portalsyngenta.com.br · 1 gtec feijÃo publicação embrapa gtec feijão 2011 a 2017 volume ii...

122
GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas

Upload: others

Post on 18-Oct-2020

7 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

1

GTECFEIJÃOPublicação Embrapa GTEC Feijão

2011 A 2017

Volume II

REALIZAÇÃO

6 Toneladas

www.portalsyngenta.com.br

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE):CRUISER ADVANCED, MERTIN, SCORE FLEXI: CLASSE I - EXTREMAMENTE TÓXICO.

BRAVONIL: CLASSE II - ALTAMENTE TÓXICO

AMISTAR TOP, VOLIAM FLEXI: CLASSE III - MEDIANAMENTE TÓXICO.

CLASSIFICAÇÃO DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL (IBAMA): AMISTAR TOP, BRAVONIL, CRUISER ADVANCED, MERTIN, SCORE FLEXI, VOLIAM FLEXI: CLASSE II - MUITO PERIGOSO.

RESTRIÇÃO DE USO NO ESTADO DO PARANÁ.

CONSULTE A BULA DO PRODUTO.INFORME-SE SOBRE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS.

DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E RESTOS DE PRODUTOS.

08/2

018.

©S

yng

enta

, 20

18.

Íco

ne d

o P

rop

ósi

to e

lo

go

mar

ca S

yng

enta

são

mar

cas

de

uma

Co

mp

anhi

a d

o G

rup

o S

yng

enta

.

GTEC

FEIJÃO

6 Toneladas – 2011 a 2017V

olume II

Page 2: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 3: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

OBSERVAÇÕES: Todas as informações contidas nesta publicação

são de inteira responsabilidade dos autores.

REALIZAÇÃO

PUBLICAÇÃO EMBRAPA

GTEC FEIJÃO

6 Toneladas – Volume IICICLO 2011 a 2017

Page 4: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 5: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

A crescente demanda mundial de produção de alimentos, aliada ao esgotamento gradativo das áreas de plantio, induz cada vez mais à necessidade de aumento da produção de alimentos em espaços menores. Em consequência, há o requerimento de produtividades crescentes e sustentáveis, inclusive para o feijão, a dieta básica dos brasileiros, rica fonte de proteínas e nutrientes.

A evolução tecnológica, baseada em pesquisa e sua aplicação a campo, é imprescindível nesse processo de incremento da produtividade da cultura do feijoeiro com sustentabilidade.

Nesse contexto, o GTEC Feijão, formado por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores de órgãos oficiais e privados, consultores e empresas parceiras, vem apoiando a pesquisa, na busca de tecnologias que viabilizem um projeto de 6 toneladas por hectare de feijão no Cerrado brasileiro.

O esforço de cada membro e cada centavo investido pelas empresas parceiras tem sido muito importante para a implantação, condução, avaliação dos ensaios até se chegar a esta publicação, que é um instrumento de temas relevantes na busca dessa produtividade almejada. Agradecemos a colaboração de todos, em especial ao produtor de feijão, que é o alvo principal na implementação tecnológica. Temos a convicção de que pesquisa bem-sucedida é aquela efetivamente aplicada ao fim a que se destina.

Nilvo AltmannDiretor Técnico do GTEC Feijão

PREFÁCIO

Foto por Sebastião Araújo

Page 6: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 7: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

5

INTEGRANTES DO GTEC FEIJÃOAssis Machado – Assisplan ConsultoriaCarlos Justin Iora – Plantar ConsultoriaDaniel Medeiros da Silva – Planta ConsultoriaDurval Lelis Leal – Cristalgrin ConsultoriaEdgar Pinto – AzulPlan ConsultoriaEdinaldo Luis Correa – Correa ConsultoriaEdson Antônio Pina – Agro-Sistemas ConsultoriaElmiro Queiroz - Líder Rural ConsultoriaFrederico Quirino – Planeje ConsultoriaGuilherme de Oliveira Mesquita – Alfa Projetos e Assessoria RuralHelio O. Dal Bello – Planta ConsultoriaHernane Bandeira – Cristalplan ConsultoriaJose Aristoteles P Santos – Projetar ConsultoriaKayla A Goulart - COOPADFLafayetti Faria Machado – Agrícola XinguNilvo Altmann – Sigma Soluções AgronômicasOlavo Carlos Ribeiro - Planej. & As. Tec. LageadoPaulo Sergio de Castro – AP AgrícolaPedro Bernardes Junior – Cerrado Consultoria e Pesquisa AgrícolaRenato Leal Caetano – Completta Consultoria e Assessoria AdministrativaRoberto Vitor Inácio – RC ConsultoriaRodrigo de Oliveira Lima – SNP ConsultoriaRodrigo Pereira dos Santos – Cerrado Consultoria e Pesquisa AgrícolaTaurino Alexandrino Loiola – Agro Olimpia ConsultoriaTony Yonegura – Agrícola WehrmannValter de Moura – Pampa ConsultoriaVolmir Antônio Fávero – Agro-Sistemas ConsultoriaWalter Andrade Santana – Agricentro ConsultoriaMarconi Moreira Borges – Emater, DFDjalma Sousa – Embrapa CerradosMurillo Lobo – Embrapa Arroz e FeijãoPedro Henrique Sarmento – Embrapa Arroz e FeijãoRafael Souza Nunes – Embrapa CerradosFábio Aurélio Dias Martins – EPAMIG, MGTarcisio Cobucci – Integração AgrícolaLuis Antonio Vizeu - MIACNedio Tormen – Instituto PythusElias Hill – JHS SementesCarlos Alberto da Silva – Sementes MontesaReinaldo Miranda - UNB

EDITORES Luciene Fróes Camarano de OliveiraEngenheira Agrônoma, Mestre em Agronomia, analista da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO

Pedro Marques da Silveira Engenheiro Agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO

Márcia Gonzaga de Castro OliveiraEngenheira Agrícola, Mestre em Engenharia Agrícola, analista da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO

Ana Lúcia Delalibera de FariaBibliotecária, Mestre em Ciência da Informação, analista da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO

AUTORESAdriano Stephan NascenteEngenheiro Agrônomo, Doutor em Fitotecnia, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO

Alexandre Bryan HeinemannEngenheiro Agrônomo, Doutor em Irrigação e Drenagem, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO

Alisson Fernando ChioratoEngenheiro Agrônomo, Doutor em Genética e Melhoramento de Plantas. Pesquisador Científico Centro de Grãos e Fibras – IAC, Campinas, SP

Augusto Cesar de Oliveira GonzagaEngenheiro Agrônomo, Mestre em Produção Vegetal, analista da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO

Bruno Ewerton da Silveira CardilloEngenheiro Agrônomo, Mestre em Fitotecnia, doutorando em Fitotecnia pela Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP

Bruno Lima Soares Engenheiro Agrônomo, Doutor em Ciência do Solo, pós-doutorando em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG

FICHA TÉCNICA

Cleber Morais GuimarãesEngenheiro Agrônomo, Doutor em Biologia Vegetal, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO

Cínthia Damaceno ReinaldoBolsista PIBIC/CNPq - IAC

Daiana Alves da SilvaEngenheira Agrônoma, Doutora em Genética, Melhoramento Vegetal e Biotecnologia

Daniel Alves de Paiva LimaEngenheiro Agrônomo, pesquisador da Integração Agrícola, Goiânia, GO

Djalma Martinhão Gomes de SousaQuímico, Mestre em Ciências do Solo, pesquisador da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF

Enderson Petrônio de Brito FerreiraEngenheiro Agrônomo, Doutor em Fitotecnia, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO

Fábio Aurélio Dias Martins Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitotecnia, pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, EPAMIG, Lavras, MG

Jander da Silva NevesEngenheiro Agrônomo, Mestre em Fitopatologia, DTM - Desenvolvimento Técnico de Mercado e Marketing da Syngenta, Goiânia, GO

João Guilherme Ribeiro GonçalvesEngenheiro Agrônomo, Doutor em Genética, Melhoramento Vegetal e Biotecnologia

João KluthcouskiEngenheiro Agrônomo, Doutor em Agronomia, pesquisador da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF

José Antonio de Fátima EstevesEngenheiro Agrônomo, Doutor em Agronomia/Agricultura. Pesquisador Científico no Centro de Grãos e Fibras do Instituto Agronômico – IAC, Campinas, SP

José Geraldo da SilvaEngenheiro Agrônomo, Doutor em Agronomia, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO

Luiz Antônio Zanão Júnior Engenheiro Agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas. Pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR, Santa Tereza do Oeste, PR

Luís Fernando Stone Engenheiro Agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO

Maria da Conceição Santana CarvalhoEngenheira Agrônoma, Doutora em Solos e Nutrição de Plantas, pesquisadora da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO

Massaru YokoyamaEngenheiro Agrônomo, Doutor em Entomologia, pesquisador da Integração Agrícola, Goiânia, GO

Messias José Bastos de Andrade Engenheiro Agrônomo, Doutor em Fitotecnia, Professor Colaborador Voluntário da Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG

Pedro Henrique Lopes SarmentoEngenheiro Agrônomo, Mestre em Economia Aplicada, analista da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO

Pedro Marques da SilveiraEngenheiro Agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, Santo Antônio de Goiás, GO

Priscila de OliveiraEngenheira Agrônoma, Doutora em Fitotecnia, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna, SP

Rafael de Souza NunesEngenheiro Agrônomo, Doutor em Agronomia, Pesquisador da Embrapa Cerrados, Planaltina, DF

Rodrigo Teles MendesEngenheiro Agrônomo, Mestre em Fitotecnia, DTM - Desenvolvimento Técnico de Mercado e Marketing da Syngenta, Formosa, GO

Sérgio Augusto Morais CarbonellEngenheiro Agrônomo, Doutor em Genética e Melhoramento de Plantas. Pesquisador Científico Centro de Grãos e Fibras – IAC, Campinas, SP

Tarcísio CobucciEngenheiro Agrônomo, Doutor em Fitotecnia, pesquisador da Integração Agrícola, Goiânia, GO

Foto por Fábio Noleto

Page 8: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 9: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

SUMÁRIO

1. FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

Produtividade, absorção e uso do potássio por genótipos de feijoeiro em sistema hidropônico ..............................................................10

Classificação de genótipos de feijoeiro comum eficientes ao uso do fósforo ...........................................................................................14

Inoculação com Rizhobium tropici e formas de aplicação de cobalto e molibdênio no feijoeiro ...............................................................18

Avaliação do desempenho agronômico da ureia na forma pura e em suas composições mistas pastilhadas ..............................................20

Adubação nitrogenada em cobertura no feijoeiro: uso do Clorofilômetro ..............................................................................................22

Avaliação de ureia revestida com polímeros – Polyblen na cultura do feijoeiro ......................................................................................26

Avaliação do efeito do enxofre - Sulfurgran na cultura do feijoeiro .......................................................................................................30

Avaliação da eficiência de adubo fosfato líquido aplicado no solo na cultura do feijão ...........................................................................34

Produtividade do feijoeiro em razão da adubação de cálcio e magnésio no sulco de semeadura .............................................................36

Avaliação de adubos no sulco de plantio na cultura do feijão ................................................................................................................42

2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO

Desempenho agronômico e economicidade do feijão-comum co-inoculado com Rhizobium e Azospirillum ..........................................46

3. MANEJO FITOSSANITÁRIO

Eficiência de Cruiser Advanced no controle de patógenos de solo e sementes de feijão cultivado em diferentes palhadas .......................52

Aplicação de Amistar Top + Bravonil no controle de antracnose no feijoeiro.........................................................................................56

Eficiência de Voliam Flexi no controle de Spodoptera frugiperda na cultura do feijão ................................................................................58

Comparativo de programas de fungicidas no controle do complexo de doenças do feijão ......................................................................60

4. MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

Perda de grãos na colheita mecanizada do feijoeiro ...............................................................................................................................64

5. ECOFISIOLOGIA

Impacto da deficiência hídrica para o feijoeiro cultivado nas safras das águas e seca para o Estado de Goiás ............................................70

6. FERTILIZANTES FOLIARES E DEMAIS PRODUTOS

Aplicação foliar de monoamônio fosfato e nitrato de cálcio no feijoeiro ...............................................................................................76

Aumento da eficiência de utilização de fósforo do solo em razão de aplicações foliares do nutriente ......................................................78

7. MANEJO DA CULTURA

Cultivares de feijoeiro do tipo carioca submetidas a diferentes densidades de semeadura ........................................................................86

Ajustamento agronômico da cultivar de feijão BRS FC104 no período da seca em Santo Antônio de Goiás-GO ....................................... 90

Ajustamento agronômico da cultivar de feijão BRS FC104 no período da seca em São João D’Aliança-GO .........................................96

Ajustamento agronômico da cultivar de feijão BRS FC402 no período da seca em São João D’Aliança-GO .........................................100

Ajustamento agronômico da cultivar de feijão BRS FC104 no inverno em várias localidades com condições diferenciadas de fertilidade do solo ...............................................................................................................................104

Foto do banco Syngenta

Page 10: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

FERTILIDADE DE

SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS1

Foto do banco Syngenta

Page 11: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 12: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

10

Avaliar em sistema hidropônico a produtivi-dade, a absorção e o uso do potássio por genótipos de feijoeiro do banco de germoplasma do Instituto Agronômico-IAC.

Local: Instituto Agronômico-IAC/ Centro Experimental Central

Época de cultivo em Sistema Hidropônico Fechado: 2015-2016

Solução nutritiva: solução1 modificada, contendo inicialmente 1/10 de sua concentração total com o pH na faixa de 5,5 a 6,5 e condutividade elétrica dentro de cada dose de potássio variando de 1,0 a 2,0 mS cm-1. A solução foi mantida aerada permanentemente. Posteriormente, após um período de 15 dias, as plantas passaram a receber a solução nutritiva completa, apenas com a variação com relação às doses de potássio (K).

OBJETIVO:

MATERIAL E MÉTODOS::

José Antonio de Fátima Esteves Cínthia Damaceno ReinaldoJoão Guilherme Ribeiro Gonçalves Daiana Alves da SilvaAlisson Fernando Chiorato Sérgio Augusto Morais Carbonell

Genótipos: 1- IAC Imperador, 2- IAC Alvorada, 3- BRSMG Majestoso, 4- SER 16, 5 - SEA 5, 6 - FAP-F3-2, 7 - IAC Milênio, 8 – IAC Carioca precoce, 9 - Gen TS 2-7, 10 - Gen TS 3-2, 11 - Gen TS 3-3, 12 - Gen TS 3-7, 13 - Gen TS 3-8, 14 - Gen TS 3-7-1, 15 - Gen TS 4-3, 16 - Gen TS 4-7, 17 - Gen TS 4-8, 18 - Gen TS 4-10, 19 - Gen TS 4-11, 20 - Gen TS 4-12, 21 - Gen TS 7-1.

Tratamentos: 4 tratamentos com 6 repetições – quatro doses de potássio (PA 0,5; PB 1,0; PC 2,0 e PD 4,0 mmol L-1).

Delineamento experimental: O delineamento experimental utilizado foi de parcelas subdivididas, em esquema fatorial, constando de quatro doses de K e dos 21 genótipos.

Avaliações: Os genótipos foram avaliados em dois diferentes estádios de desenvolvimento: pré-floração (Estádio R5) e maturação fisiológica. Foram avaliados na pré-floração os quatro genótipos mais discrepantes de acordo com a absorção e uso do K: EAK; ETK; EUKPA; EUKT; EUKgA e ICK (Tabela 1) e a produtividade na maturação fisiológica.

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

PRODUTIVIDADE, ABSORÇÃO E USO DO POTÁSSIO

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

1HOAGLAND, D. R.; ARNON, D. I. The water culture method for growing plants without soil. Berkeley: California Agricultural Experiment Station, 1950. 32p.

POR GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO EM UM SISTEMA HIDROPÔNICO

Page 13: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

11

As plantas apresentaram visualmente sintomas característicos de deficiência de K, com amarelecimento nas bordas e clorose marginal nas folhas mais velhas com relação à parcela A, que recebeu a dose de 0,5 mmol L-1 de K e também para alguns genótipos, na parcela com a dose B de 1,0 mmol L-1 (Figura 1).

As avaliações quanto a absorção e uso do K pelo feijoeiro foram realizadas com relação aos quatros genótipos mais discrepantes quanto ao melhor e pior desenvolvimento e produção, considerando as parcelas PB e PD (utilizadas como padrões) (Figura 1). A partir desses resultados, foram calculados os parâmetros quanto a absorção e uso do K, descritos na Tabela 1. Os quatro genótipos mais discrepantes com relação a absorção e uso do K (Figura 2) foram: IAC Alvorada (2); BRSMG Majestoso (3); Gen TS 3-7 (12) e Gen TS 7-1 (21), isso mostra a variabilidade existente entre plantas de feijoeiro quanto ao seu desempenho e sua produtividade quando

Da esquerda para a direita, vasos contendo plantas de feijoeiro (Estádio R5), respectivamente das parcelas PA, PB, PC e PD.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Figura 1:VASOS CONTENDO PLANTAS DE FEIJOEIRO

analisamos um macronutriente importante como o K. Características como hábito de crescimento, ciclo, porte de planta, entre outras, são fatores que influenciam dire-tamente as questões de nutrição mineral. Esse fato, é de grande importância dentro do melhoramento genético de plantas, pois o K é o segundo nutriente, de forma geral, mais exigido pelas culturas, participa de processos enzimáticos e tem uma atividade importante no controle estomático e na regulação do potencial osmótico celular das plantas. Portanto, o estudo do seu comportamento frente ás avaliações com respeito as diversas caracterís-ticas no melhoramento de plantas, como por exemplo, inerentes ao déficit hídrico, é de suma importância. Pela Tabela 1, todos os parâmetros avaliados, com exceção do ICK, apresentaram diferenças com relação as doses utili-zadas PB = 1,0 e PD = 4,0 mmol L-1, onde apenas com relação a EAK a dose PD foi maior do que a dose PB.

Foto do acervo dos autores

Page 14: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

12

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTASPUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

Genótipos EAKt ETK EUKPA EUKT EUKgAt ICKt

Alvorada 68,26a 0,009698a 0,080899a 0,100274a 0.47732a 0,04746ª

Majestoso 67,56a 0,009402a 0,062848a 0,082151a 0,04291a 0,04853ª

Gen TS 3-7 69,68a 0,009715a 0,066977a 0,082121a 0,26634a 0,03459ª

Gen TS 7-1 69,04a 0,007957b 0,057143a 0,06789a 0,45256a 0,07681ª

Parcela1 41,272b 0,00944a 0,096029a 0,11993a 0,56669a 0,06317ª

2 96,009a 0,00894b 0,037905b 0,04618b 0,24597b 0,04052ª

por 4 (2, 3, 12, 21) genótipos de Feijoeiro discrepantes cultivados em hidroponia, submetidos a quatro doses de K.

Quanto à eficiência no uso do potássio, classificados em quatro categorias: IR, Ineficientes e responsivos; INR, Ineficientes e não responsivos; ER, Eficientes e responsivos; ENR, Eficientes e não responsivos, o eixo das abscissas está representado pelos valores de produtividade (g planta-1) em estresse de K e, o eixo das ordenadas, pelos valores de produtividade (g planta-1) em condições ideais de K, parcelas PB e PD, respectivamente.

EAK: Eficiência de absorção do K; ETK: Eficiência de translocação do K; EUKPA: Eficiência e Uso do K na parte aérea; EUKT: Eficiência e uso do K Total; EUKgA: Eficiência e uso do K para produção de massa seca do grão e ICK: Índice de colheita proporcionado pelo K.t = dados transformados para por √x+1

Tabela 1:

Figura 2:

CÁLCULOS DE EFICIÊNCIA DE ABSORÇÃO E USO DO K

DESEMPENHO DOS 21 GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO

20

15 20 25 30

25

12 11

9

16

13

10

13

4

19

18

87

2

6

14

5

17

15

20

21

30

PO

PB

35

PRODUTIVIDADE DE GRÃOS(g planta-1)

IR ER

INR ENR

Page 15: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

13

Esse fato, mostra que, mesmo com uma maior quantidade de K disponível no meio, uma dose mais baixa do que a ideal, com relação ao teor do nutriente, pode influenciar os demais parâmetros avaliados, pois, na dose PB, ocorreu maior ETK, EUKPA EUKT e EUKgA.

Na comparação entre genótipos, com relação a ETK, o genótipo Gen TS 7-1 diferiu dos demais, sendo classificado como ENR, apresentando-se eficiente na absorção do K, porém com menor eficiência no trans-porte do elemento, portanto, retardando a utilização do nutriente pela planta. Quanto aos demais parâmetros avaliados, não houve diferenças. Com relação à produ-tividade de grãos (Figura 2), os genótipos mais produ-tivos foram BRSMG Majestoso, SER 16, Gen TS 4-10; sendo que, o genótipo BRSMG Majestoso mostrou-se o mais eficiente e responsivo (ER) quanto a absorção e uso do K.

O IAC Alvorada foi ineficiente na absorção do K, mas utilizou de forma eficiente o nutriente. O genótipo

Gen TS 3-7 foi o que respondeu da pior forma aos tratamentos pois foi ineficiente e não responsivo, quanto a absorção e uso do K.

Esses resultados mostram comportamentos distintos dos genótipos com relação ao K, que precisam ser avaliados e ter esses valores de absorção e uso deter-minados para melhor uso do nutriente pelo feijoeiro e para que seja executada uma adubação mais equilibrada e econômica no solo.

CONCLUSÃOUma quantidade menor de K disponível no meio,

comparada a um teor considerado adequado para o desenvolvimento das plantas, pode alterar diversos parâ-metros com relação a absorção e uso do K, devendo este fator ser sempre considerado;

Os genótipos BRSMG Majestoso, SER 16, Gen TS 4-10 foram os mais produtivos, sendo que o BRSMG Majestoso foi o mais eficiente e responsivo na absorção e uso do K.

Page 16: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

14

O objetivo desse trabalho foi estabelecer uma meto-dologia de classificação de genótipos para uso de rotina no Programa de Melhoramento Genético do Feijoeiro do Instituto Agronômico-IAC. Para tanto foi realizado um estudo em hidroponia com diferentes concentrações de P visando selecionar a dose ideal para a indução de deficiência nutricional e classificar os genótipos quanto à eficiência de utilização do nutriente.

Tratamentos: Solução nutritiva completa diferindo na aplicação da concentração de fósforo nas parcelas, sendo PA: 8,0005 mg L-1 de P; PB: 4,0005 mg L-1 de P; PC: 2,00 05 mg L-1 de P e PD: 0,05 mg L-1 de P.

OBJETIVO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Daiana Alves da SilvaAlisson Fernando Chiorato José Antonio de Fátima Esteves João Guilherme Ribeiro Gonçalves Sérgio Augusto Morais Carbonell

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

CLASSIFICAÇÃO DE GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO COMUM

EFICIENTES AO USO DO FÓSFORO

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

Delineamento: Parcelas subdivididas (4x20), com seis repetições. Experimento realizado em casa de vegetação em sistema hidropônico fechado (Figura 3).

Avaliações: Foram realizadas nos estádios de desenvol-vimento vegetativo (V-4), de pré-florescimento (R-5) e na maturidade fisiológica (R-9). Foram avaliados as seguintes variáveis: Índice de Clorofila (SPAD-502Plus); número de nós e altura de planta; área foliar (Integrador de área LI-3100C, LI-COR); massa seca de folhas, ramos e raízes; teor de P nas folhas; comprimento, área, volume e diâmetro das raízes (WinRHIZO - Regent Instru-ments Inc., Quebec, Canada); componentes de produção e produtividade de grãos.

1. IAC ALVORADA 6. IPR UIRAPURU 11. BRS PONTAL 16. JALO PRECOCE

2. IAC CARIOCA TYBATÃ 7. BAT 477 12. BRS ESTILO 17. G4000

3. IAC DIPLOMATA 8. SEA 5 13. PÉROLA 18. DOR 364

4. IAC FORMOSO 9. CARIOCA COMUM 14. IPR TANGARÁ 19. G2333

5. IAC IMPERADOR 10. IAPAR 81 15. DIAMANTE NEGRO 20. BRS ESPLENDOR

Fazenda Santa Elisa (Instituto agronômico) – Campinas – SP.

Tabela 2:GENÓTIPOS

Page 17: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

15

Os primeiros sintomas de deficiência de fósforo foram observados aos 21 dias após transferência das plântulas para o sistema hidropônico, as plantas da parcela que recebeu a menor dose de P (0,05 mg L-1) apresen-

tavam menor porte em relação às plantas das demais parcelas, amarelecimento precoce, início de abscisão e presença de manchas escuras no limbo foliar (Figura 4).

Sistema hidropônico fechado utilizado para o cultivo (0,05; 2,00; 4,00 e 8,00 mg L-1 de P)

folhas inferiores com coloração verde-pálido e folhas superiores com coloração verde-escuro, sintomas iniciados no terço inferior da planta, presença de pontuações escuras no limbo foliar.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Figura 3:

Figura 4:

20 GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO SUBMETIDOS AOS TRATAMENTOS COM QUATRO DOSES DE P

PRIMEIROS SINTOMAS DA DEFICIÊNCIA DE P OBSERVADOS

Fotos do acervo dos autores

Fotos do acervo dos autores

Page 18: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

16

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

Efeitos significativos foram verificados para o fator dose de fósforo para todas as características avaliadas, ocorrendo reduções no desenvolvimento da planta de acordo com a redução da dose de P aplicada. De forma geral, as análises de variância para todas as características de parte aérea (altura de planta, número de nós, área foliar, massa seca de folhas e ramos) revelaram compor-tamento similar, ou seja, verificou-se a redução na dose aplicada, que resultou na redução das médias dos carac-teres avaliados. Entre os caracteres de parte aérea desta-cou-se a área foliar, sendo verificadas diferenças drásticas entre diferentes parcelas, sendo que as médias das parcelas PD, PC, PB e PA foram de 5514,36; 4043,63; 1656,43 e 298,28 cm2, havendo reduções de 26,00; 69,96 e 94,59% com a redução na dose de P nas parcelas PC, PB e PA. Os genótipos BAT 477, Carioca Comum, IAC-Alvorada, Diamante Negro e IPR Tangará destacaram-se em ambos os tratamentos com as maiores médias da área foliar.

A análise foliar para os macronutrientes apresentou valores próximos aos recomendados como adequados na literatura. Em relação ao P, foram verificadas concentra-ções médias de P no tecido foliar nas parcelas PA, PB, PC e PD de respectivamente 1,01; 1,26; 1,75 e 3,58 g kg-1, sendo a concentração de PD próxima à adequada (4-6 g kg-1) e as demais parcelas abaixo da faixa ideal, ou seja, as parcelas que receberam a dose de P restritiva revelaram plantas deficientes, com menor concentração foliar do nutriente.

Todas as características do sistema radicular avaliadas, exceto diâmetro de raiz, apresentaram dife-renças significativas para as doses de P aplicadas. Com relação ao desenvolvimento das raízes, foi observado que a diminuição nas doses de fósforo resultou em maior desenvolvimento. No entanto, na menor dose, o desen-volvimento das raízes é comprometido uma vez que o elemento é essencial para fornecer energia para a planta.

A parcela PC, que recebeu metade da maior dose de P, foi a que proporcionou maior e melhor desenvolvi-mento das raízes para todas as características avaliadas, exceto para diâmetro médio de raiz, aumentando em 80% a produção de massa seca. Nas avaliações do sistema radicular os genótipos que se destacaram pelo maior desenvolvimento de raiz foram SEA-5, BAT 477, IAC Alvorada, IAPAR 81, IPR Tangará e Diamante Negro.

Também foram verificadas diferenças significa-tivas quanto aos componentes de produção e produ-tividade em relação às doses de P, resultando em reduções de acordo com a limitação do P nas parcelas. As reduções quanto às características avaliadas nas parcelas PC, PB e PA em relação à parcela controle PD foram: número de vagens por planta de 16,62; 53,79 e 89,77%; número de sementes por planta de 29,76; 65,67 e 91,97%; número de sementes por vagem de 15,78; 22,89 e 25,45%; para massa de cem sementes de 12,09; 25,11 e 13,95% e para a produtividade de grãos de 39,00; 73,96 e 93,14 5%.

As avaliações dos caracteres agronômicos nas dife-rentes parcelas nos permitiu verificar que, com a redução de 50% da dose controle houve a redução de 59,5% da produtividade de grãos e aumento de 64,4% no cresci-mento radicular, sendo portanto a dose da parcela PC selecionada como a dose ideal para indução de estresse de P visando a classificação e seleção dos materiais mais sensíveis ao uso do nutriente.

A classificação gráfica dos genótipos (Figura 5) permitiu elencar os genótipos em quatro grupos, sendo: eficientes e responsivos (ER); eficientes e não responsivos (ENR); ineficientes e responsivos (IR) e; ineficientes e não responsivos (INR). Nessa classificação destacaram-se como eficientes e responsivos os genótipos IAPAR 81, Carioca Comum, IAC Carioca Tybatã, IAC Imperador e G2333.

Page 19: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

17

20 25 30 35 40

1

2

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

1718

19

20

IR ER

INR ENR

Alto

P

Baixo P

PRODUTIVIDADE(g. planta-1)

30

35

40

45

50

55

60

65

Classificados em quatro categorias: IR. Ineficientes e responsivos; INR. Ineficientes e não responsivos; ER. Eficientes e responsivos; ENR. Eficientes e não responsivos. O eixo das abscissas está representado pelos valores de produtividade em estresse de P e, o eixo das ordenadas, pelos valores de produtividade em condições ideais de P, parcelas PC e PD, respectivamente.

Figura 5:DESEMPENHO DOS 20 GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO QUANTO À EFICIÊNCIA NO USO DO FÓSFORO

Todas as concentrações com P apresentam dife-renças significativas no desenvolvimento das plantas;

A dose de 4,0 mg L-1 de P aplicada na parcela PC foi a mais eficiente na indução do estresse de P para discriminação de cultivares;

Os genótipos IAPAR 81, Carioca Comum, IAC Carioca Tybatã, IAC Imperador e G2333 destacaram-se como os mais eficientes e responsivos.

CONCLUSÃO:

Page 20: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

18

Avaliar a inoculação das sementes com Rizhobium tropici e formas de aplicação de cobalto e molibdênio no feijoeiro.

Local: Santa Tereza do Oeste - PRSolo: Latossolo Vermelho Distrófico Cultivar: IPR TuiuiúÉpoca de plantio: 05/02/2016Adubação de plantio: 310 kg ha-1 do formulado NPK 08-25-20Tratamentos: Esquema fatorial 2x2x2: inoculação ou não das sementes com Rhizobium tropici; aplicação ou não do Co e Mo via tratamento de sementes e a aplicação ou não do Co e Mo via foliar em estádio vegetativo V3-V4.Delineamento experimental: blocos ao acaso e 4 repetiçõesMais informações: Solo com 48 g kg-1 de matéria orgânica, pH H2O = 5,5; V % = 60 % e P = 19 mg dm-3. Nos tratamentos em que o Co e Mo foram aplicados via sementes e foliar, foi utilizado fertilizante líquido com Co (1 %) e Mo (12 %). Nos tratamentos que houve inoculação, as sementes foram inoculadas com estirpes selecionadas de Rhizobium tropici (2 g kg-1 de sementes), instantes antes da semeadura. Foi usado inoculante sólido turfoso com estirpes SEMIA 4080 e concentração de 2 x 109 ufc g-1.

O número de grãos por vagem não se diferenciou entre os tratamentos, com média de 6,1 grãos por vagem, característico da cultivar IPR Tuiuiú (Tabela 4).

OBJETIVO:

MATERIAL E MÉTODOS:

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Luiz Antônio Zanão Júnior

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

INOCULAÇÃO COM RIZHOBIUM TROPICI

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

Tratamento Descrição

T1 Testemunha

T2 Co e Mo via sementes

T3 Co e Mo via sementes + inoculante

T4 Co e Mo via sementes + Co e Mo via foliar (V3-V4)

T5 Inoculante

T6 Inoculante + Co e Mo via foliar (V3-V4)

T7 Co e Mo via foliar (V3-V4)

T8 Co e Mo via sementes + inoculante + Co e Mo via foliar (V3-V4)

Tabela 3:DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS

E FORMAS DE APLICAÇÃO DE COBALTO E MOLIBDÊNIO NO FEIJOEIRO

Page 21: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

19

Tratamentos* Grãos por vagem Vagens por planta Produtividade (kg ha-1)

Testemunha 6,1 a 15,1 b 2.716 b

Co Mo S + I 6,1 a 16,0 a 3.039 a

Co Mo S 6,1 a 15,0 b 2.634 b

Co Mo S + Co Mo F 6,1 a 15,0 b 2.760 b

I 6,1 a 15,0 b 2.715 b

I + Co Mo F 6,0 a 16,1 a 3.056 a

Co Mo S + I + Co Mo F 6,2 a 16,5 a 3.086 a

Co Mo F 6,0 a 15,1 b 2.700 b

Média 6,1 15,5 2838,3

CV% 2,89 2,93 8,72

Tabela 4PRODUTIVIDADE E COMPONENTES DE PRODUÇÃO DO FEIJOEIRO IPR Tuiuiú, em função de formas de aplicação de cobalto e molibdênio e inoculação com Rizhobium tropici. Santa Tereza do Oeste - PR, 2017.

* Co Mo S = Cobalto e Molibdênio aplicados via tratamento de sementes; I = inoculação das sementes com Rhizobium tropici; Co Mo F = Cobalto e Molibdênio aplicados via foliar quando as plantas estavam em estádio vegetativo V3-V4. Médias seguidas de

letras distintas, na coluna, diferem entre si a 5 % pelo teste de Tukey.

O número de vagens por planta e a produtividade foram maiores quando houve aplicação do Co e do Mo associada à inoculação das sementes com Rhizobium tropici (Tabela 4). Nesse caso, não houve diferença esta-tística significativa entre a aplicação do Co e Mo via tratamento de sementes, via foliar ou aplicação do Co e Mo via tratamento de sementes mais a aplicação foliar. O que importou foi a associação entre a inoculação das sementes e o fornecimento de Co e Mo para o feijoeiro.

A diferença entre a média das maiores produtivi-dade de grãos obtidas (3.060 kg ha-1) com inoculação associada à aplicação de Co e Mo, e a testemunha (2.716 kg ha-1) foi de 344 kg ha-1 (Tabela 4).

O elemento benéfico Co e o micronutriente Mo desempenham papel importante na fixação biológica do nitrogênio atmosférico, ou seja, a interação entre a

aplicação de Co e Mo e a inoculação das sementes é positiva. A aplicação isolada de Co e Mo sem a inocu-lação das sementes ou vice-versa, não trouxe ganho de produtividade, como observado na Tabela 4.

A produtividade média da cultivar IPR Tuiuiú ficou abaixo do potencial produtivo da cultivar que é de 3942 kg ha-1, devido à estiagem que a cultura enfrentou durante seu estádio vegetativo e baixas temperaturas no enchimento de grãos.

CONCLUSÃO A associação da aplicação de Co e do Mo (via trata-

mento de sementes ou via foliar) com a inoculação das sementes com Rhizobium tropici aumenta a produtividade do feijoeiro.

Page 22: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

20

Quantificar o desempenho agronômico da ureia na forma pura e em suas composições mistas pastilhadas.

A Tabela 5 mostra a produtividade de grãos de feijão em razão dos tratamentos. A análise estatística mostrou que não houve diferença significativa entre as fontes de nitrogênio na produtividade de grãos. Houve efeito significativo das doses de N. Os dados se ajustaram ao modelo Y= 0,0309x2 + 6,2625x + 2633,5. De acordo com o modelo ajustado, a dose de N para alcançar a produtividade máxima é de 100 kg ha-1 (Figura 6).

Local: Fazenda Vargeão – Cristalina-GO

Solo: Latossolo vermelho amarelo

Cultivar: Pérola

Época de plantio: 06/05/2016

Adubação de plantio: 400 kg ha-1 de 5-30-15

Delineamento experimental: blocos ao acaso em arranjo fatorial 5x3+1 (1=controle, 0 de N) com quatro repetições

Tratamentos: Fontes e doses de nitrogênio (N) aplicadas em cobertura aos 25 dias após emergência

Fontes 1. Ureia pastilhada com sulfato de amônio e enxofre elementar 2. Ureia pastilhada com sulfato de amônio 3. Ureia pastilhada com enxofre elementar 4. Ureia comercial NS (NitroGold) 5. Ureia comum (perolada)

Doses 1. 40 kg ha-1 2. 80 kg ha-1 3. 120 kg ha-1

Mais informações: Cultura anterior: milho Avaliação: Produtividade de grãos

OBJETIVO: RESULTADOS E DISCUSSÃO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Pedro Marques da SilveiraPedro Henrique Lopes SarmentoMaria da Conceição Santana Carvalho

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AGRONÔMICO DA UREIA

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

Figura 6PRODUTIVIDADE DE GRÃOS DA CULTIVAR PÉROLA em razão de doses de nitrogênio. Cristalina-GO. Inverno/2016.

0

2,600

2,700

2,800

2,900

3.000

20 40 60 80

y = -0,0309x 2 + 6,2625x + 2633,5R2 = 0,9519

100 120 140

Doses de N (kg ha-1)

Prod

utiv

idad

e de

grã

os (k

g/ha

)

NA FORMA PURA E EM SUAS COMPOSIÇÕES MISTAS PASTILHADAS

Page 23: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

21

TratamentosFontes de nitrogênio (N)1

Produtividade de grãos (kg ha-1)

Ureia + SA + S0 2.711 a

Ureia + SA 2.899 a

Ureia +S0 2.912 a

Ureia NS (NitroGold) 2.717 a

Ureia (perolada) 2.942 a

C.V.(%) 10,7

Doses de N

0 2.646

40 2.797

80 2.974

120 2.927

Fonte (F) 0,082

Dose (N) 0,005**

F x N 0,128

Tabela 5PRODUTIVIDADE DE GRÃOS DE FEIJÃO EM RAZÃO DE FONTES E DOSES DE NITROGÊNIO. Cristalina-GO. 2016.

1. SA= sulfato de amônio, S0= enxofre elementar; 2 significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. Médias na mesma coluna, seguidas por letras iguais, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. **Significativo a 1% de probabilidade.

CONCLUSÃO Não houve diferença entre as fontes de nitrogênio

aplicadas em cobertura, ureia pastilhada com sulfato de amônio e enxofre elementar, ureia pastilhada com sulfato de amônio, ureia pastilhada com enxofre elementar, ureia comercial NS (NitroGold) e ureia comum (perolada) na produtividade de grãos de feijão.

A produtividade máxima de grãos de feijão foi alcançada com a dose de nitrogênio de 100 kg ha-1.

Page 24: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

22

Quantificar a adubação nitrogenada no feijoeiro utilizando o Clorofilômetro portátil.

A utilização do Clorofilômetro em condições de campo para quantificar o nitrogênio a ser aplicado em cobertura no feijoeiro foi feita do seguinte modo: na lavoura do proprietário já instalada, demarcou-se 5 parcelas de cerca de 30 m2 (6 x 5 m) cada, conforme Figura 7. Isso foi feito logo no início do ciclo da cultura, 12 dias após a emergência (inicio do estádio V3), no dia 18/05/2016. Adubou-se essas cinco parcelas com uma quantidade grande de N em cobertura, de 150 kg ha-1, na forma de ureia, para permitir a concentração máxima de clorofila na folha da planta. O adubo foi aplicado ao lado da planta e incorporado com auxílio de um sacho. Essa área foi chamada área Referência.

Doze dias após a criação da área Referência, no estádio V4 do feijoeiro, dia 30/05/2016, fez-se leituras com o Clorofilômetro nas 5 parcelas Referência (Figuras 7 e 8). Realizou-se de 10 a 15 leituras por parcela e foi determinada a média das leituras (SPAD), operação realizada pelo Clorofilômetro. A leitura foi feita no 1º trifólio da planta. Em seguida criou-se 5 parcelas teste, parcelas não adubadas, próximas às parcelas Referência (Figuras 7 e 8) e, de modo semelhante, realizou-se as leituras SPAD nessas parcelas. A Tabela 6 mostra valores SPAD das parcelas Referência e das parcelas teste, por ocasião das leituras.

Local: Fazenda Pontinha – Cristalina-GO

Cultivar: Pérola

Época de plantio: 30/04/2016

Delineamento experimental: inteiramente casualizado

Tratamentos: 2 tratamentos com 4 repetições – 150 kg ha-1 de nitrogênio (N) e quantidade de N baseada no Clorofilômetro

Mais informações: Solo com 38 g kg-1 de matéria orgânica. Avaliação: produtividade de grãos.

OBJETIVO: RESULTADOS E DISCUSSÃO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Pedro Marques da Silveira Pedro Henrique Lopes Sarmento Augusto Cesar de Oliveira Gonzaga

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

ADUBAÇÃO NITROGENADA EM COBERTURA NO FEIJOEIRO:

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

USO DO CLOROFILÔMETRO

Page 25: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

23

Figura 7 Figura 8DETALHE DA LAVOURA DE FEIJÃO DETALHE DA LAVOURA DE FEIJÃOcom as parcelas demarcadas no estádio V3 de desenvolvimento da cultura.

com as parcelas demarcadas no estádio V4 de desenvolvimento da cultura.

Figura 9DETALHE DA TOMADA DE LEITURA SPADcom o Clorofilômetro.

Tabela 6VALORES SPAD NAS FOLHAS DO FEIJOEIRO da área Referência e da área teste.

Parcela SPAD Área Referência

SPAD Área teste

1 54,0 51,6

2 54,4 52,4

3 53,9 48,7

4 53,7 49,4

5 53,0 50,4

Média 53,8 50,5

Fotos do acervo dos autores

Page 26: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

24

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

Observa-se (Tabela 6) que a média SPAD da área Referência (53,8) é maior que a média da área teste (50,5). A única diferença em termos do sistema de produção entre as áreas Referência e a área teste foi que a Referência recebeu N em cobertura (150 kg ha-1). Assim, entende-se que a diferença de leitura SPAD deveu-se à adubação nitrogenada, que nesse caso foi positiva para a cultura. Determinou-se o Índice de Sufi-ciência de Nitrogênio (ISN) pela equação:

ISN (%) = (SPAD áreas não adubadas /SPAD Referência) x 100ISN (%) = (50,5/53,8) x 100ISN (%) = 93,8%Plantas bem nutridas de N têm ISN de 95%. Logo

após determinar o ISN% de 93,8%, portanto menor que 95%, decidiu-se então pela adubação com N em cobertura na área teste. No caso a diferença entre 93,8 % e 95% é de 1,2%. De acordo com o trabalho de Silveira et al. (2017)1 que trata da quantificação da dose de N que deve ser aplicada em cobertura no feijoeiro baseado no ISN, o qual menciona 15 kg ha-1 de N para cada ponto percentual menor que 95% de ISN, têm-se então: 1,2 x 15 = 18 kg ha-1 de N. Nessa condição, essa foi a quantidade de N, 18 kg ha-1, aplicada em cobertura na área teste, imediatamente após a determinação do ISN.

Na colheita determinou-se a produtividade de grãos da área Referência e da área teste como também da área do produtor, anexa à área do estudo. A área do produtor recebeu 90 kg ha-1 de N por ocasião da adubação de cobertura.

A Tabela 7 mostra a produtividade de grãos dos tratamentos, como também a produtividade da área do produtor.

A análise estatística dos resultados mostrou que não houve diferença significativa entre os tratamentos. Assim, a dose de 18 kg ha-1 de N aplicada em cobertura, propor-cionou produtividade de grãos que não diferiu significa-tivamente das produtividades obtidas com as doses 150 e 90 kg ha-1, o que demostra a eficiência da quantificação da quantidade de N a ser aplicado em cobertura no feijoeiro com a utilização do Clorofilômetro.

CONCLUSÃO

A metodologia da utilização do Clorofilômetro como instrumento a ser empregado na quantificação do nitrogênio em cobertura no feijoeiro foi eficiente em otimizar a quantidade do nutriente a ser aplicado, e é uma ferramenta que pode orientar o produtor da cultura na tomada de decisão sobre essa prática agrícola dentro do seu sistema de produção.

Tabela 7PRODUTIVIDADE DE GRÃOS DE FEIJÃO EM RAZÃO DOS TRATAMENTOS. Cristalina-GO. 2016.1

Dose de Nitrogênio(kg ha-1)

Produtividade de grãos (kg ha-1)

150 (área Referência) 3.729 a

18 (área Teste) 3.370 a

90 (área Produtor) 3.420 a

1 Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

1 SILVEIRA, P. M. da; GONZAGA, A. C. de O.; SARMENTO, P. H. L. Passo a passo para o uso do clorofilômetro portátil na quantificação do nitrogênio a ser aplicado em cobertura no feijoeiro. Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, 2017. 4 p. (Embrapa Arroz e Feijão. Comunicado técnico, 236). Foto do acervo dos autores

Page 27: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 28: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

26

Avaliar a eficiência do Polyblen em comparação ao manejo convencional com N-Ureia na cultura do feijoeiro

Local: Unaí - MG e Morrinhos - GOCultivar: PérolaÉpoca de plantio: maio/2014 Adubação de plantio: Após o plantio foi realizada a lanço a aplicação de 100 kg KCl ha-1 e no sulco 150 kg ha-1 de MAP Delineamento experimental: blocos casualizados, com quatro repetições

Mais informações: Avaliações: produtividade de grãos, Índice de eficiência agronômica, massa de 100 grãos, número de grãos por m2.Análise química dos solos: Tabelas 8 e 9

A aplicação dos tratamentos foi realizada em pré--semeadura. Sementes do cultivar, em Unaí, MG e em Morrinhos, GO, foram semeadas no espaçamento de 50 cm entre linhas e densidade de nove plantas por metro. Na colheita foi realizada avaliação de n° de grãos por m², massa de 100 grãos (g) e produtividade (umidade corrigida para 13%). Foi calculado o Índice de Eficiên-cia Agronômica do N aplicado (IEAN) observado nas fontes avaliadas (Ureia e Polyblen) utilizando a seguinte equação:

Observa-se na Tabela 10 que, apesar do efeito não significativo entre os tratamentos, houve um aumento da produtividade do feijão com a aplicação de nitrogênio. O melhor resultado de produtividade (Tabela 10 e Figura 10) e de eficiência agronômica foi com a aplicação de 90 Kg de N ha-1 com a fonte Polyblen. Verifica-se ainda na Tabela 10 que nas menores doses de N (30 e 60 kg ha-1) a fonte com maior IEAN é a ureia e, nas maiores doses (90 e 120), o IEAN é maior para a ureia revestida de polímeros (Polyblen). Nas menores doses de N e com o uso do Polyblen, provavelmente a quantidade de N liberado para o feijão no início de seu desenvolvimento possa ser pequena para atender à cultura.

Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de médias (Tukey, 5%).

OBJETIVO:

MATERIAL E MÉTODOS:

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tarcísio CobucciDaniel Alves de Lima Paiva

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

AVALIAÇÃO DE UREIA REVESTIDA COM POLÍMEROS

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

Trat. Produto kg ha-1 kg ha-1 N

1. Polyblen 40-00-00 75 30

2. Polyblen 40-00-00 150 60

3. Polyblen 40-00-00 225 90

4. Polyblen 40-00-00 300 120

5. Ureia 66,6 30

6. Ureia 133,3 60

7. Ureia 200 90

8. Ureia 266 120

9. Testemunha

IEAN = (Produtividade com Nitrogênio - Produtividade sem Nitrogênio)

Dose aplicada de Nitrogênio

POLYBLEN NA CULTURA DO FEIJOEIRO

Page 29: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

27

Tabela 8

Tabela 9

ANÁLISE DE SOLO DA ÁREA EXPERIMENTAL.

ANÁLISE DE SOLO DA ÁREA EXPERIMENTAL.

Unaí-MG. 2014.

Morrinhos-GO. 2014.

Extrator: P-Mehlich; B-Água quente; Cu/Fe/Mn/Zn – DTPA.

Extrator: P-Mehlich; B-Água quente; Cu/Fe/Mn/Zn – DTPA.

pH M.O. Ca Mg Al H+Al V S(cm) (água) (g dm-³) (mmolc dm-³) (%) (mg kg-1)

0-20 5,3 2,5 2,8 0,9 0 5,1 49 5,8

K P B Cu Fe Mn Zn Argila Silte Areiamg dm-³ mg dm-³ mg dm-³ g kg-1

120 11,7 0,6 1,4 13,6 24 11,2 51 31 18

pH M.O. Ca Mg Al H+Al V S(cm) (água) (g dm-³) (mmolc dm-³) (%) (mg kg-1)

0-20 4,9 2,2 2,2 0,8 0 6,4 54 6,7

K P B Cu Fe Mn Zn Argila Silte Areiamg dm-³ mg dm-³ mg dm-³ g kg-1

90 6,7 1,5 1,4 17,8 27,6 8,7 30 34 36

Page 30: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

28

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

0

2,000

2,500

3,000

3,500

4,000

4,500

20 40 60 80 100 120 140

kg N ha-1

Pro

dutiv

idad

e de

grã

os (k

g ha

-1)

POLIBLENUREIAUREIA-Y = 2721 + 6,9X R2 = 0,30POLIBLEN-Y = 2666 + 23,6X - 0,13X2 R2 = 0,44

Figura 10PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO (KG HA-1) EM FUNÇÃO DE DOSES DE Nem diferentes fontes de N. Unaí-MG. 2014.

Tabela 10VALORES MÉDIOS DAS CARACTERÍSTICAS PRODUTIVIDADES DE FEIJÃO (KG HA-1) Eficiência Agronômica do N aplicado (IEAN), Massa de 100 grãos (g) e Número de grãos por m2 em função dos diferentes tratamentos. Unaí-MG. 2014.

Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

Tratamento Produtividade Média (kg ha-1) IEAN Massa de 100 grãos (g) Número de grãos por m2

1 2.824 a 13,6 25,3 bc 1.119 a

2 3.064 a 4,2 25,4 abc 1.209 a

3 3.712 a 6,1 26,2 ab 1.420 a

4 3.636 a 11,3 26,3 a 1.380 a

5 2.957 a 7,8 25,3 bc 1.173 a

6 3.071 a 8,7 25,9 abc 1.187 a

7 3.481 a 6,2 25,9 abc 1.344 a

8 3.477 a 8,7 26,1 ab 1.332 a

9 2.699 a 6,5 25,0 c 1.080 a

C.V. (%) 13,6 - 1,6 14,4

Page 31: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

29

0

2,600

2,800

3,000

3,200

3,400

3,600

3,800

20 40 60 80 100 120 140

UREIAPOLIBENUREIA-Y = 2899 + 4,1X R2 = 0,39POLIBEN-Y = 2848 + 5,3X R2 = 0,62

kg N ha-1

Pro

dutiv

idad

e de

grã

os (k

g ha

-1)

Figura 11PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO (KG HA-1) EM FUNÇÃO DE DOSES DE Nem diferentes fontes de nitrogênio. Morrinhos-GO. 2014.

Em Morrinhos, observa-se na Tabela 11 que, apesar do efeito não significativo, houve um aumento do número de grãos por m2 com a aplicação de nitrogênio. O melhor resultado de produtividade (Tabela 11 e Figura 11) e de eficiência agronômica, foi com a aplicação de 90

Tabela 11VALORES MÉDIOS DAS CARACTERÍSTICAS PRODUTIVIDADES DE FEIJÃO (KG HA-1) Eficiência Agronômica do N aplicado (IEAN), Massa de 100 grãos (g) e Número de grãos por m2 em função dos diferentes tratamentos. Morrinhos-GO. 2014.

Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

Tratamento Produtividade Média (kg ha-1) IEAN Massa de 100 grãos (g) Número de grãos por m2

1 3.161 ab 9,5 24,0 cd 1.318 ab

2 3.063 ab 1,2 24,8 abc 1.233 ab

3 3.420 a 6,1 25,1 ab 1.363 a

4 3.445 a 4,7 25,2 ab 1.370 a

5 3.183 ab 15,7 24,4 bcd 1.306 ab

6 3.167 ab 3,8 25,2 ab 1.257 ab

7 3.366 a 5,9 25,5 a 1.322 a

8 3.291 a 5,4 25,8 a 1.278 ab

9 2.767 b - 23,8 d 1.161 b

C.V.(%) 5,4 - 1,5 5,1

kg de N ha-1 com a fonte Polyblen, mesmo resultado de Unaí. Verifica-se na Tabela 11 que também nas menores doses de N (30 e 60 kg ha-1) a fonte com maior IEAN é a ureia e nas maiores doses (90 e 120) o IEAN é maior para a ureia revestida de polímeros (Polyblen).

CONCLUSÃO

As maiores produtividades do feijoeiro foram obtidas com 90 kg de N ha-1. O Polyblen apresentou maior Eficiência Agronômica em comparação à ureia nas doses de 90 e 120 kg de N ha-1.

Page 32: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

30

Avaliar os efeitos do enxofre aplicado via produto Sulfurgran em área total e do Cálcio no sulco de plantio na cultura do feijoeiro.

Os solos das áreas experimentais, Latossolo Vermelho Amarelo, apresentavam média fertilidade (Tabelas 12 e 13), sendo muito responsivos à aplicação de S. Em Unaí, MG, observa-se na Tabela 14 que houve um aumento significativo na produtividade do feijoeiro (21%) com a aplicação de S na dose de 54 kg ha-1 com a fonte Sulfurgran. A aplicação do S na forma de Gesso também apresentou aumento da produtividade de 14%, entretanto não foi significativo. Verifica-se na Tabela 15 que houve um maior efeito residual de S no solo com a fonte de Sulfurgran. A massa de 100 grãos e número de grãos por m2 não foram afetados pelos tratamentos (Tabela 14).

• Local: Unaí - MG e Morrinhos - GO• Cultivar: Pérola• Época de plantio: maio/2014• Adubação de plantio: após o plantio foi

realizada a lanço a aplicação de 100 kg KCl ha-1 e no sulco 150 kg ha-1 de MAP

• Delineamento experimental: blocos casualizados, com quatro repetições

Mais informações: a aplicação dos tratamentos foi realizada aos 10 dias antes do plantio. Espaçamento de plantio: 50 cm entre linhas. Densidade de semeadura: 9 plantas por metro. Avaliações: produtividade de grãos, massa de 100 grãos, número de grãos por m2.

OBJETIVO:

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Tarcísio CobucciDaniel Alves de Lima Paiva

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

AVALIAÇÃO DO EFEITO DO ENXOFRE

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

Trat. Produto kg ha-1 S

1. Sulfurgran Dose 1 27

2. Sulfurgran Dose 2 54

3. Sulfurgran Dose 1+Profol Ca 4l ha-1 no sulco de plantio 27

4. Sulfurgran Dose 2+Profol Ca 4l ha-1 no sulco de plantio 54

5. Gesso Dose 1 27

6. Gesso Dose 2 54

7. Testemunha 0

8. Ureia 120

9. Testemunha

SULFURGRAN NA CULTURA DO FEIJOEIRO

Page 33: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

31

Tabela 12

Tabela 13

ANÁLISE DE SOLO DA ÁREA EXPERIMENTAL.

ANÁLISE DE SOLO DA ÁREA EXPERIMENTAL.

Unaí-MG. 2014.

Morrinhos-GO. 2014.

Extrator: P-Mehlich; B-Água quente; Cu/Fe/Mn/Zn – DTPA.

Extrator: P-Mehlich; B-Água quente; Cu/Fe/Mn/Zn – DTPA.

pH M.O. Ca Mg Al H+Al V S(cm) (água) (g dm-³) (mmolc dm-³) (%) (mg kg-1)

0-20 5,3 2,5 2,8 0,9 0 5,1 49 5,8

K P B Cu Fe Mn Zn Argila Silte Areiamg dm-³ mg dm-³ mg dm-³ g kg-1

120 11,7 0,6 1,4 13,6 24 11,2 510 310 180

pH M.O. Ca Mg Al H+Al V S(cm) (água) (g dm-³) (mmolc dm-³) (%) (mg kg-1)

0-20 4,9 2,2 2,2 0,8 0 6,4 54 6,7

K P B Cu Fe Mn Zn Argila Silte Areiamg dm-³ mg dm-³ mg dm-³ g kg-1

90 6,7 0,7 1,5 17,8 27,6 8,7 300 340 360

Page 34: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

32

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

Tabela 15TEORES DE ENXOFRE (S) NO SOLO, ANTES E DEPOIS DO ENSAIOem função dos diferentes tratamentos. Unaí-MG. 2014.

Em Morrinhos, GO, observa-se na Tabela 16, mesmo sem efeito significativo, ainda houve um aumento na produtividade do feijoeiro (15%) com a aplicação de S na dose de 54 kg ha-1. Neste trabalho não foi verificada dife-renças entre as fontes de S (Sulfurgran e Gesso). A menor resposta do S pode estar relacionada com a mineralização

Tabela 14VALORES MÉDIOS DAS CARACTERÍSTICAS PRODUTIVIDADES DE FEIJÃO (KG HA-1) Produtividade de feijão (kg ha-1), Número de grãos por m2 e Massa de 100 grãos (g) em função dos diferentes tratamentos. Unaí-MG. 2014.

Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

Tratamento Produtividade Média (kg ha-1) IEAN Massa de 100 grãos (g)

1 3.605 ab 1.355 a 25,9 a

2 3.936 a 1.495 a 26,4 a

3 3.652 ab 1.379 a 26,5 a

4 3.916 a 1.442 a 27,2 a

5 3.329 ab 1.256 a 26,5 a

6 3.715 ab 1.402 a 26,6 a

7 3.248 b 1.224 a 26,6 a

C.V. (%) 7,4 8,9 3,1

Tratamento Produto Antes Depois

1 Sulfurgran 27 kg sc ha-1 4,5 a 5,1 a

2 Sulfurgran 54 kg sc ha-1 5,4 a 8,1 a

3 Sulfurgran 27 kg sc ha-1+ Profol Ca 4 l ha-1 (sulco) 3,9 a 5,4 a

4 Sulfurgran 54 kg sc ha-1 + Profol Ca 4 l ha-1 (sulco) 4,0 a 7,1 a

5 Gesso 27 kg sc ha-1 5,3 a 6,1 a

6 Gesso 54 kg sc ha-1 4,5 a 6,2 a

7 Testemunha 4,8 a 4,3 a

C.V. (%) 16,5 21,5

do sulfato da matéria orgânica, a qual é afetada pela sua relação N/S. Pode haver imobilização de S mineral se as relações N/S forem altas. Em Unaí o plantio do feijão foi realizado após cultura da soja a qual apresenta relação N/S de 17,5 pode ter imobilizado maior quantidade de sulfato, com consequente maior resposta à aplicação de

Page 35: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

33

Tabela 17TEORES DE ENXOFRE (S) NO SOLO, ANTES E DEPOIS DO ENSAIOem função dos diferentes tratamentos. Morrinhos-GO. 2014.

Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

Tratamento Produto Antes Depois

1 Sulfurgran 27 kg S ha-1 5,8 a 7,1 a

2 Sulfurgran 54 kg S ha-1 5,5 a 8,5 a

3 Sulfurgran 27 kg S ha-1 +Profol Ca 4 l ha-1(Sulco) 8,3 a 8,4 a

4 Sulfurgran 54 kg S ha-1 + Profol Ca 4 l ha-1(Sulco) 5,7 a 9,0 a

5 Gesso 27 kg S ha-1 7,4 a 7,7 a

6 Gesso 54 kg S ha-1 6,6 a 7,5 a

7 Testemunha 6,7 a 7,1 a

C.V. (%) 27,3 35,1

Tabela 16PRODUTIVIDADE DE FEIJÃO (KG HA-1) EM FUNÇÃO DOS DIFERENTES TRATAMENTOS. Morrinhos-GO. 2014.

Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

Tratamento Produtividade Média (kg ha-1) IEAN Massa de 100 grãos (g)

1 3.150 a 1.298 a 24,3 a

2 3.385 a 1.399 a 24,2 a

3 3.284 a 1.350 a 24,3 a

4 3.393 a 1.401 a 24,2 a

5 3.245 a 1.346 a 24,1 a

6 3.399 a 1.416 a 24,1 a

7 2.964 a 1.242 a 23,9 a

CV% 6,1 7,0 3,4

CONCLUSÃO

Nos solos estudados a dose de 54 kg ha-1 de enxofre apresenta praticabilidade agronômica para o aumento da produção do feijão. O Sulfurgran apresenta maior poder residual de S quando comparado com o gesso.

S. Já em Morrinhos a cultura anterior foi o milho com relação N/S de 13,8, diminuindo portanto a imobili-zação de sulfato, e menor resposta a aplicação de S. Entretanto, no estudo dos teores de S antes e depois do

ensaio, ainda foi verificado um maior residual de S pela fonte Sulfurgran (Tabela 17). A massa de 100 grãos e número de grãos por m2 não foram afetados pelos trata-mentos (Tabela 16).

Page 36: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

34

Demonstrar a eficiência de adubos líquidos na cultura do feijoeiro.

Observa-se na Tabela 19 e na Figura 12 que houve uma resposta linear significativa e positiva da aplicação do produto APP no solo, mostrando efeito responsivo do solo à aplicação de P. Na dose zero de P houve um aumento de 11% da produtividade com a aplicação de Cal Super.

Local: Fazenda Nova Era São João da Aliança-GO Solo: Latossolo Vermelho Amarelo, distrófico, textura franco-argilosa (Tabela 18)Cultivar: PérolaÉpoca de plantio: maio/2014 Adubação de plantio: padrão da fazenda Delineamento experimental: blocos casualizados, com quatro repetiçõesTratamentos: aplicados no sulco de plantio.

Mais informações: Sistema de cultivo: plantio direto após a cultura de milho.Fonte de Cálcio (Ca): Cal Super (43,5% Ca p/v),Fonte de Enxofre (S): Supa S (43% S p/v)Fonte de Fósforo (P): APP (53% P2O5 p/v) Parcela: 4 m x 10mManejo Fitossanitário: Padrão da FazendaAvaliações: Produtividade de grãos

OBJETIVO:

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Tarcísio CobucciMassaru Yokoyama

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE ADUBO FOSFATO LÍQUIDO

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

1. APP 0 l ha-1

2. APP 75 l ha-1

3. APP 154 l ha-1

4. APP 230 l ha-1

5. APP+ Cal Super 0+1 l ha-1

6. APP+ Cal Super 75+1 l ha-1

7. APP+ Cal Super 154+1 l ha-1

8. APP+ Cal Super 230+1 l ha-1

9. APP+ Cal Super + Enxofre 0+1+1 l ha-1

10. APP+ Cal Super + Enxofre 75+1+1 l ha-1

11. APP+ Cal Super + Enxofre 154+1 +1 l ha-1

12. APP+ Cal Super + Enxofre 230+1+1 l ha-1

0

2,400

2,600

2,800

3,000

3,200

3,400

50 100 150 200 250

APP L/ha

Pro

dutiv

idad

e de

grã

os (k

g ha

-1)

APP Y = 2549 + 1,66**X R2 = 0,57APP+Cal super Y = 2814 + 1,73**X R2= 0,64APP+Cal super+S Y = 2836 + 1,95**X R2= 0,38

Figura 12PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO (kg ha-1) EM FUNÇÃO DE DOSES DE P LÍQUIDO no solo (APP). São João da Aliança-GO. 2012.

APLICADO NO SOLO NA CULTURA DO FEIJÃO

Page 37: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

35

Tabela 18

Tabela 19

ANÁLISE DE SOLO DA ÁREA EXPERIMENTAL.

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO (KG HA-1) EM FUNÇÃO DOS DIFERENTES TRATAMENTOS.

Unaí-MG. 2014.

São João da Aliança-GO. 2012.

Extrator: P-Mehlich; B-Água quente; Cu/Fe/Mn/Zn – DTPA.

Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

pH M.O. Ca Mg Al H+Al V M(cm) (água) (g dm-³) (mmolc dm-³) (%) (%)

0-20 5,4 2,1 3,2 1,3 0 57,3 49 -

K P B Cu Fe Mn Zn Argila Silte Areiamg dm-³ mg dm-³ mg dm-³ g kg-1

145 12,2 0,5 3,5 18 41 15,1 550 290 160

Tratamento Produtividade média (kg ha-1) Sc ha-1 %

APP 0 l ha-1 2.469 d 41,1 100

APP 75 l ha-1 2.795bcd 46,6 113

APP 154 l ha-1 2.803 bcd 46,7 114

APP 230 l ha-1 2.895 abc 48,2 117

APP+Cal Super 0+1 l ha-1 2.737 cd 45,6 111

APP+ Cal Super 75+1 l ha-1 3.065 abc 51,1 124

APP+ Cal Super 154+1 l ha-1 3.073 abc 51,2 125

APP+ Cal Super 230+1 l ha-1 3.182 a 53,0 129

APP+Cal Super+ Enxofre 0+1+1 l ha-1 2.733 cd 45,5 110

APP+ Cal Super+ Enxofre 75+1+1 l ha-1 3.139 ab 52,3 127

APP+ Cal Super+ Enxofre 154+1+1 l ha-1 3.132 ab 52,2 127

APP+ Cal Super+ Enxofre 230+1+1 l ha-1 3.240 a 54,0 131

C.V. (%) 4,9

Page 38: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

36

Avaliar o efeito da adição dos fertilizantes Cal Super® e Mag Flo® nos componentes de produção e na produti-vidade do feijoeiro irrigado em cultivo de inverno.

Dois experimentos

Local: Embrapa Arroz e Feijão - Santo Antônio de Goiás - GO Solo: Latossolo Vermelho Amarelo, distrófico, de textura franco-argilosa Cultivar: PérolaÉpoca de plantio: 26/05/2010 Adubação de plantio: 300 kg ha-1 do formulado 04-30-16 Delineamento experimental: blocos ao acaso, com quatro repetições Tratamentos: Testemunha (controle) Aplicação do produto Cal Super + Mag Flo em cinco doses: 1) 1 l ha-1 + 0,3 l ha-1

2) 2 l ha-1 + 0,6 l ha-1

3) 4 l ha-1 + 1,2 l ha-1

4) 8 l ha-1 + 2,4 l ha-1 5) 16 l ha-1 + 4,8 l ha-1

Mais informações: Os tratamentos receberam também a aplicação de 0,5 kg ha-1 de boro (B) solúvel

Área total da parcela: 40 m2, sendo considerada como área útil para a colheita 14,4 m2 Espaçamento de 0,45 m entre linhasDensidade de semeadura: 15 sementes m-1, em Plantio Direto após cultivo de milho

No primeiro experimento, todos os produtos foram aplicados sobre o sulco de semeadura e no segundo experimento a aplicação foi realizada dentro do sulco. O volume de calda utilizado foi igual a 200 l ha-1.O feijoeiro recebeu um total de 310 mm de água, sendo a irrigação por meio de autopropelido.Avaliações: o número de vagens por planta, o número de grãos por vagem, a massa de mil grãos e a produtividade (130 g kg-1 de umidade) nos dois experimentos. No primeiro experimento realizou-se ainda a determinação de pH, Al, P, K, Mg e saturação por bases em amostras de solo coletadas nas profundidades de 0 a 10 cm e 10 a 20 cm, localizadas na linha de semeadura e entre linhas.

OBJETIVO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Tarcísio Cobucci Daniel Alves de Paiva Lima João Kluthcouski Priscila de Oliveira Adriano Stephan Nascente

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

EM RAZÃO DA ADUBAÇÃO DE CÁLCIO E MAGNÉSIO NO SULCO DE SEMEADURA

Page 39: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

37

Em relação à produtividade de grãos e seus componentes, observou-se no experimento 1 que em relação à testemunha o tratamento com 1 l de Cal Super + 0,3 Mag Flo + 0,5 B sol l ha-1 aumentou em 17% a produtividade do feijoeiro (Tabela 21), apesar do efeito não ser significativo. Já no tratamento com 8 l Cal Super + 2,4 Mag Flo + 0,5 B sol ha-1 o efeito foi significativo com um aumento de 27% em relação à testemunha. Provavelmente esse resultado pode ser atribuído à maior disponibilidade de P e K (não signi-ficativo) no início do desenvolvimento do feijoeiro devido à aplicação dos adubos líquidos na linha de semeadura. No experimento 2, no qual os tratamentos foram aplicados dentro do sulco de semeadura, obser-vou-se que, apesar de apresentar menores produtivi-dades quando comparado ao experimento 1, também houve um aumento da produtividade do feijoeiro com a aplicação dos tratamentos em relação à testemunha, apesar de não significativo. Quanto à fertilidade do solo, verifica-se na Tabela 21 que houve um efeito significa-tivo da aplicação dos tratamentos na concentração de P no solo. Na linha de semeadura e nas profundidades 0 - 10 e 10 - 20 cm houve um aumento da disponibilidade

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

do P com a aplicação de Cal Super + Mag Flo + B sol. Na entrelinha, como era de se esperar, não foi observado efeito dos tratamentos. Provavelmente a maior disponi-bilidade do P com a aplicação de Cal Super em relação à testemunha pode ser devido à liberação de P fixado ao Al, pois com a aplicação do produto, o Ca pode ter complexado o Al e liberado o P. Essa hipótese pode ser a explicação da diminuição da saturação de Al (Tabela 21). Apesar de não significativo, também houve uma maior disponibilidade de K na linha de plantio com a aplicação dos tratamentos. Na entrelinha não foi observado tal efeito. Não foram observadas alterações na concentração de Ca, Mg, saturação de bases e no pH do solo (Tabela 21). Provavelmente as quantidades de Ca e Mg introduzidas pelos tratamentos foram muito pequenas para uma alteração no solo (poder tampão do solo). O mesmo aconteceu para relação Ca/K, entre-tanto, devido a um aumento (não significativo) de K no solo, observa-se uma tendência de diminuição da relação Ca/K com a aplicação dos tratamentos. Nesta data de coleta de solo, aos 15 dias após a aplicação, os efeitos dos tratamentos somente foram observados na linha de semeadura.

Foto por Sebastião Araújo

Page 40: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

38

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

Tabela 20COMPARATIVO DE TRATAMENTOS

PRIMEIRO EXPERIMENTO – APLICAÇÃO SOBRE O SULCO DE SEMEADURA

SEGUNDO EXPERIMENTO – APLICAÇÃO DENTRO DO SULCO DE SEMEADURA

Número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de 100 grãos e produtividade de grãos de feijão nos dois experimentos, inverno de 2010. Santo Antônio de Goiás-GO1

1 Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade

Tratamentos Nº vagens m-1

Nº grãos vagem-1

Massa de 100 grãos (g)

Produtividade

kg ha-1 Sc ha-1 %

Testemunha 264 5,27 23,8 3.493 b 58,2 100

1,0 Cal Super + 0,3 Mag Flo + 0,5 Bso l ha-1 300 5,10 25,4 4.091ab 68,2 117

2,0 Cal Super + 0,6 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 283 5,47 23,7 3.857ab 64,3 110

4,0 Cal Super + 1,2 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 297 5,50 24,8 4.053ab 67,6 116

8,0 Cal Super + 2,4 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 322 5,50 25,1 4.445 a 74,1 127

16,0 Cal Super + 4,8 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 339 5,25 25,4 4.348ab 72,5 124

C.V. (%) 15,1 6,6 4,1 9,6 - -

Tratamentos Nº vagens m-1

Nº grãos vagem-1

Massa de 100 grãos (g)

Produtividade

kg ha-1 Sc ha-1 %

Testemunha 161b 3,3 26,8 1.999 33,3 100

1,0 Cal Super + 0,3 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 207ab 4,2 27,9 2.221 37,0 111

2,0 Cal Super + 0,6 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 196ab 3,9 27,3 2.525 42,1 126

4,0 Cal Super + 1,2 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 212ab 3,8 28,0 2.227 37,1 111

8,0 Cal Super + 2,4 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 210ab 3,7 27,5 2.177 36,3 109

16,0 Cal Super + 4,8 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 227a 3,6 27,0 2.316 38,6 116

C.V. (%) 13,3 19,3 4,9 10,3 - -

Page 41: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

39

Tabela 21COMPARATIVO DE TRATAMENTOS

pH

Teor de Al (%)

Teor de P (g kg-1)

Teores de pH, Al, P, K, relação Ca/K, Mg e saturação por bases solo do experimento 1, aos 15 dias após aplicação, inverno de 2010. Santo Antônio de Goiás-GO1

1 Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade

Tratamentos Linha de semeadura Entre linhas de semeadura

0-10 cm 10-20 cm 0-20 cm 0-10 cm 10-20 cm 0-20 cm

Testemunha 4,9 4,7 4,8 4,9 4,9 4,9

1,0 Cal Super + 0,3 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 5,0 4,8 4,9 5,0 5,0 5,0

2,0 Cal Super + 0,6 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 4,7 4,6 4,7 4,8 4,8 4,8

4,0 Cal Super + 1,2 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 4,9 4,7 4,8 4,8 4,9 4,9

8,0 Cal Super + 2,4 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 4,7 4,7 4,7 4,8 4,8 4,6

16,0 Cal Super + 4,8 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 4,9 4,6 4,7 5,1 5,0 5,0

C.V. (%) 3,3 3,4 2,6 9,2 3,6 2,9

Tratamentos Linha de semeadura Entre linhas de semeadura

0-10 cm 10-20 cm 0-20 cm 0-10 cm 10-20 cm 0-20 cm

Testemunha 3,34a 4,14 3,74a 2,56 2,74 2,65

1,0 Cal Super + 0,3 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 0,57b 2,47 1,52b 2,33 2,60 2,47

2,0 Cal Super + 0,6 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 1,22b 3,73 2,48ab 3,51 3,56 3,53

4,0 Cal Super + 1,2 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 0,53b 3,34 1,93ab 2,69 2,62 2,66

8,0 Cal Super + 2,4 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 1,55ab 3,70 2,62ab 2,67 2,60 2,64

16,0 Cal Super + 4,8 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 0,28b 3,83 2,05ab 2,56 2,83 2,69

C.V. (%) 75,4 44,4 38,0 28,3 23,4 25,2

Tratamentos Linha de semeadura Entre linhas de semeadura

0-10 cm 10-20 cm 0-20 cm 0-10 cm 10-20 cm 0-20 cm

Testemunha 66ab 19b 43bc 10 12 11

1,0 Cal Super + 0,3 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 72ab 45a 59ab 10 12 11

2,0 Cal Super + 0,6 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 84a 36ab 60a 10 15 13

4,0 Cal Super + 1,2 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 64b 33ab 48ab 9 12 11

8,0 Cal Super + 2,4 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 72ab 44ab 58ab 11 14 12

16,0 Cal Super + 4,8 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 36c 26ab 31c 8 15 12

C.V. (%) 14,4 36,3 16,5 41,7 54,2 40,7

Page 42: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

40

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

Tabela 21COMPARATIVO DE TRATAMENTOS (CONT.)

Teor de K (g kg-1)

Relação Ca/K

Número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de 100 grãos e produtividade de grãos de feijão nos dois experimentos, inverno de 2010. Santo Antônio de Goiás-GO1

Tratamentos Linha de semeadura Entre linhas de semeadura

0-10 cm 10-20 cm 0-20 cm 0-10 cm 10-20 cm 0-20 cm

Testemunha 174 172 173 167 93 130

1,0 Cal Super + 0,3 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 232 216 224 165 91 128

2,0 Cal Super + 0,6 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 218 170 194 158 107 132

4,0 Cal Super + 1,2 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 243 200 221 165 86 126

8,0 Cal Super + 2,4 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 246 187 216 183 89 136

16,0 Cal Super + 4,8 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 255 160 208 185 96 140

C.V. (%) 21,3 18,0 19,0 20,0 22,1 19,5

Tratamentos Linha de semeadura Entre linhas de semeadura

0-10 cm 10-20 cm 0-20 cm 0-10 cm 10-20 cm 0-20 cm

Testemunha 6,41 5,62 6,02 6,17 11,21 8,69

1,0 Cal Super + 0,3 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 5,44 5,08 5,26 7,20 13,44 10,32

2,0 Cal Super + 0,6 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 4,98 5,27 5,13 6,36 9,49 7,93

4,0 Cal Super + 1,2 Mag Flo + 0,5 Bsol lha-1 4,86 5,20 5,03 6,12 12,25 9,19

8,0 Cal Super + 2,4 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 4,68 4,98 4,83 5,51 11,96 8,74

16,0 Cal Super + 4,8 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 4,45 5,45 4,95 6,01 12,33 9,17

C.V. (%) 19,3 19,9 19,5 24,4 19,8 19,0

Page 43: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

41

Saturação por bases (%)

1 Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade

Tratamentos Linha de semeadura Entre linhas de semeadura

0-10 cm 10-20 cm 0-20 cm 0-10 cm 10-20 cm 0-20 cm

Testemunha 51,2 42,5ab 46,9 50,9 43,8 47,4

1,0 Cal Super + 0,3 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 56,1 48,7ª 52,4 54,0 52,5 53,2

2,0 Cal Super + 0,6 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 52,5 43,7ab 48,1 48,6 46,2 47,4

4,0 Cal Super + 1,2 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 55,7 46,4ª 51,0 50,7 49,7 50,2

8,0 Cal Super + 2,4 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 54,3 45,1ª 49,7 47,6 43,3 45,4

16,0 Cal Super + 4,8 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 56,1 38,8b 47,5 53,6 47,7 50,7

C.V. (%) 11,7 7,9 7,4 10,4 10,0 9,2

Teor de Mg (cmolc dm-3) Tratamentos Linha de semeadura Entre linhas de semeadura

0-10 cm 10-20 cm 0-20 cm 0-10 cm 10-20 cm 0-20 cm

Testemunha 0,77 0,60 0,68 0,80 0,70 0,75

1,0 Cal Super + 0,3 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 0,87 0,67 0,77 0,90 0,75 0,82

2,0 Cal Super + 0,6 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 0,67 0,52 0,60 0,70 0,60 0,65

4,0 Cal Super + 1,2 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 0,85 0,55 0,70 0,72 0,62 0,67

8,0 Cal Super + 2,4 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 0,70 0,50 0,60 0,67 0,60 0,63

16,0 Cal Super + 4,8 Mag Flo + 0,5 Bsol l ha-1 0,92 0,47 0,70 0,87 0,67 0,77

C.V. (%) 16,5 14,3 12,8 13,8 15,6 12,5

A aplicação de Cal Super + Mag Flo + B solúvel, tanto sobre quanto dentro do sulco, favoreceu o aumento da produção do feijoeiro. O número de vagens por planta foi o componente de produção mais afetado pela adição do fertilizante.

CONCLUSÃO:

Page 44: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

42

Avaliar os efeitos dos adubos aplicados no sulco de plantio.

Neste trabalho observou-se uma resposta significa-tiva à aplicação de Cal Super e de Supabor na produção do feijoeiro (Tabela 23 e Figura 13). No caso de Cal super, novamente o resultado justifica-se pela maior disponibi-lidade de P no sulco de plantio. No caso da resposta ao B pode ser justificado pelo efeito do elemento na divisão celular, o que consequentente aumenta a quantidade de raízes, apesar dos teores inciais no solo estavam acima do recomendado. A mistura dos tratamentos com Ca e B foi o que obteve maior produtividade.

Local: Fazenda Guaribas - Unaí-MG Solo: Latossolo Vermelho-Amarelo, distrófico, textura franco-argilosa (Tabela 22) Cultivar: Pérola Época de plantio: maio/ 2012 Delineamento experimental: blocos casualizados com quatro repetições Tratamentos:

Fonte de Ca: Cal Super (43,5%Ca p/v),Fonte de Mg: Mag Flo (30,0% Mg p/v)Fonte de B: SupaBor (10,0% B p/v)

Mais informações: • Parcela: 4 m x 10m.• Sistema de cultivo: plantio direto

após a cultura de milho• Manejo Fitosanitário: Padrão da Fazenda• Avaliação: Produtividade de grãos.

OBJETIVO:

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Tarcísio CobucciMassaru Yokoyama

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

AVALIAÇÃO DE ADUBOS

FERTILIDADE DE SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS

Produto Dose Época

1. Testemunha

2. Cal Super 1,0 l ha-1 Sulco plantio

3. Mag Flo 0,3 l ha-1 Sulco plantio

4. Supabor 0,5 l ha-1 Sulco plantio

5. Cal Super+ Mag Flo 1,0+0,3 l ha-1 Sulco plantio

6. Cal Super+ Supabor 1,0+0,5 l ha-1 Sulco plantio

7. Supabor+ Mag Flo 1,0+0,3 l ha-11 Sulco plantio

8.Cal Super+ Mag Flo+ Supabor

1,0+0,3+0,5 l ha-1 Sulco plantio

NO SULCO DE PLANTIO NA CULTURA DO FEIJÃO

Page 45: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

43

Tabela 22

Tabela 23

Figura 13

ANÁLISE DE SOLO DA ÁREA EXPERIMENTAL.

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO EM FUNÇÃO DOS DIFERENTES TRATAMENTOS.

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO EM FUNÇÃO DE ADUBOS NO SULCO DE PLANTIO.

Unaí-MG. 2012

Unaí-MG. 2012

Unaí-MG. 2012

Extrator: P-Mehlich; B-Água quente; Cu/Fe/Mn/Zn – DTPA.

pH M.O. Ca Mg Al H+Al V M(cm) (água) (g dm-³) (mmolc dm-³) (%) (%)

0-20 5,6 36 2,5 1 0,1 5 44 2

K P B Cu Fe Mn Zn Argila Silte Areiamg dm-³ mg dm-³ mg dm-³ g kg-1

194 16,8 1 1,4 21,2 25,3 10,3 510 310 180

1 Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade

Tratamentos ProdutividadeMédia Sc ha-1 %

Testemunha 2.948 b 49,1 100Cal Super 3.600 a 60,0 122Magflo 2.959 b 49,3 100

Supabor 3.700 a 61,7 126

Cal Super+ Magflo 3.634 a 60,6 123

Cal Super+ Supabor 3.781 a 63,0 128

Supabor+ Magflo 3.228 ab 53,8 110

Cal Super+ Magflo+ Supab 3.250 ab 54,2 110

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

Test Ca Mg B Ca+Mg Ca+B Mg+B Ca+Mg+B

Prod

utiv

idad

e Fe

ijão

(kg

ha-1

)

Page 46: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO2

Foto do banco Syngenta

Page 47: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 48: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

46

Determinar os efeitos da co-inoculação de Rhizobium tropici e Azospirillum brasiliense no desempenho agronômico de feijão-comum.

Local: Itaberaí-GO/2013, Goianésia-GO/2014, Santo Antônio de Goiás-GO/2014 e 2015, Unaí-MG/2015, Cristalina-GO/2015, Paracatu-MG/2015 Cultivar: Pérola Adubação de plantio: 300 kg ha-1 de 0–30–10Delineamento experimental: Blocos casualizadosTratamentos: 1. NI= não inoculado e sem N-fertilizante 2. NfT= 20 kg N ha-1 no plantio e 60 kg N ha-1

aos 25 DAE

OBJETIVO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Enderson Petrônio de Brito Ferreira

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

DESEMPENHO AGRONÔMICO

FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO

3. Rt= inoculação da semente com duas doses de Rhizobium

4. Rt+Ab1s= inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e uma dose de Azospirillum

5. Rt+Ab2s= inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e duas doses de Azospirillum

6. Rt+Ab2p= inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e pulverização de duas

doses de Azospirillum em V2/V37. Rt+Ab3p= inoculação da semente com duas

doses de Rhizobium e pulverização de três doses de Azospirillum em V2/V3

Mais informações: Avaliações: produtividade de grãos, receita bruta, receita líquida. Análise química do solo: Tabela 24.

Local/ano pH Ca Mg Al H+Al P K MO

cmolc dm-³ mg dm-3 g kg-1

Itaberaí/2013 5,8 1,9 0,5 0,0 2,9 15,1 137 31,0

Goianésia/2014 5,3 2,0 1,6 0,1 5,2 23,8 136 34,8

Santo Antônio de Goiás/2014 6,1 1,8 1,4 0,0 0,9 12,1 109 38,3

Unaí/2015 6,1 3,2 1,0 0,0 2,2 63,0 281 44,3

Cristalina/2015 5,7 2,3 1,4 0,0 3,0 45,4 218 44,3

Paracatu/2015 5,7 2,6 1,6 0,0 1,3 39,7 172 25,9

Santo Antônio de Goiás/2015 5,5 0,9 0,7 0,1 2,4 5,5 147 30,1

Tabela 24PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS SOLOS (0–20 cm) antes do plantio.

E ECONOMICIDADE DO FEIJÃO-COMUM CO-INOCULADO COM RHIZOBIUM E AZOSPIRILLUM

Page 49: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

47

Considerando a média dos sete locais, observou-se uma maior produtividade de grãos (PG) para o trata-mento referente à inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e pulverização de três doses de Azospirillum em V2/V3 (Rt+Ab3p), com 3.288 kg ha-1, resultando em uma PG cerca de 280 e 560 kg ha-1 maior que o tratamento nitrogenado (NfT) e a inoculação somente

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

com Rhizobium tropici (Rt), respectivamente (Figura 14). Essa diferença em favor da inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e pulverização de três doses de Azospirillum em V2/V3 representa um aumento de 11,5% e 26% em comparação com o tratamento nitro-genado e com o tratamento inoculado com Rhizobium tropici, respectivamente.

C

B

C CB B

A

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

NI NfT Rt Rt+Ab1s Rt+Ab2s Rt+Ab2p Rt+Ab3p

Prod

utiv

idad

e Fe

ijão

(kg

ha-1

)

Figura 14PRODUÇÃO DE GRÃOS DE FEIJÃO-COMUM EM FUNÇÃO DOS DIFERENTES TRATAMENTOS.

NI= não inoculado e sem N-fertilizante;NfT= 20 kg N ha-1 no plantio e 60 kg N ha-1 aos 25 DAE; Rt= inoculação da semente com duas doses de Rhizobium; Rt+Ab1s= inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e uma dose de Azospirillum; Rt+Ab2s= inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e duas doses de Azospirillum; Rt+Ab2p= inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e pulverização de duas doses de Azospirillum em V2/V3; Rt+Ab3p= inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e pulverização de três doses de Azospirillum em V2/V3. Os dados representam a média de sete. Letras diferentes indicam diferença estatística pelo teste de Skott-Knott (p≤0.05).

Page 50: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

48

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO

A análise da viabilidade econômica mostrou que, levando em consideração a equivalência de produto, a receita bruta para o tratamento referente à inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e pulverização de três doses de Azospirillum em V2/V3 (Rt+Ab3p) foi de 52 e 67 sacas de 60 kg ha-1, nos estados de Goiás e Minas Gerais, respectivamente, sendo 7,58% e 15,2% superior

ao tratamento nitrogenado. Por outro lado, a receita líquida para o tratamento referente à inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e pulverização de três doses de Azospirillum em V2/V3 (Rt+Ab3p) foi de 25 e 36 sacas de 60 kg ha-1, nos estados de Goiás e Minas Gerais, respectivamente, sendo 29% e 41% superior ao tratamento nitrogenado (Tabela 25).

Tabela 25AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA CO-INOCULAÇÃO DA VARIEDADE PÉROLA cultivada em safra de inverno nos estados de Goiás e Minas Gerais.

NI= não inoculado e sem N-fertilizante;NfT= 20 kg N ha-1 no plantio e 60 kg N ha-1 aos 25 DAE; Rt= inoculação da semente com duas doses de Rhizobium; Rt+Ab1s= inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e uma dose de Azospirillum; Rt+Ab2s= inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e duas doses de Azospirillum; Rt+Ab2p= inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e pulverização de duas doses de Azospirillum em V2/V3; Rt+Ab3p= inoculação da semente com duas doses de Rhizobium e pulverização de três doses de Azospirillum em V2/V3. Médias na mesma coluna seguidas por letra diferente são significativamente diferentes pelo teste de Skott-Knott (p≤0.05).1 Média dos municípios do estado de Goiás2 Média dos municípios do estado de Minas Gerais3 Baseado nos preços pagos pelos fatores de produção, atualizados pelo Índice Geral de Preços - FGV (Base: abril/2015 = 1,00) e os preços recebidos pelos produtores de feijão comum durante a colheita, atualizados pelo Índice Geral de Preços - FGV (Base: setembro/2015 = 1,00).

Goiás1 Minas Gerais2

Tratamento (R$ ha-1) Equivalência em produto

(saco de 60 kg)

(R$ ha-1) Equivalência em produto

(saco de 60 kg)

Receita brutaTC 5.102,79 b 39,19 b 6.987,32 b 58,19 bTN 6.461,69 a 48,79 a 7.008,73 b 58,37 bRt 5.958,08 a 44,97 a 6.760,96 b 56,30 bRt+Ab1s 5.988,12 a 45,51 a 6.965,44 b 58,01 bRt+Ab2s 6.414,71 a 48,05 a 7.221,59 b 60,14 bRt+Ab2p 6.312,19 a 47,27 a 7.577,65 a 63,11 aRT+Ab3p 7.042,80 a 52,49 a 8.077,81 a 67,27 a

Receita líquida3

TC 1.673,61 c 12,85 c 3.422,15 b 28,50 bTN 2.536,70 b 19,16 b 3.044,31 b 25,35 bRt 2.436,33 b 18,39 b 3.194,12 b 26,60 bRt+Ab1s 2.466,69 b 18,75 b 3.355,74 b 27,95 bRt+Ab2s 2.826,44 a 21,17 a 3.578,52 b 29,80 bRt+Ab2p 2.668,11 b 19,98 b 3.857,94 a 32,13 aRT+Ab3p 3.327,12 a 24,80 a 4.297,88 a 35,79 a

CONCLUSÃO

A co-inoculação do feijão-comum com duas doses Rhizobium tropici na semente e pulverização de três doses de Azospirillum brasilense na fase V2/V3 (RT+Ab3p) proporciona aumento significativo na nodulação, massa de raiz seca e massa de parte aérea seca, resultando em um rendimento de grãos de 3.200 kg ha-1. Isso repre-senta um aumento de produtividade de 11,5% em

relação ao tratamento com fertilizante nitrogenado e de 26% em relação ao uso do inoculante contendo somente Rhizobium tropici.

A co-inoculação RT+Ab3p proporciona receita líquida de 25 sacas de 60 kg ha-1 em Goiás e de 36 sacas de 60 kg ha-1 em Minas Gerais, sendo 29% e 41%, respectivamente, superior ao tratamento nitrogenado.

Page 51: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

Foto por Sebastião Araújo

Page 52: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

Foto do banco Syngenta

MANEJOFITOSSANITÁRIO3

Page 53: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 54: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

52

Avaliar a eficiência do tratamento de sementes de feijão com Cruiser Advanced no controle de Fusarium solani e na podridões radiculares sob o cultivo em dife-rentes palhadas.

De modo geral a aplicação de Cruiser Advanced no tratamento de sementes (TS) do feijão promoveu diferenças entre os tratamentos para a maioria dos parâ-metros avaliados. Através da Figura 15, pode-se verificar que a aplicacão de Cruiser Advanced promoveu a dimi-nuição de 1828 propágulos de Fusarium solani/grama de solo na média dos tratamentos quando comparado à testemunha.

Observou-se também que a aplicação de Cruiser Advanced no plantio em diferentes palhadas ocorreu diferença entre os tratamentos e a diminuição de propá-gulos de F. solani onde foram utilizados as coberturas com milheto, mix, aveia e na testemunha sem palhada (Figura 16).

Local: Fazenda Sol, Planaltina, DF Delineamento experimental: parcelas subdividas, sendo 6 tratamentos nas parcelas e 2 tratamentos nas subparcelas e 3 repetições. Tratamentos: Parcelas - 1. Testemunha; 2. Brachiaria ruzizienses (500 VC ha-1); 3. Aveia branca (Guará 130 kg ha-1); 4. Crotalaria spectabilis (35 kg ha-1); 5. Milheto (30 kg ha-1); 6. Aveia Branca (50 kg) + Milheto (7 kg) + Trigo Mourisco (15 kg) + Nabo forrageiro (3 kg) e Subparcelas – 1. Testemunha; 2. Tratamento de semente com Cruiser Advanced na dose de 0,4 l/100 kg de sementes.Época de plantio: Plantas de cobertura – 1 de fevereiro de 2017. Feijão - 20 de maio de 2017, em sistema irrigado por pivô centralVariedade: BRS MG Madrepérola Tratos culturais: adubação (80, 80 e 100 kg ha-1 de N, P205 e KCl) e aplicações fitossanitárias foliares foram realizadas de acordo com a necessidade e igual em todos os tratamentos.

Avaliações: número de propágulos de Fusarium solani/g de solo, nota de podridões radiculares (notas de severidade – escala 1 a 9) e produtividadeMais informações: o Cruiser Advanced é o produto da Syngenta utilizado no tratamento de sementes da cultura do feijão e tem em sua formulação 350 g l-1 de tiametoxam (inseticida) e 25 g l-1 de fludioxonil, 20 g l-1 de metalaxil, 150 g l-1 de tiabendazol (fungicidas) em mistura pronta.

OBJETIVO:

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Rodrigo Teles Mendes, et al. (Integrantes do GTEC Feijão)

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

EFICIÊNCIA DE CRUISER ADVANCED

MANEJO FITOSSANITÁRIO

NO CONTROLE DE PATÓGENOS DE SOLO E SEMENTES DE FEIJÃO CULTIVADO EM DIFERENTES PALHADAS

Page 55: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

53

Figura 15

Figura 16

MÉDIA GERAL DE FUSARIUM SOLANI

NÚMERO DE PROPÁGULOS DE FUSARIUM SOLANI

Número de propágulos de Fusarium solani/gramas de solo em função da aplicação de Cruiser Advanced no tratamento de sementes do feijão

Número de propágulos de Fusarium solani/gramas de solo em função da aplicação de Cruiser Advanced no tratamento de sementes do feijão em diferentes palhadas.

MÉDIA GERALFusarium solani(n° de propágulos/g de solo)

Fusarium solani(n° de propágulos/g de solo)

CRUISER ADVANCEDTESTEMUNHA

CRUISER ADVANCEDTESTEMUNHA

27.000

26.000

25.000

24.000

23.000

24.781

26.609

Sempalhada

Milheto Mix Aveia Crotalaria

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

0

Braquiaria

MÉDIA GERALFusarium solani(n° de propágulos/g de solo)

Fusarium solani(n° de propágulos/g de solo)

CRUISER ADVANCEDTESTEMUNHA

CRUISER ADVANCEDTESTEMUNHA

27.000

26.000

25.000

24.000

23.000

24.781

26.609

Sempalhada

Milheto Mix Aveia Crotalaria

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

0

Braquiaria

Page 56: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

54

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

A aplicação de Cruiser Advanced também promoveu a diminuição da severidade do complexo de podridões radiculares na média dos tratamentos (Figura 17). Verificou-se também que houve diminuição dos sintomas também quando utilizou-se o TS junto às diferentes coberturas do solo, destacando-se a eficiência do TS com Cruiser Advanced para a cultura do feijão (Figura 18).

Observando os valores de produtividade verifi-cou-se que a aplicação de Cruiser Advanced aumentou a produtividade da cultura na média dos tratamento em 2 sc/ha-1 em relação a testemunha (Figura 19). Este resultado também foi observado quando utilizou-se o TS com Cruiser Advanced nas parcelas com diferentes coberturas (fFigura 20). Assim, verificou que a utili-zação de TS com Cruiser Advanced promoveu melhor controle de F. solani e do complexo de podridões

radiculares na cultura do feijão mesmo em diferentes parcelas com plantas de coberturas refletindo no ganho de produtividade quando comparado com a teste-munha sem TS. Observou-se também que as plantas de coberturas contribuíram para essa diferença e nota-se que a utilização da Aveia promoveu em média os melhores resultados quando associado ao TS do feijão com Cruiser Advanced na dose de 0,4 l ha-1.

Figura 17 Figura 18SEVERIDADE DO COMPLEXO DE PODRIDÕES RADICULARES

SEVERIDADE DO COMPLEXO DE PODRIDÕES RADICULARES

Nota visual de severidade do complexo de podridões radiculares em plantas de feijão em função da aplicação de Cruiser Advanced no tratamento de sementes do feijão.

Nota visual de severidade do complexo de podridões radiculares em plantas de feijão em função da aplicação de Cruiser Advanced no tratamento de sementes do feijão em diferentes coberturas.

MANEJO FITOSSANITÁRIO

MÉDIA GERALPODRIDÕES RADICULARES(escala de notas 1-9)

PODRIDÕES RADICULARES(escala de notas 1-9)

CRUISER ADVANCEDTESTEMUNHA

CRUISER ADVANCEDTESTEMUNHA

4

3

2

1

0

3.1

3.8

Sempalhada

Milheto Mix Aveia Crotalaria

5

6

4

3

2

1

0

Braquiaria

4.8

3.9 3.93.4

4.9

2.7 2.7

2.1

2.8 2.8

4.2 4.2

MÉDIA GERALPODRIDÕES RADICULARES(escala de notas 1-9)

PODRIDÕES RADICULARES(escala de notas 1-9)

CRUISER ADVANCEDTESTEMUNHA

CRUISER ADVANCEDTESTEMUNHA

4

3

2

1

0

3.1

3.8

Sempalhada

Milheto Mix Aveia Crotalaria

5

6

4

3

2

1

0

Braquiaria

4.8

3.9 3.93.4

4.9

2.7 2.7

2.1

2.8 2.8

4.2 4.2

Page 57: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

55

Figura 19 Figura 20PRODUTIVIDADE COM CRUISER ADVANCED

PRODUTIVIDADE COM CRUISER ADVANCED

Média geral de produtividade em função da aplicação de Cruiser Advanced no tratamento de feijão.

Produtividade em função da aplicação de Cruiser Advanced no tratamento de feijão em diferentes coberturas de solo.

MÉDIA GERAL PRODUTIVIDADE(sc/ha-1)

PRODUTIVIDADE(sc/ha-1)

CRUISER ADVANCEDTESTEMUNHA

CRUISER ADVANCEDTESTEMUNHA

50

45

40

45.5

43.7

Sempalhada

Milheto Mix Aveia Crotalaria

55

60

50

45

40

35

30

Braquiaria

4.83.9

50.649.747.5

49.7

46

54.6

44.242.6 42.9 43.1

MÉDIA GERAL PRODUTIVIDADE(sc/ha-1)

PRODUTIVIDADE(sc/ha-1)

CRUISER ADVANCEDTESTEMUNHA

CRUISER ADVANCEDTESTEMUNHA

50

45

40

45.5

43.7

Sempalhada

Milheto Mix Aveia Crotalaria

55

60

50

45

40

35

30

Braquiaria

4.83.9

50.649.747.5

49.7

46

54.6

44.242.6 42.9 43.1

A aplicação de Cruiser Advanced no tratamento de feijão promoveu a diminuição de F. solani e do complexo de podridões radiculares e aumentou a produtividade da cultura nas diferentes coberturas de solo.

CONCLUSÃO

Foto por Sebastião Araújo

Page 58: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

56

Avaliar a eficiência da aplicação de Amistar Top associado ou não ao Bravonil no controle de antracnose na cultura do feijão de inverno.

Através da Figura 21, pode-se verificar que o programa de aplicação associada de Amistar Top + Bravonil promoveu a menor severidade a antracnose do ensaio, com 1% de severidade contra 5% de severidade do tratamento 5. Verificou-se também que a adição de Bravonil na aplicação promoveu maior controle da doença quando comparada com a aplicação isolada de Amistar Top.

Local: Fazenda Agrominas Saia Velha, Cidade Ocidental, GO Delineamento experimental: blocos casualizados e 3 repetições. Tratamentos: 1- Amistar Top (400 ml ha-1); 2 - Trifloxistrobina + protioconazol (400 ml ha-1); 3 - Metconazol + pyraclotrobina (500 ml ha-1); 4 - Amistar Top + Bravonil (400+3000 ml ha-1); 5 - Trifloxistrobina + protioconazol + Bravonil (400+3000 ml ha-1). Aplicados em: 1° - 25 DAE, 2° - 40 DAE e 3° 55 DAE. Época de plantio: 10 de maio de 2017 em sistema irrigado por pivô central.Variedade: BRS Estilo

Tratos culturais: adubação, aplicações de herbicidas e inseticidas foram realizadas de acordo com a necessidade e igual em todos os tratamentos. Avaliações: incidência e severidade de antracnose nas folhas e vagens aos 14 DAA 3 e a produtividade.Mais informações: as aplicações foram realizadas com pulverizador costal motorizado com vazão de 150 l ha-1. O Amistar Top possui em sua formulação, 200 g l-1 de Azoxistrobina + 125 g l-1 de difenoconazol e o Bravonil possui 500 g l-1 de Clorotalonil.

OBJETIVO:

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Rodrigo Teles Mendes

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

APLICAÇÃO DE AMISTAR TOP + BRAVONIL

MANEJO FITOSSANITÁRIO

NO CONTROLE DE ANTRACNOSE NO FEIJOEIRO

Page 59: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

57

A aplicação do programa com Amistar Top + Bravonil nas doses de 400 + 3000 ml ha-1 promoveu a melhor eficiência no controle de antracnose e aumentou a produtividade da cultura.

Para o parâmetro número de vagens com sintomas de Antracnose, verificou-se que a aplicação de Amistar Top + Bravonil também promoveram o menor número de vagens por metro linear do ensaio (figura 22). Assim podemos notar que a adição de Bravonil no programa promove um incremento em controle na antracnose do feijoeiro, sendo importante no manejo da cultura para controlar essa doença.

A eficiência no controle da antracnose verificada com a aplicação de Amistar Top+Bravonil provavelmente refletiu em incremento na produtividade da cultura. Através da figura 23, podemos observar que a utilização dessa aplicação promoveu o maior valor de produtividade do ensaio, sendo superior com 2,9 sc/ha-1 em relação ao tratamento 1 e 1,3 sc/ha-1 em relação ao tratamento com trifloxistrobina + protioconazol + Bravonil.

CONCLUSÃO

Figura 21 Figura 22

Figura 23

SEVERIDADE (%) DE ANTRACNOSE NÚMERO DE VAGENS AFETADAS

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO

Em função das aplicações de fungicidas. Número de vagens por metro com sintomas de Antracnose em função das aplicações com fungicidas.

Em função da aplicação de fungicidas.

0

5.0

10.0

15.0

20.0

5.0

Amistar Top

15.0

Trifl.+Protio.

10.0

Metc.+Pyra.

1.0

Amistar Top+Bravonil

5.0

Trifl.+Protio.+Bravonil

% s

ever

idad

e

ANTRACNOSE

0

5.0

10.0

7.0

Amistar Top

6.0

Trifl.+Protio.

9.0

Metc.+Pyra.

1.0

Amistar Top+Bravonil

4.0

Trifl.+Protio.+Bravonil

nº d

e va

gens

/m

ANTRACNOSE

40.0

40.0

80.0

73.9

Amistar Top

73.7

Trifl.+Protio.

70.6

Metc.+Pyra.

76.8

Amistar Top+Bravonil

75.5

Trifl.+Protio.+Bravonil

Prod

utiv

idad

e sc

/ha

ANTRACNOSE

Page 60: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

58

Avaliar a eficiência da aplicação de Voliam Flexi para o controle da Spodoptera frugiperda no feijão, comparan-do-se a outros inseticidas disponíveis no mercado.

Através da Figura 24, pode-se verificar que aos 3 e 7 dias após a aplicação não houve diferença nos trata-mentos com aproximadamente 50 e 70% de controle de Spodoptera frugiperda, respectivamente. Isso ocorreu possi-velmente pelo fato de os três tratamentos possuírem em sua formulação os ingredientes ativo do grupo química das Diamidas e os efeitos de paralização da alimentação das lagartas seguidos de morte se comportaram de maneira similar. Em contrapartida verifica-se que aos 10 dias após a aplicação o Voliam Flexi promoveu o melhor controle da S. frugiperda com 95% e superioridade de 24% e 19% em relação ao T2 e T3. Esse maior controle ocorreu possivelmente pelo maior efeito residual do Voliam Flexi promovido pela sua formulação inovadora e sinergia entre os ativos, assim potencializando os efeitos de controle e residual.

Local: Fazenda Contendas, Catalão, GO Delineamento experimental: blocos casualizados e 3 repetições. Tratamentos: Voliam Flexi (150 ml ha-1), Clorantraniliprole 200 g l-1 (75 ml ha-1), Flubendiamida 480 g l-1 (80 ml ha-1). Época de plantio: novembro de 2015 em área de sequeiroVariedade: BRS Estilo Tratos culturais: adubação, aplicações de herbicidas e fungicidas foram realizadas de acordo com a necessidade e igual em todos os tratamentos. Avaliações: % de controle aos 3, 7 e 10 dias após a aplicação (DAA)

Mais informações: as aplicações foram realizadas com pulverizador costal motorizado com vazão de 150 l ha-1. O Voliam Flexi possui em sua formulação o Tiametoxam com 200 g l-1 e Clorantraniliprole com 100 g l-1.

OBJETIVO:

RESULTADOS E DISCUSSÃO: MATERIAL E MÉTODOS:

Rodrigo Teles MendesJander da Silva Neves

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

EFICIÊNCIA DE VOLIAM FLEXI

MANEJO FITOSSANITÁRIO

NO CONTROLE DE SPODOPTERA FRUGIPERDA NA CULTURA DO FEIJÃO

Page 61: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

59

A aplicação da dose de 150 ml ha-1 de Voliam Flexi promoveu o melhor controle de Spodoptera frugiperda e maior residual.

CONCLUSÃO

Figura 24EFICIÊNCIA DE CONTROLE DE SPODOPTERA FRUGIPERDA Em função da aplicação de inseticidas foliares na cultura do feijão

3 DAA 7 DAA 10 DAA

95

71 76

Voliam Flexi(150 ml)

Clorantraniliprole200 g l-1

(75 ml)

Flubendiamida480 g l-1

(80 ml)

0

20

40

60

80

100

Con

trol

e (%

)

Foto do acervo dos autores

Page 62: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

60

Avaliar as opções de produtos da Syngenta em um programa de aplicação para diminuir a severidade do complexo de doenças na cultura do feijão.

Através da figura 25, verificou-se que houve dife-renças entre os tratamentos utilizados. A utilização do tratamento 4 com Amistar Top seguido de Mertin + Score e Score na última aplicação promoveu a menor severidade do complexo de doenças na média geral das 4 áreas. Verificou-se também a importância da rotação de mecanismos de ação para entregar um melhor con-trole das doenças, principalmente em situações onde o campo apresenta alta pressão de doenças, como foi vista através da média de 24,3% severidade no tratamento controle sem aplicação. Verificou-se também que não houve diferenças de controle entre os tratamentos 2 e 5, onde foram realizadas as 3 aplicações únicas de Amistar Top e Trifloxistrobina+protioconazol, respectivamente.

Local: Fazenda Aliança, Brasília, DF Fazenda Citrus, Brasília, DF (2 áreas) Fazenda São Nicolau, Brasília, DF Delineamento experimental: blocos casualizados e 3 repetições. Tratamentos: (trat. 1) – Controle sem aplicação; (trat. 2) – 3 aplicações com Amistar Top (400 ml ha-1); (trat. 3) – Amistar Top (400 ml ha-1) seguido de Score + Mertin (200 + 400 ml ha-1) seguido de Amistar Top (400 ml ha-1); (trat. 4) – Amistar Top (400 ml ha-1) seguido de Score + Mertin (200 + 400 ml ha-1) seguido de Score (300 ml ha-1); (trat. 5) – 3 aplicações com Trifloxistrobina+protioconazol (400 ml ha-1). Época de plantio: maio de 2015 em sistema irrigado por pivô centralVariedade: Pérola Tratos culturais: adubação, aplicações de herbicidas e inseticidas foram realizadas de acordo

com a necessidade e igual em todos os tratamentos. Avaliações: severidade de antracnose e mancha angular nas plantas aos 14 DAA3° e a produtividade. Os dados serão apresentados na média das 4 áreas.Mais informações: as aplicações foram realizadas com pulverizador costal motorizado com vazão de 150 l ha-1. O Amistar Top possui em sua formulação, 200 g l-1 de Azoxistrobina + 125 g l-1 de difenoconazol; Score possui 250 g l-1 de difenoconazol e o Mertin possui 400 g l-1 de hidróxido de fentina.

OBJETIVO:

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Jander da Silva Neves Rodrigo Teles Mendes

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

COMPARATIVO DE PROGRAMAS DE FUNGICIDAS

MANEJO FITOSSANITÁRIO

NO CONTROLE DO COMPLEXO DE DOENÇAS DO FEIJÃO

Page 63: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

61

Para a produtividade na média das 4 áreas, verifi-cou-se que o resultado de controle de doenças refletiu no aumento de produtividade do ensaio e diferença entre os tratamentos (Figura 26). Verificou-se que a utilização do tratamento 4 com as aplicações de Amistar Top/Mertin+Score/Score promoveram o maior valor de produtividade e superioridade de 2 e 2,6 sacos de 60 kg

de feijão entre os tratamentos 2 e 5, respectivamente. Quando se comparou os programas com as aplicações de mesmos produtos, verificou-se que a aplicação do tratamento 2 com 3 aplicações de Amistar Top obteve produtividade superior ao tratamento com 3 aplicações de Trifloxistrobina+protioconazol (Figura 26).

A aplicação do programa de fungicidas com Amistar Top/Mertin+Score/Score promoveu o menor severi-dade do complexo de doenças e a maior produtividade de feijão em um cenário de alta pressão de doenças.

CONCLUSÃO

Figura 25

Figura 26

SEVERIDADE DO COMPLEXO DE DOENÇAS DO FEIJOEIRO

PRODUTIVIDADE EM SACOS POR HECTARE

Em função das aplicações de diferentes fungicidas.

Em função da aplicação dos programas de fungicidas.

0

10

20

30

24.3

Controle

9.0

Amistar Top3x

6.8

Amistar Top/Mertin+Score/

Amistar Top

6.5

Amistar Top/Mertin+Score/

Score

9.0

Trifloxistrobina+ Proticonazol

3x

Seve

rida

de (%

)

0

20

40

60

30

Controle

47,8

Amistar Top3x

49,5

Amistar Top/Mertin+Score/

Amistar Top

49,8

Amistar Top/Mertin+Score/

Score

47,2

Trifloxistrobina+

Proticonazol

Prod

utiv

idad

e (%

)

Page 64: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

Foto do banco Syngenta

MECANIZAÇÃOAGRÍCOLA4

Page 65: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 66: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

64

Avaliar a aptidão de cultivares e linhagens de feijoeiro à colheita mecanizada

Local: Cristalina-GO, Santo Antônio de Goiás GO e Unaí-MG Delineamento experimental: inteiramente casualizado com 10 repetições Tratamentos: colheita das cultivares/linhagens: CNFC 15038; CNFC 15097; BRS Estilo; Pérola; IPR UIRAPURU); CNFP 15193; CNFP 15207 e BRS Esplendor

OBJETIVO:

MATERIAL E MÉTODOS:

José Geraldo da SilvaPedro Henrique Lopes Sarmento Pedro Marques da Silveira

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

PERDA DE GRÃOS

MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

Tabela 26TEOR DE ÁGUA NOS GRÃOS (%) Das cultivares e das linhagens de feijoeiro em dois momentos de colheita (manhã e tarde) com ceifadora enleiradora.

Época de colheita: agosto/2015; setembro/2015 e fevereiro/2016 Máquina utilizada: ceifadora enleiradora de plantas de feijão, provida de barra de corte flexível de 4,5m (Topflex 4.5) Avaliações: altura de planta, posição das vagens nas plantas e perda de grãosMais informações: Sistema de cultivo: plantio direto em área irrigada por pivô-central Teor de água dos grãos na colheita conforme a Tabela 26.

Cultivar/Linhagens Cristalina - GO Santo Antônio de Goiás - GO Unaí - MG

CNFC 15038 35 26 28

CNFC 15097 25 24 26

BRS Estilo 31 27 25

Pérola 36 27 27

IPR UIRAPURU 34 26 26

CNFP 15193 26 27 30

CNFP 15207 27 29 28

BRS Esplendor 34 29 30

Média 32 27 27

NA COLHEITA MECANIZADA DO FEIJOEIRO

Page 67: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

65

A Figura 27 mostra uma fotografia de um conjunto de plantas, capturada à distância de 50 cm, que foi utilizada para estimar o posicionamento das vagens de feijão nas plantas. A imagem foi demarcada com 75 retângulos e dividida em três partes iguais ou terços. Foram contadas as frações de vagens presentes em cada retângulo e cada fração correspondeu a um ponto. Com os pontos, estimou-se a quantidade de frações de

vagens nos terços inferior, médio e superior da planta. A altura da planta foi medida no campo, considerando-se a distância do solo à vagem mais alta da planta, para se ter referência do local de concentração das vagens nas plantas e avaliar a aptidão da cultivar e da linhagem à ceifa mecânica. As análises foram feitas com 10 imagens de cada cultivar ou linhagem.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Figura 27POSICIONAMENTO DE VAGENS Nos terços inferior, médio e superior de uma planta de feijoeiro.

Foto do acervo dos autores

Page 68: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

66

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

Na Figura 28 são apresentadas as médias dos valores de distribuições das vagens nas plantas de feijoeiro, obtidas em três municípios. A concentração de vagens no terço inferior das plantas variou de 18 a 25% para as cultivares e linhagens estudadas. Na Figura 28, pode ser visto ainda que a altura média de ceifa das plantas, tomada em relação ao solo, foi de 45 mm. Nessas condições, muitas vagens estavam na linha de atuação da barra de corte da ceifadora enleiradora e

provavelmente foram ceifadas, provocando elevação da quantidade de perda de grãos.

A perda de grãos na operação da ceifadora enleira-dora variou de 57 a 239 kg ha-¹. Em geral, ela foi maior na colheita das cultivares/linhagens de grãos carioca que do tipo preto. O porte mais ereto das plantas de grãos pretos (P), em relação às de grãos carioca (C), permitiu a obtenção de melhor desempenho da máquina e uma menor perda de grãos (Tabela 27).

Figura 28DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL DAS VAGENS EM FUNÇÃO DA ALTURADas plantas de feijoeiro e altura de operação da barra de corte da ceifadora enleiradora.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

CN

FC 1

5038

(33cm) (31cm) (32cm) (30cm) (37cm) (35cm) (38cm) (40cm)

CN

FC 1

5097

BRS

Estil

o

Péro

la

IPR

Uira

puru

CN

FP 1

5193

CN

FP 1

5207

BRS

Espl

endo

r

19

50

31

2729

30

2330

2427

22

5153

5153

5055

51

181925202122

ALTURA DE CORTE

Altura das plantas

Page 69: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

67

Tabela 27PERDA DE GRÃOS (kg ha-¹) NA CEIFA MECANIZADA De cultivares e linhagens de feijoeiro em três municípios.

Médias na mesma coluna, seguidas por letras iguais, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Cultivar/Linhagens Cristalina - GO Santo Antônio de Goiás - GO Unaí - MG

CNFC 15038 196 a 239 a 123 a

CNFC 15097 170 a 228 a 144 a

BRS Estilo 157 a 167 b 94 b

Pérola 156 a 186 b 126 a

IPR UIRAPURU 137 a 118 c 124 a

CNFP 15193 178 a 140 c 86 b

CNFP 15207 132 a 239 a 112 a

BRS Esplendor 61b 57 d 62 b

A perda de feijão na ceifa mecanizada foi maior nas cultivares e linhagens de grãos do tipo carioca que nas do tipo preto.

Nos três locais, a BRS Estilo e a BRS Esplendor foram as cultivares mais adaptadas à ceifa mecanizada pois proporcionaram menores valores de perdas de grãos na operação.

CONCLUSÃO:

Page 70: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

Foto do banco Syngenta

ECOFISIOLOGIA5

Page 71: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 72: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

70

Determinar o impacto da deficiência hídrica no feijoeiro para as safras das águas e da seca no Estado de Goiás.

Considerando todas as datas de semeadura e classes de solo para a safra das águas, a mediana e a média do impacto relativo do déficit hídrico (RWSI) foi menor que 13% e 24%, para ambas as cultivares (Figura 30 A). O cultivo de uma cultivar de ciclo curto, BRS Radiante, nessa safra (águas), reduz o impacto do déficit hídrico sobre a produtividade. A diferença no impacto da produ-tividade do feijoeiro entre a melhor e a pior data de semeadura foi maior para a cultivar Pérola, de ciclo mais longo (17,7%), do que para a cultivar BRS Radiante (14,1%) (Figura 30 C e 30 D, linhas verticais). A cultivar de ciclo curto apresenta uma maior probabilidade de escape do déficit hídrico. Entretanto, de acordo com a probabilidade acumulada (Figura 30 B), verificou-se que a cultivar de ciclo curto somente é vantajosa quando o impacto do déficit hídrico (WSI) na produtividade era maior do que 1.000 kg ha-1. Com base nesses resultados, verificou-se que o déficit hídrico não deve ser conside-rado como a principal limitação a produtividade para a safra das águas. Nessa safra, a data de semeadura que minimiza o impacto da deficiência hídrica para a cultivar Pérola é 1º de novembro (Figura 30 C e 30 D) e para a cultivar BRS Radiante, 10 de novembro (Figura 30 D). Assim, nessa safra o manejo data de semeadura é uma importante ferramenta para minimizar os efeitos da deficiência hídrica na produtividade do feijoeiro.

Local: Fazenda Pontalina – Cristalina-GO Solo: Latossolos, Argissolos e Cambissolos (representam 64, 19 e 6% da área agriculturável em Goiás, respectivamente) Cultivar: Pérola e BRS Radiante Época de plantio: intervalos de 10 dias para a safra das águas (de 1º de novembro a 30 de dezembro) e da seca (de 10 de janeiro a 28 de fevereiro)Mais informações: Manejo de adubação e irrigação: o mesmo utilizado pelo produtor. Modelo de simulação do crescimento, desenvolvimento e produtividade utilizados nesse estudo: CROPGRO-drybean. O modelo CROPGRO-drybean foi aplicado para 26 locais do estado de Goiás (Figura 29) Avaliações: Simulou-se a produtividade potencial (Yns, irrigado) e a produtividade limitada pela disponibilidade hídrica (Ywl), ou seja, em condições de sequeiro

OBJETIVO: RESULTADOS E DISCUSSÃO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Alexandre Bryan Heinemann

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

IMPACTO DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA

ECOFISIOLOGIA

PARA O FEIJOEIRO CULTIVADO NAS SAFRAS DAS ÁGUAS E SECA PARA O ESTADO DE GOIÁS

Page 73: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

71

Em contraste, para a safra da seca, a mediana e a média do RWSI foram de 50% e 31,3% e 48,3% e 36,7% para as cultivares Pérola e BRS Radiante, respectiva-mente (Figura 30 F). De acordo com a probabilidade acumulada (Figura 30 F), a cultivar precoce sempre

apresentou vantagem na minimização dos impactos do déficit hídrico sobre a produtividade nessa safra. As datas iniciais de semeadura, para ambas as cultivares (Figuras 30 G e 30 H), minimizaram os impactos da deficiência hídrica sobre a produtividade na safra das águas.

Figura 29ENSAIOS MULTIAMBIENTESLocalização das estações meteorológicas (triângulos) e sua área de cobertura (polígonos), e ensaios multiambientes (ANA - Anápolis, CRI - Cristalina, ITU - Itumbiara, MOR – Morrinhos e PLA - Planaltina) (círculos). O grau de sombreamento indica as classes de solo (Latossolo, Argissolo e Cambissolo). Os números representam identificadores da estação meteorológica. A janela de zoom mostra a localização de Goiás no Brasil.

Page 74: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

72

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

ECOFISIOLOGIA

Pérola BRS Radiante Pérola BRS Radiante

0

25

50

75

100

Impa

cto

rela

tivo

do d

éfic

it hí

dric

o (%

)

Impacto do déficit hídrico (kg ha-1) Impacto do déficit hídrico (kg ha-1)

Impacto do déficit hídrico (kg ha-1) Impacto do déficit hídrico (kg ha-1)

Impacto do déficit hídrico (kg ha-1) Impacto do déficit hídrico (kg ha-1)

0

25

50

75

100

Impa

cto

rela

tivo

do d

éfic

it hí

dric

o (%

)

0 1000 2000 3000 4000 5000

0

25

50

75

100

Pro

babi

lidad

e ac

umul

ada

(%)

0 1000 2000 3000 4000

0 1000 2000 3000 4000

0 1000 2000 3000 4000

0

25

50

75

100

Pro

babi

lidad

e ac

umul

ada

(%)

0 1000 2000 3000 4000 5000

0

25

50

75

100

Pro

babi

lidad

e ac

umul

ada

(%)

0

25

50

75

100

Pro

babi

lidad

e ac

umul

ada

(%)

0 1000 2000 3000 4000 5000

0

25

50

75

100

Pro

babi

lidad

e ac

umul

ada

(%)

0

25

50

75

100

Pro

babi

lidad

e ac

umul

ada

(%)

SAFRA DAS ÁGUAS

A

B

C

D

E

F

G

H

Pérola

BRS Radiante

Pérola

BRS Radiante

SAFRA DA SECA

21,123,9

48,3

36,7

BRS RadianteCultivar

PérolaBRS Radiante

Cultivar

Pérola

01/11Data

10/1120/1130/1110/1220/1230/12

01/11Data

10/1120/1130/1110/1220/1230/12

10/01Data

20/0130/0110/0220/0228/02

10/01Data

20/0130/0110/0220/0228/02

Page 75: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

73

Figura 30 (ao lado)IMPACTO RELATIVO DO DÉFICIT HÍDRICO E PARCELAS DE RISCO ASSOCIADAS

Impacto relativo do déficit hídrico e parcelas de risco associadas. (A,E) Diagrama de caixa do impacto relativo do déficit hídrico (RWSI) na produtividade nas safras das águas (A) e da seca (E) por cultivar, considerando todas as datas de semeadura e classes de solo. As linhas horizontais pretas são a mediana e o valor indicado pelo número são as médias, a caixa estende-se aos percentis 25 e 75 e as linhas verticais estendem-se a 5-95% dos dados. (B, F) Risco de impacto do déficit hídrico desagregado por cultivar, para as safras das águas (B) e da seca (F). (C, G) Risco de impacto do déficit hídrico desagregado por data de semeadura para a cultivar Pérola, para a safra das águas (C) e da seca (G). (D, H) Risco de impacto do déficit hídrico desagregado pela data de semeadura para a cultivar BRS Radiante para as safras das águas (D) e da seca (H). As linhas verticais pretas nos painéis C, D, G e H representam a distância máxima entre as datas de semeadura.

A deficiência hídrica não é limitante para a produ-tividade do feijoeiro na safra das águas.

Na safra da seca podem ocorrer reduções maiores que 50% na produtividade no norte e nordeste do estado de Goiás.

Embora a escolha da cultivar seja importante para o manejo do déficit hídrico, a data de semeadura tem maior impacto na minimização desse déficit.

CONCLUSÃO:

Foto por Sebastião Araújo

Page 76: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

Foto do banco Syngenta

FERTILIZANTES FOLIARES E DEMAIS PRODUTOS 6

Page 77: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 78: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

76

Avaliar o efeito da aplicação foliar de monoamônio fosfato e nitrato de cálcio na cultura do feijão irrigado.

1 SOUSA, D. M. G. de; LOBATO, E. (Ed.). Cerrado: correção do solo e adubação. 2. ed. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2004. 416 p.

Locais, épocas e cultivares: 1) Fazenda Nova Aliança, Brasília-DF. Cultivo de verão 2014/15. BRS Estilo. 2) Fazenda Santa Maria, Cristalina-GO. Cultivo de inverno 2015. BRS Pérola. 3) Fazenda Cereal Citrus, Brasília-DF. Cultivo de inverno 2017. BRSMG Madrepérola Solo: Latossolo Vermelho, textura argilosa com fertilidade construída, de acordo com Sousa e Lobato (2004).1

Tratamentos: descrição ao lado. Delineamento experimental: blocos casualizados com 4 repetições. Parâmetros avaliados: produtividade de grãos, vagens/planta, peso de mil sementes (PMS).

OBJETIVO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Rafael de Souza NunesDjalma Martinhão Gomes de Sousa

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

APLICAÇÃO FOLIAR

FERTILIZANTES FOLIARES E DEMAIS PRODUTOS

Tabela 28DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS APLICADOS EM CADA LOCAL.

1 MAP e NC foram aplicados separadamente.

Tratamentos Dose total Época Feijão

Testemunha 0 kg ha-1 -

MAP 3,3 kg ha-1 ½ 3° trifólio; ½ 6° trifólio

NC 10 kg ha-1 ½ 3° trifólio; ½ 6° trifólio

MAP + NC1 3,3 kg ha-1 + 10 kg ha-1 ½ 3° trifólio; ½ 6° trifólio

Houve ganhos de produtividade de grãos de feijão pela aplicação de nitrato de cálcio e MAP foliar, isolada-mente ou em conjunto, com valores que variaram entre 12 e 29% de aumento de produtividade. Em termos absolutos os ganhos foram de até 629 kg ha-1 (Tabela 29). Os ganhos de produtividades observados com a aplicação foliar de MAP e nitrato de cálcio ocorreram, em partes, em função do aumento no número de vagens por planta (Figura 31), não havendo efeito significativo no peso de grãos (PMS) nas condições estudadas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

DE MONOAMÔNIO FOSFATO E NITRATO DE CÁLCIO NO FEIJOEIRO

Page 79: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

77

Tabela 29

Figura 31

PRODUTIVIDADE DE GRÃOS DE FEIJÃO

PRODUTIVIDADE DE GRÃOS DE FEIJÃO

1 Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Duncan a 5%

E número de vagens por planta em função da aplicação foliar de nitrato de cálcio e MAP purificado.

Relação entre a produtividade de grãos de feijão e número de vagens por planta da cultivar BRS Pérola em função da aplicação foliar de nitrato de cálcio e MAP purificado, em experimento na Fazenda Santa Maria, Cristalina-GO (Local 2). n = 16 (4 tratamentos x 4 repetições). * Modelo significativo a 5 % pelo teste F.

TratamentosProdutividade de grãos, kg ha-1

Local 1 Local 2 Local 3

Testemunha 1.548 b 2.822 b 1.995 b

MAP 1.536 b 3.398 a 2.367 ab

NC 1.740 ab 3.451 a 2.344 ab

MAP + NC1 1.920 a 3.235 ab 2.572 a

A produtividade de grãos de feijão é aumentada pela aplicação de nitrato de cálcio e MAP foliar, havendo indícios de interação do efeito. Esses resultados tornam-se especialmente relevantes do ponto de vista econômico e científico quando se considera que são tecnologias de baixo custo e correspondem a aplicação

de nutrientes em quantidades abaixo do que se espera como efeito nutricional, numa área com já elevada fertilidade. Novos estudos precisam ser realizados para comprovar os resultados em diferentes condições edafo-climáticas, diferentes cultivares e elucidar os efeitos.

CONCLUSÃO:

2,500

2,750

3,000

3,250

3,500

4,000

3,750

119 13 15 17

Pro

dutiv

idad

e (k

g ha

-1)

Número de vagens por planta

Y = 234X + 8,5R2 = 0,66*

Page 80: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

78

O objetivo desse trabalho foi testar a hipótese: “a aplicação do nutriente fósforo (P) na forma de ferti-lizante foliar aumenta a eficiência de utilização de P do solo pelo feijoeiro”, por meio da avaliação do efeito de doses do P foliar no acúmulo de P na planta e nos grãos de feijão e da produtividade de grãos.

Locais: Fazenda Nova Aliança – Brasília-DF, 2010 Fazenda Capivara - Santo Antônio de Goiás - GO, 2009 e 2010 Fazenda Nova Aliança – Brasília - DF, 2009 Fazenda Água Fria - Água Fria - GO, 2009 Fazenda Jatobá - São João da Aliança - GO, 2010 Fazenda Águas – Cristalin a- GO, 2009 Solo: Latossolo com teor de fósforo inicial dos experimentos acima de 12 mg dm-3 (Mehlich 1)Cultivar: Pérola Época de plantio: inverno, irrigado, com semeadura no mês de maio Delineamento experimental: blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 4 x 4

(doses de P no solo e doses de P via foliar) blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 4 x 4 (doses de P no solo e doses de P via foliar) Tratamentos: Níveis de P via solo: zero; 40 kg ha-1 de P

2O

5; 80

kg ha-1 de P2O

5 e 120 kg ha-1 de P

2O

5;

Níveis de P via foliar: zero; 831,3 g ha-1 P2O

5 ha-1;

1.662,6 g ha-1 P2O

5 e 2.493,9 g ha-1 P

2O

5.

O P foliar foi fornecido pelo produto comercial P51, que contém 1% de N e 51% P

2O

5, com

densidade de 1,63 kg l-1, e as doses apresentadas foram divididas em duas aplicações. A primeira aplicação ocorreu quando o feijoeiro apresentava três trifólios e a segunda, com seis trifólios.Mais informações: Sistema Plantio Direto Espaçamento entrelinhas: 0,50 m Densidade de semeadura: 15 sementes m-1 Avaliações: produtividade de grãos, e no experimento de Santo Antônio de Goiás, no ano de 2010, teor de P nos grãos de feijão e na sua resteva.

OBJETIVO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Tarcísio CobucciDaniel Alves de Paiva LimaJoão KluthcouskiPriscila de OliveiraAdriano Stephan Nascente

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

EM RAZÃO DE APLICAÇÕES FOLIARES DO NUTRIENTE

FERTILIZANTES FOLIARES E DEMAIS PRODUTOS

AUMENTO DA

EFICIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE FÓSFORO DO SOLO

Page 81: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

79

Houve interação entre as formas de aplicação de P (solo e foliar) (Tabela 30). Na Tabela 31 e Figura 32 veri-fica-se que houve efeito significativo da aplicação do P foliar, para todas as doses de P no solo, sendo o máximo da produtividade obtida com as doses máximas (2.494 g ha-1). Na Tabela 32 e Figura 33, observa-se que a dose de P

2O

5 no solo para obtenção da máxima produtivi-

dade variou com a dose de P foliar aplicada, ou seja, sem aplicação de P foliar a máxima resposta de P

2O

5 no solo

foi de 92,2 kg ha-1, quando se aplicou 831 g P2O

5 via

foliar, esta dose (para máxima produtividade) passou para

101,5 kg ha-1 e finalmente para as doses mais altas de P2O

5

via foliar verificou-se a maior resposta com 120 kg de P

2O

5 ha-1 no solo. Isto sugere que a aplicação de P foliar

aumenta a eficiência da planta a capturar o P do solo. Nas Tabelas 32 e 33 e Figura 34, verifica-se que nas doses baixas de P

2O

5 no solo (até aproximadamente 60 kg ha-1)"

a aplicação de P foliar aumentou o conteúdo do P (na planta + grão) acima das quantidades aplicadas. Isto indica que provavelmente com a aplicação foliar houve um estímulo fisiológico positivo que promoveu o aumento da absorção de P do solo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Tabela 30PRODUTIVIDADE MÉDIA

*Dados médios (4 repetições) para cada localidade; **Dados médios das 7 localidades

de grãos de feijão (kg ha-1) em razão da aplicação de P2O5 no solo e via foliar, em sete locais, 2009/2010.

Kg ha-1 de P

2O

5 no solo

Localg ha-1 de P

2O

5 via foliar

Média---------- 0 --------- ------- 831,3 ------ ----- 1.662,6 ---- ----- 2.493,9 ----

0

1 2.631*

2.438**

2.737

2.640

3.071

3.121

3.424

3.029 2.807

2 2.574 2.541 3.149 3.002

3 2.834 2.774 3.159 3.153

4 1.961 2.100 3.255 2.956

5 2.314 2.386 2.956 2.555

6 2.787 3.405 3.765 3.749

7 1.959 2.334 2.492 2.364

40

1 2.888

2.947

3.074

3.072

3.555

3.272

3.766

3.228 3.130

2 2.927 3.104 3.058 3.054

3 3.087 3.479 3.080 3.148

4 2.396 2.607 2.807 2.339

5 3.487 3.557 3.635 3.571

6 3.373 3.402 3.945 4.101

7 2.471 2.558 3.025 2.617

80

1 3.191

3.046

3.511

3.276

3.639

3.321

4.251

3.386 3.257

2 2.775 2.628 3.149 3.128

3 3.099 3.515 3.543 3.345

4 2.321 2.539 2.015 2.347

5 3.871 3.671 3.509 3.685

6 3.461 4.175 4.222 4.299

7 2.603 2.833 3.179 2.647

120

1 3.074

3.058

3.454

3.291

3.699

3.379

4.138

3.528 3.314

2 3.179 3.103 3.450 3.192

3 3.447 3.265 3.318 3.413

4 2.563 2.545 2.584 2.897

5 2.938 3.590 2.714 3.845

6 3.236 4.062 4.442 4.443

7 2.971 3.026 3.442 2.769

Média 2.872 3.070 3.273 3.293 -

C.V. (%) 11,3

Page 82: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

80

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

FERTILIZANTES FOLIARES E DEMAIS PRODUTOS

Tabela 31

Figura 32

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO EM FUNÇÃO DE DOSES DE P2O5 HA-1 FOLIAR.

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO EM FUNÇÃO DE DOSES DE P2O5 HA-1 FOLIAR.

*, ** Significativo a 5 e 1% probabilidade, respectivamente.

Equações de Regressão da produtividade de grãos vs. dose de P2O5 ha-1 Foliar em sete locais, 2009/2010.

Variável Equação de Regressão R2Ponto Máximo

(g ha-1 P2O

5 Foliar)

Produtividade vs. Dose de P2O

5 ha-1 Foliar

dentro de 0 kg de P2O

5 ha-1 no solo Y = 2.395+0,53X-0,0001X2 0,88* 2.462

Produtividade vs. Dose de P2O

5 ha-1 Foliar

dentro de 40 kg de P2O

5 ha-1 no solo Y = 2.931+ 0,27X -0,00006X2 0,92** 2.642

Produtividade vs. Dose de P2O

5 ha-1 Foliar

dentro de 80 kg de P2O

5 ha-1 no solo Y = 3.068+ 0,25X -0,00005X2 0,98** 2.500

Produtividade vs. Dose de P2O

5 ha-1 Foliar

dentro de 120 kg de P2O

5 ha-1 no solo Y = 3.056+ 0,27X -0,00006X2 0,96** 2.642

2000

2200

2400

2600

2800

3000

3200

3400

3600

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

2200

2400

2600

kg de P205 ha-1 (foliar)

Pro

dutiv

idad

e (k

g ha

-1 )

0 kg P2O5 ha-1 solo

40 kg P2O5 ha-1 solo

80 kg P2O5 ha-1 solo

120 kg P2O5 ha-1 solo

Page 83: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

81

Tabela 32

Figura 33

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO EM FUNÇÃO DE DOSES DE P2O5 HA-1 FOLIAR.

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO EM FUNÇÃO DE DOSES DE P2O5 HA-1 FOLIAR.

** Significativo a 1% probabilidade.

Equações de Regressão da produtividade de grãos vs. dose de P2O5 ha-1 Foliar em sete locais, 2009/2010.

Variável Equação de Regressão R2Ponto Máximo

(g ha-1 P2O

5 Foliar)

Produtividade vs. Dose de P2O

5 ha-1 Foliar

dentro de 0 kg de P2O

5 ha-1 no solo Y = 2.454+14,2X-0,077X2 0,97** 92,2

Produtividade vs. Dose de P2O

5 ha-1 Foliar

dentro de 831 kg de P2O

5 ha-1 no solo Y = 2.642+ 13,2X -0,065X2 0,99** 101,5

Produtividade vs. Dose de P2O

5 ha-1 Foliar

dentro de 1663 kg de P2O

5 ha-1 no solo Y = 3.126+ 3,8X -0,0145X2 0,98** 120

Produtividade vs. Dose de P2O

5 ha-1 Foliar

dentro de 2.494 kg de P2O

5 ha-1 no solo Y = 3.030+ 5,2X -0,0089X2 0,96** 120

2000

2200

2400

2600

2800

3000

3200

3400

3600

3800

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120

kg de P205 ha-1 (solo)

Pro

dutiv

idad

e (k

g ha

-1)

0 kg P2O5 ha-1 foliar

831 kg P2O5 ha-1 foliar

1663 kg P2O5 ha-1 foliar

2494 kg P2O5 ha-1 foliar

Page 84: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

82

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

FERTILIZANTES FOLIARES E DEMAIS PRODUTOS

Tabela 33

Tabela 34

CONTEÚDO MÉDIO DE P NO FEIJOEIRO (GRAMA POR HECTARE)

EQUAÇÃO DE CONTEÚDO DE P (GRAMA POR HECTARE)

(resteva + grão) em razão da aplicação de P2O5 no solo e via foliar, inverno de 2010. Santo Antônio de Goiás-GO.

(resteva+grão) em razão da aplicação de P2O5 ha-1 no solo. Santo Antônio de Goiás-GO. 2010.

* Significativo a 5% de probabilidade.

Kg ha-1 de P

2O

5 no solo

g ha-1 de P2O

5 via foliar

Média0 831,3 1.662,6 2.493,9

0 14.133 16.334 17.848 16.167 16.120

40 13.674 16.949 15.353 17.302 15.819

80 16.325 17.892 17.327 16.064 16.902

120 21.093 21.534 21.725 17.798 20.537

Média 16.306 18.063 18.063 16.833 -

C.V.(%) 22,7% -

Variável Equação de Regressão R2

Conteúdo de P vs. Dose de P2O

5 ha-1

Solo dentro de 0 Kg ha-1 P2O

5 Foliar Y = 12.777+58,8X 0,80*

Figura 34CONTEÚDO DE P NA RESTEVA E NO GRÃO POR HECTARE EM RAZÃO DA APLICAÇÃO DE FÓSFORO NO SOLO.

0 kg P2O5 ha-1 foliar

831 kg P2O5 ha-1 foliar

1663 kg P2O5 ha-1 foliar

2494 kg P2O5 ha-1 foliar2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

20000

22000

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

110

120

kg de P205/ha-1 (solo)

Con

teúd

o de

P g

ha-1

A aplicação foliar de fósforo pode ocasionar um estímulo fisiológico positivao responsável pela promoção do aumento da absorção desse nutriente proveniente do solo.

CONCLUSÃO:

Foto do banco Syngenta

Page 85: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 86: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

Foto do banco Syngenta

MANEJO DACULTURA7

Page 87: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 88: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

86

Avaliar o comportamento de nove cultivares modernas de feijoeiro do tipo carioca, quando cultivadas sob diferentes densidades de semeadura.

Local: 1º cultivo na Fazenda Liberdade – Madre de Deus de Minas-MG e 2º cultivo no Campo Experimental de Lambari-MG. Solo: Latossolo Vermelho (2013), Argissolo (2014). Cultivares: BRS 9435 Cometa, BRS Estilo, BRS Notável, IAC Alvorada, IAC Formoso, IAC Imperador, IPR Tangará, BRSMG Madrepérola e BRSMG Majestoso (apenas no 2º cultivo) Época de plantio: 1º cultivo 01/04/2013 e 2º cultivo 26/03/2014 Adubação de plantio: 400 kg ha-1 de 5-30-15 Delineamento experimental: blocos ao acaso

com 8 repetições (1º cultivo) e com 6 repetições (2º cultivo). Um experimento para cada cultivar, com posterior análise conjunta entre eles Tratamentos: No 1º cultivo oito cultivares com as populações de 133, 178, 200, 222, 267 e 311 mil plantas ha-1 e no 2º cultivo todas as nove cultivares, semeadas nas populações de aproximadamente 83, 116, 150, 183 e 250 mil plantas ha-1. Mais informações: Cultura anterior: milho (1º cultivo) e pousio (2º cultivo).Avaliações: Produtividade de grãos, massa de 100 grãos, número de vagens por planta, número de grãos por planta, número de grãos por vagem e doenças.

OBJETIVO:

MATERIAL E MÉTODOS:

Fábio Aurélio Dias MartinsBruno Lima SoaresBruno Ewerton da Silveira Cardillo Messias José Bastos de Andrade

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

CULTIVARES DE FEIJOEIRO

MANEJO DA CULTURA

DO TIPO CARIOCA SUBMETIDAS A DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA

Page 89: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

87

No 1º cultivo (2013) as cultivares BRS Notável e BRSMG Madrepérola destacaram-se com as produtivi-dades mais elevadas. O grupo intermediário foi formado por IAC Alvorada, IPR Tangará, BRS 9435 Cometa e BRS Estilo. As cultivares com menor produtividade foram IAC Formoso e IAC Imperador (Tabela 35).

No 2º cultivo (2014) quanto à produtividade, as cultivares foram agrupadas em quatro grupos distintos, com destaque para as cultivares BRS Notável e BRSMG Madrepérola com as produtividades mais elevadas (Tabela 36). A combinação entre o número de vagens por planta

e grãos por vagem impactou mais a produtividade do que a massa de 100 grãos, indicando que cultivares com mais vagens por planta e com muitos grãos são mais eficientes do que aquelas que apresentam grãos mais graúdos. O comportamento da produtividade foi de aumento linear com o aumento da população, resultado que certamente seria diferente se o intervalo de popu-lações fosse maior. O número de grãos por planta e de vagens por planta tiveram comportamento quadrático que exprime melhor a elasticidade inerente à cultura do feijoeiro (Figura 35).

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Tabela 35PRODUTIVIDADEProdutividade, massa de 100 grãos e teor de umidade do grão em função de cultivares e populações de feijoeiro.

Médias seguidas pelas mesmas letras na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott ao nível de 5% de significância.

Tratamento Produtividade (kg ha-1) Massa de 100 grãos (g) Teor de Umidade (%)

Cultivares

BRS Notável 2.644 a 23,83 8,97 d

BRSMG Madrepérola 2.481 a 23,80 7,01 f

IAC Alvorada 2.302 b 26,66 7,94 e

IPR Tangará 2.259 b 27,44 14,51 a

BRS 9435 Cometa 2.214 b 23,98 10,30 c

BRS Estilo 2.175 b 24,78 10,17 c

IAC Formoso 1.957 c 25,00 11,65 b

IAC Imperador 1.947 c 23,27 9,90 c

População de plantas por metro

6 2.289 25,47 10,72

8 2.233 24,81 10,12

9 2.162 24,73 10,04

10 2.342 24,79 10,07

12 2.302 24,35 9,67

14 2.156 24,90 9,74

Page 90: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

88

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

As densidades de plantas, no intervalo estudado, afetam a produtividade de grãos das cultivares, bem como os componentes de produção.

As cultivares BRS Notável e BRSMG Madre-pérola consolidam-se como materiais de elevada produtividade.

CONCLUSÃO:

Tabela 36PRODUTIVIDADEProdutividade de grãos (Prod), massa de 100 grãos (P100) número médio de vagens por planta (V/P), grãos por planta (G/P) e grãos por vagem (G/V), doenças identificadas em cada uma das avaliações subsequentes.

Efeito da população de plantas sobre a produtividade de grãos, n° de vagens por planta e n° grãos por planta.

Médias seguidas pelas mesmas letras na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott ao nível de 5% de significância.

Cultivar Prod (kg ha-1) P100 (g) G/V G/P V/P

BRSMG Madrepérola 2.177 a 22,76 b 5,62 a 96,07 a 17,04 a

BRS Notável 2.138 a 22,32 b 4,58 c 78,39 b 16,81 a

IAC Formoso 2.070 b 22,48 b 5,24 b 88,81 a 16,93 a

BRSMG Majestoso 1.980 b 20,99 c 5,58 a 93,37 a 16,78 a

IAC Imperador 1.854 c 21,60 c 4,22 d 76,26 b 17,94 a

BRS Estilo 1.840 c 22,69 b 5,07 b 73,27 b 14,52 b

BRS Cometa 1.776 c 22,07 b 4,54 c 70,76 b 15,47 a

IPR Tangará 1.510 d 22,41 b 5,31 b 68,39 b 12,90 b

IAC Alvorada 1.494 d 25,25 a 4,18 d 53,94 c 12,90 b

Figura 35POPULAÇÃO DE PLANTAS

75.000

1.750,00

1.800,00

1.850,00

1.900,00

1.950,00

2.000,00

125.000 175.000 225.000 275.000

plantas / hectare

Ren

dim

ento

(kg

ha-1) y = 0,011x + 1692,1

R2 = 0,763

75.000

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

22,00

125.000 175.000 225.000 275.000

20,00

plantas / hectare

Núm

ero

de v

agen

s po

r pla

nta

y = 0,0000000005x2 - 0,0002x + 34,878R2 = 0,9965

75.000

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

110,00

125.000 175.000 225.000 275.000

100,00

plantas / hectare

Núm

ero

de g

rãos

por

pla

nta

y = 0,000000002x2 - 0,0011x + 176,49R2 = 0,9949

Foto do banco Syngenta

Page 91: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 92: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

90

Avaliar o comportamento agronômico da cultivar de feijão superprecoce BRS FC 104 cultivada com dife-rentes populações de plantas na linha de semeadura e doses de adubação.

Local: Fazenda Capivara - Santo Antônio de Goiás-GO (Figura 36). Cultivar: BRS FC104 Época de semeadura: 06/01/2017 Delineamento experimental: blocos ao acaso com parcelas subdivididas Tratamentos: (1) doses de fertilizante - 250 kg ha-1, 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1 da fórmula comercial 4-30-16 (10-75-40, 12-90-48 e 14-105-56 kg ha-1 de N,

P e K, respectivamente) na semeadura e 40 kg ha-1 de N na formulação de sulfato de amônio em cobertura em V4 e (2) nº de plantas por metro - 6, 8, 10, 12 e 14 Mais informações: Parcelas: 4 fileiras de 5 m com 4 repetiçõesEspaçamento: 0,35 metro entre linhasDesbaste: Aos 7 dias após a emergênciaVariáveis avaliadas: produtividade de grãos e seus componentes e análise de crescimentoAnálise de crescimento: para a determinação da análise de crescimento as coletas das amostras foram efetuadas semanalmente entre os dias 27/01/2017 e 09/03 do mesmo anoAnálise química do solo: ver Tabela 37.

OBJETIVO:

MATERIAL E MÉTODOS:

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

Tabela 37RESULTADO DA ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO da Fazenda Capivara em Santo Antônio de Goiás-GO

pH Ca Mg Al H+Al P K Cu Zn Fe Mn M.O.(água) mmolc dm-³ mg dm-³ (g kg-1)

5,5 22,0 12,2 1,0 31,0 9,6 69,0 1,2 2,8 38,7 12,5 37,2

Cleber Morais Guimarães Pedro Marques da SilveiraLuís Fernando StonePedro Henrique Lopes Sarmento

EM SANTO ANTÔNIO DE GOIÁS-GO

AJUSTAMENTO AGRONÔMICO DA

CULTIVAR DE FEIJÃO BRS FC104 NO PERÍODO DA SECA

Page 93: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

91

Verificou-se que as produtividades, em todas as populações de plantas na linha de semeadura, com a aplicação de 250 kg ha-1 de fertilizante, foram as mais baixas comparativamente as observadas com 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1, exceto para a população de 14 plantas por metro, na qual a produtividade não diferiu entre as doses testadas (Figura 37). As produtividades obtidas com 350 kg ha-1, em todas as populações, foram as mais altas, exceto também para a população de 14 plantas por metro. Verificou-se também que as produ-

tividades aumentaram com o aumento das populações segundo modelos matemáticos quadráticos, apresen-tando máximas produtividades com 13 plantas por metro no tratamento com 250 kg ha-1, 1307 kg ha-1, e 11 plantas por metro nos demais tratamentos, 1392 e 1429 kg ha-1, nos tratamentos com 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1, respectivamente. A baixa produtividade geral do experimento foi devido à ocorrência de mosaico dourado no experimento.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Figura 36VISTA GERAL DO EXPERIMENTO BRS FC104 –plantio de janeiro de 2017- Fazenda Capivara (Embrapa Arroz e Feijão). Santo Antônio de Goiás-GO.

Foto do acervo dos autores

Page 94: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

92

Entre os componentes agronômicos avaliados, o número de vagens planta-1 foi o único a ser influenciado pelo aumento de plantas na linha de semeadura, reduzindo de maneira quadrática com o aumento da população de plantas (Figura 38).

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

Figura 37

Figura 38

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO

NÚMERO DE VAGENS POR PLANTA

em função do número de plantas na linha de semeadura e da aplicação de 250 kg ha-1, 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1 da fórmula comercial de fertilizante 4-30-16 na semeadura.

Planta de feijoeiro em função do número de plantas na linha de semeadura e da aplicação de 250 kg ha-1, 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1 da fórmula comercial de fertilizante 4-30-16 na semeadura.

1.000

1.100

1.200

1.300

1.400

1.500

86 10 12 14

População de plantas (nº m-1)

Pro

dutiv

idad

e de

grã

os (k

g ha

-1)

250 kg ha-1

300 kg ha-1

350 kg ha-1

y250 kg ha-1 = -5,1339x2 + 135,8x + 408,63 R² = 0,88 y300 kg ha-1 = -10,746x2 + 234,22x + 116,19 R² = 0,84 y350 kg ha-1 = -11,732x2 + 255,99x + 32,343 R² = 0,89

6

8

10

12

14

18

16

86 10 12 14

População de plantas (nº m-1)

Vag

as p

or p

lant

as (n

º)

250 kg ha-1

300 kg ha-1

350 kg ha-1

y250 kg ha-1 = 0,2583x2 - 6,0092x + 42,05 R² = 0,98

y300 kg ha-1 = 0,2793x2 - 6,4422x + 44,354 R² = 0,97

y350 kg ha-1 = 0,2x2 - 5,1x + 40,2 R² = 1,00

Page 95: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

93

Figura 39ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR DO FEIJOEIRO nas populações de plantas de 6, 10 e 14 plantas por metro, com a aplicação de 250 kg ha-1 (a) e 350 kg ha-1 (b) da fórmula comercial 4-30-16 na semeadura, em função do número de dias após a emergência.

Observou-se que o crescimento do IAF (índice de área foliar) ocorreu segundo modelos matemáticos quadráticos com máximas em torno dos 36-40 DAE (dias após a emergência) e IAF menores no tratamento com 6 plantas por metro e maiores no tratamento com 14 plantas por metro, tanto nos ambientes com menor suprimento de fertilizante como naqueles com maiores (Figura 38). Entretanto, os IAF máximos nos ambientes com 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1 foram semelhantes. Foram observados IAF de 2,29; 3,03 e 3,77 com 250 kg ha-1, 2,33; 3,59 e 3,94 com 300 kg ha-1 e 2,50; 3,58 e 3,94 com 350 kg ha-1 de fertilizantes, respectivamente,

para as populações de 6, 10 e 14 plantas por metro. Observou-se também que os tratamentos com maiores IAF resultaram em maior acúmulo de biomassa e esses máximos foram mais precoces nos tratamentos com maiores densidade de plantas por metro (Figura 39). Foram observadas biomassas máximas de 1.675, 2.005 e 2.621 kg ha-1 aos 46, 42 e 44 DAE com 250 kg ha-1, 1672, 2.225, 2.510 aos 45, 39 e 40 DAE com 300 kg ha-1 e 1.927, 2.359 e 2.584 aos 48, 47 e 39 DAE com 350 kg ha-1, respectivamente para as populações de 6, 10 e 14 plantas por metro.

0

1

2

3

4

5

20100 30 40 50 60

Dias após a emergência (nº)

Índi

ce d

e ár

ea fo

liar

6 plantas m-1

10 plantas m-1

14 plantas m-1

yy6 pl m-1 = -0,0037x2 + 0,2826x - 3,1043 R² = 0,69

A

y10 pl m-1 = -0,0049x2 + 0,3563x - 3,4495 R² = 0,70

y14 pl m-1 = -0,006x2 + 0,42x - 3,5756 R² = 0,82

0

1

2

3

4

5

20100 30 40 50 60

Dias após a emergência (nº)

Índi

ce d

e ár

ea fo

liar

6 plantas m-1

10 plantas m-1

14 plantas m-1

yy6 pl m-1 = -0,0038x2 + 0,2883x - 2,972 R² = 0,76

By10 pl m-1 = -0,0059x2 + 0,4273x - 4,1518 R² = 0,94

y14 pl m-1 = -0,0071x2 + 0,4971x - 4,7585 R² = 0,88

Page 96: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

94

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

Figura 40BIOMASSA DA PARTE AÉREA DO FEIJOEIRO nas populações de 6, 10 e 14 plantas por metro, com a aplicação 250 kg ha-1 (A) e 350 kg ha-1 (B) da fórmula comercial 4-30-16 na semeadura, em função do número de dias após a emergência.

0

500

1000

1500

2500

2000

3500

3000

20100 30 40 50 60

Dias após a emergência (nº)

Bio

mas

sa (k

g ha

-1)

6 plantas m-1

10 plantas m-1

14 plantas m-1

yy6 pl m-1 = -1,5128x2 + 140,39x - 1582,5 R² = 0,88

A

y10 pl m-1 = -2,2782x2 + 189,22x - 1923,5 R² = 0,86

y14 pl m-1 = -2,2605x2 + 200,98x - 1846,1 R² = 0,91

0

500

1000

1500

2500

3500

20100 40 605030

2000

3000

Dias após a emergência (nº)

Bio

mas

sa (k

g ha

-1)

6 pl m-1

10 pl m-1

14 pl m-1

y6 pl m-1 = -1,474x² + 142,88x - 1535,8 R² = 0,85 By10 pl m-1 = -1,7793x² + 166,2x - 1522,4 R² = 0,90

y14 pl m-1 = -3,7409x² + 288,32x - 2970,9 R² = 0,88

A população de plantas da cultivar BRS FC 104, no espaçamento de 35 cm e cultivada no período de verão, deve ser em torno de 11 plantas por metro, em condições de média a alta adubação, podendo ser aumentada para 13 plantas por metro em condições de baixa adubação.

O índice de área foliar da cultivar de feijão BRS FC 104 aumenta com a população de plantas, mesmo nos ambientes com melhores fertilidades, e isso repercute diretamente na biomassa da parte aérea das plantas.

CONCLUSÃO:

Foto por Sebastião Araújo

Page 97: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 98: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

96

Ajustar a adubação e o número de plantas de feijão nas fileiras de semeadura para a cultivar BRS FC104.

Local: Fazenda Disbrave - São João D’Aliança-GOCultivar: BRS FC104 Época de semeadura: 13/01/2017 Adubação de cobertura: 200 kg ha-1 de YaraBela, 100 kg ha-1 de Ureia e 100 kg ha-1 de KCl Delineamento experimental: blocos ao acaso com parcelas subdivididas

Tratamentos: (1) doses de fertilizante - 250 kg ha-1, 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1 da fórmula comercial 4-30-16 (10-75-40, 12-90-48 e 14-105-56 kg ha-1 de N, P e K, respectivamente) na semeadura e (2) nº de plantas por metro na fileira de semeadura - 6, 8, 10, 12 e 14 Mais informações: Parcelas: 4 fileiras de 5 metros com 4 repetições Espaçamento: 0,30 metro entre fileirasDesbaste: Aos 7 dias após a emergência Variáveis avaliadas: produtividade e componentes da produtividadeAnálise química do solo: ver Tabela 38.

OBJETIVO:

MATERIAL E MÉTODOS:

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

Tabela 38RESULTADO DA ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO da Fazenda Disbrave. São João D’Aliança–GO

pH Ca Mg Al H+Al P K Cu Zn Fe Mn M.O.(água) mmolc dm-³ mg dm-³ (g kg-1)

5,9 25,3 11,2 1 35 10,4 92,0 0,2 3,7 36 12 44,0

Cleber Morais Guimarães Pedro Marques da SilveiraLuís Fernando StonePedro Henrique Lopes Sarmento

EM SÃO JOÃO D’ALIANÇA-GO

AJUSTAMENTO AGRONÔMICO DA

CULTIVAR DE FEIJÃO BRS FC104 NO PERÍODO DA SECA

Page 99: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

97

Na Figura 41 é apresentada uma vista geral do experimento após o desbaste e acerto das populações de plantas para 6, 8, 10, 12 e 14 plantas por metro na fileira de semeadura. Verificou-se alta ocorrência de mancha angular, o que comprometeu a produtividade de grãos das plantas e, provavelmente, as suas respostas aos tratamentos aplicados. Não se observou efeito da adubação sobre a produtividade e também sobre todos os componentes agronômicos avaliados, massa de 100 grãos, número de vagens por planta e número de grãos por vagem. Contudo, observou-se efeito significativo do número de plantas na fileira de semeadura sobre a produtividade e número de vagens nas plantas. A interação entre os tratamentos aplicados, níveis de ferti-lizante e número de plantas na fileira, foi significativa apenas para produtividade, portanto os dados da produ-tividade nas diferentes populações são apresentados

separadamente para cada nível de fertilizante aplicado. Observou-se que a produtividade em todas as doses de adubação aplicadas aumentou linearmente com a população de plantas. Esse aumento foi maior com a aplicação das doses mais altas de fertilizantes, 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1, comparativamente à dose de 250 kg ha-1, pois os coeficientes angulares das linhas de resposta foram maiores nessas doses de fertilizante (Figura 42). Os dados do número de vagens por planta nas popu-lações, em cada nível de fertilizante, serão apresentados por ter sido observado uma tendência de resposta linear, apesar de não significativa. Observou-se que o número de vagem por planta diminuiu linearmente com o aumento do número de plantas na linha de semeadura e foi semelhante nas doses de fertilizantes de 250 kg e 300 kg ha-1, entretanto foram superiores para 350 kg ha-1 de fertilizante (Figura 43).

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Figura 41EXPERIMENTOS APÓS DESBASTAMENTO para o ajuste de 6, 8, 10, 12 e 14 plantas por metro na linha de semeadura – BRS FC104 – plantio de janeiro de 2017- Fazenda Disbrave - São João D’Aliança-GO.

Foto do acervo dos autores

Page 100: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

98

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

Figura 42

Figura 43

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO

NÚMERO DE VAGENS POR PLANTA

em função do número de plantas na linha de semeadura e da aplicação de 250 kg ha-1, 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1 da fórmula comercial 4-30-16 na semeadura.

de feijoeiro em função do número de plantas na linha de semeadura e da aplicação de 250 kg ha-1, 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1 da fórmula comercial 4-30-16 na semeadura.

500

700

900

1100

1300

1500

1086 12 14

Dias após a emergência (nº)

Pro

dutiv

idad

e (k

g ha

-1)

250 kg ha-1

300 kg ha-1

350 kg ha-1

y250 kg ha-1 = 51,088x + 467,56 R² = 0,96

y300 kg ha-1 = 54,625x + 659,08 R² = 0,81

y350 kg ha-1 = 66,164x + 224,15 R² = 0,79

500

700

900

1100

1300

1500

1086 12 14

População de plantas (nº m-1)

Vag

ens

por p

lant

a (n

º)

250 kg ha-1

300 kg ha-1

350 kg ha-1

y250 kg ha-1 = -0,4913x + 12,738 R² = 0,80

y300 kg ha-1 = -0,3863x + 11,463 R² = 0,82

y350 kg ha-1 = -0,5527x + 14,63 R² = 0,63

A produtividade em todos os níveis de fertilizantes aplicados aumentou linearmente com a população de plantas. Esse aumento foi maior com a aplicação das doses mais altas de fertilizantes, 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1,

comparativamente à dose de 250 kg ha-1. O número de vagem por planta diminuiu linearmente com o aumento do número de plantas na linha de semeadura e foi seme-lhante nas doses de fertilizantes de 250 kg e 300 kg ha-1.

CONCLUSÃO:

Foto por Sebastião Araújo

Page 101: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 102: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

100

Ajustar a adubação e o número de plantas nas fileiras para a cultivar de feijão BRS FC402.

Local: Fazenda Disbrave - São João D’Aliança-GOCultivar: BRS FC402 Época de semeadura: 14/01/2017 Adubação de cobertura: 200 kg ha-1 de YaraBela, 100 kg ha-1 de Ureia e 100 kg ha-1 de KCl Delineamento experimental: blocos ao acaso com parcelas subdivididas

Tratamentos: (1) doses de fertilizante - 250 kg ha-1, 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1 da fórmula comercial 4-30-16 (10-75-40, 12-90-48 e 14-105-56 kg ha-1 de N, P e K, respectivamente) na semeadura e (2) nº de plantas por metro na fileira de semeadura - 6, 8, 10, 12 e 14 Mais informações: Parcelas: 4 fileiras de 5 metros com 4 repetições Espaçamento: 0,50 m entre fileirassDesbaste: Aos 7 dias após a emergência Variáveis avaliadas: produtividade e componentes da produtividadeAnálise química do solo: ver Tabela 39.

OBJETIVO:

MATERIAL E MÉTODOS:

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

Tabela 39RESULTADO DA ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO da Fazenda Disbrave. São João D’Aliança–GO

pH Ca Mg Al H+Al P K Cu Zn Fe Mn M.O.(água) mmolc dm-³ mg dm-³ (g kg-1)

5,9 25,3 11,2 1 35 10,4 92,0 0,2 3,7 36 12 44,0

Cleber Morais Guimarães Pedro Marques da SilveiraLuís Fernando StonePedro Henrique Lopes Sarmento

EM SÃO JOÃO D’ALIANÇA-GO

AJUSTAMENTO AGRONÔMICO DA

CULTIVAR DE FEIJÃO BRS FC402 NO PERÍODO DA SECA

Page 103: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

101

Verificou-se alta ocorrência de mancha angular nesse experimento, o que comprometeu a produtividade das plantas e, provavelmente, suas respostas aos tratamentos aplicados. Não se observou efeito da adubação sobre a produtividade e também sobre todos os componentes agronômicos avaliados, massa de 100 grãos, número de vagens por planta e número de grãos por vagem. Também não se observou efeito do número de plantas na fileira sobre a produtividade e massa de 100 grãos, porém ele foi observado sobre o número de vagens por planta e número de grãos por vagem. Adicionalmente, observou-se efeito significativo da interação níveis de adubação x populações de plantas para a produtividade, portanto serão apresentadas as tendências, mesmo que

nem sempre foram significativas, da produtividade, do número de vagens por plantas e do número de grãos por vagem das diferentes populações de plantas nos três níveis de adubação, 250 kg ha-1, 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1. Houve tendência de aumento de produtividade a partir de 6 plantas por metro com máximo entre 10-12 plantas por metro (Figura 45). Adicionalmente, obser-vou-se relação linear negativa entre número de vagens por planta e populações de plantas em todos os níveis de adubação (Figura 46). A redução do número de vagens na planta ocorreu a partir de seis plantas por metro até a maior população usada, de 14 plantas por metro. Comportamento semelhante foi observado com relação ao número de grãos nas vagens (Figura 47).

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Figura 45PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO

Em função do número de plantas na linha de semeadura e de três doses da fórmula comercial 4-30-16 na semeadura, 250 kg ha-1, 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1.

500

700

900

1100

1300

1500

1700

864 1210 14

População de plantas (nº m-1)

Pro

dutiv

idad

e (k

g ha

-1)

250 kg ha-1

300 kg ha-1

350 kg ha-1

y250 kg ha-1 = -19,839x + 385,34x - 461,66 R² = 0,54

y300 kg ha-1 = -12,188x2 + 300,95x - 574,2 R² = 0,52

y350 kg ha-1 = -7,5848x2 + 159,33x + 460,67 R² = 0,43

Page 104: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

102

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

Figura 47

Figura 46

NÚMERO DE GRÃOS POR VAGEM DE FEIJOEIRO

NÚMERO DE VAGENS POR PLANTA

Número de grãos por vagem de feijoeiro em função do número de plantas na linha de semeadura e de três doses da fórmula comercial 4-30-16 na semeadura, 250 kg ha-1, 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1.

de feijoeiro em função do número de plantas na linha de semeadura e de três doses da fórmula comercial 4-30-16 na semeadura, 250 kg ha-1, 300 kg ha-1 e 350 kg ha-1.

3

4

5

108 9 1176 1312 14

População de plantas (nº m-1)

Grã

os p

or v

agem

(nº)

250 kg ha-1

300 kg ha-1

350 kg ha-1

y250 kg ha-1 = -0,08x + 4,66 R² = 0,80

y300 kg ha-1 = -0.09x + 5.23 R² = 0.92

y350 kg ha-1 = -0,09x + 4,78 R² = 0,60

4

6

8

10

12

108 9 1176 1312 14

População de plantas (nº m-1)

Vag

ens

por p

lant

a (n

º)

250 kg ha-1

300 kg ha-1

350 kg ha-1

y250 kg ha-1 = -0,5963x + 15,103 R² = 0,78

y300 kg ha-1 = -0,3168x + 11,584 R² = 0,94

y350 kg ha-1 = -0,6303x + 15,161 R² = 0,71

Houve tendência de aumento de produtividade a partir de seis plantas por metro com máximo entre 10-12 plantas por metro. Adicionalmente, observou-se relação linear negativa entre número de vagens por planta e populações de plantas em todos os níveis de adubação

a partir de seis plantas por metro até a maior população usada, de 14 plantas por metro. Comportamento seme-lhante foi observado com relação ao número de grãos nas vagens.

Foto por Sebastião Araújo

CONCLUSÃO:

Page 105: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 106: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

104

Ajustar o espaçamento e o número de plantas na fileira de semeadura da cultivar de feijão BRS FC104 em ambiente irrigado com condições diferenciadas de ferti-lidade do solo.

Local: Fazenda Sol - Formosa-GO, Fazenda Pontinha - Cristalina-GO, Fazenda Santa Lúcia - Santa Helena-GO, Fazenda Capivara (Embrapa Arroz e Feijão) - Santo Antônio de Goiás-GOCultivar: BRS FC104 Época de semeadura: Formosa, 05/05/2017, Cristalina, 12/05/2017, Santa Helena, 23/05/2017 e Santa Helena de Goiás, 26/05/2017

Adubação de cobertura: Formosa e Santo Antônio de Goiás, 80 kg ha-1, Cristalina, 70 kg ha-1 e Santa Helena de Goiás, 120 kg de N ha-1

Delineamento experimental: blocos ao acaso com parcelas subdivididas Tratamentos: (1) espaçamento – 0,38 e 0,50 m, (2) doses de fertilizante - 100, 150, 200, 250 e 300 kg ha-1 de MAP na semeadura e (3) nº de plantas por metro na fileira de semeadura - 6, 8, 10, 12 e 14 Mais informações: Parcelas: 4 fileiras de 5 metro com 4 repetições Espaçamento: 0,50 m entre fileirassDesbaste: aos 7 dias após a emergência Variáveis avaliadas: produtividade e componentes da produtividadeAnálise química do solo: ver Tabela 40.

OBJETIVO:

MATERIAL E MÉTODOS:

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

Cleber Morais Guimarães Pedro Marques da SilveiraLuís Fernando StonePedro Henrique Lopes Sarmento

EM VÁRIAS LOCALIDADES COM CONDIÇÕES DIFERENCIADAS DE FERTILIDADE DO SOLO

AJUSTAMENTO AGRONÔMICO DA

CULTIVAR DE FEIJÃO BRS FC104 NO INVERNO

Page 107: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

105

Verificou-se que as condições edafoclimáticas locais interferiram diferentemente sobre o efeito dos dois espa-çamentos usados, 0,38 m e 0,50 m, na produtividade da cultivar de feijão BRS FC104, assim como sobre todos os componentes agronômicos, pois as interações local x espaçamento foram significativas. O mesmo ocorreu

com as interações local x dose de fertilizante e local x população de planta, exceto para o número de grãos por vagem, que tem forte controle genético (Tabela 41). Portanto, foram conduzidas análises individuais de todos os componentes agronômicos da BRS FC104, em cada localidade de condução dos experimentos.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Tabela 40

Tabela 41

RESULTADO DA ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO

RESULTADO DA ANÁLISE CONJUNTA

da Fazenda Pontinha em Cristalina-GO, Fazenda Sol em Formosa-GO, Fazenda Santa Flávia em Santa Helena de Goiás e Fazenda Capivara em Santo Antônio de Goiás.

de variância da produtividade (Prod), massa de 100 grãos (m100), número de vagens por planta (VagPl) e número de grãos por vagem (GrVag) do feijoeiro na Fazenda Sol, Formosa-GO, Fazenda Pontinha,Cristalina-GO, Fazenda Santa Lúcia, Santa Helena de Goiás e Fazenda Capivara (Embrapa Arroz e Feijão). Santo Antônio de Goiás-GO.

ns - F não significativo a 5%, * - F significativo a 5% e ** - F significativo a 1%

Local pH Ca Mg Al H+Al P K Cu Zn Fe Mn M.O.

(água) mmolc dm-³ mg dm-³ (g kg-1)

Fazenda Pontinha, Cristalina-GO 5,7 43,4 10,4 0 24 23,5 203 2,9 8,4 31 21,1 11,27

Fazenda Sol, Formosa-GO 7,0 47,0 14,4 0 0 83 452 2,1 11,6 17 18 44,65

Fazenda Santa Flávia, Sta. Helena-GO 5,7 54,8 14,8 0 20 12 137 1,5 4,7 14 32,3 35,1

Fazenda Capivara, Santo Antônio de Goiás 5,5 13,5 9,2 1 30 7,3 61 0,9 3,3 25 11,1 33,05

Causa de variação L Prod m100 VagPl GrVag

Local 22038339,3** 225,78** 1784,7** 15,0**

Local x espaçamento 967878,7* 3,96* 865,6** 2,2**

Dose fertilizante 1576446,7** 1,59ns 31,9ns 0,8*

Local x dose fertilizante 2 1484816,6** 5,40** 43,9** 0,4ns

População de plantas 507700,7ns 7,04** 2262,0** 0,2ns

Local x população de plantas 2 628456,2** 6,04** 34,5* 0,3ns

C.V. 16,0 5,72 23,8 11,3

Page 108: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

106

A Figura 48 apresenta uma vista geral da área experi-mental. Verificou-se, nas condições de clima e fertilidade de solo da Fazenda Sol, que a BRS FC104, nos dois espa-çamentos, 0,38 m e 0,50 m, apresentou produtividades semelhantes, 2.953 kg ha-1 e 2.805 kg ha-1 (Tabela 42), respectivamente, com tendência não significativa do espa-çamento 0,38 m ser mais produtivo em 5,27% compa-rativamente ao maior espaçamento, 0,50 m. Também se observou que a massa de 100 grãos não diferiu estatisti-

camente nos dois espaçamentos sendo observada a média de 22,26 g. Por outro lado, observou-se diferença signifi-cativa no número de vagens por planta, 16,5 e 19,1, para os espaçamentos de 0,38 m e 0,50 m, respectivamente. Portanto, no espaçamento de 0,50 m as plantas produ-ziram 13,6% mais vagens que no espaçamento de 0,38 m. Adicionalmente, os espaçamentos resultaram em diferença significativa no número de grãos por vagem (Tabela 42).

FAZENDA 1: FORMOSA-GO - FAZENDA SOL

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

Tabela 42

Figura 48

PRODUTIVIDADE

VISTA GERAL DA ÁREA EXPERIMENTAL

Produtividade (Prod), massa de 100 grãos (m100), número de vagens por planta (VagPl) e número de grãos por vagem (GrVag) do feijoeiro nos espaçamentos de 0,38 m e 0,50 m entre fileiras de semeadura.

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem significativamente ao nível de 5% pelo teste de Tukey.

BRS FC104 – plantio de inverno de 2017- Fazenda Sol – Formosa-GO.

Espaçamento (m) Prod kg ha-1 m100 (g) VagPl (nº) GrVag (nº)

0,38 2.953 a 22,37 a 16,5 b 4,4 a

0,50 2.805 a 22,15 a 19,1 a 4,2 b

Foto do acervo dos autores

Page 109: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

107

Verificou-se também que as doses de fertilizantes não afetaram significativamente a produtividade da BRS FC104. Resultados similares foram observados para todos os componentes da produtividade avaliados. Observou-se valores de 2.879 kg ha-1; 22,26 g vg-1; 17,8 e 4,3 como média de produtividade, massa de 100 grãos, número de vagens por planta e número de grãos por vagem, respecti-vamente (Tabela 43).

Assim como observado para doses de fertilizantes, o número de plantas na fileira de semeadura não afetou a produtividade e nem o número de grãos por vagem, mas

afetou a massa de 100 grãos e o número de vagens por planta (Tabela 44).

Observou-se que a massa de 100 grãos diminuiu com o aumento do número de plantas na fileira de semeadura até 11 plantas por metro, quando ocorreu tendência de aumento (Figura 49), talvez explicado pela alta redução do número de vagens por planta, como apresentado na Figura 50. Nessa, observa-se que o número de vagens por planta reduziu linearmente com o aumento do número de plantas na fileira de semeadura entre 6 e 14 plantas por metro, que foram os limites avaliados.

Tabela 43

Tabela 44

PRODUTIVIDADE

PRODUTIVIDADE

Produtividade (Prod), massa de 100 grãos (m100), número de vagens por planta (VagPl) e número de grãos por vagem (GrVag) do feijoeiro em diversas doses de fosfato monoamônico (MAP).

Produtividade (Prod), massa de 100 grãos (m100), número de vagens por planta (VagPl) e número de grãos por vagem (GrVag) do feijoeiro em diferentes número de plantas na fileira de semeadura.

Doses MAP (kg ha-1) Prod (kg ha-1) m100 (g) VagPl (nº) GrVag (nº)

100 2.893 22,36 17,3 4,3

150 2.928 22,53 19,2 4,3

200 2.833 22,11 18,0 4,1

250 2.911 22,12 18,1 4,2

300 2.830 22,17 16,3 4,4

Médias 2.879 22,26 17,8 4,3

Plantas (nº m-1) Prod (kg ha-1) m100 (g) VagPl (nº) GrVag (nº)

6 2.886 22,73 22,4 4,2

8 2.788 22,14 18,8 4,2

10 2.765 22,12 17,9 4,1

12 2.992 21,94 15,6 4,4

14 2.965 22,36 14,1 4,3

Page 110: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

108

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

Figura 49

Figura 50

MASSA DE 100 GRÃOS POR PLANTA

NÚMERO DE VAGENS POR PLANTA DE FEIJOEIRO

Massa de 100 grãos de feijoeiro em função do número de plantas na linha de semeadura.

Em função do número de plantas na linha de semeadura.

21.8

22.4

23.0

108 9 1176 1312 14

22.7

22.1

População de plantas (nº m-1)

Mas

sa d

e 10

0 gr

ãos

(g)

y = 0,0333x2 - 0,7132x + 25,791 R² = 0,91

13.0

21.0

25.0

108 9 1176 1312 14

23.0

19.0

17.0

15.0

População de plantas (nº m-1)

Vag

ens

por p

lant

a (n

º) y = -0,9929x + 27,713 R² = 0,96

Page 111: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

109

O solo altamente fértil, como o da Fazenda Sol, em Formosa, supriu adequadamente a planta, permitindo que ela expressasse seu potencial de crescimento e de produtividade. Portanto, menores populações de plantas por área resultam em maior aproveitamento da disponi-bilidade de luz, maior desenvolvimento da parte aérea e do sistema radicular e maior produtividade de grãos.

A Figura 51 apresenta uma vista geral da área expe-rimental. Assim como observado na Fazenda Sol, em Formosa, verificou-se, nas condições de clima e fertili-dade de solo da Fazenda Pontinha, que a BRS FC104, nos dois espaçamentos, 0,38 m e 0,50 m, apresentou produtividades semelhantes, 2946 kg ha-1 e 3080 kg ha-1 (Tabela 45), respectivamente, com tendência não signi-ficativa de o espaçamento 0,50 m ser mais produtivo em 4,3% comparativamente ao menor espaçamento, 0,38 m. Também se observou que a massa de 100 grãos não diferiu estatisticamente nos dois espaçamentos,

sendo observada a média de 22,54 g. Por outro lado, observou-se diferença significativa no número de vagens por planta, 14,5 e 17,6, para os espaçamentos de 0,38 m e 0,50 m, respectivamente. Portanto, no espaçamento de 0,50 m as plantas produziram 17,9% mais vagens que o espaçamento 0,38 m. Adicionalmente, os espaçamentos resultaram em diferença significativa do número de grãos por vagem, 4,8 e 5,0 para os espaçamentos de 0,38 m e 0,50 m, respectivamente. Portanto, no espaçamento de 0,50 m as vagens apresentaram 4,4% mais grãos que no espaçamento 0,38 m (Tabela 45).

CONCLUSÃO

FAZENDA 2: CRISTALINA-GO - FAZENDA PONTINHA

Figura 51VISTA GERAL DA ÁREA EXPERIMENTALBRS FC104 – plantio de inverno de 2017 - Fazenda Pontinha - Cristalina-GO.

Tabela 45PRODUTIVIDADEProdutividade (Prod), massa de 100 grãos (m100), número de vagens por planta (VagPl) e número de grãos por vagem de feijão (GrVag) nos espaçamentos de 0,38 m e 0,50 m entre fileiras de semeadura.

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem significativamente ao nível de 5% pelo teste de t.

Espaçamento (m) Prod kg ha-1 m100 (g) VagPl (nº) GrVag (nº)

0,38 2.946 a 22,42 a 14,5 b 4,8 b

0,50 3.080 a 22,67 a 17,6 a 5,0 a

Fotos do acervo dos autores

Page 112: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

110

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

Verificou-se também que as doses de fertilizantes não afetaram significativamente a produtividade da BRS FC104. Resultado similar foi observado para o número de grãos por vagem, entretanto elas afetaram significati-vamente a massa de 100 grãos e o número de vagens por planta. Observou-se que a massa de 100 grãos aumentou com o aumento das doses de fertilizantes até a dose de 214 kg ha-1, quando a massa de 100 grãos foi de 22,86 g (Figura 52). O número de vagens por planta aumentou segundo um modelo matemático de segundo grau até a máxima dose usada de 300 kg ha-1 (Figura 53). Quanto

ao efeito do número de plantas na fileira de semeadura, observou-se que a massa de 100 grãos diminuiu segundo um modelo matemático de segundo grau, com a massa mínima de 22,34 g sendo obtida com o uso de 12,5 plantas por metro (Figura 54). O número de vagens por planta também diminuiu com o aumento do número de plantas na fileira de semeadura segundo modelo mate-mático quadrático e manteve tendência de constante redução entre os níveis extremos de populações usadas no experimento (Figura 55).

Figura 52

Figura 54

Figura 53

Figura 55

MASSA DE 100 GRÃOS DE FEIJOEIRO

MASSA DE 100 GRÃOS DE FEIJOEIRO

NÚMERO DE VAGENS POR PLANTA

NÚMERO DE VAGENS POR PLANTA

Em função das doses de fertilizantes

em função do número de plantas na fileira de semeadura.

de feijoeiro em função das doses de fertilizante

de feijoeiro em função do número de plantas na fileira de semeadura.

22.0

22.8

200150100 250 300

23.0

22.6

22.4

22.2

Dose de fertilizante (kg ha-1)

Mas

sa d

e 10

0 gr

ãos

(g)

y = -0,00006x2 + 0,0257x + 20,112 R² = 0,97

22.0

23.5

1086 12 14

24.0

23.0

22.5

População de plantas (nº m-1)

Mas

sa d

e 10

0 gr

ãos

(g)

y = 0,0338x2 - 0,8448x + 27,627 R² = 1,00

14

17

200150100 250 300

18

16

15

Dose de fertilizante (kg ha-1)

Vag

em p

or p

lant

a (n

º)

y = 0,00004x2 - 0,005x + 15,447 R² = 0,39

12

18

1086 12 14

20

22

16

14

População de plantas (nº m-1)

Vag

ens

por p

lant

a (n

º)

y = 0,1068x2 - 3,1484x + 35,989 R² = 0,9712

Page 113: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

111

A Figura 56 apresenta uma vista geral da área experimental. O solo da Fazenda Santa Lúcia, apesar de ter boa fertilidade, não apresenta os níveis de fósforo e potássio e da maioria dos micronutrientes observados nos solos da Fazenda Sol, em Formosa, e da Fazenda Pontinha, em Cristalina (Tabela 46). Nessa localidade, a BRS FC104 não respondeu, em termos de produtivi-dade, aos efeitos dos diferentes espaçamentos entre fileiras de semeadura. O mesmo ocorreu quanto aos níveis de fertilizante usados, mas diferentemente ao observado nas

duas localidades anteriores, os efeitos das populações de plantas foram diferentes significativamente. As informa-ções sugerem que os solos da Fazenda Santa Lúcia apre-sentam fertilidade suficiente para suprir adequadamente a planta, não permitindo que ela responda a adubações, entretanto não apresentam a capacidade de suporte para permitir que as plantas expressem seu potencial de crescimento e de produtividade, quando cultivadas em ambiente livres ou com baixa competição entre plantas.

FAZENDA 3: SANTA HELENA DE GOIÁS - FAZENDA SANTA LÚCIA

Figura 56VISTA GERAL DA ÁREA EXPERIMENTALBRS FC104 – plantio de inverno de 2017. Fazenda Santa Lúcia – Santa Helena-GO.

Assim como o observado na Fazenda Sol, em Formosa, solos com alta fertilidade suprem adequada-mente a planta, permitindo que ela expresse seu potencial de crescimento e de produtividade. Portanto, menores populações de plantas resultam em maior disponibili-dade de luz e propiciam produtividades semelhantes às obtidas com maiores populações de plantas.

CONCLUSÃO

Foto do acervo dos autores

Page 114: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

112

As produtividades da cultivar de feijão BRS FC104 nos dois espaçamentos, 0,38 m e 0,50 m, foram de 3376 kg ha-1 e 3246 kg ha-1 (Tabela 46), respectiva-mente, com tendência não significativa do espaçamento 0,38 m ser mais produtivo em 4,0% comparativamen-te ao maior espaçamento, 0,50 m. Também se obser-vou que o número de grãos por vagem não diferiu entre os espaçamentos, sendo observada a média de 4,7 grãos por vagem. Por outro lado, observou-se diferença significativa na massa de 100 grãos, 20,91g e 21,33 g,

O número de plantas na fileira de semeadura afetou todos os componentes avaliados, exceto o número de grãos nas vagens. A produtividade aumentou com o número de plantas na fileira de semeadura até 10-12 plantas por metro, quando houve tendência de esta-bilização da produtividade com novos incrementos do número de plantas (Figura 57). A massa de 100 grãos também aumentou com o número de plantas na

nos espaçamento de 0,38 m e 0,50 m, respectivamente, portanto no espaçamento de 0,50 m os grãos acumu-laram 2% mais massa que no espaçamento de 0,38 m. Foram observados 19,5 e 25,8 vagens por planta nos espaçamentos de 0,38 m e 0,50 m, respectivamente, portanto no espaçamento de 0,50 m as plantas produ-ziram 24,5% mais vagens que no espaçamento de 0,38 m (Tabela 46). As diferentes doses de fertilizantes não só influenciaram na produtividade, como também em todos os componentes agronômicos avaliados.

fileira de semeadura até 11 plantas por metro, quando se observou o máximo acúmulo de carboidratos nos grãos, 21,61 gramas em 100 sementes (Figura 58). Observou-se também que o número de vagens por planta diminuiu com o número de plantas na fileira de semeadura entre 6 e 14 plantas por metro, que foram os limites de populações de plantas avaliados (Figura 59).

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

Tabela 46PRODUTIVIDADEProdutividade (Prod), massa de 100 grãos (m100), número de vagens por planta (VagPl) e número de grãos de feijão por vagem (GrVag) nos espaçamentos de 0,38 m e 0,50 m entre fileiras.

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem significativamente ao nível de 5% pelo teste de t.

Espaçamento (m) Prod kg ha-1 m100 (g) VagPl (nº) GrVag (nº)

0,38 3.376 a 20,91 b 19,5 b 4,7 a

0,50 3.246 a 21,33 a 25,8 a 4,7 a

Figura 57PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO em função do número de plantas na fileira de semeadura

3000

3400

1086 12 14

3500

3600

3300

3200

3100

População de plantas (nº m-1)

Pro

dutiv

idad

e (k

g ha

-1)

y = -6,8879x2 + 191,91x + 2153,4 R² = 0,95

Page 115: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

113

O solo da Fazenda Santa Lúcia, apesar de fértil, não apresenta os níveis de fósforo e potássio e da maioria dos micronutrientes observados nos solos da Fazenda Sol, em Formosa, e da Fazenda Pontinha, em Cristalina. Nessa localidade, a BRS FC104 não respondeu, em termos de produtividade, aos efeitos dos diferentes espa-çamentos entre fileiras de semeadura. O mesmo ocorreu quanto aos níveis de fertilizante usados, mas diferen-temente ao observado nas duas localidades anteriores, os efeitos das populações de plantas foram diferentes

significativamente. As informações sugerem que solos da Fazenda Santa Lúcia apresentam fertilidade suficiente para suprir adequadamente a planta, não permitindo que ela responda a adubações, entretanto não é suficiente-mente fértil para permitir que as plantas expressem seu potencial de crescimento e de produtividade. Portanto, baixos números de plantas na fileira de semeadura, apesar de receberem maior quantidade de luz, não são capazes de reverter isso em produtividade e desenvolvimento por falta de capacidade de suporte do solo.

Figura 58

Figura 59

MASSA DE 100 GRÃOS DE FEIJOEIRO

Nº DE VAGENS POR PLANTA DE FEIJOEIRO

em função do número de plantas na fileira de semeadura.

em função do número de plantas na fileira de semeadura.

20.00

21.50

1086 12 14

22.00

21.00

20.50

População de plantas (nº m-1)

Mas

sa d

e 10

0 gr

ãos

(g)

y = -0,0542x2 + 1,2019x + 14,962 R² = 0,85

16

28

1086 12 14

30

24

20

18

22

26

População de plantas (nº m-1)

Vag

ens

por p

lant

a (n

º) y = 0,1918x2 - 5,296x + 54,922 R² = 0,99

CONCLUSÃO

Page 116: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

114

O solo da Fazenda Capivara apresentou fertilidade mais baixa que nos demais locais, Fazenda Sol, em Formosa, Fazenda Pontinha, em Cristalina e Fazenda Santa Lúcia, em Santa Helena. Nessas localidades a BRS FC104 manteve alta produtividade, porém como observado nas outras localidadestendências das vagens da parte baixa das plantas tocarem o solo como apresentado na Figura 59. Ela não respondeu, em termos de produtividade, aos efeitos dos diferentes espaçamentos entre fileiras de semeadura (Figura 60), porém respondeu significativamente aos efeitos dos níveis de fertilizante usados e apresentou tendência não significativa de resposta às populações de plantas (Tabela 47).

As produtividades da BRS FC104 nos dois espaça-mentos, 0,38 m e 0,50 m, foram de 3553 kg ha-1 e 3696 kg ha-1 (Tabela 47), respectivamente, com tendência não signi-

ficativa de o espaçamento 0,50 m ser mais produtivo em 3,9% comparativamente ao menor espaçamento, 0,38 m. Também se observou que a massa de 100 grãos não diferiu entre os espaçamentos. Foram observadas médias de 23,63 e 23,79 g por 100 sementes, respectivamente nos espa-çamentos de 0,38 e 0,50 m. Por outro lado, observou-se diferença significativa no número de vagens por planta e no número de grãos por vagem. Foram observados 15,0 e 18,6 vagens por planta nos espaçamentos de 0,38 m e 0,50 m, respectivamente, portanto no espaçamento 0,50 m as plantas apresentaram 19,1% a mais de vagens que no espaçamento de 0,38 m. Adicionalmente, observou-se que no espaçamento de 0,50 m as vagens apresentaram 5,9% a mais de grãos que no espaçamento de 0,38 m (Tabela 47).

FAZENDA 4: FAZENDA CAPIVARA (EMBRAPA ARROZ E FEIJÃO) - SANTO ANTÔNIO DE GOIÁS-GO

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

Tabela 47

Figura 60

PRODUTIVIDADE

PLANTA DA BRS FC104 COM ALTA PRODUTIVIDADE

Produtividade (Prod), massa de 100 grãos (m100), número de vagens por planta (VagPl) e número de grãos por vagem de feijão (GrVag) nos espaçamentos de 0,38 m e 0,50 m entre fileiras.

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem significativamente ao nível de 5% pelo teste de t.

E vagens da parte baixa da planta muito próximas do solo – plantio de inverno de 2017. Fazenda Capivara (Embrapa Arroz e Feijão) – Santo Antônio de Goiás -GO.

Espaçamento (m) Prod kg ha-1 m100 (g) VagPl (nº) GrVag (nº)

0,38 3.553 a 23,63 a 15,0 b 4,6 b

0,50 3.696 a 23,79 a 18,6 a 4,9 a

Foto do acervo dos autores

Page 117: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

115

O número de plantas na fileira também não influenciou a massa de 100 grãos, por outro lado afetou significativamente o número vagens por planta (Figura 61) e o número de grãos na vagem (Figura 62). Em ambos os componentes agronômicos verificou-se que houve redução com o aumento do número de plantas na fileira de semeadura entre 6 e 14 plantas por metro, os limites do número de plantas na fileira de semeadura usados no experimento.

Adicionalmente, observou-se que a condição de fertilidade do solo propiciou resposta das plantas aos níveis de fertilizante usados quanto à produtividade, o número de vagens nas plantas e o número de grãos nas

vagens, porém o mesmo não foi observado para a massa de 100 grãos. A produtividade respondeu quadratica-mente aos níveis de fertilizantes aplicados, registran-do-se um máximo de 3.909 kg ha-1 com 252 kg ha-1 de fertilizante (Figura 63). O número de vagens por planta também aumentou quadraticamente com o aumento das doses de fertilizante, registrando-se um máximo de 18,6 vagens por planta com a aplicação de 286 kg ha-1 de fertilizante (Figura 64). O número de grãos por vagem também aumentou quadraticamente com o aumento das doses de fertilizantes, com um máximo de 4,9 grãos por vagem com a aplicação de 239 kg ha-1 (Figura 66).

Figura 61

Figura 62

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO

Nº DE VAGENS POR PLANTA DE FEIJOEIRO

em função do número de plantas na fileira de semeadura.

em função do número de plantas na fileira de semeadura.

3400

3700

1086 12 14

3800

3500

3600

População de plantas (nº m-1)

Pro

dutiv

idad

e (k

g ha

-1)

y = -21,123x2 + 366,21x + 2145,3 R² = 0,81

12

18

1086 12 14

24

22

20

14

16

População de plantas (nº m-1)

Vag

ens

por p

lant

a (n

º)

y = 0,0928x2 - 3,0293x + 37,083 R² = 0,99

Page 118: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

Foto por Sebastião Araújo116

O solo da Fazenda Capivara não apresenta os níveis de fertilidade dos demais solos trabalhados. Nessa loca-lidade, a BRS FC104 respondeu, em termos de produ-tividade, aos efeitos dos diferentes níveis de fertilizante usados e apresentou tendência não significativa ao nível de 5% de resposta aos efeitos das populações de plantas. As informações sugerem que solos da Fazenda Capivara

não apresentam fertilidade suficiente para suprir adequada-mente a planta, permitindo que ela responda a adubações. Ele também não apresenta a capacidade de suporte para permitir que as plantas expressem seu potencial de cres-cimento e de produtividade nas baixas populações de plantas, quando livres da competição por luz.

PUBLICAÇÃO EMBRAPA GTEC FEIJÃO

MANEJO DA CULTURA

Figura 65

Figura 63

Figura 66

Figura 64

Nº DE GRÃOS POR VAGEM DE FEIJOEIRO

Nº DE VAGENS POR PLANTA DE FEIJOEIRO

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO

Nº DE DE GRÃOS POR VAGEM DE FEIJOEIRO

em função de doses de fertilizante em função de doses de fertilizante

em função de doses de fertilizanteem função do número de plantas na fileira de semeadura

15.0

16.0

250200100 300150

15.5

18.0

17.5

17.0

16.5

Dose de fertilizante (kg ha-1)

Vag

ens

por p

lant

a (n

º)

y = -0,0001x2 + 0,0572x + 10,409 R² = 0,96

4.6

4.7

12106 14 168

5.0

4.9

4.8

População de plantas (nº m-1)

Grã

os p

or v

agem

(nº)

y = -0,013x + 4,9612 R² = 0,50

4.5

4.7

250200100 300150

4.6

5.0

4.9

4.8

Dose de fertilizante (kg ha-1)

Grã

os p

or v

agem

(nº)

y = -0,000014x2 + 0,006690x + 4,072600 R² = 0,803617

2900

3300

250200100 300150

3100

3900

3700

3500

Dose de fertilizante (kg ha-1)

Pro

dutiv

idad

e (k

g ha

-1)

y = -0,0366x2 + 18,48x + 1576,5 R² = 0,93

CONCLUSÃO

Page 119: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 120: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

Foto do banco Syngenta

Page 121: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR
Page 122: portalsyngenta.com.br · 1 GTEC FEIJÃO Publicação Embrapa GTEC Feijão 2011 A 2017 Volume II REALIZAÇÃO 6 Toneladas CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE): CR

GTECFEIJÃOPublicação Embrapa GTEC Feijão

2011 A 2017

Volume II

REALIZAÇÃO

6 Toneladas

www.portalsyngenta.com.br

CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA (MINISTÉRIO DA SAÚDE):CRUISER ADVANCED, MERTIN, SCORE FLEXI: CLASSE I - EXTREMAMENTE TÓXICO.

BRAVONIL: CLASSE II - ALTAMENTE TÓXICO

AMISTAR TOP, VOLIAM FLEXI: CLASSE III - MEDIANAMENTE TÓXICO.

CLASSIFICAÇÃO DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL (IBAMA): AMISTAR TOP, BRAVONIL, CRUISER ADVANCED, MERTIN, SCORE FLEXI, VOLIAM FLEXI: CLASSE II - MUITO PERIGOSO.

RESTRIÇÃO DE USO NO ESTADO DO PARANÁ.

CONSULTE A BULA DO PRODUTO.INFORME-SE SOBRE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS.

DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E RESTOS DE PRODUTOS.

08/2

018.

©S

yng

enta

, 20

18.

Íco

ne d

o P

rop

ósi

to e

lo

go

mar

ca S

yng

enta

são

mar

cas

de

uma

Co

mp

anhi

a d

o G

rup

o S

yng

enta

.

GTEC

FEIJÃO

6 Toneladas – 2011 a 2017V

olume II