1 a crise financeira mundial e a economia brasileira câmara municipal de são paulo - março / 2009...
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1
A Crise Financeira Mundial e a Economia BrasileiraA Crise Financeira Mundial e a Economia Brasileira
Câmara Municipal de São Paulo - Março / 2009
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
2 2
A Crise Financeira
A crise financeira que se originou nos EUA está se
alastrando por todo o mundo.
Trata-se da maior crise dos últimos 80 anos.
O Brasil já está sofrendo as consequências desta crise,
principalmente em relação à liquidez do sistema financeiro e
linhas de crédito, desvalorização e volatilidade do câmbio.
Como a refilmagem de um clássico, sabemos o roteiro que a
crise seguirá, mas em cada país terá o seu tempo e sua
intensidade.
3
A Crise Financeira e a Economia Brasileira
O Brasil está sofrendo as consequências deste período
econômico conturbado:
Forte desvalorização e volatilidade cambial;
Falta de liquidez do sistema financeiro, com reflexos na
concessão de linhas de crédito.
Forte reversão do Crescimento Econômico
Fechamento de Postos de Trabalho
A velocidade da mudança de cenário é assustadora e sem
precedentes.
4
Esta crise é severa. O número de países em estresse financeiro é bem maior
Fonte: Relatório do FMI – Out/08
5
CICLOS ECONÔMICOS
6
Esta crise é severa. Mas os EUA passam sempre por ciclos de crescimento
7
O Brasil vai sentir, porém está mais preparado.
Real Plan
Metas de InflaçãoMilagre
Econômico
Década Perdida
Plano Real
Os fundamentos macroeconômicos do Brasil são fortes, diferentemente de anos anteriores.
Entre 0 e 1%
5,75,1
Brasil – PIB (% ao ano)
5,4
3,2
-6,0
-4,0
-2,0
0,0
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14,0
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1970
1971
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1993
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2000
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2006
2007
2008
2009
%
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CA
ST
5,1
?
Metas deInflação
8 8
Origens da crise e tamanho do
mercado hipotecário nos EUA
Mas onde a crise surgiu?
9
1. EUA: Responsáveis por grande parte da demanda mundial:
Forte Consumo
Déficit Fiscal
Déficit Comercial
2. Emergentes:
Superávit Comercial
Acúmulo de Reservas
Financiamento do Tesouro Americano
EUA versus Emergentes antes da crise
10
Em Set/99 inicia-se um processo de facilitação do crédito Subprime
“Fannie Mae facilita crédito para ajudar empréstimo hipotecário”
Fannie Mae estava sob grande pressão da administração Clinton para
expandir empréstimos às pessoas de renda média e/ou baixa.
Ao mover para essa nova área de empréstimo, a Fannie Mae passou a assumir riscos bem mais significantes.
11
Taxa de juros abaixo de 2%, de Nov/01 a Nov/04, impulsionou operações de crédito
EUA Fed Funds Target (%)
0,25
mai/04 = 1%
Set/99 = 5.25%
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9
Dez/00 = 6.5%
Jun/06 = 5.25%
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As origens da crise do Subprime
Fonte: Bloomberg; Adaptação: DEPECON
2 3
4
56
IMOBILIÁRIAS
1
BANCOS
SECURITIZAÇÃOCOMPRADORES
DE IMÓVEIS
EMPRESAS DE
RATINGINVESTIDORES
13
Preços dos Imóveis nos EUA sobem de 1998 a 2004
Fonte: Standard & Poor´s/Case-Shiller Elaboração: Fiesp/Ciesp
-19,2
-25
-20
-15
-10
-5
0
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08
EUA - Preço dos Imóveis - S&P/Case-Shiller Variação T/T-12 - (%)
10 maiores áreas metropolitanas
14
2,4% 2,1% 2,4% 2,6%3,4%
5,3%
11,5%
13,2% 13,5% 14,0%
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007*
* dados do 1º semestre de 2007 Em 2008, a projeção era um mercado de hipotecas de US$ 13 tri (1 PIB dos EUA)
Fonte: RC Consultores
Evolução das Hipotecas Subprime
Percentual das hipotecas subprime do total de hipotecas
1515
Evolução Recente da
Crise Americana
16
Lehman Brothers
Lehman Brothers:
O banco entra em concordata (recuperação judicial) em 15
de setembro de 2008;
A quebra do Lehman Brothers marca o início da fase mais
aguda da crise financeira;
Há uma forte queda das bolsas mundiais;
Quando o 4º maior banco de investimento quebra, qualquer
outro pode quebrar;
Há uma crise de confiança por não se saber quem seria o
próximo a quebrar.
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EUA: Pacote Financeiro – OBAMA:
Total 884I ncentivos Fiscais 256
Incentivo fiscal para classe média 70Fundo de estabilização fiscal para Estados 79Aumento do tíquete-alimentação para famílias de baixa renda
16,6
Expansão de internet de banda larga 9Programas de energia renovável e eficiência energética
24,4
Pesquisa de sequestro de carbono 4,6Modernização da rede elétrica 4,5
Reforma de escolas e apoio para estudantes sem-teto 17,1
Construção de estradas 27,1Auxílio moradia 12,9Ampliação de seguro-desemprego 42,7Assistência médica para desempregados 26
Pacote de recuperação da economia norte-americana de Obama (US$ bilhões)
Principais destinos:
18
Emissão de até US$ 1 trilhão (US$ 500 bi novos) para:
Ampliar a oferta de dinheiro a banco, empresas e companhias de crédito imobiliária.
Dos quais:
Em 6 meses - US$ 300 bilhões para compra de títulos de longo prazo
US$ 750 bilhões em papéis garantidos por dívidas imobiliárias
EUA: Pacote Financeiro – OBAMA 18-03:
19
Brasil:
Atualmente, os fundamentos
macroeconômicos do país estão
em melhor situação
20
Crise de Confiança
Pressão no câmbioAumento de Inflação
Aumento da Dívida Pública/PIB(indexada ao dólar)
Dinâmica da crise no passado
21
Crise de Confiança
Pressão no câmbioAumento de Inflação
Diminuição da Dívida Pública/PIB
Dinâmica atual da crise
22
Mas quando comparamos com a aversão ao risco do mundo
Risco País x Índice de Aversão ao Risco (VIX)
50
550
1050
1550
2050
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Risco País (421)
Índice de Aversão ao Risco (46.35)
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Ris
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Ris
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Fonte: S&P e CBOE
23
Reservas Internacionais em US$ 186,88 bilhões
Reservas Internacionais (US$ milhões)
186,880
30
50
70
90
110
130
150
170
190
210
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08
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08
out/
08
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09
Fonte: BCB
24
Dívida Líquida do Setor Público
36,59
20
25
30
35
40
45
50
55
60
Dívida Líquida Total (DLSP) - (% PIB)
Dívida Líquida total em % do PIB
Fonte: Banco Central Elaboração: Fiesp/Ciesp
25
Dívida Externa
-16,1
-20
-15
-10
-5
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5
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15
20
Dívida Externa Líquida Total (DELSP) - (% PIB)
Dívida Externa Líquida total em % do PIB
Fonte: Banco Central Elaboração: Fiesp/Ciesp
26
Uma dívida pública em queda e com uma parcela reduzida indexada ao câmbio
Fonte: STN
28,04%
38,54%
30,70%
1,10%0%
10%
20%
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Prefixado Selic Preços Câmbio
Composição da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna por Indexador (%)
27
Investimento Estrangeiro Direto em US$ 23,05 milhões
Investimento Estrangeiro Direto(Soma últimos 12 meses - US$ milhões)
23,057
-10.000-7.500-5.000-2.500
02.5005.0007.500
10.00012.50015.00017.50020.00022.50025.00027.50030.00032.50035.000
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-97
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Em Resumo:
O Brasil está melhor preparado para a Crise, mas isto não significa que estamos imunes
2929
Reflexos da Crise na
Economia Brasileira
Mas isso não significa imunidade
30
A crise financeira internacional chegou ao Brasil via crédito
internacional e acaba pressionando a taxa de câmbio.
O risco aumentou.
Os bancos continuam relutantes em dar crédito: mais
escasso e mais caro.
PIB 4ºTRI 2008 caiu 3,6%
Fechamento de 800 mil empregos com carteira assinada
(Nov-Jan)
A Economia Brasileira não está imune
31
Taxa de Câmbio Mensal
Taxa de câmbio (Mensal - R$/US$)
1,6833
2,3784
1,50
1,70
1,90
2,10
2,30
2,50
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Fev/08
Fev/09 41,29%
32
Há bolsas com perdas ainda maiores
-34.8 -34.2-32.9 -32.7 -32.3 -31.3
-25.9
-18.4-15.9
-40
-35
-30
-25
-20
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Evolução das Bolsas de Valores no mundo(16/09/08 a 17/03/09) - %
33
TAXA DE JUROS
CRÉDITO
34
BCs reduzem taxa de juros, Brasil reduz, mas continua alta
ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09Brasil 13,00% 13,75% 13,75% 13,75% 13,75% 12,75% 12,75% 11,25%EUA 2,00% 2,00% 1,00% 1,00% 0 - 0,25% 0 - 0,25% 0 - 0,25% 0 - 0,25%Zona do Euro 4,25% 4,25% 3,75% 3,25% 2,50% 2,00% 2,00% 1,50%Inglaterra 5,00% 5,00% 4,50% 3,00% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50%Canadá 3,00% 3,00% 2,25% 2,25% 1,50% 1,50% 1,00% 0,50%Japão 0,50% 0,50% 0,30% 0,30% 0,10% 0,10% 0,10% 0,10%China 7,47% 7,20% 6,66% 5,58% 5,31% 5,31% 5,31% 5,31%Rússia 11,00% 11,00% 11,00% 12,00% 13,00% 13,00% 13,00% 13,00%Índia 8,00% 8,00% 8,00% 7,50% 6,50% 5,50%
Taxas de JurosPaíses
35
Evolução da taxa Selic
Queda Mundial nos Juros (juros nominais)
11,25%
1,50%
0,25%0,10%0%
2%
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6%
8%
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/09
Brasil União Europeia
EUA Japão
Fonte: UPtrend Elaboração: Fiesp
36
Capital de Giro: Taxa de Juros em % ao anoCusto do Crédito continua alto mas mostra tendência de queda
Fonte: Bacen; Elaboração: Fiesp
20%
25%
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60%
Banco do Brasil CEF Itaú Unibanco
09/01/2008 a 15/01/2008 20/10/2008 a 24/10/2008 27/10/2008 a 30/10/200830/10/2008 a 04/11/2008 06/11/2008 a 12/11/2008 18/11/2008 a 24/11/200825/11/2008 a 27/11/2008 28/11/2008 a 04/12/2008 22/12/2008 a 29/12/200829/12/2008 a 05/01/2009 05/01/2009 a 09/01/2009 12/01/2009 a 16/01/200926/01/2009 a 30/01/2009 02/02/2009 a 06/02/2009 06/02/2009 a 12/02/200912/02/2009 a 18/02/2009 19/02/2009 a 27/02/2009
Capital de Giro: Taxa de Juros em % ao ano
37
Capital de Giro: Taxa de Juros em % ao anoCusto do Crédito continua alto mas mostra tendência de queda
Fonte: Bacen; Elaboração: Fiesp
30
%
21
%
30
%
56
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70%
80%
Bradesco Santander ABN-Real HSBC
09/01/2008 a 15/01/2008 20/10/2008 a 24/10/2008 27/10/2008 a 30/10/200830/10/2008 a 04/11/2008 06/11/2008 a 12/11/2008 18/11/2008 a 24/11/200825/11/2008 a 27/11/2008 28/11/2008 a 04/12/2008 22/12/2008 a 29/12/200829/12/2008 a 05/01/2009 05/01/2009 a 09/01/2009 12/01/2009 a 16/01/200926/01/2009 a 30/01/2009 02/02/2009 a 06/02/2009 06/02/2009 a 12/02/200912/02/2009 a 18/02/2009 19/02/2009 a 27/02/2009
Capital de Giro: Taxa de Juros em % ao ano
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Volume de Novas Operações de crédito 14% abaixo de setembro
PeríodoConcessões
Acumuladas - PF (R$ bilhão)
Concessões Acumuladas - PJ
(R$ bilhão)
Concessões Acumuladas - Total
(R$ bilhão) jan/07 44,896 81,321 126,217fev/07 41,354 70,544 111,898mar/07 47,561 84,363 131,925abr/07 44,914 85,959 130,873mai/07 49,577 87,347 136,923jun/07 45,762 85,888 131,649jul/07 47,946 91,599 139,545ago/07 49,525 92,462 141,987set/07 44,275 83,181 127,455out/07 51,321 96,297 147,618nov/07 50,061 94,623 144,685dez/07 49,391 100,343 149,734jan/08 50,122 95,399 145,521fev/08 47,497 86,626 134,123mar/08 50,963 97,594 148,557abr/08 52,642 97,200 149,842mai/08 50,175 97,409 147,585jun/08 50,571 100,842 151,413jul/08 52,832 103,294 156,126ago/08 49,602 97,976 147,579set/08 52,105 110,097 162,202out/08 50,211 106,965 157,177nov/08 46,278 96,113 142,391dez/08 50,037 112,297 162,334jan/09 49,219 84,497 133,716
Janeiro-09/Média 95.5% 81.4% 86.1%
Média das concessões (meses: julho a setembro de
2008)51,513 103,789 155,302
Fonte: Banco Central Elaboração: Fiesp/Ciesp
3939
Atividade Econômica
40
PIB
2005 2006 2007 2008
Crescimento do PIB (%) 3,2 4,0 5,7 5,1
PIB Indústria (%) 2,1 2,3 4,7 4,3 Extrativa Mineral (%) 9,3 4,4 2,8 4,3 Transformação (%) 1,3 1,1 4,7 3,2 Construção Civil (%) 1,8 4,7 5,0 8,0 Serviço Industrial de Utilidade Pública (SIUP) (%) 3,0 3,5 5,9 4,5PIB Agropecuária (%) 0,3 4,5 5,9 5,8PIB Serviços (%) 3,7 4,2 5,4 4,8Impostos Líquidos sobre Produtos (%) 4,4 5,7 8,4 7,4Consumo das Famílias (%) 4,5 5,2 6,3 5,4Consumo do Governo (%) 2,3 2,6 4,7 5,6Formação Bruta de Capital Fixo (%) 3,6 9,8 13,5 13,8Exportações de Bens e Serviços (%) 9,3 5,0 6,7 -0,6Importações de Bens e Serviços (%) 8,5 18,4 20,8 18,5
Exportações (US$ bilhões) 118,3 137,5 160,6 197,9
Importações (US$ bilhões) 73,6 91,4 120,6 173,2
Saldo da Balança Comercial (US$ bilhões) 44,7 46,1 40,0 24,7
3,1 2,8 6,0 3,1
3,7 3,0 6,1 4,84,2 1,6 3,2 -0,3
Elaboração FIESP/CIESP
INDICADORESÓ
tica
da
Ofe
rta
Efetivo
INA - FIESP (%) Emprego Industrial - FIESP (%)
Óti
ca d
a D
eman
da
Set
or
Ext
ern
o
Produção Industrial (%)
41
Forte reversão no 4º trimestre
Fonte: IBGE
2008:III 2008:IV 2008:III 2008:IV
Agropecuária 6.4% 2.2% 1.3% -0.5%Indústria 7.1% -2.1% 3.6% -7.4% Transformação 5.9% -4.9% 3.2% -9.2%
Ótica da Extrativa 7.8% 0.3% 1.6% -5.6%oferta Construção 11.7% 2.1% 3.9% -5.8%
SIUP 5.7% 3.2% 2.3% -0.5%Serviços 5.9% 2.5% 0.8% -0.4%Impostos sobre produtos 10.1% 2.6% 3.2% -3.6%
PIB a preços de mercado 6.8% 1.3% 1.7% -3.6%
Consumo das famílias 7.3% 2.2% 2.1% -2.0%Consumo do Governo 6.4% 5.5% 1.6% 0.5%
Ótica da Formação bruta de capital fixo 19.7% 3.8% 8.4% -9.8%demanda Exportação 2.0% -7.0% -1.4% -2.9%
Importação 22.8% 7.6% 6.4% -8.2%
RESULTADO DO PIBVariação em relação ao
trimestre anterior (dessazonalizado)Variação em relação ao mesmo
trimestre do ano anterior
42
O Brasil foi o segundo país com maior perda de crescimento
Fonte: IBGE
Zona do Euro 0.8 0.3 0.7 0.4 0.7 -0.3 -0.2 -1.5Alemanha 0.6 0.2 0.7 0.3 1.5 -0.5 -0.5 -2.1Espanha 1.0 0.9 0.7 0.8 0.4 0.1 -0.3 -1.0Reino Unido 0.8 0.8 0.7 0.6 0.4 0.0 -0.7 -1.5Estados Unidos 0.2 0.9 1.2 0.2 0.2 0.7 -0.1 -1.6Japão 1.0 -0.4 0.3 0.9 0.2 -0.9 -0.6 -3.3Canada 1.0 1.0 0.6 0.2 -0.2 0.1 0.2 -0.9China 3.8 2.6 1.7 2.4 3.9 1.6 0.7 0.3México 0.7 1.3 1.0 0.6 0.3 0.3 0.4 -2.7Coreia 1.0 1.7 1.5 1.6 0.8 0.8 0.5 -5.6Brasil 1.7 1.4 1.2 1.8 1.6 1.6 1.7 -3.6
2008 T01
2008 T02
2008 T03
2008 T04
2007 T01
2007 T02
2007 T03
2007 T04
Zona do Euro 2008.II 2008.II 3 3 -2.2Alemanha 2008.II 2008.II 3 3 -3.6Espanha 2008.I 2008.III 2 4 -1.8Reino Unido 2008.I 2008.III 2 4 -2.1Estados Unidos 2007.IV 2008.III 2 5 -2.8Japão 2008.I 2008.II 3 4 -4.2Canada 2007.III 2008.I 2 6 -1.8China 2008.II - 0 3 -3.6México 2007.III 2008.IV 1 6 -4.0Coreia 2008.I 2008.IV 1 4 -7.2Brasil 2008.IV 2008.IV 1 1 -5.3
N. desde a Retração
Dif. de Crescimento
1a. Retração
1a. Negativo
N. de Negativos
43
SPI: Bom indicador antecedente da Produção Industrial
5%
2,3%
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
set/0
7
out/0
7
nov/
07
dez/
07
jan/
08
fev/
08
mar
/08
abr/
08
mai
/08
jun/
08
jul/0
8
ago/
08
set/0
8
out/0
8
nov/
08
dez/
08
jan/
09
fev/
09
SPI PIM
SPI/FGV - Sinalizador da Produção Industrial e PIM/IBGE - Produção Industrial Mensal
(T/T-1)
Fonte: FGV/IBGE; Elaboração: FIESP
44
PMC - Acumulado 12 meses
PMC - Volume de Vendas (Conceito Restrito vs. Ampliado) (Acum. 12 meses em %)
8,7
9,0
2
4
6
8
10
12
14
16
jan
-05
ma
r-05
ma
i-05
jul-
05
set-
05
nov-
05
jan
-06
ma
r-06
ma
i-06
jul-
06
set-
06
nov-
06
jan
-07
ma
r-07
ma
i-07
jul-
07
set-
07
nov-
07
jan
-08
ma
r-08
ma
i-08
jul-
08
set-
08
nov-
08
jan
-09
PMC - RestritoPMC - Ampliado*
* O conceito ampliado é composto por todos os setores englobados pelo conceito restrito mais seguintes setores: i) veículos e motos, partes e peças; ii) material de construção.
Fonte: IBGE. Elaboração: Fiesp/Ciesp
45
EMPREGO
46
Taxa de Desemprego
PME / IBGE - Taxa de Desemprego %
9,4
8,2
6,5
7,0
7,5
8,0
8,5
9,0
9,5
10,0
10,5
11,0
11,5
12,0
jan
/07
ma
r/0
7
ma
i/07
jul/0
7
set/
07
no
v/0
7
jan
/08
ma
r/0
8
ma
i/08
jul/0
8
set/
08
no
v/0
8
jan
/09
São Paulo Brasil
Fonte: PME / IBGE
47
Fevereiro com ajuste sazonal -2,09%
Ano Mês AnoFev-09/Jan-09 Fev-09/Dez-08
2006 0,00 0,11 -2007 0,94 1,7 1,312008 0,69 1,33 4,162009 -1,80 -3,05 -4,572009 -43.000 -74.000 -112.500
Fev-09/Fev-08
Variações percentuais
Variações absolutas
Emprego Industrial: Perda de 43 mil vagas em fevereiro
Desde outubro de 2008, já foram fechados 236.500 postos de trabalho.
Fonte: Fiesp/Ciesp
48
CAGED: Fevereiro de 2009
J an Fev Soma J an Fev SomaTOTAL 142.921 204.963 347.884 -101.748 9.179 -92.569 -1271.EXTRAT MI NERAL 741 716 1.457 -459 -705 -1.164 -1802.I NDUST TRANSFORM 59.045 46.812 105.857 -55.130 -56.456 -111.586 -205
PROD MI N NAO MET 1.856 1.497 3.353 -1.936 -1.129 -3.065 -191METALURGI CA 8.518 7.101 15.619 -12.028 -12.001 -24.029 -254MECANI CA 8.812 6.382 15.194 -4.563 -8.856 -13.419 -188MAT ELETRI C COMUN 2.433 2.337 4.770 -4.832 -5.747 -10.579 -322MATER TRANSPORTE 6.001 2.904 8.905 -11.732 -12.986 -24.718 -378MAD E MOBI LI ARI O 1.827 -719 1.108 -2.481 -4.260 -6.741 -708PAP,PAPELAO,EDI T 2.100 1.060 3.160 -1.574 -2.009 -3.583 -213BOR, FUMO,COUROS 3.037 3.197 6.234 176 1.634 1.810 -71QUI M,PR FARM, VET 4.981 1.915 6.896 -3.887 -3.650 -7.537 -209TEXTI L,VESTUARIO 3.598 2.833 6.431 -4.359 -5.404 -9.763 -252CALCADOS 3.878 5.034 8.912 880 2.719 3.599 -60PROD ALIMENT,BEB 12.004 13.271 25.275 -8.794 -4.767 -13.561 -154
3.SERV I ND UT PUB 1.365 1.099 2.464 713 807 1.520 -384.CONSTRUCAO CI VI L 38.643 27.574 66.217 11.324 2.842 14.166 -795.COMERCI O -14.144 13.806 -338 -50.781 -10.275 -61.056 17964
COM VAREJ I STA -21.817 7.472 -14.345 -50.403 -10.574 -60.977 325COM ATACADI STA 7.673 6.334 14.007 -378 299 -79 -101
6.SERVICOS 49.077 74.441 123.518 2.452 57.518 59.970 -51I NST FI NANCEI RAS 2.701 1.749 4.450 -1.346 54 -1.292 -129C ADM IMOV TEC PR 20.978 17.015 37.993 229 3.056 3.285 -91TRANSP E COMUNIC 3.378 5.039 8.417 -7.699 -2 -7.701 -191ALOJ ALI M R MANUT 22.001 15.846 37.847 10.662 13.355 24.017 -37MEDI COS ODONTOLOG 5.989 3.303 9.292 6.475 5.666 12.141 31ENSI NO -5.970 31.489 25.519 -5.869 35.389 29.520 16
7.ADM PUBLI CA 159 15.276 15.435 2.234 14.491 16.725 88.AGRI C,SI LVI CULT 8.035 25.239 33.274 -12.101 957 -11.144 -133
CAGED - BrasilVar. %
2008 2009
Fonte: Caged Elaboração: Fiesp/Ciesp
49
Caged: criados 9.179 postos de trabalho em fevereiro
Saldo Líquido do Caged de cada período (Em milhares)
Out/2004 – fev/2005 46 Out/2005 – fev/2006 109 Out/2006 – fev/2007 98 Out/2007 - fev/2008 358 Out/2008 – fev/2009 -727
Fonte: Caged Elaboração: Fiesp/Ciesp
Apesar do resultado positivo em fevereiro, os dados acumulados entre outubro e fevereiro de 2005 a 2009, continuam extremamente negativos
50
SENSOR
CONFIANÇA DO CONSUMIDOR
INDICADOR ANTECEDENTE
51
A sensibilidade dos empresários para atividade econômica
Pesquisa Sensor Fiesp (Resultados em pontos)nov/08 dez/08 dez/08 jan/09 jan/09 fev/09 fev/09 mar/09
2ª quinz 1ª quinz 2ª quinz 1ª quinz 2ª quinz 1ª quinz 2ª quinz 1ª quinzSensor Geral 42,5 34,0 35,1 43,5 38,7 42,4 42,3 50,2Mercado 39,0 33,1 35,7 45,8 41,9 49,1 49,9 58,9Vendas 42,5 29,4 33,9 45,3 42,6 37,8 41,7 54,6Estoque 42,1 34,7 25,3 38,4 30,9 34,0 35,2 40,6Emprego 43,3 41,2 38,7 44,0 36,8 44,0 41,7 47,7Investimento 45,6 31,7 42,0 44,2 38,9 47,0 42,8 48,4Fonte: DEPECON-FIESP Elaboração: FIESP
= 50 estabilidade > 50 expansão < 50 retração
nov/081ª quinz
Sensor Geral 52,9 57,5 54,9 54,9 55,3 54,9 54,8 50,2 43,3Mercado 52,6 58,4 59,2 56,9 61,4 60,4 60,1 53,0 40,5Vendas 54,0 58,7 56,5 55,8 55,5 55,0 55,9 51,8 41,0Estoque 49,8 54,9 51,3 52,5 48,5 47,9 49,9 42,5 46,1Emprego 55,9 60,3 55,3 56,9 54,7 52,8 51,4 51,5 42,8Investimento 52,2 55,0 52,3 52,4 56,3 58,5 56,6 52,1 47,0
out/08mar/08 ago/08 set/08abr/08 mai/08 jun/08 jul/08
52
FGV: Confiança do Consumidor declina no 4º trimestre de 2008
Índice de Confiança do Consumidor (t/t-12)
-17,5%
-25,0%
-20,0%
-15,0%
-10,0%
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
set/06
dez/06
mar/07
jun/07
set/07
dez/07
mar/08
jun/08
set/08
dez/08%
Fonte: FGV Elaboração: Fiesp/Ciesp
53
Indicadores Antecedentes da OCDE – Países Selecionados
País set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 Previsão
Alemanha 96.5 94.7 93.0 91.5 90.2 forte desaceleração Japão 97.8 96.2 94.4 92.6 91.0 forte desaceleração Reino Unido 97.7 97.0 96.4 96.1 95.7 forte desaceleração Estados Unidos 96.5 94.8 93.1 91.5 90.1 forte desaceleração Zona do Euro 97.2 96.1 95.2 94.3 93.7 forte desaceleração China 96.0 93.8 91.6 89.5 87.4 forte desaceleração Índia 96.8 95.6 94.4 93.4 92.4 forte desaceleração Rússia 99.1 95.9 92.5 89.2 85.9 forte desaceleração Brasil 103.9 102.1 99.8 97.2 94.5 forte desaceleração
Fonte: OCDE
Decréscimo da série abaixo de 100: forte desaceleração
Indicadores Antecedentes da OCDE- Out/08: As previsões eram de desaceleração moderada para o Brasil.
- Jan/08: O Brasil já estava no grupo de países com previsão de forte desaceleração
54
PROBLEMAS E MEDIDAS TOMADAS
55
Câmbio e o Crédito: Problemas Adicionais
1. Operações de Hedge Tóxico: Sadia, Aracruz,
Grupo Votorantim, Usina Sta Elisa.
2. Perda de captação dos bancos pequenos.
56
1. Intervenções Cambiais: Total = US$ 49,4 bilhões
2. Construção civil: ajuda de 3 a 4 bilhões de reais.
3. Flexibilização do Recolhimento Compulsório: O total previsto de
liberação é cerca de R$ 110 bilhões.
4. IOF: medida isenta do IOF as operações de entrada e saída de
moeda estrangeira no mercado financeiro.
5. MP 443: Enviada ao Congresso na semana, permite que BB e
Caixa comprem instituições financeiras em dificuldades.
6. Governo Federal e Estado de SP: R$ 8 bilhões em crédito para
montadoras.
7. Pacote Habitacional
Câmbio e o Crédito: Medidas Tomadas
57
Questões Tributárias e Fiscais:
Ampliar prazo de recolhimento de tributos
Compensar créditos tributários junto a RF para pagamento de outros
tributos federais
Mercado de Crédito e Política Monetária:
Corte mais agressivo da Selic
Maior frequência de reuniões do Copom
Composição CMN
Redução do Compulsório
Redução Cunha Fiscal de Crédito
Redução do IOF nas operações de crédito
Fundo de aval para operações de crédito
Curto Prazo: Outras ações necessárias
58
Mercado de Trabalho:
Redução temporária de jornada de trabalho
Suspensão temporária de contrato de trabalho
Para o Estado de São Paulo:
Criação do drawback paulista
ICMS:
Adiamento da inclusão de novos setores na Substituição tributária do ICMS
Ampliação do prazo para pagamento
Aceleração de devolução de créditos acumulados
Agronegócio
Garantia de Preços Mínimos e Recursos do Orçamento
Curto Prazo: Outras ações necessárias
59
Reforma tributária
Contenção dos Gastos Públicos – Déficit Nominal Zero
Racionalização do Orçamento Governamental
Taxa de juros compatível com a internacional
Política Cambial
Reforma do sistema monetário – fim da LFT e mudanças no
compulsórios
Somente com a colocação em prática destas propostas é
que o país poderá vislumbrar taxas de crescimento
econômico maiores do que as observadas atualmente.
Agenda de Médio Prazo
60
PROJEÇÕES
61
O cenário atual indica uma severa recessão mundial em 2009
A intensificação dos problemas do setor financeiro já está afetando a economia real
Processo de desalavancagem (vendas de ativos) do setor bancário será doloroso
Isso afeta o crédito e gera impacto sobre o Comércio Mundial
Exportações dos países emergentes serão afetadas
Crescimento Econômico Mundial: Sinal de Recessão
62
Região 2008 2009
Países Industrializados 0,8 -2,2
EUA 1,3 -2,3
Japão 0,7 -5,3
Zona do Euro -0,3 -2,7
Canada 0,6 -1,5
Inglaterra 0,7 -3,3
Austrália 2,2 -0,3
Emergentes 5,5 2,1
China 9,1 6,0India 6,8 5,0
Rússia 5,8 -2,0
Turquia 1,0 -1,3
Coréia 2,5 -5,9
Brasil 5,5 0,0
México 1,6 -2,6
PIB Mundial 2,3 -0,8
Crescimento do PIB
Crescimento Econômico Mundial: Sinal de Recessão
O sinal de recessão já está claro
63
Carry-Over PIM
Fonte: Fiesp/Ciesp
145,5
107,1
100
105
110
115
120
125
130
135
140
145
150
jan/0
6
mar
/06
mai/
06jul
/06
set/0
6
nov/0
6
jan/0
7
mar
/07
mai/
07jul
/07
set/0
7
nov/0
7
jan/0
8
mar
/08
mai/
08jul
/08
set/0
8
nov/0
8
jan/0
9
mar
/09
mai/
09jul
/09
set/0
9
nov/0
9
Carry-Over: -14.6%Para que a PIM apresente
estagnação em 2009 (0% sobre 2008) seria necessário uma
expansão média de 2.8% a.m no período Fev/09 - Dez/09
PIM.BR - Evolução Mensal (Índice)
35.9%
64
PIB – Evolução Trimestral
125
130
135
140
145
150
155
200
6.I
200
6.II
200
6.II
I
200
6.IV
200
7.I
200
7.II
200
7.II
I
200
7.IV
200
8.I
200
8.II
200
8.II
I
200
8.IV
200
9.I
200
9.II
200
9.II
I
200
9.IV
Assumindo uma queda de 1.0% no 1ª Tri o Carry-Over seria de -2.5%
Para que o PIB apresente estagnação em 2009 (0% sobre 2008) seria necessário uma
expansão média de 1.7% ao trimestre no período 2009.II - 2009.IV
PIB - Evolução Trimestral (Índice)
65
Bens por categoria de uso
Bens de Consumo Duráveis:
Consumo por um período de tempo longo: máquinas de lavar
roupa, geladeiras, automóveis, TV, som entre outros
Situação Ruim - Depende do Crédito
Bens de Consumo Leves:
Consumo por um período curto de tempo: vestuário, calçados,
alimentos entre outros
Situação Moderada – Depende da Renda (?) e Inversamente
do Crédito
66
Bens por categoria de uso Bens de Capital:
Servem para a produção do outros bens: máquinas, equipamentos, material de transporte e construção.
Gás/ Indústria de energia/ Petróleo: Situação – Forte
Indústria: Situação leve
Bens Intermediários:
São bens manufaturados ou matérias-primas processadas empregadas na produção de outros bens: açúcar nas balas, os componentes na televisão.
Metais e Plásticos {Dependem da Ind. Automobilística - Ruim
Exportação { Celulose, Têxteis, Aço depende do crescimento mundial – Ruim
67
CAGED São Paulo
RAIS 2007Universos
AGRICULTURA 6.269 -741 -11,8% -334 -5,3% 407 6,5%INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO 484.067 1.937 0,4% -18.188 -3,8% -20.125 -4,2%CONSTRUÇÃO 199.094 9.150 4,6% -3.584 -1,8% -12.734 -6,4%COMÉRCIO; REPARAÇÃO DEVEÍCULOS AUTOMOTORES EMOTOCICLETAS
729.696 11.509 1,6% -1.172 -0,2% -12.681 -1,7%
SERVIÇOS 2.787.045 21.661 0,8% -6.371 -0,2% -28.032 -1,0%TOTAL 4.206.171 43.516 1,0% -29.649 -0,7% -73.165 -1,7%
SETORES DA INDÚSTRIAVariação Trimestre Variação Trimestre
2008/9 - 2007/8nov07 a jan08 nov08 a jan09
68
CAGED São PauloRAIS 2007Universos
10--PRODUTOS ALIMENTÍCIOS 36.175 639 1,8% -1.304 -3,6% -1.943 -5,4%11--BEBIDAS 3.709 131 3,5% 25 0,7% -106 -2,9%12--PRODUTOS DO FUMO 1.686 110 6,5% 5 0,3% -105 -6,2%13--PRODUTOS TÊXTEIS 19.990 -117 -0,6% -902 -4,5% -785 -3,9%14--CONFECÇÃO DE ARTIGOS DOVESTUÁRIO E ACESSÓRIOS
78.282 -1.009 -1,3% -4.137 -5,3% -3.128 -4,0%
15--ARTEFS DE COURO, ARTIGOSPARA VIAGEM E CALÇADOS
4.302 -135 -3,1% -216 -5,0% -81 -1,9%
16--PRODUTOS DE MADEIRA 3.279 15 0,5% -153 -4,7% -168 -5,1%17--CELULOSE, PAPEL E PRODUTOSDE PAPEL
13.609 -33 -0,2% -151 -1,1% -118 -0,9%
18--IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DEGRAVAÇÕES
16.465 14 0,1% -370 -2,2% -384 -2,3%
19--COQUE, PETRÓLEO EBIOCOMBUSTÍVEIS
1.104 62 5,6% -9 -0,8% -71 -6,4%
20--PRODUTOS QUÍMICOS 24.397 -60 -0,2% -385 -1,6% -325 -1,3%21--PRODUTOS FARMOQUÍMICOS EFARMACÊUTICOS
21.759 661 3,0% 34 0,2% -627 -2,9%
22--PRODUTOS DE BORRACHA E DEMATERIAL PLÁSTICO
44.295 -38 -0,1% -2.661 -6,0% -2.623 -5,9%
23--PRODUTOS DE MINERAIS NÃO-METÁLICOS
12.339 220 1,8% -359 -2,9% -579 -4,7%
24--METALURGIA 12.050 246 2,0% -991 -8,2% -1.237 -10,3%
25--PRODUTOS DE METAL, EXCETOMÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
50.624 317 0,6% -1.868 -3,7% -2.185 -4,3%
26--EQUIPS DE INFORMÁTICA,PRODS ELETRÔNICOS E ÓPTICOS
18.985 179 0,9% -229 -1,2% -408 -2,1%
27--MÁQUINAS, APARELHOS EMATERIAIS ELÉTRICOS
27.721 26 0,1% -653 -2,4% -679 -2,4%
28--MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 34.566 224 0,6% -873 -2,5% -1.097 -3,2%29--VEÍCULOS AUTOMOTORES,REBOQUES E CARROCERIAS
27.787 305 1,1% -2.588 -9,3% -2.893 -10,4%
30--OUTROS EQUIPAMENTOS DETRANSPORTE
2.170 -24 -1,1% -36 -1,7% -12 -0,6%
31--MÓVEIS 7.021 173 2,5% -176 -2,5% -349 -5,0%32--PRODUTOS DIVERSOS 16.433 -140 -0,9% -430 -2,6% -290 -1,8%TOTAL 478.748 1.766 0,4% -18.427 -3,8% -20.193 -4,2%
GRANDES SETORESVariação Trimestre Variação Trimestre
2008/9 - 2007/8nov07 a jan08 nov08 a jan09