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Predinho em Pinheiros VIDA DE BAIRRO GENTE CRÔNICA DESIGN URBANISMO COMPORTAMENTO ANTENA INSPIRAÇÃO ECONOMIA VIAGEM ESTILO PRAÇAS GASTRONOMIA CULTURA LENTE VIVER BEM CONVIZINHO DEZEMBRO 2017/JANEIRO 2018 aQuadra Vida saudável O JORNAL DO JARDIM PAULISTANO E DOS ARREDORES DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Tempo de jasmim Sossego urbano

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Predinho em Pinheiros

VIDA DE BAIRRO GENTE CRÔNICA DESIGN URBANISMO COMPORTAMENTO ANTENA INSPIRAÇÃO

ECONOMIA VIAGEM ESTILO PRAÇAS GASTRONOMIA CULTURA LENTE VIVER BEM CONVIZINHO

DEZEMBRO 2017/JANEIRO 2018

aQuadra

Vida saudável

O J O R N A L D O J A R D I M PA U L I S TA N O E D O S A R R E D O R E S

D I S T R I B U I Ç Ã O G R A T U I T A

Tempo de jasmim Sossego urbano

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Publisher e diretora de redaçãoHelena Montanarini

Editora convidadaTatiana Rezende (MTB 30560)

Diretora criativaMabel Böger Carrazza

ColaboradoresClaudia Fidelis (tratamento de imagens), Gianluca Targino Mosca (produção), Giulia Magalhães (produção), Helena Bocayuva, JM, Luciana Maria Sanches (revisão), Nina Giglio, Paula Vasone, Paulo Giandalia (fotografia), Pedro Silva, Silvia Sibalde, Tati Vela, Valderson de Souza

PublicidadeAdriana [email protected]

CTP, impressão e acabamento Gráfica Stilgrafwww.stilgraf.com.br

O jornal aQuadra é uma publicação bimestral da Montanarini Consultoria Editorial Ltda. - ME

Rua Francisco Leitão, 653, 2o andar, conj. 22, CEP 05414-025, Pinheiros, São Paulo, SP, tel.: (11) 3898-3036CNPJ.: 57.473.407/0001-53

[email protected]

www.jornalaquadra.com.br

[email protected]

Edição 4: fevereiro/março 2018Distribuição: 1/2/2018

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Chegamos ao nosso terceiro número com vários motivos para celebrar. A colaboração e o talento de artistas plásticos, designers, ilustradores e fotógrafos contribuíram para tornar esta edição muito especial. O empenho dos vizinhos, dando ideias e enviando boas energias, também foi essencial para deixá-la inesquecível. Uma das sugestões até virou tema de uma reportagem sobre etiqueta na vizinhança.

O talentoso designer Ucho Carvalho nos presenteou com a aquarela que ilustra nossa capa, o Q em ritmo natalino. Um de nossos vizinhos mais ilustres, o jurista José Afonso da Silva, escreveu uma deliciosa crônica de Natal. Nesta época de festas, em que todos preparam sua própria decoração natalina, pedimos a ajuda de duas designers florais: Luly Vidigal nos ensina a criar uma bela guirlanda e Aline Matsumoto constrói uma árvore tropical. O toque afetivo fica por conta de Suzana Gasparian, que compartilhou e ilustrou a sua receita de bolachinhas de Natal.

A Casa Bola, ícone dos anos 1970, e a residência da família Fontoura, uma das fachadas mais fotografadas do bairro, são o resgate arquitetônico de nosso terceiro número. Descobrimos também Helena Bocayuva, a mulher do drone, que nos ajudou com a bela foto aérea para o roteiro cultural e gastronômico do Baixo Pinheiros. Outro grande momento da edição é a reportagem sobre mobilidade urbana. O assunto foi tema de um debate promovido por aQuadra para discutir a questão que afeta todas as metrópoles. Encerramos o ano com as previsões do astrólogo Valderson de Souza para 2018.

Feliz Natal, ótimo 2018 e boas férias!

Helena Montanarini

EDITORIAL

PADRINHOS

Lucinha MauroMichel Farah

Tatiana e Mariana GabrielVânia Assaly

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CrônicaPor DR. JOSÉ AFONSO DA SILVA Foto LUCAS LENCI

Colaborad ores

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UCHO CARVALHO É designer e trabalha como consultor de comunicação visual e propaganda. Na profissão há algumas décadas, já realizou trabalhos nas áreas de editorial, publicidade, marketing e televisão.

DANIEL KONDO Nascido em Passo Fundo(RS), o ilustrador ecartunista já foi um dosfinalistas do Prêmio Jabutina categoria Ilustração comos livros Minhas Contas eSurfando na Marquise.

TUCA REINÉS Paulistano e fotógrafo desde meados de 1970, é internacionalmente reconhecido pelas belas imagens de arquitetura de interiores publicadas em revistas renomadas.

TIAGO GUIMARÃES Tiago Guimarães, pai da Camilla, do Joaquim e da Teresa, é consultor de branding da Thymus, onde ajuda líderes e companhias a ter sucesso nestes tempos turbulentos. Tem 42 anos de “Praça do Ovo”.

TATIANA REZENDE Jornalista, já teve passagens por Folha de S. Paulo, Terra e TV Globo. Atualmente, é cronista e colunista de cinema do site KBR Digital. Ávida por novidades, é curiosa e adora andar pelo bairro.

HELENA BOCAYUVA Pilota de imagens aéreas, é formada em hotelaria, publicidade e TI. Tem um canal no YouTube chamado A Mulher do Drone, no qual exibe filmes e fotos de São Paulo vista lá de cima.

FELIZ ANO

NOVO!Ofim do ano está chegando. É hora de

tomar algumas providências, para que o ano que vem seja melhor do que o que está acabando. Por mim, já

estou aprontando minha roupa branca para usar na virada do ano. Roupa branca porque o bran-co simboliza paz, iluminação e bondade. Mesmo que eu passe o Réveillon em casa, só com minha mulher, vamos os dois passá-lo de roupa branca, e ainda vou pedir à Lenita que adicione lentilha a nossa ceia de fim de ano. Comer lentilha no fim do ano propicia fartura. Essa superstição foi tra-zida ao Brasil pelos imigrantes italianos. Na Itália, existe até um ditado popular que diz: “Lentilha no Ano-Novo, dinheiro o ano todo” (“Lenticchie a ca-pod´anno franchi tutto l´anno”). Mesmo que não se acredite muito nessas coisas, não custa utilizá-las, vai que são verdadeiras...

Se formos para a praia, vamos acender muitas velas na areia em prol de Iemanjá. E à meia-noite vamos pular sete ondas. De acordo com a tradi-ção, Iemanjá nos purifica e dá força para vencer os obstáculos a serem enfrentados no próximo ano. Por que pular exatamente sete ondas? Sete é um número considerado espiritual e representa Exu, filho de Iemanjá. Ao pular as sete ondas, você invoca os poderes de Iemanjá, abrindo caminhos para o próximo ano. Cada pulo deve ser acompa-nhado de um pedido que você deseja que seja re-alizado. Após pular, não vire as costas para o mar, senão quebra o encanto. Essas são algumas das superstições de fim de ano que integram a cultura popular brasileira. País de religiosidade difusa, de um catolicismo distante da ortodoxia da igreja, um catolicismo sincrético, muito contaminado da religiosidade africana. Não é de estranhar que o imaginário popular adicione outros símbolos às suas vivências culturais, o que explica as supersti-ções, simpatias e crendices do fim do ano.

O Brasil anda tão mal que, em vez de sete, convi-do-os a pular 14 ondas, para limpá-lo. A cada pulo, peça que a divindade o livre de males. Amém.

JOSÉ AFONSO DA SILVAJurista, especialista em direito constitucional, professor titular aposentado da Faculdade de Direito da USP e autor de vários livros. Foi secretário de Segurança Pública do Estado entre 1995 e 1999. Tem 92 anos e é morador do bairro há 20.

SILVIA SIBALDEJornalista por formação e cozinheira por vocação. É colunista do Revista CBN, com o quadro Cozinha Cordial, do qual é idealizadora.

ALINE MATSUMOTO Com uma trajetória de 14 anos de experiência, a designer floral define criatividade como um processo que une o olhar seletivo com pesquisa e conhecimento técnico tendo em vista desafios propostos pelos clientes.

RENÉ FERNANDESÉ arquiteto e também trabalha com arquitetura de interiores. Formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Braz Cubas, atua na área há 20 anos. Já participou da CasacorSão Paulo nos anos 1990 e de áreas vip da Fórmula 1.

LUCAS LENCI Fotógrafo, estudou desenho industrial e fotografia em São Paulo. Trabalhou como produtor e diretor de arte. Tem três livros publicados, prêmios e participou de exposições dentro e fora do Brasil.

VALENTINO FIALDINIFotógrafo e artista plástico, é filho do fotógrafo Romulo Fialdini e sobrinho do escultor Dan Fialdini. “Está no sangue da família”. Já expôs em SP e BH, na Zipper e na AM Galeria.

LULY VIDIGAL Tornou-se mestre em arranjos florais pela Ikebana School, em Nova York, e deu aula no New York Botanical. Hoje, anos depois, Luly traz grandes clientes no portfólio.

Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 847Tel.: (11) 3567-1270 - www.vascovasconcellos.com.br

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6 7Vid a d e Bairro

Etiqueta entre vizinhosComportamentos aparentemente simples, como levar o cachorro para passear, podem se tornar um problema de convivência

Para que servem as cercas?E se não tivesse cerca?

Sem cerca:Mais atenção às criançasBaba menos no celularPapai brincando mais com filhoCachorro brincando com dono por pertoDono de cocô de cachorro vendo ele fazer

Com cerca:Crianças soltas no cercadoMamães conversando ou no celular Babás namorando ou no celular Cachorros livres pra brincar e fazer cocô Donos sem precisar olhar para seus cachorros

A tensão boa é bom, deixa vivo, atento, sensível e, segundo a biologia, em condições para evoluir. Sem tensão ficamos moles, desatentos, insensíveis e, assim, perdendo vida.

12/8 é a tensão boa do nosso cor-po. Em toda a natureza é assim, fica de bobeira para ver! Com a nossa bunda ou postura, funciona assim também, elas ficam belas na medida que damos atenção a elas. É igual nas relações entre as pessoas e en-tre os animais e as pessoas. Se parar de dar atenção, elas correm mais risco ou perigo.

Com a ideia ou o ideal equivocado da tranquilidade, buscamos eliminar a tensão com muros, defesas e cercas, acreditando ser a melhor solução. Mas se funcionamos mais como a natureza

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do que como as máquinas, eliminar a tensão dá errado.

Tudo que elimina a tensão está di-minuindo a chance de criar sensibili-dade ao outro, de estar atento ou dar atenção de qualidade àquele que está com você ou no mesmo espaço que você. Seja para criar e fortalecer víncu-los ou para se proteger.

Se nos cercamos ou cercamos al-guém, queremos eliminar o convívio ou o risco dele com outra pessoa ou animal. Estamos eliminando a necessi-dade de dar ou prestar atenção.

Uma boa tensão faz bem.

Tensão é necessária Atenção tambémSem tensão tá mortoSem atenção tá largado

Muita tensão paralisaMuita atenção tambémPouca tensão fica molePouca atenção fica solto

Cerca tira tensãoNão precisa de atençãoCerca é para tirar o convívioSem convívio não tem tensãoNão precisa atençãoNem de atençãoNão tem o que cuidar

Tensão boa é a que tem atenção.Atenção boa é aquela que cuida do

seu até o limite do outro.

Por Tiago GuimarãesVizinho e consultor de branding da Thymus

A TENSÃO E A CERCA

Acima, a capa do livro que comemora os 75 anos da Associação Santo Agostinho, a ASA

“A ASA é um vírus. A gente pega e não larga mais.” É dessa forma como Marilena Pinheiro Lobo, de 83 anos, define sua participação como volun-tária da Associação Santo Agostinho, a ASA, que está completando 75 anos.

Para celebrar a data, a instituição lançou, no dia 22 de novembro, na Casa do Saber, um livro em que reto-ma suas origens.

Fundada por um grupo de ex-alunas do Colégio Des Oiseaux, das Cônegas de Santo Agostinho, a ASA nasceu com o propósito de ajudar crianças, mas hoje, além delas, atende mais de 1.400 adolescentes e idosos por meio de cin-co creches, cinco recantos para adoles-centes e um centro-dia para idosos.

A primeira creche surgiu em 1951, na Rua Bela Cintra. Em pouco tempo, o trabalho se expandiu para bairros mais periféricos da cidade.

“Temos grande necessidade de vo-luntariado, seja monitorando algum dos cursos que oferecemos ou captan-do recursos”, diz Maria Estela Pentea-do Cardoso, a Teli, atual presidente do Conselho de Administração.

As atividades da ASA são manti-das graças a convênios com a prefei-

Uma vez presenciei um senhor andando com o cachorro em frente à minha casa. Ele observou o cão fazendo cocô no meu canteiro e

nada fez. Eu o abordei dizendo: ‘Nós, moradores do bairro, estamos fazendo uma campanha para que as pessoas recolham as fezes de seus cachorros com saquinhos plásticos’. Ele disse: ‘Mas é bom que aduba’.

Eu respondi que não era correto, que deixa cheiro, que queima as plantas e que se ele achava que cocô de cachorro é bom, que

usasse na casa dele e não na dos outros. Sugiro começarmos a exercer nosso papel de cidadãos ativos.

André Vieira, vizinho

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ASA, 75 ANOStura, empresas e fundações parcei-ras, doações e também por meio de eventos e brechós.

Boa parte da renda vem dos dois brechós; um em Pinheiros, na Rua Ma-ria Carolina; e outro em Santana, no bairro de Lauzane Paulista. “Temos de tudo: roupas, sapatos, móveis, objetos para casa, prataria... É maravilhoso”, diz Teli.

Para mais informações sobre doações e voluntariado: asatransforma.org.br/asa/

O INCÔMODO MORA AO LADOCarros estacionados na saída da garagem, festas com música alta, saquinhos com

fezes de cachorro na frente da porta, muros construídos fora do limite legal, latidos de cães, obras barulhentas, choro de bebês, folhas de árvore entupindo a calha do telhado alheio, cheiro de maconha ou cigarro. Quem mora em casa já deve ter enfrentado al-gum desses problemas.

“Na rua não tem como reclamar com o síndico, então a melhor saída é conversar. Sempre”, recomenda Lidiane Genski, advogada especialista em direito imobiliário e condominial e sócia da Rachkorsky Advogados.

O relacionamento entre vizinhos é um tema delicado. A maioria não sabe como agir diante de um ou vários incômodos causados por pessoas próximas – e muitas vezes desconhecidas – e o resultado são caras feias, bate-boca e até confrontos físicos.

“Se a conversa não resolver, há como entrar com uma ação na Justiça de ‘obrigação de não fazer’ pedindo que o vizinho pare. O próprio juiz pode aplicar uma multa, mas tudo vai depender de provas. Antes de partir para uma ação, é possível entrar com uma notificação extrajudicial”, explica Lidiane. “Já no caso de um carro estacionado na fren-te da garagem, é possível chamar a CET”, completa.

A consultora de etiqueta Claudia Matarazzo diz que o importante é adotar um tom conciliatório. “Por favor”, “obrigado” e “desculpe” são palavras que devem ser usadas sempre. Se for dar uma festa, o ideal é explicar o motivo da comemoração e se descul-par antecipadamente por eventuais desconfortos. O mesmo conselho serve para obras e mudanças. “Avise os vizinhos com antecedência e, ao fim, agradeça pela paciência e envie um agradinho”, sugere Claudia.

Imprevistos como o estouro de um cano, um objeto jogado por uma criança ou até o xixi do cachorro em lugar indevido devem ser resolvidos com jogo de cintura, eficiên-cia na ação e leveza na atitude.

Claudia viveu em uma casa no Jardim América até os 21 anos e sofria com o alvoroço dos vizinhos. “E olha que era uma casa de gente rica, mas era tudo muito: muito alto, muito cachorro, muito funcionário. O barulho acontecia bem embaixo da janela do meu quarto”, relembra.

Há cerca de 20 anos, Claudia mora em um prédio na Rua Haddock Lobo e está feliz da vida. Muitas vezes é ela quem acha que está incomodando. “Eu estudo piano. Toco mal pra burro. Treino todo dia, mas ninguém reclamou ainda. Já perguntei se atrapalho, mas eles dizem que nem ouvem”, conta, aliviada.

Etiqueta na vizinhança é ser um cidadão na comunidade, um bom vizinho, ter respeito

ao próximo, evitar fazer coisas que atrapalhem ou dificultem a convivência com as pessoas que residem perto da sua casa. Seja

gentil e respeitoso, vamos fazer do nosso bairro um lugar melhor.

Bibiana Vieira, vizinha

aspasA falta de consciência com o

coletivo é algo que me incomoda. Não entendo deixar cocô na rua,

jogar lixo no chão, desperdiçar água lavando carros e calçadas. E o mais incrível é que isso aconteça em um bairro com moradores que deveriam ser mais bem-educados.

Fernando de Sampaio Barros, vizinho

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Quem passa pela esquina da Alameda Gabriel Monteiro da Silva com a Rua Ib-sen da Costa Manso já deve ter notado a pequena sala de estar ao ar livre improvi-sada por José Félix da Silva Neto, o Juca. Há 15 anos, ele é o empalhador de cadeiras oficial do bairro.

Aos 56 anos e pai de três moças, o carioca de Caxias mora em Valo Velho, na zona sul de São Paulo. Antes de se fixar na Gabriel, trabalhou nos bairros de India-nópolis e Campo Belo. “Aqui é melhor. É onde está o dinheiro, né?”, brinca. “Gosto daqui. É um bairro nobre com muita gente bacana”, completa.

Antes de vir para São Paulo, 25 anos atrás, foi copeiro e garçom em uma churras-caria. “Mas vim visitar um tio que morava aqui e acabei ficando. Foi ele quem me ensinou a empalhar as cadeiras”, conta.

Além de refazer o trançado de assentos e encostos, Juca oferece polimento e pequenos consertos. Habilidoso, diz que só é possível empalhar uma cadeira por dia. “Para não perder em qualidade”, explica. O preço? Depende do tamanho do móvel e do tipo de palha da Índia escolhida, natural ou sintética.

Acostumado a lidar com peças antigas, Juca conta que é comum aparecer um ou outro cliente ciumento. “Pelo amor de Deus, hein, essa cadeira está na minha família há anos, foi da minha avó”, diz, relembrando algumas das recomendações que recebe. E quando chove? “Ah, guardo tudo na sapataria do Leandro”, revela.

SENTE-SE E FIQUE À VONTADE

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“Só de olhar para um sapato de homem já sei te dizer a marca. Não precisa nem tirar do pé.” Quem garante é Leandro Andrade, proprietário da sapataria mais antiga do Jardim Paulistano, a Sirva-se Bem, localizada na Rua Ibsen da Costa Manso.

O negócio começou com o pai, José Carlos, em 1966, e ganhou o nome por cau-sa do supermercado homônimo que funcionava onde atualmente é uma loja do Pão de Açúcar.

Leandro administra a sapataria sozinho há quase 15 anos, mas frequenta o lugar desde a infância, quando saía de seu bairro, o Ipiranga, para ajudar o pai nos fins de semana. O patriarca era tão querido na vizinhança que chegou a ser retratado por um dos clientes, que o presenteou com o quadro. A obra, até hoje na parede da oficina, mostra o antigo sapateiro em ação.

Segundo Leandro, 70% do público é feminino. “Os serviços mais comuns são saltinho, zíper de bolsa, sola inteira de sapato masculino, limpeza e hidratação de bolsas”, diz.

“É tanto tempo no mesmo lugar que estou atendendo a terceira geração de clientes. Já consertamos sapatos de crianças que estudavam aqui na St. Paul’s e que hoje já são pais. Meu pai atendia a família Suplicy e também forrava os sapatos da ex-primeira-dama Ruth Cardoso. O filho do Montoro é meu cliente até hoje”, orgulha-se.

Há também casos engraçados. “Tem cliente que esquece a bota em um inverno e só vai lembrar no inverno seguinte. Outros não acham o sapato em casa e vêm procurá-lo aqui”, diverte-se Leandro.

ASSIM CAMINHA O JARDIM PAULISTANO

Árvores urbanas embelezam a cidade, fornecem sombra nos dias em que as temperaturas atingem recordes e auxi-liam na qualidade de vida dos cidadãos.

Por meio de inúmeros processos ecológicos, elas assumem outras fun-ções, como produção de flores e frutos que sustentam insetos e aves em áre-as que já sofreram a ação do homem; redução da poluição do ar; intercepta-ção da água das chuvas; estabilização da temperatura; redução do ruído e promoção de melhorias no bem-es-tar físico e psicológico das pessoas; e manutenção da umidade relativa do ar por meio da vaporização de água.

As copas das árvores têm papel fun-damental na temperatura das cidades. Parte deste efeito está relacionado à área foliar, que interfere na intercepta-ção da água das chuvas, na evapotrans-piração (perda de água para a atmosfe-ra) e no sombreamento.

Tem sido cada vez mais frequente em São Paulo o registro de queda de grandes árvores nas ruas e calçadas. Um dos motivos são as alterações cli-máticas, que atualmente resultam em tempestades repentinas com raios e ventos muito fortes. Além dos ventos, outro grande causador das quedas é o ataque de pragas como cupim.

Parte do problema também ocorre por conta das espécies que eram utili-zadas no passado sem muito critério e que são consideradas de grande porte. Por causa disso, não são recomenda-das para serem introduzidas nas cal-çadas e em lugares próximos a edifica-

RESPIRA, SÃO PAULO

#criançasemférias

ções, como a tipuana (Tipuana sp.).Além do porte, o tipo de solo e a

presença de dióxido de carbono na at-mosfera de áreas urbanas possibilitam maior produção de biomassa (permi-tem que as plantas se desenvolvam mais), o que torna as árvores urbanas normalmente mais grossas e pesadas.

A melhor orientação em caso de ra-chaduras na calçada é transferir a planta para outro local e cultivar uma espécie menos agressiva no lugar. Embora seja impossível evitar totalmente as racha-duras, usar re-v e s t i m e n t o s semipermeáveis no canteiro e regar a planta re g u l a rm e n te na ausência de chuvas evitam o transtorno.

A Secretaria do Verde do mu-nicípio de São Paulo criou o Manual Técnico de Arborização Urbana para ajudar na instru-ção das espécies mais adequadas para a cidade. Para calçadas, plantas de pequeno por-te como araçá (Psidium sp.), pitangueira (Eugenia uniflora) e ipê-amarelo (Han-droanthus chrysotricha).

atlanticameioambiente.com.br

André Motta,engenheiroagrônomoe consultorambientalna empresaAtlânticaConsultoriaAmbiental

Antes e depois: esta linda tipuana se tornou um perigo para os moradores e transeuntes da Rua Itapirapuã esquina com a Sampaio Vidal. A prefeitura a podou e plantou um ipê-amarelo no lugar, uma planta de pequeno porte mais recomendada para calçadas

ESCAPE HOTELO local estimula o trabalho em equipe entre

as crianças para resolver enigmas. Ambientes temáticos: salas Loira do Banheiro, Perdidos

no Espaço e Cena do Crime.Av. Pedroso de Morais, 832, Pinheiros

Tel.: (11) 3637-0007 - escapehotel.com.br

DE GRAÇAO projeto Sábado e Domingo São Dias de Teatro,com a Cia. de Teatro Arte & Manhãs, é realizados

todos os fins de semana, com sessões às 15h e 17h.Livraria Cultura do Iguatemi São Paulo.

Sala Eva Herz, Av. Brig. Faria Lima, 2.232, Jardim Paulistano, tel.: (11) 3048-7305

iguatemi.com.br/saopaulo/eventos

PAIS E FILHOSApesar do nome, o CineMaterna promove sessões de cinema para mães (e pais) com bebês de até 18 meses. As sessões acontecem todas as primeiras

quartas-feiras do mês, às 14h10.Cinemark Iguatemi SP

Av. Brig, Faria Lima, 2.232, Jardim PaulistanoTel.: (11) 3048-7305 - cinematerna.org.br

www.brennheisen.com @brennheisen

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#achamosegostamos...

RESTAURANTE BIOComida saudável.

Rua Horácio Lafer, 38, Itaim@restaurantebio

Amoras são frutinhas mui-to comuns nas ruas do Jardim Paulistano e dos arredores. Mas para Tathiana Mancini, ex-mo-delo e ex-VJ da MTV, elas são mais do que isso. É o jeito cari-nhoso como se refere às amigas e também o nome de sua cozi-nha artesanal e orgânica.

“É uma culinária com mui-tas especiarias, bem aromáti-ca e gostosa. A Amoras é uma fusão de filosofias, na verdade.

A COZINHA DA AMORANão se baseia apenas em ve-gan e raw (alimentação viva, crudívora), e, sim, em estudos pessoais da medicina ayurvé-dica”, explica.

“Sempre fui cozinheira, mas sempre fiz comida de verdade, como arroz, feijão e carne”, revela.

O incentivo que faltava para criar a Amoras veio após uma viagem para a Holanda com o marido. “Lá eu pirei.

Encontrei muitos lugares com comida crudívora e res-taurantes veganos. Voltei a fim de colocar a cabeça para trabalhar em novas receitas e comidinhas”, conta.

No início, Thati organizava jantares dançantes todas as quintas-feiras na Vila Madale-na, bairro em que mora há sete anos. Hoje anda com a agenda cheia: prepara jantares intimis-tas e fornece catering para ato-

res e diretores de cinema.Apesar do conhecimento

sobre o assunto, Tathi só se tornou vegetariana há cerca de seis anos, após desenvolver uma síndrome do pânico.

“Recorri à antroposofia (método de conhecimento da natureza, do ser humano e do universo). O médico me falou para comer menos pro-teína animal. Foi bem orgâ-nico. Naturalmente, a carne foi saindo. Eu me curei com alimentação, antroposofia e muita fé”, recorda.

Mãe de duas meninas e um menino com idade entre 8 anos e 5 anos, Tathi diz que eles são livres para comer de tudo, inclusive carne. “Mas aqui em casa eles nunca viram

uma Coca-Cola, não entra suco de caixinha. Se não tem a fruta, eles bebem água. E eles mesmos dizem: ‘Mãe, água é vida, né?’”, diverte-se.

“À noite, não temos hábito de jantar, então são eles que vão para a cozinha preparar o que querem, seja panqueca ou omelete”, completa.

Entre um evento e outro, Tathi também ensina ajudan-tes donas de casa a preparar pratos sem nenhuma proteína animal. “Adoro quando vou a casas com crianças. Elas são muito abertas. Depois que saio, as mães me retornam. Uma me ligou dizendo que o filho tinha adorado a receita de cookie e estava vendendo na escola. Pode?”, conta.

Feira do Produtor Orgânico - Parque da Água BrancaTerças, sábados e domin-gos, das 7h às 12hRua Coriolano, 631Tel.: 3875-2625http://aao.org.br/aao/feira-do-produtor-organico.phpInstituto ChãoRua Harmonia, 123Tel.: 3530-0907institutochao.orgFeira de orgânicos Epicen-tro JardinsTerças e quintas, das 9h às 15hRua da Consolação, 3.423epicentrojardins.com.brNova Feira do Produto Or-gânico e Agricultura LimpaSábados, das 7h às 13hModelódromo do Ibirapue-ra, com entrada pela Rua Curitiba, 292parqueibirapuera.org/areas-externas-do-parque--ibirapuera/feira-de-produ-tos-organicos-no-parque-i-birapuera Casa OrgânicaRua Fidalga, 346

Tel.: (11) 3813-0800casaorganicasp.com.brQuitandocaRua Guaicuí, 53Tel.: 3582-7367aquitandoca.com.br/Quitanda OrgânicaRua Artur de Azevedo, 321Tel.: (11) 3061-5924quitandanica.commercesui-te.com.brSolli Orgânicos e NaturaisAv. Pedroso de Morais, 816vemprosolli.com.brFeira de Produtos Orgâni-cos do Shopping Villa-Lo-bos (estacionamento)Sábados, das 8h às 13hAvenida das Nações Unidas, 4.777Tel.: 3024-3738KomborgânicaFeira orgânica móvel que a cada dia estaciona em um dos estabelecimentos parceiros. Acompanhe o iti-nerário pelas redes sociaiskomborganica.com.br@komborganicaFazenda Santa Julieta Biostajulietabio.com.br@sta_julieta_bioPedidos pelo e-mail: [email protected]

CAFÉ HABITUALBrunch em qualquer

horário do dia. Alameda Tietê, 602

@cafehabitual

Biscoito de Natal por Suzana GasparianIngredientes3 1/2 xícaras de farinha de trigo1 1/2 xícara de açúcar200 g de manteiga em temperatura ambiente1 ovo inteiro

Modo de fazerMisturar os ingredientes em uma tigela com as

STEFAN BEHAR SUCRÉUma barra de chocolate

dourada gigante recheada com mais de um quilo de cre-me de avelã. Essa é a doçura mais vendida pelo chocolatier Stefan Behar. São mais de cem unidades por dia.

No Natal, Stefan está ofe-recendo um serviço especial para os clientes que querem presentear de maneira cria-

tiva. São oito sugestões de cestas. Uma delas é a Nice, que inclui uma cesta redonda pequena, 1 minialce de choco-late, 1 compotinha crocante, 1 caixa miniárvores de choco-late, 1 mini bôíte chapéu com bolo de chocolate, 1 caixa de barrinhas de dragée postcard e decorações natalinas.

Além dos modelos prontos,

o cliente pode personalizar a sua. Em caixas de chapéu anti-gas chamadas Articles de Voya-ge, é possível colocar caixas de puxa-puxa de pistache, bolo e brownie de chocolate e caixa de pão de mel.

RESISTA SE FOR CAPAZA Rua Lisboa nunca foi tão sedutora. Desde setembro, o imóvel onde funcionava o restaurante

Wolf’s Garten abriga agora a Tammy Montagna Delicious Patisserie. Batizada com o nome da proprietária, o espaço é uma consequência natural para essa americana

que há quase dez anos cria delícias para festas e eventos paulistanos. “Achei que era o momento de abrir algo”, explica.

A tentação começa logo na chegada: uma charmosa vitrine expõe bolos, cupcakes, pirulitos e docinhos. Tudo no capricho. No salão, lindamente decorado, é possível escolher entre essas e outras delícias. “O cheesecake de frutas vermelhas é um dos mais pedidos. O bolo bundt de chocolate, sem glúten e sem lactose, é fenomenal”, recomenda Tammy.

No cardápio ainda há espaço para um ou outro salgado, como quiche e salada orgânica.Descendente de húngaros, Tammy conta que, às vésperas do Natal, as mulheres da família tinham

o costume de virar a noite preparando cookies, biscoitos de gengibre e tortas para a ceia. “Mas nun-ca imaginei trabalhar com comida, sempre gostei de artesanato”, revela.

Antes de se apaixonar por um brasileiro e desembarcar “com dois gatos e uma mala no aeroporto de Guarulhos”, Tammy fez faculdade de administração na cidade de Trier, na Alemanha, e morou por 13 anos em Nova York, onde era sócia de uma loja que unia moda e arte. “Nada foi planejado. Meu primeiro emprego foi na Goldman Sachs! Comecei em casa, de brincadeira, cozinhando para família e amigos. Daí fiz um chá de bebê para uma amiga, um bolo de aniversário para outra, lem-brancinhas para maternidade... E foi dando certo”, diz. Tão certo que hoje ela tem uma equipe de 30 pessoas e atende entre 50 e 60 eventos por semana.

Tammy mora no Jardim Paulistano há cerca de três anos. E ama o bairro. “É o melhor de São Pau-lo: bonito, arborizado, tem gente legal, supermercado, restaurante, e dá pra andar com as crianças. Levo isso muito em consideração. Sem falar que vou a pé para o trabalho. Meu marido também. Temos um carro só, por opção”, diz.

A casa em que vive é dos anos 1970. “Os ex-donos moraram aqui a vida inteira, eram pessoas mais de idade, a casa precisava de reparos. E a gente tem mania de reforma”, brinca. “O arquiteto Fabio Storrer nos ajudou com a parte da sala, e eu me envolvi mais com a decoração”, completa.

O PÃO DA DANI

O caçula do Baixo Pinheiros nasceu no início de outubro com um diferencial: o cardápio zero glúten.

O Pandan, mistura de café, padaria e restaurante, tem no menu fixo pães, tortas, bolos e sanduichinhos, mas também serve pratos que mudam a cada semana. “Com exceção das massas frescas, tudo é produzido aqui”, conta Daniella Kobayashi, a proprietária.

“Sempre trabalhei com moda e não levo muito jeito para co-zinha, então a ideia de abrir o Pandan veio da descoberta de que tenho intolerância ao glúten, da minha formação em administra-ção hoteleira e da vontade de retornar ao Brasil”, diz.

Dani morou em Varese, no norte da Itália, por 12 anos. Des-cendente de croatas e japoneses, ela conta que o nome do em-preendimento é uma palavra de origem francesa muito usada no mundo da moda que quer dizer “combinação”. “Mas pode ser também ‘pão da Dani’”, explica.

“O sanduíche caprese, que lá é servido na ciabatta ou no pão de fôrma, aqui faço com pesto de manjericão, mozarela de búfala e tomate confit no pão de queijo”, diz.

Extremamente feminino, o projeto de decoração surgiu a par-tir de um único elemento: o papel de parede da artista plástica Calu Fontes – é dela também a pia do lavabo, na parte de trás do imóvel, com libélulas, borboletas e joaninhas.

As delicadas luminárias de Valéria Grzywacz são outro des-taque. A lâmpada no alto de uma das paredes tem a minúcia de trazer em seu filamento uma rosa.

“Minha família sempre viveu na Rua Fernão Dias e eu andava muito por aqui. Comprei o ponto há cerca de um ano e, a cada dois meses, vinha para cá acompanhar a obra”, explica. Dani ado-ra a região. “Os moradores daqui caminham muito. É um bairro agradável e as pessoas têm cuidado com ele”, diz.

TAMMY MONTAGNA DELICIOUS PATISSERIERua Lisboa, 284, PinheirosTel.: 2936-2895@tammymontagna

mãos até ficar uma massa homogênea. Abrir em cima da pia enfarinhada e cortar com forminhas. Colocar em forno prea-quecido a 180 graus em fô rma untada por 20 minutos. Retirar do forno e deixar esfriar. Passar no açúcar e na canela. Rende 150 unidades.

PANDANRua Ferreira de Araújo, 369, PinheirosTel.: (11) 2729-3922

Shopping IguatemiAv. Brig. Faria Lima, 2.232 Jd. Paulistano, térreo, loja Y15, tel.: (11) 99979-7090

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12Vid a d e Bairro

O NATAL BATE À PORTAA origem da guirlanda é incerta. Segundo a tradição católica,

ela é anterior ao Cristianismo. Os gregos pagãos a colocavam nas portas como um sinal de boas-vindas. Já na Roma Antiga, um ramo de plantas enrolado em forma de coroa era um voto de saúde para todos os moradores.

Nossa vizinha e florista Luly Vidigal nos ensina como fazer uma guirlanda tradicional. Inspire-se e crie a sua. Feliz Natal.

PASSO A PASSO1. Marque cinco pontos no diâmetro da coroa e coloque, em sentido horário, os cinco galhos mais bonitos das folhas da magnólia com 20 cm de comprimento. 2. Complete toda a coroa com o restante das folhas de magnólia seguindo sempre o mesmo sentido. A base está pronta. 3. Corte as cinco rosas mais bonitas e as coloque nos mesmos pontos das folhas de magnólia principais. 4. Faça o mesmo com as gloriosas (foto 5) em peque-nos maços de três hastes. 5. Complete os buquês com mais dez rosas, fazendo grupos de três rosas em cada. 6. Com os palitos de churrasco, espete as pinhas de baixo para cima. 7. Coloque as cinco pinhas maiores no espaço que se formou entre os grupos de rosas. As cinco pinhas menores ficarão ao lado das pinhas principais. 8. Complete com gloriosas e ciprestes para preencher os buracos. 9. Amarre a fita por trás da guirlanda. A peça ficará linda em sua porta. Como centro de mesa, a dica é colocar uma vela alta dentro de uma manga de vidro no furo central.

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SUGESTÃO DA LULY

MATERIAL1 maço de rosas vermelhas importadas10 toquinhos de gloriosas5 maços de folhas de magnólia2 maços de cipreste-kayzuka10 pinhas10 palitos de churrasco

ESPUMA FLORALCoroa reforçada com 40 cm de diâmetro

PREPARO DA ESPUMA FLORALEm um recipiente com água, mergulhar a espuma floral sem forçar e esperar calmamente o floral absorver toda a água. Enquanto isso, limpar as flores.

PREPARO DAS FLORES E FOLHASRosas: Remover folhas e espinhos.Cortar o caule na diagonal.Hidratação: Deixar em água por pelo menos meia hora.Remover as primeiras pétalas

(guard petals) escolher as cinco flores mais bonitas (geralmente, o caule é mais retilíneo e grosso) e deixar em um vaso separado.Gloriosas:Retirar os pistilos com cuidado para não quebrar as pétalas e a folhagem.Cuidado: os pistilos maduros liberam um pozinho que mancha os dedos e as roupas.Folhas de magnólia: Lavá-las bem e retirar as que estiverem machucadas e secas.

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Feliz Natal!

Minha equipe e eu fizemos um arranjo floral e tropical em forma

de árvore de Natal. Revestimos um cone de bambu com bromélias pendentes, alpínias, costos baby, helicônias-biquinho, orquídeas chuva-de-ouro, flor de banana,

samambaia seca, cachos de palmeira e bastão-do-imperador.

A árvore ficou com cerca de 2 metros de altura.

Aline Matsumoto, designer floral

aspas

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Quer treinar com um dos Gra-cie? A primeira e única academia Ralph Gracie no Brasil oferece au-las de jiu-jítsu, boxe funcional, muay thai, pilates, superioga, ioga e treina-mento funcional Gracie. Frequen-tada por modelos e atletas, a aca-demia tem decoração voltada para ioga e lutas. O vizinho que aparecer com comprovante de residência ga-nha isenção de matrícula.

A preocupação com a boa for-ma e o bem-estar físico e mental leva cada vez mais gente às aca-demias no Brasil e no mundo. Esse mercado em ebulição faz com que as academias apostem em serviços diferenciados para

atrair alunos. A ESPA Life at Corinthia, em Londres (Reino Unido), tem piscinas termais e centro de spa com decoração de mármore negro da Tunísia e couro texturizado. Descobrimos, no bairro, uma academia que oferece um serviço exclusivo às alunas. Na Bodytech, o vestiário feminino tem ampla sala de maquiagem com jeitão de camarim. Há, inclusive, um maquiador à disposi-ção. Bom (e belo) treino!

Viver B em

SPA LA MER

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O verão bate à porta e é hora de redobrar os cuidados com a pele.

Em meio à correria das com-pras de Natal, faça uma pausa para conhecer um segredinho. A marca de cosméticos ame-ricana La Mer tem um spa es-condido dentro da loja no Sho-pping Iguatemi.

Os procedimentos faciais e corporais duram entre 30 mi-

nutos e 90 minutos e são feitos com produtos da própria marca, à base de elemen-tos do mar. Algas e minerais marinhos passam por processos de fermentação e exposição a ondas sonoras e amplificam suas propriedades.

Um dos tratamentos realizados no Spa de La Mer é o Miracle Broth Facial, que usa uma técnica de massagem e a infusão do Miracle Broth para proporcionar hi-dratação, suavidade e iluminação à pele.

Outra opção é o Purifying Facial, tratamento detox que deixa a pele profunda-mente limpa, com poros diminuídos e aparência uniforme.

Já o Eye Treatment é um procedimento personalizado com técnicas exclusivas que reduz a aparência de rugas, olheiras e linhas de expressão ao redor dos olhos.

VOCÊ JÁ DEVE TER OUVIDO FALAR EM SUPERFOOD!

Superfood são todos os alimentos com alta concentração de nutrientes e que, por isso, têm ação benéfica para a nossa saúde. Eles qualificam uma série de reações químicas que ajudam o sistema imunológico de diferentes formas: trazem mais vitalidade, auxiliam no desempe-nho, colaboram com a redução de algumas doenças crônicas, agem na imunidade, no metabolismo e até mesmo na saúde cerebral.

Aí vão algumas dicas para quem quer acrescentar essa porção extra de saúde à rotina.

APOIO AO SISTEMA IMUNOLÓGICO

SPIRULINA: alga de cor verde azulada, é antioxidante, tem alta concentração de proteínas e auxilia na melhoria do sistema imunoló-gico. Como consumir: em pó, pode ser colocada em sucos e shakes; em tabletes, para ser tomada com água.

SUPORTE À SACIEDADE

CHIA: o grão tem vitaminas do complexo B, gorduras nobres e fibras. Ele contribui para aumentar a saciedade, reduzir o colesterol e regular os níveis de glicemia.

Como consumir: o grão deve ser hidratado em água por pelo me-nos oito horas. Depois é possível adicioná-lo a sucos, shakes e sopas. A farinha pode ser usada em bolos, pães, sucos, omeletes e iogurtes.

APOIO PARA VITALIDADE E ENERGIA

MACA PERUANA: raiz prove-niente dos Andes peruanos, pode ser uma ótima alternativa para combater o cansaço, já que contribui para melhorar a energia do corpo e o desempenho na atividade física. Também pode ajudar no equilíbrio

LA MERShopping Iguatemi, Piso BoulevardAv. Faria Lima 2.232, Jardim Paulistano, tel.: (11) 3031-6421

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hormonal de mulheres.Como consumir: farinha diluída em

sucos, shakes proteicos e sopas.

PARA EQUILÍBRIO DO CÉRE-BRO: BEM-ESTAR E FUNÇÕES COGNITIVAS

GOJI BERRY: originária do sul da Ásia, esta frutinha tem altíssima concentração de vitamina C, além de minerais como selênio, ferro, cálcio e vitaminas do complexo B. Ela também fornece o triptofano, precursor da serotonina, que pode ajudar a diminuir a ansiedade e melhorar o humor.

Como consumir: uma colher de sopa em iogurtes e frutas (atenção: não tem baixo valor calórico)

CACAU: seus taninos e flavonoides têm importante papel como antioxidantes e protetores contra doenças cardíacas e danos ao DNA. Porém, seus efeitos mais co-nhecidos são sobre o bem-estar. Eles estimulam a liberação de endorfina e aumentam os níveis do hormônio serotonina. Por isso, invista em cho-colates com alto teor de cacau (pelo menos 85%).

Como consumir: há versões em pó e em nibs, que podem ser acrescen-tadas a sucos, shakes, leites, iogurtes, frutas, bolos, musses e panquecas.

Agora você já tem sugestões de-liciosas para criar receitas especiais para sua saúde, vitalidade, treino e desempenho.

#achamosegostamos...

ROSSY DE PALMAO Prep + Prime Transparent Finishing

Powder/Pressed faz parte da nova coleção, M·A·C Rossy de Palma.

maccosmetics.com.br

PHYTOPOLLÉINEElementos como limão, eucalipto e cipreste promovem um detox

do couro cabeludo.phyto.pt

GABRIELLE CHANEL Na fórmula, quatro flores brancas: flor

de laranjeira, ylang-ylang, jasmim e tuberosa de Grasse. Bem feminino.

chanel.com/pt_BR

VELA PINACOTECAO aroma, chamado Arte no

Brasil, traz o cheirinho da Pinacoteca do Estado para a sua casa.

pinacoteca.org.br

Marcia Maróstica, nutricionista do Instituto de Prevenção Personalizada São Paulo

OUÇA BEMO Conselho Federal de Fono-

audiologia fez o alerta: é cada vez maior o número de jovens que apresentam perda de audição causada pelo uso irregular de fones de ouvido.

O problema, no entanto, não é exclusividade dos mais novos e tem se tornado frequente em outras fai-xas etárias. A causa é quase sempre a mesma: a exposição ao excesso de ruído industrial e aos equipa-mentos de som utilizados de forma incorreta – volume e tempo diário em contato com o barulho.

A boa notícia é que, desde junho, há uma loja no bairro que oferece

teste de audiometria gratuito. A avaliação é feita em uma cabine tratada acusticamente e dura cerca de 15 minutos.

Segundo a fonoaudióloga Caroline Sampaio Barbosa, responsável pelo exame, são realizados dois tipos de teste: o tonal e o vocal. É possível avaliar se o paciente tem perda auditiva unilateral ou bilateral e se há necessidade do uso de aparelho auditivo.

CABIDEUma dica bacana para

resolver o caos doméstico pós-festa de Natal: o ser-viço de personal organizer oferecido pela Utilità.

Além de organização de closet, é possível arrumar outros ambientes. Agen-dada a visita, a personal organizer vai à casa do cliente para uma avalia-ção gratuita. “Às vezes, o cliente só precisa de uma organização mesmo, então sugerimos colmias e gaba-ritos dobra-fácil. Mas há casos em que é necessário ajudar com uma mudança”, diz Andrea Vitale Esteves, proprietária da loja.

UTILITÀ Shopping Iguatemi, alameda de serviçosAv. Brig. Faria Lima, 2.232 Jardim PaulistanoAgendamento pelo tel.: (11) 3034-5425

APARELHOS AUDITIVOS AUDIUM (dentro da ótica GrandVision by Fototica)Shopping IguatemiAv. Brigadeiro Faria Lima, 2. 232, Jardim PaulistanoTel.: (11) 3812-0732

FITNESS

BODYTECHAv. Brigadeiro Faria Lima, 2.232, 9º piso Jardim Paulistano, tel.: (11) 3032-5644

GRACIE SCHOOLR. Capitão Antônio Rosa, 444 Jardim PaulistanoTel.: (11) 3062-6184

1838 Jardim América Rua Colômbia, 100

Jardim América, São Paulo, SPTel.: 1 1 2539-8444

1838 Estados Unidos: Rua Estados Unidos, 1 .838

Jardim América, São Paulo, SPTel.: 1 1 3064-0000

Tel.: (11) 2338-2157 @zac_imoveis

www.zacimoveis.com.br

Zac. Casa com seu estilo

UM NOVO MODO DE VIVERA cada dia ouço mais pessoas trazendo às conversas o mesmo assunto: do

que realmente precisamos para viver? O verbo precisar ganhou maior cono-tação filosófica com o advento do efeito “Uber” para diversos setores da vida cotidiana. Ao invés de possuir, porque não apenas usufruir?

Depois do serviço de carros compartilhados, as construtoras perceberam o efeito e passaram a oferecer novas soluções nos edifícios. Em Pinheiros, a Ga-fisa, Cyrela e Stan estão lançando prédios com lavanderias e espaços gourmet

em áreas comuns. Parte do espaço dedicado à area de serviço e sala de jantar foi então revertido em maiores salas de estar e varandas, muito mais utilizadas.

Essa mudança na arquitetura dos apartamentos re-quer novos hábitos. A gerente de marketing Renata Furlan percebeu isso quando deixou a casa dos pais para morar sozinha. “Abri mão de compras mensais. Hoje vou ao mercado toda semana e faço escolhas me-lhores. Sempre está tudo fresquinho e diminuí o des-perdício” afirma.

Moradora do Jardim Paulistano, a nutricionista Pa-mela Veneri também vem tentando reduzir a quan-

tidade de compras e objetos guardados. Ela tomou a decisão depois de perceber que o acúmulo de peças de roupas e produtos de beleza não trazia os benefícios es-perados. “Decidir viver com menos é abrir espaço para novas ideias e experiências. Guardar objetos e roupas sem saber quando iremos usa-los só gera ansiedade”, diz Pamela.

O desafio Be More With Less, lançado por duas ingle-sas, tornou-se uma febre nas redes sociais. Ele consiste

em desafiar mulheres a utilizarem apenas 33 peças de roupas durante três meses. Como resultado, as participantes relatam mais autoconhecimento e sensação de liberdade. No fim das contas, o assunto não é apenas consumir menos, mas consumir melhor. Ao priorizarmos peças e objetos de melhor qualidade e que realmente se rão usadas, também estamos deixando um mundo mais sustentável para nossos filhos e netos.

Felipe Filizola é fromado em Marketing de Moda pela Anhembi Morumbi e apaixonado por arte de rua

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16 Foto HELENA BOCAYUVA

Ba ixo Pinheiros17

O nosso vizinho de baixoAo reunir uma variedade incrível de bares, restaurantes, espaços culturais, lojinhas descoladas e gente bonita, a região do Baixo Pinheiros é o achado da vez em São Paulo

AV. BRIG. FARIA LIMA Pirajá, 64Inspirado nos clássicos botequins do Rio, o bar tem happy hour com petiscos tradicionaistel.: (11) 3815-6881

R. PADRE CARVALHOVinil Burger, 18Hambúrgueres grelhados na brasa, molhos e cervejas especiais em um espaço informal com grafites nas paredestel.: (11) 3032-1442Negroni, 30O bar oferece diversos drinques, como negroni, além de coquetelaria clássicatel.: (11) 2337-4855Vila das Meninas, 139Restaurante de comida contemporânea brasileiratel.: (11) 2364-2122

R. FERREIRA DE ARAÚJOPiù Restaurante, 314Cardápio com receitas italianas contemporâneastel.: (11) 3360-7718Vinum Est – A Cultura do Vinho, 329Wine bar e restaurante com boa carta de vinhostel.: (11) 3032-1918The Butcher, 330Butique de carnes com seleção de molhos e cervejastel.: (11) 3032-5053

Pandan, 369Café e restaurante gluten freetel.: (11) 2729-3922Confeitaria Dama, 376De inspiração francesa, tem cardápio variado de docestel.: (11) 5182-5088Mano Sanduíches, 381Sanduíches e saladas em ambiente informaltel.: (11) 3816-1725Nou, 419Restaurante variado em ambiente descontraídotel.: (11) 2609-6939Le Repas Bistrot, 450Clássicos da cozinha francesa em clima de bistrôtel.: (11) 2366-9882

R. COSTA CARVALHORestaurante Oui, 72O cardápio mistura receitas clássicas francesas e autoraistel.: (11) 3360-4491Guilhotina Bar, 84Bar despojado com boa carta de drinquestel.: (11) 3031-0955Vih! Kombucha Bar, 138Bar de kombucha, bebida milenar feita

à base de chá fermentadotel.: (11) 3813-7178Nina Veloso Pâtisserie, 195Confeitaria artesanal de inspiração francesatel.: (11) 3032-6453Taka Daru Izakaya, 234Boteco japonês com porções e bebidas como saquê, shochûs, drinques e cervejastel.: (11) 3034-0937

R. VUPABUSSUCocina Restaurante, 71Cozinha autoral com cardápio de inspiração argentinatel.: (11) 3031-7097Tahin, 73Serve comida árabetel.: (11) 3034-2529Substância Gastronomia Light, 79Restaurante e mercado de comida lighttel.: (11) 3368-0334Ruella, 199Cozinha contemporâneatel.: (11) 4858-1996Bráz Pizzaria, 271Pizza tradicional italianatel.: (11) 3037-7973Empório Alto dos Pinheiros, 305Bar, restaurante e loja com boa carta de cervejas e chopestel.: (11) 3031-4328

Forquilha, 347Bar e restaurante com pratos preparados no forno a lenhatel.: (11) 2371-7981

R. NATINGUITeus Restaurante Bar, 1.548Bar e restaurante informal de cozinha variadatel.: (11) 3031-0654

R. COROPÉLanchonete da Cidade, 51Hambúrgueres, sanduíches, pratos e sobremesastel.: (11) 3819-0229Santinho Tomie Ohtake, 88Restaurante de comida brasileiratel.: (11) 3034-4673

R. CUNHA GAGOCasa Buzina, 590Hambúrgueres, sanduíches variados e petiscostel.: (11) 3853-6511Empório Casa Portuguesa, 656Restaurante português tradicionaltel.: (11) 3819-1987Estepe, 588Bar com a autêntica coquetelaria popular brasileiratel.: (11) 3881-4855

R. ÁLVARO ANESBona, 43Casa de música e restaurante de comida variadatel.: (11) 3812-8400

AV. PEDROSO DE MORAISTartar & Co., 1.003Restaurante clássico francêstel.: (11) 3031-1020Solli Orgânicos, 816Supermercado de produtos orgânicos

ARTEAv. Pedroso de MoraisA Casa – Museu do Objeto Brasileiro, 1.216-1.234Espaço que abriga exposições e atividades culturais como cursos, palestras, seminários, debates e lançamentos de livrostel.: (11) 3814-9711

MODAR. Padre CarvalhoAcolá, 52Acessórios e roupas femininas com estampas exclusivastel.: (11) 3895-5533

R. Costa CarvalhoCarol Farina, 126Roupas e acessórios femininostel.: (11) 99520-9439

SERVIÇOSR. Amaro CavalheiroBotanista, 138Loja de plantas, peças de arte e espaço para eventos

R. Costa CarvalhoCasa Grim, 109Ateliê de restauração e transformação de móveistel.: (11) 3881-3744

R. Ferreira de AraújoCasa Mariola, 373Espaço para festa do pijama e eventostel.: (11) 97081-2983

Núcleo de Yoga Ganesha, 449Práticas de ioga e meditaçãotel.: (11) 3819-3283Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, 527tel.: (11) 3031-6208Cartório 251ª Zona Eleitoral, 538tel.: (11) 3130-2712Decap – Departamento de Polícia Judiciária, 653tel.: (11) 3031-5446

R. Pedroso de MoraisPet Shop Dog´s Day, 1.066tel.: (11) 2532-8730Drogaria Onofre, 1.193tel.: (11) 3813-1132Colégio Palmares, 1.271tel.: (11) 3037-2555

Av. Professor Frederico Herman JúniorParóquia Nossa Senhora Mãe do Salvador, 105 (Cruz Torta)tel.: (11) 3031-8554

LARGO DA BATATAR. Ferreira de AraújoCaxiri, 1.007Bistrô de comida brasileira com sotaque amazônicotel.: (11) 3562-7696

Studio Dama, 1.056Espaço multifuncional com ateliê de customização de motos, lounge comunitário, galeria de arte, café/restaurante, salão de beleza e área para eventostel.: (11) 3031-2171HM Food Café, 1.056Brunch, café, bolos e comidinhas. Cardápio sazonal com produtos naturais e alimentos orgânicostel.: (11) 3034-5319

R. Cardeal ArcoverdeFitó, 2.773Restaurante brasileiro de inspiração nordestinatel.: (11) 3032-0963

R. GuaicuíMica, 33Restaurante com toques asiáticostel.: (11) 3360-2608Quitandoca, 53Mercadinho de alimentos e produtos orgânicostel.: (11) 3582-7367

Pitico, 61Gastrobar com comidinhas libanesas, cervejas artesanais e palco para showstel.: (11) 3582-7365Garoa Hostel, 72tel.: (11) 2729-7211

R. Pedro CristiMercado Municipal de Pinheiros, 89tel.: (11) 3518-9096

R. Pais LemeSesc Pinheiros, 195Centro de cultura e lazer, também oferece almoço por quilo de terça a domingotel.: (11) 3095-9400

Largo de PinheirosIgreja Nossa Senhora do Monte Serrat, 52tel.: (11) 3031-3656

Av. Brig. Faria LimaEstação Faria LimaLinha amarela do metrô.

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18 19Caminhad a

A Sampa do colombianoNicolas Franco, que mora em São Paulo há cinco anos, mostra seu roteiro de lazer e sua paixão pela cidade

Há cinco anos, a vida me trouxe ao Brasil por motivos profissionais. No primeiro ano, morei no Rio de Janeiro e, logo na sequência, fui transfe-rido para São Paulo.

Desde o primeiro dia, co-mecei a descobrir uma cidade cheia de experiências intermi-náveis, que fazem do meu dia a dia um novo aprendizado. Para mim, Sampa, além de ser uma cidade, é uma explosão de experiências apaixonantes e, uma vez no seu coração, não tem como ir embora.

A palavra diversidade é pouco para descrever a cena social, cultural e gastronômi-ca de São Paulo, e é isso o que faz dela a maior metrópole da América Latina e uma das ci-dades mais interessantes para se morar do mundo. Aqui, mesmo nas baladas mais chi-ques, há gente de jeans, tênis e camiseta; o serviço nos restau-rantes é excelente – nunca vi tantos garçons gentis e sorri-dentes –; é possível sair à noite, em qualquer dia da semana, e achar o que fazer.

Aqui, compartilho um ro-teiro de fim de semana com alguns dos lugares que mais frequento e que, na minha ex-periência, são uma amostra da diversidade paulistana.

Para começar seu dia de des-canso, se você gosta de mistu-rar natureza com cultura e boa comida, recomendo fazer um piquenique no Parque Buenos Aires, em Higienópolis.

O bairro se destaca pela Fo

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Nicolas Franco é executivo de recursos humanos responsável pela América do Sul em uma empresa farmacêutica alemã multinacional

#achamosegostamos...

CHAPÉU BEACHWEAROs biquínis da marca

são feitos por um pequeno grupo de criativos

Rua Mourato Coelho, 1.277 Vila Madalena

@chapeubeachwear

presença de grande quantida-de de exemplos de arquitetura de tendências variadas, com palacetes belíssimos, casas bo-nitas e ricos jardins que elimi-nam a monotonia da cidade. No parque, situado no coração do bairro, a alegria das plantas, um bom vinho, comidinhas práticas e uma canga são uma excelente opção para passar algumas horas.

Após o piquenique, você pode visitar o IMS (Instituto Moreira Salles), que tem fá-cil acesso saindo da Estação Consolação (Metrô - Linha 2 Verde). Um prédio moderno e acolhedor concentra uma grande mostra cultural, prin-cipalmente de fotografia de artistas brasileiros e estran-

geiros. O grande destaque é uma mostra fotográfica que apresenta a história e a transformação de São Paulo desde sua fundação até hoje. Há também uma biblioteca com cerca de 6 mil títulos no acervo, cursos e workshops. A gastronomia brasileira você encontra no café e res-taurante Balaio.

Depois do contato com a natureza e de uma jornada cul-tural, você pode ir caminhan-do ao restaurante Ritz, na Alameda Franca. Nada melhor do que encerrar a tarde com bons drinques, os melhores bolinhos de arroz da cidade e o clássico Ritz Burger, em um ambiente descontraído, com ar retrô, no coração dos

Jardins. Além da boa gastro-nomia, o restaurante tem in-tervenções artísticas com tra-balhos de ilustração, escultura e fotografia na vitrine da porta giratória símbolo do Ritz.

Se ainda tiver pique, a noite paulistana tem várias opções para você se divertir até o amanhecer. Entre as melhores, estão o Cine Joia, que serve de palco para uma ampla progra-mação de shows de bandas na-cionais e internacionais.

Enfim, São Paulo é um mundo aberto e de infinitas possibilidades que encanta quem está disposto a mergu-lhar em suas entranhas. Defi-nitivamente sou um filho ado-tivo de Sampa, e é com orgulho que posso chamá-la de meu lar.

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permite a vista mais linda da cidade.

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espanhol, sinônimo de re-quinte e bom gosto.

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Por TATIANA REZENDE20Mobi l id ad e Urbana

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Cidades mais compactas, incentivo aos transportes de massa e das bicicletas, diversificação dos meios de transporte, desestímulo do uso de veículos individuais

e, principalmente, mudança na mentalidade dos cidadãos. Esses são alguns dos desafios propostos às cidades na discussão sobre mobilidade urbana.

“Quando vamos falar de mobilidade, pensamos no meio de transporte, no deslocamento. Antes de refletir sobre isso, temos que pensar no por quê a gente precisa se deslocar. A maior parte das cidades do mundo hoje passa por uma crise. A questão é que nosso modelo urbano – disseminado ao longo do século 20, de cidade esparramada – depende de um volume brutal de viagens diárias para que possa funcionar. Esse modelo urbano atrelado a um modal de transporte individual se mostra cada vez mais ana-crônico. Além de não trazer as respostas econômicas de que o mundo precisa, traz problemas ambientais.” A afirmação é do ar-quiteto, professor e coordenador do curso de arquitetura e urba-nismo da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), Marcos de Oliveira Costa.

Associado ao escritório Borelli & Merigo, ele participou do projeto de revitalização da Praça Roosevelt e da nova sede do Museu de Arte Contemporânea da USP, no Ibirapuera.

“Esse é um debate silenciado, que ainda não foi feito no Brasil. Como adotar modelos urbanos que gerem demanda menor de via-gens? Certamente não será com o automóvel”, diz o arquiteto.

Ele cita um estudo feito em 2015 pela London School of Econo-mics que demonstra que cidades espraiadas são um verdadeiro de-sastre ambiental. Uma comparação entre Atlanta e Barcelona – dois lugares semelhantes em termos populacionais, porém com modelos urbanos distintos – deixa claro que a cidade americana emite cinco vezes mais poluição com transporte do que a espanhola.

A questão da mobilidade urbana vai muito além da reles discussão sobre a construção de ciclovias e ciclofaixas

Boulevard do Iguatemi São PauloAv. Brigadeiro Faria Lima, 2.232 Jardim PaulistanoSegunda a sábado, das 10h às 22h. Domingo, das 14h às 20h (o bicicletário segue os horários especiais de funcionamento do shopping durante fim de ano e feriados). Gratuito.

Como lidar com cidadãos que reclamam de ter uma estação de metrô na vizi-nhança? Nosso problema é muito mais cultural do

que técnico.

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O novo desafio das metrópoles

A ciclovia da AvenidaPaulista tem poucomais de 2 quilômetros de extensão e vai desde a Praça Oswaldo Cruz, no Paraíso, até a Consolação. Executivos, estudantes e ciclistas vivem, diariamente, a nova realidade em termos de transporte em São Paulo

Segundo o arquiteto, o mundo passa por um momento de transição em termos de mobilidade urbana. “A mudança mais importante talvez seja o veículo autônomo, que em uma década estará disponível. Em 30 anos pode se tornar realidade e será algo transformador. Pode oferecer à cidade a oportunidade de reduzir os impactos ambientais locais e globais das viagens dos veículos”, prevê Marcos.

Ele mora na Consolação e usa bicicleta todos os dias. “Estou a 2,5 quilômetros da Faap. A duas quadras da minha casa eu tenho metrô. Só temos um carro em casa, que é compartilhado com a minha esposa.”

“É curioso como o automóvel pode ter se popularizado. É in-sano. Você gasta uma fortuna para deixá-lo parado 95% do tem-po. A gente compra para deixá-lo estacionado. O resultado são grandes áreas de estacionamento”, diz Marcos.

Ele ressalta ainda que a quantidade de deslocamentos diários representa impacto na saúde, na economia e em vários outros aspectos da vida do cidadão. “Ele vai precisar de tranquilizan-te e depois de remédio para acordar. A grande dificuldade é as pessoas entenderem o que é melhor para elas. Ficam muito tempo no trânsito, adoecem, engordam e, ainda assim, relutam em mudar de vida.”

“Não é fácil convencer as pessoas. Cadê a pressão da socieda-de para exigir mais trens? Essa é uma cidade que reclama de esta-ção de metrô! Houve um movimento organizado em um bairro contra a implantação de uma estação. Como lidar com cidadãos que reclamam de ter uma estação de metrô na vizinhança? Nosso problema é muito mais cultural do que técnico”, explica Marcos.

“Iniciamos um processo de mudança uns três, quatro anos atrás, mas temos muito a avançar. Precisamos construir um de-bate. O que acho que a cidade tem de mais interessante é sua

gente. Tem uma molecada chegando com uma visão diferente, ocupando o espaço público de uma maneira muito corajosa. Há uma multidão que vai à Paulista todos os domingos. E não são só os vizinhos. Por quê? Porque você não gasta nada, ali tem de tudo e ainda dispõe de transporte urbano de massa. É uma riqueza ur-bana muito atraente”, completa.

O DIA A DIAEm novembro, o jornal aQuadra promoveu um debate sobre

mobilidade urbana com estudantes de diversas áreas e morado-res de diferentes cidades do Brasil e do mundo. No encontro, realizado no Birô Coworking, no Jardim Europa, os problemas relatados foram os mesmos apontados pelo arquiteto Marcos de Oliveira Costa. O principal deles: os efeitos na qualidade de vida.

Danilo Zanetti, estudante de propaganda e marketing, sente forte-mente os transtornos causados pelos grandes deslocamentos. Mo-rador de Pirituba, ele encara duas horas de ônibus todos os dias para chegar à faculdade, na Vila Mariana. “Chego em casa à uma da manhã e tenho que acordar às cinco. Costumo dormir no ônibus”, diz ele.

Flavia Rasi, estudante de design gráfico, vai à faculdade em Higienópolis, mas reside na Vila Mariana. “Acabo me virando de metrô ou Uber porque não penso em ter carro. Até o estaciona-mento é muito caro. Só vou tirar carteira de motorista porque meu pai está no pé”, diz ela, que já viveu em Paris (França), Roma (Itália), Belo Horizonte (MG), Santa Maria (RS) e Curitiba (PR).

Talita Almeida, estudante de letras, tem uma visão clara sobre o problema. “A cidade ideal é a que consegue enxergar o todo. E a gente não foi educado para entender que a bike é um meio de transporte”, diz ela, moradora do Baixo Augusta. Talita já viveu em Londrina (PR) e Florianópolis (SC) e se desloca em São Pau-lo de bicicleta ou ônibus.

“Se você for andar de bike no meu bairro, vai ser roubada”,

Em pé: Sebastião Vieira, Tracy Bispo, Flavia Rasi, Natalie Kelsey. Sentados: Rodrigo Araujo, Talita Almeida, Danilo Zanetti. Jovens que participaram do debate promovido pelo aQuadra

diz Tracy Bispo da Silva, moradora de Carapicuíba. “Para mim é tudo longe e cheio. Até tem faixa de pedestres, mas não há lugar para passar por causa dos camelôs.

Natalie Kelsey, gerente do Birô Coworking, viveu em Sydney (Austrália), Paris (França) e Barcelona (Espanha). “Voltei ao Brasil por razões familiares, mas entendi que quem faz o país somos nós. Decidi voltar e tentar ser feliz sem carro morando em um lugar legal”, diz ela, que atualmente reside na Bela Vista e é adepta da bicicleta.

6.149Número de vagas

em bicicletários públicos

498,3 kmExtensão das vias com tratamento cicloviário

permanente em SP

468 km de ciclovias e ciclofaixas

30,3 km de ciclorrotas

Dados atualizados da CET:

71%dos paulistanos são favoráveis à ampliação

de ciclovias e ciclofaixas

59% dos paulistanos relatam problemas

de saúde ligados à poluição

3 horasTempo médio diário gasto no trânsito

ÔnibusMeio de transporte mais usado

pelos paulistanos (47%)

18 minutosTempo médio de espera no

ponto de ônibus

7 em cada 10utilizam automóvel, ainda que

de vez em quando

8 em cada 10deixariam o carro em casa se tivessem boas alternativas de transporte público

Pesquisa da Rede Nossa São Paulo feita pelo Ibope Inteligência em 2017

Reinaugurado em novembro, o bicicletário do Sho-pping Iguatemi está com espaço ampliado. Agora são 96 vagas em áreas cobertas e descobertas. Desse total, dez são para bikes elétricas com tomadas (220 v). Monito-rado por câmeras, o local oferece ainda, gratuitamente, armários com senha e kit para pequenos reparos.

BIKE SEGURA NA GARUPA

Lançada no segundo semestre de 2017, a Bikxi ofe-rece caronas em bicicletas duplas elétricas guiadas por profissionais treinados nas ciclovias e ciclofaixas de São Paulo. O passageiro não é obrigado a pedalar e tem à dis-posição capacete, touca higiênica e capa de chuva. Uma frota de dez bicicletas circula por um trecho de mais de 20 km entre o Ceagesp, a Avenida Faria Lima, o Parque do Ibirapuera, a Avenida Luís Carlos Berrini e a Ponte do Morumbi. As viagens podem ser solicitadas pelo apli-cativo (disponível para Android e iOS) ou diretamente com um Bikxer na ciclovia. Dinheiro não é aceito. O cál-culo do valor a ser cobrado é feito somente pela distân-cia percorrida. bikxi.com.br @bikxi_oficial

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Por RENÉ FERNANDES Fotos TUCA REINÉS22Arquitet ura/Des ign

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Anos 1970, Guarujá, férias no paraíso. A Praia de Pernambuco parecia Trancoso de tão linda, selvagem e

sofisticada. As casas eram elegantes, modernas e representavam bem o momento que o Brasil vivia. Mas, de repente, uma “nave”, um volume diferente, uma nova forma de ver e morar apareceu na praia, e aquilo me marcou e me fez, ainda criança, pensar o que era arquitetura.

Eduardo Longo. Jovem arquiteto que começava sua carreira e que marcava presença na praia e na vida dos paulistanos.

Era sua primeira obra...Vamos à nossa pauta: o grande marco. Agora

em São Paulo, a Casa Bola. Em pleno Itaim, colado no nosso bairro,

de repente, eu ainda jovem, conheço a obra mais emblemática do pedaço. E de novo reencontro esse grande arquiteto que fazia, e ainda faz, com que o uso do espaço tenha que ser repensado e reinventado.

Os espaços públicos privados voltam à cena, em uma proporção menor do

que os idealizados pelos grandes arquitetos modernistas, que

acreditavam que as cidades deveriam ser livres de barreiras e que os lotes, pelo menos dos edifícios comerciais,

precisavam ser liberados para uso e acesso.

De baixo para cima, a cama com ares futuristas é mais alta do que as tradicionais e tem formato de uma nave. Ao lado, amplas janelas dividem espaço com a decoração clean da sala de descanso. No círculo, a cozinha, onde a maioria dos móveis é fixa

aspasNada pode ser

mais leve do que uma esfera.

O mundo é uma bolaA emblemática Casa Bola, do arquiteto Eduardo Longo,

segue como símbolo de como repensar e reinventar espaços

A Casa Bola, além de ter o terreno liberado para acesso, dispunha de uma área com uso comercial. Tive o prazer de, nos anos 1980, almoçar quase diariamente em uma quicheria que existia no térreo, onde conheci nosso megamestre Alex Atala. Além do Celsinho, que vendia as canetas que todos nós, jovens arquitetos, sonhávamos em ter um dia. E uma loja de camisas... Catfish, de Chico Macchione. Será que a memória está me traindo?

Sempre coisas novas, gente interessante, e a Bola parecia viva e enigmática, com seu dono morando ali, logo acima, naquele volume solto no espaço, literalmente, uma bola.

A ideia era que aquilo se transformasse em um novo modo de viver, com as pessoas ocupando menos espaço na cidade, afinal uma bola ao lado da outra cria lacunas vazias. Projeto ousado do nosso caro Longo. Que fechou o escritório para se dedicar ao projeto e à execução da Casa Bola.

Ele acreditou em um futurismo que não aconteceu. Talvez no Japão, para onde ele até levou seu projeto e em que ouviu que o Brasil parecia, ou deveria ser, o país ideal para casas bolas. Uma obra futurista, marcante e que definitivamente é das melhores casas que temos na cidade. Vivas para este grande arquiteto sonhador, como todos nós arquitetos, afinal sonhar é preciso, ou não sobrevivemos.

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Por SILVIA SIBALDE24Gastronomia

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aQuadra: Como é que a cearense criada no Piauí chegou à cozinha?

Cafira Foz: Conheci meu marido [Thomaz Foz] no primeiro dia em que cheguei a São Paulo. Ele é antro-pólogo, tem muita bagagem intelec-tual e, por intermédio dele, comecei a me perceber melhor. Nesse processo de autoconhecimento, entrei em uma depressão profunda, e decidimos fa-zer uma viagem para a França. Lá, fo-mos a um restaurante asiático, e comi um pato com lichia, arroz de jasmim e fiquei muito emocionada. Eram ingredientes da minha vida, como coentro, caldos, frango caipira, louro, frutas, tudo próximo do que eu sen-tia que era a comida nordestina. Foi ali que pensei: “Quero fazer isso para a minha vida”. Quando voltamos, co-mecei a estudar e a praticar em casa. Acho que engordamos uns dez quilos. Daí um dia estávamos passando por aqui [Largo da Batata] e vimos uma placa de venda.aQuadra: O Fitó já estava na sua cabeça?

CF: No meu imaginário, sim, tinha até a concepção do lugar, mas não o cardápio. Quando chamamos a ar-quiteta, ela veio com vários conceitos estéticos, e eu falei: “Faça só as coisas que eu não posso fazer. Todo o resto

Cafira Foz, cearense criada no Piauí, prepara pratos contemporâneos de inspiração familiar no Fitó, restaurante que leva seu apelido de infância

FitóRua Cardeal Arcoverde, 2.773, PinheirosTel.: (11) 3032-0963

A maior dificuldade que eu enfrento é como deixar

minha cabeça sã, ficar preparada para esses

vieses que vão surgindo na vida como empresária.

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F de Fitó e feminino

APOTHEK, O PEQUENO GENTILLocalizado na Rua Oscar Freire, em-baixo de uma galeria de arte, o menor bar de São Paulo vem para dar força ao pequeno comércio. É uma proposta completa dos nossos tempos: além do foco na qualidade e não na quanti-dade, o atendimento é impecável. Educados e gentis, os funcionários aju-dam na escolha dos drinques, que são servidos em copos muito elegantes. A carta de coquetéis é enxuta e extrema-mente bem preparada. Os drinques são clássicos, secos, fortes e alcoólicos e podem ser encontrados também engarrafados lá ou pelo site. Negroni Saccharum com cachaça, vermute, Campari e maraschino.Rua Oscar Freire, 2.221, Jardinsapothekcocktails.com

eu vou dizer o que quero”. Comecei a voltar para minha cultura, a percebê-la muito forte e a me perguntar o que me tornaria uma cozinheira brasileira. Descobri que era trabalhar com o que eu conheço.aQuadra: Como é estar à frente desta cozinha?

CF: Quando começava a chegar gente, eu me assustava. Achava que eles não iam gostar da comida, que iam me detonar, eu não tenho cabeça para receber esse tipo de crítica. Sou canceriana com ascendente em Peixes – desconfiada.aQuadra: Sua equipe é majoritaria-mente feminina. Isso foi proposital?

CF: Acho que não seria esse o ter-mo. Temos o Thomaz e o Mariano, que é um homem trans, o restante é mulher. Pensando sobre isso, tomei uma decisão: que eu não iria mais a restaurantes que não tivessem pelo menos uma equidade de gêneros.aQuadra: O Fitó está bem no centro de um reduto nordestino na cidade. Você imagina o restaurante em outro lugar?

CF: Hoje eu imagino o Fitó como ele é, bom e barato, em vários locais da cidade. No centro, na Berrini. Quando eu abri, pensei muito nisso. Sou privi-legiada, moro e trabalho no mesmo

bairro, mas o meu cliente fica horas no ônibus e merece comer bem. Então, comecei a pensar no meu cardápio, do quanto eu posso gastar com cada pra-to. Eu crio em cima de um orçamento, não me dou o direito de praticar aqui porque isso gerar mais gastos. Cerca de 50% dos meus clientes voltam por-que eles conseguem perceber isso. O mais legal do Fitó é que recebemos do porteiro ao alto executivo. Então, pen-sando na cidade como um lugar caóti-co, acho que podemos estar em vários lugares e atender outras pessoas que passam pelo mesmo drama.aQuadra: O que a cozinha te trouxe, Cafira?

CF: Além de rugas e dor de cabeça [risos], disciplina, foco, sentido, mo-tivo para levantar da cama, empode-ramento, possibilidade de escolher, direito de falar e de dizer não. Antes, não me sentia no direito de falar e me calava porque eu não tinha grana ou por qualquer outro motivo. Hoje eu posso bancar as minhas escolhas. Ser mulher é muito bom, dá para a gente crescer, mas temos de trabalhar mui-to, abrir mão de muita coisa. Não ter filhos, ficar perto da família, ser uma pessoa mais romântica, mais doce. Hoje não me dou mais esse direito. Gostaria de ser mais doce, mais suave.

...ROTA DOS DRINQUES por Flora Canal

Acima, a simpática fachada; o baião de dois é um dos pratos mais pedidos. Abaixo, o ambiente acolhedor do restaurante é um diferencial

Flora Canal, 27, é designer gráfica. Paulistana, vive pela cidade atrás de novas descobertas

MAJESTIC, ÓTIMO E BARATOIrmão mais novo do Paramount, bar que enche as calçadas da Rua dos Pinheiros, o Majestic abriu as portas em outubro. Com mesinhas na calçada e a grande variedade de drinques a bom custo-be-nefício, o bar atrair o dobro de pessoas que seu primogênito. Saia do comum com o Red Gim: gim-tônica com frutas vermelhas.R. Delfina, 130, Vila Madalena

KRAUT, ALEMANHA X BRASILCom proposta germânica, Kraut, o novo bar na Vila Buarque, traz comidas e bebidas inspiradas na Alemanha.A arquitetura é assertiva, com ponto alto na iluminação e no balcão geomé-trico. O bar tem drinques executados com precisão germânica e charme brasileiro. Não vai ter erro em um Bloody Mary impecável, com borda de sal temperado e arrematado com picles de pepino saborosíssimos!Não deixe de experimentar as comidas – são deliciosas e vão te levar direto para as ruas de Berlim. Bloody Mary.R. Barão de Tatuí, 405, Vila Buarque @krautbar

BOCA DE OURO, O BAR COMO DEVERIA SERSem frescuras ou invencionices, o Boca de Ouro oferece só o melhor: drinques incrivelmente executados e comidas de boteco com ares contemporâneos. O resto é só lucro: boa música sempre, mesa de bilhar e atendimento de quem mais entende do assunto. Não tem letreiro na porta nem perfil do Insta-gram cheio de posts, mas se quiser ga-rantir uma vaga no bar, o melhor lugar da casa, é melhor chegar bem cedo... Ou bem tarde. Macunaíma, com cachaça, fernet e limão, é o drinque autoral e queridinho da casa.Rua Cônego Eugênio Leite, 1.121, Pinheirosbocadeouro.com.br

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26Decoração/Est i lo

Fotos VALENTINO FIALDINI

Ao lado, as amplas janelas dos seis quartos da residência. O relógio de chão (acima) foi trazido da quinta da família, localizada em Chaves, cidade ao norte de Portugal. A pia batismal (também acima) é um dos itens de maior valor sentimental para a família. Abaixo, quadros e ladrilhos portugueses e a maçaneta garimpada em viagens; a piscina e seu lindo jardim

Quem olha de fora e reconhece a serenidade da residência da família Fontoura não imagina que ela já foi palco de inúmeras celebrações. “É uma casa com muita alma e que traz ótimas

lembranças”, diz Maria Luiza Fontoura, filha dos proprietários.Construída no início dos anos 1970 e de inspiração inglesa, foi proje-

tada por um amigo da família, o engenheiro Sérgio Freire.O amplo imóvel, com seis quartos, é decorado com móveis confec-

cionados por um marceneiro inglês que morava no Brasil. Os principais objetos de decoração – como ladrilhos antigos, quadros e o charmoso relógio de chão – são herança do avô português de Maria Luiza.

“Assim que meu pai soube que meu avô tinha doado a quinta para as freiras de Chaves (cidade ao norte de Portugal), foi correndo tentar recuperar alguma coisa”, conta ela.

“A cabeça de veado meus pais trouxeram da África, em uma volta ao mundo que fizeram em 1968, de navio. A maçaneta foi garimpada em algum leilão ou mercado de pulga na Inglaterra”, explica Maria Luiza.

Um dos itens de maior valor sentimental para a família é a pia batis-mal que repousa em um dos cantos da sala. A peça foi trazida da anti-ga Fazenda da Grama, onde a matriarca, Lurdinha Fontoura, nasceu. “Meus dois filhos foram batizados lá”, diz Maria Luiza.

Um oásis no bairroA arquitetura de inspiração inglesa e as peças de decoração

portuguesa dão o toque de charme à casa da família Fontoura

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Cultura/Artes

UM NOVO RITMO: DEVAGARÀ medida que nossa vida está cada vez mais acelerada e o tempo escasso, encon-

tramos mais inspiração em momentos de tédio e na alegria de apreciar um novo ritmo: devagar.

Paradoxalmente, começamos a perceber os benefícios da lentidão, do silêncio e até do tédio, que estimulam o pensamento criativo e nos motivam a procurar novas metas e projetos.

A popularização da prática de atividades manuais aumenta o sentimento de cal-ma, realização, e dá espaço para a criatividade.

O uso das mãos contribui para o resgate de uma medida de tempo mais humana. A dedicação ao artesanal nos obriga a deixar de lado a faceta multitarefa e focar apenas no trabalho manual e no presente. Esse esvaziamento de pensamentos e a eliminação das distrações contribuem para nosso bem-estar mental.

Dentro desse cenário, atividades artesanais ameaçadas estão sendo redescober-tas e modernizadas por gerações mais novas, que desejam preservar e promover técnicas tradicionais como ponto cruz, cerâmica, tricô, crochê e bordado. Surge, assim, uma nova onda artesanal.

Vemos a produção de obras únicas, que apelam para nosso desejo de individua-lidade. Desejamos o que é agradável ao toque, feito à mão, com tempo e, acima de tudo, em outro ritmo: devagar.

Por Nina Giglio Especialista em marketing na WGSN, bureau de tendências [email protected] WGSN.com

#dicasdeleituraesériesdosvizinhos

Quem lê: Maria Edith, endocrinologistaLivro: A Invenção da Natureza, de Andrea Wulf, editora Alfred A. Knopf

Quem lê: Adriana Camasmie, vizinhaLivro: Hibisco Roxo, de Chimamanda Adichie, editora Companhia das Letras

Quem lê: Antonio Procópio, empresárioLivro: Noite Sobre as Águas, de Ken Follett, editora Arqueiro

Ao lado, luvas de lã do projeto Linhas da Mão, de Renato Dib. Acima, Semente, da fotógrafa e artista visual Mari Queiroz. Abaixo, obra de Pedro Luiss, que integrou a exposição Um Fio Solto.

Pioneiro da arte cinética e considerado um dos principais artistas contempo-râneos, o argentino Julio Le Parc é tema da retrospectiva Julio le Parc: da Forma à Ação. A mostra chega ao Instituto Tomie Ohtake depois de ter sido realizada, em 2016, no Pérez Art Museum Miami.

Com mais de cem obras, a exposição se divide em três seções temáticas. A pri-meira reúne trabalhos iniciais e inclui A Longa Marcha, um grupo de dez pinturas vibrantes que flutuam ao redor de uma parede arredondada. Na segunda parte estão caixas de luz, obras de contorção e os revolucionários labirintos-instalação. No último segmento, denominado “Jogo & Política de Participação”, a curadora Estrellita Brodsky explica que dissolve os muros físicos e ideológicos entre espec-tador, obra de arte e instituição.

Em 1958, Le Parc trocou Buenos Aires por Paris, onde foi um dos fundadores do Grupo de Pesquisa de Artes Visuais (Grav).

LUZ E MOVIMENTO

Julio Le Parc: da Forma à AçãoInstituto Tomie OhtakeRua Coropés, 88, Pinheiros, tel.: (11) 2245-1900Até 25 de fevereiro de 2018. De terça a domingo, das 11h às 20h. Grátis

Quem vê: Flávio Pinheiro, vizinhoSérie: MindhunterGênero: suspense

Quem vê: Tetê Ribeiro, jornalistaSérie: Stranger ThingsGênero: suspense

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28 29Antena Lente

Da costela de AdãoPor HELENA MONTANARINI

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Brinco Costela-de-Adão, feito delatão bruto polido,da Greta Atelier. @gretaatelier

Case da Goo.ey desenhada por Clinton Friedman, à

venda na Acaju do Brasil.@acajudobrasil

SYLVIE QUARTARAClutches de

marchetaria com temática tropical da

designer franco-brasileira.

@sylviequartara

A Talento Joias convidou a artista

plástica Regina Silveira para o projeto

Joia de Artista. O resultado é a linda

pulseira-bracelete de ouro branco, lápis-

lazúli e coral que simula um labirinto.

Vestido Tropical Art/Verão 2018 Iódice.

@iodicebrasil

Folhas tropicais como costela-de-adão e de bananeira caíram no gosto de designers e agora inspiram o lifestyle de coleções de moda, decoração, acessórios, joias e arranjos. A tendência também enfeitiçou a trend forecaster Lidewij Edelkoort, da revista Bloom, que já lançou um livro inspirado na flora brasileira

A costela-de-adão, espécie nativa do

México, é cultivada como ornamental

e tem um fruto comestível e muito

saboroso

aQuadra

registrou o estilo “dia e noite” de gente

que mora, trabalha ou circula pelas ruas

e pelos eventos do bairro e dos

arredores.

Thereza Collor de Mello Paula Juchem e Ruy Teixeira, na exposição Alquimias, Firma Casa Sonia Diniz

Patrícia Lunardelli, a Áreaoito

Giselle Bariani Malzoni, na Julie Chermann

Clarissa Schneider

Owen Wilson e Manoel Dias Teixeira Neto (Petit), na livrari a Freebook Victor Collor de Mello

e Stefan Weitbrecht

Festa de 4 anos deRita (foto) e Cecília Dávila,na Praça Gastão Vidigal

Lucinha Mauro, Salão 1838Luiza Stecca, na Dpot

Florinda Bolkan, JK Iguatemi

Sérgio Luizetto, Vasco Vasconcellos e Guillermo Tizon, na Al. Gabriel Monteiro da Silva

Renata e Fernanda de Goeye, na De Goeye

@ALICE_PENTEADO

(11) 98555-5134 | 3742.2134

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JOIAS QUE CONTAM HISTÓRIAS. CONTE A SUA

ANEL DA FAMÍLIA. PERSONALIZE O SEU

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AdidasAnimale

AramisArmani

AsicsBrooksfield

BurberryCalvin Klein

CoachDiesel

DudalinaEllus

Forever 21Lacoste

Le Lis BlancLevi’s

New BalanceNike

PumaReserva

Ricardo AlmeidaSwarovski

The North FaceTommy Hilfiger

TrousseauUnder Armour

VersaceVictor Hugo

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30Astros

Por VALDERSON DE SOUZA

O astral positivo e a abundância serão constantes em 2018, pois a energia de Júpi-ter, o planeta da prosperidade, vai dominar todo o período. O ano será voltado para os assuntos do poder, da justiça, das relações internacionais e da religião.

O primeiro semestre será marcado por bons resultados econômicos, que vão aliviar as preocu-pações. Porém, uma forte onda de pensamentos e ações conservadoras será sentida por todos.

No segundo semestre, o astral estará mais leve. Uma nova geração de políticos jovens vai ocupar espaço nas eleições gerais, mas devemos ficar atentos, pois a pouca idade não será sinô-nimo de pensamentos avançados. A Copa do Mundo tem todas as chances de ser nossa, oxalá!

Para os arianos, o ano será de intensas transformações no mundo financeiro. Tudo ficará bem desde que você preserve seu espaço e fique no mundo do conheci-do. Se está só, no segundo semestre o amor virá. O ano termina cheio de novidades, descobertas e viagens.

Taurinos: a boa sorte vai estar longe de casa, então aproveite o ano para viajar e descobrir novos horizontes. No meio do ano, as finanças ficam estáveis, e a segunda parte poderá ser cheia de aventuras. Atenção à família mais para o fim do ano. Cuide do seu emocional para ter forças.

Os assuntos profissionais e a vida social vão ser os temas principais dos geminia-nos – e isso vale para o ano todo. Aproveite o primeiro semestre para aprender coi-sas novas e melhorar seu currículo. No segundo, uma melhoria financeira permitirá aumentar seu patrimônio e seus prazeres. Acredite.

Os cancerianos devem ter um ano intenso nas relações sociais, familiares ou po-líticas. Mesmo sem querer, sua participação será marcante e vai mudar sua rede de amigos. No primeiro semestre, a casa e os filhos exigem atenção e, no segundo, as reuniões e as viagens prometem sucesso.

Os leoninos terão um ano cheio de conquistas e vitórias, especialmente no se-gundo semestre. A chave para acontecer está em tomar a iniciativa e não depender de nada nem de ninguém. A partir de seu aniversário, as mudanças no trabalho vão deixá-lo de bem com a vida. Cuidado com o estresse.

O bom resultado financeiro vai aumentar a autoestima e as oportunidades dos virginianos em 2018. A parte final será bem melhor. Planeje tudo com dedicação e sem ansiedade. As iniciativas terão sucesso desde que você aceite os desafios. Boa saúde e paz serão as recompensas.

Para os librianos, os planos finalmente acontecem, e a prosperidade permanece durante todo o ano. Fique atento aos convites de parcerias e sociedades, eles serão bem-sucedidos. No meio do ano, dívidas materiais e emocionais terminam e permi-tem um fim de ano de sucesso e esperança.

O escorpiano terá o melhor ano desta fase da vida, pois Júpiter, o senhor da ale-gria, estará em seu signo até o aniversário. Aproveite para abrir a cabeça e descobrir novos talentos em si mesmo. No segundo semestre, a boa sorte vai estar bem perto de casa e do trabalho. Fique ligado.

A vida familiar e a organização da casa serão os focos de atenção em 2018 para os sagitarianos. O importante é não exagerar até meados do ano. No meio do segundo semestre, Júpiter entra em seu signo e tudo melhora definitivamente. Mantenha a saúde e tome cuidado para não engordar.

Os capricornianos vão passar por renovações em 2018, tanto em si mesmos como no lugar em que vivem. A primeira parte do ano traz embates no trabalho. Cuidado para não adoecer. No segundo semestre, a saúde pedirá cuidados, então tudo dependerá da alimentação e da cuca. Amor e finanças tranquilos.

Os aquarianos começam o ano mudando rotinas de vida e trabalho. De nada adianta lutar contra o futuro, encare-o de frente. No meio do ano, problemas finan-ceiros se resolvem bem e anunciam um segundo semestre voltado para novos espa-ços de atuação. Aceite as parcerias e aproveite a vida.

Para os piscianos, o ano voltará a atenção para as relações de amor e trabalho. Descobertas fundamentais abrem sua sensibilidade para perceber outras pessoas. No segundo semestre, assuma as responsabilidades e aceite os desafios, isso tornará seu futuro tranquilo e o fará feliz.

Durante metade do ano vamos sentir a presença da tensão entre Plutão e Urano, bem mais fraca do que nos anos anteriores. Entre junho e novembro, um estado de melhoria será sentido por todos, graças às boas energias de Urano e Saturno. O ano de 2018 será melhor do que os anteriores, mas não criemos expectativas para não nos decepcionar.

Na astrologia oriental, 2018 será o ano do cachorro de terra, um período lento e cheio de bons propósitos, que vai inspirar confiança para o uso adequado do dinheiro e do poder. Será um ano em que não devemos nos sentir vencidos pela derrota nem confiantes pela vitória, um ano para reavaliar os valores, aprimorar as virtudes e combater a tirania e a opressão. Tudo ficará bem se for mantido o caminho da honestidade na vida e nos negócios.

Cor: azul-esverdeado/verde azulado Flor: cravos/madressilva Pedra: ametista/topázio imperial Aroma: aloé/anis Chá: camomila/dente-de-leão2018

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