1 cnbb diretÓrio nacional de catequese. 2 i parte: fundamentos teolÓgico- pastorais da catequese

176
1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE

Upload: matilde-chaves-aldeia

Post on 07-Apr-2016

238 views

Category:

Documents


7 download

TRANSCRIPT

Page 1: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

1

CNBBDIRETÓRIO

NACIONAL DE CATEQUESE

Page 2: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

2

I PARTE:

FUNDAMENTOS TEOLÓGICO-

PASTORAIS DA CATEQUESE

Page 3: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

3

I. Conquistas

Recentes MovimentoCatequético

Introdução

CatequeseRenovada

Alguns Desafios

Movimentaçãoà Luz doConcílio

Page 4: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

4

Objetivo geral

1 – Apresentar a natureza e finalidade da catequese

2 – Traçar critérios de ação catequética 3 – Orientar, coordenar e estimular a

catequese no país 4 – Delinear uma catequese mais

bíblica, vivencial, litúrgica = mística/missionária

Page 5: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

5

Finalidades 1 – Estabelecer princípios bíblico-teológico-pastorais =

nova mentalidade 2 – Orientar o planejamento e as atividades nos

regionais e dioceses 3 – Coordenar as iniciativas catequéticas = unidade de

trabalho na diversidade legítima 4 – Articular a ação catequética com outras dimensões

da pastoral (litúrgica, comunitário-participativa, missionária, dialogal-ecumênica e sócio-

transformadora) 5 – Estimular a atividade catequética sobretudo onde

se tem mais dificuldades na educação da fé 6 – Guiar o desenvolvimento geral da ação catequética

Page 6: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

6

Cap. I: Conquistas do recente movimento catequético1. Movimentação catequética à luz do Concílio

O Concílio e renovação da Igreja no Brasil: planos de pastorais, Diretrizes, documentos

Semana Internacional da Catequese, Medellín (1968): catequese situacional,

transformadora, libertadora Comunidades Eclesiais de Base: fé-vida,

problemas sociais, cultura popular

Page 7: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

7

Cap. I Conquistas do recente movimento catequético 2 – Características da Catequese Renovada (1983)

Catequese como processo de iniciação à vida de fé:

- menos doutrinal e mais experiencial/existencial;

- não só de crianças, também de adultos;- catecumenato como modelo de

experiência de Deus; - vida litúrgica e orante.

Page 8: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

8

Cap. I Conquistas do recente movimento catequético 2 – Características da Catequese Renovada (1983)

Coerência com a Pedagogia de Deus: revelação progressiva, por palavras e acontecimentos, dentro da comunidade; amor aos pobres; paciência no processo da fé

Catequese transformadora e libertadora Catequese inculturada Interação fé-vida Catequese integrada com outras pastorais Fonte de espiritualidade: bíblica, litúrgica, cristológica,

trinitária, eclesial, mariana, encarnada Opção preferencial pelos pobres Temas e conteúdo: comunhão e participação

Page 9: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

9

Cap. I Conquistas do recente movimento catequético 3 –Alguns desafios

Unidade na pastoral catequética Catequista como comunicador de

experiências de fé/comprometido Bíblia: texto principal da catequese Interação fé-vida Ter o processo catecumenal como modelo Integrar as conquistas das ciências da

educação – pedagogia atual Linguagem da fé atual, urbana, rural,

cultura pós-moderna

Page 10: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

10

Cap. I Conquistas do recente movimento catequético 3 –Alguns desafios

Catequese como processo comunitário

Suscitar o gosto pela celebração litúrgica e orante da catequese

Instituição do ministério da catequese Catequese com adultos, com pessoas

com deficiências, com excluídos.

Page 11: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

11

II.Catequese na

Missão Evangelizadora

da Igreja

2. Revelação e Palavra de

Deus

1. Fé eSentido da

Vida

5. EducaçãoReligiosa nas

Escolas

4. O ministério da

Catequese

3. Evangelização e

Catequese

Page 12: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

12

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja 1 – Fé e sentido da vida

A afirmação do sentido da vida é um processo catequético: busca de Deus como

propósito da existência. Deus se revela (Hb 1,1-2), como alguém que

quer “vida em plenitude” (Jo 10,10). É fundamental optar pelo melhor caminho (Dt

30, 19-20): “Escolhe, pois a vida...” Catequese: resposta aos anseios existenciais

Page 13: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

13

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja2 – Revelação e palavra de Deus

2.1 Deus, em Jesus Cristo, se revela como Pai misericordioso: acontecimentos e palavras de Jesus mostram o Deus que se revelou desde os inícios da história da criação.

- A revelação é progressiva, por etapas. Acontece inserida na história. Tem uma finalidade: tornar-nos participantes de sua natureza divina (1Ped 1,4).

- A Igreja transmite a revelação por palavras e obras, sobretudo nos sacramentos. Por isso ela é sinal, sacramento, da presença salvífica de Deus na história.

Page 14: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

14

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja2 – Revelação e palavra de Deus

2.2 Palavra de Deus: fonte da catequese-“Palavra de Deus”: sentido amplo – a tradição, a

liturgia, o magistério, o testemunho dos mártires, a vida dos santos, a ação missionária, a religiosidade popular, a caridade, etc. Esta Palavra ilumina nossa existência, é caminho/sinal da revelação de Deus hoje. É fonte da catequese: esclarece os fatos e palavras da revelação; interpreta os sinais dos tempos.

-”Palavra de Deus”: sentido estrito – coleção dos livros sagrados, a Bíblia

- Catequese: catá-ekêin: ressoar, dar o sentido da Palavra de Deus hoje = resposta de fé, adesão consciente, livre, obediente à “Boa Nova da graça de Deus” (At 20,24), com pleno assentimento da vontade e da inteligência

Page 15: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

15

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja3 – Evangelização e Catequese

3.1 Primeiro anúncio e catequeseA Igreja “existe para evangelizar”: Boa Notícia do Reino em Jesus Cristo (EN 14).

a) Elementos do primeiro anúncio kerigmático (DGC n. 102): em Jesus, Deus se mostra um Pai amoroso;

b) salvação é viver na comunhão com Deus e na fraternidade universal; participação responsável: conversão;

c) o Reino presente em mistério na terra (GS 39); d) a Igreja: germe e início no Reno; e) vida e história: graça / pecado = futuro glorioso.

Page 16: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

16

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja3 – Evangelização e Catequese

b) Evangelização: tudo o que a Igreja realiza para implantar e alimentar a fé, transformar o mundo à luz dos valores do Reino; vida e ação da Igreja; gestos sacramentais no mundo.

c) Catequese: continuidade da evangelização: aprofundar e amadurecer a fé; formação continuada na comunidade.

d) O seguimento/discipulado como fundamentos da féEvangelização: fazer discípulos/as de Cristo. Condição: conversão e seguimento; comunidade

Page 17: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

17

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja4 – Nova compreensão do ministério da catequese

4.1 Catequese a serviço da iniciação cristãInício do cristianismo: - Catecumenenato: experiência da vida cristã,

crescimento na comunidade, oração, celebração da fé, missão; ensinamento sistematizado

- a catequese estruturava a conversão/iniciação cristã

- Conclusão: batismo, eucaristia, confirmação.

Page 18: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

18

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja4 – Nova compreensão do ministério da catequese

4.1.1.O significado de iniciação no processo catequético

a) Cultura da humanidade: ritos de passagem e pertença (batismo, circuncisão, ablação, casamento, desafios perigosos, etc):

b) entrada na vida adulta. Um processo a ser percorrido com metas, tirocínios e ritos; um processo exigente, itinerário prolongado de preparação e compreensão vital, de acolhimento dos segredos da fé (mistérios), da vida nova em Cristo.

Page 19: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

19

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja4 – Nova compreensão do ministério da catequese

c) Evangelização: tudo o que a Igreja realiza para implantar e alimentar a fé, transformar o mundo à luz dos valores do Reino; vida e ação da Igreja; gestos sacramentais no mundo.

d) Catequese: continuidade da evangelização: aprofundar e amadurecer a fé; formação continuada na comunidade.

e) O seguimento/discipulado como fundamentos da féEvangelização: fazer discípulos/as de Cristo. Condição: conversão e seguimento; comunidade

Page 20: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

20

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja4 – Nova compreensão do ministério da catequese 4.1.2 Exigências da iniciação à vida cristã É um processo vital, coerente, com as dimensões: Antropológica: descoberta de si mesmo; tornar-se

pessoa; afetivo-interpretativa: experiência e Deus; comunitário-participativa: eclesial; celebrativa: liturgia/oração; social: fé-vida, serviço fraterno; intelectual/doutrinal: formulação da fé; ecumênica: busca da unidade entre os cristãos e

crentes em Deus ecológica/cósmica: cuidado com a criação/universo

Page 21: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

21

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja4 – Nova compreensão do ministério da catequese

4.2 Natureza da catequeseÉ ação eclesial: transmite a fé da Igreja (traditio) e enriquece a própria Igreja (reditio). Faz parte do ministério da palavra e do profetismo eclesial.

É educação orgânica e sistemática da fé, engloba as tarefas da iniciação, educação e instrução. É um processo gradual e progressivo, respeitando o ritmo das pessoas.

Tem dimensão antropológica: assume as angústias e esperanças das pessoas. A situação histórica é conteúdo da catequese.

Page 22: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

22

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja4 – Nova compreensão do ministério da catequese

Características da catequese: Fornecer um aprendizado dinâmico da vida cristã;

iniciação integral Fornecer uma ação de base essencial, o núcleo da

experiência cristã: páscoa de Cristo Incorporar na comunidade cristã. Além do “ensino”,

incorpora a dinâmica do encontro/experiência do Evangelho, tendo a liturgia como centro.

Oferecer formação orgânica e sistemática da fé Suscitar o compromisso missionário Fomentar o diálogo: ecumênico, inter-religioso,

intercultural

Page 23: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

23

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja4 – Nova compreensão do ministério da catequese

4.3 Finalidade da catequese Aprofundar o primeiro anúncio do

Evangelho:levar o catequizando à acolhida e vivência do mistério de Deus manifestado em Cristo

Integrar na comunidade e na missão da Igreja. É fundamental a dimensão eclesial da fé cristã:

creio=cremos.

Page 24: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

24

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja4 – Nova compreensão do ministério da catequese

4.4. Comunidade: fonte, lugar e meta da catequese Comunidade: lugar, ambiente normal da catequese “Carta de Cristo” (2Cor 3,3).... Nela estão as

palavras de Jesus, os sacramentos, a oração, a liturgia, a missão... Nela se originam modelos de santidade, espiritualidade, ação...

Três elementos interagem na educação da fé: catequizando, comunidade, evangelho.

Page 25: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

25

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja4 – Nova compreensão do ministério da catequese

4.5 Tarefas da catequese Conhecimento da fé: de Jesus, da Igreja, da tradição, do

credo apostólico (doutrina) Iniciação litúrgica: celebrar a presença salvífica de Cristo.

Introdução nos mistérios (sacramentos), celebrações, sinais, símbolos, ritos, orações (mistagogia)

Formação moral: atitudes de Jesus como modelo de comportamento; mandamentos, bem-aventuranças e suas conseqüências sociais

Vida de oração: rezar como Jesus, com sentimentos e disposição como Jesus se dirigia ao Pai: adoração, louvor, agradecimento, confiança, súplica, contemplação. Pai Nosso, salmos, Credo

Vida comunitária: simplicidade, humildade, serviço, correção fraterna, diálogo

Missão: realização da vocação cristã.

Page 26: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

26

Cap. II Catequese na missão evangelizadora da Igreja4 – Nova compreensão do ministério da catequese

5 Educação religiosa nas escolas

Ensino religioso escolar distinto da catequese

Escola confessional católica, lugar de evangelização

Page 27: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

27

III. Catequese

contextualizada

1.Catequese e História: lugar

teológico

3.A contextualização da

catequese hoje

2. Catequese na Evangelização da AL

E no Brasil

Page 28: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

28

1 - Catequese na História e a história como lugar teológico

a) A Igreja na históriab) Somos históriac) Encarnar-se na história

Page 29: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

29

2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil 2.1 A catequese na América Latina

Antes da chegada da Cristandade européia, o Espírito já estava presente nas populações do Continente: reconhecido e cultuado na vida e na natureza (Puebla 201, 401, 403) – “Sementes do Verbo” (SD 17).

Page 30: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

30

2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil 2.1 A catequese na América Latina1584 – III Concílio de Lima Publicou em várias línguas o manual

Doutrina cristã e catecismo = Trento: credo, mandamentos sacramentos, oração (Pai Nosso). No México, confeccionaram-se catecismos pictóricos.

Papel dos leigos/mães; 1955: CELAM – encontros, estudos,

documentos, conferências; Departamento de Catequese (DECAT): animação, escritos, semanas latino-americanas de catequese.

Page 31: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

31

2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil 2.2. A catequese no Brasil dos inícios à Catequese Renovada

1532 – formação das primeiras paróquias; 1538-1541: primeira missão formal em SC (franciscanos); 1549: primeiro grupo de jesuítas (com o governador geral) = catequese institucionalizada para os colonizadores portugueses (conforme Trento).

Para os indígenas: catequese missionária: criativa, aos poucos se abandona intérpretes; é estabelecida uma “língua geral”: catecismos, música, teatro, poesia.

Metodologia da memorização/tradição oral: Anchieta: “a questão da conversão dos índios não era doutrinária, mas uma questão de costumes”.

Expoentes: Manoel da Nóbrega; José de Anchieta; Antônio Vieira.

Page 32: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

32

2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil 2.2. A catequese no Brasil dos inícios à Catequese Renovada

Papa Urbano VIII, com a bula Comissum Nobis, (1638), denuncia a crueldade em relação aos indígenas.

Século XVIII: iluminismo, mercantilismo, despotismo esclarecido: Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) expulsa os jesuítas, em 1759, e impõe o catecismo jansenista.

Page 33: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

33

2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil 2.2. A catequese no Brasil dos inícios à Catequese Renovada

Crise da catequese oficial dá espaço para uma catequese popular, dirigida por leigos, rezadores, puxadores de novena, pregadores populares. Sincretismo religioso.

1808: reforma católica no Brasil: prioridade à doutrina de Trento. Cartas pastorais (a partir de 1840) substituem o catecismo jansenista.

É um período de difusão de devocionários, manuais de oração, novenários, livros de piedade, terços, horas marianas,etc.

Page 34: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

34

2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil 2.2. A catequese no Brasil dos inícios à Catequese Renovada

Tentativas de articulação pastoral: fins do séc. XIX e inícios do séc. XX.

a) 1890: primeira reunião do episcopado e promulgação da Pastoral Coletiva do Episcopado Brasileiro.

b) 1899: Concílio Plenário Latino Americano, em Roma; c) 1915: Concílio das Províncias Eclesiásticas do Sul e

Pastoral Coletiva; d) 1939: Concílio Plenário Brasileiro. Destaca-se, ainda,

a atuação de Pio XI e Pio XII e a Ação Católica.

Page 35: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

35

2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil 2.2. A catequese no Brasil dos inícios à Catequese Renovada

1903: Catecismo da Doutrina CristãDas províncias eclesiásticas do Sul do

Brasil - Quatro níveis: resumo da doutrina

elementar; primeiro catecismo – aos principiantes; segundo catecismo (básico), terceiro catecismo (avançado).

Page 36: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

36

2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil 2.2. A catequese no Brasil dos inícios à Catequese Renovada

1905: Pio X Encíclica Acerbo Nimis: sobre a catequese: a fé professada no dia-a-dia, como educação permanente de crianças, jovens e adultos. Valorização dos leigos = ação católica;

1910, Catecismo de Pio X. Positiva animação e organização da catequese; surgem as Congregações da Doutrina Cristã nas paróquias e dioceses, para organizar e impulsionar a catequese.

Page 37: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

37

2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil 2.2. A catequese no Brasil dos inícios à Catequese Renovada

Pio XI: Ação Católica Renovou e reforçou a ação catequética. Destaca-se o

método ver, julgar, agir; interação fé-vida; pensamento social cristão

Movimento querigmático europeu: convergência na catequese dos avanços do movimento bíblicos, litúrgico, teológico, às vésperas do Concílio. Na catequese, dá-se valor à história da salvação, cujo centro é Jesus Cristo; o uso da Bíblia e da Liturgia.

1959: Dom Helder Câmara inicia a Revista Catequética; e a CNBB propõe o ano catequético nacional.

Após o Concílio, cria-se o Instituto Pastoral de Catequética (ISPAC), de nível nacional e regional, com a formação e líderes, coordenadores e especialistas em catequese.

Page 38: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

38

2 A catequese na evangelização da América Latina, especialmente no Brasil 2.3. A catequese no Brasil depois da Catequese Renovada

- Pós-Concílio: centralidade da Bíblia na catequese; dimensão bíblico-catequético da CNBB. Eventos significativos: 1) 1a. Semana Brasileira de Catequese (1986): “Fé e vida em comunidade, renovação da Igreja, transformação da sociedade”; 2a. Semana ... (2001): “Com Adultos, Catequese Adulta”; 2) Sete Encontros nacionais de Catequese; 3) Reuniões anuais dos Coordenadores Regionais de Catequese; 4) Escolas de catequese; 5) Textos e Estudos da CNBB – doc. CR.

- América Latina: 1a. Semana... (Quito, 1982) e 2a. Semana... (Caracas, 1994); Catequese na América Latina: linhas comuns para a catequese (1999).

- Mundo: Catecismo da Igreja Católica (1992); Diretório Geral para a Catequese (1997).

Page 39: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

39

3 – A contextualização da catequese hoje3.1Ver a realidade e nela encarnar-se crítica e cristãmente

- Gaudium et Spes- Teologia da Libertação- Método: Ver, julgar, agir- Ação Católica- CELAM – fé-vida.

Page 40: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

40

3 – A contextualização da catequese hoje3.2 Catequese e Sinais dos Tempos:

Neoliberalismo; busca do lucro e privilégio de poucos; secularismo; MCS; modernidade e valor da razão, ciência; diminuição do sagrado/social; uso irresponsável dos recursos naturais; perda do sentido do viver; convivência de bolsões de pré-modernidade em meio à modernidade científica e à pós-modernidde: emoção, religiosidade, amor.

Catequese: equilíbrio entre razão e sentimento, comportamento, engajamento na

comunidade/sociedade. Afirmação dos valores do evangelho – Reino.

Page 41: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

41

3 – A contextualização da catequese hoje3.3 Pluralidade sócio-religiosa

Novos caminhos: liberdade religiosa, convivência, diálogo, cooperação.

Situações especiais sensibilizam a Igreja: fomegênero, miséria, corrupção, violência, drogas desemprego, exclusões...

= ensinamento social da Igreja; opção preferencial pelos empobrecidos/excluídos (Mt 25, 31-46).

Page 42: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

42

3 – A contextualização da catequese hoje3.3 Pluralidade sócio-religiosa

Catolicismo no Brasil não é homogêneo: Vários grupos com identidades próprias,

enfoques teológicos, devocionais e pastorais; catolicismo rural e urbano: conviver e cooperar na perspectiva do Reino e da missão no mundo; grupos que exigem atenção pastoral específica: sem relação institucional; vão à Igreja apenas em momentos fortes da vida, etc.

CATEQUESE: parte do que existe e oferece fundamentos e bases comuns da identidade católica/cristã, favorecendo o diálogo e a cooperação = eclesiologia da comunhão e participação

Page 43: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

43

3 – A contextualização da catequese hoje3.4 Família e mundo adulto, prioridades para a catequese

Novos padrões sociais e sexuais da sociedade secularizada em dissonância com o ensinamento tradicional da Igreja sobre família:

amor, fidelidade, fé, sacrifício, dedicação, indissolubilidade...

Separações desorientam pais e filhos ... Maior responsabilidade da mãe...

Page 44: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

44

3 – A contextualização da catequese hoje3.4 Família e mundo adulto, prioridades para a catequese

IGREJA: Ainda crê como fundamental para a fé cristã um conceito de família como lugar onde se colocam os fundamentos para a construção da personalidade do ser humano, com valores humanísticos enriquecidos pelo evangelho.

Mas... deve buscar modos de atingir as famílias que não correspondem aos seus ideais, valorizando-as nos elementos positivos. Ir aos que precisam de cura, salvação, esperança, força, proteção.

Page 45: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

45

3 – A contextualização da catequese hoje3.4 Família e mundo adulto, prioridades para a catequese

PARCERIA: pastoral familiar, da criança, do menor, da juventude, etc.

Os pais: primeiros responsáveis pela vida, fé, educação = motivações e meios de

relações qualitativas = Catequistas: ouvir crianças, jovens, adultos em seus anseios.

2001: Semana Brasileira de Catequese – “catequese com adultos é prioridade no Brasil. a) rever concepção e práxis catequéticas; b) formação de catequistas; c) metodologia específica; d) subsídios apropriados; e) envolvimento pastoral dos adultos.

Page 46: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

46

IV. Mensagem

e Conteúdo

1. Mensagem cristã e

sua apresentação

6. Liturgia como Fonte da

Catequese

5. Catecismo daIgreja Católica -

Catecismos Locais

3. Liturgia: fonte da catequese

2. Palavra de DeusFonte da

Catequese

4. Na Comunidade:Bíblia, Liturgia e

Catecismo

Page 47: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

47

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo1 – A mensagem cristã e sua apresentação

1.1 Mensagem diz mais que doutrina

Não se limita a idéias/moral. É vida, uma interpelação entre pessoasExige resposta.

Page 48: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

48

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo1 – A mensagem cristã e sua apresentação

1.2 A mensagem de Jesus Introduz no mistério trinitário – central da fé cristã;

modelo de convivência (CR 201-202). A base, o centro, o ápice: “uma proclamação clara

que, em Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem, morto e ressuscitado, a salvação é oferecida a todas as pessoas, como dom da graça e da misericórdia de Deus” (EN 27a).

= Coincide com aspirações e esperanças das pessoas, mas as ultrapassa: realização plena na comunhão com Deus.

Page 49: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

49

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo1 – A mensagem cristã e sua apresentação

1.3 A mensagem vivida e anunciada na Igreja- Processo de tradição, vivido na celebração litúrgica. Igreja: sinal e instrumento do Reino. Reino dos pobres,

sofredoresOpção preferencial, exige empenho pela justiça (DGC 101.103-

104). Virgem Maria: Mãe de Deus e da Igreja; discípula e

modelo de fé; fortaleza, humildade e esperança. - Magnificat: abertura confiante a Deus; espiritualidade

dos pobres; profetismo. Em Maria o evangelho penetrou a feminilidade e a exaltou; veneração; culto.

Page 50: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

50

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo1 – A mensagem cristã e sua apresentação

1.4 Critérios para apresentar a mensagem- Cristocentrismo- Reino de Deus- Caráter eclesial- Inculturação-integridade- Orgânica-hierarquia das verdades (DGC

97).

Page 51: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

51

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2 – Palavra de Deus, fonte de catequese

CT 27: “A catequese há de aurir sempre o seu conteúdo na fonte viva da Palavra de Deus, transmitida na Tradição e na Escritura, porque a Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só depósito inviolável da Palavra de Deus, confiada à Igreja”.

A Palavra de Deus é compreendida e vivida pelo senso de fé do Povo de Deus, é celebrada na Liturgia, brilha na vida, no testemunho e na caridade dos cristãos.

Page 52: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

52

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2 – Palavra de Deus, fonte de catequese

2.1 Sagrada Escritura: valor primordial A Bíblia ocupa um lugar especial, como testemunho

autêntico da Revelação divina. Tradição viva da fé apostólica. É o livro de catequese por excelência. Precisa ser lida no contexto da vida das pessoas.

2.1.1 Dois objetivos no uso da Bíblia: formar comunidade de fé; alimentar a identidade cristã.

2.1.2 Critérios metodológicos para o uso da Bíblia: 1) descobrir o valor dos textos comparando-os com algo de semelhante em nossa vida; 2) dar atenção ao texto antes de expor as próprias idéias sobre ele; 3) descobrir o núcleo da Bíblia: o mistério da vida, da História, de Deus.

Page 53: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

53

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2 – Palavra de Deus, fonte de catequese

2.1.2 Critérios metodológicos Esses critérios são desenvolvidos por métodos exegéticos,

instrumental científicos para a compreensão dos textos. Mas não há um método único, e eles não devem ser

absolutizados. A compreensão do espírito do texto é mais importante

que a preocupação pelo método. O mais importante é a meta, a Bíblia é uma “mediação”.

Quem lê um texto, enxerga para além do que está escrito: como determinada comunidade de fé percebe a presença de Deus e a expressa; é aprofundar o sentido da vida.

Page 54: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

54

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2 – Palavra de Deus, fonte de catequese

2.1.3 Leitura fundamentalista2.1.4 Leitura libertadora: é

contextualizada, entendendo os condicionamentos históricos do texto, coletivos e pessoais.

A bíblia é Palavra de Deus em linguagem humana; Deus se revela nas lutas e sofrimentos, alegrias e conquistas, virtudes e pecados do povo.

Page 55: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

55

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2 – Palavra de Deus, fonte de catequese

2.1.5 Leitura orante: ler o texto, uma ou mais vezes, acompanhado de silêncio, meditação, oração, contemplação;

- diálogo filial com Deus; - discernir o sentido da vida. Três questões: o que diz o texto? O que o

texto me diz? O que quero dizer a Deus?

Page 56: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

56

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2 – Palavra de Deus, fonte de catequese

2.1.6 Leitura popular: o povo simples sente-se familiarizado com a Bíblia e a percebe como sua.

- Lê a bíblia de modo criativo, informal, com cartazes, cantos, encenações, etc.

- Desenvolvem a consciência crítica, o senso da escuta, descobrindo novos aspectos da mensagem, fazendo memória de suas lutas.

Page 57: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

57

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2.2 Liturgia como fonte da catequese

2.2.1 Fundamento antropológico: ritos e celebrações são necessidades humanas. O ser humano é ligado ao simbólico, ritualiza momentos e sentimentos existenciais. Há uma lei estrutural na comunicação religiosa: experiências, valores e celebrações. O que não é celebrado não é apreendido em profundidade como significativo para a vida = valor da catequese.

2.2.2 Fundamento teológico: SC 7: “A Liturgia é entendida como o exercício do sacerdócio de Jesus Cristo; nele, por meio de sinais sensíveis, se exprime e se realiza a santificação da pessoa, de modo adequado a cada sinal, e se exercita o culto público integral pelo Corpo Místico de Jesus Cristo, isto é, pela Cabeça e por seus membros”.

Page 58: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

58

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2.2 Liturgia como fonte da catequese

2.2.2 Fundamento teológico a) dimensão trinitária da Liturgia;b) acontece na Igreja e pela Igreja, como

instrumento e sacramento da salvação;

c) na celebração dos sagrados mistérios se realiza hoje a salvação = Liturgia é ação sacra por excelência, ápice da ação da Igreja, fonte da fé.

Page 59: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

59

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2.2 Liturgia como fonte da catequese

2.2.3 Liturgia e catequese: “Na Liturgia, Deus fala a seu povo, Cristo anuncia o Evangelho e o povo responde a Deus com cânticos e orações” (SC 33) = catequese perene: ministério da Palavra, homilia, orações, ritos sacramentais, ano litúrgico, festas. A Liturgia é anúncio, celebração e vivência dos mistérios salvíficos; contém a globalidade da mensagem cristã.

Page 60: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

60

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2.2 Liturgia como fonte da catequese

2.2.4 Catequese litúrgica: visa enraizar uma união profunda, madura, consciente e responsável com cristo e com a missão da Igreja.

- Prepara aos sacramentos e a vivência do mistério cristão no cotidiano.

- Explica o conteúdo das orações, o sentido dos gestos e dos sinais, educa à participação ativa nas celebrações, à contemplação e ao silêncio.

Page 61: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

61

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo 2.2 Liturgia como fonte da catequese

2.2.4 Catequese litúrgica: elementos fundamentais:centralidade do mistério pascal

celebração da história da salvação exercício do sacerdócio de Jesus Cristo e ação nossa, na

força do Espírito Santo ação ritual e simbólica, tendo a assembléia como

sujeito e o Ressuscitado presidente da oração da comunidade

ritos e símbolos devem ser sóbrios e compreensíveis por si mesmos – pascais

liturgia é essencialmente comunitária, com uma variedade de ministérios

Page 62: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

62

2.2.4 Catequese litúrgica Elementos fundamentais: a celebração eucarística é o “coração do domingo”

(NMI 36) celebrar a Palavra de Deus onde não há

celebração eucarística dominical espiritualidade pascal sentido dos sacramentos como sinais da

comunhão com Deus, em Cristo, marcam os momentos da vida e atualizam a salvação no dia-a-dia

sentido da presença de Maria no mistério de Cristo e da Igreja, na vida cristã e equilibrada devoção aos santos

Page 63: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

63

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo2.3 - O Catecismo da Igreja católica e os Catecismos locais

(Catecismo Romano – 1566; Catecismo atual, 1992/97).

2.3.1 Valor e significado do Catecismo: uma exposição completa e integral da fé da Igreja e a doutrina católica, iluminadas pela Bíblia, a Tradição, o Magistério da Igreja.

- É uma exposição da fé e da moral cristã, à luz do Concílio Vaticano II e da Tradição da Igreja.

- Um instrumento de comunhão eclesial. - O eixo: cristocentrismo trinitário e a sublimidade da

vocação cristã da pessoa humana: orienta-se em direção à Deus e ao ser humano.

Page 64: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

64

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo2.3 - O Catecismo da Igreja católica e os Catecismos locais

2.3.2 O Catecismo da Igreja católica em função dos catecismos locais: o Catecismo “destina-se a encorajar e ajudar a redação de novos catecismos locais, que tenham em conta as diversas situações e culturas.... a unidade da fé e a fidelidade à doutrina católica” (João Paulo II). Apenas resumir o Catecismo desvirtua seus próprios objetivos e também trai a natureza de um catecismo local (DGC n. 135, nota 52).

O catecismo local comunica o Evangelho de modo acessível, expressando a presença de Deus. Não se trata de apresentar conceitos teológicos com exatidão – Deus é mistério – mas de favorecer a experiência de Deus, testemunhar a mensagem evangélica.

Page 65: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

65

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo2.3 - O Catecismo da Igreja católica e os Catecismos locais

2.3.3 Integridade da mensagem O que é transmitido não são apenas verdades

da fé, mas a Verdade – uma pessoa, Jesus Cristo. Essa Verdade é transmitida em interação com o processo histórico do fiel. A vida do fiel e sua história também são conteúdos da catequese = fórmulas de fé – vida.

A mensagem evangélica integral é proposta de modo gradual, numa catequese permanente. Circunstâncias especiais poderão exigir catequese apropriada.

Page 66: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

66

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo2.3 - O Catecismo da Igreja católica e os Catecismos locais

2.3.4 Hierarquia de verdades e normas Algumas verdades e normas são mais fundamenais do

que outras: 1) crer no Deus uno e trino, em seu Mistério de salvação; 2) celebrar o Mistério Pascal nos sacramentos, tendo o Batismo e a Eucaristia como centro; 3) viver o mandamento do amor, buscando a santidade; 4) rezar para que o Reino de Deus se realize.

= a fé é crida, celebrada, vivida, rezada. São as 4 colunas da exposição da fé: o Símbolo, os Sacramentos, as Bem-aventuranças-Decálogo, o Pai Nosso.

= Três etapas da história da salvação: Primeiro Testamento, vida de Jesus Cristo, História da Igreja

Page 67: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

67

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo2.3 - O Catecismo da Igreja católica e os Catecismos locais

2.3.4 Hierarquia de verdades e normas

Assim, temos “sete pedras fundamentais” da catequese de iniciação e do itinerário da vida cristã.

Outras expressões da fé se baseiam nestes pontos fundamentais: devoções aos santos – inclusive à Virgem Maria, aparições, milagres, lugares, anjos, etc.

Page 68: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

68

Cap. IV Catequese: Mensagem e Conteúdo

3 - Na comunidade: interação entre Bíblia, Liturgia, Catecismo, Magistério, a serviço do Reino

4 – Elaborar um catecismo: uma tarefa compartilhada

Page 69: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

69

DIRETÓTRIO NACIONAL DE CATEQUESE

II PARTE: ORIENTAÇÕES PARA A CATEQUESE NA IGREJA PARTICULAR

Page 70: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

70

Cap. V - Catequese como educação da fé1 - O modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética

1.1 Como Deus Pai agiu na história“Como um pai educa seu filho, assim Deus

educa seu povo” (Dt 8,5);- Deus é um sábio que assume todas as

pessoas nas condições em que se encontram (Sl 103, 3-6);

- liberta-as do mal, convida a viver no amor e na fé até a maturidade de Cristo (Ef 4,13-15).

Page 71: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

71

Cap. V - Catequese como educação da fé1 - O modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética

1.2 O modo de proceder de Jesus Ele é “imagem do Deus invisível” (Cl 1,15), sinal e

sacramento do Pai. Levou a revelação de Deus à plenitude. Deixou discípulos, formou comunidade. A pedagogia:

acolhimento das pessoas, preferencialmente pobres, excluídos, pecadores (Mt 18,13-14)

anúncio do Reino, que dá sentido à vida (Lc 17,21) convite amoroso para a fé, a esperança e a caridade

– conversão (Mc 1,14) proposta da missão que transforma e liberta a

sociedade (Lc 4, 16-21)

Page 72: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

72

Cap. V - Catequese como educação da fé1 - O modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética

1.2 O modo de proceder de Jesus

convite à radicalidade evangélica atenção às necessidades e valores do

povo conversa simples, acessível, com

parábolas e gestos firmeza e força na oração

Page 73: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

73

Cap. V - Catequese como educação da fé1 - O modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética

1.3 A ação do Espírito Santo na educação da fé

É o “Mestre interior”, síntese entre “conhecimento intelectual” e “experiência amorosa” de Deus.

- Possibilita a comunhão filial. - Possibilita a inculturação que procura

assumir as realidades humanas à luz do evangelho.

Page 74: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

74

Cap. V - Catequese como educação da fé1 - O modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética

1.4 O modo de proceder da IgrejaMãe e educadora da fé: - a credibilidade depende da fidelidade

ao projeto de Jesus; - transmite o que ela é e crê;- fé-ação; a força do testemunho; - missionariedade.

Page 75: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

75

Cap. V - Catequese como educação da fé1 - O modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética

1.5 - A originalidade da pedagogia da fé- Objetivo da pedagogia catequética é a maturidade

na fé, no amor e na esperança. Deus se serve de pessoas, grupos, situações. A Igreja é mediadora do encontro Deus-ser humano. Ali estão os catequistas, como elo da corrente dos que têm fé.

- Impulsiona à livre e total adesão a Deus- Introduz no conhecimento da Palavra, desenvolve

as dimensões da fé: a fé conhecida (credo), celebrada (liturgia/sacramentos), vivida (Bem-aventuranças e Mandamentos) e rezada (Pai Nosso)

Page 76: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

76

Cap. V - Catequese como educação da fé1 - O modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética

1.5 - A originalidade da pedagogia da fé

- Ajuda no discernimento vocacional das pessoas, para o seguimento na Igreja e na sociedade

- Dimensão espiritual desta pedagogia: a) acolhida e docilidade para o dom do Espírito: b) humildade e obediência; c) ambiente espiritual de oração e recolhimento; d) autoridade e fortaleza

1.6 - Fidelidade a Deus e à pessoa humana

Page 77: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

77

Cap. V - Catequese como educação da fé2 – Catequese e ciências da educação

2.1 A catequese e outras ciências pedagógicas

A Igreja assume métodos das ciências, garantindo a fidelidade do conteúdo da mensagem: psicologia, sociologia, comunicação, etc.

Catequista que aprende também fora do âmbito da Igreja é mais criativo, tem mais recursos

Page 78: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

78

Cap. V - Catequese como educação da fé2 – Catequese e ciências da educação2.2 Variedade de métodos2.2.1 O princípio da interação fé – vida: inter-ação =

relacionamento mútuo e eficaz entre a experiência da vida e a formulação da fé; atualidade e Tradição. A vida faz perguntas, a fé busca explicação.

Os passos catequéticos: não como “planos de aulas”, mas roteiro de atividades evangélico-transformadoras, um itinerário educativo que é mais do que transmissão de doutrinas = processo participativo de acesso às Escrituras, à Doutrina da Igreja, a inserção na vida da comunidade eclesial e experiências de Deus.

= Aproximação, assimilação e vivência da Palavra de Deus e dos ensinamentos da Igreja, a serviço das pessoas.

O método é o caminho do seguimento de Jesus (Jo 14,6).

Page 79: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

79

Cap. V - Catequese como educação da fé2 – Catequese e ciências da educação

2.2.2- Método indutivo e dedutivoAmbos os métodos, de maneiras diferentes, se

prestam à interação fé-vida. Haverá situações em que um tipo de método será mais fácil e eficiente do que outro.

2.2.3 Método ver-iluminar-agir-celebrar-rever2.2.4 Linguagem, meios e instrumentos: adaptar-se

aos interlocutores: idade, cultura, circunstâncias, linguagem.

2.2.5 Dinâmicas de Grupo e Oficinas Catequéticas: participação, construção coletiva

Page 80: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

80

Cap. V - Catequese como educação da fé2 – Catequese e ciências da educação

2.3 A experiência humana na educação da fé: a comunicação religiosa exige experiência vital. A graça atua na experiência humana.

O desejo de Deus e do bem faz parte do ser humano

2.4 A memorização na catequeseA catequese faz parte da “memória” da igreja: manter

viva a presença do Senhor, atualizar o mistério salvífico. É compreensão da “memória” celebrada na liturgia. “Saber de cor - decorar”: palavras de Jesus, passagens bíblicas, mandamentos, fórmulas de fé, textos litúrgicos, etc.

Page 81: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

81

Cap. V - Catequese como educação da fé2 – Catequese e ciências da educação

2.5 Comunicação social a serviço da catequese

Catequistas: a) comunicadores, conhecedores dos processos da comunicação, integrando recursos como músicas, vídeos, teatro, etc;

b) aproximar a catequese dos MCS, com catequese à distância;

c) analisar as mensagens dos MCS.

Page 82: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

82

Cap. V - Catequese como educação da fé2 – Catequese e ciências da educação

2.6 Atividade e criatividade de catequista e catequizandos

Alma do catequista: carisma e testemunho; integrado na comunidade; relacionado com as famílias. Paixão educativa, criatividade, adaptação, respeito.

Catequizandos: participação individual e em grupos; oração e celebrações; empenho eclesial e social; caridade, promoção humana.

2.7 Comunidade catequizadora e o grupo de catequistas

Page 83: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

83

VI. Destinatários

como Interlocutores

1.Direito de Todo Fiel e da Comunidade

à Catequese

3. Catequese na

Diversidade

2.CatequeseConforme as

Idades

4. Catequese conforme o Contexto

Sócio-Religioso

5. Catequese conforme o Contexto

Sócio-Cultural

Page 84: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

84

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético1 – Direito de todo fiel e da comunidadeJesus pede que para pregar o evangelho a

todas as nações ... (Mt 28,19-20; Lc 24,47). - A intenção ao indivíduo está integrada à

comunidade cristã como interlocutora da catequese, e cada pessoa dentro dela.

- A adaptação tem motivação teológica na encarnação do Verbo e é uma exigência pedagógica.

- A criatividade e a arte estão a serviço da encarnação da catequese.

Page 85: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

85

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético2 – Catequese conforme as idades

É importante integrar as diversas etapas do caminho da fé;

Respeitar o desenvolvimento da maturidade humana;

Possibilitar uma educação permanente da fé que vise o crescimento global (CR 129).

Page 86: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

86

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético2 – Catequese conforme as idades2.1 Catequese com adultos Visa o testemunho na vida familiar, social, profissional,

política, etc. Considera as experiências vividas, os condicionamentos

e desafios. É preciso distinguir: os que vivem a fé; aqueles apenas

batizados; os não batizados. É preciso motivar para a vida comunitária; É importante desenvolver um trabalho orgânico de

pastoral. A catequese de forma ordinária ou extraordinária

(missões populares), nos principais acontecimentos da vida; em situações canonicamente irregulares;

Atenção a pessoas que vêm de outras igrejas/religiões.

Page 87: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

87

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético2 – Catequese conforme as idades

2.1 Catequese com adultos Ajudar a viver os sacramentos Promover sólida formação Estimular a prática da caridade Responsabilizar nos deveres do próprio estado de vida Julgar à luz da fé as mudanças sócio-culturais na da

sociedade Amparar nas dúvidas religiosas e morais Desenvolver os fundamentos da fé = dar razão da

esperança Assumir a missão da Igreja na sociedade Formar comunidade Educar para o diálogo ecumênico e inter-religioso

Page 88: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

88

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético2 – Catequese conforme as idades2.2 Catequese com pessoas idosas Dom de Deus para a Igreja e a sociedade, pela sua

experiência de vida. Desenvolver a catequese da esperança = viver

intensamente esta fase da vida, testemunho às novas gerações.

Valorizar a disponibilidade para servir na comunidade. Atenção à pastoral dos enfermos. Considerar o valor dos novos relacionamentos e

novas estruturas sociais - direitos das pessoas idosas. Desenvolver o diálogo entre as diferentes idades na

família e na comunidade = superar preconceitos.

Page 89: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

89

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético2 – Catequese conforme as idades

2.3 Catequese com jovens e adolescentes Dar atenção às mudanças culturais,

perda de valores e crise de paradigmas. Criar ambiente e estruturas adequadas

para a catequese de crianças, jovens e adolescentes, distinguindo as três etapas.

Page 90: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

90

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético2 – Catequese conforme as idades

Pré-adolescência – processo de iniciação sacramental

Adolescência – descoberta da própria personalidade, do conhecimento e encantamento por Cristo/Igreja/mundo. Buscar desenvolver atividades próprias para esta idade (grupos, canto, teatro, passeios, viagens...

Page 91: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

91

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético2 – Catequese conforme as idades Juventude – buscam o sentido da vida, a

solidariedade, o compromisso social. Enfrentar desafios: falta de perspectiva profissional; experiências negativas na família; insatisfação, angústia, vícios.

Nesta fase, muitos abandonam a Igreja, os valores morais e espirituais. É preciso refazer a proposta de Cristo: “Se queres, vem e segue-me” (Mt 19,21) = nova sociedade par todos.

A catequese com os jovens considera diferentes situações: religiosas, emocionais, morais, sociais/profissionais. Para isso, é importante: formar grupos, dar acompanhamento personalizado, dar orientação espiritual para o projeto de vida, ajudar na formação da personalidade.

Page 92: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

92

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético2 – Catequese conforme as idades2.4 Catequese com a primeira e segunda

infânciaInfância: descoberta inicial do mundo = possibilidades para a

formação da fé/Igreja. Hoje, as crianças são menos passivas, não são ingênuas. Podem ter dramas e mágoas, e exigem paciência, saber conhecer e ouvir cada criança.

É importante ter familiaridade com o universo infantil: brincadeiras, escola, histórias, literatura...

A infância é a primeira socialização ... etapa decisiva para o futuro da vida e da fé.

O processo catequético considera: o desenvolvimento dos sentidos, a contemplação, a confiança, a gratuidade, o dom de si, a comunicação com Deus, a alegria. É fundamental ter uma linguagem adaptada para a educação para a oração, o conhecimento da Bíblia, a acolhida na comunidade.

Page 93: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

93

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético3 – Catequese na diversidade

3.1 Grupos étnico-indígenas, afro-brasileiros e outros

- Não abafar nem silenciar a religiosidade própria desses grupos.

- Conhecer a simbologia, a mística, os ritos, as danças, os ritmos, as cores, a expressão corporal, a teologia de suas práticas religiosas

= inculturação do Evangelho, diálogo e convivência.

Page 94: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

94

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético3 – Catequese na diversidade

3.2 Pessoas com deficiências Toda pessoa tem necessidades. Algumas exigem

recursos e conteúdos específicos, com necessidades educacionais especiais.

É importante que essas pessoas não sejam separadas dos demais catequizandos = voluntários para trabalhar com elas, organismos e movimentos que devem ser conhecidos.

Valorizar a pedagogia própria desenvolvida pelas ciências, dando preparação específica para catequistas: fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, intérpretes em língua de sinais, etc.

Page 95: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

95

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético3 – Catequese na diversidade

3.3 Marginalizados e empobrecidos Compromisso preferencial da catequese. Reflexão crítica sobre as causas Incentivar a solidariedade e a comunhão Encorajar atitudes políticas favoráveis Incentivar o cooperativismo Estar com os pobres e mais necessitados Animar comunicando o amor de Deus

Page 96: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

96

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético3 – Catequese na diversidade

3.4 Pessoas canonicamente irregularesFavorecer o engajamento, a experiência da fé, o serviço

na comunidade, ajudando a viver a situação real.3.5 Grupos diferenciados Desenvolver um itinerário especial para a catequese: Trabalhadores de turnos, Profissionais liberais, Artistas, universitários, Políticos, militares, Migrantes.

Page 97: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

97

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético3 – Catequese na diversidade

3.6 Ambientes diversos Rural:

vínculo com a natureza, simplicidade no estilo de vida, valor das tradições.

Urbano: pluralismo, ritmo de vida da cidade,

anonimato e solidão. Valor da amizade, da cultura, do estilo de vida.

Page 98: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

98

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 4 – Catequese conforme o contexto sócio-religioso

4.1 Pluralismo e complexidade

4.2 Catequese e a religiosidade popular

4.3 Catequese, ecumenismo e diálogo-inter-religioso

Page 99: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

99

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético4 – Catequese conforme o contexto sócio-religioso: Diálogo ecumênico e inter-religioso

Expor a revelação que a Igreja crê possuir, respeitando:

a hierarquia das verdades a unidade na diversidade dos cristãos preparar para conviver com outros grupos de cristãos cultivar a própria identidade sem fechar-se ao diálogo

e respeito aos outros esclarecer o que já nos une e dialogar com

serenidade sobre o que divide desenvolver uma espiritualidade da unidade testemunhar o amor de Jesus Cristo

Page 100: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

100

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 4 – Catequese conforme o contexto sócio-religioso: Diálogo ecumênico e inter-religioso

Para isso, é importante: conhecer as outras igrejas/religiões do lugar programar atividades de colaboração no ensino

religioso, na promoção humana, na prática da justiça;

realizar celebrações dos tempos litúrgicos fortes

desenvolver a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

promover encontros de diversos tipos

Page 101: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

101

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético 4 – Catequese conforme o contexto sócio-religioso: novos movimentos religiosos

Desenvolver atitudes de diálogo, abertura, compreensão e superação de preconceitos

Manter a própria identidade na fé Aproveitar, à luz do Evangelho, os

elementos positivos dos outros credos Análise e discernimento

Page 102: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

102

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético5 - Catequese conforme o contexto sócio-cultural Encarnação de Cristo – inculturação do Evangelho:

símbolos, celebrações, linguagem5.1 Catequese e inculturação: tarefas- Conhecer a cultura de cada grupo humano e

grau de influência em sua vida- Reconhecer a dimensão cultural do próprio

Evangelho e da Bíblia inteira- Anunciar a transformação que o Evangelho

opera nas culturas - O Evangelho transcende as culturas- Em cada cultura: novas expressões do

evangelho

Page 103: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

103

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético5 - Catequese conforme o contexto sócio-cultural

5.2 Processo metodológico da inculturação- Perceber na cultura o eco da Palavra de

Deus- Discernir os valores evangélicos- Purificar o que está sob o signo do pecado- Suscitar atitudes de conversão a Deus, de

diálogo, de maturação espiritual- Catequese: vida dinâmica e unificada da fé

Page 104: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

104

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético5 - Catequese conforme o contexto sócio-cultural

5.3 Espaços privilegiados para a inculturação- Onde se vive: família, escola, trabalho, lazer- Âmbitos antropológicos: cultura urbana,

universitária, turismo, migrações, juvenil, situações de relevo social

- Atenção às culturas regionalizadas, etnias:símbolos, ritmos, músicas, cores, danças, linguagens, expressão corporal, tradições, comidas, festas, vestes

- Atenção à área da comunicação, ecologia, paz- Atenção às maiorias desfavorecidas na sociedade

Page 105: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

105

Cap. VI Destinatários como interlocutores no processo catequético5 - Catequese conforme o contexto sócio-cultural

5.4 Comunicação e linguagem na catequese- Linguagem própria da mensagem: bíblica,

litúrgica, doutrinal, etc = em comunicação com formas e termos da cultura atual

- Linguagem adaptada: idade, etnia, região,etc- Valor da linguagem corporal, verbal, simbólica- Uso crítico dos MCS

Page 106: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

106

VII. Ministério da

Catequese e seusProtagonistas

2 As diversas Responsabilidades

1.Catequese na Igreja

Particular

3. Formação de

Catequistas

Page 107: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

107

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 1 – Catequese na Igreja Particular

- O modo de ser da Igreja Particular deve ser um centro irradiador de catequese: catequese é o retrato do estilo da Igreja Particular;

- Catequese é uma “ação evangelizadora basilar” (DGC 218);

- A catequese é um carisma: dom de Deus a uma pessoa; e um ministério, serviço na Igreja, oriundo de uma vocação

Page 108: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

108

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 1 – Catequese na Igreja Particular

1.1 O ministério da catequese na Igreja Particular

- Lugar de relevo no conjunto dos ministérios da Igreja Particular

- Referências da organização pastoral catequética: o bispo, o secretariado, a coordenação (DGC 265)

Page 109: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

109

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 1 – Catequese na Igreja Particular

1.2 A catequese como ação básica da Igreja- Um ato essencialmente eclesial, base de toda a Igreja

Particular- Processo formativo, sistemático, progressivo e

permanente- Educação da fé, vida comunitária, litúrgica,

compromisso social- A Igreja se edifica e se reúne pela pregação do

Evangelho, a catequese, a Eucaristia.- “Sangue na veia”, vital para o crescimento da

comunidade cristã, sua missão e ação transformadora na sociedade.

Page 110: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

110

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 1 – Catequese na Igreja Particular

1.3. Um serviço único- Catequese é serviço único (DGC 219a);- Sujeito da ação é a Igreja Particular: catequistas

servem a este ministério e agem em nome da Igreja;

- Ligada à Igreja inteira que anuncia o Evangelho, celebra os sacramentos, assume compromissos sociais;

- Toda a comunidade é responsável;- Direito do batizado;- Consolida a vida da comunidade.

Page 111: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

111

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 1 – Catequese na Igreja Particular

1.4 Apoio e sustentação- Precisa de:

- organização- planejamento- recursos- elaboração de material- formação

Page 112: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

112

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades

2.1 A responsabilidade da comunidade

Catequese é “uma ação educativa realizada por cada membro da comunidade, num contexto e clima comunitário, rico de relações” (DGC 220)

Page 113: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

113

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades

2.2 Os pais e ambiente familiarPais, primeiros catequistas (DGC 774): cotidiano

do lar, harmonia, acolhida = proximidade de Deus e das pessoas

Família: itinerário de educação da fé, escola de vida cristã

Urgências: a) família como santuário de vida; b) clima de diálogo, perdão, solidariedade, oração; c) eventos, festas com conteúdo cristão; d) formação como itinerário da fé e escola de vida cristã; e) integrar família-comunidade-catequese

Page 114: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

114

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades

2.3 Os leigos- Batizados: encarnar os “valores do

Reino” na vida cotidiana;- Agir especialmente entre os que não

participam da Igreja, ouvindo-os, sentindo suas inquietações e expectativas.

Page 115: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

115

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades

2.4 Catequistas- “Recebem o mandato eclesial de ser

catequistas... De transmitir a fé no seio da comunidade (DGC 221).

- Diversos graus de dedicação, segundo a característica de cada um (DGC 231): por um tempo integral, por um período limitado de sua vida ou de maneira ocasional;

- A comunidade deve atender às necessidades, conforme as exigências dos catequizandos e da sua pessoa, especialmente na formação.

Page 116: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

116

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades

2.5 Religiosos na catequese“Consagrem o máximo das suas

capacidades e de suas potencialidades à obra específica da catequese” (CT 65; DGC 778);

- Junto com os leigos, mostrem a face única da Igreja que é sinal do Reino de Deus;

- Sintonia com o Plano de Pastoral e orientações da diocese onde estão

- Carisma: alegria no serviço.

Page 117: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

117

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades

2.6 Presbíteros e diáconos“Os presbíteros estimulam a vocação e a

missão dos catequistas, numa catequese bem estruturada e bem orientada” (CT 64);

- Amor, entusiasmo, apoio e esperança na catequese

- Diácono: fermento de uma catequese de inserção pelo serviço à comunidade

Page 118: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

118

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades

2.6 Presbíteros e Diáconos: responsabilidades- entusiasmar-se pela catequese = valorizar

catequistas;- acompanhar pelo diálogo com a coordenação;- estimular e apoiar a vocação catequética;- suscitar na comunidade o senso da

responsabilidade pela catequese;- atenção à qualidade, à metodologia, à dimensão

bíblica, antropológica, social;- integrar a catequese no projeto de

evangelização, em estreita ligação com a liturgia e ação social;

- Formação de catequistas e acompanhar os pais;

Page 119: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

119

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades

2.7 O bispo e a catequeseSuscitar e alimentar na Igreja particular

uma verdadeira paixão pela catequese, numa organização adaptada e eficaz, na formação de catequistas, nos meios e instrumentos, nos recursos financeiros;

Primeiros responsáveis pela catequese, catequetas por excelência (CT 63; CDC 775).

Page 120: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

120

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 2 – As diversas responsabilidades

2.7 O bispo e a catequese- Assegurar efetiva prioridade de catequese

ativa e eficaz;- Suscitar e alimentar a paixão pela catequese;- Incentivar a preparação de catequistas:

método, conteúdo, pedagogia, linguagem;- Acompanhar os textos catequéticos;- Organizar um projeto global de catequese;- Assegurar meios, instrumentos e recursos;- Formação catequética nos serminários.

Page 121: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

121

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas

3.1 Importância da formação, fontes, protagonistas

- Formação é prioridade absoluta (DGC 234). O momento histórico exige preparo, qualificação e atualização. Falta de formação coloca em risco a qualidade da ação pastoral.

- Fonte inspiradora: Jesus Cristo – “Venham e vocês verão” (Jo 1,39; “Avancem para águas mais profundas” (Lc 5,4); “Se eu, o Senhor e Mestre, lavei seus pés, também vocês devem lavar os pés uns dos outros” (Jo 13,14).

Page 122: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

122

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas3.2 Objetivos e finalidadesFazer uma mútua relação entre conteúdo (ortodoxia) e

prática (ortopráxis), fé e vida:Objetivos:- Capacitar catequistas como comunicadores: saber

transmitir o Evangelho com convicção e autenticidade na sociedade (DGC 237)

- Saber desenvolver tarefas de iniciação, de educação e de ensino;

- Formar animadores com maturidade de fé, identidade cristã, eclesial e social;

- Saber apresentar Jesus Cristo: sua Vida, seu Ministério e a fé cristã como seguimento (DGC 41);

Page 123: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

123

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas

3.2 Objetivos e finalidades3.2.2.1 Objetivos:- Capacitar catequistas para o próprio

crescimento e realização – membro de uma comunidade;

- Promover animadores em diferentes níveis: nacional, regional, diocesano, paroquial;

- Promover a inculturação da mensagem;- Formação para o diálogo ecumênico e inter-

religioso;- Capacitar para o uso dos MCS

Page 124: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

124

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas

3.2.2 Finalidades- Comunicar o Evangelho com convicção- Ter espiritualidade de identificação com Jesus

Cristo: justiça, solidariedade, Palavra, Eucaristia, missão

- Maturidade da fé, na Igreja e no mundo- Engajamento comunitário- Adaptar a mensagem às culturas, idades,

situações;- Assumir as dimensões da Palavra, da Memória,

do Testemunho- Gosto pela Palavra de Deus – ser eco na vida/cde.

Page 125: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

125

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas

3.2.3 Critérios para adequada formação“Critérios” – pressupostos para a formação:

ninguém nasce pronto; aprender-fazendo; formação é caminho; sintonia com a atualidade;

- Formação permanente;- Atenção à situação dos leigos: espiritualidade

própria, engajamento;- Pedagogia e metodologia da transmissão da fé

= crescer na fé;- Perceber a riqueza e os limites da pessoa. Dar

consciência que fala em nome da Igreja: alegria e esperança

Page 126: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

126

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas3.3. Perfil do catequista 3.3.1 O “ser”: rosto humano de Cristo- Catequista realização como pessoa: entusiasmo da

vocação batismal; vida comprometida, mergulhada em Cristo;

- Maturidade humana e equilíbrio psicológico: afetividade, senso crítico, unidade interior, diálogo, cooperação;

- Ter espiritualidade, santidade, inspirações do Espírito; falar mais com o exemplo

- Saber ler a presença de Deus nas atividades humanas; ver o rosto de Deus nas pessoas e na comunidade;

- Saber iluminar a existência pelo conhecimento da fé;- Ter vida litúrgica, espiritual e moral;- Atento às ciências teológicas, humanas e metodológicas.

Page 127: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

127

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas

3.3.2 O “saber” do catequista: formação doutrinal- Conhecer e transmitir adequadamente;- Conjugar teoria e prática;a) Familiaridade com as ciências humanas, sobretudo

pedagógicas;b) Conhecimento da Bíblia;c) Referências doutrinais e orientações (Catecismo, documentos,

manuais...);d) Conhecer a pluralidade cultural e religiosa – ver as sementes

do Evangelho;e) Conhecer as mudanças sociais, inculturar o Evangelho;f) Conhecer a realidade local, história, fatos, pessoas;g) Ter fundamentos teológicos-pastorais do agir;h) Conhecer o núcleo da fé: 3 etapas da HS; 4 colunas doutrinais.

Page 128: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

128

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas3.3.3 O “saber fazer”: questão metodológicaBuscar competência, superando a improvisação e a simples boa

vontade. Dimensões:a) Relação: qualitativas, de afeto, acolhida, misericórdia,

proximidade. Catequista é mediador de inter-relações: diálogo, partilha, amizade, convivência, festas;

b) Educação: dar atenção às pessoas, habilidade de interpretar e responder às demandas, ativar processos de aprendizagem, saber conduzir um grupo. Adquirir estilo próprio de ministrar a catequese, adaptando à sua personalidade os princípios pedagógicos da ação catequética;

c) Comunicação: comunicar a vida e a fé, integrando a mensagem à cultura atual, usando a linguagem de hoje e os MCS;

Page 129: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

129

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas

3.3.3 O “saber fazer”: questão metodológicad) Pedagogia e metodologia: base na pedagogia divina

e na pedagogia da encarnação- Diálogo de salvação entre Deus e a pessoa: iniciativa

amorosa de Deus, gratuidade e respeito pela liberdade- Revelação progressiva, adaptada às situações, pessoas

e culturas- Valorização da experiência pessoal e comunitária da fé- Propor o Evangelho em relação com a vida- Relações interpessoais- Uso de sinais, onde se entrelaçam fatos e palavras,

ensinamento e experiência (DGC 143).

Page 130: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

130

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas

3.3.3 O “saber fazer”: questão metodológica

Programação: comunhão entre pároco, pais, catequistas e catequizandos, comunidade;

- Incluir projetos de formação permanente- Ponderar as circunstâncias, elaborando um

plano realista;- Avaliar a ação programada.

Page 131: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

131

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas

3.4 Linhas para a formação de catequistas“Linhas”: princípios comuns e necessários para

conduzir a formação;a) Catequese é prioridade = estimular vocações

próprias e adequadas;b) Capacitar catequistas para os diferentes níveis de

interlocutores = inculturação e discernimento;c) Capacitar para catequese com adultos;d) Atenção especial aos vocacionados ao

presbiterato – disciplina catequética na teologia;e) Formação pessoa, comunitária, social e espiritual

– bíblia, teologia, didática, metodologia;

Page 132: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

132

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas

3.4 Linhas para a formação de catequistasf) Encontros de animadores da ação catequética: formação,

retiros, etc.;g) Convivência em grupo: partilha de vida, oração, reflexão,

ação;h) Contemplar particularmente os pobres e mais

necessitados;i) Equilíbrio entre ensino e vivência/comportamento,

doutrina/compromisso social;j) Abordar o diálogo ecumênico e inter-religioso: valor do

diferente, em suas crenças, princípios, ações;l) Projeto de formação continuada;m) Desenvolver a consciência missionária e o zelo

apostólico;n) Ser protagonista da própria aprendizagem.

Page 133: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

133

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas

3.5 Espaços para a formação de catequistas3.5.1 Experiência de fé e vida no cotidiano- São “a própria vida, a inserção no meio do

povo e as experiências do dia-a-dia que vão formando o catequista” (n.316);

- MCS, teatro, poesia, música, literatura – ler os sinais de Deus, ter linguagem adequada;

3.5.2 Família: espaço privilegiado para o crescimento das dimensões humanas = berço da catequese: união, espiritualidade, justição, afeição.

Page 134: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

134

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas

3.5.3 Escolas catequéticas- Formação em diferentes níveis: paroquial,

diocesano, nacional- Linhas comuns, programas e material

atualizados- 3.5.4 Formação catequética de seminaristas,

diáconos e presbíteros - São “educadores da fé”, ministros do Evangelho- Dois momentos: a) formação prévia

(seminário); b) formação permanente.- Catequese renovada, atualizada, dinâmica

Page 135: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

135

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas 3.5.4 Formação catequética de seminaristas,

diáconos e presbíterosa) suscitar, animar e acompanhar vocações para o

serviço catequético;b) Motivar as comunidades para o crescimento da fé;c) Favorecer a formação de catequistas;d) Favorecer entendimento e vivência na fé entre

catequistas, catequizandos e famílias;e) Integrar a catequese nas demais pastorais;f) Integrar catequese e comunidade;g) Favorecer nos catequistas a espiritualidade do

seguimento.

Page 136: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

136

Cap. VII – Ministério da catequese e seus protagonistas 3 – Formação de catequistas

3.6.1 Formação inicial do Catequista (nível básico)Conhecimento da pessoa, do contexto sócio-cultural, da

pedagogia da fé e da mensagem cristã = em todas as paróquias.

3.6.2 Escola para coordenadores (nível médio)Formação específica. Atenção ao conteúdo (antropológico

e doutrinal) ao método, à forma de organização da escola

3.6.3 Escolas para especialistas (nível superior)Pesquisa catequética, publicações, assessorias, etc. Ter

grupo de aprofundamento, reflexão e avaliação (GRESCAT)

Page 137: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

137

VIII. Lugares

e Organização da Catequese

2. Ministério da Coordenação

e as Organização da Catequese

1.Lugares da

Catequese

Page 138: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

138

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese1 – Lugares da catequese

O mundo é uma aldeia global: diversidade = Catequese deve aproveitar as conquistas teconológicas, pedogógicas e científicas bem como os espaços já constituídos como lugares da catequese, tornando-os dinâmicos e receptores da mensagem de fé (Paulo em Atenas, At 17, 16-34).

Page 139: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

139

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese1 – Lugares da catequese

1.1 Lugares privilegiados de catequese1.1.1 Família como Igreja doméstica, berço de

vida e fé- Pais, primeiros educadores (DGC 255). - Situação difícil: MCS, relativismo, migração,

urbanização, pobreza = perda do sentido do amor, violência, droga, sexo, interesses

Catequese: realista, acolhedora, da esperança nas condições objetivas das pessoas.

- Crer na família como lugar da fé, da convivência, do testemunho.

- Catequese mais vivencial do que sistemática.

Page 140: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

140

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese1 – Lugares da catequese1.1.1 Família como Igreja doméstica, berço de vida e féa) Organizar adequada catequese para adultos;b) Acompanhar jovens cristãos no matrimônio;c) Fazer parcerias com pastorais e movimentos da família;d) Proporcionar às famílias experiência de Deus: Bíblia,

sacramentos, comunidade, caridade;e) Criar comunidades de relações familiares de amizade,

partilha, gratuidade, lazer;f) Estimular a coerência e perseverança dos pais;g) Criar pontes entre as gerações;h) Acolher com caridade famílias de segunda união;i) Realizar encontros de catequese na casa dos

catequizandos.

Page 141: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

141

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese1 – Lugares da catequese

1.1.2 A comunidade: lugar por excelência da catequese

a) Espaço acolhedor: amizade, troca de experiência, convivência fraterna;

b) Espaço de aprender a solidariedade: sensibilidade à realidade dos excluídos;

c) Espaço da vida eclesial concreta: liturgias vivas, dinâmicas, integradas na vida;

d) Espaço de engajamento: partilha, unidade de serviços entre famílias, pastorais e grupos.

Page 142: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

142

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese1 – Lugares da catequese

1.1.3 Comunidades Eclesiais de Base - CEBs

Vivem intensamente a vida da Igreja, do desejo e da busca da dimensão humana da fé (EN 58). Clima de fraternidade, justiça, ação transformadora = Bíblia.

- Integra fé e vida- Vivencia/aprofunda: Bíblia, Eucaristia,

solidariedade- Experiência da educação da fé e do

compromisso da Igreja

Page 143: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

143

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese1 – Lugares da catequese1.1.4 Paróquia como ambiente de catequeseRede de comunidades que acolhe, educa e anima a vida cristã.

Casa fraternal e acolhedora do Povo de Deus. Lugar privilegiado da catequese, sacramentos, caridade.

Pároco: a) Despertar a vocação de catequista;b) Promover a formação continuada;c) Acolher as diferenças humanas;d) Ser ponto de referência do povo cristão;e) Organizar catequese nos diferentes níveis da vida;f) Aprofundar a fé nos adultos pelos círculos bíblicos, GF e

outros;g) Promover formação de redes de solidariedade – promoção;h) Despertar da fé dos que estão distantes ou indiferentes;i) Formar agentes de pastoral; ser ambiente de formação para

catequistas das várias etapas de catequese.

Page 144: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

144

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese1 – Lugares da catequese

1.1.5 Pastorais, movimentos, grupos e associaçõesCresce o desejo de viver uma espiritualidade assumida

nos movimentos e associações. - Nos movimentos e associações precisam “fazer

catequese em sintonia com a Igreja”. Isso questiona modelos de catequese que não consideram o ensino da igreja, sua teologia, sua doutrina social;

- Precisam motivar seus membros para não permanecerem apenas no querigma e num certo estágio emocional: ter fé coerente, persistente, perseverante e comprometida;

- “Ser Igreja é para todos os batizados. Ser dos movimentos é escolha posterior”

Page 145: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

145

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese1 – Lugares da catequese1.1.6 Outros ambientes de catequeseMundo moderno: múltiplas oportunidades de

evangelização;- A catequese precisa descobrir novas maneiras de propor o

Evangelho, sobretudo nas cidades;- Anseio por sociedade justa, diretos da pessoa,

solidariedade entre os povos, diálogo = caminhos para a fé;

- Areópago dos MCS: meios de formação e informação, úteis à educação dos valores, do senso crítico, da criatividade, da cultura = Investir na mídia com critérios cristãos; qualificar pessoas;

- Multiplicidade cultural, de valores e tradições religiosas = sentido para a vida, experiências humanitárias e de fé: música, dança, pintura, arquitetura, folclore, festas... A experiência de Deus pode ter muitos meios.

Page 146: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

146

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese1 – Lugares da catequese

1.2 – Tempo do processo educativo da féO ideal: início no ventre materno – raízes da fé no

ambiente familiar, desenvolvimento na comunidade, solidez no engajamento comunitário;

“Idade”: o problema não é o início, mas na idade para a celebração dos sacramentos (Penitência, Eucaristia, Crisma). Não há norma e programa único.

Antecipar a idade pode ser antecipar a fragilidade da fé no cotidiano e o distanciamento da comunidade. Para a Eucaristia, leve-se em conta o equilíbrio entre idade cronológica e psicológica, formação religiosa dos pais, o processo catequético recebido na família e na comunidade.

Page 147: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

147

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese1 – Lugares da catequese

1.2 – Tempo do processo educativo da féCritérios:a) Que a diocese tenha um projeto catequético que acompanhe

as pessoas desde a infância até a idade avançada;b) Que a preocupação central seja a educação da fé, a iniciação

à vida comunitária, a formação ética e solidária = a recepção do sacramento é decorrência da caminhada da fé e da vida comunitária;

c) Que o critério não seja porque a criança quer, os pais insistem, é mais fácil. Mas o crescimento na maturidade da fé, a iniciação na comunidade, a vivência sacramental e o compromisso social;

d) Que haja adequada integração entre as diversas etapas da caminhada da fé;

e) Que se priorize a educação da fé dos adultos;f) Que o Rito da Iniciação Cristã de Adultos (RICA) seja

conhecido e vivenciado nas comunidades.

Page 148: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

148

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese

2.1 Natureza do ministério da coordenação A coordenação é “co-operação”, uma ação em

conjunto, de co-responsabilidade; Jesus é fonte inspiradora na arte de coordenar. Ele

não assumiu sozinho a missão, mas formou um grupo – heterogêneo;

Coordenar é missão de Pastor (Jo 10,1-10), que conduz, orienta, anima = comunhão;

Trabalho em equipe = é serviço “representativo”; É gerar vida, criar relações fraternas, promover o

crescimento das pessoas num espaço de diálogo, partilha, compreensão, solidariedade;

Page 149: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

149

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese

2.1 Natureza do ministério da coordenação Não é uma função, mas uma missão que brota da

vocação batismal de servir, animar e coordenar; Exige-se uma espiritualidade do serviço, do discipulado,

missionária; Catequese não é empresa que visa produtividade,

lucro, eficiência fria das leis de mercado. Mas pode incorporar as conquistas das ciências modernas, com maior eficiência no método, no uso do tempo, na qualidade de vida e no aproveitamento dos recursos.

Chave: articulação.

Page 150: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

150

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese

2.2 Características do serviço da coordenação Assumir este ministério como missão que brota da

fé/comunidade; Entender o significado da coordenação e suas

atribuições; Suscitar vida entre as pessoas, com relacionamento

humano, afetivo, fraterno; Perceber a realidade sócio-econômica-política-eclesial e

cultural; Assumir as exigências da coordenação como serviço

para os outros/comunidade = partilha, descentralizar, relações fraternas;

Page 151: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

151

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese

2.2 Características do serviço da coordenação Criar uma rede de comunicação entre comunidade,

paróquia, diocese, regional; Adotar a metodologia do aprender fazendo, com

objetivos claros e ações concretas; Ter capacidade para perceber que as pessoas têm

capacidades, valores...; Desenvolver qualidades necessárias para trabalho

em equipe: escutar, aprender, dialogar; reconhecer valores do grupo; ser solidário; ter espírito organizativo;

Page 152: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

152

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese

2.2 Características do serviço da coordenação

Sofrer as adversidades com calma, em diálogo e entre-ajuda;

Perceber a realidade e a estrutura da graça, mais do que a eficiência e ativismo;

Bucar e partilhar conhecimento atualizado sobre planejamento participativo;

Integrar-se com as demais pastorais (pastoral orgânica)

Page 153: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

153

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese

2.3 Organização e exercício da responsabilidade - Catequese não se improvisa, nem é imediatismo: é um

processo de educação comunitária, permanente, progressiva, ordenada, orgânica e sistemática da fé” (CR 318) = objetivos claros e ações concretas (a torre, Lc 14, 28-29);

- Ter uma organização apropriada: responder às situações e realidades diversas, na pastoral de conjunto, sem dispersão de forças.

- Organização deve ser mais pastoral do que institucional = flexibilidade dos objetivos; atenção às exigências da vida e da fé – ligada aos acontecimentos, eventos, programas da Igreja.

- Ver etapas, destinatários, níveis da ação catequética.

Page 154: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

154

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese

2.3 Organização e exercício da responsabilidade2.3.1 Em âmbito paroquialLugar da catequese é a comunidade paroquial – fé e vida;

equipe de coordenação.a) Integrar catequese – CPP;b) Articular catequistas e projetos comuns;c) Assumir a caminhada diocesana;d) Organizar equipes nos vários níveis de catequese;e) Promover reuniões periódicas para refletir, avaliar;f) Assegurar formação adequada dos catequistas;g) Sistematizar catequese permanente com os pais e

adultos;h) Suscitar troca de experiências entre as comunidades

paroquiais.

Page 155: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

155

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese

2.3 Organização e exercício da responsabilidade

2.3.1 Em âmbito paroquial – O PÁROCO:

a) Estimular vocação e missão dos catequistas;

b) Orientar, animar e acompanhar;c) Motivar a comunidade para ação conjunta;d) Assumir a formação de catequistas;e) Assumir as orientações diocesanas;f) Providenciar recursos financeiros.

Page 156: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

156

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese

2.3 Organização e exercício da responsabilidade2.3.1 Em âmbito paroquial – A COORDENAÇÃO:a) orientar, animar e coordenar junto com o pároco;b) Elaborar em conjunto o planejamento: necessidades

locais, objetivos, princípios orientadores, projetos, cronograma, responsabilidades, avaliação;

c) Facilitar uso de instrumentos e recursos;d) Representar a paróquia na diocese;e) Integrar a catequese com as pastorais;f) Preocupar-se com a formação de catequistas;g) Despertar a espiritualidade do seguimento (Bíblia,

Liturgia);h) Desenvolver qualidades para trabalho em equipe.

Page 157: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

157

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese

2.3 Organização e exercício da responsabilidade

2.3.2 Em nível diocesanoa) Buscar visão clara e ampla da realidade;b) Perceber os desafios e oportunidades;c) Discernir sobre a idade, duração das etapas,

celebrações,...; d) Elaborar ou indicar instrumentos úteis: textos,

manuais, subsídios, programas...;e) Promover a formação de catequistas;f) Apoiar as coordenações paroquiais;

Page 158: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

158

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese

2.3 Organização e exercício da responsabilidade2.3.2 Em nível diocesanog) Criar e organizar escolas catequéticas diocesanas: programas

adequados à realidade – Bíblia, liturgia, metodologia...;h) Prover fonte de recursos;i) Integrar a catequese com liturgia, ministérios, pastorais...;j) Efetivar compromissos diocesanos;l) Conhecer documentos nacionais e internacionais sobre a

catequese m) Participar de reuniões em nível regional;n) Fazer bom uso dos MCS – internet.

Page 159: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

159

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese

2.3 Organização e exercício da responsabilidade2.3.3 Em nível nacionalCNBB: Comissão de bispos de Animação Bíblico-

catequética – grupo de assessores: a) Animar, acompanhar, alimentar;b) b) Projetos de animação bíblico-catequética do

quadriênio;c) Convocar e presidir reuniões: Grecat; Grebin; Grescat;d) Representar a CNBB;e) Organizar congressos e semanas nacionais de

catequese;f) Efetivar a prática do DNC e documentos da catequese; g) Apoiar a formação de coordenadores regionais;

Page 160: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

160

Cap. VIII – Lugares e organização da catequese2 - O ministério da coordenação e a organização da catequese

2.3 Organização e exercício da responsabilidade2.3.3 Em nível nacional

h) Auxiliar outras pastorais, organismos e serviços – dimensão catequética, particularmente na Liturgia;

i) Acompanhar publicações catequéticas e da pastoral bíblica;

j) Manter contato com os Regionais;l) Incentivar a celebração do dia do catequista (4º. Domingo

de agosto) e da Bíblia (último domingo de setembro);m) Ter contato com as diversas entidades que se ocupam

com a reflexão e divulgação da Bíblia;n) Incentivar a disciplina “catequética” nos cursos de

teologia e casas de formação.

Page 161: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

161

Page 162: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

162

Page 163: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

163

Page 164: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

164

Page 165: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

165

Page 166: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

166

Page 167: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

167

Page 168: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

168

Page 169: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

169

Page 170: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

170

Page 171: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

171

Page 172: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

172

Page 173: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

173

Page 174: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

174

Page 175: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

175

Page 176: 1 CNBB DIRETÓRIO NACIONAL DE CATEQUESE. 2 I PARTE: FUNDAMENTOS TEOLÓGICO- PASTORAIS DA CATEQUESE

176