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04166-13-02028

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04166-13-02028

Índice

IntroduçãoEste manual técnico foi elaborado para oferecer as informações básicas sobre o funcionamento, construção e características elétricas dos monoblocos estacionários tipo RST produzidos pela Rondopar e com marca MaxLife.

A Rondopar possui um departamento de Assistência Técnica para orientar seus clientes e parceiros na escolha do modelo mais adequado de baterias.

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HISTÓRIA DA RONDOPAR

1 ASPECTOS CONSTRUTIVOS, DIMENSIONAIS E FÍSICOS1.1 • Características construtivas dos monoblocos1.2 • Características das estantes1.3 • Características dimensionais dos monoblocos: pesos e dimensões externas1.4 • Características dos monoblocos2 CURVAS E TABELAS CARACTERÍSTICAS2.1 • Capacidades em Ah a 25°C2.2 • Tempo de carga em função da tensão e da corrente de carga2.3 • Curva de carga na tensão de flutuação especificada pelo fabricante2.4 • Variação da capacidade em função da temperatura2.5 • Correção da tensão de flutuação em função da temperatura2.6 • Variação do estado de carga em função da tensão de circuito aberto2.7 • Fator K para as tensões de final de descarga de 1,75Vpe/1,80Vpe/1,85Vpe e tempos de descarga de 1 a 20 horas3 DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS3.1 • Operação sobre condição climática desfavorável e vida útil em função da temperatura3.2 • Autodescarga3.3 • Emissão de gases3.4 • Reações químicas envolvidas3.5 • Resistência interna e corrente de curto circuito3.6 • Expectativa de vida4 ARMAZENAMENTO E INSTALAÇÃO4.1 • Recebimento4.2 • Desembalagem4.3 • Montagem das estantes e instalação dos monoblocos4.4 • Ligação dos monoblocos aos equipamentos4.5 • Operação5 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO PREVENTIVA5.1 • Valores típicos para a tensão de flutuação5.2 • Equalização, e procedimentos aplicáveis5.3 • Método de ensaio para avaliação da capacidade5.4 • Programa de manutenção: atividades e periodicidade5.5 • Instrumentos e ferramentas necessários para a manutenção5.6 • Conservação6 SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE6.1 • Orientações e cuidados básicos6.2 • Descarte dos monoblocos7 EMBALAGEM8 ACESSóRIOS

História da RondoparFundada em 1984 pelos empresários Ary Sudan e Luiz Carlos André, ambos com grande expe-riência na indústria de baterias, a Rondopar nasceu com valores e princípios claros e voltados para o futuro. Quando pouco se falava em meio ambiente e responsabilidade social, a empresa já possuía uma cultura alinhada com essas vertentes, sempre muito preocupada com a qualidade de seus produtos e tendo como foco a pesquisa e a tecnologia. Precursora na busca da satisfação de seus clientes, a Rondopar sempre foi pioneira na adoção de programas que buscam a satisfação de seus colaboradores, fornecedores e na melhoria constan-te de seus processos com o intuito de trazer o progresso para o mercado de baterias.

PROgRAmAS De geReNcIAmeNTO ImPlANTADOS: ISO 9001 Fomos pioneiros na implantação da ISO 9001 e fizemos com o propósito bem definido de avançar nos processos industriais de modo a oferecer segurança para quem produz e para quem vende, pois além de ter um produto de qualidade, é importante que tenha um sistema que garanta a repetibilidade dessa prática. Essa filosofia foi disseminada em todas as áreas da empresa e o histórico de um produto de qualidade reconhecida, advêm destas práticas.

leAN mANufAcTuRINgA manufatura enxuta é uma filosofia reconhecida mundialmente e implementada na Rondopar. O Sistema Lean de produção trouxe grandes avanços de produtividade com reflexo direto na qualidade do serviço prestado a seus clientes. A base desta filosofia é fazer mais com menos, através da eliminação dos desperdícios e balanceamento dos seus processos produtivos.

ANATelAs baterias MaxLife Estacionárias possuem a certificação da Agência Nacional de Telecomunica-ções (Anatel) que certifica a qualidade do produto para as mais rigorosas aplicações. A certifica-ção ANATEL é mais um reconhecimento da qualidade dos produtos da Rondopar.

SuSTeNTAbIlIDADeA Rondopar adota procedimentos de sustentabilidade desde sua fundação. A matéria-prima principal, o chumbo, vem da Tamarana Tecnologia, empresa pioneira nas boas práticas de reci-clagem, premiada inúmeras vezes no Brasil e no Exterior, com certificação ISO 14.001, sendo a primeira fundição de chumbo a receber esta certificação na América Latina. A empresa também é certificada como OShAS 18.001 voltada para saúde e segurança no trabalho e ISO 9.001 que foca a qualidade dos processos e produtos. Além de tudo, está entre as 150 melhores empre-sas para se trabalhar no Brasil segundo a revista Você/SA edição 2017.

PROgRAmAS SOcIAISA Rondopar traz desde sua fundação o compromisso de ser uma empresa que valoriza e contribui com a comunidade, auxiliando com programas que resultam em avanços importantes, especialmente aqueles voltados para a educação. Esses programas contribuíram ao longo dos anos e continuam a contribuir com o desenvolvimento social da comunidade a sua volta.O Programa bom Aluno tem como objetivo apoiar estudantes talentosos ao longo de sua vida acadêmica, garantindo que este talento não seja perdido pelas adversidades da vida. Outro programa que a Rondopar apoia é o Pingo D’agua, que promove a educação ambiental para crianças da 5a série do ensino fundamental. Com essa educação as crianças crescerão com uma consciência ambiental que promoverá um maior cuidado e respeito com o meio ambiente.

TecNOlOgIAA Rondopar possui um cuidado especial com relação à qualidade de seus produtos e os processos utilizados na produção. Em 2013 firmou parceria tecnológica com a Exide Technologies, de onde passou a receber tecnologia de última geração para produção de baterias. A Exide é uma empresa americana com mais de 125 anos, fornecedora das principais montadoras do mundo e atuando na área de baterias industriais com grande presença nos mais concorridos mercados. A aliança entre Rondopar e Exide vai garantir que os produtos entregues pela empresa brasileira siga os mesmos padrões da empresa americana, com grandes benefícios para os consumidores.

4 5

1. ASPecTOS cONSTRuTIVOS, DImeNSIONAIS e fÍSIcOS

1.1 cARAcTeRÍSTIcAS cONSTRuTIVAS DOS mONOblOcOS

1 - gRADe fuNDIDA: As baterias Max Life Estacionárias são produzidas com grades fundidas. No processo de fundição, o chumbo ao se solidificar, proporciona um maior tempo de recristalização das estruturas metálicas. Este processo é mais lento, o que garante um melhor arranjo cristalino na estrutura metálica da grade, assegurando maior resistência à corrosão (ciclagem) e portanto maior durabilidade. Outra característica da grade fundida é que a sua superfície é mais rugosa, o que proporciona uma maior aderência do material ativo.

2 - PlAcAS eSTAcIONáRIAS: Especialmente desenvolvidas para as aplicações estacionárias, as placas possuem grande quantidade de material ativo o que proporciona uma maior entrega de energia por um maior período de tempo.

3 - TAmPA: Tampa “selada”, especialmente desenvolvida para condensar os gases gerados no interior da bateria, não permitindo que o eletrólito seja expelido para o ambiente externo.

4 - fIlTRO De SeguRANçA: O filtro presente na tampa tem como função impedir a saída de partículas ácidas que são arrastadas junto com o oxigênio e hidrogênio no processo de eletrólise e impedir a entrada de faísca ou chama no interior da bateria, evitando desta forma a sua explosão.

5 - eleTRÓlITO lIVRe: Tem como principal função dissipar o aumento de temperatura no ambiente externo. Em países tropicais como o Brasil, onde em grande parte do território faz muito calor na maior parte do ano, baterias com eletrólito livre são mais recomendadas por suportar temperaturas mais ele-vadas sem sofrer grandes prejuízos.

6 - SOlDAS RefORçADAS: Todas as conexões internas e polos das baterias Max Life Estacionárias são reforçadas. O re-forço das conexões traz benefícios no desempenho elétrico do produto bem como na sua vida útil. Quanto mais reforçadas forem as conexões, melhor será a condução da corrente elétrica no interior da bateria, bem como a sua eficiência nos processos de carga e descarga.

7 - SePARADOR: Separadores especiais que protegem as placas da formação de curto circuito e permitem com mais facilidade o fluxo correto da corrente elétrica.

8 - INDIcADOR De DeNSIDADe:Esta é uma ferramenta de auxílio ao usuário, que serve para indicar o estado de carga da ba-teria. Conforme a densidade do eletrólito se torna mais fraca, a bateria diminuirá a sua carga. Desta forma o indicador mostrará ao usuário o estado de carga da bateria:• Indicação verde: Bateria carregada.• Indicação preta: Bateria descarregada, deverá ser carregada.• Indicação clara: Bateria com baixo nível do eletrólito, porém ainda está em funcionamento.

1. 2 cARAcTeRÍSTIcAS DAS eSTANTeSAs estantes que acomodarão os monoblocos RST, são confeccionadas em aço e com pintura eletrostática à pó. As dimensões variam de acordo com a quantidade dos monoblocos.As estantes são confeccionadas com material aço SAE 1010/1020, com tratamento superficial antes da pintura com granalha de aço e posterior pintura eletrostática.A cor padrão das estantes é cinza, munsel 6,5 podendo ser confeccionadas em outra cor con-forme especificação do cliente. A camada da tinta aplicada é maior que 120 microns.

6 7

Tensão x % Capacidade12,912,812,712,612,512,412,312,212,112,011,911,811,7

11,6 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

1.4 cARAcTeRÍSTIcAS DOS mONOblOcOSO eletrólito dos monoblocos RST consiste em uma solução de ácido sulfúrico e quando a ba-teria estiver à plena carga, sua densidade será de 1260 g/dm. Em circuito aberto à plena carga, a tensão dos monoblocos deve ser de 12,60 Volts.

1.3 cARAcTeRÍSTIcAS DImeNSIONAIS DOS mONOblOcOS, PeSOS e DImeNSõeS exTeRNAS.

RONDOPAR mONOblOcOS RST

A tensão de flutuação recomendada é 13,2 a 13,8 Volts, a 25°C. A correção da tensão de flutuação deve ser feita, quando os monoblo-cos estiverem operando em temperaturas di-ferentes de 25°C, conforme descrito no item 2.5. A tensão de carga deve ser de 15,00 Volts com corrente limitada a no máximo 20% C10 do monobloco. Quando em flutuação, caso algum monobloco atinja a tensão crítica de 12,78 Volts o monobloco deve ser substituído se após uma carga de equalização o mesmo não restaurar a tensão média de flutuação. A temperatura recomendada para operação é de 0 a 40°C. Quando à plena carga a densidade do eletrólito dos monoblocos é de 1260 g/dm + ou – 10 g/dm a 25ºC.

TIPOS De TeRmINAIS

D2 D3D1

POLOS DA BATERIAS TIPO 1

GRANDE PEQUENO

MODELO

DIMENSÕES (mm) PESO (Kg.)QUANT.

MONOBLOCO05 COMP. LARG. ALT. BATERIA TOTAL

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RST45

RST50

RST55

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RST70

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RST80

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RST150

RST180

RST200

RST225

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MODELO

DIMENSÕES (mm) PESO (Kg.)QUANT.

MONOBLOCO05 COMP. LARG. ALT. BATERIA TOTAL

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605

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12,2

13,5

13,9

14,6

17,1

17,5

17,8

18,2

27,5

40,0

44,5

53,0

55,2

76

79

83

83

95

95

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142

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210

237

253

RST45

RST50

RST55

RST60

RST65

RST70

RST75

RST80

RST100

RST150

RST180

RST200

RST225

eSTANTeS PARA SISTemAS De 24V

eSTANTeS PARA SISTemAS De 48V

Comp. Larg. Alt. Bateria Total

8888888888888

2x482x482x482x482x482x482x482x482x482x482x482x482x48

995995

11951195127512751315131514952215221522752275

300235300285300305300315300540540555400

550550550550550550550550615605605620620

12,213,513,914,617,117,517,818,227,540,044,553,055,2

147168160177186200134206279380415484491

RST45RST50RST55RST60RST65RST70RST75RST80

RST100RST150RST180RST200RST225

MODELO

DIMENSÕES (mm)QUANT.

MONOBLOCO05

TENSÃONOMINAL

( Ycc )

PESO (Kg.)

eSTANTeS PARA SISTemAS 2 bAT De 48V

D2 D3D1

POLOS DA BATERIAS TIPO 1

GRANDE PEQUENO

MODELO

CAPACIDADE EM Ah @ 10,5 Volts DIMENSÕES em mm

C20 C10 C5 C3 Comp. Larg.Altsempólo

Altcompólo

PESOKG

TIPO DETERMINALC1

TENSÃO(V)

205205255255275275285285330510510525525

175175175175175175175175173215215275275

175175175175175175175175248230230245245

12,213,513,914,617,117,517,818,227,540,044,553,055,2

155155155155155155155155220210210225225

D1D1D1D1D1D1D1D1D2D3D3D3D3

RST45RST50RST55RST60RST65RST70RST75RST80

RST100RST150RST180RST200RST225

12121212121212121212121212

4550556065707580

105150180200225

38,342,646,951,153,059,763,969,685,0

130,6153,4174,1195,9

32,736,339,943,647,250,854,460,675,5

113,7136,5151,5170,5

29,032,335,538,742,045,248,454,867,5

102,6129,0136,9153,9

22,525,027,530,032,635,037,643,955,077,099,0

109,9123,6

MODELO

DIMENSÕES (mm) PESO (Kg.)QUANT.

MONOBLOCO05 COMP. LARG. ALT. BATERIA TOTAL

2

2

2

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2

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320

385

375

375

390

390

12,2

13,5

13,9

14,6

17,1

17,5

17,8

18,2

27,5

40,0

44,5

53,0

55,2

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46,0

47,0

48,0

55,0

54,0

60,0

55,0

81,0

99,0

114,0

125,0

129,0

RST45

RST50

RST55

RST60

RST65

RST70

RST75

RST80

RST100

RST150

RST180

RST200

RST225

550 76

79

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83

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210

237253

550

550

550550

550

550

550615605

605

620

620

MODELO

DIMENSÕES (mm) PESO (Kg.)QUANT.

MONOBLOCO05 COMP. LARG. ALT. BATERIA TOTAL

4

4

4

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4

4

4

4

4

4

4

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565

565

665

665

705

705

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725

815

1175

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1205

1205

300

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300

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342

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605

620

620

12,2

13,5

13,9

14,6

17,1

17,5

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27,5

40,0

44,5

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83

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237

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RST45

RST50

RST55

RST60

RST65

RST70

RST75

RST80

RST100

RST150

RST180

RST200

RST225

Comp. Larg. Alt. Bateria Total

8888888888888

2x482x482x482x482x482x482x482x482x482x482x482x482x48

995995

11951195127512751315131514952215221522752275

300235300285300305300315300540540555400

550550550550550550550550615605605620620

12,213,513,914,617,117,517,818,227,540,044,553,055,2

147168160177186200134206279380415484491

RST45RST50RST55RST60RST65RST70RST75RST80

RST100RST150RST180RST200RST225

MODELO

DIMENSÕES (mm)QUANT.

MONOBLOCO05

TENSÃONOMINAL

( Ycc )

PESO (Kg.)

D2 D3D1

POLOS DA BATERIAS TIPO 1

GRANDE PEQUENO

8 9

2. cuRVAS e TAbelAS cARAcTeRÍSTIcAS

2.1 cAPAcIDADeS em AH A 25ºcObservação: 1,75 VPE corresponde à tensão de 10,50 Volts por monobloco e 1,80 VPE corresponde à 10,80 Volts por monobloco e finalmente 1,85 VPE corresponde à 11,10 Volts por monobloco.

MODELOCAPACIDADE EM Ah @ 10,5 Volts

C20 C10 C5 C3 C1

TENSÃO(V)

4550556065707580

105150180200225

32,736,339,943,647,250,854,460,675,5

113,7136,5151,5170,5

38,342,646,951,153,059,763,969,685,0

130,6153,4174,1195,9

29,032,335,538,742,045,248,454,867,5

102,6129,0136,9153,9

22,525,027,530,032,635,037,643,955,077,099,0

109,9123,6

RST45RST50RST55RST60RST65RST70RST75RST80

RST100RST150RST180RST200RST225

12121212121212121212121212

MODELOCAPACIDADE EM Ah @ 10,80 Volts

C20 C10 C5 C3 C1

TENSÃO(V)

43,948,853,758,663,468,373,278,197,6

146,4175,7195,2219,6

36,941,145,249,351,157,661,667,181,9

125,3150,38167,8188,9

30,934,337,741,144,648,051,457,371,3

107,3128,9143,1161,0

26,929,932,935,938,941,944,950,862,695,1

114,0126,9142,7

20,222,424,726,929,231,433,739,449,369,088,798,4

110,7

RST45RST50RST55RST60RST65RST70RST75RST80

RST100RST150RST180RST200RST225

12121212121212121212121212

MODELOCAPACIDADE EM Ah @ 10,80 Volts

C20 C10 C5 C3 C1

TENSÃO(V)

12121212121212121212121212

41,846,551,155,760,435,069,774,392,9

139,4167,1185,8209,0

19,922,224,426,627,531,033,236,244,267,681,190,5

101,9

27,630,633,736,739,842,945,951,163,795,9

115,1127,8143,7

23,826,429,131,734,437,039,744,855,384,1

100,7112,1126,1

16,818,720,522,424,326,128,032,741,057,473,881,992,1

RST45RST50RST55RST60RST65RST70RST75RST80

RST100RST150RST180RST200RST225

15,5

15,0

14,5

14,0

13,5

13,0

12,5

12,0

242220181614121086420

0.0

0,10c 20

200,20c

Curvas Características de Recarga a 25C°

Corr

ente

de

Reca

rga

(A)

Tens

ão d

e Re

carg

a (v

)

Corrente Tensão

2.2 TemPO De cARgA em fuNçãO DA TeNSãO e DA cORReNTe De cARgA

Tensão de Flutuação - RST

Tempo (h)

Tens

ão v

s Co

rren

te

0 2 4 6 8 10 12

160,10C20

13,8V

14

12

10

8

6

4

2

14 16 18 20 22 24 26 28 30

2.3 cuRVA De cARgA NA TeNSãO De fluTuAçãO eSPecIfIcADA PelO fAbRIcANTe

10 11

2.7 fATOR K PARA AS TeNSõeS De fINAl De DeScARgA De 1,75/1,80 e 1,85 VPe e TemPOS De DeScARgA De 1 A 20 HORAS

2.4 cORReçãO DA cAPAcIDADe em fuNçãO DA TemPeRATuRA

ONDe:c25 • Capacidade corrigida para a temperatura de 25ºCcT • Capacidade obtida na temperatura TI • Fator de correção da temperatura.

Exemplos de Tempo de descarga em função da temperatura do ensaio para C20:

2.5 cORReçãO DA TeNSãO De fluTuAçãO em fuNçãO DA TemPeRATuRAA correção da tensão de flutuação deve ser feita quando necessário de 0,3 Volts para cada 10°C acima de 25°C. Para temperaturas abaixo de 25°C, utilizar -0,30 Volts para cada 10°C abaixo de 25°C.Exemplo:À 25°C, a tensão de flutuação deve ser de 13,5 Volts. Quando a temperatura for 30°C, deve corrigir a tensão para 13,33 volts, pois a diferença de 5°C acima de 25°C implica em uma correção de 5 x 0,33 = 0,17 Volts. Subtraindo-se 0,17 Volts de 13,5 tem-se a ten-são de 13,33 Volts. Em caso de temperaturas abaixo de 25°C, a tensão deve ser ajustada para um valor maior que 13,5 Volts aplicando o mesmo fator de 0,33 Volts para cada °C.

2.6 VARIAçãO DO eSTADO De cARgA em fuNçãO DA TeNSãO De cIRcuITO AbeRTO

CAPACIDADE (%)

TEN

SÃO

DA

BAT

ERIA

(V)

CAPACIDADE REMANESCENTE E TENSÃO EM CIRCUITO ABERTO

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

13,5

12,5

11,5

13

12

11

MODELO CAPACIDADE EM Ah @ 10,80 Volts

C20 C10 C5 C3 C1

TENSÃO(V)

20,520,520,520,520,520,520,520,520,520,520,520,520,5

12,212,212,212,212,212,212,211,911,911,911,911,911,9

7,37,37,37,37,37,37,37,07,07,07,07,07,0

5,05,05,05,05,05,05,04,74,74,74,74,74,7

2,22,22,22,22,22,22,22,02,02,02,02,02,0

RST45RST50RST55RST60RST65RST70RST75RST80

RST100RST150RST180RST200RST225

12121212121212121212121212

MODELOCAPACIDADE EM Ah @ 10,80 Volts

C20 C10 C5 C3 C1

TENSÃO(V)

RST45RST50RST55RST60RST65RST70RST75RST80

RST100RST150RST180RST200RST225

12121212121212121212121212

21,521,521,521,521,521,521,521,521,521,521,521,521,5

22,622,622,622,622,622,622,622.122.122.122.122,122,1

8,28,28,28,28,28,28,27,87,87,87,87,87,8

5,75,75,75,75,75,75,75,45,45,45,45,45,4

2,72,72,72,72,72,72,72,42,42,42,42,42,4

MODELOCAPACIDADE EM Ah @ 10,80 Volts

C20 C10 C5 C3 C1

TENSÃO(V)

RST45RST50RST55RST60RST65RST70RST75RST80

RST100RST150RS180RS200

RST225

12121212121212121212121212

20,020,020,020,020,020,020,020,020,020,020,020,020,0

11,711,711,711,711,711,711,711,511,511,511,511,511,5

6,96,96,96,96,96,96,96,66,66,66,66,66,6

4,64,64,64,64,64,64,64,44,44,44,44,44,4

2,02,02,02,02,02,02,01,81,81,81,81,81,8

TemP/°c fATOR TemPO

10 1,099 21h59’ 15 1,064 21h17’ 20 1,031 20h37’ 25 1,000 20h00’ 30 0,971 19h25’ 35 0,943 18h52’ 40 0,917 18h20’

c25=1+I(T-25)

cT

12 13

Fator K - 1,75 Vpe

22,020,018,016,014,012,010,08,06,04,02,00,0

RST 45 RST 50 RST 55 RST 60 RST 65

RST 70 RST 75 RST 80 RST 100 RST 150

RST 180 RST 200 RST 225

Fator K - 1,80 Vpe

Fator K - 1,80 Vpe

22,020,018,016,014,012,010,08,06,04,02,00,0

RST 45 RST 50 RST 55 RST 60 RST 65

RST 70 RST 75 RST 80 RST 100 RST 150

RST 180 RST 200 RST 225

Fator K - 1,85 Vpe

Fator K - 1,85 Vpe

RST 45 RST 50 RST 55 RST 60 RST 65

RST 70 RST 75 RST 80 RST 100 RST 150

RST 180 RST 200 RST 225

25,0

20,0

15,0

10,0

5,0

0,0

3.2 AuTODeScARgAAs baterias possuem uma característica de descarregarem, conhecida como autodescarga. A temperatura aumenta a velocidade de autodescarga das baterias. A curva abaixo mostra como a temperatura influencia na perda de capacidade das baterias.

O tempo máximo de armazenagem das baterias RST é de 90 dias. Após este período, os mo-noblocos devem ser recarregados.

3. DeSemPeNHO e cARAcTeRÍSTIcAS

3.1 OPeRAçãO SObRe cONDIçõeS clImáTIcAS DeSfAVORáVeIS e VIDA úTIl em fuNçãO DA TemPeRATuRA.A capacidade real é função da temperatura ambiente e do regime de descarga. A 25ºC o valor da capacidade é de 100%. Ela aumenta lentamente acima desta temperatura e diminui confor-me a temperatura cai. A faixa de temperatura de operação para as baterias RST é 0 a 40ºC.A tensão de flutuação das baterias deve ser ajustada sempre que a temperatura estiver fora da faixa de 20º a 25ºC.

TemPeRATuRA/°c 4035302520151050

mÍNImA 12,7512,9013,0513,2013,3513,5013,6513,8013,95

máxImA 13,3513,5013,6513,8013,9514,1014,2514,4014,55

Tensão de FluTuação • VolTs por Monobloco

arMazenaMenTo • Meses

cap

acid

ade

• %

2740

60

90

100

24211815129630

35Oc 25Oc 15Oc

TeNSãO De fluTuAçãO - VOlTS POR mONObl0cO

14 15

Onde:Placa Positiva – PbO2 - Dióxido de chumboPlaca Negativa – Pb - chumbo metálicoeletrólito – H2SO4 - Solução de ácido Sulfúrico

Na descarga, o dióxido de chumbo da placa positiva e o chumbo metálico da placa negativa reagem com o eletrólito, transformando-se em sulfato de chumbo, enquanto a densidade do ácido sulfúrico diminui.Ao contrário quando a bateria é carregada, o material ativo positivo e negativo que fora trans-formado gradualmente em sulfato de chumbo são transformados em dióxido de chumbo e chumbo metálico respectivamente, enquanto a densidade do eletrólito aumenta, deixando livre o ácido sulfúrico absorvido pelo material ativo.Durante a carga, ocorre também a dissociação da água contida no eletrólito em hidrogênio e oxigênio, conforme abaixo:

H2O H2 + ½ O2

3.5 ReSISTêNcIA INTeRNAe cORReNTe De cuRTO cIRcuITO

MODELO

VALORES DE CORRENTE DE CURTO CIRCUITO ERESITÊNCIA INTERNA - MONOBLOCOS RST

TENSÃO(V)

RESISTÊNCIA INTERNA

mOhms

CORRENTE CURTO

CIRCUITO

1147128713731618149816401695177218392799319933033579

10,69,08,47,68,37,37,17,06,84,43,83,63,4

RST45RST50RST55RST60RST65RST70RST75RST80

RST100RST150RST180RST200RST225

12121212121212121212121212

3.3 emISSãO De gASeSAs baterias chumbo-ácidas emitem gases quando em carga, de flutuação ou recarga após o uso.Os gases emitidos são essencialmente hidrogênio e Oxigênio.Os monoblocos RST, quando em flutuação a 13,2 Volts por monobloco, emitem a 25°C um volume de 0,69 litros de gases por mês para cada Ah.Por exemplo: O monobloco RST – 100, gera 6,9 L/mês de gases quando em flutuação a 25°C. 3.4 ReAçõeS QuÍmIcAS eNVOlVIDASAs reações químicas que acontecem na operação das baterias chumbo-ácidas são as descritas abaixo:

PbO2 + Pb + 2h2SO4 PbSO4 + 2h2O + PbSO4

Descarga

carga

4. ARmAZeNAmeNTO e INSTAlAçãO

4.1 RecebImeNTOAo receber a bateria, confira se está de acordo com o romaneio que acompanha cada fornecimento.Cheque se houve danos na embalagem dos materiais durante o transporte. Caso tenha ocorrido, faça uma observação no romaneio da transportadora e entre em contato com a Rondopar.

4.2 DeSembAlAgemOs monoblocos RST são fornecidos embalados e paletizados adequadamente.Desembale as baterias próximo ao local da instalação e nunca movimente ou erga os monoblocos pelos polos ou pelas tampas.

4.3 mONTAgem DAS eSTANTeS e INSTAlAçãO DOS mONOblOcOS

4.3.1 PRePARAçãO e cARAcTeRÍSTIcAS DO lOcAl De INSTAlAçãO e TemPO máxImO Sem RecARgA DAS bATeRIASAntes de iniciar a montagem e ativação da bateria , as seguintes características do local devem ser garantidas:• O piso, as paredes e o teto devem estar protegidos adequadamente e com

revestimentos adequados;• O piso deve estar limpo e seco;• Osracksdefiaçãoecabosdevemestarinstalados;• Os equipamentos, sistemas de ventilação e/ou ar condicionado devem estar

instalados e funcionando;• Osretificadoresdevemestarfuncionando.Nãoesquecerdechecara

regulagemdatensãodeflutuaçãoparaabateriainstalada,ajustandosenecessário.• Todososacessórioseferramentasnecessáriosparaainstalaçãodasbateriasdevem

estardisponíveis.

00

10 20 30 40 50 60 70 80 90

3000

2500

2000

1500

1000

500

de C

iclo

s

Ciclos X Profundidade de Descarga

Profundidade de descarga - %

3.6 exPecTATIVA De VIDA

16 17

As baterias a serem instaladas não podem estar estocadas/armazenadas há mais de 90 dias, caso isto ocorra, uma recarga deve ser feita logo após a instalação para garantir as caracte-rísticas de funcionamento.

4.3.2 INSTAlAçãO DOS mONOblOcOSMontar e nivelar as estantes em conformidade com o layout enviado para cada modelo.Verificar todos os ajustes, fixações mecânicas e isolamentos elétricos antes da instalação das baterias. Testar e corrigir:•EstabilidadeMecânica:Verificarseaestanteestáapoiadaeestávelosuficienteparasuportarsemriscosopesodoconjuntodebaterias.

•ResistênciadoPiso:Verificaracapacidadedecargadopisoedaestanteparacom-portar todososcomponentesenvolvidosna instalação,alémdasbaterias.Garantirqueopisoeaestanteestejamdevidamentelimpos,secoseniveladosantesdeiniciarainstalaçãodasbaterias.

• IsolamentoElétrico:Verificarseasorientaçõesdofabricanteespecificamsobreessascondiçõesdesegurançaesegui-las.

•Ventilação:Verificarseolocaléadequadamenteventilado(ventilaçãonaturaloufor-çada) e se as condiçõesde instalaçãoespecificadasnoscomponentesdoscircuitosestãosendorespeitadas.

Os itens descritos abaixo devem ser observados para a montagem das estantes e insta-lação das baterias• Asbateriasdevemserinstaladasportécnicostreinadosehabilitados.• Sempreuseluvasdeborrachaaomanusearbateriasparaprevenirferimentosprovocadosporchoqueselétricos.

• Manteraregiãodospolos limpa,secae livrede impurezas, ferramentasououtrosobjetoscondutoresdeeletricidade.Separarfisicamenteasferramentasdoscomponentesdamonta-gem.Sempreutilizarferramentascomisolamentoelétrico.

• Antesdeiniciarasinterligações,procedaumalimpezadazonadecontatodasligaçõesedosterminaisdosmonoblocos.

• Aoinstalarasbaterias,considereamelhorposiçãoparafácilverificação,manutençãoerepo-siçãodasbaterias.Asbateriasdevemserinstaladasnonívelmaisbaixopossíveldoequipa-mentocomoobjetivodeoperaremtemperaturasmaisbaixas.

• Usecaboscomisolação,comtamanhosebitolasadequadasacorrentededescarga.• Realizarafixaçãodasconexõesmanualmente,usandotorquímetroouchavedetorquepréajustada.Evitarferramentasdetraçãoelétricaoupneumáticaquepossamintroduzirriscosdedeformaçãodospolos.Elaspodemimporesforçosmaioresqueomáximoespecificadooudeixarasconexõesfolgadas,provocandoacidentes,perdascomaquecimentosoudanosirreversíveisaosistema.

• Garantiraventilação,necessárianoambientedeinstalação,ouautilizaçãodokitdecanali-zaçãodegases.

• OtorquerecomendadoparaosmonoblocosRSTdeveseraplicadocomtorquímetrooucha-vedetorquepreajustada.Torquesinsuficientescausamquedadetensãoeaquecimentonasinterligações.Torqueexcessivopodedanificarosterminaiseinterligações.

Para a interligação dos monoblocos, aplicar o torque conforme tabela ao lado:

Apósainterligaçãodosmonoblocos,aplicargraxaantioxidantenosterminais

4.4 lIgAçãO DOS mONOblOcOS AOS eQuIPAmeNTOSAs baterias devem ter seus monoblocos ligados em série. Para ligações em série, verificar e orientar a sequência de conexão dos monoblocos, do positivo do primeiro monobloco para o negativo do seguinte e assim por diante. Fazer o ajuste correto da tensão de carga por bateria, dividindo a tensão total de saída pelo número de monoblocos associados em série.

lIgAçõeS em PARAlelOPara ligações em paralelo, é necessário garantir que as conexões entre o sistema de carga e as baterias tenham valores muito próximos de resistência elétrica. Para atender a este critério, os cabos de interligação devem ter o mesmo comprimento e o mesmo diâmetro. A ligação entre o retificador e os cabos dos paralelos deve ser feita através de um barramento de cobre. O comprimento do barramento e a distância entre os furos do barramento devem ser projetados de tal maneira que o valor da resistência de cada circuito tenha variação máxima de 5%.

4.5 OPeRAçãO1. Capacitar, reciclar e avaliar os técnicos para os serviços de manutenção de baterias.2. Retirar anéis, relógios de pulso, cordões e colares metálicos antes de iniciar a instalação.3. Utilizar equipamentos de proteção individual - EPI (óculos de proteção e luvas) adequados para o manuseio de baterias.4. Não fumar, não produzir faísca e nem operar equipamentos que possam produzir faíscas ou chamas nas proximidades de bancos de baterias.5. Quando for interligar as conexões e/ou cabos, desligar a fonte de alimentação ou da carga de consumo, abrindo o disjuntor, retirando o fusível ou abrindo o circuito de maneira segura, como forma de evitar faíscas.6. Neutralizar qualquer derramamento de eletrólito com solução de bicarbonato de sódio a 10%.7. Caso o eletrólito entre em contato com os olhos, lavar com água em abundância e procurar socorro médico imediatamente.

MODELO

TORQUE PARA INTERLIGAÇÃODOS MONOBLOCOS RST

TENSÃO(V)

TORQUEN.m

RST45RST50RST55RST60RST65RST70RST75RST80

RST100RST150RST180RST200RST225

12121212121212121212121212

66666666

1010101010

18 19

5. OPeRAçãO e mANuTeNçãO PReVeNTIVA

5.1 VAlOReS TÍPIcOS PARA A TeNSãO De fluTuAçãOA tensão de flutuação recomendada para os monoblocos RST é de 13,2 a 13,8 volts a 25°C.

5.2 eQuAlIZAçãO: QuANDO efeTuAR e PROceDImeNTOS APlIcáVeISÉ necessário realizar uma carga de equalização nas baterias a cada 6 meses, aplicando a ten-são de 15,5 Volts, por cerca de 24 horas.Caso ocorra uma descarga profunda na bateria é necessário também realizar a carga de equalização.

5.3 méTODO De eNSAIO PARA AVAlIAçãO DA cAPAcIDADeAntes da realização de ensaio de capacidade nas baterias ou teste de autonomia de sistema, a bateria precisa ser recarregada por um período de 24 a 28h, na tensão de 15,5 Volts. É necessário que nenhum dispositivo de descarga (consumidor) esteja conectado à bateria neste período. Após a recarga, pode-se ensaiar a bateria depois de um descanso mínimo de 4h.Descarregar a bateria no regime de 10h ou 5h ou 3h até a tensão final de 10,5 Volts.Utilizar a corrente de descarga conforme a tabela de autonomia correspondente, conforme a tabela na página 9.O ensaio deve ser considerado terminado quando a tensão de algum monobloco atingir 10,5 Volts, que corresponde a 100% de descarga da bateria.Durante o ensaio de carga, devem ser registradas as tensões, a corrente e a temperatura. Caso a temperatura média do ensaio esteja diferente de 25°C, proceder a correção.

5.4 PROgRAmA De mANuTeNçãO, ATIVIDADeS e PeRIODIcIDADeAs baterias estacionárias RST requerem um mínimo de manutenção durante a sua operação em condições normais.Abaixo informamos as ações necessárias e sua periodicidade,:

5.4.1 leITuRAS e RegISTROS PeRIÓDIcOSAs baterias devem ser inspecionadas rotineiramente para garantia de bom funcionamento.As leituras e registros devem ser feitos quando da instalação, semestralmente e anualmente, conforme a possiblidade e confiabilidade do sistema.Manter o histórico dos registros, para poder identificar tendências e agir preventivamente.

Inicial / Quando da Instalação das baterias:• Após a bateria ficar em flutuação por uma semana, medir e registrar os dados e registrar no

relatório de instalação.• É muito importante checar se a tensão de flutuação está como especificada para a bateria

instalada e se necessário ajustar a tensão de flutuação.

Semestralmente:• Medir e registrar a tensão de todos os monoblocos das baterias. • Ajustar a tensão de flutuação, se necessário para o valor correto especificado.• Para ligações em paralelo, medir e registrar também a tensão de cada série de baterias.• Fazer medição da temperatura de operação.• Os monoblocos podem apresentar uma variação de tensão máxima de 3% em relação aos

valores médios.

Veja na tabela ao lado os itens a serem checados semestralmente.

Inspeção AnualVerificar anualmente os mesmos itens citados para a inspeção semestral.

5.4.2 INSPeçãO eSPecIAlSempre que for necessária inspeções especiais, principalmente devido a possíveis problemas nos monoblocos ou falta de energia por um período muito longo, registrar todas a medições e analisar o que está definido nas inspeções anuais.Sempre informar a Rondopar para verificação da possibilidade de acompanhamento.

5.5 INSTRumeNTOS e feRRAmeNTAS NeceSSáRIAS PARA A mANuTeNçãO• Multímetro ou voltímetro com escala adequada.• Termômetro.• Alicate amperímetro ( com escala compatível para medição de corrente contínua).• Pano ou estopa para limpeza.• Torquímetro.• Chaves isoladas, compatíveis com as porcas das interligações.• Escova com cerdas de latão ou plástico.• Luvas.• Graxa antioxidante ou protetor de pólos.• Solução de bicarbonato de sódio a 10%.

5.6 cONSeRVAçãODeve-se manter limpo, seco e com ventilação o local de instalação da bateria.

O que inspecionar método especificações

Tensão total em

flutuação

Tensão individual por monobloco

em flutuação

Visual

Interligações

Avaliar a tensão total da bateria por voltímetro

classe de preci-são melhor que

0,5VAvaliar a tensão

individual do monobloco por

voltímetro classe de precisão me-

lhor que 0,5V

Verifique se há pontos de ferrugem

na estante,nos parafusos

dos conectores e terminaisVerifique porcas e parafusos

Verifique se há vazamento ou algum dano no vaso e tampa

_

_

_

_

Verifique se há contaminação

por poeira.

Dentro da faixa 2,27 + 0,1 V/elemento-

Tensão total da bateria deve ser: Tensão de flutua-ção x número de

monoblocos

Ajuste o valor de tensão se estiver fora do especi-

ficado

Se algum monobloco apresentar distorções maiores que o valor

permissível deverá ser reparado ou substituído

Se houver vazamento de eletrólito procure verificar a

causa. havendo trincas no vaso ou tampa deve-se substituir o monobloco

Se contaminada, limpe com pano úmido

Realize a limpeza, faça o tratamento de prevenção contra ferrugem, pintando

ou retocando onde necessário

Reaperte conforme torque indicado no

item instalação

medidas no caso de irregularidade

ITeNS A SeRem cHecADOS SemeSTRAlmeNTe

20 21

6. SAúDe e meIO AmbIeNTe6.1 ORIeNTAçõeS e cuIDADOS báSIcOS

6.1.1 PARA A INSTAlAçãO e OPeRAçãO DAS bATeRIAS, OS SeguINTeS ePI’S SãO RecOmeNDADOS:• Óculos de segurança.• Luva de borracha, somente quando houver necessidade de se medira a densidade dos

monoblocos.

6.1.2 ReQuISITOS De SeguRANçA• Não é permitida a instalação de equipamentos que possam produzir faíscas dentro da sala

de bateria. A mesma recomendação é válida para instalações em armários ou contêineres.• As luminárias dentro do local onde as baterias estão instaladas, devem ser protegidas e

instaladas no mínimo a 1,5 metros distante das baterias em armários ou contêineres as luminárias devem ser blindadas.

• Os motores dos equipamentos de ventilação devem ser blindados e não podem ser instala-dos dentro do fluxo de ar do local.

• Retirar anéis, relógios ou qualquer outro adorno metálico antes de iniciar o trabalho.• Não fumar e nem produzir faíscas no ambiente de instalação ou no local onde as baterias

estão instaladas.• Desligar os equipamentos que energizam ou consomem energia das baterias antes de fazer

a instalação e medições.

6.2 DeScARTe DOS mONOblOcOSA preservação do meio ambiente, o uso racional de recursos naturais e a mudança de posturas da sociedade frente às questões ambientais têm nos levado a buscar um melhor desempenho nessa área. Toda reciclagem tem um papel muito importante para o meio ambiente e com a reciclagem de baterias chumbo-ácidas não é diferente, sendo de grande importância para a não extração de matéria-prima da natureza e também por reduzir a quantidade de baterias descartadas. Um dos principais motivos que temos para a reciclagem de baterias é o fato de não possuirmos no Brasil minas de chumbo exploráveis economicamente.Ao realizar a troca da bateria inservível, a mesma deve ser devolvida para o fornecedor da bateria nova, para que possam ser encaminhadas aos centros de reciclagem adequados e posteriormente possam ter seus fluídos, polímeros e componentes de chumbo encaminhados para as empresas, para que voltem aos processos produtivos.Todos os componentes da bateria de chumbo são recicláveis e estima-se que cerca 70% do metal (chumbo) produzido no mundo é empregado na fabricação das baterias, então a reciclagem tem um papel importante na recuperação deste material.Para que não tenhamos problemas ambientais futuros, cada parte tem um importante papel ao destinar corretamente as baterias fora de uso para as empresas coletoras, pois com a logística reversa torna claro o princípio da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, abrangendo fabricantes, comerciantes, importadores, distribuidores, consumidores e responsáveis pelos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos.Nossa ferramenta de trabalho está atualizada para pleno atendimento à Resolução CONAMA 401/08 (Conselho Nacional de Meio Ambiente) que descreve a “destinação ambientalmente adequada” como sendo a forma que minimiza os riscos ao meio ambiente e que adota procedimentos técnicos reconhecidos de coleta, recebimento, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final de acordo com a maior legislação ambiental vigente Lei 12.305.2010, PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) e seu respectivo Decreto Regulamentador No. 7.404.

para maiores informações, favor entrar em contato com a rondopar, através do telefone 043 3377 9900.

7. embAlAgemOs monoblocos RST são fornecidos paletizados e com filme stretch para proteção durante o transporte e manuseio.No recebimento, checar a integridade e qualquer avaria deve ser reportada junto à transpor-tadora no ato do recebimento.

8. AceSSÓRIOSOs acessórios enviados junto aos monoblocos RST deverão ser utilizados para a instalação e operação das baterias.É muito importante seguir as instruções visando a garantia e vida útil das baterias.Os modelos de estantes e suas configurações variam de acordo com cada projeto e local a serem instaladas as baterias.

Os acessórios principais para a instalação que fazem parte do projeto são:• Interligações• Cabos para conexão entre níveis e entre estantes, quando há mais de uma bateria a ser

instalada.• Placa terminal, onde são conectados os cabos da bateria que saem para o retificador.• Graxa / protetor dos polos. • Jogo de número, identificando cada monobloco.• Placa de identificação com os dados da bateria.• Etiqueta para identificação do polo positivo e negativo da bateria.

Algumas vezes as interligações entre níveis pode ser de barra de cobre ao invés de cabos, porém esta opção sempre é definida de acordo com o projeto.

Abaixo, como exemplo, uma interligação e cabos que são usualmente utilizados na montagem das baterias.

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