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SEMIOLOGIA CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS I – Estudo introdutório de conceitos e terminologia de base nas áreas da Linguística e da Teoria da Comunicação. a) Breve história da Semiologia / Semiótica. Abordagens de Ferdinand de Saussure, Charles Sanders Peirce, Charles Morris e Roland Barthes. Semiologia e semióticas (Algirdas Greimas). b) Signo linguístico. Arbitrariedade e/ou motivação. Onomatopeias e exclamações. Linearidade dos significantes. Mutabilidade e imutabibilidade. c) Língua e Fala. Esquemas propostos por Noam Chomsky, Eugenio Coseriu e Louis Hjelmslev. Norma e desvio. Aplicações práticas. d) Paradigma e Sintagma. e) Esquemas de comunicação segundo Karl Bühler e Roman Jakobson. Funções da linguagem. f) Noções de Sema: sema nuclear e sema contextual ou classema. Núcleo sémico. g) Modelo Actancial. II – Semiologia, Linguagens, Códigos e Metodologias de (Des)Codificação de Sentido(s) a) Códigos Lógicos, Códigos Estéticos e Códigos Sociais b) Linguagens Visuais 1. Pintura

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SEMIOLOGIA

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

I – Estudo introdutório de conceitos e terminologia de base nas áreas da Linguística e da Teoria da Comunicação.

a) Breve história da Semiologia / Semiótica. Abordagens de Ferdinand de Saussure, Charles Sanders Peirce, Charles Morris e Roland Barthes. Semiologia e semióticas (Algirdas Greimas).

b) Signo linguístico. Arbitrariedade e/ou motivação. Onomatopeias e exclamações. Linearidade dos significantes. Mutabilidade e imutabibilidade.

c) Língua e Fala. Esquemas propostos por Noam Chomsky, Eugenio Coseriu e Louis Hjelmslev. Norma e desvio. Aplicações práticas.

d) Paradigma e Sintagma.e) Esquemas de comunicação segundo Karl Bühler e Roman

Jakobson. Funções da linguagem. f) Noções de Sema: sema nuclear e sema contextual ou

classema. Núcleo sémico.g) Modelo Actancial.

II – Semiologia, Linguagens, Códigos e Metodologias de (Des)Codificação de Sentido(s)

a) Códigos Lógicos, Códigos Estéticos e Códigos Sociaisb) Linguagens Visuais

1. Pintura2. Publicidade3. Fotografia4. Cinema5. Banda Desenhada

c) Linguagem Gestual

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d) Linguagem Musicale) Semiótica do Discurso Político.

BIBLIOGRAFIALivros

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Documentos Electrónicos

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AVALIAÇÃORegime Geral de Avaliação (RGA)

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- Assiduidade;

- Participação e interesse revelado nas aulas;

- 1. Trabalho individual (50%); 2. Trabalho de grupo (Curta-metragem de 5 minutos) (40%) e 3. Resposta ao desafio lançado (10%).

Regime Especial de Avaliação (REA)

- Exame de avaliação escrito individual (100%)

Metodologia e trabalhos

RGA:

a) Trabalho individual - 50% da nota final

Tema sujeito a aprovação. Data limite para entrega do projeto: 11 de março (domingo).

Formatação obrigatória do trabalho: Tipo de letra Arial. Tamanho 12. Texto Justificado. Espaçamento: 1,5;

Número mínimo de páginas: 10, número máximo: 15 (exclui capa, índice e bibliografia).

Forma de citação da American Psychological Association (APA): http://www.library.cornell.edu/resrch/citmanage/apa

Usar o seguinte modelo |Descarregar|

Deadline para entrega do trabalho: 30 de Maio.

b) Trabalho de grupo: Concepção de uma curta-metragem de 5 minutos – 40% da nota final.

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Chapéu Temático: Signo(s)Objetivo: dar asas à vossa imaginação na explicação do que é o signoCalendário: 11 de Março: Formar grupos; 18 de Março: Conceber sinopse, resumo da vossa ideia. Comunicar-me s.f.f. por email: [email protected]áximo de elementos por grupo: 5Tempo exigido: 5 minutosPodem requisitar a câmara de filmar ao Gabinete de Comunicação e Imagem do ISCSP ao Dr. Miguel Amaro ([email protected]), especificando os contornos do pedido.Software de edição de imagens: Movie Maker, Adobe Premiere Pro, ou outro.Deadline para entrega do trabalho: 30 de MaioDatas de apresentação: Junho

c) Desafio – 10% da nota final

Anunciado sensivelmente a meio do semestre, juntamente com as respetivas caraterísticas exigidas.

TRABALHO INDIVIDUAL (50%)

Escolher um tema que se paute pelos critérios abaixo referidos e analisá-lo em suporte(s) (publicidade, fotografia, filme, pintura, série televisiva, cartoon, banda desenhada (BD), etc.), através de uma ou mais metodologias no âmbito da Semiologia. Na análise à temática e redação do trabalho, ter em consideração a bibliografia de referência da cadeira. Os alunos podem recorrer a suportes criados por si.

Critérios para escolha do tema e suporte(s):- atualidade;- significado social;- interesse para a área científica (Ciências da Comunicação,

Antropologia, Relações Internacionais, Serviço Social);- originalidade;- criatividade.

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Critérios de avaliação do trabalho:- Pertinência;- Interesse para a área científica;- Adequação da metodologia;- Completude da análise;- Originalidade;- Correção ortográfica;- Estrutura;- Resultados / conclusões.

Apresentação do projeto:- Temática;- Justificação da temática;- Objectivos;- Metodologia.

TEMAS

Temas Propostos para Ciências da Comunicação:

A Construção de Portugal como Marca; A felicidade na publicidade; A Imagem de Barack Obama na Imprensa Portuguesa, Barack

Obama nas primeiras páginas de jornais portugueses; A imagem de Portugal no cinema; A Imagem do Governo de Sócrates na Imprensa Portuguesa

(ou nos Media Portugueses): Estudo de primeiras páginas dos Jornais;

A imagem dos EUA no cinema; A linguagem do cinema mudo; A mulher na publicidade ao longo do tempo; A Publicidade como Reveladora da Identidade de uma

Instituição; Análise a Cartazes de Filmes; Análise a trailers; As Eleições Presidenciais Brasileiras de 2010. Um Estudo

sobre a Construção da Imagem do Candidato; Banda Desenhada e Construção de Histórias e Imagens; Cartazes de campanhas eleitorais (presidenciais, legislativas,

autárquicas, etc.); Cartoons como Relevação da Crítica e Problemas Sociais; Cartoons políticos; Cartoons sociais; Cinema do Século XXI e a Construção de Imagens. Escolha de

um filme para análise ou estudo de um tema em filmes, ou estudo de filmes do mesmo realizador;

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Cinema e Construção de Imagens. Um Estudo de Caso ou Comparação de Casos;

Comparação da publicidade, tendo em conta o produto (perfume, carro, artigos de luxo, etc.), ou o público-alvo a que se destina (faixa etária; género; nacionalidade, etc.);

Estudo da personagem Shrek; Estudo da propaganda de Hitler; Estudo da propaganda de Salazar; Estudo de anúncios censurados; Estudo de campanhas de prevenção (de doenças, rodoviária,

etc.); Estudo de capas de livros; Estudo de postais regionais; Estudo de selos; Estudo de temas na pintura, como a crítica social,

acontecimentos históricos, sentimentos, súplica, mitologia, motivos religiosos, etc.;

Estudo dos Simpsons, American Dad, Family Guy; Estudos dos melhores anúncios publicitários; Fotojornalismo das convulsões sociais no Egipto, na Tunísia,

na Líbia; Fotojornalismo de guerra; Fotojornalismo e Imagem(ns) do Século XXI; Maçonaria e sua simbologia; O amor na publicidade / cinema; O Conceito de herói e anti-herói no Cinema do Século XXI (ou

em algum realizador); Perfil cinematográfico de um realizador; Publicidade dirigida a crianças; Publicidade masculina; Turismo de Portugal, Campanhas; (...)

Temas Propostos para Antropologia:

Em diversos suportes (cinema, séries televisivas, fotografia, publicidade, pintura, cartoons, campanhas de sensibilização, etc.):

“O Homem nasce naturalmente bom; a sociedade é que o corrompe” (Rousseau): Influência dos vários ambientes (social, familiar, cultural, económico, natural, etc.);“Raças”, racismo;A essência / identidade do Homem;Aculturação;Antropologia urbana: grafites, favelas, organização espacial, estudo da Baixa Pombalina e sua simbologia;Choque geracional;Cibercultura;Civilização;

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Construção das identidades sociais;Costumes, crenças, hábitos e aspectos físicos dos diferentes povos;Cultura como diferencial;Encontro ou choque de culturas;Etnocentrismo / imperialismo cultural;Juventude e padrões;Minorias;Movimentos migratórios;O vestuário e a alimentação como vectores culturais;Religião e messianismos religiosos;Sociabilidade;Subculturas;Turismo;(...)

Temas Propostos para Relações Internacionais:

Em diversos suportes (cinema, séries televisivas, fotografia, publicidade, pintura, cartoons, etc.):

(Pseudo)Soberania dos Estados;América Latina;Comunidade Internacional;Direitos Humanos;Estados Unidos da América;Globalização;Guerras Mundiais;Guerras Regionais;Ideologias;Manipulação;Médio Oriente;Movimentos Internacionais;Opinião Pública Mundial;Ordem Mundial;Organizações Internacionais;Oriente;Poder Mundial;Poderes Erráticos;Potências Regionais;Propaganda Mundial;Relações Norte/Sul;Terrorismo;União Europeia;(...)

Temas Propostos para Serviço Social:

A abordagem do desenvolvimento cognitivo no cinema;

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A delinquência na publicidade / cinema; A emigração / integração social no cinema; A infância na publicidade /cinema; A pobreza na publicidade / cinema; A violência doméstica na publicidade / cinema; Alcoolismo; Conflitos intergeracionais; Crianças em risco; Cuidados Paliativos; Discriminação / preconceito / estigma; Doenças terminais; Família; Formação de gangues; Gerontologia; Homossexualidade; Indivíduos portadores de deficiência; O Desenvolvimento comunitário no cinema; Relações amorosas; (...)

- Arte-Terapia: um desafio na educação;

- Arte-Terapia com crianças e adolescentes;

- Arte-Terapia e desenvolvimento pessoal;

- Arte, saúde e inclusão social;

- Expressão musical e artes plásticas;

- Expressão corporal e técnicas de visualização criativa;

- Expressão plástica: colagem e fotografia.

Metodologias:

Denotação / Conotação (Roland Barthes, Elementos de Semiologia; Pierre Guiraud, A Semiologia);

Análise sémica (Greimas; Joseph Courtés, Introdução à Semiótica Narrativa e Discursiva);

Mensagem Visual (Mensagem plástica, mensagem icónica e mensagem linguística) de Martine Joly, Introdução à Análise da Imagem;

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Descrição (Técnica, Estilística; Temática); Estudo do Contexto (Contexto a Montante; Contexto a Jusante); Interpretação (Significações iniciais, significações posteriores; balanço e apreciação pessoais) de Laurent Gervereau, Ver, Compreender, Analisar as Imagens;

Níveis de Interpretação (Martine Joly, A Imagem e a sua Interpretação, pp. 98-101);

Funções da Linguagem (Roman Jakobson, ver: Pierre Guiraud, A Semiologia);

Modelo Actancial (Greimas; Joseph Courtés);

Identificação de três tipos de códigos / signos (lógicos, estéticos e sociais) de Pierre Guiraud (A Semiologia);

Primeiridade, secundidade, terceiridade (Peirce, “Sobre uma Nova Lista de Categorias”);

Análise semiótica peirciana, em Semiótica Aplicada (Lúcia Santaella): qualitativo-icónico; singular-indicativo e convencional-simbólico;

Apropriadas para certo tipo de suporte / imagem física: FOTOGRAFIA: Studium / Punctum (Roland Barthes (2008). A Câmara Clara –

Nota sobre a Fotografia); Níveis (Jorge Pedro Sousa, Fotojornalismo Performativo):

(1)    Nível instintivo: onde existe uma aceitação ou uma rejeição da imagem, consoante alguns dos seus pormenores, como a cor, o contraste ou a forma… O apelo é dirigido à emoção: se houver mobilização de atenção e, por conseguinte, do canal perceptivo visão, o observador passa ao nível de leitura seguinte.

(2)    Nível descritivo-denotativo: o tempo de leitura é diferenciado. É menor quanto menor for a polissemia da imagem. Corresponde à leitura da imagem. Existe um apelo à percepção e a outros mecanismos internos consoante a correlação dinâmica estabelecida entre o objeto de conhecimento, a fotografia, e o sujeito. Esta é a parte mais “objectiva” da leitura. Na leitura da

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imagem, o observador deve enumerar e descrever cada um dos elementos componentes da imagem, tentando não impor valorações.

(3)     Nível simbólico-interpretativo-conotativo: marcadamente subjetivo, este nível de leitura é simbólico. Pois não se expressa materialmente a não ser em função das coordenadas que possibilitam a integração da mensagem. É o mais dependente da experiência, das expetativas e do envolvimento concreto do sujeito no processo de comunicação através da fotografia. O observador vai analisar os elementos que foram lidos no nível anterior. A valoração da imagem, relativamente ao significado, acaba por formar uma segunda mensagem, que até poderá estar em contradição com aquilo que se observa.

ANÁLISE DE BANDA DESENHADA:

Steve Edgell; Brad! Brooks; Tim Pilcher;

ANÁLISE FÍLMICA:

Francis Vanoye e Anne Goliot-Lété, Ensaio sobre a Análise Fílmica:

Efetua-se em duas fases: (1) analisar um filme ou um fragmento é, antes de mais nada,

no sentido científico do termo, assim como se analisa, por exemplo, a composição química da água, decompô-lo nos seus elementos constitutivos. É despedaçar, descosturar, desunir, extrair, separar, destacar e denominar materiais que não se percebem isoladamente “a olho nu”. Parte-se, portanto, do texto fílmico para “desconstruí-lo” e obter um conjunto de elementos distintos do próprio filme. Através desta etapa, o analista adquire um certo distanciamento do filme. Essa desconstrução pode naturalmente ser mais ou menos aprofundada, mais ou menos seletiva segundo os desígnios da análise.

(2) estabelecer elos entre esses elementos isolados, compreender como estes se associam e se tornam cúmplices para fazer surgir um todo significante: reconstruir o filme ou o fragmento.

É uma “criação” totalmente assumida pelo analista, é uma espécie de ficção, enquanto a realização continua sendo uma realidade.

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O analista traz algo ao filme: pela sua atividade, à sua maneira, faz com que o filme exista.

“na química, quebra-se um fragmento de matéria para se chegar a uma molécula e, daí, aos seus átomos, e destes átomos aos seus electrões, neutrões e protões...” Mas e, quanto à análise de filmes? Segundo os autores, podemos proceder da mesma maneira e, portanto, já intuímos que podemos começar o trabalho “quebrando” o filme nas suas “partes constituintes”: as sequências, as cenas, os planos, os elementos dos planos, a banda sonora, etc.

As partes isoladas da obra terão, necessariamente, que ser articuladas com as outras partes. Afinal, é a totalidade, o conjunto, o fluxo da obra que nos toma e arrebata.

Três posições:(1) o sentido do autor, do seu projeto, das suas intenções: analisar um texto é, portanto, reconstruir o que o autor quer dizer;

(2) o sentido do texto: este apresenta uma coerência interna, não necessariamente conforme às intenções explícitas do seu autor;

(3) o sentido do leitor, do analista: é ele que descobre, no texto, significações que se referem aos seus próprios sistemas de compreensão, valores e afetos.

Christian Metz, Linguagem e Cinema: (2 análises): (1) o analista de filmes interessa-se em observar,

estudar e investigar como se apresenta, em diversos filmes, um certo tipo de código cinematográfico. Este código é um determinado procedimento técnico traduzível numa configuração imagética no filme.

(2) análise fílmica: o filme é tomado na sua totalidade e não somente no seu código cinematográfico. Os elementos (códigos) não especificamente cinematográficos (figurinos, interpretação dos atores, cenários, fotografia, banda sonora, etc.) não são menos importantes do que os cinematográficos (movimentos de câmara, decupagem, figuras de transição entre as cenas, montagem, etc.). O filme é visto como uma realização única, enquanto distintivo comparativamente a qualquer outro filme e mesmo outro produto cultural. O sistema a que se intenta chegar é a estrutura do seu texto.

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O texto é aquilo que consiste num desenvolvimento manifesto, num objecto concreto, que preexiste à intervenção do analista, é aquilo que precisa ser compreendido. O sistema (do filme), aquilo que o analista procura encontrar e que é sempre uma construção sua, é um objecto ideal construído pela análise. O sistema não tem existência material, nada mais é que uma lógica, um princípio de coerência, é a inteligibilidade do texto: o que é preciso supor para que o texto seja compreensível (Metz).

Roland Barthes, “A Morte do Autor: Da obra ao Texto”: Diferencia a obra do texto: a obra é um fragmento de

substância, ocupa alguma porção do espaço dos livros, enquanto que o texto é um campo metodológico. A obra pode ser vista (nas livrarias), enquanto que o texto demonstra-se; a obra segura-se na mão, o texto mantém-se na linguagem.

A visão de Barthes sobre a obra aproxima-se da de Metz sobre o texto: quer dizer, em ambos trata-se de algo material, palpável, concreto e de existência prévia à intervenção do analista.

Por outro lado, chamar o texto de “campo metodológico”, no caso de Barthes, explicita uma atitude de intervenção na obra, segundo um programa pré-definido, uma determinada maneira de olhar e tratar o filme.

TEXTO (Roland Barthes): Também nos evoca a construção daquilo a que Metz designa

de “sistema do filme”, aquilo que o analista procura construir para a obra, a sua lógica interna.

Novamente, em ambos os casos, o sistema (para Metz) e o texto (para Barthes) devem ser demonstrados e justificados.

Nome do Aluno

Trabalho Escrito

Trabalho de Grupo (40%)

Data da Apresentação

Desafio (10%)

Nota

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(50%)

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