1 5. a funÇÃo comercial 5.1. noÇÃo de marketing conjunto de actividades dirigidas à...

73
1 5. A FUNÇÃO COM 5.1. NOÇÃO DE MARK Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de necessidades de pessoas, grupos sociais ou organizaçõe objectivo colmatar um estado de privação física ou p de um indivíduo ou fornecer um input necessário à act uma organização ou qualquer outro grupo social) atra processo em que a empresa troca no mercado os seus pr produtos são entendidos como veículos capazes de satis necessidade) com essas entidades. exista uma actividade de Marketing é necessário que esentes os seguintes elementos: u desejos por satisfazer; es de os satisfazer; tisfeitas e outras capazes de as satisfazer; ca se poder efectuar; ESGT INTROD. Á Abordagem Sistémica, Editorial Verbo,

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Page 1: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

1

5. A

FU

ÃO

CO

ME

RC

IAL

5

.1. N

ÃO

DE

MA

RK

ET

ING

Con

junt

o de

ac

tivid

ades

di

rigid

as

à sa

tisfa

ção

de

dese

jos

ou

nece

ssid

ades

de

pess

oas,

gru

pos

soci

ais

ou o

rgan

izaç

ões

(Tem

por

obj

ectiv

o co

lmat

ar u

m e

stad

o de

priv

ação

fís

ica

ou p

sico

lógi

ca d

e um

ind

ivíd

uo o

u fo

rnec

er u

m i

nput

nec

essá

rio à

activ

idad

e de

um

a or

gani

zaçã

o ou

qu

alqu

er

outr

o gr

upo

soci

al)

atra

vés

de

um

proc

esso

em

que

a e

mpr

esa

troc

a no

mer

cado

os

seus

pro

duto

s (o

s pr

odut

os s

ão

ente

ndid

os

com

o ve

ícul

os

capa

zes

de

satis

faze

r es

sa

nece

ssid

ade)

co

m

essa

s

entid

ades

.

Par

a q

ue

exis

ta

um

a ac

tivi

dad

e d

e M

arke

tin

g

é n

eces

sári

o

qu

e es

teja

m

pre

sen

tes

os

seg

uin

tes

elem

ento

s:-

Nec

essi

dade

s ou

des

ejos

por

sat

isfa

zer;

- P

rodu

tos

capa

zes

de o

s sa

tisfa

zer;

- E

ntid

ades

insa

tisfe

itas

e ou

tras

cap

azes

de

as s

atis

faze

r;

- F

orm

a de

a tr

oca

se p

oder

efe

ctua

r;

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 2: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

2

5.1

.1. G

es

tão

Co

mer

cia

l – D

efin

ição

e O

bje

ctiv

os

Ges

tão

Co

mer

cial

ser

á a

anal

ise,

pla

neam

ento

, im

plem

enta

ção

e co

ntro

lo d

e pr

ogra

mas

qu

e vi

se o

bter

e c

onse

rvar

mud

ança

s de

seja

das

em m

erca

dos

prev

iam

ente

def

inid

os a

fim

de

se v

irem

a a

tingi

r os

obj

ectiv

os d

a em

pres

a.O

seu

con

teúd

o co

nsis

te e

m d

esen

har

a of

erta

da

empr

esa

em f

unçã

o da

s ne

cess

idad

es

e de

sejo

s de

tect

ados

nos

mer

cado

s se

lecc

iona

dos

e us

ar o

s m

eios

de

com

unic

ação

ao

seu

disp

or –

nom

eada

men

te o

pre

ço e

a d

istr

ibui

ção

– pa

ra in

form

ar,

mot

ivar

e a

bast

ecer

es

ses

mes

mos

mer

cado

s.

R

ealc

e-se

que

tod

a a

defin

ição

de

prod

uto

com

eça

inev

itave

lmen

te n

o m

erca

do.

Com

o já

vim

os n

ão p

ode

have

r ac

tivid

ade

de m

arke

ting

que

não

tenh

a po

r fim

a s

atis

façã

o de

ne

cess

idad

es o

u de

sejo

s.M

as,

a em

pres

a po

de e

labo

rar

o se

u m

erca

do,

nom

eada

men

te s

endo

cap

az d

e o

cria

r –

na ó

ptic

a de

tor

nar

cons

cien

te –

nec

essi

dade

s de

que

o c

onsu

mid

or n

ão s

e te

nha

aind

a ap

erce

bido

.

E

m

sum

a,

Ges

tão

C

om

erci

al

é o

conj

unto

de

ac

tivid

ades

de

senv

olvi

das

para

co

mpr

eend

er o

mer

cado

, es

tuda

r e

conc

retiz

ar a

for

ma

de o

sat

isfa

zer,

e v

ir a

satis

faze

-lo

na r

ealid

ade,

ain

da q

ue p

ara

isso

sej

a ne

cess

ário

, pe

lo e

sfor

ço d

e in

form

ação

e d

ivul

gaçã

o, a

ltera

r as

prio

ridad

es d

os q

ue e

stão

na

bas

e do

com

port

amen

to r

eal,

e nã

o ap

enas

pot

enci

al, d

os c

onsu

mid

ores

no

mer

cado

.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sou

sa, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Ed

itori

al V

erb

o, Li

sboa.

Page 3: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

3

5.1

.2. O

Pa

pel

do

Ge

sto

r C

om

erc

ial

A f

unçã

o do

Ges

tor

Com

erci

al c

onsi

ste

em r

egul

ar o

nív

el,

cale

ndár

io e

tip

o de

proc

ura

a fim

de

cont

ribui

r pa

ra q

ue a

em

pres

a ve

nha

a at

ingi

r os

seu

s ob

ject

ivos

.

Not

e-se

que

a q

uest

ão c

entr

al é

a d

e do

min

ar o

pro

cess

o de

int

erac

ção

entr

e a

empr

esa

e o

mer

cado

de

form

a a

que

esta

sej

a a

mai

s co

nven

ient

e po

ssív

el e

m

funç

ão d

os o

bjec

tivos

da

empr

esa.

No

esse

ncia

l o q

ue s

e pe

de a

o G

esto

r C

omer

cial

é q

ue s

eja

capa

z de

opt

imiz

ar,

para

a

empr

esa,

o p

roce

sso

de n

egoc

iaçã

o en

tre

o qu

e m

ais

conv

iria

ao s

iste

ma

inte

rno,

prod

utiv

o, e

o q

ue m

elho

r sa

tisfa

ria o

s se

us c

lient

es,

isto

é,

a su

a fu

nção

é t

rans

miti

r a

info

rmaç

ão s

obre

o q

uê e

par

a qu

ando

pro

duzi

r e,

em

fun

ção

do q

ue a

em

pres

a vi

er a

cons

egui

r pr

oduz

ir, t

enta

r es

coar

ess

a pr

oduç

ão,

com

a c

aden

cia

e na

s m

elho

res

cond

içõe

s de

troc

a po

ssív

eis.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 4: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

4

5.1

.3. M

eio

En

vo

lve

nte

da

Ges

tão

Co

me

rcia

l

Fornecedores

Empresa

Concorrentes

INTERMEDIÁRIOSMERCADO

CONSUMIDOR FINAL

A e

mpr

esa

e os

seu

s co

ncor

rent

es c

onst

ituem

, na

sua

glo

balid

ade,

a o

fert

a do

pro

duto

,

enqu

anto

que

os

inte

rmed

iário

s re

pres

enta

m a

sua

pro

cura

. P

orém

, es

ta p

rocu

ra é

cond

icio

nada

, ai

nda

que

indi

rect

amen

te,

pelo

des

tinat

ário

ulti

mo

– o

cons

umid

or f

inal

do

prod

uto.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 5: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

5

5.2

. ES

TR

AT

ÉG

IA C

OM

ER

CIA

LP

ode-

se

repr

esen

tar

o pr

oces

so

de

form

ulaç

ão

da

estr

atég

ia

com

erci

al

de

uma

empr

esa

com

o um

a se

quên

cia

das

6 fa

ses

segu

inte

s, d

ivid

idas

por

3 g

rand

es á

reas

:

1. Oportunidades de mercado

Análise

Planeamento

4. Plano de marketing2. Objectivos da Empresa 3. Estratégia de Marketing

Controle

5. Implementação 6. Controle

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

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Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 6: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

6

5.2

.1. O

po

rtu

nid

ad

es

de

mer

cad

o

A a

nális

e de

opo

rtun

idad

es c

onsi

ste

no e

stud

o ex

aust

ivo

do m

erca

do c

om v

ista

a

dete

ctar

as

nece

ssid

ades

e d

esej

os c

uja

satis

façã

o é

poss

ível

, de

for

ma

efic

ient

e e

efic

az, p

or p

arte

da

empr

esa.

A a

nális

e de

opo

rtun

idad

es é

alg

o de

din

âmic

o a

que

a em

pres

a te

m d

e pr

oced

er

cont

inua

men

te d

ada

a tu

rbul

ênci

a da

env

olve

nte,

que

r a

níve

l con

text

ual –

mud

ança

de v

alor

es,

econ

ómic

os,

dem

ográ

ficos

, ou

out

ros

– qu

er a

nív

el t

rans

acci

onal

mud

ança

no

com

port

amen

to d

os c

lient

es o

u da

pró

pria

con

corr

ênci

a.

É

port

anto

, um

a an

ális

e ba

lizad

a e

orie

ntad

a cu

jo

suce

sso

depe

nder

á da

capa

cida

de d

e fa

zer

a co

njug

ação

(o

mat

chin

g) e

ntre

o “

mer

cado

” e

a “e

mpr

esa”

.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 7: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

7

5.2

.2. O

bje

ctiv

os

da

Em

pre

sa

O v

ecto

r de

obj

ectiv

os d

e qu

alqu

er e

mpr

esa

é re

sulta

nte

da s

ua i

nter

acçã

o

dinâ

mic

a co

m o

mei

o en

volv

ente

. É

a a

dapt

ação

nec

essá

ria d

os o

bjec

tivos

,

e su

a hi

erar

quiz

ação

, da

em

pres

a às

co

ndiç

ões

conj

untu

rais

do

se

u

posi

cion

amen

to e

stra

tégi

co.

Tem

de

se d

efin

ir de

for

ma

quan

titat

iva,

rea

lista

e c

onsc

ient

e o

que

se v

isa

atin

gir,

no

mea

dam

ente

em

te

rmos

de

qu

antid

ades

ve

ndid

as,

valo

res

de

vend

as,

mar

gens

de

cont

ribui

ção

obtid

as,

quot

as d

e m

erca

do p

rete

ndid

as,

e

outr

os a

spec

tos

porv

entu

ra d

e va

lor

estr

atég

ico

a m

édio

e lo

ngo

praz

o.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 8: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

8

5.2

.3. E

str

até

gia

de

Ma

rket

ing

A E

stra

tégi

a de

Mar

ketin

g co

nsis

te n

a fo

rmul

ação

do

plan

o co

ncre

to d

a ab

orda

gem

ao

mer

cado

no

qual

a e

mpr

esa

defin

e es

peci

ficam

ente

os

cons

umid

ores

que

vis

a at

ingi

r, o

prod

uto

e a

form

a co

mo

o va

i apr

esen

tar

e co

loca

r no

mer

cado

, e,

ain

da,

o m

odo

com

o

vai d

esen

volv

er a

sua

cap

acid

ade

prod

utiv

a pa

ra s

uste

ntar

a s

ua a

ctiv

idad

e pl

anea

da.

Sel

ecçã

o d

os

Co

nsu

mid

ore

s-A

lvo

É

usua

l a

empr

esa

tent

ar

defin

ir gr

upos

de

co

nsum

idor

es

com

ca

ract

erís

ticas

sem

elha

ntes

ent

re s

i e

de t

al f

orm

a qu

e o

com

port

amen

to d

entr

o de

cad

a gr

upo

seja

subs

tanc

ialm

ente

m

ais

idên

tico

que

de

grup

o pa

ra

grup

o (a

ho

mog

enei

dade

intr

agru

pal é

sup

erio

r à

inte

rgru

pal).

A e

ste

proc

esso

dá-

se o

nom

e de

seg

men

taçã

o de

mer

cado

, e

a ca

da g

rupo

ass

im

defin

ido

o de

seg

men

to d

e m

erca

do.

A s

egm

enta

ção

de m

erca

do é

fei

ta c

om b

ase

nas

cara

cter

ístic

as o

u cr

itério

s qu

e

perm

item

def

inir

grup

os h

omog

éneo

s e

a su

a ap

licab

ilida

de a

cad

a m

erca

do é

mui

to

variá

vel.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 9: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

9Alg

uns

dos

crité

rios

de s

egm

enta

ção

de m

erca

dos

mai

s ut

iliza

dos

são:

-Geo

gráf

ico;

-Tip

os d

e pr

odut

os;

-Car

acte

ríst

icas

do

cons

umid

or (

rend

imen

to, i

dade

,...)

Apó

s a

segm

enta

ção,

a

empr

esa

deve

op

tar

em

sele

ccio

nar

com

o al

vo

todo

s os

segm

ento

s ou

part

e de

les,

res

idin

do a

res

post

a pa

ra e

sta

ques

tão

num

a ar

ticul

ação

entr

e as

com

petê

ncia

s di

stin

tivas

da

empr

esa

e os

seu

s ob

ject

ivos

.

Aq

uis

ição

de

Cap

acid

ade

Pro

du

tiva

Com

vis

ta a

o de

senv

olvi

men

to d

a ca

paci

dade

de

prod

ução

suf

icie

nte

para

sus

tent

ar o

pla

no

de a

cção

que

def

iniu

col

ocam

-se

à em

pres

a tr

ês ti

pos

de a

ctua

ções

pur

as, s

endo

ela

s:

-Des

envo

lver

cap

acid

ade

– cr

iar,

man

ter

ou d

esen

volv

er o

seu

apa

relh

o pr

odut

ivo

de f

orm

a

autó

nom

a;

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 10: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

10

-Ad

qu

irir

cap

acid

ade

- co

mpr

ar i

nsta

laçõ

es p

rodu

tivas

à c

onco

rrên

cia.

É

uma

form

a rá

pida

de

aum

enta

r a

capa

cida

de e

pod

e te

r a

vant

agem

de

redu

zir

a am

eaça

con

corr

enci

al n

o m

erca

do;

-Co

lab

ora

r co

m o

utr

as e

mp

resa

s co

m v

ista

a c

on

jug

ar c

apac

idad

es

pro

du

tiva

s –

pode

apr

esen

tar

as m

esm

as v

anta

gens

da

aqui

siçã

o se

m

impl

icar

os

recu

rsos

fina

ncei

ros

que

aque

la im

plic

a.

Mar

keti

ng

Mix

Con

junt

o de

var

iáve

is c

ontr

oláv

eis

pela

em

pres

a e

que

esta

pod

e ut

iliza

r

para

influ

enci

ar a

res

post

a do

con

sum

idor

.

As

quat

ro v

ariá

veis

que

usu

alm

ente

com

põem

o M

arke

ting

Mix

são

:

- P

rodu

to –

Pro

moç

ão

- D

istr

ibui

ção

– P

reço

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 11: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

11

Pro

du

to

Pro

duto

ser

á qu

alqu

er o

utpu

t da

em

pres

a qu

e po

ssa

vir

a se

r tr

ocad

o no

mer

cado

,

e qu

e te

nha

a ca

paci

dade

de

sa

tisfa

zer

nece

ssid

ades

ex

iste

ntes

. N

esta

óp

tica,

qual

quer

bem

ou

serv

iço,

tang

ível

ou

inta

ngív

el é

um

pro

duto

.

Rea

lce-

se q

ue o

des

ign,

as

cara

cter

ístic

as,

as o

pçõe

s po

ssív

eis,

a e

mba

lage

m e

a

mar

ca,

indi

vidu

aliz

am o

pro

duto

da

noss

a em

pres

a e

são

as v

ariá

veis

à d

ispo

siçã

o do

gest

or p

ara

faze

r ch

egar

a s

ua m

ensa

gem

ao

cons

umid

or,

dire

ctam

ente

atr

avés

do

prod

uto.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Dis

trib

uiç

ão

Apó

s a

defin

ição

do

prod

uto

tem

que

se

faze

-lo c

hega

r ao

con

sum

idor

de

form

a a

serv

i-lo

de fo

rma

efic

az, n

unca

esq

uece

ndo

o cu

sto

dess

a di

strib

uiçã

o.

O q

ue e

stá

em c

ausa

, é

por

um l

ado

a di

strib

uiçã

o fís

ica

do p

rodu

to,

o to

rná-

lo

aces

síve

l, e,

po

r ou

tro,

a

opçã

o qu

anto

ao

s in

term

ediá

rios,

ou

se

ja

o

posi

cion

amen

to d

a em

pres

a no

can

al m

arke

ting

glob

al.

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 12: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

12

Mas

a

ques

tão

fund

amen

tal

é a

sele

cção

do

s in

term

ediá

rios,

ou

do

ca

nal

de

dist

ribui

ção

com

o é

mai

s vu

lgar

men

te c

onhe

cido

.

Com

o ca

nal d

e di

strib

uiçã

o en

tend

e-se

o c

onju

nto

de e

ntid

ades

situ

adas

ent

re a

empr

esa

e o

cons

umid

or.

O c

anal

de

dist

ribui

ção

pode

ter

vár

ios

níve

is,

isto

é p

assa

r po

r ap

enas

um

(ca

nal

de d

istr

ibui

ção

de u

m n

ível

), o

u vá

rios

inte

rmed

iário

s, d

epen

dend

o a

opçã

o da

anál

ise

sim

ultâ

nea

de v

ário

s fa

ctor

es q

ue d

efin

em o

rel

acio

nam

ento

da

empr

esa

com

o m

erca

do.

Os

crité

rios

de e

scol

ha d

o ca

nal v

ão s

er b

asic

amen

te e

conó

mic

os –

qua

nto

cust

a

à em

pres

a a

utili

zaçã

o do

can

al;

e de

con

trol

o –

qual

a e

stra

tégi

a de

abo

rdag

em d

o

cons

umid

or p

or p

arte

da

empr

esa,

ist

o é,

que

r a

empr

esa

ser

resp

onsá

vel

pela

form

a co

mo

o co

ntac

to é

feito

, ou

não,

e e

m q

ue g

rau

o de

seja

.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 13: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

13

Pro

mo

ção

Pro

moç

ão s

erá

o co

njun

to d

e ac

ções

que

a e

mpr

esa

dese

nvol

ve a

fim

de

dar

a co

nhec

er

o se

u pr

odut

o ao

con

sum

idor

bem

com

o as

for

mas

de

utili

zaçã

o de

ste

e as

nec

essi

dade

s

que

visa

sat

isfa

zer.

As

activ

idad

es d

o tip

o pr

omoc

iona

l pod

em c

lass

ifica

r-se

em

qua

tro

gran

des

área

s:

- V

end

a P

esso

al –

con

sist

e no

con

tact

o di

rect

o, p

esso

al,

de u

m v

ende

dor

da e

mpr

esa

com

um

pot

enci

al c

onsu

mid

or c

om v

ista

a e

fect

uar

uma

vend

a;

- P

rom

oçã

o

de

Ven

das

trad

uz-s

e no

co

njun

to

de

ince

ntiv

os,

com

o pr

émio

s ou

desc

onto

s, o

fere

cido

s ao

clie

nte

que

conc

retiz

e um

a co

mpr

a im

edia

ta;

- D

ivu

lgaç

ão –

abr

ange

tod

as a

s fo

rmas

de

com

unic

ação

com

o c

onsu

mid

or c

om v

ista

a

eluc

idá-

lo s

obre

o p

rodu

to;

gera

lmen

te t

radu

z-se

em

dar

orig

em a

aco

ntec

imen

tos

que

venh

am a

ser

obj

ecto

de

cobe

rtur

a po

r pa

rte

dos

mei

os d

e co

mun

icaç

ão s

ocia

l;

- P

ub

licid

ade

– qu

alqu

er f

orm

a pa

ga d

e pr

omoç

ão d

o pr

odut

o, s

uas

cara

cter

ístic

as,

funç

ões

ou f

orm

as d

e ut

iliza

ção,

util

izan

do u

m s

upor

te c

omun

icac

iona

l qu

e vi

sa a

tingi

r

um la

rgo

num

ero

de p

oten

ciai

s co

nsum

idor

es.

Ass

im,

a em

pres

a ao

def

inir

a su

a es

trat

égia

pro

moc

iona

l, te

m q

ue d

efin

ir

quan

to u

tiliz

ar a

nív

el d

e ca

da u

m d

este

s in

stru

men

tos.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sou

sa, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Ed

itori

al V

erb

o, Li

sboa.

Page 14: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

14

Pre

ço

É o

mon

tant

e qu

e o

com

prad

or t

erá

que

paga

r pa

ra a

dqui

rir u

m p

rodu

to.

Rea

lce-

se,

poré

m,

que

não

é o

mes

mo,

em

ter

mos

fin

ance

iros,

pag

ar h

oje

ou d

aqui

a u

m a

no.

Ass

im, i

nclu

i-se

no c

once

ito d

e pr

eço

o m

onta

nte

e as

con

diçõ

es d

e pa

gam

ento

.

Com

o di

z a

teor

ia e

conó

mic

a, o

pre

ço c

onst

itui

o el

emen

to i

nfor

mat

ivo

cruc

ial

no m

erca

do,

é fa

ce a

ele

que

se

posi

cion

am c

ompr

ador

es e

ven

dedo

res

(pro

cura

e o

fert

a) e

m t

erm

os d

o qu

e es

tão

disp

osto

s a

com

prar

, ou

a v

ende

r, a

um

dado

pre

ço. É u

sual

def

inir

algu

ns o

bjec

tivos

est

raté

gico

s qu

e po

dem

ser

ser

vido

s po

r

uma

polit

ica

de p

reço

s. T

ipic

amen

te te

mos

:

a) P

enet

raçã

o n

o m

erca

do

– o

obj

ectiv

o é

cons

egui

r ra

pida

men

te q

ue o

con

sum

idor

expe

rimen

te o

pro

duto

da

empr

esa,

com

vis

ta a

que

ele

o p

asse

a c

onsi

dera

r co

mo

uma

alte

rnat

iva

real

em

futu

ras

deci

sões

de

com

pra.

Par

a es

te

fim

a em

pres

a co

loca

o

prod

uto

no

mer

cado

a

um

níve

l de

pr

eço

rela

tivam

ente

bai

xo d

e fo

rma

a au

men

tar

a qu

antid

ade

vend

ida

e as

sim

atin

gir

o m

aior

num

ero

de c

lient

es.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 15: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

15b)

Des

nat

ação

do

mer

cad

o –

o o

bjec

tivo

é ir

cont

rola

ndo

o ní

vel

da p

rocu

ra e

ir

sim

ulta

neam

ente

ob

tend

o as

m

aior

es

mar

gens

po

ssív

eis

em

cada

se

gmen

to

de

mer

cado

, ger

alm

ente

def

inid

o em

funç

ão d

o re

ndim

ento

dis

poní

vel.

É o

cas

o de

lan

çar

o pr

odut

o a

um p

reço

ele

vado

de

form

a qu

e só

o c

ompr

em o

s

cons

umid

ores

dos

seg

men

tos

de r

endi

men

to m

ais

elev

ado,

e e

m s

egui

da ir

bai

xand

o o

preç

o de

mod

o a

atin

gir

cada

vez

mai

s co

nsum

idor

es.

c) O

bte

nçã

o d

e ce

rto

s o

bje

ctiv

os

fin

ance

iro

s, c

om

o s

ejam

ráp

idas

en

trad

as d

e

fun

do

s o

u c

erta

tax

a d

e re

nd

ibili

dad

e –

nest

es c

asos

a e

mpr

esa

vai f

ixar

o p

reço

, nã

o

tant

o em

ter

mos

de

uma

estr

atég

ia c

omer

cial

, m

as c

omo

elem

ento

que

lhe

pot

enci

e

bene

fício

s a

níve

l gl

obal

e n

omea

dam

ente

no

seu

posi

cion

amen

to f

ace

ao m

erca

do

finan

ceiro

.

Ten

do

pres

ente

o

pape

l cr

ucia

l da

in

form

ação

co

nsta

nte

do

preç

o,

e sa

bend

o-o

fund

amen

ta p

ara

a es

trat

égia

de

mar

ketin

g pr

eten

dida

, é,

por

ém,

impo

rtan

te r

efer

ir co

mo

a em

pres

a fix

a, e

m t

erm

os c

oncr

etos

e p

ragm

átic

os,

o pr

eço

dos

seus

pro

duto

s, t

endo

por

base

ess

a op

eraç

ão, o

s cu

stos

da

empr

esa

ou a

situ

ação

de

mer

cado

.

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

ES

GT

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 16: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

16

5.2

.4. P

lan

o d

o M

ark

eti

ng

Con

sist

e na

qua

ntifi

caçã

o do

s cu

stos

e p

rove

itos

estim

ados

pel

a em

pres

a pa

ra,

e

resu

ltant

es d

a im

plem

enta

ção

da e

stra

tégi

a de

finid

a.

Por

out

ro l

ado,

que

orça

men

tar

os c

usto

s de

ssa

estr

atég

ia,

desi

gnan

do-s

e es

ta

estim

ativ

a po

r or

çam

ento

de

mar

ketin

g, i

ndo-

se n

ele,

qua

ntifi

car

os c

usto

s as

soci

ados

com

cad

a va

riáve

l do

Mar

ketin

g M

ix.

Fin

alm

ente

, é

aind

a no

rmal

faz

er u

ma

impu

taçã

o do

s cu

stos

de

mar

ketin

g po

r pr

odut

o

de f

orm

a a

pode

r av

alia

r a

verd

adei

ra m

arge

m d

e co

ntrib

uiçã

o de

cad

a pr

odut

o pa

ra o

s

resu

ltado

s da

em

pres

a.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 17: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

17

5.2

.5. I

mp

lem

en

taç

ão

e C

on

tro

le

A i

mpl

emen

taçã

o tr

aduz

-se

pela

ges

tão

corr

ente

, di

ária

, do

rel

acio

nam

ento

da

empr

esa

com

o

mer

cado

. A

o ge

stor

é

exig

ida

a ca

paci

dade

pa

ra

supe

rvis

iona

r a

exec

ução

, de

ac

ordo

co

m

o pr

ogra

mad

o,

das

dive

rsas

activ

idad

es r

esul

tant

es d

a de

finiç

ão d

as v

ariá

veis

do

mar

ketin

g M

ix.

Com

em

qua

lque

r ou

tra

activ

idad

e de

ges

tão,

que

mon

tar

um s

iste

ma

de

cont

rolo

com

vis

ta a

que

o g

esto

r di

spon

ha d

e in

form

açõe

s, d

e fe

ed-b

ack,

sobr

e o

grau

de

exec

ução

e d

e su

cess

o da

s ac

tivid

ades

que

des

envo

lveu

.

Est

e si

stem

a im

plic

a a

anál

ise

de d

esvi

os d

e ve

ndas

, de

sagr

egad

a pe

las

variá

veis

con

side

rada

s re

leva

ntes

– p

rodu

tos,

ven

dedo

res

ou s

egm

ento

s de

mer

cado

. P

ossu

indo

est

a in

form

ação

, ca

be a

o ge

stor

, ca

so e

sses

des

vios

seja

m s

igni

ficat

ivos

, tom

ar a

s ne

cess

ária

s m

edid

as c

orre

ctiv

as e

m te

mpo

útil

.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 18: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

18

5.3

. AN

ÁL

ISE

MA

TR

ICIA

L

5.3

.1.C

on

ce

ito

s B

ase

As

gran

des

empr

esa

de c

onsu

ltaria

est

raté

gica

des

envo

lver

am t

écni

cas

de

An

ális

e

Est

raté

gic

a, c

om v

ista

a o

bter

em d

iagn

óstic

os r

ápid

os d

e si

tuaç

ões

conc

orre

ncia

is e

que

resu

ltara

m d

uma

dupl

a ne

cess

idad

e:

- N

eces

sida

de d

e um

qua

dro

de c

once

itos

e de

ins

trum

ento

s pr

óprio

s qu

e

raci

onal

izas

sem

as

esco

lhas

est

raté

gica

s;

- N

eces

sida

de d

e co

mpa

rar,

atr

avés

de

mét

odos

hom

ogén

eos,

dom

ínio

s de

activ

idad

es d

ifere

ntes

.

A

orig

em

de

todo

s os

m

odel

os

dese

nvol

vido

s es

loca

lizad

a no

m

odel

o

“SW

OT

A

naly

sis”

qu

e av

alia

os

P

onto

s F

orte

s e

Fra

cos

em

rela

ção

às

Opo

rtun

idad

es e

Am

eaça

s e

que

foi i

nici

alm

ente

des

envo

lvid

o pe

los

Pro

f. Le

arne

d,

Chr

iste

nsen

, And

rew

s e

Gut

h da

Har

vard

Bus

ines

s S

choo

l.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 19: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

19

Os

mod

elos

des

envo

lvid

os p

elas

vár

ias

empr

esas

, ap

oiam

-se

num

a m

atriz

for

mad

a

por

dois

eix

os e

ssen

ciai

s:

- P

osi

ção

co

nco

rren

cial

da

emp

resa

;

- A

trac

tivi

dad

e d

o S

egm

ento

Est

raté

gic

o;

Um

po

uco

res

ult

ado

da

épo

ca e

da

sua

cart

eira

de

clie

nte

s, a

s E

mp

resa

s

Bo

sto

n

Co

nsu

ltin

g

Gro

up

(B

CG

),

Mck

inse

y (M

CK

) e

Art

hu

r D

. L

ittl

e (A

DL

),

des

envo

lver

am

mat

rize

s d

a m

aio

r u

tilid

ade

qu

and

o

aplic

adas

ao

S

iste

ma

Co

nco

rren

cial

par

a o

qu

al e

stão

ad

equ

adas

.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Bas

eand

o o

cam

po d

e an

ális

e, o

ra n

a re

alid

ade

inte

rna

da e

mpr

esa,

ora

na

real

idad

e ex

tern

a,

o di

agno

stic

o ob

ject

ivo

será

de

term

inar

em

re

laçã

o à

conc

orrê

ncia

, os

Pon

tos

For

tes

e F

raco

s da

em

pres

a e

verif

icar

a s

ua a

dequ

ação

ou

inad

equa

ção

às

opor

tuni

dade

s na

scen

tes

e às

A

mea

ças

prem

ente

s no

s

Seg

men

tos

Est

raté

gico

s.

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 20: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

20

5.3

.2. A

Ma

triz

BC

G. A

nál

ise

De

Sis

tem

as

De

Vo

lum

e

As

duas

var

iáve

is e

stra

tégi

cas

cons

ider

adas

são

:

- T

axa

de

cres

cim

ento

do

seg

men

to;

- Q

uo

ta d

e m

erca

do

rel

ativ

a d

a em

pre

sa;

Est

as 2

var

iáve

is s

ão e

nte

nd

idas

co

m a

feri

do

res

de

suce

sso

de

um

a es

trat

égia

de

lider

ança

pel

os

cust

os,

na

med

ida

em q

ue,

seg

un

do

a t

eori

a d

o e

feit

o e

xper

iên

cia:

- A

tax

a de

cre

scim

ento

do

segm

ento

é s

ufic

ient

e, p

ois

o cr

esci

men

to d

o m

erca

do é

o

fact

or m

ais

impo

rtan

te p

ara

atin

gir

a re

duçã

o de

cus

tos,

e b

asta

nte

para

afe

rir a

sua

atra

ctiv

idad

e;

- O

líde

r de

mer

cado

tem

tod

as a

s co

ndiç

ões

para

a li

dera

nça

de c

usto

s, p

ois

cons

egue

para

si u

ma

mai

or p

rodu

ção

acum

ulad

a e,

logo

, pr

ogrid

e m

ais

rapi

dam

ente

na

Cur

va d

e

Exp

eriê

ncia

, lo

go a

Quo

ta d

e m

erca

do r

elat

iva

é su

ficie

nte

para

ava

liar

a po

siçã

o

conc

orre

ncia

l de

uma

empr

esa.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 21: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

21

+ -Rentabilidade

Recursos Financeiros

QUOTA DE MERCADO RELATIVA

0

0%

20%

110 4 2

+

-

Necessidades Financeiras

Taxa de Crescimento do Segmento

VEDETAS- Rentabilidade- Fortes necessidades financeirasMeios Libertos = 0

DILEMAS- Fraca rentabilidade- Fortes necessidades financeirasMeios Libertos ----

VACAS LEITEIRAS-Forte rentabilidade-Fracas necessidades financeirasMeios Libertos +++

CÃES RAFEIROS-Fraca rentabilidade-Fracas necessidades financeiras

Meios Libertos = 0

A m

atriz

é r

epre

sent

ada

com

o e

ixo

horiz

onta

l, re

fere

nte

á Q

uota

de

Mer

cado

Rel

ativ

a, e

m e

scal

a lo

garí

tmic

a, f

azen

do c

oinc

idir

o po

nto

méd

io d

o ei

xo c

om o

valo

r 1.

A q

uota

de

Mer

cado

Rel

ativ

a è

med

ida

pela

form

ula:

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Quota de Mercado da Empresa / Quota de Mercado do principal concorrente

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 22: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

22

O e

ixo,

em

esc

ala

linea

r, r

epre

sent

a a

taxa

de

cres

cim

ento

pre

vist

a pa

ra o

Seg

men

to,

send

o o

pont

o m

édio

igu

al á

tax

a de

cre

scim

ento

esp

erad

a pa

ra o

Pro

duto

Int

erno

Bru

to .

É p

ossí

vel o

cru

zam

ento

dire

cto

dest

a m

atriz

com

a C

urva

do

Cic

lo d

e V

ida.

VOLUME DE NEGÓCIOS

VEDETAS VACAS LEITEIRAS

DIL

EM

AS

CÃES RAF.

Lançamento Crescimento Maturidade Declínio

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 23: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

23

Exi

ste

um

a cl

ara

corr

esp

on

dên

cia

entr

e:

- D

ilem

as e

a fa

se d

e La

nçam

ento

;

- V

edet

as e

a fa

se d

e C

resc

imen

to;

- V

acas

leite

iras

e a

fase

da

Mat

urid

ade;

- C

ães

Raf

eiro

s e

a fa

se d

e D

eclín

io;

As

reco

men

daçõ

es e

stra

tégi

cas

resu

ltant

es d

esta

s co

nsta

taçõ

es e

aná

lises

res

umem

-se

da s

egui

nte

form

a:

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sou

sa, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Ed

itori

al V

erb

o, Li

sboa.

Page 24: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

24

- R

enta

biliz

ação

das

vac

as l

eite

iras,

ou

seja

, co

nsol

idar

pos

içõe

s de

mon

opól

io e

uma

gest

ão f

inan

ceira

rig

oros

a co

m o

obj

ectiv

o de

lib

erta

r o

máx

imo

de F

luxo

s

Fin

ance

iros

para

rei

nves

tir e

m a

ctiv

idad

es m

ais

prom

isso

ras;

- A

band

onar

ou

man

ter

sem

inve

stim

ento

os

cães

raf

eiro

s, d

epen

dend

o do

fac

to d

e

eles

ser

em, r

espe

ctiv

amen

te, g

erad

ores

de

lucr

o ou

de

prej

uízo

s;

- M

ante

r a

posi

ção

das

vede

tas,

rei

nves

tindo

o n

eces

sário

par

a a

man

uten

ção

da

posi

ção

e ag

uard

ando

o e

nvel

heci

men

to d

o S

egm

ento

que

per

miti

rá u

ma

futu

ra

situ

ação

de

vaca

leite

ira;

- In

vest

ir ag

ress

ivam

ente

nos

Dile

mas

com

o o

bjec

tivo

de c

onqu

ista

r lid

eran

ça,

ou,

caso

sej

a im

poss

ível

, re-

segm

enta

r ou

aba

ndon

ar r

apid

amen

te.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 25: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

25

5.3

.2.1

. Ava

liaç

ão

cri

tica

do

mo

de

lo B

CG

Os

pri

nci

pai

s p

on

tos

são

:

- A

faci

lidad

e de

inst

rum

enta

lizaç

ão d

as m

edid

as e

dos

con

ceito

s en

volv

idos

;

- A

ad

equa

ção

a ac

tivid

ades

em

fa

se

de

mat

urid

ade,

co

m

prod

utos

esta

ndar

diza

dos

e fr

aca

inov

ação

te

cnol

ógic

a, p

ara

as

quai

s o

fact

or

cust

o é

deci

sivo

.

A v

isão

est

átic

a ap

rese

ntad

a pe

las

variá

veis

, as

sim

com

o a

omis

são

de t

odos

os f

acto

res

valo

rizad

os p

elos

mer

cado

s pa

ra a

lém

do

preç

o, im

pede

m a

apl

icaç

ão

dest

e m

odel

o pa

ra p

revi

sões

de

long

o pr

azo

e em

Sis

tem

as d

e D

ifere

ncia

ção.ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 26: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

26

5.3

.3. A

MA

TR

IZ M

CK

. AN

ÁL

ISE

DE

SIS

TE

MA

S D

E D

IFE

RE

NC

IAÇ

ÃO

Est

e m

odel

o é

uma

resp

osta

cor

rect

iva

ao m

odel

o B

CG

, e

foi

aplic

ado

a gr

ande

s

empr

esas

, com

o a

Gen

eral

Ele

ctric

, a S

hell

e a

Rol

ls R

oyce

.

Os

2 ei

xos

cons

ider

am ig

ualm

ente

o V

alor

da

Act

ivid

ade

e a

Pos

ição

Con

corr

enci

al.

Por

ém,

a va

loriz

ação

des

ses

eixo

s é

bast

ante

mai

s co

mpl

exa,

ten

do e

m c

onta

as

capa

cida

des

part

icul

ares

da

empr

esa

em a

nális

e, n

omea

dam

ente

a p

ossi

bilid

ade

de

sine

rgia

s en

tre

activ

idad

es.

Ava

liaçã

o C

apac

idad

e d

e C

om

pet

ir

Dim

ensã

oC

resc

imen

toN

ível

de

satis

façã

o do

clie

nte

Con

corr

ênci

a: q

uant

idad

e ti

po e

ficác

iaN

ívei

s de

pre

ços

Ren

tabi

lidad

eT

ecno

logi

aR

egul

amen

taçã

oS

ensi

bilid

ade

a T

endê

ncia

s E

conó

mic

as

Dim

ensã

oC

resc

imen

toQ

uota

por

seg

men

toLe

alda

de d

o cl

ient

eM

arge

nsD

istr

ibui

ção

Cap

acid

ade

Tec

noló

gica

Pat

ente

s e

Mar

ketin

gF

lexi

bilid

ade

e O

rgan

izaç

ão

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 27: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

27

Ass

im,

a M

atriz

MC

K é

um

mod

elo

form

al e

est

rutu

rado

de

cont

abili

zaçã

o do

s po

ntos

fort

es d

e um

a em

pres

a co

m a

s op

ortu

nida

des

do m

erca

do.

ATRACTIVIDADE DO SEGMENTO

1

1

1

2

3 3

3

2

2

GRANDE

MÉDIA

BAIXA

GRANDE MÉDIA BAIXA

POSIÇÃO DO NEGÓCIO

CAPACIDADE DE COMPETIR

1 – CRESCER

2 – INVESTIR SELECTIVAMENTE

3 - DESINVESTIR

Um

des

envo

lvim

ento

mai

s so

fistic

ado

dos

prin

cípi

os d

este

Mod

elo

foi

dese

nvol

vido

pel

a

She

ll C

hem

ical

s U

K e

tom

ou o

nom

e de

“T

he

Dir

ecti

on

al P

olic

y M

atri

x –

DP

M”.

O

prin

cipa

l de

senv

olvi

men

to

cons

iste

nu

m

mai

or

apro

fund

amen

to

dos

crité

rios

de

aval

iaçã

o, b

em c

omo

num

mai

s m

inuc

ioso

apo

ntar

de

reco

men

daçõ

es.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 28: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

28

MA

TR

IZ S

HE

LL

. DE

FIN

IÇÃ

O D

E P

OL

ITIC

AS

ATRACTIVIDADE DO SEGMENTO

1 Líder

1investir atent.

1 Líder

2crescer

3cuidado

3 desinvestir

3desinvestir por fases

2Financiador

2dobrar ou sair

GRANDE

MÉDIA

BAIXA

GRANDE MÉDIA BAIXA

POSIÇÃO DO NEGÓCIO

CAPACIDADE DE COMPETIR

1 – CRESCER

2 – INVESTIR SELECTIVAMENTE

3 - DESINVESTIRF

az-s

e at

ribui

ndo

uma

pont

uaçã

o de

0 a

4,

a qu

antif

icaç

ão d

os v

alor

es p

ara

a

mat

riz,

send

o qu

e ca

da c

ritér

io é

con

side

rado

seg

undo

o S

EG

ME

NT

O e

a

PR

ÓP

RIA

EM

PR

ES

A.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 29: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

29

For

am u

tiliz

ados

os

segu

inte

s cr

itério

s e

pont

uaçõ

es,

num

a ap

licaç

ão d

a D

PM

à

Rol

ls R

oyce

, na

aval

iaçã

o do

Val

or d

o S

egm

ento

:

PO

NT

UA

ÇÃ

O M

ÁX

IMA

1. C

resc

imen

to d

o m

erca

do

4 po

ntos

2. Q

ual

idad

e d

o m

erca

do

4 po

ntos

- R

enta

bilid

ade

está

vel

- M

arge

ns m

antid

as e

m c

onte

xto

de

- E

xces

so d

e ca

paci

dade

- Le

alda

de d

e m

arca

- R

ácio

clie

ntes

/pro

duto

res

- G

rau

de s

ubst

ituiç

ão d

o pr

odut

o

- R

estr

ição

tecn

ológ

ica

- D

esen

volv

imen

to d

e ne

góci

os p

ós v

enda

3. M

erca

do

fo

rnec

edo

r (s

em p

rob

lem

as)

4 po

ntos

Nes

te c

aso,

for

am a

trib

uída

s po

ntua

ções

ape

nas

aos

crité

rios

prin

cipa

is,

embo

ra s

e

tom

asse

em

con

side

raçã

o os

sub

-crit

ério

s qu

anto

à Q

ualid

ade

do M

erca

do.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 30: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

30

No

refe

rent

e à

posi

ção

com

petit

iva,

três

crit

ério

s pr

inci

pais

são

iden

tific

ados

:

- P

osiç

ão d

e m

erca

do

- C

apac

idad

e de

pro

duçã

o

- P

esqu

isa

e de

senv

olvi

men

to

Os

resu

ltado

s de

um

est

udo

da In

dust

ria q

uím

ica,

leva

ram

á s

egui

nte

clas

sific

ação

dos

con

corr

ente

s:

4.L

íder

. Det

ém u

ma

posi

ção

proe

min

ente

no

mer

cado

, ger

alm

ente

aco

mpa

nhad

a de

lider

ança

tecn

ológ

ica.

3. P

rod

uto

r p

rin

cip

al. U

ma

de e

ntre

dua

s a

quat

ro e

mpr

esas

que

par

tilha

m a

lide

ranç

a

do m

erca

do, s

em n

enhu

m lí

der

clar

o.

2. C

on

corr

ente

fo

rte.

Con

corr

ente

com

via

bilid

ade,

pos

icio

nado

imed

iata

men

te a

baix

o

do p

rimei

ro n

ível

.

1. C

on

corr

ente

fra

co. C

om d

imen

são

inad

equa

da p

ara

inve

stir

em P

esqu

isa

e

Des

envo

lvim

ento

e o

utro

s S

ervi

ços

auxi

liare

s.

0. C

on

corr

ente

neg

ligen

ciáv

el.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 31: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

31

No

exem

plo

da R

olls

Roy

ce a

qua

ntifi

caçã

o fo

i efe

ctua

da a

par

tir d

as s

egui

ntes

ava

liaçõ

es

PO

NT

UA

ÇÃ

O M

ÁX

IMA

1. P

osi

ção

no

mer

cad

o4

pont

os

- Q

uota

de

mer

cado

- D

istr

ibui

dore

s ca

tivos

- R

ede

de D

istr

ibui

dore

s

- R

ede

de s

ervi

ços

pós-

vend

a

2. C

apac

idad

e d

e P

rod

uçã

o4

pont

os

- V

olum

e de

pro

duçã

o

- C

apac

idad

e em

rel

ação

à q

uota

- D

ispo

nibi

lizaç

ão d

e co

mpo

nent

es

- C

apac

idad

e de

ger

ir m

udan

ças

no p

rodu

to

3. S

ervi

ços

de

En

gen

har

ia e

de

Ap

oio

4

pon

tos

- C

apac

idad

e em

rel

ação

à p

osiç

ão d

e m

erca

do

- C

apac

idad

e de

inov

ação

de

proc

esso

s

- Q

ualid

ade

do p

rodu

to

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 32: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

32

As

reco

men

daç

ões

da

DP

M s

ão d

e m

aio

r m

inu

cio

sid

ade:

- D

esin

vest

ir. A

ctiv

idad

es q

ue d

arão

pre

juíz

os, o

s se

us a

ctiv

os d

evem

ser

ven

dido

s

rapi

dam

ente

;

- D

esin

vest

ir p

or

fase

s. A

s pe

rspe

ctiv

as d

e lu

cro

são

frac

as p

elo

que

deve

ser

proc

urad

a fo

rma

de m

elho

r ap

licaç

ão d

os A

ctiv

os. N

o en

tant

o, o

des

inve

stim

ento

dev

e

ser

cont

rola

do;

- F

inan

ciad

or.

Act

ivid

ades

forn

eced

oras

de

liqui

dez

que

não

deve

m r

eque

rer

inve

stim

ento

s;

- C

uid

ado

. Um

a ac

tivid

ade

nest

as c

ircun

stan

cias

dev

e po

ssui

r sé

rias

defic

iênc

ias

em

rela

ção

a pe

lo m

enos

um

dos

Fac

tore

s C

have

de

Suc

esso

. A d

ecis

ão d

e in

vest

imen

tos

sign

ifica

tivos

dev

e se

r as

sum

ida

com

mui

to c

uida

do, s

endo

de

cons

ider

ar u

ma

estr

atég

ia

de m

áxim

o ap

rove

itam

ento

fina

ncei

ro;

- D

ob

rar

ou

sai

r. A

band

onar

alg

umas

sub

-act

ivid

ades

e in

vest

ir na

s qu

e po

ssue

m

mel

hore

s pe

rspe

ctiv

as;

- In

vest

ir a

ten

tam

ente

. Est

a po

siçã

o po

de to

rnar

-se

vuln

eráv

el c

om o

tem

po, p

orta

nto,

o

inve

stim

ento

dev

e se

r cr

iterio

sam

ente

dec

idid

o e

acom

panh

ado.

- L

íder

. Man

ter

a po

siçã

o, c

uste

o q

ue c

usta

r.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sou

sa, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Ed

itori

al V

erb

o, Li

sboa.

Page 33: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

33

5.3

.3.1

. Ava

liaç

ão

Crí

tic

a d

os

Mo

de

los

MC

K

Pos

sui

um r

ealis

mo

e um

a un

iver

salid

ade

notá

vel,

que

lhe

perm

item

as

aplic

açõe

s m

ais

gene

raliz

adas

, qu

er e

m S

iste

mas

de

Vol

ume,

que

r em

Sis

tem

as

de D

ifere

ncia

ção

ou d

e F

ragm

enta

ção.

Sua

m

aior

ut

ilida

de

atin

ge-s

e so

bret

udo

quan

do

aplic

ado

a em

pres

as

dive

rsifi

cada

s, n

as q

uais

, ap

esar

da

dive

rsifi

caçã

o, e

xist

em a

lgum

as s

iner

gias

entr

e as

act

ivid

ades

.

O s

ue p

onto

neg

ativ

o, d

e fo

rma

apar

ente

, se

rá a

sub

ject

ivid

ade,

por

ém,

não

se

pode

es

quec

er

que

essa

é

a ar

ma

que

lhe

perm

ite

flexi

bilid

ade

e

aplic

abili

dade

gen

eral

izad

a.

A s

ua c

arac

teriz

ação

do

Val

or R

elat

ivo

perm

ite t

er e

m c

onsi

dera

ção

as

com

petê

ncia

s di

stin

tivas

, a

vont

ade

da e

mpr

esa,

a s

ua c

apac

idad

e e

a su

a

iden

tidad

e.

C

lara

men

te a

polo

gist

a da

dife

renc

iaçã

o, o

mod

elo

MC

K r

odei

a as

que

stõe

s

do

Cic

lo

de

Vid

a ap

onta

ndo

para

ca

da

empr

esa

a ut

iliza

ção

das

suas

com

petê

ncia

s di

stin

tivas

par

a se

dife

renc

iar

e ev

itar

copi

ar o

s co

ncor

rent

es.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 34: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

34

5.3

.4. A

MA

TR

IZ A

DL

. AN

ÁL

ISE

DE

EM

PR

ES

A D

IVE

RS

IFIC

AD

AS

O M

odel

o A

DL

estr

utur

a o

seu

quad

ro d

e an

ális

e co

m b

ase

nas

variá

veis

:

- O

gra

u d

e m

atu

rid

ade

da

acti

vid

ade;

- A

po

siçã

o c

on

corr

enci

al d

a em

pre

sa n

o s

egm

ento

;

Ao

inse

rir

a ta

xa

de

cres

cim

ento

da

ac

tivid

ade

poss

ibili

ta

a av

alia

ção

das

nece

ssid

ades

fin

ance

iras

das

vária

s ac

tivid

ades

, m

as p

ossi

bilit

a ta

mbé

m t

er u

ma

indi

caçã

o so

bre

o ris

co s

ecto

rial.

A p

osiç

ão c

onco

rren

cial

med

e a

forç

a re

lativ

a no

s di

vers

os F

acto

res

Cha

ve d

e

Suc

esso

em

re

laçã

o ao

s co

ncor

rent

es,

send

o es

ta

posi

ção

sim

ulta

neam

ente

indi

cativ

a da

ren

dibi

lidad

e no

seg

men

to e

do

risco

que

a e

mpr

esa

corr

e no

sec

tor.

As

nece

ssid

ades

fin

ance

iras

bem

co

mo

o ris

co

sect

oria

l vã

o re

duzi

ndo-

se

á

med

ida

que

a ac

tivid

ade

avan

ça d

o la

nçam

ento

par

a o

decl

ínio

.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 35: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

35

MA

TR

IZ A

DL

MATURIDADE DO SEGMENTO

Dominante

Forte

Favorável

Fraca

Marginal

LANÇAMENTO CRESCIMENTO MATURIDADE DECLINIO

Boa rentabilidadeMeios libertos - 0

Boa rentabilidadeMeios libertos **

Risco MédioMeios libertos ***

Risco fracoMeios libertos **

Meios libertos *** Meios libertos **

Meios libertos **Risco forte

Meios libertos – 0Risco médio

Rentabilidade fraca Rentabilidade fraca

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

A r

enta

bilid

ade

aum

enta

com

a p

osiç

ão c

onco

rren

cial

e o

ris

co d

e co

ncor

rênc

ia

dim

inui

com

o a

umen

to d

a re

ntab

ilida

de.

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 36: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

36

PR

ES

CR

IÇÕ

ES

AD

L

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

LANÇAMENTO CRECIMENTO MATURIDADE DECLINIO

Dominante

Forte

Favorável

Fraca

Marginal

DESENVOLVIMENTO NATURAL

DESENVOLVIMENTO SELECTIVO

ABANDONO

MATURIDADE DO SEGMENTO

PO

SIÇ

ÃO

CO

NC

OR

RE

NC

IAL

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 37: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

37

As

pre

scri

ções

est

raté

gic

as c

arac

teri

zam

-se

po

r tr

ês i

nd

icaç

ões

:

- D

esen

volv

imen

to

nat

ura

l -

mob

iliza

ção

de

todo

s os

re

curs

os

nece

ssár

ios

à

real

izaç

ão d

o de

senv

olvi

men

to;

- D

esen

volv

imen

to s

elec

tivo

– D

ada

a fr

aca

rent

abili

dade

das

act

ivid

ades

, de

ve

conj

ugar

-se

a ap

licaç

ão

de

recu

rsos

ao

ap

arec

imen

to

de

opor

tuni

dade

s pa

ra

mel

hora

r a

rent

abili

dade

;

- A

ban

do

no

– q

uand

o a

posi

ção

conc

orre

ncia

l é

frac

a é

a so

luçã

o, b

em c

omo

a

rent

abili

dade

;

O M

odel

o A

DL

perm

ite a

inda

pre

cisa

r a

natu

reza

e a

int

ensi

dade

da

estr

atég

ia a

segu

ir a

part

ir do

pos

icio

nam

ento

das

act

ivid

ades

.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 38: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

38

EIX

OS

ES

TR

AT

ÉG

ICO

S A

DL

MATURIDADE DO SEGMENTO

EIXOS ESTRATÉGICOS

LANÇAMENTO CRESCIMENTO MATURIDADE DECLINIO

NATUREZA DA ESTRATÉGIA

INOVAR DESENVOLVER OPTIMIZAR RACIONALIZAR

OBJECTO PRINCIPAL DA ESTRATÉGIA

PRODUTOS DISTRIBUIÇÃO IMAGEM

CUSTOS CUSTOS

EXEMPLOS DE ESTRATÉGIA

INOVAÇÃO TECNOLOGICACOMPRA DE KNOW-HOW

PENETRAÇÃO COMERCIALCAPACIDADEPESQUISA DE MERCADOS

INTEGRÇÃO VERTICALINTERNACIONALIZAÇÃO DA GAMA E DA PRODUÇÃO

ABANDONO DE MERCADOS PRODUTOS E UNIDADES

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 39: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

39

5.3

.4.1

. Ava

liaç

ão

cri

tica

do

mo

de

lo A

DL

Sen

do a

com

petit

ivid

ade

base

ada

na f

orça

rel

ativ

a ao

s co

ncor

rent

e, o

Mod

elo

AD

L tr

az à

ana

lise

estr

atég

ica

um in

stru

men

to q

ualit

ativ

o do

mai

or in

tere

sse;

A e

scol

ha d

o ci

clo

de v

ida

com

o m

edid

a do

val

or d

um S

egm

ento

int

rodu

z um

a

dim

ensã

o es

senc

ial

ligad

a à

reno

vaçã

o da

s ac

tivid

ades

e

logo

, co

m

um

dina

mis

mo

que

se o

põe

ao e

stat

icis

mo

da Q

uota

de

Mer

cado

rel

ativ

a do

Mod

elo

BC

G;

Ao

inse

rir a

riq

ueza

qua

litat

iva

pres

ente

no

Mod

elo

a su

bjec

tivid

ade

tend

e a

aum

enta

r, b

em c

omo

a di

ficul

dade

de

hom

ogen

eida

de d

e ut

iliza

ção.

Por

ém,

este

Mod

elo

tem

um

a gr

ande

apl

icaç

ão e

m e

mpr

esas

div

ersi

ficad

as,

nom

eada

men

te

cong

lom

erad

os,

espe

cial

men

te

quan

do

coad

juva

do

pela

in

finita

lis

tage

m

de

Fac

tore

s C

have

de

Suc

esso

ela

bora

da p

ela

empr

esa

Art

hur

D. L

ittle

.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 40: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

40

5.3

.5. M

AT

RIZ

HE

C. A

S V

IAS

DE

DIV

ER

SIF

ICA

ÇÃ

O

Est

a es

trat

égia

foi

des

envo

lvid

a pe

la e

quip

a de

aná

lise

de e

stra

tégi

a do

Gru

po H

EC

e al

ém d

e ap

rese

ntar

pre

scriç

ões

estr

atég

icas

a p

artir

de

cert

as s

ituaç

ões

espe

cific

as

das

empr

esas

, po

ssib

ilita

um

a an

teci

paçã

o do

s m

ovim

ento

s es

trat

égic

os

dos

conc

orre

ntes

qua

ndo

prom

ovem

div

ersi

ficaç

ões.

A m

atriz

apo

ia-s

e em

doi

s ei

xos:

- A

trac

tivi

dad

e d

o

Seg

men

to

Est

raté

gic

o

no

q

ual

a

emp

resa

d

esen

volv

e a

acti

vid

ade

pri

nci

pal

;

- A

po

siçã

o c

on

corr

enci

al n

a ac

tivi

dad

e p

rin

cip

al;

A p

artir

des

tes

dois

eix

os s

ão d

efin

idas

qua

tro

vias

de

dive

rsifi

caçã

o:A

d

iver

sifi

caçã

o

de

aplic

ação

de

cap

itai

s –

cons

iste

na

aplic

ação

de

exce

dent

es

de

liqui

dez

oriu

ndos

de

um

a ac

tivid

ade

prin

cipa

l fo

rtem

ente

atra

ctiv

a e

na q

ual a

em

pres

a po

ssui

um

a po

siçã

o co

ncor

renc

ial m

uito

for

te.

O p

rinci

pal

obje

ctiv

o é

o de

gar

antir

um

a re

ntab

ilida

de q

ue s

eja

pelo

men

os

igua

l á a

ctiv

idad

e pr

inci

pal,

o qu

e ne

m s

empr

e é

tare

fa fá

cil;

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 41: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

41

A d

iver

sifi

caçã

o d

e su

bst

itu

ição

– c

onsi

ste

na p

rocu

ra d

e um

a ac

tivid

ade

num

segm

ento

es

trat

égic

o qu

e se

ja,

sim

ulta

neam

ente

, at

ract

ivo

e co

m

o qu

al

haja

algu

ma

sine

rgia

com

a p

rese

nte

activ

idad

e;

A

div

ersi

fica

ção

d

e co

nso

lidaç

ão

– é

impl

emen

tada

po

r em

pres

as

com

posi

cion

amen

to m

édio

, qu

e pr

ocur

am d

iver

sific

ar p

ara

segm

ento

s co

nexo

s a

fim d

e

cons

olid

arem

um

a po

siçã

o, q

ue n

um s

ó se

gmen

to s

e to

rna

bast

ante

difí

cil;

A d

iver

sifi

caçã

o d

e so

bre

vivê

nci

a –

dada

a p

osiç

ão fr

ágil

da e

mpr

esa

e a

urgê

ncia

do

mov

imen

to e

stra

tégi

co, a

em

pres

a te

rá d

e pr

ocur

ar u

m s

egm

ento

afim

,

que

apro

veite

o m

áxim

o da

s co

mpe

tênc

ias

actu

ais

e, m

uito

pro

vave

lmen

te, v

er-s

e-á

forç

ada

a re

duzi

r si

gnifi

cativ

amen

te a

sua

dim

ensã

o;

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 42: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

42

5.3

.5.1

. Via

s d

e D

ive

rsif

ica

ção

Posição Concorrencial no Segmento Estratégico de Partida

FORTE MÉDIA FRACA

Forte

Fraca

Diversificação de Aplicação de

Capitais

Diversificação de Substituição

Diversificação de Consolidação

Diversificação de

Sobrevivência

Atractividade do Segmento de Partida

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 43: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

43

6. A

FU

ÃO

DO

S R

EC

UR

SO

S H

UM

AN

OS

6.1

. QU

AL

O S

EU

OB

JE

TIV

O

“A G

estã

o d

e P

esso

al/R

ecu

rso

s H

um

ano

s d

isti

ng

ui-

se d

e o

utr

as f

un

ções

de

ges

tão

p

elo

fa

cto

d

e se

ce

ntr

ar

no

s co

lab

ora

do

res

da

emp

resa

. S

ão

os

cola

bo

rad

ore

s a

chav

e d

a ef

icác

ia o

rgan

izac

ion

al”

Enq

uant

o a

Ges

tão

Fin

ance

ira p

rete

nde

aum

enta

r a

efic

ácia

org

aniz

acio

nal

atra

vés

da

optim

izaç

ão d

os r

ecur

sos

finan

ceiro

s, e

enq

uant

o a

funç

ão p

rodu

ção

proc

ura

faze

-lo

atra

vés

dos

mét

odos

util

izad

os n

os p

roce

ssos

de

fabr

icaç

ão,

a G

RH

aum

enta

a e

ficác

ia

orga

niza

cion

al a

trav

és d

e po

lític

as, p

roce

dim

ento

s e

mét

odos

par

a ge

rir p

esso

as.

O d

esem

penh

o ef

icaz

dos

col

abor

ador

es n

ão é

, já

se

torn

ou c

laro

, um

dad

o de

par

tida.

Tam

bém

não

é u

m p

onto

de

cheg

ada,

viv

ido

com

o um

aco

ntec

imen

to m

ecân

ico

que

se

prod

uz p

or u

m e

ncad

eam

ento

lóg

ico

de f

acto

res,

seg

undo

lei

s qu

e sã

o pr

ópria

s ao

func

iona

men

to in

tern

o.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 44: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

44

É a

ntes

alg

uma

cois

a qu

e se

con

quis

ta a

cad

a m

omen

to d

a or

gani

zaçã

o, a

trav

és d

o cr

uzam

ento

per

man

ente

ent

re 3

tipo

s de

fact

ores

:a)

Fac

tore

s E

stru

tura

isb

) F

acto

res

de

Ges

tão

c) F

acto

res

Pes

soai

s

a) F

acto

res

Est

rutu

rais

São

con

side

rado

s to

dos

os a

spec

tos

ligad

os à

s fo

rmas

de

orga

niza

ção

e es

trut

uraç

ão

inte

rna

da F

unçã

o de

Rec

urso

s H

uman

os.

b)

Fac

tore

s d

e G

estã

oC

onsi

dera

m-s

e ne

ste

dom

ínio

os

fa

ctor

es

que

corr

espo

ndem

ao

se

ntid

o qu

e a

orga

niza

ção

tem

par

a as

pes

soas

, ou

sej

a, a

o m

aior

ou

men

or g

rau

de c

larif

icaç

ão d

as

polít

icas

de

gest

ão e

de

inte

rliga

ção

entr

e os

dife

rent

es e

lem

ento

s.

c) F

acto

res

Pes

soai

sD

izem

re

spei

to

às

variá

veis

pe

ssoa

is

e in

terp

esso

ais,

co

mo

mot

ivaç

ão

indi

vidu

al,

aspi

raçã

o de

car

reira

, rel

açõe

s hu

man

as n

a em

pres

a, e

tc.

O c

ruza

men

to e

ntre

est

es t

rês

fact

ores

é q

uase

per

man

ente

e é

pra

ticam

ente

impo

ssív

el

diss

ociá

-los

na p

rátic

a.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 45: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

45

6.1

.1. A

OR

GA

NIZ

ÃO

DA

FU

ÃO

RH

Mai

s ou

men

os e

stru

tura

da e

form

aliz

ada,

mai

s ou

men

os d

isse

min

ada

na te

xtur

a

glob

al d

a em

pres

a, a

Fun

ção

RH

est

á se

mpr

e pr

esen

te,

nem

que

sej

a so

men

te s

ob

uma

form

a m

eram

ente

adm

inis

trat

ivo-

lega

l.

Usu

alm

ente

, a

estr

utur

ação

for

mal

e a

org

aniz

ação

da

funç

ão a

umen

ta c

om a

dim

ensã

o da

em

pres

a, m

as p

ode

tam

bém

var

iar

de a

cord

o co

m o

utro

s fa

ctor

es,

quer

de

natu

reza

int

erna

, qu

er d

e na

ture

za e

xter

na:

as t

ecno

logi

as u

tiliz

adas

, os

prod

utos

com

erci

aliz

ados

, os

mer

cado

s, e

tc.

Par

a al

ém d

este

asp

ecto

, a

visã

o do

dirig

ente

inf

luen

cia,

nat

ural

men

te o

tip

o de

org

aniz

ação

da

funç

ão n

o in

terio

r da

empr

esa.

Nes

te c

onte

xto,

o p

apel

atr

ibuí

do p

elo

empr

esár

io o

u pe

la d

irecç

ão g

eral

da

empr

esa

à F

unçã

o R

H n

o co

ntex

to d

a G

estã

o G

loba

l é

mui

tas

veze

s in

fluen

ciad

o

pela

s ca

ract

erís

ticas

ind

ivid

uais

des

ses

dirig

ente

s, o

s se

us p

reco

ncei

tos,

o s

eu

dina

mis

mo,

a s

ua fo

rmaç

ão, a

sua

exp

eriê

ncia

ant

erio

r, e

tc.

Nes

te c

onte

xto,

o p

apel

des

empe

nhad

o pe

la G

RH

dep

ende

da

form

a co

mo

o

resp

onsá

vel m

áxim

o da

em

pres

a en

cara

as

activ

idad

es r

elac

iona

das

com

o p

esso

al.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 46: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

46

6.1

.1.1

. O p

ap

el a

trib

uíd

o p

ela

Dir

ec

ção

à G

RH

A G

RH

po

de

assu

mir

vár

ios

pap

éis

na

emp

resa

:

- E

m p

rimei

ro lu

gar,

a p

artic

ipaç

ão e

o a

cons

elha

men

to n

a fo

rmul

ação

de

estr

atég

ias

e po

lític

as d

e R

H e

o fo

rnec

imen

to d

e in

form

ação

, par

a ut

iliza

ção

na g

estã

o de

topo

, em

rel

ação

que

r ao

am

bien

te in

tern

o, q

uer

exte

rno;

- P

or o

utro

lad

o, a

GR

H p

ode

apoi

ar e

aco

nsel

har

os g

esto

res

de l

inha

nas

activ

idad

es

da

Ges

tão

corr

ente

do

se

u pe

ssoa

l, os

qu

ais

são

em

ultim

a

anal

ise,

os

resp

onsá

veis

pel

os s

eus

cola

bora

dore

s;

- E

m te

rcei

ro lu

gar,

pod

e de

sem

penh

ar u

ma

funç

ão d

e au

dito

ria s

ocia

l e

cont

rolo

da

aplic

ação

das

pol

ítica

s e

met

odol

ogia

s de

GR

H;

- F

inal

men

te,

na a

plic

ação

e d

esen

volv

imen

to d

e té

cnic

as d

e G

RH

ino

vado

ras,

tão

impo

rtan

tes

no

cont

exto

ac

tual

, de

m

odo

a as

segu

rar

a pe

rman

ente

mel

horia

de

prod

utiv

idad

e e

de q

ualid

ade

de v

ida

no tr

abal

ho;

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 47: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

47

6.1

.1.2

. A p

os

içã

o d

o G

est

or

de

RH

na

est

rutu

ra h

ierá

rqu

ica

O

Ges

tor

de

RH

de

verá

, po

r is

to,

situ

ar-s

e,

pref

eren

cial

men

te

num

a

posi

ção

elev

ada

da e

stru

tura

hie

rárq

uica

par

a po

der

cum

pri

plen

amen

te a

s su

as

funç

ões

desd

e o

níve

l est

raté

gico

ao

oper

acio

nal.

Pod

erá,

ass

im, t

er o

pod

er n

eces

sário

par

a to

mar

par

te n

a fo

rmul

ação

das

polít

icas

e s

imul

tane

amen

te a

com

panh

ar a

usa

cor

rect

a e

cons

iste

nte

impl

anta

ção

no te

rren

o.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 48: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

486.1

.1.3

. Os

re

sp

on

veis

pe

las

prá

tic

as e

m G

RH

Num

a óp

tica

abra

ngen

te,

pode

rem

os a

firm

ar q

ue t

odos

os

mem

bros

da

empr

esa

pode

rão

ser

resp

onsá

veis

pel

a G

RH

.

Por

um

la

do,

a G

RH

é

habi

tual

men

te

tare

fa

de

pess

oas

que

nela

se

espe

cial

izar

am

e qu

e sã

o os

pr

imei

ros

resp

onsá

veis

pe

rant

e o

pess

oal.

Mas

é

tam

bém

dos

ges

tore

s e

supe

rvis

ores

de

linha

que

, em

bora

não

ten

ham

for

maç

ão

espe

cial

izad

a ne

ste

dom

ínio

, sã

o os

res

pons

ávei

s pe

la i

mpl

anta

ção

no d

ia-a

-dia

das

activ

idad

es r

espe

itant

es a

o pe

ssoa

l. A

Dire

cção

de

topo

, em

ulti

ma

anál

ise,

é a

gara

ntia

de

uma

gest

ão e

ficaz

dos

RH

a q

ual

não

é po

ssív

el s

em o

seu

efe

ctiv

o

supo

rte

táct

ico

e es

trat

égic

o.

Por

out

ro l

ado,

os

próp

rios

empr

egad

os p

odem

tom

ar p

arte

na

GR

H.

Se

lhes

for

ped

ido

que

faça

m u

m b

alan

ço d

o se

u pr

óprio

des

empe

nho,

se

part

icip

arem

na d

efin

ição

dos

seu

s ob

ject

ivos

, se

lhe

s fo

r da

do u

m p

apel

act

ivo

na g

estã

o da

s

suas

car

reira

s in

divi

duai

s ou

no

dese

nho

das

suas

fun

ções

, es

tão

entã

o, a

o se

u

níve

l, a

part

icip

ar n

a G

RH

da

empr

esa

.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 49: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

49

6.1

.1.4

. A F

un

ção

RH

na

PM

E

Na

PM

E, a

org

aniz

ação

da

Fun

ção

RH

apr

esen

ta a

lgum

as c

arac

terí

stic

as p

ecul

iare

s.E

m g

eral

, a

funç

ão n

ão e

stá

enqu

adra

da n

uma

estr

utur

a au

tóno

ma

das

outr

as á

reas

func

iona

is d

a em

pres

a.

Evi

dent

emen

te q

ue t

al e

nqua

dram

ento

e f

orm

alis

mo

não

se j

ustif

icar

á em

tod

as a

s

PM

E,

nom

eada

men

te

as

pequ

enas

em

pres

as,

mas

m

esm

o em

gr

ande

pa

rte

das

empr

esas

méd

ias,

com

um

num

ero

de c

olab

orad

ores

que

á o

jus

tific

aria

, ta

mbé

m n

ão

se v

erifi

ca ta

l pre

ocup

ação

.

Hen

ri de

B

oisl

ande

lle,

num

ar

tigo

publ

icad

o na

R

evue

F

ranç

aise

de

G

estio

n

apre

sent

a o

segu

inte

qua

dro

sobr

e a

exis

tênc

ia d

e um

res

pons

ável

de

Rec

urso

s

Hum

anos

na

PM

E:

Exi

stên

cia

de U

m R

espo

nsáv

el d

e R

ecur

sos

Hum

anos

Dimensão da Empresa

De 0 a 49 pessoas De 50 a 90 pessoas De 100 a 149 pessoas De 150 a 500 pessoas

Percentagem 0% 18% 37% 77%

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 50: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

50

Nat

ural

men

te

que

a nã

o ex

istê

ncia

de

um

a pe

ssoa

in

vest

ida

da

resp

onsa

bilid

ade

form

al d

e ge

rir o

s R

ecur

sos

Hum

anos

não

im

plic

a im

edia

tam

ente

que

a fu

nção

não

exi

sta.

O q

ue v

aria

nas

em

pres

as,

é es

senc

ialm

ente

o g

rau

de

estr

utur

ação

da

funç

ão,

o m

aior

ou

men

or n

umer

o de

act

ivid

ades

que

ela

com

port

a e

os ti

pos

de p

esso

as q

ue a

ela

se

dedi

cam

.

A

real

idad

e ac

tual

da

s P

ME

em

P

ortu

gal

é,

nest

e as

pect

o,

bast

ante

varia

da.

Os

fact

ores

qu

e in

terv

ém

nest

a va

riabi

lidad

e sã

o di

fícei

s de

en

umer

ar,

send

o to

davi

a po

ssív

el s

ituar

alg

uns

elem

ento

s co

mpa

rativ

os e

ntre

a r

ealid

ade

de

uma

pequ

ena

e de

um

a m

édia

em

pres

a.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 51: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

51

A e

xpre

ssão

est

rutu

ral q

ue a

fun

ção

apre

sent

a na

em

pres

a é,

hab

itual

men

te,

um in

dica

dor

impo

rtan

te p

ara

aval

iar

a im

port

ânci

a qu

e a

empr

esa

lhe

atrib

ui.

Pequena Empresa Média Empresa

-Pouca importância atribuída às diferentes tarefas de GRH, com excepção da administração de pessoal:-Concentração das decisões em GRH na figura do dirigente da empresa;-Tarefas operacionais a cargo do responsável da contabilidade ou de uma secretária;-Inexistência de formação especializada nos domínios dos RH

-Maior sofisticação nos tratamentos da gestão administrativa de pessoal com apoio informático;-Delegação mais ou menos acentuada das decisões mais “técnicas” em GRH;-Tarefas operacionais de um sector especifico equivalente a uma "“secção de pessoal"”-Progressiva especialização de funções, a cargo de uma pessoa ou de uma pequena equipa com formação apropriada; M

od

alid

ades

de

Org

aniz

ação

da

Fu

nçã

o R

H

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 52: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

52

6.1

.2. A

cti

vid

ad

es d

a F

un

çã

o d

e R

H

Pod

emos

situ

ar a

s gr

ande

s ac

tivid

ades

que

com

põem

a F

unçã

o R

H:

6.1

.2.1

. Pla

nea

men

to d

as

ne

ces

sid

ad

es

em

RH

Exi

stem

três

act

ivid

ades

vita

is p

ara

gara

ntir

um a

dequ

ado

plan

eam

ento

de

efec

tivos

:

- A

pre

visã

o da

s ne

cess

idad

es o

rgan

izac

iona

is e

m te

rmos

de

RH

a m

édio

e lo

ngo

praz

o;

- A

nális

e do

s po

stos

fun

cion

ais

da e

mpr

esa

para

det

erm

inar

que

r os

seu

s ob

ject

ivos

e

tare

fas

prin

cipa

is q

uer

as c

apac

idad

es,

conh

ecim

ento

s e

aptid

ões

requ

erid

as p

ara

o se

u

bom

des

empe

nho;

- D

esen

ho d

e pl

anos

de

carr

eira

s ad

equa

dos

à re

alid

ade

da e

mpr

esa

e o

mai

s po

ssív

el

ajus

tado

s às

exp

ecta

tivas

pro

fissi

onai

s do

s co

labo

rado

res;

Est

as a

ctiv

idad

es,

glob

alm

ente

, aj

udam

a d

efin

ir as

nec

essi

dade

s pr

esen

tes

e fu

tura

s no

que

resp

eita

à q

ualid

ade

e tip

o de

col

abor

ador

es b

em c

omo

de q

ue f

orm

a el

es s

erão

recr

utad

os e

sel

ecci

onad

os,

quai

s as

nec

essi

dade

s de

for

maç

ão q

ue a

org

aniz

ação

virá

a te

r, e

tc.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 53: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

53

6.1

.2.2

. Pre

en

chim

ento

da

s n

ec

ess

ida

de

s e

m R

H

As

acti

vid

ades

bás

icas

des

ta f

un

ção

são

:

- O

rec

ruta

men

to d

e ca

ndid

atos

aos

div

erso

s po

stos

func

iona

is;

- A

sel

ecçã

o, e

ntre

os

cand

idat

os,

das

pess

oas

mai

s ad

equa

das

aos

post

os f

unci

onai

s

a pr

eenc

her;

- A

int

egra

ção

dos

novo

s co

labo

rado

res.

Tra

ta-s

e aq

ui d

e en

cont

rar,

que

r no

int

erio

r,

quer

no

exte

rior

da e

mpr

esa,

qua

is o

s ca

ndid

atos

que

reú

nem

con

diçõ

es p

ara

ocup

ar

os d

iver

sos

post

os d

e tr

abal

ho,

sele

ccio

ná-lo

s co

m b

ase

no c

álcu

lo d

a pr

obab

ilida

de d

e

suce

sso

no d

esem

penh

o da

s ta

refa

s e,

por

ulti

mo,

pro

cede

r à

inte

graç

ão d

os r

ecém

-

adm

itido

s na

org

aniz

ação

.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 54: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

54

6.1

.2.3

. Ap

rec

iaçã

o e

co

mp

ens

açã

o d

os

de

sem

pe

nh

os

do

s

co

lab

ora

do

res

A a

prec

iaçã

o do

des

empe

nho

dos

cola

bora

dore

s co

nsis

te e

m a

valia

r co

m

eles

exe

rcem

os

seus

pap

éis

func

iona

is fa

ce a

o co

nteú

do e

ás

exig

ênci

as.

A

com

pens

ação

de

stin

a-se

a

prem

iar

mon

etar

iam

ente

ou

o,

os

com

port

amen

tos

adeq

uado

s às

reg

ras

orga

niza

cion

ais.

É p

ois

nece

ssár

io r

ecom

pens

ar o

seu

des

empe

nho

ao m

esm

o te

mpo

que

se

deve

m d

etec

tar

as c

ausa

s de

insu

ficiê

ncia

e e

ncon

trar

pro

cedi

men

tos

para

as

corr

igir.

Se

bem

que

a c

orre

laçã

o en

tre

as a

ctiv

idad

es d

e ap

reci

ação

e c

ompe

nsaç

ão v

arie

bast

ante

de

em

pres

a pa

ra

empr

esa,

el

as

cons

titue

m

fact

ores

im

port

ante

s na

mot

ivaç

ão e

no

dese

nvol

vim

ento

dos

col

abor

ador

es.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 55: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

55

6.1

.2.4

. Des

en

volv

ime

nto

das

pes

so

as e

do

am

bie

nte

de

tra

ba

lho

O d

esen

volv

imen

to a

s co

mpe

tênc

ias

dos

cola

bora

dore

s e

do a

mbi

ente

fís

ico

e

soci

o-ps

icol

ógic

o qu

e os

rod

eia

são

duas

act

ivid

ades

inte

rliga

das.

A

prim

eira

di

z re

spei

to

à de

term

inaç

ão

de

nece

ssid

ades

, pl

anea

men

to

e

impl

anta

ção

de

prog

ram

as

de

form

ação

de

stin

ados

a

incr

emen

tar

as

aptid

ões

e o

dese

mpe

nho;

rep

orta

-se

aind

a, à

ges

tão

das

carr

eira

s in

divi

duai

s de

mod

o a

aum

enta

r a

satis

façã

o do

s co

labo

rado

res

e a

sua

rete

nção

na

orga

niza

ção.

O p

ropó

sito

de

mel

hora

r as

apt

idõe

s e

o de

sem

penh

o po

de s

er f

acili

tado

atra

vés

do d

esen

ho d

e pr

ogra

mas

par

a m

elho

rar

o am

bien

te d

e tr

abal

ho.

São

exe

mpl

o

diss

o os

rcul

os

de

qual

idad

e ou

ou

tros

pr

ogra

mas

de

stin

ados

a

aum

enta

r a

prod

utiv

idad

e, a

seg

uran

ça, o

bem

-est

ar e

a q

ualid

ade

de v

ida

no tr

abal

ho.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 56: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

56

6.1

.2.5

. Es

tab

ele

cim

ento

e m

an

ute

nçã

o d

e b

oa

s r

ela

çõ

es

lab

ora

is

Pod

erem

os a

ssin

alar

doi

s pr

essu

post

os b

ásic

os a

ter

em

con

ta p

ara

esta

bele

cer

e

man

ter

um b

om c

lima

labo

ral

na e

mpr

esa;

o r

espe

ito p

elos

dire

itos

lega

is e

a

nego

ciaç

ão

dos

conf

litos

co

m

os

cola

bora

dore

s e

com

as

su

as

orga

niza

ções

repr

esen

tativ

as.

Com

pete

à G

RH

man

ter-

se d

evid

amen

te i

nfor

mad

a so

bre

a le

gisl

ação

lab

oral

e

info

rmar

os

gest

ores

da

empr

esa

acer

ca d

os d

ireito

s do

s co

labo

rado

res.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 57: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

57

6.2

. A M

OT

IVA

ÇÃ

O (

PR

INC

IPA

IS A

BO

RD

AG

EN

S)

Tan

to o

s ge

stor

es c

omo

todo

s os

que

se

inte

ress

am p

elos

pro

blem

as d

e ge

stão

têm

verif

icad

o o

fact

o de

qu

e al

guns

em

preg

ados

tr

abal

ham

si

stem

atic

amen

te

mai

s e

mel

hor

que

outr

os q

ue d

ispõ

em d

os m

esm

os ta

lent

os e

qua

lific

açõe

s.

O e

stud

o da

mot

ivaç

ão a

juda

a c

ompr

eend

er e

ssa

disp

arid

ade

de c

ompo

rtam

ento

s

e,

o qu

e é

mai

s im

port

ante

, um

co

nhec

imen

to

oper

acio

nal

daqu

ilo

que

mot

iva

as

pess

oas

torn

a po

ssív

el a

os g

esto

res

adop

tare

m m

edid

as c

onst

rutiv

as p

ara

mel

hora

r a

perf

orm

ance

dos

seu

s em

preg

ados

.

6.2

.1. P

RIN

CIP

AIS

AB

OR

DA

GE

NS

6.2

.1.1

. Te

ori

a d

a H

iera

rqu

ia d

as N

ece

ssi

da

des

de

Ma

slo

w

A t

eoria

da

hier

arqu

ia d

as n

eces

sida

des,

pro

post

a po

r A

brah

am M

aslo

w e

m 1

943,

é

das

mai

s co

nhec

idas

.

Est

e au

tor

avan

çou

a id

eia

de q

ue a

s pe

ssoa

s sã

o m

otiv

adas

por

um

a hi

erar

quia

prev

isív

el

de

cinc

o tip

os

de

nece

ssid

ades

. D

e fo

rma

asce

nden

te,

a hi

erar

quia

de

Mas

low

inc

lui

nece

ssid

ades

fis

ioló

gica

s, d

e se

gura

nça,

de

afec

to,

de p

rest

ígio

e d

e

auto

-rea

lizaç

ão.

De

acor

do

com

es

te

auto

r,

a m

aior

ia

dos

indi

vídu

os

não

está

cons

cien

te d

esta

s ne

cess

idad

es.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sou

sa, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Ed

itori

al V

erb

o, Li

sboa.

Page 58: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

58

Gra

ficam

ente

, ter

emos

ent

ão a

pirâ

mid

e de

sta

hier

arqu

ia d

as n

eces

sida

des:

Necessidades mais

elevadas surgem à

medida que as de tipo

inferior são satisfeitas

Fis

ioló

gic

as

Se

gu

ran

ça

Afe

cto

Pre

sti

gio

Au

to-R

ea

liza

çã

o

As

Nec

essi

dad

es

Fis

ioló

gic

as

cons

titue

m

impu

lsos

fís

icos

. In

clue

m

nece

ssid

ades

com

o co

mid

a,

bebi

da

e so

no,

que

torn

am

poss

ível

a

sobr

eviv

ênci

a do

in

diví

duo

e

enqu

anto

est

as n

eces

sida

des

não

fore

m s

atis

feita

s na

da m

ais

inte

ress

a;

As

Nec

essi

dad

es

de

Seg

ura

nça

, pr

eocu

pam

o-no

s co

m

a se

gura

nça

face

ao

s

elem

ento

s, a

os i

nim

igos

e o

utra

s am

eaça

s, q

uand

o as

ant

erio

res

estã

o sa

tisfe

itas.

A

mai

oria

dos

em

preg

ados

, se

gund

o M

aslo

w,

satis

faz

esta

s ne

cess

idad

es g

anha

ndo

a su

a

vida

e

paga

ndo

impo

stos

. U

ma

priv

ação

pr

olon

gada

da

re

aliz

ação

de

stas

e

das

ante

riore

s ne

cess

idad

es p

oder

ia c

riar

indi

vídu

os s

eria

men

te d

eseq

uilib

rado

s.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 59: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

59

Seg

uida

men

te,

uma

pess

oa q

ue s

e se

nte

fisio

logi

cam

ente

sat

isfe

ita e

segu

ra

proc

ura

real

izar

a

sua

nece

ssid

ade

de

amo

r e

afec

to,

que

as

pess

oas

norm

alm

ente

pro

cura

m in

tens

amen

te o

sen

timen

to d

e lig

ação

a o

utro

s.

Tal

com

o ac

onte

cia

com

os

outr

os d

ois

níve

is d

e ne

cess

idad

es,

a sa

tisfa

ção

dest

a,

aind

a qu

e re

lativ

a,

leva

à

emer

gênc

ia

de

nece

ssid

ades

a

um

níve

l

supe

rior.

Ass

im p

odem

os d

izer

que

as

pess

oas

que

se v

êem

com

o in

diví

duos

capa

zes,

pos

suem

aqu

ilo a

que

se

cham

a de

aut

o-es

tima.

O r

espe

ito p

or s

i

próp

rio é

a c

have

par

a a

nece

ssid

ade

de p

rest

ígio

. O

res

peito

por

si

próp

rio

prov

ém d

e se

ser

ace

ite e

res

peita

do p

or o

utro

s. É

im

port

ante

que

aqu

eles

de

quem

se

es

pera

o

cum

prim

ento

do

s ob

ject

ivos

da

or

gani

zaçã

o co

nsig

am

satis

faze

r, p

elo

men

os e

m p

arte

, as

nece

ssid

ades

de

pres

tígio

.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 60: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

60

No

cim

o de

hie

rarq

uia

de M

aslo

w e

ncon

tram

os a

s ne

cess

idad

es d

e A

uto

-

real

izaç

ão.

Tra

ta-s

e de

um

a ca

tego

ria a

bert

a po

is r

efer

e-se

à n

eces

sida

de d

e ca

da u

m s

e to

rnar

cada

vez

mai

s aq

uilo

que

é c

apaz

de

ser.

Tem

, po

is,

a ve

r co

m a

rea

lizaç

ão e

mel

hora

men

to d

e to

do o

pot

enci

al in

divi

dual

.

Com

o cr

itica

s,

algu

ns

auto

res

suge

rem

qu

e m

uita

s da

s ne

cess

idad

es

não

são

biol

ógic

as e

uni

vers

ais

mas

ant

es a

dqui

ridas

soc

ialm

ente

e v

aria

ndo

cons

oant

e o

padr

ão c

ultu

ral

onde

os

indi

vídu

os s

e in

sere

m.

O q

ue é

con

side

rado

com

o sa

tisfa

ção

ou r

ealiz

ação

do

pote

ncia

l de

cad

a um

var

ia c

onso

ante

a s

ocie

dade

e c

onso

ante

os

indi

vídu

os d

entr

o da

mes

ma

soci

edad

e.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 61: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

61

6.2

.1.2

. Te

ori

a d

os

Do

is F

ac

tore

s d

e H

erz

be

rg

Nos

ano

s 50

, F

rede

rik H

erzb

erg

prop

ôs u

ma

teor

ia d

e m

otiv

ação

bas

eada

na s

atis

façã

o pe

ssoa

l. A

sua

teo

ria i

mpl

icav

a qu

e um

em

preg

ado

satis

feito

enc

ontr

a

mot

ivaç

ão

no

seu

inte

rior

para

tr

abal

har

mai

s e

mel

hor

e qu

e um

em

preg

ado

insa

tisfe

ito n

ão s

e en

cont

ra m

otiv

ado.

A

inve

stig

ação

de

senv

olvi

da

por

Her

zber

g de

scob

riu

duas

or

dens

de

fact

ores

ass

ocia

dos

à sa

tisfa

ção

ou in

satis

façã

o do

s em

preg

ados

:

Factores de Insatisfação Factores de Satisfação

(Factores mencionados mais vezes por empregados insatisfeitos)

(Factores mencionados mais vezes por empregados satisfeitos)

-Política da empresa e administração-Supervisão-Relação com o supervisor-Condições de trabalho-Salário-Relação com os colegas ao mesmo nível-Vida pessoal-Relação com subordinados-Status-Segurança

-Realização-Reconhecimento-O trabalho em si-Responsabilidade-Avanço-Crescimento

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 62: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

62

Ass

im,

a in

satis

façã

o te

ndia

a s

er a

ssoc

iada

com

que

ixas

ace

rca

do c

onte

xto

do

trab

alho

ou

fact

ores

no

ambi

ente

im

edia

to d

o tr

abal

ho.

A s

atis

façã

o, p

or s

eu l

ado,

cent

rava

-se

na

próp

ria

natu

reza

da

s ta

refa

s,

isto

é,

os

em

preg

ados

su

rgia

m

mot

ivad

os p

elo

cont

eúdo

do

trab

alho

e p

or a

quilo

que

fazi

am to

dos

os d

ias.

Her

zber

g co

nclu

iu,

entã

o,

que

trab

alho

s en

rique

cido

s co

m

cont

eúdo

s m

ais

estim

ulan

tes

eram

a c

have

par

a a

auto

mot

ivaç

ão.

Her

zber

g en

cora

jou

a ge

stão

a

pens

ar

cuid

ados

amen

te

sobr

e o

que

real

men

te

mot

iva

os e

mpr

egad

os a

o ac

entu

ar q

ue a

sat

isfa

ção

não

é o

opos

to d

a in

satis

façã

o.

De

acor

do c

om e

ste

auto

r, o

opo

sto

de s

atis

façã

o no

tra

balh

o nã

o e

a in

satis

façã

o

no tr

abal

ho m

as a

ntes

a a

usên

cia

de s

atis

façã

o.

As

críti

cas

são

apon

tada

s co

mo

que,

aqu

ilo q

ue n

ão s

atis

faz

ou m

otiv

a al

guém

(com

o o

dinh

eiro

, por

exe

mpl

o) p

ode

satis

faze

r ou

mot

ivar

out

ro.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 63: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

63

6.2

.1.3

. Te

ori

a d

os

Tip

os

de

Pe

rso

na

lida

de

de

McC

lella

nd

Nos

ano

s 60

, M

cCle

lland

ava

nça

a id

eia

de q

ue o

s in

diví

duos

se

mov

em a

trav

és d

e

mot

ivos

soc

ialm

ente

adq

uirid

os.

É u

ma

aqui

siçã

o nã

o co

nsci

ente

mas

ant

es a

cide

ntal

,

um c

o-pr

odut

o do

com

port

amen

to,

da t

enta

tiva

de c

ada

um f

azer

fac

e ao

seu

mei

o

ambi

ente

ond

e, p

or e

xem

plo,

as

reco

mpe

nsas

que

se

segu

em a

um

act

o te

ndem

a

refo

rçá-

lo o

u, p

or o

utra

s pa

lavr

as, a

umen

tam

a p

roba

bilid

ade

da s

ua r

ecor

rênc

ia.

McC

lella

nd d

efin

e en

tão

três

tip

os d

e m

otiv

os,

que

corr

espo

ndem

a t

rês

tipos

de

pers

onal

idad

e: o

de

real

izaç

ão, o

de

afili

ação

e o

do

po

der

.

Os

indi

vídu

os

que

se

orie

ntam

pr

edom

inan

tem

ente

po

r m

otiv

os

de

real

izaç

ão c

arac

teriz

am-s

e po

r go

star

em d

e si

tuaç

ões

onde

pos

sam

exe

rcer

um

a

resp

onsa

bilid

ade

pess

oal

na p

rocu

ra d

e so

luçõ

es p

ara

prob

lem

as;

tend

em a

def

inir

obje

ctiv

os d

e re

aliz

ação

mod

erad

os e

ass

umir

“ris

cos

calc

ulad

os”;

nec

essi

tam

de

info

rmaç

ão c

oncr

eta

se e

stão

ou

não

a pr

oced

er b

em;

Os

indi

vídu

os q

ue s

e or

ient

am p

redo

min

ante

men

te p

or m

otiv

os d

e af

iliaç

ão

tend

em a

ref

lect

ir m

uito

freq

uent

emen

te s

obre

a q

ualid

ade

das

rela

ções

pes

soai

s

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 64: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

64

Os

indi

vídu

os q

ue s

e or

ient

am p

redo

min

ante

men

te p

or m

otiv

os d

e po

der

pass

am

bast

ante

tem

po a

pen

sar

na f

orm

a co

mo

obte

r e

exer

cer

pode

r e

auto

ridad

e.

Nec

essi

tam

de

ga

nhar

di

scus

sões

, co

nven

cer

outr

os,

faze

r pr

eval

ecer

a

sua

posi

ção.

Sem

alg

um s

entid

o de

pod

er s

ente

m-s

e de

scon

fort

ávei

s. M

cCle

lland

esfo

rçou

-se

aqui

por

dem

onst

rar

que

um f

orte

im

puls

o de

pod

er n

em s

empr

e é

inde

sejá

vel e

não

dev

e se

r vi

sto

nece

ssar

iam

ente

com

o um

def

eito

de

cara

cter

.

O c

ontr

ibut

o pr

inci

pal

dest

a te

oria

é o

de

leva

r a

com

pree

nder

mel

hor

quai

s as

nece

ssid

ades

prio

ritár

ias

de c

ada

um d

os in

diví

duos

pre

sent

es n

uma

orga

niza

ção

com

vis

ta a

sat

isfa

zé-la

s. L

ogo

será

im

port

ante

ade

quar

os

post

os d

e tr

abal

ho e

as t

aref

as a

os i

ndiv

íduo

s qu

e pe

lo s

eu t

ipo

de p

erso

nalid

ade,

se

enco

ntra

m à

part

ida

mel

hor

pred

ispo

stos

par

a as

des

empe

nhar

.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 65: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

65

6.2

.1.4

. Te

ori

a d

as

Ex

pe

cta

tiv

as

de

Vro

om

(1

96

4)

Vro

om

prop

õe

que

os

padr

ões

de

com

port

amen

to

nas

orga

niza

ções

o

dete

rmin

ados

por

doi

s fa

ctor

es:

um e

nglo

ba a

s ne

cess

idad

es q

ue u

ma

pess

oa t

raz

para

a s

ituaç

ão d

e tr

abal

ho e

que

são

int

erna

s à

pers

onal

idad

e; o

out

ro é

a s

ituaç

ão

“ext

erio

r” à

pes

soa

e qu

e in

clui

as

opor

tuni

dade

s qu

e su

rgem

com

o fa

vorá

veis

à

satis

façã

o de

nec

essi

dade

s.

A t

eoria

das

exp

ecta

tivas

lev

a em

con

ta a

quel

es d

ois

fact

ores

ao

tent

ar e

xplic

ar

com

o e

porq

ue a

s pe

ssoa

s vã

o ex

ibin

do a

o lo

ngo

da s

ua v

ida

uma

série

de

acçõ

es q

ue

se a

just

am á

sua

per

sona

lidad

e (n

eces

sida

des,

cap

acid

ades

, as

pira

ções

) e

que

estã

o

ao m

esm

o te

mpo

orie

ntad

as p

ara

as e

xigê

ncia

s da

situ

ação

em

que

se

enco

ntra

m e

m

cada

mom

ento

.

Por

ou

tro

lado

, a

teor

ia

man

tém

qu

e um

se

r hu

man

o é

ao

mes

mo

tem

po

emoc

iona

l (p

rocu

rand

o a

satis

façã

o de

ne

cess

idad

es)

e ra

zoáv

el

(pen

sand

o qu

e

acçõ

es a

ltern

ativ

as p

odem

sat

isfa

zer

as s

uas

nece

ssid

ades

).

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 66: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

66

A t

eori

a d

as e

xpec

tati

vas,

pro

po

sta

po

r V

icto

r V

roo

m e

m 1

964,

tem

po

r o

bje

cto

o

estu

do

das

esc

olh

as r

acio

nai

s e

alta

men

te p

erso

nal

izad

as q

ue

os

ind

ivíd

uo

s fa

zem

q

uan

do

co

nfr

on

tad

os

com

a i

dei

a d

e te

r d

e tr

abal

har

par

a al

can

çar

reco

mp

ensa

s. A

p

erce

pçã

o in

div

idu

al é

aq

ui c

entr

al.

Est

as r

eco

mp

ensa

s p

od

em s

er d

e ti

po

bás

ico

(d

irec

ta e

im

edia

tam

ente

ob

tid

as

atra

vés

da

acçã

o,

corr

esp

on

den

do

a n

eces

sid

ades

bás

icas

) o

u i

nst

rum

enta

l (i

nd

irec

ta

e m

edia

tam

ente

a

ob

ter

com

a

acçã

o,

corr

esp

on

den

do

a

nec

essi

dad

es

mai

s el

abo

rad

as).

Percepção do valor das recompensas

“Que recompensa valorizo”

Força Motivacional“Que grau de esforço devo

dispensar?”

Percepção da probabilidadeEsforço-performance

“Quais as probabilidades de fazer o trabalho se despender o esforço necessário”

Percepção da probabilidadeperformance-recompensa

“Quais as probabilidades de obter as recompensas que valorizo se fizer o trabalho satisfatoriamente”

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sou

sa, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Ed

itori

al V

erb

o, Li

sboa.

Page 67: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

67

Est

a é

uma

teor

ia c

om g

rand

e po

tenc

ial p

ara

leva

r a

com

pree

nder

e a

té m

esm

o a

cont

rola

r o

com

port

amen

to h

uman

o. P

ara

que

ela

poss

a se

r ut

iliza

da d

e fo

rma

posi

tiva

é ne

cess

ário

qu

e a

situ

ação

se

ja

clar

a de

fo

rma

a fa

vore

cer

a

capa

cida

de d

e pr

evis

ão e

esc

olha

dos

ind

ivíd

uos,

o q

ue p

ress

upõe

cla

reza

das

alte

rnat

ivas

e r

ecom

pens

as e

m p

rese

nça.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 68: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

68

6.3

. A L

IDE

RA

A E

ES

TIL

OS

DE

GE

ST

ÃO

6.3

.1. C

om

o s

e c

ara

cte

riza

um

Líd

er

Ant

erio

rmen

te a

s ch

efia

s er

am v

ista

s es

senc

ialm

ente

com

o pe

ssoa

s co

m

bom

do

mín

io

das

tecn

olog

ias

de

prod

ução

po

is

o el

emen

to

hum

ano

não

era

cons

ider

ado

uma

variá

vel c

ritic

a da

ges

tão.

Por

ém,

a de

scob

erta

de

qu

e a

form

a de

ac

tuar

do

re

spon

sáve

l

hier

árqu

ico

para

co

m

os

seus

su

bord

inad

os

tinha

um

im

pact

e de

cisi

vo

nas

perf

orm

ance

s ob

tidas

por

est

es v

eio

dese

ncad

ear

o in

tere

sse

por

esta

que

stão

que

,

de i

nici

o, s

e co

loco

u em

ter

mos

de

defin

ir o

que

torn

ava

uma

pess

oa n

um “

bom

líder

.

LID

ER

AN

ÇA

– u

m p

roce

sso

de i

nflu

enci

a so

cial

no

qual

o l

íder

pro

cura

obt

er a

part

icip

ação

vol

untá

ria d

os s

ubor

dina

dos

num

esf

orço

par

a at

ingi

r os

obj

ectiv

os d

a

orga

niza

ção.

As

prim

eira

s ab

orda

gens

a e

ste

tem

a fo

ram

efe

ctiv

amen

te o

rient

adas

no

sent

ido

de t

enta

r de

finir

quai

s as

qua

lidad

es –

os

traç

os d

e pe

rson

alid

ade

– qu

e

torn

am u

m c

hefe

num

bom

líde

r.

Tod

avia

, ra

pida

men

te s

e ve

rific

ou q

ue a

efic

ácia

de

dete

rmin

ado

tipo

de

líder

var

iava

am

plam

ente

dep

ende

ndo

das

circ

unst

ânci

as.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 69: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

69

Por

ou

tro

lado

fo

i su

scita

da

toda

um

in

term

ináv

el

disc

ussã

o so

bre

a

poss

ibili

dade

ou

o de

m

elho

rar

o “e

stilo

de

lid

eran

ça”

dos

resp

onsá

veis

hier

árqu

icos

ada

ptan

do-o

às

nece

ssid

ades

das

circ

unst

anci

as e

nvol

vent

es.

Ass

im,

foi

dese

nvol

vida

um

co

njun

to

de

esfo

rços

co

ncep

tuai

s e

de

prog

ram

as d

e “m

elho

ram

ento

de

lider

ança

” de

que

a g

relh

a de

ges

tão

prop

osta

por

Bla

ke e

Mou

ton

é o

mai

s di

vulg

ado.

Est

es a

utor

es v

isar

am c

riar

uma

tipol

ogia

de

estil

os d

e lid

eran

ça d

e fo

rma

a qu

e ca

da c

hefe

fos

se c

apaz

de

se r

econ

hece

r nu

m

dete

rmin

ado

tipo

e, a

par

tir d

aí,

cons

cien

cial

izar

-se

das

desv

anta

gens

que

pod

eria

m

resu

ltar

para

a e

mpr

esa

de n

ão s

er c

apaz

de

o m

elho

rar.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 70: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

70

Por

ém,

esta

abo

rdag

em c

ontin

ua a

ass

umir,

em

bora

de

form

a im

plíc

ita,

que

exis

te s

empr

e um

est

ilo d

e lid

eran

ça id

eal –

o e

stilo

9.9

, na

term

inol

ogia

util

izad

a.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Baixa Preocupação c Produção Elevada

9

8

7

6

5

4

3

2

1

Elevada

Preocupação c as pessoas

Baixa

1.9. Gestão tipo “Country Club”9.9. gestão “Tipo Equipa”

5.5. gestão “homem da organização”

1.1. Gestão “Empobrecida” 9.1. Autoridade - Obediência

A G

relh

a d

e G

estã

o d

e B

lake

e M

ou

ton

Sousa

, A

ntó

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Gestã

o:

Um

a A

bord

ag

em

Sis

tém

ica

, Edit

ori

al V

erb

o,

Lisb

oa.

Page 71: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

71

6.3

.2. A

bo

rda

ge

m d

e C

on

tin

gên

cia

ao

Es

tilo

de

Ch

efi

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Mui

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defe

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hoj

e um

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de

géne

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iona

l ou

cont

igen

cial

, co

nven

cido

s de

que

um

est

ilo d

e ch

efia

mel

hor

que

todo

s os

out

ros

é

algo

que

pur

a e

sim

ples

men

te n

ão e

xist

e.

Ape

sar

de e

xist

irem

inú

mer

as t

eoria

s, t

odas

ela

s pa

rtilh

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m p

ress

upos

to

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Est

amos

fre

nte

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est

ilo d

e ch

efia

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suc

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o se

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e qu

e es

te s

e

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ue à

situ

ação

.

Fie

dler

co

m

a su

a te

oria

co

ntin

genc

ial,

resu

ltado

de

30

an

os

de

inve

stig

ação

, po

ssui

um

a te

oria

qu

e co

ntin

ua

a se

r te

stad

a.

Ela

ba

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-se

no

pres

supo

sto

de

que

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rfor

man

ce

de

um

líder

de

pend

e de

do

is

fact

ores

in

ter-

rela

cion

ados

:

- O

gr

au

em

que

a si

tuaç

ão

ao

líder

co

ntro

lo

e in

fluen

cia,

is

to

é,

a

prob

abili

dade

de

ele

pode

r le

var

a ca

bo a

tare

fa c

om s

uces

so; e

- A

m

otiv

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sica

do

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er,

isto

é,

se

a

sua

auto

-est

ima

depe

nde

fund

amen

talm

ente

de

cons

egui

r le

var

a ca

bo a

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efa

ou d

epen

de a

ntes

da

man

uten

ção

de e

stre

itas

rela

ções

de

apoi

os c

om o

utro

s.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

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72

No

que

se r

efer

e ao

seg

undo

fac

tor,

Fie

dler

cla

ssifi

ca e

ntão

os

lider

es

conf

orm

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tão

mot

ivad

os

para

a

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fa

ou

para

o

esta

bele

cim

ento

de

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ções

com

os

seus

sub

ordi

nado

s. E

stes

doi

s pe

rfis

mot

ivac

iona

is s

ão m

ais

ou m

enos

o e

quiv

alen

te á

pre

ocup

ação

com

a p

rodu

ção

e à

preo

cupa

ção

com

as

pess

oas

atrá

s m

enci

onad

as.

Dos

est

udos

rea

lizad

os p

or F

iedl

er r

essa

ltou

um p

adrã

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tent

e, o

s

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es m

otiv

ados

par

a a

tare

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arec

em s

er e

ficaz

es e

m s

ituaç

ões

extr

emas

quan

do c

ontr

olam

mui

to o

u m

uito

pou

co a

s va

riáve

is p

rese

ntes

na

situ

ação

.

Por

em,

em s

ituaç

ões

rela

tivam

ente

fav

oráv

eis,

os

líder

es m

otiv

ados

par

a o

esta

bele

cim

ento

de

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ções

tend

em a

ser

mai

s ef

icaz

es.

No

segu

imen

to,

Fie

dler

res

umiu

as

suas

des

cobe

rtas

sal

ient

ando

que

tudo

apo

ntav

a pa

ra a

con

clus

ão d

e qu

e um

líde

r id

eal é

coi

sa q

ue n

ão e

xist

e.

lider

es e

situ

açõe

s.

ES

GT

INT

RO

D. Á

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Lisb

oa.

Page 73: 1 5. A FUNÇÃO COMERCIAL 5.1. NOÇÃO DE MARKETING Conjunto de actividades dirigidas à satisfação de desejos ou necessidades de pessoas, grupos sociais ou

73

Est

raté

gia

s d

e R

etra

cção

e R

evir

avo

lta

– es

ta e

stra

tégi

a en

volv

e de

cisõ

es q

ue s

ão

sem

pre

peno

sas

para

os

ge

stor

es

mas

qu

e se

to

rnam

in

disp

ensá

veis

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ando

a

empr

esa

se e

ncon

tra

long

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s se

us o

bjec

tivos

e p

ode

mes

mo

com

eçar

a v

er p

erig

ar a

sua

sobr

eviv

ênci

a.

O

obje

ctiv

o é

inve

rter

um

a te

ndên

cia

nega

tiva

ao

níve

l do

s re

sulta

dos

ou

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perf

orm

ance

s gl

obai

s da

em

pres

a.

Em

ter

mos

suc

into

s, v

isa

efec

tuar

um

a an

alis

e cr

itica

do

que

a em

pres

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z e

com

o o

faz,

tend

o po

r fim

libe

rtar

-se

das

font

es d

e pr

ejuí

zo.

Est

e ob

ject

ivo

pode

se

r at

ingi

do

pelo

m

elho

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ento

da

su

a ef

iciê

ncia

, ou

, m

ais

usua

lmen

te a

inda

que

em

con

sonâ

ncia

, po

r m

eio

da a

liena

ção

dos

activ

os m

enos

rend

ívei

s ou

men

os v

itais

ou

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aba

ndon

o de

act

ivid

ades

ou

negó

cios

. O

obj

ectiv

o é

conc

entr

ar t

odos

os

esfo

rços

naq

uele

s ne

góci

os e

act

ivos

que

acr

edita

ser

cap

az d

e

rend

ibili

zar.

ES

GT

INT

RO

D. Á

GE

ST

ÃO

Sousa

, A

ntó

nio

de. In

trod

ução à

Gestã

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Lisb

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