faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/t-55fa05317a86f.docx · web viewsped...

23

Click here to load reader

Upload: duongkiet

Post on 18-Jan-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL (SPED) E SUAS RAMIFICAÇÕES: Um estudo de suas vantagens e implicações

Deisy Braun Machry*Fabiely Cristina Garcia de Souza**

Jaqueline Fanck***Pâmela Regina Prim****

RESUMO

O Projeto Sistema Público de Escrituração Digital – SPED, é um programa onde são reunidas as informações contábeis e fiscais do Contribuinte. Neste se faz um balanço do que ocorreu durante certo período, possibilitando o Governo a controlar, registrar e fiscalizar os fatos. O SPED possui no totaloito subprojetos, compreendidos em NF-e, ECD, EFD, CT-e, E-Lalur e FCONT, EFD-CONTRIBUIÇÕES, EFD-SOCIAL e E-Social. Assim, o objetivo deste artigo épesquisar acerca do Projeto SPED, identificando as ramificações envolvidas no projeto, assim como as vantagens e implicações da implantação destes. Foi possível identificar que apesar de se ter perspectivas de melhorias ao controle das informações contábeis e fiscais, tem-se uma carência de políticas de preparação ao Contribuinte quanto a todas as implicações e vantagens que o sistema possibilita. Foi possível concluir que o SPED envolve vários projetos, cada qual com um objetivo, mas que no todo almejam melhores transmissões de informações aos órgãos reguladores.

PALAVRAS-CHAVE: SPED.Ramificações. Vantagens. Implicações.

1. INTRODUÇÃO

A contabilidade pode ser considerada como um intermediário entre o

Contribuinte e o Fisco, e o SPED - Sistema Público de Escrituração Digital,veio

como um auxiliar à contabilidade facilitando o envio de informações, visto que trata-

se de um programa em que reúnem-se as informações contábeis e fiscais do

Contribuinte, na forma digital para envio aos órgãos controladores.

Dentro do Projeto SPED existem várias ramificações, cada qual com seu

objetivo. Cabe destacar, conforme a Receita Federal do Brasil (2015): o Sped

Contábil, Sped Fiscal, Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTE-e), Nota Fiscal *DeisyBraunMachry: Acadêmica do 4º semestre do curso de Ciências Contábeis na Faculdade La Salle de Lucas do Rio Verde – MT. E-mail: [email protected]**Fabiely Cristina Garcia de Souza:Acadêmica do 6º semestre do curso de Ciências Contábeis na Faculdade La Salle de Lucas do Rio Verde – MT. E-mail: [email protected]***JaquelineFanck: Acadêmica do 4º semestre do curso de Ciências Contábeis na Faculdade La Salle de Lucas do Rio Verde – MT. E-mail: [email protected]****Pâmela Regina Prim: Acadêmica do 6º semestre do curso de Ciências Contábeis na Faculdade La Salle de Lucas do Rio Verde – MT. E-mail: [email protected]

Page 2: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

Eletrônica (NF-e), Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT), Nota Fiscal de

Serviço Eletrônica (NFS-e), Escrituração Fiscal Digital e Escrituração Contábil Fiscal.

Este artigo tem como objetivo fundamentar o conhecimento acerca desta

nova modalidade fiscal, o SPED, e identificar o funcionamento e as ramificações

envolvidas no projeto, assim como suas vantagens e implicações.

Justifica-se a importância da pesquisa, visto que trata-se de um tema

relativamente novo na área contábil e que tem demandado grande emprenho por

parte dos profissionais da área para entendimento e aplicação. Por meio desse

projeto os órgãos reguladores tem-se aproximado consideravelmente do

contribuinte, pois a tecnologia está possibilitando informações atualizadas, em

tempo real, o que demanda dos contadores conhecimento e preparação quanto ao

projeto SPED. Assim, o estudo visa contribuir com informações acerca das diversas

ramificações que o SPED contempla.

2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1Projeto SPED

O Sistema Público Escrituração Digital - Projeto SPED foi desenvolvido pelo

Governo Federal com o intuito de aperfeiçoar o cruzamento das informações

contábil e fiscal para elevar a arrecadação, obtendo mais rigor na fiscalização

(Instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007).

O primeiro projeto SPED teve como base a modernização,pois conforme

Faria et al (2010, p.2) “Essas novas tecnologias passaram a colaborar com os

governos no exercício de suas funções”, pois permitiram informatizar o sistema de

transmissão das informações fiscal e contábil entre o Contribuinte e o Fisco,

possibilitando um maior controle por parte do governo sobre as informações do

contribuinte.

Nota-se assim, segundo Wessling (2011, p.9) que:

[..] as informações contábeis e fiscais estão ganhando grande importância dentro das corporações, tendo em vista que a exigência de entrega dos dados contém todos os detalhes das operações de uma entidade, trazendo aos empresários e contadores uma grande preocupação, já que isso possibilita aos órgãos fiscalizadores verificação e cruzamento de dados com muito mais eficiência do que até então estava sendo feito. Sendo assim, volta-se na questão em que se espera com o

Page 3: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

SPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador.

Pode-se dizer que o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) é

composto por ramificações, ou seja, são necessários alguns subprojetos para

compor Sistema por completo. Visualizar-se alguns dos subprojetos que compõem o

Sistema na figura que segue:

Figura 1: Ramificações do Projeto SPED

Fonte: Receita Federal do Brasil (2015)

As primeiras obrigações exigidas na entrega do Sped foram os projetos de

Escrituração Contábil Digital - ECD, Escrituração Fiscal Digital - EFD e a Nota Fiscal

eletrônica - NF-e, mas já estudavam a implantação do EFD-Contribuições, e-Lalur,

EFD-Social entre outros projetos, que atualmente já se encontram em utilização

(BRASIL, 2015). Cabe destacar que está previsto parainício da obrigatoriedade do

E-Social, em setembro de 2016, que tem como objetivo unificar e facilitar o envio de

informações geradas pelo vínculo empregatício.

2.2SPED Contábil (ECD)

A Escrituração Contábil Digital (ECD) é uma das partes do projeto SPED e

tem por objetivo a substituição da escrituração em papel pela escrituração

Page 4: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

transmitida via arquivo, ou seja, correspondem à obrigação de transmitir, em versão

digital os livros Diário, Razão e seus auxiliares, e livro Balancetes Diários, Balanços

e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.

Por força do Decreto nº 6.022 de janeiro de 2007 e com a Instrução Normativa RFB nº 787 de novembro de 2007, alterado pela Instrução Normativa RFB nº 926 de março de 2009, passou a ser obrigatório, a princípio, que todas as sociedades empresárias com tributação diferenciada e sujeitas à tributação do Imposto de Renda (IR) com base no Lucro Real, enviassem, a partir de 2009, as informações relacionadas a 2008 ao ambiente SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), através da Escrituração Contábil Digital (ECD). [...] a estrutura contábil está mudando para a forma digital, facilitando a entrega das obrigações e a atuação de fiscalização por parte do Fisco (RFB) com um único envio das obrigações acessórias. (RODRIGUES; JACINTO, 2011, p. 2).

A partir do seu sistema de contabilidade, a empresa gera um arquivo digital

no formato especificado no anexo único à Instrução Normativa RFB nº 787/07

(disponível no menu Legislação no portal do Sped).Devido às peculiaridades das

diversas legislações que tratam da matéria, este arquivo é submetido ao Programa

Validador e Assinador – PVA fornecido pelo Sped.

Assim como qualquer arquivo que deva ser enviado a Receita, o ECD possui

um prazo de entrega. A Escrituração Digital deverá ser transmitida anualmente ao

SPED até o “último dia útil do mês de junho do ano-calendário seguinte ao que se

refere, sendo a recepção da escrituração digital credenciada em nome do órgão ou

entidade interessada” (BRITTO, 2008, p. 6).

Segundo Santos, Lavale Schimith (2014),a padronização dos relacionamentos

eletrônicos entre empresas, melhora o controle de mercadorias, prestação de

serviços e transporte, bem como dos impostos a serem arrecadados por cada setor.

Cada peça do SPED tem sua importância, e o ECD está incluído.

2.3SPED Fiscal

O SPED fiscal – EFD, segundo a Receita Federal (2015), nada mais é que um

arquivo digital onde se constituem de escriturações de documentos fiscais e muitas

outras informações que interessem o fisco das unidades federativas e das

Secretarias da Receita Federal do Brasil, também referentes as apurações de

impostos e prestações que foram praticadas pelos contribuintes. O mesmo arquivo

Page 5: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

deverá ser assinado digitalmente e transmitido pela Internet.Ele funciona perante

bases de dados que o próprio contribuinte gera, onde a empresa deverá apresentar

todas as informações diante dos documentos fiscais durante o período de apuração

dos impostos ICMS e IPI.

Ainda segundo a Receita Federal (2015) o contribuinte deverá utilizar a EFD

para efetuar a escrituração dos livros: Registro de Entradas, Registro de Saídas,

Registro de Apuração do ICMS, Registro de Apuração do IPI, Registro do Inventário

e do Documento de Controle de Crédito de ICMS do Ativo Imobilizado – CIAP.

Também deixando claro que o contribuinte não poderá mais manter suas

escriturações em papel como era feita antigamente.

O arquivo digital da EFD-ICMS/IPI será gerado pelo contribuinte de acordo com as especificações do leiaute definido em Ato COTEPE e conterá a totalidade das informações econômico-fiscais e contábeis correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o último dia do mês civil, inclusive. Conforme consta no Ajuste SINIEF 02/09, fica dispensada a impressão dos livros fiscais. (BRASIL, 2015)

Estando o contribuinte obrigado aprestar todas as informações que existirem,

não apresentando ou tendo omissão ou inexatidão de informações, poderá acarretar

penalidades e a obrigatoriedade de reapresentação do arquivo integral, de acordo

com as regras estabelecidas pela Administração Tributária.

A obrigatoriedade do EFD é para todas as empresas não optantes pelo

Simples Nacional desde o dia 01/01/2014. A periodicidade de entrega é mensal,

onde o armazenamento da assinatura digital acaba não dispensando o

arquivamento dos documentos originais componentes da sua escrituração, para

garantia de segurança. Também guardando a cópia de sua entrega com seu

comprovante de transmissão.Ficando assim os contribuintes obrigados à EFD,

mesmo que estejam com suas atividades paralisadas, os mesmos devem apresentar

os registros obrigatórios informando, sua identificação do estabelecimento, período a

que se refere a escrituração e declarando, nos demais blocos, valores zerados, o

que significa que não efetuou quaisquer atividades durante o período em que se

declarou sem atividade. (BRASIL, 2015).

2.4CT-e (Conhecimento de Frete Eletrônico)

A modalidade de Conhecimento de Transporte Eletrônico – CTE, veio como

Page 6: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

uma ajuda ao acompanhamento das operações comerciais feita pelo Fisco, além de

simplificarem o cumprimento as obrigações acessórias. O CTE veio acompanhando

a Nota Fiscal Eletrônica, com objetivo de substituir a emissão de tais documentos

em papéis para uma emissão com garantia jurídica através da assinatura digital do

emissor. (SEFAZ, 2012).

Conforme especificado pela Receita Federal do Brasil (2015), o CTE foi

instituído pelo AJUSTE SINIEF 09/07 na data 25 de outubro de 2007, substituindo os

seguintes documentos fiscais: Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas,

modelo 8; Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;

Conhecimento Aéreo, modelo 10; Conhecimento Ferroviário de Cargas, modelo 11;

Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27; Nota Fiscal

de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas.

O CTE é um arquivo eletrônico que contém os dados fiscais da prestação do

serviço, bem como os dados do emitente do documento, do destinatário e do

remetente (quem originou o documento base). No caso, o CTE é feito a partir de

uma NFE (Nota Fiscal Eletrônica), de onde se retira os dados do produto, remetente

e do destinatário, tornando-se um documento complementar a NFE, garantindo um

transporte fiscalmente seguro. (SEFAZ, 2012).

Para o arquivo ser considerado válido, ele deve ter a autorização da SEFAZ,

Secretaria da Fazenda do estado pertinente, que gerará a chave de acesso

contendo um código numérico e o dígito verificador. Tal chave possui 44 caracteres

numéricos, apresentados da seguinte forma:

Código da UF do emitente da NF-e: 2 dígitos Ano e mês de emissão: 4 dígitos CNPJ do emitente: 14 dígitos Modelo do documento fiscal: 2 dígitos (sempre “57”, modelo do CT-e) Série: 3 dígitos Número do CT-e: 9 dígitos Código numérico: 9 dígitos Dígito verificador: 1 dígito (SEFAZ, 2012, p. 33).

O CTE tem um documento auxiliar que pode ser impresso e enviado junto

durante o transporte da carga, o DACTE - Documento Auxiliar do Conhecimento de

Transporte Eletrônico, onde se imprimem as guias necessárias, todas tendo caráter

original.Existe um Portal dentro da SEFAZ para atendimento desta modalidade, com

manuais, programas emissores do arquivo, consulta do arquivo e demais áreas do

interesse do contribuinte.

Page 7: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

2.5NF-e (Nota Fiscal Eletrônica)

Segundo a Receita Federal do Brasil (2015) a NF-e nada mais é que uma

nota que será gerada em arquivos eletrônicos com todas as suas informações fiscais

das suas operações comerciais, o mesmo será assinado digitalmente, onde ele será

transmitido pela internet para a Secretaria da Fazenda de jurisdição que passará por

uma avaliação de todo o arquivo pelo qual assim que aceito será devolvido um

protocolo de recebimento ou seja uma Autorização de uso, para que assim a

mercadoria possa transitar. A mesma também será transmitida para a Receita

Federal, sendo um repositório nacional de todas as Notas Fiscais. A única via

impressa será a DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) que será um

documento auxiliar pelo qual apresentar apenas uma chave de acesso e um código

de barras para consulta das NF-e, pelas unidades fiscais.

Tendo como objetivo um novo modo mais rápido e que venha substituir o

atual modo de emissão da Nf-e, onde terá mais garantia jurídica pelo fato de ter uma

assinatura digital do remetente, onde também acaba simplificando as obrigações

acessórias de todos os contribuintes, mantendo assim um acompanhamento

imediato de todas as operações pelo fisco. (BORBA; PETRINI; WIEDENHOFT,

2013).

2.6FCONT – Controle Fiscal Contábil de Transição

O FCONT (Controle Fiscal Contábil de Transição) pertence a um dos projetos

do Sped e conforme Instrução Normativa RFB nº 949/09é uma escrituração das

contas patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas, que considera os métodos

e critérios contábeis aplicados pela legislação tributária em 31 de dezembro de

2007.

A elaboração do FCONT é obrigatória, mesmo no caso de não existir

lançamento com base em métodos e critérios diferentes daqueles prescritos pela

legislação tributária. Portanto, a partir do ano-calendário 2010, estão obrigadas à

apresentação do FCONT, as pessoas jurídicas que apurem a base de cálculo do

IRPJ pelo lucro real, mesmo no caso de não existir lançamento com base em

métodos e critérios diferentes daqueles prescritos pela legislação tributária, baseada

nos critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007 (BRASIL, 2015).

Page 8: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

Como o FCONT é uma escrituração, em que todos os lançamentos devem

ser feitos com utilização do método das partidas dobradas, identificando, de forma

precisa, origem e aplicação. A empresa deverá apresentar os lançamentos da

contabilidade societária que foram efetuados utilizando os novos critérios

introduzidos pela Lei 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei 11.941/09. As

diferenças apuradas entre as duas metodologias irá compor o ajuste específico a ser

efetuado no Livro de Apuração do Lucro Real que é o Lalur.A empresa apresentará

arquivo digital em leiaute semelhante da Escrituração Contábil Digital. Este arquivo

constituirá parte da entrada de dados da escrituração de controle fiscal contábil de

transição - FCONT. (BRASIL, 2015).

Na validação do conteúdo, os erros impedem a transmissão das informações,

já as advertências, não. Como boa parte das validações é feita após a importação e

edição dos dados, na maioria dos casos o sistema não vincula o registro interno com

a linha do arquivo de origem.

Para fazer a assinatura digital do FCONT são, de obrigatoriedade, duas

assinaturas, sendo que uma é pela pessoa jurídica, quepodem ser utilizados

certificados de pessoa jurídica, da pessoa física responsável legal pela pessoa

jurídica ou do procurador, podendo ser pessoa física ou jurídica; e outra para a

procuração eletrônica, utilizar a opção Entrega de Declarações e Arquivos com

Assinatura Digital, via Receitanet no site da RFB (e-CAC). Já o contador só pode

assinar com certificado de pessoa física(BRASIL, 2015).

2.7NFS-e - Nota Fiscal de Serviço Eletrônico

O Projeto Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) está sendo

desenvolvido de forma integrada, pela Receita Federal do Brasil (RFB) e Associação

Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (ABRASF), atendendo o

Protocolo de Cooperação ENAT nº 02, de 7 de dezembro de 2007, que atribuiu a

coordenação e a responsabilidade pelo desenvolvimento e implantação do Projeto

da NFS-e.

A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) é um documento de existência

digital, gerado e armazenado eletronicamente em Ambiente Nacional pela RFB, pela

prefeitura ou por outra entidade conveniada, para documentar as operações de

prestação de serviços.

Page 9: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

Segundo a Receita Federal (2015), esse projeto visa o benefício das

administrações tributárias padronizando e melhorando a qualidade das informações,

racionalizando os custos e gerando maior eficácia, bem como o aumento da

competitividade das empresas brasileiras pela racionalização das obrigações

acessórias (redução do custo-Brasil), em especial a dispensa da emissão e guarda

de documentos em papel.

Para Fariaet al (2010, p.6):

A NFS-e não é novidade, já que algumas prefeituras adotaram a mesma. Trata da substituição das Notas Fiscais de Serviços tradicionais por equivalentes na forma digital. A Receita tem como objetivo de incluí-la no cenário SPED, buscar a padronização das informações na tentativa de melhorar a qualidade das mesmas, prestadas aos diferentes órgãos fiscalizadores, e aumentar a competividade entre as empresas do mesmo ramo. A obrigatoriedade da NFS-e compete à legislação municipal. Apesar de cada Prefeitura Municipal adotar soluções tecnológicas ao seu município, existe um Protocolo de Cooperação nº 2/2007, a fim de padronizar a NFS-e em todo o Brasil.

A geração da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e é feita,

automaticamente, por meio de serviços informatizados, disponibilizados aos

contribuintes. Para que sua geração seja efetuada, dados que a compõem serão

informados, analisados, processados, validados e, se corretos, gerarão o

documento. A responsabilidade pelo cumprimento da obrigação acessória de

emissão da NFS-e e pelo correto fornecimento dos dados à secretaria, para a

geração da mesma, é do contribuinte.

No intuito de prover uma solução de contingência para o contribuinte, foi

criado o Recibo Provisório de Serviços (RPS), que é um documento de posse e

responsabilidade do contribuinte, que deverá ser gerado manualmente ou por

alguma aplicação local, possuindo uma numeração sequencial crescente e devendo

ser convertido em NFS-e no prazo estipulado pela legislação tributária municipal.

Este documento também pode ser enviado por lote, para posteriormente gerar as

respectivas NFS-e, e como comprovante de envio, o contribuinte receberá um

número de protocolo de recebimento, e esse lote de RPS irá para a fila de

processamento e em algum momento receberam a relação de notas ou a lista de

erros encontrados no lote (BRASIL, 2015).

Page 10: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

2.8EFD - Contribuições

A EFD - Contribuições trata de arquivo digital instituído no Sistema Público de

Escrituração Digital (SPED), a ser utilizado pelas pessoas jurídicas de direito privado

na escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de

apuração não-cumulativo e/ou cumulativo, com base no conjunto de documentos e

operações representativos das receitas auferidas, bem como dos custos, despesas,

encargos e aquisições geradores de créditos da não-cumulatividade.

Segundo Lizote e Mariot (2012), os documentos e operações da escrituração

representativa de receitas auferidas e de aquisições, custos, despesas e encargos

incorridos, serão relacionadas no arquivo da EFD-Contribuições em relação a cada

estabelecimento da pessoa jurídica. A escrituração das contribuições sociais e dos

créditos, bem como da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, será

efetuada de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica.

O arquivo da EFD-Contribuições deverá ser validado, assinado digitalmente e

transmitido, via Internet, ao ambiente SPED. A Instrução Normativa RFB nº 1.252 de

1 de março de 2012, apresenta detalhadamente quais referencias estão obrigadas à

escrituração fiscal digital.

O programa gerador de escrituração possibilitará:Importar o arquivo com o

leiaute da EFD-Contribuições definido pela RFB;Criar uma nova escrituração,

mediante digitação completa dos dados;Validar o conteúdo da escrituração e indicar

dos erros e avisos;Editar via digitação os registros criados ou importados;Emissão

de relatórios da escrituração;Geração do arquivo da EFD-Contribuições para

assinatura e transmissão ao SPED;Assinar do arquivo gerado por certificado digital

ecomandar a transmissão do arquivo ao SPED.

2.9ECF - Escrituração Contábil Fiscal

Escrituração Contábil Fiscal – ECF, é constituídapelas informações coletadas

ao longo do exercício através da contabilidade, demonstrada em um só arquivo.

Nesteserãoinformados todas as operações que influencie a base de cálculo e os

valores de IRPJ e CSLL devido pelo contribuinte, importando os planos de contas e

os saldos das contas para dentro da ECF, ou seja, transportados através do SPED.

Page 11: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) substitui a DIPJ a partir desse ano. A ECF deve ser entregue até 30 de setembro do ano posterior ao do período da escrituração no ambiente do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Na prática, esse será o primeiro ano em que a entrega da DIPJ não será mais exigida (BRASIL, 2015)

Com a publicação da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil (IN –

RFB, nº 1.422, de 19/dez/2013),a ECF veio para substituir a Declaração das

Informações Econômico-Fiscais De Pessoa Jurídica (DIPJ), que era até então

entregue em um formulário eletrônico, com a nova norma passará a ser entregue o

Banco de Dados do Sistema Público de Escrituração Digital, ondereunirá em um

único arquivo todas as informações destinadas ao fisco (informações encontradas

no Lalur, DIPJ, Fcont e ECD),mais detalhadas e com mais qualidade, assim como

também fica dispensada à escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real

(LALUR) em meio físico (Art. 5º da IN RFB nº 1.422, de 19/dez/2013).

Fica obrigada a apresentação da ECF todas as Pessoas Jurídicas de maneira

geral, ou seja, todas as empresas/sociedades registradas ou não, com exceção e

não obrigatoriedade as empresas tributadas pelo simples, Entidades públicas,

Pessoas Jurídicas inativas e as Pessoas Jurídicas imunes e isentas e que não tenha

sido obrigada a entrega do EFD-Contribuições no ano calendário. A ECF tem como

prazo final para entrega o dia 30 de setembro de 2015 às 23h59min59s (vinte e três

horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos) horário de Brasília;

referente ao ano calendário 2014 (BRASIL, 2015).

O Manual de Orientação do Leiaute da ECF já está aprovado no Ato

Declaratório Executivo Cofis nº 20/2015 publicado no Diário Oficial da União (DOU)

em 20 de março de 2015. Aqui apresenta - se um pequeno resumo da principal

tabela do manual (Ato Declaratório Executivo Cofis nº 20/2015).

Tabela 1 – Blocos do ECFBLOCO 0 Abertura e Identificação

BLOCO C Informações Recuperadas da ECD – Escrituração Contábil Digital

BLOCO E Informações Recuperadas da ECF Anterior

BLOCO J Plano de Contas e Mapeamento

BLOCO K Saldos das Contas Contábeis e Referenciais

BLOCO L Lucro Líquido – Lucro Real

Page 12: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

BLOCO M e-LALUR e e-LACS

BLOCO N Cálculo do IRPJ e da CSLL – Lucro Real

BLOCO P Lucro Presumido

BLOCO T Lucro Arbitrado

BLOCO U Imunes ou Isentas

BLOCO X Informações Econômicas

BLOCO Y Informações Gerais

BLOCO 9 Encerramento do Arquivo Digital

Fonte: Receita Federal do Brasil (2015).

De acordo com o Ato Declaratório Executivo, será necessário passar por

todos os blocos respectivamente, em sua sequência, para que as informações

possuam veracidade, pois com a ECF o cruzamento de dados é inevitável, o que

possibilita a Receita Federal uma fiscalização bem mais abrangente. Sendo assim, o

plano de contas, as nomenclaturas das contas, assim como valores e demais

informações auxiliares, faz-se necessário uma padronização (Cofis 20/2015).

Penalidade pelo atraso da entrega da ECF/2015 (Art. 6º da IN RFB nº 1.422,

de 19/dez/2013), poderá ser multa por entrega incompleta da ECF que incorrerá a

3% não menor a R$ 100,00 (Cem reais) do valor informado incorreto ou omitido,a

multa não será devida se o contribuinte corrigir as informações, antes do

recebimento do oficio para prestar conta. Após a intimação terá um prazo fixo para

apresentar a correção, sendo reduzida até 50%.

Multa por atraso de entrega da ECF para sociedades tributadas pelo Lucro

Real (LEI 12.973/14), será cobrada 0,25% por mês calendário ou fração do LAIR,

com limite de até 10%. Obtendo redução na multa conforme o prazo de

apresentação (8º-A do Decreto-Lei nº 1.598, de 26/dez/1977, com redação dada

pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014).

3. METODOLOGIA

A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, com aspecto exploratório, sendo

adotado o procedimento de levantamento e bibliográfico. Caracteriza-se a pesquisa

com aspectos exploratórios, pois as pesquisas científicas sobre a temática SPED,

ainda são incipientes, tendo mais relevância as pesquisas voltadas as técnicas da

implantação.

Page 13: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

O estudo foi desenvolvido no primeiro semestre de 2015, sendo que, a coleta

de dados baseou-se nas informações da base da Receita Federal, por ser o órgãos

que norteia o Projeto SPED.Foram realizadas pesquisas também em artigos

científicos, limitando a temática em estudo, sem ponto de corte de período

específico.

4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

4.1 Vantagens e Implicações do SPED

O Sistema Público de Escrituração Digital veio como um meio de

agrupamento de informações e melhoria na entrega de dados ao fisco, atrelado a

evolução tecnológica da Receita. Como quaisquer implantações de programa

ocorrem vantagens e implicações, mostrando a suas diversas facetas ao público.

De acordo com Sieber e Polli (2011), uma vantagem do projeto é a

preocupação que os contribuintes terão em relação à Legislação. Pois, a cada dia o

fisco consegue melhorar os métodos de busca por sonegação, e a apresentação de

informações pelo SPED diminui as chances de omitir dados.

Uma das vantagens encontradas é a melhoria das práticas da logística (principalmente pelo uso da NF-e e CT-e), diminuição da redigitação de dados com a consequente a diminuição de erros, o que aumentando a produtividade no lançamento e controle das notas fiscais. (SIEBER; POLLI, 2011, p. 4).

Em relação ao meio ambiente temos o TI Verde. O processo digital diminui as

impressões e gastos com papéis e outros materiais que agridem a flora, tornando-se

saudável. (SIEBER; POLLI, 2011).

A segurança do contribuinte também está presente. De acordo com Baldini e

Carvalho (2014, p.10) “Antes de ser obrigatória a assinatura com certificado digital

era possível qualquer pessoa com o CNPJ e o CPF do responsável transmitir

quaisquer declarações de uma empresa”.

Entretanto, existem implicações acerca do projeto. De acordo com Sieber e

Polli (2011), os contribuintes sentem uma insegurança sobre quem irá receber essas

informações e as avaliará, e sobre os prazos determinados de entrega dos dados

que podem apurar suas atividades.

Page 14: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

Outra questão também é o investimento feito com o pessoal. Para se

trabalhar com o projeto é preciso entendê-lo, precisando-se de cursos preparatórios

aos funcionários. A preparação gera gastos para o contribuinte e pode desorganizar

suas contas. (RODRIGUES; JACINTO, 2011).

Ainda de acordo com Rodrigues e Jacinto (2011), é preciso que o Sistema

utilizado esteja com sua plena capacidade e de acordo com os parâmetros do fisco,

para que na hora da geração de dados não ocorram erros. Porém, na prática os

Sistemas estão com problemas na adequação, ocasionando falhas nas informações.

Ainda é preciso um tempo para a adaptação dessa tecnologia.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa possibilitou identificar que oSPED envolve vários projetos e cada

qual possui um objetivo, mas que no todo, almejam melhores transmissões de

informações, apresentando a situação completa daquele contribuinte para o Fisco.

Ainda dentro dos projetos do programa, a cada ano nota-se novas ideias de

adequações, como foi o caso do e-social. O projeto visa reunir as informações sobre

os funcionários, ou seja, as relações humanas (RH). Entretanto, o mesmo ainda está

na fase de construção e não foi aplicado em prática.

Apesar de todo o benefício, o Sistema não veio acompanhado de uma

preparação ao contribuinte, tornando-se um tanto difícil o desenvolvimento do

programa dentro das entidades, pois a falta de conhecimento fez com que ocorra

erros ocasionando multas ao contribuinte.

Contudo, é possível perceber que ao longo do tempo, conforme vai se

aprendendo a manusear o Sistema virão resultados positivos a todos os envolvidos.

O controle será mais eficiente, as operações não demandarão tanto tempo, haverá

menos sonegação, e estreitará a relação entre o Fisco e as entidades.

REFERÊNCIAS

BALDINI, Alfredo; Sistema Público De Escrituração Digital Sped Fiscal–Vantagens E Importância.Semana Acadêmica Univás– Pouso Alegre/MG, 2014. Disponível em <http://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/artigo_site_2.pdf> Acesso em: 21 de maio de 2015.

BRASIL, Receita Federal. SPED. 2015. Disponível em:<http://www1.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 05 de maio de 2015.

Page 15: faculdadelasalle.edu.brfaculdadelasalle.edu.br/mic/trabalhos/T-55fa05317a86f.docx · Web viewSPED uma significativa diminuição da distância do empresário com o contador. Pode-se

BRITTO, Demes. SPED–Sistema Público de Escrituração Digital. Revista Jus Vigilantibus, [online]2008. Disponível em http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/29609-29625-1-PB.pdfAcesso em: 28 de maio de 2015.

BORBA, Leandro; PETRINI, Maira; WIEDENHOFT, Guilherme. Adoção da Nota Fiscal Eletrônica: Quais os Benefícios sob as Lentes das Organizações? Revista Gestão & Planejamento-G&P, v. 14, n. 3, 2013.

FARIA, Ana Cristina de et al. SPED–Sistema Público de Escrituração Digital: Percepção dos contribuintes em relação os impactos da adoção do SPED. 2010. Disponível em http://www.congressousp.fipecafi.org/web/artigos102010/248.pdf Acesso em: 30 de junho de 2015.

LIZOTE, Suzete Antonieta; MARIOT, Diego Menin. A estrutura do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED): um estudo das novas obrigações.Navus-Revista de Gestão e Tecnologia, v. 2, n. 2, p. 17-25, 2012.

RODRIGUES, José Rodolfo Melo Cavalcante; JACINTO, Michelane da Silva. Escrituração contábil digital, a transparência das informações e o perfil do profissional contábil. Revista Hum@nae, v. 5, n. 1, 2012.

SANTOS, Raquel; LAVAL, Paula Danielli; SCHIMITH, Msc Cristiano D. Sistema de escrituração contábil. Uma análise bibliográfica sistema público de escrituração digital–SPED escrituração fiscal contábil–EFC escrituração contábil digital–ECD.Anais da Semana Acadêmica Fadisma Entrementes. Ed. 11,2014. Disponível em http://sites.fadisma.com.br/entrementes/anais Acesso em: 30 de junho de 2015.

SEFAZ, Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia. Cartilha do Sistema Público de Escrituração Digital SPED.2012. Disponível em http://www.sde.ba.gov.br. Acesso em 01 de junho de 2015.

SEFAZ, Secretaria da Fazenda do Estado do Mato Grosso. SPED. 2015. Disponível em:<https://www.sefaz.mt.gov.br>. Acesso em 10 de maio de 2015.

SIEBER, Tatiane; POLII Vanilton. A utilização da escrituração digital. Revista e-ESTUDANTE-Electronic Accounting and Management, v. 3, n. 3, 2011.

WESSLING, Grasiele. O sistema público de escrituração digital (SPED) e seus impactos na gestão das informações contábeis e gerenciais. Revista e-ESTUDANTE-Electronic Accounting and Management, v. 3, n. 3, 2011.