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PLANO DIRETOR DE TURISMO – POÁ/SP VOLUME 5 – PROGNÓSTICO: PLANO DE AÇÕES PARA O TURISMO DE POÁ 2018

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PLANO DIRETOR DE TURISMO –

POÁ/SP

VOLUME 5 – PROGNÓSTICO: PLANO DE AÇÕES PARA O

TURISMO DE POÁ

2018

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PREFEITURA MUNICIPAL DE POÁ

GIANCARLO LOPES DA SILVA - PREFEITO MUNICIPAL

MARCOS RIBEIRO DA COSTA - VICE PREFEITO

ALEXANDRE ROSSI PINHO - SECRETARIA DE SERVIÇOS URBANOS

ANTONIO ALEXANDRE NUNES PROVISOR - SECRETARIA DE

ADMINISTRAÇÃO

AUGUSTO DE JESUS DA SILVA - SECRETARIA DE GOVERNO,

COMUNICAÇÃO, MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS

LUIZ ANTONIO SOARES DE OLIVEIRA - SECRETARIO DE TURISMO

MARCOS ANTONIO FAVARO - SECRETARIA DE ASSUNTOS JURIDICOS

EQUIPE TÉCNICA DA URBATEC SOLUÇÕES

THIAGO FERRAREZI – COORDENAÇÃO DE PROJETO

MURILO V. ZIANI - TURISMÓLOGO

THOMAZ CICCARELLI – TURISMÓLOGO

MAYARA CORAZZA – CONSULTORA AMBIENTAL

VINICIUS SILVEIRA – ARQUITETO

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................13

CAPÍTULO 1 – CARACTERIZAÇÃO GERAL DE POÁ...........................................................17

1.1. LOCALIZAÇÃO ............................................................................................................17

1.2. ACESSOS ....................................................................................................................20

1.3. ASPECTOS NATURAIS ...............................................................................................23

1.3.1. Relevo ..................................................................................................................23

1.3.2. Geologia ...............................................................................................................26 1.3.3. Geomorfologia ......................................................................................................30

1.3.4. Clima ....................................................................................................................33

1.3.5. Hidrografia ............................................................................................................38

1.3.6. Vegetação .............................................................................................................40

1.3.7. Unidades de Conservação ....................................................................................43

1.4. ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS..............................................................................46

1.4.1. Características Demográficas ................................................................................46

1.4.2. Índice de Desenvolvimento Humano .....................................................................48 1.4.3. Atividades Econômicas .........................................................................................50

1.4.4. Produto Interno Bruto ............................................................................................52

1.4.5. Educação ..............................................................................................................53

1.4.6. Saúde ...................................................................................................................63

1.5. INFRAESTRUTURA URBANA ......................................................................................67

1.5.1. Abastecimento de Água ........................................................................................67

1.5.2. Sistema de Esgoto ................................................................................................68

1.5.3. Resíduos Sólidos ..................................................................................................70 1.5.4. Energia Elétrica .....................................................................................................72

1.5.5. Transporte ............................................................................................................72

1.5.6. Segurança Pública ................................................................................................73

CAPÍTULO 2 – CONTEXTUALIZAÇÃO ..................................................................................76

2.1. DEFINIÇÕES SOBRE O TURISMO ..............................................................................76

2.1.1. Definição de Turista ..............................................................................................76

2.1.2. Definição de Destino Turístico ...............................................................................78 2.1.3. Definição de Produto Turístico...............................................................................79

2.1.4. Processo de Escolha de um Produto Turístico .......................................................80

2.2. CONTEXTUALIZAÇÃO DE POÁ...................................................................................82

2.2.1. Atratividade de Poá ...............................................................................................82

2.2.3. Serviços de Alimentação em Poá ..........................................................................87

2.2.4. Infraestrutura Turística de Poá ..............................................................................89

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2.2.5. Estratégias de Comunicação de Poá .....................................................................90

CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA ............................................................................................91

3.1. SELEÇÃO DAS VARIÁVEIS .........................................................................................91

3.2. SITUAÇÃO EXTERNA..................................................................................................92

3.3. SITUAÇÃO INTERNA ...................................................................................................92

3.4. DIVISÃO DAS VARIÁVEIS POR COMPONENTES .......................................................93

3.5. CRUZAMENTO DAS VARIÁVEIS E FORMULAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS ....................93

CAPÍTULO 4 – ANÁLISE SWOT DE POÁ ..............................................................................95

4.1. EIXO HORIZONTAL: FORÇAS E FRAQUEZAS ............................................................98

4.1.1. Forças ...................................................................................................................98

4.1.2. Fraquezas .............................................................................................................99

4.2. EIXO VERTICAL: OPORTUNIDADES E AMEAÇAS......................................................99

4.2.1. Oportunidades ......................................................................................................99

4.2.2. Ameaças .............................................................................................................100

4.3. ANÁLISE DOS RESULTADOS ...................................................................................100 4.4. MATRIZ SWOT DE POÁ .............................................................................................102

4.5. DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS ......................................................................................104

4.5.1. Ações Previstas ..................................................................................................104

CAPÍTULO 5 – DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO E DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS POR

COMPONENTE ....................................................................................................................106

5.1. COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DE PRODUTO TURÍSTICO ....................................107

5.2. COMPONENTE 2: ESTRATÉGIA DE COMERCIALIZAÇÃO .......................................109

5.3. COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL ..........................................110 5.4. COMPONENTE 4: INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS BÁSICOS ...............................112

5.5. COMPONENTE 5: GESTÃO AMBIENTAL ..................................................................113

5.5. ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO .................................................................114

CAPÍTULO 6 – CONSTRUÇÃO DA MATRIZ PONDERADA ................................................119

6.1. METODOLOGIA DE VALORAÇÃO PONDERADA ......................................................119

6.2. MATRIZ PONDERADA – INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS BÁSICOS ......................120

6.3. MATRIZ PONDERADA – PRODUTO TURÍSTICO ......................................................124 6.4. MATRIZ PONDERADA – COMERCIALIZAÇÃO ..........................................................128

6.5. MATRIZ PONDERADA – INSTITUCIONAL .................................................................132

6.6. MATRIZ PONDERADA – GESTÃO AMBIENTAL ........................................................136

6.7. CONCLUSÕES SOBRE A MATRIZ PONDERADA ......................................................140

6.8. ÁREAS CRÍTICAS PARA CONSOLIDAÇÃO DO TURISMO ........................................144

6.8.1. Áreas Críticas – Componente Infraestrutura ........................................................145

6.8.2. Áreas Críticas – Componente Produto Turístico ..................................................146

6.8.3. Áreas Críticas – Componente Comercialização ...................................................148

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6.8.4. Áreas Críticas – Componente Fortalecimento Institucional ..................................149

6.8.5. Áreas Críticas – Componente Gestão Ambiental .................................................151

CAPÍTULO 7 – PLANO DE AÇÕES DE POÁ .......................................................................153

7.1. PLANO DE AÇÕES EM INFRAESTRUTURA ..............................................................154

7.1.1. Problemáticas e Possíveis Soluções ...................................................................154

7.1.2. Potencialidades e Estruturas Necessárias ...........................................................156

7.1.3. Premissas de Projetos ........................................................................................158 7.1.4. Programa: Construção ........................................................................................158

7.1.5. Programa: Reforma, Restauro e Revitalização ....................................................159

7.1.6. Tabela de Programas e Ações ............................................................................160

7.1.7 Plano de Obras ....................................................................................................160

7.2. PLANO DE AÇÕES EM PRODUTO TURÍSTICO E INFRAESTRUTURA .....................255

7.3. PLANO DE AÇÕES EM COMERCIALIZAÇÃO ............................................................256

7.4. PLANO DE AÇÕES EM FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL ..................................257

7.5. PLANO DE AÇÕES EM GESTÃO AMBIENTAL...........................................................258 7.5.1. O Município como Estância Hidromineral ............................................................259

7.5.2. Ações Propostas .................................................................................................261

7.6. CRONOGRAMA E INVESTIMENTOS ANO A ANO .....................................................264

7.6.1. Quadro Comparativo e Representações Anuais ..................................................268

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................272

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Seção geológica da Serra da Cantareira ao Maciço de Santos .................. 31

Figura 2 - Evolução das taxas de aprovação do Ideb nos anos iniciais ....................... 54

Figura 3 - Estação de Tratamento de Esgoto Suzano, que atende o município de Poá

................................................................................................................................... 70

Figura 4 - Definição de Turista Segundo a OMT ......................................................... 78

Figura 5 - Quadro de Análise Swot ............................................................................. 96

Figura 6 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP) ... 165

Figura 7 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP) ... 166

Figura 8 - Thermas dos Laranjais (Olímpia/SP) ........................................................ 166

Figura 9 - Thermas dos Laranjais (Olímpia/SP) ........................................................ 167

Figura 10 - Parque das Fontes (Rio Quente/GO) ...................................................... 167

Figura 11 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP) . 172

Figura 12 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP) . 173

Figura 13 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP) . 173

Figura 14 – Balneário Municipal (Bonito/MS) ............................................................ 174

Figura 15 – Balneário Municipal (Bonito/MS) ............................................................ 174

Figura 16 - Teleférico de São Vicente (São Vicente/SP) ........................................... 176

Figura 17 - Teleférico Campos do Jordão (Campos do Jordão/SP) .......................... 176

Figura 18 - Teleférico de Aparecida (Aparecida/SP) ................................................. 177

Figura 19 - Teleférico do Alemão (Rio de Janeiro/RJ)............................................... 177

Figura 20 - Gruta Santa Helena ................................................................................ 182

Figura 21 - Gruta Santa Helena ................................................................................ 182

Figura 22 - Gruta Santa Helena ................................................................................ 183

Figura 23 - Gruta Santa Helena – ao lado do EMEI Prof. Edi Greenfield. ................. 183

Figura 24 - Parque da Gruta (Santa Cruz do Sul/RS) ............................................... 184

Figura 25 - Parque da Gruta (Santa Cruz do Sul/RS) ............................................... 184

Figura 26 - Parque da Gruta (Santa Cruz do Sul/RS) ............................................... 185

Figura 27 - Parque da Gruta Santa Luiza (Mauá/SP) ................................................ 185

Figura 28 - Parque da Gruta Santa Luiza (Mauá/SP) ................................................ 186

Figura 29 - Parque da Gruta Santa Luiza (Mauá/SP) ................................................ 186

Figura 30 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Olímpia/SP) .......................... 191

Figura 31 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Rio de Janeiro/RJ) ................ 191

Figura 32 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Brasília/DF) ........................... 192

Figura 33 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Itabira/MG)............................ 192

Figura 34 - Centro de Educação Ambiental (Barreiro/BH) ......................................... 197

Figura 35 - Centro de Educação Ambiental (Torres Vedras - Portugal) .................... 197

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Figura 36 - Centro de Educação Ambiental (Nova Lima/MG) .................................... 198

Figura 37 - Centro de Educação Ambiental – Instituto Estre (Paulínia/SP) ............... 198

Figura 38 - Observatório Municipal de Campinas (Campinas/SP)............................. 203

Figura 39 - Observatório Municipal de Franca (Franca/SP) ...................................... 203

Figura 40 - Observatório Municipal de Rosário (Argentina) ....................................... 204

Figura 41 - Observatório Municipal de Americana (Americana/SP) ........................... 204

Figura 42 - Mirante da Mata – Parque das Mangabeiras (Belo Horizonte/MG) ......... 209

Figura 43 - Mirante da Orla (Caraguatatuba/SP) ....................................................... 209

Figura 44 - Mirante no Pq. Estadual da Fonte Grande (Vitória/ES) ........................... 210

Figura 45 - Mirante Deck João Fernandes (Búzios/RJ) ............................................. 210

Figura 46 - Praça do Relógio .................................................................................... 213

Figura 47 - Praça dos Expedicionários ..................................................................... 214

Figura 48 - Casa da Estação .................................................................................... 214

Figura 49 - Capela Santo Antônio ............................................................................. 215

Figura 50 - Praça Padre Eustáquio ........................................................................... 215

Figura 51 - EMEB Padre Eustáquio .......................................................................... 216

Figura 52 - Pelourinho – Antes da Revitalização (Salvador/BA) ................................ 216

Figura 53 - Pelourinho – Depois da Revitalização (Salvador/BA) .............................. 216

Figura 54 - Pelourinho – Depois da Revitalização (Salvador/BA) .............................. 217

Figura 55 - Praça das Artes – Antes da Revitalização (São Paulo/SP) ..................... 217

Figura 56 - Praça das Artes – Durante a Revitalização (São Paulo/SP).................... 218

Figura 57 - Praça das Artes – Depois da Revitalização (São Paulo/SP) ................... 218

Figura 58 - Praça das Artes – Depois da Revitalização (São Paulo/SP) ................... 219

Figura 59 - Praças Valdelino Cécio e Praça da Faustina (São Luís/MA) ................... 219

Figura 60 - Praça do Relógio .................................................................................... 222

Figura 61 - Praça dos Expedicionários ..................................................................... 222

Figura 62 - Praça Padre Eustáquio ........................................................................... 223

Figura 63 - Monumento Júlio Dinis (Porto – Portugal) ............................................... 224

Figura 64 - Monumento Júlio Dinis (Porto – Portugal) ............................................... 225

Figura 65 - Monumento Júlio Dinis (Porto – Portugal) ............................................... 225

Figura 66 - Portas da Vila (Campo Maior – Portugal) ................................................ 226

Figura 67 - Portas da Vila (Campo Maior – Portugal) ................................................ 226

Figura 68 - Praças Valdelino Cécio e Praça da Faustina (São Luís/MA) ................... 229

Figura 69 - Chácara Florestan Fernandes ................................................................ 233

Figura 70 - Chácara Florestan Fernandes ................................................................ 233

Figura 71 - Chácara Florestan Fernandes ................................................................ 234

Figura 72 - Chácara Florestan Fernandes ................................................................ 234

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Figura 73 - Chácara Florestan Fernandes ................................................................ 235

Figura 74 - Chácara Florestan Fernandes ................................................................ 235

Figura 75 - Chácara Edith (Brusque/SC)................................................................... 236

Figura 76 - Chácara Edith (Brusque/SC)................................................................... 236

Figura 77 - Centro de Proteção e Educação Ambiental da Mata do Jambeiro (Belo

Horizonte/MG) .......................................................................................................... 237

Figura 78 - Centro de Proteção e Educação Ambiental da Mata do Jambeiro (Belo

Horizonte/MG) .......................................................................................................... 237

Figura 79 - Casa do Artesão “Agnei Pires” ................................................................ 240

Figura 80 - Casa do Artesão “Agnei Pires” ................................................................ 241

Figura 81 - Sesc Casa do Artesão (Cuiabá/MT)........................................................ 241

Figura 82 - Sesc Casa do Artesão (Cuiabá/MT)........................................................ 242

Figura 83 - Casa do Artesão (Canela/RS)................................................................. 242

Figura 84 - Casa do Artesão (Canela/RS)................................................................. 243

Figura 85 - Casa do Artesão (Camaquã/RS) ............................................................ 243

Figura 86 - Ginásio de Esportes Américo Franco ...................................................... 247

Figura 87 - Ginásio de Esportes Américo Franco ...................................................... 247

Figura 88 - Ginásio de Esportes Américo Franco ...................................................... 248

Figura 89 - Ginásio de Esportes Américo Franco ...................................................... 248

Figura 90 - Ginásio de Esportes Américo Franco ...................................................... 249

Figura 91 - Ginásio de Esportes Américo Franco ...................................................... 249

Figura 92 - Ginásio Poliesportivo José Corrêa (Barueri/SP)...................................... 250

Figura 93 - Ginásio Poliesportivo Dom Bosco (Campo Grande/MS) ......................... 250

Figura 94 - Ginásio Municipal de Felipe Guerra (Felipe Guerra/RN) ......................... 251

Figura 95 - Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras (Salvador/BA) ................................. 251

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Pirâmide populacional de Poá - 2010 ........................................................ 48

Gráfico 2 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM - 1991/2000/2010. 50

Gráfico 3 - Evolução do Ideb no município de Poá ..................................................... 53

Gráfico 4 - Dimensificação dos Serviços de Alimentação ........................................... 89

Gráfico 5 - Valoração Ponderada da Infraestrutura ................................................... 122

Gráfico 6 - Analítico da Infraestrutura ....................................................................... 123

Gráfico 7 - Valoração Ponderada do Produto Turístico ............................................. 126

Gráfico 8 - Analítico do Produto Turístico.................................................................. 127

Gráfico 9 - Valoração Ponderada - Comercialização................................................. 130

Gráfico 10 - Analítico da Comercialização ................................................................ 131

Gráfico 11 - Valoração Ponderada Institucional ........................................................ 134

Gráfico 12 - Analítico Institucional ............................................................................. 135

Gráfico 13 - Valoração Ponderada Gestão Ambiental ............................................... 138

Gráfico 14 - Analítico Gestão Ambiental ................................................................... 139

Gráfico 15 - Desempenho dos Componentes ........................................................... 142

Gráfico 16 - Representação da Matriz Ponderada Total ........................................... 143

Gráfico 17 - Áreas Críticas - Infraestrutura ................................................................ 145

Gráfico 18 - Áreas Críticas - Produto Turístico .......................................................... 146

Gráfico 19 - Áreas Críticas - Comercialização........................................................... 148

Gráfico 20 - Áreas Críticas - Fortalecimento Institucional .......................................... 149

Gráfico 21 - Áreas Críticas - Gestão Ambiental......................................................... 151

Gráfico 22 - Comparativo de Investimento Anual ...................................................... 268

Gráfico 23 - Quadro de Investimentos 2018 .............................................................. 269

Gráfico 24 - Quadro de Investimentos 2019 .............................................................. 269

Gráfico 25 - Quadro de Investimentos 2020 .............................................................. 270

Gráfico 26 - Quadro de Investimentos 2021 .............................................................. 270

Gráfico 27 - Quadro de Investimentos 2022 .............................................................. 271

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Limites Geográficos ................................................................................... 17

Tabela 2 - Distância das principais cidades ................................................................ 18

Tabela 3 - Principais acessos de Poá ......................................................................... 20

Tabela 4 - Média da classificação climática de Poá .................................................... 37

Tabela 5 - Indicadores de Território e população – Ano 2017 ..................................... 47

Tabela 6 - Índice de Desenvolvimento Humano de Poá .............................................. 49

Tabela 7 - Atividades Econômicas por setor em R$ .................................................... 51

Tabela 8 - Comparativo do PIB referente a Poá, Região Metropolitana e Estado de São

Paulo .......................................................................................................................... 52

Tabela 9 - Evolução do PIB de Poá entre 2009 e 2014............................................... 53

Tabela 10 - Instituições de Ensino Fundamental Municipal ......................................... 55

Tabela 11 - Instituições de Ensino da Rede Estadual ................................................. 61

Tabela 12 - Instituições de Ensino Particular .............................................................. 62

Tabela 13 - Instituições de Ensino Superior ................................................................ 63

Tabela 14 - Quantidade de Estabelecimentos na área da Saúde ............................... 64

Tabela 15 - Quantidade de Estabelecimentos de Saúde por tipo ................................ 64

Tabela 16 - Unidades Básicas de Saúde .................................................................... 65

Tabela 17 - Lista de Hospitais ..................................................................................... 66

Tabela 18 - Estatísticas de Saúde Pública .................................................................. 66

Tabela 19 - Cronograma de Coleta de Lixo ................................................................ 70

Tabela 20 - Dados estatísticos da Segurança Pública de Poá .................................... 73

Tabela 21 - Atrativos de Poá....................................................................................... 82

Tabela 22 - Serviços de Alimentação de Poá ............................................................. 87

Tabela 23 - Infraestrutura Turística de Poá ................................................................. 89

Tabela 24 - Estratégia de Comunicação de Poá ......................................................... 90

Tabela 25 - Quadro de Forças e Fraquezas ............................................................... 97

Tabela 26 - Quadro de Oportunidades e Ameaças ..................................................... 97

Tabela 27 - Quadro de Forças .................................................................................... 98

Tabela 28 - Quadro de Oportunidades ........................................................................ 99

Tabela 29 - Quadro de Ameaças .............................................................................. 100

Tabela 30 - Relação das temáticas componentes e estratégias. .............................. 106

Tabela 31 - Componente 01 - Estratégia do Produto Turístico .................................. 107

Tabela 32 - Componente 02 - Estratégia de Comercialização .................................. 109

Tabela 33 - Componente 03 - Fortalecimento Institucional ....................................... 110

Tabela 34 - Componente 04 – Infraestrutura e Serviços Básicos .............................. 112

Tabela 35 - Componente 05 - Gestão Ambiental ...................................................... 113

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Tabela 36 - Estratégia do Produto Turístico .............................................................. 114

Tabela 37 - Estratégia de Comercialização ............................................................... 115

Tabela 38 - Fortalecimento Institucional.................................................................... 116

Tabela 39 - Infraestrutura e Serviços Básicos ........................................................... 117

Tabela 40 - Gestão Ambiental .................................................................................. 118

Tabela 41 - Matriz Ponderada – Infraestrutura .......................................................... 121

Tabela 42 - Resultado da Matriz – Infraestrutura ...................................................... 122

Tabela 43 - Matriz Ponderada do Produto Turístico .................................................. 125

Tabela 44 - Resultado da Matriz para Produto Turístico ........................................... 126

Tabela 45 - Matriz Ponderada da Comercialização ................................................... 129

Tabela 46 - Resultado da Matriz Comercialização .................................................... 130

Tabela 47 - Matriz Ponderada da Análise Institucional.............................................. 133

Tabela 48 - Resultado da Matriz Institucional ........................................................... 134

Tabela 49 - Matriz Ponderada - Gestão Ambiental ................................................... 137

Tabela 50 - Resultado da Matriz Gestão Ambiental .................................................. 138

Tabela 51 - Totalização dos Componentes por Item (parte 1) ................................... 140

Tabela 52 - Totalização dos Componentes por Item (parte 2) ................................... 141

Tabela 53 - Programa e Ações ................................................................................. 160

Tabela 54 - Plano de Ações – Componentes – Infraestrutura e Produto Turístico .... 255

Tabela 55 - Plano de Ações - Componente Comercialização ................................... 256

Tabela 56 - Plano de Ações - Componente Fortalecimento Institucional .................. 257

Tabela 57 - Requisitos para a criação de estâncias hidrominerais ............................ 259

Tabela 58 - Legislação para estâncias hidrominerais ............................................... 260

Tabela 59 - Legislação do município de Poá sobre gestão hídrica ........................... 261

Tabela 60 - Siglas Plano de Ações - Componente Gestão Ambiental ....................... 262

Tabela 61 - Plano de Ações - Componente Gestão Ambiental ................................. 263

Tabela 62 - Investimentos - Ano 2018 ...................................................................... 264

Tabela 63 - Investimentos - Ano 2019 ...................................................................... 265

Tabela 64 - Investimentos - Ano 2020 ...................................................................... 266

Tabela 65 - Investimentos - Ano 2021 ...................................................................... 267

Tabela 66 - Investimentos - Ano 2022 ...................................................................... 267

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LISTA DE MAPAS

Mapa 1 - Localização geográfica de Poá .................................................................... 17

Mapa 2 - Região Metropolitana de São PauloSantista ................................................ 19

Mapa 3 - Microrregião de Mogi das Cruzes ................................................................ 20

Mapa 4 - Relevo do Estado de São Paulo .................................................................. 25

Mapa 5 - Geologia do Estado de São Paulo ............................................................... 29

Mapa 6 - Geomorfologia da RMSP – Tietê Cabeceira ................................................ 32

Mapa 7 - Unidades geomorfológicas na Região Metropolitana de São Paulo ............. 33

Mapa 8 - Classificação de Koeppen do Estado de São Paulo ..................................... 35

Mapa 9 - Bacia hidrográfica Alto Tietê - BHAT ............................................................ 39

Mapa 10 - Vegetação da Região Metropolitana de São Paulo .................................... 43

Mapa 11 - Área de Proteção Ambiental - Várzea do Rio Tietê .................................... 45

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INTRODUÇÃO

A partir da Política Nacional do Turismo, estabelecida através da Lei

11.771/08, ações de planejamento e desenvolvimento do turismo como os

inventários da oferta turística surgem como um instrumento base para fins de

planejamento, gestão e promoção da atividade turística.

O quinto volume do Plano Diretor de Turismo de Poá/SP é dividido em 7

Capítulos: Caracterização Geral, Contextualização, Metodologia, Análise SWOT

de Poá, Diagnóstico Estratégico e Definição de Estratégias por Componente,

Construção da Matriz Ponderada e Plano de Ações de Poá.

A Caracterização Geral de Poá/SP (Capítulo 1) possibilita maior subsídio

aos gestores públicos e instâncias de governança responsáveis pelo

planejamento turístico municipal pautado na sustentabilidade, e também serve

como base de informações atualizadas aos profissionais que atuam junto ao

turismo. Além disso, o documento também poderá atender a estudantes,

pesquisadores e docentes, bem como empresários, imprensa e munícipes que

necessitem de informações sobre o município.

A partir das informações colhidas nesse documento, que é o resultado da

revisão e atualização de documentos anteriores, e que refletem a dinâmica

contemporânea da economia do turismo em Poá, o atual trabalho apresenta uma

gama de informações primordiais para se conhecer e destacar o potencial

turístico que o Destino Poá dispõe, além de permitir que o município permaneça

com o título de Estância Turística, concedido pelo Governo do Estado de São

Paulo, e, com isso, continuar a dispor de recursos direcionados para

investimentos no setor.

A Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento dos Municípios de Interesse

Turísticos (Fremitur) lançada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

no dia 20 de março de 2013, conseguiu alcançar a aprovação do Projeto de Lei

Complementar n° 32/2012 que tinha por objetivo estabelecer condições e

requisitos para uma classificação mais ampla de estâncias e municípios de

interesse turístico (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

PEC n° 11/13).

A Lei Complementar n° 1261, gerada pelo PLC 032 de 2012, sancionada

pelo Governador do Estado Geraldo Alckmin no dia 29 de abril de 2015, garante

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uma melhor distribuição dos recursos do tesouro do Estado a atividade turística,

garantindo que um maior número de municípios – 70 Estâncias e 140 Municípios

de Interesse Turístico - seja beneficiado pelos recursos do Fundo de Melhoria

dos Municípios Turísticos administrado pelo Departamento de Apoio e

Desenvolvimento das Estâncias (DADE), conforme previsto no artigo 146 da

Constituição do Estado.

A Lei Complementar n° 1261/2015, exige para a classificação de

municípios de interesse turístico o inventário dos atrativos turísticos, com suas

respectivas localizações e vias de acesso, e também o inventário dos

equipamentos e serviços turísticos, do serviço de atendimento médico

emergencial e da infraestrutura básica de abastecimento de água potável e

coleta de resíduos sólidos, além de plano diretor de turismo e Conselho

Municipal de Turismo (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO

PAULO. Lei n° 1261/2015, artigo 4º).

Além disso, a supracitada lei prevê que a cada três anos o Poder

Executivo deverá encaminhar à Assembleia Legislativa um projeto de Lei

Revisional dos Municípios Turísticos. Observado o ranqueamento das Estâncias

Turísticas e dos Municípios de Interesse Turístico, até três Estâncias Turísticas

que obtiverem menor pontuação no ranqueamento trianual passarão a ser

classificadas como Municípios de Interesse Turístico, com uma consequente

redução dos auxílios recebidos, e os três Municípios de Interesse Turístico que

obtiverem o melhor desempenho poderão ser considerados Estâncias Turísticas

– caso obedeçam todas as exigências previstas no artigo 2º da Lei

Complementar – e consequentemente passem a receber mais recurso para

investir na atividade

O Segundo Capítulo: Contextualização, tem por intuito levantar algumas

definições conceituais sobre a atividade turística e realizar uma discussão

bibliográfica para contextualizar o desenvolvimento turístico no município de

Poá.

O Terceiro Capítulo trata da metodologia de elaboração deste volume,

que teve como base o diagnóstico, a análise dos segmentos turísticos potenciais

e atuais e a proposição de eixos potenciais com a elaboração dos Planos; de

gestão ambiental, de ação em infraestrutura, e de ações institucionais. As ações

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foram agrupadas de acordo com cinco componentes do Regulamento

Operacional do Programa PRODETUR Nacional.

O Capítulo 4: Análise SWOT de Poá tem por intuito descrever os

procedimentos básicos utilizados para a realização do estudo foram as

pesquisas de campo, bibliográfica, documental e em meios eletrônicos, com o

objetivo de resguardar o caráter científico do trabalho, assim como teorizar os

aspectos defendidos durante a pesquisa e discussão de resultados. Deste modo,

durante todo o processo de coleta de dados, foram realizadas simultaneamente

consultas que procuraram estabelecer o embasamento teórico que nortearam

todo o método de construção da pesquisa, visando estabelecer parâmetros

científicos para o desenvolvimento do tema proposto.

É importante destacar que as informações coletadas sobre os atrativos

selecionados foram base sobre a qual todo o trabalho foi desenvolvido.

E a partir desta base e da realização de Oficina Pública participativa foi

possível elaborar a matriz SWOT do município, um sistema simples utilizado

para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa ou, neste caso, de

segmento, no ambiente em questão. É uma sigla oriunda do inglês e é um

acrônimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades

(Opportunities) e Ameaças (Threats). Assim, esta metodologia torna-se uma

ferramenta ideal no processo de gestão e monitoramento do turismo de uma

determinada localidade, tendo sua autoria creditada a dois professores da

Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christense.

O Quinto Capítulo: Diagnóstico Estratégico e Definição de Estratégias por

Componente, tomou por base o volume 2 do Plano Diretor de Turismo de Poá –

Diagnóstico da Oferta Turística. Conforme o esquema a seguir, a definição de

estratégias para cada um dos cinco componentes teve como base diversas

informações coletadas e o cruzamento de dados através da matriz de análise

SWOT.

O Capítulo 6 deste volume, Construção da Matriz Ponderada, teve o

objetivo de construir as Matrizes Ponderadas da atividade turística da cidade de

Poá. A Matriz Ponderada consiste numa metodologia que permite analisar, sob

outros prismas, a realidade atual de Poá, complementando, desta forma, a visão

obtida a partir da elaboração da Matriz Swot ou FOFA, em estudos anteriores. A

abordagem sistêmica de indicadores de qualidade e de sustentabilidade dos

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produtos turísticos resulta na construção da matriz de ponderação. Na

abordagem da Valoração Ponderada foram consideradas para análise

situacional de Poá nas dimensões da qualidade.

Essas dimensões estão classificadas em escala de cinco itens,

compreendendo, em ordem crescente de complexidade, desde a ausência do

aspecto avaliado até o nível avançado, considerado nível de excelência.

Por fim, o Sétimo Capítulo, Plano de Ações de Poá, foi dividido em 5

componentes, sendo a Infraestrutura, o Produto Turístico, a Comercialização, o

Fortalecimento Institucional e a Gestão Ambiental.

Desta forma entende-se que a partir das análises realizadas durante todo

o processo de planejamento municipal voltado ao turismo, é possível delimitar

ações específicas para cada um destes componentes, corroborando, de fato,

com o desenvolvimento municipal e com a difusão da atividade turística no

município.

Por fim são sintetizados os investimentos por ano e elaborados

comparativos financeiros de acordo com os prazos de aplicação e realização dos

projetos propostos, a fim de auxiliar no planejamento orçamentário municipal.

Com base em todos os volumes do Plano Diretor de Turismo de Poá, foi

possível a equipe técnica, propor soluções a curto, médio e longo prazo a fim de

potencializar a atração de turistas e de diversificar a economia municipal com a

inclusão da prática, além de orientar os possíveis empreendedores que desejam

investir no local, possibilitarão a Poá permanecer com o título de Estância

Turística, concedido pelo Governo do Estado de São Paulo, e, com isso,

continuar a dispor de recursos direcionados para investimentos no setor.

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CAPÍTULO 1 – CARACTERIZAÇÃO GERAL DE POÁ

1.1. LOCALIZAÇÃO

Poá está localizada nas coordenadas de latitude 23° 31′ 41″ S e longitude

46° 20′ 41″ W, se posicionando a uma altitude de 760 metros acima do nível do

mar.

Mapa 1 - Localização geográfica de Poá

Fonte: IBGE, 2017.

O município possui os seguintes limites geográficos:

Tabela 1 - Limites Geográficos

Limite Município

Norte Itaquaquecetuba

Sul São Paulo

Leste Suzano

Oeste Ferraz de Vasconcelos

Fonte: Urbatec, 2018

Considerando seu posicionamento geográfico, Poá apresenta as

seguintes distâncias das cidades destacadas abaixo:

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Tabela 2 - Distância das principais cidades

Município Distância1 (Km)

São Paulo 48

Sorocaba 142

Campinas 134

São José dos Campos 68

Santos 100

Rio de Janeiro 417

Fonte: Urbatec, 2018

O município de Poá está localizado na Região Metropolitana de São

Paulo. A RMSP concentra 39 municípios e é o maior polo de riqueza nacional.

Foi criada em 1973 e reorganizada em 2011.

Seus municípios estão divididos em sub-regiões e São Paulo integra

todas elas:

Norte: Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha e

Mairiporã.

Leste: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema,

Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e

Suzano.

Sudeste: Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo

André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

Sudoeste: Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra,

Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.

Oeste: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom

Jesus e Santana de Parnaíba.

1 Foram consideradas as menores distâncias rodoviárias

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Mapa 2 - Região Metropolitana de São PauloSantista

Fonte: EMPLASA, 2017.

Em relação à organização espacial de acordo com fatores

socioeconômicos, o município de Poá está localizado na Microrregião de Mogi

das Cruzes, inserida na Mesorregião Metropolitana de São Paulo (IBGE, 1990,

p. 105). Segundo o IBGE (1990, p. 8):

[...] uma mesorregião entende-se por uma área individualizada em uma Unidade da Federação que apresenta formas de organização do espaço geográfico definidas pelas seguintes dimensões: o processo social como determinante; o quadro natural como condicionante e a rede de comunicação e de lugares como elemento de articulação espacial.

Estas três dimensões possibilitam que o espaço delimitado como

mesorregião tenha uma identidade regional, sendo esta, uma realidade

construída ao longo do tempo pela sociedade ali atuante.

As microrregiões foram definidas como “partes das mesorregiões que

apresentam especificidades quanto à organização do espaço” (IBGE, 1990, p.

8). Essas especificidades referem-se à estrutura de produção agropecuária,

industrial, extrativismo mineral ou pesca.

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Mapa 3 - Microrregião de Mogi das Cruzes

Fonte: Urbatec, 2018

A Microrregião de Mogi das Cruzes é composta pelos municípios de

Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das

Cruzes, Salesópolis, Suzano e Poá.

1.2. ACESSOS

Poá apresenta como acessos diretos apenas o modal rodoviário, porém

nos municípios próximos também há presença do modal aéreo, como mostrado

na tabela a seguir:

Tabela 3 - Principais acessos de Poá

Fonte: Urbatec, 2018

Acessos

Rodoviário

SP-21: Rodoanel-Leste

SP-66: Rodovia Henrique Eroles

SP-70: Rodovia Ayrton Senna

Ferroviário Linha 11 da CPTM

Aéreo (proximidade)

Aeroporto Internacional de Guarulhos

Aeroporto Internacional de Viracopos

Aeroporto de Congonhas

Portuário (proximidade) Porto de Santos

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Rodoanel Mário Covas (SP-21), também conhecido como Rodoanel

Metropolitano de São Paulo, conta com aproximadamente 180 quilômetros de

extensão, duas pistas e seis faixas de rodagem que está sendo construído em

torno do centro da Grande São Paulo. Atualmente, passa pelo município de São

Paulo e alguns municípios da Região Metropolitana, a exemplo do município de

Poá. O trecho Leste que atende o município compreende 43,5 km de extensão

e acesso de Poá para o Rodoanel na pista interna sentido interior (Mauá,

Anchieta, Imigrantes, Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castelo Branco,

Anhanguera e Bandeirantes) se dá no Km 115.

A SP-66 é uma rodovia que liga Itaquaquecetuba a São José dos Campos.

É a principal Avenida do Alto Tietê, sendo a via com maior tráfego de veículos

na região. Somente no trecho em Poá possui um fluxo diário de 18 mil veículos.

Por ser um importante corredor de ônibus, liga quatro, das cinco cidades mais

importantes da região: Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba e o próprio

município de Poá. Por ter sido municipalizada, ela recebe um nome em cada

trecho Municipal. Dentro da região metropolitana, mantém placas com a

denominação "SP-66" Poá, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes, no trecho a

partir do distrito de César de Souza. Entre os municípios de Mogi das Cruzes e

Guararema é popularmente chamada de Rodovia Mogi-Guararema, sendo

administrada neste trecho pelo DER-SP. Possui pista simples com uma faixa de

tráfego em cada sentido e ainda um trecho sinuoso que atravessa a Serra de

Sabaúna. No perímetro de Poá, recebe o nome de Rodovia Henrique Eroles

A Rodovia Ayrton Senna, antiga Rodovia dos Trabalhadores (SP-70), foi

chamada de Via Leste durante a sua construção e os seus primeiros anos de

funcionamento. Inicia-se ao final da Marginal Tietê, no bairro da Penha, zona

leste da cidade de São Paulo e termina no município de Guararema. Em Poá, na

confluência para a Rodovia Henrique Eroles (SP-66).

A Linha 11–Coral da CPTM, transporte modal ferroviário que passa pela

cidade, é a segunda mais extensa da CPTM e compreende o trecho definido

entre as estações Luz e Estudantes. O primeiro trecho, o Expresso Leste,

circulam entre as estações Luz e Guaianases. Nesta estação, faz-se a baldeação

para os trens antigos do segundo trecho, entre as estações Guaianases e

Estudantes, em Mogi das Cruzes, atendendo também aos municípios de Ferraz

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de Vasconcelos, Suzano e o município de Poá. De acordo com a CPTM, a média

de passageiros embarcados por dia útil nas estações, desde o início do ano, foi

de 10.689 passageiros na Estação Poá e de 6.943 pax na Estação Calmon

Viana.

Se tratando do modal aéreo, o município de Poá não é servido de

aeroporto, porém está próximo a dois grandes aeroportos instalados na capital

além de outro importante aeroporto presente no interior do Estado. São Paulo é

o maior portão de entrada do Brasil, já que é o Estado mais bem servido quando

o tema é aeroporto. Localizado na cidade de Guarulhos, a 25 Km da capital, o

Aeroporto Governador André Franco Montoro, conhecido como Aeroporto de

Cumbica, é o maior do país e o terminal mais movimentado de toda a América

Latina em relação ao transporte de passageiros (em 2016 recepcionou mais de

36,6 milhões de passageiros, em 2013 foram 12,5 milhões só de turistas

estrangeiros). Já se tratando do movimento de aeronaves, perde apenas para o

Aeroporto da Cidade do México. Outra opção é Aeroporto de São Paulo

(Congonhas), a 8 Km do centro da cidade de São Paulo, considerado o terceiro

mais movimentado em número de passageiros e o segundo em número de

aeronaves do Brasil. Destaque também para o Aeroporto de Viracopos, instalado

a 99 Km da capital, na cidade de Campinas, um dos mais importantes polos

tecnológicos do país e considerado referência na movimentação de carga

internacional, principalmente de produtos com alto valor agregado. Em 2016

registrou média superior a 9,3 milhões de passageiros.

A região de Poá, assim como toda a grande região Metropolitana do

estado, é bem servida no modal portuário. Considerado de grande porte, o Porto

localizado na cidade de Santos, a 84 km do município de Poá, é o único a ser

qualificado como nacional e sua movimentação abrange todos os 14 setores de

atividades. Todas essas movimentações abrangem US$ 5,0 bilhões em

comércio e o faz ser considerado o porto brasileiro com maior diversidade em

importações e exportações.

Abordamos neste tópico o que diz respeito à infraestrutura da mobilidade

urbana do município, com destaque no campo rodoviário (melhor malha de

estradas do país), aeroviário (proximidade com os principais Aeroportos

Internacionais do país), além do município ter excelente acesso ao principal porto

do Brasil.

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1.3. ASPECTOS NATURAIS

Esta sessão corresponde aos aspectos que envolvem os componentes

naturais responsáveis por compor a paisagem do município, como a vegetação,

clima, hidrologia e relevo (geologia e geomorfologia).

1.3.1. Relevo

Relevo é a forma da superfície terrestre representada, de um modo geral,

por cordilheiras, serras, montanhas, planaltos e planícies resultantes dos

processos geológicos. A ciência que estuda essas formas é conhecida como

geomorfologia. As características fundamentais observadas no relevo pela

geomorfologia são: amplitude topográfica (diferença de altitude entre pontos

mais baixos e mais altos) e declividade das encostas (maior ou menor inclinação)

dos terrenos.

Os geógrafos Pierre Monbeig e Aziz Ab’Saber e o geólogo Fernando F.

M. de Almeida dividiram, entre 1949 e 1964, o Estado de São Paulo em cinco

diferentes porções geomorfológicas: Planície Costeira, Planalto Atlântico,

Depressão Periférica, Cuestas Basálticas e Planalto Ocidental.

A Planície Costeira abrange, basicamente, as regiões da Baixada Santista

e o Vale do Ribeira do Iguape. É constituída pela deposição de rochas

sedimentares de origem marinha e sedimentos provenientes dos processos

erosivos do Planalto Atlântico.

O Planalto Atlântico é constituído por gnaisses e granitos muito antigos,

do Período Pré-Cambriano. São terras altas, com montanhas e planaltos que

podem atingir até 2.000 metros de altitude. Esse compartimento de relevo

aparece de modo evidente, com terrenos enrugados, refletindo as falhas e

demais deformações das rochas, resultado dos processos geológicos quando da

separação dos continentes e formação do Oceano Atlântico. Inserido no Planalto

Atlântico, entre as altitudes de 700 a 900 metros, está o Planalto Paulistano, a

Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e, nela, Poá.

Após o limite do Planalto Atlântico, seguindo para o oeste, verifica-se uma

queda do relevo, numa faixa de 80 a 100 quilômetros de largura onde se

encontra a Depressão Periférica, com altitudes médias de 600 a 650 metros.

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Essa região é formada por rochas sedimentares Paleozoicas e Mesozoicas da

Bacia Sedimentar do Paraná, caracterizadas por terras baixas e colinas.

Esse relevo é interrompido por uma faixa descontínua de escarpas na

porção central do Estado, onde se limita com as Cuestas Basálticas, que formam

planaltos isolados com altitudes médias de 800 a 900 metros e, a partir dessa

linha sinuosa de escarpa, estende-se o Planalto Ocidental, ocupando quase a

metade do território estadual, diminuindo sua altitude em direção ao Rio Paraná,

divisa do Estado de São Paulo com o Mato Grosso do Sul. Possui relevo

ondulado esculpido nos arenitos do Grupo Bauru.

Em 1981, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo – IPT –

elaborou o Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo, estabelecendo zonas

e subzonas geomorfológicas em cada uma das cinco porções geomorfológicas.

Citaremos aqui apenas a zona do Planalto Paulistano (inserida no Planalto

Atlântico), onde está contida a Região Metropolitana de São Paulo e Poá.

Na Região Metropolitana de São Paulo encontram-se dois

compartimentos geomorfológicos bem diferenciados: a Bacia Sedimentar de São

Paulo, caracterizada por relevos suavizados, com colinas e espigões tabulares

com níveis escalonados. Seu entorno é constituído por rochas cristalinas Pré-

Cambrianas, com relevo mais acidentado, como a Serra do Mar e a Serra da

Cantareira.

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Mapa 4 - Relevo do Estado de São Paulo

Fonte: Ferreira, 2011.

Os terrenos sedimentares correspondem à unidade geomorfológica

Colinas de São Paulo, que cobrem cerca de 60% da Região Metropolitana de

São Paulo, com altitudes entre 715 e 900 metros. Estas, juntamente com a

Morraria de Embu, formam o Planalto Paulistano. As Colinas de São Paulo se

desenvolvem tanto sobre os sedimentos da Bacia de São Paulo como em rochas

Pré-Cambrianas.

Nas demais regiões predominam relevos acidentados, destacando-se

morrotes, morros e serras. No setor norte da região (subzona Serraria de São

Roque) são encontradas serras alongadas, com declividades altas e extensão

acima de 300 metros.

O relevo é marcado por planícies e terraços fluviais e colinas de topos

convexos, cujas altitudes oscilam entre 700 a 800 metros e com declividades

predominantes menores de 2% nas planícies, e maiores que 10% nas colinas e

morros.

Nas planícies, por se tratarem de áreas sujeitas a inundações periódicas,

com lençol freático pouco profundo, composta por sedimentos inconsolidados e

sujeitos a acomodações, o grau de fragilidade potencial dessas áreas é muito

alto.

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1.3.2. Geologia

Os dados compilados a seguir foram retirados da tese de Mestrado de

VENEZIANI (2014), onde foi retrata os aspectos naturais do Estado de São

Paulo, com destaque para a Região Metropolitana de São Paulo, local em que

se insere nosso estudo em questão.

Os terrenos do sudeste brasileiro são descritos, regionalmente, como um

conjunto de serras e morrarias sustentadas por rochas cristalinas, formadas no

pré-cambriano e ao longo de reativações crustais recentes, ocorridas no terciário

(IPT, 1981).

Marcado pelo Cinturão de Dobramentos do Sudeste do Brasil (CDSB),

segundo Hasui et al. (1975), o Brasil de sudeste é composto, majoritariamente,

por rochas metamórficas, cristalinas e blocos graníticos de distribuição irregular,

cuja orientação geral é E-NE a E-W, sentido do cisalhamento regional da

reativação responsável pela gênese do Rift Continental do Sudeste do Brasil

(RCSB). Esta feição tectônica tem origem neoproterozóica e constitui uma faixa

alongada de cerca de 900 km de extensão, estreita e deprimida, abrangendo um

corredor que se estende desde o leste do Estado do Paraná até o Rio de Janeiro.

Ao longo de sua extensão, originaram-se sucessivas bacias de sedimentação

individualizadas e formadas por abatimentos expressivas, dentre as quais, a

Bacia de São Paulo, onde se encontra a área de estudo.

Originalmente, a Bacia de São Paulo se caracteriza como um hemigráben

(fossa tectônica semi basculada), controlado por falhas normais nas zonas de

cisalhamentos pré-existentes localizadas na borda norte da bacia sedimentar,

entre os municípios de Embu Guaçu e Arujá.

Em função da reativação cenozóica destes falhamentos, os pacotes

terciários foram retrabalhados, resultando em soerguimentos e abatimentos

localizados (RICCOMINI, 1989). Esta dinâmica de falhamentos deu origem às

faixas de dobramentos São Roque e Açungui. O primeiro, disposto a norte da

Bacia de São Paulo, composto pelos Grupos São Roque, Serra do Itaberaba e

Amparo; e o segundo, ao sul, pelo Grupo Açungui, subdivido em Complexo

Embu e Complexo Costeiro (RODRIGUEZ, 1998). Em meio a Bacia de São

Paulo, ocorrem, ainda, suítes graníticas.

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A área de estudo está localizada no contato da Bacia Sedimentar de São

Paulo com os conjuntos serranos cristalinos do Complexo Embu. O

embasamento pré-cambriano é representado pelo Complexo Embu e compõe-

se por rochas com graus diversos de metamorfismo, incluindo migmatitos,

gnaisses, xistos, filitos, quartzitos e anfibolitos. Nas principais cabeceiras da

bacia hidrográfica estudada estão presentes micaxistos ou meta-arenitos

(PEAmx) e migmatitos e gnaisses graníticos (PEAmg).

Segundo Riccomini et al. (2004), os sedimentos terciários que formam a

Bacia de São Paulo são compostos de depósitos coluviais e colúvio-aluvionares

do Grupo Taubaté e, mais especificamente, das Formações Resende,

Tremembé e São Paulo. A primeira constitui os depósitos basais e laterais do

Grupo Taubaté e representa mais de 80% da composição sedimentar da Bacia

de São Paulo. Sua formação está relacionada à ação de sistemas de leques

aluviais associados a planícies aluviais de rios entrelaçados, com origem

estimada no oligocêno.

A Formação lacustre oligocênica Tremembé é composta de argilas

maciças possivelmente originadas em condição semiárida. Pressupõe-se tratar

de ambientes lacustres, dada a migração lateral do sistema de leques. Por fim,

a Formação São Paulo decorre de sistema fluvial meandrante, com idade

possivelmente oligocênica, sendo responsável por pacotes arenosos de

granulometria média a fina (SUGUIO et al. 1971)

Luz (2010) enumera, com base no estudo de Riccomini, Coimbra e Takyia

(1992), as principais litologias produzidas por processos hidromorfodinâmicos

típicos de sistemas meandrantes: (1) arenitos grossos e conglomeráticos, em

geral com estratificação cruzada e base erosiva típicas de depósito de canal; (2)

siltitos e argilitos laminados pela colmatação de alças meândricas abandonadas,

(3) arenitos médios a grossos em bolsões dispersos originados de rompimentos

de diques, e (4) sedimentos finos, uniformemente dispostos e laminados como

fruto da deposição em planície de inundação.

Mencionam-se, ainda, os Sedimentos Quaternários, recentes em termos

geológicos, e compostos de sedimentos de origem pleistocênica-holocênica, que

abrangem pavimentos delgados de colúvios, aluviões e coberturas

neocenozóicas, distribuídos ao longo das planícies de inundações dos principais

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rios e córregos. Compreendem colúvios de textura argilo-arenosa, podendo ser

encontradas lentes argilosas e conglomerados de matriz argilo-arenosa.

Nas cabeceiras do canal principal predominam rochas metamórficas,

incluindo xistos e meta-arenitos, que abrangem, aproximadamente, 2,7 km²

(30%) da área.

O leste da bacia hidrográfica, em um trecho de 0,8 km² (10% da bacia)

que se estende nos interflúvios de leste, rochas migmatíticas e gnaissicas

compõem o setor de maior dissecação da unidade, com maiores amplitudes

topográficas e menores distâncias interfluviais. Aproximadamente 4 km² (45% da

bacia) são compostos de sedimentos terciários localizados no conjunto de

vertentes situados na metade de jusante da bacia hidrográfica.

Na Era Paleozoica, desde o Período Devoniano, o interior do Estado de

São Paulo esteve submerso em um mar epicontinental – pouco profundo e

localizado sobre a plataforma continental –, resultando no depósito de extensos

pacotes de rochas sedimentares das formações Furnas, Grupo Itararé,

Aquidauana, Grupo Guatá e Grupo Passa Dois.

No Triássico houve a regressão do mar, formando rios e lagos, e então o

clima se tornou desértico. Nesse período ocorre um novo ciclo de sedimentação,

quando arenitos depositados pela ação dos ventos formaram sucessivos

campos de dunas (formações Piramboia, durante o início do Período Triássico,

e Botucatu, do final do Jurássico ao início do Cretáceo).

Depois disso, ainda no início do Cretáceo, a Bacia do Paraná foi afetada

por intenso vulcanismo da Formação Serra Geral: sucessivos derrames de lavas

basálticas recobriram quase todo o deserto de Botucatu, chegando a atingir

cerca de 2.000 metros de espessura.

Já em clima semiárido, durante o final do Cretáceo, depositaram-se sobre

os basaltos existentes sequências de arenitos do tipo calcífero (Grupo Bauru),

com espessura média de 150 metros.

Durante o Período Terciário a região foi novamente afetada por

tectonismo decorrente da separação dos continentes América do Sul e África:

houve soerguimento do embasamento Pré-Cambriano e, em duas áreas,

formaram-se bacias alongadas e delimitadas por falhas, onde se depositaram

rochas sedimentares. Trata-se da formação do Rifte Continental do Sudeste

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Brasileiro. São as bacias sedimentares de São Paulo e Taubaté. No Quaternário

houve a formação de aluviões, com camadas dispersas e de pouca espessura.

A estrutura geológica do Estado de São Paulo, portanto, apresenta uma

nítida divisão geral entre as rochas cristalinas do embasamento Pré-Cambriano

do Escudo Brasileiro e as rochas sedimentares e vulcânicas de diferentes idades

que compõem a Bacia Sedimentar do Paraná.

Detalhando essa divisão em compartimentos geológicos, relacionando as

características das rochas agrupadas em determinados intervalos do tempo

geológico com a caracterização do relevo, tem-se a seguinte apresentação:

● no Planalto Atlântico, rochas cristalinas do Arqueozoico-Proterozoico;

● na Depressão Periférica, rochas sedimentares do Paleozoico

(Carbonífero e Permiano);

● na Cuesta Basáltica, rochas sedimentares e vulcânicas, do Triássico ao

início do Cretáceo;

● no Planalto da Bacia do Paraná, sedimentos do final do Cretáceo e do

Cenozoico, intercalados por rochas efusivas (extrusivas) basálticas;

● na Província Costeira, terreno sedimentar de origem marinha do Período

Quaternário.

Mapa 5 - Geologia do Estado de São Paulo

Fonte: Ferreira, 2011.

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Assim sendo, seguindo parte da formação do Estado de São Paulo, a

formação geológica predominante do município de Poá é a Terciária,

apresentado na Região Metropolitana de São Paulo a partir de arenitos, argilas,

folhetos, pirobetuminosos.

1.3.3. Geomorfologia

Assim como no item anterior, utilizaremos dados compilados da tese de

Mestrado de VENEZIANI (2014), para ilustrar a região de nosso estudo.

Regionalmente, os limites da atual Grande São Paulo abrangem dois

compartimentos de relevo condicionados pelos substratos geológicos, conforme

descrevem Batista (2003) e Rodrigues (2004): os morros e serras alongadas

estruturadas sobre o cristalino; e as colinas terciárias e amplas planícies fluviais.

De acordo com Ross e Moroz (1997), o primeiro compartimento se

associa, em termos gerais, à morfoestrutura do Cinturão Orogênico do Atlântico,

originado da movimentação crustal, da reativação de falhas e dobramentos pré-

cambrianos; enquanto o segundo, insere-se nas Bacias Sedimentares

Cenozóicas relativas a abatimento de blocos.

Dentro do conjunto morfoestrutural do Cinturão Orogênico, caracterizado

por serras alongadas de topos convexos, esporões secundários delineados por

cumeadas extensas e morros convexizados separados por planícies fluviais

restritas ou alveolares, é definida a Morfoescultura do Planalto Atlântico, que

contempla as serras da Cantareira, de São Roque, do Mar, de Paranapiacaba e

o Planalto de Paraibuna.

A Bacia Sedimentar de São Paulo é uma morfoescultura individualizada

no conjunto de bacias cenozóicas do Estado, definida por Ross e Moroz (1997)

como sendo correspondente ao núcleo a partir de onde se irradiou a metrópole

paulista. Esta unidade integra o sistema de colinas amplas de topos aplainados

a convexos e com vertentes de declividades raramente superiores a 20°; e os

sistemas de fundo de vale, compostos por morfologias de planícies fluviais e

terraços.

Ab’Sáber (1957) corrobora tal particularização desta unidade em relação

ao Planalto de Sudeste do Brasil, conforme transcrito a seguir:

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Espremida entre as áreas de relevo relativamente acidentado do Planalto Atlântico e colocada em posição de patamar de relevo suave, em relação à gigantesca ruptura de declividade da Serra do Mar, a região de São Paulo se comporta como um compartimento especial de terras altas do sudeste do Brasil (p. 63). [...] Distingue-se, portanto, a região de São Paulo, como pequeno compartimento de relevo e pequena unidade geomórfica, tanto dos maciços e cristas da série de São Roque (850-1275m), como dos contrafortes ocidentais da Mantiqueira (1000– 1800m), das regiões serranas do Alto Paraíba (750–1100m), das cabeceiras do Tietê (850–950m), como, enfim, das áreas pouco rejuvenescidas da Serra de Paranapiacaba (850–1050m) (p.63). [...] A topografia regional se traduz por um relevo ondulado e colinoso, onde se sucedem colinas tabuliforme de diversos níveis, terraços fluviais descontínuos e alongadas planícies de inundação ficando as altitudes regionais compreendidas entre os limites de 720-730 metros (nível dos talvegues, planícies e baixos terraços fluviais) e 790- 830 m (nível das plataformas interfluviais principais e colinas mais elevadas) (p. 67).

O perfil topográfico da figura 11 (trecho da Serra de Cantareira à Bacia de

Santos), a seguir, apresenta a variação altimétrica das unidades geológicas e

morfológicas presentes, com destaque à bacia de São Paulo identificada no platô

central suavizado, em que os cumes mais elevados das colinas, raramente,

ultrapassam 790m.

Figura 1 - Seção geológica da Serra da Cantareira ao Maciço de Santos

Fonte: Ab’Saber, 1957.

Em escala sub-regional, algumas unidades morfológicas originais

identificadas por Ab’Sáber (1957) podem ser verificadas na BHTP, dentre as

quais as colinas terraceadas baixas, os baixos terraços fluviais descontínuos e

as planícies aluviais recentes.

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As colinas tabulares e colinas terracedas baixas constituem um nível

intermediário frequente no centro expandido metropolitano, localizando-se entre

735 e 755m e configurando rampas suaves, modeladas pelos afluentes do Tietê.

Os baixos terraços fluviais descontínuos são superfícies aluviais menos

ativas, altimetricamente elevadas entre 3 a 6 metros da planície de inundação,

compostos por cascalheiras com um ou mais horizontes de seixos e fragmentos

de quartzo, em matriz argilo-arenosa. Os contatos entre os terraços e as

planícies podem ser marcados por taludes ou rampas de baixa declividade.

Mapa 6 - Geomorfologia da RMSP – Tietê Cabeceira

Fonte: Instituto Agronômico (IAC), 2017.

Por fim, as planícies aluviais constituem desde os brejais até as

superfícies elevadas de diques marginais. Nos termos do professor Ab’Saber

(1957):

Trata-se de um conjunto de depósitos aluviais muito recentes, cuja gênese obedece às normas clássicas da sedimentação em planícies de inundação (floodplains); conjunto esse que permaneceu embutido discretamente nos desvãos dos baixos terraços fluviais pleistocênicos e das colinas pliocênicas. Restaram, assim, tais planícies, como que preenchendo e colmatando extensivamente as irregularidades que por certo existiram no fundo da calha dos vales regionais, após a ligeira retomada de erosão epicíclica que criou os baixos terraços fluviais de 724-730m. Os limites altimétricos dentro dos quais estão compreendidas tais planícies, ficam balizados pelas cotas de 719 e

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723m, o que lhe dá uma amplitude altimétrica excessivamente modesta, nunca superior a 4 metros. (p. 145).

Com a expansão da cidade, os limites atuais da GSP extrapolaram o sítio

urbano inicial descrito por Ab’Saber. Antes concentrada entre os ângulos

internos formados pelas confluências dos rios Tamanduateí e Pinheiros com o

rio Tietê, a urbanização avançou das colinas terciárias do centro de São Paulo

em direção aos morros e morrotes alongados das periferias, conforme

apresentado na figura 13, por Rodrigues (2005). A cidade de Poá encontra-se

inserida nesta interface do relevo, abrangendo setores de colinas, morros e

planícies quaternárias.

Mapa 7 - Unidades geomorfológicas na Região Metropolitana de São Paulo

Fonte: Rodrigues, 2005.

1.3.4. Clima

A classificação climática objetiva caracterizar em uma grande área ou

região, zonas com características climáticas e biogeográficas relativamente

homogêneas (Pereira et al., 2002). Para tanto, normalmente utilizam-se séries

históricas de no mínimo 30 anos de informações, a fim de se evitar a influência

de fenômenos sazonais sobre o conjunto de dados. Diversas são as

metodologias propostas para a classificação climática, entretanto, uma das mais

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reconhecidas mundialmente é a proposta por Wilhelm Köppen, cujos critérios

seguem descritos abaixo da figura.

1ª. letra - maiúscula, representa a característica geral do clima de uma

região:

A - Clima quente e úmido;

B - Clima árido ou semiárido;

C - Clima mesotérmico (subtropical e temperado);

2ª letra - minúscula, representa as particularidades do regime de

precipitação:

f - sempre úmido (sem estação seca definida);

m - Monçônico e predominantemente úmido;

s - chuvas de inverno;

s' - chuvas de outono e inverno;

w - chuvas de verão;

w' - chuvas de verão e outono;

3ª letra - minúscula, representa a temperatura média característica de

uma região:

h - quente;

a - verões quentes (mês mais quente superior a 22°C);

b - verões amenos (mês mais quente inferior a 22°C).

Segundo a classificação climática de Koeppen, baseada em dados

mensais pluviométricos e termométricos, o estado de São Paulo abrange sete

tipos climáticos distintos, a maioria correspondente a clima úmido. O tipo

dominante na maior área é o Cwa, que abrange toda a parte central do Estado

e é caracterizado pelo clima tropical de altitude, com chuvas no verão e seca no

inverno, com a temperatura média do mês mais quente superior a 22°C. Algumas

áreas serranas, com o verão ameno são classificadas no tipo Cwb, onde a

temperatura média do mês mais quente é inferior a 22°C e durante pelo menos

quatro meses é superior a 10 °C.

As regiões a Noroeste, mais quentes, pertencem ao tipo Aw, tropical

chuvoso com inverno seco e mês mais frio com temperatura média superior a

18ºC. O mês mais seco tem precipitação inferior a 60mm e com período chuvoso

que se atrasa para o outono. Em pontos isolados ocorre o tipo Am que

caracteriza o clima tropical chuvoso, com inverno seco onde o mês menos

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chuvoso tem precipitação inferior a 60mm. O mês mais frio tem temperatura

média superior a 18°C.

No Sul do Estado aparecem faixas de clima tropical, com verão quente,

sem estação seca de inverno, do tipo Cfa onde a temperatura média do mês

mais frio está entre 18°C e -3°C – mesotérmico. As áreas serranas, mais altas,

das serras do Mar e da Mantiqueira, com verão ameno e chuvoso o ano todo

têm o clima classificado como Cfb de verão um pouco mais ameno, onde o mês

mais quente tem temperatura média inferior a 22°C.

Mapa 8 - Classificação de Koeppen do Estado de São Paulo

Fonte: CEPAGRI, 2015.

Para VENEZIANI (2014), descritivamente, a RMSP está sob uma

dinâmica climática complexa determinada por um regime de alternância de

sistemas tropicais e subtropicais que resultam em sazonalidade bem definida,

com sucessão de estações secas e chuvosas ao longo do ano. De acordo com

a classificação de Köppen, para a cidade de São Paulo o clima é Cwa, que

corresponde à subtropical úmido, com verões chuvosos, devido a massas

tropicais instáveis, e invernos frios e, relativamente, secos.

Em um ano típico, a média térmica é de 20,7°C, enquanto a máxima e a

mínima giram entorno de 28°C e 12°C, respectivamente. A média pluviométrica

é de 1.376mm, distribuídos desigualmente ao longo de um ano, sendo que no

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mês mais chuvoso é esperada uma coluna de, aproximadamente, 240mm

(janeiro) e no mês mais seco (agosto), as precipitações tendem a não superar

35mm.7

Em termos zonais, a Grande São Paulo - GSP está em uma faixa de

transição onde ocorre o avanço e a ação de sistemas de origens tropicais e

subtropicais, fato que particulariza o clima do planalto. Além disso, fenômenos

de escalas de maior detalhe, de ordem regional e local, produzem efeitos

significativos sobre o clima. As brisas marítimas, associadas à orografia do perfil

Santos-São Paulo, por exemplo, produzem uma condição particular à formação

de nebulosidade e precipitação, não somente na faixa costeira e no front da

Serra do Mar, como em seu reverso e na bacia de São Paulo.

Não obstante tal complexidade, as precipitações na capital estão

vinculadas a três condicionantes meteorológicas principais: duas relativas à

circulação zonal do continente sul-americano (os sistemas frontais e a Zona de

Convergência do Atlântico Sul) e uma de escala regional e local (relativa aos

eventos advectivos), todas atuantes, primordialmente, no verão.

Os sistemas frontais são os de maior destaque no que se refere à

pluviometria, uma vez que respondem a mais de 60% dos eventos intensos de

chuva e modificam as características dos atributos atmosféricos. Conforme

destacado por Tarifa e Armani (2001a), a entrada de frentes frias marca o clima

Tropical Úmido da região, decorrendo em variações bruscas de ritmo e sucessão

de tipos de tempo.

Secundariamente, o corredor de umidade formado entre a Amazônia e o

sudeste brasileiros, denominado Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS),

é uma dinâmica zonal de forte influência na precipitação da região sudeste do

Brasil, levando a ocorrência de eventos de chuva intensa pela introdução de

grandes quantidades de umidade e calor a partir da Amazônia.

Por último, de origem regional/local, estão os eventos convectivos

intensos, caracterizados como chuvas de fim de tarde no verão. Menos

abrangentes em termos espaciais, as precipitações decorrentes destes

fenômenos são, frequentemente, as responsáveis pelas mais graves

circunstâncias de inundação das bacias urbanas paulistanas, devido a sua

elevada magnitude que exige, dos sistemas de drenagem urbana, uma condição

ótima de desobstrução ao escoamento.

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Complementarmente a esta análise sucinta e global dos sistemas

atmosféricos produtores de chuva atuantes na região estudada, pode-se fazer

uso da obra escrita por Tarifa e Armani (2001a) intitulada “Os climas na cidade

de São Paulo”, na qual os autores apresentaram as características de cada

atributo atmosférico tendo em vista: a condição natural da cidade, abstraindo os

efeitos da urbanização e industrialização e considerando apenas os controles

climáticos naturais; e o clima urbano, incluindo as intervenções decorrentes do

crescimento da metrópole.

Para o município de Poá, segundo a classificação de Koeppen, o clima é

considerado Cwa, ou seja, clima temperado apresentando uma precipitação

pluviométrica aproximada de 1.500 mm verão pouco quente e chuvoso e inverno

ameno e subseco.

Tabela 4 - Média da classificação climática de Poá

MÊS TEMPERATURA DO AR (C) CHUVA (MM)

MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA MÉDIA MÉDIA

JAN 17.6 28.7 23.1 238.6

FEV 17.8 28.7 23.3 212.9

MAR 17.0 28.3 22.6 159.5

ABR 14.3 26.3 20.3 84.8

MAI 11.6 24.2 17.9 73.6

JUN 10.0 23.0 16.5 52.9

JUL 9.4 23.2 16.3 39.1

AGO 10.6 25.0 17.8 35.1

SET 12.5 26.0 19.3 82.7

OUT 14.3 26.7 20.5 109.6

NOV 15.4 27.5 21.4 133.3

DEZ 16.8 27.7 22.2 186.2

Ano 13.9 26.3 20.1 1408.3

Min 9.4 23.0 16.3 35.1

Max 17.8 28.7 23.3 238.6

Fonte: CEPAGRI, 2017.

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A média de temperatura anual gira em torno dos 20.1Cº, sendo o mês

mais frio julho (Média de 16.3°C) e o mais quente fevereiro (Média de 23.3°C).

O índice pluviométrico anual fica em torno de 1408 mm.

1.3.5. Hidrografia

O sistema hidrográfico da Grande São Paulo e, nela, o município de Poá,

é regionalmente controlado por três fatores principais: estrutura geológica, alta

pluviosidade e presença de rios oriundos de uma superimposição pós-pliocênica,

que determinam a diversificação de padrões de drenagens na Bacia Hidrográfica

do Alto Tietê (BHAT), composta por padrões individualizados e anomalias de

drenagem.

A BHAT apresenta, de modo geral, padrão de drenagem dendrítico, ainda

que os padrões meandrantes sejam, igualmente, típicos da região nos

afloramentos de sedimentos quaternários, caracterizando alguns dos principais

rios que drenam a RMSP, dentre os quais, destacam-se o rio Tietê, Pinheiros e

Tamanduateí.

Os afluentes destes rios, no entanto, podem apresentar características

morfológicas, morfométricas e morfodinâmicas distintas e associadas à

influência tectônica, sendo possível, por exemplo, notar paralelismo entre alguns

tributários perpendiculares ao rio Tietê, dentre os quais, para a região da BHTP,

destacam-se os córregos do Itaim, ribeirão do Lageado, rio Itaquera e córrego

do Jacú, onde os eixos das drenagens principais assumem sentido

predominante S-N. A citação de Ab’Saber (1957), apresentada abaixo, descreve

tais características hidrográficas da região.

De modo geral é nas regiões cristalinas, granítico-gnaissicas dos arredores de São Paulo que a drenagem se torna mais tipicamente dendrítica. [...]. As fortes precipitações recebidas pela região, aliada à profunda e generalizada decomposição das rochas e às formas de maturidade dominantes nos altos maciços antigos da região, favoreceram realmente o desenvolvimento de densas redes dendríticas. Entretanto, essa dendritificação [...], sirva assim como de pano de fundo para a padronagem geral da rêde hidrográfica regional. Ela é composta de apenas minúsculos cursos d’água das cabeceiras de drenagem ou sulcos de enxurradas, nem sempre permanentes [...]. Eles existem, porque existe água suficiente para alimentar uma densa rêde de canais e canaletes fluviais e porque a infiltração [...] é relativamente pequena nas regiões cristalinas e cristalofilianas regionais. [...] Fazendo-se, entretanto, abstração desses inumeráveis pequenos cursos insequentes dendríticos, resta um esqueleto de drenagem

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mais influenciado pela estrutura. Na realidade são os exemplos de pequenos rios e córregos de tamanho razoável que possuem trechos inteiros de seus cursos, orientados por imposições tectônicas. Daí existir nas zonas granítico-gnaissicas da região um padrão de drenagem que associa uma fina trama dendrítica a um mosaico bem marcado de rios orientados segundo ângulos retos. (p. 75 e 76)

Ainda segundo Ab’Saber (1957), estes tributários podem estar inseridos

em três diferentes unidades espaciais: (1) na porção central da bacia sedimentar,

denominada de Zona de Predomínio de Padrões Dendríticos e Paralelos; (2) nos

maciços antigos que circundam a Bacia de São Paulo, onde predominam

padrões dendríticos, retangulares, e, eventualmente, radiais; e (3) nas bordas da

bacia sedimentar, definindo padrões anômalos decorrentes de epigênese.

Mapa 9 - Bacia hidrográfica Alto Tietê - BHAT

Fonte: Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos de Estado de São Paulo,

2017.

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A Bacia hidrográfica do Alto Tietê foi criada pela lei nº 7663/1991. Em

1997, foram criados seus cinco subcomitês: Alto Tietê-Cabeceiras, Cotia-

Guarapiranga, Juqueri-Cantareira, Billings-Tamanduateí e Pinheiros-Pirapora.

A bacia possui uma área de drenagem de 5.868 km² e seus principais rios

são o Tietê, Pinheiros, Tamanduateí, Claro, Paraitinga, Jundiaí, Biritiba-Mirim e

Taiaçupeba.

No município de Poá, quanto à hidrografia, é possível destacar dois rios e

quatro córregos, são eles: Rio Tietê e Rio Guaió; Córrego Itaim, Córrego

Paredão. Córrego Martinelli e Córrego Campo Grande.

1.3.6. Vegetação

Dentre os seis ecossistemas terrestres brasileiros, estão presentes no

Estado de São Paulo a Mata Atlântica e o Cerrado.

A Mata Atlântica, pertencente ao Bioma Floresta Tropical Úmida,

apresenta grandes variações ao longo de sua extensão. Engloba diversificados

conjuntos florestais, com estruturas e composições florísticas bastante

diferenciadas, acompanhando as características climáticas da vasta região onde

ocorre. Tem como elemento comum a exposição aos ventos úmidos que sopram

do oceano. É um dos mais ricos ecossistemas do mundo. Podemos encontrar

na Mata Atlântica vegetação com características bem particulares, a saber:

Floresta Estacional Semidecidual: Floresta Tropical, com características

peculiares causadas pela forte influência do regime pluvial, ou seja, sujeita a

duas estações: uma chuvosa e outra seca. Permite variações de algumas

espécies mais resistentes ao período de secas, quando parte da vegetação

perde as folhas.

Floresta Ombrófila Densa: também conhecida como Floresta Latifoliada

Tropical Úmida de Encosta (recebe chuva o ano inteiro), é a vegetação que mais

caracteriza a Mata Atlântica. Trata-se de uma composição exuberante, de

vegetação densa e rica biodiversidade. Sua existência está relacionada ao

relevo e à umidade proveniente do Oceano Atlântico.

Floresta Ombrófila Mista: tem características semelhantes às da Floresta

Ombrófila Densa, porém, neste caso, sofre a influência do clima subtropical (frio)

oriundo do Sul do País e da baixa temperatura, característica das elevadas

altitudes da Serra da Mantiqueira. Nesses locais, verifica-se a presença de

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araucárias típicas da Mata dos Pinhais, concentradas sobremaneira no Estado

do Paraná.

Vegetação Litorânea: composta por mangues e restingas. O mangue,

vegetação típica dos litorais tropicais, desenvolve-se sobre terreno lodoso em

áreas de inundação cíclica das marés. São vegetais halófitos (de ambiente

salino). A mata de restinga ocorre na planície costeira, em terreno arenoso,

iniciando na praia e dunas (vegetação rasteira e arbustiva) e adentrando a

planície, onde se formam grandes florestas de restingas. Ambos – mangue e

restinga – compõem o ecossistema da Mata Atlântica.

Área de Tensão Ecológica: área de encontro entre dois tipos de vegetação

convivendo no mesmo espaço. Esse fato dificulta sua classificação, pois verifica-

se a existência de duas ou mais espécies endêmicas. Podem também ser

chamadas de áreas de transição ou ecótonos.

Já o Cerrado brasileiro, diferentemente do que se imagina, é uma das

savanas de maior biodiversidade do planeta (em torno de 5%), fato que lhe

conferiu a classificação de hotspot mundial, ou seja, uma área altamente

ameaçada e com grande concentração de espécies endêmicas. É caracterizada

por uma paisagem vegetal composta por árvores ressequidas, associada a uma

vegetação de porte baixo (gramíneas) e arbustos com troncos retorcidos, caule

grosso e casca espessa.

No passado, o Estado de São Paulo estava recoberto quase em sua

totalidade pela Mata Atlântica, e uma porção menor de Cerrado. O processo de

devastação das florestas no Estado começou no período colonial e culminou, no

século passado, com a expansão das atividades agropastoris e a crescente

expansão urbana, apoiada pela industrialização.

Atualmente, restam apenas 3% da cobertura vegetal que já recobriu 80%

do Estado de São Paulo, segundo o Inventário Florestal do Estado de São Paulo.

O desmatamento contínuo trouxe como consequência a eliminação de milhares

de espécies animais e vegetais, que tiveram seus habitats destruídos. Também

atingiu as populações tradicionais que, em muitos casos, foram obrigadas a se

deslocar, perdendo suas raízes históricas e sua cultura tradicional. Além disso,

esse processo intensificou a erosão e o empobrecimento do solo,

comprometendo a qualidade das águas fluviais.

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Diante dessa situação, imagina-se que seja simples a recuperação

dessas áreas. No entanto, a compensação por meio de reflorestamento e

revegetação, quando é feita, não propicia o mesmo resultado das áreas

florestadas preservadas, uma vez que elas exigem um enorme tempo para que

alcancem o clímax de seu desenvolvimento. O processo de recuperação é

complexo e lento e requer a aplicação de técnicas adequadas. Desmatar não

significa apenas a retirada física da cobertura vegetal, mas um conjunto de danos

diretos e indiretos, que abrangem a perda do sombreamento, de solos, do teor

de umidade no ar e da biodiversidade, todas condições fundamentais para

aumentar as chances de regeneração.

A Região Metropolitana de São Paulo está totalmente inserida no

ecossistema da Mata Atlântica, onde os maiores maciços vegetais são

encontrados principalmente nas regiões da Serra da Cantareira e Serra do Mar,

sendo os últimos remanescentes de parte da Reserva da Biosfera do Cinturão

Verde da Cidade de São Paulo – RBCV, região que fornece boa parte da água

consumida na metrópole.

Na área urbana a vegetação apresenta-se em porções menores, mas com

uma grande importância do ponto de vista ambiental. São exemplos o Parque

Estadual das Fontes do Ipiranga, Parque do Carmo, Parque do Ibirapuera, entre

outros.

Os dados acima foram copilados do material elaborado por FERREIRA et

al. (2011).

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Mapa 10 - Vegetação da Região Metropolitana de São Paulo

Fonte: Ferreira, 2011.

1.3.7. Unidades de Conservação

Os dados a seguir também foram copilados do material elaborado por

FERREIRA et al. (2011), e de modo geral, nos apresenta um panorama das

Unidades de Conservação presentes na Região Metropolitana de São Paulo, da

qual está inserido o município de Poá.

Os ambientes naturais protegidos por lei foram criados para permitir o

pleno desempenho das funções ecológicas e ambientais exercidas pelas áreas

vegetadas, além de contribuírem para a perpetuação da flora e da fauna, sob

risco de extinção, e para a proteção dos recursos hídricos.

A partir da constatação do avanço da degradação ambiental, verificou-se

a necessidade de proteger espaços naturais mais significativos, objetivando sua

conservação e proteção. Partindo dessa premissa, os Estados Unidos foram os

pioneiros ao criar, em 1872, o Parque Nacional de Yellowstone, localizado nos

Estados de Wyoming, Montana e Idaho.

A primeira experiência brasileira foi em 1937, com a criação do Parque

Nacional do Itatiaia. Ao longo do século XX foram criadas novas unidades de

conservação, tendo em vista a preocupação ambiental, então já manifestada

pela opinião pública.

No Brasil, a Lei Federal no 9.985/2000 instituiu o Sistema Nacional de

Unidades de Conservação – SNUC, estabelecendo critérios e normas para a

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criação, implantação e gestão das unidades de conservação, priorizando o uso

sustentável dos recursos naturais, garantindo que a exploração do meio

ambiente não afete a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos

processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos

ecológicos, de modo socialmente justo e economicamente viável.

O SNUC é dividido em dois grupos de unidades de conservação com

características específicas e graus de restrições diferenciados. O primeiro é a

Unidade de Proteção Integral, que tem como objetivo a preservação da natureza

mediante a manutenção dos ecossistemas livres da interferência humana. O

segundo grupo é a Unidade de Uso Sustentável, que tem como objetivo a

compatibilização da conservação da natureza com o uso sustentável de parcelas

de seus recursos naturais.

No Estado de São Paulo encontramos algumas categorias de Unidades

de Proteção Integral, como: Estações Ecológicas, Reservas Biológicas e

Unidades de Uso Sustentável, como: Áreas de Proteção Ambiental; Áreas de

Relevante Interesse Ecológico e Florestas Nacionais. Além dessas Unidades de

Conservação, podemos encontrar também áreas protegidas que não pertencem

ao SNUC, dentre as quais se destacam: Áreas Naturais Tombadas; Áreas sob

Proteção Especial; Reservas Florestais; Parques Ecológicos e Terras Indígenas.

As áreas protegidas, no Estado de São Paulo, estão concentradas,

principalmente, ao longo do litoral paulista, protegendo remanescentes florestais

da Mata Atlântica. Já no interior do Estado existem unidades de conservação de

menor porte e dispersas, abrangendo fragmentos florestais do Cerrado e da

Mata Atlântica.

A RMSP está inserida na Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da

Cidade de São Paulo – RBCV –, que abrange além da Grande São Paulo, a RM

da Baixada Santista integralmente e as Regiões Administrativas de Campinas,

Registro, São José dos Campos e Sorocaba parcialmente.

A RBCV é integrante da Rede Mundial de Reservas da Biosfera, que faz

parte do programa “O Homem e a Biosfera (The Man and the Biosphere – MAB)”,

da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura –

Unesco. Trata-se de uma categoria única atribuída a determinada região do

planeta, considerada de relevante valor ambiental para a humanidade por

abrigar importante ecossistema. A Reserva da Biosfera tem como objetivo gerir

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a preservação e conservação da natureza, a pesquisa científica e o

desenvolvimento autossustentado, servindo como referência para mensurar os

impactos do homem no meio ambiente.

Na RBCV estão inseridas diversas áreas de proteção ambiental,

destacando-se Estação Ecológica de Itapevi; Parque Ecológico Estadual das

Nascentes do Tietê e Parque Ecológico Estadual da Guarapiranga; Parque

Estadual do Jaraguá e Parque Estadual da Cantareira.

A Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê, criada em 1987.

Essa APA possui dois perímetros distintos, sendo que o primeiro (leste) vai

desde a barragem da Ponte Nova, próxima às nascentes do Tietê, até a

Barragem da Penha abrangendo os municípios de Salesópolis, Biritiba Mirim,

Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba, Guarulhos, São Paulo (parte da

zona leste) e Poá. O segundo perímetro (oeste) vai desde a barragem Edgard

de Sousa até Santana de Parnaíba, abrangendo os municípios de Osasco,

Barueri e Carapicuíba. Ou seja, a APA é interrompida pela capital ao longo da

Marginal Tietê.

Mapa 11 - Área de Proteção Ambiental - Várzea do Rio Tietê

Fonte: Fundação FIA, 2017.

As várzeas do Rio Tietê possuem uma configuração físico-territorial

longitudinal, apresentando uma extensa área plana com declividades, em média,

inferiores a 5%, e larguras variando entre 200 e 600 metros, podendo atingir até

mil metros em alguns pontos, e correspondem aos terrenos sujeitos às

inundações anuais do rio, na época das chuvas.

A bacia do Alto Tietê (a montante da Barragem da Penha) tem grande

influência no controle de inundações da metrópole por dois fatores: primeiro

porque o trecho a jusante do Rio Tietê atravessa os centros urbanos expandidos,

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está bastante urbanizado, tendo suas várzeas ocupadas por edificações e pelo

sistema viário, o segundo fator refere-se à possibilidade de adoção de medidas

preventivas de uso e ocupação do solo na área à montante da Barragem da

Penha, que apresenta ainda uma urbanização incipiente e áreas de várzea não

ocupadas na sua totalidade, que cumprem o imprescindível papel de amortecer

os picos de cheias que atingem algumas áreas centrais.

1.4. ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS

Produto Interno Bruto (PIB) da Região Metropolitana de São Paulo

corresponde a cerca de 18% do total brasileiro e a mais da metade do PIB

paulista (55%), só de Poá, em 2014, representou 3.940.620,19 (mil reais

correntes). Vivem nesse território da mesorregião, quase 50% da população

estadual, chegando a 20,7 milhões de habitantes, segundo estimativa do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2017. A região em que

o município está inserido, centraliza importantes complexos industriais (São

Paulo, ABC, Guarulhos e Osasco), comerciais e, principalmente, financeiros

(Bolsa de Valores), que controlam as atividades econômicas no país. No quesito

IDH, o município tem despontado um aumento significativo nos últimos anos,

elevando a melhora da qualidade de vida dos poaenses.

No setor educacional, para dados referentes ao ensino fundamental,

temos uma amostra para o ano de 2015 da seguinte forma: 941 docentes,

distribuídos em 52 instituições de ensino, tendo mais de 16.600 alunos

matriculados no ensino fundamental.

Estes e outros dados serão detalhados e apresentados a seguir nos

tópicos específicos.

1.4.1. Características Demográficas

Entre 2000 e 2010, a população de Poá cresceu a uma taxa média anual

de 1,02%, enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo período. Nesta década, a

taxa de urbanização do município passou de 98,82% para 98,42%. Em 2010

viviam, no município, 106.013 pessoas.

Entre 1991 e 2000, a população do município cresceu a uma taxa média

anual de 2,56%. Na UF, esta taxa foi de 1,78%, enquanto no Brasil foi de 1,63%,

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no mesmo período. Na década, a taxa de urbanização do município passou de

99,04% para 98,82%.

Tabela 5 - Indicadores de Território e população – Ano 2017

Indicadores Poá Região

Metropolitana Estado

Área (Km²) 17,26 7.946,96 248.222,36

População 112.820 20.717.505 43.674.533

Densidade Demográfica

(Hab/Km²) 6.536,50 2.606,47 175,95

Taxa Geométrica de

Crescimento Anual da

População – 2010/2015

0,91 0,75 0,83

Grau de Urbanização (%) 98,42 98,89 96,37

Índice de Envelhecimento (%) 53,84 65,69 72,47

População com menos de 15

anos (%) 21,70 20,03 19,33

População com 60 anos ou

mais (%) 11,68 13,16 14,01

Razão dos Sexos2 94,21 92,48 94,80

Fonte: URBATEC adaptado de SEADE, 2017.

Entre 2000 e 2010, a razão de dependência no município passou de

51,81% para 41,77% e a taxa de envelhecimento, de 4,18% para 5,45%. Em

1991, esses dois indicadores eram, respectivamente, 60,92% e 3,61%. Já na

UF, a razão de dependência passou de 65,43% em 1991, para 54,88% em 2000

e 45,87% em 2010; enquanto a taxa de envelhecimento passou de 4,83%, para

5,83% e para 7,36%, respectivamente.

2 Número de homens para cada 100 mulheres na população residente em determinada área, no ano considerado. (SEADE, 2017)

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Gráfico 1 - Pirâmide populacional de Poá - 2010

Fonte: IBGE, 2017.

O Gráfico 1 corresponde à pirâmide etária do município de Poá, segundo

grupos de idade e sexo no ano de 2010. A maior concentração populacional se

dá na fase infanto-juvenil e jovem, sendo que o pico para as mulheres se dá na

faixa etária dos 10 a 14 anos e dos 20 a 29, enquanto para os homens se dá

entre 10 e 14 anos e entre as fases de 20 a 24 anos. No geral, a pirâmide nos

mostra traços bem marcados de uma população predominantemente jovem.

1.4.2. Índice de Desenvolvimento Humano

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do

progresso em longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento

humano: renda, educação e saúde. Essa abordagem permite a interpretação de

dados de qualidade de vida em uma localidade.

Poá tem o IDH 0,771 em 2010, o que situa esse município na faixa de

Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que

mais contribui para o IDH do município é longevidade, com índice de 0,856,

seguida de educação, com índice de 0,754, e de renda, com índice de 0,710. A

tabela abaixo apresenta a evolução do IDH de Poá, com recortes de 1991, 2000

e 2010.

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Tabela 6 - Índice de Desenvolvimento Humano de Poá

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus componentes -

Poá - SP

IDHM e componentes 1991 2000 2010

IDHM Educação 0,309 0,624 0,754

% de 18 anos ou mais com fundamental

completo 34,03 50,26 67,68

% de 5 a 6 anos na escola 24,04 77,68 96,67

% de 11 a 13 anos nos anos finais do

fundamental regular seriado ou com

fundamental completo

61,67 88,18 90,40

% de 15 a 17 anos com fundamental completo 20,92 69,32 73,23

% de 18 a 20 anos com médio completo 11,12 42,94 57,96

IDHM Longevidade 0,746 0,785 0,856

Esperança de vida ao nascer 69,75 72,11 76,33

IDHM Renda 0,534 0,699 0,771

Renda per capita 488,96 610,40 664,31

IDH Municipal 0,534 0,699 0,771

Fonte: URBATEC, 2018 adaptado de PNUD, 2010.

O IDHM passou de 0,534 em 1991 para 0,699 em 2000 - uma taxa de

crescimento de 30,90%. O hiato de desenvolvimento humano foi reduzido em

64,59% entre 1991 e 2000. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu

em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,315), seguida por

Longevidade e por Renda.

O IDHM passou de 0,699 em 2000 para 0,771 em 2010 - uma taxa de

crescimento de 10,30%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a

distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi

reduzido em 76,08% entre 2000 e 2010. Nesse período, a dimensão cujo índice

mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,130),

seguida por Longevidade e por Renda.

De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,534, em 1991, para

0,771, em 2010, enquanto o IDHM da Unidade Federativa (UF) passou de 0,493

para 0,727. Isso implica em uma taxa de crescimento de 44,38% para o

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município e 47% para a UF; e em uma taxa de redução do hiato de

desenvolvimento humano de 49,14% para o município e 53,85% para a UF. No

município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi

Educação (com crescimento de 0,445), seguida por Longevidade e por Renda.

Na UF, por sua vez, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos

foi Educação (com crescimento de 0,358), seguida por Longevidade e por

Renda.

Gráfico 2 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM - 1991/2000/2010

Fonte: URBATEC, 2018 adaptado de PNUD, 2010.

No ranqueamento, Poá ocupa a 220ª posição entre os 5.565 municípios

brasileiros segundo o IDHM. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,862 (São Caetano

do Sul) e o menor é 0,418 (Melgaço).

1.4.3. Atividades Econômicas

Em 2010 houve a previsão, de acordo com o Índice de potencial de

consumo, que os habitantes de Poá consumiriam R$1,4 bi. De acordo com o IPC

Target, com o índice de 0,06408, Poá contribuiu com seis centavos a cada R$

100,00 gastos no Brasil. Isso colocou o município na 74ª posição no ranking

estadual.

Segundo levantamento realizado pelo SEADE (2014), o município de Poá

possui grande representatividade no setor de serviços, seguido do setor

0,534

0,699 0,771

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1991 2000 2010

IDH de Poá - 1991/2000/2010

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industrial e de agropecuária. A tabela a seguir apresenta a participação dos

setores no PIB.

Tabela 7 - Atividades Econômicas por setor em R$

Setor Poá Estado

Serviços 72,13 76,23

Indústria 27,76 22,01

Agropecuária 0,10 1,76

Fonte: URBATEC, 2018 adaptado de SEADE, 2014.

O setor econômico de Poá tem várias atividades:

Industrial: Depois que recebeu o título de estância hidromineral, ficou

proibida a instalação de indústrias poluentes no território do município, isto na

década de 1970, e as que já existiam passaram a ter que se adequar a uma

legislação ambiental mais rígida, para ajudar a preservar os lençóis freáticos

existentes na cidade. Esta mudança resultou na saída de algumas indústrias,

mas mesmo assim Poá abriga indústrias de grande porte, dentre as quase 200

instaladas em seu território. Destaque para a fabricante de refratários Ibar

(Indústrias Brasileiras de Artigos Refratários) que se instalou em Poá cinco anos

antes da emancipação do município, a fabricante de cabos elétricos Inducabos,

e a filial brasileira, da multinacional Aunde, que produz tecidos automotivos.

Juntas, a Ibar e a Aunde ocupam quase metade da área de Calmon Viana. O

bairro que se formou entre as duas indústrias foi denominado Vila Ibar.

Comercial: As principais ruas de comércio da cidade são a Rua 26 de

Março e a Avenida 9 de Julho que ficam no Centro, abrigando a maioria das

agências bancárias e “lojas-âncora” da cidade. Existem outros corredores

comerciais como a Avenida Lucas Nogueira Garcez e a Avenida Getúlio Vargas,

entre outras. A estimativa é que existam cerca de 2.000 instalações comerciais.

Serviços: É o setor da economia que é mais presente na cidade. Existem

várias leis de incentivo fiscal, e entre elas, e a que mais atrai empresas do

gênero, é a redução do imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), que

possui alíquota bem abaixo do que na maioria das cidades. Enquanto a sua

vizinha São Paulo (cidade que mais concentra empresa de serviços no Brasil),

cobra alíquota de 5% para a maioria das atividades de serviço, em Poá cobra

alíquota de 2%. São mais de 20.000 prestadores de serviço, entre os quais se

destacam as holdings do Banco Safra (a Safra Leasing, instalada no centro) e

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do Banco Itaú (Itaú Administradora de Consórcios e Banco Itaucard, ambas

instaladas na Vila das Acácias – também na região central) e a filial paulista da

empresa de telemarketing TMKT.

Há ainda atividade hortifrutigranjeira, na pouca área rural que restou do

município depois da disputa de territórios com Suzano nos anos 1950 e 60. O

Turismo recomeçou a ser fomentado agora, no início dos anos 2000. Mesmo

assim o principal evento feito no município, a Expoá, chega a atrair 350.000

pessoas em sete dias.

1.4.4. Produto Interno Bruto

O Produto Interno Bruto é a soma de tudo que foi produzido no país

durante determinado recorte temporal. Estes valores demostram a capacidade

competitiva das economias, sendo municipal, estadual ou nacional, bem como

sua composição setorial.

O PIB per capita de Poá, em 2014, foi de R$ 35.823,49, abaixo da média

paulista que foi R$ 43.544,61, segundo dados da Fundação Seade (2014),

apresentado na Tabela 8.

Tabela 8 - Comparativo do PIB referente a Poá, Região Metropolitana e Estado de São Paulo

Indicares Ano Município RMSP Estado

PIB (em mil reais

correntes) 2014 3.940.620,19 1.022.866.523,43 1.858.196.055,52

PIB per Capita (em

reais correntes) 2014 35.823,49 50.425,04 43.544,61

Participação no PIB

do Estado (Em %) 2014 0,212067 55,046211 100,000000

Fonte: URBATEC, 2018 adaptado de Seade, 2014.

Abaixo podemos ver a base do PIB no município de Poá no período de

2009 a 2014. Os dados adaptados do site IBGE, nos presentam uma grande

queda no ano de 2012 e novamente no ano de 2014, conforme apresentado na

Tabela 19. No ano de 2012, o PIB apresentou queda devido ao baixo

crescimento econômico e do enfraquecimento do real ante o dólar, reflexo do

mercado brasileiro atingido pelos efeitos da falta de investimentos e o baixo

desempenho da indústria.

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Em 2014, contrariando as expectativas do mercado e do Banco Central,

que esperavam uma retração da economia brasileira, o PIB voltou a cair,

revelando uma economia estagnada e com queda de investimento. O resultado

só não foi mais dramático, porque foi influenciado pela nova metodologia

empregada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que

passou a incorporar gastos bélicos e com pesquisa e desenvolvimento para a

conta de investimento, por exemplo.

Tabela 9 - Evolução do PIB de Poá entre 2009 e 2014

Evolução do PIB de Poá entre 2009 e 2014

2009 2010 2011 2012 2013 2014

3.242.733 3.922.732 4.235.312 3.890.601 3.998.234 3.940.620

Fonte: URBATEC, 2018 adaptado de IBGE, 2014.

1.4.5. Educação

Apresentaremos a seguir, dados referentes a educação do município.

Iniciaremos apresentando os dados de Ideb. O Ideb é calculado com base no

aprendizado dos alunos em português e matemática (Prova Brasil) e no fluxo

escolar (taxa de aprovação). Em 2015, os alunos dos anos inicias da rede pública

do município, entre os 4º e 5º anos, tiveram nota média de 6,2, enquanto os

alunos dos 8º e 9º ano, tiveram nota 5,9 no IDEB. Para os alunos da rede

estadual de ensino, dos anos finais, 8º e 9º, essa nota foi de 4.6.

Gráfico 3 - Evolução do Ideb no município de Poá

Fonte: URBATEC, 2018 adaptado de Ideb/Inep, 2015.

2005 2007 2009 2011 2013 2015Nota alcançada 4,3 4,8 5,4 5,6 6,0 6,2Meta 4,3 4,7 5,1 5,3 5,6

4,3

4,8

5,45,6

6,06,2

4,34,7

5,15,3

5,6

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

6,0

6,5

Evolução do IDEB

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No indicador de fluxo, constatamos que dois a cada 100 alunos foram

reprovados. Abaixo, na Figura 2 temos a evolução histórica das taxas de

aprovação de 2005 a 2015.

Figura 2 - Evolução das taxas de aprovação do Ideb nos anos iniciais

Fonte: Ideb/Inep, 2015.

Na comparação com municípios do mesmo estado, a nota dos alunos dos

anos iniciais colocava este município na posição 306 de 645. Considerando a

nota dos alunos dos anos finais, a posição passava a 295 de 645.

A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 97.6 em

2010. Isso posicionava o município na posição 432 de 645 dentre os municípios

do estado e na posição 2733 de 5570 dentre os municípios do Brasil.

No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de

96,67%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos

frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 90,40%; a proporção de

jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 73,23%; e a

proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de 57,96%.

O município de Poá conta com instituições de ensino administradas pelo

poder público em nível municipal e estadual, e com várias escolas particulares,

que atendem todos os níveis de ensino.

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Segundo a Secretaria de Educação de São Paulo (2016), Poá possui em

sua rede 241 instituições de ensino básico e médio. Além disso, há 14

Instituições de ensino superior.

As instituições de ensino oferecem desde a Educação Infantil até o Ensino

Médio e estão localizadas em diversos bairros do município, oferecendo

oportunidades para os públicos residentes nas diversas áreas da cidade.

De acordo com dados fornecidos pela Prefeitura do município, Poá conta

com 59 instituições de ensino municipal e segundo dados do IBGE, 20 escolas

estaduais, sendo uma escola técnica, que estão listadas, respectivamente, nas

Tabelas 10 e 11.

Tabela 10 - Instituições de Ensino Fundamental Municipal

Instituição de ensino Contatos

COMPLEXO EDUC POAENSE PROF

JOSE ANTONIO BORTOLOZZO

Tel.: 4636-7022

End.: Av. Deputado Nelson Fernandes, nº 230.

Bairro: Cidade Kemel

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL ALIANÇA

BENFEITOR ORLANDO DA COSTA

End.: Rua Guararema, nº 55

Bairro: Calmon Viana.

Tel.: 4639-2757/4636-9906

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL ANTONIA

OBESSO ROSAL

End.: Rua Gardênia, nº 111

Bairro: C. Alvorada

Tel.: 4639-3264

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL ARCELINO

ALEXANDRE DE AQUINO

End.: Rua Pio XII, nº 80

Bairro: Fonte Áurea.

Tel.: 4639-9909

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL DEBORA

PEREIRA

End.: Rua Flor do Campo, nº 131

Bairro: Conj. Alvorada.

Tel.: 4636-1559

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL FLAVIA GANEO

End.: Rua Dona Clotilde, nº 71

Bairro: Vila Amélia

Tel.: 4639-4339

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL JULIA

MONTEIRO GARCIA

End.: Rua Mongaguá, nº 433

Bairro: Vila General

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Tel.: 4639-0345

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL LIDIA

APARECIDA DA COSTA BARRENTO

End.: Rua José Lopes Mohor S/N –

Bairro: Calmon Viana

Tel.: 4634-1658

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL MARIA DO

CARMO ALVES

End.: Rua Alvorada, nº 80

Bairro: Vila Jaú

Tel.: 4639-9177/4639-9289

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL MARIA

UMBELINA NUNES PROVISOR

End.: Rua Jorge Tibiriçá S/Nº

Bairro: Jd Santa Helena

Tel.: 4638-3708

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL MUNICIPAL

CAROLINE GONZALES DE FREITAS

End.: Rua José Hernandes, nº 44

Bairro: Vila Açoreana

Tel.: 4380-0305

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL MUNICIPAL

ESTUDANTE DOUGLAS AURELIO

COQUE CARRARE

End.: Rua Pe. Eustáquio, nº 132

Bairro: Centro

Tel.: 4380-2031

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL MUNICIPAL

PROFA MARIA APARECIDA PIRES

End.: Rua Vicente Guida, nº 126

Bairro: Centro

Tel.: 4380-2046

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL MUNICIPAL

PROFA WANDERLY DE CASTRO

CORDEIRO

Rua Irmãos Romero, nº 42

Bairro: Jardim Medina

Tel.: 4380-0510

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL MUNICIPAL

VEREADOR ANTONIO MASSA

End.: Rua Primeiro Sgt Leite de Godoy, nº 22

Bairro: Vila Jade

[email protected]

Tel.: 4638-1113

CRECHE MUNICIPAL NEUSA GOMES

PEREIRA

End.: Rua Sebastião Almeida, nº 55

Bairro: Nova Poá.

Tel.: 4634-2831 / 4636-9489 orelhão

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL NICOLAS

ALEXANDRE RIBEIRO VIEIRA

End.: Estrada do Espírito Santo, nº 200

Bairro: São José

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Tel.: 4638-8893/ 4380-2165

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL PROFA

CARMEM SILVIA MARQUES SANTOS

End.: Rua Hermógenes La Regina, nº 205

Bairro: Centro

Tel.: 4634-1274

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL PROFA SUZETE

BESÁGIO RUIZ

End.: Av. Vital Brasil, nº 687

Bairro: Centro

Tel.: 4639-4684

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL PROFA

THEREZA FELIPPE

End.: Rua Deocasta Aguilera, nº 215

Bairro: Jd. Medina

Tel.: 4634-2762/9559-5666

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL TANIA LIMA DE

AZEVEDO AMORIM

End.: Rua Dom Manoel, nº 370

Tel.: 4639-3627/4636-9377

E-mail: [email protected]

CRECHE MUNICIPAL WALDOMIRO

FLORETTO

End.: Rua Alfredo Mauricio Varella, nº 150

Tel.: 9.4789-2182/ 4380-/2032

E-mail: [email protected]

EMEB ANA MARIA GUERRA GUIDA

End.: Rua Alfredo Diniz, S/N

Bairro: Calmon Viana

Cep 08560-580

Tel.: 4639-1913 / 4636-9401

E-mail:

[email protected].

br

EMEB ANTONIA MELLO REGIANI

Tel.: 4638-5342

End.: Rua Clemente Cunha Ferreira, S/N·.

Bairro: Vila Perracine

E-mail: [email protected]

EMEB ANTONIA RODRIGUES

SALMERON

End.: R: Visconde Do Rio Branco, nº 55

Bairro: Perracine

Tel.: 4638-8006

E-mail: [email protected]

EMEB ANTONIETA MARIA FONSECA

Tel.: 4639-2270

End.: Rua Maria Eugênia Aguilar, nº 180

Bairro: Vila Perracine

E-mail: [email protected]

EMEB BENEDITO RUFINO LOPES End.: Rua Dobrada, nº 35

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Bairro: Jd. São José

Tel. 4636-4560 / 4636-9989

EMEB CLAUDIO LEONEL JUSTO

Tel.: 4638-4853/4636-9629

End.: Dr. Prudente de Morais, nº 90

Bairro: Vila Júlia

E-mail: [email protected]

EMEB DR JOAO PEDRO DE ALMEIDA

Tel.: 4634-2825

End.: Rua Jorge Tomé, nº 181

Bairro: Jd. São José

E-mail: [email protected]

EMEB EDISON ALVES DE OLIVEIRA

Tel.: 4638-7272

End.: Rua Lilia,nº 500

Bairro: Calmon Viana

E-mail: [email protected]

EMEB ESTANCIA HIDROMINERAL DE

POA

Tel.: 4636-6544/4638-4654

End.: Rua Padre Simon Switzar, nº 117.

Bairro: Centro

E-mail: [email protected]

EMEB FRANCISCO FAVA

End.: Rua Dep. Nelson Fernandes, nº 230

Tel.: 4636-7022

E-mail: [email protected]

EMEB GIOVANI VITORIO

DELIBERATO

End.: Avenida Vital Brasil, nº 615

Bairro: Centro

Tel.: 4636-6399

E-mail: [email protected]

EMEB HEITOR GLOEDEN

Tel.: 4636-1204

End.: Rua João Pekny, nº 640

Bairro: Jd. Itamaraty

E-mail: [email protected]

EMEB INTEGRAL ABRIGO BATUÍRA

End.: Rua Porto Ferreira, nº 55

Bairro: Centro

Tel.: 3197-5588

E-mail: [email protected]

EMEB INTEGRAL ANTONIO

FRANCISCO DOS SANTOS

End.: Rua Alfredo Mauricio Varela, nº 100

Bairro: Vila Varela

Tel.: 4636-3311

E-mail: [email protected]

EMEB INTEGRAL PROFA JOSEFINA

COSTA CALDERARO

Tel.: 4638-8558

End.: Rua Ioporanga, nº 150

Bairro: Jd. Selma Helena

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E-mail: [email protected]

EMEB INTEGRAL ROBERTO ELIAS

XIDIEH

Tel.: 4636-8465

End.: Rua Sebastião de Almeida, nº 65

Bairro: Jd. Novo Poá

E-mail: [email protected]

EMEB IZOLINA RIBEIRO PEREIRA

Tel.: 4639-0321

End.: Rua Padre Simon Switzar, nº 100

Bairro: Vila Ruth

E-mail: [email protected]

EMEB JOSE JOAQUIM DE SOUZA

Tel.: 4636-7514

End.: Rua Estado do Espírito Santo, nº 151

Bairro: Jd. Débora

E-mail: [email protected]

EMEB JOVIANO DA SILVA

Tel.: 4638-6900/4636-9303

End.: Rua Brigadeiro Tobias, nº 131

Bairro: Vila Áurea

EMEB MANOEL DA SILVA OLIVEIRA

Tel.: 4638-6043/4636-9524

End.: Av. Deputado Castro de Carvalho, nº

2002

Bairro: Fonte Áurea

E-mail: [email protected]

EMEB MANOEL PETRONILIO DOS

SANTOS

Tel.: 4638-3428/4636-9953

End.: Rua Jorge Tibiriça, nº 301

Bairro: Vila Santa Helena

E-mail: [email protected]

EMEB MARCIO GOMES

End.: Rua Carlos Gomes, nº 119

Bairro: Centro

Tel.: 4639-6574

E-mail: [email protected]

EMEB MARIO ROMERO

Tel.: 4634-1899

End.: Rua Itatiba, nº 131

Bairro: Vila Odete

E-mail: [email protected]

EMEB PADRE EUSTAQUIO

Tel.: 4638-4325

End.: Rua 26 de Março, nº 238

Bairro: Centro

E-mail: [email protected]

EMEB PASTOR JOSE NASCIMENTO

DOS SANTOS

Tel.: 4634-2789

End.: Av. Vital Brasil, nº 870

Bairro: Vila Monteiro

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E-mail: [email protected]

EMEB PROF ANTONIO CARLOS DE

PAULA SOUZA

Tel.: 4639-4869

End.: Rua Paraguai, nº 40

Bairro: Jd. América

E-mail: [email protected]

EMEB PROF CANDIDO JOSE

BALAZAIMA

Tel.: 4638-4856/4636-9357

End.: Av. Vital Brasil, nº 279

Bairro: Vila Açoreana

E-mail: [email protected]

EMEB PROF WALTER DE ALMEIDA

MONTEIRO

Tel.: 4636-0403

End.: Rua Padre Estáquio, nº 1110

Bairro: Vila Arquimedes

E-mail: [email protected]

EMEB PROFA CAROLINA RIBEIRO

Tel.: 4638-2349

End.: Rua Formosa, nº 220

Bairro: Vila Bandeirantes

E-mail: [email protected]

EMEB PROFA CYBELE PAIVA

VALSECCHI

Tel.: 4639-2915

End.: Rua Rancharia, nº 180

Bairro: Jd. Emilia

E-mail: [email protected]

EMEB PROFA EDI GREENFIELD

End.: Rua Pres. Rodrigues Alves, nº 560

Bairro: Jd.Sta.Helena

Tel.: 4636-5862

E-mail: [email protected]

EMEB PROFA ENEIDA COSTA

ASSUNCAO FARABELLO

End.: Rua Tereza, nº 30, Calmon Viana

Tel.: 4636-5839

E-mail: [email protected]

EMEB PROFA SOLANGE DE JESUS

MARTINS

Tel.: 4380-0515

End.: Rua Alfredo Mauricio Varela, nº 41

Bairro: Vila Varela

E-

mail:[email protected]

EMEB PROFA WALKIRIA JANNONI

VIEIRA

Tel.: 4636-6788/4636-9383

End.: Rua Manoel Ambrósio da Silva, S/N

Bairro: Jd. Nova Poá

E-mail: [email protected]

EMEB SUBHI ALEXANDRE MALUF

Tel.: 4636-6170/4636-9244

End.: Rua Batatais, nº 30

Bairro: Jd. Estela

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E-mail: [email protected]

EMEB VEREADOR OSVALDO LEITE

DANTAS

End.: Rua Assis, nº 160

Bairro: Cidade Kemel

Tel.: 4636-4839 / 4636-9456

EMEB WILSON VIEIRA RODRIGUES

Rua Manuel Ambrosio Silva, nº 161

Bairro: Nova Poá-Poá

Tel.: 4636-6088

E-mail: [email protected]

Fonte: URBATEC, 2018 adaptado de Prefeitura de Poá, 2017.

Tabela 11 - Instituições de Ensino da Rede Estadual

Rede de Ensino Nome da Instituição

Estadual - ETEC ETEC DE POÁ

Estadual

AMERICO FRANCO

BATUIRA

BERTHA CORREA E CASTRO DA ROCHA

CEEJA DE POA

CEL JTO A EE JORNALISTA PAULO EDUARDO OLINTHO

REHDER

JORNALISTA PAULO EDUARDO OLINTHO REHDER

MARGARIDA DE CAMILLIS

PADRE EUSTAQUIO

PADRE SIMON SWITZAR

PROFESSOR ELIAS ZUGAIB

PROFESSOR ELISEU JORGE

PROFESSORA BENEDITA GARCIA DA CRUZ

PROFESSORA HELENA LOUREIRO ROSSI

PROFESSORA IVONE DA SILVA DE OLIVEIRA

PROFESSORA LACY LENSKI LOPES

PROFESSORA MARIA APARECIDA FERREIRA

PROFESSORA NANCI CRISTINA DO ESPIRITO SANTO

PROFESSORA SILVIA GAMA BALABEN

PROFESSORA VERA LUCIA TORRES RODRIGUES

AFFONSO

Fonte: URBATEC, 2018, adaptado de Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, 2017.

As instituições de ensino particulares oferecem aos munícipes desde ao

maternal, até o colégio técnico. Segundo dados da Secretaria Estadual de

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Educação, Poá possui 23 unidades escolares particulares, conforme

apresentado na Tabela 12.

Tabela 12 - Instituições de Ensino Particular

Rede de Ensino Nome da Instituição

Particular

CENTRO DE EDUCACAO E CULTURA INFANTIL FRANCISCHINI

CENTRO DE RECREACO INFANTIL MORANGUINHO

CENTRO EDUCACIONAL DELIBERATO

CENTRO EDUCACIONAL SESI 175

CENTRO RECREATIVO INFANTIL A ARCA DE NOE

COLÉGIO ATOS

COLEGIO COOPERATIVISTA DE POA

COLEGIO TECNICO SANTA LUZIA

COLEGIO TECNICO SAO LUCAS

CRECHE LIDIA APARECIDA DA COSTA BARRENTO

CRECHE MARIA UMBELINA NUNES PROVISOR

CRECHE WALDOMIRO FLORETTO

ESCOLA ARCANJO MICAEL WALDORF

ESCOLA DE EDUCACAO ESPECIAL LEONOR BOLSONI

MARQUES DA SILVA

ESCOLA DE EDUCACAO INFANTIL PROJETO EDUCACIONAL

BEM VIVER

ESCOLA DE EDUCACAO INFANTIL REINO DE MADAGASCAR

ESCOLA EDUCACAO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL

CASTELINHO

ESCOLA INFANTIL URSINHO PIM PAO

INSTITUTO EDUCACIONAL AMERICO FRANCO

NUCLEO DE EDUCACAO INFANTIL PYU PYU

NUCLEO EDUCACIONAL INFANTIL ABELHINHA

NUCLEO EDUCACIONAL NECK CID KEMEL

REINO DA GAROTADA DE POA

Fonte: URBATEC, 2018, adaptado de Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, 2017.

As Instituições de ensino cadastradas na base de dados do e-MEC de

Instituições e Cursos de Educação Superior, são as três listadas abaixo,

conforme Tabela 13.

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Tabela 13 - Instituições de Ensino Superior

Instituição de ensino Contato

UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS - UBC End.: Avenida Vital Brasil, nº 63

Bairro: Vila Acoreana

UNIVERSIDADE SANTA CECILIA -

UNISANTA

End.: Avenida Brasil, nº 76

Bairro: Centro

UNIDADE LUTERANA DO BRASIL - ULBRA End.: Rua Porto Pereira, nº 91

Bairro: Centro

Fonte: URBATEC, 2018, adaptado de Ministério da Educação, 2017.

Para finalizar este tópico, apresentamos os seguintes dados copilados do

banco de dados do SEADE e do PNUD/Ipea referentes a educação.

Segundo dados do SEADE (2010), a taxa de analfabetismo da população

de maiores de 15 anos é de 4,2%. Ainda segundo o SEADE, a população de 18

a 24 anos com pelo menos Ensino Médio completo é de 56,45%.

Em 2010, segundo dados do PNUD/Ipea, 91,77% da população de 6 a 17

anos do município estavam cursando o ensino básico regular com até dois anos

de defasagem idade-série. Em 2000 eram 89,84% e, em 1991, 77,40%.

Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 12,66% estavam cursando o ensino

superior em 2010. Em 2000 eram 6,16% e, em 1991, 3,44%.

Caracterizada a infraestrutura educacional, o próximo item dedica-se a

verificar o atendimento na área de saúde, bem como outros aspectos

importantes relacionados à infraestrutura básica do município.

1.4.6. Saúde

De acordo com dados do IBGE (2009, 2014), a taxa de mortalidade infantil

média na cidade é de 13.2 para 1.000 nascidos vivos. As internações devido a

diarreias são de 0.1 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os

municípios do estado, fica nas posições 245 de 645 e 465 de 645,

respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições

são de 2449 de 5570 e 4734 de 5570, respectivamente.

Ainda segundo dados do IBGE (2009), a cidade conta com 21

estabelecimentos de saúde SUS e 06 privados.

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Tabela 14 - Quantidade de Estabelecimentos na área da Saúde

Estabelecimentos de Saúde

Variável Poá São Paulo Brasil

Federais 1 29 950

Estaduais 0 181 1.318

Municipais 20 5.640 49.753

Privados 6 8.365 42.049

Fonte: Urbatec, 2018 adaptado de IBGE, 2009.

Referente ao número de leitos, segundo dados do Ministério da Saúde

(2017), Poá disponibiliza via SUS 35 leitos hospitalares, sendo eles: 27 leitos

clinico/cirúrgico e 8 pediatrias clínica.

O município de Poá conta com um Sistema de Saúde composto por

diversas instituições prestadoras de serviços de saúde, que atendem às

necessidades de dimensões biofísicas e psicossociais da população, assim

apresentadas na Tabela 24:

Tabela 15 - Quantidade de Estabelecimentos de Saúde por tipo

Descrição Total

CENTRO DE SAUDE/UNIDADE BASICA 14

POLICLINICA 1

HOSPITAL GERAL 1

CONSULTORIO ISOLADO 19

CLINICA/CENTRO DE ESPECIALIDADE 14

UNIDADE DE APOIO DIAGNOSE E TERAPIA (SADT ISOLADO) 4

UNIDADE MOVEL TERRESTRE 1

UNIDADE DE VIGILANCIA EM SAUDE 3

CENTRAL DE GESTAO EM SAUDE 1

CENTRAL DE REGULACAO DO ACESSO 1

TOTAL 59

Fonte: URBATEC, 2018, adaptado de Ministério da Saúde, 2017.

Alguns parâmetros e recomendações técnicas de cobertura assistencial

são estipulados pelo Ministério da Saúde, a partir da Portaria n.º 1101, a fim de

orientar os gestores dos municípios a adequarem as ações de saúde a serem

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desenvolvidas, de forma que toda a população seja assistida. As

recomendações do Ministério são ajustadas de acordo com o contingente

populacional de cada cidade.

As Tabelas a seguir, apresentam as relações dos serviços e das

atividades médico-hospitalares, de caráter público, disponibilizados para o

atendimento da população de Poá.

Tabela 16 - Unidades Básicas de Saúde

Unidade Saúde Endereço

PSF Cidade Kemel Rua Florianópolis – Cidade Kemel

PSF Jardim São Jose Estrada Do Espirito Santo – Jardim

Debora

PSF Jardim Julieta Rua Jaboticabal – Jardim Julieta

PSF Jardim Emília Rua Agua Vermelha – Jardim

Pinheiro

UBS De Vila Jau Rua Inácio Alves Da Silva – Vila Jau

UBS Tito Fuga Rua Maria Helena – Calmon Viana

UBS Calmon Viana Poa Rua Maria Helena – Calmon Viana

Casa Do Adolescente Rua Francisco Romero Ramos

UBS Jardim América Rua Esmeralda – Jardim América

UBS Edvaldo Lupettis Cidade Kemel Rua Florianópolis – Cidade Kemel

UBS Gina Cantanessa Monaco Vila

Amélia De Poá

Rua São Manoel – Vila Amélia

UBS Do Jardim Nova Poá Rua Antônio Bicudo – Jardim Nova

Poá

PSF Vila Varela Rua Alfredo Mauricio Varela – Vil

Varela

PSF Jardim Nova Poá Rua Walter Jose Lambert – Jardim

Nova Poá

PSF Madre Ângela Rua Maria Amélia Dos Santos

UBS Jardim São Jose de Poá Avenida Agua Da Prata – Jardim São

Jose

Fonte: URBATEC, 2018.

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Tabela 17 - Lista de Hospitais

Hospital Endereço

Hospital Municipal Dr. Guido Guida Rua Juparanã, 43 – Jardim Medina

Fonte: URBATEC, 2017.

Conforme apresentado na tabela acima (Tabela 26) o município conta

apenas com um único hospital.

Os dados da tabela 27 são dados comparativos do município com a

Região Metropolitana e do Estado de São Paulo. Demonstram a taxa de

natalidade por mil habitantes, sendo no município de 15.10, taxa de fecundidade,

também por mil mulheres na faixa etária dos 15 aos 49 anos apresentando 52,63,

e as taxas de mortalidade infantil e na infância, sendo de 11,93 por mil nascidos

vivos em ambos. Nos números apresentados quanto a taxa de mortalidade da

população, temos os seguintes números: de 15 a 34 anos, 121,57 por cem mil

habitantes nessa faixa e para população acima de 60 anos, 3.604,36 também

por cem mil habitantes nessa faixa etária. Quanto a gestação, temos os números

de que 67,24% das mães que fizeram o pré-natal, realizaram sete ou mais

consultas e 49,05% realizaram parto cesariano. Quanto aos nascimentos, 9,36%

nasceram abaixo do peso, com menos de 2,5 kg.

Tabela 18 - Estatísticas de Saúde Pública

Estatísticas Vitais e Saúde Município RMSP Estado

Taxa de Natalidade (Por mil habitantes) 15,10 15,72 14,69

Taxa de Fecundidade Geral (Por mil mulheres

entre 15 e 49 anos)

52,63 54,80 52,41

Taxa de Mortalidade Infantil (Por mil nascidos

vivos)

11,93 10,90 10,66

Taxa de Mortalidade na Infância (Por mil

nascidos vivos)

11,93 12,28 12,04

Taxa de Mortalidade da População de 15 a 34

Anos (Por cem mil habitantes nessa faixa

etária)

121,57 117,03 109,44

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Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos

e Mais (Por cem mil habitantes nessa faixa

etária)

3.604,36 3.363,91 3.482,85

Nascidos Vivos de Mães com Menos de 18

Anos (Em %)

5,97 5,93 6,25

Mães que fizeram Sete e Mais Consultas de

Pré-Natal (Em %)

67,24 74,97 77,77

Partos Cesáreos (Em %) 49,05 53,25 59,40

Nascimentos de Baixo Peso (menos de 2,5kg)

(em %)

9,36 9,37 9,15

Gestações Pré-Termo (Em %) 10,66 10,42 10,63

Leitos SUS (Coeficiente por mil habitantes) 0,31 1,13 1,28

Fonte: SEADE, 2015.

Nesse item foi apresentado indicadores sociais correspondentes a Saúde

do município no tange as instituições, a longevidade, mortalidade, fecundidade

e estatísticas vitais.

1.5. INFRAESTRUTURA URBANA

Segundo a Lei 11.445/07, Lei de Saneamento Básico, todas as prefeituras

têm obrigação de elaborar seu Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB).

1.5.1. Abastecimento de Água

O abastecimento de água potável é constituído pelas atividades,

infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água

potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos

de medição. Isso significa a captação em um corpo hídrico superficial ou

subterrâneo, o tratamento, a adução, a reservação e a distribuição até os pontos

de medição. Trata-se de um importante indicador do desenvolvimento de um

país, principalmente pela sua estreita relação com a saúde pública e o meio

ambiente.

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Os serviços de água e esgotos atualmente são de responsabilidade da

SABESP, conforme concessão de 1977.

A Região Metropolitana de São Paulo é abastecida por oito sistemas

produtores de água: Cantareira, Alto Cotia, Baixo Cotia, Guarapiranga, Rio

Grande, Rio Claro, Alto Tietê e Ribeirão da Estiva.

Segundo dados fornecidos pela Sabesp, juntos e em situação de

normalidade climática eles têm a capacidade de produzir mais de 75 mil litros de

água por segundo.

As interligações são feitas por adutoras que transportam água tratada aos

mais de 190 reservatórios setoriais para distribuir o produto aos 20 milhões de

moradores em 4,7 milhões de pontos de consumo.

O complexo que atende o município de Poá é o do Alto Tietê, o sistema

formado pelos rios Tietê, Claro, Paraitinga, Biritiba-Mirim, Jundiaí, Grande, Doce,

Taiaçupeba-Mirim, Taiaçupeba-Açu e Balainho.

O tratamento é realizado na Estação Taiaçupeba e atingem 10 mil litros

por segundo, responsáveis pelo abastecimento de cerca de 3,1 milhões de

pessoas da Zona Leste da capital e dos municípios de Arujá, Itaquaquecetuba,

Ferraz de Vasconcelos, Suzano, Mauá, Mogi das Cruzes, parte de Santo André,

dois bairros de Guarulhos (Pimentas e Bonsucesso), além do próprio município

de Poá.

Conforme dados fornecidos pela SABESP o município de Poá possui

100% de tratamento de água com uma rede que totaliza 283.69 km. O sistema

de abastecimento de água potável de Poá possui 33.006 ligações de água e

apresenta 40.352 economias de água. Conta com um único reservatório e tem

capacidade de 6,500 milhões de litros. A projeção de crescimento populacional

anual de Poá é de 0,99%.

1.5.2. Sistema de Esgoto

O esgotamento sanitário é constituído pelas atividades, infraestruturas e

instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final

adequada dos esgotos, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no

meio ambiente.

Presente no Plano Municipal de Gestão integrada de Resíduos Sólidos

(2015), verificamos que: juntamente com os serviços de abastecimento de água,

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a prestação dos serviços de esgotamento sanitário do município de Poá foi

delegada, por concessão, à SABESP – Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo.

O esgotamento sanitário na Região Metropolitana de São Paulo – RMSP,

em sua área mais conturbada, é feito pelo chamado Sistema Principal, enquanto

que as regiões adjacentes, geralmente periféricas, são atendidas por sistemas

de esgotamento próprios, denominados Sistemas Isolados.

Os Sistemas Isolados, via de regra, correspondem á localidades

periféricas cujos estudos de viabilidade indicaram, como melhor solução a

implantação de um sistema completo, com coleta, afastamento e tratamento dos

esgotos gerados.

Dos 39 municípios que compõem a RMSP, 26 deles, além do município

de São Paulo, contam, integral ou parcialmente, com bacias de esgotamento

sanitário que possuem sistemas Isolados.

O Sistema principal é constituído por 5 (cinco) grandes sistemas de

esgotamento que são: Barueri, ABC, Parque Novo Mundo, São Miguel e Suzano.

O serviço de coleta e tratamento de esgoto do município de Poá é

realizado na Estação de Tratamento de Suzano, sendo que 90% dos domicílios

urbanos têm seus esgotos coletados, afastados e tratados. O sistema possui

244,690 km de redes coletoras de esgoto e 3,803 Km de rede para afastamento

dos esgotos até a estação de tratamento de Suzano.

No município são 31,331 ligações de esgoto e 38.370 economias de

esgoto, conforme dados apresentados pela Sabesp.

A Estação de Tratamento de Esgotos de Suzano, localizada no município

de Suzano, a sudeste de São Paulo, além de atender Poá, atende ainda os

municípios de Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba e Ferraz de

Vasconcelos. Entrou em operação no dia 15 maio de 1982, e atualmente

beneficia mais de 720 mil habitantes daquela região.

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Figura 3 - Estação de Tratamento de Esgoto Suzano, que atende o município de Poá

Fonte: Sabesp, 2017.

O tratamento realizando na estação é o tratamento biológico por processo

de lodos ativados convencional e em nível secundário, com grau de eficiência de

cerca de 90% de remoção de carga orgânica.

Os esgotos são transportados para a estação, através de um sistema de

esgotamento constituído de coletores-tronco, pelo interceptor ITi-10 e pelo

emissário Guaió, totalizando uma extensão de 28 quilômetros.

1.5.3. Resíduos Sólidos

A empresa Pioneira Saneamento e Limpeza Urbana Ltda. é contratada

pelo município para os serviços de transbordo, transporte e destinação final de

resíduos sólidos urbanos em aterro sanitário. Não há informações sobre a

necessidade de exigência de um Plano de Gerenciamento de Resíduos da

empresa Pioneira Saneamento e Limpeza Urbana Ltda. pela Prefeitura de Poá.

Segundo a empresa Pioneira Saneamento e Limpeza Urbana Ltda., a coleta

atinge 99,9% do município.

Para o serviço de coleta, segundo a Lei Municipal n° 2.873/01, os resíduos

devem estar condicionados em recipientes com volume não superior a 100 litros

e colocados em logradouros com antecedência máxima de seis horas antes do

horário de coleta. Na tabela a seguir, segue o cronograma de coleta de lixo:

Tabela 19 - Cronograma de Coleta de Lixo

Setores Dias de Coleta/Transporte

Área Central Segunda à Domingo

Áreas Periféricas Segunda à Sábado

Fonte: Plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, 2015.

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A média estimada de coleta e destinação de resíduos sólidos

mensalmente para o município é de 2.500 (duas mil e quinhentas) toneladas,

diariamente a conversão corresponde para 83,3 toneladas/dia. Na execução dos

serviços prestados, a empresa vencedora do processo licitatório opera

atualmente no município com uma frota de 06 (seis) caminhões compactadores,

com capacidade para 15 m³ (quinze metros cúbicos), contando ainda com um

caminhão reserva com capacidade de 15m³ (quinze metros cúbicos).

As equipes de trabalho nos serviços de coleta contam com um motorista

e até 04 (quatro) coletores devidamente uniformizados, identificados e providos

de equipamentos de proteção individual (EPI’s) de acordo com as normas

técnicas.

Não há diferenciação de coleta dos resíduos comerciais, já que estes são

coletados juntamente com os resíduos domiciliares. Salvo casos em que, como

descrito na Lei Federal n° 12.305/10, o estabelecimento gere resíduos perigosos

ou resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza,

composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares,

segundo informações da empresa Pioneira Saneamento Ltda.

Os resíduos coletados em Poá são encaminhados diariamente ao Centro

de Disposição de Resíduos (CDR) Pedreira, aterro sanitário localizado na

Estrada Professor Edmundo Hosset, 7.450 - Vila Bela, São Paulo/SP.

No percurso apresentado, a distância entre o município de Poá/SP e o

CDR é de aproximadamente 40 km partindo da Secretaria de Meio Ambiente e

Recursos Naturais, no centro da cidade. Ressalta-se que os resíduos

anteriormente eram encaminhados ao aterro sanitário Pajoan, localizado em

Itaquaquecetuba, interditado em 2011, com distância aproximada de 15 km.

O CDR possui licença de operação (LO), emitida pela CETESB e

registrada sob o n. 29006222, com data de emissão em junho/2013 e validade

até 2015. Com 166 funcionários, o CDR opera diariamente no controle e

recebimento dos resíduos.

Após o encerramento das atividades do aterro CDR Pedreira, ou em caso

de inviabilização do envio de Poá para o mesmo, a tendência é de que o percurso

seja aumentado para regiões mais distantes e, consequentemente, haverá

elevação dos custos de transbordo, transporte e destinação.

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O CDR Pedreira atende, além de Poá, os municípios de Suzano, São

Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Piracaia, Mairiporã, Atibaia, Itaquaquecetuba,

Poá, Santa Isabel e Nazaré Paulista, com o recebimento de resíduos urbanos e

industriais. Há, ainda, uma Central de Biogás para a produção de energia a partir

dos compostos do aterro.

Com objetivo de apresentar a todos os serviços realizados no aterro

sanitário, foi realizada uma visita técnica juntamente aos responsáveis pela

operação e controle do aterro que atualmente opera próximo de sua capacidade

nominal.

Os dados apresentados acima foram copilados do Plano Municipal de

Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, realizado nos anos 2015 pela empresa

Atlanticus – Soluções Ambientais, conforme relatório IV final.

1.5.4. Energia Elétrica

O serviço de distribuição de energia elétrica na cidade de Poá é realizado

pela empresa Bandeirante Energia.

A EDP Bandeirante atua em 28 municípios do Estado de São Paulo,

abrangendo cerca de 4,5 milhões de habitantes, compreendidos entre 2,5

milhões no Alto Tietê e 2,0 milhões no Vale do Paraíba e Litoral Norte. E também

atende 174 consumidores livres no Estado.

De acordo com o SEADE (2016), o consumo de energia elétrica em 2015

foi de 236.322 MWh, sendo 36.429 MWh por Comércio e Serviços; 78.032 MWh

por Industrias; 79.439 MWh por residências e 71 MWh por Produtores Rurais. A

tensão na cidade é de 220V.

1.5.5. Transporte

O município é servido pelos trens CPTM, através da Linha 11 - Coral,

pelas estações Poá e Calmon Viana, por linhas municipais da empresa Radial

Transporte Coletivo e também por linhas de ônibus intermunicipais da Empresa

Metropolitana de Transportes Urbanos (Consórcio Unileste), que ligam Poá as

cidades de Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das

Cruzes, Santa Isabel, Suzano e São Paulo, por meio do Serviço Comum e

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Seletivo de Ônibus, que têm como destino os Terminais São José, Cidade Kemel

e Ayrton Senna.

Os valores das passagens de ônibus municipal, operada pela empresa

Radial Transporte Coletivo, conforme consta em seu site -

www.radialtransporte.com.br/poa, é de R$ 4,10 e o escolar no valor de R$ 2,05.

Todo o itinerário com rotas e horários pode ser consultado no site.

As Estações da Linha 11-Coral, operada pela CPTM, estão localizadas na

Avenida Brasil, s/nº - Centro e Avenida Brasil, s/nº - Calmon Viana, essa com

integração gratuita com a Linha 12- Safira da CPTM.

1.5.6. Segurança Pública

O município de Poá possui um sistema integrado de prevenção, coação,

justiça, defesa dos direitos, saúde e social, que envolve um conjunto de órgãos

de atuação em nível estadual e municipal. Não se trata de uma unificação, e sim

de instituições diversas e autônomas, em que cada qual cumpre sua

responsabilidade, mas trabalham de forma integrada.

A Tabela 20 mostra a relação dos crimes cometidos/praticados no

município nos anos de 2015 e 2016 de acordo com cada natureza.

Tabela 20 - Dados estatísticos da Segurança Pública de Poá

Natureza 2015 2016

OCORRÊNCIAS DE PORTE DE ENTORPECENTES 32.278 32.873

OCORRÊNCIAS DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES 44.364 45.549

OCORRÊNCIAS DE PORTE ILEGAL DE ARMA 6.570 6.435

Nº DE ARMAS DE FOGO APREENDIDAS 17.635 16.873

Nº DE FLAGRANTES LAVRADOS 110.565 115.380

Nº DE INFRATORES APREENDIDOS EM FLAGRANTE 20.355 21.139

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Nº DE INFRATORES APREENDIDOS POR MANDADO 5.148 5.738

Nº DE PESSOAS PRESAS EM FLAGRANTE 133.045 138.710

Nº DE PESSOAS PRESAS POR MANDADO 58.787 66.117

Nº DE PRISÕES EFETUADAS 163.932 173.024

Nº DE VEÍCULOS RECUPERADOS 88.822 84.125

TOT. DE INQUÉRITOS POLICIAIS INSTAURADOS 402.871 406.737

Fonte: URBATEC, 2018, adaptado de Secretaria de Segurança Pública de SP, 2017.

Dos números, percebemos que apenas as naturezas de: ocorrências de

porte ilegal de armas, número de armas de fogo apreendidas e número de

veículos recuperados, tiveram uma queda nos números. Armas de fogo

apreendidas, flagrantes de tráfico de entorpecentes, prisões efetuadas e

população carcerária são considerados indicadores de atividade policial, pois

tratam de crimes sem vítima e decorrem, diretamente, da ação policial. Sendo

assim, quando há crescimento desses índices, o indicador é positivo, pois

significa que a polícia atuou mais.

Embora a interpretação dos dados deva se dar com prudência, pois são

de um retrato de processo social e notificação de crimes sujeitos a confiabilidade,

e não uma reprodução fiel do universo criminal, uma matéria veicula em 2015

pela Revista Exame, publicada em 13 de setembro de 2016, tendo como base

dados estatísticos da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo

(SSP/SP), divulgou as cidades mais violentas da região metropolitana, em índice

de crimes por habitante, a cidade de Poá ficou em 5º lugar no ranking entre as

grandes cidades da região metropolitana, apresentando uma taxa de 18,51

crimes/10.000 habitantes.

Este reflexo se dá pela falta de investimentos que a cidade apresenta no

quesito segurança pública nos últimos anos. Planejamentos e ações conjuntas

devem ser constantes para que cada vez mais diminuam estes índices e faça

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com que a cidade apresente aos seus moradores e visitantes a sensação de

segurança.

A seguir, apresentaremos os agentes de Segurança Pública que

colaboram no município de Poá.

1.5.6.1. Polícia Civil

§ Posto de Identificação de Poá – Avenida Antônio Massa 195 – Telefone:

(11) 4638-1133

§ Delegacia de Polícia de Poá – Avenida Antônio Massa 195 – Telefone:

(11) 4638-1278

1.5.6.2. Polícia Militar

§ 2ª Cia PM – 32º BPM/M – Poá – Rua Rui Barbosa, 180 – Telefone: 190 /

(11) 4636-2147

1.5.6.3. Corpo de Bombeiros

§ 17º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Mogi das Cruzes – 2º

Subgrupamento de Bombeiros em Suzano - Rua Regina Cabalau

Mendonça, 364 - Jd Japão, Suzano - Telefone: (11) 4748-4329

1.5.6.4. Guarda Civil Municipal

§ Guarda Civil Municipal (GCM) - Rua Monteiro Lobato, nº 170 - Bairro: Vl.

Júlia - Telefone: 153 / (11) 4634-3847

1.5.6.5. Defesa Civil

§ Defesa Civil Municipal - Rua Monteiro Lobato, nº 170 - Bairro:- Vl. Júlia -

Telefone: (11) 4638-9155

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CAPÍTULO 2 – CONTEXTUALIZAÇÃO

Este capítulo tem por intuito levantar algumas definições conceituais

sobre a atividade turística e realizar uma discussão bibliográfica para

contextualizar o desenvolvimento turístico no município de Poá.

2.1. DEFINIÇÕES SOBRE O TURISMO

2.1.1. Definição de Turista

Diz a Organização Mundial de Turismo – OMT (2000) que se entende por

turismo;

As atividades das pessoas durante as suas viagens e estadas fora do seu meio envolvente habitual, num período consecutivo que não ultrapassa um ano, por motivo de lazer, negócios ou outros. Ficam de fora as viagens com o objetivo de exercer uma profissão fora do seu meio envolvente habitual

O turismo do ponto de vista econômico, como refere Licínio Cunha (1997),

abrange todas as deslocações de pessoas, quaisquer que sejam as motivações

que as obriguem ao pagamento de prestações e serviços durante as suas

deslocações, pagamento esse superior ao rendimento que, eventualmente,

aufiram nos locais visitados e a uma permanência temporária fora da sua

residência habitual.

Trata-se assim da transferência espacial de poder de compra originada

pela deslocação de pessoas: os rendimentos obtidos nas áreas de residência

são transferidos pelas pessoas que se deslocam para outros locais onde

procedem à aquisição de bens e serviços. Esta noção, subjacente ao conceito

da OMT, mede essencialmente os impactos economicistas do fenômeno,

deixando de fora questões imateriais referidas por alguns autores como sociais

e culturais.

Licínio Cunha (1997) diz ainda, quanto à definição de turista da OMT, que

ela comporta como elementos principais a deslocação, a residência, a duração

da permanência e a remuneração – a deslocação de uma pessoa de um país

para outro diferente daquele em que tem a sua residência habitual; um motivo

ou uma razão de viagem que não implique o exercício de uma profissão

remunerada; a adoção do conceito de residência por contraposição ao da

nacionalidade (exemplo: um brasileiro morando na França é um turista francês

quando sai desse país).

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Na verdade, o conceito da OMT é o mais comum, sendo, no entanto,

frequente a troca do elemento residência pelo de nacionalidade, para a qual

alertamos.

Outro autor, Mário Baptista (1998), dá-nos uma visão mais completa e

dinâmica desta atividade, referindo:

[...] trata-se da atuação de um indivíduo em viagem cuja decisão foi tomada com base em percepções, interpretações, motivações, restrições e incentivos e representa manifestações, atitudes e atividades, tudo relacionado com fatores psicológicos, educacionais, culturais, étnicos, econômicos, sociais e políticos, viagem essa que envolve uma multiplicidade de agentes institucionais e empresariais desde que o viajante parte até que volta, situação que, por isso, também se estende ao próprio turismo como setor de atividade que, sendo fundamentalmente econômica, tem igualmente significados, implicações, relações e incidências sociais, culturais e ambientais.

Este autor introduz o turista enquanto ser social, os agentes envolvidos

na oferta e uma atividade que, para além de resultados econômicos, produz

outros impactos.

Poderíamos dizer que, por meio desta segunda definição, ficamos mais

perto do atual conceito de produto multiatributo, isto é, um produto composto em

que é necessária a cooperação de vários intervenientes para o preenchimento

de todo o percurso de consumo do turista.

Das definições apresentadas fica assim o entendimento de que o lazer,

num sentido que ultrapassa o conceito de “tempo livre”, é uma das possíveis

motivações para a viagem, e para os negócios (meeting industry) e outras. Deste

modo, fica esclarecida a confusão comum de que o turismo é sinónimo de lazer.

Todas as deslocações para fora da nossa área normal de residência, seja por

que motivo for, com pernoita, é turismo!

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Figura 4 - Definição de Turista Segundo a OMT

Fonte: OMT, 1994.

2.1.2. Definição de Destino Turístico

Segundo Reinaldo Dias e Maurício Cassar (2006), o destino turístico deve

ser compreendido como um conjunto que contém várias organizações e

indivíduos que colaboram e competem na oferta de uma variedade de produtos

e serviços ao turista. É o suporte principal da atividade turística, pois compreende

um conjunto de recursos, entre outros os naturais, as infraestruturas, os diversos

serviços oferecidos aos turistas e a própria cultura dos habitantes.

Por outro lado, refere a OMT (2000) que o destino turístico é um espaço

físico no qual um visitante permanece pelo menos uma noite. Inclui produtos

turísticos como serviços de apoio e atrações, bem como recursos turísticos ao

alcance de uma viagem com regresso no mesmo dia. Possui fronteiras físicas e

administrativas bem definidas para a sua gestão, imagens e percepções que

configuram uma competitividade de mercado.

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Licínio Cunha (2006), afirma que o destino pode ser visto sob duas

ópticas: como forma de identificação do local visitado ou como um espaço

territorial onde se desenvolve um complexo de inter-relações que garantem a

existência de fatores de atração, bem como o processo de produção e consumo

com vista a satisfazer necessidades turísticas.

Refere ainda que o espaço territorial fica sujeito a transformações que dão

origem a novas relações, modificam as suas características e fazem nascer

novas atividades de que resulta uma nova estruturação espacial; aí se concentra

uma constelação de atrações e serviços que garantem a produção turística

diversificada, com elementos espaciais, administrativos e produtivos. Com base

no referido por Kotler (2002), temos como componentes essenciais do destino

turístico as seguintes:

• Recursos turísticos – conjunto de elementos naturais, culturais,

artísticos, históricos ou tecnológicos que geram uma atração turística;

• Infraestruturas – conjunto de construções e equipamentos

exigidos pelo desenvolvimento de atividades humanas dos residentes e

visitantes no local, bem como pelas que resultam das relações desse local com

o exterior;

• Equipamentos e Atrativos – conjunto de facilidades necessárias

para acomodar, manter e ocupar os tempos livres dos turistas, tais como meios

de hospedagem, serviços de gastronomia, animação, centros de congressos,

comércio, transportes locais e outros serviços;

• Acolhimento e cultura – o espírito, as atitudes e os

comportamentos existentes em relação aos visitantes, bem como as

manifestações culturais;

• Acessibilidades – os meios de transporte externos, incluindo os

serviços e respectivas tarifas.

2.1.3. Definição de Produto Turístico

Albino Silva (1998) define, que o produto turístico integra tudo que o

cliente utiliza e consome desde que sai de casa até ao momento em que retorna,

no caso de uma viagem. Não é apenas entendido como um lugar no avião ou

uma cama no hotel ou mesmo uma visita a um museu ou um banho na praia,

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mas sim um pacote que inclui recursos naturais (clima, paisagem, relevo, flora,

fauna, recursos hidrográficos, etc.), culturais (hábitos, costumes e tradições da

população) e recursos construídos pelo homem (históricos, culturais, religiosos,

estruturas de acolhimento e alojamento, equipamentos esportivos e de

animação, meios de acesso e facilidade de transporte e infraestruturas).

A totalidade daquilo que é usufruído numa viagem é a experiência vivida

pelo turista, ou seja, o produto turístico. E deve ser vivido com emoção, pois é

essa a forma de o turista ficar realmente satisfeito.

Na verdade, o produto turístico recorre aos elementos disponíveis no

destino turístico já estruturado, por forma a constituir uma proposta de consumo

a apresentar ao consumidor final.

Normalmente, os produtos surgem associados ou classificados, tendo

subjacente um fator de atração ou uma motivação principal, associado a uma

série de outros elementos ou motivações secundárias, o que se aproxima do já

referido conceito de produto composto ou produto turístico.

2.1.4. Processo de Escolha de um Produto Turístico

A classificação do que motiva um turista a visitar um país, um estado ou

uma cidade é de importância fundamental para a segmentação do mercado e o

posterior desenvolvimento dos produtos.

No entanto, esta classificação não é universal. Assim, segundo a OMT, a

motivação pode classificar-se segundo:

• Férias e lazer;

• Visita a familiares e amigos;

• Negócios e motivos profissionais;

• Tratamento médico;

• Religiosa/peregrinação;

• Outros aspectos.

Segundo a European Travel Commission (ETC), esta motivação deve ser

classificada em:

• viagens de lazer – só férias, visita a eventos, férias combinadas

com visitas a familiares e amigos;

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• outras de lazer – só visitas a familiares e amigos, motivos de saúde,

religiosas/peregrinação, outras;

• viagens de negócios – negócios tradicionais, conferências

,congressos, seminários, exibições, feiras, incentivos e outras.

As duas fontes acima referidas são das mais importantes e não atingiram

ainda um conveniente grau de homogeneidade. Contudo, recomendamos a

adoção da classificação da OMT, uma vez que nos permitirá estabelecer uma

análise comparativa a nível mundial e apresenta uma maior consistência,

possibilitando a análise de séries cronológicas.

Nota-se ainda que os canais de distribuição segmentam os seus clientes

e o mercado de acordo com a tipologia de motivações ou de produtos que

procuram, sendo esta uma classificação diferente das apresentadas. Esta

deverá ser analisada com particular interesse pois permite um alinhamento

robusto com os desejos e necessidades do consumidor final e dos parceiros

fundamentais, a quem queremos, ou através de quem queremos, vender.

O Ministério do Turismo por meio da Portaria 112 de 2013, anexo 01 deste

documento, define alguns segmentos turísticos nacionais;

a) Turismo Social;

b) Ecoturismo;

c) Turismo Cultural;

d) Turismo Religioso;

e) Turismo de Estudos e de Intercâmbio;

f) Turismo de Esportes;

g) Turismo de Pesca;

h) Turismo Náutico;

i) Turismo de Aventura;

j) Turismo de Sol e Praia;

k) Turismo de Negócios e Eventos;

l) Turismo Rural;

m) Turismo de Saúde;

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2.2. CONTEXTUALIZAÇÃO DE POÁ

A contextualização de Poá tem por objetivo delimitar e apresentar os itens

que influenciam diretamente no desenvolvimento da atividade turística no

município, sendo sua Atratividade, as informações sobre o Trade Turístico

municipal, a Infraestrutura Básica e Turística do Município e as estratégias de

comunicação adotadas.

2.2.1. Atratividade de Poá

Tabela 21 - Atrativos de Poá

Tipo de

Atrativo Atrativo Breve Descritivo

Natural Fonte Áurea

Localizada no Estado de São Paulo, a Água Poá com sede na Estância Hidromineral de Poá, destaca-se pela sua excelente localização, próximo do maior centro de negócios do País, a 45 km, com fácil acesso pela Rodovia Airton Senna, e vem, desde 1956, fornecendo água mineral, cuja qualidade tem reconhecimento internacional. A água mineral Poá, oriunda da Fonte Áurea, é a melhor água radioativa do Brasil, com eficiência na cura de moléstias gastrointestinais e hepáticas, doenças das vias urinárias, além de ser indicada na cura de males reumáticos e doenças da pele.

Natural Fonte Primavera

A Empresa de Mineração Aquífero Guarani é detentora da marca de água mineral natural Natureza de Poá, conhecida no mercado há 25 anos. A companhia está localizada na Estância Hidromineral de Poá, dentro da Região Metropolitana de São Paulo, a cerca de 37 quilômetros da capital paulista. E fornece a água Natureza de Poá para consumo em garrafões de 10 e 20 litros com um alto nível de qualidade, garantindo assim, sua pureza e sua riqueza natural. A empresa já ganha pontos em eficiência e abundância por sua localização. Poá é uma das estâncias hidrominerais do estado que pertencem ao Circuito de Águas Pré-Cambriano Paulista, com os melhores níveis de radioatividade na fonte do país. O município também faz parte do Circuito de Águas Nascentes, uma área de proteção ambiental e de mananciais, com fauna e flora remanescentes da Mata Atlântica. Outro grande trunfo da empresa é extrair sua água da Fonte Primavera, com ricas propriedades naturais, dispondo de um poço semiartesiano, com profundidade de 150 metros, que capta a água diretamente da proximidade de rochas

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subterrâneas, tornando-a menos sujeita à contaminação dos lençóis freáticos (água da chuva acumulada no solo).

Natural Água Poá

Destaca-se o fato de que o fator determinante que permitiu que o município de Poá fosse elevado à condição de Estância Hidromineral, em 20 de maio de 1970, foi exatamente o valor da Água Mineral da Fonte Áurea, avaliado pela excelente qualidade, aliado ao alto teor de radioatividade da água e suas qualidades fisioterápicas.

Natural Chácara Florestan Fernandes

Antiga residência do famoso escritor Florestan Fernandes, 50.000m² com divisão em prédios administrativos onde hoje funciona a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Poá, mata virgem (dotada de trilhas) e partes voltadas a educação ambiental (horta, pomar, viveiro, compostagem, nascente, etc.). Os escoteiros também utilização o espaço.

Cultural Casa da Estação

Com belas obras, o Centro Cultural Casa da Estação mostra ao público trabalhos de artistas locais e de outros municípios em exposições esporádicas de pinturas, esculturas, brinquedos artesanais, grafites, entre outras. Hoje no local funciona diariamente a biblioteca municipal. Local este que receber o nome de Casa da Estação por sua proximidade e história interligada, o local já foi casa do diretor da estação de trem Poá, e pertencente ao patrimônio ferroviário paulista.

Cultural Praça dos Expedicionários

A Praça dos Expedicionários foi desenvolvida para abrigar o monumento em homenagem aos pracinhas poaenses que lutaram na Segunda Guerra Mundial: - Alberto Rossi, - Américo Amado, - Dante Spinell, - Gentil G. Moreira, - Izaltino Sulino, - Joviano F. Prado, - Joaquim Puertas, - Luiz G. Francisquini, - Mário G. Ferreira, - Oscar F. dos Santos, - Vicenti Massulli, - Washington O. Santos, - Tenente Mário Galdino, - Benedito S. Martins, - José Benedito Aranha, - Cid França, - Oscar Ferreira Durval, - Barboza Francisco Rodrigues Lopes.

Cultural Praça do Relógio

A Praça do Relógio foi inaugurada em 1 de maio de 1958, o relógio de Poá servia para os usuários da Central do Brasil se orientarem sobre os horários dos trens para São Paulo e para Mogi das Cruzes. Com o projeto de Emílio Cerletti, o relógio de Poá é considerado um dos mais raros do mundo, por ter um mostrador de três faces e o uso diferenciado do número 4, em algarismos romanos. No lugar do IV, usou-se IIII.

Cultural Casa do Artesão “Agnei Pires”

A cidade de Poá conta com um espaço que veio contribuir para solidificar ainda mais o turismo no município, a Casa do Artesão, localizada na Praça da Bíblia, na região central. Equipamento que beneficia os artesãos da cidade e ainda funciona como Centro de Apoio ao Turista. A Casa do Artesão abriga os profissionais de artesanato do Município e recebeu o nome do

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saudoso artesão e 1º presidente da Associação dos Artesãos de Poá, Agnei Pires. Inaugurada em outubro de 2015, a casa abriga 54 artesãs que expõe seus trabalhos em dias alternados durante a semana. O local ainda receber Feiras de artesanato e workshops diversos.

Cultural Espaço Cultural Opereta

Com 22 anos de atuação no município de Poá, o Espaço Cultural Opereta é mantido pela Associação Cultural Opereta que visa atividades de difusão da cultura com preços acessíveis e por meio da realização de espetáculos e cursos e oficinas culturais, como por exemplo: artes cênicas, música, dramaturgia, design para espetáculos, cenografia, sonoplastia, iluminação, figurino e adereços. O espaço ainda é disponibilizado para realização de workshops e para a realização da mostra de artes cênicas bienal, que ocorre em vários pontos da cidade, onde grupos nacionais e internacionais participam. A Associação ainda realiza o maior evento religioso: Passos da Paixão: 18 anos de apresentação, público de cerca de 15.000 pessoas, toda sexta santa, englobando a comunidade da cidade e região no elenco.

Cultural Paço Municipal Prédio do Paço Municipal de Poá, prédio histórico, com alto valor arquitetônico.

Cultural Praça Padre Eustáquio

Praça com monumento em homenagem à Padre Eustáquio. Nascido na Holanda, em 1890, veio para o Brasil como missionário e foi religioso da Congregação dos Sagrados Corações e pároco nas cidades de Romaria (MG), Poá (SP), Ibiá (MG) e Belo Horizonte (MG), onde morreu no dia 30 de agosto de 1943. A beatificação foi decidida depois de uma cura considerada milagrosa e atribuída à intercessão de Padre Eustáquio.

Cultural Obelisco Praça com monumento em forma de pirâmide, em homenagem aos abolicionistas e republicanos.

Cultural EMEB Padre Eustáquio

Pouco antes de 1900, o número de crianças em Poá já era alto, criando a necessidade de uma escola primária. Foi então que o governador do Estado de São Paulo, Bernardino de Campos, criou a Escola Pública de Poá, através da lei nº 101, de 24 de setembro de 1892. Localizada inicialmente na conhecida “Casa Francesa”, na rua paralela à estrada de ferro e próxima ao prédio de propriedade da Prefeitura, funcionou no local por alguns anos, passando mais tarde a ocupar o prédio na Rua 26 de março, no abrigo Batuíra com o nome de “Escolas Reunidas de Poá”. Posteriormente, deixando o prédio do Batuíra, as instalações foram para o Grupo Escolar de Poá, prédio que abrigou o “Grupo Padre Eustáquio” na rua 26 de março, onde está atualmente uma escola infantil municipal.

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Religioso Gruta Santa Helena

Localizada no bairro que leva o seu nome, a Gruta Santa Helena foi descoberta pelos próprios moradores, que viram brotar da terra uma água límpida e cristalina. Atualmente, a gruta é cuidada e mantida por um grupo de moradores que fazem o trabalho de limpeza e jardinagem do local em volta da nascente.

Religioso Capela Imperial

Construída em 1970, a Capela Imperial, como foi denominada na época, tinha como principal objetivo abrigar viajantes da cidade de São Paulo, que tinham como destino a cidade de Santos, Vale do Paraíba e também a capital do Brasil, que na época era o Rio de Janeiro. Entre os principais viajantes, que se abrigavam nesta capela, estava o imperador Dom Pedro I, por isso a pequena igreja leva o nome de Capela Imperial, assim como a estrada em que ele percorreu na cidade de Poá.

Religioso Paróquia Nossa Senhora de Lourdes

Matriz da cidade de Poá, tendo como padroeira Nossa Senhora de Lourdes, local que abriga muita peregrinação devido ao fato da missa de bênçãos à água, tradicional na cidade desde a época do icônico Padre Eustáquio.

Religioso Gruta Nossa Senhora de Lourdes

Local inserido dentro da propriedade da Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes, o local foi construído pelo próprio Padre Eustáquio e inaugurada em 19 de março de 1939. Atualmente passou por reforma.

Religioso Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Igreja realiza eventos e atrai pessoas de outras cidades, como nas celebrações da Páscoa, Natal, Corpus Christi, Dia de Nossa Senhora Aparecida, entre outros.

Religioso Igreja Nossa Senhora de Fátima

Igreja realiza eventos e atrai pessoas de outras cidades. No dia 30 de dezembro de 1962, foi instalada a Diocese de Mogi das Cruzes e a tomada de posse do Excelentíssimo Reverendo Dom Paulo Rolim Loureiro. À frente da nova Diocese, deu continuidade aos trabalhos já iniciados quando bispo auxiliar em São Paulo. Dentre os trabalhos, a instalação de várias novas paróquias, entre elas a Nossa Senhora de Fátima em Calmon Viana, em 25 de janeiro de 1975.

Religioso Museu Padre Eustáquio

Anexo à Igreja Matriz possui visitação monitorada de duas maneiras: - Completa: Visitação à Igreja, Gruta de Nossa Senhora de Lourdes e Museu, 45 minutos de duração, grupos de 25 pessoas no máximo, com a presença de 2 monitores por grupo realizando o levantamento histórico e prestação de informações sobre os locais, podendo haver 3 grupos simultâneos. - Resumida: Visitação apenas ao museu, com síntese de todas as informações dos 3 ambientes, duração média de 30 minutos, grupos de 25 pessoas no máximo, com a presença de 2 monitores por grupo realizando

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o levantamento histórico e prestação de informações sobre os locais. Hoje são 11 monitores voluntários, sendo que há a intenção de promover outros cursos de capacitação para formar mais monitores de modo que o museu consiga ficar aberta durante os dias para a visitação. Durante os eventos e o da missa em louvor ao padre Eustáquio a procura pela visitação é maior.

Religioso Capela Santo Antônio Rezas de terço todas às segundas 15:00. Capela Histórica do município, localizada em uma praça próxima à região central.

Turismo Social Reino da Garotada

Organização social em prol da população em estado de vulnerabilidade, possui creche e educação infantil, serviço de convivência social, cursos em parceria com o senai e prefeitura, como os cursos de Pães e confeitaria, tapeçaria, marcenaria, instalações elétricas, costura, mecânica, fotografia, vídeo, além de ser um ponto de cultura.

Turismo Social Aldeia Infantis SOS Brasil

Organização social em prol da população em estado de vulnerabilidade, reestruturando o museu das aldeias infantis, pensamento do gestor para realizar oficinas culturais (hortas, ecoconstruções, culinária, artes e atividades diversas no espaço para colaborar com a arrecadação da organização. Já realiza visitas monitoradas e outras atividades por meio de agendamento. Geralmente são ações sociais de empresas e dos doadores do projeto.

Turismo Social Batuíra Serviço Social Organização social em prol de famílias em situação de vulnerabilidade.

Turismo de Pesca Pesqueiro Roda Viva

Pesqueiro bem organizado, pesca livre por preço do kg da espécie do peixe. Atualmente 80% de seu fluxo de clientes é de fora de Poá.

Turismo de Pesca Pesqueiro Estância

Venda de isca, ceva, massas e materiais de pesca, Aluguel de vara R$ 5,00 o dia todo. Pesque pague bem organizado, paga-se o kg do peixe pescado, ou pesca esportiva R$ 15,00 o dia todo com a soltura do peixe. Restaurante amplo e bem organizado.

Manifestações Culturais / Eventos

EXPOÁ

A Exposição de Orquídeas e Plantas Ornamentais, a Expoá, foi instituída pela Prefeitura de Poá, através de decreto, em 22 de julho de 1970, em virtude das condições climáticas para o cultivo das orquídeas e de uma considerável quantidade de orquidófilos existentes em Poá. Nos anos que se seguiram, a Expoá ganhou destaque no calendário turístico divulgado pela EMBRATUR e ganhou fama nacional. Atualmente, cerca de 200 mil pessoas visitam a feira, que acontece sempre no mês de setembro.

Manifestações Culturais / Eventos

Passos da Paixão

A produção do Passos da Paixão é uma realização da Associação Cultural Opereta. A atividade faz parte do Calendário Turístico do Estado de São Paulo. O espetáculo é sempre apresentado na noite da Sexta-Feira Santa, durante a Semana Santa. A atividade conta

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com diversos atores e grande equipe, que se dividem em várias funções, que vão desde a elaboração do texto cênico até a montagem dos adereços que vão compor o figurino das personagens.

Manifestações Culturais / Eventos

Celebração de Corpus Christi

A Igreja Católica celebra o Corpus Christi, que

lembra a instituição da Eucaristia. Em Poá, a

programação da atividade conta com

procissão, confecção de tapete com a

participação de escolas do município e missa

que envolve a comunidade. A data é o único dia

do ano em que o Santíssimo Sacramento é

levado em procissão pelas ruas, enquanto os

fiéis louvam.

Manifestações Culturais / Eventos

Festa do Divino

A Festa do Divino Espírito Santo é uma festividade tradicional de Poá, instituída no ano de 2010 pelo Padre Antonio Carlos Fernandes. Daí em diante o interesse pelo evento aumenta a cada ano e revigora-se com o apoio das famílias locais. Os festejos incluem cortejo com participantes em trajes de gala alvorada, missa e espetáculo de fogos de artifício. As comemorações se estendem por dez dias, em fins de maio, com desfecho no domingo de Pentecostes.

Manifestações Culturais / Eventos

Expo Hispânica

A Expo Hispânica é uma festa com atividades, gastronomia e outros elementos da cultura espanhola, realizada na Praça de Eventos Lucília Gomes Felippe. O objetivo é trazer representantes dos consulados e de outros segmentos para que os visitantes tenham contato com a cultura hispânica. O evento conta ainda com encontro de negócios e intercâmbio com as câmaras de comércio, com foco em atrair novos investimentos.

Manifestações Culturais / Eventos

Dia do Rock

Dede 2007, com aprovação de Lei, o Dia do Rock faz parte oficialmente do calendário de eventos de Poá. Vários artistas e bandas covers participam do evento. Enaltecendo ainda mais essa celebração dos fãs e mestres do bom rock ‘n’ roll, cada ano bandas da cidade vêm se destacando e fazendo apresentações com mais qualidade, assim revelando artistas do município no universo musical.

Fonte: Urbatec, 2018

2.2.3. Serviços de Alimentação em Poá

Tabela 22 - Serviços de Alimentação de Poá

Serviços de Alimentação

Item Tipo de Estabelecimento

Rose Festas Restaurante e Buffet

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O Caldeirão Restaurante I Restaurante

Sushi Poá Restaurante

Restaurante Dona Alice Restaurante

Rock’n Road Burger Hamburgueria

Oficina de Cerveja Lanchonete e Restaurante Lanchonete e Restaurante

Container Beer Restaurante e Pizzaria

Babbo Giovanni Pizzaria

Barrigucho Salgados Lanchonete e Pizzaria

AOP Restaurante e Pizzaria

Doce Magia Doceria

O Caldeirão Restaurante II Restaurante

Padaria Chips Padaria e Lanchonete

Mc Donald’s Fast Food

Subway Fast Food

Sodiê Doces Doceria

Maná Caiçara Restaurante

Família Sampaio Restaurante

Restaurante Belos Caldos Restaurante

Temaki Mania Sushi Restaurante

The Toutas Burguer Hamburgueria

Restaurante e Pizzaria Hula Gula Restaurante e Pizzaria

Restaurante Don Gonçalves Restaurante

Pizzaria e Restaurante Califórnia Restaurante e Pizzaria

Catedral do Vinho Lanchonete

Planet Plaza – Art na Cozinha Restaurante

Di Luigi Massas Artesanais Restaurante

Casa Mix Grill Restaurante

Restaurante e Temakeria Sabor Brasil Restaurante

Bruxellas Waffleria Doceria

Fonte: Urbatec, 2018

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Gráfico 4 - Dimensificação dos Serviços de Alimentação

Fonte: Urbatec, 2018

2.2.4. Infraestrutura Turística de Poá

Tabela 23 - Infraestrutura Turística de Poá

Infraestrutura Turística

Item Situação

Segurança

O município de Poá possui um sistema integrado de prevenção, coação, justiça, defesa dos direitos, saúde e social, que envolve um conjunto de órgãos de atuação em nível estadual e municipal. Não se trata de uma unificação, e sim de instituições diversas e autônomas, em que cada qual cumpre sua responsabilidade, mas trabalham de forma integrada. Os equipamentos de segurança disponíveis no município são: Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Guarda Civil Municipal

Mobiliário Urbano

No município de Poá, vê-se a necessidade de disponibilizar e padronizar os mobiliários urbanos em maior quantidade na malha urbana. O município possui poucos bancos e lixeiras no decorrer das vias, o que mais se encontra, são mobiliários nas praças da cidade semi-padronizados.

Sinalização Turística

É fundamental, para qualquer município que deseja desenvolver o turismo, possuir a infraestrutura básica que possibilite a acessibilidade. Poá necessita de uma readequação da sinalização, indicando os atrativos, trade e equipamentos, e nos principais acessos ao município.

Transporte O terminal rodoviário não possui estrutura coberta, sanitários feminino e masculino,

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Restaurante Lanchonete Pizzaria Doceria Fast Food Padaria Hamburgueria

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sanitários acessíveis, espaço para venda de passagens e lanchonete. O município é servido pelos trens CPTM, através da Linha 11 - Coral, pelas estações Poá e Calmon Viana, por linhas municipais da empresa Radial Transporte Coletivo e também por linhas de ônibus intermunicipais da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (Consórcio Unileste), que ligam Poá as cidades de Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Santa Isabel, Suzano e São Paulo, por meio do Serviço Comum e Seletivo de Ônibus, que têm como destino os Terminais São José, Cidade Kemel e Ayrton Senna.

Fonte: Urbatec, 2018

2.2.5. Estratégias de Comunicação de Poá

Tabela 24 - Estratégia de Comunicação de Poá

Comunicação

Item Situação

Site Institucional

Observando a Home Page da cidade de Poá, verifica-se que a mesma não tem o intuito de promover ou de divulgar o município de Poá turisticamente, sendo um portal para questões de ordem pública prioritariamente. A Home Page não possui informações sobre os atrativos, hotéis e outros serviços participantes do trade turístico.

Material Gráfico Possui folder informativo dos principais atrativos turísticos e manifestações culturais do município.

Páginas nas Redes Sociais

Observando a Fanpage da Prefeitura Municipal de Poá, nota-se que a mesma tem por objetivo informar a população sobre acontecimentos do município e de ações do poder público municipal, não tendo o caráter de divulgação ou promoção turística.

Blog Não possui

Painéis Luminosos, Busdoor,

Indoor, Placas Não possui

Vídeo Institucional Não possui

Fonte: Urbatec, 2018

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CAPÍTULO 3 – METODOLOGIA

Esta etapa de trabalho teve como base o diagnóstico, a análise dos

segmentos turísticos potenciais e atuais e a proposição de eixos potenciais com

a elaboração dos Planos; de gestão ambiental, de ação em infraestrutura, e de

ações institucionais. As ações foram agrupadas de acordo com cinco

componentes do Regulamento Operacional do Programa PRODETUR Nacional.

Cabe ressaltar que neste documento estão indicadas todas as ações

consideradas necessárias para a implementação do Plano de Desenvolvimento

Estratégico do Turismo Local.

A elaboração das estratégias para o Plano de Ações adotou como

referência a metodologia Strengths Weaknesses Opportunities Threats – SWOT.

O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e significa Forças

(Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e

Ameaças (Threats). As oportunidades e ameaças referem-se ao macroambiente

(situação externa) e as forças e fraquezas ao microambiente (situação interna).

Em linhas gerais, a análise de SWOT consiste em identificar as principais

variáveis de cada condicionante; cruzar as variáveis numa matriz; e formular as

estratégias a partir dos resultados do cruzamento das variáveis. Considerando

que a análise SWOT é resultante das variáveis elencadas a partir do diagnóstico

da região e daquelas presentes na realidade do turismo paranaense e brasileiro,

apresenta-se a seguir o percurso metodológico adotado para a elaboração das

estratégias deste plano.

3.1. SELEÇÃO DAS VARIÁVEIS

A primeira etapa do processo de elaboração das estratégias, por meio da

análise SWOT, foi a seleção das variáveis. Assim, entende-se por variável as

características e propriedades de um objeto de estudo que são passíveis de

mensuração ou classificação.

A discriminação das variáveis ocorre por meio dos instrumentos de

análise empregados, que podem ser qualitativos ou quantitativos. Para a análise

de SWOT, a seleção das variáveis envolve dois níveis de análise: a situação

externa e a situação interna em relação ao turismo local.

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3.2. SITUAÇÃO EXTERNA

As variáveis da situação externa (macroambiente) são aquelas que o

Município possui pouco ou nenhum controle, mas que afetam direta e

indiretamente o desempenho e a forma de atuação em relação ao turismo. As

variáveis são relacionadas às oportunidades e ameaças. As oportunidades

referem-se aos fenômenos ou condições externas, atuais ou potenciais, que

contribuem substancialmente para que o Município e os Produtos alcancem seus

objetivos em relação ao turismo e melhorem a sua posição competitiva no

turismo, regional, estadual, nacional e internacional. Já as ameaças

correspondem ao sentido oposto das oportunidades, pois dizem respeito a

fenômenos ou condições externas que possam trazer dificuldades ao município

no alcance de seus objetivos ou resultar na perda de participação no mercado

turístico.

3.3. SITUAÇÃO INTERNA

As variáveis da situação interna (microambiente) são aquelas sobre as

quais o Município possui maior ou grande poder de intervenção e controle. As

variáveis são classificadas em forças e fraquezas. As forças referem-se às

características e vantagens competitivas internas, atuais ou potenciais, que

contribuem para que o estado e as regiões alcancem seus objetivos em relação

ao turismo. As fraquezas, por sua vez, são características ou deficiências

internas, atuais ou potenciais, que prejudicam ou dificultam o alcance dos

objetivos do turismo pelo estado e pelas regiões, colocando-os em desvantagem

em relação aos concorrentes.

Para este trabalho, por fazerem referência ao microambiente, as variáveis

da situação interna foram agrupadas a partir da estruturação dos componentes

do PRODETUR: estratégia de produto turístico; estratégia de comercialização;

fortalecimento institucional; infraestrutura e serviços básicos; e gestão ambiental.

O principal subsídio para seleção das variáveis da situação interna foi o

diagnóstico competitivo, que cumpriu o objetivo de analisar a realidade do

turismo local.

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3.4. DIVISÃO DAS VARIÁVEIS POR COMPONENTES

Após o levantamento das variáveis externas, efetuou-se a divisão das

variáveis da situação interna (forças e fraquezas), presentes no diagnóstico,

entre os componentes do plano. Assim, cada componente teve suas variáveis

categorizadas conforme segue:

3.5. CRUZAMENTO DAS VARIÁVEIS E FORMULAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS

Finalizada a divisão das variáveis internas entre os componentes e suas

respectivas categorias e, considerando o posicionamento de mercado para o

Município, procedeu-se ao cruzamento destas mesmas variáveis. O cruzamento

objetivou relacionar as variáveis selecionadas, a fim de analisá-las de forma

conjunta, ou seja, as principais variáveis internas frente às principais variáveis

externas, de forma a propiciar a formulação de estratégias. Para Mintzberg 196T

et al., (2006), estratégia “… é o padrão ou plano que integra as principais metas,

políticas e sequências de ação da organização em um todo coeso.” (p. 29, grifo

do autor). Além disso, as estratégias devem estar orientadas, em forma e

conteúdo, para formatar as vantagens competitivas. Sendo assim, a partir da

definição do posicionamento de mercado, da seleção de variáveis e seu

cruzamento, formulou-se uma estratégia para cada categoria, as quais

resultaram, na sequência, na formulação de uma estratégia única por

componente.

O formato destas estratégias foi orientado e estruturado a partir das

seguintes questões:

• O que fazer?

• Como fazer?

• Para que fazer?

Exemplo de estratégia. Incentivar a qualificação das diversas atividades

econômicas relacionadas ao turismo – prioritariamente para os equipamentos e

serviços turísticos – por meio da articulação com instituições de ensino e

qualificação profissional, visando à melhoria da qualidade dos serviços turísticos

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e o aumento das receitas dos empreendimentos. A estrutura da estratégia segue

as três questões, como se pode a seguir:

• O que fazer? Incentivar a qualificação das diversas atividades

econômicas relacionadas ao turismo – prioritariamente para os equipamentos e

serviços turísticos;

• Como fazer? Por meio da articulação com instituições de ensino e

qualificação profissional;

• Para que fazer? Visando a melhoria da qualidade dos serviços

turísticos e o aumento das receitas dos empreendimentos.

Não obstante, no que se refere à estrutura proposta de apresentação das

estratégias, deve-se destacar que o posicionamento de mercado foi utilizado

como parâmetro para a constituição de seu conteúdo. O posicionamento de

mercado tem como base a definição de uma oferta diferenciada que seja capaz

de ocupar uma posição vantajosa no mercado competitivo do turismo no que se

refere ao público consumidor. Para a definição de posicionamento de mercado,

entende-se que cada produto, serviço ou ideia quando lançado no mercado,

ocupa uma determinada posição nas preferências do consumidor. O

discernimento para a hierarquização de preferências não é processado apenas

pela razão, outros fatores relacionados à subjetividade, como desejos, status e

valores também contribuem no processo. Para o turismo não é diferente, pois o

produto comercializado envolve uma série de fatores objetivos e subjetivos que

impactam diretamente a satisfação do turista.

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CAPÍTULO 4 – ANÁLISE SWOT DE POÁ

Os procedimentos básicos utilizados para a realização do estudo foram

as pesquisas de campo, bibliográfica, documental e em meios eletrônicos, com

o objetivo de resguardar o caráter científico do trabalho, assim como teorizar os

aspectos defendidos durante a pesquisa e discussão de resultados. Deste modo,

durante todo o processo de coleta de dados, foram realizadas simultaneamente

consultas que procuraram estabelecer o embasamento teórico que nortearam

todo o método de construção da pesquisa, visando estabelecer parâmetros

científicos para o desenvolvimento do tema proposto.

É importante destacar que as informações coletadas sobre os atrativos

selecionados foram base sobre a qual todo o trabalho foi desenvolvido. Assim,

se utilizou o método indutivo de pesquisa, procurando conhecer a realidade do

município, para então, traçar projeções ideais e possíveis para o

desenvolvimento do turismo no local. Para Parra Filho & Santos (2003, p.77), “o

método indutivo vai permitir, a partir de observações, inferir condições e

situações gerais e esperadas”. De tal modo, pretendeu-se promover um

diagnóstico do desenvolvimento turístico local através da análise SWOT.

A análise SWOT é um sistema simples utilizado para posicionar ou

verificar a posição estratégica da empresa ou, neste caso, de segmento, no

ambiente em questão. É uma sigla oriunda do inglês e é um acrônimo de Forças

(Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e

Ameaças (Threats). Assim, esta metodologia torna-se uma ferramenta ideal no

processo de gestão e monitoramento do turismo de uma determinada localidade,

tendo sua autoria creditada a dois professores da Harvard Business School:

Kenneth Andrews e Roland Christense.

Para alcançar esse objetivo, fez-se necessária a utilização da proposta de

análise de ambiente do método SWOT, que possibilitou o posicionamento da

localidade no cenário turístico atual. Assim, essa metodologia é

convenientemente representada pelo seguinte quadro:

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Figura 5 - Quadro de Análise Swot

Fonte: Urbatec, 2018.

Ela se apresenta basicamente como uma análise de cenário e se divide

em ambiente interno (Forças e Fraquezas) e ambiente externo (Oportunidades

e Ameaças). As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da

Prefeitura e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já as

oportunidades e ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a

fatores externos.

O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma

vez que ele é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios

membros da organização.

Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele

deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a

organização deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito. Já

o ambiente externo está totalmente fora do controle da organização. Mas, apesar

de não poder controlá-lo, a empresa deve conhecê-lo e monitorá-lo com

frequência, de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças.

Após estabelecer os componentes da Matriz SWOT, é necessário cruzar

as Oportunidades com as Forças e as Fragilidades com as Ameaças, buscando

estabelecer estratégias que minimizem e monitorem os aspectos negativos e

maximizem as potencialidades, visando a capitalização, o crescimento, a

manutenção e a sobrevivência do destino turístico. Isto possibilitará a análise da

real situação interna e externa do município em relação às fidedignas

possibilidades de implementação de um desenvolvimento turístico para o local.

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Tabela 25 - Quadro de Forças e Fraquezas

Forças Fraquezas

- Água (Radiotividade)

- Vontade Política

- Casa do Artesão

- Devoção Religiosa

- Padre Eustáquio

- Praça dos Eventos

- Teatro

- Expoá

- Festa do Divino

- Expo Hispânica

- Campeonatos Esportivos

- Mobilidade Urbana

- Gastronomia

- Festa do Rock

- Divulgação da Casa do Artesão

- Falta de Conhecimento do Município

pela População

- Falta de Integração Regional

- Serviço de Alimentação (Capacitação

no Atendimento)

- Transporte Público

- Malha Hoteleira

- Diversidade de Atrativos Turísticos

- Segurança Pública

- Saneamento Básico

Fonte: Urbatec, 2018

Tabela 26 - Quadro de Oportunidades e Ameaças

Oportunidades Ameaças

- Realização de mais eventos

- Turismo de Negócios

- Atração de Investimentos

- Utilizar espaços existentes

- Reativação do Balneário

- Integração Turística

- Roteiro de Turismo de 1 dia

- Distribuição de Material de

Divulgação Turística

- Museu Padre Eustáquio

- Turismo de Saúde

- Turismo voltado à 3ª Idade

- Ausência de Estacionamento para

turistas e veículos de grande porte

- Enchentes

- Limpeza Urbana

- Segurança Pública

- Recessão Econômica

- Manutenção da Infraestrutura

Urbana

- Saúde Pública precária

Fonte: Urbatec, 2018

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Para elaborar a Matriz SWOT, foi necessário estabelecer parâmetros para

promover a análise das variáveis (Forças, Fragilidades, Oportunidades e

Ameaças) utilizadas pela metodologia.

Portanto, o primeiro passo constituiu-se na definição do posicionamento

das variáveis, segundo o seu ambiente de análise (interno ou externo): no eixo

horizontal, posicionou-se as Forças e Fragilidades; e no eixo vertical, as

Oportunidades e Ameaças. A partir daí, analisou-se cada uma a partir do

contexto (social, econômico e comercialização), do foco (produto e mercado) e

das condições gerais que o município apresenta para o incremento da atividade

turística (infraestrutura, cadeia do turismo e gestão).

4.1. EIXO HORIZONTAL: FORÇAS E FRAQUEZAS

4.1.1. Forças

Tabela 27 - Quadro de Forças

Contexto S1 Devoção Religiosa

S2 Artistas Locais;

Foco P1 Água (Radiotividade)

P2 Casa do Artesão

P3 Padre Eustáquio

P4 Praça dos Eventos

P5 Teatro

P6 Expoá

P7 Festa do Divino

P8 Expo Hispânica

P9 Campeonatos Esportivos

P10 Festa do Rock

Mercado M1 Ser Estância Turística

M2 Integrante do Circuito Turístico das

Nascentes

Condições I1 Mobilidade Urbana

C1 Gastronomia e Estabelecimentos

Gastronômicos

G1 Vontade Política

G2 Início do processo de planejamento

municipal (com implementação do plano

municipal de turismo)

Fonte: Urbatec, 2018

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4.1.2. Fraquezas

Contexto S1 Falta de Conhecimento do Município pela

População

Foco P1 Diversidade de Atrativos Turísticos

P2 Ausência de roteiros de turismo

P3 Ausência de Receptivo Municipal

Mercado M1 Falta de Integração Regional

M2 Divulgação da Casa do Artesão

M3 Baixa Comercialização do Município

como Destino

Condições I1 Transporte Público

I2 Segurança Pública

I3 Saneamento Básico

C1 Serviço de Alimentação (Capacitação no

Atendimento)

C2 Malha Hoteleira

G1 Ausência de sistemas de informações

para a gestão municipal e do turismo

G2 Inexistência de parceria entre o poder

público e a iniciativa privada

G3 Ausência de mecanismos e instrumentos

de planejamento urbano e regional

G4 Falta de continuidade administrativa

Fonte: Urbatec, 2018

4.2. EIXO VERTICAL: OPORTUNIDADES E AMEAÇAS

4.2.1. Oportunidades

Tabela 28 - Quadro de Oportunidades

Contexto S1 Fluxo intenso de Pessoas;

P1 Realização de mais eventos

P2 Turismo de Negócios

P3 Reativação do Balneário

P4 Museu Padre Eustáquio

P5 Turismo de Saúde

P6 Turismo voltado à 3ª Idade

Mercado M1 Integração Turística

M2 Roteiro de Turismo de 1 dia

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M3 Distribuição de Material de Divulgação

Turística

Cadeia do Turismo C1 Atração de Investimentos

C2 Utilizar espaços existentes

C3 Potencialização do comércio local;

C4 Incitação ao Empreendedorismo;

Gestão G1 Parceria Público Privadas;

G2 Convênios Estaduais e Federais;

G3 Possibilidade de desenvolvimento de

Campanhas de Conscientização e

Valorização da Cidade;

G4 Fomentar a Exploração dos Atrativos

Fonte: Urbatec, 2018

4.2.2. Ameaças

Tabela 29 - Quadro de Ameaças

Contexto S1 Segurança Pública

S2 Saúde Pública precária

S3 Limpeza Urbana

Mercado M1 Recessão Econômica

Cadeia do Turismo C1 Ausência de Estacionamento para turistas

e veículos de grande porte

Gestão I1 Manutenção da Infraestrutura Urbana

I2 Enchentes

G1 Tradição política de pouco apoio ao

turismo e Descontinuidade de programas;

G2 Crise Política nacional;

G3 Falta de integração entre os poderes

Fonte: Urbatec, 2018

4.3. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Forças x Oportunidades: a busca da capitalização para promover o

desenvolvimento mais rápido e consolidação do turismo, campos mais

acessíveis e ambiente mais preparado para receber a atividade, adquire

prioridade um.

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Fraquezas x Ameaças: a busca da sobrevivência do destino no cenário

turístico, procurando eliminar ou minimizar ao máximo as fragilidades e monitorar

as ameaças.

Precisando de interferência com urgência, tem prioridade zero.

Ao recorrer à análise e caracterização dos atrativos potencialmente

turísticos, pôde-se obter um juízo sobre a capacidade e necessidade de

intervenção desses elementos, o que proporcionou a realização de um breve

inventário que possibilitou a construção da Matriz SWOT em conjunto com a

população local no formato de oficina pública participativa e a avaliação da

infraestrutura local, bem como o diagnóstico do potencial e da atividade turística

já existente no município de Poá. Após esse estudo, obteve-se uma melhor visão

do que realmente está acontecendo com os atrativos turísticos e as atividades

turísticas locais em geral, no quesito comercialização e marketing.

Assim, o planejamento turístico é visto atualmente pela comunidade

acadêmica como variável imprescindível ao sucesso da atividade num local. No

entanto, as observações realizadas no município demonstraram que este

elemento tem sido menosprezado ou apenas realizado de maneira pontual,

buscando atender interesses específico.

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4.4. MATRIZ SWOT DE POÁ

Oportunidades Ameaças S1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 M1 M2 M3 C1 C2 C3 C4 G1 G2 G3 G4 S1 S2 S3 M1 C1 I1 I2 G1 G2 G3

Forç

as

S1 S2 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 M1 M2 I1 C1 G1

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G2 Fr

aque

zas

S1 P1 P2 P3 M1 M2 M3 I1 I2 I3 C1 C2 G1 G2 G3 G4

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4.5. DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS

Após estruturar a Matriz SWOT através do cruzamento das variáveis,

percebe-se claramente, que a atividade turística em Poá se encontra em estado

de desenvolvimento e aporte de políticas públicas. Assim, foi necessário

estabelecer sugestões de estratégias, que possibilitarão o incremento da

atividade turística na localidade, baseando-se sempre em preceitos

sustentáveis, bem como seguindo o tipo de prioridade, apontou-se como táticas

para o estabelecimento de um pleno desenvolvimento turístico local:

4.5.1. Ações Previstas Ações com prioridade um, adquiridas a partir da análise do cruzamento

das Forças com as Oportunidades:

ü Buscar parcerias com órgãos governamentais estaduais ou federais ou

com a iniciativa privada para prover recursos voltados a melhoria da

infraestrutura urbana e turística;

ü Estabelecimento de uma legislação específica para o turismo, que verse

sobre o ordenamento urbano, de uso e ocupação do solo e estabeleça

limites sobre o uso de áreas naturais;

ü Implementação de políticas de investimento para diversificação e

incremento do setor hoteleiro e de alimentação;

ü Promover cursos de capacitação profissional em conjunto com

instituições de ensino e setor privado;

ü Requerer o zoneamento das áreas naturais e implantar parques

municipais, visando a sua conservação;

ü Aprimorar a sinalização turística;

ü Promover um amplo programa de marketing a nível estadual e regional,

definindo o público-alvo que se deseja atingir;

ü Promover ações de planejamento municipal, ambiental e turístico a curto,

médio e longo prazos;

ü Agenciar um banco de dados de informações sobre o turismo local;

ü Reestruturação dos bens públicos, como praças, parques, clubes e

monumentos;

ü Melhorar o mobiliário urbano municipal.

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ü Envolver a comunidade no processo de planejamento e tomada de

decisão, através da mobilização e participação em fóruns e seminários;

ü Promover apoio às comunidades, através das associações (artesanato,

folclore, tradições);

ü Realizar curso para a capacitação de guias turísticos;

ü Buscar parcerias para o investimento no setor hoteleiro, de alimentação,

lazer, agências e desenvolvimento e criação de novos atrativos ao

município;

ü Maximizar a participação nos programas federais e estaduais de apoio ao

turismo;

ü Criação de um manual de marcas municipal de turismo;

ü Realização de Pesquisa de Demanda Interna Periodicamente;

ü Criação de Materiais Promocionais escritos, folders, flyers;

ü Criação do Mapa Turístico de Poá;

ü Criação de Vídeo Institucional da Cidade;

ü Criação do Site Institucional do Turismo;

ü Criação de Páginas nas Redes Sociais Institucional do Turismo;

Assim, o cenário apresentado neste estudo apresenta as ações ideais

para a consolidação de uma atividade turística responsável. Na prática, porém,

podem ocorrer determinadas supressões de estratégias por parte de algum

agente envolvido no processo de tomada de decisão. É necessário, todavia, que

se repense o turismo atual no município, pois os impactos estão sendo sentidos

e nenhuma ação está sendo implementada, o que pode ocasionar danos

irreversíveis ao ambiente urbano, natural e rural.

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CAPÍTULO 5 – DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO E DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS POR COMPONENTE

Este capítulo tomou por base o volume 2 do Plano Diretor de Turismo de

Poá – Diagnóstico da Oferta Turística, já concluído e entregue em documento

anterior. Conforme o esquema a seguir, a definição de estratégias para cada um

dos cinco componentes teve como base diversas informações coletadas e o

cruzamento de dados através da matriz de análise SWOT.

Tabela 30 - Relação das temáticas componentes e estratégias.

Temáticas do Diagnóstico Temáticas do Diagnóstico

Temáticas do Diagnóstico

Análise do Mercado Turístico (demanda e Oferta) de Poá

COMPONENTE 1:

Estratégia de produto

turístico.

ESTRATÉGIA 1

COMPONENTE 2:

Estratégia de

comercialização

ESTRATÉGIA 2

Análise do Quadro Institucional de Poá

COMPONENTE 3:

Fortalecimento

institucional.

ESTRATÉGIA 3

Análise da Infraestrutura Básica e dos Serviços Gerais

COMPONENTE 4:

Infraestrutura e

serviços básicos.

ESTRATÉGIA 4

Análise dos Aspectos Sócio Ambientais

COMPONENTE 5:

Gestão ambiental. ESTRATÉGIA 5

Fonte: Urbatec, 2018.

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5.1. COMPONENTE 1: ESTRATÉGIA DE PRODUTO TURÍSTICO

Segundo o ROP do PRODETUR, as atividades deste componente se

concentrarão nos investimentos relacionados ao planejamento, à recuperação e

à valorização dos atrativos turísticos públicos necessários para promover,

consolidar ou melhorar a competitividade dos destinos em modalidades ou tipos

específicos de turismo. O componente também integrará as ações destinadas a

alinhar os investimentos privados em segmentos ou nichos estratégicos, bem

como aquelas destinadas a melhorar a competitividade dos empresários

turísticos, por meio do aprimoramento da organização setorial, da qualidade dos

serviços e do acesso a fatores produtivos. O desenvolvimento de produtos

turísticos de Poá terá como base as estratégias apresentadas a seguir.

Tabela 31 - Componente 01 - Estratégia do Produto Turístico Componente 01 - Estratégia do Produto Turístico

Poá Forças Fraquezas

- A maioria dos atrativos pode ser acessada

com facilidade.

- Eventos consolidados no município atraem

alto fluxo de visitantes e os locais de

realização estão reformados e adequados ao

uso. - Água Poá reconhecida mundialmente por

suas propriedades radiotivas.

- Preços condizentes ao mercado e

competitivos à cidades próximas.

- Boa opções gastronômicas.

- Possui opções de lazer.

- Atrativos em consolidação: Turismo de

Pesca, Turismo Cultural, Turismo Religioso,

Turismo de Saúde. - Artesões Locais. - Localização geográfica e fácil acesso ao

município.

- Grande variedade de segmentos turísticos.

- Ausência de operadoras e guias de

receptivo turístico.

- Baixa oferta de equipamentos e serviços

hospedagem

- Carência de mão de obra qualificada.

- Falta de estruturação da gestão,

infraestrutura de apoio e desenvolvimento de

atividades complementares.

- Fragilidade do setor de hospedagem no que

diz respeito à atração de novos investimentos.

- Necessidade de melhoria da sinalização

turística.

- Mobiliário Urbano precisa de adequações

em locais específicos.

- Ausência de infraestrutura turística para

melhor aproveitamento do principal atrativo

turístico de Poá: a Água.

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Oportunidades Ameaças - Crescente representatividade no turismo na

economia brasileira.

- Equacionamento de períodos sazonais –

segmento de eventos independe de

condições climáticas e períodos de férias

escolares.

- Possibilidade de recursos estaduais e

federais para investimento em infraestrutura e

desenvolvimento turístico municipal.

- Baixa qualificação do setor turístico e baixa

capacidade de investimento compromete a

qualidade dos serviços.

- Moradores externos promovem a atividade

sem integração com a comunidade local.

- Necessidade de melhorar estruturação e

organização relacionados à oferta de serviços

qualificados.

- Ausência de continuidade de ações de

planejamento turístico.

Fonte: Urbatec, 2018

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5.2. COMPONENTE 2: ESTRATÉGIA DE COMERCIALIZAÇÃO

Este componente, de acordo com o ROP do PRODETUR, contemplará

ações destinadas a fortalecer a imagem dos destinos turísticos e a garantir a

eficiência e eficácia dos meios de comercialização escolhidos. Tendo em vista

essa orientação, as estratégias para esse componente são apresentadas a

seguir.

Tabela 32 - Componente 02 - Estratégia de Comercialização Componente 02 – Estratégia de Comercialização

Poá Forças Fraquezas

- Possui material gráfico dos principais

atrativos do município.

- Participação no Mapa do Turismo elaborado

pelo Ministério do Turismo.

- Presença no site de divulgação turística da

APRECESP por ser uma Estância Turística.

- Não existe marca ou logo do turismo de Poá.

- Não existe política local intensiva de

divulgação do turismo interno.

- Faltam materiais promocionais de forma

padronizada e integrada.

- Inexistência de plano de marketing

estratégico ou operacional de Poá.

- Não possui roteiros ou rotas, definidas.

- Poá apresenta baixa participação na oferta

de roteiros comercializados pela região, pelo

trade regional, estadual ou nacional.

- Não possui páginas oficiais atualizadas nas

redes sociais e não possui website voltado

para a divulgação turística.

Oportunidades Ameaças - Existência de programa de Promoção e

Apoio à Comercialização voltado para

consolidação da imagem do País e

diversificação dos produtos turísticos, tanto

para o mercado interno quanto para o

mercado externo.

- Grande exposição do turismo na mídia

online, televisiva e impressa.

- Surgimento de novas mídias de alcance

nacional e internacional.

- Falta de parceria com o trade regional, com

os demais produtos turísticos da região, faz

com que poucos turistas que visitam a região

passem por Poá.

- Concorrência dos destinos que apresentam

melhor promoção e articulação entre a

iniciativa privada e poder público.

- Baixo interesse da população em divulgar o

destino Poá.

Fonte: Urbatec, 2018

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5.3. COMPONENTE 3: FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL

Este componente, de acordo com o PRODETUR, integrará ações

orientadas a fortalecer a institucionalidade turística, por meio de mecanismos de

gestão e coordenação em âmbito federal, estadual, local e do setor privado, e do

apoio à gestão turística estadual e municipal (reestruturação de processos

internos, equipamento, desenvolvimento de software, capacitação e assistência

técnica). Seguindo essa orientação, as estratégias desse componente são

apresentadas a seguir.

Tabela 33 - Componente 03 - Fortalecimento Institucional Componente 03 – Estratégia de Fortalecimento Institucional

Poá Forças Fraquezas

- Instância de governança municipal

estabelecida e em funcionamento.

- Possui sistema on-line para emissão de

Nota Fiscal, e CNDs.

- Possui Lei de Criação do COMTUR.

- Possui Conselho Municipal de Turismo

Ativo. - É uma Estância Turística do Estado de São

Paulo. - Política de Artesanato forte e definida.

- Poá não possui ou aplica ferramentas de

planejamento para o desenvolvimento da

atividade turística municipal.

- Ausência de tecnologias avançadas de

informação e comunicação visando à

comercialização de destinos e negócios

turísticos.

- Baixo investimento para qualificação da mão

de obra vinculada ao turismo. (Exceto

Artesanato)

- Estrutura administrativa específica para o

turismo encontra-se carente de recursos

diversos, especialmente materiais e

humanos.

- Pequena integração público-privado para

encaminhamento das demandas turísticas da

Cidade.

Oportunidades Ameaças - Participação em programas do Governo

Federal e Estadual a fim de angariar recursos

para o desenvolvimento da atividade turística.

- Integração com roteiros e rotas turísticas

regionais.

- Carência de referenciais de planejamento e

gestão para o Turismo em diversas escalas.

- Descontinuidade administrativa e mudança

de foco das prioridades de ações, na troca de

gestão.

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- Crescimento da oferta de Planos de

Fortalecimento Institucional que valorizam o

papel das instâncias de governança.

- Existência do Plano Nacional de Turismo –

referencial estratégico do turismo nacional.

- Presença e atuação de instituições

formadoras como SEBRAE e SENAC,

universidades e ONGs na região podem

favorecer a capacitação profissional.

- Desenvolvimento da atividade turística sem

planejamento e estrutura adequada pode

acarretar perda ou descaracterização do

patrimônio histórico-cultural.

- Dificuldades na obtenção de dados

organizados de forma sistemática e contínua.

- Limitações orçamentárias da gestão pública

para contratação de equipe e para o

investimento no setor turístico.

Fonte: Urbatec, 2018

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5.4. COMPONENTE 4: INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS BÁSICOS

Este componente integrará, segundo o PRODETUR, todos os

investimentos em infraestrutura e de serviços não vinculados diretamente a

produtos turísticos, mas necessários para gerar acessibilidade ao destino e

dentro dele (infraestrutura de acesso e transporte) e satisfazer as necessidades

básicas do turista durante sua estada, em termos de água, saneamento, energia,

telecomunicações, saúde e segurança. As estratégias desse componente são

apresentadas a seguir.

Tabela 34 - Componente 04 – Infraestrutura e Serviços Básicos Componente 04 – Infraestrutura e Serviços Básicos

Poá Forças Fraquezas

- Disponibilidade de cobertura de água e

energia elétrica em área urbana do município.

- Possui infraestrutura em ótimas condições

para a realização de eventos diversos:

esportivos, culturais, apresentações, etc. - Possui Centro de Informações Turísticas,

Casa do Artesão, e boas estruturas de lazer.

- Possui Terminal Rodoviário e Ferroviário.

- Necessita melhorias no sistema de coleta e

conscientização sobre o lixo, além de

implantação de coleta seletiva.

- Locais de risco de enchentes devem ser

sinalizados e deve ser criada uma estratégia

para solucionar este problema a médio/longo

prazo.

- Mobiliário Urbano precário

- Melhoria da sinalização turística interligando

todos os atrativos de Poá.

- Falta um portal de entrada da cidade.

Oportunidades Ameaças - Existência de Plano Nacional de Turismo

Linhas de financiamentos do Banco Mundial –

projetos rodoviários.

- Existência de Plano Nacional de Turismo.

- Existência de processos modernos e

tecnologias para tratamento de esgotos e

resíduos sólidos.

- Recursos do Orçamento Geral da União –

OGU para a infraestrutura turística.

Atividades Características do Turismo – ACT

representaram 3,6% da economia brasileira.

- Falta de coordenação e alinhamento de

políticas e legislação relativas ao transporte e

turismo.

- Falta de política regulatória dos serviços de

transportes locais.

- Falta de política regulatória dos serviços de

hospedagem.

- Falta de política regulatória dos serviços de

gastronomia locais.

Fonte: Urbatec, 2018

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5.5. COMPONENTE 5: GESTÃO AMBIENTAL

Este componente será dirigido à proteção dos recursos naturais e

culturais, que constituem a base da atividade turística, além de prevenir e

minimizar os impactos ambientais e sociais que os diversos investimentos

turísticos possam gerar. Tendo em vista essa orientação, as estratégias para

esse componente são apresentadas a seguir.

Tabela 35 - Componente 05 - Gestão Ambiental Componente 05 – Gestão Ambiental

Poá/SP Forças Fraquezas

- Presença de área de proteção ambiental no

município (APA Várzea do Rio Tietê).

- Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado

consolidado.

- Título de estância hidromineral.

- Controle incipiente sobre os impactos

socioambientais do turismo.

- Falta de manejo das trilhas, geração de lixo

e coleta de espécies vegetais em áreas

naturais.

Oportunidades Ameaças - O turismo como potencializador da

educação ambiental e aumento das práticas

ambientalmente positivas em equipamentos e

serviços turísticos.

- Desenvolvimento de estratégias em

atrativos naturais com ecoturismo e turismo

pedagógico.

- Degradação do meio ambiente por parte dos

munícipes e dos turistas

- Falta de controle e fiscalização municipal,

estadual e nacional.

Fonte: Urbatec, 2018

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5.5. ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO

Tabela 36 - Estratégia do Produto Turístico COMPONENTE 1 - ESTRATÉGIA DE PRODUTO TURÍSTICO – EPT

ESTRATÉGIA DO COMPONENTE

Desenvolver produtos turísticos integrados, diversificados, competitivos e concebidos com base na sustentabilidade local, visando à expansão da demanda turística e a maximização do potencial da oferta turística da região.

EMBASAMENTO EPT 1: Qualificar a organização e a integração do produto turístico histórico

cultural por meio da estruturação da gestão dos atrativos culturais, melhoria e

ampliação da infraestrutura turística, promoção da educação patrimonial a fim

de desenvolver produtos turísticos diferenciados e competitivos.

EPT 2: Qualificar o produto turístico natural por meio da promoção da

educação ambiental e desenvolvimento de atividades complementares a fim

de valorizar os bens socioambientais e diversificar o uso dos atrativos naturais.

EPT 3: Qualificar a oferta de atividades turísticas complementares vinculadas

aos produtos naturais e culturais por meio de incentivos à iniciativa privada e

à realização de eventos com a finalidade de compor produtos integrados,

diversificados e competitivos.

EPT 4: Apoiar a modernização, diversificação e redistribuição espacial dos

equipamentos e serviços turísticos por meio da promoção da qualificação dos

estabelecimentos e fomento a iniciativa privada com o objetivo de melhorar a

qualidade da experiência turística. Fonte: Urbatec, 2018

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Tabela 37 - Estratégia de Comercialização COMPONENTE 2 - ESTRATÉGIA DE COMERCIALIZAÇÃO – EC

ESTRATÉGIA DO COMPONENTE

Fortalecer, no âmbito nacional e internacional, o posicionamento de mercado do turismo de Poá, por meio de ações estratégicas e integradas de marketing, visando o aumento da participação do município no mercado turístico e o aumento de receitas oriundas das atividades turísticas.

EMBASAMENTO · EC 1: Incentivar a ampliação e qualificação de roteiros comercializados por

meio da criação da base conceitual e da promoção de espaços de articulação

público-privada visando o fortalecimento do produto turístico diferenciado.

· EC 2: Qualificar os materiais promocionais por meio da padronização e

definição de uma identidade municipal integrada ao posicionamento de

mercado regional com vistas à promoção qualificada nos mercados reais e

potenciais.

· EC 3: Fortalecer o posicionamento de mercado da região por meio da

elaboração do Plano de Marketing de Poá, visando o reconhecimento regional,

nacional e internacional de Poá. Fonte: Urbatec, 2018

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Tabela 38 - Fortalecimento Institucional COMPONENTE 3 - FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL – FI

ESTRATÉGIA DO COMPONENTE

Fortalecer a gestão local do turismo por meio do desenvolvimento e implementação de processos de gestão e planejamento integrados e participativos, visando, com isso, a institucionalização de práticas administrativas eficientes e o comprometimento efetivo dos diversos atores responsáveis pelo planejamento e gestão da atividade.

EMBASAMENTO FI 1: Dinamizar a atuação das instâncias de governança municipal por meio

da reativação e ampliação da participação a fim de qualificar o processo de

gestão e monitoramento do turismo.

FI 2: Qualificar servidores públicos municipais e membros das instâncias de

governança para a gestão da atividade turística, por meio de processos de

capacitação planejados com vistas à melhoria dos serviços prestados à

população e turistas.

FI 3: Consolidar os processos de planejamento municipal por meio da

aplicação dos instrumentos de gestão e da efetiva participação da população

no monitoramento, avaliação e revisão dos planos existentes, com vistas ao

fortalecimento da gestão da atividade turística.

FI 4: Fortalecer a estrutura institucional para o turismo por meio da adequação

de processos e procedimentos de gestão, da estrutura administrativa e da

legislação aplicável, com vistas ao gerenciamento eficiente e eficaz de

recursos para o turismo e melhoria da articulação institucional pública e

público-privada. Fonte: Urbatec, 2018

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Tabela 39 - Infraestrutura e Serviços Básicos COMPONENTE 4 - INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS BÁSICOS – ISB

ESTRATÉGIA DO COMPONENTE

Ampliar e requalificar a infraestrutura e serviços básicos das áreas urbanas e rurais, para o atendimento da demanda da atividade turística e o bem-estar da população local.

EMBASAMENTO ISB 1: Ampliar e requalificar a infraestrutura de circulação, com melhorias em

todos os modais, por meio de parcerias entre as esferas governamentais,

proporcionando novas e confortáveis oportunidades de acessibilidade.

ISB 2: Fomentar investimentos no sistema aquaviário por meio da criação de

parcerias e oportunidades atraentes para investidores credíveis,

proporcionando novas alternativas de acessibilidade aos turistas e moradores.

ISB 3: Priorizar ações de saneamento por meio de parcerias entre as esferas

governamentais, visando minimizar o comprometimento da qualidade

ambiental e proporcionar um ambiente mais seguro para a população e

turistas.

ISB 4: Projetos de sinalização turística.

ISB 5: Ampliar e requalificar a infraestrutura urbana de interesse turístico. Fonte: Urbatec, 2018

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Tabela 40 - Gestão Ambiental COMPONENTE 5 - GESTÃO AMBIENTAL – GA

ESTRATÉGIA DO COMPONENTE

Instrumentalizar o poder público e os agentes sociais para o planejamento e gestão dos bens socioambientais, com previsão e avaliação de possíveis impactos e estratégias de valorização da diversidade natural e cultural.

EMBASAMENTO GA 1: Estruturar os espaços territoriais especialmente protegidos por meio do

planejamento compartilhado, implantação de sistemas de gestão físico-

territorial e estruturação do receptivo turístico, com a finalidade de promover a

geração de trabalho e renda, integrar o produto turístico, controlar o uso e

valorizar o patrimônio socioambiental.

GA 2: Estratégia específica: Implantar sistema integrado e participativo de

avaliação dos impactos ambientais do turismo regional por meio da

consolidação de indicadores ambientais com a finalidade de controlar os

impactos das atividades nas áreas naturais. Fonte: Urbatec, 2018

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CAPÍTULO 6 – CONSTRUÇÃO DA MATRIZ PONDERADA

6.1. METODOLOGIA DE VALORAÇÃO PONDERADA

A Matriz Ponderada consiste numa metodologia que permite analisar, sob

outros prismas, a realidade atual de Poá, complementando, desta forma, a visão

obtida a partir da elaboração da Matriz Swot ou FOFA, em estudos anteriores. A

abordagem sistêmica de indicadores de qualidade e de sustentabilidade dos

produtos turísticos resulta na construção da matriz de ponderação. Na

abordagem da Valoração Ponderada foram consideradas para análise

situacional de Poá nas dimensões da qualidade.

Essas dimensões estão classificadas em escala de cinco itens,

compreendendo, em ordem crescente de complexidade, desde a ausência do

aspecto avaliado até o nível avançado, considerado nível de excelência. Assim,

a ponderação é feita sob uma valoração de 1 a 5, onde o valor 1 representa baixo

grau de desenvolvimento e o valor 5 representa grau elevado de

desenvolvimento, que corresponde à situação desejada. A soma desses itens

podem chegar, no máximo, a 40 pontos, correspondentes às oito dimensões, de

onde se pode depreender o nível de qualificação geral do produto que, mediante

comparação proporcional, permite obter pontuação de 0% a 100%.

A matriz ponderada avalia o segmento principal - lazer e entretenimento,

bem como os segmentos complementares - turismo hidrotermal,

ecoturismo/turismo de aventura e turismo de negócios e eventos - e reafirma

percepções extraídas da Matriz FOFA. Após a elaboração da matriz ponderada

de todos os segmentos, serão discutidos, de forma geral, os resultados desse

processo.

Para a melhor visualização da tabela, os resultados referentes a matriz

ponderada da infraestrutura e aos demais foram formatados em gráficos, onde

cada pétala se refere a um item. O grau de preenchimento das pétalas indica

seu nível de qualificação.

Cada gráfico é gerado a partir da tabela de avaliação com a pontuação

referida ao município, com esta pontuação também será possível com o passar

do tempo avaliar e mensurar o crescimento do turismo interno em todos os seus

eixos.

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6.2. MATRIZ PONDERADA – INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS BÁSICOS

Para a avaliação da Infraestrutura local tem-se a tabela abaixo, que

permite avaliar os níveis de cada uma das dimensões. São 5 níveis apresentados

e cada nível equivale a 1 ponto, para os itens; acessibilidade, meios de

transporte, sinalização turística, atrativos, equipamentos urbanos, equipamentos

de serviços turísticos, saúde e segurança e na tabela a seguir.

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Tabela 41 - Matriz Ponderada – Infraestrutura INFRAESTRUTURA TURÍSTICA E BÁSICA

Escala Indicadores de Qualidade

Acessibilidade Meios de Transporte

Sinalização Turística Atrativos Equipamentos

Urbanos Equipamentos de

Serviços Turísticos Saúde Segurança

Nível 1 Acesso precário: município apresenta estradas não pavimentadas.

Servido exclusivamente por aéreo.

Não tem sinalização turística.

Abandonados, precisando urgentemente de reformas.

Abandonados, precisando urgentemente de reformas.

Não apresenta equipamentos de serviços básicos.

Não apresenta equipamentos de saúde.

Não apresenta equipamentos de segurança.

Nível 2 Acesso regular: município apresenta estradas pavimentadas e não pavimentadas nas áreas rurais.

Servido exclusivamente por transporte aéreo ou aquático.

Apresenta sinalização apenas dos atrativos.

Apresenta atrativos até 25% com estrutura satisfatória.

Apresenta equipamentos urbanos até 25% com estrutura satisfatória.

Apresenta equipamentos de serviços turísticos básicos (agências e postos bancários, correios, farmácias, postos de gasolina).

Apresenta apenas farmácias.

Apresenta apenas polícia militar, defesa civil.

Nível 3

Acesso bom: município apresenta estradas pavimentadas e não pavimentadas nas áreas rurais, e apresenta terminal para transporte terrestre.

Servido exclusivamente por transporte terrestre.

Apresenta sinalização turística inferior a 50% da necessidade para trade, atrativos e equipamentos urbanos.

Apresenta atrativos até 50% com estrutura satisfatória.

Apresenta equipamentos urbanos até 50% com estrutura satisfatória.

Apresenta equipamentos de serviços turísticos básicos (agências e postos bancários, correios, farmácias, postos de gasolina, serviço mecânico para motos /automóvel, ônibus/embarcações e equipamentos de gastronomia).

Apresenta farmácias, e posto de saúde.

Apresenta polícia militar, civil e corpo de bombeiros e defesa civil.

Nível 4

Acesso bom, município apresenta estradas pavimentadas e não pavimentadas nas áreas rurais, apresenta terminal para transporte aéreo.

Servido exclusivamente por transporte terrestre e aéreo.

Apresenta sinalização turística entre 50% e 99,99% da necessidade para trade, atrativos e equipamentos urbanos.

Apresenta atrativos até 75% com estrutura satisfatória.

Apresenta equipamentos urbanos até 75% com estrutura satisfatória.

Apresenta equipamentos de serviços turísticos básicos (agências e postos bancários, correios, farmácias, postos de gasolina, serviço mecânico para motos /automóvel, ônibus/embarcações, equipamentos de gastronomia, meios de hospedagem).

Apresenta farmácias, posto de saúde, serviço de resgate, pronto socorro 24h.

Apresenta polícia militar, civil e corpo de bombeiros e defesa civil, guarda municipal, policia rodoviária.

Nível 5

Acesso ótimo, município apresenta estradas pavimentadas e não pavimentadas nas áreas rurais, apresenta terminal para transporte aéreo e aquático.

Servido exclusivamente por transporte terrestre, aéreo e aquático.

Apresenta sinalização turística atendendo 100% da necessidade para trade, atrativos e equipamentos urbanos.

Apresenta atrativos até 100% com estrutura satisfatória.

Apresenta equipamentos urbanos até 100% com estrutura satisfatória.

Apresenta equipamentos de serviços turísticos básicos (agências e postos bancários, correios, farmácias, postos de gasolina, serviço mecânico para motos /automóvel, ônibus/embarcações, equipamentos de gastronomia, meios de hospedagem, agências de viagens, casas de câmbio, locadoras de veículos, locadoras de imóveis para temporada).

Apresenta farmácias, posto de saúde, serviço de resgate, pronto socorro 24 e hospital completo.

Apresenta polícia militar, civil e corpo de bombeiros e defesa civil, guarda municipal, policia rodoviária, serviço de salvamentos, policia marítima/aérea/fronteira.

Fonte: Urbatec, 2018

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Tabela 42 - Resultado da Matriz – Infraestrutura

Resultado da Matriz - Infraestrutura Item Nível Pontos Acessibilidade 3 7,5

Meios de Transporte 3 7,5

Sinalização Turística 4 10

Atrativos 3 7,5

Equipamentos Urbanos 3 7,5

Equipamentos de Serviços Turísticos 3 7,5

Saúde 4 10

Segurança 3 7,5

Pontuação Total 26

Valoração (%) 65 Fonte: Urbatec, 2018

Na tabela acima, temos o nível atingido em cada item avaliado, e a

pontuação final já transformada, pois cada nível vale 1 ponto, porém a soma total

é 40 pontos, mediante comparação proporcional, permite obter pontuação de 0%

a 100%. Logo cada ponto individual transformado equivale a: 1 ponto inicial = 2,5 % (Valoração).

Gráfico 5 - Valoração Ponderada da Infraestrutura

Fonte: Urbatec, 2018

0

1

2

3

4

5Acessibilidade

Meios de Transporte

Sinalização Turística

Atrativos

EquipamentosUrbanos

Equipamentos deServiços Turísticos

Saúde

Segurança

Valoração Ponderada

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Com base no gráfico acima, é possível visualizar como se comporta a

valoração dos itens avaliados que atingiu pontuação média de 65% que é

considerado um nível satisfatório.

O gráfico abaixo tem por intuito revelar a valoração individual de cada

item, e quanto é possível evoluir em cada setor da Infraestrutura e Serviços

Básicos de Poá. Gráfico 6 - Analítico da Infraestrutura

Fonte: Urbatec, 2018

Como é possível observar no gráfico acima, nenhum dos itens atingiu a

valoração máxima (12,5 pontos) sendo que os itens Sinalização Turística e

Saúde atingiram as maiores valorações (10 pontos) enquanto os demais itens

apresentaram valoração 7,5, ou seja, acima da satisfatória, entretanto entende-

se que podem ser melhorados pontos estratégicos destes itens principalmente

em relação aos itens de impacto direto na atividade turística, como serviços e

equipamentos turísticos, equipamentos urbanos e atrativos.

7,5 7,510

7,5 7,5 7,510

7,5

5 52,5

5 5 52,5

5

ACE S S I BI L

I DADE

ME IO

S DE T

RAN S PORT E

S I NA L I Z

A ÇÃO TUR Í S

T I CA

A TRA T I VO S

EQU I PAM

ENTOS URBANOS

EQU I PAM

ENTOS DE S

E RV I ÇO S …

SAÚDE

S EGURANÇA

PONTOS ATINGIDOS / À ATINGIRValoração Atingida Valoração à Atingir

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6.3. MATRIZ PONDERADA – PRODUTO TURÍSTICO

Para a avaliação do Produto Turístico local tem-se a tabela abaixo, que

permite avaliar os níveis de cada uma das dimensões. São 5 níveis apresentados

e cada nível equivale a 1 ponto, para os itens: Meios de Hospedagem, Serviços

de Gastronomia, Eventos, Ecoturismo, Turismo de Lazer, Turismo Histórico-

Cultural.

Vale a pena ressaltar, que na próxima tabela onde tratamos da Matriz

Ponderada para Produto Turístico, tratamos da atratividade, segmentação e dos

serviços de hospedagem e gastronomia, pois já havíamos tratado anteriormente,

na Matriz Ponderada de Infraestrutura, a situação física dos Atrativos e da

Sinalização. Porém quando formos organizar os projetos e programas, na ação

Produto Turístico, trataremos dos projetos de sinalização e infraestrutura

turística. Na Tabela 34 apresenta a matriz para o Produto.

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Tabela 43 - Matriz Ponderada do Produto Turístico PRODUTO TURÍSTICO

Escala Indicadores de Qualidade

Meios de Hospedagem Serviços de Gastronomia Eventos Turismo de

Saúde Turismo Religioso

Turismo de Lazer

Nível 1 Ausência de equipamentos de hospedagem.

Ausência de equipamentos de alimentação. Falta mão-de-obra.

Não realiza eventos.

Não apresenta fluxo, embora tenha os atrativos vinculados.

Não apresenta fluxo, embora tenha os atrativos vinculados.

Não apresenta fluxo, embora tenha os atrativos vinculados.

Nível 2 Equipamentos de hospedagem precários em número e qualidade.

Oferta muito pequena, precária e restrita aos empreendimentos hoteleiros. Mão-de-obra muito deficiente.

Realiza apenas eventos de comemoração do calendário nacional (desfiles patrióticos, natal, réveillon, carnaval).

Apresenta fluxo baixo.

Apresenta fluxo baixo.

Apresenta fluxo baixo.

Nível 3 Equipamentos de hospedagem razoáveis, porém, concentrados e devem ser modernizados e ampliados.

Oferta pequena, razoável na qualidade, mas restrita aos centros urbanos e empreendimentos hoteleiros. Necessidade de qualificar mão-de obra.

Realiza apenas eventos de comemoração do calendário nacional (desfiles patrióticos, natal, réveillon, carnaval) e eventos de aniversário da cidade e santos padroeiros.

Apresenta fluxo médio.

Apresenta fluxo médio.

Apresenta fluxo médio.

Nível 4

Equipamentos de hospedagem bons, porém, concentrados. Boa oferta, devendo ser diversificada para evitar concentrações em épocas curtas e específicas

Boa oferta de restaurantes. Mão de- obra razoável

Realiza apenas eventos de comemoração do calendário nacional (desfiles patrióticos, natal, réveillon, carnaval) e eventos de aniversário da cidade e santos padroeiros, feiras agrícolas, rodeios.

Apresenta fluxo alto apenas na temporada, na realização de eventos/atividades especificas.

Apresenta fluxo alto apenas na temporada, na realização de eventos/atividades especificas.

Apresenta fluxo alto apenas na temporada, na realização de eventos/atividades especificas.

Nível 5

Equipamentos de hospedagem excelentes em quantidade e qualidade. Existem empreendimentos diferenciados que combinam diferentes produtos turísticos.

Restaurantes diversificados, redes de lanchonetes, valorização da culinária regional. Mão de obra qualificada apresenta serviços de qualidade.

Realizam apenas eventos de comemoração do calendário nacional (desfiles patrióticos, natal, réveillon, carnaval) e eventos de aniversário da cidade e santos padroeiros, feiras agrícolas, rodeios. Promove PPP e diversifica em diversos eventos para combater a sazonalidade e trazer turista a cidade o ano todo.

Apresenta fluxo alto durante todo o ano.

Apresenta fluxo alto durante todo o ano.

Apresenta fluxo alto durante todo o ano.

Fonte: Urbatec, 2018

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Tabela 44 - Resultado da Matriz para Produto Turístico

Resultado da Matriz – Produto Turístico Item Nível Pontos Meios de Hospedagem 1 3,33

Serviços de Gastronomia 4 13,32

Eventos 4 13,32

Turismo de Saúde 3 9,99

Turismo Religioso 3 9,99

Turismo de Lazer 3 9,99

Pontuação Total 18

Valoração (%) 59,94 Fonte: Urbatec, 2018

Na tabela acima, temos o nível atingido em cada item avaliado, e a

pontuação final já transformada, pois cada nível vale 1 ponto, porém a soma total

é 30 pontos, mediante comparação proporcional, permite obter pontuação de 0%

a 100%. Logo cada ponto individual transformado equivale a: 1 ponto inicial = 3,33 % (Valoração).

Gráfico 7 - Valoração Ponderada do Produto Turístico

Fonte: Urbatec, 2018

0

1

2

3

4

5

Meios deHospedagem

Serviços deGastronomia

Eventos

Turismo de Saúde

Turismo Religioso

Turismo de Lazer

Valoração Ponderada

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Com base no gráfico acima, é possível visualizar como se comporta a

valoração dos itens avaliados que atingiu pontuação média de 59,94% que é

considerado um nível satisfatório.

O gráfico abaixo tem por intuito revelar a valoração individual de cada

item, e quanto é possível evoluir em cada setor do Produto Turístico. Gráfico 8 - Analítico do Produto Turístico

Fonte: Urbatec, 2018

Como é possível observar no gráfico acima, nenhum dos itens atingiu a

valoração máxima (16,65 pontos), sendo que os itens Gastronomia e Eventos

atingiram valoração acima do satisfatório com 13,32 pontos, indicando que a

oferta no município é suficiente e que o ponto fraco deste setor é a capacitação

da mão de obra e a realização de PPP’s. Turismo de Saúde, Turismo Religioso

e Turismo de Lazer apresentam valoração satisfatória com 9,99 pontos,

revelando que apesar de serem existentes e já caminharem, precisam de

atenção por parte do poder público para que consiga fomentar de maneira

assertiva cada um destes itens. Por fim os Meios de Hospedagem atingiram a

valoração mínima, revelando que este importante fator de desenvolvimento

turístico precisa de estratégias para o desenvolvimento e atração para o

crescimento do setor.

3,33

13,32 13,32

9,99 9,99 9,99

13,32

3,33 3,33

6,66 6,66 6,66

M E I O S D E H O S P E D A G E M

S E R V I Ç O S D E G A S T R O N O M I A

E V E N T O S T U R I S M O D E S A Ú D E

T U R I S M O R E L I G I O S O

T U R I S M O D E L A Z E R

PONTOS ATINGIDOS / À ATINGIRValoração Atingida Valoração à Atingir

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6.4. MATRIZ PONDERADA – COMERCIALIZAÇÃO

Para a avaliação da Comercialização local tem-se a tabela abaixo, que

permite avaliar os níveis de cada uma das dimensões. São 5 níveis apresentados

e cada nível equivale a 1 ponto, para os itens: Ação de Comercialização,

Materiais Promocionais, Participação em Eventos Turísticos Nacionais e

Internacionais com fins de promoção de destino, Site Institucional, Redes Sociais

e Roteiros e Rotas Segmentadas.

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Tabela 45 - Matriz Ponderada da Comercialização COMERCIALIZAÇÃO

Escala

Indicadores de Qualidade

Ação de Comercialização Materiais Promocionais

Participação em Eventos Turísticos

Nacionais e Internacionais com

fins de promoção de destinos.

Site Institucional Redes Sociais Roteiros e Rotas Segmentadas

Nível 1 Não realiza nenhuma ação.

Não tem nenhum tipo de material promocional.

Não participa de nenhum evento turístico.

Não tem site institucional.

Não possui páginas nas redes sociais.

Não tem roteiros e rotas segmentadas organizadas.

Nível 2

Tem uma ação de comercialização local.

Possui material gráfico, elaborado em conjunto com a região turística que está inserida.

Participa de eventos regionais.

Possui uma aba no site institucional da prefeitura.

Não possui páginas nas redes sociais, mas é divulgado por meios das páginas institucionais da prefeitura.

Tem roteiros e rotas, mas não existe organização.

Nível 3 Tem uma ação de comercialização regional, faz parte da estratégia regional.

Possui material gráfico, virtual, vídeos, elaborado em conjunto com a região turística que está inserida.

Participa de eventos regionais e estaduais.

O trade turístico elaborou um site/portal de divulgação do turismo.

Possui páginas no facebook.

Possui rotas organizadas.

Nível 4

Está inserido na ação de comercialização da secretaria de estado do turismo ou órgãos estaduais de promoção.

Possui material gráfico, virtual, vídeos, elaborado em conjunto com a secretaria de estado do turismo ou órgãos estaduais de promoção.

Participa de eventos nacionais.

Possui site institucional do turismo local.

Possui página no facebook, instagram.

Possui roteiros e rotas organizados.

Nível 5

Tem ação própria de comercialização regional/estadual e nacional.

Possui material gráfico, virtual, vídeos, elaborado pela própria secretaria/prefeitura/ comtur/trade local.

Participa de eventos internacionais.

Possui site institucional do turismo local e aplicativos de celular na tecnologia mobile para divulgação do turismo local.

Possui página no facebook, instagram, twitter e flirc.

Possui rotas e roteiros organizados e integrados com o trade.

Fonte: Urbatec, 2018

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Tabela 46 - Resultado da Matriz Comercialização

Resultado da Matriz – Comercialização Item Nível Pontos Ação de Comercialização 2 6,66

Materiais Promocionais 2 6,66

Participação em Eventos 3 9,99

Site Institucional 1 3,33

Redes Sociais 1 3,33

Roteiros e Rotas 1 3,33

Pontuação Total 9

Valoração (%) 29,97 Fonte: Urbatec, 2018

Na Tabela abaixo, temos o nível atingido em cada item avaliado, e a

pontuação final já transformada, pois cada nível vale 1 ponto, porém a soma total

é 30 pontos, mediante comparação proporcional, permite obter pontuação de 0%

a 100%. Logo cada ponto individual transformado equivale a: 1 ponto inicial = 3,33 % (Valoração).

Gráfico 9 - Valoração Ponderada - Comercialização

Fonte: Urbatec, 2018

0

1

2

3

4

5

Ação deComercialização

MateriaisPromocionais

Participação emEventos

Site Institucional

Redes Sociais

Roteiros e Rotas

Valoração Ponderada

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Com base no gráfico acima, é possível visualizar como se comporta a

valoração dos itens avaliados que atingiu pontuação média de 29,97% que é

considerado um nível abaixo do satisfatório.

O gráfico abaixo tem por intuito revelar a valoração individual de cada

item, e quanto é possível evoluir em cada setor da Comercialização. Gráfico 10 - Analítico da Comercialização

Fonte: Urbatec, 2018

Como é possível observar no gráfico acima, nenhum dos itens atingiu a

valoração máxima (16,65 pontos), sendo o item Participação em Eventos o item

que atingiu melhor valoração (9,99 pontos) sendo o único item do componente

comercialização com valoração satisfatória, os itens Ação de Comercialização e

Materiais Promocionais, atingiram valoração de 6,66 pontos, sendo

consideradas valorações insatisfatórias, os itens Site Institucional, Redes Sociais

e Roteiros e Rotas atingiram valoração mínima 3,33, complementando o gráfico

que nos permite visualizar a precariedade na comercialização do Destino Poá e

a necessidade da estruturação de um plano de marketing e divulgação que

permita ao Destino Poá um desenvolvimento sustentável da atividade turística

municipal.

6,66 6,669,99

3,33 3,33 3,33

9,99 9,996,66

13,32 13,32 13,32

AÇÃO DE C

OMERC I A

L I ZA ÇÃO

MATER I A

I S P

ROMOC IO

NA I S

PAR T I CI P

A ÇÃO EM

EV ENTO S

S I TE I N

S T I TUC IO

NA L

R ED E S SOC I A

I S

ROT E I RO S E

RO TA S

PONTOS ATINGIDOS / À ATINGIRValoração Atingida Valoração à Atingir

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6.5. MATRIZ PONDERADA – INSTITUCIONAL

Para a avaliação das Políticas Institucionais tem-se a tabela abaixo, que

permite avaliar os níveis de cada uma das dimensões. São 5 níveis apresentados

e cada nível equivale a 1 ponto, para os itens: Legislação de Interesse Turístico,

Instâncias de Governança, Gestão do Turismo, Orçamento e Ações Integradas.

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Tabela 47 - Matriz Ponderada da Análise Institucional INSTITUCIONAL

Escala Indicadores de Qualidade

Legislação de Interesse Turístico

Instâncias de Governança Gestão do Turismo Orçamento Ações Integradas

Nível 1 Ausência de legislação de interesse turístico.

Ausência de instancias de governança voltada ao turismo.

Não existe secretaria, departamento ou coordenadoria de turismo.

Não tem orçamento vinculado ao turismo.

Não apresenta projetos e nem ações de integração com outras secretarias, associações regionais, ou PPP.

Nível 2 Lei que cria e institui o COMTUR.

O município possui apenas COMTUR, que não se reúne com frequência.

Existe um departamento/coordenadoria de turismo vinculada a outra secretaria heterogênea.

Tem orçamento apenas para cobrir despesas administrativas e RH.

Possui ações integradas com outras secretarias para realização de eventos, política de fortalecimento institucional, e projetos turísticos e setoriais.

Nível 3 Lei que cria e institui o COMTUR, FUMTUR.

O município possui apenas o COMTUR, que se reúne com frequência.

Existe uma secretaria de turismo sem estrutura técnica.

Tem orçamento para cobrir despesas administravas e RH. Possui orçamento para projetos de divulgação, promoção e comercialização do turismo. Possui orçamento para eventos.

Possui ações integradas com outras secretarias para realização de eventos, política de fortalecimento institucional, e projetos turísticos e setoriais. Possui ações com PPP e trade turístico.

Nível 4

Lei que cria e institui o COMTUR, FUMTUR. Plano Diretor do Município que trata de projetos relacionados as ofertas e demandas turísticas.

O município possui o COMTUR e o FUMTUR que produzem ações de fortalecimento do turismo interno.

Existe uma secretaria de turismo estruturada com departamentos setoriais, mas não oferece serviços de informação turística.

Tem orçamento para cobrir despesas administravas e RH. Possui orçamento para projetos de divulgação, promoção e comercialização do turismo. Possui orçamento para eventos. Possui orçamento para projetos de fortalecimento institucional.

Possui ações integradas com outras secretarias para realização de eventos, política de fortalecimento institucional, e projetos turísticos e setoriais. Possui ações com PPP e trade turístico. Possui ações integradas com a região turística em que está inserido.

Nível 5

Lei que cria e institui o COMTUR, FUMTUR. Plano Diretor do Município que trata de projetos relacionados as ofertas e demandas turísticas. Legislações especificas que normatizam o funcionamento de atividades ligadas diretamente ao turismo.

O município possui o COMTUR e o FUMTUR que produzem ações de fortalecimento do turismo interno. Participa de outros órgãos e instancias de governança regional e/ou estadual.

Existe uma secretaria de turismo estruturada com departamentos setoriais, oferece serviços de informação turística e/ou visitas monitoradas em atrativos do município.

Tem orçamento para cobrir despesas administravas e RH. Possui orçamento para projetos de divulgação, promoção e comercialização do turismo. Possui orçamento para eventos. Possui orçamento para projetos de fortalecimento institucional. Possui orçamento para projetos de infraestrutura.

Possui ações integradas com outras secretarias para realização de eventos, política de fortalecimento institucional, e projetos turísticos e setoriais. Possui ações com PPP e trade turístico. Possui ações integradas com a região turística em que está inserido. Possui ação integrada com o Estado e/ou União.

Fonte: Urbatec, 2018

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Tabela 48 - Resultado da Matriz Institucional

Resultado da Matriz – Comercialização Item Nível Pontos Legislação de Interesse Turístico 3 12

Instâncias de Governança 3 12

Gestão do Turismo 5 20

Orçamento 5 20

Ações Integradas 3 12

Pontuação Total 19

Valoração (%) 76 Fonte: Urbatec, 2018

Na Tabela acima, temos o nível atingido em cada item avaliado, e a

pontuação final já transformada, pois cada nível vale 1 ponto, porém a soma total

é 25 pontos, mediante comparação proporcional, permite obter pontuação de 0%

a 100%. Logo cada ponto individual transformado equivale a: 1 ponto inicial = 4

% (Valoração). Gráfico 11 - Valoração Ponderada Institucional

Fonte: Urbatec, 2018

Com base no gráfico acima, é possível visualizar como se comporta a

valoração dos itens avaliados que atingiu pontuação média de 76% que é

considerado um nível acima do satisfatório.

0

1

2

3

4

5

Legislação deInteresse Turístico

Instâncias deGovernança

Gestão do TurismoOrçamento

Ações Integradas

Valoração Ponderada

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O gráfico abaixo tem por intuito revelar a valoração individual de cada

item, e quanto é possível evoluir em cada setor das Políticas Institucionais de

Poá. Gráfico 12 - Analítico Institucional

Fonte: Urbatec, 2018

Como é possível observar no gráfico acima, os itens Gestão do Turismo

e Orçamento atingiram a valoração máxima (20 pontos), e os itens Legislação

de Interesse Turístico, Instâncias de Governança e Ações Integradas atingiram

valoração satisfatória, com 12 pontos. De maneira geral o Fortalecimento

Institucional de Poá necessita de algumas ações de planejamento e

estruturações nos seus programas, para que desta forma consiga atingir os

êxitos estimados, é importante salientar a dificuldade dos órgãos públicos em

executarem uma política eficaz quando se diz respeito às PPP’s que são fator

fundamental ao desenvolvimento turístico municipal.

12 12

20 20

12

8 8

0 0

8

L E G I S L A Ç Ã O D E I N T E R E S S E T U R Í S T I C O

I N S T Â N C I A S D E G O V E R N A N Ç A

G E S T Ã O D O T U R I S M O

O R Ç A M E N T O A Ç Õ E S I N T E G R A D A S

PONTOS ATINGIDOS / À ATINGIRValoração Atingida Valoração à Atingir

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6.6. MATRIZ PONDERADA – GESTÃO AMBIENTAL

Para a avaliação da Gestão Ambiental tem-se a tabela abaixo, que

permite avaliar os níveis de cada uma das dimensões. São 5 níveis apresentados

e cada nível equivale a 1 ponto, para os itens: Impacto Ambiental, Plano Diretor,

Legislação Ambiental, Sustentabilidade Ambiental e Pegadas Ambiental.

Vale ressaltar que o termo “pegada ambiental” foi utilizado para indicação

de abordagem do turismo de forma a manter o equilíbrio e evitar conflitos com o

meio ambiente.

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Tabela 49 - Matriz Ponderada - Gestão Ambiental INSTITUCIONAL

Escala Indicadores de Qualidade

Impacto Ambiental Turístico Plano Diretor Legislação

Ambiental Sustentabilidade Ambiental Pegadas Ambiental

Nível 1 Ausência de estudos de impacto ambiental. Ausência de plano diretor. Ausência de

legislação ambiental.

Ausência de programas para promoção da sustentabilidade ambiental.

Não há distribuição regular de água, energia, coleta de lixo. Degradação ambiental (poluição, desmatamentos, assoreamentos, erosões).

Nível 2 Possui estudos preliminares.

Possui plano diretor de desatualizado.

Possui legislação ambiental em forma de consorcio com a região, mas não apresenta leis especificas locais.

Presença de programas regionais/consórcios intermunicipais.

Distribuição de água, energia e coleta de lixo com precariedade e irregularidade. Presença de degradação ambiental.

Nível 3 Possui estudo de impacto ambiental temático específico de projetos.

Possui plano diretor em fase de adaptação/atualização.

Possui legislação ambiental especifica já prevista no plano diretor/lei orgânica do município.

Presença de programas de sustentabilidade ambiental desenvolvido para comunidade local.

Distribuição de água, energia e coleta de lixo, com regularidade. Degradação ambiental controlada.

Nível 4

Possui estudos de impacto ambiental para áreas rurais e urbanas, voltadas a temática do desenvolvimento industrial.

Possui plano diretor atualizado, mas não consta a atividade turística.

Possui legislações ambientais especificas criadas pelo poder público, porém não voltadas ao turismo.

Presença de programas de sustentabilidade ambiental voltada ao turismo.

Bons serviços de distribuição de água, energia e coleta de lixo. Qualidade da água monitorada e livre de coliformes fecais e metais pesados. Presença de áreas de proteção ambiental.

Nível 5

Possui estudos de impacto ambiental para áreas rurais e urbanas, voltadas a temática do turismo.

Possui plano diretor atualizado, consta a atividade turística com orientações especificas.

Possui legislações ambientais especificas criadas pelo poder público, voltadas ao turismo.

Presença de programas de sustentabilidade ambiental voltadas ao turismo, presença de programas de educação ambiental, turismo pedagógico, presença de programas de coleta seletiva nos atrativos turísticos e trade.

Bons serviços de distribuição de água, energia e coleta de lixo. Aterro sanitário, ar limpo, Qualidade de água monitorada e livre de coliformes fecais e metais pesados. Áreas de proteção ambiental.

Fonte: Urbatec, 2018

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Tabela 50 - Resultado da Matriz Gestão Ambiental

Resultado da Matriz – Comercialização Item Nível Pontos Impacto Ambiental 3 12

Plano Diretor 4 16

Legislação Ambiental 4 16

Sustentabilidade Ambiental 3 12

Pegada Ambiental 5 20

Pontuação Total 19

Valoração (%) 76 Fonte: Urbatec, 2018

Na tabela acima, temos o nível atingido em cada item avaliado, e a

pontuação final já transformada, pois cada nível vale 01 ponto, porém a soma

total é 25 pontos, mediante comparação proporcional, permite obter pontuação

de 0% a 100%. Logo cada ponto individual transformado equivale a: 1 ponto

inicial = 4 % (Valoração). Gráfico 13 - Valoração Ponderada Gestão Ambiental

Fonte: Urbatec, 2018.

Com base no gráfico acima, é possível visualizar como se comporta a

valoração dos itens avaliados que atingiu pontuação média de 76%, que é

considerado um nível satisfatório.

0

1

2

3

4

5Impacto Ambiental

Plano Diretor

Legislação AmbientalSustentabilidadeAmbiental

Pegada Ambiental

Valoração Ponderada

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O gráfico abaixo tem por intuito revelar a valoração individual de cada

item, e quanto é possível evoluir em cada setor da Gestão Ambiental de Poá/SP. Gráfico 14 - Analítico Gestão Ambiental

Fonte: Urbatec, 2018.

Como é possível observar no gráfico acima, o item Pegada Ambiental

atingiu valoração máxima (20), e os itens Plano Diretor e Legislação Ambiental

atingiram a maior valoração, tendo pouco a evoluir. De maneira geral, o

município de Poá possui programas de conscientização ambiental e tem

preocupação com a degradação de seu meio ambiental, buscando ferramentas

de garantia de minimização do impacto sobre o meio ambiente.

1216 16

12

20

84 4

8

0

IMPACTO A

MB I E

N TA L

P L ANO DI R

E TOR

L EG I SL A ÇÃO A

MB I E

N TA L

SU S T ENTAB I LI D

ADE AM

B I EN TA L

P EGADA AM

B I EN TA L

PONTOS ATINGIDOS / À ATINGIRValoração Atingida Valoração à Atingir

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Página | 140

6.7. CONCLUSÕES SOBRE A MATRIZ PONDERADA

Neste item é apresentada a totalização da valoração dos componentes

por item analisado nos tópicos da matriz ponderada de análise da Infraestrutura,

Produto Turístico, Comercialização, Políticas Institucionais e Gestão Ambiental. Tabela 51 - Totalização dos Componentes por Item (parte 1) ITEM TIPO NÍVEL PONTOS

Acessibilidade Infraestrutura 3 7,5 Meios de Transporte Infraestrutura 3 7,5 Sinalização Turística Infraestrutura 4 10 Atrativos Infraestrutura 3 7,5 Equipamentos Urbanos Infraestrutura 3 7,5 Equipamentos de Serviços Turísticos

Infraestrutura 3 7,5

Saúde Infraestrutura 4 10 Segurança Infraestrutura 3 7,5 Total 26 65

ITEM TIPO NÍVEL PONTOS Meios de Hospedagem Produto Turístico 1 3,33 Serviços de Gastronomia Produto Turístico 4 13,32 Eventos Produto Turístico 4 13,32

Ecoturismo Produto Turístico 3 9,99

Turismo de Lazer Produto Turístico 3 9,99

Turismo Histórico Cultural Produto Turístico 3 9,99

Total 18 59,94

ITEM TIPO NÍVEL PONTOS

Ação de Comercialização Comercialização 2 6,66

Materiais Promocionais Comercialização 2 6,66

Participação em Eventos Comercialização 3 9,99

Site Institucional Comercialização 1 3,33

Redes Sociais Comercialização 1 3,33

Roteiros e Rotas Comercialização 1 3,33

Total 9 29,97 Fonte: Urbatec, 2018

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Tabela 52 - Totalização dos Componentes por Item (parte 2) ITEM TIPO NÍVEL PONTOS

Legislação de Interesse Turístico

Fortalecimento Institucional 3 12

Instâncias de Governança Fortalecimento Institucional 3 12 Gestão do Turismo Fortalecimento Institucional 5 20 Orçamento Fortalecimento Institucional 5 20 Ações Integradas Fortalecimento Institucional 3 12

Total 19 76

ITEM TIPO NÍVEL PONTOS Impacto Ambiental Turístico

Gestão Ambiental 3 12

Plano Diretor Gestão Ambiental 4 16 Legislação Ambiental Gestão Ambiental 4 16 Sustentabilidade Ambiental

Gestão Ambiental 3 12

Pegada Ambiental Gestão Ambiental 5 20 Total 19 76

Fonte: Urbatec, 2018

Tomando por base as tabelas acima, abaixo é revelado como se comporta

a valoração de cada componente em relação ao desenvolvimento turístico de

Poá.

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Gráfico 15 - Desempenho dos Componentes

Fonte: Urbatec, 2018

No Gráfico acima verifica-se como se comporta a força e o equilíbrio de

cada componente. Observe que como são 5 componentes, a representação em

equilíbrio deveria ficar em 20% para cada item, porém como os componentes

estão em desequilíbrio a representação gráfica demonstra a realidade. É notável

que apenas o item Comercialização não está em consonância com a situação

turística atual do município, apresentando um resultado muito abaixo do

satisfatório.

Já no gráfico abaixo é representada a Matriz Ponderada Total.

Componente comercialização atingiu baixos índices comprometendo a média

dos componentes, que ficou em 61,38%

76

76

29,97

59,94

65

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Gestão Ambiental

Fortalecimento Institucional

Comercialização

Produto Turístico

Infraestrutura

Desempenho por Componente

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Gráfico 16 - Representação da Matriz Ponderada Total

Fonte: Urbatec, 2018

6559,94

29,97

76 76

61,38 61,38 61,38 61,38 61,38

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Infraestrutura Produto Turístico Comercialização FortalecimentoInstitucional

Gestão Ambiental

Matriz Ponderada Total

Valoração Individual Média

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6.8. ÁREAS CRÍTICAS PARA CONSOLIDAÇÃO DO TURISMO

Neste item são identificadas as áreas críticas de intervenção para cada

componente, considerando os itens avaliados em cada um.

Com base no diagnóstico e na abordagem sistêmica dos indicadores de

qualidade e de sustentabilidade das atividades turísticas, existentes ou

potenciais, no município de Poá foram definidas estratégias de planejamento,

com identificação das áreas críticas para intervenção e o cenário ou posição

atual em relação ao potencial.

Essa síntese reflete a análise realizada e a base para o desenvolvimento

deste Plano, especificamente nos eventos de construção coletiva junto aos

atores locais. A avaliação identifica os projetos de intervenção que devem ser

feitos e os produtos e atividades potenciais, ainda pouco explorados.

As carências e fragilidades registradas devem ser mitigadas por meio de

um conjunto de ações articuladas, permitindo que o turismo, nos moldes

desejados, possa se tornar um propulsor de desenvolvimento sustentável.

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6.8.1. Áreas Críticas – Componente Infraestrutura O gráfico abaixo tem por intuito identificar o quão distante do cenário ideal

está cada um dos itens do componente Infraestrutura, sendo possível analisar,

a partir destes alguns dos pontos chaves ao desenvolvimento turístico da cidade

de Poá Gráfico 17 - Áreas Críticas - Infraestrutura

Fonte: Urbatec, 2018

A Infraestrutura é um ponto a ser melhorado em todos os itens quando diz

respeito ao desenvolvimento turístico do município, os itens Saúde e Sinalização

Turística são os que apresentam a melhor avaliação. Em relação à Saúde os

dados revelam que o município possui os equipamentos necessários para

atender a população e o fluxo de visitantes que recebe hoje, desta forma, é

possível entender que assim como os demais itens, a saúde deve receber

atenção, para que, conforme o fluxo de pessoas no município aumente, esta,

esteja preparada para atender o aumento de demanda. Já a Sinalização

Turística nos permite visualizar que há uma política de fomento ao turismo no

município e que este já passou por intervenções de infraestrutura para melhorar

o acesso e a locomoção dos turistas, sendo necessário apenas algumas

atualizações, padronizações e ajustes para que esta atinja o nível de excelência.

Os demais itens atingiram nível satisfatório, todavia merecem atenção e

revelam a necessidade de melhorias, planejamento e adaptações para que

comporte o fluxo atual e o fluxo futuro de pessoas, sejam elas moradoras ou

turistas.

7,5 7,510

7,5 7,5 7,510

7,5

12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5 12,5

02468

101214

Acessibilidade

Meios de Transporte

Sinalização Turística

Atrativos

Equipamentos

Urbanos

Equipamentos de

Serviços Turísticos

Saúde

Segurança

Infraestrutura

Valoração Atingida Valoração Ideal

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6.8.2. Áreas Críticas – Componente Produto Turístico O gráfico abaixo tem por intuito identificar o quão distante do cenário ideal

está cada um dos itens do componente Produto Turístico, sendo possível

analisar, a partir destes alguns dos pontos chaves ao desenvolvimento turístico

da cidade de Poá. Gráfico 18 - Áreas Críticas - Produto Turístico

Fonte: Urbatec, 2018

O Produto Turístico de Poá é, hoje, pouco estruturado, tendo por principal

responsável por atração de visitantes os tradicionais eventos que realiza no

município e a Água Poá como atrativo âncora, que atrai pessoas de toda a região

metropolitana devido às suas propriedades específicas radioativas e à sua

qualidade. Todavia, existem possibilidades de maximizar as benesses que estes

segmentos são capazes de gerar ao município.

Os Serviços de Gastronomia atingem alto nível, e mostram uma gama de

alta qualidade e diversidade no município, sendo que o único ponto negativo e a

ser melhorado neste item é a capacitação dos funcionários e dos gestores destes

estabelecimentos, para que possam acompanhar e colaborar com qualidade no

desenvolvimento turístico municipal.

Os segmentos turísticos, Turismo de Saúde, Turismo Religioso e Turismo

de Lazer atingiram níveis satisfatórios por já apresentarem fluxos nos atrativos

que representam estes segmentos, melhorias e estruturação de rotas

3,33

13,32 13,32

9,99 9,99 9,99

16,66 16,66 16,66 16,66 16,66 16,66

02468

1012141618

Meios de Hospedagem

Serviços de Gastronomia

Eventos

Turismo de Saúde

Turismo Religioso

Turismo de Lazer

Produto Turístico

Valoração Atingida Valoração Ideal

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potencializariam o poder de atração destes pontos corroborando para o

desenvolvimento de novos produtos e para a geração de novas oportunidades

ao turismo de Poá.

Por fim, com nível mínimo os Meios de Hospedagem não foram

identificados durante o processo de inventariação de Poá, ponto este

extremamente prejudicial ao desenvolvimento turístico de Poá, visto que grande

parte dos turistas que visitam o município deixam de se hospedar no local ou

acabam por se hospedar em cidades vizinhas, diminuindo o tempo de

permanência e os gastos no destino.

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6.8.3. Áreas Críticas – Componente Comercialização O gráfico abaixo tem por intuito identificar o quão distante do cenário ideal

está cada um dos itens do componente Comercialização, sendo possível

analisar, a partir destes alguns dos pontos chaves ao desenvolvimento turístico

da cidade de Poá. Gráfico 19 - Áreas Críticas - Comercialização

Fonte: Urbatec, 2018

Como é possível analisar no gráfico acima, o componente

Comercialização apresenta índices insatisfatórios em todos os itens, com

exceção ao item Participação em Eventos, que já atinge nível satisfatório pelo

fato de Poá ser uma estância turística, e ser levada em conjunto com outros

destinos pela APRECESP para diversos eventos de divulgação e promoção

turística pelo país e até internacionalmente, porém quando tratamos do

protagonismo do município em se autodivulgar podemos observa a ausência de

estratégias e investimentos no setor de divulgação. Ainda o município possui

apenas um tipo de material gráfico divulgando seus principais atrativos, e

algumas ações de comercialização pequenas e sem resultados identificados

Desta forma a criação de um site institucional do turismo, uma página para

divulgação da agenda cultural e atrativos da cidade, participação de maneira

protagonista em eventos de turismo no estado e outros, e desenvolvimento de

rotas e roteiros integrando os atrativos são algumas das estratégias a serem

adotadas por exemplo.

6,66 6,66

9,99

3,33 3,33 3,33

16,66 16,66 16,66 16,66 16,66 16,66

02468

1012141618

Ação deCom

ercialização

Materiais

Promocionais

Participação emEventos

Site Institucional

Redes Sociais

Roteiros e Rotas

Comercialização

Valoração Atingida Valoração Ideal

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6.8.4. Áreas Críticas – Componente Fortalecimento Institucional O gráfico abaixo tem por intuito identificar o quão distante do cenário ideal

está cada um dos itens do componente Fortalecimento Institucional, sendo

possível analisar, a partir destes alguns dos pontos chaves ao desenvolvimento

turístico da cidade de Poá. Gráfico 20 - Áreas Críticas - Fortalecimento Institucional

Fonte: Urbatec, 2018

O Componente Fortalecimento Institucional, apresenta índices

satisfatórios na maioria dos itens, mostrando que o município necessita de

apenas alguns ajustes em sua composição, legislações e políticas de fomento à

atividade turística.

O item Gestão do Turismo e Orçamento apresentam nível máximo de

valoração, ambos devido ao município ser uma Estância Turística do Estado de

São Paulo, e com isso cumprir determinados pré requisitos.

Os itens Legislação de Interesse Turístico, Instâncias de Governança e

Ações Integradas apresentam nível satisfatório, apesar de revelarem certa

debilidade e falta do fomento necessário ao setor. Vale ressaltar a importância

das Ações Integradas, que atingindo uma valoração mediana, acaba

demonstrando que ainda há falhas em integração entre poder público, sociedade

civil e iniciativa privada para o desenvolvimento de estratégias e relações que

auxiliem no desenvolvimento turístico. Na maioria dos casos estas parcerias e

envolvimento se dão em eventos ou em casos específicos de interesse próprio.

12 12

20 20

12

20 20 20 20 20

0

5

10

15

20

25

Legislação de InteresseTurístico

Instâncias deGovernança

Gestão do Turismo

Orçam

ento

Ações Integradas

Fortalecimento Institucional

Valoração Atingida Valoração Ideal

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Desta forma é evidente que é necessário uma aproximação e um diálogo por

parte destes elementos para que possam contribuir de maneira positiva com o

desenvolvimento turístico municipal.

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6.8.5. Áreas Críticas – Componente Gestão Ambiental O gráfico abaixo tem por intuito identificar o quão distante do cenário ideal

está cada um dos itens do componente Gestão Ambiental, sendo possível

analisar, a partir destes alguns dos pontos chaves ao desenvolvimento turístico

da cidade de Poá. Gráfico 21 - Áreas Críticas - Gestão Ambiental

Fonte: Urbatec, 2018.

O Componente Gestão Ambiental atingiu bons índices de satisfação na

valoração ponderada, o que demonstra a preocupação do município com o meio

ambiente.

O item Pegada Ambiental atingiu valoração máxima, tendo em vista que

os requisitos atingiram nível 5 na matriz ponderada de Gestão Ambiental. Assim,

as ações apresentadas no Plano de Ações Ambientais presente abaixo, são

importantes para a manutenção deste item nos requisitos.

O item Pegada Ambiental mostra que o município possui ações voltadas

à proteção do meio ambiente e dos recursos naturais presentes no município.

Os itens Plano Diretor e Legislação Ambiental atingiram boa valoração

devido às políticas fomentadas no município.

Os itens Impacto Ambiental e Sustentabilidade Ambiental apresentam as

menores valorações; para o item Impacto Ambiental, o fato explica-se devido à

presença de estudos de impacto ambiental que incluem o município porém não

12

16 16

12

2020 20 20 20 20

0

5

10

15

20

25

Impacto Am

biental

Plano Diretor

Legislação Ambiental

SustentabilidadeAm

biental

Pegada Ambiental

Gestão Ambiental

Valoração Atingida Valoração Ideal

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são exclusivos do mesmo; ainda, devem ser considerados estudos de impacto

ambiental relacionados ao turismo desenvolvido no município. No caso do item

Sustentabilidade Ambiental, o município de Poá apresenta programas de

sustentabilidade ambiental para os munícipes, devendo considerar a inserção de

ações pontuais nas áreas turísticas, conforme descrito no plano de ações

ambientais.

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CAPÍTULO 7 – PLANO DE AÇÕES DE POÁ

A busca pelo desenvolvimento da economia do turismo não pode ocorrer

de forma dissociada da melhoria da qualidade de vida dos habitantes do

município de Poá e da manutenção do meio ambiente.

Sob essa ótica, o Plano de Ações do Plano Diretor de Turismo de Poá foi

dividido em 5 componentes, sendo a Infraestrutura, o Produto Turístico, a

Comercialização, o Fortalecimento Institucional e a Gestão Ambiental.

Desta forma entende-se que a partir das análises realizadas durante todo

o processo de planejamento municipal voltado ao turismo, é possível delimitar

ações específicas para cada um destes componentes, corroborando, de fato,

com o desenvolvimento municipal e com a difusão da atividade turística no

município.

Por fim são sintetizados os investimentos por ano e elaborados

comparativos financeiros de acordo com os prazos de aplicação e realização dos

projetos propostos, a fim de auxiliar no planejamento orçamentário municipal.

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7.1. PLANO DE AÇÕES EM INFRAESTRUTURA

Ao realizar visita técnica aos principais atrativos turísticos da Estância

Hidromineral de Poá foi possível diagnosticar as particularidades e

problemáticas destes locais, sua importância e relação para com o município. O

resumo executivo engloba os problemas identificados, possíveis soluções, novos

atrativos e intervenções necessárias para adequação da cidade ao turismo.

O município de Poá apresenta um amplo potencial para diferentes

segmentações turísticas, considerando os atrativos existentes, importante

relação histórica e cultural, bem como atividades estacionais da região que

promovem e estimulam a atratividade turística e, principalmente, por se tratar de

uma Estancia Hidromineral. Por ser um município com variadas segmentações

turísticas, pode-se elencar os atrativos da seguinte maneira: naturais, culturais,

religiosos, sociais, pesca, eventos e lazer.

No geral, a finalidade deste diagnóstico é identificar as necessidades do

município e propor melhorias a fim de estimular o produto turístico da cidade,

qualificando a infraestrutura urbana existente com serviços de qualidade,

conforto ambiental, criar uma identidade visual que caracterize a cidade e o local,

assim como, proporcionar áreas de convívio e lazer aos munícipes e visitantes.

7.1.1. Problemáticas e Possíveis Soluções Aqui serão listados alguns problemas encontrados quanto à infraestrutura

urbana e turística, tal como possíveis soluções para adequações e melhorias a

fim de atender ao público turístico de forma satisfatória. Estas propostas vão

além da infraestrutura de cunho físico, como obras de intervenção, construção,

ampliação, reformas e qualificação. Há propostas que compõe um conjunto de

ações necessárias para qualificação da oferta turística como um todo, como

projeto de identidade visual, interação com o público via mídias sociais e melhor

divulgação dos atrativos e dos eventos estacionais.

É possível identificar que poucos são os atrativos turísticos possuem

infraestrutura em ótima condição ou que a paisagem circundante esteja em ótimo

estado de conservação.

Há necessidade de melhor estruturação dos acessos viários para facilitar

o deslocamento dos turistas e munícipes. Diversos passeios e vias públicas

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apresentam irregularidades, necessitando melhorias como reconstrução e

recapeamento, sinalização, melhor estruturação para estacionamentos e

adequação dos existentes.

Equipamentos e espaços urbanos e algumas vias públicas necessitam de

adequações conforme a norma técnica NBR 9050/15 da ABNT para ajudar no

deslocamento dos moradores e turistas e criar ambientações melhores

considerando a paisagem como um aspecto fundamental. Um mobiliário urbano padronizado poderia ser instalado nas vias públicas

e nos espaços destinados ao uso público a partir de um projeto, para se formar

uma identidade visual da cidade. Atualmente, o mobiliário é diversificado e não

atende de maneira satisfatória. É preciso colocar mais lixeiras em suas vias e

equipamentos públicos, mesmo que o serviço de limpeza urbana seja

satisfatório.

O município contém índices satisfatórios em sua relação de serviços de

infraestrutura básica, porém pode-se melhorar as condições da rede elétrica e a

iluminação pública. A iluminação pública no entorno dos atrativos, assim como a

existente nos locais, é ruim ou ineficaz onde os frequentadores relatam a falta

de segurança, requerendo melhores condições. A instalação de postes de

iluminação para pedestres ajuda a criar melhor conforto para os transeuntes. Quanto aos atrativos de Ecoturismo, ressalta-se a quantidade pequena de

atrativos no município, onde a Água Poá e a Chácara Florestan Fernandes são

os que se destacam, porém necessitam de novas infraestruturas a fim de criar

um papel na conscientização ambiental, lazer e desenvolvimento turístico. A

instalação do Parque das Águas Minerais seria um atrativo que daria impulso ao

seguimento e traria mais frequentadores a Poá.

O principal equipamento de lazer/esportivo, Ginásio de Esportes Américo

Franco, é capaz de atrair visitantes devido sua infraestrutura e eventos

estacionais. Porém, devido a acontecimentos naturais, o local apresenta

diversos problemas estruturais e que necessitam de reparos emergenciais para

voltar a receber os eventos municipais e estaduais. Além das reformas

estruturais citadas, outras intervenções são necessárias, variando entre

adequações de acessibilidade, segurança, revitalização e reformas.

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7.1.2. Potencialidades e Estruturas Necessárias Neste tópico serão listados novos atrativos ou estruturas necessárias para

adequação da cidade de Poá para o desenvolvimento do turismo. Além de citar

os possíveis locais para a realização de novos empreendimentos e intervenções,

as sugestões contêm justificativas para a necessidade de implantação.

O município de Poá tornou-se Estância Hidromineral, conforme Decreto-

Lei Estadual nº 245 de 20 de maio de 1.970, por apresentar características

turísticas e determinados requisitos para aderir este título, onde é necessário

dispor de infraestrutura e serviços dimensionados a atividade turística, possuir

condições satisfatórias de lazer, recreação, recursos minerais e culturais.

Estâncias Hidrominerais tem como atrações principais as águas terapêuticas,

banhos e tratamento medicinais, trilhas, esportes radicais, parques ecológicos,

entre outros.

A água de Poá é o elemento de principal e maior importância para o

município devido a sua singularidade radioativa. Assim, pode-se considerar que

os atrativos turísticos naturais (Fonte Áurea e Fonte Primavera) são locais que

possuem grande relevância por estar atrelada à principal característica do

município. Porém, estes locais necessitam de intervenções e adequações para

intensificarem o interesse dos munícipes e turistas a conhecerem e usufruírem

da estrutura existente. Além destas intervenções aos atrativos existentes, a

criação de um Parque das Águas Minerais, tendo como principal atrativo o

elemento água, seria de grande valor para o município e atrairia uma grande

quantidade de pessoas para lograr destes equipamentos.

Pode-se afirmar que os atrativos turísticos culturais são relevantes

historicamente para o município. O turismo cultural de Poá é constituído pelos

seguintes atrativos: Casa da Estação, Praça dos Expedicionários, Praça do

Relógio, Casa do Artesão “Agneis Pires”, Espaço Cultural Opereta, Paço

Municipal, Praça Padre Eustáquio, Obelisco e EMEB Padre Eustáquio. Estes

equipamentos são capazes de resgatar histórias referentes a formação do

município e, se trabalhado e transmitido de maneira eficaz, o interesse em obter

o conhecimento sobre os mesmos poderá ser replicado aos turistas e visitantes.

Parte desses atrativos citados acima, possuem a necessidade de intervenções

como restauração, reformas e adequações para que os usuários possam usufruir

melhor destes espaços. A proposta de construção de equipamentos como

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Centro de Atendimento ao Turista, Centro de Educação Ambiental Rio Guaió,

Observatório Municipal e Mirante tem como intuito agregar valor cultural ao

município de Poá.

Ao que se refere a atrativos turísticos religiosos, boa parte destes

equipamentos possuem boa infraestrutura e bom estado de conservação.

Porém, equipamentos como a Gruta Santa Helena que possui uma conservação

da paisagem circundante regular, necessita de intervenções a fim de melhorar a

identificação do local, acessibilidade e trazer uma infraestrutura para que

agregue valor ao atrativo que pode ser aprimorado com a instalação de um

parque, transformando-o em um atrativo de ecoturismo além de religioso. Outros

equipamentos como o complexo onde estão o Museu Padre Eustáquio, a

Paroquia e a Gruta Nossa Senhora de Lourdes necessitam de adaptações,

manutenção, pintura e melhor identificação dos espaços.

Os atrativos sociais do município de Poá são compostos por três

equipamentos sendo eles o Reino da Garotada, as Aldeias Infantis SOS Brasil e

o Batuíra. Estes atrativos possuem baixo grau de utilização turística, sendo que

a maior parte do fluxo é representada por munícipes devido as atividades

desenvolvidas nestes locais. Há bom estado de conservação e dotados de boa

infraestrutura necessitando de melhorias e adequações em alguns espaços. O

acesso até a estes equipamentos precisam de manutenção nas vias públicas e

há necessidade de melhor sinalização indicativa para facilitar os visitantes se

localizarem.

Os equipamentos de eventos e lazer no município de Poá são atrativos

com grande potencialidade para atrair munícipes, visitantes e turistas devido

atividades desenvolvidas, festivais, eventos esportivos, entre outros. Além da

construção do Parque das Águas (citado previamente), outros equipamentos

estão previstos neste plano para aumentar a potencialidade neste segmento

como a construção do Balneário Vicente Leporace, Teleférico e Parque da Gruta

Santa Helena.

Além da construção destes novos atrativos, é fundamental a execução

reformas e adequações a outros equipamentos relevantes no setor de eventos

e lazer. O Ginásio de Esportes Américo Franco é um equipamento de grande

importância para o município de Poá, o qual recebia diversos eventos esportivos,

não apenas municipais como estaduais. Porém, atualmente apresenta estado

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precário, problemas na infraestrutura e manutenção, identificação falha e

ausência de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida. Assim, a

reestruturação e adequação do Ginásio se faz necessária e trará novamente

atividades e eventos, proporcionando maior fluxo de pessoas para o local.

Outros equipamentos do segmento de eventos e lazer foram

recentemente reformados ou construídos, onde pequenas intervenções como

melhorias no acesso viários, adequações ao que se refere a acessibilidade e

manutenção de equipamentos urbanos são fundamentais.

7.1.3. Premissas de Projetos Os projetos propostos neste Plano de Obras, estão dispostos de acordo

com o nível de intervenção, qualificando-os no programa da seguinte maneira:

reforma, restauração e revitalização e construção. Segue nestes itens proposta

de projetos contendo objetivo e justificativa.

7.1.4. Programa: Construção As análises das propostas para a construção de equipamentos novos são

provenientes do levantamento das potencialidades turísticas do município, além

de suas atrações tradicionais. As novas atrações buscam estimular diferentes

vertentes do turismo regional e que haja um deslocamento de diversos públicos

até estes atrativos propostos, influenciando o público a conhecer e usufruir da

infraestrutura turística proposta.

A partir das principais necessidades do município os projetos estão em

conformidade com as atividades existentes e se alinham de forma a

complementar ou suprir a demanda de alguns atrativos. O objetivo comum é

fortalecer e consolidar os segmentos natural, histórico-cultural, eventos e lazer

do município da Estância Hidromineral de Poá.

Além da necessidade de atendimento a possíveis deficiências na

estrutura existente, as propostas consideram a irradiação e descentralização do

turismo do munícipio. Os principais objetivos são a valorização do patrimônio

natural e da paisagem do “núcleo central” da cidade, melhoria do produto

turístico, aumento do gasto médio e permanência do turista, estimulo do turismo

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por parte do cidadão poaense e fomento da oferta de atrativo turístico histórico-

cultural, socioambiental, esportivo, técnico-cientifico, religioso e social.

7.1.5. Programa: Reforma, Restauro e Revitalização As reformas propostas neste prognóstico seguem orientações técnicas

necessárias para a qualificação funcional e estética, além de melhorias

construtivas. Reformar os atrativos turísticos perpassa a manutenção do mesmo.

São consideradas requalificações devido a intenção de fomentar o

desenvolvimento do atrativo e reformular os usos do mesmo, estimulando sua

apropriação por parte da população.

Trata-se de uma perspectiva de melhorar a forma com que a atividade

funciona para disponibilizar estruturas básicas em regiões potenciais,

reaproveitar espaços subutilizados, ampliar a circulação e consequentemente a

atratividade. Vale ressaltar que são priorizadas os acessos e circulação

universal, portanto, os projetos de reforma devem estar de acordo com as

normas de acessibilidade NBR 9050/2015.

As reformas indicadas neste plano de obras são propostas de intervenção

física em edificação, mobiliário ou equipamento urbano, que implique a

modificação de suas características estruturais e funcionais. Deve haver a

priorização do bem-estar e segurança coletiva, portanto projetos de segurança

contra incêndio e preservação patrimonial são considerados nas propostas.

Restauração é um conjunto de atividades que tem como objetivo

reestabelecer danos a um bem imóvel ou móvel oriundos do tempo ou

interferências externas. O intuito deste programa é a preservação dos

monumentos da cidade visando a valorização histórica e preservação da

identidade de uma cidade.

A revitalização se dá aos processos de transformação de espaços

urbanos ou equipamentos que estejam abandonados, subutilizados ou

degradados mediante a recuperação de antigos ou criação de novos usos e

atributos urbanísticos ou naturais.

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7.1.6. Tabela de Programas e Ações Tabela 53 - Programa e Ações

PROGRAMA AÇÃO ATRATIVO DESCRIÇÃO DA AÇÃO

CONSTRUÇÃO

A.1 LAZER CONSTRUÇÃO DO PARQUE DAS ÁGUAS

MINERAIS.

A.2 LAZER CONSTRUÇÃO DO BALNEÁRIO VICENTE

LEPORACE.

A.3 LAZER CONSTRUÇÃO DO TELEFÉRICO.

A.4 LAZER CONSTRUÇÃO DO PARQUE DA GRUTA SANTA

HELENA.

A.5 CULTURAL CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE ATENDIMENTO AO

TURISTA.

A.6 CULTURAL CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE EDUCAÇÃO

AMBIENTAL DO RIO GUAIÓ.

A.7 CULTURAL CONSTRUÇÃO DO OBSERVATÓRIO MUNICIPAL.

A.8 CULTURAL CONSTRUÇÃO DO MIRANTE.

REFORMA RESTAURO E

REVITALIZAÇÃO

A.9 CULTURAL REVITALIZAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO.

A.10 CULTURAL REFORMA E RESTAURO DOS MONUMENTOS DA

CIDADE.

A.11 CULTURAL REFORMA DAS PRAÇAS HISTÓRICAS DA CIDADE.

A.12 NATURAL REFORMA E ADEQUAÇÕES CHÁCARA

FLORESTAN FERNANDES

A.13 CULTURAL REFORMA E ADEQUAÇÕES CASA DO ARTESÃO

“AGNEI PIRES”

A.14 LAZER REFORMA E ADEQUAÇÕES DO GINÁSIO DE

ESPORTES AMÉRICO FRANCO

A.15 REVITALIZAÇÃO DAS VIAS DE ACESSO AOS PONTOS TURISTICOS.

Fonte: Urbatec, 2018

7.1.7 Plano de Obras

7.1.7.1. Construção do Parque das Águas Minerais (Atrativo de

Lazer)

Descrição O Município da Estância Hidromineral de Poá tem como principal

característica a água. Os atrativos naturais mais relevantes são a fonte Áurea

(reconhecida internacionalmente e considerada a melhor água radioativa do

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Brasil) e a Fonte Primavera (a qual fornece água para consumo em garrafões

com alto nível de qualidade) e, consequentemente, a exploração da água é uma

potencialidade para o município.

Diversos municípios portadores do título de Estância Hidromineral

praticam a exploração da água mineral/radioativa não somente para consumo,

como também para a criação de espaço destinados ao lazer a fim de ampliar o

interesse de seus munícipes como também atrair diversos turistas e visitantes

para usufruírem destes equipamentos. Isto posto, a construção do Parque das

Águas Minerais no entorno da fonte Áurea seria mais um atrativo para o

município de Poá.

Objetivo O Parque das Águas Minerais tem como objetivo a exploração da vazão

da água para criar um atrativo turístico de lazer com capacidade de atender os

munícipes e turistas que frequentarem a cidade. Este parque será dotado de

equipamentos como quiosques de artesanato, orquidário, restaurantes,

pequenos comércios, equipamentos de turismo ecológico, lagos artificiais,

corredeiras, cascatas, entre outros.

Justificativa A construção de um Parque das Águas Minerais visa oferecer aos

moradores e aos turistas de Poá um local destinado a exploração das águas

minerais, proporcionando equipamentos destinados ao lazer. Assim como em

outras estâncias hidrominerais, a construção de um equipamento deste porte

proporciona um aumento na economia do município devido ao crescimento no

fluxo de turistas e visitantes que estes locais atraem.

Ao agregar esta construção com o principal atrativo do município (Fonte

Áurea) e aos outros atrativos turísticos relevantes como o Balneário Vicente

Leporace e Ginásio de Esportes Américo Franco, atividades relacionadas a

estes equipamentos podem ser melhores exploradas devido a esta integração,

sendo possível obter novos conhecimentos sobre a exploração da água, sua

radioatividade, uso consciente e demais atividades.

Programa de Necessidades

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v Construção do Parque das Águas;

Memorial Descritivo

v LIMPEZA DO TERRENO: O terreno será limpo e terá a camada do solo

vegetal removida para local apropriado.

v MOVIMENTAÇÃO DE TERRA: Consistirá em cortes (execução da

escavação), carga e transporte de solos do terreno natural no interior dos

limites indicados no projeto. A implantação da obra requer escavação de

materiais que constituem o terreno natural, desde o nível requerido até a

altura indicada do projeto arquitetônico:

PROCEDIMENTOS Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural até o

greide de terraplenagem indicado no projeto;

Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural abaixo

do greide de terraplenagem, em espessura fixada pelo projeto em função

das características dos materiais encontrados nas camadas inferiores dos

cortes;

Transporte dos materiais escavados para aterros ou depósitos de

materiais excedentes regularizados, incluindo a descarga e espalhamento

dos materiais;

v FUNDAÇÕES: Serão em blocos apoiados, sobre estacas e/ou bricas, e

interligados por meio de vigas baldrame, sendo que os baldrames serão

executados de acordo com as normas da ABNT.

v IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES: Executada em cimento e areia

(1:3) dosada com impermeabilizante a base de silicato ou similar e aplicada

no respaldo dos alicerces, dobrando lateralmente 10 cm para cada lado.

Esta camada é pintada com tinta betuminosa.

v ESTRUTURAS: De concreto armado, composto por pilares, vigas, lajes e

caixa de água, sendo todas peças calculadas e dimensionadas de acordo

com as Normas Brasileiras para Concreto Armado. O concreto utilizado será o de fck > 18Mpa. O aço utilizado será CA 50 e

CA 60. A cobertura das armaduras será de 2,5 cm

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v ALVENARIA: Executada em bloco de concreto com as seguintes

espessuras: Paredes internas e externa serão executadas em bloco de

concreto com 15 cm de espessura

v COBERTURA: As edificações cobertas terão cobertura em telhas

cerâmicas apoiadas em estrutura de madeira sobre laje pré-fabricada,

fornecida por fabricante com responsável técnico. O telhado terá inclinação

de 30% e a captação de águas pluviais será através de calhas.

v FORROS: Os tetos sob laje serão revestidos com chapisco, emboco e

reboco, pintados na cor branca.

v REVESTIMENTO E PINTURAS: As áreas úmidas deverão receber

revestimento cerâmico até o teto. As paredes internas deverão receber

aplicação de gesso e pintura látex. As externas, após o reboco deverão

receber uma demão de fundo preparador com cor e aplicação de textura.

v PISOS: Piso cerâmico. Toda a base do contra piso será executado sobre

lastro de brita (h=5cm). O concreto a ser utilizado será fck > 18Mpa. A parte

externa será realizada de concreto liso.

v ESQUADRIAS: As portas de acesso do exterior para o interior serão de

madeira. Os vitros serão de alumínio, tipo basculante. Os vidros serão lisos

com espessura de acordo com os vãos aos quais se destinam. v INFRAESTRUTURA EXTERNA À EDIFICAÇÃO:

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS: As águas pluviais serão captadas e

conduzidas à galeria pluvial;

DRENAGEM SANITÁRIA: o sistema de esgotamento sanitário é composto

por caixas de inspeção e gordura, destinadas diretamente ao sistema de

esgotamento público;

PASSEIO PÚBLICO: O passeio público não possui rampas, degraus ou

saliências, acompanhando a cota da guia.

v INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Executadas de acordo com as normas da

ABNT e das concessionárias locais. As tubulações e caixas serão

embutidas nas alvenarias, piso e laje. Serão em PVC devidamente

dimensionadas. O sistema elétrico será projetado de acordo com a norma

NBR 5410.

A entrada de energia será com caixa tipo “E”. Os chuveiros serão elétricos.

Os quadros de entrada e distribuição terão aterramento e dispositivos de

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proteção divididos em circuitos de acordo com a cargas. As tensões

envolvidas serão de 127 e 220 volts. Os condutores elétricos serão de cobre

protegidos com revestimento antichama, dimensionados de acordo com as

cargas exigidas nos circuitos.

v INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS: A entrada de água será

privativa, através de cavalete próprio, com hidrômetro.

As peças sanitárias serão em louça marca Celite ou similar, com metais

cromados lisos, marca Deca ou similar. O diâmetro mínimo dos coletores

de águas pluviais será de 100mm e 150mm, e o tempo de recorrência

adotado foi de cincos anos. A declividade dos ramais coletores de esgoto

será de 2% até o diâmetro de 100mm e de 1% para diâmetro acima de

150mm.

v ESGOTO: O esgoto será lançado na rede pública e as águas pluviais

captadas dos piso e coberturas (calhas), serão conduzidas parte em

tubulação externa e as demais, embutidas, ligadas à rede pública

subterrânea.

v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e

limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com pano

úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas, serão

retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água potável serão

entregues limpos, testados e desinfetados.

v INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO: Serão naturais, através de portas e

caixilhos de dimensões especificadas em projeto.

PISCINAS: A fundação consiste em laje pré-fabricada e as paredes serão

executadas em alvenaria armada com pilares e cintas em concreto armado,

tudo com bloco estrutural (vazado). A piscina será revestida internamente

com azulejos, com assentamento com argamassa com impermeabilizante.

O piso, no entorno da piscina, será revestido com pedra mineira, com

inclinação de 2% para o lado externo. O fundo da piscina terá inclinação de

1%, sem saliências e degraus. Os tubos de alimentação e drenagem serão

em PVC rígido marrom com registros e acessórios acompanhando a linha

dos tubos.

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Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Construção do Parque das Águas

Minerais é de 48 meses, a partir da contratação dos serviços.

Projetos Similares

Figura 6 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP)

Fonte: https://www.hotelmajestic.com.br/a-cidade/balneario-municipal-de-aguas-de-lindoia

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Figura 7 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP)

Fonte: https://www.balnearioaguasdelindoia.com.br/

Figura 8 - Thermas dos Laranjais (Olímpia/SP)

Fonte: http://thermasvip.com.br/

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Figura 9 - Thermas dos Laranjais (Olímpia/SP)

Fonte: https://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/03/2b/3d/74/thermas-dos-laranjais.jpg

Figura 10 - Parque das Fontes (Rio Quente/GO)

Fonte: https://4.bp.blogspot.com/-ccQZU19T8_A/V-

hf3xKP4WI/AAAAAAAABT4/DTgmCGoc2nQBkvhhdddEcE1BoCxGaWDQwCLcB/s1600/img_0

308.jpg

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7.1.7.2. Construção do Balneário Vicente Leporace (Atrativo de

Lazer)

O Balneário Vicente Leporace trata-se de um projeto de construção de um

atrativo turístico de lazer que visa proporcionar melhores opções diversão e bem-

estar aos munícipes e turistas da cidade de Poá.

Este equipamento será composto por equipamentos como piscinas, sala

de descanso, vestiários masculinos e femininos, sanitários, banhos de imersão,

spas, massagens, duchas, cromoterapia, salão multiuso, salas de apoio,

restaurante e lanchonete.

Objetivo O intuito na construção do Balneário Vicente Leporance é para

movimentar o cenário econômico, oferecer lazer e melhor qualidade de vida para

a população de Poá, bem como para seus visitantes e turistas. Integrar o

Balneário com os demais atrativos que o circundam (Ginásio de Esportes

Américo Franco e o futuro Parque das Águas Minerais) para alavancar o setor

turístico da região.

Justificativa Equipamentos de lazer, quando dotados de boa infraestrutura e atividades

que interessem a população, são capazes de prover ao município um aumento

considerável no fluxo de pessoas e, consequentemente, aumento na economia

da cidade. Sendo assim, ao construir um equipamento com uma infraestrutura

completa e integrá-la a um local onde em seu entorno estarão presentes outros

equipamentos de relevância (Ginásio de Esportes Américo Franco, Parque das

Águas Minerais e a Fonte Áurea) irá proporcionar o aumento da oferta turística

da região.

Programa de Necessidades

v Construção do Balneário Vicente Leporance;

Memorial Descritivo

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v LIMPEZA DO TERRENO: O terreno será limpo e terá a camada do solo

vegetal removida para local apropriado.

v MOVIMENTAÇÃO DE TERRA: Consistirá em cortes (execução da

escavação), carga e transporte de solos do terreno natural no interior dos

limites indicados no projeto. A implantação da obra requer escavação de

materiais que constituem o terreno natural, desde o nível requerido até a

altura indicada do projeto arquitetônico:

PROCEDIMENTOS Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural até o

greide de terraplenagem indicado no projeto;

Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural abaixo

do greide de terraplenagem, em espessura fixada pelo projeto em função

das características dos materiais encontrados nas camadas inferiores dos

cortes;

Transporte dos materiais escavados para aterros ou depósitos de

materiais excedentes regularizados, incluindo a descarga e espalhamento

dos materiais;

v FUNDAÇÕES: Serão em blocos apoiados, sobre estacas e/ou bricas, e

interligados por meio de vigas baldrame, sendo que os baldrames serão

executados de acordo com as normas da ABNT.

v IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES: Executada em cimento e areia

(1:3) dosada com impermeabilizante a base de silicato ou similar e aplicada

no respaldo dos alicerces, dobrando lateralmente 10 cm para cada lado.

Esta camada é pintada com tinta betuminosa.

v ESTRUTURAS: De concreto armado, composto por pilares, vigas, lajes e

caixa de água, sendo todas peças calculadas e dimensionadas de acordo

com as Normas Brasileiras para Concreto Armado. O concreto utilizado será o de fck > 18Mpa. O aço utilizado será CA 50 e

CA 60. A cobertura das armaduras será de 2,5 cm

v ALVENARIA: Executada em bloco de concreto com as seguintes

espessuras: Paredes internas e externa serão executadas em bloco de

concreto com 15 cm de espessura

v COBERTURA: As edificações cobertas terão cobertura em telhas

cerâmicas apoiadas em estrutura de madeira sobre laje pré-fabricada,

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fornecida por fabricante com responsável técnico. O telhado terá inclinação

de 30% e a captação de águas pluviais será através de calhas.

v FORROS: Os tetos sob laje serão revestidos com chapisco, emboco e

reboco, pintados na cor branca.

v REVESTIMENTO E PINTURAS: As áreas úmidas deverão receber

revestimento cerâmico até o teto. As paredes internas deverão receber

aplicação de gesso e pintura látex. As externas, após o reboco deverão

receber uma demão de fundo preparador com cor e aplicação de textura.

v PISOS: Piso cerâmico. Toda a base do contra piso será executado sobre

lastro de brita (h=5cm). O concreto a ser utilizado será fck > 18Mpa. A parte

externa será realizada de concreto liso.

v ESQUADRIAS: As portas de acesso do exterior para o interior serão de

madeira. Os vitros serão de alumínio, tipo basculante. Os vidros serão lisos

com espessura de acordo com os vãos aos quais se destinam. v INFRAESTRUTURA EXTERNA À EDIFICAÇÃO:

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS: As águas pluviais serão captadas e

conduzidas à galeria pluvial;

DRENAGEM SANITÁRIA: o sistema de esgotamento sanitário é composto

por caixas de inspeção e gordura, destinadas diretamente ao sistema de

esgotamento público;

PASSEIO PÚBLICO: O passeio público não possui rampas, degraus ou

saliências, acompanhando a cota da guia.

v INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Executadas de acordo com as normas da

ABNT e das concessionárias locais. As tubulações e caixas serão

embutidas nas alvenarias, piso e laje. Serão em PVC devidamente

dimensionadas. O sistema elétrico será projetado de acordo com a norma

NBR 5410.

A entrada de energia será com caixa tipo “E”. Os chuveiros serão elétricos.

Os quadros de entrada e distribuição terão aterramento e dispositivos de

proteção divididos em circuitos de acordo com a cargas. As tensões

envolvidas serão de 127 e 220 volts. Os condutores elétricos serão de cobre

protegidos com revestimento antichama, dimensionados de acordo com as

cargas exigidas nos circuitos.

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v INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS: A entrada de água será

privativa, através de cavalete próprio, com hidrômetro.

As peças sanitárias serão em louça marca Celite ou similar, com metais

cromados lisos, marca Deca ou similar. O diâmetro mínimo dos coletores

de águas pluviais será de 100mm e 150mm, e o tempo de recorrência

adotado foi de cincos anos. A declividade dos ramais coletores de esgoto

será de 2% até o diâmetro de 100mm e de 1% para diâmetro acima de

150mm.

v ESGOTO: O esgoto será lançado na rede pública e as águas pluviais

captadas dos piso e coberturas (calhas), serão conduzidas parte em

tubulação externa e as demais, embutidas, ligadas à rede pública

subterrânea.

v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e

limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com pano

úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas, serão

retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água potável serão

entregues limpos, testados e desinfetados.

v INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO: Serão naturais, através de portas e

caixilhos de dimensões especificadas em projeto.

PISCINAS: A fundação consiste em laje pré-fabricada e as paredes serão

executadas em alvenaria armada com pilares e cintas em concreto armado,

tudo com bloco estrutural (vazado). A piscina será revestida internamente

com azulejos, com assentamento com argamassa com impermeabilizante.

O piso, no entorno da piscina, será revestido com pedra mineira, com

inclinação de 2% para o lado externo. O fundo da piscina terá inclinação de

1%, sem saliências e degraus. Os tubos de alimentação e drenagem serão

em PVC rígido marrom com registros e acessórios acompanhando a linha

dos tubos.

Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

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do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Construção do Balneário Vicente

Leporace é de 48 meses, a partir da contratação dos serviços.

Projetos Similares

Figura 11 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP)

Fonte: https://www.hotelmajestic.com.br/a-cidade/balneario-municipal-de-aguas-de-lindoia

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Figura 12 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP)

Fonte: https://www.balnearioaguasdelindoia.com.br/

Figura 13 - Balneário Municipal da Capital Termal do Brasil (Águas de Lindóia/SP)

Fonte: https://tudoounanda.files.wordpress.com/2012/03/5-6-c3a1guas-de-lindc3b3ia-

balnec3a1rio-211.jpg

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Página | 174

Figura 14 – Balneário Municipal (Bonito/MS)

Fonte: http://www.portalbonito.com.br/_arquivos/imagens/31804164ef0e4c5f100e4.40442323.jpg

Figura 15 – Balneário Municipal (Bonito/MS)

Fonte: http://www.guia-bonito.com/imagens/atrativos/balneario_municipal/java/municipal4.jpg

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7.1.7.3. Construção do Teleférico (Atrativo de Lazer)

O Teleférico refere-se a um equipamento de transporte aéreo por meio de

cabos, para transportar pessoas ou materiais. Diversos municípios de interesse

turístico, contendo um relevo acentuado ou que apenas possuem dificuldades

no quesito mobilidade, a construção de teleféricos podem ser uma alternativa.

Objetivo A construção de um teleférico tem o objetivo impulsionar o turismo na

cidade de Poá, entretendo os turistas e moradores. Implantar um equipamento

seguro e com máximo conforto que possa servir também como transporte urbano

de pessoas em curtas distancias.

Justificativa Por se tratar de uma cidade de interesse turístico e com um relevo

adequado para a implantação deste tipo de equipamento diferenciado, a

construção de um teleférico deverá aumentar e incrementar ainda mais a

economia do município.

Programa de Necessidades

v Licitar empresa capacitada para construção do Teleférico, atendendo

todos os quesitos de segurança e conforto conforme normas técnicas

específicas.

Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

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Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Construção do Teleférico é de 18

meses, a partir da contratação dos serviços.

Projetos Similares

Figura 16 - Teleférico de São Vicente (São Vicente/SP)

Fonte: https://www.tripadvisor.com.au/LocationPhotoDirectLink-g2180277-d2316181-

i127583745-Teleferico_Sao_Vicente-Sao_Vicente_State_of_Sao_Paulo.html

Figura 17 - Teleférico Campos do Jordão (Campos do Jordão/SP)

Fonte: http://camposonline.com.br/campos-do-jordao/passeios/teleferico/

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Figura 18 - Teleférico de Aparecida (Aparecida/SP)

Fonte: http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2014/05/em-investigacao-

teleferico-e-inaugurado-em-aparecida.html

Figura 19 - Teleférico do Alemão (Rio de Janeiro/RJ)

Fonte: http://uipi.com.br/wp-content/uploads/2014/07/telef%C3%A9rico-alem%C3%A3o.jpeg

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7.1.7.4. Construção do Parque da Gruta Santa Helena (Atrativo

Turístico Religioso e de Lazer)

A Gruta Santa Helena está localizada no bairro de mesmo nome e foi

descoberta pelos próprios moradores ao notarem que brotava da terra uma água

límpida e cristalina.

Devido a relação histórica que este atrativo possui e por ser uma das

principais atrações do município, a instalação de um parque no entorno da

localização da gruta, dotado de grande infraestrutura seria uma forma de

impulsionar interesse de usuários para com este equipamento. O parque será

composto por sanitários, lanchonetes, estacionamento, acessos para pessoas

com mobilidade reduzida, equipamentos de ginástica ao ar livre, playground,

tirolesa, pista de caminhada, pista de ciclismo, quadra poliesportiva e

lanchonete.

Objetivo A construção do Parque da Gruta Santa Helena visa introduzir ao

município um atrativo de ecoturismo a fim de atrair pessoas para a região,

através de uma infraestrutura adequada e proporcionando segurança aos

usuários. Integrar a este atrativo de lazer uma das principais atrações do

município, o atrativo turístico religioso Gruta Santa Helena.

Justificativa O Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza de forma

sustentável o patrimônio natural e cultural, incentivando a sua conservação e

busca interiorizar uma consciência ambiental. Dentro deste panorama, a Gruta

Santa Helena está localizada em uma grande área verde onde é possível

implantar diversos equipamentos de esporte e lazer e também revitalizar a área

que atualmente encontra-se precária.

A revitalização desta área impulsionará no fluxo de pessoas, atraindo

grupos que apreciam realizar atividades relacionadas ao esporte e lazer neste

tipo de segmento. Programa de Necessidades

v Construção do Parque da Gruta Santa Helena;

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v Revitalização da Gruta Santa Helena;

Memorial Descritivo v LIMPEZA DO TERRENO: O terreno será limpo e terá a camada do solo

vegetal removida para local apropriado.

v MOVIMENTAÇÃO DE TERRA: Consistirá em cortes (execução da

escavação), carga e transporte de solos do terreno natural no interior dos

limites indicados no projeto. A implantação da obra requer escavação de

materiais que constituem o terreno natural, desde o nível requerido até a

altura indicada do projeto arquitetônico:

PROCEDIMENTOS Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural até o

greide de terraplenagem indicado no projeto;

Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural abaixo

do greide de terraplenagem, em espessura fixada pelo projeto em função

das características dos materiais encontrados nas camadas inferiores dos

cortes;

Transporte dos materiais escavados para aterros ou depósitos de

materiais excedentes regularizados, incluindo a descarga e espalhamento

dos materiais;

v JARDINAGEM E PAISAGISMO: Realizar serviços de poda e manutenção

da vegetação existente. Propor projeto de paisagismo para plantação de

nova arvores para integrar e harmonizar com a vegetação existente. v ACESSIBILIDADE: Instalar corrimão e sinalização tátil (alerta e direcional)

para o acesso principal e os percursos. Adequar o acesso para pessoas de

mobilidade reduzida aos imóveis de utilidade pública em conformidade com

a Norma de Acessibilidade NRB 9050/2015. v SINALIZAÇÃO: Implantar sinalização adequada mediante a um projeto de

identidade visual, a fim de auxiliar os turistas identificar e localizar os

equipamentos. Instalação de placas indicativas, letreiros e totens para

localização, identificação, estacionamento automotivos, tanto de uso

comum quanto para P.N.E. Pintura da sinalização das áreas de

estacionamento automotivos.

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v MOBILIÁRIO: Instalação de novos mobiliários a partir de um projeto de

identidade visual que padronize o parque e conforme os demais do

município (bancos, lixeiras, mesas, letreiros, estações de ginástica,

playground, entre outros). v CONSTRUÇÃO: Construção de sanitários públicos com a finalidade de

atender aqueles que frequentam o Parque. Instalar sanitário acessível para

P.N.E. com as peças e dimensionamento adequados, respeitando os recuos

e áreas de manobra prescritos na norma de Acessibilidade NRB 9050/2015.

Instalar base de segurança com intuito de prover maior segurança aos

usuários. Construção de áreas destinas a alimentação como lanchonetes

para prover melhores condições aos usuários.

v INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Realizar instalações elétricas completas nos

sanitários, bases de seguranças e lanchonete que serão implantados no

parque deixando-os em perfeitas condições de funcionamento. As

instalações elétricas deverão ser executadas de acordo com as

especificações técnicas de projeto arquitetônico observando todas as

prescrições para materiais e execução, conforme normas específicas da

ABNT. Rever a situação atual da iluminação pública do local.

v INSTALAÇÕES SANITÁRIAS: Realizar instalações hidráulico-sanitárias de

água fria e de esgotos sanitários que deverão ser executadas conforme

especificações técnicas gerais e as exigências prescritas pelas normas da

ABNT aplicáveis ao assunto, assim como a legislação que regula o assunto

no Estado de São Paulo, além de disposições gerais fixadas pela

Concessionária local. A instalação de água fria deverá ser executada

conforme projeto arquitetônico. Estão inclusos neste item, todos os rasgos

em alvenarias, elementos estruturais, pisos, torneiras de jardim, etc.

v IMPLANTAÇÃO: Implantar pista de caminhada, ciclovia no parque,

equipamentos de ginástica ao ar livre e playground. v REPAROS E SUBSTITUIÇÃO: Revisar, reparar e quando necessário

realizar a substituição dos gradis que contemplam as quadras

poliesportivas. v PINTURA: Realizar serviço de pintura das quadras poliesportivas devido

desgaste temporal e uso.

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v PAVIMENTAÇÃO: Pavimentar áreas destinadas a circulação dos usuários

facilitando o acesso. Verificação do nivelamento atual e alteração se

necessário visando não formar bacias que possam dificultar o escoamento

de águas pluviais.

Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Construção do Parque da Gruta

Santa Helena é de 48 meses, a partir da contratação dos serviços.

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Situação Atual Figura 20 - Gruta Santa Helena

Fonte: Urbatec, 2018

Figura 21 - Gruta Santa Helena

Fonte: Urbatec, 2018

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Figura 22 - Gruta Santa Helena

Fonte: Urbatec, 2018

Figura 23 - Gruta Santa Helena – ao lado do EMEI Prof. Edi Greenfield.

Fonte: Urbatec, 2018

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Projetos Similares Figura 24 - Parque da Gruta (Santa Cruz do Sul/RS)

Fonte: https://static.panoramio.com.storage.googleapis.com/photos/large/5356293.jpg

Figura 25 - Parque da Gruta (Santa Cruz do Sul/RS)

Fonte: https://static.panoramio.com.storage.googleapis.com/photos/large/5356293.jpg

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Figura 26 - Parque da Gruta (Santa Cruz do Sul/RS)

Fonte: http://www.assempscs.com.br/arquivos/temp/DSC_4729.JPG

Figura 27 - Parque da Gruta Santa Luiza (Mauá/SP)

Fonte: https://i0.wp.com/pajuamigo.com/wp-content/uploads/2016/06/Vegetacao-parque-gruta-

santa-luzia-1024x577-1024x577.jpg?resize=640%2C361

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Figura 28 - Parque da Gruta Santa Luiza (Mauá/SP)

Fonte: http://www.abcdoabc.com.br/maua/noticia/maua-tem-atracoes-esse-feriado-prolongado-

16077

Figura 29 - Parque da Gruta Santa Luiza (Mauá/SP)

Fonte:

https://www.facebook.com/prefeitura.maua/photos/a.473596989363009.105317.466370246752350/1308477209208312/?type=3&theater

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7.1.7.5. Construção do Centro de Atendimento ao Turista (Serviço

de Apoio à atividade Turística)

A informação ao turista é um fator essencial para que a viagem possa ser

aproveitada da melhor maneira possível. Assim, um Centro de Atendimento ao

Turista seria fundamental para que os visitantes possam ter um primeiro contato

com a cidade, sendo orientado e informado adequadamente e assim, obtenha

uma boa impressão do destino logo na chegada.

O Centro de Atendimento ao Turista de Poá será uma edificação

composta por recepção, balcão de atendimento, sala de espera, sanitários, salas

de apoio, copa e estacionamento.

Objetivo A construção do Centro de Atendimento ao Turista visa estabelecer em

um local estratégico, um equipamento para prover aos visitantes informações

que possam acolhe-los durante a permanência no município de Poá, servindo

como ponto de orientação.

Justificativa Atualmente, o Município da Estância Hidromineral de Poá possui um

Centro de Atendimento ao Turista localizado na Praça da Bíblia – Praça José

Guida. Porém, encontra-se em uma edificação adaptada, carecendo de melhor

estrutura e não oferecendo condições adequadas aos funcionários e

acolhimento aos turistas.

Para o impulsionar o turismo na cidade, além de fortalecer, revitalizar e

aprimorar seus atrativos, implantar um centro de atendimento ao turista que

possa causar boa impressão e fornecer informações que possam auxiliar a

viagem dos visitantes, fará com que mais pessoas se interessem por visitar o

município.

Programa de Necessidades

v Construção do Centro de Apoio ao Turista;

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Memorial Descritivo v LIMPEZA DO TERRENO: O terreno será limpo e terá a camada do solo

vegetal removida para local apropriado.

v MOVIMENTAÇÃO DE TERRA: Consistirá em cortes (execução da

escavação), carga e transporte de solos do terreno natural no interior dos

limites indicados no projeto. A implantação da obra requer escavação de

materiais que constituem o terreno natural, desde o nível requerido até a

altura indicada do projeto arquitetônico:

PROCEDIMENTOS Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural até o

greide de terraplenagem indicado no projeto;

Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural abaixo

do greide de terraplenagem, em espessura fixada pelo projeto em função

das características dos materiais encontrados nas camadas inferiores dos

cortes;

Transporte dos materiais escavados para aterros ou depósitos de

materiais excedentes regularizados, incluindo a descarga e espalhamento

dos materiais;

v FUNDAÇÕES: Serão em blocos apoiados, sobre estacas e/ou bricas, e

interligados por meio de vigas baldrame, sendo que os baldrames serão

executados de acordo com as normas da ABNT.

v IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES: Executada em cimento e areia

(1:3) dosada com impermeabilizante a base de silicato ou similar e aplicada

no respaldo dos alicerces, dobrando lateralmente 10 cm para cada lado.

Esta camada é pintada com tinta betuminosa.

v ESTRUTURAS: De concreto armado, composto por pilares, vigas, lajes e

caixa de água, sendo todas peças calculadas e dimensionadas de acordo

com as Normas Brasileiras para Concreto Armado. O concreto utilizado será o de fck > 18Mpa. O aço utilizado será CA 50 e

CA 60. A cobertura das armaduras será de 2,5 cm

v ALVENARIA: Executada em bloco de concreto com as seguintes

espessuras: Paredes internas e externa serão executadas em bloco de

concreto com 15 cm de espessura

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v COBERTURA: Cobertura em telhas cerâmicas apoiadas em estrutura de

madeira sobre laje pré-fabricada, fornecida por fabricante com responsável

técnico. O telhado terá inclinação de 30% e a captação de águas pluviais

será através de calhas.

v FORROS: Os tetos sob laje serão revestidos com chapisco, emboco e

reboco, pintados na cor branca.

v REVESTIMENTO E PINTURAS: As áreas úmidas deverão receber

revestimento cerâmico até o teto. As paredes internas deverão receber

aplicação de gesso e pintura látex. As externas, após o reboco deverão

receber uma demão de fundo preparador com cor e aplicação de textura.

v PISOS: Piso cerâmico. Toda a base do contra piso será executado sobre

lastro de brita (h=5cm). O concreto a ser utilizado será fck > 18Mpa. A parte

externa será realizada de concreto liso.

v ESQUADRIAS: As portas de acesso do exterior para o interior serão de

madeira. Os vitros serão de alumínio, tipo basculante. Os vidros serão lisos

com espessura de acordo com os vãos aos quais se destinam. v INFRAESTRUTURA EXTERNA À EDIFICAÇÃO:

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS: As águas pluviais serão captadas e

conduzidas à galeria pluvial;

DRENAGEM SANITÁRIA: o sistema de esgotamento sanitário é composto

por caixas de inspeção e gordura, destinadas diretamente ao sistema de

esgotamento público;

PASSEIO PÚBLICO: O passeio público não possui rampas, degraus ou

saliências, acompanhando a cota da guia.

v INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Executadas de acordo com as normas da

ABNT e das concessionárias locais. As tubulações e caixas serão

embutidas nas alvenarias, piso e laje. Serão em PVC devidamente

dimensionadas. O sistema elétrico será projetado de acordo com a norma

NBR 5410.

A entrada de energia será com caixa tipo “E”. Os chuveiros serão elétricos.

Os quadros de entrada e distribuição terão aterramento e dispositivos de

proteção divididos em circuitos de acordo com a cargas. As tensões

envolvidas serão de 127 e 220 volts. Os condutores elétricos serão de cobre

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protegidos com revestimento antichama, dimensionados de acordo com as

cargas exigidas nos circuitos.

v INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS: A entrada de água será

privativa, através de cavalete próprio, com hidrômetro.

As peças sanitárias serão em louça marca Celite ou similar, com metais

cromados lisos, marca Deca ou similar. O diâmetro mínimo dos coletores

de águas pluviais será de 100mm e 150mm, e o tempo de recorrência

adotado foi de cincos anos. A declividade dos ramais coletores de esgoto

será de 2% até o diâmetro de 100mm e de 1% para diâmetro acima de

150mm.

v ESGOTO: O esgoto será lançado na rede pública e as águas pluviais

captadas dos piso e coberturas (calhas), serão conduzidas parte em

tubulação externa e as demais, embutidas, ligadas à rede pública

subterrânea.

v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e

limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com pano

úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas, serão

retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água potável serão

entregues limpos, testados e desinfetados.

v INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO: Serão naturais, através de portas e

caixilhos de dimensões especificadas em projeto.

Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

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Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Construção do Centro de

Atendimento ao Turista é de 12 meses, a partir da contratação dos serviços.

Projetos Similares

Figura 30 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Olímpia/SP)

Fonte: https://www.olimpia.sp.gov.br/pagina-secretaria/centro-de-atendimento-ao-turista/95

Figura 31 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Rio de Janeiro/RJ)

Fonte: http://www.turismo.gov.br/%C3%BAltimas-not%C3%ADcias/5901-para-atender-bem-ao-

turista.html

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Figura 32 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Brasília/DF)

Fonte: http://www.chicoleite.org.br/_imgcont/2a10665525774fa2501c2c8c4985ce61.jpg

Figura 33 - Centro de Atendimento ao Turista – CAT (Itabira/MG)

Fonte: http://atilalemos.com.br/2018/04/inauguracao-do-cat-centro-de-atendimento-ao-turista/

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7.1.7.6. Construção do Centro de Educação Ambiental Rio Guiaó

(Atrativo Turístico Pedagógico e de Ecoturismo)

O Centro de Educação Ambiental Rio Guaió será um equipamento criado

com a intenção de ser um espaço ideal para debater sobre Educação Ambiental

crítica e participativa. Este centro educador haverá espaço para práticas

sustentáveis onde os munícipes e visitantes vivenciem ações alternativas de

reuso da água, geração de energia, cuidados com o meio ambiente e sobre

alimentação saudável.

A infraestrutura deste atrativo cultural se dá pela composição de

biblioteca, cozinha experimental, auditório, salas de aprendizagem, reuniões e

projetos, laboratório, hortas, sanitários, entre outros.

A instalação do Centro de Educação Ambiental Rio Guaió está prevista

para área próxima aos loteamentos Village I, II e III – bairro nova Poá, local onde

margeia o Rio Guaió.

Objetivo O objetivo da construção do Centro de Educação Ambiental do Rio Guaió

é promover os valores da educação ambiental e ressaltar a importância de

preservar, conservar e recuperar o meio ambiente.

Justificativa A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e

conceitos, visando o desenvolvimento das habilidades e modificar atitudes em

relação ao meio ambiente, melhorando a relações entre seres humanos, culturas

e meios biofísicos. Um espaço dotado de infraestrutura adequada e profissionais

capacitados serão capazes de transmitir este conhecimento a população de Poá.

O centro de educação ambiental visa ensinar as pessoas a devida

importância de preservarem a biodiversidade e procurar construir um país

sustentável.

Programa de Necessidades

v Construção do Centro de Educação Ambiental do Rio Guaió;

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PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá

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Memorial Descritivo v LIMPEZA DO TERRENO: O terreno será limpo e terá a camada do solo

vegetal removida para local apropriado.

v MOVIMENTAÇÃO DE TERRA: Consistirá em cortes (execução da

escavação), carga e transporte de solos do terreno natural no interior dos

limites indicados no projeto. A implantação da obra requer escavação de

materiais que constituem o terreno natural, desde o nível requerido até a

altura indicada do projeto arquitetônico:

PROCEDIMENTOS Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural até o

greide de terraplenagem indicado no projeto;

Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural abaixo

do greide de terraplenagem, em espessura fixada pelo projeto em função

das características dos materiais encontrados nas camadas inferiores dos

cortes;

Transporte dos materiais escavados para aterros ou depósitos de

materiais excedentes regularizados, incluindo a descarga e espalhamento

dos materiais;

v FUNDAÇÕES: Serão em blocos apoiados, sobre estacas e/ou bricas, e

interligados por meio de vigas baldrame, sendo que os baldrames serão

executados de acordo com as normas da ABNT.

v IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES: Executada em cimento e areia

(1:3) dosada com impermeabilizante a base de silicato ou similar e aplicada

no respaldo dos alicerces, dobrando lateralmente 10 cm para cada lado.

Esta camada é pintada com tinta betuminosa.

v ESTRUTURAS: De concreto armado, composto por pilares, vigas, lajes e

caixa de água, sendo todas peças calculadas e dimensionadas de acordo

com as Normas Brasileiras para Concreto Armado. O concreto utilizado será o de fck > 18Mpa. O aço utilizado será CA 50 e

CA 60. A cobertura das armaduras será de 2,5 cm

v ALVENARIA: Executada em bloco de concreto com as seguintes

espessuras: Paredes internas e externa serão executadas em bloco de

concreto com 15 cm de espessura

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PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá

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v COBERTURA: Cobertura em telhas cerâmicas apoiadas em estrutura de

madeira sobre laje pré-fabricada, fornecida por fabricante com responsável

técnico. O telhado terá inclinação de 30% e a captação de águas pluviais

será através de calhas.

v FORROS: Os tetos sob laje serão revestidos com chapisco, emboco e

reboco, pintados na cor branca.

v REVESTIMENTO E PINTURAS: As áreas úmidas deverão receber

revestimento cerâmico até o teto. As paredes internas deverão receber

aplicação de gesso e pintura látex. As externas, após o reboco deverão

receber uma demão de fundo preparador com cor e aplicação de textura.

v PISOS: Piso cerâmico. Toda a base do contra piso será executado sobre

lastro de brita (h=5cm). O concreto a ser utilizado será fck > 18Mpa. A parte

externa será realizada de concreto liso.

v ESQUADRIAS: As portas de acesso do exterior para o interior serão de

madeira. Os vitros serão de alumínio, tipo basculante. Os vidros serão lisos

com espessura de acordo com os vãos aos quais se destinam. v INFRAESTRUTURA EXTERNA À EDIFICAÇÃO:

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS: As águas pluviais serão captadas e

conduzidas à galeria pluvial;

DRENAGEM SANITÁRIA: o sistema de esgotamento sanitário é composto

por caixas de inspeção e gordura, destinadas diretamente ao sistema de

esgotamento público;

PASSEIO PÚBLICO: O passeio público não possui rampas, degraus ou

saliências, acompanhando a cota da guia.

v INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Executadas de acordo com as normas da

ABNT e das concessionárias locais. As tubulações e caixas serão

embutidas nas alvenarias, piso e laje. Serão em PVC devidamente

dimensionadas. O sistema elétrico será projetado de acordo com a norma

NBR 5410.

A entrada de energia será com caixa tipo “E”. Os chuveiros serão elétricos.

Os quadros de entrada e distribuição terão aterramento e dispositivos de

proteção divididos em circuitos de acordo com a cargas. As tensões

envolvidas serão de 127 e 220 volts. Os condutores elétricos serão de cobre

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Página | 196

protegidos com revestimento antichama, dimensionados de acordo com as

cargas exigidas nos circuitos.

v INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS: A entrada de água será

privativa, através de cavalete próprio, com hidrômetro.

As peças sanitárias serão em louça marca Celite ou similar, com metais

cromados lisos, marca Deca ou similar. O diâmetro mínimo dos coletores

de águas pluviais será de 100mm e 150mm, e o tempo de recorrência

adotado foi de cincos anos. A declividade dos ramais coletores de esgoto

será de 2% até o diâmetro de 100mm e de 1% para diâmetro acima de

150mm.

v ESGOTO: O esgoto será lançado na rede pública e as águas pluviais

captadas dos piso e coberturas (calhas), serão conduzidas parte em

tubulação externa e as demais, embutidas, ligadas à rede pública

subterrânea.

v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e

limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com pano

úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas, serão

retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água potável serão

entregues limpos, testados e desinfetados.

v INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO: Serão naturais, através de portas e

caixilhos de dimensões especificadas em projeto.

Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

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Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Construção do Centro de Educação

Ambiental do Rio Guaió é de 36 meses, a partir da contratação dos serviços.

Projetos Similares

Figura 34 - Centro de Educação Ambiental (Barreiro/BH)

Fonte:

http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&pIdPlc=ecpTaxonomiaMen

uPortal&app=fundacaoparque&lang=pt_BR&pg=5521&tax=23106

Figura 35 - Centro de Educação Ambiental (Torres Vedras - Portugal)

Fonte: https://torresvedrasweb.pt/iniciativas-de-sensibilizacao-ambiental-prosseguem-em-

torres-vedras/

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Figura 36 - Centro de Educação Ambiental (Nova Lima/MG)

Fonte: https://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/0c/57/10/8d/photo1jpg.jpg

Figura 37 - Centro de Educação Ambiental – Instituto Estre (Paulínia/SP)

Fonte: http://www.portaldepaulinia.com.br/home/noticias-de-paulinia/meio-ambiente/17091-

centro-de-educacao-ambiental-da-estre-paulinia.html

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7.1.7.7. Construção do Observatório Municipal (Atrativo Turístico

Cultural e Científico)

Um Observatório é um local utilizado para realizar observações e estudos

referentes a eventos terrestres e celestes usado por diversas ciências como

astronomia, geologia e meteorologia. Este tipo de atrativo deve ser instalado em

local onde não haja poluição luminosa e umidade do ar, que prejudica a óptica

do telescópio, entre outros fatores.

O observatório municipal será composto por sala de observação,

auditório, salas de apoio, sala de exposições e sanitários.

Objetivo O Observatório Municipal tem como finalidade proporcionar aos

munícipes, turistas, estudantes, pesquisadores e observadores um espaço

destinado a atividades cientificas sobre fenômenos astronômicos e despertar o

interesse da comunidade acadêmica e do público pela astronomia.

Justificativa A construção de um observatório astronômico tem sua importância para

atrair o público que estuda a astronomia e serve para a contemplação prática do

que se aprende nas escolas.

Programa de Necessidades

v Construção do Observatório Municipal;

Memorial Descritivo

v LIMPEZA DO TERRENO: O terreno será limpo e terá a camada do solo

vegetal removida para local apropriado.

v MOVIMENTAÇÃO DE TERRA: Consistirá em cortes (execução da

escavação), carga e transporte de solos do terreno natural no interior dos

limites indicados no projeto. A implantação da obra requer escavação de

materiais que constituem o terreno natural, desde o nível requerido até a

altura indicada do projeto arquitetônico:

PROCEDIMENTOS

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Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural até o

greide de terraplenagem indicado no projeto;

Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural abaixo

do greide de terraplenagem, em espessura fixada pelo projeto em função

das características dos materiais encontrados nas camadas inferiores dos

cortes;

Transporte dos materiais escavados para aterros ou depósitos de

materiais excedentes regularizados, incluindo a descarga e espalhamento

dos materiais;

v FUNDAÇÕES: Serão em blocos apoiados, sobre estacas e/ou bricas, e

interligados por meio de vigas baldrame, sendo que os baldrames serão

executados de acordo com as normas da ABNT.

v IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES: Executada em cimento e areia

(1:3) dosada com impermeabilizante a base de silicato ou similar e aplicada

no respaldo dos alicerces, dobrando lateralmente 10 cm para cada lado.

Esta camada é pintada com tinta betuminosa.

v ESTRUTURAS: De concreto armado, composto por pilares, vigas, lajes e

caixa de água, sendo todas peças calculadas e dimensionadas de acordo

com as Normas Brasileiras para Concreto Armado. O concreto utilizado será o de fck > 18Mpa. O aço utilizado será CA 50 e

CA 60. A cobertura das armaduras será de 2,5 cm

v ALVENARIA: Executada em bloco de concreto com as seguintes

espessuras: Paredes internas e externa serão executadas em bloco de

concreto com 15 cm de espessura

v COBERTURA: Cobertura em telhas cerâmicas apoiadas em estrutura de

madeira sobre laje pré-fabricada, fornecida por fabricante com responsável

técnico. O telhado terá inclinação de 30% e a captação de águas pluviais

será através de calhas.

v FORROS: Os tetos sob laje serão revestidos com chapisco, emboco e

reboco, pintados na cor branca.

v REVESTIMENTO E PINTURAS: As áreas úmidas deverão receber

revestimento cerâmico até o teto. As paredes internas deverão receber

aplicação de gesso e pintura látex. As externas, após o reboco deverão

receber uma demão de fundo preparador com cor e aplicação de textura.

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v PISOS: Piso cerâmico. Toda a base do contra piso será executado sobre

lastro de brita (h=5cm). O concreto a ser utilizado será fck > 18Mpa. A parte

externa será realizada de concreto liso.

v ESQUADRIAS: As portas de acesso do exterior para o interior serão de

madeira. Os vitros serão de alumínio, tipo basculante. Os vidros serão lisos

com espessura de acordo com os vãos aos quais se destinam. v INFRAESTRUTURA EXTERNA À EDIFICAÇÃO:

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS: As águas pluviais serão captadas e

conduzidas à galeria pluvial;

DRENAGEM SANITÁRIA: o sistema de esgotamento sanitário é composto

por caixas de inspeção e gordura, destinadas diretamente ao sistema de

esgotamento público;

PASSEIO PÚBLICO: O passeio público não possui rampas, degraus ou

saliências, acompanhando a cota da guia.

v INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Executadas de acordo com as normas da

ABNT e das concessionárias locais. As tubulações e caixas serão

embutidas nas alvenarias, piso e laje. Serão em PVC devidamente

dimensionadas. O sistema elétrico será projetado de acordo com a norma

NBR 5410.

A entrada de energia será com caixa tipo “E”. Os chuveiros serão elétricos.

Os quadros de entrada e distribuição terão aterramento e dispositivos de

proteção divididos em circuitos de acordo com a cargas. As tensões

envolvidas serão de 127 e 220 volts. Os condutores elétricos serão de cobre

protegidos com revestimento antichama, dimensionados de acordo com as

cargas exigidas nos circuitos.

v INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS: A entrada de água será

privativa, através de cavalete próprio, com hidrômetro.

As peças sanitárias serão em louça marca Celite ou similar, com metais

cromados lisos, marca Deca ou similar. O diâmetro mínimo dos coletores

de águas pluviais será de 100mm e 150mm, e o tempo de recorrência

adotado foi de cincos anos. A declividade dos ramais coletores de esgoto

será de 2% até o diâmetro de 100mm e de 1% para diâmetro acima de

150mm.

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v ESGOTO: O esgoto será lançado na rede pública e as águas pluviais

captadas dos piso e coberturas (calhas), serão conduzidas parte em

tubulação externa e as demais, embutidas, ligadas à rede pública

subterrânea.

v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e

limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com pano

úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas, serão

retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água potável serão

entregues limpos, testados e desinfetados.

v INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO: Serão naturais, através de portas e

caixilhos de dimensões especificadas em projeto.

Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Construção do Observatório

Municipal é de 12 meses, a partir da contratação dos serviços.

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Projetos Similares Figura 38 - Observatório Municipal de Campinas (Campinas/SP)

Fonte: http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/10747-observatorio-municipal-de-campinas

Figura 39 - Observatório Municipal de Franca (Franca/SP)

Fonte: http://portal.franca.sp.gov.br/portal/educacao/espaco-de-difusao-cientiifica/observatorio-

municipal-de-astronomia.html

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Página | 204

Figura 40 - Observatório Municipal de Rosário (Argentina)

Fonte: https://fotos.habitissimo.com.ar/foto/observatorio-municipal-de-rosario_46820

Figura 41 - Observatório Municipal de Americana (Americana/SP)

Fonte: https://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-o/0e/50/16/3a/oma.jpg

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Página | 205

7.1.7.8. Construção do Mirante (Atrativo Turístico Cultural e de

Lazer)

Define-se como Mirante uma edificação ou ponto elevado para que dele

se possa apreciar vistas panorâmicas. Aproveitando as características do relevo

da cidade, o mirante será um equipamento que atrairá a população para apreciar

uma vista panorâmica do cenário urbano e eco turístico. Este equipamento

contará com a instalação de serviços de alimentação.

Objetivo Criar um mirante com a finalidade de explorar a paisagem urbana como

forma de atração e induzir a população a contemplar o atrativo.

Justificativa Como citado no diagnostico, a região de Poá possui relevo em forma de

planalto, possibilitando a implantação de um mirante para que a população possa

usufruir da paisagem. Como forma de aprimoramento deste atrativo, a instalação

de equipamento de alimentação, aliado com a paisagem, impulsionariam o

interesse e fluxo de visitantes na cidade.

Programa de Necessidades

v Construção do Mirante;

v Construção de restaurante/lanchonete.

Memorial Descritivo

v LIMPEZA DO TERRENO: O terreno será limpo e terá a camada do solo

vegetal removida para local apropriado.

v MOVIMENTAÇÃO DE TERRA: Consistirá em cortes (execução da

escavação), carga e transporte de solos do terreno natural no interior dos

limites indicados no projeto. A implantação da obra requer escavação de

materiais que constituem o terreno natural, desde o nível requerido até a

altura indicada do projeto arquitetônico:

PROCEDIMENTOS

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Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural até o

greide de terraplenagem indicado no projeto;

Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural abaixo

do greide de terraplenagem, em espessura fixada pelo projeto em função

das características dos materiais encontrados nas camadas inferiores dos

cortes;

Transporte dos materiais escavados para aterros ou depósitos de

materiais excedentes regularizados, incluindo a descarga e espalhamento

dos materiais;

v FUNDAÇÕES: Serão em blocos apoiados, sobre estacas e/ou bricas, e

interligados por meio de vigas baldrame, sendo que os baldrames serão

executados de acordo com as normas da ABNT.

v IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES: Executada em cimento e areia

(1:3) dosada com impermeabilizante a base de silicato ou similar e aplicada

no respaldo dos alicerces, dobrando lateralmente 10 cm para cada lado.

Esta camada é pintada com tinta betuminosa.

v ESTRUTURAS: De concreto armado, composto por pilares, vigas, lajes e

caixa de água, sendo todas peças calculadas e dimensionadas de acordo

com as Normas Brasileiras para Concreto Armado. O concreto utilizado será o de fck > 18Mpa. O aço utilizado será CA 50 e

CA 60. A cobertura das armaduras será de 2,5 cm

v ALVENARIA: Executada em bloco de concreto com as seguintes

espessuras: Paredes internas e externa serão executadas em bloco de

concreto com 15 cm de espessura

v COBERTURA: Cobertura em telhas cerâmicas apoiadas em estrutura de

madeira sobre laje pré-fabricada, fornecida por fabricante com responsável

técnico. O telhado terá inclinação de 30% e a captação de águas pluviais

será através de calhas.

v FORROS: Os tetos sob laje serão revestidos com chapisco, emboco e

reboco, pintados na cor branca.

v REVESTIMENTO E PINTURAS: As áreas úmidas deverão receber

revestimento cerâmico até o teto. As paredes internas deverão receber

aplicação de gesso e pintura látex. As externas, após o reboco deverão

receber uma demão de fundo preparador com cor e aplicação de textura.

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v PISOS: Piso cerâmico. Toda a base do contra piso será executado sobre

lastro de brita (h=5cm). O concreto a ser utilizado será fck > 18Mpa. A parte

externa será realizada de concreto liso.

v ESQUADRIAS: As portas de acesso do exterior para o interior serão de

madeira. Os vitros serão de alumínio, tipo basculante. Os vidros serão lisos

com espessura de acordo com os vãos aos quais se destinam. v INFRAESTRUTURA EXTERNA À EDIFICAÇÃO:

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS: As águas pluviais serão captadas e

conduzidas à galeria pluvial;

DRENAGEM SANITÁRIA: o sistema de esgotamento sanitário é composto

por caixas de inspeção e gordura, destinadas diretamente ao sistema de

esgotamento público;

PASSEIO PÚBLICO: O passeio público não possui rampas, degraus ou

saliências, acompanhando a cota da guia.

v INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: Executadas de acordo com as normas da

ABNT e das concessionárias locais. As tubulações e caixas serão

embutidas nas alvenarias, piso e laje. Serão em PVC devidamente

dimensionadas. O sistema elétrico será projetado de acordo com a norma

NBR 5410.

A entrada de energia será com caixa tipo “E”. Os chuveiros serão elétricos.

Os quadros de entrada e distribuição terão aterramento e dispositivos de

proteção divididos em circuitos de acordo com a cargas. As tensões

envolvidas serão de 127 e 220 volts. Os condutores elétricos serão de cobre

protegidos com revestimento antichama, dimensionados de acordo com as

cargas exigidas nos circuitos.

v INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS: A entrada de água será

privativa, através de cavalete próprio, com hidrômetro.

As peças sanitárias serão em louça marca Celite ou similar, com metais

cromados lisos, marca Deca ou similar. O diâmetro mínimo dos coletores

de águas pluviais será de 100mm e 150mm, e o tempo de recorrência

adotado foi de cincos anos. A declividade dos ramais coletores de esgoto

será de 2% até o diâmetro de 100mm e de 1% para diâmetro acima de

150mm.

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v ESGOTO: O esgoto será lançado na rede pública e as águas pluviais

captadas dos piso e coberturas (calhas), serão conduzidas parte em

tubulação externa e as demais, embutidas, ligadas à rede pública

subterrânea.

v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e

limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com pano

úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas, serão

retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água potável serão

entregues limpos, testados e desinfetados.

v INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO: Serão naturais, através de portas e

caixilhos de dimensões especificadas em projeto.

Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Construção do Mirante é de 12

meses, a partir da contratação dos serviços.

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Projetos Similares Figura 42 - Mirante da Mata – Parque das Mangabeiras (Belo Horizonte/MG)

Fonte: http://disneybabble.uol.com.br/br/viagem-e-ferias/bh-com-criancas-os-melhores-

passeios-da-cidade

Figura 43 - Mirante da Orla (Caraguatatuba/SP)

Fonte: http://seraquetem.com.br/blog/cidades/outras-cidades/caraguatatuba/prefeitura-de-

caraguatatuba-entrega-mirantes-da-orla-e-inicia-projeto-por-do-som/

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Figura 44 - Mirante no Pq. Estadual da Fonte Grande (Vitória/ES)

Fonte: http://pontodeculturamirante.blogspot.com.br/2012/09/dos-mirantes-da-fonte-grande-

uma-visao.html

Figura 45 - Mirante Deck João Fernandes (Búzios/RJ)

Fonte: https://www.falandodeviagem.com.br/viewtopic.php?f=138&t=9662

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Página | 211

7.1.7.9. Revitalização do Centro Histórico de Poá

A revitalização dos centros históricos de diversas cidades do Brasil e do

exterior é uma ação que visa incrementar o turismo e recuperar espaços públicos

que estejam abandonados ou necessitam de manutenção.

O Município da Estancia Hidromineral de Poá é um local que se

desenvolveu ao redor da estação de trem e possui grande relação histórica com

seus atrativos turísticos espalhados pela cidade. Atrativos localizados na região

central de Poá como Praça do Relógio, Praça dos Expedicionários, Casa da

Estação, Praça Padre Eustáquio, EMEB Padre Eustáquio e Capela Santo

Antônio necessitam de limpeza, reformas e manutenção, além de segurança

para os usuários destes equipamentos.

Objetivo O objetivo deste plano de revitalização é valorizar a história da região e

reverter o processo de esvaziamento socioeconômico e cultural, recuperando a

atratividade da região central da cidade, tanto para viver e estar como para se

investir.

Justificativa A revitalização é um processo de planejamento estratégico, capaz de

reconhecer, manter e introduzir valores de forma cumulativa. Desta maneira,

esta intervenção se dá a médio e longo prazo, de forma relacional, promovendo

vínculos entre o local, a população e os atrativos, influenciando na melhoria da

qualidade do ambiente urbano e nas condições socioeconômicas.

Ao referir-se sobre atrair pessoas para esses equipamentos turísticos, por

mais repleto de conteúdo histórico e cultural possuam, a necessidade de ser um

local atrativo visualmente, impactando desde a primeira impressão, é

extremamente fundamental, assim como transmitir que são espaços seguros

para transitar.

Este procedimento influenciará no aumento no fluxo de pessoas na região

central e despertará também interesse aos próprios investidores de diversos

seguimentos (alimentação, hotelaria, mercado atacado e varejo, entre outros) a

investirem ao notarem o aumento no interesse da população local e dos

visitantes.

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Programa de Necessidades v Revitalização do Centro Histórico.

Memorial Descritivo

v LIMPEZA: Executar serviços remoção de lixos, remoção de pichações,

varrição e limpeza de monumentos em todos os atrativos turísticos

localizados na região central. v REPAROS: Em caso de edificações como a Capela de Santo Antônio,

realizar quando necessário reparo em alvenarias, instalações elétricas,

hidráulicas e sanitárias, cobertura, esquadrias e mobiliários. v REVESTIMENTO E PINTURA: Revisar e realizar serviços de

revestimento (interno e externo) seguindo as características dos

equipamentos determinados. Serviços de pintura de meio-fio, fachadas,

monumentos, ambientes internos e externos. v MOBILIÁRIO: Remoção dos existentes e substituição de novos mediante

a um novo conjunto de mobiliários (bancos, lixeiras, mesas, letreiros,

estações de ginástica, playground, entre outros) a partir de um projeto de

identidade visual que padronize o parque e conforme os demais do

município. v JARDINAGEM E PAISAGISMO: Realizar serviços de poda, roçada e

manutenção da vegetação existente. Propor projeto de paisagismo para

plantação de nova arvores para integrar e harmonizar com a vegetação

existente. v SINALIZAÇÃO: Implantar sinalização adequada mediante a um projeto

de identidade visual, a fim de auxiliar os turistas identificar

estabelecimentos e ler a respeito das características. Instalação de placas

indicativas, letreiros e totens para localização, identificação.

Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

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Página | 213

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Revitalização do Centro Histórico é

de 24 meses, a partir da contratação dos serviços.

Situação Atual

Figura 46 - Praça do Relógio

Fonte: Urbatec, 2018

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Página | 214

Figura 47 - Praça dos Expedicionários

Fonte: Urbatec, 2018

Figura 48 - Casa da Estação

Fonte: Urbatec, 2018

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Página | 215

Figura 49 - Capela Santo Antônio

Fonte: Urbatec, 2018

Figura 50 - Praça Padre Eustáquio

Fonte: http://static.panoramio.com/photos/large/7276126.jpg

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Página | 216

Figura 51 - EMEB Padre Eustáquio

Fonte: Urbatec, 2018

Projetos Similares Figura 52 - Pelourinho – Antes da Revitalização (Salvador/BA)

Fonte: http://impressionetiete.blog.uol.com.br/arch2010-10-10_2010-10-16.html

Figura 53 - Pelourinho – Depois da Revitalização (Salvador/BA)

Fonte: http://impressionetiete.blog.uol.com.br/arch2010-10-10_2010-10-16.html

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Página | 217

Figura 54 - Pelourinho – Depois da Revitalização (Salvador/BA)

Fonte: http://impressionetiete.blog.uol.com.br/arch2010-10-10_2010-10-16.html

Figura 55 - Praça das Artes – Antes da Revitalização (São Paulo/SP)

Fonte: http://netleland.net/tag/praca-das-artes-sp

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Página | 218

Figura 56 - Praça das Artes – Durante a Revitalização (São Paulo/SP)

Fonte: http://netleland.net/tag/praca-das-artes-sp

Figura 57 - Praça das Artes – Depois da Revitalização (São Paulo/SP)

Fonte:

https://images.adsttc.com/media/images/5748/0d9c/e58e/ce3d/4000/02aa/newsletter/6.jpg?1464339857

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Página | 219

Figura 58 - Praça das Artes – Depois da Revitalização (São Paulo/SP)

Fonte: http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnicas/23/imagens/i368565.jpg

Figura 59 - Praças Valdelino Cécio e Praça da Faustina (São Luís/MA)

Fonte: https://www.blogdojorgearagao.com.br/2016/12/08/segue-a-revitalizacao-do-centro-

historico-de-sao-luis/

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Página | 220

7.1.7.10. Reforma e Restauração dos Monumentos Históricos da

Cidade de Poá

Diversos monumentos que possuem relação histórica com o município de

Poá apresentam sinais de deterioração devido ações do tempo ou depredações

por pessoas (pichações por exemplo).

Em virtude desta situação, foi constatado a necessidade de intervenções

de reforma e restauro a fim de recuperar materialmente e culturalmente os

monumentos da cidade.

Objetivo Restabelecer e preservar os monumentos, resgatando suas respectivas

características, buscando intensificar o interesse da população em obter

conhecimento histórico e motivando a visitação destes atrativos.

Justificativa A história de Poá, assim como de outros municípios, está atrelada a

diversos acontecimentos, passagens ou intervenções de pessoas icônicas que

influenciaram no crescimento e desenvolvimento da cidade.

Muitas vezes, como forma de reconhecimento ou relevância, edificações

foram preservadas e mantidas (as vezes tombadas), monumentos e obras

artísticas foram criadas, lugares naturais foram cultivados e preservados devido

sua influência tanto para a cidade quanto para o povo. Assim, cada elemento

transmite um pouco da história da sua respectiva cidade podendo ser vista por

diversas gerações.

Isto posto, a preservação e recuperação dos monumentos visa preservar

a história contida em cada elemento para que próximas gerações tenham a

possibilidade de aprender um pouco sobre a história e desenvolvimento da

cidade de Poá.

Programa de Necessidades

v Reforma e Restauração dos Monumentos Históricos da Cidade.

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Memorial Descritivo v LIMPEZA: Executar serviços remoção de lixos, remoção de pichações,

varrição e limpeza de monumentos em todos os atrativos turísticos

localizados na região central. v RESTAURO: Executar serviços de restauração buscando manter a

identidade do atrativo, utilizando de materiais com a mesma característica

ou similares. Executar os serviços respeitando o método construtivo

referente a especificidade de cada atrativo. v REFORMA: Reformar os equipamentos instalados no entorno dos

monumentos, mantendo o padrão dotado pela cidade. Se necessário,

realizar adequações para melhor atender a população. Revisar e realizar

serviços de revestimento (interno e externo) seguindo as características

dos equipamentos determinados. Serviços de pintura a realizar no entorno

dos atrativos, fachadas, monumentos, ambientes internos e externos.

Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Reforma e Restauração dos

Monumentos Históricos é de 12 meses, a partir da contratação dos serviços.

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Página | 222

Situação Atual Figura 60 - Praça do Relógio

Fonte: Urbatec, 2018

Figura 61 - Praça dos Expedicionários

Fonte: Urbatec, 2018

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Página | 223

Figura 62 - Praça Padre Eustáquio

Fonte: Urbatec, 2018

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Página | 224

Projetos Similares Figura 63 - Monumento Júlio Dinis (Porto – Portugal)

Fonte: http://crereportugal.com/pt/restore/detail/15

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Página | 225

Figura 64 - Monumento Júlio Dinis (Porto – Portugal)

Fonte: http://crereportugal.com/pt/restore/detail/15

Figura 65 - Monumento Júlio Dinis (Porto – Portugal)

Fonte: http://crereportugal.com/pt/restore/detail/15

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Página | 226

Figura 66 - Portas da Vila (Campo Maior – Portugal)

Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-

ovGMaH0XCOg/VOz_RMAAp5I/AAAAAAAAGhs/bRWTwAehpyc/s1600/portas%2Bda%2Bvila.j

pg

Figura 67 - Portas da Vila (Campo Maior – Portugal)

Fonte: http://www.cm-campo-maior.pt/pt/camara-perto-de-si/medidas-proximidade/1032-

requalificacao-das-portas-da-vila

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Página | 227

7.1.7.11. Reforma das Praças Históricas da Cidade

O conceito de reforma é uma mudança introduzida em algo para fins de

aprimoramento e obtenção de melhores resultados. Este resultado pode ser

obtido em uma melhoria de algum sistema ou estrutura.

Após realização de visita técnica nas praças históricas da cidade de Poá,

ficou evidenciado que estes atrativos necessitam de intervenções para que

possa atender melhor seus usuários. Falta de segurança, falta ou precariedade

na acessibilidade, falta de totens informativos sobre os monumentos históricos,

mobiliários não padronizados e danificados são alguns dos problemas

diagnosticados.

Assim, o trabalho de reforma destas praças é mais uma intervenção que

incorpora aos demais procedimentos para revitalização dos atrativos históricos

do município.

Objetivo Criar e estabelecer espaços mais agradáveis para lazer e contemplação,

resgatar e fomentar o conceito histórico, estimular o interesse da população em

conhecer cada atrativo através da revitalização.

Justificativa As principais praças de Poá possuem forte relação com o

desenvolvimento da cidade. Nelas estão implantados monumentos históricos

que representam diversos acontecimentos ou personalidades que influenciaram

para seu crescimento.

Outras praças foram criadas com a finalidade de prover aos usuários

equipamentos de lazer, esporte, contemplação e eventos visando atrair um fluxo

maior de pessoas.

Reformas se fazem imprescindíveis devido a depredações ou

equipamentos danificados devido a ações do tempo. Outro fator significativo

para a execução deste serviço é a busca de atrair pessoas a estes equipamentos

proporcionando segurança, lazer e conhecimento sobre os espaços.

Programa de Necessidades

v Reforma das Praças Históricas.

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Página | 228

Memorial Descritivo v LIMPEZA: Executar serviços remoção de lixos, remoção de pichações,

varrição e limpeza de monumentos em todos os atrativos turísticos

localizados na região central. v REFORMA: Reformar os equipamentos instalados no entorno dos

monumentos, mantendo o padrão dotado pela cidade. Se necessário,

realizar adequações para melhor atender a população. Revisar e realizar

serviços de revestimento (interno e externo) seguindo as características

dos equipamentos determinados. Serviços de pintura a realizar no entorno

dos atrativos, fachadas, monumentos, ambientes internos e externos. v ACESSIBILIDADE: Instalar corrimão e sinalização tátil (alerta e

direcional) para o acesso principal e os percursos. Adequar o acesso para

pessoas de mobilidade reduzida aos imóveis de utilidade pública em

conformidade com a Norma de Acessibilidade NRB 9050/2015. v MOBILIÁRIO: Remoção dos existentes e substituição de novos mediante

a um novo conjunto de mobiliários (bancos, lixeiras, mesas, letreiros,

estações de ginástica, playground, entre outros) a partir de um projeto de

identidade visual que padronize o parque e conforme os demais do

município. v JARDINAGEM E PAISAGISMO: Realizar serviços de poda, roçada e

manutenção da vegetação existente. Propor projeto de paisagismo para

plantação de nova arvores para integrar e harmonizar com a vegetação

existente. v SINALIZAÇÃO: Implantar sinalização adequada mediante a um projeto

de identidade visual, a fim de auxiliar os turistas identificar

estabelecimentos e ler a respeito das características. Instalação de placas

indicativas, letreiros e totens para localização, identificação.

Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

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Página | 229

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Reformas das Praças Históricas é de

12 meses, a partir da contratação dos serviços.

Projetos Similares

Figura 68 - Praças Valdelino Cécio e Praça da Faustina (São Luís/MA)

Fonte: https://www.blogdojorgearagao.com.br/2016/12/08/segue-a-revitalizacao-do-centro-

historico-de-sao-luis/

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Página | 230

7.1.7.12. Reforma e Adequações na Chácara Florestan Fernandes

(Atrativo Turístico Natural e Pedagógico)

A Chácara Florestan Fernandes, antiga residência do famoso escritor de

mesmo nome, encontra-se em uma área com 50.000m² dividido em prédios

administrativos que funcionam a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Poá,

mata virgem dotada de trilhas e áreas destinadas a educação ambiental.

Este atrativo possui grande potencial para o cenário turístico devido à

grande força em práticas de sustentabilidade ambiental, possibilidade de criar

atividades diversas como compostagem, estufas, hortas, trilhas, entre outras,

podendo ser desenvolvidas com maior frequência no local.

A potencialidade deste atrativo depende de reformas, adaptações e

manutenções para oferecer melhores condições aos usuários e capaz de

atender um fluxo maior de pessoas.

Objetivo Realizar serviços de reforma e adequação dos espaços para proporcionar

a população local e aos turistas um ambiente sustentável, oferecendo atividades

diversas, de modo a estimular a utilização para aprendizado e lazer.

Justificativa A grande porção de mata virgem presente na chácara possibilita a

implantação de trilhas que estimulariam a presença de usuários a fim de explorar

o atrativo, desenvolvendo o ecoturismo no local.

As reformas e adaptações necessárias para melhor funcionamento do

atrativo se dá na acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida (rampas

de acesso, piso tátil, corrimão, etc) e melhoria na infraestrutura do equipamento

para as práticas de sustentabilidade ambiental (implantação de hortas, estufas e

outros equipamentos).

Programa de Necessidades

v Reforma e adequações na Chácara Florestan Fernandes;

v Acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida;

v Serviços de paisagismo;

v Melhor estruturação para estacionamento de veículos;

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Página | 231

v Revisão de equipamentos específicos;

v Instalação de mobiliário urbano;

v Implantação de novas trilhas;

v Implantação de sistema de segurança.

Memorial Descritivo

v REFORMA: Revisão da situação estrutural dos equipamentos edificados

existentes. Realizar ampliações e/ou demolições de alvenarias. Substituir

telhas quebradas ou rachadas. Revisar e substituir esquadrias avariadas.

Executar serviços de revestimentos e pintura. Substituir pisos avariados.

Revisar e substituir instalações elétricas e hidráulicas. Revisão e

substituição dos gradis de fechamento. Revisar estrutura da piscina

existente e reformar se necessário. v ESTACIONAMENTO: Implantar área destinada a estacionamento

automotivo. v ACESSIBILIDADE: Instalar corrimão e sinalização tátil (alerta e

direcional) para o acesso principal e os percursos. Adequar o acesso para

pessoas de mobilidade reduzida aos imóveis de utilidade pública em

conformidade com a Norma de Acessibilidade NRB 9050/2015. v JARDINAGEM E PAISAGISMO: Realizar serviços de poda, roçada e

manutenção da vegetação existente. Propor projeto de paisagismo para

plantação de nova arvores para integrar e harmonizar com a vegetação

existente. v MOBILIÁRIO: Remoção dos existentes e substituição de novos mediante

a um novo conjunto de mobiliários (bancos, lixeiras, mesas, letreiros,

estações de ginástica, playground, entre outros) a partir de um projeto de

identidade visual que padronize o parque e conforme os demais do

município. v SINALIZAÇÃO: Implantar sinalização adequada mediante a um projeto

de identidade visual, a fim de auxiliar os turistas identificar

estabelecimentos e ler a respeito das características. Instalação de placas

indicativas, letreiros e totens para localização, identificação.

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v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e

limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com

pano úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas,

serão retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água

potável serão entregues limpos, testados e desinfetados.

Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Reformas e adaptações Chácara

Florestan Fernandes é de 24 meses, a partir da contratação dos serviços.

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Situação Atual Figura 69 - Chácara Florestan Fernandes

Fonte: Urbatec, 2018

Figura 70 - Chácara Florestan Fernandes

Fonte: Urbatec, 2018

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Figura 71 - Chácara Florestan Fernandes

Fonte: Urbatec, 2018

Figura 72 - Chácara Florestan Fernandes

Fonte: Urbatec, 2018

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Figura 73 - Chácara Florestan Fernandes

Fonte: Urbatec, 2018

Figura 74 - Chácara Florestan Fernandes

Fonte: Urbatec, 2018

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Projetos Similares Figura 75 - Chácara Edith (Brusque/SC)

Fonte: https://omunicipio.com.br/historia-da-chacara-edith/

Figura 76 - Chácara Edith (Brusque/SC)

Fonte: http://rppncatarinense.org.br/?rppns=rppn-chacara-edith

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Figura 77 - Centro de Proteção e Educação Ambiental da Mata do Jambeiro (Belo Horizonte/MG)

Fonte: http://www.belohorizonte.mg.gov.br/local/atrativo-turistico/centro-de-protecao-e-

educacao-ambiental-da-mata-do-jambreiro-cpea

Figura 78 - Centro de Proteção e Educação Ambiental da Mata do Jambeiro (Belo

Horizonte/MG)

Fonte: https://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/0c/57/10/8f/photo2jpg.jpg

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7.1.7.13. Reforma e Adequações Casa do Artesão “Agnei Pires”

(Atrativo Turístico Cultural)

O artesanato é a técnica de transformar matéria-prima em peças únicas

por meio de habilidade do trabalho manual, utilizada pelo homem desde o início

da sua história. Este tipo de trabalho fomenta a economia local e atrai turistas

brasileiros e estrangeiros pela diversidade dos produtos e por remeter um

pequeno relato da história local.

Como identificado no diagnóstico da cidade, o artesanato é um ponto

positivo para o desenvolvimento turístico, visto a organização, qualidade e

diversidade de produtos ofertados pelos artesãos.

O espaço destinado para exposição e aquisição destes produtos é a Casa

do Artesão “Agnei Pires”, localizado na Praça da Bíblia na região central da

cidade. Este equipamento é composto por rampas de acesso, conjunto de

mobiliário urbano, iluminação noturna, sanitários, copa, salas administrativas,

itens de segurança, estande de vendas de souvenires e centro de apoio ao

turista.

Objetivo Aprimorar o espaço destinado a exposição e venda da matéria-prima dos

artesãos, melhorando infraestrutura, adequando o espaço para acolhimento dos

turistas, com possibilidade de expansão, e facilitar o acesso de pessoas com

mobilidade reduzida.

Justificativa Devido a influência do artesanato na economia da cidade de Poá, a

importância de se ter um atrativo destinado aos profissionais para expor seus

produtos, com capacidade de acolhimento adequada para a população é

evidente. Este equipamento seria um chamariz para os turistas conhecerem um

pouco mais sobre os artistas, o que os influenciam e entender a relação dos

produtos com a história da cidade, além de conhecer outro atrativo com

equipamentos destinados ao lazer, saúde e contemplação.

A praça onde está instalada a Casa do Artesão possui boa estrutura e

paisagem circundante em bom estado de conservação. Com as melhorias

propostas para este espaço, acarretaria num aumento do fluxo de pessoas no

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Página | 239

local, intensificando a utilização dos serviços de diversos seguimentos que são

encontrados no entorno como padarias, lanchonetes, supermercados,

restaurantes e comércio varejista.

Programa de Necessidades

v Reforma e adequações na Casa do Artesão;

v Acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida;

v Revisão na Sinalização e identificação dos espaços.

Memorial Descritivo

v REFORMA: Revisão da situação estrutural dos equipamentos edificados

existentes. Realizar ampliações e/ou demolições de alvenarias. Substituir

telhas quebradas ou rachadas. Revisar e substituir esquadrias avariadas.

Executar serviços de revestimentos e pintura. Substituir pisos avariados.

Revisar e substituir instalações elétricas e hidráulicas. Revisão e substituição dos gradis de fechamento.

v ACESSIBILIDADE: Instalar corrimão e sinalização tátil (alerta e

direcional) para o acesso principal e os percursos. Adequar o acesso para

pessoas de mobilidade reduzida aos imóveis de utilidade pública em

conformidade com a Norma de Acessibilidade NRB 9050/2015. Revisar

ou construir sanitário para PNE. v SINALIZAÇÃO: Implantar sinalização adequada mediante a um projeto

de identidade visual, a fim de auxiliar os turistas identificar

estabelecimentos e ler a respeito das características. Instalação de placas

indicativas, letreiros e totens para localização, identificação. v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e

limpos com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com

pano úmido e sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas,

serão retirados com espátula. As tubulações e reservatórios de água

potável serão entregues limpos, testados e desinfetados.

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Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Reformas e adaptações da Casa do

Artesão é de 12 meses, a partir da contratação dos serviços.

Situação Atual

Figura 79 - Casa do Artesão “Agnei Pires”

Fonte: Urbatec, 2018

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Figura 80 - Casa do Artesão “Agnei Pires”

Fonte: Urbatec, 2018

Projetos Similares Figura 81 - Sesc Casa do Artesão (Cuiabá/MT)

Fonte: http://sesc-mt.blogspot.com.br/2014/11/sesc-casa-do-artesao-e-arsenal-recebem.html

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Figura 82 - Sesc Casa do Artesão (Cuiabá/MT)

Fonte: http://www.olhardireto.com.br/conceito/noticias/exibir.asp?id=8987

Figura 83 - Casa do Artesão (Canela/RS)

Fonte: https://www.viagemeviagens.com/2011/casa-do-artesao-em-canela-rs/

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Figura 84 - Casa do Artesão (Canela/RS)

Fonte: https://www.viagemeviagens.com/2011/casa-do-artesao-em-canela-rs/

Figura 85 - Casa do Artesão (Camaquã/RS)

Fonte: http://www.camaqua.rs.gov.br/municipio/5/pontos-turisticos.html

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7.1.7.14. Reforma e Adequações do Ginásio de Esportes Américo

Franco (Atrativo Turístico de Esportes e Equipamento de Lazer)

O Ginásio de Esportes Américo Franco é um atrativo turístico de lazer e

esportes que atualmente encontra-se em estádio precário. Devido a ações

temporais e falta de manutenção adequada, grande parte do equipamento não

pode ser utilizada para suas principais funções, funcionando apenas setores

administrativos da Secretaria de Esportes de Poá, parte das quadras de tênis e

de futebol de salão. A quadra poliesportiva que já recebeu diversos campeonatos

municipais e estaduais, atividades relacionadas a outros esportes e pequenos

espaços está interditada devido à queda parcial da estrutura de cobertura.

Outros setores que compõe a estrutura do ginásio são: estacionamento

com cerca de 50 vagas coberto e descoberto, rampas de acesso que necessitam

de adaptação, iluminação noturna, mobiliário a ser substituído e padronizado,

palco para eventos, cantina, cozinha, quadra poliesportiva coberta, vestiários,

sanitários, salas administrativas, quadras de tênis e futebol de salão.

Objetivo Reformar e adequar o principal atrativo turístico de lazer e esporte

municipal a fim de restabelecer suas principais funções, proporcionando diversas

atividades para os munícipes e turistas.

Justificativa A partir do diagnóstico realizado nas oficinas e informações obtidas por

alguns munícipes da cidade de Poá, constatou-se que diversos eventos

esportivos eram realizados no Ginásio Américo Franco. Atividades esportivas

(futebol de salão, basquete, handebol, artes marciais) eram realizadas

frequentemente no local. Por consequência de falta de manutenção e,

primordialmente, pelas fortes chuvas que ocorreram, parte significativa da

cobertura da quadra poliesportiva desabou e fez com que fosse encerrada as

atividades.

A revitalização do ginásio visa a recuperação de um espaço importante

para o município pois diversos desses eventos capitalizava visitantes de outras

localidades, gerando aumento na receita. Outra questão é utilização deste

equipamento pelos munícipes para praticar suas atividades esportivas.

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Programa de Necessidades v Reforma e adequações do Ginásio de Esportes Américo Franco;

v Adequação dos sanitários e vestiários para PNE;

v Instalação de uma nova cobertura para a quadra poliesportiva;

v Acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida;

v Revisão na Sinalização e identificação dos espaços;

v Executar serviços de paisagismo.

Memorial Descritivo

v REFORMA: Revisão da situação estrutural da edificação. Realizar

ampliações e/ou demolições de alvenarias. Revisar e substituir

esquadrias e portas avariadas. Executar serviços de revestimentos e

pintura. Substituir pisos avariados. Revisar e substituir instalações

elétricas e hidráulicas. Adequar sanitários e vestiários para PNE. Revisar

e substituir dos gradis de fechamento. Recuperar pavimento das quadras

poliesportivas. Realizar serviços de pintura nas quadras. Recuperar ou

substituir a estrutura metálica da cobertura da quadra poliesportiva.

Recuperar ou substituir as telhas de cobertura. Substituir equipamentos

acessórios como traves e redes das quadras. Recuperar ou substituir

equipamento da academia ao ar livre. v LIMPEZA: A obra será continuamente limpa. Os pisos serão varridos e limpos

com água e sabão. As esquadrias e azulejos serão limpos com pano úmido e

sabão neutro. Eventuais manchas ou respingos de tintas, serão retirados com

espátula. As tubulações e reservatórios de água potável serão entregues limpos,

testados e desinfetados.

v ACESSIBILIDADE: Instalar corrimão e sinalização tátil (alerta e

direcional) para o acesso principal e os percursos. Adequar o acesso para

pessoas de mobilidade reduzida aos imóveis de utilidade pública em

conformidade com a Norma de Acessibilidade NRB 9050/2015. Revisar

ou construir sanitário para PNE. v SINALIZAÇÃO: Implantar sinalização adequada mediante a um projeto

de identidade visual, a fim de auxiliar os turistas identificar

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estabelecimentos e ler a respeito das características. Instalação de placas

indicativas, letreiros e totens para localização, identificação. v JARDINAGEM E PAISAGISMO: Realizar serviços de poda, roçada e

manutenção da vegetação existente. Propor projeto de paisagismo para

plantação de nova arvores para integrar e harmonizar com a vegetação

existente.

Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Reformas e adaptações do Ginásio

de Esportes Américo Franco é de 36 meses, a partir da contratação dos serviços.

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Situação Atual Figura 86 - Ginásio de Esportes Américo Franco

Fonte: Urbatec, 2018

Figura 87 - Ginásio de Esportes Américo Franco

Fonte: Urbatec, 2018

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Figura 88 - Ginásio de Esportes Américo Franco

Fonte: Urbatec, 2018

Figura 89 - Ginásio de Esportes Américo Franco

Fonte: Urbatec, 2018

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Figura 90 - Ginásio de Esportes Américo Franco

Fonte: Urbatec, 2018

Figura 91 - Ginásio de Esportes Américo Franco

Fonte: Urbatec, 2018

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Projetos Similares Figura 92 - Ginásio Poliesportivo José Corrêa (Barueri/SP)

Fonte: https://www.guiadasemana.com.br/sao-paulo/esportes/ginasio-poliesportivo-jose-correa

Figura 93 - Ginásio Poliesportivo Dom Bosco (Campo Grande/MS)

Fonte: http://prefeiturafelipeguerra.blogspot.com.br/2014/05/felipe-guerra-ginasio-poliesportivo-

e.html

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Figura 94 - Ginásio Municipal de Felipe Guerra (Felipe Guerra/RN)

Fonte: http://prefeiturafelipeguerra.blogspot.com.br/2014/05/felipe-guerra-ginasio-poliesportivo-

e.html

Figura 95 - Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras (Salvador/BA)

Fonte: http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/ginasio-poliesportivo-de-cajazeiras-e-entregue-

pelo-governador/

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7.1.7.15. Revitalização das Vias de Acesso aos Pontos Turísticos

O acesso aos atrativos turísticos da cidade de Poá, em sua maioria,

apresenta bom estado, porem necessitando de serviços de manutenção das vias

e passeios públicos. Ponto importante a salientar é a insuficiência de sinalização

indicativa para alguns pontos que facilitaria na localização e definição de rotas

de acesso a determinados lugares.

Constatou-se que em alguns pontos a pavimentação asfáltica apresenta

rachaduras, buracos e irregularidades, por consequência de um tráfego intenso

ou passagem de veículos pesados. Os passeios públicos não apresentam piso

tátil ou guias rebaixadas para facilitar a locomoção de P.N.E. e contem

irregularidade no piso.

A revitalização do acesso melhoraria na mobilidade dos transeuntes para

chegarem nos atrativos em segurança.

Objetivo Proporcionar melhores condições de acesso aos atrativos turísticos

através da revitalização de vias e passeios públicos.

Justificativa A colocação de uma nova camada asfáltica nos acessos aos atrativos

turísticos traria maior durabilidade para o pavimento, evitando infiltração no

asfalto, refletindo na qualidade e redução de custos, beneficiando não somente

os frequentadores locais como toda a cidade.

Os serviços de recuperação dos passeios públicos minimizariam os

acidentes após recuperação do calçamento, facilitaria na circulação de pessoas

com mobilidade reduzida, tornando-se eficaz o acesso até o local desejado. A

implantação de uma ciclo-faixa visa incluir novo método sustentável de acesso.

Programa de Necessidades

v Recapeamento e melhoria das vias de acesso aos pontos turísticos;

v Melhoria da acessibilidade nos passeios públicos;

v Implantação de ciclo faixas.

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Memorial Descritivo v PAVIMENTAÇÃO: Verificação dos pontos críticos do asfalto e

reconstrução da pavimentação asfáltica nos mesmos. Verificação do

nivelamento atual e alteração se necessário visando não formar bacias

que possam dificultar o escoamento de águas pluviais. v CALÇAMENTO: Análise do solo, considerando a possível necessidade

de compactação ou correção, na pré-execução da calçada. Considerar

faixas livres e de circulação. No pavimento de passeios públicos serão

utilizados apenas o concreto pré-moldado ou moldado em loco, com

juntas ou em placas, acabamento desempenado, texturado ou

estampado, além dos pisos intertravados de concreto e os ladrilhos

hidráulicos. Referência ao decreto 45.904/2005 que regulamenta o

calçamento público de São Paulo/SP. Importante destacar também as

orientações para calçadas contidas na Norma de Acessibilidade NRB

9050/2015. v ACESSIBILIDADE: Instalar corrimão e sinalização tátil (alerta e

direcional) para o acesso principal e os percursos. Adequar o passeio

público para pessoas de mobilidade reduzida aos imóveis de utilidade

pública em conformidade com a Norma de Acessibilidade NRB

9050/2015. v SINALIZAÇÃO: Implantar sinalização adequada mediante a um projeto

de identidade visual, a fim de auxiliar os turistas identificar

estabelecimentos e ler a respeito das características. Instalação de placas

indicativas, letreiros e totens para localização, identificação. Implantação

da ciclo-faixa.

Orçamento Estimado Considerando as intervenções necessárias o valor apresentado no

orçamento tem como base projetos similares reais para dimensionamento dos

custos gerais, bem como a base nos valores apresentados pela tabela SINAPI e

do Boletim Referencial de Custos da Companhia Paulista de Obras e Serviços –

CPOS para previsão dos gastos no projeto proposto. Ressalta-se ainda, que não

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houve participação da Prefeitura de Poá e nem de seu corpo técnico no

levantamento, elaboração e do orçamento apresentado.

Prazo de Execução Utilizando como parâmetro obras similares à esta proposta, o prazo de

execução total estimado para execução da Revitalização das Vias de acesso é

de 24 meses, a partir da contratação dos serviços.

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7.2. PLANO DE AÇÕES EM PRODUTO TURÍSTICO E INFRAESTRUTURA

Tabela 54 - Plano de Ações – Componentes – Infraestrutura e Produto Turístico

PROGRAMA AÇÃO CATEGORIA ATRATIVO

PROJETOS PRAZOS ANO/INÍCIO VALOR

CONSTRUÇÃO

A.1 Lazer Construção do Parque das Águas Minerais 48 Meses 2018 R$11.005.000,00

A.2 Lazer Construção do Balneário Vicente Leporace 48 Meses 2018 R$8.179.855,00

A.3 Lazer Construção Teleférico 18 Meses 2019 R$6.200.000,00

A.4 Lazer Construção do Parque Da Gruta Santa Helena 48 Meses 2019 R$3.800.000,00

A.5 Cultural Construção do Centro de Apoio ao Turista - CAT 12 Meses 2020 R$800.000,00

A.6 Cultural Construção do Centro de Educação Ambiental Rio Guaió 36 Meses 2020 R$1.300.000,00

A.7 Cultural Construção do Observatório Municipal 12 Meses 2022 R$4.800.000,00

A.8 Cultural Construção do Mirante 12 Meses 2022 R$1.300.000,00

REFORMA RESTAURO E

REVITALIZAÇÃO

A.9 Cultural Reforma e Adequações Casa do Artesão “Agnei Pires” 12 Meses 2019 R$500.000,00

A.10 Cultural Revitalização do Centro Histórico 24 Meses 2020 R$7.900.000,00

A.11 Lazer Reforma e Adequações do Ginásio de Esportes Américo Franco 36 Meses 2020 R$2.400.000,00

A.12 Cultural Reforma e Restauração dos Monumentos da Cidade 12 Meses 2021 R$2.700.000,00

A.13 Cultural Reforma das Praças Históricas da Cidade 12 Meses 2021 R$3.600.000,00

A.14 Natural Reforma e Adequações da Chácara Florestan Fernandes 24 Meses 2021 R$600.000,00

A.15 Revitalização das Vias de Acesso aos Pontos Turísticos 24 Meses 2021 R$4.400.000,00

Fonte: Urbatec, 2018

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7.3. PLANO DE AÇÕES EM COMERCIALIZAÇÃO

Tabela 55 - Plano de Ações - Componente Comercialização

Componente Código Número da Ação Projeto Prazos Período de

execução Valor

Comercialização C – 01 Ação 01 Criação da Marca e do Manual de Cores do Turismo de Poá

3 meses 1º semestre de 2018 R$ 31.000,00

Comercialização C – 02 Ação 02 Criação de Mapa Turístico de Poá 3 meses 1º semestre de 2018 R$ 19.500,00 Comercialização C – 03 Ação 03 Criação do Site Institucional do Turismo 3 meses 2º semestre de 2018 R$ 23.200,00

Comercialização C – 04 Ação 04 Criação das Páginas nas Redes Sociais

Constante

atualização 2018 R$ 0,00

Comercialização C – 05 Ação 05 Criação de Arte Gráfica para Folders e Flyers do turismo de Poá

3 meses 2º semestre de 2018 R$ 7.300,00

Comercialização C – 06 Ação 06 Confecção de 40.000 folders do turismo de Poá

1 mês 1º semestre de 2019 R$ 30.700,00

Comercialização C – 07 Ação 07 Confecção de 40.000 mapas turísticos de Poá

1 mês 1º semestre de 2019 R$ 35.800,00

Comercialização C – 08 Ação 08

Confecção de vídeo institucional apresentando o Município no Segmento Turístico

4 meses 1º semestre de 2020 R$ 28.000,00

Comercialização C – 09 Ação 09 Participação em Eventos Integrados Nacional – BRAZTOA

5 dias 2º semestre de 2018 R$ 35.000,00

Comercialização C – 10 Ação 10 Participação em Eventos Integrados Nacional – Salão de Turismo

5 dias 1º semestre de 2019 R$ 35.000,00

Comercialização C – 11 Ação 11 Participação em Eventos Integrados Nacional – ABAV

5 dias 1º semestre de 2019 R$ 35.000,00

Comercialização C – 12 Ação 12 Participação em Eventos Integrados Nacional – Workshop da CVC

5 dias 1º semestre de 2020 R$ 35.000,00

TOTAL R$ 315.500,00

Fonte: Urbatec, 2018

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PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá

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7.4. PLANO DE AÇÕES EM FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL Tabela 56 - Plano de Ações - Componente Fortalecimento Institucional

Componente Código Número da Ação Projeto Prazos Período de

execução Valor

Fortalecimento Institucional FI – 01 Ação 01 Revisão da Lei que cria o COMTUR e o FUMTUR

3 meses 2018 R$ 0,00

Fortalecimento Institucional FI – 02 Ação 02 Criação da Lei Turística de Poá 10 meses 2018 R$ 0,00

Fortalecimento Institucional FI – 03 Ação 03 Realização de Pesquisa de demanda pelos próximos anos

5 anos 2018 à 2022 R$ 0,00

Fortalecimento Institucional FI – 04 Ação 04 Criação do CADASTUR Municipal 12 meses 2018 à 2022 R$ 100.000,00

Fortalecimento Institucional FI – 05 Ação 05 Estudo de viabilização de promoção e atração de equipamentos turísticos para o município por meio de Benefícios fiscais municipais

12 meses 2019 R$ 10.000,00

Fortalecimento Institucional FI – 06 Ação 06 Estruturação da Secretaria de Turismo de Poá

2 anos 2019 R$ 0,00

Fortalecimento Institucional CP – 01 Ação 07 Curso de atendente/ recepcionista de meios de hospedagem e equipamentos de gastronomia.

3 meses 2019 R$ 50.000,00

Fortalecimento Institucional CP – 02 Ação 08 Curso de Guia de Turismo. 9 meses 2019 R$ 75.000,00

Fortalecimento Institucional CP – 03 Ação 09 Curso de gerenciamento de meios de hospedagem e equipamentos de gastronomia.

3 meses 2020 R$ 50.000,00

Fortalecimento Institucional CP – 04 Ação 10 Curso de Cozinheiro e Manipulação de Alimentos.

3 meses 2020 R$ 50.000,00

Fortalecimento Institucional CP – 05 Ação 11 Curso de Camareira e Serviços Gerais. 3 meses 2020 R$ 50.000,00

Fortalecimento Institucional CP – 06 Ação 12 Curso de Garçom. 3 meses 2020 R$ 50.000,00

TOTAL R$ 435.000,00 Fonte: Urbatec, 2018

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PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá

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7.5. PLANO DE AÇÕES EM GESTÃO AMBIENTAL

O desenvolvimento econômico turístico deve estar associado à saúde

ambiental e humana, bem como melhorias na qualidade de vida dos moradores

do município de Poá/SP.

Neste sentido, a propositura do plano de ações relacionado ao

prognóstico turístico do município de Poá/SP precisa conter ações viáveis no

que tange à gestão socioambiental, realizando a integração entre os diversos

setores e atores envolvidos.

A gestão ambiental no município deve conter os aspectos indicados nas

políticas nacionais, estaduais e municipais, com a presença das diretrizes e

orientações ditas na legislação relacionada. Deve ser um produto do trabalho

integrado entre turismo e gestão ambiental, visando a garantia de processos

principais, como:

• Uso sustentável dos recursos naturais, recursos hídricos e

preservação do meio ambiente;

• Promoção e garantia do cumprimento das leis ambientais no

município, nos âmbitos federal, estadual e municipal;

• Assimilação e execução dos programas e políticas existentes entre

turismo e meio ambiente;

• Inserção da população no turismo, visando a sustentabilidade

econômica e ambiental.

O cenário ambiental atual no município de Poá/SP conta com a existência

de programas e ações ambientais de importante relevância no município, tais

quais:

• Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;

• Plano de Saneamento Básico;

• Política Municipal de Resíduos Sólidos (Lei 3818/2015);

• Programa Municipal de Conservação e Uso Racional da Água em

edificações;

• Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA);

• Conselho Municipal de Desenvolvimento da Política Urbana;

• Fundo Municipal de Saneamento Ambiental;

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PLANO DIRETOR DE TURISMO DE POÁ/SP – PDTUR Prognóstico: Plano de Ações para o Turismo de Poá

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• Ações de educação ambiental, como plantios de árvores e oficina

de reciclagem;

• Ações como a Semana do Meio Ambiente.

7.5.1. O Município como Estância Hidromineral O município de Poá possui uma característica importante, é reconhecido

como estância hidromineral. Instituído por meio do decreto-lei no 245/1970, o

título de estância hidromineral foi estabelecido uma vez que o município de Poá

atingiu os requisitos mínimos necessários para a criação de estâncias de

qualquer natureza, a saber: Tabela 57 - Requisitos para a criação de estâncias hidrominerais

Legislação

Constituição Estadual de São

Paulo

Artigo 101 - Vinculam-se à Procuradoria Geral do Estado, para fins

de atuação uniforme e coordenada, os órgãos jurídicos das

universidades públicas estaduais, das empresas públicas, das

sociedades de economia mista sob controle do Estado, pela sua

Administração centralizada ou descentralizada, e das fundações por

ele instituídas ou mantidas.

Parágrafo único - As atividades de representação judicial, consultoria e assessoramento jurídico das universidades públicas

estaduais poderão ser realizadas ou supervisionadas, total ou

parcialmente, pela Procuradoria Geral do Estado, na forma a ser

estabelecida em convênio.

Decreto-lei complementar no

9/1969 (Lei orgânica dos municípios)

Artigo 118 - A criação de estâncias de qualquer natureza dependerá

de aprovação dos órgãos técnicos competentes do Executivo

estadual e de voto favorável da maioria absoluta da Assembleia

Legislativa. § 1º - As estâncias hidrominerais dependerão da comprovação da

existência, no território do Município, de fontes naturais de água

dotada de qualidades terapêuticas e em quantidades suficiente para

atender aos fins a que se destinam.

Artigo 119 - As estâncias hidrominerais serão administradas por

Prefeitos com conhecimentos de administração municipal,

nomeados pelo Governador, com prévia aprovação da Assembleia

Legislativa.

Decreto-lei no

230/1970 Artigo 3.º - Constituem requisitos mínimos para a criação das

estâncias

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I - quanto às hidrominerais, atendido o disposto no artigo 1.º do

Decreto-lei federal n.º 7.841, de 8 de agosto de 1945 (Código de

Águas Minerais) a localização no território do município, de fontes

naturais de água cuja vazão seja no mínimo de noventa e seis mil

litros por vinte e quatro horas;

Decreto-lei federal no

7841/1945 (Código de Águas Minerais)

Art. 1º Águas minerais são aquelas provenientes de fontes naturais

ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das

águas comuns, com características que lhes confiram uma ação

medicamentosa.

§ 1º A presente lei estabelece nos Capítulos VII e VIII os

característicos de composição e propriedades para classificação

como água mineral pela imediata atribuição de ação

medicamentosa.

§ 2º Poderão ser, também, classificadas como minerais, águas que, mesmo sem atingir os limites da classificação estabelecida nos

Capítulos VII e VIII possuam inconteste e comprovada ação

medicamentosa.

§ 3º A ação medicamentosa referida no parágrafo anterior das

águas que não atinjam os limites da classificação estabelecida nos

Capítulos VII e VIII, deverá ser comprovada no local, mediante

observações repetidas, estatísticas completas, documentos de ordem clínica e de laboratório, a cargo de médicos crenologistas,

sujeitas as observações à fiscalização e aprovação da Comissão

Permanente de Crenologia definida no art. 2º desta lei.

Fonte: Urbatec, 2018

Deste modo, uma vez instaurado, o título de estância hidromineral deve

seguir algumas obrigatoriedades além das já mencionadas, instituídas por meio

das leis abordadas na tabela abaixo. Tabela 58 - Legislação para estâncias hidrominerais

Legislação Lei Estadual 10426/1971 Estabelece requisitos mínimos para a criação de estâncias

Lei Estadual 1844/1978 Transforma as estâncias hidrominerais em estâncias turísticas e

dá providências correlatas

Lei 5091/1986 Transforma as estâncias turísticas em estâncias hidrominerais

Lei Complementar Estadual 1261/2015

Estabelece condições e requisitos para a classificação de

Estâncias e de Municípios de Interesse Turístico e dá

providências correlatas.

Fonte: Urbatec, 2018

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Além destas, o município de Poá possui em seu acervo legislações

específicas (indicadas abaixo) que abordam a gestão das águas e

complementam as leis anteriormente citadas. Tabela 59 - Legislação do município de Poá sobre gestão hídrica

Legislação

Lei 1406/1976

Autoriza o Poder Executivo a firmar convênio com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP - para execução e

exploração dos serviços de abastecimento de água e coleta e destino final

de esgotos sanitários no município.

Lei 3453/2010 Dispõe sobre adoção de medidas de economia no programa de uso

racional de água nas unidades educacionais do município de Poá e dá

outras providências.

Lei 3601/2013 Dispõe sobre a Política de Saneamento Ambiental da Estância

Hidromineral de Poá, seus instrumentos e dá outras providências.

Lei 3742/2014 Dispõe sobre o reaproveitamento de água pluvial nas escolas públicas municipais e dá outras providências.

Lei 3748/2014 Institui o Programa Municipal de Conservação e uso racional da água em

edificações e dá outras providências.

Fonte: Urbatec, 2018

Políticas públicas como estas estabelecidas pela Prefeitura da Estância

Hidromineral de Poá auxiliam na manutenção da qualidade dos corpos hídricos

e gestão hídrica, além de estabelecer boas práticas ao município e aos

munícipes.

7.5.2. Ações Propostas De acordo com a matriz ponderada de gestão ambiental e os projetos e

programas descritos acima, foram propostas melhorias relacionadas aos

impactos ambientais, legislação ambiental e sustentabilidade ambiental, e

posteriormente melhorias à pegada ambiental e ao plano diretor. Tais ações são

descritas na tabela abaixo.

Especificamente, são propostas aqui ações ambientais que afetam os

empreendimentos turísticos, considerando a realidade do município de Poá nos

dias atuais, sobretudo no que tange ao aspecto ambiental.

Abaixo tabela de Siglas para nortear o Plano de Ações que vem em

sequência:

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Tabela 60 - Siglas Plano de Ações - Componente Gestão Ambiental Tipo Código Significado

Legislação Ambiental LA Legislação Ambiental

Sustentabilidade Ambiental SUS Ações voltadas à sustentabilidade

Plano Diretor PD Plano Diretor

Impacto Ambiental Turístico EIA Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

Pegada Ambiental PA Ações voltadas à pegada ambiental

Fonte: Urbatec, 2018

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Tabela 61 - Plano de Ações - Componente Gestão Ambiental

Componente Código Número da Ação Projeto Prazos Período de

execução Valor Gestão

Ambiental LA-01 Ação 01 Ampliação da legislação em relação à gestão hídrica, a fim de

auxiliar na manutenção da qualidade dos corpos hídricos 2 anos 2018-2019 R$ 0,00

Gestão

Ambiental EIA-01 Ação 02 Elaboração de estudo de impacto ambiental (EIA) dos eventos

geradores de grande fluxo turístico

6

meses 2018 R$10.000,00

Gestão Ambiental

SUS-01 Ação 03 Criação de eventos nos atrativos turísticos quanto à sensibilização ambiental

2 anos 2018-2019 R$ 0,00

Gestão

Ambiental SUS-02 Ação 04 Criação de eventos no trade turístico quanto à sensibilização

ambiental 2 anos 2019 - 2020 R$ 0,00

Gestão

Ambiental SUS -

03 Ação 05 Elaboração de Programa Municipal de Educação Ambiental nos

equipamentos turísticos, voltado aos turistas 1 ano 2018

R$

10.000,00

Gestão

Ambiental SUS -

04 Ação 06 Manutenção do Programa Municipal de Educação Ambiental nos

equipamentos turísticos - Contínuo R$ 0,00

Gestão

Ambiental PD - 01 Ação 07 Atualização do Plano Diretor 1 ano 2018

R$

30.000,00

Gestão

Ambiental PA - 01 Ação 08 Fiscalização contínua das áreas do entorno da APA Várzea do

Rio Tietê - Contínuo R$ 0,003

Fonte: Urbatec, 2018.

3 Valor estipulado desde que haja um remanejamento de funcionários de outros setores para realizar a fiscalização.

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7.6. CRONOGRAMA E INVESTIMENTOS ANO A ANO

Por fim, neste item são delimitados os valores a serem gastos anualmente

com as ações propostas anteriormente. Desta forma, é possível executar de

forma melhor planejada as intervenções necessárias ao desenvolvimento

turístico municipal sem causar prejuízos à base orçamentária do órgão público.

É interessante notar, que Poá já possui recurso proveniente do DADE pela

Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, por ser considerada uma das 70

estâncias turísticas do estado. Desta forma, a maior parte dos recursos

necessários não terão de ser provenientes dos cofres municipais, outro ponto

interessante são as plataformas de convênios com os órgãos federais e

estaduais a serem exploradas por este município.

Ano 2018: Tabela 62 - Investimentos - Ano 2018

Componente Código Projeto Valor

Infraestrutura e Produto Turístico

A.1. Construção do Parque das Águas Minerais

R$11.005.000,00

Infraestrutura e Produto Turístico

A.2. Construção do Balneário Vicente Leporace

R$8.179.855,00

Comercialização C – 01 Criação da Marca e do Manual de Cores do Turismo de Poá R$ 31.000,00

Comercialização C – 02 Criação de Mapa Turístico de Poá R$ 19.500,00 Comercialização C – 03 Criação do Site Institucional do

Turismo R$ 23.200,00

Comercialização C – 04 Criação das Páginas nas Redes Sociais

R$ 0,00

Comercialização C – 05 Criação de Arte Gráfica para Folders e Flyers do turismo de Poá

R$ 7.300,00

Comercialização C – 09 Participação em Eventos Integrados Nacional – BRAZTOA

R$ 35.000,00

Fortalecimento Institucional FI – 01 Revisão da Lei que cria o COMTUR e o FUMTUR R$ 0,00

Fortalecimento Institucional FI – 02 Criação da Lei Turística de Poá R$ 0,00

Fortalecimento Institucional FI – 03 Realização de Pesquisa de demanda pelos próximos anos

R$ 0,00

Fortalecimento Institucional FI – 04 Criação do CADASTUR Municipal R$ 20.000,00

Gestão Ambiental LA-01 Ampliação da legislação em relação à gestão hídrica, a fim de auxiliar na manutenção da qualidade dos corpos hídricos

R$ 0,00

Gestão Ambiental EIA-01 Elaboração de estudo de impacto ambiental (EIA) dos eventos geradores de grande fluxo turístico

R$10.000,00

Gestão Ambiental SUS-01 Criação de eventos nos atrativos turísticos quanto à sensibilização ambiental

R$ 0,00

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Gestão Ambiental SUS - 03 Elaboração de Programa Municipal de Educação Ambiental nos equipamentos turísticos, voltado aos turistas

R$ 10.000,00

Gestão Ambiental SUS - 04 Manutenção do Programa Municipal de Educação Ambiental nos equipamentos turísticos

R$ 0,00

Gestão Ambiental PD - 01 Atualização do Plano Diretor R$ 30.000,00

PA - 01 Fiscalização contínua das áreas do entorno da APA Várzea do Rio Tietê

R$ 0,004

TOTAL R$ 19.340.855,00

Fonte: Urbatec, 2018

Ano 2019: Tabela 63 - Investimentos - Ano 2019

Componente Código Projeto Valor

Infraestrutura e Produto Turístico A.3 Construção Teleférico R$6.200.000,00

Infraestrutura e Produto Turístico

A.4 Construção do Parque Da Gruta Santa Helena R$3.800.000,00

Infraestrutura e Produto Turístico

A.9 Reforma e Adequações Casa do Artesão “Agnei Pires” R$500.000,00

Comercialização C – 06 Confecção de 40.000 folders do turismo de Poá

R$ 30.700,00

Comercialização C – 07 Confecção de 40.000 mapas turísticos de Poá

R$ 35.800,00

Comercialização C – 10 Participação em Eventos Integrados Nacional – Salão de Turismo

R$ 35.000,00

Comercialização C – 11 Participação em Eventos Integrados Nacional – ABAV

R$ 35.000,00

Fortalecimento Institucional FI – 04 Criação do CADASTUR Municipal R$ 20.000,00

Fortalecimento Institucional FI – 05

Estudo de viabilização de promoção e atração de equipamentos turísticos para o município por meio de Benefícios fiscais municipais

R$ 10.000,00

Fortalecimento Institucional FI – 06 Estruturação da Secretaria de Turismo de Poá

R$ 0,00

Fortalecimento Institucional CP – 01 Curso de atendente/ recepcionista de meios de hospedagem e equipamentos de gastronomia.

R$ 50.000,00

Fortalecimento Institucional CP – 02 Curso de Guia de Turismo. R$ 75.000,00

Gestão Ambiental LA-01 Ampliação da legislação em relação à gestão hídrica, a fim de auxiliar na manutenção da qualidade dos corpos hídricos

R$ 0,00

Gestão Ambiental SUS-01 Criação de eventos nos atrativos turísticos quanto à sensibilização ambiental

R$ 0,00

4 Valor estipulado desde que haja um remanejamento de funcionários de outros setores para realizar a fiscalização.

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Gestão Ambiental SUS-02 Criação de eventos no trade turístico quanto à sensibilização ambiental

R$ 0,00

Gestão Ambiental SUS - 04 Manutenção do Programa Municipal de Educação Ambiental nos equipamentos turísticos

R$ 0,00

Gestão Ambiental PA - 01 Fiscalização contínua das áreas do entorno da APA Várzea do Rio Tietê

R$ 0,005

TOTAL R$ 10.796.500,00

Fonte: Urbatec, 2018

Ano 2020: Tabela 64 - Investimentos - Ano 2020

Componente Código Projeto Valor

Infraestrutura e Produto

Turístico A.5 Construção do Centro de Apoio ao

Turista - CAT R$800.000,00

Infraestrutura e Produto Turístico

A.6 Construção do Centro de Educação Ambiental Rio Guaió

R$1.300.000,00

Infraestrutura e Produto

Turístico A.10 Revitalização do Centro Histórico R$7.900.000,00

Infraestrutura e Produto

Turístico A.11 Reforma e Adequações do Ginásio

de Esportes Américo Franco R$2.400.000,00

Comercialização C – 08 Confecção de vídeo institucional apresentando o Município no Segmento Turístico

R$ 28.000,00

Comercialização C – 12 Participação em Eventos Integrados Nacional – Workshop da CVC

R$ 35.000,00

Fortalecimento Institucional FI – 03 Realização de Pesquisa de demanda pelos próximos anos R$ 0,00

Fortalecimento Institucional FI – 04 Criação do CADASTUR Municipal R$ 20.000,00

Fortalecimento Institucional CP – 03 Curso de gerenciamento de meios de hospedagem e equipamentos de gastronomia.

R$ 50.000,00

Fortalecimento Institucional CP – 04 Curso de Cozinheiro e Manipulação de Alimentos.

R$ 50.000,00

Fortalecimento Institucional CP – 05 Curso de Camareira e Serviços Gerais.

R$ 50.000,00

Fortalecimento Institucional CP – 06 Curso de Garçom. R$ 50.000,00

Gestão Ambiental SUS-02

Criação de eventos no trade turístico quanto à sensibilização ambiental

R$ 0,00

Gestão Ambiental SUS-04

Manutenção do Programa Municipal de Educação Ambiental nos equipamentos turísticos

R$ 0,00

Gestão Ambiental PA - 01

Fiscalização contínua das áreas do entorno da APA Várzea do Rio Tietê

R$ 0,00

5 Valor estipulado desde que haja um remanejamento de funcionários de outros setores para realizar a fiscalização.

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TOTAL R$ 12.683.000,00

Fonte: Urbatec, 2018

Ano 2021: Tabela 65 - Investimentos - Ano 2021

Componente Código Projeto Valor

Infraestrutura e Produto Turístico

A.12 Reforma e Restauração dos Monumentos da Cidade

R$2.700.000,00

Infraestrutura e Produto Turístico

A.13 Reforma das Praças Históricas da Cidade

R$3.600.000,00

Infraestrutura e Produto Turístico

A.14 Reforma e Adequações da Chácara Florestan Fernandes

R$600.000,00

Infraestrutura e Produto Turístico

A.15 Revitalização das Vias de Acesso aos Pontos Turísticos

R$4.400.000,00

Fortalecimento Institucional FI – 03 Realização de Pesquisa de demanda pelos próximos anos R$ 0,00

Fortalecimento Institucional FI – 04 Criação do CADASTUR Municipal R$ 20.000,00

Gestão Ambiental SUS-04 Manutenção do Programa Municipal de Educação Ambiental nos equipamentos turísticos

R$ 0,00

Gestão Ambiental PA - 01 Fiscalização contínua das áreas do entorno da APA Várzea do Rio Tietê

R$ 0,00

TOTAL R$ 11.320.000,00

Fonte: Urbatec, 2018

Ano 2022: Tabela 66 - Investimentos - Ano 2022

Componente Código Projeto Valor

Infraestrutura e Produto Turístico

A.7 Construção do Observatório Municipal

R$4.800.000,00

Infraestrutura e Produto Turístico

A.8 Construção do Mirante R$1.300.000,00

Fortalecimento Institucional FI – 03 Realização de Pesquisa de demanda pelos próximos anos R$ 0,00

Fortalecimento Institucional FI – 04 Criação do CADASTUR Municipal R$ 20.000,00

Gestão Ambiental SUS-04 Manutenção do Programa Municipal de Educação Ambiental nos equipamentos turísticos

R$ 0,00

Gestão Ambiental PA - 01 Fiscalização contínua das áreas do entorno da APA Várzea do Rio Tietê

R$ 0,00

TOTAL R$ 6.120.000,00

Fonte: Urbatec, 2018.

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7.6.1. Quadro Comparativo e Representações Anuais

Gráfico 22 - Comparativo de Investimento Anual

Fonte: Urbatec, 2018

Como é possível observar no gráfico acima, a divisão de investimentos

durante os anos acaba não sendo igualitária devido ao plano de obras e dos

valores das principais intervenções urbanas a serem feitas. O Ano de 2018 é o

responsável por exigir maiores investimentos orçamentários, todavia, várias das

ações propostas não possuem ônus aos cofres públicos, auxiliando no

desenvolvimento da atividade turística de maneira sustentável. Na série de

gráficos abaixo será exposto como se comportam e se dividem os gastos

propostos divididos por componentes de soluções ao desenvolvimento turístico.

R$19.340.855,00

R$10.796.500,00 R$12.683.000,00

R$11.320.000,00

R$6.120.000,00

R$0,00

R$5.000.000,00

R$10.000.000,00

R$15.000.000,00

R$20.000.000,00

R$25.000.000,00

Ano 2018 Ano 2019 Ano 2020 Ano 2021 Ano 2022

INVESTIMENTOS POR ANO

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Gráfico 23 - Quadro de Investimentos 2018

Fonte: Urbatec, 2018

Gráfico 24 - Quadro de Investimentos 2019

Fonte: Urbatec, 2018

Infraestrutura Urbana e Produto

Turístico97%

Comercialização1%

Fortalecimento Institucional

1%Gestão Ambiental

1%

Ano 2018

Infraestrutura Urbana e Produto

Turístico97%

Comercialização1%

Fortalecimento Institucional

2%

Gestão Ambiental0%

Ano 2019

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Gráfico 25 - Quadro de Investimentos 2020

Fonte: Urbatec, 2018

Gráfico 26 - Quadro de Investimentos 2021

Fonte: Urbatec, 2018

Infraestrutura Urbana e Produto

Turístico97%

Comercialização1%

Fortalecimento Institucional

2%

Gestão Ambiental0%

Ano 2020

Infraestrutura Urbana e Produto

Turístico99%

Comercialização0%

Fortalecimento Institucional

1%

Gestão Ambiental0%

Ano 2021

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Gráfico 27 - Quadro de Investimentos 2022

Fonte: Urbatec, 2018

Infraestrutura Urbana e Produto

Turístico99%

Comercialização0%

Fortalecimento Institucional

1%

Gestão Ambiental0%

Ano 2022

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BRASIL. Lei nº 8078/90. Código de Defesa do Consumidor. Art. 37 do Código

de Defesa do Consumidor - Lei 8078/90. JusBrasil, 2012. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/anotada/2331061/art-37-do-codigo-dedefesa- do-consumidor-lei-8078-90>. Acesso em: 11 mai. 2012, 15:43

BRASIL. Ministério do Turismo, Embratur e Fipe. Caracterização e

dimensionamento do turismo internacional do Brasil 2004- 2005. Metodologia e resultados do receptivo: versão sintética com segmentos. Brasília, DF: mai. 2007.

BRASIL. Ministério do Turismo. Fundação Getúlio Vargas. Boletim de

desempenho econômico do turismo. Ano 5. Brasília, DF: fev. 2010.

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COBRA, Marcos. Estratégias de Marketing de Serviços. São Paulo: Cobra, 2001.

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