testes de vazamento

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ESPECIALIZAÇÃO EM INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS TESTES DE VAZAMENTO TESTES DE VAZAMENTO EM E QUIPAMENTOS DE PRESSÃO Prof. Msc. Fabio Tofoli

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Testes de Vazamento

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  • ESPECIALIZAOEMINSPEODE EQUIPAMENTOSINDUSTRIAIS

    TESTES DE VAZAMENTOTESTESDEVAZAMENTOEMEQUIPAMENTOSDEPRESSOQ

    Prof.Msc.FabioTofoli

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidadeA histria da localizao de vazamento e do ensaio de

    estanqueidade longa, visto que os romanos j realizavam

    i id d i d ina antiguidade estas inspees no destrutivas em seus

    barris de vinho. Os barris, feitos com juntas vedadas com

    resina, eram imersos em um tanque contendo gua. Se

    fosse constatado o desprendimento de bolhas de ar atravsfosse constatado o desprendimento de bolhas de ar atravs

    de uma junta de um determinado barril, ento era porque

    ela no estava bem vedada. Neste caso, o vinho precioso

    que viesse a ser armazenado neste barril poderia seque viesse a ser armazenado neste barril poderia se

    transformar em vinagre.

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidade

    Testes de Estanqueidade so utilizados para verificar se um

    produto apresenta algum tipo de vazamento O produtoproduto apresenta algum tipo de vazamento. O produto

    pode ser um recipiente plstico, uma vlvula, uma torneira,

    o tanque de combustvel de um carro, o tanque subterrneo

    do posto de gasolina etc. Existem vrios mtodos parado posto de gasolina etc. Existem vrios mtodos para

    verificar o vazamento, cada um mais adequado s

    caractersticas do produto em teste.

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidade

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidade

    Podemoscitarosseguintesmtodosmaiscomuns:

    Deteco por queda de presso simples; Detecoporquedadepressosimples;

    Detecoporpressodiferencial;

    Detecoporfluxodemassa;

    Deteco por gs hlio;Detecoporgshlio;

    Detecoporultrasom;

    Detecoporvariaodovolumedelquido;

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidadeA localizao do vazamento e do ensaio de estanqueidade jA localizao do vazamento e do ensaio de estanqueidade j

    se encontram bem incorporados famlia dos ensaios no

    destrutivos, ao lado da radiografia, das correntes parasitas,

    do ultrasom e dos lquidos penetrantes para citar algunsdo ultra som e dos lquidos penetrantes, para citar alguns

    dos ensaios mais importantes. A localizao de vazamento e

    o ensaio de estanqueidade tm adquirido uma importncia

    cada vez maior ao longo do tempo, visto que asg p , q

    especificaes de estanqueidade para produtos fabricados

    pela indstria esto se tornando cada vez mais severas.

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidadeOs vazamentos que ocorrem atravs dos diferentes tipos deOs vazamentos que ocorrem atravs dos diferentes tipos de

    descontinuidades podem serem classificados em :

    Vazamento em junta que no pode ser desfeita (porexemplo junta soldada brasada ou colada);exemplo, junta soldada, brasada ou colada);

    Vazamento em junta que pode ser desfeita (por exemplo,junta flangeada, aparafusada ou com tampa);

    Vazamento em poro ou trinca (ocorre especialmentep ( paps a conformao mecnica ou a solicitao trmica do

    material);

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidade Vazamento frio ou quente (que reversvel, visto que adescontinuidade por onde ele ocorre se abre e se fecha

    f t t t di i i)conforme a temperatura aumenta ou diminui);

    Vazamento virtual (devido liberao de gsproveniente, por exemplo, do interior de uma cavidade, de

    uma fresta ou de um volume aprisionado bem como uma fresta ou de um volume aprisionado, bem como

    vaporizao de resto de lquido);

    Vazamento indireto (que ocorre em tubulao, de guaou de ar, por exemplo, em um sistema de vcuo ou de umou de ar, por exemplo, em um sistema de vcuo ou de um

    forno).

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidade

    Um fenmeno que faz com que um objeto seja considerado

    como no sendo estanque, que, porm no constitui um

    defeito, a permeao, ou seja, a passagem natural de gsdefeito, a permeao, ou seja, a passagem natural de gs

    atravs dos diferentes materiais, como, por exemplo,

    atravs de mangueira de borracha ou de um Oring de

    elastmero.

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidadePode ocorrer que uma descontinuidade seja estanquePode ocorrer que uma descontinuidade seja estanque

    quando a presso for maior de um lado, mas que permita

    que ocorra um vazamento se a presso maior for do outro

    lado do objeto. Por isso, um objeto de ensaio deve ser

    inspecionado segundo as mesmas condies de servio, isto

    l d (i ) d i d, o lado (interno ou externo) de maior presso deste

    objeto de ensaio deve ser aquele que se encontrar sob

    maior presso quando ele estiver em servio.

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidade

    Se for possvel e tecnicamente vivel, um objeto que

    trabalha com presso interna maior que a atmosfrica devetrabalha com presso interna maior que a atmosfrica deve

    ser inspecionado, ento, com uma presso interna maior

    que 1 bar.

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidadeOs mtodos de localizao de vazamento e de ensaio deOs mtodos de localizao de vazamento e de ensaio de

    estanqueidade podem ser classificados em dois grupos.

    Se a presso interna de um objeto a ser ensaiado formaior que a presso externa, ento a presso em seumaior que a presso externa, ento a presso em seu

    interior far com que o fluido (gs ou lquido) que ele

    contm escape para fora atravs de uma descontinuidade

    relativamente grande que porventura possa existir.g q p p

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidade

    Se a diferena entre a presso interna e externa for muito

    grande a quantidade de fluido que escapar (taxa degrande, a quantidade de fluido que escapar (taxa de

    vazamento) ser maior que aquela que escaparia caso esta

    diferena fosse pequena.

    A presso interna menor que a externa Neste caso o A presso interna menor que a externa. Neste caso, ofluido que se encontra no lado de fora do objeto de ensaio

    ir penetrar nele atravs de uma descontinuidade at que a

    presso externa e interna se igualem.p esso e te a e te a se gua e

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidade

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidade

    Portanto:

    1 Um objeto s pode ser ensaiado quando a regio (parede) a1. Um objeto s pode ser ensaiado quando a regio (parede) a

    ser inspecionada estiver sujeita a uma diferena de presso;

    2. Deve haver transporte de matria atravs de uma

    descontinuidade sendo que este transporte de matria isto descontinuidade, sendo que este transporte de matria, isto ,

    o vazamento, tem que poder ser detectado ou quantificado

    atravs de um mtodo de inspeo adequado.

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidade

    O simples fato de uma substncia passar por uma

    descontinuidade de um recipiente, entretanto, no significa que

    este recipiente no esteja em condies de ser utilizado pelo

    i A d d d fi l id d d d usurio. A adequao para uma dada final idade depender,

    naturalmente, a que o recipiente se destina. Uma pequena

    descontinuidade pode no permitir a passagem de lquido,

    porm pode deixar passar por ela uma quantidade enorme deporm pode deixar passar por ela uma quantidade enorme de

    gs, visto que a viscosidade das molculas dos lquidos maior

    que a das molculas ou tomos dos gases

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidade

    A taxa de vazamento mxima admissvel que determinar se

    um dado objeto com uma descontinuidade ou seja que no um dado objeto com uma descontinuidade, ou seja, que no

    100 % estanque, ou no adequado para uma finalidade

    especfica.

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidade

    Existem diversas definies para o termo tecnicamente

    ESTANQUE Este termo logicamente encontra se definido naESTANQUE . Este termo, logicamente, encontrase definido na

    TRB 600. Segundo esta norma, um objeto dito ESTANQUE

    quando a sua taxa de vazamento, medida com um mtodo de

    ensaio adequado e com sensibilidade suficiente menor que aensaio adequado e com sensibilidade suficiente, menor que a

    taxa de vazamento mxima admissvel.

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidadeAntes de iniciar a inspeo o inspetor precisa saber qual aAntes de iniciar a inspeo, o inspetor precisa saber qual a

    taxa de vazamento mxima admissvel para o objeto de ensaio

    em questo, bem como para qual diferena de presso e para

    qual meio de ensaio ela foi especificada. Uma taxa dequal meio de ensaio ela foi especificada. Uma taxa de

    vazamento mxima admissvel que no esteja acompanhada

    destas duas informaes relativas s condies de ensaio, no

    tem significado algum.g g

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidadeAlm disso o inspetor deve saber como proceder quando a taxaAlm disso, o inspetor deve saber como proceder quando a taxa

    de vazamento do objeto de ensaio medida for maior que a taxa

    de vazamento mxima admissvel, isto , se ou no preciso

    localizar o vazamento e, caso isso seja necessrio, como realizarlocalizar o vazamento e, caso isso seja necessrio, como realizar

    a localizao. Quando economicamente vantajoso ou existe o

    perigo contaminar o meio ambiente, sempre necessrio

    reparar o local por onde ocorre o vazamento. Com essep p

    objetivo, fazse um ensaio de estanqueidade local ou, como

    l di l linormalmente se diz, localizase o vazamento.

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidadeSe no for necessrio reparar o objeto de ensaio, o queSe no for necessrio reparar o objeto de ensaio, o que

    normalmente ocorre quando se inspeciona objetos baratos

    fabricados em srie, como lmpadas incandescentes, pequenos

    recipientes, latas, etc., ento o objetivo da inspeo somente

    saber qual a taxa de vazamento do objeto de ensaio. Neste

    f i d id d d d icaso, fazse um ensaio de estanqueidade adequado para o tipo

    de inspeo desejada, sendo este ensaio conhecido tambm

    como ensaio de estanqueidade integral. No ensaio de

    estanqueidade integral medido o somatrio das taxas deestanqueidade integral medido o somatrio das taxas de

    vazamento de objeto de ensaio.

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidade

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidadeO inspetor tem que conhecer uma srie de informaes antes

    de decidir como ser feito o ensaio, como:

    Q l dif d d i Qual a diferena de presso que ser empregada na inspeo;

    Se o objeto de ensaio pode ser pressurizado ou evacuado;

    Qual ser o meio de ensaio (gs ou lquido);

    Se o objeto de ensaio resistente ao meio de ensaio; Se o objeto de ensaio resistente ao meio de ensaio;

    Qual a taxa de vazamento mxima admissvel (com qual

    meio de ensaio, com que diferena de presso e, se for o caso, a

    que temperatura ela dever ser determinada);que temperatura ela dever ser determinada);

    Se o ensaio a ser realizado local ou integral.

  • Teste de EstanqueidadeTestedeEstanqueidade

  • Queda de PressoQuedadePresso

    A verificao da estanqueidade pela queda presso, baseia

    se na alterao da presso interna do produto em teste numse na alterao da presso interna do produto em teste, num

    perodo de tempo determinado. Esta variao pode ser

    medida por um sensor simples ou um sensor diferencial. No

    segundo caso, a presso de teste aplicada ao produto e asegundo caso, a presso de teste aplicada ao produto e a

    um reservatrio de referncia com volume igual ao do

    produto em teste.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    O reservatrio de referncia deve ser estanque. Medese

    ento a diferena de presso entre o produto em teste e oento a diferena de presso entre o produto em teste e o

    reservatrio de referncia. Como medese diretamente a

    diferena de presso, podese chegar a uma sensibilidade e

    estabilidade muito maiores se comparado deteco porestabilidade muito maiores se comparado deteco por

    sensor simples.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    Um produto estanque aquele que permite a manuteno

    da um determinado fluido em seu interior sem apresentarda um determinado fluido em seu interior sem apresentar

    um vazamento para o meio externo. O nvel de

    estanqueidade desejado depende da aplicao do produto.

    Para tanto, necessrio verificar qual o grau de exigncia doPara tanto, necessrio verificar qual o grau de exigncia do

    produto para se determinar o nvel de estaqueidade correto

    sem encarecer demais o processo e por consequncia, o

    produto.p

  • Queda de PressoQuedadePresso

    Teoricamente, no se pode falar em estanqueidade absoluta,

    pois no dispomos de mtodos para verificar esta condiopois no dispomos de mtodos para verificar esta condio.

    Se a estanqueidade de determinado elemento fosse

    absoluta, ou seja, vazamento zero, teramos que esperar um

    tempo infinito para a verificao desta condio. O que se faztempo infinito para a verificao desta condio. O que se faz

    na prtica definir um limite mximo aceitvel para o

    vazamento que no prejudica o desempenho do produto.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    Uma unidade bastante utilizada para definir o nvel de

    vazamento permitido o cm / min (centmetro cbico porvazamento permitido o cm / min (centmetro cbico por

    minuto). Se o limite estabelecido para a tubulao do avio

    for, por exemplo, 0,001 cm/min, significa que, se

    recolhermos todo o combustvel que vazar durante 1.000.000recolhermos todo o combustvel que vazar durante 1.000.000

    de minutos (694 dias) no poder passar de 1 litro.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    O fluido utilizado no teste de estanqueidade, muitas vezes,

    por questo de praticidade ou segurana no aquelepor questo de praticidade ou segurana, no aquele

    utilizado pelo produto. No teste da tubulao do avio

    normalmente ser utilizado um gs inerte em substituio ao

    combustvel. Desta forma o limite mximo de vazamentocombustvel. Desta forma o limite mximo de vazamento

    exigido, dever ser adequado ao fluido de teste utilizado.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    Se for utilizado o gs hlio, por exemplo, que tem uma

    molcula bem menor que a dos hidrocarbonetos quemolcula bem menor que a dos hidrocarbonetos que

    compe o combustvel, devese esperar um nvel maior de

    micro vazamento para o hlio.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    Para normalizar a unidade de medio do vazamento, de

    forma que ela possa ser comparada em experimentosforma que ela possa ser comparada em experimentos

    diferentes, utilizaremos o esquema abaixo:

  • Queda de PressoQuedadePresso

    O frasco representa o produto em teste com um volume

    interno V1 e uma presso de teste P1 O balo representa ointerno V1 e uma presso de teste P1. O balo representa o

    volume que vazou (V2), medido na presso P2 (normalmente

    a presso atmosfrica). Estamos considerando a utilizao de

    um gs como fluido de teste. Se este gs apresentar umaum gs como fluido de teste. Se este gs apresentar uma

    massa molecular pequena e no utilizarmos grandes

    presses, poderemos considerar que se comportar como

    um gs perfeitog p

  • Queda de PressoQuedadePresso

    Neste caso, pela lei dos gases, em qualquer instante vale a

    seguinte equao:seguinte equao:

    Onde R se manter constante desde que a quantidade de gsOnde R se manter constante desde que a quantidade de gs

    dentro do volume V1 no se altere. Se por exemplo ns

    injetarmos o dobro de molculas do gs dentro do volume

    V1 mantendo a temperatura T constante a presso finalV1, mantendo a temperatura T constante, a presso final

    ser 2P1.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    Podemos concluir ento que a variao da presso P1 ser

    diretamente proporcional variao da quantidade de gsdiretamente proporcional variao da quantidade de gs

    dentro do volume V1 ( considerando V1 e T constantes), ou

    seja:

  • Queda de PressoQuedadePresso

    P l l l l V2 t l R dPara calcularmos qual o volume V2 que esta parcela R de

    gs ocupar na presso P2 (presso atmosfrica) temos:

    Substituindo,

    E se considerarmos que V2 = Patm:E se considerarmos que V2 Patm:

  • Queda de PressoQuedadePresso

    P t f l l l V1 t d lPara esta frmula valer, o volume V1 todo o volume

    submetido presso P1, durante o teste. Ou seja,

    deveremos acrescentar o volume do equipamento

    (mangueiras conexes etc aps a vlvula estanque que(mangueiras, conexes etc aps a vlvula estanque que

    aplica a presso de teste) ao volume V1 do produto em

    teste.

  • Queda de PressoQuedadePresso

  • Queda de PressoQuedadePresso

    P t d P1 itPara um vazamento pequeno, onde P1 muito menor

    que P1, o volume V2 do gs vazado, ser proporcional ao

    tempo de teste, ento podemos chegar frmula que

    define o vazamento em funo do tempo de testedefine o vazamento em funo do tempo de teste.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    V id i t d fi i Vamos considerar as seguintes definies:

    Vz = vazamento total em cm/min;

    Pt = variao da presso de teste durante o tempo de

    teste em mBar;teste em mBar;

    Ts = Tempo de teste em segundos;

    Vp = Volume interno em cm do produto em teste;

    Ve = Volume em cm acrescentado pelas conexes eVe Volume em cm acrescentado pelas conexes e

    mangueiras do equipamento;

  • Queda de PressoQuedadePresso

    P d t h i t f l fi lPodemos ento chegar seguinte frmula final para

    definir o vazamento em funo da queda de presso:

    Vz = (Pt x (Vp + Ve)x 60) / (1000xTs)Vz =(Ptx(Vp +Ve)x60)/(1000xTs)

    O fator 60 para transformar o resultado em cm/min e

    o fator 1000 pela definio de Pt em mBar.o fator 1000 pela definio de Pt em mBar.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    S d j l d lt d Se desejarmos o valor da alterao da presso em

    funo do limite mximo de vazamento especificado,

    podemos utilizar a frmula:

    Pt = (Vz x Ts x 1000) / ((Ve + Vp) x 60)

  • Queda de PressoQuedadePresso

    E iExerccio:

    Um frasco tem um volume interno de 2 litros e o volume

    acrescentado pelo equipamento de 0,1litro. Com uma

    presso de teste de 10 bar foi constatada uma variaopresso de teste de 10 bar, foi constatada uma variao

    de presso de 1mBar em 5 minutos de teste. Qual o

    valor do vazamento?

  • Queda de PressoQuedadePresso

    T 5 60 300Ts =5x60=300s

    Pt =1mBar

    V1=2Litros=2000cm

    Ve = 0 1 Litro = 100 cmVe =0,1Litro=100cm

    aplicandoafrmula:

    Vz =(1x(2000+100)x60)/(1000x300)

    Vz = 0,42 cm / minVz 0,42cm /min

  • Queda de PressoQuedadePresso

    Consideraes:

    As demonstraes anteriores evidenciaram 2 pontos crticosAs demonstraes anteriores evidenciaram 2 pontos crticos

    nos testes de estanqueidade por queda de presso:

    A temperatura do fluido de teste e o volume do produtoem teste. Para que o resultado da medio seja correto, estesem teste. Para que o resultado da medio seja correto, estes

    dois parmetros devem permanecer absolutamente

    constantes durante o teste.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    Na prtica isto no acontece, uma vez que, ao aplicarmos o

    fluido de teste este normalmente no estar mesmafluido de teste, este normalmente no estar mesma

    temperatura do produto, alm de sofre alterao de sua

    temperatura inicial em funo do processo de compresso ao

    ser injetado no produto.ser injetado no produto.

    O volume tambm se altera, pois o produto poder seexpandir com a presso interna do fluido de teste.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    Outros fatores importantes que causaro a alterao dovolume do produto so as foras exercidas pelos cilindros devolume do produto so as foras exercidas pelos cilindros de

    fixao ou conexo, normalmente utilizados no equipamento

    de teste. Neste ltimo caso, a alterao do volume s ser

    crtica se as foras exercidas pelos cilindros se alteraremcrtica se as foras exercidas pelos cilindros se alterarem

    durante o teste, submetendo o produto a deformaes

    diferentes.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    Para minimizar esta condio sempre bom prever que osfins de curso destes cilindros sejam providenciados porfins de curso destes cilindros sejam providenciados por

    batente mecnico ao invs de serem definidos pela forma do

    produto em teste.

  • Queda de PressoQuedadePresso

  • Queda de PressoQuedadePressoA perda de 3 m de gs em um ano (qL = 108.mbar..s1)

    atravs de uma descontinuidade de alguns dcimos de

    il i d il t (0 4 ) d di t lmilsimo de milmetro (0,4 m) de dimetro, por exemplo,

    pode dar a impresso de que por essa descontinuidade no

    pode passar nada. Esta aparncia engana, visto que por

    esta descontinuidade podem atravessar a cada segundoesta descontinuidade podem atravessar, a cada segundo,

    250.000.000.000 de tomos de hlio. Apesar disso, a taxa de

    vazamento mxima admissvel para a maior parte dos casos

    de aplicao tcnica gira em torno de 106 a 108 mbar..s1, ode aplicao tcnica gira em torno de 10 a 10 mbar..s , o

    que permite classificar o objeto como sendo ESTANQUE.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    No se deve esquecer, todavia, que em um volume de um

    litro (isto , em 1.000 cm3 ou em 1.000.000 mm3), presso

    bi t i t d 25 000 000 000 000 000 000 000ambiente, existem cerca de 25.000.000.000.000.000.000.000

    (ou 2,5x1022) de tomos.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    d lCom isto, podese constatar claramente o quanto o termo

    taxa de vazamento mxima admissvel importante para

    um dado objeto. Um recipiente que tenha uma taxa de

    vazamento de 1x104 mbar s1 por exemplo apresenta umavazamento de 1x10 4 mbar..s 1, por exemplo, apresenta uma

    estanqueidade boa o suficiente para ser utilizado em uma

    instalao que opera com gua, visto que ele no deixar em

    hiptese alguma vazar guahiptese alguma vazar gua

  • Queda de PressoQuedadePressoContudo, se este mesmo recipiente for usado em uma

    indstria qumica para a produo de gases txicos,

    l t t il i ( ) d t tprovavelmente somente um milsimo (ou menos) desta taxa

    de vazamento mxima, ou seja, 1x107 mbar..s1, pudesse

    ser tolerado.

  • Queda de PressoQuedadePresso

    No caso deste recipiente ser usado em um equipamento de

    ultraalto vcuo, como, por exemplo, em um ciclotron ou em

    um equipamento de implantao de ons, at mesmo uma

    t d t d t d d d (1 10 7taxa de vazamento desta ordem de grandeza (1x107

    mbar..s1) seria intolervel, visto que atravs de uma

    descontinuidade que apresentasse esta taxa de vazamento

    passaria uma enorme quantidade de tomos para dentro dopassaria uma enorme quantidade de tomos para dentro do

    recipiente.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolhaA deteco de vazamento e eventualmente o ensaio deA deteco de vazamento e, eventualmente, o ensaio de

    estanqueidade realizados com o mtodo da bolha consistem,

    basicamente, em tornar visvel o desprendimento de bolhas

    em uma descontinuidade do objeto de ensaio, de maneiraem uma descontinuidade do objeto de ensaio, de maneira

    que o local do vazamento possa ser identificado e a taxa de

    vazamento determinada. A diferena de presso empregada

    no ensaio com o mtodo da bolha feita de tal maneira queq

    a presso no interior do objeto de ensaio seja maior que a

    presso externa.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolhaA superfcie externa do objeto de ensaio molhada seja porA superfcie externa do objeto de ensaio molhada, seja por

    imerso em um banho lquido ou atravs de borrifagem; e

    caso exista uma descontinuidade atravs da qual escape uma

    quantidade significativa de gs ou vapor, ento haver aquantidade significativa de gs ou vapor, ento haver a

    formao de bolhas, que, dependendo do tamanho que

    apresentam e da frequncia com que se formam, permitem

    determinar o tamanho da descontinuidade.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    Existem diversas maneiras de fazer ensaio de estanqueidade

    ou detectar vazamento com o mtodo da bolha. A

    pressurizao do objeto de ensaio pode ser realizada tanto

    com gs (ar ou nitrognio) como com lquido que apresente

    baixa temperatura de ebulio.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    Mtodo da Bolha por Imerso

    O mtodo da bolha por imerso consiste em insuflar gs (arp g (

    ou nitrognio) em um objeto de ensaio e observar,

    imediatamente aps o mesmo ter sido imerso em um

    recipiente contendo gua, a formao e o desprendimento

    de bolhas. A sensibilidade deste mtodo de ensaio pode ser

    t d d d i i t t aumentada se as paredes do recipiente que contm gua

    forem transparentes e se for feito vcuo acima da superfcie

    do nvel da gua.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    Mtodo da Bolha por Imerso

    As bolhas de gs que se desprendem do objeto de ensaiog q p j

    aumentam de tamanho, devido baixa presso reinante

    dentro do recipiente que contm gua, o que permite que

    sejam detectadas com maior facilidade.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

  • Mtodo da BolhaMtododaBolhaEm vez de se empregar gua o ensaio pode ser conduzidoEm vez de se empregar gua, o ensaio pode ser conduzido

    utilizandose outro tipo de lquido, de preferncia um que

    possua baixa densidade, como, por exemplo, lcool.

    Caso se empregue gua, entretanto, interessanteCaso se empregue gua, entretanto, interessante

    desgaseificla (evacuar) antes de se realizar o ensaio. O

    emprego de substncias que diminuam a tenso superficial,

    como algumas gotas de detergente na gua, tambmg g g g

    constitui uma medida importante que permite aumentar a

    ibilid d d isensibilidade do ensaio.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha possvel medir a taxa de vazamento de uma maneira muito possvel medir a taxa de vazamento de uma maneira muito

    simples: atravs da imerso de uma proveta graduada pouco

    acima do local onde ocorre o vazamento, podese capturar

    todas as bolhas que escapam da descontinuidade. O gs quetodas as bolhas que escapam da descontinuidade. O gs que

    se acumula no interior da proveta desloca para baixo o

    lquido que se encontra dentro dela. O deslocamento do

    lquido pode ser lido na graduao da proveta e, com base noq p g p

    tempo de observao e na quantidade de gs recolhido,

    l l dcalculase a taxa de vazamento.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

  • Mtodo da BolhaMtododaBolhaMtodo da Bolha por Imerso Modificado

    O mtodo da bolha por imerso modificado consiste na

    i d bj d i i i f h dimerso do objeto de ensaio em um recipiente fechado, que

    contm um lquido inerte A temperatura ambiente e de

    baixa temperatura de ebulio, como, por exemplo, o

    fluoreto de carbono FC878 cuja temperatura de ebulio fluoreto de carbono FC878, cuja temperatura de ebulio

    57C, e que se encontra pressurizado com uma presso

    maior que a atmosfrica (5 bar a 10 bar). Se houver alguma

    descontinuidade no objeto de ensaio o lquido passa por eladescontinuidade no objeto de ensaio, o lquido passa por ela

    e atinge o seu interior.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    A elevada presso de vapor e a grande quantidade de vapor

    (cerca de 100 vezes o volume do lquido A que lhe deu

    origem) que se forma rapidamente tornam o mtodo bolha

    i difi d id l i d bj tpor imerso modificado ideal para a inspeo de objetos

    muito pequenos, como, por exemplo, circuitos integrados.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha absolutamente necessria a secagem de preferncia em absolutamente necessria a secagem, de preferncia em

    vcuo, do objeto de ensaio antes dele ser imerso no lquido,

    visto que existe o perigo da descontinuidade existente no

    objeto ser obstruda por resduos de umidade queobjeto ser obstruda por resduos de umidade que

    porventura estejam presentes no seu interior, o que impede

    a entrada do lquido A.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    A presso empregada sobre o lquido A durante a fase inicial

    do ensaio deve ser de 5 bar a 10 bar, visto que o tempo de

    exposio (16 h, ou at mesmo um tempo mais longo ainda)

    i l id A t bj t d inecessrio para o lquido A penetrar no objeto de ensaio

    depende do volume do espao interno do mesmo.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    A experincia tem demonstrado que fluoretos de carbono

    no reagem com os componentes dos semicondutores, bem

    como que o resduo destes gases presente no interior de um

    i i i d j di i d dcircuito integrado no prejudica as suas propriedades

    eltricas. Estes fatos permitem considerar estes gases como

    sendo inertes.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    Mtodo da Bolha com Soluo Formadora de Espuma

    Segundo este mtodo, a presso no interior do objeto de

    ensaio tambm maior que a presso externa, porm o local

    i d lh dsuspeito de apresentar vazamento molhado com uma

    soluo formadora de espuma de pequena tenso

    superficial. No local onde se encontra uma descontinuidade

    atravs da qual escapa gs ocorre a formao de espumaatravs da qual escapa gs ocorre a formao de espuma,

    cuja quantidade depende, dentre outras coisas, do tamanho

    da descontinuidade.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

  • Mtodo da BolhaMtododaBolhaMtodo da Bolha com Cmara de VcuoMtodo da Bolha com Cmara de Vcuo

    O mtodo da bolha com cmara de vcuo constitui, na

    realidade, uma variante do mtodo da bolha com soluo

    formadora de espuma supramencionado.formadora de espuma supramencionado.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolhaQuando se emprega a cmara de vcuo, cuja tampa feita de

    um material transparente, em vez do objeto de ensaio ser

    b id i f i lsubmetido a uma presso maior que a atmosfrica, o volume

    definido pela cmara de vcuo sobre um determinado trecho

    do objeto de ensaio evacuado, com o auxlio de uma pequena

    bomba at que a presso neste volume atinja um valor situadobomba, at que a presso neste volume atinja um valor situado

    entre 200 mbar e 500 mbar. A presso no deve ser menor que

    200 mbar, visto que a soluo formadora de bolha comea a

    desgaseificar formando bolhas e dando a impresso dadesgaseificar, formando bolhas e dando a impresso da

    existncia de um vazamento que na realidade no existe.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    Antes de se posicionar a cmara de vcuo sobre um

    h b l ldeterminado trecho do objeto de ensaio, porm, o local a ser

    ensaiado molhado com uma soluo formadora de espuma.

    No local onde existe uma descontinuidade, formase, sobre o

    filme de soluo formadora de espuma uma espcie defilme de soluo formadora de espuma, uma espcie de

    cogumelo de espuma, cujo tamanho depende da taxa de

    vazamento.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    A vantagem da utilizao desta tcnica na inspeo de tanques

    ou vasos de presso que o objeto de ensaio no precisa serp q j p

    pressurizado e, tambm, que basta ele permitir o acesso ao

    l l d l dlocal de ensaio por um lado somente.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    O mtodo da bolha com cmara de vcuo bastante

    empregado na deteco de vazamento em fundo de tanque dep g q

    armazenamento. As soldas de filete podem ser ensaiadas com

    f l d d b d lh d dfacilidade, bastando para isso escolher uma dentre as diversas

    cmaras de vcuo existentes no mercado e especialmente

    desenvolvidas para esta finalidade.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    Outros tipos de juntas soldadas, mesmo que sejam em

    estruturas ou objetos de geometria complexa, tambm noj g p ,

    constituem problema, desde que o reforo das soldas no seja

    l f b f l dexcessivo, visto que possvel fabricar facilmente cmaras de

    vcuo especficas para cada caso.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

  • Mtodo da BolhaMtododaBolhaAplicao

    O ensaio da bolha empregado tanto na produo em srie

    f b i d i bj Al di l como na fabricao de um nico objeto. Alm disso, ele

    utilizado intensamente tambm na manuteno e no controle

    de equipamento ou instalao de fabricao. Na rea de

    caldeiraria o ensaio da bolha empregado especialmente nacaldeiraria, o ensaio da bolha empregado especialmente na

    inspeo de junta soldada e de tubulao.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolhaComo exemplos de aplicao deste mtodo de ensaio podese

    citar a inspeo de:

    C l d d d b b Carcaas selo de vedao de bomba;

    Tubo com e sem costura;

    Flange de tubulao;

    Junta tubular de topo soldada; Junta tubular de topo soldada;

    Espelho de trocador de calor;

    Junta Soldada Em Vaso De Presso.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolhaO ensaio da bolha com imerso do objeto em um recipiente

    contendo lquido empregado quase que exclusivamente na

    i d bj l f b i d iinspeo de objeto pequeno, geralmente fabricado em srie,

    como, por exemplo, na inspeo de junta soldada de extintor

    de incndio, de cilindro de armazenamento ou de transporte

    de gs sob presso de carcaa de compressor de equipamentode gs sob presso, de carcaa de compressor de equipamento

    ou de instalao de refrigerao, etc.

    Entretanto, tambm se pode ensaiar vaso de presso de grande

    volume (de at 3 m de dimetro e 15 m de comprimento) comvolume (de at 3 m de dimetro e 15 m de comprimento) com

    este mtodo.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    A i t d d b lh l f d dA inspeo com o mtodo da bolha com soluo formadora de

    espuma apresenta algumas dificuldades quando o objeto de

    ensaio tem rosca ou sistema de selagem formando uma espcie

    de labirinto como por exemplo selo com lingueta ou comde labirinto, como, por exemplo, selo com lingueta ou com

    ranhura, visto que a soluo formadora de espuma no pode

    ser passada diretamente sobre o local a ser ensaiado. Neste

    caso, pode ser que haja formao de espuma em um localcaso, pode ser que haja formao de espuma em um local

    longe daquele em que realmente ocorre o vazamento.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    i i d Limite de Deteco

    O limite de deteco do mtodo da bolha varia de 105

    mbar..s1 a 104 mbar..s1, visto que ele depende do

    procedimento de ensaio estipulado bem como da tcnica (comprocedimento de ensaio estipulado, bem como da tcnica (com

    soluo formadora de bolha, cmara de vcuo, etc.) empregada

    e dos recursos utilizados.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    Equipamentos e Instrumentos

    A grande vantagem do mtodo da bolha a sua simplicidade.

    Equipamentos caros e dispositivos e instrumentos auxiliares

    i d d i d bj tno so necessrios, podendo a inspeo de um objeto ser

    realizada com um equipamento relativamente simples.

    Dependendo da tcnica a ser utilizada, devese empregar

    determinados dispositivos e instrumentos de ensaiodeterminados dispositivos e instrumentos de ensaio.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    Regulamentos e Normas

    O resultado do ensaio realizado, bem como o certificado de

    ensaio especificado na norma DIN EN 10204, deve ser

    d t d f lh d l t i E t l t i tdocumentado na folha de relatrio. Este relatrio, que contm

    espao para o registro de todas as informaes importantes do

    ensaio, deve ter, naturalmente, todos os seus campos

    preenchidos corretamentepreenchidos corretamente.

  • Mtodo da BolhaMtododaBolha

    A norma DIN 3230 parte 3 descreve como deve ser conduzida a

    deteco de vazamento e realizado o ensaio de estanqueidade

    em instalao e equipamento industrial. Alm desta norma,

    i t t t b i l t i t t APIexistem outras, tambm igualmente importantes, como a API

    598 (American Petrol lndustry) e a MSS 5P61 (USA).

  • Ultra SomUltraSomA energia sonora gerada quando um fluido passa por umA energia sonora gerada quando um fluido passa por um

    vazamento utilizada na sua deteco. Esta energia sonora

    produzida pela transio de escoamento laminar para

    turbulento quando o fluido atravessa um vazamento, tanto emturbulento quando o fluido atravessa um vazamento, tanto em

    sistemas sob vcuo quanto sob presso. A vibrao das

    molculas dos fluidos na faixa de frequncia do ultrasom a

    fonte dos sinais para a localizao do vazamento.p

  • Ultra SomUltraSom

  • Ultra SomUltraSom

  • Ultra SomUltraSomNa inspeo, o som gerado por um vazamento detectado por

    um microfone, sendo ento o sinal filtrado eletronicamente de

    d d i i d b i f i A modo a remover todos os sinais de baixa frequncia. Aps

    filtrado e amplificado, o sinal remanescente convertido na

    faixa audvel com o auxlio de um oscilador. Atravs destes

    sinais audveis aps serem conduzidos a um alto falante ou asinais audveis, aps serem conduzidos a um altofalante ou a

    um decibelmetro (dB), realizada a anlise dos ultrasons

    provenientes do vazamento. A grande maioria dos detectores

    de vazamentos por ultrasom opera numa faixa de frequnciade vazamentos por ultra som opera numa faixa de frequncia

    ao redor dos 40 kHz.

  • Ultra SomUltraSomIsto porque os sons de alta frequncia tendem a se propagar na

    forma de um feixe direcional, enquanto que os sons de baixa

    f i f ifrequncia se propagam esfericamente.

    Desta forma, a deteco e localizao dos locais que emitem

    sons a altas frequncias muito mais fcil do que a localizao

    daqueles que emitem sons a baixa frequnciasdaqueles que emitem sons a baixa frequncias.

    Os sons gerados por escoamento turbulento incluem a faixa de

    30 a 5OkHz.

  • Ultra SomUltraSom

  • Ultra SomUltraSomUm vazamento pode ser localizado com ultrasom de duas

    maneiras: empregando ou uma sonda normal, que captura a

    d l i d d Sonda ultrasnica no ar, ou uma sonda de contato. Se a

    inspeo for realizada com a sonda normal, ento possvel

    localizar um vazamento a uma distncia maior que at 10

    metros No caso da localizao de vazamento com a sonda demetros. No caso da localizao de vazamento com a sonda de

    contato, porm, h necessidade de encostla na superfcie do

    objeto que est sendo inspecionado, de maneira que a sonda

    possa conduzir as vibraes acsticas do objeto de ensaio aopossa conduzir as vibraes acsticas do objeto de ensaio ao

    detector de ultrasom.

  • Ultra SomUltraSom

  • Ultra SomUltraSomA grande vantagem do emprego do mtodo da deteco de

    vazamento pelos ultrasons que no existe limitao com

    l i d fl id j l li l d drelao ao tipo de fluido, ou seja, ele aplicvel na deteco de

    fugas de lquidos, gases ou vapores, eliminando a necessidade

    do uso de substncias indicadoras, como nos outros mtodos. A

    sensibilidade do instrumento de detecto de vazamentossensibilidade do instrumento de detecto de vazamentos

    depende de vrios fatores associados, ou seja, da sensibilidade

    do detector de vazamento, da viscosidade e da velocidade do

    fluido do gradiente de presso e da geometria do vazamentofluido, do gradiente de presso e da geometria do vazamento.

  • Ultra SomUltraSom

    A versatilidade deste mtodo permite a inspeo de extensas

    estruturas tais como dutos suspensos em refinarias a partir deestruturas, tais como dutos suspensos em refinarias a partir de

    uma varredura do solo.

  • Ultra SomUltraSomPossveis Fontes de Interferncia na Deteco de VazamentoPossveis Fontes de Interferncia na Deteco de Vazamento

    Motores eltricos em funcionamento;

    Zumbido de transformadores;

    Barulho de vlvula eltrica;Barulho de vlvula eltrica;

    Compressores;

    Instrumentos de regulagem (bocal, chapa de choque);

    Telefones;

    Dutos de vapor e de ar comprimido;

  • Ultra SomUltraSom

    Andar em cho de plstico;

    Atrito de tecidos (por exemplo, roupa engomada);(p p , p g );

    Descarga eletrosttica em roupas de material sinttico

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

    O princpio da localizao de vazamento e do ensaio deO princpio da localizao de vazamento e do ensaio de

    estanqueidade empregando hlio como gs rastreador

    encontrase apresentado esquematicamente na Figura abaixo.

    O sistema de ensaio como um todo denominado mtodo deO sistema de ensaio como um todo denominado mtodo de

    ensaio de estanqueidade.

    Este mtodo envolve, alm do detector de vazamento de hlio

    o objeto de ensaio, o sistema de bombas de vcuo, osj

    instrumentos auxiliares necessrios e o procedimento de

    iensaio.

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

    O l d d i dO resultado de uma inspeo, como a menor taxa de

    vazamento que pode ser medida com um sistema de ensaio,

    por exemplo, depende muito do mtodo de ensaio empregado.

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlioMtodos de Ensaio com Hlio

    Os mtodos de ensaio com hlio so divididos em dois grupos

    b ibsicos:

    Mtodos com sobrepresso (sonda aspiradora);

    Mtodos com vcuo.

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

    O t d d i b ( bj t d iOs mtodos de ensaio com sobrepresso (objeto de ensaio com

    presso maior que a atmosfrica) ou com vcuo tambm so

    classificados como sendo integral ou local.

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

    N t d d i bj t d i Nos mtodos de ensaio com vcuo, o objeto de ensaio

    evacuado e sua superfcie externa colocada em contato com

    hlio. O hlio que penetrar no objeto de ensaio atravs de uma

    descontinuidade existente ser ento identificado pelodescontinuidade existente ser, ento, identificado pelo

    detector de vazamento de hlio. Neste caso, entretanto, o

    objeto de ensaio tem que ser resistente ao vcuo, isto , ele

    deve ser capaz de suportar a presso exercida pelo ardeve ser capaz de suportar a presso exercida pelo ar

    atmosfrico.

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

    E i t t t d d i i dExistem trs mtodos de ensaio com vcuo nos quais se mede a

    taxa de vazamento integral (mtodos integrais):

    Objeto de ensaio evacuado e conectado com o detector de

    vazamento de hlio;vazamento de hlio;

    Objeto de ensaio se encontra no interior de uma cmara de

    vcuo, conectada com o detector de vazamento de hlio, e

    pressurizado com gs de ensaio;pressurizado com gs de ensaio;

    E ensaio bombing.

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

  • Detector de Vazamento de HlioDetectordeVazamentodeHlio

  • TubulaesTubulaes

    FIM PARTE 1

  • Ensaio BombingEnsaioBombingProcedimento de EnsaioProcedimento de Ensaio

    Todos os mtodos de ensaio vistos at o momento partem da

    premissa de que o objeto de ensaio possui um orifcio atravs

    da qual pode ser introduzido gs de ensaio nele ou tem umda qual pode ser introduzido gs de ensaio nele, ou tem um

    flange para a sua conexo com o detector de vazamento de

    hlio. No caso de objeto hermeticamente fechado, porm, no

    se tem nenhuma destas duas possibilidades. Este objeto , porse tem nenhuma destas duas possibilidades. Este objeto , por

    isso, enchido com gs de ensaio durante o processo de

    fabricao ou, dentro de uma cmara de pressurizao

  • Ensaio BombingEnsaioBombingN t lti hli t bj t d i t Neste ltimo caso, o hlio penetra no objeto de ensaio atravs

    de uma descontinuidade que possivelmente possa existir. O

    mtodo de ensaio que envolve o emprego de cmara de

    pressurizao denominado ensaio bombing oupressurizao denominado ensaio bombing ou

    backpressurising, e muito empregado na inspeo de

    componentes eletrnicos, como transistores e comutadores

    integrados.integrados.

  • Ensaio BombingEnsaioBombing

  • Ensaio BombingEnsaioBombingO i b bi di idid t dif t tO ensaio bombing dividido em trs diferentes etapas:

    Uma inicial, na qual o hlio introduzido no objeto de ensaio

    em uma cmara de pressurizao, com gs de ensaio sob

    elevada presso (presso bombing p ) durante umelevada presso (presso bombing, pB), durante um

    determinado tempo (tempo bombing, tB);

    Uma intermediria, na qual o objeto de ensaio retirado da

    cmara de pressurizao e fica exposto ao ar atmosfrico porcmara de pressurizao e fica exposto ao ar atmosfrico por

    um determinado intervalo de tempo (tempo de espera, tesp)

    antes de ser introduzido na cmara de vcuo;

  • Ensaio BombingEnsaioBombingE fi l l bj t d i i t d id E uma final, na qual o objeto de ensaio introduzido em uma

    cmara de vcuo, conectada com um detector de vazamento de

    hlio, quando submetido a um ensaio de estanqueidade

    integralintegral.

  • Ensaio BombingEnsaioBombing

  • Ensaio BombingEnsaioBombingEq ipamentos Instr mentos e AcessriosEquipamentos, Instrumentos e Acessrios

    Para fazer o ensaio bombing, necessria uma cmara de

    pressurizao resistente presso bombing, que geralmente

    varia entre 5 bar e 30 bar e que possa acomodar um elevadovaria entre 5 bar e 30 bar, e que possa acomodar um elevado

    nmero de objetos de ensaio. Em alguns casos preciso

    tambm um aquecedor para acelerar a dessoro do hlio

    absorvido pela superfcie externa do objeto de ensaio duranteabsorvido pela superfcie externa do objeto de ensaio durante

    o tempo de espera entre as etapas de pressurizao e de

    evacuao.

  • Ensaio BombingEnsaioBombingA t d t did d t t d tA taxa de vazamento medida com um detector de vazamento

    de hlio normalmente encontrado no mercado, conectado a

    um recipiente que possa ser evacuado (cmara de vcuo). Para

    reduzir o tempo de ensaio interessante utilizar uma cmarareduzir o tempo de ensaio, interessante utilizar uma cmara

    de vcuo que tenha a mesma geometria do objeto de ensaio e

    um volume um pouco maior que o dele. Assim, possvel

    reduzir bastante o tempo de evacuao e as constantes dereduzir bastante o tempo de evacuao e as constantes de

    tempo.

  • Ensaio BombingEnsaioBombingDeterminao da Ta a de Va amentoDeterminao da Taxa de Vazamento

    Muitos semicondutores apresentam uma taxa de vazamento

    (qR) muito semelhante quela medida no ensaio bombing (qA),

    sendo por isso este ensaio ideal para a inspeo destessendo por isso este ensaio ideal para a inspeo destes

    componentes eletrnicos. A taxa de vazamento de um objeto

    medida com o detector de vazamento de hlio durante o

    ensaio bombing pode ser calculada utilizando a equao aensaio bombing pode ser calculada utilizando a equao a

    seguir:

  • Ensaio BombingEnsaioBombing

  • Ensaio BombingEnsaioBombingE t lid t d dEsta equao, porm, s valida se o escoamento do gs de

    ensaio atravs da descontinuidade por onde ocorre o

    vazamento for molecular, o que realmente o que ocorre

    quando a taxa de vazamento real do objeto de ensaio menorquando a taxa de vazamento real do objeto de ensaio menor

    que 106 mbar..s1.

  • Ensaio BombingEnsaioBombingA E t d t d d di i d dA Equao mostrada, contudo, no pode ser dissociada da

    condutncia da descontinuidade por onde ocorre o vazamento

    (CL da taxa de vazamento real), que determinada atravs de

    iterao (por tentativa e clculo aproximado) Por isso noiterao (por tentativa e clculo aproximado). Por isso, no

    procedimento de ensaio devem estar especificados a presso

    bombing, o tempo bombing, o tempo de espera e a maior taxa

    de vazamento que pode ser medida com o detector dede vazamento que pode ser medida com o detector de

    vazamento de hlio empregado.

  • Ensaio BombingEnsaioBombingO d t d b bi l t b bi ( t )O produto da presso bombing pelo tempo bombing (pBtB),

    denominado produto bombing calculado utilizando a equao

    a seguir e um parmetro de ensaio muito importante.

  • Ensaio BombingEnsaioBombing

  • Ensaio BombingEnsaioBombingA t d t d did d d A menor taxa de vazamento que pode ser medida depende no

    somente do detector de vazamento de hlio empregado, como

    tambm do rudo de fundo de gs de ensaio no local de

    inspeo que por sua vez determinado pela quantidade deinspeo, que, por sua vez, determinado pela quantidade de

    gs de ensaio dessorvida pela superfcie do objeto de ensaio.

  • Ensaio BombingEnsaioBombingExemplo:

    A maior taxa de vazamento admissvel de um transistor de 1

    cm3 de volume interno livre 3x108 mbar s1 Supondo quecm3 de volume interno livre 3x10 8 mbar..s 1.Supondo que

    este transistor suporte uma presso de no mximo 8 bar, e que

    a menor taxa de vazamento que se pode medir com o detector

    de vazamento de hlio a ser utilizado 5x1010 mbar s1 qualde vazamento de hlio a ser utilizado 5x10 mbar..s ., qual

    o tempo que este transistor dever permanecer na cmara de

    pressurizao?

  • Ensaio BombingEnsaioBombingDados do Exemplo:

    Sensibilidade do Detector de Vazamento de

    He: q = 5x1010mbar s1He: qA,mn = 5x10 10mbar..s 1.

    Volume do Objeto de Ensaio: V = 1 cm3

    Taxa de Vazamento Real: qR = 3xl08 mbar..s1

    pB tB = 154 bar h pB. tB 154 bar.h

  • Ensaio BombingEnsaioBombing

  • Ensaio BombingEnsaioBombingSo conhecidos:

    V = 1 cm3= 103;

    q = 3 x108 mbar s1; qR = 3.x10 8 mbar..s 1;

    PA,mn = 5x1010;

    pamb = 1 bar = 103mbar;

    t = 5 min;tesp 5 min;

    E desejase calcular tB.

    Primeiramente, o produto bombing pode ser calculado

    utilizando a equao conforme mostrado a seguir.q g

  • Ensaio BombingEnsaioBombing

    Como a maior presso que o transistor suporta 8 bar ento:Como a maior presso que o transistor suporta 8 bar, ento:

  • Ensaio BombingEnsaioBombingO produto bombing varia linearmente com a menor taxa deO produto bombing varia linearmente com a menor taxa de

    vazamento detectvel. Se a menor taxa de vazamento que

    pode ser medida pelo detector de vazamento de hlio fosse

    5x109 mbar s1 ao invs de 5x1010 mbar s1 ento o tempo5x10 mbar..s , ao invs de 5x10 mbar..s , ento o tempo

    bombing seria de 8 dias, o que demonstra claramente a

    importncia do emprego de um equipamento de elevada

    sensibilidade na realizao do ensaio bombing. g

  • DIN EN 1779DINEN1779Classificao dos Mtodos de Localizao de Vazamento e deClassificao dos Mtodos de Localizao de Vazamento e de

    Ensaio de Estanqueidade Segundo a Norma DIN EN 1779

    A Norma DIN EN 1779 apresenta, sistematicamente

    compilados em tabelas e levando em considerao ascompilados em tabelas, e levando em considerao as

    condies de inspeo mencionadas anteriormente, todos os

    mtodos de localizao de vazamento e de ensaio de

    estanqueidade, sendo cada um destes mtodos caracterizadoq ,

    por uma letra e um algarismo.

  • DIN EN 1779DINEN1779Alm da menor taxa de vazamento detectvel com cadaAlm da menor taxa de vazamento detectvel com cada

    mtodo, so citados neste anexo detalhes importantes

    relativos ao princpio de medio, os instrumentos e

    equipamentos necessrios para a inspeo bem como asequipamentos necessrios para a inspeo, bem como as

    limitaes e as restries relativas ao objeto de ensaio.

  • Exemplos de Teste de EstanqueidadeExemplosdeTestedeEstanqueidade

  • Exemplos de Teste de EstanqueidadeExemplosdeTestedeEstanqueidade

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosTestes hidrostticos (THs) ou testes de presso so aplicadosTestes hidrostticos (TH s) ou testes de presso so aplicados

    em vasos de presso e outros equipamentos industriais

    pressurizados como tanques ou tubulaes, com o objetivo de

    aferir se haver ocorrncia de vazamentos ou se haveraferir se haver ocorrncia de vazamentos ou se haver

    ruptura. So realizados com os equipamentos fora de servio,

    atravs de sua pressurizao com gua (teste hidrosttico), ar

    comprimido (teste pneumtico) ou outro fluido disponvel, emp ( p ) p ,

    presses superiores s presses operacionais ou de projeto,

    normalmente na ordem de 1,5 vezes a PMTA.

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosSimula se ento uma condio operacional mais rigorosaSimulase ento uma condio operacional mais rigorosa,

    objetivando a garantia de que em servio normal (a presses

    mais baixas) no ocorrero falhas ou vazamentos.

    Na grande maioria das vezes utilizada a gua como fluido deNa grande maioria das vezes utilizada a gua como fluido de

    teste de presso (teste hidrosttico, TH), em virtude de:

    grande disponibilidade em indstrias de processamento;

    pequena compressibilidade da gua, exige pouca energia ep q p g , g p g

    tempo para a elevao da presso;

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosna possibilidade de propagao de uma fratura instvel no na possibilidade de propagao de uma fratura instvel no

    decorrer da pressurizao com ar ou outro fluido compressvel,

    pode ocorrer uma exploso com sbita liberao da energia

    armazenada o que no ocorre com a gua j que um pequenoarmazenada, o que no ocorre com a gua, j que um pequeno

    vazamento permite uma queda brusca do carregamento

    aplicado.

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticospode se citar trs aplicaes tpicas em diferentespodese citar trs aplicaes tpicas, em diferentes

    oportunidades e com diferentes finalidades:

    Aps a concluso da fabricao de equipamentos, antes de

    seu uso;seu uso;

    Periodicamente, como um meio de aferir a integridade fsica

    e para atendimento da legislao;

    Aps reparos estruturais em equipamentos, quando houvep p q p , q

    aplicao de soldagem para recomposio de partes ou sua

    substituio.

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosAs indstrias dos ramos de petrleo qumica e petroqumicaAs indstrias dos ramos de petrleo, qumica e petroqumica

    so as maiores usurias da aplicao dos THs, em virtude dos

    grandes inventrios de vasos de presso e tubulaes que

    possuem Diferentemente das preocupaes existentes napossuem. Diferentemente das preocupaes existentes na

    rea nuclear, usual a realizao de testes peridicos a

    presses da ordem de 1,5 vezes a PMTA, mesma presso

    utilizada no TH inicial realizado ao trmino da fabricao, sem ,

    que haja preocupao com seus efeitos.

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticos

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosA NR13 exige a aplicao de THs peridicos em todos os

    equipamentos classificados como vasos de presso, sempre

    d d i i l ( kP ) lque o produto da presso mxima operacional (em kPa) pelo

    seu volume (em m3) seja igual ou superior a 8. Em funo da

    classificao pelo produto da presso pelo volume, a

    frequncia de THs definidafrequncia de TH s definida.

    Entretanto, permitida a no realizao dos THs quando

    houver a possibilidade de propagao de defeitos

    (descontinuidades) subcriticamente ou seja de maneira(descontinuidades) subcriticamente, ou seja, de maneira

    estvel.

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosEsta limitao no est bem definida na NR13, ficando a

    critrio do Profissional Habilitado a determinao em fazlo

    b d h i A d fi i dou no, baseada em seu conhecimento. A definio de

    propagao subcrtica tambm no bem entendida. Sabese

    que praticamente todos os equipamentos possuem defeitos,

    que se no tem comportamento crtico podero terque se no tem comportamento crtico , podero ter

    comportamento subcrtico. Isto por si s j permitiria a no

    realizao dos THs na grande maioria dos casos, mas restanos

    discutir a questo e avaliar o balano entre vantagens ediscutir a questo e avaliar o balano entre vantagens e

    desvantagens dos THs, e por que devem ser realizados.

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticos

    Alternativamente, a NR13 reconhece a realizao dos testes

    pneumticos em substituio aos THs, mas aspectos

    relacionados segurana e dificuldades de execuo inibem a

    di i sua disseminao.

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticos

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosVANTAGENS DOS THSVANTAGENS DOS TH S

    Importante ferramenta para confirmar a ausncia de

    vazamentos;

    Confirmao do estado de integridade e capacidade de

    resistir s condies operacionais normais, no momento de

    li sua realizao;

    Alvio de tenses residuais de soldagem de modo a que a

    estrutura testada funcione mais relaxada.

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosDESVANTAGENS DOS THSDESVANTAGENS DOS TH S

    Possibilidade de crescimento crtico de descontinuidade e

    destruio do equipamento, seja na fabricao ou aps ter

    sido colocado em servio;

    Possibilidade de crescimento subcrtico de descontinuidades

    l j i d i d ifi d i d dpela sujeio de regies danificadas por mecanismos de danos

    a solicitaes mecnicas muito superiores s operacionais

    normais, e com isso a reduo das margens de segurana do

    equipamento sem que isto seja percebido!equipamento, sem que isto seja percebido!

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticos Elevada relao custo/benefcio da sua aplicao, pois o THElevada relao custo/benefcio da sua aplicao, pois o TH

    apenas informa se houve vazamento ou no, no sendo uma

    ferramenta de inspeo.

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticos

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosRecomendaes da NR13Recomendaes da NR13

    13.9.4 Todas as intervenes que exijam soldagem em partes

    que operem sob presso devem ser seguidas de teste

    hidrosttico, com caractersticas definidas pelo "Profissional

    Habilitado", citado no subitem 13.1.2, levando em conta o

    di i 13 10 (113 055 2 / I4)disposto no item 13.10. (113.0552 / I4)

    13.9.4.1 Pequenas intervenes superficiais podem ter o teste

    hidrosttico dispensado, a critrio do "Profissional Habilitado",

    citado no subitem 13 1 2citado no subitem 13.1.2.

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosRecomendaes da NR13

    13.10.2. A inspeo de segurana inicial deve ser feita em

    d d f i l lvasos novos, antes de sua entrada em funcionamento, no local

    definitivo de instalao, devendo compreender exame externo,

    interno e teste hidrosttico, considerando as limitaes

    mencionadas no subitem 13 10 3 5 (113 058 7/ I4)mencionadas no subitem 13.10.3.5. (113.0587/ I4)

    13.10.3 A inspeo de segurana peridica, constituda por

    exame externo, interno e teste hidrosttico, deve obedecer aos

    seguintes prazos mximos estabelecidos a seguir: (113 0595 /seguintes prazos mximos estabelecidos a seguir: (113.059 5 /

    I4)

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticos

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticos

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosRecomendaes da NR13

    13.10.3.1 Vasos de presso que no permitam o exame

    i i ibilid d f i dinterno ou externo por impossibilidade fsica devem ser

    alternativamente submetidos a teste hidrosttico,

    considerandose as limitaes previstas no subitem 13.10.3.5.

    (113 060 9 / I4)(113.0609 / I4)

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosRecomendaes da NR13

    13.10.3.2 Vasos com enchimento interno ou com catalisador

    d i di id d d i dpodem ter a periodicidade de exame interno ou de teste

    hidrosttico ampliada, de forma a coincidir com a poca

    da substituio de enchimentos ou de catalisador, desde que

    esta ampliao no ultrapasse 20 (vinte) por cento do prazoesta ampliao no ultrapasse 20 (vinte) por cento do prazo

    estabelecido no subitem 13.10.3 desta NR. (113.0617 / I4)

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosRecomendaes da NR13

    13.10.3.3 Vasos com revestimento interno higroscpico

    d d hid i d li ddevem ser testados hidrostaticamente antes da aplicao do

    mesmo, sendo os testes subsequentes substitudos por

    tcnicas alternativas. (113.0625 / I4)

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosRecomendaes da NR13

    13.10.3.5 Considerase como razes tcnicas que inviabilizam

    hid io teste hidrosttico:

    a) resistncia estrutural da fundao ou da sustentao do

    vaso incompatvel com o peso da gua que seria usada no

    teste;teste;

    b) efeito prejudicial do fluido de teste a elementos internos do

    vaso;

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosRecomendaes da NR13

    c) impossibilidade tcnica de purga e secagem do sistema;

    d) i i d i id) existncia de revestimento interno;

    e) influncia prejudicial do teste sobre defeitos subcrticos.

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticosRecomendaes da NR13

    13.10.3.6. Vasos com temperatura de operao inferior a 0C

    ( d ) di i(zero graus centgrados) e que operem em condies nas quais

    a experincia mostre que no ocorre deteriorao, ficam

    dispensados do teste hidrosttico peridico, sendo obrigatrio

    exame interno a cada 20 (vinte) anos e exame externo a cada 2exame interno a cada 20 (vinte) anos e exame externo a cada 2

    (dois) anos. (113.0641 / I4)

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticos

  • Testes HidrostticosTestesHidrostticos

  • Testes PneumticoTestesPneumticoRecomendaes da NR13

    13.10.3.7 Quando no houver outra alternativa, o teste

    i d d d d i i dpneumtico pode ser executado, desde que supervisionado

    pelo "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, e

    cercado de cuidados especiais por tratarse de atividade de

    alto risco (113 065 0 / I4)alto risco. (113.0650 / I4)

  • Testes PneumticoTestesPneumticoRecomendaes da NR13

    13.10.3.7 Quando no houver outra alternativa, o teste

    i d d d d i i dpneumtico pode ser executado, desde que supervisionado

    pelo "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, e

    cercado de cuidados especiais por tratarse de atividade de

    alto risco (113 065 0 / I4)alto risco. (113.0650 / I4)

  • Testes PneumticoTestesPneumtico

    A grande compressibilidade e a excessiva capacidade de

    expanso que compreendem as fundamentais caractersticasexpanso, que compreendem as fundamentais caractersticas

    fsicas dos gases, contribuem para que, nestes testes, o

    acmulo de energia no sistema seja bem superior do que

    quando comparado ao teste hidrosttico Portanto em caso dequando comparado ao teste hidrosttico. Portanto, em caso de

    falha durante execuo, os testes pneumticos apresentariam

    maior potencial de danos do que os testes hidrostticos.

  • Testes PneumticoTestesPneumticoAcidentecomTestePneumticoemPlantadeGNL(2009).( )Shangai /China

  • Testes PneumticoTestesPneumticoCausas:Causas:

    A causa da exploso foi atribuda a uma falha catastrfica de

    um flange, localizado no final da seo de teste. Essa ruptura

    ocorreu no corpo do flange e aparentemente com aspectos dep g p p

    fratura frgil.

  • Testes PneumticoTestesPneumtico

    A fratura frgil aquela que ocorre de maneira catastrfica,

    sem que haja tempo suficiente para a liberao de energia desem que haja tempo suficiente para a liberao de energia de

    deformao plstica. Pode ser causada por fatores internos

    (como a presena de incluses no metlicas fragilizantes

    dentro do material) ou externos (como agentes ambientais) ( g

    fragilizantes como hidrognio, gs sulfdrico, dixido de

    )carbono e outros).

  • Testes PneumticoTestesPneumtico

  • Testes PneumticoTestesPneumticoAcidentenaREFAP(2006)( )

  • Testes PneumticoTestesPneumtico

  • Testes PneumticoTestesPneumtico

  • Testes PneumticoTestesPneumtico

  • Testes PneumticoTestesPneumtico

  • Testes PneumticoTestesPneumtico

  • Testes PneumticoTestesPneumtico

  • Testes de AcumulaoTestesdeAcumulao

    O Teste de Acumulao feito para verificar se a vlvula (ou

    vlvulas) de segurana instaladas em caldeiras tem capacidadevlvulas) de segurana instaladas em caldeiras tem capacidade

    de descarregar todo o vapor gerado, na mxima taxa de

    queima, sem permitir que a presso interna suba para valores

    acima dos valores considerados no projeto (no caso dep j (

    caldeiras projetadas pelo ASME, Seo I, este valor

    )corresponde a 6% acima da PMTA).

  • Testes de AcumulaoTestesdeAcumulao

    Este teste deve ser executado com base em procedimentos

    estabelecidos pelo fabricante da caldeira e/ou do fabricanteestabelecidos pelo fabricante da caldeira e/ou do fabricante

    das vlvulas de segurana.

    Como este teste executado com todas as sadas de vapor

    bloqueadas, a falta de circulao poder provocar danos emq , p p

    caldeiras providas de superaquecedores ou em caldeiras para

    aquecimento de gua, no sendo, portanto, recomendvel sua

    execuo em caldeiras dessa configurao.

  • Testes de AcumulaoTestesdeAcumulao

    13.5.2. A Inspeo de Segurana Inicial deve ser feita em

    caldeiras novas antes da entrada em funcionamento no localcaldeiras novas, antes da entrada em funcionamento, no local

    de operao, devendo conter exame interno e externo, teste

    hidrosttico e de acumulao.

  • Testes de AcumulaoTestesdeAcumulao

    O teste de acumulao deve ser executado em conformidade

    com normas tcnicas vigentes recomendaes dos fabricantescom normas tcnicas vigentes, recomendaes dos fabricantes

    da caldeira e dos fabricantes de vlvulas de segurana ou ainda

    em conformidade com procedimentos estabelecidos por PH.

  • Testes de AcumulaoTestesdeAcumulao

    O teste de acumulao deve ser executado em conformidade

    com normas tcnicas vigentes recomendaes dos fabricantescom normas tcnicas vigentes, recomendaes dos fabricantes

    da caldeira e dos fabricantes de vlvulas de segurana ou ainda

    em conformidade com procedimentos estabelecidos por PH.

  • Testes de AcumulaoTestesdeAcumulao

  • Testes de AcumulaoTestesdeAcumulao

  • Testes de AcumulaoTestesdeAcumulao

    FIMFIM