02 ecletismo no brasil
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Histria da Arquitetura e do Urbanismo no Brasil II
14/03/2012
EcletismoARQUITETURA ECLTICA NO BRASILProf. Egon Vettorazzi
O uso livre do passado
ARQUITETURA ECLTICA NO BRASIL CONTEXTO:- Por volta de 1850, Inglaterra e Frana eram as naes mais ricas e prsperas da Europa, devido ao desenvolvimento industrial (PEVSNER, 1998). - Entretanto, a acelerada industrializao no permitiu o aperfeioamento esttico das inovaes...interessava muito mais o lucro. - O Ecletismo acontece na arquitetura no sculo XIX, por volta de 1840 na Frana (em reao ao estilo greco-romano neoclssico) e posteriormente no Brasil.
ARQUITETURA ECLTICA NO BRASIL CONTEXTO:- os eclticos eram contra a reproduo de estilos antigos, propondo-se a reinterpret-los, MAS as imitaes que proliferaram (devido a vontade dos clientes); - para os arquitetos daquela poca, o homem j havia resolvido todos os problemas arquitetnicos no passado, solues estas a que se devia voltar como tendncia nacional e universal. - entre os artistas do perodo vale destacar o arquiteto Charles Garnier (1825-58), criador da pera de Paris (1861/75), hoje conhecida como pera Garnier.
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ARQUITETURA ECLTICA NO BRASIL CARACTERSTICAS: Combinao de diferentes estilos histricos em uma nica obra. Convico de que a beleza ou a perfeio pode ser alcanada mediante a seleo e combinao das melhores qualidades dos estilos arquitetnicos.
ARQUITETURA ECLTICA NO BRASIL CARACTERSTICAS: No mais renovar (movimentos neo) Simetria, busca de grandiosidade, rigorosa hierarquizao dos espaos internos e riqueza decorativa; no Ecletismo so encontrados justapostos todos os estilos que utilizavam colunas, cornijas, frontes da Renascena; classicismo, barroco, neoclssico...
ARQUITETURA ECLTICA NO BRASIL CARACTERSTICAS:Conforme Nestor Goulart Reis Filho: O ecletismo propondo uma conciliao entre os estilos_ foi um veculo esttico eficiente para a assimilao de inovaes tecnolgicas de importncia aos padres arquitetnicos existentes, bem como um fator de dissoluo dos limites mais rgidos desses mesmos padres.( REIS FILHO, p. 169)
ARQUITETURA ECLTICA NO BRASIL
EXEMPLOS
A influncia do Ecletismo era, assim apenas um fenmeno formal, que abria condies para o avano tecnolgico e, simultaneamente, para o reforo da dependncia cultural e material do mercado externo. ( REIS FILHO, 1978, p. 179)
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Teatro Opera de Paris, Paris FranaArq: projetado por Charles Garnier 1875
Teatro Opera de Paris, Paris - Frana
Capacidade: 1979 espectadores sentados e o palco pode acomodar at 450 artistas. Projetado como: Palcio para a Opera de Paris
Teatro Opera de Paris, Paris - FranaCpula Greco-Romano
Teatro Opera de Paris, Paris - FranaNeoromanico Bas. So Pedro Cpula Greco-Romano
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Teatro Opera de Paris, Paris - FranaNeoromanico Bas. So Pedro Cpula Greco-Romano
Teatro Opera de Paris, Paris - FranaNeoromanico Bas. So Pedro Cpula Greco-Romano
Colunas Jonicas Classicas
Colunas Jonicas Classicas
Arcos Romanicos
ARQUITETURA ECLTICA NO BRASIL
No perodo de transio para o sculo XX, o Ecletismo a corrente dominante na arquitetura e nos planos de reurbanizao das grandes cidades tais como:
BRASILecl e ti sm o
Rio de Janeiro So Paulo Manaus etc
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Teatro Municipal do Rio de JaneiroFrancisco de Oliveira PASSOS - Rio de Janeiro, 1904
RIO DE JANEIROecl e ti sm o
Teatro Municipal do Rio de JaneiroFrancisco de Oliveira PASSOS - Rio de Janeiro, 1904
Teatro Municipal do Rio de JaneiroFrancisco de Oliveira PASSOS - Rio de Janeiro, 1904
Projeta do em um contexto hi strico onde desejavas e tra nsformar a ent o capital do pa s em um gra nde centro a os moldes de Pa ri s, o teatro concebido como rplica da pera de Paris.
inspirado no pera de Paris e aparece como o maior smbolo do Ecletismo no Brasil. Localizao: Cinelndia, centro da cidade de Rio de Janeiro Projetado como: Um projeto republicano do prefeito Pereira Passos para promover uma grande modernizao do centro da cidade.
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Museu Nacional de Belas Artesespanhol Adolfo Morales de los Rios - 1908
inspirado no Museu do Louvre de Paris, Frana Localizao: Cinelndia, centro da cidade de Rio de Janeiro Projetado como: projeto do prefeito Pereira Passos na modernizao do centro da cidade. Acervo: conta com mais de 16,000 peas
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Museu Nacional de Belas Artesespanhol Adolfo Morales de los Rios - 1908
Palcio LaranjeirasJos eph Gire e Armando da Silva Telles - 1913
Palcio LaranjeirasJos eph Gire e Armando da Silva Telles - 1913
Em 1975 passa a ser de residncia oficial dos governadores Tombado pelo IPHAN em 1983
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Palcio das Laranjeiras - Histria
Palcio Laranjeiras - Atualmente
Instituto Oswaldo CruzLus de MORAES JNIOR. - Rio de Janeiro, 1904/18
Instituto Oswaldo CruzLus de MORAES JNIOR. - Rio de Janeiro, 1904/18
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Instituto Oswaldo CruzLus de MORAES JNIOR. - Rio de Janeiro, 1904/18
Instituto Oswaldo CruzLus de MORAES JNIOR. - Rio de Janeiro, 1904/18
Instituto Oswaldo CruzLus de MORAES JNIOR. - Rio de Janeiro, 1904/18
SO PAULOecl e ti sm o
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Teatro municipal de So PauloDomiziano Rossi e Cludio Rossi - escritrio de Francisco de Paula Ramos Azevedo 1911
Teatro municipal de So PauloDomiziano Rossi e Cludio Rossi - escritrio de Francisco de Paula Ramos Azevedo 1911
Construo arrojada Influncia da pera de Paris Arquitetura exterior com traos renascentistas barrocos do sculo XVII.
Foi construdo para contentar os parmetros europeus de cultura da elite cafeeira Com a instalao do Teatro, a vida cultural de So Paulo tornou-se rota das grandes peras internacionais, que antes s se apresentavam na cidade do Rio de Janeiro.
Teatro municipal de So PauloDomiziano Rossi e Cludio Rossi - escritrio de Francisco de Paula Ramos Azevedo 1911
Sua arquitetura pertence fase madura do ecletismo no Brasil, quando as j aprimoradas tcnicas construtivas e o material de construo, variado e custoso, foram adotados de modo a reproduzir fielmente os padres acadmicos internacionais.
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Teatro municipal de So PauloDomiziano Rossi e Cludio Rossi - escritrio de Francisco de Paula Ramos Azevedo 1911
Teatro municipal de So PauloDomiziano Rossi e Cludio Rossi - escritrio de Francisco de Paula Ramos Azevedo 1911
Teatro municipal de So PauloDomiziano Rossi e Cludio Rossi - escritrio de Francisco de Paula Ramos Azevedo 1911
As fa chadas do Teatro Muni cipal possuem el ementos decorativos de forma s e motivos diversos. H ma scares (cabea huma na com feies grotescas), flores (ornatos que i mitam e reproduzem fl ores), conchas (motivos orna mentais em forma de concha de molusco) e liras, entre outros formatos, que a s sim como os vitrais, s ofreram vrios danos no decorrer dos a nos devido a trepi dao por causa do tr fego
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Teatro municipal de So PauloDomiziano Rossi e Cludio Rossi - escritrio de Francisco de Paula Ramos Azevedo 1911
Teatro municipal de So PauloDomiziano Rossi e Cludio Rossi - escritrio de Francisco de Paula Ramos Azevedo 1911
Estao da LuzHenry Driver - 1901
Estao da LuzHenry Driver - 1901
Construda no fim do sculo XIX com o objetivo de sediar a recm-criada Companhia So Paulo Railway, de origem britnica foi a principal porta de entrada cidade de So Paulo. Portal de exportao de Caf e de importao de bens de consumo evidenciando o poder do caf na trajetria de expanso da cidade
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Estao da LuzHenry Driver - 1901
Estao da LuzHenry Driver - 1901
Tornou-se um smbolo do ciclo do caf; O seu relgio era o principal referencial para acerto dos relgios da cidade;
Estruturas trazidas da Inglaterra que copiam o Big Ben e a abadia de Westminster (em stilo gtico na Cidade de Westminster, sendo considerada a igreja mais importante de Londres)
Estao da LuzHenry Driver - 1901
Estruturas trazidas da Inglaterra que copiam o Big Ben e a abadia de Westminter (em estilo gtico na Cidade de Westminster, sendo considerada a igreja mais importante de Londres )
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Estao da LuzHenry Driver - 1901
Estrutura metlica de ferro fundido que foi trazida da Inglaterra, por meio de peas pr-moldadas que desmontadas e montada aqui; Possui rea de 7.520 metros quadrados, 150 metros de comprimento de fachada e uma torre de 50 metros de altura; Seu projeto similar Flinders Street Station, de Melbourne, Austrlia.
Flinders Street Station.
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Estao da LuzHenry Driver - 1901
Estao da LuzHenry Driver - 1901
Em 1946, foi parcialmente destrudo por um incndio. A reconstruo da estao se estendeu at 1951 Nas dcadas de 1990 e 2000 passou por uma srie de reformas, uma das quais encabeada pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha e seu filho Pedro Mendes da Rocha
Estao da LuzHenry Driver - 1901
Museu Paulista (Ipiranga)Tomma so Gaudenzio Bezzi - 1895
Em 1982 foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimnio Histrico, Artstico, Arqueolgico e Turstico (Condephaat) A Estao da Luz a segunda mais movimentada de So Paulo, com uma entrada de 147 mil passageiros por dia Sua arquitetura to bela que se tornou um ponto turstico importante da cidade
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Museu Paulista (Ipiranga)Tomma so Gaudenzio Bezzi - 1895
Museu Paulista (Ipiranga)Tomma so Gaudenzio Bezzi - 1895
possui um acervo de mais de 125.000 unidades, entre objetos, iconografia e documentao textual, do sculo 17 at meados do sculo 20; Abriga o famoso quadro de Pedro Amrico O Grito do Ipiranga
Museu Paulista (Ipiranga)Tomma so Gaudenzio Bezzi - 1895
Museu Paulista (Ipiranga)Tomma so Gaudenzio Bezzi - 1895
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Museu Paulista (Ipiranga)Tomma so Gaudenzio Bezzi - 1895
Museu Paulista (Ipiranga)Tomma so Gaudenzio Bezzi - 1895
Palcio das IndstriasDomi ziano Rossi - escritrio Ramos de Azevedo - 1924
Palcio das IndstriasDomi ziano Rossi - escritrio Ramos de Azevedo - 1924
Local para exposies de produtos agrcolas e industriais. Utiliza tijolo aparente como principal acabamento e tem inmeros elementos decorativos, uns ligados produo, como touros, e outros no, como ces, e seteiras em vrios cumes de muradas. Tem rea total, incluindo varandas cobertas de cerca de 8 000m.
Abrigou a sede da prefeitura de So Paulo at o ano de 2004; O edifcio foi tombado como Patrimnio Histrico desde 2009
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Palcio das IndstriasDomi ziano Rossi - escritrio Ramos de Azevedo - 1924
Palcio das IndstriasDomi ziano Rossi - escritrio Ramos de Azevedo - 1924
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Palcio das IndstriasDomi ziano Rossi - escritrio Ramos de Azevedo - 1924
MANAUSecl e ti sm o
Teatro Amazonasga bi nete de arquitetura civil de Lisboa 1896
Teatro Amazonasga bi nete de arquitetura civil de Lisboa 1896 A cpul a foi pi ntada com es sas cores em homenagem a ba ndeira bra sileira. A s a la de es petculos do tea tro tem ca pa cidade para 685 pes soas, di stribudas entre a plateia e os trs a ndares de ca marotes.
Manaus vivia o auge do ciclo da borracha e era uma das mais prsperas cidades do mundoCupula Romanica
Relieve Neoclassico
Arcada Romana
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Teatro Amazonasga bi nete de arquitetura civil de Lisboa 1896
Teatro Amazonasga bi nete de arquitetura civil de Lisboa 1896
Teatro Amazonas Atualmente.
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Teatro Amazonasga bi nete de arquitetura civil de Lisboa 1896
CRITICAS A ARQUITETURA ECLTICA NO BRASIL
Teatro Amazonas Atualmente.
ARQUITETURA ECLTICA NO BRASIL CRTICAS: A arquitetura sem originalidade; No Brasil era uma imitaes da arquitetura europia ; os mais abastados viam a arquitetura europia com entusiasmo e tentavam reproduzir no Brasil, mas de forma descontextualizada; O Ecletismo brasileiro foi reflexo de uma poca caracterizada pela falta de originalidade e por um complexo de inferioridade nacional
ARQUITETURA ECLTICA NO BRASIL CRTICAS: O Ecletismo se deixava guiar apenas pelas aparncias formais - emoo. Essa liberdade de escolha ecltica comeou a ser contrariada, nascendo os ideais do modernismo. A mistura estilstica foi acompanhada de um excesso de ornamentao que aumentou cada vez mais, mas aos poucos foi se perdendo a sustentao terica. Comeou um novo pensamento - era preciso combater a vulgaridade e o exagero trazidos pela postura ecltica.
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