1-fisiofrutiferas

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  • 8/2/2019 1-fisioFrutiferas

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    Universidade Federal de Santa Maria

    CESNORS

    FRUTICULTURA

    Profa.:Adriana Graciela Desir Zecca

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    Importncia da Fruticultura

    Aspectos scio-econmicos :

    a) Utilizao intensiva de mo-de-obrab) Possibilita um grande rendimento por rea, tima

    alternativa para pequenas propriedades rurais;c) Possibilita o desenvolvimento de agroindstrias, depequeno e de grande porte;d) Contribui para a diminuio das importaes;

    e) Possibilita aumento nas divisas com as exportaes;f) As frutas so de importncia fundamental como

    complemento alimentar, sendo fontes de vitaminas, saisminerais, protenas e fibras indispensveis ao bomfuncionamento do organismo humano.

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    uma das atividades mais importantes do setorprimrio, em praticamente todo mundo.

    A relevncia do setor frutcola em cada regio varivel, mas pode-se afirmar que a potencialidadepara uma ou mais espcies frutferas ocorre emcada regio.

    No Brasil, h condies adequadas para cultivo deum grande nmero de espcies, desde plantasfrutferas de clima tropical (muitas das quais temseu centro de origem no prprio Brasil) at deespcies de clima temperado, cuja adaptao de umgrande nmero de cultivares bastante satisfatria,tornando vivel o seu cultivo comercial.

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    fonte geradora de empregos no apenasdiretamente no pomar, mas tambmindiretamente, no processamento dos frutos emanejo de produtos industrializados.

    Estima-se que, para cada hectare cultivado

    com frutferas, so criados 3 a 5 novos postosde trabalho.

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    Para entender-se a importncia econmica dafruticultura, deve-se compreender trs fases:

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    Fruticultura no Brasil

    Macieira Caj

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    Citros Manga

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    Limo Pssego

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    Situao da fruticultura no Brasil OBrasil o terceiro maior produtor mundial de frutas, com 42 milhes de tn

    produzidas de um total de 340 milhes de tn colhidas em todo o mundo,

    anualmente.

    Apesar deste lugar de destaque, o pas est no 12 lugar nas exportaes defrutas. As perdas no mercado interno podem chegar a 40% (mau uso dastcnicas de manejo do solo e da planta, falta de estrutura de armazenamento,logstica, embalagens inadequadas e a prpria desinformao do produtor).

    Na Amrica do Sul, o Chile e a Argentina so grandes produtores eexportadores de frutas frescas, sendo um dos pilares da economia chilena,tradicional exportador de frutas de alta qualidade para o Brasil, Europa eEUA.

    Pela diversidade de climas e solos, o Brasil apresenta condies paraproduzir frutas de tima qualidade e com uma variedade de espcies defrutas tropicais, subtropicais e temperadas. Apesar desde quadro favorvel,ainda importamos volumes significativos de frutas frescas e industrializadas,como acontece como a pra, ameixa, uva, quivi, ma, entre outras.

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    rea plantada das principais espcies frutferas no Brasil e no RioGrande do Sul, em hectares, no ano de 2006 - IBGE (2007)

    ESPCIE BRASIL RS

    Laranja 813.354 27.476Banana 511.181 11.344

    Coco 294.161 -

    Manga 78.484 141

    Uva 75.385 44.298

    Abacaxi 68.495 339

    Tangerina 60.993 13.197

    Limo 47.085 1.781

    Maracuj 45.327 -

    Mamo 37.060 311Ma 36.107 15.260

    Pssego 22.453 14.706

    Goiaba 15.045 703

    Abacate 10.515 619Figo 3.020 1.926

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    rea total produtora das principais frutas no Brasil, de

    acordo com o clima

    IBGE (2007)

    FRUTAS REA (ha)

    Tropicais 1.034.708

    Subtropicais 928.552

    Temperadas 135.857

    Total 2.099.117

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    A citricultura brasileira a maior do mundo e o Brasil o maiorexportador de sucos concentrados.

    O aumento do consumo de frutasin naturae de sucos naturais uma tendncia mundial que pode ser aproveitada pelo Brasil comoforma de incentivar o aumento da produo e a qualidade das frutas.

    No caso das frutas tropicais frescas, as barreiras impostas pelos pasesimportadores, sob a forma de regulamentos sanitrios e normastcnicas, so um importante exemplo de restries que limitamsignificativamente o desempenho do setor no mercado externo.

    Os padres internacionais so extremamente rgidos, havendo grandepreocupao com as moscas-das-frutas. Japo e EUA impem severasrestries importao de frutas tropicais, proibindo a entrada deprodutos oriundos de reas infestadas. O bloqueio pode ser rompido,

    desde que o pas exportador consiga estabelecer em seu territrioreas livres de pragas e doenas.

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    A banana outro exemplo tpico onde o Brasil o maiorprodutor mundial e tambm o maior consumidor. As bananasproduzidas encontram dificuldades para competir no mercado

    internacional com pases como o Equador. As tcnicas decultivo e o manejo das frutas, desde a colheita at o mercado,so ainda muito deficientes no Brasil, com isso a banana chegaao mercado com baixa qualidade.

    O mercado internacional altamente competitivo e exigeofertas em qualidade e quantidade. Mesmo assim, existemespaos para colocao de frutas in natura, particularmentena entre safra do hemisfrio norte, com espcies de climatropical, como melo, abacaxi, banana, manga, mamo, e de

    clima temperado, como uva, ma, figo, morango, entreoutras. Noventa por cento dos grandes mercados estolocalizadas no hemisfrio Norte e esta condio precisa sermelhor explorada.

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    Nesse contexto, o Brasil tem conseguido aumentar e diversificar

    a oferta de frutas produzidas em clima semi-rido. Com isso,esto aumentado as exportaes de frutas como o melo, mamo,

    manga, mamo e uva. Nessa condio a videira pode produzir,em mdia, mais de duas safras por ano, permitindo que se tenhauvas de boa qualidade e com altos rendimentos por rea empocas que os preos no mercado internacional mais atrativo.

    Dentre as espcies de clima temperado, a ma passou a ser umnegcio altamente competitivo, pois num espao de pouco maisde 30 anos, o Brasil passou de importador para exportador. Noano de 1970 a produo nacional representava apenas 10% doconsumo, hoje so mais de 36.000ha que produzem o suficientepara atender o mercado interno e at permitir a exportao demas de alta qualidade. Principalmente porque o Brasil produzas cultivares do grupo Gala e Fuji, mas de alta aceitao nomercado internacional.

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    A viticultura fica vulnervel ao Mercosul, 60% da nossa produo baseada em uvas americanas comuns e so utilizadas paraproduo de vinhos para atender o mercado interno. Na Argentinae no Chile estas videiras so proibidas de serem plantadas.

    A rea cultivada com pssego para conserva teve uma diminuioem rea e produo, devido a problemas conjunturais e importao de compotas com subsdios, porm a rea com pssegopara o consumo in natura vem aumentando, desde o Rio Grande

    do Sul at Minas Gerais.

    O negcio fruticultura, alm de se preocupar com o mercado deexportao para a Europa e sia, deve estar atento para oMERCOSUL, que se constitui num mercado de mais de 200

    milhes de habitantes que no deve ser desprezado.

    O consumo de frutas no Brasil da ordem de 57kg hab/ano, naEuropa supera aos 100kg hab/ano.

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    A atividade poder ser explorada com sucesso nos mercadosestaduais, regionais e locais. Para tanto, alm das tcnicas decultivo, o setor dever ter e formar parcerias entre produtores,pesquisa, extenso, distribuidores e o prprio consumidor,procurando-se obter frutas de boa qualidade, oferta regular,livre de resduos de agrotxicos e a preos competitivos.

    A organizao dos produtores, distribuidores e exportadorespodero encurtar o caminho para que as nossas frutas possamatingir novos mercados e dar garantias ao setor.

    Os exemplos dos produtores de mas no Sul, os produtoresde frutas tropicais no Vale do So Francisco e a citricultura noEstado de So Paulo demonstram que as dificuldadesimpostas pelos importadores e o prprio mercado internopodem ser vencidas atravs de parcerias entre todos os setoresenvolvidos.

    O B il i di l i d i d

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    O Brasil possui condies ecolgicas para produzir uma gama defrutas tropicais, subtropicais e temperadas e situaes especiaisque permitem que possamos produzir o ano todo. Apesar de todasestas condies favorveis, o Brasil ainda importa vrias frutasque poderiam ser produzidas aqui, entre elas se destacam a pra,

    uva para mesa e passas, ameixas, quivi, cerejas e ma na entresafra. Os nossos principais fornecedores so a Argentina, oChile e o Uruguai.

    No Rio Grande do Sul, somos tradicionais importadores de frutas

    de outros pases e/ou estados. Mesmo no caso das plantas ctricas,o Estado s consegue atender 60% do consumo nas pocas demaior demanda e tem dificuldade de abastecer e fornecer amatria-prima para suprir as trs indstrias concentradoras desucos nele instaladas. Portanto a rea de laranjas necessitaria serampliada, j que os cerca de 28.000ha so insuficientes paraatender a demanda. No caso das frutas tropicais, o maior volumevem de outros Estados, o RS possui microclimas que podemproduzir mangas, bananas, maracuj, abacaxi entre outras.

    O Estado produz quantidade suficientes de uva para vinhos,pssego para mesa e conserva, ameixa, ma, figo, goiaba, e esta

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    A fruticultura pode viabilizar as pequenas propriedades e a fixao dohomem no meio rural. Para isso, necessrio o incentivo e oestabelecimento de parcerias com os setores de produo ecomercializao, envolvendo setores pblicos e privados para que os

    produtores possam produzir para o mercado interno, buscar novosmercados e aproveitar os excedentes nas agroindstrias.

    Dispe-se de tecnologias e material gentico apropriados para produzinas diferentes condies de clima e solo do Brasil. Mas so necessriosincentivos e polticas que permitam um planejamento a mdio e longoprazo - os pomares necessitam de, no mnimo, 2 anos para iniciar aproduo, os investimentos iniciais so elevados e o retorno s ocorredepois de 6 anos da implantao.

    O setor deve estar atento para as tendncias mundiais, onde oconsumidor no pode ser desconsiderado, a busca de produtosdiferenciados atravs da produo orgnica e integrada de frutas (PIF)podem representar dividendos adicionais para o setor de produo e

    comercializao.

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    Na Europa, sia e Estados Unidos, a fruticultura atividade rentvel, utiliza com vantagens a produo

    integrada, buscando produtos de qualidade,minimizando riscos ao homem e ao ambiente.No Brasil, a PIF est sendo utilizada porfruticultores de diversas regies, principalmente nasreas destinadas exportao, ( ma, melo,manga, uva, mamo).

    O consumo de frutas visando os aspectos funcionaise/ou nutracuticos pode contribuir para a elevao

    do consumo e, consequentemente, o aumento dasreas plantadas de diversas frutas, inclusive frutasnativas das mais diferentes regies do Brasil.

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    Plos de fruticultura no RS

    Serra: maior rea cultivada; viticultura, frutas de caroo, macieira eoutras de clima temperado.

    Vale do Ca: citricultura mais antiga no RS.

    Litoral Norte: abacaxi e banana.

    Metropolitana: pssego, citros e melancia.

    Pelotas: pssego, morango, figo (industria).

    Novos Plos: Alto Uruguai, Campanha e Depresso Central.

    P i i i bl d f ti lt

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    Principais problemas da fruticultura A fruticultura uma atividade com caractersticas bastante regionalizadas, o que faz

    com que, em cada regio onde ocorre predominncia pelo cultivo de uma ou outraespcie, surjam problemas diferentes dos de outras regies. Existem, no entanto,

    problemas principais que so geralmente comuns a todas as espcies e regies, porexemplo:

    a) Produo de mudas de qualidade, principalmente no que se refere faltade controle do material utilizado e fiscalizao dos produtores, comerciantes,transportadores, entre outros;

    b) A comercializao uma etapa muito pouco eficiente, ocorrendo muitasperdas das frutas antes de chegarem ao consumidor;c) Falta de transporte, armazenamento, assistncia tcnica e linhas de crdito

    compatveis;d) Falta de informao e organizao dos produtores, principalmente dos

    pequenos produtores;e) Baixa renda da populao no Brasil, o que faz com que o consumo per

    capita de frutas seja muito baixo, no Brasil;f) Plantio muitas vezes em regies marginais;g) Falta de culturas adaptadas s condies locais;h) Manejo inadequado do solo e da planta;i) Elevados custos de implantao e produo;j) Condies climticas desfavorveis em muitas regies produtoras.

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    Botnica e fisiologia das rvoresfrutferas

    As espcies frutferas do Reino Vegetal soaquelas que produzem fruta, um fruto botnicoque rene certas caractersticas atrativas e

    prazerosas ao paladar.

    Espcies perenes, de longa vida (mais de 1 ano),

    e quase exclusivamente aquelas lenhosas ou,pelo menos de caule forte; tambm incluem-sena definio s espcies lenhosas produtoras de

    frutos com semente comestvel.

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    Classificao quanto ao clima

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    I-Frutferas de clima tropical: boas condiespara desenvolvimento e produo em clima

    quente, exigindo, de preferncia, pluviosidaderegular e temperatura mdia anual superior a22C, sem muita variao nas estaes do ano,temperatura mnima de 15C.

    Crescimento quase que contnuo. Pode-se citar:abacaxizeiro, bananeira, cajueiro, coqueiro,goiabeira, gravioleira, jaqueira, mamoeiro,mangueira, maracujazeiro, sapotizeiro etamareira.

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    II -Frutferas de clima subtropical: temperaturas

    mdias anuais entre 15 e 22C. Grande parte possuemfolhagem permanente (solo com gua disponvel e semperodos prolongados de seca).A maioria apresenta alguns surtos de crescimentodurante o ano. Curto perodo de repouso vegetativo

    (baixas temperaturas ou seca prolongada). Pequenatolerncia s geadas (caduciflias), resistindo por poucotempo a temperaturas inferiores 4C.

    Destacam-se: abacateiro, cajueiro, figueira, jabuticabeira,laranjeira, lichieira, limeira, limoeiro, marmeleiro,nespereira, tangerineira, entre outras.

    III F tf s d li t d Se adaptam a

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    III - Frutferas de clima temperado. Se adaptam abaixas temperaturas.

    Exigem para melhor desenvolvimento e produo,temperatura mdia anual baixa, de 5 a 15C. Apresentamperodo de repouso vegetativo ou dormncia, durante essetempo tm alta resistncia a baixas temperaturas.

    Caduciflias, condio provocada por baixastemperaturas ou por falta de gua disponvel no solo.Somente um surto de crescimento.

    Principais espcies: ameixeira, cerejeira, damasqueiro,framboeseira, macieira, nogueira-europia, pereira,pessegueiro, videira-europia, videira-americana.

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    FRUTAS NATIVAS COMESTVEIS Quaresmeira

    Araticum Jabuticabeira Guabiju Cerejeira Uvalheira

    Pitangueira Guabirobeira Guamirim Goiabeira serrana Araazeiro Sete capotes Amoreira Butiazeiro Ingazeiro Pinheiro brasileiro

    Rollinia exalbida

    Rollinia regulosaMyrciaria jaboticaba

    Myrcianthes pungens

    Eugenia involucrata

    Eugenia uvalha

    Eugenia unifloraCampomanesia rhombea

    Myrcia bombycina

    Feijoa sellowiana

    Psidium cattleyanum

    Campomanesia guazumifolia

    Rubus spp

    Butia capitata

    Inga uruguensis

    Araucaria angustifolia

    Cl ifi t hbit

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    Classificao quanto aohbitovegetativo

    a) Arbreas - grande porte e tronco lenhoso. Exemplos:mangueira, abacateiro, nespereira, jaqueira e nogueira-pecan.

    b) Arbustivas - porte mdio e caule menos resistente.Exemplos: figueira, amoreira, mamoeiro e romzeira.

    c) Trepadeiras - caule sarmentoso e provido de gavinhas.Exemplos: videira, maracujazeiro e quivi.

    d) Herbceas - porte baixo, rasteiras ou com pseudo-caules.

    Exemplos: bananeira, morangueiro e abacaxizeiro.

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    Classificao quanto aotipo de fruta

    a) Frutas com sementes - ma e pra b) Frutas com caroos - pssego e ameixa

    c) Frutas com sementes carnosas - rom

    d) Frutas em bagas - uva, groselha e quivi. e) Frutas em espirdio - citros

    f) Frutas agregadas - framboesa

    g) Frutas compostas - figo

    h) Frutas secasnoz pecan e pistchio.

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    Crescimento e desenvolvimentoFASES DA VIDA DA RVORE

    FRUTFERA JUVENTUDE (JUVENILIDADE) = 2 7 anos

    PERODO DE ENTRADA EM PRODUO (transio) =3 10 anos

    MATURIDADE (perodo de plena produo) = 10 40 anos

    ENVELHECIMENTO

    DECREPITUDE

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    Juvenilidade:

    Macieira: 78 anos

    Pereira: 10 anos

    Prunus spp.: 2 a 8 anosBergamoteira: 5 anos

    Laranjeiras: 6 anos

    Nogueira-europia: 12 anosVideira: 1 ano

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    Ciclo Anual

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    Espcies caduciflias

    CICLO VEGETATIVO I- FASE DE VIDA ATIVA IIFASE DE REPOUSO INVERNAL

    CICLO REPRODUTIVOInduo floralformao dos primrdios florais

    repousomeiose e maturao dos gametasfloraopolinizaofecundaodesenvolvimento do frutomaturao do fruto.

    E tdi f l i

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    Estdios fenolgicos

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    Observao fenolgica

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    Dormncia Ausncia de crescimento visvel de qualquer

    estrutura da planta contendo um meristema

    Ecodormncia: suspenso do crescimento devido a

    fatores do ambiente (calor ou frio excessivos, secaprolongada, deficincia severa de nutrientes). Paradormncia: suspenso do crescimento de um

    rgo ou parte da planta devido a fatores originadosem outras partes da mesma. Endodormncia: suspenso temporria do

    crescimento de um rgo (gema) devido a fatores

    endgenos e influenciada por fatores externos.

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    Endormncia uma interrupo temporria do crescimento,regulada de maneira endgena e influenciada

    por fatores externos; somente termina aps a

    exposio durante muitas semanas atemperaturas de 2 a 7C.

    Aceito como frio: entre 1,5 e 12,4C; Abaixo de 0C e acima de 21C no so

    efetivos;

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    Representao esquemtica das mudanas de reguladores vegetais queocorrem durante o fenmeno da dormncia (Adaptado de LAVEE, 1973)

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    Fim da dormncia: quando 50% das gemasatingirem o estgio de ponta verde, emtorno de 21 dias a temperatura de 20 C

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    Necessidades de frio no inverno para a superao da dormncia das diferentesespcies. As variaes correspondem variabilidade existente entre as cultivar

    ESPCIE N DE HORAS DE FRIO7,2 C

    Pessegueiro

    Marmeleiro

    Cerejeira Ameixeira Europia

    Ameixeira Japonesa

    Figueira Macieira

    Pereira

    Videira

    100 a 1250

    90 a 500

    500 a 1700 800 a 1500

    100 a 1500

    90 a 350 200 a 1700

    200 a 1400

    90 a 400

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    Clculo de horas de frio (HF): soma diria dastemperaturas 7,2C de maio a setembro

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    Conseqncias da falta de frio

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    Fatores relacionados exigncia de frio

    Gentico (principal); Temperaturas de vero;

    Flutuaes de temperatura no inverno;

    Localizao das gemas (laterais basais + exigentes);

    Tipo de gema (florferas + que vegetativas);

    Vigor da planta;

    poca de inicio de dormncia;

    Luminosidade;

    Precipitao durante o inverno;

    poca ( + importante meados ou final do inverno)

    P ti b d d i

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    Prticas para quebra da dormnciaartificial

    Arqueamento dos ramos

    Inciso anelar

    Armazenamento sob baixas temperaturas

    U d d t i l i l

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    Uso de produtos qumicos: leo mineral,dinitro-orto-cresol (DNOC), dinitro-orto-butil-fenol (DNOBP), dinitro-butil-fenol (DNBP),

    calciocianamida (CaCN2), nitrato de potssio(KNO3), thiouria, cido giberlico (GA3),thidiazuron (TDZ) e cianamida hidrogenada.

    Melhores resultados: Cianamida Hidrogenada(Dormex) (1-2%) associado ao leo mineral

    Tratamentos qumicos: s so efetivos seforem satisfeitas em 50% as necessidades defrio.

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    Exemplos:

    Ameixeira: Dormex entre 0,75 e 1% + OM 1%, 3 5 semanasantes do incio da brotao;

    Pessegueiro: Dormex entre 0,25 e 1% + OM 1%, 3 5semanas antes do incio da brotao

    -Macieira: Dormex 0,251,5%) + OM 1%, 3 5 semanasantes do incio da brotao

    -Videira: Dormex 27% + OM 1%, 3 5 semanas antes do

    incio da brotao

    -Kiwi: Dormex 3 -5% + OM 1%, 3 5 semanas antes do incioda brotao

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    CONDIES DE INVERNO AMENO

    A endodormncia menos profunda e aparadormncia prolonga-se durante o

    inverno (podando a gema apical brotam aslaterais)

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    MANEJO DA DORMNCIA COMESCESEZ DE FRIO

    Nos Trpicos, a chave do xito consiste em evitara dormncia ou interromp-la quando ainda

    incipiente.A brotao deve ser forada quando as gemas se

    encontram em dormncia correlativa (poda ou

    desfolhao).Sulfato de cobre 4-6 % e uria; 2 a 4 semanas

    depois da colheita.