01 a 04 junho 2012

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NÚMERO 15 DATA 01 a 04/06/2012 ANO I

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NÚMERO

15

DATA01 a

04/06/2012

ANO

I

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O TEMPO - P. 31 - 01.06.2012

No ParáDenúncia da ONG “Arte pela Vida” vai ser in-

vestigada pelo Ministério PúblicoO Comitê Organização Não Governamental

(ONG) “Arte pela Vida”, por meio do Fórum ONG Aids, denunciou ao Ministério Público Federal (MPF) no Estado do Pará problemas enfrentados pelos pa-cientes que precisam de atendimento na Unidade de Referência Especializada (URE) em Doenças Infec-ciosas Parasitárias Especiais (Dipe) da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O comitê afirmou que há carência de médicos e falta de medicamentos para pacientes. Além disso, a entidade reclamou da falta de prestação de contas dos recursos repassados

pelo Ministério de Saúde.Francisco Vasconcelos, representante do comitê

fundado há 16 anos, disse que o único médico que atende no turno da tarde se divide entre a emergência e o setor ambulatorial. “O médico está prestes a pedir demissão, porque ele não vai aguentar a sobrecarga de trabalho”, contou, acrescentando que a situação começou em fevereiro deste ano.

Francisco afirmou ainda que faltam medica-mentos para os pacientes. Segundo ele, não há, por exemplo, sulfa e remédio para quem desenvolve a to-xoplasmose. “As pessoas não têm condições de com-prar”, completou. Esse problema estaria ocorrendo há mais de um ano.

A promotora do Ministério Públi-co, de Defesa da Saúde, Cláudia Al-fredo Marques, recebeu nesta quinta-feira (31) a nomeação do interventor administrativo e de profissional para referência técnica para a Associa-ção Cristã de Assistência aos Pobres (Acap) e deve receber nos próximos dias relatórios iniciais do levantamen-to feito por profissionais da Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds).

O interventor administrativo no-meado interinamente pelo secretário de Saúde, Valdemar Hial, foi Sérgio Henrique Marçal, psicólogo e referên-cia técnica em Saúde Mental do muni-cípio, e a referência técnica escolhida para assumir a associação foi a enfer-meira Norma Dias, que atuava na UPA Abadia. Foi organizado um esquema de rotinas de alimentação, limpeza, medicação e assistência de enferma-gem, com a inclusão de enfermeiros e técnicos de enfermagem em regime de plantão 24h na entidade.

Equipe multidisciplinar do Pro-grama Saúde da Família realizou a avaliação básica de todos os pacien-tes, com procedimentos para controle de hipertensão e diabetes. Neste sába-do, dia 2 de junho, está programada a vacinação dos internos contra a gripe,

tétano, hepatite, entre outras doenças. Dois psiquiatras e dois clínicos gerais iniciam nesta sexta-feira (1º de junho) a avaliação clínica e psiquiátrica dos pacientes. O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) foi acionado e está programada para a próxima se-mana a coleta de amostras para reali-zação de exames. Outras medidas téc-nicas e administrativas também serão desenvolvidas ao longo do processo de intervenção para garantir o atendi-mento aos internos.

Segundo Michelle Carvalho San-tos, coordenadora do Centro de Re-ferência Especializado de Assistên-cia Social (Creas), a Seds também já iniciou o trabalho de reconhecimento social. “Temos entrado na Acap para fazer um levantamento com nome e origem de todos os internos, pois sa-bemos que há muitos de outros muni-cípios da região e até de outros Esta-dos.

A partir disso faremos um estudo social de cada família no intuito de tentar o resgate de vínculos familiares e verificar a possibilidade do retorno de alguns. Avaliaremos dois pontos, a condição das famílias hoje de receber estes pacientes e se os internos têm condições clínicas para retornar para casa”, revela a coordenadora.

JOrnal da Manhã - MG - cOnaMP - 01.06.2012

Nomeado interventor administrativo interino para casa asilar

O libEral - Pa - cOnaMP - 01.06.2012

Faltam remédios para doente com Aids

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MINAS GERAIS SÁBADO, 2 2

E-MAIL www.iof.mg.gov.br

PODERES DO ESTADO

CLÁUDIO COSTA Belo Horizonte - MG - CEP 30190-001

LEGISLATIVO

reuniões

Também estão previstas cinco audiências públicas em Belo Horizonte e duas no interior

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Brasil, 2920, Centro), a partir

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crack.

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(Centro-Oeste) para apresentar a

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A Caravana da Saúde, que esteve em Uberaba em 23 de maio, chega a Itaúna na segunda (4)

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EsTadOs dE Minas - P. 01, 19 E 20 - 04.06.2012

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bEbÊs

Sindicância apura mortes

ANDRÉA JUSTEA imagem do médico Jeffry Life, que, aos 69

anos, carrega cabelos brancos e um corpo musculo-so, ilustra os anúncios de uma clínica em Las Vegas (EUA) especialista em “gerenciamento de idade”. O anúncio diz que ele retarda o envelhecimento com o GH - hormônio do crescimento -, o que seduz até os mais incrédulos.

A substância - que tem indicação médica para tratar distúrbios como o nanismo - é ministrada em alguns consultórios médicos pelo mundo e no Brasil, inclusive em Minas Gerais, para aumentar músculos e retardar o envelhecimento. É o que vem sendo cha-mado de medicina antiaging (ou antienvelhecimento).

No entanto, especialistas brasileiros alertam que o GH aumenta os riscos de cânceres, diabetes e doenças cardíacas. “Por mais que alguns benefícios estéticos sejam alcançados com o uso (do GH), os efeitos co-laterais são inaceitáveis”, ressalta o médico endocri-nologista Ricardo Barsaglini da Silva Leite, secretário adjunto da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - regional Minas Gerais.

Funcionamento. De forma natural, o hormônio do crescimento é fundamental durante o desenvolvi-mento da criança até a fase adulta, explica Leite. “No adulto, o GH mantém uma função importante como coadjuvante no controle do metabolismo e na manu-tenção da massa magra. Na população humana, ocorre uma redução gradual dos níveis ao longo do envelhe-cimento”, diz ele, destacando que a suplementação do hormônio é indicada “apenas nos casos de deficiência, valores muito baixos ou ausência” do hormônio.

Sem milagre. “O GH não aumenta a expectativa nem a qualidade de vida. Ganhar músculos não é re-tardar o envelhecimento”, ressalta o geriatra Flávio Chaimowicz, professor associado do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Univer-sidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Os médicos destacam que não existe fórmula má-gica. “Parar o tempo é impossível. Para envelhecer

melhor fisicamente e com qualidade de vida, é preci-so ter uma alimentação saudável, praticar exercícios regularmente desde a juventude, não fumar, ter uma rotina de trabalho adequada e momentos de lazer”, diz Leite.

Os bons hábitos são seguidos pela gerente de re-cursos humanos Lísia Beraldo, 50, que sempre gostou de exercícios físicos. “Faço aulas de dança de salão e de pilates”, diz ela, que se alimenta bem, dando prefe-rência a carnes brancas, salada e frutas.

“Envelhecer bem é estar bem no presente com você. E é lógico que isso depende de estar bem de saú-de”, diz a bailarina da Companhia de Dança Palácio das Artes e médica ginecologista Lina Lapertosa, 58, que nunca fez intervenções estéticas e tem orgulho de falar a idade. Além da dança e da musculação, ela segue uma alimentação balanceada, não fuma e bebe apenas socialmente.

ENTRE JOVENSUso também para definir músculosO uso do hormônio GH é comum, também, por

parte do público jovem que quer definir a musculatura. O profissional de educação física Felipe Silva, 26, faz tratamento há três anos com um endocrinologista, que receitou a dosagem para a definição da massa muscu-lar.

“Usei uma caneta (de injeção) com a dosagem certa. Fiz três vezes, sendo a primeira por três meses; depois, por quatro meses e, depois, por dois meses”, conta sobre os períodos em que fazia as aplicações diárias no abdômen ou na coxa. Segundo ele, o GH também aumentou a queima de gordura.

Silva afirma que sabe dos possíveis efeitos cola-terais futuros. “Faço exames a cada dois meses e o uso que faço não é prolongado. Como na minha famí-lia quase não tenho grupo de risco, não me preocupo tanto. Só vou saber desse risco em 20, 30 anos”, con-ta. Segundo Silva, uma caneta para aplicações duran-te duas semanas, em média, custa entre R$ 800 e R$ 1.200. (AJ)

A Secretaria de Saúde anunciou ontem que vai abrir sin-dicância para apurar as causas das mortes de dois bebês que estavam internados no Hospital de Planaltina, no Distrito Federal.

As duas crianças, um menino de 5 meses e uma menina de 8 meses, morreram sexta-feira, depois de receber medi-

cação no soro. De acordo com as famílias, os dois bebês haviam sido diagnosticados com pneumonia. Ambos rece-beram medicação por meio do soro e tiveram parada cardí-aca poucos minutos depois. Ainda não se sabe qual medica-mento dado aos bebês causou as mortes. A 16ª Delegacia de Planaltina também investiga o caso.

EsTadO dE Minas – On linE – 03.06.2012GirO PElO País

O TEMPO – On linE – 03.06.2012 VilãO

‘Vendido’ como a fonte da juventude, GH é risco à saúde

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JULIANA GONTIJOO acesso ao atendimento mé-

dico, mesmo através dos planos de saúde, muitas vezes, acontece via judicial. Esse foi o caso da co-merciante de Cachoeira da Prata, na região central do Estado, Olívia França Vieira, que só consegui fazer uma cirurgia bariátrica após obter uma liminar. “O meu plano é com cobertura total. O argumento deles era que eu estava no período de ca-rência”, diz.

Ela conta que, diante da nega-tiva da Unimed, procurou a ajuda de um advogado em Belo Horizonte em março deste ano. “O escritório ingressou com uma medida liminar. Assim, eu consegui a autorização com carimbo e tudo da operadora de plano de saúde, mas no sistema estava como cancelado. E o advo-gado teve que ingressar com outra liminar”, diz.

Só que o problema de Olívia não terminou e dois dias antes da cirurgia o médico ligou cancelando o procedimento. “Acredito que por pressão da operadora, que só deu au-torização após uma semana”, relata.

Ela salienta que a operação foi necessária porque os problemas de saúde em razão da obesidade - como pressão e colesterol - se agravaram. “Cheguei a pesar quase 150 quilos”, diz.

A cirurgia foi realizada em maio, em Sete Lagoas, na região Central do Estado. “A recuperação foi rápida. Em quatro dias já estava trabalhando”, diz.

O sócio da Khaddour e Carva-lho Advocacia Fernando Khaddour explica que nos casos de emergên-cia, nos quais haja risco de morte ou de sequela inversível, cabe liminar. “As cláusulas do contrato devem ser

respeitadas, desde que não haja pre-juízo. Afinal, o bem maior que uma pessoa pode ter é a vida”, frisa. O advogado salienta que o fundamento do pedido foi baseado nos fatos, na necessidade e urgência, que foram comprovadas pelo laudo médico.

Procurada pela reportagem, a Unimed-BH informou através de nota que as autorizações para o pro-cedimento de cirurgia bariátrica por videolaparoscopia estão sendo re-alizadas normalmente para os seus clientes, observando-se a cobertura contratual. “A sra. Olívia França Vieira é cliente da Unimed Sete La-goas e teve a sua cirurgia autorizada por aquela operadora e já realizada”, diz a nota.

CONSTITUIÇÃOLegislação defende a vida e a

saúdeO direito à vida é garantido

pelo artigo 5º da Constituição Fede-ral, que é a lei máxima do país, de acordo com o sócio da Khaddour e Carvalho Advocacia, Fernando Khaddour. O direito à saúde tam-bém está prevista na Constituição, no artigo 196. Além da principal lei do Brasil, o artigo 6º inciso I do Có-digo de Defesa do Consumidor diz que são direitos básicos a proteção da vida, a saúde.

Conforme o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), esse código estabelece ainda que são nulas as cláusulas contratuais que coloquem o consumidor em desvan-tagem exagerada. Dessa forma, as li-mitações impostas pelo rol elabora-do pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que por ventura impedirem que o consumidor tenha acesso ao tratamento adequado para a doença que o acomete podem ser questionadas, com base na Lei de Planos de Saúde e no Código de De-fesa do Consumidor. (JG)

O TEMPO – On linE – 04.06.2012diFicUldadE

Cliente só consegue liberação de cirurgia bariátrica na Justiça