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Diretoria
Presidente:Domingos MartinsVice-presidente:Claudio de Oliveira Secretário: Olavio Lepper Tesoureiro:João Roberto Welter Suplentes:Luiz Adalberto Stabile Benicio, Ciliomar Tortola,Vallter Pitol e Roberto KaeferConselheiros fiscais Efetivos:Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro,Dilvo Grolli e Edno GuimarãesSuplentes:Rogerio Wagner Martini Gonçalves, Celio Batista Martins Filho e Marcos Aparecido BatistaDelegados representantes efetivos:Domingos Martins e Luiz Adalberto Stabile BenicioSuplentes:Ciliomar Tortola e Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro
Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná
Av. Cândido de Abreu, 140 - Salas 303/304 Curitiba/PR - CEP: 80.530-901Tel.: 41 3224-8737 | sindiavipar.com.br [email protected]
Ed. nº 41 - Jul/Ago 2014
As matérias desta publicação podem ser reproduzidas, desde que citadas as fontes.
Os ventos sopram em sentido favorável à avicultura para-
naense. Depois de bater um novo recorde produtivo em julho,
com 140 milhões de aves abatidas, a decisão da Rússia de impor-
tar mais carne de frango do Brasil , al iada à queda dos custos dos
insumos, produziu uma conjuntura bastante favorável para a nossa
indústria avícola. Essas são as características que nos trazem o oti-
mismo deste segundo semestre que, como você pode acompanhar
com mais detalhes a partir da página 24, tem tudo para fechar com
números ainda mais significativos.
E é com grande alegria que comunico também o resultado
das eleições para a presidência do Sindivipar, em que fui reeleito
para a gestão 2015-2017. Um dos primeiros objetivos será a insta-
lação de câmaras técnicas, que abrangerão diferentes setores como
jurídico, comercial , sanitário, e que conversarão entre si em busca
de soluções para um todo. Confira a matéria completa na página
42. É dessa forma que pretendemos
continuar a fortalecer o diálogo e,
principalmente, o desenvolvimento
deste pujante segmento que é a avi-
cultura paranaense.
Um abraço e uma boa leitura.
Se você tem alguma sugestão, crítica, dúvida ou deseja anunciar na revista Avicultura do Paraná, escreva para nós:[email protected].
Favorabilidade
Fale conosco
Domingos MartinsPresidente do Sindiavipar
Editorial
Expediente
Produção:
Centro de Comunicação
centrodecomunicacao.com.br
Jornalista responsável:
Guilherme Vieira (MTB-PR: 1794)
Colaboração:
Allan Oliveira, Bruna Robassa,
Gabriela Titon e Giórgia Gschwendtner
Design e diagramação:
Cleber Brito
Comunicação e Marketing:
Mônica Fukuoka
Impressão:
Maxi Gráfica
selo SFC
Foto
: Si
nd
iavi
par
Espaço Sindiavipar.............................06
Canal aberto.........................................07
Radar...................................................08
Ciência................................................... 09
Agenda..................................................10
Observatório........................................10
Entrevista............................12
Fiep......................................................14
Eventos.................................................16
ABPA...................................................18
Workshop............................20
Sustentabilidade................................22
Capa..................................... 24
Apavi......................................................30
Artigo técnico......................................32
Economia..............................................34
Bem-estar........................................38
Associados............................................40
Sindiavipar..........................42
Mito ou verdade?...............................44
Notas e registros.................................46
Culinária................................................48
Estatísticas...........................................50
OPOrtuniDADESO segundo semestre apresenta pers-
pectivas favoráveis para a avicultura
paranaense, com a recente decisão da
Rússia de ampliar a importação da carne
de frango brasileira e a queda dos custos
dos insumos.
42
DIPoaLeandro Diamantino Feijó é o novo dire-
tor do Departamento de Inspeção de
Produtos de Origem Animal (Dipoa) do
Ministério da Agricultura. Nesta entre-
vista à revista Avicultura do Paraná, Feijó
comenta as principais ações que deverão
ser tomadas sob sua gestão.
12 Entrevista
GEStãO 2015-17Domingos Martins foi reeleito pre-
sidente do Sindiavipar para a ges-
tão 2015-2017. Uma dos primeiros
objetivos será a implantação de
câmaras setoriais, que conversarão
entre si afim de buscar soluções e
fortalecer a avicultura do Paraná.
24
Eleições
Seções
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Capa
ÚlTIMaS VagaSFaça a sua inscrição para o
Workshop da Avicultura Paranaense
2014 pelo endereço sindiavipar.
com.br. E confira também a progra-
mação completa desse evento que
já é um dos mais esperados do ano
pelo setor avícola.
20 Workshop
6 | sindiavipar.com.br
Espaço Sindiavipar
agoSTo
08/08: Domingos Martins foi reeleito
presidente do Sindiavipar durante o pleito para a
gestão 2015-2017 do sindicato, realizado em sua
sede no último mês de agosto, em Curitiba (PR).
O presidente reeleito afirmou que uma das
primeiras ações dentro da sua nova gestão será a
instalação de câmaras técnicas, que abrangerão di-
ferentes setores como jurídico, comercial, sanitário,
e conversarão entre si a fim de fortalecer o diálogo
e o desenvolvimento da avicultura paranaense.
Todo o processo foi acompanhado por re-
presentantes da Federação das Indústrias do Esta-
do do Paraná (Fiep), que estiveram presentes para
verificar a idoneidade da urna lacrada onde foram
depositados os votos e ratificar a promulgação do
resultado.
Eleições Sindicato
05/08: O diretor executi-
vo do Sindiavipar, Icaro Fiechter, foi
uma das autoridades que discursa-
ram durante a abertura da primeira
edição da International Food Tec
Brasil, realizada em Curitiba (PR) no
início de agosto. A feira é uma ver-
são derivada da consagrada Anu-
ga FoodTec, tradicional da cidade
alemã de Colônia, e que também já
teve edições na China e na Índia.
Para a realização da ver-
são brasileira, a organizadora Koe-
lnmesse contou com a parceria da
Hannover Fairs Sulamérica, que,
dentre outras análises, escolheu Curitiba para ser a sede do evento devido ao grande potencial do Paraná como produ-
tor de proteína animal, principalmente avícola.
international Foodtec Brasil 2014
7sindiavipar.com.br |
Espaço Sindiavipar
7
Canal aberto
A integração avícola
Destaques na imprensa
A avicultura paranaense é for-
te porque é unida. Hoje, a atividade
avícola gera 660 mil empregos diretos
e indiretos e envolve mais de 19 mil
produtores em regiões rurais do inte-
rior do Estado.
Como vimos na última edição
da revista Avicultura do Paraná, os aba-
tes de frango cresceram em torno de
15% nos últimos cinco anos, fechando
2013 com 1,46 bilhão de aves produzi-
das em todo o Paraná - estado que con-
centra maior produção e exportação de
carne de frango do país.
Mais do que gerar emprego e
riquezas, a avicultura é hoje responsá-
vel por levar qualidade de vida ao in-
terior do Paraná. As 44 indústrias pa-
ranaenses exportam para mais de 150
países e estão localizadas em 29 mu-
nicípios, sendo que, dos 32 municípios
paranaenses que apresentam Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH) –
indicador da Organização das Nações
Unidas (ONU), superior à média esta-
dual, 15 deles têm avicultura forte e
figuram entre os maiores plantéis de
aves do Paraná. Entre os dez municí-
pios mais bem colocados no IDH, oito
têm avicultura forte. Números que
impressionam e mostram a solidez da
avicultura paranaense.
E sabe o que é o mais importan-
te de tudo isso? O fato de que a riqueza
gerada pela avicultura paranaense está
melhorando a vida de muita gente.
Icaro FIechterDiretor executivo do [email protected]
Foto
: Sin
dia
vip
ar
23/07: Em análise da conjuntura para o segun-
do semestre, o Sindiavipar também foi procurado por ve-
ículos – nacionais e estaduais – para se posicionar sobre
a direção da avicultura no Brasil. Ao jornal O Estado de
São Paulo, o presidente do Sindicato, Domingos Martins,
comentou o otimismo que o setor vive para os últimos
meses de 2014.
08/08: Quando a Rússia
anunciou a necessidade de importar
maior quantidade de carne de frango
do Brasil, os principais veículos esta-
duais procuraram o Sindiavipar para
obter mais detalhes sobre os benefí-
cios que a medida traria para o Brasil
e também para o Paraná. No dia 8 de
agosto, a Gazeta do Povo, o principal
jornal do estado, dedicou uma página
inteira sobre o assunto, e entrevis-
tou o presidente do Sindiavipar, Do-
mingos Martins, que afirmou que a
expectativa é de que 60 a 70% dos
resultados financeiros fiquem com a
avicultura paranaense.
Radar
Fotos: César Machado
www.agrostoCk.CoM.br
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o melhor e mais completo banco de imagens do agronegócio.suínos, aves, bovinos, culturas, alimentos, carnes, maquinário, etc.
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A edição n° 36, de setembro/outubro de 2013, da revista Avicultura
do Paraná, trazia em sua capa matéria que reportava a abertura de novos
mercados para a avicultura, o que consolidava a recuperação do mercado pa-
ranaense. Coincidentemente, o assunto tem relação direta com o tema de
capa desta edição, em que abordamos as perspectivas favoráveis projetadas
para a indústria avícola do Paraná com a queda dos custos dos insumos e a
necessidade russa de maior importação de carne de frango do Brasil.
O paralelo também mostra como a avicultura do estado mantém-se
em contínua expansão, uma característica que, à mesma época do ano ante-
rior, ainda tratava-se de uma recuperação da crise vivenciada no segundo
semestre de 2012. Hoje, o setor não apenas se recuperou como continua ba-
tendo recordes seguidamente. É o desenvolvimento da avicultura do Paraná
colaborando com a economia do país e a melhora de vida das pessoas.
E você pode ter acesso a todo esse conteúdo também: Basta acessar
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O que foi notícia
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A Colibacilose aviária (CA)
acomete diversas espécies de aves
e geralmente é vista em galinhas,
perus e patos. A doença é de ocor-
rência mundial e é mais frequente
em aves jovens, principalmente em
criações com ambiente e manejo
deficientes ou como manifestação
secundária a outras doenças ou es-
tresses intensos.
Os principais sintomas
apresentados são: septicemia, pe-
ritonite, onfalite, celulite, granulo-
ma, panoftalmia, artrite, sinovite,
osteomielite, ooforite, salpingite e
aerossaculite.
O agente etimológico da do-
ença é a Escherichia coli, uma bac-
téria Gram negativa que cresce em
temperaturas de 18 a 44ºC. A E. coli
coloniza o trato intestinal de aves e
mamíferos. No caso das aves, cerca
de 10 a 15% dos coliformes fecais
são representados por sorotipos de
E. coli potencialmente patogênicos.
O comprometimento da in-
tegridade da mucosa do trato di-
gestivo, respiratório e reprodutivo
facilitam a invasão e o estabeleci-
mento da infecção pela bactéria.
A principal fonte de infecção das
aves é o contato com a cama, pó,
água e ambiente contaminados
com o material fecal , o que torna
a Colibacilose aviária uma doença
ambiental .
O diagnóstico presuntivo
da CA é feito com base no histórico
do lote, nos sintomas e nas lesões.
O isolamento e a identificação da
E. coli confirmam o diagnóstico, e
quando possível ele deve ser soro-
tipificado. Outras infecções virais,
bacterianas e fúngicas podem ser
causas primárias e a E. coli age ape-
nas como oportunista.
O tratamento das infecções
causadas pela E. coli pode ser feito
com diversos antibióticos, que são
escolhidos com base no antibiogra-
ma e nas observações dos resulta-
dos de campo. Já foram usados com
sucesso os antibióticos tetracicli-
na, cloranfenicol , ampicilina, neo-
micina, nitrofuranos, gentamicina
sulfa/trimetoprim, ácido nalidíxilo,
espectinomicina, estreptomicina,
sulfas e fluoroquinolonas. O trata-
mento feito no começo da infecção
é mais efetivo.
Já a prevenção da doença
pode ser feita com um programa sa-
nitário rigoroso e com a manuten-
ção do ambiente criatório livre de
pó, gás de amônia e com boas práti-
cas de manejo.
Colibacilose aviáriaA doença infecciosa bacteriana afeta principalmente aves jovens
Ciência
9
Fonte: Alberto Back10 a 15% Cerca de
dos coliformes fecais são representados por sorotipos de E. Coli potencialmente patogênicos
9sindiavipar.com.br |
10 | sindiavipar.com.br
Quer divulgar seu evento aqui? Entre em contato conosco pelo e-mail
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agenda
A Gessulli Agribusiness, organizadora da
AveSui América Latina, e a G5 Promotrade, orga-
nizadora da Tecno Food Brazil , uniram esforços
para criar um novo ponto de encontro para a cadeia
de proteína animal. AveSui e Tecno Food Brazil se
unem e agora é a Feira Internacional de Produção
e Processamento de Proteína Animal (Fipppa), que
terá sua primeira edição em Curitiba (PR) nos dias
28, 29 e 30 de abril de 2015 no ExpoTrade Conven-
tion Center.
A feira será realizada de forma bienal , aten-
dendo assim uma antiga reivindicação de repre-
sentantes dos mercados de aves, suínos e leite que
pediam um evento coeso, completo e bienal. Com
apoio da Associação Brasileira de Máquinas e Equi-
pamentos (Abimaq) e da Câmara Setorial de Máqui-
nas para a Indústria Alimentícia, Farmacêutica e
de Refrigeração Industrial , e outras das principais
entidades deste setor, a Fipppa marca a união de
esforços de duas empresas conceituadas na organi-
zação de feiras de grande porte para que visitantes
e expositores possam multiplicar seus negócios.
“Inovamos para criar um evento diferente
de tudo o que foi visto até agora no mercado bra-
sileiro. Com a nova estrutura da Fipppa, teremos
toda a cadeia reunida em um único evento, comple-
to tanto para o expositor quanto para o visitante”,
destaca a diretora da Gessulli Agribusiness, Andrea
Gessulli.
Na Fipppa, expositores e visitantes irão mi-
nimizar seus custos com infraestrutura, transpor-
te, hospedagem e alimentação, pois toda a cadeia
estará reunida em um só local . Será também uma
oportunidade para todos os fornecedores da cadeia
de produção de proteína animal estarem juntos
promovendo o intercâmbio de ideias e a sinergia
existente entre produtos e equipamentos, visando
melhorias para todos os produtores.
Saiba mais em www.fipppa.com.
Nasce a FIPPPa
Data: 28 a 30 de abril de 2015 local: Expo Trade Convention Center - Curitiba (PR)Realização: Gessulli Agribusiness e G5 PromotradeE-mail: [email protected] informações: (11) 2118-3133Site: fipppa.com
Data: 4 a 6 de novembro de 2014 local: Centro de Eventos da FIERGS, Porto Alegre (RS)Realização: ASGAV/ SIPS/ SINDILAT/ FIERGSE-mail: [email protected]ções: (51) 3228-8844Site: avisulat.com.br
Data: 28 a 30 de julho de 2015 local: Anhembi Parque / São Paulo (SP)Realização: Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)E-mail: [email protected]ções: (11) 3031-4115Site: abpa-br.com.br/siavs
Feira Internacional de Produção e Processamento de Proteína Animal ( FiPPPA)
iV Avisulat 2014
Salão internacional da Aviculturae Suinocultura - Siavs
Data: 24 de outubrolocal: Foz do Iguaçu (PR)Realização: Sindiavipar e ApaviE-mail: [email protected]ções: (41) 3224-8737Site: sindiavipar.com.br
Workshop da AviculturaParanaense 2014
11sindiavipar.com.br |
Observatório
Uma espécie de frango transgênico, incapaz de
transmitir o vírus da gripe aviária, foi desenvolvido
por pesquisadores das universidades de Cambridge e
Edimburgo, na Grã-Bretanha.
Mesmo que esteja em contato com outros fran-
gos, o animal infectado não transmite o vírus para ou-
tros. Segundo os cientistas envolvidos, essa alteração
genética tem o potencial de impedir que a doença se
alastre.
Isso proteger ia a saúde não apenas de aves,
mas poderia também evitar que um novo v írus da
gr ipe provocasse epidemias na população humana.
A alteração genética - uma pequena molécula
desenhada especif icamente para impedir que o v í-
rus se reproduza após infectar um animal - não pro-
tege o frango contra o v írus, apenas impede que ele
o transmita.
Os cientistas ressaltam que esse frango foi de-
senvolvido para fins de pesquisa apenas e não para o
consumo humano.
Frango transgênico não transmite gripe aviária
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio
brasileiro cresceu 1,9 por cento no primeiro semestre
devido a um aumento da produção combinado a pre-
ços mais altos na comparação com o mesmo período
do ano passado, de acordo com o último estudo divul-
gado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia
Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo, apon-
tando um desempenho bem superior ao da economia
brasileira em geral.
Os cálculos do PIB do agronegócio – incluindo
produção primária, insumos, logística e agroindústrias
– são mais abrangentes que os feitos pelo IBGE para a
agricultura, que inclui apenas a produção "dentro da
porteira".
Segundo o Cepea, o agronegócio responde por
22,5 por cento das riquezas produzidas no país.
Perspectiva para 2014O PIB do agronegócio crescerá no máximo 3,8
por cento em 2014, estimou o Cepea, ante um cresci-
mento de 3,92 por cento em 2013, quando o atingiu
cerca de 1,1 trilhão de reais.
Já as perspectivas para o crescimento da eco-
nomia em geral não são tão positivas.
A pesquisa Focus do Banco Central mostrou
que a projeção para o crescimento do PIB brasileiro
em 2014 caiu pela 16ª semana seguida, a apenas 0,33
por cento.
PiB do agronegócio brasileiro cresce 1,9% no 1º semestre
12 | sindiavipar.com.br
a uniformidade de procedimentos de fiscalização pode passar a ser uma
realidade à medida que o Sisbi seja
ampliado em todo o território nacional
Sanidade em primeiro lugarNovo diretor do Dipoa assume com o compromisso de melhorar a relação entre governo e indústrias
Entrevista
Leandro Diamantino Feijó assu-
miu a direção do Departamento de Inspe-
ção de Produtos de Origem Animal (Dipoa)
do Ministério de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) em abril deste ano.
O médico veterinário é servidor da casa
desde 2002 e começou a sua carreira na
iniciativa privada. Possui mestrado em
Tecnologia em Inspeção de Produtos de
Origem Animal pela Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG) e especialização
em Controle de Resíduos em Alimentos
pela Escola Veterinária De Nantes, França.
Nesta entrevista à revista Avicultura do
Paraná, Feijó comenta sobre as ações que
estão em curso sob sua gestão, e o desen-
volvimento das medidas que pretendem
uniformizar os procedimentos de inspe-
ção sanitária em todo o País.
Avicultura do Paraná: Ao assumir a diretoria do Dipoa, o senhor co-mentou que trabalharia para uma “maior profissionalização e trans-parência na relação do serviço público com a iniciativa privada”. Em termos práticos, quais pontos podem ser melhorados na relação entre governo e indústria?
Leandro Diamantino Feijó: A re-
lação entre o Mapa e o setor privado vem
amadurecendo e, em 2015, o Serviço de
Inspeção Federal (SIF) fará 100 anos de
existência. Nos primórdios desse rela-
cionamento, o Dipoa era responsável na
maior parte das vezes por realizar toda a
orientação de como a indústria deveria ser
estruturada. Entretanto, os tempos muda-
ram e a responsabilidade compartilhada
quanto à inocuidade dos produtos de ori-
gem animal deve ser doravante levada em
consideração.
Essa abordagem já é prevista
desde o ano de 2006 pelo advento do
Sistema Unificado de Atenção à Sanida-
de Agropecuária (Suasa). A presidência
da República vem requerendo de toda a
esplanada dos ministérios que as ações
prevista no Decreto n° 5741/006 sejam
operacionalizadas pelas diferentes ins-
tâncias do governo federal.
Dessa forma, o Dipoa tem traba-
lhado nesses últimos 10 meses na mo-
dernização de suas ações, enxugando a
"máquina administrativa" e incorporando
os conceitos da ferramenta da "análise
de risco”, da modernização de seu marco
regulatório e da informatização de seus
processos.
Em que sentido a transparência pode ser maior?
O aprimoramento da relação de
transparência entre o Dipoa e as indústrias
fiscalizadas deve ser buscado diuturna-
mente. A instituição dos programas de au-
tocontrole por parte das empresas facilita
sobremaneira a fiscalização e o comparti-
lhamento das informações possibilita rea-
lizar um melhor gerenciamento dos riscos
que envolvem os produtos de origem ani-
mal. Assim, a soma de esforços do contro-
le de qualidade das indústrias e das ações
de fiscalização por parte do Dipoa serão
determinantes para o conhecimento mais
aprofundado dos cenários e no delinea-
mento mais efetivo de ações que visam à
mitigação de riscos. Dessa forma, a "sujei-
ra" , quando existente, não mais é "varrida
para debaixo do tapete" e simplesmente
é tratada com a revisão dos processos e
a instituição de ações para a correção das
não conformidades.
Por outro lado a previsibilidade
de algumas ações por parte do Dipoa tam-
bém podem ser aprimoradas, a fim de que
o setor produtivo também possa alinhar
as suas ações. Exemplo dessa questão diz
respeito ao processo de regulamentação,
ao qual passou haver maior presença e
participação das indústrias nas discussões
para fins de priorização quanto a institui-
ção e revisão das legislações.
Outra vertente importante nes-
se contexto diz respeito ao início desse
segundo semestre com a realização de
reuniões periódicas com o setor para dis-
13sindiavipar.com.br |
cutir uma agenda positiva de assuntos de
interesse mútuo, o que trará maior trans-
parência na discussão dos temas e na prio-
rização de ações frente a cenários que são
dinâmicos e que necessitam ajustes peri-
ódicos para o atendimento aos anseios do
setor e do Dipoa.
Quais outras metas para a sua ges-tão frente ao Departamento?
Desde o mês de novembro de
2013 fiz em conjunto com a equipe do
Dipoa um amplo diagnóstico para verifica-
ção dos pontos fortes e das possibilidade
de melhorias que deveríamos seguir. Des-
de então, várias ações já foram realizadas
e agora já estamos delineando outros
ajustes que são necessá-
rios para melhorar a
eficácia do SIF em
2015:
a) conti-
nuidade das des-
centralizações
de ações ora re-
alizadas no Dipoa
para as Superin-
tendências Federais de Agricultura - SFAs
nos estados (ação em curso);
b) instituição de sistema informa-
tizado para os procedimentos de coleta de
amostras e do tratamento dos dados labo-
ratoriais para relatórios gerenciais;
c) treinamento dos gestores do
SIF no âmbito central e das SFAs nas ferra-
mentas de análise de risco, com enfoque
nas componentes da gestão e comunica-
ção de riscos
d) treinamento dos gestores do
SIF no âmbito central e das SFAs nas ferra-
mentas de gestão de projetos, de pessoas
e gestão de crises;
e) ampliação do "Programa de
Análise de Conformidade em Produtos
de Origem Animal", incluindo as ações de
combate a fraude;
f) aprimoramento nas
ações de fiscalização pelo SIF
com delineamento de novas es-
tratégias para tornar as ações
mais eficazes e alinhadas com
os preceitos da ferramenta da
análise de risco.
Como o Sistema Brasileiro de Ins-peção de Produtos de origem ani-mal (Sisbi) pode atender ao pedido das indústrias por uma uniformi-dade nos procedimentos de inspe-ção e fiscalização sanitária para os produtos de origem animal?
A partir do final do ano de 2013,
o Dipoa intensificou as ações e estratégias
do Sisbi. No ano de 2014, a equipe do Di-
poa está realizando auditorias em todos
os estados da federação já aderidos, assim
como os municípios e consórcios.
Cabe ressaltar que a adesão ao
Sisbi é voluntária, cabendo às autoridades
sanitárias dos estados e municípios ter um
sistema de inspeção previamente implanta-
do e que possa demonstrar equivalência de
seus procedimentos para o atendimento aos
requisitos sanitários estabelecidos pelo SIF.
As indústrias que desejam parti-
cipar desse sistema devem estar cientes
que não existe flexibilização para se dei-
xar de realizar procedimentos e contro-
les que são necessários para garantir a
qualidade e inocuidade dos produtos de
origem animal. Assim, trabalhamos nesse
processo com a abordagem da "equivalên-
cia", ou seja, não se determina que se faça
igual, mas esperam-se resultados pelo
menos iguais ou até superiores.
A partir da adesão ao Sisbi a in-
dústria poderá comercializar os seus pro-
dutos de origem animal aprovados em
todo o país, não possuindo autorização
para exportar.
A uniformidade de procedimen-
tos de fiscalização pode passar a ser uma
realidade mais palpável à medida que o
Sisbi seja ampliado em todo o território
nacional, tendo os quesitos básicos para
a obtenção de equivalência sendo realiza-
dos por todos os serviços veterinários dos
estados e municípios.
Entrevista
14 | sindiavipar.com.br
Fiep
O presidente do Sistema Federa-
ção das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson
Campagnolo, foi homenageado com o títu-
lo de Personalidade AECIC 2014. Concedida
desde 1978 pela Associação das Empresas
da Cidade Industrial de Curitiba, a homena-
gem reconhece lideranças empresariais ou
políticas com atuação destacada em prol do
desenvolvimento do Paraná.
O empresário Celso Gusso, pre-
sidente da AECIC, afirmou que o nome de
Campagnolo foi escolhido por unanimida-
de pelo conselho da entidade responsável
por definir quem seria o homenageado do
ano. Além da trajetória empresarial, Gusso
apontou o trabalho de Campagnolo à fren-
te da Fiep e sua atuação em prol do asso-
ciativismo como principais motivos para a
escolha.
“Temos que reconhecer as pes-
soas que dedicam seu tempo para a socie-
dade de um modo geral, em todas as áreas.
Essas pessoas que se tornam públicas vo-
luntariamente, merecem todo o nosso res-
peito”, declarou.
Para Campagnolo, o título de Per-
sonalidade AECIC 2014 deve ser dividido
com todo o setor produtivo paranaense, es-
pecialmente com o segmento industrial. “O
Paraná tem uma forte tradição no agrone-
gócio, mas nas últimas décadas a indústria
tem crescido, respondendo hoje por quase
um terço do PIB do Estado”, disse.
“Portanto, essa homenagem pres-
tada ao industrial Edson Campagnolo tem
que ser dividida com todos os industriais
do Paraná. São mais de 52 mil estabele-
cimentos industriais, que trabalham pelo
desenvolvimento sustentável do Estado”,
acrescentou.
Presidente da Fiep é homenageado
A Federação das Indústrias do
Paraná (Fiep) completou 70 anos. Para co-
memorar a data, a instituição realizou uma
solenidade com as principais lideranças e re-
presentantes do setor produtivo do Estado.
A Fiep hoje é composta por 109
sindicatos industriais, que representam as
47 mil empresas, responsáveis por mais de
52 mil estabelecimentos industriais, de 27
segmentos, que integram o parque indus-
trial paranaense na atualidade. Setor que
gera mais de 851 mil empregos diretos e
responde por 27,3% do PIB do Paraná.
A Fiep atua juntamente com
Sesi, Senai e IEL formando o Sistema Fiep,
apoiando com produtos e serviços o par-
que industrial do Paraná e contribuindo
para o seu desenvolvimento.
Fiep completa 70 anos
EaDCA
PA
CIT
AÇ
ÃO
16 | sindiavipar.com.br
Alemanha, Brasil, China, Coreia
do Sul, Dinamarca, Estados Unidos, França,
Holanda e Itália foram os países presentes
entre o total de 81 fornecedores que ex-
puseram na primeira edição da Internatio-
nal FoodTec Brasil, realizada em Curitiba
(PR) no último mês de agosto. Segundo
os organizadores, a feira atraiu aproxima-
damente 3.000 visitantes regionais e in-
ternacionais para os corredores do Expo
Unimed, na capital paranaense.
“A International FoodTec Brasil
está totalmente concentrada na crescen-
te demanda por produtos e tecnologias
no setor de processamento de alimentos
brasileiro”, afirmou o, presidente da Koe-
lnmesse GmbH, Gerald Böse, organizadora
do evento em parceria com a Hannover
Fairs Sulamérica. “O desenvolvimento da
feira contou com a consultoria das indús-
trias do setor, gerando um evento 100 %
adequado aos requisitos do mercado. Po-
demos nos basear nessa ressonância po-
sitiva e desenvolvê-la ainda mais estrate-
gicamente junto com os nossos parceiros
brasileiros”, completou.
A feira é uma versão derivada da
consagrada Anuga FoodTec, exposição
mundialmente conhecida e tradicional
da cidade alemã de Colônia, com edições
realizadas também na China e na Índia. A
International FoodTec Brasil cobriu todo
o espectro da tecnologia de alimentos.
Entre os expositores estavam empresas
líderes como Bettcher, Ishida, Linco Food,
Marel, Middleby, Multivac, Ulma e Vemag.
Como representante do Sindica-
to das Indústrias de Produtos Avícolas do
Estado do Paraná (Sindiavipar), o diretor
executivo da instituição, Icaro Fiechter,
afirmou que a realização de uma feira de
peso internacional, como a FoodTec Brasil,
na capital do estado, reforça a importância
do agronegócio local e a força da avicultu-
ra paranaense.
"Vivemos hoje um momento mui-
to especial em nosso setor. Os números do
primeiro semestre mostram que a avicultu-
rePreSeNtaÇÃo Diretor executivo do Sindiavipar cortou o laço da feira ao lado de seus organizadores
Babel comercialVersão brasileira da International FoodTec reuniu 81 empresas de nove países e cerca de 3.000 visitantes
rePreSeNtaÇÃo Diretor executivo do Sindiavipar cortou o laço da feira ao lado de seus organizadores
Eventos
ra do Paraná continua em franca expansão.
O volume das exportações cresceu mais de
9% em relação ao ano passado, enquanto
a produção atingiu um novo recorde: mais
de 750 milhões de aves abatidas. Isso mos-
tra o quanto o nosso estado está prepara-
do para atender a uma demanda crescente
pela carne de frango, que deverá se tornar a
proteína animal mais consumida do mundo
até 2020", disse.
impressões sobre a feiraA maioria dos expositores de-
clararam estar satisfeitos com a maneira
como a feira foi realizada. No estande da
Bettcher do Brasil, o diretor superinten-
dente, Edson Bittencourt, comemora os
bons resultados que a empresa teve de-
vido à qualidade da visitação. “Por ser a
primeira edição da International FoodTec
Brasil, achávamos que a visitação não seria
tão qualificada logo de início, mas fomos
surpreendidos”, comentou.
A JBS esteve presente nas roda-
das de negócios da International FoodTec
Brasil. “Nas reuniões pré-agendadas bus-
camos – além de empresas parceiras que
queiram crescer com a JBS – equipamen-
tos de ponta para oferecer produtos de
primeira linha, principalmente ligados
a produtos industrializados”, comentou
o responsável pela área de suprimentos
Mercosul da empresa, Alessandro José
Baldissera. “Nas rodadas tivemos a chan-
ce de explorar novas oportunidades, coisa
que no dia a dia não é possível”, afirmou.
O sócio gerente da Baci, Cristián
Ciancio, empresa argentina representante
de marcas como a Tecmaes, para a Argenti-
na, Chile e Uruguai, destacou que costuma
“visitar várias feiras do setor e pela qualida-
de das marcas em exposição na FoodTec Bra-
sil, embora a feira esteja fazendo sua estreia,
já está claro o seu potencial”, analisou.
A próxima realização da Interna-
tional FoodTec Brasil já está marcada para
os dias 2 a 4 de agosto de 2016, novamen-
te em Curitiba.
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3.000
a International FoodTec Brasil atraiu
visitantes
Total de
81 expositores
48nacionais
33internacionais
18 | sindiavipar.com.br
Valor agregado e exportações: o que precisa mudar
aBPa
Pelo conceito de produto por va-
lor agregado, no comércio exterior brasi-
leiro, carne in natura é classificada como
produto básico, assim como soja, minério
de ferro, café em grão, algodão em bru-
to, mármores e granitos. De acordo com
o Ministério do Desenvolvimento, Indús-
tria e Comércio Exterior (MDIC), por esse
critério, “os produtos básicos são aqueles
que guardam suas características próxi-
mas ao estado em que são encontrados
na natureza, ou seja, com um baixo grau
de elaboração”.
Já os produtos industrializados,
aqueles que sofrem transformação subs-
tantiva, são divididos em semimanufatu-
rados, “aqueles que ainda não se encon-
tram em sua forma definitiva de uso (óleo
em bruto, açúcar em bruto)”, e manufatu-
rados (açúcar refinado, laminados planos
e papel).
Levando em conta o fator “eta-
pas de transformação”, as carnes, ainda
que in natura, deveriam ser consideradas
“manufaturados”, pois são exportadas
depois de agregação de valor no processo
de transformação do milho e da soja em
farelo e, em seguida, em ração animal. O
passo final é a produção do frango e do
suíno, que são abatidos, processados ou
customizados para serem destinados ao
mercado externo.
O frango é um produto originado
do milho e da soja transformados. Nesse
processo entram vacinas, tecnologias de
melhoramento animal, de criação e de ter-
minação. Deveria a carne de frango expor-
tada ser considerada um produto básico?
Em junho, uma tonelada de soja
valia US$ 500, uma tonelada de carne de
frango, US$ 2.030, uma tonelada de carne
suína, US$ 3.800. A soja, sim, é um produ-
to básico, uma commodity, mas a carne de
frango e a suína deveriam ser classificadas
de acordo com a transformação pela qual
passaram os grãos.
Se tal conceito valesse para as
exportações dessas duas importantes pro-
teínas animais, o montante dos manufatu-
rados subiria bastante e essa categoria de
produtos deixaria de perder participação.
A classificação utilizada no co-
mércio exterior brasileiro é antiga. Talvez
devêssemos classificar nossos produtos
de exportação em baixo, médio e alto
valor agregado, dependendo das trans-
formações pelas quais eles passam. As
carnes, por exemplo, poderiam ser classi-
ficadas como produtos de médio ou alto
valor agregado.
Se as exportações de frango, em
vez de serem transformadas em carne, fos-
sem realizadas em grãos, à razão de 1,7 kg
de ração para 1kg de carne, a receita seria
de U$ 2,6 bilhões e não de U$ 8 bilhões.
Nos últimos anos, o Brasil tem ex-
portado menos produtos manufaturados
e mais básicos. De acordo com dados da
Organização Mundial do Comércio (OMC),
em 2012, no ranking em que são compu-
tadas apenas exportações de produtos
manufaturados, a Coreia do Sul ocupou a
5ª posição, enquanto o Brasil se classificou
em 28º lugar.
Ao mesmo tempo que conside-
ramos oportuna e muito importante a dis-
cussão sobre a perda de competitividade
dos nossos bens industrializados, é preci-
so levar em conta o peso de alguns setores
agroindustriais nas exportações e na com-
petitividade, na economia como um todo,
na geração de empregos e no desenvolvi-
mento de cidades e regiões do País.
O Brasil que transforma e cria
riqueza precisa de políticas mais eficien-
tes em matéria tributária, trabalhista, de
infraestrutura e logística, de sanidade e
de comércio internacional, que valori-
zem a agregação de valor aos produtos
exportados.
20 | sindiavipar.com.br
coNhecIMeNto Assim como em edições anteriores, workshop será palco de difusão de informação para cadeia avícola
Workshop
Além de muito conhecimento,
o Workshop da Avicultura Paranaense
2014 traz também uma certeza: a de
fortalecimento da indústria avícola do
Paraná. O evento será realizado pela
primeira vez em conjunto entre o Sin-
diavipar e a Apavi. A parceria é uma
aproximação entre as duas entidades
representativas da avicultura paranaen-
se, que juntas abrangem as cadeias do
frango de corte, matrizes de reprodução
e as aves de postura.
“Esse esforço conjunto entre
o Sindiavipar e a Apavi é um primeiro
passo para trazer mais sinergia ao nosso
setor, construindo uma representativi-
dade ainda mais sólida para a indústria
avícola”, afirma o presidente do Sindia-
vipar, Domingos Martins.
O presidente da Apavi, Claudio
Cesar Casagrande, corrobora a opinião
de Martins. “O Workshop da Avicultura
Paranaense 2014 vai selar a parceria
entre a Apavi e o Sindiavipar, trazendo
mais benefícios para esse segmento
econômico tão importante para o esta-
do e o País”, pontua.
O evento dará continuidade ao
sucesso do Workshop Sindiavipar, com
palestras sobre o mercado, sanidade,
bem-estar e nutrição animal. “A nossa
avicultura conquistou a vanguarda do
conhecimento técnico, e o Workshop da
Avicultura Paranaense 2014 vem com
mais força, sendo uma forma de conti-
nuarmos semeando os resultados futu-
ros na busca por novos procedimentos”,
explica o presidente do Sindiavipar.
O workshop é dirigido a fun-
cionários das empresas avícolas de
todo o Brasil e tem como foco a capaci-
tação técnica da mão de obra industrial
da avicultura brasileira.
Programação Após o cerimonial de início,
a primeira palestra do dia trará o tema
“Perspectivas da avicultura brasileira
para 2015: desafios e oportunidades”,
ministrada por Francisco Turra, da ABPA.
Em seguida, ainda na parte da manhã,
seguem as conferências “Ferramentas
para diagnóstico de fatores imunossu-
pressores”, por Emerson Godinho, da
Merial; “Como maximizar as avaliações
do abatedouro avícola melhorando a
lucratividade”, por José Maurício Fran-
ça, da Zoetis e “O 4° pilar da avicultura”,
por Valmor Ceratto, da Owens Corning.
Depois de uma breve pausa
para o horário do almoço, o Workshop
da Avicultura Paranaense 2014 retorna
no período da tarde com as seguintes
palestras: “Otimização das matérias-
-primas na formulação de rações”, por
Fortalecendo o setorWorkshop da Avicultura Paranaense 2014 sela parceria entre Sindiavipar e Apavi para o desenvolvimento da indústria
Workshop
João Batista Luchesi, da Agroceres/Mul-
timix; “Atualidades sobre Salmonella na
produção avícola”, por Anderlise Bor-
soi, da Universidade de São Paulo (USP);
“Desafios e Estratégias para o Controle
da Salmonella spp”, por Alberto Back, da
Ourofino; “Acreditação de laboratórios
conforme a ISO 17025”, por Celso Ro-
mero Kloss, do Paraná Metrologia; “Me-
didas de biosseguridade em estabeleci-
mentos avícolas”, por Bruno Pessamilio,
do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) e, por fim, “Sani-
dade na avicultura paranaense: Adapar,
conquistas, desafios e responsabilida-
des compartilhadas”, por Inácio Afonso
Kroetz, presidente da Agência de Defe-
sa Agropecuária do Paraná (Adapar).
inscrições
As inscrições podem ser
feitas até o dia 17 de outubro.
Faça sua inscrição ou pesquise
mais informações através do site
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para associados
para não associados
22 | sindiavipar.com.br
Sustentabilidade
“Frutas e vegetais estão en-
frentando uma situação absurda.
Por um lado, as pessoas são enco-
rajadas a comer pelo menos cinco
por dia, que custa muito caro para
as famílias. Por outro lado, nós joga-
mos 300 milhões de toneladas fora
todos os anos”. Esse paradoxo é ex-
posto no vídeo resultante de uma
ação promovida pela rede francesa
de supermercados Intermarché. A
campanha, que surgiu com o obje-
tivo de evitar o desperdício de ali-
mentos, oferece des-
conto de 30% na
compra de produtos considerados
fora dos padrões de formato e cor,
mas ainda assim adequados para o
consumo.
Essa iniciativa teve como
fonte de inspiração um projeto cria-
do em Portugal, no ano passado: a
cooperativa Fruta Feia. A ideia, que
foi viabilizada através de um site de
crowdfunding (financiamento cole-
tivo realizado por meio da Internet),
transformou-se em uma cooperati-
va que já tem mais de 200 consumi-
dores associados. A proposta, que
disponibiliza para compra as frutas
e verduras rejeitadas apenas por
sua aparência, visa reduzir o des-
carte semanal de uma tonelada
de alimentos.
No Brasil , ações com a
mesma finalidade também são de-
senvolvidas, como é o caso do Ban-
co de Alimentos da Companhia de
Entrepostos e Armazéns Gerais de
São Paulo (Ceagesp). Implantado em
2003, o projeto surgiu como um me-
canismo para aproveitar as merca-
dorias que até então eram jogadas
fora, como explica o coordenador do
banco, Angelo Bolzan.
Diariamente, produtores da
companhia doam alimentos descar-
tados que são arrecadados e distri-
buídos pela equipe da Ceagesp para
entidades sociais, num sistema de
rotatividade, para que todos sejam
contemplados periodicamente. O
banco também funciona em outros
10 entrepostos do interior de São
Paulo: Araçatuba, Araraquara, Bau-
Projetos bonitosIniciativas que buscam reduzir o desperdício de alimentos têm crescido. No Brasil, um bom exemplo é o Banco de Alimentos da Ceagesp
1,3
30%
bilhão
de toneladasde alimentossão descartadas
da produçãomundial
842 milhões
de pessoaspassam fomeno mundo
13,6milhões
No Brasil,esse número
é de de pessoas
ru, Franca, Marília, Piracicaba, Presi-
dente Prudente, Ribeirão Preto, São
José do Rio Preto e Sorocaba.
As mais de 150 instituições
cadastradas recebem cerca de 200
toneladas de alimentos por mês,
conforme o coordenador do banco.
“O programa pretende combater o
desperdício e a fome, ao mesmo
tempo. Perto da produção mensal
que temos, 200 toneladas parece
muito pouco. Mas, se você analisar
quantas pessoas são alimentadas
com esses produtos que virariam
resíduo, é bastante”, esclarece
Bolzan.
Outra importante ativida-
de desempenhada pela Ceagesp é
a orientação prestada às entidades
para que as frutas e verduras sejam
aproveitadas integralmente. “En-
sinamos como acondicionar e co-
zinhar os alimentos, por exemplo.
Também procuramos introduzir dis-
cussões sobre hábitos alimentares
saudáveis e conscientizar as pes-
soas sobre o desperdício”, afirma o
coordenador.
Além disso, os resíduos do
Banco de Alimentos impróprios para
o consumo são transformados em
adubo orgânico, por meio de com-
postagem. A Ceagesp, que é uma
das maiores companhias de armaze-
nagem da América Latina, também
realiza a reciclagem de materiais
inutilizados e mantém outros pro-
gramas de responsabilidade social ,
que promovem ações educativas
para crianças e adultos.
Sustentabilidade
A cada ano, aproximada-
mente 1,3 bilhão de toneladas
de alimentos são descartadas, o
que representa 30% da produ-
ção mundial e um custo de 750
bilhões de dólares, segundo re-
latório divulgado em 2013 pela
Organização das Nações Uni-
das para Alimentação e Agricul-
tura (FAO). As perdas ocorrem
nas etapas de cultivo, colheita,
transporte, armazenamento e co-
mercialização.
Com isso, também são
desperdiçados recursos naturais
como água, áreas para agricultu-
ra e energia. De acordo com o co-
ordenador do Banco de Alimen-
tos da Ceagesp, Angelo Bolzan,
vários fatores interferem nesse
ciclo, abrangendo desde emba-
lagens inadequadas e condições
ruins de rodovias até a necessi-
dade de mudanças culturais e a
falta de envolvimento midiático
para tratar do assunto.
Em contrapartida, dados
da FAO mostram que 842 milhões
de pessoas passam fome no mun-
do. No Brasil , país conhecido por
ser uma potência agrícola, esse
número é de 13,6 milhões de
pessoas. Para que esse panorama
se altere, a organização salien-
ta que é necessário desenvolver
práticas mais sustentáveis de
produção e consumo, visando re-
duzir ao máximo todas as formas
de desperdício, desde o agricul-
tor até o consumidor final.
Desperdício global
23sindiavipar.com.br |
Segundo relatório da FAO, a cada ano:
24 | sindiavipar.com.br
Período de oportunidades
Custos menores e expectativa de que novos negócios com mercado
russo possam render uS$ 200 milhões ao Paraná trazem
otimismo para a avicultura
24 | sindiavipar.com.br
25sindiavipar.com.br |
Capa
O pr imeiro mês do segun-
do semestre trouxe um número
que indica a tônica com a qual a
avicultura paranaense deve fechar
2014: ainda mais crescimento.
Em julho, a indústr ia apresentou
novamente mais um recorde pro-
dutivo, com quase 140 milhões
de aves abat idas - valor cerca de
5% superior ao últ imo teto regis-
trado. Isso somado à direção dos
ventos que sopram sobre o maior
estado avícola do País – com a re-
dução do custo dos insumos e as
opor tunidades aber tas pela de-
cisão da Rússia de impor tar mais
carne de frango brasileira – deve
confirmar a previsão feita pelo
presidente do Sindicato das In-
dústr ias de Produtos Avícolas do
Estado do Paraná (Sindiavipar) ,
Domingos Mar t ins , de que “tere-
mos um segundo semestre de for-
tes resultados”.
Se mantiver o r itmo atual ,
até o f im do ano o estado deverá
at ingir um acumulado de 1,54 em
bilhão de cabeças, enquanto que a
média de crescimento do pr imeiro
semestre indica que o volume das
expor tações fecharão em torno de
1,25 milhão de toneladas de carne
de frango. Confirmadas as proje-
ções do relatór io de mercado do
Banco Central para a economia
brasileira deste ano, que espera
alta de apenas 0,79%, tais núme-
ros representar iam um crescimen-
to para a avicultura paranaense de
cinco a quase dez vezes em rela-
ção ao Produto Interno Bruto (PIB)
de 2014 do Brasil , o que ressalta a
impor tância do agronegócio para
a economia do país .
Custos menores Outro fator determinante
para os bons resultados do setor
diz respeito à queda dos custos
de produção da carne de frango –
com a redução do preço dos grãos
– como é o caso do milho e da soja,
as principais matérias-primas para
a produção avícola. Levantamento
do Centro de Estudos Avançados
em Economia Aplicada (Cepea) in-
dica que a relação de troca entre
o frango e o milho é a mais favo-
rável aos criadores desde o início
do acompanhamento, em 2004. Em
meados de julho, 1 kg de frango
vivo pagava o equivalente a 5,5 kg
de milho, contra 5 kg do cereal no
mesmo período de 2013.
“No Paraná, com uma pro-
dução de milho safrinha espetacu-
lar, tivemos uma surpresa agradá-
vel: colheu-se mais que o esperado.
Isso ajuda bastante porque não há
a oneração de tributos – como o
Imposto sobre Circulação de Mer-
cadorias e Serviços (ICMS) – e do
frete para trazer o produto de fora,
25sindiavipar.com.br |
A família coxa e sobrecoxa, que é o produto mais valorizado pela
Rússia, vai ter uma valorização sem
sombra de dúvidas
Domingos Martins, presidente Sindiavipar
26 | sindiavipar.com.br
recorDe Paraná abateu quase 140 milhões de aves no início deste segundo semestre
interestadualmente”, analisa o pre-
sidente do Sindiavipar. O cenário
também tende a ser bastante favo-
rável no segundo semestre porque
o período concentra os melhores
meses para exportação, que são
outubro e novembro. “Nos primei-
ros seis meses, temos como com-
plicadores a diminuição das ex-
portações para os países onde há
inverno r igoroso, o que dif iculta
os carregamentos e utilização dos
portos. Além disso, as festas de f im
de ano são uma boa oportunidade
para o segmento”, destaca Domin-
gos Martins.
A soma de todos os ele-
mentos possibilita a conjuntura
dos resultados fortes que são es-
perados. Segundo pesqui-
sadores do Cepea, “os preços da
carne de frango seguem em alta no
mercado nacional , impulsionados
pela oferta restr ita e pela deman-
da mais aquecida”. Contribuem
para esse resultado os altos pata-
mares das carnes concorrentes e o
bom desempenho das exportações
brasileiras, assim como a possível
continuidade desses fatores.
oportunidade russa A iniciativa da Rússia de
aumentar as importações de car-
ne de frango do Brasil , após as
sanções impostas pelos Estados
Unidos (EUA) e pela União Euro-
peia (UE) devido à cr ise na Ucrânia,
também alimenta expectativas oti-
mistas para a indústria, porém com
reservas.
“A Rússia sempre foi um
mercado forte para o Brasil , mas
ainda é muito instável. Agora é um
momento interessante, um momen-
to importante. O frango é uma in-
dústria de desmontagem. Nesse
processo, a família coxa e sobreco-
xa, que é o produto mais valorizado
pela Rússia, vai ter uma valorização
sem sombra de dúvidas. Isso pode-
rá fazer essa diferença entre aqui-
lo que nós temos hoje de preço no
mercado, para o preço que nós po-
deremos ter”, ressalta Martins.
Para o presidente do Sin-
diavipar, a perspectiva é de que
o Paraná concentre em torno de
60% a 70% dos US$ 300 milhões
que devem ser faturados com a ne-
cessidade comercial da Rússia. Até
o momento, o serviço sanitário do
país russo (Rosselkhoznadzor) já
autorizou 91 plantas brasileiras de
O Paraná pode se beneficiar com um incremento em suas receitas de
uS$ 200 milhões
Entre janeiro e agosto deste ano, os embarques de frango para a Rússia cresceram
36% ante ao mesmo período de 2013
Se mantiver o ritmo atual, avicultura do Paraná deve fechar 2014 com:
1,54
1,25 bilhão
milhão
de aves abatidas
de toneladasexportadas
28 | sindiavipar.com.br
Ministro tambémpede cautela
Em entrevista ao jor-
nal Valor Econômico, o minis-
tro da Agr icultura, Ner i Gel-
ler, disse que, em relação à
decisão da Rússia de impor tar
mais carne de frango do Bra-
sil , não é o momento para se
falar em aumento imediato
das expor tações ou para en-
tusiasmo excessivo.
"O que precisamos ter
muito claro é que este momen-
to com a Rússia tem que ser vis-
to com muita cautela. Ninguém
aqui está falando que vamos
aumentar nossas exportações.
Estamos preocupados em ter
estabilidade no fornecimento
e não trabalharmos com eufo-
ria". Segundo Geller, o governo
vem procurando mostrar que
há qualidade na produção das
carnes nacionais e condições
de expansão.
De acordo com o minis-
tro, a partir de uma orientação
da presidenta Dilma, houve
uma reunião recente entre o
ministério e vários represen-
tantes do segmento de carnes,
em Brasília, em que o governo
pediu cautela para produtores,
indústrias e tradings. "Até por-
que o embargo pode cair no
médio ou até no curto prazo.
E daqui a pouco os EUA podem
retaliar a gente também, fe-
char mercado, e a União Euro-
peia idem", adverte.
carnes e lácteos que estão aptas a
exportar.
O diretor de agropecuária
da BRF, Luiz Adalberto Stabile Beni-
cio, acredita que a aproximação co-
mercial pede cautela. “É uma ques-
tão política. A Rússia é um cliente
difícil e acredito que o Brasil não
pode botar suas fichas ad eternum
nela. Se daqui um mês o problema
estiver solucionado, tudo volta ao
normal. Como as principais empre-
sas do País se encontram aqui no
Paraná, certamente temos a opor-
tunidade de aumentar as exporta-
ções, aproveitando os preços que
possivelmente serão bons”, pontua.
Benicio aproveitou para re-
lembrar o cenário ocorrido com o
México, que, em meados de 2013,
abriu uma cota global de importa-
ção de 300 mil toneladas devido ao
surgimento de focos de gripe aviá-
ria em seu território. À época, es-
perava-se que uma boa parte dessa
quantia pudesse ser atendida pelo
Brasil . “No México, abriu a oportu-
nidade, mas até hoje exportamos
pouco mais de 25 mil toneladas
apenas. Tem possibilidade de ex-
portar 200 mil toneladas por ano?
Tem. Mas não é fácil”, analisa.
O diretor da BRF também as-
sinala que é importante atentar-se
para política de autossuficiência
adotada pelo país russo, reforçan-
do a característica de oportunidade
momentânea gerada pela decisão
de importar mais carne de frango
brasileira.
“Contudo, se em uma futu-
ra relação comercial Brasil-Rússia
transformarmos um mercado de
oportunidade em um mercado con-
solidado, aí será possível pensarmos
em um crescimento constante. No
caso da Rússia, o governo tem ten-
tado melhorar essa relação com os
Brics [bloco econômico que integra
Brasil , Rússia, Índia, China e África
do Sul] , mas é um processo contínuo
e demorado”, afirma Benicio.
Agora suas avesmetem o bico noque é bom paraos seus resultados.
A tecnologia Ourofino acaba de chegar à avicultura. O aditivo melhorador de desempenho
Enragold, à base de enramicina, atua na manutenção da microbiota intestinal, possibilitando
maior volume de nutrientes disponíveis às aves, maior ganho de peso e melhora da
conversão alimentar. Com Enragold, seus resultados valem ouro.
Aditivo nutricional paraa engorda de resultados.
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30 | sindiavipar.com.br
Apavi
Quando falamos de biossegurança
falamos de um conjunto de medidas pró-
prias à manutenção da integridade da saúde
do indivíduo. Trata-se de um termo bastante
amplo e que, por essa razão está sempre vin-
culado a medidas de caráter sanitário que,
se adotadas integralmente, são capazes de
garantir o bom estado sanitário do plantel
evitando uma serie de doenças avícolas.
Em qualquer um desses casos, o
conceito de sanidade animal avícola sob
um aspecto geral da biossegurança se faz
desde o local onde será ou está instalado a
granja até o fornecimento de luz e água.
Os fatores decisivos correlatos
à biosegurança que cooperam com o bom
andamento de uma granja vão de simples
treinamentos e cursos de reciclagem do pes-
soal operacional até ao diálogo aberto, o que
neste caso é, sem sombra de dúvida, a maior
dificuldade para a obtenção dos sucessos
necessários à sanidade animal da empresa.
Ocorre que, uma grande dificuda-
de se faz mediante a resistência na admis-
são da existência de problemas, o que pode
comprometer todo um trabalho desenvol-
vido em um plantel de uma granja ou até
mesmo em toda a empresa. pelo fato de
que as doenças também evoluem e em fun-
ção da “estaticidade” do setor na biosse-
gurança, a corrida contra as enfermidades
nesse caso acabam ficando em segundo
plano.
As partes envolvidas nesse pro-
cesso, no caso o produtor e os órgãos
públicos responsáveis pela fiscalização,
tornam-se deficientes no momento em que
não aplicam detalhadamente uma ação ou
ações que possam dialogar de forma clara e
objetiva quanto a um trabalho que objetive
um avanço notório e imediato da biossegu-
rança para a sanidade animal avícola.
Aos órgãos fiscalizadores falta
uma estrutura que possibilite o avanço
da biossegurança além das fronteiras dos
avanços das pragas e enfermidades que
possam proporcionar riscos à saúde animal
avícola.
O fato é que o avanço da bios-
segurança é com toda a certeza um fator
vital necessário ao bom desempenho da
avicultura, tanto a de corte como a de pos-
tura. Um bom planejamento somado a de-
talhes como controle de roedores, remoção
da cama, destino adequado para dejetos,
sistema de água livre de patógenos, lava-
gem constante de equipamentos, desinfe-
ção dos galpões e revisão de raticidas nas
granjas ainda são medidas fundamentais à
manutenção de um plantel saudável e con-
sequentemente ao sucesso da granja.
Cláudio Casagrande, presidente
licenciado da associação Paranaense da
Avicultura (Apavi).
Biossegurançae sanidade avícola
O fato é que o avanço da biossegurança é com toda a certeza um fator vital necessário ao bom
desempenho da avicultura
32 | sindiavipar.com.br
7º A proximidade entre a residência e o trabalho
Vemos muitas propriedades que
alocam a casa de seus parceiros ou fun-
cionários longes dos aviários. Isso não
é produtivo no quesito deslocamento,
atenção nas anormalidades e no tempo
desperdiçado. Temos que ter em mente
que precisamos construir um projeto em
que a mão de obra seja otimizada, desde
os deslocamentos até a execução das di-
versas atividades.
E importante que tenhamos o
cuidado de alocar a casa perto de todo
o fluxo da granja, perto das principais
atividades da granja e principalmente
numa posição onde a casa não seja inco-
modada pela ação dos equipamentos. A
casa de preferência deve estar perto do
gerador, da caixa de água, do poço arte-
siano, da entrada de caminhões de ração
e frangos e principalmente dos controla-
dores de ambiência da granja.
8º - A aproximação do proprietário da granja com a família do tratador
A partir do momento que se
submetemos a alojar uma família dentro
de nossa propriedade, devemos convi-
ver com ela harmonicamente e com res-
peito mútuo entre ambas. Por isso que é
importante saber quem estamos alojan-
do dentro de nossas propriedades, pois
hoje em dia precisamos ter muitos cuida-
dos na seleção dessa família.
A convivência entre as pessoas
das duas famílias deve ser a mais próxi-
ma possível para que não haja surpresas
desagradáveis, e quando elas surgirem
que sejam administradas com conheci-
mento de causa, com fatos comprovados
e com muita conversa. Essa metodologia
evita mentiras ou fatos escondidos sem
solução. Tudo isso deve ser tratado com
profissionalismo, sem adentrar nas parti-
cularidades pessoais de cada indivíduo.
O relacionamento entre pro-
prietário e empregado/parceiro é sem-
pre uma caixinha de surpresas; a maioria
das vezes por falta de confiança e con-
versa. A confiança se adquire, não se im-
põe, isso vale para todos os segmentos,
mas devemos saber o limite da liberdade
que cada um tem.
Uma boa metodologia de pro-
dutividade e confiança é acordar metas
de produção juntos, fazer análise dos
resultados lote a lote, os possíveis erros
e acertos e comemorar juntos o sucesso
de uma meta alcançada. Isso fortalece a
O 4º Pilar da AviculturaConfira a segunda parte do artigo técnico elaborado por Valmor Ceratto exclusivamente para a revista Avicultura do Paraná
artigo técnico
33sindiavipar.com.br |
confiança e ambos percebem que o tra-
balho é em conjunto. Nenhum dos dois
têm sucesso sozinho, um depende do
outro. Fazer refeições na casa do trata-
dor e convidar a família do tratador para
refeições na casa do proprietário faz
com que o relacionamento profissional
e comprometimento aumentem e por
consequência vem a satisfação nos re-
sultados.
9º - A cultura de organização e limpeza
Este item precisa ser trabalhado
muito nas granjas de frangos do Brasil,
pois vemos uma preocupação quase que
centrada no interior dos galpões, quan-
do sabemos que a qualidade da produ-
ção começa pelo lado de fora.
Descarte, arrumação, limpeza,
saúde e disciplina são as cinco ferramen-
tas do programa 5S que muito precisa-
mos trabalhar nas granjas brasileiras.
Para isso, os três segmentos
precisam estar querendo fazer (agroin-
dústria, proprietário e tratador). Exis-
tem os custos disso, mas os resultados
são notórios e rápidos. A maior dificul-
dade disso e conscientização das pes-
soas em querer fazer, depois disso tudo
acontece. Uma granja que tem os princí-
pios dos 5S aplicados é diferenciada em
todos os sentidos como beleza, bem-es-
tar, ânimo, entusiasmo e acima de tudo
gratidão por estar nesse local. Com isso
os resultados zootécnicos despontam
diferencialmente.
10º - A disponibilidade de materiais e ferramentas
É indispensável que tenhamos
em nossas granjas uma ferramentaria e/
ou almoxarifado, e que neste local esteja
à disposição todas as peças que costu-
meiramente desgastem com frequência,
assim com um conjunto de ferramentas
para qualquer eventual necessidade,
bem como para executar suas ativida-
des. A necessidade de boas ferramentas
é primordial. Dessa forma, as atividades
são executadas com mais rapidez, quali-
dade e segurança. Equipamentos de pro-
teção individuais também são importan-
tes para evitar acidentes.
A partir do momento que se tem
um local adequado e todas as ferramen-
tas necessárias, devemos manter esse
ambiente organizado para evitar desper-
dício de tempo para localizar as perdas
de peças.
11º Contrato moral entre ambosContrato moral não é um do-
cumento escrito, mas sim, compromis-
sos firmados pessoalmente entre duas
famílias que querem ganhar dinheiro.
Esse contrato deve ser de ideias claras
e, que, principalmente os contratantes
conheçam um do outro: a filosofia de
trabalho, princípios de vida, expec-
tativa e resultados almejados. Assim
fica fácil a discussão de possíveis ad-
versidades durante o dia a dia.
Durante essa conversa é im-
portante que todos da família estejam
presentes, para evitar que um ou outro
não entenda os objetivos propostos.
12º - A colheita dos bons resultados
Quando os resultados vêm,
devem ser comemorados coletiva-
mente. Por isso, devemos fazer análi-
se dos dados juntamente, em que to-
dos saibam o que está acontecendo e
que as metas conseguidas devam ser
comemoradas com alguma atividade
recreativa, por mais simples que seja.
Considerações finaisO 4º pilar da avicultura foi
proposto em virtude de que necessita-
mos a partir dessa fase, dar a ele mais
atenção, assim como foi feito com os
outros no passado. Se não elevarmos
o nível dessa mão de obra, certamen-
te estaremos perdendo potencial de
lucratividade que os outros 3 pilares
poderiam nos proporcionar.
Para elevarmos o nível do
nosso 4º pilar, precisamos essen-
cialmente investir nas pessoas, com
qualidade de vida, condições de tra-
balho, seleção, remuneração e muito
treinamento.
Valmor Ceratto,
avicultor e consultor avícola
artigo técnico
34 | sindiavipar.com.br
Economia
Considerando o acumulado de
produção até o mês de agosto de 2014,
a avicultura paranaense já apresenta
crescimento de quase 6%. De acordo
com os dados do Sindicato das Indús-
trias de Produtos Avícolas do Estado
do Paraná (Sindiavipar), foram abatidas
1,02 bilhão de aves nos oito primeiros
meses deste ano, alta de 5,6% ante aos
970,77 milhões registrados no mesmo
período do ano passado.
Os bons resultados de produ-
ção também foram refletidos nas ex-
portações. De acordo com os números
da Secretaria de Comércio Exterior
(Secex), vinculada ao Ministério de
Desenvolvimento, Indústria e Comér-
cio Exterior (MDIC), o volume expor-
tado atingiu 811,91 mil toneladas até
agosto, número 9,8% superior a 2013,
quando foram exportadas 739,01 mil
toneladas no mesmo período. O fatura-
mento das exportações alcançou US$
1.478.063.104 faturados, ante US$
1.453.119.008 faturados nos primei-
ros oito meses de 2013.
Os números indicam também
que o Paraná segue como líder absolu-
to nas exportações da carne de frango
brasileiras. Para efeito comparativo, os
outros dois maiores estados exporta-
dores avícolas, Santa Catarina expor-
tou 639,44 mil toneladas até agosto
deste ano, enquanto que o Rio Grande
do Sul fechou o período com 470,83
mil toneladas.
“O segundo semestre normal-
mente é melhor para o setor, o que cer-
tamente nos traz a expectativa de fe-
charmos 2014 com números ainda mais
significativos”, destaca o presidente do
Sindiavipar, Domingos Martins.
Harmonia socialMais do que gerar emprego e ri-
quezas, a avicultura é hoje responsável
por levar qualidade de vida ao interior
do Paraná. As 44 indústrias paranaen-
ses exportam para mais de 150 países
e estão localizadas em 29 municípios,
sendo que, dos 32 municípios parana-
enses que apresentam Índice de De-
senvolvimento Humano (IDH) – indica-
dor da Organização das Nações Unidas
(ONU), superior à média estadual, 15
deles têm avicultura forte e figuram en-
tre os maiores plantéis de aves do Pa-
raná. Entre os dez municípios mais bem
colocados no IDH, oito têm avicultura
forte, como é o caso de Maringá, Casca-
vel e Palotina.
“A avicultura tem uma grande
responsabilidade na economia para-
naense, pois gera milhares de empre-
gos e, consequentemente, renda às
famílias – o que permite a fixação do
homem no campo e o desenvolvimen-
to do interior. São poucos setores pro-
dutivos que conseguem fazer isso tão
bem”, destaca o presidente do Sindia-
vipar, Domingos Martins.
Em altaProdução avícola do Paraná cresce 5,6% e volume exportado 9,8% no acumulado do ano
38 | sindiavipar.com.br
A preocupação com o bem-estar
dos animais tem ocasionado debates cada
vez mais constantes sobre necessidades
de conseguir alinhar os interesses da in-
dústria em contrapartida ao respeito à
natureza. Em agosto, o tema ganhou pro-
porções nacionais com a realização do III
Congresso Brasileiro de Bioética e Bem-
-estar Animal, na Federação da Indústria
do Estado do Paraná, em Curitiba (PR). O
evento foi realizado pelo Conselho Fe-
deral de Medicina Veterinária (CFMV) em
parceria com o Laboratório de Bem-estar
Animal (Labea), da Universidade Federal
do Paraná (UFPR).
Com o objetivo de proporcionar
a troca de experiências entre as pesqui-
sas acadêmicas realizadas na área e o dia
a dia dos profissionais, o Congresso con-
tou com palestras que trouxeram uma
perspectiva global do tema, como a da
PhD. Judy MacArtur Clarck, médica vete-
rinária chefe do departamento de Con-
trole de Uso de Animais em Experimenta-
ção da Inglaterra, país referência na área.
“O evento é a oportunidade que
nós temos de reciclar as informações e
conhecer o que está sendo feito de me-
lhor para o bem-estar animal”, pontuou
Amilson Pereira Said, tesoureiro do CFMV,
que na ocasião representou o presidente
da instituição, Benedito Fortes de Arruda.
InauguraçãoAlém das palestras e das discus-
sões, o evento também foi palco de uma
importante conquista para o Labea. O
Laboratório recebeu da UFPR a placa de
novas instalações, que a partir da data ga-
nha um espaço maior para a execução das
atividades.
Presidente do Congresso, a pro-
fessora da universidade, médica veteri-
nária e PhD., Carla Molento, destacou o
fato. “É, sem dúvida, um momento mar-
cante e muito importante para o Labea. A
ampliação permitirá melhores condições
para o desenvolvimento do nosso traba-
lho”, relatou.
No BrasilPor aqui, é crescente a preocu-
pação da sociedade com o bem-estar
dos animais, desde os silvestres, de labo-
ratório, produção até os de companhia.
No último ano, a discussão ganhou corpo
com a repercussão do caso do Instituto
Royal, em São Paulo, no qual 178 cães da
raça beagle, que eram utilizados em tes-
tes, foram resgatados por ativistas.
O assunto chegou a Câmara dos
Deputados que aprovou, em junho deste
ano, um projeto de lei que proíbe o uso
de animais em testes laboratoriais para
a produção de cosméticos. A proposta
também veta o uso de animais em ativi-
Direitos dos animaisCongresso brasileiro reúne classe veterinária e eleva debate sobre bem-estar
Bem-estar
III Congresso Brasileiro de Bioética e Bem-estar animal reuniu
700 inscritos
57% profissionais
47%estudantes
39sindiavipar.com.br |
Princípios das cinco liberdades embem-estar animal 1 – Nutricional: manter os ani-
mais livres de sede, fome e
desnutrição.
2 – Ambiental: manter os ani-
mais livres de desconforto.
3 – Sanitária: manter os ani-
mais livres de dor, injúria e do-
enças.
4 – Comportamental: manter
os animais livres para expres-
sar o comportamento natural
inerente à espécie.
5 – Psicológica: manter os ani-
mais livres de medo e estresse.
Bem-estar
dades de ensino e prevê multa de R$ 50
mil a R$ 500 mil para as instituições que
aplicarem os testes, assim como pessoas
físicas também podem ser penalizadas,
com multas de R$ 1 mil a R$ 50 mil. O
texto está em aprovação do Senado.
Até o momento, a criação e a
utilização de animais em atividades de
ensino e de pesquisa no país obede-
cem aos critérios estabelecidos pela Lei
Arouca (nº 11.794/08), que determina os
procedimentos para o uso científico de
animais.
Em 2012, o Ministério de Ciên-
cia, Tecnologia e Inovação (MCTI), criou,
por meio da portaria nº 491, a Rede Na-
cional de Métodos Alternativos (Rena-
ma) para promover o desenvolvimento,
a validação e a certificação de métodos
alternativos ao uso de animais. Na mes-
ma época, instituiu também o Centro
Brasileiro de Validação de Métodos Al-
ternativos (BraCVAM), responsável pela
validação de pesquisas em fase de teste
que não usam animais, isto é, a institui-
ção atesta se o método pode ser usado
sem risco.
“É um assunto preponderante
na sociedade e é preciso cobrar ações
para que os animais tenham garantias”,
destacou Eliel de Freitas, presidente do
Conselho Regional de Medicina Veteri-
nária do Paraná, durante o evento.
O Sindicato das Indústrias de
Produtos Avícolas do Estado do Paraná
(Sindiavipar) apoiou a realização do III
Congresso Brasileiro de Bioética e Bem-
-estar Animal, que, contou com aproxi-
madamente 700 inscritos, dos quais 57%
eram profissionais e 47% estudantes.
40 | sindiavipar.com.br
LIDeraNÇa Edno foi o prefeito que mais tempo administrou Cianorte e um dos fundadores da Avenorte
Uma grande perda para o Para-
ná. Dessa forma define-se o falecimen-
to de Edno Guimarães, uma das maiores
referências políticas do município de
Cianorte e da região Noroeste do Esta-
do. Edno foi vereador por um mandato
(de 1969 a 1973), deputado estadual por
duas gestões (de 1995 a 1998 e de 1999
a 2002) e prefeito de Cianorte por três
vezes (de 1989 a 1992; de 2005 a 2008 e
de 2009 a 2012).
Além de extensa bagagem na
administração pública, Edno foi também
um dos fundadores da Avenorte, no ano
de 1997, e havia acabado de ingressar
na chapa 2015-2017 para a diretoria do
Sindicato das Indústrias de Produtos Aví-
colas do Estado do Paraná (Sindiavipar).
“Essa foi uma notícia triste, que
certamente comoveu a todos. Como ad-
ministrador público, o senhor Edno foi
incentivador da construção de aviários
no município de Cianorte, levando, com
isso, desenvolvimento àquela região”,
relembrou o presidente do Sindiavipar,
Domingos Martins.
Para o filho de Edno e também
diretor da Avenorte, Rodrigo Guimarães,
a memória de Edno Guimarães fica para
sempre na história de Cianorte, assim
como para o Paraná e sua avicultura.
“O Edno sempre acreditou e conhecia o
potencial agroindustrial do Paraná, por
isso, resolveu investir. Ele também acre-
ditava muito nas pessoas, e encontrou
aqui muita gente engajada e comprome-
tida”, ressaltou.
Com 69 anos, Edno Guimarães
permaneceu internado cerca de 30 dias no
Hospital Maringá e lutava contra um tipo
raro de leucemia. Há 20 dias havia iniciado
um tratamento de quimioterapia e, ainda,
um grande líderEdno Guimarães, um dos diretores da Avenorte, foi uma das maiores referências políticas de Cianorte
associados
41sindiavipar.com.br |
estava na 10ª aplicação, de um total de 36,
de um medicamento que, vindo do Reino
Unido, é específico para o tipo da doença.
O atual prefeito de Cianorte, Claudemir
Bongiorno, decretou o luto oficial em hon-
ra ao legado do ex-prefeito.
Última homenagem O enterro de Edno Guimarães
contou com a presença de autoridades
estaduais e centenas de cidadãos do mu-
nicípio que foram prestar suas condolên-
cias. “Espero que vocês, cianortenses,
guardem a lembrança do nosso querido
Edno na memória e no lado esquerdo do
peito”, disse, com a voz embargada, a vi-
úva Zoraide Guimarães.
“Hoje o momento é de profun-
da dor, consternação, de tristeza aqui
em Cianorte. Ao cumprimentar os fami-
liares estava justamente lembrando os
bons momentos que nós tivemos aqui
em Cianorte, das inúmeras visitas que
fizemos anunciando obras, investimen-
tos, melhorias para esta cidade. E hoje,
voltar para Cianorte em um momento
de tanta tristeza, prestando a última ho-
menagem a este grande amigo que foi o
Edno Guimarães, é muito triste”, afirmou
o governador do Paraná, Beto Richa. “Ele
foi um grande homem. Vemos todos co-
movidos com esta morte de um pai de
família, uma pessoa de fé fervorosa, de
muita solidariedade, um político honra-
do, descente, um extraordinário gestor
público”, destacou.
Melhorias para a cidade Paralelamente à forte indústria
avícola, Cianorte é conhecida por tam-
bém ser um polo de confecções, do qual
Edno Guimarães é apontado como um
dos responsáveis devido às iniciativas
no segmento em sua primeira gestão. De
acordo com o jornal Folha de Cianorte,
como prefeito em seu mandato inicial
(88/92), Edno investiu maciçamente na
construção de casas populares. Naque-
le período, foram construídas 1,3 mil
moradias para famílias de baixo poder
aquisitivo, fazendo surgir a Região dos
Seis Conjuntos. Edno Guimarães foi o
prefeito que mais tempo administrou o
município.
associados
AvenorteSituada no município de Cia-
norte, região noroeste do Paraná, a
empresa iniciou suas atividades em
1998, abatendo cerca de 2 mil aves
por dia, contando com um quadro de
aproximadamente 60 colaboradores.
Em 2007, a Avenorte am-
pliou sua estrutura, construindo
uma moderna fábrica de rações, com
equipamentos e softwares de última
geração, oferecendo o que há de me-
lhor a seus parceiros avicultores. No
sistema de integração, atualmente
a empresa conta com 400 aviários,
que geram uma capacidade de aloja-
mento superior a 4,7 milhões de aves
mensalmente.
42 | sindiavipar.com.br
“Para mim, a avicultura é mais
que um trabalho: é uma paixão”. Com
essas palavras, Domingos Martins foi
reeleito presidente do Sindicato das In-
dústrias de Produtos Avícolas do Estado
do Paraná (Sindiavipar) durante o pleito
para a gestão 2015-2017 da instituição,
realizado em sua sede no último mês de
agosto, em Curitiba (PR).
O grande destaque do evento
foi a participação de representantes de
dois players nacionais que têm investi-
do fortemente no estado. A chapa eleita
marca a entrada do diretor de agropecu-
ária da BRF, Luiz Adalberto Stabile Beni-
cio, o gerente de recursos humanos da
JBS, Olávio Lepper, e o sócio-diretor da
Avenorte, Edno Guimarães.
A urna lacrada onde foram de-
positados os votos foi aberta por repre-
sentantes da Federação das Indústrias
do Estado do Paraná (Fiep), que esteve
presente para ratificar a promulgação
do resultado.
O presidente reeleito, Do-
mingos Martins, afirmou que uma das
primeiras ações dentro de sua nova
gestão será a instalação de câmaras téc-
nicas, que abrangerão diferentes seto-
res como jurídico, comercial, sanitário,
e conversarão entre si a fim de fortale-
cer o diálogo e o desenvolvimento da
avicultura paranaense.
“Vamos defender melhorias na
logística, na tributação, no custo Brasil,
na atuação mais eficiente em prol do
meio ambiente, na atuação mais eficien-
te da sanidade. Com o fortalecimento
do Sindiavipar, o Paraná continuará sen-
do a voz da avicultura a ser ouvida em
Brasília, em conjunto com a Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA)”,
afirmou Martins.
Para Olávio Lepper, o Sindicato
tem um papel fundamental na represen-
tação do setor avícola e deverá ter como
bandeiras para o próximo triênio ques-
tões que se relacionam com o ambiente
de trabalho interno dos frigoríficos.
“O sindicato articula e intera-
ge buscando fortalecer os interesses
do setor, de maneira harmônica, dentro
da legislação vigente e das regras que
vigoram. Atualmente, temos algumas
normas que estão um pouco dissocia-
das da realidade brasileira. A evolução
precisa acontecer, com certeza, mas en-
tendemos que deva ser gradativa, ade-
quando-se ao dia a dia das empresas”,
Eleições 2014Domingos Martins é reeleito presidente do Sindiavipar paraa gestão 2015-2017
Sindiavipar
O Paraná continuará sendo a voz da avicultura a ser
ouvida em Brasília, em conjuntocom a aBPa
Domingos Martins, presidente reeleito do Sindiavipar
• novembro/2005: O secretário da
Agricultura e Abastecimento, Orlan-
do Pessuti, anuncia a aplicação do
Programa de Regionalização Sanitá-
ria da Avicultura no Paraná
• Junho/2006: Promulgação da Lei
n° 15.182/2006 que reduziu a base
de cálculo do imposto incidente, de
forma que a carga tributária resulte
no percentual de 7%, nas operações
internas e interestaduais de carne e
demais produtos comestíveis fres-
cos, resfriados, congelados, salga-
dos, secos ou temperados
• Setembro/2007: Criação do Fun-
do de Assistência Sanitária para
a Avicultura do Estado do Paraná
(Funasavi-PR)
• Setembro/2007: Reinauguração
do Centro de Diagnóstico Marcos
Enrietti
• Outubro/2007: Circulação da 1ª edi-
ção da revista Avicultura do Paraná
• Setembro/2008: Aquisição da sede
própria do Sindiavipar
• Abril/2009: Paraná atinge concei-
to B (avaliação máxima obtida pe-
las unidades federativas) no Plano
Nacional de Prevenção à Influenza
Aviária e Doença de Newcastle do
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa)
• Julho/2009: Veterinários do Mapa
e de órgãos de Defesa Sanitária Ani-
mal de 11 estados participam do
Exercício Simulado de Emergência
Sanitária com enfoque em sanidade
avícola nas proximidades de Londri-
na (PR)
• Setembro/2009: Mapa credencia
o Centro de Diagnóstico Marcos En-
rietti para exames e diagnósticos la-
boratoriais animal e vegetal
• Agosto/2010: I Workshop Sindiavi-
par, em Foz do Iguaçu (PR)
• Dezembro/2010: Recorde de ex-
portação de 1 milhão de toneladas
de frango
• Dezembro/2011: Criação da Agên-
cia de Defesa Agropecuária do Para-
ná (Adapar)
• Junho/2012: Paraná consolida a li-
derança nas exportações de frango
• Julho/2012: Expedição Avicultura,
projeto do Agronegócio Gazeta do
Povo, com oferecimento do Grupo
Unifrango e apoio técnico do Sindia-
vipar, sai a campo para traçar raio-X
do setor
• Agosto/2012: II Workshop Sindia-
vipar, em Foz do Iguaçu (PR)
• Setembro/2012: Desoneração da
folha de pagamento engloba o setor
avícola
• Outubro/2013: Paraná consolida
liderança no faturamento das expor-
tações brasileiras de carne de frango
• Outubro/2014: Sindiavipar e As-
sociação Paranaense de Avicultura
(Apavi) selam parceria para realizar o
Workshop da Avicultura Paranaense
2014, em Foz do Iguaçu (PR)
Momentos que marcaram história na gestão de Domingos Martins
Sindiavipar
ponderou.
Já Luiz Adalberto Stabile Beni-
cio lembrou que, no passado, o Sindiavi-
par batalhou muito pelo financiamento
dos aviários, o que tornou possível com
que o estado se tornasse hoje o maior
produtor e exportador avícola do Brasil.
“O Paraná é um dos estados
com melhor tecnologia aplicada dentro
de campo, mas a modernização é cons-
tante. A tecnologia atualizada pode
ajudar a reduzir de 2% a 3% o custo de
produção da carne, uma oportunidade
para tornar o produto paranaense ainda
mais competitivo”, afirmou.
44 | sindiavipar.com.br
Mito ou verdade
Quem nunca ouviu dizer que
o frango caipira é mais saudável que o
frango de granja? Diversos são os mitos
que cercam essa constatação. No entan-
to, apesar das diferenças de criação e
sabor, a verdade é que ambas possuem
carne nutritiva e de alta qualidade, sen-
do, portanto, igualmente saudáveis,
como leves diferenças nutricionais.
DiferençasApesar dessa equivalência, há
algumas características importantes que
vão desde a raça do animal até o sabor
e textura do alimento que diferenciam
uma carne da outra. De acordo com o di-
retor da empresa paranaense Frango Cai-
pira do Campo, Marcos Batista, não é so-
mente a alimentação que faz a diferença
no sabor da carne, mas, um conjunto de
outros elementos, como o fato do frango
caipira ser uma raça de crescimento len-
to e de ser criada em liberdade.
“A alimentação contempla ali-
mentos de origem vegetal, oferecidos
adicionalmente à ração balanceada,
com recomendação técnica, como, por
exemplo, legumes, frutas, folhas, grãos
e tubérculos”, explica.
Os cuidados sanitários com o
frango caipira são os mesmos dos fran-
gos convencionais, como determina a le-
gislação brasileira, com acompanhamen-
to veterinário, alimentação e água em
granjas. A diferença para o convencional
são que elas estão alojadas em granjas
de pequeno porte (lotes pequenos) que
possuem piquetes telados para que os
frangos possam fazer o pastoreio.
As aves caipiras são criadas
com idade mínima de 70 dias e no má-
ximo 120 para o abate, evitando assim
que desenvolvam a maturidade sexual
e tornem-se galos e galinhas. “Outro
fator importante, além do ‘exercício’
extra que as aves fazem, é o tempo que
‘tomam sol’, que lhe confere uma carne
mais firme e pigmentação amarelada da
pele”, explica Batista.
Consumo“O mercado consumidor é outro
fator que difere muito nos dois casos,
pela diferença de preço de venda e pelo
fato do frango caipira ser considerado
uma carne nobre”, destaca o diretor da
empresa Frango Caipira do Campo. No
mercado consumidor, os concorrentes
diretos do frango caipira são aves como
faisão, avestruz e carnes tipo picanha,
mignon e de ovelha. “Portanto, o frango
caipira e o frango convencional não são
concorrentes”, salienta.
O sabor e a consistência da car-
ne caipira também são proporcionados
pelo conjunto de fatores criação em
liberdade, tempo de criação, alimen-
tação, manejo e principalmente raça.
“Tudo isso faz com que o frango caipira
tenha uma carne mais firme, de sabor
marcante e diferenciado, com pigmen-
tão saudável quantoApesar das diferenças, frango caipira é tão nutritivo quanto o frango de granja
Mito ou verdade
tação da pele com maior concentração
de caroteno, o que lhe dá uma coloração
amarelada”, explica Batista.
Ainda segundo ele, a "carca-
ça" também tem uma configuração
mais longilínea, com peito em forma
de "cunha", própria para uso culinário
gourmet. “Em relação aos nutrientes,
pela tabela nutricional, nota-se uma
redução nas calorias do frango caipira,
bem como leves alterações em outros
comparativos“, analisa.
Paladar é diferencial De acordo com estudo realiza-
do por profissionais do setor em 2005
sobre fatores relevantes na decisão de
compra e seu impacto na cadeia produ-
tiva, o aspecto mais importante para o
consumidor na decisão de compra é a
diferença do paladar entre o frango cai-
pira e o frango industrial, com 64,8%
das respostas. O menos importante
para os consumidores é a forma de aba-
te do frango, com 23,9% das respostas.
Caipira pelo mundo O Frango Caipira do Campo é
comparado às criações de frango cha-
madas "FREE RANGE" na Inglaterra ou
"PLAIN AIR" ou "LABEL ROUGE" na Fran-
ça, que são nichos específicos de mer-
cado destinados à pessoas que querem
um produto que seja uma carne nobre
e os remeta à tradição gastronômica fa-
miliar brasileira.
Diferenças Frango Caipira Frango de granjaTempo de engorda 70 a 120 dias 45 dias
Alimentação Ração e alimentos de origem vegetal Ração
Concorrência de consumoAves nobres como faisão,
avestruz e carnes tipo picanha, mignon e de ovelha.
Carnes diversas e proteínas animais.
Diferencial Sabor e tradição Sabor e preço
70
120
dias
dias
prazo mínimo para abate de um frango caipira
prazo máximo, evitando assim que desenvolvam a maturidade sexual e tornem-se galos e galinhas
46 | sindiavipar.com.br
Notas e registros
Dependendo da natureza
dos fluidos de transferência e da
aplicação, o desempenho do troca-
dor de calor de placas poderá cair ao
longo do tempo por causa das suji-
dades. Essa deterioração do desem-
penho deve-se tipicamente ao acú-
mulo de incrustações, sedimentos e
ou detritos biológicos nas placas. A
sujidade de um trocador se manifes-
ta através da redução do desempe-
nho térmico, aumento da queda de
pressão ou uma redução no fluxo.
Em aplicações de amônia o
risco principal da sujidade está no
lado do líquido a ser refrigerado, es-
pecialmente se estiver em um siste-
ma aberto como torres de refrigera-
ção, água de rio etc. Um sistema de
líquido refrigerante de laço fechado
apresenta menor risco de sujidades.
Uma eficiência menor e uma
maior queda da pressão no troca-
dor resultarão em um consumo mais
elevado de energia nas bombas do
compressor e de
brine. Quando o
trocador de ca-
lor sujo é limpo,
a queda de pres-
são pode redu-
zir e a eficiência
pode aumentar.
M a n t e r
os equipamen-
tos em perfeito
estado de fun-
cionamento e
prevenir para-
das indesejadas
é o objetivo da
m a n u t e n ç ã o .
A manutenção preventiva garante
maior tempo de uso do equipamen-
to em seu processo produtivo. Saiba
mais em almathi.com.br
Manutenção em trocadores de calor,custo ou investimento?
Desde 1990, Prosperidade
fabrica para o setor avícola peças
de borracha destinadas a tocar em
alimentos. Na sua fabricação utili-
za apenas matérias-primas virgens,
com rastreabilidade e qualidade
assegurada.
Os valores da Prosperidade
se pautam nos pilares: respeito ao
cliente com honra aos compromissos
assumidos. Garantia da qualidade
com atendimento aos requisitos téc-
nicos legais para peças destinadas a
tocar em alimentos. Valorização do
potencial humano com estímulo ao
aprimoramento contínuo e respeito
à individualidade. Respeito ao meio
ambiente com gestão dos recursos
e resíduos, em conformidade com as
normas ambientais.
Trata-se da única Indústria
no segmento de dedos depenadores
com Licenciamento Ambiental atu-
alizado e com Certificação Interna-
cional conforme Normas FDA/USA.
Portanto, totalmente livre de conta-
minantes. O que contribui para segu-
rança alimentar.
A partir de design criteriosa-
mente projetado e fórmula única, os
dedos Prosperidade são a melhor re-
lação custo-benefício, inquebráveis
e com maior vida útil no mercado.
Sinônimo de excelência no acaba-
mento das carcaças! Saiba mais em
prosperidade.com.br
Dedos Depenadores com reconhecida qualidade
Notas e registros
47sindiavipar.com.br |
Notas e registros
A 4ª Edição da Avisulat
2014 – Congresso Sul Brasilei-
ro de Avicultura, Suinocultura e
Laticínios e Feira de Equipamen-
tos, Serviços e Inovação – acon-
tecerá na capital gaúcha, Porto
Alegre, dentro do moderno Cen-
tro de Eventos da Federação das
Indústrias do Rio Grande do Sul
(Fiergs) , onde será disponibili-
zado aos visitantes e congres-
sistas as melhores condições
logísticas e de hospedagem. O
evento será realizado entre os
dias 04 e 06 de novembro. Os
três setores juntos movimentam
aproximadamente R$ 15 bilhões
anuais, posicionando-se em ter-
ceiro lugar no ranking de expor-
tação do Estado.
As entidades promotoras
da 4ª Edição do Avisulat , além de
instituições comprometidas com
o desenvolvimento dos setores,
estão empenhadas em realizar
um grande evento, que reforce a
importância dos setores envol-
vidos para economia brasileira e
para garantia e desenvolvimen-
to da sustentabilidade que ema-
na destes segmentos.
Saiba mais em avisulat .
com.br.
4° Avisulat reforça desenvolvimento do setor
Visando atender as neces-
sidades dos produtores, a Vacci-
nar Nutrição e Saúde Animal de-
senvolve produtos cada vez mais
adequados ao mercado. Pensando
na influência da forma física da
dieta sobre o peso aos 7 dias de
idade e sua correlação com o peso
de abate, a equipe de Nutrição &
Tecnologia desenvolveu a Quali-
Feed Pré-inicial Aves, uma
ração completa, peleti-
zada e tr iturada, fabri-
cada segundo r igorosos
padrões de qualidade
de matéria-prima e
processo produtivo
diferenciado.
Estudos desenvol-
vidos pela Vaccinar demons-
traram que aos 7 dias de idade o
consumo de ração e ganho de peso
foram respectivamente 6% e 33%
maiores e a conversão alimentar
14% melhor para as aves alimen-
tadas com QualiFeed em relação
à ração farelada. Verif icou-se que
no período de 1 a 42 dias de ida-
de o consumo não diferiu, contudo
o ganho de peso foi 6% maior e a
conversão alimentar 5% melhor
para as aves alimentadas com Qua-
liFeed na primeira semana. Além
disso, a QualiFeed foi 20% mais
lucrativa do que a dieta farelada.
O investimento na fase pré-inicial
é maior, porém o melhor ganho de
peso e conversão alimentar rever-
tem-se em retorno econômico. Sai-
ba mais em vaccinar.com.br
ração diferenciada propicia retorno econômico
48 | sindiavipar.com.br48 | sindiavipar.com.br
Salpicão de frango defumado
• 4 batatas grandes
cozidas em cubos
• 1 xícara (chá) de salsão
picado
• 1/2 frango defumado
desfiado
• 1/2 xícara (chá) de
pimentão vermelho em
tirinhas finas
• 1/2 xícara (chá) de
pimentão amarelo em
tirinhas finas
• 2 cenouras médias
sem casca raladas
• 1 cebola média ralada
e escorrida
• 1 xícara (chá) de
maionese
• 4 colheres (sopa) de
creme de leite
• 1 colher (sopa) de
mostarda
• 1/2 xícara (chá) de
cheiro-verde
• Sal e pimenta a gosto
inGrEDiEntES
ReceitaReceita
Em uma tigela, misture todos os legumes e o frango desfiado. Junte a maionese, o creme de leite, a mostarda e tempere com o sal, a pimenta e o cheiro-verde. Misture bem. Cubra com filme plástico e leve à geladeira por duas horas. Passe para a travessa de servir, decore com rodelas de cenoura bem fininhas e uma folha de salsinha. Sirva em seguida.
MODO DE FAZEr
48 | sindiavipar.com.br
Tempo de preparo: 45min
Rendimento: 8 porções
Fonte: Revista Ana Maria
Culinária
50 | sindiavipar.com.br
Par
a m
ais
info
rmaç
ões,
ace
sse:
sin
diav
ipar
.com
.br
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diav
ipar
.com
.br
Estatísticas
Participação do Paraná no volume das exportações do Brasil / kg
Agosto33,45%
Paraná 111.137.175
Brasil 332.221.699
Acumulado31,14%
Paraná 811.911.310
Brasil 2.607.210.626
pAr
An
ápA
rA
ná
FRa
Ng
o
kg US$Jan 1.506.760 3.215.731Fev 1.536.660 2.537.104Mar 1.664.985 3.678.671Abr 1.262.090 1.925.298Mai 1.197.405 1.600.425Jun 1.219.780 2.242.670Jul 984.100 1.593.032
Ago 984.570 1.579.815Acumulado 10.356.350 18.372.746
EXPO
rtA
Çã
OEX
POrt
AÇ
ãO
kg US$Jan 94.038.874 164.849.770Fev 89.310.606 159.158.071Mar 101.362.568 173.741.977Abr 108.297.435 192.704.207Mai 107.332.617 197.979.409Jun 87.680.022 168.363.618Jul 112.752.013 213.418.655
Ago 111.137.175 207.847.397Acumulado 811.911.310 1.478.063.104
Jan 124.366.449 132.438.907Fev 111.941.517 126.088.474Mar 116.348.914 123.765.546Abr 125.465.064 126.303.668Mai 120.886.422 129.795.915Jun 116.150.986 118.694.702Jul 129.229.748 139.284.261
Ago 126.387.839 129.571.893Acumulado 970.776.939 1.025.943.366
Jan 702.691 677.443Fev 655.878 616.075Mar 678.100 603.691Abr 692.141 599.829Mai 710.418 663.850Jun 897.351 787.689Jul 1.090.422 1.026.914
Ago 1.087.527 963.308Acumulado 6.514.528 5.938.799
Fo
nte
: S
ind
iav
ipa
r/S
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x
Participação do Paraná no volume das exportações do Brasil / kg
Agosto23,71%
Paraná 984.570
Brasil 6.946.678
Acumulado22,34%
Paraná 10.356.350
Brasil 50.056.156
Fo
nte
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dia
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BAt
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2013
2013
2014
2014
PEr
u
Frango Sabor Caipira
SIP 0003-A | SISBIIvaiporã - frangocaipiraivaipora.com.br
PaRaNÁReferência em produção, exportação e sanidade avícola
Avícola Pato Branco Pato Branco - avicolapb.com.br
Granja RealPato Branco - granjareal.com.br
Marco AviculturaTamarana
Abatedouro Coroaves
Agrícola Jandelle
Agroindustrial Parati
Agroindustrial Parati
Maringá - coroaves.com.br
Rolândia - bigfrango.com.br
Rondon - agroparati.com.br
SIF 2137
SIF 1215
SIF 3925
SIF 2010Umuarama - agroparati.com.br
Avenorte Avícola Cianorte
SIF 4232Cianorte - guibon.com.br
Avebom
SIF 2677Jaguapitã - avebom.com.br
Agrogen
SIF 3170Itapejara do Oeste - agrogen.com.br
Diplomata Industrial e Comercial
SIF 2539Capanema - diplomata.com
Frango DM
SIF 270Arapongas - frangoagosto.com.br
Frango Seva
SIF 2212Pato Branco - frangoseva.com.br
Frangos Pioneiro
SIF 1372Joaquim Távora - frangospioneiro.com.br
Jaguafrangos
SIF 2913Jaguapitã - jaguafrangos.com.br
Granjeiro Alimentos
SIF 4087Rolândia - frangogranjeiro.com.br
Coopavel Coop. Agroind.
SIF 3887Cascavel - coopavel.com.br
JBS Foods
SIF 530Lapa – jbs.com.br
BRF S.A.
SIF 716Toledo - brf-br.com
Tyson do Brasil
SIF 2694C. Mourão - tyson.com.br
SIF 88
Unifrango AgroindustrialMaringá - unifrango.com
SIF 603
Unitá - Cooperativa CentralUbiratã - unitacentral.com.br
SIF 1876
Agroindustrial São JoséSanta Fé
Avícola CarminattiSanto Antônio do Sudoeste avicolacarminatti.com.br
Globoaves AgroavícolaCascavel - globoaves.com.br
Gralha Azul AvícolaFrancisco Beltrão - gaa.com.br
Granja Econômica Avícola Carambeí - granjaeconomica.com.br
Pluma AgroavícolaDois Vizinhos - plumaagroavicola.com.br
JBS Foods
SIF 2227Jacarezinho - jbs.com.br
Kaefer Agroindustrial (Globoaves)
SIF 1672Cascavel - globoaves.com.br
BRF S.A.
SIF 1985Dois Vizinhos - brf-br.com
BRF S.A.
SIF 2518Francisco Beltrão - brf-br.com
BRF S.A.
SIF 424Carambeí - brf-br.com
ABAtEDOurOS
INCUBaTÓRIoS
exportação geral
Habilitações:
exportação para UEexportação para ChinaAbate Halal
sindiavipar.com.br
SIF 7777Santo Inácio – jbs.com.brJBS Foods
C. Vale Coop. Agroindustrial
SIF 3300Palotina - cvale.com.br
SIF 664
Cocari Coop. AgroindustrialMandaguari - cocari.com.br
Coop. Agroindustrial Lar
SIF 4444Medianeira - lar.ind.br
Copacol Coop. Agroind. Consolata
SIF 516Cafelândia - copacol.com.br
Coop. Agroindustrial Copagril
SIF 797Mal. Cândido Rondon - copagril.com.br
GTFoods
SIF 1860Paraíso do Norte - gtfoods.com.br
GTFoods
SIF 1880Paranavaí - gtfoods.com.br
GTFoods
SIF 4166Maringá - gtfoods.com.br