor.

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O TICO-TICO — ti 20 — Maio — 1936

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DESENHOS QUE A GENTE FAZ

\ o ***-a»ii,*..a o _t> "

Navio, desenho de Luiz CarlosAraripc (7 annos).

Cegonha, desenho de RomeuBalbino (13 annos). M

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!-*•,/• ***- -*»

fcpr3 j—-immmmMmmiÊÈi

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A casa, trabalho de Leonidas Go-mes (12 annos).

Vaso de flores,O gato, trabalho descnno de Deo-

A barata, desenho de Clcdio Cor- dc Dirciremà Tei- linda Duarte (11doville (8-annos). xeira (5 annos). annos).

¦

Navio pirata, desenho de José Ma-galhães Castro (14 annos),

O patinho feio, desenho Moça, .1 e senho A bandeira, desenhode Maria Lúcia Galvão de de Heloisa (1" de Laís de Macedo,

Queiroz (5 annos?, jinnos). (6 annos).

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tO*"*1•o-Jl-"

Paisagem, desenho de Pericles L. Pas-sos (13 annos).

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Rei rato, trabalho dft-faria Cabral da

Cunha (7 annos).

Jarro, desenho de Dora Ta-vares (11 annos).

O escoteiro, desenho"de Pericles Passos

(13 annos).

O pinto, trabalho deMarina Ferreira Ra-

mos (6 annos).

Nesta pagina são convidados a collabcrar todos os pequenos desenhistas do Brasil, isto é, todosos leitores d'0 TICO-TICO. Os originaes, desenhados em papel branco, sem pauta, com tinta chinezaNankim, devem ser enviados á redacção desta revista, onde, mensalmente, antes de serem publicadosserão examinados por um jury, composto de artistas de nomeada, um professor do Departamento deEducação Municipal e um redactor deste jornal. Os trabalhos que o jury classificar cm 1." logar serãnpublicados a cores n'0 TICO-TICO.

;-a/\a^/s-*>

500 PREMIOS DISTRIBUÍRA' O GRANDE CONCURSO PATRIÓTICO,

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20 — Maio — 19^6 O TICO-TICO

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íÉh BB:

g=ilfe\=l^?*~ll^»a3lg^ !

vem a aspirinaestão cheias dessa substancia.

A aspirina é o nome com-mercial do ácido acetíl-salicilico.

Na planta chamada — be-tula ¦—» ha uma espécie de óleoque é composto chimicamentede uma parte de álcool de

madeira e de outra, contendosalicilico e um pouco de água.

ácido

O turista que desejar gosar asdelicias de um clima estrangeiro,sem sahir da America, deverá ir ácapital de Cuba e aproveitar o seusol tropicaL

Cuba otferece ao viajante attra-rtivos imponderáveis. Durante esteinverno parece que a atmosphera

politica está em plena calma e ofacto de que em 90 % dos itinera-rios escolhidos pelas agencias deturismo, figurar Havana como por.-to de parada, faz suppor que Cuba

durante este inverno se encontra

completamente em paz,Como metrópole progressista é

empório commercial, Havana rivati-»za-se com as grandes cidades norte-americanas. Mas esta semelhançatermina ahi# pois que Havana é umacidade tipicamente latina e toda aalegria dos trópicos, a architecturaflorida e o colorido latino dão-iheuma distineção toda especial.

Seus amplos arrabaldes e suasavenidas espaçosas são guardadaspela sombra de palmeiras exquisi-tas. Contrastando com estas ave-inidas vêem-se ruas da antiga cidade

nuuque permanecem como ha vários

séculos.

O antigo e o moderno confun-dem-se artisticamente e harmonio-samente e em todas as partes gosa-

<f— ez:^t*^^sS^f'S&<*'^ÁÍ- ^¦¦'¦¦:Z^r

tí&Ú£kdr^2m££*yBBm^£

Morro Casth. em Havana

se a vida e a côr do ambiente sab-tropical.

Uma das praias mais lindas é aque tem o nome de Praia de Ha-

Os chimicos removem o álcoole deixam o ácido. Depois, como vinagre ou o ácido acetico damadeira misturam-no com o aci-do salicico e os fervem.

Os dois gradualmente combi-nados formam a aspirina. Tam-bem essa substancia pode Sirfeita com o alcatrão.

J

vana. Ahi se vê sempre uma mu!-tidão alegre. Os casinos rivalisam-s2com os melhores da Europa emesplendor c elegância. O CasinoNacional c ...oecialmente vistoso èbello. Mas, os americanos preferemjogar o Jai-Ali, o mais rápido eemocionante dos jogos de bola.: Em Havana, desfruta-se sempreuma calma aprazível. Ha monu-mentos dignos de nota. O turistanão deixará de ver os thesouros quea Cathedral antiquissima, que temsido a guardiã da cidade durantevários séculos, contém. O seu va-ler histórico é muito maior, peréat,que o seu valor intrínseco.

Além da capital, tem muito quese ver e admirar em Cuba. A pou-cas horas de Havana, está o encan-tador valle Yumuri, onde reina asultana Matanzas, uma cidade an-tiga# bellissima e benigna, em queestá situada a Cathedral de Mou-serrate, a mais antiga da cidade.

Outra excursão prazenteira faz-se indo ao Pinar dei Rio, na co-marca onde se semeia e cultiva osfamosos fumos de Havana.

Temple Mahning---— ¦.—— ,, _-,_—-» . v?vvvvvanrvvvvv^vvW\->/VVVV\VVVV<<IV'A>-.'\

E' FORMIDÁVEL O GRANDE CONCURSO PATRIÓTICO DO TICO-TICO!

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O TICOj-TICO 20 — Maio — 1!)36

não tinha começado bem. «Carrapicho, porqueLamparina tivesse quebrado uma compoteira, ralava ai-to, esticando o dedo: — Ficarás de castigo até acabar defurar, com um alfinete, todos os "O" destes jornaes,

Deante daquella tarefa, capaz de consumir uma semana. Lamparina foi _janella, metteu na bocca dois dedos e silvou como um apito de fabrica. Sahiu ga*roto dc todos os lados.

Em cinco minuto* o serviço estava prompto. A pequenada toda, com uma actividade de formigas sauvas, furou todos os "O" daqueller mundo de jornaes.

"TJuãn-cTTarrapicho chegou, uma viunhamexeriqueira veiu fazer a sua intriguinha, e avi-tou: — A Lamparina passou o dia inteiro narua a joj_fj'fo_tr___" cora outros pequenos.

Carrapicho ficou furioso. Entretanto, Lamparina veiu a seu encontro, en-tregou o maço de jornaes e explicou: — "Tá" tudo prompto. O» tre» "O" do"O Globo", como são muito grande*, eu furei cum prego,

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"uÊ\ ''Ul Um cu"°'° capacete ¦« '

m\ V **"**'A m. ornamentado d« | Os 'jovens

leitores do "Museu Esfco-II ilgA-- \ W^M olurnas. Ia"-" Já »abem que os falcões foramil ^m^^^í^x^^rMi li mu:fb emPreSados como auxiliares•tf vf i^WÊmm^^M li da CaÇ?"Talvez não saíbam entretan-t\L' -"l!^™VÍA£=gm j| *o que as melhores dessas aves erarrlM \x*Mr -

jj tfc. protegidas com um capacete que\L líllflll» Êr^- ,^-es vet*ava a vista até o momento

Aprende-se em teologia que n5o ha nenhuma ^f 1 -%^íi^'*:|á\\ \\ ___^_Hava dotada de orelhas propriamente ditas. G f/7 /& ^"''Zt rtitlWl YV\mqcho orelhudo parece entretanto desmentir il Mr"~* "iá\\\\ ' 1 \VH i

a affirmáção «cientifica pois apresenta dois i//^ *' 'illi.1 llfl

tufos de pennas que simulam exactamente fíkt Â> -'"ma \\\

éír X§\ jj' j\ WlUihfàJÊÊr^ € abundante que cobre inteí- '?.'.".Tffl

SWIJj^áu£i^d!íí£Í4J.PP^m//||Í\V %ÍU-,,,*,---^^*^^:5>S i^J res cJieSan<*o a varrer í/chão. W

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O TICO-TICO— 10 — 2!) Maio — 1936

A _» aventuras do Camondongo MickeyCDesento de Walter Disney e M. B. l«*rks. e__-».W_i. par. O TICO-VCO em todo • Br»*) .

|~ 1. _IOTÍ ! J

_ '-Trovão" parece não gosar muita sau-de! Elle precisa, talvez de um banho! — di-zia Mickey Mouse.

— Com este sabonete especialque acabo de comprar vou dar umbanho em "Trovão"!

— Que barulho estou ouvin-do! Será que "Trovão" fugiu dopasto e entrou em casa?

—^^^^^T^V Vi* PareToS-S a CVamorPrcaasSaSa!: ^ÍS..

nheira e está tomando banho ! - Que cavallo linhas nos rhocado.es! - Vamos para cas. ^

intelligente' m°Çar 'zyzz^yy '—Ifwf^ T4'l y/W^l'lhí

_ será que a* E Mickey Mouse verficou que o cavallo __ *ye^ Minnie, o interesse que "Trovão"

allinhas tanto cacareiam? estava sobre um ninho a se .ffigif de gallinha tem por p]ut0 , Ajnda acabarão amigos '" "TroI- - .l,A_n 1Vamos ver o que ha' choca' vão" viu uma.

7TTf— j"n M

^—^c.. - <«-. . —>-,Lr---_. jy^^g ^~H p»____¦- __

.«tinha carregar o filho suspendendo-o com .. .do nosso cão Pluto !" De ..com o gatinho... carreava Pluto para a

d^tes — "Veja Mickey, como "Trovão" facto: "Trovão", como a cochcira!gata fizera. (Continua).

osgosta.

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ANNO II

Órgão dos 1-itoresáO TICO-TICO 6 Jlll

DIRECTOR: — Chiquinho — Coilaboradores: — Todos que qu.z?rer

N\ «0

A creança diz nojcrnal o que quer

MEU JARDIM

Eu tenho um lindojardim que meu paemandou ccnstruii, e doqual eu gosto muito.

Nc meu jardim hamuitas rosas, cravos cvioletas e outras quaíi-dades de flores. Entreos canteiros ha caminhespor onde se pode pa:.-sear. ,

Todas as tardes sentn-me no banco do meujardim para estudar f.sminhas lições. •

No meio do jardimha um bonito lago aondeha peixinhos dourados.No meu paiz ha muitosjardins. A escola c tam-

t bem um jardim, cujas\ flores são os alumnos

| applicados e obedientes.

\ Margarida M. da Cosia(1-1 annos)

A BANDEIRA O UTIL E O BELLO j Q MENTI^S0

A Bandeira é a imagemda Pátria. A Bandeira étudo que foi ou que é, avida de cada um de nós,resumindo em uma só pa-lavra tornada palpável emum só objecto, isto c: o laronde nascemos, o pedaçole terra que nos viu crescer.o primeiro sorriso de cre*anca. o primeiro amor dejoven, a mãe que nos aca-lentou, o pae qv.e nos re-p.-hendcu nos primeirasannos, as primeiras lagri-mas e as esperanças reuni-das em uma só palavra, eum nome mais bello de to-dos: Pátria.

A nossa bandeira foicreada a 18 de Setembrode 1822, após a pro-lama-ção da nossa independeu

TARDE

O sol brilhante desce nohorizonte que se tinge deouro e purpura.

Ha nuvens brancas es-

palhadas pelo céoNesta hora o disco lu-

minoso desapparece, dei-xando reflexos averme-lhados.

E a hora em que cs

..¦

¦¦¦

.¦'•¦'w¦

J» :¦'. é. Vii

cia política, ficando assimorganizado u m parallelo-gramo, verde com um qua-drilatero rhomboiüal com oescudo das armas do Bra-sil ao centro

Proclamada a Republicaa 15 de Novembro de 1889,a 19 do mesmo mez foiinstituído um decreto modi-ficando c nosso pavilhão,tornando-o como o co-nhecemos. tendo sido su_>stituidas as armas da me-narchia pelo azul, tendo aocentro uma faixa brancacom a ins.ripção

"Ordem eProgresso" e espalhadas as21 estrellas que represen-tam os 21 Estados do Bra-sil. O campo verde repie-senta nossa immensa ri-

queza vegetal. O losangoamaréllo e ouro das nossa.

minas. A esphera central o

puríssimo azul do nosso céo.

Maria A. Lemos Medeiros

Um dia, um .gamo quehabi+ava numa sombria fjc-resta, muito extensa, ser.-tindo sede, abeirou-se deuma lagoa para beber água,

pM-ém, ao ver a sua figurareuè^Udá no espelho das

^jçjeas sentiu um profundodesgosto.

— Quão injusta foi ánatureza parj commigo ! —

exclamou. Deu-me uma ca-beca tão bonita, psqaeaina,mas tão desprovida de ga-lhos e um corpo tãc mal-feito, com umas peruas tãolongas e fininhas! Antes

\u tivesse as pernas curtase grossas e uma bella g:-lhada i]u'c seria como uaidiadema magnífico a en-

feitar a minha pequeninacaberá, e seria ura motivode orgulho para mim !

Súbito um rumor estr-:-

pitoso na entrada da fio-

resta sobresaltou o va__k>_~.veadinho e á sua frente

surgiram dois enormes cferozes cães de fila.

Vendo-se em perigo, o

qamo correu a bom correrè embrenhou-se na matei.

Quando se viu longe dos

dentes dos cães e dos tiros

dos caçadores, elle reíle-ctiu :

— Que insensato foi omeu desejo de ha pouco!

Se ao em vez dessas per-

No povoado de CurraJd'El-Rei morava um me-nino chamado Paulo, eracompanhia de sua mãe.

Esse menino era mui-to mentiroso. Todos osdias elle ia ao rio e fi-cava gritando por so.-corro, fingindo que cs-tava se alegando. Opovo corria para salval-ot elle punha a linguapára fora como quemdiz: —"O' gente boba !'

Um bello dia de verão elle foi tomar banhoe se afogou. Gritou p:;rseccorro, mas o pessoal,pensando que era men-tira, não o foi salvar.

Por causa da sua mentira morreu afogado.

Moralidade: A mentua é um peccado morta]

Ramos DiasL*

nos cipós e me atr-iarin a

fuga, e. . . a estas horas eu

já teria cabido em podeidos caçadores !

Moral:"C bello r.aasj sempre ê

[cousa futilQuaMo não se allia a uma

[cassa justa e util",

Yolanda Barros Freire

nas fininhas, mas ve-jses,i,„n_eu possuísse uma beua ga-

lhada, esta se embaraçaria

— Tico-Tico, Ticí---Ti_o!I_u quero o leu Almanach!Diz a formiga brejeira

1 A um passarinho de i'ra-iiu".

Tlierezinhu, galante filhi-nha do Sr. Laurentino

Pinto Machado.

morcegos em vôo surdo e

pesado se atiram ás nuvensformadas de pernilongos.

Os lavradores da roça seassentam nas solciras da

portas.

Vão para a rua e pensamno trabalho feito nesse dia.

Euchjdes Verei

(3.° anno, curso prima-rio — 10 annos.) ,

¦

.¦¦

;. ¦,'..¦¦¦.

rHrHERRirrasaiWHK. ;¦ :-:v^«.:.;---:-:vxw'-w><«..¦.¦

Germana encantadora [hIhinha do Sr. Paulo .*«.-

iamin de Viveiros

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5UPPLEMENTO DO " M E U IORNAL"

GAVETÍNHAg-SABErf^a^E^B____-^__âáJ

Mestre Burro andaa tocar

No violino bemrico

Uma musica queacbou

No Âlmanachd'0 Tico

O clima da Finlan-dia e da Laponia ca-racteriza-se por in-¦yernos longos e du-ros, estios curtos eardentes, oulomnos eprimaveras quasi im-pcrcepliveis.<«

Marco Paolo, o ex-nlora d o r veneziano,fez a sua celebre via-Kem á China, no an-.io 1260.

.>Os physicos moder-

nos pensam cm con-Itruir apparelhos,com os quaes os mu-«icos poderão conce-ber symphonias. ex-trahidas das ondas doradio. .j

Entre os romancis-tas inglezes, CharlesDickens oecupa umtogar de relevo, pelatua alta sensibilidademoral, pelo seu amorpelas creanças des-amparadas.

O som do sitfo, ásVezes tão musical eOutras tão melanelioli-co, resulta das vibra-ções das moléculasdo seu metal.

O inglez Walter Ha-leigh reconheceu asterras que constituemo Estado de Virginia,

MEU LIVRO DE

HISTORIA S_-

presenle de valorpara as creanças.

A' venda.

na America do Norte,em 15S5.

? ?

O primeiro acros-tato cheio de gaz hy-drogenio subiu aosares, no dia Io de De-zcnibro de 1783.

Johannsen, 0 phy-siologista sueco, cer-ticou-se de que ochlorof ormio e oether exercem umaacção estimulante nosvegetaes.

Ha cinco mil an-nos, varias tribusemigraram de regiõesdesconhecidas, para ocontinente americano,talvez sabidas daÁsia.

Fui talvez o autormais fecundo domeu tempo. Entrctan-to, tenho a salisfaçãode pensar que nuncaIratei de destruir afé, nem de corrom-per os princípios deninguém e que nuncaescrevi nada, de queme pudesse arrepcn-der, em meu leito demorte. — WaltebScott.

Boston, u m a dasmais antigas cidadesdos Estados Unidos,data de 1027.

O especlroscopio, oinstrumento quq -ser-ve a analysc. espe-ctral, consta de umprisma que deeom-põe a luz e de variaslentes, por onde scobser v a m os espe.clros. •

Os Dorios estabele-ecram-se na Caria cfundaram Halicarnas-so, uma das cidadesmais conhecidas daantigüidade.

Os physicos sus-tentam que p .homempôde voar, só com oauxilio das suas pro-prias forças. Tráta-sésomente de inventarum apparelho que aspossa utilizar.

O Sol compõe-se deum núcleo solido ouliquido, cercado poruma almosphera ga-

mmA

A's quintas-feirascircula

O MALHO

zo_a, na qual seacham em estado devapor vários metacs.

Tolsloi, o eloquen-te pro sador russo,notabilizou-se nos ul-timos annos da suavida, por um bellosentimento de huina-nitarismo.

Amphipolis, Olyn-tha, duas cidades daMacedonia, devem asua origem aos Athe-nienses, que as edifi-taram no apogeu dasua expansão política.

O domínio britan-nico na índia, nasceudas viagens comincr-ciaes da antiga Com-paniiia n a s ÍndiasOrikntaes, instituidaem 1590.

A primeira locoino-tiva, que realmentefunecionou sobre tri-lhos, sahiu em 1814,das officinas de Jor-ge e Roberto Stcphen-son.

Faraday, sábio in-glcz, confessava quedevia grande parte da

Ainda se encon-Ira á venda a edi-cão extraordina-lia d'0 Tico-Ticodedicada a

MICKEY MOUSE

Fedidos á Traves-,sa do Ouvidor,

'34. |

PREÇO 1-5500

sua felicidade, á es-posa que o amparounos trabalhos de ele-Ct ri cidade.

Byzancio, assim sechamava Constantino-pia, nos tempos anti-gos.

Achillcs e Agamem-non, Heitor e Priamo,Ulysses e Penelope,eis os personagensiinmortaes, que cons-tituem a gloria deHomero.

___-—. '*" T-*_fc ¦ ^?^___y l_f|>$jfiIT V _BP M-»*) T-i USr

Attribueiu-sc á cul-tura dos campos c aodesseccam e n t o dospântanos, certas mo-dificações no climada Finlândia.

Muitos e t hnologosjulgam que os indige-nas Botocudos, quehabitam o Amazonas,descendem de raçasoriundas da Oceania.

Não existe homempor mais vulgar queseja, com quem umsábio não p o s &aaprender alguma coii-sa. — Gof.tiie.

Dante consideravaa obra poética de Vir-gilio, uma das mara-vilhas da arle da pa-lavra.

Num sino rachadoo movimento oscilla-torio das moléculasinterrompe-se devidoás fendas e dahi pro-vem o som rouco.

A França perdeu ascolônias da Americad o Norte, duratjtc aGuerra dos Sele An-nos.

As cidades antigasda Grécia uniam-se ámetrópole por laçosmoraes e religiosos,mas gosavam de in-dependência civil emesmo política.

O duque de Wellin-glori commandava ainfanteria na Batalhade Waterloo, quandoas fileiras dizimadascerraram-se para re-ceber a carga da ca-•/aliaria franceza. Ex-clamou elle para ossoldados:

Lê livros e muitoslivros

O nosso amigo An-tônico

E disse que o me-llior delles

E' o Âlmanachd'O Tico

^V^i^iwV^«V^^Ví<V^AAyvV_NA^

Firme, rapazes.Lembrem-se do que aInglaterra pensará denós!

E os subordinadosresponderam:

Não tenha sus-to, senhor. Sabemosqual 6 o nosso dever!

Passando d0 estadoliquido para o estadosolido, a água soffreconsidera v e 1 dilata-ção, de sorte que adensidade do gel0 émenor do que a, daágua e as massas con-geladas, que se for-mam no seio daságuas tranqulllas, flu-ctuam na superfície.

.j.A liteira de Ana-

hualpa, o imperadordos Incas, compunha-sc de ouro massiço,era cravejada de es-meraldas, coroada depennas de pássarosimilticores.

Quando Correggioviu, pela primenravez, a tela Santa Cf.-cii.ia, de Raphael, ex-clamou inspirado:

— Eu tambem soupintor!

E dahi em deantesc revelou um artistaextraordinário, chcr>de encanto e de har-monia.

BSÊÊ:Moda e Bordado 6o melhor figurinoque se vende no

Brasil.

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A HISTORIA DAS ESTRELI1A8 JARRETT P. SERV1SS — No 11

-*3>

OS GRANDES TELESCÓPIOS — Olhando atteotamente obalancear do grande lustre de bronze da cathedral de Piza,Gak.eu, menino, descobriu a lei do pêndulo. Essa descobertatornou possível a fabricação dos relógios de pêndulo.

O,maior telescópio de Herschel tinha um espelho de ummetro e vinte ds diâmetro, mas em 1843, Lord Rosse, na Irlanda,construiu o monstro que ajui se vê, com quasi 20 metros do•omprímecto e um espelho de uuasí dois metros át diâmetro.

^ W0-S

O telescópio de* Catileu era baseado no plano dos binóculosde theatro. Kepler introduziu- lhe um aperfeiçoamento de queresultaram no século XVII telescópios de SO a 60 metros decomprimento»

O TAMANHO DO SOL — O primeiro dos grandes teles.;opios modernos, collocados ,no alto dos montes, foi o doI-ick, instalado em 18S8 no Monte Hamilton, Califórnia. NoMonte Wilson, lambem na Califórnia, ba dois grandes telescopioi.

—»

Mas o maior dos construetores de telescópios e observadoresfoi Sir William .Herschel. Elle descobriu o planeta Urano,muitas constelações e nebulosas e a fôrma da Via Láctea,

Um grande telescópio permirte ver milhões de estrellt»,onde o olho nú apenas consegue ver milhares. Por isso se diaque o telescópio penetra o espaço. A gravura mostra o quo mvê sem telescópio e o que elle nos pôde desvendar*

(Contínua *» trozimo swwr»),

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O TICO-TICO li — 20 Maio — lí)íi(í

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Uma fonte inexgotavel de superstições é das as línguas. Entre os povos primitivos, o so-sonho. Quasi sempre as pessoas superticiosas, nho era interpretado como o desprendimentomesm0 nas sociedades mais adeantadas, tornam- temporário da alma dos guerreiros que, seguiasepensativas e terherosas quando têm um sonho para o campo da luta, quando o corpo repou-máo e, alegres quando têm um sonho bom. Os sava. O sonho era pois o prenuncio das guer-livros de sonhos interpretados existem em to- ras entre as tribus diversas.

Entre os Rororós, emquanto uma parte da .. .Brilannica, o sonho com uma pessoa brancaíribu dormia, a outra velava afim de que a ai- significava um máu pxesaglo. Elles pensavamdeia não fosse assaltada pelo inimigo. O somno que o homem branco vinha tomar-lhes a liber-era considerado como um prenuncio de fraque- dade e por isso se enfureciam quando encon-za forçado pelos inimigos para se apoderarem travam após este somno algum estrangeiro,da tribu. Entre os indios Macusi, da Guyana... (Continua no próximo numero).

WVi-N/V^^rfN/V-V-wíVN/^/S/S/V-V^S^/S/S/V^^

Você me conhece?...Não me conhece, não?Pois eu vou dizer quem sou:Sou um voto na eleição.

O dever do cidadão,Que eu de nobre qualifico

E' votar num candidatoPara chefe da nação.Muito embora esieja longeEsse** memorável pleitoOs políticos procuramUm candidato... a seu geitoE como o voto é secreto,Xão pode ser desvendado,Eu acho que o eleitorDeve votar mascarado.

Porém vou contar porque:Fui dansar na 3* feira

0 VOTO M„..___.l(ENTRA DE MASCARA)

E passei a noüe inteiraNum grande baile masque...Já quasi madrugada adormeci...

Despertei dia claro,Comp estava vestido assim sahi,

E disse então:— Ninguém fará reparoNo meu trajo... pagão,Embora hejs já seja4* feira de cinzas,Poucos irão á igrejaF_-tá.-j todos. . . r inziiiTaS'.Assim fi;*. eu tambémSem deixar de ser devoto,Vou procurar agora a quemDeva dar o meu voto.

Já disse: vou mascaradoPara não ser conhecido.Como eu, ainda ha muito deputadoQue, só depois de ser "reconheci-

do",

Tira a mascVa da cara,Põe as unhas de foraE diz: — Não sou arará,Mas gosto bem d0 milho...

Isto não é, porém, um impecilhoPara lhes demonstrar quem sou

(Tira a mascara).

Meu candidato, emfim eu lhes in-dico:

E' pequeno, porém, já sabidinho,E* o Chiquinho

D'0 Tico-Tico...Eustorgio Wanderi-ey

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20 — Maio v.m *.> o T u; u - t i c o

OS BtíimE D \V A R D . B U L W E R LITTON

a_ s s-

N\ 6 ( F I M )

Svvf! W\|i %l©' - V .

O leão, em vez de alacar Glauco, corria as-sustado pela arena, como a presentir um pe-rigo ímminente. Ao mesmo tempo Salustio e osacerdote chegavam á prcsença do Pretor, aquem denunciaram Arbaccs como assassino. Acolerá do povo voltou-se contra Arbaces queestava presente.

... ,'--. ...... -.'"--' *i~v j y SZ-T; 'VA-'1

a* ¦•-.--, :;.?r~ir Ay& a ^ Vv ,-

#* í M/l" - XX ' '/ ' / ¦"/

o,/// 'VARÊf.x*âaiA/. #/.* . ¦ .::-j:j^ss2

A multidão teria morto a Arbaces se estenão trovejasse uma ameaça apontando para oVesuvio. O vulcão vomitava lavas, chammas efumo. Um terremoto abalou o amphithcatro.Esse fora o perigo presentido pelo !eã¦>. G!au-co fiífeiu por entre a multidão, apavorada, embusca de Yone, E encontrou-a juntamente...

...com Nydia. Os terremotos succediam-.se echuva de cinza escurecia o ar. Na confusão dastrevas só a escrava cega conseguiu guiar Glan-co e Yone para o mar afim de salvercm-se. Ar-baces morrera, mas Nydia conduziu os seusamigos para o navio onde todos tres embarca-

« ram.A manhã raiou límpida c Nydia' desper-

tou antes de Glauco e Yone. A pobre escravaapaixonada não poude mais supportar os tor-mentos do ciúme e por isso atirou-ao mm', p;-recendo afogada.

Glauco e Yone regressaram á Grécia,onde s# casaram, guardando sempre uma re-cordação grata e triste de Nydia, a escravszi-nha cega.

O oíistig,o cie Al boi* toAlberto era um menino muito rico, mas muito orgulhoso. Certo dia o filho do awu-

gueiro foi levar carne na casa de Alberto, e ao chegar lá encontrou Alberto brincando nojardim e perguntou-lhe:' — Posso brincar com você, Alberto, depois que entregar a carne á cozinheira?

Não brinco com menino sujo nem com caixeiro.Seu pae, que estava na varanda, ouviu tudo e nada disse ao filho. Quando chegou a ho-

ra do almoço o pae de Alberto disse-lhe que não comeria carne durante uma semana.Mas que fiz eu para o senhor me castigar assim?Você respondeu mal, ao filho .do açougueiro. E nunca mais trate mal aos mais P°-

bres. — Milton Ferreira (10 annos).

Respondendo:— Qual é o

nome officialda Policia deLondres, conhe-cida por "Sco-tland Yard"?

R. — "TheMetro politanPolice". Seusescriptorios fo-ram installadosem 18 9 0 emScotland Yard,na -v i zinhançado Parlamento.Foi devido aessa localidadeque lhe veio onome.

E' maisfácil fundir umsino pequeno cuum grande?R. — O sino pe-queno offereccmaiores d i f f i-culdadcs, sendoás vezes precisorefundil-o dozevezes afim deobter o timbredesejado.

—.;.—Quem é o

autor dos "TresMosqueteiros"?

R. — Alexun-dre Dumas, fa-mcso novelistae autor drama-tico francez, deprodigiosa ima-ginaçuo e extra-ordinária ferti-lidade literária.• _*_

Qual é anação á q u a 1applica r a m oappel lido deJohn Buli?

R. — A Ingln-terra. Deram es-te titulo ao po-vo ingiez para 5representar sua |íennci dade e >teimosia, nome '*

que se traduz jpor João Tou- íro, assim eo*no ?chamam de Tio >San* ao norí;- >americano. John >Buli é repre- >sentado graphi- >carne n t e com |um traje tradi-cional.

_,;—Qual é a

substan c i a na-tarai mais duraque se conhece?

R. — O dia-man te.

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1 ____-___;-^-_-__ -J

Isso passou-se ha muito tempo, ha maiade mil annos talvez, no tempo em que os ani-maes falavam e que os fidalgos mandavammatar toda a* gente quando estavam zanga-dos. Nesse tempo havia no reino de Ariesuma aldeia chamada Paradú, onde um cam*^ponez chamado Pedro fazia pena a toda gen-te, porque era muito pobre.

Pedro vivia com sua mulher Petrina eum filho, Agenor, em uma cabana de palha epassavam grande miséria, mas poderiam vi-ver satisfeitos si o fidalgo conde dos Tritõesnão lhes exigisse tantos impostos.

O terrível conde queria que Pedro lhetrouxesse-todos os mezes um sacco de trigoe declarou que si o infeliz não o fizesse, man-dal-o-ia enforcar. No mez seguinte Pedronão conseguiu levar o trigo e o conde o man-,dou prender immediatamente,

O infeliz foi logo recolhido ao caíabou-ço do castello e só não o enforcaram no mes-mo dia porque todas as forcas estavam oc-.cupadas.

Quando Petrina soube que o marido es-tava preso, ficou desesperada, mas Agenor.disse-lhe:

Não se incommode, minha mãe, euvou procurar o rei, que manda mais do queo conde...

Estás doido, menino , O rei não falacom um pobre camponez como tu.

Deixe-me experimentar, minha mãe.*'E sahiu a correr. O menino tinha um

plano. Vestiu a sua roupa melhor, que esta-iva menos remendada do que as outras, apa-nhou uma grande cesta, encheu-a de maçãsque colheu pelo campo a fora e partiu paraAries. Felizmente era perto. Agenor andou

.ma légua, mais ou menos, e quando chegouâ cidade e viu tantas egrejas, tantos palácios,i.cou de bocca aberta.

Mas durou pouco o seu assombro; per-t untou onde era o palácio do rei e dirigiu-se\ ara lá.

Viu á porta um soldado gigantesco com«ma couraça rutilante e uma grande lança !Wgenor pediu licença para levar ao rei aquel-

js fructas. O soldado deixou-o entrar.O menino atravessou varias salas cheias

e fidalgos muito bem vestidos: Agenor per-:untou-lhes pelo rei, mas os taes figurões em

"|ez de responder, atiraram-se ao cesto e pu-n eram-se a comer as maçãs.

Então é que o menino reparou que não«ram fidalgos, eram macacos muito bem ves-t dos de seda e velludo, mas simples macacos< -ue o rei tinha ali para divertil-o.

Imaginem o susto e o espanto de Age-<or que, vendo perdido o presente que traziaara o rei, poz-se a chorar.

E foi uma tal gritaria, que o rei appare-<ieu cm pessoa, perguntando o que era aquillo.L^ — Ah! senhor rei! — exclamou o pe-quenino camponez — eu trazia estas maçãs

para Vossa Magestade e esses malvados fi-dalgos macacos estão comendo tudo.

O rei ficou impressionado com o deses-

fero da creança e perguntou-lhe por que mo-eivo viera fazer-lhe tal offerta. Então Age-hor contou a tyrannia do conde.

O rei, que era /justo e bom, deu logo or-íjdem para que soltassem Pedro e prendessem.ri? seu logar o rude fidalgo.

E para recompensar o menino pelo seuesforço, nomeou-o guarda-mór dos macacosda corte..

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) -TICO-TICO 20 — Maio \TÁ,

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PA.AC-iOQU. .GôNHE.' _^—vESSE- PR___.NT_-.voce enccntrA _

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f\©^^T^_--_1^£. v. /¦'v^yw' í^M^NbiN.íl I ™£//Jt^&^ }=» \

V.V.V.V.-."J,JV/'----U\«-'.--'--i«".".,-J..-_-.-^-.-_-.¦¦_-_-^.¦•J-V.------,"-¦^¦-J¦»¦^.-.-.-_"_¦-¦--",

Re__oiii!.p3__§ad_- por

Mer;a era utna menina vnuito boazinha

e orphã de pae.Vivia em companhia de sua mãe, uma

lavadeira, humilde e cumpridora dos seus

deverei. Lavava para uma familia rica.

Ur.i dia, per infelicidade, escorregou no

sabão e paHiu urna perna, não podendocontinuar a lavagem de roupa. Resolveu

então empregar Maria numa casa de fa-

milía. A sua patroa era uma fera, sahia

com a filha e deixava Maria. Só pagavaI C$000 mensaes. Ma-ia achava pouco o

seu ordenado e pediu um ougmento. A

patroa do Maria despediu-a, Maria foi

p._ra casa muito triste e encontrou uma

senhora que lhe perguntou: Tens alguma¦;cisa, menina? Estás tão triste ! — Como

não hei do estar triste ! Fui despedida do

emprego e minha mãe está enferma com

;' urna perna quebrada ! A senhora cempa-

decida de Maria tirou da bolsa uma nota

de 200$000 e deu á jovem. Esta, toda. con-

tente, foi para casa e lá chegando contei

\o que se passou com ella. A mãe de Ma-

!. ria tambem ficou contente

E foi assim que Maria veve a recom-

pensa por Deus.

C.rlos Bastos (11 annos)

p H S C I N ANa bella cidade de Therezopolis, ha uma

encantadora piscina chamada Sloper.Mo verão os banhistas aproveitam esta bo-

n.fa piscina para se refrescarem do calor. Ds

cima, do uma alta pedra, deslisa um lindo

lençol d'agua quo vem cahir na represa de

águas mansas; sahindo da represa, as águas

passam entre pedras que os banhistas apro-

v«\.«v,j--'_-'"-V"-*J"---J"-J

SLOPERveitarn para tomar banho de sol. Por cima

destas pedras ha um alto pontilhão aondo

passa o trem, e em cima da. represa ha uma

ponto de cimento aonde passam automóveis,caminhões, etc,

Esta bonita piscina é formada pelo rio Pa-

quequér.Emilia Pinheiro Dutra {10 annos)

¦m-m-J-J*JVS**.*Sm-m*m-mVm*mm^JmSJ'.mJm^-Vm*--*,

FESTA DE ANNIVERSARIO

1 $$$£ fi .Wft^^^T''®'es**

^

pi _j _..„»_j„r» n.iinha do Dr. Júlio Santos Fiiho, reuniu, no dia do seuIhereiò Mana, encanTadora nei.nr.a u-» ¦¦-"•

natalicio, uma multidão de amiguinhas qua a fora* cumprimentar e aue se

vêem na photographia acima.ar.m.'e. sario

.J^JJ^ CONCURSO PATRIÓTICO,

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20 Maio — l'j:JG — 19 — u i nio-Tico

o canal d t suez

"'"^éèuSabem os leitores a quem per-tence o Canal de Suez? Pertence,na verdade, ao Egyptg, porém éuma companhia internacional «íueo administra.

O Canal de Suez tem 400.000acções divididas entre inglezes efrancezes, a saber: 170.000 per-tencem ao Governo Britannico;

**>**<^\/Ni«Ni'>^**i***ij^i***»iA^<'\/^W%.N.">=Ai,-V\>^^

50% são de propriedade dos cida-dãos francezes. A directoria da em-presa consla de 21 membros franee-

Tolices e espertezas(MONÓLOGO)

Nós vivemos aqui neste mundo(E digo isso com toda a certeza)Ou fazendo tolices sem contaOu, ao contrario, qualquer esperteza.

Si duvidam do que lhes affirnioE suppõem que minto ou que intrigo,Certos factos irei relatandoQue lhes provam arjuillo que digo:

Si uni sujeito garante uma cousa1", depois, não .sustenta o que disse,Quando pode tirar bom partidoDo que passa a negar... é tolice.

Entretanto se um outro prometiePenca cousa e, depois, com surpresa,Mais do que prometteu dá sorrindo,Para ter sympathia... é esperteza.

Si a um pequeno offerecem um doceE el!e faz cara feia, momice,Com vergonha, talvez de acceitarO que é dado P°r bem... é tolice.

Mas si um outro finório, sabido,— An!cs mesmo de se ir para a

mesa, —C«ime os doces que viu na despensaE ainda chora por mais... é esperteza,IrWVW/vw/

Si nm rapaz quer casar neste tempoCom a prlminha Ritoca ou Alice,(Que não leva de dote um los'ão)Só por ser bonitinha... é tolice.

Entretanto si um oulro procuraUma noiva que tenha riquezaMuito embora já seja velhotjDesdcntada, corcunda, é esperteza.

Si um menino não pega nos livrosE acredita, —¦ por exquisilice, —-

Que por ser desenvollo ou falanteHa de ser approvade... é tolice.

Mas si umoutro que estuda com gostoO anno inteiro, quando a "madnreza"

Bate á poria, elle vae, de "mansinho"

E consegue "passar"... é esperteza.

Na política vemos o mesmo:Tanta gente a morrer por ser... vice...

¦E deitar falação, gaslar cobresQuando tudo, afinal... é tolice!...

O mais certo é querer ser o chefe,O primeiro, o "mandão"; com fran-

queza,Si gastar qualquer cousa com '¦-' >,Sim senhor... muito bem... é esp e-

z.i!...

E. Wandem.ey

zes, 10 inglezes c 1 hollandez. Foiconstruído pelo engenheiro fran-cez Fernando de Lesseps e o ca-nal só foi aberto em 1SG9.

Depois da cerimonia da inau-guração, navios de varias naciona-lídades desfilaram pel0 canal.

No navio chefe — chamado"Aiglc" achava-se a princezaEugenia.

AS ARVORES(PALESTRAS DA VÓVÓZINHA)

As arvores, meus netinhos,São nessas amigas: dcüasAs harmonias mais bellasSobem do fundo dos ninhos.

feias beiras dos caminhosDão sombra; sorriem neüasF! res azues, amarellas,Roseas, ou alvas c.om0 arminhos.

Airogaiíles ou modestas,São penhores de saúdeNas cidades e florestas;

Nada ha que a feição lhes mude,Como um adorno de festas,Como táboas de ataúde.

leoncio Correia

MARAVILHOSO! ESPLENDIDO! — ALMANACH D'0 TICO-TICO, A' VENDA

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O TICO-TICO — 20 20 — Maiti — 1936

P-A U S T I N A ti Y- P N O I S A R A

|VAI SERyyW0Tt5ADA/ r*\ VUWUO estiver /-\ oeca £ )

eu acho qu* f °°*À VAMOS, PÊcA \ F^u pEC0.LÚ HA~0 ESTA'AQUl)?C?oJ

uf^^ool I V-P OOo°o°à \Cj fa Ammff&

Ser pobre não é defeito, nemdeve envergonhar quem o seja.

Em uma das escolas da cidadehavia uma menina pobrezinha, po-rém que desejava ser tida como S»fosse rica.

Morava ella em uma humildeestalagem com a sua velha pro-genitora que se empregava na la-.vagem de roupas.

A filha, entretanto, tinha ver-

gonha de dizer que morava emuma casa de habitação colleciiva e

que sua velha mãe se oecupava emlavar roupas para viver.

Essa vergonha da menina é quese poderia considerar um defeitoou uma falha no seu caracter.

Ella era bondosa, affavel, pres-tativa e estimada pelas companhei-ras. Apenas eeu fraco era appa-rentar uma posição social de abas-tança de que não gosava-.

Raramente ia ao theatro e co-ijhecia as peças levadas á scena

SÊ FRANCO.

I

A MENINA DAESTALAGEM

pela leitura dos jornaes, porém,quando as collegas se referiam aum espectaculo que haviam assisti-do, ella falava a respeito da peçae do desempenho, como si já ativesse visto.

Era muito assidua ás aulas écausou admiração quando faltoudurante uma semana.

— Com certeza está doente •—disse a directora da escola.

E, como as collegas da meninadesejassem lhe fazer uma visita, adirectora. procurou no livro de ma-tricula a residência delia, encon-trando ali a rua e o numero dacasa =

No dia seguinte, que era um do-mingo, foi um grupo de menin,

visital-a e, pelas indicações, a en-controu numa pobre casinha no.fundo da estalagem.

A menina estava, realmente, cn-ferma e ficou vexadissima ao versuas collegas descobrirem a casi-nha humilde onde ella morava.

Uma das visitantes, menina intel-1 i g e n t e , procurou lhe dissiparaquella impressão, dizendo :

— Quando eu era pequenina jámorei aqui tambem, e foi esse otempo mais feliz de minha vida.Minha mãe trabalhava fabricandodoces em casa. Com economia foidesenvolvendo o negocio e hoietem uma grande fabrica de bon-bons.' Quem sabe si sua mamãe,para o futuro não poderá montaiuma lavanderia aqui ?...

A menina presumpçosa compre-hendeu a delicada attenção da suagenerosa collega, beijando-a e abra-çando-a commovidamente.

MAURÍCIO MAIAI t'VVVVMV\AStA/Vi'NA»'Sa%*'^*>«»N»%»'>A<*S»««^^

NÃO MINTAS

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2() _ Mafo — 1936

SOLDADO..; VELHO NAO SE: APERTA .

~S -&>À '' I "IsL •

\,/M'':;'"'. ¦r.y.fyk—. 1

O Bcllarmino nasceu e cresceu num lo-

garejo extremamente atrazado, situado nosconfins do sertão.

Um dia, porém, nosso homem quiz co-nhecer S. Paulo e lá surgiu, de mala ecuia, numa bella tarde.

? #im*M

&y^c

à'lí.\ yy' :^hà^Espirito pratico, aboletou-se num modes- cedo ao seu ^uar%

^P1"'^..^/'^.ta hotel, pejfado á estação da Luz. gar a luz, mas qual! Quasi morreu de so-

Cançado de viajar, tratou de recolher-se prar, sem conseguir o seu intento.

m "

r— ^ ^^y~^• yy-^> tóuftòo <

Jj_. 'Por fim já meio desanimado, lembrou-se de resolver o '•problema- á moda dq

sertão. "Arrancou- o "pau-de-foge" e "largou" dois tiros na lâmpada clcctnca,

espatifando-a. Depois, foi dormir sossegado..-

J\ 13 O IN K - CA boneca é uma das mais imperiosas vaezinhos, fraldas, cnmisolas. cmiLsinhas

fcecessidades e ao mesmo tempo um dos

Riais encantadores instinetos da infância

feminina.Vestir, enfeitar, despir, tornar a ves-

Hr, ensinar, ralhar um poucoclrnho, ani-

Raar, cantar, embalar, fazer dormir, afigu-

»»r-se que um objecto qualquer é alguém.

Ris resumido o futuro da mulher.

Sonhando e tagarelando, fazendo enxo-

e cueiros, a creança passa a ser menina,

n menina a ser moça, a moça a ser mu-

lher. O primeiro filho é a continuação

da ultima boneca.

Uma menina sem boneca é quasi tão

infeliz e tão completamente impossível

como uma mulher sem filhos.

Victor Hugo.

O TICO-TICO

D' PRI N C-I'P Ei1MIG'1FAT O.

Num palácio havia preso em uma

yaiola um lindo canário,

O príncipe herdeiro do throno, que

contava 8 annos de idade, já era bas-

tante cruel para o filho dos ares e da

liberdade. .'Muitas vezes, porque o

pássaro não cantava, — talvez porque

itivesse saudades de sua companheira,

o ingrato principe não lhe dava mnja-

lhas de pão para saciar a fome.

Quantas e quantas vezes, ao declinar o

sol, o canário dobrava o canto enchen-

do de alegria o coração do seu mai

:ilor.

Um dia o principe, sentiudo-se me-

bucólico, approximou-se da gaiola e

em voz alta bradou:

^ Ganta, canta pássaro, para ali

viar as dores do teu senhor. Si não

?cantares ficarás tres dias sem comer

sem beber.

Aquella voz feriu o coraçãozinhd

do pobre' pássaro que já estava enco-

lhidinho.

O malvado senhor, não ouvindo

dobrar do cantp do prisioneiro, mais

uma vez bradou:

— Canta, canta filho dos ares e da

liberdade.

O canário saltou de um lado para

o outro, e soltou o o ultimo canto

da prisão. O malvado senhor viu o

frágil corpinho baquear nas taboas da

gaiola e foi avisar o seu progenitor

de que o canário já não cantava mais.

Principe inçtratol

Judith Vcni.

(13 awios)

MARAVILHOSO! FORMIDÁVEL! ALMANACH D'0 TÍCO-TICO, A' VENDA.

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O TICO-TICO

EXERCÍCIO ESCOLAR22 — 2U M-iín _ WllG

(DESENHO PARA COLORIR)

// \

ç.v. ,.// \f SA x Edt\\P_L¦ie

Para que os nossos prezados amiguinhos se exercitem na arte do desenho, damos acima uma oaizaqem qi

deve ser colorida a L.pis de côr ou aquarella.

Já se divulgou que um famoso explorador

francez descobriu que Colombo fundou seu

primei-o estabelecimento colonial nessa região

e que o grande navegador hespanhol fizera

construir uma fortaleza no monle St Michael

próximo ao actual porto de Haiti fazendo o.

edificio com a própria madeira de um dos

seus navios naufragados — a fragata Santa

Mana.Esta noticia vem provocando ultimamente

o interesse dos viajantes que chegam até

Miami. A maioria alcança Port au Prir.ce e

em poucas horas se afasta sem procurar in-

vestigar a histórica Haiti oecupada por

hespanhóes, francezes e negros no curso de

sua existência. De todas essas épocas, a ilha

guarda verdadeiras reliquias dignas de serem

conhecidas e exploradas.

A chegado a Port au Prince já offereca

uma vista magnifica. O contorno da bahia,

a cór das águas, o fundo de montanhas, etc,tornam o scenario de uma grandiosidade ebelleza admiráveis. O aspecto do desembar-

que de mercadorias feito pelos nativos deHaiti tambem impressiona pelo ineditismo.

A cidade propriamente encarta logo a

vista pela originalidade que apresenta: as

ruas principaes são muito largas emquanto as

outras que ficam so lado e a cruzam são im-

Virado paio mm

k ilha de Haiti"í?

fE^A^At^

AEEA

A fortalezí de Ferneri

mensamente estreitas e cheias de casus muito

baixinhas de madeira onde habitam os nati-

vos. As calçadas são arborisadas devido ao

calor fortíssimo dessa região.

A eiite de Port au Prince reune-se no

Campo de Marte onde ha magniricos terra-

ço_ e varandas sempre animados pelos foras-

teiros que ali se congregam para refrescar-sa

da canicula. Geralmente fala-se o francez o

todo: vestem í moda da Fiança pois os indi-

viduos abastados do logar são plantadoresde aigodão e exportadores de café, endinhei-

rados e ás vezes mesmo millionarios.

Ha monos de 20 annos, o Campo co

Marte era um local desabrigado com. uma

única construcção de madeira ao centro. Hoje

ali se vê um magnífico jardim de palmeirase de flores onde não faltam tambem esta-

tuas e fon.es

O mercado é um do; logares m3Ís in-

teressantes do Cidade. O grandioso ed:ricio

é todo cercado de torres meuriscas e tem

uma imponente archit -..fura. Os nativos man-

têm ali balcões de veda do diversas mar-

cadoria. desce o peixe até artigos de orna-mentação como .fitas, etc.

O districro residencial é um contrasta

com essa parie movimentada e barulhenta da

Cidade: esto subúrbio chama se de Kans1 off

e se vae a elle por uma estrada de «átomo-veis.

Maravilhoso regalo para a infância - ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1936.

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20 Maio — 19S-S O TICO-TICO

As proezas de Gafo Felix(Desenho de Pat Sulltean — Exclusividade d O TICO-TICO para o Brasil)

— Não supporto mais o estudo da .. .vae tão triste, menino, para a escola? .. .deve fazel-o de novo até acertar Sóftrithmeiica! — dizia Finfim. — Por Meu exercicio de anthmetica não está certo! persistindo se vence . — Eu por'que... —Pois-,.. exemplo,... "rM

fvW^T\ *--**G^_-fe-^-.j«r~:'-^- ^-j_|6_-

VL_^--^: ¥ - ~~___V4

, „.„~>r? j£...persisti tanto que acabei sabendo ...dinheiro transportanto varas! - ...Quer tomar o meu logar?" .. .no olho! Nes*jogar golf! - Vou para o club de eolf disse Finfim. - "Que faz você aqui E Finfim levou u n, forte se instante cahag-nnar... A^í\ noclub?... murro... uma..,

...bola junto de .. .você. menino, mas eu lhe dou .. .50$O00sem fazer for- — "Menino, você vae transportar a bolsaFinfim. -- A bola uma_ indemnizacão d.- sr,*ooo! - ça! - - exclamou Fin- de varas e eu lhe pagarei esse serviço! Gatomachucou... Ganhei.. fim

Jj

''x^*_y M; m r-Ti

Felix. ~(0kZ ^f^flÉÉP

_§_S*f^-— (. *:>^V , o WN)

...nao se cansou e tsiá ajudandoo amigo Finfim. — Dê-me uma va-ra!.._

. ..Quero essa de cabo p.eto! — disse ojogador". Mas o cabo da vara era a caudade...

- • Feiix, que se oceultara na bolsa !

(Continua).

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O TICO-TICO20 — Maio — tí)oG

UM DRAMA NAS SELVAS AMAZÔNICASUM DRAMA NAS SELVA* ama/.uixi-.a-

Em busca de um thezouro Por A. PLessen - Desenho» * cicero vauadaks

— "Os indios estiveram aqui ha bem pouco tempo" —'disse elle a meu pae. Fizeram um tapery para descansar.caçaram ou pescaram e voltaram depois para a Maloca quedeve estar perto. Meu pae, então, resolveu que pousássemosali, á margem do igarapé uns dois ou tres dias.

Dois dias ali estivemos sem que nada nos acontecesse.:Mas no terceiro dia, o Manoel, ao voltar de uma caçada nosavisou que subira numa arvore alta e lá de cima vira ao longetinia grande Maloca. Com certeza os indios já sabiam que es-tavamos ali. e o melhor era ir falar com.elles,

Tomámos o rumo da Maloca. Meu pae e Manoel fala-ram e comprehcndiam alguma cousa de lingua-geral (tupy-guarany) e fomos -com a esperança de sermos bem recebidos.Depois de quatro horas de marcha chegámos, e ao nos ap-proximarmos veiu ao nosso ençonrro um bando enorme de,indios quasi nus è armados de arcos e lanças.

Meu pae falou com um delles. que vinha á frente do ban«do. Era um velho, tendo numa das mãos um grosso bastãoenfeitado de pennas. Disse que era o Tucháua e que estava'-mos nas.terras dos Krichanás. Fomos bem recebidos e offe-receram-nos cuias de Kaissuma (bebidk fermentada feitacom popunhas) como signal de amisade.-l

Nessa mesma noite os Krichanás fizeram uma festa:formaram uma grande roda, dansaram, tocaram num tam-bor de couro, beberam cuias e cuias de Kaissuma até ficaremtontos; e como meu pae falava muito com o Tucháua.con-tando cousas da viagem, os indios o chamaram de Marahdu-Ira (contador de historias) abraçand"o-o com alegria.

üs Krichanás Jâ conheciam os civilisados, eram indiosmansos e nos prestaram bons serviços. Ficámos dois dias-nessaMaloca. A troco de contas e espelinhos que meu pae traziasempre do jamaxy, refizemos o nosso rancho. Arranjamos fa-rinha, feijão, milho, batatas e fumo:-e nos guiaram um diainteiro no matto.

(Continua)

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20 — Mato — 19.J6 25 — O TICO-TICO

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Êiçdo de frael' Um homem sizudo encerrou, um dia, um

sapo numa gaiola dourada,, com enfeites deooias e campainhas e com um travesseirinhosobre o qual deitou o estranho animal. Logodepois chamou seus tres filhos, que se apre-sentaram promptamente, e disse-lhes:

•— Se eu morrer, cousa que pôde aconte-cer de um momento para outro, qual de vocêscuidaria deste sapo?

— Eu! — exclamaram os tres filhos aomesmo tempo.

O pae então perguntou ao mais veiho;Que darias ao sapo para comer?

O filho mais velho, numa preoccupaçâode dezusada lisonja, respondeu: ° .

Coraçõeszinhos ' de rouxinóes. lin-

guinhas de andorinhas e. . .i—: Bem, basta! -— interrompeu o pae,

que se dirigiu ao segundo filho, perguntando:—- Que darias a comer ao sapo>

Creme pela manhã, mel á tarde e ánoite. . .... x

Bem, basta! — interrompeu o pae,que se dirigiu ao terceiro _ filho, perguntan-do:

Que darias tu ao sapo?

O melhor do melhor que eu comesse.Não lhe faltariam doces nem bolos. . .

Bem, basta! — disse o homem sizudoacercando-se de uma janella e abrindo a por-ta da gaiola. O sapo de um salto pulou parafora e perdeu-se no gramado.. Então o velhofalou:

Saibam vocês que o sapo come é mos-ca! :Retirem:se e não sejam tão irritantementelisonjeadores. A adulação e o interesse não de-vem ditar romessas demasiado doces e extra-vagan.es.

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o Tim-Tito — 20 20 — Maio — 19: ÍG

EU SOU O TARZAN,O FILHO DAS SELVAS

—^_^ SltejÉÉ^tk^ XI | m GALHO e'^Ôr^"Sk \ V^V—

s_J_iJ-g BANCA ^=^~^!

Maria Claudia era orphâ! Pobre me-nina! A sua vida era um pranto, oseu Destino uma palhaçada.

Trabalhava em um circo sendomaltratada pelo empresário.

Nada ganhando no fim do dia seper mero acaso falhassem os applau-sos do povo. .

Era bem raro o dia em que MariaClaudia não apanhava...

De uma feita nas vésperas do Na-tal, a menina sentou-se perto da pia-téa quando ouviu duas meninas apa-rentemente bem vestidas que diziam:,

Você sabe, eu este anno vou pe-dir a Papae Noel um cavallinho iguala esse que vimos agora representar.

E a outra respondia, muito enthu-fcinsmada:

Pois eu vou pedir muito mais,um automóvel, uma boneca do meutamanho e um .mundo de cousas bo-Ditas.

E será que elle da? perguntoua primeira.

por certo, elle é muito bom, oanno passado eu pedi muito mais Oelle trouxe-me tudinho...

Maria Claudia ficou pensativa porinstantes e depois tomando um ar re--olvido, perguntou, fitando ambas asmeninas:

—¦ Escutem, quem é Papai» Noel?Onde qne elle mora?

¦— Oh! fizeram as duas meninas aum tempo.

—- Você não sabe?!Não, disse innocentemente, a

pequena artista E' um velhinho multo bom, que

premeia os que merecem e castiga os

A menina quePapae-Noei

esqueceu!maus. Elle mora no céu e todos osannos no dia de Natal satisfaz todosos desejos das creanças,

Mas como é que se fazem ospedidos?Ora, você escreve um bilheti-nho e colloque-o dentro do seu sa-pato.

Terminada a conversa, Maria Clau-Liia correu para junto do palhaço, ho-mem de caracter recto e que sympa-thisava immenso com a menina, eperguntou-lhe:José, você pode dizer-me quan-do é o dia do Natal?

O palhaço fitou-a com ternura edisse-lhe:

Por que, Maria Claudia? As me-ninas que trabalham no circo não co-nhecem o Natal...

E' segredo, diga-me depressa seainda falta muito.

— E' depois dc amanhã. E antesque pudesse dizer mais alguma cousaa menina sahiu saltitando como sefosse feliz... completamente feliz...

Chegou ao catre immundo em quedormia, apanhou no fundo da gavetauma velha ponta de lápis e um folhade seu caderno que cila achara narua, e escreveu com letrinha feia. maslegível.

"Papae Noel!Eu não peço a você presentes ca-

ros nem vestidos bonitos, porque eutenho vestidos de chita e brinco como meu cãozinho Lulú e uma velhaboneca que José me deu, mas eu que-ria que você me trouxesse a mamãe-zinha que foi morar com Deus e seesqueceu de mim, deixando-me aquiapanhando de todos os directores. Eulhe juro Papae Nel que é a única coi-sa que eu desejo...

Um beijinho da sua filhinhaMaria Claudia".

Fechou cuidadosamente a carta ecol!ocou-a no sapato.

Depois dc muitos dias Maria Clau-dia chegou-se perto do velho palha-co e perguntou-lhe quasi cm sur-dina:

José, você se lembra de quandoeu lhe perguntei quando era o dia deNatal?

-— Lembro.. ¦ Pois é! Eu escrevi um bilhete a

Papae Noel e elle não me attendeu...E o velho provocador de gargalha-

das" respondeu com voz embargada: Maria Claudia, você não com-

prehendc como Papae Noel é oecupa-rio. e tambem não sabá que quem tra-balha no circo é sempre esquecidopor Panae Noel?

— Ohl que pena, José, eu trabalharno circo...

E desde então Maria Claudia ficouacreditando na lenda bonita do ve-lhinho bom, c julgando eternamenteque Papae Xoel a havia esquecido!..,

DIVA PAULO

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20 — Maio — 1936 27 — O TICO-TICO

O , M CACO &

O Dr. Simão encontrou na estradaem calorosa discussão, o leão e o urso.

— Olá, meus amigos, não briguemassim na estrada, falou o simio. Ba-tam-sc em duello que é mais honroso.Ambos são chefes entre os bichos,...

...são fortes e dextros. Offereço-lhesdois pares de luvas de box. Batam-secomo fazem os homens.

As duas feras ficaram indecisas aprincipio, mas, afinal encorajados pe-Ia raposa, calçaram as luvas e come-

çaram a luta. O leão despedia no ursaformidáveis murros e ria-se de ver oadversário cambalear e grunhir de dò-res. De repente o urso começou a ata-car com tal impetuosidádc que comum formidável direclo atirou o...

...leão dentro de uma poça dc lama e petróleo, matan-do-o. Depois, retirando-se muito fresco nem para trazmais olhou.

—¦ Mais um... de menos, disse o simio, esse estámorto e sepultado. Por essa eu não esperava.

A noticia correu célere e os leões quando viam umv.rso passavam de longe e não queriam ouvir falar no Dr.Simão

Diziam que o macaco tinha jurado acabar com todoscs leões e que precisavam acabar com elle.

Imaginae que nos achamos em Je-rusalém, na mesma sala na qual onosso Divino Salvador instituiu oAugusto Sacramento do Altar.

Antes da festa da Paschoa, saben-do Jesus que tinha chegado para ellea hora de partir deste mundo parajunto dc Seu Pae, assim como amaraos seus que viviam no mundo, amou-oaté o fim.

S. João, o discípulo querido deJesus, exclamou: "O' palavras mys-teriosas".

Kra na Quinta-feira Santa, vésperade sua morte.

Quando o sol já desapparecia, ti-nha, no Cenaculo, Jesus Christo ce-lebrado com seus apóstolos eleitospara continuarem na Terra a sua mis-são, a ultima ceia que foi a Paschoapreceituada por Moysés, na qual co-meu com os apóstolos o cordeiropaschoal.

Depois, levantou-se Jesus da mesae pegando em uma toalha cingiu-secom ella.

Em seguida deitou agua numa ba-cia e começou a lavar os pés de sc*hsapóstolos e limpal-os com a toalhaque tinha cingido.

Que exemplo maravilhoso de hu-mildade. caridade c pureza! Jesus

INSTITUIÇÃODA

EUCHARISTIA\

Christo, rei dos reis, sujeitar-se a la-vai* os pés de pobres pescadores!

Passado isto, tornou a sentar-se edisse: "Já ha tempo que ando comdesejo de comer esta Paschoa cora-vosco, antes da minha Paixão". Eraseguida tomou pão e benzendo-o, dis-tribuiu-o aos apóstolos, dizendo: "Is-to é o meu corpo". Pegou lambem deum caiice com .vinho, levantou csolhos ao céo, deu graça a Seu Pae edepois de ter dado um gole passouaos discípulos, dizendo: "Este é ocálice de meu sangue". .Ainda ac-crescentou: "Fazei isto em memóriade mim".

Esiava assim instituída a Eucha-iisiia.

O' palavras sublimes e creadoras!Este é o meu corpo, este é o calico<ie meu sangueI

Nestas palavras tinha Jesus Chris-to transubstaneiado o pão e o vinho.

Para demonstrar claramente a ra-

zão pela qual Nosso Senhor JesusChristo instituiu o Augusto Sacra-mento da Eucharistia, citarei umexemplo: Dois fazendeiros discutiamc poder de um terreno. Na mesmahora que um dizia ser dono, o outrotambém replicava.

Todos os dias aquelles dois ho-mens se exaltavam tanto que só fal-tava um matar o outro.

Resolveram, visto isto, participarao rei.

O rei, depois de ter ouvido cs doisfazendeiros, perguntou: "Qual c emdinheiro o valor deste terreno? Poisentão, disse o rei, dou o valor do ter-reno a um, e o terreno ao outro".

Assim sahiram os dois satisfeitos.Da mesma forma foi com Jesus

Chiisto. Foi chamado para junto cieSeu Pae, porém não queria separar-se dos homens. Instituiu a Eucharis-tia.

Ensina o padre Guillois, é o maisaugusto, santo e o mais adoraVel sa-cramento; os outros sacramentos con-têm e produzem a graça, porém aí^ucharistia contém e nos communi-ca o próprio autor da graça e o prin-cipio ds todas as graças e coisas queé Jesus Christo.

Aristeo Leite

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O TICO-TICO _*8 20 — Maio — 1936

Nor/os ___*t\ *** yív V

i üxui jy /nib I CON€UR/OJRESULTADO DO CONCURSO N» 31

Solução exacta ão concurso

Soíacionhfas: — José Arnaldo, Lucilia Ferreira,Augusto Pinheiro Grande, Jacy C. Mattoso, Edn?C. Mattoso, Heímira Mendes, Georgina Nunes, Eu-ry Cúneo Cabral, Nydia Paf da Fonseca, Harold/Lemgruter Kropf, Gilda Lemgruter Kropf, Newto iG. Godoy, Evandro Luiz de Abr_:u e Lima, MariaAlíce da Costa Lopes, Ze ferino Gomes, Ivone Fer-nandinho de P. Costa, Almir Nogueira, Maria JoréAzevedo de Souza, Yara de Mendonça, Eugênio Mar-condes, A.mir Teixeira, e Adjair Teixeira dos Reis,Jiiíx'da Ribeiro Agrícola de Souza Bethlem, EstherBittencourt, Yo.anda Silva Santos, Viitorio ArnaldoNogueira, Lmda Preuss, Elza Luna Teixeira, Níízatta'o Vil:ani, Miria José Turquim Vanucci, AlmlriaBarroso d Aguiar, Dí.za Barroso Aguiar, Luiz Car-los Stumnf, Walter de Jesus Stumpf, Dlialia Ca-lafesta, Miguel Benedicto Coimbra, M_r'ene Aona-recida Coimbra, Ariii-í da Silva Coimbra, FranciscoB-r^osa Soares, Ivan Savtrio Ottoni, Marina M. d?Silva, .Maria Lu.th Carvalho, Alberto de Ca<.'ro, He-lio de Castro, Leonor Maia, Odette Cardoso. Ma-ria ]o?ê Lyra, Gualter de Oliveira, Neuza Carva-Iheíra, I uiz Fernando de Carva1 ho Calda-;, E^focr-gínba Souza Canino?, 1. arn'do Furico d? Cnr-nr-os,Augusto luiz de C^ni^os Javme A Rnmos, NatflnaolRo^a, Laerte Pereira da Motta, Ev^ra^a da SilvaCarvalho, Paulo .TT..e da S'lva, Bian-r Arcoverde,Pau-o Roberto De/dinue de Paiva, M?ri. HelenaOcMiioue de Paiva, Antônio d-, Almeida, Mirco A.th Sílv-*lr*, Certos Or*tnt, Put-nia C Preta. Fer-hando Man, f.eonrr Maia. 7né THx, Dulof. da Cunhae Si;va. Mvríam Atires. H*i?~a SI*»*l Fd""*rd Fur-taúo, Newton Orsini de- Castro. Cyrdes Orsini dfCastro, rianton O. de Castro, Mart'!a P«s*o-, Om*iiA. de Carva'bo, 0*to A. d**: CarvalHo. Niro'au Bar-tbolomeu, fvdnev dos S. L^mos. EWra Magi-M-SesO-it F. Gaf.°Ida, Tri-. de O. I-ima. Pr>u'o D. Mon-feiro- Aríete M. S*»neh»»s, Mara Tos. P. Bne-o,W«'t-f C. PT?ira. Lia Saltos, C»rmen S. V. Mas-Cftrenhas, ^dv!?nn Temhio. Keu'a Sintos, Hu^o S. daFp-«.c_, P-u1 de C. Morcir.. E'vio G. Cnr~ia, Os-wldo Ferreira, Leonor N. Soares, Celina G.A'onso, Maria L. Cf.*'*. Mo, Paii«to .T. Moreira,Liana Bs-ular, Neple S^-r-no, Heitor P-TÍer. LI-lia Atar., d*, dti S. c Ned-r. Toão G G, Meira,lourdes Prow^e, Juceída Ribeiro, E'dío Bueno,Perv [p-.a<_. IVaria P. F. Ne'to, Tu.i M. P. «Silva, Mari^teP n Barcellos, Mtria Bernprd-na, Ha-ro'do N. G. Viihenn, Vera M. VMhena, Erb Fal-.«¦r, Edméa R., Clecy P. fardo-o, L»ca Maltas,Norm. G. Ir_i.t_£l;a, Heloi-. M. Havdt. Heli-lon M. Havdt, M-r.a M. A-ivrav. Thercinba Bra-ga, Maria Torvnfba'-', Aurélio ViPani. Amf'Ío Vil-lari. To-é Penal. Mari T«rv_!!!i__, Laurv R. P!n-to, M.ria A. Motla. K. Lmíz H. L. Cintn. Sa-Imuel K!eín, Célia P. d- Souz«. Canrten Fer*"in-d**s, Carmen P. de Borro*. Ernesto K. Fílbo,Waldfmtr N. G. Junior, Habvrcs Pau'a. AmeHaC. Nonw, José W. N. _Jcht._p.il, C»nnen Ma-ria, Oiton L. 01í"eira, Toão L. B. Alves, Evne-dito S. e Silva, Irineu Sanches, J-tcIra das Neves,Jair S. de Mttfne, Horário Madure Ire. HoraÜ^eC. da Si'va, Rodrixi 1.. JunUr, Ez»au:el X. AI-m»idi. R.hfr'0 Carvalho, Dione de Carvnl.r,. Ma-risa C. Crru'.. Therezinha A. Gomes, ! éa Novaes,Ferrando O. Gonçalves, Aldir França. Nilo G. deM»t'os. E"v p:be'ro Esteves, A._uro Clement. An-tonio C. C. d^ Moraes, Jcr»e Barb»rí, Mari» C.A. Jorpe. Rimv Saltos, Rubens Rinolis, SílvioA'ves, Ru»h Vieira, Santo Pla+ina, He'io Bueno,Joré Pedro, Avrton Pinto, Adalberto Pinto, AryCampos, Alcy Monteiro, Jocé Jorçe PÍn»o, Anto-fiío Vargas Aíarcjues, Jair Reis, Álvaro Eduardo de

Farias, Brasilo Corrêa C, Dinahzinlia Areias Nct-to, Fernando V. Palmo Manoel E. Sardinha deAzevedo, Maria Célia S. de Castro, A.varita S. Sil-ta, Blanche Maria P. de Castro, Hélio N. Reis,Fábio de Moura e Silva Lins, Milsna Mossurumga,João Mossurumga, Lenin Rasi, Gilberto Michelini,Maria de L. Bernarde-s Costa, Antonio S. Míran-da, Maria de F. Zagazi, Lelia Lopes, Pedro O.Faria, José B. d'Ellbroux, Noraldino Delvaux, JoséM. C. Sob, Carlos E. Cambigli, Orlando A. de

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Meiio, Odette P. Borja, Silvia F. Barros, Flori.iaB. Pain, Horacio P. Junior, Elza de Souza lou-seca, Cherubim Castro, Honorata Setuba», JacyCiovis V. Cnagas, Ruth dos Santos, Oswaldo L.Santos, M-r.a L. Bru.quc, Eloisa I-. de Anoxcllas,da Silva, Luiz G. da Motta, Roby Góes, José C»A.m.idj, José C. de Almeida, A.nil.ar B. li. deMaga.háes, Emerson P. de Araujo.

teram premiados com um lindo livro de- histo*rias infantis os seguintes concurrentes:

.NILZA BARROSO DE' AGUIAR,

residente á rua Barão de Mesquita n° 978, Vil;»Isabel, nesta Capital.

AR1NA DA SILVA,

resid.nte á rua Aurora n» 3 em S.o Matheus, Es-tado do Rio.

SIDNEY DOS SANTOS LEMOS,

residente á rua Carolina Machado, 76 casa 7 —.Ca_.cau.ira, nesta Capital.

SESULTADO DO CONCURSO N. 32

Respostas c-.Ijs:

Ia — Cajá.2» — Rio.3* — Lima.4" — Pinto.í» — Bolo, -ola.

So/ací.n/./.s: — Heliton Motta i.-vdt, HeloisaMoita, M_.rejo.ando Ribeiro, Gusa Auvray, Leea Mal-tos, Augiuto Pinheiro, Erb Fcller, Clecy Porto Ha-roldo Vilhena, Juril Silva, Eldio Bueno, GeraldoPiffano, João Garcia Meira, Lourdes Browne. VeraMar.a Bilhena, JucelJa Ribeiro, Jorge Chueirí, JoüíHeraldo Neder, Raul Castro, Heitor Drapier, JoséPereira, Lianna Bacelar, Celina Alonso, Marina 1 cr-feira, Leonor Soares, Hugo Fonseca, Iracema Rapo-«o, Sylvia Purita, Itaiiana Pr^-ta, Helia Mascarenhas,Elza Costa, Nelia Almeida, Kepler Santos, MariaJosé Porto, Leda Mendes, Geraldo Pombo, ÉveraldoSüva, Enio Süva, Lia Santos, Walter Gomes MêrySilva, Lais Storino, Maria Cândida Silva, Daura Pai-va, Ivan Saverio Ottoni, José Arnaldo, Hélio MoreiraAugusto Pinheiro, Walter de Jesus, Luiz Cario»Stumpb, Dalva Pereira, Antonio Morgado, OctavioGaivão Ramos, Mariida Torres, Ivan Sav.rio, Gi.'dsLemgruber Kroff, Heraldo l.emgruber Kroff, Ida Go-mes, Oswaldo Ferreira, Evandro Luiz Abreu, RiuCarvalho, Hilton Monteiro, Sérgio A. Barros, Mar-cáTlo Pernambuco, Eonio Brandão Campello, Mari,Ramos, Lydia Rodrigues, Valdirene Monteiro, LuiiSouza Rezenda, Joaquim Negreiros, José Jorge Pin-Io, Niva Junqueira Rocha, Cláudio Michelini, SilvioAfves, Maria Heleno Toledo, Ary Campos, José Pe"

Ainda está á venda o primoroso ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1936.

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20 Maio — 19.6 — gí) — O TICO-TICO

C-N0USSO DEF00TBALL

1.° Premio

Uma viagem grátis, ida e volta.a Recife ou Porto Alegre,

2.° Premio

Freqüência gratuita durante 1 annonum *dos melho-es externaíos d-

Rio.

3." Premio

Um magnífico apparelho de radio

4.° Premio

Urna ootima bicycletaVejam as bases na secção juvenil

do semanário"CORREIO UNIVERSAL"

dro, Alcy Monteiro, Fernando Silveira, Augusto Pi-res, Álvaro Farias, Georgina Nunes, Ser-^o Soares,l.i.ia I.aynes, Zefcrino Vomes, Nydia Paff Fonseca,Paschoal Rosa, Enny Cúneo Cabral, Magaly CruzMoreira, Anna Maria, Luiz Dias, Yara de Mendonça,Celina Torres, Phelia Adriana, jucilda Ribeira, Fer-r.andínho F. Costa, Maria Jo.é Souza, Alexis Bar-res, Esther Bittencourt, Cai los Martins Filho, Cio-vis Vieira, Rohy Góes, Luiz Guimarães Motta, Ma-_ria Carmen '

G^-vão, Ida Góes, Amilcar Botelho,Maria José Vanueci, Viclorio Arnaldo, Vilani Sid-ney Santos, Adalberto Ferreira, Ruth Santos, JacyBanios, Idelmo GUglio, A. da Silva, Carmen Ma-tía, José S. Navarro, Espedi.ío Silva, Isabel Ma-enado, Lucy Mello, Maria Torrecilla, Aurélio Villa-ri, José Bernal, Eremita Mor.;ira, Antônio C. Gil-beni, Doralice Silva* Jacvra Neves, Roberto Cunha,Julieta Cunha, Nt/wton Santos, Ezequiel Xavier, Ro-berto Carvalho, Luciiia Ferreira, Léa Novaes, AldirFrança, Eny Ribeiro, Horacio Paiva, Rodrigo Costa,Jorge Soares, Nilo Gomes, Mauro Clément, AntônioCarvalho, Jorge Barbosa, Rany C. Santos, SôniaDias, Léa Noronha, Enüa Gomes, Carlos Alberto¦Mello, Nilo Guimarães, Leite Ribeiro, Íris AzevedoNorald.no Delvaux, José Campos, O.ton Oliveira,Alfredo Machado, Odette Pereira Borja, Mario Sil-\a, Sylvia Freitas, Nilza SanfAnna, Marizâ Carva-Jho, I-ionc* Carvalho, Cherubim Castro. Hoi.orataSetúbal, Wilson Campos, Léa Brusque, Elcira PiresMollo, Hildayres Paula, Amélia Gonçalves Nunes.,1 lumberto Failiace, Ernesto Filho, Carmen Barros.Célia Souza Pereira, Edith Ribeiro, Antônio O-ivan,Giselia Falcão, Adelia Kaufman, Maria Alice Moita,Luiz Leite, Nelson Serra Júnior, Mtçuel Coimbra,Herminia de Coimbra," Arina Silva, Alberto Castro,ffelío Castro, Wald.th Mello Fernandes, CelesteDiva Grisi. Ed-.vard Truchella, Esther S. de Cam-pos, Odette Car-.>so, CeVo Wcr.tyhalen, MariaJosé Lyra, Neuza Carvalhcira, Maria Helena Pas-for, Haroldo Campos, Augusto Campos. Pery Is-mael, Marina Pinto, Paulo Paranliús, Samuel Klein,Laerte Motta, Paulo Jorge Silva, Bianor Arcover-de, Paulo R. Paiva, Antônio Almeida, Maria D. Pai-va, Süverio Azevedo, Neuza Rangel, Marco Silveira,Manoel Alves Pereira, Julio Brandão, Sônia Pinto,Dulce Silvo, Barbosa Silva. Oscar R. Leite, Car-men Fernandes, Paulo Monteiro, Osmar Fagundes,íris Oiivcira, Arlette Mattos, Paulo Nunes, RubensBarlholomeu. Maria Oliveira, Otto Alves Carvalho,José Arísio, Renato João, Enio Passos, AmâncioGoncaivcs, Elza Almeida Cyrdes Castro, Ornar AI-ves Carvalho, Newton Castro, Danton Castro, JoséOliveira, Helena I.iejte, Ermelinda Cunha, DacioIBcr-.ra Filho, Alfredo Alachado, Ivan de Souza,Dá-la Moreira Filho. Hélio Walter Oiiveira, OswaldoFerreira, Maria de Lourdes Franco dos Santos, S'.ç-rio Sabbalini, Rila Carvalho, Viva Rocha, Luiz Au-curto Rezende, Sérgio Barros, Fernando SilveiraSobrinho, Josmar Siiva, Maria Ramos. GuiomarCo?'a, Oswaldo Silva, Delsa Pires, Aínrillo Pernain-fcuco, Thereza Oiiveira, Ubirajara Mello Valdirc-ae

Monteiro, Jurandyr Mello, Joaquim Augusto, Dl-nahzinha. Areias, Antônio Vargas Marques, Fernan-do Vieira, P., Manoel

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Batild. L. Lisboa da Costa, Maria Célia S. dc- Cas-Iro, Blanche Maria S. dc Castro, Heilo N. Rei:,José Piniio Corrêa Netto, Jcão Mo_surui..gat Mi-lena Mossurumga, Henrique Carregai.

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ROBY GO'ES,residente á rua Rio Paraguassú nz 33, Monte Serrat.Estado da Bahia.

CONCURSOS ATRAZADOS

N° 25

Solacionisías: — Luiz dos Santos Freire, Sônia 'Maria P. Marques, Ivan P. Moraes,

N» 20

S< kiclonístas; — Steila Borborcma, Ermelinda A,da Silva, João O. Gerexá-,

N" 27.

Soiucioiiisias: — José Arnaldo, Marilia C. DíPasca, Antônio Borges, Dora ds Paula Sou-*za, Gbirajara de Mello, Fernando A. Baptista, Luizdos Santos Freire. Jurandyr de A.cílo, Maria D.Taritta, W. dos Santos Victoria, Maria da Conceição,Lftsaro T. Ferreira Carneiro, Odette Wcrgner, Isa-bei Pereira do Lago, Nilo da C. Valie, GüvanOiiveira, Maria M. Santos, Enila G. Moreira, InáCordeiro, Therezinha de A. Gomes, Lourdes C.Dantas, Humberto Brandão, Marina Ramos de Oi-veira, José Pedro, Augusto C. Pires, Alfredo daCruz Machado,

*Lilia Laynes, Maria Apparecida

Fonseca, Carlos Alberto Kós Lassance, Walfrido ávValíanda, Maria Creusa de A. Jorge, E. SantosMedeiros, Antônio Carlos C. tle Moraes, Jorge Bar-bara, Adalberto' Pinto F., Lucy Simões Negrão,

i Natalina Pinto, Fernando Octavio G., AmelinhaNery da Fonseca, Vicentina Del Aringa, Dionc deCarvalho, Bernardino de Campo:*, Nilton dos San-tos, Lila Sá Peixoto, Juracy Paivn, Álvaro E. deFaria, Georgina Nunes, Benjamim C. Corrêa J.,Benedicto Corrêa, Edna C. Mattoso, Beni Corrêa,

-Thia Guedes, Hélio Dnlmo de Moraes, AugustinhoK. Santa Cruz, Jair Reis, Rudibaral Barbosa, Wan-da de M. Paiva, Therezinha G. Rodrigues, MariaAlice .Moita K., Eugeno Marasides, S. Barros Fi-lho, Sylvia Tavares, Agricola de Souza B., Mariajosé F. Vaniiueci, Erasmo Aqui no, Wilson D. dc

1 . ;-os, Ruth dos Santos, Rubens Oliveira .Mc-d.ado.

N-> 28

Soiacionistas: — Yolanda Corrêa da Silva, l.ou-rival Ferraz, Lavina Maria G. Costa, Benedicto A.Pereira, Antônio A. Lenor, Jair Reis, F.ui F. Pc-reira, Ovidio Cecon, Ornar Campello, Maria Lídia

PÍLULAS

13______i^^^^!S(PÍLULAS DE PAPA1NA E PODO-

PHYL1NA)

Empregadas com suecesso nas ir.o-leslias do estômago, figado ou inlesti-nos. Essas pílulas, aléui de tônicas,são indicadas nas dyspepsias, doresde cabeça, moléstias do figado c pri-são de ventre. S.ío um poderoso di-ge.tivo e regularizador das funcções«astro-intcslinaes.

A' venda em iodas ns pharmacias,Depositário: JOÃO IÍAPTISTA DAFONSECA. Rua Acre, 38. —- Vidro2,500, pelo correio 3.0C0. — l.i0 dcJaneiro.

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I WwMi y\A^à*queeulhe disse:-Uso e nao mudoJUVENTUDE

PARA A BELLEZA DOSCABELLOS E CONTRACABELLOS BRANCOS

Ce2ar.n0. Paulo Gabardo, Athaide de Campo;*, E I iaJacob, Osmar Cecori, José Pacheco Netto, Ari ii-des Vieira, Mc ria Gomes, João P. da Costa, Jo5o

^ Leite de Paula e Silva, Etba Araujo Ribas, MCalterAraujo, Manoel H. de Noronha, Odette Wergner,Alfredo C Machado, Maria D. Tarani, Wanda dosSantos, Nilma da C. Valle, Elcira Pires de Meí-Io, Lúcia Nery da Fonseca, Ruth America, Ezequic.Xavier da Almeida, Newton dos Santos, MariaAzevedo, S. Sá Peixoto, Maria M. SaTltos, EnilaG. Moreira, Liüa L., José Cláudio Tostes Santos,Eleira Pires de .V.-...lo, Wilson D. de Campos, Ru-bens de Oliveira, Ruth dos Santos, Dirce M. Lins,Marina R. de Oliveira, Carlos A. Kós Lassance,Alexandre J. Coelho, I*. Santos, Medeiros, JorgaBarbará, Octavio Carlos C. de Moraes, AntônioLins C. Fíllio. Fernando'Octavio G., Maria Creu-yã de A. Jorge, Ruth G. de Freitas Horta, ThiaGuedes, Sylvia Tavares, Antônio V. Marques, Ma--ia josé . . Var.usi, Concei.ío 0'c-ro de Barros,

N* 29

Solrcionistas: — Antônio Vargas Marques, A^rl-cola de Souza R., Maria Jo.-é F. Vanueci, Dora dePaula Souza, «Warec.lo Pernambuco, Rita de Car-valho, Mariüa C. Di Pasca, A. Pereira T. Gui-marães, Enio B. Campello, Jair Reis, Walter B.,Armando Co-^ta F., Thereza G., Thereza 1. Garre-ta de #OHveira, Marta l.irbe Faranl, Ubirajara deMello, !!i'da S. dc Matco?, Jurandyr de Mello. Levide Oliveira. Darcy Daniel de Deus, Cid de Casti-lho, Paulo V. Gonçalves, 1-lc'io Negri B., José Pe-dro, Ary de Campos, Delsa Gbá Pires, Alfredo C.Machado, Ua P. Castellíno, Lúcia Ramo-:, JuracyPaiva, Antônio Carlos C. de Moraes, Jorge- Bar-hará, Lelia Lsjrn* io Paiva J.. Jo.é A. deAndrade, Maria Creusa de Arayjo Jorge, Rany C.Santos, Mauro Clément, íierminio Bergarnaschi,Adalberto Pinto F., Lourdes C. Dantas, Leila SiPeivoto, Milton dos Santos, Álvaro Eduardo d-Farias, Ezequivl X. Almeida, Dione de Carvàlbo,Neusa C. Caielli, Almir Amorim S. Maia, Ferra.-.-do O. Gonçalves, Lucy Simões Nesrão, N»Pinto, VialfriJo de Hoíltuida, Therezinha A.-Gomes, Paulo Fernardo R:;-ci:-o. Iná Cordeiro, Hni-Ia Gomt-s Moreira, Maria M. Paiva. Adalgisa Cam-nos, Célia Ferreira Leal, Mendi ide A. Carvalho.Eladio Andrade, Ruth dos Santos, Maria H. daSilva Freire, .laey Santos. Lourdes Sá, .Marina A.P. Andrade, Rubens de O. Medrado. Julia G. daSá, .V.oe._a Ca-rico-de-, Amélia P. Rainho. F.mer-son Pinto de Arauio, Anna L, A.arques Pime-ptada Fonseca, Ercita Bcbabre, Georgina Nunes, JoãoF. Carvalho, Léa de Castro A., Edna Mattoso, Ma-jja_l*. Gotüni-.o, .loacy Mattoso, Thea Guede., Vai-

^Marques, \viison Moura, José Arisio, Y-raRudibaral Earbosa, Maria Georgina E.

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Um livro encantador para as creanças — ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1936.

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O T I C O - T I C O — 30 20 — Maio mo*Serrano. Err.esfo H. Fillio, Maria Alice Motta H.,

Syíos Barros Filho, Eugênio M. de Franceuo, Mil-ton de Souio Vieira, Ivan Savcrio Oddone, José Pi-r.tio Corrêa Nclto, Benedicto C. da Paixão, Ma-ria Helena F., Edna Fernandes F., Alarina Mar-tins da Süva, Alvarita L. Silva, Fernando Viciia

Paittt*, Bati.'de L. Likbõa da Costa, RoraÜa EuliraL. di Cosia, João 1 eruandes, L.L-ero Cjrfêj. C»,Co.iarjna de A.meida. Antônio F. Mirjtidj, í.olitaS. Eyer, Edgard A. de Paula. Ni«a J. Ro.-ha, Mi-ria Josí A. de S^uz:., José Arnaldo.

concurso x. 4 1Para os leitores desta Capital c dos Estados

Mais um concur-so fácil para osnosses amigninhos.São ns seguintes as'•chaves" desteproblema de pala-vras cruzadas:

Horizontaes:

— Sobrenome.7 — Infusões.

!•' — Caminhar.! ü — li s c a r n e-

ce, ás aves-sas.

J1 — Fluido.12 — Mus i c a de

opera.13 _ Offerece.14 — Vê esciipto.j."> — Álvaro Viei-

ra.16 — Franco, sin-

cero.13 — Nome femi-

nino, no pin-ral.

Verticaes:— Álvaro Cas-

tro— A linda ar-

tistazinlia decinema.

— Pauta fiscal.— Raul Santos.

0 — Bonita.8 _ De três fo-

lhas.1(> — Estuda.17 — Advérbio.

As soluções dc-vem ser enviadas á

(TO TI-CO - TICO, separa-das das de outrosquaesquer cenear-sos e acompanha-tias não só do vale que.tem o numero41, como também da assignatura,edade e residência do concurrente.Para este concurso, que será encer-rado no dia 20 de Junho vindouro,daremos como prêmios de 1", 2" e 3"logares, por sorte, entre as soluções

I™j//ikl/i\\ÍMl\//iiJi\ii"certas, trcs livros illustrados de bis-torias infantis. ANNlVKIiSAP.IO

Festejará no dia 24 do corrente oseu anniversario natalicio o travessoAlberto (o Beíinho) filho do casalSargento Wilson Simões e sua esposaD. Luiza Simões.

I IBIBIBB IIBHBBIIBBII IIIII

1 *__w __.' a

Íl^S\\ para o^p concurso

Í4$f ¦'¦',|_____ B^iQ41

C O N C U R S O N. 4 2Para os leitores der.la Capital e dos

Estados próximos

Perguntas:

V — Qual é a nota musical que éCon.juncçSo?

(1 syllaba).Olga Vieira

2* — Qual o nome de mulher quocom a inicial trocada é adorno femi-nino?

(2 syllabas).7?i7n Góes

3» __ Qual a preposição que lida ásavessas é alimento?

(2 syllabas).Oscar Vieira

A' — Qual o continente que temnome de mulher?

(4 syllabas).Viclor Salema

5' — Qua] o alimento que com ainicial trotada c animal doméstico?

(1 syllaba).Amadeu Correia

Eis organizado o novo concursocom cinco perguntas fáceis. As solo-cões devem ser enviadas á redacçã >d'0 TICO-TICO separadas das de ou-ires quaesquer concursos e aeompa-nhadas do nome, edade e residênciado concurrente e do vale Q*. 42.

Para este concurso, que será en-cerrado no dia 10 de Junho vindou-ro, daremos como prêmios dc Io e_2"

¦-:, por r.orte, entre as soluçõescertas, dois ricos livros de historia^infantis.

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20 — Maio — WÒG J — 31 — O TICO-TICO

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO ^ A COBRA DO PIC-

_. ¦"¦- ¦————

Chiquinho convidou os compa-nheiros para um "pic-nic" na Ti juca.A Lili impoz a condição de não leva-rem Jagunço; o cão sempre causavaaborrecimentos. Prepararam umacesta com um farto almoço e algunscopos.

Como bebida levaram umagarrafa com café já adoçado.Cada um muniu-se de um cace-te para servir de bengala e aju-dal-os nas subidas íngremes, e,partiram contentes, Haviamsubidas escabrosas e uns. . .

. . .auxiliavam os outros. Chegaramfinalmente a um logar plano ondepodiam estender a toalha. Ahi Chi-quinho matou uma cobra evitandoque a Lili visse e se assustasse Es-tendida a toalha, abriram a cesta ecomeçaram a por. . ...

_ . i . ¦'. .¦..¦¦.¦•¦¦ ¦ ^ <* -ss*21

. . . sobre a mesa improvisada: um queijo," o pão,os pratos e os talheres, mas, a Lili tocou com a mãenum corpo extranho e deu um grito: — Ai! Umacobra! E deu um salto gritando, uma cobra, umacobra! Todos correram para o cesto e viram. . .

sahindo delle uma cobra. O ophidio fugiu semdar tempo de o matarem e os meninos abandonan-f'o tudo correram para casa. No dia seguinte volta-ram mas, nada mais encontraram; os gatunos car-regaram com tudo. *»,