01 e 02 aspectos naturais, divisão política

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Geografia de Mato Grosso www.fatodigital.com.br 1 ASPECTOS NATURAIS 1. RELEVO O relevo corresponde ao conjunto de formação apresentadas pela litosfera. Essas formas são definidas pela estrutura geológica combinada com as ações da dinâmica interna e externa da Terra. A estrutura geológica diz respeito ao tipo de rocha magmática, sedimentar ou metamórfica , bem como à idade que elas apresentam mais antigas ou mais recentes. As características tais rochas condicionam a ação dos fatores modificadores do relevo os chamados agentes de erosão. FATORES DO RELEVO Os fatores internos são responsáveis pela elevação ou rebaixamento da superfície da crosta terrestre os fatores externos, por sua vez, causam modificações nessa superfície. Internos: tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos; Externos: intemperismos, águas correntes, vento, mar, gelo, seres vivos, entre outros. A seguir algumas características do relevo de Matogrossense: Formações antigas Altitudes modestas Sofre ação de agentes externos Predomínio de planaltos sedimentares: Chapadas e Chapadões; Chapada dos Guimarães 2 RELEVO O relevo brasileiro e mato-grossense modificou muito pelo passar das eras geológicas sofrendo influência de agentes internos (tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos), bem como a influência de agentes externos (ventos, chuvas, rios, ação do Homem, ...). O Brasil na sua parte continental é bastante antigo, o que faz com que não tenhamos grandes altitudes. Na atual Era a Cenozóica os agentes externos (exógenos) têm predominado sobre os internos (endógenos) o que nos dá uma relativa estabilidade geológica. Características Gerais: - Antigo; - Altitudes modestas; - Sofre ação dos agentes Externos; - Predomínio de planaltos sedimentares: Chapadas e Chapadões; CLASSIFICAÇÃO ATUAL DO RELEVO: A proposta atual de classificação do relevo brasileiro é feita pelo professor Jurandyr Ross (1995). Para concluí- la Ross baseou-se nos trabalhos anteriores - dos professores Aroldo de Azevedo e Ab’Saber - e nos relatórios, mapas e fotos produzidos pelo Projeto Radambrasil - entidade governamental responsável pelo levantamento dos recursos naturais do país. O professor Ross dá uma nova definição para os conceitos de planícies e planaltos e introduz uma nova forma de relevo, as depressões. O resultado de seu trabalho foi à identificação de 28 unidades de relevo, sendo 11 planaltos, 06 planícies e 11 depressões. Dentre as 28 unidades, 11 estão presentes no Estado de Mato Grosso, sendo 04 planaltos, 03 planícies e 04 depressões. Planalto e Chapada da Bacia do Paraná este planalto é formado por terrenos sedimentares com idade que vão desde o Devoniano até o Cretáceo e rochas vulcânicas básicas e ácidas do Mesozóico. Em Mato Grosso, esse relevo é marcado pela formação de costas e pela presença de superfícies altas e planas que podem atingir entre 900 a 1000 metros de altitude. Planalto e Chapada dos Parecis é a mais extensa unidade geomorfológica, ocupando o meio norte do Estado. Superfície aplainada da Chapada dos Parecis

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Geografia de Mato Grosso

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ASPECTOS NATURAIS

1. RELEVO

O relevo corresponde ao conjunto de formação apresentadas pela litosfera. Essas formas são definidas pela estrutura geológica combinada com as ações da dinâmica interna e externa da Terra. A estrutura geológica diz respeito ao tipo de rocha — magmática, sedimentar ou metamórfica –, bem como à idade que elas apresentam — mais antigas ou mais recentes. As características tais rochas condicionam a ação dos fatores modificadores do relevo os chamados agentes de erosão.

FATORES DO RELEVO

Os fatores internos são responsáveis pela elevação ou rebaixamento da superfície da crosta terrestre os fatores externos, por sua vez, causam modificações ness a superfície.

Internos: tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos;

Externos: intemperismos, águas correntes, vento, mar, gelo, seres vivos, entre outros.

A seguir algumas características do relevo de Matogrossense:

Formações antigas

Altitudes modestas

Sofre ação de agentes externos

Predomínio de planaltos sedimentares: Chapadas e Chapadões;

Chapada dos Guimarães

2 – RELEVO

O relevo brasileiro e mato-grossense modificou muito pelo passar das eras geológicas sofrendo influência de agentes internos (tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos), bem como a influência de agentes externos (ventos, chuvas, rios, ação do Homem, ...). O Brasil na sua parte continental é bastante antigo, o que faz com que não tenhamos grandes altitudes. Na atual Era a

Cenozóica os agentes externos (exógenos) têm predominado sobre os internos (endógenos) o que nos dá uma relativa estabilidade geológica.

Características Gerais:

- Antigo;

- Altitudes modestas;

- Sofre ação dos agentes Externos;

- Predomínio de planaltos sedimentares: Chapadas e Chapadões;

CLASSIFICAÇÃO ATUAL DO RELEVO:

A proposta atual de classificação do relevo brasileiro é feita pelo professor Jurandyr Ross (1995). Para concluí-la Ross baseou-se nos trabalhos anteriores - dos professores Aroldo de Azevedo e Ab’Saber - e nos relatórios, mapas e fotos produzidos pelo Projeto Radambrasil - entidade governamental responsável pelo levantamento dos recursos naturais do país. O professor Ross dá uma nova definição para os conceitos de planícies e planaltos e introduz uma nova forma de relevo, as depressões.

O resultado de seu trabalho foi à identificação de 28 unidades de relevo, sendo 11 planaltos, 06 planícies e 11 depressões.

Dentre as 28 unidades, 11 estão presentes no Estado de Mato Grosso, sendo 04 planaltos, 03 planícies e 04 depressões.

Planalto e Chapada da Bacia do Paraná – este planalto é formado por terrenos sedimentares com idade que vão desde o Devoniano até o Cretáceo e rochas vulcânicas básicas e ácidas do Mesozóico. Em Mato Grosso, esse relevo é marcado pela formação de costas e pela presença de superfícies altas e planas que podem atingir entre 900 a 1000 metros de altitude.

Planalto e Chapada dos Parecis – é a mais extensa unidade geomorfológica, ocupando o meio norte do Estado. Superfície aplainada da Chapada dos Parecis

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apresenta cotas que ultrapassam os 700 metros de altitude nas áreas próximas das nascentes dos rios Juruena, Guaporé e Jauru, declinando em direção a NE, chegando à extremidade Norte com 550 metros. O relevo caracteriza-se por superfícies planas, apresentando algumas rupturas de nível (escarpa) nos anfiteatros erosivos das cabeceiras de alguns cursos de água. Está área apresentam topografia favorável às práticas agrícolas mecanizadas.

PlanaltosResiduais sul-amazônicos – são áreas que emergem das superfícies rebaixadas da Depressão Sul Amazônia. Caracterizam-se pela presença de inúmeros blocos de relevos residuais, distribuídos dispersamente na porção não Norte do Estado. Esse conjunto é conhecido regionalmente pelo nome de serras como a Serra dos Apiacás, Serra do Cachimbo e dos Caiabis, Serra do Norte, Serra das Onças, Serra Formosa e Serra do Roncador.

Serras Residuais do Alto Paraguai – esse conjunto de relevo separa fisicamente a Depressão do Alto Paraguai da Depressão Cuiabana. Na porção sul, o conjunto de serras recebe o nome de Bodoquena e ao Norte o conjunto é conhecido como Província Serrana, cuja serra mais conhecida é a Serra das Araras. São formas residuais de dobramentos muitos antigos, bastante desgastados pela erosão, chegando a 800 metros de altitude. É construída de rochas sedimentares também muito antigas.

Depressão Marginal sul-amazônica – compreende uma área que extrapola os limites matogrossenses ao Norte do Estado. O relevo apresenta superfície rebaixada e dissecada em forma predominante convexa dividida por uma infinidade de rios que drenam a região.

Depressão Araguaia – localiza-se na porção leste do Estado, caracterizada por superfície plana altitudes entre 200 a 300 metros, onde predominam relevos pediplanos conservados, ao lado de planícies de acumulações que ficam inundadas periodicamente. Esta área é drenada pelo rio Araguai e das Mortes.

Depressão Cuiabana – compreende uma área rebaixada situada entre o Planaltos dos Guimarães e a Província Serrana, sua topografia representa, de modo geral, uma forma rampeada com inclinações de Norte para Sul com altimetria, variando de 200 metros no limite sul e 450 metros no alto vale dos rios Cuiabá e Manso. Ao Norte aparecem formas convexas e dirigindo-se no sentido do Pantanal aparecem áreas que revelam sedimentos de acumulações recentes.

Depressão do Alto Paraguai – Guaporé – Compreende uma área drenada pelo alto curso do rio Paraguai e afluentes. O relevo tem uma pequena declividade com altitude entre 120 a 300 metros. A depressão do Guaporé acompanha todo o vale do rio Guaporé vinculado a Bacia Amazônica. O relevo tem uma altitude média de 200 metros.

Planície e Pantanal do Guaporé – corresponde as áreas de acumulação freqüentemente sujeitas à inundações com altitude entre 180 a 220 metros. É uma área de sedimentos quaternários.

Planícies e Pantanais Matogrossenses – essa denominação ocorre devido às feições peculiares que assumem as áreas drenadas pelo rio Paraguai e afluentes. Esta planície não é uma área

permanentemente alagada. As áreas sujeitas a inundações variam com a altura da lâmina d’água, duração do alagamento e extensão da área inundada. Sendo assim, pode-se distinguir vários pantanais como o de Cáceres, Poconé, Barão de Melgaço e etc.

No Pantanal, também encontramos as cordilheiras, pequenas elevações que sobressaem sobre a planície.

Planície do rio Araguaia (Bananal) – Topografia plana com sedimentação recente sujeita a inundações periódicas, com altitude entre 200 a 220 metros. Em território matogrossense corresponde a uma pequena faixa à margem esquerda do rio Araguaia.

3 – SOLO DE CERRADO

• Ácido: Grande quantidade de Fe, Si e Al

• Predomínio do Latossolo

• Correção feita com calcário

• Expansão agrícola graças ao POLOCENTRO

FORMAS DE DEGRADAÇÃO DO SOLO:

A ação natural aliada a açãoantrópica (Homem) no solo tem provocado sérios danos, prejudicando a fertilidade do solo. Iremos elencar algumas formas de degradação mais comuns dos solos em Mato Grosso:

• Desmatamento – feito de forma predatória, expõe o solo a intempéries climáticas facilitando o aparecimento de erosões tanto na forma de ravinas como em voçorocas. O município de São José do Rio Claro tornou-se notório nos livros de geomorfologia por possuir grandes áreas com processo erosivo.

• Compactação – refere-se à diminuição do perfil topográfico do solo devido ao uso incessante de máquinas pesadas no solo. Essas máquinas são comuns na lavoura mato-grossense, sendo assim ocorre uma diminuição dos horizontes do solo.

• Laterização – consiste no processo final da lixiviação, ou seja, a água das chuvas transporta os sedimentos, deixando uma concentração de ferro no solo. A retirada da cobertura vegetal expõe o solo a intensa radiação, o que proporciona o endurecimento do solo,

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formando as chamadas ―pedra canga‖, que são comuns em áreas de cerrado.

• Queimadas – o uso de queimadas constantes no solo compromete a sobrevivência dos microorganismos, que são essenciais para formação da matéria orgânica.

• Agrotóxicos – o uso de agentes químicos eleva a produtividade na agricultura, no entanto o uso excessivo e inadequado é prejudicial ao solo e aos mananciais de água pois os agrotóxicos podem ser levados pelas chuvas para os cursos de água, provocando uma eutrofização dos córregos e rios. O estado de Mato Grosso é um dos maiores consumidores de agentes químicos do país.

4– Hidrografia

O Estado de Mato Grosso e contemplado com 03 bacias principais: a bacia Amazônica, a bacia Platina (rio Paraguai) e a bacia Tocantins -Araguaia.

Bacia Amazônica

Essa abrange uma maior área dentro de Mato Grosso tendo inúmeros rios que compõe os afluentes da margem direita da maior bacia hidrográfica do mundo. Os rios são de corredeiras devido o contato entre as áreas cristalinas (serras) com as áreas sedimentares (depressões). Dentre os rios dessa bacia temos os rios: Xingu – onde se encontra a maior reserva indígena do mundo que é o parque do Xingu, rio Guaporé – um importante afluente do rio madeira que está em fase de estudo para a implantação de uma hidrovia ligando o rio Guaporé ao rio madeira em Rondônia, Rio Teles Pires que ao encontrar com o rio Juruena vai formar o Tapajós, atualmente temos estudos para viabilizar uma hidrovia na região norte de Mato Grosso ligando até o rio Amazonas, ainda fazem parte dessa bacia hidrográfica o rio Roosevelt, Aripuanã, Arinos dentre outros.

Rio Guaporé faz fronteira com Bolívia e o Estado de Rondônia. Banha os municípios de Comodoro, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste, Pontes e Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade, Jaurú, Porto Esperidião, Tangará da Serra, Campos de Julio e Vale de São Domingos.

Rio Aripuanã, faz fronteira com os Estados de Amazonas e Rondônia. Banha os municípios de Juruena, Juína, Castanheira, Colniza, Aripuanã e Cotriguaçu.

Rio Roosevelt tem como seus principais tributários o rio Flor do Prado, rio Quatorze de Abril e rio Capitão Cardoso. Banha os municípios de Rondolândia, Juína, Aripuanã e Colniza.

O Salto Dardanelos, no rio Aripuanã, fica na área urbana da cidade de Aripuanã, é um a sucessão de inúmeras cachoeiras em um desnível de 150 metros, é um dos mais belos cartões postais do Mato Grosso.

Rio Teles Pires, sua bacia ocupa uma área de aproximadamente 146.600 km2 incluindo os Estados de Mato Grosso e Pará, que utilizam os recursos hídricos da bacia principalmente para o abastecimento público, agropecuária, pesca, turismo, lazer e produção industrial. O Teles Pires tem suas nascentes no município de Primavera do Leste e suas águas banham dois importantes biomas brasileiros: o cerrado e a floresta amazônica.

Segundo EPE Empresa Produtora Energética (EPE), do Ministério das Minas e Energia, estima construção de cinco novas usinas no rio Teles Pires:

- U.H Sinop (Julho/2014)- potência instalada de 461 mW;

- U.H Colíder (fevereiro/2015) - potência instalada de 342 mW;

- U.H Magessi (abril/2015) - potência instalada de 53 mW;

- U.H São Manuel (janeiro/2015) - potência de 746 mW;

- U.H Teles Pires (setembro/ 2015) – potência de 1,82 mW.

- BACIA DO PARAGUAI

Dos rios que compõem a bacia Platina o rio Paraguai é o único que nasce em Mato Grosso, na região da serra Azul entre os municípios de Diamantino e Alto Paraguai. Esse rio é de planície, isto é, propicio a navegação. Tem uma grande função ecológica, que é abastecer o pantanal de Mato Grosso, pois é o rio Paraguai e afluentes os responsáveis pelas cheias pantaneiras, haja vista que os desníveis desse rio são baixos no pantanal. Por ser um rio meândrico, isto é, sinuoso, as cheias ocorrem com atrasos no pantanal pois a declividade chega 1,5 cm/Km no sentido norte-sul e ao menos de 1,0 cm/Km no sentido de Leste-Oeste.

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A malha hidrográfica do Pantanal é formada pelo rio Paraguai e seus maiores afluentes são: São Lourenço (670 Km), Cuiabá (650 Km), Miranda (490 Km), Taquari (480 Km), Coxim (280 Km) e Aquidauana (565 Km), bem como os rios menores: Nabileque, Apa e Negro. A bacia do rio Paraguai é formada por 175 rios que totalizam 1400 quilômetros de extensão dentro do território brasileiro.

BACIA DO TOCANTINS-ARAGUAIA

Essa bacia é a maior totalmente brasileira, pois a bacia Amazônica e a bacia Platina abrangem outros países.

O rio Araguaia tem suas nascentes na serra do Caiapó a 850m de altitude na divisa entre os estados de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul e Goiás. Corta o extremo leste de Mato Grosso com uma extensão de 2.115Km sendo o maior afluente do rio Tocantins. O rio das mortes é o maior afluente do rio Araguaia, e após se encontrarem vão formar a ilha do bananal que corresponde a maior ilha fluvial do mundo, sendo que nesta ilha está à reserva indígena dos índios da etniaKarajá.

A implantação de uma hidrovia ligando o rio das mortes a partir de Nova Xavantina ao rio Araguaia que por sua vez vai ligar-se ao rio Tocantins tem gerado muitas discussões devido aos possíveis impactos ambientais na

região, no momento a hidrovia está embargada, no entanto a população do médio e baixo Araguaia vêem a hidrovia como grande propulsora do desenvolvimento econômico daquela região.

5– CLIMA

FATORES QUE DETERMINAM:

• Latitude;

• Altitude;

• Continentalidade;

• Massas de ar.

O Estado de Mato Grosso apresenta sensível variedade de climas, os tipos climáticos;

- Clima Equatorial (Af)

- Clima Tropical Típico (Aw)

TROPICAL TÍPICO/ CONTINENTAL OU SEMI - ÚMIDO

Caracteriza-se por uma alternância: Seco e Úmido, no sentido Centro-Sul-Leste atingindo a maior parte do Estado. Predominando altas temperaturas com médias entre 20ÚC a 28ÚC, com exceção das áreas mais elevadas no Sudoeste do Estado. No verão, esse clima é influenciado pela massa de ar equatorial continental (mEC), que é quente e úmida, tornando a essa estação chuvosa. No inverno temos a atuação de massa tropical continental (mTC) que da a origem a ventos quentes e secos, e temos também nessa estação, a atuação da massa polar atlântica (mPA), que provoca queda brusca

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da temperatura na região, ocasionando o fenômeno conhecido por friagem. O inicie pluviométrico nessa região é de 1.500 mm/ano, no entanto as chuvas se concentram no verão onde ocorrem 70% das precipitações.

CLIMA EQUATORIAL

Caracteriza-se pela pequena amplitude térmica, pelas elevadas temperaturas e por apresentar chuvas o ano todo, onde os índices pluviométricos estão acima de 2.000 mm/ ano, com temperaturas médias entre 240 C a 270 C, predominando na porção Centro-Norte do Estado.

6 – VEGETAÇÃO

No território mato-grossense, temos paisagens florísticas pertencentes a três domínios morfoclimáticos: o Domínio Amazônico, o Domínio dos Cerrados e o Domínio das Faixas de Transições (Pantanal, Complexo do Xingu e Cachimbo).

DOMÍNIO AMAZÔNICO

É uma das maiores formações florestais do mundo, cobrindo uma área que inclui, além do Brasil, territórios da Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Guianas, Suriname e Bolívia.

É uma formação higrófila, isto é adaptada a ambiente úmido, latifoliada (com grande folhas), perene (sempre verde), densa, de difícil penetração e heterogênea, isto é, rica em espécies vegetais. Ao longo dos espaços amazônicos, podemos notar variações.

Localizada na porção Centro-Norte do Estado inserida na área correspondente a ―Amazônia Legal‖. Podemos subdividi-lo em:

- Floresta PerinifóliaHigrófilaHileiana Amazônica

- Floresta Subcaducifólia Amazónica

Características:

- Higrófila (Adaptada a ambiente úmido)

- Latifoliada (com grande folhas)

- Perene (sempre verde)

- Densa, (difícil penetração)

- Heterogênea (rica em espécies)

- Solo de baixa fertilidade

Floresta Perenifólia HigrófilaHileiana Amazônica

Estando no extremo Norte de Mato Grosso, possui árvores de grande porte, podendo atingir até 70 metros de altura. O seu aproveitamento econômico esta ligada diretamente à exploração da madeira como o mogno, cedro, jacarandá, angelim, castanheira, seringueira, peroba e outros. Por trás da sua imensa riqueza e grandiosidade esconde-se uma assustadora realidade: toa a enorme floresta amazônica desenvolve-se em uma fina e pobre camada de solo, a maior parte produzida por ela e que a sustenta. As folhas e galhos que caem são decomposto por fungos e bactérias, formando o solo orgânico (o húmus) e liberando nutrientes (fósforo, potássio, nitrogênio), que são reabsorvidos pelas raízes das plantas.

Floresta Subcaducifólia Amazônica

Dentre as formações vegetais que recobrem a microrregião Norte mato-grossense, esta é a que ocupa

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maior parte. Estende também, na porção sul e Sudeste da Chapada dos Parecis.

A Floresta Subcaducifólia é formada por árvores de estratos que variam de 15 metros á 30 metros, com troncos finos e copas pouco desenvolvidas. Essas matas são muito densas, e, por isso, em seu interior há pouca luz: as copas das árvores são muito próximas umas das outras, chegando quase sempre a se tocarem. Dentre as espécies presentes nessas regiões destacam-se; o angico, jatobá, seringueira e castanheira.

Como subtipos desta floresta, aparecem ainda as Matas de Galeria (ou Ciliar) e a Mata de Poaia.

As Matas de Galerias localizam-se ao longo dos cursos das águas. Já a Mata de Poaia destaca-se a espécie a qual originou-se o seu nome – Ceplhaelisepecacuanharich – que já teve grande valor econômico para o Estado de Mato Grosso, dada a sua utilização na industria farmacêutica.

DOMÍNIO DO CERRADO

São formações vegetacionais associadas com o clima tropical semi-úmido do interior do Brasil.

O Cerrado é uma formação do tipo savana tropical, com extensão de cerca de 2 milhões de km² no Brasil Central, com pequena inclusão na Bolívia.

Espalha-se por uma extensa região de São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Goiás, Brasília e Mato Grosso.

Características:

- Arbustos retorcidos

- Casca grossa

- Árvores esparsas

- Raízes profundas

OBS. São plantas resistentes ao fogo, que assemelham as Savanas africanas

COMPLEXO DO PANTANAL

Localizado em uma extensa planície inundável - bacia do Rio Paraguai - é a maior planície inundável do mundo. Ocupa uma área no Brasil de aproximadamente 150.000 km², englobando em território do Sudoeste de Mato Grosso e Oeste de Mato Grosso do Sul, junto à fronteira com o Paraguai e Bolívia. Somando os terrenos dos países vizinhos a área pantaneira ultrapassa a 200.000 km² Devido às condições mesológicas, muito úmida, há uma mistura de espécies vegetais, onde surgem árvores típicas a Mata Atlântica e Floresta Amazônica em áreas um pouco mais firme, arbustos retorcidos do cerrado em áreas onde a água permanece por três meses, e gramíneos no fundo das baías, quando elas secam. Há também a presença de cactáceas. Devido à profusão de espécies, trata-se de um nicho ecológico, uma área de reprodução animal. O Pantanal um dos mais importantes patrimônios naturais do Brasil, com uma fauna muito rica – são 650 espécies de aves, 80 de mamíferos, 260 de peixes e 50 de répteis, de acordo com um levantamento feito pela ONG (Organização Não Governamental) WWF.

Devido à profusão de espécies, trata-se de um nicho ecológico, uma área de reprodução animal. Dentre os vegetais mais comumente encontrados podemos destacar: Palmeiras (carandá e buriti), Aguapé, Capim -mimoso,Paratudo, Quebracho e Angico.

- COMPLEXO DO CAXIMBO

- COMPLEXO DO XINGU

• Localizam-se no extremo norte do Estado;

• Região de solo arenoso e pobre;

• Vegetação de transição entre Cerrado -Mata de Galeria- Campo, ou seja, são formações arbustivas, com presença de gramíneas.

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LOCALIZAÇÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO

1. POSIÇÃO GEOGRÁFICA

O Estado de Mato Grosso localiza-se na América do Sul fazendo parte da América Latina, a Oeste de Greenwich e ao Sul da linha do Equador.

O Estado de Mato Grosso faz parte da região Centro-Oeste do Brasil, localizado na parte sul do continente americano. Possui superfície de 903.357,91 km2, limita-se ao norte com os Estados do Pará e Amazonas, ao sul com Mato Grosso do Sul, a leste com Goiás e Tocantins e a oeste com Rondônia e Bolívia.

FRONTEIRA E LIMITES

O Estado de Mato Grosso faz limites com 06 (seis) Estados da federação

brasileira e 01(um) país, ou seja, fronteira internacional.

Fronteira e ou limites ao Norte com Estado do Amazonas e o Pará, ao Sul com Mato Grosso do Sul, a Leste com os Estados de Goiás e Tocantins, a Oeste com Rondônia e Bolívia.

1.3 – PONTOS EXTREMOS

Os pontos extremos do Estado de Mato Grosso são:

Norte – confluência dos rios Teles Pires e Juruena, município de Apiacás;

Sul – cabeceira dos rios Furnas e Araguaia, no município de Alto Taquari;

Leste – extremo sul da Ilha do Bananal, município de Cocalinho;

Oeste – cabeceira do rio Maderinha, município de Rondolândia

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DIVISÃO POLÍTICA

1. DIVISÃO POLÍTICA DE MATO GROSSO

O Centro-Oeste é a segunda maior região brasileira, com uma extensão de 1.604.852 quilômetros quadrados, equivalentes a 19% do território nacional. Sua localização geográfica, confere-lhe certas peculiaridades. Ela é a única das regiões brasileiras a fazer limites com as outras quatro (Norte, Nordeste, Sudeste e Sul). Além disso, possui fronteiras internacionais com dois países: Bolívia e Paraguai. É a área tipicamente tropical do país, com paisagens únicas e inconfundíveis, como as chapadas recobertas pela vegetação de cerrado.

Sua ocupação inicial remonta ao século XVII, nos primórdios da colonização portuguesa, quando a descoberta de ouro e pedras preciosas atraiu expressivos contingentes luso-brasileiros que buscavam essas

riquezas. Com a decadênciada exploração de ouro o Centro- Oeste sofreu um longo processo de estagnação econômica e demográfica. Essa situação só mudou de forma significativa a partir dos anos 40 do século XX. Na década de 50 e 60 com a construção de Brasília e sua infra-estrutura, o Centro- Oeste voltou a receber novos fluxos migratórios.

A expansão econômica de Mato Grosso dá-se a partir das décadas de 70 e 80, onde as ações do governo Federal por meio de projetos de desenvolvimento regionais e setoriais, possibilitaram a criação e ampliação da infra- estrutura e interferindo de forma direta e indireta na compra de grandes glebas de terra, e incentivando a pesquisa de plantio e melhoria de solo. Atualmente Mato Grosso está se tornado o grande celeiro agrícola brasileiro, tendo com isso um considerável crescimento econômico.

A evolução territorial começa no ano de 1748 quando é criada a capitania de Mato Grosso com sua capital em Vila Bela da Santíssima Trindade, e posteriormente a capital passa a ser Cuiabá. Dois anos depois formalmente a região passa a pertencer ao Brasil de acordo com o tratado de Madri.

Já no século XX na década de 40 Mato Grosso tinha uma área total de 1.477.041 quilômetros quadrados, no entanto em 1943 é criado o território do Guaporé mediante ao desmembramento de parte de Mato Grosso e parte do Amazonas.

Nesta época apesar de Cuiabá ser a capital do estado, Campo Grande teve um crescimento econômico maior pois é mais próxima da região Sudeste. A pressão por desmembramento de Mato Grosso do Sul acabou resultando naseparação, através da lei complementar número 31 assinada no dia 11 de outubro de 1977, quando o estado era governado por José Garcia Neto. Essa separação ocorreu de fato em 1979 já no governo de Cássio Leite de Barros. Nessa época Mato Grosso tinha 38 municípios.

Localização

Pontos Extremos

Área

(Km2) Norte Sul Leste Oeste

Latitude Longitude Latitude Longitude Latitude Longitude Latitude Longitude

Brasil +5°16’20’’ -60°12’43’’ -

33°45’03’’ -53°23’48’’ -7°09’28’’ 33°45’03’’ -7°33’13’’ -73°59’32’’ 8.547.403,50

Centro Oeste -7°21’13’’ -58°07’44’’ -

24°04’02’’ -54°17’10’’

-

14°32’16’’ -45°58’36’’

-

10°09’04’’ -61°36’04’’ 1.612.077,20

Mato Grosso -7°21’13’’ -58°07’44’’ -

18°02’26’’ -53°29’09’’ -9°50’27’’ -50°12’22’

-

10°09’04’’ -61°36’04’’ 906.806,90

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Nessa época assumiu o governo de Mato Grosso Frederico Soares de Campos, passando posteriormente para Júlio José de Campos, Carlos Gomes Bezerra, Jaime Veríssimo de Campos, Dante de Oliveira e o atual governador Silval Barbosa. Durante esse período houve uma rápida emancipação de municípios em Mato Grosso, conforme mostra o mapa a seguir:

Mato Grosso possui 141 municípios, agrupados em 22 microrregiões político-administrativas, que fazem parte de 5 mesorregiões definidas pelo IBGE.

Atualmente Mato Grosso possui 68 terras indígenas e 23 unidades de conservação federais, 44 estaduais e 38 municipais distribuídas entre reservas, parques, bosques, estações ecológicas e RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Nacional).

1 Acorizal

2 Alto Araguaia

3 Alto Graças

4 Alto Paraguai

5 Araguaiana

6 Arenápolis

7 Aripuanã

8 Barão de Melgaço

9 Barra do Bugres

10 Barra do Garças

11 Cáceres

12 Chapada dos Guimarães

13 Cuiabá

14 Dom Aquino

15 Diamantino

16 General Carneiro

17 Guiratinga

18 Itiquira

19 Jaciara

20 Luciara

21 Mirassol d’ Oeste

22 Nobres

23 Nortelândia

24 Nsa Sr

a do Livramento

25 Pedra Petra

26 Poconé

27 Ponte Branca

28 Porto dos Gaúchos

29 Poxoréo

30 Rondonópolis

31 Rosário Oeste

32 Stº Antônio de Leverger

33 São Felix do Araguaia

34 Tangará da Serra

35 Tesouro

36 Torixoréu

37 Várzea Grande

38 Vila Bela da Ss. Trindade

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AS REGIÕES DE PLANEJAMENTO DO ESTADO DE MATO GROSSO

Em 2001, através de estudos produzidos pela Seplan-MT, definiu-se uma nova regionalização do Estado de Mato Grosso. Essa regionalização foi composta por 12 regiões denominadas de Regiões de Planejamento do Estado de Mato Grosso.

Ela tem sua origem a partir dos dados do Diagnóstico do Meio Físico-Biótico e Socioeconômico do Projeto Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico a partir das análises temáticas e dos mapeamentos de vários temas que compuseram esse estudo.

Região I - Pólo Juína

Região II - Pólo Alta Floresta

Região III - Pólo Vila Rica

Região IV - Pólo Barra do Garças

Região V - Pólo Rondonópolis

Região VI - Pólo Cuiabá/Várzea Grande

Região VII - Pólo Cáceres

Região VIII - Pólo Tangará da Serra

Região IX - Pólo Diamantino

Região X - Pólo Sorriso

Região XI - Pólo Juara

Região XII - Pólo Sinop

NO entanto se levarmos os critério estabelecido pelo IBGE, iremos encontrar uma divisão um pouco diferenciada, conforme o mapa abaixo:

Esta é uma lista de municípios de Mato Grosso por população segundo censo de 2010 do IBGE.

Posição Município População

1 Cuiabá 551 350

2 Várzea Grande 252 709

3 Rondonópolis 195 550

4 Sinop 113 082

5 Cáceres 87 912

6 Tangará da Serra 84 076

7 Sorriso 66 506

8 Barra do Garças 56 423

9 Primavera do Leste 52 114

10 Alta Floresta 49 233

11 Lucas do Rio Verde 45 545

12 Pontes e Lacerda 41 386

13 Juína 39 260

14 Juara 32 769

15 Guarantã do Norte 32 150

16 Poconé 31 778

17 Nova Mutum 31 633

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Posição Município População

18 Campo Verde 31 612

19 Barra do Bugres 31 058

20 Colíder 30 864

21 Peixoto de Azevedo 30 762

22 Campo Novo do Parecis 27 574

23 Colniza 26 390

24 Jaciara 25 666

25 Mirassol d'Oeste 25 331

26 Confresa 25 127

27 Vila Rica 21 403

28 Água Boa 20 844

29 Diamantino 20 420

30 Nova Xavantina 19 475

31 Paranatinga 19 280

32 São José dos Quatro Marcos 18 963

33 Canarana 18 701

34 Aripuanã 18 581

35 Santo Antônio do Leverger 18 409

36 Comodoro 18 157

37 Sapezal 18 080

38 Chapada dos Guimarães 17 799

39 Rosário Oeste 17 682

40 Poxoréu 17 602

41 Nova Olímpia 17 529

42 São José do Rio Claro 17 128

43 Pedra Preta 15 693

44 Alto Araguaia 15 670

45 Araputanga 15 387

46 Brasnorte 15 280

47 Nobres 15 011

48 Cotriguaçu 14 987

49 Vila Bela da Santíssima Trindade 14 491

50 Campinápolis 14 222

51 Matupá 14 172

52 Guiratinga 13 867

53 Querência 13 021

Posição Município População

54 Nova Canaã do Norte 12 132

55 Marcelândia 11 994

56 Nova Bandeirantes 11 630

57 Nossa Senhora do Livramento 11 592

58 Itiquira 11 493

59 Juscimeira 11 434

60 Terra Nova do Norte 11 302

61 Juruena 11 269

62 Carlinda 10 985

63 Cláudia 10 972

64 Porto Esperidião 10 950

65 Feliz Natal 10 933

66 Porto Alegre do Norte 10 754

67 Paranaíta 10 690

68 São Félix do Araguaia 10 531

69 Jauru 10 461

70 Tapurah 10 390

71 Arenápolis 10 355

72 Alto Garças 10 321

73 Vera 10 235

74 Alto Paraguai 9 951

75 Tabaporã 9 917

76 Nova Ubiratã 9 245

77 Ribeirão Cascalheira 8 880

78 Apiacás 8 538

79 Denise 8 494

80 Castanheira 8 231

81 Dom Aquino 8 131

82 Alto Taquari 8 100

83 Nova Monte Verde 8 088

84 Jangada 7 696

85 Barão de Melgaço 7 591

86 Santa Terezinha 7 399

87 Novo Mundo 7 069

88 Nova Maringá 6 590

89 Nortelândia 6 438

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Posição Município População

90 Gaúcha do Norte 6 287

91 Novo São Joaquim 6 043

92 Acorizal 5 516

93 Cocalinho 5 498

94 Nova Lacerda 5 469

95 Porto dos Gaúchos 5 448

96 Lambari d'Oeste 5 438

97 Pontal do Araguaia 5 427

98 São José do Xingu 5 267

99 Itanhangá 5 260

100 Alto Boa Vista 5 249

101 Bom Jesus do Araguaia 5 231

102 Ipiranga do Norte 5 123

103 Rio Branco 5 061

104 Campos de Júlio 5 019

105 General Carneiro 5 018

106 Nova Guarita 4 929

107 Curvelândia 4 898

108 Canabrava do Norte 4 767

109 Nova Brasilândia 4 593

110 Itaúba 4 570

111 São Pedro da Cipa 4 142

112 Santa Carmem 4 075

113 Torixoréu 4 036

114 Salto do Céu 3 903

115 Figueirópolis d'Oeste 3 805

116 União do Sul 3 767

117 Santo Antônio do Leste 3 757

118 Novo Horizonte do Norte 3 746

119 Porto Estrela 3 639

120 São José do Povo 3 601

121 Rondolândia 3 538

122 Nova Santa Helena 3 475

123 Tesouro 3 437

124 Conquista d'Oeste 3 388

125 Araguaiana 3 221

Posição Município População

126 Glória d'Oeste 3 125

127 Vale de São Domingos 3 058

128 Nova Nazaré 3 021

129 Santo Afonso 2 974

130 Nova Marilândia 2 925

131 Planalto da Serra 2 726

132 Reserva do Cabaçal 2 578

133 Santa Rita do Trivelato 2 466

134 Indiavaí 2 407

135 Luciara 2 229

136 Ribeirãozinho 2 199

137 Novo Santo Antônio 2 005

138 Santa Cruz do Xingu 1 899

139 Ponte Branca 1 783

140 Serra Nova Dourada 1 365

141 Araguainha 1 095