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INFORMÁTICA PARA CONCURSOS | Módulo 1 / Prof. Augusto César CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 1 OS: 0105/1/21-Gil CONCURSO: ÍNDICE: 1 – Hardware e Software 1 – HARDWARE E SOFTWARE Muitos usuários fazem um pouco de confusão quando o assunto é Hardware ou Software. Isso é bem comum, afinal os nomes são parecidos e estrangeiros. No entanto, cada um tem uma funcionalidade bem diferente mas um completa o outro, a seu modo. Para entender melhor, descubra afinal para o que servem os Hardwares e Softwares, além de ver como eles estão presentes no dia a dia das pessoas. Hardware ou Software? Veja quais são as diferenças entre os dois termos Para começar, quase toda máquina contém um conjunto de Hardware e Software. O hardware é a parte física integrada por placas de vídeo, memórias, processadores, chips e tudo mais que o usuário pode tocar. Podemos chamar de corpo da máquina, e é aplicada tanto para computadores, notebooks, celulares, câmeras, robôs e mais. Placa-mãe Intel LGA é exemplo de peça de hardware Já o software pode ser entendido como a “mente” que comanda a máquina, composta por elementos que não são palpáveis. Ele é formulado por meio de códigos e combinações para funcionar da maneira ideal. Então, os sistemas operacionais, como Windows, Linux, Mac OS, Android, iOS são softwares, cada um formulado à sua maneira. O Windows e seus drivers são exemplos de Softwares Para simplificar, vamos usar como exemplo um computador de mesa com sistema da Microsoft. A parte física composta pelo CPU, placa de vídeo, memória RAM, placa-mãe, drive de armazenamento e todos os demais aparatos palpáveis integram o hardware deste PC. O software é ativado no momento em que você liga a máquina, sendo instalado no drive de armazenamento interno. Logo, o software é o Windows, composto por códigos. Os sistemas operacionais são softwares de base que funcionam em conjunto com outros softwares chamados de drivers, que são responsáveis pelo funcionamento de cada parte do computador. Logo, existe um software específico para enviar comandos capazes de fazer com que a placa de vídeo funcione de forma correta, por exemplo. Assim, o software é a “mente” que dá o comando para a máquina funcionar, por isso, um precisa do outro para oferecer um serviço completo para o usuário. Se trata, por fim, de um conjunto de instruções, códigos e dados que são processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Hardware: placa de vídeo Geforce Dentro dos Hardwares existem equipamentos com diferentes tipos de uso. Há quem prefira uma placa-mãe com melhor

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OS: 0105/1/21-Gil

CONCURSO:

ÍNDICE: 1 – Hardware e Software

1 – HARDWARE E SOFTWARE

Muitos usuários fazem um pouco de confusão quando o assunto é Hardware ou Software. Isso é bem comum, afinal os nomes são parecidos e estrangeiros. No entanto, cada um tem uma funcionalidade bem diferente mas um completa o outro, a seu modo. Para entender melhor, descubra afinal para o que servem os Hardwares e Softwares, além de ver como eles estão presentes no dia a dia das pessoas.

Hardware ou Software? Veja quais são as diferenças entre

os dois termos

Para começar, quase toda máquina contém um conjunto de Hardware e Software. O hardware é a parte física integrada por placas de vídeo, memórias, processadores, chips e tudo mais que o usuário pode tocar. Podemos chamar de corpo da máquina, e é aplicada tanto para computadores, notebooks, celulares, câmeras, robôs e mais.

Placa-mãe Intel LGA é exemplo de peça de hardware

Já o software pode ser entendido como a “mente” que comanda a máquina, composta por elementos que não são palpáveis. Ele é formulado por meio de códigos e combinações para funcionar da maneira ideal. Então, os sistemas

operacionais, como Windows, Linux, Mac OS, Android, iOS são softwares, cada um formulado à sua maneira.

O Windows e seus drivers são exemplos de Softwares

Para simplificar, vamos usar como exemplo um computador de mesa com sistema da Microsoft. A parte física composta pelo CPU, placa de vídeo, memória RAM, placa-mãe, drive de armazenamento e todos os demais aparatos palpáveis integram o hardware deste PC. O software é ativado no momento em que você liga a máquina, sendo instalado no drive de armazenamento interno. Logo, o software é o Windows, composto por códigos.

Os sistemas operacionais são softwares de base que funcionam em conjunto com outros softwares chamados de drivers, que são responsáveis pelo funcionamento de cada parte do computador. Logo, existe um software específico para enviar comandos capazes de fazer com que a placa de vídeo funcione de forma correta, por exemplo. Assim, o software é a “mente” que dá o comando para a máquina funcionar, por isso, um precisa do outro para oferecer um serviço completo para o usuário. Se trata, por fim, de um conjunto de instruções, códigos e dados que são processado pelos circuitos eletrônicos do hardware.

Hardware: placa de vídeo Geforce

Dentro dos Hardwares existem equipamentos com diferentes tipos de uso. Há quem prefira uma placa-mãe com melhor

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desempenho, memórias maiores, placa de vídeo mais potentes para quem gosta de videogames e mais. O mesmo ocorre com os Softwares, com as mais diferentes configurações para os gostos dos usuários. Os teclados e mouses também são considerados Hardwares e equipamentos periféricos de entrada.

A maior parte dos equipamentos eletrônicos digitais precisa de hardwares e softwares básicos para funcionar, e eles normalmente já vêm de fábrica. Então, eles estão presentes em diferentes dispositivos do dia a dia, como celulares, computadores, relógios inteligentes, câmeras digitais, e até Smart TVs. Depois, os usuários podem incrementar e alterar os softwares, dependendo do dispositivo, baixando novos programas pelo computador e mais. O mesmo pode ser feito com o hardware, caso tenha o conhecimento mais específico, para aumentar a capacidade da memória RAM, armazenamento interno, dentre outras funções. O conjunto de hardware e software geram diferentes produtos, cada um com funcionamento particular, como MACs, PCs e mais.

Muitos dos problemas em computadores podem ser indicados pelo mal funcionamento de um software, em caso de travamentos por exemplo, ou de uma das peças do hardware. É possível retirar um software de funcionamento por meio da desinstalação, na qual os dados dele são apagados. No caso do sistema operacional, é possível também fazer uma recuperação de dados. Para isso, precisa apenas de alguns comandos, cliques e ponto. Tudo está feito. Já para trocar ou retirar um hardware do computador, por exemplo, o usuário precisa colocar a mão na massa, desplugar os cabos, retirar a peça física e fazer a substituição.

Basicamente o Hardware de um computador se divide em CPU, MEMÓRIAS e PERIFÉRICOS. Vejamos a seguir informações sobre cada parte.

1) CPU

CPU é sigla inglesa de Central Processing Unit, que, em Português, significa “Unidade Central de Processamento”. Também conhecido como processador, a CPU corresponde ao cérebro do computador, onde é feita a maior parte dos cálculos.

É o elemento de maior importância em equipamentos eletrônicos. É responsável pelo processamento de todos os tipos de dados e pela apresentação do resultado do processamento.

Inicialmente, a CPU era composta por vários componentes separados, mas evoluiu para um único circuito integrado que recebeu o nome de microprocessador.

O microprocessador é um dispositivo programável de entrada e saída de dados, que processa os dados digitais de entrada e, associando as instruções armazenadas em sua memória, fornece como saída os dados resultantes do processamento.

Uma CPU é composta pelos seguintes componentes:

Unidade lógica e aritmética (ULA): executa as operações aritméticas e lógicas

Unidade de controle (UC): extrai instruções da memória através de uma comunicação que se estabelece com essa memória (RAM).

Obs: BARRAMENTO (BUS) é como se chama a comunicação entre o processador e os vários dispositivos conectados ao computador.

Registradores e Memória cache: armazena dados para o processamento

A velocidade de processamento das informações em um computador está diretamente relacionada à velocidade do processador. Quanto mais rápido o processador, maior a velocidade de processamento.

Intel e AMD são as principais empresas fabricantes mundiais de processadores.

Clock interno

Em um computador, todas as atividades necessitam de sincronização. O clock interno (ou apenas clock) serve justamente a este fim, ou seja, basicamente, atua como um sinal para sincronismo. Quando os dispositivos do computador recebem o sinal de executar suas atividades, dá-se a esse acontecimento o nome de "pulso de clock". Em cada pulso, os dispositivos executam suas tarefas, param e vão para o próximo ciclo de clock.

A medição do clock é feita em hertz (Hz), a unidade padrão de medidas de frequência, que indica o número de oscilações ou ciclos que ocorre dentro de uma determinada medida de tempo, no caso, segundos. Assim, se um processador trabalha à 800 Hz, por exemplo, significa que ele é capaz de lidar com 800 operações de ciclos de clock por segundo.

Repare que, para fins práticos, a palavra kilohertz (KHz) é utilizada para indicar 1000 Hz, assim como o termo megahertz (MHz) é usado para referenciar 1000 KHz (ou 1 milhão de hertz). De igual forma, gigahertz (GHz) é a denominação usada quando se tem 1000 MHz e assim por diante. Com isso, se um processador conta com, por exemplo, uma frequência de 800 MHz, significa que pode trabalhar com 800 milhões de ciclos por segundo.

Neste ponto, você provavelmente deve ter entendido que é daqui que vem expressões como "processador Intel Core i5 de 2,8 GHz", por exemplo.

FSB (Front Side Bus)

Você já sabe: as frequências com as quais os processadores trabalham são conhecidas como clock interno. Mas, os

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processadores também contam com o que chamamos de clock externo ou Front Side Bus (FSB) ou, ainda, barramento frontal.

O FSB existe porque, devido a limitações físicas, os processadores não podem se comunicar com o chipset e com a memória RAM - mais precisamente, com o controlador da memória, que pode estar na ponte norte (northbridge) do chipset - utilizando a mesma velocidade do clock interno. Assim, quando esta comunicação é feita, o clock externo, de frequência mais baixa, é que entra em ação.

Note que, para obter o clock interno, o processador faz uso de um procedimento de multiplicação do clock externo. Para entender melhor, suponha que um determinado processador tenha clock externo de 100 MHz. Como o seu fabricante indica que este chip trabalha à 1,6 GHz (ou seja, tem clock interno de 1,6 GHz), seu clock externo é multiplicado por 16: 100 x 16 = 1600 MHz ou 1,6 GHz.

É importante deixar claro, no entanto, que se dois processadores diferentes - um da Intel e outro da AMD, por exemplo - tiverem clock interno de mesmo valor - 3,2 GHz, para exemplificar -, não significa que ambos trabalham com a mesma velocidade. Cada processador tem um projeto distinto e conta com características que determinam o quão rápido podem ser. Assim, um determinado processador pode levar, por exemplo, 2 ciclos de clock para executar uma instrução. Em outro processador, esta mesma instrução pode requerer 3 ciclos.

Vale ressaltar também que muitos processadores - especialmente os mais recentes - transferem 2 ou mais dados por ciclo de clock, dando a entender que um chip que realiza, por exemplo, transferência de 2 dados por ciclo e que trabalha com clock externo de 133 MHz, o faz à 266 MHz. Por este e outros motivos, é um erro considerar apenas o clock interno como parâmetro de comparação entre processadores diferentes.

QuickPath Interconnect (QPI) e HyperTransport

Dependendo do processador, outra tecnologia pode ser utilizada no lugar do FSB. Um exemplo é o QuickPath Interconnect (QPI), utilizado nos chips mais recentes da Intel, e o HyperTransport, aplicado nas CPUs da AMD.

Estas mudanças de tecnologias são necessárias porque, com o passar do tempo, a busca por melhor desempenho faz com que os processadores sofram alterações consideráveis em sua arquitetura.

Uma dessas mudanças diz respeito ao já mencionado controlador de memória, circuito responsável por "intermediar" o uso da memória RAM pelo processador. Nas CPUs mais atuais da Intel e da AMD, o controlador está integrado ao próprio chip e não mais ao chipset localizado na placa-mãe.

Com esta integração, os processadores passam a ter um barramento direto à memória. O QPI e o HyperTransport acabam então ficando livres para fazer a comunicação com os recursos que ainda são intermediados pelo chipset, como dispositivos de entrada e saída.

O interessante é que tanto o QuickPath quanto o HyperTransport trabalham com duas vias de comunicação, de forma que o processador possa transmitir e receber dados ao mesmo tempo, já que cada atividade é direcionada a uma via, beneficiando o aspecto do desempenho. No FSB isso não acontece, porque há apenas uma única via para a comunicação.

Estas tecnologias sofrem atualizações quando novas famílias de processadores são lançadas, fazendo que com a sua frequência (clock) e a largura de banda (quantidade de bits que podem ser transmitidas por vez), por exemplo, tenham limites maiores em cada nova versão.

Bits dos processadores

O número de bits é outra importante característica dos processadores e, naturalmente, tem grande influência no desempenho deste dispositivo. Processadores mais antigos, como o 286, trabalhavam com 16 bits. Durante muito tempo, no entanto, processadores que trabalham com 32 bits foram muitos comuns, como as linhas Pentium, Pentium II, Pentium III e Pentium 4 da Intel ou Athlon XP e Duron da AMD. Alguns modelos de 32 bits ainda são encontrados no mercado, todavia, o padrão atual são os processadores de 64 bits, como os da linha Core i7, da Intel, ou Phenom, da AMD.

Em resumo, quanto mais bits internos o processador possuir, mais rapidamente ele poderá fazer cálculos e processar dados em geral, dependendo da execução a ser feita. Isso acontece porque os bits dos processadores representam a quantidade de dados que os circuitos desses dispositivos conseguem trabalhar por vez.

Um processador com 16 bits, por exemplo, pode manipular um número de valor até 65.535. Se este processador tiver que realizar uma operação com um número de valor 100.000, terá que fazer a operação em duas partes. No entanto, se um chip trabalha a 32 bits, ele pode manipular números de valor até 4.294.967.295 em uma única operação. Como este valor é superior a 100.000, a operação pode ser realizada em uma única vez.

Memória cache

Os processadores passam por aperfeiçoamentos constantes, o que os tornam cada vez mais rápidos e eficientes, como você já sabe. No entanto, o mesmo não se pode dizer das tecnologias de memória RAM. Embora estas também passem por constantes melhorias, não conseguem acompanhar os processadores em termos de velocidade. Assim sendo, de nada adianta ter um processador rápido se

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este tem o seu desempenho comprometido por causa da "lentidão" da memória.

Uma solução para este problema seria equipar os computadores com um tipo de memória mais sofisticado, como a SRAM (Static RAM). Esta se diferencia das memórias convencionais DRAM (Dynamic RAM) por serem muito rápidas. Por outro lado, são muito mais caras e não contam com o mesmo nível de miniaturização, sendo, portanto, inviáveis. Apesar disso, a ideia não foi totalmente descartada, pois foi adaptada para o que conhecemos como memória cache.

A memória cache consiste em uma pequena quantidade de memória SRAM embutida no processador. Quando este precisa ler dados na memória RAM, um circuito especial chamado "controlador de cache" transfere blocos de dados muito utilizados da RAM para a memória cache. Assim, no próximo acesso do processador, este consultará a memória cache, que é bem mais rápida, permitindo o processamento de dados de maneira mais eficiente.

Se o dado estiver na memória cache, o processador a utiliza, do contrário, irá buscá-lo na memória RAM. Perceba que, com isso, a memória cache atua como um intermediário, isto é, faz com que o processador nem sempre necessite chegar à memória RAM para acessar os dados dos quais necessita. O trabalho da memória cache é tão importante que, sem ela, o desempenho de um processador pode ser seriamente comprometido.

Os processadores trabalham, basicamente, com dois tipos de cache: cache L1 (Level 1 - Nível 1) e cache L2 (Level 2 - Nível 2). Este último é, geralmente mais simples, costuma ser ligeiramente maior em termos de capacidade, mas também um pouco mais lento. O cache L2 passou a ser utilizado quando o cache L1 se mostrou insuficiente.

Antigamente, um tipo se distinguia do outro pelo fato de a memória cache L1 estar localizada junto ao núcleo do processador, enquanto que a cache L2 ficava localizada na placa-mãe. Atualmente, ambos os tipos ficam localizados dentro do chip do processador, sendo que, em muitos casos, a cache L1 é dividida em duas partes: "L1 para dados" e "L1 para instruções".

Vale ressaltar que, dependendo da arquitetura do processador, é possível encontrar modelos que contam com um terceiro nível de cache (L3). O processador Intel Core i7 3770, por exemplo, possui caches L1 e L2 relativamente pequenos para cada núcleo (o aspecto dos múltiplos núcleos é explicado no próximo tópico): 64 KB e 256 KB, respectivamente. No entanto, o cache L3 é expressivamente maior - 8 MB ou mais - e, ao mesmo tempo, compartilhado por todos os seus quatros núcleos.

Processador Core i7 3770

Mas o cache L3 não é, necessariamente, novidade: a AMD chegou a ter um processador em 1999 chamado K6-III que contava com cache L1 e L2 internamente, característica incomum à época, já que naquele tempo o cache L2 se localizava na placa-mãe, como já explicado. Com isso, esta última acabou assumindo o papel de cache L3.

Processadores com dois ou mais núcleos

Talvez você não saiba, mas é possível encontrar no mercado placas-mãe que contam com dois ou mais slots (encaixes) para processadores. A maioria esmagadora destas placas são usadas em computadores especiais, como servidores e workstations, equipamentos direcionados a aplicações que exigem muito processamento. Para atividades domésticas e de escritório, no entanto, computadores com dois ou mais processadores são inviáveis devido aos elevados custos que arquiteturas do tipo possuem, razão pela qual é conveniente a estes segmentos o uso de processadores cada vez mais rápidos.

Até um passado não muito distante, o usuário tinha noção do quão rápido eram os processadores de acordo com a taxa de seu clock interno. O problema é que, quando um determinado valor de clock é alcançado, torna-se mais difícil desenvolver outro chip com clock maior. Limitações físicas e tecnológicas são os principais motivos para isso. Uma delas é a questão da temperatura: teoricamente, quanto mais megahertz um processador tiver, mais calor o dispositivo gerará.

Uma das formas encontradas pelos fabricantes para lidar com esta limitação consiste em fabricar e disponibilizar processadores com dois núcleos (dual core), quatro núcleos (quad core) ou mais (multi core). Mas, o que isso significa?

CPUs deste tipo contam com dois ou mais núcleos distintos no mesmo circuito integrado, como se houvesse dois (ou mais) processadores dentro de um chip. Assim, o dispositivo pode lidar com dois processos por vez (ou mais), um para cada núcleo, melhorando o desempenho do computador como um todo.

Note que, em um chip de único núcleo (single core), o usuário pode ter a impressão de que vários processos são executados simultaneamente, já que a máquina está quase sempre executando mais de uma aplicação ao mesmo tempo. Na verdade, o que acontece é que o processador

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dedica determinados intervalos de tempo a cada processo e isso acontece de maneira tão rápida, que se tem a impressão de processamento simultâneo.

Processadores multi core oferecem várias vantagens: podem realizar duas ou mais tarefas ao mesmo; um núcleo pode trabalhar com uma velocidade menor que o outro, reduzindo a emissão de calor; ambos podem compartilhar memória cache; entre outros.

A ideia deu tão certo que, hoje, é possível encontrar processadores com dois ou mais núcleos inclusive em dispositivos móveis, como tablets e smartphones. Na verdade, a situação se inverteu em relação aos anos anteriores: hoje, é mais comum encontrar no mercado chips multi core do que processadores single core.

É interessante reparar que os núcleos de um processador não precisam ser utilizados todos ao mesmo tempo. Além disso, apesar de serem tecnicamente iguais, é possível fazer com que determinados núcleos funcionem de maneira alterada em relação aos outros.

Um exemplo disso é a tecnologia Turbo Boost, da Intel: se um processador quad core, por exemplo, tiver dois núcleos ociosos, os demais podem entrar automaticamente em um modo "turbo" para que suas frequências sejam aumentadas, acelerando a execução do processo em que trabalham.

A imagem abaixo exibe uma montagem que ilustra o interior de um processador Intel Core 2 Extreme Quad Core (núcleos destacado na cor amarela):

Processador Core 2 Extreme Quad Core

2) MEMÓRIAS

A memória de um computador pode ser classificada segundo esta hierarquia:

* Memória Principal: nela o processador central do computador busca as instruções necessárias para executar e armazena os dados do processamento.

* Memória Secundária: usada para segmentos inativos de programas e arquivos de dados que são trazidos à memória principal quando necessário.

Quando o micro é ligado o processador carrega o sistema operacional, executa programas e manipula os dados

conforme solicitado pelo usuário. Sabendo que, o processador não tem uma área interna de armazenamento muito grande de dados, essas informações são armazenadas em uma área chamada memória.

O PC comum contém dois tipos principais de memória. O primeiro tipo é apenas para a leitura, conhecida como memória ROM (Read Only Memory). As informações podem ser armazenadas nela e lidas novamente. Contudo, não é geralmente possível gravar novas informações. Por isso ela é dita apenas para a leitura. Os chips dessa memória são programados antes de serem instalados no sistema, geralmente com hardware especialmente projetado executar esta função. O outro tipo é a memória de acesso aleatório conhecida como memória RAM (Random Access Memory). Ela é dinâmica, significando que o seu conteúdo pode ser modificado. As informações podem ser armazenadas na RAM, lidas e apagadas e novos dados podem ser então, guardados nela.

Ao se referir à capacidade de memória que o PC possui, na verdade está se referindo à capacidade da RAM.

Funcionamento da memória na placa-mãe.

Quando o micro é ligado, o microprocessador faz uma série de: autoteste de inicialização. Sabendo que o processador por si mesmo não pode fazer absolutamente nada, essas operações são feitas obedecendo às instruções escritas na ROM. Uma dessas instruções é, carregar o sistema operacional para a memória RAM. A partir dali, o computador está pronto para funcionar obedecendo aos comandos do usuário.

MEMÓRIA PRINCIPAL

Memória ROM

Como mencionado acima o microprocessador não tem iniciativa própria, obedecendo às instruções escritas na ROM.

BIOS (Basic Input/Output System) - Conjunto de instruções de software que permite o microprocessador trabalhar com periféricos básicos como por exemplo a unidade de disquete...

POST (Power - On Self Test) - Autoteste de Inicialização realizada sempre que o micro é reinicializado. Esse autoteste executa as seguintes rotinas:

Identifica configuração instalada.

Inicializa todos circuitos periféricos de apoio da placa-mãe.

Inicializa o vídeo.

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SETUP (Configuração do sistema) - Programa de configuração de hardware do microcomputador. Essa configuração pode ser feita manualmente pelo usuário.

RAM (RANDOM ACCESS MEMORY)

A Memória de Acesso Randômico (RAM), do inglês Randomic Access Memory é usada para armazenamento temporário de dados ou instruções. Quando entramos com um programa em linguagem Basic em um computador pessoal, as instruções são armazenadas na RAM do computador, assim como os dados de entrada. A RAM também é conhecida como memória read-and-write, pois podemos escrever ou ler informações neste tipo de memória.

A capacidade da RAM do equipamento é vital, pois determina o número de instruções e a quantidade dos dados armazenados a cada vez para um processamento.

A memória RAM é volátil – ao desligarmos o equipamento perdem-se as informações.

Algumas variações da memória RAM são:

Formato e alimentação dos módulos

Padrão Número de vias Tensão de alimentação

DDR4 284 1.2V

DDR3 240 1.5V/1.35V

DDR2 240 1,8V

DDR 184 2,5V

DIMM 168 3,3V

Memória DDR4 8GB 2400MHZ 284 pinos

Memória DDR3 4GB 1600MHZ 240 pinos

Memória DDR2 1GB 533 MHZ 240 pinos

Memória DDR 1GB 400 MHz de 184 pinos

Memória DIMM 128MB 133 MHz de 168 pinos

UNIDADE DE MEMÓRIA

Os computadores processam as informações através de circuitos elétricos, que em uma combinação de liga-desliga, faz com que os dados sejam codificados e entendidos pela máquina.

Bit – é a menor unidade possível de informação que um computador é capaz de processar. BIT é a contração do termo Binary Digit, que significam digito binário, onde só podem assumir o estado 0 (desligado) ou 1(ligado).

Byte – é o conjunto de 08 bits, capaz de representar um caractere ou uma informação.

Kilobyte – é o equivalente a 1.024 bytes e é representado pela inicial KB.

Megabyte – equivale a 1.024 KB ou aproximadamente um milhão de caracteres (1.024 x 1.024 = 1.048.576). É representado pelas iniciais MB.

Gigabytes – representado por GB, equivale a 1.024 MB ou aproximadamente 1 bilhão de caracteres (1.024 x 1.048.576 = 1.073.741.824).

Terabytes – representado por TB, equivale a 1.024 GB ou aproximadamente 1 trilhão de caracteres.

MEMÓRIAS SECUNDÁRIAS

DISCOS ÓPTICOS (CD/DVD/BD)

Apesar da evolução, as mídias CDs, DVDs e Blu-Ray ainda coexistem. Parecidos no formato e diferentes na capacidade, essas mídias são usadas em muitas aplicações. Conheça mais um pouco sobre cada uma dessas tecnologias e descubra porque elas ainda sobrevivem a era do stream multimídia e da mobilidade.

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Conheça um pouco mais sobre a tecnologia por trás do CD, DVD e Blu-Ray

Conhecendo o CD

Com um preço e uma capacidade menor (até 700 MB de dados), o CD sobreviveu à popularização do DVD e continua sendo muito usado. Além de ser o mais barato e comum dos três, ele ainda é muito usado, especialmente por gravadoras. No uso pessoal, o CD é a mídia mais versátil e pode ser usada para guardar gravações de áudio de até 74 minutos, vídeos de até 20 minutos e arquivos diversos para fazer backup de pequenos dados do computador.

CDs podem armazenar até 700 MB de dados

Conhecendo o DVD

Sucessor do CD, o DVD pode ser usado para as mesmas funções do CD e um pouco mais, pois tem quase sete vezes a capacidade (4.7 GB) de seu antecessor (700 MB). Ele pode ser usado para para gravar arquivos da mesma forma que o CD e também no formato DVD, onde é possível guardar filmes de alta qualidade com até quatro horas em vários idiomas, com suporte a menus e animações. Para completar, arquivos gravados nesse último formato podem ser reproduzidos por aparelhos de DVD, eliminando a necessidade de um computador.

DVDs são usados principalmente para backup, distribuição

de conteúdo e programas

O principal motivo da longevidade do DVD frente ao Blu-Ray tem sido a popularização lenta deste último (que tem piorado com a forte adoção de serviços de stream de vídeos). Além disso, o DVD ainda é uma mídia bastante usada para gravação e distribuição de filmes por grandes empresas do mercado de entretenimento, tanto que muitas fornecem filmes nas duas mídias.

Conhecendo o Blu-Ray

Mesmo tendo uma capacidade altamente superior, o Blu-Ray ainda não está presente no cotidiano da maioria das pessoas. Ele é mais usado como forma de distribuição de filmes e jogos, sendo pouco usado para gravação de dados. Isso em parte se deve ao fato de poucos equipamentos virem com unidades do formato. Na prática, as três mídias ainda são usadas para jogos de videogame, como os consoles Playstation 3 e Playstation 4 e XBox One.

Discos Blu-Ray são usados principalmente para distribuição

de filmes e jogos

Compatibilidade

Independente das diferenças, as unidades Blu-Ray podem gravar dados e realizar leituras também em DVDs e CDs. Já as unidades de DVD, podem gravar e ler em DVDs e CDs, e por último, unidades de CD gravam e lêem dados apenas em CDs. Tudo isso garante compatibilidade e consequentemente, mais sobrevida às mídias antigas.

Mídias R são as "Rewritable", ou seja, graváveis e podem ser usadas para salvar arquivos apenas uma vez. Já as RW são as Rewritable, o que significa que elas são regraváveis - ou em outras palavras, são capazes de salvar conteúdos infinitas vezes, como faz um pen drive, por exemplo. Felizmente, essa variação normalmente é coberta por unidades multiformato, que evitam o trabalho que o usuário teria para entender e lidar suas diferenças.

Diferenças de tecnologia e capacidade

CDs podem armazenar 700 MB de dados, DVDs 4.7 GB e 8.5GB (duas camadas) e discos Blu-Ray, podem armazenar 25GB, 50 GB e 100GB. O modo como os dados são gravados em cada mídia, é o que determina essa diferença de capacidade, pois a distância entre as trilhas do Blu-Ray é bem menor que as do DVD, e também há uma diferença nesse quesito entre o DVD e o CD.

Além disso, cada formato de mídia usa um tipo diferente de laser: em CDs, é usado o laser infravermelho, nos DVDs usa-se luz vermelha para a leitura dos dados e no Blu-Ray, a luz usada é violeta. O tamanho das lentes de leitura também varia, sendo de 780 nanômetros no CD, 650 no DVD e 405 no Blu-Ray. Cada uma dessas diferenças é responsável pela evolução de uma mídia sobre a outra.

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OS: 0105/1/21-Gil

Disco Rígido (HD)

O Disco Rígido, cujo nome em inglês é Hard Disk (HD), serve para armazenar dados permanentemente ou até estes serem removidos. Fisicamente, os HDs são constituídos por discos. Estes são divididos em trilhas e, por sua vez, estas são formadas por setores. Os HDs podem armazenar até centenas de gigabytes. A velocidade de acesso às informações dos discos depende, em parte, da rapidez em que estes giram. Os padrões mais comuns são de 5.400 rpm (rotações por minuto), 7.200 rpm, 10.000 rpm E 15.000rpm

Para serem usados pelo computador, os HDs precisam de uma interface de controle. As existentes são IDE (Intergrated Drive Electronics), SCSI (Small Computer System Interface) e SATA (Serial ATA) além de interfaces externas como USB e E-SATA.

A imagem abaixo mostra a parte interna de um HD. Repare nos discos (pratos), o local onde os dados são gravados:

PENDRIVE

PENDRIVE 2TB UBS 3.0

Um Pen Drive (em inglês USB key) é um periférico de armazenamento portátil de pequeno formato que pode ser conectado à porta USB de um computador ou qualquer outro dispositivo que tenha tal porta.

O Pen Drive comporta, em um invólucro plastificado, um conector USB e uma memória flash, uma memória com semicondutores, não volátil e regravável,ou seja, uma memória que possui as características de uma memória RAM, mas cujos dados não desaparecem quando é

desconectada. Assim este dispositivo é capaz de armazenar vários gigabytes de dados, sendo ao mesmo tempo capaz de conservar os dados quando a alimentação elétrica é cortada, ou seja, quando ele é desconectado do computador.

O dispositivo é muito prático para usuários nômades, porque é muito fácil de ser transportar e pode conter uma grande quantidade de documentos e dados. Além disso, as placas mãe recentes podem ser iniciadas com um Pen Drive, o que significa que é possível arrancar um sistema operacional a partir de um simples dispositivo como ele.

Os elementos a serem considerados no momento de comprar um Pen Drive são:

Capacidade: o tamanho do armazenamento. Atualmente os pendrives são comercializados com várias capacidades em gigabytes e alguns com 2TB de capacidade.

Taxa de transferência: trata-se da velocidade de transferência dos dados. A taxa de transferência em leitura é geralmente diferente da taxa de transferência em escrita, porque o processo de escrita na memória flash é mais lento. A taxa de transferência depende da velocidade em leitura e escrita da memória flash, bem como, da versão da norma USB suportada. O USB 1.1 (USB baixo débito) podendo atingir 12 Mbit/s,. O USB 2.0 (USB Alto débito ou Hi-speed) podendo atingir 480 Mbit/s. Para poder aproveitar plenamente esta taxa de transferência, o Pen Drive deverá ser conectado a uma porta USB 2.0, caso contrário, (porta USB 1.1), ele funcionará a baixo débito. Atualmente a maioria dos pendrives são fabricados com a tecnologia USB 3.0.

3) PERIFÉRICOS

Nas pessoas, a troca de informações com o exterior é feita através dos sentidos: através deles – paladar, olfato, audição, tato e visão – percebemos o mundo. Eles são nossas entradas (INPUT) de dados.

Nossa saída de dados (OUTPUT) ocorre através da fala, gestos, escrita, atitudes, etc. No computador, para executar estas funções existem equipamentos de entrada e saída de dados.

Dependendo do meio onde se encontra um dado (disco, fita, etc.), precisamos de um equipamento específico para atendê-lo, tratá-lo, etc. Cada equipamento de entrada e saída é especialista no trato de um determinado meio físico de armazenamento de dados.

Dentro da CPU tudo ocorre segundo a aritmética binária utilizando-se somente os símbolos 0 e 1. Cabe ao equipamento de entrada/saída de dados fazer a tradução para o sistema binário em relação aos diversos meios físicos de armazenamento de dados.

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Dessa forma devemos entender de teclado de um terminal como um equipamento de entrada de dados que traduz cada tecla pressionada numa configuração de “zeros” e “uns” correspondentes ao caractere que representa.

Da mesma forma, uma impressora é um equipamento que recebe da CPU um conjunto de “zeros” e “uns” e os traduz em símbolos (letras, algarismos e outros caracteres) nos oferecendo uma folha de papel com informações em nossa linguagem.

São vários os meios físicos de entrada/saída de dados: teclados, vídeos, cartões perfurados, fitas de papel perfurado, cartões magnéticos, impressoras, mouses, scaners, ploters, traçadores gráficos, fitas, discos, etc.

Para cada meio físico tem que haver um dispositivo capaz de traduzir suas informações para o computador.

TECLADO – (ENTRADA)

É semelhante a uma máquina de escrever e serve para introduzir dados através de caracteres. Normalmente o que é digitado vai aparecendo no vídeo (monitor). A posição que irá receber o próximo caractere a ser digitado é indicada no monitor por um cursor (|).

O que difere o teclado de uma máquina de datilografia são algumas teclas especiais que dispõe o teclado, são elas:

ESC – tecla que cancela comandos;

F1 a F12 – são as teclas de funções (armazenam comandos de operações em seu interior);

TAB – tecla de tabulação;

CAPS LOCK – ativa/desativa a escrita maiúscula;

SHIFT – inverte o tipo de escrita do modo CAPS LOCK, isto é, quando Caps Lock estiver ativado, pressionando a tecla Shift + tecla alfabética, têm-se o caractere em minúsculo; quando o Caps Lock estiver desativado, o caractere será maiúsculo. O modo de operação difere pelo fato de que a tecla Shift só funciona enquanto estiver pressionada;

CTRL – são teclas de controle e de comandos especiais. Só funciona em conjunto com outra tecla, definindo sua função desejada;

ALT – funciona do mesmo modo que tecla CTRL, ou seja, em conjunto com uma outra tecla qualquer;

PRINT SCREEN – tecla que copia a imagem da tela para área de transferência.

SCROLL LOCK – desloca tela no vídeo, para cima e para baixo;

BACKSPACE – tecla que retorna o cursor uma posição à esquerda da linha de trabalho, deletando as informações ali existentes;

INSERT – tecla que permite a substituição de caracteres em um texto;

DELETE – apaga caracteres à direita do cursor;

HOME – desloca o cursor par o início da linha de trabalho;

END – desloca o cursor para o fim da linha de trabalho;

PAGE UP – retorna uma tela de vídeo;

PAGE DOWN – avança uma tela de vídeo;

NUM LOCK – alterna as funções do teclado numérico – quando Num Lock estiver ativado, o teclado responde com números, estando desativado, o teclado responde com comandos especiais;

ENTER – força uma quebra de linha/parágrafo no texto ou finaliza uma ordem de execução de comando efetuado;

MOUSE – (ENTRADA)

Move o cursor (geralmente no formato de uma seta) na tela para ativar comandos, em programas gráficos serve de lápis, pincel, etc.

Quando o usuário movimenta o mouse (com a própria mão) ele produz um movimento semelhante na tela. Em programas gráficos o mouse se torna indispensável para a realização de tarefas de uma maneira dinâmica, pois para executar a maioria dos comandos basta pressionar um de seus botões.

MONITOR DE VÍDEO – (SAÍDA)

Semelhante ao vídeo de um aparelho de televisão (hoje já podemos assistir televisão através do monitor de alguns microcomputadores). Ele geralmente produz o que está sendo digitado no teclado, mas pode mostrar, também, resultados de cálculos, aplicativos, utilitários, mensagens e outros, sob o controle de programas.

Os pontos mais importantes a serem considerados são:

RESOLUÇÃO – Definimos como qualidade de imagem:

TAMANHO – A dimensão de uma tela é medida em polegadas. Esta dimensão é medida da diagonal entre os cantos opostos. Os monitores mais usados são os que variam de 15 a 27 polegadas.

DOT PITCH – É a distância entre cada ponto luminoso na tela. Lembre-se que a imagem é formada por milhares de pontinhos.

A imagem abaixo mostra um monitor LCD widescreen:

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IMPRESSORA – (SAÍDA)

Utilizada para a impressão de relatórios e documentos em geral. Estas informações são as contidas na memória do computador ou armazenadas em meios secundários (ex.: HD ou disquete).

Algumas impressoras mais usadas:

- Matricial: Estas impressoras trabalham sobre uma matriz de agulhas que pressionam uma fita tintada sobre o papel. A velocidade é calculada em cps (caracteres por segundo). Utilizada em áreas onde não se precisa de qualidade na impressão, na maioria dos casos em serviços internos.

- Jato de tinta: Nesta impressora cada caractere é desenhado sobre uma matriz de pontos, as informações são transferidas para um cartucho que possui orifícios, por onde a tinta é acionada por impulsos elétricos. Velocidade – ppm (página por minuto).

- Laser: O processo de impressão é semelhante ao das fotocopiadoras. A página é projetada inteira em um cilindro e depois para o papel. Utiliza o toner como fonte de impressão. Sua velocidade também é medida na forma – ppm (página por minuto).

OUTROS PERIFÉRICOS

* Leitor de Código de Barra – (Entrada): Consiste em um sistema que lê opticamente o código de barras e o transforma em um número para o computador processar.

* Leitora de cartões – (Entrada): Consiste em um sistema que lê cartões perfurados, gabaritos de provas, cartões magnéticos de bancos e etc.

* Caneta óptica – (Entrada): É usada diretamente na tela do computador.

* Scanner – (Entrada): Serve para capturar imagens e codificar em pontos na tela do computador. Pode ser

monocromático (tons cinza) ou colorido, de mão ou de mesa. A medida de qualidade de um scanner é feita em pontos por polegada (DPI), ou seja, quanto maior o número de pontos por polegada, melhor será sua definição.

* Plotter – (Saída): São traçadores gráficos, que conseguem produzir gráficos e desenhos criados em programas específicos com extrema nitidez e precisão. Pode ser chamada de uma impressora de grande porte.

* Fax-Modem – (Entrada e Saída): Pode enviar e receber fax permite o acesso a outros micros via linha telefônica. O mais importante a ser considerado é a velocidade de transmissão de dados, que é calculada em bps (bits por segundo) – 28.800 bps são considerados uma boa velocidade. Pode também ser usado como meio de acesso a grande rede de computadores (internet).

* Kit Multimídia - Os periféricos que compõem este kit consistem:

1) Drive de CD-ROM (Entrada),

2) Placa de Som (Saída),

3) Microfone (Entrada).

PLACA MÃE

A placa mãe (do inglês: mainboard ou motherboard) é a parte do computador responsável por conectar e interligar todos os componentes do computador, ou seja, processador com memória RAM, disco rígido, placa gráfica, entre outros. Além de permitir o tráfego de informação, a placa também alimenta alguns periféricos com a energia elétrica que recebe da fonte de alimentação.

VEJA ALGUNS COMPONENTES DESSA PLACA

O CHIPSET DESSA PLACA

O chipset é um componente fundamental para o funcionamento do PC. O nome se refere a um conjunto de circuitos integrados que são responsáveis por fazer com que todos os componentes do computador, desde o disco rígido

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até o processador, possam trocar informações e assim realizar as tarefas que exigimos deles.

O chipset é dividido em dois componentes principais: ponte norte (northbridge) e ponte sul (southbridge). A ponte norte fica responsável por controlar todos os componentes rápidos do computador, como processador, placa de vídeo (AGP e PCI Express) e memória RAM, fazendo com que eles solicitem informações do disco rígido (que está na ponte sul), as carregue na memória e divida o que será processado entre a CPU e a placa de vídeo, determinando qual será o desempenho final do computador.

A ponte sul fica responsável pelos componentes lentos do PC, também conhecidos como dispositivos de E/S (entrada/saída), o que inclui os discos rígidos (SATA e IDE), portas USB, pararela e PS/2 (utilizada em teclados e mouses antigos), slots PCI e ISA (padrão da IBM, hoje em desuso).

Grande parte dos processadores atuais inclui o controlador de memória dentro do chip da CPU, o que permite que elas alcancem um nível de perfomance muito maior do que o oferecido pelo chipset, mas esta é a única diferença entre os modelos de chipsets antigos e os atuais.

Grande parte do desempenho de um sistema é determinado pelo tipo de chipset que ele traz, então, ao adquirir um PC novo é importante observar esse ponto e até que nível de performance será possível através de upgrades. De nada adianta ter um processador top de linha com uma placa de vídeo de alto desempenho se esses componentes não puderem se comunicar entre si com a mesma rapidez.

Barramentos ISA, PCI, AGP, PCI-EXPRESS, USB

Introdução

Barramentos são, basicamente, um conjunto de sinais digitais com os quais o processador comunica-se com o seu exterior, ou seja, com a memória, chips da placa-mãe, periféricos, etc.

Agora vamos conhecer o barramento ISA, que apesar de não ser mais utilizado com freqüência, esteve presente na maior parte dos computadores, o barramento PCI e o AGP, que é usado exclusivamente para vídeo. Para que os periféricos (placas em geral) possam usar esses barramentos, é necessário que cada placa (de vídeo, de som, modem, etc) seja compatível com um determinado tipo de barramento. Sendo assim, para que haja o uso do mesmo, é necessário encaixar a placa num conector presente na placa-mãe, conhecido por slot. Cada barramento, possui um forma de slot diferente, que será conhecida adiante.

Barramento ISA

O Barramento ISA (Industry Standard Architecture) é formato por slots que trabalham com 8 e 16 bits por vez. Além disso, em placas-mãe antigas, o barramento ISA era usado internamente para a comunicação entre o processador e alguns chips presentes na placa-mãe.

O ISA surgiu no computador IBM PC, na versão de 8 bits e posteriormente, chegou ao IBM PC AT, passando a usar 16 bits de dados por vez (provando que trata-se de um barramento antigo). Como esse computador trabalhava a uma velocidade de 8 MHz (processador 286), o ISA herdou essas características, ou seja, passou a trabalhar nesta mesma velocidade. No barramento ISA, os processos de escrita/leitura requeriam pelo menos 2 períodos de clock, o que possibilita realizar no máximo 4 milhões de transferências de dados por segundo. Em outras palavras, cada transferência estava limitada a 16 bits, o que permitia uma taxa de transferência de máximo 8 MB por segundo.

Um fato interessante, é que no auge do processador 286, muitas placas-mãe possuíam um certa quantidade de slots ISA de 16 bits e apenas alguns slots ISA de 8 bits. Sendo assim, placas como as de som e vídeo, por exemplo, que usavam slots ISA de 16 bits, deviam ser conectadas em slots desse tipo. No entanto, placas de 8 bits podiam ser conectadas tanto em slots de 8 bits, como em slots de 16 bits. Como conseqüência, o uso de slots de 8 bits findou-se, já que não fazia mais sentido fabricá-los.

Barramento PCI

Criado pela Intel na época do desenvolvimento do processador Pentium, o barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) é utilizado até hoje. O motivo de tanto sucesso se deve à capacidade do barramento de trabalhar a 32 ou 64 bits, o que oferecia altas taxas de transferência de dados. Só para dar uma noção, um slot PCI de 32 bits pode transferir até 132 MB por segundo. O PCI também foi considerado "revolucionário" por suportar, até

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então, o poderoso recurso Plug and Play (PnP), que permitia que a placa instalada num slot PCI fosse automaticamente reconhecida pelo computador. Hoje em dia, os slots PCIs são usados por vários tipos de periféricos, como placas de vídeo, de som, de rede, modem, adaptadores USB, enfim.

A versão de 64 bits do PCI, cujo slot era um pouco maior que os slots de 32 bits, nunca chegou a ser popular. São raras as placas-mãe que usam esse tipo. Isso porque os slots de 32 bits, além de mais baratos, tem taxas de transferência suficientes para a maioria das aplicações. Teoricamente, a velocidade do barramento PCI eqüivale à metade do valor do clock externo do processador. Mas sabe-se que esse valor também é sujeito às especificações do chipset das placas-mãe.

Barramento AGP

Visando obter uma maior taxa de transferência entre a placa-mãe e as placas de vídeo (principalmente para uma melhor performance nas aplicações 3D), a Intel desenvolveu um barramento especialmente desenvolvido para a comunicação com o vídeo: o barramento AGP (Accelerated Graphics Port).

O uso desse barramento iniciou-se através de placas-mãe que usavam o chipset i440LX, da Intel, já que esse chipset foi o primeiro a ter suporte ao AGP.

A principal vantagem do barramento AGP é o uso de uma maior quantidade de memória para armazenamento de texturas para objetos tridimensionais, além da alta velocidade no acesso a essas texturas para aplicação na tela.

O primeiro AGP (1X) trabalhava a 133 MHz, o que proporciona uma velocidade 4 vezes maior que o PCI. Além disso, sua taxa de transferência chegava a 266 MB por segundo quando operando no esquema de velocidade X1, e a 532 MB quando no esquema de velocidade 2X (hoje, é possível encontrar AGPs com velocidades de 4X e 8X). Geralmente, só se encontra um único slot nas placas-mãe, visto que o AGP só interessa às placas de vídeo.

Barramento PCI Express

O padrão PCI Express (ou PCIe ou, ainda, PCI-EX) foi concebido pela Intel em 2004 e se destaca por substituir, ao

mesmo tempo, os barramentos PCI e AGP. Isso acontece porque o PCI Express está disponível em vários segmentos: 1x, 2x, 4x, 8x e 16x (há também o de 32x). Quanto maior esse número, maior é a taxa de transferência de dados. Como mostra a imagem abaixo, esse divisão também reflete no tamanho dos slots PCI Express:

O PCI Express 16x, por exemplo, é capaz de trabalhar com taxa de transferência de cerca de 4 GB por segundo, característica que o faz ser utilizado por placas de vídeo, um dos dispositivos que mais geram dados em um computador. O PCI Express 1x, mesmo sendo o mais "fraco", é capaz de alcançar uma taxa de transferência de cerca de 250 MB por segundo, um valor suficiente para boa parte dos dispositivos mais simples.

Com o lançamento do PCI Express 2.0, que aconteceu no início de 2007, as taxas de transferência da tecnologia praticamente dobraram.

USB

Introdução

Conforme pode ser visto aqui, o barramento USB (Universal Serial Bus) surgiu em 1995, a partir de um consórcio de empresas: a USB Implementers Forum, formada por companhias como Intel, Microsoft e Philips. Apesar de ter feito um grande sucesso, o padrão USB, cuja versão comercial era a 1.1, tinha como ponto fraco a baixa velocidade na transmissão de dados, que ia de 1,5 Mbps (Megabits por segundo) a 12 Mbps. O padrão FireWire, cujo principal desenvolvedor foi a Apple, chegou em um momento oportuno, se mostrando um concorrente de respeito ao USB 1.1, principalmente pela possibilidade de trabalhar a 400 Mbps. Logo, ficou evidente que o padrão USB precisava de um "upgrade". Isso causou o lançamento do USB 2.0, cujas características serão mostradas aqui.

USB 2.0

O USB 2.0 chegou oferecendo a velocidade de 480 Mbps, o equivalente a cerca de 60 MB por segundo. O conector continuou sendo o mesmo tipo utilizado na versão anterior. Além disso, o USB 2.0 é totalmente compatível com dispositivos que funcionam com o USB 1.1. No entanto, nestes casos, a velocidade da transferência de dados será a deste último. Isso ocorre porque o barramento USB 2.0 tentará se comunicar à velocidade de 480 Mbps. Se não conseguir, tentará a velocidade de 12 Mbps e, por fim, se não obter êxito, tentará a velocidade de 1,5 Mbps.

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Quanto ao fato de um aparelho com USB 2.0 funcionar no barramento USB 1.1, isso dependerá do fabricante. Para esses casos, ele terá que implementar as duas versões do barramento no dispositivo

Em seu lançamento, o USB 2.0 também trouxe uma novidade pouco notada: a partir dessa versão, fabricantes poderiam adotar o padrão em seus produtos sem a obrigatoriedade de pagar royalties, ou seja, sem ter que pagar uma licença de uso da tecnologia. Esse foi um fator importante para a ampliação do uso do USB 2.0 e também para a diminuição do custo de dispositivos compatíveis.

O lançamento do USB 2.0 também trouxe outra vantagem à USB Implementers Forum: o padrão FireWire foi padronizado principalmente para trabalhar com aplicações que envolvem vídeo e áudio. Assim, é bastante prático conectar uma câmera de vídeo por este meio. Como a velocidade do USB 2.0 supera a velocidade das primeiras implementações do FireWire, ele também se tornou uma opção viável para aplicações multimídia, o que aumentou seu leque de utilidades.

USB 3.0

é a segunda grande revisão do Universal Serial Bus padrão para conectividade de computador (USB). Introduzido pela primeira vez em 2008, USB 3.0 adiciona um novo modo de transferência de chamada "SuperSpeed" (distinguível de USB 2.0 , quer pela cor azul do porto ou as iniciais SS) capaz de transferir dados a até 5Gbit/s de 10 vezes tão rápido quanto a velocidade de 480 Mbit / s top de USB 2.0.

Bom, vimos alguns componentes básicos da microinformática, suas características, funcionalidades e definições.

Questões de Hardware

01. MPE-GO 2019 – Secretário Auxiliar - Um microcomputador é formado por vários componentes internos e externos, como placa mãe, memórias, hard disks e vários periféricos de entrada e saída. Para o perfeito funcionamento de um microcomputador o mesmo depende de um Processador. O processador é um microchip responsável por executar os programas que ficam armazenados na memória principal, executando instruções ou tarefas dos programas uma a uma. De ante disto marque a alternativa que NÃO está relacionada a uma das principais funções do processador:

A) Realizar uma busca de instruções, lendo uma instrução

armazenada na memória; B) Processar dados a partir de uma execução aritmética

ou lógica; C) Guardar dados a partir de um processo magnético,

possibilitando um acesso futuro a estes dados; D) Processar informações com base em instruções e

dados armazenados em sua memória interna; E) Buscar diferentes dados na memória. 02. Provas: UFMT - 2019 - UFT - Assistente em

Administração - A figura abaixo apresenta um anúncio extraído da Internet de um computador PC padrão.

Sobre as configurações de hardware do computador anunciado na figura, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A memória principal do computador é de 500 GB. ( ) O processador é da marca/modelo Intel Core I5. ( ) O sistema operacional instalado para gerenciar o

computador é o Windows 10. ( ) O disco rígido possui capacidade de armazenamento

de 4 GB.

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Assinale a sequência correta. A) F, V, V, F B) F, V, F, V C) V, F, V, F D) V, F, F, V 03. Prova: IBADE - 2019 - Câmara de Jaru - RO – Contador

- O tipo de HD que usa a mesma tecnologia de armazenamento dos Pen Drives é:

A) SATA B) SSD C) ATA D) SCSI E) USB 04. Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Guarulhos - SP -

Inspetor Fiscal de Rendas - Embora os discos rígidos (HD) sejam ainda muito utilizados, as unidades de estado sólido (SSD) vêm cada vez mais sendo utilizadas. Comparando os HDs convencionais com os SSDs, tem-se que

A) a vida útil dos SSDs é maior do que a dos HDs. B) o consumo dos SSDs é maior do que o dos HDs. C) o preço por bit de armazenamento dos SSDs é menor

do que o dos HDs. D) os tempos de leitura e escrita dos SSDs são maiores do

que os dos HDs. E) os SSDs são mais resistentes do que os HDs em relação

a movimentos, quedas ou interferências magnéticas. 05. Prova: FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador - BA -

Agente de Trânsito e Transporte - Considere as unidades ópticas de 120 mm (120 mm é o tamanho padrão ou mais comum) listadas a seguir.

I. Blu-ray BD-RE. II. CD-ROM. III. DVD-RAM. Com relação à capacidade de armazenamento, da maior para a menor, os dispositivos são, respectivamente, A) I, II e III. B) I, III e II. C) II, I e III. D) II, III e I. E) III, II e I.

06. Prova: FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador - BA - Agente de Trânsito e Transporte - Assinale a opção que indica o dispositivo semelhante a uma impressora que pode ser utilizado para gerar imagens em folhas de papel de tamanhos grandes.

A) Blu-ray. B) DVD. C) HDD. D) Plotter. E) Scanner. 07. Prova: FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador – BA - O

microcomputador é composto por variados tipos de peças eletrônicas, adequadamente conectadas, que permitem a execução de diversos programas. São exemplos de hardware:

A) placa-mãe e sistema operacional. B) processador e boot loader. C) memória RAM e Linux. D) Windows e pacote Office. E) placa de vídeo e disco rígido. 08. Provas: FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador - BA -

Uma regra bastante usada entre as editoras de livros diz que um livro contém 25 linhas por página e 60 caracteres por linha. Suponha que você quer armazenar, na forma de texto não compactado, o conteúdo de quatro livros de 500 páginas contendo apenas texto, e que um dos dispositivos a seguir será usado exclusivamente para essa finalidade. Assinale a opção que indica o dispositivo que oferece espaço suficiente para a tarefa com o menor desperdício de espaço livre.

A) Disquete de 360 KB. B) Disquete de 1.44 MB. C) CD-R de 650 MB. D) DVD-R de 4.7 GB. E) Disco rígido de 1 TB. 09. TRE DO TOCANTINS -A busca antecipada de instruções

é uma técnica utilizada nos processadores dos microcomputadores atuais, de forma a acelerar a execução de um programa. As instruções são pré-carregadas da memória

A) principal para a memória virtual. B) principal para a memória cache. C) virtual para a memória principal. D) cache para a memória principal. E) cache para a memória virtual.

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10. MPE/SERGIPE - O barramento frontal de um microcomputador, com velocidade normalmente medida em MHz, tem como principal característica ser

A) uma arquitetura de processador que engloba a

tecnologia de processos do processador. B) um conjunto de chips que controla a comunicação

entre o processador e a memória RAM. C) uma memória ultra rápida que armazena informações

entre o processador e a memória RAM. D) um clock interno que controla a velocidade de

execução das instruções no processador. E) uma via de ligação entre o processador e a memória

RAM. 11. Prefeitura Municipal de Itaboraí – agente de trânsito

- Qual é o nome dado ao tipo de armazenamento temporário usado por um computador para executar programas que precisem de mais memória principal do que ele possui?

A) Basic Input Output System (BIOS) B) Memória cache C) Memória virtual D) Random Access Memory (RAM) E) Read Only Memory (ROM) 12. TRE/SP FCC MARÇO/2012 – SUPERIOR - Em relação a

hardware e software, é correto afirmar: A) Para que um software aplicativo esteja pronto para

execução no computador, ele deve estar carregado na memória flash.

B) O fator determinante de diferenciação entre um processador sem memória cache e outro com esse recurso reside na velocidade de acesso à memória RAM.

C) Processar e controlar as instruções executadas no computador é tarefa típica da unidade de aritmética e lógica.

D) O pendrive é um dispositivo de armazenamento removível, dotado de memória flash e conector USB, que pode ser conectado em vários equipamentos eletrônicos.

E) Dispositivos de alta velocidade, tais como discos rígidos e placas de vídeo, conectam-se diretamente ao processador.

13. João possui uma pasta em seu computador com um

conjunto de arquivos que totalizam 4GB. A mídia de backup adequada, dentre outras, para receber uma cópia da pasta é

A) DVD-RW. B) CD-R. C) Disquete de 3 e 1/2 polegadas de alta densidade. D) Memória CACHE. E) Memória RAM.

14. TJ/PE – FCC – JAN/2012 – OF. DE JUSTIÇA - Periféricos mistos ou de entrada/saída são os que recebem e/ou enviam informações do e para o computador. São exemplos destes tipos de periféricos:

A) monitor, impressora e joystick. B) digitalizador e mouse. C) modem, monitor touchscreen e drive de DVD. D) teclado, digitalizador e caixa de som. E) impressora, teclado e modem. 15. BB Escriturário Fev/2014 - Os diferentes tipos de

memórias encontrados nos computadores atuais apresentam características diversas em relação a tecnologia, velocidade, capacidade e utilização. Uma característica válida é que

A) as memórias SSD são baseadas em discos magnéticos. B) a memória de armazenamento terciário faz parte da

estrutura interna do microprocessador. C) a memória ROM é usada como cache. D) a memória RAM é memória mais lenta que os discos

rígidos baseados na tecnologia SATA. E) a memória cache é mais rápida que as memórias não

voláteis. PM CE 2016 – AOCP 16. Quanto ao hardware de um computador, o

desempenho total de um processador é afetado pelo número de núcleos de processamento, pela velocidade de processamento de cada núcleo e pela quantidade de memória interna (cache).

( ) Certo ( ) Errado 17. Memória FLASH é um tipo de memória muito utilizado

em periféricos de armazenamento de arquivos como Pen Drives e tem por característica ser uma memória volátil.

( ) Certo ( ) Errado Câmara Municipal do Cabo de Santo Agostinho – Pernambuco – AOCP 2019 18. Assinale a alternativa que apresenta um tipo de

memória primária com sua respectiva informação correta.

A) CACHE: Memória volátil. B) RAM: Memória não volátil. C) SCSI: Memória SSD. D) PEN DRIVE: Memória Flash.

INFORMÁTICA PARA CONCURSOS

| Módulo 1 / Prof. Augusto César

CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220

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OS: 0105/1/21-Gil

19. A respeito da tecnologia “Hot swap”, é correto afirmar que;

A) consiste na realização de backup automatizado em

nuvem. B) permite a substituição de componentes, como hard

disks, sem a necessidade de desligar o computador. C) também é conhecida como RAID, possibilitando a

execução de cópias de segurança em tempo real. D) também é conhecida como backup. 20. Quando um microcomputador é iniciado, em uma das

etapas, é realizada a verificação dos principais componentes de Hardware, a fim de assegurar seu correto funcionamento. Qual é essa etapa?

A) POST. B) HAV. C) GRANT. D) TAIL. 21. Acerca da manutenção de microcomputadores, as

siglas PCI e ISA representam tipos de barramento, assim como;

A) XW. B) CMMI. C) IPT. D) AMR.

GABARITO

01 – Letra C 02 – Letra A 03 – Letra B

04 – Letra E 05 – Letra B 06 – Letra D

07 – Letra E 08 – Letra C 09 – Letra B

10 – Letra E 11 – Letra C 12 – Letra D

13 – Letra A 14 – Letra C 15 – Letra E

16 – Certa 17 - Errada 18 – Letra A

19 – Letra B 20 – Letra A 21 – Letra D

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