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PME DE 2003 METAS QUE FORAM CUMPRIDAS

PME- (Resumo)- Lei 3481 de 23/12/2003 - Cita:

Metas estabelecidas para serem cumpridas no PME de 23/12/2003 a 23/12/2013

A construção de creches para atender a realidade do município.

Páginas 5, 6 do PME de 2003.

A análise que foi efetuada pelas comunidades escolares considerou separadamente as faixas etárias de zero a três anos (creches – CEMCEIs)

A L.D.B denomina (denominou destaque nosso) como creche, ou entidades equivalentes, as unidades educacionais que atendem este grupo de crianças na faixa etária de zero a três anos. O segundo segmento, denominado pré – escola atende crianças de quatro a seis anos. (LDB atualizada em 2010 e 2013 não esquecer destaque nosso).

I – Creches ou entidades equivalentes.

Os relatórios enviados pelos Centros Municipais de Convivência e Educação Infantil - CEMCEIs, o quadro de atendimento de crianças nas creches era o seguinte:

EDUCAÇÃO INFANTIL PRÉ 1 PRÉ 2 PRÉ 3 CRECHE TOTAL PRÉ

CEMCEI ARCO – IRIS 7 24 12 41 43

CEMCEI BOM PASTOR 25 14 22 30 61

CEMCEI CAMINHO DO SOL 18 22 19 27 59

CEMCEI HILDA NOGUEIRA Não há Não há Não há 38 Não há

CEMCEI PEQUENO PRINCIPE 13 15 16 34 44

CEMCEI REINO INFANTIL 15 7 13 40 35

CEMEI ANTONIO ROLIM 48 124 153 325

CEMEI SYLVINO S. NETTO 81 148 112 341

CEMEI TEREZINHA B. º PAULA 67 75 91 233

Há somente uma instituição filantrópica/ comunitária atendendo crianças na faixa de até três anos: Creche “Projeto Desafio”.

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- Estimativas efetuadas pelas equipes que trabalham nessas instituições indicavam um número de aproximadamente 240 crianças, somente no setor urbano, cujo nome constava em “lista de espera”.

Páginas 6 e 7 do PME de 2003

- Outra questão levantada nas reuniões realizadas com as comunidades escolares diz respeito à localização destas instituições. Aponta-se para a necessidade de uma reformulação no sistema de atendimento e/ ou a construção progressiva de, pelo menos, três outros prédios destinados às creches na zona urbana:

- na Vila Olinda;

- no Bº Paulas e Mendes;

- no Bº dos Moreiras.

-No setor rural prevê-se, conforme aponte os dados sobre a demanda escolar, uma CEMCEI no Bairro do Miguel Russo.

-Procedimento de estudos e análises junto às comunidades atendidas pelas creches com a finalidade de Adequar a estrutura, retirando-se dessas instituições as classes de pré – escolas que nelas funcionam. Desta maneira ampliar-se-ia, em muito, a capacidade de vagas para as crianças dessa faixa etária.

-Política de realização de concursos públicos, nos anos de 2002 e 2003, a administração pública está dotando todas as creches de profissionais qualificados: professores com formação mínima para o exercício de função docente oferecida em nível médio, na modalidade Normal.

Em relação aos ambientes destinados ao atendimento de crianças de zero a três anos de idade, a análise demonstra que:

-pequenos reparos, manutenções sistemáticas para conservação. Eventualmente algumas adaptações e/ou ampliações.

-o prédio da CEMCEI “Bom Pastor” necessita de cuidados especiais, devendo passar por uma reforma completa, estando o processo em fase de concorrência.

- Os materiais necessitam de um processo de conservação e de manutenção permanentes.

Páginas7, 8 do PME de 2003.

II Pré – escola

As pré –escolas destinam – se ao atendimento de crianças na faixa etária de quatro a seis anos de idade. O quadro de atendimento às crianças nas pré – escolas era o seguinte:

1 – Nas CEMEIS. 2 – Nas CEMCEIS. 3 – Nas EMEIEFs.

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Situação das CEMEIs PRÉ 1 PRÉ 2 PRÉ 3 TOTAL PRÉ

CEMEI ANTONIO ROLIM 48 124 153 325

CEMEI SYLVINO S. NETTO 81 148 112 341

CEMEI TEREZINHA B. º PAULA 67 75 91 233

Situação das CEMCEIs PRÉ 1 PRÉ 2 PRÉ 3 CRECHE TOTA PRÉ

CEMCEI ARCO – IRIS 7 24 12 41 43

CEMCEI BOM PASTOR 25 14 22 30 61

CEMCI CAMINHO DO SOL 18 22 19 27 59

CEMCEI HILDA NOGUEIRA Não há Não há Não há 38 Não há

CEMCEI PEQUENO PRINCIPE 13 15 16 34 44

CEMCEI REINO INFANTIL 15 7 13 40 35

Situação nas EMEIEF 1ª 2ª 3ª 4ª PRÉ 1 PRE 2 PRE 3 Total pré

Total fund

EMEIEF BAIRRO CAETEZAL 64 70 51 69 15 26 13 54 254

EMEIEF MIGUEL MINSCOVCHI 46 43 37 56 8 8 13 29 182

EMEIEF MAURICIO F.F. CAMARGO 29 23 23 23 9 13 15 37 98

EMEIEF PADRE GIORGIO MUZISSANO

25 39 24 45 3 14 11 28 133

Nas instituições da iniciativa privada, associações comunitárias e entidades filantrópicas.

Escola Infantil Sabidinho, Colégio Monteiro Lobato, Colégio Curumim, Colégio Criativo, Colégio Objetivo e Creche “Projeto Desafio”.

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-Os resultados dos estudos realizados junto às comunidades escolares não apontavam para a falta de vagas neste segmento da Educação Infantil. Eventualmente podem ocorrer, por preferência de uma ou outra creche, pré- escola, problemas pontuais de matrícula.

Com relação à infra –estrutura dos estabelecimentos pode- se dizer que:

1º) A grande maioria encontra –se em bom estado de conservação , necessitando apenas de serviços de manutenção e de conservação permanente.

2º) Poder –se – ia à medida que o índice de matrícula aumentar, proceder ampliações nas CEMEIS já existentes, dentro de uma programação racional.

- CEMEI “Antonio Rolim da Silva”. - CEMEI “Sylvino Santos Neto”.

- CEMEI “Bº. dos Leites” – reforma e ampliação.

3º) Da mesma forma, detectando – se número de alunos suficientes, ampliar o atendimento de pré – escolas na zona rural, instalando –se o curso em CEMEIs. já existentes, ou em prédios de Escolas Municipais de Ensino Fundamental.

4º) - No setor urbano, detectando – se número de alunos que atendam as especificidades da demanda, novas unidades escolares poderiam ser construídas.

Dois setores, em franco crescimento populacional, devem merecer atenção especial. -Vila Olinda e CDHU – Vila Quintino

Páginas 9 e 10 do PME de 2003

- Instalação de salas de pré- escola na EMEF. “Profª Nelsina Ayres Bueno de Abreu”.

-O atendimento a estas comunidades poderia ser efetuado através de parcerias e convênios com instituições particulares, filantrópicas e comunitárias.

Em referência aos equipamentos e mobiliários, as escolas encontram - se devidamente supridas. Evidente que, como são materiais de uso permanente e contínuo por professores e alunos, acaba com o passar do tempo estragando e deteriorando. Há, pois, necessidade de reposição permanente e um processo sistemático de manutenção e de conservação. Dentre os estudos realizados, o tópico de maior importância relaciona-se aos profissionais que atuam na Educação Infantil.Página 92 – Diretrizes político pedagógicas.

-prevê um aumento gradual de atendimento às matrículas nas creches e pré-escolas e a implantação racional de outras unidades de ensino na zona urbana e na zona rural, em função da demanda escolar.

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Página 10

1º) Medidas econômicas relativas aos recursos financeiros necessários ao suprimento das necessidades das unidades escolares de Educação Infantil, em todos os seus aspectos: financiamento da Educação Infantil.2º) Medidas administrativas importantes que visem a integração e a articulação da política educacional com os diversos setores da política social também responsáveis pelo adequado atendimento aos direitos e necessidades das crianças: Assistência Social, Justiça ( Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Conselho Tutelar), Trabalho, Cultura, Esporte e Saúde. 3º) Medidas de caráter didático- pedagógico que objetivem a capacitação permanente dos profissionais da educação e o desenvolvimento de projetos educacionais próprios, articulando-se os processos educacionais, os valores e as expectativas de tal forma que a educação familiar e escolar se complementem e se enriqueçam. O Plano, pois, tal como foi concebido pelas comunidades escolares, pressupõe a garantia do compromisso de todas as autoridades com a aplicação gradual e total das diretrizes políticas e pedagógicas aqui elencadas, de tal forma que: 1º) Haja existência real de vagas, possibilitando o acesso e a permanência de todas as crianças de zero a seis anos de idade às instituições de Educação Infantil, cuidando- se essencialmente para que o atendimento seja de qualidade. 2º) Cuide-se da formação e da valorização dos profissionais que atuam nas instituições de Educação Infantil, dada a relevância de sua atuação como mediadores no processo de desenvolvimento e de aprendizagem das crianças. Exigir-se a formação acadêmica determinada por legislação específica, complementada de forma sistemática e rotineira através de diversos meios de capacitação: cursos de aperfeiçoamento e de atualização, encontros e palestras, treinamentos em serviço, espaços para estudo em horários de trabalho coletivo, dentre outros. Essencial é o estabelecimento de um Plano de Carreira para os Professores da Educação Infantil que priorize a sua valorização como profissional, estabelecendo uma remuneração condigna à importância da função que exercem.

Páginas 10, 11 e 12 do PME de 2003

3- Objetivos e Metas:

a) Ampliar gradualmente a oferta de vagas na Educação Infantil, garantindo-se, no prazo de cinco anos, o atendimento com qualidade a todas as crianças de zero a seis anos de idade, em creches e pré- escolas. b) Elaborar no prazo de um ano, com aplicação prevista dentro de um período de três anos, padrões mínimos de infraestrutura para o funcionamento adequado das instituições de Educação Infantil, públicas e privado (Código de Obras do Município de Piedade), considerando-se: - espaço interno: iluminação, insolação, ventilação, visão para o espaço externo, segurança, rede elétrica, água potável e esgotamento sanitário;- instalações sanitárias adequadas às crianças conforme a faixa etária, necessárias à sua higiene pessoal;- ambiente interno e externo propício ao desenvolvimento de atividades de acordo com os projetos pedagógicos elaborados com base nas diretrizes curriculares e em metodologias específicas para a Educação Infantil, incluindo-se ambientes próprios para repouso, expressão livre, o movimento e o brinquedo;

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- mobiliários, equipamentos e materiais pedagógicos apropriados às faixas etárias das crianças e ao desenvolvimento dos projetos pedagógicos;- adequação e adaptação correta dos prédios, de suas instalações e de seus equipamentos para o atendimento de crianças com características especiais. c) A partir da vigência do Plano, não autorizar a criação, a instalação e o funcionamento de unidades escolares de Educação Infantil que estejam em desacordo com as normas previstas de infraestrutura e de atendimento com qualidade.d) Assegurar que, no prazo máximo de três anos, todos os profissionais que atuam nas escolas de Educação Infantil, possuam a formação mínima exigida em legislação específica.e) Estabelecer, no prazo de dois anos, um sistema de acompanhamento, de controle, de coordenação e de supervisão junto às instituições de Educação Infantil, públicas e privadas. f) Construir ou ampliar os prédios escolares, de forma adequada e racional, em função das exigências da demanda escolar. g) Instituir, no prazo de um ano, mecanismos de colaboração entre os setores da educação, da saúde e da assistência social na manutenção, expansão, administração, controle e avaliação das instituições escolares que atendem as crianças de zero a seis anos de idade.h) Garantir alimentação escolar adequada às crianças da Educação Infantil atendidas nas escolas públicas ou conveniadas.i) Proporcionar transporte escolar às crianças da Educação Infantil, atendidas nas instituições públicas ou conveniadas.j) Implantar, a partir da vigência do Plano, em todas as instituições escolares de Educação Infantil, o Conselho de Escola e, se necessário, outros órgãos que facilitem a participação da comunidade escolar na gestão e na melhoria do funcionamento da unidade escolar. l) Estabelecer, a partir da vigência do Plano, parâmetros de qualidade dos serviços ofertados pelas instituições escolares, com o objetivo de avaliar-se periodicamente a qualidade de atendimento oferecido.m) Estabelecer como critério básico, a partir da vigência do Plano, procedimentos administrativos que, visando o desenvolvimento normal das crianças no processo de aprendizagem, garantam a permanência do aluno na pré- escola até os seis anos de idade, proporcionando-lhe as condições para que complete o curso até a 3ª. fase deste nível de ensino (seis anos de idade).n) De acordo com a legislação e normas complementares, estipular, no prazo de um ano, o número mínimo e máximo de alunos por turma e por professor, considerando-se as dimensões da sala e a real possibilidade do atendimento com qualidade. o) Promover, a partir da vigência do Plano, convênios e parcerias com escolas particulares e/ou com instituições educacionais filantrópicas e comunitárias para o efetivo atendimento da demanda escolar.p) Determinar, de imediato, normas, critérios e requisitos técnicos- funcionais e parâmetros didáticos – pedagógicos, visando dotar as instituições de Educação Infantil das condições ideais para: - a inclusão, a integração e o atendimento com qualidade aos alunos com necessidades especiais; - o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem de acordo com as diretrizes curriculares;- a atuação de outros profissionais da educação (Educação Física e Artística: música, artes cênicas...) para um trabalho específico junto às crianças;

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- a inclusão de professores- auxiliares, ou itinerantes, para desempenharem a função docente em conjunto com o professor da classe.______________________________________________________________________

Pág.12, 13, 14 PME de 2003

Gestão e financiamento

Gestão democrática nas unidades escolares......

Financiamento FUNDEB

5 – Sistema de avaliação, controle e registro. O Plano Municipal de Educação, dada a sua complexidade e importância, prevê mecanismos de acompanhamento, controle e avaliação do desenvolvimento e sua ações e da aplicação dos procedimentos previstos ao longo do tempo. Tais providências são necessárias para que possam ser feitas adaptações, adequações e medidas corretivas conforme a realidade for mudando, ou novas exigências forem aparecendo. Dois mecanismos já podem ser fixados; outros deverão surgir à medida que o Plano for sendo executado.O primeiro e mais importante é a participação de toda a comunidade escolar e da sociedade civil na análise rotineira e sistemática do desenvolvimento do Plano Municipal, considerando-se os objetivos, as metas e as ações previstas. Tal análise pode ser executada através de reuniões periódicas, encontros, palestras e outros meios eficazes param se processar um diagnóstico da real situação e execução do Plano. Além dos profissionais ligados às escolas, importante é a participação do Conselho Municipal de Educação, Conselhos Escolares, Conselho Municipal dos Direitos da Criança, Conselho Tutelar, Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, Conselhos Municipais relacionados à Saúde, Assistência Social, Esportes, Cultura, Segurança,... Outro importante instrumento de acompanhamento e de avaliação é a análise dos dados coletados junto às Unidades Escolares de Educação Infantil, por intermédio de avaliações periódicas relacionadas ao cumprimento das ações, metas e objetivos definidos no Plano, ou através dos documentos enviados à administração, nos setores de planejamento, supervisão e coordenação, propiciando uma visão geral de sua realização, apontando para correções que se fizerem necessárias, ou para efetiva cobrança dos termos fixados e não cumpridos.

Finalizando, pode-se afirmar que o mais importante de tudo o que se expôs, é a preocupação primeira com a qualidade educacional ofertada às crianças piedadenses que se encontram na faixa etária de zero a seis anos.

_____________________________________________________________________

Págs 17 a 20 PME de 2003

O primeiro segmento relaciona-se às unidades escolares que atendem as crianças dos sete aos dez anos de idade, de 1ª. a 4ª série do Ensino Fundamental.

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A grande maioria destas escolas públicas de Ensino Fundamental, de 1ª a 4ª séries, estão subordinadas à administração municipal, por intermédio da Diretoria Municipal de Educação e do Conselho Municipal de Educação. A vinculação deu-se através de um Programa de Parceria Educacional Estado – Município (Municipalização do Ensino Fundamental ). Nestas quatro séries iniciais do Ensino Fundamental o nível de atendimento é superior aos 98%. Levantamento efetuado pelas equipes escolares demonstra que:- o índice de matrícula nesta faixa tem aumentado gradativamente;- as unidades escolares com classes de 1ª a 4ª séries encontram- se distribuídas por todo o município de Piedade, localizadas no centro e em bairros periféricos da zona urbana e por diversos bairros e vilas da zona rural;- há número de vagas suficiente em todas as escolas;- alunos não matriculados na rede municipal e estadual de ensino fundamental, de 1ª a 4ª séries, estão excluídos por falta de conscientização, de orientação e informação, por omissão da família e da sociedade e até por irresponsabilidade dos pais;- bairros distantes que não contam com unidade escolar própria, são servidos por eficiente sistema de transporte escolar. Em suma pode afirmar-se que se ainda existem famílias, mesmo residindo em lugares distantes e de difícil acesso, cujos filhos estão fora da escola, é porque são leigas, não possuem as orientações e informações necessárias e não conseguem ver a importância da escola na formação do cidadão.O quadro atual das escolas municipais e estaduais que ofertam o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries é o seguinte:- Escolas Municipais de Ensino Fundamental ( de 1ª a 4ª séries).

35274549 – Bairro Caetezal EMEF 25835274550 – Miguel Mincovchi EMEIEF 19735274562 – Etelvino Joaquim Rodrighues 18435274574 – Giorgio Musizzano Padre EMEF 13335274586 – Glauca Ramalho de Camargo Aranha Profª. EMEF 44235274598 – José Rodrigues de Oliveira Cônego EMEF 72635274604 – Maria José Marciano de Abreu Prof. º EMEF 27535274636 – Míriam Corsini Ruzzi EMEF 18935274641 – Nelsina Ayres Bueno de Abreu Profª. EMEF 20235274653 – Sylvia Camargo Baldy Profª. EMEF 30935278610 – Paschoal Visconti Prof. EMEIEF 11635603533 – Maurício França Ferraz de Camargo EMEIEF 9735663633 – Bairro da Bathea EMEF 11835663852 – Bairro do Piraporinha EMEF 17235663864 – Bairro dos Oliveiras EMEIEF 119

- Escolas Estaduais – Ensino Fundamental ( de 1ª a 4ª séries ).

35045329 – Clementino Vieira Cordeiro 18335910132 – Leonor de Oliveira Martins Profª. 179

A par do atendimento oferecido pela rede pública, o município conta também com diversas escolas pertencentes à rede privada de ensino:

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- Escolas Particulares

35152419 – Centro de Educação Infantil e Ensino Fund Curumim 9735152420 – Monteiro Lobato Colégio 19435800247 – Unidade Educacional de Ensino Integral de Piedade 17235804061 – Colégio Criativo Piedade 9

Pág 18 PME 2003

1º) a reabertura, a reforma, a ampliação e a conservação de uma série de prédios que se encontravam desativados, como forma de descentralizar o atendimento e distribuir de forma mais racional a oferta de vagas;2º) promover concurso público para o preenchimento de cargos nas classes de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental;3º) proporcionar às equipes escolares cursos de treinamento, como forma de capacitar, atualizar e aperfeiçoar todo pessoal, especialmente os docentes, tendo em vista a melhoria da qualidade do processo educacional. Com medidas de ordem técnica- administrativa e didática- pedagógica, buscou-se facilitar o acesso e a permanência das crianças à escola e sanar totalmente a situação de inchaço na demanda escolar, decorrente da distorção idade- série. Pontos essenciais implementados foram: organização e sistematização do transporte escolar, melhoria qualitativa da merenda escolar, o desenvolvimento dos horários de trabalho pedagógico coletivo, dos projetos de reforço de estudos e recuperação de aprendizagem dos alunos, Projeto Paz na Escola, Projeto da Horta e Meio- Ambiente, Projeto Rádio- Escola, Projeto de Literatura, dentre outros. Todos estes projetos terão continuidade, sendo constantemente avaliados e aperfeiçoados. Em relação aos prédios escolares, praticamente todos se encontram em bom estado de conservação. Alguns estão passando por um processo de reforma e de ampliação. Contudo, a maioria quase absoluta necessita apenas dos cuidados de manutenção e de conservação periódicas, como decorrência normal do uso constante das instalações. Os mobiliários, os equipamentos e os materiais necessários ao bom funcionamento da unidade escolar, em termos de salas administrativas, salas de aula e de apoio às atividades escolares, também passaram por um processo de renovação completo, precisando de trabalhos de manutenção e de conservação. Para que, de fato, a situação atual de atendimento à demanda escolar atinja a totalidade das crianças do Município, ampliando-se dos 98% para os 100% desejáveis e legalmente aceitáveis, não basta apenas oferecer vagas. O presente Plano Municipal de Educação deve garantir a melhoria sempre constante da qualidade de ensino e a resolução de problemas e de condições que conduzem à exclusão e a marginalidade educacional e social em que vivem crianças e adolescentes de expressivos segmentos da população. De acordo com os estudos e os apontamentos elaborados pelas equipes escolares é imprescindível que, a par das medidas de caráter estritamente educacionais, há que se desenvolverem programas planejados e paralelos de assistência social e de saúde às famílias carentes. É de fundamental importância que todos os setores da administração pública, todos os profissionais ligados à educação e todas as organizações representativas da

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sociedade civil, dediquem-se na elaboração de planejamentos constantes e eficientes, prevendo-se a ação integrada dos mais diversos recursos humanos, físicos e materiais disponíveis no município, colocando-os à disposição das crianças e jovens, visando o atendimento de suas necessidades em termos de saúde, esporte, lazer, cultura, assistência social, alimentação. Muitos programas estão em ação, outros em desenvolvimento, abrangendo o conjunto das diretorias municipais e entidades filantrópicas e comunitárias. Somente dados apresentados após uma pesquisa competente podem acusar eventuais problemas. As soluções devem ser propostas pela sociedade piedadense como um todo.

Página 19, 20 do PME de 2003 O segundo segmento relaciona-se às classes de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental. Pelos dados constatados junto às comunidades, apontou-se para um nível de atendimento escolar situado entre 85% a 90%. Posição unânime de todos os participantes foi:1º) Há vagas em todos os estabelecimentos de ensino que atendem as crianças e jovens na faixa etária dos 11 aos 15 anos de idade.2º) As escolas estão bem distribuídas por todos os setores da zona urbana e da zona rural. 3º) O sistema de transporte é eficiente, não havendo motivos que impeçam o acesso e a permanência dos alunos às escolas. 4º) A desinformação, a omissão e a irresponsabilidade dos pais são apontados como principais problemas para que existam, ainda, crianças e jovens fora da escola. Contudo, uma questão de fundamental importância foi considerada: as condições de exclusão e de marginalidade social em que vivem segmentos da população não permitem o acesso e a permanência de muitos jovens à escola, porque é do trabalho deles que muitas famílias dependem para a sua subsistência. Programas importantes desenvolvidos pelo Governo do Estado e seus órgãos educacionais próprios corrigiram o fluxo escolar e evitaram o inchaço decorrente da defasagem idade- série. Exemplifica-se com o nome de alguns desses projetos: Projeto de Recuperação de Aprendizagem e de Reforço dos Estudos (diminuir a retenção); Projeto Ensinar e Aprender (corrigir o fluxo escolar); Projeto de Recuperação Intensiva de Férias (diminuir a retenção); Protagonismo Juvenil (atividades artísticas e físicas); Projeto de Recuperação de Ciclo (correção de fluxo e diminuição dos índices de repetência). Conclusão: há vagas suficientes, o acesso e a permanência dos alunos são garantidos por uma distribuição racional das escolas por todas as regiões do município e por um sistema eficiente de transporte escolar. Problema de ordem social tem contribuído para a ausência de crianças e jovens às salas de aula. Com relação aos prédios escolares: a maioria apresenta-se em boas condições de uso e adequados à finalidade a que se destinam, precisando de um trabalho rotineiro de manutenção e de conservação. Uns poucos necessitam de reformas e ampliações, demandando maiores recursos para a sua adequação. O que se faz necessário, com urgência, é dotar os estabelecimentos de ensino com ambientes próprios para diversas atividades decorrentes do processo educacional e dos novos avanços tecnológicos: quadras esportivas adequadas, salas para a biblioteca, salas específicas para laboratórios, principalmente, para o de informática.

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Mobiliários, equipamentos e materiais didáticos- pedagógicos foram enviados nos últimos anos às escolas, dentro de um programa específico do Governo de Estado: a Escola de cara nova. Evidentemente que há necessidade de reposição destes materiais e um trabalho de manutenção e de conservação, responsabilidade exclusiva dos órgãos oficiais estaduais. Um planejamento racional a ser desenvolvido durante os próximos anos deve assegurar a melhoria da infraestrutura física das escolas, objetivando proporcionar o acesso do aluno ao conhecimento e a utilização de tecnologia – informática. Há que se dedicar uma atenção especial nas adaptações dos prédios escolares de forma a contemplar as adequações necessárias ao acesso dos alunos portadores de necessidades especiais. As unidades escolares precisam também conter espaços próprios e especializados para a prática de atividades artísticas, esportivas e recreativas, inclusive com o suprimento e adequação dos materiais específicos. A análise das equipes escolares não apontou situação crítica. Necessita-se sempre de melhorias, mas tudo dentro de um processo normal de desenvolvimento. 2 – Diretrizes político- pedagógicas. De acordo com os estudos processados pelas comunidades escolares, o Ensino Fundamental no Município de Piedade encontra-se dentro de um patamar bem expressivo: de 1ª a 4ª séries um percentual de atendimento por volta de 98%; de 5ª a 8ª séries entre 85 a 90%. Muito embora os números sejam satisfatórios, não se adequam à legislação. O Ensino Fundamental deve atingir a universalização, sob a responsabilidade do Poder Público, considerando a indissociabilidade entre acesso, permanência e qualidade do processo educacional. Os diversos projetos implantados pela Diretoria Municipal de Educação para os alunos de 1ª a 4ª séries, e os implantados pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, conforme descrição em item anterior comprova a preocupação destes dois poderes oficiais com os problemas decorrentes da evasão e repetência escolar. As políticas públicas municipais e estaduais para o Ensino Fundamental priorizam a oferta de vagas a todas as crianças e jovens, com uma distribuição racional das unidades escolares por toda zona urbana e rural do município e com um eficiente sistema de transporte escolar.

Páginas 21, 22 do PME de 2003

3 – Objetivos e metas.- em atendimento à legislação, promover o censo escolar, como forma de universalizar o atendimento a toda a clientela do ensino fundamental, garantindo o acesso e a permanência de todas as crianças e jovens na escola;- mapear e proceder a levantamento, por bairro, através de pesquisa, de todas as crianças com necessidades especiais que necessitem de atendimento específico, desenvolvendo projetos próprios com acompanhamento paralelo de especialista para atendê-las, assegurando a elas o acesso, a permanência, a inclusão e a integração total;- propiciar as condições efetivas para a elevação do nível de desempenho escolar dos alunos, principalmente, os das séries iniciais e os com necessidades especiais, implantando-se, a partir do primeiro ano de vigência do Plano, programas específicos, como o de professor auxiliar, professor- monitor, ou professor- itinerante.

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- manter e aprimorar todos os programas e projetos de aceleração de aprendizagem, de recuperação de aprendizagem e de reforço escolar que visem regularizar o fluxo escolar, buscando reduzir as taxas de repetência e evasão, garantindo- se efetiva aprendizagem;- ampliar e diversificar a oferta de horários relativos aos Projetos de Recuperação de Aprendizagem, de Aceleração e de Reforço de Estudos, facilitando a frequência dos alunos; elaborar, a partir do primeiro ano de vigência do Plano, padrões mínimos de infraestrutura para o Ensino Fundamental, Código de Obras do Município, compatíveis com o tamanho dos estabelecimentos e com a realidade da escola, incluindo:

a) espaço, iluminação, insolação, ventilação, água potável, rede elétrica, segurança e temperatura ambiente;

b) instalações sanitárias e para higiene;c) espaços para esporte, recreação biblioteca e serviço de merenda escolar;d) adaptação dos edifícios escolares para o atendimento dos alunos portadores

de necessidades especiais;e) atualização e ampliação do acervo das bibliotecas;f) mobiliário, equipamentos e materiais pedagógicos;g) telefone e serviço de reprodução de textos;h) informática e equipamento multimídia para o ensino.

- a partir da vigência deste plano, somente autorizar a construção e funcionamento de escolas que atendam aos requisitos de infra – estrutura definidos;- estabelecer em conjunto com os profissionais da educação e com a comunidade escolar, programas para equipar todas as escolas, gradualmente, com os equipamentos essenciais e necessários ao bom desempenho do processo educacional;- assegurar que todas as escolas formulem o seu plano escolar e os seus projetos pedagógicos, com observância às Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, dos Parâmetros Curriculares Nacionais e de uma programação básica elaborada pela equipe de coordenação pedagógica, coerente e organizada, no aspecto seqüencial, vertical, e horizontal, incluindo-se os temas transversais e a interdisciplinaridade; - desenvolver um programa constante de conscientização aos pais e alunos sobre a importância da construção de uma aprendizagem sólida, constituindo-se em subsídios e requisitos para a continuidade de estudos e para a inserção no mundo do trabalho; - promover a participação da comunidade na gestão das escolas, através do desenvolvimento de projetos próprios e da instituição do Conselho de Escola e de outros órgãos equivalentes;- integrar recursos do Poder Público destinados à política social, em ações conjuntas das diversas diretorias e órgãos federais, estaduais e municipais, para garantir assistência plena à saúde, médicos, oftalmologistas, dentistas, e acompanhamento psicológico, psico-pedagógico e fonoaudiológico, entre outros, ao educando, e assistência social associada a ações sócio – educativas para as famílias;- manter, consolidar e aprimorar os programas relacionados à merenda escolar, ao transporte escolar, ao livro didático e materiais escolares, estabelecendo critérios adequados para acompanhamento, controle e avaliação dos referidos programas, através dos órgãos representativos do sistema e da comunidade escolar;- buscar progressivamente o aprimoramento das unidades escolares, levando em consideração as suas realidades e as necessidades pedagógicas, as características de seu alunato e a qualidade de seu processo de ensino e de aprendizagem;

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- adequar as escolas de forma a desenvolver a recreação e o lazer dentro do contexto de ensino- aprendizagem, incluindo-se projetos relacionados ao teatro, à música, ao esporte, a dança, dentre outros; - prever formas mais flexíveis de organização escolar e curricular para as escolas da zona rural e para as escolas que funcionam no período noturno, considerando a especificidade do alunato e as exigências do meio;- a educação ambiental, tratada como tema transversal, será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente, cujas ações deverão ser elaboradas em consonância com o disposto na Lei Federal nº 9795, de 27 de abril de 1999, no que couber ao munícipio;- estabelecer um programa constante e sistemático de capacitação dos profissionais de educação, objetivando o aperfeiçoamento e a atualização permanente e o treinamento em serviço, dotando-os de competência técnica, como forma de melhoria de sua formação e de valorização profissional; - Estabelecer um Plano de Carreira para os Professores Municipais do Ensino Fundamental como forma de sua valorização profissional.

Página 23 e 24 do PME de 2003

4 – Gestão e financiamento. A fixação de um plano de metas, como consta neste Plano Municipal de Educação, exige uma definição de custos, assim como, a identificação dos recursos atualmente disponíveis e das estratégias para sua ampliação, seja por meio de uma gestão mais eficiente, seja por meio de criação de novas fontes, a partir da constatação da necessidade de maior investimento. Para desenvolver - se os estudos e as análises com relação à gestão e ao financiamento do Ensino Fundamental, o ponto de partida para a formulação e implementação das metas educacionais previstas neste Plano devem considerar os recursos provenientes dos percentuais constitucionalmente vinculados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino. Com a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF, sistematizou-se este procedimento. O FUNDEF é constituído por uma cesta de recursos equivalentes a 15% de alguns impostos do Estado (FPE, ICMS, cota do IPI – Exp.) e dos Municípios (FPM, cota do ICMS, cota do IPI – Exp.), além da compensação referente às perdas com a desoneração das exportações, decorrentes da Lei Complementar nº 87/96.

Pagina 24 do PME de 2003 diminuiu-se consideravelmente o número de classes de alfabetização e de alunos maiores de 7 anos nas pré – escolas, sendo trazidos para o ensino fundamental.

Página 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35 e 36 do PME de 2003

Cabe ao Sistema Municipal de Ensino prestar o necessário apoio aos referidos órgãos/entidades quando solicitado e de acordo com as especificidades da legislação.- Quadro das Escolas Estaduais e escolas particulares que ofertam o Ensino Médio.

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35016822 – Maria Paula Ramalho Paes Profª. 29235016883 - Carlos Augusto de Camargo Prof. 1.21435036161 – Maria Ignês Araújo Paula Santos Profª. 19735036183 – Maria Helena Sikorski Profª. 25335152420 – Monteiro Lobato Colégio 2635800247 – Unidade Educacional de Ensino Integral de Piedade 105

Para um diagnóstico mais preciso da situação do EJA no Município de Piedade, é importante dividir o atendimento em três segmentos distintos: 1º) Educação de Jovens e Adultos para os alunos interessados em cursar as quatro primeiras séries do Ensino Fundamental: este curso é mantido e desenvolvido pelos órgãos competentes do Poder Público Municipal. 2º) Educação de Jovens e Adultos para os alunos interessados em cursar as quatro últimas séries do Ensino Fundamental: curso mantido e desenvolvido pelos órgãos competentes do Poder Público Estadual, através do projeto denominado Telecurso. 3º) O curso do EJA de Ensino Médio também é mantido e desenvolvido pelo Poder Público Estadual através do Projeto Telecurso. Com relação ao primeiro segmento, Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries, a Diretoria Municipal de Educação tem implantado o curso de acordo com os interesses das comunidades, considerando-se a demanda escolar. Sempre que haja número de alunos suficiente e as comunidades escolares se manifestem favoravelmente requerendo o referido curso, é viabilizado a sua implementação nas Unidades Escolares Municipais de Ensino Fundamental, na zona urbana e zona rural. - Quadro das escolas com o Curso de Educação de Jovens e Adultos de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental. - EMEF. “ Cônego José Rodrigues de Oliveira”.- EMEIEF. “Bº do Caetezal”.O segundo e terceiro segmentos, de responsabilidade do Poder Público Estadual, exercido através da Diretoria de Ensino- Região de Votorantim, os cursos desenvolvidos pelo Projeto Telecurso encontram-se implantados em diversas Escolas Estaduais de Ensino Fundamental e de Ensino Médio, na zona urbana e zona rural.Não há quaisquer apontamentos acusando falta de vagas. - Quadro das escolas que desenvolvem o Curso de Educação de Jovens e Adultos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental – Projeto Telecurso.

35016822 – Maria Paula de Ramalho Paes Profª.35016883 – Carlos Augusto de Camargo Prof. .35036183 – Maria Helena Sikorki Cerqueira César Profª.35256742 – Colégio Cidcentro De Estudos Supletivo de Piedade

- Quadro das escolas Estaduais que desenvolvem o Curso de Educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio– Projeto Telecurso.

35016822 – Maria Paula de Ramalho Paes35036183 – Maria Helena Sikorki Cerqueira César Profª.

- Quadro das escolas Particulares que desenvolvem o Curso de Educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio

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35256742 – Colégio Cidcentro De Estudos Supletivo de Piedade

2 – Diretrizes para o desenvolvimento.3 – Objetivos e metas.Assegurar, após a homologação do presente Plano, a oferta de EJA a todos os alunos interessados.Distribuir racionalmente e dentro das expectativas de demanda, os cursos do EJA por todas as regiões do município, principalmente, em áreas caracterizadas por analfabetismo e baixa escolaridade.Estabelecer um programa curricular mínimo para os cursos do EJA, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, em conjunto com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Ensino Médio.Realizar periodicamente levantamento e avaliação das experiências relacionadas aos cursos, como forma de melhorar a qualidade de ensino e de aprendizagem.Manter programas de formação e de capacitação de Professores para atuarem nos cursos do EJA, considerando-se o perfil da clientela. Suprir as unidades escolares que desenvolvem o curso de material didático- pedagógico específico, produzido pelo Mec, como forma de adoção de metodologias diversificadas de ensino que permitam atendimento individualizado e adequado à Educação de Jovens e Adultos. Articular as políticas de Educação de Jovens e Adultos com as políticas culturais, de sorte que sua clientela seja beneficiária de ações que permitam ampliar seus horizontes culturais.Assegurar a implantação de cursos de Educação de Jovens e Adultos, com qualidade, que proporcionem aos alunos uma formação sólida em nível de Ensino Fundamental e Médio.Associar, sempre que possível, os cursos do EJA a cursos básicos de formação profissional, articulando a política educacional com as de proteção contra o desemprego e a de geração de empregos.

4 – Gestão e financiamento.Com relação ao financiamento e gestão dos cursos do EJA há também a necessidade de segmentá-lo em três níveis:1º) Curso de Educação de Jovens e Adultos de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental: instalado nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental, com gestão e financiamento realizados pelo Poder Público Municipal.2º) Curso de Educação de Jovens e Adultos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental: instalado nas Escolas Estaduais de Ensino Fundamental, com gestão e financiamento realizados pelo Poder Público Estadual ( Projeto Telecurso ).3º) Curso de Educação de Jovens e Adultos de Ensino Médio: instalado nas Escolas Estaduais de Ensino Médio, com gestão e financiamento realizados pelo Poder Público Estadual (Projeto Telecurso ). À Prefeitura Municipal de Piedade, através de seus departamentos próprios, compete, pois, gerir e financiar os cursos de Educação de Jovens e Adultos, de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental.Estes cursos são instalados nas unidades escolares da rede pública municipal de Ensino Fundamental, estando sujeitos às mesmas normas, critérios e procedimentos de gestão já especificados, quando tratou - se do Plano Municipal de Educação para o Ensino Fundamental.

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O financiamento dos cursos do EJA é feito por meio dos recursos mínimos vinculados à manutenção e desenvolvimento do ensino. O componente mais importante é os 25% de todos os impostos arrecadados pela Prefeitura ou a ela transferidos pelos governos estadual e federal. Dos 25% dos recursos vinculados, 15% encontram-se subvinculados à manutençao e desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), não se incluindo a Educação de Jovens e Adultos. Os 10% restantes devem ser destinados à Educação Infantil e à Educação de Jovens e Adultos. Contudo, é fundamental que a administração pública municipal e todos os organismos representantes da sociedade civil preocupem-se com os reais interesses educacionais da população, não se limitando a aplicar este percentual mínimo, mas o montante necessário a uma educação em quantidade e qualidade para toda população escolar e escolarizável.

F – Educação Especial.Quadro de Escolas – Educação Especial.

35274598 – José Rodrigues de Oliveira Cônego 3735147035 – APAE Assoc. de Pais e Amigos Excepcionais de Piedade 106

Aos alunos com necessidades especiais aplicam-se as mesmas regras regimentais previstas nas unidades escolares municipais, para fins de classificação, reclassificação, mediante os processos avaliatórios desenvolvidos pelo estabelecimento. Para o Município de Piedade ter escolas regulares eficazes destinadas ao desenvolvimento e à aprendizagem dos educandos com necessidades especiais, deve-se dar continuidade ao programa de cursos de capacitação e de treinamento aos professores, aos técnicos e ao pessoal administrativo e auxiliar, preparando-os para o atendimento adequado e de qualidade. O material pedagógico e os próprios prédios escolares precisam de adequações e adaptações próprias.3 – Objetivos e metas.Proporcionar, nos próximos cinco anos, um sistemático programa de capacitação e de aperfeiçoamento a todos os Professores, objetivando a formação profissional e a competência técnica para trabalharem e atuarem junto às crianças e jovens com necessidades especiais.Garantir, no início de cada ano letivo, a aplicação de testes de acuidade visual e auditiva em todas as instituições escolares do município, em parceria com a área da saúde, detectando problemas e oferecendo o apoio necessário aos alunos que apresentem problemas.Implementar, se necessário, classes de recursos/ especiais, ou outras alternativas pedagógicas recomendadas, mediante projetos, de forma a favorecer e apoiar a integração dos educandos com necessidades especiais em classes comuns, fornecendo-lhes as sustentações adicionais de que precisem.Dar todo suporte necessário aos alunos com necessidades especiais e que necessitem de atendimento mais especializado, em instituições e/ou centros especializados, municipais ou regionais, incluindo-se, principalmente, material pedagógico adequado, transporte escolar diferenciado e assistência social aos alunos e à sua família.Proporcionar aos alunos com deficiência visual material pedagógico em braille e em caracteres ampliados.

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Aos alunos com problemas de surdez, propiciar estudos para a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais, estendendo a formação aos seus familiares e pessoas da comunidade interessados.Instalar nas escolas destinadas ao atendimento de alunos com necessidades especiais, os equipamentos e os materiais importantes e indispensáveis ao desenvolvimento e à aprendizagem dessas crianças e jovens.Adaptar os prédios escolares destinados ao atendimento destes educandos de instalações, rampas, mobiliários e padrões de infraestrutura adequados ao atendimento com qualidade.Implantar, a partir do primeiro ano de vigência deste Plano, programas especiais para alunos que apresentem altas habilidades nas áreas artísticas, esportivas, intelectual e psicomotora.Proporcionar todo o apoio necessário às instituições filantrópicas e privadas, sem fins lucrativos, que atuem exclusivamente em educação especial. 4 – Financiamento e gestão.Como o Plano Municipal de Educação prioriza o atendimento às crianças e aos jovens com necessidades especiais através do processo de inclusão e integração às classes regulares da Educação Básica, o sistema de gestão e de financiamento é determinado pela administração, pela organização e funcionamento das unidades escolares de Educação Infantil, de Ensino Fundamental e de Ensino Médio.Os recursos para o desenvolvimento e manutenção da Educação Especial estão embutidos nas vinculações e subvinculações destinadas a estes níveis de ensino. 5 – Sistema de avaliação, controle e registro.A Educação Especial, inclusa e integrada à Educação Infantil, ao Ensino Fundamental e Médio, terá o desenvolvimento de seu Plano avaliado conforme os critérios e os determinantes específicos relacionados para cada nível e modalidade de ensino. G – Educação Profissional.1 – Diagnóstico.A Educação Profissional, tal como é concebida pelas legislações atuais, compreende três níveis de formação ( Decreto Federal nº 2.208/ 97, Res. CNE/CEB nº 04/99, Par. CNE/CEB nº 16/99 e Ind. CEE nº 08/2000):-1º) Educação Profissional Básica.2º) Educação Profissional Técnica. 3º) Educação Profissional Tecnológica.O Município de Piedade tem apresentado ao longo destes últimos anos, somente algumas iniciativas referentes à Educação Profissional Básica. São cursos de formação profissional básica, abertos à comunidade, cuja matrícula condiciona-se ao interesse da pessoa e à sua capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.Destinam-se à formação de profissionais para a construção civil (pedreiros, encanadores, eletricistas...), para a área de serviços e do comércio (escriturários, auxiliares de serviços gerais, agentes administrativos, vendas, padeiros, confeiteiros...). Os cursos de Educação Profissional Básica não possuem organização curricular estipulada em legislação, sendo livre a sua estruturação. Cursos de nível técnico com duas opções: um para a formação de Professores de nível médio em conjunto com o IESDE, funcionando na EMEF “Cônego José Rodrigues de Oliveira”, e outro de Secretariado na EE “Profª Maria Paula Ramalho Paes”. Sem alternativas, os jovens piedadenses interessados nesta modalidade de ensino, buscam nos municípios vizinhos, Ibiúna, Votorantim e, principalmente, Sorocaba os cursos que se adequem às suas necessidades.

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2- Diretrizes para o desenvolvimento.Como a formação para o trabalho exige níveis cada vez mais altos de especialização e de conhecimentos, os cursos de Educação Profissional se revestem de grande importância para a população que necessita inserir-se no mercado de trabalho. A oferta de cursos de Educação Profissional Básica poderia ser ampliada, visto que, são cursos que não demandam custos elevados, podendo ser oferecidos nos próprios locais de serviço, como lojas, escritórios, supermercados, concessionárias, prédios em construção, etc...Em conjunto com a iniciativa privada e com outras diretorias da administração pública, como, por exemplo, a assistência social, a implementação destes cursos seria plenamente viável e de importância para um segmento expressivo da população. Um planejamento bem definido traria solução imediata à questão.Os cursos de Educação Profissional Técnica, cuja organização estrutura e funcionamento são definidos por lei específica, poderiam ser viabilizados através de convênios e parcerias com instituições educacionais com experiência nesta área, localizadas em outros municípios, ou através de iniciativas do poder público municipal, em conjunto com o governo estadual e federal, criando-os nas unidades escolares pertencentes à rede municipal de ensino. Tal é a variedade destes cursos e tamanha é a sua diversificação que pré- definições a este respeito tornam-se inúteis e desnecessárias.Um curso instalado por um tempo relativamente longo pode causar excesso de mão de obra no setor; outro pode não estar de acordo com as necessidades do mercado de trabalho local. As determinantes para a instalação de cursos profissionais devem considerar prioritariamente uma análise detalhada das necessidades do mercado de trabalho e dos interesses e características da comunidade. 3 – Objetivos e metas.Estabelecer um sistema de coleta de informações e de análise de dados que permitam detectar com precisão as necessidades do mercado de trabalho local e regional.Formar uma comissão permanente, dispondo de pessoal próprio da administração pública e da iniciativa privada, com o objetivo de promover a implementação de cursos profissionais de acordo com as necessidades detectadas e com o interesse da comunidade.Mobilizar e articular os setores da sociedade civil para a implantação e oferta de cursos de Educação Profissional.Formar convênios e parcerias com instituições educacionais com experiência na formação profissional para a instalação de cursos no município.Promover, em conjunto com instituições especializadas, a formação de docentes para cursos específicos de Educação Profissional. Priorizar a oferta de cursos de Educação Profissional relacionados às áreas da agroindústria, piscicultura, turismo, meio- ambiente e demais setores que se encontram em desenvolvimento no município e região.Estimular e favorecer o uso das estruturas e infraestruturas públicas para a instalação de cursos de educação profissional. 4 – Financiamento e gestão.O financiamento e a gestão dos cursos de Educação Profissional Básica e Técnica dependerá exclusivamente do tipo, da forma, estrutura, organização e funcionamento do curso implementado. 5 – Sistema de avaliação, controle e registro.

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Da mesma forma, somente após definir-se o curso e o seu sistema operacional, poder-se-á estabelecer-se os critérios e os requisitos de acompanhamento, registro, controle e avaliação de seu desenvolvimento. H – Educação Superior.O vizinho Município de Sorocaba conta atualmente com:Universidade de Sorocaba – UNISO.Pontifícia Universidade Católica de Sorocaba – PUC. - Universidade Paulista –UNIP - Universidade do Estado de São Paulo – UNESP.Faculdade de Educação Física de Sorocaba – FEFISO.Faculdade de Direito de Sorocaba – FADI.Instituto Superior de Educação – UIRAPURU.Centro de Educação Tecnológica - UIRAPURU.- Colégio Objetivo de Sorocaba.É grande a variedade dos cursos oferecidos pelas instituições de Ensino Superior de Sorocaba. Estas organizações escolares necessitam de grandes investimentos e se encontram perfeitamente estruturadas no município vizinho.Prever-se instalação e funcionamento de universidades e/ ou de faculdades no Município de Piedade seria pura utopia, dado o grande valor em termos de investimento, a infraestrutura e organização desejadas. Portanto, a viabilização de cursos superiores aos alunos piedadenses poderia ser equacionada mediante:1º) A implantação de um programa de apoio e de incentivo que facilitasse o acesso, a permanência e o sucesso dos jovens e adultos piedadenses nos cursos superiores das instituições de ensino superior localizadas nos municípios vizinhos. 2º) Através de um sistema de parcerias e de convênios, trazer para o município cursos, com a instalação de “campus” das universidades interessadas. Cursos específicos de acordo com a vocação e características próprias do Município de Piedade.I) Conclusão.Conforme o descrito ao longo de todo o documento, o Plano de Educação para o Município de Piedade é resultante de um trabalho conjunto que envolveu os órgãos públicos responsáveis pelo setor educacional, às unidades escolares e as suas comunidades.Setores da sociedade civil convidados deixaram de comparecer às reuniões programadas. Contudo, nas escolas municipais e estaduais puderam participar como pais, ou como elementos representativos da comunidade, nos Conselhos de Escola e nas Associações de Pais e Mestres. O Plano atende as determinações legais, devendo, após sua aprovação e homologação pela Câmara Municipal de Piedade e Poder Público Executivo Municipal ser implantado, durante os próximos anos, de acordo com o estabelecido em seus objetivos e metas.Piedade, 23 de dezembro de 2013Maria Vicentina Godinho Pereira da SilvaPrefeita Municipal

“Nosso grifo” Elaborei um resumo, apenas p facilitar p vcs, se não servir delete, cuja legenda:

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Negrito: ênfase o que foi afirmado que existia

Vermelho: o que era para ser cumprido nas metas

Preto: apenas faz parte do texto

Araci em 7/10/2014