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    RAMATISAS FLORES

    DOORIENTE

    Ramatis

    Obra psicografada por Marcio Godinho

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    DEDICO esta obra a minha esposa Fabiana e meu filho Andr Lus, cujos coraes,amveis e acolhedores, me serviram de guarida em momentos difceis, lembrando os dias emeses "sacrificados", em prol do andamento dos trabalhos medinicos, e as viagensrealizadas no ofcio de minha profisso.

    Muito obrigado a vocs!

    Mrcio Godinho.Lagoa Vermelha - RS, Janeiro de 2000.

    AGRADECIMENTOS.

    Minha mais sincera gratido ao amigo Geraldo Magela dos Santos, cuja abnegao,serenidade e amor fraterno me foram importantes para a concluso deste trabalho,

    principalmente em momentos de dvidas e dificuldades.

    De igual forma, agradeo do fundo do corao ao confrade Roberto Hoshino,exemplo de humildade, desprendimento e "empreendimento", na formao e orientao degrupos medi nicos, bem como na propagao da Causa Maior!

    famlia Maes, nas pessoas de Dona Lola, viva de Herclio Maes, e Zeila Maes, suafilha, muito obrigado pelo carinho e pelos momentos agradveis.

    Mrcio Godinho.Lagoa Vermelha - RS, Janeiro de 2000.

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    NDICE

    Dedico agradecimentos 3Palavras do mdium 5Prefcio 7Prefcio de Ramats 8

    Captulo 1 10Boas novas para o terceiro

    Captulo 2 20Cremao, duplo etreo, comportamento humano

    Captulo 3 29A conscincia comportamental

    Captulo 4 54A sexualidade e a sensualidade e influncias no comportamento humano

    Captulo 5 62Energia csmica, sua cromaticidade e aglutinao atravs do poder volitivo

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    PALAVRAS DO MDIUM

    No me atreveria a escrever um s pargrafo desta obra por mim mesmo, exceto coma permisso de Ramats, que obtive para expressar minha opinio pessoal a respeito dos fatosque ocorreram nos "bastidores" deste primeiro trabalho.

    At ento, o que acontecia em torno da elaborao de trabalhos medinicos era paramim, mdium iniciante, um grande mistrio. Por meu esprito assaz curioso, sempre busquei,atravs das. mais exticas perguntas aos mdiuns de incorporao, psicgrafos,clariaudientes, entre outros, o que eles sentiam, o que se passava em seus pensamentosdurante a manifestao medi nica. Confesso que nunca encontrei satisfao em suasrespostas sempre evasivas. Muito jovem, prometi buscar por mim prprio a compreenso doque seria o "ver", "o sentir" o mundo espiritual.

    Gradativamente, com o decorrer das tarefas no ofcio da mediunidade, fui tomandointimidade com as transformaes ocorridas num mdium em trabalho e, assim, pudecompreend-los melhor, at que, num dia de imensa felicidade, vivi minha maior experinciamedinica, percebendo, atravs da vidncia, a presena de dois espritos especialmenteconhecidos: Ramats e Herclio!

    Herclio Maes em minha opinio, foi criatura das mais perseverantes e desbravadorasque j surgiram no seio do Espiritualismo brasileiro, pois acreditou na meta proposta por seumentor Ramats, lanando-o como autor espiritual, tendo enfrentado, na poca, o preconceitode muitos colegas de ofcio medi nico. Graas ao afinco e seriedade desse mdium, ocaminho foi preparado e hoje percebemos os ensinamentos de Ramats redirecionando

    principalmente o "preconceito", ainda to entranhado em nosso esprito.

    Sempre quis conhecer Herclio Maes, principalmente quando me empolgava com aslies transmitidas por Ramats, mas qual no foi minha decepo quando descobri que ele jhavia desencarnado fazia alguns anos. Felizmente fui agraciado com sua companhiaespiritual durante a coordenao prtica destes escritos, motivo de grande satisfao, pois foi

    possvel conhecer e assimilar as inmeras virtudes que dele afloravam naturalmente.

    Muita dificuldade tive, no entanto, para aceitar a participao de Ramats. Minhapequenez e falta de f retardaram em alguns meses o desenvolvimento desta obra, levando-me a dvidas e conflitos que me deixaram beira de um colapso nervoso.

    Tal situao demonstrava-me o profundo medo em assumir tarefa que para mim eraapenas apreciada em outros mdiuns, nos quais me espelhava por serem criaturasdesprovidas de pretenses, mas dotadas de grandes propsitos dentro da propagao daCausa Maior.

    Mas, numa tarde serena envolvida por uma egrgora de profunda paz, fui presenteadopela Espiritualidade, que possibilitou-me a visita de Ramats, acompanhado de Herclio,cujas presenas percebi atravs de vidncia, e foram confirmadas pelo meu filho que contavaapenas cinco anos. Logo compreendi que ambos quiseram se fazer notados por outroencarnado, a fim de que eu acreditasse naquela manifestao e desse seguimento propostade trabalho espiritual.

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    No cabe a mim questionar porque Ramats e Herclio Maes ainda mantm parceriaespiritual, auxiliando-me nos trabalhos medinicos. Talvez o amor manifestado por aqueleirmo ao trabalho medinico, quando encarnado, tenha possibilitado sua continuidade agora,

    j fora da matria.

    imprescindvel para a compreenso do leitor explicar como esta obra foi trazida doplano espiritual. Pelo grau de depurao e evoluo espiritual alcanado por Ramats, tornar-se-ia impossvel uma sintonia direta com este mdium, impedimento solucionado pelo PlanoSuperior com a participao do irmo Herclio, que mesmo estando desprovido de corpofsico atuou como intermedirio nas comunicaes mais diretas com Ramats.

    Na verdade, entre Ramats e o mdium escrevente houve a participao de umsegundo "mdium", mesmo na condio de esprito, por assim dizer: Herclio! Por isso, alinguagem se assemelha muito, mas aos poucos esta caracterstica vai-se transformando,sendo moldada ao padro vibracional do mdium encarnado, o que muito caracterstico

    entre mdiuns de "sintonia", embora influenciem a mensagem dentro' da margem tolervel,do que somos passveis; ainda assim a obra no descaracterizada em aspecto algum. Talcondio, por certo, provocar "estranheza" nos estudiosos acostumados qualidade dosescritos de Herclio Maes, o qual no se pode plagiar, por ser linguagem autntica e peculiar.Esperamos com o tempo melhorar nossas comunicaes, atravs da escrita, ganhando lucideze serenidade necessrias a todos os espritos em evoluo.

    Por fim, pudemos concluir claramente que Ramats pretende transmitir outros escritosligados aos assuntos em questo, caracterizando uma espcie de "coleo" de estudos sobre o

    psiquismo, onde abordar o lado transcendental. Da a idia de "encurtar" as obras, tornando-as mais proveitosas e propcias a questionamentos que podero fazer parte do rol de

    perguntas que comporo trabalhos posteriores, tornando os estudiosos de Ramatsparticipantes interativos de suas futuras obras.

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    PREFCIO

    s portas do terceiro milnio, novamente o Mestre volta ao cenrio da literatura, nostrazendo uma nova proposta, revelando informaes mantidas por longos milnios no interiordos templos orientais, onde somente discpulos e mestres podiam adentrar e participar decerimnias regadas a milenares conceitos, na busca do autoconhecimento e do equilbrioespiritual.

    "As Flores do Oriente" so, na verdade, as vrias tcnicas anmico-medinicas que, aseu tempo, Ramats dominava, tornando-se antes de mais nada um grande terapeuta a serviodo Bem! Com o objetivo de aprimor-las, que vrios de seus discpulos esto reencarnados,atuando nos mais variados segmentos das reas da "psique", desde as terapias holsticas ealternativas at as mais profundas teses acadmicas da cincia "oficial".

    Conhecedor profundo das "foras" fisiopsquicas, Ramats conseguiu atingirsurpreendente domnio de suas prprias energias, utilizando-as de maneira consciente eintegral. E por ter atingido to alto estgio de maturidade espiritual, preocupa-se agora,mesmo do mundo dos espritos, em iniciar novos discpulos, procurando repassar seusconhecimentos, e a exemplo do mestre Jesus, trazer a chave que abrir as portas da libertaono homem, tornando-o uma criatura consciente de sua realidade, e acima de tudo, coerenteadministrador de seu maior patrimnio: o livre-arbtrio!

    Com um rpido enfoque sobre a questo do juzo final, j explanado em outrostrabalhos seus, Ramats fala sobre a realidade dos espritos que, direitistas do Cristo,

    precisaro reencarnar para completarem a depurao interior, a qual uma das principaismetas a serem alcanadas pelo cidado do terceiro milnio, que trar em seu inconsciente a

    proposta da renovao planetria. Segundo Ramats, estas informaes, adormecidas nomago do psiquismo, eclodiro, convidando o ser humano a se tornar um empreendedor dosDesgnios Divinos, e tambm um ser livre e independente! Teremos ento o homem "co-redentor", capaz de mensurar toda e qualquer atitude a ser tomada, e, atravs de sua menteamadurecida, no mais gerar sofrimento nem contrair dvidas para com seu semelhante.Ainda, ser um ser em pleno exerccio de suas faculdades perceptivas, que o tornaro dcilcriatura a participar dos Labores Divinos da caridade to enfatizada por Jesus!

    Que o Mestre dos mestres, o redentor da humanidade, os guie, meus irmos, peloscaminhos da to almejada libertao! Pois que a "terra prometida" j est muito prxima!

    Herclio Maes

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    PREFCIO DE RAMATS

    Meus irmos, paz em Jesus!

    Ao findar mais um milnio, a humanidade passa por modificaes bastanteexpressivas, caracterizando para uns o final dos tempos, para outros, o incio de uma novaEra, repleta de novos caminhos e escolhas, as quais determinaro o rumo da redeno e ocomprometimento ante novas metas que devero ser alcanadas.

    No se pode dizer que j no houve oportunidades para se realizar tais modificaes,uma vez que hoje no preciso sair mais de casa para que a informao ou ainda, o ensino ea cultura, de um modo geral, cheguem at algum. Basta apenas boa vontade e bom-senso

    para observarmos que tudo, absolutamente tudo contribui para o benefcio da humanidade.Vemos as tragdias do dia-a-dia, que exprimem a frieza ainda to intensa no homem; asatitudes dos governantes, que omissos, mostram o quo deficiente o senso de moral e ticaante a displicncia, promovendo a poltica dos favorecimentos daqueles que possuem o poder

    para mudar tudo, porm, interessados em seu prprio bem-estar, negam muitas virtudes quehaveriam de transformar o homem num ser digno e sensato. estes s resta lembrar osdizeres de Jesus: - "quele que quiser salvar sua prpria vida, perd-la-!"

    Em verdade, se pode dizer que a humanidade evoluiu muito, tornando-se mais"humana", mais sensvel e menos conivente com atitudes tidas como normais nos tempos daSanta Inquisio, onde infelizes eram trucidados, e seus corpos queimados em praa pblica

    aos olhos da multido, que vibrava ao ver tanto sofrimento. Est buscando tambm acompreenso de seus atos e sentimentos, sua transcendncia, seu lado holstico, enfim, seu"todo", como forma de panoramizar sua viso a respeito dos mistrios da vida e do mundodos pensamentos, to comum desde que o homem comeou a divagar sobre si prprio e sobretudo o que estava ao seu redor.

    Tivemos os grandes pensadores que deixaram uma base bem fundamentada, onde ascincias da psique ganharam estrutura para iniciar seus primeiros conceitos sobre ocomportamento humano, tais como Plato, Hermes, Scrates, entre outros, sendo este ltimo,mestre de Plato, nosso mais fiel representante do pensamento holstico. transcendnciaera seu maior questionamento, atravs do "conhecer a si prprio", nos fazendo ver queapenas estamos relembrando tudo aquilo que j sabemos, mas que nossos olhos da hipocrisiae do comodismo no querem ver. Tornamos pequenos declives em monstruososdespenhadeiros, j que no aceitamos os momentos de dificuldade para crescermos, ao optar

    pelo martrio e pelo excesso de autopiedade. Dentro dos conhecimentos milenares, tivemosvrios autnticos representantes nos trazendo interpretaes coerentes, como do BhagavadGita e dos Evangelhos, que nos serviriam de guia para os mais diversos momentos de nossocotidiano, entre outros j conhecidos e citados por ns no decorrer da proposta de renovaoespiritual. So caminhos que poderiam ter sido percorridos desde que estes conhecimentosforam lanados do invisvel para o mundo material atravs da escrita, mas que por um motivoou outro no foram devidamente observados.

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    Avanamos para o terceiro milnio com muitos conceitos espiritualistas bemfundamentados, que acabam por fomentar o esprito de pesquisa dos cientistas mais cticos,que j vasculham o inexplicvel com muito mais seriedade do que possamos imaginar.Apenas se preservam da implacabilidade, da maledicncia cultuadas por ideologias tocrassas.

    Sem dvida, o homem inicia este novo alvorecer olhando para seu interior,procurando trazer de seu inconsciente e de sua "memria extracerebral" as respostas para aincorporao de seu mais profundo equilbrio. Ante os obstculos do conservadorismo,impera sempre a boa e velha "curiosidade" que acaba alavancando o prprio homem para seuaperfeioamento, mesmo que isso lhe custe alguns momentos de sofrimento, que sempre sonecessrios para a lapidao de sua "jia" interior, ainda to embrutecida.

    Nossa nova proposta em forma de literatura projeta o indivduo ao seu prpriointerior, onde h muito a ser descoberto e aprimorado. Haveremos de dizer que no tarefafcil olhar para dentro de si sem dar-se conto das coisas que ficaram para trs e que,

    negligenciadas, nos proporcionam ainda hoje uma gama de remorsos e sofrimentos.Tivessem eles trabalhado h tempos, quando se manifestaram, talvez hoje pudssemosdirecionar nossos objetivos e metas para outras tarefas no menos importantes, .que precisamcautelosamente ser observadas e devidamente administradas, tornando-nos de certa forma,sobrecarregados do que foi ignorado ontem, e que hoje se torna inexorvel, juntamente com oindispensvel para nosso crescimento: o acmulo de tarefas que no foram concludas emseu devido tempo. Isso significa que os laos da responsabilidade se estreitaram, levando ahumanidade a "pensar" mais vezes antes de tomar alguma atitude, que hoje responde demaneira rpida, trazendo imediata reao ao seu "agente volitivo".

    Poderamos dizer que uma nova base da psicologia "holstica" e "transpessoal" est sefundamentando, seguindo exemplo de outros espritos como Joanna de ngelis, em suasmensagens psquico-espirituais.

    No poderamos deixar de mencionar que todos ns somos capazes de nos trabalharpsiquicamente atravs do replanejamento comportamental, bastando que estejamos munidosde humildade e sensatez, aliando tudo isso disciplina, conscientes de que a modificao sed gradativamente, com o passar do tempo. Alis, tempo o que mais vamos ter, depois demostrarmos que somos capazes de mudar nossos hbitos j incompatveis com o esprito da

    Nova Era!

    Bom estudo!Ramats

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    CAPTULO 1

    BOAS NOVAS PARA O TERCEIRO MILNIO

    1 - Diante de tantas expectati vas ante o Terceiro M ilnio, podereis em algumaspalavras descrever o que a Nova Era reserva para a humanidade?RAMATS - A Nova Era ser caracterizada pela "reconstruo" planetria, quando ohomem, tendo alcanado muitos dos objetivos a que se propunha, conseguir aprimorar suacincia, tornando-a mais aguda e dinmica. Redescobrir muitas das antigas formas de gerarenergia motriz; far com que a medicina e a engenharia gentica trabalhem verdadeiramenteem prol da sade fsica, proporcionando num breve futuro, aos doentes do corpo, uma sadeestvel, e, para muitos, a to sonhada longevidade, comum nos orbes mais evoludos do queo vosso! Na engenharia mecnica, no setor automobilstico, teremos os mais estranhos

    "apetrechos" cotidianos; veculos mais potentes, confortveis, econmicos, e o maisimportante: projetados para se manterem em plena harmonia com o meio ambiente, evitandoassim os meios de poluio mais comuns nos dias de hoje.

    A nova raa ser caracterizada pela docilidade com que tratar as dificuldades, sendoque estar incumbida de auxiliar milhares de espritos que reencarnaro portando inmerasmazelas psicossomticas! No haver maiores problemas, porque a medicina ter dadogrande passo rumo descoberta de novas e revolucionrias vacinas, tcnicas cirrgicas emedicaes totalmente naturais, e com sua potencialidade centuplicada em relao alopatia!

    Ante a descoberta de novo combustvel, nossos antecessores jurssicos terocumprido em definitivo sua misso, que permitiu que o homem dominasse os princpios dacombusto, criasse milhares de materiais com base no petrleo, com todas as facilidades que

    se obteve por conseqncia destas descobertas!Parte das transformaes pelas quais o planeta precisa passar se haver concludo,restando apenas alguns pequenos "ajustes" em seu magnetismo, visando a "sutilizao" dosmais variados sistemas orgnicos e por conseqncia, o homem passar a ter maior vigorenergtico, uma vez que seu esprito ter maior liberdade e conscincia de atuao: no maisser o corpo fsico a "jaula" pela qual fica o esprito aprisionado, mas fiel veculo de suamanifestao na matria! Ter o homem maiores capacidades medianmicas e sua fora"construtora" ser aflorada para que, por si s, tambm ajude no processo de higienizao da

    psicosfera planetria. Pois mesmo .tendo sido feita a completa "limpeza" das regiesumbralinas, ainda assim -a energia que toma conta daqueles lugares perdurar por maisalgum tempo, sendo depurada e reaproveitada pelas hostes espirituais, que, tendo reciclado

    estas energias, as devolvero novamente a estas regies que, dissipadas as trevas, serviro depalco para outras criaturas evolurem em paralelo com a humanidade!

    2 - O que quereis dizer quando afi rmais que " a humanidade redescobri r antigosconhecimentos" ?

    RAMATS - A humanidade sempre foi "assessorada" pelos espritos luminares, aponto de fazer grandes descobertas nos mais variados campos da cincia. Mas com o passardo tempo, muitas dessas descobertas acabaram por se manter veladas justamente por noexistirem pessoas interessadas em pesquis-las, desenvolv-las e explor-las de maneiralcita. E a humanidade sempre esteve em busca dessas reminiscncias! Concluindo mais um

    estgio nas cadeias de evoluo, imperioso que o homem relembre tais conhecimentos, quena Nova Era se fazem necessrios ante as novas condies de vida da "humanidade de ouro"!

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    Esta nova humanidade se igualar aos primeiros atlantes, que impulsionaram sua extintacivilizao, tornando-a em sua poca, prspera e intelectualmente superdesenvolvida.

    Atualmente a humanidade ensaia os primeiros passos, recordando conhecimentos deque eram mestres os atlantes, como as tcnicas de enxertia, produzindo frutos mais viosos esuculentos; explorando geneticamente as sementes, que, hbridas, triplicavam a rentabilidade

    nas plantaes, alm da energia motriz, gerada pela gua, atravs de tecnologia aindadesconhecida por vs, mas que lembra muito vossas usinas hidreltricas, e a maisinteressante das energias que, muito mais segura que a vossa eletricidade, era obtida atravsda porcelana e dos cristais! Sem dvida, vossos cientistas ficariam fascinados ao saber queum simples atrito produzia energia suficiente para alimentar uma grande metrpole!

    Com relao ao lado humano, muitos dos "mdicos" atlantes trabalhavam com asforas do cosmo, com o que os processos de harmonizao eram muito rpidos, embora acivilizao atlante j portasse estigmas crmicos precedentes de outras pocas. Dominava-seatravs dos cristais uma luz muito semelhante que conheceis por raio laser, que, inteligente,fazia incises e microcirurgias perfeitas!

    Tudo isso mais lembra um conto de fadas de vossas lendas, mas pode-se dizer que

    para a humanidade est reservada uma gama de descobertas ainda mais "fabulosas" do queessas!

    3 - Diante desses conhecimentos antigos, mas to novos ao mesmo tempo, estar ia ohomem apto a admini strar -se a ponto de no se comprometer com suas in fer ior idades, talqual ocor reu quando do declnio dessas evoludas civi l izaes?

    RAMATS- Sempre haver o momento em que o homem precise se pr prova paraque avalie suas condies de maturidade espiritual. evidente que no meio de tantascriaturas conscientes haver algum que se fascine com as "descobertas" e as use de maneiraimprudente, e eis que um dos objetivos da humanidade tambm melhorar sua persistnciaem buscar o acerto de seus atos! Havereis de convir que para aprender algo, muitas vezes oerro se faz necessrio, e com isso, importante recomearmos, partindo das muitas vezes emque erramos. isso que proporciona o critrio de avaliao para as coisas, e dessa maneira

    pode-se aprender muito mais! Lembremo-nos de que o erro forosamente nos conduz conscincia das coisas certas!

    As civilizaes que sofreram o declnio atravs do mau uso de seus conhecimentos,sofreram por estarem apegadas ao egosmo, entre outros sentimentos inferiores. Receberamcom certa facilidade muitos conhecimentos dos espritos benevolentes que l reencarnaramou que prestavam auxlio por intermdio dos mdiuns, tidos por xams ou sumo sacerdotes.Poder-se-ia dizer que os atlantes, civilizao mais em evidncia nos dias de hoje, comearam

    explorando toda a plenitude de seu intelecto, mas sem a base fundamental para sua boaaplicao. Este foi o principal fato que marcou o declnio da civilizao atlante!

    4 - Af irmais que a humani dade " redescobrir" esses conhecimentos, uma vez quechegamos ao f inal de mais uma " Er a" , se que podemos denominar assim. H averia entomaturidade suficiente para o desenvolvimento de projetos em que outros povosfracassaram?

    RAMATS - No houve fracasso! Na realidade houve um valioso aprendizado! Poiso homem teria de aprender que as foras csmicas, que sempre estiveram a seu dispor, soantes de tudo, "foras regeneradoras", e que, se forem mal utilizadas, com o tempo, fazem

    com que seu imprudente manipulador se regenere perante o prprio universo. E isso podecustar dolorosas encarnaes, at que estejamos novamente em harmonia com Deus!

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    Esta experincia j aconteceu h muito, mas no tornar a acontecer porque ahumanidade est passando por dolorosos processos de depurao espiritual, e esta "aparente"dor, que deixa em todos a marca profunda da tristeza e da impotncia, na verdade poderoso

    blsamo que alivia e liberta o esprito de seus atos imprudentes cometidos no passado. Estesso os ltimos resqucios apocalpticos que esto acontecendo no planeta, e todas esta~

    situaes desesperadoras, uma vez gravadas no mago do esprito, serviro como verdadeirabssola a nortear o comportamento do ser!Percebe-se que a humanidade, desde os ureos tempos da Atlntida, aos pouquinhos

    foi deixando adormecer os conhecimentos l obtidos! Perdeu quase tudo com esseadormecimento, ocasionado pela conscincia de ter usado indevidamente os recursoscolocados sua disposio. Mas, Deus lhe concedeu nova oportunidade de aprendizado!

    5 - Em que consistiu esta nova oportunidade?RAMATS - Segundo a vossa cincia, o universo, aps o "Big Bang", ocorrido

    supostamente h bilhes e bilhes de anos, teve o incio de sua formao que perdura at

    hoje, e claro, no ter fim, uma vez que o processo criador de Deus infinito! Formam-seplanetas, sistemas e galxias, que levam incontveis milnios, para enfim serem habitadospelas humanidades csmicas. Todo este ciclo, at ser completado, leva tanto tempo que nopodeis imaginar! Foi preciso esperar calmamente at que cada elemento atingisse seu pontode maturao! A calma leva serenidade, que por sua vez, nos permite avaliar cada passo aser dado, proporcionando-nos na maior parte das vezes mais acertos do que erros.

    Aps ter ocorrido grande parte das violentas hecatombes geradas pelas mos dohomem nos tempos mais variados da humanidade, houve a necessidade da meditao!Algo havia sido perdido, e o homem precisava encontrar antes de seguir adiante. E foi esse o

    propsito dos templos orientais: servir de refgio ao homem, permitindo-lhe ir em busca deseu verdadeiro "eu csmico"!

    Atravs dos tempos, o Oriente abrigou muitos dos lderes atlantes desvirtuados, ecomo verdadeira casa-mater, proporcionou-lhes a paz e a tranqilidade, ante o silnciomeditativo das terras orientais, legando a seus tutelados, o aprendizado da primeira lei dos

    portais iniciticos orientais: a pacincia!Os discpulos dos Templos iniciticos buscavam, aps o pice do descontrole de suas

    energias, o completo domnio de seu psiquismo, tornando estas energias, depois de tantotempo, verdadeiras ddivas para o corpo. Somente assim conseguiriam "escoar" tantassaturaes energticas geradas por atos mesquinhos e impensados. Chegara o momento dareflexo, da mudana de hbitos, da reformulao de conceitos, e enfim, a paz que tantoalmejavam!

    6 - Ao que se sabe, a base das f i losofias or ientai s converge para o silncio damedi tao. Ser este o indcio de que era necessrio o mergulho ao prpr io inter ior , nabusca da mais pura reflexo?

    RAMATS - Exatamente! Nessas pocas, prevalecia o "conhece-te a ti mesmo!"Segundo os sbios do Oriente, as tcnicas da meditao foram trazidas h muito tempo por"viajantes" que vieram de um lugar distante, e, tendo chegado quelas terras, decidiram alihabitar, pela pureza da regio e o contato intenso com a natureza. Com isso, o costume dameditao foi propagado aos poucos, e por ser ferramenta extremamente til e eficaz, capazde proporcionar a introverso e o equilbrio psquico, foi adotada com certa facilidade pelos

    orientais, que a esta altura, j eram os atlantes reencarnados, vivendo seu descansomeditativo.

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    A busca interior atravs da meditao proporcionou a grande parte dos discpulos dosTemplos o retorno em pensamento, pela regresso de memria, ao continente atlante, onde

    pde vivenciar novamente e com toda a intensidade, as cenas dos momentos em que aquelacivilizao agonizava. Com a instruo de seus antigos mestres, conseguiram compreenderos momentos pelos quais haviam passado, e que sua realidade, agora, era a busca dos valores

    espirituais, to esquecidos quando na Atlntida! As necessidades e os anseios da matriadeveriam ficar sob resguardo. Era necessrio recomear! Desta vez, era preciso conhecer a siprprio, seus limites, suas predisposies; era necessrio desvendar e doutrinar o "giganterebelde" que cada indivduo tinha dentro de si! Somente aps essas descobertas, informavamos sbios espirituais, se conseguiria manter plena harmonia com o cosmo! Por isso, todas asfilosofias eram "vivenciadas" e incorporadas no cotidiano dos discpulos que, absolutamenteabnegados, dedicaram toda sua vida ao silncio da prece, da meditao e das prticasespirituais. Muitos conseguiram atingir seus objetivos, e quando no mundo espiritual, forammigrando para as mais distantes longitudes do globo terrestre. Hoje, so caracterizados

    justamente pela capacidade de entrarem em contato com sua prpria intuio! Nos ltimostempos acentuou-se significativamente a atuao destes espritos. Pois vemos a propagao

    de tcnicas milenares, reveladas antes somente aos iniciados!

    7 - Dentro de todo este processo de migrao espir itual , qual seria o propsitodesses espr itos que, tendo vivido no Or iente, agora reencarnam ou assistem seuscompanheir os queridos no lado ocidental do planeta?

    RAMATS -O propsito da evoluo! Pois o aprendizado das mais variadas culturasproporciona ao esprito a compreenso dos hbitos mais exticos que podeis imaginar. umensaio que fazeis antes de entrar em contato mais intenso com as humanidadesextraterrestres!

    Atualmente h uma espcie de intercmbio que administra o processo de migraoespiritual, fazendo com que diversos espritos j familiarizados com a cultura ocidental,experimentem um pouco dos hbitos orientais, e vice-versa. Da mesma forma que estamosatuando no Ocidente, vossos "santos milagreiros" cumprem o papel de "mentores espirituais"no Oriente! Todo esse esquema proporciona a propagao de conhecimentos, tornando, como passar do tempo, a humanidade mais "homognea"!

    8 - Quer dizer que muitos que so tidos como " santos" pela cul tura ocidental, estoatuando como vs e outros interessados no Bem e no desenvolvimento da humanidade?

    RAMATS- Por certo! Ficareis surpresos com a grande atuao do apstolo Paulo,

    dos tempos de Jesus, que incansavelmente atua na propagao dos conhecimentos das altasentidades do cosmo! Paulo nos traz sempre boas novas do Oriente, afirmando que areceptividade para com os conhecimentos ocidentais tem melhorado sensivelmente. Uma dasmaiores provas que podeis obter quanto receptividade do povo oriental, sempre muitoreservado, que muitas regies da Indochina e outras do Extremo-Oriente, que antes eram

    privilgio dos povos orientais, hoje so freqentadas por milhares de turistas, que se vemimpressionados com a riqueza daquela cultura e pelos mistrios que ela possui!

    9 - Esta seri a, ento, uma prova de que os povos esto em plena confraternizaode cultur as?

    RAMATS- As barreiras culturais, impostas pelo conservadorismo dos povos, estocaindo graas ao trabalho incessante de muitos espritos abnegados? que incansavelmente

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    propagam os ensinamentos de Jesus, numa cultura onde Krishna ou Buda possuem osmesmos atributos redentores do mestre! Mas deveis ficar certos de que muito em breve,haver um s povo!

    10 - Mencionastes anter iormente que a medicina far ia grandes descobertas. Podeisrelatar a ttulo de esclarecimento, algum equipamento que possa signi f icar tal passo?

    RAMATS- Vossa medicina, ainda to presa ao restrito campo da matria, em brevetrar ao plano fsico, atravs de vossos "inventores", um pequeno aparelho com o qual oesprito Thomas dison, o revolucionrio inventor da lmpada eltrica, gastou alguns "anos",

    por assim dizer, de investimentos e pesquisas, tentando encontrar um meio de melhorar osdiagnsticos, e o mais importante: proporcionar aos vossos mdicos, psiquiatras e outros

    profissionais ligados rea humana, a capacidade de "prognosticar" mazelas que ainda nose manifestaram em sua ntegra!

    Este aparelho, quando descoberto e desenvolvido pelos vossos cientistas, ter acapacidade de dar ao Duplo Etreo humano plenas condies de visibilidade, permitindo que

    se identifique as mais diversas saturaes energticas que com o tempo, conformemencionado anteriormente, somatizar-se-o no corpo fsico tornando-o doente!

    11 - Diante dessa descoberta, entende-se que grande parte, quando no todas asdoenas, poderiam ser tratadas antes mesmo de se manifestarem?

    RAMATS- Este seria o primeiro passo na busca dos tratamentos preventivos, que setornariam mais suaves para o to frgil corpo humano! Mas ante a descoberta desse aparelho,outro questionamento viria para uma cincia puramente materialista: seria o grande-momento para a medicina dar-se conta da existncia do esprito, e com isso, ser preciso trat-lo em igualdade com o corpo fsico!

    12 - Esse aparelho teria um nome especfico?RAMATS- Aqui no plano astral, ele denominado "analisador eletroetreo"!

    13 - Desfrutando de tal aparelho, haver ia possibi l idades da medicina controlardoenas como o cncer, a hansenase, e outras de difcil cura?

    RAMATS - De um modo geral, as doenas so frutos das ms inclinaes dohomem. Com a prtica incessante dos maus hbitos, o ser humano estar agregando em si

    prprio uma quantidade assustadora de energias de baixa vibrao, incompatveis com assuas. Essas energias, geradas pelos comportamentos viciosos, fazem com que o ser, com opassar do tempo, "expurgue" de seu esprito tudo aquilo que lhe prejudicial. Chegar omomento em que, entrando em processo de depurao, o encarnado "somatize" toda estavariedade energtica, de modo a comprometer o corpo fsico, gerando nesses casos asdoenas das quais vossa medicina ainda no encontrou a cura.

    Grande parte dessas doenas graves so de etiologia crmica, o que tornaria qualqueresprito impotente diante das leis csmicas, mas possvel evit-las, desde que haja sinceracooperao por parte do enfermo, que na maioria das vezes entra em profunda revolta,comprometendo-se ainda mais, intensificando o processo da "dor"!

    Parece mrbido esse assunto, mas preciso levar em conta que o esprito imortal!

    Perde-se o corpo fsico com a morte corprea, mas ganha-se milnios de sade espiritual!Com a interveno desse aparelho, ainda no ser possvel buscar a cura corporal,

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    uma vez que esta dependeria dos medicamentos terrenos, e podeis ver que a alopatia ainda muito mais prejudicial do que verdadeira promotora da sade, em seu conceito mais puro!Mas ser possvel, com o analisador "eletroetreo", buscar a causa "sui generis" de toda equalquer mazela, pois seu incio est no campo energtico do Ser humano, isto , no seu

    perisprito! Com isso, a humanidade ganhar outro benefcio: a certeza de que o pensamento

    o mais potente de todos os geradores qunticos do universo! Saber, de uma vez por todas,que o mal que lhe furta a sade corprea esteve sempre consigo no silncio de suas idias eimpulsos tendenciosos, imprudentes!

    14 - Afirmais que possvel evitar essas doenas das quais a medicina ai nda noencontrou a cura. Podereis expl icar melhor como o enf ermo deveria cooperar nestescasos?

    RAMATS - importante deixar claro que todo o indivduo pessimista, mal-humorado, de hbitos pueris e viciosos, j um enfermo em potencial, merc de sua

    prpria fora psquica! como um vulco adormecido que, num traioeiro silncio, pode

    despertar, despejando todo o seu magma das mais profundas entranhas do planeta, arrasandoimpiedosamente tudo o que encontrar em seu trajeto! O ser humano assim! No sabe quaisestigmas carrega, nem capaz de mensurar sua capacidade, pois sua energia construtoradestri em igual intensidade, basta que esteja fora de controle!

    O melhor caminho a ser seguido o cultivo das coisas superiores: bons pensamentos,hbitos salutares, absteno de sentimentos como o rancor, o dio, a inveja, que so pesadasdoses do mais letal veneno que se pode conhecer! Dessa maneira, atravs da qualificaocomportamental, a humanidade dar adeus a todas as chagas que a acompanham desde osmais remotos tempos!

    15 - Sendo assim, qual a finalidade da medicina, se as mazelas podem serperfeitamente " trabalhadas" com o constante reciclar de hbitos e pensamentos?

    RAMATS- Entendemos que para haver a evoluo, ou seja, a completa superaodo esprito sobre a matria, necessrio que haja o crescimento moral, mas, em igual teor, ointelecto deve ser desenvolvido! A humanidade, neste final de milnio, est com essas duasvertentes .de crescimento espiritual completamente intensificadas, o que proporcionar certa"facilidade" na escalada evolutiva a que se props!

    16 - Haveria um prazo determinado para que a humanidade consiga atravessar este

    momento de tr ansio?RAMATIS- Os prazos sempre so determinados, mas h uma maleabilidade muitogrande na estatstica csmica, que consiste em atingir "metas de evoluo", isto , existe umcontingente que, quando alcanado, delimita a fronteira de transio. Seria uma espcie denvel percentual, estatstico! Para o caso de humanidades como a que habita o vosso orbe,vossos administradores espirituais planejam de maneira a serem alcanadas etapas, as quaisso semelhantes que viveis atualmente, esperando que um nmero especfico deindividualidades alcance os padres estipulados por esses administradores. Esses padres

    poderiam ser chamados "ciclos de evoluo"! A cada ciclo, h os que conseguem atingir asmetas propostas, e ento, inicia-se novamente outro "ciclo". E assim sucessivamente!

    Como esperado por vossos administradores espirituais, h aqueles que no

    conseguem alcanar esse padro evolutivo, e nestes casos, necessrio recomear! Tudo issopoderia ser perfeitamente comparado com vossos educandrios, nos quais, quando o aluno

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    reprovado, precisa repetir o ano, at que consiga ir adiante, srie aps srie!

    17 - Com relao ao processo do " juzo final " , podereis esclarecer que espcie degraduao o planeta Terr a al canar ia aps este derr adeir o momento?

    RAMATS - Vosso planeta tido hoje por todo o orbe como "hospital-escola-penitenciria"! Quanto ao primeiro aspecto, poderamos dizer que o planeta atravessa umcaminho onde as epidemias e todas as mazelas cumprem o papel de higienizadores psquicose espirituais. So verdadeiras ddivas no socorro ao esprito sedento da libertao. Ao passoque o ser humano atinge o mais alto grau do desespero e da dor, ainda assim passa porsublime aprendizado de valor vida e s coisas de Deus: a dualidade do planeta, nosservindo de hospital e escola! Passando por todos esses "aparentes" flagelos, v-se ahumanidade "presa" aos costumes de que tanto precisa se libertar para que adentre o prximociclo evolutivo j rejuvenescida! escrava de suas tendncias inferiores!

    Nas regies umbralinas vem-se milhares de irmos ainda presos s fortes correntesdo apego, ao lu, jogados sua prpria vontade, sem qualquer objetivo que no seja o

    desfrute de seus antigos apegos, dos mais escabrosos gostos j cultivados pela humanidade!No seria difcil deduzirmos que o apego s coisas inferiores estigmatizou o planeta Terracomo verdadeira penitenciria!

    O estgio em que a humanidade atualmente se encontra ser marcado pela suapromoo, na qual passar a ser somente "hospital-escola" daqui para a frente! Tendoatingido o contingente de indivduos que formam o grupo dos "direitistas" do Cristo, necessrio que ambos, os que seguiro adiante e os que precisaro reiniciar essa etapanovamente, sejam selecionados a partir de sua vibrao, e posteriormente, remanejados paraorbes que satisfaam suas necessidades de evoluo! Isto significa que a humanidadeterrcola estar apta a iniciar nova "etapa", enquanto a outra humanidade, aquela que diantede nova oportunidade, recomear, ser enviada em viagem csmica para outro "meio" maiscondizente com seu estgio evolutivo!

    18 - Quereis dizer que aps a pr omoo pela qual o pl aneta passar, reduzir -se-oas ditas hecatombes proporcionadas pela prpria humanidade?

    RAMATS- Afirmar que, aps o processo do juzo final, nada mais acontecer, seriaatestar em outras palavras que o planeta se tornar um imenso deserto! Pois sabeis que ondeh um s ser, h movimentao energtica e portanto, haver muitos momentos de tenso

    psquica, devido ao fato de o homem ainda no ter aprendido a controlar seu mecanismopsquico. Controle este que levar algum tempo, at que o prprio homem consiga se

    administrar devidamente. certo que, com a "seleo" dos espritos, os terrcolas tero de reconstruir o planeta,tornando-o a to sonhada morada da nova humanidade! No estgio atual, h muitos sinais dedestruio, que caracterizam o momento atual como verdadeiro "juzo". Mas, uma veztraspassado este momento, ser realmente necessria a reconstruo! Poderamos dizer queos primeiros momentos da humanidade sero os mais difceis, mas fundamentais para que o

    planeta adquira os atributos de uma verdadeira "Morada da paz"!Grande parte das tragdias coletivas no mais acontecer, por terem despertado no

    homem a conscincia, pelo respeito ao semelhante. Mas pequenas e isoladas situaesdifceis ainda ocorrero, uma vez que, como mencionado anteriormente, ainda h muitosespritos que devero passar ao lado direito do Cristo, necessitando das "provas de

    depurao". O processo de desaparecimento destas tragdias ser gradativo, at que no hajamais necessidade de serem utilizadas como "expurgadoras" de energias deletrias! Ademais,

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    somente uma pequena parcela da humanidade est consciente de que precisa se modificar.Quanto maioria, ainda adormecida aos desgnios de Deus, precisar tomar lies que vsestais tomando neste momento! necessrio que a busca do aperfeioamento espiritual seja

    propagada aos quatro cantos do planeta para assim consolidarmos nossos objetivos ante opropsito do amor fraterno! A evangelizao atravs do"exemplo"a ser seguido, a melhor

    ferramenta que poderamos ter para a adaptao destes novos parmetros que o planeta ter!

    19 - Direis que o processo da separao do " joio e do tr igo" ainda no secompletou?

    RAMATS- Quando vossos mais clebres profetas anunciam que somente um teroda humanidade terrena far parte dos "direitistas", tal declarao no se restringiu apenas

    populao dos encarnados, mas imensa populao dos dois planos, astral e fsico!Em regies umbralinas, no h somente espritos depravados, odiosos, sedentos de

    vingana para com seus antigos algozes, mas tambm muitos deles so sofredores,ignorantes, e na realidade so mais sofredores do que. aqueles que receberam atravs da

    reencarnao, a oportunidade de evoluir! Eles tambm tero a oportunidade de decidir qualcaminho escolhero. Afinal, no seria justo se simplesmente os "pores umbralinos" fossemesvaziados sem que a Espiritualidade fizesse minuciosa avaliao de todos os que l habitam.E isto no trabalho que se realize em pouco tempo! Muitos, mesmo em profundo estado derevolta, ainda assim so vtimas de seus prprios atos. No possuem maldade no corao!

    No so maus, apenas "esto" revoltados, e por terem desacreditado da Justia Divina,passaram a agir conforme a "justia" que acham ser coerente. No deveis esquecer que cadaqual sente o mundo por aquilo que sente dentro de si; v o mundo atravs de sua prpriaaparncia! provvel que eles no experimentem a tranqilidade e a paz interior h muito!

    Aps ser concluda a vistoria desses locais, por certo muitos espritos escravos deoutros mais "poderosos" sero libertados, e encaminhados para os hospitais astralinos, e nomomento certo, lhes ser conferido o direito de reencarnarem para a retomada daquilo que hmuito tempo abandonaram em troca dos prazeres inferiores. Para muitos destes espritos,aps ser feita a mais profunda avaliao de provas a serem superadas, haver a necessidadeda limitao corprea, de doenas das mais estranhas etiologias que podeis imaginar. Vedeque isto j est acontecendo, e no futuro ser mais intenso o fluxo destes espritos que, emestado de depurao, ganharo corpos doentios e sensveis!

    20 - Signif ica que, passadas as provaes coletivas, ainda assim teremos essasprovaes?

    RAMATS- No vejais pelo aspecto negativo, mrbido, que provoca o desespero! Ahumanidade estar liberta dos massacres fratricidas, daqueles espritos que semearam os maisviolentos atos, quando tinham poderes para guiar povos inteiros ao caminho daconfraternizao! preciso compreender que a humanidade sem as guerras, sem osmassacres, se tornar mais forte para atuar no combate s doenas e outros flagelos dos quais vtima, proporcionando a si prpria o aumento da qualidade de vida!

    A medicina e as reas da psique, alternativas ou "oficiais", tero se unido na busca deum nico propsito: o equilbrio e a cura do ser integral! Todas as vidas que as guerrastiraram, no mais ofuscaro as vidas que a medicina devolver a espritos cujos corposdoentios foram gerados por ajustes crmicos! O homem ter maior poder sobre as maisvariadas mazelas, que faro do planeta verdadeiro hospital, mas acima de tudo, a verdadeira

    "escola", onde os mais diversos terapeutas e mdicos atuaro em prol da sade fisiopsquica,gerando nos enfermos a "conscincia" que h muito se deveria ter!

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    Esta etapa que vs denominais "provaes", longe de gerar a dor das guerras,proporcionar a compreenso dos Desgnios de Deus e o avano das tcnicas curativas dahumanidade!

    21 - Podeis descrever a situao atual das regies umbral inas?RAMATS - Se compararmos os "Umbrais" de trs mil anos atrs, quando havia

    necessidade de que o planeta atingisse certo padro vibracional para que fosse possvel avinda do Mestre Jesus, diramos que tudo est muito melhor! Isto se levarmos em conta que

    j possvel fazer resgates nas regies mais profundas.Atualmente, com a ao dos socorristas, j foram "cobertas" grandes regies, onde

    praticamente v-se um deserto imenso, tal o abandono proporcionado pelo encaminhamentode seus antigos habitantes. Percebemos que nas reas mais superficiais, a luz solar conseguedissipar grande parte das trevas que dali se apossaram. como um dia nublado! J se podever a natureza trabalhando, e comea a se formar tmida vegetao, atravs de pequenosarbustos e umas poucas gramneas, localizadas em locais esparsos, mas que comeam a

    modificar a aparncia do pavoroso lamaal que dava regio um aspecto de morte!Como uma cadeia de montanhas, as partes mais profundas, escondidas sob

    gigantescos "cnions", comeam a receber fagulhas de luz, lembrando vossas noites de luacheia! Nas partes onde a luz mais intensa, ternos a impresso de um dia amanhecendo. Este

    processo provoca nos espritos umbralinos uma espcie de "ressaca", uma vez que a luz desintegradora de energias de baixa vibrao, e como esses espritos se alimentam deenergias desta espcie, passam a se sentir completamente desprovidos do magnetismoinferior. nesse instante que os socorristas passam a atuar logrando xito noencaminhamento destes irmos! uma cena muito triste, mas confortadora, pois vemos que,apesar das dificuldades que esses irmos tero de enfrentar mais adiante, ainda assim estaroretomando seus caminhos redentores!

    Estima-se que muito em breve a Espiritualidade chegar s profundezas destasregies, para que possa encerrar todo o ciclo de resgates. Ser ento o incio da etapaseguinte, que visar reintegrao desses rebeldes irmos nas mais variadas lidesreencarnatrias!

    22 - Estas transformaes pelas quai s passam as regies umbral inas teriam ainf luncia de seres como os j conhecidos " elementai s" ?

    RAMATS - Tendes conscincia de que vosso planeta no somente habitado porseres catalogados atravs de vossa cincia, abrangendo os reinos conhecidos! H tambm

    esses serezinhos que, em estgios intermedirios, galgam o caminho da evoluo. Eles soresponsveis pelas "sutilezas" as quais o to apressado ser humano no consegue observar,como o plantio das ervas medicinais que vossos ptios possuem, e, como que por passe demgica ali nasceram. interessante este processo que o "acaso" terreno proporciona aoshabitantes das casas cujos ptios so contemplados com essas plantinhas altamente curativas!

    Vede bem, muitas vezes o ser humano no se d conta, mas Deus sempre envia algopara aliviar sua dor e curar-lhe os males de modo acessvel; mas nem sempre o homem seapercebe desse detalhe! Seja nas dependncias da crosta terrestre, ou nas profundezas doUmbral, sempre h o blsamo de alvio a quem dele quiser servir-se!

    Como foi mencionado anteriormente, tmida vegetao dar os primeiros passos grande transformao necessria aos Umbrais, que com o passar do tempo transformar-se-o

    em ricas florestas fludicas a abrigar os to exticos "intraterrestes", bem como oselementais!

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    23 - possvel explicar mais sobre ~atuao desses elementais nos pti os dasresidncias?

    RAMATS- Sua atuao sempre muito discreta, e seus objetivos so semear essas

    plantas medicinais, que de acordo com a necessidade de cada pessoa, so previamenteescolhidas. interessante como a natureza no deixa o homem desamparado, mas decepcionante a maneira com que este trata a natureza!

    Atravs da diversidade de espcies, pode-se abranger uma gama de tratamentos paraos mais diversos males fsicos. uma questo de nos atermos s coisas que nos rodeiam!

    Em resumo, atravs desses pequenos amigos, Deus nos manda muitas vezes o socorronatural, sem contra-indicaes e de maneira gratuita!

    24 - Sendo a natureza per feita e harmoniosa, porque haveri a a necessidade doselementais fazerem o plantio destas ervas, e/ou, das plantas em geral?

    RAMATS - Da mesma maneira que a natureza se utiliza dos "prstimos" dosagentes de polinizao, ou dos pssaros, que transportam as sementes deixando-as ali, acol,e que com o passar do tempo, se transformam em imponentes rvores.

    Tambm importante mencionar que o mtodo de plantio dos elementais no omesmo que vs utilizais para plantar ou transplantar. Eles se utilizam da "adequaoenergtica", que consiste em preparar os locais magneticamente, utilizando as energias dos

    prprios moradores das casas cujos ptios carecem dessas plantas medicinais. Tornando oambiente propcio fecundao de uma espcie de planta, a natureza passa ento a contarcom os semeadores naturais, que, localizando este "campo magntico" que fora criado peloselementais, iniciam o plantio. Tudo isso ocorre de maneira discreta. O homem s percebetoda esta movimentao quando as plantas adquirem certo tamanho!

    Tudo feito com absoluta maestria, e tal a cooperao entre um ser e outro, que oprprio homem ficaria espantado ao ver uma minscula formiga contribuindo com umelemental!

    Como podeis ver, a natureza, o planeta, o prprio universo conspiram a favor do serhumano, e este s poderia evoluir com tamanha cooperao!

    25 - Com isso, caberia dizer que o planeta ser ento promovido a hospital -escola?RAMATS- Correto! Ser o verdadeiro momento da redeno humana! Atualmente,

    a humanidade j est diante desta fase, no restando mais o que fazer, a no ser adentrar as

    portas do Terceiro Milnio, com as mangas "arregaadas", porque h muito o que fazer paraque a humanidade alcance seus propsitos de libertao!

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    CAPTULO 2

    CREMAO, DUPLO ETREO,

    COMPORTAMENTO HUMANO

    26 - Podeis dar vosso parecer a respeito de prti cas como a cremao humana apso falecimento dos rgos fundamentais vida orgnica?

    RAMATS - Antes desta explanao, nos parece coerente que compreendamos ofuncionamento do Duplo Etreo, que um corpo energtico ligado estrutura perispirtica, eo responsvel pela maior parte do abastecimento energtico dos organismos!

    27 - F alai -nos, ento, sobre o Duplo Etreo!RAMATIS - Esse corpo o nico que existe em todos os seres vivos, porque est

    ligado ao lado orgnico da criatura, muito embora abastea energeticamente os corpos sutisligados ao campo mental - claro, daqueles que possurem os corpos mental abstrato emental concreto! a sede dos chakras etricos ou "motos vorticosos", que por sua vez

    possuem a funo de captar os fluidos csmicos para que sejam processados e transformadosem energia vital, o principal combustvel da vida orgnica. bvio que a energia vital podeser extrada de outros meios, como atravs da alimentao. Assim que o organismo consigatransformar o alimento em energia vital, a mesma ser absorvida pelas clulas sangneas, edistribuda para todo o corpo atravs da circulao do sangue.

    Os chakras fazem trabalho semelhante ao do aparelho digestivo, no que tange atransformar substncias em energias, mas sua importncia bem maior: captam e distribuemenergias pelo corpo fsico e tambm por todos os segmentos perispirticos, conformeafirmado anteriormente.

    importante ressaltar que o Duplo Etreo tambm faz o papel de "agente dedrenagem" das energias das quais o esprito precisa se despojar. Sem ele, tambm, seriadifcil movimentarmos nossa intelectualidade, pois para tudo necessrio o envolvimento deenergias! como um campo magnetizvel que, quando estimulado pelas ondas cerebrais davontade, capacita energeticamente o ser para que este busque resolues para seus problemase questionamentos. a "casa das mquinas" do indivduo encarnado!

    um corpo de funcionamento automtico, que no est sob o controle da .vontade do

    indivduo, mas este pode alterar-lhe sensivelmente vrias funes atravs do cultivo dehbitos inferiores, pensamentos, enfim, tudo o que estiver ligado ao comportamento. muito semelhante a uma caixa de "disjuntores" e "fusveis", que, recebendo a

    eletricidade em voltagem padro, ajusta-a nas mais diversas "voltagens" e "wattagens" queso necessrias para o bom funcionamento orgnico e psquico.

    O Duplo Etreo comea a se formar nos primeiros momentos da concepo orgnica,quando ento h o processo de "ligamento" do esprito reencarnante. Nele j est programadoo quantum energtico de que o ser precisar, durante todo o ciclo encarnatrio. tambm umcorpo que, com a morte fsica, perde o sentido de existir, uma vez que suas funes bsicasresumem-se em manter o fluxo de energia vital para o organismo.

    Poderamos dizer que um dos atributos do Duplo Etreo, da maior importncia, que

    durante a vida orgnica, principalmente nos homens e nos animais mais desenvolvidos, huma incessante drenagem de "impurezas" as quais, atravs das cadeias de evoluo, precisam

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    ser eliminadas, visando a sutilizao e purificao espiritual. Este processo ocorre durantetoda a existncia corprea, mas se intensifica nos momentos em que ocorre o desencarne,

    perdurando at o total desligamento do esprito em relao ao corpo fsico.Aps o falecimento orgnico, o corpo fsico no servir mais ao esprito seno para

    ser o depsito de todas as suas impurezas energticas. H ento um perodo de hiperatividade

    do Duplo Etreo, que varia de acordo com cada ser, que pode levar at cerca de trs mesespor exemplo, se a morte corprea for provocada por doenas graves, ou cujo incio se deupela intensificao da drenagem energtica ocasionada pelo Duplo Etreo. H casos em queeste processo mais rpido, podendo durar apenas algumas horas, se for por morte natural,

    principalmente se o indivduo no era vicioso! importante esclarecer que o Duplo Etreo o higienizador perispirtico, e em casos

    de doenas complexas, de difcil cura, podemos perceber sua nobre atividade, que visa alibertar o esprito de energias deletrias geradas por atos inconseqentes no decorrer decentenas de encarnaes!

    28 - Sendo o Duplo Etreo de fundamental impor tncia para a movimentao daintelectual idade, como se processa seu funcionamento neste aspecto?

    RAMATS - A intelectualidade se manifesta basicamente em dois movimentos:ascendente e descendente. O primeiro ocasionado quando "injetamos" as informaes emnosso psiquismo atravs da leitura, ou de quaisquer formas. O aprendizado contnuo, aqueleque em nosso dia-a-dia vamos armazenando, e que nos proporciona cada vez mais aexpansividade consciencial, ento "movimentado" ascendentemente. J o segundo caracterizado pelo movimento inverso ao primeiro. So os conhecimentos adquiri. dos, queestando disposio do indivduo, "escoam" da conscincia espiritual para a conscinciafsica sempre que o prprio indivduo desejar.

    H tambm uma peculiaridade quando ocorrem essas movimentaes da informao,e poderamos comparar perfeitamente o crebro humano a um modulador e/ou demodulador,que decodifica as informaes em energia para que elas possam ser armazenadas em nossaconscincia, e tambm as interpreta, convertendo-as de maneira que possamos compreend-las, sempre que comandarmos esta interpretao pela ao volitiva.

    Devemos nos lembrar que o pensamento pura energia, e as idias ou informaesso de certa forma energias "interpretadas" ou "codificadas" pelo crebro, e entre um estado eoutro, ou seja, entre energia e informao, para que ocorram estes dois processos, h semprea atuao do Duplo Etreo, que proporciona o "empuxo", fazendo com que haja amovimentao energtica e por conseqncia, a decodificao da energia atravs de nossomecanismo psquico! Para que compreendais, comparemos o crebro humano ao "telefone",

    que "converte", em seu circuito integrado, a eletricidade em voz ou vice-versa! O DuploEtreo poderia ser comparado perfeitamente ao circuito integrado, sem o qual esta"movimentao eltrica" seria inadequada, ocasionando danos aos outros sistemas no

    preparados para receber ou impulsionar a eletricidade!

    29 - Neste caso, seria o Duplo E treo o i ntermedirio desse processo informao-energia?

    RAMATS - Correto! Dessa maneira fica mais fcil de compreender seufuncionamento! Ele justamente o intermedirio, encarregado de receber as energias eremet-las para seu destino, seja para a conscincia fsica ou espiritual!

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    30 - Ao af irmar que o Duplo Etreo faz toda a drenagem perispir itual quando dodesencar ne do espr ito, seria possvel esclarecer sob que circunstncias o espr ito se saturaenergeticamente?

    RAMATS- A mente sempre o principal mecanismo de produo dessas energias,

    que se formam com a emisso de pensamentos de ordem inferior ou de comportamentos quereflitam as ms inclinaes do homem. Cada pensamento uma semente lanada nouniverso, que logicamente traz conseqncias ao seu emissor, quando no processo decolheita! As saturaes energticas ocorrem quando atuamos contra as foras do universo,atravs da no aceitao de uma difcil realidade, de uma vivncia onde poderamos colherfrutos viosos, mas que nossas inferioridades no permitem. nesse momento que passamosa sobrecarregar nosso esprito, que atravs dos ciclos da reencarnao vem programado paraas mais diferentes experincias, as quais muitos, j na matria, abandonam para curtirem seusapegos egosticos e mesquinhos, visando o bem prprio a qualquer custo. claro que seriaimpossvel atingirmos a felicidade ante o prejuzo do prximo, mas at que o homem consigaassimilar essa lio, ainda sofrer as causas de suas semeaduras imprudentes e insensatas!

    Estes so apenas exemplos de como a "produo" de energias deletrias se processa.E com o passar do tempo, se faz necessrio que o esprito se liberte dessas energias para que

    possa seguir adiante em seu caminho evolutivo.Para complementar este assunto, poderamos exemplificar com o famoso "resfriado",

    muito comum nas pessoas. Toda vez que um indivduo passa por uma frustrao, tristeza ouraiva muito grande, acaba por produzir energias altamente prejudiciais. Esta saturao muito mais prxima conscincia fsica porque o indivduo vivenciou tal fato. Com isso, seu"organismo energtico" cria uma forma para "expurgar" as energias ali condensadas,formando os sintomas do resfriado, a "coriza", que nada mais do que energia deletriamaterializada; a fraqueza, ocasionada pela profunda transmutao energtica, entre outrossintomas j conhecidos. por essa e outras razes que a medicina no conseguiu desenvolveruma vacina eficaz contra o vrus, que passa rapidamente por mutaes orgnico-genticas.

    31 - J que o Duplo Etreo possui esses atr ibutos, haveria algum pr ejuzo aoespr ito se houvesse o processo de cremao do corpo fsico j falecido?

    RAMATS - Este assunto deveras delicado! No se trata de algo prejudicial aoesprito, uma vez que praticado h milnios no Oriente, mas deve-se respeitar todo o

    processo de hiperatividade pelo qual o Duplo Etreo passa quando ocorre o falecimento docorpo fsico! Como foi mencionado anteriormente, h muitos casos onde essa hiperatividadese encerra em apenas algumas horas, e j possvel ento submeter o cadver cremao.

    Em outros casos, mais demorados, a hiperatividade pode durar mais tempo. Este processo muito interessante se observarmos toda a atividade do Duplo Etreo, que aps concluir suatarefa, desintegra-se aos pouquinhos, para ento unir-se novamente ao cosmo, e as energiasdeletrias drenadas do perisprito e injetadas no cadver, por sua vez, so absorvidas pelomagnetismo do planeta, passando tambm pela reintegrao csmica.

    Na ndia, costume deixar o cadver ao ar livre, sem urnas ou coisa que o valha,durante dias, at que o processo de drenagem ocorra por completo, para s depois darem oderradeiro encaminhamento atravs de rituais ligados a seus costumes.

    Os prejuzos de uma cremao poderiam ser desastrosos para o esprito se este aindaestiver ligado ao corpo que ocupou quando encarnado. Em casos de suicdio, onde o DuploEtreo sofre uma espcie de "apago sbito", e onde os chakras tambm passam por este

    choque, a drenagem se torna impossvel, e por muito tempo o esprito poder se ver preso aocorpo, sentindo todos os momentos da putrefao, at que, apresentando condies(1), receba

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    o auxlio dos irmos socorristas e consiga se desligar do cruel destino que buscou para siprprio. H tambm os casos de mortes trgicas, mas em sua maioria, a espiritualidade j estacompanhando os desencarnantes para que estes sofram o mnimo possvel com o traspasse.

    1 - Nota do Revisor: o desligamento pode ser processado quando se fizer o desgaste natural,pelo tempo, das energias etricas, com a conseqente dissoluo dos laos fludicos que prendem o

    corpo astral, ou quando a rogativa sincera se faa acompanhar de condies crmicas que permitam osocorro.Quando ocorram atenuantes verdadeiras - em geral, quando houve induo ou

    responsabilidade maior de terceiros (suicdios forados ou induzidos) - ou se a criatura, apesar dogesto insano, tiver credenciais de servio e fraternidade, h condies vibratrias para que ainterveno dos tcnicos em desencarne processem o desligamento do esprito antes de o corpo sersepultado ou cremado (embora permaneam as condies lesivas nos veculos perispirituais).

    Em muitos destes casos, onde h a cremao, o perisprito totalmente "mutilado",como se o indivduo estivesse sendo queimado vivo! Isto resulta em difceis empreitadas parao mundo espiritual no que tange a reconstruir a estrutura totalmente destruda desses espritosque passam por profundos sofrimentos.

    imperioso compreender que no devemos ter uma interpretao errnea dacremao, mas apenas respeitar o cumprimento de todos os ciclos necessrios para o devidodesligamento do esprito em relao ao corpo!

    32 - Que dizeis das pessoas que cultuam os vcios como o tabagismo, por exemplo?Quais seriam as di f iculdades que o Duplo Etreo teri a ante a drenagem de energias todensas?

    RAMATS - muito importante a conscientizao das pessoas que mantm hbitosdessa ordem, para que possam o mais rapidamente possvel se libertar dessas verdadeiras"pragas" que mutilam no somente o corpo, mas tambm o esprito.

    Ora, se j reencarnamos trazendo imensa bagagem de "entulhos" psquicos eemocionais, porque haveremos de juntar mais sofrimentos nossa caminhada j to difcil? importante a conscincia de que temos de resolver "hoje" nossas pendncias, e que enquanto

    protelarmos, estaremos aumentando os prejuzos a ns mesmos!Para se fazer uma breve idia das dificuldades que o Duplo Etreo encontra ao drenar

    energias deletrias provindas do cigarro, bebidas alcolicas, enfim, da prpria carnevermelha, poderamos comparar como o "limo" que toma conta das pedras dos rios, ou oconhecido "cip" que se apossa da rvore, sufocando-a, e com o passar do tempo, acaba porcomprometer sua sobrevivncia.

    As energias desses vcios se enrazam profundamente no perisprito e muito mais nocorpo, criando um elo difcil de ser rompido quando no desencarne do esprito negligente

    consigo prprio. So energias que chegam a tal ponto de saturao que se tornam como a"graxa" fabricada a partir de componentes do petrleo. preciso grande concentraoenergtica por parte dos irmos socorristas, e um sofrimento penoso ao espritocomprometido com os vcios. Este fica como que colado s impurezas que armazenou!

    Outro fator importante a maneira pela qual atuam as energias do vcio: forma-se umdenso campo de antimagnetismo impedindo que o ser receba as energias csmicas de umamaneira ideal para manter-se em equilbrio com o prprio cosmo. bvio que o ser no corta

    por completo esse recebimento de energias, pois se isto acontecesse, seria impossvel suasobrevivncia, mas, com o campo energtico-deletrio que criou sobre sua estrutura

    perispirtica, por certo haver de defasar sensivelmente a absoro e distribuio das energiasdo cosmo, to importantes para seu integral desenvolvimento.

    Por serem energias antimagnticas, repelem "assombrosamente" as energias captadaspelos chakras, e provocam um percentual altssimo de inibio das funes do Duplo Etreo.

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    Isto sem mencionarmos os prejuzos fsicos, uma vez que com a produo de energiasdeletrias e a impregnao fsica ocasionada pelos vcios, h, alm dos rgos visadosdiretamente, o comprometimento da glndula pineal, que sofrer uma espcie de"enrijecimento", tornando a criatura insensvel e desligada das energias e intuies que vmdo Alto! No caso do indivduo possuir ligao com os narcticos, este processo mais

    acelerado, e a glndula pineal ficar comprometida de maneira praticamente irreversvel,dificultando em muito o abandono destes vcios, uma vez que o sistema parassimptico impiedosamente agredido, dificultando a busca da razo atravs da fora da vontade,comprometendo tambm o corpo em todos os seus reflexos. Aps esta etapa, ou seja, ocomprometimento do sistema parassimptico e da glndula pineal, o indivduo mergulhaintegralmente no "vale" dos vcios e dos desregramentos, e fatalmente comprometer suaexistncia, alm de que acarretar srias dificuldades quando de seu desencarne, pelas razes

    j descritas!Por estes motivos, se faz importante a conscientizao de que j bastam todas as

    dificuldades naturais, que so necessrias para nosso crescimento espiritual. Chega de buscarmais sofrimentos!

    33 - Afirmais anteriormente que em caso de doenas mai s graves, como o cncer, oDuplo Etreo inicia seu processo de hiperatividade durante a vida corprea do espr ito.Podereis expl icar melhor como se real iza este processo?

    RAMATS - Nos casos onde os espritos, atravs de sua programao reencarnatria,trazem o estigma de uma doena dessas propores, bvio que o Duplo Etreo precisaentrar em hiperatividade durante o andamento da encarnao em vigncia. Nestes casos,

    poderamos dizer que h um aprendizado extremamente importante ao esprito que,encarnado, sofre deste mal. Mas, nos cabe neste momento discutir apenas os efeitos, no acausa em si!

    A hiperatividade do Duplo Etreo proporciona a busca da mais profunda "toxinaperispiritual" localizada no mago do indivduo. uma bno que permite que o esprito seliberte de "dvidas" contradas ao longo dos milnios, e poderiam ser "ressarcidas" em vrias

    parcelas, mas que, por opo do prprio esprito, j consciente de seus desregramentos, escolhida por sua rapidez e eficincia na drenagem dessas "toxinas", que levariam sculos atserem completamente depuradas, sob condies reencarnatrias normais.

    O cncer, se visto de uma maneira terrena, assustador, mas na realidade, verdadeiro blsamo de alvio ao esprito saturado de energias deletrias!(2)

    2 - Vide a obra "Fisiologia da Alma" de Ramats / Herclio Maes, Editora do Conhecimento.

    34 - Qual vossa opi nio acerca das vrias " espcies" de cncer que a medicinaconsegue controlar, a tempo de impedir o total comprometimento do indi vduo?

    RAMATS - Nos casos onde a intensidade dessa anomalia intensa, impedindo avossa medicina de tomar maiores atitudes para impedir seu avano, podemos afirmar que o

    processo, em sua maioria, j faz parte da programao encarnatria do indivduo. Dessaforma, nada se pode fazer! J onde a interveno da medicina consegue lograr xito, emoutras palavras, poderamos dizer que um aviso da espiritualidade convidando o indivduo acorrigir seus rumos e hbitos comportamentais. Ademais, os pontos sensveis do indivduomerecem toda a sua ateno, para que sejam trabalhados e aos pouquinhos se tornem maisfortes, evitando a vulnerabilidade psicossomtica.

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    35 - Seriam todas as doenas um convite modi f icao compor ta mental?RAMATS- lgico! Obviamente um esprito doente, quando reencarnado, ter um

    corpo doente! Pois este ltimo nada mais do que o anteparo dos reflexos do esprito que oanima.

    Ademais, no se pode conceber que um esprito so e equilibrado possua um corpo

    doentio e dbil! A enfermidade fruto dos desequilbrios do esprito, e somente ocorre paranos mostrar que algo em ns no est em harmonia com o cosmo!O processo de somatizao de uma enfermidade ocorre sempre em trs estgios bem

    distintos, caracterizando na verdade, no somente um nico convite modificaocomportamental, mas vrios!

    O primeiro estgio corresponde ao processo de "plantio" do indivduo, onde esteimprudentemente leva uma vida irresponsvel e inconseqente. onde se iniciam os

    processos de produo das energias geradas por tais comportamentos. Neste estgio, hmuito tempo para a correo de tudo o que for inadequado ante as leis divinas, uma vez que o

    processo acarreta pequenas "reaes" psicossomticas. O indivduo j ter a noo de quealgo est "errado" consigo, e, caso procure corrigir-se, ter tempo suficiente para reciclar as

    energias que produziu.No segundo estgio, a caracterstica bsica a saturao das energias acumuladas. o

    momento em que os problemas comeam a se intensificar, tornando-se crnicos. Nesta etapa,o comprometimento j no mais psquico, mas passa a atuar em nvel somtico com maiorintensidade. Se os problemas forem trabalhados devidamente, apesar de um certocomprometimento, pode-se reverter muito, proporcionando ao indivduo o restabelecimentode sua sade psicossomtica.

    No terceiro caso, j em hiperatividade, o Duplo Etreo precisa libertar o esprito denveis profundos de intoxicao, e a partir deste estgio, quase certo que no h mais nadaque se possa fazer, a no ser esperar que a hiperatividade cesse, proporcionando ento adepurao do esprito e seu inevitvel desencarne!

    Portanto, vemos que existem inmeras oportunidades de correo de nossos hbitosinferiores antes que eles nos comprometam a evoluo!

    36 - Poderia haver alguma possibil idade de o Duplo Etreo, aps entrar emhiperatividade, ainda assim no comprometer seriamente o corpo fsico, evitando odesencar ne do espr ito?

    RAMATS - H diversas possibilidades de a hiperatividade do Duplo Etreo nocomprometer o ciclo encarnatrio do esprito, com a intensa drenagem das "toxinas

    perispirituais". Por hora, podemos afirmar que a conscincia do indivduo, a "gerenciadora"

    do complexo "homem-esprito" possui a capacidade de "transformar" qualquer toxinaperispiritual em "energia vital"! apenas uma questo de redirecionamento "psico-energtico".

    Convm mencionar que toda e qualquer forma-pensamento uma semente lanada nouniverso. Portanto, ns vibramos energeticamente aquilo que somos ou que pensamos, e isso

    pode ser definido como "psico-energia", que convocada a partir de nossa vontade, e/ou,concepo das coisas que nos rodeiam. So nossos conceitos mal direcionados ou"preconceitos" que, acumulados, passam a vibrar desfavoravelmente em nosso psiquismo, e,

    posterior e imediatamente, atuam em nossa estrutura energtica, e a seguir, em todo oconjunto perispirtico!

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    37 - Vol temos aos esclarecimentos sobre a prtica da cremao. Sob vosso ponto devista, quais os moti vos que impedem a " popular izao" desta prti ca e quai s benefcios ahumanidade obter ia ao aderir a uma prtica milenar dessa ordem?

    RAMATS - Basicamente, e de maneira imediata, reduzir-se-ia a expanso das"metrpoles fnebres" que atualmente se apossam de territrios que poderiam estar sediando

    loteamentos para aqueles que no possuem sequer um local digno para habitar! espantoso o sinal de apego e excentricidade que o ser humano d ao construirsuntuosas criptas e mausolus que no servem para mais do que abrigar o "despojo" doesprito, que usufruiu ao mximo daquele corpo j sem um nico sinal de vida. E agora noapresenta utilidade alguma, a no ser prolongar as dores e a ignorncia de muitos que nocompreendem e nem querem aceitar as leis reencarnacionistas, que so de cincia dahumanidade desde as mais primitivas civilizaes!

    imprescindvel que o homem pare de cultuar um ser morto, que o corpo fsicoaps o desencarne do esprito, e passe a compreender as realidades de Deus! No podeisimaginar o desespero que abate muitos irmos que, desencarnados, felizes por encontrar aimortalidade do esprito, se vem impotentes diante da incredulidade dos seus, que se

    tornaram fiis seguidores de doutrinas tradicionais, que pregam suas verdades "destas"enquanto h vida corprea, mas que negam veementemente e omitem as verdades imutveis,lanando muitas criaturas no precipcio do tormento ante o traspasse corpreo-espiritual!

    Alm dos fatos ligados s crenas religiosas, essas "cidades de mortos" soverdadeiros reservatrios de energias deletrias das mais apavorantes. At que o magnetismoda terra absorva a "miscelnea" de energias segregadas pelos nveis perispirituais nahiperatividade do Duplo Etreo, elas constituem farto repositrio energtico para espritosdegradados, que perambulam pelas "avenidas fnebres", tornando os cemitrios verdadeirascidades habitadas!

    A prtica da cremao pode condicionar maior higiene astral e fsica, uma vez queevita o processo de "putrefao" necessrio condio normal de desintegrao orgnica, e ocontnuo fluxo energtico-deletrio gerado por este prolongado sistema de reintegraocsmica. Outro fator importante a abolio dos "cuidados" exigidos conservao dosempreendimentos fnebres, que perduram por geraes e geraes!

    Uma vez que o falecimento orgnico inerente a todo e qualquer ser vivo, em menosde trezentos anos, e portanto, muito pouco tempo, teremos imensos territrios abrigando algoque j no serve mais. Que no passado foi veculo destinado evoluo de um esprito, masque no possui utilidade alguma, no havendo portanto um motivo sequer ligado aos

    parmetros da lgica que explique plausivelmente tal culto.

    38 - Como estimu lar a humanidade a aboli r esse costume que tambm remonta atempos mais antigos?RAMATS - O Terceiro Milnio descortinar todo e qualquer dogma, crena

    infundada ou mito j criados para conter os impUlsos naturais do homem, mas que foramperpetuados pelo seu prprio-preconceito. Na medida em que aS verdades vo emergindo dasproftmdezas do esquecimento gerado pela "convenincia" de muitas correntes filosficas, ahumanidade se ver compelida a vivenciar essas verdades, tendo que aceitar o que antesacreditava ser inverossmil, por pura e simples ignorncia gerada pela inrcia e a falta dedisciplina para consigo prpria, ante seu verdadeiro destino.

    No estamos mais na posio de "espectadores" mas sim, de "atuantes". E se faznecessrio o reformular de nossos conceitos, e o bom senso, para que possamos analisar os

    fatos, procurando descartar tudo aquilo que faz peso em nosso "alforje" evolutivo. omomento em que precisamos tornar-nos realmente os mandatrios dos bens terrenos, e no

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    seus escravos!Sem sombra de dvidas o Terceiro Milnio ser a Era da espiritualizao humana,

    mas imperioso compreender que a evoluo do esprito sob a matria somente se d quandoverdadeiramente compreendemos tudo o que a ela est subordinado. Primeiramente precisocomear a olhar tudo o que se nos apresenta, despidos do preconceito e da hipocrisia. Assim

    poderemos avaliar melhor os fatos que acontecem conosco, sem interferncia alguma. importante tambm que a humanidade se isente da preocupao infundada de quetudo "pecaminoso" ou destrutivo. No se cresce temendo Deus, mas j hora decompreendermos que nada estamos fazendo para Deus, e sim para ns mesmos! Cresceremosno momento em que formos capazes de escolher este ou aquele caminho por ns prprios, ecientes dos resultados de nossa escolha, uma vez que somos dotados do livre-arbtrio.Ademais, j do conhecimento da humanidade que de uma simples escolha obtm-se umresultado, que est sob tutela de quem o condicionou.

    Cr-se que com a assimilao destas lies, a humanidade alar vos mais altos,viabilizando mudanas, tornando-se mais dinmica e ao mesmo tempo, mais consciente deseus atos.

    39- Por detrs das marcas do apego, estar ia a humanidade " fugindo" de algo?RAMATS- Isto bvio! Afinal, mais fcil o indivduo criar um hbito qualquer

    que o impea de lembrar de si mesmo e de tudo aquilo que precisa ser mudado em sua vida.Uma das grandes verdades que a humanidade nunca apreciou as "mudanas",

    motivo pelo qual sempre foi "alavancada" para tal, atravs do processo "pelo amor ou pelador"!

    Est na hora do indivduo dar-se conta de que preciso olhar para seu prprio interiorcom esprito de auto-anlise e procurar a correo de hbitos e gostos que no proporcionammais do que o "fugir" de sua realidade!

    Sem dvida alguma, aps o incio da correo desses pequenos mas significativosentraves, sobrar mais tempo para a absoro de conhecimentos que aparentementeconstituem privilgio de alguns e, posteriormente, a "reelaborao" de alguns dos costumesque se encontram mais "entranhados" na personalidade humana ser facilitada. A partir disso,todas as saturaes energticas contidas em seu psiquismo encontraro seus "desaguadouros"naturais, desde que haja ambiente propcio gerado pela conscientizao e aceitao de fatosque se apresentam pedindo resoluo e compreenso.

    40 - Ao mencionar as " fugas" do ser humano em r elao a seus pontos a serem

    superados, quereis dizer que imperiosa a noo do verdadeiro estado de real idade, parauma completa depurao energti ca? isso?RAMATS- Parece que este fato no ficou muito claro e merece maior ateno para

    que compreendais o bvio, mas que tende a passar desapercebido no momento em que o serhumano imita o "avestruz".

    Vede bem, a tendncia do indivduo diante de um conflito qualquer ignor-lo. Destaforma, ao invs de aceitar, vivenciar, e buscar compreenso, h uma fuga do fato, para ondenem mesmo uma sensao de desconforto o ameace. Nesse momento criado um pequeno"disfarce", e isto demonstra como as situaes mais difceis so armazenadas em seu interiorsem serem resolvidas, e no futuro, com o acmulo de situaes semelhantes, tudo issoacabar provocando os mais variados distrbios, justamente porque se acumulou estas

    situaes diversas que foram mal resolvidas. Como o princpio da evoluo o eterno"reciclar", o indivduo ter de se confrontar novamente com tudo aquilo que se encontra em

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    estado de pendncia em seu interior, por sua prpria vontade ou pela Vontade Csmica!Tudo em seu prprio benefcio!

    41 - Por mai s pueri l que possa parecer este questionamento, qual a relao

    " comportamento humano e Duplo Etreo" ?RAMATS - A resposta vos parecer ainda mais simples por ser bvia: j

    mencionamos que a conscincia do indivduo pode influenciar em muito todo ofuncionamento do Duplo Etreo. Isso cria uma espcie de reao em cadeia em todo oconjunto perispiritual, que passa a sofrer diversas saturaes energticas. Da por diante, jsabeis o resultado, que pode atingir graus desastrosos.

    Portanto, o Duplo Etreo, sofrendo essas influncias geradas pelo comportamentohumano, fica impregnado de energias que tornaro o seu fluxo normal "truncado", e nosomente durante a vida corprea mas tambm no processo de desencarne, e depois, o esprito

    poder se encontrar em situao complicada, que poder lhe custar momentos de profundador, uma vez que os "despojos" carnais e energticos tero de ser eliminados gradativamente,

    porque o esprito ter dificuldades em libertar-se, mesmo recebendo todo o auxlio que lhe devido. Por isso a importncia da "conscientizao comportamental"!

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    CAPTULO 3

    A CONSCINCIA COMPORTAMENTAL

    42 - Como defi ni r o psiquismo humano?RAMATS -Definir o psiquismo humano no tarefa das mais fceis, mas pode-se

    traar uma linha de raciocnio acerca do assunto, pois muito falta a compreender sobre omesmo!

    O psiquismo poderia ser perfeitamente comparado ao banco de informaes doindivduo, onde consta um nmero incalculvel de dados processados no decorrer de seuciclo evolutivo. tambm dividido por setores que atuam em diversos estados vibratrios,cada qual sediando especificamente cada segmento psquico, como as emoes, por

    exemplo.(1)1 - So os corpos sutis, ou veculos do Esprito. As emoes so sediadas no Corpo Astral.No se pode mensurar o tamanho do psiquismo de cada indivduo uma vez que ele se

    expande a cada dia com a compreenso de fatos novos ou a resoluo de experincias malresolvidas, e que ainda se encontram pendentes.Tambm podemos definir o psiquismo como um microcosmo em processo de ilimitadocrescimento, e atuando em uma freqncia exclusiva, diferencia um indivduo de outro, pelacarga de informaes "conscientes" que possui. O psiquismo tambm diferencia-se daquiloque chamamos "conhecimento", porque este define tudo aquilo que consta em nossa linha decompreenso; o que um dia aprendemos e que se encontra nossa disposio de maneiraconsciente, como a alfabetizao, o aprendizado das cores, da aritmtica, etc. Poderamos

    dizer tambm que o bom uso do que se conhece chama-se "sabedoria"!O psiquismo abrange tudo! O que se conhece conscientemente e o que no se conheceainda, mas que faz parte do conhecimento Maior. No devemos pensar que algo que no seconhece, simplesmente no existe, mas sim, este algo apenas est adormecido ou no podeser compreendido pelo indivduo no presente momento, mas mais cedo ou mais tarde far

    parte do acervo consciencial do ser, desde que desperte este "algo" e o compreenda. tambm pelo psiquismo que age o ser humano, e percebemos nisso a diferena

    comportamental que provoca a individualidade, uma vez que ela nada mais do que aconscincia "deste" ou "daquele" conhecimento a ditar o comportamento no indivduo.

    Analogamente, tambm poderamos comparar o psiquismo a um grande "oceano" e oindivduo a um pequeno "navio" a explorar cada gota deste oceano. O comportamento

    humano depende de como este navio se porta a navegar. Com isso, temos aqueles quenaufragam em tempestades de pensamentos incompreensveis, perdendo total controle de suarealidade, mas tambm aqueles que navegam com maestria, tornando-se em pouco temposeres conscientes de si prprios e identificados com o Criador! .

    43 - Seria ento o psiquismo um imenso reservatri o de conhecimentos di sposio do indi vduo?

    RAMATS - Um reservatrio infinito, extremamente organizado e compreensvelpara os Engenheiros Siderais, mas em quase que total "confuso" para os humanos de vossoplaneta. Na verdade, o crescimento se d na medida em que essa confuso vai sendo

    organizada, e isso tarefa para algumas centenas de encarnaes!No vos desanimeis! O caminho da compreenso sobre o psiquismo prazeroso, uma

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    vez que cheio de descobertas. Mas a mente humana to estranha que num primeiromomento se vangloria de algo novo, depois, como que a se depreciar, pergunta-se: - "Comoisso no foi descoberto h mais tempo?" Acaba percebendo a simplicidade na essncia dealgo aparentemente complexo! Tudo referente ao conhecimento gira em torno disto: primeiroa surpresa, o xtase, depois a perplexidade diante de algo to bvio!

    Recorramos a um simples invento que proporcionou para a humanidade um saltogigantesco: a roda! No se sabe por quem, nem quando foi descoberta, mas sabemos que sua"tecnologia" por demais simples. O que deveria ter pensado seu inventor... Hoje a roda nos

    parece um artefato simples, uma vez que j conhecemos seu princpio, mas seria possvelimaginar quanto tempo fora investido para se chegar at ela?

    Assim como a descoberta da roda, milhares de outras informaes esto contidas nopsiquismo humano e permanecem intocadas. Com o passar do tempo, munida de muitaperseverana e disciplina, a humanidade tornar estas informaes palpveis, e saber queso to simples como o princpio da roda!

    44 - Vos referi s ao psiquismo como sendo por tador de in formaes as quais no seconhece, ou que no foram despertadas em nvel de conscinci a do ser humano. H aver iauma maneira especfica par a trazermos tona tais informaes?

    RAMATS- No somente existem milhares de formas como j esto sendo aplicadasde uma maneira ou de outra nos lares, escolas primrias, universidades e no dia-a-dia,experimentando os novos mtodos que trazem humanidade quaisquer formas decrescimento.Tomemos o exemplo dos livros: Simples artefatos que carregam riqussimas fontes deconhecimentos atravs dos quais a humanidade avana. Podem registrar fatos ocorridos hmilnios, formando a memria daqueles que j passaram pelo planeta, deixando seu

    pensamento expresso na simplicidade do alfabeto. O que seria da to conhecida psicanlisese Plato ou Scrates no houvessem deixado suas divagaes que formam hoje as bases dafilosofia? Com base em pensamentos destes e outros filsofos conseguiu-se a compreensode muitos mistrios ainda to comuns ao pensamento do homem!

    Voltando ao objetivo principal do assunto, o livro, vemos que ele no reflete somentea sntese do pensamento de seu escritor, mas na verdade um grande desencadeador

    psquico, pois proporciona ao homem a abertura de uma gama variada de questionamentos!Abrem-se ento as portas do verdadeiro saber, que representado pela ao do raciocnio. Olivro, em si, apenas um compndio de palavras inertes, mas ao ser lido, cada palavra ganhaa propriedade sublime de fertilizar o "solo psquico" tornando-o um frtil canteiro para oacondicionamento das mais belas flores do intelecto. A exploso de novas informaes forma

    verdadeiro espetculo pirotcnico no momento em que um questionamento trazido por umasimples leitura leva a outro, e a outro, e assim formam-se as mais abalizadas teses cientficasque constituem verdadeira "catapulta" para os avanos cientfico-tecnolgicos, queimpressionam at os prprios pesquisadores.

    A capacidade de explorao psquica algo simplesmente incomensurvel, e pode sermelhor executada bastando que o homem se torne disciplinado para com suas tarefas bsicas. preciso tambm, nesta busca, aprimorar o comportamento, tornando-o mais condizentecom a era em que atualmente se vive. Pois vemos, em plena aurora do novo milnio, seresto primitivos quanto nosso antecessor de neanderthal. No se quer falar dos aborgines ouhotentotes, mas do habitante das grandes metrpoles que, a manusear aparelhos dos maissofisticados, demonstra a brutalidade do silvcola em suas atitudes. Que manuseia com

    destreza equipamentos que simbolizam o aperfeioamento humano, mas que no trato comseu semelhante ou os demais moradores de nossa Casa Maior demonstra a insensibilidade do

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    caador diante da indefesa caa.

    45 - Exi stir iam, ainda, outras formas de desenvolvimento psquico que no oestmulo atravs da informao e seus vecu los?

    RAMATS- Sim, e talvez a principal delas: a conscincia comportamental, praticadah milnios no antigo Oriente!

    46 - Ao falar sobre o antigo Oriente, vem-nos logo a cur iosidade de como vsvivestes, vosso dia-a-dia, alm das lies tomadas e mai s tarde proferi das a vossosdiscpulos. Seria possvel uma abor dagem sobre isto?

    RAMATS - Tanto possvel quanto imprescindvel para uma compreenso maisprofunda do assunto em foco. tambm vlido enfatizar que muitos atingiram em vidacorprea estgios muito mais altos, se ocupando a esclarecer orbes bem mais complexos doque o vosso.

    Os primeiros anos da vida de um discpulo dos Templos iniciticos so fundamentaispara a estruturao de sua personalidade, a ponto de torn-la absolutamente receptiva srealidades csmicas. Devemos dizer que uma jornada rdua, da simples lio terica at suaincorporao em nosso cotidiano.

    Ficvamos horas e horas em absoluto silncio apenas mergulhados em nosso interior,sentindo nosso corpo, seus msculos, o processo da respirao, as reaes qumicas,orgnicas e energticas desencadeadas pela alimentao, pensamentos, etc. Era umaverdadeira seqncia de tcnicas meditativas a viabilizar o auto conhecimento. Eraimportante conhecermos cada impulso muscular, cada pequena reao, enfim, era primordialconhecer a linguagem do corpo que muito nos fala, mas que ns, seres absolutamente"apressados", somos incapazes de compreender. Eram lies riqussimas que

    proporcionavam a compreenso de uma aparente simples dor de cabea, com a qual o corponos fala muita coisa. Aprendamos a l-Ia e elimin-la. Numa poca onde a introspeco erao dilogo de cada famlia, quase sempre os conflitos que afloravam do inconsciente do sertinham sua origem em vidas pregressas, e ao serem detectadas eram facilmente trabalhadas e"escoadas" do mago consciencial. A conjugao das mais variadas "terapias" mentais ecorporais proporcionavam a todos a serenidade e compreenso dos mistrios do psiquismo,ainda to desconhecido do homem quanto as profundezas do macrocosmo. Antes dainiciao de qualquer discpulo, era fundamental o autoconhecimento ao mximo possvel.Era preciso saber todas as reaes desencadeadas pelas experi