1. análise dimensional - grupo gestor de tecnologias ... · unicamp/feq/dtf/eq541 fenômenos de...

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sporte I - Profa. Katia Tannous CAPÍTULO XII - CÁLCULO DO ESCOAMENTO NO INTERIOR DE DUTOS 1. Análise Dimensional Aproximação inicial para escoamento em dutos análise dimensional parâmetros significativos Unicamp/FEQ/DTF/EQ541 Fenômenos de Trans 1 Escoamento de um fluido incompressível em linha reta, horizontal, tubo circular de seção reta constante

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Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia

Tannous

CAPÍTULO XII - CÁLCULO DO ESCOAMENTO NO INTERIOR DE

DUTOS

1. Análise Dimensional

Aproximação inicial

para escoamento em dutos

análisedimensional

parâmetrossignificativos

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

1

Escoamento de um fluido incompressível em linha

reta, horizontal, tubo circular de seção reta constante

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Variáveis e suas expressões adimensionais

Variáveis Símbolos Dimensão

queda de pressão ∆p M L-1t -2

velocidade v L t -1diâmetro do tubo D L

comprimento L Lrugosidade*

Unic

am

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Q541 F

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e T

ransport

e I

rugosidade* e Lviscosidade do fluido µ M L-1 t -1

massa específica ρ M L-3

* condiçãocondição dada superfíciesuperfície dodo tubotubo e pode ser considerada como característica

da altura das projeções a partir da parede do tubo, além da dimensão do

comprimento.2

Unic

am

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Q541 F

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ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Teorema de Buckingham

Total de variáveis = 4

nº de grupos adimensionais

independentes

Grupo base consistir nas variáveis v, D e ρ

Unic

am

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e I

Grupos formados:

Π1= va Db ρc ∆p1

Π2= vd De ρf L1

Π3= vg Dh ρi e1

Π4= vj Dk ρl µ13

Unic

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Q541 F

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ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Resolução dos expoentes desconhecidos

Parâmetros adimensionais

Π 1 = ∆ pρ v 2

Aplicando o Teorema de Buckingham

No. de Euler Queda de pressão devido africção do fluido - ∆p/ρ

Unic

am

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F/E

Q541 F

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e I

h Lv 2 / g

ghL

hL(perda de carga) = perda de energia = perda de energia mecânica expressa por unidade de massa do fluido

4

Unic

am

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F/E

Q541 F

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e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annousΠ 3 = e

D

Π4 = v D ρµ

Razão entre o comprimento do tubo e seu diâmetro

Rugosidade relativa

No. de Reynolds

Π 2 = LD

Unic

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F/E

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ransport

e I

Expressão funcional resultante hL

v2 / g= φ

1LD

, eD

, Re

Dados experimentais mostram que a perda

de carga em escoam. plenam. desenv. é

diretamente proporcional a relação L/D

hL

v2 / g=

LD

φ2

eD

, Re

5

Unic

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F/E

Q541 F

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ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Perda de carga em termos de ff hL = 2 ffLD

v2g

φ2

eD

, Re ff Fator de fricção ou fator de atrito

Fator 2 inserido no lado direito da equação é a definição

do fator de fricção de Fanning (ff )

(1)

Unic

am

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F/E

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e T

ransport

e I

f D

hL = fDLD

v 2

2g

fD = 4 ff

Fator de fricção comumente usado é o fator de atrito de Darcy,

(2)

6

Unic

am

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e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

2. Fator de Atrito em dutos circulares em escoamentos laminar,

transição e turbulento

2.1. Escoamento Laminar

Análises

Comportamento do fluido pode ser descrito

escoamento laminar de um fluido incompressível

facilidade de obtenção de

Unic

am

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F/E

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e I

Comportamento do fluido pode ser descritonesse regime conforme a relação da viscosidadede Newton

Para um conduto, o fluxo pode ser considerado laminar

Equação de Hagen-Poiseuille(escoamento laminar e horizontal, e fluido incompressível)

-dpdx

= 32 µ vD2

facilidade de obtenção de

uma função para f f

Re < 2300

7

Unic

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F/E

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e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Separando as variáveis e integrando essa expressão num comprimento L:

- dp

po

p

= 32 µ v

D2dx

0

L∆p = 32

µ v L

D2então,

Escoamento plenamente desenvolvido, a veloc. média não varia ao longo

do comprimento

(3)

Unic

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e I

do comprimento

Perda de carga friccional(x1/ρg)

∆p = 32 µ v LgρD2

g ρ

(4)

Igualando as equações (1) e (4) 8

(5)

gρD= 2ff

LD

v2

ghL = 32 µ v L

2

Unic

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ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Então:Re16

vD16f f =

ρ

µ=

Importante Importante FFff é inversamente proporcional ao Reé inversamente proporcional ao Re

CoeficienteCoeficiente dede atritoatrito nãonão éé funçãofunção dada

rugosidaderugosidade dodo tubotubo parapara ReRe menoresmenores queque 23002300

(6)

Unic

am

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F/E

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e T

ransport

e I

Este resultado tem sido experimentalmente verificado e é a manifestação dos

efeitosefeitos viscososviscosos de um fluido, amortecendo algumas irregularidades do

escoamento causado pelas superfíciessuperfícies rugosasrugosas.

9

Unic

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F/E

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e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

2.2. Escoamento Turbulento

No escoamento turbulento, uma distinção importante deve ser feita entre

tubos lisos e rugosos.

Tubos Lisos

Perfil de velocidade no núcleo turbulento v+ = 5,5 + 2,5 ln y+ (7)

Unic

am

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EQ

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F/E

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ransport

e I

v+ = vτo/ρ

e y+ = τo/ρν

y

Velocidade média no núcleo turbulento paraescoamento em tubo de raio R

onde:

∫=A

0vdA

A

1v

(8)(9)

(10)

10

Unic

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F/E

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ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Para y = R - r, obtêm-se:

2

0

25,5/

ln5,2/

R

rdrv

Ro

o

π

π

+

ν

ρτρτ

=∫

ρτ+

ν

ρτρτ= /75,1

/ln/5,2 o

oov

(11)

(12)

Substituindo as eqs. (7), (8) e (9) na eq. (10), tem-se:

Unic

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ransport

e I

As funções τo/ρ e Cf são relatadas: FA

= Cfρ v

∞2

2(força de arraste)

Desde que Cf e f f são equivalentes vτo/ ρ

= 1ff /2

ν

(13)

(14)

11

Unic

am

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F/E

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e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Substituindo a equação (14) na equação (12) :

1

ff /2= 2,5 ln R

νv ff /2 + 1,75

Rearranjando o logaritmo na forma de Re, e modificando para log10:

1 = 4,06 log Re f - 0,60

(15)

(16)(tubos circulares)

Unic

am

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F/E

Q541 F

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e T

ransport

e I

1ff

= 4,06 log Re ff - 0,60

Primeiro cientista a desenvolver foi von Kárman

Nikuradse (dados experimentais) 1ff

= 4,0 log Re ff - 0,40

similar a equação (16)

(16)(tubos circulares)

(17)

12

Unic

am

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EQ

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F/E

Q541 F

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e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Tubos Rugosos

Von Kárman 1ff

= 4,06 log De + 2,16

1ff

= 4,0 logDe + 2,28Nikuradse

(dados experimentais)

(18)

(19)

(análise similar de tubos lisos)

Unic

am

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F/E

Q541 F

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e T

ransport

e I

Região onde ff varia ambos com Re e e/D

Equação de ColebrookEquação de Colebrook

Região de transiçãoRegião de transição

D/e

Re ff

= 0,01Válida para

(20)

13

+−+= 1

Re

/67,4log428,2log0,4

1

ff feD

eD

f

Unic

am

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F/E

Q541 F

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ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Resumo

Escoamento laminarEscoamento laminar

Escoamento TurbulentoEscoamento Turbulento

tubos lisos, Re >3000

Re

16

vD16f f =

ρ

µ=

1ff

= 4,0 log Re ff - 0,40

Unic

am

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F/E

Q541 F

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enos d

e T

ransport

e I

Escoamento em transiçãoEscoamento em transição

tubos rugosos, D/e

Re ff

< 0,01

14

D/e

Re ff

= 0,01

+−+= 1

Re

/67,4log428,2log0,4

1

ff feD

eD

f

1ff

= 4,0 logDe + 2,28

Unic

am

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F/E

Q541 F

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ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

3. Fator de fricção e determinação da perda de carga p/ escoamento

em tubos

Fator de FricçãoFator de Fricção

Diagrama de Diagrama de MoodyMoody Baseado nas equações (6), (17), (19), (20)

(figura 14.1 Welty – anexo XII.1)

Unic

am

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EQ

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F/E

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ransport

e I

(Relação entre fator de fricção de fanning, nº de Re e e/D)

* Importante: (utilização do coef. de atrito) - conhecimento do tamanho do tubo ematerial

Rugosidade pode mudar consideravelmente após algum tempo em serviço,fazendo a determinação de e/D de difícil previsão

(figura 14.2, Welty – Anexo XII.2)

15

Unic

am

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F/E

Q541 F

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e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

16

Unic

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F/E

Q541 F

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e T

ransport

e I

Figura X.1.a Figura X.1.a -- Diagrama Diagrama de de MoodyMoody

Parâmetros de Rugosidades para tubos

Unic

am

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F/E

Q541 F

enôm

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ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Figura XII.1.1. – Fator de Atrito em função do Número de Karman

Anexos

f1

fRe

e/D

e=0 Escoamento

laminar

17

Unic

am

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F/E

Q541 F

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ransport

e I

Figura XII.1.2 – Diagrama de Ramalho rRe

3232 ReRe rfr D=

e/DRe

Unic

am

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F/E

Q541 F

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e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

A combinação dessas duas figuras conduz a perda de carga friccional:

hL = 2 ffLD

v2

g

Hooland Equação empírica p/ fator de fricção

(5)

Unic

am

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EQ

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F/E

Q541 F

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e T

ransport

e I

(E=± 1,5% )1

ff

= -3,6 log 6,9Re

+ e3,7D

10/9

48 10 4Re10 ≥≥

(21)

5,0D

e0 ≤≤

18

Válida para: e

Unic

am

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EQ

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F/E

Q541 F

enôm

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e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Perdas de carga resultantes

Perda de carga em acidentesPerda de carga em acidentes

Outras perdas * acessórios que envolvem mudança na direçãodo escoamento ou tamanho da passagem doescoamento

* válvulas

Geometria do acidente

Unic

am

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EQ

/DT

F/E

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ransport

e I

Perdas de carga resultantes

de tais acessórios

Perdas dos acidentes tem sidoencontrado ser independenteindependente dodo NN°° dedeReRe

Geometria do acidente

N° de Re

Rugosidade

Primeira aproximação

19

Unic

am

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F/E

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ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

hL = ∆pρ

= K v2

2g

onde K é o coeficiente dependente do acidente

Perda de carga

Método equivalente para det. da perda de carga em acidentes éintroduzir um comprimento equivalente L

(22)

Métodos para determinação de hMétodos para determinação de hLL::

Unic

am

p/F

EQ

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F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Leq, comprimento do tubo que produz a perda de carga equivalente

introduzir um comprimento equivalente L

h L = 2 ff Leq.D

v2g

(23)

20Comparação das equações (22) e (23)

D

Lf4K

.eqf= (24)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Perda de carga totalpara um sistema de dutos ∑ comprimentos equivalentes

dos acidentes para comprimentos

de tubo

comprimento efetivo

total do tubo

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

** ValoresValores típicostípicos dede KK ee LLeqeq..verver ApêndiceApêndice XIIXII..22 ouou similarsimilar nosnos livroslivros dede referênciareferência

21

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Diâmetro equivalente Escoamento em dutos não circulares

Deq. = 4 área da seção transversalperímetro molhado

= 4 rH

Ex.: frequentemente encontrado em processos de transferência, uma área

anular entre dois tubos concêntricos

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Área da seção transversal =

perímetro molhado =

resultando

( )2i

2o DD

4−

π

( )io DD +π

22

( )( ) io

io

2i

2o

eq DDDD

DD4/4D −=

+

π

π= (25)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

4. Análise do escoamento em dutos - interpretação da perda de carga

Equação da energia

2

( ) ∫∫∫∫∫µδ

+∀ρ∂

∂+ρ

ρ+=

δ−

δ

VCSC dt

Wde

tdAn.v

Pe

dt

W

dt

Q s rr

0(6) 0(1),(2) 0(4),(5)

(26)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

onde e = v22

+ gz + u

Considerações: 1. Escoamento Permanente

2. Fluido incompressível

3. Escoamento unidimensional

4. Fluido invíscido

5. Sem perdas por fricção

6. Sem trabalho de eixo

7. Propriedades constantes entre as seções 1 e2

(26)

23

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Aplicando a Equação da Continuidade nestas condições

( ) mAvAvdAn.v 22211SC

1 &rr

=ρ=ρ=∫∫Substituindo na equação da energia:

( ) ( )

ρ

−+−+−+

−= 12

1212

2

1

2

2pp

uuzzg2

vv

dt

dm

dt

dQ

(27)

(28)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Rearranjando:

Obtêm-se:

2dtdt

( ) ( )ρ

−+−+−+

−= 12

1212

2

1

2

2pp

uuzzg2

vv

dm

dt

dt

dQ

( ) ( )ρ

−+−+−+

−= 12

1212

2

1

2

2 ppuuzzg

2

vv

dm

dQ

(29)

(30)

24

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Caso 1) Escoamento perfeitamente adiabático e não isotérmico

Dividindo pela acel. da gravidade a equação (30):

Considerando adiabático 1g

dQdm

= 0

( )( )

g

pp

g

uuzz

g2

vv

dm

dQ

g

1 121212

21

22

ρ

−+

−+−+

−=

(31)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Perda de carga proveniente da variação da energia a interna

hL = u2 - u1

g

Então : ( )g

ppzz

g2

vvh 21

21

22

21

−+−+

−=

(32)

(33)

25

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Caso 2) Escoamento isotérmico mas não adiabático

hL = 1gdQdm

Caso 3) Escoamentos Reais (cond. não adiabática nem isotérmica)

( )g

ppzz

g2

vvh 12

12

21

22

−+−+

−=

( ) dQ ( ) ppvv 22 −

(34)

0g

uu 12 =−

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Equação de Bernoulli Modificada – caso particular

Considerando escoamento num tubo

horizontal de seção constante

v = v1 2z1 = z 2

hL = p1 - p2

ρ g

* Perda de carga pode ser interpretada como a perda de carga de pressão devido ao atrito

( )dm

dQuugh 12L −−= ( )

g

ppzz

g2

vvh 21

21

22

21

−+−+

−=

(35)

(36)

26

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Resolução dos Problemas de Escoamentos em Tubulações

Queda de pressão através de uma tubulação

* Soluções para problemas frequentemente encontrados envolvendo

tubos com uma única trajetória

f (Q, ∆z, ∆ptotal)

perdas contínuas devidas ao atrito (trechos de área constante)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Queda de pressão pode ser escrita sob a forma funcional:

∆p = φ (L, Q, D, e, ∆z, configuração do sistema, ρ , µ )

devidas as entradas, conexões, acessórios,mudanças de seção, etc.

∑perdas contínuas

perdas locais

devidas ao atrito (trechos de área constante)

27

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Propriedades do fluidoescoamento de fluidos

incompressíveis em tubos

(constantes)

Rugosidade, variação de cotae configuração do sistema

dependem disposição dos tubos

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Forma funcional para o sistema e o fluido, reduz-se: ∆∆∆∆p = φφφφ (L, Q, D)

Quatro variáveis: qualquer uma delas pode ser uma grandeza incógnita

em uma situação prática de escoamento

*Considerando estes elementos fixos, para um dado sistema e fluido:

28

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Quatro casos gerais:

(a) L, Q, D conhecidos ∆p incógnita

(b) ∆p, Q, D conhecidos L incógnita

(c) ∆p, L, D conhecidos Q incógnita

(d) ∆p, L, Q conhecidos D incógnita

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

* CasosCasos (a)(a) ee (b)(b) podem ser resolvidos pela aplicação direta das equações da

continuidade e energia, usando a definição de perda de carga

•Resoluções dos casoscasos (c)(c) ee (d)(d) usam as mesmas equações e dados, masrequerem interação

29

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Exemplo:

Caso 1) L, Q, D conhecidos e ∆∆∆∆p incógnita

1. Calcular Re2. Com Re e e/D encontrar ff (Moody)3. Com ff calcular hLtotal (perdas contínuas+locais)4. Na equação da energia, calcular ∆p

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Considere água a 20° C fluindo através de um tubo horizontal de 150 mm dediâmetro e e/D de 0,0002, à uma vazão de 0,1 m3/s. Determinar a queda depressão ao longo de um comprimento de 10m. Considere o escoamentoplenamente desenvolvido.

D

L30

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Caso 2) ∆∆∆∆p, Q, D conhecidos e L incógnita

1. Na equação de energia, calcular h L total

2. Determinar Re e e/D e encontrar ff (Moody)3. Calcular L através da relação de perda de carga total hL

Exemplo:

Uma furadeira de ar comprimido requer uma alimentação de ar de 0,25 kg/s a umapressão manométrica de 650 kPa na furadeira. A mangueira do compressor de ar

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

pressão manométrica de 650 kPa na furadeira. A mangueira do compressor de arpara furadeira possui um diâmetro interno de 40 mm. A pressão manométricamáxima de descarga do compressor é 690 kPa. Desprezar as variações nadensidade e quaisquer efeito devido a curvatura da mangueira. O ar deixa ocompressor a 40°C. Calcular o maior comprimento da mangueira que pode serusado.

Compressor furadeira

VC

1 2D

31

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Caso 3) ∆∆∆∆p, L, D conhecidos e Q incógnita

Exemplo:

2. Arbitrar ff através do gráfico de Moody3. Com ff , calcular a velocidade média4. Com calcular Re e obter ff através do diagrama de Moody5. Comparar ff (2) e ff (4)

1. Combinar a equação da energia e a equação de Darcy para obter ou Q em função de f fv

v

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Bombeia-se óleo leve a 150°F através de um tubo de ferro galvanizado com

diâmetro de 8 in ao longo de 1000 ft em linha reta. A pressão de saída da bomba é

igual a 60 psig, e a pressão da descarga é a pressão atmosférica. Determinar a

vazão volumétrica.1 2

Bomba tubo de aço galvanizado de 8 in

Exemplo:

32

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Caso 4) Dp, L, Q conhecidos e D incógnita

Duas possibilidades de resolução:

1° tentativa

1. Arbitrar ff

2. Calcular D pelo equação de Darcy 3. Com D, calcular Re

2° tentativa

1. Arbitrar D2. Calcular Re e e/D3. Encontrar ff

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

3. Com D, calcular Re4. Com D, determinar e/D5. Com Re e e/D encontrar ff por Moody6. Comparar ff (5) e ff (1)

3. Encontrar ff4. Calcular h LTotal 5. Resolver a eq. da energia e achar ∆p6. Comparar ∆p (5) com o dado

no problema

33

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Receptor

30 psig150 ftK = 0,9L

Exemplo :

Determinar as dimensões de um tubo de aço comercial necessário para que

ocorra um escoamento mínimo de 1 ft3/s de óleo leve a 80°F da bomba para o

tanque receptor.

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

30 psig

21

70 psig

70 ft

60 ft

150 ftL

K = 0,9L

Bomba

34

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Medidas dos FluidosMedidas dos Fluidos

Medida de grandezas nos fluidos

pressão,*

velocidade,*vazão,*

ondas de choque,

gradientes de massa específica,

turbulência, e

Capítulo IX - Cálculo do Escoamento no Interior Dutos – Parte II

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

turbulência, e

viscosidade

Maneiras pelas quaispodem ser feitas

direta,indireta,gravimétrica,

volumétrica,

eletrônica,eletromagnética, eóptica

35

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Medida direta da Q volume ou peso de fluido que atravessa

uma seção num dado intervalo de tempo

Medida indireta de Q carga, diferença de pressão ou

velocidade em diversos pontos numa

seção transversal

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Métodos mais precisos gravimétricas ou volumétricas

* peso * peso ou volume é medido por balanças ou volume é medido por balanças

ou tanques calibrados num ou tanques calibrados num intervalo intervalo de de

tempo (medido por cronômetro)tempo (medido por cronômetro)

36

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Medida da PressãoMedida da Pressão

necessária em muitos dispositivos

determinação da velocidade de uma corrente de fluido ou a sua vazão

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

relação entre a velocidade e pressão(equação da energiaequação da energia)

37

Pressão estática de um fluido em movimento: é a pressão, quando avelocidade não é perturbada pela medida.

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Tomada piezométrica (método demedida de pressão estática) – FiguraXII.1a

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

38

a) Tomada piezométrica**

b) Tubo estático

Figura XII.1. Dispositivos para medida de pressão estática(ref.: Streeter V.L. Wylie E.B., Mecânica de Fluidos, Ed.Mc. GrawHill, 1988, 7ª. Edição)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous* Quando as linhaslinhas dede correntecorrente do escoamento são paralelasparalelas, a variação

de pressão é hidrostática na direçãodireção normalnormal às mesmas, portanto

medindo junto à parede, podemos determiná-la em qualquer outro ponto

da seção transversal.

**Lembrete e Recomendação

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

* A tomadatomada deve ser pequenapequena, com seu comprimentocomprimento de pelo menos o

dobrodobro dodo diâmetrodiâmetro, e deve ser normalnormal àà superfície,superfície, semsem rebarbasrebarbas nas

extremidades, pois estas formam pequenos vórticesvórtices que distorcem a

medida. Qualquer desalinhamento ou rugosidade na tomada pode

provocar erroserros na medida.

39

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Para superfícies rugosas

constituído de um tubo dirigido a montante com sua extremidade

fechada e com aberturas radiais na parte cilíndrica a jusante do

nariz

Se a medida não representa a pressão estática verdadeira, a discrepância

Tubo Tubo estáticoestático (Figura XII.1b)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Se a medida não representa a pressão estática verdadeira, a discrepância∆h, normalmente varia com o quadrado da velocidade do escoamentopelo tubo, isto é,

g2v

Ch2

=∆

C é determinado arrastando o tubo num fluido em repouso (p e v conhecidos)

(1)

40

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Alinhamento com o escoamento não é crítico

erro esperado será de apenas

alguns por cento para um

desalinhamento de 15°

A tomada piezométrica pode ser conectada a um manômetro comum

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

A tomada piezométrica pode ser conectada a um manômetro comum

ou tipo de Bourdon, a um micromanômetro, ou ainda a um transdutor

eletrônico

41

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Medida da VelocidadeMedida da Velocidade

Determinação da velocidade em vários pontos de uma seção

transversal permite a avaliação da vazão.

A velocidade pode ser determinada medindo-se o tempo que uma

partícula identificável leva para percorrer uma distância conhecida.

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Normalmente utiliza-se um dispositivo que não mede diretamente a

velocidade, mas determina uma grandeza mensurável que pode ser

relacionada com a mesma.

42

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

A linha de corrente que passa por 1,passa pelo pontoponto 22, chamado dede pontoponto

dede estagnação,estagnação, onde o fluido está emrepouso, e em seguida se dividepassando em torno do tubo.

Método mais preciso de determinação de velocidades

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

43

Figura XII.2. Tubo de Pitot SimplesA pressãopressão emem 22 éé conhecida a partir dacoluna de líquido no interior do tubo.

A equação de Bernoulli, aplicada entre os pontos 1 e 2, fornece

ambos os pontos sobre uma mesma cota (linha)

hhpp

g2

vo

212

∆+=γ

+ (2)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Como o1 h

p=

γ

A equação da energia reduz hg2

v2∆= ou hg2v ∆=

* dificuldade em ler a altura ∆h a partir da superfície livre

(3)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Tubo de pitot mede a pressão de estagnação (pressão total)pressão de estagnação (pressão total)

pressão estática (ho) e a pressão dinâmica (∆h)

44

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

TuboTubo de de PitotPitot e e TomadaTomada piezométricapiezométrica

Combinando a medida da pressão estática e pressão total, por meio de

um manômetro diferencial – Pressão Dinâmica

Figura XII.3. Medida da velocidade - Tubo de Pitot

e Tom. Piezométrica

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Equação de Bernoulli aplicada entre os pontos 1 e 2:

Pd = P2-P1 = Pressão de estagnação - pressão estática)

γ

p2gv 21

2=+

45

(4)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Simplificando a equação:

−=

−1

dd

pp 0'12

Substituindo na equação de Bernoulli, e resolvendo em relação a v:

( ) dγ

pdRkdRkdd

γ

p 2'o

'1 =+−++

Equação manométrica, em unidades de comp. de coluna d’água:

(5)

(6)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

O tubo de pitot é insensível ao alinhamento resultando um erro de apenas

alguns por cento se o tubo estiver com um desalinhamento de 15°.

Substituindo na equação de Bernoulli, e resolvendo em relação a v:

−= 1

dd

2gR'v 0

46

(7)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annousMesmas relações com o caso anterior, com aplicação de um

coeficiente de correção (C), devido as incertezas na medida da

pressão estática.

−= 1

dd

2gR'v 0C

TuboTubo EstáticoEstático com com TuboTubo de de PitotPitot ((TuboTubo de de PitotPitot EstáticoEstático) (Fig. XII.4)

(8)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Forma particular do tubo de Pitot estático com umnariz abrupto

Projeto perturbações devidas ao nariz compensem aquelas

do ramo vertical, tornando C=1

d

Tubo de Prandtl

*p/ outros tubos de pitot estáticos, a constante C deve ser determinada por aferição47

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

48

Figura XII.4. Medida da velocidade - Tubo de Pitot Estático

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

MedidaMedida de de VazãoVazão

Um medidor de vazão é um dispositivo que determina, geralmente

por uma única medida, a quantidade (peso ou volume) por unidade

de tempo, que passa através de uma dada seção.

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Entre eles estão incluídos :

49

Orifício

Venturi

Bocal

Rotâmetro

Vertedor

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia

Tannous

Orifício num Reservatório

Pode-se usar um orifício para medir a vazão de saída de um reservatório

ou a vazão através de um tubo. O orifício num tanque poderá estar na parede

ou no fundo, cuja abertura é geralmente circular.

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

(STREETER V. L. e WYLIE E. B., Mecânica dos Fluidos. Ed. Mc GrawHill, 1988, 7a. Edição)

Figura XII.5. Orifício em um reservatório 50

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Velocidade do fluido, ao chegar no orifício, conserva uma componente radial(redução na área do jato)

Bordo delgado ou arredondado

Jato sofre uma contração de aprox. meio diâmetro ao longo de uma

pequena distância a jusante da abertura.

51

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

(redução na área do jato)

A seção transversal onde acontração é maior

vena contracta (veia contraída)

* Linhas de corrente paralelas ao longo do jato nesta seção

* Pressão atmosférica

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

A carga no oríficio, H, é medida a partir do centro do mesmo até asuperfície livre e supõe-se que seja mantida constante.

Equação de Bernoulli aplicada entre os pontos 1 (superfície livre) e2 (centro da veia contraída), adotando-se como referência a Patm locale o plano horizontal de referência passando pelo ponto 2, desprezandoainda as perdas:

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

22

22

11

21 z

γ

p2gv

p2gv

++=++

Introduzindo os valores: 002gv

H0022 ++=++

Então: 2gHv2 = (velocidade teórica)((perdasperdas entre entre osos doisdois pontospontos

foramforam desprezadasdesprezadas))

52

(9)

(10)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Vazão real do orifício (Qr)

) teórica(VVelocidade

)real(V VelocidadeCe velocidadde eCoeficient

t

rv ==

Portanto, 2gHCv vr =

2rr AvQ =

onde, v , velocidade real na veia contraída

(11)

(12)

(13)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Coeficiente da Contração:

onde, vr , velocidade real na veia contraídaA2 , e a área do jato

0

2c A

AC =

VazãoVazão realreal 2gHACCQ 0cvr = 53

(14)

(15)

onde, A0 , é a área do orifíco

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Impossibilidade de determinar as perdas entre os pontos 1 e 2, portanto Cv

precisa ser determinado experimentalmente.

cvd CCC =

Usando os dois coeficientes num coeficiente de vazão ou de descarga, Cd

2gHACQ 0dr =

(16)

(17)VazãoVazão realreal

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

precisa ser determinado experimentalmente.

Varia entre 0,95 e 0,99 para os orifícios de bordo delgado ou arredondado

*p/ a maioria dos orifícios, tais como os de bordo delgado, a contração não

pode ser calculada, devendo-se usar os resultados experimentais54

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annousExistem diversos métodos para obter um ou mais coeficientes:

- Método da trajetória

- Medida direta de Vr

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

55

- Medida direta de Vr

- Medida direta do diâmetro do jato

- Uso da equação da quantidade de movimento

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Perdas no Escoamento através de OrifíciosPerdas no Escoamento através de Orifícios

Perda de Carga no escoamento através de um orifício

Equação da Energia considerando as perdas entre os pontos 1 e 2:

perdaszγ

p

2g

vz

γ

p

2g

v2

222r

11

21r +++=++ (18)

56

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

γ2gγ2g

Substituindo os valores para o caso e usando a equação

−=−=−= 1

C

1

2g

v)C1(H

2g

vHPerdas

2v

22r2

v

22r

2gHCv vr =

(19)

(12)

Exemplo

Um orifício de 75mm de diâmetro sob uma carga de 4,88m

descarrega 8900N de água em 32,6s. A trajetória foi

determinada medindo xo=4,76m para uma queda de 1,22m.

Determinar C , C , C , a perda de carga por unidade de peso e

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Determinar Cv, Cc, Cd, a perda de carga por unidade de peso e

a perda de potência.

57

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Orifício num TuboOrifício num Tubo

Orifício de bordo delgado (liso), provoca uma contração do jato a jusanteda abertura do orifício (figura XII.6)

Para um escoamento de fluido incompressível, a equação de Bernoulli,aplicada entre a seção 1 do jato e a seção 2 da veia contraída:

58

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

γ

p

2g

v

γ

p

2g

v 222t1

21t +=+

Figura XII.6. Orifício em um tubo

(20)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

A equação da continuidade relaciona V1t e V2t com o coeficiente decontração Cc=A2/A0,

Substituindo V1t,

p-p1

v 214

0222t =

−D

C

4

πDCv

4

πDv

20

c2

21

1 =(21)

(22)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Resolvendo para V2t,

γ

p-p1

2gv 21

1

022t =

D

DCc

( )( )4

102

212t

/1

γ/p-p2v

DDC

g

c−=

59

(22)

(23)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Multiplicando por Cv para obter a velocidade real na veia contraída,

e, então, multiplicando pela área do jato, CcAo, temos a vazão real Q,

( )( )4

102

21v2r

/1

/p-p2Cv

DDCc−=

ρ

( )( )42

210d

/p-p2ACQ

−=

ρ

(24)

(25)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

( )410

20d/1

ACQDDCc−

=

na qual Cd = Cv Cc

Em função do desnível entre as colunas, R’, a equação torna- se :

( )[ ]

( )410

2c

100d

D/DC1

1d/d´gR2ACQ

−=

60

(26)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Devido à dificuldade em se determinar os dois coeficientes separadamente,usa-se geralmente uma fórmula simplificada :

ou a sua equivalente,ρ

p2CAQ 0

∆=

−= 1

dd

gR'2CAQ1

00

onde:Q = vazãoC = coeficiente de vazão

(27)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

os valores de C para o orifício VDI são dados na figura XII.7.61

C = coeficiente de vazãoA0 = área do orifíciog = aceleração da gravidadeR’ = desnível da coluna manométricad0 = densidade do líquido manométricod1 = densidade do líquido em escoamento

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

62

Figura XII.7. Orifício VDI (DIN) e coeficiente de vazão

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Exemplo de placas de orifício

63

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

64

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Tomadas de pressão numa placa de orifício

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Utilizado para medir vazão em tubos

Geralmente é uma peça fundida, constituída de uma seção amontante do mesmo diâmetro que o tubo, com revestimento debronze e um anel piezométrico para medir a pressão estática, deuma seção cônica convergente, de uma garganta cilíndrica

(Figura XII.8)

MedidorVenturiMedidorVenturi

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

uma seção cônica convergente, de uma garganta cilíndricarevestida de bronze contendo um anel piezométrico e uma seçãocônica gradualmente divergente que leva a uma seção cilíndricacom a medida do tubo.

Especificação de um medidor venturi é feita pelos diâmetrosdo tubo e da garganta

65

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Garganta tubo

66

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Medidor de Venturi

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

67

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Acelera o fluido e temporariamente baixa sua pressão estática

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Para obter resultadosresultados precisosprecisos, o venturi deve ser precedidoprecedido porpor umumtubotubo retoreto de pelo menosmenos 1010 diâmetrosdiâmetros dede comprimentocomprimento

Pressões na seção a montante e nagarganta

Velocidades obtidas a partir da equação

pressões reais

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Velocidades obtidas a partir da equaçãode Bernoulli sem o termo das perdas

Perdas são levadas em conta na equação da energia, e as velocidades

são as velocidades reais.

velocidades teóricas

68

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

69

Figura XII.8. Medidor de Venturi e Coeficiente Cv

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Da Figura XII.8, aplica-se a equação de Bernoulli sem perdas,

*válida para as velocidades

γ

p2gv

p2gv 2

22t1

21t +=++

42

22

21 vv

=DRearranjando a equação da

Na qual o plano horizontal de referência passa pelo ponto 2,

(28)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

*válida para as velocidades

reais e teóricas

1

221

2gv

2gv

=

D

D

−=+

−4

1

222t21

DD

12gv

pp

Rearranjando a equação da

continuidade: dividindo por 2g

e elevando ao quadrado, tem-se:

70

Resolvendo a equação 28 em relação a V2t,

(29)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

e,( )[ ]

( )412

212t

/1

γ/p-p2v

DD

hg

+=

Introduzindo o coeficiente de velocidade, V2r = Cv V2t ,

( )[ ]( )4

12

21v2r

/1

γ/p-p2Cv

DD

hg

+=

(30)

(31)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Multiplicando por A2 , a vazãovazão real Q real Q é :( )[ ]

( )412

212v

/1

γ/p-p2ACQ

DD

hg

+=

A diferença de altura entre as

colunas, R’, pode ser relacionada

com a diferença de pressão a partir

da equação manométrica, e a

equação 32 torna-se:71

(32)

−=

−+ 1

d

dR

γ

pp 0'21h

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

[ ]( )4

12

102v

D/D1

1d/dR'g2ACQ

−=

Equação do Medidor Venturi para escoamento de fluido Incompressível – VazãoVazão RealReal

onde:Q = vazãoCv = coeficiente de velocidadeA2 = área da seção da gargantaR’ = desnível da coluna manométricad0 = densidade do líquido manométricod1 = densidade do líquido em escoamentoD2 = diâmetro da gargantaD1 = diâmetro da tubulação

(33)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Vazão depende da diferença de alturas R’ qualquer que seja a orientaçãodo medidor Venturi.

As mesmas equações são válidas quer seja horizontal, horizontal, vertical vertical ouou inclinadoinclinado

.

Cv é determinado por aferição, isto é, medindo a vazão e a diferença de altura

Grafica-se em função do Reynolds (Figura XII.8)72

D1 = diâmetro da tubulação

Coeficiente de Contração é unitário; portanto, Cv=Cd

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Os coeficientes 1 para venturi’s com paredes internas extraordinaria-mente lisas.

*Aplicáveis para relações de diâmetrodiâmetro DD22/D/D11 dede 00,,2525 aa 00,,7575 entre as

tolerâncias mostradas pelas linhas tracejadas. Quando possível, um

medidor Venturi deve ser escolhido de modo que o seu coeficiente

seja constante para toda a faixa de números de Reynolds

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

mente lisas.

Venturi tem perda de carga global baixa, devido à seção cônica que seexpande gradualmente, o que ajuda na retransformação da alta energiacinética na garganta em energia de pressão.

A perda é da ordem de 10 a 15 % da diferença da carga de pressãoentre as seções 1 e 2.

73

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Exemplo

Determine a vazão (gal/min) através de uma tubulação de águacom 3 in (7,62 cm) de diâmetro, onde está instalado um venturide 0,75 in (1,91cm) diâmetro na garganta. Considere:

a) p1-p2 igual a 10 psib) o manômetro diferencial de mercúrio-água tem um desnívelentre as colunas de 20 in (50,8 cm)

74

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

entre as colunas de 20 in (50,8 cm)

Dados:

ρágua=1,94 slugs/ft3

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

BocalBocal

Bocal ISA (Instrument Society of America) originalmente bocal VDI

( )[ ]( )4

12

212v

/1

γ/p-p2ACQ

DD

hg

+= e,

(Figura XII.9)

As equações desenvolvidas para os medidores venturi são válidas para obocal, ou seja :

onde:Q = vazão

(32)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

( )12 /1 DD−

( )[ ]( )4

12

102v

D/D1

1d/dR'g2ACQ

−=

75

Q = vazãoCv = coeficiente de vazãoD2 = diâmetro do bocalD1 = diâmetro do tuboA2 = área do bocal∆p = perda de carga no bocalρ = massa específica do líquidoem escoamento

(33)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

76

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

77Figura XII.9. Bocal ISA (VDI) e coeficientes de vazão

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

Para um tubo horizontal (h=0) pode-se escrever a equação 32 na forma:

ρ

p∆=

2CAQ 2 onde, ( )4

12

v

D/D1

CC

−=

O valor de C é obtido pelas figura XII.9

O bocal deve ser precedido de um tubo reto de pelo menos

(35)(34)

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

O bocal deve ser precedido de um tubo reto de pelo menos

10 diâmetros de comprimento.

Medidor mais barato que o venturi, mas apresenta desvantagem

em relação as perdas globais por serem maiores na ausência de

orientação do jato na saída.

78

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

RotâmetrosRotâmetros

O rotâmetro é um medidor de área variável de um tubo transparente cuja seção aumenta gradualmente e um flutuador (na realidade mais pesado que o líquido) que é deslocado para cima pelo escoamento ascendente do líquido (ou gás).

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I

79

O tubo é graduado de modo a se ler a vazão diretamente.

Quanto maior a vazão, mais alta será a posição assumida pelo flutuador.

Figura XII.10: RotâmetrosAs forças presentes são a gravidade (FG), que atua parabaixo, o empuxo (FB) que atua no sentido do atritopelicular e do arraste (FD) no escoamnento em torno doflutuador

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I -

Pro

fa. K

atia T

annous

80

Unic

am

p/F

EQ

/DT

F/E

Q541 F

enôm

enos d

e T

ransport

e I