02 | 2017 the hotel expert - corporate.hrs.com · air help. o maior aeroporto co-mercial alemão,...

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02 | 2017 O custo da flexibilidade Experiência e pioneirismo na reinvenção da hotelaria Eventos corporativos: novidades projetadas no futuro! A nova simplicidade Mudanças tecnológicas revolucionam o processo de viagens The Hotel Expert A revista da gestão de viagens e reserva de hotéis

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02 | 2017

O custo da flexibilidade

Experiência e pioneirismo na reinvenção da hotelaria

Eventos corporativos: novidades projetadas no futuro!

A nova simplicidade Mudanças tecnológicas revolucionam o processo de viagens

The Hotel ExpertA revista da gestão de viagens e reserva de hotéis

Caros leitores,

Algumas grandes redes de hotéis estão chamando muita atenção nas últimas semanas ao anunciarem suas novas regras de penalidade para reservas canceladas com menos de 48 horas de antecedên-cia. Tudo indica que isso é uma tendência e con-firma o receio de alguns renomados especialistas de que a consolidação do mercado está alteran-do o equilíbrio de poder e impactando os custos.

Portanto, é fundamental que as empresas repen-sem as estratégias para seus portfólios de hotéis para que não se tornem excessivamente depen-dentes de determinadas bandeiras. Que tenham em mente o mercado como um todo. As redes lo-cais e regionais oferecem uma qualidade excep-cional e, em um mercado altamente competitivo, estão mais dispostas a negociar.

Esse é apenas um dos passos para conquistar um programa de hotéis equilibrado. Certifique-se de você recebe exatamente o que negociou. Nem todas as tarifas corporativas negociadas são in-seridas corretamente nos canais de reserva sele-cionados. A HRS se concentrou em resolver esse grande problema da indústria e, graças as suas au-ditorias de tarifas automatizadas, consegue verifi-car os valores das diárias e itens adicionais, para identificar e corrigir as disparidades.

O momento atual pede para focarmos cada vez mais no viajante, que é um dos decisores mais im-portantes em qualquer empresa. Obviamente, en-

volver os viajantes somente funciona quando o gestor de viagens tem uma abordagem holística. Para ser mais direto: é necessário oferecer pro-cessos digitais, de ponta a ponta e que forneçam apoio tecnológico aos viajantes (leia a matéria de capa desta edição e saiba por que o sucesso na gestão de viagens está diretamente ligado à sa-tisfação do viajante).

"Simplicidade é a nova realidade" - foi dessa for-ma que Dirk Gerdom, presidente da VDR, (Asso-ciação Alemã de Viagens Corporativas) resumiu as suas expectativas. Falando nisso... nós pode-mos tornar os seus processos, e de seus viajan-tes, o mais fácil, completo e eficiente possível. Seja através do computador ou mobile. O mundo das viagens corporativas está sempre em movimen-to, trazendo novas oportunidades e desafios. Va-mos enfrentá-los juntos!

Atenciosamente,

Tobias Ragge,

CEO da HRS

Tobias Ragge, CEO da HRS F

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EDITORIAL

6A nova simplicidade

Experiência e pioneirismo na reinvenção da hotelaria

Experiência e pioneirismo na reinvenção da hotelaria

O custo da flexibilidade

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Edição 02 | 2017

CHECK-IN NovidadesNotícias da indústria 4

MATÉRIA DE CAPA A nova simplicidade 6 Encontrar e reservar um hotel? Pedir um táxi? Juntar os recibos? Em breve os viajantes não precisarão fazer tudo isso sozinhos. Com o crescimento da digitalização, inteligência artificial e análises preditivas começam a revolucionar a indústria. Qual é a solução? Quanto mais simples for o sistema, maior será a conformidade.

GESTÃO DE VIAGENS 2ª edição do CTF Brasil: finalizado com sucesso! 12A segunda edição do Fórum de Viagens Corporativas da HRS reuniu mais de 200 pessoas durante todo o dia 17 de Agosto com o objetivo de discutir os assuntos mais importantes que pautam a Gestão de Viagens atualmente.

HOTELARIAExperiência e pioneirismo na reinvenção da hotelaria 14Transformação. Esse é o momento que a hotelaria mundial está vivendo no mundo e no Brasil. O segmento está investindo cada vez mais em inovações de serviços e produtos para atrair o novo consumidor.

MICE Eventos corporativos: novidades projetadas no futuro! 16Diretor das empresas R1 Audiovisual e TES Cenografia, Raffaele Cecere conta como a área de eventos corporativos evoluiu nos últimos anos e as novidades para a área de soluções audiovisuais e cenografia.

CHECK-OUT O custo da flexibilidade 18Algumas cadeias de hotéis tornaram suas condições de cancelamento mais rigorosas. Outras seguirão o mesmo exemplo?

INFORMAÇÕES LEGAIS

Publicado por: HRS Hotel Reservation Service Robert Ragge GmbH, Blaubach 32, 50676 Köln Responsáveis pelos conteúdos: Anja Turner, Responsável pelo setor de Marketing da HRS Global Hotel Solutions | Rainer Puster | [email protected] Coordenação, redação e realização: publish! Medienkonzepte GmbH, Hannover Design: Kirsten SemmlerChefe de redação: Anke Pedersen Autores: Kátia Bernini, Abel Castro, Johannes Kühner e Rainer Puster Copyright: HRS 2017

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ÍNDICE

Cofres cheios para viagens Em 2016, as empresas alemãs gastaram mais do que nunca em viagens de negócios, segundo o relatório da Associação Alemã de Viagens Corporativas (VDR). Os gastos chegaram a 51,6 bilhões de euros, 1,5% a mais do que em 2015. Os 11,3 milhões de viajantes corporativos alemães gastaram em mé-dia 155 euros por dia. De acordo com a VDR, com o aumento dos gastos, o foco atual é na otimização do programa de via-gens com tarifas de hospedagem bem negociadas, um progra-ma de hotéis bem definido e processos fáceis (antes e depois da viagem) para obter o equilíbrio ideal. Os custos das diárias ainda representam mais de um quarto do total das despesas de viagem e os hotéis três estrelas são a categoria mais re-servada por esse público.

Novo aeroporto de

Munique decola

Dois dos melhores aeroportos

do mundo estão localizados

na Alemanha. O aeroporto de

Munique perdeu (por pouco) a

primeira posição, ficando atrás

de Singapura, de acordo com a

última classificação feita pela

Air Help. O maior aeroporto co-

mercial alemão, em Frankfurt,

ficou em décimo no ranking. Os

critérios incluíram pontualidade

dos voos na última temporada,

satisfação dos clientes e qua-

lidade do serviço. A avaliação

dos passageiros e os dados de

uma empresa de certificação

aérea formaram a base dessa

análise.

Em 2016, Londres (em primeiro lugar) e Viena (em segun-do) foram visitados com maior frequência por viajantes de negócios na Europa, confirma o relatório "BCD Travel Ci-ties & Trends Report". Fora da Europa, Nova Iorque e Xangai foram os mais populares entre os viajantes cor-porativos europeus. A frequência de visitas à determi-nada cidade é particularmente importante quando se trata de calcular o custo de hospedagem. A HRS acre-dita que negociar tarifas corporativas pode ser mais prático, dependendo da frequência com que uma em-presa envia seus funcionários para certos destinos. No entanto, essa negociação só será eficaz quando o número total de diárias for acima de 200 por ano. Por outro lado, as melhores tarifas disponíveis (Best Availa-ble Rates – BAR) podem compensar, caso a empresa não tenha uma grande demanda para este local. A HRS tam-bém negocia com os hotéis e consegue tarifas especiais – chamadas de "Descontos Corporativos" – que podem ser até 30 por cento menores do que a BAR.

Londres está no topo

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CHECK-IN

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Sucesso ComercialAs feiras alemãs do trade alcançaram um recorde de ven-das de 3,8 bilhões de euros em 2016, apesar das condi-ções cada vez mais complicadas no comércio internacio-nal. Esses são os cálculos da AUMA, a Associação Alemã de Feiras e Eventos. Graças ao crescimento no número de exposições em comparação ao o ano anterior (+22%), as 186 feiras apresentaram um crescimento de 1 por cen-to de area e 1,5 por cento mais expositores. Ao todo, cer-ca de 192 mil expositores reservaram aproximadamente 7,6 milhões de metros quadrados de espaço na Alemanha, um recorde. O número de expositores internacionais cres-ceu 3,9 por cento. Como ocorrido anteriormente, os expo-sitores alemães reduziram pouco, 1,8 por cento, menor do que a de 2015, quando a diferença em comparação ao ano anterior foi de 2,7 por cento.

Seja verde

“Pensar verde” tem se tornado cada vez

mais importante nas viagens corporati-

vas: 48 por cento de todos os gestores

de viagens e 45 por cento de todos

os viajantes corporativos veem uma

tendência de crescimento nas viagens

ecologicamente corretas, de acordo com

os resultados da pesquisa “International

Travel Management 2016”, realizada pela

AirPlus, provedora de soluções paga-

mento de viagens corporativas. O cresci-

mento da consciência ecológica também

ficou claro no estudo da GBTA: 57 por

cento das empresas europeias disseram

que já incluíram iniciativas sustentáveis

em suas políticas de viagens. Em 2012, a

parcela era de apenas 39 por cento.

O portal de notícias PANROTAS Corporativo, ou Pancorp, comple-tou um ano no ar. A mais recente aposta da PANROTAS Editora, em-presa de comunicação especiali-zada em Turismo e com 43 anos no mercado, reúne novidades, estudos e coberturas exclusivas para o profissional e o viajante a negócios. Como fazer as melhores escolhas, como ter uma boa ges-tão de viagens, como economizar e não abrir mão de uma viagem confortável e produtiva e as novi-dades desse segmento com tantas novas tecnologias, com a mudan-ça no comportamento do viajante corporativo, bem estar vs. custo, são alguns dos temas das repor-tagens do portal, que tem a HRS

Portal para o viajante corporativo faz 1 ano

como um de seus patrocinadores. O Pancorp também cobre os prin-cipais eventos de Viagens Corpo-rativas no Brasil e no mundo e é o local onde gestores de viagens, agências de viagens corporativas

(as TMCs), fornecedores e viajantes se encontram e consultam as ten-dências desse mercado e as melho-res soluções de gestão, tecnologia e produtos. Conheça o portal em www.pancorp.com.br.

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Novidades

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MATÉRIA DE CAPA

A nova simplicidadeEncontrar e reservar um hotel? Pedir um táxi? Juntar os recibos? Em breve os viajantes não precisarão fazer tudo isso sozinhos. Com o crescimento da digitalização, inteligência artificial e análises preditivas começam a revolucionar a indústria. Qual é a solução? Quanto mais simples for o sistema, maior será a conformidade.

TEXTO: ANKE PEDERSEN

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A nova simplicidade

Achim Schmitz dificilmente pode ser acusado de ter medo do progresso. Na conferência de primavera da VDR, na qual o formato "Barcamp" foi inserido

na agenda pela primeira vez, o representante da Adidas foi precursor quando tratou de abordar um problema delicado com a ajuda de seus pares. Uma questão tão complexa que, em vez de encer-rar a sessão com uma conclusão, Schmitz encer-rou com um suspiro... "Por que não posso apen-

as fazer uma reserva como fazia há trinta anos?".

Anacrônico? Longe dis-so. Schmitz não é o úni-co que sonha em fazer suas reservas de viagens com um telefonema para sua secretária, como no passado. Ele sonha com

alguém que organize rapi-damente e facilmente a me-

lhor solução, levando em conta

Martin Biermann, HRS: o fim

dos tradicionais portais de

busca em cinco anos

MATÉRIA DE CAPA

Evolução das reservas de viagens corporativas

Da secretária ao smartphone

A secretária à frente

Para muitos viajantes corporativos, bastava

uma ligação para a secretária e tudo estava

resolvido. Elas focavam conta das reservas e

os viajantes focava apenas em viajar.

Auto-serviço

Os viajantes corporativos, cada vez mais, reservavam

on-line. Mas o viajante precisa ter tempo de encontrar e

reservar a oferta perfeita. Após a viagem, precisam fazer

relatórios de despesas e outras atividades administrativas.

Década

de 80

Ano 2000

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o que você quer (suas preferências) e o que é per-mitido fazer (políticas de viagem). De acordo com a atual pesquisa da Egencia (Business Travel & Te-chnology Survey) "metade dos viajantes quer fa-lar com uma pessoa, caso surja algum problema". E a análise das viagens corporativas de 2017 da VDR destaca a importância crescente do "contato pessoal com parceiros capacitados e serviço per-sonalizado". Por exemplo, se houver mais de uma possibilidade conexão entre o ponto A e o pon-to B e se você estiver visualizando apenas uma opção de conexão, talvez a sua ferramenta (OBE – On-line Booking Engine – Ferramenta de Reser-va On-line) não esteja fazendo o que você quer que ela faça.Então... "voltemos às origens", como a VDR pro-põe: "Voltemos às origens do serviço no senti-do mais humano possível?". Sim e não. Graças às "três maiores revoluções: ponta a ponta, foco no viajante e Multisource", que dominarão o futuro das viagens corporativas, de acordo com o CEO da HRS, Tobias Ragge, como discutido no Fórum

de Viagens Corporativas (CFT) em Berlim, os via-jantes do futuro dificilmente terão que buscar, comparar, conferir, reservar, pagar ou gastar por conta própria. Isso será possível graças aos sis-temas integrados que, automaticamente, mantém e reforçam as políticas da empresa, bem como as preferências pessoais e os critérios de seguran-ça relevantes para cada destino. No entanto, os meios serão novos: espere que a "Siri" ou a "Ale-xa" surjam para resolver seus problemas no lugar de uma secretária.

"Se o sistema verifica o meu calendário e encon-tra uma reunião, ele pode fazer uma reserva, total-mente por conta própria."

A nova simplicidade

Ofertas personalizadas

A tecnologia fica mais próxima e

pessoal. As ofertas são customizadas

e os processos automatizados. Os

viajantes corporativos podem se con-

centrar no que realmente importa.

O novo mundo

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"Perdidos nos processos"Um pouco do mundo da simplicidade do futuro já existe atualmente. Os "chatbots" estão, cada vez mais, garantindo que o viajante possa se benefi-ciar de um suporte sistêmico, que pode ser aces-sado em trânsito, sem ser apenas uma notificação sobre um novo portão de embarque. Além disso, cartões de crédito virtuais também podem aca-bar com as obrigações administrativas para os viajantes corporativos, como o pagamento, fa-turamento, recolhimento de recibos e notas fis-cais. E, somente graças a isso, a taxa de adoção de um programa de hospedagem da HRS aumen-ta em média 30 por cento, como destaca o CEO. Mas isso é só o começo. A maior promessa do fu-turo recai sobre os processos digitais de ponta a ponta e porta a porta. E esses processos, entu-siasma-se o presidente da VDR Dirk Gerdom, irão "mudar o papel do indivíduo, direcionando-o a

uma maior autonomia".Um efeito colateral inesperado é: a digita-

lização trará de volta a autonomia para a equipe de viagens, que foi reduzida constantemente nos últimos anos. O líder de viagens da Siemens, Thors-ten Eicke, chamou esse fato de "cultu-ra de propriedade" durante o CTF de

Berlim, "criando um distanciamento da infantilização", como ele enfatizou. En-

quanto a gestão de viagens estava inven-

tando estratégias cada vez mais sofisticadas para integrar os viajantes, trazê-los a bordo, cada vez mais dentro das políticas de viagens – a palavra--chave nesse caso é perda (leakage) – os gesto-res, cada vez mais, entravam em desespero com a falta de cumprimento das regras e as tornavam mais complexas e mais rígidas. A maior parte dos viajantes procura seguir as regras, fazer a coisa certa, lembra Eicke, da Siemens. O único problema é que eles estavam "perdidos nos processos". Ou, como o diretor executivo da UBS, Mark Cuschie-ri, assertivamente resumiu durante o evento da VDR, GBTA 2016, "os viajantes corporativos não questionam as políticas de viagens, e sim a tec-nologia". Por essa perspectiva, empresas como a Siemens têm a segurança de prometer aos seus viajantes que o "valor agregado conseguido atra-vés de processos de ponta a ponta irá, no futuro, reduzir os seus problemas de viagens".

Gerdom: "Simplicidade é a nova realidade"A diferença entre a antiga e a nova tecnologia é evidente para CEOs das start-ups, como Max Waldmann. Compliance é apenas um outro termo para dominância, diz o fundador do aplicativo de hotéis conichi. Um sinônimo para esse estilo de pensamento, resumidamente, é "como posso fazer a minha equipe usar esse sistema?". A possibilida-de de falha já é esperada nesse tipo de aborda-gem. Por isso, ele está convencido de que "deve

Benjamin Park,

Parexel: Contabilida-

de das despesas de

viagens através de

aplicativos

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"As três revoluções mais significativas nas viagens corporativas são: a multico-nectividade, foco no viajante e a integra-

ção de processos de ponta a ponta."Tobias Ragge, CEO da HRS, CTF 2017

3 tendências nas viagens corporativas

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MATÉRIA DE CAPA

ser criado um sistema que os funcionários real-mente queiram usar". Como isso pode ser feito? De acordo com Waldmann, isso é possível com um sistema "conveniente" de ser usado, porque cada etapa de seus processos são apenas "abso-lutamente necessárias". Moral da história? Redu-za ao máximo! Benjamin Park, diretor de Compras e Viagens na Parexel, acabou de introduzir um sistema como esse. Ele acredita que dentro de alguns anos, seus viajantes irão "planejar suas viagens quando já es-tiverem em trânsito, e logo, o planejamento será feito através de um smartphone e alguns aplica-tivos". Os primeiros apps já estão em uso, incluin-do um para criação de um relatório de despesas de viagem. "Você pode simplesmente encaminhar seus recibos em um anexo de e-mail ou tirar uma foto com reconhecimento OCR (reconhecimento ótico de caracteres) e enviar atraves do seu celu-lar", comemora Park, destacando que "o relatório de despesas é praticamente preenchido automa-ticamente, ou seja, o viajante não se sente mais como um constante contador".Uma conversa com Martin Biermann deixa cla-ro que é a conveniência, acima de qualquer ou-tra sensação, que têm a maior importância em qualquer outra forma de disrupção. Como Vice Presidente de Desenvolvimento de Produtos na HRS Group, ele está focado no futuro – e os sis-temas de previsão por aprendizado têm um papel importantíssimo. Atualmente, sua equipe traba-lha em um sistema personalizado de propostas, que sugere somente hotéis que estejam de acor-do com interesses e preferências dos viajantes corporativos.

Disrupção devido à conveniência digitalEssa personalização é possível por meio do cons-tante rastreamento, coordenado pela gestão de viagens. Como um hóspede específico faz suas buscas? Quais páginas e informações eles veem? O usuário verifica o mapa? A localização é um fator decisivo? "Nós temos acesso a todos esses dados e podemos tirar certas conclusões", explica Bier-mann. E não somente para reservas individuais neste caso. "Podemos pressupor as preferências de um novo hóspede baseado em características similares e, à partir disso, determinar o compor-tamento de outros viajantes da mesma empresa. Ao fazermos isso, podemos sugerir opções mais apropriadas, hotéis e serviços, eliminando a in-certeza do sistema".E o que é disruptivo aqui exatamente? É bem sim-ples. "Em cinco anos nós não teremos mais os tra-

dicionais portais de busca", diz Biermann. A visão por trás disso parece muito convincente. Daqui pra frente, a HRS terá um sistema de recomen-dação por aprendizado, ou seja, os viajantes não precisarão mais configurar a busca. Em vez disso, tudo o que precisarão fazer é inserir a cidade, da-tas e número de quartos. Serão mostradas três op-ções de hotéis – todas adequadas, de acordo com o perfil – facilitando o processo de decisão. Mes-mo sem buscar e reservar, trata-se do que será oferecido como para uma necessidade específica: "se o sistema sabe que tenho uma reunião ama-nhã em Colônia, ele pode agir por conta própria e fazer uma reserva". A esta altura, está claro que a "nova simplicidade" é um cenário vantajoso para ambas as partes. O viajante corporativo fica feliz por não precisar to-mar nenhuma ação, nem mesmo fazer uma liga-ção. A gestão de viagens, garante que as opções ofertadas signifiquem economias de cinco ou mais minutos gastos em processos, por reserva. Além disso, reservar em qualquer outro lugar nem pas-sará pela cabeça dos viajantes, que estarão satis-feitos por terem tudo resolvido tão facilmente. Da

perspectiva de gestão de viagens, significa que os custos de processos são reduzidos e a taxa de adoção será aumentada. Acima de tudo, os pro-cessos de ponta a ponta alcançam uma transpa-rência (de dados) sem precedentes e, dessa forma, uma maior capacidade de controle. Ainda assim, Benjamin Park aponta, o foco no via-jante deve permanecer como o objetivo principal da empresa. "Em alguns anos, quando os funcio-nários tiverem a opção entre duas empresas, eles irão optar por aquela com o melhor programa de relatório de despesas de viagens", diz o líder de viagens na Parexel. "Isso os atrairá ou os man-terá". E é exatamente por isso que a máxima da Parexel é: "aprimore a experiência dos viajantes por meio de novas tecnologias!", deve ser mais conveniente reservar agora do que há 30 anos.

"O relatório de despesas praticamente é preenchido automaticamente, ou seja, o viajante não se sente mais como um constante contador ."

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A nova simplicidade

2ª edição do CTF Brasil: finalizada com sucesso!

A segunda edição do Fórum de Viagens Corporativas da HRS reuniu mais de 200 pessoas durante todo o dia 17 de Agosto com o objetivo de discutir os assun-tos mais importantes que pautam a gestão de viagens atualmente. Pela segunda vez consecutiva, o Brasil teve o prazer de iniciar a série de eventos pelo mun-do com o pé direto.

TEXTO: KÁTIA BERNINI

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GESTÃO DE VIAGENS

O local escolhido foi o Palácio Tangará, inaugurado em maio deste ano, que ofereceu uma experiên-cia única para os participantes na visita guiada (onde apresentaram as acomodações e áreas so-

ciais do hotel) e um ambiente extremamente agradável du-rante todo o evento.Este ano, o tema escolhido foi: "Simplifique as viagens cor-porativas". Foram 26 palestrantes, dentre estes, 2 renoma-dos Keynotes Speakers: Alexandre Schwartsman, abrindo o evento falando sobre o panorama econômico, e Márcio Fer-nandes, com a sua palestra sobre engajamento no final do dia. As sessões dos especialistas em viagens foram trans-mitidas ao vivo através da fanpage do CTF no Facebook. Os vídeos permanecem disponíveis na página https://www.fa-cebook.com/ctfsp2017. Os gestores de viagens das empresas representaram 72% do total do público do evento, o que proporcionou que trocas-sem experiências, conversassem sobre seus objetivos, pro-jetos e processos. Que, inspirados pelas ideias e melhores práticas de mercado, pudessem implementar diferentes es-tratégias em suas empresas assim que retornassem aos seus

escritórios. A pesquisa de satisfação indicou que estamos no caminho certo! Há sempre a possibilidade de melhorar, fazer com que a experiência seja cada vez mais enriquecedora. Já estamos trabalhando no projeto do evento do proximo ano – marque na sua agenda: dia 16 de Agosto de 2018! Com mais interação, tecnologia, novo tema central e ainda mais pales-trantes que tragam diferentes pontos de vista que agreguem informações relevantes para os participantes.O site do CTF 2018 de São Paulo já está no ar. A pré-inscri-ção começou no mês de Setembro. Ja temos 25 gestores de viagens interessados em participar. Não fique de fora! Faça o seu pré-registo hoje mesmo. Os gestores de viagens das empresas podem se cadastrar gratuitamente em todos os eventos Corporate Travel Forum do mundo. Basta entrar em contato com a coordenação do evento ([email protected]) e solicitar um cupom de desconto, informando nome completo, empresa e cargo. Contamos com a sua presença!

Fique atento às datas dos próximos CTFs pelo

mundo! Acesse o site e saiba mais:

www.corporate-travel-forum.comImag

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2ª edição do CTF Brasil – finalizada com sucesso!

Suzanne Neufang - VP Américas da HRS na abertura do evento

Participantes durante a visita técnica no Palácio

Tangará

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Experiência e pioneirismo na reinvenção da hotelaria

Para isso, é preciso estar em sintonia com os deter-minismos tecnológicos da atualidade para reforçar a hospitalidade por meio de serviços cada vez mais qualificados para os hóspedes, que querem explo-

rar ao máximo o destino. Os hóspedes hoje querem desde um quarto limpo e organi-zado até uma variedade de possiblidades, como restauran-tes, spas, happy hour com DJs, entre outras opções dentro e fora do hotel. Nos últimos cinco anos, o número de brasileiros que usam smartphones cresceu quatros vezes atingindo 62% de pe-netração no país. Esse crescimento aponta para uma mu-dança no comportamento do consumidor, que resolve tudo com um click. Para esse novo público, abrir a porta do quar-to por meio de um cartão magnético já é passado e para o Pullman São Paulo Vila Olímpia também. No hotel, os clien-tes abrem a porta do quarto com o celular, o que é sinôni-mo de praticidade.Outra novidade é o Press Reader - um aplicativo que viabi-liza acesso e leitura para mais de 3.300 jornais e revistas

de 100 países, em 60 idiomas, facilitando a vida dos via-jantes de todo o mundo. Já o My Web Wallet é um portal wi-fi, que tem como proposta digitalizar os serviços clássi-cos dentro dos hotéis em uma única plataforma. Entre eles, o e-concierge, room service, leitura de jornais, pedidos de táxi, solicitação de toalhas, plugs, entre outros.Essas iniciativas demonstram que a conectividade é a bús-sola que norteia as ações que os hotéis oferecem aos seus hóspedes e não hóspedes. O design funcional tem partici-pação fundamental neste sentido, visto que a flexibilida-de dos ambientes é uma oportunidade de integrar pessoas e espaços, reforçando a hospitalidade. Os lobbys tradicio-nais estão com os dias contados. A recepção pode ser inte-grada ao bar e o hóspede pode fazer o check-in enquanto toma um drink e conversa com colaboradores, por exemplo.Na parte estrutural também há mudanças para tornar a operação cada vez mais sustentável por meio de diversas iniciativas capazes de reduzir os custos, como é o caso das novas duchas que liberam apenas 5,6 litros por minuto e mantêm a mesma qualidade das duchas que antes gasta-

Transformação. Esse é o momento que a hotelaria mundial está vivendo no mundo e no Brasil. O segmento está investin-do cada vez mais em inovações de serviços e produtos para atrair o novo consumidor. Proporcionar experiências únicas e memoráveis em todas as etapas do processo de hospedagem, considerando desde a infraestrutura e serviços mais elemen-tares do hotel até novas tecnologias que proporcionem mais autonomia, agilidade e conforto para os clientes é absoluta-mente crucial.

TEXTO: ABEL CASTRO

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HOTELARIA

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SOBRE A ACCORHOTELS

AccorHotels é um líder mundial em viagens e estilo de vida

e inovador digital oferecendo experiências únicas em mais

de 4.200 hotéis, resorts e residências, bem como em mais de

10.000 das melhores casas particulares em todo o mundo.

Beneficiando-se da experiência como investidor e operador, a

AccorHotels opera em 95 países.

Sua carteira inclui marcas de luxo de renome internacional,

incluindo Raffles, Sofitel Legend, SO Sofitel, Sofitel, Fairmont,

onefinestay, MGallery by Sofitel, Pullman e Swissôtel; bem

como o popular midscale e marcas boutique como 25hours,

Novotel, Mercure, Mama Shelter e Adagio; as reconhecidas mar-

cas econômicas incluindo JO&JOE, ibis, ibis Styles, ibis budget

e as marcas regionais Grand Mercure, The Sebel e hotelF1. A

AccorHotels também oferece serviços inovadores durante toda

a experiência do viajante, sobretudo pela recente aquisição do

John Paul, líder mundial em serviços de concierge.

Com uma coleção incomparável de marcas e uma rica história

que se estende por quase cinco décadas, a AccorHotels, jun-

tamente com sua equipe global de mais de 250.000 homens

e mulheres dedicados, tem uma missão intencional e sincera:

fazer com que cada hóspede se sinta bem-vindo. Os hóspedes

têm acesso a um dos programas de fidelidade mais gratifican-

tes do mundo - Le Club AccorHotels.

A AccorHotels está ativa nas suas comunidades locais e com-

prometida com o desenvolvimento sustentável e a solidarieda-

de através do PLANET 21, um programa abrangente que reúne

funcionários, clientes e parceiros para impulsionar o crescimen-

to sustentável.

Abel Castro: O Catarinense Abel Castro ocupa o cargo de

vice-presidente sênior de Desenvolvimento de Novos Negócios,

sendo o responsável pela expansão da AccorHotels na América

do Sul. Formado em Turismo e Hotelaria, possui MBA em

Marketing pela ESPM/SP e cursos de extensão sobre Gestão

Hoteleira e Turismo na Austrália e Espanha.

vam 12 litros por minuto. O compromisso com as cons-truções sustentáveis e com edifícios neutros em emissão de carbono também estão presentes no Planet 21 Ac-ting Here, o programa de responsabilidade social cor-porativa da AccorHotels. Todos os hotéis têm a meta de acompanhar, mensalmente, o seu consumo e também de implementar ações como a instalação de redutores do fluxo de água para torneiras, duchas e vasos sanitários, e a instalação de lâmpadas LED ou de baixo consumo em, no mínimo 75% das áreas das unidades.Para concluir, nosso negócio é feito por pessoas e para pessoas. Sen-do assim, é de extrema importân-cia estar atento às demandas dos clientes para que possamos es-tar sempre um passo à frente e oferecer a eles novas experiências, surpreendê-los e encantá-los! Feel Welcome.

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ACCORHOTELS

Raffaele Cecere

Idade: 37 anos

O que faz: Sócio-proprietário

R1 Soluções Audiovisuais

e TES Cenografia

Contato:

 www.r1audiovisual.com.br 

 [email protected]

Eventos corporativos: novidades projetadas no futuro!Diretor das empresas R1 Audiovisual e TES Cenografia, Raffaele Cecere conta como a área de eventos corporativos evoluiu nos últimos anos e as novidades para a área de soluções audiovisuais e cenografia.

ENTREVISTA Qual a grande diferença dos eventos corporati-vos em relação a 10 anos atrás?             Eventos hoje faz parte da grande estratégia de marketing e vendas das empresas e as empresas estão mais profissionalizadas com relação aos eventos que realizam.O mercado, por conta da crise econômica que o Brasil enfrenta, forçou as empresas a diminuir custos, o que em alguns aspectos foi positivo para eventos de certo modo, já que as empre-sas estão optando por realizar eventos e ter um contato mais próximo com seus clientes, por outro lado os budgets estão cada vez menores, não temos mais eventos tão luxuosos como no passado.A tecnologia também é um fator bastante rele-vante nesse sentido. Estamos usando muito mais recursos tecnológicos em eventos, como por exemplo a audiência pela internet, que é muito vantajosa para as empresas, mas há uma dimi-nuição substancial em viagens e hospedagens. Isso anteriormente era inviável.

Qual o segredo para o sucesso de um evento?

Entender as expectativas e objetivos de um evento na minha opinião, é o grande segredo para o sucesso. A contratação de bons fornece-dores atrelado a um bom conteúdo é a garantia

de um evento de excelência. Evento é uma grande ferramenta para os objetivos de uma empresa, merece atenção e dedicação.

E a importância do audiovisual?

O Audiovisual é a entrega de tudo que foi planejado, sem um bom serviço colocamos

um trabalho de meses em risco. Os even-tos são ao vivo, não temos duas chances para

encantar nosso cliente, se o som do evento por exemplo não funcionar, o impacto é bastante ne-gativo.Por outro lado, se tivermos um Audiovisual mui-to bem executado, potencializa-se muito o even-to e seu conteúdo. Seu papel é fundamental.

Todos falam muito de inovação em eventos. Para você, o que é inovar? É só tecnologia?

Inovar para mim é a capacidade de arriscar no novo, não acredito que a inovação esteja atrelada com tecnologia. É natural que as pessoas atrelem inovação com recursos tecnológicos, em especial recursos eletrônicos, afinal é um setor bastante competitivo. No entanto você pode inovar sem o uso de tecnologias, fazer o que ninguém fez ou aperfeiçoar algo que já foi feito.

Quais as principais novidades em termos de pro-jeção?

Hoje a tecnologia caminha no sentido de qua-lidade de imagem, projetores, painéis de LED e as TV´s estão cada vez mais potentes e inte-rativas. Softwares de processamento de ima-gens também merecem destaque, possibilitan-do efeitos cada vez melhores com custos mais acessíveis. Com tecnologias mais potentes, por exemplo equipamentos que suportem videos em alta resolução, abre-se um "leque" de opções para quem cria conteúdo. Eu destacaria nesse sen-tido projetores superpotentes e os painéis de LED de alta resolução, possibilitando telas gi-gantes para eventos com qualidade surpreen-dente.

Como fechar a equação novidades tecnológicas x budget reduzido?

MICE

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Esse é um tema bastante desafiador para qual-quer empresa que trabalha com tecnologia, em especial aqui no Brasil que os impostos com importação e desenvolvimento de produtos são um dos mais altos no mundo. Nesse sen-tido o brasileiro é bastante criativo, criamos formar de viabilizar projetos sem que inviabi-lize a execução. No entanto em alguns momen-tos, nem mesmo toda nossa criatividade tem efeitos satisfatórios, por isso um bom enten-dimento dos objetivos de um evento é a cha-ve mestra, pois se olharmos essas novidades tecnológicas como um investimento necessário para um impacto relevante nos eventos, saí-mos da discussão de preço, para a entrega de experiência.

Quais as novidades em termos de cenografia quanto à sustentabilidade?

Foi-se o tempo que a cenografia de um evento priorizasse apenas o aspecto visual, não levan-do em consideração o impacto disso na nature-za. Para que se tenha uma idéia uma cenografia convencional de médio porte, utiliza em média 6 árvores, além de tintas tóxicas e produtos à base de petróleo. Nesse sentido temos caminhado para soluções que utilizem materiais estruturais retornáveis, por exemplo o uso de estruturas metálicas ao in-vés de placas de madeira. Outra grande inovação é o uso de tecido ao invés de lonas para a im-pressão da comunicação visual das cenografias.

No caso do tecido o processo de impressão utili-za o método de sublimação, com tintas à base de água, biodegradáveis.Carpetes e forrações com matéria prima reciclá-vel, além de produtos com certificação ambiental são produtos que vieram para substituir o que até então se utilizava.

O que podemos esperar para o futuro nessas áreas?

Acreditamos que tudo terá muita interação, um destaque especial para eventos com tecnologia de Realidade Virtual e Realidade Aumentada. O evento presencial ficará diretamente atrelado a evento de relacionamento com o cliente. 

O que a R1 e a TES vão trazer de novidades para o mercado?

Estamos trabalhando muito em realidade au-mentada e realidade virtual, nossa idéia é mis-turar os dois mundos. Podemos ter um evento habitual, com elementos de realidade virtual.A grande vantagem do uso deste tipo de tecno-logia é que no mundo virtual as possibilidades são infinitas, podemos por exemplo ter um avião sobrevoando a sala de eventos, a imaginação irá além.Para nós o futuro já é uma realidade, nossa em-presa de cenografia trabalha com o que há de mais moderno no mundo, na R1 estamos com o que há de melhor no mercado. G

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Eventos corporativos

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O custo da flexibilidade

Houve fortes reações às novas políticas de cancelamento anunciadas por algu-mas redes de hotéis. A primeira grande rede mal havia anunciado a mudan-ça na cobrança das multas de cancela-mento de reservas com menos de 48 horas do horário do check-in, quando foi bombardeada com demonstrações de indignação e alertas do setor de via-gens corporativas. Muitos tomaram isso como um ataque à flexibilidade nos pla-nejamentos das viagens corporativas.Para todos os viajantes corporativos, a flexibilidade é um dos critérios mais importantes ao fazerem uma reserva, já que os compromissos mudam fre-quentemente. 1 em cada 6 reservas é cancelada (17 por cento), segundo es-tudos. Mas, cancelamentos 2 dias an-tes da data de chegada representam 5 por cento do total das reservas cance-

ladas. No entanto, por conta das alte-rações das políticas de cancelamento, definidos pelas redes de hotéis, o cus-to desses cancelamentos pode causar grandes aumentos para as empresas. Se os cancelamentos realmente forem feitos dentro desse prazo de 48 ho-ras, a multa de uma diária será cobra-da pelo hotel. Como resultado, as empresas pesqui-sadas terão custos adicionais que to-talizam quase 2 por cento de todo o volume de reservas realizadas. Caso outras redes de hotéis sigam o exem-plo, os custos adicionais podem al-cançar os milhões de euros para as empresas. Um claro exemplo disso é demonstrado por um importante clien-te da HRS, com um volume total de reservas de mais de 70 milhões de eu-ros. O custos adicional de até 2,3 mi-

lhões de euros seria o resultado da implementação dessas novas regras por outras redes de hotéis, contando com o cancelamento de pouco mais de 3 por cento de todo o volume de re-servas. Esses aumentos serão senti-dos, principalmente, por países como Estados Unidos, onde as redes de ho-téis dominam o mercado. O que pode ser feito? Empresas ao redor do mun-do devem rever seus programas de hotéis e negociar cuidadosamente as tarifas e condições, além de garantir que tenham o equilíbrio ideal entre ho-téis de rede e independentes em seus portfólios. Como parte da solução de Sourcing, a HRS recomenda e solicita a política de cancelamento sem multa até às 18 horas da data do check-in. Para quase todas as empresas, isso é fundamental.

Algumas redes de hotéis tornaram suas condições de cancelamento mais rigorosas. Outras seguirão o mesmo exemplo? As empresas reagiram com ceticismo a essa tendência. Esse novo modelo pode resultar em custos adicionais na casa dos milhões de euros.

TEXTO: RAINER PUSTER

As consequências das multas de cancelamentoCustos adicionais significativos para as empresas

Grá

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59 %

Fonte: Pesquisa HRS

32 % 15 %

17 % de todas as viagens

corporativas são canceladas.

Sim Não

(vou

negociar

condições

especiais)

Não

(não irei reser-

var hospeda-

gens com hotéis

que tenham

essas regras)5% são canceladas até 48

horas antes do horário de

check-in.

Os custos extras podem totalizar

mais de 3 por cento de todo o volu-

me de reservas feitas. Por exemplo:

uma empresa com um volume de

reserva de 70 milhões de euros

pode ter seus custos acrescidos em

até 2,3 milhões de euros, caso todas

as redes de hotéis apliquem

essa nova política de

cancelamento.

A maior parte dos gestores espera despesas

adicionais. "Você espera custos mais altos

devido às políticas de cancelamento das

grandes redes de hotéis?"

CHECK-OUT

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O custo da flexibilidade

Para ler as matérias on-line, acesse:

http://corporate.hrs.com/pt-br/revista

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Atendimento ao Cliente HRS Telefone: +55 21 3180-0059Atendimento 24 horas

Resumo HRSAccount Manager Katia De Fiori Telefone: + 55 11 2853-0029

Senior Account Manager Bruno Lobo Telefone: + 55 11 2853-0022

Managing Director Latin America Alexandre Oliveira Telefone: +55 11 2853-0000

Senior Account Manager Douglas Neves Telefone: +55 11 2853-0023

Marketing Manager Kátia Bernini Telefone: +55 11 2853-0018

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Sydney

Berlim

VienaInnsbruck

Mumbai

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A AccorHotels reforça seu compromisso com o meio ambiente.

Por meio do projeto Plant for the Planet,

500 mil árvores já foram plantadas

reflorestando 278 hectares

na região da Serra da Canastra (MG).

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2016

Para saber mais acesse www.accorhotels.com

Compartilhe e divulgue as iniciativas da AccorHotels pela hotelaria sustentável.

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Área plantada em 2013. E hoje, em 2017, com mais de três metros de altura.

RESPEITO AO MEIO AMBIENTE

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