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QUAL O OBJETIVO DO PROGRAMA? O programa Gestão Estratégica para a Sustentabilidade objetiva contribuir para a incorporação da sustentabilidade e da responsabilidade social na estratégia de negócio e gestão das organizações por meio da troca de experiências e capacitação de suas lideranças. Para que seja possível atingir este objetivo a ideia é que o programa seja um espaço de reflexão e debate entre empresas e renomados especialista sobre sustentabilidade no país, consolidando-se como um espaço de aprendizado coletivo para a construção de caminhos na incorporação da gestão socialmente responsável e sustentável. COMO O PROGRAMA É ESTRUTURADO? Os participantes inscritos no programa terão acesso a nove encontros mensais, de abril a dezembro. Cada encontro tem a duração de dois dias. Seguem abaixo as datas de realização dos encontros para que você possa se agendar: MESES ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Encontr os Datas 25 e 26 17 e 18 14 e 15 26 e 27 16 e 17 13 e 14 18 e 19 08 e 09 13 e 14 A edição de 2012 será a sétima turma do programa. COMO SERÁ A ABORDAGEM DIDÁTICA DO PROGRAMA? Quase todas as disciplinas terão duração de 8 horas. Cada aula é conduzida por um especialista (com eventuais inserções de relatos no decorrer das aulas). As disciplinas serão conduzidas contando com as seguintes abordagens didáticas: Exposição de informações Trabalhos em grupos Vídeos Discussões compartilhadas Relatos de casos

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QUAL O OBJETIVO DO PROGRAMA?

O programa Gestão Estratégica para a Sustentabilidade objetiva contribuir para a incorporação da sustentabilidade e da responsabilidade social na estratégia de negócio e gestão das organizações por meio da troca de experiências e capacitação de suas lideranças.

Para que seja possível atingir este objetivo a ideia é que o programa seja um espaço de reflexão e debate entre empresas e renomados especialista sobre sustentabilidade no país, consolidando-se como um espaço de aprendizado coletivo para a construção de caminhos na incorporação da gestão socialmente responsável e sustentável.

COMO O PROGRAMA É ESTRUTURADO?

Os participantes inscritos no programa terão acesso a nove encontros mensais, de abril a dezembro. Cada encontro tem a duração de dois dias. Seguem abaixo as datas de realização dos encontros para que você possa se agendar:

MESES ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Encontros 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

Datas 25 e 26 17 e 18 14 e 15 26 e 27 16 e 17 13 e 14 18 e 19 08 e 09 13 e 14

A edição de 2012 será a sétima turma do programa.

COMO SERÁ A ABORDAGEM DIDÁTICA DO PROGRAMA?

Quase todas as disciplinas terão duração de 8 horas. Cada aula é conduzida por um especialista (com eventuais inserções de relatos no decorrer das aulas). As disciplinas serão conduzidas contando com as seguintes abordagens didáticas:

Exposição de informações Trabalhos em grupos Vídeos Discussões compartilhadas Relatos de casos

PROGRAMAÇÃO

O programa está estruturado em nove módulos, sendo eles:

Eventuais alterações na programação serão comunicadas aos participantes com antecedência.

CONTEÚDO

Contexto da RSE e da Sustentabilidade no Brasil e no Mundo

(Tarcila Reis)

A primeira aula do programa Gestão Estratégica para a Sustentabilidade traçará uma visão histórica sobre os problemas centrais que afetam e ameaçam a sociedade global, identificando os desafios, riscos e oportunidades encarados pelas empresas (tanto em sua gestão como na forma de enxergar seus negócios) para o desenvolvimento de um sistema econômico mais justo e sustentável.

O objetivo é apresentar as dimensões das mudanças necessárias e o sentido de urgência que se impõe para as mudanças no padrão de produção e consumo, com especial atenção para as questões relacionadas a mudanças climáticas, matriz energética, utilização dos recursos naturais, preservação dos ecossistemas, desigualdade social, trabalho decente, direitos humanos, combate a corrupção e ética nos negócios.

Os seguintes tópicos serão abordados de forma introdutória:

Visão do contexto social e ambiental do mundo e do Brasil, referenciado à atividade econômica e à configuração das cadeias produtivas globais;

Os fundamentos da responsabilidade social empresarial e da sustentabilidade, como novos modelos de organização da atividade produtiva;

Riscos e oportunidades que o cenário socioambiental e essas novas realidades representam para as empresas;

Mudanças necessárias nas estratégias e processos organizacionais e no comportamento da sociedade para incorporar uma nova cultura alinhada aos princípios da sustentabilidade.

Introdução a Estratégia para a Sustentabilidade(Regi Magalhães)

Estratégias de sustentabilidade estão se tornando cada vez mais uma condição para a competitividade de empresas. Porém, essa é uma combinação que requer mudanças estruturais. As empresas mais avançadas, que conseguem incorporar a sustentabilidade em suas estratégias de negócios de forma duradoura e que fazem da sustentabilidade um fator de ampliação da competitividade, são aquelas que promoveram mudanças em suas estruturas organizacionais, em suas operações e em seus modelos de negócios1.

Modelos de negócios que geram valor para a sociedade vão além do desenvolvimento de produtos e de processos de produção de baixo impacto. Modelos de negócios sustentáveis resultam de mudanças também nas configurações das cadeias de valor, na forma de gerar lucros, na proposta de valor oferecida aos consumidores, nas formas de acesso aos mercados e, sobretudo, são modelos de negócios que geram soluções para os dilemas da sustentabilidade com efetivo envolvimento de públicos de interesse.

O programa Gestão Estratégica para a Sustentabilidade pretende trazer esta abordagem nos temas tratados durante o programa, colaborando para que os participantes desenvolvam competências e práticas inovadoras de gestão e de negócios e que, como objetivo maior e futuro, criem referências em sustentabilidade para seus respectivos setores.

1 MIT. Sustainability nears a tipping point. 2012.

Os Dilemas Globais da Sustentabilidade (Ricardo Abramovay)

Nos últimos vinte anos, as sociedades contemporâneas foram marcadas por avanços extraordinários no enfrentamento de seus grandes problemas socioambientais em ao menos três áreas. Por um lado, embora seja crescente o número de famintos e vergonhosa a cifra de um bilhão de pessoas vivendo aquém da satisfação de suas necessidades alimentares básicas, o ritmo de redução da pobreza em todo o mundo em desenvolvimento é impressionante. Além disso, os progressos da ecoeficiência são notáveis, tanto no avanço de novas fontes de energia como no melhor emprego daquelas já existentes e dos materiais em que se baseia a reprodução social. Em terceiro lugar, a responsabilidade social empresarial (mesmo que ainda minoritária) assume uma profundidade dificilmente previsível alguns anos atrás.

Apesar da importância deste tríplice avanço, acumulam-se as evidências de que ele é largamente insuficiente para enfrentar os grandes desafios do Século XXI. As emissões de gases de efeito estufa não cessam de crescer, bem como a degradação da biodiversidade. A contrapartida da redução da pobreza é um fantástico aumento da desigualdade.

O objetivo fundamental desta aula é colocar em destaque este contraste entre o avanço conquistado nos últimos anos e, ao mesmo tempo, sua insuficiência para então discutir a formulação de alternativas, numa dupla perspectiva. Em primeiro lugar trata-se de saber como, no âmbito de uma economia descentralizada, em que mercados desempenham um papel central, é possível transmitir aos agentes econômicos que, além da inovação, são necessários limites para permitir compatibilizar o tamanho da economia com os limites dos ecossistemas. Em segundo lugar, o curso oferece uma série de exemplos sobre novas formas de fazer negócio baseadas na economia da partilha, cuja base fundamental são os dispositivos digitais que ampliam de forma inédita os espaços de cooperação e abrem novos horizontes para o mundo dos negócios.

Introdução a Economia Verde, Inclusiva e Responsável(Ricardo Abramovay)

A ideia central desta aula é que o descolamento entre a produção de bens e serviços e sua base material e energética ocorre a um ritmo que pode ser acelerado consideravelmente, com resultados sociais e ambientais extraordinariamente positivos. Do ponto de vista público, privado e associativo, aí estão alguns dos desafios cruciais para o avanço do conhecimento e das inovações tecnológicas contemporâneas.

Isso envolve novas fontes de energia e, sobretudo, novas formas de se usar a energia, os materiais e aquilo que, até aqui, foi considerado como resíduo. Envolve também avançar na valorização econômica de produtos e serviços da biodiversidade, ao mesmo tempo em que se mantêm e se regeneram serviços ecossistêmicos fundamentais.

Ainda assim, este descolamento, apesar de sua importância crucial, não é capaz de compensar os efeitos destrutivos que o aumento na oferta de bens e serviços traz para a manutenção e a regeneração dos serviços ecossistêmicos básicos. O descolamento entre o que se produz e a base material e energética em que repousa a produção é apenas relativo e tem como contrapartida uma elevação absoluta no consumo de recursos. E há setores (na agricultura, por exemplo) em que mesmo este descolamento relativo não se observa.

Estes efeitos destrutivos do crescimento sobre os ecossistemas são provocados não tanto pela afluência aos mercados dos que se encontravam até recentemente em situação de pobreza (embora sua pressão não possa ser negligenciada, é claro), mas, sobretudo pela concentração no uso dos recursos por parte dos mais ricos.

Ética e Cultura Organizacional: Valores da Sustentabilidade no Ambiente Corporativo (Cid Alledi)

“O impacto da visão de mundo, dos valores e da cultura ocupa grande parte da atenção organizacional. Vemos os seus efeitos sobre a vitalidade das organizações, mesmo quando não somos capazes de definir com precisão por que essas são forças tão potentes.

Sentimos hoje que algumas das melhores maneiras de criar continuidade e coerência em épocas turbulentas não envolvem o uso de controles, mas o emprego de forças que, embora não consigamos ver, são palpáveis.

Muitos cientistas trabalham hoje com o conceito de campos – forças invisíveis que ocupam espaço e influenciam o comportamento. Passei a examinar a noção de que a visão e os valores organizacionais atuam como campos, forças invisíveis, porém reais que influenciam o comportamento das pessoas.”

Margaret J. Wheatley, 1999

Esta aula tem o propósito de facilitar ao participante o entendimento sobre ética e sua gestão, importância e correlação com a cultura e a sustentabilidade organizacional.

Os seguintes tópicos serão abordados:

O que ética? O que torna você uma pessoa ética? Fatores temporais e fatores culturais Principais questões éticas no dia-a-dia das organizações Ética e cultura organizacional Ética como um conjunto de valores Ética x moral; moral x legal A crise de percepção A ética da sustentabilidade A transição confusa Desafios da sustentabilidade O novo cenário dos negócios Triple Bottom Line x Soil, Soul & Society O ciclo natural A nova moeda da sustentabilidade Os quatro pilares da responsabilidade social Cultura & diálogo Corrupção nos negócios

Governança Corporativa e Sustentabilidade(Carlos Eduardo Lessa Brandão)

A governança corporativa trata das estruturas, regras e processos para alinhar a gestão da empresa com os interesses dos acionistas, os mecanismos de controle de incentivo nas empresas. Pressupõe-se que a boa governança corporativa contribui para o desenvolvimento econômico, melhorando o desempenho das empresas. Para que a empresa tenha uma gestão sustentável é necessário também criar mecanismos para que tenha conhecimento e leve em consideração às expectativas dos stakeholders.

Nesta aula serão abordados os seguintes tópicos:

Qual a situação atual e os desafios da governança corporativa nas empresas; Como levar as expectativas dos stakeholders (e não apenas shareholders) para o

processo de governança; Como criar mecanismos de controle e incentivo de forma que as organizações possam

atender as expectativas não apenas dos shareholders.

Considerando ainda a abordagem da norma ISO 26000 sobre Governança Corporativa veremos como os tópicos acima se relacionam com a prestação de contas (accountability), transparência, comportamento ético, respeito pelos interesses das partes interessadas, respeito pelo estado de direito, respeito pelas normas internacionais de comportamento e respeito pelos direitos humanos.

Engajamento com Stakeholders e Criação de Valor Compartilhado (Marcia Bellotti)

Empresas conectadas com os fatores de competitividade de uma nova economia sabem que buscar somente a satisfação de seus consumidores e acionistas não é suficiente para alcançar o sucesso. É preciso estabelecer uma nova dinâmica nas relações com os públicos de interesse (stakeholders). Deve-se considerar que o processo de engajamento com os diversos públicos que afetam e são afetados pelas empresas pode representar um importante passo na consolidação de uma estratégia sustentável e na criação de valor (tangível e intangível). Para tanto é necessário que o processo de engajamento esteja integrado à gestão da empresa.

Esta aula abordará os seguintes tópicos:

Motivadores para estabelecimento de processos de engajamento com stakeholders; Identificação de stakeholders; Metodologias de pesquisa e diálogo que possam servir de referência para estratégias

de engajamento; Elementos fundamentais a serem considerados no relacionamento com stakeholders.

Comunicação e Novos Padrões de Consumo: Tendências, Oportunidades e Desafios (Sheila Saraiva)

Esta aula abordará as mudanças e tendências nos padrões de consumo, no mercado e no comportamento do consumidor e buscará refletir sobre as implicações deste cenário na definição de estratégias de negócio no contexto da sustentabilidade.

O mercado consumidor e a sociedade vivem um momento de transformações significativas, colocando novos desafios e oportunidades às empresas. Por um lado, há o cenário da sustentabilidade, com a necessidade de lidar com os limites de crescimento, a desigualdade em todas as suas formas e a intensa pressão sobre os recursos, o que tem levado empresas a repensar seu modelo de produção e buscar inovações para adaptar-se a esse contexto e que nos apresenta um perfil de consumidor cada vez mais comum, o consumidor consciente.

Por outro, no Brasil, o fenômeno da expansão econômica, resistente às oscilações do mercado e panoramas controversos, traz consigo a perspectiva de contínuo aquecimento do consumo e abre espaço para a realização das necessidades e sonhos de todas as classes sociais, e atenção especial ao comportamento da Classe C.

Como conciliar esses cenários e aliar o crescimento e desafios de sustentabilidade? Que novos padrões de consumo são esses e que oportunidades de negócios podem gerar? Como a empresa pode contribuir para um modelo de consumo que esteja em sintonia com a sustentabilidade? O que o consumidor deveria e gostaria de saber para escolher e valorizar um produto/serviço mais sustentável? Como engajá-lo por meio da comunicação? Essas são algumas das reflexões que pretendemos fazer nesta aula.

Serão apresentados dados de estudos e pesquisas sobre tendências atuais e futuras sobre o mercado consumidor, experiências de inovação em negócios para a Base da Pirâmide, a relevância da informação para a construção da confiança e da tomada de decisão do consumidor, o papel da empresa como agente de transformação e o poder da comunicação para acelerar a sustentabilidade através da mobilização e educação do consumidor.

A Sustentabilidade Incorporada na Estratégia Corporativa (Renata Brito)

Esta aula tem como objetivo levar o debate de sustentabilidade para o nível da estratégia empresarial, aprofundando no estudo dos impactos das decisões gerenciais para empresas e sociedade.

A aula inicia-se com a explanação da evolução do pensamento e os principais modelos de análise estratégica e busca de vantagem competitiva e criação de valor. Dentro da abordagem de competitividade, são apresentados os principais modelos sobre a inserção de sustentabilidade, aspectos sociais e ambientais, na análise e formulação estratégica e seus impactos para o desempenho empresarial. Ao buscar analisar a aplicabilidade dos modelos, os participantes são chamados a discutir os objetivos empresariais e as dimensões do desempenho organizacional. Por fim, ao reconciliar estratégia e sustentabilidade discute-se a interdependência entre negócios e sociedade e a interatividade na criação de valor. Os participantes são chamados a participar com suas experiências e conhecimento, discutindo casos reais e exercícios aplicados à realidade das empresas. Além de ferramentas de aplicação, espera-se que o participante possa também desenvolver habilidade de análise situacional e desenvolvimento de soluções específicas para o caso de cada empresa.

Os seguintes tópicos serão abordados:

A Evolução do pensamento em estratégia na busca de vantagem competitiva; Análise do ambiente competitivo e escola de posicionamento; Análise interna de recursos e capacidades dinâmicas; Estratégia e meio-ambiente: melhores práticas e visão de recursos; Estratégia e sustentabilidade: desenvolvendo competências e inovação; Criação de valor e desempenho organizacional para além do lucro da empresa: o

impacto na sociedade e no tempo.

Sustentabilidade e Valor da Empresa (Renata Brito)

Esta aula tem como objetivo apresentar os riscos e oportunidades que advém de aspectos sociais e ambientais, buscando valorar os impactos para a empresa dentro de uma análise fundamentalista. Para tanto, a aula inicia-se com uma explanação sobre a análise de fluxo de caixa livre, os principais motrizes de valor, e passa-se a explorar a influência de fatores sociais e ambientais sobre os mesmos. Por fim, a discussão econômica expande-se para a análise do valor da empresa.

Espera-se que os alunos desenvolvam a habilidade de identificar os aspectos socioambientais críticos na análise da geração de fluxo de caixa e possam aplicar as ferramentas financeiras para valorar o impacto das decisões gerenciais.

Os seguintes tópicos serão abordados:

Análise de empresas – fluxo de caixa descontado Modelos de análise fundamentalista e sustentabilidade

o The SD Efffecto The Sustainability Advantageo Corporate Social Performanceo TEEB

Valorando sustentabilidade

Planejamento e Gestão Estratégica (Renata Brito)

A dinâmica da competitividade e das mudanças ambientais são os fenômenos que desafiam a capacidade de gestores em tomarem decisões dentro do seu repertório de soluções. Os desafios sociais e ambientais e as mudanças constantes nos cenários de negócios são o pano de fundo para a discussão do processo de formulação estratégica e implantação de mudanças. Para enfrentar estes cenários os gestores devem estar atentos às pressões institucionais e à capacidade cognitiva dos agentes, buscando aprender na interação com stakeholders e gerenciar recursos internos e externos em diferentes perspectivas de prazo.Esta aula busca discutir estratégia, aprendizagem e conhecimento, assim como o viés na análise do ambiente e formulação e implantação da estratégia.

Os seguintes tópicos serão abordados:

Análise de decisões: pressupostos comportamentais e influência do meio

Aprendizado nas organizações e sustentabilidade Sustentabilidade nas decisões gerenciais

o Sustentabilidade e inovação

Integração da Gestão Ambiental à Sustentabilidade Empresarial (Alcir Vilela)

O desempenho ambiental das organizações, de processos e de produtos tem assumido um papel cada vez mais determinante, central e estratégico na gestão empresarial. As abordagens de fim de tubo, orientadas para a conformidade legal e voltadas basicamente para a redução de riscos, ainda necessárias, mostram-se limitadas para um novo ambiente de negócios. Neste contexto a gestão ambiental passa por um significativo processo de transformação com vetores claramente definidos:

o A incorporação de abordagens preventivas, por natureza sistêmica, como prioritárias em contraposição às abordagens tradicionais de fim de tubo, compartimentadas e corretivas;

o A ampliação do escopo da gestão ambiental para as cadeias produtivas, ciclos de vida dos produtos e ecossistemas industriais (por exemplo);

o A identificação e engajamento de um amplo conjunto de partes interessadas no desempenho ambiental da organização e não apenas a interface com os atores associados às ações de comando e controle;

o A integração dos aspectos ambientais, sociais e econômicos nos modelos de gestão e governança corporativa.

Esta aula trata das abordagens, modelos e métodos de gestão ambiental identificando suas potencialidades, limites e funções no contexto da gestão da sustentabilidade, contemplando os seguintes elementos:

1 – Abordagens de fim de tubo, tecnologias e métodos relacionados;2 – Abordagens preventivas, tecnologias, conceitos e métodos relacionados (Prevenção à Poluição, Produção Mais Limpa, Ecoeficiência, Resource Efficient and Cleaner Production);3 – Métodos diagnósticos orientados para o ciclo de vida dos produtos: ACV, Pegada Hídrica, Inventário de GEE e Pegada de Carbono;4 – Sistemas de gestão ambiental, sistemas integrados de gestão e sistemas de gestão para sustentabilidade.

Sustentabilidade na Cadeia de Valor (Cristina Fedato)

No setor privado, a convicção de que crescer de modo sustentável inclui o atendimento de demandas do meio ambiente, da sociedade e dos principais públicos com que a empresa se relaciona tem levado as empresas a perceber que as mudanças não acontecem de modo isolado. A empresa que identifica e assume compromissos para uma atuação responsável não conseguirá cumpri-los sozinha, sem contar com a cooperação de seus públicos estratégicos de negócio.

Fornecedores, clientes e parceiros de negócios são stakeholders críticos para o sucesso da maioria das empresas. A gestão da sustentabilidade na cadeia de valor se dá quando a

empresa passa a fazer a gestão estratégica dos impactos sociais e ambientais de matérias-primas e serviços desde os fornecedores, subfornecedores e prestadores de serviços até o cliente final e etapas pós-consumo.

As empresas que se beneficiam da visão integrada da sustentabilidade na cadeia desenvolvem melhores vínculos comerciais, minimizam riscos de co-responsabilidade por impactos negativos na cadeia e aprimoram o diálogo com parceiros, construindo relações mais justas e duradouras.

A busca pela responsabilidade social e pela sustentabilidade junto à cadeia de valor de uma empresa é uma forma de:

o Atender a demandas atuais e futuras de clientes;o Atender a demandas atuais e futuras de auto-regulação e conduta; o Gerar impacto positivo através da redução de custos; o Fazer a gestão de riscos reputacionais; o Atender a compromissos voluntários já assumidos, tais como Pacto Global, Pacto

Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, Pacto pela Integridade e Contra a Corrupção;

o Desenvolver inovações de processos e produtos com foco em sustentabilidade em conjunto com parceiros de negócio;

o Criar vínculos de negócios mais sustentáveis com parceiros existentes e potenciais.

Esta aula oferece aos participantes oportunidades para:

Compreender o tema da cadeia de valor no contexto da sustentabilidade; Identificar as oportunidades estratégicas e os desafios da abordagem da

sustentabilidade na gestão da cadeia de valor; Conhecer os possíveis caminhos para diagnosticar e atuar em uma cadeia de valor; Obter referências e exemplos práticos que contribuam para a incorporação da

sustentabilidade na cadeia de valor das organizações.

Sustentabilidade nos Negócios - Modelos que Transformam Riscos e Oportunidades em Resultados (Luis Iseppe)

A recente geração de empreendedores e investidores preocupados em inovar está acelerando as mudanças essenciais para o fornecimento em escala de soluções sustentáveis para o mundo. Mas é necessário pensar em posturas que promovam uma ruptura, indo além da simples transição que claramente vivemos hoje. As empresas estão cada vez mais se deparando com desafios relacionados a aspectos sociais, ambientais e de governança que afetam os mercados e públicos de interesse envolvidos em suas operações. Tais aspectos geram uma volatilidade cada vez maior nos mercados consumidor e Business to Business (B2B), trazendo impactos diretos na competitividade das empresas. Um bom exemplo é o assunto Mudanças Climáticas, onde muitas empresas atualmente são pressionadas para oferecerem respostas concretas e demonstrarem o que estão fazendo para reduzir suas emissões. Entretanto, traduzir a gestão desses aspectos em resultados concretos ainda permanece um grande desafio. Adicionalmente, para muitas empresas ainda existe a barreira de envolver, de fato, a alta direção em tais discussões para gerar os processos decisórios necessários, principalmente devido ao entendimento ainda limitado sobre como cada

programa relacionado a aspectos de sustentabilidade pode contribuir para os resultados da empresa.

A superação desses desafios passa obrigatoriamente pela adoção de novas estratégias e novos modelos de negócio, o que exigirá um alto grau de inovação de nossas tecnologias e de desapego ao nosso modo de vida.

Esta aula trará casos empresariais que já estão neste caminho e exemplos de como empresas de diversos setores, porte e regiões conseguiram gerar resultados de negócios baseados na identificação e endereçamento de riscos e oportunidades ligados a aspectos de sustentabilidade.

Gestão dos Direitos Humanos e do Trabalho Decente(Reinaldo Bulgarelli) Conforme argumentado pela norma ISO 26000, o reconhecimento e o respeito pelos direitos humanos são amplamente considerados essenciais para o estado de direito, para conceitos de justiça e equidade social, e como a base subjacente à maioria das instituições essenciais da sociedade. As organizações têm a responsabilidade de respeitar os direitos humanos, inclusive dentro de sua esfera de influência, o que pode gerar impactos positivos para os negócios. Esta aula abordará questões relacionadas à normativa internacional e nacional de direitos humanos (DDHH) com seus impactos na gestão empresarial, os desafios e as possibilidades de adição de valor para todos. Por meio do entendimento sobre o tema dos direitos humanos na gestão empresarial, são analisadas as maneiras de inclusão desses critérios nas práticas cotidianas e no relacionamento com diferentes stakeholders.

Os seguintes tópicos serão abordados:

Conceitos fundamentais sobre DDHH e empresas;o Direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais

Agendas, demandas e possibilidades para as empresas Mapeamento das situações de risco para os DDHH Gestão integrada de direitos humanos e sistema de governança;

o Exercício da due dilligenceo Evasão de cumplicidade o Resolução de queixas

Trabalho decente – temas, práticas, desafios e possibilidades;o Discriminação, vulnerabilidades e valorização da diversidade

Tratamento do tema DDHH nos relatórios e comunicação corporativa.

Indicadores de Sustentabilidade e Certificações(Dilma Pimentel)

A sociedade civil organizada vem exercendo um papel fundamental pelo seu poder ideológico

– valores, conhecimento, inventividade e capacidades de mobilização e transformação. No entanto, no sentido de proporcionar comparabilidade ou mesmo facilitar o monitoramento das ações empresariais, e em alguns casos governamentais, os mercados globais estão cada vez mais sendo regulados por padrões sociais e ambientais estabelecidos voluntariamente.

Os seguintes tópicos serão abordados nesta aula:

Apresentação de diversas ferramentas de monitoramento e medição; Importância e subsídios para a escolha dos indicadores que avaliam a sustentabilidade; Proposta metodológica de indicadores de sustentabilidade nos aspectos sociais,

ambientais e econômicos; Exemplos de construção participativa e monitoramento de indicadores de

sustentabilidade; Análise sobre os fundamentos que sustentam o sistema normativo e os mecanismos

de certificação.

Sustentabilidade no Acesso ao Mercado Financeiro(Regi Magalhães)

O acesso ao mercado financeiro vem sendo crescentemente condicionado por critérios socioambientais. O financiamento de grandes projetos depende do cumprimento de padrões sociais e ambientais, investidores criam regras e mecanismos de monitoramento de emissões de carbono, seguradoras levam em conta riscos sociais e ambientais e indicadores de sustentabilidade são utilizados para a criação de condições especiais em mercados de capitais.

Diante desse contexto, as empresas precisam se ajustar a novas regras de acesso ao mercado financeiro. Nesta aula serão abordados os seguintes temas:

Critérios para financiamento de grandes projetos, os Princípios do Equador e os Princípios para o Investimento Responsável;

Os novos critérios de risco utilizados pelas seguradoras; As metas de redução de emissões de carbono definidos por investidores institucionais; Os indicadores de sustentabilidade das bolsas de valores.

Comércio Internacional e Desenvolvimento Sustentável(André Carvalho)

De acordo com o preâmbulo do Acordo Constitutivo da OMC “as relações na esfera comercial e econômica devem ser conduzidas de forma a elevar os padrões de vida, assegurando o pleno emprego e um abundante e constante crescimento de renda e demanda efetiva, expandindo a produção e o comércio de bens e serviços, permitindo ao mesmo tempo a utilização ótima dos recursos mundiais em conformidade com o objetivo do desenvolvimento sustentável, buscando proteger e preservar o meio ambiente, fazendo-o de forma adequada às respectivas necessidades e interesses dos diferentes níveis de desenvolvimento econômico”.

Dada a importância do tema para o desenvolvimento sustentável, esta aula abordará os seguintes aspectos:

Tipos de regulamentações existentes: de governos e órgãos multilaterais; Tendência de aumento na regulação socioambiental no mercado internacional;

Dumping socioambiental x protecionismo socioambiental: como as empresas podem se adequar.

Economia de Baixo Carbono e Governança Climática nas Organizações(Giovanni Baontini)

Embora muitas entidades e empresas no mundo inteiro venham realizando esforços para reduzir suas emissões de carbono, para que este esforço seja bem sucedido é necessário um tripé formado por novas tecnologias, políticas públicas transformadoras e marcos regulatórios ampliados, que induzam as empresas e a sociedade a mudar de comportamento. Além disso, o mundo está ciente da importância de um acordo climático global que defina metas de redução de emissões. O Plataforma de Durban, neste sentido, deverá representar o primeiro passo para a criação de um novo regime climático global. Esta aula trará para discussão aspectos ligados aos desafios das mudanças climáticas, assim como os avanços e posição do Brasil no cenário global, abordando os seguintes temas:

O que é governança climática? As empresas já incorporaram o baixo carbono como centro de seu negócio ou como

medida acessória? São elas indutoras da mitigação do aquecimento global? Qual o seu papel nas negociações internacionais por um acordo climático?

Liderança para a Sustentabilidade(Ricardo Voltolini)

É urgente inserir a sustentabilidade no centro dos negócios como um novo imperativo para o mercado e a sociedade no século XXI.

Você sabe quem são os mais importantes líderes em sustentabilidade no Brasil? Como agem, pensam e em que valores acreditam?

Nesta aula Ricardo Voltolini abordará os cinco traços que distinguem os líderes em sustentabilidade mais importantes do País. Falará ainda sobre a importância do papel do líder como fator determinante na transformação da cultura da empresa, considerando a busca pelo desenvolvimento a partir de compromissos não apenas com os resultados econômicos, mas também com os aspectos sociais e ambientais.

CORPO DOCENTE Alcir VilelaEngenheiro Agrônomo (UNESP) e Mestre em Energia (USP)

Há mais de 20 anos atuando na área de meio ambiente e sustentabilidade, trabalhou na CESP - Companhia Energética de São Paulo, na Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, na Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental CETESB e na Secretaria de Energia do Estado de São Paulo.Coordenador de Graduação do Centro Universitário do Senac para as áreas de Meio Ambiente, Saúde e Educação; Pesquisador do Centro Universitário do Senac e do Laboratório de Sustentabilidade e Redes Técnicas (FLLUXUS)- UNICAMP. Integra a equipe técnica do Índice de Sustentabilidade Empresarial da BOVESPA, coordenando a dimensão ambiental e atua como docente em Programas de Pós-Graduação (lato sensu) da FGV-SP, FGV-RJ, POLI-PECE e UNIETHOS.

Andre CarvalhoPesquisador do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces)

É doutorado em Administração de Empresas na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (EAESP-FGV), na linha Gestão Socioambiental, e atua como pesquisador do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces). É Mestre em Administração de Empresas pela EAESP-FGV e graduado em Engenharia pela Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Carlos Eduardo Lessa BrandãoConsultor independente em governança, estratégia e sustentabilidade

Foi diretor de subsidiárias dos grupos Andrade Gutierrez e Vale. É professor convidado da Coppead, FGV, FIA, IBGC e UniEthos e membro dos conselhos de administração do IBGC, deliberativo do ISE-BM&F Bovespa e de stakeholders da GRI. É administrador de recursos de terceiros autorizado pela CVM e conselheiro de administração certificado pelo IBGC. Engenheiro civil, mestre em Planejamento Energético e doutor em História e Filosofia da Ciência (UFRJ), MBA Executivo em Finanças (IBMEC) e especialização em sustentabilidade e governança corporativa.

Cid AllediAdministrador de Empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Mestre em Sistemas de Gestão pela Universidade Federal Fluminense

Sócio-gerente da Núcleo Ético, empresa de consultoria nas áreas de ética, diálogo, transparência, responsabilidade social e sustentabilidade. Professor de Ética nos Negócios, Responsabilidade Social e Sustentabilidade no UniEthos, UFRJ, UNICAMP, Inmetro e Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, dentre outras organizações. Membro do Grupo de Trabalho ABNT/ISO de Responsabilidade Social (NBR 16001 e ISO 26000). Coautor dos livros "Introdução à Engenharia de Produção" (ABEPRO/Elsevier, 2008 - Prêmio Jabuti 2008 como Melhor Livro de Ciências Exatas, Tecnologia e Informática) e "Transparência nos Negócios e nas Organizações: os desafios de uma gestão para a sustentabilidade" (Atlas, 2009).

Cristina FedatoCoordenadora Pedagógica do curso de pós-graduação em Gestão Socioambiental para a Sustentabilidade da FIA-Fundação Instituto de Administração

Engenheira Mecânica pela Poli/USP, Mestre em Administração pela FEA/USP, treinamento como docente pela Harvard Business School. Coordenadora Pedagógica do curso de pós-graduação em Gestão Socioambiental para a Sustentabilidade da FIA-Fundação Instituto de Administração. Consultora em Sustentabilidade e Responsabilidade Social, ênfase em Estratégia Empresarial, Cadeia de Valor e Gestão de PMEs. Possui clientes como ArcelorMittal, Basf, BrasilFoods, Camargo Corrêa, Natura, Vale, FIEMG, Avina, GIFE, Instituto Ethos, SESI, Unimed. Possui trabalhos publicados no Brasil, EUA, Europa e Canadá.

Dilma PimentelProfessora convidada do Laboratório de Tecnologia, Gestão de Negócios & Meio Ambiente - Universidade Federal Fluminense

Doutoranda no curso de Engenharia Civil da Universidade Federal Fluminense (área: Análise de Ciclo de Vida – tema: Mensuração do Impacto da Construção Civil sobre a Biodiversidade), Mestre em Sistema Integrado de Gestão pela UFF. Especialista em Gestão Sustentável pelaUFF, Gestão Estratégica pela GRIFO e Educação pela PUC. Bióloga pela Universidade Santa Úrsula. Professora de disciplinas ligadas a Sustentabilidade, Gestão Integrada, pela Universidade Federal Fluminense - LATEC, UNICAMP, PUC - RJ, entre outras. Instrutora do UNIETHOS. Consultora e auditora em Sistemas Integrados de Gestão pelas empresas Otimiza, Núcleo Ético e Fundação Vanzolini.

Giovanni BarontiniDoutor em direito internacional público pela Universidade de Florença (Itália) e mestre em direito internacional privado pela Universidade de São Paulo (USP)

Italiano, advogado, doutor em direito internacional público pela Universidade de Florença (Itália) e mestre em direito internacional privado pela Universidade de São Paulo (USP). Tem atuação profissional nas áreas de governança climática, finanças sustentáveis, ética nos negócios e educação para a sustentabilidade, em organizações como Fábrica Éthica Brasil, Instituto Ethos (UNIETHOS) e Núcleo de Estudos do Futuro (NEF-PUC/SP). Foi facilitador e presidente executivo do Carbon Disclosure Project para a América Latina, de 2004 a 2011.

Luís Eduardo Sartori IseppeEspecialista em Serviços de Consultoria em Negócios Sustentáveis do International Finance Corporation, Banco Mundial

Luís é formado em Engenharia Civil e trabalha no International Finance Corporation do Banco Mundial desde Julho de 2008 como Especialista Global na área de Consultoria em Negócios Sustentáveis. Anteriormente, acumulou 16 anos de experiência em posições executivas em Marketing, Desenvolvimento de Novos Negócios e Planejamento Estratégico, trabalhando para empresas em setores como Telecomunicações, Papel e Celulose e Serviços. Entre 2002 e 2007, Luís ajudou a estabelecer as consultorias Atitude e Rever como referências internacionais na área de sustentabilidade.

Marcia BellottiPsicóloga, Mestre em Educação de Recursos Humanos pela Boston University School of Education e especialista em Corporate Responsibility & Stakeholder Engagement AA1000 Standard pela Two Tomorrows.

É Consultora Organizacional há oito anos, realizando diagnósticos organizacionais, facilitando diálogos e conduzindo pesquisa de percepção com stakeholders. Dentre os clientes estão: Holcim, onde apoiou desenvolvimento de estratégia de investimento privado do Instituto Holcim e conduziu pesquisa de percepção com comunidades de entorno das unidades para suportar plano de relacionamento comunitário; Medley, onde conduz programa de relacionamento com clientes e apoia a estratégia de responsabilidade social; Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, onde facilitou Word Café para 300 participantes de Conferência Internacional e; Vale, onde conduziu diálogos internos e desenvolveu programa de formação de lideres; Galvão, onde realizou diagnóstico de responsabilidade social e diretrizes de desenvolvimento organizacional. Integra a rede de especialistas do Uniethos desde 2005, desenvolvendo programas de capacitação e diagnósticos organizacionais. Foi gerente de recursos humanos na Shell Brasil e na Unilever no período de 1994 – 2001.

Regi MagalhãesDoutor e mestre em Ciência Ambiental pela Universidade de São Paulo

Doutor e mestre em Ciência Ambiental pela Universidade de São Paulo, é gerente executivo do Uniethos. É também associado à Plural Consultoria e Pesquisas e ao Núcleo de Economia Socioambiental da Universidade de São Paulo. Foi especialista em desenvolvimento social e sociedade civil da International Finance Corporation /World Bank. Realizou nos últimos 17 anos pesquisas e consultorias para governos, bancos, organizações sociais, instituições de pesquisa e instituições multilaterais.

Reinaldo BulgarelliCoordenador dos Cursos de Sustentabilidade, Responsabilidade Social Empresarial, Diversidade e Gestão de Organizações do Terceiro Setor no Programa de Educação Continuada da FGV/SP

Sócio-diretor da Txai Consultoria e Educação, empresa que atua no mercado desde 2001 com foco em sustentabilidade, direitos humanos e desenvolvimento social, sobretudo em temas como investimento social, voluntariado empresarial e valorização da diversidade. É autor do livro “Diversos Somos Todos”, sobre valorização da diversidade na organização, entre outras publicações relacionadas aos temas de atuação da consultoria. Foi diretor da Fundação BankBoston, Oficial de Projetos do Unicef na Amazônia, Diretor e assessor na Secretaria do Menor do Estado de São Paulo e um dos fundadores do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, entre outras atividades.É coordenador dos Cursos de Sustentabilidade, Responsabilidade Social Empresarial, Diversidade e Gestão de Organizações do Terceiro Setor no Programa de Educação Continuada da FGV/SP; professor no Curso Comunicação Corporativa, da mesma escola; professor convidado da UNICAMP, Instituto de Economia, no curso de especialização em Gestão da Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa; professor convidado da FIA – curso de Pós Graduação Lato Sensu - Especialização em Gestão Socioambiental para a Sustentabilidade; professor convidado da Fundação Dom Cabral; membro do corpo docente do UNIETHOS no curso Gestão Estratégica para a Sustentabilidade e do Instituto Palas Athena.

Renata BritoProfessora Doutora Ibmec – Rio de Janeiro

Foi coordenadora de Finanças Sustentáveis do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (2005-2008), desenvolvendo projetos, estudos e treinamento para o mercado financeiro. Na Brooklyn Bridge - TBLI (Holanda -2004) desenvolveu propostas de fundos de Investimentos Socialmente Responsáveis. Trabalhou na Amigos da Terra - Amazônia Brasileira (2002-2003), desenvolvendo plano de negócios para empreendimentos da Amazônia. Na área financeira, Citibank (1996-2002) e BankBoston (1993-1996), desenvolveu e gerenciou portfolios de operações de financiamento, leasing, trading e structured finance para clientes corporativos.Doutora em Administração de Empresas pela FGV-EAESP (2011), MBA Rotterdam School of Management - Erasmus University – Holanda (2005), Bacharel em Administração de Empresas pela FGV-EAESP (1993).

Ricardo AbramovayProfessor-titular do Departamento de Economia da FEA e do Instituto de Relações Internacionais da USP

Professor Titular do Departamento de Economia da FEA e do Instituto de Relações Internacionais da USP. É coordenador de Projeto Temático FAPESP sobre Impactos Socioeconômicos das Mudanças Climáticas no Brasil e pesquisador do CNPq. É consultor da Fundação Avina, no tema de Nova Economia. Autor de A Transição para a Nova Economia a ser lançado pela Ed. Planeta Sustentável, durante a Rio+20.

Ricardo VoltoliniProfessor de sustentabilidade nos MBAS da Fundação Dom Cabral, FIA, Poli-Usp e ABERJE

O jornalista Ricardo Voltolini é um dos primeiros consultores em sustentabilidade empresarial no Brasil, tendo atendido algumas das mais importantes organizações brasileiras como Bradesco, Caixa Econômica, Camargo Correia, Claro, Fibria, Itautec, Natura, Odebrecht, SENAC-SP, SEBRAE-SP, SECS-SP, Ultragaz e Unimed, entre outras. Diretor presidente da Ideia Sustentável: Estratégia e Inteligência em Sustentabilidade, é publisher da revista Ideia Sustentável (a primeira especializada em tendências de sustentabilidade), autor de "Conversas Com Líderes Sustentáveis" (Senac-SP/2011) e idealizador da Plataforma Liderança Sustentável. É professor de sustentabilidade nos MBAS da Fundação Dom Cabral, FIA, Poli-Usp e ABERJE. Nos últimos cinco anos realizou mais de 500 seminários, workshops e cursos por todo o País.

Sheila SaraivaConsultora independente em comunicação e educação para a sustentabilidade e consumo consciente

Formada em Relações Públicas pela ECA-USP, com pós-graduação em gestão estratégica da comunicação organizacional e em princípios e práticas de responsabilidade social (FGV).Há 12 anos atua em iniciativas que visam promover o desenvolvimento sustentável no Brasil e, mais recentemente, na América Latina. Integrou as equipes do Instituto Ethos, Significa, Instituto Akatu e Carbon Disclosure Project (focal point), coordenando iniciativas de articulação, sensibilização, mobilização e capacitação em temáticas socioambientais.Como consultora, atua na educação e comunicação para a sustentabilidade e participou do desenvolvimento de políticas e programas de investimento social/responsabilidade socioambiental, unindo sustentabilidade/consumo consciente à estratégia de marca e de comunicação. Entre as organizações com as quais atuou estão: como Grupo Pão de Açúcar,

Walmart, Carrefour, Instituto Votorantim, Fund. Volkswagen, Itaú, Porto Seguro, Bradesco, Pepsico, Nestlé, Natura, entre outras. Assessora ainda ONGs e fundações empresariais em diagnósticos, planejamento e gestão, estratégias de comunicação e avaliação de projetos.É professora da Universidade Metodista de São Paulo e consultora certificada pelo Akatu.

Tarcila ReisSócia fundadora da Angatu Consultoria estratégia para sustentabilidade

Mestre em Desenvolvimento Sustentável pela London University (2000/2001). Graduada em Economia pela FEA/USP (1996) e em Direito pela PUC/SP (1998). Possui formação em Stakeholder Engagement (AA 1000) pela Two Tomorrows, Londres, UK. Atuou em consultoria empresarial de fusões e aquisições em escritórios no Brasil, Espanha e Inglaterra e como consultora em sustentabilidade corporativa e responsabilidade social desde 2001. Foi gerente do Instituto Ethos, onde trabalhou de 2003 a 2007. Foi representante internacional do Instituto Ethos no desenvolvimento da ISO 26000. Foi membro do Conselho Internacional de Stakeholders da Global Reporting Initiative (GRI) e do Conselho Técnico da Revista Página 22, do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV/SP. É sócia fundadora da Angatu Consultoria estratégia para sustentabilidade. Foi sócia diretora da Ekobé de 2006 a 2011. É membro da Comissão de Estudos em Sustentabilidade do IBGC. É especialista da rede Uniethos.