003 - apostila ramatis - 03 - o plano da criacao divina

Upload: flaviobrabo

Post on 04-Apr-2018

249 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    1/22

    3. O Plano da Criao Divina 1

    GETER Grupo de Estudos e Trabalhos Espiritualistas Ramats

    INTRODUO AO ESTUDO DAS OBRAS DE RAMATS

    O PLANO DA CRIAO DIVINA

    Os astros, satlites, sistemas, constelaes e galxias do Universo observvel no esto sujeitos a leis quevariem de poca para poca, mas circunscritas unicamente disciplina da Lei Perfeita e Imutvel doCosmo. Em toda a Criao, essa Lei organiza e rege, numa s pulsao harmnica e vital, todo o eternopensar de Deus, e materializa no campo exterior o sucesso do Grande Plano Mental elaborado pelo DivinoArquiteto! como um relgio de preciso, absolutamente certo e exclusivamente harmnico.

    No h ocorrncia imprevista nos eventos siderais; tudo manifestaoexata de uma causa alhures j planejada com toda exatido.

    1. COSMOGNESE SEGUNDO A CINCIA: O UNIVERSO PULSANTE

    Numa rpida viso panormica luz da cincia terrena, o Universo material se apresenta constitudo demilhes de galxias formadas por mirades de estrelas de diversas espcies e idades siderais, em torno decerto percentual das quais giram orbes fsicos, os planetas e seus satlites, alm de outros corpos celestescaractersticos, como cometas, pulsares, quasares, etc., todos revelando um aspecto dinmico deindescritvel harmonia e beleza.

    Muito ao contrrio de uma situao esttica e de equilbrio, a que uma abordagem superficial poderiainduzir, o Cosmo se encontra em contnua e acelerada expanso, j detectada pelos cientistas desdemeados do sculo XIX, que observaram o deslocamento para a cor vermelha da maior parte da intensidade

    resultante da fragmentao do espectro luminoso proveniente das estrelas.

    A teoria de cosmognese atualmente defendida pela cincia oficial a do Big Bang (a grande exploso)que assevera que, em seu incio, todo o Universo esteve concentrado num nico ponto diminuto, compostode um plasma, mistura de diferentes partculas subatmicas, sob temperatura e densidade incalculveis, eque explodiu violentamente, resfriando-se paulatinamente medida que a fabulosa expanso que sofreu foicriando o prprio espao, at ento inexistente.

    .

    GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    2/22

    3. O Plano da Criao Divina 2

    Nesse processo de sbita expanso, essas subpartculas se recombinaram formando tomos e molculasem estado inicialmente gasoso, que, ao se condensarem por fora do resfriamento, foram formando oscorpos celestes constituintes do Cosmo. Em suma, para a Cincia a matria surgiu no momento da criao.Atualmente, as galxias continuam a se afastar mutuamente, tendo os cientistas formulado trs hiptesesmatematicamente possveis, representadas graficamente nas figuras a seguir:

    1) O Universo se expande to rapidamente que a atrao gravitacional entre suas galxias no poderjamais parar o processo de dilatao de suas fronteiras. Essa hiptese afirma que ele ir continuar ase expandir eternamente.

    2) O Universo se expande continuamente, porm na velocidade estritamente necessria para isso.

    Nessa hiptese, a ao da atrao gravitacional entre as galxias mais intensa que na anterior,porm insuficiente para impedir seu infindvel afastamento mtuo.

    3) O Universo, aps a grande exploso inicial (o Big Bang), num primeiro momento se expanderapidamente, movido pelas foras que atuam nesse processo, porm a atrao gravitacional entresuas galxias de tal modo intensa que se contrapes quelas foras originais, vencendo-as emintensidade decorrido certo intervalo de tempo, aps o qual passa a sobrepuj-las.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    3/22

    3. O Plano da Criao Divina 3

    As galxias, ento, comeam a se mover umas em direo s outras e o Universo se contrai, at que elasse colapsem fundindo-se num nico ponto concentrado e diminuto, acontecimento chamado de BigCrunch (a grande contrao).

    A quantidade de matria presente no Universo o fator que ir determinar paraa Cincia se o seu processo de expanso continuar indefinidamente ou no.

    Os cientistas especulam, baseados em argumentos tericos, que aps um Big Crunchseja criado um novoUniverso a partir de um Big Bang seguinte, que poder formar tipos de partculas completamentediferentes das do Cosmo atual.

    A TEORIA CCLICA sugere que, pelo lado da Cincia oficial, o Universo pode continuar ase expandir e contrair-se alternadamente, num processo infinito (UNIVERSO PULSANTE).

    2. O GRANDE PLANO DA CRIAO DIVINA E A DESCIDA ANGLICA

    Os velhos mestres do oriente, desde os iniciados dos Vedas h mais de 4.000 anos e dos instrutores daDinastia de Rama na antiga ndia, vm propugnando que o Universo pulsante.

    Cada ciclo de expanso e correspondente contrao conhecido como GRANDE PLANO (Manvantarana escolstica hindu), uma pulsao ou respirao completa de Brahma, e que compreende4.320.000.000 de anos do calendrio terreno, divididos em duas fases de igual durao, tempo exato emque o Esprito Divino desce vibratoriamente at formar a matria e depois a dissolve novamente, retornando sua expresso anterior de puro esprito.

    Conforme os Vedas, uma respirao ou pulsao macrocsmica deBrahma (ou Deus) corresponde a uma respirao microcsmica do homem !

    Para Deus, na eternidade da Mente Divina, esse acontecimento entre principiar e cessar a explosoformadora do Universo sideral to instantneo como o explosivo que estoura no perodo de um segundoterrestre. Aquilo que para Deus se sucede no tempo simblico de um segundo terreno, na contagem docalendrio humano, abrange 4,32 bilhes de anos:

    1 GRANDE PLANO = 166.666 Grandes Anos = 2 milhes Eras Zodiacais = 4,32 bilhes anos

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

    O Sol faz a cobertura astrolgica de um signo zodiacal (atualmente no trmino do signo de Piscise no incio do signo de Aquarius) no prazo de 2.160 anos exatos, completando uma Era Zodiacal.

    Um grande ano astrolgico formado pela passagem do Sol pelos 12 signos (12 Eras Zodiacais),perfazendo 25.920 anos.

    Dois milhes de signos somam exatamente o total de 4.320.000.000 anos terrestres, ou seja, otempo em que ocorre um Grande Plano da Criao Divina, chamado pelos antigos atlantes deSupremo Giro de Ra (Sol).

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    4/22

    3. O Plano da Criao Divina 4

    Um Grande Plano da Criao Divina abrange duas fases ou etapas de igual durao, cada qual comdurao exata de 2,16 bilhes de anos do calendrio terrestre: o Dia de Brahma, que vai do Big Bangat oponto de mxima expanso das galxias, e a Noite de Brahma, que vai deste ponto at o Big Crunch.

    Deus embora sendo nico, revela-se sob a manifestao exterior do Universo formal, fase em que o EspritoDivino desce vibratoriamente at formar a matria, ou seja, se expande e pulsa centripetamente at atingir acompactao conhecida por matria, acionado por Sua vontade a energia, sob impulso expansivo ecriativo divino, para compor os mundos, as galxias e os orbes fsicos, ou seja, o prprio Cosmo.

    Pode-se entender, dessa forma, que o Universo sob esse aspecto est na condio de uma vestimentatransitria da Divindade, constituda por toda a criao fsica, pois que Deus o interpenetra e o vivifica,enquanto os espritos se conscientizam, vibram e vivem no oceano csmico, expandindo-se tanto maisquanto mais absorvem o conhecimento inesgotvel e o Amor do Pai Eterno no comando do Cosmo monista.

    Esse processo de descida vibratria do princpio anglico, em que o Criador faz a criao emanar de Siformando o Universo exterior das formas, e desce para criar novas conscincias dentro de sua prpriaConscincia Csmica, conhecido como descida anglica.

    Apesar de contnuo, esse processo costumeiramente apresentado subdividido em diversos graus ouetapas da descida do esprito at a expanso da matria: os Sete Planos da Manifestao Csmica.

    A essa fase de descida vibratria s formas exteriores dos mundos materiais, segue-se a fase em que oEsprito de Deus dissolve o Universo morfolgico e retorna sua essncia anterior de Esprito Virginal.

    O Universo uma sucesso consecutiva de Grandes Planos ou Manvantaras, a se

    substiturem uns aos outros, em que se forjam os seres espirituais (as conscincias individuais).

    A Criao, que produto do pensamento de Deus, nunca teve comeo, assim como no ter fim; no sesubordina ao tempo e ao espao.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    5/22

    3. O Plano da Criao Divina 5

    A manifestao divina eterna, contnua e ilimitada, e no apresenta em si mesma diviso abrupta em duasfases distintas, como a da descida forma exterior-matria e a do retorno ou dissoluo da substncia; huma passagem natural de uma outra fase, num processo infinito.

    1 fase: 2,16 bilhes de anos

    DIA DE BRAHMA

    2 fase: 2,16 bilhes de anos

    NOITE DE BRAHMA

    do Big Bangat o ponto deexpanso mxima das galxias

    do ponto de expanso mximadas galxias at o Big Crunch

    SSTOLE CSMICA

    Gnese e expanso do Universo Fsico (Cosmo)

    DISTOLE CSMICA

    Contrao e desaparecimento do Universo Fsico

    FASE CRIATIVA DA MATRIA

    fase em que Deus cria

    FASE DESTRUTIVA DA MATRIA

    fase em que Deus fisicamente desintegra(dissoluo ou retorno da Substncia)

    DESCIDA ANGLICA

    descida vibratria do Esprito Divino atatingir a forma exterior matria

    DESMATERIALIZAO

    libertao do Esprito Divino da forma, de volta parao seu estado original (essncia pura)

    3. OS PLANOS DA MANIFESTAO DIVINA

    No curso de um Grande Plano, na etapa em que o Esprito Divino desce vibratoriamente at a fase exteriorda expresso da matria, h a formao de fases sucessivas intermedirias que graduam o processo dedescida anglica, demarcam as pulsaes rtmicas da Criao Divina e assimilam as faixas vibratrias queidentificam as principais mudanas na energia do Cosmo.

    Embora muito aqum da Realidade Csmica, as diversas fases da descida do esprito Divino tm sido

    apresentadas pelo conhecimento inicitico milenrio com o ritmo setenrio.

    Nele, o Universo emanado de Deus abrange sete planos ou estados energticos sucessivos, desde oMundo Divino at o Mundo Fsico, que servem de degraus diferenciais no abaixamento vibratrio e que atradio Bblica simboliza no trajeto ascensional da escada de Jac.

    Esses planos ou mundos no se encontram em algum lugar particular do espao e nem sobre postos entresi em camadas; so estados de conscincia, perceptveis ou penetrveis de acordo com o estado evolutivode cada ser capaz de perceb-los.

    Como faixas vibratrias diferenciadas, esses planos interpenetram-se, coexistindo num mesmo espao-tempo (ou melhor, fora daquilo conhecido por espao), sem interferirem entre si. So como Universosparalelos interpostos, mutuamente e simultaneamente coexistentes.

    Sob o ponto de vista dimensional, o Plano Fsico apresenta trs dimenses espaciais (todos os objetospossuem comprimento, largura e profundidade) e uma dimenso temporal (o tempo), perfazendo quatrodimenses.

    Entretanto, cada Plano de Manifestao Divina subseqente ao Plano Fsico, em direo ao Plano Divino,agrega mais uma dimenso fsica.

    Por exemplo, o Plano Astral (Mundo dos Desejos), imediatamente posterior ao Plano Fsico (Mundomaterial) no diagrama a seguir, apresenta quatro dimenses espaciais e uma dimenso temporal, porm emestado vibratrio muitssimo superior vibrao letrgica da matria densa.

    Nessa escala de sete planos de evoluo da conscincia, o Plano Divino totaliza dez dimenses.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    6/22

    3. O Plano da Criao Divina 6

    PLANO DE MANIFESTAOCSMICA

    CARACTERSTICAS

    7 MUNDO DE DEUS A Matriz-Base, o Pensamento Original e Total

    6MUNDO DOS

    ESPRITOS VIRGINAISOrigem dos espritos diferenciados em Deus antes da suaperegrinao atravs da matria, e origem dos veculos do homem

    5MUNDO DO

    ESPRITO DIVINOOrigem das mais elevadas influncias espirituais no homem

    4MUNDO DO ESPRITO

    DE VIDAOrigem do aspecto intuicional no esprito do homem

    3MUNDO DO

    PENSAMENTO

    regio dopensamentoABSTRATO

    Contm as idias germinais da forma mineral, vegetal, animal ehumana, e idias germinais do desejo e emoo dos animais e dohomem. Origem do aspecto inteligente no esprito do homem (planodos pensamentos puros)

    regio dopensamentoCONCRETO

    Origem das foras arquetpicas e da mente humana; reflete oesprito na matria e contm os arqutipos do desejo, da emoo,da vitalidade universal e da forma

    2 MUNDO DOS DESEJOS

    Poder anmico }

    Luz anmica } atrao

    Vida anmica }

    Sentimentos

    Desejos

    Impressionabilidade

    Paixes e desejos inferiores

    1 MUNDO FSICO

    regioETRICA(interior)

    TER QUMICO responsvel por todos os fenmenos deassimilao e excreo nas relaes do homem com o meio

    TER VITAL permite a propagao no meio fsico e impregnadesde o plem at o espermatozide

    TER LUMINOSO meio da percepo sensorial, capta asvibraes do ambiente exterior e transmite as emoes esensaes interiores da alma

    TER REFLETOR reflete toda a memria da natureza;conscincia reflexiva por acumulao no simbolismo do tempo e doespao

    regioQUMICA(exterior)

    regio composta pela matria fsica nos estados slido, lquido egasoso

    As vrias escolas iniciticas e religies espirituais do oriente e do ocidente fazem diferentes designaese/ou simplificaes desses diversos planos vibratrios, apresentadas no quadro a seguir, para finscomparativos:

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    7/22

    3. O Plano da Criao Divina 7

    quadro comparativo: PLANOS DA CRIAO DIVINA EM DIFERENTES CORRENTES RELIGIOSAS

    plano FILOSOFIA ROSA-CRUZOCULTISMOORIENTAL

    TEOSOFIA VEDASANTIGOEGITO

    ESPIRITISMO

    7 MUNDO DE DEUSPLANO

    MAHAPARA-

    NIRVNICO

    PLANO DICO

    OU DIVINO

    PLANO

    ADI

    6 MUNDO DOSESPIRITOS VIRGINAISPLANO

    PARANIRVNICOPLANO MONDICO

    OU ANUPDICOPLANO

    ANUPDAKA

    PLANOESPIRITUAL

    PLANO OUMUNDODIVINO

    5 MUNDO DOESPRITO DIVINOPLANO

    NIRVNICO

    PLANO TMICOOU NIRVNICO

    PLANOTMICO

    4 MUNDO DOESPRITO DE VIDAPLANO

    BDICO

    PLANOBDICO

    PLANOBDICO OU

    INTUICIONAL

    3 MUNDO DOPENSAMENTO

    regio do

    pensamentoABSTRATO

    regio dopensamentoCONCRETO

    PLANOMENTAL

    ARUPA

    RUPA

    PLANOMENTAL

    semforma

    comforma

    PLANOMENTAL

    2 MUNDO DOS DESEJOS PLANO ASTRAL PLANO ASTRAL PLANOASTRAL

    PLANOASTRAL

    1MUNDO

    FSICO

    regioETRICA

    PLANOFSICO

    ETRICOPLANOFSICO

    ETRICOPLANOFSICO

    PLANOFSICO

    PLANO OUMUNDO

    ESPIRITUAL

    regioQUMICA

    DENSO DENSOPLANOFSICO

    Cada plano ou regio de manifestao csmica ainda subdividido em at outros sete subplanos emgraduaes ascendentes.

    4. OS TRS PRINCPIOS CSMICOS OU MANIFESTAES DA NATUREZA DIVINANO COSMO

    Na ao de criar ou destruir sucessivamente o Universo fsico, a Realidade Monista divina e indissolvel,

    que Deus nico, ao mesmo tempo se manifesta de modo trifsico, sem qualquer alterao ntima. Essasubdiviso em trs aspectos distintos e mutuamente complementares apenas recurso humano parafacilitar a Sua melhor compreenso.

    A constatao desses trs aspectos da Unidade Divina pela mente humana apenas gradua os atributosdivinos como fases de um mesmo fenmeno e no modifica internamente Sua natureza, sendo inegvel edefinitivo que o princpio um s, uma s origem e uma s vontade central criadora de todo o Cosmo, quepermanece indestrutvel na sustentao eterna e sbia de tudo o que Ele criou.

    O prprio homem, embora seja um nico ser, pode se manifestar ao mesmo tempo sob o aspecto trifsicode PENSAR, SENTIR e AGIR, sem que sofra qualquer alterao ntima na sua individualidadeconstitucional.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    8/22

    3. O Plano da Criao Divina 8

    OS TRS PRINCPIOS CSMICOS DE DEUS

    1 princpio:

    INCRIADO GERANTE

    2 princpio:

    CRIADO GERANTE

    3 princpio:

    CRIADO IMANENTE

    A Unidade Csmica

    O Esprito Eterno O Pensamento Original

    Csmico

    A Mente Abstrata do Supremo

    O Cristo Csmico O Amor que estabelece o

    equilbrio entre os opostos Cimento que une o

    Pensamento Csmico forma

    Agente da ao que plasma oPensamento Divino no desejo doCristo Csmico (concebe com aenergia virgem para a gestao namatria)

    CRIADOR(ATIVIDADE CRIADORA)

    O Pai Criador Absoluto

    ALENTO ANIMADOR(ATIVIDADE SUSTENTADORA)

    O pensamento abstrato fora deDeus, manifestado como criaopela ao de agentes csmicos

    AGENTE EXECUTOR(ATIVIDADE PRESERVADORA)

    O pensamento divino derramadona Criao como Inteligncia, Vidae Amor

    ESFERA DOPENSAMENTO DIVINOABSTRATO:

    Deus em sua mais pura essncia

    ESFERA DOS AGENTESCSMICOS CRIADORES

    DE MUNDOS:

    associado aos Arcanjos, DevasMaiores, Cristos, Logoi, O Verboou Engenheiros Siderais

    ESFERA DAS MANIFESTAESDO ESPRITO DIVINO

    NA CRIAO:

    associado aos Anjos ou DevasMenores

    Uma gua quente, perfumada e colorida mantm intacta sua estrutura original de lquido, comparao ondea gua representa Deus, seu calor o esprito, o perfume a energia e o colorido a matria (forma, cor).

    O ASPECTO TRIFSICO DA MANIFESTAO DIVINA NO COSMO

    1 aspecto: ESTTICO(de equilbrio)

    ESPRITO

    2 aspecto: DINMICO(de movimento)

    ENERGIA

    3 aspecto: MORFOLGICO(de forma)

    MATRIA

    PENSAMENTOO Pensar Divino

    VONTADEO Arqutipo Divino

    AOO Materializar Divino

    As principais religies da maioria dos povos, sob invlucro mstico e religioso, sempre proclamaram os trsaspectos de Deus como derivados e no divididos da mesma Unidade, no podendo ser simplesmenteencarados como uma unio de trs pessoas numa s entidade divina.

    OS TRS ASPECTOS DA MANIFESTAO DIVINA EM DIFERENTES CRENAS

    religio 1 princpio 2 princpio 3 princpioCATOLICISMO Pai Filho Esprito Santo

    HINDUSMO Brahma Vishnu Shiva

    BUDISMO Amittaba Alavokite Shavara Naudjousri

    EGPCIOS Osres sis Hrus

    BABILNIOS Ea Ishtar Thamus

    GREGOS Zeus Demtrio Dionsio

    ASSRIOS Baal Astart Adnis

    PERSAS Orzmud Ariman Mithra

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    9/22

    3. O Plano da Criao Divina 9

    GERMANOS e CELTAS Voltan Friga Dnar

    A pedagogia sideral ensina que h trs princpios csmicos, unssonos, que constituem o prprio Deus, trsmanifestaes absolutas do Ser Supremo, e que no devem ser confundidos como sendo outras entidadescriativas e governantes isoladas do Cosmo.

    O primeiro princpio est associado aoaspecto Criador, a Mente Abstrata daprpria divindade, ou seja, Deus em suaessncia mais pura.

    O Cristo Csmico o segundo princpioemanado de Deus que, na forma do Amor,serve de coeso entre o seu PensamentoOriginal Incriado e os mundos que osArcanjos ou Engenheiros Siderais revelamsob a Vontade Divina. Ele significa oestado absoluto do Amor no Cosmo,cimento de coeso entre os astros e a luzpura que alimenta o amor entre os seres.

    o elo entre o pensar interno e o existirexterior; o canal que, no Cosmo e noseio do prprio Absoluto, une as duasmargens externas da Criao: o Deus Pai(pensamento incriado) ao Deus - EspritoAgente, sua prpria emanao naconfigurao material, de que a matria apenas vestimenta de Sua IdiaFundamental e cuja vontade transmitidapelo Cristo Csmico.

    O terceiro princpio, associado ao

    plasmando-se na forma, materializa aVontade de Deus pelo seu PensamentoIncriado, recebendo o sustento atravs doCristo Csmico, o segundo princpio, edesce vibratoriamente at a configuraomaterial.

    Quando isso ocorre, o terceiro princpio compe a forma fsica ou incorpora-se como energia acumulada,atingindo a vibrao letrgica da expresso-matria, fazendo o descenso at o existir exterior. Osespiritualistas do Oriente denominam a Fora Criadora do Universo pelo termo LOGOS UNIVERSAL , afora ativa da Criao, em atividade criadora, sustentadora e preservadora do ciclo evolutivo de cada ser.Brahm a inteligncia, o comando e por assim dizer, a parte intelectual dirigente da Fora criadora, aopasso que o Logos Universal a manifestao ativa dessa fora; so duas maneiras de designar aspectos

    diversos de uma nica fora. a Fora Irradiante responsvel pela vida, da qual tudo parte e para a qual tudo retorna, que o homem sedirige em prece, quando invoca foras para a realizao de seu destino de luz, ansiando pela paz e pelaharmonia, e para onde se sente irresistivelmente atrado, quando atinge o trmino do perodo bsico daconscincia individual, sob o clamor interior da necessidade de uma integrao ao seio do Eterno.

    A essa Fora Criadora que as escrituras Sagradas se referem quando afirmam que no princpio era oVerbo e, aps mostrarem ao homem de onde surgiu sua essncia, passam os profetas a darrecomendaes que lhe permitiro voltar ao seio do Criador, assinalando a utilidade das normas de condutaque proporcionam a felicidade do retorno ao ponto de partida: Deus ou O Logos Universal.

    Deus, em seu aspecto transcendente, incognoscvel para a compreenso e o entendimento humano.

    Deus Imanifestado, o Absoluto, o Inimaginvel, s pode ser cognoscvel quando toma um estado relativo

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    10/22

    3. O Plano da Criao Divina 10

    com Ele mesmo, transformando-se na Sua prpria manifestao, o Universo, com sua infinidade de corposcelestes. Esse Universo, com tudo o que Nele se contm, a expresso de Sua Vida Consciente.

    Deus Imanifestado ou Transcendente = O Absoluto = O Logos Csmico ou Universal

    Deus sempre uma Unidade, mas quando anima umUniverso (passagem do Imanifestado para oManifestado), o Uno o faz como uma trindade, comtrs modos fundamentais de manifestao.

    Quando o Logos Csmico toma um estado relativoconsigo mesmo, cria no Plano da Mente Divina aIdeao Csmica, com todas as transformaes queadviro, do princpio ao fim.

    Cria o arqutipo de todas as formas, foras eestgios de evoluo, nos mnimos detalhes, poronde h de se desenvolver aquilo que se chamaVida, ou seja, cria o esquema evolucionrio do SeuSistema: o campo da evoluo Logica.

    Depois escolhe a poro do espao destinado aoSeu Grande Plano de Evoluo, onde nascer toda amatria diferenciada que existe no Cosmo.

    Nada existia ainda nesse espao, formado de ter primordial ou raiz da matria ( Mlaprakriti entre osorientais), mais apropriadamente chamado de Kilon, a negao da matria, segundo a Teosofia.

    4.1 O TRABALHO DO TERCEIRO ASPECTO DO LOGOS

    Comea ento pelo Terceiro Aspecto do Logos, a Grande Mente Universal, a construo propriamente ditados sete planos csmicos, cada um com os respectivos sete subplanos, atravs do que se conhece comoFora-Matria ou Fohat.

    Antes da construo do Plano Fsico, so construdos os planos hiperfsicos.

    Depois de criados os sete planos csmicos, o Terceiro Aspecto do Logos cria os sete subplanos de cada

    plano. O primeiro subplano de cada plano csmico, o mais elevado vibratoriamente, sempre constitudo detomos simples, enquanto os demais subplanos so formados das combinaes desses tomos emmolculas.

    Dentro do Kilon (o espao primordial, vazio de matria), o Terceiro Logos derrama sua poderosa energia eabre vrios pontos luminosos ou bolhas, que vm a constituir vrios pontos de sua conscincia, porquantocada bolha ou ponto de luz s existe enquanto Ele conservar afastado o Kilon que o envolve.

    A matria no Cosmo, tal como conhecida, nada mais do que buracosno ter primordial.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    11/22

    3. O Plano da Criao Divina 11

    Em conseqncia, o tomo mais simples do plano fsico no constitudo de matria, mas de infinitospontos de conscincia do Terceiro Aspecto do Logos, numa disposio, numa trajetria orbital particular,para poder realizar um trabalho por Ele determinado: a construo do Plano Fsico.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    12/22

    3. O Plano da Criao Divina 12

    Depois da formao dos estados atmicos de matria, em cada um dos diferentes planos da natureza, oTerceiro Aspecto do Logos (ou terceiro aspecto da Trindade), o Doador da Vida, submerge no mar dematria virgem do espao e, em razo de sua vitalidade (Fohat, a Fora Matria), desperta nos tomosde matria atmica novas possibilidades ou poderes, que daro como resultado a formao das subdivisesde cada plano csmico.No plano fsico, o subplano mais elevado formado de tomos simples de duas naturezas: tomos positivos

    e tomos negativos; pela combinao desses dois tipos de tomos, so construdos ou formados ossubplanos restantes, alm do atmico, a saber: subatmico, superetrico, etrico, gasoso, lquido e slido.

    4.2 O TRABALHO DO SEGUNDO ASPECTO DO LOGOSQuando os sete planos csmicos, com seus sete subplanos esto formados, aps Fohat eletrificar essamatria, e os tomos se combinarem em molculas, comea o trabalho do Segundo Aspecto do Logos, aSegunda Emanao como Vida-Forma, atravs da energia conhecida como Prna, energia ou fluido vital.

    Atravs do Prna, a Vida do Segundo Logos anima todos os planos e subplanos csmicos, fazendo comque toda a matria que os constitui se torne apta para construir formas, a fim de abrigar a maravilhosaqualidade chamada Vida.

    Essa Vida do Segundo Aspecto do Logos modela a matria dos diferentes planos, nas mais variadasformas, e cada forma persiste (sobrexiste), tem durao, enquanto essa Vida Divina, a Segunda Emanao,mantiver nela a matria.

    Surge, ento pela primeira vez nesse Universo, o fenmeno do aparecimento e do desaparecimento,porquanto uma forma nasce em razo da Vida do Segundo Logos ter um plano evolutivo para realizar porSeu intermdio.

    A forma de vida cresce quando esse plano prossegue at um determinado limite, e entra em decadnciaquando o Segundo Aspecto do Logos vai retirando Sua Vida da forma, para finalmente morrer oudesaparecer quando a Vida do Segundo Logos se retirar da forma a que animava, para ir constituir ouconstruir uma nova forma, mais apta para evoluir em novas experincias e novas adaptaes.

    Essa Segunda Emanao, atravs de Prna (Vida Forma), recebe diferentes nomes nas diversas fases desua descida matria:

    Em conjunto, denomina-se Essncia Mondica, principalmente quando est envolta unicamenteem matria atmica dos diferentes planos.

    Quando anima matria no atmica (j combinada em molculas), denomina-se EssnciaElemental, nome dado pelos ocultistas medievais, que o atriburam matria constitutiva doscorpos dos Espritos da Natureza, que por eles eram chamados de Elementais.

    Quando a Essncia Elemental anima os trs subplanos superiores do Plano Mental, denomina-se

    Primeiro Reino Elemental Mental Abstrato.

    Depois de se desenvolver ao longo de um enorme perodo de tempo (uma Cadeia de Evoluo),passa a animar os quatro subplanos inferiores do Plano Mental, sendo ento chamada SegundoReino Elemental Mental Concreto; neste grau, a Essncia tambm conhecida como EssnciaElemental Mental.

    Na etapa seguinte, passa a animar o Plano Astral, quando fica conhecida como Terceiro ReinoElemental Astral.

    Esses trs Reinos Elementais, em vrias manifestaes de diferentes formas de vida, juntamente com osreinos mineral, vegetal e animal, se constituem nos Reinos da Natureza. Tanto a Essncia ElementalMental, como a Astral, esto ligadas intimamente aos corpos ou veculos de conscincia do homem, elogicamente sua evoluo.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    13/22

    3. O Plano da Criao Divina 13

    A Essncia Elemental se encontra no arco descendente, impropriamente conhecido como involuo, poisseu progresso evolutivo consiste em descer s formas de matria mais densas, para aprender a seexpressar por intermdio delas. Para o Homem, a evoluo se verifica no sentido oposto, ou seja, depois dehaver se aprofundado na matria mais densa, comea a elevar-se na direo do Grande Fonte da qualproveio.

    Dessa forma, lenta e gradualmente, essa corrente de Vida flui atravs dos diferentes planos, permanecendoem cada um deles um perodo de tempo correspondente a um intervalo que dura muitos milhes de anosterrestres (uma Cadeia de Evoluo).

    A Vida do Segundo Logos, atravs da Segunda Emanao (Vida Forma), no s vivifica os diferentesplanos csmicos, trazendo existncia os diferentes reinos de vida, como tambm pe em atividade asmnadas que, do Plano Anupdico, esperam que os outros planos inferiores estejam preparados para poderiniciar o seu trabalho.

    A Segunda Emanao, a Vida do Segundo Aspecto do Logos, toma a matria vivificada pela

    Primeira Emanao, do Terceiro Aspecto do Logos, modela-a e anima-a lenta e gradualmente,para formar os trs reinos elementais, e finalmente os reinos mineral, vegetal e animal.

    Dessa forma, a matria vivificada porFohat(1 Emanao, do Terceiro Logos) recebe Prna (2 Emanao,do Segundo Logos), operao que resultou no dogma maior do Cristianismo: O Filho encarna por obra egraa do Esprito Santo na Virgem Maria.

    4.3 O TRABALHO DO PRIMEIRO ASPECTO DO LOGOS

    O stimo e ltimo reino, o hominal ou humano, criado pela descida da Vida do Primeiro Aspecto do Logos,quando da individualizao da Mnada no reino animal. Mnadas (tomos Vida ou Jivas) so unidades

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    14/22

    3. O Plano da Criao Divina 14

    de conscincia geradas dentro da Vida Divina por um ato de Vontade do Primeiro Aspecto do Logos, antesque esteja formado na Ideao Csmica um Campo de Evoluo (um Grande Plano ou Universo Imanente).

    As Mnadas so os filhos que moram desde o princpio de ima idadecriadora no seio do pai; so originrias do Primeiro Aspecto do Logos.

    As Mnadas so idnticas ao pai quanto sua Divindade, mas inferiores quanto natureza humana. Dacondio esttica, envolvendo todas as potencialidades divinas, chegam condio dinmicadesenvolvendo todos os poderes divinos.

    A morada das Mnadas o Plano Anupdico ou Mondico (Paranivnico), embora as razes de sua vidaestejam no Plano dico ou Divino (Mahaparanirvnico), pois so originrias do Primeiro Aspecto do Logos.

    No Plano Anupdico, a Mnada onipresente e onisciente, porm inconsciente nos demais planos e,atravs de sua involuo at a matria, chegar a ser onisciente e onipresente em todos os planoscsmicos, para que, no final de sua evoluo, no decurso de idades sem conta, se torne um Logos Criador,produzindo de si mesma universos futuros.

    AS TRS EMANAES DO LOGOS (MANIFESTAO DIVINA NO COSMO)

    1 aspecto do Logos 2 aspecto do Logos

    VIDA - FORMA

    3 aspecto do Logos

    FORA - MATRIA

    3 Emanao: 2 Emanao: PRNA 1 Emanao: FOHAT

    PRINCPIO ESPIRITUAL OUPRINCPIO INTELIGENTE

    PRINCPIO VITAL PRINCPIO MATERIAL

    5. AS HIERARQUIAS ESPIRITUAIS, OS ENGENHEIROS SIDERAIS E O SEU PAPELNO PLANO DA CRIAO

    A conscincia espiritual de Deus o nico Comando, controle e fundamento do Universo! As galxias,constelaes e sistemas planetrios e os diversos reinos da Natureza, que constituem os orbes fsicos, somanifestaes ou materializaes deste Psiquismo Csmico em sua descida vibratria criativa.

    Nesse processo, Ele pode dispor de tantos centros de governo psquico, no macro ou no microcosmo,conforme sejam as caractersticas criadoras exigidas nos campos, sistemas ou quaisquer unidades de Vida.

    Em verdade, Deus serve-se dos seus prprios filhos para exercer esse governo disciplinado e criativouniversal, uma vez que eles so potencialmente o prprio Cosmo em miniatura.

    Os Espritos so uma das Potncias da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve paraa execuo de seus desgnios providenciais (a Providncia Divina) em todos os nveis siderais.

    Toda a obra Divina s concretizada graas infinita e imensurvel hierarquia espiritual de elevada estirpe,poder e sabedoria, que cria, disciplina e aperfeioa os mundos em cada Grande Plano ou Manvantarada Criao, com seu limite extremo superior situado na prpria Conscincia Espiritual de Deus e o extremoinferior na conscincia do prprio homem.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    15/22

    3. O Plano da Criao Divina 15

    Deus, a Mente Criadora, faz cumprir a sua Vontade atravs de seus prepostos, mantendo o Cosmoem incessante atividade criadora, obra s concretizada graas hierarquia de construtores, que se

    inicia nos espritos arcanglicos e decresce at se findar no prprio homem limitado no mundo.

    Esse o motivo porque a histria religiosa inicitica e esotrica do mundo terreno sempre admitiu a imagem

    de Deus cercado de uma corte refulgente de entidades de aparncia luminosa, a cumprir-lhe a vontadeaugusta e nica. Para a tradio catlica, por exemplo, h O Senhor, sentado no Trono Divino, rodeadodos seus Anjos; j as religies orientais conhecem esses seres radiantes por Devas.Os povos orientais antigos e os primitivos celtas mostravam-se familiarizados com a idia da existncia dedeuses que rodeavam o Trono do Senhor, incumbidos das criaes e providncias mais avanadas ecomplexas do Universo. Em face de sua aparncia harmoniosa e muitssimo refulgente, que ressalta dessesdeuses tradicionais, reconhecveis por exmios clarividentes, eles so conhecidos pela denominao deDEVAS, que em Snscrito significa seres brilhantes.

    Os Devas operam na Criao como prepostos de Deus, e so espritos que se burilaram nas lutasreencarnatrias, habitando e se aperfeioando nas diversas moradas do Pai. Os Devas Maiorescorrespondem aos Arcanjos da tradio religiosa ocidental, e os Devas Menores equivalem aos Anjos.

    O Arcanjo ou Deva Maior, projeta, cria, coordena e ratifica toda a atividade criadora e progressiva, porexemplo, de toda uma constelao, enquanto os Anjos ou Devas Menores, sustentam cada orbe dentro doesquema Arcanglico. Em conseqncia, a ao anglica pode ser mais ntima e sutil, ou mais perifrica eindireta, tanto quanto for a natureza e o aprimoramento de cada reino ou espcie onde ela atua.

    As galxias, constelaes, os sistemas planetrios, orbes e satlites so ncleos de vida psquica quetransitam pelo Cosmo sob o comando de entidades siderais arcanglicas e anglicas que lhes penetram aintimidade fsica com seu sublime psiquismo.

    As auras dos espritos anglicos e arcanglicos extravasam alm dossistemas siderais (galxias, constelaes, etc.) a que do forma.

    Na sua incessante descida vibratria, o Psiquismo Csmico, que atua e interpenetra todo o Universo,possui as suas subestaes de transformadores psquicos, em ordem decrescente e conforme asnecessidades dos departamentos da vida psicofsica.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    16/22

    3. O Plano da Criao Divina 16

    As indescritveis conscincias arcanglicas e anglicas, que lembram fabulosos transformadores vivos ereceptivos elevada voltagem divina do Criador, passam dessa forma, a ser doadores de energia sideralmais reduzida e adaptada s conscincias menos capacitadas. O Psiquismo Csmico, nessa transformaode voltagem sideral, e sem qualquer alterao em sua Unidade Eterna, atinge, dessa forma, todos osncleos de conscincia e de vida.

    Essas inteligncias siderais absorvem e reduzem o Potencial Virgem do Criador para que o espritoimortal se situe na percepo consciencial humana e possa recepcionar o quantum exato de luz quedeve alimentar-lhe o psiquismo e a noo diminuta de ser ou de existir, num fantstico processo deintegrao de todas as partes do Cosmo ao Criador, desde as suas mais remotas partculas componentes.

    H uma intercomunicao criativa que pulsa incessantemente desde Deus e interpenetra todo oCosmo, a unir em ordem decrescente vibratria, desde a conscincia arcanglica at a conscincia

    humana no reino hominal. O UNO EST NAS PARTES, E AS PARTES INTEGRADAS NO UNO !

    Nesse descenso psquico procedido pela Conscincia Csmica atravs das galxias, constelaes e orbes,vo se elaborando, pouco a pouco, numa sntese regressiva, os prprios ncleos das futuras conscinciashumanas.

    5.1 O PAPEL DOS DEVAS MAIORES

    O comando psquico arcanglico de uma constelao, conhecido por Deva Maior entre os orientais, ouainda Arcanjo ou Logos Constelatrio, atua intimamente nas fmbrias de todas as atividades fsicas epsquicas se cada orbe habitado, ou em elaborao para futura moradia planetria, dessa constelao.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    17/22

    3. O Plano da Criao Divina 17

    Os Arcanjos ou Devas Maiores so os agentes onipresentes e superfsicos daVontade Criadora do Pai, senhores e diretores de todas as energias, leis, princpios

    e processos galaxiais, constelatrios, solares, interplanetrios e planetrios.

    Embora o pensamento puro do Onipotente seja o princpio de todas as coisas e de todos os seres, existemelos intermedirios entre o pensar e o materializar divino, que se constituem de leis vivas, operantes eimutveis, que do origem matria e energia condensada.

    Esses conjuntos e leis vivas so Espritos Arcanglicos, verdadeiros Engenheiros Siderais, queapreendem o pensamento divino e o revelam no plano denso da Criao. So entidades dotadas do poder eda fora criadora, situados no Plano Anupdico, plano csmico imediatamente abaixo do Plano Divino, osmais altos intermedirios do pensamento incriado do Absoluto.

    Essas Inteligncias Divinas, como agentes diretos de Deus, pois vibram em perfeita sintonia com a MenteDivina, corporificam e emitem ondas sucessivas de energia criadora inteligente, que se projetam nosespaos, criando os tomos, germes de vida, que potencializam energias, inteligncia e amor, os quais seaglomeram e multiplicam dentro das leis divinas pr-existentes, formando os mundos materiais e seus

    seres.

    So os agentes inteligentes que animam, santificam e presidem a formao de Universos e galxias, e que,a seu turno, delegam poderes a agentes seus: os CRISTOS ou LOGOI (Logoi: plural de Logos), que, comoVERBOS DIVINOS, corporificam seus pensamentos, executando a criao de planetas, satlites e astrosem geral (dos diferentes sistemas planetrios), de que passam a ser seus governantes espirituais.

    Os Engenheiros Siderais so entidades espirituais de elevada hierarquia no Cosmos queinterpenetram o pensamento de Deus e o plasmam na forma dos mundos e de suas humanidades !

    Atravs da ao dinmica do VERBO, o pensamento fora de Deus, aquilo que permaneceria em

    condies abstratas na mente Divina, revela-se na figura de mundos exteriores.

    Os Engenheiros Siderais so os reveladores, na forma tangvel, daquilo que pr-existe eternamente nomundo interior, mental e virgem de Deus; so intermedirios submissos e operantes dessa VontadeAbsoluta e Infinita, para faz-la pousar at nas rugas das formas dos mundculos microcsmicos.

    Eles sustm em suas auras imensurveis a conscincia fsica dos mundos e a conscincia somticaespiritual de cada humanidade.

    Cada uma dessas Conscincias Arcanglicas, que abrange um orbe, sistema planetrio ou galxia, sabee sente quais as necessidades evolutivas das humanidades ali existentes, assim como a conscinciahumana, situada no crebro fsico, sente todas as carncias do corpo e providencia-lhe os socorros para asua sobrevivncia.

    Os Arcanjos Siderais consolidam os mundos e os alimentam em suas primeiras auras constelatrias ouplanetrias, e ainda condensam e avivam as centelhas espirituais descidas do seio da Divindade at omicrocosmo, e ativando-lhes a dinmica ascensional.

    Todas as formas de vida esto impregnadas dos princpios espirituais: tudo tem alma e tudo evolui paraestados mais sublimes, desde o eltron que rodopia no seio do tomo at as galxias que giram e searrastam em permanente afastamento mtuo.

    Os Engenheiros Siderais presidem a ascenso de todas as coisas e seres para a Ventura Eterna.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    18/22

    3. O Plano da Criao Divina 18

    Os Arcanjos Construtores so os Divinos Condensadores que se interpem entre a Luz Mxima,refulgente de Deus, cujo potencial virgem e poderoso desagregaria os espritos a ela diretamentesubmetidos e ainda incapacitados de suportar energia to elevada, e a graduam pouco a pouco, dosando-aat ajustar-se ao nvel do homem, atravs de suas prprias Conscincias hemisfricas, galxiasconstelatrias, planetrias e mesmo as que operam no comando dos quatro elementos da matria, nosreinos da natureza, nos continentes e raas humanas.

    A srie hierrquica dessas entidades, que agrupam em si mesmas o potencial mais alto e depois otransmitem faixa vibratria mais reduzida em suas prprias auras conscientes, que permite logicamenteo crescimento e a ascenso do esprito humano para a sublime angelitude.

    Atravs de sua vibrao altssima e impossvel de qualquer receptividade humana, cuja luz e energiacriativa, ao incidir diretamente, pulverizaria qualquer ser, o Arcanjo ou Deva Maior o campo vibratrio detoda vida e aperfeioamento do sistema planetrio onde atua.

    Por exemplo, o Arcanjo ou Logos Solar a conscincia psquica mais evoluda do Sistema Solar, a nossaconstelao em particular, e vibra na intimidade de todos os planetas, orbes e satlites que o constituem.

    O Sol do nosso sistema planetrio o local exato em que atua a conscincia do Arcanjo, Engenheiro,

    Construtor ou Logos da Constelao Solar, que o alento e a prpria Vida de todo o conjunto de seusplanetas, orbes, satlites ou poeiras siderais, inclusive todos os seres e as coisas viventes em suas crostasmateriais.

    Esse Logos no se situa num local ou latitude geogrfica do Cosmo; o que o distingue principalmente oseu estado espiritual vibratrio, inacessvel ao entendimento humano, e que est presente e interpenetratodo o campo constelatrio solar que emanou de si mesmo, em harmoniosa conexo com as outras demaisconstelaes e galxias que se disseminam pelo Cosmo, e que so, por sua vez, presididas por outrasconscincias arcanglicas, formando progressivamente a inconcebvel humanidade sideral.

    imagem e semelhana do Logos Csmico, o Logos Solar tambm uma trindade quando anima, quandotransforma de Si Mesmo, um sistema de evoluo.

    Desde o astro solar at a rbita do planeta mais distante de um sistema planetrio, suarespectiva Conscincia Arcanglica se estende em todos os sentidos e coordena todasas aes que ocorrem nesse campo de vida, sob a superviso excelsa da Mente Divina.

    Por sua vez, cada orbe fsico de um sistema planetrio possui o seu Deva Menor ou Logos Planetrio, quesob a ao e comando do Arcanjo do sistema planetrio global, cumpre o desgnio criador em semear avida e incentivar o progresso de todos os reinos sob o seu governo.

    O Arcanjo Constelatrio projeta, cria, coordena e retifica toda a atividade criadora e progressiva de toda aconstelao ou sistema planetrio, enquanto os Devas Menores sustentam cada orbe do esquemaarcanglico. H um incessante intercmbio entre as conscincias menores, situadas nos reinos inferiores, eas maiores, que interpenetram sistemas e galxias, sob a vigilncia e a coordenao da Conscincia Infinitae Eterna de Deus:

    No cai um s fio de cabelo ou uma s folha da rvore sem que Deus o saiba!

    Muitas criaturas abandonam-se Intuio e confiam plenamente na Providncia Divina porque sabem que,atravs da escadaria infinita de conscincias graduadas no Cosmo, a mais sutil aspirao humanaconsegue sua realizao, de conformidade com o seu merecimento espiritual.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    19/22

    3. O Plano da Criao Divina 19

    Atravs do oceano etrico concentrado pela sua Conscincia Mental e que banha e interpreta tambm asfmbrias dos tomos dos mundos que condensou em si mesmo, o Logos Solar tambm atua na conscinciados outros Arcanjos menores que corporificam os planetas e os governam em esprito, numa inconcebveloperao harmnica da conscincia constelatria, ao comandar instantaneamente as humanidades quepalpitam em seus mundos constituintes, e que apresentam os mais variados matizes conscienciais.

    O Logos Solar o condensador sideral que absorve a energia demasiadamente poderosa, proveniente daMente Divina, e retm em si o quantum sideral inalcanado pelos espritos menores.

    Os Logoi Solares concretizam, na forma de sistemas planetrios, viveiros de almas sedentas deventura, uma das peas componentes da engrenagem csmica que faz parte de um Grande Plano.

    No caso, em particular, de nosso Sistema Solar, o conjunto de orbes, satlites e asterides em torno do Solsignifica o corpo astro-fsico do respectivo Arcanjo Solar, cuja conscincia espiritual independente damaior ou menor extenso desse sistema planetrio, que apenas seu prolongamento ou sua emanao,assim como o corpo fsico apenas o prolongamento, instrumento ou emanao do esprito humanoencarnado na Terra.

    Assim como as humanidades do Sistema Solar vivem mergulhadas na Essncia Imortal do Logos Solar, queinterpenetra todo o cortejo de nossa constelao, tambm ele se situa intimamente inserido na aura deoutro esprito imensurvel que, por sua vez, se liga a outro maior, e assim sucessivamente, at cessar opoder conceptual em Deus, que a ltima e absoluta Conscincia Universal.

    O refulgente Arcanjo Solar de nosso sistema planetrio situa o seu comando no ncleo do Sol porque este o centro astro-fsico da constelao, do qual emanam todas as aes e providncias necessrias para ogoverno de seus mundos e humanidades em evoluo.

    Sua aura abrange todo o Sistema Solar e nutre todos os seres nele pululantes que materializam a SuaVontade na matria; uma entidade viva, pensante e progressiva, inconcebivelmente mais viva do quequalquer um dos mais evoludos seres a ele afetos, e faz a conexo perfeita entre todos os liames de aoe de vida em nossa constelao.

    Se, numa comparao, o corpo fsico do homem fosse a figura deDeus, ento a conscincia e a luminosidade urica de um Arcanjo

    Sideral seria do tamanho da aura do ncleo de um tomo desse corpo!

    No se deve confundir o corpo sideral material e visvel de um Esprito ou Engenheiro Sideral, centradonum sistema planetrio, com sua conscincia sideral, do qual o primeiro apenas o seu prolongamento noplano fsico, e que pode ser desintegrado sem que ele fique reduzido em sua conscincia, da mesma formaque o esprito humano sobrevive desintegrao de seu corpo fsico de uma dada reencarnao.

    Em termos alegricos, Deus, como Esprito Criador do Cosmo, realmente deve considerarque os mundos emanados de si so como o seu prprio corpo fsico no plano material.

    Nesse sentido, se o Onipotente for simbolizado como sendo uma infinita esfera translcida pejada demundos e orbes que flutua disciplinadamente em seu seio, essa esfera pode ser subdividida mentalmenteem dois hemisfrios iguais, duas partes exatas.

    Embora Deus continue integralmente em toda a Esfera Infinita, essa simples diviso conceitual em doishemisfrios implica em se perceber a necessidade de dois comandos espirituais: duas novas conscinciasna figura de dois condensadores siderais, que devem ento graduar o altssimo potencial e a ilimitadaenergia de toda a esfera, a fim de situar as cotas correspondentes de cada hemisfrio, que passam a tervida parte, nessa comparao, embora sem sair de Deus.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    20/22

    3. O Plano da Criao Divina 20

    Surgem, portanto, os dois Arcanjos Hemisfricos Siderais, que a vontade de Deus situa em termosconscienciais imediatamente abaixo de sua Vontade Infinita, e que atendero a todas as necessidades danova vida em agitao nesses hemisfrios da hipottica Esfera Divina. Ao se continuar mentalmentesubdividindo esses hemisfrios, cada Arcanjo correspondente subdividir-se- em outras duas conscinciasmenores s quais eles tambm transmitiro sua vontade e poder criador, mas sempre as abrangendo, pois

    sero criaes conscienciais de si mesmos.

    Nessa suposta ordem decrescente e redutora, a Fonte Mxima de Energia, que Deus, descevibratoriamente e vai compondo novas conscincias cada vez menores, sem que por isso fique fora delas,terminando por compor as galxias, os sistemas estelares, os orbes, os satlites, asterides e poeirassiderais, onde se reconhece a respectiva graduao de subseqentes conscincias espirituais, quecomandam, em ordem decrescente, mas sempre obedecem hierarquicamente imediata vontade mais alta.

    Todas as galxias possveis de serem evocadas mentalmente formam o corpo de um Arcanjo Csmico,que por sua vez coordena harmoniosamente os Arcanjos de cada galxia; em cada uma delas, o seuArcanjo Galaxial controla os respectivos sistemas solares e seus orbes, cujos Arcanjos Solares ou LogoiSolares disciplinam e provm cada sistema sob a sua direo mental e espiritual, materializam e alimentama substncia e os orbes de seus sistemas.

    Cada orbe, por sua vez, possui seu Arcanjo Planetrio, do qual o corpo visvel, o verdadeiro coordenadordas necessidades dos reinos, seres e coisas ali existentes, e que constitui apenas a materializao exteriorde sua vontade espiritual, ligada ao rosrio infinito de outras vontades maiores, que se fundem na Vontadeltima, que Deus.

    A Terra, em particular, a forma visvel de uma vontade espiritual que a comanda no seu campo interior eque a criou sob o ritmo da Vontade Maior, descida do Pai, atravs dos seus prepostos que afloram cada vezmais forma exterior, vontade essa conhecida como Logos ou Cristo Planetrio.

    O Anjo ou Deva Menor ainda capaz de atuar no mundo material, cuja possibilidade a prpria Bbliasimboliza pelos sete degraus da escada de Jac, mas o Arcanjo no pode mais deixar o seu mundo divino eefetuar qualquer ligao direta com a matria, pois j abandonou, em definitivo, todos os veculos

    intermedirios (corpos sutis de evoluo) que lhe facultariam tal possibilidade.A fim de poder encarnar-se na Terra, Jesus de Nazar, esprito anglico ainda passvel de atuar nas formasfsicas, teve de reconstituir as matrizes perispirituais usadas noutros mundos materiais extintos. Jesus deNazar, como agente da Entidade sob cuja jurisdio e dependncia a Terra se encontra (o LogosPlanetrio da Terra), como mundo formado em um sistema planetrio, concorreu formao de nosso globoe de todos os seres que o habitam, passando a ser Governador Planetrio.

    O Cristo Planetrio uma entidade arcanglica, enquanto Jesus de Nazar, espritosublime e anglico, foi seu mdium mais perfeito na Terra. Cristo um Arcanjo

    Planetrio, enquanto Jesus o Anjo governador da humanidade terrcola.

    Jesus a mais Alta Conscincia Diretora da humanidade terrena, mas no do Planeta Terra, porque aindapermanece diretamente em contato psicofsico com as conscincias terrcolas encarnadas ou no. Ele oElo Divino e o mais ldimo representante de aspecto humano que se liga diretamente SublimeConscincia do Arcanjo Planetrio da Terra.

    O Comando Sideral do Sistema Solar (o Logos Solar) atua no Arcanjo do Planeta Terra, e este na imediataconscincia espiritual abaixo de si e em condies receptivas de sent-lo e cumprir-lhe a vontade no mundofsico: o insigne Jesus.

    O mestre anglico, alm de ser o Governador Espiritual de nossa humanidade, participou da AssembliaSideral em que o Arcanjo Esprito do Planeta Terra mentalizou os planos preliminares para a formao denosso orbe, em perfeita conexo com os projetos maiores do Arcanjo ou Logos Solar do Sistema Solar.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    21/22

    3. O Plano da Criao Divina 21

    A jurisdio de Jesus assemelha-se a sublime janela viva que se abre na forma material para que o ArcanjoPlanetrio veja e sintao que deve providenciar em seu interior espiritual para atender progressivaecloso das conscincias humanas delineadas na matria terrquea.

    Ante a incessante ascenso espiritual de Jesus e o seu conhecimento cada vez mais extenso sobre aconscincia coletiva de nossa humanidade, acredita-se que no prximo Grande Plano ele provavelmente se

    torne um Arcanjo coordenador na criao dos mundos, sob a jurisdio direta de outro Logos Solar. UmArcanjo, Logos Planetrio ou Solar, representa a miniatura de todos os atributos de Deus, como seja aSabedoria, o Poder, a Vontade, a Justia e, obviamente, o Amor, que o princpio crstico.

    Durante o perodo sob cada signo da tradio astrolgica relacionada ao planeta Terra, que dura exatos2.160 anos, destacado um dos aspectos do Logos Planetrio, condizente com o atributo que deve serdesenvolvido e cultuado pela humanidade terrena em evoluo durante o perodo de vigncia desse signo.

    Como o Amor foi o principal motivo destacado nos atributos do Logos do Planeta Terra para ser cultuadopelo homem, sob a vibrao amorosa do signo de Piscis, todas as atividades missionrias e incentivadorasde nosso mundo atual giram em torno do aspecto CRISTO, ou seja, em torno da manifestao absoluta doAmor, um dos aspectos sublimes desse Arcanjo Planetrio, a ser cultuado parte, em correspondncia como favorecimento do magnetismo astrolgico em vigor.

    O Cristo Csmico, em sua generalidade, o Segundo Princpio emanado de Deus que, na forma doAmor, serve de coeso entre o seu Pensamento Original Incriado e os mundos que os Arcanjos ouEngenheiros Siderais revelam sob a vontade divina; significa, portanto, o estado absoluto do Amor noCosmo, cimento de coeso entre os astros, e luz pura que alimenta o amor entre os seres.

    O Cristo revela-se em Deus na plenitude do Amor Eterno; o CristoGalaxial o prprio Logos ou Arcanjo das galxias, mas destacado nasua expresso de Amor sobre os seus demais princpios de Poder,Sabedoria e da Vontade criadora. O Cristo Solar tambm o mesmoLogos Solar, porm acentuado sideralmente no princpio do Amor edistinguido do Poder, da Vontade e da Sabedoria Solar. O Cristo da

    Terra, conseqentemente, a expresso absoluta do Amor do prprioArcanjo de nosso planeta.

    A ao anglica pode ser mais ntima e sutil, ou mais perifrica e indireta, tanto quanto for a natureza e oaprimoramento de cada reino ou espcie onde ele atua.

    5.2 A AO DOS DEVAS MENORES

    Os Devas Menores ainda representam um elevado estado do psiquismo Csmico, mas j se constituem nas

    conscincias psquicas que comandam os diversos reinos da natureza (chamados nesse caso dePsiquismo Diretor), e ainda se subdividem em novos sub-comandos instintivos e responsveis por cadaespcie diferente de mineral, vegetal e animal de cada reino: as Almas-Grupoou Espritos-Grupo.

    Os Devas Menores atuam nos diversos reinos da natureza operando intimamentedesde o reino mineral, vegetal e animal e principalmente hominal. Senhores dopsiquismo, prdigos de sabedoria e poder criativo, eles criam, disciplinam,orientam, aperfeioam e sublimam todas as manifestaes de Vida nos maisdiversos planos e regies dos orbes fsicos.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats

  • 7/29/2019 003 - Apostila Ramatis - 03 - O Plano Da Criacao Divina

    22/22

    3. O Plano da Criao Divina 22

    Fontes bibliogrficas:

    1. Maes, Herclio. O Evangelho Luz do Cosmo Obra medinica ditada pelo esprito Ramats. 3 ed. Riode Janeiro: Freitas Bastos, 1987.

    2. Maes, Herclio. O Sublime Peregrino Obra medinica ditada pelo esprito Ramats. 7 ed. Rio deJaneiro: Freitas Bastos, 1990.

    3. Maes, Herclio. Mensagens do Astral Obra medinica ditada pelo esprito Ramats. 9 ed. So Paulo:Freitas Bastos, 1989.

    4. Feraudy, Roger. Umbanda, essa desconhecida 1 ed. Porto Alegre: FEEU, 1984.

    .GETER -Introduo ao estudo das obras de Ramats