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    FOLHA DE PAGAMENTO

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    PAGAMENTO

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    SUMRIO

    ASSUNTO PGINA

    5.1. FOLHA DE PAGAMENTO ....................................................................................................................................................... 35.1.1. INTRODUO....................................................................................................................................................................... 35.1.2. OBRIGATORIEDADE DE ELABORAO........................................................................................................................... 3

    5.1.3. REMUNERAO .................................................................................................................................................................. 35.1.3.1. PARCELAS INTEGRANTES.................................................................................................................................. 3

    5.1.3.1.1. Disposio da CLT ............................................................................................................................... 35.1.3.1.2. Entendimento Jurisprudencial............................................................................................................ 3

    5.1.3.2. PARCELAS EXCLUDAS....................................................................................................................................... 35.1.4. SALRIO COMPLESSIVO ................................................................................................................................................... 45.1.5. PARCELAS MAIS COMUNS ................................................................................................................................................ 4

    5.1.5.1. HORAS EXTRAS.................................................................................................................................................... 45.1.5.2. ADICIONAL NOTURNO ......................................................................................................................................... 45.1.5.3. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO ................................................................................................................ 4

    5.1.6. PAGAMENTO DOS SALRIOS ........................................................................................................................................... 45.1.6.1. PROCEDIMENTOS................................................................................................................................................. 45.1.6.2. PRAZO.................................................................................................................................................................... 45.1.6.3. CONTAGEM DO PRAZO PARA PAGAMENTO.................................................................................................... 45.1.6.4. QUINZENALISTA E SEMANALISTA..................................................................................................................... 55.1.6.5. UTILIZAO DE VIA BANCRIA ......................................................................................................................... 5

    5.1.6.5.1. Condies Essenciais.......................................................................................................................... 55.1.7. DESCONTOS NOS SALRIOS............................................................................................................................................ 5

    5.1.7.1. CONTRIBUIES PREVIDENCIRIAS................................................................................................................ 55.1.7.1.1. Salrio-de-Contribuio....................................................................................................................... 55.1.7.1.2. Recolhimento........................................................................................................................................ 7

    5.1.7.2. IMPOSTO DE RENDA NA FONTE......................................................................................................................... 75.1.7.2.1. Dedues Permitidas........................................................................................................................... 75.1.7.2.2. Tabela .................................................................................................................................................... 75.1.7.2.3. Recolhimento........................................................................................................................................ 7

    5.1.7.3. OUTROS DESCONTOS ......................................................................................................................................... 75.1.7.3.1. Contribuio Sindical........................................................................................................................... 75.1.7.3.2. Penso Alimentcia............................................................................................................................... 75.1.7.3.3. Vale-Transporte.................................................................................................................................... 8

    5.1.7.3.3.1. Empregado com Salrio Varivel.................................................................................... 85.1.7.3.3.2. Empregados com Despesa Inferior a 6% do Salrio..................................................... 8

    5.1.7.3.4. Habitao e Alimentao..................................................................................................................... 85.1.8. PARCELAS ADICIONAIS..................................................................................................................................................... 8

    5.1.8.1. SALRIO-FAMLIA ................................................................................................................................................ 85.1.8.2. DEPSITO DO FGTS............................................................................................................................................. 8

    5.1.8.2.1. Contribuio Social.............................................................................................................................. 95.1.9. PROGRAMA DE ALIMENTAO DO TRABALHADOR..................................................................................................... 95.1.10. SALRIO-UTILIDADE ........................................................................................................................................................ 9

    5.1.10.1. ASSISTNCIA MDICA ....................................................................................................................................... 95.1.11. FRIAS................................................................................................................................................................................ 95.1.12. DCIMO TERCEIRO SALRIO.......................................................................................................................................... 95.1.13. RESCISO DE CONTRATO............................................................................................................................................... 105.1.14. CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO ...................................................................................................................... 105.1.15. EMPRESA PRESTADORA DE SERVIO.......................................................................................................................... 105.1.16. ELABORAO DA FOLHA DE PAGAMENTO ................................................................................................................. 10

    5.1.16.1. ANLISE PRVIA ................................................................................................................................................ 10

    5.1.17. EXEMPLOS PRTICOS ..................................................................................................................................................... 105.1.17.1. RECIBO DE PAGAMENTO .................................................................................................................................. 155.1.18. FOLHA COMPUTADORIZADA .......................................................................................................................................... 155.1.19. CONTABILIZAO............................................................................................................................................................. 16

    5.1.19.1. LEGISLAO PREVIDENCIRIA....................................................................................................................... 165.1.19.2. DISPENSA DE ESCRITURAO CONTBIL .................................................................................................... 165.1.19.3. FISCALIZAO.................................................................................................................................................... 165.1.19.4. LEGISLAO DO SALRIO-EDUCAO ......................................................................................................... 165.1.19.5. LEGISLAO CONCERNENTE AO SALRIO-MATERNIDADE....................................................................... 165.1.19.6. LEGISLAES TRABALHISTA E DO IMPOSTO DE RENDA........................................................................... 165.1.19.7. REGIME DE COMPETNCIA............................................................................................................................... 165.1.19.8. EXEMPLO PRTICO............................................................................................................................................ 17

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    5.1. FOLHA DE PAGAMENTO

    5.1.1. INTRODUOAntes mesmo de a legislao exigir, a maioria dasempresas, por umaquesto de organizao e controle, j elabo-rava a folha de pagamento. Na elaborao, as empresas utilizavam critrios prprios, inserindo somente aquilo

    que achavam necessrio. A partir do momento em que a legislao passou a exigir a elaborao da mesma, houveuma padronizao, definindo-se o mnimo de informaes que a folha deve conter.

    5.1.2. OBRIGATORIEDADE DE ELABORAOA obrigatoriedadede elaborao da folha de pagamento decorrente da legislao previdenciria. A legislao dotrabalho no exige tal procedimento.A empresa obrigada a preparar folha de pagamento da remunerao paga, devuda ou creditada a todos os segu-rados a seu servio, relacionados coletivamente por estabelecimento, ou por obras de construo civil devendomanter, em cada estabelecimento, uma cpia da respectiva folha.A folha de pagamento,elaborada mensalmente, deve discriminar os nomes dossegurados empregados, trabalhador avulso e contribuintes individuais (autnomos e empresrios), bem como o cargo, funo ou servio prestadoparcelas integrantes e no integrantes da remunerao e os descontos legais.A empresa no est obrigada a inserir todos os segurados na mesma folha de pagamento.Portanto, a empresa poder elaborar folhas em separado para os empregados, empresrios e autnomos. Casoopte por elaborar uma nica folha, dever agrupar os segurados por categoria.

    A folha de pagamento elaborada manualmente deve ser composta de duas partes, uma analtica e a outra sintti-ca. A analtica deve conter de formadiscriminada a memria de clculo de todas as parcelas pagas ao empregadoe da reteno dos encargos sociais. A sinttica deve ser compostade mapa demonstrando os valores totais pagose os totais descontados.

    5.1.3. REMUNERAOConsidera-se remunerao do trabalho assalariado todas as importncias pagas em contraprestao dos servi-os realizados, em que haja relao de emprego entre as partes.

    5.1.3.1. PARCELAS INTEGRANTESAlm do salrio pago em dinheiro compreendem-se na remunerao do empregado, para todos osefeitos legaisas gorjetas, a alimentao, a habitaoou outrasprestaesin naturaqueaempresa,porfora do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Os valores das prestaes innaturadevem ser justos e razoveis, no podendo exceder, em cada caso, os valores dos percentuaisdas parcelas componentes do Salrio Mnimo.A integrao de determinadas parcelas ao salrio do empregado ocorre em virtude de disposio daCLT ou de entendimento dominante dos Tribunais do Trabalho, como examinaremos a seguir.

    5.1.3.1.1. Disposio da CLTA CLT determina que integram o salrio a importncia fixa estipulada, as comisses, per-centagens, gratificaes ajustadas, abonos pagos pelo empregador, e as dirias para via-gens que excedam de 50% do salrio percebido pelo empregado.

    5.1.3.1.2. Entendimento JurisprudencialOs TribunaisTrabalhistasmantmo entendimento de queas parcelas pagas comhabituali-dade integram a remunerao do empregado, para todos os efeitos legais, inclusive para oclculo do 13 Salrio, frias e parcelas rescisrias.Dentre as principais parcelas pagas com habitualidade que, segundo a jurisprudncia tra-balhista, integram a remunerao, destacam-se as horas extras, gratificaes e adicionalnoturno.

    5.1.3.2. PARCELAS EXCLUDAS

    A CLT estabelece que no se incluem nos salrios as ajudas de custo, bem como as dirias para via-gem que no excedam de 50% do salrio percebido pelo empregado.Tambm no so considerados como salrios:a) vesturios, equipamentos e outros acessrios fornecidos aos empregados e utilizados no local detrabalho, para prestao de servio;b) educao, em estabelecimento de ensino prprio ou de terceiros, compreendendo os valores relati-vos a matrcula, mensalidade, anuidade, livros e material didtico;c) transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou no portransporte pblico;d) assistncia mdica, hospitalar e odontolgica, prestada diretamente ou mediante seguro-sade;e) seguros de vida e de acidentes pessoais; ef) previdncia privada

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    A legislao dispe que no sero consideradas de natureza salarial as dirias de viagem quando sujei-tas prestao de contas, mesmo se o total dos gastos efetivamente incorridos exceder 50% do salriodo empregado, no ms respectivo.Quando as dirias excederem 50% do salrio, e no houver prestao de contas, as mesmas tero na-tureza salarial, devendo ser computadas na remunerao pelo seu valor total.

    5.1.4. SALRIO COMPLESSIVOSalrio complessivo aquele que engloba uma srie de parcelas, sem que haja discriminao das mesmas. A ju-risprudncia considera nulo este tipo de pagamento, considerando que as parcelas embutidas no foram pagas.Portanto necessrio que todas as parcelas que componham a remunerao do empregado sejam devidamentediscriminadas quando da elaborao da folha de pagamento, de forma que fique evidenciado o que est sendopago ao empregado.

    5.1.5. PARCELAS MAIS COMUNSPodem ser inmeras as parcelas que compem a remunerao do empregado, sendo que algumas previstas e re-gulamentadas pela legislao e outras que so institudas por norma interna da empresa. Como exemplo, pode-mos citar os prmios pagos habitualmenteaos empregados, queno esto regulamentados pela legislao, tendosuas regras definidas pela prpria empresa ou em acordo ou conveno coletiva de trabalho. Apesar de no estarprevista na legislao, a parcela paga a ttulo de prmio integra a remunerao do empregado para todos os fins, edeve ser discriminada na folha de pagamento.A seguir, comentamos as parcelas mais comunsque sopagasaosempregados e quese encontramregulamentadasna legislao.

    5.1.5.1. HORAS EXTRASHora extraordinria aquelaque ultrapassa o limite legal ou contratual da jornada diria ou semanal.

    A remunerao da hora extraordinria deve ser, pelo menos, 50% superior da hora normal, salvo seacordo, conveno coletiva de trabalho ou sentena normativa estabelecer limite superior, quando en-to prevalecer o maior.

    5.1.5.2. ADICIONAL NOTURNOConsidera-se trabalho noturno, na atividade urbana, aquele executado das 22 horas de um dia s 5 ho-ras do dia seguinte. A hora de trabalho noturno corresponde a 52 minutos e 30 segundos. O trabalhonoturno ter remunerao superior do diurno e, para esse efeito, a remunerao ter um acrscimode 20%, pelo menos, sobre a hora diurna.

    5.1.5.3. REPOUSO SEMANAL REMUNERADOTodo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado, que consiste em um dia de descansosemanal de 24 horas consecutivas, preferencialmente aos domingos e, nos limites das exigncias tc-nicas das empresas, tambm nos feriados civis e religiosos.O clculo do repouso remunerado depende da forma como estabelecido o salrio do empregado.Os mensalistas e quinzenalistas j tm assegurado, no salrio convencionado, o valor do repouso re-munerado.Os semanalistas, diaristasou horistas tmo repouso calculadocom base na remunerao de um diadetrabalho.Para os tarefeiros, o repouso ser calculado tomando-se o total dos salrios recebidos no decurso dasemana, duranteseu horrio de trabalho, e dividindo-se pelo nmero de dias de trabalho efetivo. O va-lor encontrado corresponde ao repouso a ser pago na semana.O comissionista ter seu repouso apurado da mesma forma que o tarefeiro.

    5.1.6. PAGAMENTO DOS SALRIOSO pagamento dos salrios, qualquer queseja a modalidade do trabalho, nodeve ser estipulado por perodosupe-rior a 1 ms, a no ser no caso de comisses, percentagens e gratificaes.

    5.1.6.1. PROCEDIMENTOSO pagamento dos salrios deve ser efetuado contra-recibo, assinado pelo empregado, e em se tratan-do de analfabeto, deve ser aposta a sua impresso digital no documento, ou, no sendo esta possvel,poder ser o recibo assinado por outra pessoa, a rogo do interessado. O pagamento deve ser efetuadoem dia til e no local de trabalho, dentro do horrio do servio ou imediatamente aps o encerramento

    da jornada de trabalho, sendo, tambm, permitida empresa a utilizao de via bancria, como vere-mos no presente trabalho.

    5.1.6.2. PRAZOQuandoo pagamento dos salrios tiver sido estipulado por ms, dever ser efetuado, o mais tardar, ato quinto dia til do ms subseqente ao vencido.

    5.1.6.3. CONTAGEM DO PRAZO PARA PAGAMENTONa contagem do quinto dia til deve ser includo o sbado, que considerado dia til, e excludos to-somente domingos e feriados, inclusive os municipais. Quando o quinto dia til for sbado, as empre-sas que no tm expediente nestedia e aquelas que se utilizam de via bancria para efetuar pagamen-to de salrios, devem antecipar o referido pagamento para o dia til imediatamente anterior.O pagamento do salrio no sbado ser admitido quando for realizado em espcie.

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    5.1.6.4. QUINZENALISTA E SEMANALISTAO pagamento dos salrios dos empregados que recebem por quinzena ou semana deve ser efetuadoat o quinto dia da semana ou quinzena vencida.Quando nessa contagem o quinto dia no for til, ou no houver expediente na empresa, o pagamentodeve ser antecipado.

    5.1.6.5. UTILIZAO DE VIA BANCRIAAs empresas situadas em permetro urbano podero efetuar o pagamento dos salrios de seus empre-

    gadosatravsdecontabancria,abertaparaessefim,emnomedecadaempregado,desdequecomoconsentimentodeste, em estabelecimento de crdito prximo ao local de trabalho, ou porintermdio decheque emitido pelo empregador em favor do empregado.

    5.1.6.5.1. Condies EssenciaisOs pagamentos de salrios efetuados atravs de viabancria obrigam o empregador a pro-porcionar ao empregado:a) horrio que permita o desconto do cheque imediatamente aps a sua emisso;b) condies que evitem qualquer prejuzo, inclusive em conseqncia de pagamento detransporte;c) condio que impea qualquer atraso no recebimento do salrio.

    5.1.7. DESCONTOS NOS SALRIOSAo empregador proibido efetuar qualquer desconto nos salrios dos empregados, a no ser quando o descontoresultar de adiantamento, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.Todavia, em caso de dano causado pelo empregado, o desconto ser considerado lcito, desde que o fato decorra

    dedolodoempregadoouqueapossibilidadedodescontotenhasidoajustadaentreempregadoreempregado.Tambmpodero serobjeto de desconto mediante autorizao porescrito do empregado, valores referentes a:a) planos de sade, inclusive odontolgico;b) seguro;c) previdncia privada;d) entidade cooperativo-cultural ou recreativa-associativa dos empregados.Esses descontos no sero admitidos quando ocorrer coao ou outro defeito que vicie o ato jurdico.O Decreto 4.840/2003 regulamentou os procedimentos para autorizao de desconto em folha de pagamento dos valo-res referentes ao pagamento das prestaes de emprstimos, financiamentos e operaes de arrendamento mercanticoncedidos por instituies financeiras e sociedades de arrendamento mercantil a empregados regidos pela CLT.Dentre outras normas, a autorizao para a efetivao dos descontos permitidos neste Decreto observar, paracada muturio, que a soma dos descontos em folha de pagamento dos valores referentes ao pagamento das pres-taes de emprstimos, financiamentos e operaes de arrendamento mercantil no poder exceder a 30% da re-munerao disponvel. Considera-se remunerao disponvel a parcela remanescente da remunerao bsicaaps a deduo das consignaes compulsrias, efetuadas a ttulo de:

    I contribuio para a Previdncia Social oficial;II penso alimentcia judicial;III imposto sobre rendimentos do trabalho;IV deciso judicial ou administrativa;V mensalidade e contribuio em favor de entidades sindicais;VI outros descontos compulsrios institudos por lei ou decorrentes de contrato de trabalho.Alm dos descontos citados anteriormente, o Decreto 5.892/2006 disps que, sobre o desconto na folha de pagamento dos empregados de emprstimo ou financiamento imobilirio no mbito do Sistema Financeiro da Habita-o ou de outrossistemas ou programasdestinados aquisio de imveis residenciais, as prestaese seus rea-justamentos obedecero s disposies contratuais celebradas entre as partes, sendo permitida a estipulao deprestaes variveis.As empresas devem, ainda, emcaso de solicitao do INSS, descontar, na folha de pagamentodos seus empregadosimportncias provenientes de dvida ou responsabilidade para com a Seguridade Social.

    5.1.7.1. CONTRIBUIES PREVIDENCIRIAS

    As empresas ou empregadores devem descontar, no atodo pagamentoda remunerao dosemprega-dos, trabalhadores avulsos ou temporrios, as contribuies e outras importncias por eles devidas Previdncia Social.A Previdncia Social considera salrio-de-contribuio do empregado e trabalhador avulso a remune-rao auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devi-dosou creditados a qualquer ttulo, durante o ms, destinados a retribuir o trabalho, qualquer queseja asua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos de-correntes de reajuste salarial, quer pelos servios efetivamente prestados, quer pelo tempo disposi-o do empregador ou tomador de servios, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenoou acordo coletivo de trabalho ou sentena normativa, observado o limite mximo previdencirio.Caso ocorra no curso do msadmisso, dispensa, afastamento ou falta do empregado ao servio,o sal-rio-de-contribuioser proporcionalao nmero de dias efetivamentetrabalhados. Assim, se o emprega-do mensalista faltar cinco dias no ms, o salrio-de-contribuio corresponder a 25 dias de salrio.

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    5.1.7.1.1. Salrio-de-ContribuioAlm do salrio contratual, outras parcelas integram o salrio-de-contribuio do emprega-do. Em princpio, todas as parcelas que no estejam excludas da incidncia da contribui-o pela legislao previdenciria integram o salrio-de-contribuio.Dentre as parcelas queno integram o salrio-de-contribuio, e que podem constar da fo-lha de pagamento, destacamos as seguintes:a) a quota de salrio-famlia;b)aparcela in naturarecebidadeacordocomoProgramadeAlimentaoaoTrabalhadorPAT;

    c) o abono de frias que no exceda os limites previstos na legislao trabalhista;d) a parcela recebida a ttulo de vale-transporte na forma da legislao prpria;e) a ajuda de custo, em parcela nica, recebida exclusivamente em decorrncia de mudan-a de local de trabalho do empregado;f) as dirias para viagens, desde que no excedam a 50% da remunerao mensal do em-pregado;g) a importncia recebida a ttulo de bolsa de complementao educacional de estagirio;h) a participao do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou cre-ditada de acordo com lei especfica;i) o abono do Programa PIS-PASEP;j) os valores correspondentes a transporte, alimentao e habitao fornecidos pela em-presa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residn-cia, em canteiro de obras ou local que, por fora da atividade, exija deslocamento e estada,observadas as normas de proteo estabelecidas pelo Ministriodo Trabalho e Emprego;l) a importncia paga ao empregado a ttulo de complementao ao valor do aux-lio-doena, desde queeste direito seja extensivo totalidadedos empregados da empresa;

    m) a dobra das frias;n) o valor das contribuies efetivamente pago pela pessoa jurdica relativo programa deprevidncia complementar, aberto ou fechado, desde que disponvel totalidade de seusempregados e dirigentes;o) valor relativo assistncia prestada por servio mdico ou odontolgico, prprio da em-presa ou por ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, cu-los, aparelhos ortopdicos, despesas mdico-hospitalares e outras similares, desde que acobertura abranja a totalidade dos empregados e dirigentes da empresa;p) o valor correspondente a vesturios, equipamentos e outros acessrios fornecidos aoempregado e utilizados no local do trabalho para prestao dos respectivos servios;q) o ressarcimento de despesas pelo uso de veculo do empregado, quando devidamentecomprovadas;r) o reembolso-creche pago em conformidade com a legislao trabalhista, observado o limitemximo de seis anos de idade da criana, quando devidamente comprovadas as despesas;s) o reembolso-bab, limitado ao menor salrio-de-contribuio mensal e condicionado comprovao do registrona Carteira de Trabalho e PrevidnciaSocial da empregada, do pa-

    gamento da remunerao e do recolhimento da contribuioprevidenciria, pagoem confor-midade com a legislao trabalhista, observado o limite mximo de seis anos de idade dacriana;t) o valor das contribuies efetivamente pago pela pessoa jurdica relativo a prmio de se-guro de vida em grupo, desde que previsto em acordo ou conveno coletiva de trabalho edisponvel totalidade de seus empregados e dirigentes;u) recebidasa ttulo de ganhos eventuais e os abonosexpressamente desvinculados do sa-lrio por fora de Lei;v) os valores recebidos em decorrncia da cesso de direitos autorais;x) o valor relativo a plano educacional que vise educao bsica e a cursos de capacita-o e qualificao profissionais vinculados s atividades desenvolvidas pela empresa, des-de que no seja utilizada em substituio de parcela salarial e que todos os empregados edirigentes tenham acesso ao mesmo;z) parcelas indenizatrias, que so habitualmente pagas em resciso de contrato:1. recebidas a ttulo de licena-prmio indenizada;2. indenizao de 40 ou 20% sobre o montante do FGTS;

    3. indenizao por tempo de servio do perodo em que o empregado no era optante peloFGTS inclusive a em dobro;4. indenizao por resciso antecipada do contrato de trabalho por prazo determinado;5. importncia recebida a ttulo de incentivo demisso;6. indenizao por trmino do contrato de safra do trabalhador rural;7. indenizao paga ao empregado demitido sem justa causa nos 30 dias que antecede adata-base de reajuste8. frias indenizadas com mais 1/3;9. aviso prvio indenizado;10. licena-prmio indenizada;11. outras indenizaes, desde que expressamente previstas em lei;12.valordamultapagaaoempregadoemdecorrnciadamoranopagamentodasparcelasconstantes do instrumento de resciso do contrato de trabalho.

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    As parcelas relacionadas anteriormente, quando pagas ou creditadas em desacordo com alegislao pertinente, integram o salrio-de-contribuio para todos os fins e efeitos.No Fascculo 5.5, Voc encontra a tabela com os percentuais para determinao da contribui-o previdenciria devida pelo empregado.

    5.1.7.1.2. RecolhimentoAs contribuies previdencirias descontadas dos segurados empregados e trabalhadoresavulsos, assim como as contribuies a cargo da empresa incidentes sobre as remunera-es pagas ou creditadas aos segurados empregados, empresrios, trabalhadores avul-

    sos e autnomos a seu servio, devem ser recolhidas, desde a competncia janeiro/2007,no dia 10 do ms seguinte quele a que se referirem as remuneraes, prorrogando-se ovencimento para o dia subseqente, quando no houver expediente bancrio neste dia.

    5.1.7.2. IMPOSTO DE RENDA NA FONTEAs remuneraes pagas aos empregados estosujeitas ao descontodo Imposto de Rendana fonte,me-dianteaplicao de alquotas progressivas, observado o limite de iseno fixado na TabelaProgressiva.No casode empregados, so considerados rendimentos do trabalho assalariado os valores relativos a todasasespciesderemunerao portrabalhoouserviosprestados noexercciodeempregos,cargose funes.No Fascculo 5.3 deste Manual, encontram-se as Tabelas Progressivas do Imposto de Renda retido naFonte incidentes sobre os rendimentos do trabalho assalariado, bemcomo os valores das dedues deencargos de famlia para os anos-calendrio de 2007 a 2010.

    5.1.7.2.1. Dedues PermitidasPara determinao da renda lquida, sobre a qual ser calculado o Imposto de Renda nafonte, so permitidas, desde 1-2-2006 a 31-12-2006, as seguintes dedues:a) encargos de famlia, cujo valor por dependente corresponde a R$ 126,36;

    b) contribuies previdencirias pagas no ms para a Previdncia Social da Unio, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municpios;c) penses alimentcias pagas em virtude de acordo ou deciso judicial, inclusive a presta-o de alimentos provisionais;d) contribuies paraentidades de previdnciaprivadadomiciliadas no Pas, cujo nus tenhasido do contribuinte, destinadas a custear benefcios complementares assemelhados aos dePrevidnciaSocial,nocasodetrabalhadorcomvnculoempregatciooudeadministradores.

    5.1.7.2.2. TabelaOs rendimentos do trabalho assalariado sofrem incidncia do IR/Fonte com base na Tabela vi-gentenomsdopagamento,independentementedomsemqueosserviosforemprestados.Para o clculo do IR/Fonte incidente sobre os rendimentos do trabalho assalariado, deverser utilizada, desde 1-2-2006 a 31-12-2006, a Tabela reproduzida a seguir:

    Base de Clculo Mensal emR$

    Alquota(%)

    Parcela a Deduzir do Imposto emR$

    At 1.257,12 isento Acima de 1.257,12 at 2.512,08 15,0 188,57

    Acima de 2.512,08 27,5 502,58

    Est dispensada a reteno do imposto de valor igual ou inferior a R$ 10,00.Essa dispensa no se aplica no caso de reteno na fonte sobre o 13 salrio.

    5.1.7.2.3. RecolhimentoO Impostode Renda retido na fonte incidente sobre os rendimentos do trabalho assalariadodeve ser recolhido, em relao aos fatos geradores ocorridosa partir de 1-2-2006, at o lti-mo dia til do 1 decndio do ms subseqente ao ms de ocorrncia do fato gerador.Para fins de recolhimento, o fato gerador ocorre no dia do pagamento da remunerao.

    5.1.7.3. OUTROS DESCONTOSAlm do desconto das contribuies previdencirias e do IR/Fonte, existemcasos em que a empresafi-car obrigada a efetuar outros descontos nos salrios pagos, como veremos a seguir.

    5.1.7.3.1. Contribuio SindicalOs empregadoressoobrigadosa descontar na folha de pagamentode seus empregados, rela-tivaaomsdemarodecadaano,acontribuiosindicalporelesdevidaaorespectivosindicato.O valor da contribuiosindicaldosempregados corresponde a 1/30da remunerao mensal.Os empregados que no estiverem trabalhando no ms de maro sero descontados noprimeiro ms subseqente ao do reincio do trabalho.Esse procedimento ser tambmadotado com os empregados que forem admitidos aps oms de maro, que no tiverem trabalhado anteriormente ou no tenham apresentado acomprovao do desconto da contribuio.O recolhimento das contribuies sindicais descontadas no ms de maro de cada anoser realizado at o ltimo dia do ms de abril.Tratando-se de contribuio descontada em ms diferente de maro, o recolhimento terde ser efetuado at o ltimo dia do ms subseqente ao do desconto.

    FASCCULO 5.1 7

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    5.1.7.3.2. Penso AlimentciaQuando o empregado estiver sujeito ao pagamento da prestao de penso de alimentosaos seus dependentes, por determinao judicial, a empresa deverefetuar o desconto emconformidade como percentual estabelecido no Ofcio a elaendereado pelo Juiz da ao.Os critrios para clculo da Penso Alimentcia foram analisados no Fascculo 5.3 do M-dulo 5 Folha de Pagamento.

    5.1.7.3.3. Vale-Transporte

    Vale-Transporte o benefcio pelo qual o empregador antecipa e custeia parte das despe-sas de seus empregados realizadas com o deslocamentoresidncia-trabalho e vice-versa.A concesso do Vale-Transporte autoriza o empregador a descontar mensalmente do em-pregado beneficiado a parcela correspondente a 6% do seu salrio-base.Parafins de aplicao dos6%, nose incorporam ao salrio-basedo empregadoquaisquervantagens ou adicionais, como o de insalubridade, periculosidade e por tempo de servio,dentre outros.O valor da parcela do Vale-Transporte custeado pelo empregado deve ser descontado pro-porcionalmente quantidade de vale concedida para o perodo a que se refere o salrio epor ocasio do seu pagamento, salvo disposio em contrrio, que favorea ao emprega-do, decorrente de conveno ou acordo coletivo.O empregadotem o nus deresponder com a parcela de6% doseu salrio bsicoou venci-mento, independente dos dias trabalhados.Assim, a proporcionalidade nose vincula a dias teis do ms.A proporcionalidade se refe-re reduo salarial motivada, por exemplo, no caso de falta no justificada, oportunidadeem que deve ser verificado o perodo a que se refere o salrio, desprezando-se o seu valormensal total.As normas para concesso do Vale-Transporte foram analisadas no Fascculo 9.3 desteManual.

    5.1.7.3.3.1. Empregado com Salrio VarivelNa hiptese de empregados que percebem remunerao por tarefa, servi-os, ou quando se tratar de remunerao exclusivamente de comisses, per-centagens, gratificaes, gorjetas ou equivalentes, a parcela equivalente a6% deve ser calculada sobre o total da remunerao percebida no ms.

    5.1.7.3.3.2. Empregados com Despesa Inferior a 6% do SalrioO empregado cuja despesa com o seu deslocamento residncia-trabalho evice-versa seja inferior a 6% do seu salrio-basepode optar pelo recebimentoantecipado do Vale-Transporte.

    O valor a ser descontado do salrio do empregadonesta situao ser o equi-valente ao total dos Vales concedidos.

    5.1.7.3.4. Habitao e AlimentaoOs descontos por fornecimento de habitao e alimentao para atender aos fins que sedestinam, no podero exceder, respectivamente, a 25% e 20% do salrio contratual, sen-do que no caso da alimentao o desconto fica limitado ao custo da alimentao.Tratando-se de habitao coletiva, o valor ser obtido mediante a diviso do justo valor dahabitao pelo nmero de co-ocupantes.Quando a alimentao for preparada pelo prprio empregador, o seu valor ser apurado nabase de at 25% do Salrio-Mnimo.

    5.1.8. PARCELAS ADICIONAISAlm dos valores que integram a remunerao, existem parcelas que devero ser pagas ou creditadas ao empre-gado, como examinado a seguir.

    5.1.8.1. SALRIO-FAMLIAO salrio-famlia devido ao segurado da Previdncia Social de baixa renda, que sustenta filho, dequalquer condio, de at 14 anos ou invlido com qualquer idade.No Fascculo 7.3, Voc encontra as normas que devem ser observadas para o pagamento do Sal-rio-Famlia.

    5.1.8.2. DEPSITO DO FGTSAs empresas e empregadores so obrigados a depositar, at o dia 7 de cada ms, em conta bancriavinculada, a importncia correspondente a 8% da remunerao paga ou devida, no ms anterior, acada trabalhador, inclusive, sobre o 13 salrio.Em se tratando de empregados contratados com base na Lei 9.601/98 e os contratos de trabalho domenor aprendiz, o depsito do FGTS corresponde a 2% da remunerao.

    8 FASCCULO 5.1

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    A empresa deve informar, mensalmente, aos empregados os valores dos depsitos a serem efetuadosem suas contas vinculadas.Essa informao poder ser prestada atravs do Recibo de Pagamento em espao criado pela empre-sa, para esse fim.Para fins de depsitos do FGTS, podem-se excluir da remunerao do empregado, as mesmas parce-las que so excludas do salrio-de-contribuio, como analisamos no item 5.1.7.1.1.

    5.1.8.2.1. Contribuio Social

    Considerando que a parcela de 0,5%, prevista na Lei Complementar 110/2001, foiconsiderada inconstitucional no perodo de outubro/2001 a dezembro/2001, o depsitomensal do FGTS das empresas no isentas destacontribuio passou a ser devido a partirda competncia janeiro/2002 tendo como termo final a competncia dezembro/2006.Assim, o ltimo recolhimento do FGTS com a alquota de 8,5%ou2,5%, conforme o caso,vigorou at o ms de competncia dezembro/2006, com recolhimento at 5-1-2007,deixando de ser includa a parcela de 0,5% a partir da competncia janeiro/2007 .No Fascculo 5.4, Voc encontra as normas a serem observadas no recolhimento daContribuio Social.

    5.1.9. PROGRAMA DE ALIMENTAO DO TRABALHADOR3O objetivo do PAT o de proporcionar ao trabalhador de baixa renda, assim considerado aquele que perceba at 5salrios mnimos mensais, alimentao adequada preservao de sua sade.Os trabalhadores de renda mais elevada tambm podem ser includos no PAT, desde que esteja garantido o aten-dimento da totalidade dos trabalhadores de baixa renda.A participao dos trabalhadores no PAT est limitada a 20% do custo direto da refeio, ou seja, o empregadorpoder descontar do salrio do empregado at 20% do custo da alimentao.Assim, como a maioria das empresas que fornecem alimentao aos seus empregados o fazem atravs do PAT,elas devero lanar na folha de pagamento os valores que cabem aos empregados.As normas para adeso ao PAT foram analisadas no Fascculo 9.2 deste Manual.

    5.1.10. SALRIO-UTILIDADESalrio-utilidade, tambm denominado salrio in natura, o pagamento que a empresa faz em bens ou servios aseus empregados pela contraprestao dos servios.A incorporao da utilidade na remunerao do empregado vai repercutir diretamente nos direitos decorrentes docontrato de trabalho. A incorporao ser com base no valor da utilidade.O salrio-utilidade est sujeito incidncia dos encargos sociais, como contribuio para o INSS, o FGTS e inci-dncia do IR/Fonte.Apesar de o salrio-utilidade no ser pago em espcie, ele dever constar da folha de pagamento, j que sobre omesmo incidem os encargos sociais. A empresa pode ajustar com o empregado o desconto, sobre o salrio pagoem espcie, de partedo valor da utilidade que ele ir custear. Se o empregado custear parteda utilidade, somentea parte que a empresa custear que ser incorporada remunerao para fins de encargos sociais e direitos tra-balhistas.Assim, por exemplo, se o aluguel do imvel fornecido ao empregado custaR$ 450,00, e dele somente desconta-do R$ 130,00, a diferena, R$ 320,00, deve ser incorporada remunerao do empregado.Os R$ 320,00 devem ser lanados na folha de pagamento somente para fins de encargos sociais, no sendo so-mados aos rendimentos que sero pagos em espcie.

    5.1.10.1. ASSISTNCIA MDICAApesar de no haver previso na legislao para que a empresa seja obrigada a conceder assistnciamdica aos seus empregados, o fornecimento deste benefcio no se constitui em salrio-utilidadeno integrando a remunerao para fins de direitos trabalhistas.A assistnciamdicano incorporaaremuneraoparafinsdeincidnciadeINSS,FGTSeIR/Fonte.

    5.1.11. FRIAS

    Apesar de as frias serem pagas em reciboantes do perodo de gozo, diferentemente dossalrios queso semprepagos aps o mstrabalhado, o valor das friasdeveser lanado na folha depagamento, paraque sepossa visua-lizar a base de clculo da incidncia dos encargos sociais, principalmente quandoelas sejam concedidas somenteem parte do ms, havendo um perodo restante de saldo de salrio.O clculo das frias e da reteno dos encargos sociais foram analisados, com exemplos prticos, no Fascculo6.1 deste Manual.

    5.1.12. DCIMO TERCEIRO SALRIOO 13 Salrio, que deve ser pago em duas parcelas, na verdade mais um salrio que o empregado percebe, sen-do que possui regras diferentes do salrio normal pago pela prestao dos servios. Ele, tambm, deve constar dafolha de pagamento. Entretanto, para o 13 Salrio que pago no ms de dezembro de cada ano, que envolve clculomaisdetalhadosesofrearetenodosencargossociais,convenientequeaempresaprepareafolhadepa-

    FASCCULO 5.1 9

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    gamento em separado do salrio normal, ou seja, no ms de dezembro devem ser feitasduas folhas de pagamen-to, uma para o salrio normal e outra para o 13 Salrio.Com relao ao pagamento da primeira parcela e, quando for o caso, do valor pago na resciso do contrato de tra-balho, estes por normalmente no atingirem todos os empregados, podem ser pagos de forma discriminada na fo-lha de pagamento dos salrios do ms.O clculo do 13Salrio e da reteno dos encargos sociais foram analisados, comexemplos prticos, no Fasccu-lo 6.2 deste Manual.

    5.1.13. RESCISO DE CONTRATOOs valores pagos na resciso do contrato de trabalho devem constar da folha de pagamento,mesmo quea maioriade suas parcelas no sofram incidncia de encargos sociais. O lanamento necessrio para que a empresa te-nha controle de tudo que foipagoaos empregados, e para que seja feita de forma correta a reteno dos encargossociais, principalmente no casoda contribuio previdenciria que apurada considerandoo ms de competnciae no por pagamento.As normas sobre resciso de contrato de trabalho foram analisadas nos Fascculos 10.1 e 10.2 deste Manual.

    5.1.14. CONTRATO POR PRAZO DETERMINADOOs empregados contratados por prazo determinado combase na Lei 9.601/98, devem ser discriminados em sepa-rado na folha de pagamento. Portanto, para as empresas que tenham empregados contratados nesta situao, mais conveniente que seja elaborada uma folha de pagamento em separado da dos demais empregados.A Lei 9.601/98 autoriza a contratao por prazo determinado quando houver acrscimo de pessoal.

    5.1.15. EMPRESA PRESTADORA DE SERVIOA empresa de cesso de mo-de-obra deve elaborar folhas de pagamento distintas para cada estabelecimento ou

    obra de construo do contratante.Alm disso, deve ser elaborada em separado, folha de pagamento do pessoal administrativo da empresa de ces-so de mo-de-obra.

    5.1.16. ELABORAO DA FOLHA DE PAGAMENTOPara a elaborao da folha de pagamento, a empresa deve fazer uma anlise prvia das situaes relativas aosrespectivos empregados no ms correspondente.

    5.1.16.1. ANLISE PRVIAA anlise prvia das situaes dos empregados deve ser realizada notadamente em relao aos se-guintes aspectos: tipo e valor da remunerao; forma de pagamento; horas extras trabalhadas; adicionais devidos; repouso remunerado;

    quotas do salrio-famlia; outras remuneraes classificadas como rendimentos do trabalho assalariado; descontos por faltas no justificadas; descontos para o INSS, observado o limite previdencirio no respectivo ms;nmerodedependentesparafinsdededuodosencargosdefamlia,paraoclculodoIR/Fonte; desconto relativo contribuio sindical, se for o caso; outros descontos estabelecidos legalmente ou admitidos pela legislao vigente.

    5.1.17. EXEMPLOS PRTICOSDemonstramos, a seguir, a folha de pagamento analtica e sinttica dos empregados, no ms de abril/2006, deuma empresa que apresenta seus empregados em situaes distintas:DADOS PARA REALIZAO DA FOLHA:a) Tabela de Salrio-de-contribuio do empregado vigente no ms da folha:

    SALRIO-DE-CONTRIBUIOR$

    Alquota para fins de recolhimento ao INSS(%)

    At 840,47 7,65

    De 840,48 at 1.050,00 8,65

    De 1.050,01 at 1.400,77 9,00

    De 1.400,78 at 2.801,56 11,00

    b) Valor da Quota do Salrio-Famlia, vigente no ms da folha:

    REMUNERAO(R$)

    VALOR UNITRIO(R$)

    at 435,52 22,33

    De 435,52 a 654,61 15,74

    10 FASCCULO 5.1

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    N 01 ALBERTO LIMAEsteempregado, contratado na funo de almoxarife, mensalista comsalrio de R$ 1.430,00 tendo efetuado 20 horasextras dentro do ms, sendo estas remuneradas com 50%. Ele tem 2 dependentes menores de 14 anos. Salrio mensal ................................................................................................................................R$ 1.430 Horas extras: 20 h x R$ 9,75 (R$ 1.430,00 220 x 1,50) ..............................................................R$ 195, Repouso Remunerado (R$ 195,00 x 1/6) .......................................................................................R$ 32Valor Bruto.........................................................................................................................................R$ 1.65Descontos:

    INSS (11% de R$ 1.657,50)......................................................................................................() R$ 182 Vale-Transporte (6% de R$ 1.430,00) ......................................................................................() R$ 85 Vale-Refeio [ 20% de R$ 175,00 (Valor de custo dos Vales)]...............................................() R$ 35,0 Assistncia Mdica....................................................................................................................() R$ 75

    IR/FONTEDeduo dos dependentes = R$ 252,72 (R$ 126,36 x 2)Deduo do INSS R$ 182,33Renda Lquida = R$ 1.222,45 (R$ 1.657,50 R$ 182,33 R$ 252,72)O rendimento isento, pois ficou abaixo de R$ 1.257,12VALOR LQUIDO A RECEBER .........................................................................................................R$ 1.279

    N 02 MAURO FRAZOEmpregado, contratado na funo de operador de telemarketing, que percebe R$ 350,00 de salrio fixo mais co-misses sobre vendas, com 2 dependentes, sendo um menor de 14 anos. Salrio fixo ......................................................................................................................................R$ 35 Comisses no ms .........................................................................................................................R$ 3.016

    Repouso Remunerado sobre as Comisses (R$ 3.016,00 23 x 7) .............................................R$ 917,9 Valor Bruto.....................................................................................................................................R$ 4.28Descontos: INSS [11% de R$ 2.801,56 (limite mximo previdencirio)] .....................................................() R$ 308,1 Vale-Transporte (6% de R$ 350,00) .........................................................................................() R$ 21 Vale-Refeio (20% de R$ 175,00)...........................................................................................() R$ 35 Assistncia Mdica....................................................................................................................() R$ 75IR/FONTE Deduo dos dependentes R$ 252,72 (R$ 126,36 x 2) Deduo do INSS = R$ 308,17 Renda Lquida R$ 3.723,02 (R$ 4.283,91 R$ 252,72 R$ 308,17) Alquota = 27,5% Parcela a deduzir do imposto R$ 502,58Clculo do ImpostoR$ 3.723,02 x 27,5 = R$ 1.023,83 R$ 502,58 = .......................................................................() R$ 521,

    100VALOR LQUIDO A RECEBER....................................................................................................R$ 3.323N 03 GEORGETTE ARCANJAA empregada, na funo de recepcionista, tem o seu salrio fixado em R$ 14,00 por dia, sendo que possui um de-pendente menor de 14 anos. Salrio mensal = (R$ 14,00 x 23 dias teis) ...................................................................................R$ 322 Repouso Remunerado (R$ 14,00 x 7) ............................................................................................R$ 98 Valor Bruto......................................................................................................................................R$ 42Descontos: INSS (R$ 420,00 x 7,65%)........................................................................................................() R$ 32 Vale-Transporte (6% de R$ 420,00) .........................................................................................() R$ 25 Vale-Refeio (20% de R$ 175,00)...........................................................................................() R$ 35 Assistncia Mdica....................................................................................................................() R$ 75 Salrio-Famlia................................................................................................................................R$ 2VALOR LQUIDO A RECEBER .........................................................................................................R$ 275N 04 FRANQUELINO DEUSALENEO empregado foi contratado, na funo de guarda de segurana, para trabalhar das 22:00 s 5:00 horas, sendoseusalriodeR$920,00porms.Nestemsfoipagoaeleoadiantamentodaprimeiraparcelado13Salrio. Salrio mensal ................................................................................................................................R$ 92 Adicional noturno (20% de R$ 920,00) ...........................................................................................R$ 184 Primeira parcela do 13 Salrio ......................................................................................................R$ 552 Valor Bruto......................................................................................................................................R$ 1.656Descontos: INSS (9% de R$ 1.104,00)........................................................................................................() R$ 99 Vale-Transporte (6% de R$ 920,00) .........................................................................................() R$ 55 Vale-Refeio (20% de R$ 175,00)...........................................................................................() R$ 35 Assistncia Mdica....................................................................................................................() R$ 75VALOR LQUIDO A RECEBER .........................................................................................................R$ 1.391

    FASCCULO 5.1 11

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    N 05 LINDAURA FRANCAA empregada, com salrio de R$ 450,00, contratada na funo de frentista, desenvolve atividade perigosa, tendodois dependentes menores de 14 anos. Salrio.............................................................................................................................................R$ 450,00 Adicional de Periculosidade (30% de R$ 450,00)...........................................................................R$ 135,00 Salrio-Famlia (2 x R$ 15,74)........................................................................................................R$ 31,48 Valor Bruto ......................................................................................................................................R$ 616,48Descontos:

    INSS (7,65% de R$ 585,00)......................................................................................................() R$ 44,75 Vale-Transporte (6% de R$ 450,00) .........................................................................................() R$ 27,00 Vale-Refeio (20% de R$ 175,00)...........................................................................................() R$ 35,00 Assistncia Mdica....................................................................................................................() R$ 75,00VALOR LQUIDO A RECEBER .........................................................................................................R$ 434,73

    N 06 NIVALDO LENUZAO empregado, contratado na funode chefe de portaria, recebe R$ 410,00de salrio fixo mensal, e o forneci-mento de moradia no valor de R$ 280,00, sendo que, para o custeio da mesma, descontado em 25% do seusalrio. Assim, o salrio-utilidade de somente R$ 177,50 [R$ 280,00 R$ 102,50 (25% x R$ 410,00)] Salrio mensal...........................................................................................................................R$ 410,00 Salrio-utilidade.........................................................................................................................R$ 177,50 Valor Bruto para fins de encargos..............................................................................................R$ 587,50Descontos: INSS (7,65% de R$ 587,50)......................................................................................................() R$ 44,94 Utilidade ....................................................................................................................................() R$ 177,50 Utilidade custeada pelo empregado..........................................................................................() R$ 102,50 Vale-Transporte (6% de R$ 410,00) .........................................................................................() R$ 24,60 Vale-Refeio (20% de R$ 175,00)...........................................................................................() R$ 35,00 Assistncia Mdica....................................................................................................................() R$ 75,00VALOR LQUIDO A RECEBER .........................................................................................................R$ 127,96

    N 07 JOVAL LEOBONSO empregado, que tem o sbado como dia normal de trabalho, contratado na funo de analista de crdito, gozou30 dias de frias, do dia 1 a 30/4, com salrio de R$2.820,00 e um dependente menor de 14anos. Alm dos encar-gos, ele sofrer o desconto da assistncia mdica. Valor das frias...............................................................................................................................R$ 2.820,00 Adicional de 1/3 (R$ 2.820,00 x 1/3)..............................................................................................R$ 940,00 Valor total das frias .......................................................................................................................R$ 3.760,00Descontos: INSS (11% de 2.801,56) ...........................................................................................................() R$ 308,17 Assistncia Mdica....................................................................................................................() R$ 75,00

    IR/FONTEDeduo do dependente = R$ 126,36Deduo do INSS R$ 308,17Renda Lquida = R$ 3.325,47 (R$ 3.760,00 R$ 126,36 R$ 308,17)Alquota 27,5%Parcela a deduzir do imposto = R$ 502,58Clculo do ImpostoR$ 3.325,47 x 27,5 = R$ 914,50 R$ 502,58 = ..........................................................................() R$ 411,92

    100VALOR LQUIDO A RECEBER .........................................................................................................R$ 2.964,91

    N 08 SANDRA OBERTIA empregada, contratada na funo de copeira, foi demitida sem justa causa em 22-4-2006, tendo sido contratadaem 1-11-2005. Sabendo-se que seu salrio mensal era de R$ 450,00, e que ela no possui dependentes, na resci-so de contrato foram pagos os seguintes valores: Saldo de Salrio 22 dias (R$ 450,00 30 x 22) ..........................................................................R$ 330,00

    13 Salrio (5/12 de R$ 450,00) .....................................................................................................R$ 187,50 Frias proporcionais (7/12 de R$ 450,00) ......................................................................................R$ 262,50 Adicional de 1/3 sobre as frias......................................................................................................R$ 87,50 Aviso prvio indenizado ..................................................................................................................R$ 450,00TOTAL BRUTO..................................................................................................................................R$ 1.317,50Descontos: INSS (7,65% de R$ 330,00)......................................................................................................() R$ 25,25 INSS sobre 13 Salrio (7,65% de 4/12 de R$ 450,00) ............................................................() R$ 11,48 Vale-Transporte (6% de R$ 330,00) .........................................................................................() R$ 19,80 Vale-Refeio [20% de R$ 93,28 (Vales proporcionais)] ..........................................................() R$ 18,66 Assistncia Mdica....................................................................................................................() R$ 75,00VALOR LQUIDO A RECEBER .........................................................................................................R$ 1.167,31

    12 FASCCULO 5.1

    DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

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    13/20

    FASCCULO 5.1 13

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    PreenchimentodaFolh

    adePagamento

    FOLHADEPAGAMENTO

    SINTTICA

    EMPRESA:ALMEIDA

    COMERCIALLTDA.

    ENDEREO:RUADO

    ALTO,78SALVADOR-BA

    PERODO

    1A

    30DEABRILDE2006

    Ndeordem

    NomedoEmpreg

    ado

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    8

    9

    10

    Salrio

    R$

    Comisses

    R$

    HorasExtras

    Adicional

    de

    Periculo-

    sidade

    R$

    Adicional

    Noturno

    R$

    Salrio-

    Utilidade

    R$

    Repouso

    Remunerado

    R$

    Frias

    R$

    Rescisode

    C

    ontratode

    Trabalho

    R$

    Total

    R$

    Quant.

    Valor

    R$

    1

    AlbertoLima

    1.4

    30,0

    0

    20

    195,0

    0

    32,5

    0

    1.6

    57,5

    0

    2

    MauroFrazo

    350,0

    0

    3.0

    16,0

    0

    917,9

    1

    4.2

    83,9

    1

    3

    GeorgetteArcan

    ja

    322,0

    0

    98,0

    0

    420,0

    0

    4

    FranquelinoDeusa

    lene

    920,0

    0

    184,0

    0

    1.1

    04,0

    0

    5

    LindauraFranc

    a

    450,0

    0

    135,0

    0

    585,0

    0

    6

    NivaldoLenuza

    410,0

    0

    177,5

    0

    587,5

    0

    7

    JovalLeobons

    3.7

    60,0

    0

    3.7

    60,0

    0

    8

    SandraOberti

    1.3

    17,5

    0

    1.3

    17,5

    0

    TOTAL

    3.8

    82,0

    0

    3.0

    16,0

    0

    20

    195,0

    0

    135,0

    0

    184,0

    0

    177,5

    0

    1.0

    48,4

    1

    3.7

    60,0

    0

    1.3

    17,5

    0

    13.7

    15,4

    1

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    14/20

    14 FASCCULO 5.1

    DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

    11

    12

    13

    14

    1

    5

    16

    17

    18

    19

    20

    INSSR$

    IR/Fonte

    R$

    Vale-Refeio

    R$

    Vale-Transporte

    R$

    Salrio-Utilidade

    R

    $

    Assistncia

    Mdica

    R$

    Total

    R$

    Salrio-Famlia

    R$

    13Salrio

    Prime

    ira

    Parce

    la

    R$

    Lquidoa

    Receber

    R$

    QUOTAS

    VALOR

    182,3

    3

    35,0

    0

    85,8

    0

    75,0

    0

    378,1

    3

    1.2

    79,3

    7

    308,1

    7

    521,2

    5

    35,0

    0

    21,0

    0

    75,0

    0

    960,4

    2

    3.3

    23,4

    9

    32,1

    3

    35,0

    0

    25,2

    0

    75,0

    0

    167,3

    3

    1

    22,3

    3

    275,0

    0

    99,3

    6

    35,0

    0

    55,2

    0

    75,0

    0

    264,5

    6

    552,0

    0

    1.3

    91,4

    4

    44,7

    5

    35,0

    0

    27,0

    0

    75,0

    0

    181,7

    5

    2

    31,4

    8

    434,7

    3

    44,9

    4

    35,0

    0

    24,6

    0

    280

    ,00

    75,0

    0

    459,5

    4

    127,9

    6

    308,1

    7

    411,9

    2

    75,0

    0

    795,0

    9

    2.9

    64,9

    1

    36,7

    3

    18,6

    6

    19,8

    0

    75,0

    0

    150,1

    9

    1.1

    67,3

    1

    1.0

    56,5

    8

    933,1

    7

    228,6

    6

    258,6

    0

    280

    ,00

    600,0

    0

    3.3

    57,0

    1

    3

    53,8

    1

    552,0

    0

    10.9

    64,2

    1

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    15/20

    5.1.17.1. RECIBO DE PAGAMENTOA seguirexemplificamos o recibode pagamentode um dosempregados relacionadosna folha de paga-mento. A legislao do trabalho no obriga a entrega de recibo ao empregado, quando a empresa efe-tua o pagamento do salrio atravs de depsito bancrio em conta corrente. Entretanto, a legislaoprevidenciria determina que a empresa, alm da folha de pagamento, deve manter no estabelecimen-to os recibos de pagamento.Assim, conveniente, no s para o cumprimento da legislao previdenciria, mas tambm para quesejam comprovados os rendimentos recebidos e os descontos efetuados, que a empresa elabore o re-cibo de pagamento, entregando uma via ao empregado.

    Preenchimento do Recibo de Pagamento

    (*) No recibode pagamentoestsendo informado o valor depositado a que o empregado temdireito, ouseja, 8%. Cabe empresadepositar, tambm, a contribuio social de 0,5%, instituda pela Lei Complementar 110, de 29-6-2001, se for o caso.

    5.1.18. FOLHA COMPUTADORIZADA

    A empresa pode adotar sistema informatizado na elaborao da folha de pagamento.Na confeco da folha computadorizada, apesar da sofisticao tecnolgica, deve-se observar todos os procedi-mentos inerentes folha manual.A empresa deve ter um programa ajustado s suas necessidades, o qual conter todas as informaes para a exe-cuo da folha como, por exemplo, o cdigo identificador de cada empregado, os salrios, adicionais de horas ex-tras, gratificaes, prmios, etc. bemcomo, as informaes das tabelas progressivas referentes aos descontos doINSS e IRRF.Mediante um programa adequado deve-se preenchera planilha de folha,que ser enviada ao Centro de Processa-mento de Dados da empresa para ser confeccionada, comas informaes inerentes cada empregado, codifican-do os rendimentos devidos e os descontos necessrios. No caso do Departamento Pessoal ser informatizado, osdados podero ser remetidos para o CPD atravs de rede.

    FASCCULO 5.1 15

    MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

    Recibo de PagamentoALMEIDA COMERCIAL LTDA.

    Rua do Alto, n 78 Salvador BA

    Cdigo Nome do Funcionrio CBO Emp. Local Depto. Setor Seo Fl.

    0845 ALBERTO LIMA 4-22.20 CP 1 A

    CTPS: 23458-032 CIC: 245678986-45:

    Cd. Descrio Referncia Vencimentos Descontos

    01 SALRIO FIXO 30 1.430,00

    02 HORAS EXTRAS 18H 195,00

    03 REPOUSO REMUNERADO 1/6 32,50

    18 INSS 182,33

    32 VALE-REFEIO 35,00

    34 VALE-TRANSPORTE 85,80

    35 ASSISTNCIA MDICA 75,00

    Total de Vencimentos Total de Descontos

    1.657,50 378,13

    Valor Lquido 1.279,37

    Salrio-Base Sal. Contr. INSS Base Calc. FGTS FGTS Do Ms(*) Base Calc. IRRF Faixa IRRF

    1.430,00 1.657,50 1.657,50 132,60 0 0

    DECLARO

    TER

    RECEBIDO

    AIMPORTNCIALQUIDADISCRIM

    INADANESTERECIBO

    _________

    _________________________

    ___________

    DATA

    ASSINATURADO

    FUN

    CIONRIO

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    As empresas que no disponham de CPD podero contratar os servios de empresa especializada em prestaode servios na rea de informtica, para elaborao da folha de pagamento.Para as empresas quepossuam microcomputadores e no voprocessar um volumegrandede informaes, a fo-lha de pagamento poder ser feita atravs de programas disponveis no mercado, ou atravs de programa elabo-rado por empresa especializada para atender as particularidades da empresa contratante.

    5.1.19. CONTABILIZAOAs pessoas jurdicas obrigadas escriturao comercial devem observar algumas exigncias legais na contabili-

    zao da folha de pagamento. Considerando que a folha de pagamento tem carter confidencial, convenienteque o prprio departamento pessoal proceda sua contabilizao, de forma que o setor contbil processe somen-te os lanamentos j realizados.

    5.1.19.1. LEGISLAO PREVIDENCIRIAA legislao previdenciria determina que as empresas esto obrigadas a lanar mensalmente em ttu-los prprios de sua contabilidade de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribuies,o montante das quantias descontadas, as contribuies da empresa e os totais recolhidos.Os lanamentos referentes s contribuies, escriturados nos livros Dirio e Razo, sero exigidospela fiscalizao aps 90 dias contados da ocorrncia dos fatos geradores das contribuies, devendoobrigatoriamente:a) atender ao princpio contbil do regime de competncia;b) registrar, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuies previdencirias deforma a identificar, clara e precisamente, as rubricas integrantes e no integrantes do salrio-de-contri-buio, bem como as contribuies descontadas do segurado, as da empresa e os totais recolhidos,

    por estabelecimento da empresa, por obra de construo civil e por tomador de servios;c) manter disposio da fiscalizao os cdigos ou abreviaturas queidentifiquem as respectivas rubri-cas utilizadas na elaborao da folha de pagamento, bemcomo os utilizados na escrituraocontbil.

    5.1.19.2. DISPENSA DE ESCRITURAO CONTBILNoesto obrigadosa cumpriro exposto no subitem anterior,por estaremdispensados da escrituraocontbil:a) o pequeno comerciante, que exerce em um s estabelecimento atividade artesanal ou outra ativida-de em que predomine o seu prprio trabalho ou de pessoa da famlia, sendo amparado pelo Decreto-Lei 486, de 3-3-69 (DO-U de 4-3-69);b) a microempresa e a empresa de pequeno porte, inscritas no SIMPLES, desde quemantenhamescri-turao do Livro Caixa e Livro de Registro de Inventrio;c) a pessoa jurdica tributada com base no lucro presumido, desde que mantenha a escriturao do Li-vro Caixa e Livro de Registro de Inventrio.

    5.1.19.3. FISCALIZAO

    prerrogativadoInstitutoNacionaldoSeguroSocial(INSS)oexamedacontabilidadedaempresa,fican-do obrigados a empresa e o segurado a prestar todos os esclarecimentos e informaes solicitadas.

    5.1.19.4. LEGISLAO DO SALRIO-EDUCAOAs operaes concernentes receita e despesa com o recolhimento do Salrio-Educao e com amanuteno direta ou indireta de ensino devero ser lanadas sob o ttulo Salrio-Educao, tanto naescriturao da empresa quanto na da escola.

    5.1.19.5. LEGISLAO CONCERNENTE AO SALRIO-MATERNIDADEAs operaes relativas ao pagamento do Salrio-Maternidade e contribuio previdenciria respectivadevem ser lanadas na escriturao da empresa sob o ttulo especfico de Salrio-Maternidade. Isto so-menteprevalecerseaempresamantiverconvniocomoINSSparapagamentodoSalrio-Maternidade.

    5.1.19.6. LEGISLAES TRABALHISTA E DO IMPOSTO DE RENDAAs legislaes trabalhista e do imposto de Renda no interferem na forma de contabilizao dos valo-res constantes das folhas de pagamento das empresas. Portanto, a empresa utilizar ttulos prprios

    que identifiquemas operaesrealizadas, de acordocom o Plano de Contas respectivo, obedecidas asnormas de contabilidade vigentes.

    5.1.19.7. REGIME DE COMPETNCIAO regime de competncia costuma ser definido, em linhas gerais, como aquele em que as receitas oudespesas so computadas, respectivamente, em funo do momento em que nasce o direito ao rendi-mento ou obrigao de pagar a despesa.Em obedincia ao Regime de Competncia, as despesas pagas ou incorridas em determinado perodonele devem ser consideradas para efeitos de dedutibilidade.Portanto, a fim de que seja observado o regime de competncia, os valores relativos folha de paga-mento pagos no ms seguinte ao da prestao dos servios devero ser contabilizados no ms a quese referirem.

    16 FASCCULO 5.1

    DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

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    17/20

    5.1.19.8. EXEMPLO PRTICOA seguir, exemplificaremos os lanamentos contbeis relativos apenas aos valores que foram pagosna folha de pagamento da Empresa Almeida Comercial LTDA. Os valores das frias e da resciso docontrato de trabalho, embora constem da folha de pagamento j foram, contabilizados anteriormentequando de seus pagamentos. Para isso, resumimos os dados necessrios contabilizao extradosda folha de pagamento elaborada em abril/2006.

    I RESUMO DOS DADOS

    a) Rendimentos dos empregados na folha de abril/2006 Salrios .........................................................................................................................R$ 3.882 Comisses.....................................................................................................................R$ 3.016 Horas Extras..................................................................................................................R$ 195 Adicional de Periculosidade ..........................................................................................R$ 135 Adicional Noturno..........................................................................................................R$ 184 Repouso Remunerado ..................................................................................................R$ 1.048 13 Salrio (1 Parcela) .................................................................................................R$ 552 Salrio-Famlia ..............................................................................................................R$ 5Subtotal ............................................................................................................................R$ 9.06b) Descontos INSS (Descontados dos empregados na folha depagamento)..............................................................................() R$ 711,68 IR/Fonte ................................................................................() R$ 521,25Vale-Transporte .....................................................................() R$ 238,80 Assistncia Mdica ...............................................................() R$ 450,00 Salrio-Utilidade....................................................................() R$ 280,00 Vale-Refeio () R$ 210,00 () R$ 2.411Valor Lquido ....................................................................................................................R$ 6.654

    II CONTRIBUIO PREVIDENCIRIAA contribuio previdenciria a ser recolhida na GPS ser de R$ 3.059,21, correspondendo a partedescontada dos empregados e a parte que ser custeada pela empresa. Na base de clculo da contri-buio custeada pela empresa deve ser includo o valor de R$ 177,50 correspondente ao salrio-utili-dade fornecido ao empregado e excludo o valor de R$ 552,00 correspondente ao adiantamento da pri-meira parcela do 13 Salrio. Segurados.....................................................................................................................R$ 71 Contribuies do FPAS[22% de R$ 8.637,91 (R$ 9.066,22 R$ 552,00 R$ 53,81 + R$ 177,50)]....................R$ 1.900,34 Salrio-Educao

    (2,5% de R$ 8.637,91) .....................................................................................................R$ 215 Contribuies de terceiros(INCRA, SENAC, SESC e SEBRAE)(3,30% de R$ 8.637,91) ...................................................................................................R$ 285 Salrio-Famlia .........................................................................................................() R$ 53 Valor a Recolher............................................................................................................R$ 3.059

    III FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIOOs depsitos do FGTS sobre a folha de pagamentoseram recolhidos em 5-5-2006 na guia prpria, con-forme as especificaes a seguir:

    EMPREGADOSREMUNERAO-

    BASE(R$)

    FGTS E CONTRIBUIO SOCIAL(8,5 %)

    (R$)

    ALBERTO LIMA 1.657,50 140,89

    MAURO FRAZO 4.283,91 364,13GEORGETTE ARCANJA 420,00 35,70

    FRANQUELINO DEUSALENE 1.656,00 140,76

    LINDAURA FRANCA 585,00 49,73

    NIVALDO LENUZA 587,50 49,94

    TOTAL 9.189,91 781,15

    IV PLANO DE CONTASA fim que sejam procedidos os lanamentos contbeis respectivos, a empresa Almeida ComercialLtda. trabalhou com as seguintes contas constantes do seu Plano de Contas:

    FASCCULO 5.1 17

    MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

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    18/20

    CONTAS DE RESULTADODespesas com Pessoal

    SalriosComissesHoras ExtrasAdicional Noturno

    Adicional de PericulosidadeRepouso RemuneradoVale-TransporteVale-RefeioAssistncia Mdica

    Encargos Previdencirios e TrabalhistasFGTSINSSSalrio-EducaoSeguro de Acidentes do TrabalhoContribuies de TerceirosSalrio-Utilidade

    ATIVO CIRCULANTEDisponibilidades

    CaixaBancos c/MovimentoAdiantamentosSalrio-FamliaAdiantamento de 13 Salrio

    PASSIVO CIRCULANTEFolhas a PagarINSS a RecolherIR/Fonte a RecolherFGTS a Recolher

    V LANAMENTOS CONTBEISA empresa Almeida Comercial Ltda., apesar de poder efetuar o pagamento da folha de abril/2006 aosseus empregados somente em maio/2006, dentro do prazo legal, contabilizou os valores relativos referida folha em 28-4-2006, obedecendo, conseqentemente, ao Regime de Competncia. Como jdissemos, as frias e a resciso de contrato foram contabilizadas quando do pagamento.Alm disso contabilizou, tambm, separadamente os encargos sociais respectivos.a) Contabilizao da Folha de Pagamento em 28-4-2006.Considerando os dados das letras a e b do inciso I desteexemplo, os lanamentos foram efetuadosda seguinte maneira:

    DIVERSOSa FOLHAS A PAGAR

    SALRIOSVr. Bruto devido aos n/empregados n/ms 3.882,00COMISSESIdem, idem 3.016,00HORAS EXTRASIdem, idem 195,00REPOUSO REMUNERADOIdem, idem 1.048,41ADICIONAL NOTURNOIdem, idem 184,00SALRIO-FAMLIAIdem, idem 53,81ADICIONAL DE PERICULOSIDADEIdem, idem 135,00ADIANTAMENTO DE 13 SALRIOPagamento da 1 parcela 552,00 9.066,22_________________ / /_________________

    18 FASCCULO 5.1

    DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS

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    19/20

    FOLHAS A PAGARa DIVERSOSa INSS A RECOLHER

    Vr. Descontado dos n/empregados n/ms 711,68a VALE-TRANSPORTE

    Idem, idem 238,80a VALE-REFEIO

    Idem, idem 210,00

    a SALRIO-UTILIDADEIdem, idem 280,00a ASSISTNCIA MDICA 450,00 1.890,48

    Idem, idem_________________ / /_________________

    b) Contabilizao, em 28-4-2006, das contribuies previdencirias devidas pela empresa sobre a fo-lha de salrio:

    DIVERSOSa INSS A RECOLHER

    INSSValor da contribuio para o INSS, parteda empresa c/acidente de trabalho 1.900,34CONTRIBUIES DE TERCEIROSValor relativo contribuio devida ao 285,05

    INCRA, SENAC, SESC e SEBRAESALRIO-EDUCAOValor referente ao Salrio-Educao 215,95 2.401,34_________________ / /_________________

    INSS A RECOLHERa SALRIO-FAMLIA

    Vr. Deduzido da contribuio devida ao INSS 53,81_________________ / /_________________

    c) Contabilizao do FGTS devidoFGTS

    a FGTS A RECOLHERValor devido no ms, correspondente a8,5% aplicado sobre a remunerao dos empregados 734,23Valor devido do ms, correspondente a

    8,5% aplicado sobre a 1 parcela do 13 Salrio 46,92 781,15_________________ / /_________________

    d) Movimentao das contas em 28-4-2006Para uma melhor visualizao dos saldos das contas em 28-4-2006, demonstraremos a seguir os lan-amentos a dbito ou a crdito ocorridos em cada uma das contas anteriormente utilizadas.

    MOVIMENTAO DAS CONTAS EM ABRIL/2006CONTAS DBITO CRDITO SALDO D/C

    Folhas a Pagar 1.890,48 9.066,22 7175,74 CSalrios 3.882,00 3.882,00 DComisses 3.016,00 3.016,00 DHoras Extras 195,00 195,00 DAdicional Noturno 184,00 184,00 DAdiantamento de 13 Salrio 552,00 552,00 DSalrio-Famlia 53,81 53,81 Adicional de Periculosidade 135,00 135,00 Repouso Remunerado 1.048,41 1.048,41 DINSS a Recolher 53,81 2.401,34 2.347,53 CVale-Transporte 569,00(*) 238,80 330,20 DVale-Refeio 1.750,00 (*) 210,00 1.540,00 DAssistncia Mdica 1.365,00 (*) 450,00 915,00 DSalrio-Utilidade 280,00 (*) 102,50 177,50 DINSS 1.900,34 1.900,34 DSalrio-Educao 215,95 215,95 DContribuio de Terceiros 285,05 285,05 DFGTS 781,15 781,15 DFGTS a Recolher 781,15 781,15 C

    (*) Esses valores correspondem despesa da empresa com Vale-Transporte, Vale-Refeio, Assis-tncia Mdica e Salrio-Utilidade em relao a folha-de-pagamento.

    FASCCULO 5.1 19

    MANUAL DE PROCEDIMENTOS DEPARTAMENTO DE PESSOAL

  • 8/8/2019 05-1folha pagamento-mdp

    20/20

    e) Pagamento em abril/2006 dos Salrios, e em maio/2006 do INSS, FGTS e IR/Fonte.Por ocasio do pagamento dos salrios relativos folha de pagamento do ms de abril/2006, bemcomodas contribuies para o INSS, FGTS e do IR/Fonte, foram procedidos os lanamentos a seguir:

    FOLHAS A PAGARa DIVERSOSa IR/FONTE A RECOLHER

    Vr. Descontado dos n/empregados n/ms 521,25a CAIXA ou BANCO C/MOVIMENTO

    Vr. lquido pago aos n/empregados relativo folha de abril/2006 6.654,49 7.175,74_________________ / /_________________

    INSS A RECOLHERa CAIXA ou BANCOS C/MOVIMENTO

    Vr. relativo contribuio previdenciria do ms de abril/2006 3.059,21_________________ / /_________________

    FGTS A RECOLHERa CAIXA ou BANCOS C/MOVIMENTO

    Vr. pago relativo aos depsitos de competncia abril/2006 781,15_________________ / /_________________

    IR/FONTE A RECOLHERa CAIXA ou BANCOS C/MOVIMENTO

    Vr. relativo aos salrios pagos em abril/2006 521,25_________________ / /_________________

    FUNDAMENTAO LEGAL: Lei Complentar 110, de 29-6-2001 (Informativo 27/2001); Lei 6.404, de 15-12-76 Lei dasSociedades por Aes artigos 178 ao 180 (Portal COAD); Lei 7.418, de 16-12-85 (DO-U de 17-12-85); Lei 8.981, de 20-1-95(Informativo 04/95); Lei 9.317, de 5-12-96 (Informativo 49/96); Lei 9.528, de 10-12-97 (Informativo 50/97); Lei 9.601, de 21-1-98(Informativo 5/98); Lei 10.097, de 19-12-2000 (Informativo 51/2000); Lei 10.243, de 19-6-2001 (Informativo 25/2001); Lei 10.820,de 17-12-2003 (Informativo 51/2003); Lei 11.196, de 21-11-2005 (Informativo 47/2005); Lei 11.482, de 31-5-2007 (Fascculo23/2007); Lei 11.488, de 15-6-2007 (Fascculo 25/2007); Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 Consolidao das Leis do Trabalho

    (CLT), artigos 457, 458, 459, 462, 464, 465, 580, 583 e 602 (Portal COAD); Decreto 3.048, de 6-5-99 (Portal COAD); Decreto4.840, de 17-9-2003 (Informativo 38/2003); Decreto 5.892, de 12-9-2006 (Informativo 37/2006); Decreto 64.567, de 22-5-69 artigo 1 (DO-U de 26-5-69); Decreto 75.207, de 10-1-75 artigo 8 (DO-U de 10-1-75 c/Retif. no DO-U de 15-1-75); Decreto87.043, de 22-3-82 artigo 9, 1 (DO-U de 23-3-82); Decreto 88.374, de7-6-83 artigo1 (DO-U de9-6-83); Decreto95.247, de17-11-87 (DO-U de 18-11-87); Decreto 99.684, de 8-11-90 artigo 27 (Portal COAD); Portaria 119 MPS, de 18-4-2006(Informativo 16/2006); Portaria 3.281 MTb, de 7-12-84 (DO-U de 12-12-84); Instruo Normativa 1 SRT, de 7-11-89 (DO-U de13-11-89); Instruo Normativa 15 SRF, de 6-2-2001 (Informativo 06/2001); Instruo Normativa 19 SRP, de 26-12-2006(Fascculo 01/2007); Parecer Normativo 26 CST, de 9-12-82 itens 4.1 e 4.2 (DO-U de 13-12-82); Parecer Normativo 58 CST, de2-9-77 (DO-U de 12-9-77); Smula 60 TST; Smula 258 TST; Smula 342 TST.

    20 FASCCULO 5.1

    DEPARTAMENTO DE PESSOAL MANUAL DE PROCEDIMENTOS