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CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected] CMYK CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 8 DE MAIO DE 2012 | ANO XXXV | EDIÇÃO Nº 8624 | R$ 1,50 DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO. & Indústria Comércio WWW. ICNEWS .COM.BR PÁGINA | A2 Pedro Washington Mudanças de rumos Receita abre nesta terça-feira consulta a lote residual do Imposto de Renda A Receita Federal liberou da malha fina um lote residual de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2011. A consulta ao lote poderá ser feita nesta terça-feira (08/05) a partir das 9h no site da Receita. O contribuinte poderá ligar também para o telefone 146 (Receitafone). No lote, foram incluídas ainda decla- rações dos exercícios 2010, 2009 e 2008. O dinheiro será depositado na conta do con- tribuinte no próximo dia 15. Venda de genéricos cresce 23,5% no primeiro trimestre A venda de medicamentos genéricos no Brasil cresceu 23,5% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2011. Segundo levantamento divulgado nesta segunda- feira (07/05) pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), foram comer- cializadas 152,8 milhões de unidades de genéricos. Aroldo Murá SÓ CLAMOR NÃO LEVA UFPR A DECIDIR SOBRE ‘DOUTOR HONORIS CAUSA’ EDITAIS NA PÁGINA A7 Editorial I&C A poupança ainda é um bom negócio N úmeros divulgados nesta segunda-feira (07/05) pelo Banco Central (BC) revelam que os depósitos em caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 1,977 bilhão, em abril. Segundo os dados, esse foi o segundo mês seguido de captação líquida (mais depósitos do que retiradas). Em março, o resultado positivo chegou a R$ 2,544 bilhões. É notório o fato de que a poupança ainda é, e provavelmente continuará sendo, um bom negócio para a maior parte dos seus adeptos, que é formada por pessoas sem uma remuneração muito alta. A procura pelas cadernetas deve se manter mesmo em meio a mudanças anunciadas recentemente pelo governo e que podem diminuir a remuneração para novos depósitos, as quais visam dar mais espaço para futuros cortes na taxa básica de juros, a Selic, sem reduzir a demanda por títulos públicos. N um país onde milhões de pobres cidadãos não têm condições de entrar no arriscado mercado de ações para multiplicar seu dinheiro, é fundamental que o governo se esforce para pre- servar a poupança, esta importante ferramenta para a economia brasileira. Dessa forma, algum rendimento, por pouco que seja, será dado sem riscos a quem deposita e, além disso, haverá re- cursos para o financiamento imobiliário. M esmo rendendo pouco, no mês passado a poupança recebeu R$ 96,198 bilhões. Um bom negócio para muitos brasileiros. INDICADORES FINANCEIROS Moeda Compra Venda Dólar turismo 1,8700 2,0100 Dólar comercial 1,9203 1,9208 Dólar paralelo 1,5900 1,7300 Euro 2,5061 2,5084 Ouro (Grama/R$): 208,44 CÂMBIO IBOVESPA MAIORES ALTAS* COTAÇÃO HYPERMARCAS 12,69 V-AGRO 0,38 DURATEX 10,96 GOL 10,95 OGX PETROLEO 13,95 MAIORES QUEDAS COTAÇÃO ROSSI RESID 8,04 PDG REALT 5,01 LOJAS AMERIC 13,84 MMX MINER 8,25 SID NACIONAL 15,23 MERCADO À VISTA MAIORES ALTAS COTAÇÃO J B DUARTE 0,04 J B DUARTE 0,04 CHIARELLI 0,18 RJCP EQUITY 0,13 VULCABRAS 2,00 MAIORES QUEDAS COTAÇÃO GTD PART 0,21 GTD PART 0,21 ALL ORE 3,50 PRO METALURG 0,20 M G POLIEST 0,10 Apenas o clamor público não fará a Universidade Federal do Paraná conceder título de “doutor honoris causa” a quem quer que seja. Há um rito burocrático a ser obedeci- do, ele não depende de decisão do reitor da UFPR. O assunto tem de passar pelo Conselho Universitário. Quem faz essa análise é o professor Hélio Puglielli, que por dezenas de anos atuou na UFPR, inclusive em cargos de direção. PÁGINA A3 PARANÁ | A5 PARANÁ | A5 PARANÁ | B1 Depois de seis meses de relativa melhora, confiança da construção registra queda Pequenas e médias empresas podem economizar mais de 20% nos gastos com energia elétrica Poupança tem melhor resultado para abril desde 2007 Vendas da indústria do Paraná têm queda de 0,65% em março Resultado indica que as vendas crescerão em ritmo mais lento, indica Fiep A brilhante estratégia adotada pelo governo Dilma nesta semana que pas- sou, afrontando os poderosos bancos que os governos anteriores não tiveram a coragem de enfrentar, ini- cialmente acenando com a redução possível dos juros dos quais o brasileiro só sabia reclamar, para depois ousar outra medida delicada. Desde a traumática in- tervenção do governo Collor na centenária caderneta de poupança, ninguém mais ousara passar por perto dela. Como dito em comentário desta coluna, Dilma primeiro acumulou ainda mais gordura à sua suculenta aprovação para depois mexer na poupança. Segundo a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), as vendas industriais tiveram aumento abaixo do esperado em março e o setor fechou o primeiro trimestre de 2012 com retração de 0,65% em relação ao mesmo período do ano passado. Para o coordenador do Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Pa- raná (Fiep), Maurílio Schmitt, o resultado é mais um indicativo de que as vendas industriais do Estado este ano crescerão em ritmo mais lento. Em março, a indústria teve aumento de 3,98% em suas vendas em relação a fevereiro. No mês, 16 dos 18 gêneros pesquisados tiveram resultado positivo, incluindo dois dos mais representativos para a indústria do Paraná: veículos automotores e refino de petróleo e produção de álcool. PÁGINA A2 Vendas de veículos automotores cresceram 31,26% em março A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) lançou on- tem, em Curitiba, a edição 2012 da Agenda Legislativa da Indústria. A publicação traz uma coletânea dos principais projetos de lei de interesse do setor industrial do Estado que tramitam na Assembleia Legislativa, indicando o posicionamen- to da entidade em relação a cada um deles. Parti- ciparam do lançamento empresários, diretores da Fiep, deputados estaduais e federais e o senador Sérgio Souza (PMDB). PÁGINA A4 Sebastião Júnior, Serraglio e Campagnolo, durante lançamento da Agenda Legislativa 2012 Gilson Abreu/Fiep Fiep lança Agenda Legislativa da Indústria Cresce participação feminina em consórcios de imóveis A ascensão feminina tem feito mudanças nos mais diversos setores. A inde- pendência financeira con- quistada trouxe inúmeras consequências para o mer- cado, principalmente por- que, hoje, elas estão mais preocupadas com o futuro e têm voz nas decisões rela- tivas ao orçamento pessoal e familiar. PÁGINA B1

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Page 1: 08-05-12 Indústria&comércio

CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected]

CMYK

CURITIBA, TERÇA-FEIRA, 8 DE MAIO DE 2012 | ANO XXXV | EDIÇÃO Nº 8624 | R$ 1,50

DIÁRIO. MAIS QUE NOTÍCIAS. INTELIGÊNCIA. CONHECIMENTO.

&Indústria Comércio WWW.ICNEWS.COM.BR

PÁGINA | A2

Pedro Washington

Mudanças de rumos

Receita abre nesta terça-feira consulta a lote residual do Imposto de RendaA Receita Federal liberou da malha fi na um lote residual de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2011. A consulta ao lote poderá ser feita nesta terça-feira (08/05) a partir das 9h no site da Receita. O contribuinte poderá ligar também para o telefone 146 (Receitafone). No lote, foram incluídas ainda decla-rações dos exercícios 2010, 2009 e 2008. O dinheiro será depositado na conta do con-tribuinte no próximo dia 15.

Venda de genéricos cresce 23,5% no primeiro trimestreA venda de medicamentos genéricos no Brasil cresceu 23,5% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2011. Segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (07/05) pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), foram comer-cializadas 152,8 milhões de unidades de genéricos.

AroldoMurá

SÓ CLAMOR NÃO LEVA UFPR A DECIDIR SOBRE ‘DOUTOR HONORIS CAUSA’

EDITAIS NA PÁGINA A7

Editorial I&C

A poupança ainda é um bom negócio

Números divulgados nesta segunda-feira (07/05) pelo Banco Central (BC) revelam

que os depósitos em caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 1,977 bilhão, em abril. Segundo os dados, esse foi o segundo mês seguido de captação líquida (mais depósitos do que retiradas). Em março, o resultado positivo chegou a R$ 2,544 bilhões.

É notório o fato de que a poupança ainda é, e provavelmente continuará sendo, um bom

negócio para a maior parte dos seus adeptos, que é formada por pessoas sem uma remuneração muito alta. A procura pelas cadernetas deve se manter mesmo em meio a mudanças anunciadas recentemente pelo governo e que podem diminuir a remuneração para novos depósitos, as quais

visam dar mais espaço para futuros cortes na taxa básica de juros, a Selic, sem reduzir a demanda por títulos públicos.

Num país onde milhões de pobres cidadãos não têm condições de entrar no arriscado

mercado de ações para multiplicar seu dinheiro, é fundamental que o governo se esforce para pre-servar a poupança, esta importante ferramenta para a economia brasileira. Dessa forma, algum rendimento, por pouco que seja, será dado sem riscos a quem deposita e, além disso, haverá re-cursos para o financiamento imobiliário.

Mesmo rendendo pouco, no mês passado a poupança recebeu R$ 96,198 bilhões. Um

bom negócio para muitos brasileiros.

INDICADORESFINANCEIROS

Moeda Compra Venda

Dólar turismo 1,8700 2,0100

Dólar comercial 1,9203 1,9208

Dólar paralelo 1,5900 1,7300

Euro 2,5061 2,5084

Ouro (Grama/R$): 208,44

CÂMBIO

IBOVESPAMAIORES ALTAS* COTAÇÃOHYPERMARCAS 12,69 V-AGRO 0,38 DURATEX 10,96 GOL 10,95 OGX PETROLEO 13,95 MAIORES QUEDAS COTAÇÃOROSSI RESID 8,04 PDG REALT 5,01 LOJAS AMERIC 13,84 MMX MINER 8,25 SID NACIONAL 15,23

MERCADO À VISTAMAIORES ALTAS COTAÇÃOJ B DUARTE 0,04 J B DUARTE 0,04 CHIARELLI 0,18 RJCP EQUITY 0,13 VULCABRAS 2,00 MAIORES QUEDAS COTAÇÃOGTD PART 0,21 GTD PART 0,21 ALL ORE 3,50 PRO METALURG 0,20 M G POLIEST 0,10

Apenas o clamor público não fará a Universidade Federal do Paraná conceder título de “doutor honoris causa” a quem quer que seja. Há um rito burocrático a ser obedeci-do, ele não depende de decisão do reitor da UFPR. O assunto tem de passar pelo Conselho Universitário. Quem faz essa análise é o professor Hélio Puglielli, que por dezenas de anos atuou na UFPR, inclusive em cargos de direção.

PÁGINA A3

PARANÁ | A5 PARANÁ | A5PARANÁ | B1

Depois de seis meses de relativa melhora,

confi ança da construção registra queda

Pequenas e médias empresas podem economizar mais de 20% nos gastos com energia elétrica

Poupança tem melhor resultado para abril desde 2007

Vendas da indústria do Paranátêm queda de 0,65% em marçoResultado indica que as vendas crescerão em ritmo mais lento, indica Fiep

A brilhante estratégia adotada pelo governo Dilma nesta semana que pas-

sou, afrontando os poderosos bancos que os governos anteriores não tiveram a coragem de enfrentar, ini-cialmente acenando com a redução possível dos juros dos quais o brasileiro só sabia reclamar, para depois ousar outra medida delicada. Desde a traumática in-tervenção do governo Collor na centenária caderneta de poupança, ninguém mais ousara passar por perto dela. Como dito em comentário desta coluna, Dilma primeiro acumulou ainda mais gordura à sua suculenta aprovação para depois mexer na poupança.

Segundo a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), as vendas industriais tiveram aumento abaixo do esperado em março e o setor fechou o primeiro trimestre de 2012 com retração de 0,65% em relação ao mesmo período do ano passado. Para o coordenador do Departamento

Econômico da Federação das Indústrias do Pa-raná (Fiep), Maurílio Schmitt, o resultado é mais um indicativo de que as vendas industriais do Estado este ano crescerão em ritmo mais lento. Em março, a indústria teve aumento de 3,98% em suas vendas em relação a fevereiro. No mês,

16 dos 18 gêneros pesquisados tiveram resultado positivo, incluindo dois dos mais representativos para a indústria do Paraná: veículos automotores e refi no de petróleo e produção de álcool.

PÁGINA A2

Vendas de veículos automotores cresceram 31,26% em março

A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) lançou on-tem, em Curitiba, a edição 2012 da Agenda Legislativa da Indústria. A publicação traz uma coletânea dos principais projetos de lei de interesse do setor industrial do Estado que tramitam na Assembleia Legislativa, indicando o posicionamen-to da entidade em relação a cada um deles. Parti-ciparam do lançamento empresários, diretores da Fiep, deputados estaduais e federais e o senador Sérgio Souza (PMDB).

PÁGINA A4Sebastião Júnior, Serraglio e Campagnolo, durante lançamento da Agenda Legislativa 2012

Gilson Abreu/FiepFiep lança Agenda Legislativa da IndústriaCresce

participação feminina em consórcios de imóveisA ascensão feminina tem feito mudanças nos mais diversos setores. A inde-pendência fi nanceira con-quistada trouxe inúmeras consequências para o mer-cado, principalmente por-que, hoje, elas estão mais preocupadas com o futuro e têm voz nas decisões rela-tivas ao orçamento pessoal e familiar.

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Vendas da indústria têmqueda de 0,65% no Paraná

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Geral/CuritibaCuritiba, terça-feira, 8 de maio de 2012 | A2 | Indústria&Comércio

“A liberdade não tem qualquer valor se não inclui a liberdade de errar.”

Mahatma Gandhi

Previsão do tempo

Mín.: 12° Máx.: 22°

A estabilidade atmosférica predomina ao longo desta terça-feira no estado do Paraná. Uma massa de ar seco atua sobre o Sul do País e inibe a formação de aglomerados de nuvens que possam provocar chuvas na região. Na faixa leste e Campos Gerais, a nebulosidade varia muito no decorrer do dia, porém o sol aparece e o tempo fica agradável no período da tarde. Nas regiões norte, oeste, noroeste e sudoeste, há presença do Sol desde o início do dia.

fonte: www.simepar.br

PanoramaPolíticoPedro Washington

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TrimesTre

Informe da Câmara Municipal de Curitiba

Os artigos assinados que publicamos não representamnecessariamente a opinião do jornal.

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 ([email protected])

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Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

E X P E D I E N T E

Diário

Circulação segundas, terças, quartas, quintas, sextas e sábados.

mudanças de rumos A brilhante estratégia adotada pelo governo Dilma nesta semana

que passou, afrontando os poderosos bancos que os governos ante-riores não tiveram a coragem de enfrentar, inicialmente acenando com a redução possível dos juros dos quais o brasileiro só sabia reclamar, para depois ousar outra medida delicada. Desde a trau-mática intervenção do governo Collor na centenária caderneta de poupança, ninguém mais ousara passar por perto dela. Como dito em comentário desta coluna, Dilma primeiro acumulou ainda mais gordura à sua suculenta aprovação para depois mexer na poupança. Uma medida com potencial de desgaste em função da popularidade dessa aplicação, especialmente depois da infeliz ideia aplicada pela equipe de Zélia Cardoso, de nem um pouco saudosa memória. Uma característica da política: há os que nela entram e nunca mais saem pelo respeito que adquiriram, caso de Juscelino e os que nela são enterrados e pouco lembrados: casos de Zélia e Jânio. O que hoje os analistas procuram descobrir são os nomes dos novos gurus políticos de Dilma, capazes de engendrar estratégias como essa. Percebe-se que apesar do respeito que aparenta devotar ao seu criador, Lula da Silva, algumas sugestões dele não foram acatadas. Situação normal na política. Lugar não fica vazio e da equipe anterior, poucos sobre-vivem: Gilberto Carvalho, Paulo Bernardo e na área de comunicação João Santana. Quem dos novos conselheiros como Gleisi Hoffmann e Fernando Pimentel é mais ouvido, é assunto a conferir. O mesmo que por sinal acontece por aqui, depois que Affonso Camargo faleceu e outro guru dos Richas, pai e filho, Euclides Scalco, ensarilhou as armas. Uma nova geração de conselheiros ocupou os espaços. Resta provarem se com a mesma competência!

Tiro no pé...A semana vai ser agitada pela derrota imposta pela oposição ao

governo, na aplicação dos recursos excedentes do Detran, com os novos preços praticados em seus serviços. Nada menos que R$ 360 milhões previstos a serem transferidos ao Fundo de Segurança vão ficar no ar. Que fazer!

...coleTivoSe deixarem tais valores sem destino a tendência será um au-

mento real do empreguismo. Assim como em governo lugar não fica vazio, dinheiro que sobra logo tem destino ignorado. Mais das vezes, gerando corrupção. Ao acatar a inconstitucionalidade da transferên-cia o TJ poderia então ter votado pela anulação do aumento.

novos TemposSe os tempos fossem outros, com o governador anterior no poder,

certamente os municípios representados pelos deputados da opo-sição teriam sua segurança abandonada, como forma de punição à rebeldia. Resta a Beto Richa provar que não deixa o rancor aflorar, como anunciam seus slogans.

viTória de pirroAs cabeças premiadas do governo do Paraná imaginaram a

fórmula para conseguir mais recursos para a segurança. Só não lem-braram da lei de física que ensina: uma força gera outra em sentido contrário, mesmo que na política, pouco inteligente. No caso da segurança, a oposição na AL, mais o TJ que tantas decisões políticas já produziu, cortar os recursos foi armar ainda mais os bandidos.

mudança esperadaA mudança já era prevista: Durval Amaral deixa a Casa Civil do

governo Beto para disputar a vaga aberta no Tribunal de Contas com a aposentadoria de Heinz Herwig. A solução para sua substituição veio internamente: o competente Luiz Eduardo Sebastiani deixa a Secretaria de Administração e vem assessorar o governador mais de perto. Muda do Palácio das Araucárias para o terceiro andar do Iguaçu.

em choqueA vaga que deixa na Secretaria de Administração, disputada por

muitos, será ocupada pelo atual Diretor Geral, Jorge de Bem. Fica bem para todos. Especialmente para Sebastiani, hoje considerado um dos nomes mais fortes do atual governo. Desde quando Beto era prefeito curitibano.

De acordo da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), divulgados ontem,

as vendas industriais paranaenses registraram crescimento abaixo do esperado em março e o setor fechou o primeiro trimestre de 2012 com retração de 0,65% em relação ao mesmo período do ano passado. Para o coordenador do Departa-mento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Maurílio Schmitt, o resultado é mais um indicativo de que as ven-das industriais do Estado este ano crescerão em ritmo mais lento do que em 2011.

Em março, a indústria parana-ense teve aumento de 3,98% em suas vendas em relação a fevereiro. No mês, 16 dos 18 gêneros pesqui-

sados tiveram resultado positivo, incluindo dois dos mais represen-tativos para a indústria do Paraná: veículos automotores (31,26%) e refino de petróleo e produção de álcool (3,26%). Já o terceiro setor com maior peso relativo – ali-mentos e bebidas – teve queda de 6,80%, devido ao retorno ao nível normal de vendas após aumento de 41,62% em fevereiro.

Schmitt explica que, tradicio-nalmente, março é o mês em que começa o crescimento mais acen-tuado do setor, já que janeiro e fevereiro são períodos marcados por baixa atividade industrial. “Este ano, porém, o crescimento foi bem inferior ao registrado em 2011 e em 2010, quando as vendas de março aumentaram respectiva-

mente 6,61% e 22,04%”, afirma o economista.

Assim, a indústria paranaense fechou o primeiro trimestre de 2012 com desempenho negativo de 0,65%. Além disso, a compra de insumos também teve queda de 0,44% no período. Já a utilização da capacidade instalada, apesar de ter subido um ponto percentual em março, situando-se em 77%, ainda está quatro pontos percentuais inferior à registrada no mesmo período de 2011.

“Esses resultados confirmam até o momento que a expansão industrial paranaense não deva ter a celeridade havida em 2011”, diz Schmitt. Segundo o economista, a indústria do Estado deve seguir com baixo índice de crescimento

pelo menos no primeiro semes-tre. “Como o ano passado foi um período de bom desempenho para a indústria paranaense, este pri-meiro semestre deve se constituir em período de fraca performance, com a perspectiva de ser inferior à do primeiro semestre de 2011”, explica.

O economista acrescenta que fatores como o declínio da produ-ção agrícola registrada no início de 2012 – que causa redução na renda interna – influenciam no resultado. Além disso, considera que ainda é cedo para medir a real eficácia das medidas de estímulo à indústria anunciadas pelo governo em abril e também da redução da taxa de juros.

Fiep - Resultado indica que as vendas crescerão em ritmo mais lento

Vendas de veículos automotores cresceram 31,26% em março

Gilson Abreu

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) iniciou as nego-ciações para criação do Parque Tecnológico do Norte Pioneiro. A proposta é envolver os 29 municí-pios da região e seus ativos – poder público, universidades, centros de pesquisa – e estimular o desen-volvimento tecnológico regional a partir da instalação de uma incu-badora no câmpus do Tecpar em Jacarezinho.

A incubadora vai abrigar proje-tos e empresas nascentes de base tecnológica e poderá atuar de for-ma central em um círculo virtuoso de desenvolvimento em temas de interesse da região previamente identificados: turismo, agronegó-cio, gestão pública e alimentos.

A ideia é que as universidades locais possam atuar na primeira fase do processo, com a criação de hotéis tecnológicos ou pequenas incubado-ras, transformando ideias e projetos inovadores dos alunos em negócio. A incubadora do Tecpar em Jacare-zinho vai oferecer a infraestrutura e consultoria para o desenvolvimento tecnológico do projeto, seja ele de

melhoria ou criação de um novo processo, produtos ou serviços, contribuindo para a consolidação da empresa no mercado.

A empresa poderá se instalar no próprio câmpus do Tecpar ou mesmo em outras cidades pró-ximas conforme a demanda e leis municipais de incentivo. O Tecpar Educação completa o cír-culo criando cursos de capacitação profissional conforme as demandas que surgirem. Esse projeto integra um conceito novo mais amplo em desenvolvimento pela Seti, que é a criação do Parque Tecnológico Virtual do Paraná.

O projeto prevê a formação de ma plataforma virtual de troca de informações em rede entre incubadoras e empresas inovado-ras, gerando ambiente favorável para atração de investimentos e o desenvolvimento de cinco regiões do Estado conforme a vocação de cada uma delas. Representantes do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) apresentaram à prefeita de Jacarezinho, Tina Toneti, o projeto de criação do Parque Tecnológico.

Tecpar vai criar o Parque Tecnológico do Norte Pioneiro

O evento Mia Cara Curitiba chega à segunda edição com novas atrações em homenagem à Itália.

Um espetáculo exclusivo e inédito do grupo Studio Festi, exposição dos artistas Paolo Pisano e Paulo Carapuncarlo e a Settimana Della Gastronomia Italiana estão na programação que será apresentada de 25 de maio a 10 de junho em vários espaços da cidade. “Curitiba mais uma vez oferecerá aos moradores e turistas uma série de espetáculos e eventos gratuitos, muitos ao ar livre, para todos aproveitarem e conhecerem a cultura de um povo que tanto contribuiu com a

evolução de nossa cidade”, diz o prefeito Luciano Ducci.

A programação completa do Mia Cara Curitiba será apresentada nes-ta terça-feira (8), às 10h, no Hotel Bourbon (Cândido Lopes, 102) pela presidente do Instituto Municipal de Turismo, Juliana Vosnika, e pelo cônsul do geral da Itália, Salvatore Di Venezia.

O evento é realizado pelo Consu-lado em parceria com a Prefeitura, o Instituto Municipal de Turismo e CANAL/mkt. O cônsul geral da Itália, Salvatore Di Venezia, lembra que Mia Cara Curitiba foi criado em 2011 para celebrar os 150 anos da Unificação da Itália.

Mia Cara Curitiba abre a segunda edição neste mês

Foi adiada por dez ses-sões a votação do projeto de lei que dispõe sobre o aces-so aos caixas eletrônicos das instituições bancárias e financeiras da capital, de autoria do vereador Roberto Hinça (PSD).

A ideia é obrigar o uso de cartão magnético para en-trar nos locais. O pedido de adiamento foi do vereador Valdemir Soares (PRB) após

Adiada votação de projeto sobre caixas eletrônicosamplo debate, quando os ve-readores sugeriam algumas adaptações para aprimorar a matéria.

Para Hinça, a iniciativa possui possibilidade de su-cesso, pois, segundo ele, é legal, oportuna e de interes-se coletivo. “Sabemos que alguns bancos já disponibi-lizam esse mecanismo de segurança. Porém, não são todos”, avaliou.

“Além do controle de entra-da, a proposta poderia prever alternativas que garantam maior agilidade para apurar a violação desses caixas, na tentativa de prender assaltan-tes, diminuindo a reincidência dos atos”, sugeriu Felipe Bra-ga Côrtes (PSDB).

A existência de caixas ele-trônicos em supermercados, postos de gasolina e outros locais que não em bancos

também foi destacada nos apartes. Na opinião dos parlamentares, o fato tam-bém precisa ser levado em conta.

Alguns vereadores fa-laram da falta de compro-metimento de grande parte das instituições financeiras com as leis municipais exis-tentes, que, segundo eles, muitas vezes resulta em morte.

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Geral/Estadual Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 8 de maio de 2012 | A3

Aroldo MuráG.Haygert [email protected]

MÚSICOS HOMENAGEIAM CANDIDATODas mãos da vice-presidente da Ordem dos Músicos do Brasil, Maria

Cristina Barbato, o deputado federal Ratinho Junior (PSC/PR) recebeu o Diploma de Honra ao Mérito, outorgado pela OMB-PR. A homenagem ao deputado Ratinho Junior se dá em reconhecimento ao apoio e acolhida na busca de soluções aos problemas que afetam toda a categoria de músicos, segundo a OMB-PR.

O pré candidato a prefeito Ratinho Junior (PSC) apresentou na Câmara Federal o Projeto de Lei 1714/2011 para melhorar a qualidade de vida a esses profissionais. O projeto contempla os músicos que sofrem com in-salubridade, surdez, lesões por esforços repetitivos e outros males e que merecem uma atenção especial pela Lei Trabalhista.

COMO FORMAR ASSESSOR DE IMPRENSAA Literal Link Comunicação Integrada e a Pontifícia Universidade

Católica do Paraná (PUCPR) estão promovendo em parceria um curso de extensão focado na formação de assessores de imprensa, com carga horária de 60 horas e três meses de duração. O projeto nasceu da percepção da necessidade da formação de profissionais focados nesse segmento de atuação, tanto por parte do mercado de trabalho.

“Acredito que as empresas de assessoria de imprensa e os profissionais dos veículos serão os mais beneficiados com os resultados do curso, com assessores de imprensa mais preparados para atender às exigências do mercado de trabalho”, avalia o diretor da Literal Link, Aldo Ribeiro..

COMO FORMAR - 2O curso vai abordar, entre outros assuntos, o dia a dia das assessorias de

imprensa, com a apresentação das ferramentas de trabalho e mensuração de resultados. Também estão em pauta a gestão de crise, a importância de um planejamento e do atendimento diferenciado a cada cliente. A re-lação entre assessor e jornalista e o trabalho da assessoria da era digital complementam a grade de temas em discussão. Os temas serão abordados por profissionais em atuação no mercado de assessoria de imprensa, com experiência tanto na atuação em instituições privadas quanto em institui-ções públicas. A Literal Link Comunicação Integrada desenvolve projetos editoriais, análise de mídia, consultoria em comunicação, assessoria de imprensa e media training. Em sua carteira de clientes estão empresas como Microsoft, Renault, Shopping Mueller, Hospital Cardiológico Cos-tantini, Auto Viação Catarinense, entre outros. Inscrições abertas pelo www.pucpr.br/extensao

PARANÁ E BRASIL AINDA SEMDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Nem o Paraná, nem o Brasil, encontraram até agora o verdadeiro rumo do desenvolvimento sustentável. Esta foi a principal (e não agradável) con-clusão do Seminário promovido pela Associação Paranaense de Imprensa, com apoio do Centro de Letras do Paraná, Itaipu Binacional e Compagás, na sexta feira, 27 de abril, reunindo jornalistas, professores universitários, especialistas do setor público e participantes da Frente Superpartidária do Paraná e Núcleo de Estudos Brasileiros. Nosso desenvolvimento foi caracterizado pelo professor Gilmar Mendes Lourenço, presidente do Ipardes, como uma espécie de “vôo de galinha”, com altos e baixos. Não se poderá falar em desenvolvimento sustentável enquanto estas oscilações continuarem denunciando uma instabilidade decorrente de problemas que precisam ser solucionados.

DEPENDÊNCIA TECNOLÓGICAPara o professor Antoninho Caron, coordenador do curso de ad-

ministração da UniFAE, um desses problemas é o fato de copiarmos

A coluna recolhe a oportuna opinião do professor da UFPR, Hélio de Freitas Puglielli, sobre a discutida concessão de títulos de “Doutor Honoris Causa”, que setores da vida paranaense reclamam seja dado a ilustres nomes. Um deles, por exemplo, o músico Watel Branco.

A seguir, o ponto de vista de Puglielli, que conhece a UFPR nos seus meandros:

“A campanha para a UFPR conceder o título de doutor “honoris causa” ao extraordinário músico Waltel Branco não terá sucesso se uma solicitação formal da concessão do título não for apresentada ao Conselho Universitário da instituição. O clamor público não atravessa as sólidas paredes da centenária instituição, minha “alma mater” e à qual dediquei quase trinta anos de minha vida. Não se deve por na berlinda o professor Akel, pois não é da alçada do Reitor decidir. É preciso que a moção seja submetida ao órgão competente, dentro dos trâmites burocráticos imperantes. Durante três anos, ao tempo em que dirigi o Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, fiz parte do Conselho Universitário.”

ATENTADO À INTELIGÊNCIAA seguir, recorda Puglielli: “ Lembro-me que os alunos rebeldes e

mais desaforados, sempre insatisfeitos com as resoluções do órgão, referiam-se a ele usando somente as duas letras iniciais. E também cons-tatei que a vontade do Reitor nem sempre prevalece. O maior atentado à inteligência paranaense, aliás, foi a Universidade não ter concedido a declaração de “notório saber” ao professor Erasmo Pilotto, que tinha apenas o curso normal e não podia participar de concurso para ingresso

no corpo docente da instituição. Erasmo (não confundir com seus primos Valfrido, Osvaldo e Raul, também personagens de nossa vida intelectual) foi o maior pedagogo paranaense e um grande pensador em ou-tras áreas, como a filosofia e a literatura.”

BIOGRAFIA DE ERASMO

Por último, observa Pu-glielli: “ A pedido da viúva, Dona Anita, fiz uma pequena biografia dele, que foi editada pela Universidade em 1996, dentro da série “Paranaenses” no. 7, com o essencial apoio do escritor Roberto Gomes que era, então, o responsável pela editora da UFPR. Se os poderosos da Universidade, na época, tivessm facilitado o ingresso de Erasmo, com toda certeza teríamos ainda maior motivo de orgulho nestas comemorações do centenário. Aliás, fica tam-bém a pergunta: será que vão se lembrar dos velhos mestres ou teremos apenas “shows” para a juventude?”

UFPR NÃO OUVE CLAMOR PÚBLICO, DEPENDE DA BUROCRACIA

Waltel Branco: clamor público

Dia 15 de maio, das 19 às 23 horas, lançamento e noite de autógrafos do volume 4 de VOZES DO PARANÁ, de Aroldo Murá G.Haygert.No Solar do Rosário, Largo da Ordem, durante coquetel para também celebrar 20 anos do Solar do Rosário.

RESERVE NA AGENDA

modelos e dependermos de tecnologia estrangeira, além de carecermos de poupança interna suficiente para escaparmos da dependência com relação ao “tsunami” de fluxos financeiros a que recentemente se referiu a presidenta Dilma.

CRISE TRIPLAO professor Caron (que é graduado

em administração, mestre em economia e doutor em engenharia de produção), en-dossa a afirmativa de Edgar Morin, para quem vivemos uma “mudança de era” e não uma “era de mudanças” e aponta a existência de tripla crise afetando o Brasil e o mundo. A crise econômica atual teria sua origem na irresponsabilidade dos banqueiros americanos que não respeitaram o pacto de Basiléia e em-prestaram muito mais do que deveriam (e nem poderiam, como se comprovou) emprestar. Quando quebraram, em vez de penalizados, foram salvos pelo gover-no americano.

SANGRIA EUROPÉIA A situação deficitária européia foi provocada também pela sangria de

recursos destinados a salvar os bancos de lá. Enquanto isso, os especu-ladores buscam mercados financeiros promissores, como o brasileiro. A segunda crise é de ordem moral e afeta os principais países do mundo, especialmente o Brasil, onde infelizmente se alastra por todas as camadas sociais. A terceira crise é ambiental, tanto no que diz respeito à devastação predatória dos recursos naturais (o que descaracteriza qualquer tipo de sustentabilidade), quanto pela poluição resultante da acumulação dos dejetos produzidos pela atividade industrial (que em grande parte poderia ser reduzida se a reciclagem prevalecesse sobre a descartabilidade).

CAPITAL INTERNOPara o prof. Gilmar Lourenço, a

geração de poupança interna é decisiva para encontrarmos realmente o cami-nho do desenvolvimento sustentável. Apesar dos problemas atuais, ele con-sidera estarmos nos aproximando de um “círculo virtuoso” e aponta o fato positivo de termos nos encaixado no ciclo ascendente da economia mun-dial. Atualmente, as agências de risco internacional recomendam o país para investimentos e, embora nossa dívida externa seja de 300 bilhões de dólares, temos reservas cambiais da ordem de 365 bilhões (dados de março/2012), o que garante a estabilidade financeira e a credibilidade do país no Exterior.

GILMAR É OTIMISTAGilmar Lourenço é otimista com relação ao fortalecimento do mercado

interno, que se beneficia atualmente com a redução da taxa de juros e a ex-pansão do crédito, o que se reflete positivamente na geração de empregos. Nos últimos 10 anos, a taxa de desemprego reduziu-se à metade, dando origem a um processo de diminuição da pobreza e da desigualdade e ao advento da “nova classe média”.

MEDIDAS NECESSÁRIASHá necessidade de medidas consideradas fundamentais para

aproveitarmos a boa conjuntura e abrirmos caminho a um verdadeiro desenvolvimento sustentável. 1) - Redução do custo do capital, me-diante ampla reforma financeira e tributária. Atualmente as distor-ções são inúmeras, inclusive o fato de 85% dos depósitos bancários se concentrarem em apenas dois bancos oficiais e dois privados. 2) - Investir em ciência e tecnologia. 3) - Recuperar a competitividade do setor exportador, em vez de ficar confiando nos bons preços dos produtos agrícolas de exportação. A China, atual importadora prin-cipal, está comprando terras no mundo inteiro, inclusive no Brasil, e logo estará “importando” o que produzirá nessas áreas. 4) - Investir inteligentemente em infraestrutura, para eliminar “gargalos” que atualmente prejudicam o fluxo da produção tanto para o mercado externo quanto para o interno. “Em matéria de infraestrutura – co-menta o arquiteto Germinal Pocá, ex-diretor da Sanepar – o Paraná está parado há 10 anos”.

SEM PROJETO DE NAÇÃOPara o engenheiro Carlos Soares, “não temos um projeto de nação”, pois

os programas de governo duram 4 ou no máximo 8 anos, gerando medidas que se interrompem ao sabor de novas injunções políticas. O Brasil está crescendo, mas não poderíamos dizer, segundo suas considerações, que estamos no caminho do desenvolvimento. “O crescimento é episódico; o desenvolvimento tem de ser contínuo”, afirma. Temos, para isso, todas as condições, recursos naturais e população.

O que nos falta é investimento maior em educação e acessibilidade à

formação técnica. Encerrou-se o seminário com as considerações finais do economista e administrador José Assis Utsch.

O balanço geral, feito pelos participantes, é o de que não é possível analisar separadamente os processos político, econômico e social, todos interligados e sujeitos a conflitos de interesses. E o Brasil é um “caldei-rão” onde “fervem” os mais complexos problemas políticos, econômicos e sociais, agravados com a falta de um projeto de nação.

VOZES DO PARANÁ 4NEY JOSÉ DE FREITAS

“Se me perguntarem qual a característica com que posso definir Ney José de Freitas, 58, ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho, 9ª Região, e conselheiro do Conselho Nacional de Jus-tiça, diria que o vejo como o magistrado das vitórias e primeiros lugares.Porque as primeiras classificações caracterizam sua vida: passou pelo primário e fundamental em primeiro lugar. Entrou em primei-ro lugar no vestibular de Direito da PUCPR, assim como, concorrendo com mil candidatos, homens e mulheres que para cá acorreram de todo o Brasil, ficou em primeiro lugar no concurso para juiz do Tra-balho, em 1988; obteve o primeiro lugar na pós-graduação em Direito, na PUCPR, em 1989. Foi o primeiro mestre, na PUCPR, na área (depois, em 2003, doutorou-se em Direito Administrativo pela UFPR).”

Assim começa o perfil de Ney José de Freitas, membro do Conselho Na-cional de Justiça, CNJ, um dos personagens do livro Vozes do Paraná 4, a ser lançado dia 15, em Curitiba, no Solar do Rosário (Largo da Ordem).

MENINO DA VILA GUAIRAEm outro trecho, registra o livro:“Ney José de Freitas é um tipo humano — dizendo o mínimo — bastante

incomum. O menino pobre da Vila Guaíra, filho de um guarda civil, José de Freitas, legatário de um sobrenome do velho Paraná — os Taborda, na raiz de tudo – é capaz de mergulhar em sessões de música popular brasileira, ao som de cavaquinhos, violões, pandeiros e banjos, em rodas de samba, em casas de amigos. Assim como, com igual empenho, percorrer, a pé, quilô-metros — “se for o caso” — para acrescentar à sua biblioteca de 8 mil títulos uma obra nova rara. As metas certas que identificam esse homem de grande importância no Judiciário brasileiro, envolvem, no momento, redobrado empenho: batalha para que a Universidade Federal do Paraná conceda o título de “Doutor Honoris Causa” ao compositor Waltel Branco.

Para Ney, cuidar do reconhecimento de Waltel, pobre e esquecido do poder público, autor de trilhas musicais das ondas do rádio e TV, que foi parceiro de Henry Mancini (o qual teria se apropriado de peça do parana-ense, “A Pantera Cor de Rosa”) é um dos seus desafios maiores.

Eu não tenho dúvidas que ele se sairá bem. Afinal, fazer justiça tem sido sua marca mais definitiva.”

“TUDO PARA NÃO DAR CERTO”Mais adiante, o perfil de Ney José de Freitas registra:“Na Curitiba dos anos 1950, José sai para trabalhar. A farda, impeca-

velmente passada e escovada, exibe o rigor daquele guarda civil que ama a profissão e é exigente com os detalhes. Seu porte, seriedade e dedicação marcarão a personalidade do filho, batizado Ney em reconhecimento ao prefeito e depois governador e ministro Ney Braga, responsável pelas melhorias urbanas da Vila Guaíra, onde foi viver o casal José e Francisca, primos que nasceram e se conheceram na vizinha Araucária.

Aos 58 anos, o filho se comove com cada lembrança que resgata daquela história. Para conseguir uma foto da casa onde funcionava a Guarda Civil, no endereço onde hoje está o Instituto de Criminalística, na Avenida Vis-conde de Guarapuava, recorreu a amigos, historiadores e sebos e, quando finalmente a obteve, pediu que em frente ao portão colassem o retrato do pai, em pé. Determinado a eternizar os momentos e lugares em que os dois conviviam, mandou fazer versões em aquarela e óleo. As telas e os retratos testemunham as manhãs frias em que o garoto ia até o local de trabalho do pai e por ele esperava, enquanto alimentava sua admiração.

JOSÉ É O MODELOJosé é seu parâmetro definitivo. É possível entrever o pai no esmero

com que se veste e na maneira metódica e franca como organiza o mundo a seu redor. Ney José de Freitas, desembargador, ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça, mem-bro da Academia Paranaense de Letras, fez de sua carreira vitoriosa uma homenagem ao homem enérgico e temperamental que proveu à família a dignidade que vem da honestidade e do estudo. “Ele adorava pagar contas”, brinca, afetuoso, relatando como o pai separava, em primeiro lugar, ao receber o ordenado, a quantia destinada a cada compromisso. “Era um homem extremamente correto”, completa. Viveu com pouco, mas viu os dois filhos se formarem em Direito e teve o prazer de assistir ao caçula presidindo audiências da Justiça. Sabendo o que isso representava para o pai, Ney o levou para acompanhar sua rotina de juiz, então na Junta de Conciliação e Julgamento de Pato Branco.

“Eu tinha tudo para não dar certo, para ser um equívoco”, avalia o desembargador quando relembra a condição humilde da pequena família do guarda José e da dona-de-casa Francisca de Freitas, na casa número 2466 da Rua Alagoas, onde nasceram Ney e o único irmão, João Carlos, três anos mais velho.”

Gilmar Lourenço: “vôo de galinha”

Antoninho Caron: apenas “mudança de era”.

Ney José de Freitas: “tudo para não dar certo”

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Fiep lança Agenda Legislativa da Indústria

RepResentação política

GeralCuritiba, terça-feira, 8 de maio de 2012 | A4 | Indústria&Comércio

AB NotíciasapoianDo pRoJetos

O Paraná terá 76,8 milhões de reais para aplicar no fomento à produção e disseminação científica e tecnológica, na verticaliza-ção do ensino superior e na formação de pesquisadores. A partir deste mês são lançados pela Fundação Araucária - vinculada a Secretária da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior uma série de 28 editais.

MUnicípio eM tRansFoRMaçãoO empreendimento de 6,8 bilhões de reais, da fábrica da Klabin

em Ortigueira, nos Campos Gerais, transforma a cidade em nova fronteira de desenvolvimento do estado. O investimento representa cerca de 170 anos da arrecadação atual da região e vêm para mudar a situação do município, trazendo renda, empregos e movimentando a economia local.

ReFloRestaMentoCom objetivo de promover o reflorestamento e regularizar a

questão das matas ciliares o Viveiro Municipal de Cianorte, noroeste do estado, está destinando mudas para produtores rurais. Serão apro-ximadamente 500 mudas para cada agricultor que fizer requerimento, que receberá também composto orgânico.

cURso inÉDitoA Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em

Santa Helena, vai contar com o Curso de Engenharia Ambiental. Foram investidos para a implantação da nova modalidade cerca de 3 milhões de reais, e teve sua estrutura elogiada pelo reitor. O novo curso vai atrair estudantes de várias regiões, além de trabalhar para melhoria da questão ambiental na região, favorecendo o desenvol-vimento sustentável.

inVestiMentosSerão criados cerca de 50 empregos diretos em um investimento

de 6 milhões de reais, com a construção do Laticínio Lontrense, em Salto do Lontra, sudoeste paranaense. Estima-se um processamento de 150 mil litros de leite/dia. Aonde serão feitos produtos com auto valor agregado como queijos de diversos padrões.

na ReDeO blog literário “Mais1 Livro” do publicitário João Oliveira de

Pato Branco, radicado em Maringá, completa dois anos de sucesso e comemora a ampliação da visibilidade e o contato direto com edito-ras renomadas. O espaço vem contabilizando um número cada vez maior de visitantes e ganhando a simpatia de escritores importantes e apoios inesperados. Conta atualmente com sete novos parceiros, além de receber desenhos, textos e trabalhos de voluntários do Brasil inteiro. Uma demonstração de persistência e muita iniciativa que está dando certo.

saFRa MonitoRaDaCom o objetivo de prever aspectos climáticos e orientar técnicos

e agricultores sobre procedimentos a serem adotados no campo, o “Sistema de Monitoramento”, pode ser aprovado no Paraná. Ele vem para monitorar a safra desde o inicio do plantio e inicialmente seria apenas para as culturas de milho, soja, feijão e trigo. Além disso, está previsto o desenvolvimento de um sistema de informações climáticas com dados fornecidos pela secretária e IBGE.

nÉctaR Dos DeUsesCom registros desde a Grécia antiga, passando pelo Egito,

África e Ásia o mel é um produto de inúmeros benefícios e sem contra-indicações. Com diferentes sabores e cores ele apresenta em sua composição uma série de minerais, aminoácidos, ácidos e vitaminas. Possui propriedades antioxidantes, antimicrobianas e antissépticas e seu consumo diário é um excelente complemento alimentar para todas as idades. Além disso, fortalece o sistema imunológico é rico em fibras, podendo ser usado inclusive na área cosmética.

cRÉDito FUnDiÁRioMais e 60 produtores de Enéas Marques, sudoeste do estado,

tiveram acesso ao crédito fundiário, que tem objetivo de facilitar na hora de investir no trabalho rural. Com juros baixos - cerca de 5% ao ano, e com o prazo de vinte anos para pagar, essa iniciativa vem para ajudar a manter o agricultor no campo com dignidade e renda. O processo é feito pelo programa “Banco da Terra”.

liVRo eM FocoFoz do Iguaçu se transforma na capital do livro até dia 13 maio.

Trata-se da edição 2012 do Salão Internacional do Livro, com es-trutura montada na Praça das Nações (Mitre). Além da tradicional feira, os visitantes podem assistir a palestras, contação de histórias, apresentação de peças teatrais entre outras surpresas.

eDUcaçãoComeça a funcionar em Diamante D’ Oeste, oeste do estado,

escola indígena na comunidade Tekoha Itamarã. O local irá aten-der 240 alunos com ensino pré-escolar e fundamental. Além disso, vai oferecer formação para jovens e adultos no idioma português e guarani. Os investimentos somam 1,8 milhão de reais.

A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) lançou ontem, em Curitiba, a edição 2012

da Agenda Legislativa da Indústria. A publicação traz uma coletânea dos principais projetos de lei de in-teresse do setor industrial do Estado que tramitam na Assembleia Legis-lativa, indicando o posicionamento da entidade em relação a cada um deles. Participaram do lançamento empresários, diretores da Fiep, deputados estaduais e federais e o senador Sérgio Souza (PMDB).

Organizada pelo Departamento de Assuntos Legislativos da Fiep, a publicação chega a sua oitava edição. Em 2012, apresenta 40 pro-jetos de lei de autoria de deputados estaduais ou do governo do Estado, que tramitam na Assembleia e são considerados prioritários para o setor industrial paranaense. “Em um ambiente democrático, é ide-al que tudo seja feito às claras”, disse o presidente da Fiep, Edson Campagnolo. “Por meio da Agenda Legislativa, apresentamos de forma transparente nossas demandas aos parlamentares”, acrescentou.

Os projetos de lei que compõem a Agenda foram escolhidos entre

Edson Campagnolo, presidente da Fiep, destacou a importância de interlocução entre empresários e parlamentares

Publicação apresenta posicionamento da entidade sobre 40 projetos de leiGilson Abreu/Fiep

as 1.029 proposições apresenta-das pelos parlamentares no ano passado. Eles estão divididos em sete áreas distintas, todas com in-fluência direta sobre a atuação e a competitividade do setor industrial paranaense. Entre as propostas, cinco se referem a assuntos eco-nômicos, três a infraestrutura, 12 a meio ambiente, uma a responsa-bilidade social, cinco a tributos, 12 a política social e duas a questões

institucionais.Para Campagnolo, é funda-

mental que os parlamentares es-tejam cientes do impacto que as propostas podem causar no setor industrial. “Vivemos atualmente um cenário de desindustrialização no Brasil. O que mostramos é um contraponto a projetos que podem prejudicar ainda mais nossa indús-tria, além de apoiar propostas que consideramos positivas”, afirmou

o presidente.Junto com a descrição de cada

proposta, a Agenda Legislativa mostra se a posição da Fiep é convergente ou divergente em relação ao que diz o texto. Dos 40 projetos destacados, a entidade se coloca favorável a 22, apoia com ressalvas outros quatro e discorda de 14. Todos os posicionamentos da entidade são embasados por pareceres técnicos.

O governador Beto Richa anun-ciou que o novo chefe da Casa Civil do Estado do Paraná será Luiz Edu-ardo Sebastiani, atual secretário de Administração e Previdência. Richa confirmou o nome do substituto de Durval Amaral ontem.

Richa disse que a escolha seguiu critérios técnicos e de qualifica-ção. O governador destacou que Sebastiani já foi seu secretário na

Prefeitura de Curitiba e realizou um excelente trabalho para melhorar as finanças da capital. “Ele tem as características necessárias para assumir a Casa Civil, que exige domínio técnico e maleabilidade política. O conheço há bastante tempo e tenho muita confiança no seu trabalho”, disse Richa.

O governador elogiou o trabalho executado pelo atual secretário-

chefe da Casa Civil, deputado estadual Durval Amaral. “Todos reconhecem a competência do Dur-val, que é um político capacitado e ajudou bastante o nosso governo”, disse. Segundo o governador, o secretário da pasta deve ter um bom trânsito com a Assembleia Legislativa e trabalhar de maneira integrada com as demais áreas do Executivo.

O novo chefe da Casa Civil é economista graduado pela Univer-sidade Federal do Paraná (UFPR). Ele é servidor público estadual do Instutito Paranaense de Desenvol-vimento Econômico e Social (Ipar-des) desde 1981. Jorge Sebastião de Bem, atual diretor geral, assumirá interinamente o cargo de secretá-rio de Estado da Administração e Previdência.

Luiz Eduardo Sebastiani será o novo chefe da Casa Civil

Quem quer trabalhar nas copas das Confederações e do Mun-do como voluntário deve ficar atento.

As inscrições para o processo seletivo estão programadas para começar em 30 de junho.

O primeiro treinamento será entre setembro e outubro, para a Copa das Confederações, que será realizada no ano que vem.

Depois, a qualificação se es-tende para o Mundial, que será disputado em 2014.

O Comitê Organizador Local (COL) espera selecionar 18 mil pessoas para trabalhar em 2014, o que daria em média 1,5 mil vo-luntários por cidade-sede.

Para a Copa das Confederações

o número de voluntários vai ficar em 8 mil. Segundo o gerente de voluntariado do COL, Rodrigo Hermida, as pessoas serão treina-das ao longo do tempo. “Primeiro identificamos as características e potencialidade de cada um. Mui-tos viram o evento pela televisão, mas não sabem como funciona a estrutura”, afirmou Hermida.

As vantagens para um volun-tário citadas pelo COL são, por exemplo, fazer novas amizades e conhecer novas culturas, ca-pacitação para o mercado de trabalho, experiência em even-to de escala mundial, cursos de orientação e certificado oficial da Federação Internacional de Futebol (Fifa).

Inscrição de voluntários para a Copa do Mundo começa em 30 de junho

O governador Beto Richa e o prefeito de Curitiba, Luciano Duc-ci, instalaram oficialmente ontem a segunda Unidade Paraná Seguro (UPS) de Curitiba, no Parolin, bairro que tem a mais antiga ocu-pação irregular da capital. A região foi ocupada na semana passada pe-las forças policiais do Estado, com apoio da Guarda Municipal.

Richa disse a comunidade teve muitas conquistas nos últimos anos, com a construção de cre-ches, escolas, unidades de saúde, moradias populares, a retirada de famílias de áreas de risco, pavi-mentação de ruas e outros benefí-cios estão transformando o bairro. “O poder público chegou aqui para ficar”, disse Richa.

O governador falou sobre os esforços que estão sendo feitos para solucionar os problemas da área da segurança pública com planejamento e investimentos.

Ele citou a contratação de 3.000 policiais civis e militares, a compra de 3.000 viaturas, a construção

de novas delegacias, a volta dos módulos policiais e a ampliação das vagas em penitenciárias, em parceria com o governo federal.

Richa disse que o Estado fará todo o esforço possível para am-pliar os investimentos em segu-rança pública. “Se a criminalidade aumentou, é porque não houve interesse em combatê-la. Esta realidade está mudando. Bandi-do aqui não terá vez”, afirmou o governador.

O prefeito Luciano Ducci disse que espera que com a chegada da UPS os moradores do Parolin possam fazer melhor uso das estru-turas que a prefeitura já construiu na região, que hoje tem até quadra esportiva de piso sintético para as crianças.

“Estamos trabalhando aqui há muito tempo e muitas vezes as famílias não conseguiam tirar proveito, por falta de segurança, porque não conseguiam sair de casa à noite. Essa realidade está mudando”, afirmou.

Richa instala oficialmente a segunda UPS, no Parolin

A Sanepar está concluindo a primeira etapa da revitalização do Rio Ressaca, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

As obras, realizadas em parceria com a prefeitura do município, incluem a canalização do rio e a regularização de ligações de esgo-to. O objetivo é que evitar que os moradores tenham prejuízos com as enchentes.

O projeto de revitalização do Rio Ressaca foi dividido em três fases, com orçamento total de R$ 38 mi-lhões. Os recursos são do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), do Governo Federal, com contrapartida do município.

A Sanepar participa da orien-tação e fiscalização das obras. A

execução é de responsabilidade da prefeitura. O custo aproximado dos projetos para a empresa é de R$ 30 mil.

No primeiro trecho da obra, que compreende a área entre o Portal de São José dos Pinhais ea Avenida Rui Barbosa, a Sanepar já vistoriou mais de 2 mil imóveis.

A maior parte deles, 1.753, está em situação regular. Outros 189 fo-ram notificados pela administração municipal. Nos demais, os técnicos da empresa não tiveram acesso às residências. O projeto da segunda etapa, entre a Avenida Rui Barbosa e a Rua Ângelo Moro Redeschi, deve entrar em processo de licita-ção até julho deste ano. No final das obras, a população vai ganhar um parque linear urbano.

Sanepar participa da revitalização de rio

De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeco-nômicos (Dieese), divulgados ontem, o preço da cesta básica em Curitiba registrou alta de 1,32% em abril.

No acumulado do ano foi verificada alta de 0,29% e no acumulado dos últimos 12 me-ses, aumento de 1,15%.

O custo da alimentação básica para uma família de quatro pes-soas (um casal e duas crianças), foi de R$ 748,08 no mês de abril. Cada pessoa teve um gasto médio com alimentação de R$

249,36 mensal, ou seja, um custo diário de R$ 8,31 por pessoa.

Os produtos que mais in-fluenciaram o aumento de preço da cesta básica no mês de abril foram: banana (10,64%), óleo de soja (3,47%), leite (1,49%), carne – coxão mole, coxão duro e pati-nho – (1,12%), tomate (1,10%) e manteiga (0,09%).

Já os produtos que tiveram queda de preços em abril foram: açúcar (-2,79%), arroz (-1,78%), batata (-1,60%), pão (-0,67%), feijão (-0,63%) e café (-0,12%). O preço da farinha de trigo não apresentou variação.

Preço da cesta básica tem alta de 1,32% em Curitiba

O governador Beto Richa em-possou ontem, no Palácio Iguaçu, os primeiros diretores da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). A autarquia foi criada em dezembro de 2012 para executar serviços de fiscalização e inspeção de sanidade agropecuária no Estado.

Segundo o governador, a criação da Agência vai modernizar o sistema de defesa sanitária estadual e garantir a oferta de produtos paranaenses de qualidade nos principais mercados do mundo. “Um objetivo especial é atingir a condição de área livre de febre aftosa sem vacinação. Este é o compromisso que assumi com o setor produtivo”, lembrou Richa.

Richa destacou que entre os objetivos do governo estadual está a reconquista do mercado russo, ampliação da fatia do Paraná nas exportações brasileiras para a Chi-na e a abertura do comércio com a comunidade Européia.

“Este é um instrumento fun-damental para promover a saúde animal e a sanidade vegetal, asse-gurando que a produção paranaense conquiste os mais exigentes merca-

dos globais”, disse. A diretoria da Adapar será com-

posta pelo médico veterinário Inácio Afonso Kroetz (diretor-pre-sidente); pelo médico veterinário Silmar Burer (chefe de gabinete); o engenheiro agrônomo Adriano Luiz Ceni Riesemberg (diretor de Defesa Agropecuária); e o enge-nheiro agrônomo Adalberto Luiz Valiati (diretor Administrativo-Financeiro).

O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, elogiou a formação profissional dos diretores da Adapar e disse que a escolhe dos ocupantes levou em considerações questões técnicas e de qualificação profissional. “São todos profissionais capacitados e com muita experiência”, disse o secretário.

O diretor-presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, agradeceu a confiança do governador e do secre-tário e destacou a importância da criação de uma Agência de Defesa Agropecuária para regulamentar o agronegócio e apoiar os produtores paranaenses.

Primeira diretoria da Agência de Defesa Agropecuária toma posse

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Economia Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 8 de maio de 2012 | A5

dinheiro

Poupança registra melhor mês de abril desde 2007Depósitos superaram as retiradas em R$ 1,977 bilhão, segundo dados do BC

Os depósitos em caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 1,977 bilhão, em abril, se-gundo os dados divulgados nesta segunda-feira (07/05) pelo Banco Central (BC). Esse foi o segundo mês seguido de captação líquida (mais depósitos do que retiradas). Em março, o resultado positivo chegou a R$ 2,544 bilhões.

No mesmo mês do ano passado, o resultado havia sido negativo, ou seja, houve mais retiradas do que depósitos, em R$ 1,762 bilhão. Segundo a série histórica do BC, o resultado de abril deste ano é o melhor para o período desde 2007, quando a captação líquida ficou em R$ 2,046 bilhões.

No mês passado, os depósitos ficaram em R$ 96,198 bilhões e

as retiradas chegaram a R$ 94,22 bilhões. Os rendimentos creditados somaram R$ 2,345 bilhões e o saldo ficou em R$ 433,321 bilhões.

O relatório do BC se baseia em dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) – que destina 65% dos recursos para financiamento imobiliário – e da poupança rural. No caso do SBPE, houve captação líquida de R$ 1,542 bilhão, em abril. A pou-pança rural registrou R$ 435,518 milhões.

Atualmente, os valores de-positados em poupança são re-munerados pela taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês. O dinheiro depositado por menos de um mês não recebe remuneração.

Na última quinta-feira (03/05), o governo anunciou mudanças na forma de remuneração dos depó-sitos de poupança, mas a nova regra só será válida quando a taxa básica de juros, a Selic, estiver em 8,5% ao ano ou menor do que esse patamar.

Analistas do mercado financei-ro consultados pelo BC esperam que a Selic caia para esse patamar (8,5% ao ano) ainda este mês, no 30 de maio, quando haverá reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. A ex-pectativa é que o comitê reduza a Selic, atualmente em 9% ao ano, em 0,5 ponto percentual.

Se a projeção dos analistas do mercado financeiro se confirmar, a poupança terá rendimento de

70% da Selic mais a TR, a partir do dia 31 de maio, quando passa a valer a nova taxa.

O governo temia a migração de investidores dos fundos de renda fixa para a poupança, com uma Selic menor. Esses fundos são formados por títulos públicos utilizados pelo governo na rola-gem da dívida.

Com a queda da Selic, um fun-do de investimento, a depender da taxa de administração cobrada pela instituição financeira, pode pagar menos do que a caderneta. Assim, para que o BC tivesse mais espaço para cortar a Selic, sem reduzir a demanda por títulos públicos, foi necessário fazer mudanças na remuneração da poupança.

A presidenta Dilma Rous-seff disse nesta segunda-feira (07/05) que a mudança para novos depósitos nas cadernetas de poupanças, anunciada pelo governo na semana passada, vai proteger o pequeno poupador, além de permitir que as taxas de juros continuem caindo.

A nova regra prevê que, quan-do a taxa básica de juros for menor ou igual a 8,5% ao ano, os rendimentos da caderneta serão fixados em 70% da taxa Selic. Anteriormente, o critério de remuneração da poupança era 6,17% ao ano mais a variação da Taxa Referencial (TR). A Selic está fixada em 9% ao ano.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma lem-brou que não são cobrados, sobre os rendimentos da caderneta, Imposto de Renda ou taxa de administração e que, por isso, quando os juros caem, a poupan-ça se torna mais atraente.

“A caderneta de poupança é

um patrimônio dos brasileiros e o governo tem obrigação de protegê-la, de torná-la cada vez mais segura e mais rentável para o pequeno poupador. É isso que estamos fazendo. Não podemos aceitar que agora, quando es-tamos baixando os juros, ela se torne uma forma de lucro fácil para aqueles que só querem es-pecular.”

Dilma considerou a mudança simples, justa e correta. “O que nós fizemos foi criar uma regra para o futuro, para um futuro com taxas de juros mais baixas, que são o que nós queremos para o Brasil daqui para frente”, completou, ao lembrar que a nova regra só vale para novos depósitos.

“A poupança continua sendo um investimento excelente, rentável e com a mesma segu-rança de sempre. Continua e continuará como o melhor tipo de investimento para a maioria dos brasileiros”, destacou.

Mudança na caderneta de poupança protege pequeno poupador, diz presidenta

Colocar na mesa o conjunto de 13 produtos considerados básicos para a alimentação do brasileiro ficou mais caro no mês de abril, em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconô-micos (Dieese). Os alimentos que mais influenciaram o aumento da cesta básica foram o óleo de soja, o feijão, o leite, o pão, o tomate e a batata.

A Pesquisa Nacional da Cesta Básica constatou que, em abril, o movimento de alta foi inverso ao apurado em março, quando a cesta ficou mais barata em 11 cidades, principalmente, por influência da queda dos preços da carne bovina naquele mês.

No grupo de alimentos que mais influenciaram o aumento do valor médio, o óleo de soja subiu em 14 cidades; o feijão apresentou alta em 12 localidades; e o leite, o pão e o tomate tiveram elevação em dez capitais. A batata também subiu de preço em oito das nove capitais em que o custo do produto é acompa-nhado, com destaque para Goiânia, onde os preços subiram 20,87% em abril, e Belo Horizonte, onde o aumento foi de 19,01%.

No caso do feijão, as altas ex-pressivas foram influenciadas pela seca que prejudicou as safras, especialmente na Bahia. Os maio-res aumentos foram encontrados em Fortaleza (19,52%), São Paulo (13,56%), Belém (12,96%), Recife (12,67%) e Goiânia (10,30%).

No mês passado, as maiores elevações no custo médio da cesta foram encontradas nas cidades de Manaus (3,80%), Fortaleza (3,54%), Natal (2,93%) e Salvador (2,84%). Apenas as capitais Rio de Janeiro e Belo Horizonte apresen-taram retração, com reduções de -1,83% e -0,82% respectivamente.

A cidade de São Paulo continua sendo o local onde se gasta mais para uma alimentação completa. A cesta básica do paulistano custa em média R$ 277,27. Em seguida, aparecem as cidades de Porto Alegre, com um custo de R$ 268,10; Manaus, onde os gasto é de R$ 267,19; e Vitória, com valor médio de R$ 262,14. A cesta mais barata foi encontrada em Aracaju (R$192,52). Considerando o acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o custo médio da cesta básica caiu em seis localidades. As maiores baixas foram apuradas em Vitória (-4,81%), Goiânia (-4,60%) e Rio de Janeiro (-4,13%). Os aumen-tos mais expressivos foram registra-dos em João Pessoa (6,24%), Natal (6,15%) e Aracaju (5,65%).

Na análise anual, em que é considerado o período entre maio de 2011 e abril último, apenas as cidades de Natal, Rio de Janeiro e Goiânia apresentaram retração no custo médio, com reduções de -1,74%, -1,22% e -0,76%, respec-tivamente.

Cesta básica fica mais cara em abril em 15 das 17 capitais pesquisadas

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, não está preo-cupado com a queda nas vendas verificada no primeiro quadri-mestre, em relação ao desempe-nho do primeiro quadrimestre de 2011. Segundo ele, a queda foi pequena e esse movimento poderá ser invertido com as mudanças esperadas para a eco-nomia brasileira com a redução dos juros ao consumidor.

“Nós estamos muito confian-tes de que, com a redução dos juros, a tendência é a de melho-rar o mercado daqui para frente. Neste momento, continuamos acreditando que o ano vai ser bom”, disse após divulgação dos dados mensais da indústria auto-mobilística, nesta segunda-feira (07/05), na capital paulista.

Segundo os dados da An-favea, a produção de veículos automotores caiu 15,5% em abril 9260.285 unidades) em relação a março (308.494). Na compa-ração com abril de 2011, houve queda de 7,5%. No acumulado de janeiro a abril, a retração atingiu 10,1%.

Com relação às vendas, foram 257.885 unidades em abril con-tra 300.574 em março (-14,2%). Na comparação com abril do ano passado, as vendas caíram 10,8%

e, no acumulado do ano, 3,4%.As exportações somaram

48.692 unidades, 15,3% a mais que em março. Ante abril do ano passado, os embarques de veículos para o mercado externo caíram 0,5%. No primeiro qua-drimestre, foi registrada queda de 4,9% na comparação com o mesmo período de 2011. Em va-lores, as exportações registraram queda de 4,3%, de US$ 1,442 milhão em março para US$ 1,379 milhão em abril. Com relação ao mesmo mês do ano passado, porém, houve elevação de 5,7% e, no acumulado do ano, alta de 13,9%.

Belini disse que o ciclo de queda dos juros pode influen-ciar o mercado consumidor e ajudar a indústria a elevar as vendas de carros. “O setor está preparado, temos estoques e temos condição de atender ao mercado de forma altamente positiva. Nós vemos muito bem a mudança do sistema (de remuneração da caderneta) de poupança, que vai fazer com que o Brasil possa crescer a curto prazo”. Ele destacou que a economia está demonstrando vigor com pleno emprego, au-mento da renda e conjuntura favorável com juros em queda, fatores que ajudam a estimular as vendas.

Queda das vendas de veículos não preocupa indústria, que aposta na redução dos juros

Com relação às vendas, foram 257.885 unidades em abril

O movimento de consumidores nas lojas de todo o país aumentou 0,7% em abril ante março. Na comparação com o mesmo mês do ano passado houve crescimento de 6%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 6,4%, segundo a empresa de consultoria Serasa Experian.

De acordo com o levantamento, o único setor que apresentou queda no movimento nas lojas foi o de veículos, motos e peças, com -1,9% frente o mês de março. “O fato de a inadimplência ter subido muito nesse segmento e o maior rigor na concessão de crédito devem impedir uma trajetória mais ace-lerada de crescimento das vendas deste segmento em 2012”, justifica a Serasa.

Já o segmento de material de construção reagiu e avançou 1,9% em abril, recuperando-se de duas quedas sucessivas dos meses ante-riores (-0,5% em fevereiro e -0,1% em março). Também os segmentos de tecido, vestuário, calçados e acessórios (alta de 1,3%) e de mó-veis, eletroeletrônicos e informática (crescimento de 1,2%) foram desta-ques da atividade varejista nacional no mês passado.

De acordo com os economistas

O Índice de Confiança da Cons-trução (ICST), divulgado nesta segunda-feira (07/05) pela Fun-dação Getulio Vargas (FGV), registrou queda na variação da média trimestral de -6,6%, em março, para -6,8%, em abril. O Indicador ficou em 127,9 pontos, na média de fevereiro a abril de 2012, contra 137,2 pontos, no mesmo período do ano passado. Segundo a fundação, a queda in-terrompe o movimento de relativa melhora registrada nos últimos seis meses.

Somente dois segmentos ti-veram melhora nos indicadores. Obras de acabamento teve varia-

ção de -4,5%, contra -9,3%, em março. Já o segmento de aluguel de equipamentos de construção e demolição (com operador) foi o único que passou a ter índice positivo em abril, com 3,4%, ante -6,2%, em março.

Os segmentos que pressiona-ram negativamente a confiança no setor foram preparação de terreno, com variação de -4,6% em abril, contra -0,9% em março; e obras de instalações, que passou de -4,8%, em março, para -5,3%, em abril. Os segmentos de cons-trução de edifícios e obras civis, e obras de infraestrutura para enge-nharia elétrica e telecomunicações

tiveram variações menores, ao passar de -6,6%, em março, para -6,8%, em abril; e de -12,7% para -13,1%, respectivamente.

As avaliações pessimistas do empresariado em relação ao futu-ro também influenciaram a queda do ICST. O Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 5,3%, ante -4,2% em março. O quesito que avalia a demanda prevista para os próxi-mos três meses foi o que recebeu pior avaliação.

Já o Índice de Situação Atual (ISA-CST) manteve a tendência de melhora relativa, passando de -9,3%, em março, para -8,6%, em abril.

As empresas brasileiras continu-am mais dependentes das relações bancárias do que dos mercados de capitais internacionais se compa-radas ao México e aos Estados Uni-dos, mostra relatório da empresa de classificação de risco (rating) Moody’s Investors Service.

Essa fator é observado mesmo com a melhora da liquidez (recursos disponíveis). “A melhora do merca-do no último ano permitiu que uma série de empresas acessasse os mercados de capitais e estendesse os vencimentos de dívida”, disse

em nota o vice-presidente sênior da Moody’s, Filippe Goossens, autor do relatório.

De acordo com a Moody’s, a volatilidade do câmbio também continua sendo uma questão im-portante para as empresas com altos níveis de dívida em moeda estrangeira.

A Moody’s concluiu que 59% das 39 empresas com rating – exceto as construtoras – têm liquidez boa ou adequada, na comparação com os 81% observados no México. A Moody’s definiu o nível de risco de

liquidez considerando as necessida-des de caixa de cada empresa para financiar os vencimentos de dívida de 31 de dezembro de 2011 até 31 de dezembro de 2013 em relação às fontes disponíveis.

Segundo a Moody’s, as empresas brasileiras continuam expostas a diversos riscos de liquidez. Entre eles estão potenciais dificuldades do mercado de crédito, a contínua crise da Europa, uma potencial de-saceleração acentuada e repentina na China, a economia global frágil e uma volatilidade no câmbio.

Movimento de consumidores registra pequeno aumento

Confiança da construção cai após seis meses de melhora

Empresas do Brasil continuam mais dependentes de bancos

da Serasa, o recuo gradativo dos níveis de inadimplência do con-sumidor, os ganhos reais de renda das pessoas ocupadas e as medidas de estímulo ao crescimento econô-mico que vem sendo tomadas pelo governo aos poucos começam a

produzir efeitos positivos sobre a atividade varejista. Além disto, o Dia das Mães deverá também dar um impulso extra ao movimento dos consumidores nas lojas neste segundo trimestre, declaram os economistas da Serasa.

Segmentos de tecido, vestuário, calçados e acessórios (alta de 1,3%) e de móveis, eletroeletrônicos e informática (crescimento de 1,2%) foram destaques da atividade varejista nacional no mês passado

Page 6: 08-05-12 Indústria&comércio

Especial

IMPORTANTE

(1) O Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas é composto de três Cadernos: Tributário Federal, Tributário Estadual e Trabalhista/Previdenciário.(2) Este Calendário foi elaborado e atualizado com base na legislação estadual vigente em 05.04.2012 e na legislação municipal de Curitiba vigente em 29.03.2012. Em razão de a remessa de seu conteúdo ser feita com necessária antecedência, recomendamos aos Srs. Clientes que observem eventuais alterações posteriores a essa data e acompanhem a atualização da legislação por meio do Site do Cliente (www.iob.com.br/sitedocliente).

AGENDA DE OBRIGAÇÕES ESTADUAL E MUNICIPAL PARA MAIO/2012

1) Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos pre-vistos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas.

2) Agenda elaborada com base na legislação estadual vigente em 05.04.2012 e na legislação municipal de Curitiba vigente em 29.03.2012. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/sitedocliente).

Dia da Semana

Obriga-ção

Fato Gerador Histórico Documento/

Formulário Fundamento Legal

2Quarta-

feira

ICMS - SCANC Abril

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO CARBURANTE (SCANC) Importador - Entrega das informações relativas às operações interestaduais com com-bustíveis e lubrificantes derivados ou não de petróleo e outros produtos.

SCANC

Convênio ICMS no 110/2007, cláusula 26a, § 1o e Ato Cotepe ICMS no 46/2011

ICMS - SCANC Abril

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO CARBURANTE (SCANC) Transportador Revendedor Retalhista (TRR) - Entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis e lubrificantes derivados ou não de petró-leo e outros produtos.

SCANC

Convênio ICMS no 110/2007, cláusula 26a, § 1o e Ato Cotepe ICMS no 46/2011

3Quinta-

feira

ICMS - SCANC Abril

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO CARBURANTE (SCANC)Importador - Entrega das informações relativas às operações interestaduais com com-bustíveis e lubrificantes derivados ou não de petróleo e outros produtos.

SCANC

Convênio ICMS no 110/2007, cláusula 26a, § 1o e Ato Cotepe ICMS no 46/2011

ICMS - SCANC Abril

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO CARBURANTE (SCANC)Contribuinte que tiver recebido o combustível de outro contribuinte substituído, exce-to TRR - Entrega das informações relativas às operações interestaduais com combus-tíveis e lubrificantes derivados ou não de petróleo e outros produtos.

SCANC

Convênio ICMS no 110/2007, cláusula 26a, § 1o e Ato Cotepe ICMS no 46/2011

4Sexta-feira

ICMS - SCANC Abril

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO CARBURANTE (SCANC)Importador - Entrega das informações relativas às operações interestaduais com com-bustíveis e lubrificantes derivados ou não de petróleo e outros produtos.

SCANC

Convênio ICMS no 110/2007, cláusula 26a, § 1o e Ato Cotepe ICMS no 46/2011

ICMS - SCANC Abril

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO CARBURANTE (SCANC)Contribuinte que tiver recebido o combustível exclusivamente de contribuinte substi-tuto - Entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis e lubrificantes derivados ou não de petróleo e outros produtos.

SCANC

Convênio ICMS no 110/2007, cláusula 26a, § 1o e Ato Cotepe ICMS no 46/2011

7Segunda-

feiraICMS Abril

REGIME NORMAL - PRAZO DE RECOLHIMENTOa) prestadores de serviços de comunicação, exceto em relação ao disposto no RICMS--PR/2007, art. 65, VII, “b” (art. 65, VII, “a”);b) o recolhimento do ICMS devido na operação efetuada pelo Banco do Brasil S. A., em nome do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, nas vendas de café cru em grão efetuadas em Bolsa de Mercadorias ou de Cereais pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento, com a intermediação do Banco do Brasil S. A., relativamente às notas fiscais emitidas durante o período compreendido entre os dias 21 e o último do mês anterior (art. 65, XII, “c”);c) entrada de energia elétrica em relação às operações transacionadas no âmbito da Câ-mara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), no caso do RICMS-PR/2007, art. 339, II, “b” (art. 65, XIX);d) o recolhimento do ICMS pelo tomador do serviço de transporte, desde que seja remetente ou destinatário da mercadoria e contribuinte do imposto neste Estado, ou pela empresa transportadora contratante inscrita no CAD/ICMS, quando a prestação de serviço de transporte rodoviário de cargas for realizada por transportador autônomo ou por transportadoras estabelecidas em outras unidades federadas, não inscritos no CAD/ICMS, e que tenham optado pelo crédito presumido de que trata o RICMS-PR/2007, Anexo III, item 23 (art. 65, XXII).NotaRessaltamos que, nos termos da Lei no 11.580/1996, art. 36, § 3o e RICMS-PR/2007, art. 64, § 3o, os prazos só se iniciam ou vencem no dia de expediente normal na repar-tição onde deve ser realizado o pagamento ou praticado o ato.

RICMS-PR/2007, art. 65, VII, “a”, XII, “c”, XVI, XIX, XXII e art. 339, II, “b”

9Quarta-

feira

ICMS - GIA Abril

GIA-ICMSÁGUA MINERAL OU POTÁVEL, GELO, CERVEJA, INCLUSIVE CHOPE, REFRIGE RANTE, SORVETE E ACESSÓRIOS OU COMPONENTESO contribuinte substituto tributário das mercadorias água mineral ou potável, gelo, cerveja, inclusive chope, refrigerante, sorvete e acessórios ou componentes deverá apresentar a declaração do imposto apurado referente ao mês anterior.

RICMS-PR/2007, art. 256 § 1o, “b” e art. 262, parágrafo único; Norma de Procedimento Fiscal CRE no 3/2006

9Quarta-

feiraICMS Abril

REGIME NORMAL - PRAZO DE RECOLHIMENTOSubstitutos tributários, relativamente às operações com água mineral ou potável, gelo, refrigerante e cerveja, inclusive chope, sorvetes e seus preparados para a fabricação de sorvetes em máquinas; veículos; pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha; cigarros e outros produtos derivados do fumo; tintas, vernizes e outras mercadorias da indústria química; filme fotográfico e cinematográfico, slide, disco fonográfico e fita virgem ou gravada e energia elétrica não destinada a comercialização ou industrializa-ção pelo destinatário, rações tipo pet para animais domésticos e suportes elásticos para camas, colchões, inclusive box, travesseiros e pillow, cosméticos, artigos de perfuma-ria, higiene pessoal e toucador, e peças, componentes e acessórios para veículos auto-motores e outros fins, operações com, produtos farmacêuticos, operações com lâmina de barbear descartáveis e isqueiros; lâmpadas elétricas e pilhas e baterias elétricas e operações com aparelhos celulares e cartões inteligentes “smart cards” e “slim card”, nas operações com produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos.

RICMS-PR/2007, art. 65, X, “e” e “f”, “1” a “16”

10Quinta-

feira

ICMS - GIA-ST Abril

GIA-STDEMAIS MERCADORIAS E TRANSPORTADOR ESTABELECIDO EM OUTRA UFO contribuinte substituto das demais mercadorias estabelecido dentro e fora do terri-tório paranaense e o transportador estabelecido em outra Unidade da Federação, re-lativamente à inscrição especial no CAD/ICMS, deverão apresentar a declaração do imposto apurado, referente ao mês anterior.NotaA GIA-ST deverá ser apresentada exclusivamente via Internet, no endereço www.fazenda.pr.gov.br, e por ser cumprida por meio eletrônico recomendamos, que o envio seja efetuado até a data-limite fixada.

RICMS-PR/2007, art. 262, caput; Norma de Procedimento Fiscal CRE no 3/2006

ICMS - GIA Abril

GIA-ICMSREGIME NORMAL (AUTOLANÇAMENTO)Contribuinte autorizado à apuração centralizada do imposto.NotaA GIA-ST deverá ser apresentada exclusivamente via Internet, no endereço www.fazenda.pr.gov.br, e por ser cumprida por meio eletrônico recomendamos, que o envio seja efetuado até a data-limite fixada.

RICMS-PR/2007, art. 256, § 1o, “a”; Norma de Procedimento Fiscal CRE no 3/2006

ICMS Abril

REGIME NORMAL - PRAZO DE RECOLHIMENTOa) contribuinte centralizador da apuração e do recolhimento do imposto;b) substitutos tributários, relativamente às operações com lubrificantes, aditivos, anticorrosivos, desengraxantes, fluidos, graxas e óleos de têmpera, protetivos e para transformadores, ainda que não derivados de petróleo, todos para uso em aparelhos, equipamentos, máquinas, motores e veículos, e aguarrás mineral classificada no códi-go NBM/SH 2710.00.92;c) substitutos tributários (estabelecidos no território paranaense, exceto refinaria de petróleo e suas bases, em relação as operações com álcool etílico hidratado combustí-vel) e contribuintes estabelecidos em outros Estados, em relação às operações com combustíveis realizadas no mês;d) prestador de serviço de transporte aéreo, exceto táxi aéreo e congêneres, parcela não inferior a 70% do valor devido no mês anterior;e) distribuidora estabelecida no Estado do Paraná, que promova a entrada, sem retenção, de combustíveis ou produtos aditivos que serão comercializado misturadamente ao combustí-vel recebido com retenção do imposto, mencionados RICMS-PR/2001, art. 489, § 4o;f) prestadores de serviço de telecomunicação, em relação aos serviços não medidos, com cobrança por períodos definidos, na hipótese de o prestador estar ocalizado em outra Unidade da Federação e o tomador localizado neste Estado (montante de 50% do valor do serviço prestado);g) prestação de serviço de comunicação referentes à recepção de som e imagem por meio de satélite;h) prestações de serviços de comunicação de acesso à Internet.

RICMS-PR/2007, art. 65, III; VIII, “a”, X, “d”, “1” e “3”; X, “g”; XIII , XVII; XVIII e art. 588

ISS Abril

ISS - FIXO - AUTÔNOMOS E SOCIEDADES DE PROFISSIONAISRecolhimento do imposto Fixo pelos profissionais autônomos e sociedades de profis-sionais, referente ao exercício de 2012.NotaNeste mês o recolhimento do imposto poderá ser integral, com desconto de 7%, ou poderá ser paga apenas a 1a parcela.

Lei Complementar no 40/2001, art. 9o, I e II e art. 10; Decreto no 1.977/2011, arts. 3o e 4o

11Sexta-feira

ICMS - GIA Abril

GIA-ICMSREGIME NORMAL (AUTOLANÇAMENTO)A GIA-ICMS deverá ser entregue pela Internet, no endereço www.fazenda.pr.gov.br, pelos contribuintes com inscrição no CAD/ICMS, cujo algarismo final da numeração sequencial estadual termine em 1 e 2.NotaExcetuam-se do prazo mencionado os seguintes contribuintes, que deverão entregar as GIA/ICMS no mês subsequente ao das operações ou prestações, nos seguintes prazos, conforme o RICMS-PR/2007, art. 256, § 1o:a) até o dia 10 - contribuinte autorizado à apuração centralizada do imposto;b) até o dia 20 - prestador de serviço de transporte ferroviário;c) até o último dia útil - prestador de serviço de transporte aéreo, exceto táxi aéreo e congêneres.

RICMS-PR/2007, art. 256; Norma de Procedi-mento Fiscal CRE no 3/2006

11Sexta-feira ICMS Abril

REGIME NORMAL (AUTOLANÇAMENTO) - PRAZO DE RECOLHIMEN-TOO ICMS devido pelos contribuintes sujeitos ao regime normal (autolançamento), inclusive pelos prestadores de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, deverá ser recolhido pelos contribuintes com inscrição no CAD/ICMS, cujo algarismo final da numeração seqüencial estadual termine em 1 e 2.

RICMS-PR/2007, art. 65, XXIV

12Sábado

ICMS - GIA Abril

GIA-ICMSREGIME NORMAL (AUTOLANÇAMENTO)A GIA-ICMS deverá ser entregue pela Internet, no endereço www.fazenda.pr.gov.br, pelos contribuintes com inscrição no CAD/ICMS, cujo algarismo final da numeração sequencial estadual termine em 3 e 4.Notas(1) Excetuam-se do prazo mencionado os seguintes contribuintes, que deverão entre-gar as GIA/ICMS no mês subsequente ao das operações ou prestações, nos seguintes prazos, conforme o RICMS-PR/2007, art. 256, § 1o:a) até o dia 10 - contribuinte autorizado à apuração centralizada do imposto;b) até o dia 20 - prestador de serviço de transporte ferroviário;c) até o último dia útil - prestador de serviço de transporte aéreo, exceto táxi aéreo e congêneres.(2) GIA-ST deverá ser apresentada exclusivamente via Internet, no endereço www.fazenda.pr.gov.br, e por ser cumprida por meio eletrônico recomendamos, que o envio seja efetuado até a data-limite fixada.

RICMS-PR/2007, art. 256 e § 1o; Norma de Procedimento Fiscal CRE no 3/2006

Dia da Semana

Obriga-ção

Fato Gerador Histórico Documento/

Formulário Fundamento Legal

13Domingo

ICMS - GIA Abril

GIA-ICMSREGIME NORMAL (AUTOLANÇAMENTO)A GIA-ICMS deverá ser entregue pela Internet, no endereço www.fazenda.pr.gov.br, pelos contribuintes com inscrição no CAD/ICMS, cujo algarismo final da numeração sequencial estadual termine em 5 e 6.Notas(1) Excetuam-se do prazo mencionado os seguintes contribuintes, que deverão entre-gar as GIA/ICMS no mês subsequente ao das operações ou prestações, nos seguintes prazos, conforme o RICMS-PR/2007, art. 256, § 1o:a) até o dia 10 - contribuinte autorizado à apuração centralizada do imposto;b) até o dia 20 - prestador de serviço de transporte ferroviário;c) até o último dia útil - prestador de serviço de transporte aéreo, exceto táxi aéreo e congêneres.(2) A GIA-ST deverá ser apresentada exclusivamente via Internet, no endereço www.fazenda.pr.gov.br, e por ser cumprida por meio eletrônico recomendamos, que o envio seja efetuado até a data-limite fixada.

RICMS-PR/2007, art. 256 e § 1o; Norma de Procedimento Fiscal CRE no 3/2006

ICMS - SCANC Abril

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO CARBURANTE (SCANC)Refinaria de petróleo e suas bases, nas operações com combustíveis derivado de petró-leo, nos casos de repasse (imposto retido por refinaria ou suas bases)

SCANC

Convênio ICMS no 110/2007, cláusula 26a, § 1o e Ato Cotepe ICMS no 46/2011

14Segunda-

feira

ICMS Abril

REGIME NORMAL (AUTOLANÇAMENTO) - PRAZO DE RECOLHIMEN-TOO ICMS devido pelos contribuintes sujeitos ao regime normal (autolançamento), inclusive pelos prestadores de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, deverá ser recolhido pelos contribuintes com inscrição no CAD/ICMS, cujo algarismo final da numeração seqüencial estadual termine em 3 e 4.NotaRessaltamos que, nos termos da Lei no 11.580/1996, art. 36, § 3o e RICMS-PR/2007, art. 64, § 3o, os prazos só se iniciam ou vencem no dia de expediente normal na repar-tição onde deve ser realizado o pagamento ou praticado o ato.

RICMS-PR/2007, art. 65, XXIV

ICMS Abril

REGIME NORMAL (AUTOLANÇAMENTO) - PRAZO DE RECOLHIMEN-TOO ICMS devido pelos contribuintes sujeitos ao regime normal (autolançamento), inclusive pelos prestadores de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, deverá ser recolhido pelos contribuintes com inscrição no CAD/ICMS, cujo algarismo final da numeração sequencial estadual termine em 5 e 6.NotaRessaltamos que, nos termos da Lei no 11.580/1996, art. 36, § 3o e RICMS-PR/2007, art. 64, § 3o, os prazos só se iniciam ou vencem no dia de expediente normal na repar-tição onde deve ser realizado o pagamento ou praticado o ato.

RICMS-PR/2007, art. 65, XXIV

ICMS - GIA Abril

GIA-ICMSREGIME NORMAL (AUTOLANÇAMENTO)A GIA-ICMS deverá ser entregue pela Internet, no endereço www.fazenda.pr.gov.br, pelos contribuintes com inscrição no CAD/ICMS, cujo algarismo final da numeração sequencial estadual termine em 7 e 8.NotaExcetuam-se do prazo mencionado os seguintes contribuintes, que deverão entregar as GIA/ICMS no mês subseqüente ao das operações ou prestações, nos seguintes prazos, conforme o RICMS-PR/2007, art. 256, § 1o

a) até o dia 10 - contribuinte autorizado à apuração centralizada do imposto;b) até o dia 20 - prestador de serviço de transporte ferroviário;c) até o último dia útil - prestador de serviço de transporte aéreo, exceto táxi aéreo e congêneres.

RICMS-PR/2007, art. 256 e § 1o; Norma de Procedimento Fiscal CRE no 3/2006

14Segunda-

feiraICMS Abril

REGIME NORMAL (AUTOLANÇAMENTO) - PRAZO DE RECOLHIMEN-TOO ICMS devido pelos contribuintes sujeitos ao regime normal (autolançamento), inclusive pelos prestadores de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, deverá ser recolhido pelos contribuintes com inscrição no CAD/ICMS, cujo algarismo final da numeração sequencial estadual termine em 7 e 8.

RICMS-PR/2007, art. 65, XXIV

15Terça-feira

ICMS - GIA Abril

GIA-ICMSREGIME NORMAL (AUTOLANÇAMENTO)A GIA-ICMS deverá ser entregue pela Internet, no endereço www.fazenda.pr.gov.br, pelos contribuintes com inscrição no CAD/ICMS, cujo algarismo final da numeração seqüencial estadual termine em 9 e 0.Notas(1) Excetuam-se do prazo mencionado os seguintes contribuintes, que deverão entre-gar as GIA/ICMS no mês subsequente ao das operações ou prestações, nos seguintes prazos, conforme o RICMS-PR/2007, art. 256, § 1o:a) até o dia 10 - contribuinte autorizado à apuração centralizada do imposto;b) até o dia 20 - prestador de serviço de transporte ferroviário;c) até o último dia útil - prestador de serviço de transporte aéreo, exceto táxi aéreo e congêneres.(2) A GIA-ST deverá ser apresentada exclusivamente via Internet, no endereço www.fazenda.pr.gov.br, e por ser cumprida por meio eletrônico recomendamos, que o envio seja efetuado até a data-limite fixada.

RICMS-PR/2007, art. 256 e § 1o; Norma de Procedimento Fiscal CRE no 3/2006

ICMS - Remessa

de arquivo magné-

tico

Abril

PROCESSAMENTO DE DADOS - REMESSA DE ARQUIVO MAGNÉTICOEnvio às Secretaria da Fazenda, Finanças ou Tributação dos Estados e do Distrito Fe deral, até o dia 15 de cada mês, de arquivo com registro fiscal das operações e prestações efetuadas no mês anterior.NotaEsta obrigação é cumprida por meio eletrônico a qualquer tempo. Portanto, recomen-damos que o envio seja feito até a data-limite estabelecida no ato.

RICMS-PR/2007, art. 417, I

ICMS Abril

REGIME NORMAL - PRAZO DE RECOLHIMENTOa) substitutos tributários, relativamente às operações com cimento;b) operações com combustíveis quando se tratar de refinarias de petróleo e suas bases estabelecidas no território paranaense.c) prestadores de serviço de comunicação enquadrados nos códigos CNAE Versão 2.0 - 6110-8/01, 6110-8/02, 6110-8/99, 6120-5/01, 6120-5/02, 6120-5/99 ou 6130-2/00, em relação ao saldo do imposto devido.

RICMS-PR/2007, art. 65, X, “h”, art. 65, X, “d”, item 2, art. 65, VII, “b”

ICMS Abril

REGIME NORMAL (AUTOLANÇAMENTO) - PRAZO DE RECOLHIMEN-TOO ICMS devido pelos contribuintes sujeitos ao regime normal (autolançamento), inclusive pelos prestadores de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, deverá ser recolhido pelos contribuintes com inscrição no CAD/ICMS, cujo algarismo final da numeração sequencial estadual termine em 9 e 0.

RICMS-PR/2007, art. 65, XXIV

20Domingo

ICMS - GIA Abril

GIA-ICMSREGIME NORMAL (AUTOLANÇAMENTO)Prestador de serviço de transporte ferroviário.NotaA GIA-ST deverá ser apresentada exclusivamente via Internet, no endereço www.fazenda.pr.gov.br, e por ser cumprida por meio eletrônico recomendamos, que o envio seja efetuado até a data-limite fixada.

RICMS-PR/2007, art. 256, § 1o, “c”

21Segunda-

feira

ISS - De-claração

Eletrônica de Serviço

Abril

DECLARAÇÃO ELETRÔNICA DE SERVIÇOPrestadores e tomadores de serviços deverão declarar eletronicamente todos os docu-mentos emitidos e recebidos, referentes aos serviços prestados ou tomados e transmitir os dados à Prefeitura Municipal de Curitiba.NotaNos termos do Decreto no 1.442/2007, art. 10, o prazo para pagamento será prorrogado para o 1o dia util após o dia 20, quando este incidir em sábado, domingo ou feriado.

Decreto no 1.442/2007, art. 4o, § 1o

ISS Abril

IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS - PRAZOS DE RECOLHIMENTORecolhimento do ISS referente ao mês anterior, bem como do retido na fonte no mes-mo mês, sem acréscimo moratório e sem juros. NotaNos termos do Decreto no 1.442/2007, art. 10, o prazo para pagamento será prorrogado para o 1o dia util após o dia 20, quando este incidir em sábado, domingo ou feriado.

RISS-Curitiba/1981, art. 17, I, “a”, na redação do Decreto no 543/1994, com alteração dada pelo Decreto no 1.442/2007, art. 10

ICMS Abril

MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL - PRAZO DE RECOLHIMENTOO prazo de vencimento dos impostos enquadrados no Simples Nacional até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta.Os percentuais utilizados para determinação do valor do ICMS devido por microem-presas e empresas de pequeno porte estabelecidas no Estado e enquadradas no Simples Nacional serão aqueles indicados no art. 2o do Decreto no 1.190/2007, aplicados em substituição aos constantes na Lei Complementar no 123/2006, Anexos I e II. Na im-possibilidade de aplicação dos percentuais relativos ao ICMS informados anterior-mente, determinada pelo Comitê Gestor de Tributação das Microempresas e Empre-sas de Pequeno Porte, prevalecerão os percentuais previstos na Lei Complementar no 123/2006, Anexos I e II.NotaRessaltamos que conforme art. 38, § 3o da Resolução CGSN no 94/2011 quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido, os tributos deverão ser pagos até o dia útil imediatamente posterior.

Resolução CGSN no 94/2011, art. 38

21Segunda-

feiraICMS Abril

REGIME NORMAL - PRAZO DE RECOLHIMENTOPrestador de serviço de transporte ferroviário, inclusive por substituição tributária. Recolhimento do imposto devido.NotaRessaltamos que, nos termos da Lei no 11.580/1996, art. 36, § 3o e RICMS-PR/2007, art. 64, § 3o, os prazos só se iniciam ou vencem no dia de expediente normal na repar-tição onde deve ser realizado o pagamento ou praticado o ato.

RICMS-PR/2007, art. 65, IX

23Quarta-

feira

ICMS - SCANC Abril

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO CARBURANTE (SCANC)Refinaria de petróleo e suas bases, as operações com combustível derivado de pe-tróleo, nos casos de repasse (imposto retido por outros contribuintes). Entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis e lubrificantes derivados ou não de petróleo e outros produtos.

SCANC

Convênio ICMS no 110/2007, cláusula 26a, § 1o e Ato Cotepe ICMS no 46/2011

25Sexta-feira

ICMS - GIA Abril

GIA-ICMSEstabelecimento centralizador da Conab/PGPMNotaA GIA-ST deverá ser apresentada exclusivamente via Internet, no endereço www.fazenda.pr.gov.br, e por ser cumprida por meio eletrônico recomendamos, que o envio seja efetuado até a data-limite fixada.

RICMS-PR/2007, art. 256, §1o, “e” e NPF no 3/2006

ICMS - EFD Abril

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL (EFD)Envio do arquivo digital contendo o conjunto de escrituração de documentos fiscais e de outras informações de interesse da Secretaria de Estado da Fazenda, bem como no registro de apuração do ICMS referente às operações e prestações praticadas pelo contribuinte.NotaEssa obrigação é cumprida por meio eletrônico a qualquer tempo. Recomendamos, portanto, que o envio seja efetuado até a data-limite fixada.

RICMS-PR/2007, art. 264-D

Agenda TributáriaCuritiba, terça-feira, 8 de maio de 2012 | A6 | Indústria&Comércio

Page 7: 08-05-12 Indústria&comércio

Publicidade Legal Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 8 de maio de 2012 | A7

Empresas&ProdutosXiameter lança fuido de silicone

Para atender à crescente demanda por melhores soluções de cuidados com os cabelos para as características de cada indivíduo, a marca Xiameter da Dow Corning ampliou sua gama de produtos aprimoradores de desempenho à base de silicone para cuidados com os cabelos com a introdução do fluido Xiameter PMX-1502. “Jovens ou idosos, e em qualquer lugar do mundo, os consumidores associam cabelos com aspecto saudável à saúde e ao bem-estar ge-ral”, afirmou Kevin Murphy, gerente de marketing global da marca Xiameter. “A diferença, e o desafio que estamos tentando superar, é atender às crescentes necessidades individuais baseadas em tipos específicos de cabelo, condições e estilo desejado”. O fluido Xiameter R PMX-1502 é uma combinação de aproximadamente 25% de uma goma de dimeticonol de viscosidade ultra-alta em uma mistura volátil de fluidos de transporte de polidimetilsiloxano de baixo peso molecular e hidrocarboneto. Quando usado em sérums anidros para cabelos, o fluido Xiameter PMX-1502 oferece flexibilidade de formulação e proporciona um excelente brilho e maciez. Em formulações de condicionador aquoso sem enxágue, promove um maior controle de frizz e hidratação intensa.

cestas solidárias para o dia das mãesQue tal presentear sua mãe com uma linda cesta de café da

manhã e ainda ajudar a campanha ‘Vamos fazer uma Vaquinha?’? No mês das mães, como já é tradição, a campanha está confeccio-nando cestas para presente. São duas opções, nos valores de R$ 60 e R$ 80. As cestas podem ser entregues no endereço desejado (taxa de R$10) ou devem ser retiradas no Lar Escola (Rua José Antônio Leprevost, 331, Santa Cândida). As encomendas podem ser feitas até quinta-feira (10), com Cristiane ([email protected] ou 8418 5481). Toda a renda será revertida para a campanha. Para saber mais sobre o Lar Escola Dr Leocádio José Correia, acesse www.vaquinha.org.br

prescrição do eXercício é tema de debate Os exercícios físicos estão entre as recomendações de muitos

médicos para promover a qualidade de vida e a recuperação de pacientes em diversas áreas da medicina. Para discutir como e quais os efeitos dos exercícios em diversos tratamentos, médicos, fisiote-rapeutas e profissionais da saúde ligados ao esporte se reúnem entre os dias 11 e 12 de maio, no Hospital Cardiológico Costantini, para debater a prescrição clínica do exercício. Segundo Luiz Gustavo Marin Emed, cardiologista do Hospital Costantini e coordenador do evento, “a prática de exercícios físicos já é considerada uma questão de saúde pública, por isso, é importante debater como incluí-la na prescrição do tratamento de inúmeras doenças, assim como observar o incremento de sobrevida e qualidade de vida aos pacientes”. Entre os temas que serão discutidos estão a avaliação médica em esportes extremos, o treinamento físico do atleta master, atualidades do treinamento físico na insuficiência cardíaca, perio-dização na reabilitação e prescrição do exercício físico em casos especiais. Entre os palestrantes, além do corpo clínico do Hospital Costantini, está o cardiologista Daniel Jogaib Daher, presidente do grupo de estudos em Cardiologia no Esporte da Sociedade Brasi-leira de Cardiologia. O evento é aberto a médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, educadores físicos e todos os profissionais que trabalham com esporte ou ainda com o uso dos exercícios físicos para a reabilitação de pacientes. As inscrições estão abertas e o valor arrecadado será destinado à Fundação Costantini, para o atendimento de pacientes carentes.

começam as inscrições para copa coca-colaEstão abertas, em todo o país, as inscrições para Copa Coca-

Cola 2012, nas categorias masculina e feminina. A expectativa neste segundo ano da Copa Coca-Cola é reunir 10 mil jovens de 13 a 15 anos, em todo o país. No Paraná, a copa acontece em Curitiba e Londrina e se estende para Foz do Iguaçu. As inscrições vão até 20 de junho e são gratuitas. Para participar, basta acessar o site da Coca-Cola (www.cocacola.com.br) e clicar na área exclusiva do torneio. Promovida pela Coca-Cola em mais de 20 países, a Copa Coca-Cola vai além do aspecto esportivo, propondo uma celebração das famílias e da vida ativa na comunidade. Para participar, é obrigatório o jovem estar matriculado na escola. A segunda edição nacional da Copa Coca-Cola, que terá seu início no dia 4 de agosto de 2012, será dividida em duas etapas: Local, Semifinal Nacional e Final Nacional.

ibef debate desvalorização do realO real tem sido uma das moedas mais desvalorizadas diante

do dólar nas últimas semanas, cenário que preocupa empresários e especialistas, principalmente devido à volatilidade do merca-do cambial. Para debater esse cenário e tendências, o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças no Paraná (Ibef-PR) reúne economistas da Votorantim Corretora hoje (8) para palestra com o tema “Câmbio: Cenários e Estratégias para Negócios”. O encontro, que vai ocorrer no Hotel Bourbon das 19h às 21h, vai enfatizar especialmente os cenários internacionais e nacionais. Os econo-mistas Roberto Padovani e Nicole Brum, da Votorantim Corretora, apontam que a China e a Europa não entraram em colapso como se avistava, o que permitiu manter um cenário de alta moderada para o preço das commodities. “Nos Estados Unidos, é pouco provável uma reversão rápida na política monetária que conduza à valorização do dólar, enquanto internamente o diferencial de juros no Brasil ainda estimula o ingresso de capitais”, avaliam. Diante das flutuações da taxa cambial e dos juros, um dos instrumentos para minimizar o risco é o hedge. De acordo com os economis-tas, o objetivo não é gerar lucro, mas reduzir o risco, garantindo a margem do empresário. Durante a palestra, os especialistas vão orientar quais os benefícios da prática, para que tipos de empresas se aplica e cuidados a serem adotados.

RECEBIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃORodopetromar Transportes rodoviários LTDA - torna público que recebeu do IAP, licença de OPERAÇÃO, com validade de 04/04/2012 para transporte rodoviário de cargas, inclusive perigosas na Rua Jorge Tieto Iwasa, 459 em Araucária.

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA Nº 5050302-62.2011.404.7000/PR

EDITAL N.º 6138104

DE INTIMAÇÃO

PRAZO: 30 DIAS

O DR. MARCOS ROBERTO ARAUJO DOS SANTOS, JUIZ FEDERAL DA 4ª VARA DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA, SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ, NA FORMA DA LEI, ETC....

F A Z S A B E R aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo Federal e Secretaria respectiva, tramita o processo de Execução de Título Extrajudicial acima referido, no qual objetiva-se a intimação dos executados A. R. SIQUEIRA CIA. LTDA.-CNPJ 03290035000109, por seu representante legal ADERLI DO ROCIO ROCHA DE SIQUEIRA - CPF 53647580953 e desta em nome próprio, para que efetuem o pagamento do débito, no prazo de 15 dias, sob pena de ser acrescida no montante da condenação multa no percentual de 10%, conforme disposto no artigo 475-J do CPC.

Ficam, por este meio, I N T I M A D O S A. R. SIQUEIRA CIA. LTDA.-CNPJ 03290035000109, por seu representante legal ADERLI DO ROCIO ROCHA DE SIQUEIRA - CPF 53647580953, brasileira, comerciária, filha de Terezinha Rocha Siqueira, e desta em nome próprio por estarem em lugar incerto e não sabido, para que efetuem o pagamento do seu débito, no prazo de 15 dias, no valor de R$ 43.082,64 (quarenta e três mil, oitenta e dois reais e sessenta e quatro centavos), válida para março de 2012, dívida decorrente de inadimplemento dos executados em contrato de Empréstimo/Financiamento com o Banco Exeqüente, tendo transitado em julgado sentença e acórdão nos autos supra, sob pena de ser acrescida no montante da condenação multa no percentual de 10%, conforme disposto no artigo 475-J do CPC.

EXPEDIDO nesta Cidade de Curitiba, Paraná, aos vinte e sete dias do mês de abril de dois mil e doze (27.04.2012). Eu, ____________, Léa Maria Otani, Diretora de Secretaria da 4ª Vara Federal, conferi e assino.

MARCOS ROBERTO ARAUJO DOS SANTOS Juiz Federal

EXEQUENTE : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF EXECUTADO : A R SIQUEIRA CIA LTDA.

: ADERLI DO ROCIO ROCHA DE SIQUEIRA : ANTONIO CARLOS SANTOS MEDEIROS

PROCURADOR : ANA CLAUDIA DE CARVALHO TIRELLI DJUKIC

Documento eletrônico assinado por MARCOS ROBERTO ARAUJO DOS SANTOS, Juiz Federal, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março de 2010. A conferência da autenticidade do documento está disponível no endereço eletrônico http://www.jfpr.jus.br/gedpro/verifica/verifica.php, mediante o preenchimento do código verificador 6138104v4e, se solicitado, do código CRC 7A00D31E.

Informações adicionais da assinatura: Signatário (a): MARCOS ROBERTO ARAUJO DOS SANTOS:2169 Nº de Série do Certificado: 43BBC98E7E4EE10C Data e Hora: 30/04/2012 17:59:26

Página 1 de 1

AÇÃO MONITÓRIA Nº 5010632-51.2010.404.7000/PRAUTOR : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFRÉU : MARCIA DA APARECIDA MARTINS

EDITAL N.º 6122205DE CITAÇÃOPRAZO: 30 (TRINTA) DIAS

O DR. MARCOS ROBERTO ARAÚJO DOS SANTOS TÚLLIO, JUIZ FEDERAL DA 4ª VARA FEDERAL, SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA, SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ, NA FORMA DA LEI, ETC....F A Z S A B E R aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo Federal e Secretaria respectiva, tramita o processo de Ação Monitória acima referido, cujo objeto é a citação de MARCIA DA APARECIDA MARTINS, para o pagamento à exequente da dívida decorrente de inadimplemento em Contrato de Financiamento CONSTRUCARD nº 3915.160.0000538.59.Fica, por este meio, C I T A D A MARCIA DA APARECIDA MARTINS, CPF nº 913.795.639-68, brasileira, solteira, data de nascimento 04.01.1972, título de eleitor 00.502.320.203-98, filha de Marvalina Martins dos Santos, por estar em lugar incerto e não sabido, para que pague, no prazo de 15 (quinze) dias, contados após decorrido o prazo do presente edital, R$ 16.952,55 (dezesseis mil, novecentos e cinquenta e dois reais e cinquenta e cinco centavos), valor válido para julho de 2010, a ser devidamente corrigido até a data do efetivo pagamento, ficando o executado nesse caso, isento de custas e honorários de sucumbência (art. 1102, ‘c’, § 1º do CPC) - ou ofereça embargos, independentemente de segurança do juízo, a serem processados nos presentes autos (art. 1.102, ‘c’, § 2º do CPC), conforme petição e despachos. Não havendo o pagamento, nem a interposição de embargos, constituir-se-á de pleno direito o título executivo, prosseguindo-se a execução nos termos dos artigos 475-J e seguintes do Código de Processo Civil.EXPEDIDO nesta Cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, aos vinte dias do mês de abril de dois mil e doze (20.04.12). Eu, (a), Léa Maria Otani, Diretora de Secretaria da 4ª Vara Federal, fiz digitar, conferi e assino, por ordem do MM. Juiz Federal.

MARCOS ROBERTO ARAUJO DOS SANTOS Juiz Federal

3º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL E 15º TABELIONATODE PESSOAS NATURAIS

Município e Comarca de CURITIBA, Estado PARANÁBEL. MôNICA MARIA GUIMARÃES DE MACEDO DALLA VECChIA

Registradora Designada Faço saber que pretendem se casar:01- PEDRO LEwISkI e VALDIRENE CORREA DA MAIA.se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na Forma da lei no prazo de 15 (quinze) dias.

CURITIBA, 07 DE MAIO DE 2012

Renovação de Licença de OperaçãoRodopetromar Transportes rodoviários LTDA - torna público que requereu à IAP,a renovação de sua Licença licença de operação, com validade de 04/04/2012 para transporte rodoviário de cargas, inclusive perigosas na Rua Jorge Tieto Iwasa, 459 em Araucária.

SÚMULA DE PEDIDO DE RENOVAÇÃO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOA empresa abaixo, torna público que requereu do IAP, renovação para Licença de Operação do empreendimento a seguir; Empresa: Especialidades Químicas Paraná S.A; Atividade: Extração e Produção de Resinas Naturais e Sintéticas; Endereço: Rua Wiegando Olsen 2.540 – CIC – Curitiba – PR.

ASSOCIAÇÃO DOS ARTESÃOS DE CURITIBA

ARTE CURITIBA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

A Associação dos Artesãos de Curitiba – ARTE CURITIBA convoca todos os associados para Assembléia Geral Extraordinária a ser realizar no dia 21 de maio de 2012, nesta cidade de Curitiba, tendo como local a Sede da Associação, situada à Rua Jaime Reis, 30 - loja01, às 10:00 horas em primeira convocação com 50% dos associados mais um em segunda convocação às 10:30 horas com qualquer número de associados presentes, para deliberem sobre a seguinte ORDEM DO DIA - Eleição da nova Diretoria – GESTÃO 2012/2014

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

CONCESSÃO DE LICENÇA PRÉVIAO Departamento de Estradas de Rodagem, torna público que recebeu do Instituto Ambiental do Paraná – IAP/PR, Licença Prévia nº 30.130, com validade até 18/04/2013, referente à execução dos serviços de terraplena-gem, pavimentação asfáltica e obras de artes especiais da Rodovia PR-182 (Contorno Leste de Palotina), trecho Entr. PR-182 (p/Toledo) – Entr. PR-364 (p/Assis Chateaubriand) – Entr. PR-182 (p/Francisco Alves) – Entr. PR-364 (p/Terra Roxa), numa extensão aproximada de 15,66 Km, no mu-nicípio de Palotina.

1º OfíciO dO registrO civil

13º tabelionato leão

bel. ricardo augusto de leão - oFicial

trav. nestor de castro, 271 - cep 80.020-120 centro - curitiba - prEDITAL DE PROCLAMAS

Faço saber que pretendem casar-se:

1 - SAMUEL TOCHETTO E LUCIMAR DE PAULA.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo de 15 dias. Lavro o presente Edital de Proclamas para ser publicado e afixado em lugar de costume.

CURITIBA, 07 DE MAIO DE 2012

VIRGÍLIO MOREIRA PARTICIPAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE BENS S/ACNPJ/MF.- 00.884.721/0001-01

RUA BUENOS AIRES, 466 BATELCURITIBA - PARANÁ

ATIVOCIRCULANTE 2011 2010Bancos conta movimento 47.845,74 47.808,42Total do ativo circulante 47.845,74 47.808,42

ATIVO NÃO CIRCULANTERealizável de longo prazoDébitos de acionistas 1.000.000,00 1.000.000,00

InvestimentosInvestimentos em companhias 1.238.979,84 1.211.820,84

ImobilizadoEdificações 51.115,44 51.115,44Depreciação de Edificações (32.217,32) (30.172,88)Veículos 26.000,00 26.000,00Depreciação de Veículos (26.000,00) (26.000,00)Direito de Uso de Telefone 2.000,00 2.000,00

Total do ativo não circulante 2.259.877,96 2.234.763,40

2.307.723,70 2.282.571,82

PASSIVOCIRCULANTE 2011 2010Fornecedores 0,00 0,00Obrigações Sociais 0,00 0,00Obrigações Tributárias 0,00 0,00Outros débitos 0,00 0,00Total do passivo circulante 0,00 0,00

PASSIVO NÃO CIRCULANTEExigível de longo prazo Dividendos á pagar 333.160,02 308.008,14 Empréstimos a pagar 1.000.000,00 1.000.000,00Total do passivo não circulante 1.333.160,02 1.308.008,14

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital Social 812.064,00 812.064,00Reserva de Capital 86,88 86,88Reserva legal 162.412,80 162.412,80

974.563,68 974.563,68

2.307.723,70 2.282.571,82

RELATÓRIO DA DIRETORIA

Temos o prazer de submeter á V.Sas., o relatório da diretoria consubstanciado nas demonstrações financeiras referente ao exercício social findoem 31 de dezembro de 2011.Reiteramos nossos agradecimentos aos senhores acionistas e a todos os clientes, fornecedores e funcionários.

Curitiba, Paraná, 10 de abril de 2012A diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais

ATIVIDADES OPERACIONAIS 2011 2010Lucro líquido do exercício 1.989.195,59 1.749.262,97Variações nos ativos e passivoscirculante e não circulantes:- Aumento ou diminuição dos impostos á recuperar 0,00 1.802,27Caixa líquido proveniente dasatividades operacionais 1.989.195,59 1.751.065,24Fluxo de caixa das atividades de investimentos:- Aumento por aquisição departicipações e investimentos (132.000,00) 0,00- Diminuição de participações e investimentos 104.841,00 0,00- Despesas com depreciação anual 2.044,44 2.044,44Caixa líquido usado nas atividadesde investimentos (25.114,56) 2.044,44Fluxo de caixa das atividades de financiamento:- Distribuição de dividendosexercícios anteriores (308.008,14) (304.697,37)- Dividendos do exercício atual (1.656.035,57) (1.441.254,83)Caixa líquido usado nas atividadesde financiamento (1.964.043,71) (1.745.952,20)Aumento/diminuição líquido decaixa e equivalente á caixa 37,32 7.157,48

- Caixa e equivalente de caixa no INICIO do exercício 47.808,42 40.650,94- Caixa e equivalente de caixa no FINAL do exercício 47.845,74 47.808,42

37,32 7.157,48

2011 2010RECEITA OPERACIONAL BRUTALucros de participações societárias 2.007.068,41 1.768.131,69

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 2.007.068,41 1.768.131,69

LUCRO OPERACIONAL BRUTO 2.007.068,41 1.768.131,69

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAISDespesas gerais e administrativas (17.048,71) (16.332,82)Despesas tributárias (0,25) (1.802,27)Despesas com depreciação (2.044,44) (2.044,44)Despesas financeiras (309,42) (289,19)

(19.402,82) (20.468,72)

LUCRO OPERACIONAL 1.987.565,59 1.747.662,97

RECEITAS NÃO OPERACIONAISReceitas de aluguéis 1.530,00 1.600,00

1.530,00 1.600,00

RESULTADO ANTES DO DESTINO 1.989.195,59 1.749.262,97

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.989.195,59 1.749.262,97LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO(160.000 AÇÕES) 12,4324 10,9328

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXAEM 31 DE DEZEMBRO - Em reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EM 31 DE DEZEMBRO - Em Reais

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÓNIO LÍQUIDO - Em Reais

Capital Social Correção Monetária Reserva Lucros Totaldo Capital Legal Acumulados

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 812.064,00 86,88 162.412,80 0,00 974.563,68Resultado do exercício- Lucro do Exercício 1.749.262,97 1.749.262,97- Dividendos distribuídos (1.136.557,46) (1.136.557,46)- Dividendos de exercícios anteriores (304.697,37) (304.697,37)- Dividendos creditados (308.008,14) (308.008,14)EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 812.064,00 86,88 162.412,80 0,00 974.563,68

Resultado do exercício- Lucro do Exercício 1.989.195,59 1.989.195,59- Dividendos do exercício atual (1.656.035,57) (1.656.035,57)- Dividendos creditados (333.160,02) (333.160,02)

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 812.064,00 86,88 162.412,80 0,00 974.563,68

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E DE 2009

1 Contexto Operacional:A sociedade tem como atividade preponderante a participação societáriaem outras sociedades como acionista ou quotista.

2 Principais Diretrizes Contábeis:As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com asdiretrizes contábeis previstas na Lei das Sociedades por Ações elegislação tributária.a) Apuração do resultado:O resultado é apurado pelo regime de competência de exercícios.

b) Ativo circulante e não circulante:Estão demonstrados ao custo de aquisição, combinado com osseguintes aspectos:

DIRETORIA:

Virgílio Moreira Filho Therezinha Caggiano Moreira Virgílio Moreira NettoDiretor Presidente Diretor (a) Vice Presidente Diretor

CONTADOR:

Pedro Donizete de SouzaCRC-PR 030810/O-7

As notas explicativas são parte integrante desta demonstração.

As notas explicativas são parte integrante desta demonstração. As notas explicativas são parte integrante desta demonstração.

• Quando a participação for relevante e influente será avaliada pelométodo de equivalência patrimonial;• As depreciações estão computadas pelo método linear e absorvidadiretamente no resultado do exercício e levam em conta a vida útile econômica dos bens.

c) Passivo circulante e não circulante:• Os saldos dos lucros anteriores e do exercício atual, foram utiliza-dos na constituição de reservas, e na distribuição de dividendos ecréditos aos acionistas conforme determina a lei 11638/2007.

d) Capital Social:• Está composto de 160.000 ações ordinárias, sem valor nominal epertencem integralmente a acionistas domiciliados no País.

As notas explicativas são parte integrante desta demonstração.

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes, a maior companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, é a primeira aérea brasileira a utilizar RNP-AR-Approach (Performance de Navegação Requerida), que reduz o ruído, diminui o tempo de viagem, economiza combustível e, consequentemente, a emissão de gases poluentes na atmosfera. No ultimo sábado, a companhia realizou o voo de validação operacional e obteve autorização da Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC) para operar procedimentos RNP-AR-Approach desenhados pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. O projeto, de iniciativa do DECEA, teve inicio em maio de 2011 com a contratação da GE Aviation PBN Services pela GOL para consultoria visando a obtenção de autorização da ANAC para operar procedimentos RNP-AR-Approach. Durante o projeto a GOL cedeu, por duas vezes, uma aeronave e tripulantes para a realização de voo-testes dos procedimentos RNP-AR, que resultou na homologação de duas cabeceiras do Aeroporto Santos Dumont. A Performance de Navegação Requerida permite a otimização do espaço aéreo por meio de trajetórias mais precisas, sem depender de sinais terrestres de rádio-navegação. Essa precisão torna possível o pouso em condições meteorológicas que, normalmente, poderiam obrigar aeronaves a aguardar para pouso, desviar para outros aeroportos, ou mesmo a empresa a cancelar voos antes da partida. A exatidão e confiabilidade da RNP ajudam, também, os controladores de tráfego aéreo a diminuir os atrasos dos voos e aliviar os congestionamentos.

Gol utiliza navegação baseada em performance

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JudiciárioCuritiba, terça-feira, 8 de maio de 2012 | A8 | Indústria&Comércio

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cidadania

Projeto Cidadania, Direito de Todos, foi promovido pelo CNJ em Manaus

Índios tiram primeiro documento em mutirão

Produto novo, vida nova

*Renato Olivetti

Existe uma turbulência acontecendo no “modus vivendi” da atual sociedade mundial, que pode ser momentânea para algumas situações, com alguma longevidade em outras, e notaremos as alterações definitivas em nosso cotidiano.

Já se falava há vinte anos da modificação que a web iria propiciar. A informatização se expande e modifica de tal forma a sociedade que não existe comparativo com tecnologias anteriores.

Tanto pela velocidade quanto pelo fator exponencial da utiliza-ção. Agora, gerações mescladas absorvem a tecnologia quase que de forma natural e espontânea.

Notem senhoras de setenta anos recebendo no caixa eletrônico valores de um crédito.

A maioria já não necessita de auxílio do atendente bancário. Estimulando um pouco mais, elas podem fazer compras na internet. É muito simples. Apenas analisando esta colocação em relação ao início do século XX, vejam as mudanças, as senhoras atuais tem mais expectativa de vida. Aquelas senhoras de 1.900, já teriam recebido dez homenagens “in memoriam”. Isto quer dizer que estamos vi-vendo mais e com atividade plena.

Mas é possível ver mais alterações. O ser humano fazendo a função de caixa está com os dias contados.

O sistema informatizado é autossuficiente, e a função do bancário é dispensável. Óbvio que por trás do sistema existe o ser humano desenvolvedor e controlador. A mesma mão do atual bancário pode, recebendo atualizações tecnológicas, desenvolver e controlar serviços financeiros.

Mas não se iludam em acreditar que tudo acontece de forma linear.

A literatura dos “magos” que dizem vislumbrar o futuro e auxiliar o leitor a ter um novo olhar para o amanhã pode fazer refletir, mas isto não quer dizer certezas.

Quem estiver nascendo neste momento, quando possuir dezoito anos em 2030 poderá escolher entre comprar tudo na web ou ir pessoalmente às compras, caso queira.

Será possível tudo, inclusive fazer o pedido do leite e do pão via on-line. As panificadoras visionárias e futuristas já fazem isto.

Quando as telas dos microcomputadores se acenderam com um teclado compacto e o sistema Windows se proliferou no planeta, acreditou-se que o papel seria menos usado.

Tudo poderia ser lido no Word, no Excel ou no pdf. Engano para o mercado. A quantidade de papel utilizado aumentou de forma significativa no final da década de oitenta. Quem pensou que o papel seria substituído pela imagem virtual se equivocou. E a cadeia de produção não é pequena, por exemplo, cartuchos com tinta, máquinas multifuncionais, e os técnicos para nos salvar daquela digitalização urgente para imprimir.

Tecnologias trazem prazer, mas podem também trazer dor. Atender um telefone móvel pode ser funcional, mas não dentro de um cinema por exemplo. Não tem sentido. Infratores geralmente são egoístas e arrogantes. Não admitem imposição de regras e não se importam com terceiros. Assim o produto pode frustrar a sociedade por ser mal utilizado. Atender um celular enquanto se dirige é um absurdo. E não é por falta de informação. Desde o lançamento do primeiro carro no Brasil, lá está no manual de uso, “fora o tempo de mudança de marchas, as duas mãos devem estar ao volante por segurança”. E no caso dos automáticos, as duas mãos devem estar sempre ao volante. A tal globalização pode estar também nos costumes. Assim, pode ser universal, parte dos usuários, primeiro se utilizar do produto e depois ler o manual. O assunto é extenso e vale a pena voltar em outra oportunidade.

*Renato Olivetti é Designer Industrial formado pela PUC-PR, e consultor em Design.

O mutirão do projeto Cida-dania, Direito de Todos, realizado pelo Conselho

Nacional de Justiça (CNJ) na última sexta-feira (4/5), em Ma-naus (AM), possibilitou a muitos indígenas acesso a documentos básicos pela primeira vez em suas vidas. Foi o caso de Teraldo Pinto Tavana – índio de 87 anos, da etnia Kokama, que recebeu a certidão de nascimento durante a ação ocorrida no Centro de Convivência com o Idoso, no bairro de Aparecida.

Tavana é deficiente visual e es-tava acompanhado pelo filho Pedro Julião Tauna, de 51 anos, que apro-veitou o mutirão para obter outros documentos para o pai – como a carteira de identidade e o CPF. “Por falta desses documentos, não conseguia dar entrada na aposen-tadoria do meu pai na Previdência Social”, desabafou o filho. “Agora esperamos ser observados pela sociedade”, destacou.

A mesma esperança tem Maria Neves da Silva, também da etnia Kokama. Ela não possuiu nenhum documento. A primeira fila do mu-tirão que enfrentou foi para obter o Rani – Registro Administrativo de Nascimento Indígena. “Nunca tive a oportunidade de tirar os documen-tos, mas hoje (sexta-feira, 4/5) vou conseguir”, ressaltou.

Erlani Queiroz Peixoto, índia de 24 anos da etnia Mura, também foi ao mutirão para retirar o Rani para ela e as três filhas pequenas. “Só tenho os documentos dos brancos. O indígena, vou tirar agora”, contou empolgada. Ela explicou por que. “Nos mudamos para um bairro próximo a Manaus, que é uma

área indígena. E só pode morar lá quem tem o registro de nascimento indígena”, destacou.

Aos 62 anos, Etelvina de Oliveira Monteiro, também da etnia Mura, conseguiu obter seu Rani durante o mutirão. “Esse documento vai ser importante para fazer valer meus di-reitos”, disse a senhora, que também aproveitou para retirar a segunda via de outro importante documento. “Tenho identidade, CPF e título de eleitor. Também tenho a certidão de nascimento, mas como ela já está rasgada, vou aproveitar para tirar uma nova”, explicou.

Segunda via de documentos, aliás, foi um serviço bastante pro-

curado durante o mutirão. Foi o caso de Inácia Teixeira Melo, índia de 51 anos da etnia Terenas, que precisava de uma nova identidade. “Essa ação é muito importante, pois é muito difícil para nós pegar uma condução e correr atrás desses documentos”, afirmou.

Outras ações deverão ser reali-zadas no Amazonas. O presidente da Comissão de Acesso à Justiça do CNJ, responsável pelo projeto Cidadania, Direito de Todos visita neste sábado (5/5) São Gabriel da Cachoeira, cidade amazonense com grande concentração de indígenas, localizada nas fronteiras com a Colômbia e Venezuela. O objetivo é

estudar as possibilidades de se rea-lizar um mutirão para a expedição de documentos na região.

O projeto Cidadania, Direitos de Todos foi criado pelo Conselho Nacional de Justiça em 2010 com o objetivo de combater o sub-registro entre os indígenas e promover o acesso a documentos básicos a essa população.

Em Manaus, o mutirão foi pro-movido em parceria com Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM), a Secretaria de Direitos Humanos da República (SDH), a Secretaria Estadual de Assistência Social e Cidadania (SEAS) e a Fun-dação Nacional do Índio (Funai).

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CNJ

O projeto Cidadania, Direitos de Todos foi criado pelo Conselho Nacional de Justiça em 2010 com o objetivo de combater o sub-registro entre os indígenas e promover o acesso a documentos básicos a essa população

TJ-PR declara inconstitucional vinculação de taxas do Detran

Por 11 votos a 9, o Órgão Es-pecial do Tribunal de Justiça do Paraná acatou nesta sexta-feira, 4, a liminar apresentada pela ban-cada da Oposição na Assembleia Legislativa (Alep) que declara inconstitucional a vinculação das taxas do Departamento de Trân-sito do Paraná (Detran) ao Fundo Estadual de Segurança Pública e ao Departamento de Estradas de Ro-dagem (DER). Os desembargadores entenderam que o governador Beto Richa (PSDB) não pode, por um ato unilateral, remanejar os recur-sos arrecadados pelo Detran, na medida que as taxas arrecadas são tributos que têm finalidade especi-fica, o exercício de poder de polícia ou o custo de serviço público, a elas vinculadas.

A bancada, autora da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra o tarifaço do Detran, aguardará a publicação do acórdão no Diário Oficial de Justiça para verificar os efeitos práticos da decisão.

“O governador não poderá rema-

nejar os recursos arrecadados pelo Detran conforme a sua conveniên-cia”, ressaltou o líder da Oposição, deputado Elton Welter (PT).

O deputado estadual Enio Verri (PT), que atuou como líder da ban-cada em 2011, quando foi proposta a ADI, destacou a importância de decisão. “A justiça confirma que es-távamos corretos na nossa crítica”,

comemorou. Assinam a ADI os deputados

estaduais Luciana Rafagnin, Elton Welter, Péricles de Mello, Profes-sor Lemos,Tadeu Veneri, Toninho Wandscheer, do PT, além de Ani-belli Neto, do PMDB. O senador Roberto Requião, do PMDB, tam-bém subscreve a representação ao Ministério Público.

A bancada, autora da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra o tarifaço do Detran, aguardará a publicação do acórdão no Diário Oficial de Justiça para verificar os efeitos práticos da decisão

Na próxima quinta-feira (10), a partir das 14h, a Copa do Mun-do de 2014 e os impactos deste evento para Curitiba serão temas de discussão na Câmara Munici-pal. A atividade, promovida por entidades da sociedade civil, é gratuita e aberta ao público.

Na avaliação do vereador Pedro Paulo (PT), presidente da Comissão Especial para Acom-panhamento dos Assuntos rela-cionados com a Copa de 2014 e com a Olimpíada de 2016, as en-tidades têm os mesmos objeti-vos que a Casa. “Nossa intenção é abrir espaço para a população curitibana conhecer o que está sendo feito na área dos inves-timentos governamentais para a realização do campeonato. A Copa é um grande evento, que precisa deixar um legado para a capital”, afirma.

O debate é organizado pelo

Instituto Ethos, Conselho Regio-nal de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), Observa-tório das Metrópoles, Tribunal de Contas Estado do Paraná (TCE-PR), Instituto Brasileiro de Auditorias de Obras Públicas (Ibraop), Controladoria-Geral da União no Paraná (CGU-PR), Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR) e Associação Brasi-leira de Servidores de Câmaras Municipais (Abrascam).

Tecnologia 4GDando sequência à discussão

sobre a preparação de Curi-tiba e do país para receber a Copa, a comissão especial da Câmara Municipal promove, no próximo dia 18, das 9h às 12h, seminário para discutir a implementação da tecnologia 4G nas cidades-sede.

Câmara debate impactos da Copa do Mundo

Juíza Lecir Alencar será removida para o TRT-PR

A juíza Lecir Maria Scalas-sara Alencar será investida no cargo de Juiz Substituto do Tri-bunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR). Ela é oriunda do TRT do Pará/Amapá e vem para o TRT-PR por meio de pro-cesso de remoção. A cerimônia ocorrerá nesta terça-feira, 8, às 17 horas, no Gabinete da Presi-dência do Tribunal – Alameda Dr Carlos de Carvalho, 528, 12º andar.

Lecir Maria Scalassara Alen-car é natural de Mandaguaçu, no interior do Paraná. Formou-se em Direito pela Universidade

Estadual de Maringá, onde mais tarde cursou mestrado e lecionou por quase dez anos. A carreira como professora não parou em Maringá. Especialista em proteção jurídica do meio-ambiente pela Universidade de Castilha, na Espanha, a juíza também deu aulas em Londrina, na pós-graduação em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da Pontifícia Uni-versidade Católica do Paraná (PUC-PR). É autora do livro “Po-luição Marinha e Proteção Jurí-dica Internacional”, publicado em 2008 pela Juruá Editora.

Tem início audiência pública da Lei Seca

Começou na tarde de ontem (7) a audiência pública promo-vida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir a Lei 11.705/2008, a chamada Lei Seca, que contará com a presença de 30 palestrantes para debater, nos dias 7 e 14 de maio, as implicações entre bebida e direção. Entre os expositores estão representantes de órgãos governamentais e não governamentais, autoridades, especialistas em trânsito e da área médica e jurídica. Deverão ser abordadas questões como o efeito do álcool sobre o motorista, a ven-da da bebida à beira das rodovias e a avaliação do funcionamento da lei até agora.

A audiência é uma medida preparatória para o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionali-dade (ADI) 4103, ajuizada no STF pela Associação Brasileira de Res-taurantes e Empresas de Entrete-nimento (Abrasel) para questionar dispositivos da Lei 11.705/08. O relator da ação, ministro Luiz Fux, será o responsável pela condução dos trabalhos da audiência.

O evento é aberto ao público e será realizado a partir das 15h, na Sala de Sessões da Primeira Turma, no Anexo II-B do STF, 3º andar. De acordo com regras de cerimonial, a entrada na Sala de Sessões requer o uso de terno e gravata, para homens, e vesti-dos, tailleurs ou terninhos, para mulheres. A audiência pública será transmitida, ao vivo, pela TV Justiça e pela Rádio Justiça. Um telão, localizado na Sala de Ses-sões da Segunda Turma do STF (Anexo II-B, 4º andar), também irá transmitir as palestras em tempo real.

CNJ apresenta ao TJPR o resultado de suas atividades

Na última quinta-feira (3), foi entregue ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, de-sembargador Miguel Kfouri Neto, pela equipe do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o resultado da primeira etapa das atividades que objetivam padronizar o setor de precatórios de todos os tribunais do país, (conforme determina a Emenda Constitucional nº 62 e a Resolução nº 115).

No Tribunal do Paraná, segundo

a juíza auxiliar do CNJ, que coorde-nou o trabalho, Agamenilde Dantas, o setor está em conformidade com as normas e tem uma estrutura adequada. O setor de precatórios do TJ é formado por mais de 21 servidores, 13 estagiários, um juiz e um supervisor.

O setor conta ainda com uma divisão administrativa, com 10 ser-vidores; uma divisão de controle de contas, responsável pela apuração da ordem cronológica de pagamen-

tos dos títulos; uma divisão de cál-culos com quatro contadores e dois técnicos judiciários e, uma divisão jurídica com três servidores.

SUGESTÃO - A juíza ressaltou ao presidente do TJ que o trabalho que o CNJ está desenvolvendo não é de fiscalização, mas de parceria, ajuda e contribuição e sugeriu ao magis-trado somente o aprimoramento da conciliação e a desconcentração dos precatórios no âmbito do Tribunal paranaense.

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Indústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 8 de maio de 2012 | B1

Negócios

MERCADO

Cresce participação feminina em consórcios de imóveisIndependência financeira das mulheres é um dos principais fatores para o aumento

2012 - O AnO intERnACiOnAl DAs COOpERAtivAs

Por Marcelo M. Bertoldi*Segundo dados da Organização das Cooperativas Brasileiras

(OCB) de 2010, existem 1.548 cooperativas do ramo agropecuário, com 943 mil produtores associados e geração de 146 mil empregos diretos. Mais do que facilitar a ação coletiva, as cooperativas de produtores agrícolas têm papel fundamental na segurança alimen-tar, na produção e distribuição de alimentos a preços competitivos e na inserção da agricultura familiar aos mercados, entre outros. Neste ano internacional das cooperativas, muitas dessas estruturas no Brasil são exemplos de que há espaço para melhorias na pro-fissionalização da gestão.

Quando nos referimos a Governança Corporativa devemos visualizar as relações entre os donos do negócio e os seus admi-nistradores, de forma a conceber um formato de inter-relação que permita que a organização produza todos os resultados almejados por seus donos, de forma sustentável e perene.

Ao verificar o formato de Governança de uma cooperativa é muito comum que nos deparemos com cooperativas em que os associados acumulam o papel de donos e de gestores. A própria lei do cooperativismo induz ao raciocínio de que a cooperativa tenha de ser gerida, no dia a dia, pelos cooperados, na medida em que determina que aquela organização deva ser administrada por uma diretoria ou um conselho de administração composto exclusivamente por cooperados.

Muitas cooperativas, especialmente aquelas que experimentam um crescimento que torna sua administração cada vez mais com-plexa, passam a se deparar com a necessidade de criar estruturas de gestão mais robustas e capazes de dar respostas adequadas a esse crescimento. Nesse momento, o administrador/cooperado passa a ter a necessidade de estar acompanhado de gestores profissionais e experientes. Devemos lembrar que uma cooperativa é formada por pessoas que se dedicam a um negócio fundamental, que mui-tas vezes distancia-se daquele desenvolvido pela cooperativa. É o caso da cooperativa médica. Os cooperados que assumem sua administração necessariamente são médicos, cuja competência e prática estão relacionadas com a área e não com a gestão de um complexo negócio ligado à administração de planos de saúde e prestação de serviços aos cooperados.

É inevitável que, diante da referida complexidade, os coope-rados lancem mão de uma estrutura de Governança apta a dotar a cooperativa de ferramentas de controle e gestão capazes de enfrentar os desafios de se administrar uma verdadeira empresa, inserida em um mercado altamente profissionalizado e competi-tivo. Por essa razão é natural que a cooperativa se veja diante da contingência de adotar as melhores práticas de Governança com a separação entre os diversos âmbitos de decisão. A assembleia geral que tem a incumbência de escolher os cooperados que irão compor um conselho de administração e um conselho fiscal. Aquele um órgão colegiado que tem a função primordial de definir o planejamento estratégico da cooperativa, escolher os gestores profissionais (diretoria) e monitorar e fiscalizar a gestão. O conse-lho fiscal, por sua vez, tem a competência de fiscalizar a atuação do próprio conselho de administração e da diretoria. Este sistema é um sistema de delegação típico. Os cooperados delegam para o conselho de administração determinadas atribuições e, por sua vez, referido conselho delega para a diretoria a gestão do dia a dia da organização.

Se, por um lado, esse sistema de delegação é fundamental em uma organização mais complexa, por outro, tal delegação pres-supõe a existência de ferramentas de controle capazes de trazer a necessária segurança aos donos do negócio. Os cooperados delegam atribuições ao conselho de administração, mas contam com o trabalho do conselho fiscal a monitorar aquele órgão. Por sua vez, o conselho de administração nomeia uma diretoria que deve implementar no dia a dia as suas deliberações. Esse conselho conta com duas ferramentas fundamentais para visualizar se a diretoria está exercendo de forma adequada suas atribuições: a) a contratação de uma empresa de auditoria externa idônea e eficiente e b) a criação de relatórios operacionais e financeiros adequados e aptos a indicar com precisão a saúde financeira da organização e medir a eficiência da gestão.

Com esse mecanismo em funcionamento os agentes da Go-vernança (assembleia de cooperados, conselho de administração, conselho fiscal, auditoria independente e diretoria executiva) terão plenas condições de fazer com que a cooperativa cumpra seu grande objetivo que é atender de forma eficiente seus cooperados e clientes.

*Marcelo M. Bertoldi é coordenador do Comitê de Governança Corporativa em Cooperativas do IBGC (Instituto Brasileiro de Go-vernança Corporativa).

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Uma nova pesquisa da Tetra Pak, líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos, identifica que 2,7 bi-lhões de novos consumidores serão a próxima grande oportunidade de mercado para a indústria de laticínios. Essa expectativa surge da população de baixa renda que deve emergir nos países em desen-volvimento, graças ao esperado au-mento da prosperidade, do poder de compra e do desejo de consumo de produtos lácteos líquidos.

De acordo com o estudo Tetra Pak Dairy Index - que acompanha em todo o mundo fatos, números e tendências na indústria de laticínios

- o consumo de lácteos da população de baixa renda em mercados em de-senvolvimento deve aumentar de 70 bilhões de litros em 2011 para quase 80 bilhões de litros em 2014. Muitos destes consumidores passarão a comprar o leite embalado, ao invés do leite cru.

Segundo Dennis Jönsson, Pre-sidente e CEO da Tetra Pak, os consumidores de baixa renda representam quase 40% da popu-lação mundial e, além de viverem em economias que impulsionam o crescimento da indústria, o poder aquisitivo dessa classe está aumentando. “Isso representa uma das maiores oportunidades de

crescimento para a indústria láctea e a chave para o sucesso de amanhã está em atingir esses consumidores hoje”, defende Dennis.

Atualmente estes consumidores têm uma renda média de US$ 2 a US$ 8 por dia e são virtualmente inalcançados pelos produtores de lácteos. Chamados pela Tetra Pak de “consumidores do meio da pirâ-mide” – ou Deeper in the Pyramid (DIP), em inglês - representam cerca de 50% da população dos países em desenvolvimento e consomem 38% dos produtos lácteos líquidos. Meta-de destes consumidores DIP vivem na Índia e na China. A pesquisa da Tetra Pak foi focada em seis países,

que representam mais de 76% do consumo dos produtos lácteos líqui-dos destes consumidores na Índia, China, Indonésia, Brasil, Paquistão e Quênia.

Muitos destes consumidores DIP devem ter melhor renda, passando da classe baixa para a média até o final da década, au-mentando seu poder de compra e a gama de produtos que compram. O aumento do poder aquisitivo vem acompanhado de uma maior consciência da segurança alimen-tar e a busca por conveniência, de produtos prontos para beber, o que deverá aumentar a demanda por produtos embalados.

Tetra Pak identifica novos consumidores

Com o objetivo de discutir as pers-pectivas econômicas e oportunidades de negócios para empresas brasilei-ras que atuam no mercado asiático, a DHL Express Brasil, líder mundial em logística expressa, promoverá na próxima sexta-feira (11) a partir das 07h30, no China Trade Center, o seminário “Ásia & Brasil: Desafios & Oportunidades para empresas Brasileiras”.

Na ocasião, especialistas e eco-nomistas internacionais, bem como representantes da DHL Índia e DHL China falarão sobre as pers-pectivas do grupo de países emer-gentes denominado BRIC (sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia,

China). Também serão abordados temas como a valorização da moeda chinesa, as características físicas e econômicas da China e países asiáticos, aspectos legais, normas chinesas e as principais oportuni-dades e segmentos em ascensão no continente asiático.

O encontro terá a presença de Magnus Montan, Diretor Comercial Global do banco HSBC, que falará sobre as oportunidades e novos negócios entre o Brasil e países do BRIC e a valorização da moeda chinesa. Já Li-Haitong, Cônsul Comercial da China, abordará os benefícios dos acordos políticos e comerciais entre Brasil e China para

os negócios entre os dois países. “O evento mostrará como a melhor solução em logística contribui no sucesso dos processos de impor-tação e exportação entre Brasil e países asiáticos, principalmente a China, responsável por 7% do faturamento total da DHL Express Brasil em 2011”, afirma o CEO da companhia, Joakim Thrane.

Também estarão presentes o Chefe Operacional do Banco da China, Yang Sem, e o Diretor Geral do China Trade Center, Pan Fa-ming, que falará sobre os principais aspectos para uma negociação de sucesso entre empresas brasileiras e asiáticas.

DHL Express promove discussão sobre o BRIC

A Teradata Corporation (NYSE: TDC), empresa multinacional especializada em data warehousing, big data analytics e gerenciamento de marketing integrado, anunciou uma receita de US$ 613 milhões para o primeiro trimestre finalizado em 31 de março, registrando um crescimento de 21% comparado aos US$ 506 milhões no mesmo período do ano passado. O período foi finalizado com US$ 978 milhões em caixa, com incremento de US$ 206 milhões desde 31 de dezembro de 2011. As Américas foram quem registrou melhor desempenho, gerando US$ 388 milhões: um aumento de 26% em comparação aos US$ 307 milhões de 2011. A região que abrange Ásia Pacífico e Japão continuou com boas taxas, aumentando de US$ 74 milhões para US$ 89 milhões – mais 20% em comparação ao ano passado. Já a EMEA cresceu 9%, de US$ 121 milhões para US$ 136 milhões.Quanto ao fluxo de caixa, a Teradata gerou US$ 192 milhões em operações ativas, comparado a US$ 106 milhões do ano passado. Foi registrado US$ 162 milhões de fluxo de caixa livre (dinheiro vindo de operações com menos despesas de capital e adições de menos capital de softwares capitalizados).Frente aos resultados alcançados a companhia reviu sua perspectiva de desenvolvimento em 2012, de 12% para 14%.

Teradata cresce 21% no primeiro trimestre

A ascensão feminina tem ocasionado mudanças im-portantes nos mais diversos

setores da economia. A indepen-dência financeira conquistada pelas mulheres – um processo lento, porém significativo – trouxe inúmeras consequências para o mercado, principalmente porque, hoje, elas estão mais preocupadas com o futuro e têm voz nas decisões relativas ao planejamento do orça-mento pessoal e familiar.

No segmento dos consórcios, os números comprovam o aumento da participação feminina na compra de cotas. Atualmente, cerca de 30% dos clientes da Ademilar Consórcio de Imóveis são mulheres, a maioria com idades que variam de 30 a 35 anos. Em pouco mais de um ano, de 2011 até o início de 2012, já foram vendidas mais de 1.600 cotas para elas. “A mulher está organizando e planejando melhor o seu dia a dia, a sua vida. O planejamento acontece até mesmo na hora de se optar pela maternidade”, comenta Tatiana Schuchovsky Reichmann, diretora superintendente da Ademilar.

Tatiana diz que a mudança de

gênero quanto à titularidade da cota é perceptível na Ademilar. “Para a mu-lher, comprar um imóvel próprio já é por si só um grande investimento. Ela pensa na aquisição de um bem para usufruto, mas também como uma forma de aumentar o patrimônio da família. O desejo é mudar, crescer”, afirma. De acordo com pesquisas encomendadas pela ABAC - Asso-

ciação Brasileira de Administradoras de Consórcios, em 2006, as mulheres representavam 24% em grupos de consórcio de imóveis. Em 2010, a presença feminina no segmento saltou para 41%.

A professora Edna Bighi Gazin é um exemplo de que as mulheres estão se planejando cada vez mais. Em março, foi contemplada em um

grupo da Ademilar. Edna já possui imóvel próprio, mas pretende cons-truir uma casa maior com o crédito do consórcio. “Eu estava esperando a contemplação para engravidar. Quero montar um quarto especial para o bebê, mas na casa onde moro atualmente não tenho espaço. Agora vou conseguir realizar estes sonhos”, conta.

Atualmente, cerca de 30% dos clientes da Ademilar Consórcio de Imóveis são mulheres, a maioria de 30 a 35 anos

No Brasil, a procura de pequenas e médias empresas pelo mercado li-vre de energia tem apresentado um crescimento médio de 20% ao ano, sendo que atualmente, os chama-dos consumidores livres especiais já somam 600 empresas cadastradas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). “A contratação de energia elétrica por estas empresas no mercado livre, se realizada de forma competente, e com os devidos cuidados que esta modalidade de contratação requer, poderá resultar numa economia até superior a 20% com o insumo, o que é muito relevante”, afirma Sérgio Costa, diretor da Trade Energy, comercializadora independente de energia.

A diminuição dos gastos de-pende da distribuidora em que a companhia estiver conectada e também da quantidade de energia consumida pela mesma no horário de ponta, ou horário de pico. Quan-to mais a empresa utilizar energia

elétrica neste horário, maior será a sua redução ao contratar energia elétrica no mercado livre. Outro aspecto relevante que influencia os negócios destes consumidores especiais está relacionado à com-petitividade. “A possibilidade de economizar recursos em energia elétrica, permite que a empresa invista em outras ações, fato que a torna mais competitiva em sua área de atuação”, diz Costa.

O executivo ainda acrescenta que este é um momento oportuno para os pequenos e médios con-sumidores migrarem ao mercado livre. “Há dois aspectos importan-tes: o primeiro é o marco regulató-rio consolidado, em que o cliente tem a garantia de poder retornar à condição de consumidor cativo das distribuidoras em até 180 dias, após a sua comunicação for-mal neste sentido. O outro ponto trata da abundância de oferta de energia elétrica incentivada, que é a energia elétrica produzida por

fontes renováveis de geração de energia, quais sejam: as peque-nas centrais hidrelétricas (PCH), usinas termelétricas a biomassa e as usinas eólicas, todas com capacidade de até 3 0 MW. Este excedente de oferta tem permitido encontrar preços bastante atrati-vos para os contratos de médio e longo prazo e que iniciarem a partir do início de 2013”, destaca o executivo.

Os consumidores especiais são aqueles que têm demanda contratada acima de 500 kW e in-ferior a 3000 kW e valor de fatura mensal de energia elétrica igual ou superior a R$ 100 mil. É também considerado consumidor livre especial a empresa que tiver uma demanda contratada superior a 3000 kW, porém, com tensão de alimentação inferior a 69 kV e que tenha tido a sua primeira ligação com a distribuidora de energia local em data anterior a junho de 1995.

PME podem economizar mais de 20% nos gastos com energia elétrica no mercado livre

OpORtUniDADEs

O nível técnico dos consulto-res da Veratis – empresa espe-cializada em serviços e soluções de TI em múltiplas plataformas tecnológicas – fez com que a empresa fosse escolhida pela Renault para implantar o mó-dulo Folha de Pagamento, do SAP HCM, no Brasil. A troca do sistema é uma estratégia da Renault para integrar os países da América e formar um centro de competência.

“O SAP já era utilizado para controlar a estrutura organi-zacional, a administração de pessoal e o ponto eletrônico. A Folha de Pagamento era executada por um sistema externo. A maior dificuldade era a de retenção do conheci-mento e a integração entre os sistemas”, explica a Analista de Negócios da Renault do Brasil, Rita Pimentel. As dificuldades aconteciam porque o domínio do sistema estava na França.

Quando recebeu a autoriza-ção da matriz para realizar a troca do módulo Folha de Pagamento para o SAP HCM, a Renault reali-zou um processo de compra com a participação de cinco empresas

e destas optou pela Veratis. “Es-colhemos a Veratis por estar de acordo com as exigências da TI da Renault do Brasil e pelo nível técnico de conhecimento dos consultores”, conta Rita.

A implantação durou pouco mais de um ano e contou com uma equipe de nove pessoas, cinco da Veratis e quatro da Renault. “O processo foi de alta complexidade e não havia margem para erros. Realizamos a implantação do módulo SAP HCM PY, que inclui estrutura organizacional e empresarial, cadastro de pessoal, benefícios, gerenciamento de tempo e fo-lhas de pagamento”, explica o diretor de Negócios SAP HCM da Veratis, Marco Silva.

“Os resultados foram além do esperado, o Go-live entrou na data esperada e não tivemos problemas graves na primeira execução da folha de pagamento. Na minha avaliação, realizamos um excelente trabalho, com co-bertura de demanda no tempo exigido pela Renault do Brasil, e comprometimento dos pro-fissionais neste projeto de alta complexidade”, ressalta Rita.

Renault quer formar centro de competência SAP HCM

Page 10: 08-05-12 Indústria&comércio

BANCODE

DADOSIndústria&Comércio

2003ICV IGP-DI IGP-M INCC-DI INCC-M INPC IPA-DI IPA-M IPC-DI IPC IPCA IPCA-15 IPCA-E SELIC TJLP TR CUB-PR PIB Desempr. Poupança

Fonte DIEESE FGV FGV FGV FGV IBGE FGV FGV FGV FIPE/USP IBGE IBGE IBGE B.Central CMN B.Central Sinduscon/PR Gov. IBGE BCMês Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimest. Mensal Mensal Mês

(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)Jan 2,92 2,17 2,33 1,51 1,45 2,47 2,21 2,55 2,32 2,19 2,25 1,98 1,98 1,9233 0,9167 0,4878 1,67 -1,18 11,20 0,8627 JanFev 1,35 1,59 2,28 1,39 1,60 1,46 1,71 2,64 1,37 1,61 1,57 2,19 2,19 1,7776 0,9167 0,4116 0,78 -1,18 11,60 0,9902 FevMar 1,06 1,66 1,53 1,38 1,38 1,37 1,93 1,72 1,06 0,67 1,23 1,14 1,14 2,0166 0,9167 0,3782 0,56 -1,18 12,10 0,9137 MarAbr 1,39 0,41 0,92 0,90 0,81 1,38 0,07 0,80 1,12 0,57 0,97 1,14 1,14 1,9509 1,0000 0,4184 0,46 -0,13 12,40 0,8801 AbrMai 0,24 -0,67 -0,26 2,84 2,98 0,99 -1,68 -1,11 0,69 0,31 0,61 0,85 0,85 2,0166 1,0000 0,4650 0,34 -0,13 12,80 0,9205 MaiJun -0,27 -0,70 -1,00 1,05 0,74 -0,06 -1,16 -1,67 -0,16 -0,16 -0,15 0,22 0,22 1,9376 1,0000 0,4166 0,26 -0,13 13,00 0,9673 JunJul 0,35 -0,20 -0,42 0,99 0,59 0,04 -0,59 -0,75 0,34 -0,08 0,20 -0,18 -0,18 1,9555 1,0000 0,5465 8,95 0,96 12,80 0,9187 JulAgo -0,15 0,62 0,38 1,44 2,20 0,18 0,70 0,20 0,13 0,63 0,34 0,27 0,27 1,8163 1,0000 0,4038 0,15 0,96 13,00 1,0492 AgoSet 1,26 1,05 1,18 0,22 0,24 0,82 1,29 1,54 0,76 0,84 0,78 0,57 0,57 1,5880 1,0000 0,3364 0,40 0,96 12,90 0,9058 SetOut 0,47 0,44 0,38 0,65 0,47 0,39 0,50 0,36 0,21 0,63 0,29 0,66 0,66 1,5396 0,9167 0,3213 0,31 1,25 12,90 0,8381 OutNov 0,26 0,48 0,49 1,04 0,42 0,37 0,46 0,57 0,33 0,27 0,34 0,17 0,17 1,4013 0,9167 0,1776 0,40 1,25 12,20 0,8229 NovDez 0,32 0,60 0,61 0,16 0,99 0,54 0,74 0,64 0,43 0,42 0,52 0,46 0,46 1,3459 0,9167 0,1899 0,35 1,25 10,90 0,6785 DezNo ano 9,5500 7,6700 8,6900 14,4100 14,7600 10,3839 6,2735 7,6447 8,9200 8,1700 9,3000 — 9,8600 23,4700 — 4,6485 15,3000 — — 11,2926 No ano12 meses 9,5500 7,6700 8,6900 14,4100 14,7600 10,3839 6,2735 7,6447 8,9200 8,1700 9,3000 — 9,8600 23,4700 — 4,6485 15,3000 — — 12 meses

2004ICV IGP-DI IGP-M INCC-DI INCC-M INPC IPA-DI IPA-M IPC-DI IPC IPCA IPCA-15 IPCA-E SELIC TJLP TR CUB-PR PIB Desempr. Poupança

Fonte DIEESE FGV FGV FGV FGV IBGE FGV FGV FGV FIPE/USP IBGE IBGE IBGE B.Central CMN B.Central Sinduscon/PR Gov. IBGE BCMês Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimest. Mensal Mensal Mês

(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)Jan 1,46 0,80 0,88 0,33 0,28 0,83 0,75 0,98 1,08 0,65 0,76 0,68 0,68 1,3044 0,8333 0,1280 0,51 1,94 11,70 0,6908 JanFev -0,18 1,08 0,69 1,00 0,48 0,39 1,42 0,79 0,28 0,19 0,61 0,90 0,90 1,2174 0,8333 0,0458 0,52 1,94 12,00 0,6286 FevMar 0,47 0,93 1,13 1,16 1,59 0,57 1,09 1,33 0,46 0,12 0,47 0,40 0,40 1,2936 0,8333 0,1778 0,67 1,94 12,80 0,5460 MarAbr 0,06 1,15 1,21 0,59 0,60 0,41 1,57 1,65 0,31 0,29 0,37 0,21 0,21 1,2323 0,8125 0,0874 0,47 1,94 13,10 0,6787 AbrMai 0,43 1,46 1,31 1,83 1,74 0,40 1,71 1,52 0,71 0,57 0,51 0,54 0,54 1,2650 0,8125 0,1546 0,74 1,94 12,20 0,5878 MaiJun 1,12 1,29 1,38 0,70 0,56 0,50 1,57 1,73 0,78 0,92 0,71 0,56 0,56 1,2240 0,8125 0,1761 0,63 1,94 11,70 0,6554 JunJul 1,21 1,14 1,31 1,12 1,12 0,73 1,35 1,58 0,59 0,59 0,91 0,93 0,93 1,2650 0,8125 0,1952 3,12 1,13 11,20 0,6770 JulAgo 0,69 1,31 1,22 0,81 0,90 0,50 1,59 1,42 0,79 0,99 0,69 0,79 0,79 1,2650 0,8125 0,2005 0,28 1,13 11,40 0,6962 AgoSet 0,29 0,48 0,69 0,58 0,67 0,17 0,65 0,90 0,01 0,21 0,33 0,49 0,49 1,2329 0,8125 0,1728 0,40 1,13 10,90 0,7015 SetOut 0,53 0,53 0,39 1,19 0,95 0,17 0,61 0,44 0,10 0,62 0,44 0,32 0,32 1,2966 0,8125 0,1108 0,67 1,00 10,50 0,6737 OutNov 0,83 0,82 0,82 0,71 0,94 0,44 1,00 0,99 0,37 0,56 0,69 0,63 0,63 1,2928 0,8125 0,1146 0,30 1,00 10,70 0,6114 NovDez 0,54 0,52 0,74 0,51 0,61 0,86 0,48 0,81 0,63 0,67 0,86 0,84 0,84 1,3759 0,8125 0,2400 0,49 1,00 9,60 0,6114 DezNo ano 7,6965 12,1303 12,4200 11,0434 10,9428 6,1332 14,6838 15,0828 6,2784 6,5654 7,6006 — 7,5300 16,3800 — 1,8184 9,1000 — — 8,0443 No ano12 meses 7,6965 12,1303 12,4200 11,0434 10,9428 6,1332 14,6838 15,0828 6,2784 6,5654 7,6006 — 7,5300 16,3800 — 1,8184 9,1000 — — 12 meses

2005ICV IGP-DI IGP-M INCC-DI INCC-M INPC IPA-DI IPA-M IPC-DI IPC IPCA IPCA-15 IPCA-E SELIC TJLP TR CUB-PR PIB Desempr. Poupança

Fonte DIEESE FGV FGV FGV FGV IBGE FGV FGV FGV FIPE/USP IBGE IBGE IBGE B.Central CMN B.Central Sinduscon/PR Gov. IBGE BCMês Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimest. Mensal Mensal Mês

(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)Jan 0,91 0,33 0,39 0,75 0,70 0,57 0,08 0,20 0,85 0,56 0,58 0,68 0,68 1,4076 0,8125 0,1880 0,38 -0,12 10,2 0,7412 JanFev 0,32 0,40 0,30 0,44 0,42 0,44 0,39 0,20 0,43 0,36 0,59 0,74 0,74 1,3047 0,8125 0,0962 0,33 -0,12 10,7 0,6889 FevMar 0,81 0,99 0,85 0,67 0,71 0,73 1,14 0,94 0,70 0,79 0,61 0,35 0,35 1,4837 0,8125 0,2635 0,44 -0,12 10,9 0,5967 MarAbr 0,50 0,51 0,86 0,72 0,38 0,91 0,33 0,96 0,88 0,83 0,87 0,74 0,74 1,4633 0,8125 0,2003 0,21 2,32 10,8 0,7648 AbrMai 0,39 -0,25 -0,22 2,09 0,54 0,70 -0,98 -0,77 0,79 0,35 0,49 0,83 0,83 1,5321 0,8125 0,2527 0,29 2,32 10,2 0,7013 MaiJun -0,17 -0,45 -0,44 0,76 2,20 -0,11 -0,78 -1,00 -0,05 -0,20 -0,02 0,12 0,12 1,4924 0,8125 0,2993 3,93 2,32 9,4 0,7540 JunJul -0,17 -0,40 -0,34 0,11 0,65 0,03 -0,69 -0,65 0,13 0,30 0,25 0,11 0,11 1,5425 0,8125 0,2575 0,24 -1,06 9,5 0,8008 JulAgo 0,00 -0,79 -0,65 0,02 0,05 0,00 -1,04 -0,88 -0,44 -0,20 0,17 0,28 0,28 1,5425 0,8125 0,3466 0,05 -1,06 9,4 0,7588 AgoSet 0,72 -0,13 -0,53 0,24 0,06 0,15 -0,28 -0,76 0,09 0,44 0,35 0,16 0,16 1,4831 0,8125 0,2637 0,11 -1,06 9,7 0,8483 SetOut 0,57 0,63 0,60 0,19 0,28 0,58 0,79 0,72 0,42 0,63 0,75 0,56 0,56 1,5105 0,8125 0,2100 0,35 1,06 9,6 0,7650 OutNov 0,38 0,33 0,40 0,28 0,29 0,54 0,24 0,40 0,57 0,29 0,55 0,78 0,78 1,4318 0,8125 0,1929 0,17 1,06 9,6 0,7110 NovDez 0,19 0,07 -0,01 0,37 0,38 0,40 -0,14 -0,27 0,46 0,29 0,36 0,38 0,38 1,4321 0,8125 0,2269 0,10 1,06 8,4 0,6939 DezNo ano 4,5345 1,2321 1,2008 6,8284 6,8488 5,0474 -0,9627 -0,9356 4,991 4,5254 5,6897 — 5,8700 19,1300 — 2,8335 6,7300 — — 9,1902 No ano12 meses 4,5345 1,2321 1,2008 6,8284 6,8488 5,0474 -0,9627 -0,9356 4,9291 4,5254 5,6897 — 5,8700 19,1300 — 2,8335 6,7300 — — 12 meses

2006ICV IGP-DI IGP-M INCC-DI INCC-M INPC IPA-DI IPA-M IPC-DI IPC IPCA IPCA-15 IPCA-E SELIC TJLP TR CUB-PR PIB Desempr.

Fonte DIEESE FGV FGV FGV FGV IBGE FGV FGV FGV FIPE/USP IBGE IBGE IBGE B.Central CMN B.Central Sinduscon/PR Gov. IBGE BCMês Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimest. Mensal Mensal Mês

(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)Jan 0,72 0,72 0,92 0,34 0,24 0,38 0,81 1,10 0,65 0,50 0,59 0,51 0,51 1,3926 0,7500 0,2326 0,23 1,82 9,3 0,7280 JanFev 0,12 -0,06 0,01 0,19 0,28 0,23 -0,12 -0,06 0,01 -0,03 0,41 0,52 0,52 1,2283 0,7500 0,0725 0,15 1,82 10,1 0,7338 FevMar 0,52 -0,45 -0,23 0,20 0,23 0,27 -0,82 -0,48 0,22 0,14 0,43 0,37 0,37 1,3198 0,7500 0,2073 0,12 1,82 10,4 0,5729 MarAbr -0,06 0,02 -0,42 0,36 0,21 0,12 -0,15 -0,77 0,34 0,01 0,21 0,17 0,17 1,2434 0,6792 0,0855 0,08 0,22 10,4 0,7083 AbrMai -0,37 0,38 0,38 1,32 0,81 0,13 0,46 0,43 -0,19 -0,22 0,10 0,27 0,27 1,2500 0,6792 0,1888 0,25 0,22 10,2 0,5859 MaiJun -0,21 0,67 0,75 0,90 1,45 -0,07 1,06 1,11 -0,40 -0,31 -0,21 -0,15 -0,15 1,0117 0,6792 0,1937 0,15 0,22 10,4 0,6897 JunJul -0,14 0,17 0,18 0,47 0,57 0,11 0,17 0,21 0,06 0,21 0,19 -0,02 -0,02 1,0120 0,6250 0,1751 2,89 1,54 10,8 0,6947 JulAgo 0,32 0,41 0,37 0,24 0,35 -0,02 0,53 0,46 0,16 0,12 0,05 0,19 0,19 1,1742 0,6250 0,2436 0,11 1,54 10,6 0,6760 AgoSet 0,39 0,24 0,29 0,11 0,09 0,16 0,28 0,36 0,19 0,25 0,21 0,05 0,05 1,1010 0,6250 0,1521 0,21 1,54 10,0 0,7448 SetOut 0,27 0,81 0,47 0,21 0,18 0,43 1,16 0,65 0,14 0,39 0,33 0,29 0,29 1,1221 0,5708 0,1875 0,12 1,18 9,8 0,6529 OutNov 0,33 0,57 0,75 0,23 0,23 0,42 0,75 1,02 0,24 0,42 0,31 0,37 0,37 1,0633 0,5708 0,1282 0,05 1,18 9,6 0,6884 NovDez 0,65 0,26 0,32 0,36 0,30 0,62 0,11 0,29 0,63 1,04 0,48 0,35 0,35 1,0624 0,5708 0,1522 0,10 1,18 8,4 0,6288 DezNo ano 2,5630 3,7973 3,8476 5,0359 5,0452 2,8134 4,3052 4,3867 2,0644 2,5421 3,1418 — 2,9500 14,9100 — 2,0377 4,5200 — — 8,4118 No ano12 meses 2,5630 3,7973 3,8476 5,0359 5,0452 2,8134 4,3052 4,3867 2,0644 2,5421 3,1418 — 2,9500 14,9100 — 2,0377 4,5200 — — 12 meses

2007ICV IGP-DI IGP-M INCC-DI INCC-M INPC IPA-DI IPA-M IPC-DI IPC IPCA IPCA-15 IPCA-E SELIC TJLP TR CUB-PR PIB Desempr.

Fonte DIEESE FGV FGV FGV FGV IBGE FGV FGV FGV FIPE/USP IBGE IBGE IBGE B.Central CMN B.Central Sinduscon/PR Gov. IBGE BCMês Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimest. Mensal Mensal Mês

(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)Jan 0,95 0,43 0,50 0,45 0,45 0,49 0,32 0,40 0,69 0,66 0,44 0,52 0,52 1,0581 0,5417 0,2189 0,13 5,15 9,30 0,6530 JanFev 0,21 0,23 0,27 0,21 0,26 0,42 0,19 0,21 0,34 0,33 0,44 0,46 0,46 0,9420 0,5417 0,0721 0,10 5,15 9,90 0,7200 FevMar 0,25 0,22 0,34 0,27 0,17 0,44 0,11 0,33 0,48 0,11 0,37 0,41 0,41 1,0287 0,5417 0,1876 0,21 5,15 10,10 0,5725 MarAbr 0,41 0,14 0,04 0,46 0,43 0,26 0,02 -0,14 0,31 0,33 0,25 0,22 0,22 0,9838 0,5417 0,1272 0,16 6,41 10,10 0,6885 AbrMai 0,63 0,16 0,04 1,15 0,55 0,26 -0,04 -0,09 0,25 0,36 0,28 0,26 0,26 1,0054 0,5417 0,1689 0,19 6,41 10,10 0,6278 MaiJun 0,15 0,26 0,26 0,92 1,67 0,31 0,09 0,01 0,42 0,55 0,28 0,29 0,29 0,9432 0,5417 0,0954 0,26 6,41 9,70 0,6697 JunJul -0,30 0,37 0,28 0,31 0,21 0,32 0,42 0,26 0,28 0,27 0,24 0,24 0,24 0,9511 0,5208 0,1469 3,04 6,06 9,50 0,5959 JulAgo 0,40 1,39 0,98 0,26 0,35 0,59 1,96 1,31 0,42 0,07 0,47 0,42 0,42 0,9288 0,5208 0,1466 0,34 6,06 9,50 0,6476 AgoSet 0,30 1,17 1,29 0,51 0,39 0,25 1,64 1,83 0,23 0,24 0,18 0,29 0,29 0,8832 0,5208 0,0352 0,32 6,06 9,00 0,6473 SetOut 0,33 0,75 1,05 0,51 0,49 0,30 1,02 1,42 0,13 0,08 0,30 0,24 0,24 0,9096 0,5208 0,1142 0,42 6,70 8,70 0,5354 OutNov 0,28 1,05 0,69 0,36 0,48 0,43 1,45 0,97 0,27 0,47 0,38 0,23 0,23 0,8801 0,5208 0,0590 0,40 6,70 8,20 0,6148 NovDez 1,09 1,47 1,76 0,59 0,43 0,97 1,90 2,36 0,70 0,82 0,74 0,70 0,70 0,9096 0,5208 0,0640 0,35 6,70 7,40 0,5593 DezNo ano 4,7949 7,8984 7,7463 6,1633 6,0324 5,1556 9,4313 9,1997 4,6131 4,3723 4,4572 — 4,3600 12,0400 — 1,4452 — — — 7,7971 No ano12 meses 4,7949 7,8984 7,7463 6,1633 6,0324 5,1556 9,4313 9,1997 4,6131 4,3723 4,4572 — — 12,0400 — — — — — 12 meses

2008ICV IGP-DI IGP-M INCC-DI INCC-M INPC IPA-DI IPA-M IPC-DI IPC IPCA IPCA-15 IPCA-E SELIC TJLP TR CUB-PR PIB Desempr.

Fonte DIEESE FGV FGV FGV FGV IBGE FGV FGV FGV FIPE/USP IBGE IBGE IBGE B.Central CMN B.Central Sinduscon/PR Gov. IBGE BCMês Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimest. Mensal Mensal Mês

(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)Jan 0,88 0,99 1,09 0,38 0,41 0,69 1,08 1,24 0,97 0,52 0,54 0,70 0,70 0,9071 0,5208 0,1010 0,34 6,40 8,00 0,5643 JanFev -0,03 0,38 0,53 0,40 0,43 0,48 0,52 0,64 0,00 0,19 0,49 0,64 0,64 0,8483 0,5208 0,0243 6,00 6,40 8,70 0,6015 FevMar 0,45 0,70 0,74 0,66 0,59 0,51 0,80 0,96 0,45 0,31 0,48 0,23 0,23 0,9071 0,5208 0,0409 0,42 6,40 8,60 0,5244 MarAbr 0,42 1,12 0,69 0,87 0,82 0,64 1,30 0,65 0,72 0,54 0,55 0,59 0,59 0,8950 0,5208 0,0955 0,39 6,50 8,50 0,5411 AbrMai 0,87 1,88 1,61 2,02 1,10 0,96 2,22 2,01 0,87 1,23 0,79 0,56 0,56 0,9454 0,5208 0,0736 0,75 6,50 7,90 0,5960 MaiJun 0,97 1,89 1,98 1,92 2,67 0,91 2,29 2,27 0,77 0,96 0,74 0,90 0,90 0,9468 0,5208 0,1146 6,05 6,50 7,80 0,5740 JunJul 0,87 1,12 1,76 1,46 1,42 0,58 1,28 2,20 0,53 0,45 0,53 0,63 0,63 0,9983 0,5208 0,1914 0,64 7,10 8,10 0,6152 JulAgo 0,32 -0,38 -0,32 1,18 1,27 0,21 -0,80 -0,74 0,14 0,38 0,28 0,35 0,35 1,0406 0,5208 0,1574 0,87 7,10 7,60 0,6924 AgoSet 0,14 0,36 0,11 0,95 0,95 0,15 0,44 0,04 -0,09 0,38 0,26 0,26 0,26 1,0433 0,5208 0,1970 0,75 7,10 7,60 0,6582 SetOut 0,43 1,09 0,98 0,77 0,85 0,50 1,36 1,24 0,47 0,50 0,45 0,30 0,30 1,0972 0,5208 0,2506 0,87 0,80 7,50 0,6980 OutNov 0,53 0,07 0,38 0,50 0,60 0,38 -0,17 0,30 0,56 0,39 0,36 0,49 0,49 1,0616 0,5208 0,1618 0,44 0,80 7,60 0,7519 NovDez 0,10 -0,44 -0,13 0,17 0,22 0,29 -0,88 -0,42 0,52 0,16 0,28 0,29 0,29 1,0972 0,5208 0,2149 0,34 0,80 6,80 0,6626 DezNo ano 6,1084 9,1073 9,8054 11,8602 11,9674 6,4814 9,7963 10,8411 6,0664 6,1729 5,9023 — 6,1000 12,4500 — 1,6348 12,6800 — — 7,7410 No ano12 meses 6,1084 9,1073 9,8054 11,8602 11,9674 6,4814 9,7963 10,8411 6,0664 6,1729 5,9023 — — 12,4500 — — 12,6800 — — 12 meses

2009ICV IGP-DI IGP-M INCC-DI INCC-M INPC IPA-DI IPA-M IPC-DI IPC IPCA IPCA-15 IPCA-E SELIC TJLP TR CUB-PR PIB Desempr.

Fonte DIEESE FGV FGV FGV FGV IBGE FGV FGV FGV FIPE/USP IBGE IBGE IBGE B.Central CMN B.Central Sinduscon/PR Gov. IBGE BCMês Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimest. Mensal Mensal Mês

(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)Jan 0,69 0,01 -0,44 0,33 0,26 0,64 -0,33 -0,95 0,83 0,46 0,48 0,40 0,40 1,0758 0,5208 0,1840 0,37 -2,97 8,20 0,7160 JanFev 0,02 -0,13 0,26 0,27 0,35 0,31 -0,31 0,20 0,21 0,27 0,55 0,63 0,63 0,9248 0,5208 0,0451 0,37 -2,97 8,50 0,6849 FevMar 0,40 -0,84 -0,74 -0,25 -0,17 0,20 -1,46 -1,24 0,61 0,40 0,20 0,11 0,11 0,9503 0,5208 0,1438 -0,19 -2,97 9,00 0,5453 MarAbr 0,31 0,04 -0,15 -0,04 -0,01 0,55 -0,10 -0,44 0,47 0,31 0,48 0,36 0,36 0,8776 0,5208 0,0454 -0,09 -2,75 8,90 0,6445 AbrMai 0,23 0,18 -0,07 1,39 0,25 0,60 -0,10 -0,30 0,39 0,33 0,47 0,59 0,59 0,8322 0,5208 0,0449 0,02 -2,75 8,80 0,5456 MaiJun 0,05 -0,32 -0,10 0,70 1,53 0,42 -0,64 -0,45 0,12 0,13 0,36 0,38 0,38 0,7549 0,5208 0,0656 0,03 -2,75 8,10 0,5451 JunJul 0,49 -0,64 -0,43 0,26 0,37 0,23 -1,16 -0,85 0,34 0,33 0,24 0,22 0,22 0,7428 0,5000 0,1051 4,06 -1,81 8,00 0,5659 JulAgo 0,30 0,09 -0,36 -0,05 0,01 0,08 0,07 -0,61 0,20 0,48 0,15 0,23 0,23 0,7150 0,5000 0,0197 0,06 -1,81 8,10 0,6056 AgoSet 0,27 0,25 0,42 0,15 0,07 0,16 0,29 0,53 0,18 0,16 0,24 0,19 0,19 0,6918 0,5000 0,0000 0,35 -1,81 7,70 0,5198 SetOut 0,53 -0,04 0,05 0,06 0,13 0,24 -0,08 0,04 0,01 0,25 0,28 0,18 0,18 0,7150 0,5000 0,0000 0,17 5,02 7,50 0,5000 OutNov 0,60 0,07 0,10 0,29 0,18 0,37 -0,04 0,08 0,26 0,29 0,41 0,44 0,44 0,6918 0,5000 0,0000 0,29 5,02 7,40 0,5000 NovDez 0,08 -0,11 -0,26 0,10 0,20 0,24 -0,29 -0,50 0,24 0,18 0,37 0,38 0,38 0,7150 0,5000 0,0533 0,13 5,02 6,80 0,5000 DezNo ano 4,0403 -1,4364 -1,7123 3,2474 3,2062 4,1137 -4,0858 -4,4128 3,9261 3,6490 4,3120 — 4,1800 10,1300 — 0,7090 5,6400 — — 7,0930 No ano12 meses 4,0403 -1,4364 -1,7123 3,2474 3,2062 4,1137 -4,0858 -4,4128 3,9261 3,6490 4,3120 — — 10,1300 — — 5,6400 — — 12 meses

2010ICV IGP-DI IGP-M INCC-DI INCC-M INPC IPA-DI IPA-M IPC-DI IPC IPCA IPCA-15 IPCA-E SELIC TJLP TR CUB-PR PIB Desempr.

Fonte DIEESE FGV FGV FGV FGV IBGE FGV FGV FGV FIPE/USP IBGE IBGE IBGE B.Central CMN B.Central Sinduscon/PR Gov. IBGE BCMês Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimest. Mensal Mensal Mês

(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)Jan 1,72 1,01 0,63 0,64 0,52 0,24 0,96 0,51 1,29 1,34 0,75 0,52 0,52 0,7150 0,5000 0,0000 0,20 9,27 7,20 0,5536 JanFev 0,59 1,09 1,18 0,36 0,35 0,70 1,38 1,42 0,68 0,74 0,78 0,94 0,94 0,6455 0,5000 0,0000 0,18 9,27 7,40 0,5000 FevMar 0,47 0,63 0,94 0,75 0,45 0,71 0,52 1,07 0,86 0,34 0,52 0,55 0,55 0,7150 0,5000 0,0792 0,24 9,27 7,60 0,5000 MarAbr 0,22 0,72 0,77 0,84 1,17 0,73 0,68 0,72 0,76 0,39 0,57 0,48 0,48 0,6956 0,5000 0,0000 0,17 9,16 7,30 0,5796 AbrMai 0,15 1,57 1,19 1,81 0,93 0,43 2,06 1,49 0,21 0,22 0,43 0,63 0,63 0,7738 0,5000 0,0510 0,38 9,16 7,30 0,5000 MaiJun 0,02 0,34 0,85 1,09 1,77 -0,11 0,43 1,09 -0,21 0,04 0,00 0,19 0,19 0,7883 0,5000 0,0589 0,51 9,16 7,00 0,5513 JunJul 0,14 0,22 0,15 0,44 0,62 -0,07 0,34 0,20 -0,21 0,17 0,01 -0,09 -0,09 0,8447 0,5000 0,1151 5,75 6,74 6,90 0,5592 JulAgo 0,25 1,10 0,77 0,14 0,22 -0,07 1,70 1,24 -0,08 0,17 0,04 -0,05 -0,05 0,8710 0,5000 0,0909 0,20 6,74 6,70 0,6157 AgoSet 0,53 1,10 1,15 0,21 0,20 0,54 1,47 1,60 0,46 0,53 0,45 0,31 0,31 0,8579 0,5000 0,0702 0,27 6,74 6,20 0,5914 SetOut 0,93 1,03 1,01 0,20 0,15 0,92 1,32 1,30 0,59 1,04 0,75 0,62 0,62 0,8169 0,5000 0,0472 0,12 5,04 6,10 0,5706 OutNov 1,04 1,58 1,45 0,37 0,36 1,03 1,98 1,84 1,00 0,72 0,83 0,86 0,86 0,8169 0,5000 0,0336 0,16 5,04 5,70 0,5474 NovDez 0,65 0,38 0,69 0,67 0,59 0,60 0,21 0,63 0,72 0,54 0,63 0,69 0,69 0,8710 0,5000 0,1406 0,05 5,04 5,30 0,5338 DezNo ano 6,9067 11,3058 11,3220 7,7717 7,5683 6,4652 13,8336 13,9124 6,2281 6,4129 5,9090 — 5,7900 9,9000 — 0,6887 8,4100 7,4897 — 6,8060 No ano12 meses 6,9067 11,3058 11,3220 7,7717 7,5683 6,4652 13,8336 13,9124 6,2281 6,4129 5,9090 — — 9,9000 — 0,6887 8,4100 7,4897 — 12 meses

2011ICV IGP-DI IGP-M INCC-DI INCC-M INPC IPA-DI IPA-M IPC-DI IPC IPCA IPCA-15 IPCA-E SELIC TJLP TR CUB-PR PIB Desempr.

Fonte DIEESE FGV FGV FGV FGV IBGE FGV FGV FGV FIPE/USP IBGE IBGE IBGE B.Central CMN B.Central Sinduscon/PR Gov. IBGE BCMês Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimest. Mensal Mensal Mês

(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)Jan 1,28 0,98 0,79 0,41 0,37 0,94 0,96 0,76 1,27 1,15 0,83 0,76 0,76 0,8859 0,5000 0,0715 0,08 0,78 6,10 0,6413 JanFev 0,41 0,96 1,00 0,28 0,39 0,54 1,23 1,20 0,49 0,60 0,80 0,97 0,97 0,8212 0,5000 0,0524 0,11 0,78 6,40 0,5719 FevMar 0,91 0,61 0,62 0,43 0,44 0,66 0,60 0,65 0,71 0,35 0,79 0,60 0,60 0,9455 0,5000 0,1212 0,16 0,78 6,50 0,5527 MarAbr 0,80 0,50 0,45 1,06 0,75 0,72 0,24 0,29 0,95 0,70 0,77 0,77 0,77 0,9235 0,5000 0,0369 0,20 0,72 6,40 0,6218 AbrMai 0,04 0,01 0,43 2,94 2,03 0,57 -0,63 0,03 0,51 0,31 0,47 0,70 0,70 0,9659 0,5000 0,1570 0,28 0,72 6,40 0,5371 MaiJun -0,34 -0,13 -0,18 0,37 1,43 0,22 -0,19 -0,45 -0,18 0,01 0,15 0,23 0,23 0,9481 0,5000 0,1114 0,30 0,72 6,20 0,6578 JunJul 0,44 -0,05 -0,12 0,45 0,59 0,00 -0,13 -0,22 -0,04 0,30 0,16 0,10 0,10 0,9931 0,5000 0,1229 5,35 -0,04 6,00 0,6120 JulAgo 0,39 0,61 0,44 0,13 0,16 0,42 0,77 0,57 0,40 0,39 0,37 0,27 0,27 1,0054 0,5000 0,2076 0,63 -0,04 6,00 0,6235 AgoSet 0,69 0,75 0,65 0,14 0,14 0,45 0,94 0,74 0,50 0,25 0,53 0,53 0,53 0,9358 0,5000 0,1003 0,44 -0,04 6,00 0,7086 SetOut 0,31 0,40 0,53 0,23 0,20 0,32 0,48 0,68 0,26 0,39 0,43 0,42 0,42 0,9523 0,5000 0,0620 0,33 — 5,80 0,6008 OutNov 0,52 0,43 0,50 0,72 0,50 0,57 0,34 0,52 0,53 0,60 0,52 0,46 0,46 0,8987 0,5000 0,0645 0,34 — 5,20 0,5623 NovDez 0,50 -0,16 -0,12 0,11 0,35 0,51 -0,55 -0,48 0,79 0,61 0,50 0,56 0,56 0,8903 0,5000 0,0937 0,18 — 4,70 0,5648 DezNo ano 6,1051 5,0125 5,0977 7,4818 7,5842 6,0799 4,1154 4,3594 6,3595 5,8044 6,5031 — 6,5500 11,7600 — 1,2079 8,5900 3,2009 — No ano12 meses 6,1051 5,0125 5,0977 7,4818 7,5842 6,0799 4,1154 4,3594 6,3595 5,8044 6,5031 — 6,5500 11,7600 — 1,2079 8,5900 3,5966 — 12 meses

2012ICV IGP-DI IGP-M INCC-DI INCC-M INPC IPA-DI IPA-M IPC-DI IPC IPCA IPCA-15 IPCA-E SELIC TJLP TR CUB-PR PIB Desempr.

Fonte DIEESE FGV FGV FGV FGV IBGE FGV FGV FGV FIPE/USP IBGE IBGE IBGE B.Central CMN B.Central Sinduscon/PR Gov. IBGE BCMês Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Trimest. Mensal Mensal Mês

(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)Jan 1,32 0,30 0,25 0,89 0,67 0,51 0,01 -0,07 0,81 0,66 0,56 0,65 0,65 0,8717 0,5000 0,0864 0,24 — 5,5 0,5942 JanFev 0,13 0,07 0,06 0,30 0,42 0,39 -0,03 -0,26 0,24 0,07 0,45 0,53 0,53 0,7943 0,5000 0,0000 0,06 — 5,7 0,5868 FevMar 0,59 0,56 0,43 0,51 0,37 0,18 0,55 0,42 0,60 0,15 0,21 0,25 0,25 0,7436 0,5000 0,0227 -0,03 — — 0,5000 MarAbr — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 0,6073 AbrMai — — — — — — — — — — — — — — — — — — — 0,5228 MaiJun — — — — — — — — — — — — — — — — — — — Jun JunJul — — — — — — — — — — — — — — — — — — — Jul JulAgo — — — — — — — — — — — — — — — — — — — Ago AgoSet — — — — — — — — — — — — — — — — — — — Set SetOut — — — — — — — — — — — — — — — — — — — Out OutNov — — — — — — — — — — — — — — — — — — — Nov NovDez — — — — — — — — — — — — — — — — — — — Dez DezNo ano 1,4517 0,9323 0,6207 1,7088 1,4669 1,0836 0,5299 0,0888 1,6583 0,7404 1,2246 1,43 0,6500 3,25 1,5 0,0864 0,30 — 11,2 7,5005 No ano12 meses 5,8510 3,3345 3,2422 8,1032 7,8627 4,9674 1,8014 1,7735 5,4976 4,3822 5,2399 — — 11,35 — — — — — 12 meses

Fontes: DIEESE; FGV; FIPE/USP; SINDUSCON/PR; IBGE; COPOM; Banco Central

FinançasIndústria&Comércio | Curitiba, terça-feira, 8 de maio de 2012 | B3

PRINCIPAIS DADoS FINANCEIRoSInflação/taxas/índIces/comportamento de mercado

Base de Cálculo de juros e reajustes

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BM&FBOVESPA divulga balanço de operações de abrilO volume financeiro total no segmento Bovespa atingiu R$ 146,62 bilhões, em abril, ante R$ 154,08 bilhões, em março de 2012. A média diária foi de R$ 7,33 bilhões, ante R$ 7,00 bilhões no mês anterior. O número total de negócios atingiu 14.667.906 em abril, enquanto em março foi de 16.150.473. A média diária foi de 733.395, ante 734.112 no mês anterior.

Ações As ações que registraram maior giro financeiro em abril foram: VALE PNA, com R$ 14,79 bilhões; PETROBRAS PN, com R$ 7,98 bilhões; ITAUUNIBANCO PN, com R$ 7,01 bilhões; OGX PETROLEO ON, com R$ 6,23 bilhões; VALE ON, com R$ 4,07 bilhões.

Índices O Ibovespa encerrou abril aos 61.820 pontos, com baixa de 4,17%. As ações que obtiveram as maiores altas do Ibovespa em abril foram: OI PN (+17,60%); OI ON (+15,09%); COPEL PNB (+14,77%); CEMIG ON (+13,90%); EMBRAER ON (+12,30%). As maiores baixas foram: PDG REALT ON (-28,68%); GAFISA ON (-17,67%); GOL PN (-16,74%); ROS-SI RESID ON (-15,71%); ELETROPAULO PN (-15,30%). Em abril, os demais índices calculados pela Bolsa apresen-taram as seguintes performances: ITEL (+6,97, a 2.059 pontos); UTIL (+3,81, a 3.442 pontos); ICON (+2,57, a 2.055 pontos); IVBX (+1,58, a 6.942 pontos); IEE (+1,54, a 35.826 pontos); IDIV (+1,38, a 3.435 pontos); ISE (+1,25, a 2.326 pontos); INDX (+0,43, a 11.287 pon-tos); IMAT (+0,13, a 1.863 pontos); SMLL (-0,29, a 1.443 pontos); IGC (-1,77, a 7.477 pontos); IGCT (-2,09, a 2.072 pontos); IBRA (-2,17, a 1.990 pontos); ICO2 (-2,20, a 1.126 pontos); MLCX (-2,39, a 955 pontos); IBRX-100 (-2,48, a 21.489 pontos); ITAG (-3,25, a 9.514 pontos); IBRX-50 (-3,56, a 8.886 pontos); IFNC (-7,01, a 3.522 pontos); IMOB (-7,08, a 829 pontos).

Valor de mercado O valor de mercado (capitalização bursátil) das 373 empre-sas com ações negociadas na BM&FBOVESPA, ao final de abril, foi de R$ 2,47 trilhões. Em março, esse valor era de R$ 2,56 trilhões, referente a 372 companhias.

Níveis diferenciados Em abril, as 182 empresas integrantes dos Níveis Diferen-ciados de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA representavam 65,64% do valor de mercado, 80,97% do volume financeiro e 84,81% dos negócios realizados no mercado a vista. Ao final de março, eram 180 empresas, que representavam 65,54% do valor de mercado, 81,17% do volume financeiro e 84,33% da quantidade de negócios.

Remuneração a acionistasEm abril de 2012, as empresas listadas na BM&FBOVESPA pagaram a seus acionistas R$ 8,87 bilhões. Desse montante, R$ 3,67 bilhões referem-se a pagamento de juros sobre capital próprio e R$ 2,35 bilhões a dividendos. Em março de 2012, os valores pagos foram de R$ 3,60 bilhões no total, sendo R$ 2,59 bilhões em juros sobre capital próprio e R$ 842,79 milhões em dividendos.

Participação dos mercados Em abril, o mercado a vista (lote-padrão) respondeu por 94,0% do volume financeiro; seguido pelo de opções, com 4,4%; e pelo mercado a termo, com 1,6%. O After Market movimentou R$ 726,64 milhões, com a realização de 49.349 negócios, ante R$ 802,59 milhões e 56.099 transações no mês anterior.

Participação dos investidores Em abril, os investidores estrangeiros lideraram a movi-mentação financeira no segmento Bovespa, com partici-pação de 40,16%, ante 38,33%, em março. Na segunda posição, ficaram os investidores institucionais, que tiveram participação de 32,56%, ante 31,61%. As pessoas físicas movimentaram 17,78%, ante 20,97%. As instituições financeiras ficaram com 8,54% ante 7,83%; as empresas, com 0,86%, ante 1,24%; e o grupo Outros com 0,11%, ante 0,02% em março.

Investimento EstrangeiroNo mês de abril, o balanço da negociação dos investidores estrangeiros na BM&FBOVESPA foi positivo em R$ 473,92 milhões, resultado de vendas no valor de R$ 58,14 bilhões e de compras de ações de R$ 58,62 bilhões.

Clubes de investimento Em abril, foram abertos 13 novos clubes de investimento, to-talizando 2.742 registros. Até o final de março, o patrimônio líquido era de R$ 9,93 bilhões e o número de cotistas estava em 108.079, conforme os últimos dados disponíveis.

Investidores individuais O número de contas de investidores pessoas físicas no mer-cado de ações foi de 575.197 em abril. Ao final de março, o número era de 568.959.

ETFs Os doze ETFs (Exchange Traded Funds, na sigla em inglês) negociados na BM&FBOVESPA totalizaram 73.632 negó-cios, em abril, ante 62.996 em março. O volume financeiro registrou recorde de R$ 2,69 bilhões, ante R$ 2,51 bilhões em março (recorde anterior). O ETF BOVA11, que reaplica o índice Ibovespa, obteve volume financeiro de R$ 2,59 bilhões em 71.064 negócios.

Empréstimos de ações Em abril, o número de operações com empréstimos de ações foi de 105.572, ante 117.648 em março. O volume financeiro totalizou R$ 60,48 bilhões, ante R$ 81,25 bilhões no mês anterior.

Renda fixa privadaEm abril, o mercado de renda fixa privada da Bolsa totali-zou R$ 65,94 milhões, ante R$ 10,76 milhões em março, somados os negócios realizados no Bovespa Fix e Soma Fix. Deste total, R$ 23,84 milhões foram referentes a de-bêntures e R$ 42,10 milhões aos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).

Fundos de Investimento ImobiliárioEm abril, os Fundos de Investimento Imobiliários (FII) mo-vimentaram R$ 168,04 milhões em 11.671 negócios. No mês anterior, o volume financeiro registrado foi de R$ 179,27 mi-lhões, em 13.650 negócios. O mês de abril encerrou com 71 fundos imobiliários registrados e autorizados à negociação nos mercados de bolsa e balcão da BM&FBOVESPA.

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Negócios Curitiba, terça-feira, 8 de maio de 2012 | B4 | Indústria&Comércio

PESQUISA

Vendas de material de construção têm forte quedaConsumidores esperam por queda de juros de financiamento, afirma Anamaco

A Resource IT Solutions, posi-cionada entre as cinco maiores in-tegradoras nacionais de TI do País, anuncia a abertura de sua filial em Curitiba (PR). A empresa já conta com grande estrutura em Itajaí (SC). A nova filial dará cobertura aos estados do Paraná e Rio Grande do Sul e deverá estender toda a ofer-ta da Resource para a região.

De acordo com Gilmar Batistela, presidente da Resource, a iniciativa faz parte do plano estratégico de crescimento da empresa que visa dar cobertura em todo o país. “A fi-

lial de Curitiba é fundamental para consolidação da nossa presença no sul; a ampliação da presença da Resource continuará crescendo no Brasil e América Latina”, informa Batistela.

Henrique Claro, diretor execu-tivo de Negócios para a região Sul e responsável pela nova filial conta que a expectativa da companhia é elevar o faturamento da região em 50%. “O foco principal de atuação da filial será na plataforma SAP e os recursos que ela oferece, agora também para o mercado de pe-

queno e médio porte”, destaca o executivo.

Mobilidade será outro foco de Henrique Claro para a expansão de mercado da Resource no sul, pois ele acredita que existe uma demanda reprimida, apenas es-perando pelo fornecedor certo. “A integração com o CRM por meio de dispositivos móveis acionados pela plataforma SAP Mobile será prioritário em nossa atuação aqui no Sul”, informa. Além disso, o diretor reafirma que todo o portfólio de soluções da empresa

estará disponível, especialmente Outsourcing de desenvolvimento, meios eletrônicos de pagamentos, fábrica de software, além das soluções de Business Analisys da IBM.

A operação em Curitiba já conta com equipe local de profissionais, incluindo consultores comerciais, gerente de pré-vendas e técnicos. “São todos profissionais especiali-zados e certificados na plataforma SAP e já preparados para atender às demandas desse importante pólo industrial”, ressalta Claro.

Resource IT Solutions abre filial em Curitiba

Há algum tempo, muitos avi-cultores e suinocultores brasilei-ros buscam por alternativas na substituição parcial ou total de antibióticos promotores de cres-cimento (APC) na ração, devido ao uso cada vez mais restrito no Brasil e na busca de atender exigências internacionais. Além disso, a importância do uso dos ácidos orgânicos nas rações dos animais de produção hoje está intimamente ligada à preocupa-

ção dos técnicos com a produção de aves e suínos de maneira mais técnica, científica e natural, visan-do mais qualidade para as carnes e derivados e, sobretudo, com a garantia de saúde pública para o consumidor final.

De acordo com o gerente técnico e comercial da empresa de saúde animal de Curitiba (PR) Sanex Comércio e Indústria, Emersson Pocai, entre as alternativas que têm sido pesquisadas, as de maior

destaque são as moléculas naturais com conhecido poder antimicro-biano, como é o caso dos ácidos orgânicos. Ele avalia que os ácidos orgânicos são denominados hoje de alternativos, mas a comunidade científica acredita que, muito em breve, os ácidos orgânicos serão utilizados rotineiramente como ingredientes essenciais nas formu-lações das rações de aves e suínos tecnicamente produzidos.

E nesse contexto, a Sanex ofe-

rece há oito anos como opção para esses produtores e empresas de nutrição, o NeoAcid. “É um aditivo natural, composto por uma asso-ciação sinérgica de quatro ácidos orgânicos incorporados a uma diferenciada fonte de trigliceríde-os de cadeia média e produzido através de um exclusivo processo industrial, recomendado para otimização da saúde intestinal dos animais e administrado via ração”, explica Pocai.

Otimização da saúde intestinal é um dos benefícios dos ácidos orgânicos

Um estudo realizado pelo La-boratório Frischmann Aisengart revelou que as mulheres realizam mais exames e cuidam da saúde da família. Em termos gerais, no ano passado 63% dos exames realizados no Laboratório foram feitos por mulheres e 37% por homens.

Segundo Mauro Scharf, diretor médico do Laboratório Frischmann Aisengart, os principais motivos que fazem as mulheres procurarem mais os médicos e realizar mais

exames são a importância da pre-venção do câncer de mama, o acom-panhamento da idade reprodutiva e da menopausa, e os cuidados com doenças coronárias e problemas hormonais.

A pesquisa também revelou que até os nove anos de idade, principal período em que as crian-ças dependem dos pais para cui-dar da saúde, meninos e meninas passam por testes em quantidades iguais. A partir dos 10 anos é que

a diferença entre o número de exames realizados entre homens e mulheres permanece em cons-tante crescimento.

De acordo com Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelado no final de maio de 2011, ainda se mantém a tendência de as mulheres viverem mais. “A expectativa de vida tem uma população maior de mulheres porque elas se cuidam mais do que os homens”, finaliza Scharf.

Estudo do Frischmann Aisengart indica que as mulheres cuidam da saúde da família

A Swell Construções e Incorpo-rações apresenta o apartamento modelo do Ville Royalle, edifício residencial em fase final de constru-ção no Bairro Vila Izabel, em Curiti-ba. O espaço oferece o detalhamen-to dos materiais de acabamento que são entregues com o imóvel. “Nele, o comprador pode sentir a textura dos materiais e visualizar como vai receber seu apartamento”, conta o diretor de incorporações da Swell, Leonardo Pissetti.

Os itens de acabamento entre-gues pela construtora compreen-dem aquecedor de passagem digital e tanque de roupas, esquadrias em alumínio com vidros laminados e venezianas nos quartos (exceto as unidades com finais 1 e 2), infra-estrutura para ar condicionado na sala e nos quartos, teto com forro

de gesso em todos os ambientes, churrasqueira à carvão, tampos e louças do banheiro e tubulação elé-trica por baixo da laje, facilitando a personalização. A empresa oferece ainda uma carta de crédito para a colocação de piso laminado na sala e nos quartos.

EmprEEndimEnto O Ville Royalle tem 20 apar-

tamentos distribuídos em oito pavimentos, com três unidades por andar. O condomínio conta com diversas opções de planta, com quantidade de dormitórios e tamanhos diferenciados. “Temos apenas oito unidades disponíveis para a venda”, revela Pissetti.

Podem ser adquiridos aparta-mentos tipos com três e quatro dor-mitórios e área privativa de 86,86

a 110 metros quadrados, com duas vagas de garagem cobertas. Tam-bém está disponível uma cobertura, com três dormitórios e área priva-tiva de 108,58 metros quadrados, mais 44,55 metros quadrados de terraço privativo, com duas vagas de garagem cobertas.

O empreendimento ainda dis-põe de apartamento garden (com jardim privativo) exclusivo, com entrada independente para o acesso de veículos, três dormitórios e área privativa de 80,47 metros quadra-dos, mais terraço privativo de 67,04 metros quadrados. A área comum comporta minicancha, sauna seca, salão de festas, terraço gourmet, solarium, playground, sala de gi-nástica e brinquedoteca com sala de jogos. Todos os ambientes serão entregues equipados e decorados.

Swell Construções apresenta detalhes de acabamento em apartamento modelo

F5 Networks, líder em soluções de ADN (Application Delivery Networking) – tecnologia que garante a entrega de aplicações rodando em ambiente Web – anuncia o resultado de sua receita para o segundo trimestre fiscal de 2012. A empresa faturou US$ 339,6 milhões, 5,3% acima dos US$ 322,4 milhões do trimestre anterior e 22,4% a mais do que os US$ 277,6 milhões do segundo trimestre fiscal de 2011. De acordo com André Mello, diretor geral da F5 Networks Brasil, a contínua demanda por plataformas Viprion, a tecnologia “vCMP” (Virtual Clustered Multiprocessing) e a variedade de módulos do carro-chefe da F5, a solução BIG-IP, contribuíram para os sólidos ganhos neste trimestre, especialmente no lucro líquido, que vem crescendo mais de 18% ano após ano.O lucro líquido GAAP foi de US$ US$ 68,6 milhões (US$ 0,86 por ação diluída), comparado com US$ US$ 66,5 milhões (US$ 0,83 por ação diluída) no trimestre anterior e US$ 55,6 milhões (US$ 0,68 por ação diluída) no segundo trimestre um ano atrás.

F5 Networks fatura US$ 339,6 mi no segundo semestre

Empresas&ProdutosPUCPR dEbAtE o mEtRô dE CURItIbA

O Instituto de Arquitetos do Brasil/Departamento do Paraná, em parceria com o curso de Arquitetura e Urbanismo e o Programa de Pós Graduação em Gestão Urbana da Escola de Arquitetura e Design da PUCPR, promove debate público com o objetivo de encaminhar propostas técnicas para a audiência pública que tratará da implantação do Metrô em Curitiba. O evento será nesta sexta-feira (11), das 9h30 às 12h, no auditório Blaise Pascal que fica na Biblioteca do Câmpus Curitiba da Universidade. A entra-da é franca e aberta a toda comunidade. O tema do debate é “O Metrô Curitibano: um debate sob a percepção dos Arquitetos e Urbanistas”.

NISSAN VENdE 142% mAIS Em AbRILCom 8.614 unidades comercializadas em abril, a Nissan do

Brasil registrou crescimento de 142% na comparação com o mes-mo período do ano passado. Com o resultado, a empresa obteve 3,5% de market share. As 1.275 unidades comercializadas da picape Frontier consolidaram a melhor participação de mercado do modelo da sua história: 14,1%. Na comparação com abril de 2011, o crescimento é ainda mais relevante, já que a Frontier atingiu 7,6% naquele mês. “Em um mês de retração do mercado brasileiro, a Nissan atingiu bons números, o que nos mantêm otimistas em relação ao crescimento sólido da marca em 2012”, disse Christian Meunier, presidente da Nissan do Brasil.

CAmPo LARgo RECEbE omAR CALçAdoSA Omar Calçados, rede varejista de lojas que atende Curitiba

e Região Metropolitana, inaugurou mais uma loja para atender os paranaenses. Desde a semana passada, os moradores de Campo Largo passam a contar com uma ótima opção para as compras de calçados e acessórios. Seguindo um padrão de layout, produtos e atendimento, a loja Omar Calçados - Campo Largo tem o mesmo estilo das outras lojas. Luiz Henrique Silveira Linhares, gerente comercial da rede Omar Calçados, afirma que “manter a padro-nização em todas as lojas, dá ao cliente a segurança do melhor atendimento em qualquer loja da rede”.

FEIRÃo CAIXA moVImENtoU R$ 4,6 bILHÕESTerminou, neste domingo (6), o 8º Feirão CAIXA da Casa Pró-

pria, que foi realizado em cinco cidades brasileiras neste fim de semana. Durante os três dias do evento, 200.743 pessoas passaram pelo Feirão em Brasília, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Rio de Janeiro. Foram negociados R$ 4.630.353.928,05 entre contratos assinados e encaminhados, correspondendo a 30.925 contratos. A rede de agências da CAIXA continua a atender as pessoas interes-sadas em financiar a casa própria, com as mesmas condições do Feirão. O site oficial www.feirao.caixa.gov.br também permanecerá disponível aos interessados.

QUARtoS dE HotéIS CRESCEm 4% Em CURItIbAA oferta de quartos em hotéis de Curitiba cresceu 4% em 2011,

na comparação com 2010, e mesmo assim a ocupação aumentou, passando de 67,36% para 68,96% no período. Isso é o que revela o Panorama da Hotelaria Brasileira (4ª edição), divulgado pela HotelInvest, consultoria especializada no setor. De acordo com o documento, a oferta passou de 956.149 quartos em 2010 para 994.519 quartos em 2011. A demanda aumentou 6,48%, passan-do de 644.079 para 685.861 no período. Já a ocupação, que era 67,36% em 2010, encerrou 2011 com 68,96%. Segundo o levan-tamento, se por um lado houve diminuição no volume de demanda gerado por eventos (o Estação Convention Center permaneceu em operação, mas com área útil reduzida), por outro o segmento corporativo ganhou mais dinamismo. Para 2012, há espaço para a ocupação crescer. A abertura de apenas um empreendimento no primeiro semestre não deve impactar o desempenho do mercado. Além de Curitiba, o Panorama da Hotelaria Brasileira acompanha o setor em São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre. De acordo com o documento, o setor hoteleiro no Brasil se manteve em forte crescimento em 2011, mesmo em um ano marcado por diversas crises internacionais, nas quais as economias dos países mais ricos foram as mais atingidas. A receita por apartamento dis-ponível (RevPar) nos hotéis brasileiros aumentou no ano passado 12,5% em valores reais, já descontada a inflação.

ACom SIStEmAS INVEStE No NoRdEStEA ACOM Sistemas, empresa Paranaense com sede em Curitiba

e filial em São Paulo, especializada em soluções de Gestão Em-presarial, começa a investir no estado da Bahia com a abertura de uma nova unidade. Após a recente fusão com a empresa IPlanner, sediada em Salvador, a nova unidade, que conta atualmente com 04 colaboradores, terá como objetivo reposicionar as operações locais com a oferta de seu portfólio completo junto ao atuais clientes IPlanner. Com planos de expansão para outros estados da região do Nordeste brasileiro, a ACOM está trabalhando para ampliar os empreendimentos locais que já estão em andamento e que devem gerar um incremento de 18% no faturamento de 2012. A empresa pretende alcançar ao menos dois novos parceiros junto com alianças estratégicas até Dezembro de 2013. Hoje o nordeste corresponde a 7% no faturamento da ACOM, podendo chegar até 15%. Para atingir essa meta, a empresa está reestruturando o mo-delo de negócio e investindo na contratação de um novo consultor que deverá atuar ativamente no estado de Bahia.

PRoCoRRER PRomoVE tREINÃo dIA dAS mÃESNo sábado (12), véspera de Dia das Mães, a Procorrer, maior loja

especializada em corrida no país, promove um treinão especial para mães e filhos. O encontro será às 8h, na loja Procorrer (Av. Vicente Machado, 320) e reunirá mães e filhos para a atividade física, que terá orientação profissional do Consultor Técnico Tadeu Natálio. O ritmo dos exercícios será leve para que todos os presentes possam acompanhar. Após o término das atividades, será oferecido um deli-cioso café da manhã. Os interessados devem entrar em contato com o departamento de marketing da loja, pelo telefone (41) 3094-1431. A atividade não tem custo e as vagas são limitadas.

bRAgUEtto tEm NoVA AUXILIAR O fotografo Braguetto tem nova integrante em sua equipe. O

studio de fotografia e vídeo digital agora conta com Marcela Carlens estudante de Design da UniCuritiba. As funções executadas por Marcela são importantíssimas no processo de fotografia, toda a parte de seleção e tratamento de fotos para o álbum de casamento ficou a cargo da estagiaria. Braguetto explica que para esse cargo o feeling feminino conta muito, pois o casamento é todo um momento de emoção e mulheres com seu lado sensível têm uma sensibilidade maior para a seleção das fotos.

A pesquisa mensal realizada pela Anamaco e divulgada hoje, 07 de maio, revelou

que as vendas de material de cons-trução caíram 8,5% no mês de abril, em relação a março deste ano. Já na comparação com abril do ano passado, as vendas cresceram 3%. Com relação aos quatro primeiros meses de 2012 sobre o mesmo período do ano passado, as vendas cresceram 1,5%.

Para o presidente da Anamaco Cláudio Conz, os resultados são bastante preocupantes, já que a expectativa de aumento de vendas para abril era muito positiva. “Com certeza este resultado é reflexo do anúncio feito pelo governo ainda em janeiro, que propunha a criação do FIMAC/FGTS, linha de crédito para materiais de construção com os recursos do fundo, com juros menores que 1% ao mês e que ainda

não foi colocado no mercado, não sendo encontrado pelos consumi-dores disponível nos bancos”, afir-mou. “Eles estão adiando as com-pras enquanto podem, enquanto as promessas de queda nos juros de financiamento não se materializam para o mercado”, acrescentou.

Ainda de acordo com a pesquisa mensal da Anamaco, a expectati-va de recuperação dos varejistas continua muito forte, já para o mês de maio. “Esperamos ter um crescimento de 8% nas vendas este ano de 2012, já que em 2011 nosso resultado não passou de 4,5%”, disse Conz. “No entanto, se não apresentarmos uma recuperação já em maio, a Anamaco terá de rever esta previsão”, completa.

Em abril, tubos e conexões de PVC tiveram queda de 7,5%; metais tiveram queda de 5,5%; telhas de fibrocimento caíram 4,2%; arga-

massas tiveram queda de 5,5%; fechaduras caíram 7,5%. O segmento que mais caiu foi o de cimento, apre-sentando retração de 9%. O setor de iluminação residencial foi o único a não apresentar queda, permanecen-

do estável em relação a março.As vendas de material de cons-

trução cresceram 4,5% em 2011 na comparação com 2010. O fatura-mento do setor no ano atingiu o recorde de R$ 52 bilhões.

Vendas de material caíram 8,5% em abril, em relação a março deste ano