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N° 49/2009 18/12/2009 ÍNDICE 1. Especial .........................................................................01 2. Notícias de Interesse da PGE............................................02 3. Biblioteca.......................................................................12 4. Legislação......................................................................12 5. Jurisprudências...............................................................14 6. Eventos, Cursos, Concursos..............................................15 1. ESPECIAL STJ EDITA NÚMERO RECORDE DE SÚMULAS EM 2009 Em 20 anos de existência, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) nunca publicou tantas súmulas como em 2009: foram 41, até esta semana. Outras foram aprovadas e devem ser publicadas nos próximos dias – quatro da Primeira Seção, uma da Segunda Seção e duas da Terceira Seção. O número reflete o empenho do Tribunal da Cidadania em criar instrumentos que orientem os tribunais de segunda instância sobre questões pacificadas no âmbito da Corte Superior. As súmulas são enunciados objetivos que resumem o entendimento do STJ sobre determinados temas, cuja interpretação já esteja consagrada. Elas são aprovadas pelas Seções e pela Corte Especial, dependendo do tema e de sua abrangência. Sempre há indicação de precedentes que embasaram a elaboração da súmula, bem como as referências legais (artigos de lei, por exemplo). Uma nova súmula é editada cada vez que a jurisprudência do Tribunal encontra- se solidificada em determinado sentido, depois de reiteradas decisões. Os casos passíveis de serem sumulados são constatados pela Comissão de Jurisprudência, formada por seis ministros, que redige um projeto de súmula. Só, então, a proposta de súmula é levada a julgamento. Mesmo depois de aprovada, a súmula pode ser alterada ou cancelada, desde que isso ocorra por determinação dos ministros, em sessão. O ministro Aldir Passarinho Junior que compõe a Comissão de Jurisprudência do STJ afirma que a aplicação das súmulas proporciona tratamento jurídico igualitário aos cidadãos. O ministro acrescenta que as súmulas atuam eficazmente para a redução das demandas, porque “informam àqueles que já litigam, ou aos potenciais litigantes, sobre a solução judicial que será provavelmente dada ao final, desestimulando as contendas e favorecendo acordos amigáveis”. Em 2009, a Primeira Seção, que trata de matérias de Direito Público, aprovou 21 súmulas, tendo sido publicadas 17 delas. O órgão ainda cancelou uma súmula (a de número 357). A Segunda Seção, que julga questões relativas a Direito Privado, aprovou 19 súmulas, das quais 18 foram publicadas. Já a Terceira Seção publicou duas súmulas, PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

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N° 49/200918/12/2009

ÍNDICE

1. Especial.........................................................................01

2. Notícias de Interesse da PGE............................................02

3. Biblioteca.......................................................................12

4. Legislação......................................................................12

5. Jurisprudências...............................................................14

6. Eventos, Cursos, Concursos..............................................15

1. ESPECIAL

STJ EDITA NÚMERO RECORDE DE SÚMULAS EM 2009

Em 20 anos de existência, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) nunca publicoutantas súmulas como em 2009: foram 41, até esta semana. Outras foram aprovadas edevem ser publicadas nos próximos dias – quatro da Primeira Seção, uma da SegundaSeção e duas da Terceira Seção. O número reflete o empenho do Tribunal da Cidadaniaem criar instrumentos que orientem os tribunais de segunda instância sobre questõespacificadas no âmbito da Corte Superior.

As súmulas são enunciados objetivos que resumem o entendimento do STJ sobredeterminados temas, cuja interpretação já esteja consagrada. Elas são aprovadas pelasSeções e pela Corte Especial, dependendo do tema e de sua abrangência. Sempre háindicação de precedentes que embasaram a elaboração da súmula, bem como asreferências legais (artigos de lei, por exemplo).

Uma nova súmula é editada cada vez que a jurisprudência do Tribunal encontra-se solidificada em determinado sentido, depois de reiteradas decisões. Os casos passíveisde serem sumulados são constatados pela Comissão de Jurisprudência, formada por seisministros, que redige um projeto de súmula. Só, então, a proposta de súmula é levada ajulgamento. Mesmo depois de aprovada, a súmula pode ser alterada ou cancelada, desdeque isso ocorra por determinação dos ministros, em sessão. O ministro Aldir PassarinhoJunior que compõe a Comissão de Jurisprudência do STJ afirma que a aplicação dassúmulas proporciona tratamento jurídico igualitário aos cidadãos. O ministro acrescentaque as súmulas atuam eficazmente para a redução das demandas, porque “informamàqueles que já litigam, ou aos potenciais litigantes, sobre a solução judicial que seráprovavelmente dada ao final, desestimulando as contendas e favorecendo acordosamigáveis”.

Em 2009, a Primeira Seção, que trata de matérias de Direito Público, aprovou 21súmulas, tendo sido publicadas 17 delas. O órgão ainda cancelou uma súmula (a denúmero 357). A Segunda Seção, que julga questões relativas a Direito Privado, aprovou19 súmulas, das quais 18 foram publicadas. Já a Terceira Seção publicou duas súmulas,PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

mas aprovou outras duas na última sessão de julgamentos do ano. O colegiado julgamatérias de Direito Penal, Previdenciário, Administrativo, na parte relativa a servidorpúblico, e locação predial urbana. A Corte Especial publicou quatro súmulas em 2009.Assúmulas do STJ, embora não tenham efeito vinculante, servem de referência para osoutros tribunais do País sobre a posição dominante na Corte acerca da questão. Suaeficácia, contudo, só se dá após publicação no Diário da Justiça Eletrônico.

O ministro Aldir Passarinho Júnior lamenta que a ideia da súmula vinculante nãotenha tinha êxito quando o Congresso Nacional aprovou a reforma do Judiciário (EmendaConstitucional 45). “Este seria um importantíssimo meio de se agilizar os processos,evitando a perpetuação de demandas ou mesmo o seu desnecessário ajuizamento”,analisa.Para o ministro do STJ, não se pode confundir a súmula vinculante com"engessamento" do pensamento jurídico, já que sempre seria possível, desde queapresentados novos fundamentos plausíveis, a revisão das súmulas, como de restoacontece com as não vinculantes, no âmbito do STJ. O ministro conta que, ultimamente,em razão do novo rito dos recursos repetitivos (Lei 11.672/2008), o Tribunal temigualmente transformado em súmula as questões decididas com base naqueleprocessamento, como meio de dar ainda mais destaque à uniformização e consolidar ainterpretação do STJ a respeito.Para acessar a lista completa de súmulas do STJ no siteda Corte (www.stj.jus.br), basta clicar em “Consultas”, no menu à esquerda da telainicial do site, e acessar o link “Súmulas”.

Confira abaixo o teor das sete súmulas que ainda aguardam publicação e comofica o enunciado 323, que foi modificado:

SÚMULA 416: “É devida a pensão por morte aos dependentes do segurado que, apesarde ter perdido essa qualidade, preencheu os requisitos legais para a obtenção deaposentadoria até a data do seu óbito”.

SÚMULA 415: “O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximoda pena cominada”.

SÚMULA 414: “A citação por edital na execução fiscal é cabível quando frustradas asdemais modalidades”.

SÚMULA 413: “O farmacêutico pode acumular a responsabilidade técnica por umafarmácia e uma drogaria ou por duas drogarias”.

SÚMULA 412: “A ação de repetição de indébito de tarifas de água e esgoto sujeita-se aoprazo prescricional estabelecido no Código Civil”.

SÚMULA 411: “É devida a correção monetária ao creditamento do IPI quando háoposição ao seu aproveitamento decorrentes de resistência ilegítima do Fisco”.

SÚMULA 410: “A prévia intimação pessoal do devedor constitui condição necessáriapara a cobrança de multa pelo descumprimento de obrigação de fazer ou não fazer”.

SÚMULA 323 passa a vigorar com o seguinte texto: “A inscrição do nome do devedorpode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito até o prazo máximo de cinco anos,independentemente da prescrição da execução”.

Fonte: Site do STJ, 14/12/2009.

2. NOTÍCIAS DE INTERESSE DA PGE

TRANSAÇÃO DE EXECUÇÕES FISCAIS

Foi celebrada a primeira transação tributária com base na Lei Estadual nº16675/2009. O Coordenador da Execução Fiscal da PGE/GO, Alan Farias Tavares,entabulou o pleito de homologação judicial do acordo, com a conseqüente extinção doPDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

executivo fiscal correlato. A finalidade da transação é exterminar processos executivosque dificilmente chegariam a um final exitoso, em curto espaço de tempo, otimizando aatuação da Procuradoria Tributária, que poderá atuar com maior presteza e celeridadenas execuções fiscais com palpável possibilidade de sucesso.

Fonte: Jornal Diário da Manhã-Coluna Direito em Dia, Allen Vian, 14/12/2009

PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE GOIÁS CRIA A ASSESSORIA DETECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

O Procurador-Geral do Estado de Goiás, Anderson Máximo de Holanda, criou noâmbito do Gabinete do Procurador-Geral do Estado, a Assessoria de Tecnologia daInformação, com atribuições de coordenar a implantação de projetos relacionados aosprocessos eletrônico estadual e federal e sistema de distribuição eletrônica de processos;assessorar o Gabinete do Procurador-Geral acerca de questões estratégicas deTecnologia Informação; assessorar o Núcleo de informática em tomadas de decisõesestratégicas; e representação do Gabinete em discussões técnicas relativas à Tecnologiada Informação. Foi lotado nesta especializada o servidor Márcio Meira e Silva.

Fonte: GAB/CEJUR, 18/12/2009.

JUSTIÇA DO TRABALHO DENEGA MANDADO DE SEGURANÇA TENDENTE AIMPLEMENTAR AUMENTO SALARIAL DE EMPREGADOS PÚBLICOS ADOTANDOTESE DA PROCURADORIA TRABALHISTA

“O mandado de segurança é meio inidôneo para se pleitear aumento salarialprevisto em lei estadual”, com este entendimento, a Sexta Vara do Trabalho denegouMandado de Segurança nº 1533/2009 – 6º Vara do Trabalho de Goiânia, impetrado peloSindicato dos Trabalhadores do Setor Público Agrícola do Estado de Goiás contra supostoato arbitrário omissivo, atribuído ao Superintendente de Gestão Estadual da Secretariada Fazenda do Estado de Goiás. Na demanda, o referido ente sindical pleiteava pelaconcessão de liminar para compelir a autoridade coatora declinada a cumprir,imediatamente, as obrigações previstas nas Leis Estaduais de nºs. 15.679/2006 e15.691/2006, concedendo progressão funcional, bem como o pagamento do acréscimosalarial daí resultante, para os servidores egressos da Agencia rural e Agrodefesa, sobpena de aplicação de multa para cada dia de atraso. Em suas informações, a autoridadecoatora, auxiliada pela Procuradoria Geral do Estado de Goiás, aduziu ser parte ilegítimapara figurar no pólo passivo da ação constitucional, visto não possuir poderes pararegulamentar as progressões previstas nos PCR’s. Alegou ainda, ausência de direitolíquido e certo do impetrante, visto que leitura superficial das leis estaduais citadas ésuficiente para se concluir que as progressões previstas no PCR da AGENCIARURAL e daAGRODEFESA dependem de regulamentação para serem implementadas. Em sentençatransitada em julgado, a Juíza Federal do Trabalho Dra. Rosana Rabello Padovani Messiasdecidiu que “o direito líquido e certo dos substituídos desafia apreciação de provas, comperquirição acerca dos requisitos para implementação do aumento salarial requerido pelosindicato impetrante, o que se afigura incabível na via estreita do mandado desegurança, mas aceitável em regular ação trabalhista. Além do que, a segurançapleiteada é inviável devido a exigência de regulamento para as leis que concederam aprogressão.”Autuou no feito o Procurador do Estado Alan Saldanha Luck, da ProcuradoriaTrabalhista.

Fonte: PROT/CEJUR, 15/12/2009.

PROCURADORES PARTICIPAM DE CONFRATERNIZAÇÃO JUNTO COM OCONSTITUCIONALISTA JORGE MIRANDA

Na confraternização de final de ano do mestrado que vêm cursando na Faculdadede Direito da Universidade de Lisboa, os Procuradores do Estado de Goiás Rafael ArrudaOliveira e Bruno Moraes Faria Monteiro Belém participaram de um jantar solene, que

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contou com a presença do constitucionalista e professor da Instituição Jorge Miranda. Oregistro fotográfico pode ser conferido no site da PGE.

Fonte: CEJUR/ Núcleo de Comunicação-PGE-GO, 15/12/2009.

BIBLIOTECA “IVAN RODRIGUES” RECEBE PERIÓDICOS DA EDITORA REVISTADOS TRIBUNAIS

A Biblioteca “Ivan Rodrigues” recebeu vários números da Revista de DireitoConstitucional Internacional, da Revista de Processo e da Revista de Direito Ambienta.Saiba mais na Seção “Biblioteca”.

STF APROVA SÚMULA VINCULANTE SOBRE COMPETÊNCIA PARA JULGAR AÇÕESQUE ENVOLVAM O SERVIÇO DE TELEFONIA

O Plenário do Supremo Tribunal Federal aprovou, em sessão extraordinária,Proposta de Súmula Vinculante (PSV) 34, com a seguinte redação: “Compete à JustiçaEstadual julgar causas entre consumidor e concessionária de serviço público detelefonia, quando a Anatel não seja litisconsorte passiva necessária, assistentenem opoente”.

Fonte: Site do STF, 18/12/2009.

PRISÃO CIVIL DE DEPOSITÁRIO INFIEL E PROGRESSÃO DE REGIME EM CRIMEHEDIONDO SÃO TEMA DE DUAS NOVAS SÚMULAS VINCULANTES

Duas novas Propostas de Súmula Vinculante (PSV), nº 30 e 31, foram aprovadaspelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). A primeira delas refere-se à progressãode regime de cumprimento de pena por crime hediondo equiparado e a segunda trata daproibição de prisão civil de depositário infiel. As aprovações das súmulas ocorreramdurante análise das PSVs apresentadas à Corte pelo ministro Cezar Peluso. Durante ojulgamento, os ministros fizeram alguns ajustes de redação na Proposta de SúmulaVinculante nº 30 que foi aprovada por maioria dos votos, vencido o ministro MarcoAurélio.

Segundo este verbete, para haver progressão de regime do cumprimento de penaem caso de crime hediondo ou equiparado, cometido antes de 29/3/2007, o juiz daexecução aplicará o artigo 112 da Lei de Execuções Penais (LEP), que prevê a progressãopelo cumprimento de 1/6 da pena no regime anterior (requisito objetivo) e pelo bomcomportamento carcerário (requisito subjetivo). Alternativamente, o magistrado poderádeterminar, de forma motivada, a realização de exame criminológico. Já a PSV nº 31,sobre a proibição de prisão civil de depositário infiel em qualquer modalidade dedepósito, foi aprovada por unanimidade, não havendo discussão, em Plenário, sobre otema.

CONFIRA OS VERBETES APROVADOS PELO PLENÁRIO:

Proposta de Súmula Vinculante nº 30 – “Para efeito de progressão de regimede cumprimento de pena, por crime hediondo ou equiparado, praticado antes de29 de marco de 2007, o juiz da execução, ante a inconstitucionalidade do artigo2º, parágrafo 1º da Lei 8.072/90, aplicará o artigo 112 da Lei de ExecuçõesPenais, na redação original, sem prejuízo de avaliar se o condenado preencheou não os requisitos objetivos e subjetivos do benefício podendo determinarpara tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico”.

Proposta de Súmula Vinculante nº 31 – “É ilícita a prisão civil de depositárioinfiel, qualquer que seja a modalidade do depósito”.

Fonte: Site do STF, 17/12/2009.PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

RECONHECIDA REPERCUSSÃO GERAL SOBRE OBRIGATORIEDADE DO EXAME DAOAB PARA O EXERCÍCIO DA ADVOCACIA

O Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu haver repercussão geral no RecursoExtraordinário (RE) 603583, que questiona a obrigatoriedade do Exame da Ordem dosAdvogados do Brasil para que bacharéis em Direito possam exercer a advocacia. Avotação foi unânime e ocorreu por meio do Plenário Virtual da Corte.

O relator do recurso, ministro Marco Aurélio, manifestou-se pela existência derepercussão geral, e foi seguido por unanimidade. “Bacharéis em Direito insurgem-se nosdiversos órgãos do Judiciário contra o denominado Exame de Ordem, que, segundoargumentam, obstaculiza de forma setorizada, exclusivamente quanto a eles, o exercícioprofissional. O Supremo há de pacificar a matéria, pouco importando em que sentido ofaça”, disse o ministro, ressaltando que a presente situação é retratada em inúmerosprocessos.

Fonte: Site do STF, 15/12/2009.

SUPREMO TORNA OBRIGATÓRIO TRÂMITE ELETRÔNICO PARA SEIS CLASSESPROCESSUAIS DE SUA COMPETÊNCIA

A partir do dia 31 de janeiro, seis classes processuais terão tramitaçãoexclusivamente eletrônica no Supremo Tribunal Federal. São elas: Reclamação (Rcl),Proposta de Súmula Vinculante (PSV), Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), AçãoDeclaratória de Constitucionalidade (ADC), Ação Direta de Inconstitucionalidade porOmissão (ADO) e Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).

Esse avanço na tramitação eletrônica dos processos na Corte foi uma inovaçãotrazida pela Resolução 417/2009, do STF, publicada no final de outubro. Atualmente, 47processos estão em curso no Supremo sem nunca ter havido suas versões físicas, comcapa e etiqueta. Entre estes, estão 10 Habeas Corpus, 24 Mandados de Injunção, 1Mandado de Segurança, além dos processos previstos na resolução. Isto porque todas asclasses processuais das quais o STF é competente já podem ser peticionadaseletronicamente, mas, por enquanto, não de forma obrigatória, para que haja umaadaptação gradativa.

Portanto, o trâmite de Rcl, PSV, ADI, ADC, ADO e ADPF servirá como umlaboratório no intuito de que, no futuro, outras classes sejam incluídas oficialmente nessanovidade.

Fonte: Site do STF, 14/12/2009.

MINISTRO GILMAR MENDES FAZ BALANÇO DAS ATIVIDADES DO SUPREMO EM2009

Ao encerrar a última sessão de julgamentos de 2009, o presidente do SupremoTribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, apresentou um balanço com números efatos que marcaram a Corte durante o ano.

O principal fato destacado pelo ministro foi a diminuição de processos recebidospelo tribunal, com um total de 82.342 casos novos, representando 18,3% a menos que oano anterior.

Mas a redução é ainda maior considerando o regime da repercussão geral, umfiltro que permite rejeitar os processos que não tenham repercussão geral. Por isso,apenas 42.039 processos foram distribuídos aos ministros, o que representa umaredução de 37,1 % com relação ao ano passado. Desde que regulada a repercussão geralno âmbito do STF, em 2007, a redução da distribuição do tribunal foi de 62,8 %. Em2007, cada ministro recebia 904 processos por mês e em 2009 passou a receber 337mensalmente.

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Outros números

Ao longo de 2009, foram editadas quatorze novas Súmulas Vinculantes. Esseinstrumento, juntamente com a Repercussão Geral, tornou mais ágil e efetiva aprestação jurisdicional.

Ao todo, o Plenário do STF realizou setenta e duas sessões em que foramproferidas 2.823 decisões, sejam finais, liminares ou interlocutórias. A Primeira Turma sereuniu em 36 sessões ordinárias, tendo sido proferidas 6.351 decisões. Por sua vez, aSegunda Turma se reuniu 32 vezes em sessões ordinárias, proferindo 5.579 decisões. Nototal, foram emitidas 14.753 decisões colegiadas e 74.147 monocráticas, e 74 doPlenário Virtual, finalizando 2009 com 88.923 decisões tanto monocráticas quantocolegiadas e a publicação de mais de 17.005 acórdãos.

O ministro também destacou os principais julgamentos do ano e citou casos comoda Reserva Raposa Serra do Sol (Pet 3388), Lei de Imprensa (ADPF 130), o direito derecorrer em liberdade (HC 84078), diploma de jornalismo (RE 511961), monopólio dosCorreios (ADPF 46), extradição do italiano Cesare Battisti (Ext 1085), entre outros.

De acordo com o relatório, o processo criminal em quantidade mais expressivahoje é Habeas Corpus, sendo mais de 5.500 processos, tendo o STF deferido, no ano de2009, 235 liminares (decisões provisórias) em HC e concedidos 413 ordens de habeascorpus (decisões definitivas).

Administração

No campo administrativo, o ministro citou a Central do Cidadão que, em 2009,recebeu 14.600 comunicações, acumulando mais de 31.000 contatos recebidos desdesua criação, em maio de 2008. Cerca de 27,29% dos habeas corpus autuados esse anoforam iniciados pela Central do Cidadão.

O Supremo abriu as portas para oferecer emprego a egressos do sistema prisionalcom base no Programa de Ressocialização de Sentenciados. Atualmente são beneficiados28 sentenciados, além de 19 estagiários de nível médio que são adolescentes em conflitocom a lei ou em risco, com a participação da 1ª Vara da Infância e da Juventude doDistrito Federal.

Tecnologia

O Supremo também iniciou este ano testes com as Defensorias Públicas eMinistérios Públicos estaduais, para o desenvolvimento da versão eletrônica dosprocessos judiciais. Assim, passou a implantar os módulos eJud Processamento Inicial;eJud Consulta Processual; eJud Criminal (Controle eletrônico de HC e de Prescrição);eJud Registro Simplificado; eSTF Petição Eletrônica; Telex Eletrônico; e e-STF-Sessões.

O Tribunal foi a primeira Suprema Corte no mundo a ter uma página oficial noYouTube – a exemplo da Casa Branca, do Congresso norte-americano, da Família Realinglesa e do Vaticano. Este instrumento permitiu, inclusive, que o informativo do STF,enviado por e-mail a diversos usuários cadastrados no mundo todo, possuam link aovídeo de cada julgamento resumido. Um levantamento do dia 3 de novembro mostrouque desde a data de lançamento a página alcançou a marca de 54,4 mil acessos.

Recesso

A última sessão do ano foi encerrada com os votos de bom descanso a todosemitidos pelo ministro Gilmar Mendes e pelo decano da Corte, ministro Celso de Mello.Também se pronunciaram no mesmo sentido o procurador-geral da República, RobertoGurgel, e o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, que elogiaram o trabalho doSupremo durante o ano.

Os ministros retornam do recesso judiciário no dia 1º de fevereiro de 2010. APresidência, no entanto, permanece em regime de plantão, analisando casos urgentes,até o fim de janeiro.

Fonte: site do STF, 18/12/2009.

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DECISÃO DE TJ E TRF QUE CONTRARIE JULGADO REPETITIVO DEVERÁ SERFUNDAMENTADA

A partir de agora, as decisões dos tribunais de justiça e dos tribunais regionaisfederais que discordarem do entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ)estabelecido em julgamento pelo rito da Lei dos Recursos Repetitivos (Lei n.11.672/2008) terão que ser fundamentadas. Do contrário, o recurso que chegar ao STJserá devolvido à origem pelo Núcleo de Procedimentos Especiais da Presidência (Nupre).A determinação é da Corte Especial do STJ e foi tomada por unanimidade na apreciaçãode uma questão de ordem levantada pelo ministro Aldir Passarinho Junior. A Lei n.11.672/2008 alterou o Código Processual Civil (CPC), permitindo processamentodiferenciado quando houver multiplicidade de recursos com fundamento em idênticaquestão de direito. A norma, contudo, não dá efeito vinculante ao resultado dessejulgamento, ou seja, não obriga os tribunais a seguirem a orientação.

Ocorre que, segundo o ministro Aldir Passarinho Junior, tomando como base casosvindos do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), no momento em que osprocessos que haviam ficado retidos aguardando a resolução do recurso repetitivo voltamàs Câmaras para reapreciação das apelações nas cortes de origem, estas apenasratificam o entendimento anterior, mediante simples “tira” do julgamento, reenviando osautos ao STJ.

A lei inclui o artigo 543-C no CPC, que passa a dispor em seu artigo 1º, parágrafo7º, que publicado o acórdão do Superior Tribunal de Justiça, os recursos especiaissobrestados na origem:

I - terão seguimento denegado na hipótese de o acórdão recorrido coincidir com aorientação do Superior Tribunal de Justiça; ou II - serão novamente examinados pelotribunal de origem na hipótese de o acórdão recorrido divergir da orientação do SuperiorTribunal de Justiça. O parágrafo 8º acrescenta que, na hipótese prevista no inciso II doparágrafo 7º, mantida a decisão divergente pelo tribunal de origem, será feito o examede admissibilidade do recurso especial.

O ministro explica que não se deve entender que a expressão “novamenteexaminar” se trata de mera confirmação automática de uma tese já rejeitada pelo STJ,“porém, minimamente, uma nova apreciação, fundamentada, da matéria, o que implica,na hipótese de ainda sufragar o entendimento oposto ao já uniformizado pelo STJ, naexposição da argumentação em contrário, rebatendo, objetivamente, as conclusões aquifirmadas”. Diante do fato de os processos estarem sendo enviados ao STJ sem essaapreciação, ficou decidido que, nesses casos, os recursos serão restituídos ao tribunal deorigem para que sejam efetivamente apreciadas as apelações ou agravos. Isso, pordecisão das Turmas, independente de acórdão, decisão unipessoal de relator, ou daPresidência, por intermédio do Nupre. Todos os presidentes de tribunais regionaisfederais e de justiça serão oficiados dessa decisão.

Fonte: Site do STJ, 15/12/2009.

REFIS: SUSPENSÃO DE EXECUÇÃO FISCAL PARA DÉBITOS SUPERIORES A R$500 MIL DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em julgamento de recursorepetitivo, uniformizou o entendimento de que, em se tratando de débito de pessoajurídica superior a R$ 500 mil, a suspensão da execução fiscal depende de préviahomologação da opção do Refis pela autoridade administrativa (Comitê Gestor). Estasuspensão, no entanto, está condicionada à prestação de garantia ou ao arrolamento debens, só ocorrendo a homologação tácita quando as empresas fazem parte do Simples etêm débitos inferiores a meio milhão de reais.

Para o ministro Luiz Fux, relator do recurso especial, “a Lei 9.964/2000, queinstitui o Programa de Recuperação Fiscal, estabelece dois tipos de tratamento àsempresas que optarem pelo parcelamento do débito, quais sejam: às empresas optantespelos Simples ou cujo débito consolidado seja inferior a R$ 500 mil, a homologação tácitada opção implica automaticamente a suspensão da exigência do crédito tributário, sendoprescindível o oferecimento de garantia ou arrolamento de bens. Já para as empresascujos débitos sejam superiores ao limite supracitado, a homologação da adesão ao RefisPDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

deve ser realizada expressamente pelo Comitê Gestor, com a consequente suspensão daexigibilidade do crédito tributário, desde que tenha sido prestada garantia suficiente ou,facultativamente, a critério da pessoa jurídica, tenha havido arrolamento dos bensintegrantes do seu patrimônio”.

Como no caso analisado, o débito consolidado da distribuidora ultrapassa o limitelegal e não restou comprovado o arrolamento de bens suficientes à garantia do débitotributário, o ministro negou provimento ao recurso especial, sendo acompanhado pelosdemais ministros da Primeira Seção. E, por se tratar de julgamento que seguiu o rito dosrecursos repetitivos, demais ações envolvendo o tema seguirão orientação semelhante.

Fonte: Site do STJ, 16/12/2009.

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA FIXA TESES SOBRE CORREÇÃO DE SALDO DOSFH E OBRIGATORIEDADE DE CONTRATAÇÃO DE SEGURO

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) fixou duas teses seguindoo rito dos recursos repetitivos que terão aplicação em ações judiciais de mutuários doSistema Financeiro da Habitação (SFH). O relator do recurso é ministro Luís FelipeSalomão. O caso serve como referência para situações idênticas cujos recursos estãosobrestados nos estados em razão deste julgamento, além de orientar todas as decisõesfuturas nas instâncias locais sobre o mesmo tema.

De acordo com a Seção, no âmbito do SFH, a partir da Lei n. 8.177/91, épermitida a utilização da taxa referencial (TR) como índice de correção monetária dosaldo devedor. Ainda que o contrato tenha sido firmado antes desta lei, é cabível aaplicação da TR, desde que haja previsão contratual de correção monetária pela taxabásica de remuneração dos depósitos em poupança, sem nenhum outro índice específico.Noutro ponto analisado, a Seção considerou que é necessária a contratação do segurohabitacional no âmbito do SFH. No entanto, não há obrigatoriedade de que o mutuáriocontrate o referido seguro diretamente com o agente financeiro, ou por seguradoraindicada por este. Para o STJ, isto configuraria “venda casada”, o que é vedado peloCódigo de Defesa do Consumidor.

O ministro Salomão destacou que, embora o seguro habitacional seja umaexigência legal (Lei n. 4.380/64), deve ser observada na contratação a absolutaliberdade contratual. Em muitos casos, é comum a contratação casada do segurohabitacional junto ao próprio agente financeiro ou por seguradora pertencente ao própriogrupo econômico do financiador.

CASO CONCRETO

As teses definidas têm aplicação de acordo com a Lei n. 11.672/2008, a Lei dosRecursos Repetitivos. O caso concreto decidiu a situação de uma mutuária de BeloHorizonte (MG). Ela havia ingressado com ação de revisão contratual contra o Banco deDesenvolvimento do Estado de Minas Gerais, que foi substituído no processoposteriormente pelo próprio Estado de Minas Gerais. Entre outros pontos, a mutuáriaprotestava contra a correção das prestações pela TR e o seguro habitacional obrigatório.

Como o contrato da mutuária havia sido assinado após a edição da Lei n.8.771/91, foi pactuado o índice da TR para correção do saldo devedor, devendo,portanto, ser mantido. Neste ponto, a Seção reformou a decisão da segunda instânciamineira. Já quanto à obrigatoriedade da contratação do seguro, o STJ manteve a decisãodo tribunal local, segundo a qual a seguradora deve ser livremente escolhida peloconsumidor.

Fonte: Site do STJ, 15/12/2009.

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STJ CONFIRMA DISPOSITIVO QUE DISPENSA ESTUDO DE MERCADO NALICITAÇÃO DE LINHAS DE ÔNIBUS INTERESTADUAIS JÁ EXISTENTES

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) garantiu a legalidade doparágrafo único do artigo 4º do Primeiro Plano de Outorgas publicado pelo Ministério dosTransportes em julho de 2008. Por unanimidade, a Seção rejeitou mandado de segurançaimpetrado pela Confederação Nacional dos Usuários de Transportes ColetivosRodoviários, Ferroviários, Metroviários, Hidroviários e Aéreos.

Na ação, a Confederação questionou a realização de licitação para a outorga dequinze lotes de linhas de transporte rodoviário interestadual de passageiros na regiãonordeste, com base no referido parágrafo que dispensa estudo de viabilidade de mercadopara as linhas já existentes, e requereu a decretação da ilegalidade do Plano deOutorgas.

Segundo o relator da matéria, ministro Teori Zavascki, o parágrafo único nãoencerra comando normativo ou administrativo apto a produzir efeitos concretosimediatos por tratar-se de dispositivo dirigido à própria Administração Pública, quesimplesmente autoriza o Ministro dos Transportes a, em determinadas circunstâncias esob certas condições, dispensar o estudo de mercado no encaminhamento de plano deoutorgas. Para ele, ao pretender decretar a ilegalidade do ato normativo que possibilita adispensa na elaboração de estudo de viabilidade econômica para as linhas já existentes eem relação às quais a Administração já dispõe de dados concretos, a Confederação nãodefende o interesse dos usuários do transporte coletivo interestadual; ao contrário, dáguarida, em tese, somente aos interesses das empresas que já exploram as linhasexistentes.

O ministro também ressaltou em seu voto que não há evidência alguma de que oseventuais efeitos concretos decorrentes da dispensa autorizada pelo parágrafo único doart. 4º podem vir a atingir a esfera jurídica dos usuários do transporte coletivointerestadual de passageiros. “Ato de autoridade desprovido de aptidão para causar lesãoou ameaça a direito líquido e certo de quem quer que seja não está sujeito a controlejurisdicional por via de mandado de segurança”, ressaltou o ministro, para quem essefundamento é suficiente para extinguir o processo sem julgamento do mérito.

Fonte: Site do STJ, 16/12/2009.

COMISSÃO DE JURISTAS ENCERRA PRIMEIRA ETAPA DO NOVO CÓDIGO DEPROCESSO CIVIL

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e presidente da Comissão deJuristas encarregada de elaborar o anteprojeto do novo Código de Processo Civil, LuizFux, entregou ao presidente do Senado, José Sarney, o documento preliminar com asproposições aprovadas pelo colegiado. A entrega marcou o encerramento da primeiraetapa dos trabalhos.

Segundo o ministro, o presidente do Senado ficou muito satisfeito que a comissãotenha entendido a sua mensagem de inovação do ordenamento jurídico e priorizado acriação de instrumentos que agilizarão a prestação judicial e reduzirão o numero dedemandas, sem afronta a qualquer cláusula constitucional.

Entre as proposições aprovadas, o ministro Luiz Fux destacou a aplicação demulta para coibir os recursos meramente protelatórios; a determinação para que todosos prazos do processo civil corram somente nos dias úteis e a criação do incidente delegitimação das ações de massa para evitar que milhares de ações individuais idênticascheguem ao Poder Judiciário.

Com o novo instrumento, o Ministério Público poderá eleger um recurso parafigurar como representativo do litígio de massa e transformar as demandas individuaisnuma demanda coletiva. A solução dessa ação coletiva será aplicada aos demais casosindividuais. No caso da nova sucumbência recursal, o ministro explicou que sempre que aparte recorrer contra uma decisão judicial e perder ela pagará custas e honorários.Luiz Fux ressaltou que todas as modificações propostas levaram em consideração aredução do tempo do processo. Por isso, a comissão eliminou alguns recursos, como osPDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

embargos infringentes; concentrou a possibilidade de recorribilidade no primeiro grau dejurisdição à sentença final e simplificou os procedimentos para privilegiar a conciliação. Acomissão também propôs o fortalecimento da jurisprudência dos Tribunais superiorespelas súmulas e recursos representativos de controvérsia (o chamado recurso repetitivo).

Com a conclusão da primeira etapa, os trabalhos serão retomados em janeiro e,até março, a comissão redigirá, discutirá e aprovará seu primeiro relatório. Em seguidacomeçará a fase da consulta pública pela internet, videoconferências e audiênciaspúblicas. Segundo o ministro, as audiências serão realizadas em todas as regiões do paíspara que a população brasileira possa opinar sobre o novo Código Civil. “Isso aqui não éum código da comissão, é um código da Nação Brasileira, então todos devem intervir eopinar”, enfatizou Luiz Fux.

Na última fase dos trabalhos, a comissão redigirá o texto final que será submetidoao controle prévio de constitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal eposteriormente encaminhado ao Congresso Nacional. Luiz Fux garantiu que a comissãoconcluirá os trabalhos rigorosamente dentro do prazo instituído pela Presidência doSenado, sem necessidade de prorrogação. A expectativa é que o anteprojeto do novoCódigo de Processo Civil brasileiro esteja pronto até o final de maio.

Fonte: Site do STJ, 16/12/2009.

STJ É O PRINCIPAL DESTAQUE DE CERIMÔNIA DE ENTREGA DO PRÊMIOINNOVARE

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi agraciado, em Brasília, com o PrêmioInnovare, cujo objetivo é identificar e premiar as melhores práticas voltadas para oaperfeiçoamento do Poder Judiciário.

Fonte: Site do STJ, 18/12/2009.

PRESIDENTE DO STJ FAZ BALANÇO DOS PROCESSOS JULGADOS EM 2009 EDESTACA TRABALHO DE VIRTUALIZAÇÃO

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Cesar Asfor Rocha, apresentouaos ministros, durante sessão do Pleno um vídeo de três minutos que mostra o trabalhodesenvolvido na digitalização de processos com vistas à virtualização total do STJ - quepassará a ser, dentro de pouco tempo, o primeiro tribunal do mundo totalmentevirtualizado. Ao fazer um balanço do trabalho realizado ao longo deste ano, o presidenteressaltou que foram julgados pelo Tribunal 306.764 processos. Dos quais, mais de 54 milsão processos eletrônicos.De acordo com o ministro Cesar Rocha, obtém destaque,dentre os processos julgados este ano, cerca de 18 mil referentes à meta de Nivelamentodo Judiciário estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a conhecida “Meta 2”,que tem a proposta de julgar os processos ajuizados até dezembro de 2005. Tambémforam realizados, ao longo destes doze meses, nos gabinetes dos ministros, 17 mutirõesprocessuais, como forma de acelerar a elaboração e o andamento de mais de quatro milprocessos.

Fonte: Site do STJ, 17/12/2009.

TST TEM NOVO MINISTRO: AUGUSTO CÉSAR LEITE DE CARVALHO

Tomou posse o novo ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Augusto CésarLeite de Carvalho, em vaga aberta com a aposentadoria do ministro Rider Nogueira deBrito. A cerimônia, conduzida pelo vice-presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen,no exercício da Presidência, foi realizada na sede do Tribunal, em Brasília, com apresença dos demais ministros da Corte, e de várias autoridades.

Fonte: Site do TST, 15/12/2009.

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TRIBUNAL GOIANO PROMOVE MELHOR SEMANA DE CONCILIAÇÃO DO PAÍS

Uma das melhores Semanas de Conciliação do País. Foi esta observação que opresidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Paulo Teles, ouviu derepresentantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que visitaram, a mega-estruturamontada no Centro de Convenções de Goiânia para a realização da 4ª Semana Nacionalda Conciliação. O evento, encerrado no início da noite registrou a realização de 10.675audiências, somente neste local, das quais 6.816 solucionadas o que resultou num índicede 63,85%. Os valores acordados somaram R$ 18,2 milhões.

Fonte: Site do TJ-GO, 14/12/2009.

INOVAÇÕES LEGISLATIVAS IMPORTANTES

Foi dada nova redação ao art. 1.526 do Código Civil, que trata da habilitação parao casamento. Já Código de Processo Civil teve alterado o seu art. 275, para se incluircomo sujeitos ao procedimento sumário as causas relativas à revogação de doação; bemcomo acrescentado parágrafo ao art. 1.050, para dispensar, nos embargos de terceiro, acitação pessoa. Confira na Seção “LEGISLAÇÃO” essas e outras alterações legislativas.

Fonte: CEJUR, 18/12/2009.

CARTÓRIOS VÃO DIVULGAR AS NOVAS REGRAS PARA VIAGENS DE CRIANÇAS EADOLESCENTES AO EXTERIOR

A Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) enviou à 14 mil cartóriosbrasileiros uma solicitação para que eles divulguem as novas regras para autorização deviagem de menores ao exterior. A mudança foi introduzida pela Resolução nº 74 de CNJ,de abril deste ano, que será fixada nos cartórios de todo o Brasil, segundo pedido daCorregedoria. Agora para que uma criança ou adolescente saia do Brasil, os pais ouresponsáveis devem comparecer pessoalmente ao cartório para assinar a autorização deviagem, pois o documento deve ser reconhecido por autenticidade (pessoalmente) e nãomais por semelhança.

Além de ter a firma reconhecida, o documento de autorização deverá conter umafotografia da criança ou adolescente e ser apresentado em duas vias. Sendo assim, umadas vias ficará com o agente de fiscalização da Polícia Federal no momento do embarque- acrescido de cópia do documento de identificação da criança ou adolescente, ou dotermo de guarda ou de tutela. A outra via do documento de autorização deverápermanecer com a criança ou adolescente ou, ainda, com o adulto maior e capaz que oacompanhe na viagem. Além disso, o referido documento deverá ter prazo de validade, aser fixado pelos pais ou responsáveis.

Fonte: Editora Magister, 17/12/2009.

FISCO VAI COLOCAR FISCAL DENTRO DE EMPRESAS

Em nova rodada de medidas para apertar o cerco à sonegação e tentar recuperardébitos de contribuintes inadimplentes, a Receita Federal agora poderá manter auditoresdentro das próprias empresas devedoras, para acompanhar permanentemente, na bocado caixa, o recolhimento de tributos.

Depois de lançar grandes ações de cobrança e reduzir os prazos para asdeclarações dos débitos de pessoas jurídicas, o objetivo do fisco é fechar todas asbrechas para que sonegadores considerados contumazes continuem a operar semrecolher impostos devidos, uma vez que o órgão não tem obtido sucesso em açõesjudiciais para o fechamento dessas empresas.

Além da presença de fiscais nos escritórios, as empresas poderão ter seus prazosde apuração e recolhimento de tributos, normalmente mensais, reduzidos à metade. Ecaso extremo, até o acompanhamento eletrônico do fluxo do caixa e o pagamento diárioPDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

dos impostos poderão ser determinados. Ainda está previsto o controle de emissão denotas fiscais. Com a nova regulamentação, as medidas poderão ser aplicadas pelossuperintendentes regionais.

O fisco também divulgou os novos critérios para a fiscalização dos grandescontribuintes: um conjunto de 10.658 empresas responsáveis por cerca de 80% daarrecadação federal. O grupo estará sujeito a dois regimes de acompanhamento, especial(mais duro) e diferenciado, com regras mais rigorosas na comparação com o regimenormal. O órgão também formará uma equipe especializada para essa tarefa.

Fonte: Jornal Folha de S. Paulo, p. B1, 18/12/2009.

3. BIBLIOTECA

NOVIDADE NO ACERVO DA BIBLIOTECA IVAN RODRIGUES, COM AS SEGUINTESOBRAS:

CHEGARAM AS NOVAS REVISTAS DA EDITORA DOS TRIBUNAIS:

Comunicamos que já encontram-se à disposição dos interessados, na nossa Biblioteca(“Ivan Rodrigues”), as seguintes Revistas,

1 – Revista de Direito Constitucional Internacional, vol. 66, 67 e 68;

2 – Revista Processo, vol. 167 a 177, janeiro a novembro de 2009;

3 – Revista Direito Ambiental, vol. 53 a 55;

4 – Revista Tribunais, vol. 879 a 889, janeiro a novembro de 2009;

5 – Revista dos Tribunais CD-ROM, vol. 879 a 887, janeiro a setembro de 2009.

Também encontra-se disponível a Revista Governança & Desenvolvimento – Consad –Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Ano 6 n° 12 Novembro de2009).

4. LEGISLAÇÃO

LEIS FEDERAIS

Lei n. 12.133, de 17.12.2009, Publicada no DOU de 18.12.2009 Dá nova redação aoart. 1.526 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para determinarque a habilitação para o casamento seja feita pessoalmente perante o oficial do RegistroCivil.

Lei n. 12.132, de 17.12.2009, Publicada no DOU de 18.12.2009. Institui o ano de2009 como o Ano Nacional Patativa do Assaré.

Lei n. 12.131, de 17.12.2009, Publicada no DOU de 18.12.2009. Denomina RodoviaSenador Jonas Pinheiro o trecho da rodovia BR-163 situado entre as cidades de Cuiabá,no Estado de Mato Grosso, e de Santarém, no Estado do Pará.

Lei n. 12.130, de 17.12.2009, Publicada no DOU de 18.12.2009. Institui o DiaNacional do Historiador, a ser celebrado anualmente no dia 19 de agosto.

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Lei n. 12.129, de 17.12.2009, Publicada no DOU de 18.12.2009. Denomina ContornoOeste Ottomar de Souza Pinto o trecho do Contorno Oeste de Boa Vista, no Estado deRoraima, que faz a ligação da BR-174 Norte à BR-174 Sul.

Lei n. 12.128, de 17.12.2009, Publicada no DOU de 18.12.2009. Dispõe sobre acriação do Dia Nacional do Arqueólogo.

Lei n. 12.127, de 17.12.2009, Publicada no DOU de 18.12.2009. Cria o CadastroNacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos.

Lei n. 12.126, de 16.12.2009, Publicada no DOU de 17.12.2009. Dá nova redação ao§ 1o do art. 8o da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre osJuizados Especiais Cíveis e Criminais.

Lei n. 12.125, de 16.12.2009, Publicada no DOU de 17.12.2009. Acrescenta parágrafoao art. 1.050 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), paradispensar, nos embargos de terceiro, a citação pessoal.

Lei n. 12.124, de 16.12.2009, Publicada no DOU de 17.12.2009. Dispõe sobre ainstituição do dia 18 de março como data comemorativa do Dia Nacional da ImigraçãoJudaica e dá outras providências.

Lei n. 12.123, de 15.12.2009, Publicada no DOU de 16.12.2009. Dá nova redação àalínea o do inciso VII do caput do art. 27 da Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, quedispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios.

Lei n. 12.122, de 15.12.2009, Publicada no DOU de 16.12.2009. Altera o art. 275 daLei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, incluindo comosujeitas ao procedimento sumário as causas relativas à revogação de doação.

Lei n. 12.121, de 15.12.2009, Publicada no DOU de 16.12.2009. Acrescenta o § 3o aoart. 83 da Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal, determinandoque os estabelecimentos penais destinados às mulheres tenham por efetivo desegurança interna somente agentes do sexo feminino.

Lei n. 12.120, de 15.12.2009, Publicada no DOU de 16.12.2009. Altera os arts. 12 e21 da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992 - Lei de Improbidade Administrativa.

Lei n. 12.119, de 15.12.2009, Publicada no DOU de 16.12.2009. Altera o art. 2o daLei no 11.337, de 26 de julho de 2006, para melhor detalhar a abrangência da exigêncianele contida e para adequar a nomenclatura empregada aos padrões técnicosestabelecidos.

Lei n. 12.118, de 14.12.2009, Publicada no DOU de 15.12.2009. Abre ao Orçamentoda Seguridade Social da União, em favor de diversos órgãos do Poder Executivo, créditoespecial no valor global de R$ 2.698.867,00, para os fins que especifica, e dá outrasprovidências.

Lei n. 12.117, de 14.12.2009, Publicada no DOU de 15.12.2009. Autoriza a União adoar recursos à República de Moçambique para a primeira fase de instalação de fábricade antirretrovirais e outros medicamentos.

DECRETOS FEDERAIS

Decreto n. 7.036 de 17.12.2009, Publicado no DOU de 17.12. - Edição extra Altera oart. 8o e os Anexos VII, VIII e X do Decreto no 6.752, de 28 de janeiro de 2009, quedispõe sobre a programação orçamentária e financeira e estabelece o cronogramamensal de desembolso do Poder Executivo para o exercício de 2009.

Decreto n. 7.035 de 16.12.2009, Publicado no DOU de 17.12. Altera o Programa deDispêndios Globais – PDG para 2009, das empresas estatais federais, aprovado peloDecreto nº 6.647, de 18 de novembro de 2008.

Decreto n. 7.034 de 15.12.2009, Publicado no DOU de 16.12.2009 Dispõe sobre adivulgação, por meio do Portal da Transparência do Poder Executivo Federal, de dados einformações relativos à Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Decreto n. 7.033 de 15.12.2009, Publicado no DOU de 16.12.2009 Dispõe sobre adivulgação, por meio do Portal da Transparência do Poder Executivo Federal, de dados einformações relativos aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

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Decreto n. 7.032 de 14.12.2009, Publicado no DOU de 15.12.2009 Dá nova redaçãoa dispositivos do Decreto no 6.890, de 29 de junho de 2009, que altera a Tabela deIncidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto no6.006, de 28 de dezembro de 2006.

Decreto n. 7.031 de 14.12.2009, Publicado no DOU de 15.12.2009 Prorroga até 29de junho de 2010 o prazo a que se refere o caput do art. 1o da Lei no 12.096, de 24 denovembro de 2009, que autoriza a concessão de subvenção econômica ao BancoNacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, em operações definanciamento destinadas à aquisição e produção de bens de capital e à inovaçãotecnológica.

Decreto n. 7.030 de 14.12.2009, Publicado no DOU de 15.12.2009 Promulga aConvenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, concluída em 23 de maio de 1969,com reserva aos Artigos 25 e 66.

LEIS ESTADUAIS

Lei n. 16.834 de 18.12.2009, Concede Gratificação Adicional de AperfeiçoamentoProfissional aos servidores efetivos e Gratificação de Incentivo Funcional aosProcuradores da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás e dá outras providências.

Lei n. 16.833 de 18.12.2009, Altera a Lei nº 16.038, de 10 de maio de 2007, quedispõe sobre o Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão – “Vapt-Vupt” e dá outrasprovidências.

Lei n. 16.832 de 16.12.2009, Autoriza a doação, ao Município de Anápolis, dasbenfeitorias úteis feitas no terreno urbano que especifica, de sua propriedade.

Lei n. 16.831 de 16.12.2009, Dispõe sobre a ampliação do Programa de que trata aLei nº 13.605, de 29 de março de 2000, e dá outras providências.

Lei n. 16.830 de 16.12.2009, Autoriza transferência dos recursos financeiros queespecifica.

Lei n. 16.829 de 16.12.2009, Autoriza a transferência dos recursos financeiros queespecifica.

Lei n. 16.828 de 16.12.2009, Cria a unidade básica, altera a nomenclatura e topologiadas unidades complementares que especifica, da GOIÁS TURISMO – Agência Estadual deTurismo – e altera a Lei nº 16.272, de 30 de maio de 2008.

Lei n. 16.827 de 14.12.2009, Autoriza o Poder Executivo a contratar operação decrédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES -,voltada à viabilização de despesas de capital constantes dos orçamentos anuais,mediante prestação de garantia pela União, e dá outras providências.

Lei n. 16.826 de 14.12.2009, Autoriza o Poder Executivo a contratar operação decrédito junto a instituições financeiras do Sistema Financeiro Nacional, habilitadas noâmbito do Programa Emergencial de Financiamento aos Estados e ao Distrito Federal –PEF/BNDES – LINHA I, e a oferecer garantias.

5. JURISPRUDÊNCIAS

RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. PROCESSO CIVIL.SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. DIREITO À ESTABILIDADE NO SERVIÇOPÚBLICO. ART. 19 DO ADCT. ALTERAÇÃO DO PEDIDO FORMULADO NA PETIÇÃOINICIAL E APRECIADO PELA CORTE DE ORIGEM. IMPOSSIBILIDADE.RACIOCÍNIO DOS ARTS. 128 E 460 DO CPC. 1. CONSIDERANDO QUE O PEDIDOFORMULADO NA PETIÇÃO INICIAL FOI O DE EFETIVAÇÃO DA IMPETRANTE COM BASENA EMENDA CONSTITUCIONAL ESTADUAL Nº 49/2001, O EXAME NESTA VIA DODIREITO DA RECORRENTE À ESTABILIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO, À LUZ DODISPOSTO NO ARTIGO 19 DO ADCT, IMPLICARIA EM JULGAMENTO EXTRA PETITA, OQUE É EXPRESSAMENTE VEDADO PELOS ARTIGOS 128 E 460 DO CÓDIGO DEPROCESSO CIVIL. 2. RECURSO ORDINÁRIO IMPROVIDO. (RMS 20.742/MG, REL.MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, JULGADO EM29/09/2009, DJE 19/10/2009)PDF Creator - PDF4Free v2.0 http://www.pdf4free.com

DIREITO ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DEINSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. CURSO DE FORMAÇÃO.APROVEITAMENTO COMO TEMPO DE SERVIÇO. LEI 9.624/98. AGRAVOIMPROVIDO. 1. NOS CONCURSOS PÚBLICOS PARA PROVIMENTO DE CARGOS NAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL, APROVADO O CANDIDATO NO PROGRAMA DEFORMAÇÃO, O TEMPO DESTINADO AO SEU CUMPRIMENTO SERÁ COMPUTADO, PARATODOS OS EFEITOS, COMO DE EFETIVO EXERCÍCIO NO CARGO PÚBLICO EM QUEVENHA A SER INVESTIDO, EXCETO PARA FINS DE ESTÁGIO PROBATÓRIO,ESTABILIDADE, FÉRIAS E PROMOÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ART. 14, § 2º, DA LEI9.624/98.2. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. (AGRG NO AG 1129708/DF, REL.MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, JULGADO EM 03/09/2009, DJE13/10/2009)

ADMINISTRATIVO. SERVIDORPÚBLICO. MILITARES TEMPORÁRIOS.REINTEGRAÇÃO. DIREITO À ESTABILIDADE. DECÊNIO LEGAL. PRAZOULTRAPASSADO POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL. 1. A TERCEIRA SEÇÃO DESTESUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA TEM ENTENDIMENTO CONSOLIDADO NO SENTIDO DEQUE É ASSEGURADO AOS PRAÇAS MILITARES TEMPORÁRIOS A ESTABILIDADEPROFISSIONAL QUANDO ULTRAPASSAR O DECÊNIO LEGAL DE EFETIVO SERVIÇOCASTRENSE, AINDA QUE POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL.2. TENDO SIDOREINTEGRADO APÓS SEU APELO TER SIDO PROVIDO PELO TRIBUNAL A QUO, OEMBARGANTE ALCANÇOU OS 10 (DEZ) ANOS DE EFETIVO EXERCÍCIO DO POSTO DETEMPORÁRIO, PERMITINDO-LHE, DESSE MODO, ATINGIR A ESTABILIDADEPROFISSIONAL PRETENDIDA.3. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA ACOLHIDOS.(ERESP279.373/RS, REL. MINISTRA LAURITA VAZ, TERCEIRA SEÇÃO, JULGADO EM22/04/2009, DJE 20/05/2009)

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. APOSENTADORIA. CONTAGEM DETEMPO. IRREGULARIDADE APURADA PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO.REVISÃO DO ATO. PRAZO DECADENCIAL. ART. 54 DA LEI N. 9.784/99. TERMOINICIAL. 1. A APOSENTADORIA DE SERVIDOR PÚBLICO NÃO É ATO COMPLEXO, POISNÃO SE CONJUGAM AS VONTADES DA ADMINISTRAÇÃO E DO TRIBUNAL DE CONTASPARA CONCEDÊ-LA. SÃO ATOS DISTINTOS E PRATICADOS NO MANEJO DECOMPETÊNCIAS IGUALMENTE DIVERSAS, NA MEDIDA EM QUE A PRIMEIRA CONCEDE EO SEGUNDO CONTROLA SUA LEGALIDADE. 2. O ART. 54 DA LEI N. 9.784/99 VEM ACONSOLIDAR O PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA DENTRO DO PROCESSOADMINISTRATIVO, TENDO POR PRECÍPUA FINALIDADE A OBTENÇÃO DE UM ESTADO DECOISAS QUE ENSEJE ESTABILIDADE E PREVISIBILIDADE DOS ATOS. 3. NÃO É VIÁVELA AFIRMATIVA DE QUE O TERMO INICIAL PARA A INCIDÊNCIA DO ART. 54 DA LEI N.9.784/99 É A CONCLUSÃO DO ATO DE APOSENTADORIA, APÓS A MANIFESTAÇÃO DOSTRIBUNAIS DE CONTAS, POIS O PERÍODO QUE PERMEIA A PRIMEIRA CONCESSÃO PELAADMINISTRAÇÃO E A CONCLUSÃO DO CONTROLE DE LEGALIDADE DEVE OBSERVAR OSPRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA EFICIÊNCIA E DA PROTEÇÃO DA CONFIANÇALEGÍTIMA, BEM COMO A GARANTIA DE DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO. 4.RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. (RESP 1047524/SC, REL. MINISTRO JORGE MUSSI,QUINTA TURMA, JULGADO EM 16/06/2009, DJE 03/08/2009)

6. EVENTOS, CURSOS E CONCURSOS.

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Informativo CEJUR, ANO IV, Nº 49/2009.18.12.2009.

ELABORAÇÃO:

Valentina Jungmann Cintra - Procuradora-Chefe doCEJUR

Kaio Bessa e Rafael Lievore - Estagiários de Direito.

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