0 do grau oe mestre em ciÊncias (m.sc.) … · x y d,dx,dy - rigidez a ... w - flecha da placa m ,...
TRANSCRIPT
FLEX/\0 Tl::RMICA DAS PLACAS
Euler de Oliveira Guerra
TESE SUBMETIDA AD CORPO DOCENTE DA COORDENAÇ/\0 DOS PROGRAMAS
DE PÕS-GRADUAÇ/\0 DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSI\RIOS PARA OBTENÇ/\0
DO GRAU OE MESTRE EM CIÊNCIAS (M.Sc.)
Aprovada por:
Benjamin Er
~;f ~~/,é/~· Sérg:Íi'.6 Fernandes Villaça
. ., G
RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL
· MAIO DE 1982
i
GUERRA, EULER DE OLIVEIRA
xi
Flexão Térmica das Placas (Rio de Janeiro) 1982,
187 p. 29,7 cm (COPPE-UFRJ, M.Sc., Engenharia
1982)
Tese - Univ. Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de
nharia.
1, Placas
2, Flexão Térmica
3. Diferenças Finitas
I, COPPE/UFRJ
II. Título (Série)
Civil,
Eng~
ii
AGRADECIMENTOS
Ao Professor SYdney Martins Gomes dos Santos,
valiosa orientação.
pela
Ao colega em tese: Renato Bertolino Junior pela aj~
da e interesse demonstrado.
A CNEN pelo apoio financeiro.
A minha esposa e meus pais pelo incentivo.
A datilógrafa Atsuko por seu trabalho paciente e des
gastante.
A todos que, direta ou indiretamente, colaboraram p~
ra a realização deste trabalho.
iii
RESUMO
A flexão térmica das placas de espessura reduzida su
jeita a um campo estacionário de temperatura T = T (x,y,z) e
analisada pelo método das diferenças finitas.
A análise é restrita a teoria das pequenas flechas
e a interação entre os efeitos de flexão e de membrana sao ne
gligenciados. Abordaremos as placas retangulares isotrÓpicas e
ortotrÓpicas, placas retangulares sobre base elástica e placas
circulares, combinando-se de forma variada, as seguintes condi
ções de contorno: livre, engaste e apoio simples.
Procurou-se apresentar as soluções de forma a facili
taro emprego manual ou programação automática, já que as difi
culdades da aplicação do método das diferenças finitas restctem
nos pontos do contorno ou nas proximidades do mesmo.
A convergência do processo é exemplificada através
de alguns exemplos de solução analítica disponível na literatu
ra.
iv
SUMMARY
The thermal bending of the plates wi th thin thickness
subjected to a stationary thermal field T = T(x,y,zl
analysed by the ordinary finite difference method.
is
The analysis is restricted to the small deflections
theory and interactions between the bending and the membrana
forces effects are neglected. A study on the isotropic and
orthotropic rectangular plates, rectangular plates on elastic
foundations and circular plates is made, by means of differ&nt
combinations as to the following boundary conditions: clamped,
simply supported and free.
The solutions were presented as to facilitate the
manual use or automatic programming, since the difficulties on
the application of the ordinary finite difference
reside on the boundary po~nts or at it's vicinity.
method
The process convergence is evaluated through
analytical solution examples available in the literature.
some
V
NOTAÇ0ES ADOTADAS
x,y,z - Coordenadas retangulares
r,6,z - Coordenadas polares
i - Ponto central da molácwla
i,a,b,l,r,ar,al,bl,br,aa,bb,rr,11 - Indicas das ''mol~culas~ em
diferenças finitas
2
V - Operador de Laplace em coordenadas retangulares
2
V - Operador de Laplace em coordenadas polares r
t - Espessura da placa
v,v ,V - Coeficientes de Poisson X y
ªT'ªTx'ªTy - Coeficientes de dilatação térmica
E: 'E X y
Projeções do alongamento unitário sobre os eixos X e Y,
respectivamente
E:T - Alongamento unitário devido a efeitos térmicos
yxy - Componente da deformação tangencial no sistema
lar
retang.!:!_
Componentes da tensão normal, paralelas aos eixos CD
ordenados
T - Tensão tangencial xy
E,E ,E - Módulo de elasticidade longitudinal X y
D,Dx,DY - Rigidez a flexão por unidade de comprimento
B - Rigidez torsional efetiva da placa ortotrÓpica
µ - Coeficiente de mola de uma base elástica
vi
w - Flecha da placa
M , M X y
Momentos fletores por unidade de comprimento, cujos ve
tores de seta dupla sao paralelos aos eixos X e Y, res
pectivamente
M - Momento torsor por unidade de comprimento xy
MT,MTx'MTy - Momentos fletores equivalentes térmicos
Q ,Q {· Esforço cortante por unidade de comprimento, X y
Qr,Qe - paralelo ao eixo z
v,v,v,v8 X y r
Forças verticais totais por unidade de comprime~
to de bordo de placa, paralelas ao eixo z
* * p (x,y),p (r,8) - Carga transversal fictícia por unidade de z z
área de placa em coordenadas retangulares e
polares, respectivamente
T(x,y,z),T(r,6,z) - Distribuição genirica de temperatura em c~
ordenadas cartesianas e polares,
vamente
respect~
h - Espaçamento da malha retangular em D.F., paralelo ao eixó .. X
k - Espaçamento da malh·a retangular em D.F., paralelo ao eixo Y
a - Relação entre espaçamentos da malha retangular em
tes finitas
y - Espaçamento da malha em coordenadas polares, na
circunferencial
diferen
direção
N - Número de divisões da malha em coordenadas polares, na di
reção radial
À - Relação entre os raios externo e interno de uma placa cir
vii
cular
A,x.,c,S .• R ••.• e.ç.~.n - Grandezas auxiliares l l l
* * p (x,yl,P (r,6) - Valor ponderado do carregamento fictício por z z
unidade de area em coordenadas retangulares
e prilares~ respectivamente.
IT:::::LJ - Representação do ponto central das "moléculas" em dife
renças finitas
viii
ÍNDICE
CAP!TULD I - INTRODUÇI\O................................. 1
CAPITULO II -' PLACAS ISOTRÕPICAS........................ 5
2.1 - Considerações Gerais e Hipóteses Básicas.......... 5
2. 2 - Equações Básicas.. • • • • . . • • • . • • • • • • • • • • • • • • • . • • . • • • 7
2.3 - Condições de Contorno............................. 15
2.3.1 - Bordo Engastado................................. 16
2.3.2 - Bordo Simplesmente Apoiado...................... 17
2 • 3 • 3 - Bo r d o Li v r e • • • • • • • • . . . • • • • • • . • • • • • • • . • • • • • . • • • • • 1 8
2.4 - Método de Solução................................. 19
2.4.1 - Introdução...................................... 19
2.4.2 - Flexão térmica de placas retangulares em Dife~e~
ças Finitas ••.••••• :............................ 23
2.4.2.1 - Equação Geral................................. 23
2.4.2.2 - Condições de Contorno......................... 25
2.5 - Aplicações........................................ 31
2.5.1 - Bordo Engastado................................. 32
2.5.2 - Bordo Simplesmente Apoiado...................... 34
2.5.3 - Bordo Engastado e Bordo Simplesmente Apoiado.... 35
2 • 5 • 4 - Bordo L i v r e . .. • • • . • • . . . • . • .. .. .. .. • . . • . . .. • • . • • • 3 6
2.5.5 - Bordo Engastado e Bordo Livre................... 40
2. 5. 6 - Bordo Simplesmente Apoiado e Bordo Livre........ 42
2.6"- Obtenção dos Esforços............................. 44
ix
CAPITULO III - PLACAS RETANGULARES SOBRE BASE EL/ISTICA.. 47
3.1 - Considerações Iniciais e Hipóteses Básicas........ 47
3. 2 - Equações Básicas ••••••• ·;......................... 47
3.3 - Condições de Contorno............................. 49
3, 4 - Método de Solução ••••••••••• ,...................... 50
CAPITULO IV - PLACAS CIRCULARES......................... 52
4.1 - Introdução........................................ 52
4.2 - Equações Básicas.,................................ 52
4,3 - Condições de Contorno •.•••.••••••••••••••••.•••••• 55
4.3.1 - Bordo Engastado................................. 55
4.3.2 - Bordo Simplesmente Apoiado...................... 56
4.3.3 - Bordo Livre..................................... 56
4.4 - Método de Solução................................. 57
4.4.1 - Equação Geral em Diferenças Finitas (D.F. J •• •• • • 57
4.5 - Placas circulares com Aquecimento com Simetria A
xial.............................................. 63
4.5.1 - Equações Básicas .••••••••••••••••••••••.••.•• :.. 63
4.5.2 - Condições de Contorno........................... 66
4.5.2.1 - Bordo tngastado............................... 66
4.5.2.2 - Bordo Simplesmente Apoiado •••••••••••.•.•••••• 67
4.5.2.3 - Bordo Livre................................... 68
4.5.3 - Obtenção dos Esforços........................... 69
4.6 - Aplicações do Caso Geral.......................... 70
4.6.1 - Bordo Engastado ............ ,.................... 72
X
4, 6. 2 - Bordo Simplesmente Apoiado....................... 73
4, 6, 3 - Bordo Engastado e Bordo Simplesmente Apoiado..... 76
4. 6. 4 - Bordo Livre.- ..................................... 78
4, 6. 5 - Bordo Engastado e Bordo Livre.................... 96
4.6.6.- Bordo Simplesmente Apoiado e Bordo Livre ••••••• ,, 102
4.7 - Obtenção dos Esforços •••.•••.••.••••.••••••••.•..•• 108
CAPÍTULO V - PLACAS ORTOTRÕPICAS......................... 112
5.1 - Introdução ......................................... 112
5.2 - Hipóteses e Equações Básicas ....................... 112
5.3 - Condições de Contorno .............................. 117
5.3.l - Bordo Engastado .................................. 117
5.3.2 - Bordo Simplesmente Apoiado ••••••••.••••••••••••.• 117
5.3.3 - Bordo Livre ...................................... 118
5.4 - Aplicações (placas retangulares) ••••••••.••••••••.• 120
5.4.1 - Bordo Engastado .................................. 121
5.4.2 - Bordo Simplesmente Apoiado, .•••••••••••••.••••••• 123
5.4.3 - Bordo Engastado e Bordo Simplesmente Apoiado ..... 124
5.4.4 - Bordo L·ivre ...... ................................ 125
5.4.5 - Bordo Engastado e Bordo Livre ••••••••••••••••••.. 130
5.4.6 - Bordo Simplesmente Apoiado e Bordo Livre ......... 132
5.5 - Obtenção dos Esforços •••••••••••••••••••••••••••••• 134
CAP!TULO VI - EXEMPLOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS.......... 137
6.1 - Considerações Gerais ............................... 137
xi
6.2 - Placas Analisadas................................. 137
6.2.1 - Placa Retangular Simplesmente Apoiada: T = T(z).. 138
6.2.2 - Placa Quadrada Simplesmente Apoiada: T = T(x,y,zl 140
6.2.3 - Placa retangular com dois bordos opostos .livre~
e dois simplesmente apoiados.................... 144
6.2.4 - Placa Retangular Sobre Base Elástica •••••.•••.••. 147
6.2.5 - Placa Circular com furo Central •.•••• ,,,........ 149
6.2.6 - Placa Circular .................................. 152
6. 2. 7 - Setor Circular.................................. 155
6.2.B - Placas Retangulares Ortotrópicas..... •••••••• ••. 159
6.3 - Conclusões........................................ 160
6.3.1 - Sobre os exemplos analisados .................... 160
6.3.2 - Sobre o uso do método das diferenças finitas.... 161
6.3.3 - Sobre a continuação da pesquisa................. 163
BIBLIOGRAFIA.,, •••••••••. , ••.•. ,,,., ••••••••• , ••••.•• ,,. 164
LISTAGENS DOS EXEMPLOS ............ ,., •• , .............. ,. 167
1
CAP!TULO I
INTRODUÇAO
O comportamento dos sólidos submetidos a campos tér
micos vem sendo amplamente estudado e existe um grande numero
de publicações tanto no campo da condução de calor como na ter
moelasticidade. Desenvolvimentos nestas áreas durante as
Últimas décadas produziram uma variedade de soluções e
cas diretamente aplicadas à engenharia.
duas
técni
Uma das causas que originam tensões em um corpo e a
variação de temperatura nao ·Uniforme. Com esta variação, PªE
tes discretizadas deste corpo se deformam. Tal deformação, g~
ralmente, não pode ocorrer livremente em um sólido contínuo, e
estabelecem-se tensões devidas a impedimentos internos, ou mas
mo externos. Estas tensões térmicas sozinhas ou em combinação
com tensões oriundas de outras cargas externas podem provocar
fissuras e até a ruptura de elementos estruturais, principal
mente naqueles formados por materiais frágeis, considerando
ainda que a ação repetida destas tensões podem levar o mate
rial à fadiga. As conseqüências de tais tensões sao importa~
tes em muitos aspectos de projetos da engenharia como, por
exemplo, laje de pavimentos de rodovias e aeroportos, lajes
em geral que separam meios de temperatura bem diferentes, es
truturas de aeronaves e centrais nucleares.
Segundo Parkus [ 16 [: "Embora o interesse pelo campo
da termoelasticidade date de antes de 1837, quando Duhamel p~
2
blicou o famoso MrMOIRE SLJR LES PHrNOMENES THERMDMrCANIQLJES,
somente durante as duas Últimas décadas pesquisas ativas e sis
temáticas vêm sendo conduzidas", Em 1964 Parkus estimou que
aproximadamente 850 papers e livros surgiram durante
período. Atualmente este número deve ter dobrado.
aquele
A teoria básica para análise termoelástica das pl~
cas bem como ·os mªtodos analíticos para soluç~o das equaçoes
termoelásticas encontram-se bem estabelecidas em Boley 17
1 e
Nowacki l 1 5 I, Contudo, as aplicações práticas dos métodos ana
líticos sao limitadas a placas de geometria particulares, "car
gas" (campo té~mico e/ou carregamento transversal) e condições
de contorno relativamente simples. Conseqüentemente, análises
numéricas vêm sendo estudadas extensivamente e várias aproxim~
ções baseadas em métodos variacionais (exemplo Keramidas 1 ''1,
Gutierrez 111
1 J vem-se desenvolvendo para solução destes probl~
mas termoelásticos.
Na teoria das pequenas flechas de placas de espess~
ra reduzida admite-se que há uma interação negligenciável en
tre as "forças'' de membrana e de flex~o. Do ponto de vista das
tens~es térmicas, isto é, para _distribuiç&es de temperatura
mais gerais, o estudo das placas pode ser dividido em duas ca
tegorias: (a) problemas de membrana, que surgem quando a varia
çao de temperatura e uniforme com a espessura, isto e, há va
riação somente com as coordenadas do plano da placa, (b) pr~
blemas de flexão, que surgem quando a temperatura varia também
com a espessura.
3
Deteremos nosso estudo no caso (b) aplicado a placas
de espessura constante e campo t~rmico estacion~rio, ou seja,
independente do tempo, No caso ( a l Ariman i 3 I e Baker 14 I de
s en vo 1 veram trab a 1 ho s :tr.atando de problemas mais complexos e n
volvendo placas retangulares com furos circulares e ortotro
pia, respectivamente, No caso (b) Boley l"I e No"!acki 1 15 1 re
servam um capítulo específico para placas onde sao apresent~
das as equaçoes básicás e métodos analíticos gerais. São resol
vidas. nestes trabalhos apenas alguns exemplos para placas re
tangulares e circulares restritas a condições de contorno rela
tivamente simples, enquanto Ariman 12 1 analisa placas retang~
lares com furos circulares. Em B.A. Boley 1 6
1 estão reunidas
as mais importantes contribuições no campo da condução de ca
lar e termoelasticidade, apresentado na Primeira Confêrência
Internacional de Mecânica Estrutural em Tecnologia de
res, realizada em Berlim em setembro de 1971.
Reato
Este trabalho tem como objetivo principal apresentar
soluções de fácil aplicação envolvendo as placas retangulares
isotrÓpicas e ortotrÓpicas, placas circulares e placas sobre
base elástica, combinando-se condições de contorno variadas,
como: engaste, apoio simples e bordo livre, Diante das dificul
dades apresentadas para obtenção de soluções analíticas, empr~
garemos o método das diferenças finitas, caracterizado por
sua grande versatilidade e simplicidade nas aplicações.
Ainda neste trabalho, foram comparados os resultados
numéricos com os resultados analíticos disponíveis na literat~
ra. Como uma regra geral, e desej~vel que os "irros de cálcu
4
lo" (imprecisão obtida no uso de métodos aproximados) alcancem
menos que± 5% de discrepância em comparação com a solução ex~
ta. Em algumas aplicações práticas± 10% de êrro de cálculo
sao considerados permissíveis.
Com estas diretrizes desenvolveremos exemplos do me
todo das diferenças finitas para analisar a flexão térmica das
placas.
5
CAPÍTULO II
PLACAS ISOTRÓPICAS
2.1. Consideraç6es Gerais e Hip6steses Básicas
Os conceitos básicos de flexão de placas retangul~
res, assim como os fundamentos do método das diferenças fin1_
tas serão relembrados brevemente para que sirvam de base ao de
senvolvimento deste, e dos demais capítulos.
Deteremos nosso estudo no caso das placas sujeitas a
atuação de um campo térmico T, estacionário, isto é, independe~
te do tempo: T = T (x,y,zl
X y
T(x,y,z)
FIGURA II-1
Basear-nos-emos na teoria das placas sujeitas a p~
quenas deformaç6es, geralmente atribuída a Kirchhoff e
adotando as seguintes hip6teses:
a - As flechas serão pequenas em comparaçao com a
Lave,
espessura
6
[t) da placa: flecha max. < t/15 a t/10
b - Placas de pequena espessura:t < [MENOR DIMENSÃ0/10)
e - As seções se mantem planas e as retas normais à superfície
média da placa assim se conservam após a atuação do carregame~
to [e/ou campo térmico)
d - Os deslocamentos dos pontos da superfície média sao nor
mais ao seu plano inicial.
---~X 1----+---~-l-! /2 ~
POSIÇÃO INICIAL
FLECHA
SUPERFICIE MÉDIA
z
FIGURA II-2
e - Material da placa e homogêneo, isotrÓpico e
elástico.
POSICÃO FINAL
linearmente
f - Desprezaremos as tensões normais paralelas ao eixo
z: a = O. z
Como resultado das hipóteses a e b, as deformações
do plano médio da placa serão desprezíveis em comparaçao com
as deformações devidas a flexão, podendo tratar estes
independentemente.
Adicionaremos as hipóteses anteriores as
efeitos
seguintes
7
considerações:
1 - As propriedades do material da placa nao sao afetadas p~
las variações de temperatura
2 Proporcionalidade direta entre as variações de temperatura
e seus efeitos (expansão ou contração). Esta relação de linea
ridade é expressa pelo coeficiente de dilatação térmica do ma
terial, ªT' podendo exprimir as deformações térmicas por:
(II-1)
Como causas do surgimento das tensões térmicas, te
mos duas situações características impostas por condições de
contorno da placa. Numa primeira situação, imaginemos uma pl~
ca livre para se mover nos contornos, sujeita a um aquecimento
ou resfriamento de variação não uniforme com a espessura. To
mando-se uma lâmina da placa, paralela à superfície média, es
ta não poderá expandir-se ou contrair-se livremente, devido as
restrições de continuidade existentes entre as várias· lãminas
adjacentes impedidas de se deformarem livremente e de maneira
compatível com a distribuição da temperatura. Surgirão assim,
tensões térmicas auto equilibradas. Uma outra situação, seria
aquela em que as condições de contorno impedissem uma livre de
formação da placa.
2.2. Equações Básicas
Consideremos uma placa delgada de espessura t,
superfície média coincida com plano XY da figura abaixo,
que zé a distância a esse plano. Os deslocamentos dos
cuja
em
pontos
B
da superfície média, nas direções x, y e z se denotam respect!
vamente por LI1 v e w.
~ 1'' / 1 ...........
1 '
x,u
z,w
FIGURA II-3
Como consequência das hipóteses adotadas anteriorme~
te os deslocamentos de qualquer ponto da superfície média, ou
seja, do plano XY, poderão ser definidos por uma translação na
direção Z e duas rotações, uma em torno do eixo Y e outra em
torno do eixo X.
As relações entre deformações e deslocamentos (fle
chasl sao:
é)2w E: -z (II-2)
X 2 é) X
é) 2w E: -z (II-3)
y 2 é)y
-2z é)2w
Yxy (II-4)
é) X é) y
9
As relações entre deformações e tensões, segundo a
lei de Hooke, são:
E X
E y
ou:
ou :
to
MX
M y
a X
E
a --2'..
E
a -v2+aT
T E
a X
- V - +
E
'xy = 2(l+v)
' xy G E
• E 1
X
1 E = -v
y E
y o xy
a 1 X
E a V y
1-v 2
'txy o
-v
1
o
V
1
o
As expressoes
sao:
ft/2 -t/2°x
z dz
ft/2 -t12°y
z dz
( II-5 J
(II-6)
( II-7 J
o a aTT X
o ªTT (II-8) a y +
2( l+vl ' o xy
o E ªTT X
o E ªTT (II-9) E y 1-v
( 1-vl /2 Yxy o \.
dos momentos por unidade de comprime!:'_
(II-10)
(II-11)
M xy J
t/2
- T
-t/2
10
z dz (II-12) xy
• Estes esforços podem ser expressos em função dos des
locamentos, combinando-se as fórmulas (II-2), (II-3), (II-4) e
(II-9), juntamente com as três expressões anteriores; obtendo-
-se:
M X
= - D + V
M y
M xy
[ª2 O __ w + V
ayz
D ( 1-vl
axay
- M T
- M T
M yx
onde a rigidez da placa por unidade de
e:
D 2
12(1-v J
MT representa o "momento fletor térmico
definido por:
Jt/2
T(x,y,zlz
-t/2
dz
(II-13)
(II-14)
(II-15)
comprimento
(II-16)
equivalente",,
(II-17)
As tensões por unidade de comprimento, numa fibra
qualquer da placa, paralela à superfície média, distante z da
11
mesma, como mostra a Fig. (II-4) podem ser calculadas direta
mente em função dos momentos, conjugando-se as expressoes
(II-2), (II-3), (II-4), (II-9), (II-13), (II-14) e (II-15):
o X
o y
T xy
= 12z ( M MT)
EcxTT + -
t3 X 1-v
(II-18)
12z (M MT) Ecx
1T
+ -t3
y 1-v (II-19)
(II-20)
X
T( x,y,z)
FIGURA II-4 - Elemento infinitesimal de placa
Escrevendo as equaçoes de equilíbrio de forças na
direção z e de momentos em torno dos eixos X e Y num elemento
de placa de volume dx dy dz, como mostra a fig (II-5), teremos
condições de determinar as flechas w e, consequentemente, a
12
partir das expressoes (II-13), (II-14) e (II-15) obter os mo
mentas atuantes.
y
My+
Myx + iJ Mn. dy i}y
T(x,y,z)
Qx+ ~ dx a,
X
Mx+ ílMx dx ~
Mxy+ ~dx éh
FIGURA II-5 - Elemento de placa usado na dedução das equaçoes
de equilíbrio.
Seja o elemento de placa da fig. (II-5) com carreg~
menta externo vertical por unidade de area
to o campo térmico genérico T(x,y,zl.
As equaçoes de equilíbrio sao:
- Rotação em relação ao eixo X:
ilM ilM -2.:!... __ Y
+ Q o ilx ily
y
- Rotação em relação ao eixo y :
ilM ilM ____E_ X
Qx o +
il y ilx
- Translação em z:
p (x,yl e sob z
efei
(II-21)
(II-22)
aQ X
ax
ao +--Y+p
ay z
13
o
Onde Q e Q sao os esforços cortantes por X y
(II-23)
unidade
de comprimento agindo nas faces de normal X e Y, respectivame~
te. Com a substituição de Q e Q das equações (II-21) e (II-22) X y
na expressão (II-23), a equaçao do equillbrio de forças na di
reção z., se transforma em:
-p z
(II-24)
axay
A equaçao diferencial de flexão das placas será obt~
da substituindo-se as expressões dos momentos (II-13), (II-14),
(II-15) e (II-16) na expressao (II-24):
T(x,y,z)
(II-25)
Se somente os efeitos da atuação do campo térmico
sao desejados 1 podemos fazer p nulo na equaçao z . ante
rior., obtendo:
D v2 v2 w 2
= - V M T
Onde, V e o operador Laplaciano de 2~ ordem:
(II-26)
14
Estas duas Últimas equaçoes mostram que a superpos!
çao dos efeitos do campo térmico e das cargas transversais, a
tuando separadamente, é possível.
Integrada esta equaçao, obtemos a expressao para as
flechas w(x_,y), com a qual passamos a obter os momentos
ções (II-13), (II-14) e (II-15)] e as tensões [equações
(II-19) e (II-Zo)J.
[equ~
(II-18),
Neste trabalho, o procedimento acima sera feito com
o auxílio do método das diferenças finitas.
As expressoes (II-22) e (II-21) serao usadas para
determinar os esforços cortantes Q X
e Q ' respectivamente:
y
aM aM a ~a
2w + ~] aMT
Qx ~ X
D (II-27) + -- - - --ay ax ax
ax2 ayz ax
aM aM a
[-azw + ~ J âMT Qy
_y_ - --2:..::L - D - -- (II-28) ay ax ay
ax2
ay2 ay
Ou, usando o operador:
Qx - D a [ z MT J (II-29) 17 w + ~ ax
Q - D a l 2 MT J (II-30 J y ay
17 w + ~
15
2.3. Condições de Contorno
A expressao (II-26) representa a equaçao que governa
a flexão térmica de placas e deve ser resolvida com adequadas
condições de contorno.
Analisaremos neste trabalho os bordos engastados,
simplesmente apoiados e livres.
Denominando senas coordenadas ortogonais tangente
e normal ao bordo da placa, conforme figura (II-6)
X ~ X
BORDO y z
sen e y
Mx Qy
~ ' My
cose ' ' Mn Qn
Mns N
( 11- 6 a ) (11-Gb)
VISTA DE TOPO DA PLACA ESFORÇOS NO ELEMENTO B
FIGURA II-6
Escrevendo-se o equilíbrio de um elemento infinitesi
mal B (veja Fig. II-6) do bordo da placa, relacionaremos os
momentos fletores e torsores M , M e M com os momentos M e x y xy n
M do contorno pelas expressões: ns
16
1 2 2 sen28 M M CDS 8 sen e -
n X
Mnsj =
M sen28 sen28 cos28 y
2 2 M xy
Sendo 8, o ângulo entre a normal ao bordo e o
cartesiano X.
UI-31 l
eixo
As forças cortantes Qx e Qy
através de:
sao relacionadas com
QX CDS 8 + Qy Sen 8. [II-32)
onde Qx e Qy sao dadas por [II-29) e [II-30), respe~
tivamente.
2,3,1. Bordo Engastado
A condição de engaste se exprime por: a flecha em
todos os pontos do bordo e a rotação da superfície fletida na
direção (ri) normal ao bordo, são nulas:
w o e aw an
o
aw onde a rotação está relacionada com as
em torno dos eixos coordenados X-Y, pela expressão:
aw an
aw aw cose+ sen e
ax ay
(II-33)
rotações
[II-34)
17
2.3.2. Bordo Simplesmente Apoiado
componente
Ao longo do bordo simplesmente apoiado a flecha e a
tangencial do momento fletor (Vetor de seta dupla)
são nulas, isto 8:
w = o e M o (II-35) n
Ç.ombinando-se as expressoes (II-31), (II-13), (II-14)
e (II-15), a segunda condição de contorno pode ser represent~
da em termos das flechas por:
[
ª2 (1-vl --;
ax
2 2 2 aw ·âw cos 6 + 2 ~~ sen 6 cos 6 +
axay 2ll 2 sen J+v V w (II-36)
Num caso particular de placa retangular em que o
bordo analisado é paralelo ao eixo Y, teremos e= O, e
forma a condição (II-36) se escreve:
2 a w + V
ax 2
dessa
(II-37)
Ou ainda, quando analisarmos em bordo paralelo ao
eixo X, o
teremos e= 90 , e:
+ V (II-38)
Usando a (II-31) combinada com (II-13), (II-14) e
(II-15), podemos representar o momento torsor numa face qua_!
18
quer de normal n por
M ns [
a 2
2 2 [a2 a2 J · J (1-vl D __ w (cos 8 - sen 8) + --..!!. - --..!!. sen 8 cos 8
axay a/ ax2 (II-39)
2.3.3. Bordo Livre
B nulo.,
D momento fletor em qualquer ponto de um bordo livre
isto é., M n
O. Isto significa que a equaçao (II-36)
deve ser satisfeita. Além disto, num bordo livre devemos ter a
força cortante Qn (II-32) e o momento torsor (II-39) nulos. En
tretanto estas duas Últimas condições podem ser reunidas em
uma Única, como mostra TIMOSHENKO 122 1, resultando:
M o n
e V n
aM ns
as o (II-40)
onde V e a força vertical total por unidade de com n
primento de bordo cuja normal é n.
Usando as equaçoes (II-29), (II-30), (II-32)
(II-39), a Última condição de contorno (II-40) se escreve:
e
V n -o{-ª-
an
o
+ (1-vl ta2w ( 28 28) [a2
w a2~sen8 cosj~ -- cos - sen + -- - --
as axay a/ ax2 a
(II-41)
19
Onde a e e a CDS sen
an ax (II-42) a e e a -sen CDS
as ay
Num caso particular de placa retangular, onde anali
D sarmos um bordo paralelo ao eixo Y, teremos 8=0 , n=x e s=y:
o
~ª3 ~ + (2-vl
ax3
(II-43) ax
Analogamente, para um bordo paralelo ao bordo X, te
remos:
o 1-ª3: +
lay ( 2- V)
ay
Podemos notar que num bordo livre, como no
(II-44)
simple~
mente apoiado, as condições de contorno devido à atuação de
campos térmicos não são homogeneas, em contraste com a análise
de placas isotérmicas. [ver equações (II-37), (II-38), (II-43) e
(II-44)]
2.4. Método de Solução
2.4.1. Introdução
A teoria de flexão térmica de placas apresentada nos
itens anteriores mostra uma grande semelhança com a correspo~
dente teoria de flexão isotérmica. Consequentemente, todos os
20
métodos numéricos e analíticos podem ser aplicados na presente
análise.
Dentre os métodos numéricos possíveis~ utilizaremos
o das diferenças finitas, por sua grande generalidade no campo
da mecânica das estruturas, associado ainda às seguintes vanta
gens: versatilidade; adequado à programação; precisão
vel para a maioria dos propósitos técnicos, desde que se
aceitá
refi
ne adequadamente a malha usada. Associamo.s ao uso das D.F. as di
ficuldades de obtenção de soluções analíticas rigorosas
as placas de forma e condições de contorno diversas.
para
A solução numérica da equaçao (II-26) por diferenças
finitas envolve a substituição das derivadas da função desloca
menta (flechas) por diferenças entre o valor desta em alguns
pontos previamente selecionados. Estes pontos são chamados nós
da malha de diferenças finitas. Assim a superfície fletida
w(x,yl da placa será descrita pela determinação de valores a
proximados das flechas nestes pontos nodais.
Usaremos neste trabalho as diferenças finitas cen
trais, desenvolvidas de forma detalhada em SALVADDRil 17 I.Tran~
creveremos aqui alguns resultados importantes e que serão usa
dos no decorrer desta análise.
Seja f(xl uma função contínua qualquer como mostra a
figura (II-7).
21
f (X)
f f f f f f f i-3 i-2 1- 1 l+I i+2 i+3 X
i.- 3 i- 2 i-1 1 + 1 i+ 2 i+3
FIGURA II-7
Sendo h o espaçamento entre pontos do eixo das abcis
sa s.
Podemos representar as derivadas desta função no po~
to nodal i, através de expressões algébricas envolvendo o va
lar da função nas vizinhas do ponto considerado, como mostra a
fig. (II-8).
Zh df/dx '\, [gJ (II-45a)
hz d 2 f/dx 2 '\, t2] (II-45b)
2 h3 d
3f/dx
3 '\, [QJ (II-45c)
h4 d 4f/dx 4 '\, w (II-45d)
w FIG. (II-8) Operadores em diferenças finitas
centrais.
Os resultados anteriores para funções de uma variá
vel serao usados para representar as derivadas parciais de uma
função a duas variáveis f(x,y) no ponto nodal i, utilizando-se
22
para isto a malha da fig. (II-9).
FIGURA II-9 - Malha retangular genérica
No ponto nodal i genérico, podemos escrever:
af 'u 1 [f -f l (II-46a)
ax 2h r iJ
af 'u 1 [fb-fa] (II-46b)
ay 2k
a2
f 'u 1 [f -2f. +f J (II-46c)
2 h2 r 1 R,
ax
a2
f 'u 1 (II-46d) [f -2f.+fJ 2 k2
b 1 a ay
a3
f 'u 1 [f -2f +2f -f J (II-46el
3 2h
3 rr r R, R,R, ax
2 axay
2 2 ax ay
'v
23
[ f -2f +2f -f J bb b a aa
[ f -4f +6f. -4f +f J rr r 1 i ii
l [ f -4f +6f -4f +f l
bb b i a aaJ k4
'v l
4hk
'v
'v
'v
rf +f -f -f +2f -2f J L1 b r b i ar a i a b
[ f -f +f -f . +2f -2f J br bi ar ai i r
[ 4f -2(f +f +f +f )+f +f +f +f J i a b i r ar ai bi br
(II-46fJ
(II-46g)
(II-46h)
(II-46i)
(II-46j)
(II-46k)
(II-461)
As expressoes (II-45) e (II-46) serao usadas para r!"..
presentar a equação geral de flexão térmica de placas
juntamente com as condições de contorno envolvidas,
CII-26)
2.4,2, Flexão térmica de placas retangulares em diferenças fi
nitas
2,4,2.1. Equação Geral
A equaçao geral de flexão térmica (II-26) escrita em
diferenças finitas centrais é representada esquematicamente na
fig. (II-10), obtida com auxilio das expressões (II-46g),
24
(1I-46hl e (II-461).
X
,) 0',4
20'.2 -40',2[1+0',2) 20'.2 h
k
-4(1+0',2 ) 60', 4+80',2+6 -4 (1 +()',2) h' * - P [x,y) D z
20'.2 -40'.2 [ l+0',2) 20'.2
0',4
FIGURA I-I-10 - Eq-uação geral de fÍexão térmica de placas
do malha retangular.
usan
* Na figura anterior temos: a= h/k e P [x,yl z
ta o valor ponderado da carga fictícia transversal
represe~
* P [x,yl
= - V 2MT[x,y) relativa ao ponto central i da "molécula" da fig.
[II-10).
O carregamento fictício por unidade de . area * P [x,y),
pode ser representado por seu valor ponderado em cada ponto de
malha segundo duas considerações possíveis. Numa primeira hipi
tese, admitindo-se uma distribuição linear da carga
entre os nós da malha, teremos:
* P [x,y)
25
(II-47)
Numa segunda hipótese, admitindo-se uma distribuição
a * parabólica de 2. ordem da carga fictícia p (x,yl entre os po~
tos nodais da malha, teremos:
• p (x,y) = 1 2 144
(II-48)
Com a representação esquemática da fig. (II-10) ju.t:!_
tamente com uma das expressões (II-47J ou (II-48) [ver $Z:ILARO
12 º1}. temos a formulação completa em diferenças finitas cen
trais da equaçao (II-26).
2.4.2.2. Condições de Contorno
Para uma solução completa do problema em estudo ne
cessitamos atender às condições de contorno em cada ponto no
dal dos bordos das placas. Através destas condições conseguir~
mos expressar a flecha dos pontos exteriores em função das fl~
chas nos pontos interiores. Esta situação ocorrerá quando apl~
carmos a "molécula" da fig. (II-10) num ponto nodal do bordo
26
ou na vizinhança do mesmo.
Este procedimento será feito através da substituição
das derivadas nas expressões matemáticas das várias condições
de contorno, discutidas no item 2.3., pelas correspondentes ex
pressões em diferenças finitas.
Passemos então a escrever essas condições em diferen
ças finitas.
A) Bordo engastado: w Ü 8
aw
an o
Seja um bordo engastado paralelo a um dos eixos coor
danados X-Y, conforme a fig.
r k
k 1 .--, 1 b 1 L-~
ENGASTE
(II-11):
ENGASTE
( a ) BORDO PARALELO AO EIXO X ( b ) BORDO PARALELO EIXO Y
FIGURA II-11
Usando-se as sxprsssoss (II-46a e b), as
de contorno (II-33) se transformam em:
o
condições
(II-49a)
aw (-) ax i
a"! (-).
ây 1
1
2h
1
2k (w - w J
b a
27
o= w r
w a
(II-49b)
(II-49c)
A condição de contorno para bordo engastado e
lhante ao caso de flexão isotérmica.
seme
Bl Bordo Simplesmente Apoiado: w o e M n
o
O bordo simplesmente apoiado pode ser tratado de mo
do semelhante, conforme esquema da fig. (II-12)
( o ) BORDO Fl'IRALELO AO EIXO X
FIGURA II-12
Sabendo que w. = w = w 1 9. r Douaindaw.=w =wb=O
1 a
e utilizando as expressoes (II-46c e d), as condições de con
torno (II-38) e (II-37), se transformam respectivamente em:
- Bordo paralelo ao eixo X:
- w a
(II-5Da)
28
-Bordo paralelo ao eixo Y:
a2k2 Mi w - w 9, -
r D T (II-50b)
C) Bordo Livre: M o e V o n n
D tratamento da condição de contorno no bordo livre
torna-se um pouco mais complicado. Se aplicarmos a molécula da
fig. (II-10) num ponto nodal í do contorno, estaremos introdu
zindo quatro pontos fictícios fora da placa (Ver fig. II-13),
Devemos expressar as flechas destes pontos fictícios em termos
das flechas dos pontos da placa. Para isto especificaremos as
condições de contorno (II-40), ou melhor ainda as
(II-37), (II-38), (II-43) e (II-44), utilizando-se as
sões (II-46c,d,e,f,j,kl.
BORDO LIVRE
1 1 1 1
rL.., ,..1.., r..1., •bl •- - --1 b •- - ,br , L-.J L;.I 1.-J
1
,. J.., •bb I L:-.J
(o) BORDO PAR ALE LO AO EIXO X
BORDO LIVRE
( b) BORDO PARALELO AO EIXO Y
FIGURA II-13
equaçoes
expre~
29
Conforme fig, (II-13), temos:
Bordo livre paralelo ao eixo X
k2 . [My l O= wb 2 (1 +~) V [w w i) -Mi w. - w - + -
i 2 l a
2 r D
T [II-5lal
(l (l
[Myl o \) \)
(wi9.+wil k2 i
= wbi 2 [l +-) w - w - - -- M 1 2 i ai 2 D
T [II-5lbl
(l (l
2 (My J o= w 2 [1 +~) V
Cw. ) -~ Mr = w - w + w r br 2 r ar
2 l rr
D T
(II-5lcl
(l (l
D o=-- r_ w
L ªª + 2w - 2w + w + -'---'--J [2-v)D
ar b bb 2 [w -w +w +w + L ai ar bi br
+ 2w a
2k3
aMT =-(-).
a i y
2kh
[II-5ld)
Substituindo as expressoes (II-5la,b,c) em [II-5ld),
chegamos a:
v[2-vl (w +w J + w ii rr aa
(w + w J + ai ar
2 4v-4a -8
( ) w + 4
(l
2 2 + (4v -4a -Bv J [w +
i
+
4 (l
w ) + r
2 4 2 Ba +4a -6v +12v ( )
4 (l
w -i
2 (l
[ 2k
2 i
-- M + D T
Procedendo de forma an;loga, chegamos ~s
expressoes para um bordo livre paralelo ao eixo Y,
a
CH-5lel
seguintes
( M J X a
( M J . X l
( V J . X l
o =;, w ar
o =;, w br
o =;, w r
o =;, w rr
4 2 e< (2-vlk + --'----C-
D
30
2 2 2(l+e< vl w -w -·c, v(w +w J -
a ai aa i
2 2 2 ( 1 +c, v J w. - w - e< v ( w + w J
i i a b
2 2 2c, k
D
3 3 2C< k
D
aMT (-).
ax l
No caso particular de canto de placa formado
(II-52a)
(II-52bl
(II-52cl
(II-52d)
pelo
cruzamento de dois bordos livres, paralelos aos eixos coorden~
dos (Ver fig. II-14), surge a necessidade de considerarmos uma
condição de contorno adicional no cruzamento dos bordos ( p º.':'.
to nodal i), ao aplicarmos a molécula da fig. (II-10). Assim,
teremos (M ) . = O • Isto pode ser escrito em diferenças fini xy i
tas centrais, utilizando-se (II-15) e (II-46il:
( M J . xy i
"'D(l-vl
4hk (w + w - wbº br ai ,.,
w ) o ar
(II-53)
BORDO LIVRE
31
BORDO LIVRE
,.. , ---tar•
L • ..1
r.!., ,.., ---,r ,---•rr•
L-J L • .I ' 1 1
,. ., ,. .!. ., r: J., •bl•-- • b 1---•br, &.;.J L • .J i; _J
' 1 1 ,. . .,
•bb 1 l,;.J
FIGURA II-14
Associada à condição (II-53) consideramos as segui~
tes expressoes necessárias a resolução completa do problema da
fig. (II-14):
( M J X a
O; (V l.=O y l
Neste Ítem 2.4.2.2., se anularmos os termos que en
volvem o "momento fletor tirmico equivalente" MT [ver equaçao
(II-171], ou suas derivadas, teremos as expressões, em diferen
ças finitas centrais, necessárias para tratar os contornos na
flexão isotirmica de placas.
2.5. Aplicaçqes
Apresentaremos nesta seçao os resultados da aplic~
çao da equação geral da fig. (II-10) aos bordos e cantos de
32
placa sob diversas condições de contorno. Pensamos desta forma
facilitar o uso deste método nas aplicações práticas, uma vez
que a grande dificuldade reside na obtenção rápida da
geral em pontos do contorno ou próximo dele.
equaçao
A nomenclatura usada para os Índices refere-se a
fig. (II-9), onde os dois retângulos concêntricos
-se ao ponto i, (centro da "molécula"),
relacionam-
2.5.1, Bordo EngaltSdo
As condições de contorno (II-49) nao apresentam in
fluência dos efeitos térmicos, Assim a solução desejada é a
mesma para o caso de placa engastada sujeita a uma temperatura
uniforme e sob a ação da carga transversal fictícia
* pz(x,yl = - V2MT,
X
y~
Engaste
Engaste
h4 * - P (x,yl D z
FIGURA (II-15) - Bordo engastado (a,= h/kl
33
/----i a'
Engaste 2 2
-4a (l+a J
h' * = - P (x,yJ D z
2 2a 1--------<
'----~--__,
FIGURA (II-16) - Bordo engastado paralelo ao eixo y (a=h/k)
h
k
h' * - p (x,y) D z
Engaste
FIGURA (II-17) - Bordo engastado paralelo ao eixo x (a=h/k)
34
2.5.2. Bordo Simplesmente Apoiado
Apoio Simples
5a 4 +Bo. 2 +5
h Apoio Simples
h' * - P (x,yl D z
FIGURA (II-18) - Bordo Simplesmente Apoiado (a h/kl
h Apoio Simples
-4(l+a2 J h' * - P (x,y) D z
a 2 k 2 r +--M D T
FIGURA (II-19) - Bordo Simplesmente Apoiado paralelo ao eixoY(a=h/kl
Apoio Simples
5a 4 +Bo; 2 +6
35
h" * - P (x, y l + o· z
a 4 k2 b + --M
D T
FIGURA (II-20) - Bordo Simplesmente Apoiado paralelo ao eixo x (a=h/kl
2.5.3. Bordo Engastado e Bordo Simplesmente Apoiado
Apoio Simples
k h
5a4 +8o; 2 +7
Engaste
h' * P (x,y) +
D z
FIGURA (II-21) - Bordo Engastado e Simplesmente Apoiado, com Engaste par.'.':
lelo ao eixo y (a= h/kl
36
X yr
Engaste
Apoio Simples
h' * - P (x,yl + D z
c.2 k2 r --M
D T
FIGURA (II-22} - Bordo Engastado e Simplesmente Apoiado, com Engaste para
lelo ao eixo x (a = h/k)
2.5.4. Bordo Livre
Bordo Livre
-4(l+a 2)
a 2 (2-vl
h
-4 Cl "( 1 + Cl 2) >------<
5a 4 +8a2 +6 -4(l+a2 J
2a 2 Cv-2 l-2a4 a 2 (2-vl
h' * - P ( x,y) + D z
a 4 k 2 b +--M D T
FIGURA (II-23} - Bordo Livre paralelo ao eixo x (a h/k)
37
k Bordo Livre
a 2 (2-vl
6a. 4 +Ba 2+5 2a2 (v-2l-2 h" * -.. - P (x,yl D z
2a 2 a 2 (2-vl
FIGURA (II-24) - Bordo Livre paralelo ao eixo y (a h/kl
Bordo Livre --~--__,,....-C.-----~ a, (l -v2 J
h
2a 2 (2-vl
-4[a2 (2-vJ+1] h" * = - P (x,yl +
l'======t======'l D z 6a 4 (1-v 2 J+ôa 2 (1-vl+2
2a 2 (2-vl k2
CMª Mbl + a 4 v - + D
T T
oM1
i 2a 3 k
3 (-) a 4 (1-v 2 l +
D
FIGURA (II-25) - Bordo Livre paralelo ao eixo y (a h/kl
dX +
• 2 . -"'- Mi D T
+
38
k
Bordo Livre
oMT i
h4 * + Ct2\J
k2 (Mr + Ml',l 2a 2 (a 2 +vl Mi+ 2a"k 3 = - P (x, yl (-)
D z D T T
D T
D ay
FIGURA (II-26) - Bordo Livre paralelo ao eixo x (a h/kl
a 2 (2-vl Bordo'----Livre
h
-2a 4 +2a2 (v-2l
Bordo Livre
2a 2 (v-2)-2 h4 * k 2 b - P (x,yl +- (a4 MT + D z D
FIGURA (II-27) - Bordo Livre (a h/kl
2Cl-v 2 l
Bordo Livre
k
39
Bordo Livre
h
4(v2 -ll+Ba2 (v-ll h' * ~ - P (x yl + z ' "=============!J D
+ 2a"k 3
D + ---
D
2 2 a + MQ,l + Za v(a MT T
oM i (-Tl
ax k2 . - Mi+ D T
FIGURA (II-28) - Bordo Livre (a h/kl
Bordo Livre
a"ll-v 2 l h
4a4 lv 2 -ll+4a2 Cv-ll
h" * - P (x,yl + D z
'----. za2 cz-vJe----1 Bordo
Za4 (v2 -ll+4a2 (v-ll + +
Livre
FIGURA (II-29) - Bordo Livre (a h/kl
k2 • - Mi D T
Bordo Li vré
40
2a"
k
4a 2 Cv-2-a 2 J
i h" * za"k 3 aMT - P (x,yl +--· (--) +.a2v D z D 3Y
+ ª2 k2 r -M D T
h
FIGURA (II-30) - Bordo Livre (a h/kl
2.5.5. Bordo Engastado e Bordo Livre
Bordo Livre
-4(l+a 2 l
h
Za2 Cv-z J-za"
Engaste
h" * - P (x,yl + D z
Bordo Livre
za 2 (2-vl
a" k2 b --M
D T
FIGURA (II-31) - Bordo Engastado e Livre, com engaste paralelo ao eixo y
(a = h/kl
41
h Bordo Livre
-4ct2 (l+a 2 J a 2 (2-vl
k
7a4 +Ba 2 +5 2a 2 (v-2)-2 h4 * a 2 k2 r = - P (x y) + --M z .•
D T D
Engaste
FIGURA (II-32) - Bordo Engastado e Livre, com engaste paralelo ao eixo x
k
Engaste
(a = h/kl
Bordo Livre
./""--------1 a 4 (1-v 2 1 h
i-----14a4 (v 2 -ll+4a2 (v-ll
4a" (v-21-4 h4 * 2a 3 k3 - P (x,y) + ---D z D
- 2a 2 (l+a 2vl
FIGURA (II-33) - Bordo Engastado e Livre, com engaste paralelo ao eixox
(a = h/kl
+
Bordo Livre
42
k h
L:__ _ __J za2 (Z-vl f------'---1 4a 2 (v-2 l-4a 4 ,___ __ __,
4(v2 -ll+4a 2 (v-ll
h4 * 2a 4 k 3
- p (x,yl +---D
2 D
oM i T k2
(--l + a2 v -oy D
Engaste
FIGURA (II-34) - Bordo Engastado e Livre, com engaste paralelo ao eixo y
(a = h/kl
2.5.6. Bordo Simplesmente Apoiado e Bordo Livre
Bordo Livre
h
-4a2 ( 1 +az)
Za 2 (v-Zl-Za 4
Apoio Simples
h' * = - P (x,y)
D z
FIGURA (II-35) - Bordo Livre e Simplesmente Apoiado com Bordo Livre paral~
lo ao eixo x (a= h/kl
Apoio Simples
k
43
Bordo Livre
h" * - P (x,y) + D z
D
a.2 k2 r 2 Mb) + -- (M + a. T T
FIGURA (II-36) - Bordo Livre e Simplesmente Apoiado com Bordo Livre paral~
lo ao eixo y (a. = h/k)
Apoio Simples
4a. 2 (v-2)-4
Bordo Livre
h4 * 2a. 3 k 3
=-P (x,y)+---L'=====t======:!.i D z D
i oMT (-) +
ax
a.4
k2
a Mbl + -- (v M + + T T
D
k2 • -Mi D T
FIGURA (II-37) - Bordo Livre e Simplesmente Apoiado com Bordo Livre paral~
lo ao eixo y (a.= h/k)
Bordo Livre
X
. 44
h
k r.=====±====;i
4(v2 -ll+4a2 (v-ll
+ -2a2 (v+a 2 l D
Apoio Simples
h4 * - P (x,yl + D z
FIGURA (II-38) - Bordo Livre e Simplesmente Apoiado com Bordo Livre paral~
lo ao eixo x (a = h/kl
2. 6. Qbtenção dos esforços
Aplicando a equaçao de flexão térmica [ veja figura
(II-lül] em todos os pontos da malha em que foi dividida a pl~
ca~ nos quais as flechas são desconhecidas, chegaremos a um
sistema de equações lineares simultãneas que pode ser escrito
na forma:
[K]{w}={Q} ( II-54 l
Onde [K] é a matriz quadrada formada pelos coefici
entes em diferenças finitas, { w} é o vetor das flechas incó~
nitas, e { Q} o vetor das forças fictícias. A solução da equ~
çao (II-54) fornece as flechas, e estas serao substituídas nas
equaçoes em diferenças finitas, apresentadas na fig. (II-39)
para determinação dos esforços resultantes em cada ponto da
ma 1 ha •
(M J X i
o., D (M J = - -
y i
(M J xy i
(V ) X
i
o., D(l-vl
4ctk2
'v D =---2h 3
45
-Z(l+ct 2 v)
o
--ct 2 ( z-v)
2+ct 2 (4-2\!) o
-ct 2 (2-\!)
{ w} - Mi T
{ w} - Mi T
{ w }
ct 2 (2-\!)
-z-ci2 (4-2vl
ct2 (2-\!)
ôMT { w }-(-)
ôx i
(V '\, D ) =---
y i 2kh 2
o., D (Qx ) =- --
i 2h 3
'\, (Q ) = -
y i
46
-(2-\!) 2(a2+2-vl
( 2-v l -2(a2+2-vl
·ª2
~a2
2(l+a2 l o
-a2
-a2
o
-(2-\!)
( z-v l
ª2
-2(l+a2l
ª2
{ w } -
{ w }
3MT (-)
ay i
-3MT (-)
ay i
{ w} -3MT (-)
ax i
FIGURA (II-39) - Expressões em diferenças finitas, para cálculo dos esfor
ços usando malha retangular (a= h/kl
47
CAP!TULO III
PLACAS RETANGULARES SOBRE BASE ELASTICA,
3.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS E HIPÕTESES BASICAS
Muitos problemas de interesse prático podem ser en
globados na análise de placas sobre base elástica. Algumas das
aplicações diretas desta análise são as lajes de pavimentos de
rodovias e de aeroportos.
Vamos assumir que o material da base é homogêneo,
isotrópico e linearmente elástico. Este tipo de base é chama
da "base do tipo WINKLER". Esta hipótese consiste numa aprox!
mação das reais condições do material da base. Maior precisão
pode ser obtida se considerarmos as deformações reais dessa ba
se.
As hipóteses consideradas no capítulo II, mais esp~
cificamente no Ítem 2.1., serão estendidas para a presente ana
lise.
3.2. EQUAÇÕES BASICAS
A intensidade da reaçao da base, pb(x,yl, tendo em
vista as hip6teses ·anteriores, ser~ considerada em qualquer
ponto da placa, proporcional~ flecha deste ponto, podendo ser
48
expressa pela seguinte relação:
µ w(x,yl (III-1)
ondeµ~ o ''coeficiente de mola'' da base, cujo valor
numérico representa a pressao que aplicada nesta base provoque
um recalque unitário,
Quando uma placa e sustentada por uma fundação elás
tica contínua, a carga externa total na direção transversal e
composta de três parcelas: a carga de superfície p (x,y); z
a
reação da fundação (vertical de baixo para cima) pb(x,y); o
* carregamento fictício p (x,yl z
Assim a equaçao diferencial para placas sobre base
elástica sujeita a um campo térmico estacionário T(x,y,zl e
cargas transversais externas1 pode ser escrita como:
4 * D 17 w + p (x,yl z
(III-2)
Nesta equaçao diferencial párcial de quarta ordem, a
reaçao pb(x,y), exercida pela fundação é também desconhecida,
pois depende também das flechas w(x,y), segundo (III-1), In
traduzindo (III-ll em (III-2), escrevemos:
T(x,y,z)
4 017 w + µw P Cx,yl
z
Se somente os efeitos da atuação do campo
(III-3)
térmico
sao desejados podemos considerar p (x,yl nulo e z
a
49
equaçao geral de flexão térmica de placas sobre base elástica
se transforma em:
4 0'7 w + µw (III-4)
Estas duas Últimas equaçoes mostram que a superposi
çao dos efeitos do campo térmico e cargas transversais,
do separadamente, é possível.
atuan
As expressoes dos esforços internos permanecem as
mesmas.
3.3. CONDIÇÕES DE CONTORNO
A equaçao (III-4) deve ser resolvida através da con
sideração apropriada das condições de contorno das placas. As
sim, temos:
Bordo Engastado: w O e 3w
3n
Bordo simplesmente apoiado w
Bordo livre: M n
O e V = O n
o
o e M n
o
onde a nomenclatura usada aqui e a mesma da
2.3. do capítulo anterior.
seçao
50
3,4, M~TODO DE SOLUÇÃO
Usaremos para solução da equaçao (III-4) o método
das diferenças finitas, aproveitando dessa forma os resultados
obtidos no capítulo anterior
Assim a equaçao geral de flexão térmica de placas s~
bre base elástica (equação III-4), escrita em diferenças fini
tas centrais, para uma malha retangular, tem a forma apresent~
da na fig. (III-1),
-4ci2 ( 1 +a 2 J 1---~--' 2a 2
h' * - P (x,yl D z
2a 2 2a 2
FIGURA (III-1) - Equação geral de flexão térmica de placas retangulares
sobre base elástica, usando malha retangular (a= h/kl
Se observarmos as equaçoes obtidas para a presente
an~lise, verificaremos que as condiç5es de contornoB as expre~
sões dos esforços internos são as mesmas do capítulo anterior.
A diferença fundamental está na equaçao geral em diferenças fi
nitas centrais, onde somamos ao ponto central da molécula da
51
4 4 fig. (II-10), o termo (µ/D) a k . Assim, com este procedimento
nas "moliculas" das fig. (II-15) a (II-38), temos a análise
completa da flexão de placas retangulares sobre base elástica .
•
52
CAPÍTULO IV
PLACAS CIRCULARES
4.1. Introdução
Neste capítulo estudaremos as placas circulares de
espessura constante(t) e isotrÓpicas, considerando-se as
teses descritas no CAP. II.
hip-ª_
Deduziremos as equaçoes fundamentais gerais e em se
guida as equações fundamentais particulares relativas ao caso
de aquecimento com simetria axial. Será usado o método das di
ferenças finitas, aplicado a placas e setores circulares,
4.2. Equações Gerais
Referimos a superfÍci~ média da placa a um sistema
de coordenadas polares (r,8), fig. (IV-1), com centro em O.
Designamos por z a coordenada segundo a normal a mesma
f í ci e.
supe.E:_
53
p
tL y
rt 1
., X - - - -
l b b
z
FIGURA IV-1
A obtenção das equaçoes gerais para placas circula
res pode ser feita através da aplicação da transformação de
coordenadas, sobre as equaçoes gerais em coordenadas
nas, obtidas no capítulo II.
A partir do uso desta técnica apresentada em
cartesia
litera
tura corrente TIMOSHENKO 122 1, BORG 1 8 1 chegamos a equaçao g~
ral de flexão térmica de placas circulares em coordenadas pol~
res:
2 V
r w p (r,8)
z
2
- V r
2
onde o operador de Laplace V , em coordenadas
sianas, transforma-se em:
(IV-ll
carte
2
a 1 + -
2 2
ar r
2
a 2
ae
1 +
r
a ar
54
(IV-2)
O ''momento fletor t~rmico equivalente'' MT, passa a
ser definido por:
J
t/2
T(r,6,z)
-t/ 2
z dz
Os esforços internos, momentos e forças
(IV-3)
cortantes
por unidade de comprimento, em coordenadas polares se.escrevem:
[,': 2
1 a w 1 ~)] - D + v(- + - M 2 2 ar
T ar ae
r r
Mr (IV-4a)
2
e (IV-4b) [: 2 l - D aw 1 a w a w MT + + V --2 -
ar 2 2
r ae ar
2
c1-vl o C-1- a w r ar ae
1 ~) 2 ae
- M 8r
- D a
ar
2
( IJ w + r
2
( IJ w + r
r
1-v a r ae
2 J a M (2_ ~ _ 2_ aw ) T
r arae / ae ar
~ 2
1a 2 a1aw-- - IJrw + (1-v) -. (- -- -r ae ar r arae
2_ aw )J-2. aMT 2 ae r 36
r
(IV-4c)
(IV-4d)
(IV-4e)
(IV-4fl
(IV-4g)
55
Onde Vr e v8
sao as forças verticais totais por uni
dade de comprimento dos bordos cujas normais são r e 8, respe~
tivamente, São considerados positivos os esforços com os senti
dos indicados na fig. (IV-2),
o
z
( a ) Sentidn positivo dos esfor90• Internos ( b) Elemento de placa
FIGURA IV-2
4.3, Condições de Contorno
A equaçao (IV-1) que governa a flexão térmica de
placas circulares em coordenadas polares deve ser resolvida
com o auxílio das condições de contorno. Analisaremos os bar
dos engastados, simplesmente apoiados e livres.
4.3.1. Bo~do Engastado
A flecha e a rotação na direção normal ao bordo de
vem ser nulas, ou seja: w = o aw o (IV-5) an
56
4, 3, 2, Bordo Simplesmente Apoiado
w = o M o n
Conforme a fig. (IV-3), podemos fazer as
considerações:
Para um bordo 8 Cte, teremos: w
Para um bordo r Cte, teremos: w
Bordo e Cte, temos: w o
Bordo r Ct e, temos:
2
1 a w = 2 2
r ae
w = o
2
a w \) aw -- +
2
ar r ar
MT
D
o o
o
(IV-6a)
seguintes
(IV-6b)
(IV-6c)
FIGURA IV-3 - Setor circular
4.3.3. Bordo Livre
A c,o_m p o n e n t e t a n g e n c ia 1 d o mo me n to f 1 e t o r ( veto r d e s e
57
ta dupla), bem como a força vertical total por unidade de com
primento de bordo devem ser nulos, ou seja:
M O e V o ( IV-7) n n
4.4. Método de Solução
4.4.1. Equação Geral em Diferenças Finitas
Para obter a expressao, em diferenças finitas cen
trais, para a equação geral de flexão térmica de placas circu
lares sujeitas somente a ação de um campo térmico T(r,8,z),
torna-se necessário desenvolver a equação (IV-1),simplificada:
(IV-8)
* 2
onde passamos a chamar: p (r,8) z V r MT como ca rre
gamento fictício por unidade de área.
Desenvolvendo a expressao (IV-8), temos:
4 3 2 3
aw2aw 1aw 1aw 2 --+----- --+---- a w
4
ar
*
r 3 ar
pz (r,8)/0
2 2 r ar
3 ar r
3 2
r aras
2
4 a w + --- +
4 2
r ae
4
2 a w
2 2 2
r ar ae
4
1 a w + ---
4 4 r ae
(IV-9)
Substituindo cada uma das parcelas da expressao an
terior pela correspondente expressão em diferenças finitas cen
58
trais [equações (II-46)], chegaremos a "molécula" representada
de forma simbólica na fig, (IV-4)
Onde:
AA 1
+ 4
h
A 4
4
h
I 6
+ 4
h
B 4 4
h
1
r.h l
2
r· 1
3
--3
h r. l
2 -2 2
r.h l
2 + --
3
h ri
1 - --2 2
r.h l
8 -- + 4 2
riy
1 - --2 2
r.h l
+
h = ÍH
õ = e.e
FIGURA IV-4
1 2 4 -- + 3 2 3 2 2
2hr. y hr. riy h l l
B 6 +
2 2 2 4 4
riy h riy
1 2 4 -3 2 3 2 2
2hr. y hr. riy l l
=
2
(IV-10)
2
h
BB 1 -4
h
L 4 --- -" 2
riy
LL =]R]R=
AL A lR =
BL B JR=
59
1 -- (IV-10) 3
r.h l
4 4 lR 2 2 2 4 " r.h y riy l
1 4 " riy
2 1 2 2 2 2 3
riy h y hr. l
2 1 +
2 2 2 2 3
riy h y hr. l
* P (r,8) e o valor ponderado do carregamento fictício z
* por unidade de área p (r,8), dado pelas expressoes (II-47) ou z
(II-48), segundo as hipóteses de distribuição linear e parab~
li ca, respectivamente, * da carga fictícia p (r,8) entre os z po_r:,,
tos nodais da malha.
O raio do ponto da malha onde está sendo aplicada a
"molácula" da fig. (IV-4), á designado nas express6es acima
por ri' sendo este ponto representado pelos dois
concêntricos (ponto central da moláculal.
retângulos
O espaçamento da malha Ar no sentido radial ã desij
nado por h, enquanto no sentido circunferencial temos: A8 = y.
De modo a tornar mais simples a utilização da 11 mol é
60
cuia" da fig. (IV-4), introduziremos as seguintes notações,
tendo em vista a malha genérica de um setor de placa mostrado
na fig. (IV-5 l.
FIGURA IV-5 - Setor-de-Placa Circular
O raio externo b e considerado À vezes maior que o
raio interno a., sendo À real positivo maior que a
Adotaremos as seguintes notações:
R b-a
h /':,r R
N
(À-l)a
N > 2 ( inteiro l
N -> numero de divisões iguais da placa no
r. l
radia 1
a+nh Na+nR
N • n 0.,1,2.,3.,,
unidade.
(IV-lia)
(IV-llb)
sentido
(IV-llc)
61
Ao numerador da expressao (IV-llcl chamaremos x., l
e
introduzindo (IV-lla), teremos:
X- = [N + n (À- ll]a (IV-lld) l
Dessa forma o valor de n define a posição do ponto
central da "molécula" [fig. (IV-4JJ. Para n nulo temos a "molé
cula" aplicada em pontos da malha situados sobre o bordo r = a,
e para n = N, temos os pontos sobre o bordo r = b.
As expressoes (IV-10) passam a ser escritas, como se
segue:
" 3 AA Y X Cx + R) (IV-12a)
4 4 4 3 2 2 2 2 3 2 2 A -4y X -2Ry X -R y (y +4Jx +R y (2+y /2lx (IV-12b)
2 4 2 2 22 44 I (6-8y )R +2y (4+y lR X +6y X (IV-12c)
44 43222 2 32 2 B -4y X +2Ry X -R y (y +4Jx -R y (2+y /2lx (IV-12d)
" 3
BB y X (X-Rl (IV-12e)
" 2 2 2 2
L lR = 4R (y -l)-4R y X (IV-12f)
" LL lR lR= R (IV-12g)
2 2
AL A lR = R y X ( 2X - R) (IV-12h)
. 2 2
BL BlR = R y X ( 2X + R l (IV-12il
62
O segundo membro da expressao mostrada na fig. (IV-4)
passa a ser:
["MOLIÕCULA "] * P2
(r,8)
o [ .4 4 4] X y R
4
N
(IV-13)
O valor de X nas expressoes anteriores refere-se ao
ponto central da molécula da fig. (IV-4).
Sobre a equaçao geral, composta pelas expressoes
(IV-12) e (IV-13), podemos observar que: definida uma malha,
ou seja, R,N,y,a,À constantes, temos apenas como variável o
valor de n (inteiro: O, 1,2., 3, .•• ). Tornamos., assim, mais sim
ples a aplicação da equação geral em diferenças finitas, poss~
bilitando maiores facilidades para possíveis programações.
Cumpre ressaltar que, para placas ou setores circula
res onde temos o raio interno 1'a 1' nulo surgirá assim uma sin
gulariedade no ponto central da placa, onde r. do mesmo l
sera
nulo. Para contornar o problema, e aproveitarmos as notações
introduzidas anteriormente, procederemos da seguinte forma:
Inteiro Impar > 1 (IV-14a) N 2
* 1 * n n + n 0,1,2.,3, ... (IV-14b) 2
R b (IV-14c)
X nR (IV-14d)
r. l
nh
63
Desta forma evitaremos a singulariedade prevista,com
R n- =
N * (n
1 b + -) (-) 2 N
(IV-14e)
Um exemplo da aplicação deste artifício será dado na
análise de placas circulares com aquecimento com simetria a
xial.
4.5. Placas Circulares com Aquscimsnto com Simstria Axial
4. 5.1. Equações Básicas
Se o campo térmico atuante na placa circular aprese~
tar simetria com relação a um eixo perpendicular a seu plano
passando pelo seu centro, [eixo z da fig. (IV-ll], a superfície
fletida também será simétrica em relação a este eixo. Todos os
pontos equidistantes do centro da placa apresentarão as mesmas
flechas, bastando apenas analisar as flechas numa seção diame
tral. Neste caso o campo térmico T é expresso por:
T T(r,zl (IV-15)
As flechas w serao independentes de 8. Assim o oper~
dor de Laplace [equação [IV-2)] se transforma em:
2
V r
2
d 2
dr
+ 1 d
r dr (IV-16)
Consequentemente a equaçao diferencial que rege a
64
flexão das placas circulares, terá a seguinte expressao:
( r 1 (IV-17)
Ou na forma desenvolvida:
Ü [d
4
: +
3 2
2 d w 1 d w 1 dw] * + Pz ( r J (IV-18]
r 3 2 2 3 dr dr dr r dr r
O'' momento fletor t~rmico equivalente'' MT, passa a
ser definido por:
ft/2
T(r,z] z dz (IV-19]
-t/2
Como conseqÜêncià da simetria radial da superfície
fletida, os esforços internos, se escrevem:
M = - D ~2: \)
d~ - MT + -r dr r
dr
(IV-2Da]
M8 = - O ~ dw <V,'~ - M dr
T dr
(IV-2Db]
Mr8 = M8r o (IV-20c)
D td 3: +
2 dMT
Qr V 1 d w 1 '·j - -- - - --r 2 2 dr dr r
dr dr r
(IV-2Ddl
ºe ve o (IV-20e)
65
Usando diferenças f(nitas centrais.juntamente com a
nomenclatura introduzida no ftem 4.4., a equação (IV-18) se
transforma em:
* BB - B ,__ C] ,__ A AA
P ( rl z
D
r f f br (IV-2la)
r
D nde:
3
AA X ex + R) (IV-2lbl
3
88 X ex - R l (IV-2lc)
2 2 2
I 2x C3x + R ) (IV-2ld)
4 3 2 2 3
A -4x - 2RX - R X + XR /2 (IV-2le)
4 3 2 2 3
B -4x + 2RX - R X - XR /2 (IV-2lfl
No caso de aplicação da molécula da equaçao (IV-2la)
em pontos singulares 1 ou seja 1 onde o raio do ponto
da placa é nulo, devemos adotar o mesmo procedimento do
4. 4.
* Na equaçao (IV-2la), P2
(r) representa o valor
* rado da carga fictícia por unidade de área p2
(rl = ·-
central
Ítem
pond~
66
relativa ao ponto central i. Se admitirmos uma variação linear
* da carga p (rl entre os pontos nodais, teremos o seguinte va z
lar ponderado:
* p ( r) z
1
6
* ( p a
* + 4p. i
(IV-22al
Ou se admitirmos uma variação parab6lica do ~egundo
,,zrau., teremos:
* p ( r J z
4.5.2. Condições de Contorno
4.5.2.1. Bordo Engastado: w = O e dw
dr o
Em diferenças finitas centrais, segundo a
(IV-6 J, teremos:
dw
dr
1
2h
Assim: o e
o
A todo ponto imediatamente vizinho ao bordo,
ponderá um outro virtual externo, de mesma flecha.
(IV-22b)
fig.
(IV-23)
corres
';
( IV- 6 a )
r. ~I' 11+ 1 ... , ....
( o)
67
( IV - 6b )
FIGURA IV-6
4.5.2.2. Bordo Simplesmente Apoiado
Temos: w o e M r
o
( o )
Escrevendo a equaçao (IV-20a) em diferenças finitas,
e tendo em vista a fig. (IV-6a), teremos:
wi+l =
2 Mi
~2Xi -v1 2xiR T o - l w. 1 - -; w.
1- 2 o l 2x. +vR
N c2xi•vRl l
(IV-24a)
Tendo em vista a fig. (IV-6b), teremos:
_ [2xi+vRJw. _ 1+1
2x.-vR 1- .
Nas expressoes
2 2X,R
. l o (IV-24bl 2
N (2x. -vRl l
(IV-24a,b) o valor X· refere-se l
ao
ponto nodal situado sobre o bordo da placa. Quando da aplic~
ç~o da "mol~cula" da equaç~o (IV-2la), verificamos que o valor
68
de X envolvido, refere-se ao ponto imediatamente vizinho ao
bordo, Assim, surge a necessidade da compatibilização dos valo
res de X, envolvidos nas expressões (IV-24a,bl e (IV-2lal. No
caso da fig. (IV-6al, temos: xi = xi-l + R. No caso da
(IV-6b) teremos: X· = X - R. l i+l
4.5.2.3. Bordo Livre.
Temos: M r
O V r
o
Segundo as fig. (IV-7al e (IV-7bl a primeira
çao nos conduz, respectivamente a:
4Xi wi+l
zx.:+vR l
4xi W. 1 1-
2x.-vR l
w. -l,
w. l
r-, 1i + 21 '-, ..J
1
;i. i: ..., ..J
2x.-vR l
( ) w. 1 2x.+vR
1-
l N
2x.+vR ( l ) - wi + 1 -2x.-vR
1·
2 Mi 2XiR T
2 D r2xi+vRl
2 Mi 2xiR T
2 D N ( 2X. -vR J
l
fig.
condi
( IV-25a)
(IV-25b)
r'-, 1 i- l 1
',...J =1 ~-:, h 'l-2ó L.. ...J
(IV-7a) (IV-7b)
FIGURA IV-7
69
A segunda condição de contorno devidamente escrita
em diferenças finitas, através da utilização das expressoes
(II-46) na equação (IV-2Dd), nos fornece, em relação às
(IV-7a e b), respectivamente:
fig.
4 j w. 2 + sv l
Onde nas expressoes anteriores: B
4.5.3. Obtenção dos esforços
3
2R
3
N D
3
2R w +--
i + 1 3
N D
dM i (-TJ
dr
+
+
( IV-·'2 5 e)
(IV-25d)
Uma vez obtidas as flechas nos diversos pontos da
malhai com raciocínio análogo do ítem 2.6., passaremos a deter
minação dos esforços. Para isto basta utilizarmos as
soes que se seguem:
2
DN
expre~
(IV-26a)
(IV-26b)
'\,
(V aQ J = -r ri
dM i
- c---2. J dr
3
DN
70
{ w }
(IV-26d)
Nas squaçoss (IV-26) os dois retângulos concêntricos
referem-se ao ponto nodal da malha, genericamente d enorni nado
''i", onde se deseja calcular os esforços internos.
Os posse da squaçao geral, composta pelas sxprsssoss
(IV-21) e (IV-22), juntamente com as condições de contorno
[ítsrn 4.5.2.] e com as sxprsssoss dos esforços internos [squ~
ções (IV-26)], ternos a análise completa das placas circulares
sob efeito de um campo térmico axissirnétrico.
4.6. Aplicações do Caso Geral
placas
Rstornarsrnos neste ítsrn o estudo da flexão geral das
circulares, onde a notação usada será baseada na fig,
(IV-8),
A grande dificuldade da aplicação da squaçao geral ,
esquematizada na figura ( IV-4), surge quando o ponto central
da ''molécula" situa-se sobre o contorno ou na vizinhança do
mesmo, Com o objetivo de facilitar estas aplicações, express~
remos a flecha dos pontos virtuais externos em função da fls
cha dos internos, através do uso das cond~ções de contorno.
71
( o )
FIGURA IV-8 - Malha genérica para placa circular
Simplificações na formulação a ser apresentada a se
guir sao obtidas com as seguintes notações:
~ = X (IV-27a) R
B R 1
(IV-27bl
X xi
l/J xi + 1 (IV-27cl
n=xl-1 (IV-27d)
2 + v B (IV-27e)
2 - v B (IV-27f)
72
Todas as grandezas auxiliares das expressoes (IV-27)
referem-se ao ponto central da "mol~cula" da fig. (IV-8).
4.6.1. Bordo Engastado
Temas: w o e ôw
an = o
Segundo a fig. (IV-9), observamos que:
a J para um bordo 8 = Cte, temos:
bl para um bordo r
A • 1
Cte, temos:
w o
w = o
e
e
aw ae
ôw
ar
o (IV-28a)
= o (IV-28bl
FIGURA IV-9 - Placa em forma de
Setor Circular
A substituição das equaçoes (IV-28) por suas corres
pendentes formas aproximadas em diferenças finitas centrais~
nos leva~ seguinte conclus~o: ''a todo ponto imediatamente
vizinho ao bordo engastado corresponderá, um outro virtual ex
terno de mesma flecha''.
73
e [IV-29)
Tendo em vista as expressoes [IV-12) e (IV-13) pod~
mos escrever:
* :i: I + AA + LL
FIGURA IV-;10 - Bordo Engastado
'\,6,2. Bordo Simplesmente Apoiado
* P (r,8) z -----
º
Escrevendo a condição (IV-6b) em diferenças finitas
centrais1 chegamos a:
+
* I. I - LL
2 2 J/, LLX y M
T 2
N D
FIGURA IV-11 - Bordo Simplesmente Apoiado
74
Com procedimento análogo em relação a condição
(IV-6c J:
* I
* I
I - AA 21/J-v 21/J+V
* t: Rj•
P (r,6) z
D
a 2
MT + AA ZR ':JI.
2 D (21/J+vJN
FIGURA IV-12 - Bordo Simplesmente Apoiado
* P (r,6) z
D
+
2 Mª + AA _.;:Zc..R-"1/J ____ T +
I - AA Zi/! -·v - LL 21/! +:·\)
2 D (21/J+v)N
2 2
+ ~LX y 2
N
FIGURA IV-13 - Bordo Simplesmente Apoiado
r* I - BB 211 + V
211 - V
75
* P (r, el z
D
2
2R 11 + BB ---''---
2 D N (211 - V)
FIGURA IV-14 - Bordo Simplesmente Apoiado
* [x~j4 +
P (r,8) z
D APOIO SIMPLES
r* I - BB 211 + V - LL
211 - V
2
+ BB 2R 11
(211-vlN
2 2 l",,e, + L L .X...J'..._ _2_
2 o N
FIGURA IV-15 - Bordo Simplesmente Apoiado
~ -+
2 D
77
* I I + AA - LL
* P (r,6) z
D
2 2 M.11,
+ LL LJ_ _2 2 D
N
FIGURA IV-18 - Bordo Engastado e Simplesmente Apoiado
* I I + BB - LL
* P (r,6) z
D
2 2 M.11,
+ LL D_ _2 2 D
N
FIGURA IV-19 - Bordo Engastado e Simplesmente Apoiado
76
4.6.3, Barda Engastado e sarda Simplesmente Apoiado
2 Mb BB 2R 11 T
ENGASTE 2 D (211-v)N
* P (r,8)
[x y ~14 z +
D N J
* 211 + V I I - BB + LL 211 - v
FIGURA IV-16 - Bordo Engastado e Simplesmente Apoiado
ENGASTE
r* I - M 21/J - V + LL
21/J + \)
* P (r,8) z
D
2
+ AA __ 2_R__,1/J __
z D (21jJ+v)N
FIGURA IV-17 - Bordo Engastado e Simplesmente Apoiado
+
4.6.4. B~rdo Livre
* I
* A
* AL
* I
* B
= I - AA 21/J - \)
2\/J + \)
2 2
A+ AA 4(1/J y + \))
2 y 1/J(21/J+vl
AL - AA 2\!
2 y1/J(21/J+V)
FIGURA
I - BB zn + V
2n - v
2 2
B + BB 4 ( Tl y + \!) 2
y nl2n-vl
* 2v BL BL - BB ---'---2
y nC2n -vl
78
IV-20 - Bordo Livre
FIGURA IV-21 - Bordo Livre
* P (r,6) z
D
2
+ AA __ 2lj,~R __
*
2 D (Zl)J+v)N
P (r,6) z
D
2
2R Tl + BB -=-'-'-'--
2 D N (2n- vl
79
*
~: ~4
P (r,6) z
+
D
2 2 M_Q,
+ LL Xl T 2 D
N
* I I - LL
* 2
BL BL + LL y fJ (l-2vf; )/2
* 2
AL AL - LL y fJ (1+2vf; )/2
* 2 2
L L + LL 2 ( 1 +vy fJ J
FIGURA IV-22 - Bordo Livre
BORDOLIVRE
I* I - LL - BB 2n+v 211-v
* 2 2 L L + LL 2(l+vy fJ J
* BJR 2v
BL - BB----2
y n c2n-vl
* B
* AL
* BL
*
tX : Rj 4
P (r,8) z
+ D
2 2 M.Q,
+ LL LJ_ T - +
2 D N
2 Mb
+ BB 2R 11 T 2 D
N (211-v l
2 2
B + BB 4(11 y +vl
2 y 11(211-vl
2
AL - LL y fJ (1+2vf; )/2
= BL + LL y2f; (l-2vf; )/2 - BB __ 2_v __
2
y 11(211-vl
FIGURA IV-23 - Bordo Livre
I
L,
A
Ejl
BORDO LIVRE
* I - LL - AA 21j,-v
21j,+v
* 2 2
• L + LL 2(l+vy flJ J
2 2
* 4(1j, y +V) A + AA
2
y lj,(21j,+vJ
* 2
BL + LL y flJ (1-2,0)/2
* 2V AIR AL--AA ----2
y lj,(21j,+vJ
80
* 2 2V AL AL - LL y f/J(l+2vf/JJ/2 - AA ----
2
y lj,(21j,+vJ
* ~ y R~4 p (r,8)
z ~
D N J 2 2 MJ!,
+ LL 1.._L ..2_ + 2 D
N
2 Mª + AA
2R 1jJ T 2 D
N ( 21j,+V)
~IGURA IV-24 - Bordo Livre
+
+ rl - AA f/ (2-V)~~ 2 J 2
y N /;D
2 2
* 4 (y +vS I I + A
2
y i;
2 2
2
AL 4Vf3 + 2
y I;
• BS y ( 2-3Sl + 128 V(2-V) -
+ •
y i;
* BB AA + BB
2
* AA 4(2-vlS - AL ..1._ BL = BL + 2 I;
y I;
2 • * AL 2vf3 + 2v (2-vl S
LL LL - AA 2 •
y I; y I;
81
* P (r,6) z
D
3
+ AA~ 3
N D
AA tf3+
2
4(2-28+S l +
i;
2 • ~ 4y f3 V(2-V)
J
í.x y j. + L N
i aM1 (-) +
ar
2
2R Mi x--2 T
N i;D
2 2 2 f: 22 4 2• ~ * A 2Vf3 + 4(y +\)f3 _ AA 4S Y (2-3Sl + BS v(2-vl - 2y S v(2-vl
L L - AL 2 2 L y"i;, y i; y i;
[2 + 2S+f32
+
2
~ * ..1.__ 8(2-vlS 2
B = B - A AA + (2-2S+S l i; 2 e; J
y I;
FIGURA IV-25 - Bordo Livre
82
* ~ y Rj4 P (r,8)
z =
D L N
3 oMT
i
BB ~ (-) + 3 ar
N D
[BL - BB 13 \!-\) )j 2
•{ B + BB ~+213+13 2
+ 213
2
~!-vlj} 2R (M,1/,+ Mr) + X 2 T T
y N 1;D
2
2R Mi x--2 T
N ÇD
* I = I +
2 2
B 4(y +vl3 l
2
2
BL 4Vl3 + 2
BB [-4 l3 +
2
4(2+213+13 l +
* AA
* LL
* L
* A
y ç y ç
22 4 24 ~ + 813 y (2+313) + 1213 \!~2-\J) - 4y 13 \!(2-\JJ
AA + BB
LL -
2
BL 2Vl3 2
y ç
y ç
4
+ BB Zv(Z-v)S 4
y ç
* AL
ç
2
AL + BB 4 ( 2-v)l3 2
y ç
BL §_ ç
L -
2
B Zvl3 + BL 2
y ç
2 2
4(y +vl3 l -BB 2
y ç
j~l3 y (2+313) + 813 \!(2-\J) - Zy 13 V(Z-v) r:22 4 24 J L y\
A -i;
B - - BB \z ç L
FIGURA IV-26 - Bordo Livre
* 5
83
* r N ~· +
P (r,8) z
~
D
3 2 ôMT
i
2y X + LL (-) + 2 ae
N D
{ AL [ZV-:J,0 (2-vl~
2
]}
2 2 2 2 R y \jJ Mª + - LL y +
2 T N D
+
{ BL + LL y 2 t-(2V-l ),0.
- (2-vJ,02
]}
2 2 2
R y n Mb +
L 2 2 T N D
+
{ L + [2 J} 2 2
2 2 2 ·
LL - 2Cl-vl y + 2(2-vly ,0 "X.;1-- M~
N D
+
- Cv -3v-ll.0 + vC2-vJ.0 . l 3 ~]
2 2 - 4v .0 +
2 3 'J 2 r: 21 - 2cv -3v-ll.0 - 4vC2-vl,0 - LL 2y Lv.0 + 2.0 J
continua •••
84
* I
{ 41. 2 2 3 4]
+ LL y Lv(l/4-vJ,0 +(7v -llv/4-6/4Jl, + v(v/2-ll,0 +6v(2-vJ,0 +
* LL 2 LL
2 3 'J + (v -3v-ll,0 +v(2-vl9
FIGURA IV-27 - Bordo Livre
* BB
* BL
* B
* L
* LL
85
* p (r' e) z ~---
D
íx y ~-
L N J
3 2
+ LL 2Y X 2
N D
3M i (---2.)
ae +
+{BL + LL/ ~2v;l),0 _ (2-v),0
2
]}
+{ L + LL ~-2(1-vJ/ +2[2-vi/.02]} x:2YD
2
M~ +
2 2 2
R y 11 Mb + T 2
N D
2 4 1 2 2 BB + Bly 11(1-2v11l/2 + LL y 1-(v -l/4)0+(V +v+
2. 2 3
3/4),0 +(V -3v-l),0 +
L
B+BL 2(1+v/112
J +L/.0ll-2v,0)/2+LL{y't(l-2v2
)j'J-4/,02
+
l,0-2,0 2]} 2 3 ,l 2
- 2(v -3v-ll,0 -4v(2-vl,0 J + 2 y
[
2 2 21 -2 LL 2-2 (1-V)y +2 (2-V)y ,0 J
2 LL ·
continua ...
86
r* I -AA + L 2 (l+v/,ei' J - BL/ 11(1+2v11J/2 + Aly \ + LL { y 4
tc/-1/4),0 +
+ ( s/ -3v-9/ 4l r/ + (v 2
-3v-l J,0 3
+Sv( 2-v J,0 "] +/ f .lv-1l+8,02
] +4}
A* A+2 AA-L/,0(1+2\/,0)/2+AL(2-/1/.IJ +LL{y4
r/2-(2\/2
-2v-3/2J,02
-t
- 2v(2-vl,01-/ (2\/,0+4,0 2 i}
FIGURA IV-28 - Bordo Livre
87
* P (r,8) z
D
1-x y ;i 4
+ LL
L N J 3 2
Zy X 2
N D
oM i ( __:i:_)
ae +
* 2 41( 2 2 2 2 3 AA AA-ALy 1/J(l+Z\/ljJ)/Z+LLy ~\/ -1/4)))'+(\/ +v+3/4))l' -(\/ -3\/-l))l' +
AL * = LL / [czv-l))l'+Z(Z-v),0J
,l 2 i 2]} - 4v ( 2-\/ J}J' J-Zy t}l'+Z}l'
* LL 2 LL
continua ..•
88
r* I-88+ L 2[1+v/f/)-BLy\+ALy\c1-2v1),)/Z+LL{y4
[v'-114J,0 +
* B
* BL
2 2 2 3 4] 2[ 21 } + (5v -3\!-9/4),0 -(v -3v-ll,0 +5v(Z-vl,0 + y L(v-ll +8,0 J + 4
B + 2 88 + L / ,0(1-2v,0)/2 + BL(Z+/ Tj) + LL{ y' t,0/2-(zv' -2\!-3/2),0 2
+
- Zv(2-vl,0J +y\zv,0-4,02
)}
2 [ ;-i LL y l(Zv-1),0-2(2-v),0 J
FIGURA IV-29 - Bordo Livre
* BB 2 BB
* B
* BIR BL - AL ...f.. +
i;
2
R M9, 2 T
N [l+v)D
AA 4[2-vlS 2
y i;
89
* p [r. e) z
D
2
y [2-Sl + 2
zs
2
i
* BL 2 2
BL -AL+ LL L + AA ZS (2-V)/y
2
BS [2-vl + l2-2S+S2 l 2
y i;
2
s
+
L* L-A zv:2 + 2AL+ LUZS-/J/S+AA/[v2-2vl[4S\2/s3-2:2S,J-4/S'cz-3S~
y i; [ y i;
* IR
* IR IR
2
L-A ZVS + AA 2
y i;
2
LL - AL ZvS + 2
y i;
1; 2, • 22 1 ~v[Z-vly S -BS ~(2-vl-4y S [2-3Slj
y i;
• AA 2v(2-vlS
• y i;
2
r* = I - LL - AL ZVS + 2
2 2
A 4 ly +vS l 2
y i; y i;
2 • • 2 2 ~ + -4vl2-vly 13 +lDS ~(2-vl+BS y (2-3Sl]
y s FIGURA IV-30 - Bordo Livre
2 2
+ AL 4 [y +vS l 2
y i;
* AA
* AL
* A
* AJR
* L
=
* JR =
90
* P (r,8) ~ ~4 , = .....c:;z __ · X y R - BB z:
D N N D
+ ~L BB f32 (22-V)j
2 Mr 2R T
- + 2 D . y N ÇD
+ {s + BB [2•213+13 \ 213
2
(2-v)J} 2R
2
Mi + 2 2 T
y N ÇD
+ ÍsL + LL /c2:13J - 132c22-vl] _2_R_2_M~
L 213 y N (l+VJD
2 AA
2 2 2 AL - BL - LL y /13 + BB 213 (2-v)/y
[2-213+13 2
+
2
:J B _f_ - 8l3 (2-V) 2 A - BB + (2+213+13 l
ç 2 y ç
2
AL - BL _f_ + BB 4(2-V)l3
ç 2 y ç
2 \1 2 " 2 3 2 " 2 2 ~ L _ B 2v: + 28L + LU 2 l3+/ l/l3 + BB [V -2Vl (413 -Zy 13 ~2y 13 l-4y S (2+3Sl]
y ç y ç
2 \: 24 4 22 ~ L _ B zv: + BB[2v(2-v)y S -813 v~2-v)-4y 13 (2+313] + BL
y ç y ç
2 2 4 (y +vS
2 y ç
continua
91
2 ' lR; LL _ BL 2vS + BB 2v(2-vlS
* I
2
y 1;
2
I - LL - BL 2\JS + B 2
y 1;
' y 1;
2 2
4(y +vB l + BB 2
y 1;
[ 4 S + _4-'--C 2_+_:'--8+....:S_
2
..;..l +
2, O 22 1l + -4v(2-vly B +lOB v~2-vJ+BB y C2+3Slj
y 1;
FIGURA IV-31 - Bordo Livre
93
2 2 2 l _ 8(2-vla_ Cy +vS ] +
y I;
+ LL{-4+2Y2
~-2(2-vl.0~}
* 2 2 [ 2 4vs 21 I = I+2A+L(2-y,0)-(AL+BL)y T)(l+2\JT))/2+AL[2y +4S·---;--J +
y i;
+AA Í4 + 4v(2-vlS4
+ 4(2-vls2D-Sl~
L 4 2 y i; y
{. r 2 2
+ LL y t.0- ( 2v -3v-2l,0 +
2 , 4] ,r, 2 J} + (4v -7v-2l.0 + 2v(2-vl.0 + y L(4v-1DJ.0+4(2-vl.0 -J
FIGURA IV-32 - Bordo Livre
* BB
* IRIR =
* B IR
* B
92
BORDO LIVRE
* í 4 3 p ( r' 8 l ~ R 1 . 2R
z X y 'I + AA -
2
4R
2
N !; D
+
O N j 3
N D
3 2
+ LL 2Y X 2
N D
3M i (-Tl
ae +
- LL J 2 2 2
2 2 2c2-vJy I ·R Y n
2
N D
Mr + {-(L L + ALJ T 2
2
(l-2,0')y + A +
[
2 ~ r 2 1~ 2 + 2 AA 1 + S c:-vl_l - LU1-21i 1/1\c2-vJ + /,0c
27 lj R 2
M~
y J L (l+v)N o
2 4
2 LL - AL 4vS + AA 4vC2-vlS
2 4
y i; y i;
2 8(2-V)S 8 2 2
AA AL - + LL 4(2-V)y. 2 i;
y i;
2 2 2 2 r ( ) s2l B-A + (AL+ BLJ 2(1+vy n l +AL 2y + Ly 1-BBL 4+
4 2-~ J +
y
{
4 r 2 2 2 , 41 2 [ 21} + LL y l-l+2(2v -3v-2l,0' -2(4v -7v-2J,0' -4v(2-vll J +y Ll-4(2-vl,0' J
continua ...
94
* r ~ ~4
P2(r,8l
o
3 oMT
i 3 2
- BB~ + LL 2Y X (-) 3 ar 2
N O N O
+ ~L - BB
__ R_
2
-2- M~ + IAL + BL - LL2(2-vly\{]
( 1 +v l N o L
oMT i
(-) + ae
2 2 2
R y l/J Mª T 2
N D
AA* = AA + BB -/l/J(l+ZVl/J) [(AL + BL)/2 - LL(Z-vJ/,0]
2 4
lR ; = 2 LL - BL 4vS + 2
BB 4V( 2-v) S 4
* AJR
* A
* lR
y ç y ç
2
BB 8(2-vlS 2
y ç
B 2 2 - BL - + LL 4(2-V)y fJ
ç
2 2 2 2 r ( i 621
A-B+ (AL+BLJ2(1+vy l/J l +BL 2y -Ly fJ -BBL4+4
z-~ J +
y
{4/, 2 2 2 3 12[ 2]~
+ LL y ~ + 2(2v -3v-2)/J +2(4v -7V-2)/J -4V(2-v)/JJ+y [2/J-4(2-V)/J ~
1 2 2 l Í, 3 2
1 { 2 J l} BLJ4S+ 8(y +2vs )-J -BBJ-4(2-v;S + 8(2-~lS_I + LL -4+2y ll-2(2-v)/Jl/JI
L yç J L y yç J J
continua ...
95
* 2 2 r 2 4\/8 2] I I + 2B + L(Z+y ,0) + (AL + BLJy t/JLl-2\/tµ)/2 - BLLy +48 +-. -2- +
y ç
+ BB~+4v(2-vJS4
+4(2-v)l/0+8)~ +LL{/t-,0-(2\/2
_ 3v-ZJ,02
+
L y4i;: Y2 J L
2 a .1 2~ 2 J } - (4v -7v-2Jf/ + zvcz-vJ,0 j + y LC4v-10Jf/+4Cz-v)f/ -2 +4
FIGURA IV-33 - Bordo Livre
86
4.6.5. Borda Eng~st~do e Barda Livre
* f: Rj"
P (r,8) z
= D
* I
* B
I + LL - 88 2n+V BL 211-v
2 2
B + 88 4(11 y +vl
2
y 11(211-vl
2
+ 88 2R 11 2
N (211-vl
* 2v BL - 88 2
y 11(211-vJ
FIGURA IV-34 - Bordo Engastado e Livre
* I I + LL - AA 2lj)-v 2lj)+v
2 2
A* A+ AA 4 (~ y +v] 2
Y iJ!(2lj)+vJ
* AL
*
[x Y ~-P (r,8)
z
D N j
2 Mª + AA 2R iJ! T
2 D N ( 2lj)+V)
AL - AA 2v 2
y lj)(2lj)+vl
FIGURA IV-35 - Bordo Engastado e Livre
Mb T
D
+
+
* I
* L
* AL
* I
* BL
BORDO LIVRE
I + BB - LL
L + LL 2(1
2 AL - LL y ,0
97
2 2 + vy ,0 J
(1+2v,0 J/2
FIGURA IV-36 - Bordo Engastado e Livre
I - LL + AA
2 2
L + LL 2(l+vy ,0 J
2
BL + LL y ,0 ( 1 - zv,0 J /2
* P (r,8) z
o
2 2 MJI,
+ LL x...r_ ..2_
N 2 D
FIGURA IV-37 - Bordo Engastado e Livre
+ lsL-BB
L
*
2
2R 2
N ÇO
98
* P (r,8) z ----
º 3
BB~ 3
N O
+
2S 2
(2-vll~ 2R 2
Mi 2 j 2 T
y N /';D
AA AA + BB
* A
* LL
* AL
* L
* I
A-Bf-ss ç
LL -
2
BL 2vl3 + 2
y ç
2 8(2-vll3
2 y ç
4
BB 2V(2-Vll3 4
y ç
2
AL + BB 4(2-vl13 - BL f
2 ç y ç
2 2 2
L _ B 2vl3 + BL 4 (y +\)13
- BB 2 2
y ç y ç
~22 4 24 j 413 y (2+313)+813 ~(2-vl-2y 13 v(2-vl
y ç
2 2 2
BB t413+
2
4(y +\)13 ) BL 6vl3 + 4(2+213+13 l I + B +
2 2 ç y 1; y ç
22 4 24 J + 813 y (2+313) + 1413 v 4
(Z-vl - 4y 13 v(2-vl
y ç
FIGURA IV-38 - Bordo Engastado e Livre
99
*
íX y Rj
4
+ LL
3 2 i P (r,6) ôMT z 2y x (-) +
D L N 2 ae N D
+ {AL - LL / t(2v;ll.0 + C 2-v il]} 2 2 2 R y tj, Mª +
2 T N D
+ { BL + LL y 2 ~ J} 2 2 2 C2v;ll,0 _ (2-vi/ R}
0
n Mb + T
* LL 2 LL
L* -2 LL [2-2(1-v)/ + 2(2-vJ/.02
]
* 2[ 'J BL = LL y - (2v-ll,0 + 2(2-vl.0
2 3 "] + Cv -3v-ll,0 + vC2-vl,0
- 2Cv -3v-ll.0 - 4vC2-vl.0 - 2y :l 3 '*] 2
+ (7v -v-3/4),0 - Cv -3v-ll.0 + 7v(2-vl.0 +y 4(v-ll + B.0 + 4 2 2 2 3 '] 2[ 2] }
FIGURA IV-39 - Bordo Engastado e Livre
BORDO LIVRE
1 O O
* P (r,6) i) l'
z D . ~: RJ + LL
3 2
2y X 2
N D
+
r r l} 2 2 ,
+ L AL - LL y2
[(2\!;ll.0 + (2-vJ/j R :
2: M; +
t { BL + LL / t( 2\!;l),0 - (2-vl.0J} R
2:2
2:
2 M~ +
+ { L + LL ~-2(1-vl/ +2(2-vJ/jlJ} :
22Y: M~
A* A - Ly~(l+2\!,0)/2 + AL 2[1+v//J+ LL{r"[o-2/i,0-4/,02
+
l 3 'J 21. 2]} + 2(\! -3v-ll.0 -4v(2-vl.0 - 2y Lv.0•2.0
* 2 '[ 2 2 2 AA AA - AL y tj,(1+2vtj,)/2 + LL y (V -1/4).0+ (v +\)+3/4).0 +
- (v -3v-ll.0 + v(2-vl.0 2 3 "]
* [ 2 2 'l L - 2 LL 2-2(1-v)y +2(2-v)y .0 j
* LL 2 LL
r* I + ALy\ [i-2vtj,]12 + L 2(l+v/li -BL 2vy\/ + LL{ /[014-/i.0 +
+ (7v'-v-3/4J/ + (v2
-3v-ll/ +7v(2-vl,rl] +/[4(v-ll +a./J +4}
FIGURA IV-40 - Bordo Engastado e Livre
ENGASTE
+ rl -AAS2 (2-2vlj 22R 2
y N i;D
*
101
* P (r,8) = -=z:....... __
D
ilM i (--2.J
3
+M~ 3
N O ilr
+
+{A+ AA [2-2S+S2 + 2S 2 (~-vlj} 22R 2 M~
y N i;D
BB AA+BB
* B
* LL
* BL
* L
* I
B-Al-AA i;
4
2
y i;
2
LL - AL 2VS + 2
AA 2VÇS 4
y i;
2
= BL + AA 4(2-vJS 2
y i;
y i;
- AL !,_ i;
L - AA í,'2 4 42 l (S y (2-3SJ + BB ~(2-vl - 2S y v(2-vlj
2 2
I + A 4 (y +vS l 2
y i;
y i;
2
AL 6VB + 2
y i;
22 4 24 J + BB y (2-3BJ + 14S v~2-vl -4y B v(2-vl
y i;
2
-A 2vB + 2
y i;
FIGURA IV-41 - Bordo Engastado e Livre
2 2
AL 4(y +vB J 2
y i;
102
4.6.6, Bordo Sim~l&smgntg A~oiado e Bardo Livre
APOIO SIMPLES
r* ·= I - LL - AA Zlj,-v 27.µ+v
* AL AL - AA 2V
2 y 1/J(Zlj,+V)
2 2
A* A+ AA 4 (1/J y +V) 2
y 1/J ( 21/J+v l
* P/r,6l.ÍXyRl4
- D tNj +
2 2 M.Q.
+ LL x..:r_ __2 +
N 2 D
2
·+ M _2_R~l/J-2 D
N (21/J+V)
FIGURA IV-42 - Bordo Simplesmente Apoiado e Livre
r* I - LL- BB Zn+V
2n-v
2 2
B* B + BB 4 ln Y +vl 2
* BL
y nc2n-vl
2v BL - BB ~~~~-2
y nc2n-vl
BORDO LIVRE
* IX y Rl" P (r,6)
z t N j D
2 2 M.Q,
+ LL x....r_ __2 + 2 D N
2 Mb
BB 2R n T + 2 D N (2n-vl
FIGURA IV-43 - Bordo Simplesmente Apoiado e Livre
+
103
*
[x : Rj
4 P rr.eJ z + ~
D
2 2 MY, 2 a
LL LL __!_ + AA · · 2R * . MT
+ 2 2
N D
N ( 21j,+v l D
BORDO LIVRE
I* = I - LL - AA 2*-v 2*+v
* 2 BL BL + LL y ~(l-2v/Jl/2
* 2 2 L L + LL 2 ( 1 +vy /J J
FIGURA IV-44 - Bordo Simplesmente Apoiado e Livre
I* I - LL-BB 2n+V 2n-v
* 2 2 L L + LL 2(l+vy ~ J
* 2 AL AL - LL y ~(1+2v/JJ/2
* P (r,6) z
D
2 2 MY,
+ .LL XJ_ __!_ + 2 D
N
+ BB 2 Mb
2R n T
2 D N (2n-vl
FIGURA IV-45 - Bordo Simplesmente Apoiado e Livre
104
3 oMT
i
- BB 2R (-) + 3 ar
N D
[BL - BB S 2
( 22
-v Jj 2
+ ~Mr + 2 T
y N 1;0
+ LL y2
13°c2+!3)/2 - BB s\~-v~ -2-R-
2
-- M~
Y N D(l+V)
* AA AA + BB
* A
* LL
* L
* AL
* I
=
=
A-Bf-BB 1;
2
8(2-vlS
2 y 1;
2 4
LL - BL 2vS + BB 2v(Z-vJS
2 4
y 1; y 1; 2 2 2 ~ 2 2 4 2 4 ·~
B ZvS 4(y +vS l _ BB 4S Y (2+3SJ + 8S V(Z-V) - Zy S v(Z-vl L - + BL
2 2 y"r; J y 1; y 1;
2
AL + BB 4CZ-vJS BL f 2 1;
y 1; 2 2 2
I - LL + B 4 (y +vS l - BL ZvS + BB [ 4 S+ _4...c(_2_+ ;--'Sc..+-'S'--2-'-l + 2
y 1; 2
y 1;
+~ª~S~2
~y_2
~(2~+_3~S~)'-+~l~o~s~·~~~(Z~--V~):_-_4~y_2~s_"v~cz~--=-v~
y ç J
FIGURA IV-46 - Bordo Simplesmente Apoiado e Livre
105
* [x N RJ'
P (r,8) z
~ +
D
3 ôMT
i
+ AA~ (-) 3 ar
N D
2S 2
(2-\/ il} 2R 2
Mi + 2 J z T
y N i;D
2 2 y S C2-Sl/2 - AA s\~-v)l _2_R_2 __ M;
y J N (l+v)D
* BB AA + BB
* B
* LL
* L
* BL
* I
B - A~ - AA ~+2S+S'+
2
ac2-vJS + c2-2S+S2l 2
y i; 2 4
LL - AL 2vS + AA 2v (2-vl S
2 4
y i; y i; 2 2 2 ~ 2 2 4
L - A 2vS + AL 4 (y +vS _ AA 4S y (2-3S) + as \/~2-\/)
2 2
y ç 2
BL + AA 4(2-v)S 2
y i;
y i;
- AL f i;
2 2 2
I - LL + A 4 (y +vS l - AL 2\/S + 2 2
y i; y i; 22 4 24 l
+ as y C2-3Sl + lDS v(2-vl - 4y S vc2-vl_l
y' I; J
y i;
z 4C2-2S+S
+
I;
2 4 ~ - 2y S \/(2-\/)
J
FIGURA IV-47 - Bordo Simplesmente Apoiado e Livre
106
* P (r,8) z
D
3 2
Zy X 2
N D
+
,{ BL + LL / [czv~l)f) _ (2-vlflJ} R2::Dr/
+ { L + LL ~-2(1-vl/ + 2(2-vl/fl'J} ~,
2
2YD
2
M~ +
~AA--R_2_Mª+{AL-LL/ j(Zv-l)f) + (Z-vJ,ll}t3+Zf/+4\J\jJl R2y21/J Mª 2 T [ 2 J 2 ( 1 +V l J 2 T
N (1 +\J) D N D
ss* BB + BL /nc1-2vnl/2 + LL /[- e/ -l/4Jfl'+ cv\v+3/4l,/+
* B
2 3 41 + (v -3v-llf/ +vCZ-vljJ J
B + L /fJCl-Zvf/)/2 + BL Z(l+vy\2
i + LL{r"[- (l-zv')fl'-4/l
-2 / [-vfl' + Zf/ J} • 3 ~ - zcv -3v-llf/ - 4v(Z-vlfl' J
BL* LL /tczv-llf/ + zcz-vJflj * LL 2 LL
L* LL z[z-ZCl-v)y 2
+ Z(Z-vJ/flJ
* 22 2 22 I I + L 2(1+\Jy fl' J - BL y n(l+Zvnl/2 + AA - AL zvy \jJ +
{
4[ 2 2 2 2 3 '] + LL y l(v -l/4li;l' + C7v -v-3/4Jfl' - Cv -3v-llf/ + NCZ-vlfl' +
+ /[4Cv-ll + Bj)2] + 4}
FIGURA IV-48 - Bordo Simplesmente Apoiado e Livre
107
* P [r,6) z =---
D
3 2
2Y X 2
N
oM i
e,----.:!:. J ae
+
+{ AL - LL y' t[ 2v;l),0' + [ 2-v ),e) J} R "Ny:: 2
·{,, ec ~-m-vi/ •m-v i,' •]} X::' ",: •
+ BB __ R_2 __ Mb ·{BL+ LL /1(2V-l),0 _ [2-v),0~} l3-2,0'-4vn~ R\2 Tl Mb
2 T [ z J [ [Z+V) 2 T N [ 1 +VJD N D
* 2 4r: 2 2 2 2 3 AA AA - AL y 1j,(1+2v1j,l/2 + LL y L(v -1/4),0' + [v +v+3/4l,0 -cv -3v-l),0 +
+ v[2-vl,0'J
A* A-L /,0C1+2v,0')/2+AL 2~+v//] +LL{y4
[cl-2v2
J,0-4v2
l +
+ 2[v2
-3v-ll,03
-4v[2-vl,04
] -2/t,0+2,0'2
]}
* LL / lczv-ll,0+2[2-vli] *
AL = LL 2 LL
* [ 2 2 J L = LL 2 2-2[1-vly +2[2-vly ,0
r* I + L 2Cl+vy2
l1 + AL y\ ~-2V1j,J/2 - BB - BL /11+ LL{y4
[[v2
-3/4ll1+
+ csv'-3v-7/4)l- (v'-3v-11,0\sv(2-vl.0J + y2
rcv-1)+8l1J + 4}
FIGURA IV-49 - Bordo Simplesmente Apoiado e Livre
10 ô
4,7, Obts~çio dos Esfor~os:
De posse das flechas em cada um dos pontos nodais da
malha, obtidas através de raciocínio análogo ao do item 2.6.,
calcularemos os esforços com uso das expressoes esquematizadas
na fig. (IV-50)
2
(M / '.;; DN r 2
R
2 i 'v DN
(M J = - . e 2
R
2 2
vs /y
~~--11-vS/21---~- 1
\)+ 8/2
v-8/2
2 2
8 /y
• o., (M )1 =
r8
o., (l-v)DN2
-B/2
10 9
B/2
{ w }
FIGURA IV-50 - Expressões em diferenças finitas para cálculo dos momen
(Q li=·-DN3
r 2R'y2
tos: B = R/X. l
y 2 l 2+ 28+ 82 l + 282
3M i { w} - c-2.i
3r
11 O
-y2 Cl+S/Zl y2 Cl+S/Zl
-y 2 Cl-S/Zl
CZ-vlS2 y2 C-Z+ZS-S2 J-zcz-vJS 2
CZ-vlS2
(V J i = -DN 3
-4y2 S-4Cv-3J S3 r ZR 3y2 Z(v-3lS 3 Z(v-3JS 3
-C2-vlS2 y2 C2+2S+S2 l+2CZ-vlS2 - ( 2-v) S2
aM i T { w }- (-)
ae
aM1 i
{ w} - (-) ar
,._, o o ::J [/) (l_
m (l_
o [/)
f-'• m [/)
(l_ .., m m [/) z ri" m o, o,' ~- [/)
::J o,
°" -+, e: [1 f-'• ,._, o, °" o ,._, e: [/) [1 ..,
e: o, [1 ,._, [/)
o []J
::J .., [1 H m> o < ::J [/) 1 ri" Ln .., m D f-'· [/)
[1 -+, m o o '"
.., Ln <1 ,._, o '" o f-'• ::J u ri" o m ::J .., ri" ::J o o [/) ::J
o m, (l_
[]J .., ,._, m u °" .., m m ::, [/) m, m .., ::, f-'· ri" [1 o, o (l_
o ' u f-'•
(m '
(V li -e -ON 3
2y'xR2
-y 2 [(2-V)+8(2V-l)/2] y 2 [c2-vl+B(2v-ll/2]
1 \=;- (Dr--;=,_i_~~~ 2y2 [C2-vl-B2Cl-vl]+B2 2y2 [-(2-vl +B 2
( l-vl]-B2
-y2 [c2-vl-B(2v-ll/2] y 2 [C2-vl-B(2v-ll/2]
clM i { w} - c-2i
ae
FIGURA IV-51 - Expressões em diferenças finitas para cálculo dos esforços cortantes:
B = R/xi
,._, ,._, ,._,
112
CAPÍTULO V
PLACAS DRTDTRÕPICAS
5 .1. Introdução
Este capítulo é dedicado ao estudo de placas retang~
lares-de espessura constante possuindo três planos de simetria
mutuamente perpendiculares com relação às suas propriedades e
lásticas em cada ponto da placa.
Deduzidas inicialmente as equaçoes fundamentais g~
rais, sao obtidas a seguir as soluções das mesmas no caso de
atuação de um campo térmico T = T(z) variável ao longo da es
pessura da placa. Estas soluções serão obtidas com ó.método das di
ferenças finitas.
5.2. Hipóteses e Equações Básicas
Associadas as hipóteses descritas no'ítem 2.1., admi
tiremos que as direções principais de ortotropia coincidam com
as direções X,Y [figura (II-ll} dos eixos coordenados, e que
as características elásticas se mantêm constantes ao longo dos
planos coordenados.
Designando portanto num ponto genérico da placa de
coordenadas (x,y,z) por E X
E,v ev, y X y
respectivamente os
113
módulos de elasticidade normal e os coeficientes de Poisson
relativos às direções X e Y e por G o módulo de elasticidade xy
tangencial, resultam constantes os valores dos mesmos ao va
riar x, y e z, Sendo ªTx e ªTy os coeficientes de dilatação
térmica segundo as direções principais de ortotropia temos as
seguintes relações tensão-deformação:
E X
E y
Yxy
a = X
a = y
T = xy
a X
E X
o _]!_
E y
T
-
~
G xy
E X
1-v" X y
E y
1-v " X y
a v 2+a T
y E Tx (V-lal
y
o X
T \) - + ªTy X E
(V-lbl
X
(V-lc)
ou exprimindo as tensões em termos das deformações:
[ EX TJ - (a + "yªTyl + \) E
y y Tx (V-2a)
[ "y + T] \! E (aTy + " a )
X X x Tx (V-2b)
G Yxy xy (V-2c)
Empregando-se as relações deformação-deslocamento ex
pressas por (II-2), (II-3) e (II-4), nas equações (V-2), temos:
a X
E X
1-v " X y
[ a\
z --2 + z "y
ax
2 a w
2 ay
+ (" Tx
(V-3al
114
E ~ 2
2
+ "x"Tx)T] y a w a w
+ . (" (V-3bl (J z --2 + z \/ y
1-v v X 2 Ty
X y ay ax
2
2z G a w (V-3c) T - ---xy xy
ax ay
Com auxílio de (II-10), (II-11) e (II-12), chegamos
a expressões dos esforços internos por unidade de comprimento:
M X
M y
M xy
D X
D y
M
~/: + \/ y
ax
[a2: + \/ X
ay
2Dt = + yx
a2: J - M Tx
ay
(V-4al
2
J a w
MTy 2 ax
(V-4b)
2 a w
(V-4cl ax ay
onde Dx e Dy sao rigidezas a flexão e Dt a rigidez tor
sional. A determinação exata destas rigidezas especialmente a
torsional Dt' é normalmente difícil. Fórmulas aproximadas para
calcular rigigez por unidade de comprimento são apresentadas
por diversos autores. [SZILARD 12 oi, TIMOSHENKO J 2 2 i_BARES l 5 I].
Os "momentos fletores térmicos equivalentes" sao de
finidos por:
E (ctTx + "y"'Tyl rt/2
MTx X J T(x,y,zl z dz (V-5al
1-v v X y -t/2
E (" + ) r/2 \/ "
MTy y Ty X Tx
T(x,y,zl z dz (V-5b) 1-v v
X y -t/2
V X
V y
116
Dr~
4Dt
' ~ aMTx V ) · a w
+ (-- + - ---X 3 D y
ax ay 2 ax ax X
(V-lDal
-C[a'w, 4Dt ' ] aMTy
+ V ) a w (-y 3 D X
ax2
ay ay ay y
(V-lDbl
As expressoes obtidas até o momento referem-se a fle
xao das placas ortotrópicas sujeitas a um campo térmico esta
cionário geral T = T(x,y,zl. Tendo em vista o exposto na intra
d u ç ão ( í t em 5 • ll d e s t e c a.p í tu 1 o , p as s a remo s a a na 1 is ar o caso
particular de um campo térmico variável apenas ao longo da ex
pessura da placa, ou seja, T = T(z), o que engloba grande pa~
te dos casos de interesse prático.
Assim a equaçao geral (V-8) se transforma em:
4 4 4
D a w 2B a w + D a w o (V-11) +
X 4 2 2 y 4
ax ax ay ay
Temos assim uma equaçao diferencial parcial linear
de quarta ordem do tipo elíptico com coeficientes constantes e
homogênea, uma vez que MTx e MTy passam a ser constantes defi
nidas por:
E ( CLT ) Jt/2 + V ªT MTx
X X y y T ( z J z dz
1-v :v X y -t /2
(V-12al
E ( CLT ) Jt/2 + VxCLTx MTy =
y y T ( z J dz z 1-V V
X y -t/2
(V-12b)
A interpretação física da solução da equaçao homog~
115
Substituindo as expressoes (V-4) na equaçao diferen
cial de equilíbrio (II-24), obtemos a seguinte equação
placas ortotrópicas:
o X
" " a w + 25 a w 4 2 2
ax ax ay
+ o y
" a w p (x,y) -
z
o_n de B l (v O + V O + 40t) 2
y X X y
2
~ MT ( X +
2
ax
para
(V-6)
( V-7)
~ chamada "rigidez torsional efetiva'' da placa orto
trópica.
Se estivermos interessados apenas nos efeitos da a
tuação do campo térmico T(x,y,zl basta considerarmos nula a
carga externa transversal p (x,y). z
• • 0 a w + 25 a w
X ti. 2 2
ax ax ay
+ o y
• a w
2 2
= a MT a MT
( X + _ ____:_.,_Y )
2 2
ax 3y
(V-8)
Pela substituição das expressoes (V-4) em (II-21) e
(II-22), encontraremos as forças cortantes por _unidade de com
portamento.
2 2 3MTx
Qx a ( D a w
B ~) + - ---ax
X 2 2 ax ax 3y
(V-9a)
2 2 3MTy
Qy =---ª-- ( o a w B ~) + -
3y y 2 2 ay
ay ax
(V-9b)
De forma semelhante, as forças verticais por unidade
de comprimento de bordo# se escrevem:
11 7
nea (V-11) e a obtenção da flecha da placa w(x,y) somente sob
a açao de "forças" (momentos e força cortante) de bordo, Conse
quente a solução satisfará as condições de bordo prescritas e
manter~ o equilíbrio com as ''forças'' externas de contorno.
5.3. Condições de Contorno
Analisaremos as mesmas condições de contorno descri
tas no capítulo II, introduzindo as novas expressoes para os
esforços~ considerando ainda o campo térmico particularizado
T • T(zl, e consequentemente constantes os "momentos
tirmicos equivalentes" MTx e MTy
5. 3.1. Bordo Engastado
fletores
aw Temos w • O e~• O. Portanto a todo ponto imediat~
an mente vizinho ao bordo engastado corresponderá um outro vir
tual externo de mesma flecha.
5.3.2. Bordo Simplesmente Apoiado
Bordo X Cte: w o (V-13a)
2 2 MTx
M o - a w a w (V-13b) + \) X 2 y 2 D ax ôy X
118
Bordo y = Cte: w = o (V-13c)
2 2
~ M o - a w a w + V (V-13dl
y 2 X 2 D ay ax y
Usando diferenças finitas centrais e tomando por ba
se a fig. (II-12a e bl, escrevemos respectivamente:
Bordo y = Cte
2
= o k MTy w. w !l. w wb w
l r a D (V-13el
y
Bordo X Cte
2 2
o a. k MTx w W, wb w - w !l. -
a l r D (V-13fl
X
5.3.3. Bordo Livre
2 z MTx
Bordo Cte: M o a w a w (V-14al X --- + V - --X 2 y 2 D
ax ay X
3 4Dt 3
V a w ) a w (V-14bl o - + (-- + V o X 3 D y 2
ax X axay
2 2 MTy
Bordo Cte: M o - a w a w (V-14cl y -- + V -y 2 X 2 Dy
ay ax
3 4Dt
3
V a w ) a w o (V-14d) o - + (- + V y 3 D X 2
ay y oyox
Conforme a fig. (II-13al, escrevemos segundo a con
dição (V-14cl:
119
\) \) 2
2(1+..2.J X ( w 2 ) k
MTy wb W. - w + w -2 1 a 2 r o a a y
\) \) 2
2 ( 1 + ..2.) X (w22 w. ) - k
MTy wb2 w g, - w - + 2 a2 2 1 o a a y
\) \) 2
2(1+..2.J X ( w . ) k MTy wbr w - w + w 2 r ar 2 1 rr o a a y
Com auxílio das expressoes (V-15a,b,cl
com a condição (V-14d), escrevemos:
Onde
G[l+A)+ v: (4+6Al]wi - 4(l+A)wa -2 ~ a
\) X +A-2
Cl
1 2
Cl
+ w ªª
+vx(l+2All(w + 2 'J 2
Cl
2
- ~ M O Ty
y
w ) r
(V-15al
(V-15b)
(V-15cl
juntamente
(V-15dl
(V-15el
Em isotropia, 2
teríamos: O y
O; V. = V; D =(l-V) D X t z
Assim A= (2-vl/a ,
Procedendo de forma análoga com relação a
(II-13b), obtemos:
w r
w ar
2
2(l+v a lw. y 1
2
= 2(1+\J a Jw y a
2 - w - a v (w + w) -
2 y a b
2 - w - a v (w + w J
a2 y aa i
2 2
~M O Tx
X
2 2
~M D Tx
X
figura
(V-16a)
(V-16b)
w rr
Onde
2
2
Ca V y
( 1 +2a V ) + y
e
Em isotropia C
120
2 2 2
- W - Ü V bk y
(w + w l -~ M i bb O Tx
X
2a2
v J (w +w J+~(l+C)+2a\ (2+3c)Jw. yab[ y 1
40tj
o X
2
2
a
a (2-vl
5.4. Aplicações (placas retangulares)
w + k
2 2 2a k
D X
(V-16cl
M (V-16dl Tx
(V-16e)
O método de solução a ser empregado será o mesmo ut~
lizado nos capítulos anteriores. Primeiramente escreveremos a
equação (V-11) em diferenças finitas centrais, baseando-nos na
malha retangular da figura (II-9).
-4(0 +a 2 BJ X
2a 2 B
k
a 4 0 y
-4a2 (a 2 0 +BJ y
60 +6a 4 0 +8a 2 B X y
-4a 2 (a 2 0 +Bl y
a"o y
h
-4(0 +a2 Bl X
2a2 B
o
FIGURA V-1 - Equação V-11 em diferenças finitas centrais:a h/k
121
Combinando-se convenientemente a ''equaç~o'' da fig.
(V-1) com as condições de contorno do ítem (5.3), chegaremos
aos resultados apresentados a seguir, em forma de figuras.
5.4.1. Bordo Engastado
Engaste
h
7a4 D +70 +8a2 B y X
Engaste
o
FIGURA V-2 - Bordo Engastados Cl h/k
-4(0 +a 2 BJ X
k h
-4a 2 (a 2 0 +BJ f-----J y
Engaste
o
FIGURA V-3 - Bordo Engastado a h/k
Engaste
122
a'D y
h
-4(0 +a2 Bl X
FIGURA V-4 - Bordo Engastado a h/k
o
Tendo em vista os resultados anteriores e a interpr~
tação f!sica do final do !tem 5.2, conclu!mos que se uma placa
retangular ortotrópica ou isotrÓpica estiver totalmente enga~
tada no contorno, as flechas serão nulas. Portanto a ação de
um campo t~rmico vari~vsl a.penas ao longo da espessura n~o a
carretará o surgimento de esforços cortantes, mas apenas movi
mentos fletores constantes dados poj: M = M e x Tx
tensões serão
(V-3): o = -X
também constantes, E (c:r:T +vaT )
X X y T
1-V \! X y
1-v v X y
123
5.4.2. Bordo Simplesmente A~oiado
-4 (D +a 2 B) X
Apoio Simples
h k
50 +5a."O +Ba. 2 6 X y
Apoio Simples
FIGURA V-5 - Bordos Simplesmente Apoiado a. h/k
-4(0 +a. 2 B) X
k h
50 +Ba. 4 0 +Ba. 2 B X y
~4a.2 (a. 20 +B) y
a"O y
Simples
FIGURA V-6 - Bordo Simplesmente Apoiado a.= h/k
-4 (D +e/ Bl X
Apoio Simples
k
124
-4C1.2 (a20 +B) ,__ __ -< 2C1.28
60 +5a'o +8a2B X y
-4(0 +a 2 Bl X
FIGURA V-7 - Bordo Simplesmente Apoiado CI. h/k
5.4. 3. Bordo Engastado e Bordo Simplesm·ente Ap·oiado
4 CD +a 2 Bl X
Apoio Simples
h Engaste
70 +Sa'O +8a 2B X y
FIGURA V-8 - Bfrrdo Engastado e Simplesmente Apoiado a h/k
NOc2 M ~ " Ty
X
-4(0 +a2 B) X
Engaste
k
Ã---1 ª4º y
-4C!2(a20
125
h
=====lc=== 50 +7ct 4 0 +Bc/B
X y
Apoio Simples
FIGURA V-9 - Bordo Engastado e Simplesmente Apoiado a h/k
5,4,4, Bordo Livre
Bordo Livre
2ct2 B
-4(0 +a 2 Bl X
a 2 (2B-V O l X y
k
-4C! 2 (a20 +B) y
60 +5a4 0 +Ba 2 B X y
h
-2a 2 (a 2 0 +2B- V O ) y X y
-4 (O +a 2 B) X
a 2 (2B-v O l X y
FIGURA V-10 - Bordo Livre a h/k
N4 ,, 2 M ~ " Ty
X
126
_,,,-"'----.------1 a' D y
-4 (D +a2 Bl X
k h
50 +Ba'o +Ba 2 B X y
Bordo Livre
a 2 ( 2B-v D l
y X
-2[0 +a2 (2B-v D l] X y X
a 2 (2B-v D l y X
FIGURA V-11 - Bordo Livre a = h/k
Bordo Livre
h
4a'(2v B-D J+2[a 2v (l-2CJ-c]o y y y X
-4(l+C)D X
2[1+2C+a2v (3C-2l o -12a'v B+Ba'o y X y y
4a' ( 2v B-D J +2 ra 2v ( l-2Cl -e] o YY L'.y x
FIGURA V-12 - Bordo Livre a h/k, e (4Dt/D +V )a 2
X y
V (a.2AD -28) + X y
+ D X
Bordo Livre
2a4 AD y
+ 4(2v B-0 l X X
k
2a4 D y
-4a."O (l+A) y
2a 2 [a 2 (1+2Al+v (3A-2J]o + X y
- 12V 8+60 X X
FIGURA V-13 - Bordo Livre a h/k; A
2a"AO y
2a 2 [v D-2Al-a 2 A]o + X y
+ 4(2V 8-D ) X X
( 40t/O +v "J / a 2
y X
(a 2AO -2Bl+ X y
+ o X
128
k
30 +5a 4 0 +8a 2 B X y
Bordo Livre
a 2 ( 2B-v O J y X
-,> [e? ( 2B-V O ) +O ] y X X
+ a 2M ) Ty
'---,a2 ( 2B-v o J
y X Bordo Livre
-2a 2 (2B-v o +a 2 0 J r--~~ X y y
2a 2 (B-v O l y X
FIGURA V-14 - Bordo Livre a h/k
k
2V (a 2 AO -2BJ + X y
lordo + 20 .ivre x
4[a 2 (a 2 AO -2B]+CD] y X
-4a2 A (a 2 +v )O + X y
+8(a2 +v JB + X
-4(l+C]O X
h
[ 2a 2 (v v C-llO +2a4 v (1-AJO +4a 2v (1-a2v )Bl Xy X X y X YJ
Bordo Livre
+ 2a 4 0 y
-4a4 (l+AJD + y
+8a 2 Cl+a 2v JB + y
-4C ( 1 +a 2v J O y X
2a 2 [s,. 2 +A(2a2+v)oy +
+ 2 [1 +C ( 2+a2v J O + y X
O (1-V V ) X X y
k2 M + l2a4 (v v A-llO +2a2v (1-CJO +4a2 v (a 2 -v JB]-----'-T.,_y __ L X y y y X Y X O (1-V \) )
y X y
FIGURA V-15 - Bordo Livre: C = (40t/O +v Ja 2; A= (40 /D +v J/a2
• a h/k X y t Y X '
-------1 ZCD Bordo Livre
X
k2 Ca4D -2a"v B+a 2v CD l
y y y x D y
t2a4 B-a2 CD -a"v D
+ X X y
1-v V X y
129
Bordo Livre
a 4 D -Za4 v B+a 2v CD y y y X
h,..__--"---------";.---"-----
-4a 4 D +Ba"v B+(Za2 v -ZC-4a2 v ClD y y y y X
-Za4 D +4a"v B+(Za2 v -zc-za2 v ClD y y y y X
1-V V X y
k2 -M D Tx
X
FIGURA V-16 - Bordo Livre: C = (4Dt/D +v la2; a h/k
X y
k
2a4 AD
za4 D y
-4a 4 (l+A)D
h Bordo Livre
2a4 AD
V (a2AD + [za 2 vxCl-2Al + [2a 4 C 1+2Al-a2 v (4 + X
[2a 2v e 1-Al + X
X y -2B)+D
Bordo Livre
X - 2a4 A]D +BV B-40
y X X - 5Al]D +50 -lOV B
y X X
- 2a4 A]o + y - 20 +4v B
X X
[ (2a 2 B-a 4 AD -a 2 v o l/Cl-v v J+a 4 AD -Za 2 B-2a4 D 1 k 2 M /Dy + y y X X y y y-' Ty
+ (a 2 o -za 2 v B+a 4v AD Jk 2 M /D (1-v v l X X X y TX X X y
FIGURA V-17 - Bordo Livre a h/k; A= (4Dt/D +V l/a2
y X
=
130
5. 4. 5. Bordo Enga·stado e B·ordo Livre
Bordo Livre
a2 (2B-v o X
ª4º y h
70 +5a4 D +8a 2 B X y
-2a2 (2B-v D +a 20 l X y y
Engaste
FIGURA V-18 - Bordo Engastado e Livre: a h/k
-4(0 +a2 BJ X
h
-4a 2 (a 2 D +Bl ,_ __ __, y
Bordo Livre
a 2 (2B-\! O l X y
50 +7a 4 D +8a 2 B X y
-2 [a 2 (2B-\! O l +D 1 X y ~
Engaste
FIGURA V-19 - Bordo Engastado e Livre: a h/k
ZCD X
131
Bordo Livre
h
sa'v B-4a.'D +(Za2v -ZC-4a2v CJD y y y y X
-4(l+C)D X
7a'D -14a'v B+ [z+4C+a2v (7C-4l]D y y y X
Engaste
FIGURA V-20 - Bordo Engastado e Livre: a h/k; e 4DT
(--+V )a2
D y X
Engaste
V (a2AD -ZB) X y
+ D X
Bordo Livre
k
Za 4 AD y
za 2 [y (l-2AJ-a 2A]D + X y
+ Bv B-40 X X
~-_, za'o y
-4a.' (l+AJD y
h
[?a'+4a'A+a 2v (7A-4J]o + X y
+ 70 -14V B X X
FIGURA V-21 - Bordo Engastado e Livre: A (4Dt/D +v l/a2; a= h/k y X
o
o
132
5,4.6. Bordo Simplesmente A~oiado e Bordo Livre
Livre
K
-4(0 +c:i2BJ X
a 2 (2B-v D J X y
/'-----!CI. • D y
h
-4a2 (a 2 D +BJ i---~ y
50 +5a" o +Ba 2B X y
-2a2 (2B-v D J-2a4 D X y y
Apoio Simples
Cl.2 k 2 (M + Cl.2 M J Tx Ty
FIGURA V-22 - Bordo Simplesmente Apoiado e Livre: a= h/k
-4 (D +a 2 BJ X
Apoio Simples
h Bordo Livre
-4a2 (a 2 D +BJ i--------1 y a 2 (2B-v D J
X y
50 +5a4 o +Ba 2 X y -2a2 (2B-v D l-2Dx
X y a 2 k2 (M +a2 M J Tx Ty
FIGURA V-23 - Bordo Simplesmente Apoiado e Livre a h/k
Apoio Simples
2CD X
-4 (l+C)D X
k
h
133
Bordo Livre
a 2 v (CD -2a2 B) +a"D y X y
C2a2 v -2C-4a 2 v Cl o +Ba4 v B-4a 4 D y y X y y
[2+4C+a2 v (5C-4l]D +5a 4 D -1Da 4 v B y X y y
(a4 D -2a"v B+a 2v CD lk2M /D (1-v v l + y y y X Ty y X y
+ 1(2a4 B-a2 co -a•v o J/Cl-v v l +a 2 CD -2a4 B-2a2 D Jk 2 MT /D Cl-v v l L' X X y X y X X X X X y
FIGURA V-24 - Bordo Simplesmente Apoiado e Livre: C (4Dt/D +v la2; a=h/k
X y
X 2a4 D
yl y
h k
-4a"(l+A)D y
v (a 2 AD -ZB) + X y
[;2a4 +4a 4 A+a 2 v (5A-4l]D + X y
+ D X
Bordo Livre
+ 4(ZV B-0 l X X
+ 50 -lDv B X X
[ (Za2 B-a"Av v o -a 2 v D l/(1-v v l-Za2 B-2a"D Jk2 MT /D + xyy yx xy y y y
+ Íca2 o -zci'v B+a 4 v AD l/Cl-v v i]k 2MT /D L x x x y xy x x
o
o
FIGURA V-25 - Bordo Simplesmente Apoiado e Livre: a=h/k•A=C4D /D +v l/a2 s t y X
134
5.5. Dbtsnç~o dos E~~otços
Com procedimentos análogos aos do Ítem 2.6. passamos
a determinaç~o dos esforços num ponto gen~rico "i'' da
através das expressões esquematizadas a seguir.
(M l X
i
D X
h'
D (M l o., - ....:t.
y i h2
'v (M l =
xy i
-1
a 2v y
-2(l+a 2 v l
a 2v y
-2(a 2 + v l X
{ w } - MTx
{ w } - MTy
{ w }
malha,
D (V ) ~--X_·
X i 2h 3
D (V l ~ - _Jf_
y i 2k 3
'\, 1 (Q ) - -
X • 2h 3
l
135
{ w }
{ w}
-c,;2B c,;2B
2(0 +c,; 2Bl -2(0 +c,; 2Bl { w } X X
-c,;2B c,;2B
(Q) y i
1
2 (a2 D +BJ y
-2 (a 2D +B)
136
{ w }
Nas expressoes anteriores o ponto nodal generico ''i'',
ondB sB dBsBja calcular os esforços internos é representado p~
los dois retângulos concêntricos.
137
CAP!TLJLO VI
EXEMPLOS E ANIÍLISE nos RESULTADOS
6.1. Considerações Gerais
Neste capítulo apresentaremos alguns exemplos das
placas estudadas, acompanhados das respectivas análises e ob
servaçÕes referentes aos resultados, utilizando-se as
ções listadas anteriormente.
aplic~
Para solução dos sistemas de equaçoes lineares simul
tãneas resultantes faremos uso da subrotina LEQT2F/IMSL impla~
tada no sistema BURROUGHS B-6700 do N.C.E./U.F.R.J.
6. 2. Placas analisadas
Entre as placas retangulares e circulares foram esc~
lhidos sete exemplos, variando-se as condições de contorno e
a natureza do campo térmico atuante.
Para verificar a convergência face a solução analÍti
ca compararemos as flechas 1 momentos fletores e torsores no
centro da placa. Entretanto, em alguns casos a solução analít~
ca disponível nao e adequada à obtenção dos esforços. No caso
particular de setor circular com bordos opostos engastados e
simplesmente apoiados não se dispunha de solução analítica.
138
Prosseguiremos analisando cada exemplo separadamente.
6.2.1. Placa Retangular Simplsame~te Apoi~da: T T ( z)
Supondo a atuação de um campo térmico T = T(z), va
riável apenas com a espessura, consideramos a placa dividida
segundo as malhas quadradas (a= ll das figuras (IV-1 a e b).
Devido a simetria utilizou-se apenas 1/4 de placa. Empregando-
-se a equação geral da fig. (II-10) e as "moléculas" das fig..':!_
ras (II-18, 19 e 20), chegou-se a sistemas de equações de or
dem 18xl8 e 32x32, respectivamente. Ressaltamos ainda as se
guintes simplificações: * P (x,y) z
MT (Constante).
,
--
b
->-
soes:
a
1 2
• 5
7 e
10 li
13 14
16 17
3
• 9
12
15
ie
o/ 6
' X -b 1 2 3 4
5 6 7 8
9 10 li " 13 14 IS ,. 17 ,e 19 20
21 22 ~ 24
25 26 27 28
29 i 30 31 32
Figura (VI- 1) - Placa Simplesmeste Apoiada : b = 2a, \/ = 0,2
X -
~/1 6
Como solução analítica dispomos das seguintes expre~
w(x,y) •
Drr m=l., 3., .•• n=l., 3., •••
139
· sen(mrrx/al ·sen(nrry/b)
m z n 2 mn [(-) + (-) J
a b
Correspondente a solução (12.5.4) BDLEY 1 7 1
(IX. 2-14) NOWACKI 115
1
(VI-1)
ou
Esta expressao torna-se pobremente convergente para
cálculo dos esforços. Uma solução alternativa mais conveniente
para cálculo dos esforços é apresentada segundo o método de
Levy em BOLEY 17
1
w(x,y) =
Drr m=l., 3., •••
mn/a ; y'
1 cosh(B y' l J cosh(8mb/2)
m
y - (b/2)
sen mrrx
a
(VI-2)
As expressoes para os esforços sao obtidas pela sub~
tituição de (IV-1) ou preferencialmente (VI-2) em (II-13, 14
e 15), obtendo-se as soluções (12.5.24a) BOLEY 17 1.
Apresentamos a seguir os resultados obtidos para o
ponto central da placa., assim como o erro relativo respectivo.
140
Solução Solução Numérica Erro
Ana lÍ tica 18 X 18 32 X 32 Relativo%
\\ O. ll39MTa 2 /D O .1131MTa 2 /D 0.1134MTa 2 /D 0.69 D.44
Mxl -0.1098MT ( 1-vl -D, 1148MT( 1-vl -D.1126MT(l-v) 4.55 2.55
Myl -O. 89 79MT (1-v J -D. 8852MT( 1-\J) -D.8874MT(l-vl 1. 41 1.17
M xyl o o o o o
Consideramos estes resultados aceitáveis face aos ob
jetivos da prática, ressaltando a facilidade e simplicidade na
sua obtenção. Observamos ainda que a partir de uma certa larg~
ra da malha a convergência se torna lenta.
6.2.2. Placa Quadrada Simplesmente Apoiada: T T(x,y,z)
Consideraremos a atuação de um campo térmico
vel também com as coordenadas do ponto> ou seja:
T T(x,y,zl z + T + T ~ 1 2
2
variá
(VI-3)
Onde T1 e T2 sao as temperaturas no centro da placa,
respectivamente em suas faces inferior e superior.
t
* p (x,y) z
•
141
T2 j 20
x' z
T1 2a z'
z'
y y '
Fiouro (VI- 2) - Placa quadrado Simplesmente Apoiada
Levando (VI-3) em (II-17), escrevemos:
2 2 6(1-V)ab
[x 2
- Zax + y 2
--Zby]
•
Corno estamos analisando urna placa quadrada
X
1 x'
1 l
T
(IV-4)
(VI-5)
(b = a),
o carregamento fictício por unidade de área passa a ser escri
to por:
' 6(1 -vla [
2 2 :l x +y -Za(x+y)J (VI-6 J
Foram usadas na análise numérica as seguintes malhas
tendo em vista a simetria apresentada:
142
1 t t X t ! t X
o o o o
o
1 2 3 10 1 2 3 • • 21
1~ 5 9
~ 8
~
!À 7 8 9 20
~ li " 'º ',.
14 IA
~ " ;;._
o t.a/5
y ( o ) y ( b )
Figuro ( VI - 3) - Molho quadrado : o<. = 1. O
Com auxílio da ,equaçao geral da fig. (II-10) e ex
pressao (II-47) e tendo em vista a malha da fig. (VI-3a), mon
tamos o sistema de equações:
810
a
810
a
810
a
143
810 [22w5-8(w3+w6+w4 )+3w~
1 [ * * * * * * * *J 4 36
l?p5+ 4 (p3+p4+p6+pg)+p2+p8+p10
a
810 [18w6 - 16w5 + 2 (w3 + w4 ]
1 [* ** ** ~ 16p + 8 ( p + p l + p + p + 2p
' 36 6 s 8 4 7 9
a
* Os valores pi sao obtidos da expressao (VI-6) e para
os pontos 3 e 5 usou-se a molécula da fig. (II-19), assim como
no ponto 6 a fig. (II-18), associadas ao fato de que
será nulo nos pontos do contorno.
Procedimentos análogos foram utilizados para a malha
referente à fig. (VI-3b), obtendo-se os seguintes resultados:
\ Solução Solucão Numérica Erro Analítica 6 X 6 15 X 15 Relativo %
. w1 0,0177A 0.0173A 0.0176A 2.44 0.90
Mxl -0.0416B -0.0448B -O. 0442B 7 .14 5.88
Myl -0.0416B -0.0448B -0,0442B 7 .14 5.88
M xyl
o o o o o
2 2 2
Dnd e A ªTE (T l - T 2
) t a / O ( 1 - v) B=aTE(T1
-T 2 Jt V 0,2
Como solução analítica disponível citamos a aprese~
tada por -BDLEY l 71 nas expressões (12,4,8) e (12.4.11), que de
vidamente adaptadas ao caso presente nos fornece:
144
2 2
1024ctlLT1
-T2Jt a w(x,yl =--------
ª sen(m1Tx/2a)sen(n1Ty/2al (VI-7)
3 3 2 2
37T D (1-vl m n (m +n J m=l,3, ..• n=l,3, .••
Os esforços serao obtidos por substituição de (VI-7)
em (II - 13, 14, 1 5 J •
A solução analítica disponível apresenta uma conver
géncia lenta e podemos observar que malhas nao muito refinadas
fornecem resultados satisfatórios.
Maior precisão será obtida se empregarmos a
sao (II-48) * para representar o carregamento fictício p z
da ponto. Como exemplo, usando a malha da fig. (VI-3al,
tramas:
expre~
em ca
encon
1\., 22 'v 2 w
1 =D.Dl77ctTE(T
1-T
2lt a/0(1-vl; Mx
1=My
1=-D.042lctTE(T 1 -T 2 lt
Verificamos assim que a flecha coincide com o valor
analítico, enquanto os esforços apresentam erro relativo de
6.2.3. Placa Retangular com dois bordos opostos livres e dois
simplesmente apoiados
Neste exemplo procuramos demonstrar o tratamento de
bordos livres e o emprego de malha retangular, já que até o mo
menta utilizamos apenas malhas quadradas.
a/2
a/2 w a: > ..J
APOIO SIMPLES
r, T(z)
V , o. 2
~, 5.8
"""' 2.0
b/2
4
3
2
1
14 5
b/10
tt 8 12 16 20
7 li 15 19
6 10 14 18
5 9 13 17
b/2
X APOIO SIMPLES
y
24
23
l 22 8
21
w a: ~ ..J
1 1
FIGURA VI - 4 - Placa Retangular com 2 Bordos Livres e 2 Apoiados
Na obtenção do sistema de equaçoes lineares
usadas as "rnoliculas" das fig. (II-10,19,23,26,35,38),
*
foram
obser
vando ainda que: p2
(x,yl = O e MT(x,yl = MT (constante). Notamos
que a aplicação da equação geral nos pontos do contorno ou pri
ximo dele torna-se imediata~ uma vez que as expressoes Já Se encon
trarn prontas para qualquer malha retangular.
Como solução analítica dispomos da expressao (IX
2-43 e 47) NOWACKI j 1 5 j, transcrita a seguir:
2
4a MT w(x,yl =
Onde:
B n
3
1l D
n11 a -n
a
(3 + \/)
146
sena x n
(1 + A cosha y + B a y senha y l n n n n n 3
n n::::1,3, • ••
.. Bn Bn (1-vl - cotgh -- (l+\/)
2 2 A=------------------
n Bn Bn 1 (3+\/)cosh -- (1-vl -x-----
2 2 senh (6 /2)
1 --\)
Bn Bn 1 cosh -- (1 - \/)- x ------
2 2 senh (6 /2) n
n
a b n
(VI-8)
Com valores de n até 79 na expressao (VI-ô) e com a
malha da fig. (VI-4), chegamos aos seguintes resultados:
Solução Solução Numérica Erro
Analítica 24 X 24 Relativo%
w1 0.1199MTa 2 /D 0.1199MTa 2 /D o
Mxl O. 0359MT 0.036ôMT 2.51
Myl -0.2862MT -0. 3011MT 5.21
M xyl
o o o
n=l,3 ... 79
As expressoes para cálculo dos esforços, a partir de
(VI-ô) particularizadas para este exemplo, são as seguintes:
=
L n=l.,3, ...
sen nn/2
n
A n
B n
-1 + 4 1T
n=l,3:-•••
147
. Sér'l nTr/2
n [0.2 -
(nTr/4) cotgh (5nTr/16) - 1.2
3,2 cosh (5nTr/16) - (nTr/4) x [1/senh (5nTr/16l]
0.8
3,2 cosh (5nTr/16) - (nTr/4) x [1/senh (5nTr/1Bl]
Para ilustrar o cálculo de momentos torsores, aborda
mos o ponto nodal 20 da fig. (VI-4):
(1-vlD
2 Bk
2
(-21.3155+17 ,4588) ~MT o., - D.3857 MT D
A solução analítica correspondente é obtida a partir
de (VI-8 l após substituição em CII-15): M xy
ro relativo 0.23%)
6.2.4, Placa Retangular Sobre Base Elástica
- D.3848 MT (er
Seja a placa retangular da fig. (VI-1) sob a açao de
um campo térmico T = T (z), na qual foram usadas malhas com 18 e
32 pontos (figura VI-la, b).
Somando-se ao termo central das ''mol~culas'' das fig.
4 4 (II-10,18,19,20) a parcela a k (µ/D), temos as expressoes ne
cessárias para instituir o sistema de equaçoes lineares que re
ge o problema. Segundo TIMOSHENKO l 2 2 I:
L D
1
• L
148
= L (VI-9)
A expressao (VI-9), tem a dimensão de um comprime!:!_
to, para a qual adotaremos L = (5/6) a. Assim para as malhas das
• • fig. (VI-la,b), o termo adicional a k (µ/D), terá os seguintes
valores, respectivamente: O. 0016, 0.00050625.
Os resultados obtidos sao os seguintes:
Solução Soluçãó Numérica Erro Ana lÍ tica 18 X 18 32 X 32 Relativo%
w1 O.lll6MTa 2 /D O .1113MTa 2 /D O. lll6MTa 2 /D 0.27 o
Mxl -0.1244MT -0.1072MT -0.1219MT 13.83 2. 01
Myl -0.7382MT -0. 7178MT -0. 7261MT 2.76 1. 64
m, n 1, 3 • • • 39
Como soluç~o anaiítica citamos a expressao
NOWACKI 115 1:
16MT w(x,yl = -
Dab
m=l 1 3, ..• n=l,3, •..
2 2 (a +13 l sena x senl3 y
n m n m mr J ().
2 2 n a 13 [ca + 13 l + µ/o] n m . n m
a
(IX-4.7l
Como exemplo de cálculo de momento torsor, seja o
ponto (18) da fig. (VI-la):
2
"' Bfl-vl D(l-vl (Mxy\8 == w14 =
2 2.056330
4hk k ~~ D
0.6266M/ 1-vl
A solução analítica nos fornece: 0.6201 MT(l-vl
149
6.2.5. Placa Circul~r ~~m Furo Csntral
Seja a placa circular simplesmente apoiada da fig.
(VI-6) cujos raios interno e externo são respectivamente a,
b = 2a, e o coeficiente de Poisson V= 0.2. Supomos a atuação
de um campo térmico T = T[z), caracterizando-se assim um caso
de flexão com simetria axial.
APOIO SIMPLES
J. 1 i FIGURA VI -6 - Placa Circular com Furo Central
1
Admitindo-se a divisão do domínio em 5 e 7 partes
iguais [ver figuras VI-7a e b], as grandezas auxiliares ficam
definidas respectivamente em:
N 5; À 2; R a; (5 + nla
N 7; À 2; R
2a
T= T(zl
h = a/5
( o )
150
a; (7 + nla
012345
FIGURA VI- 7 - Divisão do Oominio
T= T(z l h , a/7
01234567
Com base na equaçao geral (IV-21) juntamente com as
condições de contorno (IV-24), obtemos o sistema de equaçoes
lineares que rege o problema. Transcrevemos como exemplo, ap~
nas o sistema de equações referentes ao caso da fig. (VI-7b)
151
21016 .11594 -17468 4608 o o o
-2487.15 39528 -27778.5 7290 o o
9000 -38105 60200 -42095 11000 o { w }
o 13310 -56028.5 88088 -61341.5 15972
o o 19008 -79638 124704 -86538
o o o 26364 -110025. 5 141382.2837
74.202898
o 2
o MTa
o D
o
623.262
411
Como solução analítica disponível citamos a expre~
sao (12.4.23) BOLEY l 71, que devidamente adaptada as condições
de contorno presentes e no caso particular de a = 5m nos for
nece:
w(rl [14.63123 ln (!.J - 0.21108 / ln (2:J + 0.05986 (/-25)] MT 5 5 D
(VI-10)
Para o caso da fig, (VI-7a), temos:
Solu~ã~ (M /D) Sol~ç~o (M /Dl Erro Ana li t1ca T Numer1ca T Relativo%
wl 1. 9406 1. 8896 2.63
w2 2.8795 2.7959 2.90
w3 2.8619 2. 7714 3.16
w4 1.9024 1. 8377 3.40
152
Conseguimos aproximação melhor no caso da fig.
(VI-7b), onde apresentamos, além das flechas, os momentos fle
tores no ponto 1, baseando-nos nas expressoes (IV-20 a e b),p~
ra os valores analíticos, e em (IV-26 a e b), para os valores
aproximados.
Solu~ã~ ( x M /D) Sol~ç~o (xM /D) Erro Ana li tica T Numerica T Relativo%
wl 1.4915 1.4897 0.12
w2 2.4621 2. 4598 0.09
w3 2.9350 2. 9328 0.07
w4 2. 9222 2.9207 0.06
ws 2.4288 2.4275 0.05
w6 1. 4554 1.4547 o.os
( Mrl 1 -0.0421 D -0.0418 D 0.95
(M8)1 -1. 0968 D -1. 0976 D o.os
A aproximação obtida tanto para flechas como para
esforços e excelente~ considerando ainda o numero razoavelmen
te pequeno de divisões do domínio~ o que nos conduziu a um sis
tema de equações de 6x6.
6.2.6. Placa Circular
Seja a placa circular da fig. (VI-Bl sujeita a um
campo térmico T = T(zl.
J.
o
T, T (z)
v , 0.2
153
APOIO SIMPLES
.1
FIGURA VI - 8 - Placa Circular Simplesmente Apoio.do
A finalidade principal deste exemplo é ilustrar o
tratamento de pontos singulares, ou seja, aqueles em que a co
ordenada r1
e nula, caso do ponto ttatt da figura anterior.
Tomando-se N = 11 7 2 = 5.5 (Ver fig, VI-9), as de
mais grandezas auxiliares, segundo [IV-14), ficam definidas
como:
R b; * n O_. 1 .. 2.
154
b
2' 2 3 5 --11----+l-•>-+I --t-l --+l--4-+I --.1--....:.6-1 SIMPLES
l h jJJ h f h l h Ih l h 22
FIGURA VI- 9- Divisão do Domínio
Com base nas expressoes (IV-21), (IV-24al
a este caso particular de ponto singular através das
adaptadas
expre~
sões (IV-14), chegamos ao seguinte sistema de equações:
0.375 -0.5625 O .1875 o o wl o
-14.8125 34.875 -28.5 8.4375 o w2 o
23.4375 -132.5 246.875 -192.5 54. 687 5 D o w3
2
o 107.1875 -528. 5 924.875 -696. 5 w4 MTb o
o o 318.9375 -1480.5 2017. 587054 w5 16. 27232
Como solução analítica citamos a expressao (12.4.23
12.4.29) BDLEY 1 7 1 ou ainda (IX_3-12) NOWACKI 1 15 1, transcri
ta a seguir:
2 2 w(rl MT(b - r J/20(1 + vl (VI-lla)
A solução do sistema de equaçoes anterior conduz a
resultados que se igualam à solução analítica, ou seja:
155
2
2 2 M b w
1=0.4132 MTb /D; w
2=0.3S57 MTb /D; w
3 = 0.3306
T
D
2 2
w4
= 0. 2479 MTb /D; w5
=0.1377 MTb /D (VI-llb)
Para os momentos fletores, a substituição de (VI-lla)
em (IV-20a, b) revela que a placa não está sujeita a
de flexão, ou seja, Mr =Me= O. Utilizando-se a
(VI-llbl em (IV-26a e b) confirmamos tal fato.
esforços
solução
Verificamos assim a facilidade de tratamento de pl~
cas com pontos singulares
6.2.7. Setor Circular
Seja a placa da fig. (VI-10) sob a açao de um campo
térmico T = T(z), tendo como - * consequencia p (r,8) z
.. -------------- APOIO _ SIMPLES
APOIO SIMPLES
FIGURA VI- 10 - Placa em forma de Setor Circular
= o.
b 2a
À 2
R a
V 0.2
156
O objetivo principal deste exemplo é ilustrar o uso
da equaçao geral de flexão térmica em coordenadas polares, re
presentada esquematicamente na fig. (IV- 4 J complementada com
as expressoes (IV-12). Neste caso não dispomos de solução ana
lítica, então nos limitaremos a observar a convergência das
flechas e momentos no ponto central da placa, através das ma
lhas apresentadas a seguir, observando-se a simetria em
çao a linha A-A'.
ENGASTE
3
5 6
8 9
A'
FIGURA VI- lia - Malha
~ A
3
6
8 9
li 12
14 15
2
5
8
com 9 pontos
2
5
8
li
14
APOIO SIMPLES
APOIO SIMPLES
FIGURA VI- li b - Molho com 15 pontos
y rr/24
N 4
x.=(4+n)a l
Ponto Central:
y rr/24
N 6
xi (B+n)a
Ponto Central:
rela
6
9
A
157
APOIO SIMPLES
APOIO SIMPLES
FIGURA VI- li e - Malha com 20 pontos
y
N
xi
IT/32
6
(6+n)a
Ponto Central: 12
Para a instituição dos sistemas de equaçoes referen
tes a cada uma das malhas da fig. (VI-11 J, foram empregadas,
além da equação geral da fig. (IV-4), as moléculas das fig.
(IV-12,14,16,17).
De acordo com o refinamento da malha, as flechas no
ponto central são as seguintes:
wcentro wcentro
wcentro
158
Em forma de gráfico temos:
700
600
500
400
300
200
100
5 10 15 20 25
N9 de pontos do Molho
Para as flechas ao longo da linha AA', temos:
A
0+--+---.1-----+--+--+----
100
200
300 \ /
I
400 /
500
600
Linha A A0
Malha 2 O pontos
Molha 1 5 pontos
Malha 9 pontos
159
Usando as expressoes do ftem 4.7. obtemos os momentos fletores
e torsores no centro da placa.
M, ( x 10-4 MT) M0 (x 10-4 MT)
-10000 -8000
7214 7195 9000 -7000
8295 8439 ... - 8000 -soco
- 7000 -5000 6407
- 6000 -4000
- 5000 -3000
5 10 15 20 5 10 15 20 Nº de pontos N2 de pontos da Malha da Malha
9evido à simetria da superfície fletida em relação a
linha A-A', temos ao longo da mesma, momentos torsores nulos.
Os gráficos demonstram a convergência tanto para fle
chas como para momentos fletores a partir da malha com 15 po~
tos. Ressaltamos ainda a simplicidade e facilidade na obtenção
dos esforços e flechas.
6.2.8. Placas Retangulares Ortotrópicas
Sendo a ortotropia um caso mais geral que a
pia, uma particularização do primeiro conduz ao segundo.
isotro
Isto
pode ser comprovado em todas as expressões obtidas no capítulo
V, se confrontadas com as correlatas do capítulo II. Mediante
este fato julgamos desnecessário a apresentação de um exemplo
específico sobre placas ortotrÓpicas.
160
A particularização para isotropia envolveria aos segui~
tes expressoes:
D X
D y
= V
B
D(l-vl/2
D
etT E
G = E/2(l+V) xy
X E
y = E
As grandezas auxiliares do capítulo V, se transforma 2
riam em: C = et (2-vl 2
A = (2-v)/et
Cumpre ressaltar que caso as direções principais de
ortotropia não coincidam com as direções dos eixos coordenados
(X,Y,Z), contrariando nossa hipótese inicial [item 5.2], tal
fato pode ser contornado se aplicarmos uma rotação de eixos
conforme sugerido em AMBARTSUMYAN l 'I (capítulo I, ítem 5)
6.3. Conclusões
6.3.1. Sobre os exemplos analisados
Após a observação dos gráficos e tabelas apresent~
das nos exemplos anteriores 1 podem-se estabelecer certas con
clusões sobre o estudo da flexão térmica das placas:
a) Os resultados obtidos para as flechas sao melhores que os
dos esforços. Isto pode ser justificado pelo fato de que estes
161
sao calculados por aproximações das derivadas de 2~ ordem das
flechas, as quais já apresentam uma certa imprecisão. Isto ten
de a se agravar a medida que aumenta a ordem das derivadas, co
mo no caso do cálculo de esforços cortantes.
bl Representações mais refinadas do carregamento fictício
* p (x, y), como no caso das expressões ( II-48), ( IV-22bl, condu
zem a resultados melhores.
c) Existe um certo espaçamento entre os pontos nodais, a par
tir do qual, o acrsscimo de precisão obtido, tanto para fle
chas como para esforços, s lento. A malha "ideal" pode ser con
seguida através de um aumento gradativo do número de pontos no
dais, acompanhado de um simples teste de convergência.
d) Problemas mais simples podem ser resolvidos com o uso de
calculadoras eletrônicas de bolso obtendo-se resultados sati s
fatórios, como no caso de placas circulares com simetria a
xia 1.
6.3.2. Sobre o uso do método ·das üif·erenças Finitas
a) Malha cuja relação (a) entre os espaçamentos é um numero in
teiro facilita o cálculo dos elementos da matriz dos coeficien
tes[K].
b) Devem-se numerar os pontos da malha na forma apresentada
nos exemplos., pois assim a matriz dos coeficientes [K]., será
uma matriz banda menor. Como geralmente esta matriz é
zida por columa nos programas automáticos de solução de
introdu
si ste
mas de equações lineares simultâneas., tanto em computadores e~
mo em calculadoras eletrônicas, tal fato se tornará considera
162
velmenta mais vantajoso.
c) Ressaltamos a simplicidade e versatilidade na aplicação do
método das diferenças finitas no caso das placas analisadas du
rente este trabalho. Por exemplo: podemos com a formulação pr~
sente analisar o caso de um campo térmico atuando em
uma região (A) da placa, como na fig. (VI~l2).
X
y
FIGURA VI-12 - Campo térmico restrito a região A
d) No caso particular das placas circulares com bordos
apenas
livres
a formulação obtida apesar de longa é de fácil aplicação. Res
saltamos ainda que naquelas expressões temos apenas como variá
velo valor de ''n'' implícito em
e) Toda formulação empregada se reduz ao exame da flexão isa
t~rmica se anularmos todos os termos relacionados com o ''momen
to fletor térmico equivalente" MT e suas derivadas.
f) A superposição dos efeitos de um campo térmico e
transversais, atuando separadamente é possível, como
as expressoes (II-25) e (II-26), ou (IV-1) e (IV-8) no
das placas circulares.
cargas
mostram
caso
g) Um campo térmico qualquer T(x,y,z) pode ser expresso por:
N
T(x,y,zl = L k= o
163
Somente os termos com K impar influenciarão os efei
tos de flexão, enquanto os demais terão grande importância pa
ra cálculo dos esforços de membrana.
6.3.3. Sobre a continuação da pesquisa
No que diz respeito ao prosseguimento deste
lho, podemos sugerir os seguintes alternativas:
traba
a) Análise das placas sob a teoria de von Kármán,
em SZILARD l 2º 1 no capítulo 3. 5.
apresentada
bl Análise das placas com malhas irregulares em diferenças fi
ANTDS 1191·. nitas, apresentado por S
c) Aproveitamento dos resultados da flexão térmica das
na solução dos problemas de protensão nas lajes, onde
placas
nesse
caso a Lei de Hooke, que é básica para o estabelecimento das
relações momento-curvatura, escrever-se-ia:
1 (o ) EX
+ \!O + E
E X y xp
1 (a E + \!O ) + E
y E
y X YP
onde E e E sao as deformações impostas pelas pr~ xp YP
tensão num elemento de placa.
164
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Placa Retangular Simplesmente Apoiada: T T Cz J
6{KINO=PR!Nff.Rl 1H-MEN518~l--,H-1g,t-ill •BC-!BhW~'AREA-( 380) · --- -- ·- --- -JATA M,N,IA,IDGT/1,16,18,5/,A/2D.,-e •• 1 •• -e.,2 •• o •• 1 •• 11*D.,-1&.,2
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Placa Retangular Slmpleamente Apoiada: T - T[zl
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Placa Retangular com dois bordos opostos livres e
dois simplesmente apoiados.
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WRITECó,4) .. 4 FORMAT(//,2SX,••• PLACA REfANGULAR 2 APOIOS OPosros APOIADOS E 2 L 1
· •IVRES--• •' ,// l ----,;;R-I-T-e-c-&-.-t->------
1 FORMAT(//,40X, 1 •• RESULTADOS: W/CK••Z•MT/DI ••',//) DO 2 I=l,N
2 WRITEC6,31I,BCIJ '---~3-réJ·tttttrr-c-r~co-.-r·s-.-1-3-1,-,-e-1-e.e-1----------------------
s TiJ p .. "·l':'N·O · ..... · -·-·-·-·--··-··-··-·· .. -· ·····---·--· ... ·-,. .... - ........... --··- -
•• PLACA RETANGULAR 2 APOIOS OPOSTOS APOIADOS E 2 LIVRES ••
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--B---------. 1 34-6-6-5-95-E-+0·2'--------------------, 9 .29638226[+02
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--2·4-- • l·O·Hl-2·0-06-E-+tJ-2:-------------------
Placa Retangul~r Sobre Base El;stica
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CALL LEQf2F<A,H,N,IA,B,IDGT,WKAREA,IERI ----rFrITR'!""G-f73"3TST"O'P
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•• PLACA RETANGULAR APOIADA SOBRE BASE ELASTICA ••
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Placa Retangular Sobre Base Elãstica
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ENü
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•• RESULTADOS: W/CK••Z•MT/01 **
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Setor Ci,rcular
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CALL LEQT2FCA,M,N,H,B,IDGT,WKARE~,IER> ----I-f-C-I·é.ºR·•ªGE-,-3'3-l·S·TOP------------------------
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DO 2 I=l,N 2 WRITEC6,3ll,8Cll 3 FORMATCT20,I5oT34,El8,8J ~- .
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•1925,Za,-6,153012963,!.559260413,S•O.,Z.642390707,Q.,Z.930038807,• •l3•16232433,s.a&oo11&14,-a.1119s192s.22.aaa97z74,-1&.&359038s,1 .• ss •9260418,-6.153012963,3.118520836,S•O.,Z.642390707,0.,Z.930036807,- 1
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---•-0·3·2-3-2-6-1--,--··9.1·90-2·9·1-3-9·3·,-1-.,---7.~l-89-8-6-8-l-:3-l.,-lc6.-2·1-3-3·8-fr7·5-/-,-8-/-D-.l-Z·9·1-8·3·5·4·S-9-,-o •.1z91335459,o.1291e1s459,9.o.,o.011o&asso2,o.011o&asso2,o.011o&ess •02/
CALL LEQTZFCA,M•N•IA,B,!DGT,WKAREA,IER> ----JF-C-I·E-R.G-E.-3-3->·Sf-OP ----------------;
WRITEC6,4l· 4 FORMATC//,25X,••• 5ETOR CIRCULAR COM 2 ENGASTES OPOSTOS E 2 APOIOS ""* ,, •• ,//)
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DO 2 I=l•N 2 NRITEC6,3JI,BtI>
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ENO
•• SETOR CIRCULAR COM 2 ENGASTES OPOSTOS E 2 APOIOS••
•• RESULTADGS: ~/(HT•A••21Dl ••
l .t2120941E·Ot 2 .21382962[·01 3 .245893B1E-01
---4,--------------.---. 1-3-3·4·3-2 2·9E-·0-1.------------------j 5 .26579745E-Ol 6 .31557653[-0l 7 .1t29559BE·01
---,~--------.-2-4-3·54·4·0·2-E--0-1,------------------9 .29547060E·Ol
10 .9C648190E-02 11 .1935915BE·01
---1-2 .-2-42-l-666-SE--0-1,-----------------., 13 .67960550[·02 14 .13820539[-01 15 .16544745E-Ol
-ls et o_r_C_ir c_u lar.-1 FILE óCKINO=PRINTERl ' ---O-I-HE-N-S-l-6tJ-A-f-2-0-r2-ll->-,B-C-2-0-l-,-WK-AR-E-A-C-4-&0->
DATA M,N,IA,IDGT/L,20,20, 7/,A/22.97660629,-8.626377063,1.,0.,-7.5 •738237ü9,L.831274254,2•0.,0.6772158371,Ll•D.,-8.626377063,21.97660-•629,-8~626J7706J,2.,1.8J1274254,-7.573028709,1.B31274254,2•0.,0.67
---•-7-2-1-5-8-3-7-1-,-1-o-•-o-.-,-i-.-,---,i-.-r,-z-6-3-7-,-IJ-6-J-,-2-2-.-9-7-5-606-2-9,---1-1--.-2-s-2-1-s-4-1-3-,-o--.--,-h-8-H-2-1 •4254,·7.57!028709,3.662548508,2•0.,0.6772158371,l0•0 •• 1 •• -8.626377 •063,21.97660629,2•0.,1.831214254,-7.573028709,3•0.,0.6772158371,8• •o.~-10.oe1a2674,2.4384B6244,2•u •• 20.2sss943&,-1.e1&1&1011,1.,o •• -s
---•,,-52-9-3-4-Z-l-4-5-,-1-.-4-14-6-5-1'6-8-9-,-2-•-0-.-,-0-.-4-2-il-0-6-7-2-9 4-&-,-7-•-0..--,-2-.-4-3-8-1,-8-6-2-4-4-r--l-0-.-0-8-l-B •2674,2•43H436Z44,0.,-7.816761077,t9.22589436•-7.816761D77,2.,l.474 •657689,-5.529842145,l.474657689,2•0.,0.4280672946,7•0.,2.438486244 •,·t0.08182674o4.376972488•1.,·7.616761077,Z0.22589436o-t5.63352215
f-------,-o-.-.-J;--.4-7-4-6-5-!-6-B-h---s-.-5-2-9-B-4-2~1-4-s-,-2~9-4-9'H-5+7&,-2-•o-.-.-o-.-4-2-a-0-&-7-2-94-ó-,-7-•-o-.-,-2-. •438486244,-10.08182674,0.,l.,-7.a16761077,19.2Z589436,Z•O.,t.47465 •7689o•5.529842l45,3•0.,0.4280672946,4•0.,1.236453058,3•0.,-7.5B790 •2903,2.024039965,2•0.,16.84051751,-1.084251375,1.,0.,-3.935905437,,
- ---•-i--.-1·5-6-5-9-4-2-6&-,-2-•-o-.-,-o-.-2--si-4-9-o-a-1-2-8-5-,-4-•-ch-,-1-.-2-3-6-4-5-J-0-5 a-,-2-•-0-.-,-2-.-o-2-•0-3-9-9-6-5-,--.7---< ••587902903,2.024039965,0.,-7.084251375,15.84051751,-7.084251375,2.' •,t.156594266,·3.93~905437•1.156594Z66,2~0.,o.2549os1285,4•0.,1.236 •453058,2•0.,2.024039965,-7.587902903,4.04807993,1 •• -7.084251375,16
---•·•· 8 4-0-51-7-51, --l-4,.-163-5-02-7-5 , O-~ .-h-1-5 6-5-9-4-2-66-,---3-.-9-3-5 9-0-5 4-3 7-,-2-.-H-3-1-lHI 5-3-2-.-2-•-0-•~,0.Z5490B1285, 4 •0.,l.236453058, 2 •0.,2.024039965, - 7.587902903, 0., l •.,-7.0842513145,15.84051151,2•0.,1.15~594266,-3.935905437,3•0.,0.Z •490Bl285,4•o.,o.83E0689347•3*0·•·S.606770159,!.648146829•Z•o.,14.1
---•-s-2-&-1-2-2-5-,--6-.--4-2-s-e-4-7-9-s-a-.-1-.,-0-.-,---2-.-7-t-4,30 o-2-4-5-,-0-.-a-r-1-o-a-3-9-B-4-9-,-,-•-o-.-.-o--.-a-1-&-o&-a*9347, 2 • 0 •• 1. & 48t46B29, - s. &o & 1ro159,1.64814 & 829, o., -6.42BB47958,13. •15261225,-6.423847958,Z.,0.8770839849,-2.714300245,0.8770839849,7• •0.,0.8360689347,2•0.,1.648146829,·5.606770159,3.296293658,1.,-6.42
---•-8-fl 4-7-9 5-8-,-H.-1-5-2 6-1-Z-Z· 5,---1:-2.-8·5-7-6-9 5-9-2-,-0-.-,·tl-.-8-7-7-06-:l9-8·4-9-,---2-.--7-1-4-30 0-2-4-5-.-I-.-?·5--: • 4 1 & 7 9 7. 7 •o.-, o. a 1soé893 4 7, 2 •o •• 1 • 6 4 a 14&82 9 • - s. 6 o & r r o 1 5 9. o •• 1 • , - 6. 4 2 . •8647958,13.15261225•2•0.,0.8770839849,-2.714300245,!•0.,0,54177266'
----·-i~-~J :~-0: ;;.ti~-1-~~-~-~ ~ !t:.~:: i?~ iu~~s ~~:_z: õ s 2~~-U-ti-~i :~ i-g~g~~;~~!-:s.J •.850550825710.85081138,·5.850550825,2.,10•0.,0.5417726697,2•0.,t.3 • 1060 6 8-3 5, -4. 05482161 ó ,2, 621 6136 7 ,1., -5. 8 5 05 50825·, 11. 8 50811 38, -11-.-7-•0110165 • l l•0.,0.5417726697, 2 •0.,l.31D306835, ·4.054821616, 0., 1 •• -s.
~--"-ô-S-0·5·5-G·tr-2-5--rt-Cr.(1·5-8·8-l-1-3-a-/-rft-t--O-.e-lre-8-7-4-4-&1-h-0-.-9-'.--0-6·7-4'4·8-l-3-,-0.0-4-0-8-i'-4-4-8-1-3-,- - • •0408744813•12•0.,0.0054005959,0.0054005959,0.0054005959,0.00540059 •'j9/ -
. CALL LEQfZFCA,M,N,TA,B,IOGT,WKAREA,IERI '-----I-F-(-I-E-R-.·G-E.-3-3->·S·T-OP --------------------1
HWRITE(6,4 >··- -FORMAT(//•25X,*•• ~ETOR CIRCULAR COM 2 ENGASTES OPOSTOS E 2 APOIOS •••,!/)
W·R·I-f-[-{-ú-,-1-->----------------------------------' FJRMATC//,40X,••• RESULTADOS: W/CMT•A••21Dl •• 1 ,//) 00 2 l=l,N
2 WRITEC&,31I•BCI> - --3-·F-OR·M·A·f-(-T-2·0·,+5-,·f-3·4-,--E-1-s--.s-,,----
C' ·y no
•• SETOR CIRCULAR COM 2 ENGASTES OPOSTOS E 2 APOIOS••
•• RESULTADOS: W/CHT•A••21D> ••
--- -- - --- ---------------------------------1 1 .82983487E·OZ 2 .16665058E·Ot 3 .22065180E·Ol 4 - -------.2,3-39fr602·E·0-1 5 .82881245[·02 6 .19385036[-01 1 .2!435964E·Ol -- ----s----------~. 3-o-z-97-1--11-E---o-1 9 .66159328E·02
10 .16963557[·01 11 .25066901E·Ot 12---- • 2-ao-1r4-1-oo-1c--o-1------------- -----, 13 .52676587[·02 -~ 14 .13693952E·Ot 15 .20407940E·01
---1·6- • 22-8-9·9-5-8·8-[·--0·l----------- ---11 .421Z0782E·02 18 .99391840[-02 --19 .14234559[-0l
--2-0 • t·5·80·1-(rfr6·E--o-1-----------------
185
SUBROTINA LEQTZf
I.MSL ROUTIKE NA.'1!: - LEQT2F
PURPOSE
USAGE
ARGUMENTS A
M N IA
- LINE.\R EQUATio:,; SOLUTI0ll - FULL STORAGE MODE - HIGH ACCUR.;cy SOLUTION
- CALL LEQT2F (A, M, N, IA, B, IDGT, l,""KARE.A, IER}
- INPUT M ... ;TP.IX OF DI!-Z~S10~> N BY N COXTAI::J?~G THE COE?FICIE:--T !-91.TRIY. OF THE EQU.::..Tro;.; AX"" B.
NUMBER OF RIGh"'T-HF.ND SIDES. • (INPUT) ORDER OF A ANO NU!.:BER of ROHS I:. B. (INPUT)
- ROH DIMI:N"SION OF A A:-.D B EXACTLY AS S?ECIFIED IN THE DIMEi.~S!ON STATE;·'.ENT IN THE CALLI!':G PROGP.AH. (HIPUT)
B - INPUT M.ATRIX OF DI!-1.E~SIO:< N BY M cm:7;..J;n;;G THE RIGHT-H;._".D SIDES OF THE EQUr'.TIO~~ AX B.
ON OUTPUT, THE N BY M }-~TRIX OF so:..uTrm.:s REPLl-.CES B.
IDGT INPUT OPTION. IF IDGT IS GREA.TER THAN O, THE ELB-'.ENTS OF
A ANO B ARE ASSUHED TO BE. CORRECT TO IDGT DECU;Ji.L DIGITS A?m THE ROUTil>E PERFOR:-:S AN ACCURACY TEST.
IF IDGT EQUALS O, THE ACCURACY TEST IS BYPASSEO.
ON OUTPUT, IDGT cm:rTAINS THE APPROXHú\TE Nl.J!,IBER CF DIGITS IN THE ANSWER í·:P.ICH WERE UNCHANG!:D AFTER INPROVE.""..EN'J'.
WKAREA - WORK AREA OF DIMEUSION Gfil:.ATER TP.A:~ OR EQUAL TO N,t•2+3N.
IER ERROR PARAMETER. (OUTPUT) WARNING ERROR . IER = 34 INDICA'i'ES TF.AT THÉ ACCURACT TEST
FAILED. THE C0!-1PUTED-SOLUTION .HAY BE IN ERROR BY 1-lORE rr_:r,.~ CA.:."< BE ACCOU<~TED FOR BY THE UNCERTAINTY OF THE DATA. THIS WARNING CA...~ BE PRODUCED ONLY IF IDGT IS GRF.ATER TnAN O ON IN?UT. (SEE TEE CHAPTER L PRELUDE FOR FURTH:SR DISCUSSION.)
TERMINAL ERROR lER = 129 INDICATES TEAT TP..E K;TRIX IS
ALGORITHHICALLY 5ISGUL.~ •. (SEE TEE CHAPTER L PP.ELUDE) .
II:R = 131 INDICATES Tp_:;7 THE NATRIX IS TOO ILL-cmmrTio:.:so FOR ITERATI\l"E l!".PROV~·Sã.;J' TO BE EFFECTIVE.
PRECISION/li.::.RDKA...'CU: - SINGLE AND D0UBLE/H32 S1NGLE/H36,H~8,H60
REOD. Il".SL ROUT~S - SINGLE/LUDATF ,LUEL:·l:z ,LU~?F, UER.TST, UGEí'IO - DOUBLE/LUDATF,LUELV...E",~U?..EFF,UERTST,UGETIO,
VXADD, VX}!UL, VXSTO
NOTATION INFOR."-'..ATION m; SPECIAL i;oTriTION A!m CO};"VENTIO~S IS A.VA.ILABLZ I:< TRE J,!A!iUAL I.NTRODUCTION OR THROUGH I1-1SL ROUTINE Ul-iELP
LEQT2F-l
186
Alqorithm
LEQT2F solves the set of linear equations AX=B for X, where A is the N by N ~atrix and is in full storage mede. a is N by ~- The difference between- this routine and routíne LEQTlF is that LEQT2F invokes itera~ive i.mprovement if necessary, in arder to improve the accuracy of the solution X. ·
The routíne perfor.:.s Gaussian eli~ination (Crout algorítr.m) with eguilibration, partia! pivoting, and iterative i~provement as reçuired.
See reference:
Forsythe, George and Moler, Cleve B., Comouter Solution of Linear Alqebraic Svste:'.TIS, Englewood Cliffs, N. J., Prentice-Hal~ Inc., 1~67, Chapters 9, 13, 24.
Program.~ing Notes
1. Iterative irnprovement is costly in both co~puter time and storage. When high accuracy is not needed, subroutine LEQTlF,may be used to advantage.
2. When IA is greater than N. elements of A in rows '., _ to IA are used as workspace and are destroyed. F.owever. the first N rows of A are restored to their original content on exit from LEQT2F.
Accuracy
If IDGT is greater than zero, elements of A are assurned to be correct to IDGT decL~al digits. The,solution.X will be the exact solution, without any roundoff errar, to a ~atrix A whose elements agree with the elements of A in the first IDGT decimal digits. The progra~ first attempts such a solution without iterative improvernent. Then iterative .irnprovement is perfonned if necessary. If this also fails. solution is not possible and the program exits. Upon exit. the iirst colwnns of B will have been replaced by the best solution that the computer can generatr, and IDGT is set to the approximate number of digits in the answer which were unchanged by the ir.iprove..ient (see H1SL rout,ine LUREFF). The other colw..ns of B are left W'lchanged in this case and IER is set to 131. If input IDGT equals zero, iterative irnprovement is autornatically performed.
Exarnole
This example inputs the 3 by 3 ~atrix A and the 3 by 4 rnatrix B solvinç for the 3 by 4 matrix X of AX=B. X over"Writes 8 on output.
Input:
REAL A(4,4),8(4,4},WKA.REA(l8) INTEGER M,N,IA,IDGT,IER N 3 M 4 IA 4 IDGT 3
LEQT2F-2
187
A
[ 33. 000 16.0 72.0 ~] -24.000 -10.0 -57.0 - 8.000 - 4.0 -17.0
X X X
[LO o.o o.o -359.0] o. o 1. o o. o 281. O o.o o. o LO as.o
X X X X
B
CALL LEQT2F (A,;·l,N, IA,B, IDGT, WKAREA, IER)
. Output:
IDGT :e: 3 IER - o
[-9.66666 -2.66667 -32.
B 8. O 2.5 25.5 2.66667 • 6666~7 9.
X X X
L] -2. -5.
X
Note:. X indicates elements not used by LEQT2F.