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1 • VOCÊ VAI PASSAR NO SEU CONCURSO!

1 Você VAI PASSAR

no seu concurso!

O principal objetivo deste livro é lhe entregar as fer-ramentas necessárias para serem utilizadas na sua jorna-da de preparação para o concurso público.

Foram estudados os mais variados certames, suas etapas obrigatórias e classificatórias. Enfim, tudo o que você precisa saber e conhecer para estar um passo à fren-te, de modo a enfrentar o seu concurso com confiança!

Sabemos que dentre os maiores obstáculos na pre-paração para o concurso público estão o medo da não

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ENTENDA DE UMA VEZ POR TODAS A MELHOR FORMA DE ESTUDAR PARA CONCURSOS PÚBLICOS

1.1 O QUE O ROGÉRIO TEM PARA TE DI-ZER!

“Pode até existir sorte em concur-so, mas é a sorte que só frutifica se encontrar um sortudo estudando muito!”

Certamente você, leitor, já ouviu falar na história (ou seria estória?) de alguém que passou em concurso públi-co sem estudar muito, ficando a (falsa) impressão de que somente você tem dificuldades. Mas repare como esses “super-heróis” estão presentes em vários outros momen-tos da sua vida e só você não os conhece. Dou aula há 15 anos em cursos preparatórios para concursos e também nunca conheci esse “supergênio”. Todos os aprovados que encontrei precisaram ter muita dedicação, foco, discipli-na e estudo. Comigo também não foi nada diferente.

Quando se depara com um candidato aprovado em concurso, nele enxerga confiança, determinação e segu-rança, alguém que nunca titubeou ou teve dúvidas e in-certezas sobre sua aprovação. Ledo engano! Ele experi-mentou as mesmas sensações que você, principalmente insegurança. Ah! E também olhavam os aprovados como se fossem “seres especiais”, que nasceram predestinados a ocupar um cargo público.

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1 • VOCÊ VAI PASSAR NO SEU CONCURSO!

Nesse livro busco demonstrar a realidade. Ser apro-vado em um concurso não é uma habilidade nata. Exige estudo e dedicação. A receita é simples, mas a sua execu-ção é que se apresenta trabalhosa. Porém, garanto: vale a pena! Não conheço quem se arrependeu de ter estudado.

Logo no segundo ano da faculdade, eu decidi: quero ser promotor de Justiça. Eu cursava o segundo semestre do curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC CAMPINAS), quando consegui um estágio extraoficial no Ministério Público de São Paulo. Foi meu primeiro contato com a atuação prática do MP. Fiquei muito empolgado!

No início do estágio, identifiquei-me com a carreira. O dia a dia me fascinava. Os assuntos e posições institu-cionais estavam em sintonia com aquilo que eu pensava. A importância do Ministério Público como agente trans-formador crescia dia após dia. Bastava abrir o jornal para ver quantas mudanças ocorriam por conta da atuação fir-me do MP. Ali trabalhavam minhas principais referências no Direito. Sim. Deixei de ter ídolos do esporte e música para colecionar ídolos no Direito. Eu queria fazer parte desse mundo. Estava decidido! E assim começava minha trajetória de concurseiro.

No começo dos meus estudos, sem ter acesso a to-das as ferramentas que você tem hoje (bibliografia vasta e acessível, cursos online, redes sociais, informativos em

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1.2 O QUE A RUTH TEM PARA TE DIZER!

“Duvide do destino, acredite emvocê!”

Meu nome é Ruth. Sou Juíza de Direito do Estado do Rio Grande do Norte e fui Promotora de Justiça por qua-se seis anos no Estado do Tocantins (também passei em outros concursos públicos, como Cartório do Ceará, Per-nambuco, Rio Grande do Norte e Advogada da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).

Já sabia, desde a época da graduação, que queria concurso público. Mas não sabia o custo alto desse so-nho. Quantas inseguranças e obstáculos deveriam ser enfrentados para conseguir chegar na aprovação, quantas renúncias precisariam ser feitas e quantos momentos im-portantes deixaria de participar.

Talvez se eu tivesse ideia de todas as dificuldades que enfrentaria, como se pudesse ver o futuro, eu teria fracassado. Tive problemas afetivos, larguei emprego, en-gravidei e encarei estudar para concurso público com fi-lha de colo e, mesmo diante de diversos obstáculos, fiz as pazes com a felicidade.

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2 • COMO TUDO COMEÇA!

2Como TUDO

COMEÇA!

“É fácil falar que quer começar aestudar... quero ver você começar!”

Por Ruth e Rogério

Uma das perguntas mais recorrentes entre os que decidem estudar para concursos públicos é esta: por onde começar? É natural ter dificuldade para encontrar a resposta. Além de não ser simples, requer que você res-ponda, preliminarmente, várias outras indagações (tão

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Talvez, neste momento, você esteja pensando: “e se eu já comecei e não fiz isso?”

Há sempre tempo para um “recomeço estratégico”, ou melhor, continuar adotando, a partir de agora, escolhas pensadas e refletindo se durante o teu percurso os aspec-tos iniciais como escolha da carreira, diálogo com familia-res e amigos, materiais foram bem definidos ou não.

Alertamos:

“o melhor tempo perdido é aqueleque te fará ganhar tempo!”

Por Ruth e Rogério

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2.1 A ESCOLHA DA CARREIRA

Você quer começar, mas não definiu a carreira e/ou concurso! Essa é uma das poucas perguntas que este livro não poderá te dar a resposta. Você tem que saber, antes de qualquer outra pessoa, o que quer, o que busca, o que sonha e o porquê?

Por que você quer concurso público? E por que aquela carreira?

Algumas pessoas têm dificuldade de escolher esse porque, pois se visualizam satisfeitas em diversas funções públicas... Mas você já parou para pensar no dia a dia des-sas profissões? Você reconhece ter habilidades necessárias inerentes ao cargo que almeja? Tem vocação para os desa-fios que te esperam, quando aprovado?

Vamos tornar essas perguntas mais palpáveis. Ama-mos comer, adoramos o cheiro da comida, o visual da co-mida, mas não gostamos de cozinhar. Em outras palavras, nunca seremos bons cozinheiros, pois essa é a nossa pos-tura quando o assunto envolve comida: gostamos de co-mer, mas não gostamos de cozinhar. Fatalmente se tivés-semos que cozinhar todos os dias ficaríamos frustrados.

Para a escolha da carreira, você deve saber o que aquele cargo executa ou pode executar! Refletir sobre

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FOLHA DOS MOTIVOS

PORQUE EU QUERO CONCURSO PÚBLICO?

MEUS MOTIVOS SÃO SUFICIENTES?

REFLITA!

#DUVIDEDODESTINO

#ACREDITEEMVOCÊ

ALUNO(A):

DATA:

ALUNO (A):DATA:

FOLHA DOS MOTIVOS

POR QUE EU QUERO CONCURSO PÚBLICO?

MEUS MOTIVOS SÃO SUFICIENTES?

REFLITA!

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2.4 O QUE VOCÊ NÃO DEVE FAZER!

“A experiência é uma lanterna de-pendurada nas costas que apenas ilumina o caminho já percorrido”.

Confúcio

Todo concurseiro se pergunta: será que estou fazen-do corretamente o meu planejamento de estudo? Existe uma regra? A resposta deve começar explicando o que não fazer. Eliminar posturas nocivas ao planejamento.

Começamos alertando que o concurseiro deve eli-minar do seu campo mental limitações invisíveis. Sim! Isso mesmo que você leu. Limitações invisíveis. Barrei-ras que não existem, mas que por alguma razão você re-pete para si ao ponto de acreditar que nunca vai conse-guir, que nunca vai passar.

Você se questiona se ainda tem idade para estudar para concurso? Você duvida se é inteligente o suficiente para passar no concurso? Você fica inseguro por conta das suas condições financeiras? Acredita que não passará no concurso porque tem filhos? Você crê que não pas-sará no concurso porque trabalha e tem que sustentar a família?

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2.5 O QUE VOCÊ PODE FAZER!

“Não entendo essa insistência emquerer mudar o futuro, quando se pode mudar o presente. Mude o seu presente!”

Por Ruth e Rogério

Somente o presente é capaz de mudar o futuro. En-tão, seus passos são fundamentais para alcançar a meta tão estimada. O que eu faço hoje será determinante para ver meu sonho virar realidade! Essa afirmação deve estar presente, sempre. Ela não te deixará esquecer da sua meta e te incentivará a criar caminhos para o sucesso.

Ouvimos alunos falando sobre o futuro que deseja, mas raras vezes sobre o que fazem no dia a dia e como estão incluindo, dentro do tempo corrido, projetos que permitam transformar o sonho em realidade.

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Por isso, aqui vão algumas dicas sobre o que você pode fazer hoje:

Reflita sobre você! Quem você é? O que você fazno seu cotidiano?

🎯 Objetivo: Saber qual a metodologia de estu-do irá adotar.

Ignore o que não contribui para o alcance da suameta.

🎯 Objetivo: manter o foco.

Prepare seu ambiente de estudo!

🎯 Objetivo: evitar distrações e otimizar tempo.

Converse com seus familiares e amigos!

🎯 Objetivo: conscientizar quem você ama so-bre o seu processo.

Comemorar cada avanço.

🎯 Objetivo: recompensar o esforço contínuo para ressignificar tua trajetória.

Não diga sim para tudo!

🎯 Objetivo: Focar naquilo que realmente im-porta.

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Quem é você, o que você quer ser e o que você vai fazer para chegar lá? São perguntas importantes e que devem ser CONSTANTES no caminho do concurseiro. Perceba o seu presente, alimente-o com um ambiente fa-vorável e, assim, molde o seu futuro de sucesso.

Olha o presente que você está construindo... deve re-tratar o futuro que sonha.

2.6 A PREPARAÇÃO DO TEU AMBIENTE DE ESTUDO

“A organização é um meio de multi-plicar a força de um indivíduo”.

Por Peter Ducker

Você tem que cuidar do teu ambiente de estudos para ter um estudo salutar. Já parou para pensar se o es-paço que você vem estudando é adequado? Ele te permite pensar? Há muito barulho ao seu redor? Você é frequen-temente interrompido?

São perguntas necessárias para garantir êxito de concentração durante o estudo.

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• Acesso à cama;• Acesso ao celular.

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3 • A PROGRAMAÇÃO DOS ESTUDOS!

3A PROGRAMAÇÃO dos estudos!

“Se você gastar muito tempo pen-sando sobre uma coisa, você nunca vai fazê-la”.

Por Bruce Lee

Chegamos no momento da programação. Aqui você será orientado sobre como fazer seu cronograma de es-tudos. Depois de todos aqueles passos iniciais, trata-se de mais um passo na concretização do seu sonho. Mas

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3 • A PROGRAMAÇÃO DOS ESTUDOS!

S W

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Na conquista do objetivo

Ajuda Atrapalha

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Forças Fraquezas

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Oportunidades Ameaças

A N Á L I S E S W O T

Figura 1 – Fonte: SPM Comunicação2.

Vamos entender essa tabela?

Basicamente você terá que identificar, com sinceri-dade extrema, dentro do teu ambiente de estudos rumo à aprovação, o que te auxilia e o que te prejudica. Essa aná-lise deverá ser considerada em dois cenários diferentes: o ambiente interno e o ambiente externo.

2. Disponível em: https://spmcomunicacao.blogspot.com/2009/06/anali-se-swot.html

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Manhã Tarde Noite

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4 • VIRANDO AS “CHAVES” DA APROVAÇÃO

4Virando as “CHAVES”

da aprovação

“A minha sorte foi passar madruga-das estudando...”

Por Leandro Karnal

A meta óbvia de todo concurseiro é ser aprovado e, para isso, precisa saber construir seu conhecimento. O conhecimento é construído sobre um terreno conhe-cido (edital) e com pilares firmes, que chamaremos de chaves da aprovação.

Quais são as “chaves” para a aprovação?

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Doutrina;

Jurisprudência;

Lei seca;

Questões;

Aulas;

Essas “chaves”, usadas corretamente, abrirão portas (rumo à aprovação). Mas seu uso pode ser um desafio e gerar dúvidas. Por exemplo, será que existe uma ordem certa no uso de cada uma? Vamos abordar, mesmo que de forma sucinta, cada uma delas. Assim fica mais fácil (você mesmo) responder essa pergunta.

A maturidade do estudo, em regra, inicia-se pela doutrina, “chave” consolidada desde a época da gradua-ção. Arriscamos dizer, inclusive, na época de colégio. Afi-nal, desde os tempos juvenis somos remetidos a livros, sinopses e apostilas para fixar o conteúdo.

A jurisprudência é uma “chave” cada vez mais im-portante na jornada de estudos, mas sujeita oscilações constantes. A depender da etapa ou da disciplina do cer-tame, a jurisprudência pode ser mais ou menos cobrada.

A lei seca é a queridinha das provas, em especial, provas objetivas. É a “chave” mais utilizada para aferir o nível de conhecimento, podendo chegar a 70% da prova. A lei seca é campo fértil para as famosas “pegadinhas”.

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4 • VIRANDO AS “CHAVES” DA APROVAÇÃO

As questões aparecem como “chave” da assimilação. Através do método de estudo por questões é possível en-tender como um assunto é cobrado na prova e o que o examinador procura que o candidato conheça.

As aulas (em vídeo ou não) aparece como “chave” de apoio. A doutrina e a jurisprudência, ao serem lidas, não raras vezes são melhor compreendidas se antecedidas ou seguidas de uma aula. Não se pode ignorar que no pro-cesso de aprendizado, uns apreendem melhor lendo, ou-tros ouvindo, e ainda temos aqueles que preferem assistir. O que eu apenas ouço, posso esquecer. Se também leio sobre o conteúdo, posso lembrar. Ao assistir uma aula, sou capaz de finalmente entender.

O ideal, pensamos, é combinar todos os sentidos.

“Todo ato de erigir, construir é umato de pedra a pedra. Onde uma pedra só pode ser colocada, quando a anterior já estiver ocupando o seu lugar”.

Por Leandro Karnal

03 - cunha-melhor forma de estudar-1ed

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