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L

25°Junho2013

O JORNAL DA COOPAMSP E DO GESP

SERRAO h a r d a

Editorial

Vem aí!

Você sabia ?

Patrícia José

Guilherme

Esse mês no editorial iremos

falar sobre os transgênicos. Esta

tecnologia é a principal aposta das

grandes empresas de insumos

agrícolas, cuja ultima invenção é o

feijão, do qual trataremos no artigo

“você sabia?” desta edição. Cada

vez mais presente nas lavouras

brasileiras, os transgênicos são

uti l izados na Serra principalmente

na forma do milho BT. No entanto,

acontecimentos recentes no cenário

mundial levantam questionamentos

sobre esta tecnologia e seus

impactos.

O Peru, a Argélia e os

principais países da União Europeia

estão, cada um em seu nível,

restringindo o uso e consumo de

transgênicos, desde a proibição de

uso nos próximos 1 0 anos até a

proibição definitiva, havendo

queimada das culturas transgênicas

implantadas.

No caso do Brasil existem

diversas restrições quanto a

comercial ização e desenvolvimento

desses produtos. No entanto quem

afirma que essas sementes não

causa danos aos consumidores e

ao meio-ambiente, são as próprias

empresas que os fabricam e que

financiam os estudos. Tudo isso nos

faz questionar as consequências

sobre a saúde das pessoas e do

campo em relação a essas

sementes. Por fim, qual deve ser a

nossa reação a essa situação?

Andressa.

Cada vez mais se percebe a importância da diversificaçãoda produção na propriedade agrícola, e hoje vemos muitosprodutores instalarem em suas propriedades como opção aprodução de peixes, principalmente em reservatórios que sãodestinados a irrigação.

Nesse caso de produção de peixes em taques osproblemas ambientais podem ser grandes e por isso existe umalegislação rigorosa. Os tanques escavados necessitam que sefaça um desvio de água em algum rio, e a implantação dospeixes no tanque pode contaminá-la com fezes animais e restosde ração, que são poluentes. Além disso, o peixe escolhido nãoestá em seu ambiente natural, e se escapar para o rio, podeinterferir na vida natural dos animais que ali habitam.

Por isso é importante sempre estar atento as normas elegislações do tanque em sua propriedade, para que não corra o

Estão abertas as inscrições para o Concurso Inventor Rural,que acontece anualmente durante a Agrifam. O objetivo doconcurso é apresentar inventos que venham facil itar a atividade nocampo, através de criações produzidas de forma rústica, barata esustentável. Inscrições:(http: //www.agrifam.com.br). Maisinformações podem ser obtidas pelo [email protected] ou pelo telefone (1 4) 21 06-2800. Asinscrições vão até o dia 20 de julho.- 1 0ª Agrifam (Feira da Agricultura Famil iar e do Trabalho Rural) queocorre nos dias 2 a 4 de agosto, das 8 às 1 7h, no recinto deexposições “José Oliveira Prado”, em Lençóis Paulista, local izado àAvenida Lázaro Brígido Dutra, 300. A entrada e o estacionamentosão gratuitos.

perigo de estar irregular.Por outro lado hojeexistem várias maneirasde se regularizar otanque e a produção depeixes sem grandescustos ou impactos nasua propriedade.

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Tema Técnico1 Outorga dos Direitos de Uso da ÁguaA água é um bem natural l imitado e insubstituível que se não for uti l izada com cuidado pode

gerar confl itos, poluição e escassez. Como bem público qualquer pessoa tem direito ao acesso euti l ização deste, cabendo ao Poder Público a sua administração e controle.

Sendo assim, existe o que chamamos de “Outorga dos Direitos de Uso da Água”l icença feita para que além do uso eficiente da água haja regras e limites dentre de uma baciahidrográfica, de modo que o usuário que esteja uti l izando as águas rio acima não prejudique aqueleque esteja rio abaixo. Qualquer pessoa que quiser uti l izar as águas de um rio, lagoou mesmo de águas subterrâneas, deve que solicitar uma autorização, que no estado de São Paulo éemitida pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica). O uso refere-se, por exemplo, àcaptação de água para uso industrial , para irrigação, lançamento de esgoto, para a construção debarragens e tanques, canalizações de rios, e perfuração de poços. Não é necessário o pedido dalicença quando a captação máxima de águas superficiais é inferior a 1 L por segundo e o de águassubterrâneas é de 5m² por dia.

A outorga vale por um período de 5 a 30 anos dependendo do tipo de intervenção feita;passada essa data o usuário deve fazer um pedido de renovação.

Sendo assim como posso obter minha outorga?Ela deve ser pedida através de formulários próprios, disponíveis na Diretoria de Bacia do DAEE

de acordo com município onde se localiza o recurso hídrico em questão, para parte das propriedadesdo Alto da Serra o escritório responsável fica na cidade de São Carlos, interessados pode-se obterinformações sobre os documentos e estudos hidrológicos necessários. Entre eles estão: formuláriosde requerimento segundo o tipo de uso, informações do empreendimento, documentos de posse oucessão de uso da terra, estudos sobre características do manancial e projetos de estudo da obraassinado por um profissional CREA.

Conseguida a licença a cobrança pelo uso dos recursos hídricos será feita pelo órgão estadualresponsável (DAEE) e o valor que dependerá da quantidade uti l izada, vale saber que o dinheiroarrecadado fica vinculado à bacia hidrográfica onde foram gerados, formando uma reserva a seraplicada em financiamentos, empréstimos, além de serem uti l izados, evidentemente, no custeio dasoperações de cobrança e fiscal ização.

Os usuários que não possuírem a outorga estão sujeitos a notificações, multas e até embargosprevistos em lei. Além disso, esses usuários podem ser os primeiros a sofrerem racionamentos emsituações futuras.

Kênia Santos

São Carlos BBT/BTES -ESCRITÓRIO DE APOIOTÉCNICO EM SÃO CARLOS RuaTreze de Maio, 21 71 -CentroTelefone: (01 6)3371 .8600/3372.4490 - Fax:3307.3711 - E-mail : [email protected]

Site: http: //www.daee.sp.gov.br/

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Atualidades

Tema Técnico Entrevista

Ademir

Um feijão geneticamente modificado

desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa

Agropecuária (Embrapa) tem gerado muita discussão

no Brasil . Aprovado em 2011 pela Comissão Técnica

Nacional de Biossegurança (CTNBio), o fei jão é

resistente ao vírus do mosaico dourado e foi o primeiro

transgênico desenvolvido com tecnologia 1 00%

nacional.

Apesar da notícia ter sido comemorada por

agricultores, que vêem na nova variedade uma

solução para as perdas enfrentadas com a doença

(transmitido pela mosca branca) e que resulta no

aumento de preço do feijão para os consumidores.

2

O entrevistado desta edição é o Sr. NatalinoAparecido Calça e Ana da Silva S. Calça, o casal tem3 filhas e trabalham como parceiros na Chácara ÁguaBranca, de propriedade do profJoaquim de Oliveira nobairro do Patrimonio de São Sebastião.

A propriedade tem 4 alqueires e eles produzemleite e produtos na horta. A horta já foi propriedadedemonstrativa de produção organica em um programado SENAR. Produzem Alface, brocolis beterraba,cenoura, quiabo, mandioca e também produzem leite.

A produção de leite é entregue no laticinio daCoopamsp e os produtos da horta são vendidos nasfeiras de Brotas nas quintas e sábados, na sexta feiravendem no Patrimonio e na quarta feira Dona Ana vaivender na rua em Brotas.

Apesar de ser bastante trabalhoso eles gostamdo que fazem e procuram produzir dentro do possívelsem venenos.

Lais

Sr. Natal ino Aparecido Calça eAna da Silva S. Calça

Kênia Santos

Natal ino e Ana em sua horta.

Alguns pesquisadores estão preocupados pois o cultivo e o consumo de organismos geneticamente

modificados (OGMs) desenvolvidos com a tecnologia usada no feijão transgênico podem oferecer

riscos à saúde e ao meio ambiente.

O feijão ainda passa por ensaios técnicos nas cinco regiões do Brasil por exigência do

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. No ano que vem deve ser feita a multipl icação

das sementes para que em 201 5 tenha início o cultivo em larga escala.

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I n g re d i e n te s : M od o d efa ze r :

Diário de Campo

Receita

contatos :COOPAMSP3481 -61 883481 -2400

EXPEDIENTE: Este jornal é feito pelo o GESP – Grupo de Extensão de São

Pedro, sob a coordenação do medico veterinário Ademir Lucas, do Depto. De

Economia e Sociologia da ESALQ-USP. Informações pelo telefone: 3447-8607.

GESP: Maria Vitória(1 9)941 4-08283375-9284

-2Kg suan de porco;

-6 xicaras de chá de arroz /

1 3 xícaras de água;

- 1 maço de salsinha;

- 1 maço de cebolinha;

- 5 dentes de alho;

- 2 cebolas;

- ½ vinagre;

- queijo parmesão ralado;

- sal a gosto.

Tempere bem o suan, macere os 5 dentes de alho junto com o sal, corte

uma cebola e meio maço de cebolina e salsinha, esfregue bem no suan,

coloque 350ml de vinagre, ou até chegar a metade da altura do suan no

Luciane Mondini Coletti.

Arroz com Suan de Porco ( 6 pessoas).

Andressa

Charges

Luis Carlos

Visitamos a A.P.P. do Jair, apesar do matoas mudas estão crescendo vigorosamente,graças ao coroamento.

Novamente fomos aoSAF do Betão, e estáindo muito bem,alguns dos cafésselecionados já seencontram emprodução.

Uns dos dias de visita foi programadopara a apresentação de alguns proprietários e arotina do GESP aos novos integrantes do grupo.

Em outras visitas foram feitasmedições de silos,constatações de problemascom doenças e pragas nashortas, ensacamento de milhoe entre outros.

recipiente, deixe de um dia para o outro marinando virando de vez

em quando (deixe no mínimo 6 horas no tempero).Numa panela

grande coloque um pouco de óleo (pouco, só para dourar) e frite o

suan até ficar bem dourado, vá jogando água aos poucos para ir

fritando cozinhando e dourando. Enquanto isso, pique bem uma

cebola grande e 3 dentes de alho. Quando o suan estiver bem dourado refogue o alho e a

cebola, coloque o arroz e a água. Experimente o sal, se precisar coloque até ficar a gosto.

Escorra a cebola e a cebolinha e a salsinha que estavam no tempero, corte-as bem e

coloque no cozimento. Pique o restante da salsa e da cebolinha e reserve, quando estiver

secando o arroz coloque-os. sirva com queijo ralado e salada verde.