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PREFEITURA DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE POÁ PROCESSO SELETIVO 025. PROVA OBJETIVA PROFESSOR ADJUNTO DE ENSINO FUNDAMENTAL Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas. Confira seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala. Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. A duração da prova é de 3 horas e 30 minutos, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas. Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova. Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua prova, assinando termo respectivo. Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência. Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES. 18.08.2013 | manhã

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prefeitura da estncia hidromineral de po

Processo seletivo

025. Prova objetiva

Professor Adjunto de ensino fundAmentAl

Voc recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questes objetivas.

Confiraseunomeenmerodeinscrioimpressosnacapadestecadernoenafolhaderespostas.

Quandoforpermitidoabrirocaderno,verifiqueseestcompletoouseapresenta imperfeies.Casohajaalgumproblema,informeaofiscaldasala.

Leiacuidadosamentetodasasquesteseescolhaarespostaquevocconsideracorreta.

Marque,nafolhaderespostas,comcanetadetintaazuloupreta,aletracorrespondentealternativaquevocescolheu.

Aduraodaprovade3horase30minutos,jincludootempoparaopreenchimentodafolhaderespostas.

Sserpermitidaasadadefinitivadasalaedoprdioapstranscorridos75%dotempodeduraodaprova.

Deveropermaneceremcadaumadassalasdeprovaos3ltimoscandidatos,atqueoltimodelesentreguesuaprova,assinandotermorespectivo.

Aosair,vocentregaraofiscalafolhaderespostaseestecaderno,podendolevarapenasorascunhodegabarito,localizadoemsuacarteira,parafuturaconferncia.

Atquevocsaiadoprdio,todasasproibieseorientaescontinuamvlidas.

AguArde A ordem do fiscAl PArA Abrir este cAderno de questes.

18.08.2013|manh

2PEHP1301/025-ProfAdjEnsFund-Manh

ConheCimentos Gerais

Lngua Portuguesa

Leia o texto para responder s questes de nmeros 01 a 06.

Novas tecnologias j esto mudando radicalmente o ambiente escolar

Tablets, lousas interativas, aplicativos desenvolvidos especial-mente para a educao A tecnologia chegou para ficar nas salas de aula e exige que a escola e os professores se adaptem aos novos tem-pos. Para o professor Jos Moran, doutor em Comunicao pela Uni-versidade de So Paulo (USP) e diretor de Educao a Distncia da Universidade Anhanguera-Uniderp, apesar de tantas possibilidades, a educao ainda se encontra em uma fase de transio complicada.

J no aceitamos o modelo da sociedade industrial (embora mantenhamos muitas de suas estruturas organizacionais e mentais), mas tambm percebemos que no participamos plenamente da so-ciedade do conhecimento; s incorporamos alguns dos seus valores e expectativas. A implantao das tecnologias nas escolas segue, em geral, trs etapas. Na primeira, elas so utilizadas para melhorar os processos consolidados, automatizando-os, digitalizando documen-tos e, com isso, otimizando o desempenho e os custos. Na segunda etapa, a escola insere parcialmente as tecnologias no projeto edu-cacional. Abre laboratrios conectados internet, cria uma pgi-na para divulgar sua proposta, seus cursos e alguns aplicativos de pesquisa e comunicao. Na terceira, que comea atualmente, com os avanos da banda larga e da mobilidade, as escolas esto repen-sando seu projeto pedaggico, seu plano estratgico e introduzem mudanas significativas, como a flexibilizao parcial do currculo, com atividades on-line combinadas com as presenciais. Essa nova escola se tornar mais visvel nos prximos anos, com a chegada da gerao digital vida profissional, explica.

A pesquisa TIC Educao 2012, realizada pelo Comit Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), traa um panorama do uso das tec-nologias no ambiente escolar brasileiro e mostra que ainda temos de avanar. A amostra da pesquisa foi composta por 856 escolas pblicas e privadas do Brasil, selecionadas a partir do Censo Esco-lar do Ministrio da Educao (MEC). O estudo revela que cresce a presena de computadores portteis nas escolas, principalmente nas privadas, mas o nmero de equipamentos disponveis por aluno ainda no permite o uso sistemtico do computador e da internet nas atividades escolares.

De acordo com a pesquisa, maior a presena de computador e internet nos domiclios dos alunos. Entre os alunos das escolas p-blicas, 62% possuem computador em casa. Houve tambm cresci-mento do percentual de alunos que fazem uso da internet pelo celular (44% entre alunos do ensino pblico e 54% no ensino privado). igualmente crescente a proporo de alunos que declaram ter apren-dido a usar o computador e/ou a internet sozinhos. Pela primeira vez, desde 2010, a forma de aprendizado mais citada foi: aprendeu so-zinho. Mas, ser que a tecnologia no deixa o estudante disperso? Isso depende de como ela ser utilizada, explica Moran.

A insero no mundo das tecnologias conectadas um cami-nho importante para preparar as pessoas para o mundo atual, para uma sociedade complexa, que exige domnio das linguagens e re-cursos digitais. O uso coerente das tecnologias atuais contribui para facilitar e ampliar as formas de comunicar-se, pesquisar e divulgar os resultados, mas tambm h problemas como disperso, superfi-cialidade e acesso a contedos imprprios. O ideal que estas tec-nologias Web 2.0 gratuitas, colaborativas e fceis faam parte do projeto pedaggico da instituio para serem incorporadas de modo condizente com as propostas da educao, diz o professor.

(http://redeglobo.globo.com, 03.06.2013. Adaptado)

01. De acordo com o professor Jos Moran,

(A) as escolas concluram o processo de substituio do modelo da sociedade industrial pelo da sociedade do conhecimento.

(B) a incorporao das novas tecnologias no currculo esco-lar resultou na automatizao do aprendizado.

(C) a implantao das tecnologias nas escolas ainda no ul-trapassou a primeira etapa, que consiste na digitalizao de documentos.

(D) o processo educacional j deveria ter concludo seu processo de renovao, de modo a substituir as aulas presenciais por atividades on-line.

(E) as novas tecnologias levam a escola a tornar seu curr-culo mais flexvel, envolvendo atividades presenciais e a distncia.

02. Segundo Moran, o uso das novas tecnologias deve ser

(A) ensinado por tcnicos em linguagem digital, com aulas prticas, a fim de preparar o aluno para o mercado de trabalho.

(B) introduzido com parcimnia no universo escolar, uma vez que seu uso regular conduz, inevitavelmente, su-perficialidade.

(C) estimulado de modo irrestrito, na medida em que se tor-nou o principal veculo de comunicao entre alunos e professores.

(D) integrado ao projeto pedaggico da escola, de modo que o aluno acesse contedos que estejam de acordo com as propostas educativas.

(E) evitado no contexto educacional, pois, na maioria dos casos, provoca disperso durante o processo de apren-dizagem.

03. No trecho do segundo pargrafo J no aceitamos o mo-delo da sociedade industrial (embora mantenhamos muitas de suas estruturas organizacionais e mentais) , os ter-mos J e embora estabelecem, correta e respectivamente, relao de

(A) causa e finalidade.

(B) condio e consequncia.

(C) tempo e concesso.

(D) comparao e conformidade.

(E) modo e concluso.

3 PEHP1301/025-ProfAdjEnsFund-Manh

08. Considerando as regras de regncia verbal e nominal, assi-nale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase.

A pesquisa TIC Educao 2012, que consistiu traar um panorama do uso das novas tecnologias no ambiente es-colar brasileiro, obteve informaes pertinentes n-mero de computadores portteis presentes nos domiclios dos alunos.

(A) a no

(B) em ao

(C) com do

(D) por sob o

(E) para do

09. Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase est empregado corretamente.

(A) O amplo acesso tecnologia parece ter se tornado im-prescindvel no contexto atual da educao.

(B) Muitas mudanas devero ocorrer para que a escola es-teja adaptada esta nova era da comunicao digital.

(C) Atualmente, os professores esto mais capacitados aplicar as ferramentas da informtica em sala de aula.

(D) No basta ter computadores modernos, preciso saber conduzir o aluno uma abordagem crtica dos conte-dos acessados.

(E) Os professores devem adaptar-se novos aplicativos desenvolvidos especialmente para a educao.

10. Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva-mente, as lacunas das frases, conforme as regras de coloca-o pronominal da norma-padro da lngua portuguesa.

J no um exagero muito grande afirmar que, entre os jovens, ningum devidamente informado sem ter conexo com a internet.

No mundo das tecnologias conectadas, ainda es- colas que no usam a internet de modo regular.

Cresce o nmero de escolas que com computa-dores cada vez mais modernos.

(A) considera-se se encontram se equipam

(B) considera-se encontram-se se equipam

(C) se considera se encontram se equipam

(D) se considera encontram-se equipam-se

(E) considera-se encontram-se equipam-se

04. Assinale a alternativa em que a frase do segundo pargrafo A implantao das tecnologias nas escolas segue, em geral, trs etapas. est reescrita corretamente, no que se refere ao uso da vrgula, e sem alterao de sentido.

(A) Em geral, a implantao das tecnologias, nas escolas segue, trs etapas.

(B) Em geral, a implantao das tecnologias nas escolas segue trs etapas.

(C) A implantao das tecnologias, nas escolas em geral, segue trs etapas.

(D) A implantao, das tecnologias nas escolas em geral, segue trs etapas.

(E) A implantao das tecnologias nas escolas segue, trs etapas em geral.

05. O termo destacado no trecho do terceiro pargrafo O estu-do revela que cresce a presena de computadores portteis nas escolas, principalmente nas privadas, mas o nmero de equipamentos disponveis por aluno ainda no permite o uso sistemtico do computador e da internet nas atividades es-colares. expressa o sentido de

(A) episdico e circunstancial.

(B) excntrico e original.

(C) espordico e indiscriminado.

(D) ostentoso e redundante.

(E) metdico e ordenado.

06. No trecho do ltimo pargrafo A insero no mundo das tecnologias conectadas um caminho importante para pre-parar as pessoas para o mundo atual, para uma sociedade complexa, que exige domnio das linguagens e recursos digitais. , est empregado com sentido figurado, o termo

(A) caminho.

(B) pessoas.

(C) sociedade.

(D) linguagens.

(E) recursos.

07. Assinale a alternativa em que a concordncia segue a norma-padro da lngua portuguesa.

(A) Existe, hoje, tablets, lousas interativas e aplicativos desenvolvidos especialmente para a educao.

(B) Foi incorporado, educao atual, alguns valores e expectativas da sociedade do conhecimento.

(C) Com o passar dos anos, devem haver cada vez mais computadores portteis nas escolas brasileiras.

(D) O nmero de alunos que declaram ter aprendido a usar o computador e/ou a internet sozinhos aumenta a cada dia.

(E) De acordo com a pesquisa, 44% dos alunos do ensino pblico e 54% do ensino privado dispe de internet em seus celulares.

4PEHP1301/025-ProfAdjEnsFund-Manh

r a s C U n h oMateMtica

11. Uma prova de matemtica, aplicada em certa classe, foi elaborada em trs verses. A tabela relaciona o nmero de provas com notas 5 obtidas em cada uma das trs verses:

Verso N. de Notas 5

A3

1 do total da classe

B5

1 do total da classe

C 7

Sabendo-se que 10

7 das provas dessa classe tiveram notas

maiores que 5, correto afirmar que o nmero total de pro-vas foi igual a

(A) 35.

(B) 38.

(C) 40.

(D) 45.

(E) 50.

12. De uma folha quadrada de lado x foi retirado o quadrado de lado y, obtendo-se o recorte da figura 1. De outra folha, obteve-se o recorte retangular mostrado na figura 2, de lados iguais a (x + y) e (x y):

F 2IGURA

(x + y)

(x y)

F 1IGURA

y

x

Desse modo, correto afirmar que os recortes das figuras 1 e 2 tm

(A) reas diferentes e permetros iguais.

(B) reas iguais e permetros iguais.

(C) reas iguais e permetros diferentes.

(D) reas diferentes e permetros diferentes.

(E) a soma de seus permetros igual a 8y.

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r a s C U n h o13. As melhores notas obtidas em uma prova de matemtica do 8. ano esto relacionadas na tabela, sendo que a nota mais alta est substituda por Q:

7,8 8,0 8,1 Q 8,7 8,4

Sabe-se que, calculada com a participao da nota indica-da por Q, a mdia aritmtica dessas notas 20 centsimos maior do que a mdia calculada com a excluso da nota Q. Logo, correto afirmar que o valor de Q

(A) 9,0

(B) 9,2.

(C) 9,4.

(D) 9,7.

(E) 10,0.

14. A taxa de analfabetismo de uma regio obtida pela razo entre o nmero de analfabetos com idade superior a 10 anos e o nmero de habitantes com idade superior a 10 anos re-sidentes nessa regio. A tabela, com algumas informaes omitidas, mostra dados de duas regies vizinhas:

Regio A Regio B Total (A + B)N. de habitantes com idade acima de 10 anos

.-.-.-.-.-.-. 2.300.000 5.100.000

N. de analfabetos com idade acima de 10 anos

? .-.-.-.-.-.-. 213.000

Taxa de analfabetismo 0,035 ?

De acordo com os dados apresentados, correto afirmar que o nmero de analfabetos com idade acima de 10 anos da regio A e a taxa de analfabetismo da regio B so, respec-tivamente,

(A) 98.000 e 0,05.

(B) 98.000 e 0,09.

(C) 115.000 e 0,05.

(D) 118.000 e 0,05.

(E) 118.000 e 0,09.

15. O salrio mensal da professora Ana, que tem menos aulas, menor que o da professora Snia, que ministra mais aulas. Sabe-se que a diferena entre os dois salrios corresponde a 25% do salrio de Ana. Sabendo-se que o salrio de Snia de R$ 3.200,00, correto afirmar que a diferena em reais entre os dois salrios igual a

(A) R$ 510,00.

(B) R$ 620,00.

(C) R$ 640,00.

(D) R$ 720,00.

(E) R$ 800,00.

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r a s C U n h o16. Para serem levados a uma atividade extra classe, os alunos de certo ano foram divididos em dois grupos. O grupo maior foi em um micro-nibus e, o menor, numa van escolar. Sabe-se que o triplo do nmero de alunos que foi na van mais a metade dos que foram no micro-nibus igual a 30, e que a diferena entre o nmero de alunos que foi no micro-nibus e o nmero dos que foram na van de 25 alunos. O nmero de alunos transportados no micro-nibus foi

(A) 25.

(B) 30.

(C) 35.

(D) 39.

(E) 40.

17. Um reservatrio, cuja capacidade total de 235 litros, est parcialmente preenchido com gua. Com essa gua, pos-svel encher totalmente, sem haver sobras, uma quantidade exata de recipientes com capacidade de 6 litros cada um; ou uma quantidade exata de recipientes com capacidade de 8 litros cada um; ou uma quantidade exata de recipientes com capacidade de 10 litros cada um. Desse modo, correto afirmar que a quantidade adicional de gua necessria para ench-lo completamente , em litros, igual a

(A) 75.

(B) 80.

(C) 90.

(D) 105.

(E) 115.

18. Em uma jardineira, com o formato de paraleleppedo reto--retngulo, foi colocada uma camada uniforme de terra adu-bada, conforme mostrado na figura, cujas medidas indicadas esto em centmetros.

50

60

20

x

Sabendo-se que o volume total dessa jardineira de 120 000 cm, correto concluir que o volume da terra uti-lizada foi, em centmetros cbicos, igual a

(A) 32 000.

(B) 36 000.

(C) 40 000.

(D) 48 000.

(E) 52 000.

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conheciMentos Pedaggicos & LegisLao

21. De acordo com Cury (2002), pode-se afirmar corretamente que o direito

(A) igualdade ser garantido mediante a negao da hetero-geneidade, j que para o Estado todos devem ser trata-dos da mesma forma.

(B) diferena demanda, necessariamente, prejuzo ao direit o igualdade, uma vez que no h conciliao possvel entre ambos.

(C) igualdade o princpio da no discriminao, bem como o foco pelo qual os homens lutaram para eliminar privilgios de sangue, de etnia etc.

(D) diferena representa uma ameaa ao Estado democr-tico de direito, pois restringe a aplicao igualitria das leis.

(E) igualdade implica a imposio uniforme das leis sobre todos o sujeitos e em todas as situaes, mesmo consi-derando um contexto mais amplo.

22. Ropoli et alii (2010) defendem o ponto de vista de que

(A) se faz necessria uma adaptao dos currculos para atender aos alunos com necessidades especiais.

(B) deve ser garantida a terminalidade especfica dos nveis de ensino ao educando com necessidades especiais.

(C) preciso criar mecanismos de oferta de ensino diferen-ciado aos portadores de necessidades especiais.

(D) devem ser encaminhados s escolas especiais os alunos que, em funo de suas deficincias, no podem fre-quentar escolas comuns.

(E) h incluso quando se reconhece as diferenas dos alu-nos diante do processo educativo e busca-se a participa-o e o progresso de todos.

23. De acordo com Ropoli et alii (2010), correto afirmar que

(A) o professor da Educao Especial, na perspectiva da i ncluso escolar, no mais um especialista em uma rea especfica, e suas atividades desenvolvem-se, pre-ferencialmente, nas escolas comuns.

(B) o primeiro passo para se planejar o Atendimento Edu-cacional Especializado saber as causas, diagnsticos e prognsticos da suposta deficincia do aluno.

(C) a organizao do Atendimento Educacional Especiali-zado funciona, necessariamente, em conformidade com um roteiro, um guia, uma frmula de atendimento pre-viamente indicada.

(D) alunos com a mesma deficincia necessitam de atendi-mentos semelhantes, portanto, no preciso considerar as peculiaridades de cada aluno no Atendimento Educa-cional Especializado.

(E) o Atendimento Educacional Especializado tem fun-es prprias do ensino especial, as quais se destinam a substi tuir o ensino comum e a fazer adaptaes a seus currculos.

19. Um painel feito para uma exposio tem a forma de um tra-pzio, conforme mostra a figura, cujas dimenses indicadas esto em metros.

1,0 1,0

1,2

2,4

h

correto afirmar que a medida da altura desse painel, indi-cada por h na figura, , em metros, igual a

(A) 0,64.

(B) 0,80.

(C) 0,84.

(D) 0,90.

(E) 0,92.

20. O grfico mostra a evoluo de dois participantes, Lucas e Max, nos primeiros dez minutos de uma prova de uma gin-cana escolar.

1

1 100

1 000

900

800

metros

Lucas

Max

minutos

700

600

500

400

300

200

100

2 3 4 5 6 7 8 9 10

Com base nas informaes do grfico, correto afirmar que

(A) no 8. minuto de prova, Lucas e Max tinham percorrido distncias iguais.

(B) no 3. minuto de prova, Lucas estava na frente de Max.

(C) no 4. minuto de prova, Max estava 150 m na frente de Lucas.

(D) a velocidade mdia de Max, nos 10 minutos iniciais, foi de 1,5 m/s.

(E) a velocidade mdia de Lucas, nos 8 minutos iniciais, foi de 1 m/s.

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26. Ao se referir ao fenmeno da despolitizao causado pelo neoliberalismo, Chau afirma que, no capitalismo da se-gunda metade do sculo XX, a organizao industrial do trabalho, sob o comando da chamada gerncia cientfica, foi feita a partir de uma diviso social nova: a separao entre dirigentes e executantes.

Das trs verses da ideologia contempornea a que a autora faz referncia, essa caracterstica apontada pela autora no trecho diz respeito

(A) ideologia ps-moderna.

(B) ideologia da sociedade do conhecimento.

(C) ideologia da competncia.

(D) ideologia do capitalismo industrial.

(E) ideologia do corporativismo.

27. Analise as seguintes afirmaes, classificando-as em V (verdadeira) ou F (falsa).

( ) O conceito de cidade educadora parte do pressuposto de que cada instituio escolar deve ser capaz de res-ponder isoladamente aos desafios do desenvolvimento integral de suas crianas e adolescentes.

( ) A proposta de cidade educadora supe que o territrio seja tomado como espao educativo e que o meio seja concebido como agente e contedo da educao, aco-lhendo todas as dimenses da educao integral e da educao permanente.

( ) No bairro-escola, a educao das crianas e adolescen-tes de responsabilidade exclusiva da instituio esco-lar que, por meio de projetos locais, busca o desenvol-vimento integral desses indivduos.

Assinale a alternativa que apresenta a classificao correta das afirmaes, de acordo com a obra Trilhas Educativas, de cima para baixo.

(A) V; F; V.

(B) F; V; F.

(C) F; V; V.

(D) V; V; F.

(E) F; F; V.

28. Com relao ao trabalho de boa qualidade e competente a ser feito pela docncia, Rios afirma que a dimenso diz respeito conscincia e definio da participao na constru-o coletiva da sociedade e ao exerccio de direitos e deveres.

Assinale a alternativa que, de acordo com a autora, preenche corretamente a lacuna do texto.

(A) tica

(B) tcnica

(C) epistemolgica

(D) poltica

(E) filosfica

24. De acordo com Carvalho, correto afirmar que

(A) dados nacionais mais recentes apontam grande dimi-nuio nas taxas de repetncia dos alunos, indicando, necessariamente, uma real melhoria no acesso ao co-nhecimento.

(B) meninos brancos, em relao aos demais, so mais a ptos, mais rpidos ou mais afeitos aprendizagem e scolar em geral ou a alguma aprendizagem especfica.

(C) o que tem levado mais meninos negros que brancos a obter notas baixas ou conceitos negativos so as difi-culdades que aqueles tm em relao a estes, frente ao conhecimento.

(D) a classificao racial no Brasil rgida e invarivel, sem a possibilidade de passagem da linha de cor em d ecorrncia da combinao fenotpica e do status social do indivduo.

(E) polticas de melhoria do fluxo escolar, implementadas ao longo dos anos 90, conduziram acelerao de es-tudos, organizao do e nsino em ciclos e aprovao automtica dos alunos.

25. Atualmente, no que diz respeito democracia e suas con-cepes, segundo Chau,

(A) na concepo de esquerda, a figura principal a do i ndivduo como portador da cidadania civil ou poltica, vivendo na sociedade civil, determinada pelas relaes de mercado, em que problemas econmicos e sociais so tratados de forma tcnica.

(B) na concepo liberal, prioriza-se a igualdade dos cida-dos perante a lei, o cidado tem o direito de expor em pblico suas opinies, v-las discutidas, aceitas ou r ecusadas, tendo como base a afirmao de que todos so iguais porque livres.

(C) na perspectiva de esquerda, pode-se, em traos breves e gerais, caracterizar a democracia como ideia de um r egime poltico identificado forma do governo baseado na ideia da cidadania organizada em partidos polticos.

(D) na perspectiva de esquerda, a democracia no o regi-me do consenso, mas do trabalho dos e sobre os confli-tos, no qual o conflito considerado legtimo e neces-srio, e procuram-se mediaes institucionais para que possa exprimir-se.

(E) na concepo liberal, uma sociedade democrtic a quando institui direitos, sendo que essa instituio uma criao social, de tal maneira que a atividade d emocrtica social realiza-se como luta social e, politi-camente, como contra-poder social.

9 PEHP1301/025-ProfAdjEnsFund-Manh

32. De acordo com Freire (1997), correto afirmar que,

(A) para que desempenhe seu papel com eficincia, o professor precisa se tornar sobretudo um intelectual m emorizador.

(B) na construo e reconstruo de conhecimentos, os edu-candos absorvem passivamente o conhecimento que emana do professor.

(C) por ser uma atividade terica, ensinar no requer do educador que corporifique suas palavras tornando-se um exemplo do que diz.

(D) no exerccio da capacidade de aprender e ensinar, os s eres e as coisas devem ser tomados como algo aca-bado, objeto de estudo.

(E) dentre suas tarefas, primordial que o educador traba-lhe com seus educandos a rigorosidade metdica com que devem se aproximar dos objetos cognoscveis.

33. De acordo com Bittencourt, correto afirmar que

(A) a disciplina acadmica visa formar um cidado comum que necessita de ferramentas intelectuais variadas para situar-se na sociedade.

(B) as prticas dos professores universitrios e as das esco-las so iguais, pois ambas requerem a adaptao do con-tedo ensinado ao pblico.

(C) o professor quem transforma o saber a ser ensinado em saber apreendido, ao fundamental no processo de produo do conhecimento.

(D) tem havido, nos cursos superiores do Brasil, uma apro-ximao entre pesquisa e ensino, favorecendo o desen-volvimento cientfico do pas.

(E) a ao do docente identifica-se apenas com a de um tcnico ou de um reprodutor de um saber produzido externamente.

34. Com relao concepo e administrao de situaes--problema, de acordo com Perrenoud (2000), pode-se afirmar que

(A) uma situao-problema organiza-se em torno de con-tedos especficos definidos pelo currculo oficial.

(B) a soluo da situao-problema deve ser avaliada de forma objetiva, por meio de testes que atendam a crit-rios bem definidos pelo professor.

(C) o trabalho da situao-problema funciona como um d ebate cientfico dentro da classe, estimulando os con-flitos sociocognitivos potenciais.

(D) a situao-problema tem validade somente quando os alunos dispem, desde o incio, dos meios ou instru-mentos para a soluo buscada.

(E) o estudo, em uma situao-problema, deve organizar--se em torno de uma questo abstrata, que possibilite pesquisas aprofundadas.

29. De acordo com Azanha (2006), correto afirmar que

(A) a escola pblica faz parte de uma rede de ensino e est sujeita interferncia de rgos externos e, por isso, no pode ser responsabilizada pelo fracasso de seus alunos.

(B) os cursos de licenciatura precisam restringir-se a cons-cientizar os futuros professores de que o trabalho d ocente consiste em ensinar alguma coisa para algum.

(C) o xito na tarefa docente garantido mediante a apren-dizagem de noes de didtica geral e especfica, de psicologia da aprendizagem e de legislao.

(D) o docente, a fim de obter sucesso em sua tarefa, precisa assumir o papel de preceptor de seus alunos no processo de ensino e aprendizagem de sua disciplina.

(E) o projeto pedaggico , no fundo, um esforo de inte-grao da escola num propsito educativo comum, a partir da identificao das prticas vigentes na situao institucional.

30. De acordo com Morin, o ocaso do sculo XX deixou como herana contracorrentes regeneradoras. Dentre elas, a con-tracorrente , que, em relao invaso do quantitativo e da uniformizao generalizada, se apega qualidade em todos os campos, a comear pela qualidade de vida.

Assinale a alternativa que, de acordo com esse autor, preen-che corretamente a lacuna do texto.

(A) consumista

(B) de emancipao

(C) ecolgica

(D) de resistncia vida prosaica

(E) qualitativa

31. Morin afirma que preciso aprender a enfrentar a incerte-za, j que vivemos em uma poca de mudanas, em que os valores so ambivalentes, em que tudo ligado. O autor afirma que a educao do futuro deve voltar-se para as in-certezas ligadas ao conhecimento. Ao discutir essa questo, ele faz meno a um princpio de incerteza crebro-mental, que

(A) decorre do processo de traduo/reconstruo prprio a todo conhecimento.

(B) advm da falta de autocrtica no processo de raciona-lidade.

(C) emana da impossibilidade humana de se atingir uma conscincia integral.

(D) diz respeito a deficincias neurolgicas que prejudicam a cognio.

(E) procede de lacunas no desenvolvimento da competncia lgico-matemtica.

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38. Com relao aos critrios a serem observados no momento de verificao do rendimento escolar, de acordo com o artigo 24 da Lei n. 9.394/1996, correto afirmar que

(A) a avaliao do rendimento do aluno na Educao Infantil deve ser seletiva e classificatria.

(B) h possibilidade de acelerao de estudos para alunos com atraso escolar.

(C) as provas finais devem prevalecer sobre os resultados ao longo do perodo letivo.

(D) os estudos de recuperao, obrigatoriamente, sero paralelos ao perodo letivo.

(E) haver avano nos cursos e nas sries unicamente mediante determinao judicial.

39. Analise as seguintes afirmaes, classificando-as em V (verdadeira) ou F (falsa).

( ) A formao docente, exceto para a educao superior, incluir prtica de ensino de, no mnimo, trezentas horas.

( ) A preparao para o exerccio do magistrio superior far-se- em nvel de ps-graduao, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.

( ) A formao docente, especialmente em cursos de licen-ciatura, incluir aulas de ensino ambiental de, no mni-mo, sessenta horas-aula.

Assinale a alternativa que apresenta a classificao correta das afirmaes, de acordo com a Lei n. 9.394/1996, de cima para baixo.

(A) V; F; V.

(B) F; V; F.

(C) F; V; V.

(D) V; F; F.

(E) V; V; F.

40. Nas prticas educativas junto s crianas, de acordo com a obra Ensino Fundamental de 9 anos: orientaes para a in-cluso da criana de 6 anos de idade, preciso

(A) aceitar a brincadeira como atividade de pouca impor-tncia no contexto da formao escolar da criana.

(B) considerar a brincadeira uma atividade oposta ao trabalho, sendo por isso menos importante que ele.

(C) incorporar o brincar como dimenso cultural e artstica do processo de constituio do conhecimento e da for-mao humana.

(D) reduzir a brincadeira sua funo de proporcionar o relaxamento e a reposio de energias para o trabalho.

(E) limitar o brincar hora do recreio, assumindo con-tornos cada vez mais definidos e restritos em termos de horrios, espaos e disciplinas.

35. De acordo com Munanga (2003), correto afirmar que

(A) o conceito de raa, empregado atualmente, carregado de ideologia, e, como todas as ideologias, ele escond e uma coisa no proclamada: a relao de poder e de d ominao.

(B) conceitualmente, as raas, a partir dos progressos reali-zados na prpria cincia biolgica no sculo XX, pas-saram a ser consideradas uma realidade inquestionvel.

(C) o conceito de raa, tal como o empregamos hoje, bio-lgico, fundamentado na teoria cientfica que ganhou muito espao no incio do sculo XX, conhecida como raciologia.

(D) atualmente, a explicao para o fato de existirem dife-rentes raas passa pela Teologia, segundo a qual os Reis Magos so representantes das trs raas: branca, negra e amarela.

(E) o conceito de raa e a classificao da diversidade h umana em raas contribuem para operacionalizar a correta hie-rarquizao da humanidade: inferiores e supe riores.

36. O Executivo criar um sistema de avaliao de desempenho dos servidores municipais, com dupla finalidade: para fins de funcional e fins , sempre assegurada possibilidade de audincia do servidor quanto ao laudo avaliatrio.

Em conformidade com a Lei n. 2.697/1999, que trata da Reforma Administrativa no mbito do Municpio de Po, a ssinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-mente, as lacunas do texto.

(A) readaptao demissrios

(B) aproveitamento rescisrios

(C) reconduo exoneratrios

(D) progresso demissrios

(E) remoo rescisrios

37. De acordo com a Constituio Federal de 1988, correto afirmar que o(s)

(A) Municpios atuaro prioritariamente no ensino funda-mental e na educao infantil.

(B) Estados e o Distrito Federal atuaro prioritariamente no ensino mdio e superior.

(C) recursos pblicos no sero, em hiptese alguma, desti-nados s escolas confessionais.

(D) cursos de ensino mdio obedecero ao princpio de i ndissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso.

(E) Distrito Federal aplicar, anualmente, vinte por cento, no mnimo, da receita resultante de impostos, com-preendida a proveniente de transferncias, na manu-teno e desenvolvimento do ensino.

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43. De acordo com o art. 42 da Resoluo CNE/CEB n. 07/2010, o atendimento educacional especializado aos alunos da Edu-cao Especial

(A) ser promovido e expandido com o apoio dos rgos competentes.

(B) substitui a escolarizao, ao contribuir para ampliar o acesso ao currculo.

(C) ser oferecido nas classes regulares, no perodo de aulas da criana.

(D) ser implementado por professores com formao na modalidade normal e capacitados para este fim.

(E) ser oferecido em classe, escolas ou servios especia-lizados para atendimento de pessoas com necessidades educacionais especiais.

44. Bittencourt, no artigo Livro Didtico entre Texto e Imagens, defende a importncia do uso de imagens no entendimento do tempo histrico e defende que fazer os alunos refletirem sobre as imagens que lhes so postas diante de seus olhos uma das tarefas urgentes da escola. Nessa situao, cabe ao professor

(A) trabalhar com as imagens do livro didtico, comeando com a leitura do texto para, em seguida, ento, interpre-tar a ilustrao inserida.

(B) aguardar a socializao de suportes tecnolgicos sofis-ticados, para garantir a fidedignidade do acervo icono-grfico.

(C) criar as oportunidades, em todas as circunstncias, como, por exemplo, transformando as ilustraes dos livros d idticos em materiais didticos especficos.

(D) substituir os textos pelo estudo das ilustraes, tendo em vista que a imagem gera na sequncia da observa-o, descries e narraes, criando textos intermedi-rios e verbais pelos observadores.

(E) priorizar o trabalho com as ilustraes, tendo em vista o fato de serem fontes problematizadoras e geradoras de conhecimento.

ConheCimentos esPeCFiCos

41. Conforme a Resoluo CNE/CEB n. 07/2010, correto afir-mar que o Ensino Fundamental com durao de 9 (nove) anos

(A) abrange a populao na faixa etria dos 7 (sete) aos 14 (quatorze) anos de idade e se estende, tambm, a t odos os que, na idade prpria, no tiveram condies de frequent-lo.

(B) conta com carga horria mnima anual de 1 000 horas--aula, distribudas em, pelo menos, 200 dias de efetivo trabalho escolar.

(C) tem como objetivo a formao integral do indivduo, fornecendo-lhe meios para progredir nos estudos pos-teriores, dando-lhe condies de insero no mercado de trabalho.

(D) capaz de assegurar a todos o acesso ao conhecimento, imprescindvel para o desenvolvimento pessoal do i ndi-vduo, visando sua participao ativa na sociedade.

(E) possui um currculo que conta com uma base nacional comum, complementada em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar por uma parte diver-sificada.

42. O art. 32 da Resoluo CNE/CEB n. 07/2010 dispe que a avaliao dos alunos, a ser realizada pelos professores e pela escola como parte integrante da proposta curricular e da implementao do currculo, redimensionadora da ao pedaggica e deve

(A) assegurar tempos e espaos diversos a fim de possibi-litar a acelerao de estudos, para que os alunos com m enor rendimento tenham condies de ser devidamen-te atendidos ao longo do ano letivo.

(B) utilizar vrios instrumentos e procedimentos, tais como a observao, o registro descritivo e reflexivo, os traba-lhos individuais e coletivos, os portflios, exerccios, provas, questionrios, dentre outros, tendo em conta a sua adequao faixa etria e s caractersticas de d esenvolvimento do educando.

(C) fazer prevalecer os aspectos quantitativos da aprendi-zagem do aluno sobre os qualitativos, bem como os r esultados ao final do perodo sobre os das provas peri-dicas, tal como determina a alnea a do inciso V do art. 24 da Lei n. 9.394/96.

(D) assegurar tempos e espaos de reposio dos conte-dos curriculares, ao trmino do ano letivo, aos alunos com excesso de faltas justificadas, conforme previsto na l egislao em vigor.

(E) prover perodos de recuperao aos alunos com apro-veitamento insuficiente, de preferncia, ao final do p erodo letivo, como determina a Lei n. 9.394/96.

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47. Cavalcanti afirma que as propostas de reformulao no e nsino de Geografia tm em comum o fato de explicitarem as possibilidades da Geografia e da prtica de ensino de cumprirem papis politicamente voltados aos interesses das classes populares. Nessa perspectiva, no trabalho com essa rea do conhecimento, os estudiosos alertam para a neces-sidade de se

(A) considerar o saber e a realidade do aluno como refern-cia para o estudo do espao geogrfico.

(B) pautar a ao pela descrio e enumerao de dados, priorizando aqueles visveis e observveis na sua apa-rncia, imprescindveis na formao do cidado crtico.

(C) priorizar a transmisso, pelo professor, de contedos crticos, baseados em determinados fundamentos meto-dolgicos da disciplina.

(D) reproduzir, num outro nvel, o contedo da geografia crtica acadmica, ou seja, aplicar no ensino o saber cientfico.

(E) transmitir, de forma mecnica, os fatos, fenmenos e acontecimentos divididos em aspectos fsicos, humanos e econmicos, de modo a fornecer aos alunos uma des-crio das reas estudadas, indispensvel para a forma-o do indivduo crtico.

Utilize a produo escrita de Romina, 4 anos de idade, para res-ponder s questes de nmeros 48 e 49.

(revistaescola.abril.com.br)

48. luz dos estudos de Ferreiro, correto afirmar que se trata de uma escrita

(A) silbica.

(B) silbica sem valor sonoro convencional.

(C) pr-silbica.

(D) silbica com valor sonoro.

(E) silbica-alfabtica.

45. Um grupo de professores do 5. ano do Ensino Fundamental, envolvidos no processo de escolha do Programa Nacional do Livro Didtico da disciplina de Histria, discutiam seus limites e possiblidades. As falas representam este momento:

Maria: Depois de tanto estudar o Guia de Livros Didticos para realizar este trabalho, conclui que o livro didtico realiza uma transposio do saber acadmico para o saber escolar, no processo de explicitao curricular.

Jos: Isso significa que o papel do livro didtico na vida e scolar pode ser o de instrumento de reproduo de ideolo-gias e do saber oficial imposto por determinados setores do poder e pelo Estado.

Carlos: Por isso que os professores devem rechaar o uso do livro didtico, principalmente nas aulas de Histria, tendo em vista que, independentemente da ao do professor, o resultado ser sempre o mesmo: a reproduo da ideologia dominante.

Mrcia: No importa o que o professor faa, o livro didtico veculo portador de um sistema de valores, de uma ideo-logia e de uma cultura, transmitindo esteretipos e valores, generalizando temas de acordo com a sociedade branca bur-guesa.

correto afirmar que os professores que apresentam ideias que coadunam com as concepes trabalhadas por Bittencourt so

(A) Carlos e Mrcia.

(B) Jos e Carlos.

(C) Mrcia e Maria.

(D) Maria e Jos.

(E) Jos e Mrcia.

Analise a assertiva para responder questo de nmero 46.

Este conceito, por suas implicaes operacionais, tem sido bastante destacado nas anlises e propostas sobre ensino escolar. De fato, a possibilidade de formar uma zona entre si e seus alu-nos, com o intuito de trabalhar com funes e processos ainda no amadurecidos neles, mune o professor de um instrumento significativo na melhoria da qualidade de suas aulas no tocante ao desenvolvimento intelectual dos alunos e, em consequncia, propicia condies melhores de aprendizagem efetiva.

(Lana de Souza Cavalcanti. Geografia, Escola e Construo de Conhecimentos. 2003)

46. correto afirmar que Cavalcanti est tecendo considera-es acerca do conceito definido por Vygotsky, de Zona de D esenvolvimento

(A) Real.

(B) Intencional.

(C) Mental.

(D) Formal.

(E) Proximal.

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49. Conforme Ferreiro, correto afirmar, quanto escrita apre-sentada por Romina, que

(A) corresponde a uma ausncia de saber.

(B) representa uma informao sobre o estgio de desen-volvimento da criana.

(C) demonstra o quanto a criana imatura.

(D) revela que houve uma falha no processo ensino-apren-dizagem.

(E) aponta para o fato de que faltam pr-requisitos para a criana.

50. Uma professora de uma classe de alfabetizao, durante uma reunio de pais, orienta aos presentes que envolvam seus f ilhos em atividades cotidianas, como, por exemplo: elabo-rar uma lista de compras e utiliz-la ao ir ao supermercado; escrever um bilhete para outro membro da famlia; consultar uma lista telefnica, entre outras atividades envolvendo a escrita.

A professora, ao dar esse tipo de orientao, tem como o bjetivo principal

(A) fazer com que os pais se envolvam mais com a educa-o dos filhos.

(B) ocupar as crianas com atividades escolares.

(C) transferir uma responsabilidade da escola para a famlia.

(D) fazer com que as crianas compreendam as funes da lngua escrita na sociedade.

(E) treinar a competncia escritora da criana.

51. A modalidade de ensino da notao numrica que defen-dida por Lerner e Sadovsky (in: Parra & Saiz) caracte-riza-se por

(A) estabelecer metas definidas por ano: no primeiro, traba-lha-se com nmeros menores que cem, no segundo, com nmeros menores que mil e, assim, sucessivament e. S a partir do sexto ano manipula-se a numerao sem restries.

(B) ensinar os dgitos para, em seguida, introduzir a noo de dezena como conjunto resultante do agrupamento de dez unidades. Apresenta-se, ento, formalmente, a escrita do nmero dez, que deve ser interpretada como representao do agrupamento.

(C) explicar o valor posicional de cada algarismo, em ter-mos de unidades, dezenas etc., para os nmeros de d eterminado intervalo da srie, tendo em vista este ser considerado requisito prvio para a resoluo de ope-raes.

(D) apresentar cada algarismo individualmente, trabalhand o seu nome e seu traado de diversas formas at sua com-pleta assimilao, unindo-o, ento, sua quantidade. Aps esse trabalho, introduzir as dezenas.

(E) trabalhar com a numerao escrita e s com ela; abord--la em toda a sua complexidade; assumir que o sistema de numerao, enquanto objeto de ensino, passar por sucessivas definies e redefinies antes de chegar sua ltima verso.

52. Um professor, do 4. ano do Ensino Fundamental, na sua prtica, costuma propor e organizar uma srie de situaes com diferentes obstculos (variveis didticas dentro dessas situaes), organizando as diferentes fases (investigao, formulao, validao, institucionalizao). Alm disso, organiza a comunicao da aula, propondo, no momento adequado, os elementos convencionais do saber (notaes, terminologia). Os alunos ensaiam, buscam, propem solu-es, confrontando-as com as de seus colegas. O saber considerado dentro de sua lgica prpria.

Conforme Charnay (in: Parra & Saiz), o modelo de aprendi-zagem utilizado por esse professor o chamado

(A) renovado.

(B) tradicional.

(C) normativo.

(D) aproximativo.

(E) incitativo.

53. Uma professora do 2. ano do Ensino Fundamental inclui, na sua rotina diria, a leitura feita pelo professor. Ela aproveita este momento para compartilhar com as crianas d iversos tipos de textos, como, por exemplo, um poema que a emo-cionou ou um texto jornalstico que a surpreendeu. Uma vez terminada a leitura, a professora pe o texto que leu nas mos das crianas para que possam explor-lo e deter-se no que lhes chama a ateno.

A partir do exposto, correto afirmar, conforme Lerner, que o objetivo principal desta atividade

(A) didtico, pois tem a funo de comunicar aos alunos certos traos fundamentais do comportamento leitor.

(B) social, pois tem como proposta sinalizar a funo agre-gadora da leitura.

(C) ldico, uma vez que procura mostrar aos alunos o pra-zer que o ato de ler proporciona.

(D) pedaggico, pois operar como leitor condio neces-sria e suficiente para ensinar a ler.

(E) informativo, tendo em vista que as crianas ainda no so capazes de ler autonomamente.

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56. Os Parmetros Curriculares Nacionais de Lngua Portugue-sa, conforme Rojo, sugerem alguns gneros como r eferncia bsica. So priorizados aqueles cujo domnio fundamental efetiva participao social. So os que, em funo de sua cir-culao social, podem ser agrupados nos seguintes gneros:

(A) literrios, de imprensa, publicitrios e de divulgao cientfica.

(B) carta, bula, conto, carta do leitor e rtulo.

(C) de narrao, de argumentao, de exposio, de descri-o e de injuno.

(D) narrativo, expositivo e instrucional.

(E) do discurso e de texto.

Utilize o trabalho realizado por uma turma de 3. ano para res-ponder questo de nmero 57.

Produo de um Cd de Poemas

Propsito: produo de CD de poemas (ler para compartilhar com os outros, algo de que se goste).Destinatrios: alunos da educao infantil da escola e biblio-teca falada de cegos.Desenvolvimento:a. Proposta s crianas e discusso do plano de trabalho.b. Seleo dos poemas para gravar.c. Organizao de duplas de alunos.d. Audio de trabalhos gravados por poetas ou declamadores.e. Gravao (ensaio): cada dupla e cada criana grava os

poemas escolhidos.f. Audio: todas as crianas escutam as gravaes realizadas

at o momento. As duplas trocam sugestes.g. Gravao (segundo ensaio): cada dupla volta a gravar, con-

siderando as recomendaes dos ouvintes.h. Gravao final (continuam fazendo correes, at que o

produto fique aceitvel).i. Todos escutam o CD que a professora montou, com todas

as gravaes.j. Redige-se uma carta coletiva, apresentando o CD aos desti-

natrios, solicitando resposta e crtica construtiva.(Dlia Lerner. Ler e Escrever na Escola:

o real, o possvel e o necessrio. Adaptado)

57. Os Parmetros Curriculares Nacionais (in: Rojo) sugerem e incentivam a adoo de organizaes didticas diferencia-das e alternativas. correto afirmar que o exemplo citado refere-se a

(A) uma sequncia didtica.

(B) um projeto.

(C) uma sequncia de atividades.

(D) uma situao ocasional.

(E) uma atividade habitual.

54. Numa escola, as turmas dos anos iniciais do Ensino Funda-mental comearam um projeto de jornal escolar: em um dia da semana, todas as classes se dedicam a produzir artigos ou notcias. Os alunos so agrupados em funo de seus inte-resses acerca de certos temas, tais como: esportes, cinema, lazer, independentemente do ano cursado, proporcionando, dessa forma, o encontro num mesmo grupo de diferentes fai-xas etrias e nveis de proficincia.

Conforme Lerner, nessa situao, correto afirmar que

(A) os alunos maiores, que apresentam dificuldades de aprendizagem, ficam constrangidos ao se depararem com crianas de anos inferiores com conhecimento maior que o seu.

(B) as crianas menores, ao encontrarem com os alunos de anos mais avanados, deixam de produzir o pouco que sabem, deixando que os maiores pensem e realizem por elas.

(C) os projetos institucionais permitem instalar na escola, e no s na classe, um clima leitor. A leitura ganha sen-tido no s para os alunos como tambm para os pro-fessores.

(D) o professor precisa agir como mediador de conflitos, gerados pela heterogeneidade de idades e conhecimen-tos. Geralmente, atua como cuidador dos pequenos e tutor dos mais velhos.

(E) o encontro de crianas com nveis de conhecimentos to diversos dificulta a interveno do professor, resultando numa ineficincia do seu trabalho.

Considere os excertos para responder questo de nmero 55.

I. () como ao interindividual orientada por uma fi-nalidade especfica, um processo de interlocuo que se realiza nas prticas sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade nos distintos momentos da sua histria.

II. () um sistema de signos especfico, histrico e s ocial, que possibilita ao homem significar o mundo e a sociedade. Assim, aprend-la aprender no somente as palavras e saber combin-las em expresses complexas, mas aprender pragmaticamente os seus significados e, com eles, os modos pelos quais as pessoas entendem e interpretam a realidade e a si mesmas.

55. Conforme Brait (in: Rojo), os conceitos expostos referem--se, correta e respectivamente,

(A) ao texto e ao discurso.

(B) linguagem e lngua.

(C) ao gnero e ao estilo.

(D) ao signo e ao significado.

(E) fala e lingustica.

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58. O ensino direto ou instruo direta, conforme Sol, um conjunto de propostas para o ensino de estratgias de com-preenso leitora, que tem contribudo notavelmente para evidenciar a necessidade de ensinar a ler e a compreender de forma explcita.

correto afirmar que a instruo direta

(A) o ensino de habilidades isoladas.

(B) consiste em explicar aos alunos algo referente a uma habilidade.

(C) equivale a totalidade do ensino de leitura.

(D) bem aplicada e utilizada pelos professores.

(E) apresentado como uma sequncia ordenada de passos lgicos.

59. Trata-se de uma situao de leitura coletiva. As crianas revezam-se para ler o pargrafo inicial da histria Os trs porquinhos, do livro de leitura, que comea assim: Era uma vez trs formosos (hermosos, em espanhol) porquinhos. Sua me era uma porca muito pobre e no podia lhes dar toda a comida que eles queriam(...). Depois de algumas crianas terem lido, rindo muito cada vez que tinham que pronun-ciar a palavra porca (marrana, em espanhol), chega a vez de M aria Jos.

P.: Comece, Maria Jos.

M.J.: (lendo muito rapidamente): Era uma vez trs enormes porquinhos

P.: Qu? Como?

Outras crianas: No, nooo!!

M.J.: (um pouco mais devagar): Era uma vez trs enormes porquinhos trs enormes porcos sua me ()

P.: (interrompendo): Voc quer prestar mais ateno? Leia a primeira linha!

M.J.: Era uma vez trs enor trs formosos porquinhos. Sua me era uma

(Isabel Sol. Estratgias de Leitura. 1998)

De acordo com a situao apresentada e com fundamento nas concepes defendidas por Sol, correto afirmar que Maria Jos

(A) tem problemas com a leitura. Diante de uma palavra estranha, no consegue confiar em seu conhecimento prvio para formular uma hiptese do que aquilo pode significar.

(B) tem problemas no processo leitor, o que pode ser cons-tatado pelo erro de decodificao apresentado.

(C) uma leitora eficaz, porm, bastante provvel que seu erro tenha acontecido porque ela no compreende o que l, porque est preocupada em oralizar corretamente.

(D) uma boa leitora. A partir dos conhecimentos que pos-sui e da informao dada pelo texto, se aventura e prev o que vem a seguir.

(E) uma leitora sem autonomia, pois foi necessria a inter-veno do professor que ofereceu uma estratgia para a correo do erro.

60. A leitura o processo mediante o qual se compreende a lin-guagem escrita. Nesta compreenso, intervm tanto o text o, sua forma e contedo, como o leitor, suas expectativas e conhecimentos prvios. Para ler necessitamos, simultanea-mente, manejar com destreza as habilidades de decodifica-o e aportar ao texto nossos objetivos, ideias e experin-cias prvias; precisamos nos envolver em um processo de previso e inferncia contnua, que se apoia na informao proporcionada pelo texto e na nossa prpria bagagem, e em um processo que permita encontrar evidncia ou rejeitar as previses e inferncias antes mencionadas.

(Isabel Sol. Estratgias de Leitura. 1998)

A leitura tem sido explicada a partir de diferentes modelos. O modelo exposto diz respeito perspectiva

(A) ascendente buttom up.

(B) descendente top down.

(C) interativa.

(D) empirista.

(E) construtivista.