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É possível combater a diabetes com exercício físico de baixo custo

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É possível combater a diabetes com exercício físico de baixo custo

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Revista de Imprensa

1. Exercício físico de baixo custo pode ajudar a combater a diabetes, SIC Notícias Online, 13/11/2017 1

2. Estudo revela que é possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo, Diário de NotíciasOnline, 13/11/2017

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3. Estudo revela que é possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo, Jornal de NotíciasOnline, 13/11/2017

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4. Estudo revela que é possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo, TSF Online,13/11/2017

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5. Investigadores dizem que é possível combater diabetes com exercício de baixo custo, Sapo Online - SapoLifestyle Online, 13/11/2017

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6. É possível combater a diabetes sem que a carteira ´emagreça´, Notícias ao Minuto Online, 13/11/2017 11

7. Estudo revela que é possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo, Jogo Online (O),13/11/2017

13

8. Estudo revela que é possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo, JM Online, 13/11/2017 15

9. É possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo, Atlas da Saúde Online, 13/11/2017 17

10. Diabetes pode ser combatida com exercício físico de baixo custo - INDICE.EU, Índice.eu Online,14/11/2017

19

11. Estudo revela que é possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo, Diário de Aveiro -Classificados (Os), 15/11/2017

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12. É possível combater diabetes com exercício de baixo custo, Diário de Viseu - Saúde, 15/11/2017 22

13. É possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo, Diário de Leiria, 14/11/2017 23

14. Diabetes pode ser combatida com exercício físico de baixo custo, ALERT® Online, 15/11/2017 24

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A1 Exercício físico de baixo custo pode ajudar a combater a diabetes

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13/11/2017

Meio: SIC Notícias Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=bd4bb8a0

País Nacho Doce/ Reuters 13.11.2017 13h53 Um estudo da Unidade de Investigação em Epidemiologia do Instituto de Saúde Pública daUniversidade do Porto (ISPUP), hoje divulgado, defende que é possível combater a diabetes comprogramas de exercício físico de "baixo custo, mas de elevada aplicabilidade". Com base nestes resultados, o estudo, divulgado no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que seassinala na terça-feira, sublinha que os decisores na área da saúde deveriam promover intervençõescomunitárias de exercício físico, especialmente nos cuidados de saúde primários e nas estruturasresidenciais para idosos, para aumentar a atividade física e controlar a diabetes. Segundo os investigadores, o exercício físico é um dos pilares do tratamento e controlo da diabetestipo 2 e está associado a uma diminuição da incidência de doenças cardiovasculares nesta população. As intervenções de base comunitária - implementadas em grupos de pessoas da mesma comunidade epelas instituições locais - são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para promoveralterações no estilo de vida, especialmente em indivíduos com doenças crónicas, e têm maior adesãodo que as intervenções individuais. Neste contexto, "procurámos, com este estudo, testar em condições reais um modelo de programacomunitário de exercício físico, passível de implementar com estratégias de baixo custo e elevadaaplicabilidade, e sem comprometer a segurança dos participantes", sublinha Romeu Mendes, primeiroautor da investigação. "Sabíamos que a maior parte das instituições locais, como os centros de saúde, hospitais, e lares deidosos não dispõem de equipamentos complexos e dispendiosos para a prática de exercício físico. Poroutro lado, queríamos também avaliar a eficácia desta intervenção no controlo da diabetes tipo 2 e dorisco cardiovascular associado", esclarece, em comunicado enviado à Lusa. Os investigadores recrutaram uma amostra de 60 indivíduos de meia-idade e idosos (entre os 55 e os75 anos) com diabetes tipo 2 diagnosticada para participar no "Diabetes em Movimento", umprograma comunitário de exercício físico desenhado de acordo com as recomendações internacionaisde atividade física para o controlo da diabetes tipo 2. Este programa combina, na mesma sessão, exercício aeróbio, resistido, de agilidade/equilíbrio, e deflexibilidade. Todas as atividades são realizadas com materiais de baixo custo, como cadeiras deplástico, garrafas de água cheias com areia, pequenos halteres, bolas de mão e o peso do própriocorpo. O programa foi realizado durante nove meses, com três sessões semanais de 75 minutos,supervisionadas por um técnico de exercício físico e um enfermeiro.

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Os participantes continuaram com os seus cuidados habituais, como a medicação, consultas etratamentos médicos, alimentação e atividade física. Os resultados foram comparados com um grupo de controlo (110 indivíduos), com as mesmascaracterísticas e cuidados habituais, mas que apenas não participou no programa de exercício. No final do estudo, verificou-se que o grupo que esteve envolvido no programa comunitário deexercício físico apresentou melhorias importantes no controlo da diabetes (hemoglobina glicada eglicose em jejum), no perfil lipídico (aumentou o bom colesterol e diminuiu o mau colesterol), napressão arterial, no perfil antropométrico (perímetro da cintura e índice de massa corporal) e no riscode ter um problema nas artérias coronárias a 10 anos, em comparação com o grupo de controlo. Os resultados desta investigação, salienta Romeu Mendes, "demonstram que intervenções de exercíciofísico de baixo custo, como atividades baseadas na marcha ou exercícios realizados com o peso dopróprio corpo ou com pequenos pesos livres, são eficazes a induzir benefícios significativos na diabetese nos principais fatores de risco cardiovascular". O "Diabetes em Movimento" está atualmente a ser implementado em Vila Real, Maia, Rio Maior,Évora, Torres Vedras, Seixal e Viseu. O ISPUP acrescenta que a diabetes é considerada um dos maiores desafios do Sistema Nacional deSaúde e que em Portugal, mais de 13% da população (cerca de 1 milhão de portugueses) é afetadapor esta doença crónica e os custos associados ao seu tratamento atingem 1% do PIB e 12% de todaa despesa em saúde. Lusa 13.11.2017 13h53

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Estudo revela que é possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13/11/2017

Meio: Diário de Notícias Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=ded9990f

2017-11-13T12:13:19Z Um estudo da Unidade de Investigação em Epidemiologia do Instituto de Saúde Pública daUniversidade do Porto (ISPUP), hoje divulgado, defende que é possível combater a diabetes comprogramas de exercício físico de "baixo custo, mas de elevada aplicabilidade". Com base nestes resultados, o estudo, divulgado no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que seassinala na terça-feira, sublinha que os decisores na área da saúde deveriam promover intervençõescomunitárias de exercício físico, especialmente nos cuidados de saúde primários e nas estruturasresidenciais para idosos, para aumentar a atividade física e controlar a diabetes. Segundo os investigadores, o exercício físico é um dos pilares do tratamento e controlo da diabetestipo 2 e está associado a uma diminuição da incidência de doenças cardiovasculares nesta população. As intervenções de base comunitária -- implementadas em grupos de pessoas da mesma comunidadee pelas instituições locais -- são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) parapromover alterações no estilo de vida, especialmente em indivíduos com doenças crónicas, e têmmaior adesão do que as intervenções individuais. Neste contexto, "procurámos, com este estudo, testar em condições reais um modelo de programacomunitário de exercício físico, passível de implementar com estratégias de baixo custo e elevadaaplicabilidade, e sem comprometer a segurança dos participantes", sublinha Romeu Mendes, primeiroautor da investigação. "Sabíamos que a maior parte das instituições locais, como os centros de saúde, hospitais, e lares deidosos não dispõem de equipamentos complexos e dispendiosos para a prática de exercício físico. Poroutro lado, queríamos também avaliar a eficácia desta intervenção no controlo da diabetes tipo 2 e dorisco cardiovascular associado", esclarece, em comunicado enviado à Lusa. Os investigadores recrutaram uma amostra de 60 indivíduos de meia-idade e idosos (entre os 55 e os75 anos) com diabetes tipo 2 diagnosticada para participar no "Diabetes em Movimento", umprograma comunitário de exercício físico desenhado de acordo com as recomendações internacionaisde atividade física para o controlo da diabetes tipo 2. Este programa combina, na mesma sessão, exercício aeróbio, resistido, de agilidade/equilíbrio, e deflexibilidade. Todas as atividades são realizadas com materiais de baixo custo, como cadeiras deplástico, garrafas de água cheias com areia, pequenos halteres, bolas de mão e o peso do própriocorpo. O programa foi realizado durante nove meses, com três sessões semanais de 75 minutos,supervisionadas por um técnico de exercício físico e um enfermeiro. Os participantes continuaram com os seus cuidados habituais, como a medicação, consultas etratamentos médicos, alimentação e atividade física.

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Os resultados foram comparados com um grupo de controlo (110 indivíduos), com as mesmascaracterísticas e cuidados habituais, mas que apenas não participou no programa de exercício. No final do estudo, verificou-se que o grupo que esteve envolvido no programa comunitário deexercício físico apresentou melhorias importantes no controlo da diabetes (hemoglobina glicada eglicose em jejum), no perfil lipídico (aumentou o bom colesterol e diminuiu o mau colesterol), napressão arterial, no perfil antropométrico (perímetro da cintura e índice de massa corporal) e no riscode ter um problema nas artérias coronárias a 10 anos, em comparação com o grupo de controlo. Os resultados desta investigação, salienta Romeu Mendes, "demonstram que intervenções de exercíciofísico de baixo custo, como atividades baseadas na marcha ou exercícios realizados com o peso dopróprio corpo ou com pequenos pesos livres, são eficazes a induzir benefícios significativos na diabetese nos principais fatores de risco cardiovascular". O "Diabetes em Movimento" está atualmente a ser implementado em Vila Real, Maia, Rio Maior,Évora, Torres Vedras, Seixal e Viseu. O ISPUP acrescenta que a diabetes é considerada um dos maiores desafios do Sistema Nacional deSaúde e que em Portugal, mais de 13% da população (cerca de 1 milhão de portugueses) é afetadapor esta doença crónica e os custos associados ao seu tratamento atingem 1% do PIB e 12% de todaa despesa em saúde. Lusa

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Estudo revela que é possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13/11/2017

Meio: Jornal de Notícias Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=95cce2d7

2017-11-13 12:13 LusaHoje às 12:13, atualizado às 12:17FacebookTwitterPartilharComentarUm estudo da Unidade de Investigação em Epidemiologia do Instituto de Saúde Pública daUniversidade do Porto (ISPUP), hoje divulgado, defende que é possível combater a diabetes comprogramas de exercício físico de "baixo custo, mas de elevada aplicabilidade". Com base nestes resultados, o estudo, divulgado no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que seassinala na terça-feira, sublinha que os decisores na área da saúde deveriam promover intervençõescomunitárias de exercício físico, especialmente nos cuidados de saúde primários e nas estruturasresidenciais para idosos, para aumentar a atividade física e controlar a diabetes. Segundo os investigadores, o exercício físico é um dos pilares do tratamento e controlo da diabetestipo 2 e está associado a uma diminuição da incidência de doenças cardiovasculares nesta população. As intervenções de base comunitária -- implementadas em grupos de pessoas da mesma comunidadee pelas instituições locais -- são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) parapromover alterações no estilo de vida, especialmente em indivíduos com doenças crónicas, e têmmaior adesão do que as intervenções individuais. Neste contexto, "procurámos, com este estudo, testar em condições reais um modelo de programacomunitário de exercício físico, passível de implementar com estratégias de baixo custo e elevadaaplicabilidade, e sem comprometer a segurança dos participantes", sublinha Romeu Mendes, primeiroautor da investigação. "Sabíamos que a maior parte das instituições locais, como os centros de saúde, hospitais, e lares deidosos não dispõem de equipamentos complexos e dispendiosos para a prática de exercício físico. Poroutro lado, queríamos também avaliar a eficácia desta intervenção no controlo da diabetes tipo 2 e dorisco cardiovascular associado", esclarece, em comunicado enviado à Lusa. Os investigadores recrutaram uma amostra de 60 indivíduos de meia-idade e idosos (entre os 55 e os75 anos) com diabetes tipo 2 diagnosticada para participar no "Diabetes em Movimento", umprograma comunitário de exercício físico desenhado de acordo com as recomendações internacionaisde atividade física para o controlo da diabetes tipo 2. Este programa combina, na mesma sessão, exercício aeróbio, resistido, de agilidade/equilíbrio, e deflexibilidade. Todas as atividades são realizadas com materiais de baixo custo, como cadeiras deplástico, garrafas de água cheias com areia, pequenos halteres, bolas de mão e o peso do própriocorpo. O programa foi realizado durante nove meses, com três sessões semanais de 75 minutos,supervisionadas por um técnico de exercício físico e um enfermeiro. Os participantes continuaram com os seus cuidados habituais, como a medicação, consultas etratamentos médicos, alimentação e atividade física.

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Os resultados foram comparados com um grupo de controlo (110 indivíduos), com as mesmascaracterísticas e cuidados habituais, mas que apenas não participou no programa de exercício. No final do estudo, verificou-se que o grupo que esteve envolvido no programa comunitário deexercício físico apresentou melhorias importantes no controlo da diabetes (hemoglobina glicada eglicose em jejum), no perfil lipídico (aumentou o bom colesterol e diminuiu o mau colesterol), napressão arterial, no perfil antropométrico (perímetro da cintura e índice de massa corporal) e no riscode ter um problema nas artérias coronárias a 10 anos, em comparação com o grupo de controlo. Os resultados desta investigação, salienta Romeu Mendes, "demonstram que intervenções de exercíciofísico de baixo custo, como atividades baseadas na marcha ou exercícios realizados com o peso dopróprio corpo ou com pequenos pesos livres, são eficazes a induzir benefícios significativos na diabetese nos principais fatores de risco cardiovascular". O "Diabetes em Movimento" está atualmente a ser implementado em Vila Real, Maia, Rio Maior,Évora, Torres Vedras, Seixal e Viseu. O ISPUP acrescenta que a diabetes é considerada um dos maiores desafios do Sistema Nacional deSaúde e que em Portugal, mais de 13% da população (cerca de 1 milhão de portugueses) é afetadapor esta doença crónica e os custos associados ao seu tratamento atingem 1% do PIB e 12% de todaa despesa em saúde. Lusa

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Estudo revela que é possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13/11/2017

Meio: TSF Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=96341abf

Mon, 13 Nov 2017 13:13:19 +0100 Um estudo da Unidade de Investigação em Epidemiologia do Instituto de Saúde Pública daUniversidade do Porto (ISPUP), hoje divulgado, defende que é possível combater a diabetes comprogramas de exercício físico de "baixo custo, mas de elevada aplicabilidade".Com base nestesresultados, o estudo, divulgado no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que se assinala na terça-feira,sublinha que os decisores na área da saúde deveriam promover intervenções comunitárias deexercício físico, especialmente nos cuidados de saúde primários e nas estruturas residenciais paraidosos, para aumentar a atividade física e controlar a diabetes.Segundo os investigadores, o exercíciofísico é um dos pilares do tratamento e controlo da diabetes tipo 2 e está associado a uma diminuiçãoda incidência de doenças cardiovasculares nesta população. As intervenções de base comunitária --implementadas em grupos de pessoas da mesma comunidade e pelas instituições locais -- sãorecomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para promover alterações no estilo de vida,especialmente em indivíduos com doenças crónicas, e têm maior adesão do que as intervençõesindividuais. Neste contexto, "procurámos, com este estudo, testar em condições reais um modelo deprograma comunitário de exercício físico, passível de implementar com estratégias de baixo custo eelevada aplicabilidade, e sem comprometer a segurança dos participantes", sublinha Romeu Mendes,primeiro autor da investigação."Sabíamos que a maior parte das instituições locais, como os centrosde saúde, hospitais, e lares de idosos não dispõem de equipamentos complexos e dispendiosos para aprática de exercício físico. Por outro lado, queríamos também avaliar a eficácia desta intervenção nocontrolo da diabetes tipo 2 e do risco cardiovascular associado", esclarece, em comunicado enviado àLusa.Os investigadores recrutaram uma amostra de 60 indivíduos de meia-idade e idosos (entre os 55e os 75 anos) com diabetes tipo 2 diagnosticada para participar no "Diabetes em Movimento", umprograma comunitário de exercício físico desenhado de acordo com as recomendações internacionaisde atividade física para o controlo da diabetes tipo 2. Este programa combina, na mesma sessão,exercício aeróbio, resistido, de agilidade/equilíbrio, e de flexibilidade. Todas as atividades sãorealizadas com materiais de baixo custo, como cadeiras de plástico, garrafas de água cheias comareia, pequenos halteres, bolas de mão e o peso do próprio corpo. O programa foi realizado durantenove meses, com três sessões semanais de 75 minutos, supervisionadas por um técnico de exercíciofísico e um enfermeiro.Os participantes continuaram com os seus cuidados habituais, como amedicação, consultas e tratamentos médicos, alimentação e atividade física.Os resultados foramcomparados com um grupo de controlo (110 indivíduos), com as mesmas características e cuidadoshabituais, mas que apenas não participou no programa de exercício.No final do estudo, verificou-seque o grupo que esteve envolvido no programa comunitário de exercício físico apresentou melhoriasimportantes no controlo da diabetes (hemoglobina glicada e glicose em jejum), no perfil lipídico(aumentou o bom colesterol e diminuiu o mau colesterol), na pressão arterial, no perfil antropométrico(perímetro da cintura e índice de massa corporal) e no risco de ter um problema nas artériascoronárias a 10 anos, em comparação com o grupo de controlo.Os resultados desta investigação,salienta Romeu Mendes, "demonstram que intervenções de exercício físico de baixo custo, comoatividades baseadas na marcha ou exercícios realizados com o peso do próprio corpo ou compequenos pesos livres, são eficazes a induzir benefícios significativos na diabetes e nos principaisfatores de risco cardiovascular".O "Diabetes em Movimento" está atualmente a ser implementado emVila Real, Maia, Rio Maior, Évora, Torres Vedras, Seixal e Viseu.O ISPUP acrescenta que a diabetes é

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considerada um dos maiores desafios do Sistema Nacional de Saúde e que em Portugal, mais de 13%da população (cerca de 1 milhão de portugueses) é afetada por esta doença crónica e os custosassociados ao seu tratamento atingem 1% do PIB e 12% de toda a despesa em saúde. Lusa

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Investigadores dizem que é possível combater diabetes com exercício de baixo custo

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13/11/2017

Meio: Sapo Online - Sapo Lifestyle Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=a238a9d1

13 Nov 2017 13:07 // Nuno Noronha // Notícias // Com Lusa Um estudo da Unidade de Investigação em Epidemiologia do Instituto de Saúde Pública daUniversidade do Porto (ISPUP), hoje divulgado, defende que é possível combater a diabetes comprogramas de exercício físico de "baixo custo, mas de elevada aplicabilidade". Com base nestes resultados, o estudo, divulgado no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que seassinala na terça-feira, sublinha que os decisores na área da saúde deveriam promover intervençõescomunitárias de exercício físico, especialmente nos cuidados de saúde primários e nas estruturasresidenciais para idosos, para aumentar a atividade física e controlar a diabetes. Segundo os investigadores, o exercício físico é um dos pilares do tratamento e controlo da diabetestipo 2 e está associado a uma diminuição da incidência de doenças cardiovasculares nesta população. As intervenções de base comunitária - implementadas em grupos de pessoas da mesma comunidade epelas instituições locais - são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para promoveralterações no estilo de vida, especialmente em indivíduos com doenças crónicas, e têm maior adesãodo que as intervenções individuais. Veja ainda: Estes são os mitos que mais se contam sobre a diabetes Neste contexto, "procurámos, com este estudo, testar em condições reais um modelo de programacomunitário de exercício físico, passível de implementar com estratégias de baixo custo e elevadaaplicabilidade, e sem comprometer a segurança dos participantes", sublinha Romeu Mendes, primeiroautor da investigação. "Sabíamos que a maior parte das instituições locais, como os centros de saúde, hospitais, e lares deidosos não dispõem de equipamentos complexos e dispendiosos para a prática de exercício físico. Poroutro lado, queríamos também avaliar a eficácia desta intervenção no controlo da diabetes tipo 2 e dorisco cardiovascular associado", esclarece, em comunicado enviado à Lusa. Estudo envolveu 60 pessoas Os investigadores recrutaram uma amostra de 60 indivíduos de meia-idade e idosos (entre os 55 e os75 anos) com diabetes tipo 2 diagnosticada para participar no "Diabetes em Movimento", umprograma comunitário de exercício físico desenhado de acordo com as recomendações internacionaisde atividade física para o controlo da diabetes tipo 2. Este programa combina, na mesma sessão, exercício aeróbio, resistido, de agilidade/equilíbrio, e deflexibilidade. Todas as atividades são realizadas com materiais de baixo custo, como cadeiras deplástico, garrafas de água cheias com areia, pequenos halteres, bolas de mão e o peso do própriocorpo. O programa foi realizado durante nove meses, com três sessões semanais de 75 minutos,supervisionadas por um técnico de exercício físico e um enfermeiro.

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Os participantes continuaram com os seus cuidados habituais, como a medicação, consultas etratamentos médicos, alimentação e atividade física. Os resultados foram comparados com um grupo de controlo (110 indivíduos), com as mesmascaracterísticas e cuidados habituais, mas que apenas não participou no programa de exercício. No final do estudo, verificou-se que o grupo que esteve envolvido no programa comunitário deexercício físico apresentou melhorias importantes no controlo da diabetes (hemoglobina glicada eglicose em jejum), no perfil lipídico (aumentou o bom colesterol e diminuiu o mau colesterol), napressão arterial, no perfil antropométrico (perímetro da cintura e índice de massa corporal) e no riscode ter um problema nas artérias coronárias a 10 anos, em comparação com o grupo de controlo. Os resultados desta investigação, salienta Romeu Mendes, "demonstram que intervenções de exercíciofísico de baixo custo, como atividades baseadas na marcha ou exercícios realizados com o peso dopróprio corpo ou com pequenos pesos livres, são eficazes a induzir benefícios significativos na diabetese nos principais fatores de risco cardiovascular". O "Diabetes em Movimento" está atualmente a ser implementado em Vila Real, Maia, Rio Maior,Évora, Torres Vedras, Seixal e Viseu. O ISPUP acrescenta que a diabetes é considerada um dos maiores desafios do Sistema Nacional deSaúde e que em Portugal, mais de 13% da população (cerca de 1 milhão de portugueses) é afetadapor esta doença crónica e os custos associados ao seu tratamento atingem 1% do PIB e 12% de todaa despesa em saúde. 13 nov 2017 13:07

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É possível combater a diabetes sem que a carteira ´emagreça´

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13/11/2017

Meio: Notícias ao Minuto Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=f0353d12

Mon, 13 Nov 2017 14:00:00 +0100 Um estudo da Unidade de Investigação em Epidemiologia do Instituto de Saúde Pública daUniversidade do Porto (ISPUP), hoje divulgado, defende que é possível combater a diabetes comprogramas de exercício físico de "baixo custo, mas de elevada aplicabilidade". Com base nestes resultados, o estudo, divulgado no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que seassinala na terça-feira, sublinha que os decisores na área da saúde deveriam promover intervençõescomunitárias de exercício físico, especialmente nos cuidados de saúde primários e nas estruturasresidenciais para idosos, para aumentar a atividade física e controlar a diabetes. Segundo os investigadores, o exercício físico é um dos pilares do tratamento e controlo da diabetestipo 2 e está associado a uma diminuição da incidência de doenças cardiovasculares nesta população. As intervenções de base comunitária - implementadas em grupos de pessoas da mesma comunidade epelas instituições locais - são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para promoveralterações no estilo de vida, especialmente em indivíduos com doenças crónicas, e têm maior adesãodo que as intervenções individuais. Neste contexto, "procurámos, com este estudo, testar em condições reais um modelo de programacomunitário de exercício físico, passível de implementar com estratégias de baixo custo e elevadaaplicabilidade, e sem comprometer a segurança dos participantes", sublinha Romeu Mendes, primeiroautor da investigação. "Sabíamos que a maior parte das instituições locais, como os centros de saúde, hospitais, e lares deidosos não dispõem de equipamentos complexos e dispendiosos para a prática de exercício físico. Poroutro lado, queríamos também avaliar a eficácia desta intervenção no controlo da diabetes tipo 2 e dorisco cardiovascular associado", esclarece, em comunicado enviado à Lusa. Os investigadores recrutaram uma amostra de 60 indivíduos de meia-idade e idosos (entre os 55 e os75 anos) com diabetes tipo 2 diagnosticada para participar no 'Diabetes em Movimento', um programacomunitário de exercício físico desenhado de acordo com as recomendações internacionais deatividade física para o controlo da diabetes tipo 2. Este programa combina, na mesma sessão, exercício aeróbio, resistido, de agilidade/equilíbrio, e deflexibilidade. Todas as atividades são realizadas com materiais de baixo custo, como cadeiras deplástico, garrafas de água cheias com areia, pequenos halteres, bolas de mão e o peso do própriocorpo. O programa foi realizado durante nove meses, com três sessões semanais de 75 minutos,supervisionadas por um técnico de exercício físico e um enfermeiro. Os participantes continuaram com os seus cuidados habituais, como a medicação, consultas etratamentos médicos, alimentação e atividade física.

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Os resultados foram comparados com um grupo de controlo (110 indivíduos), com as mesmascaracterísticas e cuidados habituais, mas que apenas não participou no programa de exercício. No final do estudo, verificou-se que o grupo que esteve envolvido no programa comunitário deexercício físico apresentou melhorias importantes no controlo da diabetes (hemoglobina glicada eglicose em jejum), no perfil lipídico (aumentou o bom colesterol e diminuiu o mau colesterol), napressão arterial, no perfil antropométrico (perímetro da cintura e índice de massa corporal) e no riscode ter um problema nas artérias coronárias a 10 anos, em comparação com o grupo de controlo. Os resultados desta investigação, salienta Romeu Mendes, "demonstram que intervenções de exercíciofísico de baixo custo, como atividades baseadas na marcha ou exercícios realizados com o peso dopróprio corpo ou com pequenos pesos livres, são eficazes a induzir benefícios significativos na diabetese nos principais fatores de risco cardiovascular". O 'Diabetes em Movimento' está atualmente a ser implementado em Vila Real, Maia, Rio Maior, Évora,Torres Vedras, Seixal e Viseu. O ISPUP acrescenta que a diabetes é considerada um dos maiores desafios do Sistema Nacional deSaúde e que em Portugal, mais de 13% da população (cerca de 1 milhão de portugueses) é afetadapor esta doença crónica e os custos associados ao seu tratamento atingem 1% do PIB e 12% de todaa despesa em saúde.

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Estudo revela que é possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13/11/2017

Meio: Jogo Online (O)

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=52336b49

2017-11-13T12:13:19Z Um estudo da Unidade de Investigação em Epidemiologia do Instituto de Saúde Pública daUniversidade do Porto (ISPUP), hoje divulgado, defende que é possível combater a diabetes comprogramas de exercício físico de "baixo custo, mas de elevada aplicabilidade". Com base nestes resultados, o estudo, divulgado no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que seassinala na terça-feira, sublinha que os decisores na área da saúde deveriam promover intervençõescomunitárias de exercício físico, especialmente nos cuidados de saúde primários e nas estruturasresidenciais para idosos, para aumentar a atividade física e controlar a diabetes. Segundo os investigadores, o exercício físico é um dos pilares do tratamento e controlo da diabetestipo 2 e está associado a uma diminuição da incidência de doenças cardiovasculares nesta população. As intervenções de base comunitária -- implementadas em grupos de pessoas da mesma comunidadee pelas instituições locais -- são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) parapromover alterações no estilo de vida, especialmente em indivíduos com doenças crónicas, e têmmaior adesão do que as intervenções individuais. Neste contexto, "procurámos, com este estudo, testar em condições reais um modelo de programacomunitário de exercício físico, passível de implementar com estratégias de baixo custo e elevadaaplicabilidade, e sem comprometer a segurança dos participantes", sublinha Romeu Mendes, primeiroautor da investigação. "Sabíamos que a maior parte das instituições locais, como os centros de saúde, hospitais, e lares deidosos não dispõem de equipamentos complexos e dispendiosos para a prática de exercício físico. Poroutro lado, queríamos também avaliar a eficácia desta intervenção no controlo da diabetes tipo 2 e dorisco cardiovascular associado", esclarece, em comunicado enviado à Lusa. Os investigadores recrutaram uma amostra de 60 indivíduos de meia-idade e idosos (entre os 55 e os75 anos) com diabetes tipo 2 diagnosticada para participar no "Diabetes em Movimento", umprograma comunitário de exercício físico desenhado de acordo com as recomendações internacionaisde atividade física para o controlo da diabetes tipo 2. Este programa combina, na mesma sessão, exercício aeróbio, resistido, de agilidade/equilíbrio, e deflexibilidade. Todas as atividades são realizadas com materiais de baixo custo, como cadeiras deplástico, garrafas de água cheias com areia, pequenos halteres, bolas de mão e o peso do própriocorpo. O programa foi realizado durante nove meses, com três sessões semanais de 75 minutos,supervisionadas por um técnico de exercício físico e um enfermeiro. Os participantes continuaram com os seus cuidados habituais, como a medicação, consultas etratamentos médicos, alimentação e atividade física.

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Os resultados foram comparados com um grupo de controlo (110 indivíduos), com as mesmascaracterísticas e cuidados habituais, mas que apenas não participou no programa de exercício. No final do estudo, verificou-se que o grupo que esteve envolvido no programa comunitário deexercício físico apresentou melhorias importantes no controlo da diabetes (hemoglobina glicada eglicose em jejum), no perfil lipídico (aumentou o bom colesterol e diminuiu o mau colesterol), napressão arterial, no perfil antropométrico (perímetro da cintura e índice de massa corporal) e no riscode ter um problema nas artérias coronárias a 10 anos, em comparação com o grupo de controlo. Os resultados desta investigação, salienta Romeu Mendes, "demonstram que intervenções de exercíciofísico de baixo custo, como atividades baseadas na marcha ou exercícios realizados com o peso dopróprio corpo ou com pequenos pesos livres, são eficazes a induzir benefícios significativos na diabetese nos principais fatores de risco cardiovascular". O "Diabetes em Movimento" está atualmente a ser implementado em Vila Real, Maia, Rio Maior,Évora, Torres Vedras, Seixal e Viseu. O ISPUP acrescenta que a diabetes é considerada um dos maiores desafios do Sistema Nacional deSaúde e que em Portugal, mais de 13% da população (cerca de 1 milhão de portugueses) é afetadapor esta doença crónica e os custos associados ao seu tratamento atingem 1% do PIB e 12% de todaa despesa em saúde. Lusa

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Estudo revela que é possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13/11/2017

Meio: JM Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=5fccc5be

Um estudo da Unidade de Investigação em Epidemiologia do Instituto de Saúde Pública daUniversidade do Porto (ISPUP), hoje divulgado, defende que é possível combater a diabetes comprogramas de exercício físico de "baixo custo, mas de elevada aplicabilidade". Com base nestes resultados, o estudo, divulgado no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que seassinala na terça-feira, sublinha que os decisores na área da saúde deveriam promover intervençõescomunitárias de exercício físico, especialmente nos cuidados de saúde primários e nas estruturasresidenciais para idosos, para aumentar a atividade física e controlar a diabetes. Segundo os investigadores, o exercício físico é um dos pilares do tratamento e controlo da diabetestipo 2 e está associado a uma diminuição da incidência de doenças cardiovasculares nesta população. As intervenções de base comunitária - implementadas em grupos de pessoas da mesma comunidade epelas instituições locais - são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para promoveralterações no estilo de vida, especialmente em indivíduos com doenças crónicas, e têm maior adesãodo que as intervenções individuais. Neste contexto, "procurámos, com este estudo, testar em condições reais um modelo de programacomunitário de exercício físico, passível de implementar com estratégias de baixo custo e elevadaaplicabilidade, e sem comprometer a segurança dos participantes", sublinha Romeu Mendes, primeiroautor da investigação. "Sabíamos que a maior parte das instituições locais, como os centros de saúde, hospitais, e lares deidosos não dispõem de equipamentos complexos e dispendiosos para a prática de exercício físico. Poroutro lado, queríamos também avaliar a eficácia desta intervenção no controlo da diabetes tipo 2 e dorisco cardiovascular associado", esclarece, em comunicado enviado à Lusa. Os investigadores recrutaram uma amostra de 60 indivíduos de meia-idade e idosos (entre os 55 e os75 anos) com diabetes tipo 2 diagnosticada para participar no "Diabetes em Movimento", umprograma comunitário de exercício físico desenhado de acordo com as recomendações internacionaisde atividade física para o controlo da diabetes tipo 2. Este programa combina, na mesma sessão, exercício aeróbio, resistido, de agilidade/equilíbrio, e deflexibilidade. Todas as atividades são realizadas com materiais de baixo custo, como cadeiras deplástico, garrafas de água cheias com areia, pequenos halteres, bolas de mão e o peso do própriocorpo. O programa foi realizado durante nove meses, com três sessões semanais de 75 minutos,supervisionadas por um técnico de exercício físico e um enfermeiro. Os participantes continuaram com os seus cuidados habituais, como a medicação, consultas etratamentos médicos, alimentação e atividade física. Os resultados foram comparados com um grupo de controlo (110 indivíduos), com as mesmascaracterísticas e cuidados habituais, mas que apenas não participou no programa de exercício.

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No final do estudo, verificou-se que o grupo que esteve envolvido no programa comunitário deexercício físico apresentou melhorias importantes no controlo da diabetes (hemoglobina glicada eglicose em jejum), no perfil lipídico (aumentou o bom colesterol e diminuiu o mau colesterol), napressão arterial, no perfil antropométrico (perímetro da cintura e índice de massa corporal) e no riscode ter um problema nas artérias coronárias a 10 anos, em comparação com o grupo de controlo. Os resultados desta investigação, salienta Romeu Mendes, "demonstram que intervenções de exercíciofísico de baixo custo, como atividades baseadas na marcha ou exercícios realizados com o peso dopróprio corpo ou com pequenos pesos livres, são eficazes a induzir benefícios significativos na diabetese nos principais fatores de risco cardiovascular". O "Diabetes em Movimento" está atualmente a ser implementado em Vila Real, Maia, Rio Maior,Évora, Torres Vedras, Seixal e Viseu. O ISPUP acrescenta que a diabetes é considerada um dos maiores desafios do Sistema Nacional deSaúde e que em Portugal, mais de 13% da população (cerca de 1 milhão de portugueses) é afetadapor esta doença crónica e os custos associados ao seu tratamento atingem 1% do PIB e 12% de todaa despesa em saúde. 2017-11-13 12:25:00

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É possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 13/11/2017

Meio: Atlas da Saúde Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=9898c0b9

Com base nestes resultados, o estudo, divulgado no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que seassinala na terça-feira, sublinha que os decisores na área da saúde deveriam promover intervençõescomunitárias de exercício físico, especialmente nos cuidados de saúde primários e nas estruturasresidenciais para idosos, para aumentar a atividade física e controlar a diabetes. Segundo os investigadores, o exercício físico é um dos pilares do tratamento e controlo da diabetestipo 2 e está associado a uma diminuição da incidência de doenças cardiovasculares nesta população. As intervenções de base comunitária - implementadas em grupos de pessoas da mesma comunidade epelas instituições locais - são recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para promoveralterações no estilo de vida, especialmente em indivíduos com doenças crónicas, e têm maior adesãodo que as intervenções individuais. Neste contexto, "procurámos, com este estudo, testar em condições reais um modelo de programacomunitário de exercício físico, passível de implementar com estratégias de baixo custo e elevadaaplicabilidade, e sem comprometer a segurança dos participantes", sublinha Romeu Mendes, primeiroautor da investigação. "Sabíamos que a maior parte das instituições locais, como os centros de saúde, hospitais, e lares deidosos não dispõem de equipamentos complexos e dispendiosos para a prática de exercício físico. Poroutro lado, queríamos também avaliar a eficácia desta intervenção no controlo da diabetes tipo 2 e dorisco cardiovascular associado", esclarece, em comunicado enviado à Lusa. Os investigadores recrutaram uma amostra de 60 indivíduos de meia-idade e idosos (entre os 55 e os75 anos) com diabetes tipo 2 diagnosticada para participar no "Diabetes em Movimento", umprograma comunitário de exercício físico desenhado de acordo com as recomendações internacionaisde atividade física para o controlo da diabetes tipo 2. Este programa combina, na mesma sessão, exercício aeróbio, resistido, de agilidade/equilíbrio, e deflexibilidade. Todas as atividades são realizadas com materiais de baixo custo, como cadeiras deplástico, garrafas de água cheias com areia, pequenos halteres, bolas de mão e o peso do própriocorpo. O programa foi realizado durante nove meses, com três sessões semanais de 75 minutos,supervisionadas por um técnico de exercício físico e um enfermeiro. Os participantes continuaram com os seus cuidados habituais, como a medicação, consultas etratamentos médicos, alimentação e atividade física. Os resultados foram comparados com um grupo de controlo (110 indivíduos), com as mesmascaracterísticas e cuidados habituais, mas que apenas não participou no programa de exercício. No final do estudo, verificou-se que o grupo que esteve envolvido no programa comunitário deexercício físico apresentou melhorias importantes no controlo da diabetes (hemoglobina glicada eglicose em jejum), no perfil lipídico (aumentou o bom colesterol e diminuiu o mau colesterol), na

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pressão arterial, no perfil antropométrico (perímetro da cintura e índice de massa corporal) e no riscode ter um problema nas artérias coronárias a 10 anos, em comparação com o grupo de controlo. Os resultados desta investigação, salienta Romeu Mendes, "demonstram que intervenções de exercíciofísico de baixo custo, como atividades baseadas na marcha ou exercícios realizados com o peso dopróprio corpo ou com pequenos pesos livres, são eficazes a induzir benefícios significativos na diabetese nos principais fatores de risco cardiovascular". O "Diabetes em Movimento" está atualmente a ser implementado em Vila Real, Maia, Rio Maior,Évora, Torres Vedras, Seixal e Viseu. O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) acrescenta que a diabetes éconsiderada um dos maiores desafios do Sistema Nacional de Saúde e que em Portugal, mais de 13%da população (cerca de 1 milhão de portugueses) é afetada por esta doença crónica e os custosassociados ao seu tratamento atingem 1% do PIB e 12% de toda a despesa em saúde. 2017-11-13 15:27:52+00:00

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Diabetes pode ser combatida com exercício físico de baixo custo - INDICE.EU

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 14/11/2017

Meio: Índice.eu Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=163623a8

Um estudo da Unidade de Investigação em Epidemiologia do Instituto de Saúde Pública daUniversidade do Porto (ISPUP) afirma que é possível combater a diabetes com programas de exercíciofísico de "baixo custo, mas de elevada aplicabilidade". Com base nestes resultados, o estudo, divulgado no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que seassinala esta terça-feira, 14 de novembro, sublinha que os decisores na área da saúde deveriampromover intervenções comunitárias de exercício físico, especialmente nos cuidados de saúdeprimários e nas estruturas residenciais para idosos, para aumentar a atividade física e controlar adiabetes. Segundo os investigadores, o exercício físico é um dos pilares do tratamento e controlo da diabetestipo 2 e está associado a uma diminuição da incidência de doenças cardiovasculares nesta população. As intervenções de base comunitária - implementadas em grupos de pessoas da mesma comunidade epelas instituições locais - são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para promoveralterações no estilo de vida, especialmente em indivíduos com doenças crónicas, e têm maior adesãodo que as intervenções individuais. Neste contexto, "procurámos, com este estudo, testar, em condições reais, um modelo de programacomunitário de exercício físico, passível de implementar com estratégias de baixo custo e elevadaaplicabilidade, e sem comprometer a segurança dos participantes", sublinha Romeu Mendes, primeiroautor da investigação. "Sabíamos que a maior parte das instituições locais, como os centros de saúde, hospitais, e lares deidosos não dispõem de equipamentos complexos e dispendiosos para a prática de exercício físico. Poroutro lado, queríamos também avaliar a eficácia desta intervenção no controlo da diabetes tipo 2 e dorisco cardiovascular associado", refere o cientista. Os investigadores recrutaram uma amostra de 60 indivíduos de meia-idade e idosos (entre os 55 e os75 anos) com diabetes tipo 2 diagnosticada para participar no "Diabetes em Movimento", umprograma comunitário de exercício físico desenhado de acordo com as recomendações internacionaisde atividade física para o controlo da diabetes tipo 2, indica o ISPUP numa nota de imprensa. O programa combina, na mesma sessão, exercício aeróbio, resistido, de agilidade/equilíbrio, e deflexibilidade. Todas as atividades são realizadas com materiais de baixo custo, como cadeiras deplástico, garrafas de água cheias com areia, pequenos halteres, bolas de mão e o peso do própriocorpo. O programa foi realizado durante nove meses, com três sessões semanais de 75 minutos,supervisionadas por um técnico de exercício físico e um enfermeiro. Os participantes continuaram com os seus cuidados habituais, como a medicação, consultas etratamentos médicos, alimentação e atividade física.

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Os resultados foram comparados com um grupo de controlo (110 indivíduos), com as mesmascaracterísticas e cuidados habituais, mas que apenas não participou no programa de exercício. No final do estudo, o grupo que esteve envolvido no programa comunitário de exercício físicoapresentou melhorias importantes no controlo da diabetes (hemoglobina glicada e glicose em jejum),no perfil lipídico (aumentou o bom colesterol e diminuiu o mau colesterol), na pressão arterial, noperfil antropométrico (perímetro da cintura e índice de massa corporal) e no risco de ter um problemanas artérias coronárias a dez anos, em comparação com o grupo de controlo. Os resultados desta investigação, salienta Romeu Mendes, "demonstram que intervenções de exercíciofísico de baixo custo, como atividades baseadas na marcha ou exercícios realizados com o peso dopróprio corpo ou com pequenos pesos livres, são eficazes a induzir benefícios significativos na diabetese nos principais fatores de risco cardiovascular". O "Diabetes em Movimento" está atualmente a ser implementado em Vila Real, Maia, Rio Maior,Évora, Torres Vedras, Seixal e Viseu. O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto acrescenta que a diabetes é um dos maioresdesafios do Sistema Nacional de Saúde e que, em Portugal, mais de 13 por cento da população (cercade um milhão de portugueses) é afetada por esta doença crónica e os custos associados ao seutratamento atingem 1 por cento do PIB e 12 por cento de toda a despesa em saúde. 2017-11-14 10:00:00 Tecnica & Magia

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Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 17,53 x 15,70 cm²

Corte: 1 de 1ID: 72223549 15-11-2017 | Classificados (Os)

Um estudo da Unidade de Investigação emEpidemiologiado Instituto de Saúde Públicada Universidade do Porto (ISPUP), divulgado, defende que é possível combater a diabetes com programas deexercício físico de “baixo custo, mas de elevada aplicabilidade”

C om base nestes resultados, o estudo,divulgado no âmbito do Dia Mundialda Diabetes, sublinha que os deciso-

res na área da saúde deveriam promover in-tervenções comunitárias de exercício físico,especialmente nos cuidados de saúde primá-rios e nas estruturas residenciais para idosos,para aumentar a actividade física e controlara diabetes. Segundo os investigadores, o exer-cício físico é um dos pilares do tratamento econtrolo da diabetes tipo 2 e está associado auma diminuição da incidência de doenças car-diovasculares nesta população.

As intervenções de base comunitária – im-plementadas em grupos de pessoas da mesmacomunidade e pelas instituições locais – sãorecomendadas pela Organização Mundial daSaúde (OMS) para promover alterações no es-tilo de vida, especialmente em indivíduos comdoenças crónicas, e têm maior adesão do queas intervenções individuais.

Neste contexto, “procurámos, com este es-tudo, testar em condições reais um modelo deprograma comunitário de exercício físico, pas-sível de implementar com estratégias de baixocusto e elevada aplicabilidade, e sem compro-

meter a segurança dos participantes”, sublinhaRomeu Mendes, primeiro autor da investiga-ção. “Sabíamos que a maior parte das institui-ções locais, como os centros de saúde, hospi-tais, e lares de idosos não dispõem de equipa-mentos complexos e dispendiosos para a prá-tica de exercício físico. Por outro lado, quería-mos também avaliar a eficácia desta interven-ção no controlo da diabetes tipo 2 e do riscocardiovascular associado”, esclarece, em co-municado enviado à Lusa.

Os investigadores recrutaram uma amostrade 60 indivíduos de meia-idade e idosos (entreos 55 e os 75 anos) com diabetes tipo 2 diag-nosticada para participar no “Diabetes em Mo-vimento”, um programa comunitário de exer-cício físico desenhado de acordo com as re-comendações internacionais de actividade fí-sica para o controlo da diabetes tipo 2.

Este programa combina, na mesma sessão,exercício aeróbio, resistido, de agilidade/equi-líbrio, e de flexibilidade. Todas as actividadessão realizadas com materiais de baixo custo,como cadeiras de plástico, garrafas de águacheias com areia, pequenos halteres, bolas demão e o peso do próprio corpo. O programafoi realizado durante nove meses, com trêssessões semanais de 75 minutos, supervisio-nadas por um técnico de exercício físico e umenfermeiro.

Os participantes continuaram com os seuscuidados habituais, como a medicação, con-sultas e tratamentos médicos, alimentação eactividade física. Os resultados foram compa-

rados com um grupo de controlo (110 indiví-duos), com as mesmas características e cui-dados habituais, mas que apenas não partici-pou no programa de exercício.

No final do estudo, verificou-se que o grupoque esteve envolvido no programa comuni-tário de exercício físico apresentou melhoriasimportantes no controlo da diabetes (hemo-globina glicada e glicose em jejum), no perfillipídico (aumentou o bom colesterol e dimi-nuiu o mau colesterol), na pressão arterial, noperfil antropométrico (perímetro da cintura eíndice de massa corporal) e no risco de ter umproblema nas artérias coronárias a 10 anos,em comparação com o grupo de controlo.

Os resultados desta investigação, salienta Ro-meu Mendes, “demonstram que intervençõesde exercício físico de baixo custo, como activi-dades baseadas na marcha ou exercícios rea-lizados com o peso do próprio corpo ou compequenos pesos livres, são eficazes a induzirbenefícios significativos na diabetes e nos prin-cipais factores de risco cardiovascular”. O “Dia-betes em Movimento” está actualmente a serimplementado em Vila Real, Maia, Rio Maior,Évora, Torres Vedras, Seixal e Viseu.

O ISPUP acrescenta que a diabetes é consi-derada um dos maiores desafios do SistemaNacional de Saúde e que em Portugal, maisde 13% da população (cerca de 1 milhão deportugueses) é afectada por esta doença cró-nica e os custos associados ao seu tratamentoatingem 1% do PIB e 12% de toda a despesaem saúde. |

Estudo revela que é possível combater diabetes com exercício físico de baixo custo

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Meio: Imprensa

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Regional

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 23,93 x 20,26 cm²

Corte: 1 de 1ID: 72223572 15-11-2017 | Saúde

Um estudo da Unidade de In-vestigação em Epidemiologiado Instituto de Saúde Públicada Universidade do Porto (IS-PUP) defende que é possívelcombater a diabetes com pro-gramas de exercício físico de“baixo custo, mas de elevadaaplicabilidade”.

Com base nestes resultados,o estudo, divulgado no âmbitodo Dia Mundial da Diabetes,que se assinalou ontem, subli-nha que os decisores na áreada saúde deveriam promoverintervenções comunitárias deexercício físico, especialmentenos cuidados de saúde primá-rios e nas estruturas residen-ciais para idosos, para aumen-tar a actividade física e contro-lar a diabetes.

Segundo os investigadores,o exercício físico é um dos pi-lares do tratamento e controloda diabetes tipo 2 e está asso-ciado a uma diminuição da in-cidência de doenças cardiovas-culares nesta população.

As intervenções de base co-munitária – implementadasem grupos de pessoas damesma comunidade e pelasinstituições locais – são reco-mendadas pela OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS) parapromover alterações no estilode vida, especialmente em in-divíduos com doenças cróni-cas, e têm maior adesão do que

as intervenções individuais.Neste contexto, “procurá-

mos, com este estudo, testarem condições reais um mo-delo de programa comunitáriode exercício físico, passível deimplementar com estratégiasde baixo custo e elevada apli-cabilidade, e sem comprome-ter a segurança dos participan-tes”, sublinha Romeu Mendes,

primeiro autor da investigação.“Sabíamos que a maior parte

das instituições locais, comoos centros de saúde, hospitais,e lares de idosos não dispõemde equipamentos complexos edispendiosos para a prática deexercício físico. Por outro lado,queríamos também avaliar aeficácia desta intervenção nocontrolo da diabetes tipo 2 e

do risco cardiovascular asso-ciado”, esclarece, em comuni-cado enviado à Lusa.

Os investigadores recruta-ram uma amostra de 60 indi-víduos de meia-idade e idosos(entre os 55 e os 75 anos) comdiabetes tipo 2 diagnosticadapara participar no “Diabetesem Movimento”, um pro-grama comunitário de exercí-

cio físico desenhado de acordocom as recomendações inter-nacionais de actividade físicapara o controlo da diabetestipo 2.

Este programa combina, namesma sessão, exercício aeró-bico, resistido, deagilidade/equilíbrio, e de flexi-bilidade. Todas as actividadessão realizadas com materiaisde baixo custo, como cadeirasde plástico, garrafas de águacheias com areia, pequenoshalteres, bolas de mão e o pesodo próprio corpo. O programafoi realizado durante nove me-ses, com três sessões semanaisde 75 minutos, supervisiona-das por um técnico de exercí-cio físico e um enfermeiro.

Os participantes continua-ram com os seus cuidados ha-bituais, como a medicação,consultas e tratamentos médi-cos, alimentação e actividadefísica.

Os resultados foram compa-rados com um grupo de con-trolo (110 indivíduos), com asmesmas características e cui-dados habituais, mas que ape-nas não participou no pro-grama de exercício.

No final do estudo, verificou-se que o grupo que esteve en-volvido no programa comuni-tário de exercício físico apre-sentou melhorias importantesno controlo da diabetes (he-

moglobina glicada e glicose emjejum), no perfil lipídico (au-mentou o bom colesterol e di-minuiu o mau colesterol), napressão arterial, no perfil an-tropométrico (perímetro dacintura e índice de massa cor-poral) e no risco de ter um pro-blema nas artérias coronáriasa 10 anos, em comparaçãocom o grupo de controlo.

Os resultados desta investi-gação, salienta Romeu Men-des, “demonstram que inter-venções de exercício físico debaixo custo, como actividadesbaseadas na marcha ou exer-cícios realizados com o pesodo próprio corpo ou com pe-quenos pesos livres, são efica-zes a induzir benefícios signi-ficativos na diabetes e nos prin-cipais factores de risco cardio-vascular”.

O 'Diabetes em Movimento'está actualmente a ser imple-mentado em Vila Real, Maia,Rio Maior, Évora, Torres Ve-dras, Seixal e Viseu.

O ISPUP acrescenta que adiabetes é considerada um dosmaiores desafios do SistemaNacional de Saúde e que emPortugal, mais de 13% da po-pulação (cerca de 1 milhão deportugueses) é afectada poresta doença crónica e os custosassociados ao seu tratamentoatingem 1% do PIB e 12% detoda a despesa em saúde. |

É possível combater diabetes com exercício de baixo custoEstudo Decisores na área da saúde deveriam promover intervenções comunitárias de exercício físico, especialmentenos cuidados de saúde primários, defendem investigadores

Investigadores defendem intervenções comunitárias de exercício físico

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País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

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Área: 25,92 x 15,87 cm²

Corte: 1 de 1ID: 72205071 14-11-2017

Um estudo da Unidade de In-vestigação em Epidemiologiado Instituto de Saúde Públicada Universidade do Porto (IS-PUP) defende que é possívelcombater a diabetes com pro-gramas de exercício físico de“baixo custo, mas de elevadaaplicabilidade”.

Com base nestes resultados,o estudo, divulgado no âmbitodo Dia Mundial da Diabetes su-blinha que os decisores na áreada saúde deveriam promoverintervenções comunitárias deexercício físico, especialmentenos cuidados de saúde primá-rios e nas estruturas residen-ciais para seniores, para au-mentar a actividade física econtrolar a diabetes.

Segundo os investigadores, oexercício físico é um dos pilaresdo tratamento e controlo dadiabetes tipo 2 e está associadoa uma diminuição da incidên-

cia de doenças cardiovascula-res nesta população.

As intervenções de base co-munitária – implementadasem grupos de pessoas damesma comunidade e pelasinstituições locais – são reco-mendadas pela OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS) para

promover alterações no estilode vida, especialmente em in-divíduos com doenças cróni-cas, e têm maior adesão do queas intervenções individuais.

Neste contexto, “procurá-mos, com este estudo, testarem condições reais um modelode programa comunitário de

exercício físico, passível de im-plementar com estratégias debaixo custo e elevada aplicabi-lidade, e sem comprometer asegurança dos participantes”,sublinha Romeu Mendes, pri-meiro autor da investigação.

“Sabíamos que a maior partedas instituições locais, como oscentros de saúde, hospitais, elares de idosos não dispõem deequipamentos complexos edispendiosos para a prática deexercício físico. Por outro lado,queríamos também avaliar aeficácia desta intervenção nocontrolo da diabetes tipo 2 e dorisco cardiovascular asso-ciado”, esclarece, em comuni-cado enviado à Lusa.

Os investigadores recruta-ram uma amostra de 60 indi-víduos de meia-idade e senio-res (entre os 55 e os 75 anos)com diabetes tipo 2 diagnosti-cada para participar no ‘Dia-

betes em Movimento’, um pro-grama comunitário de exercí-cio físico desenhado de acordocom as recomendações inter-nacionais de actividade físicapara o controlo da diabetes tipo2. Este programa combina, namesma sessão, exercício aeró-bio, resistido, de agili da de/e -quilíbrio, e de flexibilidade. To-das as actividades são realiza-das com materiais de baixocusto, como cadeiras de plás-tico, garrafas de água cheiascom areia, pequenos halteres,bolas de mão e o peso do pró-prio corpo. O programa foi rea-lizado durante nove meses,com três sessões semanais de75 minutos, supervisionadaspor um técnico de exercício fí-sico e um enfermeiro.

Os participantes continua-ram com os seus cuidados ha-bituais, como a medicação,consultas e tratamentos médi-

cos, alimentação e actividadefísica. Os resultados foramcomparados com um grupo decontrolo (110 indivíduos), comas mesmas características ecuidados habituais, mas queapenas não participou no pro-grama de exercício.

No final do estudo, verificou-se que o grupo que esteve en-volvido no programa comuni-tário de exercício físico apre-sentou melhorias importantesno controlo da diabetes (he-moglobina glicada e glicose emjejum), no perfil lipídico (au-mentou o bom colesterol e di-minuiu o mau colesterol), napressão arterial, no perfil an-tropométrico (perímetro dacintura e índice de massa cor-poral) e no risco de ter um pro-blema nas artérias coronáriasa 10 anos, em comparaçãocom o grupo de controlo.

Os resultados desta investi-gação, salienta Romeu Mendes,“demonstram que interven-ções de exercício físico debaixo custo, como actividadesbaseadas na marcha ou exer-cícios realizados com o pesodo próprio corpo ou com pe-quenos pesos livres, são efica-zes a induzir benefícios signifi-cativos na diabetes e nos prin-cipais factores de risco cardio-vascular”. |

É possível combater diabetescom exercício físico de baixo custoEstudo Investigadores concluem ser possível combater a diabetes com programa de exercício físico de“baixo custo, mas de elevada aplicabilidade”

Dia Mundial da Diabetes assinala-se hoje

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A24

Diabetes pode ser combatida com exercício físico de baixo custo

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 15/11/2017

Meio: ALERT® Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=b214bf7b

Um estudo divulgado pela agência Lusa defende que é possível combater a diabetes com programasde exercício físico de "baixo custo, mas de elevada aplicabilidade". Conduzido pela Unidade de Investigação em Epidemiologia do Instituto de Saúde Pública daUniversidade do Porto (ISPUP), o estudo contou com a participação de uma amostra de 60 indivíduosde meia-idade e idosos (entre os 55 e os 75 anos) com diabetes tipo 2 diagnosticada para participarno "Diabetes em Movimento", um programa comunitário de exercício físico desenhado de acordo comas recomendações internacionais de atividade física para o controlo da diabetes tipo 2. Este programa combina, na mesma sessão, exercício aeróbio, resistido, de agilidade/equilíbrio, e deflexibilidade. Todas as atividades são realizadas com materiais de baixo custo, como cadeiras deplástico, garrafas de água cheias com areia, pequenos halteres, bolas de mão e o peso do própriocorpo. O programa foi realizado durante nove meses, com três sessões semanais de 75 minutos,supervisionadas por um técnico de exercício físico e um enfermeiro. Os participantes continuaram comos seus cuidados habituais, como a medicação, consultas e tratamentos médicos, alimentação eatividade física. Os resultados foram comparados com um grupo de controlo (110 indivíduos), com as mesmascaracterísticas e cuidados habituais, mas que apenas não participou no programa de exercício. No final do estudo, verificou-se que o grupo que esteve envolvido no programa comunitário deexercício físico apresentou melhorias importantes no controlo da diabetes (hemoglobina glicada eglicose em jejum), no perfil lipídico (aumentou o bom colesterol e diminuiu o mau colesterol), napressão arterial, no perfil antropométrico (perímetro da cintura e índice de massa corporal) e no riscode ter um problema nas artérias coronárias a 10 anos, em comparação com o grupo de controlo. Os resultados desta investigação, salienta Romeu Mendes, "demonstram que intervenções de exercíciofísico de baixo custo, como atividades baseadas na marcha ou exercícios realizados com o peso dopróprio corpo ou com pequenos pesos livres, são eficazes a induzir benefícios significativos na diabetese nos principais fatores de risco cardiovascular". O ISPUP acrescenta que a diabetes é considerada um dos maiores desafios do Sistema Nacional deSaúde e que em Portugal, mais de 13% da população (cerca de 1 milhão de portugueses) é afetadapor esta doença crónica e os custos associados ao seu tratamento atingem 1% do PIB e 12% de todaa despesa em saúde. ALERT Life Sciences Computing, S.A.

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