1 cuidados humanos básicos

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    Cuidado significa ateno, precauo, cautela, dedicao,

    carinho, encargo e responsabilidade.

    Cuidar atender s necessidades dos outros, deve ir alm

    dos cuidados ao corpo, pois alm do sofrimento fsico

    decorrente de uma doena ou limitao, h que se levar em

    conta as questes emocionais, a histria de vida, os

    sentimentos e emoes da pessoa a ser cuidada.

    Cuidador a pessoa que cuida de outra pessoa ou seja

    trata.

    Cuidada a pessoa que recebe os cuidados.

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    O cuidador quem assume a responsabilidade de

    cuidar, dar suporte e assistir as necessidades da pessoa

    cuidada, visando a melhoria da sua sade.

    Cuidador um ser humano de qualidades especiais,expressas pelo forte trao de amor humanidade, de

    solidariedade e de doao.

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    A funo do cuidador no substituir a pessoa, mas sim acompanhar e

    auxilia-la no seu auto-cuidado (somente as actividades que ela no

    consiga fazer sozinha).

    Manter a autonomia da pessoa

    Nem sempre se pode escolher ser cuidador, principalmente quando a

    pessoa cuidada um familiar ou amigo fundamental termos

    a compreenso de se tratar de tarefa nobre, porm complexa,

    permeada por sentimentos diversos e contraditrios

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    Actuar como elo entre a pessoa cuidada, a famlia e a equipa

    de sade.

    Escutar, estar atento e ser solidrio com a pessoa cuidada.

    Ajudar nos cuidados de higiene.

    Estimular e ajudar na alimentao. Ajudar na locomoo e actividades fsicas.

    Estimular actividades de lazer e ocupacionais.

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    Realizar mudanas de posio na cama e na cadeira e

    massagens de conforto.

    Administrar a medicao, conforme a prescrio eorientao da equipa de sade.

    Comunicar equipa de sade sobre mudanas no estado de

    sade da pessoa cuidada. Outras situaes que se fizerem necessrias para a melhoria

    da qualidade de vida e recuperao da sade dessa pessoa.

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    O acto de cuidar complexo

    O cuidador e a pessoa a ser cuidada podem apresentarsentimentos diversos e contraditrios, tais como: raiva,culpa, medo, angstia, confuso, cansao, stress, tristeza,nervosismo, irritao, choro, medo da morte e da invalidez.Esses sentimentos podem aparecer juntos na mesma

    pessoa, o que bastante normal nessa situao. Por issoprecisam ser compreendidos, pois fazem parte da relaodo cuidador com a pessoa cuidada.

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    Sentimentos diversos e contraditrios que dificultam o cuidado

    importante que o cuidador perceba as reaces e os sentimentos queafloram, para que possa cuidar da pessoa da melhor maneira possvel.

    O cuidador deve compreender que a pessoa cuidada tem reaces ecomportamentos que podem dificultar o cuidado prestado, comoquando o cuidador vai alimentar a pessoa e essa se nega a comer ou noquer tomar banho. importante que o cuidador reconhea asdificuldades em prestar o cuidado quando a pessoa cuidada no se

    disponibiliza para o cuidado e trabalhe seus sentimentos de frustraosem se culpar.

    Precisam ser compreendidos, pois fazem parte da relao docuidador com a pessoa cuidada

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    O stress do cuidador enorme

    O stress pessoal e emocional do cuidador imediato enorme. O

    cuidador necessita manter sua integridade fsica e emocional.

    Entender os prprios sentimentos e aceit-los, como um processo

    normal de crescimento psicolgico, o primeiro passo para a

    manuteno de uma boa qualidade de vida, do cuidador.

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    importante que o cuidador, a famlia e a pessoa a ser cuidadafaam alguns acordos, quando possvel, de modo a garantir uma

    certa independncia tanto de quem cuida como de quem

    cuidado. Por isso, o cuidador e a famlia devem reconhecer quais

    as actividades que a pessoa cuidada pode fazer e quais as decises

    que ela pode tomar sem prejudicar os cuidados. Incentive-a a

    cuidar de si e das suas coisas. Negociar a chave para se ter uma

    relao de qualidade entre o cuidador, a pessoa cuidada e a sua

    famlia.

    Negociao

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    O no, no quero ou no posso, podem ter vrios significados.

    O cuidador precisa de ir aprendendo a entender o que essas respostas

    significam e quando se sentir impotente ou desanimado, diante de umaresposta negativa, bom conversar com a pessoa, com a famlia, com a

    equipa de sade.

    Tambm importante conversar com outros cuidadores para trocarexperincias e procurar alternativas para resolver essas questes.

    Conhecer a pessoa e dialogar

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    importante tratar a pessoa a ser cuidada de acordo com sua

    idade.

    Os adultos e idosos no gostam quando os tratam como crianas.

    Mesmo doente ou com limitaes, a pessoa a ser cuidada precisa e tem

    o direito de saber o que est a acontecer ao seu redor e de ser includanas conversas. Por isso importante que a famlia e o cuidador

    continuem a partilhar os acontecimentos das suas vidas, demonstrem o

    quanto a estimam, falem das suas emoes e sobre as actividades que

    fazem, mas acima de tudo, muito importante escutar e valorizar o que

    a pessoa fala. Cada pessoa tem uma histria que lhe particular e

    intransfervel, e que deve ser respeitada e valorizada.

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    importante que a equipa tenha sensibilidade ao lidar

    com o cuidador.

    Prestar informao.

    As pessoas que possuem informaes, esto mais bem

    preparadas para controlar a situao em que se

    encontram.

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    O acto de cuidar no caracteriza o cuidador como um

    profissional de sade, portanto o cuidador no deveexecutar procedimentos tcnicos que sejam da

    competncia dos profissionais de sade.

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    As actividades que o cuidador realiza devem ser planeadas com os

    profissionais de sade e familiares.

    Nesse planeamento deve ficar claro para todos as actividades que o

    cuidador pode e deve desempenhar. bom escrever as rotinas e quem se

    responsabiliza pelas tarefas. importante que a equipa deixe claro ao cuidador que procedimentos ele

    no pode e no deve realizar e quando chamar os profissionais de sade,

    como reconhecer sinais e sintomas de perigo.

    As aces sero planeadas e executadas de acordo com as necessidades dapessoa a ser cuidada e dos conhecimentos e disponibilidade do cuidador.

    Devem escrever-se as rotinas e quem se responsabiliza pelas tarefas.

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    A doena ou a limitao fsica de uma pessoa provoca mudanas na vida dosoutros membros da famlia, que tm de alterar as suas funes ou o seu papel

    no seio familiar. Cuidar de uma pessoa provoca mudanas na vida dos membros

    da famlia, havendo alterao de papis e funes dentro do seio familiar ,ex: o

    marido que tem que assumir as tarefas domsticas e o cuidado com os filhos; afilha que passa a cuidar da me.

    Todas essas mudanas podem gerar insegurana e desentendimentos, por isso

    importante que a famlia, o cuidador e a equipa de sade dialoguem e planeiem

    as aces do cuidado domiciliar.

    Para evitar o stress, o cansao e permitir que o cuidador tenha tempo de se

    auto-cuidar, importante que haja a participao de outras pessoas na

    realizao do cuidado.

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    A pessoa cuidada a que mais sofre!

    A pessoa com limitao fsica a que mais sofre, tendo que depender da

    ajuda de outras pessoas, em geral familiares, dificultando o

    desenvolvimento de outros vnculos com o meio social. Para oferecer umavida mais satisfatria, necessrio o trabalho em conjunto entre o Estado, a

    comunidade e a famlia. A implementao de modalidades alternativas de

    assistncia como o hospital de dia, centro de dia, reabilitao ambulatria,

    servios de enfermagem domiciliar e apoio domiciliar, reduziria

    significativamente a demanda por instituies de longa permanncia, as

    famlias teriam um melhor apoio e a pessoa a ser cuidada seria mantida em

    casa convivendo com os seus familiares, mantendo os laos afectivos.

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    A tarefa de cuidar de algum geralmente soma-se s outras

    actividades dirias.

    O cuidador fica sobrecarregado, pois muitas vezes assume sozinho a

    responsabilidade pelos cuidados, soma-se a isso, ainda, o pesoemocional da doena que incapacita e traz sofrimento a uma pessoa

    querida.

    Diante dessa situao comum o cuidador mostrar cansao fsico,

    depresso, abandono do trabalho, alteraes na vida conjugal e

    familiar. A tenso e o cansao sentidos pelo cuidador so prejudiciais

    no s a ele, mas tambm famlia e prpria pessoa cuidada.

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    O cuidador deve contar com a ajuda de outras pessoas, definindo dias e

    horrios para cada um assumir parte dos cuidados, como a ajuda da

    famlia, amigos ou vizinhos e definir dias e horrios para cada um

    assumir parte dos cuidados. Essa parceria permite ao cuidador ter um

    tempo livre para se cuidar, se distrair e recuperar as energias gastas noacto de cuidar do outro; pea ajuda sempre que algo no esteja bem.

    fundamental que o cuidador reserve alguns momentos do seu dia

    para se cuidar, descansar, relaxar e praticar alguma actividade fsica e de

    lazer, tais como: caminhar, fazer ginstica, pinturas, ler, ver um filme,

    danar, etc.

    Pea ajuda sempre que algo no esteja bem!