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1 AGENDA 21 Professora: Márcia M. Rios Ribeiro Bolsista Reuni – Nara Wanderley Pimentel Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Abril 2009

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AGENDA 21

Professora: Márcia M. Rios Ribeiro

Bolsista Reuni – Nara Wanderley Pimentel

Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Abril 2009

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O QUE É DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL?

O Brasil adota a definição apresentada no documento “Nosso

futuro comum”, publicado em 1986-1987 (Relatório Bruntland)

Desenvolvimento sustentável “o desenvolvimento que satisfaz as

necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas

necessidades”

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CONFERÊNCIAS

Conferência das Nações Unidas (Estocolmo, 1972)

Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e

Desenvolvimento (Rio de Janeiro, 1992)

Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Sustentável (Johannesburg, 2002).

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ECO-92A organização da ECO-92 foi solicitada pela resolução da

Assembléia Geral das Nações Unidas (dezembro, 1989)

Essa reunião mundial (CNUMAD - 92)foi organizada,

para elaborar a estratégia para deter e reverter os

processos de degradação ambiental e promover o

desenvolvimento sustentável

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DOCUMENTOS

Relatório do Clube de Roma: Limites do Crescimento (1968)

Declaração de Estocolmo (1972) Relatório Bruntland: Nosso

Futuro Comum (Noruega, 1986) Declaração do Rio (1992)

Agenda 21 (1992).

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A NOVIDADE DA DIMENSÃO AMBIENTAL NO

DESENVOLVIMENTOA Declaração de Estocolmo,

aprovada durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio

Ambiente Humano (Estocolmo, julho 1972), pela primeira vez, introduziu, na agenda política

internacional, a dimensão ambiental como condicionadora e limitadora do modelo tradicional de crescimento econômico e de

uso de recursos naturais.

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RELATÓRIO BRUNTLAND

Elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento,

criada pelas Nações Unidas e presidida pela então Primeira-Ministra da Noruega,

Gro-Bruntland. Reafirma uma visão crítica do modelo de

desenvolvimento adotado pelos países industrializados e reproduzido pelas

nações em desenvolvimento.Ressalta os riscos do uso excessivo dos

recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas.

Aponta para a incompatibilidade entre desenvolvimento sustentável e os

padrões de produção e consumo vigentes.

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O QUE É A AGENDA O QUE É A AGENDA 21?21?

É um programa de ação traduzido num documento de 40

capítulos.

Constitui-se na intenção de promover em escala mundial, um

novo padrão de desenvolvimento, conciliando

métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência

econômica.

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COMO FOI PREPARADA?

Documento consensual para o qual contribuíram governos e

instituições da sociedade civil de 179 países.

O processo preparatório durou dois anos e culminou com a

realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio

Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), em 1992, no Rio de Janeiro, conhecida por ECO-92.

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COMO ESTÁ ESTRUTURADA?

I. Dimensões sociais e econômicas

II. Conservação e gestão dos recursos para o

desenvolvimento

III. Fortalecimento do papel dos principais grupos sociais

IV. Meios de implementação.

Seções:

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CAPÍTULOS DA SEÇÃO I DIMENSÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS (8 )

PreâmbuloCooperação internacional para acelerar o

desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento e políticas internas

correlatas Combate à pobreza

Mudança dos padrões de consumoDinâmica demográfica e sustentabilidade

Proteção e promoção das condições da saúde humana

Promoção do Desenvolvimento Sustentável dos assentamentos humanos

Integração entre meio ambiente e desenvolvimento na tomada de decisões.

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CAPÍTULOS DA SEÇÃO II CONSERVAÇÃO E GESTÃO DOS RECURSOS PARA O DESENVOLVIMENTO

(14) Proteção da atmosfera

Abordagem integrada do planejamento e do gerenciamento dos recursos terrestres

Combate ao desflorestamento Manejo de ecossistemas frágeis: a luta contra a desertificação e a

seca Gerenciamento de ecossistemas frágeis: Desenvolvimento

Sustentável das montanhas Promoção do desenvolvimento rural e agrícola sustentável

Conservação da Diversidade Biológica Manejo ambientalmente saudável da biotecnologia

Proteção de oceanos, de todos os tipos de mares - inclusive mares fechados e semifechados - e das zonas costeiras e proteção. Uso

racional e desenvolvimento de seus recursos vivos Proteção da qualidade e do abastecimento dos recursos hídricos:

aplicação de critérios integrados no desenvolvimento, manejo e uso dos recursos hídricos

Manejo ecologicamente saudável das substâncias químicas tóxicas, incluída a prevenção do tráfico internacional ilegal dos produtos

tóxicos e perigososManejo ambientalmente saudável dos resíduos perigosos, incluindo a

prevenção do tráfico internacional ilícito de resíduos perigosos Manejo ambientalmente saudável dos resíduos sólidos e questões

relacionadas com esgotos Manejo seguro e ambientalmente saudável dos resíduos radioativos.

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CAPÍTULOS DA SEÇÃO III FORTALECIMENTO DO PAPEL DOS PRINCIPAIS GRUPOS SOCIAIS (10)

PreâmbuloAção mundial pela mulher, com vistas a um

desenvolvimento sustentável eqüitativoA infância e a juventude no desenvolvimento

sustentável Reconhecimento e fortalecimento do papel das

populações indígenas e suas comunidadesFortalecimento do papel das Organizações Não-

Governamentais: parceiros para um Desenvolvimento Sustentável

Iniciativas das autoridades locais em apoio à Agenda 21

Fortalecimento do papel dos trabalhadores e de seus sindicatos

Fortalecimento do papel do comércio e da indústria

A comunidade científica e tecnológica Fortalecimento do papel dos agricultores.

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CAPÍTULOS DA SEÇÃO IVMEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO (8)

Recursos e mecanismos de financiamentoTransferência de tecnologia ambientalmente

saudável, cooperação e fortalecimento institucional

A ciência para o Desenvolvimento Sustentável

Promoção do ensino, conscientização e treinamento

Mecanismos nacionais e cooperação internacional para fortalecimento

institucional nos países em desenvolvimentoArranjos institucionais internacionaisInstrumentos e mecanismos jurídicos

internacionaisInformação para a tomada de decisões.

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QUAIS OS CONCEITOS-CHAVE DA AGENDA 21

GLOBAL? Cooperação e parceria

Educação e desenvolvimento individual

Eqüidade e fortalecimento dos grupos socialmente vulneráveis

Planejamento Desenvolvimento da capacidade

institucional Informação.

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COOPERAÇÃO E PARCERIA

Seus princípios apresentam-se como conceitos fundamentais no processo

de implementação da Agenda 21.

A cooperação entre países, entre os diferentes níveis de governo, nacional

e local, e entre os vários segmentos da sociedade é enfatizada,

fortemente, em todo o documento da Agenda 21.

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EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL

Promoção de programas educacionais cujo objetivo é propiciar a conscientização dos

indivíduos sobre a importância de se pensar nos problemas comuns a toda a

humanidade, buscando, ao mesmo tempo, incentivar o engajamento de ações

concretas nas comunidades.

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Equidade e fortalecimento dos grupos socialmente vulneráveis

As práticas participativas são essenciais

Todos os grupos, vulneráveis sob os aspectos social e político, ou em

desvantagem relativa, como crianças, jovens, idosos, deficientes, mulheres, populações tradicionais e indígenas,

devem ser incluídos e fortalecidos nos processos de implementação da

Agenda 21.

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PLANEJAMENTO

O desenvolvimento sustentável só será alcançado mediante estratégia

de planejamento integrado, que estabeleça prioridades e metas

realistas.

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DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE

INSTITUCIONAL

Fortalecimento dos mecanismos institucionais por meio do

treinamento de recursos humanos .

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INFORMAÇÃO

Necessidade de tornar disponíveis bases de dados e informações para

subsidiar a tomada de decisão.

A reunião de dados dispersos e setorialmente produzidos é

fundamental para possibilitar a avaliação das informações geradas,

sobretudo nos países em desenvolvimento.

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Agenda 21 no MMA

• Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA

• Agenda 21: instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econônica.

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Agenda 21 no MMA

• Agenda 21 Brasileira: instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável do país, resultado de uma vasta consulta à população brasileira.  Foi coordenado pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 (CPDS); construído a partir das diretrizes da Agenda 21 Global; e entregue à sociedade, em 2002.

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Agenda 21 no MMA

• Agenda 21 Local: processo de planejamento participativo de um determinado território que envolve a implantação, ali, de um Fórum de Agenda 21. Composto por governo e sociedade civil, o Fórum é responsável pela construção de um Plano Local de Desenvolvimento Sustentável. No Fórum são também definidos os meios de implementação e as responsabilidades do governo e dos demais setores da sociedade local na implementação, acompanhamento e revisão desses projetos e ações.

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Agenda 21 Brasileira

A Agenda 21 Brasileira não replica os quarenta capítulos da Agenda 21 Global, tem três

partes:

I. Introdução, delineando o perfil do país no limiar do séc. XXI

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Agenda 21 BrasileiraII. Temas prioritários

1. cidades sustentáveis2. agricultura sustentável

3. infra-estrutura e integração regional 4. gestão dos recursos naturais

5. redução das desigualdades sociais e ciência

6. tecnologia para o desenvolvimento sustentável

III. Meios de implementação

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Agenda 21 Brasileira

Série Cadernos de Debate Agenda 21 e Sustentabilidade:

1. Agenda 21 e a Sustentabilidade das Cidades

2. Agenda 21: Um Novo Modelo de Civilização 3. Uma Nova Agenda para a Amazônia

4. Mata Atlântica o Futuro é Agora

5. Agenda 21 e o Setor Mineral

6. Agenda 21, o Semi-Árido e a Luta contra a Desertificação

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Agenda 21 Brasileira

Série Cadernos de Debate Agenda 21 e Sustentabilidade:

7. Agenda 21 e os objetivos de desenvolvimento do Milênio: as oportunidades para o nível local

8. Agenda 21: Articulando planos nos municípios

9. Agenda 21 e biodiversidade

10. Ética e sustentabilidade

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AGENDA 21 LOCAL

A Agenda 21 pode ser elaborada para o país como um todo, para

regiões específicas, estados e municípios

Não há fórmula pré-determinada

para a construção de Agendas

Não há vinculação ou subordinação em relação à Agenda 21 Global

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Carta da terraTexto extraído do MMA

• 1992: Durante a Rio-92 houve a proposta de uma Carta

da Terra discutida mundialmente por Organizações Não

Governamentais e Governos

• Não houve consenso entre os Governos, pois o texto não

estava suficientemente maduro

• Em seu lugar adotou-se a Declaração do Rio de Janeiro

sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

• Cruz Verde Internacional e Conselho da Terra, apoiadas

pelo governo holandês, assumiram o desafio de elaborar

uma Carta da Terra

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Carta da terra• 1995: Encontro de 60 representantes de diversos áreas

em Haia, na Holanda. Foi criada a Comissão da Carta da Terra para organizar uma consulta mundial durante 2 anos

• Resultado: “Princípios de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentado: Resumo e Reconhecimento

• 1997: Sob a coordenação de Maurice Strong (ONU) e Mikhail Gorbachev (Cruz Verde Internacional) foi redigido o 1º esboço da Carta da Terra

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Carta da terra

• 1998 a 1999: Amplo debate e discussão em todos continentes e em todos os níveis, de escolas primárias a ministérios). 46 países e mais de 100.000 pessoas envolvidas

• 1999: Steven Rockfeller escreveu o 2º esboço

• 12 a 14 de março de 2000: a Carta da Terra foi ratificada

• Leonardo Boff é o representante da América Latina na Comissão da Carta da Terra

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Documentos da Agenda 21 e Carta

da Terra http://mma.gov.br/agenda21

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PRINCÍPIOS DA DECLARAÇÃO DO RIO SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

O ser humano é o centro da questão ambiental;A soberania dos estados deve ser assegurada;

O direito de todos ao desenvolvimento;Proteção ambiental como instrumento do desenvolvimento sustentável;

Necessidade de erradicação da pobreza;Prioridade dos países em desenvolvimento;

Responsabilidade dos países desenvolvidos pelo desenvolvimento sustentável;

Eliminação de padrões insustentáveis;Cooperação para o fortalecimento endógeno das nações;

A questão ambiental exige participação;Aplicação de legislação ambiental nacional;

Cooperação para sistema econômico internacional aberto;Legislação nacional sobre responsabilidades por danos ambientais;

Desestímulo e prevenção de realocação e transferência de atividades e substâncias degradadoras;

Aplicação do princípio da precaução;

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PRINCÍPIOS DA DECLARAÇÃO DO RIO SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

Internacionalização de custos e penalidades aos poluidores;

Efetivação de AIA para atividades com impactos adversos;Notificação obrigatória de desastres naturais a outros

países;Notificação prévia e informações sobre atividades com

impacto fronteiriço negativo;Papel vital da mulher no gerenciamento do meio

ambiente;Papel vital dos jovens no gerenciamento do meio

ambiente;O papel dos povos indígenas e suas comunidades;

Proteção do meio ambiente e dos recursos dos povos sob opressão, dominação e ocupação;

A nocividade da guerra;Interdependência da paz, desenvolvimento e proteção

ambiental;Solução pacífica de controvérsias em conformidade com a

Carta das Nações Unidas;Cooperação de boa fé e espírito de parceria.