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COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR PAULO FREIRE” – ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR PAULO FREIRE” – ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PONTAL DO PARANÁABRIL – 2013

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COLÉGIO ESTADUAL "PROFESSOR PAULO FREIRE" - ENSINO

FUNDAMENTAL MÉDIO E NORMAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Paulo Freire Ensino Fundamental Médio e Normal foi construído coletivamente com a aprovação do Conselho Escolar e articulada com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legislação educacional. Expressa os princípios, fundamentos e procedimentos que norteiam esta instituição. Este é o volume 01 que compõem a Proposta Pedagógica, conforme Deliberação 14/99 do CEE.

PONTAL DO PARANA

ABRIL/2013

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SUMARIO

INTRODUÇÃO............................................................................................

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO......................................................

2. NIVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS .........................

3. DIAGNÓSTICO........................................................................................

3.1 DISTRIBUIÇÃO E OCUPAÇÃO DO TEMPO E DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS, RESULTADOS DE AVALIAÇÕES EXTERNAS E INTERNAS REFERENTES AO ANO DE 2013..........................................................................

3.2. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO................................................

3.3. PESSOAL TECNICO DE ACORDO COM A FORMAÇÃO – ANO DE REFERÊNCIA: 2013...............................................................................................

3.4. INSTANCIAS COLEGIADAS................................................................

3.5. ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO COLÉGIO E OFERTA DO CONTRATURNO....................

3.6. AMPARO LEGAL DESTA INSTITUIÇÃO.............................................

4. FUNDAMENTAÇÃO................................................................................

4.1. PROMOÇÃO.........................................................................................

4.2. CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO...........................................

4.3. FORMAÇÃO CONTINUADA.................................................................

4.4. PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA ESCOLA............................................

4.5. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR..............................................................

5. REGIME DE FUNCIONAMENTO............................................................

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................

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INTRODUÇÃO

A sociedade tem passado por expressivas transformações de caráter social, político e econômico. Essas transformações se originam nos pressupostos neoliberais e a globalização da economia que têm norteado as políticas governamentais.

Nesse contexto, surgem alguns questionamentos junto aos educadores e demais agentes escolares: Qual o papel social da escola? Qual a melhor forma de organização do trabalho pedagógico?

A escola é responsável pela socialização do saber universal elaborado às camadas populares, entendendo a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica e democrática para a transformação desta realidade. Definida a sua postura, a escola vai trabalhar no sentido de formar sujeitos emancipados, capazes de compreender e criticar a realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do respeito à pessoa.

Quando a escola assume a responsabilidade de atuar na transformação e na busca do desenvolvimento social, seus agentes devem empenhar se na elaboração de uma proposta para a realização desse objetivo. Essa proposta ganha força na construção de um projeto político pedagógico, que é um mecanismo que deve estabelecer metas a serem atingidas e orientações, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, em primeiro lugar político, por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político e com os interesses reais e coletivos da população majoritária.

(...) Na dimensão pedagógica reside à possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de se definir as ações educativas e as características necessárias as escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade. (Veiga, 1995)

Assim, se torna importante reforçar a compreensão cada vez mais ampliada de projeto educativo como instrumento de autonomia e domínio do trabalho docente pelos profissionais da educação, com vistas à alteração de uma prática conservadora vigente no sistema público de ensino. É essa concepção de projeto político pedagógico como espaço conquistado que deve construir o elemento diferencial para o aparente consenso sobre as atuais formas de orientação da prática pedagógica.

Essa é a necessidade de conquistar a autonomia, para estabelecer uma identidade própria da escola, na superação dos problemas da comunidade e que pertence e conhece bem, mais do que o próprio sistema de ensino.

A função, portanto, deste Projeto é estabelecer as referências gerais, expressando o desejo e o compromisso educacional do Colégio Estadual Professor Paulo Freire ao Ensino Fundamental e Médio, com o referencial teórico de cada disciplina garantindo a competência pedagógica, através do currículo, com metodologias embasadas na teoria e avaliações que reforcem a

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autonomia do educando, caso contrário, a intenção de mudança permanecerá no discurso.

A elaboração desse projeto surgiu da necessidade de se organizar um conjunto de princípios orientadores que servirão de base para a estruturação dos fundamentos que nortearão a ação pedagógica fornecendo um ensino de boa qualidade que permita ao educando amplo conhecimento do mundo em que vivem. Esse trabalho é resultado da reflexão e da troca de experiências entre todos os membros da comunidade escolar.

Para a Proposta Pedagógica Curricular, o sujeito é entendido como um ser social e histórico o que no âmbito teórico, significa ser resultado de um processo histórico, conduzido pelo próprio homem. Somente com um esforço dialético é possível entender que os seres humanos fazem a história, ao mesmo tempo em que são determinados por ela. Somente a compreensão da história como elaboração humana é capaz de sustentar esse entendimento, sem cair em raciocínios lineares.

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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Município: Pontal do Paraná - Paraná Código: 2014

N.R.E. Paranaguá - Paraná Código: 21

Colégio Estadual Professor Paulo Freire Ensino Fundamental Médio e Normal Código: 00252

Endereço: Avenida Padre Joaquim, 59 – Praia de Leste Telefone: (41)3458-3397 Telefone Fax: (41)3458-4337 Diretora: Rozana Teixeira Diretora Auxiliar: Benely Therezinha leal SantosE-mail: [email protected]

Dependência Administrativa: Estadual Código: 02008

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de Autorização para Funcionamento do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Professor Paulo Freire Ens. Fund. Médio e Normal. Resolução nº 5012/07 DOE 28/02/08

Prorrogação de Autorização para o Ensino Fundamental Resolução n°2352/09 DOE 03/09/09

Ato de Autorização para Funcionamento do Ensino Médio do Colégio Estadual Professor Paulo Freire Ens. Fund. Médio e Normal.Resolução nº 2166/11 DOE 16/08/11

Prorrogação de Autorização para o Ensino Médio Resolução n°1267/12

Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº 398/08 de 30/12/2008.

Distância Colégio Estadual Professor Paulo Freire Ens. Fund. Médio e Normal do N.R.E: 30Km

O Colégio Estadual Professor Paulo Freire Ens. Fund. Médio e Normal está situado em área urbana.

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2. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO

Nível e Modalidade de ensino

Ensino Fundamental – séries finais 6º ano a 9º ano

Ensino Médio Regular

Curso de Formação de Docentes – Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

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3. DIAGNÓSTICO

O município de Pontal do Paraná, especificamente no Balneário de Praia de Leste, desde 2001 vinha enfrentando dificuldades para atender a demanda de alunos. O Colégio Estadual Hélio Antônio de Souza não possuía estrutura física suficiente para atender a demanda. Em 2003, no prédio locado da Associação Banestado, no mesmo Balneário, eram atendidas de 6 a 10 turmas. As instalações cedidas para a Escola causaram enormes transtornos operacionais devido à distância entre os dois prédios de aproximadamente 3 km.

A população do município está em crescente na última década e a pressão da comunidade por uma escola junto aos governantes, fez com que em 2007 ocorresse a liberação para a construção de uma nova sede no antigo Clube Santa Mônica, em Praia de Leste, num terreno de vinte mil metros quadrados. No início deste ano letivo a escola que até então funcionou em prédio locado, mudou-se para o novo prédio que contem uma estrutura excelente com sete mil metros quadrados de área construída contendo: 15 salas de aulas, 10 banheiros entre masculino/feminino, sala de professores, multiuso, da equipe pedagógica, direção, APMF, Grêmio Estudantil, laboratório de Informática, de biologia e química, biblioteca, secretaria e arquivo, almoxarifado, refeitório, cozinha industrial, dispensas, sala de estar para os funcionários, lavanderia, ginásio de esportes coberto, quadra aberta, auditório para 300 lugares, piscina semi-olímpica, estacionamento e jardim. Existe a necessidade de mencionar que alguns dos espaços mencionados anteriormente não estão sendo utilizado, (ginásio de esportes coberto, auditório para 300 lugares, piscina semi-olímpica), após a entrega o ginásio ainda apresenta defeitos no seu piso apresentando em alguns lugares calombos, o auditório não tem cadeiras e na piscina os filtros estão sem condições de uso pois houve infiltração da água da chuva e água da piscina não pode ser tratada.

Mesmo a estrutura sendo imensa, existe a falta de recursos humanos que dê conta de atender com eficiência e eficácia o colégio, pois o porte do mesmo não é suficiente para o aumento de agentes educacionais, equipe pedagógica.

Utilizamos o auditório mesmo não sendo mobiliado, para apresentação de filmes, teatro encenado pelos alunos, gincanas culturais, etc. Como a estrutura é nova, foi projetada para que os cadeirantes tivesse acessibilidade em todos os locais como: rampa para acesso a sala de aula, ao auditório, a quadra de esportes, portas com tamanhos adequados, em todos os banheiros tem espaço destinado aos mesmos. No anfiteatro há elevador para subida ao palco e camarins.

As salas de aula são amplas, atende a resolução nº 318/02 - SESA, iluminadas, arejadas, sendo oito com vistas para o mar.

O corpo docente do colégio, e formado por professores especialistas, pós-graduados e mestres. Observamos os professores bastante motivados, interessados em novas metodologias e práticas diversificadas no atendimento

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aos alunos, pois contamos com laboratório de informática, de Química, Física e Biologia que muito auxiliam nas atividades pedagógicas.

A biblioteca está em fase de estruturação, pois temos defasagem de livros de literatura, da biblioteca do professor.

O colégio procura atuar com a prática de inclusão, adotando métodos e estratégias que vão de encontro às necessidades do nosso alunado, desenvolvendo projetos elaborados pelos professores ou oferecido pelo estado, promovendo palestras constantes com temas que interferem diretamente em um grande número de estudantes: questão do consumo de drogas lícitas e ilícitas, tráfico, gravidez na adolescência e os temas relacionados a valores éticos e morais.

Temos capacidade para atender uma demanda de dois mil alunos por ano, atualmente atendemos mil e sessenta e três alunos alunos nos três períodos, com trinta turmas de trinta e cinco alunos, atendemos também noventa alunos em atividades complementares e vinte e oito no CELEM. Necessitamos mobília escolar para aumentar a demanda, pois tivemos uma grande procura de vagas neste ano.

A comunidade atendida pela escola é constituída de educando filhos de comerciantes, profissionais liberais e pescadores. Levando em conta que Pontal do Paraná é uma cidade litorânea de veraneio, de atividades comerciais e culturais mais intensas no período de alta temporada, os alunos possuem características particulares: durante os meses de baixa temporada – abril a novembro – a cidade torna-se tranquila e com poucas atividades e nos meses de dezembro a março, intensifica suas atividades recebendo um contingente de mais de meio milhão de pessoas.

3.1. Comunidade em que a escola está inserida; características da população e dos alunos.

A comunidade atendida pela escola é constituída de educando filhos de comerciantes, funcionários públicos, profissionais liberais e pescadores. Os alunos do Colégio estão na faixa etária entre 11 a 18 anos, são disciplinados, entusiasmados e nem todos moram perto da escola principalmente os do Ensino Médio que atende os alunos oriundos do Colégio Mustafá Salomão em Matinhos, e de outros Balneários do Município.

Os jovens do município são carentes de locais para diversão, como praças, cinema, etc. ficando restritos ao mar, lanhouse e a pista de skate, bastante utilizada pelos nossos alunos. A prefeitura oferece curso de surfe o qual e bastante procurado por eles.

Devido a pouca oferta de trabalho, o que acontece somente na temporada, os jovens migram para os centros maiores em busca trabalho muitos dos alunos do noturno trabalham no porto ou na construção civil em Paranaguá. Durante a temporada a maioria faz “bico” de garçom em nosso município.

Os alunos da Formação de Docentes em sua grande maioria do sexo feminino são egressos do ensino Fundamental, sendo dez por cento donas de casa que retornaram os estudos almejando a sua inserção no mercado de trabalho.

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3.2. Localização física da escola: características do bairro, ocupações principais, níveis de renda, condições de trabalho, níveis de escolaridade da população.

O colégio está situado no centro de Praia de Leste, próximo a Rodovia Argus Thá Hem , restaurantes, mercados e comercio em geral e de frente para o mar. Os alunos moram em bairros/balneários afastados do colégio tendo em vista a grande quantidade de bicicletas no pátio do colégio, utilizam também o transporte público que é gratuito neste ano.

O município não possui indústrias. A economia está ligada ao turismo, que emprega a maioria da população de moradores e atrai pessoas de todos os cantos do país na temporada de verão, na baixa temporada, a economia se caracteriza pela pesca e eventos como: Festa da Tainha, Festa do Camarão, Camacho (Festa do Camarão e do Chope), etc. A Tecquinte indústria naval instalada no município emprega em sua grande maioria trabalhadores vindo de outros locais, pois a população não possui qualificação necessária para dar suporte que a empresa necessita.

Dentro deste quadro o nível de renda da população é baixo, não havendo grandes investimentos no comércio local.

Em relação ao nível de escolaridade da população é médio, sendo que grande maioria dos pais de alunos tem somente o Ensino Fundamental, sendo a minoria Ensino Médio ou Superior.

3.3. Quantitativo: corpo docente. Agente educacional I e II, vínculos funcionais, distribuição de funções, níveis de formação inicial.

ANO DE REFERÊNCIA – 2013

Cargo/Função Quant.

E. F. Ens. Médio Vínculo Ens. Superior

* ** * ** PSS QPMLicenciatura Sem

Licenciatura* **

Diretor 1 X X X XDireção Auxiliar 1 X X X xSecretário 1 X X X XEquipe Pedagógica

6 X X x X

PROFESSOR

E.F. 6º a 9º 34 X X 12 22 XEns. Médio 33 x x 12 21 xFor. Docente

5 x x 1 4 x

Total 81

Obs.: * Completa ** Incompleta

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3.4. Distribuição e composição do tempo e dos espaços pedagógicos. Resultados de avaliações externas e internas referentes ao ano de 2013.

O sistema de matricula está adequado conforme Deliberação 09/01 – C.E.E. LDB -9394/96. A Deliberação 007/99 normatizou o Sistema de Avaliação de acordo com a LDB – 9394/96.

Tabela demonstrativa da constituição de turmas, número de alunos e turnos de funcionamento:

Ensino Fundamental Médio e Normal

AnoMatutino Vespertino Noturno Total

Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos * ANEE

6º ano 4 133 4 133 37º ano 4 106 4 1068º ano 1 37 4 118 5 156 19º ano 2 68 2 61 4 129Total 17 524 4E.M.

1º ano 4 116 1 25 5 141 12º ano 4 96 1 28 5 1243º ano 2 64 1 31 3 94Total 13 359 1E.P.

1º F. Doc. 1 35 1 35Total 1 35

Total Geral 31 918 5*ANEE – alunos com necessidades educacionais especiais

O Colégio Estadual Professor Paulo Freire atende seus alunos em 03 turnos, sendo no período matutino o início às 07h30min horas e término às 11h45 min, no período vespertino o início às 13h horas e término às 17h25min e a noite com início às 19h e término às 23h15min.

Organização do espaço físico

Dependências Quantidade

Condições de Utilização Situação AtualAdequada Inadequada

Diretoria 1 XSecretaria 1 x Faltando mobiliário e

balcõesSala dos Professores 1 XSala da Equipe Pedagógica 1 XSala de Apoio 1 XBiblioteca 1 X Faltando estantes para os

livros e livros

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Laboratório de Informática 1 XLaboratório de Ciências/Física/Química

1 x Faltando equipamentos para experiências

Auditório 1 X Falta mobiliário/cortinas/somSala de aula 15 X Falta os conjuntos escolares

em 3 salasDeposito de material de limpeza 1 XDespensa 1 XRefeitório 1 XPátio coberto 1 XQuadra de esporte coberta 1 X Piso sem condições de usoQuadra de esporte descoberta 1 XCozinha 1 X Falta fogão industrial e

armáriosÁrea de serviço 1 XSanitário dos professores 1 XSanitário dos funcionários 1 XSanitário dos alunos 2 x

3.5. Dados gerais do Curso de Formação de Docentes – Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

- Habilitação Profissional: Educador

- Eixo Tecnológico: Educação

- Forma: Integrado

- Carga Horária Total do Curso: 4000 horas aula

- Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira no período matutino

- Regime de Matrícula: Anual

- Número de Vagas: 35 por turma

- Período de Integralização do Curso: Mínimo 04 (quatro) anos

- Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Fundamental

- Modalidades de Oferta: Presencial

- Perfil de conclusão de Curso: O concluinte do Curso de Formação de

Docentes - Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental em nível

de Ensino Médio estarão aptos para a profissão de educador, fundamentado

nas diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências da educação,

assegurando-lhes uma formação que os possibilite entender a práxis

pedagógica de forma crítica e coerente com princípios de humanização e

emancipação de sujeitos históricos e sociais. Sua atuação será junto às

crianças em processo de alfabetização, nas creches e pré-escolas, para

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promover e ampliar o grau de letramento dos alunos. Ainda, espera-se que ao

até a conclusão do curso, apresentem capacidade de saber elaborar/planejar

práticas educativas, recursos didáticos e avaliativos do processo de ensino-

aprendizagem, bem como proposta pedagógica e plano de ensino, saibam

trabalhar coletivamente e dominem as técnicas de comunicação e expressão.

3.6. Condições de Aprendizagem a alunos com necessidades educacionais

especiais: Programas e serviços ofertados

O colégio é acessível ao portador de necessidades especiais. Neste ano

contamos com um aluno de baixa audição assessorado por interprete de

LIBRAS. Temos também dois alunos de baixa visão sendo que um recebe

atendimento especializado em Paranaguá. A aluna cadeirante tem professor de

apoio permanente. O colégio está melhorando a acessibilidade colocando sinal

luminoso, carteiras adaptadas e antiderrapantes nas rampas de acesso, este

ano já iniciou processo para abertura da sala de recurso.

3.7 Projetos/Atividades desenvolvidas no Contra turno

SALA DE APOIO

Conforme resolução 208/04 – SEED e Instrução 05/2005 – SUED/DEE, compete a Sala de Apoio atender alunos do 6º ano com dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e nos cálculos essenciais, (adição, subtração, multiplicação e divisão).

Os alunos deverão ser encaminhados pelos professores regentes de Língua Portuguesa e Matemática, vindos estes participarem no contra turno, devidamente estabelecido no matutino, 4ª e 5ª feira das 8:20 min. às 11:45min., tendo uma carga horária de 4 horas semanais para cada disciplina, neste dias e ofertado ao aluno almoço.

O professor de Língua Portuguesa é PSS e de Matemática QPM.A Sala de Apoio comportará no máximo um número de quinze alunos. Todas as atividades deverão ser registradas em fichas individuais pelo

professor de Língua Portuguesa e Matemática. Os alunos serão dispensados da Sala de Apoio perante os avanços obtidos no decorrer do atendimento.

MAIS EDUCAÇÃO

O Programa Mais Educação visa fomentar, por meio de sensibilização, incentivo e apoio, projetos ou ações de articulação de políticas sociais e

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implementação de ações socioeducativas oferecidas gratuitamente a crianças, adolescentes e jovens, e que considerem as seguintes orientações:

Contemplar a ampliação do tempo e do espaço educativo de suas redes e escolas, pautada pela noção de formação integral e emancipadora;

Promover a articulação, em âmbito local, entre as diversas políticas públicas que compõem o Programa e outras que atendam às mesmas finalidades;

Integrar as atividades ao projeto político-pedagógico das redes de ensino e escolas participantes;

Promover, em parceria com os Ministérios e Secretarias Federais participantes, a capacitação de gestores locais;

Contribuir para a formação e o protagonismo de crianças, adolescentes e jovens;

Fomentar a participação das famílias e comunidades nas atividades desenvolvidas, bem como da sociedade civil, de organizações não governamentais e esfera privada;

Fomentar a geração de conhecimentos e tecnologias sociais, inclusive por meio de parceria com universidades, centros de estudos e pesquisas, dentre outros;

Desenvolver metodologias de planejamento das ações, que permitam a focalização da ação do Poder Público em territórios mais vulneráveis;

Estimular a cooperação entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

O Colégio Estadual Professor Paulo Freire desenvolve 06 (seis) das atividades ofertadas pelo programa: Rádio Escolar, Vídeo, Letramento/Alfabetização, Laboratório e Projetos Científicos, Lutas Judô e Taekwondo. Atende 60 (sessenta) alunos divididos em 04 (quatro) turmas no período vespertino, tendo dois professores QPM e dois professores PSS.

HORA TREINAMENTO

O programa está em fase de implantação na modalidade Handebooll, com professores da área de Educação Física QPM.

CELEM

Em atendimento à Lei Federal 11.161/2005, que dispõe sobre o ensino da Língua Espanhola, foi implantado no Colégio o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, com uma turma de Curso Básico de Língua Espanhola, que funciona no período intermediário das 17:30 min, às 19:30 min., às terças e quintas feiras com professor PSS. O curso tem 04 (quatro) horas aulas semanais.

PROGRAMA FICA

No sistema de operacionalização do Programa FICA Comigo Enfrentamento à Evasão Escolar – a atuação da escola é essencial, pois além

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da família, as instituições educacionais também são responsáveis pelo desenvolvimento pessoal e social da criança e do adolescente.

Os agentes deste processo são: o professor, na medida em que, constatada a ausência do aluno no livro de registro de classe, o representante da turma, através de uma ficha vai marcando os dias das faltas dos alunos durante o mês e passa para a equipe pedagógica que faz averiguação das faltas de cada aluno. A Equipe entra em contato com a família para saber o porquê do aluno não ter comparecido durante cinco dias consecutivos ou sete dias alternados no mês, orientando e adotando procedimentos que garantam o retorno do aluno.

Quando as tentativas forem esgotadas, a Equipe Pedagógica preenche e encaminha a ficha do FICA ao Conselho Tutelar que tomará medidas cabíveis.

SEMANA ESPORTIVA E CULTURAL

Conforme previsto em calendário letivo, a Semana Esportiva e Cultural possui o intuito de realizar atividades com todos os educandos do Colégio, envolvendo a área desportiva e cultural, onde os professores se organizam por oficinas e trabalham o conteúdo de forma diferenciada.

O objetivo principal da semana esportiva e cultural é praticar a interdisciplinaridade dentro de um contexto histórico, onde todas as disciplinas se inter-relacionam, com a organização elaborada pelos professores e executada por estes e pelo Grêmio Estudantil.

Esta semana conta com a presença dos pais através da APMF, que auxilia na preparação da mesma e oferta uma oficina expondo a importância aos educandos da existência da associação e empenho constante dentro do colégio para o progresso com êxito de todos.

Outro objetivo que deve ser ressaltado é a integração e socialização de todos os educandos do colégio, ou seja, alunos que estudam em um período terão a oportunidade de conhecer os colegas de outro período, inclusive os do noturno.

PALESTRAS

O Colégio Estadual Professor Paulo Freire está aberto para ofertar palestras de todos os segmentos da comunidade, desde que estes tenham cunho pedagógico e sejam planejados antecipadamente. Contamos com o apoio do Conselho Tutelar, Escola Especial, Policia Rodoviária Estadual, Policia Militar e Patrulha Escolar, Secretaria de Saúde e de Assistência Social à realização das palestras.

3.8. Resultados educacionais referentes ao ano de 2012: aprovação e evasão, analisando os resultados.

Tabela demonstrativa do aproveitamento do ano de 2012:

Ano Mat. Mat. Mat. Taxa Taxa Taxa de

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Série Inicial Após maio

Abandono Transf,. final. Aprov. Rep. de Ap. (%)

de Rep. (%)

Abandono (%)

6º ano

134 151 6 24 121 73 48 60 39 17º

ano187 205 4 41 160 121 39 75 24 1

8º ano

146 163 12 29 122 99 23 80 18 29º

ano156 175 4 26 145 112 33 77 22 1

Total26 120 548 405 143 73 26 1

AnoE M

Mat. Inicial

Mat. Após maio

Abandono Transf,.Mat.final. Aprov. Rep.

Taxa de Ap.

(%)

Taxa de

Rep. (%)

Taxa de Abandono

(%)

1º ano

193 208 22 39 147 104 43 70 28 22º

ano120 130 8 25 97 81 16 83 16 1

Total30 64 244 185 59 75 24 1

Disciplinas críticas com baixo desempenho no Ensino Fundamental no Ensino Médio no ano de 2012

Ano Turmas Turno Disciplinas Taxa de Reprovação

6º Ano ABCD Tarde Port./Ciências/História Maior índice7º Ano BCDE Manhã/Tarde Port./História/Geo. Maior índice8º Ano CD Tarde Port./Mat. Maior índice9º Ano ABCD Manhã/Tarde Mat./Ciências Maior índice1º Ano AC Manhã Arte/Sócio./Filo./Geo. Maior índice2º Ano AB Manhã Física/História/Bio./Sócio. Maior índice

Observamos no ano de 2012 um índice de aproveitamento no total geral do Colégio bastante baixo, no inicio do ano letivo, houve demora no preenchimento do quadro geral de professores, e também um grande número de faltas dos professores, ora por doença ora para capacitação ou motivos particulares, ocasionando uma desmotivação por parte dos alunos.

Outro motivo é sem duvida os alunos do 6º ano, que chegam semialfabetizados com bastante defasagem, necessitando um atendimento diferenciado por parte do professor mesmo sendo aluno de sala de apoio.

Mudamos a dinâmica do Conselho de Classe, sempre questionando os sucessos ou insucessos na prática pedagógica, e o que fazer para melhorar este quadro. A taxa de aprovação por Conselho de Classe é considerada satisfatória, não chegando a 10% em nenhuma das turmas analisadas.

3.9. Dados das avaliações externas

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IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO2007 2009 2011 2013

Anos Iniciais

Anos Finais

Anos Iniciais

Anos Finais

Anos Iniciais

Anos Finais

Anos Iniciais

Anos Finais

Ens. Fundamental

4.2 4.3 4.6Ens. Médio

Obs. Escala de 0 a 10.

3.10. Relação entre Idade/Ano analisando os resultados

Ano Mat. Final (A)

Até 12

anos

Até 13

anos

Até 14

anos

Até 15

anos

Até 16

anos

+ 16 anos

Total de alunos com Idade Superior ao ano

respectivo(B)

Taxa de Distorção (B/A) x 100

6º Ano

121 107 28 11 3 - 1 40 33%7º

Ano160 122 29 30 18 2 5 53 33%

8º Ano

122 17 94 25 14 20 4 38 31%9º

Ano145 - 12 84 37 21 21 42 28%

Total 548

Ano Mat. Final (A)

Até 16

anos

Até 17

anos

Até 18

anos

Até 19

anos

Até 20

anos

+ 20 anos

Total de alunos com Idade Superior ao ano

respectivo(B)

Taxa de Distorção (B/A) x 100

1º Ano

147 126 37 16 14 3 12 45 30%2º

Ano97 73 29 8 8 4 10 30 30%

Total

Sem duvida o nosso Colégio reflete a realidade atual, a defasagem influencia bastante na indisciplina, principalmente no período vespertino, consequentemente na aprendizagem. O maior problema é quando o aluno não sente-se estimulado ou por vezes envergonhado por estar entre os alunos menores e o número de desistência e grande, só há o retorno quando acionamos o programa FICA, porém o aluno retorna mas continua faltoso, indisciplinado.

3.11. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da escola

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O mais preocupante de todos os problemas que o Colégio vem enfrentando já no terceiro ano consecutivo é a falta de/do professor. Primeiro é a demora da lotação, e em seguida outros motivo como doenças, capacitação ou mesmo motivos particulares, que ocasiona deslocamento da Equipe para atendimento da turma, indisciplina e atraso do conteúdo, cobrança dos pais e desmotivação dos alunos.

A rotatividade de professor e de alunos, pois a geografia do município propicia a mudança da escola conforme a empregabilidade dos pais. É característica de nosso Colégio esse “vai e vem” dos alunos.

Temos dificuldades também quando da troca de professor, até que o substituto apresente-se no Colégio e se integre ao conteúdo e as turmas ocorre atraso no planejamento.

O Colégio encontra-se com uma enorme defasagem de pessoal de apoio, pois temos uma imensa estrutura, porém nossa demanda não atende nossas necessidades.

4. FUNDAMENTAÇÃO

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O Colégio Estadual Professor Paulo Freire tem sua linha de trabalho embasada na Pedagogia Progressista, na tendência pedagógica Histórico-crítica, com a concepção psicológica sócio histórica, concepção filosófica dialética tendo a base filosófica no materialismo histórico e teoria crítica.

O presente projeto contempla as ideias da comunidade escolar a respeito do contexto sócio político e ideológico do colégio sobre as concepções de sociedade, da humanidade e a educação que queremos a partir da nossa realidade. Esta obra é um processo continuo, de criação e renovação tendo como objetivo a apropriação do conhecimento cientifico historicamente adquirido.

4.1. Concepção de Sociedade

Nosso Colégio é democrático e aceitará a participação popular garantindo a inclusão de todos os alunos, ou seja, críticos, que buscam respostas as suas inquietações; reflexivos, que buscam a verdade através de pensamentos lógicos; participativo, que estão comprometidos com a construção da história resolvendo os problemas da sua época; ou pesquisadores, se apropriando do conhecimento produzido historicamente pela humanidade.

Para tanto se faz necessária à busca de uma sociedade isenta de seletividade e discriminação; libertadora; critica; reflexiva e dinâmica, onde homens e mulheres sejam sujeitos de sua própria história.

Inspirando no respeito às liberdades individuais e sociais, instrumento que influenciam na transformação da realidade através de relações recíprocas, onde estabelece uma correlação entre ação/reflexão/ação, superando a subjetividade, a construção e reconstrução de experiências objetivas, participando e agindo nas mudanças sociais.

4.1. Concepção de Homem

Defendemos uma educação com ação pedagógica que intervenha exatamente onde se coloca a vida do homem, formando alunos críticos, que respeitem e saibam impor respeito, que conheçam seus direitos e deveres, conscientes do que querem para o futuro e preparados para interagir na sociedade.

O Colégio deve atender as necessidades do aluno, preocupada com o seu pleno desenvolvimento: bio-psico-socio-cultural, ou seja, o seu desenvolvimento global. Queremos formar sujeitos conscientes e capazes de atuar na sociedade como cidadãos transformadores do meio em que vivem, lutando por uma sociedade crítica, igualitária, justa e segura, onde todos possam ter qualidade de vida.

A proposta aponta em direção as bases antropológicas, onde o que nos interessa é o homem concreto, isto é, o homem como síntese de múltiplas determinações, o que vale dizer, o homem como conjunto das relações sociais.

4.3. Concepção de Escola

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Concebemos uma escola de qualidade, com um espaço cultural de socialização e desenvolvimento dos educandos, preparando-os para o exercício de direitos e cumprimento de deveres, sinônimo de cidadania e qualificação para o mundo do trabalho.

A escola que queremos tem em vista a qualidade da formação a ser oferecida a todos os estudantes, considerando os interesses e necessidades de comunidade escolar.

Para que os objetivos sejam atingidos, queremos uma escola com toda a infraestrutura necessária: funcionários suficientes, espaço físico adequado, menor número de alunos por sala, 35 no máximo, informatizada, com um ensino de qualidade, que priorize o conhecimento científico, valorizando a sua história e que atenda as suas reais necessidades. Uma escola integrada à comunidade, em que todas as pessoas envolvidas participem das decisões, atuando conjuntamente e democraticamente.

4.4. Concepção de Educação

A educação deve proporcionar meios que possibilitem ao educando, reconhecer e desenvolver suas aptidões, capacidade e interesses, dar continuidade aos seus estudos, contribuindo para que os mesmos se e apropriem de condições sociais e culturais de maneira crítica e construtiva, para que possam intervir na realidade e transformá-la. Considerando o mundo atual, o colégio deverá ser um espaço social responsável pela apropriação do saber universal.

Na concepção de educação, a finalidade é formar cidadão capaz de analisar, compreender e intervir na realidade, visando ao bem-estar do homem, no plano pessoal e coletivo. Para tanto, este processo deve desenvolver a criatividade, o espírito crítico, a capacidade para análise e síntese, a socialização, autonomia e a responsabilidade.

A formação deste aluno deve ter também, como alvo, a aquisição de conhecimentos básicos e preparação científica e a capacidade para utilizar as diferentes tecnologias existentes na atualidade.

4.5. Concepção de Cultura

Segundo Saviani “para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, os meios de subsistência criando um mundo humano, o mundo da cultura.” O Colégio deve respeitar as diferentes manifestações culturais, valorizando a cultura popular e erudita, também devemos oportunizar uma educação que atenda as diferenças individuais, elaborando ações que atenda a todos de forma igualitária.

4.6. Concepção de Trabalho

E através do trabalho que o ser humano se difere dos outros animais, se realiza e produz benefícios para a sua vida.

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Para Gramsci, a integração do trabalho, da ciência, da cultura, e da tecnologia, passa a ser uma ação educativa. Entendido dessa forma como formação e educação necessária ao homem.

O conceito do equilíbrio entre ordem social e ordem natural com base no trabalho, na atividade teórico-prática do homem, cria os primeiros elementos de uma intuição do mundo liberta de toda magia ou bruxaria, e fornece o ponto de partida para o posterior desenvolvimento de uma concepção histórica, dialética, do mundo, para a compreensão do movimento e do devir, para a avaliação da soma de esforços e de sacrifícios que o presente custou ao passado e que o futuro custa ao presente, para a concepção da atualidade como síntese do passado, de todas as gerações passadas, que se projeta no futuro. (GRAMSCI, 2000).

Estimular no aluno a formação da consciência crítica sobre tudo o que o cerca dentro do ponto de vista da classe trabalhadora, aproximando-o do saber socialmente construído onde é preciso buscar o aprofundamento da compreensão de como se constrói socialmente o princípio educativo como mediação facilitadora para o ingresso no mundo do trabalho.

4.7. Concepção de Tecnologia

A tecnologia deve ser vista de forma ampla. Entendê-la como um artefato criado para tornar o trabalho do homem mais fácil é verdadeiro, mas devemos entendê-la como um meio poderoso no processo ensino-aprendizagem, pois através dela tornamos uma aldeia global em relação à comunicação e que aumentou a capacidade do desenvolvimento humano em todas as áreas do conhecimento.

As tecnologias estão presentes tanto na formação do aluno como no aprimoramento profissional do professor. Mas as tecnologias devem servir o aluno como meio de aperfeiçoamento educacional e não como alienação, por isso o professor deve mediar para que esta relação se torne sadia e produtiva em nosso colégio.

4.8. Concepção de Cidadania

Ser cidadão é participar da vida em sociedade. Deve propiciar a construção de compreensão dinâmica da nossa vivência material, de convívio harmônico com o mundo da informação, de entendimento histórico da vida social e produtiva, de percepção evolutiva da vida e do planeta, um aprendizado com caráter prático e crítico e uma participação ativa no processo histórico.

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4.9. Concepção de Conhecimento

As necessidades que o homem tem ao longo de sua vida, faz com que ele veja a realidade de uma nova forma, para tanto necessita ter conhecimento das concepções de homem de mundo e das implicações sociais que dinamizam a sua história.

Este novo paradigma a nova forma ver o mundo a sua volta, as novas formas de obtenção do conhecimento faz este homem intervir na realidade. Esta intervenção na educação garante ao homem a socialização do conhecimento que ele adquiriu no trabalho e nas suas relações. Nesse sentido (Veiga, Ilma Passos, Projeto político da escola: uma construção coletiva – 1995 p. 27), escreve “O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento cientifico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos”. Este modo de pensar afirma que o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo, o objeto de trabalho do professor.

O conhecimento é coletivo, acontece de forma socializada ocasionando mudanças no individuo e nas relações com o meio, sendo sempre de forma intencional.

4.10. Concepção de Currículo

É necessário pensar o currículo como um artefato social e cultural que implica em relações de poder, transmite visões sociais particulares e interessadas. Produz identidades individuais e sociais a partir da seleção de determinados conceitos a serem trabalhados e não pode ser separado do contexto social, uma vez que é historicamente situado e culturalmente determinado.

O currículo escolar vai sendo construído por um processo dinâmico a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais, das Diretrizes Curriculares Estaduais e das referências locais, produzidas no âmbito do Projeto Político Pedagógico elaborado.

Desta forma, entendido como ato que só se realiza na coletividade e que envolve todas as experiências de conhecimento desenvolvidas pela escola, com o objetivo de produzir identidades (tanto individuais, quanto sociais) e que o currículo constitui-se no principal objeto de atuação dos educadores.

4.11. Concepção de Método

Identificar as dificuldades enfrentadas e perceber o caminho que precisa ser seguido para superá-las é uma das formas de evolução do sujeito para que os riscos e ameaças externas não sejam vistos como fatores de desestruturação, mas oportunidade de criar um novo modelo de ensino, para tanto a metodologia utilizada é imprescindível para o processo.

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O Sistema de Aprendizagem parte da premissa que, em plena era do conhecimento, os membros da comunidade escolar têm sempre o que ensinar e o que aprender.

Embora todos sejam considerados provedores e usuários de informação e conhecimento é essencial, no entanto, implantar um sistema de aprendizagem centrando no aluno e orientado/mediado pelo professor. Mesmo diante das dificuldades estruturais encontradas, procura-se agrupar as crianças para que juntas, com novas intervenções tenham alternativas variadas para evoluir; atividades individuais ou em grupos, intervenções como os colegas (alunos), atividades coletivas, atendimento individual, auxilio do professor, utilizando questionamentos do por que, para que e onde.

4.12. Concepção de ensino-aprendizagem

O processo de ensino-aprendizagem tem por finalidade propor atividades cognitivamente significativas que permitem ao aluno estabelecer relações entre o cotidiano e o cientifico, o racional e o afetivo, o público e o privado, o individual e o coletivo.

A aquisição dos conteúdos sistematizados implica no domínio da língua falada e escrita, princípios da reflexão matemática, noções espaciais e temporais que organizam a percepção do mundo, princípios da explicação científica, convívio com a arte e as mensagens estéticas, educação para o movimento e para a cidadania, exigindo, portanto, o reconhecimento de alguns critérios do convívio coletivo.

O ambiente de trabalho necessita de biblioteca, laboratórios, salas de aula, além da parceira efetiva escola/família, concretizada em palestras, debates, excursões de estudo. Esta prática pedagógica considera as mudanças culturais vividas na atualidade, à complexidade presente no mundo, a diversidade e o avanço tecnológico e da globalização econômica e propõe ao professor uma postura de mediador.

4.13. Concepção de Infância e adolescência

Vygotski, diz que o ser humano não nasce pronto e também não é cópia do mundo externo. Nessa perspectiva, a infância, deve ser compreendida como um modo particular de se pensar a criança, e não um estado universal, vivida por todos do mesmo modo.

É necessário estar atento às características culturais das crianças durante o processo de desenvolvimento infantil, bem como reconhecer suas capacidades, seus desejos, interesses em aprender, em se relacionar, fazer descobertas e ampliar conhecimentos.

Compreender as fases da vida é compreender a história da humanidade, assim como a infância, a adolescência também tem suas especificidades. Entender a adolescência não só como uma fase de transição, mas é um momento de construção do seu modo de pensar, de agir, de compreender o mundo que o cerca e assim, usar essa subjetividade para a transformação social.

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4.14. Concepção de alfabetização e letramento

É muito importante entender que o letramento tem início quando a criança começa a conviver com as diferentes manifestações da escrita na sociedade e se amplia cotidianamente por toda vida, com a participação nas práticas sociais que envolvem a língua escrita. Abarca as mais diversas práticas de escrita na sociedade e pode ir desde uma apropriação mínima da escrita, tal como o indivíduo que é analfabeto, mas letrado na medida em que identifica o valor do dinheiro e o ônibus que deve tomar, consegue fazer cálculos complexos, sabe distinguir marcas de mercadorias etc., porém não escreve cartas, não lê jornal. Se a crianças não sabe ler, mas pede que leiam histórias para ela, ou finge estar lendo um livro, se não sabe escrever, mas faz rabiscos dizendo que aquilo é uma carta que escreveu para alguém, é letrada, embora analfabeta, porque conhece e tenta exercer, no limite de suas possibilidades, práticas de leitura e de escrita.

4.15. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais

Para atender os educandos que iniciaram o Ensino de 09 anos, o colégio está realizando estudos sobre a alfabetização e o letramento e entendemos que são resultados da ação de ensinar a ler e escrever. É o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita. É usar a leitura e a escrita para seguir instruções (receitas, bula de remédio, manuais de jogo), apoiar à memória (lista), comunicar-se (recado, bilhete, telegrama), divertir e emocionar-se (conto, fábula, lenda), informar (notícia), orientar-se no mundo (o Atlas) e nas ruas (os sinais de trânsito)...

4.16. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio

A articulação entre os alunos do ensino fundamental e médio e feita de forma harmoniosa, com respeito aos direitos dos alunos sem exclusão e qualquer tipo de discriminação, nas relações interpessoais.

Os diferentes níveis de séries, de ensino possibilita uma compreensão mais ampla e profunda onde o educando vem construindo através da intervenção e da interação novas conjunções culturais e pedagógicas onde todas as aquisições culturais constituem em elementos essenciais para o desenvolvimento de suas habilidades e competências.

Durante o ano letivo são realizados projetos envolvendo esportes, danças e datas comemorativas, bem como os já desenvolvidos pelo governo (Sala de Apoio, Mais Educação, Semana Esportiva e Cultural, etc.), feira de Ciências, Capoeira, objetivando a interação escola/comunidade ocupando o

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ócio do alunado e oportunizando atividades extras curriculares, artísticas que contemplam futuramente o mundo do trabalho.

4.17. Concepção de avaliação e recuperação

O processo de avaliação é bimestral, contínua e praticada sob forma de atribuição de qualidade aos resultados da aprendizagem, tendo por base seus aspectos essenciais e, como objetivo final, uma tomada de decisão que direciona o aprendizado e, consequentemente, o desenvolvimento do aluno. Seu registro é expresso em documento próprio, considerando a atuação do mesmo frente ao processo ensino-aprendizagem.

Ao aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem e necessidades especiais, são oferecidos momentos de orientação e recuperação conforme prevê a legislação em vigor.

4.18. Concepção de Gestão Democrática

A Gestão Democrática é formada por alguns componentes básicos: a atuação efetiva das instâncias colegiadas; elaboração do Projeto Político Pedagógico de maneira coletiva e participativa; definição e fiscalização da verba da escola pela comunidade escolar; divulgação e transparência na prestação de contas; avaliação institucional da escola, professores, dirigentes, estudantes, equipe técnica; eleição direta para diretora;

É neste universo que o educando vivenciará situações diversificadas que favoreçam o aprendizado para cultivar valores, dialogar e participar ativamente da vida científica, cultural, social e política.

A gestão democrática proposta no PPP tem os princípios a autonomia e participação. Autonomia apresenta a ideia de liberdade total ou independência, quando temos de considerar os diferentes agentes sociais e as muitas interfaces e interdependências que fazem parte da organização educacional. Por isso, desarticulação total entre as diferentes esferas, ou o domínio de um determinado grupo, ou, ainda, a desconsideração das questões mais amplas que envolvem a escola.

A participação é exercida em diferentes níveis, no momento do planejamento da escola, de execução e de avaliação, ou em convidar a comunidade para eventos ou para contribuir na manutenção e conservação do espaço físico. Portanto, está presente na rotina da escola a participação na discussão da gestão na escola e nos espaços de definição da política educacional.

4.19. Concepção do papel da escola

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Levando em consideração as necessidades, limitações, expectativas e potencialidades dos envolvidos, bem como, as condições, os recursos e instrumentos pedagógicos existentes no ambiente escolar. A liberdade de ensinar é a garantia de padrão de qualidade e compreende um ensino livre e democrático, que respeita as diferenças e difunda a tolerância, voltada para a difusão dos valores humanos e da consciência social, colaborando assim para que o colégio se torne um instrumento de desenvolvimento do país e de redução das desigualdades sociais. Formar cidadãos críticos e independentes, comprometidos com os ideais democráticos e com as necessidades presentes e futuras da comunidade. Por tanto esse é o compromisso da escola para que exista respeito, com o aluno.

4.20. Concepção da relação professor/aluno

No âmbito das salas onde são desenvolvidas as práticas, notamos que os professores possuem praticamente as mesmas formas de trabalho e relacionamento com seus alunos. Pois ao ministrar as aulas são dedicados, comprometidos e muito profissionais, quando são solicitados pelos alunos, fazem o atendimento individual de forma paciente e comprometida, sempre aproveitam a dúvida de um e já explicam para a turma toda.

Os encontros pedagógicos realizados na escola entre os professores, direção e equipe pedagógica, acontecem bimestralmente onde durante meio período são convidados pais para participarem, pois vários são os assuntos de interesse deles, desde avisos gerais, assuntos relacionados às normas e melhorias da unidade e temas para estudo.

“Se realmente é o caminhar que faz o caminho” (Enquanto Houver Sol, Titãs), então a escola poderá ter muitas saídas. Mas é necessário que assuma uma postura crítica diante das suas práticas e busque a dimensão do espaço escolar.

4.21. Concepção de Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe, tendo como objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor/aluno e os procedimentos adequados a cada caso. É um órgão colegiado e uma instância avaliativa que analisa, discute e delibera sobre os processos de ensino e aprendizagem nos estabelecimentos de ensino.

4.22. Concepção de estágio não obrigatório

A inserção do estagio não obrigatório do projeto politico pedagógico da escola não pode contrapor-se a própria concepção de escola publica, ainda que o estágio seja uma atividade que vise à preparação para o trabalho

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produtivo, conforme Lei 11788/2008. A função social da escola vai para além do aprendizado da formação articulada as necessidades do mercado de trabalho.

Conceber trabalho como principio educativo, pressupõe oferecer subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para analisar as relações e contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade. Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela de forma plena integrando as práticas ao conhecimento teórico que as sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das relações de trabalho.

4.23. Concepção de Educação Integral

A Educação Integral é compreendida como uma ação pensando no desenvolvimento integral do aprendizado, com a intenção de formar sujeitos críticos e que possam atuar na sociedade transformando-a. Oportuniza espaços e tempos que irão qualificar o processo educacional.

Como podemos observar no texto referência para o debate nacional da Educação Integral (MEC 2009):

Alguns estudos que consideram a qualidade do ensino estão alicerçados nessa relação de tempos e espaços educativos. Para alguns, a ampliação da jornada escolar pode alavancar essa qualidade (KERSTENETzKy, 2006); para outros, a extensão do horário escolar, por si só, não garante o incremento qualitativo do ensino, mas carrega essa possibilidade em potencial (CAVALIERI, 2002), ou seja, “se a essa extensão não aderir o conceito de intensidade, capaz de se traduzir em uma conjunção qualitativa de trabalhos educativos” (COELHO, 1997, p. 201), de

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nada adiantará esticar a corda do tempo: ela não redimensionará, obrigatoriamente, esse espaço. E é, nesse contexto, que a Educação Integral emerge como uma perspectiva capaz de re-significar os tempos e os espaços escolares.

4.24. Concepção de Educação Profissional

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação profissional,

a SEED assumiu o compromisso com uma política de Educação Profissional que tem o trabalho como princípio educativo, princípio este que considera o homem em sua totalidade histórica, e a articulação entre trabalho manual e intelectual a partir do processo produtivo contemporâneo, com todas as contradições daí decorrentes para os processos de formação humana no e para o trabalho.

Tendo como base este posicionamento, compreendemos que a Educação Profissional deve ser entendida e praticada visando a formação humana, percebemos que o âmbito escolar é um campo propício para transformações e superações do trabalho alienado.

De acordo com Gramsci (2006), “a tendência democrática de escola não pode consistir apenas em que um operário manual se torne qualificado, mas em que cada cidadão possa se tornar governante”.

4.25. Concepção de Estágio Supervisionado

Compreende-se que o estágio Supervisionado possibilita conhecimento e transformação da realidade, entendimento dos meios que se leva a esta transformação, além de propiciar momento em que o conhecimento acumulado torne-se a prática.

Visa oferecer ao futuro profissional um conhecimento do real em situação do trabalho, propiciando ao educando fazer diferença na realidade, dar significado a identidade profissional que não é algo acabado e sim, em constante construção a partir das novas exigências e desafios que sociedade coloca para escola e para ação docente.

4.26. Compreensão de pedagogo

O pedagogo atua em várias instâncias da escola. É o articulador do processo educativo, cabe ao pedagogo mediar o PPP e a sua consolidação com o PTD e PPC.

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Orienta o corpo discente e docente nas questões da aprendizagem e do ensino. Articula as relações e determinações políticas, sociais e culturais, buscando metodologia que contribua para a formação do aluno.

O pedagogo organiza os processos pedagógicos na aquisição de saberes e modos de ação que são definidos no Projeto Político Pedagógico do Colégio.

5. MARCO OPERACIONAL

Diante dos problemas acima citados, o colégio tem buscado estratégias e ações para amenizar tais problemas. Porém, acreditamos que algumas ações devem ser tomadas em conjunto com o Núcleo Regional de Educação como é o caso na demora de contratação de professores, não cabe a escola “procurar” professores para suprir a demanda e sim comunicar as aulas em aberto. Com relação aos outros motivos da falta de professor, a direção vem tomando posições firmes como chamadas em particular, conversas relatadas em ata e envio das faltas não justificadas e não repostas.

A rotatividade de professor impede o bom andamento de um ano letivo para outro, principalmente nos projetos que o colégio oferece como no Programa Mais Educação. A Equipe procura sempre orientar os professores apresentando o Projeto Político Pedagógico e os planos de intenção dos projetos em reuniões pedagógicas, momentos de Formação Continuada e nas horas atividades.

A estrutura física do colégio e a falta de profissionais de apoio não viabilizam um cuidado maior com os nossos educandos, no entanto, a direção vem buscando recursos junto a Secretaria de Educação do Estado do Paraná, para melhor atender nossos educandos e educadores.

Para estimular a permanência dos alunos, o colégio tem feito parcerias com a Universidade Federal do Paraná que tem desenvolvido projetos no interior do colégio com resultados satisfatórios beneficiando inclusive alunos com bolsas de estudos. Além de participação em eventos ofertados pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná, Núcleo Regional de Paranaguá, Prefeitura Municipal de Pontal do Paraná. Participação em Olimpíadas e concursos nacionais.

- Projeto desenvolvido no Colégio elaborado pela Equipe Multidisciplinar.

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO:

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Tema:

Tempo de execução: um mês

Característica: Projeto envolvendo as disciplinas de História, Língua Portuguesa, Ciências, Artes.

1.1. BLOCO TEMÁTICO:

• História, Cultura e Diversidade.

• Ser humano, Direitos humanos e Igualdade.

A QUE SE DESTINA:

Este projeto se destina ao Ensino Fundamental anos finais.

2. PROBLEMA:

Historicamente, o Brasil, no aspecto legal, teve uma postura ativa e permissiva

diante da discriminação que atinge a população brasileira até os dias de hoje. Nesse sentido, ao analisar os dados que apontam as desigualdades entre homens e mulheres constatou-se a necessidade de políticas específicas que revertam o atual quadro.

No campo da educação, promover uma educação ética, voltada para o respeito e convívio harmônico com a diversidade deve-se partir de temáticas significativas do ponto de vista ético, propiciando condições desde a mais tenra idade, para que os alunos e alunas desenvolvam sua capacidade dialógica, tomem consciência de suas atitudes que ajudam a constituir a cultura e formar opiniões, pois, o preconceito e são uma das formas de violência, diante disso, quais as situações que temos possibilidades de mudar? Qual seria a nossa contribuição concreta para viabilizar a conscientização das pessoas?

3. JUSTIFICATIVA:

A escola é um espaço de socialização importante para que os/as alunos/as possam expressar dúvidas, angústias e descobertas. Trata-se de um ambiente privilegiado na construção de referências para os/as alunos/as. É importante que se tenha sempre em mente que a escola não deve ser um espaço hostil e de reprodução de comportamentos marcados pela discriminação e estereótipos culturalmente construídos, principalmente as questões relacionadas ao Bullyng. Vamos analisar também as características presentes em imagens (dos gêneros masculino e feminino), discutindo padrões corporais enfatizados na cultura ocidental, com ênfase à aparência física. Esta aula pode contribuir para aprimorar as capacidades crítica, analítica e argumentativa dos alunos relacionadas às temáticas em questão – Padrão corporal de Gênero e influência da cultura neste padrão. Abordaremos ainda a temática da Orientação Sexual - o que é e os tipos existentes (assexual, heterossexual,

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homossexual, bissexual e pansexual), e através de discussões e reflexões, será trabalhado a importância do respeito à diversidade e pluralidade humana,

para aprimorar as capacidades crítica, analítica e argumentativa dos alunos relacionadas às temáticas.

4. OBJETIVOS:

Estimular intervenções individuais e coletivas contra atitudes preconceituosas.

Reconhecer as características do bullying.

Analisar as motivações sociais do comportamento dos jovens.

Identificar os traços da nova cultura narcísica do capitalismo.

Desenvolver nos alunos o respeito pelo corpo (o próprio e o do outro).

Refletir sobre diferenças de gênero e relacionamentos.

Conscientizar sobre a importância de uma vida sexual responsável.

5. CONTEÚDO:

O conteúdo é a educação voltada para consciência da importância da constituição da identidade da pessoa principalmente, no respeito à diversidade humana e no preconceito, desenvolvido por meio de um processo educativo.

Os padrões de beleza o padrão corporal de gênero e influência da cultura neste padrão.

Orientação Sexual, respeito a diversidade.

Direitos Humanos.

6. DESENVOLVIMENTO:

O desenvolvimento do projeto estará em consonância com os temas citados e será feito de acordo com as necessidades da turma e a realidade local, estabelecendo o problema e a proposta de conteúdo para a classe. Os temas serão desenvolvido na sala de aula por meio de atividades para a sua exploração, sistematização e para a conclusão dos trabalhos. Os alunos devem fazer observações diretas no entorno familiar, observações indiretas em ilustrações e/ou vídeos, experimentações e leituras. Para tanto vamos utilizar:

Aula de Língua Portuguesa:

Bullyng

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A atividade inicial e motivação, apresentar um vídeo no You Tube, Altas horas – Bulling – primeiro entrevista com Felipe e depois com entrevistas Ana Beatriz. Após a apresentação do vídeo, o professor deverá indagar os/as alunos/as do que acharam deste, levantando algumas problematizações, tais como:

* Alguém já ouviu falar sobre o Bullying?

* Quais comportamentos e/ou atitudes no ambiente escolar que podemos considerar como formas de Bullying?

* O/a aluno/a que é considerado/a diferente na escola recebe quais tipos de maus-tratos?

* Por que em nossa sociedade é tão difícil a aceitação e o respeito do outro?

Os alunos em grupo devem registrar as opiniões obtidas e depois discutir no grande grupo para elaborar textos a ser expostos no mural da escola.

Avaliação

A avaliação deverá ocorrer em todos os momentos. É importante que o professor perceba ao final das aulas se os alunos entenderam quais conceitos estão envolvidos na temática,

Aula 2

Explorando os materiais didáticos: estereótipos, preconceitos e a invisibilidade da diversidade sexual.

Essa atividade poderá ser realizada e compartilhada com outras áreas do saber tais como: Ciências, Literatura, História, Geografia, Língua Portuguesa etc. Esta atividade tem o objetivo de discutir as questões de estereótipos, preconceitos e a invisibilidade da diversidade sexual no contexto escolar, principalmente no que tange a materiais didáticos e livros de literatura.

Material necessário:

• Livros didáticos utilizados pela turma ou livros da biblioteca escolar;

• Roteiro para avaliação do livro ou outro material didático disponibilizado.

Inicialmente o professor solicitará que os alunos em grupo escolha um dos livros didáticos que utilizam. Orientá-los na diversificação das escolhas, elencando todos os livros utilizados, ou seja, cada grupo escolher um livro diferente (assunto e/ou disciplina). Em seguida, distribuir um roteiro de avaliação para cada grupo fazer a análise da obra.

Exemplo de Roteiro:

1. Título da obra:

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2. Assunto tratado ou disciplina:

3. Editora e ano de publicação:

4. Nome dos autores/as:

5. Na obra analisada é reiterada a ausência de conteúdos e imagens diretamente relacionados às ideias de diversidade sexual?

6. Encontre alguns adjetivos utilizados para descrever: • Heterossexual: • Homossexual:

7. Existe alguma prática discriminatória ou verbetes contra a diversidade sexual? Quais?

8. Existem seções especiais que tratem unicamente da diversidade sexual? Caso sim, como é abordado a temática?

9. Em alguma passagem da obra, a temática “Diversidade Sexual” é abordada.

10. Na obra analisada podemos dizer que a temática em questão tem uma visibilidade ou invisibilidade?

Com o término da realização de todo o roteiro, o professor pedirá que cada grupo faça a exposição dos resultados para os demais. Em seguida, peça que no caderno, cada aluno, registre a opinião sobre:

• Diga se a obra analisada deve ou não ser adotada e por quê?

• A obra que analisou apresenta linguagem e ideias preconceituosas, estigmatizastes ou ignora o que tange a diversidade sexual?

• Quais as sugestões para os/as autores/as do livro em relação a estereótipos, preconceitos e a invisibilidade da diversidade sexual?

Avaliação

A avaliação deverá ocorrer em todos os momentos. É importante que o professor perceba ao final das aulas se os alunos entenderam quais conceitos estão envolvidos na temática.

Aula de História

Aula 1

Nesta aula serão analisadas as características presentes em imagens (dos gêneros masculino e feminino) de revistas e de sites da internet, atribuindo-lhes significados. Além disso, serão discutidos padrões corporais enfatizados na cultura ocidental, com ênfase à aparência física. Motivação: O professor inicia a aula perguntando aos alunos o que eles consideram como um corpo ideal,

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perfeito. Apresentação de imagens de artistas ou modelos (utilizando Datashow ou retroprojetor). O professor poderá perguntar aos alunos se conhecem pessoas que se vestem, cortam cabelo e procuram ter a mesma forma física (corporal) que as pessoas das imagens representadas, ou de outras pessoas famosas que eles gostam e admiram. Após ouvir os alunos, o professor poderá enfatizar a influência da mídia e da cultura atual no Padrão Corporal, assunto que essa aula abordará.

Estratégias e recursos da aula

- Aula interativa;

- Uso do Laboratório de Informática.

Atividade

Dando prosseguimento a aula, a atividade* a ser desenvolvida neste momento, tem como objetivo desenvolver a consciência dos jovens em relação ao seu corpo físico, na sua aparência, de forma a propiciar uma reflexão sobre a influência dos meios de comunicação no padrão de beleza esperado e como esta afeta nossa conduta. Para isso, o professor deverá providenciar (trazendo ou pedindo previamente que os alunos tragam), para a realização desta atividade, os seguintes materiais: cartolina, revistas (como Capricho, Men’s Health, Atrevida, TodaTeen entre outras), tesouras e cola. Estando os alunos divididos em pequenos grupos (de 3 a 4 integrantes), o professor deverá orientá-los a fazer uma colagem com fotos de meninos e meninas que apresentam diferentes comportamentos (exemplos: menino namorador, menina certinha etc.), e diferentes formas de se vestir (exemplos: “patricinha”, “skatista” etc), juntando aqueles que são semelhantes e separando aqueles que não o são. Após terminarem a colagem, os alunos deverão escrever em cima de cada foto: “Na sociedade é esperado do adolescente... e bonito é quem... ”.

Ao final da atividade, cada grupo deverá apresentar sua produção aos demais, discutindo as condutas que são esperadas dos adolescentes.

Avaliação

A avaliação deverá ocorrer em todos os momentos. É importante que o professor perceba ao final das aulas se os alunos entenderam quais conceitos estão envolvidos na temática.

Aula 2

Dando continuidade à aula, neste momento, o professor deverá instigar uma discussão sobre as fotos na colagem feita na atividade anterior, pedindo para que os grupos apresentem seu trabalho, explicando o mesmo. É importante que os alunos possam expressar livremente suas opiniões. O professor deverá ficar atento aos conceitos errôneos e ou preconceituosos que possam surgir neste momento, intervindo de forma a trabalhar estes.

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Roteiro da discussão:

* O que acham dos Padrões Corporais de Gênero?

* Vocês acreditam que os padrões corporais de gênero são influenciados pela cultura ou impostos pela sociedade? E, o que está em evidência no momento?

* Quais atributos nas mulheres atraem os homens?

* Quais atributos nos homens atraem as mulheres?

* Vocês acreditam que a ideia de “corpo atraente” é criada por cada um? Há influência da sociedade e da cultura da época?

* Como vocês imaginam que era o padrão corporal do gênero feminino há dois séculos atrás? E o padrão corporal do gênero masculino? E atualmente, como são tais padrões?

Avaliação

A avaliação deverá ocorrer em todos os momentos. É importante que o professor perceba ao final das aulas se os alunos entenderam quais conceitos estão envolvidos na temática.

Aula de Arte

Trabalhando em conjunto com a disciplina de história, tendo como objetivo discutir os padrões de beleza estabelecidos pela sociedade, o professor deverá apresentar o seguinte texto .

“O padrão de Beleza e o seu bem-estar”.

Beleza é algo muito subjetivo. O que é bonito para uma pessoa pode ser horrível para outra. Apesar disso, de tempos em tempos a humanidade se depara com padrões de beleza, que variam com o tempo.

Na época do Renascimento, por exemplo, uma mulher mais cheinha e com algumas dobrinhas na região lateral da cintura era considerada sensual. Já nos anos 80 o padrão de beleza era algo completamente diferente. E atualmente é só ver as fotos de revistas de beleza para saber que um outro padrão está em vigor. Mudam as roupas, mudam os cortes de cabelo, mudam as formas do corpo. O que não muda é que tais padrões de beleza impostos pela sociedade acabam deixando muita gente frustrada, até mesmo infeliz. Isso porque nem todos tem aptidão genética para se adequar exatamente a um determinado padrão.

A maneira como você pode encarar a sua adequação ou não ao padrão de beleza vigente pode seguir dois caminhos. No primeiro, você tenta aproximar-se dele. Segue um estilo de roupas, corte de cabelo, dieta, ginástica e tratamentos que deixem você o mais parecida possível com as capas das

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revistas. No segundo, você procura assumir a sua beleza como única e adota o que o padrão considera um defeito como simplesmente uma característica sua.

Nenhum dos dois caminhos é certo ou errado por si só. O que importa é você escolher um deles e sentir-se bem com o que está fazendo e com o que vê no espelho. Não há padrão que possa incomodar uma pessoa feliz consigo mesma. Disponível em: http://www.eumesintobem.com.br/adicional/o-padrao-de-beleza-e-o-seu-bem-estar/.

O professor deverá pedir para que os grupos discutam o texto em questão, tendo as seguintes questões como norteadoras deste momento:

* Os padrões de beleza existentes na sociedade dos dias atuais, sempre foram os mesmos?

* O autor do texto afirma que “Beleza é algo muito subjetivo. O que é bonito para uma pessoa pode ser horrível para outra”. Você concorda com essa afirmação? Por quê?

* O que o autor quer dizer quando afirma “Mudam as roupas, mudam os cortes de cabelo, mudam as formas do corpo. O que não muda é que tais padrões de beleza impostos pela sociedade acabam deixando muita gente frustrada, até mesmo infeliz”?

* Quais são as duas maneiras de encarar a adequação ou não ao padrão de beleza apresentadas pelo autor?

* O que o autor quer dizer com a frase “Não há padrão que possa incomodar uma pessoa feliz consigo mesma”?

Após as discussões dos grupos, o professor deverá pedir para que cada grupo compartilhe com a sala as respostas dadas as questões norteadoras. É importante que o professor favoreça com que os alunos compreendam que os padrões corporais de gênero estabelecidos pela sociedade, conforme retrata o texto em questão, torna a pessoa escrava e dependente de vestuários da moda, em cirurgias plásticas (às vezes para ficar parecido com seu “ídolo”, por exemplo), enfim, dos ditames da “beleza social ideal aos gêneros”, e que isso pode ser prejudicial a sua saúde física e emocional.

Avaliação

A avaliação deverá ocorrer em todos os momentos. É importante que o professor perceba ao final das aulas se os alunos entenderam quais conceitos estão envolvidos na temática Padrão Corporal de Gênero. Além disso, é importante que seja avaliada a participação e envolvimento dos alunos durante

Aula de Ciência

Aula 1

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Nesta aula será abordada a temática da Orientação Sexual - o que é e os tipos existentes (assexual, heterossexual, homossexual, bissexual e pansexual), e através de discussões e reflexões, será trabalhado a importância do respeito à diversidade e pluralidade humana. Além disso, esta aula pode contribuir para aprimorar as capacidades crítica, analítica e argumentativa dos alunos relacionadas às temáticas. A motivação d a aula, o professor deverá questionar os alunos sobre o que eles sabem sobre a Orientação Sexual, tema a ser abordado. Para isto, o professor poderá fazer as seguintes perguntas:

* O que vocês entendem por Orientação Sexual?

* Há uma única orientação sexual como, por exemplo, a heterossexual, ou há outras? Quais são estas?

É importante que todos os que quiserem expressar seus conhecimentos prévios e opiniões possam fazê-lo neste momento.

Estratégias e recursos da aula

- Aula interativa;

- Uso do Laboratório de Informática.

Estando os alunos organizados em grupo de quatro integrantes, o professor deverá apresentar o texto “Orientação Sexual” de Gabriela Cabral, conforme postado abaixo.

Disponível em: http://www.brasilescola.com/sexualidade/orientacao-sexual.htm Acessado em: 05 de Junho de 2010.

Após entregar o referido texto aos alunos, o professor deverá orientá-los para lê-lo e discuti-lo em grupo, conforme o roteiro postado abaixo.

Roteiro de Discussão do Texto:

* Qual a mensagem que a autora do texto em questão quer passar?

* Quais partes do texto você achou mais importante? Por quê?

* O que é Orientação Sexual?

* Você concorda com a afirmação do texto de que “a orientação sexual de indivíduos é ainda tema bastante polêmico”? Sim ou não, e por quê?

* Quais são as orientações sexuais possíveis?

* O que significa ser assexual?

* O que significa ser bissexual?

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* O que significa ser homossexual?

* O que significa ser heterossexual?

* O que significa ser pansexual?

* A homossexualidade é algo novo na sociedade?

Após a discussão em grupo, o professor deverá pedir que cada grupo exponha suas ideias a respeito do texto, de acordo com as respostas que deram às perguntas do roteiro.

Observamos que este é um importante momento, pois além de socializar as informações, pontos de vista, possibilita que dúvidas sejam esclarecidas, bem como que conceitos errôneos e ou preconceituosos possam ser trabalhados, além de estar trabalhando a oralidade, o senso crítico e argumentativo dos alunos.

Avaliação

A avaliação deverá ocorrer em todos os momentos. É importante que o professor perceba ao final das aulas se os alunos entenderam quais conceitos estão envolvidos na temática.

Aula 2

Prosseguindo a aula, com o objetivo de propiciar reflexão dos educandos sobre a discriminação de indivíduos pela orientação sexual, deverá ser proposto um debate neste momento. Esta atividade favorece o exercício e o desenvolvimento da expressão oral, da capacidade de argumentação e do senso crítico dos alunos em uma situação problema.

Para que ocorra esse debate, o professor deverá entregar o trecho do texto “Preconceito afasta homossexuais da escola” aos alunos e pedir que os grupos se juntem formando dois (2) grandes grupos na sala de aula.

Figura 2 – Imagem do Texto “ Preconceito afasta homossexuais da escola“ Disponível em: http://www.sistemaodia.com/noticias/preconceito-afasta-homossexuais-da-escola-12561.html Acessado em: 14 de Junho de 2010.

Após a leitura e discussão do texto, o professor deverá pedir para que os alunos imaginem uma menina homossexual na sala de aula como a apresentada no texto. Um grupo será à favor da presença da colega na sala de aula e o outro deverá ser contra, apresentando, para isto, os motivos para cada uma das defesas. No final do debate, os grupos deverão trocar de posições - aqueles que defenderam a permanência da menina deverão ser contra e vice e versa.

No final do debate, o professor deverá perguntar aos alunos como foi defender e ser contra a permanência de tal menina na escola. O professor poderá

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também questionar os alunos quanto à presença do preconceito na escola e como eles realmente agiriam caso tivessem um colega de sala homossexual.

Avaliação

A avaliação deverá ocorrer em todos os momentos. É importante que o professor perceba ao final das aulas se os alunos entenderam quais conceitos estão envolvidos na temática.

Aula 3

Continuando a aula, com o objetivo de propiciar uma reflexão sobre os direitos dos seres humanos e a importância destes, o professor deverá apresentar os Princípios 4 e 16 de Yogyakarta aos alunos.

Imagem dos Princípios de Yogyakarta. Disponível em: http://sxpolitics.dreamhosters.com/wpcontent/uploads/2009/03/principios_yogyakarta.pdf

Para o desenvolvimento dessa atividade, o professor deverá providenciar (trazendo ou pedindo para que os alunos tragam) papel de metro (ou cartolina) e tintas guache. Após a leitura e discussão dos princípios e a importância destes, os alunos deverão fazer um mural no qual todos deverão pintar livremente sem pincel. O título do Mural deverá ser: Diferentes, mas todos os Seres Humanos. Ao término da montagem do mural, o professor deverá chamar a atenção dos alunos para o fato de que mesmo todos sendo diferentes uns dos outros, juntos, eles fizeram um lindo Mural, podendo se dizer assim, que a diferença constrói lindos murais! Além disso, o professor deverá ressaltar que eles usaram livremente as cores, conforme suas preferências, e que isso foi respeitado na construção do painel em questão, podendo fazer os seguintes questionamentos:

* Como vocês se sentiriam caso algum colega os ridicularizassem pela sua escolha da cor?

* Como vocês se sentiriam se fossem feitas piadas quanto ao seu gosto, a sua forma de ser e se expressar no mundo?

* Como é ser desprezado por conta de nossas características? Temos ou não o direito de nos expressarmos como nos sentimos bem?

* Como sentimos quando “tiram sarro”, fazem piadas a nosso respeito?

* Estamos privando alguém de seus direitos? Como podemos agir desta forma?

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

1) Tendo como objetivo discutir as diferentes orientações sexuais, o professor poderá pedir para que cada grupo pesquise na internet informações, conforme

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roteiro abaixo, sobre às orientações sexuais: Assexualidade, Heterossexualidade, Homossexualidade, Bissexualidade e Pansexualidade.

Roteiro para Pesquisa:

* O que significa Assexualidade?

* O que significa Heterossexualidade?

* O que significa Homossexualidade?

* O que significa Bissexualidade?

* O que significa Pansexualidade?

Sugerimos alguns sites a serem utilizados para a pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Assexualidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Heterossexualidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Bissexualidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Pansexualidade http://www.colegioweb.com.br/sexualidade/heterossexualidade http://homossexualidade.sites.uol.com.br/homo.htm http://www.homossexualismo.net/ http://paginadaedu.no.sapo.pt/trans/trans.htm http://homossexualidade.net/o-que-e-a-homossexualidade/ http://www.rea.pt/homossexualidade.html

*Dinâmica das Diferenças.

2) De forma a propiciar a reflexão dos alunos sobre a importância do respeito à diversidade humana, o professor deverá pedir para que todos os alunos desenhem um rosto com olhos e nariz em uma folha de papel sem tirar a caneta do papel*. Em seguida, deverá pedir para que desenhem uma boca cheia de dentes, um pescoço e um tronco – sem tirar o lápis ou caneta do papel.

O professor deverá pedir, então, para que todos parem de desenhar e mostrem seus desenhos uns aos outros. É importante que o professor ressalte que não há nenhum desenho igual ao outro, ou seja, todos percebem a mesma situação de diversas maneiras, possuindo visões diferentes de mundo e, por isso, deve-se respeitar o ponto de vista do outro e principalmente suas orientações sexuais.

Avaliação

A avaliação deverá ocorrer em todos os momentos. É importante que o professor perceba ao final das aulas se os alunos entenderam quais conceitos estão envolvidos na temática. Além disso, é importante que seja avaliada a participação e envolvimento dos alunos durante as atividades.

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A Mostra interna de Ciências e Artes do Colégio acontece na Semana de Integração Comunidade Escola prevista no Calendário Escolar

II MOSTRA INTERNA DE CIÊNCIAS E ARTES

REGULAMENTO

* A amostra acontecerá em agosto de 2013.

* Abertura será às 09:00 h.

* Encerramento ocorrerá as 15:00 h, com a divulgação dos resultados e premiação.

* Os trabalhos serão avaliados por uma comissão de professores da unidade escolar, previamente selecionada pela comissão organizadora.

* Os trabalhos classificados representará a escola na “II Mostra Municipal de Ciências e Artes”.

* Todos os alunos inscritos receberão certificado de participação.

* Os trabalhos serão divididos em duas categorias: Científicos e Artísticos.

* Poderão participar todos os alunos devidamente matriculados nesta unidade escolar.

* Durante a amostra os participantes deverão estar devidamente identificados com crachá e uniforme.

* Concorrerão entre si:

- Trabalhos Científicos:

6ª a 9ª anos,

Ensino Médio

Formação de Docentes

- Trabalhos Artísticos:

6ª a 9ª anos,

Ensino Médio

Formação de Docentes.

* Serão classificados 10 trabalhos, sendo eles distribuídos da seguinte forma:

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- 05 Trabalhos Científicos:

- 05 Trabalhos Artísticos:

* Todos os trabalhos deverão conter um painel com título do trabalho, objetivo, materiais utilizados, procedimentos e conclusão, nome do(s) autor(es) e orientador(es).

* Os alunos participantes deverão comparecer à escola , uma hora antes, para montagem de seus trabalhos.

PROJETO FESTA JUNINA

Local : Pátio do Colégio

Período: Durante todo o mês de junho

Horário: Início às 18 horas

Público Alvo: Comunidade Escolar

JUSTIFICATIVA:

Este projeto visa integrar a comemoração da festa junina desenvolvendo

o resgate sócio cultural através de ações concretas, solidárias e participativas,

favorecendo a criança a ampliação de seu universo linguístico e cultural, pois a

festa junina se constitui uma temática rica onde podem ser explorados diversos

tipos de linguagens e culturas. Levando ao aluno o conhecimento da origem

das festas juninas e demais tradições populares, levando os educando a

conhecer seus símbolos e seus valores.

OBJETIVO GERAL

Incentivar nos alunos o gosto pelas festas juninas, oferecendo-lhes

oportunidade de descontração, socialização e ampliação de seu conhecimento

através de atividades diversificadas, brincadeiras, pesquisa e apresentações

características destes festejos que fazem parte do folclore brasileiro,

ressaltando seus aspectos, popular, social e cultural;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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Conhecer a origem e as características das festas juninas

Desenvolver a socialização do aluno, incentivando o trabalho em grupo

Ouvir com interesse as informações trazidas pelos colegas

Valorizar a tradição das festas juninas

Socializar com a comunidade escolar e familiar

Desenvolver a linguagem oral e escrita

Estimular a criatividade e imaginação através de atividades relacionadas

ao tema

Desenvolver a valorização do homem do campo e de suas atividades

Incentivar o gosto pela culinária junina

Conscientizar sobre os perigos dos balões e fogos de artifício

Propiciar aos alunos a participação em diversas brincadeiras

METODOLOGIA

Durante o mês de junho serão desenvolvidas na escola diversas

atividades relativas as festividade juninas nos seguintes eixos: artes visuais,

música, linguagem oral e escrita, História, Geografia, Matemática, realizando

um trabalho interdisciplinar. No contra turno os alunos vem aos ensaios da

quadrilha e danças relativas aos tema: Concurso de Vanerão, Dança Cawboy,

etc. A Equipe Diretiva, Pedagógica, Corpo Docente, APMF, Grêmio Estudantil

(representes de sala), elaboram juntos a organização da festa.

CULMINÂNCIA

No dia apresentação da quadrilha e demais atividades preparadas

durante o projeto o professor fará a avaliação do desempenho dos alunos e

registrará em seu Livro de Registros de Classe.

Exposição de murais e cartazes no pátio e em barracas, barracas com

comidas típicas, jogos, etc.

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5.1. Forma do processo de avaliação e o seu registro

A avaliação não é apenas uma quantificação apresentada em notas, deve ser entendida e trabalhada como a transferência do que se aprendeu para o cotidiano, bem como a prática de quem ensina, constituindo assim, o processo de ensino e a aprendizagem.

Avaliar faz parte do projeto de construção da sociedade que desejamos, da formação de um cidadão capaz de refletir, resolver problemas, decidir e atuar na sua comunidade, pois ao ser avaliado, seu desempenho será enriquecido, desde que seja levado em conta o ponto de partida, elevando-o a uma compreensão cada vez maior sobre o mundo e sobre si mesmo.Considera na prática pedagógica, relação professor – aluno deve ser uma relação interativa, onde ambos são sujeito ativo no processo ensino aprendizagem. O aluno deve sentir-se seguro para questionar, argumentar e opinar.

Os critérios de avaliação da aprendizagem elaborados pela Escola obedecerão ao disposto na Deliberação nº. 07 / 99 – CEE, Capítulo III, Seção I, que trata da verificação da aprendizagem e da recuperação de estudos a qual estabelece que “o ato de avaliar deve ser entendido como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir lhes valor.”

O processo de avaliação deve ser diagnóstico, contínuo, progressivo e cumulativo, visando os objetivos de ensino ou a programação curricular da Escola. Tomando como base essa premissa, o professor através da avaliação, poderá fazer uma reflexão contínua sobre a sua prática e instrumentos de trabalho, como por exemplo, se os objetivos propostos na programação curricular estão sendo alcançados, planejando a retomada de conteúdos e os aspectos que devem ser revistos. Esse procedimento ajudará a definir prioridades, dando um maior apoio às ações educacionais.

Tanto para a escola quanto para o aluno a adoção dos critérios de avaliação orientados pela Deliberação n.º07 / 99 – CEE garantirão a verificação e conscientização de suas conquistas, dificuldades e necessidades de ajustes para a obtenção de melhores resultados, possibilitando tanto ao professor quanto aos alunos uma análise conjunta da realidade na busca de formas apropriadas para a continuidade dos trabalhos educacionais.

Para que esse processo se efetive, é necessário que o passo inicial se dê a partir de uma avaliação investigativa inicial que informará ao professor sobre os elementos que o aluno já domina sobre determinado conteúdo, dando – lhe condições de estruturar seu planejamento, definindo o nível de profundidade em que os temas devem ser abordados.

Essa avaliação inicial pode se realizar no interior de um processo ensino-aprendizagem, pois os alunos põem inevitavelmente em jogo seus conhecimentos prévios ao enfrentar qualquer situação didática.

A avaliação é uma busca transformadora da realidade do educando que deve partir conhecimento trazido por este, explorando todas as suas potencialidades.

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Como elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino, é um dos maiores desafios da educação, ocorrendo durante todo o desenvolvimento do processo, envolvendo professor, alunos, pais e a comunidade escolar, devem dar ao professor a possibilidade de tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações que se apresentam no cotidiano escolar.

Dessa forma, o procedimento contínuo de avaliação proporcionará dado que permita a instituição promover a reformulação do currículo conforme se torne necessário.

A recuperação paralela deve ser contínua e acontece na medida em que o professor detecta as dificuldades na aprendizagem, é oferecido um reforço para compreensão e superação da defasagem, através da aplicação de novos instrumentos para a apropriação do conteúdo estudado, entre eles, oralidade, jogos, pesquisa coletiva e individual, socializações, vídeos, dramatização, entre outras.

Leva-se muito em conta também a necessidade e a importância da avaliação, que, por sua vez, deve ser feita constantemente, sempre relacionada aos objetivos que juntos foram traçados.

A avaliação se desenvolverá como um trabalho coletivo, envolvendo a Direção, Equipe Pedagógica e Corpo Docente, integrados no diagnóstico dos problemas que interferem no processo ensino-aprendizagem, para dar-lhes a solução adequada.

A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:* Avaliação contínua, progressiva e cumulativa, visando os objetivos de

ensino ou a programação curricular do Estabelecimento.* Avaliação diagnóstica, formativa e somativa considerando o nível e os

objetivos ou programação curricular a serem alcançados.* Avaliação utilizando instrumentos e técnicas variados (testes de

aproveitamento escrito e oral, tarefas específicas, trabalhos de criação, observações espontâneas ou dirigidas e discussões, etc.), respeitando-se todos os tipos de trabalho, realizados em sala de aula, a individualidade do aluno e o seu desempenho escolar. Os instrumentos de avaliação serão aplicados a todos os componentes curriculares, independente do respectivo tratamento metodológico.

* Não será permitida avaliação efetuada através de uma única oportunidade de aferição.

* Avaliação realizada a partir de procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários ao ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

* Os procedimentos serão adotados conforme a realidade individual do aluno e o seu domínio dos conteúdos.

* Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem.

* Na avaliação, dar-se-á maior importância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

* Avaliação ao final de um período de trabalho, bimestre, projeto ou sequência didática, subsidiada pela avaliação contínua, através do registro do professor de todas as informações sobre o que o aluno aprendeu ao acompanhá-lo sistematicamente.

* Avaliação diversificada, possibilitando avaliar as diferentes capacidades e conteúdos curriculares, utilizando também de diferentes

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linguagens, como a verbal, a oral, a escrita, a gráfica, e a pictórica de forma a se considerar as variadas aptidões dos alunos.

* Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua, permanente e cumulativa.

* A avaliação deverá obedecer à ordenação e a sequência do ensino e da aprendizagem, bem como à orientação do currículo, considerando os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final possa ser incorporado, expressando a totalidade do aproveitamento escolar.

* O resultado da avaliação será apresentado em períodos bimestrais possibilitando a mudança de métodos e adequação dos conteúdos.

O rendimento mínimo exigido pela instituição é a média 6,0 (seis vírgula zero) por matéria e conteúdo específico.

A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.

A avaliação do ensino da Educação Física e de Arte, levarão em conta o desenvolvimento formativo e cultural do aluno levando em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas. Os critérios para aprovação obedecerão à média e a porcentagem de frequência estabelecida no regimento escolar do estabelecimento.

O sistema educacional do estabelecimento deve assegurar a integração de alunos com necessidades especiais, processo cujo sucesso depende da postura adotada tanto pelos professores quanto pelos demais membros da comunidade escolar, que deverão ver qualquer aluno como parte do sistema educacional, realizando avaliações, ajustando-os às necessidades do mesmo (ex: cego=braile, material ampliado para alunos de baixa visão surdo=libras, etc.).

Com base na orientação da equipe pedagógica do Núcleo Regional de Educação, o colégio segue os seguintes instrumentos com detalhes de seus critérios:

1. ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS

A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que o professor verifique a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o conhecimento prévio do aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim, o professor deve considerar algumas situações para esse tipo de avaliação: a escolha do texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação.

Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão atual apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem como à faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para não se perder o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento.

Neste contexto são necessários critérios que possibilitem avaliar os conhecimentos dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada disciplina.

Ao avaliar a leitura dos alunos o professor deve considerar se:

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*houve compreensão das ideias presentes no texto, com o aluno interagindo com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;

*o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas ideias com clareza e sistematizou o conhecimento de forma adequada;

*foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula.

2. PROJETO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica, constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao aluno o contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está pesquisando. Esse contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno precisa construir esse conhecimento e, para isso, não é suficiente que se dê para ele o título da pesquisa.

O projeto de pesquisa bibliográfica demanda do professor o papel de orientador. Isso requer que o professor conheça o acervo da Biblioteca Escolar, tanto os livros quanto periódicos ou outros materiais, para poder fazer indicações de leituras para os alunos. Além da Biblioteca Escolar, o professor pode e deve indicar artigos ou textos, e mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura para que o aluno tenha subsídios de qualidade para fundamentar a produção de seu texto.

A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do que se propõe ao aluno.

Passos para uma consulta bibliográfica:1.ContextualizaçãoSignifica abordar o tema de forma a identificar a situação, o contexto

(espaço / temporal) no qual o problema a seguir será identificado. É uma introdução ao tema.

2. ProblemaUma questão levantada sobre o tema, uma situação problema,

apresentados de forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para o problema.

3. JustificativaArgumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que

alunos e professores encontram-se inseridos.4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográficaÉ o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o

aluno deve remeter-se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases, referenciando-os adequadamente.

3. PRODUÇÃO DE TEXTO

As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que a linguagem – e, por conseguinte, os textos – se constroem justamente nas práticas de linguagem que se concretizam nas atividades humanas. O texto de Física, de História, de Matemática, ou de quaisquer das disciplinas são construídos, assim, na esfera de um agir/interagir humano e,

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por isso mesmo, coletivo, social. Além disso, qualquer texto produzido é sempre uma resposta a outros textos, está sempre inserido num contexto dialógico.

É preciso considerar, então, as circunstâncias de produção dos textos que são solicitados ao aluno para que ele possa assumir-se como locutor e, desta forma, conforme propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como dizer, interlocutores para quem dizer.

As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na verdade, se escreve fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que têm uma função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade” (ANTUNES, 2003, pp.62-63). Há diversos gêneros , nas diferentes disciplinas da

Educação Básica, que podem e devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorar a prática de escrita numa abrangência maior de esferas de atividade.

Na prática da escrita, há três etapas articuladas:*planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;*escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;*revisar, reestruturar e reescrever o texto, na perspectiva da

intencionalidade definida.Critérios de avaliação:*Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero,

interlocutor, finalidade, etc.);*Expressar as ideias com clareza (coerência e coesão);*Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-

lhe diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da disciplina em termos de léxico, de estrutura;

*Elaborar argumentos consistentes;*Produzir textos respeitando o tema;*Estabelecer relações entre as partes do texto;*Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para

sustentá-la.

4. PALESTRA/ APRESENTAÇÃO ORAL

A apresentação oral é uma atividade que possibilita avaliar a compreensão do aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da argumentação; a organização e exposição das ideias. Tanto pode ser a apresentação oral de um trabalho que foi escrito como pode ter a forma de uma palestra, logicamente adequada em questões como tempo de duração (Não se vai pedir a um aluno da Educação Básica que pronuncie uma palestra de grande duração, esgotando as possibilidades de um conteúdo).

Os critérios de avaliação inerentes a essa atividade são:*Conhecimento do conteúdo;*Argumentos selecionados;*Adequação da linguagem;*Sequência lógica e clareza na apresentação;*Produção e uso de recursos;

5. ATIVIDADES EXPERIMENTAIS

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São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação. São práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo.

As atividades experimentais levam em consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a intuição. Não se deve, portanto, antecipar para o aluno os resultados ou os próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do conhecimento, o processo que ocorre é tão importante quanto o produto.

É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele conhecimento com o qual os alunos estão envolvidos, entendendo que esta significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente, muito mais do que com a sofisticação dos equipamentos.

A atividade experimental possibilita que se avalie o estudante quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades. Ressalte-se que o uso adequado e conveniente dos materiais, só poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem sistemáticas. Não se vai conseguir uma utilização apropriada do ambiente e do instrumental se estas atividades forem apenas eventuais.

A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado, para que o aluno compreenda o que vai fazer que recursos vai utilizar. O registro das hipóteses e dos passos seguidos no procedimento são importante para que professor e aluno avaliem a atividade.

6. PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO

O trabalho de campo é um método capaz de auxiliar o professor na busca de novas alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a construção de conhecimentos e para a formação dos alunos como agentes sociais. Silva (2002, p. 61) descreve o trabalho de campo como:

*a revelação de novos conteúdos decorre da descoberta de que a observação investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise reflexiva e crítica que possibilita a formulação de noções ou conceitos; [...] a realização das ações, notadamente no trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como o ato de fazer, refutada a reprodução, e como ação compartilhada, refutado o protagonismo exclusivo do professor (ou do livro didático) que coloca o aluno no papel de protagonista da própria aprendizagem.Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma experiência educacional insubstituível.Encaminhamento de uma pesquisa de campo:

*Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. É importante investigar os interesses do alunos e suas expectativas;

*Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;

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*Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias, questionamentos ou problematização;

*Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local;

*Definir o material necessário para a pesquisa de campo;*Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem proceder, o

que levar;*Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material

coletado, concluindo assim o trabalho prático.O projeto de pesquisa de campo possibilita que o professor avalie o

desempenho dos alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus procedimentos em relação ao tema da pesquisa e aos dados que se quer coletar.

A conclusão do projeto poderá ocorrer na forma de relatórios, elaboração de croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os alunos terão avaliada sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua capacidade de análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese.

7. RELATÓRIO

O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida. Na Educação Básica, os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área específica da comunicação escrita. É, também, um instrumento de ensino, pois possibilita ao estudante a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu conhecimento, o qual foi desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório, atividade experimental, entre outras.

O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados podem-se extrair deles.Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem.

O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e quais resultados se chegou.

São elementos do relatório:1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu

origem ao relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.

2. Metodologia e materiais: descreve, objetiva e claramente, como realmente se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição sucinta, não pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda a respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore a atividade.

3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e situações interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o estudante pode utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização melhor dos resultados. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a atividade, os procedimentos realizados e o

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objeto de estudo e as discussões teóricas que deram origem à atividade em questão.

4. Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a atividade desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que, aqui, o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar ao estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a aprendizagem alcançada.

8. SEMINÁRIO

O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de ideias, onde cada um participa questionando, de modo fundamentado, os argumentos apresentados.

A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as explicações feitas em aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o estudante em contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.

Segundo Frota-Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se fossem aulas expositivas dadas pelos estudantes, onde relatam sobre assuntos estudados em livros. Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades realizadas pela equipe, tais como experimentos, observações, coleta de dados, entrevista com especialistas, entre outros. Além disso, esta atividade permite que o estudante fale em público, ordene as ideias para expô-las, ouça críticas debatendo-as, perca a inibição e fale aos colegas com seriedade.

A forma de avaliação em seminário merece atenção especial por parte do professor, pois se podem cometer erros em relação aos estudantes que têm dificuldade em se expressar. É importante que a avaliação do seminário seja dividida em itens, com valores específicos para cada um deles. Entre algumas possibilidades, é importante que se avalie: a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas; a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos utilizados); a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa; os relatos trazidos para enriquecer a apresentação; a adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a apresentação.

O estudante precisa saber como foi esta avaliação, para que veja onde falhou e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem ser discutidos com os estudantes na ocasião em que o seminário for proposto.

9. DEBATE

É no debate que podemos expor nossas ideias e, ouvindo os outros, nos tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é preciso garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a qualidade do debate, os participantes devem atender as seguintes normas, que se constituem em possíveis critérios de avaliação:

1. Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem pensamentos divergentes;

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2. Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições pessoais;

3. Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição;

4. Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;5. Buscar, na medida do possível, por meio do debate, da persuasão e

da superação de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação possível entre as posições dos participantes;

6. Registrar, por escrito, as ideias surgidas no debate.Além disso, o debate possibilita que o professor avalie:*o uso adequado da língua portuguesa em situações formais;*o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;*a compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com

o conteúdo da disciplina.

10. ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS

Ao utilizar textos literários como recurso de aprendizagem, o professor poderá, entre várias possibilidades, enriquecer as discussões acerca do conteúdo que está sendo discutido; apresentar o conteúdo no contexto de outra linguagem; utilizá-lo como metáfora do que está sendo exposto.

O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para sua efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através de questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.

Na escolha do texto, o professor deve atentar para adequação do mesmo, tanto no que tange ao nível de ensino do aluno, quanto à faixa etária do mesmo, ou ainda a linguagem utilizada.

Na elaboração da atividade, o professor deverá considerar a especificidade de sua disciplina, porém, vale lembrar que dela poderão resultar trabalhos escritos, orais ou expressos por meio de recursos artísticos tais como colagens, charges, gravuras, etc.

A atividade com o texto literário possibilita que o professor avalie:*a compreensão e interpretação da linguagem utilizada no texto;*a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o

texto literário lido.*o reconhecimento dos recursos expressivos específicos do texto

literário.

11. ATIVIDADES A PARTIR DE RECURSOS AUDIOVISUAIS

Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas.

O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda a pesquisa do professor sobre o recurso a ser levado para os alunos.

Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A didatização do conteúdo cabe ao professor.

As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais possibilitam que o professor avalie, entre outros critérios:

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*a compreensão e interpretação da linguagem utilizada;*a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o

conteúdo apresentado pelo audiovisual;*o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele

recurso;

12. TRABALHO EM GRUPO

O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem.

A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações pedagógicas envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na definição de atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as ações de um aluno o conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de forma significativa para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, as ações do professor são as de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na medida da necessidade, redireciona as atividades.

Quando se considera que os estudantes se aproximam do objeto de estudo de formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresenta-se como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não colocam para o professor, são socializadas no grupo.

O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos.

Nessas atividades, o professor pode avaliar se cada aluno:*Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala

de aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços diferenciados;

*Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

13. QUESTÕES DISCURSIVAS

Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilita verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão discursiva possibilita que o professor avalie o processo de investigação e reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que o professor identifique com maior clareza o erro do aluno, para que possa dar a ele a importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.

Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo abordado pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que escrever muito não garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser considerados:

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*Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.

*Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa tentativa foi adequada.

*Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da língua portuguesa.

*Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.

Na elaboração destas questões o professor deve apresentar um enunciado de forma clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da questão, o grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos importantes que constituem o processo de avaliação.

14. QUESTÕES OBJETIVAS

Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação, nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu principal objetivo é a fixação do conteúdo.

Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor, usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão o professor não deve desconsiderar um bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada questão direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças.

A questão objetiva possibilita que se avalie a leitura compreensiva do enunciado; a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade de se utilizar de conhecimentos adquiridos.

5.2. Procedimentos de intervenção didática

Abaixo segue encaminhamentos de intervenção pedagógica que o Colégio Estadual Professor Paulo Freire utiliza com apoio da Equipe Pedagógica, docente e diretiva.

- Avaliação Diagnóstica.- Planejamento de acordo com as dificuldades do aluno sempre

atendendo o que preconiza as Diretrizes Curriculares.- Inclusão dos alunos à sala de apoio.- Projeto de Leitura, desenvolvido pela UFPR, junto aos alunos do 6º

ano.- Organização das salas de aula para promover um ambiente propício a

aquisição de conhecimentos.- Utilização de metodologias diferenciadas para motivar a participação

dos alunos a aprendizagem.- Trabalhar a auto estima dos alunos, através de trabalho de

conscientização leituras, teatro, mostra de talentos, sarau cultural.

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5.2.1. Procedimentos de intervenção didática: recuperação de estudos.

Acontece de acordo com a LDB, Lei 9394/96 Art.24, inciso V, onde se verifica a obrigatoriedade de estudos da recuperação ao período letivo.

A recuperação visa suprimir as deficiências na aprendizagem do aluno, dando condições para a aquisição dos conhecimentos necessários ao seu desenvolvimento e são utilizados instrumentos diversificados para que o aluno apresente melhor desempenho nas atividades realizadas as quais ele não atingiu 100% da nota. A recuperação é paralela ao conteúdo e é direito de todos e obrigação de quem não esta na média. Sugere-se que os instrumentos de recuperação de estudos não sejam o mesmo utilizado para a primeira avaliação.

5.2.2. Procedimentos de intervenção didática: conselho de classe

É um organismo colegiado, constituído no espaço escolar, que prioriza a discussão pedagógica em torno dos processos de ensino, de aprendizagem e de avaliação. É mais do que uma reunião pedagógica, é parte integrante do processo de avaliação desenvolvido pela escola. É o momento privilegiado para redefinir práticas pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas de ensino que realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem. Na DEL 07/99 CEE – PR, Art. 7.°- Caberá ao órgão indicado pelo Regimento Escolar o acompanhamento do processo de avaliação da série, ciclo, grau ou período, devendo debater e analisar todos os dados intervenientes na aprendizagem.

§ 1.° - O órgão será composto, obrigatoriamente, pelos Professores, pelo Diretor e pelos profissionais de supervisão e orientação educacional.

§ 2.º - É recomendável a participação de um representante dos alunos.§ 3.°- A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos

necessários deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.

O Conselho de Classe pode se estruturar a partir de três dimensões:* O Pré-conselho: este procedimento se configura como oportunidade de

levantamento de dados, os quais, uma vez submetidos à análise do colegiado, permitem a retomada e redirecionamento do processo de ensino, com vistas à superação dos problemas levantados e que não são privativos deste ou daquele aluno ou desta ou daquela disciplina. É um espaço de diagnóstico do processo de ensino e aprendizagem, mediado pela equipe pedagógica, junto com os alunos e professores, ainda que em momentos diferentes, conforme os avanços e limites da cultura escolar. Não se constituem em ações privativas, implicam em decisões tomadas pelo grupo/coletivo escolar.

* O Conselho de Classe: quando os professores se reúnem em Conselho (grande grupo), são discutidos os diagnósticos e proposições levantados no pré-conselho, estabelecendo a comparação entre resultados anteriores e atuais, entre níveis de aprendizagens diferentes nas turmas e não entre alunos.

A tomada de decisão envolve a compreensão de quais metodologias devem ser revistas e que ações devem ser empreendidas para estabelecer um novo olhar sobre a forma de avaliar, a partir de estratégias que levem em conta as necessidades dos alunos. A forma como as reuniões são previstas no

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calendário levam em conta este modelo de Conselho do qual falamos e não aquele que simplesmente legitima o fracasso a partir da sua constatação. A escola tem autonomia para se organizar e realizar reuniões pedagógicas ao longo do ano, desde que, previstas em calendário.

* O Pós-conselho de classe: traduz-se nos encaminhamentos e ações previstas no Conselho de classe propriamente dito, que podem implicar em: retorno aos alunos sobre sua situação escolar e as questões que a fundamentaram (combinados necessários); retomada do plano de trabalho docente no que se referem à organização curricular, encaminhamentos metodológicos, instrumentos e critérios de avaliação; retorno aos pais ou responsáveis sobre o aproveitamento escolar e o acompanhamento necessário, entre outras ações. Todos estes encaminhamentos são registrados em ata.

No processo de organização do Conselho de Classe é necessário considerar a definição de critérios, os quais devem ser qualitativos e não quantitativos, e que sustentam a função deliberativa e orientam a prática pedagógica. É importante ressaltar que as discussões no Conselho de Classe final, as quais são mediadas pela equipe pedagógica, bem como respaldadas e presididas pela direção escolar devem, por sua vez, se sustentar sobre alguns critérios qualitativos: avanços obtidos na aprendizagem; trabalho realizado pelo professor para que o aluno melhore a aprendizagem, desempenho do aluno em todas as disciplinas, acompanhamento do aluno no ano seguinte, situações de inclusão, questões estruturais que prejudicam os alunos (ex. Falta de professores sem reposição); questões disciplinares não são indicativos para reprovação. A avaliação deve priorizar o nível de conhecimento que o aluno demonstra ter e não suas atitudes ou seu comportamento.

5.2.3. Procedimentos de intervenção didática: processos de classificação

O Colégio procederá a Classificação para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais. Na DEL 09/01 CEE – PR, Art. 22 – A classificação pode ser realizada:

a) por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série, etapa, ciclo, período ou fase anterior na própria escola;

b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do exterior, considerando a classificação na escola de origem;

c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada.

Parágrafo Único – Fica vedada a classificação para o ingresso na primeira série do Ensino Fundamental.

Art. 23 – A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

a) proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe pedagógica;

b) comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter deste o respectivo consentimento;

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c) organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para efetivar o processo;

d) arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;e) registrar os resultados no histórico escolar do aluno.No Colégio Estadual Professor Paulo Freire o pedagogo designado pelo

diretor irá desenvolver todo o processo classificatório. A escolha dos profissional que irão elaborar e corrigir as avaliações serão preferencialmente o professor da turma e juntamente com estes profissionais irão optar as disciplinas da base nacional comum que serão elaborado os conteúdos, podendo fazer junções como por ex. matemática e física, sociologia e filosofia. O professor deverá elaborar no mínimo seis e no máximo dez questões por disciplina.

O período de classificação deverá ser preferencialmente no 1º bimestre, mas poderá ser realizado em qualquer época do período letivo.

Os documentos de todo o processo classificatório (atas, editais; avaliações, etc.) deverá ser arquivado na pasta do aluno e a secretaria registrar no histórico escolar.

5.2.3. Procedimentos de intervenção didática: reclassificação

De acordo com a INSTRUÇÃO Nº 020/2008 - SUED/SEED a reclassificação poderá ser aplicada como verificação da possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do nível da Educação Básica sendo vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio. Caberá à Equipe Pedagógica do estabelecimento de ensino coordenar os procedimentos do processo de reclassificação.

O Colégio oferta a reclassificação a fim de encaminhar o aluno a etapas seguintes de seus estudos, levando em consideração a idade/série mediante avaliação escrita seguindo as normas curriculares com questões elaboradas pelos professores com no mínimo seis e máximo de dez questões e poderá ocorrer, no máximo, até o final do primeiro bimestre. Só ocorrerá em outra época em casos excepcionais, considerando o aspecto pedagógico. As disciplinas da Base Comum serão escolhidas pelo conjunto de professores e equipe pedagógica visando uma reclassificação que não cause prejuízos ao aluno.

5.2.5. Procedimentos de intervenção didática: adaptação/aproveitamento de estudos

Na DEL 09/01 CEE – PR, o Art. 28 – Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didáticas pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica da escola em que o aluno se matricular, para que este possa seguir o novo currículo.

§ 1.º - A adaptação far-se-á, pela base nacional comum.§ 2.º - A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos

letivos ou entre eles, a critério da escola.

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Art. 29 – Para efetivação do processo de adaptação, o setor responsável do estabelecimento de ensino deverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao final do processo, elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final encaminhado à SEED.

A equipe pedagógica fará a mediação entre pais, professor e aluno, para que o processo ocorra sem causar prejuízo ou acumulo de atividades para o aluno. Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.

A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.

Para os alunos matriculados no Curso de Formação de Docentes, que apresentarem Histórico de Conclusão do Ensino Médio, não há necessidade de cursar as disciplinas da Base Nacional Comum, beneficiando-se do aproveitamento de estudos.

5.2.6. Procedimentos de intervenção didática: regime de progressão parcial

O Colégio Estadual Professor Paulo Freire, não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial.

As transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

5.3. Formação continuada: como será o processo de aprimoramento da prática pedagógica

A Deliberação n° 02/2002 – CEE, em seus Artigos 2º e 3º, dispõe para o Sistema Estadual de Ensino:

Art. 2°. São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.

Art. 3°. Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também, em função do seu aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo.

Parágrafo único. O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei.

5. De acordo com o Parecer nº 631/97 – CEE, o trabalho escolar dos docentes, relativo às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não pode ser contado como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física do aluno.

A capacitação de pessoal é considerada um elemento indispensável para a qualidade do processo ensino aprendizagem, obedecerá

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aos critérios estabelecidos pela SEED e pessoais de cada membro da comunidade escolar.

Atendendo às necessidades dos professores e equipe pedagógica a fim de instrumentalizá-los fornecendo subsídios e apoio para melhoria do seu desempenho profissional, objetivamos:

- Incentivar os professores a participarem dos cursos ofertados pelo Núcleo Regional de Ensino.

- Fazer parcerias com outros estabelecimentos de ensino e órgãos interessados para promoção de cursos, palestras e encontros para capacitação profissional a fim de estimular a relação intra e interpessoal.

- Dar aos professores oportunidade para aperfeiçoar-se fazendo com que reflita sobre problemas que enfrenta no seu dia-a-dia, experimentando novas ações, alimentando assim a cultura positiva no ambiente escolar.

- Detectar através de avaliações os objetivos não alcançados na Proposta Pedagógica, propondo ações eficazes e elaborando novas alternativas para subsidiar o professor no seu trabalho pedagógico, normalmente estas reflexões ocorrem nas reuniões pedagógicas.

- O acompanhamento do Projeto Político Pedagógico será realizado quantas vezes os elementos envolvidos julgarem necessários.

- Divulgar aos pais através de reuniões e boletins informativos, as decisões propostas e implementadas pela comunidade escolar.

- A aplicação dos recursos financeiros será gerenciada após análise e apreciação pela Associação de Pais e Mestres e Conselho Escolar.

5.4. Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade

A participação dos pais na escola é significativa, sempre atendem ao chamado da escola, tanto para reuniões na resolução de problemas da escola ou de seus filhos, como para entrega de boletins ou para as festividades. Na realização do Projeto Consciência a participação dos pais foi em número satisfatório.

O Colégio Estadual Professor Paulo Freire possui as seguintes instâncias colegiadas as quais foram democraticamente compostas:

5.4.1. Conselho Escolar

O Conselho Escolar atua sempre em consonância com as necessidades da escola, dando suporte a gestão democrática. O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de Estado de Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, O Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função social e específica da escola.

O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem com principal atribuição, discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto

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Político Pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.

Poderão participar do Conselho Escolar representante dos movimentos sociais organizados, comprometidos com a escola pública, o qual terá como membro nato o Diretor do estabelecimento de ensino, eleito democraticamente para o cargo, em conformidade com a legislação pertinente, constituindo-se no Presidente de referido Conselho. O Conselho Escolar constituído elegerá seu Vice-presidente, dentro dos membros que o compõe (maiores de 18 anos) e terá vigência de dois anos.

De acordo com o princípio da representatividade e proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

Diretor;

Representante da equipe pedagógica;

Representante do corpo docente;

Representante da equipe técnico-administrativa e assistente de execução;

Representante da equipe auxiliar operacional;

Representante dos pais de alunos e/ou responsáveis;

Representante do Grêmio Estudantil e/ou alunos;

Representante da APMF;

Representante dos movimentos sociais organizados na comunidade.

Cabe ao diretor da escolar, suscitar a participação de representantes dos movimentos sociais organizados da comunidade, no Conselho Escolar, que se comprometam com a efetivação da função social e específica da escola pública.

5.4.2. Associação de Pais e Mestres

A APMF Associação de Pais, Mestres e Funcionários da escola mantêm um relacionamento cordial, reunindo sempre que solicitado ou quando houver necessidade de seus membros. Representa o elo entre a família e a escola, onde os pais, os educadores e os segmentos da escola devem desempenhar um papel integrador e de interação social com o objetivo de executar ações que contribuam para um processo de inter-relação e de vida associativa.

Redescobrir, discutir e construir uma nova prática pedagógica exige a efetiva participação de todos os segmentos da escola, tendo cada um sua atribuição específica e responsabilidade integradora para o exercício de uma gestão participativa e democrática.

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A APMF tem um papel muito importante na vida da escola, pois é ela que luta, trabalha e busca recursos para atender as necessidades imediatas da comunidade escolar, com vigência de 2 (dois)anos.

a) Da contribuição socialFixada em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, e Conselho

Escolar, com a maioria de seus membros, no inicio do ano letivo. Tal contribuição deverá ser espontânea.

Recolhida mediante envelope, no o declara o valor doado e repassado para a tesouraria da Associação De Pais, Mestres e Funcionários.

Fixada por aluno, matriculados na Instituição.

b) Integrantes da APMFSerão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais, Mestres e

Funcionários do Colégio.Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-

professores, ex-funcionários e membros da comunidade que manifestarem o desejo de participar.

São considerados para efeito do estatuto todos os professores e especialistas em exercício na unidade escolar.

5.4.3. Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é atuante dentro dos espaços pedagógicos e se envolvem sem cobrança de reuniões para tomada de decisões, bem como em atividades internas e externas ao colégio.

O Grêmio Estudantil é uma organização diretamente ligada à União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), caracteriza-se segundo a Lei Federal no 7.398, de 4 de novembro de 1985 como “entidades autônoma representativas dos interesses dos estudantes secundaristas com finalidades educacionais, culturais, cívicas esportivas e sociais”. Sua importância é fundamental para o desenvolvimento do corpo discente da escola devido o Grêmio ser o espaço apropriado para a aprendizagem do por que, para quê, como e com quem na participação social.

5.5. Atuação da Equipe Multidisciplinar

A Equipe Multidisciplinar instâncias é uma instância de organização do trabalho escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo. Constitui-se por meio da articulação das disciplinas da Base

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Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com vistas à tratar da História e Cultura da África, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.

5.6. Estágio não obrigatório

Cabe ao pedagogo acompanhar efetivamente as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, exigindo relatório periódico do estagiário e avaliando suas atividades para que assim possa mediar a natureza do estagio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo zelar pelo cumprimento do termo de compromisso firmado entre as instituições, também, manter os professores das turmas cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para estas relações práxicas.

6. REGIME DE FUNCIONAMENTO

6.1. Matriz Curricular proposta para 2013

6.2. Calendário Escolar 2013

6.3. Ata de aprovação do Conselho Escolar

6.4. Plano de ação da Direção/Pedagogas

Plano de Ação do Pedagogo

Objetivo Geral: Mediar, complementar, implementar as ações pedagógicas, visando dar atendimento aos alunos, professores em

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consonância com a politica educacional e orientações da SEED, definidas no PPP e Regimento Escolar.

Atividades Desenvolvidas pela Equipe Pedagógica:

- Formação de Turmas (número de alunos por turma, alunos com problemas de indisciplina, etc.)

- Plano De Trabalho Docente (orientar na elaboração, acompanhar a efetivação, e auxiliar sempre que necessário).

- Formação Continuada (Preparar, organizar e coordenar a realização das capacitações).

- PPP/PPC e Regimento Escolar (Preparar, organizar e coordenar a realizar estudos coletivos, a partir das Orientações da SEED).

- Atendimento à alunos estagiários (atender e acompanhar as atividades dos envolvidos)

- frequência escolar dos alunos (entrar em contato com a família, acionar o projeto FICA).

- Olimpíadas de Matemática e Língua Portuguesa (organizar com o professor responsável e acompanhar a aplicação e divulgação dos resultados)

- Pré-Conselho, Conselho de Classe e Pós Conselho (organizar a elaboração do pré-conselho junto aos professores e alunos. Coordenar e garantir um processo coletivo de reflexão e ação do processo pedagógico desenvolvido, apresentar um gráfico de rendimento das turmas, divulgar os resultados. Trabalhar com os professores a questão da aprovação pelo conselho.)

- Reunião Pedagógica (Coordenar, organizar, promover estudos, trocas de experiências, debates e oficinas pedagógicas.)

- Cumprimento do Calendário Escolar (Organizar, coordenar as reposições e complementação da carga horária de dias letivos horas e conteúdos aos discentes.)

- Reunião com pais ( convocar os pais, informar sobre o rendimento escolar)

- Alunos com necessidades especiais (coordenar o processo de avaliação educacional, encaminhar aos serviços de apoio especializados a ed. Especial, orientar e acompanhar o Professor de Apoio a Comunicação Alternativa)

- Adaptação, Classificação, reclassificação e aproveitamento de estudos (orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didáticos pedagógicos)

- Livro Registro de Classe (orientar, acompanhar e vistar periodicamente)

- Programa e projetos desenvolvidos pela escola (acompanhar, orientar, avaliar as atividades desenvolvidas. Orientar o preenchimento do LRC)

- Laboratórios e Hora atividade (acompanhar, auxiliar e orientar em sua prática pedagógica)

- Livro Didático (organizar e acompanhar o processo de distribuição)- CELEM (Acompanhar e orientar o desempenho das atividades)-Dados Estatísticos (analisar e desenvolver ações referentes aos dados

de rendimento escolar)

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7. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Para que haja sucesso e as metas e objetivos sejam alcançados é necessário que cada setor desempenhe suas funções de modo a favorecer a articulação com o pedagógico para que este de fato se efetive.

Ao avaliarmos os segmentos é possível fazer a verificação se todos os envolvidos no processo estão desempenhando adequadamente suas funções favorecendo dessa forma a melhoria de qualidade da Educação.

Deve ser contínua e possibilitar os ajustes das ações propostas pela comunidade escolar e sua adequação aos dispositivos legais. Todo inicio de ano o Projeto Político Pedagógico deverá ser encaminhado ao Núcleo Regional de Educação para análise de sua legalidade com ata de aprovação do Conselho Escolar.

8. AMPARO LEGAL DESTA INSTITUIÇÃO

LEIS FEDERAIS

Lei nº 5.700/71 determina a forma e a apresentação dos símbolos nacionais. Conhecer e saber postar-se diante do Hino, da Bandeira, das Armas e do Selo Nacional é dever do cidadão e necessidade da pátria.

Lei nº 6.202/75 atribui à estudante em estado de gestação o regime de exercícios domiciliares;

Lei nº 7.716/89 estabelece e define crimes de preconceitos de cor, raça, etnia ou procedência nacional e religião; Alterada pelas Leis:

Lei nº 8.081/90 crimes de racismos por meio de imprensa. Estabelece os crimes e as penas aplicáveis aos atos discriminatórios ou de preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência nacional, praticados pelos meios de comunicação ou por publicação de qualquer natureza.

Lei nº 9.459/97 altera a Lei de Crimes de Racismo. Altera os arts. 1º e 20 da Lei nº 7.716, de 05 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, e acrescenta parágrafo ao art. 140 do Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940.

Lei nº 7.945/99 dispõe sobre a educação ambiental, Institui a política educacional de educação ambiental e dá outras providências;

Lei nº 8.069/90 Estatuto da Criança e do Adolescente (utilizar sempre versão atualizada – do mesmo ano da elaboração do Regimento);

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Lei nº 9.394/96 – LDBEN estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (utilizar sempre a versão atualizada);Alterada pelas Leis:

Lei nº 9.475/97 dá nova redação ao art. 33, referente ao Ensino Religioso;

Lei nº 9.795/99 dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências;

Lei 10.1725/01 Plano Nacional de Educação;

Lei nº 10.287/01 acrescenta inciso VIII ao art. 12, referente às faltas dos alunos, acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei;

Lei nº 10.639/03 e 11645/08 acrescentam artigos 26-A, 79-A e 79-B, referentes à inclusão, no currículo oficial da rede de ensino, da temática “História e Cultura Afrobrasileira” e Africana e Indígena e dá outras providências;

Lei nº 10.793/03 dá nova redação ao §3º do art. 26, referente à Educação Física;

Lei Ordinária nº 11.114/05 Torna obrigatório o Ensino Fundamental aos 6 anos de idade;

Lei 11.274/06 Dispõe altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 09 anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 06 anos de idade.

Lei nº 11.494/2007 Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB.

Lei nº 12.244/2010 Universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País.

Lei 11.769/08 – dispõe da obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

DECRETOS FEDERAIS

Decreto-Lei nº 715/69 abono de faltas ao aluno em serviço militar;

RESOLUÇÕES FEDERAIS

Resolução nº 02/98 referente à denominação da disciplina de Educação Artística para Arte;

Resolução nº 01/02 – CNE institui diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo.

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Resolução nº 01/04 – CNE/CEB normas complementares à educação referente às relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

Resolução nº 01/06 – CNE/CEB altera alínea “b” do inciso IV do art. 3º dada

Resolução CNE/CEB nº 2/98, referente à denominação da disciplina de Educação Artística para Artes.

Resolução 01/2010 - CNE-CEB Define Diretrizes Operacionais para a implantação do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos.

Resolução nº 04/2010 – CNE-CEB Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.

Resolução 07/10 CNE/CEB Fixa as Diretrizes Curriculares para o ensino Fundamental de 09 anos;Resolução nº 3399/2010 – GS/SEED – estabelece regras para a formação das equipes multidisciplinares.

PARECERES FEDERAIS

Parecer nº 04/98 – CNE Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN – do Ensino Fundamental;

Pareceres nº 06/98 e nº 31/02 ambos do CNE/CEB – trata das circunstâncias de alunos impossibilitados de frequentar as aulas com direito ao regime de atendimento domiciliar instituído pela Lei Federal nº 1.044/69;

Parecer nº 03/04 – CNE/CP – DCN para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

Parecer nº 24/04 – CNE estabelece normas nacionais para ampliação do Ensino Fundamental para 9 (nove) anos de duração;

Parecer nº 06/05 – CNE/CEB – reexame do Parecer do CNE/CEB nº 24/04, que visa o estabelecimento de normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para 09 (nove) anos de duração;

Parecer nº 03/06 – CNE/CEB – consta da Resolução nº 02/98 – CNE/CEB, sobre regras na estruturação do Regimento Escolar;

Parecer nº 41/06 – CNE/CEB – consulta sobre interpretação correta das alterações promovidas na Lei nº 9.394/96, pelas leis nº 11.114/05 e nº 11.274/06.

Parecer 407/11 CEE – Permite a implantação simultânea do Ensino Fundamental de 09 anos – anos finais a partir de 2012;

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ESFERA ESTADUAL

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL DO PARANÁ

Lei complementar nº 103/04 – oferece aos professores condições de atualização e aprofundamento de seus conhecimentos teórico-práticos, criando possibilidades efetivas de mudanças na prática escolar.

Lei nº 13.807/02 – institui o percentual de 20% (vinte por cento) de hora atividade da jornada de trabalho para professor regente de classe;

Lei nº 14.361/04 – altera a redação da Lei nº 7.962/84, referente à obrigatoriedade do uso de uniforme escolar;

Lei nº 14.938/05 – Programa SOS – Racismo no Paraná e dá outras providências.

Lei nº 13381/01 – Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná.

DECRETO ESTADUAL

Decreto nº 5.123/01 – inciso I e II do art. 17 – da Área de Mobilização Educacional e a participação das famílias na vida escolar dos filhos, no processo de gestão de ensino.

Decreto nº 1.143/99 – considera a necessidade de promover a educação para a cidadania, o despertar da consciência do cidadão para a função socioeconômica do tributo, o incentivo ao acompanhamento da aplicação dos recursos públicos pela sociedade e a criação das condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão, de acordo com os objetivos do "Programa Nacional de Educação Tributária",

DELIBERAÇÕES ESTADUAIS

Deliberação nº 02/03 – CEE – Normas para a educação especial, modalidade da educação básica para alunos com necessidades educacionais especiais, no sistema de ensino do Estado do Paraná;

Deliberação nº 04/99 – CEE – Normas para o Sistema Estadual de Ensino;

Deliberação nº 07/99 – CEE – Normas para Avaliação, Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos;

Deliberação nº 14/99 – CEE – Normas para elaboração da Proposta Pedagógica;

Deliberação nº 16/99 – CEE – Normas para elaboração do Regimento Escolar;

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Deliberação nº 09/01 – CEE – Normas para matrícula de ingresso, por transferência e em regime de progressão parcial; aproveitamento de estudos; classificação, reclassificação, adaptação, revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e regularização de vida escolar em estabelecimentos que ofertam Ensino Fundamental e Médio nas suas diferentes modalidades;

Deliberação nº 09/05 – CEE – Alteração das Deliberações sob nº 04/99, 02/00, 09/02 e 03/03;

Deliberação nº 01/06 – CEE – Normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino;

Deliberação 03/06 CEE – normas para implantação do Ensino Fundamental de 09 anos de duração no Sistema de Ensino do Estado do Paraná;

Deliberação nº 04/06 – CEE – Normas complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana e Indígena;Deliberação nº 07/06 – CEE – inclusão dos conteúdos de História do Paraná no Currículo da Educação Básica;

Deliberação 02/07 CEE – alteração do artigo 12 da Deliberação 03/06 (alteração de idade, ação civil pública 402/07);

Deliberação nº 03/07 – CEE – normas complementares para a implementação do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.

INSTRUÇÃO ESTADUAL

Instrução Normativa nº 03/04 DIE/CDE – normas para o registro da disciplina de Educação Física.

Instrução 017/06 – frente à temática História e Cultura Afrobrasileira e Africana e Indígena;

Instrução nº 07/10 – SEED/DAE/CDE – normas para o preenchimento do Livro Registro de Classe na Rede Estadual de Ensino;

Instrução 010/2010 – SUED/SEED regulamenta a composição e o funcionamento das equipes multidisciplinares.

Instrução n. 007/2011 – SUED/SEED – define critérios para a abertura da demanda de horas-aula, do suprimento e das atribuições dos profissionais das Salas de Apoio à Aprendizagem do Ensino Fundamental, da Rede Pública Estadual de Educação.

Instrução nº 008/11 SUED/SEED – orienta as Instituições de Ensino do Sistema Estadual de Ensino quanto a oferta do Ensino Fundamental Anos Finais a partir de 2012;

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Instrução nº 009/11 SUED/SEED – atribuições dos NREs referente aos procedimentos de verificação da legalidade do Projeto Político Pedagógico - Proposta Pedagógica e análise para aprovação do Regimento Escolar em consonância com o PPP.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GADOTTI, Moacir, ROMÃO, José E. (orgs.). Autonomia da Escola: Princípios e Propostas. São Paulo: Cortez, 1997.

PIMENTA, Selma Garrido. A Construção do Projeto Pedagógico na Escola de 1o. Grau. In: Série Ideias nº8. São Paulo: FDE/ Governo do Estado de São Paulo, 1992.

RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves de.; VEIGA, Ilma Passos A .( orgs.). Escola: espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.RIOS, Terezinha A. Significados e Pressupostos do projeto pedagógico. In: Série Idéias nº 15, São Paulo: FDE, 1993.

SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do nosso tempo. Campinas: Autores Associados, 1994.

VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 1995.

GRAMSCI, Antônio. Os intelectuais e a organização da cultura. Trad. Carlos Nelson Coutinho. 7. Ed. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1989.

GRAMSCI, Antônio . Cadernos do cárcere, volume 2; Rio de Janeiro : Ci vilização Brasileira , 2006 .

MARX, Karl. O Dezoito Brumário de Luiz Bonaparte. In: Os Pensadores. São Paulo. Abril, 1974.

SANTA CATARINA. PROPOSTA CURRICULAR: Uma Contribuição para a Escola Pública do Pré-Escolar, 1 o Grau, 2 o Grau e Educação de Adultos.

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Florianópolis. Secretaria de Estado da Educação/ Coordenadoria de Ensino, 1991.

VYGOTSKY, Lev Seminovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Trad. José Cipolla Neto, Luiz Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 4. Ed. São Paulo. Martins Fontes, 1991.

LDBEN No 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

PARECER No 12/1997 - Conselho Nacional de Educação

DELIBERAÇÃO Nº 007/ 99 - Conselho Estadual de Educação

DELIBERAÇÃO Nº 014/ 99 - Conselho Estadual de Educação

DELIBERAÇÃO Nº 002/ 2002- Conselho Estadual de Educação

Resolução e Instrução específica do Calendário Escolar, editada anualmente pela SEED – Secretaria de Estado da Educação;

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola, 2003.

BONILLA, S. H e GIANNETTI, B. F. Antes de escrever um relatório, leia-me. Disponível em: <members.tripod.com/~collatio/regeq/relat.htm > Acesso em: 27 de fevereiro de 2008.

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FILOSOFIA / vários autores. - Curitiba: SEED-PR, 2006. - 336p. (Livro Didático Público – ISBN: 85-85380-33-