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Curso de Capacitação em Verificação de

Desmatamento em Campo

Contrato n.º: 006/2016-NEPMV

Objeto de contratação: Contratação de

empresa especializada para elaboração,

organização e realização de 01 Curso de

Capacitação em Verificação de

Desmatamento em Campo, dividido em 07

turmas, objetivando o fortalecimento da

Gestão Ambiental Municipal através do Projeto

Municípios Verdes/Fundo Amazônia e os

Pactos Locais firmados pelo Programa

Municípios Verdes – NEPMV e os municípios

paraenses, conforme especificações

constantes no Edital do Pregão Eletrônico nº

002/2016 – NEPMV e seus anexos.

Contratada: Floram Engenharia e Meio

Ambiente – Ltda.

Produto: 1 – Plano de Curso Detalhado.

Julho/2016

FICHA TÉCNICA

IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATO

Número do contrato: 006/2016 – NEPMV

Objeto da contratação: Contratação de empresa especializada para elaboração, organização e

realização de 01 Curso de Capacitação em Verificação de Desmatamento em Campo, dividido em 07

turmas, objetivando o fortalecimento da Gestão Ambiental Municipal através do Projeto Municípios

Verdes/Fundo Amazônia e os Pactos Locais firmados pelo Programa Municípios Verdes – NEPMV e os

municípios paraenses, conforme especificações constantes no Edital do Pregão Eletrônico nº 002/2016 –

NEPMV e seus anexos.

Contratante: Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes

Contratado: Floram Engenharia e Meio Ambiente Ltda.

Produto: 1 – Plano de Curso Detalhado

IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL LEGAL PELO PRODUTO (CONTRATADA)

Razão social Floram Engenharia e Meio Ambiente Ltda.

CNPJ: 02.479.401/0001-00

Inscrição Estadual: 010.775.497

Endereço: Rua 23 de Maio n° 140 – Centro – Eunápolis/BA

CEP: 45820-075

Telefone: (73) 3281-3190

Representante legal: Paulo Tarcísio Cassa Louzada

E-mail: [email protected]

EQUIPE TÉCNICA ENVOLVIDA

EQUIPE DE COORDENAÇÃO Paulo Tarcísio Cassa Louzada:

Eng. Agrônomo, MBA Internacional em Meio Ambiente e Mestre em Solos CREA/MG 34.536/D / Responsável Legal / [email protected] Augusto Luciani Carvalho Braga:

Biólogo, MBA em Gestão Empresarial, Especializando em Direito Ambiental e Mestre em Ecologia Aplicada CRBio 44.253/04-D / Coordenação técnica / Produção Técnica / [email protected]

EQUIPE DE INSTRUTORES E PRODUÇÃO TÉCNICA

Jakeline da Silva Viana:

Eng. Florestal / Especialista em Gestão Ambiental / Instrutora Titular / [email protected] Ritaumaria Pereira:

Eng. Agrônoma / CREA/BA 36529/D / Mestre em Economia Aplicada / Doutora (PhD) em Geografia / Pós-doutorado em Ciências Ambientais/ Instrutora Suplente / Produção Técnica / [email protected] Marconi Vieira da Silva

Eng. Ambiental / CREA 88709/D / Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho / Instrutor Suplente / Produção Técnica / [email protected] Eduarda Gabriela Santo Cunha:

Eng. Florestal / CREA/BA 84660 / Mestre em Ciência Florestal/ Produção Técnica / [email protected] Hybsen Silva Pinheiro:

Engenheiro Agrônomo CREA/BA 52.626/D / Produção Técnica - Geoprocessamento / [email protected]

mailto:[email protected]

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................... 9

2. CONTEXTUALIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 11

3. EMENTA DO CURSO ........................................................................................................................... 13

4. OBJETIVO GERAL ............................................................................................................................... 15

OBJETIVO ESPECÍFICOS ................................................................................................................... 15

5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ........................................................................................................... 17

ORGANIZAÇÃO MODULAR .................................................................................................................. 17

Módulo 1: Introdução ao Gerenciamento Ambiental, com ênfase à fiscalização ambiental . 17

Desenvolvimento econômico e seus impactos socioambientais. Crise ambiental e social e

as críticas ao modelo de desenvolvimento. Módulo 2 – Legislação ambiental com ênfase à legislação

e ao desmatamento ............................................................................................................................ 20

Módulo 3 – Dinâmica do Desmatamento no Estado do Pará, com ênfase nos municípios

participantes do Curso. ....................................................................................................................... 21

Módulo 4 - Introdução a Geotecnologias .............................................................................. 23

Módulo 5 – Planejamento de Campo ................................................................................... 25

Módulo 6 - Aula prática em campo ....................................................................................... 28

Módulo 7 – Análise dos dados de campo ............................................................................. 28

6. INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................... 31

7. EQUIPE TÉCNICA ............................................................................................................................. 33

8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ...................................................................................................... 37

9. INDICADORES DE DESEMPENHO DO CONTRATO ....................................................................... 39

10. MODELO DE CERTIFICADO ............................................................................................................. 41

11. LISTA DE REFERÊNCIA PARA ESTUDOS COMPLEMENTARES .................................................. 43

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ....................................................................................................................... 43

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ......................................................................................................... 45

12. RESPONSABILIDADE TÉCNICA PELO PRODUTO ......................................................................... 47

13. ANEXO ............................................................................................................................................... 49

Cursos de Capacitação em

Verificação de Desmatamento em

Campo

Programa Municípios Verdes

1. APRESENTAÇÃO

O presente Plano de Curso Detalhado (PDCD) foi elaborado em

atendimento ao Contrato 006/2016 - NEPMV, celebrado entre a Floram Engenharia e

Meio Ambiente e o Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes (NEPMV). O

PDCD corresponde ao Produto 01 do contrato em tela.

O PDCD é uma ferramenta que serve para orientar e direcionar os

conteúdos, metodologias e procedimentos a serem adotados no processo de ensino-

aprendizagem previstos para a efetivação da capacitação.

Nesse sentido, o PDCD irá abordar o seguinte conteúdo:

- Ementa do Curso;

- Objetivos Geral e Específico;

- Conteúdo Programático;

- Instrumentos e critérios para verificação do aprendizado;

- Cronograma de execução

- Indicadores de desempenho

- Modelo de certificado de participação nos cursos



Campo




Campo


2. CONTEXTUALIZAÇÃO E JUSTIFICATIVA

O monitoramento por satélite e ações de fiscalização ambiental por agentes

ambientais têm se mostrado eficientes no combate ao desmatamento na Amazônia

nos últimos anos, o que se reflete na sua redução. No entanto, o Pará está entre os

estados da Amazônia que vêm apresentando as maiores taxas. Dados preliminares

do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite

(PRODES) apontam o Pará como responsável por 32 % do desmatamento ocorrido

na Amazônia em 2015, ou seja, o estado que mais desmatou no ano passado, seguido

pelo Mato Grosso.

Algumas estratégias no combate ao desmatamento vêm sendo

implementadas no Estado do Pará, a citar:

A Lista do Desmatamento Ilegal - LDI, que foi criada pelo Decreto Estadual

838/2013. Este Decreto veda a concessão de licenças, autorizações, serviços

ou qualquer outro tipo de benefício ou incentivo público por parte dos órgãos e

entidades da Administração Pública Estadual aos empreendimentos e

atividades situadas em áreas desmatadas ilegalmente no Estado do Pará.

A IN 07/2014 da SEMAS que estabelece procedimentos e critérios de

autuação, embargo e publicação decorrentes das infrações relativas ao

desmatamento ilegal. A participação do órgão ambiental municipal nesse

processo se dará a partir do Relatório de Verificação em Campo – RVD, nos

termos do instrumento de cooperação a ser firmado entre os entes federativos.

A LDI é composta a partir de critérios técnicos definidos pelo Comitê

Técnico acerca do período de ocorrência, tamanho da área desmatada e

dominialidade do imóvel rural. Ela engloba informações sobre as áreas desmatadas

embargadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Pará

(SEMAS), Secretarias Municipais de meio ambiente, além de agregar áreas

desmatadas detectadas por satélite, fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais (INPE) através dos dados do PRODES.

Adicionalmente, a LDI pode ter como fonte as informações geradas pelos

sistemas de detecção em tempo (quase) real DETER/INPE (Sistema de Detecção de

Desmatamento em Tempo Real) e SAD/IMAZON (Sistema de Alerta de

Desmatamento). Ambos os sistemas, se baseiam em imagens de satélite, em que as

análises são realizadas por sistemas eletrônicos automáticos e, portanto podem gerar



Campo


polígonos de desmatamento que não representam a realidade, em termos que cálculo

de área e, até mesmo indicar áreas que não são desmatamento de fato.

Assim, as Secretarias Municipais de Meio Ambiente têm um importante

papel nesse procedimento de controle do desmatamento, pois fazem a verificação do

foco em campo com o intuito de remover possíveis erros ou confirmar os polígonos

para que sejam autuados e inseridos na LDI. Contudo, muitas dessas Secretarias têm

dificuldades de operacionalizar a verificação do desmatamento em campo, seja pela

falta de equipamentos ou capacitação de seus técnicos.

Neste contexto, visando o atendimento das necessidades operacionais

para o combate ao desmatamento ilegal, através do monitoramento e fiscalização,

especificamente a verificação em campo, estão sendo fornecidos aos municípios pelo

PMV com o apoio do Fundo Amazônia, veículos tipo caminhonete 4x4, GPS de

navegação, máquinas fotográficas, computadores e impressoras, bem como

treinamento apropriado para a realização de todas as etapas necessárias desta

atividade, compreendidas desde a fase do recebimento pelo município do alerta de

desmatamento enviada pelo Estado, até os encaminhamentos finais do procedimento

administrativo punitivo.

Desta forma, o Curso de Capacitação em Verificação de Desmatamento

em Campo objetiva fortalecer a Gestão Municipal e reafirmar o compromisso

assumido através de Pactos Locais pelo Núcleo Executor Programa Municípios

Verdes –NEPMV e os municípios paraenses, considerando que a atividade de

verificação em campo, faz parte das metas do PMV, sendo que sua realização

configura-se como um compromisso assumido pelos municípios ao aderirem ao

Programa.



Campo


3. EMENTA DO CURSO

Introdução ao gerenciamento ambiental e Legislação Ambiental com

ênfase à fiscalização. Abordagem teórica e prática sobre a dinâmica do

desmatamento no Estado do Pará, com ênfase nos municípios participantes do curso.

Introdução e aplicação de geotecnologias em atividades antes, durante e após

fiscalização em campo, para verificação de alertas de desmatamento.



Campo




Campo


4. OBJETIVO GERAL

O curso de capacitação tem como objetivo fornecer conhecimentos teóricos

e práticos para que os técnicos das Secretarias Municipais de Meio Ambiente –

SEMMAS – desenvolvam competências nos procedimentos de verificação em campo

de alertas de desmatamento.

Objetivo Específicos

Desenvolver conhecimentos gerais relativos às Políticas Públicas de Meio

Ambiente, incluindo instrumentos de controle ambiental (licenciamento,

monitoramento e fiscalização ambiental);

Desenvolver conhecimentos sobre a atribuição dos órgãos integrantes do

Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA – em especial com as

competências definidas na Lei Complementar 140/2011;

Desenvolver conhecimentos básicos sobre Ecologia de Ecossistemas

Florestais, abordando ainda os aspectos socioeconômicos relacionados à sua

conservação;

Apresentar e discorrer sobre a legislação ambiental aplicada a fiscalização e

desmatamento, abordando a Política Nacional de Meio Ambiente, Crimes

Ambientais, Código Florestal e Legislação Ambiental do Estado do Pará;

Caracterizar a dinâmica do desmatamento no Estado do Pará, abordando

aspectos do histórico do desmatamento, fatores e agentes do desmatamento,

assim como impactos ambientais do desmatamento.

Apresentar aspectos relativos ao planejamento de ações contra o

desmatamento, em especial o Plano de Prevenção, Controle e Alternativas ao

Desmatamento do Estado do Pará (PPCAD);

Desenvolver conhecimentos básicos acerca das tecnologias de

geoprocessamento aplicadas a conservação e combate ao desmatamento;

Desenvolver competência e habilidades nos processos de planejamento para

verificação in loco de alertas de desmatamento;



Campo


Desenvolver competência e habilidades na elaboração dos Relatórios de

Verificação em Campo, abordando os procedimentos técnicos, administrativos

e jurídicos que devem ser adotados pelos técnicos da SEMMAS.



Campo


5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

A abordagem do curso estará voltada aos temas que possam fornecer

subsídios teóricos e práticos para que os técnicos da SEMMAS desenvolvam as

competências e habilidades necessárias para implantar as políticas públicas de

controle e combate ao desmatamento.

O curso seguirá o conteúdo programático previsto no Edital 002/2016 -

NEPMV, além de conteúdos complementares que auxiliem no alcance dos objetivos

definidos para a capacitação. O conteúdo programático encontra-se dividido em sete

módulos-sequências, segmentados em temas transversais que abordam os

conhecimentos teóricos e práticos para o desenvolvimento das competências

desejadas no curso.

No anexo I é apresentada um quadro com a distribuição das atividades

previstas na capacitação, considerando o conteúdo programático, destruição da carga

horária, dinâmicas em grupo, aula prática e avaliação modular.

Organização modular

Módulo 1: Introdução ao Gerenciamento Ambiental, com ênfase à

fiscalização ambiental

Este módulo tem como objetivo apresentar aos alunos os fundamentos da

gestão e gerenciamento ambiental, enfatizando aspectos relativos à fiscalização

ambiental.

Serão abordados os temas básicos que possam instrumentalizar os alunos

com a fundamentação teórica para subsidiar o desenvolvimento das atividades

técnicas de responsabilidade da SEMMAS.

Espera-se oferecer um conjunto de informações sobre o histórico do

processo da gestão e proteção ambiental, passando pelos conceitos básicos que

fundamentam a ciência ambiental.

O Módulo 1 será realizada em 08 horas/aula. O processo de aprendizagem

se dará através de realização de aulas expositivas, apresentação de estudos de caso

e realização de dinâmica de grupo para assimilação do conteúdo e avaliação do

módulo.



Campo


Os materiais didáticos a serem implantados serão projetor de slides

(Datashow), apostila, vídeos e artigos/textos científicos sobre os temas a serem

abordados.

A bibliografia de referência para elaboração dos conteúdos e para

realização dos estudos complementares será apresentada na Apostila (Material

Didático – Produto 02). Contudo, no Capitulo 9 é apresentada a bibliográfica básica e

complementar indicada para o conteúdo programático previsto na capacitação.

O Módulo 1 irá abordar os seguintes temas e respectivos assuntos:

I) Fundamentos em gestão e proteção do meio ambiente

Neste tema, serão apresentados assuntos que devem fundamentar o

conhecimento básico dos alunos para fins de desenvolvimento das atividades de

gestão e proteção ambiental, a saber:

a) Histórico da gestão e proteção do meio ambiente

Descrição da evolução do pensamento ambiental. Políticas globais de

gestão e proteção do meio ambiente. Principais problemáticas ambientais no mundo

contemporâneo. Desenvolvimento Sustentável.

b) Conceitos básicos em gestão e proteção ambiental

Conceito de Meio Ambiente. Conceito de Proteção Ambiental. Degradação

Ambiental. Poluição Ambiental. Impacto Ambiental. Desenvolvimento Sustentável

c) Políticas Públicas de Proteção do Meio Ambiente

Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA); Áreas Legalmente Protegidas

– Unidades de Conservação e Áreas de Preservação Permanente; Reserva Legal e

Terras Indígenas, Áreas Verdes Urbanas. Fundo Amazônia. Política Nacional sobre

Mudança Climática. Zoneamento Ecológico Econômico. Agenda 21. Conferências de

Meio Ambiente.

II) Instrumentos de Controle Ambiental

Através desse tema serão apresentados instrumentos de proteção

ambiental previstos na PNMA, enfatizando no licenciamento, monitoramento e

fiscalização ambiental. Dessa forma, serão abordados os seguintes assuntos:



Campo


a) Licenciamento ambiental

Procedimento administrativo do licenciamento ambiental. Licença

Ambiental. Autorizações Ambientais. Estudos Ambientais para o licenciamento

ambiental. Fundamentos da avaliação de impacto ambiental. Medidas Mitigadoras.

Compensação Ambiental.

b) Monitoramento Ambiental

Qualidade ambiental. Monitoramento da qualidade ambiental. Programa de

Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros. Estratégias em monitoramento

ambiental – monitoramento por imagens de satélite e PRODES.

c) Fiscalização ambiental

Competência em matéria de fiscalização ambiental. O papel das SEMMAS

na responsabilidade de proteção ao meio ambiente, e os pactos locais assumidos

pelos municípios ao aderirem ao PMV (Resoluções do Comitê Gestor do PMV).

Instrumentos de fiscalização ambiental. Classificação das Ações de Fiscalização

Ambiental. Recursos materiais para realização da fiscalização ambiental. Deveres e

obrigações do Fiscal Ambiental.

III) Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) e os órgãos gestores da

defesa ambiental

Neste tema serão abordados os aspectos relativos ao SISNAMA, com

ênfase no papel dos órgãos municipais de meio ambiente. Os assuntos a serem

discutidos irão despertar nos alunos o entendimento quanto a atribuição e

competência dos diferentes órgãos de proteção do meio ambiente. Serão abordados

os seguintes assuntos:

a) Sistema Nacional de Meio Ambiente

SISNAMA. Atribuição e competência dos órgãos integrantes do SISNAMA

segundo LC 140/2011.

b) Sistema Estadual de Meio Ambiente

Sistema Estadual de Meio Ambiente no Estado do Pará. Políticas Públicas

Estaduais de Meio Ambiente



Campo


IV) Fundamentos de Ecologia Florestal

Esse tema irá apresentar os assuntos de ordem técnica no que concerne

ao conhecimento básico sobre o funcionamento dos ecossistemas florestais. Contudo,

também serão discutidos processos relativos à importância da floresta para os

componentes sociais e econômicos do meio ambiente. Assim, espera-se que sejam

abordados os seguintes assuntos:

a) Fundamentos da ecologia de ecossistemas florestais

Conceitos básicos de ecologia. Fatores climáticos e as plantas. Fatores

edáficos e as plantas. Formações vegetais da Amazônia. Problemas relacionados à

conservação de fragmentos florestais.

b) Aspectos econômicos da proteção ambiental

Relação entre economia e ecologia. Valor econômico do meio ambiente.

Economia Verde.

c) Aspectos sociais da proteção ambiental

Desenvolvimento econômico e seus impactos socioambientais. Crise

ambiental e social e as críticas ao modelo de desenvolvimento.

Módulo 2 – Legislação ambiental com ênfase à legislação e ao

desmatamento

Neste módulo serão apresentados os princípios do direito ambiental

brasileiro e as principais legislações que normatizam a proteção ao meio ambiente.

Serão abordados os princípios do direito ambiental brasileiro, aplicados à

gestão e fiscalização ambiental.

As legislações ambientais diretamente relacionadas à gestão e fiscalização

ambiental serão sucintamente discutidas, identificando os prazos, responsabilidade,

restrições ambientais e procedimentos normatizados pela legislação. Serão

consideradas as legislações federais e estaduais.

O Módulo 2 será realizado em 04 horas/aula. O processo de aprendizagem

se dará através de realização de aula expositiva com proposição de atividades em

grupos para fixação do conteúdo e avaliação do módulo.

Os materiais didáticos a serem utilizados são projetor de slides (Datashow),

apostila e vídeos sobre os temas abordados.



Campo


O Módulo 2 irá abordar os seguintes temas e respectivos assuntos:

I) Princípios do direito ambiental

Princípio do Desenvolvimento Sustentável. Princípio do Poluidor/Pagador.

Princípio da Prevenção e Precaução. Princípio da Cooperação. Crimes ambientais.

Código Florestal.

II) Legislação ambiental federal

Meio ambiente na Constituição Federal. Leis Federais: Lei N° 6.938/1981;

Lei N° 9.605/1998 e Lei N° 12.651/2012. Lei Complementar 140/2011. Decreto

Federal 6.514/2008.

III) Legislação ambiental estadual

Leis Estaduais: Lei Nº 5.440/1988; Lei Nº 5.887/1995; Lei Nº 6.462/2002;

Lei N° 7.376/2010; Lei Nº 7.381/2010; Lei Nº 7.389/2010; Lei Nº 7.596/2011 e Lei Nº

7.629/2012. Decreto Estadual N° 54/2011. Decreto Estadual N° 838/2013. Decreto

Estadual N° 740/2013. Portaria N° 908/2016. Instruções normativas: Nº 07/2014; Nº

08/2015 e N° 01/2016. Resolução COEMA 120. Pactos locais assumidos pelos

municípios no âmbito do Comitê Gestor ao aderirem PMV.

Módulo 3 – Dinâmica do Desmatamento no Estado do Pará, com

ênfase nos municípios participantes do Curso.

Neste módulo serão apresentados os aspectos que influenciaram o

desmatamento no estado do Pará nas últimas décadas. Será dada ênfase aos

municípios participantes dos cursos, com objetivo de trazer para sala de aula as

realidades vivenciadas no dia a dia.

Os temas básicos e atuais abordados servirão de base para entender o

histórico de desmatamento no estado, assim como os principais agentes causadores

e seus impactos.

O módulo 3 será apresentado em 4 horas/aula, através de aulas

expositivas, estudos de boletins de desmatamento, conectando-os aos locais

representados em cada turma. Os boletins serão ponto de partida para atividades em

grupo relacionadas ao conteúdo da aula e avaliação do módulo.

Material didático inclui uso de projetor de slides (Datashow), apostila,

boletins de desmatamento do Imazon, textos recentes e vídeos sobre o tema



Campo


abordado. Serão indicadas leituras complementares, assim como páginas na internet

que podem ser acessadas continuamente para manutenção do conhecimento

relacionado à dinâmica de desmatamento no estado (Ver Capítulo 9 - Lista de

referência para estudos complementares).

O Módulo 3 abordará os seguintes temas e respectivos assuntos:

I) Histórico do desmatamento no Estado do Pará

Descrever os momentos cruciais para atração de pessoas a região e

expansão das atividades econômicas que desencadearam nos números atuais de

desmatamento.

Mostra e evolução do desmatamento no estado dos anos 1990 aos dias

atuais, apontando as causas para cada ciclo apresentado.

II) Principais fatores e agentes do desmatamento no Estado e nos municípios beneficiários do Curso.

Aqui serão abordadas as atividades econômicas impactantes, assim como

a corrente situação fundiária do estado que corrobora para especulação de terras.

III) Participação das áreas protegidas no desmatamento do estado.

Serão comparados desmatamentos dentro e fora das áreas protegidas

(UCs e TIs), assim como será abordada a participação dos assentamentos de reforma

agrária nos atuais números do desmatamento.

IV) Principais impactos do desmatamento e seus desdobramentos ambientais, sociais e econômicos.

Além dos impactos provenientes do desmatamento, serão discutidas

experiências positivas que reverteram históricos negativos do estado, dando origem a

iniciativas tais como o Programa Municípios Verdes (PMV), assim como iniciativas que

estão redesenhando as atividades pecuária (acordos pelo desmatamento zero) e

agrícola (protocolo de grãos) no estado.

V) Plano de Prevenção, Controle e Alternativas ao

Desmatamento do Estado do Pará - (PPCAD)

Políticas públicas que desencadearam o PPCDAM serão apresentadas,

para em seguida serem discutidos objetivos e ações correntes do PPCAD no estado.

Além da apresentação do PPCAD serão introduzidas sugestões para que os critérios

mínimos do PPCAD sejam implantados nos municípios participantes do curso.



Campo


VI) Principais áreas desmatadas no estado

Por último, serão mostradas as principais áreas desmatadas no estado

conectando com os temas abordados no início da aula e serão aplicados exercícios

de fixação e avaliação do módulo.

Módulo 4 - Introdução a Geotecnologias

Este módulo objetiva apresentar as geotecnologias necessárias para

verificação dos desmatamentos e análises espaciais de dados. Também será possível

caracterizar Sistemas de Informações geográficas (SIGs), além de possibilitar busca

e manipulação de dados geográficos disponíveis para o desenvolvimento de análises

espaciais e apresentação dos resultados de maneira visualmente clara, utilizando

software gratuito.

O módulo 4 será apresentado em 4 horas/aula e abordará, de forma

objetiva, dados teóricos que subsidiarão as atividades de campo, análise de boletins,

verificação in loco e análise de dados. Serão apresentados mapas temáticos em

tamanho A1 ou A0 tendo como objetivo desenvolver nos capacitando habilidade e

conhecimento para leitura e interpretação de mapas.

Serão utilizados projetor de slides (Datashow), apostila, mapas temáticos,

imagens de satélites, arquivos vetoriais, GPS, assim como textos contemporâneos e

software gratuito para geoprocessamento.

Avaliação do curso será feita com aplicação pratica dos conhecimentos

adquiridos durante visita a campo, prevista para o módulo 6 e, nas atividades de

análise dos dados pós campo e estudo dirigido, prevista no módulo final (7).

Além disso, é sugerida bibliografia complementar com o objetivo de atender

às necessidades extraclasses, e também de guiar o participante do curso quanto a

necessidade de consultas rápidas para uso de geotecnologias.

O Módulo 4 abordará os temas abaixo:

I) Noções básicas sobre sistema de posicionamento global;

O principal objetivo nesse item é definir os conceitos básicos do sistema de

posicionamento global GPS, compreendendo sua importância e seus limites

operacionais (na navegação e nos levantamentos terrestres). Será demonstrado o uso

do receptor GPS modelo Oregon 650, que será utilizado durante a verificação do

desmatamento em campo. Além disso, serão abordados os cuidados necessários



Campo


durante planejamento e realização das medições, com a finalidade e “homogeneizar”

os dados obtidos em diferentes sistemas de coordenadas. O capítulo referente às

Geotecnologias (Produto 2) trará os procedimentos de uso do GPS para verificação

de desmatamento em campo.

II) Sistemas de Monitoramento (SAD, DETER e PRODES)

Aqui, os diferentes sistemas de monitoramento serão apresentados, com

ênfase dada aos seus diferenciais operacionais.

III) Noções básicas de cartografia e sensoriamento remoto;

Aqui serão apresentados os conceitos básicos da cartografia. Noção de

escala, sistemas de projeção, sistemas de referência. As etapas de mapeamento e os

diferentes meios de representações serão os pontos de partida nesse tópico.

Interpretações das imagens serão estudadas mostrando as variantes dentro do

sensoriamento remoto.

IV) Noções básicas sobre índice de nomenclatura e articulação de folhas

de mapas, leituras e manuseio;

Será apresentada a denominação das folhas de cartas do mapeamento

sistemático (escalas de 1:1. 000.000, 1:500.000, 1:250.000, 1:100.000, 1:50.000 e

1:25.000). E também como fazer a leitura e manuseio de material cartográfico (Mapas,

cartas aéreas e etc.).

V) Uso de software livre para geoprocessamento

Aqui será apresentado o software livre para geoprocessamento para

demonstração: o Qgis (anteriormente chamado de Quantum Gis). O Qgis é um

visualizador de dados geográficos com interface amigável, Possui recursos para

tratamento dos dados (vetoriais ou matriciais), pode ser carregado em qualquer

computador. Este SIG de código aberto (gratuito) vem sendo disponibilizado na

internet desde 2009 e é compatível com os principais sistemas operacionais: Linux,

Unix, Mac OSX, Windows e Android. Utiliza a linguagem (código fonte): C++.

O software Qgis pode ser utilizado para: Construir bases cartográficas;

Refinamento cartográfico; Georeferenciamento de imagens Raster; Trabalhando com

dados de GPS; Geocodificação de endereços; Modelo Digital do Terreno (MDT);

Curvas de Nível; Hipsometria; Sombreamento do Relevo; Declividade; Aspectos



Campo


morfológicos; Direção de Vertentes; Delimitação de bacias hidrográficas; Delimitação

Áreas de Preservação Permanente; Definição de Classes de Uso do Solo;

Mapeamentos temáticos de declividade; Mapeamento de Uso do Solo; Análise

espacial; Geração de Mapas Temáticos; Publicação de mapas na internet e etc.

VI) Principais fontes de dados livres

Aqui serão apresentados os principais meios (Imazon, IBGE, Earth Explore,

MMA, INPE, etc.) onde dados cartográficos e imagens de satélite podem ser obtidos

de forma gratuita. Será mostrado o passo a passo para baixar informações disponíveis

nos sites.

Módulo 5 – Planejamento de Campo

Este módulo tem como objetivo apresentar aos alunos como realizar o

planejamento de verificação de foco de desmatamento em campo.

Serão abordados os temas básicos que possam apresentar aos alunos os

passos necessários para que as atividades de campo ocorram de maneira correta,

segura e otimizada.

Vale ressaltar que o procedimento de verificação em campo deverá atender

as demandas da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, órgão responsável por

monitorar e fiscalizar o avanço do desmatamento no Estado do Pará.

O Módulo 5 será realizado em 04 horas/aula. O processo de aprendizagem

se dará através de realização de aulas expositivas e apresentação de estudos de

caso.

Os materiais didáticos a serem implantados serão projetor de slides

(Datashow), apostila, boletim de alerta de desmatamento do SAD, relatório de

verificação do desmatamento – RVD, manual de preenchimento de RVD e

artigos/textos científicos sobre os temas a serem abordados.

I) Recepcionamento de informações

As informações referentes ao desmatamento no munício podem ser

recebidas por meio de boletins com focos de desmatamentos e denúncias. Nesse

tópico será apresentado cada tópico do boletim SAD emitido pelo Imazon, E serão

sugeridas formas de organização esses dados para que o município tenha controle

de todas as demandas de desmatamento recebidas pela SEMAS.



Campo


II) Planejamento de atividade de campo

Nessa etapa será demonstrado como é feita a avaliação prévia da área a

ser visitada levando em consideração os quesitos:

a) Localização

Avaliar a região e as coordenadas da área a ser visitada no município,

podendo estar na zona urbana ou rural.

b) Jurisdição

Fazer uma delimitação prévia da área; definindo à qual comarca pertence

essa área estudada.

c) Uso e ocupação

Conhecer previamente quais atividades são realizadas na área, se há

construções (rurais ou urbanas), plantios, pastos, quaisquer atividades que utilizem a

área a ser estudada.

d) Áreas próximas, entorno

Verificar se há comunidades indígenas, unidades de conservação,

comunidades quilombolas, entre outras, para se planejar uma abordagem adequada

caso existam conflitos com os moradores do entorno da área em estudo.

e) Acesso

Verificar se há acesso via rodovias, se sim, verificar a ocorrência de áreas

alagadas (rios/lagos/lagoas) no caminho, barreiras naturais, árvore caída na estrada

e etc. Averiguar previamente os possíveis entraves que podem obstruir o acesso à

área.

f) Parcerias

Busca de parcerias com entidades federais, com os órgãos do estado,

município, representantes do setor produtivo (sejam eles pequenos, médios ou

grandes produtores) e entidades não governamentais para facilitar os procedimentos

de verificação. Será destacada a necessidade do município firmar parceria com a

Policia Militar, para ter segurança nas operações de fiscalizações/verificação em

campo.

g) Logística necessária

Levantamento dos meios de transporte (Avião, carro, barco, animais...);

tempo gasto na visita (se houver necessidade de dormir próximo ao local devido à



Campo


falta de transporte/horário/segurança, dentre outros, há itens a serem considerados

como alimentação e hospedagem). Aqui serão apresentados os materiais e

equipamentos necessários para atividade de campo.

h) Existência de conflitos

A grande frequência de conflitos violentos associados à ocupação do

território por onde a fronteira agrícola avança sobre a floresta devem ser previstos

como possibilidades no planejamento de verificação em campo. Nessa etapa será

demonstrado como proceder diante de algum tipo de conflito.

III) Riscos e acidentes e direção defensiva

Serão apresentados os principais riscos, forma de prevenção e controle dos

acidentes que podem ocorrer na atividade de verificação de focos de desmatamento

em campo; acidentes pessoais (animais peçonhentos, queda de galho, etc.). Também

serão abordadas orientações de direção defensiva para que toda a atividade de

campo seja desenvolvida com a devida segurança.

IV) O planejamento integrado com os municípios adjacentes

Considerando os casos em que o acesso aos alvos é mais fácil pelo

município adjacente e/ou as áreas desmatadas estão na região limítrofe dos

municípios, será destacada a necessidade do trabalho integrado entre os municípios

para apoio operacional, a fim de propiciar uma equipe mais coercitiva para atuação

em campo no combate ao desmatamento. Será ressaltada também, a importância da

cooperação entre os municípios para o desenvolvimento de um trabalho de

inteligência na detecção do infrator.

V) Procedimentos de abordagem em campo e atitudes em situações

adversas

Nessa etapa será demonstrado como fazer uma abordagem segura e de

forma correta em situações adversas, como recepção conflituosa dos possíveis

desmatadores, oposição do proprietário para entrada do técnico responsável para

averiguação e etc.



Campo


Módulo 6 - Aula prática em campo

Esse módulo consiste na realização de uma aula prática em campo para

simular a verificação de denúncia de desmatamento a partir do recebimento de um

boletim que já tenha sido enviado ao município.

O módulo 6 será apresentado em 8 horas/aula, através de aula expositiva

(prática em campo).

Nesse módulo serão demonstrados in loco quais dados devem ser

coletados para preenchimento do relatório de verificação em campo. Será realizada

uma simulação da averiguação em campo da denúncia de desmatamento para que

os técnicos saibam como proceder em campo. Os alunos receberão orientações de

como usar os equipamentos de coleta de dados e de segurança de acordo com o

planejamento realizado no Módulo 5 e ao final do módulo os participantes estarão

aptos para irem a campo fazer uma verificação de denúncia de desmatamento.

Módulo 7 – Análise dos dados de campo

Nesse módulo será demonstrado como analisar os dados coletados em

campo e posteriormente como caracterizar o dano ambiental e seu enquadramento

legal em diferentes áreas de uso da terra, além de orientar os alunos no

preenchimento do relatório de verificação do desmatamento - RVD.

O Módulo 7 será apresentado em 8 horas/aula, que será segmentado entre

orientações para análise das informações coletadas em campo e a realização Estudo

Dirigido.

Material didático inclui uso de projetor de slides (Datashow), apostila e

boletim, RVD. Serão indicadas leituras complementares, assim como sites que podem

ser acessadas continuamente para manutenção do conhecimento relacionado à

dinâmica de desmatamento no estado (Ver Capítulo 9 para indicação de leitura

complementar).

O Módulo 7 abordará os seguintes temas e respectivos assuntos:

I) Análise dos dados coletados em campo

Nessa etapa será realizada a análise das informações coletadas na

atividade de verificação em campo, em que os participantes irão analisar os dados

coletados com o intuito de preencher o relatório de verificação de desmatamento.



Campo


II) Preenchimento do relatório de verificação de desmatamento - RVD

Após a aula de campo os alunos terão orientação de como preencher o

relatório de verificação de desmatamento - RVD a fim de completar a atividade de

verificação com êxito. Será disponibilizado o modelo de relatório e o passo a passo

de como preenchê-lo.

III) Enquadramento do dano ambiental (destacando os procedimentos

administrativos/punitivos a serem adotados)

Nessa etapa será demonstrado aos técnicos responsáveis como classificar

o dano ambiental a) Quanto à amplitude do bem protegido: dano ecológico puro, dano

ambiental lato sensu e dano individual ambiental ou reflexo; b) Quanto à

reparabilidade e ao interesse envolvido: dano ambiental de reparabilidade direta e

dano ambiental de reparabilidade indireta e c) Quanto à extensão: dano patrimonial

ambiental e dano extrapatrimonial ambiental de forma que os técnicos responsáveis

saibam como definir os procedimentos administrativos/punitivos que devem ser

adotados e o enquadramento legal.

IV) Retorno e encaminhamento do RVD aos órgãos responsáveis

(SEMAS/PA)

Será demonstrado de acordo com a instrução normativa Nº 07/2014, de 19

de novembro de 2014 como proceder para que haja o correto retorno e

encaminhamento dos relatórios de verificação de desmatamento aos devidos órgãos.

V) Elaboração de relatórios

Serão apresentados modelos de relatórios para que se torne mais hábil a

redação e estruturação do Relatório Técnico expedido pelo setor de fiscalização, no

qual se evidencie a ocorrência do desmatamento ilegal, a partir dos dados oficiais de

desmatamento advindos do sensoriamento remoto (PRODES/INPE).



Campo




Campo


6. INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Os instrumentos de avaliação são recursos aplicados para a coleta e

análise de conteúdo no processo ensino-aprendizagem que vislumbram promover a

aprendizagem dos alunos. Ao se considerar a escolha de um instrumento avaliativo

deve-se avaliar qual o propósito de sua escolha em relação ao que se espera do aluno

- repetição, memorização e/ou compreensão. Ele deve ainda considerar que o aluno,

através do instrumento avaliativo, revele criticidade e capacidade para solucionar

problemas.

Na prática pedagógica existem diversos instrumentos de coleta de dados

que podem ser utilizados em diferentes ações de abordagem avaliativa. Assim, sua

escolha deve levar em conta a qualidade e fundamentação com que o instrumento

será concebido e sua aplicabilidade em relação ao conteúdo a ser aprendido.

Considerando a natureza do presente curso - que irá capacitar analistas

das secretárias municipais de meio ambiente em um campo onde eles já atuam -, a

escolha do instrumento avaliativo deve buscar o desenvolvimento da práxis daqueles

profissionais no desenvolvimento das atividades que são de atribuição das secretarias

municipais de meio ambiente.

Figura 6.1 – Análise crítica para escolha de instrumento avaliativo

Escolha do Instrumento

Avaliativo

Conhecimentos habilidades e

atitudes

Natureza da capacitação

Técnicas de ensino e oportunidades de

aprendizagem

Número de alunos, equipamento e

tempo disponível

Objetivos



Campo


Dessa forma, para se definir o instrumento de avaliação a ser aplicado

foram levados em conta os objetivos almejados; conhecimentos, habilidades e

atitudes; natureza da capacitação; técnicas de ensino e oportunidades de

aprendizagem; número de alunos, equipamentos e tempo disponível;

Tendo em vista o objetivo do curso, o instrumento para a avaliação da

aprendizagem será a Produção Coletiva através de um Estudo Dirigido (ED).

A Produção Coletiva, através da realização do ED, permiti que os alunos

expressem a compressão, conceitos e capacidade produtiva. O ED será proposto à

partir dos temas discutidos durante o curso e consolidados no Módulo 6, onde está

prevista a prática de campo. Espera-se, através do ED, que os alunos possam

aprofundar sua compreensão, análise crítica, resolução de problemas e produção

cooperada.

O ED ocorrerá durante o Módulo 7, momento no qual os grupos

apresentaram os resultados e produtos esperados após a realização das atividades

de campo previstas para o Módulo 6. Considerando que são previstos 14 alunos no

curso, serão organizados 3 grupos de trabalho, ou divididos por município, sendo que

cada um terá no máximo 40 minutos para apresentar os resultados das análises

simuladas para cada grupo, considerando os conhecimentos práticos e teóricos

adquiridos 4, 5 e 6.

Em complementação ao ED, serão realizadas “Dinâmicas em grupo”, na

qual serão propostas atividades a respeito dos conteúdos programáticos

apresentados ao longo do curso. Esse tipo de avaliação, na qual o aluno poderá

interagir com profissionais da área e consulta ao material didático, permite o

desenvolvimento da capacidade reflexiva, leitura, elaboração de conceitos, seleção

de informações e interpretação. Nesse sentido, as dinâmicas a serem propostas pelo

instrutor serão desenvolvidas no sentido de propiciar a interpretação, compreensão e

análise crítica, desmotivando a mera transcrição dos dados. As atividades serão em

grupos, considerando o número máximo de 5 pessoas por grupo.

Ambos instrumentos avaliativos propostos serão utilizados como referência

para aprovação dos alunos no curso e direito ao respectivo certificado de avaliação

condicionado a uma frequência mínima de 90% da carga horária do curso, conforme

TDR.



Campo


7. EQUIPE TÉCNICA

Para o desenvolvimento das atividades previstas para o curso de

capacitação em “Verificação de desmatamento em campo” foram previstas três

modalidades de participação da equipe técnica: Coordenação de Contrato; Instrutor

Titular; Instrutor Suplente; Produção técnica e Apoio Operacional.

Os profissionais incialmente mobilizados poderão ser alocados em

diferentes modalidades, observando-se a não sobreposição de tarefas que

comprometam a logística, prazos e qualidade dos serviços a serem prestados.

a) Coordenação de Contrato

Profissional responsável pela gestão do contrato, assumindo a função de

preposto da empresa contratada. Este profissional deverá garantir que sejam

disponibilizados os recursos necessários ao bom desenvolvimento dos serviços

contratados, tendo como referência as exigências estabelecidas no Termo de

Referência do Contrato 006/2016. São atribuições do coordenado de contrato: delegar

atividades para a realização dos serviços, garantir o atendimento do prazo e qualidade

dos produtos previstos, realizar as deliberações cabíveis a realização dos serviços,

atender as solicitações de ajustes ou recomendações por ventura solicitadas pela

fiscalização de contrato, identificar oportunidades de melhoria para a qualidade dos

serviços prestados, entre outras funções gerenciais.

Para a função foi mobilizado o biólogo Augusto Braga. Com mais de 10

anos de experiência na gestão de contratos relativos à prestação de serviços de

consultoria ambiental, possui mestrado em Ecologia Aplicada (Universidade Federal

de Lavras), MBA em Gestão Empresarial (Fundação Getúlio Vargas), atualmente

ocupa a função de gerente técnico da empresa Floram Engenharia e Meio Ambiente.

b) Instrutor Titular

O instrutor titular será o responsável pela condução de todo o processo de

capacitação em sala de aula. Ele também irá ser o responsável pela coordenação,

delegação e elaboração dos materiais didáticos para a capacitação. É sua atribuição

preparar as atividades práticas a serem realizadas em sala de aula, tanto os

exercícios, como as aulas práticas propriamente ditas. Deverá ainda ser o responsável

pela vistoria prévia aos locais identificados para realização das aulas práticas.



Campo


Para esta função foi selecionada a Eng. Jakeline Viana. Formada em Eng.

Florestal, com especialização em Gestão Ambiental, trata-se de uma profissional com

mais de 10 anos de experiência em gestão ambiental, possuindo conhecimento

consolidado em procedimentos de fiscalização ambiental e geoprocessamento

aplicado à gestão ambiental. Atuou durante 2 anos como analista ambiental da

SEMAS, na função de fiscalização ambiental de desmatamento, além de ter sido

instrutora de treinamentos em verificação de desmatamento em campo através de

capacitações realizadas pela SEMAS. Além de fiscalização, a profissional trabalhava

diretamente na área de geoprocessamento aplicada a gestão ambiental, com ênfase

no monitoramento do desmatamento.

c) Instrutor Suplente

Essa função refere-se às atividades de condução dos cursos em sala de

aula, em caso de ocorrência de algum evento programado ou não que impeça que o

instrutor titular conduza as aulas. Assim, são atribuições o instrutor suplente a

condução da capacitação em sala de aula no caso de ausência do instrutor titular,

além de apoiar na elaboração dos materiais e conteúdos didáticos para as aulas, bem

como dos relatórios de execução dos cursos.

Até a conclusão do PDCD foram mobilizados dois instrutores suplementes.

Essa função será assumida pela Eng. Agron. Ritaumaria Pereira e pelo Eng. Amb.

Marconi Vieira.

A Eng. Agron., Ritaumaria Pereira possui pós doutorado em Ciências

Ambientais, trabalhando há mais de 10 anos com pesquisas sobre a dinâmica do

desmatamento na Amazônia, com ênfase nas atividades pecuárias. Durante suas

pesquisas, ela trabalhou o diretamente com monitoramento do desmatamento através

de análise de sistemas de informações geográficas.

O Eng. Amb. Marconi Vieira, possui mais de 10 anos de experiência em

trabalhos relativos a gestão ambiental. Foi membro titular do Conselho Estadual de

Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais. É Perito Ambiental da Justiça federal na

Comarca de Eunápolis, BA e consultor do Ministério Público da Bahia nas atividades

relacionadas à Fiscalização Ambiental Preventiva Integrada, desenvolvidas pela

instituição ao longo dos municípios integrantes da bacia do São Francisco no Estado

da Bahia. É professor de pós graduação e lecionou durante 2 anos em cursos de

graduação.



Campo


d) Produção Técnica

A equipe de produção técnica é compreendida como aquela que irá realizar

o suporte e a produção técnica propriamente dita na elaboração dos conteúdos e

materiais didáticos previstos para o curso. Desta forma, tratam-se de profissionais que

irão dar o apoio técnico ao contrato, a partir de atividades exercidas no escritório da

Floram, ou seja, esses profissionais não estarão presentes nas capacitações em sala

de aula. Desta forma, suas funções são de apoiar na elaboração da apostila,

elaboração de mapas temáticos, identificação de dinâmica de grupos, apoio a

elaboração dos relatórios de realização dos cursos. A equipe de produção técnica é

composta por diferentes profissionais que integram o quadro técnico da Floram

Engenharia e Meio Ambiente. Cabe reforçar que toda a produção técnica será

delegada a partir da coordenação de contrato e do instrutor titular, sendo este último

o responsável pela revisão do conteúdo elaborado.

e) Apoio operacional

A equipe de apoio operacional irá servir como auxiliares

técnicos/operacionais durante os cursos de capacitação em sala de aula. Essa função

será desempenhada pelo pessoal da Floram residente nos municípios polos onde

estão previstas as realizações das capacitações. Além do apoio durante a realização

do curso para atividades como ajudar a organizar grupos de trabalhos, organização

de lista de presença, registro fotográfico, entre outros; a equipe de apoio operacional

intermediará o processo de comunicação junto às SEMMAs em especial para apoio a

mobilização do público alvo, identificação dos locais para realização das aulas teóricas

e práticas, contratação dos serviços de transporte para as aulas práticas e

mapeamento, identificação e negociação para realização das aulas práticas nas

propriedades localizadas nos municípios polos.



Campo




Campo


8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Os cursos de capacitação serão realizados em 07 municípios que integram

as bases locais do Programa Municípios Verdes. A carga horária do curso será de 40

horas/aula que serão replicados nos sete municípios selecionados.

O curso de capacitação está dividido em diferentes etapas que abrangem

desde a elaboração do Plano de Cursos até a apresentação do relatório final.

No Anexo 2 é apresentado o cronograma físico com as etapas previstas no

contrato.



Campo




Campo


9. INDICADORES DE DESEMPENHO DO CONTRATO

Os indicadores de desempenho do contrato têm o objetivo de mapear se

os objetivos previstos estão sendo alcançados.

Os indicadores deverão ser construídos considerando os itens estruturais

para a gestão do presente projeto, a saber: prazo e qualidade.

Prazo

O indicador do atendimento do prazo será construído a partir da

quantificação de dias de atraso em relação ao cronograma inicialmente definido. Se

identificado os atrasos serão descritos e avaliados os fatores responsáveis.

Qualidade

Os indicadores de qualidade irão abranger o monitoramento da qualidade

dos serviços e produtos esperados para o contrato.

No que tange a qualidade dos serviços, será apresentada a ficha de

avaliação proposta no Edital 02/2016-NEPMV. A ficha de avaliação será distribuída

no último dia do curso abordando questões a respeito do curso, tais como: Qualidade

do material didático; nível de satisfação com o(s) instrutor (es); estrutura da sala/local

de realização dos cursos; qualidade do transporte oferecido para a aula;

No que diz respeito aos respectivos relatórios/produtos a serem submetidos

à apreciação do NEPMV o indicador será construído a partir do número de revisões

solicitadas pela fiscalização do contrato aos produtos apresentados.



Campo




Campo


10. MODELO DE CERTIFICADO

O modelo de certificado a ser adotado será apresentado no Anexo 3.



Campo




Campo


11. LISTA DE REFERÊNCIA PARA ESTUDOS COMPLEMENTARES

Bibliografia básica

GERENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL:

FILHO, S. S. A. Planejamento e Gestão Ambiental no Brasil: Os instrumentos da

Política Nacional do Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 248 p.

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS

RENOVÁVEIS. Manual de Fiscalização. Brasília: Coordenação Geral de Fiscalização

Ambiental, 2007. 260 p.

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS

RENOVÁVEIS. Manual de Procedimentos Internos da Fiscalização. Brasília:

Coordenação Geral de Fiscalização Ambiental, 2007. 48 p.

PALERMO, M. A. Gerenciamento Ambiental Integrado. São Paulo: Annablume, 2006.

138 p.

POLETO, C. Introdução ao Gerenciamento Ambiental. Rio de Janeiro: Interciência,

2010. 354 p.

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL:

ANTUNES, P. B. Direito Ambiental. 18 Edição. Rio de Janeiro: Atlas, 2016. 1472 p.

BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação

nativa; altera as Leis nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro

de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nº 4.771, de 15 de

setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-

67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial [da] República

Federativa do Brasil. Brasília, DF, 25 de maio 2012.

MACHADO, P. A. L.; SARLET, I. W.; FENSTERSEIFER, T. Constituição e Legislação

Ambiental Comentadas. 1 Edição. São Paulo: Saraiva, 2015. 760 p.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Legislação Ambiental Básica. Brasília: Ministério

do Meio Ambiente, UNESCO, 2008. 350 p.

SIRVINSKAS, L.P. Manual de Direito Ambiental. 13 Edição. São Paulo: Saraiva, 2015.

1000 p.



Campo


DINÂMICA DO DESMATAMENTO:

FEARNSIDE, P. M. A Floresta Amazônica nas Mudanças Globais. Manaus: Instituto

Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), 2003. 134 p.

FLORAM ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE. Relatório de Diagnóstico da Dinâmica

do Desmatamento nas Bases Locais do ‘Programa Municípios Verdes’. Relatório

Técnico. Floram Engenharia e Meio Ambiente. 2016..

SOARES-FILHO, B. S. et al. Cenários de Desmatamento para a Amazônia. Estudos

Avançados, São Paulo, v. 19, n. 54, p. 137-152, 2005.

RUHOFF, A.; FANTIN-CRUZ, I.; COLLISCHONN, W. Modelos de Simulação

Dinâmica do Desmatamento na Amazônia. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v.11,

n. 36, p. 258-268, 2010.

FERREIRA, M. D. P.; COELHO, A. B. Desmatamento Recente nos Estados da

Amazônia Legal: uma análise da contribuição dos preços agrícolas e das políticas

governamentais. Revista de Economia e Sociologia Rural, Piracicaba, v. 53, n. 01, p.

93-108, 2015.

INTRODUÇÃO A GEOTECNOLOGIAS:

ASSADD, E. D.; SANO, E. E. Sistema de Informações Geográficas: Aplicações na

Agricultura. Brasília: Embrapa, 1998. 434 p.

CÂMARA, G. et al. Anatomia de Sistemas de Informação Geográfica. Curitiba: Sagres,

1997. 205 p.

HAMADA, E.; GONÇALVES, R. R. V. Introdução ao Geoprocessamento: Princípios

Básicos e Aplicação. São Paulo: Embrapa, 2007. 52 p.

MENDES, C.A.B.; CIRILO, J. A. Geoprocessamento em Recursos Hídricos:

Princípios, Integração e Aplicação. Porto Alegre: ABRH, 2001. 533 p.

SILVA, R. M. Introdução ao Geoprocessamento: Conceitos, Técnicas e Aplicações. 2

Edição. Rio Grande do Sul: Feevale. 176 p.



Campo


Bibliografia Complementar

GERENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL

CABRAL, N. R. A. J.; SOUZA, M. P. Área de Proteção Ambiental – Planejamento e

Gestão de Paisagens Protegidas. 2 Edição. São Paulo: Rima, 2005. 158 p.

MORAN, E. F.; OSTROM, E. Ecossistemas Florestais: Interação Homem Ambiente.

São Paulo: EDUSP, 2009. 544 p.

MOURA, L. A. A. Qualidade e Gestão Ambiental: sustentabilidade e ISO 14001. 6

Edição. São Paulo: Del Rey, 2008. 418 p.

SÃO PAULO (Estado); SABBAGH, R. B. Cadernos de Educação Ambiental: Gestão

Ambiental. São Paulo: Secretaria de Meio Ambiente, 2011. 176 p.

SCOTTO, G.; CARVALHO, I. C. M.; GUIMARÃES, L. B. Desenvolvimento

Sustentável. 3 Edição. Petrópolis: Vozes, 2008. 107 p.

SEIFFERT, M. E. B. ISO 14001: Sistema de Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas,

2007. 258 p.

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL:

FIORILLO, C. A. P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 14 Edição. São Paulo:

Saraiva, 2013. 696 p.

FREITAS, V. P. A Constituição Federal e a Efetividade das Normas Ambientais. 3

Edição. Curitiba: Revista dos Tribunais, 2005. 264 p.

MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. 24 Edição. São Paulo: Malheiros,

2016. 1407 p.

MOTA, M. Fundamentos Teóricos do Direito Ambiental. Rio de Janeiro: Alsevier, 2008.

344 p.

SILVA, J. A. Direito Ambiental Constitucional. 10 Edição. São Paulo: Malheiros, 2013.

374 p.

WHATELY, M. (Organização). Passo a passo para licenciamento de atividades rurais.

Volume II. Belém: Núcleo de Gerenciamento Pará Rural, Programa Municípios

Verdes, 2014. 221 p.



Campo


DINÂMICA DO DESMATAMENTO

ALENCAR, A. et al. Desmatamento nos Assentamentos da Amazônia: Histórico,

Tendências e Oportunidades. Brasília: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia

(IPAM), 2016. 93 p.

AZEVEDO, A. A. et al. Amazônia em Pauta – nº 3: Cadastro Ambiental Rural e sua

influência na dinâmica do desmatamento na Amazônia Legal. Brasília: Instituto de

Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), 2014.

CAVALCANTI, C. Economia e Ecologia: Problemas da Governança Ambiental no

Brasil. Revista Iberoamericana de Economia Ecológica, Recife, v. 1, p. 1-10, 2004.

INSTITUTO DE PESQUISA AMBIENTAL DA AMAZÔNIA – IPAM. Desmatamento na

Amazônia: Medidas e efeitos do Decreto Federal nº 6.321/07. Brasília: IPAM, 2009.

14 p.

SCHMITT, J.; SCARDUA, F.P. A descentralização das competências ambientais e a

fiscalização do desmatamento na Amazônia. Revista de Administração Pública, Rio

de Janeiro, v. 49, n. 5, p. 1121-1142, 2015.

WHATELY, M.; LOPES, M. M. A.; CORDILHA, A. C. L. O processo de municipalização

da estratégia de prevenção e combate ao desmatamento na Amazônia: estudos de

casos sobre municípios integrantes da Lista de Municípios Prioritários do Ministério

do Meio Ambiente. Belém: Programa Municípios Verdes, 2015. 48 p.

INTRODUÇÃO A GEOTECNOLOGIAS:

CROSTA, A.P. Processamento digital de imagens de sensoriamento remoto.

Campinas: UNICAMP, 1993. 170 p.

JENSEN, J. R. Sensoriamento remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos

terrestres. Tradução 2 Edição. São José dos Campos: Parêntese, 2009. 585 p.

MOREIRA, M. A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de

Aplicação. 3 Edição. Viçosa: UFV, 2005. 320 p.

NOVO, E. M. L. M. Sensoriamento remoto – princípios e aplicações. São Paulo:

Edgard Blücher, 1989. 308 p.

QGiS BRASIL. Disponível em: < http://qgisbrasil.org/>. Acesso em 08 de junho de

2016.



Campo


12. RESPONSABILIDADE TÉCNICA PELO PRODUTO

A Floram Engenharia e Meio Ambiente, representada por seu Responsável

Legal e Eng. Agr. Paulo Tarcísio Cassa Louzada, pelo Coordenador Técnico e

Preposto do Contrato 005 / 2016, Biol. Augusto Luciani Carvalho Braga e pela

Instrutora Titular, Eng. Florestal Jakeline da Silva Viana, se declaram responsáveis

pela elaboração do presente relatório e atestam a veracidade e qualidade das

informações ora apresentadas.

Paulo Tarcísio Cassa Louzada

CREA 34.536/D

Responsável Legal Floram Engenharia e Meio Ambiente

Engenheiro Agrônomo

Jakeline da Silva Viana

CREA/PA 14460D PA

Instrutora Titular



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Campo


13. ANEXO

Anexo 1 – Quadro com sistematização das atividades previstas no curso de

capacitação considerando os módulos.

Anexo 2 – Cronograma Físico

Anexo 3 – Modelos dos certificados



Campo




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ANEXO 1 – QUADRO COM A SISTEMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PREVISTAS PARA A CAPACITAÇÃO

Dia Módulo Tema abordado Método de ensino Materiais Utilizados

1º Dia Manhã

1

Introdução ao gerenciamento ambiental, com ênfase à fiscalização

ambiental

(08:00 – 08:30) Abertura e apresentação do Conteúdo/estrutura do curso

Aula expositiva Slides (Datashow)

(08:30 – 09:50) Fundamentos em gestão e proteção do meio ambiente

Aula expositiva Slides (Datashow), apostila

Intervalo – 20 minutos

(10:10 – 12:00) Instrumentos de controle ambiental Aula expositiva Slides (Datashow), apostila, vídeos

Almoço – 2 horas

1º Dia Tarde

(14:00 – 15:00) SISNAMA e órgãos gestores da defesa ambiental


(15:00 – 15:50) Fundamentos de Ecologia Florestal Aula expositiva Slides (Datashow), apostila


(16:10 – 17:30) Avaliação do módulo – Alunos Dinâmica em grupo Apostila e Arquivos digitais

(17:30 – 18:00) Avaliação do módulo – Instrutor Formulário de avaliação

2º Dia Manhã 2 Legislação ambiental,

com ênfase à fiscalização do desmatamento

(08:00 – 08:30) Princípios do direito ambiental Aula expositiva Slides (Datashow), apostila

(08:30 – 09:10) Legislação ambiental Federal Aula expositiva Slides (Datashow), apostila

(09:10 – 09:50) Legislação ambiental estadual Aula expositiva Slides (Datashow), apostila


(10:10 – 10:50) Legislação ambiental estadual Aula expositiva Slides (Datashow), apostila

(10:50 – 11:20) Histórico do desmatamento no Estado do Pará

Aula expositiva Slides (Datashow), apostila, vídeo




Campo





Almoço – 2 horas

2º Dia Tarde 3

Dinâmica do Desmatamento no Estado do Pará, com ênfase nos municípios participantes

do Curso

(14:00 – 14:30) Principais fatores e agentes do desmatamento no Estado e nos municípios beneficiários do Curso

Aula expositiva Slides (Datashow), apostila, mapas, vídeo

(14:30 – 14:50) Participação das áreas protegidas no desmatamento do estado

Aula expositiva Slides (Datashow), apostila, mapas

(14:50 - 15:10) Principais impactos do desmatamento e seus desdobramentos ambientais, sociais e econômicos

Aula expositiva Slides (Datashow), apostila, vídeo


(16:10 – 17:00) Plano de Prevenção, Controle e Alternativas ao Desmatamento do Estado do Pará - (PPCAD)




3º Dia Manhã 4 Introdução a

Geotecnologias

(08:00 – 08:40) Noções básicas sobre sistema de posicionamento global - uso de GPS

Aula expositiva e prática Slides (Datashow), apostila, GPS Trackmaker, arquivos vetoriais

(08:40 – 09:00) Sistemas de Monitoramento (SAD, DETER e PRODES)


(09:00 – 09:50) Noções básicas de cartografia e sensoriamento remoto

Aula expositiva e prática Slides (Datashow), apostila, QGIS, arquivos vetoriais e raster



Campo





(10:10 – 11:40) Uso de software livre para geoprocessamento

Aula expositiva e prática Slides (Datashow), apostila, QGIS, arquivos vetoriais e raster

(11:40: 12:00) Principais fontes de dados livres Aula expositiva Slides (Datashow), apostila

Almoço – 2 horas

3º Dia Tarde 5 Planejamento de campo

(14:00 – 15:50) Recepcionamento de informações (Boletins, RVD, Base de dados da área a ser fiscalizada)

Aula expositiva e prática Slides (Datashow), apostila, QGIS, RVD, Boletim, arquivos vetoriais e raster


(16:10 – 18:00) Planejamento de atividade de campo (equipamentos, alimentação, deslocamento, EPIs, direção defensiva, abordagem em campo, etc.)

Aula expositiva e prática Slides (Datashow), apostila, GPS Trackmaker

4º Dia 6 Aula Prática em campo (08:00) Prática de Fiscalização - com ênfase no desmatamento

Aula prática GPS, RVD, Câmera fotográfica, prancheta, lápis, boletim.

5º Dia Manhã 7 Análise dos dados de

campo

(08:00 – 09:50) Análise dos dados coletados em campo (descarregamento de GPS, câmeras, confecção de mapas)

Aula expositiva e prática Slides (Datashow), apostila, GPS Trackmaker


(10:10 –10:40) Preenchimento do relatório de verificação em campo

Aula prática RVD

(10:40 – 11:10) Enquadramento do dano ambiental (destacando os procedimentos administrativos/punitivos a serem adotados)

Aula expositiva e prática Slides (Datashow), apostila

(11:10 – 12:00) Retorno e encaminhamento dos relatórios de verificação em campo aos órgãos responsáveis (SEMAS/PA)




Campo




Almoço

5º Dia Tarde (14:00 – 17:30) Estudo Dirigido sobre os temas aplicados no curso (módulos 4, 5, 6 e 7)

Atividade em grupo Apostila, Qgis, GPS, Boletins.




Campo


ANEXO 2 - CRONOGRAMA FÍSICO



Campo




Campo


ANEXO 3 – MODELOS DOS CERTIFICADOS

Modelo de certificado – Participantes



Campo


Modelo de certificado – Secretaria

1 a§ão_rev... · e práticos para que os técnicos das secretarias municipais de meio ambiente...

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