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Tecidos Vegetais

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Tecidos Vegetais

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Um violento temporal, uma seca prolongada, um animal herbívoro ou qualquer outro agente agressivo do meio, têm que ser enfrentados pela planta imóvel, ao contrário de um animal, que pode se refugiar em lugar seguro até que as condições ambientais se normalizem.

Os tecidos protetores, ou de revestimento, de uma traqueófita são a epiderme e o súber. A eficiência deles pode garantir a proteção da planta contra diversos agentes agressivos do meio.

INTRODUÇÃO

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Tecidos permanentes: São tecidos adultos originados dos meristemas ( tecidos embrionários). Que originam os demais tecidos.

Tecidos de revestimento: Cobrem o vegetal, controlam as trocas com o ambiente e dão proteção.

Tipos de Tecidos

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A epiderme das plantas vasculares é um tecido formado, de modo geral, por uma única camada de células de formato irregular, achatadas, vivas e aclorofiladas. É um tecido de revestimento típico de órgãos jovens (raiz, caule e folhas). A epiderme de uma raiz mostra uma camada cilíndrica de revestimento, com uma zona pilífera, cujos pelos nada mais são do que extensões de uma célula epidérmica.

A epiderme

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Estômatos: Sem dúvida, os estômatos são os anexos mais

importantes relacionados com a troca de gases e água entre as folhas e o meio. As células estomáticas são as únicas na epiderme que possuem clorofila. Um estômato visto de cima, assemelha-se a dois feijões dispostos com as concavidades frente a frente: são as duas células estomáticas ou células-guarda, que possuem parede celular mais espessa na face côncava e cuja disposição deixa entre elas um espaço denominado fenda estomática ou ostíolo.

Anexos da epiderme

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Estômatos

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Os acúleos, estruturas pontiagudas com função de proteção da planta contra predadores, são frequentemente confundido com espinhos, que são folhas ou ramos modificados. Os acúleos são fáceis de destacar e são provenientes da epiderme. Podem ser encontrados nas roseiras.

Acúleos

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Os tricomas são geralmente estruturas especializadas contra a perda de água por excesso de transpiração, ocorrendo em planta de clima quente. Podem ser, no entanto, secretores, produzindo secreções oleosas, digestivas ou urticantes. As plantas carnívoras possuem tricomas “digestivos” e a urtiga, planta que provoca irritação da pele, possui tricomas urticantes.

Tricomas

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Hidatódios são estômatos modificados, especializados em eliminar excessos líquidos da planta. Os hidatódios geralmente presentes nas bordas das folhas, onde, pela manhã, é possível observar as gotas de líquido que eles eliminam, fenômeno conhecido como gutação.

Hidálitos

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É um tecido de revestimento existente em raízes e troncos – portanto em plantas arborescentes adultas, espesso, formado por várias camadas de células mortas. A morte celular, nesse caso é devida a impregnação de grossas camadas de suberina (um material lipídico) nas paredes da célula que fica, assim, oca. Como armazena ar, o súber funciona como um excelente isolante térmico, além de exercer, é claro, um eficiente papel protetor.

Súber

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São tecidos encontrados praticamente em todas as partes da planta. Suas células são vivas, dotadas de um grande vacúolo e paredes celulares delgadas com pequenos poros ou perfurações através das quais protoplasmas de células vizinhas entram em contato. Essas finas pontes de protoplasma que atravessam os poros são chamados plamodesmos.

Encontram-se amplamente distribuídos no corpo vegetal, constituindo a maior parte de sua massa, sendo abundante entre a epiderme e os tecidos vasculares, presentes na região central do caule, no mesófilo e em frutos suculentos, no endosperma e em outras regiões armazenadoras de alimento.

Relacionam-se à produção e armazenamento de substâncias, além de preencherem os espaços deixados pelos outros tecidos.

Parênquimas

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Os parênquimas com função de assimilação apresentam células ricas em cloroblastos.

Quanto à disposição e à forma das células podem-se observar dois tipos de parênquimas clorofilianos: paliçádico e lacunoso.

Parênquima paliçalido Apresenta células justapostas e alongadas.

Encontra-se geralmente abaixo da epiderme superior. As células estão dispostas em uma ou mais camadas e são ricas em cloroplastos. A função básica desse tecido é fazer a fotossíntese mas também auxilia no combate à transpiração excessiva e funciona como filtro solar.

PARÊNQUIMAS CLOROFILIANOS (ASSIMILADORES)

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Parênquimas de reservas São tecidos especializados no acúmulo de

substâncias, presentes em certos órgãos suculentos, como raiz, caule e frutos, além de estarem presentes nas sementes. Podem ser classificados segundo a natureza do material reservado, em Parênquema Aqüífero; Parênquima aerífero; Parênquima amilífero.

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Armazenam água graças ao poder hídrico das células.

Parênquima aqüífero

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Acumula ar em grandes lacunas presentes entre suas células. Encontra-se em plantas aquáticas flutuantes. O acúmulo de ar diminui a densidade relativa da planta e permite a sua flutuação.

Parênquima aerífero

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Parênquima de reserva de tubérculo de batatinha contendo amido, armazena amido no interior de leucoplastos. É bastante freqüente em órgãos de reserva.

Assim, o parênquima amilífero pode ser facilmente encontrado em tubérculos e raízes tuberosas.

Parênquima amilífero

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Oferecem suporte mecânico à planta. São de dois tipos:

Colênquima e Esclerênquima

Tecido de sustentação

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As células do colênquima são alongadas, irregulares e encontram-se dispostas em forma de feixes. Quando cortadas transversalmente, têm aspecto variado. São vivas, nucleadas, e a parede apresenta reforços de celulose, mais intensos nos cantos internos da célula, conferindo certa resistência ao esmagamento lateral. O colênquima é um tecido flexível, localizado mais externamente no corpo do vegetal e encontrado em estruturas jovens como pecíolo de folhas, extremidade do caule, raízes, frutos e flores.

Colênquima

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Colênquima

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O esclerênquima é um tecido mais rígido que o colênquima, encontrado em diferentes locais do corpo de uma planta. As células do esclerênquima possuem um espessamento secundário nas paredes devido à impregnação de lignina. As células mais comuns do esclerênquima são as fibras e os esclerídeos, também chamados escleritos.

Esclerênquima

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Esclerênquima

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Assim como os animais, as plantas apresentam conjuntos de células especializadas na realização de determinadas funções: os tecidos.

O xilema e floema são tecidos condutores, constituintes do sistema vascular da planta, responsáveis pelo transporte e distribuição de substâncias ao longo do vegetal.

Tecidos condutores

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O xilema, ou lenho, é responsável pela condução de água e sais minerais - seiva bruta - das raízes até o ápice da planta. É constituído por células mortas impregnadas por lignina e reforçadas com celulose. Há dois tipos de vasos lenhosos: traqueídes (ou vasos fechados): sem lignina em algumas regiões, denominadas pontuações; e elementos de vasos (vasos abertos), onde a parede celular é ausente em alguns pontos, permitindo a passagem de água com maior facilidade.

Xilema

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O floema, ou líber, é responsável pela condução da seiva elaborada das folhas às outras regiões da planta. Esta é produzida graças à água e sais minerais que o xilema transportou até as folhas, que são usados na fotossíntese, produzindo os compostos orgânicos que a constituem. Os elementos de tubos crivados - células vivas, anucleadas e alongadas - são os constituintes fundamentais deste tecido. Suas paredes possuem vários poros (crivos). Cada um destes é atravessado por um plasmodesma: uma ponte citoplasmática que se comunica com o citoplasma e células vizinhas. Os tubos crivados sobrevivem por meio da troca de substâncias com as células companheiras. Além desses dois, fibras de esclerênquima e células do parênquima são encontradas no floema, auxiliando na sustentação e no armazenamento de substâncias.

Floema

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Xilema e Floema

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Estes são os tecidos responsáveis pelo crescimento dos vegetais. Sua principal característica é a habilidade de dividir suas células por mitose. A partir dos tecidos meristemáticos são formados os tecidos adultos da planta. As células do tecido meristemático são pequenas, possuem um núcleo centralizado, a parede celular é bem delgada, e os vacúolos são pequenos, algumas vezes até ausentes e ficam espalhados pelo citoplasma.

Os tecidos meristemáticos estão classificados em primários e secundários.

Tecido meristemáticos

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São formados a partir das células embrionárias. Estão localizados nas gemas apicais e laterais do caule e da raiz, formando os pontos vegetativos. Têm como característica marcante a elevação do comprimento da planta. O meristema apical age no desenvolvimento completo do vegetal, é graças á ele que são formadas todas as partes do vegetal, como raiz, caule, folhas e sementes. Esse desenvolvimento promovido pelo meristema apical é denominado crescimento primário.

Meristemas Primários ou apicais

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O ponto vegetativo radicular é formado pelas células iniciais que são divididas dando origem ao:

Protoderme – formam a epiderme.

Meristema Fundamental – formam o córtex.  Procâmbio – formam o cilindro vascular.

Especialmente na raiz, há o caliptrinogênio que é formador da coifa.

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São formados a partir de células diferenciadas parcialmente. São os tecidos envolvidos no crescimento secundário do vegetal, ou seja, crescimento em espessura. 

Os meristemas laterais promovem o crescimento pelo aumento de tecidos vasculares do meristema primário.

O crescimento secundário da planta é realizado pelos meristemas câmbio e o felogênio.

  O felogênio forma a cortiça (tecido suberoso) e a periderme, que

é responsável pela produção de células do feloderma. Está localizado na região do caule, da raiz e da casca.

  O câmbio é responsável pela formação dos tecidos condutores

secundários (xilema secundário e floema secundário).

Meristemas Secundários