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10 Referências AGUIAR, M. A. S.; MELLO, M. M. O. Pedagogia e faculdades de educação: vicissitudes e possibilidades da formação docente nas IFES. Revista educação e sociedade. v. 26 n. 92, out 2005, pp. 959-982. ALMEIDA, L. R. Um dia na vida de um coordenador pedagógico de escola pública. In:______; PLACCO, V. M. N. S. (Org.). O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. 3 ed. São Paulo; Loyola, 2005, cap. 2, pp. 21-46. ANDRÉ, M. E. D. A. O cotidiano escolar, um campo de estudo. In: PLACCO, V. M. N. S.; ______. (Org.). O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. 3 ed. São Paulo: Loyola, 2005, cap. 1, pp. 9-19. ARAÚJO, T. M.; SENA, I. P.; VIANA, M. A.; ARAÚJO, E. M. Mal-estar docente: avaliação das condições de trabalho e saúde em uma instituição de ensino superior. Revista baiana de saúde pública. Salvador: Universidade Federal da Bahia. v. 29 n.1, jan – jun 2005, pp. 6- 21. ARROYO, M. G. Ciclos de desenvolvimento humano e formação de educadores. Revista educação e sociedade. ano 20, n. 68. Campinhas: Centro de Estudos educação e sociedade, dez 1999. pp. 143- 162, _______. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. 10 ed. Petrópolis: Vozes, 2008. BAIOCCHI, A. C.; MAGALHÃES, M. Relações entre processos de comprometimento, entrincheiramento motivação vital em carreiras profissionais. Revista brasileira de orientação profissional. Canoas – RS: Universidade Luterana do Brasil, v.5 n. 1, 2004, pp. 63-69. BALL, S. J. Performatividade, privatização e pós-estado do bem estar. Revista Educação e sociedade. vol. 25 n. 89. Campinas: CEDES, set-dez 2004. pp.1105- 1126.

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Referências

AGUIAR, M. A. S.; MELLO, M. M. O. Pedagogia e faculdades de educação: vicissitudes e possibilidades da formação docente nas IFES. Revista educação e sociedade. v. 26 n. 92, out 2005, pp. 959-982. ALMEIDA, L. R. Um dia na vida de um coordenador pedagógico de escola pública. In:______; PLACCO, V. M. N. S. (Org.). O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. 3 ed. São Paulo; Loyola, 2005, cap. 2, pp. 21-46. ANDRÉ, M. E. D. A. O cotidiano escolar, um campo de estudo. In: PLACCO, V. M. N. S.; ______. (Org.). O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. 3 ed. São Paulo: Loyola, 2005, cap. 1, pp. 9-19. ARAÚJO, T. M.; SENA, I. P.; VIANA, M. A.; ARAÚJO, E. M. Mal-estar docente: avaliação das condições de trabalho e saúde em uma instituição de ensino superior. Revista baiana de saúde pública. Salvador: Universidade Federal da Bahia. v. 29 n.1, jan – jun 2005, pp. 6- 21. ARROYO, M. G. Ciclos de desenvolvimento humano e formação de educadores. Revista educação e sociedade. ano 20, n. 68. Campinhas: Centro de Estudos educação e sociedade, dez 1999. pp. 143- 162, _______. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. 10 ed. Petrópolis: Vozes, 2008. BAIOCCHI, A. C.; MAGALHÃES, M. Relações entre processos de comprometimento, entrincheiramento motivação vital em carreiras profissionais. Revista brasileira de orientação profissional. Canoas – RS: Universidade Luterana do Brasil, v.5 n. 1, 2004, pp. 63-69. BALL, S. J. Performatividade, privatização e pós-estado do bem estar. Revista Educação e sociedade. vol. 25 n. 89. Campinas: CEDES, set-dez 2004. pp.1105-1126.

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ANEXOS

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Anexo 1

Roteiro da entrevista

A. FICHA PESSOAL E PROFISSIONAL:

1. Nome:

2. Grau de escolaridade: __ Especializações (caso tenha feito), quais?

3. Idade: __ anos; Sexo: __; Tempo de magistério: ___ anos.

4. Meu ingresso na função de coordenador pedagógico foi através de:

5. Tempo de serviço como coordenador pedagógico:

6. Já teve algum outro cargo administrativo ou de função gratificada antes de

assumir a coordenação pedagógica?

6.1. Qual?

6.2. Quanto tempo trabalha nesta escola?

6.3. Já trabalhou em outras escolas como coordenador pedagógico nesta CRE

ou em outras CREs?

6.4. Caso afirmativo, por quanto tempo?

B. PERFIL GERAL DA ESCOLA ONDE TRABALHA:

1. Nome da escola:

2. Segmentos que a escola atende:

3. Número de turmas:___ e ___ alunos.

4. A escola possui __ turnos.

5. Pessoas da equipe técnico-pedagógica, além do coordenador pedagógico:

diretor ( ), diretor-adjunto ( ).

Outros: __ professores de 1º segmento e __ de 2º segmento.

6. A escola possui: Sala de leitura ( ) , Laboratório de informática ( ) ,

auditório ( ) , pátio ( ), refeitório ( ) , quadra ( ), outros:____.

7. A escola possui: Projeto político-pedagógico ( ), Proposta pedagógica ( ),

projetos de trabalho ( ), projetos da SME ( ), unidades de experiências ( ),

outros ( ): _______, não possui ( ).

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C. A IDENTIDADE DO COORDENADOR PEDAGÓGICO:

1. Como você define a função “coordenador pedagógico”?

2. E sobre o seu trabalho na escola, como você o descreveria?

3. Você faria um relato a respeito de um dia dentro da sua rotina de trabalho na

escola, do início ao fim do dia?

4. Algo mais que você gostaria de acrescentar sobre a coordenação pedagógica?

5. E quanto ao seu trabalho na escola?

6. Como você organiza os “centros de estudos” com os professores?

6.1. Utiliza textos nestas reuniões, dinâmicas?

6.2. Que tipo de textos?

6.3. Pode descrever como as reuniões são desenvolvidas?

6.4. Você trabalha algum tema de interesse nos “centros de estudos”?

6.5. Qual?

6.6. Descreva como é a participação de seu grupo de professores?

6.7. Quais as dificuldades que você enfrenta?

6.8. Como lida com elas?

7. Como você descreve a sua relação com a direção da escola, referente à sua

função de coordenador pedagógico?

D. A FORMAÇÃO CONTINUADA:

1. Após o curso universitário, você fez algum outro tipo de formação não

acadêmica?

1.2. Quais cursos?

2. Você já fez algum dos cursos promovido pela SME?

2.1. Oficinas?

2.2. Cursos?

2.3. Seminários?

2.4. Outros: _______

3. Qual destes cursos teve um caráter mais significativo para você?

3.1. Sua opinião em relação adequação destas atividades de formação

que participou:

3.2. Havia material textual?

3.2.1. De que tipo?

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3.2.2. Quais os temas mais importantes apresentados nestes materiais?

3.3. Outros tipos de material havia?

3.4. Havia dinâmicas?

3.4.1. Como eram desenvolvidas?

3.4.2. As dinâmicas são aproveitadas nas atividades desenvolvidas nos

“centros de estudos” junto aos professores?

3.4.3. De que maneira?

E. “CURSO PARA DOCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL –

COORDENADOR PEDAGÓGICO”:

1. Você faz ou já fez o “Curso para Docentes do Ensino Fundamental -

Coordenador Pedagógico” promovido pela DEF?

1.2. Em que freqüência?

2. Como você define a dinâmica do curso?

3. O curso atendeu às suas expectativas?

3.1. De que forma?

4. Na questão referente à sua formação como coordenador pedagógico, que

temas você destaca?

5. Os textos trabalhados no curso foram úteis para a sua formação docente

como coordenador?

6. Em relação aos temas recorrentes no curso:

6.1. Projeto político-pedagógico:

7.2. Avaliação:

7.3. Ciclos de formação:

7.4. Conselho de classe:

7.5. Formação de grupo:

7.6. Currículo:

7.7. Você pode falar sobre cada um deles?

8. Que outros temas você gostaria que tivessem sido trabalhados no curso?

9. A respeito dos autores, eles fazem uma relação entre teoria e prática que está

próxima ou distante da realidade das escolas da rede?

9.1. Você pode fazer algum comentário sobre isso?

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10. Que autores você destacaria nestas categorias: “próximas e distantes” da

prática escolar?

11. Qual a sua sugestão de outros textos ou temas que poderiam ser abordados

neste curso?

12. A respeito das “trocas de experiências”, você considera que o tempo

dedicado às “trocas” entre os coordenadores cursistas foi ou está sendo

suficiente?

12.1. Contempla as suas expectativas?

12.2. De que maneira?

13. Outras considerações que você gostaria de fazer a respeito do curso:

F. A RELAÇÃO DO CURSO COM O TRABALHO NA ESCOLA:

1- Você utiliza ou já utilizou os textos do “Curso para Docentes do Ensino

Fundamental - Coordenador Pedagógico” nos “centros de estudos”?

1.1. Com é feito?

1.2. Caso contrário, por que não?

2. Caso positivo, como foi a resposta dos professores em relação aos textos

trabalhados?

3. Que outros temas você trabalha nos “centros de estudos”?

3.1. Como procede esta dinâmica?

4. Você aproveita os textos e as “trocas de experiências” apresentadas no

curso para desenvolver alguma atividade pedagógica na escola, como,

por exemplo, o projeto pedagógico da escola?

4.1. Como é feito, em caso de afirmativa?

5. Existem outras atividades, além dos “centros de estudos”, que promovem

a formação continuada dos professores da escola?

5.1. Como são feitas estas atividades?

5.2. De que forma os docentes participam?

G. A RESPEITO DA AMPLIAÇÃO DOS CICLOS DE FORMAÇÃO

PARA TODA A REDE ESCOLAR:

1. Como se desenvolveu o processo de implementação das mudanças de

seriação para ciclo em sua escola?

2. Os professores discutiram este tema nos “centros de estudos”?

2.1. E nos conselhos de classe?

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3. As mudanças ocorridas em 2007, da expansão dos Ciclos de Formação para

toda a rede foi debatida no “Curso para Docentes do Ensino Fundamental -

Coordenador Pedagógico” em sua turma?

3.1. De que forma?

4. Na sua escola, como os professores receberam a novas mudanças feitas pela

SME na avaliação escolar dos alunos da rede?

H. CONSIDERAÇÕES GERAIS:

1. Você acha que esta entrevista permite conhecer o trabalho do coordenador

pedagógico da rede de escolas públicas municipais da cidade do Rio de

Janeiro?

2. Você acrescentaria mais alguma questão?

3. Gostaria de dizer algo mais ou algum comentário sobre esta entrevista?

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Anexo 2

TRANSCRIÇÃO DE ENTREVISTA – coordenadora pedagógica: Rosana

A) FICHA PESSOAL E PROFISSIONAL:

7. Nome: Rosana

8. Grau de escolaridade: 3º Grau – Pedagogia. Especializações (caso

tenha feito), quais? Administração e Supervisão Escolar

9. Idade: 51 anos; Sexo: Feminino; Tempo de magistério: 30 anos

10. Meu ingresso na função de coordenador pedagógico foi através de:

Escolha pelos professores e direção com a aprovação do CEC da

escola.

11. Tempo de serviço como coordenador pedagógico: 10 anos

12. Já teve algum outro cargo administrativo ou de função gratificada

antes de assumir a coordenação pedagógica? Sim.

6.1- Qual? Diretora-adjunta por 2 anos.

13. Quanto tempo trabalha nesta escola? 28 anos.

14. Já trabalhou em outras escolas como coordenador pedagógico nesta

CRE ou em outras CREs? (respondeu na pergunta seguinte).

8.1. Caso afirmativo, por quanto tempo? Sempre trabalhou nesta CRE.

Até 2006 estava em turma com a segunda matrícula. Atualmente está

atuando exclusivamente como coordenadora pedagógica.

B) PERFIL GERAL DA ESCOLA ONDE TRABALHA:

8. Nome da escola: Escola 2.

9. Segmentos que a escola atende: Educação Infantil até o ano

intermediário do 2º ciclo de formação (EI ao 5º ano).

10. Número de turmas: 24 e 900 alunos.

11. A escola possui 2 turnos: manhã e tarde.

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12. Pessoas da equipe técnico-pedagógica, além do coordenador

pedagógico: diretor, diretor-adjunto. Outros: professora de sala de

leitura.

13. 22 professores de 1º segmento e 06 de 2º segmento (Educação Física).

14. A escola possui: Sala de leitura, auditório, pátio, refeitório, quadra.

Outros: parquinho, sala de vídeo.

15. A escola possui: Projeto político-pedagógico.

C) A IDENTIDADE DO COORDENADOR PEDAGÓGICO:

14. Como você define a função “coordenador pedagógico”?

(Pausa no início para pensar na resposta)

Rosana: O professor que articula...tudo que vai acontecer na escola.

Eu acho que nesse momento, as escolas estavam precisando dessa

função para ser o catalisador das angústias dos professores, dos pais,

dos alunos e até da própria direção. Porque tem momentos em que eles

são solitários. Então esse coordenador veio como elemento agregador.

É o que eu acho que seja. Eu espero que essa pessoa seja um elemento

agregador. Aquele que deve ter um jogo de cintura. E tem momentos

que a gente diz: “Meu Deus!” A gente respira, tem um jogo de cintura.

Todo mundo cai. Mas, nós somos os últimos a entregar os pontos, não

é assim? Eu acho que o coordenador pedagógico tem que ser assim.

Ele tem que acertar. Ele tem que mostrar entusiasmo. Se ele entrar

numa de fazer parte daquele grupo que está contaminado, está

descrente de tudo...Não. Ele tem que acreditar, sempre estudando, até

porque a gente passa por processo de mudanças. Muita gente não

acredita, mas, a gente tem que estar em consonância com a Secretaria.

E a gente tem que passar aquilo de uma forma que o professor veja que

aquilo vai beneficiá-lo. Tem os prós e os contras. Mas vamos tentar

tirar o melhor daquilo que está acontecendo. Eu sou assim: muito

otimista. Nestes dez anos para mim foram tentando acertar. Eu acho

que o coordenador é essa figura de articulador, de gente que goste,

sabe, de lidar com gente, se não for assim não tem razão de ser.

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15. E sobre o seu trabalho na escola, de que maneira você o

descreveria?

Rosana: Um pouco conselheira, um pouco mãe, autoritária, vem

aquele (professor) que precisa, e vem, reclama e aí eu dou aquela

palavra amiga. Eu tenho que estar sempre cativando. É o pai que vem,

ainda mais neste momento em que estou vivendo agora, tem que ser de

paz, mas tem hora que precisa daquela mãe mais severa, que diz: “Tem

que ser assim”. É o tempo todo tentando ajudar. Eu tenho um grupo

muito antigo: professores com mais de dez anos na escola, então

pegaram aquelas mudanças todas na aposentadoria, é aquele professor

que diz: “eu já vi, eu já conheço”, e aí eu tenho que ficar fazendo

aquele trabalho de sedução, você tenta no amor, mas tem momento que

eu tenho mostrar que tem que ser assim, tenho que mostrar que é

profissional e que naquele momento ele (professor) tem quem agir de

uma forma que está sendo pedido dele. Lidar um grupo difícil, eu

tenho que dar um pouquinho, depois eu “puxo”, a reunião vai,

conversa, dispersa, e aí vamos voltar um pouquinho, e eu tenho que

fazer isso com todo mundo, até com o pessoal da COMLURB (garis),

com o pessoal da merenda (merendeiras), com a sala de leitura. Todo

mundo tem uma queixa. Elogiar o que acontece na escola, são poucos

os momentos de elogio. O que a gente o tempo todo encontra é: “Está

faltando isso!” “Eu queria isso!” São as lamentações. E eu tenho que

estar sempre aqui recebendo. A nossa porta tem que estar sempre

aberta. Quando acontece uma coisa legal, parar o que está fazendo e

ver o que acontece de “legal”, porque o professor precisa disso. Tem

uma apresentação na Educação Infantil, vamos lá. Eu tenho que estar o

tempo todo...a gente não pára. Ás vezes eu preciso estudar um texto

tenho que fazer um trabalhinho...mas, conseguir um tempo para mim, é

muito raro. O tempo todo, o nosso tempo é para eles. Às vezes tem um

texto legal, conversar com o professor sobre um aluno... é melhor do

que uma consultoria (encontro individual do coordenador com o

professor) que é mais formal. E, com esse grupo, eles não vêem com

muito bons olhos essa coisa de “rotular” o encontro. Vamos “bater um

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papinho”, funciona mais do que utilizar a palavra certa. Eu que já

passei por outros staffs. Sabe que tem o Censo (censo escolar), e tem

que fazer, então vou ajudar. Eu estou aqui para ajudar. Ajudo ao

professor, ajudo à direção. A nossa função tem as suas atribuições, e

eu tenho que ter claro o que é da minha função. E separar o que não é,

e dizer não. “Isso não é da minha função” e “não vou ajudar”, não dá!

Tudo é da escola. Os alunos são da escola, a direção tem que ser

participativa então, querendo ou não, nós fazemos parte disso. Não

porque se é professor que eu não vou fazer isso. Não! Equipe é todo

mundo. Eu sempre brigo com elas (professoras) que a gente não tem

que “ser estrela”, tem que “ser constelação”. Quando se é

“constelação”, tudo acontece. Se ficar no individualismo, não acontece

nada.

16. Você descreveria um dia dentro da sua rotina de trabalho na

escola, do início ao fim do dia?

Rosana: Entrei. Vou pegar minha chave, já tem alguém me dizendo

assim: “olha, você atende uma mãe, porque eu preciso levar a minha

turma para sala”. Aí eu atendo. Depois eu venho conversar também. E

a outra vem: “preciso de material!” Tem o material que se distribui

para o professor. “Está dando problema lá na hora do recreio.” E eu

vou também. Vou lá falar com o professor de Educação Física, porque

“eu queria que ele fizesse um trabalho diferente com a minha turma”

(exemplo de fala de professor). Até eu abrir a porta da minha sala já

tem mil coisas para fazer, até eu chegar a abrir a porta e trazer a minha

bolsa para cá já aconteceram várias coisas. Às vezes eu tenho que

pensar em como organizar o meu centro de estudos, ler um texto. Eu

entro na escola e o tempo todo eu sou solicitada. A mãe vem aqui, e eu

atendo. Até porque é também o nosso papel. Porque com esses alunos

que eu estou recebendo, e a gente ainda não conhece. Até um pouco

antes de você (a pesquisadora) chegar, eu estava aqui com uma mãe,

que estava dizendo: “Ah! O que eu vou fazer com meu filho?”...tem o

problema do ônibus (transporte diário dos alunos até a escola), tem o

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problema na escola, porque ela ainda não se organizou. E nós estamos

fazendo este papel de falar com eles: “esse material agora é de vocês,

essa escola agora é de vocês”, porque eles (alunos) ainda não estão se

sentindo parte da escola. E esse é o nosso papel; vamos unir essa

escola. Não existe mais a escola de onde eles vieram. Todos (os

alunos) agora são da Escola 2. E aí eu vejo que eles (alunos) têm

descaso com o material, destroem as coisas, e o professor já está

cansado. Vou lá dar uma “palavrinha” com ele. Eu sempre vou a uma

turma, eu sempre vou conversar com o professor, eu sempre atendo

durante o dia a mãe de aluno. E rodar. Eu vou pelos corredores,

passeio, vou às salas ver como eles estão, para eu também conhecê-los

porque tem alunos que eu ainda não conheço. Estou vivendo uma

situação bem atípica, eu tinha um grupo e eu sabia onde estavam os

“meus calos”. O grupo (de alunos) cresceu tanto que eu preciso estar o

tempo todo “rodando” (pelas salas de aula) para eles me conhecerem e

fazerem o vínculo com a escola. A gente está precisando agora fazer

com que eles sintam que são nossos alunos. Se você olhar, a entrada e

a saída, você vai ver que precisamos promover certas ações para

integrar esse grupo. E é o tempo todo isso. Conversa com eles, vou à

sala, vou à sala de leitura, vejo a sala de leitura como uma grande

parceira, nessa hora, estou precisando de parcerias. Graças a Deus, eu

tenho um grupo (professores) que está atuando junto, porque foi um

choque. O professor já tinha a sua sala e os seus armários. E ele teve

que dividir, teve que doar, e isso aí é um processo. Nós estamos

caminhando, dividindo tudo. E eu estou lá perguntando: está

precisando de alguma coisa? Porque eles são novos na escola

(professores). Eles não sabem o que eu tenho, quais as possibilidades.

E nós estamos o tempo todo fazendo tudo para eles se sentirem

também acolhidos. Vieram 5 professores e recebi mais dois

professores de outras CREs que se mudaram para o bairro B. (bairro

onde a escola está localizada), então são professores novos. Os que já

são mais antigos, vêm a minha sala, já sabem o material (pedagógico)

que tem. E o outro precisa conhecer as possibilidades que a escola tem.

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O dia é movimentadíssimo. Você (a pesquisadora), não tem noção.

Mas eu penso assim: se veio para mim, vamos lá. Eu já tenho dez anos

e eu acho que já tenho um caminho. E mostrar o que me valeu essas

capacitações os textos, das coisas que eu já vivi enquanto

coordenadora para ajudar esse grupo que caiu na minha mão. (alunos e

professores).

Pesquisadora: Você recebeu 520 alunos em abril deste ano. Eu

acho que essa peculiaridade deve ser registrada. A sua rotina de

trabalho foi transformada em função dessa ampliação da sua

escola. Devido ao fechamento do terceiro turno de outra unidade

escolar. E estas crianças são transportadas diariamente pelos

ônibus escolares da Prefeitura na ida e na volta para casa?

Rosana: E que a todo o momento serve para uma ação pedagógica, é

na hora do café é na hora do almoço, até eu conhecer: quem é? Quem é

esse grupo que está comigo agora? As crianças vão sentar lá e eu tenho

que ficar perguntando: “vocês estão gostando da escola?” Como eles

vêm de longe, eu não tenho o pai dentro da escola. Eles estão

adorando. Porque para eles andar de ônibus do R. (bairro onde os

alunos residem) prá cá está sendo um passeio. Quantos não conheciam

esse trajeto! Eu já fiz um trabalho com eles, um projeto de cinema, e

tinha crianças que nunca tinham ido ao cinema. Então eu preciso de

atividades culturais, coisas para agregar e ampliar esse trabalho da

escola. Quando eles (alunos novos) entraram, eu já tinha começado o

meu (projeto). O meu projeto político-pedagógico hoje não tem

sentido! Não vou reestruturar o que tem: vou ter que refazer, porque

este aluno é de outra realidade. Vou ter que estar re-arrumando. Não é

reestruturar o que eu tenho. É “Fênix”! É estar renascendo, é fechar

aquilo ali porque é outra escola. Eu recebi outra escola!

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17. Algo mais que você gostaria de acrescentar sobre a coordenação

pedagógica?

Rosana: (pausa antes de falar) Eu acho que... nós precisaríamos estar

mais próximos, porque todo mundo divide (suas cargas) com a gente

mas, quando nós temos as nossas questões, às vezes, não temos com

quem dividir. Eu não tenho uma escola próxima. A mais próxima da

minha é uma escola de segundo segmento. De segundo e terceiro

ciclos, que é outra realidade. E que não tem as mesmas questões que

eu. Antigamente a gente tinha uns encontros por pólos: aquelas escolas

mais próximas se encontravam, trocavam idéias e isso dava um

trabalho legal. No início do meu trabalho como coordenadora, eu ia

muito a esses encontros. Eu sinto falta desses encontros. Não é um

encontro de estudos. Mas, aquele de “trocar figurinhas”. Aquela

“catarse” que o professor faz. Porque o espaço de formação não é o

“espaço da catarse”. E às vezes a gente sabe que ela acontece. Essa

“catarse” poderia acontecer de outra forma.

18. E quanto ao seu trabalho na escola?

(Respondeu na pergunta anterior).

19. Como você organiza os “centros de estudos” com os professores?

Rosana: Em alguns “centros de estudos” eu peço sugestões de temas

que eles gostariam que fossem abordados. Esse espaço que um dia nós

já perdemos e que está sendo revitalizado, mas que precisa ser

revitalizado de uma forma bem consciente e bem consistente. Então,

não pode ser mais minha visão, vocês têm alguma sugestão tem um

tema que precisa ser mais discutido, tem que ser mais compartilhado.

“Ah! vamos conversar sobre a escola. Nós estamos precisando dessa

conversa” (exemplos de reivindicações dos professores). Então está

bem. Vamos conversar. Mas tem o estudo que eu preparo, o texto que

eu separo. Eu sempre tenho um cuidado de trazer um texto que está

dentro da realidade deles, outra hora trago um vídeo, uma música para

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sensibilizar, uma dinâmica. Como a gente lida com gente, a gente

precisa estar fazendo esses exercícios, de conhecimento, às vezes até

de autoconhecimento, jogos, brincadeiras, a gente precisa descontrair.

Esses centros de estudos precisam ter um corpo. Nesses dez anos,

também sou orientadora educacional. E eu tenho o hábito de fazer. Eu

acho que dá um bom resultado. Às vezes quando a gente faz uma

dinâmica para atingir determinados objetivos eu tenho o olhar e eu

acho que é característica do coordenador ser observador e pesquisador

nesse sentido. Porque a gente está precisando disso. Eu vou atender

àquelas necessidades. Então eu estou sempre buscando, entendeu.

Então eu vou à internet. Eu vou a seminários, eu vou às capacitações,

as que podem ser usadas na escola. Rever uma dinâmica essa semana.

Então, semana que vem eu vou usá-la com os professores. Não. Eu

guardo e vou usar quando for necessário. Lembra daquela da “Escola

de Samba” (dinâmica reflexiva dada no primeiro encontro do “Curso

para Docentes do Ensino Fundamental – Coordenador Pedagógico” em

2008)? Caiu com uma luva! Imagina! Eu estou recebendo um grupo

novo. Aquilo caiu de presente para mim. Foi maravilhoso! Eu poder

fazer aquele trabalho com aquele grupo. Eu descobrir. Eu sempre vou

me movimentar. “Ah! Queremos fazer registro”. Então tem o tempo do

“registro”. Vamos conversar sobre o “registro”. Às vezes um professor

tem alguma dificuldade sobre um aluno. Às vezes ele tem dificuldade

de falar sobre os alunos, então, nós sentamos, uma pode até trocar com

a outra, sobre a questão do “registro” dos alunos. E a nossa próxima

meta é fazer com que esses projetos que estão sendo realizados na

escola sejam registrados de outra forma. Trabalhar esse “registro” da

escola é a minha próxima meta para esse segundo semestre.

3.1- Utiliza textos nestas reuniões, dinâmicas?

Rosana: Eu utilizo textos de revistas. Eu sou assinante da

Revista Educar, às vezes um texto da Revista Nova Escola. Num

“centro de estudos parcial”, não há tempo para você ler um texto

muito longo, então se você tem oportunidade de pegar um texto

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que esteja mais condensado e que dá para dar início a uma

discussão sobre o trabalho da escola, aí você divide da melhor

forma possível, quando o “centro de estudos” é integral, eu pego

aqueles livros que nós recebemos sobre Ciclos de Formação e

também o Caderno do Professor que nós recebemos já há algum

tempo atrás e que usei um texto, deixo ele ali, volto. Vamos

pegar aquele texto, vamos usar aquele caderno, antes eu boto

recadinhos pelas paredes dizendo: “Nestes “centros de estudos”

vamos trabalhar com o Caderno do Professor, vamos pegar o

livrinho da Revisão da Multieducação”. Eu sempre aviso com

antecedência, mas, pedir para ler em casa é complicado. E que

atendam ao professor, tem que deixar um sabor de agrado.

Aqueles pequenos livrinhos, para despertar a curiosidade e

tentar mobilizar para que eles busquem, e que eles tragam

também. Às vezes alguém viu alguma coisa que foi interessante,

tem gente que me traz. Essas parcerias é que tem que estar na

escola e nas nossas capacitações. Eu tenho que estar buscando

parcerias para revitalizar o meu trabalho se não, vai ser assim:

ele (o professor) vai se perder, e eu não posso deixar. Tem que

ser utilizado e bem utilizado. É assim: tem o horário e eu faço

dois “centros de estudos”, para atender à escola. Tem o grupo da

manhã e tem o grupo da tarde porque são pessoas que trabalham

em outras escolas. Por isso eu faço dois “centros de estudos”.

Mesmo que eu planeje, os textos podem ser os mesmos, mas as

discussões, às vezes, tomam outros rumos. Nunca fica igual. São

assim: bem dinâmicos.

3.2- Que dificuldades você enfrenta?

Rosana: A resistência à leitura. Eu tenho aquele que acha

que seria mais importante estar planejando a aula dele,

fazendo o registro, tem uns que fogem, parecem que estão

“escorrendo”. Se elas puderem arrumar outra coisa...

Aparece sempre alguém dentro do grupo com certa má

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vontade, vai “arrastada”. Mas depois, tem uns que

conseguem chegar e participar. Você sabe: o movimento do

grupo é esse: tem aqueles que te apóiam que contribuem, e

tem aquele que entra para “jogar o trabalho no chão”. Eu

deixo um pouquinho e daqui a pouco eu volto para o tema:

“vamos lá!” E consigo trazer o grupo novamente para mim.

Porque o grande problema não é o texto que eu escolhi, não

é planejar o meu trabalho. Eu não sei, quando eu entro na

sala, como eu vou encontrar aquele grupo. Aí tem aquelas

“panelas” que eu tenho que desfazer. Um dia eu faço (“os

centros de estudos”) na sala de leitura, outro dia eu faço na

sala de vídeo. Eu tenho que ficar mudando (de sala) até para

ele conhecer o trabalho do colega, que é uma boa estratégia.

Porque fazendo em outras salas, ele vê o trabalho do colega,

porque ele (o professor) não entra na sala do colega. Eu faço

na sala de leitura ou na sala de vídeo, mas, hoje vou fazer na

sala da “fulana”. Vou lá e faço na sala de aula para que o

professor possa ver o que outro está fazendo. Porque às

vezes eles “trocam experiências”, mas, na fala, sem ver o

que outro está fazendo e ali na sala ele vê o que está

acontecendo. Eu faço na sala da Educação Infantil. Eu tenho

o auditório que é um espaço maravilhoso. Não precisaria de

outro espaço, mas eu gosto de estar “mexendo” com esse

grupo. Mas quando eu vou para sala, eu aviso antes: desta

vez, os “centros de estudos” vão ser na sua sala. Para ele se

organizar e ficar tranquilo, mas eles já estão acostumados

com essas coisas.

20. Como você descreve a sua relação com a direção da escola,

referente à sua função de coordenador pedagógico?

Rosana: Olha, eu tenho uma relação parceira. Eu tenho apoio da

direção, e sou ouvida. Não só sou ouvida com também a direção pede

a minha opinião para determinadas coisas que elas querem fazer, há

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uma parceria muito legal. Há um grau de amizade e de envolvimento e

por isso, estamos juntas. Eu sou a mais antiga da escola. Mas, eu sei

até onde eu posso ir. Eu sei qual é meu papel e sei qual é o papel da

direção. Elas não passam por cima de mim, e nem eu delas. Nós somos

parceiras, eu compartilho os textos que são distribuídos nos conselhos

de classe, as estratégias. A única coisa que faço surpresa e não mostro

anteriormente são as dinâmicas de grupo. E eu faço todos participarem.

Por isso eu acho que não tem graça eu contar antes o que eu quero

fazer. O elemento surpresa da participação é esse. Eles participam

bem. Até planejamento de compras: de material pedagógico, material

para o pessoal da Educação Física, me dão a “listinha”, como a escola

é muito grande, necessita de muitas coisas, mas que pode ser feito,

somos atendidos.

D) A FORMAÇÃO CONTINUADA:

1- Após co curso universitário, você fez algum outro tipo de formação

não acadêmica?

1.2- Quais cursos?

(fez uma pausa e não respondeu).

2- Você já fez algum dos cursos promovido pela SME?

Rosana: Muitos. Desde que eu entrei no Município (do Rio de

Janeiro), eu sempre participei, de seminários, palestras, vou à palestras

que não são da Secretaria, vou à palestras de livrarias, não faço só as

capacitações promovidas pela SME também pago, eu vou à “Jornada

Internacional da Educação” que a “Futura Eventos” promove, vou a

palestras que determinado autor promove, porque eu acho que a

questão da capacitação é um movimento que é meu, então, eu vou

além do que a Secretaria nos oferece. Tenho que buscar outras fontes.

Eu estou sempre buscando outras fontes. Eu até ultimamente fui a uma

palestra sobre “Multiculturalismo”, que era mais para o pessoal do

segundo e terceiro ciclos e eu fui. Gosto de temas como “Política”.

Gosto de fazer coisas diferentes. Eu valorizo esta coisa do ‘diferente”.

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Não é só ficar lendo sobre “Educação”. A gente também precisa ir ao

teatro. Eu preciso de coisas para “ter gás” ainda mais eu que tenho

duas matrículas, que chego aqui às 7h15m e fico até o último (aluno) ir

embora (risos), tem que ter prazer, se não... e eu tenho.

3- Qual destes cursos teve um caráter mais significativo de todos que

você citou?

Rosana: Eu participo há vários anos da “Jornada da Educação da

Futura” e eles sempre fazem no sábado. De quinta a sábado. No sábado

sempre tem umas atividades que são feitas pelos professores de

Educação Física, que são trabalhos corporais. Então, eu me dou de

presente a participação nesse trabalho. Eu participo das palestras,

escuto, anoto, participo das feiras do livro, mas tem uma parte desse

seminário que eu curto; porque é aí o momento em que eu vou

“brincar”, vou rolar no chão, que é uma participação mais lúdica, como

uma brincadeira, e eu gosto muito.

E) “CURSO PARA DOCENTES DO ENSNINO FUNDAMENTAL –

COORDEANDOR PEDAGÓGICO”:

1- Você faz ou já fez o “Curso para Docentes do Ensino Fundamental

– Coordenador Pedagógico” promovido pela DEF?

Todos.

1.2- Em que freqüência?

Desde o início.

2- Como você define a dinâmica do curso?

Rosana: Eu acho que os textos foram bem escolhidos. Atendem. As

discussões atendem tanto o grupo mais antigo quanto aquele que está

chegando agora, esse grupo jovem, o grupo novo na função. E às vezes

as discussões tomam rumos que já foram superados por aqueles que já

têm algum tempo na função. É lógico que a gente dá a nossa

contribuição, mas, poderia haver alguns momentos que poderiam

acontecer de uma forma diferenciada. A primeira foi em 2002. Bem,

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2002 pela DEF, mas aqui na 7ª CRE nós já tínhamos um trabalho e

cursos promovidos pela DED26, para quem está desde 1998. Nós

sempre tivemos encontros fazíamos estudos sobre vários autores,

pegávamos trabalhos e analisávamos, isso aí sempre foi feito. O que

aconteceu? Nós vínhamos “num crescer”. E em 2004 nós já tínhamos

“um caminhar”, mas o grupo se modifica muito a cada ano que passa.

O grupo que eu estou fazendo capacitação em 2008, a maioria mudou.

Tem muitas colegas que são novas na função. E o aprofundamento dos

textos, se perde um pouco, porque tem questões que elas trazem que já

passamos por elas, não sei se você concorda com isso. Mas, eu vejo

assim. Que a proposta é boa, eles trazem textos que atendem ás nossas

necessidades, na questão do PPP, na questão do grupo, como trabalhar

esse grupo, do relatório, refletir sobre a prática. Acho que sido um

exercício muito bom para nós. Agora, com esse grupo que ainda traz

questão tais como: “Ah abro o portão, não abro o portão, faço isso ou

faço aquilo”, o tempo que a gente tem de capacitação...bem, é o

momento delas, mas, eu acho que não é mais o meu e de algumas

pessoas que devem estar fazendo esse curso também.

4- Na questão da sua formação como coordenador pedagógico, que

temas você destaca?

Rosana: Olha, como eu gosto muito de trabalhar com grupos, de

trabalhar com gente, eu gosto desse tema: o grupo. A formação do

grupo, como é que é, como nós podemos identificar os silêncios e as

falas desses grupos. Eu gosto desse tema. Gosto da formação humana,

gosto também da filosófica, entrar um pouquinho com a “Filosofia”.

Porque ela é “a mãe” (das ciências). Nós precisamos estar fazendo essa

ponte, vamos lá à “Filosofia”, na “Psicologia”, da questão pedagógica

26

Divisão de Educação, vinculada à CRE tem seu correspondente administrativo na SME, o Departamento Geral de Educação, que cuida de repassar às escolas públicas municipais as diretrizes da SME, fiscalizar as ações pedagógicas e acompanhar o desempenho dos alunos das escolas de sua área de abrangência.

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e da prática diária de cada um de nós. Esse “caldo” é que nos dá base

para “aguentar” a escola com ânimo. Eu chego. “Meu Deus do Céu!”

Na hora de sair para o curso, sempre acontece alguma coisa, então,

quando eu chego atrasada, eu perco o início. Então fico pensando:

acho que vou sair dessa função, pois, me dá um desânimo. Eu vejo que

as pessoas estão desanimadas. Eu mesma já ajudei muitas

(coordenadoras pedagógicas) a ter ânimo para não sair da função. Já

ajudei muita gente a repensar e ficar na função. Eu gosto. Além de

trabalhar com o meu grupo eu gosto de trabalhar com as minhas

colegas, com os meus pares, quando eles estão caídos. “Repensa aí,

está tão legal, vamos continuar”. Eu acho essa “troca” (entre os pares)

muito legal. Mas, eu estou vendo que, de um tempo pra cá, está

trocando muito coordenador. Não há uma continuidade, e esse grupo

de 1998 é desse tamanho. (fez um gesto diminuto com os dedos)

porque a cada ano está trocando o coordenador e eu fico pensando:

“quem era mesmo daquela escola?” Eu acho que perdeu um pouco da

identidade do grupo. Eu vejo isso pelo grupo que eu estou fazendo (o

curso de coordenadores pedagógicos). Não sei se isso também

acontece no grupo da manhã, mas, eu vejo isso no grupo da tarde. À

tarde tem muita gente nova.

5- Os textos trabalhados no curso foram úteis para a sua formação

profissional como coordenador?

Rosana: Eu acho que é trabalhar com as teorias. Trabalhar com

“Vygotsky”, trabalhar “Piaget”; a contribuição dessas pessoas, eu acho

que nós tivemos nesse tempo de formação, algumas pessoas (autores)

que nos marcaram. Cada um puxou para uma linha teórica. Foi uma

grande contribuição. Como eu gosto de estar sempre lendo, eu acho

que é importante a gente ter base para conversar (com o professor),

sobre o que ele está fazendo, que existe por trás uma teoria. E isso foi

de grande valia. Até então, quando eu fui escolhida para ser

coordenadora, eles me disseram: “Ah! Você gosta”. Até porque eu já

tinha sido diretora-adjunta e eu fazia os conselhos de classe e como

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não tinha coordenador quem fazia era a direção mesmo. Então

disseram: “Ah você gosta de estudar, se interessa por estes assuntos

dificuldades de aprendizagem, como o aluno aprende, então você tem

o perfil”. Elas achavam que eu tinha o “perfil”. E isso sempre foi uma

coisa que eu busquei. Sempre vendo o que está acontecendo de novo,

trazendo resumos, dar “receita de bolo” isso eu não vou fazer. Mas ver

qual é a teoria que está por trás das práticas, eu vou ajudar esse

professor caminhar. E até quebrar velhos paradigmas, porque eu tenho

algumas resistências. E você só quebra resistências quando você tem

certa autoridade, não é autoridade assim no sentido formal da palavra,

mas para elas sentirem credibilidade no que eu estou falando. Mas se

tem a teoria e, a partir disso aqui, é caminhar por essa “corda”.

6- Em relação aos temas recorrentes no curso:

8.1 . Projeto político-pedagógico.

8.2. Avaliação.

8.3. Ciclos de formação:

8.4. Conselho de classe:

8.5. Formação de grupo:

8.6 . Currículo:

8.7. Você pode falar sobre cada um deles?

Rosana: Projeto político-pedagógico - Eu acho que PPP, e por

mais que eu saiba como vou formular, como vou executar, o que

precisa ser feito eu tenho que ter a preocupação se ele está sendo

feito, se está sendo avaliado, da avaliação do currículo, do próprio

projeto, currículo...

Rosana: Currículo - Eu acho que a questão do currículo ainda

precisa ser mais trabalhada. Outra questão: os Ciclos de Formação,

porque ainda estamos num “caminhar” e é uma mudança. E ainda

não está dentro das escolas “solidificado”. Ainda existe muita

gente que ainda trabalha nos antigos padrões e que ainda tem

pouco tempo: pouco tempo? Dez anos já deu para a gente “ter um

caminhar”. Mas que ainda o tempo todo tem que ser revisto e

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quando a Secretaria está fazendo as capacitações tem que estar

sempre voltando para esse tema. Para os Ciclos de Formação

porque eles ainda não são uma coisa bem esclarecida para todos

nós. Em alguma coisa a gente já avançou. Entender o que significa

“ciclo”. Isto é, eu já estou com o “primeiro ciclo” já há algum

tempo. E o meu grupo já sabe que ele tem que dar conta desse ciclo

nesses 600 dias de uma “alfabetização” e de um “letramento” que

atenda a essas crianças. Que no primeiro ano ele tem um objetivo

sim, tem uma terminalidade, sim, o “segundo e o terceiro” (ciclos),

“intermediário e final27”, pois cada hora tem uma nomenclatura.

Achava-se que eram 600 dias, ele tem que se partilhado. O ano

inicial, intermediário e o final também. Eu acho que com o

“segundo ciclo” estamos “caminhando na mesma corda”. Não é só

o conteúdo, eu tenho que dar também o suporte, tenho que estar

conversando mais. Tenho um grupo que trabalhou em outra escola

e eu tenho que estar o tempo todo dizendo: “faça assim”, e se eu

não estiver junto, ele (professor) fica acomodado naquela situação.

E antes ele “dava conta” (alfabetizar) e agora ele fica com medo de

“dar conta” desse ciclo, principalmente as (professoras) mais

antigas. Porque elas falavam: “os meus alunos eram aprovados”,

“eu tinha um percentual de aprovação (alunos encaminhados para a

série seguinte)” e agora com não tem mais aprovação. Elas

perguntam: “Qual é o meu chão?” Nós (coordenadoras) ainda não

temos esse “chão”. O que está faltando é a gente estudar mais

trabalhar mais para dar confiança a esse professor para ele saber

que vale a pena. Mesmo com 10 anos (1998-2008), eu ainda

encontro “muita pedreira”.

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Períodos de escolaridade do Primeiro Ciclo de Formação correspondentes aos 2º e 3º anos do Ensino Fundamental.

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7- Que outros temas você gostaria que tivessem sido trabalhados no

curso?

Rosana: (Pausa para pensar) Olha: gestão. Às vezes, eu vejo nas

reuniões algumas queixas das coordenações com relação às suas

direções. E eu acho que esse tema. Alguns ou todos os gestores destas

escolas teriam que estar neste processo. Quando ele faz os “centros de

estudos”, ele está envolvido com essa escola aqui. Quando ele faz uma

capacitação, eu sei que é problemático tirar o diretor da escola assim

como é problemático tirar o coordenador da escola, mas têm algumas

capacitações com as direções, com os coordenadores e a DED,

participando porque elas sabem quem é a “Jane” (citando a

pesquisadora), elas sabem quem é a “Rosana” (entrevistada), porque

ela tem um pequeno recorte da tua realidade. Mas, em relação às

direções, fica distante porque ele (o diretor) não está acompanhando a

“nossa caminhada” de formação continuada e dos nossos estudos, eles

não estão acompanhando. E aí você pode encontrar diretores que não

concordem com determinadas coisas e aí o trabalho do coordenador só

funciona se ele encontrar uma direção parceira. Ele pode chegar aos

“centros de estudos” e dizer: “olha só: um tempo é meu, para dar os

meus recados.” E aí os “centros de estudos” perdem o sentido. Mas se

ele estiver estudando com o coordenador... Se o curso fizesse como a

DED quando começou a trabalhar com a gente, eu acho que foi um

ganho quando começaram a trabalhar com o grupo de coordenadores.

Agora está faltando trazer o grupo de diretores.

8- A respeito dos autores, eles fazem uma relação entre teoria e

prática que está próxima ou distante da realidade das escolas da

rede?

Rosana: Bem eu acho que estão...bem: a “Madalena Freire”, “Miguel

Arroyo” que estão sendo trabalhados, muitos desses tem a ver com a nossa

prática. O que está acontecendo é que nós temos muitos textos acadêmicos

em que as pessoas pesquisam, mas eles não estão aqui. Eu estou vendo

pessoas fazendo pesquisa sobre educação, mas, que não estão na escola.

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Não tem uma prática que não tem a vivência de sala do dia a dia da escola.

A teoria nos ajuda e os textos que estão colocados nas apostilas têm muita

coisa que nos ajuda e muito, mas, estamos precisando de parceria sim.

Quem está fazendo mestrado, vem para cá no dia a dia. Eu vejo muitas

teses que foram feitas assim: “no recorte”, “no pedaço”, que

“conversaram” com o professor...e aí? E o retorno? O que aconteceu

depois disso? Nós não temos essas respostas. Tem que haver uma

devolução.

9- Outras considerações que você gostaria de fazer a respeito do

curso:

Rosana: Eu gostei de todos os trabalhos que eu fiz porque eu sempre

tirei alguma coisa para minha prática, alguma coisa e que me ajudou

em coisas que nem diziam respeito ao profissional. Eu gostaria sim que

tivesse mais a questão cultural que está faltando. Eu até me lembro

daquela proposta para a gente visitar o “Forte de Copacabana” (ponto

turístico da Cidade do Rio de Janeiro). Eu acho que deveria abrir umas

parcerias para a gente, que a gente pudesse ir a uma peça de teatro, ter

contato com os atores e autores, poder trocar, porque às vezes as

pessoas estão tão envolvidas com o seu trabalho, com a sua vida, com

a sua família, que essa parte cultural não temos como participar. E do

ano passado para cá começou pequenas ações, mas ainda não é o ideal.

Participar de exposições (de arte)... Querem (SME) tanto que nós

tenhamos um olhar observador, mas nós também precisamos olhar

outras paisagens para aquilo ali ser o meu “alimento”, para trabalhar de

outra forma. Como eu vou querer que o meu professor trabalhe a Arte,

se a gente não tem...(interrupção). Você (a pesquisadora) se lembra

quando a gente ganhou uma pasta que tinha uns trabalhos de Arte. Se

você é uma pessoa que gosta daquilo, vai incentivar, vai botar aquilo

ali para fazer parte do trabalho desenvolvido na escola. Mas, tem

pessoas que não foram...aquilo ali ainda não faz parte do seu

repertório, ela precisa de ficar mais de perto vendo, olhando e não ver

aquilo como uma coisa distante. Pode ser mais próximo. Tem tantos

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centros culturais (na cidade)! Eu fui agora à “Casa de Banhos de D.

João” que agora pertence à COMLURB e, sabe, foi uma coisa. A

Prefeitura está fazendo um trabalho e nós só podíamos ter acesso como

coordenadores pedagógicos. Antes desse trabalho vir à escola, o

coordenador vai saber como é aquilo para ter mais uma oportunidade

de ajudar o professor. Esses “centros de estudos”, dinamizados de

outra forma: não só dentro da escola, a gente tem que sair um pouco da

escola, fazer parceria com escolas próximas, fazer uma meta da

coordenação. Cada uma de nós tem um perfil. Uma gosta de música,

outra gosta de poesia, outra gosta de dinâmicas, a outra gosta de levar

um texto e a gente poder fazer determinados “centros de estudos

integrados”. Fazer os meus “centros de estudos” com o segundo e

terceiro ciclos da escola S. Por que não? Você lá com as escolas de

primeiro ciclo. Sei lá! Por que não fazer um...”centrão” (centro de

estudos sem aula) e fazer aquilo em equipe? Porque uma só não faz o

efeito que espera no seu grupo e o outro pode te ajudar colocando

também as suas idéias no grupo. E eu acho também que seria uma

grande “sacada” a gente poder fazer essa “troca”, dentro da CRE. Mas

não de forma formalizada. Porque eu acho que quando as coisas vêm

da CRE já vem muito formalizada, “quadradinhas”, tem que ser assim

e assim. Eu acho que deveria ser uma coisa mais despojada e não é

“bagunça”. Porque o nosso grupo de coordenadores pedagógicos já

mostrou que trabalha e a gente trabalha...não é “mole” não. E querem

que a gente participe da “Mostra de Dança (evento pedagógico

promovido pela SME)”, querem que participe de “não sei o quê”. A

gente não tem “pernas e braços” para estar participando de tudo o que

acontece, mas isso não significa que, dentro da escola, as coisas não

estejam acontecendo. “Ah! tudo que a CRE promove vocês não

participam”. A gente não participa porque a gente não tem condições.

Da mesma forma que eu quero promover um passeio tenho que pedir

permissão (à CRE), solicitar ônibus, aquelas “burocracias” todas. Da

mesma forma, se fizessem essa proposta de um trabalho integrado iria

haver esses entraves: “Ah! Como é que eu iria para a escola?” Mas, se

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fosse pertinho iriam a pé. Mas, por exemplo, como aqui (na escola).

Aqui tudo é longe, então, teria que ter transporte. Acarretando

problemas como o dinheiro. Tudo que a gente pensa, acarreta na

questão da “verba”, palestrantes que eles (SME) trazem para as nossas

capacitações, deviam diversificar mais. Estamos precisando de outras

pessoas, colocar outros autores nas nossas apostilas (do curso). Por

exemplo: ouvir uma fala da “Madalena” (Freire) seria um grande

momento. Era um caso a ser pensado. Porque muitas ali não tiveram

essa oportunidade de ver porque uma coisa é ler o que essas pessoas

escreveram. Ver o que ela tem, conversar com essas pessoas, dá outra

visão. Eu acho que época é agora. Uma pessoa que me ajudou muito

quando nós estávamos trabalhando “avaliação”, e eu tive oportunidade

de ouvir a fala do “Celso Vasconcellos” de ouvir a “Jussara

Hoffmann”, conseguir não só estar lendo aquela teoria, mas, vendo

como são essas pessoas, não é nada diferente porque agora devemos

escrever a nossa prática. Eu acho que deveria ter muita coisa de bom

como um diário; minha vida na coordenação, muito choro, muitas

alegrias, nesses dez anos (da criação da função), teve de tudo! Muitas

alegrias. Até despedida eu tive. Eu ia me aposentar e eu tive até

despedida. (momento emotivo) E não aconteceu (risos) e esse é o meu

momento mais cômico, gente! E eu toda feliz, eu ia embora, já tava

tudo certo, fizeram festa. Eu tenho um caderno com coisas escritas

pelos professores, pelas merendeiras pelo pessoal da COMLURB, todo

mundo...e eu estou aqui (risos) foi muito engraçado isso. E eu estou

aqui ainda! Ainda me desesperam esses últimos “centros de estudos”, a

questão da afetividade. A gente está vendo a dureza que está aí fora e

aí, você percebe cetros movimentos das pessoas em momentos

endurecidos, embrutecidos, quando eles estão precisando de

afetividade, estão precisando de toque, como nós, às vezes estamos

precisando. Imagine estas crianças que nós estamos recebendo, por

isso eu estou o tempo todo falando nessa “questão da afetividade”. O

quanto nós precisamos estar abertos a essas crianças que vieram para

nós e que estão aí. E que foram um presente. Em momento nenhum

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foram uma carga. Porque uma escola que estava com 380 alunos e que

a cada dia estava minguando, e eu sempre brinco; num grupo tão

antigo o que iria acontecer? Essa escola poderia acabar, a última iria

apagar a luz, fechar a porta e ir embora. Então eles foram um presente.

Em nenhum momento eles (os novos alunos) foram um castigo, porque

essa escola vai ter vida para um longo tempo. E estamos aí. E eu tenho

que estar esperta, estar alegre. Vamos ouvir a gente. Não tem as nossas

histórias de vida. O professor...depois de um tempo, “isso aqui (a

escola)” vira uma família, então tem o dia que eu choro. As pessoas

sabem quando eu estou triste, quando chego bem ou quando chego

meio “baqueada”. E como não conhecemos ainda esses alunos, a

primeira coisa que devemos fazer é conhecer essas pessoas. Mas eles

vão ter que fazer “Provinha Brasil” e como vai ser? Não importa! O

que importa é que eles estão aqui. Não importa se o meu “IDEB” era

de “não sei o quanto” e como é que vai ser agora (gesto de não se

importar). Não pode ser por aí o que deve ser agora focado é que eu

devo escutar essas pessoas. Eu tenho que ser próxima a elas, não tenho

que ter medo. Porque já estão acontecendo algumas coisas que me

chocam, eu preciso não demonstrar...eu não preciso falar, o meu corpo

“fala” pelas minhas atitudes então eu tenho que me “policiar” e

também pelo que está acontecendo aí e acho que estou ganhando. É

uma fala de todo o dia. A gente tem que falar em amor, sim, tem que

falar em esperança, no prazer, no desejo de aprender, deles (alunos) e

delas (professoras) porque nós (professores) estamos aprendendo com

eles (alunos) também. Isso tudo que está acontecendo foi até para

“mexer”, “mobilizar”. E tem que “dar samba”. Eu tenho colegas que se

aposentaram e vão voltar para nos ajudar, sem a formalidade de

“Amigo da Escola (projeto elaborado e divulgado pelas Organizações

Globo)”, não é parceria com “Rede Globo”, nada disso. É a parceria de

alguém que gosta da escola. Tem que ser isso. Eu já tenho três colegas

ajudando as colegas que ficaram. E aí uma trouxe uma amiga que está

aposentada que também vai ser parceira e nós estamos fazendo uma

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“rede” para trabalhar essa “alfabetização” que está incompleta na

escola. (momento emotivo).

(A entrevistada pediu para desligar a mídia para fazer um desabafo

particular em relação à situação que ora estava vivendo e a

pesquisadora deu pausa para não registrar, respeitando sua vontade).

F) A RELAÇÃO DO CURSO COM O TRABALHO NA ESCOLA:

2- Você utiliza ou já utilizou os textos do curso de coordenador

pedagógico nos centros de estudos?

Já.

1.1- Como é feito?

Rosana: Eu divido o grupo e dependendo do tamanho do texto, eu

divido os professores em grupos e eles me dão um relato de suas

impressões a partir do texto lido. Às vezes, mais de um grupo

apresenta. O próximo que está no meu planejamento é primeiro

que eu achei muito legal que é o do “Miguel Arroyo” que eu vou

utilizar. Eu uso quando eu uso os textos da Educação Infantil. Eu

fiz uma capacitação da PUC (Pontifícia Universidade Católica do

Rio de Janeiro). Então, de vez em quando, eu tenho que trazer

algumas questões que são da Educação Infantil, mas que servem

perfeitamente para os outros porque a gente está com o foco muito

em cima do ciclo, mas eu tenho a Educação Infantil, tem o pessoal

da Educação Especial e que se precisa também falar da

diversidade, falar da inclusão. Eu preciso estar fazendo essas

leituras também com esse grupo. Eu uso os textos, posso voltar.

Eu acho que a inclusão deveria fazer parte dos textos. Dei assim

algumas pinceladas, mas ainda não tem nada mais profundo. Não

me lembro de ter lido nada mais profundo sobre a questão da

inclusão. Nós não temos muita coisa não. Antigamente o “Instituto

Helena Antipoff” dava um suporte maior. E, atualmente, o Ensino

Especial não está fazendo nenhuma capacitação. Em nenhum

momento estão fazendo capacitação para o coordenador. Eu acho

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até que poderia fazer uma parceria maior com a DEF e eu não vejo

essa parceria.

3- Existem outras atividades, além dos centros de estudos, que

promovem a formação continuada dos professores da escola?

Rosana Já trouxe uma colega para trabalhar “origami (arte da

dobradura de origem japonesa)”, já trouxe fonoaudióloga para

conversar com elas (professoras). O problema é que as pessoas querem

vir e “ganhar (remuneração)”. Por exemplo, a minha irmã deu uma

palestra sobre burn out, e eu quero trazê-la para conversar com os

professores. Então a gente traz algumas pessoas sim, para falar com os

professores. Para não ficar só na “minha fala”. Se ficar só a “minha

fala”, no final, fica cansativa.

5.2- De que forma os docentes participam?

Rosana: Às vezes eles escutam. Outras vezes eles são radicais com as

suas idéias. Aceitam bem a participação de outras pessoas. Quando é

prática, elas vibram mais, quando é teórico e quando é um tema que

elas não dominam, elas tentam fugir do assunto, desviam para não

aparecer que elas não têm segurança naquele tema, então elas tentam

fugir.

G) A RESPEITO DA AMPLIAÇÃO DOS CICLOS DE FORMAÇÃO PARA

TODA A REDE ESCOLAR:

5. Como se desenvolveu o processo de implantação das mudanças de

seriação para ciclo em sua escola?

Rosana: Primeiro momento altamente doloroso. (Pesquisadora: você

está falando de 2000, não é?) 2000. Achavam não ia dar certo, que o

professor iria perder a autoridade, que iria perder o respeito que tinha

mais o que fazer que eles (alunos) iriam todos ser aprovados e que

satisfação eles (professores) iriam dar aos pais sobre isso? Hoje em dia

eles (os professores) estão bem mais “quebrados”. Já se preocupam

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mais com a questão. E já conseguem falar com os pais sobre o assunto.

No início...

6. Os professores discutiram este tema nos “centros de estudos”?

Rosana: Ah! Sempre discutem. E agora por conta da entrada do

segundo ciclo (4º, 5º e 6º anos do Ensino Fundamental). Por quê? No

primeiro momento quem estava nas antigas 3ª e 4ª (séries) ouviam e

parecia que ia ser coisa distante delas. Quando houve a entrada do

segundo ciclo foi um caos, mas, tinha a tranquilidade daqueles que já

estavam participando. Principalmente na questão do relatório. No

início foi difícil para as do primeiro ciclo e as do segundo davam

provas conceitos e achavam que aquilo (a expansão dos Ciclos de

Formação) nunca iria acontecer com elas. Quando elas começaram aí

foi outro drama. Porque eu tenho um grupo que começa pela minha

adjunta (diretora-adjunta) que hoje está completando 28 anos (idade) e

a minha professora que vai se aposentar em setembro e que vai

completar 70 anos. Meu grande número de professores está na faixa de

40 a 60 anos. Então ela (a professora mais velha) viveu uma escola

muito diferente da que temos hoje. Elas viram muitas mudanças e não

acreditam porque sempre viram e que elas aconteciam e que a cada

governo mudava. E agora, como coordenador damos essa tranquilidade

porque, desde a “Multieducação” nós estamos num processo em que já

se esperava esse ciclo já. Havia a possibilidade do 2º e do 3º ciclos. E

isso daí foi um passo. Porque nesse tempo da “Multieducação (1996-

2006)” já havia mudanças e a gente discutiu. Eu acho que o material

que a Secretaria manda para escola, a gente não pode reclamar. É de

boa qualidade. Os textos da (revista) Nova Escola têm sempre coisas

interessantes. Ele não tem que estar com preocupação de que tem que

comprar livro, que não tem dinheiro. Eu acho que dá tranquilamente

para fazermos um trabalho. Esses vídeos que vieram da “TV Escola28”

são muito interessantes. São para serem usados nos “centros de

28 Ver no sítio: <http://www.portal.mec.gov.br/tvescola>.

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estudos” de uma forma bem prazerosa também porque de vez em

quando trago outra linguagem, uma mídia diferente também. Eu acho

que dá o “movimento’ que eles precisam.

2.1- E nos conselhos de classe?

Rosana: Ainda há uma preocupação em quem é esse aluno “MB”,

quem é esse aluno “B”, “R”, que não é mais medido com a “nota”. E

essa avaliação é subjetiva. Cada professor pensa o seu “RR” dentro do

seu grupo e cada um pensa de forma diferente. E buscar esse ponto de

assento em muito importante. (risos) Eu peguei “indicador 1, 2, 3”,

peguei “A, B, C, D, E”, peguei o “PS, S, EP”, “O, MB, B, R, I,

RR”29... Nós pegamos de tudo.

H) CONSIDERAÇÕES GERAIS:

4. Você acha que essa entrevista permite conhecer o trabalho do

coordenador pedagógico na rede?

Rosana: Vai te dar um panorama bem diversificado. Até por conta

dessa movimentação que existe nessa função. Você (referindo-se à

pesquisadora) está pegando hoje uma coordenadora que tem 10 anos

você pode pegar uma quer tem 01. Então essa diversidade você vai

encontrar e vai dar um panorama para você bem interessante. Eu acho

que vamos ter uma pesquisa de alguém do grupo e que vai contribuir

muito para o nosso trabalho.

29

Referências de avaliação utilizadas na rede de escolas públicas municipais da Cidade do Rio de Janeiro nos últimos vinte anos. Onde, alunos com indicadores 1 e 2 eram aprovados e alunos com indicador 3 eram reprovados ou faziam estudos de recuperação paralela; Os conceitos A, B e C indicavam a aprovação do aluno, enquanto que os conceitos D e E indicavam reprovação. Os conceitos PS – Plenamente Satisfatório e S – Satisfatório, indicavam aprovação e o conceito EP – Em Processo, reprovação. E, por fim, os conceitos O – Ótimo, MB – Muito Bom, B – Bom, R – Regular, indicavam aprovação e o conceito I – Insatisfatório a reprovação. E com a Resolução SME nº 959/2007, o conceito RR – Registra Recomendações, indica retenção do aluno por uma ano nos períodos finais dos Ciclos.

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5. Você acrescentaria mais alguma questão?

Rosana: (pausa para pensar) Para os cursos, eu acho que questão da

afetividade, tem que entrar. Rever sempre a questão do PPP, já que se

quer que toda a escola tenha o seu projeto e ele precisa estar sempre

sendo “mexido”, lembrado, dando a possibilidade de ver outros autores

que falem sobre isso: “Moacir Gadotti”, a “Ilma Passos Veiga”, e nós

precisamos de mais alguém falando dessa questão eu acho que a gente

precisa estar “mexendo” nisso sempre.

6. Gostaria de dizer algo mais ou algum comentário sobre esta

entrevista?

Terminamos.

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Anexo 3

Estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Educação até dezembro de 2008,

somente com os termos citados neste trabalho (Ver lista de siglas).

CME

DGED

DEF

CRE

ESCOLA

CEC

DED

SME

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