03 biodiversidade ii
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Riftia (vermes gigantes) que vivem a 2500 m de profundidade, no oceano Pacífico e a uma temperatura superior a 300 ºC
BIOSFERA
Subsistema entre 9000 m acima do nível do mar até aos 11000 m abaixo desse
nível
Conjunto de todos os seres vivos que habitam o planeta Terra, o ambiente onde essa vida se desenrola e as relações que estabelecem entre si.
Actualmente, pensa-se que existam entre
30 a 50 milhões de espécies de organismos vivos, sendo
conhecidas 1 milhão e setecentas mil
Diversidade dos seres vivos
= Biodiversidade
com características comuns o que lhes confere Unidade
Constituição
CelularCrescem e
Desenvolvem-se
Usam Matériae Energia
Regulam oMeio Interno
Respondem a Estímulosdo Meio
Reproduzem-se
a) diversidade ecológica ou de ecossistema = depende da diversidade de características físicas e químicas de um determinado ecossistema, das
associações de espécies que podem encontrar-se nos diferentes habitats e das
interaçõesque estas espécies desenvolvem entre si e com o meio (ex. papel ecológico que desempenham, forma como
reagem a perturbações do ambiente em que vivem, …)
Ex. diversidade do ecossistema floresta, do ecossistema lago ou do ecossistema
deserto.
As diversas espécies não se distribuem igualmente nas diferentes zonas da superfície
terrestre.
Maior Biodiversidade:
Florestas Tropicais Húmidas Recifes de CoraisImagem extraída de http://www.fantom-xp.com/en_11__Coral_reef_life_Fish_wallpapers.html
b) diversidade de espécies = conjunto de espécies de organismos vivos.
Refere-se ao número de espécies (riqueza específica) e à sua abundância relativa numa determinada comunidade.
Ex. animais, plantas, fungos, algas, bactérias,...
Eucaliptal Montado
Qual apresentará maior diversidade específica?
c) diversidade genética = corresponde à diversidade que cada indivíduo
apresenta no interior de uma espécie.
Cada um é geneticamente diferente de outros, ou seja, tem a sua informação hereditária própria.
Número aproximado de espécies vivas conhecidas (e previsão de espécies por descobrir)
BIODIVERSIDADE
A existência de biodiversidade é essencial para as populações humanas, principalmente ao nível da agricultura e da saúde:
• Ao nível da agricultura é essencial na defesa contra pestes, doenças, alterações climáticas, na produção de novos alimentos para uma população humana crescente e na reprodução (muitas espécies vegetais dependem de insectos ou outros organismos para se reproduzirem, principalmente ao nível da polinização);
• Ao nível da saúde, os organismos poderão contribuir com novos compostos com potencial farmacológico que poderão ser utilizados no diagnóstico e tratamento de doenças.
Biodiversidade
Biodiversidade
Biodiversidade
Manatim
Anfíbio da Mata Atlântica
Foca-monge ou Lobo-marinho
Biodiversidade
Sapo-dourado – Bufo periglenes
Ter-se-á extinguido devido apenas a alterações climáticas. Foi visto pela última vez em 1989 na Reserva de Monteverde (Costa Rica)
Leopardo nebuloso
Fungos da Amazónia
1. Ambientes Terrestres
A) Floresta tropical
B) Deserto
C) Savana
D) Tundra
E) Taiga
2. Ambientes Aquáticos
A) Mar
B) Estuário
C) Rio
D) Lago
Conjunto de seres vivos semelhantes capazes de se reproduzirem, originando descendentes férteis.
Conjunto de seres vivos pertencentes à mesma espécie e que habitam uma determinada área.
Indivíduos de espécies diferentes que habitam uma mesma área e estabelecem relações entre si.
Conjunto formado pelos seres vivos de uma dada área e pelas interacções que estabele- cem entre si e com o meio abiótico que os rodeia.
Parte da Terra habitada pelos seres vivos, ou seja, todos os ecossistemas da Terra.BIOSFERA
ECOSSISTEMA
COMUNIDADE
POPULAÇÃO
ESPÉCIE
Unidade fundamental da Vida (isoladas ou associadas entre si).
Conjunto de células idênticas e com funções semelhantes.
Conjunto de tecidos que interactuam.
Grupo de órgãos que realizam em conjunto determinadas funções.
Conjunto de diferentes sistemas de órgãos que cooperam entre si, funcionando como um todo.
ORGANISMO
SISTEMA
ÓRGÃO
TECIDO
CÉLULA
Mata Atlântica – um Bioma exuberante
-Um dos Biomas mais ricos em biodiversidade do mundo;
-Quando os portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, a Mata Atlântica cobria 15% do território brasileiro (área equivalente a 1 306 421 Km²);
-Distribuída ao longo da Costa Atlântica; nas zonas do sul e sudeste, chega a atingir a Argentina e o Paraguai;
-Actualmente, a Mata Atlântica está reduzida a 7,84% (cerca de 102 000 Km²);
-É o 2º Ecossistema mais ameaçado de extinção. O 1º é a quase extinta Floresta de Madagáscar, na costa de África;
Madagáscar
Madagáscar
Lémur-de-cauda-anelada – Lemur catta
Indri indri – maior de todos os lémures
Lagartixa-gigante-de-rabo-de-folha – Uroplatus fimbriatus
Camaleão – Chamaeleo pardalis
Sapo – Mantella aurantiaca
A Indonésia possui a 3ª maior Biodiversidade do planeta
Rafflesia arnoldii
Nepenthes rafflesiana Orangotango-de-Sumatra
Dragão-de-komod
As relações que se estabelecem entre os seres vivos da mesma comunidade denominam-se relações bióticas e têm quase sempre por base a forma de obtenção do alimento, que funciona como fonte de energia, desde os produtores até aos consumidores e decompositores.
PRODUTORESSintetizam o seu próprio alimento, usando
a energia luminosa que transformam em energia química
CONSUMIDORESAlimentam-se directa ou indirectamente
dos produtores. (consumidores de 1ª ordeme consumidores de 2ª, 3ª…ordem
respectivamente
DECOMPOSITORESObtêm o seu alimento transformando a matériaorgânica em matéria inorgânica. Repõem assim
o equilíbrio nos ecossistemas
Os seres vivos de um ecossistema estabelecem Relações Tróficas, que
envolvem transferências de matéria e de energia, entre os seres vivos
e o meio envolvente.
Constituem as CADEIAS ALIMENTARES, que se inter-relacionam e formam as
REDES TRÓFICAS ou TEIAS ALIMENTARES
Relações Tróficas num Ecossistema Terrestre Relações Tróficas
num Ecossistema Aquático
Todas as espécies são interdependentes – a perda de uma espécie pode ter consequências inimagináveis sobre os outros membros da comunidade; é o caso da ave dodó, extinta no séc. XVIII, que se alimentava de sementes de uma árvore, a calvária, actualmente também em risco de desaparecer. A semente desta árvore só conseguia germinar depois do dodó se alimentar do seu fruto e de “gastar”, no seu tracto digestivo, a casca grossa da semente. Hoje existem apenas treze exemplares da árvore calvária.
Dodó (Raphus cucullatus) - ave não-voadora com cerca de um metro de altura que vivia nas ilhas Maurício. A espécie foi extinta devido à caça e à ameaça de espécies exóticas invasoras. O último Dodo terá sido morto em 1681.
EXTINÇÃO = Redução gradual do número de indivíduos de uma espécie, até ao momento em que a mesma deixa de existir.
É um fenómeno natural, mas a taxa actual de extinção de espécies causada pela interferência do Homem nos ecossistemas é preocupante!
Reconhecida a importância da biodiversidade e constatando-se a sua irremediável perda e consequências da mesma, é urgente a intervenção no sentido da conservação das espécies em risco evitando que se extingam.
1º Identificar as espécies que se encontram em vias de extinção (avaliação da evolução populacional, que reflecte a variação do número de indivíduos e a sua distribuição espacial, analisando casos de fragmentação de habitats ou alteração de factores externos)
Nome popular: Lince-IbéricoNome Científico: Lynx pardinus
Nome popular: Lobo-IbéricoNome Científico: Canis lupus signatus
Nome popular: Lontra
Nome Científico: Lutra lutra
Animais em vias de extinção que habitam em território português
2º Identificar as causas do declínio para assim conhecer quais os factores que estão a provocar a extinção de uma espécie (ex: destruição/fragmentação do habitat, introdução de espécies exóticas, a sobreexploração, consanguinidade…)
3º Inverter a tendência do declínio, promovendo a neutralização e/ou remoção dos agentes causadores de extinção (ex: gestão de habitats em que se recorre a suplementos alimentares e à protecção de locais de abrigo e de reprodução; controlo de perdas populacionais, através de uma correcta educação ambiental e de legislação específica; criação de áreas protegidas)
Foi criado “o corredor verde” entre Portugal e Espanha. Tipo de paisagem denominada “Bosque Mediterrâneo”, que consiste em sobreirais com matos intercalados com áreas abertas de pastagens, onde predominam as azinheiras, sobreiros e medronheiros. Este tipo de paisagem cria um habitat ideal tanto para o Lince-ibérico como para a sua presa preferida, o coelho-bravo, sendo muito comum no centro e sul da Península Ibérica.
Medidas para a conservação/preservação do Lince-ibérico
Sites onde podes encontrar notícias actualizadas sobre biodiversidade, extinção e conservação das espécies, com exemplos nacionais
http://naturlink.pt e http://icn.pt
Criação de Áreas Protegidas: Reservas e Parques Naturais
Recuperação de Áreas Degradadas