03 avaliação diagnóstica em crianças e adolescentes

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  • 8/17/2019 03 Avaliação Diagnóstica Em Crianças e Adolescentes

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    AVALIAÇÃO CLÍNICA E FORMULAÇÃODIAGNÓSTICA DE

    CRIANÇAS E ADOLESCENTES

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    Os transtornos mentais

    infantis resultam emsofrimento para crianças e

    adolescentes e para

    aqueles com quemconvivem e interferem nodesempenho psicossocial

    e educacional, podendogerar consequências aténa vida adulta.

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    ASECTOS DA AVALIAÇÃO INICIAL!

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    Form"#ar $i%&tese 'ia(n&sti)a*#e+an'o em )onsi'era,-o se"f"n)ionamento na fam.#ia* naes)o#a e em se" (r"%o 'e ami(os/

    Hipótese não são fixas e devem ser

    revisadas ao longo do tratamento;Estar atento ao fato 'e 0"e a)rian,a* )omo ser em

    'esen+o#+imento* a%resentar1m"'an,as e a2"stes em s"asmanifesta,3es %si)o%ato#&(i)as*(ra,as aos %ro)essos 'e

    mat"ra,-o e 'e 'esen+o#+imento/

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    4"s)ar "ma )om%reens-o %araas 0"ei5as a%resenta'as e

    s"as %oss.+eis )a"sas*'eterminar se $1%si)o%ato#o(ia* e* se$o"+er*informar aos %ais so6re

    %ro(n&sti)o e ne)essi'a'e 'etratamento/

     valiar as dificuldadesapresentadas pelos pais e pelosistema familiar, em ve! de focarexclusivamente nos pro"lemas

    apresentados pela criança;

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    Estar atento ao fato 'e 0"e a#("mas +e7es* osintoma 'a )rian,a 8 a%enas o ref#e5o 'e "ma2"ste ina'e0"a'o entre e#a e os %ais o" entree#a e a es)o#a* o" 8 s"a rea,-o a "m am6ienteestressantes e a'+erso/

    #uscar uma compreensão para as queixasapresentadas e suas poss$veis causas, determinarse h% psicopatologia, e, se houver,informar aospais so"re prognóstico e necessidade de

    tratamento;

    A+a#iar o f"n)ionamento 'o %a)iente 'e forma(#o6a#* #e+an'o em )onsi'era,-o os 'i+ersos

    am6ientes e5%erimenta'os %e#o in'i+.'"o/

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    Sa6er se as'ifi)"#'a'es est-o%resentes em

    'iferentes )onte5toso" a%enas em a#("nses%e).fi)os/

    &e poss$vel,esta"elecer contatoscom outrosprofissionais e pessoasenvolvidos noscuidados com opaciente 'avós,

    professores, médicos,etc ;

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    Estar atento 9o)orr:n)ia 'e

    re#atos )onf#itantesentre as 'i+ersasfontes/

    )em"rar que opaciente é o melhorinformante para ossintomasinternali!antes' ansiedade, medo,triste!a(;

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    ENTREVISTA COM OS AIS;CUIDADORES* RESONS

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    *sicólogo deve deixar claroque possui

    responsa"ilidadeprofissional em relação aopaciente, implicando nosigilo das informaç+es que

    lhe são passadas;

    Esse si(i#o %o'er1 serrom%i'o em sit"a,3es

    es%e)iais on'e ainte(ri'a'e 'o %a)iente

    est1 em ris)o o" 'a0"e#es

    ao se" re'or/

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    O"ter o motivo daconsulta, explorando as

    dificuldades do pacientee o impacto dessasdificuldades na fam$liacomo um todo;

    O6ter "m re#ato'eta#$a'o 'o'esen+o#+imento%r8+io 'o %a)iente*in)#"in'o $ist&ri)om8'i)o e tratamentos/

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     valiar asinteraç+es entre os

    pais, os filhos, a

    fam$lia e a escola,incluindo dadosso"re o am"ienteem que vivem e o

    contexto cultural;

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    O6ter $ist&ri)ofami#iar )om%#eto

    em re#a,-o a'oen,as e

    transtornos%si0"i1tri)os 0"e

    %o'em estarasso)ia'os )omas 'ifi)"#'a'es

    a%resenta'as%e#a )rian,a/

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     valiar o grau deentendimento dospais acerca dasdificuldades deseu filho, quais as

    expectativas emrelação aotratamento e a

    motivação para seenvolverem notratamento dofilho;

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    écnica daentrevista com os

    pais deve alternar odiscurso livre e asquest+es so"repontos particulares;

    Esta6e#e)imento'e "ma re#a,-o 'e)onfian,a e n-o 'e)"m%#i)i'a'e*entre a fam.#ia e o%si)o(o/

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    O6ser+ar n.+eis'e )om"ni)a,-o

    'e tro)asfami#iares!-/0)1-23/03#) 0

    -/0) /03#) 4aproveitar todasas situaç+es parao"servar a reaçãoda criança e deseusacompanhantes.

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     gendarentrevistas

    posteriores, com oconsentimento dacriança, evitandoconversas com ospais em todas assess+es com a

    criança.

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      ONTOS DELICADOS NA ENTREVISTA

    COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES5

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    Verifi)ar 2"nto 9 )rian,ase e#a sa6e o moti+o

    %e#o 0"a# est1 sen'o#e+a'a ao %si)o(o/

    6aso ela diga que nãosai"a, esclarecer so"re a

    7queixa 8 preocupação9dos seus pais;

    Cons"#tar a )rian,aso6re o se" 'ese2o 'e

    estar em tratamento/

    C i ' i'

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    Crian,a 'e+e ser %re+eni'a'o )ar1ter )onfi'en)ia# 'astro)as entre e#a e o

    %si)o(o/

    *edir autori!ação : criançapara comunicar algum

    contedo das sess+es aospais;

    Ini)iar o )ontato )om a

    )rian,a )om ass"ntosne"tros o" a(ra'1+eis eo%ort"namente a6or'ar osass"ntos 'e#i)a'os o"'if.)eis/

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    22/35 NA ENTREVISTA COM ADOLESCENTES>>>

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    >>>'ei5ar 0"e e#e ini)ie %orass"ntos 0"e se sinta 9

    +onta'e %ara fa#ar/

    -a avaliação dos sintomas,investigar com detalhes suaevolução, intensidade efrequência;

     valiar o grau deautonomia da criança e suafacilidade de interação com

    estranho;

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      ASECTOS RINCIAIS NA AVALIAÇÃOINICIAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES!

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    ASECTOS A SEREM A4ORDADOSNA ENTREVISTA

    O ?UE O4SERVAR @ESTRATGIA DE INVESTIGAÇÃO

    O6ser+a,-o 'o )om%ortamento 'a

    )rian,a '"rante aentre+ista

    a( tividade e atenção"( anos5perguntar aos pais"( =aiores de > anos5conversar com a criança, o"servar

    comportamentos de exploração, irrita"ilidade e sintomasde ansiedade na entrevista

    In+esti(ar a6"sos e tra"mas*ode?se perguntar de forma genérica ou por meio de"rincadeiras com "onecos e @ogos

    In+esti(ar +i'a so)ia#*erguntar so"re amigos, turmas, atividades de la!er, visitas :casa de amigos e dormir fora de casa.

    E5%#orar a %er)e%,-o 'a )rian,aso6re a s"a %r&%ria +i'a

    *erguntar so"re sua rotina, so"re como são feitos os cuidadospessoais 'quem a a@uda, grau de autonomia( eresponsa"ilidade na dinAmica familiar 

    O6ser+ar a %arte f.si)a 'a )rian,a0statura, peso, tBnus muscular, coordenação motora e, emcaso de dvida, encaminhar para avaliação pedi%trica.

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      ERGUNTAS ESSENCIAIS DA AVALIAÇÃOSÍ?UICA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES!

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    C ?"a# 8 o %ro6#ema B

    C

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    SINTOMAS! devem ser descritos de forma detalhada, comdados de sua temporalidade.

    SINTOMAS EMOCIONAIS5 medos, sintomas ansiosos,depressivos.

    SINTOMAS COMORTAMENTAIS5 agressividade,

    comportamentos desafiadores e antissocial.

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    ALTERAÇES NO DESENVOLVIMENTO! psicólogo deve terum profundo conhecimento do desenvolvimento infantil normal.

      o"servação direta da criança pelo psicólogo é um dosaspectos mais importantes e que deve ser privilegiado. 

    AVALIAÇES DAS DIFICULDADES5 dificuldades derelacionamento devem levar em conta o est%gio dodesenvolvimento da criança.Eificuldades de relacionamento podem mascarar outros fatores

    causais ' discriminação, "ulliFng(.

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    IMACTO5 investigar o impacto que os sintomas edificuldades causam so"re a vida da criança, quais pre@u$!ostra! nas diversas %reas de funcionamento 'vida familiar,aprendi!agem, ami!ades, la!er(, sofrimento para a criança epertur"ação para os outros.

    FATORES DE RISCO5 determinação da presença de fatoresque possam acarretar um quadro de vulnera"ilidade para a

    criança.

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    CAACIDADES5 contemplar as capacidades e pontos fortesda criança, seus interesses, ho""ies e ha"ilidades.

    Isto forne)e %ontos %ara inter+en,3es tera%:"ti)as.

    MODELO ELICATIVO5 desmistificar ideias, modeloscausais, que possam comprometer o tratamento.

     valiar as expectativas da fam$lia quanto ao tratamento,evitando expectativas de melhoras s"itas e 7milagrosas9.

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    ELORAÇES COMLEMENTARES

    ; 0"an'o ne)ess1ria=

    ELORAÇES SOM

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    Testes 'e n.+e# menta#/Testes 'e %ersona#i'a'e/

    Testes %ro2eti+os ;rors)$a)$* tat*)at*%ata ne(ra=/

    Fi("ra $"mana* fam.#ia* 1r+ore>

    TESTES SICOLÓGICOS!

     

    MODOS DE COMUNICAÇÃO ENTRE O

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    MODOS DE COMUNICAÇÃO ENTRE OSICÓLOGO E A CRIANÇA!

    Oferecer : criança um contexto e uma atmosfera onde

    comunicação 'troca afetiva positiva( possa sesta"elecer.

      O 2o(o 4 até GG8G anos.

      O 'i1#o(o ima(in1rio 4 até GG anos

      O 'esen$o I a GG anos

      O 'i1#o(o tra'i)iona# a partir de J anos  Li+ros 'e $ist&ria 4 qualquer idade

      Lin("a(em 'o %si)o(o a)ess.+e# 9 )rian,aidade8n$vel de desenvolvimento(.

      Aten,-o aos mo'os 'e )om"ni)a,-o infra+er6ais

     

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    CLASSIFICAÇESDIAGNÓSTICAS!

    Ksar as classificaç+esdiagnósticas para proporterapêuticas e não para

    patologi!ar a criança e oadolescente;

    Usar as classificações

    diagnósticas com critérios ecriticidade;

    Kso de uma linguagem universal.