04 projeto engenharia

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04 PROJETO ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA 1

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pré dimensionamento

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PAGE 2

INDICE

1. Memorial Descritivo Simplificado ..........................................3

2. Requerimentos ....................................................................4

3. Selo Prefeitura ....................................................................5

4. Cdigo de Edificao do Municpio de Franca ...........................6

5. Lei do Parcelamento do Solo ................................................114

Bibliografia .............................................................................128

NOTAS DE AULA - Projeto de Engenharia - ENGENHARIA CIVILProf. Lus Mrcio Faleiros

Franca, 20041MEMORIAL DESCRITIVO SIMPLES

PROPRIETRIO: JOS JOAQUIM LEITE

OBRA : Construo de residncia

LOCAL : Rua 01, Lote 01, Quadra 01.

Vila do Caf - Franca - SP

1. FUNDAES: Sero executadas brocas em concreto simples sobre as quais apoiar-se-o os baldrames de concreto armado, dimensionados de acordo com a natureza do terreno e cargas da construo.

2. ALVENARIA: Em tijolos baianos, assentados com argamassa de areia, cimento e cal.

3. ESQUADRIAS METLICAS: Caixilho basculante: cozinha e banheiros. Caixilho de correr: sala. Veneziana de correr: dormitrios.

4. ESQUADRIAS DE MADEIRA: As portas em geral sero de compensado liso, acabamento em pintura, com batentes em ferro.

5. VIDROS: Fantasia (pontilhado) em todas as janelas.

6. COBERTURA: O telhado ser em telhas de cermica, tipo portuguesa, sobre estrutura de madeira.

7. REVESTIMENTOS: As faces internas e externas das paredes e os forros sero revestidos com uma camada de cimento, cal e areia. Os sanitrios, cozinha e lavanderia tero revestimento de azulejo at a altura de 1,50 m, assentes em junta a prumo.

8. PINTURA: Forros, paredes internas e externas: latex sobre selador. Esquadrias de madeira: esmalte sobre fundo ltex. Esquadrias metlicas: esmalte sobre fundo selador.

9. PISOS: Banheiros, cozinha, dormitrios e sala: cermica. Pisos externos e caladas: cimentado rstico.

10. INSTALAES HIDRULICAS: A entrada se far atravs de rede pblica com tubulao de PVC 3/4"at o reservatrio elevado com capacidade de 500 litros. A distribuio se far do reservatrio para os diversos pontos da instalao utilizando-se de tubos de PVC rgido, com dimetro de 1.1/2. Os esgotos sero conduzidos em tubos PVC tipo esgoto, com dimetro de 100, 75, 50 e 40mm.

11. INSTALAES ELTRICAS: Os pontos de luz e tomadas sero colocados de acordo com a planta de eletricidade. A distribuio dos circuitos sero feitos atravs de quadro de luz e fora de acordo com a NB-3. Sero utilizados condutores de cobre com revestimento plstico.

12. LIMPEZA GERAL: Ser feita limpeza geral dos pisos, azulejos, vidros, metais, ferragens e aparelhos sanitrios.

Franca, 01 de janeiro de 2010

_________________________________________________

Eng. Civil .........................................

__________________________________________________

Propr.: .........................................

2REQUERIMENTOS

1 PREFEITO MUNICIPAL

EXMO. SR. PREFEITO MUNICIPAL DE FRANCA - SP

Jos Joaquim Leite, residente Rua do Abacate, N. 1.000, Jardim Manga Rosa, desejando construir em terreno de sua propriedade, situado nesta cidade de Franca, Rua 01, Lote 01, Quadra 01, Vila da Uva, Vem mui respeitosamente requerer a aprovao dos projetos e memoriais descritivos anexos.

N. Termos

P. Deferimento

Franca, 01 de janeiro de 2010

_________________________

Proprietrio

2 MDICO CENTRO DE SADE

EXMO. SR. MDICO CHEFE DO CENTRO DE SADE DE FRANCA - SP

Jos Joaquim Leite, residente Rua do Abacate, N. 1.000, Jardim Manga Rosa, desejando construir em terreno de sua propriedade, situado nesta cidade de Franca, Rua 01, Lote 01, Quadra 01, Vila da Uva, Vem mui respeitosamente requerer a aprovao dos projetos e memoriais descritivos anexos.

N. Termos

P. Deferimento

Franca, 01 de janeiro de 2010

_________________________

Proprietrio

3

SELO PREFEITURA

4

CDIGO DE EDIFICAES DO MUNICPIO DE FRANCA

CAPTULO I DISPOSIES GERAIS.Art. 1 - Fica institudo o cdigo de Edificaes do Municpio de Franca.

Art. 2 - Este cdigo estabelece normas disciplinadoras para projetar e construir edificaes de qualquer tipo, em seus aspectos estruturais, funcionais e estticos.

Art. 3 - Nenhuma edificao poder ter a sua construo iniciada sem aprovao de projeto arquitetnico e o respectivo alvar, sem licena para edificar e sem alvar de alinhamento e nivelamento, por parte do rgo competente da Prefeitura.

*1 - A obrigatoriedade de aprovao de projeto arquitetnico e de concesso de licena pela Prefeitura extensiva s reformas, reconstrues parciais e acrscimos de edificaes.

*2 - Incluem-se nas exigncias da licena prvia da Prefeitura a execuo de demolies.

*3 - A expedio de alvar de aprovao de projeto de edificao e do alvar de alinhamento e nivelamento, bem como a expedio da licena para edificar, executar obras parciais e demolir, dependem do prvio pagamento das taxas devidas.

Art. 4 - Para atender aos requisitos legais e construtivos, o projeto de edificao dever ser elaborado em rigorosa observncia s prescries deste cdigo, da Lei do Plano Diretor Fsico deste Municpio e das normas vigentes da ABNT.

Art. 5 - Toda e qualquer edificao dever ser, obrigatoriamente, construda em absoluta conformidade com o projeto arquitetnico aprovado pela Prefeitura.

Art. 6 - Somente profissional legalmente habilitado poder projetar, calcular e construir.

Art. 7 - de responsabilidade da Prefeitura, por intermdio de rgo competente, a fiscalizao de construo, reforma ou acrscimo de edificaes de qualquer natureza, a fim de que os mesmos observem rigorosamente o projeto arquitetnico aprovado, as prescries deste cdigo, da Lei do Plano Diretor Fsico deste Municpio e das normas vigentes da ABNT.

Art. 8 - A aprovao de projeto e a expedio do respectivo alvar, a licena para edificar e o alvar de alinhamento e nivelamento, bem como a fiscalizao durante a construo, no implicam na responsabilidade da Prefeitura pela feitura de qualquer projeto ou clculo e pela execuo de qualquer obra, nem isentam o proprietrio e o construtor de responsabilidades.

Art. 9 - Ao Prefeito e aos servidores pblicos municipais em geral compete cumprir e fazer cumprir as prescries deste cdigo.

CAPTULO II - Do Projeto de Edificao, da Licena para Edificar e do Profissional Habilitado a Projetar, Calcular e Construir

Seo I Do Projeto de Edificao.

Art. 10 - O projeto de edificao completo, contendo os elementos necessrios para sua perfeita compreenso e execuo compreende:

I projeto arquitetnico;

II projeto de fundaes;

III projeto estrutural;

IV projetos de instalaes.

*1 - Para toda e qualquer edificao ser exigido projeto arquitetnico.

*2 - O projeto de fundaes poder ser exigido para toda e qualquer edificao, excluda apenas a residncia de tipo econmico.

*3 - O projeto estrutural ser exigido para as edificaes para fins especiais e para as demais de dois pavimentos.

*4 - Os projetos de instalaes sero exigidos para toda e qualquer edificao enquadrada estritamente no tipo uni-habitacional at 200,00m, de rea construda.

Art. 11 - Do projeto arquitetnico dever constar, obrigatoriamente:

I planta e situao terreno na quadra, desenhada no quadro de legenda e devidamente cotada, contando orientao Norte-Sul e todos os elementos que caracterizem o terreno, suas dimenses e distncia para a esquina mais prxima, bem como a largura do logradouro fronteiro;

II planta de localizao da edificao no terreno, na escala de 1:200, que registra a posio da edificao s linhas de divisas do terreno e as construes vizinhas, constando cotas dos recuos de todos os elementos salientes e reentrantes;

III perfis longitudinais e transversais do terreno, na escala de 1:200, que contenham a posio da edificao a ser construda e das fundaes dos edifcios vizinhos, quando de mais de quatro pavimentos, em nmero suficiente para perfeita caracterizao do terreno e da posio relativa dos referidos edifcios, devidamente cotados, tendo por referncia o eixo da rua;

IV plantas dos pavimentos, na escala de 1:100, que indiquem os destinos de cada pavimento e compartimento e suas dimenses e superfcies, as espessuras das paredes, as dimenses dos terrenos, rea e poos, alm do contorno do terreno com os recuos devidamente cotados;

V plantas de cobertura, na escala de 1:100, que estabeleam o mdulo adequado s condies climticas locais e ao tipo de edificao;

VI plantas de todas as elevaes externas, na escala de 1:100, que contenham todos os seus elementos arquitetnicos e decorativos, bem como os materiais e cores a serem empregados;

VII cortes longitudinais e transversais, na escala de 1:100, e convenientemente cotados, em quantidade suficiente para perfeito entendimento do projeto, contando a numerao dos pavimentos, altura dos ps direitos, dimenses das aberturas de iluminao e da cobertura, altura dos peitoris e barras impermeveis, bem como desnveis dos terrenos acidentados, quando for o caso;

VIII plantas e detalhes de execuo, nas escalas adequadas;

IX plantas e detalhes das esquadrias, nas escalas adequadas, que indiquem os tipos de esquadrias e as especificaes necessrias;

X perspectivas, nos padres adequados e usuais.

*1 - As exigncias estabelecidas nos itens VIII, IX e X do presente artigo sero dispensadas para projeto de edificao de tipo uni-habitacional.

*2 - No caso de edificaes de acentuada superfcie horizontal, onde resultem impraticveis as escalas fixadas nos itens do presente artigo, o projetista poder escolher outras escalas, devendo um dos cortes ser, obrigatoriamente, na escala 1:50.

*3 - Alm da especificao das escalas, obrigatria a indicao das cotas, inclusive a altura total da edificao.

*4 - Das plantas do pavimento trreo e dos pavimentos superiores, destes somente no caso de terem qualquer balano, devero constar as cotas correspondentes aos recuos, frontal, laterais e de fundo, bem como os entre-blocos, edifcios e dependncias.

*5 - Nas plantas de todos os pavimentos devero constar, alm das medidas internas, as medidas das faces externas do edifcio, representadas pela soma das cotas internas mais as espessuras das paredes.

*6 - Acompanha, obrigatoriamente, o projeto arquitetnico, o memorial descritivo, contendo as caractersticas do terreno, as caractersticas e o destino da edificao no seu conjunto e nos seus elementos componentes, inclusive a justificativa da soluo estrutural adotada.

Art. 12 - Do projeto de fundaes devero constar os seguintes elementos:

I planta de locao da edificao no terreno a ser ocupado e em relao s edificaes vizinhas, localizadas em um raio correspondente metade da altura da edificao projetada;

II planta de localizao dos diversos corpos e elementos da fundao, com as cotas de seus planos de base;

III cortes longitudinais e transversais, que caracterizem a situao topogrfica do terreno na extenso prevista no item I, mostrando a posio dos elementos planejados da fundao.

IV plantas de corpos da fundao projetada;

V plantas e detalhes relativos s obras de fundao projetadas;

VI clculos das peas estruturais previstas.

*1 - A planta de locao da edificao a construir dever ser confeccionada na escala de 1:50 e os demais desenhos, nas escalas 1:20, 1:50 e 1:100.

*2 - Acompanha, obrigatoriamente, o projeto de fundaes o memorial justificativo da soluo adotada, contendo informaes precisas sobre a natureza e caractersticas do subsolo, bem como sobre as tenses e os coeficientes de segurana previstos.

*3 - Quando se tratar de edificao para fins especiais ou de mais de dois pavimentos, obrigatria a investigao do subsolo por meio de sondagens ou poos, executada por profissional ou firma especializada, devendo os resultados serem apresentados isoladamente em perfis individuais e, conjuntamente, em cortes ou sees do subsolo, acompanhados do respectivo memorial.

Art. 13 - O projeto estrutural dever ser elaborado com observncia s prescries normalizadas pela ABNT, abrangendo clculos estruturais, desenhos de formas e armaduras, memorial justificativo dos clculos, volumes e quantidades.

*1 - obrigatria a apresentao dos seguintes desenhos de formas e armaduras:

a) localizao dos pilares ou paredes;

b) distribuio das cargas;

c) cintas e paredes;

d) tetos;

e) pilares, cintas, vigas, lajes e escadas;

f) reservatrios;

g) detalhamentos especiais.

*2 - obrigatria, igualmente, a apresentao dos seguintes elementos:

a) memorial justificativo dos clculos, incluindo cargas adotadas, tenses

admissveis ou de ruptura e dimensionamento das sesses;

b) indicaes de volumes e quantidades: concreto, em metros cbicos; formas,

em metros quadrados; armaduras, em quilos, com a necessria especificao do tipo e resistncia do material.

c) Indicaes dos respectivos volumes e quantidades, com a discriminao de

tipo de material recomendado, no caso de lajes em elementos pr-moldados e especiais.

*3 - Os desenhos de conjunto, constante de plantas, elevaes, cortes, vistas e perspectivas, devero ser feitas na escala mais conveniente sua necessria clareza.

*4 - Os desenhos para execuo de formas e para execuo de armaduras devero se feitos nas escalas de 1:20, 1:50 e 1:100.

*5 - Nos desenhos de detalhes, o calculista tem liberdade de escolher a melhor forma de representao.

*6 - O projeto estrutural dever obedecer basicamente ao projeto arquitetnico e observar todas as suas caractersticas.

Art. 14 - Os projetos de instalaes prediais, que obedecero s prescries do Cdigo de instalaes deste Municpio, compreendem:

I projeto de instalaes de abastecimento de gua;

II projeto de instalaes de esgotos sanitrios;

III projeto de instalaes de escoamento de guas pluviais e de proteo contra guas de infiltrao.

IV projetos de instalaes eltricas e de iluminao;

V projeto de instalaes de rdio e televiso;

VI projeto de instalao de pra-raios;

VII projeto de instalaes telefnicas;

VIII projeto de instalaes de gs;

IX projeto de instalaes de elevadores;

X projeto de instalaes coletoras ou incineradoras de lixo;

XI projetos de instalaes de proteo contra incndio;

XII projetos de instalaes de refrigerao, condicionamento e renovao de ar.

Art. 15 - Para projetos de edificaes, os desenhos tcnicos devero ser executados de acordo com as prescries da Norma Geral de Desenho Tcnico da ABNT.

*1 - A exigncia do presente artigo compreende as distintas modalidades de desenhos tcnicos, formatos de papel, indicao de escalas e de cotas, emprego de letras, algarismos e linhas, representao grfica e dobramento de folhas.

*2 - Na execuo de desenhos para obras de concreto simples ou armado devero ser observadas ainda as condies especiais estabelecidas pela ABNT.

*3 - Os desenhos para obras total ou parcialmente constitudas de madeira devero ser executadas conforme as prescries normalizadas pela ABNT.

*4 - Cada folha desenhada dever Ter, no ngulo direito inferior, um quadro destinado

legenda, conforme padronizado do rgo competente da Prefeitura, no qual constaro as seguintes indicaes:

a) ttulo de desenho;

b) nmero de folhas;

c) escala;

d) identificao da edificao, sua natureza e seu destino, alm do nmero de

pavimentos;

e) local da edificao, contendo nome do logradouro e numerao do imvel,

alm da identificao cadastral;

f) planta de situao do terreno na quadra, sem escala;

g) rea do terreno a ser ocupada pela edificao principal e a das dependncias,

bem como rea total a edificar;

h) nome e endereo do proprietrio da edificao ou de seu representante legal

devidamente comprovado e local para a respectiva assinatura;

i) nome e endereo do vendedor compromissrio, quando se tratar de terreno

adquirido por simples escritura de compromisso de compra e venda;

j) nome e endereo do projetista para sua assinatura;

k) nome e endereo do construtor responsvel ou da firma construtora, com

declarao do registro da correspondente regio do CREA e local para a respectiva assinatura;

l) local para aprovao do projeto e local para reconhecimento de firmas.

SEO II Da apresentao do Projeto de Edificao.

Art. 16 - Para atender as exigncias deste cdigo, ser obrigatria a apresentao Prefeitura do projeto de edificao completo, compreendendo o projeto arquitetnico, o projeto de fundaes, o projeto estrutural e os projetos de instalaes.

Art. 17 - Para efeito de aprovao, ser suficiente a apresentao Prefeitura do projeto arquitetnico. A aprovao ser fornecida em separado do alvar de construo no caso de financiamento.

*1 - A apresentao e solicitao de aprovao do projeto arquitetnico ser feita por meio de requerimento do interessado ao rgo competente da Prefeitura.

*2 - Alm do projeto arquitetnico, o requerimento ser obrigatoriamente instrudo pelos seguintes documentos:

a) ttulo de domnio pleno ou til ou de posse, sob qualquer modalidade, do bem

imvel;

b) certides negativas de impostos municipais relativas ao imvel.

Art. 18 - O projeto arquitetnico dever indicar a localizao dos aparelhos fixos das instalaes prediais.

Pargrafo nico. A exigncia do presente artigo extensiva localizao e s dimenses dos reservatrios de gua, das cabinas de fora, dos incineradores de lixo, dos medidores de energia eltrica, dos transformadores e das bombas de recalque.

Art. 19 - No projeto arquitetnico de edificao com um ou mais elevadores dever ficar assegurado o mais adequado sistema de circulao vertical, a fim de que a respectiva instalao possa ser executada em rigorosa observncia s prescries normalizadas da ABNT.

Pargrafo nico. obrigatria a apresentao dos seguintes elementos:

a) localizao, arranjo e dimenses das caixas dos elevadores;

b) localizao, dimenses e ventilao da casa de mquinas;

c) profundidade dos poos, adequada velocidade dos elevadores;

d) altura entre o piso da ltima parada e a laje da casa de mquinas.

Art. 20 - Dos projetos de auditrios, cinemas e teatros devero constar, obrigatoriamente, grficos demonstrativos da perfeita visibilidade da tela ou palco por parte do espectador situado em qualquer das localidades.

Art. 21 - Nos projetos de piscinas de natao devero existir plantas detalhadas de suas dependncias e anexos, bem como das canalizaes filtros e bombas e das instalaes eltricas e mecnicas.

Art. 22 - Dos projetos de edificaes industriais devero constar plantas de localizao dos equipamentos e instalaes com notas explicativas referentes s condies de segurana e funcionamento e natureza dos produtos.

Pargrafo nico. As exigncias do presente artigo so extensivas aos projetos de postos de servios e de abastecimento de veculos.

Art. 23 - Nos projetos de depsitos de inflamveis devero ser apresentados, tambm as seguintes especificaes:

I indicao do nmero de tanques, do local onde cada tanque ser instalado, dos tipos de inflamveis a armazenar, dos dispositivos protetores contra incndio e dos aparelhos de sinalizao;

II discriminao das caractersticas tcnicas essenciais a serem observadas na construo, bem como do tipo de capacidade dos tanques.

*1 - Da planta de locao, alm das edificaes, dever constar a implantao da maquinaria e a posio dos tanques.

*2 - No exame da planta de situao do parque dever ser julgada a vantagem ou desvantagem da localizao proposta.

Art. 24 - Do projeto de jirau devero constar, obrigatoriamente, planta minuciosa do compartimento onde o mesmo tiver de ser construdo e informaes completas sobre o fim a que se destina, alm das plantas correspondentes edificao propriamente dita.

Art. 25 - Nos projetos de construes funerrias devero ser considerados os aspectos estticos e os de segurana e higiene.

Art. 26 - Dos projetos de marquises devero constar, obrigatoriamente, os seguintes elementos:

I planta do conjunto de marquises com a parte da fachada onde ir ser executada a obra, alm do detalhe do revestimento inferior ou forro;

II planta de projeo horizontal do passeio, localizados rigorosamente os postes e rvores, acaso existentes no trecho correspondente fachada;

III planta de seo transversal da marquise, determinado o perfil, a constituio da estrutura, os focos de luz e a largura do passeio;

IV memorial descritivo das caractersticas da marquise, da natureza dos materiais de sua construo, revestimento e iluminao, do seu sistema de escoamento de guas pluviais e de seu acabamento.

*1 - Os desenhos tcnicos devero obedecer a escala de 1:50, alm de convenientemente cotados.

*2 - O rgo competente da Prefeitura poder exigir, sempre que julgar conveniente, a apresentao de fotografias de toda a fachada e o clculo de resistncia da obra a ser executada.

Art. 27 - Os projetos de edificaes para fins especiais total ou parcialmente constitudas de madeira devero observar as prescries normalizadas pela ABNT, e compreender os seguintes elementos:

I especificao dos materiais com indicao dos pesos especfico das madeiras previstas;

II cargas consideradas;

III formas e dimenses de todas as peas essenciais, acompanhadas dos desenhos necessrios perfeita compreenso de todos os detalhes, especialmente os das ligaes;

IV clculo de todos os esforos solicitados;

V clculo dos esforos resistentes, com verificaes das sees adotadas onde ocorram as tenses mximas, bem como clculos das ligaes, elementos de apoio e articulao;

VI valores das flechas calculados sob a carga permanente e sob as cargas acidentais, bem como valores das contra-flechas para construo da obra, a critrio do rgo competente da Prefeitura;

VII indicao de todas as posies construtivas relacionadas com a durabilidade da estrutura ou que tenham como objetivo facilitar a inspeo e a eventual substituio de peas prematuramente deteriorveis.

Art. 28 - Os projetos de moradias econmicas devero ser elaborados por profissionais habilitados.

Pargrafo nico. A Prefeitura poder fornecer, atravs de rgo competente e a pedido do interessado, projeto de moradia econmica.

Art. 29 - No caso de edificao de alvenaria a ser construda nas reas rurais do municpio, o projeto dever indicar a orientao e a via de acesso mais prxima.

Art. 30 - Os projetos de reforma, reconstruo ou acrscimo de edificaes devem ser apresentados de maneira a possibilitar a perfeita caracterizao das partes a conservar, demolir ou acrescer.

*1 - As cores convencionais sero as seguintes:

a) preta para as partes a conservar;

b) amarela para as partes da demolir;

c) vermelha para as partes novas ou a renovar;

*2 - Os projetos devero ser acompanhados de memorial que especifique detalhadamente as obras a executar.

*3 - As exigncias do presente artigo e dos pargrafos anteriores so extensivos s pequenas reformas.

Art. 31 - Os projetos de fundaes, estrutural e de instalaes devero ser obrigatoriamente, apresentados Prefeitura por ocasio do pedido de licena para iniciar a construo da edificao.

Pargrafo nico. A apresentao dos projetos que se refere o presente artigo ser

feita mediante requerimento do interessado ao rgo competente da Prefeitura, solicitando que sejam os mesmos anexados ao projeto arquitetnico aprovado, para todos os efeitos legais.

Art. 32 - No quadro destinado legenda existente em todas as folhas desenhadas de projetos de edificaes, bem como nos memoriais descritivos, devero constar discriminadamente, nos locais prprios, as assinaturas do proprietrio da edificao, do vendedor compromissrio do terreno, do projetista e do construtor responsvel.

*1 - Quando se tratar de firma projetista ou construtora, as peas de projetos de edificaes, inclusive os memoriais descritivos, devero ser assinados pelos seus representantes legais e responsveis tcnicos.

*2 - A primeira folha das vias dos projetos de edificaes dever apresentar as firmas, referidas no presente artigo, reconhecidas em cartrio.

Art. 33 - Os projetos de edificaes devero ser apresentados Prefeitura em cpias heliogrficas, sem emendas, rasuras ou borres.

Pargrafo nico. A quantidade de cpias heliogrficas, necessrias apresentao de projetos Prefeitura, ser fixada por decreto do Prefeito.

Art. 34 - Independem de apresentao do projeto as seguintes obras em edificaes em geral:

I galinheiros sem finalidades comerciais, desde que sejam instalados fora das habitaes e tenham o solo do poleiro impermeabilizado e com a declividade necessria para o escoamento de lavagem;

II caramanches e fontes decorativas;

III pinturas internas ou externas de edifcios;

IV construo de passeios no interior de terrenos edificados;

V construo de passeios, quando do tipo aprovado pela Prefeitura;

VI concerto de passeios, sem modificaes de suas caractersticas essenciais;

VII construo de entrada de veculos;

VIII rebaixamento de meios-fios;

IX construo de muros divisrios de lotes;

X reparos nos revestimentos das edificaes, quando no descaracterizarem os elementos arquitetnicos existentes.

XI reparos internos nas edificaes e substituies de aberturas em geral.

Art. 35 - Independem de apresentao de projeto arquitetnico as edificaes at 80,00 m, situadas nas reas rurais, bem como outras de pequena importncia destinada a diversos servios rurais, se localizadas a mais de 100,00 m de distncia do alinhamento das rodovias.

SEO III Da Aprovao do Projeto Arquitetnico e do Exame dos Projetos de Fundao, Estrutural e Instalaes.

Art. 36 - Para sua aprovao pela Prefeitura, o projeto arquitetnico para construir ou reconstruir, acrescer ou modificar edificaes dever ser examinado pelo rgo competente nos seus elementos geomtricos essenciais e nos seus aspectos estticos.

*1 - os elementos geomtricos essenciais so os seguintes:

a) a altura da edificao;

b) o p direito;

c) a espessura das paredes mestras, as sees das vigas, pilares e colunas;

d) as reas dos pavimentos e compartimentos;

e) as dimenses das reas e passagens;

f) a posio das paredes externas;

g) a forma da cobertura;

h) a posio e as dimenses dos vos externos;

i) as dimenses das salincias e dos balanos;

j) as linhas e os detalhes das fachadas;

*2 - Do ponto de vista esttico, a edificao ser considerada nos seus aspectos visuais e nas suas solues de organizao funcional, tanto de espaos como de estrutura.

*3 - Nos seus aspectos estticos, a edificao ser considerada ainda, no quadro das construes circunvizinhas e do ponto de vista paisagstico.

Art. 37 - Qualquer projeto arquitetnico de edificao s poder ser aprovado se estiver em absoluta conformidade com os da Lei do Plano Diretor Fsico deste Municpio.

Art. 38 - Quando forem constatados erros ou insuficincias no projeto arquitetnico, o interessado ser convidado pela imprensa a comparecer ao rgo competente da Prefeitura, a fim de satisfazer as exigncias formuladas.

*1 - As exigncias a que se refere o presente artigo sero feitas sempre de uma s vez.

*2 - No caso de demora injustificada ou de exigncias descabidas. O interessado poder dirigir-se por escrito ao Prefeito; o qual mandar realizar sindicncia e aplicar, quando necessrio ao funcionrio faltoso as penalidades previstas em lei.

Art. 39 - Nos projetos arquitetnicos, sero permitidas apenas correes de algumas cotas, feitas a tinta vermelha pelo profissional responsvel e rubricada pelo mesmo e pela autoridade municipal competente.

Art. 40 - Para aprovao de projeto arquitetnico, o prazo mximo ser de 30 dias, a partir da data da entrada do requerimento do interessado na Prefeitura, includo o tempo para demarcao do alinhamento e do nivelamento.

*1 - Quando for necessrio o comparecimento do interessado ao rgo competente da Prefeitura, o prazo ficar acrescido do perodo entre a data da notificao e a do seu comparecimento, o qual no poder exceder de 05 dias.

*2 - O prazo ser dilatado dos dias que se fizerem necessrios para ouvir outras reparties ou entidades pblicas estranhas Prefeitura.

Art. 41 - Aprovado o projeto arquitetnico, o rgo competente da Prefeitura entregar cpias visadas do mesmo ao interessado, acompanhadas do respectivo alvar.

*1 - Se no prazo de um ano no for requerida licena para edificar, ficar cancelada a aprovao do projeto arquitetnico e ser arquivado o processo.

*2 - A revalidao do alvar de aprovao do projeto arquitetnico poder ser requerida pelo interessado nos termos deste Cdigo, devendo, para tanto, o projeto ser reexaminado pelo rgo competente da Prefeitura.

Art. 42 - O projeto arquitetnico que no for aprovado pelo rgo competente da Prefeitura poder ter suas peas devolvidas ao interessado, aps sua invalidao.

Pargrafo nico. Quando se verificar o caso previsto no presente artigo, uma via completa do projeto arquitetnico dever ser conservada, obrigatoriamente, no rgo competente da Prefeitura, para os devidos fins.

Art. 43 - Para efeito do controle, os projetos de fundaes, estrutural e de instalaes devero ser examinados pelo rgo competente da Prefeitura, antes de concedida a licena para edificar.

*1 - Excetuam-se das prescries do presente artigo os projetos de instalaes que sero obrigatoriamente, aprovados pelo rgo competente da Prefeitura, na forma prevista pelo cdigo de instalaes deste Municpio.

*2 - Se o projeto estrutural tiver alterado partes construtivas do projeto arquitetnico, o rgo competente da Prefeitura dever exigir a reformulao de um ou de outro e a sua necessria adequao, observadas sempre as prescries deste cdigo.

SEO IV Da Licena para Edificar.

Art. 44 - Fornecida junto com a aprovao do projeto. Para que a Prefeitura possa conceder licena para edificar, reformar reconstruir ou acrescer, o interessado dever cumprir os seguintes requisitos.

I fazer requerimento ao rgo competente da Prefeitura, contendo, alm das especificaes necessrias, nome e endereo do construtor responsvel e prazo previsto para a obra iniciada e concluda;

II apresentar o projeto arquitetnico aprovado e o respectivo alvar;

III apresentar o projeto de fundaes, o projeto estrutural e os projetos de instalaes;

IV comprovar legalmente que o lote se acha aprovado, quando for o caso;

V certido de que foram arquivados no cartrio competente de registro de imveis e documentos exigidos pela legislao federal sobre incorporaes imobilirias, se for o caso;

VI pagamento da taxa de licena para edificar.

Pargrafo nico. Quando for necessrio, o profissional responsvel pelo projeto e ou o profissional responsvel pela execuo da obra ou instalao poder ser convidado mediante notificao comparecer ao rgo competente da Prefeitura.

Art. 45 - O requerimento de licena para construir moradia econmica dever ser acompanhado de uma declarao, em duas vias, assinada pelo interessado e com firma reconhecida contendo os seguintes esclarecimentos:

I no ser proprietrio de outro imvel, alm do terreno onde pretende construir;

II estar ciente das penalidades legais impostas aos que fazem falsas declaraes;

III obrigar-se a seguir rigorosa e detalhadamente o projeto arquitetnico que for aprovado pela Prefeitura;

IV estar ciente da sua responsabilidade civil pela obra.

* 1 - As prescries do presente artigo so extensivas s pequenas reformas.

* 2 - No requerimento no necessitar constar o nome do consultor, desde que a construo de moradias econmicas e a execuo de pequenas reformas esto dispensadas da assistncia e responsabilidade tcnica de profissional habilitado.

* 3 - A iseno a que refere o pargrafo anterior ser deferida pelo rgo competente da Prefeitura aps o exame dos documentos especificados no presente artigo.

Art. 46 - obrigatria a concesso de licena por parte da Prefeitura para construo de marquises, rampamento ou rebaixamento de meios-fios para entrada e sada de veculos.

Art. 47 - Antes de expedir a licena para edificar, o rgo competente da Prefeitura dever vistoriar as condies do terreno onde se pretende construir a edificao.

Art. 48 - A licena para edificar ser concedida e entregue ao profissional responsvel pela execuo da edificao, no prazo de trinta dias, a partir da data da entrada do requerimento na Prefeitura.

Pargrafo nico. No caso de necessidade de comparecimento do profissional responsvel pela execuo da edificao, o prazo ficar acrescido do perodo entre a data da notificao e a do seu comparecimento, o qual no poder exceder 05 dias.

Art. 49 - Na licena para edificar sero expressos:

I nome e endereo do interessado;

II nome e endereo do construtor responsvel;

III nome do logradouro, numerao do imvel e sua identificao cadastral;

IV prazo para construir a edificao, com data para incio e trmino;

V servides legais a serem observadas no local;

VI tipo e destino da edificao.

Pargrafo nico. Alm dos elementos discriminados nos temas do presente artigo, podero ser indicados outros julgados necessrios.

Art. 50 - A licena para edificar ser vlida, para dar incio construo, pelo prazo de 06 meses.

Pargrafo nico. Se o interessado quiser iniciar a execuo das obras aps o prazo fixado no presente artigo, dever requerer nova licena a pagar nova taxa.

Art. 51 - Considera-se iniciada a construo ao ser promovida a execuo dos servios de locao e de escavaes ou aterros e reaterros.

* 1 - Se a construo no for concluda dentro do prazo fixado na licena, o interessado dever requerer a prorrogao do prazo e pagar a taxa de licena correspondente prorrogao.1 * 2 - No caso de faltarem apenas os servios de pintura, estes podero ser executados independentemente de nova licena.* 3 - A prorrogao referida no pargrafo anterior ser concedida gratuitamente pelo prazo mximo de trs meses, aps o qual ser obrigatrio o pagamento de nova taxa de licena.

Art. 52 - A concesso de licena e o pagamento da respectiva taxa para construir, reconstruir, reformar ou ampliar, no isenta o imvel do imposto territorial urbano ou predial no perodo de realizao das obras.

Art. 53 - Independem de licena para execuo as seguintes obras:

I remendos em soalhos e forros, frisos e paredes;

II remendos e substituies de revestimentos de muros e sua pintura;

III limpeza ou pintura externa de edifcios, que no dependem de tapumes e andaimes;

IV pavimentao ou concertos de passeios no interior de terrenos edificados;

V reparos em passeios de logradouros em geral;

VI concertos em esquadrias;

VII substituio de telhas partidas;

VIII reparos nas instalaes prediais;

IX construo de viveiros, galinheiros, telheiros, caramanches, estufas e tanques para fins exclusivamente domsticos, com rea inferior a 15,00m, desde que no fiquem situados no alinhamento do logradouro nem sejam visveis dos logradouros;

X construo de barraces destinados guarda de materiais para obras j devidamente licenciadas, com a obrigatoriedade de serem demolidos imediatamente aps o trmino das referidas obras.

Pargrafo nico. obrigatrio que o interessado faa comunicao, prvia e por escrito, s rgo competente da Prefeitura nos seguintes casos:

a) limpeza e pintura externas e internas de edifcios, bem como pequenos

concertos interiores, que no dependem de tapumes e andaimes;

b) construo de viveiros, galinheiros, telheiros, caramanches, estufas e tanques

para fins exclusivamente domstico;

c) construo de barraces destinados guarda de materiais para obras j

devidamente licenciadas.

SEO IV Do Alvar de Alinhamento e de Nivelamento

Art. 54 - Para iniciar edificao em terreno onde ainda no se construiu, indispensvel que o interessado esteja munido do alvar de alinhamento e nivelamento.

Pargrafo nico. A exigncia do alvar de alinhamento e nivelamento decorre das prescries da Lei do Plano Diretor Fsico deste Municpio e visa assegurar que a edificao seja construda em concordncia com a via pblica.

SEO VI Do Projeto e da Licena de Edificaes Pblicas Federais e Estaduais, de Concessionrias de Servios Pblicos, de Instituies oficiais ou Oficializadas e da Municipalidade

Art. 55 - As obras de qualquer natureza em propriedade dos poderes pblicos, ficam sujeitos aprovao de projeto arquitetnico e a concesso de licena pela Prefeitura.

* 1 - O pedido de licena, feito pela repartio interessada por meio de ofcio ao Prefeito, dever ser acompanhado do projeto arquitetnico da edificao a ser construda, observando-se as disposies deste Cdigo.

* 2 - O projeto arquitetnico dever ser assinado por profissional legalmente habilitado, com a indicao do cargo e do nmero da carteira profissional, se tratar de funcionrio.

* 3 - No sendo funcionrio, o profissional responsvel dever satisfazer o que este Cdigo dispe.

* 4 - Quando se tratar de firma, as obrigaes sero idnticas s estabelecidas no pargrafo anterior, para profissional.

* 5 - Existe prioridade e regime de urgncia para os processos relativos construo de edifcios pblicos em geral.

* 6 - As exigncias em relao ao projeto arquitetnico apresentado e a licena solicitada, caso necessrias, sero feitas de uma s vez pelo rgo competente da Prefeitura diretamente autoridade interessada por meio de ofcio.

* 7 - O projeto arquitetnico aprovado e o respectivo alvar, bem como a licena para edificar e o alvar de alinhamento e nivelamento, sero enviados autoridade que fez a solicitao.

* 8 - Uma cpia do projeto arquitetnico aprovado ser conservada no rgo competente da Prefeitura para fins de fiscalizao, sendo arquivada aps o trmino das obras.

* 9 - Os contratantes ou executantes das obras a que se refere o presente artigo esto sujeitos ao pagamento das licenas relativas ao exerccio profissional caso no sejam funcionrios ou entidades concessionrias de servios pblicos.

Art. 56 - A construo de edifcio pertencente a autarquias, empresas ou concessionrias de servios pblicos pode ser executada com projeto arquitetnico aprovado pelo rgo competente da Prefeitura, com a licena para edificar e com o alvar de alinhamento e nivelamento, observadas as prescries deste cdigo.

Pargrafo nico. O projeto arquitetnico e o pedido de licena devero ser assinados pelo responsvel da autarquia, empresa ou concessionria, alm do profissional responsvel legalmente habilitado.

Art. 57 - Qualquer edificao a ser construda por instituies oficiais ou oficializadas, que gozem de iseno de pagamento de tributos, em conseqncia da legislao federal ou municipal, s pode ser executada com projeto arquitetnico aprovado pelo rgo competente da Prefeitura, com a concesso da licena para edificar e com alvar de alinhamento e nivelamento, observados os dispositivos deste cdigo.

Art. 58 - A execuo de edificaes da Municipalidade fica sujeita aos dispositivos deste Cdigo, sejam quais forem os projetistas e construtores.

Pargrafo nico. As obras de qualquer natureza em prprios municipais ou junto aos mesmos, s podero ser executas aps parecer tcnico do rgo competente da Prefeitura e da aprovao do Prefeito ou de sua autorizao.

SEO VII Do Projeto e da Licena de Obras Parciais

2 Art. 59 - Em qualquer edificao existente ser permitido realizar obras de reforma, reconstruo ou acrscimo, desde que atendidas as exigncias deste Cdigo.

* 1 - Para serem executadas, as obras devero Ter o projeto arquitetnico aprovado e o respectivo alvar, bem como a licena para edificar.

* 2 - Antes de aprovar o projeto e de conceder a licena, o rgo competente da Prefeitura dever fazer a vistoria da edificao, a fim de verificar as sua condies e a convenincia das obras.

Art. 60 - Em geral as obras de reconstruo parcial, reforma ou acrscimo de edificao existente s sero permitidas nos seguintes casos:

I reconstruo parcial ou reforma, se forem apenas para melhorar as condies de higiene, comodidade e segurana ou para ampliar a capacidade de utilizao;

II acrscimo, se no prejudicarem as partes existentes.

* 1 - As partes a reformar ou acrescer para aumentar a capacidade de utilizao de edificao devero ser projetadas e construdas de acordo com os dispositivos deste Cdigo.

* 2 - No caso de edificao que tenha compartimentos de permanncia prolongada diurna ou noturna, sem iluminao ou ventilao direta ou por clarabias em reas cobertas, esses compartimentos devero ser, obrigatoriamente, contemplados com ventilao e iluminao diretas segundo as prescries deste Cdigo.

Art. 61 - Na edificao que estiver sujeita a corte para retificao de alinhamento, alargamento do logradouro ou recuos regulamentares, s sero permitidas obras de reconstruo parcial ou reforma nas seguintes condies:

I reconstruo parcial ou acrscimo, se no forme nas partes a serem cortadas nem tiverem rea superior a 20% da edificao em causa ou se nas partes a reconstruir ou a acrescer forem observados os dispositivos deste Cdigo e se as mesmas no constiturem elemento prejudicial esttica;

II reforma, se forem apenas para recompor revestimentos e pisos ou para realizar pintura externa ou interna.

Pargrafo nico. A substituio do revestimento da fachada, mesmo sem modificaes nas suas linhas, necessitar de licena do rgo competente da Prefeitura.

Art. 62 - Na edificao que estiver sujeita por lei a desapropriao e demolio, para retificar alinhamento a alargar logradouro ou para realizar recuos regulamentares, s sero permitidos servios de recomposio de revestimentos e pisos ou de pintura externa e interna, sem que isso venha dar ao proprietrio do imvel qualquer garantia ou direito.

SEO VIII Da Licena para Demolies.

Art. 63 - Qualquer demolio a ser realizada, executados os muros de fechamento at 3,00m de altura, dever Ter licena do rgo competente da Prefeitura, bom como pagar a taxa devida.

* 1 - Se a edificao a demolir tiver mais de dois pavimentos ou mais de 8,00m de altura, ser exigida a responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

* 2 Incluem-se na exigncia do pargrafo anterior os edifcios que forem encostados em outros edifcios ou que estiverem no alinhamento do logradouro ou sobre divisas de lotes, mesmo que sejam apenas de um pavimento.

* 3 - O requerimento de licena para demolies ser assinado pelo proprietrio e pelo profissional responsvel.

3 * 4 - No perodo de licena dever constar o perodo de durao dos servios o qual poder ser prorrogado por solicitao e a juzo do rgo competente da Prefeitura.

* 5 - Se a demolio no ficar concluda dentro do perodo da prorrogao, o responsvel ficar sujeito s penalidades previstas neste Cdigo.

SEO IX Das Condies para Modificar o Projeto Arquitetnico Aprovado.

Art. 64 - Antes do incio da execuo da edificao ou durante, ser admissvel modificar-se projeto arquitetnico aprovado ou alterar-se o destino de compartimentos ou as linhas e detalhes das fachadas.

* 1 - As modificaes ou alteraes de que trata o presente artigo dependem do projeto modificado, bem como da sua aprovao pelo rgo competente da Prefeitura.

4 * 2 - O projeto modificado deve ser apresentado pelo interessado ao rgo competente da Prefeitura juntamente com o projeto aprovado e a licena para edificar.

5 * 3 - A aprovao do projeto modificado constar de apostilas a licena para edificar, anteriormente fornecida, a qual ser devolvida ao interessado juntamente com as cpias do referido projeto.

6 Art. 65 - No caso de modificao do projeto arquitetnico e aps sua aprovao pelo rgo competente da Prefeitura, o proprietrio ou construtor responsvel fica obrigado a cientificar as reparties pblicas competentes e s concessionrias de servios, com a devida antecedncia, a fim de que as mesmas possam verificar se as modificao exige alteraes nos traados das tubulaes das instalaes e nas disposies dos aparelhos fixos.

SEO X Do Profissional Legalmente Habilitado para Projetar, Calcular e Construir.

Art. 66 - considerado legalmente habilitado para projetar, calcular e construir, o profissional que satisfazer as exigncias da legislao federal pertinente e s deste Cdigo.

Art. 67 - obrigatria a assinatura do profissional nos projetos, desenhos, clculos, especificaes e memoriais submetidos Prefeitura, devendo ser precedida da indicao da funo que lhe couber como autor do projeto arquitetnico, autor do projeto e clculo de estrutura, autor do projeto e clculo de fundaes e construtor de obras.

Pargrafo nico. As assinaturas a que se refere o presente artigo devero ser sucedidas do ttulo que o profissional portador e dos nmeros de sua carteira profissional e do registro na correspondente regio do CREA.

Art. 68 - Para projetar e calcular, a responsabilidade profissional poder ser de dois ou mais profissionais.

Pargrafo nico. A execuo de obras de responsabilidade exclusiva de um nico profissional ou firma legalmente habilitada.

Art. 69 - Para efeito deste Cdigo, obrigatrio o registro na Prefeitura de profissionais e firmas legalmente habilitadas.

*1 - O registro ser feito pelo rgo competente da Prefeitura, mediante apresentao pelo interessado dos seguintes documentos:

a) requerimento;

b) carteira profissional ou certido de registro fornecida ou visada no CREA,

regio deste Municpio, com firma devidamente reconhecida;

c) prova de quitao de anuidade do CREA, regio deste Municpio;

d) prova de pagamento dos impostos Municipais concernentes ao exerccio

profissional ou prova de inscrio na repartio competente da Prefeitura, para pagamento dos referidos impostos.

*2 - No caso de profissional licenciado, dever ser apresentada prova de que se encontra regularmente licenciado para projetar, construir neste Municpio.

* 3 - Quando se tratar de firma, sero exigidos, alm dos documentos especificados nas alneas do pargrafo 1 do presente artigo, a documentao relativa sua constituio legal e a carteira do profissional responsvel.

* 4 - Do registro de profissional constaro anotaes de atribuies, de ttulos, de impostos pagos e de ocorrncias profissionais, alm de retrato.

* 5 - No registro de firma constaro ainda o certificado do registro expedido pelo CREA, regio deste Municpio e a necessria identificao do profissional responsvel.

Art. 70 - Para que o profissional seja considerado licenciado perante a Prefeitura, obrigatria a apresentao peridica da quitao de anuidade no CREA, regio deste Municpio, e do pagamento dos impostos correspondentes profisso exercida.

Art. 71 - Os projetos, clculos especificaes e memoriais ou a execuo de obras e de instalaes so de inteira responsabilidade dos profissionais que os elaboram ou os dirigem.

CAPTULO III Das Edificaes e da Classificao, Forma e Dimencionamento de seus Compartimentos.

7 SEO I Disposies Preliminares.

Art. 72 - Toda e qualquer edificao a ser construda dever Ter assegurado perfeito equilbrio esttico e funcional n a sua estrutura e nos seus espaos, considerados o seu tipo e a sua destinao, os aspectos visuais e as necessidades fundamentais do homem e as de uso.

Art. 73 - Na elaborao de projeto de edificao de qualquer tipo e quando esta for construda, devero ser, obrigatoriamente, consideradas a classificao, forma e dimencionamento dos compartimentos e a expresso lgica de seus fins.

SEO II Da Classificao dos Compartimentos.

8 Art. 74 - Para os efeitos deste Cdigo, o destino dos compartimentos das edificaes ser considerado tanto pela sua designao no projeto como pela sua finalidade lgica, decorrente da disposio em planta.

Art. 75 - A classificao dos compartimentos a seguinte:

I de permanncia prolongada, diurna e noturna;

II de utilizao transitria;

III de utilizao especial.

* 1 - So compartimentos de permanncia prolongada:

a) dormitrios;

b) refeitrios;

c) sala de estar e de visitas;

d) salas e gabinetes de trabalho;

e) estdios;

f) escritrios;

g) consultrios;

h) bibliotecas;

i) lojas e sobrelojas;

j) salas de aulas;

k) sales para fins comerciais ou industriais diversos;

l) outros de destino semelhante.

* 2 - So compartimentos de utilizao transitria:

a) vestbulos;

b) salas de entrada ou de espera;

c) corredores;

d) caixas de escadas;

e) banheiros e sanitrios;

f) copas e cozinhas;

g) despensas e rouparias;

h) arquivos depsitos e outros de destino semelhante.

9 * 3 - So compartimentos de utilizao especial:

a) toucador;

b) adegas;

c) cmaras escuras;

d) caixas fortes;

e) caixas de elevadores, poos e casas de mquinas;

f) frigorficos;

g) garagens;

h) subterrneos e outros de finalidade vrias.

10 * 4 - A subdiviso de compartimentos em carter definitivo, com paredes chegando at o teto, s ser permitida quando os compartimentos resultantes satisfizerem as exigncias deste Cdigo, tendo em vista a sua finalidade.

11 Art. 76 - Os compartimentos de chegada de escada, casas de mquinas de elevadores, reservatrios ou qualquer outro corpo acessrio, devero ficar incorporados massa arquitetnica do edifcio, sendo tratados como elementos compatveis com a esttica do conjunto.

SEO III Dos Vestbulos e das Salas de Entrada ou de Espera.

Art. 77 - Os vestbulos e as salas de entrada ou de espera podero ter rea mnima do que a das salas em geral, emborca numa inferior a 6,00m.

Pargrafo nico. O p direito mnimo dos compartimentos referidos no presente artigo ser de 2,50m.

Art. 78 - Quando os vestbulos e as salas de entrada ou de espera no tiverem acesso direto do exterior, poder ser dispensada abertura para o exterior, desde que

exista comunicao permanente, por abertura, sem esquadria de fechamento, com outro compartimento convenientemente iluminado e ventilado.

SEO IV Dos Corredores.

12 Art. 79 - Os corredores devero Ter as seguintes larguras mnimas:

I 1,20m quando de acesso edifcios residenciais ou comerciais at trs pavimentos;

II 1,50m quando de acesso edifcios de mais de trs pavimentos ou destinados a locais de reunio com capacidade at 150 pessoas;

III 1,50m nos trechos correspondentes frente das portas de elevadores;

IV 1,20m quando internos em edifcios de apartamentos ou 1,50m quando, nestes mesmos casos, tiverem mais de 10,00m de comprimento;

V 0,80cm quando internos em edifcios de uma residncia.

* 1 - Em edifcios destinados a locais de reunio com capacidade superior a 1.150 pessoas, a soma da largura dos corredores de acesso dever corresponder a 0,001cm por pessoa.

* 2 - Todo corredor que tiver mais de 10,00m de comprimento, dever ter iluminao natural e ventilao permanente adequada para cada 10,00m de extenso, no mnimo.

Art. 80 - O p direito mnimo para corredores ser de 2,30m.

SEO V Das Caixas de Elevadores, Poos e Casas de Mquinas.

Art. 81 - Em edifcio que tenha de dispor de um ou mais elevadores, o projeto arquitetnico dever assegurar o mais adequado sistema de circulao vertical, apresentando claramente a localizao, arranjo e dimenses da caixa dos elevadores, localizao, dimenses e ventilao da casa de mquinas e meio de acesso a mesma, alm da profundidade dos poos, adequada a velocidade dos elevadores.

* 1 - As medidas mnimas de frente da caixa de elevadores para portas com vo livre de 0,80cm so as seguintes:

a) 1,95m no caos de porta da cabina corredia horizontal de uma folha e portas

dos pavimentos eixo vertical ou no de portas da cabina e dos pavimentos corredias horizontais de uma folha;

b) 1,70m no caso de porta da cabina corredia horizontal de suas folhas e portas

dos pavimentos eixo vertical;

c) 1,50m no caso de portas da cabina e dos pavimentos corredios horizontais de

duas folhas, com abertura central;

*2 - O p direito da casa de mquinas dever ser no mnimo de 2,00m e o espao entre a parte mais alta das mquinas e o teto dever ser de 1,00m.

13 * 3 - O acesso casa de mquinas dever ser o mais adequado possvel e ter largura suficiente para entrada de qualquer parte da maquinaria.

SEO VI Das Caixas de Escada.

Art. 82 - As caixas de escada devero ser providas de iluminao e ventilao permanente e adequada.

* 1 - A iluminao das caixas de escada dever ser preferencialmente natural.

* 2 - A iluminao artificial das caixas de escada s ser permissvel quando este compartimento tiver de ser colocado para melhor adequao dos elementos componentes da edificao, de forma tal qual no a possibilite natural.

* 3 - A ventilao permanente das caixas de escada deve ser assegurada adequadamente ao nvel de cada pavimento.

14 * 4 - A iluminao das caixas de escada dos edifcios de uso coletivo devero ser natural e direta.

SEO VII Das Salas.

Art. 83 - As salas dos edifcios residenciais devero Ter:

I rea mnima de 12m;

II forma tal que permita a inscrio, no plano do piso, de um crculo do dimetro mnimo de 2,50m.

III p direito mnimo de 2,50m.

* 1 - No caso de edifcios de salas para escritrios e consultrios ou para fins comerciais e artesanais, as salas devero Ter rea mnima de 12m e 3,00m na sua menor dimenso, medidos de eixo a eixo de parede, no se considerando corredores, saletas, vestbulos e sanitrios.

15 * 2 - No caso de lojas, as salas podero Ter rea mnima de 10,00m.

SEO VIII Dos Dormitrios.

Art. 84 - Os dormitrios devero Ter:

I rea mnima de 10,00m.

II forma tal que permita a inscrio, no plano do piso, de um crculo de dimetro mnimo de 2,50m.

III p direito mnimo de 2,70m.

* 1 - No caso de mais de dois dormitrios, os demais podero ter rea mnima de 8,00m, com forma tal que permita a inscrio, no plano de piso, de um crculo de dimetro mnimo de 2,50m.

*2 - No clculo da rea do dormitrio no se computa a correspondente ao

armrio embutido.

*3 - Todo dormitrio dever ter abertura exterior, provida de veneziana ou de

dispositivos apropriados, a fim de serem asseguradas adequadas iluminao natural e renovao de ar.

16 SEO IX Dos Toucadores.

17 Art. 85 - Os toucadores devero ter rea mnima de 6,00m, quando na mesma habitao existirem dois dormitrios em conformidade com as prescries deste Cdigo.

18 * 1 - Nos apartamentos residenciais ou de hotis, o toucador dever ter obrigatoriamente, comunicao direta com o dormitrio correspondente, no podendo o nmero de toucadores exceder ao de dormitrios.

19 * 2 - Alm das prescries do presente artigo, aos toucadores so extensivas todas as exigncias deste Cdigo para dormitrios.

SEO X Das cozinhas, Copas e Despensas.

Art. 86 - As cozinhas e copas devero ter:

I rea mnima de 6,00m;

II forma tal que permita traar, no plano do piso, um crculo de dimetro mnimo de 2,00m;

III p direito mnimo de 2,50m;

IV teto construdo de material incombustvel, quando existir pavimento superposto;

V aberturas que assegurem adequadas iluminao natural e ventilao permanente;

* 1 - nas residncias constitudas de sala, dormitrio, banheiro e cozinha, esta poder ter rea mnima de 4,00m, em cujo piso seja traado um crculo de dimetro igual a 1,60m.

* 2 - Na cozinha em que o fogo no for a gs ou eltrico, o mesmo dever ser munido coifa, ligado ao exterior atravs de chamin que garante perfeita exausto ou de exaustor eltrico.

* 3 - A copa no poder ter disposio tal que permita o seu uso independentemente de passagem.

* 4 - Quando forem conjugadas e formarem um compartimento nico, a cozinha e a copa devero observar caractersticas comuns.

Art. 87 - As despensas devero ter:

I rea mxima de 2,25m com sua maior dimenso at 1,50m;

II forma tal que permita traar, no plano de piso, um crculo de dimetro mnimo de 1,50m;

III p direito mnimo de 2,50m.

Pargrafo nico. As despensas podero ter rea superior fixada no presente artigo, desde que exista pelo menos trs dormitrios e um compartimento que satisfaa as condies de dormitrio para empregada.

Art. 88 - As cozinhas, copas e despensas no podero ser passagem obrigatria entre salas e dormitrios ou dormitrios e banheiros sanitrios nem entre dormitrios.

Art. 89 - Nas cozinhas, copas e despensas dever ser previsto o escoamento das guas de lavagem.

SEO XI Dos Banheiros e Sanitrios.

Art. 90 - Os banheiros e sanitrios, quando em compartimento conjunto, devero ter:

I rea mnima de 2,50m e largura de 1,20m;

II dimenses que permitam os seguintes requisitos:

a) a banheira, quando existir, dispor de uma rea livre, em um de seus lados

maiores, onde possa ser traado um crculo de 0,60cm de dimetro;

b) o box, quando existir, possuir rea mnima de 0,65dm e forma tal que permita

traar no plano do piso, um crculo de 0,90cm de dimetro.

III p direito mnimo de 2,50m.

IV dispositivos que assegurem perfeita iluminao e ventilao.

* 1 - quando for privativo do dormitrio, o compartimento do banheiro e sanitrio poder ser ligado diretamente ao mesmo.

* 2 - Toda residncia dever dispor, no mnimo, de um compartimento com banheiro sanitrio com acesso independente de dormitrio.

* 3 - O compartimento para uma chuveiro e um sanitrio poder ter rea mnima de 2,50dm e largura mnima de 1,20m.

* 4 - quando destinado exclusivamente a banheiro ou a sanitrio, o compartimento poder ter rea mnima de 2,00m e largura mnima de 1,20m.

* 5 - Os banheiros e sanitrios no podero ter comunicao direta com a sala, cozinha, copa e despensa.

Art. 91 - Quando for necessrio agrupar a banheira ou sanitrios em um nico compartimento, sero permitidos subcompartimentos com apenas um chuveiro ou apenas um sanitrio.

* 1 - O p direito mnimo do compartimento a que se refere o presente artigo ser de 2,50m.

* 2- Os subcompartimentos devero ter rea mnima de 1,20m, com largura mnima de 1,00m.

* 3 - As paredes internas, divisrias dos subcompartimentos, no devem exceder 2,10m.

* 4 - A passagem de acesso aos banheiros e sanitrios dever ter largura mnima de 0,80cm.

* 5 - obrigatria a existncia de abertura para o exterior que assegure iluminao natural e ventilao permanente adequadas.

* 6 - No caso a que refere o presente artigo, o compartimento no poder ter comunicao direta com salas, refeitrios, dormitrios, cozinhas, copas ou despensas.

* 7 - As prescries do presente artigo e dos pargrafos anteriores aplicam-se a compartimentos destinados exclusivamente a sanitrios e mictrios, devendo existir subcompartimentos com apenas um sanitrio e separao entre dois mictrios.

Art. 92 - Nos banheiros e sanitrios dever ser previsto o escoamento das guas de lavagem.

SEO XII Dos Lavadouros.

Art. 93 - Os lavadouros devero ser locais convenientemente cobertos e arejados.

* 1 - Os lavadores devero Ter tanque de lavar roupas e ser providos de gua corrente, alm de ralos ligados a rede de esgotos.

* 2 - No caso de inexistncia de canalizao de esgotos, o tanque dever escoar para sumidouro, sendo proibida sua descarga nas fossas biolgicas ou nas sarjetas do logradouro.

* 3 - O tanque dever ser perfeitamente impermeabilizado.

* 4 - Em edifcios de apartamentos residenciais, os lavadouros ou reas de servio devero ter rea mnima de 40,00m, com largura mnima de 1,20m.

20 SEO XIII Das Dependncias de empregados.

Art. 94 - As dependncias de empregados devero constar de um quarto e de um compartimento para lavatrio, chuveiro e sanitrios.

* 1 - O quarto dever ter:

a) rea mnima de 6,00m;

b) forma tal que permita traar, no seu piso, um crculo de dimetro de 2,00m;

c) p direito mnimo de 2,50m.

* 2 - O compartimento para lavatrio, chuveiro e sanitrio dever ter:

a) rea mnima de 1,30m;

b) largura mnima de 1,00m.

c) p direito mnimo de 2,50m.

SEO XIV Das Garagens Domiciliares.

21 Art. 95 - As garagens domiciliares devero ter:

I rea mnima de 12,00m;

II largura mnima de 2,50m;

III p direito mnimo de 2,30m;

IV abertura que assegurem ventilao permanente;

V teto de material incombustvel, quando existir pavimento superposto.

* 1 - A garagem domiciliar poder ser parte constitutiva do edifcio principal ou de construir edificao isolada.

22 * 2 - nas garagens dever ser previsto o escoamento das guas de lavagem.

* 3 - A garagem domiciliar no poder ter comunicao com dormitrios.

* 4 - O pavimento superposto a uma garagem domiciliar poder ser construdo como sto.

SEO XV Das Cmaras para Instalao de Transformadores.

Art. 96 - obrigatria a incluso de cmara destinada instalao de transformadores de distribuio e acessrios necessrios para o seu suprimento adequado em toda edificao que se enquadre em um dos seguintes requisitos, pelo menos:

I tiver seis ou mais pavimentos, incluindo o trreo;

II tiver demanda igual ou superior a 50KVA;

III tiver rea construda igual ou superior a 1.000,00m;

* 1 - A cmara para instalao de transformadores dever ter:

a) rea mnima de 3,00m x 5,00m, livre de qualquer obstruo;

b) p direito mnimo de 3,00m, para uma demanda at 450KVA;

c) iluminao natural, sempre que possvel, ou iluminao artificial que observe

os nveis de iluminamento fixados nas prescries normalizadas pela ABNT;

d) ventilao natural ou artificial que seja adequada;

e) acesso inteiramente livre para que nele possa circular equipamento com

dimenses de 125 x 180cm de largura e 205cm de altura, para transformadores at 225KVA;

f) construo de material incombustvel;

* 2 - O volume da cmara ser de 1,00m, no mnimo, para cada 10KVA, no caso de transformadores com capacidade total igual ou superior a 450KVA.

* 3 - No caso de ser considerado necessrio, poder existir uma segunda cmara para instalao de transformadores, localizada em piso conveniente em relao rede eltrica da edificao.

Art. 97 - Quando for includa cmara para instalao de transformadores em edificao, o projeto e a construo do referido compartimento devero ser feitos de acordo com as prescries normalizadas pela ABNT e com as recomendaes tcnicas da concessionria do servio pblico de energia eltrica.

SEO XVI Dos Pores e Subterrneos.

Art. 98 - Os pores e subterrneos para serem utilizados, devero satisfazer os seguintes requisitos:

I terem p direito mnimo de 2,30m e vo livre mnimo de 2,00m, este tomando sempre da superfcie do piso face inferior da viga de maior altura;

II sempre serem ventilados por meio de aberturas protegidas com dispositivos que assegurem renovao do ar e impeam passagem de pequenos animais.

* 1- Os compartimentos dos pores e subterrneos devero ter comunicao entre si, com aberturas que garantam no mnimo ventilao permanente.

* 2 - Os compartimentos de poro subterrneo podero ser utilizados para depsito, adega, despensa, rouparia, arquivo ou garagens.

* 3 - proibido utilizar compartimento de poro e subterrneo para dormitrio e cozinha.

* 4 - Os pores de p direito inferior a 2,00m, devero ser completamente vedados, garantia a ventilao permanente.

Art. 99 - A construo de poro e subterrneo poder ser dispensada desde que a edificao fique a 0,30cm, no mnimo, acima do nvel do terreno circundante.

SEO XVII Dos Stos.

Art. 100 - O sto poder ser destinado a compartimento de utilizao prolongada, transitria ou especial que lhe sejam compatveis e que nele tenham garantia de plena funcionalidade.

* 1 - Somente podero ser utilizados para permanncia prolongada os compartimentos que atenderem aos seguintes requisitos:

a) terem rea mnima de 10,00m;

b) terem a metade da rea, no mnimo com p direito de 2,50m;

c) terem forro e paredes que os isolem da cobertura;

d) terem instalaes prediais adequadas, inclusive iluminao e ventilao

satisfatrias.

* 2 - Os compartimentos que tiverem mais da metade da rea com p direito inferior a 2,50m, s podero ser destinados para utilizao transitria ou especial.

CAPTULO IV Dos elementos Construtivos das Edificaes.

SEO I Disposies Preliminares.

Art. 101 - Os projetos dos elementos construtivos das edificaes devero observar as exigncias deste Cdigo.

SEO II Das Fundaes.

Art. 102 - Na elaborao de projeto de fundaes devero ser atendidas as prescries da Norma para Projeto e Execuo de Fundaes da Associao Brasileira de Mecnica dos Solos, oficialmente reconhecida pela ABNT.

Art. 103 - O tipo de fundao a projetar dever ser determinado com base no exame criterioso dos seguintes elementos:

I natureza da edificao;

II condies topogrficas do local;

III caractersticas do subsolo;

IV disposio, grandeza e natureza das cargas a serem transferidas ao subsolo;

V restries tcnicas impostas a cada tipo de fundao;

VI fundaes e estado dos edifcios vizinhos.

* 1 - As fundaes, diretas ou profundas, devero ser projetadas ou dimensionadas de forma que a solicitao resultante de todas as cargas permanentes e acidentais, verticais e horizontais, transmitidas ao terreno em causa, seja no mximo igual presso admitida para o mesmo.

* 2 - No caso de fundaes diretas rasas, ser obrigatrio o clculo dos recalques e a comprovao de que os efeitos desses recalques sobre a edificao a construir e sobre as edificaes vizinhas no sero prejudiciais.

* 3 - No dimencionamento de fundaes diretas de edificao com estrutura de concreto armado, poder ser desprezado o efeito da ao dos ventos se os acrscimos correspondentes forem inferiores a 25% da carga permanente.

* 4 - Na determinao dos esforos solicitantes da estrutura e no dimencionamento dos demais elementos de fundaes, devero ser obedecidas as prescries normalizadas pela ABNT.

Art. 104 - As fundaes diretas rasas de edificao trrea ou de sobrado de alvenaria, devero observar os seguintes requisitos mnimos:

I terem largura de 0,50cm ou de 0,70cm, respectivamente, nos casos de edificao trrea e de sobrado;

II serem respaldadas, antes de iniciadas as paredes, por material impermevel;

III terem uma cinta de amarrao no respaldo dos alicerces.

Pargrafo nico. Em qualquer caso, dever ficar perfeitamente assegurada a estabilidade da edificao.

SEO III Da Estrutura.

Art. 105 - Seja qual for a estrutura da edificao, tijolo, concreto armado, concreto protendido, ao, madeira ou qualquer outro tipo especial de material, o projeto estrutural dever observar rigorosamente as prescries normalizadas pela ABNT.

Art. 106 - Mesmo nas edificaes de dois ou menos pavimentos e nas no destinadas e afins especiais, no projeto arquitetnico dever constar indicao esquemtica, no mnimo, dos elementos estruturais.

Art. 107 - As edificaes que tiverem mais de dois pavimentos e as destinadas a fins especiais devero ser, preferencialmente, de estrutura de concreto armado ou metlica.

Art. 108 - Em qualquer edificao, s sero permitidas estruturas ou elementos de estruturas aparentes se forem resultantes do partido arquitetnico adotado e indicados expressamente no respectivo projeto.

Pargrafo nico. No caso de edificao sobre pilotis, estes devero ser, obrigatoriamente, indicados no projeto arquitetnico.

SEO IV Das Paredes.

Art. 109 - No projeto arquitetnico ou no projeto estrutural, este quando for o caso, devero ficar rigorosamente estabelecidos as dimenses, alinhamentos, espessuras e demais detalhes das paredes.

* 1 - Em qualquer compartimento, seja qual for o seu destino, as paredes que formarem ngulo diedro de menos de sessenta graus, sero concordadas por outra de largura mnima de 0,60cm.

* 2 - As espessuras das paredes sero estabelecidas em funo das cargas a suportar e da resistncia dos materiais a empregar.

* 3 - Em geral, as paredes devero ser construdas de tijolos.

* 4 - Quando no tiverem de ser construdas de tijolos, ser obrigatria a fixao das espessuras das paredes tomando-se por base as daquele material, bem como a comparao das qualidades fsicas, quanto ao isolamento trmico e acstico, e a capacidade de resistncia aos agentes atmosfricos.

Art. 110 - Quando constiturem estrutura de sustentao, as paredes de tijolos ficam sujeitas a comprovao de sua estabilidade.

Art. 111 - As paredes de edifcios trreos ou de sobrados, mesmo as que constiturem estrutura de sustentao, devero Ter as seguintes espessuras mnimas:

I de um tijolo, as externas;

II de meio tijolo, as divisrias internas.

* 1 - As paredes de armrios e de cabinas de chuveiros, quando no suportarem cargas, bem como as de meia altura, podero ter espessura de um quarto de tijolo.

* 2 - Nos edifcios de tipo uni-habitacional, as paredes de garagens devero ter espessura mnima de 0,15cm, se forem de tijolo.

Art. 112 - Quando constiturem vedao nos edifcios de estrutura de concreto armado ou metlica, as paredes de tijolos devero ter as seguintes espessuras mnimas:

I de um tijolo, as externas;

II de meio tijolo, as divisrias internas;

III de um quarto de tijolo, as de armrio e cabinas de chuveiros, bem como as de meia altura.

Pargrafo nico. Em qualquer caso, as paredes de compartimento de permanncia transitria podero ter espessura de meio tijolo.

Art. 113 - As paredes de vedao devero ter espessura que satisfaa boas condies de impermeabilidade e de isolamento termo-acstico.

Art. 114 - As paredes comuns a dois edifcios, constituindo divisa de propriedade, devero ter espessura de um tijolo e levar-se at a cobertura.

Art. 115 - As paredes de edifcios para fins especiais, onde possam manifestar-se sobrecargas especiais, esforos repetidos ou vibraes, devero ter espessuras calculadas de forma a assegurar perfeita estabilidade e segurana.

Art. 116 - As paredes de blocos de vidros devero ter dimenses variveis segundo o tipo escolhido, assegurada sua estabilidade.

Art. 117 - Em escritrios e consultrios, para separao das dependncias, podero ser feitas paredes divisrias de madeira, vidros e outros materiais indicados pela ABNT.

* 1 - Cada diviso dever ter a superfcie mnima estabelecida por este Cdigo para compartimentos de uso diurno.

* 2 - Quando atingirem o teto, as divises devero satisfazer as exigncias de iluminao e ventilao fixadas por este Cdigo.

* 3 - No necessitaro satisfazer as prescries do pargrafo anterior as divises que tiverem livre, na parte superior, 1/3, pelo menos, do p direito.

* 4 - Na altura das divises, no podero ser construdos forros.

SEO V Das Escadas e Rampas.

Art. 118 - As escadas devero ter as seguintes larguras mnimas teis:

I 0,80cm em edifcios uni-habitacionais, observado o raio mnimo de 0,60cm em relao ao eixo, quando forem circulares;

II 1,20m em edifcios residenciais ou comerciais at trs pavimentos;

III 1,50m em edificaes de mais de trs pavimentos ou destinadas a locais de reunio com capacidade at 150 pessoas.

* 1 - em edifcios destinados a fins recreativos com capacidade superior a 150 pessoas, a soma da largura das escadas dever corresponder a um centmetro por pessoa.

* 2 - As escadas destinadas a usos secundrios e eventuais, como as de acesso a compartimentos no habitveis, podero ter largura mnima til de 0,60cm.

* 3 - A largura til de qualquer escada medida entre as faces internas dos corrimos ou das paredes que as limitarem lateralmente.

* 4 - Nos casos referidos nos itens II e III do presente artigo, as escadas circulares devero observar o raio mnimo de 0,90cm, em relao ao seu eixo.

* 5 - No caso de degraus em leques em escadas de lances retos so extensivas as prescries relativas a escadas circulares.

Art. 119 - Em nenhum edifcio, a existncia de elevador dispensar a construo de escada.

Art. 120 - Nos edifcios de mais de um pavimento e com rea de projeo horizontal superior a 600,00m, devero existir, obrigatoriamente, duas escadas com acesso pelo pavimento trreo.

Art. 121 - As escadas devero ter desenvolvimento contnuo atravs dos pavimentos.

* 1 - A altura livre das escadas ser, no mnimo, de 2,00m.

* 2 - as dimenses dos degraus das escadas devero obedecer as relaes indicadas pela tcnica arquitetnica, no podendo a altura ser superior a 0,18cm, nem a largura ser inferior a 0,25cm.

* 3 - No lado interno das curvas, a largura mnima dos degraus poder chegar at 0,08cm.

* 4 - Sempre que o nmero de degraus exceder a dezenove, ser obrigatrio intercalar um patamar, com a profundidade mnima igual a largura da escada.

* 5 - Nenhum ponto de cada pavimento poder distar do acesso escada mais de 30,00m.

Art. 122 - As escadas nas edificaes uni-habitacionais podero ser localizadas em qualquer dos compartimentos, desde que as reas mnimas destes, at a altura de 2,50m, no fiquem prejudicadas, sem nenhuma exceo.

Art. 123 - As escadas em caracol s sero permitidas para uso privativo e acesso a um nico pavimento, quando construdas com material combustvel.

Pargrafo nico. Para servirem a mais de um pavimento, as escadas em caracol s sero permitidas nas torres, desde que construdas com material incombustvel.

Art. 124 - As escadas ou rampas devero ser construdas de material incombustvel, excetuados os corrimes.

Pargrafo nico. permitida a construo de escada de madeira ou similar quando for de acesso a um nico pavimento de uso privativo.

Art. 125 - as escadas ou rampas que venam alturas superiores a 6,00m, devero ser protegidas por meio de corrimos ou de paredes.

Art. 126 - Quando a ligao entre pavimentos de edifcios por meio de rampas, estas devero obedecer as mesmas dimenses das escadas fixadas por este Cdigo.

* 1 - Quando se tratar de rampas curvas ou circulares, dever ser observado o raio mnimo de 0,90cm, em relao ao seu eixo.

* 2 - A inclinao das rampas no poder ser superior a 12%.

* 3 - As mudanas de direo das rampas, sero concordadas por meio de patamares.

SEO VI Dos Pisos.

Art. 127 - Os pisos de compartimentos assentes diretamente sobre o solo devero ter por base camada impermeabilizada de concreto, com espessura mnima de 0,08cm.

Art. 128 - Nos edifcios de mais de um pavimento, os pisos sero incombustveis.

Pargrafo nico. A exigncia especificada no presente artigo extensiva aos pisos dos pavimentos, passadios ou galerias de edifcios de apartamentos, hotis, hospitais, casas de diverses e clubes, bem como de edifcios industriais e comerciais.

SEO VII Das Coberturas.

Art. 129 - Nas coberturas, seja qual for a sua estrutura, madeira, metlica, concreto armado ou qualquer outro tipo de material especial, o projeto dever observar as prescries normalizadas pela ABNT.

Art. 130 - Todo e qualquer projeto de edificao baixa, visvel de edifcios vizinhos, dever apresentar solues de cobertura com aspecto arquitetonicamente satisfatrio.

Art. 131 - Para que a cobertura seja bem executada, o projeto dever conter todas as informaes necessrias sua completa compreenso.

* 1 - Todos os locais da estrutura e dos telhados devero ser visitveis, interna e externamente, com segurana e facilidade, bem como Ter ventilaes adequadas.

* 2 - Nos projetos de tesouras de vos superiores a 12,00m, devero ser adotadas precaues especiais para mant-las em seu plano de ao, com contraventamentos seguindo a inclinao do telhado ou no plano horizontal das linhas.

* 3 - O ponto do telhado dever ser fixado considerando-se as condies locais e o tipo de material a ser empregado, adotados para este caso os seguintes valores mnimos:

a) 1:50 ou 22 para telhas de tipo marselha;

b) 1:7 ou 16 para telhas do tipo canal;

c) 1:10 ou 12 para chapas onduladas.

* 4 - O ponto para telhados constitudos de materiais no previstos nos itens do pargrafo anterior dever obedecer as instrues do respectivo fabricante.

Art. 132 - Nas coberturas dos edifcios devero ser empregados matrias impermeveis e imputrescveis, de reduzida condutibilidade trmica, incombustveis e resistentes ao dos agentes atmosfricos.

* 1 - Quando constituda por laje de concreto, a estrutura dever ser convenientemente impermeabilizada.

* 2 - No caso de edificaes provisrias, no destinadas a habitao, poder ser admitido o emprego de materiais que possuam maior condutibilidade trmica.

Art. 133 - Nas coberturas de estrutura em arco e trelia, devero ser utilizadas sempre que possvel estruturas isostticas que reduzem ao mnimo o emprego de ligaes metlicas.

Pargrafo nico. No projeto, devero ser fornecidos os seguintes elementos:

a) dimensionamento esquemtico e processo de execuo do escoramento para

a montagem do arco;

b) tipos de articulaes, dimensionamento de detalhes das ligaes de estruturas

com tirantes metlicos, bem como relao detalhada de materiais.

Art. 134 - Para execuo de coberturas de estruturas especiais, o projeto dever conter em plantas os detalhamentos necessrios.

Pargrafo nico. Do memorial devero constar as especificaes dos materiais necessrios, seus tipos, volumes e quantidades, em todos os estgios da construo.

Art. 135 - No caso dos telhados, o projetista dever detalhar os tipos de cumeeiras e dos seus arremates nas empenas, indicando como sero rejuntadas as telhas, o trao de argamassa a ser empregada, com adio ou no de corantes ou aditivos especiais.

* 1 - No memorial devero ser especificados minuciosamente os mtodos a serem empregados na execuo dos telhados.

* 2 - No caso de emprego de telhas especiais, o projetista dever especificar o processamento dos servios e indicar detalhadamente tipo, peso e forma do material a ser utilizado, bem como do tipo de estrutura de apoio, alm da garantia de fabricao e qualidade por parte de seus fabricantes.

23 Das Fachadas.

Art. 136. Todo e qualquer projeto de construo, reconstruo parcial, acrscimo e reforma de edifcios ser objeto de censura esttica das fachadas, especialmente daquelas visveis dos logradouros.

*1 Nas fachadas dever ser guardado o necessrio equilbrio esttico entre os seus diversos elementos componentes.

*2 as fachadas devero apresentar harmonia em relao s edificaes vizinhas, sem que isto implique necessariamente em igualdade ou similitude de estilo.

*3 Os materiais a serem empregados no revestimento das fachadas sero objeto de exame e aprovao do rgo competente da Prefeitura.

Art. 137 Nos edifcios construdos no alinhamento do logradouro, nenhuma salincia ser permitida na fachada do pavimento trreo.

Pargrafo nico. Acima do pavimento trreo, qualquer salincia no poder ser superior a 0,30 c. em relao ao plano vertical que passa pelo referido alinhamento.

Art. 138 Nos edifcios a serem construdos em lotes localizados em logradouro onde obrigatrio o recuo frontal, sero permitidos os seguintes balanos acima do pavimento trreo :

I de 1,50m, quando o referido recuo for de 7,00m no mnimo;

II de 1,00m, quando o referido recuo for de 5,00m no mnimo.

Pargrafo nico. Nenhuma salincia ser permitida excedendo os limites mximos permitidos.

Art. 139 Nos edifcios a serem construdos sobre as divisas laterais , no ser permitida a construo de balanos sobre os recuos obrigatrios ou passeios.

Art. 140 As fachadas secundrias e demais paredes externas, bem como os anexos edifcios, devero harmonizar-se, no estilo e nas linhas, com a fachada principal.

Das Galerias Formando Passeios.

Art. 141 - As galerias formando passeios sero construdas nos logradouros que a lei do Plano Diretor Fsico deste Municpio permitir e obedecero a projetos especficos aprovados pelo rgo competente da Prefeitura.

*1 Nos edifcios que tiverem de apresentar, na face trrea, passeios cobertos pelos pavimentos superiores, formando galerias, estas devero satisfazer, obrigatoriamente, as seguintes exigncias:

a) 5,00m de largura, medidos do alinhamento do logradouro, na rea

particular;

b) 7,50m de altura;

c) pilares, construdos no alinhamento do logradouro, com, 0,65cm x

0,65cm de seo;

d) espaamento entre colunas de 4,00m no mnimo.

*2 Os meios pilares externos que ficarem ligados aos dos edifcios vizinhos, devero formar plasticamente uma nica pea.*3 Em um mesmo logradouro, as galerias devero ser contnuas, no se permitindo nenhum pilar nas faixas por elas interessadas.

*4 Nas faces dos pilares e na face externas dos pavimentos sob a galeria, no sero permitidas quaisquer salincias ou corpos balanceados, admitindo-se somente a

colocao de letreiros luminosos e de aspecto esttico, com salincia mxima de 0,60cm e acima do nvel do passeio 2,50m.

*5 Acima da galeria, na fachada do edifcio, sobre o alinhamento do logradouro, no ser permitida nenhuma salincia ou balano.

Das MarquisesArt. 143 - As marquises nas fachadas de edifcios construdos no alinhamento de logradouro devero obedecer s seguintes exigncias:

I - fazerem sempre parte integrante da fachada como elemento esttico;

II no excedero largura do passeio nem terem, seja qual for o caso balano superior a 3,00m e altura mxima de 4,00m;

III - no apresentarem quaisquer de seus elementos estruturais ou decorativos abaixo da cota de 3,00m, em relao ao nvel do passeio, salvo no caso de consolos, os quais, junto parede podero ter esta cota reduzida a 2,50m, no sentido vertical;

V - no prejudicarem a arborizao e a iluminao pblica, nem ocultarem placas de nomenclatura e outra indicaes oficiais dos logradouros;

VI - serem construdas de material incombustvel e resistente ao do tempo;

VII - terem, na face superior, caimento em direo fachada do edifcio, junto qual ser conveniente disposta calha provida de condutores para coletarem e encaminharem as guas, sob o passeio, sarjeta do logradouro;

VIII - serem providas de cobertura protetora, quando revestidas de vidros estilhaveis ou de outro material quebrvel;

IX - serem construdas at a linha de divisa das respectivas fachadas, a fim de evitar qualquer soluo de continuidade entre as marquises contguas, ressalvados casos especiais ou previstos por este cdigo.

*1 As marquises da mesma quadra, tero altura e balano uniformes, salvo se o logradouro for acentuadamente em declive.

*2 Nas quadras onde j existirem marquises, sero adotados a altura e o balano de uma delas para padro das que de futuro ali se construrem.

*3 No sendo aconselhvel, por motivos estticos, a reproduo das caractersticas lineares de marquises j existentes, o rgo competente da Prefeitura poder adotar outras como padro.

*4 Em edifcio de situao especial ou de carter monumental, poder ser permitida, a juzo do rgo competente da Prefeitura, a construo de marquises em nvel diferente das demais da mesma quadra.

*5 Em edifcio que, pelo conjunto de suas linhas, constituir bloco arquitetnico cujo equilbrio ou simetria no deva ser prejudicado, no ser permitido construir marquises parciais.

*6 Quando construdas em logradouro de grande declividade, as marquises comporse-o de tantos seguimentos horizontais quantos forem convenientes.

Art.144 - Nas edificaes a serem construdas em lotes localizados em logradouro, onde obrigatrio o recuo frontal e onde o pavimento trreo destinar- se a comrcio, podero ser construdas marquises nas suas fachadas, observando os seguintes requisitos:

I - terem a altura mxima do pavimento trreo;

II - terem balano mximo de 3,00m;

III - aguardarem uma distncia mnima igual a 1,50m, em relao s divisas laterais.

Pargrafo nico. Para proteo das entradas de edifcios exclusivamente residenciais, sero permitidas pequenas marquises.

Art. 145 - No caso de edificaes de acentuado valor arquitetnico, as marquises devero ser, obrigatoriamente, incorporadas ao estilo da fachada.

CAPTULO V Da Insolao, Iluminao e Ventilao.

SEO I Disposies Preliminares.

Art. 146 - Toda e qualquer edificao dever dispor de reas principais e de reas secundrias que satisfaam as exigncias mnimas de insolao, iluminao e ventilao, estabelecidas na Lei do Plano Diretor Fsico deste Municpio.

Art. 147 - Todos os compartimentos devero dispor de aberturas de iluminao e ventilao diretas e naturais.

*1 - As aberturas, referidas no presente artigo, devero comunicar-se diretamente com logradouro pblico ou com reas livres dentro do lote.

*2 - Excetuam-se da obrigatoriedade de iluminao e ventilao diretas e naturais os seguintes compartimentos:

a) corredores excetuados os de edifcios de uso coletivo;

b) vestbulos;

c) cozinhas, sanitrios coletivos e mictrios de edifcios no residenciais, providos

de ventilao artificial por meio de poos ou dutos independentes para cada compartimento;

d) compartimento, que pela sua utilizao, justifiquem a inexistncia de

iluminao natural, como os de cinemas ou de laboratrios fotogrficos, desde que disponham de ventilao mecnica ou de ar condicionado;

e) caixas de escada em edifcios uni-habitacionais at dois pavimentos e halls de

elevadores.

*3 - Podero ser dispensados de iluminao e ventilao diretas os banheiros, sanitrios, toucadores, cozinhas e dependncias de empregados, iluminados e ventilados atravs de rea de servio ou de circulao externa, desde que respeitadas as reas mnimas das aberturas de cada compartimento, e as aberturas, nas referidas reas, correspondam rea dos compartimentos iluminados e ventilados atravs delas.

Art. 148 - Nas aberturas de iluminao, a distncia entre a parte inferior das vergas e o forro no poder ser superior a 1/8 do p direito.

Art. 149 - Pelo menos metade da rea das aberturas de iluminao dever servir para ventilao.

Art. 150 - Nenhuma abertura ser considerada como iluminando e ventilando partes de compartimento que dela ficarem a mais de trs vezes a distncia entre o piso e a parte inferior da respectiva verga, no podendo esta Ter altura superior a 1/6 do p direito do compartimento.

*1 - Se a abertura der para rea fechada, a distncia fixada no presente artigo ficar reduzida a duas vezes.

*2 - No caso de compartimentos cujas aberturas derem para terraos cobertos, alpendres e avarandados, a distncia a que se refere o presente artigo ser acrescida das larguras dos mesmos.

*3 - A distncia fixada pelo presente artigo poder ser aumentada para trs vezes o p direito quando as aberturas forem destitudas de verga, abrangerem toda a largura

da parede, no derem para reas fechadas e no se acharem situadas em reentrncias de reas.

Art. 151 - Nenhum compartimento poder ser iluminado atravs de outro, seja qual for a largura e a natureza da abertura de comunicao, excetuados vestbulos e salas de entrada de dimenses mnimas.

Art. 152 - Quando a iluminao de um compartimento se verificar unicamente por uma de suas faces, a cada profundidade equivalente a um p direito dever corresponder vo aberto de 1/3 do painel de frente, no mnimo.

Art. 153 - No podero existir aberturas em paredes levantadas sobre as divisas dos lotes com o lote contguo, bem como a menos de 1,50m das divisas.

Art. 154 - As aberturas confrontantes em economias distintas no podero ter entre elas, distncia inferior a 3,00m, embora sejam da mesma edificao.

Art. 155 - Para efeito de iluminao e ventilao, os compartimentos de permanncia prolongada diurna, podero prevalecer-se de reentrncias formadas pelo prdio junto s reas principais.

*1 - Os compartimentos de utilizao transitria podero prevalecer-se de reentrncias junto s reas secundrias.

*2 - As reentrncias devero ter aberturas para as reas de iluminao e ventilao com profundidade mnima igual a dimenso contgua s referidas reas.

SEO II Do Dimensionamento dos Vos das Janelas e das Portas.

Art. 156 - Os vos das janelas devero ter as seguintes reas totais mnimas.

I 1/6 da superfcie de cada compartimento de permanncia prolongada ou 1/8 da superfcie de cada compartimento de utilizao transitria, quando derem para reas abertas ou diretamente para o exterior;

II 1/5 da superfcie de cada compartimento de permanncia prolongada ou 1/6 da superfcie de cada compartimento de utilizao transitria, quando derem para reas fechadas ou terraos cobertos, alpendres e avarandados com mais de 1,00m de largura, no existindo paredes a menos de 1,50m do limite da cobertura.

*1 - As reas to