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1 ATA DA SEXTA REUNIÃO 1 EXTRAODINÁRIA DA COMISSÃO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL 2 DE CAMPINAS. Aos trinta dias do mês de setembro de dois mil e cinco, às quatorze 3 horas, na Sala de reuniões do Conselho Universitário, reuniu-se a Comissão de 4 Planejamento Estratégico Institucional – COPEI, sob a presidência do Professor Doutor 5 Fernando Ferreira Costa, com o comparecimento do Professor Doutor Reginaldo 6 Palazzo Júnior e Alcir Pécora, assessores da Coordenadoria Geral da Universidade, e 7 dos seguintes membros: Alishan Kan, Antônio Marsaioli Júnior, Charlotte Marie 8 Chambelland Galves, Cláudio José Servato, Daniel Pereira, Edgar Salvadori de Decca, 9 Francisco de Assis Machado Reis, Isabel Cristina Araújo Floriano, Jayme Cheque Júnior, 10 Jorge Ruben Biton Tapia, Jorge Stolfi, José Roberto Zan, Júlio César Radler Neto, Lílian 11 Tereza Lavras Costallat, Louis Bernard Klaczko, Lucila Chebel Labaki, Luiz Carlos Kretly, 12 Luiza Gonzaga Piovesana, Maria Luiza Silveira Mello, Mário Conrado Cavichia em 13 substituição a João Alberto Venegas Requena, Mário Fernando de Góes em substituição 14 a Thales Rocha de Mattos Filho, Mary Ângela Parpinelli, Milton Mori, Mohamed Ezz El 15 Din Mostafa Habib, Paulo Eduardo Moreira Rodrigues da Silva, Roberto Rodrigues Paes, 16 Sílvia Fernanda de Mendonça Figueirôa em substituição a Álvaro Penteado Crósta e 17 Teresa Dib Zambon Atvars. O Senhor Presidente dá início ao expediente: 1. justifica 18 as ausências dos Professores: Arley Ramos Moreno, Christiano Lyra Filho, João 19 Frederico da Costa Azevedo Meyer, Jorge Megid Neto, Lair Zambon e Roberto Testezlaf; 20 2. informes: o Senhor Presidente informa que as reuniões extraordinárias estão sendo 21 agendadas com mais freqüência devido ao cronograma que a COPEI deve cumprir em 22 relação à Avaliação Institucional. O conjunto de avaliações deve ser validado pela 23 COPEI, depois aprovado pelo Conselho Universitário e após ser encaminhado ao 24 Conselho Estadual de Educação. Como não é possível em uma reunião apenas, analisar 25 o relatório de duas áreas, há necessidade de agendar algumas Reuniões 26 Extraordinárias, no entanto, a próxima reunião será a Reunião Ordinária no dia 11 de 27 outubro. Houve uma tentativa em realizar uma Reunião Extraordinária no dia 05 de 28 outubro, mas foi cancelada porque não haverá quorum suficiente; item 2. Avaliação 29 Institucional – apresentação da Sub-Comissão da Área de Biológicas para 30 apreciação da COPEI: o Senhor Presidente informa que o Professor Louis Bernard 31 fará a apresentação da Área de Biológicas e Médicas. Informa que deverá ser seguido o 32 mesmo procedimento das reuniões anteriores, em que se manifestam os pró-reitores, os 33 diretores e o plenário em seguida. O Professor Louis inicia a apresentação informando 34 que o Relatório é uma síntese das Avaliações Área de Ciências Biológicas e Médicas, 35 feito por uma Comissão, da qual informa ser o Relator e constituída também pelos 36 Professores Roberto Rodrigues Paes, Diretor da FEF, José Antônio Rocha Contijo, 37 Diretor Associado da FCM, Mário Fernando de Góes, Diretor Associado da FOP, 38 Francisco de Assis Machado Reis, Diretor do IQ e Jorge Ruben Biton Tapia, 39 Coordenador do COCEN. Agradece a todos o clima extremamente cordial e amigável 40 com que foi realizada essa síntese. O método de trabalho foi essencialmente realizar um 41 contraste entre as Avaliações Externas e as Avaliações Internas. Naqueles pontos das 42 Avaliações Externas em que a Avaliação Interna discordava, foi julgado o que era 43 pertinente, e, nos pontos em que havia concordância, foram mantidos tanto os pontos 44 fracos, quanto os pontos a melhorar. Informa que a característica geral da Área de 45 Ciências Biológicas e Médicas é que ela é muito heterogênea. Há a Faculdade de 46 Ciências Médicas, Educação Física, Odontologia e o Instituto de Biologia e são unidades 47 que têm diferentes ênfases. Todas trabalham com ensino, pesquisa e extensão, mas a 48 ênfase em cada uma dessas áreas é diferente. Para exemplificar menciona que a Área 49 de Extensão da FCM é praticada em cinco órgãos, sendo compostos pelo CAISM, 50 Hospital de Clínicas, Gastrocentro, Hemocentro e pelo Hospital Estadual de Sumaré. 51 Quando se contrastam Unidades com estrutura e tamanhos tão diferentes, naturalmente 52 vão aparecer diferenças e diferenças que precisam ser levadas em conta na Avaliação. 53 No entanto, apesar de todas essas diferenças, houve um resultado muito claro em que a 54

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1 ATA DA SEXTA REUNIÃO 1 EXTRAODINÁRIA DA COMISSÃO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE ESTADUAL 2 DE CAMPINAS. Aos trinta dias do mês de setembro de dois mil e cinco, às quatorze 3 horas, na Sala de reuniões do Conselho Universitário, reuniu-se a Comissão de 4 Planejamento Estratégico Institucional – COPEI, sob a presidência do Professor Doutor 5 Fernando Ferreira Costa, com o comparecimento do Professor Doutor Reginaldo 6 Palazzo Júnior e Alcir Pécora, assessores da Coordenadoria Geral da Universidade, e 7 dos seguintes membros: Alishan Kan, Antônio Marsaioli Júnior, Charlotte Marie 8 Chambelland Galves, Cláudio José Servato, Daniel Pereira, Edgar Salvadori de Decca, 9 Francisco de Assis Machado Reis, Isabel Cristina Araújo Floriano, Jayme Cheque Júnior, 10 Jorge Ruben Biton Tapia, Jorge Stolfi, José Roberto Zan, Júlio César Radler Neto, Lílian 11 Tereza Lavras Costallat, Louis Bernard Klaczko, Lucila Chebel Labaki, Luiz Carlos Kretly, 12 Luiza Gonzaga Piovesana, Maria Luiza Silveira Mello, Mário Conrado Cavichia em 13 substituição a João Alberto Venegas Requena, Mário Fernando de Góes em substituição 14 a Thales Rocha de Mattos Filho, Mary Ângela Parpinelli, Milton Mori, Mohamed Ezz El 15 Din Mostafa Habib, Paulo Eduardo Moreira Rodrigues da Silva, Roberto Rodrigues Paes, 16 Sílvia Fernanda de Mendonça Figueirôa em substituição a Álvaro Penteado Crósta e 17 Teresa Dib Zambon Atvars. O Senhor Presidente dá início ao expediente: 1. justifica 18 as ausências dos Professores: Arley Ramos Moreno, Christiano Lyra Filho, João 19 Frederico da Costa Azevedo Meyer, Jorge Megid Neto, Lair Zambon e Roberto Testezlaf; 20 2. informes: o Senhor Presidente informa que as reuniões extraordinárias estão sendo 21 agendadas com mais freqüência devido ao cronograma que a COPEI deve cumprir em 22 relação à Avaliação Institucional. O conjunto de avaliações deve ser validado pela 23 COPEI, depois aprovado pelo Conselho Universitário e após ser encaminhado ao 24 Conselho Estadual de Educação. Como não é possível em uma reunião apenas, analisar 25 o relatório de duas áreas, há necessidade de agendar algumas Reuniões 26 Extraordinárias, no entanto, a próxima reunião será a Reunião Ordinária no dia 11 de 27 outubro. Houve uma tentativa em realizar uma Reunião Extraordinária no dia 05 de 28 outubro, mas foi cancelada porque não haverá quorum suficiente; item 2. Avaliação 29 Institucional – apresentação da Sub-Comissão da Área de Biológicas para 30 apreciação da COPEI: o Senhor Presidente informa que o Professor Louis Bernard 31 fará a apresentação da Área de Biológicas e Médicas. Informa que deverá ser seguido o 32 mesmo procedimento das reuniões anteriores, em que se manifestam os pró-reitores, os 33 diretores e o plenário em seguida. O Professor Louis inicia a apresentação informando 34 que o Relatório é uma síntese das Avaliações Área de Ciências Biológicas e Médicas, 35 feito por uma Comissão, da qual informa ser o Relator e constituída também pelos 36 Professores Roberto Rodrigues Paes, Diretor da FEF, José Antônio Rocha Contijo, 37 Diretor Associado da FCM, Mário Fernando de Góes, Diretor Associado da FOP, 38 Francisco de Assis Machado Reis, Diretor do IQ e Jorge Ruben Biton Tapia, 39 Coordenador do COCEN. Agradece a todos o clima extremamente cordial e amigável 40 com que foi realizada essa síntese. O método de trabalho foi essencialmente realizar um 41 contraste entre as Avaliações Externas e as Avaliações Internas. Naqueles pontos das 42 Avaliações Externas em que a Avaliação Interna discordava, foi julgado o que era 43 pertinente, e, nos pontos em que havia concordância, foram mantidos tanto os pontos 44 fracos, quanto os pontos a melhorar. Informa que a característica geral da Área de 45 Ciências Biológicas e Médicas é que ela é muito heterogênea. Há a Faculdade de 46 Ciências Médicas, Educação Física, Odontologia e o Instituto de Biologia e são unidades 47 que têm diferentes ênfases. Todas trabalham com ensino, pesquisa e extensão, mas a 48 ênfase em cada uma dessas áreas é diferente. Para exemplificar menciona que a Área 49 de Extensão da FCM é praticada em cinco órgãos, sendo compostos pelo CAISM, 50 Hospital de Clínicas, Gastrocentro, Hemocentro e pelo Hospital Estadual de Sumaré. 51 Quando se contrastam Unidades com estrutura e tamanhos tão diferentes, naturalmente 52 vão aparecer diferenças e diferenças que precisam ser levadas em conta na Avaliação. 53 No entanto, apesar de todas essas diferenças, houve um resultado muito claro em que a 54

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2 Área de Ciências Biológicas e Médicas 55 tem em comum um reconhecido destaque no cenário nacional. Esse padrão ficou claro e é geral para todas as 56 Faculdades. Quanto à pesquisa, está bem representada em todas as unidades da 57 Unicamp da Área de Ciências Biológicas e Médicas. Em todas as unidades há uma 58 tendência global de aumento da produtividade científica. Isso pode ser visto de 59 diferentes formas. Existem em torno de cem linhas de pesquisas na FCM, na FEF há 60 dezoito, na FOP há trinta e três, no IB há noventa e cinco e cada uma delas envolvidas 61 em diferentes aspectos da pesquisa nos seus próprios campos. Com relação à 62 excelência dos resultados informa o número médio de publicações por ano, por docente, 63 e, ressalta que houve uma tendência global de aumento na produtividade, o número 64 médio para o período foi de 1,9 artigos/docente/ano, na FCM: 1,6 artigos/docente/ano, 65 dos quais 0,6 artigos indexados no ISI; na FEF: 1,4 artigos/docente/ano, sendo 0,3 66 livros/docente/ano e 0,6 capítulos de livros/docente/ano. Informa que devido à 67 especificidade da FEF é preciso ser levada em conta também essa dimensão e não ficar 68 restrita apenas ao número de artigos publicados. A publicação de livros e capítulos de 69 livros é importante para a FEF. Na FOP: 2,7 artigos/docente/ano, sendo 1,4 artigos 70 internacionais/docente/ano, no IB: 1,9 artigos/docente/ano, dos quais 1,5 artigos 71 internacionais/docente/ano. No item Captação de Recursos para pesquisa, a FCM, 72 levando em conta apenas a Fapesp e Faepex, conseguiu captar um total de R$ 73 30.000.000,00 para pesquisa; a FEF captou R$ 2.611.464,03; a FOP captou R$ 74 7.779.905,30; e US$ 1.196,193.66 e o IB captou R$ 63.301.000,00. Quanto às Bolsas de 75 Iniciação Científica no período, na FCM foram 330 bolsas; na FEF 79 bolsas; na FOP 68 76 bolsas; no IB 142 bolsas. O número de bolsas é mais um indicador do bom andamento 77 do trabalho dentro da Área. Informa que os pontos fortes da pesquisa são a boa 78 capacidade de publicação, abrangências das linhas de pesquisa e capacidade de 79 captação de recursos. Os pontos a melhorar são a seleção de veículos para publicação 80 para artigos, dando preferência a revistas indexadas internacionais e aproveitar melhor 81 as oportunidades para interação e cooperação entre unidades. Essa questão da 82 “oportunidade de interação e cooperação” precisa ser mais explorada e as unidades 83 estão, ainda, aproveitando pouco essas oportunidades que existem. Ainda diminuir a 84 heterogeneidade de produção, tanto entre, quanto dentro das unidades. Na Graduação, 85 de maneira geral, tanto a Avaliação Interna, como a Externa, destacaram a qualidade 86 dos Cursos de Graduação da Área de Ciências Biológicas e Médicas na formação de 87 profissionais com perfil humanístico, social e ético, além do compromisso da promoção 88 da saúde pela aplicação dos conhecimentos básicos na prática profissional. As 89 Coordenadorias intensificaram os processos de reformulação do modelo curricular, 90 sempre com a participação discente em todas as comissões do curso de graduação e, 91 em algumas áreas, novos projetos pedagógicos estão sendo implantados. A reforma 92 curricular é um processo que está ocorrendo em várias unidades e em vários cursos e 93 esse tema foi visto como um ponto muito positivo na avaliação da graduação. O objetivo 94 principal tem sido melhorar a eficiência do processo de ensino pela integração entre as 95 disciplinas básicas, clínicas e entre as Áreas e Departamentos, contemplando os 96 aspectos científicos, tecnológicos e sociais. Quanto aos Pontos Fortes todas as áreas 97 contam com corpo docente titulado, com doutorado; boa infra-estrutura de equipamentos 98 de pesquisa e ensino; bom acervo bibliográfico e de apoio técnico-administrativo; 99 programa curricular excelente pela avaliação externa; programas como PAD e PED têm 100 sido elogiados por alunos, importantes na integração entre alunos de diferentes níveis de 101 formação. É um consenso repetitivo em todas as unidades e aparece na avaliação da 102 graduação e da pós-graduação. Os Programas PAD e PED foram muito elogiados em 103 todas as Avaliações Externas e Internas e também pela apreciação de alunos de 104 graduação e de pós-graduação. Portanto, sem dúvida foi um grande acerto da 105 Universidade instituir esses programas. Com relação aos Pontos a Melhorar na FCM há 106 problemas em disciplinas de serviço, instalações inadequadas, pobre material didático 107 em algumas áreas, docentes com problemas na preparação dos conteúdos das aulas e 108

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3 na transmissão do conhecimento, 109 necessidade de aprimorar as formas de avaliação do desempenho do aluno tornando-a mais coerente com o modelo curricular 110 implantado; ainda, a ampliação do número de vagas para o PED, necessidade de maior 111 número de docentes, principalmente nos cursos de Enfermagem e Fonoaudiologia. Na 112 FEF há necessidade de ampliação da estrutura física; apresentação de uma nova forma 113 de gestão, com estrutura para a graduação e programas de extensão à comunidade, 114 ampliação dos laboratórios e renovação das instalações e equipamentos. A FOP 115 necessita de reformas na estrutura física das clínicas e laboratórios da área básica; 116 reposição de professores, reposição de técnicos especializados, reposição de pessoal 117 administrativo. No IB há salas de aula em número insuficiente para a demanda de todas 118 as disciplinas oferecidas; complementação do programa curricular com disciplinas da 119 área de Ciências Humanas e Sociais, simultaneamente às disciplinas do ciclo 120 profissionalizante e ampliação no número de vagas e bolsas nos programas PAD PED e 121 Extensão. Ainda na graduação, na análise geral, alguns pontos são de ordem interna e 122 podem ser resolvidos pelas próprias Coordenadorias de Graduação de cada curso, 123 enquanto os outros relacionados à infra-estrutura física e reposição de docentes e 124 servidores, dependem das comissões específicas da administração superior. Na pós-125 graduação, stricto sensu, a área apresentou intensa atividade de formação de Mestres e 126 Doutores, com 2850 dissertações e teses defendidas e atuam nos programas 127 aproximadamente 390 docentes plenos, 2500 alunos de Mestrado e Doutorado. Sem 128 dúvida alguma é uma Área pujante e rica na pós-graduação. Esta expressiva formação 129 pós-graduada se deu em Programas de Pós-graduação, stricto sensu, de caráter 130 institucional, na sua maioria consolidado por uma acentuada re-estruturação no último 131 qüinqüênio, baseada nos critérios da CAPES. É uma marca que apareceu nesse período 132 em que nas várias unidades houve reformulação dos programas de pós-graduação, em 133 conseqüência, houve uma melhoria substancial qualitativa e quantitativa, que pode ser 134 vista nos conceitos da CAPES, de maneira clara. Então, os cursos de fato melhoraram 135 graças às reformas que foram implantadas no período. Vários Programas foram extintos 136 e áreas de concentração criadas ou absorvidas. Foram implementados procedimentos 137 de recredenciamento de docentes, estímulo à redução do tempo de titulação e 138 publicação dos resultados das teses e dissertações em periódicos com crivo editorial. O 139 que equivale a dizer que se aumentou o rigor com o qual se avaliam os docentes no seu 140 processo de recredenciamento, portanto melhorou o padrão geral dos cursos. Aqueles 141 cursos que estavam mais fracos, ou sofreram reformulação, ou foram absorvidos por 142 outros cursos. Houve, de forma geral, um estímulo à publicação dos resultados das 143 teses, portanto, ainda que em algumas unidades, as teses passaram a ficar disponíveis 144 na Internet. Dessa forma, com o estímulo à publicação de artigos verifica-se mais à 145 frente o aumento da produtividade, e as teses estão se transformando em artigos. A Área 146 apresentou 22 Programas de Pós-Graduação, com conceito médio CAPES: 5,4 (notas 147 entre 3 e 7); 5 programas com conceito máximo e grande inserção internacional de sua 148 produção. Com relação aos pontos fortes as Comissões Externas de Avaliação foram 149 unânimes em destacar expressivos resultados obtidos pela pós-graduação na CAPES, 150 pelas notas obtidas, com exceção dos Programas de Pós-Graduação em Parasitologia e 151 Cirurgia, com nota 3; os cursos demonstraram franca ascensão qualitativa e a iniciativa 152 das áreas que promoveram reformulações dos programas, com notório avanço no 153 desempenho qualitativo e quantitativo. Contribuiu, para esta maior eficiência, a redução 154 do número de créditos em disciplinas e essa medida foi importante porque permitiu que o 155 aluno de pós-graduação passasse mais tempo envolvido em sua pesquisa; a maior 156 participação nas atividades de pesquisa; o estímulo à publicação dos resultados dos 157 trabalhos; o fato dos Programas manterem convênios de pesquisa com instituições 158 nacionais e internacionais; a existência de propostas com integração multidisciplinar e a 159 flexibilidade nas exigências formais de créditos entre os vários programas, pois permite a 160 adequação de cada área e não sobrecarrega o aluno com cursos teóricos. Essa 161 reformulação nos cursos de pós-graduação foi muito bem sucedida e os reflexos são 162

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4 claros no período analisado e, com 163 certeza, essa tendência de melhora se perpetuará nos anos seguintes. Estes fatos tiveram influência na redução do tempo 164 médio de titulação e no aumento da produção científica da Área. A integração da pós-165 graduação stricto sensu com a graduação parece ter adquirido força com a implantação 166 de novos currículos da graduação e de programas institucionais (PIF e PED) abrindo 167 espaço para participação do aluno de pós-graduação, stricto sensu, como docente. Além 168 disso, o PED é muito bem avaliado pelos pós-graduandos e há disputa por vagas no 169 programa, gerando um anseio por sua ampliação e os pós-graduandos desejam 170 participar do PED, ainda que sem remuneração específica. O aluno percebe que o PED 171 é a oportunidade para aprender a dar aula e para futuramente estar preparado para 172 enfrentar um concurso. Os programas PAD e PED, em particular no caso da pós-173 graduação, o PED, são sucessos. Nos Pontos a Melhorar é necessário diminuir as 174 significativas diferenças em critérios de avaliação, na forma de divulgação e nos veículos 175 utilizados pelos programas das diferentes unidades na divulgação do conhecimento 176 gerado. Os programas de Parasitologia e Cirurgia devem ter um prazo para re-177 adequação para que as deficiências sejam saneadas ou estes programas em dificuldade 178 sejam absorvidos por outros consolidados; Com relação à Residência Médica, na pós-179 graduação lato sensu o Programa conta com: 43 programas e 455 residentes. É a quarta 180 maior residência médica do país. Teve um aumento de 17% no número de vagas. Esses 181 programas são nacionalmente divulgados e reconhecidos, com elevada procura por 182 recém-formados de todo o país. Há uma progressiva inserção dos residentes em 183 programas de saúde pública e em serviços de assistência comunitária. Essa inserção foi 184 muito bem avaliada e permite a exposição dos residentes a um conjunto nosológico 185 distinto daquele apresentado nos Hospitais terciários da Unicamp. Há participação dos 186 residentes nas dependências do Hospital Estadual Sumaré (HES), sob gestão da FCM. 187 Os Programas de Residência Médica de 5 áreas básicas (clínica médica, pediatria, 188 cirurgia, obstetrícia e medicina social) utilizam o HES como campo de prática com alunos 189 no internato, dando ampla oportunidade de treinamento em cirurgia geral, e 190 especialidades clínicas. Explica que o aluno de Medicina, quando, por exemplo, realiza 191 sua Residência Médica dentro de um Hospital Universitário tem contato somente com as 192 exceções. Quando começa a trabalhar no Hospital Estadual de Sumaré entra em contato 193 também com os casos de rotina. Desse modo, o aluno pode aprender a rotina e pode 194 aprender a exceção. Portanto, pode se beneficiar tanto do Hospital terciário que é o 195 Hospital para o qual convergem aqueles casos mais difíceis, quanto pode se beneficiar 196 realizando a Residência Médica no HES, em contato com os casos de rotina e ganhar a 197 experiência completa. Do ponto de vista da formação é excelente. Nos Pontos a 198 Melhorar deve haver mecanismos heterogêneos do sistema de avaliação de 199 desempenho e aproveitamento dos residentes. Há áreas com avaliação formal e outras 200 com avaliação informal. Recomenda-se buscar homogeneização mediante métodos 201 formais e que permitam uma retro-alimentação da qualidade do processo. Há algumas 202 deficiências pontuais e metas que devem ser atingidas em algumas das áreas, como as 203 deficiências de alguns livros textos atualizados na Biblioteca; restrições orçamentárias e 204 de financiamento da Área da Saúde da Unicamp que sucateam equipamentos; restrição 205 assistencial pela diminuição do número de leitos disponíveis, que é uma caso crítico; e, a 206 ausência de investimentos e atualização tecnológica. Nos últimos anos, o aumento no 207 número de vagas para a graduação não foi acompanhado por um aumento proporcional 208 de vagas na Residência Médica, o que causa um descompasso, porque se aumenta o 209 número de alunos de graduação, mas o passo seguinte, natural para o médico que é a 210 Residência Médica, não tem vagas em número suficiente. Há uma demanda crescente 211 que se contrapõe a não expansão de bolsas disponibilizadas pela FUNDAP, a despeito 212 da existência de vagas credenciadas. O que significa um cenário potencialmente crítico 213 ao acesso de parte do alunado egresso à residência e especialização médica. É grande 214 a importância das atividades de Extensão na Área que é evidenciada por sua 215 abrangência, tradição de trabalho conjunto com diferentes segmentos sociais e 216

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5 atendimento da alta demanda 217 identificada, advinda de diversas regiões de São Paulo e de outras regiões do Brasil, pela construção e consolidação do SUS. 218 Ressalta que as Unidades da Universidade envolvidas na Área de Saúde são 219 fundamentais na construção e consolidação do SUS. A parceria entre a Unicamp e 220 municípios da região metropolitana de Campinas, através da área de saúde, tem 221 auxiliado na construção e consolidação também dos sistemas municipais e regionais de 222 saúde. A Extensão pode ser exemplificada pela participação em programas docentes 223 assistenciais, desenvolvidos em municípios da região por diferentes Departamentos da 224 FCM; no envolvimento da Área de Saúde da Unicamp como parceira dos sistemas de 225 atendimento à saúde loco-regional, através de suas especialidades e de seu aparato 226 diagnóstico e terapêutico; no planejamento e gestão colaborando com a administração 227 pública direta e indiretamente e como parte do sistema de formação da Universidade 228 para a capacitação e treinamento de trabalhadores, através de Programas de educação 229 continuada, cursos de especialização e da pós-graduação, stricto e lato sensu. Na 230 Extensão houve uma preocupação particular em se respeitar a Deliberação CEE 04/00, 231 que sugere que sejam avaliados doze aspectos pontuais e integrativos entre as áreas 232 acadêmicas. Essa deliberação diz como devem ser avaliados os Programas de 233 Extensão. Na Avaliação escrita estão os doze pontos e os mais relevantes são os 234 principais Projetos Institucionais e Individuais de Extensão e/ou Assistência que a 235 Unidade desenvolve. Apesar de todas as unidades terem projetos de Extensão, 236 nenhuma das instituições apresenta projeto institucional ou mesmo individual, que 237 envolva a Instituição como um todo. Não há um claro projeto que caracterize a política 238 institucional de cada unidade. A FCM apresenta relato de suas atividades de extensão, 239 tanto no âmbito da FCM, bem como órgãos interligados (HC, CAISM, HEMOCENTRO, 240 GASTROCENTRO e HES). A FEF não menciona um projeto coletivo institucional. A FOP 241 possui atividades de assistência, como os projetos Sempre Sorrindo e Atenção 242 Odontológica, CEPAE e OROCENTRO e o IB apresenta um descritivo de suas diferentes 243 formas de atendimento à comunidade, com a Integração das atividades de Extensão 244 com a graduação, pós-graduação e pesquisa. Na FCM verifica-se que a integração 245 ocorre por conta das atividades de Residência Médica, nos centros e hospitais, ou por 246 convênios de pesquisa clínica, quando são realizados estudos clínicos e 247 farmacodinâmicos e desenvolvidas teses. A FOP aponta claramente a ação de Cursos 248 de Extensão (especialização), com 12 cursos e outros 41 de atualização, com aprovação 249 do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), promovem capacitação 250 de egressos. A FEF apresenta Projetos de Extensão (propostas de prestação de 251 serviços, com Projetos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado, com recursos de 252 órgãos de fomento). No IB estas ações são incipientes. Com relação à Estrutura e 253 Mecanismos de Acompanhamento e Avaliação das Ações de Extensão das Unidades as 254 atividades de Extensão, nas quatro unidades, são avaliadas em seu mérito pelas 255 Comissões de Extensão. Com relação às formas de Participação da Comunidade 256 Externa na Gestão da Extensão nas Fases de Concepção, Desenvolvimento e 257 Avaliação. Na Área da Saúde, tanto a FCM quanto a FOP, a participação da comunidade 258 externa se dá através de comitês de participação social vinculados ao CAAAAS. No HC 259 e CAISM há também ouvidorias. Para o IB e a FEF, não há participação direta da 260 comunidade externa. Informa que os critérios foram baseados nos critérios do Conselho 261 Estadual de Educação. Quanto às formas de financiamento e política de aplicação de 262 recursos, o financiamento na Área da Saúde, FCM e FOP, é essencialmente proveniente 263 do SUS e de outros órgãos públicos. A FEF busca na Extensão a captação de recursos, 264 via cursos de extensão e Projetos de Extensão, que são atividades de Prestação de 265 Serviços. O IB aponta para a questão da descentralização, com recursos buscados em 266 órgãos de fomento, ou em cursos de Extensão. Os recursos oriundos da extensão são 267 aplicados predominantemente nas atividades-fim das unidades. No que diz respeito à 268 infra-estrutura física e recursos humanos e condições gerais e específicas para o 269 atendimento das atividades de Extensão, na FCM e FOP as atividades são realizadas 270

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6 nos espaços assistenciais da Área de 271 Saúde, por alunos e docentes das Faculdades. Na FEF há uma estrutura semelhante às outras coordenações, pós-272 graduação e graduação, no tocante a espaço físico, equipamentos e funcionários. O IB 273 destaca que necessita de área física para a Extensão. O Herbário e o Museu de História 274 Natural carecem de ampliação e as salas são insuficientes para as aulas nos cursos de 275 extensão, que são atividades tipicamente de extensão e de interação com a sociedade. 276 É preciso expandir para levar a extensão para a comunidade local e a comunidade do 277 estado e do país. Informa que quanto à demanda e perfil do público atendido nas 278 diversas ações de Extensão, a Área de Saúde atende uma demanda espontânea de 279 uma população de seis milhões de pessoas, contida numa área que compreende os 280 Estados de São Paulo, norte do Paraná e sul de Minas Gerais. Participa na formação de 281 recursos humanos eminentemente direcionados à consolidação do Sistema Nacional de 282 Saúde. A FEF atende um público específico na Extensão, com ênfase na comunidade 283 interna da Universidade. O IB aponta que atinge um público diferenciado em seus cursos 284 de Extensão. Existem formas de apropriação por parte da comunidade, dos 285 conhecimentos, tecnologias, metodologias e produtos que são desenvolvidas pela 286 Extensão. Uma parte importante da apropriação das metodologias e conhecimentos 287 desenvolvidos nas atividades de Extensão é incorporada pelos indivíduos nas suas 288 respectivas atividades, em particular quando fazem cursos, ou seja, incorpora aquele 289 conhecimento ou metodologia. Na Área da Saúde encontramos outra forma de 290 apropriação. Atua como parceiro do sistema de saúde loco-regional através de 291 especialidades e aparato diagnóstico e terapêutico e atividades de planejamento e 292 gestão, colaborando com a administração pública, direta e indiretamente. Nas atividades 293 administrativas e de gestão ressalta a grande velocidade nas mudanças tecnológicas 294 que precisam ser acompanhadas para que se possam manter os resultados obtidos e 295 que precisam ser ampliados. Existem várias questões relativas às atividades 296 administrativas e de gestão que têm sido adequadas e, de maneira geral, pode-se dizer 297 que a Avaliação dessas atividades seja positiva. Mas para manter esse nível de atividade 298 é preciso haver expansão, sob o risco de que essas atividades venham a piorar a 299 qualidade ou não acompanhem os avanços científicos e, sobretudo, tecnológicos,,em 300 particular da área de informática. Há ainda o enorme desafio colocado pela transição do 301 corpo docente, amadurecimento de seus membros e sucessivas reformas da previdência 302 social, exigem providências para que os resultados obtidos possam ser mantidos e até 303 ampliados. Na FEF os funcionários estão muito envolvidos na gestão administrativa e na 304 FOP e no IB ainda há dificuldades em relação à qualificação de funcionários. Na FCM e 305 FEF os funcionários estão muito envolvidos na gestão administrativa e na FOP e no IB 306 ainda há dificuldades em relação à qualificação e motivação dos funcionários. Na 307 informática há uma preocupação geral de que os recursos de informática sejam sempre 308 atualizados e melhor aproveitados para que área continue avançando e se não houver 309 atualização o progresso futuro poderá ficar comprometido. Há uma manifestação geral 310 sobre a necessidade de contratação de novos docentes. É preciso haver critérios claros 311 para o recrutamento dos próprios docentes e incentivos atuais da carreira docente. As 312 dificuldades de reposição do corpo docente são claras e ainda não há critérios, definidos 313 pela Universidade, de como esses critérios devem ser. Com relação ao Plano de Metas é 314 preciso melhorar a seleção de veículos para publicação para os artigos, dando-se 315 preferência a revistas indexadas internacionais, aproveitar melhor as oportunidades para 316 interação e cooperação dentro e entre unidades, diminuir a heterogeneidade de 317 produção tanto entre quanto dentro das unidades, fazer a consolidação curricular, 318 diversificar os cenários de ensino e aprendizagem, aperfeiçoar o sistema de avaliação do 319 ensino nos Cursos e na residência médica, expandir e melhorar a infra-estrutura física e 320 de apoio, estimular atividades de ensino interdisciplinar e à distância, renovar 321 equipamentos, melhorar a interação entre ensino, pesquisa e extensão, estimular a 322 integração entre os Departamentos no contexto do ensino, estimular a prestação de 323 serviços à comunidade, valorizar e ampliar o número de alunos nos programas de 324

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7 Iniciação Científica e criar cursos técnicos 325 profissionalizantes com corpo docente próprio. Além disso, criar mecanismos institucionais para levantar o número de artigos 326 decorrentes das teses defendidas e publicadas e da situação dos egressos de seus 327 programas. Um dos problemas vistos é a falta de uma base de dados geral, que permita 328 saber o que acontece com os egressos ou quantas teses se transformaram de fato em 329 artigos. Os programas de Parasitologia e Cirurgia devem ter um prazo para re-330 adequação e para que as deficiências sejam sanadas ou estes programas, em 331 dificuldade, sejam absorvidos por outros consolidados e que os programas da Área, em 332 face aos meios que existem na Unicamp e a qualificação do corpo docente, não 333 apresentem notas inferiores a 5. Que haja estruturas de suporte ao pesquisador, nas 334 unidades onde não existam, sobretudo em secretarias. Ainda, no Plano de Metas, que a 335 área de Ciências Biológicas e Médicas estude a possibilidade de implementar programas 336 inter-institucionais que formem pesquisadores docentes em temas relevantes no limite 337 do conhecimento e que a UNICAMP implemente programas que possam absorver 338 egressos extremamente qualificados. Qualificam-se excelentes profissionais que saem 339 da Universidade e não tem para onde ir. Ainda, racionalizar os processos para coibir a 340 excessiva burocratização ainda existente. Ênfase na qualificação do corpo de 341 funcionários. Há necessidade de secretarias de extensão mais bem estruturadas e que 342 possam ajudar na captação de recursos financeiros. A situação peculiar existente é a da 343 Área de Saúde, cujo padrão de financiamento é ainda um grande desafio pela sua 344 complexidade e impactos no conjunto da Universidade, tendo em vista a diversidade de 345 órgãos de Extensão em que os funcionários da Área de Saúde atuam. Existem metas 346 específicas para cada Unidade no que tange à qualificação do corpo de funcionários. Em 347 relação ao corpo docente há necessidade de contratação de professores, 348 especificamente no caso da FEF a situação é crítica, pois a FEF passou por uma 349 redução dramática no corpo docente. E a preocupação para que haja critérios claros na 350 contratação de docentes, na busca de perfis adequados para novos cursos e para a 351 renovação do quadro. Quanto à Avaliação do processo, as Avaliações Externas foram 352 realizadas de forma organizada, contaram com total apoio das Unidades Acadêmicas 353 avaliadas e tornaram-se de extrema importância para os apontamentos de questões que, 354 muitas vezes passaram despercebidas por aqueles que se encontram envolvidos nas 355 atividades da Unidade. As Comissões foram objetivas, criteriosas e contribuíram, nas 356 várias reuniões realizadas, com sugestões, acadêmicas e administrativas, visto a 357 experiência de seus componentes. A etapa de preparação do Relatório e Avaliação 358 Interna das unidades possibilitou a compilação das informações, que contribuíram 359 decisivamente para a avaliação externa, como também se constituíram na memória das 360 Unidades avaliadas. O processo de Avaliação mobilizou todos os segmentos das 361 Unidades, docentes, funcionários e alunos que tiveram a oportunidade de externar 362 opiniões dessa forma enriquecer o processo. Entretanto, é preciso notar que o tempo 363 dado para as Comissões Externas foi muito exíguo, levando em conta a complexidade e 364 o tamanho das Unidades avaliadas. Isso acarretou uma conseqüente redução na 365 precisão e profundidade das críticas e sugestões. Isso foi particularmente notado pela 366 Área de Saúde, que além das Faculdades têm também os órgãos que prestam serviço 367 de Extensão. Certamente, isso acarretou uma redução na precisão e na profundidade 368 das críticas e sugestões. Na Área de Saúde esse setor de serviço não pode ter uma 369 apreciação adequada. O Professor Louis agrade a todos e finaliza a apresentação. 370 Dando prosseguimento à reunião o Senhor Presidente solicita as observações dos pró-371 reitores. O Professor de Decca informa que será breve porque a exposição do 372 Professor Louis foi bastante minuciosa. Levanta as questões no intuito de tornar o 373 debate mais acalorado e trazer algumas questões que parecem comuns aos relatórios 374 avaliados até o momento. É unânime por parte da equipe da Área de Biológicas e 375 Médicas a opinião de que a Área é de excelência e isso é inegável. Quanto a isso não há 376 nenhuma dúvida, tanto pela importância, como pelo significado dos cursos e das 377 atividades desenvolvidas. No entanto, informa preocupar-se, até menos pelos elementos 378

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8 propriamente demonstrados no relatório, 379 mas, mais pelo estilo que os relatórios acabam se revertendo em várias Áreas observadas. Há uma recorrência nos Relatórios 380 e, após esse momento, talvez deva ser realizada uma análise mais detalhada. Na sua 381 grande maioria os Relatórios enfatizam que a excelência da Área é reconhecida pela 382 tanto pela Avaliação Interna, quanto pelas Avaliações Externas. No entanto, todos os 383 Relatórios mostram que a Unicamp trabalha no limite de suas possibilidades. Até agora, 384 não houve nenhum Relatório que, além de apontar os méritos, apontaram 385 potencialidades e soluções possíveis mediante novos sistemas de Avaliação ou 386 racionalização dos elementos e da capacidade disponível na Universidade. No relatório 387 da Área de Biológicas e Médicas os índices são de extrema qualidade e de excelência 388 indiscutível. Por exemplo, nas atividades da graduação a avaliação é bastante conclusiva 389 e menciona “no entanto a manutenção dessa situação diferenciada é dependente da 390 criação urgente de ações estratégicas para melhorar as condições de infra-estrutura 391 física, reposição de professores, técnicos especializados e administrativos. Mesmo 392 assim, a possibilidade de haver expansão qualificada na área fica condicionada à 393 capacidade disponível da estrutura física, que, no momento, se encontra no limite.” Esse 394 elemento é recorrente nos outros Relatórios e é necessário que se possa pensar em 395 algumas alternativas. Quando se diz que na Unicamp as dependências físicas, por 396 exemplo, as salas de aula, das diversas áreas estão afirmando que estão no limite é 397 absolutamente contrária à avaliação e à pesquisa que a Diretoria Acadêmica acabou de 398 realizar. Na avaliação da DAC as salas da Unicamp são ocupadas no decorrer do 399 período de aulas em 52%, significa que mais de 40% do montante do espaço físico está 400 à disposição. É interessante que os diagnósticos as áreas apontam quase que um limite 401 da utilização do espaço físico e em contrapartida os diagnósticos feitos pelas entidades 402 que estão responsáveis pelo levantamento do espaço físico apontam uma contradição. 403 Isso aponta para uma questão de fundo, muito importante, que é a racionalização dos 404 horários. E uma vez que a prioridade um da COPEI é o ensino de graduação, que no 405 conjunto das aulas pudesse se pensar o que exatamente é carente do ponto de vista da 406 infra-estrutura. É revelador o diagnóstico das Biológicas e de outras áreas e fica evidente 407 que exista uma necessidade de remanejamento dos espaços para melhoraria dos 408 equipamentos e laboratórios, o que está em um grau maior de precariedade do que diz 409 respeito, propriamente, à questão do espaço físico. O segundo ponto é que como foi 410 mencionado sobre a importância das atividades dos Programas PED e PAD no ensino 411 de graduação, como está a presença de pós-doutorado nas atividades de ensino na 412 Área de Biológicas e Médicas? Porque a Pró-Reitoria não tem essa indicação precisa. 413 Informa que é uma satisfação avaliar os Relatórios, porque a Unicamp está em um 414 interstício delicado, uma vez que boa parte das áreas da Unicamp participou, nos anos 415 anteriores, em sistemas de avaliação externa, como o provão, por exemplo e onde a 416 Área de Biológicas, em sua grande maioria, participou com conceitos bastante altos de 417 2000 até 2003. A Área de Biológicas, Odontologia, Medicina participaram ativamente do 418 provão, sendo que a Área de Enfermagem, Fonoaudiologia e Educação Física não 419 participaram desse sistema de avaliação. A Unicamp está de fora do ENADE (Exame 420 Nacional de Desempenho dos Estudantes), por decisão da CEPE. Significa que, de fato, 421 a Avaliação Institucional é a única avaliação que a Universidade tem hoje que engloba 422 todas as áreas. Portanto, isso é importante porque enquanto nas áreas de pós-423 graduação existem vários instrumentos de aferição, que vão desde a questão da 424 produtividade até o número de teses, entre outros, ao passo que na graduação, quando 425 é necessário fazer uma avaliação mais apurada os instrumentos são mais precários. É 426 da responsabilidade da CCG e foi nomeada, recentemente, uma comissão para pensar 427 no sistema da avaliação institucional, com o objetivo de criar instrumentos mais 428 consistentes para os cursos de graduação, para um futuro próximo. Por fim, considera os 429 que os pontos listados pelo Relatório se concentram basicamente em três itens, sendo 430 re-equipamentos de laboratórios e expansão das instalações, contratações de docentes 431 e maior número de bolsistas PAD para a graduação e complementando, uma maior 432

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9 política de contratação de técnicos 433 especializados. Parabeniza a equipe da Área de Biológicas e Médicas pelo Relatório muito bem elaborado. A Professora Teresa 434 informa que talvez na Pós-graduação seja um pouco mais fácil a avaliação porque tem a 435 avaliação da CAPES que ajuda muito. Mas, observa que alguns pontos que não foram 436 explicitados e gostaria de mais informações. Em primeiro lugar, são citados que as notas 437 dos cursos de pós-graduação, fornecidas nas avaliações da CAPES na Área de 438 Biológicas e Médicas, varia entre 3 e 7, com uma média da Área de 5,4. Destaca a 439 presença de 5 programas com conceito máximo, num total de 22 programas. Depois foi 440 feita alguma referência a dois programas: Parasitologia e Cirurgia que estão com 441 conceitos muito baixos para os padrões da Unicamp. Informa que gostaria de ouvir um 442 pouco quais as estratégias para se trabalhar os cursos que tem conceito 4 e 5. Foi 443 exposto que uma das metas da Área é que a maioria dos cursos atinja um conceito 5. 444 Mas o conceito 5 é abaixo da média da Área. Observa que a meta deveria ser que todos 445 os cursos que estejam abaixo da média possam atingir a média. E questiona sobre o 446 porquê uma meta tão pouco ambiciosa. No relatório há indicação de que os cursos de 447 Parasitologia e Cirurgia deverão ter um plano de recuperação a partir do qual se deveria 448 tomar uma outra providência sobre os dois, mas não há menção sobre quanto tempo 449 esses cursos deverão ter para se recuperar. Qual é a avaliação da Área em termos de 450 viabilidade de planos de recuperação nesses dois casos? Nessa mesma direção 451 questiona sobre o curso de Odontologia Legal da FOP, que no momento está com as 452 suas vagas fechadas, já que não conseguiu montar um plano de recuperação. Como a 453 Área e a FOP estão vendo a situação desse curso? Até porque deverão ser tomadas 454 medidas e posição sobre o assunto em algum momento. Sobre a questão dos programas 455 de qualificação para docência dos pós-graduandos observa que, aparentemente, é um 456 programa muito bem avaliado, pergunta se todas as Unidades tem uma metodologia 457 para a avaliação ou se os alunos estão satisfeitos. Essa pergunta tem um sentido muito 458 preciso, porque no relatório de avaliação há essa pergunta sobre qual metodologia é 459 usada para a Avaliação e se esses programas realmente são efetivos e se os pró-460 reitores terão que responder a isso. E a última pergunta que gostaria de fazer é sobre a 461 gestão da pós-graduação do ponto de vista administrativo e não do ponto de vista das 462 coordenações de curso. Há vários comentários sobre a avaliação das atividades 463 administrativas e de gestão, como funcionários que necessitam de melhor qualificação e 464 falta de funcionário e considera importante ter uma idéia de como estão as secretarias de 465 pós-graduação. Informa que nos poucos quatro meses de gestão na pós-graduação da 466 Unicamp já se pode constatar que existe um largo espectro de qualidade do serviço das 467 secretarias de pós-graduação e isso interfere no programa. O largo espectro vai de 468 secretarias que funcionam muito bem a secretarias que se não tem um bom 469 funcionamento. Observa que não houve nenhuma observação específica sobre isso o 470 que implica em uma dificuldade na Pró-Reitoria em propor gestões de ordem 471 administrativas de baixo custo, que permitam resolver os problemas. A Pró-Reitoria sabe 472 que existem os problemas, mas não se sabe o nível de profundidade e o nível de 473 complexidade para montar as estratégias de atuação. O Professor Daniel parabeniza a 474 Comissão pelo trabalho e reconhece que a vitalidade da Área de Biológicas e Médicas 475 do ponto de vista da produção científica é real, assim como é de todas as demais Áreas 476 da Unicamp. Então, o mesmo reconhecimento que esta Área tem a nível nacional, da 477 excelência, da produção científica, também se verifica com relação à Unicamp, que tem 478 esse mesmo respeito. Ressalta um aspecto que diferencia a Área da Saúde e das 479 Biomédicas das demais é o impacto social da produção científica que é imediato, ou 480 seja, muitas das realizações e dos trabalhos científicos se relacionam diretamente com 481 relação ao bem estar da população e assim por diante. Isso é marcante para a FCM, 482 FOP e FEF. A Comissão aponta como importante a tendência do crescimento da 483 produção científica em todas as Unidades. Informa que observando os anuários de 484 pesquisa essa tendência não é tão evidente, sendo mais evidente na FEF. Informa que 485 por ser uma área onde o saber é universal, considerando algumas especificidades da 486

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10 FEF, só a FCM coloca o número de 487 artigos indexados no ISI por docente/ano, o que não faz a FOP e o IB. Observa que os números da FOP e do IB 488 devem ser muito próximos dos números da FCM. Informa que há muitos aspectos 489 positivos e alguns aspectos que poderiam ser questionados. Mas, prefere que os 490 diretores de cada Unidade informem o que consideram os maiores desafios e quais 491 ações concretas estão sendo tomadas para superar esses desafios. O Professor 492 Mohamed informa que a Avaliação e as atividades de Extensão passam por um caminho 493 um pouco diferentes. Há maior concentração e culturas mais consolidadas nas 494 atividades de pesquisa, nas atividades de ensino e nos cursos de pós-graduação. Com 495 exceção das atividades assistenciais da Área Médica, que de fato contam com um 496 reconhecimento interno e externo, atendendo uma região enorme na geografia brasileira, 497 além do Estado de São Paulo, Norte do Paraná, Sul de Minas e pacientes inclusive de 498 outros estados brasileiros, através da FCM e da FOP, as demais atividades de extensão 499 merecem uma reflexão muito mais profunda. Se as atividades de Extensão forem 500 divididas em três ou quatro categorias, sendo que uma delas já foi abordada, que são 501 atividades assistenciais da Área de Saúde e a Universidade utiliza essas atividades em 502 duas frentes paralelas, uma como atividades-escola, também usadas como atividades de 503 ensino e pesquisa, mas também no paralelo são atividades de extensão, de serviço à 504 sociedade, principalmente em um país onde o Estado não dá a devida atenção a essa 505 Área. Portanto, as Universidades de boa qualidade acabam absorvendo essa atividade 506 para compensar um papel que o Estado não vem exercendo. Também na Unicamp há 507 atividades de Extensão visíveis, no que se refere aos cursos de extensão. Mas também 508 há atividades de contratos de prestação de serviços, de avaliação de produtos, 509 equipamentos e resolver problemas para laboratórios, para indústrias, para empresas, 510 também visíveis e principalmente nas Áreas de Tecnológicas e de Saúde. E a quarta 511 atividade que seria a atividade de Extensão comunitária. Há ainda as atividades já 512 mencionadas anteriormente, que são atividades que a academia presta àqueles setores 513 da sociedade que não têm acesso e não conhece o endereço da Universidade. Essas 514 são as quatro categorias essenciais na Extensão que uma Universidade, como a 515 Unicamp, pode exercer. Na avaliação da Área de Biológicas e Médicas, onde prefere 516 chamar de Biomédicas, porque a Médica também é Biológica. De qualquer forma, essa 517 Área analisada hoje está de maneira geral dentro do padrão da Universidade, ou seja, as 518 atividades de extensão dentro da Unicamp, pela história da própria Universidade, ocupa, 519 com exceção das atividades assistenciais na Área de Saúde, a prioridade três. É um 520 fato e a culpa disso é de todos, docentes, Unidades e da Unicamp, durante toda sua 521 história. Para poder colocar as atividades extensão em um nível mais respeitado, porque 522 mais cedo ou mais tarde a Universidade será cobrada através dos critérios do Conselho 523 Estadual de Educação. O que o Professor Louis mencionou no Relatório, e que chegará 524 até a Secretaria de Educação do Estado, onde a Unicamp ficará devendo, em termos 525 das atividades de Extensão, com exceção das atividades assistenciais da Área de 526 Saúde. Dentro da Avaliação Geral, olhando para a particularidade da Área Biomédica, 527 não há de fato nenhum projeto institucional em nenhuma das Unidades e na 528 Universidade como um todo, ou seja, não há projetos institucionais na Área de Extensão. 529 Mais uma vez, ressalta que a Universidade deve trabalhar nesse sentido. Não é crítica a 530 nenhuma Unidade, mas informa que pesquisou no banco de dados da Pró-Reitoria de 531 Extensão e conseguiu localizar apenas dados de algumas áreas e não há nenhum banco 532 de dados sobre outras áreas. Portanto, informa que todos devem começar a trabalhar 533 para de fato haver um projeto institucional, sejam de Departamentos, de Unidades ou de 534 toda a Instituição. É preciso organizar melhor as três Áreas de Extensão, fora da Área da 535 assistência à Saúde, isto é, cursos de extensão precisam ser reorganizados, contratos 536 de prestação de serviços e também a ação comunitária precisa ser regulamentada e 537 estimulada. É obvio que para chegar a esse ponto é preciso estimular e disponibilizar 538 condições para depois cobrar, a posteriori, para colocar as atividades de Extensão nesse 539 mesmo patamar de rigor da Avaliação. Observa que no Relatório, apresentado pelo 540

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11 Professor Louis, quando se fala em 541 Extensão há apenas uma frase, ou seja, mesmo em termos de metas há mais atenção à Pesquisa e ao Ensino. Lembra não 542 se tratar de uma crítica e sim apenas de um diagnóstico. É preciso trabalhar e criar 543 condições, regimentos e uma legislação bastante forte sobre as atividades de Extensão 544 para poder colocá-la dentro de um tripé equilibrado com a Pesquisa e o Ensino. 545 Provavelmente a cultura da Unicamp de cobrar do Ensino e da Pesquisa e não exigir da 546 Extensão contribuiu para que a Extensão ficasse em uma prioridade três. Quando se vê 547 a Extensão dentro da Área Biomédica é preciso reconhecer o sucesso e o excelente 548 desempenho da Área da Assistência Médica do Hospital de Clínicas, CAISM e demais 549 Áreas da Saúde, da FOP, que é motivo de muito orgulho. Nas cidades do interior do 550 Estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e norte do Paraná, para muita gente a 551 Unicamp é reconhecida pelo Hospital, devido ao sucesso do trabalho, em termos de 552 assistência à saúde. Nas demais áreas há cursos de Extensão, muitas vezes para 553 atender a uma demanda da sociedade porque é uma atividade que traz recursos para a 554 Universidade. A Unicamp é muito forte nos contratos e convênios para prestação de 555 serviços, com laboratórios, empresas e indústrias. O setor produtivo está extremamente 556 satisfeito com a relação com a Universidade. Mas a Universidade utiliza muito pouco as 557 atividades de Extensão como uma alavanca que possa ajudar nas atividades de 558 pesquisa, pois podem ser utilizadas como fonte de dados e de informações para 559 sustentar pesquisa de interesse social e imediato, como também podem sustentar 560 atividades de pós-graduação, em teses de Mestrado e Doutorado. Informa que a 561 Avaliação das atividades de Extensão na Área de Biológicas e Médicas confirma a 562 cultura da Universidade que precisa ser modificada, buscando maior estímulo na Área de 563 Extensão, sem nenhum prejuízo para as áreas de Pesquisa e Ensino, para que a 564 Extensão também possa ser conhecida pela sociedade. A área de assistência médica 565 está fora desse diagnóstico porque tem um grande reconhecimento por todos os 566 indicadores e pela própria sociedade. Informa que se coloca à disposição para a 567 realização desse desafio e para um trabalho conjunto de buscar um equilíbrio maior para 568 a Extensão, tornado-a mais organizada e com um banco de dados e informações para 569 que de fato a Extensão tenha projetos institucionais. O Professor Louis informa que 570 concorda com o Professor de Decca quanto às observações sobre a área física, da 571 necessidade de melhorar a racionalização do uso do espaço. É algo que está claro e 572 que muitas vezes há uma sala reservada por um tempo muito maior que o tempo 573 necessário e isso explicaria esses índices mencionados. Entretanto, com relação à área 574 física, o fator de estrangulamento não é a sala de aula teórica. O fator de 575 estrangulamento é o laboratório de aula prática. E estes estão no limite. Uma aula prática 576 é distinta de uma aula teórica. Na aula teórica pode se planejar o tempo gasto, ao passo 577 que na aula prática, por mais que seja planejada, se é prática tem um elemento que 578 depende do aluno. Informa que na Biologia costuma dizer que há aulas teóricas, de 579 demonstração, de simulação e práticas. Para enfatizar ao aluno a diferença quando se 580 trabalha com organismos vivos. Não é como se trabalhar com computador, que pode dar 581 um resultado certo no final. Por exemplo, o aluno deverá aprender como anestesiar 582 adequadamente um animal ou vai sacrificá-lo ou sacrificar uma tonelada deles. Parece 583 que o problema não são as aulas teóricas, mas os laboratórios de aula prática. Em 584 relação à observação sobre contratação docente, as observações feitas correspondem a 585 uma constatação geral da Universidade. A Universidade está se sentindo estrangulada e 586 não vê como resolver esses problemas, na medida em que há aposentadorias. Na FEF a 587 redução do quadro docente, devido às aposentadorias, foi muito significativa. Para a FEF 588 manter o nível precisou aumentar a produtividade. Hoje, um número menor de 589 professores e docentes estão produzindo mais do que alguns anos atrás, e, quando se 590 calcula a razão, a produtividade aumentou muito. Não há como saber exatamente qual é 591 a solução, mas a solução é perigosa, porque é investir cada vez mais nos PAD e PEDs 592 e é perigosa porque pode ser usada de forma a encolher os docentes da Universidade e 593 com isso, contratar mão-de-obra mais barata. Desse aspecto perigoso, todos estão 594

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12 conscientes. Mas, por outro lado, é 595 inegável e é unânime por todos os alunos da graduação e pós-graduação de que os programas PAD e PED são um 596 sucesso. Neste sentido, são multiplicadores e representam não a solução, mas um 597 paliativo. Ainda, no outro sentido, no sentido dos alunos, é uma solução. Para o aluno é 598 importante essa preparação para serem capazes de enfrentar um concurso, por 599 exemplo. Os Programas PAD e, em particular, PED podem preparar os egressos a 600 enfrentar os concursos de maneira competitiva. Portanto, esses programas são 601 extremamente louváveis. Em relação à participação de pós-doutorandos nos programas 602 PAD e PED, não foi possível acessar esses dados. E o que o Relatório aponta é a 603 necessidade de um banco de dados. Essa questão ficou patente, não só para a Área de 604 Ciências Biológicas e da Saúde, mas provavelmente em todas as áreas. Com relação ao 605 comentário da Professora Teresa, discorda sobre a meta de conceito 5 ser modesta. Se 606 a média é um pouco maior, ainda que seja pouco maior, se for estabelecido um mínimo 607 de cinco, a média está próxima de cinco, estaremos eliminando 50%. Um curso da 608 Unicamp deve ter, no mínimo 5. Pode-se almejar que a média aumente, mas não se 609 pode estabelecer que o mínimo seja a média, porque se não 50% está fora. É preciso 610 estabelecer aquele padrão mínimo abaixo do qual não se quer qualquer curso na 611 Unicamp. Aqui compreender também que para uma quantidade enorme de fenômenos, 612 há uma distribuição desses exponenciais negativos ou a curva de Pareto. Se forem 613 considerados os gastos de uma pessoa, de um instituto ou de uma Universidade a maior 614 parte dos gastos de concentra em poucos itens e parte pequena dos gastos se distribui 615 em vários itens. Quanto à produção científica pode se perceber a mesma coisa. Parece 616 ser uma lei geral. É preciso identificar qual é o ponto de truncagem. Não foi estabelecida, 617 claramente, uma política de como fazer com que todos os cursos melhorem. Mas é uma 618 questão que a COPEI inteira deve pensar. Qual política será desenvolvida para que 619 todos os cursos melhorem? Boa parte da resposta já está na pergunta: como andam as 620 secretarias? Uma parte do que se tem visto é que a dificuldade dos cursos, em alguns 621 casos, é devido às secretarias que não têm preenchido, de maneira eficiente, os 622 formulários CAPES, entre outros. Por outro lado, os formulários CAPES podem enviar 623 um prazo exíguo de 24 a 48 horas para que seja respondido, o que retoma, como 624 colocado no Relatório, sobre a necessidade do bando de dados. Está presente em 625 diferentes pontos do Relatório a necessidade de informatização e também há uma 626 queixa de que os sistemas informatizados não são amigáveis. É preciso ter sistemas 627 amigáveis para facilitar a alimentação dos dados. Em relação aos cursos de 628 Parasitologia e Cirurgia, explicitamente, o que foi solicitado no Relatório é que cada 629 curso faça um plano para resolver os problemas apresentados. Uma vez apresentado 630 um plano, será dado um prazo e será verificado o que foi resolvido. Nesse sentido, a 631 Professora Teresa esteve no IB e já foi conversado com os Professores da Parasitologia 632 para que apresentem um plano e agora é preciso dar um prazo para que esse plano 633 entre em funcionamento. O Professor Roberto informa que, considerando a 634 especificidade da FEF, há um problema relativo ao espaço físico. Concorda com o 635 Professor de Decca, sob o ponto de vista das informações obtidas na Pró-Reitoria, no 636 entanto, na FEF há necessidade de uma revisão de toda a estrutura de espaço físico. 637 Isso está sendo cuidado, mas não na medida que deveria ser. Apenas como exemplo, e, 638 concordando com o Professor Louis quando fala sobre os espaços físicos para aulas 639 práticas, a piscina da FEF não é para recreação, é uma piscina para aula prática. Há 640 necessidade de um espaço desse tipo ser mais adequado para que se possa ter um 641 maior rendimento do ponto de vista didático, pedagógico. Refere-se à possibilidade da 642 piscina ser coberta entre outras coisas, com funções acadêmicas e não somente de 643 recreação. Portanto, do ponto de vista do espaço físico, devido à especificidade da área, 644 é um dos problemas. Também, foi citado pelo Professor de Decca e lá na FEF há uma 645 experiência muito importante e boa com relação ao PED e PAD, que são programas 646 bastante positivos na Unidade. Com relação às observações do Professor de Decca 647 quanto à bolsistas de pós-doutoramento, não consta no Relatório porque a FEF não 648

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13 tinha essa experiência. No entanto, 649 recentemente, passou a existir e está sendo bastante positiva essa participação de um pós-doutorado nessas atividades de 650 ensino de graduação. Informa ainda não ter essa avaliação oficial, mas acredita ser 651 importante investir mais nesse ponto para a melhoria da qualidade do curso. Com 652 relação ao comentário do Professor Daniel, informa que um dos problemas enfrentados 653 na FEF, há três anos atrás, foi a baixa produção científica. Até houve uma política de 654 incentivo a essa produção, à publicação, o que na Área era difícil acontecer e isso teve 655 um relativo sucesso e este sucesso foi até reconhecido em alguns ambientes. O 656 Professor Daniel deixa claro que o principal problema está, de um lado, a possibilidade 657 de criar a cultura de publicação e de ampliar a produção científica, por outro lado, a 658 captação de recursos externos é pequena. Portanto, o desafio é ampliar essa captação 659 de recursos na mesma medida em que a produção científica foi ampliada. A Unidade tem 660 ações práticas para melhorar essa captação de recursos, foi criado um setor de apoio ao 661 docente que vai desde a informação aos docentes, como um canal de informação direta 662 de todas as possibilidades de captação até o preenchimento dos formulários para buscar 663 essa captação. A ação prática foi a criação desse setor, que conta com um funcionário, e 664 que ajuda o docente a ter acesso a maiores possibilidades de financiamento. Com 665 relação aos comentários da Professora Teresa informa que a FEF também há três anos 666 atrás, na avaliação da CAPES, tinha um conceito 4, com indicativos bastante claros que 667 a tendência era para o conceito 3, diante da pouca produção científica. A partir disso 668 foram feitas várias intervenções e ações no sentido de tentar a manutenção do 4. Não só 669 conseguiu-se manter o 4, como também diante do aumento significativo da produção a 670 FEF obteve uma avaliação com conceito 5. Informa que olhando internamente a FEF 671 está no meio, mas olhando externamente está na ponta, ou seja, porque não há 672 programas na Educação Física no Brasil hoje com conceito 6. Portanto, o 5 da FEF hoje 673 é a melhor avaliação da CAPES na área de Educação Física. Desse modo, se num 674 primeiro momento houve um esforço dos docentes da Unidade que possibilitou não só a 675 manutenção do 4, como a ida para o conceito 5, não será possível sair do 5 para o 6 se 676 não houver um trabalho mais articulado não somente da Unidade, mas da Unidade, da 677 Universidade e certamente, um trabalho de parceria maior para que a FEF possa ser a 678 primeira escola do país a ser avaliada pela CAPES com uma nota 6 ou até mesmo nota 679 7, o que é na área, algo absolutamente inédito e muito difícil. Com relação à questão das 680 avaliações que a Professora se referiu do PED e do PAD não há nada especial e 681 diferente do que a Instituição faz. A Instituição recomenda que a avaliação do PED e do 682 PAD sejam feitas pelo docente que orienta e na FEF é isso que acontece. Quem avalia 683 são os orientadores dos alunos, que são bolsistas. E também a auto-avaliação que é 684 feita pelos bolsistas. Concorda que há necessidade de melhorar essa questão e cada 685 unidade buscar uma forma de fazer isso com maior eficiência ou buscar um método 686 diferente dos atuais. Com relação à estrutura administrativa a FEF tem demonstrado 687 uma certa eficiência no momento. Mas é necessário se melhorar e ampliar a Secretaria 688 que no momento conta com uma secretária, uma funcionária, um estagiário e um 689 funcionário, com a função específica de lidar com o Sipex. Com todo o crescimento 690 constatado na FEF deverá haver modificações nesta Secretaria. Por último, com relação 691 aos comentários do Professor Mohamed, na área de Extensão, a FEF tem uma vocação 692 importante para a área de Extensão que tem atuação em duas direções. Há uma 693 demanda espontânea do simples atendimento da comunidade para utilização do espaço 694 físico, que é precário e outra, que é uma demanda dirigida para duas direções. Para os 695 cursos de especialização e para a escola de esporte onde são atendidos diferentes 696 interesses de iniciação esportiva. Hoje a FEF tem 2.500 pessoas matriculadas em 697 programas de Extensão. Mas, é muito individual e concorda com a questão da 698 necessidade de uma organização mais coletiva, na busca de uma política para o 699 desenvolvimento dos programas, dos serviços e do atendimento de Extensão à 700 comunidade. A FEF tem tentado modificar isso. Por exemplo, na última quarta-feira 701 houve uma reunião ampliada para discussão de normas de como criar situações para 702

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14 balizar as ações mais coletivas. Mas 703 mesmo tendo uma vocação importante para a Extensão, há um problema sério, pois depende muito de uma ação individual e, 704 portanto, concorda com a necessidade de se buscar uma política mais organizada e 705 coletiva para se discutir a Extensão. A Professora Lílian informa que, por estar em 706 férias, o Professor Gontijo iniciou os trabalhos com a Comissão em uma participação 707 muito dinâmica e informa que a Comissão fez um trabalho muito bom. Informa que com 708 relação à pesquisa na FCM, que aparece com um percentual de publicação 1,6, que é 709 abaixo de uma média de 1,9. É bom que seja explicado pelo fato da FCM ser muito 710 heterogênea. A FCM é uma Faculdade muito antiga, mais antiga que a própria 711 Universidade e tem professores que são ainda muito mais médicos e não pesquisadores. 712 Isso aumenta ainda mais a heterogeneidade. Não há só o curso de Medicina, há o curso 713 de Enfermagem e de Fonoaudiologia. Por exemplo, o curso de Enfermagem, que é um 714 excelente curso de graduação não tem Doutorado, tem apenas o Mestrado e isso diminui 715 um pouco o impacto das publicações em revistas de índice maior. Há grupos que, 716 certamente, vão abaixar a média da Faculdade porque não foram, não são e não serão 717 pessoas que vão publicar. Isso é muito claro e a FCM considera que são pessoas 718 importantíssimas na formação dos alunos e tem outras qualidades. Foram contratados 719 com um outro perfil e assim ficarão e a FCM reconhece a importância dessas pessoas. 720 Enfim, é uma questão interna e outras Unidades também tem a mesma questão e é algo 721 a ser trabalhado. Quanto ao número de iniciação científica que o Professor Louis 722 mostrou é um número bom, já é bastante estimulado, mas perto do tamanho da FCM 723 pode ser aumentado. Na graduação os três cursos são cursos de excelência. O curso de 724 Medicina é muito tradicional e de muita qualidade, Enfermagem também é considerado 725 um excelente curso e ambos com uma taxa de evasão baixíssima. Praticamente não há 726 evasão no curso de Medicina e quando há é por problemas pontuais. A Enfermagem 727 também é assim, o que mostra que a qualidade é muito boa e a Fonoaudiologia é um 728 curso que vai formar a primeira turma agora e não é tão fácil comparar, porque se iniciou 729 em 2002. A questão da Avaliação é muito pertinente, porque sempre há aquela 730 dificuldade na Avaliação. É preciso avaliar o conteúdo e aprimorar essa questão da 731 Avaliação, porque ainda é um pouco heterogênea nos três cursos de graduação 732 oferecidos pela FCM. Informa que, em algum momento, a Avaliação Externa menciona a 733 criação de novas áreas de conhecimento na questão da graduação, e a FCM está 734 estudando a possibilidade de criar uma área de conhecimento nova, que é a geriatria. A 735 FCM ainda não tem e as boas escolas de Medicina do país têm. Na pós-graduação a 736 cirurgia possui conceito 3. Desde 1998 a nota foi 3. Na cirurgia estão concentrados 737 alguns profissionais da mais alta qualidade, mas não há realmente uma qualificação e 738 até titulação. Há um número de docentes que não tem a titulação mínima, ou seja, não 739 são doutores, o que dificulta o número de professores de pós-graduação na cirurgia. É 740 um problema e parece bastante correto que se tenha uma data, um prazo, porque ajuda 741 internamente a FCM a equacionar essa questão. Talvez a Área possa ser incorporada 742 com uma outra área de conhecimento e não é algo fácil de se resolver. Em 743 compensação são excelentes profissionais. Esses profissionais são muito bons 744 professores e a Cirurgia é um Departamento fundamental. Com relação a Residência 745 Médica, que também é pós-graduação, há o comentário do mecanismo de avaliação, o 746 mesmo comentário da graduação. Há falhas no mecanismo, às vezes não está tão bem 747 avaliada e outras vezes a avaliação é mais consistente, mas concorda que deve 748 melhorar. Há vagas credenciadas, aumentou o número de alunos em todo o Brasil e na 749 FCM também, mas não aumentou o número de bolsas. Isso não depende da FCM, é 750 uma política estadual e do Conselho Nacional de Residência Médica e a FCM tem a 751 capacidade para um número maior de bolsas de Residência Médica, mas não está 752 conseguindo, inclusive, como mencionado, as vagas já estão credenciadas. Ainda 753 quanto à Residência Médica, há um comentário sobre a questão de livros texto na 754 Biblioteca. Informa que a Biblioteca da FCM tem 1.200 m2, é enorme e tem acesso ao 755 periódico CAPES. Informa que no caso do Residente, que tem uma boa bolsa, é bom 756

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15 que compre os livros. No caso do aluno 757 não é necessário, porque os livros são caros. Mas, por exemplo, o Residente de clínica tem que comprar vários livros. O 758 residente tem acesso aos periódicos e deve comprar os livros texto. Com relação ainda à 759 Residência Médica, na hora da entrevista há reclamações veementes porque essa 760 questão vai de encontro com o que os residentes fazem. Por isso aparece o impacto da 761 questão do Hospital não ter avanço tecnológico, máquinas quebradas, tomografia, 762 ressonância magnética. É uma questão de Hospital público e que já foi discutida tantas 763 vezes. Portanto, isso aparece muito mais nos Residentes do que quando os alunos são 764 entrevistados. É uma questão que tem que ser resolvida e que ocorre em todas as 765 unidades assistenciais do Brasil todo. Outra questão e que a Professora Ângela falará, 766 como representante da Área da Saúde, mas informa que toda a atividade assistencial é 767 docente assistencial. Não existe o laudo de uma tomografia se não houver um 768 Residente. Lembra que o financiamento da Área da Saúde não é feito apenas com o 769 recurso do Sistema Único de Saúde - SUS, mas dois terços provenientes dos recursos 770 do tesouro do Estado, da Reitoria, e um terço do SUS é que o custeio fica quase todo 771 com o SUS e também um pouco de pessoal. Por isso impacta tanto o custeio, com 772 recurso do SUS. A demanda não é exatamente espontânea e existe todo um 773 planejamento e que a Professora Ângela também falará. Com relação aos comentários 774 da Professora Teresa e do Professor Daniel quanto à infra-estrutura, informa que a 775 Comissão de pós-graduação da FCM é constituída pelo Coordenador e por mais nove 776 coordenadores das Sub-Comissões de cada programa e também um representante 777 discente. Cada Sub-Comissão tem a sua estrutura acadêmica administrativa, estatuto 778 próprio, secretaria e esses representantes. As atividades de pós-graduação estão 779 distribuídas por toda essa área e teríamos um prédio de três andares dedicado à pós-780 graduação, com dinheiro do PEI e que infelizmente estão parados, na justiça, que são 781 dois esqueletos, um dedicado à graduação, um laboratório de habilidades e o outro seria 782 um prédio de três andares. O Senhor Presidente informa que a construção desses 783 prédios está na justiça e isso já foi resolvido. O problema é que houve uma mudança do 784 fórum e os processos foram perdidos. Estão procurando os processos. A Professora 785 Lílian informa que são 12.000 processos. Informa, ainda, que na pós-graduação, há uma 786 infra-estrutura excelente e que foi montada pelo Professor Ferrando Costa, enquanto 787 diretor, há dez anos. Com os recursos extra-orçamentários são feitas as traduções dos 788 trabalhos de pesquisa do português para o inglês e a correção do inglês, quando se 789 escreve em inglês e o português das teses, são editados e montados e são entregues 790 prontos para a pessoa defender. Dentro da FCM são realizados todos os posters para 791 serem levados em Congressos e tem um bom serviço de informática e de estatística. 792 Enfim, está bem montado. Informa que considera o maior desafio com relação à 793 pesquisa seria primeiro tentar diminuir a heterogeneidade, manter a qualidade de 794 pesquisa dos grupos de excelência já existentes e estimular a busca de recursos à 795 agência de fomentos, criar mecanismos de agregar profissionais extremamente 796 qualificados, de alguma maneira. Seja como professor colaborador voluntário para não 797 perdê-los para outras instituições, embora haja o entendimento também de que é o papel 798 também da FCM difundir para outras instituições os bons recursos humanos aqui 799 formados. Porém, não perder os extremamente bons para poder manter a qualidade da 800 pesquisa e melhorar as áreas que ainda não atingiram esse patamar. O Professor 801 Mário informa concordar com o Professor Louis com relação à infra-estrutura e tendo 802 como base o que foi vivido em Piracicaba, na Odontologia, o processo não é relativo às 803 salas de aula, mas é muito mais relativo aos laboratórios e servidores administrativos e 804 mesmo técnicos especializados. Houve um problema de aposentadorias e uma queda 805 muito grande de funcionários e isso tem resultado em problemas muito fortes dentro dos 806 laboratórios e no ensino de uma forma geral. Com relação à pós-graduação, com a 807 pergunta da Professora Teresa que indagou a respeito de um curso denominado 808 Odontologia Legal e Ortodontia durante os últimos anos ou até o biênio 2001-2003, dos 809 oito cursos de pós-graduação, seis deles evoluíram seus conceitos. Os que 810

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16 ficaram estagnados foram justamente 811 esses dois: de Odontologia Legal e Ortodontia. O processo para resolver essa questão foi incorporá-los a outros programas 812 e os dois cursos foram incorporados ao Programa da Radiologia Odontológica. E dentro 813 do Programa de Radiologia Odontológica foi colocado a esses cursos um período onde 814 deveriam seguir os critérios da CAPES nas publicações. A Ortodontia está conseguindo. 815 A Odontologia Legal, no último Relatório, não conseguiu chegar ao mínimo traçado como 816 meta no momento da incorporação. Existem os problemas inerentes ao Programa, que 817 são relacionados ao corpo docente. Hoje existem professores colaboradores voluntários 818 e há um professor na Odontologia Legal em período parcial, porque o tempo foi reduzido 819 a 12 horas e depois conseguiu-se que o tempo fosse aumentado para 24 horas. 820 Basicamente é o corpo docente e a forma que o Programa está se estruturando. Está no 821 momento de resolução do problema da Odontologia Legal, mas foram traçadas metas 822 específicas para que isso fosse resolvido. A secretaria de pós-graduação geral é bem 823 montada e estruturada em termos de informática e com secretários. Mas a FOP é 824 extremamente deficiente em relação às secretarias dos programas. Em geral, os 825 programas não têm secretárias próprias, quem faz, ou é a secretária do Departamento 826 ou o Coordenador, que de alguma forma, se estrutura para fazer os relatórios 827 específicos. Existe uma secretaria geral e uma secretária para um curso extenso de 828 Clínica Odontológica. No mais, o trabalho tem uma deficiência em termos de secretaria. 829 Com relação ao questionamento do Professor Daniel a FOP sofreu um processo de 830 renovação muito grande desde a implantação do projeto qualidade e naquele período 831 foram contratados muitos professores, ainda em fase de qualificação, e conseguiram se 832 qualificar no período de quatro anos e hoje a FOP tem um grupo de professores 833 extremamente jovens, mas, por outro lado, muito qualificados. Na avaliação até 2003 o 834 número de publicações que a FOP produziu era equivalente à soma das publicações de 835 todas as Faculdades de Odontologia das Universidades Federais. Era um número 836 extremamente alto. Hoje a FOP domina de 25 a 30% de todas as bolsas de 837 produtividade direcionadas à Odontologia no Brasil. Praticamente 25% estão locadas em 838 Piracicaba. Esse número relatado é até 2003, mas hoje esses números praticamente 839 dobrariam, porque hoje os professores conhecem mais o inglês, estão mais qualificados. 840 Houve uma evolução muito forte no domínio da língua e também no interesse em 841 divulgar o trabalho em revistas qualificadas. No período até 2003 avaliado, com relação 842 ao número de trabalhos publicados, a avaliação ao invés de ser pelo ISI, foi pela CAPES, 843 em qualificação A. Então as revistas qualificadas como A estão em termos de 25% do 844 total e hoje essa quantidade está em dobro. Essas citações são em função do domínio 845 dentro das bolsas produtividade, porque é avaliada exatamente a qualificação das 846 publicações. Existem alguns critérios e a qualidade da publicação está em primeiro lugar. 847 Há uma evolução significativa nesse período, tanto que 75% da excelência dos cursos 848 de pós-graduação do Brasil todo estão alocadas hoje em Piracicaba. Há exceções, como 849 a Odontologia Legal e a FOP está revendo essa questão e as metas que foram traçadas 850 e não foram alcançadas estarão sendo revistas. Com relação à Extensão da FOP está 851 baseada em cursos de especialização e atualização. Hoje a FOP é a primeira Unidade 852 em arrecadação na Extensão dentro da Universidade. Isso causará um problema no 853 futuro porque o Conselho Nacional de Odontologia aprovou que os cursos de 854 especialização poderiam ser duplicados e com isso os professores começaram uma 855 demanda pela duplicação, sem levar em consideração aonde são lotados e que a 856 Universidade tem uma legislação diferente do Conselho Federal. Ainda, esquecendo-se 857 que a graduação tem um período de tempo que a Universidade dá a condição de 858 trabalhar em cursos de Extensão, por um período equivalente a quatro horas. É um 859 momento crítico dentro da escola de enfrentar a demanda da duplicação de cursos de 860 Extensão. Claro que há o recurso, mas poderá trazer prejuízo ao ensino, principalmente 861 da graduação que é a prioridade da Universidade. Então, os demais cursos que não são 862 muitos, são programas gratuitos que atendem mil consultas ao mês, de todo tipo de 863 doença infecto-contagiosa, e inclusive de aidéticos e pelas patologias oncológicas 864

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17 bucais. O CEPAE faz um atendimento 865 muito forte, desde a gestante até as crianças aos cinco anos. Isso também tem uma estrutura precária, mas que dá 866 atendimento a mil pessoas. Há nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos, além dos 867 profissionais de odontologia e todo o trabalho é gratuito e é feito por voluntários. Ainda 868 há o Programa “Sempre sorrindo” que atende as escolas municipais de toda a região que 869 é uma parceria com a Prefeitura e a Indústria. Esses programas são todos gratuitos e 870 que mais dão retorno pela sociedade da região. Por outro lado, o curso de Extensão está 871 pautado nessa formalidade. As avaliações são feitas especificamente pelos devidos 872 cursos. Deveria haver uma forma mais conjunta mais globalizada, dentro da Unidade 873 para se ter uma forma melhor de, estatisticamente, mostrar como isso é importante na 874 formação do profissional egresso, mas também na forma de ensino a essas pessoas. O 875 Professor Louis informa que como os diretores já falaram de suas unidades, irá falar 876 mais sobre as questões do IB. Informa que com relação às perguntas do Professor 877 Daniel sobre o impacto social da pesquisa da Área de Saúde, da Área Biológica que 878 certamente é imediato. As universidades paulistas têm tido dificuldade de acesso às 879 instituições federais para financiamento. O Instituto do Milênio é prova dessa tragédia. 880 Por exemplo, um grupo de diabetes dentro do IB, doença que atinge 10% da população, 881 propôs um projeto do Milênio e coordenava vários outros grupos envolvendo diferentes 882 regiões do país, do Rio Grande do Sul ao Nordeste. Esse projeto do Milênio não foi 883 contemplado. Investir em pesquisa em diabetes é certeza de retorno social imediato. Há 884 alguma coisa que precisa ser feita a nível nacional também. Quanto à tendência global 885 de aumento, informa que com cinco pontos fica muito difícil ser rigoroso e demonstrar 886 que é uma tendência de aumento. De forma geral, no caso da Biologia é bem fácil 887 porque houve um levantamento e, conforme citações do ISI, Web of Science, verificou-se 888 que ajustam a regressão linear num período que vai de noventa e pouco a dois mil e 889 cinco, e ajusta com uma correlação de 90%, tanto para número absoluto de publicações 890 quanto para produtividade por docente. Em 2004 estava em 1,5 e salvo equívoco, o 891 mais importante é que a tendência de crescimento era clara e linear, o que equivale a 892 dizer que era fruto de uma política que o IB vem tomando há muitos anos. Trocavam-se 893 os diretores e o crescimento continuava linear. Portanto, é fruto, produto e mérito do 894 Instituto. Os diferentes diretores todos compartilham o mérito de manterem uma política 895 que vem consolidando o aumento da produção científica. Informa que prefere não 896 responder propriamente aos desafios, mas responder às soluções. Que soluções usar 897 para melhorar a pesquisa nas unidades. Informa que no IB as soluções passam em 898 primeiro lugar pela formação de uma Comissão de pesquisa que foi formada e é dirigida 899 pelo Diretor Associado da Unidade. E está intimamente ligada a Administração, o que 900 mostra sua importância. Está em planejamento o estabelecimento de uma Secretaria de 901 projetos que auxilie a análises estatísticas, eventuais traduções de texto, formatação e 902 também na administração e gestão de projetos junto às agências de fomento. Em 903 relação às observações do Professor Mohamed, informa que de fato as metas foram 904 modestas para a Extensão. Informa que o IB está prestando atenção a essa questão e 905 foi criada uma Comissão de Extensão, que está ativa e estudando o Plano Nacional de 906 Extensão e já houve reunião com a Presidente da Comissão de Extensão que já fez uma 907 análise do Plano de Extensão e do Plano Nacional e não será muito difícil a adaptação. 908 Está denso desenvolvido um planejamento tal que permita alinhar a Unidade ao Plano 909 de Extensão. Até agora as atividades de Extensão são insipientes e eram, 910 principalmente na forma de cursos, e, há dois grandes desafios. O Museu é uma 911 interface do Instituto com a sociedade e é a intenção do IB ampliá-lo. É 912 incompreensível que uma cidade do porte da cidade de Campinas não tenha um Museu 913 de Biologia ou de História Natural. E um Museu dinâmico. A Unicamp é uma 914 Universidade de excelência e o IB também é. É preciso ter essa interface com a 915 sociedade. Ainda poderão ter exposições dinâmicas para que haja uma interação, 916 sobretudo com o ensino secundário. Na Universidade de Portas Abertas o IB tem usado, 917 o curador do Herbário e o diretor do Museu, como as pessoas que organizam a interação 918

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18 entre a Biologia e a Universidade de 919 Portas Abertas. Porque o Museu e o Herbário são a primeira porta para a Extensão para a sociedade. Em relação ao parecer 920 global da Comissão, como Relator, ressalta que procurou colocar tudo o que foi expresso 921 dentro dos Pareceres Externos e Internos de cada Unidade e não fazer nenhuma 922 omissão. Elogiou esse comportamento da Comissão de Humanas e, da mesma forma, 923 foi assim colocado. No caso da graduação, houve uma crítica da Medicina e sobre a qual 924 não houve interferência na redação, em relação às disciplinas de serviço dadas pelos 925 Departamentos da Biologia. Informa que esse aspecto não está pontuado no parecer da 926 Comissão Interna da Medicina, e, como no Parecer Externo está marcado claramente, 927 no Interno da Medicina não houve uma resposta. A Comissão Interna da Medicina tem 928 dezoito membros, dos quais três são coordenadores da Graduação. Aconteceu que no 929 Parecer Externo os alunos fazem críticas à dificuldade nas disciplinas da Biologia de 930 serviço e críticas específicas. Deveriam ser pontuados alguns aspectos importantes. Em 931 primeiro lugar a reforma curricular da Medicina começou na Biologia. E toda reforma 932 começa com problemas de ajuste. No início houve problemas e já no período avaliado 933 em boa parte já tinham sido sanados, senão totalmente sanados. Em relação às 934 instalações foram feitas reformas. Com relação ao conteúdo das disciplinas foram feitas 935 reformas também, foi comprimido o tempo de algumas disciplinas, que era exagerado e 936 o IB está de acordo com as reformas. A crítica em relação à avaliação que o estudante 937 faz é uma crítica que deve ser ponderada. Um estudante da Medicina quando faz o curso 938 básico, queixa-se de não estar vendo o profissional. Informa que por ser médico conhece 939 o curso básico e é uma integração entre as Unidades. É natural que o aluno de Medicina, 940 no início do curso, queira ver o paciente. Enfatiza que já houve problemas com outras 941 Unidades, mas assim que surgiam, os problemas foram resolvidos. Havia alguns 942 problemas com o IFGW e a coordenação da graduação e a direção do Instituto de 943 Biologia atuou rapidamente. Acredita que na Medicina aconteceu o mesmo e que esses 944 problemas foram, com certeza, resolvidos. O IB oferece disciplinas de serviço para várias 945 outras unidades, inclusive para os cursos de Dança, Educação Física e para várias 946 Engenharias e não há reclamação em nenhuma delas. Quando há alguma reclamação 947 ela é prontamente resolvida. Além disso, a avaliação discente dessas disciplinas está em 948 torno de quatro. A Comissão Interna não considerou o fato de que os alunos estavam se 949 referindo a um problema pontual e que foi resolvido. O que não quer dizer que não há 950 espaço para melhorar. O IB está disposto a melhorar e buscará formas de melhorar e 951 continuar cooperando com a Medicina e de uma maneira cada vez mais estreita. Informa 952 que gostaria que no Relatório dos pró-reitores fosse considerado que esta foi uma queixa 953 pontual e que as Avaliações são positivas. Ainda que os problemas que surgem são 954 resolvidos prontamente e o IB está buscando espaço para melhorar ainda mais. O 955 Professor Reis informa que a Área de Biológicas e Médicas fez um ótimo Relatório e 956 que as Avaliações das Unidades foram muito bem feitas. Inclusive a maneira como as 957 Unidades aceitaram os comentários feitos e isso foi muito positivo. Informa que essa 958 questão, comentada pelo Professor Louis, foi pontual e na leitura da Avaliação parece 959 que se refere à FCM e na verdade se refere ao IB. Informa que o IB poderia não valorizar 960 esse comentário e talvez não precisasse dessa explicação. Informa que se fosse realizar 961 o relatório como pró-reitor devolveria os Relatórios das Áreas às Sub-Comissões para 962 incorporar alguns elementos, porque tanto na Área Médica, quanto na Área de Exatas 963 houve um enfoque dos relatórios de atividades e não foram feitos comentários sobre os 964 aspectos importantes sugeridos aqui. Agora, poderia haver um aprimoramento nos 965 Relatórios de cada Área, após os comentários da Administração e as observações dos 966 colegas, que serviram como uma reflexão. A Professora Lílian informa que essa 967 questão não aparece nas disciplinas de serviço da Avaliação Interna. Aparecem na 968 Avaliação Externa, nas entrevistas das três Áreas, Medicina, Enfermagem e 969 Fonoaudiologia. Havia um problema e foi sanado. Lembra que se refere a dois mil e três 970 e que a Comissão Interna, composta por dezoito pessoas, apontou a questão e três 971 alunos foram entrevistados. A FCM colocou a questão porque, talvez, naquele momento, 972

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19 a questão já tivesse sido resolvida e 973 quando houve a Avaliação Externa o diagnóstico foi correto e o Relatório se referia até 2003. O Professor Stolfi informa que 974 não tinha conhecimento da existência do Museu da Biologia e é algo muito importante. 975 Informa que sempre se sentiu incomodado com o fato de não ter um Museu na cidade de 976 Campinas. Gostaria de propor uma discussão, talvez para outro fórum, e, propor juntar 977 os esforços das Unidades para se fazer um Museu da Unicamp, ou pelo menos, um 978 Museu de Ciências da Unicamp. A Professora Mary informa que, como representante 979 da Área da Saúde e Diretora do CAISM, gostaria de fazer algumas observações em 980 relação às atividades de Extensão e Serviços à comunidade. Informa que houve uma 981 expansão em relação à essa questão na Área de Saúde onde foram levantados doze 982 tópicos e realizadas algumas considerações em cada um desses itens. Nesse sentido, 983 solicita a releitura em alguns desses itens, onde serão feitos alguns destaques, e, se 984 possível, ampliar essa discussão em um outro momento, antes da elaboração desse 985 Relatório com os demais membros, porque existem algumas incorreções na forma como 986 alguns itens estão destacados. Item 1, 3, 5 e 7. Em relação ao item 1. Principais Projetos 987 institucionais e individuais de Extensão e Assistência que a Unidade desenvolve, informa 988 que obviamente está se falando das outras unidades, mas também se refere 989 especificamente às Unidades da Área da Saúde e destaca a ausência institucional em 990 cada uma delas. Pode até existir um problema de interpretação, mas entende que cada 991 uma das Unidades, tratando especificamente das Unidades da Área da Saúde, têm um 992 projeto institucional que passou por uma discussão no próprio Planejamento Estratégico, 993 onde cada Unidade trabalhou. E o projeto não consegue ser completamente isolado, 994 mas é um projeto que vem da FCM. Cada Unidade busca dentro do projeto de trabalho 995 estar em sintonia com a FCM e em consonância com as diretrizes do SUS, dentro de um 996 projeto regionalizado, hierarquizado em um atendimento de alta complexidade para as 997 Unidades locadas no campus e um pouco diferente do Hospital Estadual de Sumaré. E 998 com relação à gestão as Unidades têm uma autonomia de gestão que passa a ter uma 999 supervisão primeira do CAAAAS – Comissão Assessora para Assuntos Assistenciais da 1000 Área da Saúde. Informa ter uma compreensão diferente do projeto institucional e sugere 1001 que essa questão seja revista. Quanto ao item 3, Estrutura e Mecanismos de 1002 acompanhamento e avaliação das ações de Extensão das Unidades, vale a pena colocar 1003 a questão da avaliação dos serviços à comunidade, porque consta apenas como 1004 “avaliadas em seu mérito pelas respectivas comissões de Extensão”, quando engloba 1005 toda essa parte da Área da Saúde, e tem todo um processo de avaliação que passa, 1006 inclusive, pelos gestores, pela Secretaria Estadual de Saúde e pelo Ministério da Saúde, 1007 que acompanham o trabalho. Inclusive seguindo por metas, que são contratos de 1008 gestão, que existem nas Unidades de Saúde. No item 5 quando se fala em “formas de 1009 financiamento e políticas de aplicação de recursos”, quando se diz que “o financiamento 1010 da área da saúde é essencialmente proveniente do SUS” e na verdade, dois terços do 1011 financiamento da área de Saúde conta com recursos da Universidade e um terço 1012 proveniente do SUS. No item 7, quanto à “Demanda e perfil do público atendido nas 1013 diversas ações de Extensão”, se coloca que a Área da Saúde atende a uma demanda 1014 espontânea e na verdade a Área está dentro das diretrizes do SUS, como um Hospital 1015 terciário, quaternário, onde a demanda é encaminhada, agendada a partir dos próprios 1016 órgãos do SUS. É uma questão, do conhecimento de todos, que o HC vem trabalhando 1017 no sentido de tirar essa demanda espontânea da urgência e emergência e já os 1018 ambulatórios e procedimentos são muito orientados pela complexidade do atendimento 1019 que é realizado. Nem mesmo o HES trabalha com demanda espontânea, porque não 1020 trabalha com Pronto Socorro aberto, então existe uma demanda referenciada. Acredita 1021 valer a pena a Comissão ter um novo olhar para esse aspecto, porque ficam as 1022 colocações que não representam a verdade e que não foram destacadas na Avaliação 1023 da Comissão Externa, que abordou mais o ensino e a pesquisa, que eram os principais 1024 itens da Avaliação Institucional. Informa que o Professor Louis até justificou que o tempo 1025 foi muito exíguo e que foi difícil realizar a avaliação pelas unidades, e é compreensível a 1026

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20 justificativa, mas gostaria de deixar essa 1027 questão registrada e revê-la se a COPEI considerar adequada. O Professor Louis informa que houve uma grande 1028 dificuldade porque a Extensão foi avaliada de acordo com o Conselho Estadual de 1029 Extensão. Houve um grande trabalho para tentar extrair essa informação das avaliações, 1030 porque essa informação não estava claramente disponível. Informa que, como já 1031 ressaltado, a Comissão Externa teve três dias para realizar a avaliação de toda a Área 1032 de Saúde. Informa, por exemplo, que não há como avaliar a condição de hotelaria do HC 1033 que é muito boa e não tem condição de destacar. Ficou muito evidente a dificuldade do 1034 tempo para a Comissão Externa, por isso ficou difícil colocar os doze temas sobre a 1035 avaliação da Extensão para a FCM. Em relação ao projeto não havia um projeto global, 1036 não de cada Unidade, mas da FCM, claramente especificado nos Relatórios. Como por 1037 exemplo, o IFCH tem uma filosofia claramente especificada de ponta a ponta. O que não 1038 quer dizer que não haja filosofia de trabalho ou não obedeça padrões do SUS e que 1039 cada uma das Unidades não tenha sua própria filosofia e uma filosofia claramente 1040 marcada. É claro que Extensão na Área de Saúde é fundamental. Foi esse o significado 1041 que não ficou transparente no Relatório. O Senhor Presidente solicita que a Professora 1042 Mary encaminhe as considerações à CGU, para o encaminhamento ao Professor Louis. 1043 A Professora Maria Luiza informa que como Diretora do Instituto de Biologia, em três 1044 quintos do período analisado e também como Presidente da Comissão de Avaliação 1045 Interna do IB nesse processo, gostaria de fazer algumas colocações pontuais, visando 1046 uma melhor abrangência do Relatório e se essas colocações não puderem ser 1047 consideradas, que sejam, pelo menos, analisadas pelos pró-reitores. O primeiro deles é 1048 que o Professor Fernando Costa em sua fala às folhas 11, linhas 586 da Ata da 27ª 1049 Reunião Ordinária da COPEI, que foi recebida, mas não foi analisada, ressalta a 1050 importância para a Instituição em salientar o seu número de bolsas de produtividade do 1051 CNPq. Informa que sentiu falta no Relatório analisado da inclusão desse item, embora no 1052 Relatório da Comissão Interna de Avaliação do IB tenha havido especial ênfase nesse 1053 ponto. No item 2.C, a evolução da produção acadêmica tecnológica da Unidade nos 1054 últimos dez anos, às folhas 86 do Relatório U1, se efetua levantamento de docentes do 1055 IB com bolsa do CNPq em 2003, em comparação ao da Avaliação Institucional anterior, 1056 de 1994, e relativos a 1992. Considerando-se os bolsistas na categoria 1, não houve 1057 apenas aumento em seu número absoluto, 21 para 28, mas duplicação em números 1058 relativos, 12,2 para 23,7%, como salientado na tabela 2.C-7, folhas 96 desse Relatório 1059 U1. Assim, o decréscimo no número do corpo docente nesse período, que aconteceu no 1060 IB, foi acompanhado pelo aumento em excelência dos docentes e de seus respectivos 1061 projetos de pesquisa em 2003, condizente ao perfil requerido à atribuição de tais bolsas 1062 de produtividade. Solicita a inclusão desses dados no cômputo geral da Avaliação 1063 porque são importantes, como sugerido pelo próprio Professor Fernando. No item 5 1064 deste relatório, quando se abordam “sistemas de gestão e de recursos de informática” ou 1065 no item que trata do “ensino de graduação” falta menção a algo de muita importância, 1066 instituído pelo IB no âmbito da Informática, que é o Setor chamado CIEGIB, Comissão de 1067 Informática no Ensino de Graduação do Instituto de Biologia e que se encontra 1068 mencionado no Relatório da Comissão de Avaliação Interna, às folhas 144. No período 1069 de Avaliação, o CIEGIB abrangia seis salas de informática com 76 pontos de rede, 56 1070 computadores atualizados destinados aos alunos de graduação em Ciências Biológicas, 1071 Medicina, nos dois primeiros anos e Enfermagem no primeiro ano. Em duas das três 1072 salas eram e são ministradas aulas que demandavam e demandam softwares 1073 específicos de uso gratuito ou não. No caso de não serem mais gratuitos, adquiridos pela 1074 Unidade, algo que não existia em outras Unidades da Área nessa época. É importante 1075 ressaltar isso. Ainda quanto à informática houve também uma ação muito importante no 1076 IB, nesse período, e que foi instituir sua rede de cabeamento estruturado, inaugurado em 1077 março de 2002 e na época a maior, das Unidades de ensino e pesquisa da Unicamp, 1078 com 298 telefones e 2000 pontos de rede. Essa rede para a qual foram gastos meio 1079 milhão de reais, foi instituída em sua maioria as custas de recursos de projetos dos 1080

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21 docentes, mas também com recursos do 1081 PEI, e instalada pelo Centro de Computação da Unicamp, que pode dar o seu testemunho. Se esta informação, por 1082 algum lapso, não consta do Relatório geral, solicita que seja considerada no relato a ser 1083 construído pelos Senhores pró-reitores, porque é um fato importante relativo à Unicamp. 1084 Com respeito ao item 6, avaliação do Plano de Metas da Unidade e prospectivas da 1085 Área, a seqüência de sub-itens poderia ser melhorada, começando com itens 1086 considerados mais abrangentes e depois os seguintes. Quando se menciona, por 1087 exemplo, “heterogeneidade de produção”, seria melhor definir essa heterogeneidade, a 1088 que se refere, se ao tipo de produção, ou ao quantitativo, ao número de papers. Dentre 1089 esses sub-itens, poderia ser chamado o de número 5, diversificar os cenários de ensino 1090 e aprendizagem, e o 8, estimular as atividades de ensino interdisciplinar e a distância. 1091 Informa que o item 8 poderia ser incluído no item 5. Ainda, há um item que diz que 1092 “deve-se valorizar e ampliar o número de alunos nos programas de iniciação científica”. 1093 Lembra que 80% dos alunos de Ciências Biológicas do IB já realizavam Iniciação 1094 Científica em 2003 e nesse ano, 60% dos alunos já haviam publicado, pelo menos, um 1095 artigo ou participado de um congresso científico com apresentação de trabalho, como 1096 consta do Relatório U1, às folhas 147. E observou, pela apresentação do Relator, 1097 Professor Louis Bernard, que também a FCM tem uma participação ativa e alta nesse 1098 item. Isso poderia ser de alguma forma alterado. Finalmente, com relação à observação 1099 do professor Daniel que informou não ver consubstanciado o aumento de publicações 1100 científicas, lembra que desde 1998, quando assumiu a direção do IB, instituiu os 1101 Abstracta IB, que são editados anualmente e continuam mesmo após a sua gestão. Esse 1102 ano, por exemplo, está sendo editado graças à sensibilidade da Professora Teresa 1103 Atvars, que deferiu a solicitação. Informa que essas publicações dos Abstracta são 1104 editadas em papel e também fazem parte do Site do IB e qualquer pessoa pode 1105 consultar. Informa, ainda, que existem uma série de tabelas e gostaria de referenciar 1106 que, em uma delas, há menção da freqüência de valores do fator de impacto dos 1107 periódicos nos quais foram publicados artigos pelo IB. Informa que se houver uma 1108 comparação de 1999 e 2003 os artigos que não tinham nenhuma menção de índice de 1109 impacto passaram de 22% para 16% e aqueles que tinham índice de impacto entre 2 e 4, 1110 e que em 1999 eram 16%, passaram para 30%. Isso salienta uma melhor qualificação, 1111 se forem considerados os índices de impacto da ISI, com relação a esses artigos, 1112 sempre lembrando que o número de docentes do IB teve um decréscimo nesse período. 1113 E que o número de publicações em número absoluto aumentou, existem gráficos e 1114 tabelas para serem consultados. E os pró-reitores, certamente, irão receber o Abstacta 1115 de número 7, deste ano, que também têm esses dados. De qualquer forma, os dados 1116 constam também do Relatório de Avaliação Interna e no Site do IB. O Senhor 1117 Presidente solicita que as considerações sejam encaminhadas à CGU e depois serão 1118 encaminhadas ao Professor Louis. O Professor Louis informa que em relação às bolsas 1119 de produtividade científica tentou-se incluir no Relatório e no caso do IB as informações 1120 estavam disponíveis. Mas há grande dificuldade em padronizar esses números e de ter o 1121 número correto de todas as Unidades. Por isso, para não destacar uma ou outra Unidade 1122 em particular, não foi incluído esse item. Mas, realmente, as outras Unidades não haviam 1123 colocado isso em seus Relatórios e foi um trabalho considerável tentar buscar esses 1124 dados, mas não se conseguiu ter certeza e por essa razão não foi incluído. No IB e na 1125 FEF os números estavam confiáveis, mas não nas demais Unidades. Informa que os 1126 outros indicadores utilizados para a qualidade científica já apontam para um excelente 1127 resultado. O Professor Milton informa que gostaria de fazer alguns comentários como 1128 observador externo e como a Área de Tecnológicas está finalizando o trabalho também, 1129 sentiu falta de alguns dados no Relatório. Na graduação, por exemplo, no Relatório de 1130 Tecnológicas serão colocados os dados referentes a evasão dos alunos, vagas, número 1131 de matrículas, que são dados importantes para o ensino de graduação. E informa que na 1132 maioria dos Relatórios apresentados há a solicitação de recursos para a Reitoria, a falta 1133 de infra-estrutura. Concorda com a reposição de professores depende muito da Reitoria, 1134

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22 mas todos sabem que há poucos 1135 recursos na Universidade e que a maioria dos recursos estão comprometidos com a folha de pagamento. Assim , é preciso 1136 buscar recursos, de alguma maneira, de fora da Universidade e neste momento entra a 1137 palavra Extensão. O Professor Mohamed colocou a Extensão como terceira prioridade. 1138 Na FEQ hoje e, na verdade, desde 1990, a Extensão está sendo colocada como 1139 prioridade 1. Na Área de Tecnológicas esses dados estão sendo colocados fazendo uma 1140 fotografia do geral. Na graduação, quanto à infra-estrutura física há condições de se 1141 conseguir recursos captados pela Extensão. Informa que esta é uma visão pessoal e 1142 também dos colegas da Área de Tecnológicas. Lembra que a revista da Editora Abril, 1143 que fala das melhores escolas de Graduação e os melhores cursos e as profissões, e, o 1144 Professor Roberto foi bastante modesto, porque a Educação Física é um curso 1145 considerado de cinco estrelas na graduação. Isso é um bom sinal. Há mais duas escolas 1146 e a FEF está em primeiro lugar. Na pós-graduação informa que falta no Relatório bolsas 1147 de produtividade e esses dados, na área de Tecnológicas, foram conseguidos pelo 1148 CNPq, talvez não muito atualizados, mas foram colocados. Algumas Unidades não tem 1149 muitas publicações no ISI, como mencionado pelo Professor Daniel, mas lembra que 1150 cada Unidade tem suas características, como o Professor Fernando Costa já mencionou. 1151 É preciso respeitar as características de cada Unidade. Sugere que seja colocado um 1152 quadro, mesmo mais geral, com essas informações importantes. Informa que a Área de 1153 Tecnológicas também não tem tantas publicações como a Área de Exatas, mas foi 1154 colocado o conjunto de dados no Relatório. Na Extensão é preciso reconhecer, desde 1155 1990, a sua evolução. Se isso for colocado em um gráfico de 1990 até agora é muito 1156 grande o trabalho da Universidade na Extensão. Como foi comentado, pelo Professor 1157 Mário, é preciso melhorar e também utilizar melhor esses recursos. Devem existir regras 1158 mais rígidas para estabelecer o montante do professor, dos investimentos, tanto para 1159 graduação como para a pós-graduação. É um papel importante da Pró-Reitoria de 1160 Extensão fazer a limitação desses recursos. Caso contrário, ficará como o Professor 1161 Mário mesmo comentou, o Professor dando mais aula porque tem mais recursos e acaba 1162 não trabalhando como deveria na pesquisa e na graduação. A Senhora Luiza informa 1163 acreditar que no caso mencionado, sobre as disciplinas do IB, o que acontece é que é o 1164 primeiro choque do aluno que entrou em Medicina e nas outras Áreas da Saúde também, 1165 e na vida universitária. O Professor Brenelli fez um estudo sobre quem é o aluno de 1166 Medicina que entra na Unicamp e observou que é o aluno que era o primeiro da sala 1167 desde a pré-escola. O aluno chega em uma sala em que não vai entender tudo logo no 1168 início. O aluno vai precisar estudar mais, prestar mais atenção na sala e procurar mais o 1169 professor. Tudo isso é um choque e mais da metade da sala é de outra cidade. Tudo 1170 isso se soma e ajuda o aluno a ficar meio insatisfeito com esse começo da vida 1171 universitária. Quanto à estrutura material de sala de aula melhorou muito, foram 1172 colocados aparelhos de ar-condicionado nas grandes salas do IB e o problema é que 1173 são muitos alunos. Às vezes eram 110 alunos, e a aula era dada por um Professor, por 1174 duas horas e assim o aluno acabava perdendo o interesse. Mesmo em grupos pequenos 1175 continuava sendo apenas um Professor e um pós-graduando que dava atenção para um 1176 grupo e os outros grupos ficavam dispersos. Informa que se tratam de problemas 1177 pontuais e que estão sendo melhorados. No IB, realmente, as avaliações que os alunos 1178 fazem são levadas em consideração pelos docentes. Quanto à parte de informática, a 1179 Professora Maria Luiza inclusive comentou, agora a FCM comprou computadores, mas 1180 no IB havia mais computadores. Quanto à Anatomia, houve uma reclamação pelas 1181 alunas da Enfermagem, o problema é que faltam peças de Anatomia realmente, mas a 1182 qualidade dos professores é inegável. Quanto à didática do docente, existe aquele que 1183 tem o dom de dar aula e aquele que tem mais o dom para ser pesquisador, o que é 1184 natural. Quanto à Biblioteca, concorda que o Residente deve mesmo comprar livros, 1185 mas, por exemplo, no IB havia prova de Anatomia na semana seguinte e não existia 1186 mais disponível o livro de Anatomia ou o livro estava desatualizado. O interessante é que 1187 na Anatomia Patológica na FCM são feitos CDs com os conteúdos das pesquisas e 1188

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23 conteúdos teóricos e ainda são 1189 disponibilizados na rede, o que ajuda muito. Quanto à Iniciação Científica significa que metade dos alunos da FCM faz projeto 1190 de Iniciação Científica e devido às características da Unicamp, em ser forte em pesquisa, 1191 isso é bastante positivo. Quanto à Educação Física é um lugar de encontro para todos os 1192 alunos de graduação, de pós-graduação e de funcionários o que acaba sobrecarregando 1193 a área de estrutura física da Faculdade. Informa que a FEF precisa de mais quadras, 1194 piscinas, reforma da pista de atletismo e um ginásio para as competições e atividades de 1195 toda a comunidade. O Professor Daniel informa que gostaria de fazer alguns 1196 comentários gerais. Informa que o processo de Avaliação Institucional foi definido com 1197 uma metodologia e baseado em um material que se utiliza para esse fim. Esse material é 1198 produzido em instâncias diferentes e com responsabilidades diferentes, inclusive. Os 1199 relatórios feitos pelas Unidades, que são de dois tipos, o mais consolidado e o outro com 1200 detalhes mais específicos do Sipex. Existem pareceres de Comissões, Sub-Comissões e 1201 pró-reitores. O processo traz certos riscos e responsabilidades grandes. Na questão dos 1202 pareceres são exatamente o que a palavra diz “parecer”, parece a alguém afim nesse 1203 parecer. O responsável pelo parecer. Fazer intervenções a posteriori em pareceres não é 1204 muito adequado. É verdade que, eventualmente, os pareceres podem conter 1205 imprecisões. Mas acredita que essas imprecisões podem ser apontadas, mas em um 1206 adendo e por uma outra pessoa. Não parece adequado refazer o parecer. Assim como 1207 não parece adequado tentar influenciar os pareceres, porque quem faz os Relatórios e 1208 apresenta os dados, o faz em sua ótica, do que considera mais importante ressaltar. De 1209 repente isso não é verdade na opinião do parecerista. E, no entanto, o parecerista será o 1210 responsável. Por exemplo, se cada participante começar a introduzir informações, com 1211 todo respeito à Professora Maria Luiza que é cuidadosa e procura dar todos os subsídios 1212 de coisas importantes associadas aos Relatórios, e adendos, do que se consideraria 1213 importante, parece um pouco delicado. A Professora Maria Luiza informa que as 1214 observações feitas foram com base no Relatório U1, portanto, quer dizer que existem 1215 como documento de uma Comissão. A Comissão de Avaliação Externa, na realidade, se 1216 preocupou com produtividade e espaço físico. Se há dados importantes, que não são 1217 considerados em uma certa instância, acredita que poderá prejudicar a própria 1218 Universidade. Não que seja modificado o Parecer desta Comissão de Área, mas que no 1219 geral se levantem também alguns dados importantes da Universidade. O Professor 1220 Louis informa que o encaminhamento do Professor Daniel é correto e o que ele está 1221 dizendo é que as sugestões aqui feitas não precisam retornar à Comissão, para a 1222 Comissão refazer o Parecer. Elas simplesmente serão encaminhadas para a Comissão 1223 de pró-reitores que vai levar em conta o Parecer exarado e as sugestões feitas. O 1224 Senhor Presidente informa que as sugestões serão colocadas como Anexo. É preciso 1225 considerar também que o processo é novo para todos e não se trata somente da COPEI 1226 tomar conhecimento. A COPEI pode emitir opiniões e colocar dados. Principalmente 1227 nesse caso, que não se trata de um parecer propriamente dito formal, é um Relatório de 1228 uma Comissão e que poderá agregar discussões feitas na reunião. É um pouco diferente 1229 do Parecer a ser feito pelos pró-reitores. O Professor Daniel informa que concorda, os 1230 adendos podem e merecem ser feitos, e, o único cuidado, é que aquele Formulário U1, 1231 por ser extremamente denso, é natural que não se coloquem todas as informações nos 1232 pareceres, que alguns diretores ou pessoas julguem importantes. No entanto, faz parte 1233 também desse certo risco em um processo como esse. O Senhor Presidente informa 1234 que tanto as observações da Professora Mary, como as observações da Professora 1235 Maria Luiza seriam adequadas e incorporadas como um anexo no conjunto de 1236 informações, porque são informações que agregam dados. O Professor Daniel informa 1237 que são importantes como adendos e não para se elaborar outro Parecer. O Professor 1238 Zan informa que o Relatório é de muito boa qualidade e que a maneira como a Área no 1239 conjunto se organiza e produz é muito positiva e o resultado do Relatório é impactante. 1240 Informa que, ao longo da discussão, a impressão é de que os critérios não foram muito 1241 bem compreendidos por todas as Sub-Comissões, da Área de Exatas, Humanas e 1242

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24 Biológicas que apresentaram até o 1243 momento. Parece que ainda estão muito maleáveis e precisariam ser definidos de maneira mais clara. A Comissão que fez 1244 o trabalho de Humanas se submeteu, principalmente aos pareceres das Comissões 1245 Externas. O Parecer foi quase uma síntese do conjunto dos pareceres das Avaliações 1246 Externas, considerando que aquela etapa já havia sido cumprida e o Relatório da Área 1247 de Humanas partiu daquele patamar. Esse procedimento não produziu um retrato fiel da 1248 produção das Unidades de Humanas. Reproduziu um retrato tirado pelas Comissões 1249 Externas. Questiona se há possibilidade das Unidades agregarem mais informações e 1250 como isso vai acontecer? O Senhor Presidente informa que o Cronograma torna isso 1251 impossível, ou seja, os Relatórios colocados e os Pareceres dos Pró-Reitores e irá para 1252 o Conselho Universitário. Informa que o Conselho Universitário poderá agregar os dados 1253 na Avaliação. Não há tempo no Cronograma nem para rediscutir ou recolocar o assunto 1254 na COPEI. Na realidade é um Relatório e a Universidade está aprendendo com todo 1255 esse processo. Não existe uma forma bem fechada. Ela é ampla e cada Comissão optou 1256 por um tipo de procedimento. O Professor Louis informa que o encaminhamento do 1257 Professor Daniel é absolutamente pertinente. É um Relatório que foi elaborado e se 1258 houver um retorno para reexaminar correrá o risco de cair em um ciclo sem fim. Todas 1259 as observações já foram feitas pelos Diretores. Certamente os pró-reitores saberão 1260 apreciar adequadamente e farão um parecer levando em conta o que está escrito e as 1261 manifestações dos diretores e em todas as reuniões. A Professora Teresa informa que 1262 tem uma opinião bastante diferente do Professor Daniel e do Professor Louis e mais 1263 próxima do Professor Zan. Porque diz respeito ao que se quer fazer com esses 1264 documentos. Entende que o que se quer é que esses documentos sirvam como 1265 elementos que permitam fazer uma gestão universitária melhor. E tomar decisões com 1266 base em informações mais precisas. Informa que está trabalhando no Relatório da Pró-1267 Reitoria de pós-graduação e a palavra correta para esse trabalho não deveria ser 1268 Parecer, porque não está sendo dado Parecer sobre nada. Estão sendo relatadas e 1269 consolidadas as informações. Nesse sentido, quando se tem uma informação, como a 1270 Professora Mary destacou na Área de Biológicas referente à Extensão universitária que 1271 estão equivocadas, é muito melhor para a Universidade que vai usar o documento para 1272 fazer sua análise, ter essas informações equivocadas corrigidas e re-inseridas no 1273 sistema, do que ter um adendo em algum lugar que pode não ser lido e corre o risco de 1274 não ser lido. O Professor Zan colocou que a Área de Humanidades e Artes fez uma 1275 análise segundo um certo foco que foi diferente, talvez, do que a Área de Biológicas 1276 tenha feito. E foi um foco mais limitado. Informa que quando começou a trabalhar com o 1277 relatório da PPRG, no que diz respeito à Área de Humanidades, o documento que foi 1278 consolidado na Área de Humanidades foi menos rico porque não acrescentava 1279 elementos, além daqueles que foram escritos pelos especialistas das Áreas. Acredita 1280 que para o objetivo institucional é importante ter documentos mais densos e que 1281 permitam melhor avaliar os méritos e problemas e serem tomadas decisões do ponto de 1282 vista da gestão. Além de ser o papel fundamental da COPEI, não se teria nenhum 1283 prejuízo em, ouvindo as informações acrescentadas e incorporadas dentro do sistema 1284 de Avaliação Institucional. Enquanto essa inserção não for concluída os pró-reitores 1285 podem trabalhar no que está feito, e após a incorporação, uma nova leitura acrescentará 1286 elementos, sem dúvida nenhuma, ao Relatório. Informa que isso não deveria ser tomado 1287 como um Parecer, mas muito mais como um Relatório e trabalhar, pelo menos, enquanto 1288 não se consolida um consenso de conceitos, que seja um processo um pouco mais 1289 dinâmico, permitindo idas e vindas, porque acredita que isso enriquece e não prejudica o 1290 Cronograma porque os pró-reitores têm muitos documentos para ler antes de chegar a 1291 esse Relatório final. O Senhor Presidente lembra como foi aprovada a tramitação. 1292 Esclarece que a as Comissões por Área fariam um Relatório que deveria ser discutido e 1293 aprovado na COPEI. Informa concordar com o Professor Louis com o problema 1294 operacional, que no curto espaço de tempo, reunir essas informações. Mas, concorda 1295 com a Profa Teresa, e, submete à aprovação da COPEI, que os dados de correção, 1296

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25 claramente definidos, possam ser 1297 incorporados como um adendo ao Relatório e os pró-reitores poderão analisar. As informações colocadas pela Professora 1298 Mary e Maria Luiza, são relevantes e podem ser incorporadas. Mesmo porque se a 1299 Comissão fizesse um novo Relatório, o mesmo deveria voltar para a COPEI e seria 1300 complicado. O Professor Louis solicita que as observações feitas, com relação à 1301 graduação do IB, também sejam incorporadas no adendo. O Senhor Presidente informa 1302 que essa incorporação acrescentará subsídios para todos. Informa, ainda, que se a 1303 Comissão da Área de Humanas quiser incorporar dados ao Relatório poderá ser feito. 1304 Mas não existe tempo hábil para que seja re-discutido. O Professor Júlio informa que 1305 todos estão aprendendo a fazer essa Avaliação e que avaliar a qualidade do trabalho 1306 feito na Universidade, mas no próximo processo de Avaliação falta olhar os Relatório das 1307 várias Áreas, como já houve de Exatas e de Humanas, foram bastante qualitativos, mas 1308 houve a falta de dados. Alguns quantificadores são fáceis de verificar e poderiam estar 1309 no Relatório para dar uma visão do que são realmente as Unidades. Por exemplo, na 1310 área de graduação, número de alunos formados por ano, evasão anual, bolsas de IC, 1311 número de alunos PADs, avaliação da graduação (ENEN, Provão, etc.); na pós-1312 graduação número de candidatos por vaga, número de alunos, teses defendidas por 1313 ano, evasão anual, número de PEDs, número de bolsas, participação de alunos na 1314 produção científica, trabalhos publicados por teses, notas CAPES, a evolução e a 1315 qualificação, bolsas de pesquisa do CNPq, a qualificação e o número. Na parte de 1316 pesquisa número de trabalhos em revistas indexadas, com bom referimento, como 1317 Qualis A, B etc. e número de pós-doutorados, conferências Nacionais e internacionais, 1318 livros etc.; Nas Engenharias há muitos projetos, qualificar de alguma forma esses 1319 projetos, colaborações e relatórios. Qualificar as teses envolvidas em projetos, papers 1320 envolvidos em projetos; convênios. Na parte de Extensão, número de cursos, número de 1321 matrículas, número de horas-aula por docente. Por exemplo, na Área Médica há 1322 atendimentos médicos, cirurgias, dados específicos, por exemplo, houve um dado em 1323 uma reunião sobre o HES, e se falou que a mortalidade infantil caiu de 16 para 11. É um 1324 dado excelente e tem que estar no Relatório. É preciso que haja um banco de dados 1325 para comparar com o anterior, com o próximo e verificar se houve melhora. O Senhor 1326 Presidente informa que está sendo um aprendizado e para que uma Avaliação possa 1327 ser analisada em um colegiado tão grande fica claro que algum tipo de uniformização 1328 terá que ser feita. Deverão ser dados alguns parâmetros em que todos deverão seguir. 1329 Não obstante esses problemas que serão corrigidos, esse processo será muito útil para 1330 a gestão da Universidade. O Senhor Presidente encerra a reunião e agradece a 1331 presença de todos. Eu, Silvana de Araújo Schmidt Simões, lavrei a presente ata que 1332 deverá ser submetida à aprovação na próxima reunião. Campinas, 30 de setembro de 1333 2005. 1334