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;.+$3(,:B-%.1,‡3(5. Nº 03 - Agosto/2016 do projeto de Dragagem do Porto do Rio de Janeiro Foto: Equipe de Gestão Ambiental Não jogue este impresso em via pública DOCAS DO RIO AUTORIDADE PORTUÁRIA Secretaria de Portos As obras de dragagem do canal de acesso ao Porto do Rio de Janeiro, iniciadas em junho deste ano, não serão suspensas no período dos Jogos Olímpicos Rio 2016, que vai de 5 a 21 de agosto. As operações obedecerão aos horários pré-determinados pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, responsável pela segurança do tráfego marítimo na Baía de Guanabara durante o período. As operações de dragagem serão realizadas a partir das 18h até às 11h da manhã. Nesta edição você confere ainda o trabalho dos observadores de bordo do Programa de Monitoramento de Cetáceos do Projeto de Dragagem do Porto do Rio. O grupo pôde acompanhar a passagem de baleias jubarte pelo litoral fluminense com destino ao Arquipélago de Abrolhos (BA) - o Rio é rota destes animais que estão em período reprodutivo, além de botos-cinza e e golfinhos nariz-de-garrafa. Você poderá conferir também estas e outras imagens no site do Projeto (www.dragagemportodorio.com.br/galeriadefotos). ;.‡:+$(341‡! Fale Conosco: Expediente: Esta é uma publicação do Programa de Comunicação Social do Plano de Gerenciamento Ambiental das obras de Dragagem do Porto do Rio de Janeiro. Conselho Editorial: Eduardo Portella, Estefan Monteiro, Gianni Queiroz e Juliana Pamplona. Textos: Gianni Queiroz - Reg. Profissional: MTb 22462/RJ Fotos: Divulgação SEP-PRAscom e Dollar Photo Projeto Gráfico e Diagramação: Natália Gabrich e Rodrigo Coutinho Distribuição: Online www.dragagemportodorio.com.br Nº 03 - Agosto/2016 DOCAS DO RIO AUTORIDADE PORTUÁRIA Secretaria de Portos Por e-mail: [email protected] Ou ligue: (21) 96944 0137 - aceita ligação a cobrar De segunda a sexta-feira, de 9h às 17h Visite nosso site: www.dragagemportodorio.com.br Dragagem do Porto do Rio não será paralisada durante os Jogos Olímpicos Durante o período das Olimpíadas e Paraolimpíadas no Rio, que vai de 24 de julho a 21 de agosto e 31 de agosto a 17 de setembro respectivamente, as atividades de dragagem e execução dos programas de monitoramento ambiental não serão suspensas em virtude da realização das competições na Baía de Guanabara. As atividades de dragagem ocorrerão somente nos horários determinados pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), organização militar responsável pelo ordenamento do espaço aquaviário e segurança da navegação do local. Em função da intensificação do tráfego marítimo na Baía neste período (estão previstas cerca de 700 embarcações trafegando na área), a CPRJ realizará intervenções diárias para organizar o tráfego aquaviário de 11h às 18h, disponibilizando para a operação lanchas, motos aquáticas, avisos-patrulha e recursos humanos. Fora deste horário, ou seja, à noite e em parte da manhã, as dragas continuarão operando normalmente, desde a retirada de sedimentos até a sua deposição em área específica (Ponto F), fora da Baía de Guanabara. As competições ocorrerão em sete raias, sendo quatro delas dentro da Baía de Guanabara, algumas em superposição ao canal de acesso ao Porto do Rio, conforme mapa. De acordo com informações obtidas no site da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, não está autorizado entre 24/07 até o dia 19/08, entre 11 e 18h, o tráfego de embarcações entre o sul da Ponte Rio-Niterói e a linha imaginária da Ponta de Copacabana (Forte de Copacanaba), Ilha Comprida (Ilhas Cagarras, Ilhas do Pai e da Mãe e a Ponta de Itaipu). Já no período que vai de 31/08 a 17/09 (em função dos Jogos Paraolímpicos), entre 11 e 18h, está proibida a circulação de embarcações entre o sul da Cabeceira Norte do Aeroporto Santos Dumont e a linha imaginária que vai do Forte de Copacabana até a Ponta de Itaipu passando pelas Ilhas Cagarras. Durante o período de ordenamento e paralisação do tráfego marítimo na Baía de Guanabara em função dos Jogos Olímpicos, as embarcações que realizam as obras de dragagem ficarão ancoradas próximas ao Porto do Rio.

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Page 1: # q · DOCAS DO RIO AUTORIDADE PORTUÁRIA Secretaria de Portos As obras de dragagem do canal de acesso ao Porto do Rio de Janeiro, iniciadas em junho deste ano, não serão suspensas

Nº 03 - Agosto/2016

do projeto de Dragagem do Porto do Rio de Janeiro

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DOCAS DO RIOAUTORIDADE PORTUÁRIA

Secretaria dePortos

As obras de dragagem do canal de acesso ao Porto do Rio de Janeiro, iniciadas em junho deste ano, não serão suspensas no período dos Jogos Olímpicos Rio 2016, que vai de 5 a 21 de agosto. As operações obedecerão aos horários pré-determinados pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, responsável pela segurança do tráfego marítimo na Baía de Guanabara durante o período. As operações de dragagem serão realizadas a partir das 18h até às 11h da manhã.

Nesta edição você confere ainda o trabalho dos observadores de bordo do Programa de Monitoramento de Cetáceos do Projeto de Dragagem do Porto do Rio.

O grupo pôde acompanhar a passagem de baleias jubarte pelo litoral fluminense com destino ao Arquipélago de Abrolhos (BA) - o Rio é rota destes animais que estão em período reprodutivo, além de botos-cinza e e golfinhos nariz-de-garrafa. Você poderá conferir também estas e outras imagens no site do Projeto (www.dragagemportodorio.com.br/galeriadefotos). !

Fale Conosco:

Expediente:

Esta é uma publicação do Programa de Comunicação Social do Plano de Gerenciamento Ambiental

das obras de Dragagem do Porto do Rio de Janeiro.

Conselho Editorial: Eduardo Portella, Estefan Monteiro, Gianni Queiroz e Juliana Pamplona.

Textos: Gianni Queiroz - Reg. Profissional: MTb 22462/RJ

Fotos: Divulgação SEP-PRAscom e Dollar Photo

Projeto Gráfico e Diagramação: Natália Gabrich e Rodrigo Coutinho

Distribuição: Online www.dragagemportodorio.com.br

Nº 03 - Agosto/2016

DOCAS DO RIOAUTORIDADE PORTUÁRIA

Secretaria dePortos

Por e-mail: [email protected]

Ou ligue: (21) 96944 0137 - aceita ligação a cobrar

De segunda a sexta-feira, de 9h às 17h

Visite nosso site: www.dragagemportodorio.com.br

Dragagem do Porto do Rio não será paralisada durante os Jogos Olímpicos

Durante o período das Olimpíadas e Paraolimpíadas no Rio, que vai de 24 de julho a 21 de agosto e 31 de agosto a 17 de setembro respectivamente, as atividades de dragagem e execução dos programas de monitoramento ambiental não serão suspensas em virtude da realização das competições na Baía de Guanabara. As atividades de dragagem ocorrerão somente nos horários determinados pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), organização militar responsável pelo ordenamento do espaço aquaviário e segurança da navegação do local.

Em função da intensificação do tráfego marítimo na Baía neste período (estão previstas cerca de 700 embarcações trafegando na área), a CPRJ realizará intervenções diárias para organizar o tráfego aquaviário de 11h às 18h, disponibilizando para a operação lanchas, motos aquáticas, avisos-patrulha e recursos humanos. Fora deste horário, ou seja, à noite e em parte da manhã, as dragas continuarão operando normalmente, desde a retirada de sedimentos até a sua deposição em área específica (Ponto F), fora da Baía de Guanabara.

As competições ocorrerão em sete raias, sendo quatro delas dentro da Baía de Guanabara, algumas em superposição ao canal de acesso ao Porto do Rio, conforme mapa.

De acordo com informações obtidas no site da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, não está autorizado entre 24/07 até o dia 19/08, entre 11 e 18h, o tráfego de embarcações entre o sul da Ponte Rio-Niterói e a linha imaginária da Ponta de Copacabana (Forte de Copacanaba), Ilha Comprida (Ilhas Cagarras, Ilhas do Pai e da Mãe e a Ponta de Itaipu).

Já no período que vai de 31/08 a 17/09 (em função dos Jogos Paraolímpicos), entre 11 e 18h, está proibida a circulação de embarcações entre o sul da Cabeceira Norte do Aeroporto Santos Dumont e a linha imaginária que vai do Forte de Copacabana até a Ponta de Itaipu passando pelas Ilhas Cagarras.

Durante o período de ordenamento e paralisação do tráfego marítimo na Baía de Guanabara em função dos Jogos Olímpicos, as embarcações que realizam as obras de dragagem ficarão ancoradas próximas ao Porto do Rio.

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Estes animais migram para o litoral brasileiro em seu período de reprodução que vai de junho a novembro

No mês de junho foi dado início ao período de reprodução das baleias Jubarte no litoral brasileiro. Anualmente esses animais migram das águas geladas do polo sul em direção à nossa costa buscando tranquilidade e águas mais quentes para acasalar e dar à luz. As baleias podem ser vistas na costa brasileira até o mês de novembro, quando retornam, junto com seus filhotes e em busca de alimento, às Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, territórios britânicos que ligam a América do Sul à Antártida.

O maior berço reprodutivo da porção ocidental do Oceano Atlântico localiza-se no litoral sul da Bahia, no Arquipélago de Abrolhos, entretanto, devido à sua rota, especialmente nesta temporada de 2016, as baleias vêm sendo avistadas com maior frequência também no litoral de São Paulo e Rio de Janeiro.

Os observadores de bordo do Programa de Monitoramento de Cetáceos do Projeto de Dragagem do Porto do Rio avistaram, próximo à saída da Baía de Guanabara, nos dias 25 e 27 de junho e 9 de julho espécies de Megaptera novaeangliae, nome científico dado à baleia jubarte.

De acordo com Adriana Moreira, bióloga marinha integrante do Projeto, “o Rio de Janeiro está localizado nessa rota de migração, logo é possível observar esses encantadores cetáceos na costa carioca neste período”.

O avistagem desses animais, ainda que seja um espetáculo da natureza, requer alguns cuidados visando sua conservação. Para evitar que as baleias sejam incomodadas em sua passagem pelo nosso litoral, a legislação (Portaria IBAMA Nº 117/1996) determina que embarcações não se aproximem de qualquer espécie de baleia com motor engrenado a menos de 100 metros de distância do animal mais próximo. É proibido também produzir ruídos excessivos, dispersar ou dividir o grupo de animais ou despejar qualquer tipo de detrito ou substância a menos de 500 metros de qualquer cetáceo.

Em caso de emalhes ou encalhes, a orientação no Rio de Janeiro é que a Coordenação Regional 8 do ICMBio ( Inst i tu to Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) seja avisada por meio dos telefones (21) 2492-2252 e 2491-1700.

* A primeira parte da sua nomenclatura (nome científico) remete às suas grandes nadadeiras peitorais (megaptera = grandes asas) e a segunda parte, ao local onde sua população foi descrita cientificamente pela primeira vez, novaeangliae, “Nova Inglaterra”, isto é, a costa Nordeste dos Estados Unidos.

* A caça indiscriminada reduziu drasticamente quase todas as populações de baleias do planeta. Um dos grandes desafios no estudo das baleias é calcular quantas baleias jubarte existiam antes da caça e quantas existem hoje em dia. São difíceis as estimativas sobre o tamanho das populações de baleias devido à ampla área que estes animais ocupam e à dificuldade de observá-los. Alguns estudos apontam que a população original de baleias jubarte deveria ser da ordem de 250 mil a 350 mil e

Biólogos da UFF avistam baleias jubarte no litoral do Rio de Janeiro

acredita-se que durante o período de caça esta população foi reduzida em 90 a 95%.

* No século XX, somente no litoral Nordeste do Brasil 35 mil baleias foram mortas, até 1986, quando foi instituída moratória da caça comercial por prazo indeterminado.

* O comportamento mais impressionante destes grandes mamíferos é o salto, quando o animal pode projetar mais de 2/3 de seu corpo para fora d´água.

Fotos: Equipe de Monitoramento de Cetáceos

Fotos: Equipe de Monitoramento de Cetáceos

Fotos: Equipe de Monitoramento de Cetáceos

Procedimentos em caso de encalhes e emalhes:Como ajudar? Entre em contato com as instituições responsáveis.

Em caso de emalhes (retenção do animal na malha das redes):- Não tente remover a rede;.- Registre o local da ocorrência;- Obtenha, se possível, fotografias do animal. O registro possibilitará a identificação da espéciee a documentação do caso, para que possa ser avaliado.

- Não tente devolver o animal para a água. Tal ação pode ocasionar acidentes devido ao tamanho e peso do animal;- Ajude a isolar a área mantendo pessoas e animais domésticos afastados;- Obtenha, se possível, fotografia do animal para identificação e posterior análise do caso;- Animais encalhados podem transmitir doenças aos seres humanos, evite respirar o ar expirado por esses animais;- Não se aproxime da cauda. São animais grandes e em situação de debilidade física. Eles podem se tornar ariscos com a aproximação de outros indivíduos e causar ferimentos.- Colabore com a sensibilização e conscientização de sua comunidade. Fonte: www.icmbio.gov.br/apabaleiafranca

Em caso de animais encalhados na praia:

Curiosidades Sobre a Baleia Jubarte: