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A1

República de Angola Ministério da Educação

Reforma Educativa

> Programa Classe de Iniciação <> Pré-Escolar <

Ficha Técnica

TítuloPrograma Classe de Iniciação (Pré-Escolar).

AutorMED

CoordenaçãoINIDE

CorrecçãoINIDE/Departamento/Secção Língua Portuguesa.

EditoraEditora Moderna, S.A.

ImpressãoGestgráfica, S.A.

Tiragem1.500 Exemplares.

© 2013 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos, É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio(fotocópia, offset, fotografia, ect) sem o consentimento escrito da Editora, abrangendo esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial.

Estimado Professor

Este guia para o Professor compreende os programas curriculares da Classe de Iniciação no âmbito da Reforma Educativa e os documentos mais importantes sobre a Avaliação do Pré-Escolar.

Esta opção foi feita devido à monodocência no Pré-Escolar, pois neste nível o professor é único para todas as disciplinas. Assim, julgamos ser viável a elaboração de uma brochura única, a fim de facilitar o seu manuseamento.

Poderá efectuar o seu trabalho tendo em atenção a interdisciplinaridade, facilitando a progressão dos conteúdos a ministrar.

Aproveitamos a ocasião para desejar-lhe bom trabalho e sucesso, pois de si dependerá o futuro do homem de amanhã.

A Coordenação

Índice

1 - Comunicação Linguística e Literatura Infantil...................................................... 7

2 - Representação Matemática............................................................................... 27

3 - Meio Físico e Social......................................................................................... 39

4 - Expressão Manual e Plástica............................................................................. 63

5 - Expressão Motora........................................................................................... 85

6 - Expressão Musical............................................................................................ 97

Bibliografia.......................................................................................................... 110

PROGRAMA DA CLASSE DE INICIAÇÃO (PRÉ-ESCOLAR)|Ministério da Educação<

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Introdução do Subsistema de Educação Pré-Escolar

O Subsistema da Educacão Pré-escolar é a primeira fase de educação permanente que cuida da primeira infância. É o período que antecede a escola e tem como finalidade o desenvolvimento físico, intelectual, afectivo, psicomotor, cognitivo, social e moral das crianças.

A Educação Infantil tem merecido uma atenção especial dos órgãos governamentais e da sociedade civil nestas últimas décadas, devido a mudanças que se verificam na organização e estrutura familiares. Hoje a sociedade está cada vez mais consciente das experiências da primeira infância, o que motiva a busca de uma educação institucional ou de iniciativas privadas para as crianças, antes do ensino obrigatório.

É necessário que haja um tratamento educativo que promova e favoreça uma adequada inserção das crianças no meio natural, social e cultural a que pertencem.

A etapa que vai do zero aos seis anos, afigura-se em dois ciclos distintos: o berçário, que vai do zero aos três anos, e o jardim infantil, que vai dos quatro aos cinco anos.

É importante reconhecer o espírito que deve reger todo o processo de ensino-aprendizagem das crianças, nesse segundo ciclo:

> Educar com alegria e liberdade;

> Educar para a vida;

> Capacitar as crianças com valores culturais e linguísticos em torno de toda a actividade;

> Valorizar o papel do jardim de infância como lugar de superação das carências familiares.

Na Educação Infantil, a actividade é a principal fonte de aprendizagem e desenvolvimento das crianças e é necessária, tanto para o seu desenvolvimento físico e psicomotor, como para a construção do conhecimento.

Para as crianças o ensino deve ser activo, dando tempo e ocasião para que elas participem e sejam protagonistas (fomentadoras) da sua própria aprendizagem. Para tal, há que utilizar estratégias que as estimulem a ser criativas, despertando o desenvolvimento da imaginação e a capacidade da observação.

Através da acção e da experimentação, as crianças expressam os seus interesses e as suas motivações, descobrem relações, propriedade de objectos, formas de actuar, normas de conduta, enfim, aprendem coisas que lhes serão úteis na vida.

Uma das principais fontes de actividade nessas idades é o jogo. É necessário que qualquer actividade tenha carácter lúdico, ou seja, tome a forma de jogo. Assim, as crianças poderão capacitar-se por si mesmas em jogos independentes, tanto realizados em equipas, pela segurança afectiva e emocional, assim como pela integração entre si e com os adultos.

Todas as actividades deverão ter um carácter flexível para permitir que cada educador as adapte à realidade concreta das crianças.

O educador de infância ou o professor tem de ter a capacidade de planificar convenientemente as suas actividades e adequá-las às diferentes situações de aprendizagem, tendo em conta a ligação entre as crianças e o conhecimento através do meio que as rodeia.

Ministério da Educação|PROGRAMA DA CLASSE DE INICIAÇÃO (PRÉ-ESCOLAR)

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> Comunicação Linguística

e Literatura Infantil

Objectivo do Subsistema de Educação Pré-Escolar:

> Promover o desenvolvimento intelectual, moral, estético e afectivo da criança, garantindo-lhe um crescimento sadio de forma a facilitar a sua entrada no subsistema do Ensino Geral;

> Permitir uma melhor integração e participação da criança no Subsistema, através da observação e compreensão do meio natural, social e cultural que a rodeia;

> Desenvolver a capacidade de expressão, de comunicação, de imaginação criadora e estimular a actividade lúdica da criança.

> Comunicação Linguística

e Literatura Infantil


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Comunicação Linguística e Literatura Infantil

Introdução

A Língua Portuguesa no nosso País tem grande importância, porque é a língua da escolaridade, da administração pública, do acesso a vários conhecimentos científicos, técnicos e do contacto com todos os países que falam a mesma língua. Para nós, angolanos, é ainda a língua da comunicação e da unidade nacional.

A linguagem oral precede a escrita e está presente em todas as actividades das demais áreas do currículo escolar. É durante o período da iniciação que o educador/professor deve criar através de actividades planificadas um ambiente favorável que proporcione à criança condições e estimulação necessárias ao desenvolvimento exigido para ingressar no Ensino Primário.

O desenvolvimento da inteligência faz-se através de um processo onde o meio é o factor fundamental. Por isso, na classe da iniciação ou pré-escolar, o educador deverá criar situações especiais de aprendizagem, fazendo o uso de metodologias participativas e material adequado, que possam influenciar o desenvolvimento afectivo, social, cognitivo, psicomotor que serão necessários e fundamentais para o bom êxito a alcançar nas classes posteriores.

A comunicação linguística é o veículo através do qual se faz a ligação entre o meio e o desenvolvimento intelectual da criança. Contudo, o educador deverá, em determinados casos, utilizar a língua materna (para facilitar a aprendizagem) sem contudo substituir a Língua Portuguesa, que é a língua da escolaridade. Nesta fase, o conhecimento da criança deve basear-se naquilo que ela toca e apalpa, vê, ouve e sente. Para respeitar esse conhecimento da criança, o educador deve partir das coisas que a rodeiam e que constituem o seu mundo e só depois partirá para outras realidades.

Todas as actividades da Comunicação Linguística devem ter como finalidade superar as dificuldades da expressão oral e enriquecer o vocabulário, facilitando e aumentando a capacidade de compreensão e comunicação.

Há crianças que trazem para o jardim de infância o vocabulário do seu lar e do seu grupo de brincadeiras e outras há que trazem um vocabulário rico e variado, devido ao seu meio cultural e social. Nestas circunstâncias, o educador deve pôr todas as crianças a realizar actividades conjuntas que proporcionem o desenvolvimento e o enriquecimento da linguagem.

O educador/professor(a) deve ter presente que a unidade completa do pensamento é a frase. Por isso, as crianças devem trabalhar com pequenas frases e não com palavras soltas. Aqui, o papel do professor deve ser o de ajudar a criança a expressar-se da melhor forma possível, seja para completar uma frase que não foi bem construída, seja para ensinar o vocabulário que falta para uma comunicação clara e precisa.

No que se refere à Literatura Infantil, a idade pré-escolar é o período da vida em que se abre cada vez mais para a criança o mundo que a rodeia e a literatura dedicada a ela deve estar determinada pelas particularidades e interesses da idade. A criança não pode emocionar-se perante obras não escritas para ela, não entende muito bem as coisas do mundo artístico.

No que diz respeito à Literatura Infantil, nesta idade, em que a criança ainda não domina a técnica da leitura, são muito úteis as ilustrações dos livros pois, mediante elas, as crianças adquirem conhecimentos valiosos que lhes proporcionam uma imagem visual dos objectos e dos animais conhecidos e podem, por este meio, observar tudo aquilo que até então não conheciam.

A observação das ilustrações contribui fundamentalmente para a compreensão do conteúdo da obra; além disso desenvolve capacidades, o pensamento e a linguagem, constituindo também uma fonte de riqueza que alimenta a imaginação e a actividade criadora.


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A Literatura Infantil deve estar presente nas actividades em todos os temas; sempre que seja possível, deve contar uma história, para ela criar o gosto e o interesse pelo livro, sob a forma mais simples, dizer pequenos poemas; ler para as crianças; pedir que recontem pequenas histórias.

Objectivos Gerais da Comunicação Linguística

> Conhecer a comunicação linguística através da Língua Portuguesa, língua de escolaridade, de comunicação com outras crianças e adultos, valorizando a linguagem oral como um meio de relação com os demais;

> Compreender as relações sociais família/jardim de infância/comunidade;

> Aplicar os recursos linguísticos que a capacitem na iniciação da descodificação da linguagem oral e escrita;

> Aplicar hábitos de higiene (corporal, alimentar, mental, física) de forma a assegurar o desenvolvimento normal do corpo, aumentando a resistência física e a coordenação psicomotora;

> Incentivar o amor à escola e a realização de actividades que contribuam para o seu desenvolvimento físico e psíquico;

> Desenvolver situações de aprendizagem através de actividades lúdicas em que participem as meninas e os meninos;

> Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse e participação.


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Organização dos Temas

Tema 1 - A Criança

Objectivos gerais do tema:

> Conhecer a sua identificação e outros aspectos relacionados com a sua vida;

> Conhecer o seu corpo.

Subtemas

1.1 - A sua identificação

> Nome; nome da família;

> Idade;

> Data de nascimento.

1.2 - Os seus gostos e preferências

> Jogos e brincadeiras;

> Música;

> Cores.

1.3 - O seu corpo

> Identificação de alguns membros do seu corpo;

> Identificação do seu sexo.

1.4 - Cuidados a ter com o seu corpo

> Hábitos de higiene corporal;

> Higiene e conservação do vestuário.

Objectivos específicos dos subtemas:

> Identificar o seu nome e o da sua família;

> Reconhecer a sua idade e a data do seu nascimento;

> Distinguir os jogos, as músicas e as cores de que mais gosta;

> Identificar alguns membros do seu corpo;

> Explicar a constituição do seu corpo;

> Reconhecer o seu sexo;

> Reconhecer os cuidados a ter com o seu corpo e com o seu vestúario;

> Identificar os hábitos de higiene do corpo e do vestuário.


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Sugestões Metodológicas

Nesta idade, a criança tem um conhecimento imediato e intuitivo sobre o seu corpo. Para que isso aconteça é preciso desenvolver esse conhecimento para que ela se descubra a si própria e o mundo que a rodeia.

Como actividade, o(a) educador(a) começará por perguntar a cada criança como se chama. Se não souber o seu nome, com a ajuda da caderneta ensine o nome da criança assim como o seu apelido.

Depois de a criança ter um conhecimento global do seu corpo, poder-se-á nomear cada uma das partes. O educador/professor(a) aponta essas partes e vai dizendo o nome. As crianças passam a mão pela parte nomeada, repetem o nome e assim sucessivamente para as restantes partes.

Todas essas actividades devem fazer-se em forma de jogos, para favorecer a evolução neuro-psicológica e a adaptação das crianças ao meio escolar.

Poder-se-á levar as crianças a desenharem o contorno das mãos em folhas brancas, conversar sobre a utilidade das mãos, a importância do número de dedos e sua função.

O Educador/professor(a) inicia a conversa sobre higiene pessoal, destacando a importância de:

> Tomar banho todos os dias;

> Lavar as mãos antes das refeições e depois de utilizar a casa de banho;

> Cuidar do cabelo todos os dias, mantendo-o limpo e cortando-o sempre que for necessário.

> Escovar os dentes ao levantar, após as refeições e antes de deitar;

> Usar correctamente as casas de banho;

> Não dormir com a roupa que usou durante o dia;

> Vestir roupas adequadas a cada estação do ano;

> Cortar as unhas das mãos e dos pés.

Em todas as actividades, a oralidade é necessária e indispensável para que a criança desenvolva a capacidade de expressão e de comunicação.

O educador/professor(a) pode realizar actividades diversas para as crianças aprenderem como lavar o cabelo, pentear, lavar as mãos, escovar os dentes, cortar as unhas correctamente.

É muito importante fazer a observação da casa de banho ou das latrinas para que as crianças aprendam a usar a sanita, o papel higiénico, o autoclismo, explicando-lhes a necessidade de lavar as mãos, depois do uso da casa de banho ou latrina.

Dever-se-á falar da importância de manter a roupa limpa, passada a ferro e cosida quando estiver rota ou desmanchada. Aqui, o educador(a) poderá perguntar como é que as mães das crianças fazem quando a roupa está suja, rota ou desmanchada. Depois de ouvir as opiniões das crianças, leva-as a concluir que se deve conservar o vestuário.

Ministério da Educação| PROGRAMA DA CLASSE DE INICIAÇÃO (PRÉ-ESCOLAR)

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Planificação de um Subtema

Tema 1 | A Criança

Subtema: Cuidados a ter com o corpo.Objectivo geral do tema: Conhecer alguns cuidados primários de higiene corporal.

Pré-requisitoConhecer:

> Hábitos de higiene.

Objectivos Específicos

> Perceber os hábitos de higiene corporal;

> Enumerar alguns hábitos higiene corporal;

> Reconhecer os cuidados a ter com o vestuário.

Conteúdos > Hábitos de higiene corporal;


Sugestões Actividade

> Pintura de um menino a tomar banho, a pentear o cabelo, lavar a boca e lavar as mãos;

> Pintura de várias peças de vestuário.


> O(A) educador(a) pergunta às crianças: Que cuidados devemos ter com o nosso corpo para sermos fortes e saudáveis?;

> Consoante as respostas das crianças, o(a) educador(a) orienta-os a destacarem os seguintes aspectos:

> Tomar banho todos os dias de manhã e antes de se deitar;

> Pentear o cabelo todos os dias e cortá-lo quando for necessário;

> Lavar a boca ao acordar, após as refeições e antes de se deitar;

> Cortar as unhas dos pés e das mãos;

> Lavar as mãos antes das refeições e depois de utilizar a casa de banho;

> Explicar que os mesmos cuidados devemos ter com o nosso vestuário;

> Lavá-lo e passá-lo a ferro;

> Cosê-lo quando estiver roto desmanchado;

> Não dormir com a roupa que se usa durante o dia e vestir roupas adequadas a cada estação.

Meios de Avaliação

> Fichas de iniciação, lápis de cor e gravuras.

Avaliação > Perguntas orais e actividades de desenho.


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TEMA 2 - A Família

Objectivos Gerais do Tema:

> Conhecer os membros da sua família;

> Compreender como a família se mantém e quais as pessoas que contribuem para tal.

Subtemas

2.1 - Os membros da família:

> Pai;

> Mãe;

> Irmãos;

> Avós;

> Tios.

2.2 - Relações de amizade entre os membros da família

> Respeito;

> Solidariedade;

Objectivos específicos dos subtemas

> Distinguir as pessoas que compõem os membros da família e a posição de cada um no lar;

> Identificar a actividade que cada um dos membros da família desempenha para o bem da comunidade ou sociedade;

> Reconhecer a necessidade de cooperação entre todos os membros de família;

> Promover o espírito de respeito e amizade entre os membros de família, principalmente para com os mais velhos:

> Promover hábitos e atitudes de cooperação e ajuda mútua, relativos à vida doméstica.


O importante neste tema é que as crianças consigam distinguir quais os membros da sua família mais chegados. Este tema é complexo, porque a definição de família directa varia de região para região.

O educador/professor(a) inicia a sua aula conversando com as crianças, sobre a sua família, perguntando a cada um o número de pessoas que mora em sua família, perguntando a cada um o número de pessoas que mora em sua casa,os seus nomes e suas actividades. Deixa que cada um fale livremente. De seguida, o(a) educador(a) pergunta quem trabalha para conseguir manter o lar, depois de as crianças terem respondido, ressalta o papel dos pais para com os filhos: o amor, o carinho e os cuidados que elas têm, a assistência que dão no lar, a atenção que têm quando estão doentes, etc. Deve lembrá-los do amor, do respeito e da obediência que os filhos devem aos pais.


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Perguntar a cada uma das crianças quantos irmãos têm, os seus nomes e idades, se há um bebé na família e se têm um irmão ou irmã que já trabalha. Aqui o educador deve falar dos deveres a ter com os irmãos: serem amigos uns dos outros, brincarem juntos, viverem em harmonia e ajudarem-se mutuamente.

O educador deve perguntar a cada criança se ainda tem avós, pais do pai ou da mãe, se moram com algum deles, se ainda trabalham, etc. Devemos lembrar-lhes que os avós merecem respeito, amor, carinho e obediência.

O(A) educador(a)/professor(a) deve estimular as crianças para que falem de festas familiares (aniversários, baptizados, casamentos ou nascimento de um bebé), deixando que cada um fale da sua família. Aqui também poderá falar-lhes da morte, dizendo que quando há festas as famílias reúnem-se, comem, bebem, riem-se, só que ficam tristes, choram por perderem essa pessoa que nunca mais voltarão a ver. Pode falar do ciclo na vida humana, do ciclo da vida dos animais, explicando que quando matamos (abatemos) um cabrito ou um boi, ele morre, desaparece e nunca mais volta. Fazendo esta comparação, talvez as crianças entendam melhor o que é a morte.

Lembramos ao educador que em todas as actividades a oralidade é fundamental, deste estimular as crianças para que falem e orientá-las para que elas desenvolvam cada vez melhor a sua expressão e comunicação oral.

PROGRAMA DA CLASSE DE INICIAÇÃO (PRÉ-ESCOLAR) |Ministério da Educação<

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Tema 2 | A Família

Subtema: Relações de amizade entre os membros da família.Objectivo geral do tema: Compreender a necessidade de cooperação entre todos os membros da família.

Pré-requisito > Reconhecer os membros da família.


> Promover atitudes de respeito e amizade entre os membros da família, principalmente para com os mais velhos;

> Promover hábitos e atitutes de cooperação e ajuda mútua relativos à vida doméstica.

Conteúdos

> Relações de amizade entre os membros da família;

> Respeito;

> Solidariedade.


> Simulações de filhos a ajudarem os pais em pequenas tarefas de casa: varrer o quintal, estender a mesa para uma refeição; limpar os sapatos, comprar o pão, etc;

> Dramatização de filhos a ajudarem os pais na carpintaria, serralharia, pedreira, pintura e nos trabalhos do campo;

> Pintura de fichas com desenho de uma família restrita.


O(A) educador(a) pergunta às crianças quais as actividades dos pais (pai e mãe); mediante as respostas que estas derem, o educador pergunta:

> Quem trabalha para manter o lar? Após as respostas, que naturalmente serão diferentes porque uns dirão que é o pai e outros dirão que é a mãe, o(a) Educador(a) aproveita para lembrar-lhes qual o papel dos pais para com os filhos: dar amor, carinho e assistência ao lar;

> Deve explicar-lhes que os flhos devem amar, respeitar e obedecer os seus pais. O(A) educador(a) explica às crianças que devem participar nas tarefas do lar, ajudando o pai ou a mãe em pequenos trabalhos, pois esta atitude alegra-os.

Meios

Avaliação

> Fichas, gravuras, lápis-de-cor e de cera, etc.

Avaliação > Perguntas orais e desenho sobre o assunto da aula.


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TEMA 3 - A Habitação

Objectivo geral do tema:

> Compreender a importância da habitação no conforto e na melhoria da condição de vida de todo o ser humano.

Subtemas

3.1 - Localização da habitação

> Bairro;

> Rua.

3.2 - Compartimentos da habitação

3.3 - Materiais utilizados na sua construção

3.4 - O mobiliário da habitação

3.5 - Higiene e conservação da habitação


> Reconhecer a casa como centro da vida familiar;

> Reconhecer a importância da habitação na vida de um ser humano;

> Distinguir o local de habitação ou casa (bairro, rua);

> Reconhecer os compartimentos de sua casa;

> Identificar os materiais utilizados na sua construção;

> Comparar os diferentes tipos de casas;

> Descrever o mobiliário da habitação e sua utilidade;

> Identificar os materiais com que foi feito o mobiliário;

> Demonstrar como fazer a limpeza e conservação da casa;

> Participar nas actividades diárias de limpeza e arrumação da casa.


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1 - O educador/professor(a) pergunta às crianças.

O que é uma casa?

Consoante as respostas, ela dirá que a casa é o lugar onde as pessoas moram. A casa tem dependências, mobiliário e outros utensílios. Pergunta a cada uma das crianças qual a localização da sua casa, se fica perto ou longe da escola, como vai e regressa para casa.

Deve explorar ao máximo as ideias das crianças, deixando que elas falem sobre o bairro e a rua onde moram. Outra pergunta será sobre as divisões interna da casa de cada um. Perguntar quantas salas tem, quartos, cozinha e casas de banho, varanda, quintal, etc.

2 - O educador(a) deve fazer-se acompanhar de algumas gravuras de diferentes tipos de casa: de madeira, de pau-apique, de terra batida, de adobe, de tijolos, de blocos de cimento.

3 - Falar-lhes também de outros materiais empregues na construção de casas: água, cal, cimento, tinta, vidros, madeira, etc. Não se esquecer de falar dos operários que constroem as casas e explicar-lhes que todas as profissões são importantes e úteis à sociedade. Conversar com as crianças sobre a necessidade de criar condições saudáveis na casa em que vivemos:

> Asseio e conservação dos compartimentos;

> Limpeza diária da casa;

> Arejamento da casa, sendo necessário deixar-se as janelas abertas durante o dia;

> A cozinha e a casa de banho precisam de uma atenção particular e uma limpeza sistemática.

O educador/professor(a) apresenta às crianças o material utilizado na limpeza da casa: água, sabão, como, detergente, creolina, vassoura, palha-de-aço, pano de pó, etc. Explicar-lhes que os alimentos devem sempre estar tapados, assim como os baldes de lixo tapados. A água para beber deve ser fervida e filtrada ou desinfectada com lixívia. Explicar a necessidade de se varrer o quintal todos os dias, despejar o lixo, queimá-lo ou enterrá-lo.


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Tema 3 | A Habitação

Subtema: Higiene e conservação da Habitação.Objectivo geral do tema: Conhecer as condições necessárias para uma habitação saudável.

Pré-requisito > Reconhecer uma habitação por meio de gravuras e observação directa na localidade onde vive.


> Reconhecer as condições saudáveis de uma habitação (casa);

> Participar na limpeza e conservação da casa.

Conteúdos > Higiene e conservação de uma habitação.


> Pintura de fichas que representam objectos de limpeza e arrumação da cozinha e da casa-de-banho;

> As crianças desenham e pintam habitações.


> É importante explicar à criança para que ela entenda que a casa é o lugar onde as pessoas vivem/moram.

> Para tal, é necessário que ela tenha condições saudáveis de limpeza diária e um ar puro.

> O educador/Professor orienta a criança na enumeração de alguns materiais de limpeza tais como: vassoura, água, sabão, detergente, panos do chão e pano de pó, etc.

> Aqui, o educador/professor aproveita nas crianças os cuidados a ter com os compartimentos da habitação, por exemplo, a casa-de-banho e a cozinha, dizendo que estas devem ser o espelho de casa, por isso devem estar sempre limpos.

Meios

Avaliação

> Fichas, gravuras, desenhos, etc.

Avaliação > Perguntas sobre o tema da aula.


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TEMA 4 - O Jardim de Infância/Escola


> Desenvolver atitudes de responsabilidade e respeito na preservação da propriedade colectiva;

> Adquirir hábitos de cortesia e respeito, dentro e fora do jardim de infância.

Subtemas

4.1 - Observação do Jardim de Infância.

4.2 - As Cores com que está pintado.

4.3 - Os profissionais do Jardim de Infância/Escola.

4.4 - O apetrechamento.

4.5 - A organização.

4.6 - Noções de regras sociais.


> Reconhecer o Jardim de Infância;

> Desenvolver o vocabulário relativo ao Jardim de Infância;

> Reconhecer os profissionais;

> Identificar as actividades de cada um;

> Identificar as cores com que está pintado;

> Distinguir a cor de que a criança gosta;

> Identificar o mobiliário do Jardim de Infância;

> Aperceber-se da sua organização;

> Integrar-se progressivamente no novo meio social;

> Ter atitudes de normas de conduta social;

> Dominar hábitos de limpeza e conservação do edifício.


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O Educador/ Professor(a) pergunta às crianças o que é o Jardim de Infância/Escola e o que se faz nele. Consoante as suas respostas, o(a) educador(a) dirá que é o lugar onde as crianças vão cantar, brincar, pintar, etc. Se o jardim tiver um nome, ensinará o nome bem como o nome do educador(a).

Se o Jardim de Infância tiver brinquedos ou outro material didáctico, deverá mostrá-los e explicar-lhes o lugar onde se guardam os brinquedos.

Deverá indicar o lugar onde cada criança se irá sentar durante o ano lectivo, tendo o cuidado de colocá-las por ordem de altura.

Em seguida, deverá dar um passeio pelo Jardim de Infância para que as crianças conheçam os educadores, o director(a) e os demais funcionários e saibam cumprimentá-los; deve mostrar-lhes onde se encontram as casas de banho ou latrinas e explicar como devem ser utilizadas.

Depois, seguir-se-á uma conversa sobre o que viram, as partes que compõem o Jardim de Infância e sobre a sua localização.

O educador/professor deverá criar um ambiente amigável, para que as crianças se adaptem ao ambiente do Jardim de Infância com facilidade.

O educador/professor deverá fazer algumas recomendações sobre os seus deveres e direitos.

Deverá perguntar às crianças como vêm para o Jardim de Infância e as respostas serão várias: uns dirão que vêm a pé, outros de carro, outros ainda de autocarro. Aqui, o (a) educador(a) aproveitará a ocasião para incutir nelas algumas normas de cortesia e respeito que devem ter nos transportes públicos: deixar o lugar para os mais velhos se sentarem, as mulheres grávidas ou com bebés ao colo, os portadores de deficiência, etc.

Deverá fazer algumas recomendações de como devem atravessar as ruas e um alerta para jogarem à bola na rua.

Em todas essas actividades a oralidade será indispensável para que as crianças desenvolvam a expressão e comunicação oral.


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Tema 4 | O Jardim da Infância/Escola

Subtema: Noções de regras sociais.Objectivo geral do tema: Criar atitudes de regras sociais.

Pré-requisito > Bom comportamento.


> Desenvolver atitudes e normas de conduta social;

> Desenvolver atitudes de cooperação e ajuda mútua.

Conteúdos > Norma de conduta social.


> Demonstração de boa educação: um menino(a) que passa junto dos mais velhos pedindo licença, cumprimentando, deixando lugar aos mais velhos para se sentarem;

> Pintura de fichas com o desenho do Jardim de Infância.


> O(A) educador(a) deve ensiná-los


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TEMA 5 - As Plantas

Objectivos gerais do Tema:

> Compreender a importância das plantas na preservação da natureza no nosso país;

> Conhecer as partes constituintes de uma planta.

Subtemas

5.1 - Como nascem e crescem as plantas. 5.2 - Observação das plantas.

5.2.1 - Nome de algumas plantas.

5.2.2 - Partes que constituem uma planta:

> Raiz;

> Caule;

> Folhas;

> Flores;

> Frutos.

Objectivos específico dos subtemas:

> Observar como nascem e crescem as plantas;

> Explicar às crianças de onde nascem as plantas e os cuidados que elas necessitam para crescerem;

> Mencionar o nome das plantas;

> Aprender o nome de algumas plantas e flores do jardim e da região;

> Explicar às crianças a importância das plantas e sobre os cuidados a ter com elas;

> Conhecer as partes que constituem uma planta;

> Diferenciar as plantas do jardim, da lavra, da horta, do pomar e do campo;

> Utilizar formas verbais adequadas relacionadas ao tema para enriquecimento do vocabulário;


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Tema 5 | As Plantas

Subtema: Conhecer as partes constituintes uma planta.Objectivo geral do tema: As partes que constituem uma planta.

Pré-requisito > A planta.


> Citar as partes que constituem uma planta;

> Diferenciar as partes da planta.

Conteúdos > As partes de uma planta.


> Exploração de frutos;

> Desenho de plantas;

> Pintura de desenho de uma planta.


> Nesta aula o(a) educador(a) pode levar uma pequena planta para as crianças fazerem a observação directa e explorá-la na sua totalidade.

> Depois pergunta as diferentes partes que compõem uma planta. Consoante as respostas que derem, o educador dirá que a parte que segura a planta na terra chama-se raíz; a parte mais grossa da planta é o caule, no caule encontram-se as folhas. Umas dão flores e frutos, outras não. A explicação deve ser simples para que elas entendam.

Meios

Avaliação

> Fichas de Iniciação;

> Uma planta natural;

> Gravuras.

Avaliação > Desenho de uma planta;

> Perguntas orais.


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TEMA 6 - Os Animais

Objectivos gerais do Tema:

> Conhecer o nome de alguns animais e as características do revestimento do seu corpo.

Subtemas6.1 - Nome de alguns animais.

6.2 - Observação de animais:

> Animais domésticos;

> Animais selvagens.

6.3 - O revestimento do corpo dos animais.

6.4 - O local onde vivem os animais.

Objectivos específicos dos subtemas:

> Observar os diversos tipos de animais;

> Apreciar as suas características;

> Mencionar o nome de alguns animais;

> Diferenciar os animais domésticos dos selvagens;

> Distinguir o revestimento do corpo de uns animais e de outros;

> Promover atitudes correctas em relação aos animais;

> Dominar algumas formas verbais referentes aos animais.


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Os animais despertam grande interesse em crianças de todas as idades. Portanto, partindo dos conhecimentos que as crianças já possuem de alguns animais, observarão gravuras dos mesmos para tornar mais sólidos os conhecimentos. O(A) educador(a) orientará uma conversa acerca desses animais.

Pergunta às crianças que animais elas conhecem, de quais elas gostam mais e porquê, quem tem animais em casa e quais, etc. Sempre que possível, fazer uma observação directa de um cão ou gato, tocá-los e apreciar as suas características externas. Fala de alguns animais mamíferos, tais como: vacas, cabritos, porcos, gatos, cães, etc. Explicar às crianças que existem animais domésticos e selvagens, apresentando algumas gravuras e estabelecendo as diferenças que existem entre eles.

O educador/professor(a) pergunta às crianças como se alimentam esses animais e, mediante as respostas, completa dizendo que alguns se alimentam de ervas, de farelo e outros dos alimentos do homem. Em seguida, pergunta “como estão cobertos os seus corpos”. Após as respostas, que certamente serão variadas, o educador(a) dirá que uns têm o corpo coberto de pêlos, como o cão, o gato, etc.

Outros são as aves como a galinha e o pato, que têm o corpo coberto de penas, e ainda temos os peixes que vivem na água e têm o corpo coberto de escamas. Aqui, o(a) educador(a) apresenta uma gravura de peixes ou ainda uma observação directa para as crianças poderem observar as características fundamentais dos peixes. Orienta as crianças para enumerarem o nome de alguns peixes que conhecem e dirá que uns vivem no mar e outros nos rios.

Conversar com as crianças sobre os cuidados a ter com os animais:

> Higiene do lugar onde dormem e habitam;

> Dar-lhes de comer e beber diariamente e, quando estiverem doentes, devemos levá-los ao médico que se chama veterinário;

> Vaciná-los de tempos a tempos.

O educador(a) explica às crianças que todos esses animais têm utilidade para o homem, porque em vida dão-nos o leite, os ovos e após a morte fornecem-nos a carne que serve para a alimentação e a pele para fazer calçado, cintos, pastas, etc.

O educador/professor(a) deve fazer referência a alguns animais que, ao morderem o homem, podem provocar a morte (ex: a cobra, o lacrau, a centopeia, a aranha, etc).

Deverá lembrar as crianças que, quando somos mordidos por um cão, devemos apanhar a vacina contra o tétano. Nao se pretende dar uma aula de Estudo do Meio, mas sim orientar as crianças a observar algumas características do reino animal, enumerar e descrever certos animais e suas respetivas diferenças, levando-os dessa forma a aumentar o seu vocabulário e a desenvolver a expressão e comunicação oral.


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> Representação Matemática


Tema 6 | Os Animais

Subtema: Revestimento dos corpos dos animais.Objectivo geral do tema: Conhecer as características do revestimento do corpo dos animais.

Pré-requisito > Os animais.


> Distinguir o revestimento do corpo de alguns animais;

> Reconhecer os diferentes tipos de animais.

Conteúdos > As características do corpo dos animais.


> Seguir as sugestões metodológicas;

> Conversação sobre os animais;

> Desenho destes animais ou recorte;

> Pintura desses animais.


> Levar para a sala de aula uma galinha viva, um gatinho ou um cãozinho. Na falta destes leva gravuras ou desenhos. Observação directa ou indirecta de alguns animais. Partindo dessa observação, o(a) educador(a) explora no máximo as ideias das crianças. Uns dirão que têm animais em casa e outros dirão que não. Com base na conversa, o educador explica às crianças que os animais têm diferentes características. Uns têm o corpo coberto de pêlo, como por exemplo: o boi, o cão, a cabra, a vaca, etc. Outros têm o corpo coberto de penas, como: a galinha, a pomba, o pato, etc. Os peixes têm o corpo coberto de escamas.

Obs: Levar um animal para a sala de aula, um de cada vez ou seja, em cada sessão de actividades.

Meios

Avaliação

> Cãozinho, galinha, pato, fichas da Iniciação, etc;

> Gravuras;

> Fotografias.

Avaliação > Desenho;

> Perguntas orais.

> Representação Matemática


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Representação Matemática

Introdução

A Representação Matemática é, antes de tudo, um modo de pensar; quanto mais for trabalhada com as crianças, mais os alicerces de uma aprendizagem nesta área se solidificam.

A criança constrói um conceito através de um processo lento e gradual. Daí a necessidade de iniciá-la informalmente, desde cedo, por meio de jogo, em actividades manipulativas e de explorações espontâneas e intuitivas: aparentemente, muitas actividades podem não ter nada a ver com um determinado conceito matemático, mas estes são fundamentais para a sua formação, como: brincar livremente com objectos, blocos ou outros materiais, constatar suas diferenças e semelhanças nas formas, tamanho ou cores. Estas actividades contribuem para a formação de importante conceito de classificação. Podemos dizer que a criança aprende muito enquanto brinca.

As primeiras noções de Representação Matemática fazem parte do acervo comum a todo o ser humano. Surgem de maneira espontânea e natural, a partir das primeiras experiências oferecidas à criança pelo seu próprio universo.

A partir dessas experiências, vão surgindo situações que revelam as dificuldades e os desafios que permitem aprofundar pouco a pouco o conhecimento das diversas noções matemáticas. Por terem significado, as situações e os desafios devem ser extraídos da realidade vivida pela criança no seu dia-a-dia.

Isso contribuirá para que, através das ideias matemáticas, ela passe a compreender melhor o mundo em que vive.


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Tema 1 - Reconhecimento das relações dos objectos no meio ambiente.

Objectivo geral:

> Conhecer as relações dos objectos no meio ambiente.

Subtema 1.1 - Uso dos conceitos de:

> Grandeza: maior, menor, mesmo tamanho;

> Alto, baixo;

> Largo, estreito;

> Grosso, fino;

> Comprido, curto;

Posição

> Dentro, fora;

> Em baixo, em cima;

> À de frente de , atrás de, ao lado de;

> Mais perto de, mais longe de;

> O primeiro, o último, no meio;

> De frente, de costas;

Subtema 1.2. Direcção e sentido

> Para a frente, para trás;

> Para cima, para baixo, para o lado;

> Para a direita, para a esquerda.

Tempo

> Antes , depois;

> Agora, mais tarde;

> Ontem, hoje, amanhã;

> Dia e noite.


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Subtema 1.3 - Capacidade

> Pouco, cheio, vazio e muito cheio.

Massa: pesado e leve

> Mais pesado e mais leve.

Objectivos específicos do subtema

> Usar o vocabulário fundamental da matemática que envolve os conceitos;

> Grandeza;

> Posição;

> Direcção e sentido;

> Tempo;

> Capacidade;

> Relacionar os objectos do meio, de acordo com as suas propriedades, de forma autónoma e criativa;

> Identificar os objectos sequenciando-os de acordo com algumas regras;

> Comparar e descrever as relações de semelhança e diferença entre objectos;


As actividades relacionadas com o reconhecimento das relações dos objectos no meio ambiente têm como objectivo desenvolver o vocabulário relativo aos conceitos propostos.

É de referir que as noções de grandeza e as de posição são relativas, pois a pessoa ou objecto só é grande ou pequeno quando comparado, com outro; assim é também necessário estabelecer um referencial para a posição ou localização.

O Educador aproveitará e/ou criará situações dentro da sala de aula ou no pátio da escola para que as crianças observem e comparem os elementos do meio ambiente, explorem e manipulem brinquedos, desenvolvam actividades no papel como colagens, desenhos, pinturas, enfim, outras tarefas que possam estimular o interesse e a curiosidade das mesmas. Dispor as crianças em fila, por ordem de alturas, questionando em seguida quem é mais alto, quem é o mais baixo; comparar os dedos da mão e descobrir qual deles é o maior e o menor.

Relativamente às noções de tempo, é necessário: sublinhar bem o duplo significado dos termos antes e depois. Em alguns casos dão-nos a ideia de tempo, como são os exemplos das frases.

“Vou a Cacuaco antes das férias”, ”Vou Jogar futebol depois de preparar as minhas lições”.

Às vezes antes e depois dão a ideia de posição. Por exemplo: “O Pedro está sentado antes da Massanga.” ”Compre depois do Anderson“, neste caso depois significa atrás de e antes significa à frente de.

Relativamente ao conceito de capacidade, aproveite as situações ligadas às actividades e substâncias ou coisas neles contidas. Por exemplo, a hora do lanche ou merenda escolar (copo vazio, copo cheio, vaso cheio de flores ou vaso da mesa vazio), no pátio (buraco cheio de água, lata cheia de terra, etc).


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Tema 1 | Reconhecimento das relações dos objectos do ambiente.

Subtema: Uso dos conceitos de “Grandeza“: alto, baixo.Objectivo geral do tema: Compreender as relações de grandeza dos objectos.

Pré-requisito

> Situar-se no espaço em relação aos outros e aos objectos;

> Identificação das cores.


> Distinguir os conceitos alto e baixo.

> Usar correctamente os vocábulos alto e baixo.

Conteúdos > Conceito de alto e baixo;

> Comparação de pessoas e objectos relativamente às alturas.


> Comparação de coisas e objectos;

> Distinção entre objectos.


> Quem é mais alto? Escolha duas crianças de alturas diferentes que se devem colocar diante dos seus colegas. O educador perguntará quem é mais alto, o João ou o Nhanga? Quem é mais baixo? O procedimento será idêntico, apenas fazendo o inverso;

> Podem realizar-se tantas outras tarefas, como:

> Formar uma fila com crianças altas e baixas; Desenhar no quadro uma fila de árvores altas e baixos e o educador fazer várias perguntas. No pátio do jardim se houver árvores, realizar várias tarefas com as crianças;

> As crianças podem desenhar pessoas altas e baixas numa folha branca. O educador poderá fazer várias perguntas às crianças sobre o tema.

Meios

Avaliação

> Giz de cores. Objectos altos e baixos, por exemplo: peças de cera ou de construção, garrafas plásticas de alturas diferentes e que se possam manter de pé;

> Folhas de jornal, tesouras, outro tipo de papel, pauzinhos de diferentes tamanhos.

Avaliação > Exercícios orais e práticos.


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TEMA 2 - Características dos elementos (cor, tamanho, forma, espessura, etc).

Objectivo geral:

> Conhecer relações de classificação, seriação e ordem entre os elementos de um conjunto.

Subtema 2.1. - Classificação

> Reconhecimento de semelhanças e diferenças, agrupando os elementos semelhantes;

> Discriminação de um elemento diferente entre elementos com as mesmas características;

> Formação de agrupamentos, obedecendo a um determinado critério.

Subtema 2.2 - Sequências

> Formação de sequências utilizando o movimento.

> Formação de sequências com objectos, a partir de um modelo padrão.

> Descoberta da regra de formação de uma sequência pronta.

> Invenção de sequências com diferentes regras de formação.

Subtema 2.3- Simbolização

> Descoberta do significado de logotipos conhecidos;

> Descoberta do significado de alguns sinais de trânsito.

Subtema 2.4 - Correspondência

> Entre elementos que se relacionam;

> Entre elementos e objectos que têm a mesma forma, o mesmo tamanho ou a mesma cor;

Subtema 2.5 - Ideia de Quantidade

> Muito, pouco, o que tem mais, o que tem menos;

> Correspondência entre agrupamentos que têm a mesma quantidade de elementos.


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> Comparar objectos segundo algumas das suas características (cor, tamanho, forma, espessura, etc.);

> Classificar os objetos utilizando a ideia de quantidade (muito, poucos, o que tem mais, os que têm menos);

> Identificar o significado de alguns sinais de trânsito.


Classificar é uma operação mental básica; é importante para estabelecer agrupamentos, conjuntos, classes e categorias.

Muito cedo a criança começa a reconhecer as pessoas, os animais e os objetos, apontando e nomeando. Para ela é no entanto o início do processo de classificação, que se reveste de grande importância psicológica.

Quando a criança reconhece um animal como “cão” e outro como “gato”, ela está classificando estes animais, incluindo-os em classes, grupos, conjuntos ou categorias. Apenas mais tarde aprenderá que o cão e o gato estão incluídos numa classe maior, a dos animais.

Assim, o objectivo fundamental deste tema é contribuir para que a criança construa conceitos, estabeleça classificação e outros aspectos importantes para o seu desenvolvimento mental.


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Tema 2 | Características dos elementos (cor, tamanho, forma, espessura, etc).

Subtema: Classificação de semelhanças e diferenças, agrupando semelhanças, diferenças e critérios.Objectivo geral do tema: Conhecer as relações de classificação, seriação e ordem entre os elementos de um conjunto.

Pré-requisito > Conhecer os seres e os objectos.


> Verificar objectos semelhantes e objectos diferentes;

> Conhecer os objectos por classes e categoria.

Conteúdos

> Comparação de objectos;

> Verificação de objectos;

> Conhecimento de objectos.


> Comparação de coisas e objectos;

> Distinção entre objectos.


> Ver uma criança e pedir-lhe que agrupe objectos da mesma forma, mesmo tamanho, mesma cor, etc;

> Pôr sobre a mesa os objectos da sala de que goste mais;

> Ter alguns brinquedos. Tirar livremente objectos do armário. Quando o grupo de objectos estiver formado, pedir à criança que identifique cada um e diga o seu nome;

> Identificar entre vários objectos os que são redondos;

> Determinar um elemento diferente entre elementos com as mesmas características;

> Identificar um agrupamento, seguindo um determinado critério ou propriedade (forma, cor, tamanho, espessura, etc.).

Avaliação > Exercícios orais e práticos.


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TEMA 3 - O Desenvolvimento do Conceito de Número e sua Ordem

Objectivo geral:

> Conhecer o conceito intuitivo de número e sua sequência.

Subtema 3.1 - Os números naturais de 1 até 5 e sua ordem

> Ideia de quantidade - número natural;

> A sequência numérica de 1 a 5.

Subtema 3.2 - Os números naturais de 6 a 9, incluindo o zero e sua ordem

> Ordenar barrinhas coloridas de 6 a 9;

> A sequência númerica de 6 a 9.


> Identificar progressivamente os números (tendo em conta as possibilidades e ritmos individuais dos alunos);

> Ler e escrever os números por ordem crescente e decrescente de 0 a 9 ;

> Efectuar números e utilizar a respectiva simbologia (>, < e =);

> Representar os números numa recta graduada e orientada.


A sequência da escrita dos números naturais é muito importante, porque através dela pode-se compreender a ordem dos referidos números.

Várias actividades podem-se realizar, tais como:

> Dispor os alunos por ordem crescente, isto é, do menor ao maior. Com umas barrinhas, as crianças podem fazer uma escadinha no mesmo sentido para exemplificar;

> Podem-se também numerar cartões de 1 a 9 e distribuí-los aos 9 alunos na mesma ordem;

> A utilização dos dedos para contar, desenhá-los, fazer risquinhos e escrever o respectivo número ao lado;

> Pintar quadradinhos num papel quadriculado de acordo com o número;

> Depois do domínio da escrita dos números naturais até 9, o educador fará uma avaliação através de perguntas, explorando assim a ideia de números vizinhos. Perguntas como: o que vem depois do número zero? O que vem antes do número 5?, etc.


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Tema 3 | O Desenvolvimento do Conceito de Número e sua Ordem

Subtema: Os números naturais de 1 a 5 e sua ordem.Objectivo geral do tema: Conhecer o conceito de número e sua ordem e compreender a estrutura da sequência numérica.

Pré-requisito > Classifica os seres e objectos;

> Alguma contagem.


> Identificar progressivamente os números;

> Ler e escrever os números por ordem crescente e decrescente;

> Efectuar contagens.

Conteúdos > A ideia do número 1 e construção da ideia do número 1.


> Identificação do número 1; contagem; classificação.


Uma maneira de desenvolver a contagem de rotina (dizem os nomes dos números em sequência) é através da música, como por exemplo:

> Um, dois, feijão com arroz. Três, quatro, feijão no prato. Cinco, seis, feijão manteiga. Sete, oito, feijão com mandioca. Nove, dez, feijão com batata doce.

> Marchando, batendo o pano no chão e dizendo bem forte: “Um, dois, três, quatro...Dez”. Contar em ordem durante uma actividade, é também importante. Por exemplo, na hora do recreio, cada criança sai da sala dizendo um número. A primeira diz 1, a 2a diz 2 e assim sucessivamente.

> Explore o corpo da criança e fazendo a pergunta: O que tem de cada um no seu corpo? Possíveis respostas das crianças: um nariz, uma boca, uma cabeça, etc. Elas podem mostrar um dedo, levantar um braço, um pé, etc. Em relação ao ambiente, perguntar: o que tem de cada um na sala de aula? Possíveis respostas: um quadro, uma professora, um apagador, etc.

> O que há de um na sua casa (da criança)? Uma árvore no quintal, um fogo, etc. Recorde que em todas estas actividades há algo em comum, a ideia de quantidade que a criança vai construindo e com que se vai familiarizando.

Meios

Avaliação > Tampinhas, palitos, as próprias crianças, vários objectos, tais como pedrinhas, pauzinhos, etc.

Avaliação > Perguntas orais.

> Exercícios de contagem.


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TEMA 4 - Geometria experimental ou manipulativa

Objectivo geral:

> Conhecer a geometria experimental ou manipulativa.

Subtema 4.1 - Formas

> Diferenças e semelhanças;

> Noções de grandeza;

> Manipulação de objectos;

> Objectos que rolam e objectos que não rolam (classificação);

Subtema 4.2 - Resolução de situações-problema

> Situações para pensar envolvendo as ideias já trabalhadas.


> Identificar as diferentes formas dos corpos geométricos;

> Produzir figuras geométricas com material concreto;

> Propor situações para a criança pensar e resolver;

> Classificar os objectos em função do tamanho.


Enquanto a criança manipula caixas, latas, blocos de madeira ou de plástico, o educador vai observando as semelhanças e as diferenças.

O educador deverá orientar as crianças a levarem para a sala de aulas o seguinte material: caixinhas, latinhas, blocos de madeiras ou plásticos de vários tamanhos e formas. Elas individualmente exploram livremente os objectos fazendo carrinhos, torres, castelos, naves, túneis, etc. Seguidamente, com a ajuda do educador, tentarão classificar os objectos separando-os em função do tamanho (grande, pequeno, médio), pelo tipo de material (lata, papelão, madeira, vidro, plástico, etc.), pela cor (verde, vermelho, branco, etc.) e pela forma (redondo, superfícies curvas, não redondos, superfícies planas, bicudas, sem bicos, etc.).

Um dos principais objectivos do ensino da matemática é fazer a criança pensar. Assim, toda a situação, perguntas ou actividade que leva a pensar é um problema. Algumas sugestões para o educador:

> Conversar com as crianças sobre as cores e pedir que cada uma diga a cor da sua preferência;

> Inventar uma história onde aparecem as quantidades 2, 5 e 8;

> Inventa um problema cuja resposta seja 5 e mostra-o ao teu colega;

> Pinta 3 nuvens no caderno;

> Pinta 4 passarinhos voando;

> Orientar as crianças a fazerem um desenho da sua preferência.


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> Meio Físico e Social


Tema 4 | Geometria experimental ou manipulativa

Subtema: A linha e as formas geométricas.Objectivo geral do tema: Conhecer a linha e as formas geométricas; Compreender os conceitos de posição, direcção e orientação dos objectos no espaço e de algumas acções que sobre eles se podem realizar.

Pré-requisito > Conhecimento de algumas formas geométricas (roda ou círculo, quadrado, rectângulo.).


> Reconhecer as diferentes formas dos corpos geométricos;

> Diferenciar os objectos que rolam dos que não rolam;

> Propor situações para a criança pensar e resolver.

Conteúdos

> Diferenças e semelhanças dos objectos;

> Manipulação de objectos;

> Objectos que rolam e objectos que não rolam;


> Manipulação de diferentes objectos.


> O educador deverá solicitar às crianças que tragam para a sala de aulas objectos variados, tais como: caixinhas, latinhas, blocos de madeira e outros materiais;

> Individualmente ou em pequenos grupos, exploram livremente os objectos, fazem torres, carrinhos, castelos, noves, túneis, etc. Em seguida, com a ajuda do educador tentarão classificar os objectos separando-os por tamanhos (grande, pequeno, médio), pelo tipo de material (madeira, plástico, papelão, lata, etc.), pela cor (verde, branco, etc.) e pela forma (redondo, com superfícies curvas, não redondos, com superfícies planas, bicudas, sem bicos, etc.). Mais adiante, o educador verifica se a criança por si só consegue diferenciar os objectos que rolam ou não.

Meios

Avaliação > Caixinhas, latinhas, blocos de madeira e outros objectos.

Avaliação > Exercícios orais, escritos e outras tarefas práticas.

> Meio Físico e Social


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Meio Físico e Social

Introdução

O Meio Físico e Social constitui um conjunto de fenómenos naturais e sociais, diante do qual a criança se mostra curiosa e investigadora desde muito pequena. O Meio Físico é o ponto de partida para todo o conhecimento imediato através do qual ela desenvolve a sua capacidade de expressão oral, partindo da observação directa e indirecta, da interpretação das imagens e de tudo o que a rodeia. Assim, ela aprende sobre o mundo fazendo perguntas, procurando respostas às suas indagações.

As Creches e Jardins de Infância devem dar respostas às necessidades das crianças e dos seus familiares. As crianças saem do meio familiar e passam a conviver com outras da sua idade, educadores e outras pessoas, adquirindo assim condições de obter e desenvolver formas de convivência, atitudes de respeito, solidariedade, cooperação, cortesia, conceito de autoridade, obediência, atitudes morais e conceitos de direitos e deveres.

No nosso País, embora existam Creches e Jardins de Infância institucionalizados, não estão ainda ao alcance de todos. Por esta razão, existem serviços de tipo familiar como amas ou Creches privadas que proporcionam respostas com base nos recursos da própria comunidade.

Na educação Pré-escolar, o perfil do educador é fundamental para que seja capaz de assegurar cabalmente a organização e a coordenação de todas as actividades. A construção de conhecimento da criança parte de estímulos, alguns dos quais adquiridos dos temas que são tratados a partir de situações concretas, começando do mais próximo, para o mais distante e pela manipulação directa dos objectos.

A idade Pré-escolar exige uma atenção cuidadosa aos aspectos específicos da realidade local. Por isso, a educação das crianças tem que se centrar numa reflexão dos seus valores culturais, tendo em atenção as expectativas da comunidade e a integração dos seus desejos e preocupações.

Esta área de aprendizagem é muito importante para a vida da criança, porque ela deve ser integrada no espaço físico de forma a saber orientar-se nele. A partir daí, ser-lhe-ão dadas as noções de perto, longe, próximo, afastado, atrás e à frente, esquerda e direita, em cima e em baixo, para a frente e para trás, etc.

Todas estas noções deverão ser desenvolvidas através de vários exercícios e jogos devidamente planificados pelo educador. Com este tipo de exercícios pretende-se antes de mais o autoconhecimento da própria criança e todas essas noções devem ser aplicadas em diferentes situações de aprendizagem. A orientação alargar-se-á e diversifica-se-á progressivamente dentro das três direcções espaciais, incluindo as noções do tamanho, localização e distância, enriquecendo desta forma a experiência e o vocabulário, oferecendo à criança oportunidades de socialização e facilitando o seu ingresso no subsistema seguinte.

A partir dos cinco anos, as crianças apresentam comportamentos que lhes são próprios. Alguns psicólogos denominam esta idade como sendo “idade de ouro“ em que acriança se sente em paz consigo própria e com o mundo. Consciente das suas possibilidades, orgulhosa dos seus sucessos, tem a sua identidade definida pelas suas capacidades que já se vão manifestando significativamente.Nesta idade, a sua idependência em relação ao adulto é ainda parcial. Junto dele procura amizade, confirmação das suas capacidades e segurança para conflitos exteriores.

A figura do educador é fundamental nesta conquista de progressiva independência da criança.


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Objectivos Gerais do Meio Físico e Social

> Conhecer o Meio Físico e Social imediato, suas características e elementos significativos;

> Desenvolver as capacidades de observação e análise;

> Conhecer-se a si mesmo;

> Compreender a estreita relação entre o eu e o meio físico no contexto social;

> Alcançar uma imagem positiva e precisa de si mesmo, identificando características e qualidades pessoais;

> Desenvolver a sua própria autonomia;

> Desenvolver habilidades de integração, comunicação oral e participação nas actividades;

> Desenvolver a capacidade criadora como expressão de si própria;

> Desenvolver condutas, hábitos e atitudes pró-sociais (colaboração, solidariedade e respeito mútuo);

> Interiorizar progressivamente o respeito e valorização do património social e cultural;

> Adaptar o seu comportamento às necessidades, solicitações e exigências dos adultos e dos seus companheiros;

> Incrementar a confiança e segurança básica;

> Desenvolver o amor pelos símbolos da República de Angola;

> Facilitar o seu ingresso num novo meio social: a escola;

> Obter possibilidades e oportunidades iguais para um desenvolvimento individual e geral:


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Objectivos Gerais do Meio Físico e Social aos 5 anos

> Conhecer o meio natural e social em que está integrado;

> Conhecer as normas de comportamento familiares para se estabelecer vínculos e equilibrados;

> Conhecer diferentes ocupações que contribuem para o bem-estar da comunidade;

> Compreender a função e a utilidade do património social e cultural;

> Conhecer as normas que regem o funcionamento de uma determinada instituição pública;

> Compreender a função social dos meios de transporte rodoviários;

> Desenvolver atitudes de respeito, amor, solidariedade e ajuda mútua;

> Desenvolver atitudes de amor e preservação da Natureza;

> Conhecer o mundo animal;

> Conhecer as características de alguns animais;

> Compreender a relação entre os animais e o seu meio ecológico;

> Conhecer as características das plantas e sua relação com o meio físico;

Conteúdos Programáticos

1.º Trimestre

> Tema 1 - A criança

> Tema 2 - A família

2.º Trimestre

> Tema 3 - A Habitação

> Tema 4 - O Jardim de Infância

3.º Trimestre

> Tema 5 - As plantas

> Tema 6 - Os animais


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Tema 1 - A Criança


> Conhecer a sua identificação e da sua família, bem como alguns aspectos relacionados com a sua vida.

Subtemas1.1 - A sua Identificação

> Seu nome e nome da família;

> Idade;

> Data de nascimento.

1.2 - Os seus gostos e preferências

> Jogos e brincadeiras;

> Música;

> Cores.

1.3 - O seu corpo

> Identificação de alguns membros do seu corpo;

> Identificação do sexo (masculino e feminino).

1.4 - Cuidados a ter com o corpo

> Hábitos de higiene corporal;



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> Identificar o seu nome e o da sua família;

> Distinguir a sua idade;

> Distinguir a data do seu nascimento;

> Diferenciar os jogos e brincadeiras de que mais gosta;

> Distinguir a música e as cores da sua preferência;

> Aperceber-se do seu corpo e das diferentes partes que o constituem;

> Identificar alguns membros do seu corpo e sua utilidade;

> Demonstrar, através de exemplos, que a higiene é a base fundamental para a conservação da saúde, fortalecimento e crescimento;

> Distinguir algumas peças de vestuário através da observação directa ou indirecta;

> Explicar os cuidados a ter com o corpo e com o vestuário.


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É durante a classe de iniciação que se deverão criar situações bem planificadas, um meio que proporcione à criança o desenvolvimento necessário, exigido para ingressar no Ensino Primário.

O desenvolvimento da inteligência deverá fazer-se através de um processo onde o meio seja um factor fundamental. Na classe da iniciação devem criar-se situações especiais de aprendizagem, onde a metodologia deverá basear-se no conhecimento da própria criança e de todos quantos a rodeiam.

Todas as actividades nesta classe tendentes a desenvolver as potencialidades físicas e intelectuais da criança nessa idade devem basear-se na relação que ela estabelece com o meio. Portanto, a criança deve:

Descobrir-se a si própria - a educadora com a ajuda da caderneta individual orientará as crianças (uma por uma) a dizer o seu nome completo (nome próprio e apelido). Perguntará a idade de cada uma das crianças e com a ajuda da caderneta escolar ensinar-lhes a idade correcta e a sua data de nascimento. Perguntar-lhes-á os jogos de que mais gostam; se gostam de música e, a partir daí, a educadora organiza alguns jogos e brincadeiras, como por exemplo, o jogo do rato e do gato, a macaca, a barra de lenço, etc. Em seguida, pede a algumas crianças para sugerirem algumas músicas de sua preferência.

A educadora, com pedaços de papel de várias cores, mostrará às crianças e em simultâneo perguntar-lhes-á as respectivas cores e as preferidas de cada um. Com o auxílio das fichas da classe de Iniciação ou Pré-escolar, a educadora mostrará as partes que constituem o corpo humano, orientando as crianças a indicá-las nas suas fichas individuais e em seguida a pintá-las com as cores que a educadora orientar.

A educadora falará dos cuidados de higiene a ter com o corpo e com o vestuário. Explica os hábitos de higiene corporal necessários para conservar a saúde, como por exemplo: tomar banho todos os dias, lavar as mãos antes de comer e depois de ter utilizado a casa de banho, lavar a boca e os dentes, lavar o cabelo e penteá-lo todos os dias, cortar as unhas dos pés e das mãos, etc.

Pode levar as crianças a fazer exercícios práticos de limpeza, como lavar as mãos, pentear o cabelo, etc. Aproveitando para explicar-lhes como devem lavar as mãos para que elas fiquem bem limpas e falar dos utensílios de limpeza tais como: água, sabão e sabonete.

A educadora pode organizar uma visita de estudo ao centro da saúde do bairro para que as crianças observem e conversem com os médicos e enfermeiros sobre o seu trabalho e falar-lhes da higiene do corpo, como base fundamental para que elas cresçam fortes e sadias.

Quanto à higiene do vestuário, a educadora deve conversar com as crianças, partindo do que vêem as suas mães fazer: lavar, secar e engomar a roupa, com que passam o dia. A educadora, ao falar da conservação da roupa, deverá explicar que quando esta estiver rota ou descosida deve ser cosida ou remendada.


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Tema 1 | A Criança

Subtema: Cuidados a ter com o seu corpo.Objectivo geral do tema: Conhecer alguns cuidados elementares a ter com o seu corpo.

Pré-requisito > Higiene corporal.


> Demonstrar através de exemplos que a higiene é a base fundamental para a conservação da saúde, fortalecimento e crescimento.

Conteúdos > Hábitos de higiene corporal.


> Simulação de tomar banho;

> Passar a ferro;

> Pentear o cabelo.


A educadora inicia a conversa com o grupo de crianças perguntando:

O que devemos fazer para termos boa saúde?

> Tomar banho todos os dias;

> Lavar os dentes: de manhã e após as refeições;

> Pentear o cabelo;

> Lavar as mãos antes de comer e depois de utilizar a casa de banho, dormir cedo, cortar as unhas, etc.

> Pode mostrar algumas gravuras com crianças a fazer a higiene pessoal e outras com sarna, devendo a educadora concluir que a sujidade faz mal à saúde e podemos ficar doentes.

Meios

Avaliação

> Fichas do Pré-escolar que representem o corpo da criança;

> Lápis de cor;

> Gravuras.

Avaliação > Perguntas orais;

> Pintar a ficha da criança por partes.


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Tema 2 - A Família


> Conhecer os membros da sua família e deveres a ter com os mesmos.

Subtemas2.1 - Os membros da família.

> Pai;

> Mãe;

> Irmãos;

> Avós;

> Tios.

2.2 - Relações de amizade entre os membros da família

> Respeito;

> Solidariedade.


> Reconhecer a família como uma forma de organização social da vida humana e sua utilidade;

> Incutir o respeito, amor e solidariedade que deve reinar entre todos os membros da família;

> Demonstrar através de exemplos marcantes a importância de cada um dos membros da família, sublinhando o significado da união familiar;

> Explicar o papel da mulher no lar;

> Promover o espírito de cooperação e de ajuda mútua entre os membros da família;

> Incutir responsabilidade sobre pequenas tarefas na escola, tendo como ponto de partida as tarefas de casa;

> Participar nas tarefas da vida familiar, tomando progressivamente maiores responsabilidades.


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Este Tema é complexo, porque a noção de membro da família varia de região para região mas, apesar disso, devem considerar-se como familiares directos o pai, os irmãos, os tios, (irmãos dos pais) e os avós paternos e maternos.

A educadora levará as crianças a conversar sobre a actividade que os pais desempenham na sociedade, para o bem da comunidade, sobre reuniões familiares alusivas a certos acontecimentos de carácter importante, tais como nascimento, casamento e morte. Perguntará às crianças o que acontece quando nasce uma criança na sua comunidade ou em casa. Feita a pergunta, deixará que elas falem sobre o nascimento de um dos seus irmãos, primos, da alegria que sentiram, etc.

Em seguida, fará perguntas sobre o casamento, como: o que acontece quando se casa uma pessoa da família? Da mesma forma deixará que as crianças se exprimam livremente, como forma de enriquecerem o seu vocabulário e desenvolverem a sua expressão oral.

Fará também alusão à morte, dizendo que quando morre alguém da família, todos os familiares ficam tristes, choram, porque essa pessoa que morreu, deixou de existir.

O educador/professor deverá fazer referência às grandes festas tradicionais chamadas de “Komba“ que se realizam em alguns pontos do nosso País, em que os parentes do morto, amigos e conhecidos comem, bebem e dançam em honra do morto. A educadora deverá explicar duma maneira simples o fenómeno da morte, para que a crianças se apercebam do ciclo de vida que termina sempre com a morte.

Para que a criança entenda melhor essa explicação, a educadora deverá comparar o ciclo de vida vegetal e animal, (por exemplo, quando cortamos a flor do jardim em casa, depois acaba secando ou quando matamos um boi ou um cabrito, também deixam de viver).

Poderá perguntar às crianças se têm ouvido contos ou narrações de factos ou acontecimentos do passado, contados por pessoas mais velhas da família, com exemplos de ajuda e solidariedade que devem existir entre todos os membros de uma família.


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Tema 2 | A Família

Subtema: A minha família.Objectivo geral do tema: Outras pessoas com quem mantenho relações próximas.

Pré-requisito > Com quem vives?

> Quantos irmãos tens?


> Reconhecer o conceito de família;

> Identificar os outros membros da família restrita.

Conteúdos > A minha família.


> Neste tema o professor dá a conhecer o conceito de família, que são todas as pessoas com quem a criança vive, com quem tem uma relação consanguínea;

> A família pode ser restrita ou alargada;

> Explorar fotografias ou imagens com os alunos, fazer colagens e desenhos são metodologias pedagógicas que podem ser aplicadas.


> Fichas;

> Fotografias;

> Figuras;

> Lápis de cor;

> Quadro e giz.

Meios

Avaliação

> Oral;

> Fichas e actividades realizadas nas aulas;

> Observação.


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<

Tema 3 - A Habitação


> Compreender o progressivo aperfeiçoamento e conforto da habitação como melhoria nas condições de vida de todo o ser humano;

> Conhecer os materiais de construção, seu fabrico e instrumentos utilizados.

Subtemas3.1 - Localização da habitação

> Bairro;

> Rua.

3.2 - Compartimentos da habitação da criança

3.3 - Materiais utilizados na sua construção

3.4 - O mobiliário da habitação

3.5 - Higiene e conservação da habitação


> Localizar geograficamente a habitação da criança;

> Identificar a compartimentação de uma habitação;

> Reconhecer a utilidade de cada um dos compartimentos de uma habitação;

> Identificar os materiais de construção de uma habitação;

> Reconhecer os hábitos de higiene e conservação da habitação.


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A educadora pergunta às crianças (uma por uma) os nomes dos seus bairros e constatará que algumas conhecem o nome do bairro e outras não. O mesmo fará com o nome da rua e, com a ajuda da cardeneta escolar, ela retira os dados que necessita e vai-lhes ensinando os nomes do bairro ou da rua onde moram. Este trabalho deve ser feito também no seio familiar. Os pais devem ajudar os seus filhos a saber em que bairro moram, bem como o nome ou o número da rua.

A criança deve conhecer também os compartimentos que compõem a sua casa. Com a ajuda de uma gravura, as crianças identificam os quartos, salas, WC, cozinha, etc.; entretanto, as crianças vão dizendo onde elas dormem, comem, etc.

As habitações podem ser construídas com diversos materiais: blocos, adobos, tijolos ou pau-a-pique, chapas de zinco ou de losalite, telhas, capim, cimento, barro, madeira, ferro, etc. As crianças podem dizer quais destes materias serviram para construir a sua casa.

O mobiliário pode ser de madeira, vidro ou ferro. As casas são mobiladas com diversas peças: cadeirões, camas, estantes, mesas, bancos, cadeiras, etc.

Falar da higiene e conservação das casas é muito importante. A higiene da habitação é feita com limpezas diárias, em todos os compartimentos, a arrumação dos objectos em lugares próprios, em suma, uma organização completa. Esta organização faz parte da conservação da habitação. Não deixar as torneiras abertas, nem lâmpadas acesas durante o dia. Deve-se ajudar na organização e limpeza da casa, pois assim estaremos a contribuir para a sua conservação.


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Tema 3 | A Habitação

Subtema: Localização da habitação.Objectivo geral do tema: Conhecer a localização da sua habitação.

Pré-requisito > A casa.


> Localizar a sua habitação;

> Bairro;

> Rua.

Conteúdos > Localizar a sua habitação.


> Passeio com as crianças para conhecerem a rua e o bairro onde fica localizada a casa.


> A educadora dialoga com as crianças acerca dos nomes dos seus bairros ou da sua localidade. Cada criança dirá o nome do seu bairro. Muitos não saberão o nome do seu bairro nem da rua;

> Neste caso a educadora tem de fazer um trabalho apoiando-se pelas cadernetas escolares. Este capítulo é muito importante, porque ajuda as crianças a localizarem-se sempre que necessário;

> Muitas crianças desagregam-se do seio familiar pelo simples facto de não saberem o nome do seu bairro.

Meios

Avaliação

> Fichas do Pré-escolar;

> Gravuras de casas;

> Fotografias;

> Desenhos.


> Desenho e pintura da casa.


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Tema 4 - O Jardim de Infância/Escola


> Desenvolver o sentido de responsabilidade perante a propriedade social, através da conservação do Jardim de Infância e seu mobiliário;

Subtemas4.1 - Observação do Jardim de Infância

4.2 - As cores com que está pintado

4.3 - Os profissionais que nele trabalham

4.4 - O apetrechamento do Jardim de Infância

4.5 - A sua organização

4.6 - Noções de regras sociais


> Observar o edifício;

> Descrever o espaço que rodeia o Jardim de Infância;

> Identificar as cores com que a instituição está pintada;

> Mencionar as cores de que mais gostam;

> Identificar os profissionais do Jardim de Infância;

> Demonstrar respeito e amizade pelos profissionais do jardim de Infância;

> Promover o cuidado e respeito pela propriedade social e pessoal: conservação do Jardim de Infância, carteiras, jardins e outro material didáctico;

> Explicar como está organizado o jardim de Infância;

> Promover hábitos de cortesia, disciplina e respeito mútuo dentro e fora do jardim de Infância;

> Promover o respeito pelos educadores, colegas e por alguém que visite o Jardim;

> Promover hábitos de trabalho colectivo.


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A educadora pergunta o que é o Jardim de Infância e o que se faz nele. Se o jardim tiver um nome, ensinará o nome do jardim às crianças. Em seguida dirá que o jardim é o lugar onde as crianças aprendem muitas coisas: jogar, contar, conversar, desenhar, modelar, etc.

Se o jardim tiver material didáctico diversificado ou não (baloiços, escareadores, etc.) a educadora deverá mostrá-lo às crianças e explicar-lhes como utilizá-los e o lugar onde deve ser guardado.

A educadora deverá indicar o lugar onde cada criança deverá sentar-se e é bom colocá-las por ordem alfabética, colocando os mais baixos à frente e os altos atrás.

Depois dará um passeio pelo edifício do Jardim de Infância para conhecerem os demais: os educadores, o(a) director(a), os funcionários e cumprimentá-los. Em seguida a educadora dirá que o jardim está compartimentado: salas de trabalho com carteiras, quadros, mesas, Gabinete da Directora, cozinha, casa de banho, etc.

Deverá mostrar-lhes onde ficam localizadas as casas de banho e explicar-lhes como utilizá-las.

Depois de lhes mostrar o Jardim, fará algumas recomendações sobre os seus deveres: comportamento, disciplina e pontualidade, como tratar do mobiliário e respeitar a propriedade social que é de todos e o direito dos outros. A educadora deverá criar um ambiente agradável para que as crianças se familiarizem e se sintam bem dentro dele.

Caso seja possivel, a educadora poderá levar as crianças a visitar e conhecer os sítios mais bonitos da cidade, da aldeia ou da sanzala, como por exemplo: cinemas, parques, monumentos, montanhas, quartéis, fábricas, indústrias, etc. Em seguida, a educadora deve levar as crianças a manifestarem a sua opinião sobre o que viram.

A educadora deverá perguntar às crianças como é que vêm para a escola e como regressam para a casa. Aqui, deve deixar que elas tomem parte activa da conversa, falando sobre os meios de transporte que conhecem e tudo que se relacione com o assunto. Caso seja possível, a educadora pode mostra-lhes algumas imagens, fotografias ou desenhos de meios de transporte e levá-las a descrever o que vêem.

A educadora deve aproveitar essa oportunidade para ensiná-las como comportar-se nos transportes públicos, recordando-lhes que deve dar-se sempre lugar aos mais velhos, às mães que levam bebés ao colo, aos deficientes, etc. Para que as crianças interiorizem melhor esta atitude, a educadora pode contar uma pequena história onde se destaquem as normas de respeito e cortesia.

É importante que as normas de respeito e cortesia sejam desenvolvidas desde muito cedo nos nossos lares, pois só assim teremos no futuro homens dignos e bem formados.

A educadora deve aproveitar esse momento para incutir nas crianças algumas regras elementares de trânsito, perguntando onde ficam situadas as suas casas, como vêm para o Jardim, deixando que todos se exprimam. Com esta conversa elas saberão que umas vêm de carro, e outras a pé e outras ainda atravessam ruas, ou estradas. Partindo destes dados , a educadora falará dos cuidados a ter ao atravessar as ruas ou estradas. Caso seja possível, poderá organizar um passeio para que as crianças pratiquem as regras elementares de trânsito: caminhar pelas passadeiras, esperar que o sinal luminoso para o peão apareça para atravessar, etc.

Consciencializar as crianças da importância desses conhecimentos que as ajudarão a evitar acidentes, não se esquecendo de alertá-las para o grande perigo que existe de jogar a bola na rua ou estrada.

Pode aproveitar este tema para falar dos meios de transporte, perguntando às crianças quais os que conhecem. Deverá deixar que as crianças digam quais os que conhecem. Deverá deixar que as crianças falem espontaneamente. Aqui aproveite a ocasião para que as crianças falem dos transportes terrestres (o carro, o autocarro), dos transportes aéreos (o avião) e dos fluviais (o barco, a canoa).

Deverá ter sempre em conta que deve falar primeiro daquilo que existe no meio onde as criança vivem.


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Tema 4 | O Jardim de Infância/Escola

Subtema: Os Profissionais do Jardim de Infância/Escola.Objectivo geral do tema: Conhecer os profissionais do Jardim de Infância.

Pré-requisito > O jardim de infância/Escola.


> Identificar os profissionais do Jardim de Infãncia.

> Demonstrar respeito e amizade por esses profissionais.

Conteúdos > Os profissionais do Jardim de Infãncia


> Visita aos diferentes espaços do Jardim de Infãncia;

> Dramatização ou teatro feito sobre os educadores;

> Directores e outros profissionais.


> A educadora levar as crianças a observar o Jardim e andar por todos os compartimentos, dos profissionais que ali trabalham;

> Começa pelos profissionais da direcção, passa pelo colectivo de educadores, secretaria e equipa de apoio. Explica que cada um deles tem um trabalho específico que deve merecer o respeito e a amizade de todos. A relação entre as crianças deve ser focada como forma de se ter um clima de trabalho saudável.

Meios

Avaliação

> Fichas e gravuras do Jardim de Infância;

> A própria instituição.

Avaliação

> Perguntas orais;

> Desenho e pintura de alguns aspectos tratados.


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TEMA 5 - As Plantas


> Compreender a importância das plantas e das árvores para a preservação da natureza no nosso País.

> Conhecer as partes que constituem uma planta.

Subtemas5.1.Observação de algumas plantas

5.2.Nome de algumas plantas

5.3.Partes que constituem uma planta

> Raiz;

> Caule;

> Folhas;

> Flores;

> Frutos;

> Sementes.

5.3.1 - Como nascem e crescem as plantas

5.1 - Importância das plantas


> Observar algumas plantas;

> Reconhecer o nome de algumas plantas;

> Identificar as partes que constituem uma planta;

> Perceber o ciclo de reprodução das plantas;

> Perceber qual a importância das plantas.


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A educadora inicia a conversa com o grupo de crianças sobre o mundo vegetal, baseando-se na experiência e no conhecimento que elas já têm:

> Com plantas que têm nas suas casas;

> Nos passeios que tenham dado em jardins;

> Em excursões, em campo ou quintas, etc.

Para esta actividade, recomenda-se que se coloquem as crianças em círculo ou roda e se introduza o tema, com um conto ou uma canção. Após o conto ou a canção, a educadora pergunta:

> Quem quer contar alguma coisa sobre as plantas que tem em casa?

> Quem de entre vós nos pode dizer como são as plantas da sua casa?

Após as respostas, a actividade continua devendo a educadora dizer que agora vão conhecer outras plantas, mostrando as que trouxe de casa. As crianças observam-nas e com a ajuda da educadora dialogam sobre elas, identificando as diferentes partes da planta.

Em seguida, a educadora deve explicar que as plantas nascem a partir das sementes. Estas são postas na terra húmida e delas devemos tratar com paciência e carinho, isto é, regá-las todos os dias e estrumá-las. Deve inculcar nas crianças a questão ecológica, isto é, dizer-lhes que as plantas são muito importantes para os seres vivos, porque elas servem de alimento para os animais e também para o Homem. Deve dar exemplo de algumas plantas, tais como: a couve, o repolho, a alface (que também são hortícolas), que servem de alimento ao Homem e aos animais.

Para que as crianças compreendam melhor o desenvolvimento das plantas que nascem das sementes e vão crescendo, podem preparar-se alguns recipientes com terra: caixa de papelão, latas, caixas de madeira ou mesmo um pequeno canteiro. Semeiam-se grãos de feijão, jinguba, etc., para que elas observem directamente o processo de germinação e crescimento das plantas.

Poderá orientar as crianças para enumerarem algumas plantas que nos dão frutos: a bananeira dá-nos a banana; a laranjeira dá-nos a laranja; o limoeiro dá-nos o limão, etc.


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Tema 5 | As Plantas

Subtema: Partes que constituem uma planta.Objectivo geral do tema: Conhecer as partes que constituem uma planta.

Pré-requisito > As Plantas.

Objectivos Específicos > Identificar as partes de uma planta;

Conteúdos > As partes de uma planta.


> Recorte de plantas ou frutos;

> Picotar de folhas ou frutos.


> As crianças citam nomes de algumas plantas que elas conhecem e dizem a importância que algumas têm: umas produzem frutos, outras madeiras, dão sombra e purificam o ar.

> A educadora explica concluindo que as plantas são muito importantes para a vida dos seres vivos.

Meios

Avaliação

> Gravuras de plantas inteiras;

> Planta natural completa com raiz, caule, folhas e flores.

Avaliação > Perguntas orais e desenho de uma planta.


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Tema 6 - Animais


> Conhecer os animais;

> Compreender a inserção dos animais no seu ambiente.

Subtemas

6.1 - Nome de alguns animais

6.2 - Observação de animais

> Animais domésticos;

> Animais selvagens.

6.3 - O revestimento do corpo dos animais

> Como se deslocam;

> O local onde vivem;

> Cuidados a ter com os animais.


> Observar animais;

> Diferenciar os animais domésticos dos selvagens;

> Distinguir o habitat dos animais domésticos e selvagens;

> Identificar os nomes de alguns animais domésticos e selvagens;

> Observar através de gravuras alguns animais;

> Observar o revestimento do corpo de alguns animais;

> Identificar o local onde vivem.


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A educadora estabelece com as crianças uma conversa sobre animais, baseando-se nas experiências que já têm com os seus próprios animais.

Para esta actividade, aconselhamos que apresente gravuras de alguns animais, quer domésticos, que selvagens e, caso seja possível, pode levar para a aula alguns animais vivos (galinhas, cãozinho, gatinho). As crianças observam as gravuras ou os animais vivos e, com a orientação da educadora, comentam sobre eles e dizem o nome que conhecem. Elas também conhecem alguns animais selvagens e muitos deles foram vistos em gravuras, na televisão ou ao vivo.

Continuando com a actividade, a educadora pergunta às crianças como é que estes animais têm o corpo revestido. Consoante as respostas dadas, aproveita para explicar-lhes que, de acordo com o revestimento do corpo, eles conseguem inserir-se no meio aquático ou terrestre, por isso é que uns têm o corpo revestido de pêlos, outros de penas e outros de escama.

Deverá explicar às crianças que alguns podem viver em tocas feitas no tronco das árvores e nas covas (animais selvagens); outros, como por exemplo, os cães nas casotas, as galinhas nas capoeiras, as cabras, os bois nos currais. Estes últimos são os animais domésticos.


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Tema 6 | Os Animais

Subtema: Revestimento do corpo dos animais.Objectivo geral do tema: Conhecer o revestimento do corpo de alguns animais.

Pré-requisito > Pena de aves;

> Pêlos de alguns animais.


> Identificar o revestimento do corpo dos animais.

Conteúdos > Revestimento do corpo de alguns animais;

> Comparação das características de uns e de outros.


> Observação de um animal vivo;

> Desenho dos animais que mais gostam;

> Dramatização;

> Visita a locais onde vivam animais.


> A educadora poderá levar para a sala de trabalhos alguns animais em cada sessão, apenas um animal, e pouco a pouco as crianças conhecerão melhor os animais (cãozinho, gatinho, galinha, peixe). Na impossibilidade de os ter, pode levar algumas gravuras ou desenhos de alguns animais. Inicia a conversa com o grupo de crianças sobre o mundo animal, baseando-se no conhecimento que elas já têm sobre os animais que têm em casa, que já viram, etc. Orienta as crianças a observarem os animais vivos ou os das gravuras e dialoga sobre eles. Depois leva-as a diferenciar e a comparar o revestimento do corpo destes. Em seguida explica às crianças que os animais têm diferentes revestimentos conforme as diferentes espécies. Uns têm o corpo revestido de penas, como é o caso da galinha e do pato, outros de pêlos, como o gato e o cão e outros têm o corpo revestido de escamas (peixe). Estes revestimentos do corpo dos animais relacionam-se com o meio em que vivem e ajudam-nos a inserir-se no meio aquático e/ou terrestre.

Meios

Avaliação

> Gravuras de animais;

> Locais onde vivem alguns animais;

> Fotografia.


> Desenho de um animal.

> Expressão Manual e Plástica


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Expressão Manual e Plástica

Introdução

A área de Expressão Manual e Plástica no ensino Pré-escolar permite à criança observar e manipular os materiais de forma criativa, comunicando a sua visão particular do meio, a qualidade da sua aquisição de conhecimentos e a sua necessidade de partilhar com os outros o seu estado emocional.

Esta área contribui para o desabrochar da riqueza humana, para o seu desenvolvimento, incentivando os primeiros passos da criatividade, da imaginação e da recreação. É um óptimo meio para a iniciação da aprendizagem dos símbolos gráficos, da sua compreensão e utilização.

As crianças de três, quatro ou cinco anos de idade, para além da linguagem verbal, que ainda é restrita, expressam-se através da educação manual e plástica, que permite criações livres e as suas vivências, os seus sentimentos, o que vê e tenta comunicar através das actividades programadas, de modo a exercitar as destrezas manuais que a ajudarão no seu desenvolvimento intelectual. As actividades desta disciplina deverão ser interdisciplinares e, por isso, estimuladas e não impostas.

Em função desta realidade, o presente programa oferece as seguintes unidades de trabalho: Aluno, Família, Habitação, Escola, Plantas e Animais, que deverão ser ministradas em três trimestres lectivos.

Objectivos Gerais da Expressão Manual e Plástica

> Desenvolver a sensibilidade estética;

> Compreender formas de expressão próprias encaminhadas para a representação objectiva da realidade;

> Desenvolver atitudes positivas;

> Desenvolver as capacidades de expressão, de comunicação, de imaginação e estimular a actividade lúdica da criança.

Objectivos da Disciplina aos 5 anos

> Desenvolver o interesse e prazer pelas actividades de EMP;

> Contribuir para o desenvolvimento das habilidades manuais e coordenação psicomotora;

> Ampliar a capacidade criadora da imaginação na sua relação com os homens, objectos e fenómenos do seu meio ambiente;

> Aperfeiçoar a representação da figura humana através da forma e da adição de pormenores;

> Desenvolver a capacidade de participação em trabalhos colectivos, espírito de ajuda e de interesse;

> Adiquirir hábitos de economia de material, higiene de trabalho e arrumação de materiais;

> Conhecer cores e formas, noção de tamanho e de posição no espaço;

> Contribuir para o desenvolvimento das outras áreas do currículo.


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1.º Trimestre

> Tema 1 - A Criança

> Tema 2 - A Família

2.º Trimestre

> Tema 3 - A Habitação

> Tema 4 - O Jardim de Infância/ A Escola

3.º Trimestre

> Tema 5 - As Plantas

> Tema 6 - Os Animais


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Desenvolvimento dos Temas

Tema 1 - A Criança

Objectivos Gerais

> Construir uma figura humana através da exercitação dos materiais;

> Aplicar em modelagem experiências adquiridas;

> Aprender a desenhar a figura humana;

> Aprofundar os conhecimentos adquiridos através da picotagem, rasgagem e colagem.

Subtemas1.1 - Desenho e pintura:

> Experimentação e reprodução de traços;

> Desenho da mão contornada;

> Desenho de uma criança: retrato e auto-retrato;

> Desenho de peças de vestuário simples e de calçados.

Objectivos específicos

> Alcançar uma progressiva agilidade manual;

> Ilustrar o retrato e auto-retrato de uma criança;

> Representar diversas situações do ambiente afectivo através do desenho;

> Reconhecer as diferentes cores.

1.2 - Aplicação de peças de vestuário: calças, camisas, cuecas, vestidos, saias, blusas, lenços e outras.

> Picotagem e colagem do desenho de peças de vestuário de crianças;

> Rasgagem e colagem de algumas peças de vestuário;

> Rasgar livremente.


> Desenvolver a coordenação visomotora através da picotagem;

> Ampliar a destreza manual: como picotar, cortar, rasgar e colar.


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1.3 - Modelagem de figuras humanas

> Técnicas de modelagem em função dos materiais;

> Modelagens livres.


> Desenvolver o sentido do tacto;

> Obter a destreza manual nas operações de modelagem;

> Modelar a figura humana;

> Expressar-se plasticamente mediante o domínio da forma e o volume dos materiais.

1.4 - Construção

> Construções livres;

> Construções colectivas sobre o tema “A Criança” ;

> Construção individual.


> Relacionar criativamente as possibilidades de utilização dos materiais;

> Alcançar destrezas na manipulação dos materiais;

> Demonstrar no colectivo as habilidades adquiridas;

> Respeitar o trabalho dos colegas;

> Compor a figura humana utilizando as figuras geométricas.


Para o desenvolvimento do tema “A Criança” dever-se-ão preparar antecipadamente os seguintes materiais para as diferentes actividades:

> Fichas de iniciação;

> Várias figuras geométricas de madeira;

> Paus de diversos tamanhos (pequenos e médios);

> Pedrinhas e outros;

> Barro, plasticina e outros;


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> Folhas de papel e lápis de carvão e de cores;

> Alfinetes sem ponta aguçada;

> Folhas de jornal e de revistas;

> Cola de papel;

> Outros.

As actividades poderão ser desenvolvidas individual ou colectivamente, antecipadas por uma boa motivação para que as crianças desenvolvam livremente a sua criatividade tendo em conta o assunto de cada subtema.

O educador deverá ter presente o asseio das crianças e a manutenção da sala de aulas. Deve-se dar maior atenção às crianças que não frequentaram o jardim infantil.


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Tema 2 - A Família

Objectivos Gerais do Tema

> Compreender as diferentes técnicas de aplicação;

> Compreender a importância da modelagem no colectivo;

> Aplicar os elementos da família através do desenho e da pintura;

Subtemas2.1 - Aplicação

> Recorte e colagem de personagens da família;

> Picotagem e colagem de figuras que representam o pai e a mãe;

> Recorte e colagem de membros da família.


> Despertar o interesse do trabalho de grupo através da aplicação;

> Desenvolver destrezas motoras através da picotagem e colagem de figuras da família;

> Despertar o interesse pela apresentação de trabalhos acabados;

> Adquirir hábitos de trabalho colectivo.

2.2 - Modelagem

> Modelagem em grupo de personagens da família;

> Modelagem do pai, da mãe e do(s) irmão(s);

> Modelagem uma família à volta da mesa;

> Modelagem livre.


> Expressar-se mediante o domínio da forma e volume dos corpos;

> Representar a família mediante a modelagem em grupo;

> Aprofundar técnicas da modelagem;

> Adquirir hábitos de asseio;

> Adquirir hábitos de trabalho colectivo;

> Valorizar os trabalhos caseiros.


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2.3 - Desenho e pintura

> Desenho do pai e da mãe no desempenho de qualquer tarefa;

> Desenho de irmãos mais velhos e mais novos e dos avós;

> Desenho de reuniões familiares alusivas a acontecimentos importantes;

> Desenho livre sobre a família.


> Representar diversas situações do ambiente famíliar através do desenho;

> Desenvolver a capacidade de imaginação na relação com os elementos da família;

> Expressar livremente através de imagens as próprias vivências;

> Aprofundar técnicas de pintura;

2.4. Construção;

> Construção de casas com duas portas e duas janelas;

> Construção de mobiliário (mesa cadeira, bancos, etc.);

> Construções livres.


> Expressar técnicas combinadas no trabalho de construção;

> Classificar os objectos utilizados conforme o tamanho;

> Formular frases simples acerca do trabalho.


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Neste tema o educador/professor(a) deverá ter em conta os diversos problemas que enfrentam as famílias do nosso país. Seja qual for o tipo de família, o importante é que o aluno se aperceba que existe uma relação entre as pessoas que a compõem e que conheça o conceito de família (pai, mãe, irmãos, avós, etc.).

A criança deverá ser sempre incentivada a executar o melhor possível o acabamento de cada actividade individual ou colectiva.

No exercício da motivação de cada tema o educador/professor(a) poderá recorrer ao uso de uma história ou canção.

Os materiais a serem utilizados são:

> Ficha de iniciação;

> Gravuras e retratos;

> Folhas de papel;

> Lápis de carvão e de cor;

> Barro, plasticina e outros;

> Alfinete sem ponta aguçada;

> Jornais, revistas e outros.

O professor deverá ter em atenção a higiene do local de trabalho e o asseio das crianças.


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Tema 3 - Habitação


> Compreender a importância da habitação através das diferentes técnicas de aplicação;

> Conhecer os diferentes tipos de habitação;

> Praticar hábitos de higiene através da ilustração.

Subtemas

3.1 - Desenho

> Desenho da habitação do aluno;

> Desenho de diferentes tipos de habitação;

> Desenho de habitações à volta da escola;

> Desenho livre.


> Ilustrar a habitação do aluno;

> Identificar diferentes tipos de habitação;

> Expressar o meio onde estuda;

> Ampliar a coordenação viso-manual através do desenho livre;

3.2 - Aplicação

> Recorte e colagem de diferentes tipos de habitação;

> Dobragem e colagem de casas;

> Picotagem de uma casa.


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> Desenvolver destrezas manipulativas (cortar, rasgar, colar, picotar, dobrar...);

> Ordenar vários tipos de habitação;

> Desenvolver hábitos de higiene.

3.2 - Modelagem

> Modelagem de diferentes tipos de habitação;

> Modelagem de objectos de casa;

> Modelagem individual e livre;

> Modelagem em colectivo.


> Aprofundar as técnicas de modelagem;

> Respeitar o trabalho dos colegas;

> Desenvolver a capacidade de imaginação;

> Ampliar hábitos de higiene e organização.

3.4 - Construção

> Construção de casas com figuras geométricas;

> Construção de prédios com um ou dois andares;

> Construção de cubatas em grupo;

> Construções livres.


> Identificar os diferentes tipos de habitação;

> Desenvolver a capacidade de observação e criatividade;

> Adquirir hábitos de trabalho colectivo;

> Adquirir hábitos de higiene na habitação e sua conservação;

> Reconhecer as características e formas de utilização dos materiais empregues nas construções.


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Poder-se-ão utilizar para o desenvolvimento deste tema os seguintes materiais:


> Gravuras e retratos;

> Figuras geométricas;

> Capim;

> Pedras;

> Contraplacado;

> Areia;

> Paus;

> Adobe;

> Plasticina;

> Alfinete sem ponta;

> Cartolina;

> Tesoura;

> Cola;

> Papel, jornais, revistas;

> Lápis de carvão e de cores;

> Outros.

Para motivar o desenvolvimento das actividades deste tema, o professor poderá levar as crianças a passearem próximo da escola, permitindo assim que observem diversas habitações ou construções de habitações e recolham também algum material necessário.

Também poderão ser observadas diferentes gravuras de habitações, no momento em que o professor estiver a fazer uma abordagem sobre a importância e a necessidade da habitação.


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Tema 4 - A Escola


> Construir a escola através da exercitação dos materiais;

> Aprender as regras elementares de trânsito, conservação do edifício escolar através do desenho e da modelagem;

> Aplicar as diferentes técnicas de picotagem, colagem e rasgagem.

Subtemas

4.1 - Desenho

> Desenho da escola e respectivos móveis;

> Desenho da criança a dirigir-se à escola;

> Desenho de crianças em actividades de conservação da sua escola.


> Produzir o desenho da escola com portas, janelas e móveis;

> Adquirir hábitos de sentido estético e noção do belo: imaginação e criatividade;

> Relacionar o caminho para a escola com as regras elementares do trânsito;

> Adiquirir hábitos de higiene e conservação da escola;

4.2 - Aplicação

> Picotagem e colagem de uma escola;

> Rasgagem e colagem de uma escola;

> Rasgagem e colagem livre e em grupo.


> Ampliar as técnicas de aplicação;

> Aprofundar hábitos trabalho colectivo;

> Desenvolver destrezas viso-motoras;

> Expressar hábitos de limpeza.


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4.3 - Modelagem

> Modelagem da escola com a sinalização de trânsito;

> Modelagem de alunos à chegada e no pátio da escola;

> Modelagem livre e colectiva.


> Despertar o interesse pela actividade de modelagem;

> Desenvolver a capacidade de imaginação e recreação;

> Distinguir regras elementares de trânsito através da modelagem;

> Cuidar do asseio e limpeza ao seu redor;

> Adquirir hábitos de colectivismo.

4.4 - Construção

> Construção de uma escola com as respectivas janelas e portas;

> Construções livres e em grupo com os diversos materiais.

> Construções colectivas da escola.


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Dever-se-á reunir o seguinte material para o desenvolvimento deste tema:


> Gravuras;

> Figuras geométricas;


> Pedras;

> Contraplacado;

> Areia;

> Adobe;

> Plasticina;

> Alfinete sem ponta;

> Cola;

> Cartolina e tesoura;

> Papel, Jornais e revistas;

> Outros.

Na motivação para este tema as crianças poderão, além de observar a estrutura física da escola, receber uma breve explicação de todos os elementos que constituem a escola e que fazem a mesma funcionar; por exemplo, podem conhecer a direcção da escola, o parque de recreio, o jardim, a cantina, os quartos de banho, tudo o que pode ser apresentado e explicado.

O educador/professor(a) deve fazer uma adequada explicação da origem e da história da escola: nome ou número, idade, capacidade, localização, etc.

Para as regras elementares do trânsito há que ter em conta a localização das residências das crianças e o percurso que as mesmas fazem de casa para a escola e vice-versa. Através destas informações pode o professor abordar a experiência de cada uma sobre os sinais de trânsito que observa diariamente e sobre a sua importância.

Neste tema deverão aprender a conservar o edifício escolar, respeitando as suas regras: higiene, disciplina e manutenção.


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Tema 5 - As Plantas


> Compreender a importância das plantas;

> Consciencializar para a tranformação da natureza em benefício da comunidade;

> Conhecer o ciclo de vida das plantas;

> Conhecer plantas úteis e nocivas;

> Utilizar as diferentes técnicas plásticas como meio de expressão e desenvolvimento da criatividade.

Subtemas5.1 - Desenho

> Desenho de plantas conhecidas pelo aluno;

> Desenho de árvores, flores e frutos;

> Desenho de meninos a tratarem do jardim/horta;

> Desenho livre.


> Representar diferentes plantas através do desenho;

> Demonstrar a importância das plantas;

> Desenvolver o gosto pela natureza;

> Ilustrar os desenhos de acordo com a realidade;

> Desenvolver a criatividade e a imaginação;

5.2 - Aplicação

> Dobragem e colagem de uma flor.

> Picotagem e colagem de uma árvore de fruta;

> Rasgagem de ávores com diversos formatos;

> Preenchimento do interior de desenhos;

> Picotagem, recorte, dobragem e ajustamento de plantas em colectivo.


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> Valorizar o resultado do seu trabalho e dos outros;

> Desenvolver habilidades e destrezas e sua conservação;

> Adquirir hábitos de trabalho colectivo.

5.3 - Modelagem

> Modelagem de plantas;

> Modelagem de árvores com folhas e frutos;

> Modelagem de um cesto com várias frutas;

> Modelagem livre.


> Desenvolver o gosto pelas plantas;

> Identificar as fases de vida das plantas;

> Adquirir hábitos de embelezamento através das plantas;

> Reconhecer a importância das plantas para a vida dos homens;

> Adquirir hábitos de higiene e asseio.

5.4 - Construção

> Construção de vasos de tamanho grande e pequeno;

> Construções colectivas livres.


> Desenvolver o gosto pelas plantas;

> Adquirir hábitos de embelezamento através de plantas de várias cores e formas;

> Escolher de forma ordenada materiais para construção.


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<


Para desenvolvimento deste tema dever-se-á preparar antecipadamente os seguintes meios de ensino/trabalho:


> Gravuras;

> Algodão;

> Terra;

> Sementes de plantas;

> Barro;

> Plasticina;

> Folha de papel;


> Cola de papel;

> Alfinetes sem ponta;

> Cartolina;

> Tesoura;

> Local para plantação;

> Outros.

O educador/professor(a) deverá explicar também aos alunos como nascem as plantas e o cuidado que se deve ter com as mesmas para que estas possam crescer saudáveis e servirem para a vida do homem.

Um exercício bastante prático poderá ser a germinação de um feijoeiro no algodão ou na terra para ser posteriormente plantado.

Este exercício deverá ser feito pelos alunos com ajuda do professor, para que ganhem o gosto por uma plantação de um jardim ou lavra própria, na escola ou em casa.

Pode-se aproveitar também este tema para que os alunos coloquem na sala de aulas pequenos vasos com plantas e aprendam a cuidar delas. As crianças deverão aprender, neste exercício, que para que as plantas cresçam saudáveis, precisam de água para se alimentarem e de sol para crescerem.


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Tema 6 - Os Animais


> Aplicar diferentes técnicas na realização dos trabalhos;

> Analisar criticamente o seu trabalho e o dos outros;

> Conhecer animais domésticos e selvagens e a sua importância;

> Conhecer o ciclo de vida dos animais;

> Compreender os cuidados a ter com os animais.

Subtemas6.1 - Desenho e pintura

> Desenho de animais domésticos;

> Desenho de animais selvagens;

> Desenho de animais que provocam doenças;

> Desenho do aluno a tratar dos animais;

> Desenho livre.


> Reconhecer animais domésticos através do desenho ou pintura;

> Representar os animais selvagens;

> Diferenciar os animais que provocam doenças;

> Comparar o seu trabalho com o dos outros;

> Estimular o gosto pela criação de animais e cuidados a ter com eles.


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<

6.2 - Aplicação

> Dobragem e colagem da galinha;

> Picotagem e colagem de um animal selvagem;

> Recorte e colagem de animais domésticos.


> Desenvolver destrezas manuais;

> Identificar animais mediante as suas características;

> Valorizar as actividades dos colegas;

> Demonstrar confiança nas suas capacidades motrizes;

> Aprofundar atitudes de ajuda e colaboração com os colegas;

> Desenvolver hábitos de trabalho limpo e com estética.

6.3 - Modelagem

> Modelagem de animais domésticos;

> Modelagem de animais perigosos;

> Modelagem do animal que o aluno mais gosta;

> Modelagem colectiva de animais selvagens.


> Desenvolver a capacidade de imaginação;

> Utilizar adequadamente os materiais e instrumentos plásticos;

> Valorizar a utilidade dos animais;

> Comparar as diferenças entre os animais;

> Desenvolver hábitos de trabalho colectivo;

> Aprofundar hábitos de higiene e asseio.


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6.4 - Construção

> Construção de casotas de animais;

> Construções colectivas livres. Objectivos específicos

> Combinar cores, formas e tamanhos para construções;

> Emitir opiniões sobre o seu trabalho e dos colegas;

> Criar o espírito de entreajuda;

> Relacionar o objecto construído com a sua vivência.


Para desenvolvimento do tema “Animais”, dever-se-á preparar antecipadamente os seguintes materiais:


> Gravuras;

> Revistas e jornais,

> Barro;

> Plasticina;

> Folha de papel;


> Cola de papel;

> Alfinetes sem ponta;

> Cartolina;

> Tesoura;

> Outros.

É importante, para a motivação deste tema, despertar a atenção do aluno para a observação atenta dos animais, sua vida, seu comportamento e suas características. Para os alunos que não tenham esta possibilidade, o professor poderá utilizar gravuras, fotografias ou desenhos.

Através de exemplos da vida quotidiana deverão ficar com uma pequena noção do quanto são úteis os animais para os homens.

Servindo-se de gravuras ou da experiência de cada criança, o professor deverá fazer com que elas aprendam a distinguir, entre os animais, os que são domésticos (cão, pomba, cabra, gata, boi, etc.), animais que provocam doenças (baratas, mosquitos, moscas, ratos, pulgas, piolhos, carraças, etc.), animais perigosos (cobra, lacrau, centopeia, aranha, etc.) e selvagens (elefante, leão, lebre, palanca, avestruz, etc.)

> Expressão Motora


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Expressão motora/psicomotricidade

Introdução

A idade Pré-escolar é caracterizada por uma nova situação social da criança. Tem lugar o rápido desenvolvimento físico, o aumento do peso e em geral a formação e funcionamento do organismo.

Nesta etapa a criança é frágil e a sua saúde é facilmente afectada. A actividade física nesta faixa etária está orientada para a conservação e fortalecimento da saúde; para o funcionamento normal dos órgãos internos; para o rendimento do estado óptimo na excitação do sistema nervoso e desenvolvimento dos movimentos.

Sendo a psicomotricidade um processo pedagógico, a sua planificação deve ser integral. Ela visa o desenvolvimento da criança de forma saudável e harmoniosa e é indispensável na formação das habilidades, conhecimentos e atitudes. Para isso é necessário que se ensine a execução correcta das diversas habilidades motoras básicas, para o aperfeiçoamento e adaptação da criança às exigências da vida.

A actividade física na etapa Pré-escolar deve permitir uma relação com outras matérias de ensino e os conhecimentos devem ser reflexos imediatos das ramificações lógicas entre as diversas aprendizagens, de modo a poder coordená-las.

Na idade Pré-escolar, os jogos constituem o principal meio de educação física, isto porque produzem o desenvolvimento de expressões motrizes da criança tais como: andar, correr, saltar, quadripediar, rodar, pular, equilibrar, etc.

Os jogos contribuem para o desenvolvimento das qualidades físicas e de hábitos concretos de higiene e de formação de carácter (iniciativa, perseverança, disposição), auto domínio, etc.

Contribuem também para o desenvolvimento das componentes da personalidade (inteligência, comunicação, estética, etc.).


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Objectivos Gerais de Expressão Motora

> Preparar a criança motivando-a para uma nova vida;

> Criar hábitos de higiene, postura e atitudes;

> Desenvolver a imaginação, a criatividade, o ritmo e a relação llinguagem-movimento;

> Desenvolver a coordenação neuro-motora e o espaço temporal;

> Desenvolver as diferentes formas de locomoção e manipulação;

> Desenvolver as habilidades motoras básicas;

> Desenvolver as capacidades físicas, intelectuais e sociais da criança.

Objectivos Gerais de Expressão Motora aos 5 anos

> Proporcionar a aquisição de uma postura correcta;

> Desenvolver a coordenação neuro-motora e o espaço temporal;

> Desenvolver as capacidades físicas, intelectuais e sociais da criança, (espírito colectivo, coragem, ordem, etc.);

> Relacionar e consciencializar o binómio linguagem e movimento, isto é, fazer compreender os diferentes significados linguísticos através do gesto;

> Motivar a criança para a prática desportiva através de pequenas competições;

> Preparar a criança para o ingresso na escola e sua integração no novo meio social.


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Esquema de Exercícios Físicos na Idade dos 5 anos

1.º Trimestre 2.º Trimestre 3.º Trimestre

Ginástica Jogos Campismo

> Movimento básico;

> Exercícios de desenvolvi-mento físico geral;

> Exercícios de organização e controlo;

> Exercícios de ritmo.

> Jogos de movimento;

> Elementos de jogos;

> Desportivos.

> Excursões.


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Conteúdos Temáticos

Tema 1 - Ginástica


> Conhecer as capacidades motoras básicas;

> Proporcionar a aquisição de uma postura correcta;

> Despertar a imaginação, a criatividade e o ritmo do movimento.

Subtemas

> Movimentos básicos;

> Exercícios de desenvolvimento físico geral;

> Exercícios de organização e controlo;

> Exercícios de ritmo.


> Motivar a criança para a futura vida escolar;

> Aumentar as capacidades físicas através do movimento (em formas combinadas): agilidade, força, destreza, coordenação e espaço temporal;

> Aperfeiçoar a postura e a noção de lateralidade;

> Desenvolver as qualidades volitivas, ordem e disciplina;

> Desenvolver a criatividade rítmica das crianças.


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Os movimentos básicos simples que enriquecem a experiência motora da criança permitem-lhe actuar livremente no meio que a rodeia e dão-lhe segurança nos seus espaços.

A sua correcta execução mediante uma direcção é uma aprendizagem sistemática. Por isso sugere-se que os movimentos básicos constituam a marcha, a corrida, os saltos, a quadripedia, o rastejar, os lançamentos e capturas de bolas e os exercícios de equilíbrio.

Os exercícios de desenvolvimento físico geral são utilizados para o desenvolvimento uniforme do sistema muscular e têm uma influência integral no organismo da criança; também desenvolvem os grupos musculares, as articulações, etc.

Estes exercícios classificam-se anatomicamente em exercícios para o desenvolvimento e fortalecimento dos músculos dos braços, ombros, pernas e tórax. Assim, sugere-se que os mesmos se realizem com ou sem objectos.

Os exercícios de organização e controlo permitem uma melhor e racional disposição dos movimentos da criança durante as actividades programadas. Também servem como meio eficaz para educar o sentido de disciplina, coordenar as acções conjuntas e complementar as indicações dadas pelo educador, exercendo influência na aquisição de uma postura correcta e de um andar moderado e elegante.

Sugere-se que, na idade Pré-escolar, se realizem formações simples, de um, dois, ou em várias colunas, familiarizando-se com os giros à esquerda e à direita.

Os exercícios de ritmo caracterizam-se por uma mobilização muito especial em que entra um contacto de alegria, bem-estar, representam-se no espaço através do corpo, com fluidez, harmonia, beleza, criatividade, do movimento rítmico.

Este tipo de expressão não verbal contém uma certa complexidade rítmica e estética, cujo tratamento pedagógico se torna indispensável fazer desde as mais tenras idades, para o correcto desenvolvimento integral e harmonioso.

Estes exercícios ajudam as crianças tímidas a ultrapassarem as suas inibições e reservas quanto à participação e ao empenhamento dos rapazes (nos casos em que se justifique).

Contudo, sugere-se que nestes exercícios se promovam situações de agrupamento misto, insistindo e valorizando a participação e empenho dos rapazes (nos casos em que se justifique).


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Tema 1 | Ginástica

Subtema: Movimentos básicos.Objectivo geral do tema: Desenvolver as diferentes formas de locomoção e manipulação. Aperfeiçoar a postura.

Pré-requisito

> Possui um bom domínio e controlo muscular;

> Desenha com segurança e maneja ferramentas simples em actividades, tais como jogos de encaixe, recortes etc.;

> Possui algumas capacidades físicas e motoras desenvolvidas.


> Motivar a criança para a futura vida escolar;

> Aumentar as capacidades fisicas através do movimento (em formas combinadas, agilidade, força, destreza, coordenação espaço-temporal).

Conteúdos

> Aperfeiçoamento da postura mediante exercícios;

> Motivação da criança para a futura vida escolar;

> Aprofundamento das capacidades físicas formas combinadas, agilidade, força, destreza, coordenação espaço-temporal.


> Andamento sobre uma linha recta desenhada no chão;

> Andar sobre a parte interna e externa no pé;

> Andar sobre uma vara exposta.


> O Educador deve diversificar os exercícios utilizando instrumentos;

> Deve informar a criança sobre o ambiente escolar;

> Deve aplicar exercícios simples e complexos que contribuam para o fortalecimento das crianças.

Meios

Avaliação > Bastões, bancos, cadeiras, bolas de ténis e apitos.

AvaliaçãoExercícios:

> Marcha, corrida, saltos, lançamento e captura de bolas, arcos.


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Tema 2 - Os Jogos


> Conhecer as capacidades físicas, coordenativas e volitivas;

> Desenvolver o sentido de disciplina, perseverança, camaradagem e noção de conjunto;

> Corrigir atitudes defeituosas observáveis na criança.

Subtemas

> Jogos de movimento (com ou sem objectos);

> Jogos com elementos de carácter desportivo;

> Jogos com dança.


> Desenvolver as habilidades rítmicas;

> Despertar as actividades pré-desportivas;

> Conhecer algumas regras simples dos jogos pré-desportivos.


Os Jogos na idade Pré-escolar são encaminhados para o desenvolvimento físico da criança e podem ser utilizados como actividade independente ou como formas de actividades programadas.

Com a ajuda dos jogos a criança domina as acções motoras necessárias. O cumprimento obrigatório das regras do jogo de movimento disciplina a criança, educa a sua vontade , ensina-a a relacionar as suas acções com as dos outros colegas e educa a moderação e o sentido de responsabilidade.

Os Jogos ocupam um lugar de destaque nas crianças com idade Pré-escolar. Realizam-se durante 6 a 15 minutos. Efectuam-se com todo o grupo ou com um grupo pequeno de crianças, mas é importante que todos participem.

Sugere-se jogos com imitações simples e acessíveis, cujas personagens sejam bem conhecidas pelas crianças. Exemplos: gato, pássaro, galinha, elefante, personagens com as quais as crianças se podem familiarizar com facilidade através de contos, brinquedos, etc. e jogos em que se incluem apenas tarefas motoras simples.

Exemplos: trazer a bandeira, alcançar a bola, etc.

Estes jogos preparam as crianças para actividades programadas, correspondentes aos distintos desportos. Influem positivamente no fortalecimento da saúde da criança e contribuem para o desenvolvimento das mesmas, proporcionando-lhes satisfação e segurança. Deve-se tratar de alcançar uma maior mobilidade nos jogos infantis e combinar os conteúdos dos mesmos jogos com as actividades anteriores e posteriores.


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Tema 2 | Os Jogos

Subtema: Jogos de movimentos (com ou sem objectos).Objectivo geral do tema: Desenvolver as acções motoras e as qualidades volitivas.

Pré-requisito

> As crianças possuem mobilidade;

> Têm equilíbrio;

> Têm coordenação muscular;

> Têm noção de grupo.


> Consolidar as capacidades adquiridas no ano anterior;

> Contribuição para a aquisição correcta da postura;

> Desenvolvimento da imaginação e da criatividade da criança.

Conteúdos

> Consolidação das capacidades físicas aquiridas no ano anterior;

> Contribuição na aquisição correcta da postura;

> Desenvolvimento da imaginação e criatividade da criança.


> Jogos simples, por exemplo: barra do lenço;

> Jogos dos números;

> Lançamento e captura de bolas de trapo.


> O Educador deve consciencializar a criança da necessidade dos valores educativos;

> Deve contribuir para a aquisição de uma correcta postura da criança.

Meios

Avaliação > Apitos, bolas, batuques, paulitos, bandeiras e pandeiretas;

Avaliação > Andamentos, marcha, corrida, saltos, pequenas competições.


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Tema 3 - Campismo


> Conhecer percursos na cidade, matas, bosques, montanhas, etc., com o acompanhamento do educador, em marcha e em corrida em espaços limitados, combinando as seguintes habilidades: andar, correr, marchar em espaços limitados, transpor obstáculos, trepar, etc., mantendo a percepção do ponto de partida e indicando a quando necessitar.


> Orientar a criança no tempo e no espaço;

> Desenvolver a capacidade física (resistência);

> Consolidar a imaginação e o poder de relato.


O campismo é um meio muito importante em educação física. Na idade Pré-escolar, consiste em passeios que se realizam a pé fora da área dos centros infantis e têm como objectivo aperfeiçoar os movimentos e a apreciação no espaço.

Sugere-se que estes passeios contribuam para o fortalecimento das relações amistosas entre as crianças e para a educação das inter-relações recíprocas entre crianças e adultos.


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Tema 3 | Campismo

Subtema: ExcursãoObjectivo geral do tema: Desenvolver o reconhecimento e a descrição da paisagem do meio que rodeia a criança.

Pré-requisito

> A criança anda a curta distância;

> Possui noção de tempo e espaço;

> Tem um certo poder de comunicação;

> Possui algumas capacidades.


> Orientar a criança no tempo e no espaço;

> Consolidar a imaginação e o poder do relato;

> Desenvolver a capacidade física (resistência).

Conteúdos

> Orientação da criança no tempo e no espaço;

> Consolidação da imaginação e do poder do relato;

> Desenvolvimento de resistência.


> Observação e identificação do meio ambiente.


> O Educador deve determinar o tempo e o espaço ideal de acordo com as capacidades fisicas do grupo;

> Deve orientar a caminhada das crianças identificando os locais em que elas passarem.

Meios

Avaliação > Ruas, caminhos, museus, florestas, jardins, parques infantis, fábricas, praias, etc.

Avaliação > Algumas competições entre as crianças.

> Expressão Musical


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Expressão Musical

Introdução

As crianças desde pequenas possuem um sentimento interno de ritmo e sentem-se felizes cantando ou mesmo escutando sons externos.

A música é a arte de combinar e exprimir os sons compostos por várias notas de maneira agradável.

É a arte que ensina a cantar e a tocar. Tem como elemento principal o som que é produzido por meio de vibrações de um corpo.

Como surgiu a música?

Surge com o desenvolvimento da natureza. Nos primeiros momentos da vida na terra, o homem começou por escutar os sons da natureza como o sopro do vento nas folhas, as gotas da chuva a caírem por cima de alguns objectos, o barulho das trovoadas, a água a cair em queda, o zumbir das abelhas, o canto dos passáros, etc.

A música desempenha um papel muito importante no desenvolvimento de todas as faculdades da criança, contribuindo para a edificação da sua personalidade.

Os estímulos sonoros do ambiente que nos cerca são externos e as crianças desde os seus primeiros anos já reagem a eles com gritos e movimentos corporais, sendo este o modo como elas se manifestam diante de sons tais como: o barulho da água que cai sobre os objectos, o canto das pessoas, o coaxar dos sapos, etc. Além disso os ritmos e sons produzidos ajudam a criança a experimentar e a criar, pela sua iniciativa, a música que se transforma num valioso recurso educativo.

A criança penetra no mundo dos sons e, quanto mais adequados forem os estímulos sonoros, melhor ela capta o ambiente que a rodeia.

Nesta idade, a crinça começa a ter a noção de espaço e sua direcção, assim como a noção de linhas rectas e linhas curvas. Pode-se ensinar algumas danças infantis, tradicionais e várias coreografias.

A criança dos 5 anos já consegue imitar com mais precisão a locomoção de certos animais e sons onomatopaicos, porque elas gostam de ouvir a cantar e, para isso, é necessário proporcionar-lhes momentos de canto colectivo e individual, de prática instrumental de percussão e de memorização de versos curtos.

Cabe à educadora propor o que fazer e como fazer, para o desenvolvimento da linguagem sonora ou musical.

Ao realizar uma actividade musical com as crianças, a educadora vai perceber que a música é um elo e um reforço do trabalho educativo.

Só a partir dos 3 anos de idade a criança consegue distinguir sons e até aos 4/5 anos há um maior controle da sua motricidade que lhe permite iniciar a actividade da dança.

É no Jardim Infantil ou na Escola que deve encontrar as oportunidades para cantar, tocar ou mesmo manusear todos os instrumentos musicais durante as actividades.

Todas as crianças devem ser ensinadas nesta formação musical independentemente das suas qualidades específicas e da sua vocação posterior. Por outro lado, as tendências presentes na pedagogia actual como a interdisciplinaridade e a intencionalidade educativa lógica, para estes níveis, sugerimos que a Expressão Musical não seja considerada de forma isolada das outras áreas curriculares. Por isso, a sua organização metodológica e os objectivos necessitam de uma conservação equilibrada.

O carácter de iniciação à música que se pretende dar nesta classe é simplesmente levar a criança a ouvi-la e a apreciá-la.


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E, por isso, a prática musical incluída não pretende situar-se no âmbito da música profissional nem sequer preparar de forma directa para essa aprendizagem.

A canção, a dança e a dramatização nada mais são do que o jogo aos 5 anos.Mas, incluindo outras actividades e até simples exercícios habitualmente apresentados, ao longo

do tempo adquirem cariz lúdico.

Objectivos Gerais da Expressão Musical

> Contribuir para o desenvolvimento das capacidades de audição, concentração, memória e coordenação motora;

> Contribuir para a educação estética, moral, física e intelectual.

Objectivos Gerais da Expressão Musical aos 5 Anos

> Desenvolver hábitos de cantar;

> Conhecer os estímulos sonoros do ambiente em que vive;

> Desenvolver a linguagem sonora por meio de canções;

> Criar hábitos correctos, disciplina, habilidades musicais;

> Despertar interesse pela audição musical;

> Motivar as crianças para a música através de pequenas competições de forma simplificada;

> Favorecer o desenvolvimento afectivo e psico-motor;

> Desenvolver o espírito e capacidade de auto-domínio;

> Desenvolver a observação e o sentido rítmico;

> Desenvolver a entoação correcta e a pronúncia da língua utilizada numa determinada canção.


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A expressão Musical apresenta três temas fundamentais distribuídos por trimestres:

1.º Trimestre

> Tema 1 - O Canto.

> 1.1 - Os Instrumentos musicais.

2.º Trimestre

> Tema 2 - O Som.

3.º Trimestre

> Tema 3 - O Ritmo.


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Tema 1 - Canto


> Motivar a sua criatividade para cantar;

> Integrar a criança na educação musical de uma maneira global.

Subtemas

> Instrumentos musicais;

> Identificação de sons do meio circundante, como: os ruídos, o vento, o barulho das ondas do mar, o bater da água, etc.;

> Produção de sons produzidos com as diferentes partes do corpo (por exemplo, com a boca, com a mão, com o pé, etc.).


> Produzir sons com instrumentos simples;

> Ouvir sons produzidos no meio circundante;

> Produzir sons com vários instrumentos;

> Compreender a função de instrumentos musicais simples;

> Desenvolver hábitos de cantar;

> Tocar instrumentos musicais.


O Educador explica primeiro a actividade a ser realizada; faz as devidas demonstrações e põe as crianças sentadas ou em pé, de forma individual e/ou em grupos.

O educador/professor(a) explica os procedimentos e a actividade a realizar-se, sempre exercitando. Depois da explicação, as crianças imitam os diferentes cantos de animais, (tais como o cantar de um galo, o cantar de pássaros, de um grilo, etc.).

Esta actividade é realizada fora da sala. O educador/professor(a) deve criar as condições para um passeio a um lugar onde as crianças

possam ouvir o cantar de diferentes animais e podem imitá-los.

Sugerimos que o passeio não seja muito longo para que as crianças não se cansem.Há instituições que criam condições para uma visita a uma praia a um rio ou a um jardim

zoológico. É uma responsabilidade tanto dos educadores como da instituição.

O Educador deve utilizar certas metodologias para o ensino do canto, como o exercício vocal e o exercício respiratório.


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O Exercício vocal realiza-se no início da actividade, cuja finalidade consiste em preparar os órgãos vocais para o canto.

O Exercício respiratório também é muito importante, pois tem como objectivo contribuir para a dilatação da caixa tóraxica e a formação de hábito respiratório correcto.

O Ensino do Canto

O trabalho vocal é utilizado para conseguir-se um som adequado. A metodologia que sugerimos para o educador consiste em conversar com as crianças de forma simples, explicar as palavras difíceis da canção, que seja uma canção curta para que as crianças decorem rapidamente a letra.

No início, o educador deverá cantar a canção sem acompanhamento de batimento de palmas ou sem qualquer instrumento musical.

O método de uso de frases musicais baseia-se na imitação e repetição por parte das crianças, frase por frase, da canção a ser ensinada.

Alguns Instrumentos Musicais que Podem

ser Usados em Actividades Musicais

Instrumentos de Corda Instrumentos de Sopro Instrumentos de Percussão

> Viola;

> Guitarra;

> Contrabaixo.

> Flauta;

> Trombe;

> Tamborete;

> Gaita;

> Saxofone.

> Chocalho;

> Clavas;

> Triângulos;

> Cocos;

> Reco-reco;

> Guizos:

> Castanhola de cabo;

> Lixas;

> Tambor;

> Sino.

A apresentação dos instrumentos deve ser feita um a um e não pode ser dado em um dia ou em uma semana. É preciso que as crianças troquem as suas experiências, toquem os instrumentos e cantem as músicas da sua preferência.

O som de cada instrumento deve ser bem explorado para que as crianças o reconheçam e identifiquem sem dificuldades.


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Técnicas para a Prática de Instrumentos Musicais

A prática instrumental começa desde aos 3 anos de idade e requer uma organização e preparação adequada.

As crianças devem manusear os instrumentos, apalpá-los, fazer pequenas instrumentações e acompanhar trabalhos coreográficos.

São as seguintes técnicas :

> Pandeiretas: devem tocar-se segurando com a mão direita e movimentando ritmicamente ou apoiando-se com a mão esquerda;

> Triângulo: deve estar suspenso por um cordel de metal. Os sons mais graves conseguem-se nos extremos;

> Palitos: as crianças devem tocá-los fazendo uma caixa de ressonância da mão esquerda para conseguir um som mais claro e intenso com o eco da mão.


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Tema 1 | O Canto

Subtema: Produção de sons cantando.Objectivo geral do tema: Conhecer os Instrumentos Musicais.

Pré-requisito

> Toca batuque simples, chocalho; dança ao som produzido pelo instrumento;

> Identifica alguns instrumentos locais tradicionais.


> Estimular o interesse pelos instrumentos locais;

> Valorizar os instrumentos tradicionais locais.

Conteúdos

> Produção de sons;

> Identificação de sons;

> Produção de sons dos vários instrumentos musicais locais.


> Explicação sobre os instrumentos a serem usados durante a actividade programada;

> Exprimentação de instrumentos musicais, primeiro pelo professor e depois pelas crianças;

> Tocam-se os instrumentos musicais e as crianças cantam e dançam ao som do ritmo com o professor.


> A Educadora explica primeiro a actividade que vai ser realizada;

> Fazer a demonstração tocando os instrumentos, depois entregá-los às crianças para que façam o mesmo com a ajuda do professor;

> Pôr as crianças a fazer a mesma coisa em grupo ou individualmente.

Meios

Avaliação

> Latas, cordas, chocalhos, batuques, pandeiretas, lenços, paus, tampas, reco-reco, plantas, apitos, batuques, rádio-cassete, discos, gravadores, tecidos, missangas e fitas.

Avaliação

> Verificar se as crianças foram capazes de identificar os instrumentos musicais usados durante a actividade;

> Perguntas orais sobre os respectivos instrumentos musicais;


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Tema 2 - O Som

Objectivo Geral do Tema:

> Desenvolver capacidades musicais.

Subtemas

> Imitação de sons naturais e de animais;

> Identificação dos sons do ambiente circundante;

> Produção de sons com instrumentos musicais variados.


> Experimentar diferentes sons de animais e sons naturais;

> Escutar sons produzidos no meio que rodeia a criança;

> Dançar ao som da música;

> Produzir diferentes sons das partes do corpo (bater palmas, assobiar, bater com as mãos nos antebraços, etc.);

> Desenvolver a memória auditiva;

> Desenvolver a capacidade de cantar tendo em conta as regras / técnicas.


Os estímulos sonoros do ambiente que nos cerca são internos e as crianças desde os seus primeiros anos de vida já reagem aos estímulos externos.

Com os gritos e os movimentos corporais sendo o modo como ela se manifesta diante dos sons, brincadeiras com ritmo e sons ajudarão a criança a experimentar e a criar, pelo seu poder, a música que se transforma num valioso recurso educativo. Desta forma, permite-se que a criança venha a expandir-se cada vez mais e a actuar livremente em qualquer espaço da instituição escolar.

Através do som desenvolvem-se actividades de audição colectiva que permitem levar as crianças ao estudo da propriedade do som, altura, duração, timbre e intensidade numa fase posterior.

O educador/professor(a), nesta actividade, tem o melhor recurso, o meio circundante, onde se conseguem distinguir os sons naturais produzidos a uma distância curta ou mesmo a uma distância longa.

Na sala de aula pode utilizar, por exemplo, jogos de música, cadeiras, mesas, paredes, o chão, a porta, etc.


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Em algumas actividades de Expressão Manual e Plástica, aproveite para produzir um instrumento simples para produzir o som (latas vazias, etc.).

Na actividade sobre Meio Físico e Social, aproveite interligar com a imitação de vozes de animais, criar brincadeiras imitando os cantores e cantoras de que as crianças gostam ou são da sua preferência.

Na actividade de Comunicação Linguística e Literatura, aproveite interligar com a dramatização de um conto ou história; explorando as partes do corpo, cantando os poemas, lendo gravuras de artistas, ou que sejam cantores infantis nacionais...

Em actividades de Representação Matemática, explore a canção dos números, as cores, cantando. Não importa a melodia. O professor pode adaptar o que achar mais fácil.

Na actividade de Expressão Motora, o professor deve criar jogos dinâmicos e fazer coreografias, saltar, correr, virar de um lado para outro, pular... Dançar pode ser considerada como forma de dar expressão à própria alegria; é dai que deve ser empregue como recreação. É através da dança que a criança desenvolve a imaginação, o sentido estético, a coordenação de movimentos rítmicos e uma correcta postura.


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Tema 2 | O Som

Subtema: Imitação de sons do ambiente e de animais.Objectivo geral do tema: Desenvolver o sentido de atenção, audição, visão e observação; Desenvolver a capacidade rítmica da criança.

Pré-requisito > A Criança tem a capacidade de imitar alguns animais que conhece;

> Imitam sons naturais.


> Imitação de sons de ambiente;

> Imitação de sons de animais que conhece.

Conteúdos > Imitação de sons de ambiente;

> Imitação de sons de animais que conhece.


> Imitação de sons de animais, tais como o cantar do galo, o cantar da pomba, o canto do grilo, o zumbir das abelhas, o ão, ão do cão, o miau, miau do gatinho, etc.

Imitar sons naturais:

> O soprar do vento entre as folhas da árvore;

> A queda da água, as ondas do mar;

> As gotas de água que caem sobre os objectos (o cair da chuva), etc.


> O educador/professor motiva as crianças com canções animadas ou que sejam relacionadas com aquilo que será tratado na imitação;

> Fale de animais que as crianças conhecem, em seguida, imitem os sons, coisas que elas gostam de fazer;

> Trabalhar em grupos e depois individualmente;

> Forme grupos de cinco onde uns serão os gatinhos, outros abelhas e por fim grupo de cãezinhos. Os restantes grupos serão assistentes. Faça o mesmo com aquelas que foram assistentes;

> Escutar sons naturais. Esta actividade deve ser interligada com a área de Meio Físico Social, quando se efectuar a visita ou excursões com as criaças.

Meios

Avaliação > Brinquedos de animais; gravuras sobre animais; gravuras sobre o mar e o rio.

Avaliação

> Avaliar as crianças de forma colectiva e individual quanto à imitação de sons de animais; verificar com cuidado aquelas crianças com dificuldades em imitar, talvez por inibição; o educador deve ajudá-las exercitando com elas; fazer perguntas orais às crianças.


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Tema 3 - O Ritmo


> Desenvolver o sentido de atenção, audição visão e observação;

> Desenvolver a capacidade rítmica da criança.

Subtemas

> 3.1 - Música;

> 3.2 - Dança ao ritmo da música tradicional e ao ritmo da música moderna.


> Criar uma postura correcta em actividades de dança e de música;

> Dançar ao ritmo da música;

> Identificar os diferentes ritmos de música;

> Exercitar os sentidos da audição;

> Criar o gosto pela música;

> Fazer exercitações rítmicas ao andar, correr e dançar.


A aprendizagem de danças com ritmos pode utilizar diferentes opções de exercitações rítmicas:

> Ritmos lentos (por exemplo, a canção sobre Cavalinho Op);

> Ritmo rápido;

> Ritmo de acordo com a música, etc.

No que diz respeito aos ritmos rápidos, não é necessário cansar as crianças.No fim da actividade, com as crianças sentadas ou de pé, utilize as metodologias para relaxar:

expiração, fazer de conta ou seja simular, soprar o balão, apagar a velinha e encher o balão de ar.E para a inspiração, simular cheirar uma flor (como a rosa).


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Tema 3 | O Ritmo

Subtema:

Objectivo geral do tema: Desenvolver o sentido de atenção, audição, observação; Desenvolver a capacidade rítmica da criança.

Pré-requisito

> A Criança dança qualquer tipo de música, em alguns casos desordenadamente;

> Imita os adultos, diferentes danças ao som do ritmo.

Conteúdos > Produção de som e ritmos;

> Dança ao ritmo da música tradicional e moderna.


> Dança tradicional;

> Dança moderna.


> O educador/professor motiva as crianças para que participem na actividade;

> Dever-se-á trabalhar com instrumentos musicais tradicionais da região;

> Deverá organizar as crianças para que criem hábitos de disciplina e de ordem;

> O educador deverá ser o primeiro a experimentar os diferentes ritmos, de acordo com a melodia;

> No fim da actividade, deverá deixar que imitem os diferentes ritmos da sua referência, sob observação do educador.

Meios

Avaliação > Batuques; gaita; latas vazias; chocalhos; viola; apitos; outros de acordo as condições da instituição.

Avaliação > Avaliar as diferentes posturas e coordenação das crianças ao dançar ao som do ritmo.

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Bibliografia

> LETRA, Carlos, Aprender brincando. Estudo do Meio, 1.º Ano Ensino Básico.

> Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, Ministério da Educação e Desportos, Secretaria de Educação Fundamental, Brasília: MEC/SEF, 1998, 2.º volume.

> FERREIRA, Idalina Ladeira e Caldas, Sarah P. Sousa, Actividade na Pré-Escola, Editora Saraiva, 17.ª Edição, 1997.

> Guia do professor - Classe de Iniciação Elaborado pelo C.I.P.I.E, Ministério da Educação da República de Angola.

> FIGUEIRA, Maria Cristina Côrrea, Educação Pré-escolar (Antologia de textos), Edição: Escola Superior de Setúbal, Sector Gráfico do CRE da ESSE de Setúbal, Outubro de 1994.

> Enciclopédia de Educação Infantil - Recursos para o desenvolvimento do currículo escolar, 1997-Nova Prença, Lda, Rio de Mouro, Portugal.

> Programa do Ensino de Base regular Nível I, Ministério da Educação, 2001.

> Fichas da Classe de Iniciação, Caderno do Professor I, Ministério da Educação e Cultura.

> E. Yankelevick, Cultura física para crianças de três a sete anos, 1977, Editorial Ráduga, Moscovo.

> Svetlana Koslova, Temas de pedagogia pré-escolar, 3.ª edição, 1981, Editorial Pueblo - Yeducacion Ciudad de la Havana.

> Dobler, Erika, Juegos Menores, Editorial Pueblo Y Educacion Ciudad de la Havana.

> Manual do Currículo de educação e cuidados na primeira infância, Ministério da Assistência e Reinserção Social.

> Material de estudo de cursos de professores e educadores de infância.

> MINARS, Manual Curricular da Educação e Cuidados da 1º Infância, Luanda.

> MED/INIDE, Programa da Classe da Iniciação, colectivo de autores, Reforma Educativa, 2002.

> MED, Guia de Formação em Mbanza Congo, Mesquita, Helena; Cláudio, Augusta Nalufe; Lussoke, Linda; Abril, Maria Antónia.

> programa classe de iniciação < > pré-escolar

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