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1. APRESENTAÇÃO

Essa Unidade Didática pretende construir-se como instrumento de

trabalho para alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Professora Reni Correia

Gamper – EMPN. O objetivo principal é propor atividades que envolvam a mudança

de atitudes em relação ao desperdício de água e a recuperação das nascentes,

atitudes fundamentais para garantir o abastecimento de água para o presente e o

futuro. Também se propõe a discutir as formas como podemos contribuir para a

conservação dos ecossistemas do planeta.

Essa Unidade Didática está organizada da seguinte forma: a) uma revisão

sobre as nascentes e a escassez de água; b) apresentação de textos referentes ao

tema e c) atividades a serem realizadas com os alunos. Em cada atividade há uma

explicação sobre os objetivos que se pretende atingir, o material necessário, o local

onde a mesma poderá ser realizada e a duração prevista, bem como sugestões de

como promover um debate sobre a temática.

UNIDADE I – REVISÃO SOBRE AS NASCENTES E A ESCASSEZ DE ÁGUA

1. A ÁGUA E A VIDA

A água é um dos recursos naturais mais usados pelo homem. É um

elemento necessário às diversas atividades humanas, além de constituir

componente fundamental da vida. Para Tundisi (2003), o aumento na sua demanda

diminui, portanto, a disponibilidade da água líquida e coloca em perigo os usos

diversos, bem como a expansão e a qualidade de vida. O seu consumo exagerado

também pode causar a degradação ao ambiente, pois ao abrirmos uma torneira não

estamos apenas consumindo água, mas também alimentando uma rede de esgoto.

Segundo Uniágua (2011), a disponibilidade da água em nosso planeta se

encontra na seguinte forma: 97,5% é salgada e se localiza em oceanos e mares,

2,493% é doce, mas se encontra em geleiras ou em aquiferos de difícil acesso e

0,007% da água doce é encontrada em rios e lagos e na atmosfera para o consumo

humano. Dos 3% da água doce apenas 1%, aproximadamente, é disponível para o

consumo. Além disso, os rios, lagos e barragens que são usados para a distribuição

nos sistemas de tratamento vêm apresentando problemas com a degradação

ambiental, tendo como causa a poluição que está sendo mais intensa. Isso torna o

tratamento da água cada vez mais oneroso (SOUZA, 2011).

A água é um termo que, em geral, refere-se ao elemento natural H2O,

contudo, existe também o termo “recurso hídrico”, que considera a água como um

bem econômico. Vale ressaltar que nem toda água é um recurso hídrico, pois nem

sempre sua utilização tem viabilidade econômica (REBOUÇAS et al., 2006).

Segundo Rebouças et al. (2006) as águas do planeta estão sempre em

movimento no solo, no ar, nas torneiras (líquidas) assim formando o ciclo

hidrológico, impulsionado pela energia solar. As demandas de água são sempre

maiores tendo como causa o aumento da população e a urbanização. Porém, os

investimentos necessários para a utilização eficiente da água é de menor relevância,

o que leva a sua desvalorização econômica.

Tundisi (2009) define que o ciclo hidrológico pode ser chamado como ciclo de

vida. Podemos encontrar água em todos os seres vivos, desde o mais simples até o

mais complexo, em todas as suas fases, pois a água é a essência da vida. Ela é

encontrada do útero materno até os mares do planeta. Ela sacia nossa sede, forma

a paisagem, limpa o ar, umedece o solo, purifica nosso espírito e possibilita a nossa

vida no planeta (PIRES, et al., 2009).

Proteger, conservar e recuperar os recursos é indispensável à vida. Fazer

uso da água e de seus benefícios é um direito de cada cidadão, mas é um dever de

todos agirem para melhorar o ambiente em que vivemos. A água sempre foi

observada como uma das maiores riquezas que a natureza proporciona para a

humanidade e, durante muito tempo, foi considerada uma fonte inesgotável pelos

homens. Ao percebermos a sua finitude, deverá existir uma ação efetiva do homem

para a recuperação dos mananciais de água já contaminados e a preservação dos

remanescentes. Segundo Moura (2000):

(...), o sistema hídrico suplica por ações efetivas da humanidade e do sistema produtivo para a sua recuperação e a preservação dos recursos remanescentes em prol da sustentabilidade das futuras gerações, bem como a melhoria da qualidade de vida dos seres vivos que formam o ecossistema.

Analisando o ponto de vista projetado por Bosquet (apud Urban, 2004, p.

97), que considera que os recursos hídricos sempre foram estratégicos à sociedade,

e que:

(...) a água ainda disponível no planeta foi convertida no ouro azul do século XXI, porque no atual modelo de consumo o estoque já não é suficiente. (...) Como resultado, dentro de meio século, bilhões de pessoas – um número astronômico que pode oscilar em 2 e 7 bilhões, não terão acesso à água de boa qualidade. (URBAN 2004, p. 97).

As novas abordagens sobre a importância da água como elemento vital e

direito humano principal ou mercadoria, não são as mesmas lembradas em tempos

anteriores, quando seus acervos com qualidade não eram fontes de ansiedade para

o meio especialista e científico. Para Galvez (2004, p. 48) "necessidades primárias

são as que dizem respeito à satisfação do mínimo vital que assegura a manutenção

da vida humana". A água é necessidade primária, coletiva e até então, insubstituível

para a sustentação da vida. Entretanto, esta afirmativa só é válida para um gasto

que seja reservado às necessidades fundamentais, quer dizer: água para beber,

cozinhar e atividades dessa espécie. Desta forma, também tem capacidade de

permanecer a necessidade individual ou aquela "criada artificialmente" pelo sistema

econômico, em que o consumo atinge níveis elevados de desperdício e aplicações

não prioritárias à manutenção da vida. Tundisi (2003, p. 248) garante que "o

crescimento e desenvolvimento econômico, aliados à diversificação da sociedade,

resultaram em usos múltiplos e variados dos recursos hídricos".

A persistirem as atuais disposições de crescimento do processo de

consumo da água e de degradação da qualidade e quantidade dos recursos

hídricos, estes se tornarão mais escassos. Assim sendo, os indivíduos que residem

nesses espaços não possuem a informação imprescindível para fazer a melhor

alternativa de consumi-la, ou até mesmo, de cumprir seus direitos como cidadãos.

3. DEGRADAÇÃO E ESCASSEZ DE ÁGUA

Devemos visar o uso consciente da água em nosso dia-a-dia com

iniciativas que tenham como metas diminuir o seu consumo e incentivar a atitude e

comportamentos. Com esse contexto, a educação de nossos alunos tem que se

fazer no seu cotidiano de forma que os levem a entender as mudanças sociais que

interferem no nosso dia a dia. Para que os educandos sintam-se agentes do mundo

em que vivem, é necessário que olhem para esse planeta com a capacidade de

observar e refletir sobre as mudanças significativas que estão acontecendo no

ambiente, tomando consciência da necessidade de e conservação das nascentes

de água e de seu uso racional. Nesse sentido, alguns cuidados fazem grande

diferença para o meio ambiente como: evitar vazamento, fazer reuso de água, fechar

a torneira ao lavar as mãos ou escovar os dentes.

A conscientização do uso racional da água, como instrumento de equilíbrio

para a qualidade de vida tem sido um dos temas atuais de maior relevância no

contexto brasileiro. O uso irracional da água transforma o abastecimento tanto

residencial como industrial em um dos grandes problemas mundiais. Segundo

Campos (2001), tais problemas foram surgindo após a Segunda Guerra Mundial,

tendo como causas os crescimentos da população e o econômico. Nesse período,

os países começaram a identificar problemas com a qualidade da água de seus rios,

gerados principalmente pela industrialização. Os efluentes industriais e domésticos

passaram a ser um fator importante em relação a qualidade da água que, por

consequência, implicaria na redução da sua disponibilidade e na geração de

conflitos entre os usuários. Além disso, a ocupação desordenada do solo e o

desenvolvimento agrícola, além da destinação inadequada dos resíduos sólidos

gerados, comprometeu a qualidade da água. Segundo Barros (1995), nos últimos 50

anos, o consumo de água no mundo mais que triplicou. Hoje, as pessoas consomem

em média 800 metros cúbicos de água por ano, 50% a mais do que 45 anos atrás.

Inúmeras são as previsões relativas à escassez de água, em consequência

da desconsideração da sua esgotabilidade. Para muitos ambientalistas em breve

deve diminuir a poluição da água nos países em desenvolvimento, graças ao auxílio

de algumas medidas, como evitar a contaminação da água subterrânea, reduzir o

desperdício e reduzir a poluição do ar. Tundisi (2003) considera que o acesso à água

tratada e de qualidade é um direito do ser humano. Esse acesso promove a

integração social e de cidadania, tendo como resultado mais saúde e maior

expectativa de vida. Segundo Tucci et. al (2011, p. 113):

Pela Constituição, o desenvolvimento de programas de construção de moradias e de melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (Art. 23, inciso IX), sendo que o estabelecimento das diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos, são de competência apenas da União (Art. 21, inciso XX).

Como o saneamento básico não pode ser separado dos problemas de

recursos hídricos e ambientais é necessário planejamento de ações públicas

voltadas para o saneamento. Para Vargas (2005, p.20):

(...) o abastecimento permanente de água potável deve ser visto como direito e necessidade fundamental das pessoas, pois se estima que a falta do chamado saneamento básico, que congrega ambos os serviços seja responsável por cerca de metade da mortalidade infantil e também da ocupação dos leitos hospitalares no mundo todo (...).

Conforme Reali (1998, p.p. 573-578), a água para o consumo humano,

para ser considerada como tal ela deve obedecer a padrões de potabilidade. Se ela

tem substâncias que modificam estes padrões é considerada poluída. As

substâncias que lembram poluição por matéria orgânica são: compostos

nitrogenados, oxigênio consumido e cloretos. De acordo com Di Bernardo (1993), as

águas naturais, principalmente, as águas próximas às zonas urbanas, industriais e

regiões desmatadas, contêm uma grande variedade de impurezas, destacando-se

as partículas coloidais, substâncias úmidas, plâncton e microrganismos em geral.

A água é um recurso limitado, que vem sendo exaurida em sua qualidade

e quantidade devido as permanentes impactos causados pela atividade humana em

decorrência de lançamentos de grandes cargas poluidoras, que são gerados por

resíduos industriais e domésticos (OTTONI e OTTONI, 1999). No nosso cotidiano

também geramos toneladas de resíduos provenientes de diversos produtos

comprados livremente e descartados sem controle, como lâmpadas, pilhas,

medicamentos, inseticidas, tintas, produtos de limpeza, combustíveis, equipamentos

eletrônicos, dentre outros, que muitas vezes vão parar em lixões nos arredores das

grandes cidades, sem a menor preocupação com os efeitos dessa poluição nos

mananciais de água, solo e atmosfera. Acontece que muitos desses produtos

contêm elementos prejudiciais, como metais pesados, compostos tóxicos etc.

O meio ambiente é formado, dentro de uma visão simplificada, pelo solo,

água e ar. Estes meios interagem sinergicamente entre si, significando que o resíduo

descartado no solo, por exemplo, mais dia menos dia irá contaminar as reservas de

água e o ar. Assim como a decomposição dos resíduos descartados nos rios,

originando substâncias tóxicas, podem atingir outros locais distantes da fonte

poluidora, ampliando os danos da contaminação do meio ambiente.

A relação do homem com o meio ambiente, baseada no indesejável tripé

do descomprometimento, inesgotabilidade e irresponsabilidade, poderá consumar as

previsões mais catastróficas quanto a escassez dos recursos naturais, sobretudo da

água, inviabilizando dentro de poucos anos, a vida na Terra. Portanto, é fundamental

a substituição por uma visão fundamentada nos princípios da sustentabilidade,

racionalização e responsabilidade, dentro da qual, somos parte integrante do meio

ambiente e, responsáveis pela proteção e pela elevação da qualidade de vida no

Planeta.

5. PROPOSTAS DE ATIVIDADES

Os recursos didáticos a serem utilizados na implementação deste projeto

são: pesquisa com aplicação de questionários, atividades extraclasses e aplicação

de experiências.

ATIVIDADE 1 – CONSUMO INDIVIDUAL E COLETIVO DE ÁGUA

Forma:

Atividade prática.

Objetivos:

Quantificar o desperdício de água em atividades corriqueiras.

Extrapolar este gasto para a população em geral, a fim de se desenvolver

uma estratégia eficiente de sensibilização quanto ao seu desperdício.

Trabalhar estratégias que vizem a economia de água.

Material:

Balde

Frasco dosador

Torneira

Água

Sabão ou sabonete

Garrafas pet

Arame

Duração da atividade:

Variável

Desenvolvimento:

Esta prática será desenvolvida conjuntamente com o professor de

matemática, uma vez que ela implicará no desenvolvimento de cálculos sobre a

quantidade de água desperdiçada por cada estudante e a fim de ser extrapolar para

toda a escola.

As atividades serão divididas em três etapas, descritas a seguir:

A – O consumo de água no dia a dia:

1. A pia de um banheiro do Colégio Estadual Reni Correia Gamper será

adaptada para que a água utilizada escorra para um balde previamente

graduado (de 500 mL em 500 mL).

2. A turma do primeiro ano matutino do Ensino Médio será dividida em dois

grupos.

3. O primeiro grupo será convidado a lavar as mãos fechando a torneira durante

esse processo. Neste caso, o professor poderá ensinar a forma adequada de

utilização da torneira que deverá ser seguido pelos estudantes.

4. No final será computado o total de água utilizada por esses estudantes.

5. O segundo grupo será convidado a lavar as mãos sem fechar a torneira

durante esse processo.

6. No final será computado o total de água utilizada por esses estudantes.

B – Calculando o desperdício:

1. Em sala de aula, os dados coletados dos dois grupos serão convertidos em

consumo individual.

2. Também será deduzida a quantidade de água desperdiçada por cada

estudante, quando estes não fecham a torneira durante a lavagem das mãos.

3. Será considerada uma situação hipotética onde cada indivíduo lave as mãos

3 vezes ao dia.

4. Com esses dados em mãos, poderão ser feitas as seguintes extrapolações:

Desperdício de água na escola: considerando todos os

estudantes e professores e funcionários.

Desperdício de água na família: considerando todas as

famílias dos estudantes.

Desperdício de água na comunidade escolar: considerando

todas as famílias dos estudantes, professores e funcionários.

Desperdício de água no município: considerando os dados

demográficos do IBGE.

Etc...

C – Construindo o monumento do desperdício:

1. Garrafas pet vazias de 2 e/ou 2,5 litros serão coletadas junto a comunidade e

servirão para construir uma parede de garrafas pet na escola.

2. Esta parede poderá representar o desperdício individual de uma pessoa que

não fecha a torneira em atividades como lavar as mãos, escovar os dentes,

etc, durante um mês ou um ano, dependendo da quantidade de garrafas

conseguidas e do desperdício individual calculado nessa prática.

3. Esta parede ficará exposta para todos os estudantes, e poderá ser utilizada

para a colocação de cartazes, informações, dados sobre a importância da

conservação da água em nosso planeta.

D – Ensinando como medir o consumo de água:

1. Os estudantes serão estimulados a calcular a quantidade de água utilizada

em suas casas.

2. Neste caso, eles serão ensinados sobre o funcionamento do hidrômetro a fim

de que possam fazer a leitura semanal do aparelho.

3. Com os dados coletados, eles irão calcular a quantidade aproximada de água

(em m3 e em litros) consumida diariamente, semanalmente, mensalmente e

anualmente.

4. Também farão cálculos sobre a média consumo por integrante da família.

5. Essas informações poderão ser compartilhadas entre os estudantes.

ATIVIDADE 2 – A AÇÃO DO SER HUMANO NO AMBIENTE

Forma:

Debate.

Objetivos:

Trabalhar o ciclo geológico da água.

Discutir sobre a disponibilidade de água potável em nosso planeta.

Aprofundar as reflexões sobre a degradação ambiental e a necessidade

humana de transformar o ambiente para utilizar os recursos naturais.

Levar o aluno a refletir que todo produto que utilizamos em nosso dia a dia

origina-se dos recursos naturais.

Material:

Revistas

Jornais

Papel-cartaz

Canetas

Pendrive

TV Pendrive

Duração da atividade:

Variável

Desenvolvimento:

1. Uma parte dos estudantes, separada em grupos, será estimulada a pesquisar

sobre o ciclo geológico da água, a sua distribuição pelo planeta e as relações

entre as diversas atividades humanas com o uso da água.

2. Outra parte dos estudantes, também separada em grupos, será estimulada a

buscar, em revistas, jornais etc, imagens de degradação ambiental das

cidades, do desperdício de água e dos problemas oriundos do uso irracional

desta.

3. Textos e materiais também serão separados pelo professor.

4. Serão trabalhadas as seguintes questões junto aos estudantes:

O que as diferentes imagens e textos nos mostram?

Quem são os responsáveis por tais atitudes?

No lugar onde os estudantes vivem, existiriam situações

semelhantes?

Quais seriam as consequencias desses atos para a natureza e

para o homem?

O que podemos fazer para cuidar melhor do ambiente onde

vivemos?

5. Esse grupos deverão listar as vantagens e desvantagens que o uso dos

recursos naturais pelos seres humanos trouxeram para o ambiente e para a

vida humana.

6. Estes grupos irão apresentar as suas informações em sala de aula.

7. Para enriquecimento da atividade, poderá ser projetado o filme “A história das

coisas”, um documentário de 20 minutos que sobre a urgência em criarmos

um mundo mais sustentável e justo.

8. Também serão elaborados cartazes e informações sobre esse tema, que

poderão ser exibidos no monumento do desperdício.

ATIVIDADE 3 – A PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS

Forma:

Atividade prática.

Objetivos:

Analisar uma nascente degredada do município de Manoel Ribas.

Fazer levantamento quantitativo e qualitativo dos problemas existentes nessa

nascente.

Realizar o plantio de árvores nesta nascente.

Material:

Ônibus escolar para translado da escola à nascente.

Máquina fotográfica.

Caneta.

Papel, caderno para anotações.

Cartilha da SEMA “Nascentes protegidas e recuperadas”.

Duração da atividade:

Variável

Desenvolvimento:

1. Será programada uma palestra sobre proteção das nascentes com um

funcionário da EMATER – Paraná, onde será distribuída a cartilha “Nascentes

protegidas e recuperadas” da SEMA, a fim de que estes tenham

conhecimento sobre a sua importância e sobre as estratégias de proteção

existentes.

2. Após a autorização dos pais, será programada uma visita a uma nascente da

região que precisa ser recuperada (semelhante a da Figura 1), junto com o

funcionário da EMATER.

3. Serão levantados dados sobre os problemas existentes e sobre as estratégias

de recuperação.

4. Mudas de árvores nativas, fornecidas pela própria EMATER, serão utilizadas

na recuperação desse espaço.

5. No final do ano, os estudantes voltarão a esse espaço para fazer o

monitoramento das condições encontradas.

6. Os dados e relatos referentes a essa atividade poderão ser exibidos no

monumento do desperdício.

Figura 1. Algumas nascentes do município de Manoel Ribas, onde se observa o processo de degradação ambiental (FONTE: Registro fotográfico realizado por Ágatha Willemann Machado, em 20/06/2011).

REFERÊNCIAS

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CAMPOS, J. D. Cobrança pelo uso da água nas transposições da bacia do rio Paraíba do Sul envolvendo o setor elétrico. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2001.

DI BERNARDO, Luiz. Métodos e Técnicas de Tratamento de Água. Rio de Janeiro: ABES 1993.

GALVEZ, C. Manual de economia política atual. 15 ed. Revisada e atualizada por Galeno Lacerda. Rio de Janeiro. Forense Universitária. 2004, p.48

MOURA, R. Planejamento urbano e regional: o contexto atual. In: II Jornada científica de geografia. VII Semana de Geografia da UEPG. Ponta Grossa, 2000, Ponta Grossa. Boletim de Resumos. Ponta Grossa: UEPG, 2000. p. 31.

OTTONI, Adacto B.; OTTONI, Artur B. A importância da preservação dos mananciais de água para a saúde e sobrevivência do ser humano. Rio de Janeiro, 1999.

PIRES, Ewerton O. et. al. Gestão de recursos Hídricos. São Paulo: Pearson Education, 2009.

REALI, Anna Helena. Integrando a visão e comportamento: uma aplicação de reconstrução propositiva. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AUTOMATICA São Paulo, (1998. Anais v. 1 p. 573-578).

REBOUÇAS. Aldo da C. et al. Água doce no mundo e no Brasil. In: REBOUÇAS, Aldo da C. et al. (Coord.). Águas Doces no Brasil. 3 ed. São Paulo: Escrituras. 2006.

SOUZA, Jobson Victorino de. Gestão dos corpos da água. Disponível em http://www.rio92.com/gestaoagua.pdf. Acesso em 23 de maio de 2011.

TUCCI, Carlos E. M. et. al. Gestão da Água no Brasil. Disponível em http://www.em.ufop.br/ceamb/petamb/cariboost_files/gestao-da-agua_brasil.pdf. Acesso em 23 de maio de 2011.

TUNDISI, José Galizia. Água no século XXI: enfrentando a escassez. São Carlos: Rima, 2003.

UNIÁGUA, Universidade da Água. Água no Planeta. Disponível em׃ http://www.uniagua.org.br/public_html/website/default.asp?tp=3&pag=aguaplaneta.ht. Acesso em 24 de maio de 2011.

URBAN, Tereza. Quem vai falar pela terra? In: NEUTZLING, Inácio (org.). Água: bem público universal. (São Leopoldo: UNISINOS, 2004, p.97)

VARGAS, M. C. O Negócio da água. Riscos e oportunidades das concessões de saneamento à iniciativa privada: estudos de caso do Sudeste brasileiro. São Paulo: Annablume. 2005, p.20.