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Parceria para Governo Aberto Open Government Partnership - OGP Relatório de Autoavaliação Intermediário 2º Plano de Ação Nacional sobre Governo Aberto Brasília Abril, 2015

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Parceria para Governo Aberto Open Government Partnership - OGP

Relatrio de Autoavaliao

Intermedirio

2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

Braslia

Abril, 2015

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

2

Sumrio

I - Introduo e Contextualizao .......................................................................................... 5

Os Planos de Ao Brasileiros ................................................................................................... 5

II Resumo do processo de construo do 2 Plano de Ao .............................................. 5

Dilogos Governo e Sociedade Civil .......................................................................................... 6

A Devolutiva do 2 Plano de Ao ............................................................................................. 7

Recomendaes do Mecanismo de Avaliao Independente .................................................. 7

III - O Monitoramento do 2 Plano de Ao .......................................................................... 8

Situao dos compromissos do 2 Plano de Ao do Brasil ................................................... 10

IV. Informaes adicionais sobre a implementao dos compromissos............................. 16

Eixo 1: Gesto mais efetiva dos recursos pblicos.................................................................. 16

Compromisso: (1.1) DEFESA DA PROBIDADE E RECUPERAO DE ATIVOS ........................................................ 16

Compromisso: (1.2) IMPLANTAO DO ODP.NANO .......................................................................................... 20

Compromisso: (1.3) FORTALECIMENTO DA CGU ................................................................................................ 21

Compromisso: (1.4) PRESTAO DE CONTAS ONLINE DE RECURSOS PARA EDUCAO NO MBITO DO FUNDO

NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAO ........................................................................................... 24

Compromisso: (1.5) GERAO DE CONHECIMENTO E CAPACITAO DE PARCEIROS GESTORES E OPERADORES

DE RECURSOS PBLICOS EDUCACIONAIS E DE CONSELHEIROS DE CONTROLE SOCIAL ..................................... 28

Compromisso: (1.6) PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS ESCOLARES ................... 32

Compromisso: (1.7) CONSTRUO DE PAINEL UNIFICADO DE INFORMAES SOBRE OS DADOS DE EXECUO

DO PROGRAMA GUA PARA TODOS, COM ACESSO PBLICO E INTERATIVO VIA WEB ..................................... 35

Compromisso: (1.8) INCLUSO DIGITAL DOS CONSELHOS DE SADE ................................................................ 36

Compromisso: (1.9) FERRAMENTAS PARA TRANSPARNCIA E MELHORIA DA GOVERNANA FUNDIRIA ........ 40

Compromisso: (1.10) IMPLANTAO DE METODOLOGIA DE PARTICIPAO SOCIAL NO MONITORAMENTO DO

PPA E NA ELABORAO DO ORAMENTO PBLICO FEDERAL ........................................................................... 42

Compromisso: (1.11) IMPLEMENTAO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO DAS DEMANDAS DOS

MOVIMENTOS SOCIAIS ....................................................................................................................................... 44

Compromisso: (1.12) FORMAO DE EDUCADORES, AGENTES POLTICOS, GESTORES PBLICOS,

CONSELHEIROS DE POLTICA SOCIAL E LIDERANAS COMUNITRIAS ............................................................... 47

Compromisso: (1.13) INCENTIVO ADESO DE ESTADOS E MUNICPIOS AOS QUATRO PRINCPIOS DA OGP .. 52

Eixo 2: Aumento da Integridade.............................................................................................. 55

Compromisso: (2.1) IMPLEMENTAO DA BIBLIOTECA DO ACESSO TRANSPARENTE INFORMAO ......... 55

Compromisso: (2.2) BANCO DE PREO DA ADMINISTRAO PBLICA FEDERAL............................................... 57

Compromisso: (2.3) CRIAO DE UM STIO BRASILEIRO DA PARCERIA PARA GOVERNO ABERTO (OGP) .......... 59

Compromisso: (2.4) RELATRIOS DE MONITORAMENTO DO SISTEMA ELETRNICO DE SERVIO DE

INFORMAO AO CIDADO (E-SIC) .................................................................................................................... 60

Compromisso: (2.5) FOMENTO PARTICIPAO SOCIAL .................................................................................. 63

Compromisso: (2.6) FORMULAO E IMPLEMENTAO DA POLTICA DE GESTO DA INFORMAO DO

MINISTRIO DA DEFESA ...................................................................................................................................... 65

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

3

Compromisso: (2.7) BASE DE DADOS DE DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS PRODUZIDOS PELA MARINHA DO

BRASIL................................................................................................................................................................. 67

Compromisso: (2.8) DADOS EDUCACIONAIS ABERTOS ...................................................................................... 70

Compromisso: (2.9) APRIMORAMENTO DA TRANSPARNCIA DOS DADOS DO SISTEMA NACIONAL DE

INFORMAES DE DEFESA DO CONSUMIDOR (SINDEC) .................................................................................... 71

Compromisso: (2.10) IMPLEMENTAR A POLTICA DE GESTO DE DOCUMENTOS NO GOVERNO FEDERAL ....... 74

Compromisso: (2.11) ABERTURA DOS DADOS DA EXECUO DO ORAMENTO DA UNIO E DAS COMPRAS

GOVERNAMENTAIS ............................................................................................................................................ 77

Compromisso: (2.12) DISSEMINAO DA CULTURA DE ABERTURA DE DADOS PBLICOS JUNTO A GOVERNOS

LOCAIS ................................................................................................................................................................ 80

Compromisso: (2.13) TECNOLOGIAS DE SUPORTE E MODELOS DE LICENCIAMENTO PARA A PUBLICAO DE

DADOS ABERTOS ................................................................................................................................................ 82

Compromisso: (2.14) PROPOSTA DE DISPONIBILIZAO DE INFORMAES DOS SISTEMAS GOVERNAMENTAIS

EM FORMATOS DE DADOS ABERTOS ................................................................................................................. 85

Compromisso: (2.15) GESTO DA INFORMAO CORPORATIVA NA PREVIDNCIA SOCIAL (E-GOVERNANA) 87

Compromisso: (2.16) APRIMORAMENTO DA TRANSPARNCIA ATIVA E DA OUVIDORIA DO SUS ...................... 91

Compromisso: (2.17) FORTALECIMENTO DO SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS ............................... 93

Compromisso: (2.18) MELHORAR A TRANSPARNCIA PBLICA DA SECRETARIA DE RELAES DO TRABALHO

DO MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO ...................................................................................................... 95

Compromisso: (2.19) PUBLICAO DE RECOMENDAES SOBRE REALIZAO DE AUDINCIAS PBLICAS

COMO REFERNCIA PARA O GOVERNO .............................................................................................................. 98

Compromisso: (2.20) AUDITORIAS PARTICIPATIVAS NAS OBRAS DAS CIDADES-SEDE DA COPA DO MUNDO FIFA

2014 .................................................................................................................................................................. 100

Compromisso: (2.21) INDICADORES MUNICIPAIS DE CIDADANIA, PARTICIPAO E DIREITOS HUMANOS

FERRAMENTA ESTRATGICA PARA A AVALIAO DA GESTO MUNICIPAL PARTICIPATIVA ............................ 101

Compromisso: (2.22) CONSTRUO DE UM MODELO DE INDICADORES DE TRANSPARNCIA DO DESEMPENHO

INSTITUCIONAL DOS MUNICPIOS BRASILEIROS ............................................................................................... 103

Eixo 3: Melhoria dos Servios Pblicos ................................................................................. 106

Compromisso: (3.1) REESTRUTURAO DO PORTAL DA TRANSPARNCIA DO GOVERNO FEDERAL BRASILEIRO

.......................................................................................................................................................................... 106

Compromisso: (3.2) CONSTRUO PARTICIPATIVA DO SISTEMA FEDERAL DE OUVIDORIAS........................... 109

Compromisso: (3.3) PROGRAMA BRASIL TRANSPARENTE ................................................................................ 112

Compromisso: (3.4) CARTA SUS ....................................................................................................................... 114

Compromisso: (3.5.) PROJETO CIDADES DIGITAIS ............................................................................................ 116

Compromisso: (3.6) SINAPIR SISTEMA NACIONAL DE PROMOO DA IGUALDADE RACIAL ......................... 118

Compromisso: (3.7) APERFEIOAMENTO DOS INSTRUMENTOS DE PARTICIPAO SOCIAL NAS POLTICAS

PBLICAS .......................................................................................................................................................... 121

Compromisso: (3.8) PORTAL BRASILEIRO DE PARTICIPAO SOCIAL ............................................................... 123

Compromisso: (3.9) DADOS ABERTOS NO MBITO DO MINISTRIO DA JUSTIA ............................................ 125

Compromisso: (3.10) SISTEMA ELETRNICO PARA CONSULTAS PBLICAS ..................................................... 128

Compromisso: (3.11) MELHORIA DOS SERVIOS DE SADE POR MEIO DA INTENSIFICAO DO USO DO

CARTO NACIONAL DE SADE ......................................................................................................................... 130

Eixo 4: Aumento da Responsabilidade Corporativa .............................................................. 133

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

4

Compromisso: (4.1) APERFEIOAMENTO E VALORIZAO DO CADASTRO EMPRESA PR-TICA ................... 133

Compromisso: (4.2) AMPLIAR A BASE DE DADOS DO CADASTRO UNIFICADO DE IMPEDIMENTOS PARA LICITAR

E CONTRATAR COM A ADMINISTRAO PBLICA (CEIS) ................................................................................. 135

Eixo 5: Criao de comunidades mais seguras ...................................................................... 137

Compromisso: (5.1) Monitoramento do Plano Nacional de Segurana Alimentar e Nutricional (PLANSAN) ... 137

Compromisso: (5.2) SISTEMA DE INFORMAES SOBRE A LEI MARIA DA PENHA ........................................... 139

Compromisso: (5.3) ELABORAO DE PROCESSOS PARA A CONSULTA PRVIA DA CONVENO 169 DA

ORGANIZAO INTERNACIONAL DO TRABALHO.............................................................................................. 143

Compromisso: (5.4) REFORMULAO DOS ATUAIS PROGRAMAS DE PROTEO ........................................... 147

V. Concluso, outras iniciativas e prximos passos........................................................... 149

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

5

I - Introduo e Contextualizao

A Parceria para Governo Aberto (OGP, do ingls Open Government Partnership) uma

iniciativa multilateral lanada em setembro de 2011 com o objetivo de tornar os governos mais

abertos, efetivos e responsveis por meio de um trabalho conjunto entre organizaes da

sociedade civil e pases. Com menos de quatro anos de existncia, a OGP passou de oito pases

fundadores para os atuais 65 pases membros.

A OGP se materializa por meio da construo de compromissos concretos que promovam a

transparncia, a luta contra a corrupo, a participao social e o fomento ao desenvolvimento

de novas tecnologias nessas reas.

Os Planos de Ao Brasileiros

Uma das obrigaes compartilhadas pelos pases que participam da OGP a apresentao de

Planos de Ao contendo compromissos concretos que reflitam os quatro princpios

norteadores da Parceria: transparncia, participao cidad, prestao de contas e

responsabilizao (accountability) e tecnologia e inovao. Esses compromissos devem buscar

avanos nas reas de desafio propostas pela Parceria, quais sejam: melhoria de servios

pblicos, aumento da integridade pblica, maior responsabilidade corporativa, criao de

comunidades mais seguras e melhoria da gesto dos recursos pblicos.

Em 2013, o Brasil lanou o seu 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto. Nesse

contexto, o Governo Brasileiro comprometeu-se, no mbito da OGP, a seguir avanando na

promoo da transparncia pblica e do acesso informao; no aperfeioamento de suas

prticas de preveno e combate corrupo; no fortalecimento da gesto de recursos

pblicos; na prestao mais eficiente de servios pblicos; na promoo da integridade nos

setores pblicos e privado e no fomento participao cidad na formulao, implementao

e monitoramento das polticas pblicas. A verso final do 2 Plano de Ao foi aprovada em

outubro de 2013. Por meio desse documento, foram firmados 52 compromissos por 19 rgos

do Governo Federal.

No plano interno, a Controladoria-Geral da Unio (CGU) liderou a insero do Brasil na OGP,

articulando-se com diversos rgos e segmentos da sociedade civil para a construo dos

Planos de Ao brasileiros.

II Resumo do processo de construo do 2 Plano de Ao

Como um dos pilares da OGP a participao social, o Governo Federal criou diversos

mecanismos com o intuito de estreitar as relaes entre Governo e sociedade, durante os

processos de elaborao do 2 Plano de Ao. Para viabilizar essa interao, foi institudo um

Grupo de Trabalho da Sociedade Civil, na 1 Reunio Anual da Parceria para Governo Aberto,

http://www.opengovpartnership.org/sites/www.opengovpartnership.org/files/country_action_plans/BR-PlanoDeAcao-ActionPlan.doc

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

6

em abril de 2012. O Grupo, que reuniu 10 organizaes da sociedade civil1, foi responsvel por

apoiar o Grupo Executivo na criao de instrumentos de fomento participao social no

processo de construo dos compromissos e de acompanhamento da execuo do 2 Plano de

Ao. Como resultado, a construo do 2 Plano foi mais dinmica e abrangente e envolveu

diversos segmentos da sociedade e do governo.

Durante a elaborao do 2 Plano, a populao pde participar no apenas utilizando a

internet, por meio de debates virtuais realizados em uma plataforma online, o frum e-

Democracia (mantido pela Cmara dos Deputados), mas tambm participando de um encontro

presencial em Braslia (DF), organizado pela CGU e pela Secretaria-Geral da Presidncia da

Repblica (SG-PR) em maro de 2013. Esses canais de interao foram chamados Dilogos

Governo e Sociedade Civil e deles saram diversos compromissos que hoje fazem parte do 2

Plano de Ao. Mais de 500 pessoas, de diversas partes do pas, participaram desses processos

(dilogos virtual e presencial). As regras de participao foram previamente publicadas em

manuais, construdos com o apoio do Grupo de Trabalho2.

Dilogos Governo e Sociedade Civil

Por meio do dilogo virtual, realizado de outubro a dezembro de 2012, os cidados priorizaram

15 propostas para que fossem analisadas pelos rgos do Governo Federal, no limite de suas

competncias e considerando mltiplos critrios, tais como: disponibilidade oramentria,

prazos, disponibilidade de recursos humanos e concretude. Dessas, 10 esto includas

(algumas com ajustes para se adequarem aos critrios acima mencionados) na verso final do

2 Plano de Ao. No dilogo tambm foi dada sociedade civil a oportunidade de comentar

sobre algumas propostas dos rgos de governo.

J no dilogo presencial, realizado em maro de 2013, cerca de 80 organizaes da sociedade

civil foram convidadas para os debates, que contaram tambm com a presena de

representantes do Governo Federal. Ao final dos trs dias de evento, os cidados, que haviam

formulado diversas propostas de compromissos, priorizaram 17 delas para uma anlise de

viabilidade por parte do Governo Federal. Nesse caso, foram acatadas nove propostas, sendo

que algumas delas tambm passaram por alguns ajustes, considerando, sobretudo, os critrios

relativos competncia dos rgos e aos seus limites oramentrios.

Ao todo, foram encaminhadas ao Governo 32 propostas sugeridas e priorizadas diretamente

pela sociedade, das quais 19 foram acatadas e esto includas no 2 Plano de Ao Nacional

sobre Governo Aberto.

1 Participaram do Grupo de Trabalho as seguintes organizaes: Gpopai-USP - Grupo de Pesquisa em Polticas

Pblicas para o Acesso Informao da Universidade de So Paulo; Pdma-FGV Direito RJ Programa em Direito e Meio Ambiente da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundao Getlio Vargas; Transparncia Hacker; W3C-Brasil; Cese -Coordenadoria Ecumnica de Servio; Cfemea - Centro Feminista de Estudos e Assessoria; Artigo 19; Amarribo - Amigos Associados de Ribeiro Bonito; Instituto Ethos; e Sinsepe - Sindicato das Secretrias do Estado de Pernambuco. 2 http://edemocracia.camara.gov.br/documents/980199/980230/[Geral]+%23Manual+Di%C3%A1logo+Virtual+OGP

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

7

A Devolutiva do 2 Plano de Ao

O 2 Plano de Ao foi aprovado em duas etapas, por isso, foram publicadas duas devolutivas.

A primeira verso do Plano continha 45 compromissos. Sobre essa verso, o Governo Federal

publicou, em maio de 2013, um documento chamado Devolutiva3, no qual so apresentadas

as justificativas de cada rgo sobre a adeso ou no s propostas elaboradas pela sociedade

civil, com o objetivo de dar ampla divulgao manifestao dos rgos acerca delas. A

Devolutiva foi publicada na plataforma e-Democracia, da Cmara dos Deputados, e submetida

a uma consulta pblica entre os dias 30 de maio e 5 de julho de 20134.

A segunda verso do Plano foi concluda aps a avaliao de 10 propostas que haviam sido

apresentadas de ofcio pelos rgos e outras quatro advindas dos dilogos com a sociedade

civil cuja complexidade ensejou uma anlise mais detalhada. Essa reviso, prevista no

regulamento da OGP, ocorreu de abril a julho de 2013, a pedido do Grupo Executivo do Comit

Interministerial Governo Aberto (CIGA).

Ao final desse processo, 7 propostas foram aprovadas e inseridas 2 Plano de Ao, que

passou ento a contar com 52 compromissos. Visando a dar transparncia e promover a

prestao de contas de todos os processos relativos OGP, foi publicada uma segunda

Devolutiva 5, que elenca as razes para o acatamento ou no dessas propostas.

Recomendaes do Mecanismo de Avaliao Independente

O relatrio elaborado pelo Mecanismo de Avaliao Independente sobre o 1 Plano de Ao

do Brasil, feito por consultoria designada pela OGP Internacional, foi finalizado em setembro

de 2013, apenas um ms antes da submisso do 2 Plano de Ao do Brasil na OGP, que

ocorreu em outubro do mesmo ano. Apesar do curto tempo, o governo brasileiro buscou

incorporar as reflexes advindas do mecanismo na elaborao do 2 Plano. Vale destacar que

o constante dilogo com a sociedade civil permitiu ao governo antecipar questes importantes

que tambm foram apontadas na avaliao.

Vrias recomendaes foram atendidas pelo governo brasileiro ainda na etapa de elaborao

do Plano de Ao:

1) Maior participao da sociedade civil: a participao da sociedade civil na construo e

monitoramento do 2 Plano de Ao foi ampliada e realizada por diferentes meios,

virtual e presencial, como descrito nos pargrafos acima.

2) Maior envolvimento de rgos: se na elaborao e execuo do primeiro Plano de

Ao apenas 5 ministrios foram envolvidos, do 2 Plano de Ao do Brasil

participaram 19 rgos do governo federal.

3 http://www.governoaberto.cgu.gov.br/central-de-conteudo/documentos/arquivos/devolutiva-segundo-plano-

2013.pdf 4 http://edemocracia.camara.gov.br/web/acoes-ogp

5 http://www.governoaberto.cgu.gov.br/central-de-conteudo/documentos

http://www.governoaberto.cgu.gov.br/central-de-conteudo/documentos/arquivos/devolutiva-segundo-plano-2013.pdfhttp://www.governoaberto.cgu.gov.br/central-de-conteudo/documentos/arquivos/devolutiva-segundo-plano-2013.pdfhttp://edemocracia.camara.gov.br/web/acoes-ogphttp://www.governoaberto.cgu.gov.br/central-de-conteudo/documentos

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

8

3) Ampliao de atores sociais envolvidos com a temtica de governo aberto: os atores

participaram do grupo de trabalho que elaborou a metodologia de participao na

elaborao do 2 Plano de Ao do Brasil. Alm disso, eles foram convidados a

participar das diversas interaes entre governo e sociedade, como as consultas

pblicas realizadas por meio do Portal Participa.br.

Em relao execuo do Plano de Ao, algumas mudanas substanciais foram realizadas

sanando alguns apontamentos realizados pelo relatrio de avaliao:

1) Maior detalhamento de compromissos: todos os compromissos esto detalhados no

site da OGP no Brasil e o governo federal vem trabalhando para disponibilizar um

maior nmero de informaes atualizadas para possibilitar o acompanhamento das

iniciativas pelos cidados.

2) Concentrao de informaes em um portal nico: foi criado um site de governo

aberto que concentra todas as informaes e documentos relativos a OGP no Brasil no

endereo www.cgu.gov.br/governoaberto.

III - O Monitoramento do 2 Plano de Ao

O Governo Brasileiro apresentou um Plano de Ao com compromissos concretos, no intuito

de aprimorar as diferentes reas de desafio englobadas pela OGP. No total, 52 compromissos

foram assumidos por 19 rgos do Governo Federal.

A finalidade deste Relatrio prestar contas ao cidado acerca das aes realizadas pelos

rgos, tanto em relao aos 19 compromissos propostos pela sociedade civil quanto queles

sugeridos de ofcio pelos rgos do Governo Federal.

A CGU foi o rgo responsvel pela coleta das informaes, que so apresentadas neste

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio e que j haviam sido publicadas no portal da OGP

Brasil6 ao longo do 2 semestre de 2014.

Entre os dias 9 de dezembro de 2014 e 25 de janeiro de 2015, a verso preliminar deste

Relatrio (com informaes coletadas pela CGU at novembro de 2014) foi submetida a uma

consulta pblica7, realizada no portal Participa.br. A sociedade civil pde se manifestar a

respeito da autoavaliao. Ao todo, foram recebidos 27 comentrios e foi publicado, em maro

de 2015, o documento de Devolutiva8 desse processo participativo, que apresenta respostas

aos questionamentos apresentados pela sociedade civil.

O momento de realizao da consulta pblica coincidiu tambm com o vencimento do prazo

de implementao de alguns dos compromissos assumidos no 2 Plano de Ao. Por isso, a

CGU entrou em contato com os rgos responsveis por compromissos vencidos para obter

informaes mais atualizadas acerca de sua implementao.

6 http://www.governoaberto.cgu.gov.br/no-brasil/planos-de-acao-1/2o-plano-de-acao-brasileiro

7 http://www.participa.br/governoaberto/relatorio-de-autoavaliacao-intermediario-do-2o-plano-de-acao/consulta-

sobre-relatorio-de-autoavaliacao-intermediario-do-2o-plano-de-acao 8 http://www.governoaberto.cgu.gov.br/central-de-

conteudo/documentos/arquivos/Devolutiva_Rel_autoavaliacao2Plano2015.pdf

http://www.cgu.gov.br/governoabertohttp://www.participa.br/governoaberto/relatorio-de-autoavaliacao-intermediario-do-2o-plano-de-acao/consulta-sobre-relatorio-de-autoavaliacao-intermediario-do-2o-plano-de-acaohttp://www.participa.br/governoaberto/relatorio-de-autoavaliacao-intermediario-do-2o-plano-de-acao/consulta-sobre-relatorio-de-autoavaliacao-intermediario-do-2o-plano-de-acaohttp://www.participa.br/governoaberto/relatorio-de-autoavaliacao-intermediario-do-2o-plano-de-acao/consulta-sobre-relatorio-de-autoavaliacao-intermediario-do-2o-plano-de-acaohttp://www.governoaberto.cgu.gov.br/central-de-conteudo/documentos/arquivos/Devolutiva_Rel_autoavaliacao2Plano2015.pdfhttp://www.governoaberto.cgu.gov.br/central-de-conteudo/documentos/arquivos/Devolutiva_Rel_autoavaliacao2Plano2015.pdf

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

9

Este documento, portanto, difere da verso preliminar que foi submetida consulta pblica no

que se refere s informaes modificadas pelos rgos a partir das manifestaes dos

cidados recebidas durante a consulta; atualizao dos compromissos que estavam com

prazo de implementao vencido; e a adaptaes formais realizadas para atender a diretrizes

enviadas pela OGP internacional neste ano.

As prximas tabelas apresentam a consolidao do monitoramento dos compromissos do 2

Plano. As duas primeiras apresentam sucintamente a situao dos compromissos brasileiros. A

terceira est organizada da seguinte maneira: nome do compromisso, prazo para sua

implementao, situao, rgo responsvel e indicador de implementao. Por fim, so

apresentadas informaes detalhadas sobre o compromisso, como, por exemplo, a sua

descrio completa e a manifestao dos rgos acerca do seu cumprimento.

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

10

Situao dos compromissos do 2 Plano de Ao do Brasil

Desafios Quantidade de compromissos

Aumento da integridade pblica 22

Melhoria dos servios pblicos 11

Aumento da responsabilidade corporativa 2

Criao de comunidades mais seguras 4

Gesto mais efetiva dos recursos pblicos 13

Situao dos compromissos Quantidade de compromissos Proporo

Implementados 29 56%

Em andamento

(prazo adiado ou escopo alterado) 19 36%

Em andamento (no prazo) 4 8%

Total 52 100%

Legenda do campo Indicador da prxima tabela

(indicador de cor verde): compromissos implementados.

(indicador de cor roxo): compromissos em andamento de acordo com o prazo inicialmente previsto pelo rgo responsvel.

(indicador de cor laranja): compromissos em andamento, mas com prazo e/ou escopo modificado.

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

11

Compromisso Prazo* Situao Responsvel Indicador

1.1. Defesa da Probidade e

Recuperao de Ativos 12/2015

Em

andamento

(prazo adiado)

AGU

1.2. Implantao do ODP.nano 12/2014 Implementado CGU

1.3. Fortalecimento da CGU 12/2014 Implementado CGU 1.4. Prestao de Contas Online de

Recursos para Educao no mbito do

Fundo Nacional de Desenvolvimento

da Educao

04/2018

Em

andamento

(prazo adiado)

MEC 1.5. Gerao de conhecimento e

capacitao de parceiros gestores e

operadores de recursos pblicos

educacionais e de conselheiros de

controle social

03/2015 Em

andamento MEC

1.6. Programa Nacional de

Fortalecimento dos Conselhos

Escolares

01/2014 Implementado MEC 1.7. Construo de painel unificado de

informaes sobre os dados de

execuo do Programa gua para

Todos, com acesso pblico e interativo

via web

09/2013 Implementado MI

1.8. Incluso digital dos conselhos de

sade 12/2015

Em

andamento

(prazo adiado)

MS

1.9. Ferramentas para transparncia e

melhoria da Governana Fundiria 12/2013 Implementado MDA

1.10. Implantao de metodologia de

Participao Social no monitoramento

do PPA e na elaborao do oramento

pblico federal

02/2014

Implementado SG-PR

1.11. Implementao do Sistema de

Monitoramento das Demandas dos

Movimentos Sociais

07/2014 Implementado SG-PR 1.12. Formao de educadores,

agentes polticos, gestores pblicos,

conselheiros de poltica social e

lideranas comunitrias

12/2015

Em

andamento

(prazo adiado)

MF

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

12

Compromisso Prazo* Situao Responsvel Indicador

1.13. Incentivo adeso de estados e

municpios aos quatro princpios da

OGP

12/2014 Implementado MDS

2.1. Implementao da Biblioteca do

Acesso Transparente Informao 12/2014 Implementado CGU

2.2. Banco de Preo da Administrao

Pblica Federal 12/2014 Implementado CGU

2.3. Criao de um stio brasileiro da

Parceria para Governo Aberto (OGP) 08/2013 Implementado CGU

2.4. Relatrios de monitoramento do

Sistema Eletrnico de Servio de

Informao ao Cidado (e-SIC)

07/2015

Em

andamento (prazo adiado)

CGU

2.5. Fomento participao social 12/2014 Implementado CGU

2.6. Formulao e implementao da

Poltica de Gesto da Informao do

Ministrio da Defesa

03/2015

Em

andamento (prazo adiado)

MD

2.7. Base de Dados de Documentos

Administrativos produzidos pela

Marinha do Brasil

07/2014 Implementado MD

2.8. Dados Educacionais Abertos 03/2015 Em

andamento MEC

2.9. Aprimoramento da transparncia

dos dados do Sistema Nacional de

Informaes de Defesa do Consumidor

(Sindec)

12/2014 Implementado MJ

2.10. Implementar a Poltica de Gesto

de Documentos no Governo Federal 07/2015

Em

andamento (prazo adiado)

MJ

2.11. Abertura dos dados da execuo

do oramento da Unio e das compras

governamentais

09/2015

Em

andamento (prazo adiado)

MP

2.12. Disseminao da cultura de

abertura de dados pblicos junto a

governos locais

11/2014 Implementado MP

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

13

Compromisso Prazo* Situao Responsvel Indicador

2.13. Tecnologias de suporte e

modelos de licenciamento para a

publicao de dados abertos

07/2015

Em

andamento (prazo adiado)

MP 2.14. Proposta de disponibilizao de

informaes dos sistemas

governamentais em formatos de

dados abertos

12/2014 Implementado MP

2.15.Gesto da Informao

Corporativa na Previdncia Social (e-

Governana)

12/2015

Em

andamento (prazo adiado)

MPS

2.16. Aprimoramento da

Transparncia Ativa e da Ouvidoria do

SUS

12/2015

Em

andamento (prazo adiado)

MS

2.17. Fortalecimento do Sistema

Nacional de Auditoria do SUS 12/2015

Em

andamento (prazo adiado)

MS

2.18. Melhorar a transparncia pblica

da Secretaria de Relaes do Trabalho

do Ministrio do Trabalho e Emprego

12/2015

Em

andamento (prazo adiado)

MTE 2.19. Publicao de recomendaes

sobre realizao de audincias

pblicas como referncia para o

Governo

02/2014 Implementado SG-PR

2.20. Auditorias Participativas nas

Obras das Cidades-sede da Copa do

Mundo FIFA 2014

10/2014 Implementado SG-PR 2.21. Indicadores municipais de

cidadania, participao e direitos

humanos ferramenta estratgica

para a avaliao da gesto municipal

participativa

07/2015 Em

andamento SDH-PR

2.22. Construo de um modelo de

indicadores de transparncia do

desempenho institucional dos

municpios brasileiros

12/2015

Em

andamento (prazo adiado)

IPEA-SAE

3.1. Reestruturao do Portal da

Transparncia do Governo Federal

brasileiro

12/2015

Em

andamento (prazo adiado)

CGU

3.2. Construo participativa do

Sistema Federal de Ouvidorias 09/2014 Implementado CGU

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

14

Compromisso Prazo* Situao Responsvel Indicador

3.3. Programa Brasil Transparente 12/2014 Implementado CGU

3.4. Carta SUS 03/2015 Em

andamento MS

3.5. Projeto Cidades Digitais 12/2015

Em

andamento (prazo adiado)

MC

3.6. SINAPIR Sistema Nacional de

Promoo da Igualdade Racial 12/2014 Implementado SEPPIR-PR

3.7. Aperfeioamento dos

Instrumentos de Participao Social

nas Polticas Pblicas

12/2014 Implementado SG-PR

3.8. Portal Brasileiro de Participao

Social 12/2014 Implementado SG-PR

3.9. Dados abertos no mbito do

Ministrio da Justia 12/2013 Implementado MJ

3.10. Sistema eletrnico para consultas

pblicas 11/2014 Implementado MS

3.11. Melhoria dos servios de sade

por meio da intensificao do uso do

Carto Nacional de Sade

12/2013 Implementado MS

4.1. Aperfeioamento e valorizao do

Cadastro Empresa Pr-tica 07/2015

Em

andamento (prazo e escopo

modificados)

CGU 4.2. Ampliar a base de dados do

Cadastro Unificado de impedimentos

para licitar e contratar com a

Administrao Pblica (CEIS)

12/2014 Implementado CGU

5.1. Monitoramento do Plano Nacional

de Segurana Alimentar e Nutricional

(PLANSAN)

12/2014 Implementado MDS

5.2. Sistema de informaes sobre a

Lei Maria da Penha 06/2016

Em

andamento (prazo e escopo

modificados)

SPM-PR

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

15

Compromisso Prazo* Situao Responsvel Indicador

5.3. Elaborao de processos para a

consulta prvia da Conveno 169 da

Organizao Internacional do Trabalho

12/2014 Implementado SG-PR (apoio

do MJ e MRE)

5.4. Reformulao dos atuais

programas de proteo 12/2016

Em

andamento (prazo adiado)

SDH-PR * Caso o prazo tenha sido repactuado com o rgo, esta tabela j apresenta a nova data. Informaes sobre o prazo

original podem ser encontradas no detalhamento de cada compromisso na seo IV deste documento

(Informaes adicionais sobre a implementao dos compromissos). Alm disso, ressalva-se que trs

compromissos (1.4, 5.2 e 5.4) possuem prazo de implementao que vai alm do prazo de vigncia do 2 Plano de

Ao (2013-2015), devido a mudanas no escopo desses projetos. De toda maneira, o Governo Federal continua

comprometido com a total implementao desses compromissos.

Na prxima seo so apresentados mais detalhes sobre cada um dos 52 compromissos

firmados pelo Brasil no 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto, incluindo as

manifestaes dos rgos responsveis sobre a implementao das iniciativas.

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

16

IV. Informaes adicionais sobre a implementao dos compromissos

Eixo 1: Gesto mais efetiva dos recursos pblicos

Compromisso: (1.1) DEFESA DA PROBIDADE E RECUPERAO DE ATIVOS

rgo responsvel Advocacia-Geral da Unio

Nome do

responsvel (1) Renato Dantas de Arajo

Departamento Departamento de Patrimnio e Probidade/Procuradoria-Geral da Unio

E-mail [email protected]

Telefone 61-2026-8507

Nome do

responsvel (2) Tarsila Ribeiro Marques Fernandes

Departamento Coordenao-Geral de Cobrana e Recuperao de

Crditos/Procuradoria-Geral Federal

E-mail [email protected]

Telefone 61-20269324

Nome do

responsvel (3) Erivaldo Ferreira da Silva

Departamento Ouvidoria-Geral

E-mail [email protected]

Telefone 61-2026-7175

Objetivo (s) do

compromisso

Otimizar a utilizao dos recursos pblicos e permitir a melhor resposta

do Estado s demandas e expectativas da sociedade no campo de

atuao do rgo.

Descrio do

compromisso

O compromisso prev a intensificao da instaurao de procedimentos

de investigao prvia e de procedimentos prvios de coleta de

informaes, alm do incremento do quantitativo de advogados pblicos

designados para atuar, com exclusividade, no combate corrupo e na

recuperao de recursos pblicos.

Relevncia A accountability fomentada por meio da busca da efetiva

responsabilizao daqueles que causaram prejuzo ao patrimnio

pblico, de forma a garantir que os recursos desviados sejam

recuperados, alm de reprimir condutas que possam causar prejuzo ao

errio e/ou violar a probidade. J o incremento da transparncia e o uso

de tecnologia se refletem na viabilizao do acesso da sociedade s

informaes sobre a atuao do Estado na defesa do patrimnio, da

probidade e no combate corrupo, mediante disponibilizao, online

e em formato aberto, do quantitativo de recursos recuperados, de forma

a possibilitar maior controle social e incremento da transparncia.

Ambio Majorar no ano de 2013 em 10% (dez por cento) a quantidade das aes

de ressarcimento ao errio (improbidade administrativa, acrdo do

mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

17

Tribunal de Contas da Unio e aes ordinrias de ressarcimento)

ajuizadas em relao ao ano de 2012. A meta consiste no ajuizamento de

1498 (mil quatrocentos e noventa e oito aes) pela Procuradoria-Geral

Federal. O compromisso tambm ambiciona alcanar a meta de 25% de

Recuperao de Ativos, em 2016, pela Procuradoria-Geral da Unio.

Situao em andamento (prazo adiado)

Descrio dos

resultados

O compromisso no foi totalmente cumprido. Como j informado em

momento anterior, em maio de 2014, o compromisso DEFESA DA

PROBIDADE E RECUPERAO DE ATIVOS (2 Plano de Ao do Brasil)

envolve uma srie de projetos distintos e complementares, os quais, em

linhas gerais, so dependentes de alteraes de estruturas legais e

regulamentares, da otimizao e disseminao de procedimentos no

mbito das unidades da Procuradoria-Geral da Unio e da Procuradoria-

Geral Federal, aporte de recursos humanos e recursos materiais, alm da

capacitao de pessoal. Portanto, neste contexto, os projetos foram

sendo cumpridos, porm em ritmo condicionado s restries

oramentrias e de recursos humanos, o que levou, assim, ao no

cumprimento completo at a data prevista de implementao

(dezembro de 2014).

Andamento das atividades do compromisso

Em relao Procuradoria-Geral da Unio, um dos setores da AGU

envolvidos no Compromisso, dentro do contexto acima informado,

cumpre afirmar que (1) no possvel precisar, alm da intuio, se as

condies desfavorveis tero impacto real em relao ao atingimento

da meta de 25% de cobrana e recuperao de crditos e ativos,

estipulada para 2016, e que (2) o projeto especfico do Laboratrio de

Recuperao de Ativos (LABRA/PGU/AGU), efetivamente, foi prejudicado

por este impacto, de modo que sua implementao ainda no foi

finalizada, estimando-se que o projeto esteja numa fase de 50% de sua

concluso, rememorando que a fase de incio de operao estava

prevista (j por reviso) exatamente para dezembro de 2014.

Em relao Procuradoria-Geral Federal (PGF), outro setor da AGU

envolvido no Compromisso, cumpre informar que o resultado almejado,

no sentido de se incrementar a quantidade de aes de ressarcimento ao

errio, no foi alcanado no ano de 2014.

Resultados alcanados

Considerando-se a efetiva utilizao do SAPIENS/DIVIDA pelos

procuradores federais como uma atividade/etapa do projeto da PGF,

registramos o desenvolvimento e implementao de 60% do Sistema de

Dvida Ativa da PGF.

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

18

Novos prazos de implementao e justificativa para essas alteraes

Prazo: em relao ao projeto especfico do LABRA/PGU/AGU, parte

componente do Compromisso, o novo prazo ser o de junho de 2015.

Justificativa: no aporte dos recursos humanos e materiais necessrios.

Cumprindo mencionar o cancelamento das negociaes para

contratao por parte da Unio (AGU) de operao de crdito com o

Banco Interamericano de Desenvolvimento BID, nos termos de Portaria

da Secretaria de Oramento Federal n 42, de 21 de maio de 2014,

contexto no qual se inseria projeto LABRA/PGU/AGU, bem como a no

realizao de concursos de provimento dos quadros de membros e

servidores da Advocacia-Geral da Unio.

Prazo: em relao ao projeto especfico da PGF, parte componente do

Compromisso, o novo prazo ser o de dezembro de 2015

Justificativa: mo aporte dos recursos humanos e materiais necessrios.

As unidades da PGF continuam funcionando com dficit de

Procuradores, mesmo havendo sido realizado o concurso em 2014. Isso

porque do total de 585 aprovados, houve nomeao, por enquanto, de

apenas 190 candidatos, quantitativo insuficiente para a recomposio

efetiva das equipes de cobrana.

Cabe salientar que um projeto especfico, relacionado com o resultado

almejado, consiste no desenvolvimento e implementao do Sistema de

Dvida Ativa da PGF, que conter todas as ferramentas para realizao

dos procedimentos necessrios cobrana judicial e acompanhamento

dos crditos das autarquias e fundaes pblicas federais. Trata-se de

projeto que em 2014 apresentou avanos significativos na concluso dos

seus principais mdulos (percentual de 60% do projeto concludo). Em

2015, a previso de que todos os mdulos do sistema estejam

desenvolvidos at o ms de junho, o que provavelmente impactar de

modo positivo no cumprimento da meta.

H que considerar tambm a adoo, pela PGF, de medidas no sentido

da no judicializao das demandas, o que implica na reduo de aes

ajuizadas. Tais medidas so: (I) o protesto de certides de dvida ativa;

(II) procedimento de conciliao prvia ao ajuizamento das execues

fiscais (Portaria PGF n 595, de 23 de setembro de 2013).

Finalmente, como justificativa para o no cumprimento do compromisso

no prazo estipulado, salientamos que em 2014 foram publicadas as Leis

n 12.973/2014, 12.996/2014 e 13.043/2014 e a Medida Provisria n

651/2014, as quais reabriram o prazo para adeso ao parcelamento

extraordinrio e pagamento vista com descontos, previstos na Lei n

12.249/2010.

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

19

Esses normativos preveem sucessivos descontos nos crditos das

autarquias e fundaes pblicas federais, a depender da quantidade de

parcelas pretendidas devedor (variam do pagamento vista ao

parcelamento em 180 vezes). Deve-se esclarecer que esse tipo de

parcelamento e pagamento vista com descontos gera um impacto

enorme na atuao dos Procuradores Federais, pois no h um sistema

apto a efetuar o clculo dos descontos previstos em lei, sendo necessria

a realizao de clculos manuais por parte dos Ncleos de Cobrana e

Recuperao de Crditos da PGF. Apesar das imensas dificuldades

operacionais, as unidades da PGF realizaram em 2014 o total de 4.014

parcelamentos extraordinrios, envolvendo valores superiores a R$ 80

milhes. Desse modo, a possibilidade de pagamento dos valores devidos

com descontos, o que foi viabilizado por meio da sucessiva edio de

leis/MP, certamente contribuiu para o no cumprimento do resultado

almejado.

Implementao at Dezembro/2015 (prazo anterior: dezembro/2014)

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

20

Compromisso: (1.2) IMPLANTAO DO ODP.NANO

rgo responsvel Controladoria-Geral da Unio

Nome do

responsvel Luciano Trindade Alto

Departamento Diretoria de Informaes Estratgicas (DIE)

E-mail [email protected]

Telefone 061 2020-6956

Objetivo (s) do

compromisso

Difundir, para todas as Unidades Federativas, a forma de atuao do

Observatrio da Despesa Pblica do Governo Federal e contribuir para o

aprimoramento do controle interno, funcionando como ferramenta de

apoio gesto pblica.

Descrio do

compromisso

A proposta consiste em difundir para os estados o modelo de atuao do

Observatrio da Despesa Pblica (ODP) do Governo federal, de maneira

a disseminar, em nvel subnacional, a forma de atuao do ODP. Ou seja,

sero aplicados mtodos cientficos para o cruzamento de dados de

diferentes fontes, de forma a identificar sinais de m aplicao de

recursos pblicos, nesse caso, estaduais. Espera-se que o

desenvolvimento do ODP.nano em mbito estadual possa contribuir

para o aprimoramento do controle interno e para o apoio gesto

pblica nos estados.

Relevncia A atuao do Observatrio reflete sobremaneira o incremento da

transparncia e a accountability. Com os resultados do trabalho do

ODP.nano divulgados, haver maior transparncia na execuo dos

recursos pblicos. Consequentemente, existir uma maior possibilidade

de responsabilizao dos agentes apontados como responsveis por

eventuais irregularidades. Aumentar tambm a necessidade de

prestao de contas por parte do gestor.

Ambio 1- Auxiliar os trabalhos de auditoria e fiscalizao dos gastos pblicos;

2- Auxiliar os dirigentes dos rgos pblicos na gesto dos recursos

pblicos;

3- Promover o combate corrupo com a identificao de

irregularidades;

4- Promover a preveno da corrupo;

4- Favorecer a transparncia na execuo dos recursos pbicos;

5- Estimular e possibilitar maior controle social dos gastos pblicos.

Situao Implementado

Descrio dos

resultados

O projeto foi considerado cumprido pelo Governo Federal em fevereiro

de 2013 com a implantao dos pilotos do ODP.nano em Santa Catarina

e Bahia. O prazo foi cumprido em todas as suas etapas e o projeto

finalizado antes da concluso do Acordo de Cooperao assinado com o

BID Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Implementao at Dezembro/2014

mailto:[email protected]

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

21

Compromisso: (1.3) FORTALECIMENTO DA CGU

rgo responsvel Controladoria-Geral da Unio

Nome do

responsvel Eveline Martins Brito

Departamento Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional

E-mail [email protected]

Telefone (61) 2020-6790

Objetivo (s) do

compromisso

Garantir que os quadros de servidores da CGU estejam adequadamente

qualificados para executar suas competncias.

Reforar o oramento do rgo, visando ampliar o alcance das aes

realizadas.

Descrio do

compromisso

Implementar conjunto de aes de carter organizacional, de gesto de

pessoas e de infraestrutura, incrementando a capacidade institucional da

CGU. A adequada qualificao dos servidores, a construo e a reforma

de sedes prprias do rgo e a adeso a iniciativas como o Programa de

Fortalecimento da Preveno e Combate Corrupo na Gesto Pblica

Brasileira (Proprevine, em parceria com o Banco Interamericano de

Desenvolvimento) permitiro que a Controladoria-Geral da Unio tenha

maior alcance e efetividade nos resultados desenvolvidos, a partir de

suas atribuies precpuas.

Relevncia Fortalecer a Controladoria-Geral da Unio cria condies para o imediato

incremento do princpio de accountability. Princpio esse que traz em seu

bojo a transparncia, tambm fomentada pelo rgo que, alm de ter

sido responsvel pela implementao da Lei de Acesso Informao

(LAI) em todo Poder Executivo Federal, mantm aes de incentivo ao

seu incremento e, ainda, fomenta o controle social por meio do Portal da

Transparncia, em constante evoluo, e capacitaes.

Ambio Espera-se fortalecer a Controladoria-Geral da Unio, aumentando a

reteno de servidores por meio da gesto estratgica de pessoas,

possibilitando capacitao permanente e, consequentemente, quadros

cada vez mais capacitados para auxiliar os gestores pblicos com foco na

melhoria da aplicao dos recursos pblicos e na integridade pblica.

Situao Implementado

Descrio dos

resultados

O compromisso de fortalecimento da CGU pode ser considerado

cumprido, muito embora o rgo entenda o tema como um

compromisso de carter continuado. Em 2014, o rgo atuou

intensamente na formao de um corpo tcnico cada vez mais

qualificado, no uso intensivo de recursos tecnolgicos modernos e na

melhoria contnua da qualidade de seus trabalhos. Outras aes

relacionadas j esto previstas para os prximos anos.

Resultados obtidos e atividades realizadas

As principais aes da CGU relacionadas temtica de fortalecimento

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

22

institucional so as referentes capacitao do corpo tcnico, melhoria

da qualidade dos trabalhos e Programa Proprevine.

1- Capacitao do corpo tcnico

A capacitao do corpo tcnico fator primordial ao fortalecimento da

CGU. Em 2014, os servidores participaram de inmeros cursos

presenciais e distncia, alm de ciclos de palestras e programas de ps-

graduao voltados a temas especficos de atuao da CGU. O rgo

conta ainda com parcerias com instituies acadmicas nacionais e

internacionais de renome, tais como o Institute of Brazilian Issues da

George Washington University, nos Estados Unidos, o Centro Unificado

de Braslia (UniCEUB) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA). Para os

prximos anos esto previstos novos cursos de capacitao, incluindo

capacitaes de alto nvel, e a reativao da Revista CGU.

2 - Melhoria Contnua da qualidade dos trabalhos

Em 2014 foram realizadas diversas iniciativas relacionadas melhoria e

uniformizao de processos de trabalho na CGU com vistas ao

aprimoramento contnuo dos trabalhos desenvolvidos no rgo. O

aprimoramento do processo de recebimento e anlise de denncias

advindas da populao exemplo recente do esforo de experts de

diversas unidades do rgo no aprimoramento dos servios da CGU.

Especial ateno tem sido dada s novas atribuies recebidas nos

ltimos quatro anos, dentre as quais se destacam o controle do

nepotismo (Decreto n 7.203/2010), a gesto do sistema de acesso

informao (Lei n 12.527/2011), as consultas e o controle dos conflitos

de interesses (Lei n 12.813/2013) e os processos de responsabilizao

de empresas envolvidas em ilcitos contra a administrao pblica

nacional ou estrangeira.

A CGU utiliza-se de inspees de conformidade tcnica nas reas de

controle interno e responsabilizao administrativa como forma de

garantir a uniformidade e padronizao de seus procedimentos em todas

as suas unidades. Outro instrumento importante neste sentido so os

encontros temticos de servidores, como o de servidores que trabalham

com aes de auditorias especiais realizado em 2014. Para os prximos

anos esto previstas aes de mapeamento e melhoria de processos de

trabalho, a aprovao de nova estrutura organizacional e novo

Regimento Interno da CGU e a implantao da gesto por competncias.

3- Programa de Fortalecimento da Preveno e do Combate

Corrupo na Gesto Pblica Brasileira - Proprevine

Em 2014 teve incio a execuo do Programa de Fortalecimento da

Preveno e do Combate Corrupo na gesto pblica brasileira

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

23

(Proprevine). Fruto de parceria entre a CGU e o Banco Interamericano de

Desenvolvimento (BID), o programa tem por objetivo contribuir para a

consolidao da capacidade institucional da CGU, visando ao

fortalecimento da integridade e da eficincia da gesto dos recursos

pblicos no pas (Contrato de Emprstimo n. 2919/OC-BR). O

Oramento total do Programa para o ano de 2014 foi de R$ 8,06 milhes.

Podemos destacar a aquisio de ferramenta de gesto de projetos e de

gesto de servios de Tecnologia da Informao. Foram ainda adquiridos

equipamentos de processamento e armazenamento de dados. Estas

ferramentas possibilitaro um melhor acompanhamento dos projetos

em execuo e, em especial, uma melhor governana e a continuidade

de projetos relacionados TI. O programa propiciou ainda a realizao

de diversas aes de capacitao de servidores da CGU. O Proprevine

ter continuidade pelos prximos quatro anos.

Implementao at Dezembro/2014

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

24

Compromisso: (1.4) PRESTAO DE CONTAS ONLINE DE RECURSOS PARA EDUCAO NO

MBITO DO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAO

rgo responsvel Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao

Nome do

responsvel Orvalina O. Nascimento Santos

Departamento Coordenao-Geral de Contabilidade e Prestao de Contas

E-mail [email protected]

Telefone (61)2022-4754

Objetivo (s) do

compromisso

Inovar a forma de prestar contas;

Viabilizar o cruzamento de dados no mbito da administrao pblica;

Automatizar anlises das contas;

Parametrizar normas e procedimentos;

Disponibilizar dados da execuo fsico-financeira dos recursos

transferidos;

Racionalizar o processo de contas;

Integrar as etapas de prestao de contas;

Eliminar retrabalho;

Racionalizar os recursos;

Oferecer resposta mais rpida ao gestor e sociedade;

Promover a transparncia da aplicao dos recursos pblicos.

Descrio do

compromisso

Desenvolver forma de recepcionar, por meio do Sistema de Gesto de

Prestao de Contas Contas Online, a prestao de contas dos recursos

transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao,

destinados implementao de polticas pblicas por meio de

programas e projetos educacionais. A interface a ser adotada

possibilitar o cruzamento de dados entre sistemas, automatizar as

anlises de contas, parametrizar normas e procedimentos,

racionalizando e integrando as etapas de prestao de contas. Alm

disso, disponibilizar relatrios e grficos referentes execuo dos

recursos para a sociedade.

Relevncia Promove a transparncia dos registros da execuo, com acesso livre do

publico em geral aos relatrios e grficos gerados. Haver ainda

melhoria no atendimento aos rgos de controle interno e externo e

cabe ressaltar que a nova sistemtica pretende tambm prover maior

suporte atuao dos Conselhos de Controle e Acompanhamento Social.

Alm disso, tornar mais eficiente o processo de recuperao de

eventual prejuzo ao errio.

Ambio Espera-se, com a implantao do Sistema de Gesto de Prestao de

Contas:

1. Reduo dos custos relacionados ao processo de prestao de

contas;

2. Tempestividade da anlise da prestao de contas e recuperao

de dbitos apurados, com a responsabilizao de quem lhe deu

causa;

3. Transparncia da execuo dos recursos repassados, com a

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

25

possibilidade de controle dos registros e dos relatrios de

execuo em tempo real, permitindo a divulgao de tais

informaes sociedade e aos rgos de controle.

Situao em andamento (prazo adiado)

Descrio dos

resultados O compromisso no foi integralmente cumprido e apresenta, at o

momento, os seguintes resultados obtidos:

1. Transparncia da aplicao dos recursos.

2. Economia de recursos financeiros e material.

3. Uniformizao e parametrizao dos procedimentos de

prestao de acordo com os normativos legais.

4. Automao do recebimento da prestao de contas.

5. Automao do processo de anlise da formalidade da prestao

de contas.

6. Integrao das etapas de prestao de contas.

7. Extino da atividade de recebimento manual de prestao de

contas.

8. Efetividade na gesto do processo de prestao de contas.

9. Extino de diligncias na fase do exame do cumprimento da

formalidade.

10. Reduo de diligncia aos gestores.

11. Celeridade na assinatura de documentos.

12. Registro automtico de numerao e tramitao de

documentos.

13. Inovao ao processo de prestao de contas.

14. Responsabilidade do processo de contas compartilhada entre as

diretorias gestoras de programas e projetos educacionais e a

Diretoria Financeira.

15. Integrao de sistemas.

16. Melhor comunicao entre os bancos parceiros e os rgos de

controle.

17. Identificao e notificao automtica de gestores omissos.

18. Instituio de indicador de implantao do SiGPC.

19. Implantao do projeto do SiGPC na ferramenta Portal da

Estratgia do FNDE.

20. Atualizao e migrao das situaes das prestaes de contas

para o SiGPC.

21. Automao de atividades operacionais.

22. Normatizao dos critrios e dos requisitos de recebimento e

anlise de contas.

23. Melhoria no controle do processo de contas.

24. Atribuio de responsabilidade de anlise tcnica s diretorias

gestoras de programas e projetos educacionais.

25. Situaes atualizadas das prestaes de contas.

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

26

26. Melhoria na gesto do conhecimento por meio de capacitaes.

27. Melhoria na execuo das atividades de anlise de contas e

medidas de exceo.

28. Instituio de capacitaes e oficinas para manter atualizado o

conhecimento dos fundamentos da prestao de contas.

29. Unificao das informaes em uma nica base de dados.

30. Melhoria da comunicao e da integrao entre as reas

envolvidas no processo de contas.

31. Melhoria dos trmites burocrticos.

32. Disponibilizao no site do FNDE de roteiros de prestao de

contas para os gestores.

33. Unificao e sistematizao do controle das diligncias aos

gestores.

34. Reviso de normativos e redesenho de alguns processos de

contas.

Foi concludo o mdulo Contas Online que trata da elaborao e

recebimento de prestao de contas e anlise do cumprimento da

formalidade.

Observaes sobre a necessidade de alterao do prazo e de adoo de

mudanas no projeto:

Com a finalidade de tornar o aperfeioamento do recebimento e anlise

de prestao de contas um tema institucionalizado, na discusso do

Planejamento Estratgico Institucional (PEI 2010-2015), verificou-se a

necessidade de envolver as unidades finalsticas da Autarquia na anlise

das prestaes de contas, em razo de diversas disposies legais,

normativas e jurisprudenciais vigentes.

Entretanto, por se tratar de um projeto inovador e de alta complexidade,

inserido em um ambiente dinmico, moderno e com diversos

stakeholders, o desenho e a priorizao do SiGPC esto constantemente

sensveis s orientaes da poltica nacional de educao (agenda

governamental), dos rgos de controle, do Ministrio Pblico, entre

outros.

No obstante, a partir do segundo semestre de 2012, com a realizao

da 1 Reunio de Avaliao da Estratgia (RAE), que acarretou na reviso

do Mapa Estratgico do FNDE, o planejamento inicial do SiGPC precisou

passar por um redesenho, de forma a adaptar-se nova dimenso da

poltica educacional executada pela Autarquia, a qual, por sua vez,

passou a contar com mais programas finalsticos, como o PRONATEC,

PAR e PAC. Outrossim, confirmou-se a necessidade de fragmentar o

procedimento de anlise da prestao de contas dos programas e

projetos educacionais em etapas, as quais visam verificar informaes

que sejam suficientes para validar o cumprimento da formalidade

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

27

documental, a execuo financeira e a efetividade da execuo fsica,

principalmente diante dessa nova perspectiva de gesto eletrnica das

prestaes de contas, a qual requer o particionamento do procedimento

de anlise da prestao de contas em trs mdulos operacionais:

mdulo Contas Online (recebimento e anlise da formalidade), e mdulo

de anlise (sob o aspecto financeiro e quanto ao cumprimento do

objeto).

Tal particionamento em mdulos, por sua vez, permitiu que, j em 2013,

o FNDE recepcionasse, por meio do mdulo Contas Online, mais de 33

mil prestaes de contas do PDDE e suas aes correlatas, do PNATE e

do PNAE, executados nos exerccios de 2012 e 2011, e verificasse,

eletronicamente, dentro do exerccio, o cumprimento da formalidade

das prestaes de contas recebidas pelo sistema. No mesmo exerccio,

tambm, foram disponibilizados no SiGPC os convnios do Programa

Caminho da Escola, relativos aquisio de veculos de transporte

escolar e, por determinao do Tribunal de Contas da Unio, outros

convnios. Alm disso, ainda em 2013, foi possvel identificar automtica

e tempestivamente os gestores omissos, procedendo devida

notificao, tambm por via eletrnica, o que resultou em uma reduo

nos nmeros de omisses do dever de prestar contas relativas aos

programas executados em 2012 e 2011.

Todavia, fatos supervenientes, como a publicao da Resoluo CD/FNDE

n 26/2013, que instituiu, a partir de 2013, o detalhamento

pormenorizado da execuo dos recursos do PNAE, alterando

sobremaneira o mdulo Contas Online (recebimento e anlise da

formalidade) j implementado, ocasionaram atrasos no desenvolvimento

e implementao dos demais mdulos do sistema, apesar de todo o

esforo empreendido pela Autarquia. Com a no concluso, em 2013,

dos mdulos de anlise financeira e quanto ao cumprimento do obeto,

restou prejudicado, inclusive, o desenvolvimento do mdulo de medidas

de exceo, o qual evidenciar, quando for o caso, os possveis prejuzos

ao Errio.

Dessa forma, o ano de 2014 foi marcado por muitos desafios, atividades

e empenho de todas as unidades organizacionais da Autarquia, em busca

do desenvolvimento e implementao do SiGPC.

Implementao at Abril/2018 (prazo anterior: dezembro/2014)

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

28

Compromisso: (1.5) GERAO DE CONHECIMENTO E CAPACITAO DE PARCEIROS

GESTORES E OPERADORES DE RECURSOS PBLICOS EDUCACIONAIS E DE CONSELHEIROS DE

CONTROLE SOCIAL

rgo responsvel Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao

Nome do

responsvel Adalberto Domingos da Paz

Departamento Instituto Formar para a Escola - ASSEC/PRESI/FNDE

E-mail [email protected]

Telefone 061 20225881

Objetivo (s) do

compromisso

Publicizar aes que vm sendo desenvolvidas pelo FNDE e que so

aderentes aos princpios e desafios que fundamentam a iniciativa

multilateral internacional Parceria para Governo Aberto.

Fortalecer a poltica de educao corporativa do FNDE, a qual

reconhecida pela autarquia como fundamental superao dos desafios

de elevao contnua do desempenho organizacional, em busca da

melhoria da qualidade da execuo da poltica educacional.

Descrio do

compromisso

Tal poltica busca promover uma melhoria continuada de desempenho

dos processos de gesto e de execuo dos recursos pblicos

educacionais, assim como o fortalecimento de seu controle social e, por

conseguinte, a elevao da eficincia, efetividade da poltica educacional

e de sua transparncia. Ser implementado o Instituto Formar para a

Escola, unidade responsvel pelo desenvolvimento e fortalecimento das

aes educacionais do FNDE, notadamente as de cunho corporativo e

relacionadas s reas de gesto e financiamento de polticas

educacionais.

Relevncia Formao de gestores e operadores das aes, projetos e programas

educacionais, assim como de conselheiros que desempenham o exerccio

cidado do controle social dos recursos educacionais. Gerao,

mapeamento socializao de conhecimentos.

Ambio Efetivao de um centro nacional de gesto do conhecimento e de

educao corporativa, com foco nas reas de gesto e financiamento de

politicas educacionais.

Situao em andamento

Descrio dos

resultados

A implantao de rea especfica para o processo de capacitao de

conselheiros e de parceiros gestores e operadores de aes, projetos e

programas financiados pelo FNDE est em franco andamento.

Em maio de 2013, a criao do grupo de trabalho, especfico para a

produo de documentos e condies para a implantao da nova rea,

a nomeao em um DAS de assessoria da Presidncia, para o

coordenador do grupo, fortalecendo a ao e instituindo formalmente a

ao de implantao da educao corporativa no FNDE, a publicao da

Portaria FNDE n 587, de 12 de dezembro de 2013, que dispem sobre o

papel e as competncias da assessoria apontando-a como unidade de

articulao entre as diretorias do FNDE para a promoo de eventos,

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

29

atividades e aes de capacitao de conselheiros e gestores escolares e

apoio de aes de assistncia tcnica de modo geral.

A disseminao de conhecimento e capacitao de parceiros gestores e

operadores de recursos pblicos educacionais e de conselheiros de

controle social um projeto cuja abrangncia estende-se a todo o

territrio nacional, com os seus 26 estados, o Distrito Federal e os 5.570

municpios. Em razo dessa dimenso, a sua realizao requer

estratgias de cooperao, tanto de instituies e organismos que

detenham expertises em processos de formao e de gesto do

conhecimento, quanto do compartilhamento/colaborao na realizao

das atividades por parte dos sistemas pblicos de ensino dos entes

federados.

No que concerne s aes de cooperao, bices jurdicos impactaram o

cronograma de formalizao de acordo de cooperao com a Unesco, a

qual ter papel fundamental no apoio ao FNDE na realizao de estudos

e avaliaes que iro fundamentar a implementao da unidade

organizacional que responder pela consolidao e expanso das aes

da poltica de educao corporativa e de gesto do conhecimento do

FNDE.

O planejado inicialmente foi ter a firmatura do acordo de cooperao

com a UNESCO, no fim do exerccio de 2013, porm com o parecer

desfavorvel da rea jurdica do FNDE, o documento foi revisto integral,

juntamente com a equipe tcnica/jurdica da UNESCO e a equipe jurdica

do FNDE, o qual foi deliberado como novo prazo limite, o ms de

setembro para finalizao do processo.

Em relao assistncia tcnica realizada por meio da oferta de cursos e

palestras para gestores pblicos educacionais e comunidade escolar em

2013, houveram fortes impactos na rede de tutoria do Programa

Formao pela Escola, causado pela realizao do pleito de 2012, o qual

promoveu alto ndice de renovao dos gestores municipais, provocando

alteraes nas redes de tutoria do Programa.

Em virtude das mudanas polticas municipais, o quantitativo de

matrculas em 2013 foi menor do que os dois ltimos anos, entretanto o

indicativo de aproveitamento apresentou alta melhora significativa de

5%, atingindo xito em 80% dos matriculados resultado das aes de

capacitao de novos tutores e reformulao do material didtico,

conforme o grfico abaixo.

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

30

Dados retirados do sistema de controle SIFE/FNDE 2014

No que tange participao das unidades da federao nas capacitaes

do Programa Formao pela Escola, que tratam das aes e programas

do FNDE temos a seguinte distribuio:

No que diz respeito montagem de uma rede com uso de novas

tecnologias a ser utilizada pela extenso corporativa do FNDE para a

promoo de uma comunicao eficaz dos agentes da educao

nacional, temos o encaminhamento junto a RNP, para a estruturao

fsica de um anel em fibra tica interligando as secretarias estaduais de

educao (obras civis) e a prospeco de tecnologias de solues de

videoconferncia que sejam robustas e flexveis para atender a outras

realidades de conexo do pas (aquisio por meio de processo

licitatrio). O projeto da RNP j foi planejado e as obras aguardam

liberao de repasse financeiro por meio do contrato de gesto do MEC,

o qual dever acontecer at agosto de 2014, a partir disso, teremos

aproximadamente 10 meses para a execuo de todas as fases do

projeto.

J a licitao para a aquisio de equipamentos especficos de

teleconferncia, encontra-se em fase de anlise tcnica, visto que nos

ltimos 12 meses as tecnologias que suportam esse servio, passaram

por uma evoluo significativa, apresentando uma nova forma de oferta

pelo mercado, migrando de solues para servios na nuvem. Estamos

monitorando o mercado, de modo que a aquisio seja feita com

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

31

garantia de qualidade e efetividade, sem risco de aquisio de

equipamentos obsoletos.

Implementao at Maro/2015

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

32

Compromisso: (1.6) PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS

ESCOLARES

rgo responsvel Ministrio da Educao

Nome do

responsvel Cllia Mara Santos

Departamento Secretaria de Educao Bsica

E-mail [email protected]; [email protected]

Telefone 61 2022 8344/20228358

Objetivo (s) do

compromisso

Realizar cursos de capacitao, presenciais e a distncia, com o intuito de

formar profissionais da educao em atuao nas secretarias estaduais e

municipais de educao, para que atuem como disseminadores das

aes do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

em seus respectivos sistemas de ensino, bem como, por meio de uma

rede de tutoria, capacitar conselheiros escolares em efetivo exerccio.

Descrio do

compromisso

Apoiar os sistemas de ensino no processo de implantao e

fortalecimento do Conselho Escolar, por meio do Programa Nacional de

Fortalecimento dos Conselhos Escolares.

Relevncia Possibilita que todas as questes pertinentes a escola sejam de domnio

da comunidade escolar como um todo, melhorando assim, os patamares

de discusso, interveno, garantia e melhoria da aprendizagem dos

estudantes, razo da existncia da instituio pblica de ensino.

Ambio Espera-se ampliar o nmero de profissionais da educao capacitados

para atuar na multiplicao de conselhos escolares e capacitao de

conselheiros escolares no mbito dos sistemas pblicos de ensino; uma

ampliao da participao das comunidades escolar e local na gesto

administrativa, financeira e pedaggica das escolas com mais efetividade

e clareza das atribuies do Conselho Escolar e da prpria escola; a

promoo da cultura do monitoramento e da avaliao no mbito das

escolas para garantia da qualidade da educao; e, finalmente, a

melhoria dos indicadores de aprendizagem dos estudantes e de

qualidade da escola pblica brasileira.

Situao implementado

Descrio dos

resultados

No mbito do curso de formao para conselheiros escolares, de janeiro

at o presente momento foram compostas 14 coordenaes estaduais

do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares,

conforme determina a Resoluo CD/FNDE n 45, de 24 de setembro de

2012, e a Resoluo CD/FNDE n 55, de 27 de dezembro de 2012, com as

seguintes atribuies:

I. Realizar a gesto pedaggica e administrativa do Programa a partir das

orientaes estabelecidas pela Coordenao Nacional;

II. Definir aes para a implantao e execuo do Curso de Formao

para Conselheiros Escolares, em conformidade com as orientaes da

Coordenao Nacional;

mailto:[email protected]:[email protected]

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

33

III. Gerenciar a rede de tutoria para atuar em sua jurisdio, promovendo

a formao dos tutores e articuladores;

IV. Selecionar os candidatos a tutor e articulador do Curso de Formao

para Conselheiros Escolares;

V. Solicitar oficialmente Coordenao Nacional do Programa, na

SEB/MEC, a interrupo ou o cancelamento do pagamento de bolsa ou a

substituio do beneficirio, quando for o caso;

VI. Planejar, executar, monitorar e avaliar o Curso de Formao para

Conselheiros Escolares ministrado pelos tutores e supervisionado pelos

articuladores;

VII. Estimular a participao dos sistemas/redes estaduais e municipais

de educao nas aes de formao do Programa Nacional de

Fortalecimento dos Conselhos Escolares;

VIII. Apoiar os articuladores, tutores e cursistas em relao utilizao

do Sistema de Informaes do Programa Nacional de Fortalecimento dos

Conselhos Escolares - SICE, monitorando sistematicamente a atualizao

das informaes;

IX. Apoiar os articuladores e tutores na realizao dos encontros

presenciais do Curso de Formao para Conselheiros Escolares

X. Apoiar a pesquisa avaliativa do Programa, propondo reformulaes

pertinentes;

XI. Informar tempestivamente Coordenao Nacional do Programa

quaisquer anormalidades que possam ocorrer na oferta do Curso.

Ao todo hoje so 18 Coordenaes Estaduais do Programa nos seguintes

estados: Acre; Alagoas; Bahia; Cear; Distrito Federal; Esprito Santo;

Minas Gerais; Paraba; Piau; Sergipe; Paran; Pernambuco; Rio Grande

do Norte; Rio Grande do Sul; Rio de Janeiro; Santa Catarina; So Paulo e

Tocantins, vide Portarias SEB/MEC : Portaria n 50, de 23 de setembro de

2013; Portaria n 5, de 31 de Janeiro de 2014; e Portaria n 15, de 28 de

Abril de 2014.

Em relao aos cursistas, esto matriculados 15.547 conselheiros

escolares no curso de formao para conselheiros escolares, sendo:

Por segmento:

Estudantes 1.003 Funcionrios 3.723

Pais/Responsveis 2.125 Diretor de Escola 2.773

Professores 5.410 Comunidade 513

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

34

Por sexo:

Feminino 12.595 Masculino 2.952

Por Esfera Administrativa:

Municipal 9.128 Estadual 6.415 Federal 4

Implementao at Janeiro/2014

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

35

Compromisso: (1.7) CONSTRUO DE PAINEL UNIFICADO DE INFORMAES SOBRE OS

DADOS DE EXECUO DO PROGRAMA GUA PARA TODOS, COM ACESSO PBLICO E

INTERATIVO VIA WEB

rgo responsvel Ministrio da Integrao Nacional

Nome do

responsvel Miguel Ivan Lacerda de Oliveira

Departamento Secretaria de Desenvolvimento Regional

E-mail [email protected] Telefone 61 3414-5990

Objetivo (s) do

compromisso

O compromisso objetiva organizar e divulgar as informaes e dados de

execuo das aes do Programa gua para Todos para os prprios

executores e para o pblico em geral.

O programa gua para Todos, por sua vez, tem como objetivo promover

a universalizao do acesso gua em reas rurais para consumo

humano e para a produo agrcola e alimentar.

Descrio do

compromisso

Organizar e divulgar, mediante um painel unificado de informaes, os

dados de execuo das aes do Programa gua para Todos, para os

prprios executores, e para o pblico em geral. Essa ferramenta

permitir, especialmente, o acompanhamento peridico das aes, a

gerao de relatrios para tomada de decises, o fornecimento de

informaes para a assessoria de comunicao do MI e a garantia de

transparncia e prestao de contas atualizadas aos gestores pblicos, s

autoridades e sociedade.

Relevncia Contribui, especialmente, para o incremento da transparncia, pois

disponibilizar, em formato de fcil compreenso, informaes

atualizadas sobre as diferentes fases das atividades do governo no

Programa gua para Todos: informaes de diagnstico, beneficirios,

territorializao das aes e execuo efetiva.

Ambio - Automatizao, centralizao e celeridade na obteno das

informaes sobre o Programa gua para Todos;

- Utilizao de informaes no redundantes;

- Fluidez da informao entre os responsveis pela execuo do

Programa;

- Informaes sobre o Programa gua para Todos disponibilizadas em

fcil acesso sociedade.

Situao implementado

Descrio dos

resultados

O projeto assumido no compromisso est concludo. Devido ao

desenvolvimento de outras iniciativas, no mbito da Secretaria de

Desenvolvimento Regional, para a construo de um Sistema Nacional

de Informao para o Desenvolvimento Regional, o painel unificado de

informaes sobre o Programa gua para Todos ser disponibilizado por

meio do Observatrio de Desenvolvimento Regional

(odr.integracao.gov.br), ao invs da criao de uma nova ferramenta.

O ODR um portal de pblico acesso criado para monitorar e avaliar

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

36

planos, programas e aes da Poltica Nacional de Desenvolvimento

Regional (conforme Decreto n 6.047/2007).

apropriado para o monitoramento, avaliao e controle social da

poltica de Desenvolvimento Regional no Brasil, oferecendo um

repositrio de informaes georreferenciadas que contemplam

dimenses relevantes para anlises relacionadas dinmica regional

brasileira e PNDR, possibilitando uma avaliao integrada e articulada

de programas e projetos do Ministrio da Integrao Nacional e de

outros rgos do governo federal no mbito do Sistema Nacional de

Informao para o Desenvolvimento Regional. O Observatrio permite

ao usurio a gerao de anlises atravs de mapas temticos, grficos e

tabelas, mapas de calor, mapas de evoluo por srie temporal e

anlises comparativas. Por se tratar de tecnologia georreferenciada, as

anlises podem ser obtidas e visualizadas no prprio mapa.

Neste contexto, o ODR englobar tambm dados referentes a metas e

execuo fsica e financeira do Programa gua para Todos, de forma a

contribuir, ainda, para a promoo da integrao entre os programas de

governo, a potencializao dos recursos financeiros por meio do

aumento da capacidade de ao dos programas e instrumentos da PNDR,

a articulao entre as polticas nacionais e os territrios e o controle

social e a disseminao do conhecimento, servindo de fonte de

informao para diferentes atores e instituies que acompanham,

produzem e atuam em aes que objetivam a diminuio das

disparidades regionais.

O ODR, hoje, j disponibiliza dados sobre implantao de cisternas de

consumo (georreferenciadas, por municpio ou estado) e dados

oramentrios e financeiros do Programa, por estado. Ressalta-se, ainda,

que a disponibilizao dos dados est em constante ampliao, o que

possibilitar o aumento das possibilidades de consulta.

Implementao at Setembro/2013

Informaes adicionais

A Coordenao-Geral de Monitoramento e Avaliao de Polticas Regionais da Secretaria de

Desenvolvimento Regional o setor responsvel pelo ODR no mbito do MI e oferece

capacitaes para operar a ferramenta, podendo ser contatada pelo telefone (61) 2034-5366

ou pelo e-mail [email protected].

Compromisso: (1.8) INCLUSO DIGITAL DOS CONSELHOS DE SADE

rgo responsvel Ministrio da Sade

Nome do

responsvel Katia Maria Barreto Souto

mailto:[email protected]

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

37

Departamento Secretaria de Gesto Estratgica e Participativa

E-mail [email protected]

Telefone [email protected]

Objetivo (s) do

compromisso

Contribuir com o aperfeioamento do exerccio do controle social do

Sistema nico de Sade SUS.

Descrio do

compromisso

Implementar o Programa de Incluso Digital (PID) em todos os Conselhos

Estaduais, Distrital e Municipais de Sade, de maneira a contribuir com o

aperfeioamento do exerccio do controle social do Sistema nico de

Sade (SUS).

Relevncia Contribui para uma melhor accountability visto que os conselheiros

podero ter maior conhecimento e capacidade no exerccio do controle

social. Essa capacidade do controle social aumentada exigir uma melhor

prestao de contas dos gestores pblicos da sade, consequentemente

poder haver uma maior responsabilizao desses gestores com os

recursos pblicos do SUS, contribuindo assim para uma maior

transparncia e ao mesmo tempo o fortalecimento da participao

cidad.

Ambio Conselhos de sade fortalecidos no papel de controle social e polticas

de sade acompanhadas e monitoradas.

Situao em andamento (prazo adiado)

Descrio dos

resultados

O Programa de Incluso Digital est em fase de implementao nos

conselhos estaduais e municipais de sade como processo permanente

contemplando seus trs componentes: equipamentos, formao e

conectividade.

1) Equipamentos:

- Computadores:

No perodo de 2006 a 2013 foram disponibilizados 27 computadores

para conselhos estaduais e do DF e 5.565 computadores para os

conselhos municipais de sade

100% da meta cumprida

- Impressoras:

No perodo de 2006 a 2013 foram disponibilizados 5.227 impressoras

para conselhos municipais de sade e 27 impressoras para conselhos

estaduais e distrital de sade. Em processo de licitao para aquisio de

374 impressoras para repasse aos conselhos de sade no contemplados

em etapas anteriores.

- Televisores:

No perodo de 2006 a 2013 foram disponibilizados 27 televisores para os

conselhos estaduais e distrital de sade e 2.220 televisores antenas e

decodificadores (ponto de TV por assinatura) para conselhos municipais

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

38

de sade.

2) Distribuio dos equipamentos:

Em processo de entrega em 2014 de 1000 televisores doados pela OI em

cumprimento ao Termo de Anuncia Prvia estabelecido entre OI/Anatel

e Ministrio da Sade. Em fase de licitao de 2.377 televises para

serem disponibilizadas aos conselhos municipais de sade. Ressalta-se

que acompanha os televises kits de antenas e decodificadores (ponto

de Tv por assinatura) so doaes da OI, integrantes do Termo de

Anuncia Prvia.

3) Conectividade

- Desde o incio do Programa o Ministrio da Sade tem articulado com

as secretarias estaduais, distrital e municipais de sade para a garantia

de internet aos conselhos de sade.

- Retomada de articulao com o Ministrio das Comunicaes, por meio

da Secretaria de Incluso Digital, para efetivao de Termo de

Cooperao Tcnica para viabilizar conectividade aos conselhos de sade

especialmente em municpios com maior dificuldade de acesso.

Solicitamos prorrogao do prazo para dezembro de 2015;

Justificativa: Considerando que est em curso articulao com o

Ministrio das Comunicaes, por meio da Secretaria de Incluso Digital,

para efetivao de Termo de Cooperao Tcnica.

4) Formao de Conselheiros

Encontra-se em processo de efetivao cursos de

informtica/informao para conselheiros coordenados pelo Grupo de

Trabalho do Programa de Incluso Digital nos Estados com o apoio do

Ministrio da Sade, por meio do DATASUS. A partir de Oficina realizada

em dezembro de 2013 para discusso da Poltica de Educao

Permanente para o controle social foi definido a insero dos Cursos nos

Planos de Educao Permanente, garantindo um processo permanente

que d conta da mobilidade e renovao de conselheiros. Foram

realizados cursos nos estados: Acre, Amap, Mato Grosso do Sul, Bahia,

Cear, Esprito Santo, Maranho, Mato Grosso, Minas Gerais, Par,

Paraba, Paran, Pernambuco, Rondnia, Rio Grande do Sul, So Paulo e

Distrito Federal.

Os outros estados por meio dos grupos de acompanhamento do

programa esto revendo os projetos, contedos e estratgias de

materializao. Essa etapa pode ser considerada contnua, posto que os

Cursos do PID passam a integrar os Planos de Educao Permanente dos

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

39

Conselhos Estaduais e Municipais de Sade.

Implementao at Dezembro/2015 (prazo anterior: dezembro/2014)

Relatrio de Autoavaliao Intermedirio do 2 Plano de Ao Nacional sobre Governo Aberto

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Compromisso: (1.9) FERRAMENTAS PARA TRANSPARNCIA E MELHORIA DA GOVERNANA

FUNDIRIA

rgo responsvel Ministrio do Desenvolvimento Agrrio

Nome do

responsvel Mrcio Fontes Hirata

Departamento Secretaria Extraordinria de Regularizao Fundiria na Amaznia Legal

E-mail [email protected]

Telefone (61) 3214-0504

Objetivo (s) do

compromisso

Reduzir o tempo de identificao e destinao de terras pblicas

tanto na regularizao de ocupaes familiares quanto na

identificao de exploraes irregulares;

Reduzir o tempo de certificao de terras particulares servio

prestado a proprietrios de imveis que precisam atualizar suas

reas no Registro de Imveis;

Disponibilizar publicamente informaes claras, precisas e

tempestivas sobre a ocupao do territrio nacional (tamanho das