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0' - k's'\$j& BB___-""yU¦__—_¦<¦_,Cfs&r ¦ __r^ ^^^^^^...r^^^ ________L c- , jí^^ _____r __________________ ^_D__¦£_____-_---i^_--r*"** "Ygi-^^^^ _______ ^^^^ JÊkfÈ M jL. iLÂeSÊKa m m\ "~_L ^ Jb ^SEAIA^RIO ãPINFANTIL I P_-^^ PREÇO:I ^^^ Çg^WNos Estados S60O4 \ / ^W PAPAI ! PAPAI ! O TELEFONE ESTÁ CHA- (ttArdjlMANDO ! ME O CHICOTE QUE .EU ANO XXXV Rio de Janeiro, 20 de Março de, 1940 n.° *m

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_______ ^^^^

JÊkfÈ M jL. iL ÂeSÊKa m m\ "~_L ^ Jb

^SEAIA^RIOãP INFANTIL IP_- ^^ PREÇO: I

^^ ^ Çg ^W Nos Estados — S60O 4

\ / ^W — PAPAI ! PAPAI ! O TELEFONE ESTÁ CHA-(ttArd jl MANDO ! ME DÁ O CHICOTE QUE .EU

ANO XXXV Rio de Janeiro, 20 de Março de, 1940 n.° *m

Qvetttwraé dc ^fiiquinfio

. Chiquinho combinou uma novatrò/essura. Mas desta vês seria pa-ra prestar

. um grande serviço E levou o seu querido cachor-sociedade. Jagunço se- ro para um lugar determinado. Chi-ria o protagonista. quinho sabia

5%X í€-_V_/vá.... de certo sujeito descuidista que cos- E bem devagarinho, num momento dado amarrou umatumava roubar amostras de fazenda na corda na calça que estava segura no Jagunço. Quando ovitrine aberta de uma loja. gatuno quiz fugir, se sentiu preso . .

L. , ESTA'PRESO _^-_~? Éltfri

. pelo cachorro. Nada poude fazer se-não entregar os pontos. J

E Jagunço ban- Entregou o gatuno á policia, Chlqui-' cou o policial. ___ nho foi muito felicitado pela idéa }

13 — Março —1940 — 31 — O TICO-TICu9í»\r^gmmefm*êWf*a**am*m^^

f W't diga*Weu.he disse:

|

I

Uso e nao mudoJUVENTUDE: ALEX__NDJ?E.

PARA A BELLEZA DOSCABELLOS E CONTRACABELLOS BRANCOS

PÍLULAS

\_^í^õ^T*^-__^^_l

(PÍLULAS DE PAPAINA EPODOPHYLINA)

Empregadas com successo nas mo.es-tias do estômago, figado ou intestinos.Essas pílulas, além de tônicas, são in-dicadas nas dyspepsias, dores de cabe-ça, moléstias do figado e prisão de ven-trc. São um poderoso digestivo e re-gularizador das funcções gastro-intes-tinaes.

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O T I C O-T I C OPropriedade da S. A. O MALHO

EXPEDIENTEASSINATURAS

Brasil 1 ano 25$0006 meses 13 $000

Estrangeiro .. 1 ano 75$0006 meses 38S000

As assinaturas começam sempre nodia 1 do mês em que forem tomadas eserão aceitas anual ou semestralmente.TODA A CORRESPONDÊNCIA co-mo toda a remessa de dinheiro, (quepode ser feita por vale postal ou cartacom valor declarado) deve ser dirigidaá S. A. O MALHO, Travessa do Ou-vidor, 34 — Rio. Telefone: 23-4422.

o secüro de vida conio ewipreco de capitalVantagens:

1 — Garantia para o dinheiro.- — Contribuições suaves.

— O pecúlio auferido pela familia pôde elevar-se a mil por cento do capitalempregado.

— Regularidade no processo de economizar.— Dispensa de cuidados quanto á gerencia do dinheiro.— Estabilidade do valor; não ha fluetuações.— Isenção para o capital segurado de penhor ou seqüestro oelos "credores do

segurado.— Liquidação sempre ao par.— Valor irrecusável como garantia de empréstimo.

10— Deducção do premio no imposto sobre a renda.

S U L A MERICACompanhia Nacional de Seguros de Vida

Caixa Postal 971 Rio de Janeiro

Dê i iua/ senhora o presente qu#- clld m*ii deseja.if, Um* __sig.._turj d<â

^odctnífe

A mais completa, a mais perfeita, . maismoderna revista de elegâncias que já saedilou no Brasil. Moda e Bordado não áapenas um figurino i porerue lem tudoquanto se pôde desejar sobre decoração,assumptos de toileite feminina, .cavidadesdomesticas, ele.

Preços das Assignatura»(Sob ngisi.]

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A VENDA EM TODAS AS BANCASD£ JORNAES £ LIVRARIAS DOBRASIL, PEDIDOS ENDEREÇADOSA' EMFEEZA EDITOBA DS

MODA E BORDADOCAIXA POSTAI. 1(0 m RIO

*O Almanaque d'0 TICO-TICU

para 1940 é a maravilha das ma-ravilhas.

CO!EttSINO PRiMARIO POR MEIODO DESENHO-INTERESSA ACRIANÇA E FACILITA O MESTREVEJA NAS ÜVRAPIAS DO BRASILAS OBRAS D£STA COLEÇÃO OU P£-CA p/eospfcros /io "ATE.IER SETH"R. RAMALHO OCTGAT) 9- 2? - RIO

DEPOSITO EM 5. PAULOJ.COU.O-R.RIACHUELO 28-A

mmememmmmm

QUEM COLECIONAR ASPAGINAS DO ALFABETOILUSTRADO QUE ESTA-MOS PUBLICANDO, GA-NHARÁ UMA BONITA CA-PA ONDE ELAS PODERÃO

SER ENCADERNADAS.-"VOVÔ d'0 TICO-TICO" —O mais belo livro de lições de cousas.

Preço 5.000

__-_.lt1.* lyr )

I KJ C/^£_""**_.I _.. c>ktâj#l

'.li.. A _3l§_f

O .EF..IGEI3ANTEPDEFERIDO POfiTODAS ASC-EAnCA.

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tmJt* 'já. iJ__míi;i:l;iV-/lffl

iÇuatana4ANTARCTICA

O TICO-TICO — 30 — 13 — Março —1940

No//os___p_nf * *ní_rv_

# .^¦ViB_yT___ \

COHCÜR/O/CONCURSO

fio

. 65 njilT^ ^T^v.

Á/ml __jÍi^B\9~ÍHr^— ii I_s * _9r~~i

i^oWMg fl 1¦ _____¦ ¦

%

Mandem a solução até o dia 13'de Abril e aguardem a solução e oresultado da distribuição dos pre-mios no dia 24 de Abril. Daremos5 livros por sorteio aos concorren-tes, Mandem colado o Vale 65 _sindiquem claramente idade e ende-rêço completo.

iQl VALE I

HORISONTAIS

— Batraquio— Cidade de São Paulo— Nome de Mulher— Sinônimo de Fruta— Cidade do Brasil— Ficar em Silencio— Na Chicara— Queda

— O Que Respiramoá10 — Sobrenome11 — No Calçado12 — Nos Óculos

VERTICAES

— Ponto Cardeal— Ave Trépadora— Virtude— Entendimento— Peixe de Rio— Caricia— Animal— Boba— Adjetivo

10 — Antônio Lopes

Resuilado. o sorteiodo Concurso n. 59

Enviaram soluções certas 315solucionistas.

Foram premiados com um lin-do livro de historias infantis osseguintes concorrentes:

JOSÉ DE ARAUJO PINHO

Residente á rua Visconde deOuro Preto n.° 5 — S. Salvador,BAÍA.

PLÍNIO FERREIRAGONÇALVES

Residente em Cerradinho; Pa-raná, Caixa Postal 8, Ramal Bar-ra Bonita — Rio do Peixe, PA-RANA'.

DULCE MAIO

Residente á rua Victoria n.°315 S. Salvador, BAÍA.

CLARY BAPTISTA

Residente á Avenida 24 deOutubro n.° 61, Porto Ferreira,Estado de S. PAULO.

YVONE PINHEIRODA CUNHA

Residente á Rua Barão deBom Retiro n.° 527 — Vila Isa-bel — nesta Capital.

Solução exata doConcurso n. 59

FORTALEZA

13 —Março ^1940 — 29 — O TICO-TICO

üventuro/d,Pernambuco 0

/V\oruo

... o nosso herói teria sido abatido no me-

lhor da perseguição aos inimigos dos selvi-

colas e aproveitadores de seus esforços e

trabalhos.

yP577 v\ IWy • \

/A^ /jf .•->-— > ¦**• v\: } y\-%_ -

l|s^ / / 1YjAJ .

Intervindo, o indio mostrou

ao ladrão de gado a força dos

seus músculos, dando-lhe uma

bôa sova que o deixou para sem-

pre lembrado daquele maldito

instante.

r* 3z_: _<¦

fe; 8yÉ||-—

-__ \ v YÁ 7' yM^ %-^Y/_\ J/U . /f— ^ '•—¦—-_Y

Pouco depois eram alcança-

dos os outros ladrões e presosipor Pernambuco que, tendo-os

atado solidamente, conduziu o

.grupo á aldeia dos indios, afim

de que estes os conduzissem á

autoridade no povoado mais

próximo(Continua

Diretor-Gerente: A. de Souza e Silva

_Í_í_?^,_==_5-_--'1 tQg©B© BB x?®^®

Meus netinhos:

Conversei, ha tempos, com vocês, sobre as alcunhas ou apelidos queo povo costuma botar nos grandes homens, recordando alguma face doseu caráter, algum defeito fisico, ou qualquer outra particularidade queos distinga.

Falei, assim, no Marechal Floriano Peixoto, o consolidador da Republica,a quem, pela inteireza do seu caracter, chamavam o "Marechal de ferro".

Tive ocasião de me referir, naquele momento, a um outro brilhante oficialdo nosso exercito, o Marechal Bittencourt, que foi cognominado: o "Marechalde ouro".

Sendo o ouro um metal mais raro, e, portanto, mais precioso do que o ferre,não se vá pensar que o "Marechal de ouro" estivesse acima do "Marechalde ferro".

Não. Ambos se eqüivaliam, tendo grande valor moral, pois o gesto heróicodo Marechal Bittencourt poderia ser praticado pelo Marechal Floriano, caso êlese encontrasse nas circunstancias do outro.

O Marechal Bittencourt era Ministro da Guerra no governo do PresidenteDr. Prudente de Moraes.

Certo dia o Presidente foi visitar o Arsenal em companhia do seu Ministroda Guerra e outras autoridades.

Ao terminar a visita, quando o Presidente se retirava, ao lado do MarechalBittencourt, um infeliz soldado, mira gesto de loucura, atirou-se á frente doChefe do Governo, empunhando uma garrucha e pretendendo descarrega-la so-bre o Presidente.

Com o maior sangue-frio e coragem pessoal, o Ministro da Guerra avança,para o soldado e consegue desarma-lo, tomando-lhe a arma. Infelizmente o lou-co trazia consigo ainda um punhal que ergueu, rapidamente, embebendo-o nopeito do bravo Marechal que havia, com o seu corpo, servido de escudo contraos golpes do soldado, desferidos em direção ao Presidente.

Foi tão certeira e violenta a punha .ada que o ferido poucos minutos tevede vida, sucumbindo quando lhe eram prestados os primeiros socorros.

O povo achou nesse gesto de abnegação do Marechal Bittencourt, dandosua própria vida para salvar a do Chefe do país, — uma tão grande beleza mo-rai, um tão elevado toque de heroísmo, que de logo o comparou com a beleza epreciosidade do ouro, cognominando-o "Marechal de ouro".

São alcunhas essas que dignificam e perduram, passando de geração a ge-ração como um exemplo digno de ser lembrado aos moços e imitando pelosque, algum dia, tiverem serias responsabilidades pezando sobre seus ombros, equeiram honra-las, colocando-as acima da própria vida.

VOVÔ

O TICO-TICO 20 — Março — 1940

V. Cr T- ¦¦¦_.--¦¦••¦¦

;SlL^_?>-_#- tMDa . Ni Niè-_-_------S.'-^É--l--Éè--iil it I ^W

^j_>Quando o velho tio André chegou á porta

da sua casinha e relanceou a vista sobre as cri-ancas que, todas as noites, vinham ouvir suascuriosas historias, notou a ausência defuma quenunca faltava e perguntou: *

Onde está aquele pequeno, de cabelosem cachos, e que vem sempre aqui ?

Êle não poude vir agora porque estácom a mãe doente e foi buscar remédios paraela; explicou o Pedrinho.

Quem é ? <— indagou um menino no-vato na vila. .

—- E' o Messias.Chama-se Messias ? — perguntou o

velho.Chama-se, sim; afirmaram tres ou qua-

tro.Bonito nome.Quer dizer também que é "salvo das

águas", como o Moisés ? — tornou a pergun-tar o menino novato.

Não. Ao contrario disso, Messias si-gnifica o Salvador, o Esperado, o Desejado dasNações, Aquele que fora prometido para resga-tar os pecados da humanidade.

Nesse caso Messias é Deus.—- E' Jesus Cristo, cujo nome era Emânueí,

que quer dizer: filho de Deus.E o velho tio André continuou: O povo he-

breu, — de quem falei a vocês na vêz passada,— vivia esperando que, dentre êle, nascesse oRedentor, Aquele que seria o Rei dos judeus esalvaria, não somente seu povo oprimido, comotodo o gênero humano.

Certa vez um anjo apareceu a uma virgemna cidade de Nazaré, na Judéa e lhe fez a se-guinte saudação:

"Ave, Maria, cheia de graça ! O Se-nhor é convosco; bemdita sois entre as mulhe-res e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus";.

Mas isso é a Ave Maria, que ensinama Bente a rezar na igreja; disse o Pedrinho..

T-__ U S T O _R <v« I

Pois é. A palavra ave é latina, e querdizer: salve ! Eu vos saúdo !

Essa virgem era casada com um veneran-do patriarca, chamado José, carpinteiro, e ficoumuito perturbada com o aparecimento daquelafigura angélica ás seis horas da tarde, quandoela, ajoelhada, piedosamente, fazia umâ prece, j

Por isso é que se diz ser ás 6 horas da tar-de, a hora do Angelus, ou da Avé Maria !

—' Ali vem o Messias !. . . disse o Pedri-inho apontando um menino que se aproximava,muito calmo e risonho.

Estávamos notando sua ausência, Mes-sias; — disse o velho tio André, quando o pe-queno lhe chegou perto.

Demorei um pouco porque minha mãeestava adoentada. . .

E você foi buscar remédios para ela,não é verdade ?

Justamente. Graças a Deus está me-lhor e, por isso, eu vim.

Pois você foi o assunto da nossa con-versa de hoje. ..

Eu?!...Sim; — respondeu o Pedrinho, e fica-

mos sabendo que seu nome é o mesmo deJesus.

Eu já sabia; — respondeu o Messias.Talvez você não saiba é o que fez O

Messias quando era menino como você.Que foi ?... — perguntaram, em coro,

as crianças.Isso depois eu contarei a vocês. Por

hoje, chega de palestra. Amanhã, continuareia historia interrompida,

Então até amanhã.-.-..Até amanhã; — confirmou o bondoso:

velhote.,[(Continua).

J\ IV O E.R L E.Y

Um sueesso sem precedentesalhoo NOVO ít

CONTOSPOESIASCRÔNICASREPORTAGENS

MODASARTESTEATRORADIO

MUSICA

M

A REVISTA

QUE NO MOMENTO

ESTÁ DESPERTANDO

A MAIOR

ATENÇÃO.

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A VENDA

O TICO-TICO —6- 20 — Março — 1S40

AVENTURAS DE ZÉ MACACO E FAUSTINA

Faustina nao se descuidou da última moda, . . . que se usam bem Mas, a elegante esposa de Zé Ma- . . .um bom retra-por isso mandou fazer um chapéu mo- na frente, e que cha- caco não quiz deixar passar a oca- to com o chapéudemo, desses ... mam de "tapa-olho", sião de tirar . . novo . . .-*r

. . e foi a um fotógraio, a quem pediu que Naturalmente, o fotógrafo, no seu in- ela entregou ao marido foi esse.lhe tirasse a fotografia na "pose" que ela bem terêsse, lhe fez a vontade. E o re- Isto é, o retra-.--» do chapéu ape-entendesse. trato que . . nas . . .

Críjrfci*rXi;*fiO^^

Concurso Grandes Vultos do BrasilO SORTEIO TERÁ LU6AR NO DIA 3 DE ABRIL VINDOURO

O sorteio do Concurso "Grandes Vultos do Brasil", quetanto sucesso despertou, será realisado no dia 3 deAbril vindouro, ás 14 horas, na sede da Associação

Br&iflsira dc Imprensa, á rua Araujo Porto Alegre,

OS concorrentes do interior deverão trocar seus mapas

cem cs agentes locais, vendedores d'0 TICO-TICO.,

Or, residentes em localidades não servidas por agentes,

deverão fr.zer-nos o envio dos mapas, de preferencia,seb registo postal, para evitar extravio. Após o rece-

bi mento dos mesmos, enviaremos aos remetentes os númeroscom que entrarão em sorteio.

O •3 leitores do Distrito Federal e de Niterói podem fazera entrega dos mapas, em nosso escritório, á travessado Ouvidor, 34.

R ECOMENDAMOS muito especialmente que somenteserão aceitos e trocados pelos cupões os mapas quetiverem colados nos respectivos lugares, os retratos

para esse fim publicados.

TODOS os nossos agentes dispõem de números atrazados

para atender aos portadores de mapas não completados,o mesmo sucedendo em nosso escritório. Assim, todos

os que tiverem mapas incompletos, nada perderão, porquena ocasião da sua entrega, poderão adquirir os números fal-tantes.

Sõ aceitamos mapas do Concurso "Grandes Vultos do

Brasil", até o dia 31 de Março. Os que forem apre-sentados para troca depois dessa data, não poderão

entrar em sorteio.

IMPORTANTEOS

concorrentes do Interior que estiverem com os seus Mapas incompletos, e quizerem evitar demora, podem en-viá-lo3 mesmo sem completar, mas acompanhados da importância correspondente aos números de O TICO - TICO !que lhes faltam para recortar o retrato.

De posse dos Mapas e das respectivas importâncias ( que podem vir em selos do Correio ), colaremos aqui oa •retratos faltantes e enviaremos os cupões numerados correspondentes. As remessas devem cer feitas sob registo.

O TICO-TICO 8 — 20 — Março —1910

Agradecemos muito a tuanarração maravilhosa e singular;mas não exijas, ó rei, ouvir a nos-sa historia ou a explicação dascousas que aqui te possam pare-cer extranhas, porque seria emprejuízo teu.

Em seguida dirigiu-se aos man-cebos e perguntou :

São horas de dormir ?E todos dez responderam a

um tempo :Sim, são horas de dormir !

Ausentou-se um momento oancião, voltando depois comdez taças de ametista, que con-tinham todas um pó negro, e queele colocou em cima das mesi-nhas de ouro, acompanhada ca-da taça de uma disciplina.

Os mancebos despiram-se atéá cintura, tingiram o rosto e to-do o busto com o pó negro, agar-raram as disciplinas e castiga-ram-se inexoravelmente, excla-mando :

Eis o castigo da nossa va-diação e curiosidade !

A' meia noite cessaram de fus-tigar-se; lavaram o seu corpo,vestiram-se e deitaram-se emseus divans.

E' escusado acrescentar queAgib muito se admirou desta ce-

J] (g) (&MM>

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na singular, mas adormeceu emsua almofada, sem atrever-sea falar.

No dia seguinte foi desperta-do pelos mancebos e o ancião, etodos desceram a um lindo jar-dim, cheio de flores esplendidase de frutas esquisitas.

Estas maravilhas, porém, nãotentaram Agib, profundamentepreocupado com as aventuras danoite passada; por fim não pôderefreiar a sua curiosidade e ex-clamou :

— Ê-me impossivel deixar defazer algumas perguntas, embo-ra a minha curiosidade mereça oseu desagrado. Todos parecematilados e sensatos, e contudo ánoite passada portaram-se como.erdadeiros alienados de espiri-to. Desejo que r_e deslindem es-tas cousas, e bem assim me ex-pliquem por que a cada um fal-ta a vista direita.

Os mancebos abaixaram tris-temeníe o rosto, mas o anciãorespondeu com visível enfado :

(Continua)

Mais uma vez ^e_3r"~*v///***£ —-^/// u l^^^~^ jr "*%,

Pernambuco se c^Kx^psa___e___Hi/ / /A2J » i /saíra bem da ^"^^^^^~~~--:^__r-~~-_ / W ) / /aventura em que se „_—j ^:~7::=^___r^-iCr\-^^^ /

/ / ^f^AA^metera. Os indios ^^_^—' / ^^r/-**" í < II ^^^^estavam gratos ôo ^A*" fjé^\^u\ A/ \ A\ líl \_AA_A fígj \J\\)

r! —j- -r -y-^iÍTV _/1\Y? ^J^T^ ... e quando êle dis-

tr /^U_^fW I X^^>_^NlAM(^r "

A // r-\ secíure tinha que par-

\X\.ni _l_3Ír i_KWti. //_ J-. A] l*"^ *'r' Cearam pesaro-

r^^lU^s/1^^ > ^ ^At^ so, O seu amigo e'í 1/ /^"^ / Jftr^ K _Ya comPânhelra f°-

/ /f II .. ^* ,,/ f ^\ / \M /KAracYi com êle até

^ \W rAAw)yX 7VE en+ão o nosso herói, que

já estava longe do seu naviohavia vários dias, empreen-deu a viagem de volta comgrande saudade dos compa-nheiros e da vida t/e bordo !

(Continua

20 —Março —1940 O TICO-TICO

©^MâMlAÊM©

Zé Carrapato encontrou seu velho amigo Chico Gambá, um inveterado be-berrão, já em estado bastante .lastimável, a trocar pernas e a falar sosinho. E foi'logo dizendo:

Que é iSs0 Ze Gambá ? Você precisa deixar de beber, que é um viciomuito feio e pre|udicial a saúde ! O álcool é um veneno ! Você enche um copo deaguardente, bota um ovo dentro p'ra vêr só...-

Que é que acontece, compadre ?O ovo fica preto, pretinho que nem carvão !E', compadre ? Antonce vou deixar de comerôvo í

O TICO-TICO — 10 —• 20 —Março —1940

B.EGIONARIO-1 DA SORTE _ 17

íasdul, ocameleiro/

QUE 5HEITANO LEVE/

1

/CORONEL.7 OtGA o\ ,. ^ •___ "~^v

ÍcmTÍa A-UUOrA(w^s0™»^' «» e^ /CP«0NM) frSsTm^.')¦^f vfvo^/ ^J7 NÃO FALAR, PO-J .SEJA HOMEM.') I DEMOS FAZER..J

V~_-Sr ÍÍ_JT-^ l REM, EU A CA-Í \N^° FALE/ / mTI^ ^J~^K \LAREI PARA \^_^v___^Ag —T^-rf-***"_^_ V '--'C * 'r ""t, m\\\vàmmM M - -,

/^•J—l"-*^%» Bb^ y* ^r^*^L»^^'^*,\\. J-i^^^-^fcfc j_____bM _*_^bW v^pcscíflB

>rr^" ?> S /Í^_V7\ J^QUEM NOS DA' AS\_RIK5QN(OÜE VERGONHtx') f*,nPm ,' (INFORMAÇÕES E' SEü^\OüE VfcWEOliHA.^ / tu... E/J | l COMPANHEIRO ABDÜL, Jll ^~ V-ts^ALO/^ \ ° CAMELEIRO... r--/

XaGORA, BRAVO MAJOrTN / NUNCA / ENQUANTO*

( EIN1RE6UE-ME OS DOCU-J (EU VIVE C VOCÊ NAo)

>_¦ ¦- \ r,- ¦¦* •? ^\ ° U /^__i p-*li

COLECIONE AS PAGINAS t> O________ ALFABETO ILUSTRADO _________¦

20 — Março —1940 — 11 — O TICO-TICO

^^^^ttJuvZqj p I ? I ¦ í JB ffEfil ÜH if^S?[JUANTO MAIORES FOBEf EUS CONHECIMENTOS MAlí CAPA/ SERÁ

Bem vasto é o número dos gran-des homens que foram pequenos.Napoleão e Beethovcn tinham ape-nas 1 metro e 63 centimetros; Méis-sonier, o famoso pintor, 1 metro e53; Alberto, o Grande; Pepino, oBreve; Calvino, Bccario, Descar-tes, Kepler, Pascal, Lamennais,Milton, Montaigne, Rafael, Ticia-no, Racine, Mozart, Rossuet, Tu-renne e Pasteur tinham 1 metroe-65.

<$> <?>

Os negociantes de pedras pre-ciosas acham que as esmeraldasserão, dentro em breve, as pedrasmais caras do mundo, dada a ma-neira alarmante pela qual estãoescasseando. Atualmente, as es-meraldas de mais de cinco quila-tes já são de duas a dez vezes maiscaras do que os diamantes damais pura agua.

Os ingleses ainda mantém ocostume das flores na lapela, e aflor que, ultimamente, estava maisem voga em Londres, era a dalia,substituindo o crisantemo, que setornou próprio apenas para os ce-miterios. As dalias brancas, ou deum amarelo pálido, são as que têma preferencia do povo.

Paderewski, o famoso pianistapolaco, assistia uma de suas alunas,que ia tocar uma sonata de Schu-bert e, antes que ela desse inicio àexecução, informou-a de que o mu-sico a compuzéra pensando numamulher adorada e aquele canto deamor a ela se dirigia. A aluna, in-teirada, começou a tocar. Fê-lo, po-rém, de tal modo, que Paderewski,interrompendo-a, exclamou: "As-sim, não, senhorita; até parece queesse canto é dedicado a uma sograe não a uma noiva".

VOCÊ OE VENCER -—

RAS E SAPOS

KpOSABER

não se adquiresomente nos livros. As boas

publicações, revistas e magazi-nes literários divulgam conheci-mentos úteis e proporcionam sa-lutar exercido á inteligência.

O novo "O MALHO" mensalé uma destas publicações.

Veja o numero á venda.

LOCUÇÕES LATINAS E ESTT R

AB URBE CONDITA {Desde afundação da cidade,) — Os Roma-nos datavam os anos ab urbe con-dita ou urbis conditae, desde a fun-dação de Roma, que corresponde a753 a. J. C.

ABUSUS NON TOLLIT USUM(O abuso não tira o uso). — Má-xima do direito antigo: o abuso,que se pôde fazer de uma coisa, nãodeve obrigar necessariamente aabster-se dela.

ABYSSUS ABYSSUM INVO-CAT (O abismo chama o abismo).— Expressão ds um psalmo de Da-

ADUÇAO E APLICAÇvid. Significa que uma falta origi-na outra.

ACTA EST FÁBULA (Está re-,presentada a peça). — Palavrascom que, no teatro antigo, se anun-ciava o fim da representação. Fo-ram também as últimas palavras deAugusto antes de expirar.

AD AUGUSTA PER ANGUS-TA (A resultados sublimes por ve-redas estreitas). — Palavras de si-nal dos conjurados, no áto IV, doHernani de Victor Hugo. Não sechega ao triunfo, sem qus haja gra-ves dificuldades a vencer.

Embora sejam os sapos e as rãs.muito freqüentes nos lagos e jar-dins, ha ainda muitíssimas pessoasque não têm uma idéa exacta a res-

peito destes animais. SupÕe-se, eniregra, que a rã é uma espécie de sa-

po e que ambos são venenosos, pe-çonhentos. Na verdade, o sapo con-tém um liquido venenoso no inte-rior da pele e, principalmente, nasduas rugosidades que apresenta na

parte posterior da cabeça; este ve-neno, porém, só é utilizado peloanimal quando algum cão ou outroinimigo tenta devora-lo. E' então

que o sapo expele violentamenteaquele ácido, que vai queimar aboca do inimigo.

Ao contrário do que acontece nasalamandra e no tritão, a rã e osapo não têm cauda. Mas como se

pôde distinguir uma rã de um sa-

po? E' relativamente fácil. A ratem pequenos dentes agudos, ao

passo que o sapo é completamentedesprovido de dentes; a primeirapossue uma pele humida e lisa, .ad sapo tem-na seca e rugosa .As

patas do sapo são mais curtas queis da rã, não podendo, por isso, sal-tar como elas. O sapo é timido;não sai do seu esconderijo senão denoite, a rã é audaciosa e caça entreas hervas, durante o dia

RANGEIRASÃ o

AD GLORIAM (Pela glória). —Trabalhar "ad gloriam", trabalharpela glória, isto é, sem proveitomaterial.

AD HOC (A isto; para isto). —Uma lei "ad hoc," uma lei feitapara as circunstancias; um homem"ad hoc", um homem especialmen-te competente na matéria de que setrata.

AD HOMINEM (Ao homem).— Emprega-se na expressão: ar-gumcnío ad hominem," argumentoque visa a pessoa do adversário, osseus atos, as suas opiniões.

nífi

¦'

fMEU JORNALANO VI Diretor: — CHIQUINHO N.° 7

mmâm§ã m mmA caravana avança pelo deserto.

O sol ardente queima a areia rese-

quida, na qual os camelos pisam. Mo-

notonia, silencio. ..

Mas, um tiro ecoa, e o chefe dos

beduinos, cái da sua* cavalgadura mor-

falmente ferido.

E" um assalto em pleno deserto!

Os cruéis assassinos avançam, e em

poucos, não resta sobrevivente da tre-

menda carnificina. Saqueando e rou-

bando tudo, não deixando nada além

dos cadáveres, os assaltantes afastam-

se do local da tragédia.

Mal somem no horizonte, um vulto

levanta-se e corre em direção a um

dos mortos, no qual deita a cabeça e

fecha os olhos, d'onde grossas lagri-

mas correm.

Mas sua coragem juvenil, incita-o a

levantar-se, e êle, já de pé, jura sobre

o cadáver:

— Juro por minha honra e pela mi-

nha vida, que não descançarei en-

quanto não vingar a morte de meu pai.Se assim não fizer, não serei mais Elias

Farouk.

E ao mesmo tempo, olha para o seu

progenitor pela ultima vez, e põe-se a

andar pelo deserto. Passaram-se 24

horas, e Elias está caido no solo, fati-

gado e quasi morto de sede e inar.í-

ção. Suas pernas haviam fraquejado, e

seu corpo ali jazia.

Seus olhos se fecharam, e... quandoos abriu, encontrou-se em ricos tapeies

e almofadas.

O ancião que estava a seu lado,

disse-lhe ser o sheik Abada-Haüá, o

que, quando atravessava o deserto,

para ir a um oásis, o encontrara des-

maiado. E o resto, foi, o que se prevê-..

Estamos numa cidade da Arábia,

onde Elias, agradece ao sheik, por ter-lhe salvo a vida, e despede-se da ca-

ravana.

A chama de vingança, ainda crepita

no seu cérebro, mais do que nunca.

Cem o camelo e alguns bens queAbada lhe deu, o jovem incorpora-se

ESPERANÇAA esperança, quasi todos temo-

Ia simbolizada na côr verde, a

qual está fixa na "Bandeira Bra-'

jsileira", onde representa as nossas 1matas. A esmeralda, por exemplo, ,a pedra simbólica dos médicos, re- -

presenta, para uns, a esperança.Este bichinho, que denominamos

Esperança, nos dá, sempre, maisuma espectativa, quando pousa so-'bre nós...

Os magos e ocultistas da Idadevlédia atribuíram à esmeralda o

Doder de favorecer os velhos, de:acilitar a adivinhação e o dom

Drofetico. ..Hoje, n'ão acreditamos mais que

às pedras, por mais verdes que ,.;ejam, são capazes ds dar ao an-,

:ião a mocidade. Mas acreditamos •

ia esperança, porque muita genre•ive na ilusão desta...

ÍRIS LATTARI

!

PAISAGEM — (Desenho ãe Amene-res ãe Azevedo — 10 anos)

noutra caravana, que vái partir poronde domina Akamúr, o chefe dos

bandidos que matou seu pai.

E a marcha tem inicio. Elias parteconfiante na providencia divina.

Passam-se dias, até que fazendo alto,

os expedicionários armam tendas,

afim de passar a noite, nas mesmas.

Numa, está Elias, o jovem vingador,

que, sorvendo goles d'um delicioso

café, espera pacientemente a hora da

vingança.

E esta não tarda!

Da mesma maneira que antes, Elias

ouve os tiros dos bandidos e a alga-

zarra que os seus companheiros fazem

para combaterem.

Calmo e silencioso, ele sai da tenda,

com o rifle nas mãos.

Uma bala, crava-se no seu peito, o

o sangue jorra. Elias cai.

Porém, avista o vulto de Akamúr a

cavalo. Num supremo esforço, atíra-se

conka o assassino, e com este trava

uma luta de morte.

Akamúr saca do punhal e vai crava-

lo em Elias, que num salto o joga no

chão, matando-o instantaneamente,

pois o punhal enterrara-se no própriodono. Elias sorri. E este foi o sau ul-

timo sorriso, pois, também, tomba ao

chão, sem vida.

Passou-se tempo. E ninguém conse-

guiu desvendar por que razão, na«

quelas longiquas paragens do deserto,

cessara os assaltos as caravanas. Fora

a vingança de um amor filial, que con-

seguira o que centenas de homens não

puderam realizar.

20 —Março —1940 — 13 — O TICO-TICO

Gmuk^ÇUoh^

O peixe MACRURUS tem um "bico" tão duro que perfura

com facilidade as carapaças resistentes dos moluscos I

Acima vemos um simio qibão que ia esca-

Ia toloqica é parente muito próximo do

homem.

MACROPHARYNX tem uma boca tão qrande ! . . .

e só se alimenta de migalhas, pois seu estômago é pe-, "

quemsslmo !

Pela sua atitude altaneira e seus curiosos "chi*

fres" o TRAGO PAU é sem duvida uma das aves

mais curiosas.

O TICO-TICO 14 — 20 —Março —1940

I TI

Li I I Ifflfl SAO porB 3. cffluftefiins

vnAnvçA** »__ Gatvao de Queiroz)

I.. — LEI DA SAÚDE

— Conservarei limpo o meu corpo,

a minha roupa e o meu espirito.

II — Evitarei os hábitos que me

possam causar mal, e jamais deixarei

de praticar aqueles que me engran-

deçam.III — Procurarei dormir, exercitar-

me-ei e tomarei alimentos tais que me

conservem de perfeita saúde.

2.a — LEI DO GOVERNO DE

SI MESMO

— Governarei a minha lingua'o

não permitirei que ela fale palavrasexpressivas de indecência ou blasfêmia.

II — Governarei o meu tempera-

mento e não ficarei zangado quandcas pessoas ou as coisas me desagra-

darem.III — Governarei os meus pensa-

mentos e não permitirei que um desejo

tolo prejudique uma resolução pru-dente.

3." — LEI DA CONFIANÇA

EM SI MESMSO

— De bôa vontade ouvirei os con-

solhos das pessoas mais velhas e mais

sabias; mas aprenderei a pensar pormim mesmo.

II — Não recearie que se riam de

mim.

III — Não deixarei de proceder bem

quando e por que a multidão procedamal.

4." — LEI DA CONFIANÇA MUTUA

— Serei honesto, tanto falando• como agindo. Não mentirei, não agi-

rei furtivamente nem tampouco oculta-

rei a verdade daqueles que a ela têm

direito.

II — Não cometerei faltas na espe-

rança de que não serão descobertas.

Não poderei ocultar a mim mesmo a

verdade e não poderei ocultá-la, por-tanto, dos outros.

III — Jamais tomarei sem permissãoo que me não pertencer.

V— Cumprirei exatamente o quehouver prometido. Se eu fizer uma

promessa tola, imediatamente confes-sarei o meu erro, e procurarei, pelobem, qualquer mal que o meu erro

possa ter causado. Assim falarei e agi-rei, para que os homens achem faciiconfiarem uns aos outros.

5." — A LEI DO JOGODESINTERESSADO

! — Nos jogos esportivos, não tra-

paçarei nem jogarei de má fé, por in-

terese ou por dinheiro.II — Tratarei meu adversário com

delicadeza.

III — Jogarei sempre visando o bomresultado da partida e não a minha

gloria pessoal.IV — Serei um bom ganhador gene-

roso e um perdedor complacente.

6." — LEI DO DEVER

I e único — Procurarei saber qua! éo meu dever, o que deverei fazer e fa-rei o meu dever, seja fácil ou não. Po-derei fazer o que fôr meu dever.

7.« — LEI DO TRABALHO BEM

ACABADO

— Aprenderei a melhor educação

possível e aprenderei tudo o que pu-der, daqueles que sabem- fazer ascoisas de modo acabado e perfeito.

II — Tomarei interesse pelo meu tra-balho e não ficarei satisfeito com tra-balho. secundários e meramente acei-taveís. Uma roda, um trilho, um sim-

pies prego feitos descuidadamente,

podem causar a morte de milhares da

pessoas.III — Procurarei fazer as coisas em

tempo próprio e oportuno, de modocorreto, mesmo quando ninguém me

veja ou me elogie. Ouando, porém, eu

tiver feito o possivel, não envejarei os

que tiverem feito melhor ou recebe-

rem melhor recompensa. A inveja des-

tróe a obra e o obreiro.

8.» — LEI DO TRABALHO COLETIVO

— Em qualquer trabalho que eu

fizer com outros, farei a minha tarefa

e ajudarei os demais a fazerem a sua.

II — Manterei tudo o que me per-tencer em ordem perfeita. A desordemsignifica confusão, desperdicio de tem-

po e de paciência.III — Em todo trabalho com outros,

estarei de bom humor.IV — Ouando eu receber dinheiro

pelo meu trabalho, não serei avarentonem perdulário. Economizarei ou em-

pregarei o dinheiro em coisas úteis am"m, aos meus semelhantes ou ao meu

país)

9." — LEI DA BONDADE

— Serei bondoso em todos csmeus pensamentos. Não terei despei-tos nem animosidades. Não me consi-derarei acima de qualquer outro me-nino ou menina, simplesmente por euser de familia, côr ou condição socialdiferentes. Jamais desprezarei os meussemelhantes.

II — Serei bondoso em todas as mi-nhas conversas- Não falarei mal de

pessoa alguma. «.III — Serei bondoso em todos os

meus atos. Não insistirei egoisticamen-te em ter teorias próprias; serei sem-

pre delicado. Pessoas rudes não sãoboas pessoas. Farei o possivel para nãoser cruel e darei meu auxilio aos qüedele necessitarem.

I0.a— LEI DA LEALDADE

— Serei leal à minha familia. Comlealdade obedecerei de bôa vontadeaos meus pais ou aos que os substi-tuiiem.

II — Serei leal aos meus colegas.III — Serei leal a humanidade. Com

lealdade farei o possivel por auxiliar asamigáveis relações de minfia Pátriacom todos os outros países.

Ml MG FOOWÊÊL ~~ Quem disse isto não se en- — Se as coisas

EaJJgSea ganou: "Sc

queres apanhar uma rosa, nos correrem mal,__¥&§§§& não temas os seus espinhos". empregaremos os gases.

^m^Ml^M.éíÊWw imy^~'^*^$^rJr~&@^**^~ Jm

L NOVELA DElandon Walili

Continuação n. 142

te

Pil-í«-*O

—- Não se esqueçam de que os nossosinimigos são traiçoeiros e hábeis!...Tratemos de vencel-os com prudência!

i— Este Ming é um homem extraordinário ! Êleé capaz de transformar os adversários em pacificasovelhas.

—» Receio quealgo esteja paranos s a c e d e r .Deus queira quetudo corrabem

fv3*li"" mJJ^PS^Iffmi^'m " '' t '¦ " * "'"

VEJAA

CONTINU-AÇÃO NOPRÓXIMONUMERO

O TICO-TICO 20 — Mfvço —1940 O TICO-TICO

¦

mi/mfjrm1

I li J /

/

PORQUE A COTIA SÉ CONFORMOU...

y.

Na hora da distribuição das caudas aos animais, houve como énatural,-uma balbúrdia sem nome;

Todos queriam apanhar as mais belas, as mais vistosas ..Às aves, que chegaram num vóo couberam lindos leques de

plumas, um verdadeiro encanto!O tamanduá apanhou um formoso rabo, de pêlos grossos e

longos, e isso porque desde a véspera se puzera a caminho para ologar da distribuição. O leão, apezar de rei

dos animais, não foi dos mais bem aqui-nhoados: a cauda que lhe deram era núa efeia. O porco, nem se fala! Apanhou umrabinho tão insignificante, tão mesquinho

que melhor fora não ter ganho nenhum.

Em todo o caio, todos os animais, vai-

dosos uns, despeitados outros, passeavam as

suas caudas a ver o efeito que produziamaos companheiros.

E uma serie de ó ó ó ...a., a., a..ouvia-se de todos os pontos.

Quando o peru abriu a cauda, todos seaproximaram: era formidável!

Mas, o pavão, suntuoso, descerrou o seu

________>-* .* __r^*____?_"> /- / ^___^__?_3___á_'

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leque e, ó maravilha das m >ravilhas! — a

cauda do peru nada era ante tamanho en-

cantamento... E os esquili >s leves passa-vam, cocegando as caudas ' ¦'Ipudas no fo

cinho dos bichos que enconti avam...

O boi balançava o rab. displicente econformado. . .

Iam partir quando chegou a cotia.

Vendo todos já servidos

pranto de cortar o coração."E eu ficarei sem rabo?

, rompeu num

gato. Você ésem cauda..."

— indagava a

pobre, em soluços- Que dirão de mim!

Meu Deus, como sou infeliz. " continuava

sem consolo.Penalisados os animais rocfearam-na

"Não chore, disse oSEmpre engraçadinha, mesmo

E quanto mais lhe falavam, mais a pobrerompia no choro que não tinra fim. Vendo-a

tão sentida, o porco chegou"Olhe, eu lhe empresto a minha cau-

da. Si você se acostumar coín ela, dou-lhaPara mim tanto faz ter rato como não.

Qualquer dia, - quicktí - estou na panela!...Comovida, a cotia aceitou. E foi para

casa. Em caminho olhavam-rii os pardais e

riam:"Que diabo de rabicho mais feio foi

arranjar a cotia! Todo enroíádinho, insigni-

ficante..."

A Cotia enfiou.

No outro dia foi à casa do porco e lhe devolveu o rabo.

Muito obrigada, seu Porco, mas não me ficou bem. E saiu-

Saiu e, em pouco, soluçava pelo caminho.

"Que tristeza, meu Deus! não tenho cauda!"

Chegou-se-lhe o tamanduá. Vendo as lagrimas correndo

em fio pelo focinho da Cotia, apiedou-se.

Tome, Dona Cotia, a minha cauda. Si se acostumar

faço-lhe presente dela. Não me fará falta. A Cotia exultou.

Aquela cauda enorme, cheia, havia-lhe impressionado. . .

E foi para casa. Mas a cauda, pesada, de fios longos e

duros ela mal podia suster. Havia ocasiões em que ela rolava

ao peso da'cauda. . Um horror! Vendo-a nesse apuro, suada,

sem forças para andar, dois esquilos que comiam coco num

galho de árvore soltaram uma gargalhada:Que negócio é aquilo?

Será a cauda o dono ou o dono a cauda?. ..

A Cotia desapontou. De fato, de que lhe servia um raba

que lhe era um suplicio carregar?

E devolveu a cauda ao tamanduá. Devolveu, é certo, mas

não se conformou. Mal se viu na rua, começou a chorar."Pobre de mim, como sou desgraçada!...

E soluçava que metia dó. Chegou-se-lhe o pavão."Não chore, Cotiazinha, disse-lhe. Emprestou-lhe mi-

nha cauda. Si gostar, dou-lha, quer?"

À Cotia pareceu um sonho tal oferecimento- A cauda do

pavão. A maravilha, o encantamento de todo o mundo!..

Aceitou, exultando. Mal se viu com a cauda do pavão,abriu o soberbo leque, acorreram muitos animais para ve-la.

Que beleza!

Em pouco, porém, trataram de brincar. Pulos daqui 9

dali; assobios, subida às arvores, todas essas travessuras debichinhos alegres eles fizeram.

A Cotia, que é .foliona, a valer, também quiz brincar. Acauda suntuosa, porém, impedia-lhe os movimentos rápidos.Ela era obrigada a andar em compasso, ora abrindo, ora fe-

chando o leque para o qual ninguém mais olhava, distraidos

que estavam a brincar.

A Cotia ficou amolada. Ela não queria ser manequim deloja. Nada! E foi devolver o rabo ao pavão.

Mas depois ficou triste."Meu Deus! todos têm cauda, menos eu. . /

E se pós a chorar,

Um macaco que passava no momento, ouvindo-a con-doeu-se de tanta dôr.

"Não chore dona. Empresto-lhe minha cauda. Si lheservir, dou-lha..."

A Cotia ficou radiante. A cauda do macaco era leve enão lhe tolheria os movimentos. O macaco era ágil, esperto-..

_______8p^___

_«p«ta«w__^^Vjra iu!_____ ,>í'&h______HpII^_B^

¦ tI_____H___.\___^w''l__l______^^_iira_______' ''

E aceitou com prazer a oferta.Colocou a cauda do macaco e foi passear.Em frente a uma quitanda, a cauda acostumada

com o dono, avançou numa penca de bananas."Pega o ladrão! Pega o ladrão! gritou o qui-

?andeiro atraz dela.

A Cotia tratou de correr. A cauda, porém, pegan-do-se aqui e ali, derrubando as coisas em que se agar-rava deu-lhe motivos para apanhar taponas de uns, cas-cudos de outros. um inferno!

'Cauda do diabo, não te quero! resmungou. Efoi levá-la ao macaco. Levou-a, mas ainda estava triste.

Um coelho que a viu, chegou-se-lhe:'Porque está triste, Dona Cotia?"

Ora, porque não tenho rabo e todos têm."'Todos? casquinou o coelhinho. Menos eu. E náo

me taz falta, iabe?Sou mais ligeiro, não tenho nada que me embarace

o pulo, nem me tolha o caminhar, Oeus sabe bem o quefaz..."

E gracioso e leve pôs-se a >altitar nas hervas ras-teiras que riam das suas travessuras.

A Cotia pensou:"O Coelho tem razão. Nem sempre as caudas aju-

dam. Quasi sempre atè atrapalham. Ora viva. O melhoré não ter rabo nenhum, e poder pular a vontade.. ''

Ê lembrando-se do pavão, pôs-se a rir:Enquanto aquele pretencioso abre e fecha o leque,

que ninguém vê, eu posso brincar e ir para onde quero...E, velhaca, concluiu. Depois não sou eu o único suro

da terra. O Coelho não tem rabo. . E quem sabe lá?Oeve haver muitos animais que chegaram tarde comoeu...

E pegando num coquínho se pôs a saborea-lo, comosi nada lhe tivesse acontecido.

LEONOR POSADA

O TICO-TICO — 18 — 20 —Março —1940

A Quci?t?a áe ©©na ApanhaFoi no tempo das mentirasE falava a bicharada.

Dona Aranha foi á missa,Muito bem paramentada.Sentou-se á porta da igreja,Pernaria esparramada.

Cada bicho que chegava:"Com licença..." — e era façanha

Passar, com todo o cuidado,As pernas de Dona Aranha!...

Chega o Coelho numa fúriaDe carreira estabanada:

"Com licença..." — Larga um pulo,Pisa a perna da coitada!

Êle era um bicho importante,Mas Dona Aranha berrou...Pega a sombrinha e — que escândalo!Mesmo na igreja o surrou!

O Leão estava presente...Que desrespeito medonho!

Gritos, síncopes, policia. r.Foi como um terrível sonho.

Que malcriada, Dona Aranha!Não quiz dar satisfação,Mesmo sendo procuradaPelos juizes do Leão!

Numa arvore bem alta,Ficava na sua teia:

"Não quero saber de historias!"Dizia, de cara feia.

—'"Mas nós somos a Justiça..."Para o diabo que o carregue!"

"E' o rei Leão que nos manda..."-"Então, êle que me pegue!...,"

Dona Aranha desafiavaO próprio poder do Leão!Nunca se ouvira tal cousaPor toda aquela nação.

O rei chama os seus ministrosE lhes dá este despacho:

Que os batalhões se reunissem,Pondo a arvore dela abaixo.

Soam clarins pelo reino, 'Rufam tambores com estrondo...Só ficou com Dona AranhaSeu visinho, o Marimbondo.

"Desaforo! Então é ordemPôr abaixo a nossa casa!..."Começa a chiar por socorro,Chamando os outros com a aza:

- "Venham! Venham!" -Era uma nuvem cerradaE em casa do MarimbondoEntrava a marimbondada..

Dentro em pouco

Dona Aranha, calmazinha,Põe no colo aquela caixa...Treme, terra! A bicharia .Vem chegando... Vai ou racha!

Grita o Coelho: — "Aranha estúpida,Renda-se ás forças presentes!"

"Não, idiota!" — "Então derruba-seA arvore, a unhas e dentes..."

— "Pois derrube!" — O assalto estende-seMas, quando á arvore chegouDona Aranha, sem paciência,Lá no alto a caixa quebrou...

O ar fechou de marimbondos!...Foi um ataque sem dó!

"Cair nagua, minha gente!..."Ouve-se um berreiro só. ¦

Todo mundo sái correndo...?— "Cair nagua, minha gexte...Pingam nagua de um em um:Tchimbum!... Tchimbum!... Catchimbum!...

ALM O U I N

20 — Março —1940 — 19 — O TICO-TICO

uas boas do TotóV _£r» 't r<~K>7V^-__.-_fc_^'^í/; 1 Ç\A i___y____

III w lIlA-k 1 hl Hl ItlyU-, s/y^

•wjw^r^n^jw-j-^j-^,

Ufa «51 |m r~ 1^1 ¦ m, > g~\

CONCURSO PERMANENTE DE DESENHOS

Uultos Históricos»*RETRATADOS PELOSOSSOS LEITORES

fÍ____Q\.

PRESIDENTE VARGAS —(Des. de José Timmermann —14 anos — Caçador — Sia.

Catarina).

MARECHAL FLORIANO— (Des. de Julio d*Assun(ão

Barros — 14 anos — Rio).

AjxV.J.1 <!•>*..»..<

ANDRÉ' VIDAL — (Des.de Antônio de La Rosa — 14

anos — 5*. Paulo).

mm "^

PRESIDENTE VARGAS —(Des. de José Abraão Asmar— 15 anos — Anápolis —

Goiás).

CONFORME ficou estabelecido,diante da quantidade de re-

tratos que temos recebido, e da im-

possibilidade de publicar todos eles,

estamos fazendo, logo de inicio,

rigorosa selecção, publicando ape-

nas os melhores trabalhos. Dentreestes, é que na fôrma do costume,

é escolhido, cada mês, o que será

premiado..

<$>

/^VS desenhos devem ser feitos a

tinta preta nanquim, para po-derem s:r reproduzidos. Não pó-dem ser assinados com pseudo-nimos.

\| AS costas do desenho o autor

deve sempre assinar o nome

por extenso, indicando a idade e o

endereço por extenso e bastante

claro, para effeito da remessa do

premio, no caso da lhe ser coo-

ferido. Os premies são sempre re-

mettidos pelo Correio.

O TICO-TICO 20 — 20 —Marco —1940

UMANOVAHISTORIADA GARO-TINHABABEBUNTING

DES

ÜMBRA

<_%_INT

Conclusão

EMQUAN-TO DICKE PEGGY

Como arran-{aram o limpa-neve para vircá?

Mister Cromweüalugou-o. Não tiva-mos mais que segui-lo desde Lakeville.

CONYER- ,SAM.

BABE OU-

VE DETA- j Q.__§|w\

E agora ele precisaazular porque o limpa-neve vai para Lyn-broofc.

Acha queele deve le-var Peggy ?

Vou me apron-.ar num ins-tante, Dick.Quero que tiaJane vá... Fi-oará melhor.

Certamente. Apresse-se !Não se pôde perder umminuto. DOIS Ml-

NUTOSDEPOISPEGGY,DICK E

TIAJANEMETTEM-SE NOAUTO, EVÃO ES-TRADAABAIXO,DEIXAN-DO BABETONTA

Peggy nem se deBei;jou-me toda amas vi uma lagrimadela.

spediu...pressada,no rosto

Ninguém medisse nada...Sou talvezmuito peque-na para com

Não é isso. E' que sealguém aparecer, fazen-do perguntas, você nadasabe para responder.

Que acha,Lansing 7

MAIS TAR-DE CHE-

GA UM

AUTOMO-

VEL IM-

PONENTE

E BENJYSOME.EQUANTOBABE VAERECEBER

Quero falar aPeggy Allenby.Sou o pai dela. Miss Allenby

saiu, e a se-nhora Gorumtambém, have-rá uma hora

Deve ser algum en-contro com o jovenCromwell, marcadoantes da tempestade

Se ela tenta casar com o moci-nho, tem de es-perar cinco diaspara obterem oconsentimento le-g.l.

Hei de impedir tal bobagem ! Sei co.mo dirigir Peggy, quando a tiver de no-vo em minhas mãos.

20 —Março —1940 — 21 O TICO-TICO

Chegue - se menina, não *"_~—^^—I |~/l •vou lhe fazer mal algum. bs_Éf__ '

Est°U zar,-"ado Naturalmente, li-NA ESPE- J&*mm\\ mas .n5°

è com nhamos longas e(—T—TIVA ^v- /""^ T"""",l você. Natural- , . . .<_IAMVA ^v^^

/£TSs\ --r ¦ belas palestras.DF DI1P —I^*Wa\ II / « mente ouviu Peg- -. , , . .ut VUt _S_S / / [' cue - 'c* xi Ela e admirável,ALGO PO- J*T4 /

( \l parece ™ ff " • meu 5r.

AHenby.

T-CAER°NA ' V __» *¦ "n58d0-- JJN "" A

Bem se!, mas é crian- E seu pai Não. Eu era um ra- Sim, acho queça, de sorte que tenho planejeva pai, um moço, o que . diferente.de decidir por ela. Pia- tudo, tudi- é diferente...nejo tudo, tudinho. nho para o

J I

senhor -~_ -- i

Quando Peggy era pirralha, co- Talvez que o se-

| mo você, eu e ela brincávamos Jun- nhor tenha mudado

BABE VAI +0S" mas c'eP°'s Pe99y teve de ir mais que ela.

___É_B_£ psra a escola e tudo mudou.

PASSA UMA HORA E ALLENBY UríHffífêhJfa ffijFVE MOMENTOS DE AN- |^||^|JB __W-9i-P«__

- II ~1Sim... talvez quo te»

nha sido eu a mudar... eessa conversa com vocôera o que me estava fal-tando...

Agora jánão pare

ce fãozangado...

Lá vem um auto,mister Allenby ! ...Vou ver quem é !

Não, Babe, prefi-ro que você fiqueaqui.

^/\ j r^—^-tf[\

JÍA**,

V___}

Nr-j^i

IJR___

PEG__

GY.

Íonclúe na pa-

,uia seguinte

O TICO-TICO

ít22 —

g&«?20 — Março —1940

Ha pessoas muito supersticiosas e

que acreditam na influencia nefas-ta dos números.

Essa idéa é muito velha e já os po-vos antigos como os gregos, os romã-nos os egípcios e outros acreditavam

em números felizes e nefastos.Chegou, assim, até nossos dias a

prevenção contra o número 13 e, con-

sequentemente, o dia 13 de cada mês.O grande compositor francês Mas-

senet, era muito supersticioso e o nú-mero 13 lhe causava pavor. Assim, ja-

mais o escrevia, nem escrevia cartasnesse dia e as páginas das suas parti-turas musicais eram numeradas, regu-larmente, até a página doze, quandoêle passava para a doze bis e depcis

quatorze, contanto que não escreves-se página treze.

Parece que esse seu horror ao tre-ze tinha razão de ser, pois morreunum dia 13 e num ano cuja soma dosalgarismos era igual a treze.

Sobre essa superstição ha muitacoisa interessante, como por exemplo,

a lenda de que, quando se sentam

treze pessoas à mesa, morrerá sem-

pre uma delas... em breve e dizem

que é sempre o mais velho dos ccn-

vivas.Naturalmente o mais velho tem

mais probabilidades de morrer do

que os mais moços.A verdade é que as donas de casa

não gostam de que se sentem treze

pessoas à sua mesa, quando só espe-

ravam cinco ou seis e só ha comidj

que chegue para essa meia-duzia...

lillilij

1 A

LU

A

MAS DA VIDRAÇA DE CIMA BEN-JY FAZ SINAIS DESESPERADOS. DES-CENDO DO CARRO, PEGGY VÊ OSSINAIS.

Seja o que fôr, entrarei na frenie 1 Sa "*S

me ouvir gritar, Diclc, venha em meuauxilio, .=»_ j/ l'llfe> ^ Papai!

20 — Março —1940 — 23 O TICO-TICO

Cl S I_

Gàil Ü! Cg ii* O sObseivando os prejuízos que os

supersticiosos com o número 13 lhes

acarretam, alguns proprietários de

casa e até donos de hotéis evitam os

13 nas portas das casas e dos apo-

sentos, passando do número 12 para

o 12-A.

Acontece que, ainda assim, o 12-A

fica vasio, porque os supersticiosos,

descobrindo que não ha o número 13,

se certificam de que 12-A, é mesmo

o 13 camuflado, para empregar um

termo da época.

Outras pessoas ha que tem ogerisr.do número 7, pois o julgam "cabalis-

tico" e portador de maus augurios,ou agoiros, como diz o povo.

O certo é que o número 7 está liga-do a fatos muito importantes da vidahumana, a começar pela formação domundo que, segundo o Gênesis, foi

creado em 7 dias, ficando até hoje a

semana que tem 7 dias.

Foram 7 as pragas que assolaram

w^mmmmLmi

o Egito e no sonho profético de José,

filho mais novo do patriarca Jacob,

as 7 vacas magras significavam 7

anos de fome, o mesmo significando

as 7 espigas murchas de trigo.

São 7 os pecados mortais no cate-

cismo católico, foram 7 os grandessábios da Grécia, a.sim como T as

maravilhas do mundo antigo.

Sobre dias aziagos e núme:%3 ne-

íastos voltard, depois, a conversar

cem vocês, pois tenho assunto paraseíe vezes sete palestras.

Papai, faça o favor de não resmun-g_r muito. Eu e Dxk casamo-nos ha umahora, pelas leis do Estado de New York.

Bem, ha coisa dauma hora seria capazde passar-lhe umadescompostura...

Mas no intervalo tive longa pales-tra com e: _ me.iir.a, e o que ela dissefoi-me reflectir... Tenho sido rispido,egoísta e teimoso... Agora reconheço.

__________________________Dick, só ha uma E *-90r*-' senhora Go-

Peggy num milhão de Bem lei. rum' temos de fes-eiar °

mocas, ato. Quero levar toda es-ta familia a um grande~>*"*~_

^S "7f—.———"" \. e felii jantar!

f/^V /®x i__^ _£_-_. 7^E,e n3° me

^_ / _-__ JL?'l. l»f? ->. -^__ / pareôs assim

^ '? \ WÉJ&3 8k (

*So má0-'- Agora tem

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TUA

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!UPA'Ur1 ||. 1LAPRAO._ _

%Aj\ uÈ$

PER^.VA' SE PEITAI-NAO E'Al' -_U*_.

DO**_ME.(AA&Jlt PO^^E. r~A

NAQTENHO MAÍS SONO-Ct) A POf*_M1 -BAST^rATE AOPE'T___- acjvore-^eoc.y!."*" V/OU RJSSAR.

_*_ NOVTE EM*g cu-.<*a.o

ETSTOU OUVINDO UMRuído qu__s(_ iHPREce-Cl-PT-COMO SE Ot-_-iMpEQ-ce-p ~T\vei_[\ y=r- r

^=^7 1 \

OH • HASCAtZA BOA PARAO CACNA '

ERA UMSucessoNOPAPEL

DERi*a*_nívW

VAMOS VE*** SE VOMEU BESTUNTÜ PG1-VlLE<_rlADO SUE--EUMA lDEASA-\_-.I*,OQ_

PAPAE TEM. UMA PORC-AO PEBUGlGANOAS __QU\.'DO*b

TEMPOS EM «SUE ERA ATOR.

ESTE DEVIA SER UM OAOUELES C-TplSTCV-OES COM QUE SE PASSAVA, j"

^Y^MOS EXAMES S__.fi/f/^ \\ E-i.THnA.Q -i ^

VAMOS EMPPBCt.-cJ ^,-^r} "

_*-. I KÃO SE MEXAl T^J^W"! VAM°5 <^OSAR A FÍ?ESCU-TODA __-NOSSA SÕ^A jr^rX^^^xÁ/A^^l l^lwP^e.OAciência de r^^ ^^^^iCHU,1^^/6 #/ 4<^XS^SA^arromba, r V^t§t—(K\(f/ ^m^nr^^-^

20 — Marco —1940 25 — O TICO-TICO

il 11 wMmB l

IwMimwÁK™ = 1000 METROSK i2 OU Kmq = IOOOOOO ^2

K*(QUILARE) = 1000 ARESKm3 OU K™10 (K3LESTERE) == 1000 ESTERESKl = 1000 LÍTROSI

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KANTK A N T 1 S SV1 OKANTISTA

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KRUGER

.

KIPLINGESSC-MH

O TICO-TICO — 26 — 20 — Março —1940

míahélo Ilustrado d' 0 Tico-TicoEmbora a letra K tenha sido

suprimida no alfabeto portu-quês, apresentamos aqui algu-mas palavras que ainda o con-servam de acordo com es re-

gras acadêmicas.De fato o K ficará em todas

as abreviações do sistema me-tricô decimal, embora se escre-vam quilo, quilômetro, etc. Domesmo medo as palavras deorigem estrangeira começadaspela letra K devem conservá-laem Português. Assim deve-s9escrever KANT, KEPLER, KA1-ZER e não Cant, Quepler, etc.

Km (quilômetro) •=- 1000metros — medida de compri-mento para estradas, etc.

Km2 ou Kmq. (quilômetroquadrado) — eqüivale a umquadrado de 1000 metros delado. Usada para exprimiráreas de países, provincias, es-tados, etc.

Ka (quilaro) _= 1000 aros __¦100.000 m-, medida agrariapouco usada.

Km3 Kmc — (quilômetrocúbico) eqüivale a um cubo de1000 metros de aresta. Semimportância pratica.

Ks — (quilostereo) =- 1000estéreos sendo o estéreo a uni-dade para medição de lenha.

Kl (quilolitro) -= 1000 litros.Sem importância pratica.

KRUGER

Paulo Kruger nasceu em Ros-tenburgo, Colônia do Cabo,África, em 1825. Filho de umcamponio holandês, com quemprimeiro trabalhou no campo,aos I 7 anos já revelava o gran-de talento e firmeza de cara-ter que o levariam ao posto de

presidente da Republica Sul-africana.

Perfeito atirador e dotadode enorme força física, conta-se que, saindo uma vez a pas-seio em carro de bois, comuma irmãzinha, foi atacado porum leão, vencendo-o corpo acorpo apenas com o auxilio deum pequeno punhal.

Quando em 1852 se fundoua republica do Transvaal, to-mou parte ativa naquele acon-

Ktecimento e os boers, descen-dentes de colonos holandeses,nomearam-no membro do Con-selho Executivo e mais tardevice-presidente da republica.Em 1880 lutou para manter aindependência do Transvaal efoi eleito presidente do mesmoEstado, sendo reeleito em I 883,1893 e 1898. Quando se desço-briram no território as primei-ras jazidas auriferas a Inglaterra,

que reconhecera a indepen-dencia do país, renovou suas

pretensões. Kruger, ante a che-

gada iminente de consideráveisforças britânicas, preparou-separa a luta equipando os boers.

Estes, grandes atiradores seapressaram a defender o terri-torio usurpado. Tres anos durouessa guerra em que um pu-nhado de heróis pelejou brava-mente por sua independência,sustentados por Kruger, quecontava com a simpatia de to-do o mundo. A guerra dosboers foi rica em episódios re-veladores do valor e patriotis-mo dos colonos africanos- Aba-fados pelo imponente exercitoingiés comandado por Roberts,os boers foram vencidos e

quando as tropas britânicas en-traram triunfantes em Pretória,Kruger e muitos dos defensoresdo Transvaal se refugiaram emLourenço Marques. Dali foi lerà Europa. Esteve em Paris, Bru-xelas e Haia requisitando auxi-lio dos governos más não foiatendido. Este fracasso abalousua saúde e buscando um climafavorável se instalou em Cia-rens, Suiça, onde morreu em1904. Kruger teve imensa po-pularidade, pois, além de serum grande patriota, era um ho-mem de excepcional bondade.Era um grande amigo das cri-ancas, que viam nele uma es-

pecie de avó carinhoso. Seu

povo o adorava e lhe ergueuum monumento que perpetuasua memória.

KEATS

Grande poeta inglês, JohnKeats nasceu em Finsbury em1795. Suas obras principais são:"Endymion", "Hyperion", "Ode

ao rouxinol", etc, consideradascomo verdadeiras obras primasda poesia clássica inglesa.

KANT

Emanuel Kant, celebre fiio-sofo alemão nascido emKcenigsberg em 1724. Escreveuinúmeras obras notáveis como:"Critica da razão pura",

"Cri-

tica da razão pratica", "Critica

do julgamento", Historia Uni-versai da Natureza", "Teoria

do céu", "Metafísica dos cos-tumes", etc. Morreu na mesmacidade de Kcenigsberg em1804.

KANTISMO

Doutrina filosófica de Kantfundada no fim do Sec. XVIII.

KANTISTA

Partidário da filosofia kanti-niana. .

KIPLING

Rudyard K i p I i n g, notável

poeta e prosador de origeminglesa nascido em Bombaim

(ÍNDIA) em 1865. De um estiloriquissimo e uma maneira todasua de narrar a vida pitorescados indianos, Kipling foi tam-bem o poeta da natureza desua terra que retratou admira-velmente em seu "Livro daJung'e". O inglês de Kipling éum dos mais prodigiosamentericos da literatura contem po-ranea e as suas obras são un°-versalmente conhecidas- Entraelas citam-se: "A luz que apa-

gou". "Mowgli — o menino

lobo". "Kim" e vários poemasentre os quais GUNGA DIM,ha pouco tempo levado para a•tela de maneira impressionante.

<x><x><>o<x>o<x>o<>ooo<x>o<><><>ooo<x;^oo

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Seu cachorro ípai ou m5e? Eiepersegue os ga- 'tos? Porque pa-rece tão ridículo?

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Copr. 1938, King Feiturts Syndicítf. 1m~. Worlá flghl rewr-ed f'//

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O TICO-TICO — 23

As oroezas de Gaio Felix[Desonho d. Pai Sultivan -_ Euclusividid» d'0 TICO-TICO psr» o Brasil}

20 — Março —1940

O meu invento é notável, sêo ! Chama-se "foquêtaexplorador".

Vamos experimentar com o gatinho.Vem câ. Felix...

Se eu soltar o Feüx aqui. éle cai. Mas ao encontraro chão, pára.

Aqui está como se deu o fato. Claro —. não émesmo ?

___T^V" y"—-—T^^vv ^_t_S .•_<__ w> 9% ¦_-,/_ __ f!ÍÍ ^^^*>* }\ P O __§_§_£• -^^^^yff;

Pois bem : com o Felix metido aqui, as coisas mudamde a.pét.o.

Vou soltar e êle ao tocar o chão não vai parar: con«tinúa . . .

Viu, séo ? Lá se foi o foguete explorador com o nossoFelix para o interior da Terra ...

Agora, este aparelho radio-telepático nos transmiti-rá as impressões do Felix.

(Continua)

20 —Março —1940 •— 29 — O TICO-TICO

GALERIA DE HOMENS CELEBRESx^ n em. «cg. ii

Leonardo da Vinci, meus meninos, foi um dos grande3artistas da Renascença Italiana.

Era ao mesmo tempo, e com igual perícia, pintor, es-cultor, músico, poeta, arquiteto e engenheiro, um sábio, eraresumo.

Nasceu em 1452, numa aldeia chamada Vinci, perto deFlorença, e faleceu no castelo de Ciou, a 2 de Maio de 1519.

Desde muito criança, Vinci. começou a mostrar grandegosto pelo estudo. Sem auxílio de professor algum, apren-deu a gramática, a arimética e o desenho, passando de umestudo a outro, com a mesma inconstância que o deviaacompanhar durante toda a vida.

Seu pai, vendo as suas aptidões, mandou-o estudar no"atelier" de um amigo, André Verocchio.

Como engenheiro, foi o autor de lindos planes, dentreos quais salientam-se o da canalização do rio Arno, que nãofoi aceito, por não gozar êle de grande simpatia na Cortede Lourenço, o "Magnífico".

Tanto quanto tinha de estudioso, tinha Vinci de pândego.Era dotado de um espirito de observação apurado, fre-

quentava as tavernas e acompanhava os prisioneiros queiam ser supliciados.

Convidava para sua casa campenezes, só com o fim deembriagá-los e observar seus gestos e contorções.

Existem nos museus da Europa muitas cabeças deébrios ; numas nota-se a naturalidade e a verdade, outras,porém, são um pouco exageradas.

Leonardo da Vinci era muito querido pelas moças fio-lOüO-pOCCQQaCCCQCQ." vO.OOOOC 5OOOOOPOCCC'3

AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR DE FERAS (Por Théo)

A agilidade de Tinoco é espantosa emais espantosa ainda nos parece, depoisque soubemos de sua última aventura

nas proximidades do deserto. Ia onosso herói pelo areai á fora, quandodeparou com um leão da Líbia,

que logo o atacou. Tinoco, dandouma queda de corpo, livrou-se do bóte^e fugindo entre os montículos da

«—

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areia, despistou a fera. Enfiando a.s tonto o leão, que o procurou por toda abotas em um monte de areia, a espingar- parte, sem encontrar o nosso herói, queda e as luvas em outro, Tinoco deixou corria de um monte para outro, desli-

0-OOOOOC-OOôOvOCOO .OOOí-OO

sando pela areia. Mister Brown ficoucom pena do leão, que, a estas horas,linda deve estar procurando o Tinoco.,

. ÇtOÜÍ

Aí estudou Leonardo da Vinci a pintura e a escultura,das quais se tornou mais tarde professor.

Em pouco tempo, Leonardo trabalhava tão bem quantoseu mestre, chegando até a despertar a inveja deste.

Tendo André Verocchio mandado Vinci pintar um anjoem um seu quadro — o "Batismo de Cristo" — ficou tãoassoberbado de seu discípulo e com tanta inveja que renun-ciou para sempre a pintura.

Em 1472 deixou Leonardo o "atelier" de seu mestre.para ir praticar as artes que lhe deviam trazer tantasglórias.

Os quadros de Vinci salientam-se pela simpleza e na-turalidade ; um ramo de flores, pintado por Vinci, são nôresnaturaes com os seus variados matizes.

Dotado de um espírito observador, não deixou escaparem suas produções os detalhes mais insignificantes.

rentinas e em todo lugar onde se encontrava irradiava emtorno de si a simpatia ; era querido por todos, pela suasimplicidade, pelo seu modo de tratar e, principalmente,pela sua inteligência.

Como músico, não teve c ompetidor e sua glória chegouao apogeu quando se apresentou na Corte do Duque deMilão, com uma lira de prata, fabricada por êle próprio, em.fôrma de uma cabeça de cavalo, que fazia ouvir sons melo-diosos como nunca se havia ouvido.

Meus amiguinhos, Leonardo da Vinci tinha muito bomeoração e amava os animais, tendo em sua casa um verda-deiro jardim zoológico. t

Contam que Vinci, quando passava por uma casa onde>(se vendiam pássaros, comprava-os caríssimos, só para te?o prazer de abrir a gaiola e soltá-los.

O TICO-TICO — 30 — 20 —Março —1940

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AQUI têm vocês o Concurso

n. 66, daqueles que a gentemal pega O TICO-TICO, logofica com vontade de vêr a solu-

ção...i Éle consiste em recortar as figu-ras que estão fora do retángulo e,com elas, procurando os seus lu-

gares exatos, formar um quadregosado.

Mandem as soluções até o dia20 de Abril e aguardem a soluçãoc o resultado do sorteio de 5 pre-mios na edição de 1.° de Maio.

As soluções devem vir acompa-

nhadas do Vale n. 66, colado á

pagina onde fôr colado o quadroe trazer a idade e o endereço com-

pleto do concorrente.

RESULTADO DO CONCURSO N. 60

lOlVALE I&M H-66 -1

Enviaram soluções certas 241

solucionistas.

Foram premiados com um lindo

livro de histórias infantis os se-

guintes concorrentes:

Ermengarda Coelho,

residente á rua Rui Barbosa n. 14,

Itapolis, Estado de São Paulo.

Dirceu Menezes,

resdente â Avenida Cesario de

Mello n. 1117 — Campo Grande,

nesta capital.

Roland Frederico Merkler,

residente á rua 15 de Novembro,

s/n, Morrete, Paraná — Santa

Catarina.

Hildebrando da Gama Lima,

residente á rua Silva Teles n. 19,

Vila Isabel, nesta capital.

Maria Regina Guedes de Abreu.

residente á Rua do Rezende n. 113,

casa 24 — Lapa, nesta capital.

SE í^^tò^ái ,

Sohn exata do Concurso n. 60

O TICO-TICO20 — Março —1940 •— 31 —

As aventuras ãô Camondongo Mickey(Dotando da Waltsr DiiMy • M. 8. Iwerlj, eiduüvidtda para O TICO-TICO era todo o Brasil]

Tar—^=3—fi in—n—n—=1^11 I njE

Ha um mês que estou a bancar o treinador sem ga-nha/ nada.

P. r^——_____

rV

Té logo, e vamos vêr quem entende de box !\ r

HOJE — GRAN-DE ENCONTROENTRE O GOR1LAE O AUSTRÁLIA-

mPmJ^Pt- ~~ NO JUVENCIO-- _

^d rOr p~ ^*y-» r7>ar[ajru-jA1 _f~~f ii—; ... . •^zL.-,c(~\ ^t£a_^

Ih 1 Horacio parece que não está gostando Estou com medo de um fiasco "do Juvencio.

Olá, menino ! Vim vêr o seu jogador. Cadê ê!e ? "Isso" é que é o ta! ? «Melhor- é você desistir...

i i ¦ * r y^yyrw'\y-Ey' - 55A 1 i T

^crT'7»(r éí^JI Br.—l—'-j-j—L... i

Tome logo esta por conta, bóbinho Vai sâr uma caria louca 1 Vai iiaver multa pancda !!!(Ccr.Hnúai

Aventuras de Çhiquinho«¦¦m» "" h HU t-1 ¦», ——______„__________ __

Çhiquinho combinou outratravessura. Tratava-se de pre*gar uma peça ao visinho, . . .

... seu José, tipo de homem máo e pouco prestativo. Chiqui-nho'preparou um* mamão bem grande e incumbiu o Benjamimde leval-o ao "seu" José como presente.

*Seu" José quando viu o ma- ...de come-lo junto a sua esposa, -. . . levantar a primeira fatia,mão ficou encantado e como que também era uma megera. surgiu de dentro do mamão umera bom glutão tratou logo ... Mas, ao . . gato de mola que lhe ...

. .-.causou um tremendo susto e uma decepção. Seu José cor- . ... alegres a brincadeira ino*, reu em perseguição do Çhiquinho e do seu companheiro,, não fensiva, mas, que servira de cas-logrando alcança-los. E os dois, minutos depois comentavam...' ,*igojio egoista "seu" Jqsé^