1

É difícil entender o silêncio diante dos meios de comunicação de massa em relação ao PL do “Ato Médico” que representa uma situação GRAVÍSSIMA não só para a Psicologia, mas também para todas as outras áreas que atuam na saúde.

As reações são tímidas e, muitas vezes, se restringem a momentos, não havendo prosseguimento numa demonstração para a sociedade brasileira da injustiça que há por trás desse Projeto de Lei.

2

Você sabia que a enquete do Senado a respeito do PL do “Ato Médico” está viciada, isto é, pode-se votar quantas vezes desejar se você souber eliminar os cookies certos por meio das “opções da internet” (cada sistema operacional e/ ou navegador têm uma forma diferente de eliminação de cookies).

O Senado, numa atitude equívoca, publicou que a primeira enquete tinha sido vencida pela Medicina, no entanto, só quando se abria o link que era relatado que Hakers tinham invadido o sistema e por isso a enquete foi reiniciada.

Equivoco puro, pois não precisa ser Haker para excluir cookies.

3

Por que os conselhos de saúde se calaram diante deste equívoco, isto é, como a própria revista do CRP-01 alega: Silêncio, silêncio e mais silêncio...

Vale esclarecer que tanto o CFP quanto o CRP-01 estão cientes da fraude...

Onde vamos parar com essa inércia diante de uma situação extremamente grave como a que passamos no momento?

4

Você foi devidamente informado por seu conselho (especialmente pelos conselhos que se encontram próximos ao epicentro da crise –

Congresso Nacional) a respeito dos trâmites do Projeto de Lei denominado “Ato Médico”, bem como de sua gravidade para todos os

profissionais que atuam na saúde?

Você foi devidamente avisado por seu conselho proximamente aos períodos em que tal Projeto de Lei fora votado?

5

Art. 4º São atividades privativas do médico:I – formulação do diagnóstico nosológico e respectiva

prescrição terapêutica;

a. O Artigo acima basicamente extingue polidamente várias profissões cuja atuação se extende à saúde ou torna seus

profissionais meros assistentes de médicos.

b. Clínicas, consultórios e qualquer forma de exercícios das profissões de saúde, com exceção da medicina, ou se tornam

obsoletas, ou se tornam incapazes de propiciar a sobrevivência material e moral para seus membros.

6

Sem a intenção de julgarmos ou tentarmos compreender o silêncio de alguns Conselhos,

simplesmente pelo fato de o tempo ser exíguo e necessitarmos reagir urgentemente

para salvar nossas profissões, torna-se imperativo alguma reação dos profissionais

de saúde.

7

Pressionemos, pois, nossos Conselhos, o Senado e a sociedade em geral a fim de fazer valer nossos direitos legitimamente conquistados bem antes da tramitação

desse “Ato Médico” antes que seja tarde!

8

Quando você cobra dos Conselhos, sutilmente eles jogam a responsabilidade para os profissionais,

esquivam-se de posicionar-se quanto à gravidade da problematica do diagnóstico nosológico ou não

devida importância ao tema?Não é assim que ocorreu quando você questionou a razão de não te prevenirem, em nenhuma das ocasiões em que fora votado o “Ato Médico”?

9

Reflitamos!Afinal, para que pagamos anuidades

caríssimas para os Conselhos que nos representam?

Qual a razão pela qual os integrantes dos conselhos assumiram a responsabilidade de

zelar pela nossa profissão?

10

Busquemos informações a respeito dos trâmites, do dia da votação no Senado Federal por nós mesmos,

sem contar com a comunicação de terceiros!Denunciemos, pois, o equívoco do Senado quanto à

enquete...Mais do que nunca, precisamos ser proativos e, por

nossa própria iniciativa, mantermo-nos informados a respeito das medidas judiciais que estão sendo

tomadas contra esse Projeto de Lei absurdo, especialmente do dia de sua votação no Senado

Federal.

11

Abandonemos, pois, o “espírito de rebanho” do qual já falava o filósofo

alemão Friedrich Nietzsche e vamos à luta!

12

Temos apenas duas opções: Reagir ou

desaparecer!