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Eduarda Camerini
Universidade Federal de Santa Catarina
LEVANTAMENTO VISUAL DAS INFORMAÇÕES E INTERVENÇÕES NOS PONTOS DE ÔNIBUS DA CIDADE DE JOINVILLE-SC (BRASIL)
Andrea Holz Pfützenreuter
Universidade Federal de Santa Catarina
686
8º CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO PARA O PLANEAMENTO URBANO, REGIONAL, INTEGRADO E SUSTENTÁVEL (PLURIS 2018) Cidades e Territórios - Desenvolvimento, atratividade e novos desafios
Coimbra – Portugal, 24, 25 e 26 de outubro de 2018
LEVANTAMENTO VISUAL DAS INFORMAÇÕES E INTERVENÇÕES NOS
PONTOS DE ÔNIBUS DA CIDADE DE JOINVILLE-SC (BRASIL)
E. Camerini e A.H. Pfützenreuter
RESUMO
No Brasil, os pontos de parada do transporte público coletivo caracterizam-se
principalmente pela falta de informação sobre os itinerários, tarifas e a ausência de placas
de identificação do equipamento urbano. No município de Joinville (SC) realizou-se uma
coleta de dados em vinte pontos de paradas de ônibus distribuídos por oito ruas centrais e
três avenidas do principal eixo viário norte-sul. Constatou-se que em nenhum dos casos
analisados existe um sistema de informação estruturado ao usuário, tão pouco a
identificação do mobiliário urbano quanto a sua finalidade. Todos apresentaram adaptações
estruturais e apropriações sociais realizadas pelas pessoas. A apropriação deste mobiliário
urbano contextualiza o entorno, sua sensação de segurança, a compreensão dos usos e
promove proteção aos usuários.
1 INTRODUÇÃO
O transporte público coletivo pode agregar real valor à cidade quando integrado ao
contexto urbano. O trajeto dos usuários de transporte público começa e termina na área
urbana próxima as estações ou dos pontos de embarque. O sistema de informação
promovido para guiar os usuários por todo trajeto percorrido, não apenas dentro das
estações, mas a partir de seu ponto de origem, até o destino final (EMBARQ, 2011, p.23).
No contexto urbano é possível observar informações transmitidas de muitas formas,
algumas essenciais para o funcionamento da cidade, como sinalização, identificação e
orientação espacial.
Dessa forma, entende-se informação como o conjunto de dados organizados e dotados de
significado, relevância e propósito. Agrupados criam padrões de identificação e sentido na
mente humana e podem ser transmitidos de forma visual, tátil ou sonora (PEREIRA, 2003;
ABNT NBR 9050:2015).
A identificação contextualiza o reconhecimento da identidade e caracterização dos dados.
Em meio urbano, esse tipo de informação aparece por meio de placas, com desenhos e
nomes, que caracterizam determinadas construções e mobiliários na configuração urbana.
A orientação espacial, por sua vez, remete ao conceito de conhecimento de localização e
direcionamento a determinado local de destino; corresponde ao comportamento do
indivíduo frente aos espaços naturais e construídos (LOCATELLI, 2007, p.27). Essa
informação é comumente transmitida por mapas e setas que indicam direções e caminhos.
O mobiliário urbano é explorado, de forma legal, para fins publicitários por empresas que
se responsabilizam por todo o processo de fabricação e manutenção das peças publicitárias
instaladas (BELLINI, 2008, p.44). Entretanto, existe também a exploração publicitária
ilegal, ou informal, do mobiliário urbano, quando anúncios publicitários são fixados ao
equipamento por terceiros, sem autorização ou controle por parte do poder público.
O anúncio publicitário visa promover vendas, convencer e fomentar uma ideia sobre um
determinado produto, com origem na publicidade, que é o ato de divulgar e tornar público
um fato ou uma ideia (SANT’ANNA; ROCHA JÚNIOR; GARCIA, 2011).
Outro tipo de manifesto transmitido é a pichação. Dessa forma, as mensagens são
desenhadas ilegalmente, nos espaços disponíveis na cidade. Geralmente assumem formas
de assinaturas, rabiscos ou frases de efeito e seu objetivo é desafiar os limites da ordem,
chamar atenção e, até, chocar os cidadãos (ROMANI et a.l, 2004; SODRÉ, 2005).
A sinalização, identificação e orientação espacial, bem como informações sobre itinerários,
horários e tarifas das linhas de ônibus compreendidas pelo sistema de transporte público
coletivo devem estar presentes em sistemas de informação ao usuário.
O abrigo de ônibus, também chamado de ponto de parada de ônibus, ou, simplesmente,
ponto de ônibus, é considerado um mobiliário urbano da categoria circulação e transporte,
que tem como função dar suporte ao sistema de transporte urbano de passageiros de forma
a assegurar abrigo e conforto ao usuário, organizar embarque e desembarque de
passageiros e fornecer informações sobre o sistema de transporte (SPTRANS, 2007;
ABNT NBR 9283:1985).
Os pontos de ônibus podem ser do tipo abrigo (Figura 1a), com assento, proteções
superior, laterais e posterior, ou do tipo indicativo (Figura 1b), composto apenas por uma
placa de identificação (BELLINI, 2008).
Figura 1. Tipos de mobiliário urbano para ônibus: a) tipo abrigo e b) tipo indicativo
a)
b)
Este trabalho identifica a apropriação nos pontos de parada de ônibus da região central de
Joinville, SC, Brasil; e relaciona as intervenções visuais realizadas pelos cidadãos com o
meio urbano de cada mobiliário, analisando os usos a sua localização.
2. DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
O município de Joinville possui uma superfície de 1126,10 km², subdividida em 57 bairros.
A população estimada em 2016 é de 596.645 habitantes e a densidade demográfica de
529,83 hab/km² (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA-IBGE
2010).
A área estudada compreende parte dos bairros Centro, Anita Garibaldi, América e Santo
Antônio, isto devido a sua importância no contexto econômico e social da cidade, com
estabelecimentos de comércio de ruas de portes pequeno e grande, hospitais e campi
universitários. A região é caracterizada pelo fluxo intenso de pessoas que se deslocam
entre regiões da cidade.
Após a definição da região, percorreu-se as principais ruas e avenidas a fim de localizar
diferentes modelos de pontos de ônibus utilizados pela prefeitura municipal no decorrer
dos anos. Ao total foram analisados vinte pontos de ônibus distribuídos ao longo de oito
ruas e três avenidas. A coleta de dados e fotos foram realizadas em dias diferentes da
semana, analisando as características do entorno. Os pontos foram numerados de 1 a 20 de
acordo com a sequência de análise realizada pelos autores, conforme Figura 2.
Figura 2. Pontos de ônibus localizados na área em estudo
As informações e fotos coletadas foram posteriormente organizadas em fichas fotográficas
para caracterizar os dados referentes a cada mobiliário. O que viabilizou a qualificação e
quantificação das informações presentes nos pontos de ônibus, particularizando cada ponto
e os diferentes estados de conservação e intervenções visuais. Os resultados podem ser
observados na Figura 3.
Figura 3. Qualificação e quantificação das informações presentes nos pontos de ônibus
analisados
Os anúncios foram encontrados em maior quantidade nos pontos 2, 4, 5, 12 e 16, como
apresentado na Figura 3, ao compatibilizar a localização destes pontos percebe-se que o
fluxo de pessoas é intenso e a área comercial é predominante. As pichações ocorrem em
maior número nos pontos próximos das repartições públicas do município.
Observou-se que apenas três dos pontos estudados possuem placas de identificação, sendo
que desses, um é ponto de táxi (Figura 4a), composto por mobiliário urbano idêntico ao de
um ponto de ônibus, e os outros dois são pontos de ônibus do tipo indicativo (Figura 4b).
A confusão na identificação faz com que o usuário interprete que aquele é um ponto de
ônibus apenas pelas características físicas do mobiliário, o que pode gerar confusão quando
a mesma estrutura física é utilizada para diversos fins, como no caso do mobiliário que é
utilizado como ponto de táxi e ponto de ônibus. A inexistência desse tipo de informação
também impossibilita a identificação por parte de deficientes visuais.
a) b) Figura 4. Pontos que possuem placas de identificação: a) ponto de táxi e b) ponto de ônibus tipo indicativo
Constatou-se que cinco pontos possuem placas de sinalização informativa, as quais
indicam a numeração do ponto ao longo da via em que esse está posicionado (Figura 5). A
sinalização é confusa, pois o referencial e o sentido para numeração dos pontos não são
explícitos.
Figura 5. Placa de sinalização em ponto de ônibus do modelo 1990
Nenhum dos pontos analisados apresentou informações sobre orientação espacial nem
sobre os itinerários, horários e tarifas das linhas de ônibus. A ausência desse tipo de
informação dificulta o uso espontâneo do sistema de transporte público coletivo, ou, torna
o usuário dependente de outros equipamentos e determinadas condições de uso, como
aplicativos em telefones celulares.
As informações relativas aos itinerários e horários podem ser ainda mais confusas em
Joinville, pois não existe uma plataforma de consulta unificada relativa aos serviços
prestados pelas duas empresas que exploram o transporte público coletivo.
Para obter informações sobre os horários e as rotas dos ônibus em Joinville, é necessário
acessar o site da empresa que atua na região onde se deseja embarcar ou desembarcar. Se o
usuário deseja ir para a zona sul, deve consultar o site da empresa que explora a zona sul.
O usuário que deseja ir para a zona norte, deve acessar o site da outra empresa. Isto torna a
busca de informação complexa, pois primeiro deve-se entender em qual região da cidade se
deseja ir, então, identificar qual das empresas atende a região e, por fim, entender o site da
empresa e buscar os dados.
Observou-se também que há diferenças nos estados de conservação dos pontos de
diferentes modelos e, até mesmo, em pontos do mesmo modelo localizados ao longo da
mesma via (Figura 6).
a) b)
Figura 6. Pontos de ônibus 6 e 7, sendo a) ponto de ônibus 6, b) ponto de ônibus 7
O ponto 6 e o ponto 7 estão ambos posicionados ao longo da mesma rua (Figura 6), mas
apresentam estados de conservação muito distintos. O ponto 6 (Figura 6a) não possui
nenhum anúncio ou desenho feito por terceiros. O ponto está posicionado em frente a um
edifício residencial de pequeno porte, o qual é adjunto a rua, sendo assim, os moradores do
prédio encontram-se próximos ao equipamento.
Além disso, é uma região comercial e residencial, que não apresenta espaços vazios ou
sinais de abandono e possui grande fluxo de pedestres. Nas imediações encontram-se
clínicas médicas, edifícios com escritórios e um bar, com mesas ao ar livre, próximas a
calçada, que proporciona a existência de pessoas no local após o horário comercial..
3. ANÁLISE SÓCIO ESPACIAL
Com intuito de entender os motivos que levam aos diferentes estados de conservação e
tipos de intervenções visuais, analisaram-se os aspectos do entorno de cada ponto. Para
isso, utilizaram-se as informações coletadas no local onde os pontos estão fixados e as
ferramentas Google Maps e Google Earth.
A cidade alterou os padrões de paradas de ônibus no decorrer dos anos por iniciativa do
poder municipal vigente. Dos vinte pontos mapeados, nove são do modelo 1990, tipo
abrigo, construídos em alvenaria e telha (Figura 7a), três são do modelo 1999 (Figura 7b) e
dois do modelo 1970 (Figura 7c). Ambos abrigos são compostos por cilindros metálicos
que formam o assento e a estrutura para sustentação da proteção superior. Quatro são do
modelo 2015, tipo abrigo com estrutura metálica, proteções laterais e posterior compostas
por vidros (Figura 7d) e dois são do tipo indicativo compostos apenas por uma placa de
identificação (Figura 7e).
a) b)
c) d) e)
Figura 7. Diferentes modelos de mobiliário dos pontos de ônibus analisados: a) modelo
1990, b) modelo 1999, c) modelo 1970, d) modelo 2015 e e) modelo indicativo.
3.1. Modelo 1990
Os pontos 1 a 5 e 12 a 15 são do modelo 1990 e estão posicionados ao longo de ruas que
cortam o centro de Joinville no sentido Norte - Sul e Sul - Norte, caracterizadas pelo
trânsito intenso de veículos em alta velocidade, em torno de 50 km/h, e fluxo intenso ou
moderado de pedestres. Por essas ruas também trafegam linhas importantes do sistema de
transporte público coletivo de Joinville, conectando o terminal de ônibus norte ao terminal
de ônibus central; e esse ao terminal sul. Essas linhas são responsáveis pelo principal
deslocamento de pessoas diariamente na cidade.
O entorno dessas ruas se transforma ao longo de sua extensão. No centro da cidade a
vizinhança é extremamente comercial, com pequenos edifícios de comércio de rua e alguns
edifícios residenciais antigos, também de porte pequeno. Os mobiliários apresentam grande
quantidade de anúncios colados por terceiros e pouca quantidade de pichação.
Na extremidade norte das mesmas ruas, o caráter do entorno se modifica e apresenta
edifícios comerciais de porte grande, afastados da calçada por estacionamentos de
veículos, jardins ou muros altos. Nessas regiões a interação entre os ambientes públicos e
privados é menor que na região central e o fluxo de pedestres é, da mesma forma, menor.
Os pontos localizados nessa região são o 13, 14 e 15. Esses pontos apresentam anúncios de
terceiros em menor quantidade e pichação em maior quantidade que os pontos do mesmo
modelo localizados na região central. A Figura 8 ilustra o ponto 14 e apresentando os
modelos dos pontos 13, 14 e 15 no mapa da área estudada.
Figura 8. Pontos de ônibus 13 e 14
O ponto 1, apesar de possuir mobiliário urbano igual a um ponto de ônibus, é um ponto de
táxi. Sendo o único do modelo que apresenta placa de identificação. Por estar localizado na
região central da cidade, onde as paradas apresentam grande quantidade de anúncios
publicitários fixados por terceiros, mas não exibe pichações. A presença constante de
taxistas no ponto e o fato não ser um equipamento de uso público, e sim restrito a uma
classe de pessoas, gera o senso de propriedade e vigília, fazendo com que as intervenções
visuais nesse mobiliário sejam menores.
3.2. Modelo 1999
Os pontos 8, 10 e 11 são do modelo 1999, estão posicionados em ruas com trânsito intenso
de veículos a alta velocidade (60 km/h) e fluxo médio, ou baixo, de pedestres. As regiões
apresentam pequena quantidade de estabelecimentos comerciais de grande porte. O espaço
privado é separado do público por estacionamentos para veículos ou jardins.
Apesar da interação entre o ambiente público e privado ser baixa nessas regiões e em um
dos pontos, o entorno apresentar sinais de abandono, os mobiliários apresentam a menor
quantidade de anúncios e desenhos feitos por terceiros em relação a todos os pontos
analisados. Sua estrutura de cilindros metálicos não possui espaços vazios com dimensões
suficientes para a realização de intervenções visuais.
3.3. Modelo 1970
Os pontos 17 e 20 são do modelo 1970, estão localizados em regiões residenciais com
baixa presença de estabelecimentos comerciais. As ruas possuem tráfego moderado de
veículos em velocidade média (40 km/h) e o fluxo de pedestres é mais intenso no ponto 20
que no ponto 17 devido a presença do campus da Universidade Federal de Santa Catarina
no seu entorno. Ambos apresentam anúncios colados por terceiros, ou marcas de anúncios
que foram retirados, em baixa quantidade e não apresentam pichações.
3.4. Modelo 2015
Os pontos 6, 7, 9 e 16 são do modelo 2015, estão posicionados em ruas com fluxo intenso
de veículos em alta velocidade (60 km/h), com presença média ou baixa de pedestres e
comércio de rua. Os pontos apresentam menor quantidade de anúncios colocados por
terceiros em relação aos pontos do modelo 1990 e quando encontram-se em regiões com
sinais de vazio e abandono apresentam a presença forte de pichações. A estrutura do
equipamento possui grandes vidros nas proteções laterais e posterior, que proporcionam
grandes áreas vazias para a intervenção e depredação do mobiliário. Na Figura 9 é
ilustrado o ponto 9.
Figura 9. Ponto de ônibus 9
O ponto 7 (Figura 10), posicionado à alguns metros do ponto 6, apresenta forte presença de
pichações. Encontra-se em frente a um terreno vazio e mau cuidado, o qual parece
abandonado. A casa posicionada ao lado desse terreno também está aparentemente
abandonada. Mais adiante do outro lado da rua, é possível observar antigos edifícios
comerciais de dois andares também abandonados, e ao lado desses, outro terreno baldio. O
vazio e a aparência de abandono são marcantes no entorno do ponto.
Figura 10. Ponto de ônibus 7 e seu entorno
3.5. Modelo indicativo
Os pontos 18 e 19 são do tipo indicativo. Ambos estão posicionados em regiões
predominantemente residenciais, com baixo fluxo de pedestres e apresentam algum tipo de
intervenção (adesivos colados ou arranhões). Os pontos de ônibus do modelo indicativo
são os únicos que apresentam placas de identificação.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dentre todos os pontos analisados nenhum possui sistema de informação ao usuário
estruturado sobre itinerários, tarifas e horários, nem placas de sinalização e orientação
espacial. Os únicos que possuem identificação quanto ao uso são os do tipo indicativo.
As intervenções visuais presentes nos mobiliários dependem do seu modelo e do local
onde estão posicionados. Os pontos localizados em regiões de característica comercial
tendem a apresentar o maior número de anúncios fixados por terceiros, enquanto os pontos
presentes em regiões caracterizadas por espaços vazios e sinais de abandono tendem a
apresentar a maior quantidade de pichações.
Os pontos do modelo 1999 são os que apresentam a menor quantidade de anúncios e
pichações, mesmo quando posicionados em regiões comerciais ou abandonadas. Os pontos
do modelo 2015 são os que apresentam a maior intensidade de pichações e os do modelo
1990 a maior quantidade de anúncios.
Para melhorar a integração do usuário com o sistema de transporte público coletivo, é
essencial que placas de identificação, sinalização e orientação espacial sejam
implementadas aos pontos de ônibus de Joinville-SC. O desenvolvimento de um sistema de
informação que auxilie o usuário a identificar o trajeto a ser percorrido e traga informações
sobre itinerários, tarifas e horários também é necessário.
Para evitar a depredação do mobiliário urbano, em regiões que apresentam sinais de
abandono, recomenda-se a implementação de pontos de ônibus do modelo 1999 ou do tipo
indicativo. Em regiões comerciais, indica-se o uso de mobiliário do modelo 2015, 1999 ou
tipo indicativo.
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