1 estado do maranhÃo assembleia legislativa palÁcio … · diÁrio da assembleia quint a-feira,...

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DIÁRIO DAASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 1 ANO XXXVII - Nº 131 - SÃO LUÍS, QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009. EDIÇÃO DE HOJE: 36 PÁGINAS 99.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 3.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16.ª LEGISLATURA RELAÇÃO DE ORADORES ........................................................ 04 ORDEM DO DIA .......................................................................... 04 PAUTA .......................................................................................... 04 SESSÃO ORDINÁRIA ................................................................. 05 PROJETO DE LEI ........................................................................ 05 REQUERIMENTO ........................................................................ 06 INDICAÇÃO ............................................................................... 06 SUMÁRIO DIÁRIO DA ASSEMBLEIA PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA RESUMO DA ATA ......................................................................... 31 ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA .................................................... 31 RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................... 33 PARECER ...................................................................................... 33 APOSTILA .................................................................................... 35 REQUERIMENTO DE DESTAQUE ...............................................35 OFÍCIO ........................................................................................ 36 Deputado Marcelo Tavares (PSB) Presidente 1. Vice-Presidente: Deputado Camilo Figueiredo (PDT) 2.° Vice-Presidente: Deputado Hélio Soares (PP) 3.° Vice-Presidente: Deputado Victor Mendes (PV) 4.° Vice-Presidente: Deputado Rigo Teles (PSDB) ° 1.° Secretário: Deputado Antônio Pereira (DEM) 2.° Secretário: Deputado Valdinar Barros (PT) 3.° Secretário: Deputado Stênio Rezende (PSDB) 4.° Secretário: Deputado Marcos Caldas (PT do B) MESA DIRETORA LICENCIADOS BLOCO PARLAMENTAR PROGRESSISTA - BPP PSDB - PDT - PSB - PT - PTC - PSC - PSL - PRTB - PPS - PT do B 1. Deputado Afonso Manoel (PSB) 2. Deputado Alberto Franco (PSDB) 4. Deputado Arnaldo Melo (PSDB) 5. Deputado Camilo Figueiredo (PDT) 7. Deputada Cleide Coutinho (PSDB) 8. Deputado Domingos Paz (PSB) 9. Deputado Edivaldo Holanda (PTC) 10. Deputada Eliziane Gama (PPS) 12. Deputada Graciete Lisboa (PSDB) 13. Deputada Graça Paz (PDT) 14. Deputada Helena Barros Heluy (PT) 15. Deputado João Evangelista (PSDB) 16. Deputado José Lima (PSB) 3. Deputado Antônio Bacelar (PDT) 17. Deputado Marcelo Tavares (PSB) 19. Deputado Nonato Aragão (PSL) 20. Deputado Pavão Filho (PDT) 21. Deputado Paulo Neto (PSB) 22. Deputado Pedro Veloso (PDT) 24. Deputado Rigo Teles (PSDB) 25. Deputado Rubens Pereira Júnior (PRTB) 26. Deputado Stênio Resende (PSDB) 27. Deputado Valdinar Barros (PT) BLOCO PARLAMENTAR DEMOCRÁTICO - BPD DEM - PMDB - PP - PV - PTB 2. Deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) 3. Deputado Carlos Filho (PV) 5. Deputada Fátima Vieira (PP) 6. Deputado Francisco Gomes (DEM) 14. Deputado Valdevino Cabral (PV) 7. Deputado Hélio Soares (PP) 8. Deputada Janice Braide (PTB) 9. Deputado João Batista (PP) 4. Deputado Fábio Braga (PMDB) 10. Deputado Joaquim Nagib Haickel (PMDB) 11. Deputado Jura Filho (PMDB) 12. Deputado Manoel Ribeiro (PTB) 13. Deputada Márcia Marinho (PMDB) 15. Deputado Victor Mendes (PV) Líder Deputado Carlos Alberto Milhomem Vice-Líderes Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Manoel Ribeiro Deputado João Batista Deputado Raimundo Cutrim Deputado Ricardo Murad Deputado César Pires Deputado Fufuca Dantas Deputado Roberto Costa Deputado Max Barros Vice-Líderes Deputado Penaldon Jorge Deputado Alberto Franco Deputado Rubens Pereira Júnior 2 . Deputado (PSC) Penaldon Jorge 1. (DEM) Deputado Antônio Pereira 6. Deputado Carlos Braide (PDT) 11. Deputada Gardênia Castelo (PSDB) 18. Deputado Marcos Caldas (PT do B) Líder Deputado Carlos Braide LIDERANÇA DO GOVERNO Líder Vice-Líderes Deputado Francisco Gomes

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 112345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212312345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121231234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

ANO XXXVII - Nº 131 - SÃO LUÍS, QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009. EDIÇÃO DE HOJE: 36 PÁGINAS99.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 3.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16.ª LEGISLATURA

123451234512345

RELAÇÃO DE ORADORES ........................................................04

ORDEM DO DIA ..........................................................................04

PAUTA ..........................................................................................04

SESSÃO ORDINÁRIA .................................................................05

PROJETO DE LEI ........................................................................05

REQUERIMENTO ........................................................................06

INDICAÇÃO ...............................................................................06

SUMÁRIO

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO

ESTADO DO MARANHÃOASSEMBLEIA LEGISLATIVA

RESUMO DA ATA .........................................................................31

ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA ....................................................31

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA ...............................................33

PARECER ......................................................................................33

APOSTILA ....................................................................................35

REQUERIMENTO DE DESTAQUE ...............................................35

OFÍCIO ........................................................................................36

Deputado Marcelo Tavares (PSB)Presidente

1. Vice-Presidente: Deputado Camilo Figueiredo (PDT)2.° Vice-Presidente: Deputado Hélio Soares (PP)3.° Vice-Presidente: Deputado Victor Mendes (PV)4.° Vice-Presidente: Deputado Rigo Teles (PSDB)

° 1.° Secretário: Deputado Antônio Pereira (DEM) 2.° Secretário: Deputado Valdinar Barros (PT)3.° Secretário: Deputado Stênio Rezende (PSDB)4.° Secretário: Deputado Marcos Caldas (PT do B)

MESA DIRETORA

LICENCIADOS

BLOCO PARLAMENTAR PROGRESSISTA - BPPPSDB - PDT - PSB - PT - PTC - PSC - PSL - PRTB - PPS - PT do B

1. Deputado Afonso Manoel (PSB)2. Deputado Alberto Franco (PSDB)

4. Deputado Arnaldo Melo (PSDB)5. Deputado Camilo Figueiredo (PDT)

7. Deputada Cleide Coutinho (PSDB)8. Deputado Domingos Paz (PSB)9. Deputado Edivaldo Holanda (PTC)10. Deputada Eliziane Gama (PPS)

12. Deputada Graciete Lisboa (PSDB)13. Deputada Graça Paz (PDT)

14. Deputada Helena Barros Heluy (PT)15. Deputado João Evangelista (PSDB)16. Deputado José Lima (PSB)3. Deputado Antônio Bacelar (PDT)17. Deputado Marcelo Tavares (PSB)

19. Deputado Nonato Aragão (PSL)20. Deputado Pavão Filho (PDT)21. Deputado Paulo Neto (PSB)22. Deputado Pedro Veloso (PDT)

24. Deputado Rigo Teles (PSDB)25. Deputado Rubens Pereira Júnior (PRTB)26. Deputado Stênio Resende (PSDB)27. Deputado Valdinar Barros (PT)

BLOCO PARLAMENTAR DEMOCRÁTICO - BPDDEM - PMDB - PP - PV - PTB

2. Deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM)3. Deputado Carlos Filho (PV)

5. Deputada Fátima Vieira (PP)6. Deputado Francisco Gomes (DEM) 14. Deputado Valdevino Cabral (PV)7. Deputado Hélio Soares (PP)8. Deputada Janice Braide (PTB)

9. Deputado João Batista (PP)

4. Deputado Fábio Braga (PMDB)

10. Deputado Joaquim Nagib Haickel (PMDB)11. Deputado Jura Filho (PMDB)12. Deputado Manoel Ribeiro (PTB)13. Deputada Márcia Marinho (PMDB)

15. Deputado Victor Mendes (PV)

LíderDeputado Carlos Alberto Milhomem

Vice-LíderesDeputado Joaquim Nagib HaickelDeputado Manoel RibeiroDeputado João Batista

Deputado Raimundo CutrimDeputado Ricardo MuradDeputado César PiresDeputado Fufuca DantasDeputado Roberto CostaDeputado Max Barros

Vice-LíderesDeputado Penaldon JorgeDeputado Alberto FrancoDeputado Rubens Pereira Júnior

2 . Deputado (PSC) Penaldon Jorge

1. (DEM)Deputado Antônio Pereira

6. Deputado Carlos Braide (PDT)

11. Deputada Gardênia Castelo (PSDB)

18. Deputado Marcos Caldas (PT do B)

LíderDeputado Carlos Braide

LIDERANÇA DO GOVERNOLíder

Vice-LíderesDeputado Francisco Gomes

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA2

I - Comissão de Constituição, Justiça e Redação FinalTitulares Suplentes

Deputada Cleide CoutinhoDeputado Penaldon JorgeDeputado Carlos BraideDeputado Jura FilhoDeputado Francisco Gomes

II - Comissão de Orçamento, Finanças e FiscalizaçãoTitulares

Deputada Cleide Coutinho - PRESIDENTEDeputada Graça Paz - VICE-PRESIDENTEDeputado Carlos BraideDeputado Jura FilhoDeputado Carlos Filho

SuplentesDeputado Pedro VelosoDeputado José LimaDeputado Arnaldo MeloDeputado Valdevino CabralDeputado Joaquim Nagib Haickel

III - Comissão de Política Agrária, Produção e Desenvolvimento SustentávelTitulares

Deputado Francisco Gomes - PRESIDENTEDeputado João Batista - VICE-PRESIDENTEDeputado Edivaldo HolandaDeputado José LimaDeputado Paulo Neto

SuplentesDeputado Pedro VelosoDeputado Carlos BraideDeputado Jura FilhoDeputado Carlos Filho

IV - Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e DesportoTitulares

Deputado José LimaDeputado Fábio BragaDeputado Manoel Ribeiro

Deputada Gardênia Castelo - VICE-PRESIDENTEDeputado Pavão Filho - PRESIDENTE

SuplentesDeputado Alberto FrancoDeputado Antonio BacelarDeputado Afonso ManoelDeputado Joaquim Nagib HaickelDeputado Valdevino Cabral

V - Comissão de Relações do Trabalho e Administração PúblicaTitulares

Deputada Gardênia Castelo - VICE-PRESIDENTEDeputado João BatistaDeputado Manoel Ribeiro

Deputado Antônio Bacelar - PRESIDENTESuplentes

Deputado Penaldon Jorge

Deputado Pedro VelosoDeputada Helena Barros HeluyDeputado Carlos Alberto Milhomem

Titulares SuplentesDeputado Afonso ManoelDeputada Gardênia CasteloDeputado Alberto FrancoDeputada Janice BraideDeputado Carlos Filho

VI - Comissão de Saúde

VII - Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento RegionalTitulares

Deputado Carlos BraideDeputado Penaldon JorgeDeputado José Lima

Deputado Carlos Filho - PRESIDENTEDeputado Joaquim Nagib Haickel - VICE-PRESIDENTE

SuplentesDeputado Paulo NetoDeputado Alberto FrancoDeputado Antonio BacelarDeputada Fátima VieiraDeputada Janice Braide

VIII - Comissão de Defesa do ConsumidorTitulares

Deputada Graça Paz

Deputado Nonato Aragão - PRESIDENTEDeputada Fátima Vieira - VICE-PRESIDENTEDeputado Joaquim Nagib Haickel

Deputado Alberto Franco

SuplentesDeputada Cleide CoutinhoDeputada Eliziane GamaDeputado Carlos FilhoDeputado Jura Filho

IX - Comissão de Defesa dos Direitos HumanosTitulares

Deputada Eliziane Gama - PRESIDENTEDeputada Helena Barros Heluy - VICE-PRESIDENTEDeputada Fátima Vieira

Deputado Jura Filho

SuplentesDeputada Gardênia CasteloDeputada Graciete LisboaDeputada Graça Paz

Deputado João BatistaDeputado Francisco Gomes

Deputado Rubens Júnior - PRESIDENTEDeputado Edivaldo Holanda - VICE-PRESIDENTEDeputado Pavão FilhoDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Joaquim Nagib Haickel

Deputado Arnaldo Melo - PRESIDENTEDeputada Cleide Coutinho - VICE-PRESIDENTEDeputado João EvangelistaDeputada Fátima VieiraDeputada Márcia Marinho

REUNIÃOTerças-Feiras às 08:30h

Glacimar Fernandes SampaioSecretária

REUNIÃOQuartas-Feiras às 08:30h

Silva Teresa Nogueira MarquesSecretária

REUNIÃOQuartas-Feiras às 08:30hSilvana Roberta Almeida

Secretária

REUNIÃOQuintas-Feiras às 08:30h

Maria das Dores Pinto MagalhãesSecretária

REUNIÃOSegundas-Feiras às 15:00hValdenise Fernandes Dias

Secretária

REUNIÃOTerças-Feiras às 08:00h

Regina Maria de Paula VerdeSecretária

REUNIÃOQuartas-Feiras às 08:00h

Elizabeth Rocha Lisboa RibeiroSecretária

REUNIÃOQuintas-Feiras às 08:30hLeilemar Vieira Ribeiro

Secretária

REUNIÃOTerças-Feiras às 08:00hLucimar Ribeiro de Melo

Secretária

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 3

X - Comissão de Obras, Serviços Públicos e HabitaçãoTitulares

Deputado Afonso Manoel

Deputado Carlos Braide

Deputado Nonato Aragão - VICE-PRESIDENTEDeputada Fátima Vieira - PRESIDENTE

SuplentesDeputado Antonio BacelarDeputado Arnaldo MeloDeputado João EvangelistaDeputado Jura FilhoDeputado Fábio Braga

Titulares

Deputado Antônio Bacelar - VICE-PRESIDENTEDeputado Penaldon Jorge

Deputado Chico Leitoa

Deputado Alberto Franco - PRESIDENTE

Deputado Jura FilhoDeputado Joaquim Nagib Haickel

Suplentes

Deputado Rubens JúniorDeputada Cleide CoutinhoDeputada Janice BraideDeputado Francisco Gomes

XI - Comissão de Meio Ambiente, Minas e Energia

XII - Comissão de ÉticaTitulares

Deputado José Lima - VICE-PRESIDENTEDeputado Pavão Filho - PRESIDENTE

Deputado Carlos Alberto MilhomemDeputado Francisco Gomes

SuplentesDeputada Graça PazDeputado Penaldon JorgeDeputado Arnaldo MeloDeputado Joaquim Nagib HaickelDeputada Márcia Marinho

XIII - Comissão de Economia, Indústria, Comércio e TurismoTitulares

Deputado Afonso Manoel

Deputado Pedro VelosoDeputado Manoel Ribeiro

Deputado João Evangelista

Deputado Joaquim Nagib Haickel - PRESIDENTESuplentes

Deputada Graciete LisboaDeputado Pavão FilhoDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputada Janice Braide

XIV - Comissão de Legislação ParticipativaTitulares

Deputado Penaldon Jorge - PRESIDENTE

Deputado Antonio BacelarDeputado Pedro Veloso - VICE-PRESIDENTE

Deputado Manoel Ribeiro Deputado Carlos Filho

SuplentesDeputado João EvangelistaDeputado Paulo NetoDeputado Rubens Júnior Deputado Valdevino CabralDeputado Fábio Braga

XV - Comissão de Previdência, Assistência Social e da FamíliaTitulares

Deputada Graça Paz - PRESIDENTEDeputada Graciete Lisboa - VICE-PRESIDENTEDeputada Janice BraideDeputado Valdevino Cabral

SuplentesDeputado José LimaDeputado Afonso ManoelDeputada Eliziane GamaDeputado João BatistaDeputado Carlos Filho

XVI - Comissão de Segurança Pública e CidadaniaTitulares

Deputado João Batista - PRESIDENTEDeputado Francisco Gomes - VICE-PRESIDENTEDeputada Helena Barros HeluyDeputado Nonato Aragão

SuplentesDeputado José LimaDeputado Rubens JúniorDeputado Carlos BraideDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputada Fátima Vieira

XVII - Comissão da Infância, Juventude e IdosoTitulares

Deputado Afonso ManoelDeputada Márcia MarinhoDeputada Janice Braide

Deputado Rubens Pereira Jr. - VICE-PRESIDENTE

SuplentesDeputada Helena Barros HeluyDeputado João EvangelistaDeputado Pavão FilhoDeputado Manoel RibeiroDeputado João Batista

XVIII - Comissão de Defesa dos Direitos da MulherTitulares

Deputada Eliziane Gama - VICE-PRESIDENTEDeputada Graciete Lisboa - PRESIDENTE

Deputada Helena Barros HeluyDeputado Carlos Alberto MilhomemDeputada Fátima Vieira

SuplentesDeputado Pavão FilhoDeputada Graça Paz

Deputado Francisco GomesDeputada Janice Braide

REUNIÃOTerças-Feiras às 08:30h

Eunes Maria Borges SantosSecretária

REUNIÃOQuintas-Feiras às 08:30h

Lúcia Maria Oliveira FurtadoSecretária

REUNIÃOQuintas-Feiras às 08:30h

Vera Lúcia Teixeira e SousaSecretária

REUNIÃOQuartas-Feiras às 08:30h

Leibe Prazeres BarrosSecretária

REUNIÃOQuartas-Feiras às 08:30h

Maria Helena Bandeira de Melo TribuziSecretária

REUNIÃOTerças-Feiras às 08:30hDulcimar Cutrim Fonseca

Secretária

REUNIÃOQuartas-Feiras às 08:30h

Antonia AndradeSecretária

REUNIÃOQuartas-Feiras às 08:30hIranise Lemos de Castro

Secretária

REUNIÃOQuartas-Feiras às 08:30h

Célia PimentelSecretária

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA4SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 17/09/2009 - 5a FEIRA

GRANDE EXPEDIENTE

1.º ORADOR (A) - 30 MINUTOS

TEMPO DOS BLOCOS PARLAMENTARES

1. BLOCO PARLAMENTAR DEMOCRÁTICO - BPD - 23 MINUTOS2. BLOCO PARLAMENTAR PROGRESSISTA - BPP - 37 MINUTOS

ORDEM DO DIASESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 17.09.2009 – QUINTA-FEIRA

I - REQUERIMENTOS À DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO

1. REQUERIMENTO Nº 293/2009, DE AUTORIA DO DE-PUTADO ALBERTO FRANCO, QUE REQUER DEPOIS DE OU-VIDO O PLENÁRIO, SEJA ENCAMINHADO VOTOS DE PESARAOS FAMILIARES DO POLICIAL MILITAR, O SOLDADO PMJOSÉ RIBAMAR FERREIRA FILHO, BRUTALMENTE ASSAS-SINADO NA AVENIDA DOS AFRICANOS, NO DIA 08 DE SE-TEMBRO DO ANO EM CURSO, EM NOME DA VIÚVA A SRA.MÁRCIA REGINA ASSUNÇÃO MARTINS FERRIERA.TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃOORDINÁRIA ANTERIOR EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO AU-TOR EM PLENÁRIO.

2. REQUERIMENTO Nº 295/2009, DE AUTORIA DO DE-PUTADO FRANCISCO GOMES, QUE REQUER DEPOIS DEOUVIDO O PLENÁRIO, SEJA DISCUTIDO E VOTADO EMREGIME DE URGÊNCIA, EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁ-RIA A REALIZAR-SE LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, OPROJETO DE LEI Nº 167/2009, (MENSAGEM Nº 067/09), DEAUTORIA DO PODER EXECUTIVO, QUE INSTITUI SISTEMÁ-TICA DE TRIBUTAÇÃO DE ICMS E DÁ OUTRAS PROVIDÊN-CIAS.

3. REQUERIMENTO Nº 296/2009, DE AUTORIA DA DE-PUTADA CLEIDE COUTINHO, QUE REQUER DEPOIS DE OU-VIDO O PLENÁRIO, SEJA DISCUTIDO E VOTADO EM REGI-ME DE URGÊNCIA, EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA AREALIZAR-SE LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, O PROJETODE LEI Nº 013/2009, DE SUA AUTORIA.

II - REQUERIMENTO À DELIBERAÇÃO DA MESA

1. REQUERIMENTO Nº 294/2009, DE AUTORIA DO DE-PUTADO NONATO ARAGÃO, QUE REQUER DEPOIS DE OU-VIDA A MESA, SEJA ENCAMINHADO OFÍCIO AO SECRETÁ-RIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO LUÍS, MOACIRFEITOSA, SOLICITANDO QUE INFORME A ESTE PODER, AQUANTIDADE DE ALUNOS E ESCOLAS BENEFICIADOS COMO KIT FARDAMENTO DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DESÃO LUÍS.

PAUTA DE PROPOSTA PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS:DATA: 17/09/09 - QUINTA-FEIRA:

ORDINÁRIA 1ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 177/09, de autoria do Senhor Depu-

tado José Lima, que determina o encaminhamento de relatório peloTribunal de Contas do Estado do Maranhão e dá outras providências.

2. PROJETO DE LEI Nº 178/09, de autoria do Senhor Depu-tado José Lima, que dispõe sobre incentivos fiscais para apoio a reali-zação de projetos desportivos no âmbito do Estado do Maranhão e dáoutras providências.

PRIORIDADE 3ª E ÚLTIMA SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 176/09, de autoria do Poder Judi-

ciário, enviado pela Mensagem nº 06/09, que dispõe sobre custas eemolumentos e dá outras providências.

2. PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 007/09, deautoria do Poder Judiciário, enviado pela Mensagem nº 07/09,que cria o Fundo Especial das Serventias de Registro Civil de PessoasNaturais do Estado do Maranhão e dá outras providências.

ORDINÁRIA 3ª SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 174/09, de autoria do Senhor Depu-

tado Marcos Caldas, que dispõe sobre a gratuidade de emissão daprimeira via da Carteira de Identidade Civil a todos os cidadãos e dáoutras providências.

2. PROJETO DE LEI Nº 175/09, de autoria do Senhor Depu-tado Carlos Alberto Milhomem, que considera de Utilidade Pública, aFederação Maranhense de Basquetebol –FMB, com sede e foro emSão Luis-MA.

3. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 015/09,de autoria do Senhor Deputado Marcos Caldas, que concede o Títulode Cidadão Maranhense ao Empresário e Senador João Vicente Claudino,natural de Cajazeiras, Estado da Paraíba.

ORDINÁRIA 4ª E ÚLTIMA SESSÃO:1. PROJETO DE LEI Nº 169/09, de autoria do Senhor Depu-

tado Rigo Teles, que altera dispositivos da Lei nº 6.193, de 10 denovembro de 1994, que cria o Municipio de São Raimundo do Doca, edá outras providências.

2. PROJETO DE LEI Nº 170/09, de autoria do Senhor Depu-tado Afonso Manoel, que denomina a Unidade Escolar 29 de outubro,do Município de Vitorino Freire, de Escola Estadual CLEONICEROCHA LIMA RODRIGUES.

3. PROJETO DE LEI Nº 171/09, de autoria do Senhor Depu-tado Carlos Alberto Milhomem, que considera de Utilidade Pública, oLions Clube São Luis Gonçalves Dias, com sede e foro em SãoLuis-MA.

4. PROJETO DE LEI Nº 172/09, de autoria do Senhor Depu-tado Rigo Teles, que considera de Utilidade Pública, a AssociaçãoComunitária Indígena Marakazu das aldeias Caju e Macaúba, comsede e foro no Município de Grajaú-MA.

5. PROJETO DE LEI Nº 173/09, de autoria do Senhor Depu-tado Jura Filho, que considera de Utilidade Pública, o PROMINNORBRASIL – Projeto Missionário Norte e Nordeste do Brasil, comsede na localidade Maneco Lima, no Município de Cândido Mendes, eforo naquela cidade, Estado do Maranhão.

SECRETARIA GERAL DA MESA DIRETORA DO PALÁ-CIO MANOEL BEQUIMÃO, em 15.09.09.

Sessão Ordinária da Terceira Sessão Legislativa da Dé-cima Sexta Legislatura da Assembléia Legislativa do Estado doMaranhão, realizada em quinze de setembro do ano dois mil enove.

Presidente Senhor Deputado Marcelo Tavares.Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Paulo Neto.Segundo Secretário Senhor Deputado Valdinar Barros.

Às nove horas e trinta minutos, presentes os Senhores Depu-tados: Afonso Manoel, Antônio Carlos Bacelar, Antônio Pereira,Arnaldo Melo, Carlos Alberto Milhomem, Carlos Braide, Carlos Fi-lho, Cleide Coutinho, Domingos Paz, Edivaldo Holanda, Eliziane Gama,Fábio Braga, Fátima Vieira, Francisco Gomes, Gardênia Castelo,Graciete Lisboa, Helena Barros Heluy, Janice Braide, Joaquim NagibHaickel, João Batista, José Lima, Jura Filho, Manoel Ribeiro, MarceloTavares, Marcos Caldas, Nonato Aragão, Paulo Neto, Pavão Filho,Penaldon Jorge, Rigo Teles, Rubens Pereira Júnior, Stênio Rezende,Valdevino Cabral, Valdinar Barros e Victor Mendes. Ausentes: Alberto

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 5Franco, Camilo Figueiredo, Graça Paz, Hélio Soares, João Evangelista,Márcia Marinho, e Pedro Veloso.

I – ABERTURA.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Em nome do povo e invocando a proteção de Deus, inici-amos os nossos trabalhos.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Com a palavra o Senhor Segundo Secretário, que fará aleitura do texto bíblico e da Ata da Sessão anterior.

O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO EM EXERCÍCIODEPUTADO MARCOS CALDAS (lê texto bíblico e Ata) - Ata lida,Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Ata lida e considerada aprovada.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Com a palavra o Senhor Primeiro Secretário para fazer aleitura do Expediente.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADO AN-TÔNIO PEREIRA - (lê Expediente).

II – EXPEDIENTE.

PROJETO DE LEI Nº 177 / 09

DETERMINA O ENCAMINHAMENTO DE RE-LATÓRIO PELO TRIBUNAL DE CONTAS DOESTADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Artigo 1º - O Tribunal de Contas do Estado encaminhará àAssembléia Legislativa, a cada trimestre, relatório circunstanciado defiscalização procedida junto às entidades filantrópicas de assistência àsaúde que recebam auxílio financeiro do Estado do Maranhão.

Artigo 2º - No relatório deverá conter:I – o nome da entidade fiscalizada, incluindo o dos seus diri-

gentes, bem como a data em que a entidade foi fiscalizada;II – o tipo de atividade ou função que exerce ou pratica;III – o valor empenhado pelo Estado para execução no exercí-

cio financeiro;IV – as ilegalidades, irregularidades, não-conformidades detec-

tadas, ou qualquer outro problema que diga respeito ao uso de verbapública estadual e municipal e que reclame a atuação dos órgãos eautoridades públicas estaduais e municipais;

V - as sanções aplicadas pelo Tribunal de Contas, ou as reco-mendações para a regularização da situação;

VI – demais providências assinadas, se porventura existir.Parágrafo único – O relatório previsto no “caput’ do artigo 1º

deverá ser encaminhado mesmo que nenhuma ilegalidade, irregularida-de, não-conformidade, ou qualquer outro problema que diga respeitoao uso de verba pública estadual e municipal tenha sido detectado.

Artigo 3º - O Presidente da Assembléia Legislativa encami-nhará, na forma do Ato que regulamentar a questão, à Comissão ouComissões temáticas pertinentes, a qual analisará e proporá as medi-das cabíveis na forma regimental.

Artigo 4º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVAO presente Projeto de Lei, visa fornecer à Assembléia Legislativa

dados e informações que, atualmente, podem até estar incluídas noBalanço de Contas do Estado, mas o está de forma diluída; esparsa.

Com a presente proposição, dar-se-á aos deputados uma vi-são muito mais transparente das atividades exercidas pela Santa Casade Misericórdia e hospitais filantrópicos que se valem de verbas esta-duais para municiar suas finalidades assistenciais. Permitirá verificarse as metas e o escopo destas entidades estão sendo cumpridos fiel-mente ou, pelo menos, a contento, ainda mais quando se utiliza dinhei-ro público oriundo dos impostos estaduais.

O presente Projeto visa, a um só tempo, suprir uma lacuna noterreno das informações sobre o que fez o TCE e as possíveis puni-ções que este órgão aplicou, bem como fornecer dados aos deputadosquanto ao uso do dinheiro público, auxiliando-os, também, no desen-volvimento e aprimoramento de emendas à LDO e ao Orçamento.

Assim, contamos com o apoio dos Nobres Pares na aprovaçãodo presente Projeto de lei.

Plenário “Deputado Nagib Haickel” do Palácio ManoelBequimão, em São Luís (MA), 15 de setembro de 2009. - JOSÉ LIMA- Deputado Estadual-PSB

PROJETO DE LEI Nº 178 / 09

Dispõe sobre incentivos fiscais para apoio a rea-lização de projetos desportivos no âmbito do Es-tado do Maranhão e dá outras providências.

Artigo 1º- Fica instituído incentivo fiscal estadual a ser conce-dido à pessoa física ou jurídica, com domicílio no Estado do Maranhão,que apóie a realização de projetos esportivos de caráter não comerciale não lucrativo.

Artigo 2º- O apoio, previsto no artigo anterior, pode ser ofe-recido em quaisquer modalidades esportivas, abrangendo, entre outrasatividades:

I- formação esportiva de base de escolinhas de iniciação paraatletas;

II- manutenção de selecionados e equipes em campeonatos,torneios e eventos esportivos de âmbito estadual, nacional e internaci-onal;

III- realização de eventos esportivos que destaquem o Estadodo Maranhão em âmbito nacional e internacional;

IV- manutenção de atletas que disputam modalidades olímpi-cas e residam no Estado do Maranhão.

Artigo 3º- Os órgãos competentes fixarão o montante a serconcedido a título de incentivos fiscais de que trata esta lei.

Parágrafo único- O montante concedido a título de incentivosfiscais não poderá ultrapassar a 30%(trinta por cento) dos eventuaisimpostos e/ou taxas estaduais devidos pelo contribuinte.

Artigo 4º- Os interessados em obter os incentivos fiscais dis-postos no artigo primeiro, bem como os produtores dos eventos es-portivos, que desejam obter recursos de pessoas jurídicas e físicasapoiadoras dos eventos, deverão se cadastrar junto aos órgãos compe-tentes.

Artigo 5º- Os órgãos competentes criarão uma Comissão deAvaliação de Projetos Esportivos, composta por pessoas de compro-vada idoneidade moral e de reconhecida notoriedade na área esportiva,que avaliará os projetos esportivos apresentados para a concessão derecursos oriundos dos eventuais apoiadores.

§1º- Para efeito do disposto no caput, entende-se como proje-tos esportivos a inscrição de equipes ou atletas individualmente, den-tro de quaisquer modalidades esportivas, em especial atendendo asatividades dispostas no artigo 2º desta lei.

§2º- Os membros da Comissão, disposta no caput, não recebe-rão valor algum pelos serviços prestados, exceto suas despesas dedeslocamento, alimentação e hospedagem, quando for o caso.

§3º- É vedada a apresentação de projetos esportivos, pelosmembros da Comissão, durante o período de dois anos de seu manda-to.

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA6§4º- A Comissão será formada por convite aos eventuais mem-

bros, respeitado o disposto no caput do artigo, e instituída pelo Chefedo Poder Executivo Estadual.

Artigo 6º- O produtor esportivo que não comprovar, por dolo,a correta aplicação dos recursos oriundos desta lei, além das sançõespenais cabíveis, será multado em até dez vezes o valor recebido comoincentivo.

Artigo 7º- As entidades de classe representativas dos diversossetores e segmentos do esporte no âmbito estadual terão acesso a todadocumentação referente aos projetos esportivos beneficiados por estalei.

Artigo 8º- As eventuais despesas decorrentes da aplicaçãodesta lei correrão a conta de dotações orçamentárias próprias, consig-nadas no orçamento vigente, e suplementadas se necessário.

Artigo 9º- O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazode 120(cento e vinte) dias, contados a partir da data de sua publicação.

Artigo 10- Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Inicialmente, convém lembrar que em nada estamos ferindocompetência constitucional com este nosso projeto de lei, uma vezque a própria Carta Magna no seu artigo 24, especificamente no incisoIX, é clara ao afirmar que cabe também aos Estados legislarem sobreassuntos relacionados à educação e ao desporto, conforme dispostoabaixo:

“Artigo 24- Compete à União, aos Estados, e ao Distrito Fe-deral legislar concorrentemente sobre:

IX- educação, cultura, ensino e desporto” ( grifos nossos).

Finalmente, é certo que, nos Estados, a competência originalem legislar cabe as respectivas Assembleias Legislativas.

No mérito, a propositura é bastante oportuna, uma vez quepropõe incentivos fiscais aos apoiadores de eventos esportivos, bemcomo àqueles que mantêm atletas.

Acreditamos que falta ao Estado do Maranhão uma lei queretribua, com incentivos fiscais, as empresas e mesmo as pessoasfísicas que desejam apoiar atletas e competições.

Uma lei dessa natureza, sem dúvida, propiciará a entrada demaiores recursos para o esporte e para a formação de milhares deatletas.

Finalmente, convém lembrar que ao permitirmos a formaçãode um maior número de atletas, estaremos também contribuindo paraa formação de melhores cidadãos, futuros pais e mães de famílias.

Assim, diante de todo o exposto, contamos, então, uma vezmais, com o indispensável apoio de nossos nobres pares para a apro-vação desta importante propositura para o futuro do esportemaranhense.

Plenário “Deputado Nagib Haickel” do Palácio ManoelBequimão, em São Luís (MA), 15 de setembro de 2009. - JOSÉ LIMA- Deputado Estadual

REQUERIMENTO Nº 294 / 09

Senhor Presidente,

Na forma do que dispõe o §2º do art. 33 do Regimento Internodeste Parlamento e o art. 153 da Constituição Estadual, requeiro avossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado ofício aoSecretário Municipal de Educação de São Luís, Moacir Feitosa, solici-tando providências no sentido de informar a este Parlamento, a quan-tidade de alunos e escolas beneficiados com o kit fardamento da RedeMunicipal de Ensino de São Luís.

SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO DO MARANHÃO, 10 de setembro de 2009. - NONATOARAGÃO - Deputado Estadual - PSL

NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR.PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMEN-TO NA ORDEM DO DIA. 17.09.09EM: 16.09.09

REQUERIMENTO Nº 295 / 09

Senhor Presidente:

Nos termos regimentais requeiro a V. Exa. que seja discutido evotado, em Regime de Urgência, o Projeto de Lei nº 167 / 09, de autoriado Poder Executivo, que institui sistemática de tributação de ICMS, eda outras providências, em uma Sessão Extraordinária a ser realizadalogo após a aprovação deste Requerimento.

Plenário Deputado Nagib Haickel,em 15 de setembro de 2009.– Dep. Francisco Gomes – Líder do Governo

NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR.PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMEN-TO NA ORDEM DO DIA. 17.09.09EM: 16.09.09

REQUERIMENTO Nº 296 / 09

Senhor Presidente

Na forma regimental requeiro a V. Exa. que, depois de ouvido oPlenário, seja incluído na ordem do dia da próxima sessão, o projeto delei nº 013 / 09, de minha autoria para discussão e votação nos seusturnos regimentais.

SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO DO MARANHÃO, 15 de setembro de 2009. – CLEIDECOUTINHO – Deputada Estadual.

NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR.PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMEN-TO NA ORDEM DO DIA. 17.09.09EM: 16.09.09

INDICAÇÃO Nº 542 / 09

Senhor Presidente,

Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamen-to, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encami-nhado expediente ao Deputado Federal Washington Luiz, que com-põe a bancada maranhense no Congresso Nacional, solicitando o em-penho necessário no sentido de PROPOR A CRIAÇÃO DE UM PRO-JETO DE LEI COM A FINALIDADE DE VEDAR A COBRANÇADE TAXA DE ASSINATURA PELA UTILIZAÇÃO DE LINHASDE TELEFONIA FIXA.

Inicialmente, necessário se faz definir serviço de telefonia fixa,conceito este que se encontra disposto no artigo 1º, § 1º, do Decreto nº6.654/2008 nos seguintes termos:

Art. 1º (...).§ 1º Serviço telefônico fixo comutado é o serviço de teleco-municações que, por meio da transmissão de voz e de ou-tros sinais, destina-se à comunicação entre pontos fixosdeterminados, utilizando processos de telefonia.

Assim, telefonia fixa é por força de definição legal, um serviço.Mas é também um serviço de regime público, pois “prestado median-te concessão ou permissão, com atribuição a sua prestadora de obri-gações de universalização e de continuidade” (artigo 63, parágrafoúnico, da Lei nº 9.472/97).

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 7Ademais, o serviço de telefonia fixa, assim como os demais de

telecomunicações, é considerado de caráter essencial, encontrandoamparo na Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, que em seu artigo 10,assim dispõe:

Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:(...)VII - telecomunicações;

Portanto, sendo serviço público de caráter essencial, deve atelefonia atender a maior parcela da população, permitindo umaintegração entre a população de todas as localidades do Brasil, nãopodendo haver empecilhos ao pleno acesso da população a esse servi-ço, muito menos a cobrança de uma taxa desprovida de legalidade econtrária ao ordenamento jurídico pátrio.

Imperioso, ainda, enfatizar que vigora o Princípio da Legalida-de quanto à Administração Pública, ou seja, somente é permitido fazeraquilo determinado por Lei, eis que a mesma está vinculada às regrasconstitucionais, não sendo lícito a pratica de atos que importem obri-gações desprovidos da respectiva previsão legal, sob pena de ilegalida-de dos mesmos.

De conhecimento público que não é atual a discussão acerca dalegalidade ou mesmo da constitucionalidade da cobrança da “taxa deassinatura” pela utilização de linha telefônica fixa.

Desde a criação da Agência Nacional de Telecomunicações –ANATEL, através da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, aqueceu-seo debate em torno da cobrança da referida taxa, eis que referida AgênciaReguladora, através da Resolução nº 85, de 31 de dezembro de 1998,permitiu a cobrança da citada “taxa de assinatura” na telefonia fixa.

O artigo 3º da citada resolução possui a seguinte redação:

Art.3º Para fins deste Regulamento, aplicam-se as seguin-tes definições:(...)XXI - Tarifa ou Preço de Assinatura: valor de trato sucessi-vo pago pelo Assinante à Prestadora, durante toda a presta-ção do serviço, nos termos do contrato de prestação de servi-ço, dando-lhe direito à fruição contínua do serviço;

Assim, com base em tal permissivo, ou seja, somente atravésde Resolução da ANATEL, as empresas de telefonia fixa passaram acobrar a “taxa de assinatura”, não havendo qualquer outro dispositivoconstitucional ou infraconstitucional que permita tal cobrança.

Alicerçado em tais informações, já é possível afirmar que acobrança de “taxa de assinatura” desprovida de qualquer fundamenta-ção legal, baseando-se tão-somente em Resolução da ANATEL, assimcomo sendo uma cobrança sem o respectivo serviço prestado ao con-sumidor, mostra-se como vantagem manifestamente excessiva cobradado consumidor, portanto em verdadeira afronta ao Código de Defesado Consumidor.

Nessa esteira, o Código de Defesa do Consumidor veda que ofornecedor de produtos ou serviços exija do consumidor vantagemmanifestamente excessiva, assim dispondo:

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços,dentre outras práticas abusivas:(...)V - exigir do consumidor vantagem manifestamente exces-siva;

De outro bordo, devendo a Administração Pública obedecer aoPrincípio da Legalidade, conforme determina o artigo 37 da Constitui-ção Federal, não poderiam as operadoras de telefonia exigir o pagamen-to de taxa prevista unicamente em resolução, sem qualquer sustentá-culo na legislação brasileira.

É imperioso destacar na presente indicação o excelente estudorealizado pela cidadã maranhense Rozilene Sousa, publicado no livro A

“assinatura básica” da telefonia fixa – Uma cobrança ilegal queempobrece o consumidor e gera exclusão social.

Em referido livro, a autora maranhense assevera que:

“No campo da telefonia fixa, em particular, a cobrança da‘assinatura mensal’ revela-se absolutamente contrária aesses comandos. O consumidor, parte vulnerável da rela-ção, é compelido a cumprir cláusulas iníquas e/ou abusivasque o colocam em desvantagem frente ao fornecedor. As-sim, são feridos e desrespeitados princípios basilares de or-dem pública, proclamados em vários dispositivos da legis-lação nacional.” (p. 49)

Com grande acerto a estudiosa maranhense, eis que não haven-do qualquer previsão legal ou constitucional para a cobrança da referi-da taxa, mas sendo cobrada tão-somente por deliberação de Resoluçãoda ANATEL, a cobrança mostra-se totalmente inconstitucional e ile-gal.

Mais adiante, a mesma escritora enfatiza que:

“A cobrança ora discutida não remunera um serviço, massimplesmente uma condição para que o usuário adquira odireito de usá-lo. Depreende-se, assim, que se a Lei nãoatribuiu ao consumidor um ônus dessa natureza foi porentender que o acesso, no âmbito da telefonia fixa, é umdireito absoluto que independente de remuneração, prin-cipalmente por sua essencialidade.” (p. 60)

Certamente que consistindo a telefonia em um serviço públicode caráter essencial, a cobrança de uma taxa pelo simples fato de pos-suir uma linha telefônica, independente de qualquer uso, mostra-secomo verdadeira afronta à legislação pátria, impedindo o pleno acessoda população a esse indispensável serviço.

Não é demais lembrar que no que tange ao fornecimento deágua e energia elétrica, igualmente considerados como serviços públi-cos essenciais pela Lei nº 7.783/89, cobra-se pelo que efetivamente foiconsumido, ou por um consumo mínimo, mas não cobra-se pelo sim-ples fato de possuir encanamentos ou fiação elétrica na residência.Portanto, não se pode aplicar dois pesos para medidas iguais, não sepode tratar situações iguais de forma diferente. Ora, se ambos sãoserviços públicos essenciais, nada justifica a cobrança de “taxa deassinatura” pela telefonia fixa.

O Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp nº911.802, através do Ministro Herman Benjamin, sob o tema asseverouque:

“Imagine-se a situação de confusão do consumidor se lhefosse cobrado separadamente, no supermercado, pelo custode manutenção e reposição das gôndolas e do sistema de arcondicionado; no edifício-garagem, pelo custo dos eleva-dores; no cinema, pelo custo dos projetores; no hospital,pelo custo das camas e dos armários; na escola, pelo custodas cadeiras, do giz e do quadro-negro. Tudo isso sob opretexto de que se estaria cobrando pela disponibilizaçãoprévia do serviço, o que é eufemismo para dizer que secobra pelos equipamentos viabilizadores do serviço.”

Acrescente-se, ainda, que a Resolução nº 424 da ANATEL queaprovou o Regulamento de Tarifação do Serviço Telefônico Fixo Co-mutado – STFC, em vigor desde 2007, que substituiu a “franquia depulso” pela “franquia de minuto” em nada inovou quanto a cobrançada “taxa de assinatura” ora discutida.

Ademais, percebe-se que o fim da “taxa de assinatura” poderiavir a significar a ampliação na base de clientes de telefonia fixa, umavez que o valor é considerado restritivo num país com tão baixa renda

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA8per capita, eis que o alto custo é fator de exclusão social, pois é incom-patível com o nível de renda da maioria dos consumidores brasileiros.

Mais uma vez destacando o estudo da maranhense RozileneSousa, a mesma conclui que:

“O que existe de concreto é uma visível afronta ao consu-midor e ao ordenamento jurídico pátrio. O assinante deuma linha telefônica é compelido a arcar com um valorque, embora não preencha os requisitos indispensáveis àmodalidade de taxa, traz sua característica – aobrigatoriedade permanente de seu pagamento, sob penade não o fazendo ter o serviço interrompido.” (p. 71)

Portanto, entendendo que a cobrança da referida taxa é pormais ilegal, haja vista, não estar prevista e autorizada pela Lei n.º9.472/1997 nem qualquer outra lei, havendo aqui, defloramento aoprincípio da legalidade pela ANATEL, em razão de fazer a previsãodessas tarifas em resolução, assim como por violação ao artigo 39,inciso I, do Código de Defesa do Consumidor, deve ser elaborado umprojeto de lei pela bancada maranhense no Congresso Nacional paravedar a cobrança de taxa de assinatura pela utilização de linhas detelefonia fixa.

Assim, pelas razões já expostas, aguardamos que o presentepleito seja acatado por Vossa Excelência para que, em breve tempo,seja extinta e vedada a “TAXA DE ASSINATURA” DA TELEFONIAFIXA.

Plenário “Gervásio Santos” do Palácio “Manoel Bequimão”São Luís, 16 de setembro de 2009. - PAVÃO FILHO- Deputado Esta-dual – PDT - “A educação é o grito de liberdade de um povo”

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 543 / 09

Senhor Presidente,

Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamen-to, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encami-nhado expediente ao Deputado Federal Cleber Verde, que compõea bancada maranhense no Congresso Nacional, solicitando o empenhonecessário no sentido de PROPOR A CRIAÇÃO DE UM PROJETODE LEI COM A FINALIDADE DE VEDAR A COBRANÇA DETAXA DE ASSINATURA PELA UTILIZAÇÃO DE LINHAS DETELEFONIA FIXA.

Inicialmente, necessário se faz definir serviço de telefonia fixa,conceito este que se encontra disposto no artigo 1º, § 1º, do Decreto nº6.654/2008 nos seguintes termos:

Art. 1º (...).§ 1º Serviço telefônico fixo comutado é o serviço de teleco-municações que, por meio da transmissão de voz e de ou-tros sinais, destina-se à comunicação entre pontos fixosdeterminados, utilizando processos de telefonia.

Assim, telefonia fixa é por força de definição legal, um serviço.Mas é também um serviço de regime público, pois “prestado median-te concessão ou permissão, com atribuição a sua prestadora de obri-gações de universalização e de continuidade” (artigo 63, parágrafoúnico, da Lei nº 9.472/97).

Ademais, o serviço de telefonia fixa, assim como os demais detelecomunicações, é considerado de caráter essencial, encontrandoamparo na Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, que em seu artigo 10,assim dispõe:

Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:

(...)VII - telecomunicações;

Portanto, sendo serviço público de caráter essencial, deve atelefonia atender a maior parcela da população, permitindo umaintegração entre a população de todas as localidades do Brasil, nãopodendo haver empecilhos ao pleno acesso da população a esse servi-ço, muito menos a cobrança de uma taxa desprovida de legalidade econtrária ao ordenamento jurídico pátrio.

Imperioso, ainda, enfatizar que vigora o Princípio da Legalida-de quanto à Administração Pública, ou seja, somente é permitido fazeraquilo determinado por Lei, eis que a mesma está vinculada às regrasconstitucionais, não sendo lícito a pratica de atos que importem obri-gações desprovidos da respectiva previsão legal, sob pena de ilegalida-de dos mesmos.

De conhecimento público que não é atual a discussão acerca dalegalidade ou mesmo da constitucionalidade da cobrança da “taxa deassinatura” pela utilização de linha telefônica fixa.

Desde a criação da Agência Nacional de Telecomunicações –ANATEL, através da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, aqueceu-seo debate em torno da cobrança da referida taxa, eis que referida AgênciaReguladora, através da Resolução nº 85, de 31 de dezembro de 1998,permitiu a cobrança da citada “taxa de assinatura” na telefonia fixa.

O artigo 3º da citada resolução possui a seguinte redação:

Art.3º Para fins deste Regulamento, aplicam-se as seguin-tes definições:(...)XXI - Tarifa ou Preço de Assinatura: valor de trato sucessi-vo pago pelo Assinante à Prestadora, durante toda a presta-ção do serviço, nos termos do contrato de prestação de servi-ço, dando-lhe direito à fruição contínua do serviço;

Assim, com base em tal permissivo, ou seja, somente atravésde Resolução da ANATEL, as empresas de telefonia fixa passaram acobrar a “taxa de assinatura”, não havendo qualquer outro dispositivoconstitucional ou infraconstitucional que permita tal cobrança.

Alicerçado em tais informações, já é possível afirmar que acobrança de “taxa de assinatura” desprovida de qualquer fundamenta-ção legal, baseando-se tão-somente em Resolução da ANATEL, assimcomo sendo uma cobrança sem o respectivo serviço prestado ao con-sumidor, mostra-se como vantagem manifestamente excessiva cobradado consumidor, portanto em verdadeira afronta ao Código de Defesado Consumidor.

Nessa esteira, o Código de Defesa do Consumidor veda que ofornecedor de produtos ou serviços exija do consumidor vantagemmanifestamente excessiva, assim dispondo:

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços,dentre outras práticas abusivas:(...)V - exigir do consumidor vantagem manifestamente exces-siva;

De outro bordo, devendo a Administração Pública obedecer aoPrincípio da Legalidade, conforme determina o artigo 37 da Constitui-ção Federal, não poderiam as operadoras de telefonia exigir o pagamen-to de taxa prevista unicamente em resolução, sem qualquer sustentá-culo na legislação brasileira.

É imperioso destacar na presente indicação o excelente estudorealizado pela cidadã maranhense Rozilene Sousa, publicado no livro A“assinatura básica” da telefonia fixa – Uma cobrança ilegal queempobrece o consumidor e gera exclusão social.

Em referido livro, a autora maranhense assevera que:

“No campo da telefonia fixa, em particular, a cobrança da‘assinatura mensal’ revela-se absolutamente contrária a

Page 9: 1 ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PALÁCIO … · diÁrio da assembleia quint a-feira, 17 de setembro de 2009 1 1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 9esses comandos. O consumidor, parte vulnerável da rela-ção, é compelido a cumprir cláusulas iníquas e/ou abusivasque o colocam em desvantagem frente ao fornecedor. As-sim, são feridos e desrespeitados princípios basilares de or-dem pública, proclamados em vários dispositivos da legis-lação nacional.” (p. 49)

Com grande acerto a estudiosa maranhense, eis que não haven-do qualquer previsão legal ou constitucional para a cobrança da referi-da taxa, mas sendo cobrada tão-somente por deliberação de Resoluçãoda ANATEL, a cobrança mostra-se totalmente inconstitucional e ile-gal.

Mais adiante, a mesma escritora enfatiza que:

“A cobrança ora discutida não remunera um serviço, massimplesmente uma condição para que o usuário adquira odireito de usá-lo. Depreende-se, assim, que se a Lei nãoatribuiu ao consumidor um ônus dessa natureza foi porentender que o acesso, no âmbito da telefonia fixa, é umdireito absoluto que independente de remuneração, prin-cipalmente por sua essencialidade.” (p. 60)

Certamente que consistindo a telefonia em um serviço públicode caráter essencial, a cobrança de uma taxa pelo simples fato de pos-suir uma linha telefônica, independente de qualquer uso, mostra-secomo verdadeira afronta à legislação pátria, impedindo o pleno acessoda população a esse indispensável serviço.

Não é demais lembrar que no que tange ao fornecimento deágua e energia elétrica, igualmente considerados como serviços públi-cos essenciais pela Lei nº 7.783/89, cobra-se pelo que efetivamente foiconsumido, ou por um consumo mínimo, mas não cobra-se pelo sim-ples fato de possuir encanamentos ou fiação elétrica na residência.Portanto, não se pode aplicar dois pesos para medidas iguais, não sepode tratar situações iguais de forma diferente. Ora, se ambos sãoserviços públicos essenciais, nada justifica a cobrança de “taxa deassinatura” pela telefonia fixa.

O Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp nº911.802, através do Ministro Herman Benjamin, sob o tema asseverouque:

“Imagine-se a situação de confusão do consumidor se lhefosse cobrado separadamente, no supermercado, pelo custode manutenção e reposição das gôndolas e do sistema de arcondicionado; no edifício-garagem, pelo custo dos eleva-dores; no cinema, pelo custo dos projetores; no hospital,pelo custo das camas e dos armários; na escola, pelo custodas cadeiras, do giz e do quadro-negro. Tudo isso sob opretexto de que se estaria cobrando pela disponibilizaçãoprévia do serviço, o que é eufemismo para dizer que secobra pelos equipamentos viabilizadores do serviço.”

Acrescente-se, ainda, que a Resolução nº 424 da ANATEL queaprovou o Regulamento de Tarifação do Serviço Telefônico Fixo Co-mutado – STFC, em vigor desde 2007, que substituiu a “franquia depulso” pela “franquia de minuto” em nada inovou quanto a cobrançada “taxa de assinatura” ora discutida.

Ademais, percebe-se que o fim da “taxa de assinatura” poderiavir a significar a ampliação na base de clientes de telefonia fixa, umavez que o valor é considerado restritivo num país com tão baixa rendaper capita, eis que o alto custo é fator de exclusão social, pois é incom-patível com o nível de renda da maioria dos consumidores brasileiros.

Mais uma vez destacando o estudo da maranhense RozileneSousa, a mesma conclui que:

“O que existe de concreto é uma visível afronta ao consu-midor e ao ordenamento jurídico pátrio. O assinante deuma linha telefônica é compelido a arcar com um valor

que, embora não preencha os requisitos indispensáveis àmodalidade de taxa, traz sua característica – aobrigatoriedade permanente de seu pagamento, sob penade não o fazendo ter o serviço interrompido.” (p. 71)

Portanto, entendendo que a cobrança da referida taxa é pormais ilegal, haja vista, não estar prevista e autorizada pela Lei n.º9.472/1997 nem qualquer outra lei, havendo aqui, defloramento aoprincípio da legalidade pela ANATEL, em razão de fazer a previsãodessas tarifas em resolução, assim como por violação ao artigo 39,inciso I, do Código de Defesa do Consumidor, deve ser elaborado umprojeto de lei pela bancada maranhense no Congresso Nacional paravedar a cobrança de taxa de assinatura pela utilização de linhas detelefonia fixa.

Assim, pelas razões já expostas, aguardamos que o presentepleito seja acatado por Vossa Excelência para que, em breve tempo,seja extinta e vedada a “TAXA DE ASSINATURA” DA TELEFONIAFIXA.

Plenário “Gervásio Santos” do Palácio “Manoel Bequimão”São Luís, 16 de setembro de 2009. - PAVÃO FILHO - Deputado Es-tadual – PDT - “A educação é o grito de liberdade de um povo”

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 544 / 09

Senhor Presidente,

Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamen-to, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encami-nhado expediente ao Deputado Federal Zé Vieira, que compõe abancada maranhense no Congresso Nacional, solicitando o empenhonecessário no sentido de PROPOR A CRIAÇÃO DE UM PROJETODE LEI COM A FINALIDADE DE VEDAR A COBRANÇA DETAXA DE ASSINATURA PELA UTILIZAÇÃO DE LINHAS DETELEFONIA FIXA.

Inicialmente, necessário se faz definir serviço de telefonia fixa,conceito este que se encontra disposto no artigo 1º, § 1º, do Decreto nº6.654/2008 nos seguintes termos:

Art. 1º (...).§ 1º Serviço telefônico fixo comutado é o serviço de teleco-municações que, por meio da transmissão de voz e de ou-tros sinais, destina-se à comunicação entre pontos fixosdeterminados, utilizando processos de telefonia.

Assim, telefonia fixa é por força de definição legal, um serviço.Mas é também um serviço de regime público, pois “prestado median-te concessão ou permissão, com atribuição a sua prestadora de obri-gações de universalização e de continuidade” (artigo 63, parágrafoúnico, da Lei nº 9.472/97).

Ademais, o serviço de telefonia fixa, assim como os demais detelecomunicações, é considerado de caráter essencial, encontrandoamparo na Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, que em seu artigo 10,assim dispõe:

Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:(...)VII - telecomunicações;

Portanto, sendo serviço público de caráter essencial, deve atelefonia atender a maior parcela da população, permitindo umaintegração entre a população de todas as localidades do Brasil, nãopodendo haver empecilhos ao pleno acesso da população a esse servi-ço, muito menos a cobrança de uma taxa desprovida de legalidade econtrária ao ordenamento jurídico pátrio.

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA10Imperioso, ainda, enfatizar que vigora o Princípio da Legalida-

de quanto à Administração Pública, ou seja, somente é permitido fazeraquilo determinado por Lei, eis que a mesma está vinculada às regrasconstitucionais, não sendo lícito a pratica de atos que importem obri-gações desprovidos da respectiva previsão legal, sob pena de ilegalida-de dos mesmos.

De conhecimento público que não é atual a discussão acerca dalegalidade ou mesmo da constitucionalidade da cobrança da “taxa deassinatura” pela utilização de linha telefônica fixa.

Desde a criação da Agência Nacional de Telecomunicações –ANATEL, através da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, aqueceu-seo debate em torno da cobrança da referida taxa, eis que referida AgênciaReguladora, através da Resolução nº 85, de 31 de dezembro de 1998,permitiu a cobrança da citada “taxa de assinatura” na telefonia fixa.

O artigo 3º da citada resolução possui a seguinte redação:

Art.3º Para fins deste Regulamento, aplicam-se as seguin-tes definições:(...)XXI - Tarifa ou Preço de Assinatura: valor de trato sucessi-vo pago pelo Assinante à Prestadora, durante toda a presta-ção do serviço, nos termos do contrato de prestação de servi-ço, dando-lhe direito à fruição contínua do serviço;

Assim, com base em tal permissivo, ou seja, somente atravésde Resolução da ANATEL, as empresas de telefonia fixa passaram acobrar a “taxa de assinatura”, não havendo qualquer outro dispositivoconstitucional ou infraconstitucional que permita tal cobrança.

Alicerçado em tais informações, já é possível afirmar que acobrança de “taxa de assinatura” desprovida de qualquer fundamenta-ção legal, baseando-se tão-somente em Resolução da ANATEL, assimcomo sendo uma cobrança sem o respectivo serviço prestado ao con-sumidor, mostra-se como vantagem manifestamente excessiva cobradado consumidor, portanto em verdadeira afronta ao Código de Defesado Consumidor.

Nessa esteira, o Código de Defesa do Consumidor veda que ofornecedor de produtos ou serviços exija do consumidor vantagemmanifestamente excessiva, assim dispondo:

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços,dentre outras práticas abusivas:(...)V - exigir do consumidor vantagem manifestamente exces-siva;

De outro bordo, devendo a Administração Pública obedecer aoPrincípio da Legalidade, conforme determina o artigo 37 da Constitui-ção Federal, não poderiam as operadoras de telefonia exigir o pagamen-to de taxa prevista unicamente em resolução, sem qualquer sustentá-culo na legislação brasileira.

É imperioso destacar na presente indicação o excelente estudorealizado pela cidadã maranhense Rozilene Sousa, publicado no livro A“assinatura básica” da telefonia fixa – Uma cobrança ilegal queempobrece o consumidor e gera exclusão social.

Em referido livro, a autora maranhense assevera que:

“No campo da telefonia fixa, em particular, a cobrança da‘assinatura mensal’ revela-se absolutamente contrária aesses comandos. O consumidor, parte vulnerável da rela-ção, é compelido a cumprir cláusulas iníquas e/ou abusivasque o colocam em desvantagem frente ao fornecedor. As-sim, são feridos e desrespeitados princípios basilares de or-dem pública, proclamados em vários dispositivos da legis-lação nacional.” (p. 49)

Com grande acerto a estudiosa maranhense, eis que não haven-do qualquer previsão legal ou constitucional para a cobrança da referi-

da taxa, mas sendo cobrada tão-somente por deliberação de Resoluçãoda ANATEL, a cobrança mostra-se totalmente inconstitucional e ile-gal.

Mais adiante, a mesma escritora enfatiza que:

“A cobrança ora discutida não remunera um serviço, massimplesmente uma condição para que o usuário adquira odireito de usá-lo. Depreende-se, assim, que se a Lei nãoatribuiu ao consumidor um ônus dessa natureza foi porentender que o acesso, no âmbito da telefonia fixa, é umdireito absoluto que independente de remuneração, prin-cipalmente por sua essencialidade.” (p. 60)

Certamente que consistindo a telefonia em um serviço públicode caráter essencial, a cobrança de uma taxa pelo simples fato de pos-suir uma linha telefônica, independente de qualquer uso, mostra-secomo verdadeira afronta à legislação pátria, impedindo o pleno acessoda população a esse indispensável serviço.

Não é demais lembrar que no que tange ao fornecimento deágua e energia elétrica, igualmente considerados como serviços públi-cos essenciais pela Lei nº 7.783/89, cobra-se pelo que efetivamente foiconsumido, ou por um consumo mínimo, mas não cobra-se pelo sim-ples fato de possuir encanamentos ou fiação elétrica na residência.Portanto, não se pode aplicar dois pesos para medidas iguais, não sepode tratar situações iguais de forma diferente. Ora, se ambos sãoserviços públicos essenciais, nada justifica a cobrança de “taxa deassinatura” pela telefonia fixa.

O Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp nº911.802, através do Ministro Herman Benjamin, sob o tema asseverouque:

“Imagine-se a situação de confusão do consumidor se lhefosse cobrado separadamente, no supermercado, pelo custode manutenção e reposição das gôndolas e do sistema de arcondicionado; no edifício-garagem, pelo custo dos eleva-dores; no cinema, pelo custo dos projetores; no hospital,pelo custo das camas e dos armários; na escola, pelo custodas cadeiras, do giz e do quadro-negro. Tudo isso sob opretexto de que se estaria cobrando pela disponibilizaçãoprévia do serviço, o que é eufemismo para dizer que secobra pelos equipamentos viabilizadores do serviço.”

Acrescente-se, ainda, que a Resolução nº 424 da ANATEL queaprovou o Regulamento de Tarifação do Serviço Telefônico Fixo Co-mutado – STFC, em vigor desde 2007, que substituiu a “franquia depulso” pela “franquia de minuto” em nada inovou quanto a cobrançada “taxa de assinatura” ora discutida.

Ademais, percebe-se que o fim da “taxa de assinatura” poderiavir a significar a ampliação na base de clientes de telefonia fixa, umavez que o valor é considerado restritivo num país com tão baixa rendaper capita, eis que o alto custo é fator de exclusão social, pois é incom-patível com o nível de renda da maioria dos consumidores brasileiros.

Mais uma vez destacando o estudo da maranhense RozileneSousa, a mesma conclui que:

“O que existe de concreto é uma visível afronta ao consu-midor e ao ordenamento jurídico pátrio. O assinante deuma linha telefônica é compelido a arcar com um valorque, embora não preencha os requisitos indispensáveis àmodalidade de taxa, traz sua característica – aobrigatoriedade permanente de seu pagamento, sob penade não o fazendo ter o serviço interrompido.” (p. 71)

Portanto, entendendo que a cobrança da referida taxa é pormais ilegal, haja vista, não estar prevista e autorizada pela Lei n.º9.472/1997 nem qualquer outra lei, havendo aqui, defloramento aoprincípio da legalidade pela ANATEL, em razão de fazer a previsão

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 11dessas tarifas em resolução, assim como por violação ao artigo 39,inciso I, do Código de Defesa do Consumidor, deve ser elaborado umprojeto de lei pela bancada maranhense no Congresso Nacional paravedar a cobrança de taxa de assinatura pela utilização de linhas detelefonia fixa.

Assim, pelas razões já expostas, aguardamos que o presentepleito seja acatado por Vossa Excelência para que, em breve tempo,seja extinta e vedada a “TAXA DE ASSINATURA” DA TELEFONIAFIXA.

Plenário “Gervásio Santos” do Palácio “Manoel Bequimão”São Luís, 16 de setembro de 2009. - PAVÃO FILHO- Deputado Es-tadual - PDT

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 545 / 09

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência, que depoisde ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente a Excelentíssima Se-nhora Governadora do Estado, Drª. ROSEANA SARNEY solicitan-do que determine ao Sr. Secretário de Segurança, Dr. Raimundo Cutrim,que disponibilize 02 (duas) VIATURAS POLICIAIS, sendo 01 (uma)para a policia civil e 01 (uma) para a polícia militar, bem como oaumento do contingente policial militar para o MUNICÍPIO DE RO-SÁRIO, neste estado.

Devido ao crescimento populacional e o aumento do fluxoturístico somado às futuras instalações siderúrgicas, implantação deuma refinaria da Petrobrás e de outros pólos industriais nas suascircunvizinhanças, a cidade de Rosário e alguns dos seus povoadosestão merecedores de um reforço na segurança pública, pois, com odesenvolvimento regional certamente teremos de ficar atentos ao au-mento das ações criminosas que poderão surgir como resultado dodesenvolvimento econômico daquela região.

Plenário “Gervásio dos Santos” do Palácio Manoel Bequimão,em São Luís, 15 de setembro de 2009. - José Lima - Deputado Estadu-al

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 546 / 09

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência, que apósouvida a Mesa, seja encaminhado expediente a Excelentíssima SenhoraGovernadora do Estado, Drª. Roseana Sarney solicitando providên-cias no sentido de determinar ao setor competente, a construção de 01(um) VIVA CIDADÃO, no Município de ROSÁRIO, neste estado.

Esta solicitação deve-se ao fato da necessidade urgente de umlocal nos moldes do “Viva Cidadão” para o atendimento dos cidadãosque compõem a população dos 12 (doze) municípios da Região doMunim e Lençóis Maranhenses que são, na sua maioria, pessoas ca-rentes que não dispõem de condições para obterem os seus documen-tos básicos e usufruírem de outros serviços públicos oferecidos poreste projeto que é o “Viva Cidadão”.

Plenário “Deputado Nagib Haickel” do Palácio ManoelBequimão, em São Luís(MA), 15 de setembro de 2009. - José Lima -Deputado Estadual

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 547 / 09

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, apósouvida a Mesa, seja encaminhado oficio ao Excelentíssimo SenhorPrefeito Municipal de São Luis, Doutor João Castelo, solicitandoque determine a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos –SEMOSP, a mandar executar serviços de Recuperação de Meio Fioe Asfaltamento, das Ruas do Residencial Monte Sinai, especial-mente, as ruas: Rua do Cajueiro, Rua da Mangueira, Rua doSabiá, Rua Fé em Deus, Travessa da Pedreira e Rua da Pedreira.

O Residencial Monte Sinai, conjunto habitacional localiza-do na área de Santa Bárbara, com mais de 10 anos de existência, conta,hoje, com uma população de cerca de 1.000 habitantes. Apesar disso,aquele aglomerado urbano não tem recebido, dos poderes públicos, otratamento que sua comunidade merece e necessita.

De fato, a comunidade do Residencial Monte Sinai, de hámuito vem vivendo a angustiante situação de ter as ruas do bairroesburacadas, sem asfalto, ocasionando dificuldades ao trafego de veí-culos e sofrimentos a seus moradores.

Por essa razão espero contar com a sensibilidade doExcelentíssimo Senhor Prefeito Municipal mandando executar os ser-viços de melhoramentos das Ruas do Residencial Monte Sinai, naárea de Santa Barbara.

SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO DO MARANHÃO, em 16 de setembro de 2009. - EdivaldoHolanda - Deputado Estadual – PTC

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 548 / 09

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, apósouvida a Mesa, seja encaminhado oficio ao Excelentíssimo SenhorPrefeito Municipal de São Luis, Doutor João Castelo, solicitandoque determine a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos –SEMOSP, a mandar executar serviços de Recuperação das ruas:Rua Japão, Rua Holanda e Rua Israel, todas situadas no Bairro doAnjo da Guarda.

As comunidades que residem nas Ruas supramencionadas, dehá muito vem vivendo a angustiante situação de ter suas ruas total-mente intrafegáveis, esburacadas e enlameadas, sem galerias, com es-goto a céu aberto, circunstancia que causa muitos sofrimentos a seusmoradores, especialmente, as crianças, em razão das doenças a queestão expostas.

Por essa razão espero contar com a sensibilidade doExcelentíssimo Senhor Prefeito João Castelo mandando executar osserviços solicitados, a fim de que as famílias, moradoras daquelas Ruasdo tradicional bairro do Anjo da Guarda, possam ter o direito a essasmelhorias, indispensáveis à qualidade de vida daquela população.

SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO DO MARANHÃO, em 15 de setembro de 2009. - EdivaldoHolanda - Deputado Estadual – PTC

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 549 / 09

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, apósouvida a Mesa, seja encaminhado oficio ao Excelentíssimo Senhor

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA12Prefeito Municipal de São Luis, Doutor João Castelo, solicitando quedetermine a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos –SEMOSP, a mandar executar serviços de asfaltamento e meio fio dasRuas do Bairro da Vila Magril, localizado na área de Santa Barbara,especialmente, a Avenida São José de Ribamar, que é a principalartéria do bairro, com um extensão de três quilômetros aproximada-mente.

O bairro da Vila Magril existe há mais de 10 anos, e conta,hoje, com cerca de 2.000 moradores lá residentes que vivem a angusti-ante situação de ter sua rua esburacada e empoeirada, ocasionado mui-tos sofrimentos a seus moradores, especialmente, em razão da dificul-dade ao tráfego de veículos e de acesso da população, a Colégios,Hospitais, Feiras, etc.

Por essa razão espero contar com a sensibilidade doExcelentíssimo Senhor Prefeito Municipal mandando executar os ser-viços solicitados, a fim de as famílias, moradoras do Bairro da VilaMagrill, possam ter o direito a essas melhorias, indispensáveis aqualidade de vida daquela população.

SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO DO MARANHÃO, em 15 de setembro de 2009. - EdivaldoHolanda - Deputado Estadual – PTC

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 550 / 09

Senhor Presidente,

Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, apósouvida a Mesa, seja encaminhada solicitação a Excelentíssima Gover-nadora Roseana Sarney, no sentido de que determine aoExcelentíssimo Senhor Secretário de Educação do Estado, DeputadoCésar Pires, o reinicio imediato das aulas do Centro de Ensino dePirapemas.

O Centro de Ensino de Pirapemas é uma referência naquelacidade onde existem mais de 1.000 alunos que ali estudam, nos turnosda manhã, tarde e noite e estão sendo prejudicados com a falta dasaulas.

O estabelecimento de ensino passou por uma reforma, masnão iniciou as aulas, porque estão esperando a reinauguração. Enquan-to isso, mais de 1.000 alunos estão sendo prejudicados.

Diante de tudo exposto, espero contar com o apoio de meusIlustres Pares e a sensibilidade da Excelentíssima Governadora,Roseana Sarney e do Senhor Secretário de Educação do Estado, Depu-tado César Pires, na determinação para o reinicio das aulas do Centrode Ensino de Pirapemas.

SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVADO ESTADO DO MARANHÃO, em 15 de setembro de 2009. -Edivaldo Holanda - Deputado Estadual – PTC

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

INDICAÇÃO Nº 551 / 09

Senhor Presidente,

Na forma regimental requeiro a Vossa Excelência que, depoisde ouvida a Mesa, seja encaminhado ofício a Senhora GovernadoraRoseana Sarney no sentido de determinar a reconstrução doMercado do Peixe, localizado na Av. Beira Mar, na cidade de Impera-triz ,proporcionando ao moradores de Imperatriz a utilização de umaárea limpa e dotado de padrões de higiene necessários a comercializaçãode alimentos, conforme relato da Colônia de Pescadores de ImperatrizZ-29.

Plenário “Deputado Nagib Haickel”, do Palácio ManoelBequimão, em São Luís, 15 de setembro de 2009. - Manoel Ribeiro -Deputado Estadual

NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO,O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTODA PRESENTE INDICAÇÃO.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADO AN-TÔNIO PEREIRA - Expediente lido, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Expediente lido à publicação.

III - PEQUENO EXPEDIENTE.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Com a palavra, o Senhor Deputado Edivaldo Holanda,por cinco minutos sem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (semrevisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputa-dos, comitê de imprensa, internautas, funcionários desta Casa, senho-ras e senhores da galeria. Senhor Presidente, estou estranhando, Depu-tado Marcelo Tavares, a ausência no Plenário desta Casa da base maiordo Governo do Estado num momento em que precisamos analisar aMedida Provisória n.º 052, encaminhada pela Mensagem n.º 56, daSenhora Governadora Roseana Sarney. Necessário se faz que o gover-no venha para este Plenário e participe desta votação importante, dêquórum necessário para que possamos discutir essa matéria. O parecerda Comissão de Justiça já está pronto, deverá ser apreciado em bancalogo mais no decorrer desta sessão, mas precisamos, talvez até que V.Exª, num dado momento do decorrer desta sessão suspenda os seustrabalhos para que os Senhores Deputados possam chegar ao Plenáriodesta Casa, para aprovar as matérias ou os assuntos atinentes ao Gru-po Ocupacional Atividades de Apoio Administrativo, a recomposiçãodos subsídios dos servidores do Grupo Auditoria Geral, dos Defenso-res Públicos, dos membros da Polícia Militar do Maranhão e do Corpode Bombeiros Militar do Estado do Maranhão, dos vencimentos dosGrupos Ocupacionais Atividades do Meio Ambiente e Recursos Na-turais, Atividades de Defesa Agropecuária, Atividades Metrológicas ede Atividades Artísticas e Culturais e os servidores do Grupo Ativida-de de Nível Superior, a questão dos agentes penitenciários da PolíciaCivil, os senhores delegados, enfim, a matéria que a Comissão de Cons-tituição e Justiça tem para apresentar em banca aos Senhores Deputa-dos nesta manhã, precisa urgentemente de que tenhamos o quórumnecessário no plenário deste Poder. Quero deixar a sugestão aqui De-putado Antonio Pereira, no sentido de que V.Ex.ª, o Deputado ChicoGomes, o Deputado Carlos Alberto Milhomem, todos nós possamosarregimentar nos gabinetes ou pelos telefones os senhores deputadosque ainda não chegaram, ou que nós nos inscrevamos para discutirdurante o Pequeno Expediente, esta matéria e outros assuntos, atéusar o Grande Expediente se for possível até que os senhores deputa-dos possam chegar para dar o quórum necessário para se apreciar estamatéria. Nós temos a situação dos policiais civis, dos agentes peniten-ciários, de todo esse grupo que forma a Segurança no Estado doMaranhão, que é uma situação que precisa ser contemplada pela se-nhora governadora. Tenho mostrado na tribuna desta Casa o programa,a propaganda que o governo fez inserir em toda a mídia da nossacidade, no dia 17 de julho, dizendo que... estou falando do Programa deValorização do Servidor Público Estadual, dizendo que esta é uma boanotícia para todos, e não foi para o segmento da Segurança, DeputadoValdinar Barros, a Segurança ficou de fora desta valorização e nósprecisamos incluí-la aqui na Sessão de hoje pela maioria dos senhoresdeputados desta Casa, seja do Governo, seja da Oposição, ou até sefor o caso, procurarmos num dado momento da Sessão de hoje, para-lisar os trabalhos, formar uma comissão com as lideranças desse Po-der, com o senhor Presidente da Assembléia, com as lideranças deste

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 13movimento grevista do segmento de Segurança do Estado do Maranhão,para irmos até a Senhora Governadora e acharmos uma saída que possaatender aos funcionários do Sistema de Segurança, que estão em legíti-mo estado de greve. Então, Senhor Presidente, o nosso apelo aqui paraa bancada do Governo, as lideranças no sentido de que nós não saía-mos daqui sem que o quorum necessário venha para votarmos a Emen-da 52.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Deputado Valdinar Barros, cinco minutos sem direito aapartes.

O SENHOR DEPUTADO VALDINAR BARROS (sem revi-são do orador) – Senhor Presidente, senhores deputados, senhorasdeputadas, galerias, senhores e senhoras da Imprensa. Senhor Presi-dente, esse final de semana passado, nós visitamos o município deCarolina, Carolina, um dos municípios importantes do nosso Estado.Carolina Senhor Presidente, senhores deputados, que já foi a capital daregião Sul e Tocantina. Carolina, Deputado Domingos Paz, era ondetinha o comércio, onde tinha rede bancária, era onde tinha aeroporto,era onde tinha toda uma dimensão para atender a população tanto daregião Tocantina, como do Sul do Maranhão. Com o surgimento daBelém/Brasília, com o crescimento da cidade de Imperatriz, Carolinadeixou de ter essa importância, mas que nunca deixou de ter suasmaravilhas, para que a população do Sul do Maranhão, como da regiãoTocantina e todos os turistas que visitam o Município de Carolina,nunca deixou de ser uma cidade estratégica e importante. Mas aí se-nhores, Carolina que tem as cachoeiras mais belas do Maranhão, comoa Cachoeira de São Romão, Cachoeirinha de Itapecuru, Pedra Caída etantas outras que desfrutam do Sertão Maranhense. Carolina é semdúvida nenhuma uma cidade importante do nosso Estado. Dois mesesatrás, Carolina, Deputada Helena, fez aniversário de 200 anos, 150anos de emancipação e 50 anos que tinha a Vila Imperatriz, depois foimudado para Carolina. E aí senhores, nós visitamos o interior daquelemunicípio, dois dias percorrendo os Sertões do Município de Carolinae logo na sexta-feira na sessão da Câmara Municipal Senhor Presiden-te, nós constatamos ali a apreensão, o medo, o desespero, que a comu-nidade, aquela população de Carolina está vivendo. Por um lado aBarragem de Estreito, a hidrelétrica que até hoje não foram acertadas asindenizações de todas as famílias que vão ser prejudicadas, com ogrande lago que vai ser construído ali. Por outro lado senhores, Caro-lina por ser uma cidade importante, não tem uma banca examinadorado DETRAN, para que a população possa retirar a sua carteira dehabilitação, tanto de moto, como de veículo e além do mais, lá estáhavendo uma repressão violenta, depois que a Governadora Roseana,assumiu, a Polícia Militar luta diariamente, percorrendo as ruas dacidade e aterrorizando a comunidade. Nós, Senhor Presidente, vamosremeter um requerimento nesta Casa solicitando que o Detran instaleuma banca examinadora naquele município para que a população pos-sa se habilitar e, assim, ter a sua fiscalização. Por outro lado, senhoresdeputados, o maior desastre naquele município é com relação ao Pro-grama Luz Para Todos que, senhores e senhoras deputadas, ainda nãochegou a Carolina. A população da zona rural está desesperada por-que, no próximo ano, se encerra o Programa Luz Para Todos, e aquelemunicípio está extremamente prejudicado, uma vez que airresponsabilidade da CEMAR não faz chegar àquele município umprograma tão importante como este para atender as famílias que mo-ram na zona rural. É um absurdo que, seis anos após a criação desseprograma tão importante, famílias que moram na zona rural do muni-cípio de Carolina ainda não tenham sido contempladas. Para finalizar,Senhor Presidente, eu espero que esta Casa hoje possa estar aqui nasua grande maioria para que nós possamos votar essa Medida Provi-sória com as emendas que vão contemplar esse segmento tão impor-tante da nossa sociedade, que é a nossa Polícia Civil. Portanto, euespero que os senhores deputados que estão aí em seus gabinetespossam vir ao plenário desta Casa para que a gente vote essa matéria,

que é de grande importância para todos nós e para o funcionalismo donosso Estado. Muito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Pavão Filho, cinco minutos sem direito a apar-tes.

O SENHOR DEPUTADO PAVÃO FILHO (sem revisão doorador) - Senhor Presidente, senhores deputados, senhoras deputadas,galeria, hoje muito bem ocupada, praticamente em sua totalidade, pe-los nossos queridos advogados e queridos policiais civis do Maranhão.Sejam bem-vindos mais uma vez a esta Casa, internautas, imprensa.Senhor Presidente, hoje estava marcada uma sessão especial para dis-cutirmos a “Operação Manzuá”, uma operação deflagrada pelo Minis-tério Público Estadual. Há, na verdade, uma série de questionamentos.Inclusive o Secretário de Segurança está se negando a fornecer a PolíciaMilitar para acompanhar a operação, divergência de pensamentos.Nós apoiamos a operação, mas não apoiamos abusos, e há denúnciasde abusos. Esta Casa aprovou o Requerimento para discutirmos comos quatro promotores encarregados da operação em nome do Ministé-rio Público Estadual, o Secretário de Segurança Pública DeputadoCutrim, o Secretário de Meio Ambiente do Estado, o Presidente deAssociação de Bares e Restaurantes de São Luís. Recebemos ontem oofício, que eu gostaria de ler, Senhor Presidente, do promotor que é naverdade o responsável pela equipe tarefa do Ministério Público, oPromotor Luís Fernando Cabral Barreto Junior, Promotor de MeioAmbiente do Estado do Maranhão. O Dr. Luís Fernando Barreto Juniorpede à Assembleia que seja transferida a audiência em função de umcompromisso já assumido anteriormente, além do mais, eles têm feitouma série de procedimentos com o Ministério Público e precisariamainda de um prazo para ter uma conclusão desses procedimentos. Aprópria procuradora geral de Justiça, a Dra. Fátima Travassos Cordei-ro, também nos ligou dizendo que gostaria de vir à audiência, além dosquatros promotores. A própria procuradora de Justiça gostaria de par-ticipar. Então, em deferência ao Ministério Público, aos seus promo-tores e à senhora procuradora geral de Justiça, nós acordamos com aMesa da Casa e ficou reagendada a sessão especial que estava marcadapara hoje, às 11h00min, para o dia 21 de outubro, praticamente ummês e cinco dias depois. Então, no dia 21 de outubro, teremos a sessãoespecial na qual vamos discutir de forma ampla, geral e irrestrita aoperação deflagrada pelo Ministério Público do Maranhão: a Opera-ção Manzuá. Portanto, dia 21 de outubro, Senhor Presidente, ficoureagendada a sessão especial para discutirmos essa operação às 11horas, no Plenário Nagib Haickel nesta Casa. Era essa nossa comunica-ção, Senhor Presidente. Outro ponto, Senhor Presidente, que nós gos-taríamos de trazer a esta Casa é a nossa proposta diante da qual nósnão vamos descansar enquanto não obtivermos uma grande vitóriapara a população maranhense e brasileira consequentemente, que é ofim da taxa de assinatura de telefone fixo. Isso é um entulho que aindaexiste em todo o Brasil com a privatização do sistema de telefonia,com o fim das ações na compra de uma linha de telefone. Antes, quan-do o cidadão comprava outro telefone, adquiria ações da Telebrás, eisso era um patrimônio, mas com a privatização, hoje você não temação nenhuma, você apenas compra o serviço da mesma forma como secompra água e energia. Quando você pede para instalar uma linhatelefônica, a companhia vai e cobra uma taxa por instalação, e assim vaiser cobrado o consumo do telefone a exemplo da Cemar com energia eda Caema com a água. Você pede a instalação de um serviço de água oude energia elétrica e é claro que você paga a taxa e o consumo. Com otelefone é a mesma coisa, mas, além do consumo do telefone, todosnós pagamos uma assinatura que não tem sentido algum. Então, nossogabinete fez um estudo profundo sobre isso e estamos propondo umaIndicação a todos os nossos deputados federais e aos nossos senado-res para que proponham, no Congresso Nacional, um projeto de leiacabando com essa assinatura, porque isso é de competência do Con-gresso, é de competência da União e não dos Estados. O que mais,Senhor Presidente, nos deixa extremamente tristes é que esta assinatu-

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA14ra muitas vezes é maior do que o próprio consumo de telefone, sendobaseada apenas, Deputado Arnaldo Melo, num instrumento: a Resolu-ção nº. 424 da Anatel. Não é lei, não tem nem lei ordinária, não tem leicomplementar que discipline a cobrança da assinatura de telefone fixo,essa cobrança é baseada numa simples resolução da Anatel e a popula-ção brasileira é obrigada a pagá-la. Portanto, Senhor Presidente, nósestamos levantando essa bandeira, mais esta bandeira nesta Casa. evamos continuar cobrando da Bancada Federal do Maranhão no Con-gresso Nacional, para que nós tenhamos, o mais breve possível, o fimda assinatura no telefone fixo, porque isso é um desrespeito, é umaimoralidade para o contribuinte que é obrigado a pagá-la sem nenhumajustificativa para poder ter o serviço essencial da telefonia fixa. SenhorPresidente, eram essas duas colocações. Essas Indicações já forampublicadas e estão sendo encaminhadas. Espero que, da mesma formaque tivemos o acolhimento por parte do Senador Edison Lobão Filhoque acatou a nossa proposta de alterar a Lei de ResponsabilidadeFiscal para elevar de 2% para 4% do Orçamento do Ministério Públi-co, que está engessado e não funciona com esse 2% do Orçamento, oSenador Lobão Filho acatou e já apresentou um projeto no Senadopara alterar a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei nº. 101, sendo hojeaplaudido por todos os procuradores do Brasil inteiro, enfim, que damesma forma a bancada federal acate também a nossa proposta pelofim da cobrança da assinatura da telefonia fixa, para que em breve nóstenhamos o fim desse entulho da época ainda da Ditadura Militar.Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Com a palavra, o Deputado Domingos Paz, por cincominutos, sem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO DOMINGOS PAZ (sem revisãodo orador) - Senhor Presidente, senhores deputados, senhoras deputa-das, galeria, Comitê de Imprensa. Ocupo hoje esta tribuna para tam-bém me solidarizar, me associar com todos os parlamentares e aspessoas que têm se posicionado sobre essa questão da segurança.Deputado Lima, semana passada estive em Santa Luzia do Paruá, aminha cidade onde moro, faço política, precisamente no povoadoMonte Alegra. É um povoado à margem da BR-316 e que mora nãomais de 200 famílias, mas não deixa de ter uma influência porque é umeixo rodoviário e é impressionante como as famílias, Senhor Presiden-te, estão apavoradas. Porque naquele povoado as famílias estão seescondendo dos bandidos. Os bandidos tomam motos no meio da rua,chegam com a arma e tomam a moto. No caminho da minha proprieda-de, precisamente na Quadra 17, agora esses dias dois marginais abor-daram um vizinho meu e tomaram a moto, simplesmente tomaram amoto. E conversando com os moradores, me disseram que, isso sãocoisas que estão acontecendo repetidamente. Os jornais, aqui no Par-lamento, tem sido muito frequente a discussão sobre a situação dasegurança. De fato, acho que os acontecimentos, as informações re-querem deste parlamento uma posição firme, coesa, independente-mente de quem está na situação, de quem está na Oposição. Eu disseontem que, a questão da segurança é uma questão ética e moral. Vejoque de fato já é momento de nós aqui no parlamento tomarmos umaposição e consolidarmos a proposta de solução dos problemas ocasi-onados pela greve da Polícia Civil. Hoje está na pauta a Medida Provi-sória que disciplina essa questão, e entendo que a falta de segurança,uma das coisas primordiais é o respeito, é a dignidade do servidor quepresta serviço à segurança, portanto, quero dizer que estou aguardadosenhores, senhoras, estou aguardando essa questão em pauta, e nóstemos o dever, nós temos a obrigação de votar pela inclusão para fazeresse reparo, para responder uma reclamação, uma reivindicação muitajusta da Polícia Civil ser incluída no Plano de Valorização. Era isso queeu tinha a dizer, senhores deputados.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Penaldon Jorge, por cinco minutos sem direitoa apartes.

O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE (sem revi-são do orador) - Senhor Presidente, Senhores Deputados, SenhorasDeputadas, internautas, galeria, imprensa, senhores policiais civis quese encontram nesta Casa mais uma vez e certamente na expectativa dodesenrolar do momento em que será feita a votação do Projeto de Leida Conversão. Deputado Domingos Paz, eu quero dizer a V.Exa. queSanta Luzia do Paruá, cidade a que V.Exa. há pouco aqui se referia, temsido palco, nesses últimos dias, não só Santa Luzia, mas todos osmunicípios da região têm sido palco realmente de muitas ocorrênciaspoliciais decorrentes não somente desse momento de greve, mas sãoocorrências que têm se arrastado ao longo de muito tempo, apesar detodos os esforços, de todos os deputados com suas bases eleitorais,tentando melhorar o aparelhamento de cada região. Isso é uma cons-tante aqui e nós temos que dar este testemunho de que cada deputadotem buscado melhorar a sua região, não tem sido diferente com nenhumdeputado, pois todos nós temos procurado correr atrás das autorida-des para que a gente possa estar... Infelizmente é um procedimentocorriqueiro, aparelhado, buscando viaturas, buscando a lotação, a re-moção de policiais civis e de policiais militares para os nossos municí-pios para serviços que nós consideramos essenciais, mas infelizmentea estrutura não tem permitido um trabalho mais eficiente e muitomelhor equipado para se dar a exata dimensão do que tem sido oproblema da segurança em nosso Estado. Com o final da greve e com avotação desta matéria na Casa, acredito que nós não vamos de maneiranenhuma encerrar esta fase, porque é um problema estrutural, é umproblema de gerenciamento que infelizmente ainda vai ter que se arras-tar por muito tempo porque a onda da violência que se estabeleceu emnosso Estado não vai ser tirada com tanta facilidade do meio da socie-dade. Questionou-se muito aqui, Deputada Helena, o conceito de Se-gurança Cidadã, eram as críticas que nós ouvíamos todos os dias natribuna desta Casa. Hoje, através de uma nova filosofia, tenta-se de-senvolver um trabalho que acredito deva ter muito resultado porque apolícia não trabalha sem sociedade, não trabalha sem a comunidade, apolícia não tem bola de cristal. A polícia pode ter todos os instrumen-tais necessários para uma investigação, para uma aproximação com asociedade, mas ela precisa da efetiva participação de cada comunidadee da sociedade para desenvolver o seu trabalho. Parece-nos que ogerenciamento desta atividade não tem conseguido a eficácia necessá-ria para desenvolver políticas públicas eficientes na área de segurança,capazes de pelo menos dar uma resposta, não diria no campo da pre-venção, mas pelo menos no campo prático daquilo que vem acontecen-do no dia-a-dia. Hoje a TV Mirante, no quadro logo após o Bom DiaBrasil, apresentou as ocorrências policiais das últimas horas, e lá esta-vam postos de gasolina, casas lotéricas, tendo sido roubado de um R$23 mil e do outro R$ 36 mil. Então, aquilo que nós dissemos ontemaqui da tribuna a Mirante noticia hoje. São fatos acontecidos talveznos horários em que ontem nós, aqui da tribuna, falávamos sobre oassunto. Então, a questão da segurança continua mais viva do quenunca, e é preciso que hoje esta Casa tenha a exata responsabilidadepara se sensibilizar com a questão dos policiais militares, dos policiaiscivis, de todos aqueles que nós precisamos realmente valorizar dentrodeste plano que o Governo do Estado busca. É preciso que o Governodo Estado também faça este esforço. Eu vi uma matéria no Jornal OEstado do Maranhão, matéria de capa sobre a possibilidade de umaumento de 14% para os policiais civis. Então este entendimento, oapelo que todos os deputados e deputadas desta Casa têm feito, épreciso que ele possa produzir os efeitos necessários para que nósaqui não saíssemos como o partido A, o partido B, esta legenda ouaquela legenda. Só para concluir, Senhor Presidente, que nós possa-mos aqui sair com a legenda, com a bandeira da Segurança Pública doEstado do Maranhão, sensibilizados com o problema de todos ospoliciais, mas sensibilizado principalmente com o problema da socie-dade maranhense. Enquanto nós temos nas fileiras, tanto da PolíciaCivil quanto da Polícia Militar, aí cerca de sete ou oito mil homens, nóstemos mais de seis milhões de maranhenses, de habitantes, que preci-sam urgentemente deste trabalho, desta proteção de Segurança Pública

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 15nas ruas, nos locais de trabalho, em todos os logradouros em que apopulação frequenta. É necessário que nós possamos hoje dar umaresposta, chamar os companheiros e companheiras, deputados e de-putadas desta Casa, para que a gente possa apreciar essa matéria coma devida sensibilidade que ela tem. Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputada Helena Heluy, cinco minutos sem direito aapartes.

A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY(sem revisão da oradora) – Senhor Presidente e demais membros daMesa, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, colegas de impren-sa, senhores e senhoras que estão na galeria, em especial, os policiaiscivis que vem, mais uma vez, a esta Casa trazendo as suas reivindica-ções e trazendo também, Senhor Presidente, a certeza de que essasreivindicações serão acolhidas por este Parlamento, saúdo também osadvogados no mesmo sentido também que ora visitam esta AssembleiaLegislativa. Senhor Presidente, eu trago, neste Pequeno Expediente, odesejo de dois registros, antes de fazê-los, e pelo respeito à laboriosaclasse dos jornalistas que me permitam fazer um ligeiro esclarecimentosobre uma fala que não foi atribuída pelo jornal O Estado do Maranhãode hoje e que eu teria feito em aparte ontem, aparte ao pronunciamentodo Deputado Braide. Nada mal se eu houvesse dito aquilo que estácolocado no jornal, eu faço questão de reafirmar o que eu disse ontem,eu acredito que o equívoco com que se houve o redator da matéria quedeu tão somente talvez porque estivesse aqui no Plenário acompa-nhando a nossa fala. E soube por ouvir dizer e eu dito não foi aquiloque na realidade aconteceu, eu fiz questão e continuo fazendo de dar otestemunho, o depoimento de como o Deputado Braide se ouve comolíder do Bloco Parlamentar Progressista. A forma como ele soube con-duzir como eu disse efetivamente a bom porto este grupo que é de umaheterogeneidade impressionante, porque neste grupo estão os maisdiversos partidos nas suas diferenças, os mais diversos e as mais di-versas parlamentares também nas suas diferenças. Foi isto que fizquestão de ressaltar e assinalar mostrando, inclusive que ele deu exem-plo de como podemos materializar uma saudável convivência dentrodas diferenças e divergências partidárias, fiz questão de dar este depo-imento. E eu faço questão de dar este depoimento e o faço, mais umavez, Deputado Braide porque é muito importante que aqueles que sepretendem condutores de grupos, de blocos, de espaços políticos te-nham a serenidade, tenham a capacidade de compreender os instantesdifíceis que esses momentos, esses espaços passam, e V. Ex.ª teve essacapacidade e por isso eu parabenizei e continuo parabenizando, eu nãotive, em nenhum momento, necessidades de procurar V. Ex.ª quandoSecretário de Articulação Política não tive esta oportunidade e só isso,mas eu acho que é muito importante fazer essas devidas ressalvas, atéporque para que as notícias não tomem outros caminhos, outras vere-das. Eu quero registrar aqui, senhores deputados, que hoje é o DiaNacional da Defesa do Piso Salarial Nacional dos Trabalhadores daEducação e os trabalhadores da educação do Maranhão não poderiamestar com um comportamento diferente, hoje esses trabalhadores daeducação liderados pelo seu Sindicato - SINPROESEMMA e traba-lhadores da educação tanto da rede estadual como municipal estão nasruas de São Luis, estão paralisados em termos de suas atividades desalas de aula indo pela ruas de São Luis bater as portas, inclusive dosórgãos e setores competentes que tenham a sensibilidade para poderrealmente reconhecer que é lei nacional que determina o piso para ostrabalhadores, piso salarial para os trabalhadores da educação, elesestão em estado de greve também no sentido de reivindicar um aumen-to na ordem de 19. 2% e o governo quer apenas, segundo informaçõesrecebidas agora, ofertar-lhes 6.1%. Esse estado de greve pretende, senão for acolhido, ou aberto espaços de negociação, transformar emmomento de greve, a partir da próxima segunda-feira. A minha solida-riedade e outro ponto que eu gostaria de registrar, diz respeito à situ-ação dos servidores públicos de Bom Jesus das Selvas, que há cerca de40 dias estão em greve e que eu voltarei em outra oportunidade para

dissecar mais a situação, e o pleito que nos é passado daqueles servi-dores públicos municipais. Muito obrigada.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Joaquim Haickel, cinco minutos, sem direito aapartes.

O SENHOR DEPUTADO JOAQUIM NAGIB HAICKEL(sem revisão do orador) – Senhor Presidente, senhoras e senhoresdeputados. Eu estava tomando um cafezinho, ontem, em um estabele-cimento na Avenida dos Holandeses, às 18h, e presenciei o que V. Ex.ªstem presenciado, nos últimos tempos, o engarrafamento monstruosoque não é apenas localizado naquela área, mas também na entrada dacidade de São Luís, no retorno da Cohab, na Avenida Jerônimo deAlbuquerque, na rotatória do São Francisco, em cima das duas pontesque dão acesso da parte antiga e da parte nova da cidade, o caos estágeneralizado na cidade de São Luís, e eu me pus a pensar: quem é queestá pensando a nossa cidade? Existe alguma instituição, DeputadaHelena, alguma Secretaria, algum organismo governamental ou não,que esteja estudando esta cidade com mais de um milhão de habitantesagora? Graças a Deus, o IBGE me parece que reconhece isso. Que seprepara para um boom de progresso motivado pela RefinariaPREMIUM da PETROBRAS, que se localizará em Bacabeira e ficoimaginando: adiantará duplicar, apenas e tão somente a BR até Miranda,e consequentemente também o setor mais congestionado, que é o Cam-po de Perizes, sem a gente olhar para dentro da Cidade de São Luís ainfraestrutura não só viária, mas a infraestrutura de segurança. E apessoa com quem eu estava tomando cafezinho, que é um empresáriode fora do Maranhão me perguntou: vocês estão preparados para oimpacto que essa refinaria causará na cidade de vocês? Imaginem ainsegurança que causará tamanho progresso, e eu fico me perguntando:por que nós não temos o habito saudável de planejarmos as nossasações? Eu acho que é hora desta Casa, Senhor Presidente, senhoras esenhores deputados, suscitar esse debate, levantar todas as possibili-dades que possam vir a acontecer, para que não só São Luís, mas queo Estado do Maranhão esteja preparado para esse avanço, para essesolavanco de progresso que nós teremos nos próximos anos. Tenhocerteza de que não será um estudo, um trabalho em vão, porque o quejá acontece hoje quando esses reflexos são muito menores, já é insus-tentável, as pessoas já não tem mais a mesma segurança ao sair de casa,tem notícias de assaltos em ônibus, tem notícias de que as pessoas nãoconseguem de ter mais a vida pacata, e nem é mais tempo para issocom um milhão de habitantes. Então, nós temos que nos preparar,senhoras e senhores deputados, preparar para preparar uma cidadecomo São Luís para o futuro, e se nós não sentarmos com arquitetos,com engenheiros, não, não estou me referindo apenas a PrefeituraMunicipal de São Luís, Deputado, estou me referindo a nós todos, aPrefeitura Municipal de São Luís tem responsabilidade em relação aisso, mas nós todos também temos, logicamente a prefeitura é a gestorados negócios e dos interesses dos munícipes de São Luís, mas nós, aAssembleia legislativa, nós empresários, nós pessoas, temos que nospreocupar com isso. São Luís não está preparada para o progresso quese avizinha, para o crescimento, para o boom. Vou lembrar os senhoresmais uma coisa e ao Deputado Nonato Aragão também, há uma sema-na, eu não consigo falar no meu telefone celular nas tardes de nossacidade. Ora, se nós não temos a capacidade de ter empresas de telefo-nia celular que prestem um bom serviço, que é para isso que elasganharam uma concessão pública, como é que nós vamos poder cobrar,como é que nós vamos poder defender os interesses dos cidadãosmaranhenses que moram em São Luís, se nós não planejarmos a nossacidade, se nós não projetarmos o que nós queremos para elas? É essa aconvocação que eu faço, na manhã de hoje, para que se possa planejaruma São Luís com um futuro muito próximo e próspero que se avizi-nha. Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Registro a presença do ex-Vereador de Açailândia, Dr.

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA16Celso, e do ex-Vereador de Imperatriz, Edson Caldeiras, na galeria porsolicitação do Deputado Antônio Pereira. Deputada Gardênia Castelo,cinco minutos, sem direito a apartes.

A SENHORA DEPUTADA GARDÊNIA CASTELO (semrevisão da oradora) – Senhor Presidente, senhoras deputadas, senho-res deputados, servidores da Polícia Civil, internautas, imprensa. Pri-meiro, eu queria cumprimentá-los aqui, e dizer que a Governadora emjunho, salve engano, lançou um programa de valorização do ServidorEstadual, através da MP nº 52, que a gente espera que seja votada hojeaqui, que contempla entre outros benefícios o fim do subsídio, aumen-to salarial e uma série de avanços, segundo, o programa anunciado pelaimprensa. E exatamente foi intitulado tal programa como valorizaçãopara o Servidor Público Estadual. Uma boa notícia para todos. Só queessa notícia me parece que não é boa para todos, pois nós vimos aíexcluídos desse programa a categoria toda basicamente, da Segurançado nosso Estado. E eu quero dizer aqui que estou solidária a vocêstodos, e espero que hoje esta Casa possa, Deputado Edivaldo Holanda,corrigir esse equívoco, eu acho que nós devemos incluir neste progra-ma as valorizações do Servidor Público Estadual, nessa MP nº 52 osPoliciais Civis, afinal de contas eles são uma categoria extremamentevalorosa para o nosso Estado, para a nossa cidade. Outra colocaçãoaqui, Deputado Joaquim, aliás, bem oportuna, eu não sei se eu vou tertempo de falar aqui, mas se não tiver tempo voltarei, usarei o GrandeExpediente hoje e amanhã. Essa colocação preocupa-nos na cidade jáde um milhão de habitantes, com investimentos como a RefinariaPREMIUM, a Usina Termoelétrica, enfim, tantos investimentos quevirão, que estão chegando, graças a Deus, em nosso Estado e próximoaqui da nossa capital. Realmente, São Luís precisa muito. E eu achoque o deputado estava ausente, na semana passada, eu tive a oportuni-dade aqui de falar nesta Casa, de fazer uma retrospectiva do aniversá-rio da cidade e dos 397 anos da cidade. E eu dizia aqui para a DeputadaHelena Heluy que o nosso Plano Diretor é um Plano Diretor basica-mente que tem 40 anos, e ela, na ocasião, me lembrei que, em 2006,inclusive por força do Estatuto da Cidade, esse plano foi atualizado,mas eu disse a ela que esta atualização estava muito aquém das deman-das da nossa cidade, do tamanho dos problemas da nossa cidade. Erealmente, deputado, eu até disse que nós aqui da Assembleia devía-mos trazer também para esta Casa, a discussão desta atualização donosso Plano Diretor. E demonstrando de uma maneira muito clara apreocupação do prefeito, estou aqui trazendo um Jornal O Imparcialde domingo, Deputada Helena, uma notícia, exatamente corroborandocom aquilo que eu vinha dizendo aqui na semana passada. A Prefeiturade São Luís dará início ao mapeamento e catalogação do espaço geográ-fico da capital maranhense. A abertura de licitação já foi autorizada porJoão Castelo. São Luís será mapeada e catalogada, então o que aconte-ce? O último Plano Diretor, quando foi atualizado, foi com base numacartografia de 2001 e 2002 e anterior a essa nós tivemos uma feita em1988. Isto mostra que realmente o nosso Plano Diretor precisa seratualizado e agora sim, depois desse mapeamento aéreo que será feitoem que a gente tem uma previsão para meados de 2010 já está com issoaqui pronto, poderemos planejar a cidade, enfim. E ver de que melhorforma a cidade terá condições de superar as atuais dificuldades. Equero apresentar o momento para dizer que parte dessas dificuldades,Deputado Joaquim, quero pedir ao Senhor, como deputado da base degoverno, que peça à Governadora Roseana Sarney que libere os R$ 74milhões que foram destinados à Prefeitura de São Luís, para que agente possa, imediatamente, licitar os dois viadutos, que são tão im-portantes, e o prolongamento da nossa Avenida Litorânea, isto é só ocomeço. Era só isso que eu tinha a dizer. Obrigada.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Encerrado o Pequeno Expediente.

IV - ORDEM DO DIA.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Peço ao Senhor Primeiro Secretário que faça a verificaçãode quórum.

O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADO AN-TÔNIO PEREIRA - Senhor Presidente, 26 deputados em Plenário.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Há quórum regimental para análises das matérias cons-tantes na Ordem do Dia. Medida Provisória, em discussão e votação,único turno, regime de urgência. Medida Provisória n.º 052/2009, deautoria do Poder Executivo, Mensagem Governamental 056/2009. (lê).Depende de parecer da Comissão de Constituição e Justiça e RedaçãoFinal, em função do prazo regimental da Comissão Especial ter exauri-do, designada pela Resolução Administrativa n.º 1.782/2009, nos ter-mos do artigo 6º da Resolução Legislativa nº 450/2004.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR –Senhor Presidente, pela Ordem.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Rubens Júnior.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR –Eu gostaria de pedir a V.Ex.ª para já incluir o Projeto de Lei n.º 166, queestá, em regime de urgência, de autoria do Ministério Público. E tam-bém depende do parecer da Comissão de Constituição e Justiça, paraincluir logo na reunião extraordinária.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Fica incluso também para a deliberação da Comissão deConstituição e Justiça, o Projeto de Lei n.º 166, de autoria do Ministé-rio Público Estadual do Maranhão. Suspendo a Sessão para o Parecerda Comissão de Constituição e Justiça.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Reaberta a Sessão. Deputado Rubens Júnior, eu peço queV. Ex.ª esclareça novamente como nós votaremos a Medida Provisórianº 52. O que a Comissão finalmente acatou como Projeto a ser votadopelo Plenário.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR -Senhor Presidente, encerrados os trabalhos da Comissão, ao apreciar aMedida Provisória nº052, foi designado Relator o Senhor DeputadoEdivaldo Holanda. Aprovou-se, por maioria, as Emendas: 1, 2, 3, 4, 6,7, 8 e 9. A Emenda nº 05, de autoria do Deputado Edivaldo Holanda foirejeitada, sendo acolhido um substitutivo a essa Emenda nº 05, pro-posto pelo Deputado Pavão Filho, que suprime o Parágrafo Único doArt. 3º. Aprovado ainda, Senhor Presidente, por maioria a Emenda doSenhor Deputado Penaldon Jorge, que disciplina o Grupo de Ativida-des Jurídicas. A Emenda apresentada em Plenário por 1/3. Tendo jásido adotada pelo Relator, além disso, foi aprovado. Rejeitada a pro-posta do Senhor Relator em relação ao reajuste de 30% e 35%, PolíciaCivil e Agente Penitenciário, tendo sido aprovado por unanimidade, apartir do acordo feito entre as Lideranças da Casa e as Lideranças doMovimento, tendo sido aprovado por unanimidade o reajuste de 12%para a Polícia Civil e 14% para os Agentes Penitenciários. Aprovado,por unanimidade, este ponto e saindo o projeto da Comissão de Cons-tituição e Justiça o Projeto de Lei de conversão da referida MedidaProvisória, visto que teve o acolhimento de Emendas. O Projeto de Leinº 166, de autoria do Ministério Publico, foi consignado o SenhorRelator Deputado Pavão Filho, e proferiu o voto sobre ele e parecerconjunto de Comissão de Constituição e Justiça, Administração, Orça-mento, Finança, tendo sido aprovado, por unanimidade, da forma dotexto original. Estes foram os votos, Senhor Presidente.

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 17

O SENHOR DEPUTADO JOAQUIM NAGIB HAICKEL –Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Joaquim.

O SENHOR DEPUTADO JOAQUIM NAGIB HAICKEL –Eu gostaria de fazer uma sugestão à Mesa. Que nós fizéssemos umainversão de pauta e votássemos o que tem acordo, votássemos o quediz respeito à Polícia Civil e aos agentes penitenciários. Não só porqueeles estão aí, mas porque é de bom senso que se o que é acordado tacerto, agente vota logo, o que não tem acordo nós vamos para o votoaqui, bater cabeça no plenário.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Joaquim, V. Exª. tem toda razão, é a vontade daMesa fazer isso, mas eu preciso que o Deputado Carlos AlbertoMilhomem faça a correção no seu último destaque que foi apresenta-do, retire inclusive a parte acordada e aí é o desacerto depois de tudoque nós fizemos.

O SENHOR DEPUTADO JOAQUIM NAGIB HAICKEL –Mas Senhor Presidente, sem esse destaque do Deputado Carlos AlbertoMilhomem, qual é a garantia que nós temos que vamos votar as emen-das separadamente se não tem destaque para garantir isso?

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Eu peço que o Deputado Carlos Alberto Milhomem faça,pelo menos aqui no texto do destaque, a exclusão do que foi acordado.Feito isso, não há problema, nós votamos o destaque do DeputadoCarlos Alberto Milhomem...

O SENHOR DEPUTADO JOAQUIM NAGIB HAICKEL –Perfeitamente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Ou votaremos até este, porque, regimentalmente, ele comolíder, tem essa prerrogativa.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM – Senhor Presidente, eu gostaria de usar a palavra pelaLiderança.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Carlos Alberto Milhomem, V. Exª. tem cincominutos.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM – Senhor Presidente, senhores deputados, como estáficando difícil as pessoas cumprirem a palavra. Não vim aqui parafazer agrado aos policiais civis, os quais eu respeito muito. mas procu-rado por alguns deputados, por V.Exa., foi proposto um acordo e euaceitei o acordo para que fossem feitas modificações na Medida Provi-sória. Preciso dizer para a galeria que principalmente o EdivaldoHolanda, deputado desta Casa, não cumpriu a palavra, porém querodizer a V.Exa. que não retiro o meu requerimento em respeito aosdeputados, em respeito as minhas palavras, em respeito à ordem destaCasa. É preciso que os deputados desta Casa, nós precisamos apren-der a não jogar para a plateia, mas jogar para aquilo que é certo, para osservidores e para o Estado. Senhor Deputado Presidente desta Casa,senhoras e senhores deputados, eu nuca tive nesta Casa, durante os 15anos que já estou aqui, duas palavras, sempre estive no mesmo parti-do, sempre votei no mesmo lado. Eu quero dizer a V.Exa. e quero dizeraos senhores da plateia que muitas palmas já bateram hoje e que,embora eu seja contra elas, porque isso aqui não é picadeiro, eu querodizer a V.Exa., Senhor Presidente, que mantenho o meu requerimento,

mas peço que seja votado conforme eu requeri. Faço de acordo comminha consciência e do que foi acordado, embora a outra parte nãotenha feito isso. Muito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Carlos Alberto Milhomem, só quero que V.Exa.faça um esclarecimento. Este Destaque que V.Exa. apresenta é exatoacordo com aquele que V.Exa. apresentou na Comissão que retira todosas demais emendas, mas propõe aquele índice para a Polícia Civil epara os agentes penitenciários. É exatamente isso que pedi a V.Exa.,então peço à Mesa que faça a correção para que, no momento oportu-no, seja votado o Destaque e indicado pelo Deputado Carlos AlbertoMilhomem. Deputado Edivaldo Holanda, V.Exa. tem cinco minutospela Liderança, depois eu peço aos deputados que nós votemos deimediato a parte acordada.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM – Senhor Presidente, o deputado ainda não é líder, elenão pode falar por liderança, eu ainda sou do Bloco e...

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA – Querofalar porque fui citado nominalmente da tribuna da Casa pelo Deputa-do Carlos Alberto Milhomem. Peço a V.Exa. a oportunidade de medefender.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM – Questão de Ordem, Senhor Presidente. Isso é nooutro Expediente, agora foi dada à Liderança.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Edivaldo Holanda, o Deputado Braide, como líder daOposição, ainda faz a indicação. O Deputado Braide pediu o desliga-mento do Partido Democrático Trabalhista, e eu entendo que isso levaimediatamente ao desligamento da liderança do Bloco do qual V.Exa.participava. Eu só quero entender se o requerimento que V.Exa. apre-sentou ontem já tem validade. V.Exa. apresentou por escrito?

O SENHOR DEPUTADO CARLOS BRAIDE – Presidente,eu não apresentei requerimento algum a esta Casa, eu comuniquei.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Então, V.Exa. continua líder?

O SENHOR DEPUTADO CARLOS BRAIDE – Eu continuoaté a decisão do Tribunal Regional Eleitoral.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Edivaldo Holanda, como o Deputado Braideainda não formalizou a sua saída do Bloco, eu peço a V.Exa. que com-preenda o nosso Regimento. V.Exa., como citado, pode pedir umaQuestão de Ordem do assento de V.Exa., estando inscrito para a dis-cussão quando da votação da matéria.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (semrevisão do orador) - Senhor Presidente, no mínimo a situação expostaneste momento é hilariante em relação à liderança da Oposição procla-mada pelo Deputado Carlos Braide, que ontem renunciou a próprialiderança do Bloco. Mas, Senhor Presidente, quero dizer ao DeputadoCarlos Alberto Milhomem que, se alguém tem faltado com a palavra, éo governo dele. Nós estamos recebendo neste momento, nas galeriasdeste Poder, os delegados de Polícia do Estado do Maranhão quefizeram um acordo ontem com o Governo em 14%, acerca do qual oGoverno mandaria uma emenda aditiva para esta Casa para a MedidaProvisória n.º 52. No entanto, a emenda do Governo não veio e oacordo feito com os delegados não foi cumprido ontem. Então, quemfalta com a palavra aqui é o governo de V.Exa. e V.Exa., uma vez que osenhor é liderança do Governo nesta Casa.

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA18

O SENHOR DEPUTADO VALDINAR BARROS – Deputa-do Marcelo, pela ordem.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Valdinar Barros pela ordem.

O SENHOR DEPUTADO VALDINAR BARROS – Presi-dente, eu gostaria que o Bloco de Oposição pudesse se reunir aindahoje nesta Casa porque, no meu entendimento, o Deputado Braideontem perdeu a condição de continuar como líder do Bloco de Oposi-ção. Em particular, não aceito. Eu, Deputado Valdinar Barros, nãoaceito ser liderado por um membro desta Casa, assumido na tribunadesta Casa como Governo Roseanista. Então, peço que os colegas daOposição se reúnam ainda hoje para nós elegermos uma nova liderançado nosso bloco aqui nesta Casa. Muito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Vamos adiante com a votação. Estão inscritos para adiscussão pela Oposição o deputado...

O SENHOR DEPUTADO CARLOS BRAIDE - Senhor Pre-sidente, um esclarecimento. O que vai ser votado primeiro?

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Nós estamos na discussão ainda, Deputado Braide.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS BRAIDE – Mas na dis-cussão da Medida Provisória?

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Sim.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS BRAIDE – A medida évotada, Presidente, antes dos requerimentos?

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – É discutida antes, Deputado Braide, depois nós iniciamosa votação que é feita de acordo com as Emendas e Destaques da formacomo veio da Comissão de Constituição e Justiça. Então, a discussãoé ampla e anterior, com inscrição prévia de acordo com o que estabele-ce o nosso Regimento.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS BRAIDE – Porque euentendo, Senhor Presidente, que, se fosse votado o requerimento doDeputado Milhomem e se aprovado, ele já tornaria todos os outrosrequerimentos, todas as emendas, todos os destaques já pré-julgados.Então nós partiríamos para a votação da medida.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Braide, em primeiro lugar, nós não estamosainda em votação, nós estamos em discussão, e o requerimento doDeputado Carlos Alberto Milhomem diz respeito à votação e há umaordem de apresentação. Ficou muito claro depois do pronunciamentodo Deputado Carlos Alberto Milhomem e pelo nosso entendimentoque esse Destaque do Deputado Carlos Alberto Milhomem será vota-do de acordo com a ordem de apresentação e ele é exatamente igualàquele que foi apresentado na Comissão de Constituição e Justiça.Então, nós vamos proceder agora à discussão do projeto com os depu-tados previamente inscritos. Deputado Rubens Júnior, DeputadoEdivaldo Holanda e Deputado Francisco Gomes, intercalados, e De-putado Joaquim Haickel, cuja inscrição não consta aqui.

O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE – Eu tam-bém estou inscrito, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Estão inscritos o Deputado Penaldon e o Deputado Joa-quim. Agora não há mais tempo hábil para inscrição e peço aos senho-res deputados que não utilizem todo o tempo, se assim for possível,para que nós não nos alonguemos nessa votação além do tempo neces-sário. Deputado Rubens Junior, V.Exa. é o primeiro para a discussão.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JUNIOR (semrevisão do orador) – Senhor Presidente, membros da Mesa, nobrecolegas deputados, imprensa, galeria, funcionários da Casa, internautas.Senhor Presidente, eu me inscrevi para discutir favorável à medidaprovisória e este é um pedido que faço antecipando a todos os senho-res e senhoras deputadas. A medida provisória tem efeito imediato e jáestá valendo para alguns servidores que já tiveram os reajustes devi-dos. Portanto, esta Casa, em hipótese alguma, pode votar contra amedida provisória. Restará, por certo, o debate em relação às emendasapresentadas que, no momento específico, serão discutidas uma a uma,emenda que beneficia a Polícia Civil e os agentes penitenciários, apro-vados por unanimidade pela CCJ, feito um acordo inclusive para con-seguirmos encerrar a greve, emenda da Polícia Militar, da Defensoria,criação de defensoria na regional de Pinheiro. Cada Emenda deverá edeverá ser discutida no momento certo. Inscrevi-me para fazer umdesabafo individual do quão orgulhoso hoje, quanto satisfeito hojeestou em fazer parte do Poder Legislativo maranhense. Satisfeito por-que esta Assembleia hoje deu exemplo de como deve se portar umPoder dentro da nossa República, hoje nos comportamos como umPoder Legislativo sonhado, Poder Legislativo que se debate, se discutecom a categoria, que tenta chegar a um acordo para beneficiar a catego-ria e a sociedade, e materializa-se o acordo dentro da própria Lei. Hojeo Poder Legislativo maranhense deu um exemplo, estou num processode informação política, tive uma experiência ao ser aliado do governa-dor, o então cassado Governador Dr. Jackson Lago. Vivo hoje umaexperiência enquanto deputado de Oposição, mas afirmo, é a primeiravez que vejo, ao longo dos dois anos e sete meses de mandato, estaAssembleia poder ter tamanho de Poder. Saber conduzir os debates esem dúvida alguma, esta é a maior vitória desta legislatura, é esseacordo feito para terminar a greve e atender à reivindicação das catego-rias. Deputado Joaquim, hoje não nos transformamos em um adendodo Poder Executivo, como tantas outras vezes nós assim já o fizemos.Hoje mais do que isso, nós tentamos e materializamos o acordo. Esseacordo deve ser feito no momento de discussão da Lei, essa prática dehoje deve ser repetida, Deputado Milhomem, Deputado Joaquim, queapresentaram e acolheram a Emenda na comissão, tendo sido aprovadade forma unânime, essa margem de negociação que V.Exas. tiveram, éque deve ser comum aqui nesta Casa, para que cada vez mais o PoderLegislativo maranhense possa ser respeitado. Deputado Arnaldo Melo,Vossa Excelência que já compõe tantas vezes esta Casa, é o deputadoque tem mais mandatos, certamente V.Ex.ª como eu se orgulha em veresta Casa podendo de fato discutir, acordar e transformar em Lei asreivindicações da sociedade. Do ponto de vista de um estudioso doPoder Legislativo, sem dúvida alguma este é o dia mais feliz daAssembleia Legislativa do Maranhão na atual legislatura. Porque estásendo satisfeito o interesse do Governo do Estado, está sendo satisfei-to o interesse da sociedade, está sendo satisfeito o interesse das cate-gorias e este Poder está se respeitando da forma devida. Não há venci-dos nesse debate, não há pai da criança, não é a vitória individual de umou outro deputado, a derrota individual de um ou outro secretário oumembro de governo, é uma vitória da sociedade e uma vitória do PoderLegislativo. Quero que seja repetido tantas e tantas vezes que sejanecessário. Orgulho-me muito de fazer parte do Poder Legislativo doMaranhão. Tenho uma Emenda apresentada que disciplina a Defensoria,no momento propício discutiremos, todos nós temos pressa para apro-varmos aquilo que foi acordado antes das outras discussões, que é oacordo entre a Polícia Civil e os Agentes Penitenciários. E esta era aminha contribuição, Senhor Presidente.

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 19O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELO

TAVARES – Deputado Joaquim Haickel, por dez minutos.

O SENHOR DEPUTADO JOAQUIM NAGIB HAICKEL(sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras e SenhoresDeputados, primeiramente gostaria de deixar registrado o brilhantediscurso do meu colega, Deputado Rubens Júnior, acaba de fazer nestatribuna. Eu lembro que quando convivia, o meu pai ainda era vivo, e eledizia, falava muito uma palavra, ‘porque o teatro da guerra’, da Segun-da Guerra Mundial, ‘porque o teatro da guerra’, e eu ficava imaginandoporque ele usava aquela palavra ‘teatro da guerra’, já que a gente iapara o teatro para aplaudir, ninguém morria. E o ‘teatro da guerra’ erao ambiente em que se desenrolava a Segunda Guerra Mundial. E nesteteatro aqui, minhas senhoras e meus senhores, meus caros deputados,neste teatro aqui, como disse o Deputado Rubens Júnior, pode até terhavido algum ferido, mas não nenhum derrotado. A AssembleiaLegislativa do Maranhão deixa claro que os seus deputados, as corren-tes políticas que a compõem têm a capacidade não apenas de mudar odestino do povo do Maranhão, mas de certa forma de regê-lo com umpouquinho de tolerância e de boa vontade. No teatro do PoderLegislativo, no dia de hoje, o que nós vimos foi o digladio de ideias, deposições políticas, de pessoas que são contra ou a favor. Aqui não têmbandidos nem moçinhos, não existem certos e errados, e a plateia, queàs vezes aplaude sem saber o que e como, muitas vezes é direcionadapela boa atuação de um ou de outro ator desse teatro, e o que disseramaqui o Deputado Edivaldo Holanda e o Deputado Carlos AlbertoMilhomem não está mais certo ou mais errado um ou outro. O quedisse aqui, para ficar registrado na história desta Casa, foi que o Go-verno fez uma proposta de acordo para resolver especificamente oproblema da Polícia Civil e dos agentes penitenciários desde que fos-sem rejeitadas as outras emendas propostas pelo relator da matéria,Deputado Edivaldo Holanda, e a gente avançou mais, excluindo o Pa-rágrafo Único do Artigo 3º da Medida Provisória. Agora avançamosmais e vamos votar esta medida provisória da forma como foi mandadapelo Poder Executivo com a Emenda de Plenário do Deputado CarlosAlberto Milhomem que dá 14% aos agentes penitenciários e 12% àPolícia Civil, que eu tenho certeza de que é disso que eles gostariam,isto é, de sair daqui hoje com essa vitória, e a vitória deles também éuma vitória nossa. Enquanto o Deputado Rubens Junior lia a suaposição muito correta em relação aos votos da Comissão de Constitui-ção e Justiça, eu ouvi os aplausos da plateia e de certa maneira ficavame perguntando: ‘Poxa vida, parece que o esforço todo que fiz parafazer este acordo não está sendo reconhecido, porque apenas o Depu-tado Rubens Júnior e o Deputado Edivaldo Holanda vão sair daquicomo sendo os homens que conseguiram resolver este problema dasociedade maranhense’. Mas o discurso do Deputado Rubens Júniornaquela tribuna coloca a verdade em seu lugar. Muitas vezes o enfoquedo câmera, do diretor de fotografia de uma película dá um tom comple-tamente diferente ao que o diretor quer e foi exatamente isso que oDeputado Carlos Alberto Milhomem disse daqui desta tribuna, nãodesse jeito refinado que o estudo pode me propiciar, mas do seu jeitorude, do seu jeito duro, do seu jeito forte. O Governo não está fazendonenhum favor assim como a Assembleia também não está, mas estamosbuscando aqui, através do diálogo nesta Casa, o melhor caminho paraque os funcionários do Governo aqui e da Secretaria de SegurançaPública possam bem prestar os seus serviços, e não devemos aqui servaiados ou aplaudidos por isso. Muito bem disse o Deputado RubensJúnior, um dos nossos mais jovens parlamentares, mas um dos maisbrilhantes nesta Casa, isto é, deputado tem que fazer isso, deputadotem que fazer o que fez o Deputado Rubens Júnior e o mesmo que fezaqui o Deputado Carlos Alberto Milhomem e não tem que ficar commedo de quem quer que seja ou da opinião de quem quer que sejaporque tem que assumir suas opiniões. Eu vou dar um exemplo paraV.Exas. e para a imprensa que me ouve: nós retiramos o ParágrafoÚnico do Artigo 3º da Medida Provisória, Parágrafo Único que eracompletamente incoerente, já que motoristas e operadores de rádio jáforam, desde 2006, incluídos na categoria da Polícia Civil, tendo os

benefícios referentes a ela. Só que, desde 2006, a essas duas categoriasnunca foi dado esse privilégio de pertencer à Polícia Civil e com issoter os benefícios da periculosidade do risco de vida. Ora, até isso nósfizemos hoje, nós refizemos uma lei de 2006, nós vamos colocar emprática uma coisa que está aprovada desde 2006 e que nunca foi colo-cada em prática, e aí poderia o Deputado Joaquim Haickel dar umaalfinetada e perguntar por que desde 2006 isso não foi feito. Nãocoloque todas as culpas no Governo, seja ele qual for o governo domomento, coloquem as culpas nos ombros de cada um de nós, ficarámuito mais fácil, essas culpas ficarão muito mais fáceis de serem car-regadas. Eu também, Deputado Rubens Júnior, tenho o orgulho deestar hoje aqui nesta Casa e de, sendo deputado, ver que nós realmen-te, de vez em quando, passamos o dia inteiro trabalhando e esse diainteiro compensa muitas e muitas sessões curtas, sem quóruns que nóstemos. Fica difícil para a plateia entender esse teatro se não estiveraqui dentro, e eu acho que é esse diálogo que nós devemos ter, encami-nhar esta votação, debater este projeto. Honra-me por isso porquevotarei com meu líder, Deputado Carlos Alberto Milhomem, sem, demaneira nenhuma, achar que eu estou prejudicando as outras emendasdos demais deputados porque aqui não tem certo e nem errado, temopinião. Nós votamos aqui linhas de pensamento, e a linha de pensa-mento do governo é que se aprove o acordo que o Deputado CarlosAlberto Milhomem, o Deputado Francisco Gomes, o Deputado CarlosBraide e toda a Bancada do Governo fez com a Comissão de Constitui-ção e Justiça e que se rejeitem as demais Emendas. Muito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Deputado Edivaldo Holanda, Vossa Excelência tem 10minutos para a discussão da matéria.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (semrevisão do orador) - Senhor Presidente, senhoras e senhores parlamen-tares, temos que discutir, neste momento, de um modo específico,talvez ponto por ponto, a Medida Provisória n.º52 da Senhora Gover-nadora, que como temos repetido na tribuna deste Poder diz que esteé um Plano de Valorização para todos os servidores, mas, na verdade,Senhor Presidente, ficaram de fora desta valorização o Sindicato dosPoliciais Civis do Estado do Maranhão, o Sindicato dos Servidores doSistema Penitenciário, a Associação dos Servidores da Polícia Civil doEstado, os Delegados de Polícia com os quais o governo fez um acordoontem dando aos delegados 14% e dizendo que mandariam para estaCasa uma Emenda à Medida Provisória e este acordo, DeputadoMilhomem, não foi cumprido, não veio para esta Casa a Emenda aditiva,portanto não podemos aceitar que seja retirada do bojo da discussãodeste relator a emenda que beneficia os senhores delegados, que nãoforam ouvidos pelo governo, ou foram ouvidos, mas que tiveram oacordo, feito ontem, cancelado unilateralmente por este governo. Aquiestá então, na base da proposta que está sendo discutida, a Emendasobre os delegados de Polícia, 3ª classe, 2ª classe, 1ª classe, classeespecial, que esperamos que a Liderança do Governo, o DeputadoChico Gomes, o Deputado Carlos Alberto Milhomem, os SenhoresDeputados da base do Governo e da base da Oposição, possamosaprovar esta Emenda, como outras que estão dentro da Medida Provi-sória nº52. Senhor Presidente, nós temos um fato também a destacaraqui para os senhores, é a questão do aumento da Polícia Militar doEstado do Maranhão. Quero ler para os senhores uma nota técnicasobre a questão específica do soldado. Antes da edição pelo Governodo Estado do Maranhão, da Medida Provisória nº 52, um policialmilitar no Estado recebia um salário bruto em torno de R$ 1.678,27,esse valor corresponde a R$ 1.591,67 de subsídio mais as vantagensde caráter pessoal. Com vencimentos nessa ordem os mesmos recebi-am além do valor de R$ 1.678,27, mais R$ 400,00 referentes aoPRONASCI, já que o referido programa beneficia policiais militarescujo vencimento bruto é menor que R$ 1.700,00. Um vencimento naordem de R$ 1.678,00 gera um vencimento líquido de R$ 1.473,00 quesomados aos valores da bolsa do PRONASCI chega a um total de R$1.873,00. Com o novo salário, Deputado Arnaldo Melo, de R$ 2.028,00

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA20que o policial militar passou a receber com um advento da MedidaProvisória n.º 52, os referidos servidores... prestem a atenção ossenhores deputados líderes do Governo nesta Casa, os referidos ser-vidores passaram a não ter mais direito a Bolsa do PRONASCI, edessa forma, a um vencimento líquido na ordem de R$ 1.757,00.Portanto, menor do que percebiam antes. Então, o soldado que recebiaR$ 1.873,00 com o aumento da governadora passa a receber R$1.757,00. É um aumento invertido, prejudicando toda a categoria, porisso há uma emenda dentro do bojo do Projeto de Conversão que nósprecisamos aprovar para fazer justiça a essa categoria importante dosservidores da Polícia Militar, os motoristas e radioperadores, cujaexclusão a liderança do Governo aceitou retirar. É mansa e pacífica estavotação, nós queremos parabenizar os deputados que aceitaram essamodificação dentro do bojo do Projeto de Conversão do nosso relató-rio. Mas para o salário-família, por exemplo, que é de R$ 1,82, Depu-tado Rubens Pereira Júnior, existe a previsão de um aumento de 5%,parcelados a partir de 1%, para que o salário-família não seja essa coisaridícula que esta aí: R$ 1,80 que não dá para um cidadão pagar sequerum ano do seu filho para ir ao colégio. Então, isso é outro assunto aoqual se precisa fazer justiça, votando a favor dessa diferenciação dosalário-família. A gratificação de condições especiais de trabalho foiextinta e nós estávamos propondo que essa gratificação especial detrabalho fosse em níveis que estimulem os trabalhadores a fazeremmais cursos e a se aperfeiçoarem mais dentro de cada carreira, a criaçãoda carreira jurídica que está proposta em uma emenda do DeputadoPenaldon Jorge, dele e de mais 15 senhores deputados inclusive dabase do governo, propondo a criação da carreira jurídica. Essa é outramatéria que não se pode perder de vista e nem se aceitar que esta Casanão aproveite a oportunidade que temos de votar essa matéria. SenhorPresidente, em relação aos delegados, eu quero ler para V.Exas. a se-guinte emenda. Emenda Aditiva, Emenda nº. 001: A medida provisóriaacrescente-se onde convier o dispositivo seguinte aos delegados dePolícia Civil do Estado Maranhão. Ficam estendidos os valores conce-didos a título de subsidio aos membros da carreira de procurador doEstado do Maranhão conforme os valores a seguir discriminados: De-legado Especial: 14.662. Delegado de Primeira Classe: 13.929. Delega-do de Segunda Classe: 13.233, Delegado Terceira Classe: 12.571. Essaé uma emenda do Deputado Raimundo Cutrim, Secretario de Seguran-ça. Foi o Deputado Raimundo Cutrim que fez essa emenda, e a emendaque está aqui sequer chega perto desta, mas já é um avanço que ossenhores delegados aceitam e que tiveram um acordo proposto peloDeputado Raimundo Cutrim de que mandariam uma emenda aditiva,Deputado Antônio Pereira, a esta Casa para serem agregados à medidaprovisória os 14% do acordo, mas a medida não veio, o governo que-brou o acordo com os delegados. Então, nós estamos vivendo ummomento difícil de impasse se nós não aprovarmos os ganhos queforam apresentados por nós dentro do projeto de conversão destamedida. Senhor Presidente, de resto, fazendo um apelo aos senhoresdeputados para que acatem essas emendas, nós queremos parabenizaros líderes do movimento que estão na galeria desta Casa que se fez umacordo no sentido de que eles fossem beneficiados em aceitar o acordo.Esta Casa está de parabéns, estão de parabéns as lideranças porqueeste acordo sinaliza o final da greve e foi aceito por esta Casa e portodos eles, mas os delegados também e as outras categorias precisamdo nosso apoio no sentido de que nós aprovemos os ganhos que estãopropostos no Projeto de Conversão apresentado por nós.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOANTÔNIO PEREIRA– Inscrito para a discussão por até 10 minutos,com direito a apartes, o Deputado Francisco Gomes. Com a palavra, oSenhor Deputado Francisco Gomes por até 10 minutos, com direito aapartes, para discutir.

O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES (sem revi-são do orador) - Senhor Presidente, senhoras deputadas, senhoresdeputados, nossa saudação a todas as lideranças da Polícia Civil, osAgentes Penitenciários, e Advogados, Delegados, todos que se encon-

tram aqui nesta Casa. Eu me inscrevi para debater este projeto, estaMedida Provisória depois de um silêncio que eu resolvi fazer aquinesta Casa, durante estes dias, quando se falava tanto na greve dosPoliciais, dos Agentes Penitenciários, dos Delegados de Polícia, e eusempre tive aqui nesta Casa uma conduta, um comportamento comoparlamentar de fazer justiça, de estar ao lado daqueles que procuramjustiça em nosso Estado. Dessa forma, ontem, eu recebi as liderançasdo movimento grevista no meu gabinete, tanto da Polícia Civil, quantodos Agentes Penitenciários, que juntos têm participado deste movi-mento em nosso Estado ao longo de algum tempo. Ouvi a cada um asreivindicações de cada um, as colocações de cada um, e prometi queimediatamente após saísse daquela reunião, eu iria procurar a Gover-nadora do Estado, para procurar intermediar uma forma de atender àsreivindicações das categorias que me procuraram, e assim a gente porfim a esta greve. E, mais uma vez, no momento tão crítico que vivemoshoje também da segurança em nosso Estado, nós temos que reconheceristo. Eu fui buscar os meus pronunciamentos, no ano passado, quandoacompanhei o movimento grevista, eu era Presidente da Comissão deSegurança, confesso a todos os senhores e as senhoras, que eu procureicomo Presidente desta Comissão estudar, conhecer, o que é a seguran-ça, quais são as implicações, o que é o trabalho, a tarefa de um AgentePolicial, de um Agente Penitenciário, de um Delegado, de um PolicialMilitar, de um policial do Corpo de Bombeiros, da oficialidade, doSargento, de todos. E procurei olhar tudo isso, e o quanto isto é impor-tante para a nossa sociedade, o quanto todas estas categorias são im-portantes para uma vida tranquila da nossa sociedade. E é por isso queeu prometi, ontem, que eu ia continuar intermediando este movimento.Fiquei até quase meia noite em meu gabinete, desde a parte da manhãestava aqui tentando negociar, ficar, inclusive por dentro das propos-tas que estavam acontecendo, falei com a Governadora Roseana Sarney,e ela me disse que concordava com a inclusão do aumento do subsídio,dentro do subsídio, o aumento do próprio subsidio destas categorias.Por fim, hoje aqui nesta Casa todos os senhores acompanharam, acom-panharam de perto, e nós suspendemos a Sessão, a Reunião de Comis-são de Constituição e Justiça, por diversas vezes, para que fizéssemosum acordo com responsabilidade desta Casa, das lideranças dessa Casa,de cada um dos deputados. E chegamos a um acordo que achamos queseja benéfico para todos. Esta Casa tem que ter o sentimento dasreivindicações do nosso povo, esta Casa tem que ser, tem que aconte-cer aqui nesta Casa a repercussão dos anseios e das aspirações danossa sociedade. E isto, mais uma vez, eu me sinto satisfeito em serum Parlamentar desta Assembleia Legislativa, estamos chegando a umacordo, falo novamente, é uma responsabilidade de todos nós, é umaresponsabilidade nossa, Senhor Presidente, que estamos assumindoneste momento. Mas achamos que foi a maneira que encontramos parater uma solução para esse impasse. A Assembleia, neste momento, aovotar esta proposta que foi uma Emenda do Deputado Carlos AlbertoMilhomem, Tatá Milhomem, à Comissão de Constituição e Justiça, éacatada pela Comissão de Constituição e Justiça será uma responsabi-lidade desta Casa, deste Poder ao assumir este comando, e eu creio queestá fazendo com justiça, está fazendo de uma maneira exequível paraque nós possamos ter fim a esta greve e continuarmos no nosso traba-lho de servir a nossa sociedade, a segurança da nossa sociedade. Mui-tas emendas existiram aqui; os dos motoristas, de operadores de rádioque já estão incluídos, já estão recebendo desde 2006 deveria estaracontecendo isso que já tinha sido aprovada a inclusão dele, mas agoraeles foram incluídos dentro da categoria da Policia Civil e com todos osbenefícios que têm a Policia Civil, temos aqui uma Emenda que tratado adicional de qualificação que, na Medida Provisória de 10, 20, 15 e25% e aqui está aumentando para 30, 25, e 20%, são medidas já comoesta, uma criação que ao mesmo tempo da carreira da advocacia, masao mesmo tempo se cria a carreira da advocacia, se eleva já os venci-mentos da carreira que vai R$ 9.000 a 10.500. Então, não existe oestudo do impacto disto sobre a folha. É isto que eu queria explicar atodos os senhores e a todas as senhoras. A folha de Pagamento doEstado com a promoção de cerca de 9.000 professores que duplicaramos seus salários, tiveram aumento de 100%, os professores ao serem

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 21promovidos, com os aumentos que vêm sido dado para estas categori-as já nesta Medida Provisória, a Policia Militar e tudo, nós elevamos afolha de pagamento a perto de 100 milhões por mês agora neste Gover-no. Então, o Governo tem que arrecadar para que se continuasse comoera anteriormente para gastar aproximadamente mais 100 milhões pormês que aumenta na folha do pagamento do funcionalismo do estado.Então, são ponderações que nós fazemos de que essas questões têmque ser analisadas e negociadas com o Governo. A Polícia Civil, osAgentes Penitenciários já estão bem próximos, amadurecidos essa ne-gociação e nós então pusemos aqui, Deputado Milhomem, esta Emen-da que foi acatada pela Comissão. Agora as outras, nós vamos depen-der desse estudo do impacto, nós temos uma Lei de ResponsabilidadeFiscal que tem que ser obedecida sob pena do Governo estar infringin-do uma Lei e ter as penalidades todas que poderão ter a este respeito.Nós sempre negociamos. Na outra vez, outra Medida Provisória hou-ve aumento, proposta de Emenda para aumentar, a Polícia Militar, atépara ganhar um salário menor do que veio nesta Emenda agora como oCorpo de Bombeiros também e o Governo tem negociado tudo isto, aAuditoria Geral do Estado que estava em greve, desde ano passadotambém dava outra emenda para beneficiar a auditoria e o governoprometeu negociar, negociou, encaminhou já nesta Medida Provisóriaque nós vamos aprovar aqui e assim tantas outras emendas que foramapresentadas, e que o governo já negociou e que acatou. Então, dessaforma eu acredito que o governo está aberto para fazer todas as nego-ciações para que se faça justiça aos nossos servidores. É isto quetemos que fazer. Repare que aumentar deste tanto a folha de pagamen-to é porque existia uma folga antes nós tínhamos 32% era o que segastava com o pessoal, agora eu já estamos em quarenta e tantos porcento e o máximo que pode chegar é quarenta e nove o máximo que aíé estourando tudo, para o governo, a partir daí entrar numairresponsabilidade fiscal ao superar estes valores. Então, são essasquestões que nós temos que analisar ter responsabilidade de ver tudoisso e que cada categoria então possa negociar para que estas medidaspossam ser tomadas em outras oportunidades por iniciativa do PoderExecutivo e que venham até a esta Casa. Eram estas as nossas pala-vras, Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Concedo a palavra ao Deputado Penaldon Jorge, dezminutos.

O SENHOR DEPUTADO PELANDON JORGE (sem revi-são do orador) – Senhor Presidente, Senhores Deputados, SenhorasDeputadas. A matéria colocada em discussão, ela guarda muitas parti-cularidades, mas algumas coisas precisam ser colocadas aqui de formamuito clara. Primeiro, Deputado Chico Gomes, que está matéria nãotem cor partidária, e que está matéria vou repetir aquilo que disse noprimeiro pronunciamento de hoje, ela é uma matéria de interesse dasociedade maranhense, é uma matéria de interesse do Estado doMaranhão como um todo, e chamar atenção, fazer aqui um esforço,Deputado Milhomem, Deputado Chico Gomes, com relação aos pro-blemas dos Delegados. Deputado Milhomem, gostaria que V. Ex.ª nosdesse um pouco de atenção, porque a matéria, às vezes, colocada nofervor da discussão, ela não tem absorção necessária que deveria ter, enós queremos chamar a atenção para os problemas dos Delegados quequero aqui também dizer de público, que tiveram a sua parcela deresponsabilidade, de culpa pelo que está acontecendo aqui agora nessemomento, porque os Delegados de Polícia sempre tiveram aqui conosco,aliás, foram os primeiros que nos procuraram para esse primeiro mo-mento e ontem, pelas informações dos próprios Delegados, levadospor uma conversa com o Secretário de Segurança, Raimundo Cutrim,hoje não vieram a Casa no momento que estava se construindo esteacordo. E agora tecnicamente está impossível, já que o Secretário deSegurança, Raimundo Cutrim, e nenhum órgão do Governo sinaliza-ram, no sentido de fazer chegar aqui, Deputado Arnaldo Melo, umaEmenda, um aditivo à Medida Provisória, que prestigiasse o acordoque eles fizeram ontem. Resultado entrou para o texto do substitutivo

do Deputado Milhomem aqui conosco ainda há pouco, os AgentesPenitenciários e os Agentes da Polícia Civil, que não exclui também asituação dos Delegados, é bom que se diga isso, muito embora o acordode hoje tenha sido construído, sem a participação dos Delegados dePolícia, não significa dizer que nós não possamos adotar aqui a catego-ria, e estender para eles aquilo que está determinado no acordo,construído no acordo para os demais integrantes das atividades PolíciaCivil, da qual os delegados fazem parte. Então, eu queria chamar aten-ção do Deputado Chico Gomes, e dos Deputados Tatá Milhomem,Joaquim Vice-Líder do Bloco, para esta situação, que na votação daquia pouco, quando ela ocorrer, que os Delegados de Polícia aqui têm umaEmenda que contempla a categoria dos Delegados de Polícia, eles nãoforam respeitados no acordo que fizeram com o Secretário de Seguran-ça, Raimundo Cutrim, mas esta Casa não pode seguir os maus exem-plos. Eu acho que nós devemos procurar de uma forma ou de outra,reconhecendo que houve, Deputada Helena, reconhecendo que houveessa falta de comunicação dos Delegados conosco porque eles poderi-am ter negociado o acordo, mas poderiam ter vindo para Casa, paraque nós também pudéssemos ter prestigiado aqui dentro do acordo. Eaí nós estaríamos atirando em duas frentes, e aqui estaria sendo con-templado hoje. Então, o apelo que nós queremos fazer em especial aoDeputado Carlos Alberto Milhomem, ao Deputado Braide a todos osDeputados, ao Deputado Joaquim, ao Deputado Chico Gomes, é quena votação das Emendas nós possamos prestigiar também os Delega-dos e dar o aumento de 12% dentro do subsidio formalizado como elescertamente desejam, e que nós entendemos que não é justo, que todo ocorpo da Polícia Civil possa receber esse aumento, e os Delegadosnesse momento ficar de fora, mas que não foram eles que descumpriram,e sim o Dr. Raimundo Cutrim, que descumpriu na sua essência. Entãocom relação aos Delegados é essa a questão. Tem outra matéria que eutenho que me posicionar, e me posicionado sempre, com relação aosAdvogados Públicos, e que inserimos no projeto de Lei de Conversãono Artigo 5º os Parágrafos 1º 2º 3º, criando um grupo de atividade daAdvocacia Pública do Estado do Maranhão a ser composto pelosatuais ocupantes cargos de Advogado, ao qual compete prestarassessoramento jurídico em ordem da administração direta,fundacional, e ao pacto do Poder Executivo do Estado do Maranhão.Então, este grupo de atividade jurídica, Deputado Chico Gomes, se-nhores deputados desta Casa, é um grupo que há muito tempo nósestamos trabalhando neste sentido, e a OAB tem encantado esta lutaem favor dos Advogados Públicos, aqui nesta Casa já esteve por apro-ximadamente cinco vezes, reuniões com os deputados e toda a direto-ria da OAB, Dr. Caldas Gois, Dr. Zagallo, todos aqueles que fazem adiretoria da OAB, tentando encontrar uma forma de reconhecer osAdvogados, de fazer justiça a uma categoria que há muito tempo nãovem sendo prestigiada, há muitos e muitos anos, não vêm sendoprestigiados por nenhum Governo, por que é muito fácil o entendi-mento, Deputado Carlos Alberto Milhomem, e sem fazer nenhumadiscriminação, mas um Defensor Público em início de carreira recebealgo em torno de 9 mil até 10 mil e 500 reais, e os atuais advogados,Deputado Chico Gomes, têm salários para o mês de agosto, de 2 milreais até 2mil e 400 reais, já com os reajustes, que tenho certeza todosdesejam agradecer ao Governo, porque foram também prestigiadosneste espaço, mas que devem ser levados a uma outra situação. Éimpossível que um advogado com 20 anos de carreira, com 15 anos decarreira, com 25 anos de carreira continue a receber um salário tãodiferente como, por exemplo, de um Defensor Público. Mas aí pode seperguntar: por que um Advogado tem que ser prestigiado e as demaiscarreiras não? Porque a carreira Jurídica, ela está assim reconhecida naConstituição Federal, com esta diferenciação.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM - Deputado Penaldon, eu sei que não tem direito aapartes, mas um deputado recebe líquido: 08 mil e poucos reais, digaisso também.

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA22O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE - E não há

nenhuma intenção, Deputado Milhomem, de se esconder vencimentode ninguém. V. Ex.ª está dizendo que um deputado recebe 08 mil epoucos, líquido, mas quando V. Ex.ª puxa o fundo de cada gabinete, euacho que não é necessário que eu diga aqui quanto é. Eu não quero, nãodevo e acho que esta tribuna não é o local para a gente discutir essamatéria, eu não quero trazer esta discussão. Eu acho que os deputadosdo Maranhão, Deputado Milhomem, são os deputados que melhorrecebem no Brasil. Não é este foro, não é este o momento, mas V. Ex.ªpuxou, eu estou só respondendo.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM – Deputado V. Ex.ª me permite um aparte?

O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE – Eu conce-do, tem o aparte, mas a matéria está em discussão.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM – Eu gostaria que V. Ex.ª dissesse, falou do gabinete aíeu não entendi, o que V. Exª disse do gabinete?

O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE – V. Ex.ªainda há pouco me disse aqui na Tribuna, eu vi, eu guardo, eu lembrodessas coisas que V. Ex.ª era um dos deputados que tinha 15 anos nestaCasa, quem é para estar pedindo explicação sou eu, que cheguei ontem,não V. Ex.ª.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM – V. Ex.ª disse aí que se puxaram não sei o que dogabinete, puxar o quê?

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM – Deputado Milhomem, eu quero mais uma vez, comrespeito que tenho por V. Ex.ª dizer que o tema, a discussão é sobre aMedida Provisória, estou inscrito para discutir.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Eu peço para os deputados que se atenham a discussão daMedida Provisória.

O SENHOR DEPUTADO ALBERTO MILHOMEM – Euestou dizendo que o salário de um deputado é de doze mil e poucosreais e recebe líquido oito mil e poucos reais.

O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE – Eu disseque é um dos melhores do Brasil e eu continuo afirmando que é um dosmelhores salários do Brasil que está divulgado em várias matérias darede nacional, os deputados do Maranhão são um dos que melhoresrecebem, volto a repetir.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Eu peço aos senhores que se atenham a discussão, todosos deputados do Brasil recebem o mesmo salário que é de 75% queganha o deputado federal, então, não há distinção entre unidade dafederação, tudo é regulado pela Assembléia, então eu peço aos senho-res que se atenham a discussão da Medida Provisória.

O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE – SenhorPresidente, então nós queremos, nós queremos conclamar os compa-nheiros deputados e as deputadas com relação à problemática dosadvogados públicos, porque nós temos realmente ao longo de muitosanos e que pode buscar este reconhecimento para que se possa fazerjustiça como se tem feito, como se tem construído aqui várias outrasdiscussões, e que acredito que hoje será realmente, Deputada Helena,um dia impar para esta Casa, quando eu acredito que durante muitosanos da convivência de V. Ex.ª aqui nós estaremos dando assim partedefinitiva no reconhecimento do problema dos motoristas e da Secre-

taria de Segurança, no problema dos operadores de rádio, estaremosconstruindo uma matéria interessante com relação a área dos agentespenitenciários e dos próprios integrantes da Polícia Civil, e que infe-lizmente não conseguimos avançar em outros acordos, e que estaremosdaqui há pouco levando essas matérias para que sejam votadas, dispu-tadas voto a voto. Então nós queremos aqui pedir e dizer aos compa-nheiros deputados e deputadas que têm esta matéria com relação aosadvogados públicos, que é o interesse e a OAB já esteve aqui na Casamuitas vezes, tenho certeza que visitou praticamente todos os gabine-tes nesta Casa em prol desta discussão, e nós queremos também cha-mar atenção para que nós possamos reconhecer e criar a atividade, oGrupo de Atividade Jurídica do Estado, que não vai prestar serviço anão ser ao próprio Poder Executivo e as suas Autarquias. Muito obri-gado Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Encerrada a discussão. Fica de ofício prorrogada a dura-ção desta Sessão por duas horas para a continuação da votação dasmatérias constantes da Ordem do Dia. Vamos proceder a votação dosRequerimentos de destaque. Requerimento do Deputado Carlos AlbertoMilhomem.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR -Senhor Presidente, pela ordem. Só para V.Ex.ª informar quais são asEmendas que foram destacadas, para saber o que já está incluída noProjeto de Conversão.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Serão lidas, uma a uma, primeiro os Destaques depois asEmendas uma a uma. Nos termos regimentais requeiro a V.Ex.ª votaçãoseparado, destaque das Emendas 01 a 09, apresentadas durante a vota-ção da Medida Provisória 052/2009, excetuada a Emenda n.º 05/2009,aprovada com substitutivo, apresentada pelo Deputado Pavão Filho,na CCJ. Em votação o Requerimento de Destaque, que faz a retiradadas emendas 01 a 09 que estavam incorporadas ao texto.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR -Por ordem Senhor Presidente. Só para deixar bem claro que tiveramoutras Emendas além dessas de 01 a 09. O caso da Polícia Civil estámantido e a outra é a atividade jurídica.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Nós vamos tratar em primeiro lugar, a 01 a 09, de acordocom o Destaque apresentado pelo líder do bloco, Deputado CarlosAlberto Milhomem. Em votação.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA – Só umaorientação para a votação. O Requerimento do nobre Deputado CarlosAlberto Milhomem é para que as 09 emendas sejam destacadas?

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Destacadas, exceto a de n.º 05. Em votação o pedido deDestaque do Deputado Carlos Alberto Milhomem. Os deputados edeputadas que aprovam, permaneçam como estão. Aprovado por una-nimidade o Destaque solicitado pelo líder do BPD, Carlos AlbertoMilhomem. Então votaremos a Medida n.º 01, Emenda n.º 01.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Emenda nº 1, de autoria do Deputado Edivaldo Holanda,que acrescenta o artigo 4º. Fica acrescentado o parágrafo único aoartigo 4º com a seguinte redação: As parcelas devidas referentes aosvalores nominais, que tratam o caput deste artigo, decorrentes dosacordos celebrados em atraso serão quitadas com o contracheque demês de agosto de 2009. Deputado Edivaldo Holanda, como autor daEmenda, por cinco minutos sem direito a apartes.

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 23O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (sem

revisão do orador) - Senhor Presidente, senhoras e senhores deputa-dos, a nossa Emenda nº 01 que acrescenta o parágrafo único ao artigo4º, cuja redação foi lida por V. Ex.ª, o artigo 4º da Medida Provisória n.º52, diz o seguinte: Os valores nominais ainda não pagos aos servidoresde que trata essa Medida Provisória correspondentes aos regimesremuneratórios anterior, observarão as regras estabelecidas pela legis-lação vigente ao tempo em que ocorreu o fato gerador. A justificativadesta Emenda, Senhor Presidente, diz o seguinte: Muitos dos servido-res que dispõem de crédito a receber do Estado, referente a valoresremanescentes dos regimes remuneratórios anteriores fizeram acordospara receberem esses créditos em parcelas. Ocorre que muitas dessasparcelas estão em atraso, o Estado Deputado Penaldon, não paga vári-as parcelas desse acordo que foi feito dentro do regime anterior. Essaproposta visa assegurar o pagamento dessas parcelas em atraso juntoao contracheque do mês de agosto, na vigência dessa Medida Provisó-ria. A Medida Provisória tem a sua vigência a partir do dia 1º de agosto,então queremos com essa Emenda Senhor Presidente, proteger aquelesque fizeram o acordo com o governo e que têm esses valores parcela-dos, atrasados, para que eles Deputado Braide, recebam de uma vez sóno seu contracheque essas parcelas. Por isso quero fazer um apelo àliderança do governo, aos senhores deputados, todos, no sentido deque votemos favoravelmente a esta Emenda.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Em votação. Deputado Francisco Gomes para encami-nhar.

O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES – Em nomeda liderança do Governo, encaminho a votação contra este ParágrafoÚnico acrescentado à Medida Provisória.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Em votação. Os deputados e deputadas que aprovam aEmenda permaneçam como estão. Os deputados que rejeitam a Emen-da devem permanecer de pé. Rejeitada a Emenda nº. 01, de autoria doDeputado Edivaldo Holanda.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR –Senhor Presidente, só para consignar os votos de quem votou contra,de acordo com o Regimento.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – O Deputado Rubens Pereira Júnior declina do pedido emrelação à Emenda nº. 01. Emenda nº. 02, de autoria do Deputado EdivaldoHolanda, que acrescenta ao Artigo nº. 5º o Parágrafo Único com aseguinte redação: “Fica mantida a gratificação por condições especiaisde trabalho de que trata o Art. 83 da Lei 6.107, de 27 de junho de 94,a todos os servidores que haviam percebendo até a vigência destaMedida Provisória”. Deputado Edivaldo Holanda, cinco minutos paraencaminhamento.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (semrevisão do orador) - Senhor Presidente, o Artigo 5º da Medida diz oseguinte: “Ficam incorporadas ao vencimento base dos servidores dogrupo ocupacional Atividades do Nível Superior e dos servidores dasatividades profissionais do grupo Atividades Artísticas e Culturais,que passa a ser o constante do anexo II, a gratificação de naturezatécnica de que trata o Art. 87 da Lei nº. 6.107, de 94, com a consequenteextinção da mesma e a gratificação de representação decorrente dedecisão judicial”. Isso aqui traz um prejuízo inestimável e umdesestímulo, Deputada Helena, a todos aqueles que buscam cada vezmais, Deputada Gardênia, ascender no conhecimento para prestarmelhores serviços dentro do serviço público. O parágrafo que nósestamos acrescentando diz o seguinte: “Fica mantida a gratificação porcondições especiais de trabalho, que está extinta pela medida Provisó-ria”. Então este Parágrafo Único que nós estamos acrescentando man-

tém a gratificação por condições especiais a todos os servidores quehaviam percebendo até a vigência desta medida provisória. Esta pro-posta de emenda visa clarear e explicitar a manutenção da gratificaçãopor condições especiais de trabalho a partir da edição desta medidaprovisória. Essa gratificação constante do Estatuto dos ServidoresPúblicos Civis do Estado é concedida ao servidor pela elaboração ouexecução dos trabalhos técnicos e científicos de utilidade ao serviçopúblico, mas ocorre que a medida provisória em questão, ao tratar damanutenção ou incorporação de gratificações em uso pela administra-ção pública, omite a gratificação por condições especiais de trabalhoque é percebida por muitos servidores. Daí a necessidade de efetivar asua manutenção, preservando os direitos dos servidores que a vempercebendo até esta medida provisória. Nós não entendemos como éque o Governo retira este estímulo dos servidores que sempre busca-ram o aperfeiçoamento, o conhecimento, subir numa graduação técnicapara desenvolver o seu trabalho melhor. Então esta gratificação porcondição especial de trabalho está extinta no Art. 5º desta medidaprovisória e nós queremos fazer um apelo, Deputado Joaquim, ao bomsenso desta Casa no sentido de que não se extinga isso. Talvez, aopreparar esta medida provisória, a governadora não tenha se apercebi-do disso. Então, em vez de valorizar, como diz a mídia do governo, queesta medida é uma valorização dos servidores, aqui nós não estamosvendo a não ser desestímulo, desprestígio e um corte de direitos que jáforam adquiridos por esses servidores. Por isso nós pedimos a todosos senhores a aprovação desta Emenda nº. 02.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Joaquim para encaminhar. Cinco minutos.

O SENHOR DEPUTADO JOAQUIM NAGIB HAICKEL(sem revisão do orador) - Senhor Presidente, senhoras e senhores de-putados, em tese nenhuma das emendas apresentadas é nociva, é recu-sável, todas poderiam ser apresentadas, mas o que a Oposição faz aquihoje é o que toda oposição faz: tentar governar no lugar do Governoatravés de lei. Essas coisas têm que ser explicadas muito claramente. OGoverno tem um posicionamento administrativo e a Oposição, atra-vés de emendas a essa Medida Provisória, quer governar no lugar doGoverno. Seria como o sujeito sair com seu corpo e com a cabeça deoutra pessoa, não que a emenda do Deputado Edivaldo Holanda sejamá, de maneira alguma, mas é uma orientação do Governo, é umaorientação administrativa. Isso dito dessa maneira, fica claro. Nós nãopodemos votar com a boa intenção do Deputado Edivaldo Holanda,porque o direcionamento administrativo do Governo que se encontraaí tem uma orientação diferente, não tem valoração, Deputado EdivaldoHolanda. Se a emenda de V.Exa. é boa ou má, apenas e tão somente, oGoverno não pode aprovar ou a Bancada do Governo nesta Casa nãopode votar a favor da emenda de V.Exa., porque o direcionamentoadministrativo, no qual nós acreditamos ser o melhor para o Estado,não pensa dessa maneira. Aí ficaria o samba do crioulo doido se nósaqui tivéssemos um direcionamento político administrativo com asleis feitas pela Oposição. É tão simples de entender isso. Só não enten-de quem não quer. A junção de V.Exa., igualmente a V. Ex.ª, do Deputa-do Penaldon Jorge, que também tem uma emenda nesse sentido, decerta maneira é usar aquela palavra que meu pai, o Deputado NagibHaickel, usava: aqui no teatro do Legislativo se deve propor coisas quese acredita serem certas. Mas que o administrador de plantão, quemuda de quatro em quatro anos, não concorda que seja a melhor medi-da a ser tomada. A Bancada do Governo, que defende esta linha depensamento administrativo, pensa da mesma maneira. Eu mesmo es-tou cansado de votar contra a orientação do Governo aqui quando vaide encontro a minha orientação. Neste caso específico, eu estou deacordo com a orientação política e administrativa do Governo. Nãosignifica que o Deputado Edivaldo Holanda, o Deputado PenaldonJorge mereçam aplausos e estejam corretos e nós, da Bancada do Go-verno, estejamos errados. Da mesma maneira, Deputado EdivaldoHolanda, que desde 2006, tanto motoristas quanto operadores de rá-dio já tinham o privilégio da periculosidade e do risco de vida e não foi

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA24implantado pelo governo passado, era uma linha de raciocínio admi-nistrativo do governo passado que não implantou. Então, o que nósfazemos aqui claramente é: quem é a favor vota a favor, quem é contravota contra. Isso não quer valorar, não deve valorar de maneira nenhu-ma o voto de nenhum dos senhores deputados. Por isso, na condiçãode vice-líder do Governo nesta Casa, eu oriento a bancada para votarcontra a emenda do Deputado Edivaldo Holanda.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Em votação. Os senhores deputados que aprovam a Emendanº. 02, de autoria do Deputado Edivaldo Holanda, permaneçam senta-dos. Os deputados que rejeitam a emenda permaneçam de pé. Peço quetodos que estejam de pé permaneçam assim por um período curto paraque o Deputado Antônio Pereira possa fazer de imediato a verificaçãoda votação, para que não haja necessidade. Aprovado. Rejeitada aEmenda nº. 02, de autoria do Deputado Edivaldo Holanda. Emenda n°.03, de autoria do Deputado Edivaldo Holanda, fica alterado o parágra-fo 1º do artigo 8 com a seguinte redação. (lê). Deputado EdivaldoHolanda V. Ex.ª vai encaminhar? Para encaminhamento, DeputadoEdivaldo Holanda, 5 minutos, sem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (semrevisão do orador) - Senhor Presidente, o artigo 8º da Medida Provisó-ria diz o seguinte: fica instituído o adicional de qualificação de caráterpermanente destinado aos servidores do grupo atividades do nívelsuperior, portadores de diplomas ou certificados de cursos de pós-graduação em sentido amplo ou restrito. Parágrafo 1º o adicional dequalificação incidirá sobre o vencimento base do servidor da seguinteforma: 20% em se tratando de titulo de Doutor; 15% em se tratandode titulo de Mestre; 10% em se tratando do certificado de Especializa-ção. O que nós estamos tratando é uma melhoria desses índices, por setratar de pessoas altamente qualificadas, e que não altera basicamenteessa questão do custo de folha, que foi falado aqui pelo DeputadoChico Gomes, porque é pouco que incide, e nós sabemos que a folha aocontrário do que disse o Líder do Governo nesta Casa, está na faixa de34%, portanto longe do limite, da Lei de Responsabilidade Fiscal.Então a presente proposta ela objetiva melhorar este incentivo, aosservidores públicos qualificados, e a incentivar aqueles que detenhamtitulo de menor graduação, na busca da ascensão a títulos superiores.Por isso, eu peço a aprovação da matéria.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Em votação. Os deputados e as deputadas que aprovama Emenda 3. Com a palavra, o Deputado Francisco Gomes, para enca-minhar.

O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES (sem revi-são do orador) - O impacto sobre a folha de pagamento dos aumentos,nós tínhamos, eu falei daqui da tribuna, gasto com o pessoal era 32%da receita liquida do Estado, mas hoje já está beirando o limite, é istoque eu falei aqui, eu não falei 34. Se nós aumentamos a folha de paga-mento este ano em quase R$ 100 milhões ia subir de 32 para 34. Nósestamos beirando o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, e, por-tanto, uma medida como esta tem que ser analisado qual o impacto quevai ter sob a folha. Por isto, eu encaminho para votar contra estaemenda.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Em votação. Os deputados e deputadas que aprovam aEmenda 3, permaneçam como estão, e os deputados que a rejeitamfiquem de pé, deputados e deputadas. Rejeitada a Emenda 3, de auto-ria do Deputado Edivaldo Holanda. Emenda 4, de autoria do DeputadoEdivaldo Holanda. O Anexo 3º de que trata o artigo 6º da MedidaProvisória 52/2009 passa a ter a redação em anexo. (lê) Para encami-nhar o Deputado Edivaldo Holanda, cinco minutos.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA – Se-nhor Presidente, existe uma disparidade muito grande entre o que ga-nha um Auditor, e o que ganha um Assistente de Auditor, o Assistentede Auditor ele que tem praticamente a mesma qualificação, e os mes-mos serviços do Auditor ele, por exemplo, enquanto um Auditor Clas-se Especial recebe R$ 12 mil e 800, um assistente recebe R$ 2 mil e780. Então, a distância é muito grande, e nós estamos propondo diz oArtigo 6º da Medida seguinte: Os subsídios dos servidores do grupoocupacional, Auditoria Geral, Defensores Públicos, membros da Po-licia Militar do Maranhão, e Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão,nos vencimentos dos Grupos Ocupacionais Atividades do Meio Ambi-ente, Recursos Naturais e outras atividades que estão aqui, passam areceber os constantes dos anexos tais desta Medida Provisória. En-tão, nós temos por esta Emenda, Emenda nº 04, propondo uma dife-rença, um encurtamento que é mínimo entre a categoria Auditor e oAssistente de Auditor. Mais uma vez faço um apelo, o DeputadoJoaquim fez aqui uma síntese de como o Governo se posiciona paravotar. Então, nada que se propõe aqui, pelo que eu estou vendo, pode-rá sair numa votação de todos nós a aprovação tranquila, mansa, pací-fica de um ganho como este. Mas a explicação, Deputado Joaquim, nãopode ser simples ou simplória, como foi esta explicação. Isto aqui nãomodifica praticamente em nada os índices que o Nobre DeputadoLíder do Governo apresenta na tribuna desta Casa. Então, há nada demais em que a Bancada do Governo pudesse aprovar esta Emenda ediminuir a grande injustiça que há entre essa categoria de Auditor e deAssistente de Auditor.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Para encaminhar. Deputado Joaquim Haickel, pela Lide-rança do Governo.

O SENHO DEPUTADO JOAQUIM NAGIB HAICKEL (semrevisão do orador) – Senhor Presidente, vou até usar a bancada doDeputado Edivaldo Holanda, nem vou me dar o trabalho de subir àtribuna. Apenas para dizer ao Deputado Edivaldo Holanda que essaspequenas modificações não deixam de ser orientações administrativas.Não estou aqui, Deputado Edivaldo, e a bancada do Governo não fazisso aqui, valorando se a Emenda e a intenção de V. Ex.ª é boa ou má,não há nada qualificativo, é apenas uma orientação administrativa epolítica, nós iremos da mesma maneira e quero dizer mais, V. Ex.ª estáequivocado quando diz que nenhuma proposta da Oposição será aca-tada pelo Governo, V. Ex.ª tem tido provas disso, a bancada do Gover-no nesta Casa tem sido extremamente democrática com as proposiçõesda Oposição, e tem diversas vezes e diversas vezes, votado a favor dasiniciativas dos deputados que compõem a Oposição nesta Casa. Essaespecificamente e essas que V. Ex.ªs estão apresentando no dia de hoje,tendo em vista o acordo que foi feito com o líder da bancada e doGoverno, o Deputado Chico Gomes e o Deputado Carlos AlbertoMilhomem, a liderança orienta a bancada do Governo para que seposicione contra elas.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Em votação. Os Deputados e Deputadas que aprovam aEmenda nº 04 permaneçam como estão. Os deputados que a rejeitamfiquem de pé. Rejeitada a Emenda nº 04 de autoria de autoria do Depu-tado Edivaldo Holanda. Emenda nº 06, de autoria do Deputado EdivaldoHolanda, fica alterado o Art. 10 de passa a ter a seguinte redação, osalário família passa a ser pago em forma de percentual até o limite de5%, calculado sob o menor vencimento pago pelo Estado, parágrafoúnico; a correção do valor do salário família será gradual anualmenteaté o 5º ano sendo de 1% a partir da vigência desta Medida Provisória.Deputado Edivaldo, V. Ex.ª vai encaminhar?

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA – Sim.

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 25O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELO

TAVARES - Para encaminhar o Deputado Edivaldo V. Ex.ª vai encami-nhar? Para encaminhar o Deputado Edvaldo Holanda, cinco minutos.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA – Se-nhor Presidente, mais uma vez, dizer aos Senhores Deputados, umaquestão como esta o governo podia transigir, é o salário família, umreal e oitenta centavos, nós estamos propondo um aumento de 5%escalonado, quer dizer, a não ser que prevaleça o único argumento doDeputado Joaquim de seguir a orientação do Governo. Então, apenasisto, mas aqui é uma Emenda que faz justiça, e que não vai alterar emnada esta tabela, estes índices anunciados aqui pelo Deputado ChicoGomes, é uma Emenda, inclusive que é desenvolvida escalonadamente1%, 2%, terceiro ano, quarto ano, quer dizer, é uma coisa que, eu fariaum apelo aqui ao Deputado Chico Gomes, para que orientasse a ban-cada e nós aprovássemos, Deputado Chico Gomes, esta Emenda. Va-mos aprovar esta Emenda, ela faz justiça, ela melhora, V. Ex.ª pode atéser o autor da Emenda para que a Emenda não seja da Oposição, sejado Governo, mais o salário família instituído, ele é muito parco, e nóstemos aqui a oportunidade como legislador de fazer essa mudança, eudeixo o apelo com V. Ex.ª.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Chico Gomes para encaminhar pelo governo.

O SENHOR DEPUTADO CHICO GOMES – Pelos mesmosmotivos anteriores, não temos o calculo de impacto sobre a folha,aparentemente pode ser um valor irrisório, mas não temos esse impac-to para saber em quanto fica a folha, pelo mesmo motivo nós encami-nhamos contra a aprovação desta emenda.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Emenda de N.º 06 em votação, os deputados que apro-vam, permaneçam como estão, e os deputados que a rejeitam fiquemde pé. Rejeitada a Emenda 06 de autoria do Deputado Edivaldo Holanda.Emenda 07 de autoria dos Deputados Edivaldo Holanda e ValdinarBarros, que altera o anexo 5ª do grupo ocupacional Policia Militar eCorpo de Bombeiros Militar, em valores já do conhecimento dos de-putados e deputadas porque já foi publicado no Diário da Casa assimtambém como tabela de escalonamento vertical do Grupo OcupacionalPolicia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar também já publica-dos no diário oficial da Casa. Para encaminhar o Deputado EdivaldoHolanda por cinco minutos.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (semrevisão do orador) – Senhor Presidente esta emenda nós temos que nosdeter mais sobre ela, nos vivemos um momento difícil no que dizrespeito à segurança no Estado do Maranhão. O senhor SecretárioDeputado Raimundo Cutrim, por determinação da Senhora Governa-dora, a primeira coisa que fez quando assumiu a Secretaria de Seguran-ça e ele o governo, foi retirar, por exemplo, as Patrulhas dos Bairros,isso ensejou imediatamente o pique da violência do nosso Estado,sobretudo dentro da cidade de São Luis. E nós estamos propondo aquiatravés desta emenda do nobre Deputado Valdinar Barros e eu, umamelhoria no que foi proposto pelo governo, mais que nós queremosdestacar no que já fizemos em relação ao soldado, aqui está a informa-ção que já passamos a V. Ex.ªs, que um soldado que antes ganha R$1.873 Deputado Milhomem, Deputado Chico Gomes, agora este sol-dado passa a receber com a medida da Governadora mais de R$ 100 amenos, nós não podemos aceitar, nem o Deputado Milhomem, nem oDeputado Chico Gomes, nem nós do governo, da oposição nesta Casapodemos aceitar que passe em brancas nuvens o que a Governadorapropôs nesta medida que diz que é uma boa notícia para todos, não foiuma boa notícia para os segmentos da segurança civil do Estado doMaranhão, não está sendo uma boa notícia também para os policiaismilitares, sobretudo, na faixa de soldados que passam a perder, pas-

sam a ter diminuídos os seus vencimentos com esta medida, esta é umaquestão até...

O SENHOR DEPUTADO CARLOS BRAIDE – DeputadoEdivaldo me permite um aparte?

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA – Poisnão, Deputado Braide.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS BARIDE (aparte) –Deputado Edivaldo existe uma lei, se não me engano constitucional...

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Braide não é permitido aparte.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA – Des-culpe, eu estou encaminhando deputado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – É o encaminhamento.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA - SenhorPresidente a nossa proposta, o quadro que está sendo proposto, o quefoi proposto? Não modifica Deputado Chico Gomes, praticamentenada, a Governadora propõe R$ 10.400 para um Coronel, nós estamospropondo Deputado Arnaldo R$ 10.450, nós estamos reescalonandopara chegar ao soldado que teve diminuído o seu salário e fazer justiçaDeputada Helena, para que ele realmente tenha algum ganho, se nósaprovarmos R$ 2.028, Deputado Rubens Júnior, dois mil e vinte e oitocomo a Governadora propôs para um soldado, ele vai passar a recebermenos, essa é a lógica, não pode. Está aqui uma nota técnica explican-do, que pode correr à mão dos senhores deputados, mostrando que osoldado teve diminuído mais de cem reais nos seus vencimentos. En-tão, a nossa proposta corrige este lapso do Governo, isso aqui o Go-verno errou, a Governadora, o Secretário Raimundo Cutrim, o Secretá-rio de Planejamento, eles erraram ao fazer estes cálculos. Então, aoinvés de dois mil e vinte e oito para o soldado, nós estamos propondodois mil quinhentos e oito, porque quando for retirar dele o imposto derenda, que agora passa a incidir no índice bem maior, e também a bolsaPRONASCI que ele perdeu de quatrocentos reais, ele aí sim ainda vaificar com um valor, vai ter um ganho pouco, mas vai ter. Agora daforma que está nós não podemos deixar, Deputado Joaquim, porquenós estaremos cometendo uma injustiça contra uma categoria impor-tante na segurança preventiva da sociedade, que é o soldado, que estána ponta de linha, cuidando da segurança preventiva dos cidadãos.Então, o nosso apelo é no sentido de que a Liderança do Governo nestaCasa ponha a mão na consciência e que nós aprovemos isto aqui, quenão altera nada a não ser corrigir um erro do Governo ao encaminhar aMedida para esta Casa.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Em votação.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA – Presi-dente, eu peço que essa votação fosse nominal, por gentileza, porqueé uma votação importante e eu gostaria que cada deputado refletisse naquestão desse voto, Deputado Chico Gomes, porque nós estamosaqui colaborando com o Governo, não é nem com os funcionários, écom o Governo que cometeu um descuido ao remeter para esta Casa aMedida Provisória.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Chico Gomes, para encaminhar, cinco minu-tos, sem direito a apartes. Depois submeterei ao plenário a solicitaçãodo Deputado Edivaldo Holanda.

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA26O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES – Deputa-

do, eu fiquei aqui com essa notícia do Deputado Edivaldo Holanda sementender, porque me mostra um contracheque de um soldado da polí-cia do mês anterior e deste mês, se diminuiu 100 reais no subsídiodeles, é isso que eu gostaria de ver, se diminuiu o efetivo deles, porquenenhuma lei pode diminuir o subsídio, nenhuma lei pode.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Francisco Gomes, eu até conheço.

O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES – Não euquero ver é contracheque, deputado. Contracheques, eu não vi nenhumsoldado da Polícia Militar reclamando que recebeu 100 reais a menosno seu contracheque no mês de agosto, muito pelo contrário, elestiveram aumento de 28%, esta é que é a verdade que está aqui naMedida Provisória. Dito isto, é isso que está havendo, quero ver os 02contracheques, um de julho e outro de agosto, se tiver alguém receben-do menos, então eu estou fazendo o encaminhamento.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Edivaldo Holanda, a palavra está garantida aoDeputado Francisco Gomes.

O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES – E é istoque eu gostaria de dizer, nenhum soldado reclamou, seria um estarda-lhaço fazer isto, os soldados já tinham feito uma grita muito grande porterem em seus contracheques 100 reais a menos de um mês para ooutro, e ninguém pode diminuir o vencimento ou subsídio de qualquerservidor. Eu encaminho contra esta Emenda.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA – Se-nhor Presidente, estou aqui com o contracheque do mês de julho.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Eu dei a palavra a V. Ex.ª, porque V. Ex.ª foi citado peloDeputado Francisco Gomes, mas peço que seja muito breve.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA – Se-nhor Presidente, claro que a Medida Provisória não diz que está dimi-nuindo, nós estamos mostrando está ali entregando ao DeputadoManoel Ribeiro contracheque do mês de julho, nós não temoslogicamente um contracheque posterior, mas nós recebemos váriossoldados que não tem a liberdade de fazer a greve, de fazer o movimen-to grevista, eles não têm a mesma liberdade, e eles estão sofrendo oprejuízo que a Medida Provisória está impondo, então na hora aquiestá o PRONASCI, esse aqui é o antigo com o PRONASCI, na hora,Senhor Presidente que eles passam a receber dois mil e vinte e oito,eles vão perder o PRONASCI, eles vão ter aumentado o imposto derenda, o FEPA, e no final das contas eles passam a receber mais de cemreais a menor, isto aqui é um calculo feito.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Edivaldo Holanda, V. Ex.ª já fez os esclareci-mentos.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA – O au-mento é feito apenas nominal, ele não é real.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS BRAIDE – Para o De-putado Edivaldo Holanda é permitido aparte não é?

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Braide, ele foi citado pelo Deputado FranciscoGomes, mas eu já solicitei a ele que ele fosse muito breve, ele já encer-rou e não há mais nenhuma razão de nós não fazermos a votação agora.Os deputados e as deputadas. Vou colocar em votação agora a solicita-ção do Deputado Edivaldo Holanda por votação nominal a matéria. Os

deputados e as deputadas que aprovam a votação nominal, permane-çam como estão. Os deputados que rejeitam a votação nominal fiquemde pé. Rejeitada a votação.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR –Pela Ordem, Senhor Presidente. Eu pediria, então, que o Regimentogarante, que seja declarado os nomes dos deputados que votarem con-trariamente na próxima votação.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Peço ao Senhor Primeiro Secretário que faça de imediatoa constatação e a anotação dos deputados que votaram contra. Peço aoDeputado Antônio Pereira, que faça verificação da votação, mas deforma muito rápida. Os deputados e as deputadas que aprovam Emen-da nº 07, permaneçam como estão, e os deputados que rejeitam aEmenda de nº 07, fiquem de pé. Rejeitada a matéria contra os votos doDeputado Edivaldo Holanda.

O SENHOR DEPUTADO MANOEL RIBEIRO – SenhorPresidente, não existe isso, Senhor Presidente. Questão de Ordem. Avotação é simbólica.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Mas a verificação é permitida, Deputado Manoel Ribei-ro. Estou pedindo de forma muito célere para não atrapalhar a votação.Então votaram contra a Emenda o Deputado Afonso Manoel, Lima,Arnaldo Melo, Jura Filho, Carlos Braide, Carlos Alberto Milhomem,Carlos Filho, Francisco Gomes, Joaquim Haickel, Janice Braide, ManoelRibeiro, João Batista, Antônio Bacelar, Fátima Vieira, Victor Mendes,Valdivino Cabral, Fabio Braga, Deputado Nonato Aragão V. Ex.ª, tam-bém votou contra a Emenda do Deputado Edivaldo Holanda, AntônioPereira, a Deputada Graciete Lisboa, a Deputada Graciete está ausen-te, não está no plenário, está na taquigrafia. Então, fica rejeitada aEmenda nº 07. Ficam registrados os Deputados que votaram a Favor.Emenda nº 08. O Artigo 11 da Medida Provisória nº 052, de 27 dejunho de 2009, passa a ter a seguinte redação: Fica criado o Núcleo daDefensoria Regional do Município de Pinheiro com o mínimo de doisDefensores Públicos, com o objetivo de prestar assistência jurídica naComarca. Parágrafo único: O núcleo de Defensoria Pública contarácom o Serviço de Apoio Administrativo composto no mínimo com trêsservidores. Deputado Victor Mendes, para encaminha se V. Ex.ª dese-jar.

O SENHOR DEPUTADO VICTOR MENDES – Senhor Pre-sidente, eu declino o encaminhamento.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Em votação, os deputados e as deputadas que aprovam aEmenda nº 08, permaneçam como estão, e os deputados que a rejeitamfiquem de pé. A Emenda nº 08. Rejeitada a Emenda nº 08, de Autoria doDeputado Victor Mendes.

O SENHOR DEPUTADO VICTOR MENDES – Declaraçãode votos Senhor Presidente? Partindo do principio da tese levantadapelo Deputado Rubens Junior, por favor!

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO VICTOR MEN-DES – Fazer o quê?

O SENHOR DEPUTADO VICTOR MENDES – Declaraçãodos votos.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - O Deputado Antônio Pereira está fazendo o registro!

O SENHOR DEPUTADO VICTOR MENDES – Fazer o re-gistro.

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 27

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Se V. Ex.ª desejar fazer a declaração de votos, peço queencaminhe à Mesa por escrito. O Deputado Antônio Pereira está fa-zendo a verificação da votação, está registrando aqui todos os votos,porque em função da modalidade de votação é muito fácil fazer averificação dos que votam a favor, e dos que votaram contra. Emendanº 09 de autoria do Deputado Rubens Pereira Júnior que acrescentar oArtigo 1º, anexo 4 da que trata o Artigo 6º da Medida Provisória passaa ter a seguinte redação: E ai modifica a remuneração do DefensorPúblico, primeira, segunda, terceira e quarta classe, e altera o subsí-dio de carreira jurídica do Ministério do Maranhão que passa a serconstante do Anexo – 4º . Já publicado no Diário da Assembleia de 24/08/2009. Para encaminhar Deputado Rubens Pereira Júnior, cinco mi-nutos sem direito a aparte. Senhores Deputados, eu peço a atenção detodos para que nós tenhamos o encaminhamento do Deputado RubemJúnior.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR –Senhor Presidente, venho à tribuna para discutir uma Emenda de mi-nha autoria que reajusta os vencimentos da carreira da DefensoriaPública, e adianto não há qualquer vicio constitucional na referidaEmenda. Digo mais, não há qualquer vicio político na referida Emenda,e passarei a explicá-la. A Emenda visa tão somente reajustar os venci-mentos, os subsídios dos Defensores Públicos do Estado do Maranhão.Como boa parte dos Senhores conhece classe das mais sofridas, dasmais esquecidas. Se pudermos comparar a Defensoria com Procuradordo Estado, ou seja, a Defensoria que é quem defende os mais pobres eo Procurador do Estado que é quem defende o Estado, o Advogado dopovo comparado com o advogado do Estado, evidentemente que oAdvogado do Estado recebe bem mais. Esse é um problema que não épontual no Estado do Maranhão é um problema nacional que pode edeve ser corrigido. Para isso, apresentamos uma emenda por entenderque não interessa a ninguém uma defensoria fraca. A Defensoria vaipatrocinar as causas dos mais necessitados, vai dar direito a quem temdireito e por isso é razoável que nós valorizemos ainda mais essacategoria. Lembro, por exemplo, o Deputado Pavão Filho afirmando oorçamento do Judiciário de 4%, então, como pode funcionar o Minis-tério Público com o orçamento de 2% se onde tem um juiz tem que terum promotor? Da mesma forma, onde tem um juiz, onde tem umpromotor, também deveria haver um defensor. Mais do que isso: acarreira da Defensoria teria inclusive que ser interiorizada, porque nós,representantes do povo que percorremos todo o Estado do Maranhão,sabemos que os maranhenses nos interiores mais pobres não têm qual-quer assistência jurídica nos seus municípios. Então, é inaceitável umaDefensoria fraca, e essa é a nossa luta. Além da causa da bandeira daDefensoria, faço dois comentários importantes: o primeiro é que po-deria ter um argumento constitucional para não emendarmos, e qualseria? É verdade, emenda se causar aumento de despesas, é o que prevêo Artigo 45. Deputado Joaquim entende que nós estamos aqui, paraescolher entre a lei e a sociedade, escolher a sociedade. Nós devemos,segundo o Deputado Joaquim, seguir a lei ao mínimo, mas, DeputadoJoaquim, eu tive a preocupação de nesta emenda sequer inferir a Cons-tituição do Estado. A Constituição diz: é vedado qualquer aumento dedespesas em projeto de iniciativa do Executivo. O Supremo decidiu.Se não pode aumentar a despesa, você cria um mecanismo de compen-sação, então a emenda é valida e assim nós fizemos na Medida Provi-sória. A nossa Emenda nº. 09 diz: eventual aumento de despesa seráarcado pelo superávit fiscal do Estado. Alguém pode questionar: maso Estado tem superávit? Aí eu recorro ao Jornal O Estado do Maranhão,do dia 5 de agosto, que diz: “A arrecadação estadual aumenta 8.7% aoano”. Então, caixa tem. O superávit do Estado vem acontecendo, por-tanto, não há aumento de despesa. Para aumentar ainda mais nossoentendimento, diz o Diário Oficial do Estado do dia 9 de setembro,quarta-feira da semana passada: abre um crédito especial para a Secre-taria de Educação no valor de três milhões e no Artigo 2º do Decreto25.575 diz: de onde vai sair o dinheiro? Os recursos, para atender o

presente crédito, decorrem do superávit financeiro. Está aqui, pagina04 do Diário Oficial do dia 9 de setembro: saldo disponível, 35 milhõese 820 mil. Portanto, não há nenhum vício de ordem constitucional nareferida emenda. Mas eu disse que, além do vício constitucional, tam-bém não havia vício político. E qual é o vício político que o DeputadoJoaquim utilizou? Disse que essa é a vontade do Governo, essa é avontade do Executivo e, portanto, teríamos que respeitá-la. Mas aquio Governo do Estado teve duas vontades e eu chamo a atenção dossenhores: a Medida Provisória nº. 52 não é uma medida provisória, sãoduas. Duas medidas provisórias, das quais, no primeiro ponto, a Polí-cia Civil e o agente penitenciário tinham ficado de fora, mas com oacordo da Assembleia estão incluídos. Para concluir, Senhor Presiden-te, mais um minuto. O que aconteceu? Capa do Jornal O Estado doMaranhão, do dia 18 de julho: “Roseana anuncia medidas para benefi-ciar o servidor”. Um minuto para concluir, Senhor Presidente?

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – 30 segundos.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR –Dia 18, anuncia-se o aumento e qualquer pessoa que foi a internetnesse dia buscou uma medida provisória, editada no dia 17 de julho,que trazia um aumento para algumas categorias. No dia 19, essa medi-da provisória sumiu, desapareceu, rasgaram. Dia 27 de julho, vem umanova medida provisória com outros valores, bem menores dos estabe-lecidos naquela primeira. Era o que desejavam. Anuncia-se para a im-prensa, no dia 18 de julho, uma medida provisória editada no dia 17.Esta aqui o ganho político está demonstrado na repercussão, simples-mente some essa medida provisória. No dia 27, manda uma com osvalores inferiores para a Defensoria e a carreira dos auditores. A von-tade do Governo era dar um aumento de 13 a 15 mil, e tudo o que nósfizemos foi pegar essa primeira medida provisória, Deputado ChicoGomes, editada pelo Governo, e apresentar agora a emenda com essesvalores. Só para deixar claro, sumiu do site do Governo, mas bastabotar no Google “medida provisória 52 Maranhão/julho” e lá vocêencontra as duas medidas provisórias, a verdadeira e a que foi anunci-ada pela imprensa. Corroborando a tese da fábrica das boas notícias,como diria Cafeteira, “o Governo acaba no momento em que vocêdesliga a televisão”.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Rubens, V.Exa. já concluiu. Emenda nº. 09. Osdeputados e deputadas...

O SENHOR DEPUTADO JOAQUIM NAGIB HAICKEL –Senhor Presidente?

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Pois não.

O SENHOR DEPUTADO JOAQUIM NAGIB HAICKEL –Vou procurar ser bem sucinto. Da mesma maneira que já me pronuncieiem relação às Emendas de autoria do Deputado Edivaldo Holanda,quero dizer o mesmo em relação à emenda do Deputado Rubens Júnior,com apenas uma ressalva, não é porque tem que ser... eu não estoudiscutindo as Medidas Provisórias, estou discutindo a Emenda de V.Ex.ª a essa Medida Provisória. Mas a minha função, enquanto Vice-Líder do Governo, é direcionar a minha Bancada para umposicionamento de Bancada e tentar o máximo que eu puder manter acoerência. É o único retoque que tenho a fazer a V. Ex.ª é quando V. Ex.ªdiz que porque veio do governo a gente tem que votar, tem que concor-dar. Não, Deputado Rubens Júnior, não é verdade. Eu tenho provadoisso aqui na prática. Diversas e diversas vezes tenho votado contra aorientação do governo. Até mesmo porque, como V. Ex.ª diz e eu nãoposso avalizar, porque não conheço o fato, existem duas MedidasProvisórias, quer dizer, V.Ex.ª está propondo que a gente emende o“samba do crioulo doido”. Então prefiro ter mais bom senso, já que V.

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA28Ex.ª indica que isso é o “samba do crioulo doido”, não vamos emendaro “samba do crioulo doido”, vamos deixar sem emenda já que V.Ex.ª foiquem nomeou assim, vamos deixar sem emenda e vamos tentar fazeresse Projeto, essa Emenda de V. Ex.ª de uma maneira mais calma, deuma maneira mai suave. Por isso, mais uma vez, oriento a Bancada doGoverno a votar contra a Emenda proposta.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Deputados e deputadas que aprovam a Emenda n.º 09, deautoria do Deputado Rubens Júnior, permaneçam como estão.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR -Senhor Presidente, Pela Ordem. É só para não precisar de votaçãonominal, até porque a bancada aparentemente não aceitará, o artigo194 do Regimento diz, que após o resultado, anunciando sempre osnomes dos deputados que votarem contra. Então, eu pediria, para ficarconsignado os nomes dos deputados.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Os Senhores Deputados e Deputadas que rejeitam aEmenda n.º 09 do Deputado Rubens Pereira Júnior fiquem de pé.Rejeitada a Emenda com os votos dos Deputados Arnaldo Melo, JuraFilho, Carlos Braide, Afonso Manoel, Rigo Teles, Manoel Ribeiro,Stênio Rezende, Carlos Alberto Milhomem, Deputado José Lima,Deputado Paulo Neto, Antonio Bacelar, Carlos Filho, João Batista,Marcos Caldas, Fátima Vieira, Francisco Gomes, Nonato Aragão, De-putado Victor a favor. Deputado Valdevino Cabral, V. Ex.ª votou con-tra a emenda? Contra a emenda, o Deputado Fabio Braga tambémcontra a emenda, as Deputadas Graciete e Janice também contra aemenda. Rejeitada a Emenda nº 09, de autoria do Deputado RubensPereira Júnior.

O SENHOR DEPUTADO VICTOR MENDES – Presidente,só para não pairar nenhuma dúvida, V. Exª automaticamente olhou,mas votei a favor da Emenda nº 09.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Votou a favor da Emenda n.º 09, de autoria do DeputadoRubens Pereira Júnior. Peço que fique registrado o voto do DeputadoVictor Mendes. Votação de destaques. Destaque, de autoria do Depu-tado Carlos Alberto Milhomem. Nos termos regimentais requer a vo-tação em separado do Destaque da Emenda nº 11, apresentada na CCJpelo Deputado Penaldon Jorge. Os Senhores Deputados e Deputadasque aprovam o pedido do Destaque, do Deputado Carlos AlbertoMilhomem, permaneçam como estão. Fica aprovado o pedido de Des-taque do Deputado Carlos Alberto Milhomem. Esta Emenda estava noParecer e agora será votado, em separado, devido à aprovação do Re-querimento do Deputado Carlos Alberto Milhomem. Faremos a vota-ção, por consequência, da Emenda 011, de autoria do DeputadoPenaldon Jorge. Para encaminhar, o Deputado Penaldon, por cincominutos, sem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO PENALDON JORGE (sem revi-são do orador) - Senhor Presidente, Senhores Deputados, SenhorasDeputadas, vamos tentar ser muitos rápidos. É apenas para tentarchamar a atenção com relação ao problema dos advogados, mais umavez. Nós sabemos que a OAB estabeleceu alguns contatos com váriosgabinetes, que é uma matéria de extrema importância para os advoga-dos públicos do Maranhão, dizer aos companheiros deputados e de-putadas que o estudo do impacto a que se referiu o Deputado ChicoGomes foi feito, não onera a folha e nada, são apenas 137 advogadosnessa situação, está certo? Portanto, o Governo do Estado do Maranhãopaga em honorários, para outros advogados terceirizados, valores queultrapassam três vezes aquilo que se poderia onerar a Folha de Paga-mento desses servidores, portanto é uma matéria que nós entendemoscom o estudo que existe e não há nenhum prejuízo financeiro para oEstado, muito pelo contrário, porque o Estado vai poder dispor de

pouco mais de cem advogados também nos seus quadros, nos moldesdaquilo que já detém através da Defensoria Pública. Por isso, essamatéria é muito importante, sabemos da importância que tem se trava-do em todas as discussões, aquilo que a OAB tem feito durante muitosanos para que a gente possa ter esse reconhecimento. E queria aquichamar atenção dos companheiros e companheiras, deputados e depu-tadas, deputado Rubens Júnior, principalmente os advogados, Depu-tada Helena, todos da Casa, para que a gente nesta matéria, pedir aoDeputado Carlos Alberto Milhomem, para que se possível tambémnos acompanhe e possa encaminhar essa matéria pela aprovação dadoa particularidade dessa carreira jurídica, o Deputado Joaquim Haickel,o Deputado Chico Gomes, queria conclamá-los para que a gente pu-desse acompanhar essa votação a favor da criação deste grupo deatividade jurídica do Estado, obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Francisco Gomes, V. Ex.ª encaminhar?

O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES – Paraencaminhar.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Francisco Gomes.

O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES – Pelomesmo motivo, deputado, esse aumento do salário, a criação da carrei-ra, a lotação dos servidores, é tudo isso aí fere a Constituição, a inici-ativa de lotar servidores e tudo, de remanejar servidores tem que ser doExecutivo, nós não podemos fazer isso com a Medida que está preven-do aqui também. Este aumento também tem que ser negociado como asoutras categorias até a criação, eu acho justo que se crie a carreira doadvogado, mas eu acho que tem que ser negociado com o governo paraver os impactos, para que o Estado faça aquilo que for possível serfeito. Eu encaminho contra a Emenda.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES– Em votação. Os deputados e as deputadas que aprovam aemenda do deputado Penaldon Jorge, permanecem como estão. E osdeputados que a rejeitam fiquem de pé. Rejeitada a Emenda nº 11, deautoria do Deputado Penaldon Jorge. Destaque de autoria do Deputa-do Edivaldo Holanda, nos termos regimentais requer a V. Senhoriavotação separado do Anexo nº 14, conforme o voto do relator Deputa-do Edivaldo Holanda da Medida Provisória nº 052. O Anexo nº 14inclui na tabela de subsidio dos servidores o delegado de polícia, con-forme Emenda rejeitada na Comissão, de autoria do Deputado EdivaldoHolanda. Como a Comissão rejeitou a Emenda do Deputado EdivaldoHolanda, que reordenava e restabelecia a renumeração doas delegadosde polícia, houve o requerimento de destaque, que é que nós vamosvotar agora. Para encaminhar, o Deputado Edivaldo Holanda, por cin-co minutos. E informo também que este é o último item de votação noque diz respeito à Medida Provisória nº 052. Depois voltaremos aMedida Provisória, agora com as alterações.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA – Euquero parabenizar V. Ex.ª que com as lideranças desta Casa e as lide-ranças dos segmentos: Polícia Civil e os demais segmentos do Sistemade Segurança da Polícia Civil, consegue num acordo acabar com a grevedentro do Sistema de Segurança. Mas, Senhor Presidente, eu esperoeste acordo seja mantido pelo Governo, não seja vetado. Nós sabemos,temos notícias de que a Governadora não estaria satisfeita com esteacordo. Nós temos notícia também que o Deputado Raimundo Cutrimfez um acordo, ontem, com os senhores delegados, e que mandaria paraesta Casa uma Emenda aditiva à Emenda Provisória, e não cumpriuesse acordo. Desde o primeiro momento que toda Polícia Civil ficou defora deste programa, que o Governo noticiou em toda imprensa danossa cidade: Programa de Valorização do Servidor Público Estadual,ficou de fora toda Polícia Civil, os delegados não foram ouvidos, quan-

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 29do foram ouvidos e acertado com o Governo, o Governo não cumpriumandando para esta Casa a Emenda que deveria ter mandado. E essaEmenda, nós estamos acrescentando ao Art. 6º. o Art. nº 6º diz oseguinte: passa a ter a seguinte redação: os subsídios dos servidores dogrupo ocupacional, Auditoria Geral, Defensores Públicos, Membrosda Polícia Militar do Maranhão, Corpo de Bombeiros Militar e osvencimentos dos grupos ocupacionais, Atividades do Meio Ambientee Recursos Naturais, Atividades de Defesa Agropecuária, AtividadesMetrológicas e Atividades Artísticas e Culturais, bem como os Dele-gados, aqui é que nós estamos acrescentando, bem como os Delegadosde Polícia Civil, passam a ser constantes dos: Anexo nº 03 até o Anexonº 14 da Medida Provisória. Nós temos aqui uma Emenda do Deputa-do Cutrim, que já foi lida nesta tribuna, hoje Secretário de Segurança,que há época apresentou ganhos ainda maiores para os Delegados dePolícia. E agora se recusa a cumprir um acordo feito na tarde de ontementre os Delegados e o Governo. Os Delegados não estiveram aquiantes porque esperavam até a última hora o cumprimento da palavrada Senhora Governadora através do seu Secretário, então esse Anexonº 14, tabela que traz, tabela de subsídio do servidor do grupo APC,especificação: Delegado de Polícia, Classe 3ª , 2ª , 1ª , Classe Especial,Perito Criminal, Legista, Médico Legista, Toxologista, Farmacêutico,enfim, até Motorista, Operador de Rádio. Então nós esperamos que,primeiro Senhor Presidente, que o Governo cumpra com o acordo quefoi feito aqui entre as lideranças de governo de Oposição V. Ex.ª comoPresidente deste Poder e todos os segmentos do Movimento, as lide-ranças do Movimento. Primeiro que, o Governo cumpra este acordo.Segundo, que os deputados Deputado Joaquim, cumpra, faça aprovaresta emenda, porque se trata de uma categoria que até agora não teveganhos.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Edivaldo Holanda o tempo de V. Ex.ª já seesgotou.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA. – Vouencerrar senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – V. Ex.ª tem 30 segundo para encerrar.

O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA – SimNobre Deputado. Então eu quero fazer um apelo ao Deputado Joa-quim, ao Deputado Chico Gomes, ao Deputado Carlos AlbertoMilhomem, ao Deputado Braide, enfim, as lideranças que não deixemos delegados, Deputado Valdinar, de fora deste programa de valoriza-ção do servidor público estadual, que é uma boa notícia para todossegundo a Governadora, que pelo menos nessa Emenda os senhoresdeputados, todos votemos incluindo os senhores delegados para queeles não fiquem de fora do Plano de Valorização dos Servidores doEstado

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Joaquim vai encaminhar.

O SENHOR DEPUTADO JOAQUIM NAGIB HAICKEL –(sem revisão) Eu procurei aqui no projeto do Deputado EdivaldoHolanda, o texto que não foi acordado na Comissão de Constituição eJustiça e o Deputado Rubens Júnior sabe disso. Ele pediu Destaqueapesar de nós não termos acordado, a Bancada do Governo, desde oprimeiro minuto nem conversarmos sobre essa Emenda do DeputadoEdivaldo Holanda, até porque ela propõe 30% de reajuste aos delega-dos, 30%. Reajuste esse que é efeito cascata, atingirá coronéis da Po-lícia Militar, Procuradores do Estado. Engraçado que a verdade quandoé dita de um lado tem repercussão, e quando é dito de outro não temrepercussão. O Deputado Edivaldo Holanda, acabou de dizer todas asverdades do jeito que ele quis ali, mas esse efeito cascata pode serreivindicado sim, é esse e o delegado Jefferson esteve ali fora comigo,

e ao contrário o que o Deputado Edivaldo Holanda disse, eles estive-ram ontem com o Dr. Cutrim, e eles não vieram a Assembléia comoveio os Agentes de Policia cobrar desta Casa uma medida, não foiporque o Dr. Cutrim não mandou para cá, não foi por isso que eles nãovieram, foi porque eles estão tentando fazer um acordo com o Gover-no, coisa que foi feita aqui nesta manhã pela Assembléia Legislativa,em relação aos Agentes Penitenciários e aos Agentes da Policia Civil.Isto é que vocês devem aplaudir, porque vocês em muitas horas nãosabendo o que estão aplaudindo. O que está sendo votado aqui hoje eo que foi votado hoje, a partir do momento em que o Presidente encer-rar esta sessão, é o reajuste de 14% para os agentes penitenciários doMaranhão por dentro do subsídio, e de 12% de reajuste por dentro dosubsídio aos agentes de polícia. Não era isso que vocês queriam? Poisé isso que, ao contrário do que o Deputado Edivaldo Holanda passouo dia inteiro falando, V.Sas., de certa maneira sem entender o que estãofazendo, estão repudiando aqui a Bancada do Governo. Aqui pareceque o que é reivindicado com ar de defesa dos fracos e dos oprimidossó é feito pela Oposição, enquanto quem fez isso hoje e aqui, nestamanhã, foi a Bancada do Governo. A Bancada da Oposição fez o seupapel é lógico, Deputado Rubens Júnior, é verdade e eu quero meredimir com V.Exa. O acordo foi feito, mas até agora o DeputadoEdivaldo Holanda tal qual veio, não o Deputado Pavão Filho, mos-trou-se apenas como sendo o defensor aqui da classe dos funcionáriospúblicos enquanto nós somos seus algozes, mas não é verdade isso.Vamos votar contra o reajuste, o aumento proposto pela Emenda doDeputado Edivaldo Holanda no valor de 30% para os delegados. Euqueria saber se os agentes de polícia e os agentes penitenciários achamque é justo os delegados terem 30% e eles só 12%? Pois é, agora eu voudar outro exemplo aqui bem pueril. É difícil ser pai de família e vocêssabem disso. É difícil fazer a diferença entre um filho e outro, às vezesvocê tem um filho atleta e você precisa dar vitaminas para ele e vocêtem um mirradinho que é intelectual e que precisa de outro tipo decuidado, e essa isonomia só não há no amor, que tem que ser igual, oamor tem que ser o mesmo, mas a diferença é isonômica em si só,porque se a gente for fazer o efeito cascata isonômico, nós vamosigualar todos os funcionários de todas as carreiras. O que o DeputadoPenaldon Jorge propôs aqui hoje é justíssimo, mas os engenheiros vãoquerer isso, e é justo. Os arquitetos vão quer isso, os médicos vãoquerer isso e o Estado tem condição de pagar essa conta? Não, temnão.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Joaquim, comunico a V.Exa. que o tempo seencerrou . Dirija-se ao plenário, por mais prestigiosa que seja a nossagaleria, mas nós devemos nos ater à discussão em plenário.

O SENHOR DEPUTADO JOAQUIM HAICKEL – Não,Presidente, esta Casa. Eu quero discordar aqui de quem pediu. Euquero discorda dos meus colegas que pediram que não figurassem seusnomes, por algum motivo, talvez só para agilizar a sessão. Eu acho quea votação nominal, o voto, a manifestação do voto do deputado nestaCasa não pode ser escondida de forma nenhuma. Nós temos que assu-mir os nossos posicionamentos eleitorais e ninguém pode nos criticarpor isso. O direito de voto é sagrado ao eleitor, singular ao parlamen-tar. Eu vou encerrar, deputado, mas eu não posso deixar de dizer que oque foi feito aqui hoje foi de certa forma um grande teatro, mas que nofinal dessa peça quem sai ganhando são os agentes da Polícia Civil, osagentes penitenciários, porque tiveram as suas reivindicações aceitasnesta manhã pela Assembleia Legislativa do Maranhão.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Deputado Edivaldo, eu não concedo a V.Exa. a oportuni-dade de usar novamente da palavra. Eu só queria dizer que não foiescondida aqui a votação de ninguém, todas as votações estãoregistradas com o voto de cada parlamentar com toda transparênciapossível e não há nenhuma dificuldade nossa em fazer esse registro.Então, eu acho que nós obedecemos ao Regimento, agora a sessão

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA30também tem um tempo limite e nós devemos nos ater a esse tempolimite. Vamos agora à votação do Requerimento de Destaque do Depu-tado Edivaldo Holanda. Deputado, eu não concedo a V.Exa. neste mo-mento. Eu não concedo a V.Exa. posteriormente no Tempo dos Blocos.V.Exa. faz a correção que entender necessária. Em votação o Requeri-mento de Destaque, de autoria do Deputado Edivaldo Holanda, queestabelece novos níveis salariais aos delegados de polícia. Os senhoresdeputados que aprovam o requerimento de autoria do DeputadoEdivaldo Holanda permaneçam como estão. Os senhores deputadosque rejeitam o requerimento fiquem de pé, que rejeitam o Requerimen-to de Destaque. Rejeitado o Requerimento de Destaque com os votosdos Deputados Arnaldo Melo, Jura, Calos Alberto Milhomem, CarlosBraide, Afonso Manoel, Paulo Neto, Bacelar, Stênio, Max Caldas,Rigo Teles, Manoel Ribeiro, Lima, Victor Mendes, João Batista, JaniceBraide, Carlos Filho, Fátima Vieira, Francisco Gomes, Nonato Aragão,Valdevino Cabral, e Fábio Braga.

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR –Pela ordem Senhor Presidente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Deputado Rubens Junior

O SENHOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR -Era votado tão somente um pedido de Destaque para ir ao plenário,para o plenário apreciar a Emenda, coisa que todos aprovaram unani-memente o pedido de Destaque do Deputado Tata Milhomem. Todosaprovaram que o plenário decida sobre qualquer Emenda, na Emendado Deputado Edivaldo, não pode ir, a Emenda não vai ser apreciada.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Deputado Rubens, o Regimento estabelece exatamente oque nós fizemos, e verdadeiramente todos os anteriores foram aprova-dos por unanimidade, mas desta vez o plenário entendeu agir de formadiferente, só cabe a esta Presidência registrar o resultado da votação.Fica prejudicada a votação da Emenda porque não foi aprovado oDestaque pelo plenário da Casa. Peço ao Deputado Victor Mendesque assuma a Presidência.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVICTOR MENDES – Senhoras e senhores deputados, vamos colocarem votação agora o Projeto de Lei de Conversão nº 02/2009, oriundoda Medida Provisória nº 02/2009 com as alterações propostas pelaComissão de Constituição Justiça e Redação Final, e aprovadas peloPlenário, para encaminhar o Deputado Marcelo Tavares, por cincominutos sem direito a apartes.

O SENHOR DEPUTADO MARCELO TAVARES (sem revi-são do orador) - Senhores deputados, senhoras deputadas, galeria. Eugostaria aqui de registrar o momento importante que vivemos hoje naconstrução diária que temos a responsabilidade de fazer do PoderLegislativo do Maranhão, na segunda- feira e na terça também, vive-mos um momento especial aqui nesta Casa com a presença da CPI doSenado Federal de Combate a Pedofilia, e hoje construímos aqui semcores partidárias um novo momento na Assembleia Legislativa doMaranhão. E eu peço a todos que estão na galeria que prestem muitaatenção, porque o que nós fizemos hoje foi aquilo que Montesquieuquando pensou na divisão dos poderes: Executivo, Legislativo e Judi-ciário. Tenho certeza que era o objetivo que ele queria atingir. Recebe-mos uma matéria do Poder Executivo e a melhoramos aqui na Casa,sem vencidos ou vencedores. E eu quero agradecer a postura digna ecorreta dos senhores líderes, e dos senhores Deputados Carlos AlbertoMilhomem, Francisco Gomes, Edivaldo Holanda, Rubens Junior,Penaldon Jorge, todos aqueles que participaram desta Sessão, porquetenho certeza que a Assembleia do Maranhão sai dessa Sessão muitomaior do que entrou, restabelecendo ao povo do Maranhão as condi-

ções de segurança mínimas necessárias ao bom convívio social, fize-mos um acordo com as lideranças dos movimentos grevistas, tanto daPolícia Civil quanto do Sistema Penitenciário, e que ficou acertado queesta greve acaba hoje, porque esta Casa atendeu de forma altiva, o quefoi colocado pela categoria, a Emenda, a matéria ainda precisa sermelhorada, porque falta os Delegados da Polícia Civil, falta à questãoque foi levantada aqui a respeito do piso da Polícia Militar, porque nãopodemos admitir que falte o recurso do PRONASCI porque a bolsa doPRONASCI é importante para o policial militar, e falta o reconheci-mento da importância da carreira jurídica para o serviço público doMaranhão. É importante a todos que nós tenhamos a certeza que essadiscussão não acaba aqui, acaba para duas categorias, mas precisamoscontinuar exercendo todas as prerrogativas deste Poder e aqui convocoos Delegados de Polícia para manter um canal aberto de negociações,para manter um sistema, um nível ponderado para que os objetivos dacategoria sejam atingidos. Não podemos prejudicar a populaçãomaranhense e só foi possível construir essa solução, não toda, masparte dela porque houve sensibilidade também do Governo do Estado.Aquelas categorias que ainda não foram abraçadas, fica aqui a lição deque o caminho correto para a negociação é esse da presença na galeriada Assembleia, da busca dos deputados em seus gabinetes e da coloca-ção objetiva e clara dos pontos que a categoria entende que são neces-sários ao correto e bom funcionamento do Sistema de Segurança doMaranhão. Quero lembrar ainda que esta matéria ainda vai à sanção daSenhora Governadora, mas tenho certeza de que o que foi aqui defen-dido e apresentado pelos Líderes do Governo, será mantido e abraçadopelo Governo do Estado. Saio com a certeza de que com o encerramen-to da greve por parte dos Agentes da Polícia Civil, do Sistema Peniten-ciário nós tenhamos um avanço no sentido de voltar à normalidade doSistema de Segurança do Estado do Maranhão. A questão dos delega-dos, tenho certeza de que também será resolvida adequadamente. Te-nho certeza de que o Senhor Secretário de Segurança, que o Governodo Estado manterá a mesma sensibilidade que teve com os AgentesPenitenciários e com os Agentes da Polícia Civil, e possa, de fato, fazercom que todas as categorias sejam abraçadas pela valorização do servi-ço público do Maranhão, não há como se fazer um sistema de seguran-ça se não pegarmos todas as partes dessa corrente, e ainda falta resol-ver a questão dos delegados de policia tão necessários que são ao bomfuncionamento do sistema de segurança, no momento oportuno tenhocerteza de que esta Casa também voltará a discutir a questão da carrei-ra jurídica e voltará a discutir como sempre fez a valorização da nossaimportante e briosa Polícia Militar. Muito obrigado e quero agradecera todos os deputados que permaneceram aqui e com a certeza de que osagentes da Polícia Civil, os agentes penitenciários cumprirão agora oseu dever e voltarão, de imediato, ao trabalho porque é isso o que nósqueremos, é isso que a população maranhense quer e é isso que ogoverno quer também sair daqui com essa certeza. Mito obrigado.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADOVICTOR MENDES – Em votação, o Deputado Chico Gomes, o De-putado Milhomem querem encaminhar pelo governo? Deputado Joa-quim? V. Ex.ª tem cinco minutos sem direito aparte.

O SENHOR DEPUTADO JOAQUIM HAICKEL (sem revi-são do orador) – Não vou usar os cinco minutos, Senhor Presidente, euacho que a Sessão de hoje bastante prolongada, os ânimos em algunsmomentos se acaloraram, mas acho que será o unânime a aprovação daMedida Provisória, da forma que se encontra, com a Emenda do Depu-tado Carlos Alberto Milhomem, o parecer do Deputado EdivaldoHolanda e a Bancada do Governo é orientada a votar favorável.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM - Uma Questão de Ordem, Senhor Presidente. Nósvamos votar o quê? A Medida Provisória ou o Projeto de Conversão?

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 31O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELO

TAVARES – O Projeto de Conversão.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM – O Projeto de Conversão, é para votar contra o Proje-to de Conversão.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES – Não, a única Emenda que ficou no Projeto foi a que V.Ex.ªacrescentou.

O SENHOR DEPUTADO CARLOS ALBERTOMILHOMEM – Ah! sim. Perdão, perdão.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Todas as outras foram rejeitadas, Deputado Carlos AlbertoMilhomem. Os deputados e deputadas que aprovam o Projeto deConversão, oriundo da Mensagem Governamental e da Medida Provi-sória n.º 052, permaneçam como estão. Aprovado por unanimidade evai à Sanção da Senhora Governadora do Estado. Comunico aos senho-res deputados e deputadas que ainda temos matérias para a delibera-ção da Ordem do Dia. Projeto de Lei n.º 166/2009, de autoria doMinistério Público. Parecer favorável da CCJ. Em discussão. Em vota-ção. Os deputados e deputadas que aprovam, permaneçam como es-tão. Aprovado o Projeto de Lei n.º 166/2009, vai à Sanção da SenhoraGovernadora. Medida Provisória n.º 053/2009, de autoria do PoderExecutivo, único turno. (lê). Em discussão. Em votação. Os deputadose deputadas que aprovam, permaneçam como estão. Aprovado, vai àPromulgação. Requerimento à deliberação do Plenário. DeputadoAlberto Franco, ausente.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO MARCELOTAVARES - Nada mais havendo a tratar e com a certeza de que nãoteremos mais greve dos Agentes de Polícia Civil e dos Agentes Peni-tenciários, em conformidade com o acordo o estabelecido com as lide-ranças e os deputados e deputadas desta Casa, declaro encerrada apresente Sessão.

Resumo da Ata da Nonagésima Sétima Sessão Ordináriada Terceira Sessão Legislativa da Décima Sexta Legislatura daAssembléia Legislativa do Estado do Maranhão, realizada emquinze de setembro do ano dois mil e nove.

Presidente Senhor Deputado Marcelo Tavares.Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Paulo Neto.Segundo Secretário, em exercício, Senhor Deputado Valdinar

Barros.

Às nove horas e trinta minutos presentes os Deputados:Alberto Franco, Antônio Carlos Bacelar, Antônio Pereira, ArnaldoMelo, Carlos Alberto Milhomem, Carlos Braide, Carlos Filho, CleideCoutinho, Domingos Paz, Edivaldo Holanda, Eliziane Gama, FábioBraga, Fátima Vieira, Francisco Gomes, Gardênia Castelo, GracieteLisboa, Graça Paz, Helena Barros Heluy, Hélio Soares, Joaquim NagibHaickel, João Batistas, José Lima, Jura Filho, Manoel Ribeiro, Marce-lo Tavares, Nonato Aragão, Paulo Neto, Pavão Filho, Penaldon Jorge,Rigo Teles, Rubens Pereira Júnior, Stênio Rezende, Valdinar Barros eVictor Mendes, o Senhor Presidente declarou aberta a Sessão, determi-nando a leitura do texto bíblico, do resumo da Ata da Sessão anterior,que foi considerada aprovada, do expediente que foi encaminhado àpublicação e concedeu a palavra no horário do Pequeno Expediente aosDeputados: José Lima, Edivaldo Holanda, Valdinar Barros, JoãoBatista, Marcelo Tavares, Pavão Filho, Helena Barros Heluy e PenaldonJorge. No horário destinado a Ordem do Dia foi aprovado, em primei-ro turno, através de votação nominal, o Projeto de Emenda Constituci-

onal nº. 004/09 de autoria da Deputada Eliziane Gama, obtendo trintae dois votos favoráveis com dez ausências; em único turno, o Parecernº. 210/09, de autoria da Comissão de Constituição, Justiça e RedaçãoFinal; em primeiro e segundo turno, regime de urgência o Projeto de Leinº. 156/09, de autoria do Poder Executivo; em primeiro turno, tramitaçãoordinária, o Projeto de Lei nº. 245/09, de autoria da Deputada ElizianeGama; também foi aprovado o Projeto de Resolução nº. 010/09, deautoria do Deputado Domingos Paz. Foram ainda aprovados os Re-querimentos nº. 289/09, de autoria do Deputado Pavão Filho; nº. 291/09, de autoria do Deputado Rigo Teles e nº. 292/09, de autoria doDeputado Victor Mendes. Nos termo do art. 107 do Regimento Inter-no foi incluído na Ordem do Dia da próxima Sessão Ordinária o Reque-rimento nº 293/09. No primeiro horário do Grande Expediente falou oDeputado Domingos Paz. No tempo destinado ao Bloco ParlamentarDemocrático – BPD falou o Deputado Antônio Pereira. Pelo BlocoParlamentar Progressista – BPP falaram os Deputados Carlos Braide,Penaldon Jorge e Edivaldo Holanda. No Expediente Final não houveorador inscrito. Nada mais havendo a tratar o Senhor Presidente, emexercício, Deputado Valdinar Barros, encerrou a Sessão determinandoque fosse lavrada a presente ata, que lida e considerada aprovada, serádevidamente assinada. Plenário Deputado Nagib Haickel, do PalácioManoel Bequimão em São Luís, 16 de setembro de 2009.

Ata da Nonagésima Segunda Sessão Ordinária da Ter-ceira Sessão Legislativa da Décima Sexta Legislatura da Assem-bléia Legislativa do Estado do Maranhão, realizada no dia doisde setembro do ano de dois mil e nove.

Presidente Senhor Deputado Marcelo Tavares.Primeiro Secretário, em exercício, Senhor Deputado Paulo Neto.Segundo Secretário, em exercício, Senhor Deputado Nonato

Aragão.

Às nove horas e trinta minutos, presentes os Senhores Depu-tados: Alberto Franco, Antônio Carlos Bacelar, Antônio Pereira, ArnaldoMelo, Camilo Figueiredo, Carlos Alberto Milhomem, Carlos Braide,Carlos Filho, Cleide Coutinho, Domingos Paz, Edivaldo Holanda, Fá-bio Braga, Fátima Vieira, Francisco Gomes, Graciete Lisboa, HelenaBarros Heluy, Janice Braide, João Batista, José Lima, Jura Filho,Manoel Ribeiro, Marcelo Tavares, Márcia Marinho, Marcos Caldas,Nonato Aragão, Paulo Neto, Pavão Filho, Penaldon Jorge, Rigo Teles,Rubens Pereira Júnior, Stênio Rezende, Valdevino Cabral, ValdinarBarros e Victor Mendes. Ausentes: Afonso Manoel, Eliziane Gama,Gardênia Castelo, Graça Paz, Hélio Soares, Joaquim Nagib Haickel,João Evangelista e Pedro Veloso, o Senhor Presidente declarou abertaa Sessão. “Em nome do povo e invocando a proteção de Deus”. Deter-minou a leitura do texto bíblico, do resumo da Ata da Sessão anterior,que foi considerada aprovada, e do seguinte expediente: Projetos deLei nºs. 162/09, de autoria da Deputada Cleide Coutinho, que conside-ra de utilidade pública a Associação de Amigos dos Autistas doMaranhão – AMA - MA, com sede e foro na Cidade de Caxias; 163/09,do Deputado Antônio Pereira, considerando de utilidade pública aAssociação dos Moradores do Conjunto “Habitar Brasil I e II”. Re-querimentos nºs. 280/09, de autoria do Deputado Nonato Aragão, so-licitando que seja convocada audiência pública, pela Comissão de De-fesa do Consumidor, a fim de discutir a qualidade dos serviços presta-dos pelas operadoras de telefonia móvel no Estado do Maranhão, emdia e hora a serem posteriormente agendados; 281/09, de autoria doDeputado Manoel Ribeiro, solicitando que seja discutido e votado, emregime de urgência, o Projeto de Lei nº. 156/09, de autoria do PoderExecutivo, que autoriza o Poder Executivo a abrir á Secretaria de Esta-do da Agricultura, Pecuária e Pesca, crédito especial no valor de R$2.318.728,00 (dois milhões, trezentos e dezoito mil, setecentos e vin-te e oito reais), em uma Sessão Extraordinária a ser realizada logo apósa presente Sessão. Indicações nºs. 478/09, de autoria do Deputado

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA32Edivaldo Holanda, ao Chefe da Procuradoria Geral da República, noMaranhão, Doutor Juraci Guimarães Júnior no sentido de que o Mi-nistério Público Federal instale procedimentos investigatórios junto àSecretaria de Estado da Saúde, através do seu titular, Deputado RicardoMurad a fim de que sejam apuradas possíveis ilicitudes naoperacionalização do Sistema Único de Saúde – SUS, no Estado doMaranhão; 479/09, de autoria do Deputado Antônio Pereira, à Gover-nadora do Estado, Senhora Roseana Sarney, solicitando a implantaçãode uma unidade do Programa Viva Cidadão, no Município de Açailândia;480/09, do mesmo Deputado, a Governadora do Estado, SenhoraRoseana Sarney, solicitando a construção do Viva Cidadão no Municí-pio de Açailândia; 481/09, do mesmo Deputado, a Governadora doEstado, Senhora Roseana Sarney, solicitando a implantação de umaárea ecológica devidamente arborizada, com quadras poliesportivas,ciclovias, pistas para Cooper, na Lagoa do Joaquim, no Município deAçailândia, no modelo da Lagoa da Jansen, desta Capital, bem como doBeira Rio, em Imperatriz; 482/09, ainda do Deputado Antônio Pereira,ao Secretário de Estado de Esportes, Doutor Roberto Costa, solicitan-do a construção de um Ginásio de Esportes no Bairro Bom Sucesso, nalocalidade Grande Santa Rita, Município de Imperatriz., no terrenocontíguo ao Posto Policial daquele bairro, cuja solicitação nesse senti-do foi feita pessoalmente pelo Vereador Chagas à Governadora RoseanaSarney, quando de sua visita à Câmara Municipal de Imperatriz; 483,484, 485, 486/09, de autoria do Deputado Jura Filho, ao Diretor Pre-sidente da Companhia Energética do Maranhão - CEMAR, SenhorCarlos Augusto Leone Piane, solicitando que seja complementada arede de distribuição rural de energia elétrica nos Povoados Barreiro,São Raimundo, Angical II, Manduri, no Município de Pedreiras; 487/09, do mesmo Deputado, ao Diretor Presidente da Companhia deÁguas e Esgotos do Maranhão – CAEMA, Senhor João Moreira Lima,solicitando a construção de um sistema para abastecimento de água noBairro Vila das Palmeiras, no Município de Pedreiras; 488 e 489/09, deautoria do Deputado Marcos Caldas, a Governadora do Estado, Se-nhora Roseana Sarney, solicitando a inclusão no Programa Emergencialde Restauração e Pavimentação de Rodovias do Estado do Maranhão,o asfaltamento de 17 km da Rodovia MA-020 que interliga os Muni-cípios de Presidente Vargas e Nina Rodrigues, com restauração totalincluindo construção da ponte de concreto numa dimensão de 40 metrossobre o Rio Paulica e bueiros; a recuperação de 12 km do trecho queliga o Povoado Leite a sede do Município de Presidente Vargas, MA-020, com restauração total incluindo pavimentação asfáltica, drena-gem para água pluvial, além de sinalização e 490/09, de autoria doDeputado Antônio Carlos Bacelar, a Governadora do Estado doMaranhão, Senhora Roseana Sarney, com cópia ao Secretário de Esta-do da Educação, Deputado César Pires, solicitando as reformas dasEscolas Estaduais Colares Moreira e Lúcia Bayma, no Município deCodó. Não havendo mais matéria sobre a Mesa para leitura o SenhorPresidente deferiu as indicações acima mencionadas e encaminhou oexpediente à publicação. No horário do Pequeno Expediente não hou-ve oradores inscritos. Assim como não houve “quorum” regimentalpara apreciar a matéria constante da Ordem do Dia que ficou transferidapara a próxima Sessão Ordinária. No primeiro horário do Grande Ex-pediente estava inscrita a Deputada Helena Barros Heluy, que decli-nou de utilizar o tempo. No horário do Bloco Parlamentar Progressista– BPP ouviu-se o Deputado Pavão Filho anunciando que deu entradaa um requerimento propondo a esta Casa a realização de uma SessãoEspecial para tratar sobre a Operação Manzuá. Ele explicou que essaoperação foi deflagrada pelo Ministério Público Estadual, na CapitalMaranhense, sob a coordenação dos promotores de Justiça CláudioGuimarães, José Cláudio Cabral Marques, Zanony Passos e o Promo-tor de Meio Ambiente Fernando Barreto e consiste visitar os bares erestaurantes da cidade e a orla marítima para averiguar e punir casos deinfração de poluição sonora, infrações de trânsito, rachas, excesso develocidade e embriaguez ao volante. Entretanto isso gerou atrito com aSegurança Pública, que se nega a dar apoio a operação, apesar de setratar de assunto de sua competência. Diante disso, o Ministério Pú-

blico Estadual se manifestou através do Ministério Público, com oapoio da Procuradoria, aos seus promotores responsáveis por essaoperação. Assim, o Parlamentar considera importante que esta Casase manifeste para tratar dessa questão, já que combater a poluiçãosonora é dever do Estado e este Poder não pode ficar à margem dessadiscussão, concluiu o parlamentar que foi seguido na Tribuna peloDeputado Alberto Franco, que também no horário do Bloco Parlamen-tar Progressista usou a palavra para dizer de sua incerteza quanto adeixar seu partido para ingressar no Grupo da Governadora RoseanaSarney. Disse que diante dos fatos que estão ocorrendo contra a suapessoa na tentativa de macular sua honra por parte de Agentes doGoverno do Estado, ele precisa pensar duas vezes antes de sair doPSDB, para apoiar um governo, onde um secretário irresponsável ten-ta de todas as formas atingir e macular a sua honra com inquéritosfajutos, provas forjadas e direcionadas para lhe atingir. Ele garantiuque no momento oportuno vai convocar a Imprensa para uma coletivae esclarecer tudo o que está acontecendo na Secretaria de Segurançacom relação ao inquérito que foi aberto para investigar o HEMOMAR.Para este Parlamentar, essa investigação direcionada, tendenciosa, aca-bará por investigar o próprio Secretário de Segurança, DeputadoRaimundo Cutrim, por todas as falcatruas que estariam ocorrendo noEstado do Maranhão. Ele recordou ainda, que o Deputado RaimundoCutrim, no exercício do mandato, ocupava diariamente a Tribuna destaCasa para denunciar que a então Secretária de Segurança, EurídiceVidigal, cometia irregularidades ao contratar certa empresa para vigiaros presos mas, quando assumiu a Secretaria manteve a mesma empresacom a qual mantém relações estreitas. Ele pediu que o Secretário deSegurança o respeitasse, e ainda acrescentou que se sente extremamen-te ameaçado pelo Secretário de Segurança e disse que caso lhe aconteçaalguma coisa ou a qualquer membro da sua família, ele atribuirá aoSecretário de Segurança que, de forma desesperada procurando atravésde provas forjadas e usando métodos de tortura psicológica, chegar asua pessoa. O Deputado Alberto Franco denunciou ainda que, o dele-gado responsável pela investigação, que já foi denunciado na tribunacomo torturador, teria tentado induzir uma testemunha, que não lheconhecia, a mencionar o seu nome como sendo autor deirresponsabilidades e de falcatruas na HEMOMAR. Por fim, o parla-mentar registrou a passagem, em três de setembro dos 154 anos deemancipação de Pinheiro, cidade onde nasceu o mais ilustre políticobrasileiro, José Sarney. Parabenizou o povo pinheresne, pelos 154anos. No restante do tempo do Bloco Parlamentar Progressista falou oDeputado Edivaldo Holanda chamou a atenção para a Medida Provi-sória nº 052/09, do Poder Executivo, que dispõe sobre a extinção dosubsídio pago aos servidores do Grupo Ocupacional Atividades deApoio Administrativo e Operacional - ADO, recomposição dos subsí-dios dos servidores do grupo Auditoria Geral, dos Defensores Públi-cos, dos membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militardo Maranhão, dos vencimentos dos Grupos Ocupacionais Atividadesdo Meio Ambiente, Atividades de Defesa Agropecuária, AtividadesMetrológicas e de Atividades Artísticas e Culturais e institui o Adici-onal de Qualificação - AQ, que se encontrava na Ordem do Dia dapresente sessão. Ele lembrou que o Secretário de Administração LucianoMoreira, foi convocado para vir a esta Casa, para explicar essa situa-ção, mas não compareceu na primeira data alegando que estaria viajan-do para um Congresso fora do Estado, mas ficou de agendar outra data,o que não aconteceu até o momento. Sendo assim, o Líder da oposição,solicitou a retirada da MP da Ordem do Dia, até que o SecretárioLuciano Moreira seja ouvido por esta Casa. Para este Parlamentar, avinda do Secretário de Administração a este Poder, após a votação daMP, ficaria sem sentido. Ele lembrou que existem algumas emendas àMP, mas que foram todas rejeitadas pelo relator da CCJ, DeputadoCarlos Alberto Milhomem com o argumento de que as mesmas eramintempestivas, cujo parecer foi contestado pelo Líder da Oposiçãoque defendeu o acolhimento das mesmas. Prosseguindo com a palavrao Líder do Governo, solidarizou-se com as palavras do DeputadoAlberto Franco em relação a questão da Segurança Pública e especial-

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 33mente pela ameaça que o Secretário de Governo representa ao seucolega de Bloco. Ele reforçou as críticas ao Secretário da Segurança edisse que o mesmo está irreconhecível frente àquela Secretaria. Lem-brou que sistematicamente o Deputado Raimundo Cutrim usava aTribuna para criticar a então Secretária de Segurança, Eurídice Vidigal,entretanto, ao assumir o cargo, toma decisões desastrosas como aacabar com a patrulha dos bairros, o que fez com que aumentasse aviolência na capital. Por fim, ele voltou a solidarizar-se com o Deputa-do Alberto Franco que, segundo denunciou, que está sendo perseguidopelo Secretário de Segurança que, em vez disso deveria estar colocandopoliciamento nas ruas, para perseguir bandidos; deveria cuidar da gre-ve dos policiais civis que estão em greve por tempo indeterminado.Pelo Bloco Parlamentar Democrático ouviu-se o Deputado CarlosAlberto Milhomem para colocar seu posicionamento favorável a Ope-ração “Manzuá”. Ele manifestou solidariedade aos Promotores pelaoperação que vem diminuindo o índice de criminalidade e de badernasnas praias e nos bares de São Luís. O Parlamentar parabenizou ospromotores pela iniciativa e informou que estará se mudando do apar-tamento onde mora na Ponta da Areia, porque não suporta mais o somdo reggae, principalmente nos dias de domingo, pois não consegue tertranqüilidade. Por fim, o Deputado defendeu a atuação do Poder Pú-blico na defesa da sociedade com relação também a essa questão. Emaparte, ouviu-se os Deputados Alberto Franco, Penaldon Jorge,Edivaldo Holanda, Helena Barros Heluy, Marcos Caldas, Arnaldo Meloque se manifestaram a favor da Operação “Mazuá”, sendo que, oDeputado Arnaldo Melo sugeriu que a operação se estenda ao interiordo Estado, onde a situação é bem pior. Pela liderança do Governo,ouviu-se o Deputado Francisco Gomes para apoiar integralmente opronunciamento do Deputado Milhomem na defesa da OperaçãoMazuá. Falou também, sobre a situação do Maranhão com relação asegurança, greve dos Delegados de Polícia e da Polícia Civil. Procuran-do ser coerente, lembrou que, quando estava na Oposição apoiou essemovimento e procurou o governo para tentar resolver. Participou danegociação do fim greve da Policia Civil da mesma forma, se colocou àdisposição do movimento grevista para que seja posto um fim na grevee resolvido o problema e defendeu a modernização do setor. Pela lide-rança da Oposição o Deputado Edivaldo Holanda voltou a Tribunapara reafirmar suas colocações e críticas ao Secretário de Estado daSegurança Pública. Ele lembrou que usou a Tribuna algumas vezes parafazer denúncias contra o GTA. O Deputado Jura Filho veio a Tribuna,de posse de documentos, para defender o Secretário Cutrim dessasdenúncias, quando ele, o Deputado Edivaldo propôs a troca dos docu-mentos, o que não ocorreu porque o Deputado Jura Filho não entregouos documentos que ele usou para defender o secretário de Segurança.Ele disse que continuava o desafio para o Deputado Jura Filho queentregasse aqueles documentos, uma vez que a situação do GTA con-tinua a mesma. Por fim, o parlamentar cobrou da Governadora RoseanaSarney uma manifestação acerca do assunto. Na sua avaliação, a res-ponsabilidade sobre o que está ocorrendo na Secretária de Segurançanão é apenas do Secretário Raimundo Cutrim mais também, da Gover-nadora Roseana Sarney que continua inerte diante da situação. Eleacusou o Deputado Raimundo Cutrim de transformar a Secretária deSegurança em um Comitê político, onde recebe diariamente seus corre-ligionários e se esquece de cuidar da Segurança Pública. Inscrito noExpediente Final ouviu-se o Deputado Valdinar Barros que endossouas palavras de seus companheiros de Bloco quanto à questão da Segu-rança Pública. Especialmente quanto à falta de sintonia no comporta-mento do Secretário de Segurança Raimundo Cutrim quando era Depu-tado, que hoje, nada tem a ver com o que discurso de quando eraoposição. O parlamentar voltou a fazer referência ao amento das ocor-rências policias na capital maranhense. Ele também criticou o Secretá-rio Raimundo Cutrim por ter retirado a polícia da Operação Manzuá ea Patrulha dos Bairros. Enquanto isso, o Secretário manda a políciadespejar lavradores e vigiar as fazendas, como acontece em São Pedroda Água Branca. Lamentando a falta de comando do governo. Ainda noExpediente Final o Deputado Alberto Franco hipotecou solidariedade

a greve dos Delegados de Policia, que busca, sem sucesso um canal denegociação com a Governadora do Estado, porque o titular da pasta dasegurança se nega a conversar com a categoria que está reivindicandoseus direitos. Por fim, o Deputado Penaldon Jorge registrou a passa-gem dos 150 anos de emancipação da Cidade de Pinheiro. Nada maishavendo a tratar o Senhor Presidente, em exercício, Deputado ValdinarBarros encerrou a Sessão determinando que fosse lavrada a presenteata, que lida e considerada aprovada, será devidamente assinada. Ple-nário Deputado Nagib Haickel, do Palácio Manoel Bequimão em SãoLuís, 02 de setembro de 2009. Deputado Marcelo Tavares - Presiden-te. Deputado Paulo Neto - 1º Secretário, em exercício. DeputadoNonato Aragão - 2º Secretário, em exercício.

RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA N° 1856 / 09

A MESA DIRETORA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais econsiderando o of. 192/2009, do Secretário de Estado da Saúde;

RESOLVE:

INDICAR o Deputado Victor Mendes, Terceiro Vice-Presi-dente da Assembléia Legislativa e Luzenice Macedo Martins, Consul-tora de Meio Ambiente, na qualidade de membros titular e suplente,respectivamente, para compor a Comissão Organizadora do Estadoque desenvolverá as ações da 1ª Conferencial Estadual em SaúdeAmbiental, a ser realizada no dia 30 de outubro de 2009, representan-do a Assembléia Legislativa.

Publique-se e Cumpra-se.Plenário Deputado Nagib Haickel, do Palacio Manoel

Bequimão, em 15 de setembro de 2009. - Deputado Marcelo Tavares– Presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão – Deputado An-tonio Pereira - Primeiro Secretário – Deputado Valdinar Barros – Se-gundo Secretário.

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIALRESENHA DE EXPEDIENTE

MESA DIRETORA

1 - RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVANº 1857/09 de 16 setembro de 2009, exonerando MARIA DE

FATIMA PEREIRA ALVES, do Cargo em Comissão, Símbolo DAS-3,de Secretário Executivo, do Quadro de Pessoal deste Poder, devendoser considerada a partir de 1º setembro do ano em curso.

Nº 1858/09 de 16 setembro de 2009, nomeando JÚLIO CESARLIMA FERREIRA, para exercer o Cargo em Comissão, Símbolo DAS-3, de Secretário Executivo, do Quadro de Pessoal deste Poder, deven-do ser considerada a partir de 1º setembro do ano em curso.

Nº 1859/09 de 16 setembro de 2009, nomeando ANTONIADA SILVA SOUSA, para exercer o Cargo em Comissão, Símbolo DAI-4, de Auxiliar de Atividades de Segurança, do Quadro de Pessoal destePoder, devendo ser considerada a partir de 1º setembro do ano emcurso.

COMISSÃO DE OBRAS, SERVIÇOSPÚBLICOS E HABITAÇÃO

PARECER N.º 001/2009

RELATÓRIO: Trata-se de Projeto de Lei nº. 086/2009, do Deputado Pavão

Filho, que obriga as empresas de ônibus concessionárias do serviçode transporte de passageiros intermunicipal, no Estado do Maranhãoa terem GPS1 e câmeras de vídeo.

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA34O Projeto em tela vem a nós para receber parecer quanto ao

mérito. É o que segue.É inegável que hoje em dia ocorre nas rodovias estaduais e

federais que cortam o Estado do Maranhão um grande número deocorrências relacionadas a assaltos a ônibus que executam o transporteintermunicipal de passageiros, onde as vítimas, além da própria em-presa, são os passageiros que na maioria das vezes tem os seus perten-ces roubados durante o trajeto.

Quem acompanha o noticiário local, seja através de jornaisimpressos, rádio, televisão ou internet percebe que tal delito se trans-formou rotineiro e trafegar pelas estradas estaduais e federais noMaranhão é cada vez mais perigoso, principalmente, se a viagem ocor-rer no período da noite, quando as quadrilhas de assaltantes costumamagir.

Diante desse quadro de insegurança no transporte coletivointermunicipal de passageiros, o problema entrou na pauta de discus-são de todos os responsáveis por tomar alguma atitude capaz de rever-ter o atual momento.

O projeto ora em análise vem corroborar com essa idéia, namedida em que visa dar mais seguranças aos passageiros que utilizamtransporte intermunicipal no Maranhão bem como para as empresas,tornado obrigatório que as mesmas equipem seus veículos com câmerasde vídeo e com o GPS.

A obrigatoriedade da instalação de câmeras de vídeo no interiordos veículos é uma ferramenta interessante, pois permitirá às autori-dades policiais locais identificar quem são os membros dessas quadri-lhas que praticam assaltos em ônibus intermunicipais. Vale registrarque câmeras de vídeo já são bastante utilizadas em casas, condomíniosresidenciais, prédios públicos e privados, lojas, empresas e em ruas eavenidas de grandes cidades no Brasil com o propósito de oferecermais segurança aos moradores e transeuntes dessas localidades.

O GPS é um sistema de navegação por satélite que fornececom muita precisão o posicionamento de um veículo, embarcação ouaeronave durante um trajeto.

O sistema tornou-se plenamente operacional no ano de 1995 edesde então transformou-se em uma ferramenta útil não só para nave-gação, mas também, para a cartografia, agrimensura, comércio, usoscientíficos, para vigilância e etc. Seu no sistema de transporte sejaaéreo, terrestre ou marítimo é fundamental, sendo muito útil em casosde assaltos, acidentes ou até mesmo grandes catástrofes fornecendo alocalização praticamente exata da ocorrência, contribuindo assim paraum resgate mais rápido e a salvar mais vidas.

Ao instalarem o GPS em todos os seus veículos, as empresasde transporte intermunicipal de passageiros maranhenses poderãomonitorar todas as suas viagens e comunicar as autoridades policiaisum movimento fora da rota de algum dos carros e até mesmo de umaparada em local não programado o que configura uma atitude suspeita.Isso com certeza aumenta a segurança dos passageiros e motoristasdurante as viagens e colabora para uma ação mais rápida das autorida-des de segurança.

Vale ressaltar que projeto semelhante tramita na Câmara dosDeputados. Trata-se do Projeto de Lei nº 879-2003 do DeputadoFederal Eduardo Cunha do PPB2-RJ, que já recebeu parecer da CCJC3,que opinou pela sua constitucionalidade.

Quanto a possíveis majoração nos custos para as empresascom a instalação dessas ferramentas em todos os seus veículos, valeressaltar que os ganhos que as empresas terão com o aumento desegurança durante as viagens e uma possível redução de casos de assal-tos, provocarão efeitos positivos que se sobreporão a essas despesascomo, por exemplo, o aumento de passageiros que passarão a utilizaro transporte e também uma redução nos seguros pagos pelas empresaso que contribuirá para a manutenção dos preços atualmente praticadosevitando assim prejuízos financeiros tanto para as empresas quantopara os usuários do sistema de transporte.

VOTO DO RELATOR:Pelo exposto, verificamos que o projeto possui relevância o

que nos conduz a opinar pela sua aprovação.É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Obras, Serviços Público e Habi-

tação votam pela aprovação do Projeto de Lei n.º 086/2009, nostermos do voto do relator.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 15 de setembro de 2009.

DEPUTADA FÁTIMA VIEIRA - PresidenteDEPUTADO RENATO ARAGÃO - RelatorDEPUTADO CARLOS BRAIDE

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E CIDADANIAP A R E C E R Nº 002/2009

RELATÓRIO:Trata-se de Projeto de Lei nº 105/09, do Deputado Victor

Mendes, que “Dispõe sobre disponibilização de informações pelasempresas de telefonia celular no Estado Maranhão”, de autoria doDeputado Estadual Victor Mendes.

Na justificativa da proposição, o autor alega que “Consideran-do que a tecnologia voltada à telefonia celular encontra-se muito avan-çada atualmente, esta proposta visa aproveitar essa realidade (possi-bilidade de disponibilizar informações sobre a localização de apare-lhos de clientes às autoridades policiais) no combate e na prevenção deilícitos penais”. E continua: “É necessário, no entanto, que haja ampa-ro legal para o requerimento da autoridade policial, para munir asoperadoras de amparo legal para o fornecimento das informações etornar esse exercício mais eficiente e ágil”.

A proposição vem para ser analisada, no mérito, após ter sidoaprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final.

É o que tínhamos a relatar, passamos a opinar.Inicialmente, temos que um direito individual não pode ficar

ao arbítrio ou a vontade pública ou coletiva. A devassa da vida privadaou a quebra da intimidade fere princípios éticos que ocasionam ruptu-ras nos direitos da cidadania. O Estado necessita ser ético (Zaffaroni).

As investigações policial, criminal ou administrativa, no Esta-do Democrático de Direito, conforme instituído pela República Fede-rativa do Brasil (“ex vi” art. 1º CF), possui limites legais expressos quenão podem ser violados sob pena de inobservância dos princípios dodevido processo, do contraditório e da ampla defesa, conforme previs-to nos incs. LIV, LV do art. 5.º da Carta Magna vigente.

Entretanto, os direitos humanos fundamentais não podem serutilizados como um verdadeiro escudo protetivo da prática de ativida-des ilícitas.

Assim, fornecer informações à polícia que possibilitem a loca-lização de pessoas que hajam criminosamente, antes de representarafronta a qualquer direito individual, apresenta-se como uma seguran-ça a mais para a sociedade.

Destarte, o acesso da polícia às informações referidas não in-vade a privacidade dos assinantes, pois não se trata de quebrar o sigilotelefônico dos usuários, quando necessária autorização judicial, con-forme dispõe a Lei 9.296/96.

Ressalve-se, tais dados são importantes em ações de inteligên-cia e no combate à criminalidade e não configuram quebra de sigilotelefônico, onde se busca obter o conteúdo das conversas telefônicasde determinada pessoa para fins de investigação, conforme já julgadopelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao tratar, por exemplo, dospoderes das Comissões Parlamentares de Inquérito.

Todavia, deferida medida de tamanha gravidade, de forma ge-nérica e não lastreada em investigação criminal específica, torna a me-

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DIÁRIO DA ASSEMBLEIA QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 35dida prevista no Projeto de Lei em um instrumento de violência àintimidade, como vedado na Constituição Federal

Finalmente, é a certeza da punição e não o tamanho da penaque inibe a ação criminosa. Assim, é imperioso o esforço coletivo deinstituições do Estado e sociedade para dar eficácia às leis já existen-tes, combatendo a impunidade e dando condições materiais para que aspolícias, o Poder Judiciário e o Ministério Público possam atuar.

VOTO DO RELATOR:Isso posto, considerando presente a necessária conveniência e

oportunidade, opinamos pela aprovação do referido Projeto de Lei.É o voto.

PARECER DA COMISSÃO:Os membros da Comissão de Segurança Pública e Cidadania

votam pela aprovação do Projeto de Lei n.º 118/2009, nos termos dovoto do relator.

É o parecer.SALA DAS COMISSÕES “DEPUTADO LÉO FRANKLIM”,

em 26 de agosto de 2009

DEPUTADO JOÃO BATISTA - PresidenteDEPUTADO NONATO ARAGÃO - RelatorDEPUTADA HELENA BARROS HELUY

APOSTILA

RETIFICA-SE, pela presente Apostila, o nome do servidorANTONIO ROBERTO DE MORAIS, Símbolo DAI-4 de Oficial deGabinete deste Poder, para ANTONIO ROBERTO SOUSA DEMORAIS, conforme documento anexo.

GABINETE DO SUBDIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO ERECURSOS HUMANOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DOESTADO DO MARANHÃO, em São Luís, 16 de setembro de 2009.Yrapoan Passos Sousa - Subdiretor de Administração de RecursosHumanos.

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QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2009 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA36

ESTADO DO MARANHÃOASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EDITADO PELA DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Registro no cartório de títulos e documentos sob os números 1.780 e 24.950.

Av. Jerônimo de Albuquerque, S/N - Sítio Rangedor - Cohafuma

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MARCELO TAVARESPresidente

JORGE VIEIRADiretor de Comunicação

PODER LEGISLATIVO